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Cena 1
Palco vazio, apenas um Baú em cena, nele deve conter vários figurinos, os
atores usam uma roupa neutra, uma base cor da pele.
Cena 2
Lampião: Que história cheia de arrodeio, deixe fala a minha, com certeza a
minha história é a melhor, porque para mim o mundo é meu, por tanto estejam
avisados, que se não deixarem eu contar, nós vamos experimentar que é que
tem bom guardado, por que se a minha palavra não lhe alcança a bala do meu
fuzil alcançará.
Rainha: Chega ele disse que é o melhor clássico, e todos sabem, não preciso
nem falar, quando se fala de história, o melhor ou o mais incrivel é ser o mais
malvado.
Capitu: Muitas dúvidas pairam na minha história, sou mulher integra, poderiam
contar e esclarecer tudo, pois só ouviram o lado dele, um amargurado,
Bentinho, não podia ter me levado a lama.
Fantasma: Eu sou a alma de seu pai Hamlet, preciso que ouças, fui condenado
a aparecer de noite por um certo prazo, e de dia recluso a jejuar no fogo eterno
do inferno, preciso que contem minha história, pois o animal incestuoso
adultero ocupa o trono, a todos deve ser escancarada essa história. Realize
essa ação, não sujes sua alma, coisa nenhuma contra sua mãe o faça, ao céu
como aos espinhos que ela traz no peito, já hão de lhe punir.
Sherlock: Meu faro não me engana, sinto cheiro de boa trama, penso nisso e
me arrepio, penso e não desconfio, sou esperto e não vou teimar, pois acredito
que essa história eu vou gostar. Comessem logo.
Emília: Parem com essa bagunça se é para falar de história boa, eu não paro
de falar, eu conto o que vocês quiserem, sem nem mesmo respirar, se falo
demais, é por conta de uma pílula, que por tanto tempo muda, sorte desmudei
e posso contar.
Bailarina: Minha beleza e talento ofuscam a cena, e eu sim sou uma história
para uma história ser contada.
Julieta: Por que não falar de um romance proibido, deixa eu contar a minha
história.
Cena 3
Cavalo destaca um dos atores que fará o papel de Dom Quixote, ai cada
personagem ao colocar uma parte de sua armadura descreve uma virtude do
personagem e ele vai aparecendo ao público, no final é dado um livro como se
fosse um escudo. Ao final após Dom Quixote estar todo pronto, todos saúdam
o cavaleiro “Dom Quixote é o nosso Herói”.
Personagem 2: Amor ele tem e traz consigo, a virtude que falta aos nobres
amigos, assim o consagro o nosso quixote um ser valoroso que não teme a
morte.
Personagem 3: um sonho ele tinha, amar a donzela, mas quis o destino que
pobre era ela.
Personagem 4: Uma loucura ele tinha ser bravo e audaz, mas quis essa vida
que mal sempre traz, que um tolo moinho lhe fosse capaz, de torna-se gigantes
derramar-lhe uma lágrima e o por qual um errante, ou louco tenaz.
Personagem 5: Tenaz era ele em tudo que faz, fez fé que encontraria
aventuras e mais, será que ensandeceu ou fosse capaz, ver nas imagens o
que era a mais.
Personagem 6: Pingarem lhe chuva, ou orvalho que traz a doidisse de livro que
leu já não é mais, a verdade que vê é a própria que traz, um sonho encantado
que não volta jamais.
Personagem 7: O sol amanhece, a vida é certa, incerta é a vida que todos nos
cerca.
Personagem 8: A noite escurece, precisa de prece, uma reza uma sina de nada
lhe preste, mas segue em sonho que em paz se esplandece.
Personagem 9: A luz atrás dele, um homem se forma, tão bom era a dor que
nada lhe soma, mas ele persiste em sua bondade, mas quis a maldade que
nada lhe some.
Personagem 10: Eis um homem com virtude primorosa, mas nada vistoso, mas
com um amor que lhe faz meticuloso.
Personagem 11: Eis que se forma nosso andante, um cavaleiro quase errante,
que pouco se traz, um pobre escudeiro que pouco lhe vale, mas é um homem
que a todos é capaz de cuidar, uma forte ventania não o torna incapaz, mas a
bela donzela lhe é contumaz.
Cena 4
Todos: Como vai viver suas aventuras Quixote se não tem nenhum cavalo.
Quixote: Aqui está Rocinante, o mais bravo e incrível cavalo, o mais veloz, com
ele viverei minhas aventuras.
Todos: Mas como viverá suas aventuras Quixote se não tem um escudeiro
Quixote: Aqui está Sancho Pança, meu fiel escudeiro, homem de coração
nobre, com o olhar de criança, um homem puro e valente. Com ele viverei
minhas aventuras.
Todos: Mas como viverá suas aventuras Quixote se não tem um amor
Dulcineia: Opa eu não posso não, estou muito ocupada com minha história...
Quixote: Voce será a mulher mais amada, será protagonista dessa história...
Dulcineia: Assim eu aceito.
Cena 5
Governanta: Que bagunça é essa, eu todo dia arrumo, e quando chega sempre
isso, assim não aguento.
Governanta: Essa janela fechada até essa hora, o senhor deveria sair desse
lugar, está pálido. Pare com esses livros, vá se alimentar.
Quixote: As tristezas não foram feitas para os animais, mas para os homens;
mas se os homens as sentem muito, tornam-se animais.
Governanta: Você não come a dias, vamos... venha comigo eu lhe ajudo...
Governanta: Um dia essas histórias vão lhe fazer mal. (Governanta sai)
Quixote: Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os
homens ponderados. Como pode me fazer mal, é por essas histórias que vivo,
é por essas escritas que respiro, cada linha, cada frase, cada traça que habita
essas velhas paginas são minha vida... (lendo o livro descobre algo) Sancho,
Rocinante, vamos que vi que muito próximo daqui há um reino, onde o cruel e
tirano monarca, mantem seu súdito a uma vida miserável, tratando-os feito
animais imundos, precisamos socorrer essa gente, vamos... temos uma
aventura a viver.
Dulcineia: E eu?
Cena 6
Quixote: Sancho, veja dois perversos soldados carregam aquele pobre coitado
para a masmorra.
Sancho: Acredito meu amo, que sejam apenas amigos que exageraram na
bebida.
Quixote: Como pode ser tão ingênuo meu caro Sancho, veja como maltratam o
coitado, são cruéis, levam-no arrastado.
Cavalo: Sei que pouco posso falar, mas vejo só um bando de arruaceiros
senhores.
Bêbado 3: Vocês não querem falar, mas eu sei e a Inglaterra toda sabe, se
está de brincadeira.
Bêbado 1: Você cala essa boca, sua sorte foi que tiramos você de lá.
Bêbado 2: Sua sorte que estávamos lá, mais um pouco o Rei Arthur usava sua
espada, aí veria a história que iria contar.
Bêbado 3: Mas não falei nada demais, a verdade nessa mundo agora éuma
ilusão, calar-me não fara ele não ser...
Quixote: Veja como agridem o pobre, vamos, vamos a luta, não juramos que
seriamos cavaleiros, então vamos proteger a todos.
Quixote: Sou cavaleiro ou apenas um idiota, vejo com meus olhos, vejo a
crueldade, vejo a força tirana, eu não aceitarei...
Sancho: Mas parece que está tudo numa ordem tão boa, meu senhor.
Bebado 1: Tem uma taverna que fica aberta a noite toda, vamos lá. Sei que la
não é permitido monarca.
Bêbado 2 e 3: Vamosssss.
Cena 7
Cena 8
Orientações: Nas duas seguintes cenas, deve-se evitar o artificio dramático da
governanta quebrar a cena, indico que criem duas cenas consecutivas ligada,
uma de uma aventura e o primeiro encontro com Dulcineia, ligando com uma
cena cômica, onde ele ainda no sonho, se declara para a governanta.