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SUDECAP

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA


BOULEVARD ARRUDAS 5º TRECHO

AO LONGO DA AVENIDA TEREZA CRISTINA NO TRECHO COMPREENDIDO


ENTRE A AVENIDA BARBACENA E A AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO
KUBITSCHEK

Concepção Viaduto

Documento elaborado para o requerimento de


Licença de Implantação junto ao COMAM –
Belo Horizonte

1ª Edição
Janeiro / 2011

Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda.


Avenida Francisco Sá 35 conj. 200 – Prado
30411-145 Belo Horizonte - MG
Boulevard Arrudas 5º Trecho
Relatório de Controle Ambiental
SUDECAP

ÍNDICE

1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 3
2 INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 4
2.1 EMPREENDIMENTO ............................................................................................................. 4
2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................. 4
2.3 RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO ................................................................. 4
2.4 EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO ......................................... 5
2.5 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO ...................................... 5
3 PROGRAMAS E PROJETOS INTEGRANTES DO PLANO DE CONTROLE
AMBIENTAL ........................................................................................................................... 6
4 PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL ................................................. 7
Memorial Descritivo do projeto de movimentação de terra. ....................... 15
5 PROGRAMA DE TRATAMENTO PAISAGÍSTICO ................................................... 18
6 PLANO DE MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL ...................................... 21
7 ANEXOS ............................................................................................................................. 25
7.1 FORMULÁRIO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL ............................................................ 26
7.2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM ......................................................................................... 27
7.3 ART PROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................................ 28
8 BIBILIOGRAFIA .............................................................................................................. 29

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1 Apresentação
O presente documento foi elaborado pela empresa de consultoria Aluvial Engenharia e
Meio Ambiente Ltda e visa apresentar o Plano de Controle Ambiental – PCA do 5º
Trecho do Boulevard Arrudas a localizar-se à Av. Tereza Cristina no segmento
compreendido pela Avenida Barbacena à Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.
O propósito do presente Plano de Controle Ambiental é o de instruir o processo de
licenciamento ambiental para obtenção da Licença de Implantação junto à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente – SMMA, solicitado através de Orientação para
Licenciamento Ambiental – OLA 562/10.
O PCA traz a caracterização dos Planos de Controle Ambiental do empreendimento de
forma a caracterizar a justificativa, os objetivos, os indicadores ambientais, o público
alvo, a metodologia, os requisitos legais, as atividades a serem realizadas e o
cronograma dos programas.
Este documento traz detalhamento dos programas de controle ambiental relacionados
com as medidas de mitigação propostas no Relatório de Controle Ambiental – RCA, e
foi elaborado segundo “Termo de Referência para elaboração de Relatório de Controle
Ambiental - RCA e seu respectivo Plano de Controle Ambiental – PCA”, anexo à
supracitada OLA.

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2 Informações Gerais
2.1 Empreendimento
Nome: BOULEVARD ARRUDAS – 5º Trecho

AO LONGO DA AV. TEREZA CRISTINA NO TRECHO COMPREENDIDO PELO


SEGMENTO ENTRE AV. BARBACENA E AV. PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK
Porte do empreendimento: Conforme OLA 562/10
Modalidade do Licenciamento: Simplificado conforme Deliberação Normativa
nº42/02
Fase do Licenciamento: Licença de Implantação conforme Deliberação Normativa
nº42/02

2.2 Identificação do Empreendedor


Razão social: SUDECAP-SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA CAPITAL

Endereço: AV. DO CONTORNO, 5.454 – 5º ANDAR, FUNCIONÁRIOS - 30.110-100 Belo


Horizonte - MG
CNPJ 17.444.886/0001-65
Telefone: 3277-8189
Fax: 3277-8189
Contato Fernando Antônio Costa Jannotti
E-mail: dgam@pbh.gov.br

2.3 Responsável Legal pelo Empreendimento


Nome: SUDECAP-SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA CAPITAL

Endereço: AV. DO CONTORNO, 5.454 – 5º ANDAR, FUNCIONÁRIOS - 30.110-100 Belo


Horizonte - MG
CNPJ 17.444.886/0001-65
Telefone: 3277-8189
Fax: 3277-8189
E-mail: dgam@pbh.gov.br

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2.4 Empresa Responsável pela Elaboração do Documento


Nome: Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Endereço: Avenida Francisco Sá 35 Conjunto 200 – 30410-060 Belo Horizonte – MG
Telefone: + 55(31)3324-0979
Fax: + 55(31)3324-0979
E-mail: aluvial@aluvial.com.br
2.5 Equipe Técnica Responsável pela Elaboração do estudo
Formação Profissional
Técnico Registro no conselho de Participação
classe
Engenheiro Civil Coordenação Geral
Gerson José de Mattos Freire
CREA MG 43.955/D Responsável técnico
Engenheiro Civil Coordenação Equipe de Meio
Marcílio Felício Pereira
CREA MG 46.006/D Ambiente
Geóloga
Luciana Felício Pereira Meio Físico
43591/D
Bióloga
Helen Duarte Faria Meio Biótico
037482/04-D
Isabella Cristina de Oliveira Engenheira Ambiental Coordenação Geral
Wagner CREA MG 92785d/D Responsável técnico
ART apresentada no RCA

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3 Programas e Projetos integrantes do Plano de Controle


Ambiental
A seguir serão apresentados os programas relacionados com as medidas de controle e
mitigação necessárias para tratamento dos impactos ambientais negativos previstos
para as atividades desenvolvidas tanto na fase de implantação quanto de operação do
5º trecho do Boulevard Arrudas, apresentadas no RCA.

Os programas e sub programas (quando necessários) trazem itemização que inclui


justificativas, objetivos, resultados esperados, público alvo, metodologia, atividades e
responsabilidades institucionais.

Serão apresentados três programas de controle Ambiental:

 O programa de monitoramento ambiental é um programa amplo que traz


todos os aspectos a serem controlados durante as obras do empreendimento
em virtude de ser um programa de acompanhamento da obra propriamente
dita e dos demais programas que compõem esse PCA. Entre outros aspectos
esse programa engloba o controle das escavações e transporte de terra,
controle de ruídos, controle das supressões de espécies, etc;

 O programa de tratamento paisagístico a ser implementado na implantação do


projeto paisagístico;
 Programa de mobilização e comunicação social – Deverá ser implantado para
manter canal de comunicação com a população de entorno.

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4 Programa de monitoramento Ambiental

Justificativa

O monitoramento ambiental pode ser definido como um processo de coleta de dados,


estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, durante a
execução das intervenções licenciadas. Visa identificar e avaliar quantitativa e
qualitativamente se as fases de implantação e operação do empreendimento cumprem
as diretrizes estabelecidas no processo de licenciamento ambiental, contemplando o
cumprimento de medidas mitigadoras propostas nos estudos ambientais bem como as
condicionantes impostas pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Objetivos

O Programa de Monitoramento Ambiental sistematiza as ações voltadas para o


monitoramento, controle e fiscalização da qualidade ambiental a serem desenvolvidas
nas fases de implantação e operação do empreendimento, identificando as
responsabilidades por sua execução.

Metodologia

A fiscalização, acompanhamento de ações e atividades e da obra serão realizados pelo


empreendedor através de visitas à obra e preenchimento mensal de formulário
denominado “RELATÓRIO MENSAL DE MONITORAMENTO AMBIENTAL -
EMPREENDIMENTOS SUDECAP”. O formulário é apresentado no anexo 1.

Esse formulário apresenta 11 itens a serem inspecionados durante a visita, como


apresentado abaixo.

1- Identificação do Empreendimento

Nesse item são registrados o nome, a localização do empreendimento, o escopo e


dados do licenciamento.

2- Croqui licenciado do Empreendimento

Nesse item será inserido um croqui do empreendimento, com legendas mostrando o


escopo licenciado pelo COMAM, de modo a se identificar com clareza as
responsabilidades assumidas pelo empreendedor no ato do licenciamento ambiental.

Objetivos: Identificar o escopo licenciado no COMAM

3- Identificação dos Responsáveis Técnicos pelo Monitoramento

São relacionados a empresa e a equipe técnica responsáveis pelo Monitoramento.

4- Quadro Atual da Obra

Nesse item deverão ser registrados a data, a etapa e o status das atividades
desenvolvidas no dia da realização da vistoria.

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O relatório de monitoramento apresentará a situação atual da obra e informará a


ocorrência de atrasos no cronograma previsto e incompatibilidade entre o serviço
executado e o projeto licenciado, caso ocorram.

Para visualização do status atual das atividades no dia da vistoria, devera ser
apresentado um croqui esquemático do empreendimento com a identificação dos
trechos com obras em andamento e concluídos.

Também devera ser apresentado o cronograma com a linha de andamento dos


serviços.

Objetivos: Identificar a situação atual da obra

Resultados esperados: Correções de possíveis incompatibilidades com o escopo


licenciado

5- Canteiro de Obras e Instalações Provisórias

Durante o monitoramento serão verificadas as condições do canteiro da obra e


instalações provisórias para dar apoio à implantação do empreendimento, tais como
vestiários, sanitários, refeitórios, pátio de veículos, oficinas, depósito de materiais,
depósitos de reciclados, entre outros.

Objetivos: Identificação de armazenamento inadequado de resíduos e identificação de


lançamento inadequado de efluentes. Orientação aos responsáveis para correto
manejo de resíduos e efluentes visando o controle das fontes de contaminação.

Resultados esperados: Destinação correta de resíduos e efluentes, evitar desperdício.

Público alvo: Funcionários da obra e responsáveis pela obra.

6- Obra x Entorno

Durante as vistorias serão verificadas as condições de isolamento da obra com o seu


entorno, ou seja, a presença de dispositivos como tapumes, telas de isolamento,
elementos de sinalização de obra e demais dispositivos que visem a informação e
segurança dos transeuntes durante a execução das obras.

Objetivos: Orientação aos responsáveis para o correto isolamento e sinalização da obra


visando a segurança dos moradores e usuários do entorno.

Resultados esperados: Evitar acidentes de trabalho, acidentes com transeuntes e


moradores.

Público alvo: Responsáveis pela obra

7- – Ruídos

Tendo em vista a natureza das intervenções realizadas pela SUDECAP sempre


interagindo com o contexto urbano com usos que vão desde comércio até residencial
e os processos utilizados pela indústria da construção civil, e’ inevitável a ocorrência de
incômodos devido à sobrepressão acústica gerada pelo tráfego de veículos pesados

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muitas vezes com sinal sonoro, serras circulares, betoneiras, pás-carregadeira,


guinchos, entre outros.

Nas vistorias periódicas serão observadas as medidas utilizadas para controle da


poluição sonora como a correta manutenção dos veículos e equipamentos.
Especificamente no dia de cada vistoria deverão ser realizadas medições dos níveis de
ruído emitido a plena atividade das obras.

Objetivos: Identificação dos níveis de ruído em não conformidade com a legislação


vigente.

Resultados esperados: Minimização dos incômodos sonoros causados durante as


obras, redução de reclamações com relação aos ruídos, níveis de ruído iguais ou
menores aos verificados no período anterior às obras, manutenção de ruídos em
conformidade a legislação vigente.

Púbico alvo: Operadores de máquinas e caminhões, demais funcionários das obras e


responsáveis pela obra.

8- Supressões e Transplantio

Na área objeto da intervenção foi realizado o levantamento quantitativo e qualitativo


das espécies existentes, sendo identificado aqueles cuja supressão será necessária, por
causa do estado fitossanitário ou por causa de interferências com as obras. Toda
supressão devera estar autorizada pela SMMA, documentada pela Autorização de
Supressão por ela emitida.

Durante a vistoria mensal devera ser feito o registro das supressões realizadas.

Objetivos: Controle das supressões.

Resultados esperados: Realização das supressões e transplantios conforme o


determinado na Autorização de Supressão emitida e DN11/92, solicitação de
autorizações complementares.

Público alvo: Funcionários, prestadores de serviços e responsáveis pela obra.

9- Movimentação de Terra e Gestão de resíduos na Construção Civil

Os resíduos sólidos serão gerados na fase de implantação não somente pelos


funcionários da obra, mas também como resultado dos serviços desenvolvidos, sendo
caracterizados basicamente como resíduos comuns das atividades humanas, material
de limpeza das áreas de intervenção, materiais de corte necessário para a
movimentação de terra e entulho gerado pela demolição das edificações existentes.

A natureza das atividades desenvolvidas pela SUDECAP está associada à geração de


resíduos sólidos da construção civil que podem ser dispostos de forma inadequada
justificando a implantação de um programa de gestão desse tipo de resíduo.

Fazem parte das intervenções desenvolvidas pela SUDECAP a movimentação de terra


para adequação do terreno às necessidades do Projeto, a execução de demolições de
benfeitorias envolvendo revestimentos, pavimentos, muretas, cercamentos, etc.

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Durante as vistorias serão monitorados os locais de armazenamento de solo e resíduos,


as condições de transporte e volumes, e locais da disposição final destes.

Objetivos: Controlar a geração dos resíduos, sua disposição, evitando desperdícios e


promovendo reciclagens sempre que possível.

Resultados esperados:

Redução da quantidade de resíduos produzidos através do combate ao desperdício e


do maior aproveitamento.

Apresentar medidas de controle para a movimentação de terra de modo que o mesmo


seja fiel ao projetado

Reaproveitar o material proveniente da movimentação de terra em outros


empreendimentos executados pela SUDECAP, quando possível.

Encaminhar entulho de demolições para as usinas de reciclagem da SLU, quando


possível.

Destinar o material proveniente da movimentação de terra e entulhos para áreas de


bota-fora devidamente licenciadas, quando o reaproveitamento e a reciclagem não for
possível.

Garantir a não contaminação do solo e cursos d’água.

Público alvo: Funcionários da obra e responsáveis pela obra.

Metodologia:

a. Gestão de resíduos

A prioridade nos canteiros de obra deve ser a minimização das perdas geradoras de
resíduos. Isto pode ser alcançado com a escolha de materiais certificados e com
embalagens que facilitem o manuseio sem o risco de perdas; pela capacitação da mão
de obra e, pelo uso de equipamentos com tecnologia de ponta e adequada aos
processos construtivos. Toda atividade na construção civil produz, inevitavelmente,
alguma perda, porém, como estas acontecem em locais e momentos distintos, a
simples separação prévia destes materiais evitaria a contaminação dos rejeitos que
ocorre nos “containers” destinados a sua remoção do canteiro de obras. Restos de
madeira, gesso, materiais metálicos e plásticos, deveriam ter destinos específicos, de
acordo com seu potencial para a reciclagem ou grau de contaminação.

Os aspectos considerados na gestão de resíduos abordados a seguir dizem respeito à


organização do canteiro e aos dispositivos e acessórios indicados para viabilizar a
coleta diferenciada e a limpeza da obra. No que se refere ao fluxo dos resíduos no
interior da obra, são descritas condições para o acondicionamento inicial, o transporte
interno e o acondicionamento final. Há considerações gerais sobre a possibilidade de
reutilização ou reciclagem dos resíduos dentro dos próprios canteiros.

Organização do canteiro

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É extremamente importante a correta estocagem dos diversos materiais, obedecendo


a critérios básicos de: classificação, freqüência de utilização, empilhamento máximo
distanciamento entre as fileiras, alinhamento das pilhas, distanciamento do solo,
separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor etc. (no caso de
louças, vidros e outros materiais delicados, passíveis de riscos, trincas e quebras pela
simples fricção) e preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local
(objetivando principalmente a conservação dos ensacados).

A boa organização faz com que sejam evitados sistemáticos desperdícios na utilização e
na aquisição dos materiais para substituição. A prática de circular pela obra
sistematicamente, visando localizar possíveis “sobras” de materiais (sacos de
argamassa contendo apenas parte do conteúdo inicial, alguns blocos que não foram
utilizados, recortes de conduítes com medida suficiente para reutilização, etc.), para
resgatá-los de forma classificada e novamente disponibilizá-los até que se esgotem,
pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resíduos
gerados e otimizar o uso da mão-de-obra, uma vez que não há a necessidade de
transportar resíduos para o acondicionamento. A redução da geração de resíduos
também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final.

Dispositivos e acessórios
Dependendo da finalidade, os seguintes dispositivos são utilizados na maioria dos
casos para o manejo interno dos resíduos.
Tabela 1. Dispositivos de manejo interno de resíduos
Acessórios
Dispositivos Descrição Especificação dos Dispositivos
Utilizados

Recipiente plástico, 1-Sacos de ráfia


com capacidade 2-Sacos de lixo
para 50 litros, simples (quando
normalmente forem dispostos
produzido para resíduos
Bombonas conter substâncias orgânicos ou
líquidas. Depois de outros passíveis
corretamente de coleta
lavado e extraída pública)
sua parte superior,
pode ser utilizado 3-Adesivos de
como dispositivo sinalização
para coleta.

1-Suporte de
Saco de ráfia* madeira ou
reforçado, dotado metálico
de 4 alças e com 2-Plaquetas
Bags
capacidade para para fixação dos
armazenamento em adesivos de
torno de 1m3 sinalização
3-Adesivos de
sinalização

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Geralmente
construída em 1-Adesivos de
madeira, com sinalização
Baias dimensões diversas, 2-Plaquetas
adapta-se às para fixação dos
necessidades de adesivos de
armazenamento do sinalização (em
resíduo e ao espaço alguns casos)
disponível em obra.

Recomendável o
Recipiente metálico uso de
Caçambas com capacidade dispositivo de
estacionárias volumétrica de 3, 4 cobertura,
e 5m3 quando disposta
em via pública.

Tamanho A4-ABNT
com cores e
tonalidades de
Etiquetas acordo com o
-
adesivas padrão utilizado
para a identificação
de resíduos em
coleta seletiva.

Limpeza
As tarefas de limpeza da obra estão ligadas ao momento da geração dos resíduos, à
realização simultânea da coleta e triagem e à varrição dos ambientes. A limpeza
preferencialmente deve ser executada pelo próprio operário que gerar o resíduo.
Devem ser estabelecidas condições específicas para acondicionamento inicial,
transporte interno e acondicionamento final de cada resíduo identificado e coletado.
O Acondicionamento inicial deverá acontecer o mais próximo possível dos locais de
geração dos resíduos, dispondo-os de forma compatível com seu volume e
preservando a boa organização dos espaços nos diversos setores da obra. Em alguns
casos, os resíduos deverão ser coletados e levados diretamente para os locais de
acondicionamento final.
Na definição do tamanho, quantidade, localização e do tipo de dispositivo a ser
utilizado para o acondicionamento final dos resíduos deve ser considerado este
conjunto de fatores: volume e características físicas dos resíduos, facilitação para a
coleta, controle da utilização dos dispositivos (especialmente quando dispostos fora do
canteiro), segurança para os usuários e preservação da qualidade dos resíduos nas
condições necessárias para a destinação. No decorrer da execução da obra as soluções
para o acondicionamento final poderão variar; Entretanto, para o êxito da gestão dos
resíduos basta respeitar o conjunto de fatores mencionado.
Formalização dos procedimentos

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. A implantação da Gestão de Resíduos interfere no dia-a-dia de todos os


agentes que atuam na obra. Os resultados são obtidos conforme o nível de
comprometimento dos operários, empreiteiros e direção da empresa com a
metodologia proposta.
A coleta dos resíduos e sua remoção do canteiro devem ser feitas de modo a conciliar
alguns fatores, a saber: compatibilização com a forma de acondicionamento final dos
resíduos na obra, minimização dos custos de coleta e remoção, possibilidade de
valorização dos resíduos e adequação dos equipamentos utilizados para coleta e
remoção aos padrões definidos em legislação.
Os aspectos que devem ser considerados nos contratos para prestação de serviços de
coleta e remoção são os seguintes:

. Quando da utilização de caçambas estacionárias, obediência às especificações


da legislação municipal, notadamente nos aspectos relativos à segurança;

. Disponibilizar equipamentos em bom estado de conservação e limpos para


uso;

. Observância das condições de qualificação do transportador (regularidade do


cadastro junto ao órgão municipal competente);

. Estabelecer a obrigatoriedade do registro da destinação dos resíduos nas áreas


previamente qualificadas e cadastradas pelo próprio gerador dos resíduos (observadas
as condições de licenciamento quando se tratar de áreas de transbordo e triagem,
áreas de reciclagem, áreas de aterro para resíduos da construção civil ou aterros de
resíduos perigosos);

. Condicionar o pagamento pelo transporte à comprovação da destinação dos


resíduos.
As soluções para a destinação dos resíduos devem combinar compromisso ambiental e
viabilidade econômica, garantindo a sustentabilidade e as condições para a reprodução
da metodologia pelos construtores.

Os fatores determinantes na designação de soluções para a destinação dos resíduos


são os seguintes: possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos nos próprios
canteiros, proximidade dos destinatários para minimizar custos de deslocamento e
conveniência do uso de áreas especializadas para a concentração de pequenos
volumes de resíduos mais problemáticos, visando à maior eficiência na destinação.

Reutilização e reciclagem dos resíduos

Deve haver atenção especial sobre a possibilidade da reutilização de materiais ou


mesmo a viabilidade econômica da reciclagem dos resíduos no canteiro, evitando sua
remoção e destinação.

O correto manejo dos resíduos no interior do canteiro permite a identificação de


materiais reutilizáveis, que geram economia tanto por dispensarem a compra de novos
materiais como por evitar sua identificação como resíduo e gerar custo de remoção.

Fluxo dos resíduos

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A tabela abaixo permite a identificação de algumas das soluções de destinação para os


resíduos, passíveis de utilização pelos construtores.

Tabela 2. Soluções de destinação para os resíduos


Tipos de Resíduo Cuidados Requeridos Destinação
Áreas de Transbordo e Triagem, áreas para
Privilegiar soluções de
reciclagem ou aterros de resíduos da
destinação que envolvam
construção civil licenciadas pelos órgãos
Blocos de concreto, blocos a reciclagem dos
competentes; os resíduos classificados
cerâmicos, argamassa, concreto, resíduos, de modo a
como classe A (blocos, telhas, argamassa e
tijolos e assemelhados permitir seu
concreto em geral) podem ser reciclados
aproveitamento como
para uso em pavimentos e concretos sem
agregado.
função estrutural.
Para uso em caldeira, Atividades econômicas que possibilitem a
Madeira garantir separação da reciclagem destes resíduos, a reutilização
serragem dos demais de peças ou o uso como combustível em
resíduos de madeira. fornos ou caldeiras.
Máximo aproveitamento Empresas, cooperativas ou associações de
Plásticos (embalagens, aparas de
dos materiais contidos e a coleta seletiva que comercializam ou
tubulações etc.)
limpeza da embalagem. reciclam estes resíduos.
Empresas, cooperativas ou associações de
Papelão (sacos e caixas de
Proteger de intempéries. coleta seletiva que comercializam ou
embalagens) e papéis (escritório)
reciclam estes resíduos.
Empresas, cooperativas ou associações de
Metal (ferro, aço, fiação
Não há. coleta seletiva que comercializam ou
revestida, arames etc.)
reciclam estes resíduos.
Reutilização dos resíduos em superfícies
Ensacar e proteger de impregnadas com óleo para absorção e
Serragem
intempéries. secagem, produção de briquetes (geração
de energia) ou outros usos.
Desde que não estejam contaminados,
Examinar a caracterização destinar a pequenas áreas de aterramento
Solo prévia dos solos para ou em aterros de resíduos da construção
definir destinação. civil, ambos devidamente licenciados pelos
órgãos competentes.
Possível reaproveitamento para a
Telas de fachada e de proteção Não há confecção de bags e sacos ou até mesmo
por recicladores de plásticos.
Possível destinação para empresas,
Confinar, evitando cooperativas ou associações de coleta
EPS (poliestireno expandido)
dispersão. seletiva que comercializam, reciclam ou
aproveitam para enchimentos.
Materiais, instrumentos e
embalagens contaminados por
resíduos perigosos (exemplos: Maximizar a utilização
embalagens plásticas e de metal, dos materiais para a Encaminhar para aterros licenciados para
instrumentos de aplicação como redução dos resíduos a recepção de resíduos perigosos.
broxas, pincéis, trinchas e outros descartar.
materiais auxiliares como panos,
trapos, estopas etc.)

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b. Movimentação de terra

O movimento de terra a ser executado, deverá obedecer rigorosamente às cotas e


perfis previstos no projeto e o atendimento a DN 08 de julho de 1992.

Quando o terreno apresentar irregularidade de nível deve ser regularizado antes da


locação das fundações.

Para movimento de terra igual ou superior a trezentos metros cúbicos, será


obrigatória a utilização dos processos mecânicos (tratores, plainas, pá mecânica, pé de
carneiro, caminhões basculantes, etc.).

Quando o terreno for frouxo, o movimento de terra deve ser executado com
ferramentas leves.

Durante a execução dos serviços deverão ser tomados os cuidados necessários para
evitar que:

a) as terras alcancem as áreas de circulação de veículos e pedestres;

b) os equipamentos e transportadores impeçam o tráfego;

c) os equipamentos em movimento perturbem o repouso da população ou o


expediente de trabalho de Repartições ou estabelecimentos;

d) o bota-fora seja transportado para local inadequado;

e) Os caminhões estejam devidamente lonados ao transportar o material.

O bota-fora se dará em área licenciada pela SMMA (Secretaria Municipal de Meio


Ambiente) e definição à época da execução das obras. O entulho de obra será
destinado preferencialmente para a Usina de Reciclagem de Entulho do Estoril de
acordo com a disponibilidade da usina em receber esse material.

Atividades

 Transporte do material até área de bota-fora

Projeto de movimentação de terra está apresentado no RCA.

Memorial Descritivo do projeto de movimentação de terra.

A seguir será apresentado o memorial Descritivo do projeto de movimentação de terra.

Finalidade da Movimentação de Terra

A movimentação de material para o empreendimento em questão compreenderá:

- execução de demolições de benfeitorias envolvendo revestimentos, pavimentos,


muretas, cercamentos, perfazendo um volume de cerca de 39.600 m3;

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- O excedente do volume de corte que não será utilizado na própria obra, que
corresponde a 1.479 m3

Indicação do local

As movimentações de material ocorrerão ao longo da Avenida Tereza Cristina, no


trecho compreendido a Av. Barbacena e a Rotatória do Coração Eucarístico.
Não se encontra definida, ainda, a destinação do material de bota fora gerado pelos
processos de demolição e limpeza afetos ao empreendimento. Porém será avaliada a
destinação deste material para a Usina de Reciclagem de Resíduos da Superintendência
de Limpeza Urbana em decorrência do volume de material e da capacidade
operacional das usinas de reciclagem. A destinação será sempre em bota-fora
licenciado pelo COMAM.
Na área de implantação do empreendimento, o material a ser utilizado para acertos de
greide e preparação de base e sub -base das adequações viárias será oriundo de jazidas
externas à área de intervenção e também do próprio material do corte. As áreas de
empréstimo devem ser posteriormente detalhadas pela empresa responsável quando
do início da ordem de serviço para o empreendimento, bem como estimativa do
volume a ser transportado e utilizado.
Contudo, os critérios ambientais a serem adotados na utilização desta deverão ser
apresentados e avaliados quando da definição da mesma, estando atrelados à emissão
de licença de tráfego a ser viabilizada pela empresa responsável pela execução das
intervenções de terraplenagem, ou seja, a empresa vencedora do processo licitatório.
Informações sobre o tipo de solo e medidas de prevenção

Será gerado material terroso proveniente das obras de terraplenagem.


O tipo de material da área objeto das intervenções consiste basicamente em material
de demolição (lixo, entulho de concreto, ferragens e pavimento).
O cronograma físico prevê cerca de 18 meses de obras. O transporte deverá ocorrer
em horários divergentes de pico.
Medidas de proteção para vegetação

Caso ocorra interferência com a vegetação local, esta ser replantada após o fim das
obras.
Projeto de terraplenagem, recomposição dos solos e levantamento planialtimétrico.

O projeto de terraplenagem está apresentado em anexo ao PCA.


Cronograma de execução de obra

O cronograma de execução das obras é apresentado no item 11 Relatório de Controle


Ambiental – RCA.
Registros de responsabilidade técnica junto ao crea

O registro junto ao CREA do profissional responsável pelo projeto encontra-se no


anexo2. As anotações de responsabilidade técnica dos responsáveis pela execução das
movimentações de material deverão ficar pendentes até o início das obras e
conseqüente definição da empresa e do técnico responsável pela mesma, ficando a

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cargo do empreendedor a cobrança de tal documentação e o encaminhamento desta à


SMMA como informação complementar.

10- Material Particulado

Durante as vistorias serão registradas as medidas que estão sendo tomadas para
controle do carreamento de sedimentos e emissão de material particulado, tais como a
aspersão da área da obra, colocação de lonas nos caminhões durante o transporte de
terra e entulho e adoção de barreiras físicas.

Objetivos: Controlar a emissão de material particulado e controlar o carreamento de


sedimentos

Resultados esperados: Diminuição da emissão do material particulado e carreamento


de sedimentos, e manutenção da qualidade do ar.

Público alvo: Funcionários da obra e responsáveis pela obra.

11- Situação das medidas mitigadoras propostas nos estudos ambientais

Neste item do formulário de Monitoramento Ambiental será apresentado quadro geral


da adoção das medidas mitigadoras durante o andamento das obras.

12- Situação de atendimento de Condicionantes Ambientais

Neste item do formulário de Monitoramento Ambiental será apresentada a situação do


atendimento das condicionantes ambientais e as ações que estão sendo tomadas para
o atendimento das mesmas.

13- Conclusão finais e observações

Neste item do formulário de Monitoramento Ambiental será apresentada a situação


geral do ponto de vista ambiental da obra, com apontamento dos itens que deverão
ser adequados.

Também será apresentado um relatório fotográfico.

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5 Programa de tratamento paisagístico

Justificativa

O programa de tratamento paisagístico visa a implantação do projeto paisagístico com


indicação das espécies de forma quanti-qualitativa.

Objetivos

Neste programa deverá ser implantado o projeto paisagístico para o empreendimento


aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA.

O plantio de árvores representa um ganho em relação ao abrigo para aves, uma vez
que a cobertura vegetal da área em estudo será aumentada. Embora não se trate de
espécies produtoras de frutos comestíveis, suas flores possuem belo efeito estético,
que atraem insetos que, por sua vez, atraem aves insetívoras para seus galhos. O fato
de estas árvores virem a formar um corredor arbóreo irá contribuir para o
deslocamento de diversas aves. Devem-se considerar ainda os efeitos benéficos do
intenso sombreamento dos passeios que estas árvores irão produzir, o que contribuirá
para o conforto térmico nas áreas de circulação dos pedestres.

Metas

Agregar valor ambiental e paisagístico ao empreendimento e inserir espécies que


sejam atrativas para a avifauna.

Indicadores ambientais

Desenvolvimento das espécies adotadas para plantio;

Público alvo

A população da AID e da AII constitui-se no público-alvo deste programa.

Metodologia

As espécies de grande porte do canteiro central devem ser locadas no eixo central do
mesmo. A distância entre espécies ao longo do canteiro central está vinculada às
estroncas existentes do canal.

Devem ser plantadas grama amendoim (Arachis pumila) e Azaléias (Rhododendron


simsii) nas três variações de cores (vermelha, branca e rosa) em todas as jardineiras
conforme detalhes de plantio.

Para o plantio das espécies deverão ser respeitados o porte e DAP (diâmetro na altura
do peito) mínimos apresentados no projeto: 5m de altura e 6 cm de DAP.

As espécies plantadas com arvoreiros deverão ser locadas baseadas no projeto de


intervenção.

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Todas as covas deverão ter dimensão mínima de 1m³ (hum metro cúbico) – 100 x100 x
100 cm.

Deverão ser usados para o plantio de todas as espécies terra vegetal de boa qualidade.
Para adubação deverão ser utilizados os insumos:

 Calcário dolomítico;

 Condicionador de solos;

 Adubo de liberação controlada;

 Fosfato natural de Araxá;

 Super fosfato simples;

 N-P-K 04-14-08

 Floreira para as forrações e Azaléias

Recomendações:

O calcário deve ser lançado nas paredes e no fundo da cova, sem que haja mistura com
a terra retirada no fundo da cova.

A adubação deverá ser incorporada, bem misturada na terra que foi retirada da cova e
esta terra juntamente com terra vegetal e adubos deve ser colocada por baixo e ao
redor da muda a ser plantada.

Completar a cova com mistura de terra vegetal e adubo, compactando bem firme junto
ao torrão.

A adubação deverá ser efetuada 15 dias antes do plantio.

No caso das forrações, os adubos devem ser lançados e incorporados a 20cm de


profundidade e o terreno deve ser acertado para posterior plantio.

O período ideal para o plantio das espécies deve coincidir com o início chuvoso,
garantindo, assim a sobrevivência da muda.

Durante a abertura da cova, remover pedras, minério, asfalto, plástico e demais


materiais inadequados.

Requisitos legais

Aprovação do projeto paisagístico pela SMMA. As deliberações normativas do


Conselho Municipal de Meio Ambiente deverão nortear as especificações,
metodologias de execução para o plantio, poda, supressão e transplante em
logradouros públicos. São elas: DN-05/89, DN-69/10, DN-10/92, DN-67/10 e DN-22/99.

Atividades

Seleção de espécies adequadas para plantio;

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Verificação e reparo de infiltrações;

Irrigação em épocas de seca, manutenção, adubação e poda dos espécimes adotados.

Cronograma

A manutenção das áreas verdes deverá ser programada durante toda a vida útil do
empreendimento.

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6 Plano de Mobilização e Comunicação Social

Introdução

O programa de Mobilização e Comunicação Social constitui-se em instrumento de


gestão participativa pela comunidade. O Relatório de Controle Ambiental é o elemento
norteador do programa, pois apresenta um diagnóstico social da região e retrata os
anseios da comunidade vizinha em relação à instalação do empreendimento.

As ações propostas são simples e consideram as peculiaridades da região. Esta


dimensão potencializa as ações a serem implantadas, especialmente no que tange às
medidas mitigadoras dos impactos previstos.

Objetivos e Justificativa

A área onde se dará a instalação do Boulevard Arrudas apresenta uma configuração


diversificada de uso do solo. A população tem grandes expectativas com a instalação
do Boulevard Arrudas, especialmente na melhoria do trânsito de veículos na região. As
obras, na medida que forem executadas, merecem acompanhamento da comunidade,
afim de que seus anseios sejam respeitados e os conflitos minimizados. Com a correta
aplicação de recursos técnico-financeiros e comportamento coletivo é possível
acreditar num cenário de implantação que contemple a preservação da qualidade de
vida nas fases de instalação e operação do 5º trecho do Boulevard Arrudas.

Os resultados do estudo de percepção ambiental evidenciaram que a proposta de


implantação do quinto trecho do Boulevard Arrudas não é de total conhecimento
público, apesar de muitos conhecerem e aprovarem os trechos que já foram
construídos.

A expectativa da população é positiva, entretanto várias pessoas demonstraram


interesse e preocupação por detalhes adicionais do projeto ou mesmo pela data de
início das obras e prazo de duração.

A implantação do trecho 1 e 4 a jusante da área com características semelhantes ao


projeto atual e a divulgação na mídia, impressa e televisiva, da intenção do poder
público municipal, em parceria com o estadual, de estender o projeto denominado
Boulevard Arrudas para jusante e montante facilitou o entendimento dos entrevistados
que, com tranqüilidade, apresentaram suas percepções sobre o projeto. Desta forma,
como a estratégia de divulgação ampla já vem sendo conduzida, considerou-se
pertinente, no contexto do Plano de Controle Ambiental, dedicar atenção especial ao
público local.

Metas
O objetivo central das ações é motivar os atores sociais e econômicos estratégicos para
que se tornem articuladores e multiplicadores no processo de Mobilização e
Comunicação Social que precisa ser permanente e constante em todas as fases do
empreendimento, melhorando assim a qualidade de vida na região.

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Indicadores ambientais
Bom relacionamento da população do entorno com o empreendimento.

Público alvo
O público-alvo deste programa é constituído, preferencialmente, pela população que
mantêm vínculos cotidianos com a Área de Influência, quais sejam os moradores e
trabalhadores do entorno, os usuários do transporte coletivo e as pessoas que utilizam
a malha viária da região.

Metodologia
No desenvolvimento deste programa é interessante pensar na construção de uma
relação de afetividade, aproximando a população, em especial o público local, do
empreendimento integrado ao seu entorno imediato.

A transformação vivida pelas pessoas que vivem as margens do ribeirão ao longo dos
anos desencadeou o distanciamento atual, sendo necessário estimular a freqüência e o
encaminhamento de ações efetivas para viabilizar a aproximação e o desejo de
permanência no local.

Em vista dos resultados obtidos através do estudo de percepção ambiental, das


opiniões expostas pelos entrevistados e do conhecimento adquirido sobre a área em
estudo, foram definidos dois grupos de atividades:

Atividades temporárias - neste item são englobadas as atividades de


organização da Administração Municipal, tendo como foco a etapa de
implantação do projeto, quando será necessário promover contatos, repassar
informações e registrar os trabalhos desenvolvidos.

Atividades continuadas – neste item incluem-se as atividades a serem


desenvolvidas após a conclusão das obras. Contemplam -se sugestões de
eventos que poderão fazer parte do calendário anual da região, alternativas a
serem trabalhadas com o objetivo de estimular a permanência do público no
local e temas a serem abordados em informativos e outras peças de
divulgação.

Atividades Temporárias

Nesta fase o Projeto de Comunicação será conduzido pelos órgãos envolvidos com a
implantação do projeto, como a SUDECAP e a BHTRANS. Considera-se importante
esclarecer a forma como essas mudanças serão implantadas, apresentar o cronograma
da obra, a configuração final da região após a implantação do empreendimento e as
estratégias de atuação da Administração Municipal para garantir os fluxos de pedestres
e veículos durante a execução. Em termos do planejamento geral foram definidos os
seguintes encaminhamentos:

Criação de um canal de comunicação via e-mail a ser criado para esse fim.

Criação no site da PBH de um link com as principais informações referentes ao


andamento das obras

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Antes do inicio da obra ou na sua fase inicial, o primeiro instrumento de divulgação no


formato de panfleto simples deverá conter informações quanto ao objetivo da obra,
escopo resumido e o contato. Esse panfleto deve ser distribuído na região com
periodicidade trimestral.

Registro das atividades – uma das principais recomendações em termos da


documentação a ser produzida é o registro de todas as modalidades de contato
conduzidas durante a execução da intervenção e também após sua conclusão,
formando um arquivo documental de todo o processo. Esse registro, além do valor
histórico, poderá ser disponibilizado quando houver demandas adicionais relativas ao
assunto.

Uso dos meios de comunicação de massa – apesar do público em foco ser a população
local, devido à localização da área em estudo e importância da via enquanto eixo
estruturador do sistema viário metropolitano, deve-se prever o uso dos meios de
comunicação de massa. Esse recurso poderá ser utilizado para tornarem públicas as
características das intervenções previstas, como foi feito para o trecho 1, que estava
inserido no contexto do Projeto da Linha Verde. No caso especifico deste 5º trecho,
deverá ser destacado o aspecto da requalificação da área. A comunicação de massa
também deverá ser utilizada para marcar os eventos da obra como: as alterações
viárias previstas, a conclusão de trechos da intervenção ou, se ocorrerem, as mudanças
na estratégia de intervenção e no cronograma da obra, e acompanhamento das
matérias dos grandes jornais.

É importante lembrar que o empreendimento proposto desperta o interesse do grande


público e ao tomar conhecimento, o individuo informado transforma o assunto em
objeto de discussão, ampliando as atenções em torno da região.

Comunicação local – em vista do período relativamente longo de duração das obras


considera-se importante a implantação de informativo periódico, para ser distribuído
na região.

A prática de distribuição do informativo deverá ser instituída logo no inicio da obra


quando serão divulgadas as informações sobre o interlocutor, objetivos, escopo da
obra e previsão de duração da obra.

A formatação deverá ser mantida em todas as edições do informativo no qual a


população poderá obter informações atualizadas sobre o andamento das obras.

Nas primeiras peças de comunicação, serão objeto de divulgação as conclusões dos


estudos ambientais com destaque para o cronograma de implantação. Esse primeiro
instrumento de comunicação será produzido e distribuído após a conclusão do
processo de licenciamento e antes do início da intervenção.

Em termos da abordagem do estudo ambiental deverão merecer atenção especifica as


alterações viárias. As mudanças nos percursos viários ao longo do processo de
implantação deverão ser divulgadas com a antecedência necessária, mínimo de uma
semana, para que as pessoas planejem o seu trajeto. Neste caso, particularmente, é
necessário prever o uso das faixas para comunicação imediata que deverão ser fixadas
em pontos estratégicos das vias que sofreram alteração de fluxo.

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Atividades posteriores

Uma vez configurada a nova realidade da região, o Projeto de Comunicação será


conduzido por outros órgãos da Administração Municipal que atuam na promoção de
eventos sociais como a Administração da Regional Centro-sul.

A comunicação terá um viés diferente, o princípio básico será a construção de um novo


relacionamento, estimulando alterações no cotidiano das pessoas que passam ou
visitam a área em questão. É importante ressaltar que os instrumentos de divulgação
relacionados anteriormente como: o boletim informativo, o uso de faixa para
comunicação imediata e a comunicação de massa, continuaram sendo demandados no
contexto do desenvolvimento das atividades contínuas, entretanto, na elaboração dos
mesmos mudam os enfoques a serem trabalhados.

Visando o melhor relacionamento com o público do entorno e a população em geral, a


construção do trabalho de comunicação deve ser consistente e, para tanto, além das
informações sobre a intervenção, serão divulgadas informações sobre a nova realidade
da região, na fase final da obras concluídas. Considera-se importante mostrar o
potencial da nova configuração da área objeto de intervenção desencadeando o
processo de aproximação e despertando o interesse da população pela região a partir
da divulgação de elementos permanentes e disponíveis na área como a ciclovia e o
próprio projeto paisagístico.

Como objeto inicial de comunicação serão divulgadas as características dos locais de


interesse e repassadas informações sobre as melhorias alcançadas a partir da
implantação do empreendimentoevard, uma vez que essa intervenção terá facilitado a
integração destes ambientes. Essa divulgação tem como meta criar o marco de
referência apresentando novas formas de apropriação da região como um todo.

Além destes esclarecimentos sugere-se instituir campanhas informativas junto ao


público local e freqüentadores com o objetivo de sensibilizá-los para questões como a
preservação ambiental.

Responsabilidades

A responsabilidade de implantação do Programa é da SUDECAP, na qualidade de


Empreendedor.

Instituições envolvidas
 SUDECAP

 Bhtrans

Cronograma

Início das atividades de comunicação social após aquisição da Licença


Ambiental.

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7 Anexos

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7.1 Formulário de Monitoramento Ambiental

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7.2 Projeto de Terraplenagem

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7.3 ART Projeto de Terraplenagem

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8 Bibiliografia
AMORIM, V.P. Resíduos Sólidos Urbanos: o problema e a solução. Roteiro Editorial
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos:
Classificação. São Paulo. 71 p.2004
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Ruído em Áreas Habitadas, Visando o Conforto da Comunidade – Procedimento –
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152 – Níveis de Ruído Para
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PORTO, M.F.M.M. Educação ambiental: conceitos básicos e instrumentos de ação.
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ZORDAN, S.E. - Fichas Técnicas – Entulho da Indústria da construção Civil; disponível
em www.reciclagem.pcc.usp.br/entulho_ind_ccivil.htm;

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