Você está na página 1de 21

Cálculo integral

Descomplicando os estudos
POR: THIFFANY MAIA

ENGENHARIA QUÍMICA | INSTAGRAM @thiffanymaia_


Cálculo Integral

O que é integrais ? Base de cálculo com o uso da integral


A integral surgiu a partir da necessidade de se
calcular a área de uma região curva não
simétrica, buscando identificar a função de
origem a partir da sua derivada.

Importância do cálculo da área


A área tem um significado físico, em certas
situações sua base de cálculo não será em uma
área " simétrica ".
Para achar a área sob a curva precisa encontrar
F F’ ( x ) = F ( x ) = x² 0 < x < 1
F(0)=0
Exemplos do cálculo da área
Importante – o cálculo da área limitada pelo
gráfico ( f ) pelas retas de x = a , x = b e pelo
Base de cálculo sem o uso da integral eixo dos x .

𝑑𝐴 = 𝐹 (𝑥) . 𝑑 (𝑥) para somar todas as áreas

base = 15m A=bxh usar a integral. 𝐴 = ∫ 𝐹 (𝑥) . 𝑑 (𝑥)


h altura = 10m A = 15m x 10m
A = 150m
Usando a integral para calcular a área da figura
b
𝑎
𝐴 = ∫𝑏 𝐹 (𝑥 ). 𝑑 (𝑥 ) sendo F (x) ≥ 0
v(m/s) A=Txv
d=vxT (positiva)
d = 15m/s . 10s
t(s) d = 150m

h A=bxh
2
b

THIFFANY MAIA
Introdução ao Cálculo

Primitivas se f é uma função contínua - Se F é primitiva de f em 1, então para


num intervalo 1, uma primitiva de f em 1 é uma toda constante c, F (x) + c também é
função F tal que primitiva de f.

𝐹´(𝑥) = 𝑓 (𝑥) - Usando o cálculo integral podemos obter


o conjunto formado de todas as primitivas.
𝑥3
Exemplo: 𝐹 (𝑥) =
3
derivando a função Aplicando o cálculo integral
∫ 𝐹 (𝑥) 𝑑(𝑥) = 𝑓 (𝑥) + 𝑐
F´(x) = x³ = F (x) = 3 . x² = x²
3 3
Exemplos de cálculos para fixar
Observação -- F´(x) = x³
3 1 - ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 =
𝑥³
+ 𝑐
3
É uma primitiva da função
Calculando passo a passo
f(x) = x²
𝑥 𝑛+1
- Qualquer primitiva de f é obtida somando a essa 𝐹 (𝑥) + + 𝑐 ficando
𝑛+1
primitiva um número.
- Quando houver dúvidas sobre as primitivas 𝑥 2+1
𝐹 (𝑥) + + 𝑐 igual a
2+1
consulte a tabela.:
𝑥³
∫ 𝑥² 𝑑𝑥 = 3
+ 𝑐

1 1
2-∫ 𝑑𝑥 = − + 𝑐
𝑥² 𝑥

Calculando passo a passo

𝑥 −2 +1
+ 𝑐 ficando
−2 + 1

+𝑥 −1
= + 𝑥 −1 igual a
−1

1 1
∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = − 𝑥 + 𝑐

THIFFANY MAIA
Integral Definida

Passo a passo
Lembrete
A integral definida tem
𝑥 1+1 𝑥2
limites de integração! Ou seja, ela possui 𝑡𝑔 𝑥 + 2.  𝑡𝑔 𝑥 + 2.
1+1 2
limites de integral
[a , b] assim o chegando a
resultado será um número, então não iremos
precisar da constante ( c ). . A integral definida 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑥²
utiliza conceitos de área, comprimento e volume
em sua base de cálculo.
Limites ( 𝜋/4, 0 )
𝑏 𝜋/4 𝜋 𝜋
∫𝑎 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥 ∫0 𝑡𝑔 + ( ) ² − (𝑡𝑔 0 + 0²)
4 4

Substitua os limites nos lugares do (x)


Exercícios para fixar
Volte aqui quando estiver com duvidas :) Após a substituição

Limites ( 1 , 0 ) 𝜋
(1 + ( ) ²) − 0²
4
1 𝑥 3+1
1 - ∫0 𝑥 3 𝑑𝑥  𝐹 (𝑥) = Calculando a potência
3+1

Substitua os limites no lugar do (x) 𝜋²


1 + 4²
4 1 4 4
𝑥 1 0 1
∫ − = − 0 Resultado final
4 0 4 4 4
𝜋²
Resultado final 1 +
1 16
3
1
∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 (𝑥) =
0 4
EI NÃO ESQUECE!
𝜋
2 - ∫0 (𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 + 2𝑥 ) 𝑑𝑥 = ( 𝑡𝑔 𝑥 + 𝑥 2 )
4 A Integral definida dá um
valor como resultado
Lembra da nossa tabela de primitivas ?
Olha nossa primitiva aqui, quando necessário
consulte a tabela :)

THIFFANY MAIA
Continuação da resolução de exercícios

Bora fixar mais alguns exercícios, essa prática Sempre aplique está regra na raiz
ajuda na melhora da compreensão :)
𝑛
𝑛
𝑏
√ 𝑥𝑛 ⇢𝑥 𝑛
1- ∫𝑎 𝑒 𝑥 𝑑𝑥  − 𝑒 + 𝑒 𝑎 𝑏

Iniciando o cálculo
4
2 - ∫0 (2𝑥 + 10) 𝑑𝑥 passo a passo
𝑥 1/2 + 1
1 + ∫ 𝑥 1/3 𝑑𝑥
+1
𝑥 1+1 𝑥2 2
2. → 2. + ∫ 10 𝑑𝑥
1+1 2
𝑥 3/2
2
Ficando → 3 + ∫ 𝑥 1/3
Ficando 𝑥 + 10𝑥 2

Substitua os limites nos lugares do (x) Deixando como uma única fração
4
𝑥 2 + 10𝑥 ∫0
2𝑥 3/2
+ ∫ 𝑥 1/3 𝑑𝑥
3
Após a substituição
Integrando pela regra da potência
(42 + 10 . 4 ) − ( 02 + 10 . 0 )
2𝑥 3/2 𝑥 1/3 + 1 2𝑥 3/2 𝑥 4/3
Calculando a potência + 1 → + 4
3 +1 3
3 3

(16 + 10 . 4) − 10 . 0 2𝑥 3/2 3𝑥 4/3


Ficando → +
3 4
(16 + 40) − 0
Aplicando os limites
Resultado final
2𝑥 3/2 3𝑥 4/3 1
+ ∫0
56 3 4

2 .13/2 3 .14/3 2 .03/2 3 .04/3


( + )− ( + )
1 3 4 3 4
3
3- ∫0 (√𝑥 + √𝑥 ) 𝑑𝑥
Calculando a potência
A raiz sempre será
2 3 2√0 3 ∛0
igual a ½ quando
3
+ 4
− 3
− 4
não houver potência

THIFFANY MAIA
Continuação exercício 3 Tabela de Propriedades Integrais

𝐚
∫ 𝐜 𝐝𝐱 = 𝐜 (𝐛 − 𝐚)
Calculando a raiz 𝐛

𝒃 𝒃 𝒃
2 3 2. 0 3. 0
3
+ 4
− 3
− 4
∫ [𝒇(𝒙) ± 𝒈(𝒙)]𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 ± ∫ 𝒈(𝒙) 𝒅𝒙
𝒂 𝒂 𝒂

Multiplicação em zero 𝒃 𝒃
∫ 𝒄 . 𝒇 (𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒄 . ∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙
𝒂 𝒂
2 3 0 0
+ − −
3 4 3 4 𝒃 𝒂 𝒄
∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 + ∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 = ∫ 𝒇 (𝒙) 𝒅𝒙
Ficando igual a 𝒂 𝒃 𝒂

𝒂
2 3 2 3
3
+ 4
→3 4
∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝟎
𝒃

Consulte a tabela sempre que precisar :)


Após multiplicar entre si

8+9
Exemplo: vamos entender os seguintes
12
exercícios
Resultado final
17
𝑏 𝑎
12 ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = − ∫𝑏 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥

Nesse caso a integral se torna


Propriedades da integral definida negativa, por ser integrada em lados
opostos.
É importante lembrar que, as propriedades da
𝑎
integral definida são usadas para simplificar o ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 0
cálculo. 𝑎

- Se a integral definida tiver limites inferiores e Se ambos os limites da integração


superiores iguais, seu resultado será zero forem o mesmo número, a integral
- Uma constante pode ser movida através do será igual a zero.
sinal de integração
- Uma integral de uma soma é a soma das
integrais.

THIFFANY MAIA
Continuação

𝑏
𝑏 𝑐 𝑐
∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 > 0
∫ 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥
𝑎 𝑏 𝑎

A área dessa seção mais a área dessa seção é


igual a área total sob a curva.

Essa é uma propriedade muito importante, e a b


uma das mais usadas, então nesse caso ficaria da
seguinte forma:
Se o intervalo de uma função que está
sendo integrada estiver acima do eixo x,
sua integral será positiva.

𝑏
∫𝑎 𝑔(𝑥) 𝑑𝑥 < 0

a b

Nesse caso podemos calcular a área de 0 até 4


e de 4 até 7.

Aplicando na formula ficaria assim Se a função estiver abaixo do eixo x,


então será negativo.
7 4 7
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥
0 0 4
𝑏 𝑏
∫𝑎 𝑐 . 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑐 ∫𝑎 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥

Então, somando as duas áreas vamos ter a Nesse exemplo nós temos uma constante
área total que é a integral inicial. vezes a função, assim podemos extrair a
constante dá integral e obter a constante
vezes a integral.

THIFFANY MAIA
Integral Indefinida

Como é a integral indefinida ?


Base de exercício para seguir
A integral indefinida é aquela que não possui
intervalos. Por isso ela não representa a área
sobre uma curva.
𝑥 3− 1
1- ∫ 𝑑𝑥
𝑥−1

Ei não esquece! Ficando

A integral indefinida é representada (𝑥 − 1)(𝑥 2 + 𝑥 + 1)


por funções que são diferenciadas ∫ 𝑑𝑥
(𝑥 − 1)
por uma constante C

Chegando a

∫(𝑥 2 + 𝑥 + 1 ) 𝑑𝑥
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑔 (𝑥) + 𝑐

Ficando igual a

- A integral indefinida é utilizada quando


estamos procurando a primitiva de uma ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
função!
Resultado final
- O processo de obter uma função a partir
de sua derivada é chamado de antiderivação
𝑥3 𝑥2
ou integração indefinida. + + 𝑥 + 𝑐
3 2

Tabela de propriedades da integral indefinida


Sempre se lembre da constante C
∫[𝒇(𝒙) + 𝒈(𝒙)]𝒅𝒙 = ∫ 𝒇 (𝒙)𝒅𝒙 + ∫ 𝒈(𝒙) 𝒅𝒙 ela não pode faltar em uma
integral indefinida!
∫[𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)]𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙 − ∫ 𝒈(𝒙) 𝒅𝒙

THIFFANY MAIA
Calculo Integral por substituição

Quando usar ?
Resolução de exercícios Integral
Use quando você precisar dividir o que está
indefinida
sendo integrado em duas partes. Uma função de
( u ) vezes a derivada dessa função ( du ).
1 - 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 . 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑑𝑥

𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥
LEMBRETE

Para integrais definidas 𝑑𝑢


= 𝑐𝑜𝑠 𝑢
𝑑𝑢
mude os limites de
integração! 𝑑𝑢 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑑𝑥

Aplicando a substituição na integral


Relembrando a regra da cadeia
Na regra da cadeia você tem essa função 𝑢𝑛+1
2
∫ 𝑢 . 𝑑𝑢 = 𝑛 +1
+ 𝑐
[𝐹(𝑔(𝑥))]´ 𝐹´ (𝑔(𝑥)) . 𝑔´ (𝑥)
Não esqueça da regrinha

Método de substituição
Ficando igual a

∫ 𝑓(𝑔(𝑥)) 𝑔 ´(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓 ( 𝑢 ) . 𝑑𝑢 𝑢3
2
∫ 𝑢 . 𝑑𝑢 = + 𝑐
3

u = g (x) Resultado final

Onde
𝑠𝑒𝑛3 𝑥
+ 𝑐
3
du = g ´( x )
du = g ´ ( x ) dx
dx

THIFFANY MAIA
Continuação resolução

𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑢
2 - ∫ 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑥 + 5 ) 𝑑𝑥
2𝑥 1
∫ . 𝑑𝑢
𝑢 = 𝑥 + 5 𝑢 2𝑥

Aplicando a regrinha
Primitiva de cos é sen
𝑑𝑢
∫ 𝑐𝑜𝑠 (𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑥) ∫ = 𝑙𝑛 | 𝑢 | + 𝑐
𝑢

Substituindo fica da seguinte forma


Resultado final

∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑢 𝑑𝑢 ∫ 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 2 ) + 𝑐

Ficando igual a
Resolução de exercícios integral
∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑢 𝑑𝑢 definida

Aqui você substitui


2
1 - ∫1 2𝑥 ( 𝑥² + 1 ) ³ 𝑑𝑥
Resultado final
Sempre devemos mudar os limites de
𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 + 5 ) + 𝑐 Integração!

𝑢 = 𝑥2 + 1
2𝑥 𝑑𝑢
3 -∫ 𝑑𝑥 = 2𝑥 → 𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑥
1 + 𝑥2 𝑑𝑥

Para mudar os limites os substituímos em


u = x² + 1
𝑢 = 1 + 𝑥2

𝑑𝑢 - Nosso limite inferior é 1


= 2𝑥 - Nosso limite superior é 2
𝑑𝑥

THIFFANY MAIA
Continuação resolução

4
Substituindo nosso limite inferior 1 2 - ∫−1( 7𝑥 − 3 ) 𝑑𝑥

u = x² + 1 1²+1=2 𝑢 = (7𝑥 − 3)
Substituindo nosso limite superior 2 - Nosso limite inferior é - 1
- Nosso limite superior é 4
u = x² + 1 2²+1=5
𝑥 𝑛+1
Então nossos limites se tornam Aplique a regrinha
𝑛+1

5 7 𝑥2
∫2 𝑢 𝑑𝑢 De início fica − 3𝑥
2

Iniciando o cálculo por substituição Substituindo nosso limite inferior – 1


5 7𝑥 2
∫2 𝑢 ³ 𝑑𝑢 u = 7x – 3 − 3𝑥
2

Não esqueça da regrinha 𝑥 𝑛+1 7.(−1)2 7


Usando o método de substituição – 3. (−1) = + 3
2 2

5 5 𝑢4 Não esqueça do jogo de sinal, (-,-) = +


∫2 𝑢 ³ 𝑑𝑢 = ∫2 𝑢³ 𝑑𝑢 =
4
Substituindo nosso limite superior 4
Ficando igual a
7 𝑥2 7.42
5 54 24 625 16
– 3𝑥 − 3 .4
2 2
∫2 − −
4 4 4 4
7.16
− 3 . 4 = 56 – 12
Elimine o fator comum 2

625 − 16 Ficando = 44
4
Calculando o denominador comum
Resultado final
7
44 . − 3 faça 44 – 3 = 41
609 2
4 41 + 41 − 7 75
Resultado final =
2 2

THIFFANY MAIA
Continuação

1 2
3 - ∫−1 (𝑥 + 3) ³ 𝑑𝑥 4 - ∫−1( 2𝑥 − 𝑥²)𝑑𝑥

𝑢 = 𝑥 + 3 𝑢 = 2𝑥 − 𝑥²

𝑥 𝑛+1
Aplicando a regrinha
- Nosso limite inferior é -1 𝑛+1
- Nosso limite superior é 1
2𝑥 2 𝑥3
Substituindo nosso limite inferior -1 Ficando −
2 3

u=x+3 -1 + 3 = 2
Substituindo nosso limite inferior -1
Substituindo nosso limite superior 1

u=x+3 1+3=4 2 ( −1 )2 (−1)3 (−1)³


- = (−1)2 −
2 3 3
Então nossos limites se tornam
4 Substituindo nosso limite superior 2
∫2 𝑢³ 𝑑𝑢

Iniciando o cálculo por substituição 22 −
3

4 𝑢4 Ficando da seguinte forma


∫2 𝑢³ 𝑑𝑢 = 4

23 (−1)3
4 44 24 256 16 [22 − ] − [(−1)2 − ]
∫2 4 − = − 3 3
4 4 4

Elimine o fator comum


Chegando em
256 − 16
8 1
4 4− −1−
3 3

Resultado final Resultado final

60 0
THIFFANY MAIA
Integral por partes

Para fazer uma integração por partes partimos u = x ( logarítmica )


da seguinte formula dv = e4x dx ( exponencial )

∫u.dv′ = u.v − ∫v.du É necessário derivar o ( u ) e integral o ( dv )

Exercício exemplo integral por partes


A integral por partes é o método utilizado para
calcular integrais de produtos.
∫ 𝑥 2 . 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
- É importante lembrar que devemos escolher
Faça passo a passo
o ( u ), a função mais fácil de derivar.
𝑑𝑢
Derivada 𝑢 = 𝑥 2 → = 2𝑥
Veja essa tabela :) 𝑑𝑥

Integral 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 → 𝑣 = 𝑒 𝑥
L - Logarítmica (ln 𝑥)
Usando a formula
I - Inversa trigonométrica (arcsen 𝑥 , arctg 𝑥 ..)

∫u.dv′ = u.v − ∫v.du


A - Algébrica (ou polinomial) (𝑥 𝑛 )

T - Trigonométrica (sen 𝑥, cos 𝑥, sec 𝑥, ...)


Aplicando na formula

E - Exponencial (𝑒 𝑥 )
∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 2 𝑒 𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 2𝑥 𝑑𝑥

Chegando em

Como saber com qual delas começar ? ∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 − 2 ∫ 𝑥 𝑒 𝑥 𝑑𝑥

Quando aparecer uma multiplicação entre uma Integrando novamente


função logarítmica e uma exponencial, inicie sua
∫ 𝑥 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥. 𝑒 𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 . 1 𝑑𝑥
integração pela a logarítmica → u (x). sobrando
v´ (x) . ∫ 𝑥. 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥. 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝑐
Sempre siga uma “ ordem ” conforme a tabela,.
assim você começa sua integração de forma Resultado final
correta .
𝑥 2 𝑒 𝑥 − 2 ( 𝑥 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝑐)
- Para compreender melhor esse raciocínio
∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥 2 𝑒 𝑥 − 2𝑥𝑒 𝑥 + 2𝑒 𝑥 + 𝑐

THIFFANY MAIA
Calculo da área

4𝑏 𝑎²
𝐴= .
Usando o cálculo integral podemos calcular a área 𝑎 2
em planos cartesianos e polares.
𝑥 𝑥 𝑥²
[𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 + √1 − ]
𝑎 𝑎 𝑎²

𝑎 𝑎 𝑎²
= 2𝑎𝑏 [𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 + √1 − ]
𝑎 𝑎 𝑎²

0 0²
[− 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 0 − √1 − ]
𝑎 𝑎²
Achando a área em uma elipse se calcula da
seguinte forma.. 𝜋
𝑥2 𝑦2 = 2𝑎𝑏 . 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 1 = 2𝑎𝑏 . = 𝜋𝑎𝑏
Considere a elipse + =1 2
𝑎2 𝑏2

sendo a , b > 0 .
Após multiplique por 4.
𝑎
Então temos
𝑏
√𝑎2 − 𝑥 2 .

𝑎𝑏 4𝑏 𝑎
𝐴 = 4 ∫0 √𝑎2 − 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫0 √𝑎2 − 𝑥 2 𝑑𝑥
𝑎 𝑎

x = a sem u dx = a cos u du
Achar a área da região limitada pela
∫ √𝑎2 − 𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑎2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑢 𝑑𝑢 = 𝑎²
parábola y = x² e pela reta y = x + 2. .

1+cos 2 𝑢 𝑎² 1 Sendo x = - 1 y = x² x=2


∫ 𝑑𝑢 = (𝑢 + 𝑠𝑒𝑛 2𝑢)
2 2 2 Y=1 y=x+2 y=4
𝑎² 𝑎²
= ( 𝑢 + 𝑠𝑒𝑛 𝑢 cos 𝑢 ) =
2 2 2 𝑥²
𝐴 = ∫−1[ ( 𝑥 + 2 ) − ( 𝑥 2 )]𝑑𝑥 =
2
𝑥 𝑥 𝑥²
(𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 + √1 − ) 𝑥2 2 4 8
𝑎 𝑎 𝑎² + 2𝑥 − ∫−1 = +4−
3 2 3

1 1 9
− ( −2+ )=
2 3 2

THIFFANY MAIA
Continuação

3
2
2𝑥 − 𝑥 1
3
Y=0 + 𝑥 2 − 2𝑥
1

Agora partimos para a substituição :)

Achando a área limitada no gráfico, usando o


[2 (1) − 1²] − [2(0) − 0²]
cálculo integral.

Calculando a área de 0 a 1 . +[32 − 2(3)] − [12 − 2 (1)]

1
∫ [(0) − (2𝑥 − 2)] 𝑑𝑥 Ficando da seguinte forma
𝑜

Calculando a área de 1 a 3 (1 − 0) + (3 − (−1))


3
∫ [(2𝑥 − 2) − 0] 𝑑𝑥 1+3+1
1
1+4
1 3
∫ ( 2 − 2𝑥 )𝑑𝑥 + ∫ (2𝑥 − 2)𝑑𝑥 Resultado final de todas as áreas
0 1

1 1 3 3 5
2 ∫ 𝑑𝑥 − 2 ∫ 𝑥𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝑥𝑑𝑥 − 2 ∫ 𝑑𝑥
0 0 1 1

2𝑥 1+1 1
2𝑥 −
1+1 0

2𝑥 1+1 3
+ − 2𝑥
1+1 1

THIFFANY MAIA
Integral Imprópria

As integrais impróprias são utilizadas em estudos


das probabilidades em estatística, e em outros Para calcular devemos fazer da
ramos da matemática . seguinte forma:
𝑡
As funções dessas integrais normalmente são 1
𝐴= lim ∫ 𝑑𝑥
definidas pelos seguintes intervalos: 𝑡→+∞ 1 𝑥²

[𝑎, + ∞) , ( − ∞, 𝑏] 𝑜𝑢 ( − ∞, + ∞)
Passo 1 : resolver a integral.
Passo 2 : achar o limite da área.
Temos integrais impróprias com intervalos
ilimitados e integrais impróprias com intervalos 𝑡
1
infinitos. 𝐴 = lim ∫ 𝑑𝑥
𝑡 →+∞ 1 𝑥²
Ilimitada: onde as extremidades são finitas, mas a 1 𝑡
função integrada é ilimitada por uma ou duas lim [− ]
𝑡 →+∞ 𝑥 1
extremidades.
Infinita: onde ao menos uma das extremidades Substituindo nessa expressão
deve ser estendida até o infinito.
1 1
= lim (− ) − (− )
𝑡→+∞ 𝑡 1
Entendendo o cálculo 1
= lim − + 1 = −0 + 1
𝑡→+∞ 𝑡

Aqui temos um intervalo de [ 1 a t ) , onde t Resultado final


representa um número qualquer que seja maior
que 1 . 1

Ou seja, a área A tem limite igual a 1


no intervalo [1, +∞)

Quando o limite da integral existe


dizemos que a integral é convergente
1 t Quando esse limite não existe dizemos
que é divergente

THIFFANY MAIA
Resolução exercícios

Como todo cálculo é sempre importante


resolver mais de um exercício para ajudar na = lim (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 0 − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑡)
𝑡→−∞
fixação. :)
+ lim (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑡 − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 0)
Exercício 1: 𝑡→+∞
1
Considere a função f definida por 𝑓 (𝑥 ) = 2 arctg de 0 é igual a 0
𝑥 +1
a área A possui um limite quando consideramos
o intervalo ( −∞, +∞) ? = lim − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑡 + lim 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑡
𝑡→−∞ 𝑡→+∞

Chegando em

𝜋 𝜋
− (− ) + = 𝜋
2 2

Resultado final

a área A tem limite igual a 𝜋 no intervalo


( − ∞, + ∞)

Considerando os intervalos ( 𝑡, 0 ) 𝑒 (0 , 𝑡 )
Exercício 2:
0 𝑡
1 1 Verifique que está integral é divergente.
𝐴 = lim ∫ 𝑑𝑥 + lim ∫ 2 𝑑𝑥 +∞
𝑡→−∞ 𝑡 𝑥2 +1 𝑡 →+∞ 0 𝑥 + 1
∫−∞ 𝑥𝑑𝑥 com intervalos de ( −∞, +∞)

+∞ 0 𝑡
Passo 1 : resolver a integral ∫−∞ 𝑥𝑑𝑥 = lim ∫𝑡 𝑥𝑑𝑥 + lim ∫0 𝑥𝑑𝑥
𝑡→−∞ 𝑡→+∞
Passo 2: achar o limite da área
Resolvendo o primeiro limite
0 𝑡
= lim [𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 ] + lim [𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 ] 0 𝑥²
𝑡→−∞ 𝑡 𝑡→+∞ 0 lim ∫𝑡 𝑥𝑑𝑥 = lim [ ] 0𝑡
𝑡→−∞ 2 𝑡→−∞
Foi consultado a tabela de primitivas para
𝑡²
resolver essa integral :) = lim − = −∞
𝑡→−∞ 2

Após aplicamos os limites em ( x ) Resultado final

Podemos concluir que está integral é


divergente.

THIFFANY MAIA
Tabelas para consulta

THIFFANY MAIA
THIFFANY MAIA
THIFFANY MAIA
Lembretes

THIFFANY MAIA

Você também pode gostar