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TÉTRADE: acorde formado por 04 notas onde as distâncias entre elas formam intervalos de
3ª (ou seja, 3as sobrepostas ou superpostas). Em outras palavras, da 1ª nota (fundamental)
para a 2ª nota há um intervalo de 3ª, assim como da 2ª nota para a 3ª nota há um intervalo de
3ª, assim como da 3ª para a 4ª nota há um intervalo de 3ª.
A combinação entre estas 3as produz 05 tipos de TÉTRADES BÁSICAS: MAIOR com 7ª MAIOR,
MAIOR com 7ª menor, MENOR com 7ª menor, MENOR com 7ª menor e 5ª diminuta (MEIO
DIMINUTO) e DIMINUTO.
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As tétrades abaixo são variações das que já foram apresentadas anteriormente.
1. C7M(#5), Cmaj7(#5), CMA7(#5) ou C+MA7
2. Cm6 ou C-6
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Em relação às tríades com 6ª acrescentada, as mesmas poderão ser invertidas duas vezes, pois
a 3ª inversão resultaria em uma tétrade menor (no caso do acorde Maior com 6ª) ou meio
diminuta (no caso do acorde Menor com 6ª). Vejamos:
Posição fundamental 1ª inversão 2ª inversão A 3ª inversão não é utilizada
LEMBRETE: A inversão NÃO altera o papel harmônico da tétrade. Ou seja, ela continua
desempenhando a mesma função independentemente da posição ou da inversão em que
apareça.
FUNÇÕES HARMÔNICAS
CADÊNCIA AUTÊNTICA
V-I que pode ser estendida para IV-V-I ou II-V-I
CADÊNCIA PLAGAL
IV-I ou II-I
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ENCADEAMENTOS DE TÉTRADES
Ao fazermos encadeamentos de acordes em uma progressão, percorremos o caminho mais
próximo, tentando manter as notas em comum na mesma voz. Sendo assim, podemos usar as
inversões para que estes acordes fluam mais livremente, conferindo à harmonia um sentido
mais musical. Vejamos a sequência harmônica abaixo. No 1º exemplo, os acordes não estão
encadeados, provocando saltos entre as notas deles. Agora, tentemos perceber a diferença de
sonoridade ao encadear os acordes a partir de várias posições do 1º acorde.
O Diminuto é um acorde que tem uma simetria intervalar, ou seja, é composto por terças
menores superpostas. Por isso, quando o invertemos várias vezes, existirão sempre terças
menores sobrepostas em sua construção, diferentemente dos acordes de outras qualidades
que quando invertidos, há o aparecimento do intervalo de 2a entre duas notas. Em outras
palavras, invertemos o diminuto e ele continua com a mesma sonoridade. Por causa disto, não
é comum vermos um acorde diminuto cifrado com fração. Quando quisermos invertê-lo, damos
a ele um novo nome (como grafado nos exemplos 2, 3 e 5).
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