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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL

CAMPUS III – PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL


DISCIPLINA: GEOGRAFIA AFRO - BRASILEIRA
PROFESSOR(A): ANA CRISTINA
ALUNO(A): SAMILLY MIRELLY DE ARAUJO SANTOS

A MASSAI BRANCA

Logo no início do filme, pode - se ver que houve aculturação, já que, Carola
larga seu noivo e tudo que acomete seu povo para viver ao lado do Lemalian, o
guerreiro pelo qual se apaixonou.

Ela tenta passar por esse processo, modificando seus costumes para
assim se adaptar à nova cultura que conheceu naquela tribo. Assim como
também, tentou mudar um pouco o pensamento de Lemalian em relações de
cunho sexual, a como ser carinhoso e em outros diversos aspectos também.

O que está em torno disso, é que as pessoas ali presentes foram criadas
de tal maneira, aquela é a cultura deles, por mais que sejam vistas como
situações de precariedade. Mas é notório que em algumas partes a moça não
está contente, nem aceitando a distinção, querendo mudar como vivem e a forma
que vivem. Para uma pessoa acostumada com uma vida mais cômoda, ter uma
reviravolta tão grande é muito difícil.

Várias coisas chamam bastante a atenção. Citando, a parte em que as


meninas passam pela circuncisão, onde mutilam a genitália ao entrarem na
adolescência, como forma de controle da vida sexual feminina, quando estão
ficando adultas. Uma cena curiosa para mim, vista logo quando Carola chega a
tribo, é que ela acaba vendo o ritual onde o guerreiro bebe o sangue da cabra,
algo que não deveria ser visto por ela e nem por outra mulher.

Para muitos, o filme é diretamente ligado à antropologia cultural, onde ao


decorrer das cenas você pode comparar a culturas, mas também compreendê-
las. A cada cena, a imparcialidade é um tanto difícil para muitos, principalmente
pelo preconceito enraizado, já que, em cada lugar existe uma cultura diferente.
E por muitas vezes, algo que é dito como certo por uns, é como errado para
outros. A diversidade é comum e normal, então, o que deve prevalecer sempre
é o respeito.

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