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O comportamento dos salvos em Cristo

LEITURA
Filipenses 1.27-30; 2.1-4.
INTERAÇÃO
O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus. Este dom veio de
Deus e não do próprio crente (Ef 2.8). O apóstolo Paulo faz questão de lembrar
essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de
gloriarem-se nas próprias obras. As obras são o resultado da salvação e não a
causa dela. As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não
manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 15), pois do contrário,
ele não seria discípulo de Jesus. Por isso, estude a lição desta semana com o
viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade,
levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante aos homens
para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor.

INTRODUÇÃO
Comportamento: Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do
meio social.
Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas
que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo.
Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade)
quanto pelos de dentro (igreja). Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a
nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.
I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
1. O crente deve “portar-se dignamente”. “Somente deveis portar-vos
dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra-chave desta
porção bíblica é dignamente. Este termo sugere a figura de uma balança com
dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está
sendo avaliado. Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida
cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos
céus.
2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de
que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que,
sagazmente, intentam desviá-los de Cristo. Por isso fala do fato de estando ou
não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num “mesmo espírito,
combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (v.27).
3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver
uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com
eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma
postura firme, mas equilibrada. Naquele momento a sociedade caracterizava-se
por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua
adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos
produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados,
testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual
que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro.

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