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PUC-SP
SÃO PAULO
2013
Egydio Barbosa Zanotta
SÃO PAULO
2013
Banca Examinadora
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
Dedicatória
• Paloma
• Pamela
• Paola
• Pietra
• Gabriel
• Vinícius
• Ester
• Eduardo
• Maurício
• Gustavo
• Rafael
• Alexandre
5
Agradecimentos
Contei, também, com o especial apoio de meu filho Prof. Ms. Ricardo
Sampaio Zanotta, que sempre me apoiou nesse empreendimento e ao final,
quando a Tese estava praticamente finalizada, fez uma sugestão importante
para a confecção do último capítulo da mesma.
Também desejo incluir outro grande amigo e meu afilhado, Prof. Dr.
Shuy Wen Shin.
6
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 12
MODELOS DE ERROS DE MALHOTRA.............................................................. 13
JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 14
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA......................................................................... 18
OBJETIVOS DA TESE.......................................................................................... 18
CAPÍTULO II
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 39
6. Análise................................................................................................... 184
7. Conclusões........................................................................................... 186
CAPÍTULO III
CAPÍTULO I
Introdução
Por quais motivos o autor faz essa longa peroração sobre o assunto?
Inicialmente, para introduzir o leitor no ambiente de marketing e porque foi a
partir deste momento que a pesquisa de mercado passou a denominar-se
pesquisa de marketing e começou a assumir seu verdadeiro papel: não só
levantar dados e reuni-los em tabelas analíticas, acompanhadas de uma
análise superficial, mas, também, contribuir com sugestões dirigidas aos
executivos sobre o que fazer com as descobertas da investigação. Desta
forma, os clientes ficarão mais satisfeitos com o novo serviço oferecido e
passarão a olhar o instrumento pesquisa de mercado como algo valioso e mais
útil para auxiliá-las nas suas tomadas de decisões.
Para isso, ele necessita embasar tais decisões com informações - por
exemplo: sobre o produto, preço, ponto de distribuição, propaganda e venda
pessoal, além de outras informações. Portanto, ele depende da qualidade com
que estas informações são levantadas. Qualquer erro cometido na investigação
pode acarretar sérios prejuízos para a empresa. Daí a importância do
instrumento pesquisa de mercado.
Justificativa
FATURAMENTO
(Em milhões de reais)
Ano R$ (milhões)
2009 1.200,00
2010 1.320,00
2011 1.400,00(*)
2012 1.550,00(*)
(*)
Os números de 2011e 2012 foram estimados pelo Sr. Nelson Marangoni da ABEP-
Associação Brasileira de Pesquisas.
18
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Desta forma, este projeto tem por objetivo central suscitar o debate em
torno do tema ERRO NÃO AMOSTRAL, tanto nos meios acadêmicos como
empresariais, com a finalidade de melhorar a qualidade do instrumento
Pesquisa de Mercado. Poder-se-ia encerrar este tópico afirmando: “Muita gente
faz pesquisa, mas ignora os riscos que estão correndo por desconhecerem
erros não amostrais.”
OBJETIVOS DA TESE
(*)
O autor realizou um projeto exploratório junto a uma pequena amostra de professores de
Pesquisa de Marketing e diretores de Institutos de Pesquisas de Mercado (cerca de 10
elementos), foram entrevistas informais, sem revelar o objetivo do autor em fazê-las e que, ao
cabo, revelaram a existência do problema.
19
(*)
Tal colocação foi estimulada pela orientadora da tese, Profª Dra. Maria Helena Villas Bôas
Concone. Também Antônio Joaquim Severino in Metodologia do Trabalho Científico (São
Paulo, Cortez, 2001 pg. 57-58), segue a mesma linha quando diz: “Resta aludir aqui a uma
possível crítica pessoal às defendidas no texto... é viável desde o momento em que a vivência
pessoal do problema tenha alcançado níveis que permitam o debate da questão tratada.
20
Segundo Boyd & Westfall (1987, pp. 25-26) nos Estados Unidos a
pesquisa mercadológica, como atividade organizada, começou no início de
1900. A nomeação de Charles Collidge Parlin para gerir a Divisão de Pesquisa
Comercial do Departamento de Propaganda, da Companhia Editora Curtis, em
1911, é geralmente indicada como o princípio da pesquisa mercadológica como
é conhecida agora. Cerca de quatro anos mais tarde, em junho de 1915, a
United States Rubber Company contratou o Dr. Paul H. Nystrom para chefiar
seu programa de pesquisa comercial. Em 1917, Swift and Company contratou
o Dr. L. D. H. Weld, da Universidade de Yale, um economista-geral. Pouco
depois ele organizou um departamento de pesquisa comercial para a
companhia. Em 1919 o Dr. C. S. Duncan publicou o que seria provavelmente o
primeiro livro sobre pesquisa comercial1.
1
DUNCAN, C. S., Commercial Research: an Outline of Working Principles. Nova Yorque,
Macmillan Co, 1919
2
BLANKENSHIP, Albert B. Consumer and Opinion Research. Nova Yorque, Harper and
Brothers, 1943, p. 4-6.
21
3
HASSELMEN, M. A., Chicago, a Market Research Center, Manufacturs News, fevereiro de
1948.
4
MARKET Detectives. Wall Street Journal, setembro de 1947,p.1.
5
PAYNE Stanley L., Pesquisa de mercado em companhias de Cleveland Chapter, American
Marketing Association, 1954,p. 1.
6
THE NIELSEN RESEARCHER. Chicago, A. C. Nielsen co., april 1955, p. 12.
7
MARKETING RESEARCH AND INDUSTRY NEW YORK,National Association of
Manufacturers, 1946, p. 6.
22
Porcentagem
que faziam Porcentagem dos que
Vendas líquidas anuais algum tipo de tinham departamento
pesquisa de pesquisa
mercadológica
% %
- abaixo de $ 500.000
23,1 1,8
- 500.000 a $ 2.500.000
36,1 6,7
- $ 2.500.000 a $ 5.000.000
56,0 17,9
- acima de $ 5.000.000
72,5 44,6
Tudo indica que a pesquisa mercadológica será cada vez mais usada no
futuro (isto dito em 1953).
23
8
GONTIJO, Silvana, A voz do povo. O IBOPE DO BRASIL, São Paulo. Editora Objetivo,
1981,p.220.
25
Um ano depois, o IBOPE abria uma filial no Rio de Janeiro, para onde a
sede da empresa logo se transferiu. O serviço de pesquisa entre
consumidores, “pesquisa de omnibus” (patrocinada por diversos clientes que
desejavam resposta à aceitação de seus produtos e marcas – vários
fabricantes com suas marcas e produtos inseridos em um mesmo questionário
para que os entrevistados respondessem as perguntas). Era o início da
pesquisa omnibus no Brasil.
10
, Hadley. Ther Pattern of Human Consern, Rutgers University Press, New Brunswick, 1965
27
11
A bibliografia de Alfredo do Carmo, na área da pesquisa de propaganda, compreende, além
de outro, os seguintes estudos e artigos: “Pesquisa Motivacional, criador de anúncios”. Revista
Propaganda, agosto, 1956. “Criação e Pesquisa”. O Estado de São Paulo, setembro, 03,1965;
outubro, 10, 1965. “Pesquisador não é Cartomante”, Revista Propaganda, março, 1972.
“Testemunhal, humor, e sexo” Mercado Global, nº 22/23, fevereiro/março, 1976. “A pesquisa
contra a criação:”, Propaganda, abril, 1980.
28
12
Revista ESPM- Escola Superior de Propaganda e Marketing- janeiro/fevereiro de 2003 pp.
69-90
30
que não havia possibilidade de atendê-lo porque a sua funcionária não tinha
condições para dialogar com meu pessoal.
Paulo Secches- Não usam. Isso nunca existiu, nem no Brasil, nem fora.
Só nos livros. Em 31 anos de trabalho com grandes clientes nacionais e
internacionais, não consegui uma só empresa que tivesse o cadastro de seus
clientes, apesar de toda a tecnologia e computadores nela instalados.
Metodologia
6. Plano de Tabulação
6.1 Determinar a tabulação simples (pergunta por pergunta) e
cruzada (pergunta VS. Pergunta)
6.2 Escolha do método de tabulação: manual e/ou eletrônico
8. Análise e Interpretação
9. Conclusões da pesquisa
CAPÍTILO II
1. Introdução
Delimita-se o mercado
Consumidor onde?
e a região
Delimita-se o período
de tempo. Delimita-se:
Consumidor quando?
o antes, o durante, e o
após da compra.
Iniciador, Influenciador,
Comportamento de
decisor, comprador e
quem?
usuário.
E conclui:
13
Para maiores detalhes sobre esse estudo, vide Kurt W. Back e colaboradores, em “Public
Health as a Career of Medicine: Secundary Chose Within a Profession”. American Sociological
Review, 23 (1958), 533-41, e Bernard Philips, “Expected Value Deprivation and Occupational
Preference”, Sociometry, 27 (1964, 151-160).
43
Diz ele:
Definição do problema
Organização Sintomas Problema
com base no sintoma
Associação vêm
Os moradores do bairro Mudanças demográficas:
• Pequena associação diminuindo há 20 anos.
preferem o parque as crianças envelheceram
de natação localizada em Um novo parque aquático
aquático caro e tem uma ao longo desses 20 anos,
uma cidade de médio com piscina de ondas e
imagem negativa da Moradores mais velhos
porte há 20 anos toboáguas se instalou na
piscina não nadam mais.
cidade alguns anos atrás.
Gerência de vendas:
Investigar usuário para
• Fabricante de Distribuidores reclamam distribuidores não têm o
descobrir até que ponto
computadores palmtop que os preços estão conhecimento adequado
os preços precisam
com acesso a internet. muito altos para comunicar seu real
reduzir
valor.
Embalagem: rótulo
Consumidores preferem o
Qual deve ser o novo ultrapassado
• Micro cervejaria sabor da marca
sabor Influencia a percepção do
concorrente
sabor
Aaker, Kumar e Day (2009, PP. 65-68) sob o título Etapa 1 – Propósito
da pesquisa – afirmam: “Dificilmente, os problemas de pesquisa surgem
“arrumados”, com necessidades óbvias de informações, limites bem definidos e
motivações transparentes por parte dos tomadores de decisões. Geralmente,
eles apresentam-se mal definidos, apenas parcialmente compreensíveis e
faltando alternativas possíveis que possam ser analisadas. Começar uma
pesquisa partindo de uma situação confusa como esta é uma receita para a
produção de informações imprestáveis para o uso e para tornar os clientes
descontentes. É de interesse de ambas as partes, tanto dos pesquisadores
como do cliente que paga pelo estudo, que o propósito da pesquisa seja
amplamente compreendido. Um dos diferenciais que define um pesquisador
competente é a habilidade de chegar ao coração do problema.
Esta é a outra situação que pode dar origem a erros na concepção sobre
o que devemos realmente pesquisar naquela pesquisa para enviar mal
entendidos com a Empresa-Cliente.
Briefing da Pesquisa
Formulação do Problema
Objetivos de Pesquisa
1. Perfil demográfico.
• Idade
• Escolaridade
• Classificação socioeconômica
Observações
• O público alvo é constituído de mulheres, entre 15 e 55 anos,
classes A e B, Consumidoras de pastilhas pelo menos uma vez
a cada 15 dias.
• Abrangência – a pesquisa será realizada na cidade de São
Paulo.
Aqui finalizamos nossas considerações sobre o problema e os
objetivos de uma investigação de mercado.
52
2. Tipo de Projetos
a) Exploratório
b) Descritivo – Estatístico
c) Experimental/ Causal
• Projeto Exploratório
Weirs (1986, pp. 78 e 79) alerta: “No entanto, antes de usar os dados
secundários, o pesquisador deve tomar algumas precauções:
Vejamos um exemplo
Como resposta, fiz ver ao grupo que felizmente eles haviam descoberto
que a tal pesquisa não tinha nenhum valor com estes dados secundários e que
isso seria levado em consideração na avaliação do trabalho.
56
Cabe ainda acrescentar o que diz Malhotra (et alii; 2005, p. 31) sobre
este tópico da metodologia de aplicação do projeto exploratório – que ele
denomina de Entrevista com experts industriais. Vejamos:
“Nos últimos anos, alguns fatos chamaram nossa atenção e nos fizeram
refletir que havia necessidade de produzirmos algo que “baixasse a bola” da
pesquisa de discussão em grupo.”
ALGUNS FATOS
14
Caso ocorrido na empresa do autor, no ano de 1978.
59
Um grupo típico tem oito a dez elementos. Um cliente típico usa quatro
desses grupos num determinado assunto para responder uma questão,
perfazendo o total de 32 a 40 pessoas. A amostra é muito pequena para
61
E concluem:
ZIKMUND
15
Nota do autor
62
MASCULINO FEMININO
SIM 15 40 75 17 39 76
NÃO 85 60 25 83 61 24
Recorrendo, mais uma vez, a Boyd & Westfall (1973, p. 96) encontramos
uma boa definição de experimentação: “Experimentação é a coleta de dados
de maneira a permitir conclusões claras e diferenciadas a respeito de uma
hipótese que envolve relações de causa e efeito”. E prosseguem:
“Na maioria das vezes, isto quer dizer que o pesquisador deve criar uma
situação artificial para que se possa medi-los com precisão.” As experiências
são artificiais no sentido de que são criadas situações com o objetivo de testar.
67
Segundo Boyd & Westfall (1973, p98), as conclusões tiradas das experiências
são geralmente baseadas em duas proposições:
Grupo experimental
Descrição de Projeto
(30 pontos de vendas)
- medida “Antes” (embalagem tradicional) 200(x1)
- introduzindo a variável experimental – nova embalagem Sim
- medida “depois” (embalagem nova) 300(x2)
- efeito da variável experimental 300(x2)-200(1)=100
modelo ideal tem que seguir o padrão: dois grupos, semelhantes para o
objetivo do estudo, são medidos em termos de alguma característica. Uma
variável experimental (nova embalagem) é então introduzida em um grupo (no
experimental). Os dois grupos são medidos novamente. As mudanças na
venda nos dois grupos são determinadas e comparadas. Várias influências
externas, como mudanças em renda ou no gosto do cliente, poderiam
influencias os resultados. Qualquer uma dessas influências supomos ser
pequena no período do teste e influenciar os dois grupos de maneira
semelhante. Portanto, a diferença entre os resultados nos dois grupos deve ser
causada pela variável experimental. Segundo Paine (1951, p. 557). “Este
projeto não preenche todos os requisitos das experiências controladas em
variáveis sociais ou psicológicas, opiniões e ideias, que podem ser afetadas
seriamente durante o processo de medida.” Assim, o antes-depois com o grupo
de controle pode ser o modelo ideal para experiência em que os assuntos a
serem medidos são inanimados (como produtos em geral), mas este projeto
tem sérias limitações quando usado com seres humanos, o que acontece em
mercadologia.
b) Maturação
c) Efeito do Teste
d) Instrumentação
e) Regressão Estatística
f) Tendenciosidade de Seleção
g) Mortalidade
Quando Aplicá-lo:
Esta é uma das etapas do projeto de pesquisa que exige muita atenção tendo
em vista:
77
a) Sua complexidade;
b) Os erros que derivam de sua escolha e aplicação.
VANTAGENS LIMITAÇÕES
• Acesso a pessoas difíceis • Nem sempre o que responde é aquele que deveria
• Econômico fazê-lo
• Relativamente rápido • O índice de retorno é baixo
• Pode-se abordar assuntos tabus • Pouco versátil – só pode envolver poucos objetivos
• Pode introduzir distorção amostral pela origem das
devoluções
VANTAGENS LIMITAÇÕES
2. Estruturados – disfarçados
3.1 Questionário
“Se desejamos saber como as pessoas se sentem – qual sua experiência interior, o
que lembram quais são suas emoções e seus motivos, quais são as razões para agir
como o fazem – por que não perguntar a elas?”
Eles dizem:
“...para obter informações sobre as percepções, sentimentos, crenças,
motivações, previsões ou planos de pessoas”, o questionário e a entrevista,
são os métodos mais adequados”.
E continuam:
Já para Miquel, Bigué, Lévy, Coencia e Sra. Miquel (1997 pp. 87-88).
16
Nota do autor
17
Nota do autor
81
4. Estruturado disfarçado
Vejam algumas das diferenças nas mulheres descritas como tendo feito
as listas que revelavam atitudes em relação ao café solúvel.
Entrevista pessoal 39 49 12
Entrevista telefônica 59 35 6
Entrevista pelo correio/e-mail 44 45 11
O erro de não resposta é uma das fontes mais graves de erro com que
se depara o pesquisador.
1. Estruturados-disfarçados
2. Não estruturados-disfarçados
3. Estruturados- não disfarçados
4. Não estruturados- disfarçados
e) Pré-teste do Questionário
Escapou aos eméritos dos pesquisadores (Sellz et. al.) que um dos
desafios na construção do questionário é “adaptar as perguntas do
questionário à semântica do grupo para o qual se destina”. Isto é,
durante a realização dos vários pré-testes de que participamos, às
vezes, só de ler o questionário que íamos pré testar já antevíamos que
não estavam adequados à linguagem – por exemplo, das donas-de-casa
– ou que as perguntas estavam fora de ordem, ou que sobravam ou
faltavam perguntas. Enfim, que esse pré-teste ia dar muito trabalho para
torná-lo adequado aos objetivos da pesquisa. Cabe aqui uma indagação:
Como se constata que o resultado do pré-teste corrigiu as anomalias
mencionadas? Quando ele flui rapidamente, ou seja, o entrevistador faz
a pergunta e o respondente contesta imediatamente, sem hesitação. Às
vezes, deparamos com questionários de muitas perguntas que ensejaria
pensarmos que sua aplicação seria longa e demorada. Mas, se o pré-
teste tiver sido bem realizado, as respostas tornam-se adequadas e
105
19
Nota do autor: aqui reside uma das desvantagens do emprego da entrevista pelo correio, o
respondente pode procurar uma pessoa amiga ou parente, ou ainda consultar uma publicação
para se ilustrar sobre o assunto distorcendo o resultado esperado pelo pesquisador. Há casos
extremos em que aquele que deveria responder ao questionário não o faz, sendo substituído
por outra pessoa com mais conhecimento.
107
1. Observação natural
1.1. Observação artificial
2. Observação oculta
2.1. Observação não oculta.
3. Observação estruturada
3.1. Observação não estruturada
4. Observação direta
4.1. Observação indireta.
5. Observação humana
5.1. Observação mecânica.
1. Observação pessoal
1.1. Participante.
1.2. Não participante.
2. Observação mecânica
1.2. Qual (ais) a (s) marca(s) de cerveja que o(a) Sr. (a) costuma
tomar com mais frequência?
Voltando a Mattar.
Já Selltiz et. al. (1965, pp. 288-289) dizem: “A pergunta aberta” destina-
se a permitir uma resposta livre, e não limitada por alternativas apresentadas. A
característica distintiva das perguntas abertas é o fato de apresentarem uma
questão, mas não apresentam nem sugerem qualquer estrutura para a
resposta: a pessoa tem oportunidade de responder com suas palavras e com
seu quadro de referência.
20
Nota do autor
116
Agora, que você vive em (cidade) há (10) anos, poderia dizer-me o que
acha desta cidade?
Continuando com Selltiz – o que faz você pensar que...? Por quê? De que
maneira...? Etc. A tarefa do entrevistador é estimular o entrevistado a falar
livremente e a dizer tudo, ao responder às perguntas (abertas) incluídas na
ficha (no questionário) da entrevista, e deve fazer também um registro literal de
suas respostas.... Frequentemente, a análise (tabulação) de perguntas abertas
(de razão) é difícil e dispendiosa. É preciso criar categorias (de respostas) para
a análise treinar codificadores, e as respostas devem ser codificadas em uma
das categorias antes de serem tabuladas e estatisticamente analisadas. “A
análise (tabulação) das perguntas abertas (de razão) é complexa e muitas
vezes difícil”.
• Menciona negros
• Não menciona negros
Essas duas categorias formam um “conjunto de categorias”.
Nosso comentário
• Desejam viver aqui, de forma que possam dizer que são iguais.
• Parecem muito amistosos conosco.
• Gostam da ideia.
• Penso que não se incomodam; nós nos entendemos.
• Alguns gostam disso outros não.
• Pensam que isso os rebaixa.
• Não estou em contato com eles, e por isso não sei.
• Detestam isso.
Cabe ainda21 notar, nas perguntas abertas de razão, que o espaço físico
deixado para a resposta influencia o tamanho desta, ou seja, o grau em que o
entrevistador se sente mais ou menos obrigado a explorar mais o que o
respondente tem a dizer sobre o assunto tratado: no caso de o espaço para a
resposta ser maior; e menor no caso de o espaço para a resposta ser menor.
Há um aspecto psicológico por parte do entrevistador que se sentirá obrigado a
preencher o espaço deixado para a resposta, se este for maior e desobrigado
se o espaço for menor.
21
Nota do autor
120
Pergunta: Qual a flor que a Sra. mais gosta? Por quais motivos?
Resposta: É a rosa.
Perguntas fechadas,
22
Nota do autor: “O tamanho das letras eram bem maiores que os que foram colocados aqui”.
121
• Escolha Múltipla; e de
• Escala
• Perguntas Dicotômicas
• Talvez
• Não sei ainda, tenho que pensar para depois dar uma resposta
mais correta, etc.
• Compraria ()
• Provavelmente compraria ()
• Não compraria ()
resposta escolhida por uma pessoa pode ser um artifício das palavras ou das
frases específicas da pergunta ou das respostas alternativas apresentadas.
Mesmo quando uma pessoa tem opinião clara, uma pergunta com
alternativas fixas podem não dar uma representação adequada disso porque
nenhuma das escolhas corresponde exatamente à sua opinião, ou porque não
permite restrições.
24
Nota do autor
126
Segunto Virgillito et. al. (1910, pp. 114-135), existem quatro tipos de
escala: nominais, ordinais, intervalares e de razão.
a) Escalas nominais
Malhotra (1993, p. 277)- citado pelo autor – define que escala nominal “é
uma forma figurativa de identificação em que a numeração associada a cada
objeto observado serve apenas para a identificação deste.”.
Dessa forma, poderíamos verificar qual o canal de mídia que atraiu mais
a atenção do consumidor e atribuir a necessária importância para esse canal
de mídia na conquista do público-alvo para o produto ou serviço em questão. A
moda, nesse caso, segue a definição estatística de ser a observação que mais
128
Ordem de Preferencia Entre Quatro Automóveis Populares 1.0 Versão Básica, Motor 8 Válvulas
Vale notar que o veiculo identificado como FS, em relação ao seu motor
1.0 de 8 válvulas, tem a preferência para ser o primeiro ou o segundo mais
procurado pelo publico pesquisado. Já o FP com motor 1.0 classifica-se como
terceiro e quarta escala, e assim por diante.
b) Escalas Intervalares
E, ainda,
129
Os autores citam Churchill (1998, p.249): “ela pode ser utilizada para
medir sentimentos em relação a qualquer tipo de observação.”
Metodologia da Escala
Assinale nas colunas da direita se você concorda ou discorda com cada uma
das afirmações a seguir em relação ao café A.
c) Escala de Razão
Para os autores,
d) Técnicas Escalares
podemos obrigar que em cada pilha tenha o número por eles estabelecido,
para que o resultado se torne uma curva normal (ogiva de Gauss) e no gráfico
fique um histograma de atributos do produto distribuídos da forma pré-
estipulada pelo pesquisador? Outro ponto que chama atenção é o fato de como
solicitar a alguém que tenha tempo disponível, a vontade de colaborar com a
leitura e classificação de 50 cartões?”.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
• Asserção...
-2 -1 0 1 2
1 2 3 4 5
Políticasde vendas
pelo que varia de um trajeto para outro. Em geral, as escalas de Likerttêm entre
20 e 30 frases.
Os autores comentam:
Elemento de erro
Kotler (1996, pp. 516-517) descreve como se deve montar tal escala:
Análise do Gráfico
144
Escala de Stapel
Instruções
número com sinal menos (-) para as frases que acha que não descrevem a loja
com precisão – quanto menor o grau de precisão, maior o número com sinal -.
Escolha qualquer número, de +5, para frases muito precisas, a -5, para frases
muito imprecisas.
Formulário:
SEARS
+5 5+
+4 +4
+3 +3
+2 +2+
+1 +1
Alta qualidade Serviço fraco
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
4. O Setor de Campo
Outra definição do Setor de Campo que deve ser salientada nos é dada
por Schrader (1974, p. 104): “Setor de Campo é a denominação do local onde
são realizadas as entrevistas pessoais, pelos entrevistadores e de onde
provém os dados a serem coletados pelos entrevistadores. É neste local que
ocorre a interação preponderantemente verbal, entre um entrevistador,
presente durante a interação, e um entrevistado visitado..”.
E concluem:
E continua:
.... “Entretanto, quase nada tem sido feito nesse sentido, por
falta de teoria e metodologia que apoiem tal esforço.”
E conclui:
Dois outros autores merecem ser citados quando falamos sobre o viés
do entrevistador. São eles Boyd&Westfall: “Alguns ganhos significativos têm
sido realizados no trato com o viés do entrevistador durante este intervalo de
década – entre os anos de 1955-1965 – mas os mesmos problemas ainda
existem num grau maior e relativamente pouco está sendo feito para resolvê-
los”.
Muito ainda deve ser feito para aprender como reduzir os ausentes e as
recusas, melhorando a harmonia entre o entrevistador e o entrevistado e na
seleção e treinamento dos investigadores (entrevistador) de campo.
25
Nota do Autor
153
a) Erro de Questionamento
b) Erro de Registro
a) Erro de Incapacidade
b) Erro de Má Vontade
b) Erro de Medição
Viés de
Erro de não- aquiescência
resposta
Erro aleatório
de Viés de
Erro do
amostragem extremidade
respondente
Falsificação
Erro deliberada
Total Viés de Viés do
resposta entrevistador
Deturpação
Erro inconsciente
sistemático Viés do
Erro de patrocinador
processamento
de dados
Viés de aceitação
social
Erro de seleção
da amostra
Erro
administrativo
Erro do
entrevistador
Fraude do
entrevistador
Viés de Resposta
a) Falsificação Deliberada
b) Deturpação Inconsciente
26
Nota do Autor
159
a) Viés de Aquiescência
b) Viés de Extremidade
c) Viés do Entrevistador
Conclusão:
27
Nota do Autor
164
ERRO ADMINISTRATIVO
c) Erros do Entrevistador
Além disso, a percepção seletiva dos mesmos, pode fazer com que
registrem o que lhes é transmitido pelos respondentes de forma errônea e
parcial.
d) Fraude do Entrevistador
SIM( ) – Prossiga
VERIFICAÇÃO
5. Plano de Tabulação
29
Nota do autor sobre o verificador e o supervisor de campo.
168
Quadro 5. Tabulação
Opções de resposta Totalização da Contagem
CATEGORIA FREQUÊNCIA
Feminino 68
Masculino 32
Total 100
Quadro 6. Contagem
MARCAS FREQUÊNCIA %
DA FAMÍLIA 1.000 50
CACAULÊS 800 40
DE MINAS 200 10
TOTAL 2.000 100
FREQUÊNCIA %
SABOR 1.000 50
COLORAÇÃO 400 20
SOLUBILIDADE INSTANTÂNEA 600 30
TOTAL 2.000 100
Vejamos o exemplo
Questionário
Resposta Nº de Respostas %
Sim 43 19,4
Não 179 80,5
Total 222 100,0
Resposta Nº de Respostas %
Sim 28 65,1
Não 15 34,9
Total 43 100,0
Resposta Nº de Respostas %
Maizena 18 55,5
Creme de arroz 5 15,2
Fubá 1 3,0
Aveia 2 6,1
Outros 4 12,1
Nenhum 3 9,1
Total 33 100,0
Na tabela nº2
N.A %
Sim (28) 65,1
Não (15) 34,9
BASE 43
N.A. %
Maisena (18) 64,29
Creme de arroz (5) 1,79
Fubá (1) 0,36
Aveia (2) 0,57
Outros (4) 1,43
Nenhum (3) 1,07
BASE (28)
R.M. Total Superior a 100%
Façamos aqui uma breve interrupção para chamar atenção sobre alguns
erros de apresentação das tabelas induzindo ao erro quem as lê e interpreta.
A) Em 1º lugar na tabela nº 2 está faltando o N.A. – número absoluto
colocado acima dos números de Sim (28) e do Não (15).
Por outro lado, deve-se colocar o nº BASE, pois é dele que derivamos o
cálculo porcentual representado pelos números absolutos; no caso BASE é 222
e não total.
4. Por que a senhora prefere esse(s) produto (s) para engrossar o leite?
Hábito 7 23 7 38,9 0 0
Bom para os intestinos
3 12 2 11,1 1 14,3
das crianças
Sem especificação 4 16 4 22,2 0 0
Resposta Nº de Respostas
Sim 195 91,5%
Não 9 8,5%
BASE
N.A
(204 %)
Sim (195) 95,59
Não (9) 4,41
Convém salientar, que o bom entrevistador deverá estar atento, pois ele
já perguntou algo similar às mesmas donas de casa, quando fez a pergunta nº
3 (Qual o produto ou produtos usados para engrossar o leite da mamadeira?).
Principais problemas % % % % % % % % %
1. Ruas esburacadas
24,0 21,0 22,0 2,5 40 23 20 30 23
(mal conservadas)
2. Não tem rede de 10,
36,0 29,5 15,0 27 22 20 26 23
esgoto 0
3. Ruas cheias de
8,0 9,5 47,0 22,5 13 13 20 20 21
matos
4. Não tem segurança
nas ruas/ falta
25,0 31,0 6,0 7,5 13 16 32 29 19
policiamento nas
ruas
5. Não tem asfalto 19,0 21,0 14,0 7,5 10 17 24 22 17
6. Esgoto a céu
6,0 28,5 22,0 12,5 7 26 4 5 15
aberto
7. Saneamento
12,5 5,0 10,0 12,5 13 8 4 8 9
básico precário
8. Ruas sem
11,0 7,0 1,0 12,5 20 4 12 16 9
iluminação
9. Buraco nas ruas
enchem e fecham a
3,0 21,0 10,0 2,5 10 5 4 7 7
rua, não da para
passar
10. Falta postos de
4,0 2,0 11,5 7,5 3 2 32 4 7
saúde
11. Ruas sujas com
6,0 5,0 6,0 15,0 7 5 8 13 6
lixo
12. Falta água 6,0 9,5 1,0 7,5 20 1 - 3 5
Respostas Múltiplas, total Superior a 100%
179
Nosso Comentário
Cremos, salvo melhor juízo, existir uma norma tabular aceita pela
totalidade dos Institutos de Pesquisas e pelo Departamento de Pesquisas de
Mercado das Empresas usuárias de pesquisas, qual seja: a famosa R. M. Total
Superior a 100% ou Respostas Múltiplas, Total Superior a 100%. Em outras
181
No exemplo temos:
E o resultado não poderia ser outro para que possa ser REAL e NÃO
FICTÍCIO:
30
Nota do Autor
182
Outra observação que devemos fazer é que a tabulação depende dos objetivos
visados pela investigação podendo ser.
Por exemplo:
SEXO
MASCULINO FEMININO
(400) (300)
% %
57,14 42,86
183
Por quais motivos o (a) Sr. (a) disse que vai votar no candidato ..........?
É realizador –
(20) 20,86 (30) 20 (80) 26,67 (50) 27,78 (180) 25,71
faz obras
Apóia a
construção de (20) 20,86 (30) 20 (60) 20 (40) 22,22 (150) 21,43
escolas
Dá importância
(15) 21,43 (25)17 (70) 23,33 (45) 25 (155) 29,14
para a saúde
6. ANÁLISE
Moser (1969, pp, 115-6) afirma categoricamente que: “qualquer que seja
a natureza dos dados, a tarefa de interpretação cai pesadamente sobre os
ombros do pesquisador.” No decurso da pesquisa, ele terá adquirido grande
experiência em lidar com os dados brutos e “... conquanto cada leitor tenha o
direito de tirar suas próprias conclusões, quem redigiu o relatório do
levantamento não deve fugir ao dever de dar as suas.” Ademais, o pesquisador
teria falhado em dar sua própria contribuição ao levantamento se não incluísse
186
7. CONCLUSÕES
Esse tópico foi por nós criado há muitos anos atrás. Como o
aprendemos?
8. RECOMENDAÇÕES DE MARKETING
• Produto
• Preço
• Ponto de Distribuição
• Promoção (venda pessoal e propaganda)
Recomendações de Marketing
1. Política de Produto
b) Embalagem
A embalagem deverá ser atrativa e chamativa – é uma recomendação do
mercado.
c) Marca
d) Assistência Técnica
e) Garantia
não vai dar problemas e reclamações dos clientes – dois atributos muito
mencionados pelos públicos pesquisados.
3. Política de Distribuição
5. Posicionamento
CAPÍTULO III
2. Formulação do Problema
Quais os erros e vieses que ocorrem nesta etapa do projeto? Vários são
eles.
32
d) “Cabe também notar que o pesquisador de marketing, seja ele da
empresa ou de um Instituto de Pesquisa, sempre deve obter a
informação sobre aquela Pesquisa de preferência diretamente do
interessado – do executivo que está solicitando a pesquisa (de
primeira mão) para evitar distorções no percurso, sobre o pedido. A
intermediação pode levar a vieses naquilo que realmente foi solicitado
como problema a ser pesquisado.”.
e) 33“Para finalizar esse tópico gostaríamos de comentar algo que
embora ocorra com certa freqüência, e seja lamentável, deve ser
mencionado neste estudo. Estamos nos referindo a falta de
conhecimento de muitos professores tanto de marketing, como de
31
Nota do Autor
32
Nota do Autor
33
Nota do Autor
197
Porcentagem que
PERGUNTAS
concordam%
• Com frequência os gerentes solicitam a investigação de mercado
45
com o propósito de ter poder e conhecimento sobre outros gerentes
• A miúde os gerentes solicitam a investigação de mercado com a
53
finalidade de apoiar uma decisão que já foi tomada
• A miúde os gerentes solicitam pesquisas com o fim de acalmar a
30
seus superiores
• Com frequência os gerentes solicitam pesquisas porque é uma praxe
37
da política da empresa
34
Em Abril de 1980, recebemos um pedido de proposta para realizarmos
uma pesquisa sobre o mercado de pilhas. O que chamava atenção eram
algumas características da solicitação:
35
Inicialmente, perguntamos como havia chegado ao nome de nossa
empresa. A resposta nos surpreendeu: “Solicitei à minha secretária que
consultasse a lista telefônica do Rio de Janeiro e de São Paulo e enviasse a
solicitação de pesquisa a todas as firmas de pesquisa encontradas”. Diante da
resposta solicitei uma visita à empresa.
34
Nota do Autor
35
Nota do Autor sobre seu Instituto o IMEP
199
36
d) Outro aspecto que não vimos abordado na teoria e bibliografia
pesquisada e que comumente ocorre, diz respeito a sonegação de
informações importantes, por parte dos executivos, no momento em que
contrata um Instituto de Pesquisa de Marketing. Por que isso acontece?
Pela nossa experiência oriunda de centenas de estudos chegamos à
conclusão que é para poder comparar os resultados da pesquisa, com
as informações que possuíam (e que deixaram de fornecer): “quero ver
se eles tem competência de descobrir o que já sabemos e se vão
realmente solucionar o problema com o qual nos deparamos.”.
36
Nota do Autor
201
38
Adaptação de Boyd&Westfall (1987, pp. 64-68)
37
Nota do Autor
38
Nota do Autor
202
39
Ou como é o caso brasileiro, os entrevistados, em geral, não declaram
sua renda mensal corretamente. Em nosso Instituto de pesquisa não adotamos
o critério de perguntar a renda, mas adotamos o critério da ABA/ ABIPEME –
Associação Brasileira de Anunciantes/ Associação Brasileira dos Institutos de
Pesquisa de Mercado. Que verifica a classe social das famílias através da
posse de itens e conforto doméstico e lhes atribui pesos para depois ponderar
qual a classe social das famílias
39
Nota do Autor
204
Kinnear e Taylor, também alertam para este erro não amostral contido
no dado secundário: “O pesquisador deve determinar se os dados secundários
são suficientemente exatos ao propósito do projeto de investigação em
consideração”.Podem-se utilizar os seguintes critérios para avaliação:
(1) A fonte dos dados é muito importante para avaliar sua exatidão. Em
primeiro lugar devem-se utilizar os dados de fontes originais onde são
produzidos, já que esta possui os detalhes e a metodologia empregada no
levantamento.
Comentários do Autor
40
“Achamos que a teoria disponível, poderia ter ido mais fundo e falado
de certas fontes devem ser examinadas sob a ótica da ideologia que está
subjacente aos resultados apresentados – principalmente no campo político-
partidário. Algumas empresas públicas, que publicam dados, muitas vezes
manipulam dados (secundários) para favorecer o governo que está de plantão:
taxa de desemprego, manipulação de dados contábeis para também favorecer
aqueles que ocupam cargos executivos.Isso também ocorre nas empresas
privadas: manipulação de notícias que desagradem o presidente. Pesquisas
realizadas por vendedores que procuram alterar resultados de vendas, para
não serem criticados. A nosso ver, jamais se deve dar um questionário de
pesquisa para ser preenchido por vendedores.”
40
Nota do Autor
206
São eles (os objetivos) que vão influenciar todas as demais etapas do
projeto de pesquisa.
41
Através da realização de centenas de pesquisas de mercado ,
aprendemos que os objetivos visados pela pesquisa, devem ser
cuidadosamente estudados para evitar, por exemplo, que ao final da
investigação o cliente reclame que faltou algo que ele desejava saber e que a
pesquisa não respondeu.
41
Nota do Autor: nesta tese vamos usar os termos pesquisa de mercado como sinônimo de
pesquisa de marketing
207
Objetivos da Pesquisa
Observação do autor
• Classe social?
• Bairro em que trabalha?
• Há quanto tempo é cliente do banco? Etc.
Podemos observar, que não há como dirimir dúvidas sobre aquilo que o
cliente da pesquisa deseja, para evitar que haja desentendimento ao final da
investigação e na entrega do relatório final. Por isso, antes de darmos início à
investigação, devemos saber com certeza quais das variáveis do perfil o cliente
deseja investigar.
42
Qual é o prazo para a realização de um projeto de pesquisa?
• Amplitude do problema.
42
Nota do Autor
212
43
Como exemplo, podemos relatar um caso ocorrido em uma pesquisa
sobre velas de ignição, que estávamos realizando no Chile. Logo que
chegamos ao país, entramos em contato com bibliotecas públicas e de
Universidades e deixamos o endereço de nosso hotel. Também recorremos ao
Banco Central do Chile onde estavam arquivadas a 4ª via de guia de
importação dos últimos 10 anos. Graças ao representante de nossa empresa,
conseguimos liberar para consulta da guias de importação e aí recolhemos
importantes informações já que a época, o produto não era fabricado no país,
mas somente importado. Na antevéspera de retornarmos ao Brasil, recebemos
um recado da bibliotecária da biblioteca da Universidade Católica do Chile.
Entramos em contato e recebemos a grata notícia de que um grupo de alunos
havia confeccionado uma memória (é o que eles chamam o trabalho de TCC
ao encerrar o curso de engenharia). Entramos em contato com os alunos para
solicitar tirar uma cópia do trabalho e o mesmo nos foi concedido. Por incrível
que pareça o trabalho era muito semelhante àquele que deveríamos realizar. É
evidente que alguns dados nós possuíamos mais e melhores informações – por
exemplo – cálculo do potencial de mercado de velas. Mas também possuíam
muitas informações que iam além de nossa missão, mas que suprimiam a ida
de outros funcionários ao Chile para levantá-las: custo da mão-de-obra, custo
das matérias primas envolvidas, layout da fábrica e como distribuir as
máquinas e equipamentos no chão de fábrica, etc.
Pelo exposto devemos observar que uma das qualidades exigidas pelo
pesquisador é ter persistência na busca de informações que se encontram
43
Nota do Autor
213
3. Tipo de Projeto
O Projeto Descritivo-Estatístico
“Por isso repetimos: a não ser que seja uma pesquisa realizada
sempre todos os anos, devemos começar qualquer pesquisa
“Ad Hoc” através do emprego de um projeto do tipo exploratório
que, no mínimo ajudará no planejamento da pesquisa; quando
não na melhoria da formulação do problema e no levantamento
de hipóteses. 44
44
NOTA do Autor: hipótese é a provável explicação do problema; é escrita sob a forma
afirmativa. Portanto, se temos uma hipótese, já temos um problema, pois este é o contrário da
hipótese.
215
perguntas, mas o resultado ainda não pode ser considerado relacionado com
causa e efeito. Mas isso não invalida suas descobertas, haja visto que este é o
tipo de projeto mais utilizado pelas empresas no mundo todo.”
O Projeto Experimental
2. Combinarem-se as Classes
45
“Neste caso, sugerimos que desde o começo do experimento
se aumente a amostra em cerca de 10% a 20% e mesmo não
valendo para a experimentação, faz-se a coleta de dados como
se fosse parte integrante da amostra. Desta forma, embora
fique um pouco mais caro, no momento de uma ou mais
substituição, já teremos disponível o(s) substituto(s)
semelhante(s) àqueles que saíram e sem solução de
continuidade do experimento.”
ANÚNCIOS
Cidades X Y Z
A 1ª Semana 3ª Semana 2ª Semana
B 2ª Semana 1ª Semana 3ª Semana
C 3ª Semana 2ª Semana 1ª Semana
45
Nota do Autor
217
6. Custo
7. Administração
Aqui não há muito que oferecer como solução, a não ser formar e
manter uma equipe preparada para o que der e vier – as soluções serão
tomadas de forma mais rápida:
47
Inicialmente, como já foi apresentado no 2º Capítulo, dois são os
métodos de coleta de dados: Questionário e Observação.
46
Nota do Autor
47
Nota do Autor
218
Questionário
• Estruturado – Não-Disfarçado;
• Estruturado – Disfarçado;
• Não-Estruturado – Disfarçado; e
• Não-Estruturado – Não-Disfarçado.
- Pessoal-Não-Participante
- Pessoal Participante
48
Também em marketing, temos nos utilizado de tal abordagem: por
exemplo, em compras simuladas para saber qual é o comportamento do
consumidor no ponto de venda (só não há a declaração que estamos
observando-o) – também existe o chamado “comprador fantasma”, no qual um
observador entra, por exemplo, em uma lanchonete e procura ao término da
refeição que fez, preencher um formulário (previamente elaborado) anotando:
tempo de atendimento tanto em atender seu pedido de lanche, como para
trazer sua conta e tempo de espera para efetuar o pagamento da despesa;
asseio do ambiente (mesa, toalha, cadeiras, pisos, banheiro), cordialidade dos
garçons, espaço adequado no estacionamento, etc.
48
Nota do Autor
220
49
Acrescentaríamos:
49
Nota do Autor
221
50
Nota do Autor
222
Amostra Pergunta
População Respondente Entrevistado
Resposta
51
Nota do Autor
224
Segundo Aaker et. al, ‘uma técnica que vem sendo usada para prever a
falta de acuracidade nas respostas é a medição do espaço de tempo entre a
formulação de perguntas e sua resposta. Os estudos mostram que uma
pergunta muito fácil de ser compreendida, a resposta vem muito rápida pode
significar que a questão foi mal compreendida ou respondida sem pensar (o
bom entrevistador percebe isso nitidamente).
52
“Convém salientar, que se houver a presença de um (a) vizinho (a) no
lado do respondente, este(a) poderá influir nas respostas do respondente.
Neste caso, o entrevistador deverá com muita habilidade, solicitar que tal
pessoa não deve permanecer no local”.
52
Nota do Autor
225
54
“Nossa solução: solicitar ao entrevistador que faça
observações sobre esse contexto ao final da entrevista para
que o pesquisador tome uma decisão – pode chegar ao caso
de anular aquela entrevista.”.
53
Nota do Autor
54
Nota do Autor
226
55
Existe uma tendência geral a limitar as respostas a generalidades que
não causem desconforto ou embaraço ao entrevistador, ou que possam indicar
falta de cooperação. Por exemplo, em teste de conceito, quando um
respondente oferece uma “aceitação de cortesia” à descrição de uma nova
idéia, mesmo que esta não lhe desperte nenhum interesse especial (Luso, Bill,
1975, pp. 228-231).
5. Erro de “desinformação”
Comentário do Autor
6. Estilo de resposta
• Ignorância da resposta
• Problema de memorização
• Desejo de prestígio
• Estilo de resposta
56
Nota do Autor. Adotamos sempre, ao término das avaliações, solicitar ao respondente que
ele se justifique: por quais motivos o Sr. avaliou .....? Desta forma, há casos em que alteramos
a avaliação do respondente.
228
57
Nota do Autor
229
em contato pessoal com ele e dirimi a dúvida e ou aprofundar mais o que disse
o respondente. 58
Nosso Comentário
58
Nota do Autor
59
Nota do Autor
230
E acrescenta:
Solução: 60
Para esse caso, não encontramos na teoria, algo que pudesse contornar
esse problema.
60
Nota do Autor
231
Voltando a Chisnall, ele faz um alerta a respeito das pesquisas nas quais
os questionários de auto-preenchimento são respondidos (em indústrias
fabricantes de equipamentos, produtos eletrônicos, etc) por mais de um
funcionário graduado. Neste caso, o comprador, geralmente, é um mero
homologador dos produtos e marcas liberadas pelo setor de engenharia. Em
marketing nós chamamos tais respondentes de pertencentes a U.D.C. –
Unidade Decisória de Compra.
61
Nota do Autor
232
62
Nota do Autor
233
Mattar (1993, pp. 173-180) menciona alguns dos vieses que ocorrem
com a aplicação de telefone.
Comentário do autor
64
Infelizmente não temos uma teoria sólida e aprofundada sobre quais
são as características que devemos levar em consideração no momento de
selecionar os entrevistadores, a não ser que entrevistadores do sexo feminino
conseguem um índice maior de produção (e menor de recusa – infunde mais
confiança).
65
• O método da entrevista pelo telefone apresenta limitações: não
há possibilidades de se mostrar um cartão para o respondente.
Num teste de conceito para testar uma nova ideia de produto/
serviço, não se tem acesso ao entrevistado para que ele possa ler
o texto.
63
Nota do Autor
64
Nota do Autor
65
Nota do Autor
235
Cabe ainda registrar o que nos diz Zikmund (2006, pp. 188-189): “Os
avanços da tecnologia computacional permitem que as entrevistas por telefone
sejam inseridas diretamente no computador em um processo conhecido como
‘entrevista por telefone auxiliada por computador”.
Construção de Questionário
Selltiz et. al. (1965, pp. 613-647) no seu Apêndice C – sob o título
“Construção de Questionário e Processo de entrevista” – nos transmite os
seguintes conhecimentos:
15. Não será melhor apresentar a pergunta sob uma forma mais direta ou
mais indireta?
16. Será melhor fazer a pergunta sob uma forma que exija um sinal como
resposta (ou uma resposta curta, como uma palavra ou duas, ou um
número), resposta aberta, ou resposta para assinalar uma resposta
aberta de acompanhamento?
17. Se emprega uma resposta para assinalar, qual será o melhor tipo para
essa pergunta – dicotômica, escolha múltipla, ou de escala?
Selltiz et. al. apresentam uma lista de aspectos que devem ser
considerados na formulação das perguntas.
a) Decisões Quanto ao Conteúdo da Pergunta
Zanotta (1986, pp. 1-2) elaborou uma apostila para seus alunos de Pesquisa de
Marketing que é composto de 5 (cinco) etapas. Vejamos:
1. 1. 1.
1. P, P, P, P, P P, P
1.1 1.1 1.1
2. 2. 2.
2. P, P, P P, P
3. 3. 3.
4. 4. 4.
3. P, P, P P, P
5. 5. 5.
P, P, P P 6. 6. 6.
4.
14 P’S 7 P’S 7 P’S 7 P’S 7 P’S
Fonte: Zanotta, Egydio Barbosa Zanotta (1986, pp. 1-2)
Explicação do Modelo
NOVO ( ) A VISTA ( )
USADO( ) A PRAZO ( ) outra:
CONSÓRCIO( ) qual?
COR:
Considerações do Pré-teste
66
“Em outras palavras, o que Schrader aconselha é que
devemos construir um questionário que se inicie com uma
pergunta bem geral, simples e que todos os entrevistados se
sintam capazes de respondê-la. Gradativamente, vamos
incluindo novas perguntas fáceis de responder.
66
Nota do Autor
243
5. Tipo de Perguntas
Tais perguntas indicam apenas duas alternativas: Sim/ não, forte/ fraco,
faço/ não faço, sou/ não sou, etc – apresentam algumas desvantagens:
SIM( )
NÃO( )
Opções
Comentário do Autor
67
Nota do Autor
246
BERG
STHIL
MANNESMAN DEMAG MOVICARGA
SEVENP
STEMPH
68
Creio que devemos apresentar uma outra solução para a criação das
alternativas a serem apresentadas.
Perguntas de Escalas
68
Nota do Autor
248
a) Comparativas
b) Não-Comparativas
-2 -1 0 1 2
1 2 3 4 5
E prosseguem:
Além disso, segundo Dillon et. al. (1996, pp. 305-306) devemos ficar
atentos com as “Possíveis causas de variação nas Pontuações Valorativas”:
69
“O ideal é que comecemos pela aplicação de um projeto
exploratório para que tenhamos certeza de que estamos no
caminho correto para a solução do problema que está
realmente afetando a empresa. Ademais por que não realizar
um pré-teste do “questionário da escala de diferencial
semântica para verificar se os itens (geralmente bipolares)
foram bem escolhidos e entendidos pelos respondentes.”
69
Nota do Autor
251
70
Outro aspecto que merece ser mencionado é que nem todo bom
entrevistador é necessariamente, um bom observador. Este deve ter algumas
características: não ser distraídos (ao contrário, concentrar-se naquilo que deve
observar); deve apenas anotar aquilo que está observando e não “avançar o
sinal” acrescentando interpretações suas sobre o porquê que o consumidor
agiu daquela forma. Em síntese, há falta de bons observadores. Há que treiná-
los.
70
Nota do Autor
252
71
“O método de observação pessoal participante, principalmente quando
o observador, por exemplo, convive com uma comunidade ou permanece em
uma residência, ou seja, as pessoas sabem que estão sendo observadas, pode
ocasionar vieses nos resultados. O IBGE certa vez conduziu uma pesquisa
junto à grande amostra de domicílios para saber qual eram os hábitos
alimentícios – muitas famílias, no afã de impressionarem aquele elemento
estranho na residência, trataram de melhorar o cardápio.
71
Nota do Autor
253
72
“Poderíamos acrescentar, que os métodos de observação não são
utilizados tanto quanto poderiam, pois as empresas não os conhece
suficientemente. Há que serem mais divulgados tanto pela área acadêmica,
como pelos Institutos de Pesquisas de Marketing.”
Finalmente, devemos acrescentar o que nos dizem Aaker et. al. (2009,
pp. 223-224):
a) Análise de Conteúdo
7. O Setor de Campo
72
Nota do Autor
254
E prosseguem ...”
Phillips prossegue:
... Entretanto, “quase nada tem sido feito nesse sentido, devido
à falta de teoria e metodologia que apóiem tal esforço”.
E concluem:
73
Através de nossa experiência, temos adotado a seguinte solução:
Por sinal não vimos esse assunto abordado pela teoria que consultamos.
A palavra explorar significa que o entrevistador deve, com habilidade e sem
induzir o (a) entrevistado (a), obter mais razões e motivos que possam justificar
a resposta do respondente.
75
c) “O espaço físico deixado para a resposta de uma pergunta aberta de
razão é exíguo.”
74
Nota do Autor
75
Nota do Autor
258
E prossegue Malhotra:
77
“É evidente que determinados supervisores de campo não se atem a
designar, no treinamento dos seus entrevistadores, quais os melhores horários
para encontrar os respondentes e isso ocasiona o aumento da não-resposta
por ausência do respondente:
76
Nota do Autor
77
Nota do Autor
260
a) Erro de Questionamento
b) Erro de Registro
78
OBS. “É evidente que antes de dar início à verificação, é necessário
ler com muita atenção as entrevistas realizadas pelo entrevistador e constatar,
nesta crítica, se há algum viés de resposta registrada (aquilo a que já nos
referimos: “vícios de linguagem” ou “taquigrafia particular)”.
78
Nota do Autor
261
79
Solução adicional: Quando fomos contratados pela firma Robert
Bosch de Campinas, e começamos a montar nosso departamento de Pesquisa
de Mercado, introduzimos a figura do “homem de campo” que, entre outras
tarefas devia monitorar os trabalhos de campo dos Institutos de Pesquisa
contratados – isto envolvia acompanhar o pré-teste do questionário, participar
da reunião de instrução oral sobre o preenchimento do questionário, aferir a
qualidade dos entrevistadores que estavam sendo escolhidos a participar da
nossa pesquisa, criticar o material preenchido pelos entrevistados e realizar
verificações dos questionários. Como resultado mantínhamos o controle da
qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos Institutos.”
a) Erro de Incapacidade
b) Erro de Má Vontade
79
Nota do Autor
263
c) Viés de Resposta
a) Viés de Aquiescência
b) Viés de Extremidade
c) Viés do Entrevistador
Neste tipo de viés é que reside a maior fonte de distorção (de erro não
amostral) na pesquisa de mercado e representa o ponto nevrálgico da validade
ou não de um projeto de pesquisa.
Erros Administrativos
c) Erros do Entrevistador
Além disso, a percepção seletiva dos mesmos pode fazer com que
registrem o que lhes é transmitido pelos respondentes de forma errônea e
parcial.
d) Fraude do Entrevistador
80
Nota do Autor
268
81
“Acrescentamos: “Muitos entrevistadores costumam fraudar nas
perguntas chamadas “filtros” – por exemplo: O (a) Sr. (a) possui automóvel?
SIM ( ) - Prossiga
NÃO ( ) - Pule para P.5
82
Depois do supervisor de campo, é o cargo mais importante na área. O
controle de qualidade dos dados coletados dependem, em grande parte, do
desempenho do verificador – ele autentica a veracidade dos dados e
informações coletadas pelos entrevistadores.
81
Nota do Autor
82
Nota do Autor
269
83
Nota do Autor
270
7. Plano de Tabulação
Tabela 5. Tabulação
Opções de resposta Totalização da Contagem
Categoria Frequência
• Feminino 68
• Masculino 32
Total 100
MARCAS FREQUÊNCIA %
Da família 1.000 50
Caculês 800 40
De minas 200 10
Total 2.000 100
ATRIBUTOS FREQUÊNCIA %
Sabor 1.000 50
Coloração 400 20
Solubilidade instantânea 600 30
Total 2.000 100
84
Devemos explicar que as tabelas analíticas em pesquisa de mercado
possuem (ao contrário que até aqui foi apresentado) três números, a saber:
MARCAS N.A. %
Da família (1.000) 50
Caculês (800) 40
De minas (200) 10
BASE 2.000 -
ATRIBUTOS N.A. %
Sabor (1.000) 50
Coloração (400) 20
Solubilidade instantânea (600) 30
BASE 2.000 -
84
Nota do Autor
273
RAZÕES N.A. %
É econômico – consome pouca gasolina (40) 40
É fácil de dirigir (25) 25
Tem boa velocidade/ é veloz (20) 20
É potente – tem potência (20) 20
R.M. Total Superior a 100% ou Respostas Múltiplas, total superior a 100%
VS.
• Simples; e
• De razão.
85
Apenas para melhor elucidar o problema, vamos dar um exemplo.
• Antipático
• Despediu mais de 300 funcionários públicos (e outros adjetivos
desqualificados).
85
Nota do Autor
278
Isso tem ocorrido desde que éramos entrevistadores (1962). O que mais
nos aborrece é que os clientes desconheçam estes problemas e permitam que
isso ocorra com freqüência em suas pesquisas contratadas. Que desperdícios
de tempo e dinheiro.
8. Análise
86
Vale à pena colocar que “Se bem conduzida a fase anterior – a
tabulação – já temos meio caminho andado para fazer a análise, pois a análise
é a interpretação do que mostram as tabelas analíticas. A tabulação é parte
86
Nota do Autor
280
9. Conclusões
87
“Todo relatório de pesquisa deve apresentar um capítulo com as
conclusões a que chegou a investigação.
87
Nota do Autor
88
Nota do Autor
281
Cores
1º. Branca
2º. Azul Pastel
3º. Verde Esmeralda, etc.
282
2. Tipo de Projeto
a) Entrevista pessoal
b) Enquete pelo correio/ internet – e-mail
c) Enquete pelo Telefone
Observação pode ser aplicado através de:
4. O Setor de Campo
5. Planos de Tabulação
7. Conclusões da Pesquisa
8. Recomendações de Marketing
Referências Bibiográficas
DILLON, Willian R.; MADDEN, Thonas J.; FIRTLE, Neil H.. La Investigatión de
Mercados en um Entorno de Marketing. Madrid, Epaña. Richard D. Trwin,
Inc. 1996.
GOODE, Willian J.; HATT, Paul K..Métodos em Pesquisa Social. São Paulo,
Editora Nacional, 1979.
MATTAR, Fauze N.. Pesquisa de Marketing. São Paulo. Editora Atlas, 1992,
Vol. 1 e 2.