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Abnt - NBR 12645-1992 Execução de Paredes em Concreto Celular Espumoso Moldadas No Local
Abnt - NBR 12645-1992 Execução de Paredes em Concreto Celular Espumoso Moldadas No Local
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser cum- Concreto leve obtido pela introdução, nas argamassas, de
pridas na preparação, controle e aplicação do concreto bolhas de ar, com dimensões milimétricas, homogêneas,
celular espumoso na execução de paredes moldadas no uniformente distribuídas, estáveis, incomunicáveis e inde-
local. formadas ao fim do processo, cuja densidade de massa
aparente no estado fresco deve estar compreendida en-
2 Documentos complementares tre 1300 kg/m3 e 1900 kg/m3.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Nota: As bolhas de ar podem ser obtidas na forma de uma es-
puma pré-formada ou geradas no interior do misturador por
ação mecânica deste, devido a um agente espumante.
NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especifi-
cação
3.2 Agente espumante
NBR 5733 - Cimento Porland de alta resistência ini-
Produto de composição química capaz de produzir bo-
cial - Especificação
lhas de ar estáveis no interior de pastas de cimento ou
argamassas.
NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Espe-
cificação
Nota: A s bolhas devem resistir aos esforços decorrentes da m is-
tura, lançamento ou bombeamento do material, permane-
NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico - Especifi- cendo estáveis até o início da pega normal do cimento.
cação
4 Condições gerais
NBR 7211 - Agregado para concreto - Especificação
4.1 Fôrmas
NBR 12646 - Paredes de concreto celular espumo-
so moldadas no local - Especificação No projeto das fôrmas, devem ser considerados alguns
parâmetros característicos do concreto celular espumo-
3 Definições so, devendo basicamente garantir:
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições a) resistência adequada à pressão do concreto no
de 3.1 e 3.2. estado fresco;
Cópia não autorizada
2 NBR 12645/1992
4.2.1.2 O armazenamento do cimento deve ser feito de 4.2.5 Elementos de controle da retração
acordo com as seguintes recomendações:
O controle da retração do concreto celular espumoso de-
a) o cimento deve ser armazenado em local protegi- ve ser feito com o emprego de armaduras contínuas (bar-
do da ação das intempéries, da umidade e de ras de aço, telas eletrossoldadas ou não) e/ou descontí-
outros agentes nocivos à sua qualidade; nuas (fibras metálicas, sintéticas ou naturais). Cuidados
adicionais, se necessários, devem ser tomados, tais co-
b) caso o cimento não seja fornecido a granel, deve mo: confecção de juntas de construção ou de controle de
ser conservado em sua embalagem original até a retração, bem como devem ser indicados no projeto.
ocasião de seu emprego. As pilhas devem ser
constituídas de, no máximo, dez sacos, salvo se o 4.3 Produção de concreto celular espumoso
tempo de armazenamento não ultrapassar quinze
dias, caso em que podem atingir quinze sacos. 4.3.1 Dosagem
c) lotes recebidos em épocas diversas não podem A dosagem para preparo do concreto na obra, ou pré-mis-
ser misturados, mas colocados separadamente de turado em usina, deve ter por base a resistência caracte-
maneira a facilitar sua inspeção e emprego na or- rística, fck, e a densidade de massa aparente no estado
dem cronológica de recebimento. fresco, especificadas em projeto.
O agregado miúdo deve obedecer às prescrições da Sempre que se for preparar o concreto no canteiro, de-
NBR 7211. vem ser cumpridas as seguintes condições:
Nota: No caso de não ser atendida qualquer das suas exigên- a) no caso de cimento ensacado, pode ser considera-
cias, o agregado só pode ser usado se existir acordo entre da a massa nominal do saco, atendidas as exigên-
as partes interessadas. cias das normas; quando o cimento for usado a
granel, deve ser medido em massa, com tolerân-
4.2.3 Água cia de 3%;
4.2.3.1 A água destinada à preparação do concreto celular b) o agregado deve ser medido em massa ou volume,
espumoso deve ser isenta de teores prejudiciais de subs- com tolerância de 3%, devendo-se sempre levar
tâncias estranhas. Presumem-se satisfatórias as águas em conta a influência da sua umidade;
potáveis e as que tenham pH entre 5,8 e 8,0 e respeitem
os seguintes limites máximos: c) a água pode ser medida em volume ou massa, com
tolerância de 3%;
a) matéria orgânica (expressa
em oxigênio consumido) ......................... 3 mg/L; d) as fibras, quando utilizadas, devem ser medidas
em massa, com tolerância de 3%;
b) resíduo sólido ..................................... 5000 mg/L;
e) a espuma, quando for pré-formada, deve ser me-
c) sulfatos (expressos em íons SO4--) ...... 300 mg/L; dida através do tempo (em segundos) de opera-
ção do gerador. Este equipamento deve, obrigato-
d) cloretos (expressos em íons Cl-) .......... 500 mg/L; riamente, apresentar um relé de tempo, regulável
em segundos, e ter seu fluxo volumétrico (litros por
e) açúcar ...................................................... 5 mg/L. segundo) verificado a cada semana ou após longo
período sem funcionamento;
Nota: Os limites anteriores incluem as substâncias trazidas ao
concreto pelo agregado. f) o agente espumante utilizado para fabricação do
concreto celular espumoso, por agitação da arga-
4.2.3.2 No caso de não ser atendido qualquer dos limites massa, em equipamento especial, deve ser medi-
indicados em 4.2.3.1, a água só pode ser usada se en- do em volume, com tolerância de 5%.
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4.3.3 Amassamento mecânico 4.3.5.2 A altura de queda livre do concreto não pode ul-
trapassar 4 m. Em condições críticas de lançamento, de-
4.3.3.1 O amassamento mecânico realizado no canteiro da vem ser utilizados dispositivos convencionais, tais como
obra deve durar, sem interrupção, o tempo necessário pa- funis e mangueiras.
ra permitir a homogeneização da mistura de todos os
seus componentes. 4.3.5.3 É necessário estabelecer um programa de
lançamento do concreto celular espumoso para garantir o
4.3.3.2 A seqüência de carregamento do misturador deve preenchimento adequado de toda a fôrma, evitando-se a
ser: ocorrência de bolsões de ar.
O concreto celular espumoso deve ser transportado do Nota: No caso da aplicação de revestimentos sobre a película,
local de amassamento para o de lançamento num tempo esta deve ser totalmente retirada ou então ser compatível
compatível com o prescrito em 4.3.5, e o meio utilizado com a natureza química do revestimento a ser aplicado.
deve ser tal que evite a perda da qualidade da massa (va-
zamento, evaporação ou adensamento dos materiais). 4.4 Controle da qualidade do concreto celular espumoso