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O Desbastar da
Pedra Bruta, Utilizando o Maço e o Cinzel
Michelangelo disse: “Em cada bloco de mármore vejo uma estátua, vejo-a tão
claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho
apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a
outros olhos como os meus já a vêem.”
Para alcançar este ideal, a Maçonaria oferece ferramentas simbólicas, de forma que
possamos iniciar este processo de desbaste. Aqui, destaco o Malho e o Cinzel.
O ser humano, por estar inserido na dualidade, possui sentimentos como a inveja, o
egoísmo, a luxúria, a cobiça e a intolerância, que dificultam a consecução de um estágio moral
supremo. Segundo Hawkins, essa busca é um compromisso muito importante e é, de fato, a
mais difícil das atividades humanas. Pode ser alternadamente árdua ou estimulante,
emocionante ou tediosa, exigente ou inspiradora. Há grandes avanços repentinos, além de
obstáculos exasperantes e aparentemente impossíveis.
O processo de desbaste desta Pedra é o maior presente que qualquer pessoa pode dar
ao mundo. Por si só, ele é capaz de trazer mais e mais felicidade para o Maçom e seu meio.
Então, o mundo muda como consequência daquilo que esta pessoa se tornou. Aqueles poucos
que atingem o estágio de Pedra Cúbica prestam elevados serviços à Humanidade.
Para nós aprendizes, enquanto trilhamos este caminho, a frase do Mestre deve ser
constantemente lembrada: “Orai e Vigiai” evitando cair nas diversas armadilhas dos apegos de
nossa personalidade. Desta forma, com Malho e Cinzel em mãos, estamos armados para fazer
de nossas Pedras, peças fundamentais para a edificação deste grande templo chamado
humanidade.
Referências Maçônicas
Referências Não-Maçônicas: