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TEORIA MUSICAL – ESTUDO DA FORMAÇÃO DA MÚSICA

SOM, CARACTERISTICAS SONORA, ESCRITA, NOTAS


MUSICA É O CONJUNTO DE MELODIA HARMONIA E RITMO.
Melodia; O que pode ser cantado
Harmonia; Acordes, base que está por trás da música cantada ou solada
Ritmo; Marcação do tempo, compassos, pausa, andamento da música, ginga, pegada
(valsa, rock, regg, samba, worship)
MELODIA – Para compreendermos a melodia, precisamos falar sobre as notas
musicais, escalas e canto.
Notas Musicais; Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Cada nota é caracterizada por um som específico
Podendo ser tocadas em diferentes alturas, grave ou mais agudo, chamamos de
oitavas. Altura baixa ou aguda. As notas musicais são infinitas.
Como representar as distancias entre as notas? Dó Ré Mi Fa Sol La Si. A nomenclatura
dada á uma distancia de uma nota para a outra é Tom e semi Tom, também temos
uma partícula menor que e chamada de sustenida # ou bemol B que seria um semi
Tom.
ANOTAÇÃO MUSICAL – Partitura, tablatura ou Cifras.
- CIFRAS – Letra para cada nota musical
Vamos compreender a partir das letras do alfabeto A B C D E F G
A – Lá C – Dó E – Mi G – Sol (A-Lá é a frequência padrão da música) 440 Hz
B – Si D – Ré F – Fá
Mas vamos inverter a sequência C D E F G A B com os símbolos
Conceito de escala musical, definição clara de uma sequência de intervalos
A fórmula para uma escala maior é:
T-T-S -T-T-T-S
T = Tom (tom inteiro)
S=Semi-tom (meio-tom)
Escala menor

A chamada “escala menor” é formada a partir da seguinte sequência: tom, semitom,


tom, tom, semitom, tom, tom…repetindo o ciclo. T-S -T-T-S-T-T
Vamos construir então a escala de Dó menor. Você já é capaz de construir essa escala.
Basta seguir essa sequência dada começando pela nota dó. Fica assim:

dó, ré, ré#, fá, sol, sol#, lá#, dó… repetindo o ciclo.
HARMONIA – Vamos falar da formação dos acordes
Como formamos o acorde Maior e Menor?
Dó maior – Dó Ré Mi Fa Sol La Si, vamos trocar a nota por grau. Entao, para a formação
do acorde maior iremos utilizar a seguinte regra. 1º 3º 5º grau (Dó Mi Sol)
Ou seja, imagine um teclado para a formação da nota Dó e sucessivamente

Para a formação do acorde menor, nós abaixamos meio tom no terceiro grau.

Lembra que a nota Sustenido é meio tom? # ou bemol


Entao, tanto os acordes maiores e os menores são formados por 3 notas, no qual
chamamos de Tríade.
São as notas principais do acorde, e ai por diante. Podemos usar uma tétrade que
seriam
1º 3º 5º e 7º graus. Exemplo de Dó maior Dó Mi Sol Bi. As tétrades podem ser as notas
que chamamos de sétimas maiores. Ou seja, Dó maior com sétima maior CM7 ou de
nona 9 que dá no mesmo. E assim sucessivamente... Se for sétima menor, nó pegamos
meio tom dessa nota sétima.
CAMPO HARMONICO – Conjunto de Acordes
Dó maior nós temos C Dm Em F G Am Bº
A regra aqui é o seguinte, para a formação dos campos harmônicos. Nós temos 7
graus, sendo que nesses graus precisam ter; tom tom semitom tom tom tom, sendo
que no primeiro grau eu tenho um acorde maior, no segundo menor, no terceiro
menor, no quarto e quinto maior no sexto menor e no sétimo uma nota com diminuta
menor que é um acidente.
Decore isso para formar os campos harmônicos; maior, menor, menor, maior, maior,
menor e diminuto.
Vamos criar o acorde de Ré maior. D Em F#m G A Bm C#°
O lance da decorebe e dizer maior, menor menor, maior maior, menor e diminuto

Você sabia que podemos encontrar uma nota relativa menor do campo harmônico
maior?
A nota relativa está no sexto grau da nota base, mas também pode ser encontrada
subtraindo um tom e meio desta nota:
Principais Acordes Relativos

 C(dó) => Am
 D(ré)=> Bm
 E(mí)=> C#m
 F(fá)=> Dm
 G(sol)=> Em7/F#(115b)
 A(lá)=> F#m
 B(sí)=> G#m
**(#= Sustenido), (m = menor).
Por exemplo, a nota relativa de C;
nota A (lá) está a menos um tom e meio de C (dó), esta é sua relativa que na escala de
C (dó) também é encontrada no seu sexto grau.

CDEFGABC
+-----+-----+--+-----+-----+-----+--+

Entao, quando vamos tocar um musica e temos familiaridade com o campo harmônico da
tonalidade especifica, fica mais fácil para tocar a melodia dentro das escalas dos acordes.

Ex: Acordes de campo harmônico de Dó maior. C Dm Em F G Am (notas da escala; C D E F G A


B)
Tempo – Pulso, Tempo, Andamento, Compasso)

Tempo é uma unidade

De um pulso até outro chamamos de tempo, a velocidade de um pulso para outro, chamamos
de andamento, medido por bpm.

Compasso – quando eu agrupo um determinado número de pulsos e repito eles ou tempos

RITMO

Tudo é ritmo

Então, não posso negar que é compreensível que nós tenhamos um pouco de dificuldade em
distinguir tempo e compasso.
A facilidade de se confundir vem porque tempo e compasso estão inseridos no ritmo.
O termo ritmo vem do grego (rhytmos) que significa um movimento constante ou regular.
Sendo combinado por som ou silêncio, tempos fortes ou fracos, longos ou curtos, intervalos
musicais regulares ou irregulares.
Com a combinação desses elementos surge os padrões rítmicos e esses padrões dão base aos
estilos musicais.
O samba tem um padrão rítmico, já a valsa tem outro, o rock outro e assim por diante.
Então tempo e compasso fazem parte do ritmo, ajudam a organizar os padrões, os tempos
fortes e fracos, a contagem de tempo e entre outros.

O tempo

Bom, vamos começar entendendo o que é TEMPO!


Tempo, na música, é a pulsação básica de uma determinada composição musical.
Este é o conceito que encontramos ao pesquisar sobre tempo, mas ele não explica muita coisa
não é?
Vamos deixar mais simples!
Quando vejo a palavra “pulsação” eu já lembro logo do pulso, de quando o médico mede a
pulsação.
É basicamente a mesma coisa, como se cada pulsação fosse um tempo musical.
Se a sua pulsação faz: tu … tu … tu … tu …
O que que a música vai fazer, é numerar cada uma dessas pulsações dizendo que cada uma é
um tempo, assim:

tu … tu … tu … tu …
1–2–3–4
Então podemos dizer que tempo é uma unidade!
Dentro do exemplo que eu te dei, posso dizer que temos quatro tempos.
O tempo é cada unidade dessas, eu tenho o tempo 1, o tempo 2, o tempo 3 e o tempo 4.

“Posso ter mais que quatro tempos?”

Sim, o padrão é de no mínimo dois tempos, mas é possível ir até doze tempos.
Podemos ter tempos mais fortes e mais fracos.
O tempo número um é o mais forte, os outros tempos tem uma dinâmica menor,
consequentemente são mais fracos.

O compasso

Agora o compasso, você faz alguma ideia do que seja o COMPASSO?


Compasso musical é uma forma de agrupar os tempos musicais, organizando dentro dele os
tempos fortes e fracos.
Por exemplo, se eu tiver doze tempos sem nenhuma divisão eles estariam assim:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Quando eu agrupo em grupos de quatro tempos, a divisão fica assim, observe:

1 2 3 4 / 1 2 3 4 / 1 2 3 4
Usamos uma barra para dividir os tempos.
Nós tínhamos doze tempos e agrupamos de quatro em quatro tempos, certo?
Cada um desses agrupamentos é um compasso, então no nosso exemplo temos três
compassos.
Veja um exemplo de compasso com agrupamento de três tempos:

/ 1 2 3 / 1 2 3 / 1 2 3 /
É dentro do compasso que vamos determinar o número de tempos.

A diferença

A maior diferença e principal é que o tempo é uma unidade e o compasso é


um agrupamento de tempos.
É nisso que muitos músicos se confundem e usam o termo tempo sendo que estão falando de
compasso, é muito fácil de confundir.
As vezes tem uma sequência de acorde com quatro notas, cada nota se toca um compasso
inteiro, aí quando falamos nos referimos que cada acorde é um tempo, sendo que cada acorde
é um compasso!
Na partitura cada unidade de tempo é representada por uma figura musical, já o compasso ele
é indicado apenas no início da partitura!

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