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O Renascimento

Características do Renascimento

Os homens que viveram durante o Renascimento tiveram consciência de que


sua época era bem diferente da Idade Média. Consideravam a cultura medieval
muito inferior à da Antigüidade e opunham uma à outra, como se não houvesse
continuidade entre elas. Julgavam viver em um período de luzes depois das
“trevas” medievais.
Houve, por isso, um retorno à cultura greco-romana, tanto no plano
artístico como na maneira de pensar.
Isso trouxe a redescoberta do valor e das possibilidades do homem, que
passou a ser considerado o centro de tudo. Na Idade Média, o centro era Deus.
Foi também acentuada a importância do estudo da natureza (em vez dos
ensinamentos dos mestres e da tradição, como na Idade Média).
A característica mais marcante do Renascimento foi o seu profundo
racionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão
do homem e pela ciência, a recusa de acreditar em qualquer coisa que não
tenha sido provada. Os métodos experimentais, a observação científica, o
desenvolvimento da contabilidade, a organização política racional, que
começaram no Renascimento, são exemplos desse racionalismo.
O Renascimento teve dois aspectos: o civil, ligado às cidades dirigidas
pela alta burguesia e pela nobreza ligada ao comércio, e o cortesão, relativo
aos príncipes e nobres da corte. Foi o Renascimento cortesão que se difundiu
pela maioria dos países europeus, pois os temas do Renascimento civil só
poderiam penetrar em regiões onde as condições sociais e econômicas fossem
semelhantes às da Itália, como foi o caso dos Países Baixos (Bélgica e
Holanda).

Resumo

2. As características básicas do Renascimento foram: retorno à cultura greco-


romana; antropocentrismo; descoberta do mundo; racionalismo; caráter civil e
cortesão da produção artística.

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