Você está na página 1de 8

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Reunião de Liturgia de Janeiro 2023

 08 de Janeiro - COR LITÚRGICA: BRANCO


Epifania do Senhor - Solenidade | Domingo
Primeira Leitura (Is 60,1-6)
Salmo Responsório (Sl 71)
Segunda Leitura (Ef 3,2-3a.5-6)
Anúncio do Evangelho (Mt 2,1-12)

1⁰ leitura
Isaías anuncia a chegada de uma luz salvadora onde Deus vem para o meio do seu
povo.
Isso acontece depois do exílio da Babilónia quando o povo ainda sofre muito,sem
perspectiva numa Jerusalém na escuridão,sem rumo mais trás no coração uma
fidelidade de Deus sobre eles.

2⁰ leitura
Paulo junto aos apóstolos percebem algo que iria transformar toda história cristã na
humanidade.O mistério que antes vivia oculto agora é revelado.Os pagãos são
admitidos a mesma herança, são membros do mesmo corpo associados a mesma
promessa em Jesus Cristo, isso era inadmissível para os judeus porque eles se viam
como o povo escolhido por Deus mas traziam uma dureza em seus corações.

Evangelho
Epifania significa manifestação Deus se manifesta,se torna visível a todos os seus.
Essa manifestação não é algo do passado,ela continua nos tempos atuais,
precisamos estar atentos aos sinais diante de Deus porque nos perdemos com
facilidade e muitas das vezes não percebemos o Cristo que nos fala hoje.Deus nos
apresenta uma proposta de salvação ele vem ao nosso encontro.O encontro com
Cristo nos faz trilhar outro caminho.

 13 de Janeiro -COR LITÚRGICA: VERDE


1ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira
Primeira Leitura (Hb 4,1-5.11)
Responsório Sl 77(78),3 e 4bc.6c-7.8 (R. cf. 7c)
Evangelho (Mc 2,1-12)

Oração de Nossa Senhora de Fátima


"Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e
esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto
ardor como se não tivera outro". (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
Santíssima Virgem Maria, que nos montes de Fátima Vos dignastes revelar a três
humildes pastorinhos os tesouros de graças contidos na prática do vosso Santo
Rosário, incuti profundamente em minha alma o apreço com que devo Ter a essa
devoção, para Vós tão querida, a fim de que aproveite de seus preciosos frutos.
Volvei, ó Maria, Vossos olhos cheios de piedade sobre mim, que tanto preciso de
vosso auxílio; mostrai a mim como a outros tendes mostrado, que sois verdadeira
Mãe de misericórdia, enquanto eu de todo coração Vos saúdo e Vos invoco com
minha soberana e Rainha do Santíssimo Rosário. Nossa Senhora, rogai por nós.
Amém."

Liturgia comentada

Teus pecados são perdoados... (Mc 2,1-12)

Já em 1948, Pio XII nos dizia que o grande pecado do século


consistia na perda do sentido do pecado. E tinha razão! Um tipo
belicoso é louvado como atitude competitiva. Ganância e usura são
chamadas de poupança. A pessoa despudorada, elogiada como
“sexy”. O homem sóbrio, condenado como “sem ambições”. A jovem
pura é “quadrada”. A dedicada esposa-mãe, uma “escrava” ...

Lamentável inversão de valores: o bem rotulado de mal; o mal


mascarado de bem. Perdeu-se a noção de que nossos atos e
escolhas refletem sobre os outros, podendo semear alegria ou
tristeza, luz ou sombra, vida ou morte. E o pior de tudo: se não
reconheço meus pecados, como ser perdoado? Se considero meus
erros como atitudes “naturais” (aliás, todo mundo faz...), atribuindo
meus vícios a propensões genéticas, como me arrepender e mudar
de vida?

No Evangelho de hoje, quatro amigos realizam notável esforço para


conduzir o amigo paralítico cara a cara com Jesus. Por certo, já
conheciam do Nazareno a fama de terapeuta e, movidos de fé e
amizade, contavam com a cura do enfermo. Para sua surpresa, no
entanto, Jesus segue um roteiro diferente, dizendo: “Filho, teus
pecados são perdoados!” (Mc 2,5)

Conforme anota o teólogo Hébert Roux, é a primeira vez que vemos


Jesus a perdoar pecados de alguém, trazendo à luz do sol um novo
aspecto da Boa Nova. E chama o paralítico de “meu filho”! Segundo
Roux, esta palavra não significa um encorajamento banal, mas a
acolhida de um pai para seu filho ferido pela culpa. E uma acolhida
assim reacende esperanças como brasas sob a cinza...
Aos olhos humanos, nada aconteceu, pois o enfermo continua preso
à sua maca. Só a fé profunda pode ir além das aparências. Os
escribas condenam como blasfêmia a frase de Jesus, pois só Deus
tem o poder perdoar pecados. Será que Jesus tem tal poder?
Exatamente porque duvidam, eles condenam.

Jesus aceita o desafio. Vai mostrar que pode curar o corpo, de modo
visível, assim como cura a alma de modo invisível. E o milagre vem
confundir a falta de fé dos adversários. Jesus junta ao perdão dos
pecados a devolução da mobilidade física, para espanto de todos. A
cura que se vê, confirma a cura que não se vê. Ergue-se o paralítico,
toma sua maca e deixa para trás os seus pecados.

É uma pena que tantos pregadores fujam do binômio


pecado/perdão... E o sacramento da misericórdia – a confissão – seja
praticamente esquecido... E não deixemos Jesus perdoar nossos
pecados e mobilizar nossos membros paralíticos...

Orai sem cessar: “Feliz aquele cuja culpa é cancelada!” (Sl 32,1)

 15 de Janeiro - COR LITÚRGICA: VERDE


2º Domingo do Tempo Comum
Primeira Leitura (Is 49,3.5-6)
Salmo Responsório Sl 39(40),2.4ab.7-8a.8b-9.10 (R. 8a.9a)
Segunda Leitura (1Cor 1,1-3)
Anúncio do Evangelho (Jo 1,29-34)

Esse domingo nós coloca a percebemos qual é a nossa vocação

1⁰ leitura
Um apelo que Deus nos faz com muita ternura para sentirmos a importância do valor
de nossas vidas.

2⁰ leitura
Somos chamados a vivermos a santidade,chamados a sermos discípulos
missionários,ter consciência do papel do nosso batismo,praticar a santidade que nos
transforma em missionários enviados por Cristo.

Evangelho
"Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".O Deus que vem ao nosso
encontro com a missão de libertar os homens do pecado para ter acesso a vida
plena.Podemos ligar esse evangelho ao salmo,"Eis que venho, com prazer faço a
vossa vontade!".
Precisamos ser atentos a vocação que somos chamados, não para agradar algumas
pessoas especiais,mas fazer o desafio para todos, com fé e comprometimento a
Deus. Ter uma relação de intimidade, testemunho e contemplar Deus em nossas
vidas

 22 de Janeiro - III DOMINGO DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio, III semana do saltério)
1ª Leitura: Is 8,23b-9,3
Salmo Responsorial: Sl 27,1.4.13-14 (R: 1a.1c)
2ª Leitura: 1 Cor 1,10-13.17
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 4,12-23

Caminhada litúrgica,uma chamada para o seguimento


1⁰ leitura
Fala de uma das 12 tribos de Israel que haviam sofrido uma grande humilhação e
viviam nas trevas na escuridão mais que brilharia uma luz essa luz seria o resgate da
história dessas pessoas.Esse fato aconteceu 700 anos antes do nascimento de Jesus.

2⁰ leitura
Paulo quer saber de notícias de coríntio porque vê as pessoas divididas e fala.Todos
nós somos de Cristo,precisamos superar as dificuldades juntos, construirmos uma
salvação numa comunidade de irmãos.
Faz referência a primeira comunidade cristã,onde tudo era repartido em
comum.Jesus chama para sermos comunidade em seguimento como
batizados.Precisamos nos despojar no evangelho do amor

Evangelho
É o início da vida pública de Jesus.O chamado da missão.O mar aqui representa os
povos antigos com seu universo desconhecido,o resgate das pessoas "pescadores de
homens"chama a conversão "O reino de Deus está próximo".Um reino que está
próximo ao nosso encontro,precisamos nos converter,fazermos uma mudança diária
de tudo aquilo que não condiz ao projeto de Cristo.Formar comunidade.
Jesus volta para Carfanaum para cumprir a profecia do profeta Isaías.
O evangelho de Jesus é para ser anunciado a todos os povos e nações
28 de Janeiro -
1ª Leitura: Sf 2,3; 3,12-13
Salmo Responsorial: Sl 146,7.8-9a.9bc-10 (R: Mt 5,3)
2ª Leitura: 1Cor 1,26-31
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 5,1-12a

1⁰ leitura O profeta Sofonias denúncia o orgulho dos ricos e poderosos e chama a


conversão.

2⁰ leitura - Paulo nós faz um alerta dos que colocam a segurança, confiança e
esperança nas mãos de pessoas que não condiz no caminho de Cristo.

Cristo é a direção que nos leva a salvação.

Evangelho - As 4 primeiras bem aventuraras se dirige aos pobres que vivem felizes
que se entregam e confiam em Deus e estão dispostos a fazer a sua vontade.

As outras 4 ,dirigir-se ao comportamento cristão,viver a misericórdia,amar sem


limites ir ao encontro dos irmãos.

A nona bem aventurosa ,se refere aos que sofrem mesmo assim praticam a vontade
de Deus.

As bem aventuraras são as mais intensas mensagens de esperança a todos que


desejam ser seguidores de Jesus.

Liturgia comentada

Desde o início de sua existência, o homem percebe que está


envolvido por forças terríveis que o superam. A violência dos
tornados, a inundação vertiginosa, a lava dos vulcões, o fragor dos
terremotos – tudo inspira no ser humano um sentimento de fraqueza,
de insegurança, de invalidez. Até mesmo a contemplação de uma
noite estrelada, serena e calma, pode deixar o homem abismado
diante do “silêncio eterno desses espaços infinitos”, como escreveu
o filósofo francês.

Isto é bom para nós. Recorda-nos que não somos deuses. Somos
apenas criaturas. Mesmo os mais fortes, decantados como heróis e
semideuses, possuem o seu “tendão de Aquiles”, aquele ponto fraco
que os torna igualmente vulneráveis diante dos imprevistos do
caminho.

Foi a experiência dos discípulos no meio de uma tempestade que


retorcia as águas do Lago de Genesaré. A velha barca se mostrava
incontrolável. A água a invadia, o desastre era iminente. Jesus?
Dormia na popa, a cabeça apoiada na almofada usada pelos
remadores. Dormia mesmo? Poderia mergulhar no sono quando tudo
ameaçava mergulhar no fundo do abismo? Ou – prefiro acreditar
nisso... – Jesus fingia dormir para testar a confiança de seu pequeno
rebanho?

Até que eles já não suportam mais e, vencidos pelo medo, sacodem
o Mestre, interpelando-o: “Não te importas que pereçamos?” Seria
isto uma súplica? Ou uma acusação? Sabiam os discípulos que seu
Mestre podia interferir no curso natural das coisas? Ou era puro
desespero? Então, Jesus pronuncia um imperativo aos elementos
desgovernados: “Cala-te! Emudece!” Faz-se grande bonança. E a
advertência aos discípulos: “Por que tanto medo? Não tendes fé?”

Muitos comentaristas viram nesta passagem um ícone da


“navegação” da Igreja ao longo dos séculos. Viriam sempre
tempestades, ventos contrários, a impressão de desastre iminente.
Mas aquele que dorme na popa – o Cristo Senhor – acabaria por
intervir, mais cedo ou mais tarde, para serenar as revoluções
exteriores e as agitações internas.

A barca de Pedro acaba de dobrar o limite de mais um milênio.


Neste percurso, soçobraram civilizações e impérios, foram ao fundo
culturas e organizações transnacionais. Mas a barca segue adiante,
entre esperanças e temores, movida pelo vento do Espírito.

Só que o Senhor não dorme, como neste Evangelho... Ele está no


leme, firme no timão. Já é tempo de deixar o medo e confiar em
nosso Guia...

Orai sem cessar: “Senhor, vós sois abrigo contra a tempestade!” (Is
25, 4)

 29 de Janeiro - IV DOMINGO DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio, IV semana do saltério)
1ª Leitura: Sf 2,3; 3,12-13
Salmo Responsorial: Sl 146,7.8-9a.9bc-10 (R: Mt 5,3)
2ª Leitura: 1Cor 1,26-31
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 5,1-12a
1⁰leitura
Como cristão somos chamados a iluminar o mundo, repartir o pão com o
faminto,acolher o necessitado.
O cristão vai iluminar o mundo quando sair de se próprio e olhar para o outro, não
usar palavras maldosas,ter iniciativa,fazer o melhor de se .Que sua casa interior,
não seja uma casa sem perspectiva boas.Nascemos para sermos luz.

2⁰leitura eu não li e vi que no evangelho já estava sendo englobada

Evangelho
Dois elementos que Jesus toma em sua pregação.
Contexto ao sermão da montanha _Jesus é o novo Moisés.,faz uma sinalização das
bem aventuraras e chega ao texto onde se refere em sal da Terra e luz do mundo.
Somos chamados em missão para iluminar e dar gosto ao mundo
O sal, trás o que o alimento tem de melhor, assim também somos nós. Somos
diferentes mais quando temos o tempero de Deus ele nutri e dá um sabor
diferente.Isso não significa que sempre estamos assim,tem dias que estamos
amargos tudo depende do estado que estamos vivendo.Jesus nos chama de sal da
Terra porque ele nos tempera,quando descobrimos que podemos fazer o melhor
tempero ai teremos o melhor sabor.
Precisamos inovar cada vez mais a graça de Deus em nós.
Luz do mundo,afastar a escuridão que nos afasta de Deus, que a luz inesgotável de
Deus não se apague em nossas vidas.

Liturgia comentada

Deles é o Reino dos céus... (Mt 5,1-12a)

Deles, quem? Ora, segundo a estranha “receita de felicidade”


apresentada por Jesus Cristo, o prêmio é exatamente para os
perseguidos. Para aqueles que choram. Para os mansos. Para os que
têm fome e sede de justiça. Para os que promovem a paz. Para os
pobres em espírito.

Então? A promessa exclui os violentos. Os que vivem na fartura. Os


que nada têm a esperar, pois nada lhes falta. Como dar o presente a
quem não espera recebê-lo? Sim, é a mão vazia que recebe a
esmola...

Não se deve entender a promessa do Reino como “compensação”:


você teve fome, agora tem um banquete. Você chorou, agora recebe
um lenço. Você foi pobre, agora terá abundância, segurança, plano
de saúde, cartão de crédito, casa de luxo. Nada disso! O Reino do
céu não pode ser um prêmio de consolação.

Então, que será? Ora, o Reino que Jesus anuncia para nós será um
“preenchimento”, uma vida em plenitude, uma realização total e
totalizante. E para quem será? Para quem esperava pelo Reino. Para
quem sentia sua falta. Para quem não se distraía com as benesses
do mundo e vigiava à espera do Reino...

No iate de Mônaco ninguém espera por nada. Já têm tudo. Na


casinha de pau-a-pique, Dona Maria debulha as contas do rosário,
pedindo a vinda do Senhor. A diferença essencial não está no
contraste entre vidro fumê e barro, entre veludo e chita, foie-gras e
farofa. Não. A diferença está na expectativa: quem pensa que tem
tudo, já não espera por nada; quem tem vazios, será preenchido.

Na expressão de Hébert Roux, “a noção de recompensa não está


ausente do Evangelho; só que ela está sempre subordinada a uma
expectativa pela intervenção de Deus, e não constitui um direito
que resultaria da prática de certas virtudes”. Está claro? Não se
merece o Reino. Não se conquista o Reino. Ganha-se o Reino como
presente, como dom, como Graça...

Então, o rico poderia ganhar o Reino? Claro, se ele espera pelo


Reino. E se de fato espera pelo Reino, não irá orientar sua vida pelo
dinheiro, pelo lucro, pela acumulação. Na expectativa do Reino,
darás muitas esmolas, criará empregos, fará a experiência da
partilha, sinais evidentes da espera pelo Reino!

Pode até ocorrer que, enamorado pelo Reino – e apaixonado pelo


Rei! -, o rico decida abrir mão de suas riquezas de modo a ter mais
tempo livre para esperar por ele. Francisco de Assis fez assim.
Charles de Foucauld também. Ignácio de Loyola também. Bem-
aventurados! Mais alguém se habilita?

Orai sem cessar: “Agradam ao Senhor os que esperam na sua


bondade!” (Sl 147,11)

Você também pode gostar