‭PRIMEIRO ATO‬

‭Cena 1‬
‭Ambiente- Quarto de Dom Quixote‬

‭ á aproximadamente quatrocentos anos, na aldeia de La Mancha, na‬

H
‭Espanha, vivia um fidalgo, Senhor Quesada, de poucas posses materiais,‬
‭mas muitos livros, e que adorava experimentar os desafios e as aventuras‬
‭da vida e cujo passatempo era ler contos e mais contos de cavalaria.‬

‭ABRE A CORTINA‬

‭(Dom Quixote entra com um ar de confiança e cheio de livros na mão)‬

S‭ enhor Quesada era obcecado por uma literatura cheia de histórias sobre‬
‭atos impossíveis e de frases ambiciosas. Esses que começaram a deixa-lo‬
‭louco, por suas histórias que só mesmo um doido poderia atribuir-lhes‬
‭algum significado.‬

‭(Dom Quixote joga os livros para o alto e sai de cena)‬

‭Cena 2‬
‭Ambiente- Sala da casa de Dom Quixote‬

‭ obrezinhas eram sua sobrinha e sua criada, que tanto o amavam e‬

P
‭sofrem ao verem a confusão mental que os livros sobre cavalaria lhe‬
‭causaram a mente.‬

‭(Entra Dom Quixote, sua sobrinha e sua criada que começam a ignorá-lo‬
e‭ nquanto ele fala sobre os livros)‬
‭(Sai a sobrinha e a criada, enquanto Dom Quixote permanece falando‬
‭sozinho enquanto sai de cena)‬

‭FECHA CORTINA‬

‭Cena 3‬

‭ABRE CORTINA‬

‭Ambiente: quarto de Dom Quixote cheio de livros‬

‭(Entra em cena a sobrinha, a criada e o padre gesticulando)‬

‭Sobrinha/Thamires: Querida criada, claramente meu tio não está lúcido‬

‭ riada/Mariana M: O único jeito de resolver isso, minha querida,‬
C
‭é chamando o padre para que ele possa vê-lo.‬
‭(Elas vão chamar o padre)‬
‭Sobrinha/Thamires: Padre, o senhor tem que ver o meu‬
‭tio Criada/Mariana M: Ele está ficando louco!!!‬

‭ adre/Guilherme: Primeiramente me levem a sua casa, para que eu possa‬

P
‭ver o seu lar e o indivíduo em si.‬
‭(Eles levam o padre até em casa)‬
‭ adre/Guilherme: É pelo que posso ver ele está enlouquecendo por‬
P
‭conta destes livros, a única solução é queimá-los. Apanhem os livros e‬
‭façam uma pilha.‬
‭Sobrinha/Thamires: Entendido padre.‬
‭ padre sai (enquanto a sobrinha e a criada juntam os livros), volta com‬
O
‭uma tocha e joga nos livros, eles pegam fogo.‬

‭FECHA CORTINA‬

‭CORTINA ABRE‬
‭ mbiente- Parte externa com mato e um cavalo amarrado a uma árvore‬
A
‭e um baú‬

‭ cabeça do Senhor Quesada estava tão confusa que na imaginação‬

A
‭frutífera do cavaleiro, continuava o mundo ameaçado por gigantes e‬
‭ferozes dragões. Aos seus olhos, as estalagens eram castelos, torres e‬
‭colinas eram gigantes em movimento, e mal podia esperar o senhor‬
‭Quesada para montar em seu cavalo, confrontar e derrotar tais gigantes‬
‭com a força de seu braço.‬

‭(Dom Quixote entra em cena lendo um livro)‬

‭ ontudo, para se tornar um digno e verdadeiro cavaleiro, o senhor‬

C
‭Quesada precisava de uma lança potente e de uma armadura muito forte.‬

(‭ Dom Quixote começa a procurar rapidamente por uma lança e uma‬

‭armadura)‬

‭(Dom Quixote veste a armadura e remenda algumas partes)‬

E‭ ao olhar melhor viu seu velho pangaré, cujos ossos chegavam a brotar‬
‭da pele e que estava mais acostumado a carregar sacos de batata e cebola‬
‭até o mercado do que o peso de um‬
‭cavaleiro ou de um homem armado. Perfeito para guiá- lo em suas‬
‭aventuras.‬

‭(Dom Quixote anda até Rocinante e dá um tapinha nas suas costas)‬

‭ .Q/Iudy: Ahh! Meu velho pangaré, como é bom te ver, mas para essa‬
D
‭aventura, não posso lhe chamar de pangaré, assim lhe chamarei de...‬
‭deixe-me ver... Já sei Rocinante!‬

‭( Ele monta no cavalo cambaleando, pois o cavalo era velho e muito frágil)‬
‭ .Q/Iudy: Ahh! Rocinante, que aventuras nos aguardam, neste mundo que‬
D
‭iremos partir.‬

‭CORTINA FECHA‬
‭Cena 6‬
‭ABRE CORTINA‬
‭Ambiente- Parte externa da casa‬

(‭ Dom Quixote afia sua lança enquanto pensa, sentado em cima de uma‬
‭pedra)‬

‭ .Q/Iudy: Estou equipado e a cavalo, mas por que ainda sinto que falta‬
D
‭algo.‬
‭(Dulcinea/Ashley entra e passa em frente de D.Q/Iudy)‬
‭(D.Q/Iudy se aproxima de Dulcinea/Ashley e põe a mão no rosto dela)‬
‭ .Q/Iudy: Ahh! Sim, uma bela lavradora, mais que margem angelical, seu‬
D
‭nome? Dulcinea Del Toboso.‬
‭(Dom Quixote levanta da pedra com uma expressão de orgulho)‬

‭FECHA CORTINA‬
‭ lança foi a mais fácil de se fabricar, e agora munido de um cavalo de‬
A
‭batalha, armadura completa e carregando no peito e no pensamento‬
‭incomparável dama, achava-se preparado o pobre homem de melhor‬
‭idade. E é aí que começa a grande e incansável jornada do cavaleiro Dom‬
‭Quixote de La Mancha‬

‭SEGUNDO ATO‬

‭Cena 1‬
‭ABRE CORTINA‬

‭Ambiente (Local estilo faro oeste, com os moinhos)‬

E‭ então sai Dom Quixote e seu escudeiro Sancho Pança em uma longa‬
‭aventura, após percorrerem alguns quilômetros, de repente os dois‬
‭avistaram diversos moinhos de vento espalhados.‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY: Veja Sancho Pança! A gigantes monstruosos à‬

D
‭nossa frente! Irei os enlaçar em uma batalha e os matarei, farei o justo.‬

‭SANCHO PANÇA/BUTSI- Que gigantes?‬

‭DOM QUIXOTE/IUDY- Aqueles com braços compridos‬

S‭ ANCHO PANÇA/BUTSI- O senhor vá me desculpar mas ali não tem gigante‬

‭nenhum, mas moinhos de vento.‬

‭ ão sabia Dom Quixote se a inocência era fruto de ignorância,‬

N
‭inexperiência ou de covardia.‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Sabe Sancho, fique aqui e ore por mim nesta batalha‬
D
‭enquanto cuido desses terríveis monstros só‬

S‭ ANCHO PANÇA/BUTSI- Ora meu mestre, pensa isso ser seguro? Não vá‬
‭sozinho, fique e vamos planejar por algo melhor‬

‭(Dom Quixote saiu cavalgando confiante e preparado para atacar)‬

‭D.Q/Iudy ( em frente ao gigante): Monstro maldito, se prepare!!!‬

‭(DOM QUIXOTE/IUDY cai do cavalo e o moinho fica intacto)‬

‭(Sancho saiu em disparada ao encontro de seu mestre)‬

‭(Sancho se ajoelha ao lado de Dom Quixote desesperado)‬

‭SANCHO PANÇA/BUTSI- Senhor, eu o disse! Não seria boa ideia‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Acalme-se meu caro! Em uma guerra a sorte sempre‬
D
‭pode mudar de lado! Jamais esqueça desta lição‬

(‭ Sancho apenas o ajudou a subir novamente em seu cavalo e seguiram‬

‭seu rumo á estrada novamente.- SAIR PELO CORREDOR)‬

‭CORTINA FECHA‬

‭Cena 2‬
‭ABRE CORTINA‬
‭Ambiente (Uma árvore e um barco amarrado e um rio)‬

‭ epois de percorrerem uma jornada de longos dois dias chegaram ao rio‬

D
‭e o que saltou nos olhos do cavaleiro foi um barco sem remos amarrado‬
‭em uma árvore.‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Olhe só Sancho! Aquele barco deve ter sido um‬

D
‭sinal de que algum grande aflito está à minha espera e precisa de minha‬
‭ajuda!‬

‭(Dom Quixote anda rumo ao barco para explorar e tirar o barco da árvore)‬

S‭ ANCHO PANÇA/BUTSI- Mestre não o consigo enxergar com os mesmos‬

‭olhos, não há nada de especial ali, pense bem.‬

‭ orém Sancho decide seguir os provérbios e mesmo tremendo, entrou‬

P
‭no barco.‬
(‭ Sancho saiu com medo e amarrou seu burro e o cavalo de seu mestre na‬
‭árvore e seguiu até o barco para se juntar a Dom Quixote)‬

E‭ ntão os dois começam correr o rio pouco a pouco, logo chegaram a‬

‭metade do rio e no mesmo instante avistou nosso cavaleiro uma azenha‬
‭gigante e no meio do rio e pensou assim ter uma alguma princesa ou‬
‭infanta aprisionada, precisando de sua ajuda.‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Veja Sancho, certeza de que há alguma princesa há‬

D
‭minha espera por lá, vamos (remando naquela direção)‬

‭SANCHO PANÇA/BUTSI- Ó não, aquilo não são castelos, não tem nada lá‬

‭ om Quixote/Iudy: Do que está falando Sancho, vejo claramente um‬

D
‭castelo e terríveis monstros, em frente a ele.‬
‭ oleiros/Figurantes: Do que está falando velho insano, não sabe o que‬
M
‭fala?‬
‭Sancho Pança/Busti: Senhor, os homens falam a verdade, acredite‬

‭neles. Dom Quixote/Iudy: Sancho!!! Não acredite neles, farei eles‬

‭pagarem.‬

S‭ ancho Pança/Butsi: Oh Deus, como seu humilde filho peço perdão‬

‭pelos meus pecados.‬
‭Moleiros/Figurantes: ( Xingamentos sem Palavrões)‬
(‭ O Barco dos Moleiros bate no barco bate do Dom Quixote e Sancho‬
‭Pança)‬

‭ OLEIROS/FIGURANTES: Ora mas o que pensam que são? Estão loucos ou‬
M
‭o quê? Querem se afogar e se esmigalham debaixo dessas rodas?‬

‭DOM QUIXOTE/IUDY: libertem a princesa, seus endemoniados!‬

‭(sancho desesperado orando)‬

‭(sancho e dom quixote caem na água)‬

‭MOLEIROS: Vamos, deixem esse velho louco‬

‭(logo são levados a terra firme pela maré)‬

‭(acorda o sancho na areia)‬

S‭ ANCHO PANÇA/BUTSI- Obrigada meu Deus por da morte ter me livrado,‬

‭nos afaste de quaisquer outras futuras tentações que arrisquei minha vida‬
‭apenas por vontade de meu mestre‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Os malditos nos derrubaram Sacho. Ah!! Eles vão‬

D
‭pagar.‬
(‭ saí sancho da cena, onde fica apenas dom quixote de joelhos pedindo‬
‭perdão para a princesa)‬

‭*TRILHA SONORA TRISTE*‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- Perdoe-me bela moça, mas tamanhas‬

D
‭monstruosidades não a libertam para mim.‬

‭CORTINAS FECHAM‬

‭TERCEIRO ATO‬

‭ iajaram escudeiro e cavaleiro, doente, com uma tosse formidável capaz‬

V
‭de derrubar até o mais forte homem, á noite toda depois de saírem da‬
‭estalagem e na manhã seguinte chegaram à La Mancha, de onde tinham‬
‭partido há tanto tempo‬

‭ABRE CORTINA‬

‭CENA 1 (aldeia de la mancha)‬

‭*trilha sonora emocionante*‬

‭ om Quixote/Iudy: Ah lar doçe lar, nunca pensei que ia voltar a este lugar‬
D
‭derrotado e triste comigo mesmo.‬

‭ a direção veio Tereza pança frustrada com o marido e com seus dois‬
N
‭filhos no colo.‬
T‭ eresa/Maria Eduarda: Sancho!!!! Como partes e me larga com‬
‭nossos filhos pequenos, você está louco!!‬

‭Sancho Pança/Butsi: Não querida, veja bem.‬

‭(Os dois saem, com o sancho explicando o motivo de sua partida)‬

‭Dom Quixote/Iudy: Minha casa, como é bom vê-la!‬

‭Sobrinha/Thamires: Como é bom revê-lo! Estava tão preocupada.‬

‭ RIADA/MARIANA MACHADO- ainda bem que o senhor voltou senhor‬

C
‭quesada, por favor prometa que nunca mais fará algo assim, olha sua‬
‭situação, como o senhor está doente!‬

‭ OM QUIXOTE/IUDY- eu estou consciente das minhas obrigações e‬

D
‭deveres não se preocupem, pois, fosse cavaleiro ou pastor, jamais deixaria‬
‭e ajudá-las com o que fosse preciso‬

(‭ muito emocionadas, sobrinha e criada levam dom quixote para cama,‬

‭dão a ele o que comer e beber)‬

‭FECHA CORTINA‬

‭CENA 2‬

‭ABRE CORTINA‬

‭(Quarto Dom quixote)‬

S‭ e permaneceu Dom quixote na cama com febre por seis dias, certo de‬
‭que o motivo tenha sido o desgosto de ter sido vencido e renúncia da‬
‭cavalaria‬

(‭ Dom quixote deitado em sua cama e seu fiel amigo Sancho pança do seu‬
‭lado)‬

‭ ÉDICO/????- Que rezem pela salvação de alma dele pois do corpo nada‬
M
‭mais podia esperar-‬
(‭ logo após essa fala a sobrinha, criada e Sancho pança se derramam em‬
‭lágrimas.)‬

‭FECHA CORTINAS‬

‭CENA FINAL‬
‭Ambiente- lápide de Dom Quixote‬
‭(ABRE AS CORTINAS)‬
‭*TRILHA SONORA TRISTE*‬
(‭ Entra todos os personagens e ficam em volta da lápide de dom quixote,‬
‭cada um entra com uma flor e joga em cima da lápide)‬

‭(enquanto acontece a cena final o narrador lê essa última parte)‬

‭Assim, deixaram prosseguir o tabelião com seus registros, e‬

‭estipulou Dom Quixote que se a sua sobrinha, Antonia Quijana, por‬
‭ventura viesse casar-se com homem que viesse a saber o que eram‬
‭livros de cavalaria, deveria ela perder tudo o que o tio lhe deixava e,‬
‭com isto, tais bens deveriam ser distribuídos à caridade; em outra‬
‭cláusula do testamento, pedia aos testamenteiros que levassem ao‬
‭autor da segunda parte das façanhas de Dom Quixote de La Mancha‬
‭seus mais sinceros pedidos de desculpas por ter cometido‬
‭inúmeros e incomensuráveis disparates que lhe deram motivo para‬
‭escrever tal história. Com o fim de seu relato uma fraqueza o‬
‭abateu. Por fim chegou a hora de Dom quixote, e de modo tão‬
‭sossegado partiu, o bacharel Sansão Carrasco mandou fazer um‬
‭epitáfio para a sepultura e no povoado de La Mancha encontra-se‬
‭uma lápide em homenagem àqueles que conheceram e amaram o‬
‭valoroso e bondoso Dom Quixote de La Mancha, cujo último desejo‬
‭foi pedir que o sepultaram como Alonso Quijano, o Bom.‬

‭(iluminação que transmita sensação de paz)‬

‭(quando a cena final acabar a cortina deve se fechar)‬

(‭ QUANDO O NARRADOR TERMINAR DE LER A CORTINA ABRE E OS‬

‭PERSONAGENS AGRADECEM)‬