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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001281-45.2015.5.09.0242
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/08/2015


Valor da causa: R$ 32.000,00

Partes:
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
PERITO: EDVALDO RICCI
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010 -

TERMO DE ABERTURA

Nos termos dos arts. 52 a 56 da Resolução 185/2017 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, procedo ao cadastro, mediante
utilização do módulo "Cadastramento de Conhecimento, Liquidação e Execução (CCLE)", do processo cujo número será mantido
neste processo eletrônico, no qual prosseguirá a regular tramitação processual.

CAMBE, 3 de Abril de 2019

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 05/04/2019 12:03:49 - 5d7e8b4


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5d7e8b4 - Pág. 1
Número do documento: 19040512034978500000053040580
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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRT: 01225/2015-242-09-00-7
*0122520152420900*
JUSTIÇA DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
VT Cambé

Ação Trabalhista - Rito Ordinário 1 /1


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AUTORIA

CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242 - TRT: 01225/2015-242-09-00-7


*00012814520155090242* *0122520152420900*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
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CONHECIMENTO
Data da Ajuizamento: 25/08/2015 Valor da causa: 32.000,00.
Data da Autuação: 17/09/2015
Partes:
Autor: Neide Olimpio
*00012814520155090242*
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Advogado: André Luiz Giucissi Cunha - PR 19757 D 1 - fls:

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe


Réu: Município de Cambé

"Conciliar também é realizar justiça"

*0122520152420900*
TRT: 01225/2015-242-09-00-7

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 17/09/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1C2D-C616-5911-8J87


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:16:07 - 37d56dd


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 37d56dd - Pág. 1
Número do documento: 19040514160700000000053278236
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Direito Civil
Comercial
Empresarial
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AUTORIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

NEIDE OLIMPIO, brasileira, casada, professora, portadora do


RG n.º 3.589.132-3 SSP/PR, inscrita no CPF/MF sob n.º
021.766.849-66, residente e domiciliada à Rua Monte Sião, n.º 374,
CEP 86.188-764, na cidade e comarca de Cambé/Paraná, por seu
advogado, abaixo assinado, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, propor a presente

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face de

ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E


INFÂNCIA DE CAMBÉ, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ sob n.º 77.442.234/0001-13, estabelecida à Rua
Presidente Kennedy, n.º 132, Centro, CEP 86.181-220, na cidade e
comarca de Cambé, Paraná e;

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, pessoa jurídica de direito público,


inscrita no CNPJ sob nº 75.732.057/0001-84, estabelecida à Rua
Otto Gaerttner, nº 65, Centro, CEP 86.181-300, na cidade de
Cambé, Paraná, nas seguintes razões de fato e de direito.

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Número do documento: 19040514161600000000053278254
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Direito Civil
Comercial
Empresarial
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AUTORIA

I. NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES

Desde logo, requer que as notificações e intimações sejam


procedidas sempre e exclusivamente em nome do patrono e no endereço abaixo mencionado:

ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA, INSCRITO NA


OAB/PR N.º 19.757, COM ENDEREÇO COMERCIAL NA
RUA BRASIL, N.º 1.014, 10º ANDAR, CENTRO, CEP 86.010-
200, NA CIDADE DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.

II. AUSÊNCIA DE COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO


PRÉVIA

Em atenção às ADIN’s 2139-7 e 2160-5, o Supremo Tribunal


Federal declarou inconstitucional a obrigatoriedade da passagem ds Reclamante pela Comissão
de Conciliação Prévia, razão pela qual a obreira busca a prestação jurisdicional diretamente, nos
termos do art. 625-D, §3º da CLT.

III. PRELIMINARMENTE

- Responsabilidade do Reclamado Município de Cambé

É de amplo conhecimento que a entidade mantenedora da primeira


Reclamada é o Município de Cambé, sendo este o responsável pelo repasse das verbas
necessárias para a manutenção da escola infantil, na qual a Reclamante era professora.

O segundo Reclamado ainda figura na manutenção financeira da


primeira Reclamada, o que, por si só, lhe dá legitimidade para compor o pólo passivo desta
demanda.

Desta forma, o Município de Cambé assume indubitavelmente a


qualidade de co-responsável, de forma que é o fornecedor das verbas destinadas à manutenção
da primeira Reclamada, consequentemente encontra-se obrigado a efetuar o pagamento das
obrigações trabalhistas inadimplidas pela primeira Reclamada.

Ora, o Município tinha a obrigação de fiscalizar a aplicação do


dinheiro público, impedindo, desta forma, que os direitos trabalhistas dos funcionários fossem
violados.

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Direito Civil
Comercial
Empresarial
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AUTORIA

Neste sentido, os tribunais não hesitam em declarar que as


empresas mantenedoras também são responsáveis pelos débitos trabalhistas contraídos pela
empresa dependente, senão vejamos:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO.


POSSIBILIDADE. CULPA IN VIGILANDO. LEI Nº
8.666/1993, ARTIGOS 58, III, 67, CAPUT E §1º E 71, §1º. ADC
Nº 16/STF. RECLAMAÇÃO Nº 14.671. A princípio, à vista do
disposto no artigo 71, §1º da Lei nº 8.666/1993, não é possível, de
forma automática, atribuir responsabilidade ao ente público
tomador de serviços, pelo simples descumprimento das normas
trabalhistas. Porém, verificado que o tomador deixou de
cumprir o dever legal de fiscalização do contrato de prestação
de serviços, previsto nos artigos 58, III e 67, caput e §1º da
Lei nº 8.666/1993, impõe-se a sua responsabilização, em
virtude da culpa in vigilando. É nesse sentido o voto proferido
na Reclamação nº 14.671 pelo Ministro RICARDO
LEWANDOWSKI. Recurso do reclamado MUNICÍPIO DE
LONDRINA a que se negou provimento. (TRT 9ª Região –
08317-2012-863-09-00-5-ACO-47216-2013 – 2ª T. – Rel. Des.
Cássio Colombo Filho – publicado no DEJT em 22.11.2013) (grifo
nosso).

MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. CONVÊNIO COM ENTIDADE


PARTICULAR. RESPONSABILIDADE. Comprovado que o
Município de Goiânia era o único mantenedor da Sociedade
Cidadão 2000, financiando e promovendo suas atividades que,
inclusive, eram próprias e inerentes ao Município, impõe-se a
declaração da sua responsabilidade subsidiária. (TRT 18ª Região –
RO nº 1626200900918009/GO – Rel. Des. Geraldo Rodrigues do
Nascimento – publicado em 09.06.2010).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA.
PETROBRAS. PETROS. SOLIDARIEDADE. Considerando que
a PETROBRAS é a instituidora e mantenedora da PETROS, sendo
esta uma entidade de previdência privada destinada a suprir os
ganhos de aposentadoria dos empregados daquela, revela-se
inegável a comunhão de direitos e obrigações entre as partes
envolvidas na lide, o que justifica a declaração da responsabilidade
solidária. Agravo de instrumento desprovido. (TST – AIRR nº
382405420035010049 – 6ª T. – Rel. Min. Maurício Godinho
Delgado – publicado em 01.06.2011).

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Direito Civil
Comercial
Empresarial
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Assim, o segundo Reclamado, por óbvio, é solidariamente, ou


então subsidiariamente, responsável pelos atos da entidade da qual é mantenedor.

O problema envolve questão nova e atualmente inerente às


relações de emprego travadas, principalmente se tendo em conta a tendência flexibilizadora do
Direito do Trabalho frente às mudanças ocorridas no mundo globalizado.

A terceirização de determinados serviços por parte das empresas


permite que esta direcione fundos e metas para consecução de seu objeto precípuo, sua
atividade-fim, delegando a terceiros certas funções que, a despeito de serem necessárias e
indispensáveis ao seu regular funcionamento, não se inserem entre as chamadas atividades-fim
do empreendimento.

Ora, eventual contrato firmado entre as partes não tem o condão


de eximir a tomadora de eventual responsabilidade trabalhista a teor do art. 9º da CLT, bem
como do já consubstanciado pela Súmula n.º 331 do C. TST, a respeito da matéria.

Sobre a questão em foco, o Colendo Tribunal Superior do


Trabalho já se pronunciou através da nova redação do item IV da Súmula nº 331, senão
vejamos:

IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica na responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias,
das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de
economia mista, desde que hajam participado da relação processual
e constem também do título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº
8.666/93) (grifo nosso).

E, ainda, cabe salientar que a tomadora foi a destinatária final do


labor do trabalhador, portanto, auferiu os benefícios da prestação laboral da Reclamante, tem
para com ele a responsabilidade de solver eventuais créditos decorrentes da relação de trabalho,
na forma da Súmula n.º 331, do TST.

Por derradeiro, se os argumentos acima ainda não forem


suficientes, importante atentar-se para os institutos da culpa in eligendo e culpa in vigilando
que dispõem sobre a responsabilidade decorrente de contratos firmados, mesmo que de
natureza civil, o que corrobora o acima exposto.

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Comercial
Empresarial
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Ainda neste sentido, cabe também mencionar que a decisão


proferida pelo E. Supremo Tribunal Federal, em 24 de novembro de 2010, com relação à
constitucionalidade do art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993, não modifica a responsabilidade
subsidiária imputada ao Município. Isso se deve dado ao fato de que, na mesma decisão, o
próprio STF entendeu que o C. Tribunal Superior do Trabalho deve analisar caso a caso as
ações que tratam desta matéria para reconhecer a responsabilidade subsidiária.

O art. 71, §1º da Lei 8.666/93 não afasta a culpa in eligendo, visto
que a lei prevê que ao contratante incumbe a fiscalização e acompanhamento na execução do
contrato.

Ante todo o exposto, requer a declaração da responsabilidade


solidária/subsidiária do segundo Reclamado, para que também seja responsabilizado pelos
créditos trabalhistas a que a Reclamante faz jus, devendo este, por ser ente público, ser
notificado através de oficial de justiça.

IV. ADMISSÃO, FUNÇÃO E DISPENSA

A Reclamante foi admitida pela primeira Reclamada em 10.09.2007


para exercer a função de Auxiliar de Serviços Gerais, onde percebeu como última remuneração
a quantia de R$ 1.546,43 (mil, quinhentos e quarenta e seis reais e quarenta e três centavos),
conforme holerites anexos, sendo dispensada sem justa causa em 14.01.2015, mediante aviso
prévio indenizado.

Saliente-se que muito embora a Reclamante tenha sido contratada


como Auxiliar de Serviços Gerais, a mesma passou, a partir de 2008, a desempenhar a função
de professora, ministrando aulas de artesanato.

Outrossim, considerando-se que a Reclamante não possui todos os


holerites relativos ao seu contrato de trabalho em questão, requer sejam os Reclamados
condenados a apresentar referidos documentos faltantes, nos termos do art. 359 da CLT.

04.01. Pedido Retificação da CTPS para que nela conste a


anotação de Professora

Conforme acima exposto, a Reclamante muito embora tenha sido


contratada para exercer a função de auxiliar de serviços gerais, passou a partir de 2008 a
desempenhar a função de professora, motivo pelo qual requer sejam os Reclamados
compelidos a proceder à anotação na CTPS da obreira para que conste o exercício da função de

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Direito Civil
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professora, inclusive para fins previdenciários.

V. NULIDADE DA DISPENSA
- DA ESTABILIDADE EMPREGATÍCIA
- REINTEGRAÇÃO AO EMPREGO

A dispensa da Reclamante foi de iniciativa do empregador sem


justo motivo.

Não obstante o direito do empregador ressalta-se que a Reclamante


encontrava-se em período de estabilidade, caracterizando desta maneira nulidade em sua
dispensa.

A Reclamante sofria de Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R),


Distúrbios Osteo Musculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e tendinite em decorrência da
atividade desenvolvida na primeira Reclamada, além de sofrer de hipertensão e sintomas de
ansiedade (stress), conforme relatam os documentos juntados.

Logo, em decorrência das fortes dores, a obreira solicitou férias,


sendo que neste período compareceu ao médico em data de 13.11.2014 para realização de
consulta.

Entretanto, no retorno das férias, a obreira doente foi surpreendida


com a sua dispensa que se deu de forma imotivada.

Verifica-se ainda que a obreira à época da dispensa possuía fortes


dores no cotovelo, o que a impossibilitava de segurar, até mesmo, um copo, sendo certo de que
a empregadora efetuou a sua dispensa em ocasião em que a mesma mais precisava da
preservação de seu vínculo empregatício, por se encontrar enferma.

Saliente-ainda que comprovado o nexo causal entre a moléstia e o


trabalho, há de se reconhecer a existência de doença ocupacional equiparada a acidente do
trabalho:
DOENÇA OCUPACIONAL EQUIPARADA A ACIDENTE
DE TRABALHO. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. Comprovado o nexo causal
entre a moléstia e o trabalho, há de se reconhecer a existência de
doença ocupacional equiparada a acidente do trabalho. (TRT-1 ,

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Relator: Patricia Pellegrini Baptista Da Silva, Data de Julgamento:


26/03/2014, Terceira Turma)

Ademais, a legislação é explícita ao dizer que aquele que ficar


afastado do trabalho por mais de 15 dias em decorrência de acidente de trabalho tem direito a
percepção de auxílio doença acidentário, fato que é inegável no caso em apreço.

Não obstante a Reclamante não ter percebido o referido benefício


acidentário isto não obsta o fato indeclinável de ter ela direito a percebê-lo, sobretudo pelo
período de afastamento do labor e pela questão de estar sofrendo de doença de trabalho,
conforme atestado, razão pela qual não deve ser obstáculo ao consequente ganho da
estabilidade acidentária no trabalho.

Nesse contexto, é inegável que, no caso específico dos autos, a


dispensa sem justa causa da Reclamante, ainda doente, constitui abuso do direito potestativo de
denúncia do contrato de trabalho, violação aos princípios da dignidade da pessoa humana, da
valorização do trabalho e da função social da empresa.

Isto porque a empresa tem responsabilidades sociais, sendo a


doença causa impeditiva do exercício do direito potestativo da empregadora de proceder à
dispensa sem justa causa da Reclamante, como na hipótese dos autos.

Evidencia-se que a finalidade institucional não pode se sobrepor, a


todo custo, à dignidade do empregado doente no momento em que ele mais necessita do
emprego para a recuperação de sua saúde mental, reinserção social, custeio de medicamentos e
amparo previdenciário.

Por toda esta fundamentação, impõe-se a conclusão de que a


Reclamante faz jus à reintegração no emprego com o pagamento dos salários vencidos e
vincendos desde a dispensa.

Assim delimita a jurisprudência do TRT 9ª região:

DOENÇA OCUPACIONAL. GARANTIA DE EMPREGO.


RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO.
PRESCINDIBILIDADE. A percepção de auxílio-doença
acidentário não é requisito necessário para a estabilidade
prevista no artigo 118 da Lei n.º 8.112/1991 porque esta norma
assegura a manutenção do contrato pelo prazo de doze meses após

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a alta médica, em razão da impossibilidade de prestação do serviço


por mais de quinze dias. Ficando constatada, após a rescisão
contratual, a ocorrência de infortúnio, com afastamento do
trabalho por período superior a quinze dias, a circunstância
de o empregado não ter recebido o benefício previdenciário
no curso do contrato de emprego não afasta o
reconhecimento da estabilidade acidentária. (...) (TRT-PR-
01096-2007-654-09-00-0-ACO-08356-2010; 3A. TURMA; Relator:
ALTINO PEDROZO DOS SANTOS; Publicado no DJPR em
19-03-2010) grifo nosso.

COSTUREIRA - DOENÇAS OSTEOMUSCULARES


TENDÍNEAS - DANO MATERIAL E DANO MORAL – (...)
De conseguinte, no que se refere à doença ocupacional, resta
inegável que fatores como a jornada de trabalho excessiva e as
pausas insuficientes já reconhecidas na r. sentença, no tópico da
jornada de trabalho, assim como a falta de instrução quanto ao uso
dos mobiliários e posturas a serem adotadas no desempenho das
funções, associadas à mecanização das tarefas, com a repetição dos
movimentos, contribuíram, senão para o aparecimento, porém,
quando pouco, para o agravamento do estado de saúde da
empregada, de modo que a doença que a acometeu está relacionada
com suas atividades laborais. Se bastante não fosse, o laudo pericial
constatou que a reclamante apresenta "Tendinopatia crônica do
supra espinhoso", diagnóstico confirmado com exame de
ultrassonografia. As tenossinovites e/ou tendinopatias, bem como
as lesões de ombro relacionadas à Síndrome do Supra-espinhoso,
estão inscritas no Grupo XIII da Relação de Doenças Relacionadas
com o Trabalho, elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social, que trata de Doenças do Sistema
Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo Relacionadas ao Trabalho,
de acordo com a Portaria/MS n.º 1.339/1999, gerando, assim,
presunção legal de que a patologia em comento é decorrente do
trabalho (arts. 20, I, e 21-A, ambos da Lei 8.213/91). O "Manual de
Procedimentos para o Serviço de Saúde", elaborado pelo Ministério
da Saúde do Brasil e Organização Pan-Americana da Saúde/Brasil,
em 2001, com o objetivo de orientar os profissionais de saúde, em
especial aqueles que atuam na atenção básica e na prevenção,
vigilância e assistência à saúde dos trabalhadores, no exame dos
fatores de risco de natureza ocupacional das tenossinovites e
tendinopatias, destaca que:"O desenvolvimento das sinovites e
tenossinovites, como de outras LER/DORT, é multicausal, sendo
importante analisar os fatores de risco direta ou indiretamente

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envolvidos, conforme mencionado na introdução deste capítulo. A


sinovite e a tenossinovite, em determinados grupos ocupacionais,
excluídas as causas não-ocupacionais e ocorrendo condições de
trabalho com posições forçadas e gestos repetitivos e/ou ritmo de
trabalho penoso e/ou condições difíceis de trabalho, podem ser
classificadas como doenças relacionadas ao trabalho, do Grupo II
da Classificação de Schilling, em que o trabalho pode ser
considerado co-fator de risco, no conjunto de fatores associados
com a etiologia multicausal dessas entidades." (fonte: Biblioteca
Virtual do Ministério da Saúde - ) Assim, considerando a referida
presunção legal (art. 212 do Código Civil) e os fortíssimos indícios
de que a Autora executava atividades repetitivas (art. 335 do CPC),
o trabalho em prol da Reclamada atuou, no mínimo, como
concausa da doença. A empregadora tem a obrigação de promover
a redução dos riscos que afetam a saúde da empregada no ambiente
de trabalho. Para tanto, de acordo com o disposto no art. 157 da
CLT, cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho, instruindo as empregadas quanto
às precauções que devem tomar para evitar acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais. Reforçam a obrigação patronal o art. 7º,
XXII, da CRFB, o art. 19, § 1º, da Lei nº 8.213/91, as disposições
da Convenção nº 155 da OIT e toda a regulamentação prevista na
Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e nas
Normas Regulamentadoras referentes à saúde, higiene e segurança
do trabalho. De conseguinte, demonstrado que a doença que
acometeu a empregada tem vinculação com as condições em que o
labor se desenvolvia, à empregadora, apta para a prova, compete
desvencilhar-se do encargo de observância das normas de
medicina, higiene e segurança do trabalho ou, ainda, que não agiu
de forma culposa, contribuindo para o surgimento da doença, ou
mesmo, para o seu agravamento e o consequente dano. Outros
avanços legislativos vieram para o mundo jurídico, como o
disposto no artigo 196 da CF, que visa a assegurar a redução do
risco de doença e de outros agravos. No Brasil, antes mesmo da
edição da Carta Magna de 88, já existia norma a respeito, qual seja,
a NR 17, da Portaria do Ministério do Trabalho n. 3.214/78, que
recebeu, em função do que dispôs a nova Constituição Federal, as
adaptações introduzidas pela Portaria n. 3.571/90. Ora, a referida
portaria, fonte formal heterônoma de direito, estabelece a
obrigação da empregadora de zelar pelo ambiente de trabalho
favorável aos seus empregados. Concausa significa a coexistência
de causas geratrizes de determinada patologia. Segundo Houaiss,
concausa é a "causa que se junta a outra preexistente para a
produção de certo efeito". Já para o Sérgio Cavalieri Filho,
concausa: "é a outra causa que, juntando-se à principal, concorre

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para o resultado. Ela não inicia e nem interrompe o processo


causal, apenas o reforça, tal qual um rio menor que deságua em
outro maior, aumentando-lhe o caudal." Com efeito, a doença
ocupacional pode, em certas situações, ter mais de uma causa,
sendo, inclusive e eventualmente, uma intra e outra extra-
ocupacional. Para fins de fixação da responsabilidade empresarial,
na concausa não se mede, necessariamente, a extensão de uma e de
outra causa, já que ambas se somam, se fundem, se agrupam para
desencadear ou agravar a doença. A situação não é, por
conseguinte, de principalidade ou de acessoriedade, nem de
anterioridade ou de posterioridade da doença, mesmo porque a
medicina não é uma ciência exata, que permita ao médico, sempre e
sempre, um diagnóstico milimetricamente preciso a esse respeito.
O que importa efetivamente, na esfera da responsabilidade
trabalhista, é a existência ou não de fatores relacionados com o
trabalho, que tenham contribuído para o desencadeamento da
doença, mormente se se levar em consideração, em casos difíceis,
que o risco da atividade econômica é, intrínseca e extrinsecamente,
da empresa: seria como que um risco ao mesmo tempo econômico
e social. Casos há em que, para os operadores do Direito, a causa
invisível se esconde por detrás da causa visível, ou seja, a
ocorrência do nexo de causalidade, pode, como assinalado, ser um
nexo de concausalidade. O juiz, com a espada longa do art. 765 da
CLT, tem o comando do processo e a verdade real interessa com
igual intensidade a todos os ramos do processo, pouco importando
se penal, trabalhista, cível, mas ganha contornos significativos
quando se trata de doença, cujas sequelas restringem ainda mais o
já limitadíssimo mercado de trabalho, e, por consequência, o acesso
ao direito ao emprego, constitucionalmente garantido. Destarte,
embora a prova pericial tenha negado que a Reclamante adquiriu a
doença pelo trabalho na Reclamada, resta inequívoca a
circunstância de que o seu trabalho atuou, no mínimo, como
concausa para que a doença se desenvolvesse. Infere-se, assim, que,
se o trabalho na Ré não foi o único causador da doença, contribuiu
para o desencadeamento/manutenção e/ou exacerbação da
sintomatologia. Insta salientar que a circunstância de o INSS não
ter reconhecido o nexo causal em questão, concedendo à
Reclamante auxílio-doença comum, é irrelevante, pois não há
vinculação do juízo sequer ao laudo pericial dos autos, quanto mais
a eventual perícia administrativa. Neste diapasão, é cristalina a
ilicitude da dispensa, ocorrida em 12/06/2012, porque a
Reclamante se encontrava em período de estabilidade provisória,
descabendo falar em desconhecimento da empregadora. Ademais, a
Reclamada optou por dispensar a Reclamante no dia seguinte ao
término do afastamento médico indicado pelos atestados de fs.

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157/158, em desarmonia com o cumprimento de sua


responsabilidade social, nos moldes previstos nos arts. 1º, IV, 5º,
XXIII, 7º, XXVIII e 170, III, todos da Constituição Federal. Para
que se reconheça a estabilidade provisória decorrente do acidente
de trabalho, a princípio, requer-se a conjugação de dois requisitos:
o afastamento do serviço por prazo superior a quinze dias e a
percepção do auxílio-doença acidentário, a teor do art. 118 da Lei
8.213/91. Entretanto, não se pode valorizar a frieza da letra da
lei em detrimento do espírito do legislador, que pretendeu
proteger a saúde da trabalhadora e evitar sua dispensa
arbitrária. Nesse sentido, a jurisprudência já se sedimentou
sobre a desnecessidade de haver o recebimento do benefício
previdenciário para que seja reconhecida a estabilidade do
art. 118 da Lei 8.213/91, nos casos de doença profissional,
consoante a Súmula 378, item II, do Colendo TST. De resto, é
importante salientar que não é suficiente dizer que o juiz não está
adstrito ao laudo pericial (artigo 436 do CPC). É preciso
desmistificar a prova pericial, que tem sido entronizada como a
rainha das provas. O laudo compõe-se, normalmente, de três
partes: a) relatório; b) respostas aos quesitos e esclarecimentos; c)
conclusão. Mais importante do que a conclusão, em si, podem ser
as respostas e os esclarecimentos do expert, que não devem ser
avaliados isoladamente, como se fossem pedras de um colar sem
fio. O processo é um complexo de atos e de fatos, por intermédio
dos quais, observado o contraditório, juiz, auxiliares e partes
procuram reconstruir a verdade dos fatos, para, em seguida, aplicar
o direito, contribuindo para a prolação e uma decisão justa. A
prova compõe-se de vários meios de revelação, sem nenhuma
gradação; a sentença é ato de convicção fundamentada do juiz e
não uma chancela automática do que a perícia concluiu. (TRT-3 -
RO: 00769201305703005 0000769-71.2013.5.03.0057, Relator: Luiz
Otavio Linhares Renault, Primeira Turma, Data de Publicação:
05/09/2014. DEJT/TRT3/Cad.Jud. Página 75. Boletim: Não.)
(grifo nosso)

DOENÇA PROFISSIONAL. ESTABILIDADE


PROVISÓRIA COM FULCRO NO ARTIGO 118 DA LEI Nº
8.213/91. DESNECESSIDADE DE PERCEPÇÃO DE
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO DESDE QUE
COMPROVADA, APÓS A RESCISÃO CONTRATUAL,
QUE A DOENÇA GUARDA RELAÇÃO DE
CAUSALIDADE OU CONCAUSALIDADE COM AS
FUNÇÕES EXERCIDAS NA EMPRESA DEMANDA.
Muito embora o artigo 118 da Lei nº 8.213/91 exija a presença de
um fator objetivo para seja reconhecida a estabilidade no emprego,

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consistente no recebimento de auxílio-doença acidentário, referido


rigor foi mitigado pelo inciso II da Súmula nº 378 do C. TST, que
passou a admitir os efeitos previstos quando é constatada,após a
rescisão do vínculo empregatício, a existência de doença que guarde
nexo de causalidade ou concausalidade com o trabalho, o que se
infere no caso em epígrafe. (TRT-2 - RO: 00023803620105020431
SP 00023803620105020431 A28, Relator: VALDIR FLORINDO,
Data de Julgamento: 28/04/2015, 6ª TURMA, Data de Publicação:
07/05/2015) (grifo nosso)

RECURSO ORDINÁRIODOENÇA OCUPACIONAL


EQUIPARADA A ACIDENTE DO TRABALHO.
RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. Presentes o dano, o nexo de concausalidade
entre as moléstias do reclamante e o trabalho prestado, e a culpa da
reclamada, decorrente de conduta omissiva quanto à observância
das normas de proteção e segurança do trabalho, resta configurada
a responsabilidade civil do empregador e a sua condenação ao
pagamento de indenização por danos morais, imposta com
observância à proporcionalidade com a qual a ré concorreu para
que o empregado viesse a padecer de tais moléstias.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ARTIGO 118 DA LEI
8.213/91. A percepção de auxílio-doença acidentário não é
condição única para a concessão da estabilidade prevista no
artigo 118 da Lei 8.213/91, sendo possível o alcance de tal
garantia quando a doença laboral é diagnosticada após sua
despedida. Aplicável a Súmula 378, II, do TST. Na hipótese
dos autos, restaram comprovados a redução da capacidade
laborativa e o nexo de causalidade das lesões com as
atividades do autor, o que impõe seja reconhecida a
estabilidade acidentária. Nessa condição, havendo óbice para
o despedimento pelo prazo mínimo de 12 meses após o
retorno ao trabalho, a rescisão do contrato objeto da presente
demanda é nula, cabendo o pagamento de indenização em
valor equivalente aos salários do respectivo período de
estabilidade. (TRT-4, Relator: LENIR HEINEN, Data de
Julgamento: 21/02/2013, Vara do Trabalho de Montenegro) (grifo
nosso)

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Outrossim, é de se verificar que em caso de doenças ocupacionais


não se exigem as mesmas formalidades do acidente do trabalho para efeito de garantia de
emprego e a percepção de auxílio-doença acidentário, na medida o que se dispõe a parte final
do item II da Súmula n. 378 do TST:

RECURSO DE REVISTA. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.


DOENÇA DO TRABALHO. ESCOLIOSE TORACO-
LOMBAR E TENDINITE. DIREITO À INDENIZAÇÃO. As
doenças ocupacionais normalmente não se manifestam
subitamente, mas vão se instalando, pouco a pouco, no organismo,
até causarem a incapacidade do trabalhador, temporária ou
permanente. Nessas hipóteses, muitas vezes não se verifica o
efetivo recebimento de auxílio-doença acidentário antes da extinção
contratual, em razão das características diferenciadas entre o
acidente propriamente dito e a doença profissional. Em caso de
doenças ocupacionais, mesmo as detectadas após a
despedida, não se exigem as mesmas formalidades do
acidente do trabalho para efeito de garantia de emprego,
quais sejam, o afastamento do trabalho e a percepção de
auxílio-doença acidentário. É o que dispõe a exceção prevista
na parte final do item II da Súmula nº 378 do C. TST. Assim,
uma vez exaurido o período da estabilidade, são devidos ao
empregado apenas os salários do período estabilitário, nos
termos da Súmula nº 396/TST. Recurso de revista conhecido
e parcialmente provido. (TST - RR: 2126720125110002, Relator:
Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 25/02/2015, 6ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 27/02/2015) (grifo nosso)

Nesse sentido, a Reclamante logo que voltou ao trabalho no pós


atestado, foi despedida de forma injustificada, não tendo seu direito à estabilidade respeitado.

ESTABILIDADE. LEI 8.213/91. NORMA DE CONOTAÇÃO


SOCIAL QUE SE CONTRAPÕE À DISPENSA.
IRRELEVÂNCIA DE AFASTAMENTO. A princípio cumpre
salientar que a lei 8.213/91 visou garantir ao trabalhador-
acidentado um período mínimo de estabilidade, já que certamente
irá encontrar dificuldades na recolocação no mercado de trabalho;
vezes por restarem seqüelas, vezes por persistirem limitações, ou
mesmo redução na sua capacidade laboral. Nesse contexto, a
garantia é vital para o empregado, que necessita do trabalho para

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seu sustento. A norma é de conotação social, vez que garante ao


empregado acidentado/doente um respaldo da empregadora,
materializado pela garantia legal em tela, a estabilidade. A
Constituição alçou como pilares da República a dignidade da
pessoa humana (art. 1º, III) e o valor social do trabalho e da livre
iniciativa (IV), dispondo ainda, em seu art. 170, III, sobre a função
social da propriedade, e no caput deste mesmo artigo, que a ordem
econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme
os ditames da justiça social. O que certamente se contrapõe a
dispensa de empregado acidentado ou doente, já que não realiza
qualquer dos princípios sobre os quais se funda a ordem jurídica e
econômica de nosso país. Outrossim, em se tratando de doença
profissional é irrelevante a ocorrência ou não do afastamento por
quinze dias, seja a teor do disposto no próprio artigo 118 da Lei
8.213/91 ou ainda da Súmula 378 do C. TST.(TRT-2 - RO:
00028205120125020014 SP 00028205120125020014 A28, Relator:
IVANI CONTINI BRAMANTE, Data de Julgamento:
09/12/2014, 4ª TURMA, Data de Publicação: 09/01/2015)

DOENÇA DO TRABALHO - ESTABILIDADE NO


EMPREGO - Sobressaindo do conjunto probatório a culpa
inequívoca do empregador quanto ao mal de saúde de que padece
seu empregado, considerando a ausência de um sistema
organizacional de prevenção de acidentes eficaz para evitar danos, e
havendo nexo causal entre a enfermidade e o trabalho realizado,
imperioso se faz o reconhecimento do direito à estabilidade no
emprego prevista no artigo 118 da Lei 8.213/1991, não sendo
óbice a tanto o fato de o trabalhador perceber do órgão
previdenciário oficial o auxílio-doença, e não o auxílio-doença
acidentário, pois o entendimento do INSS não vincula a decisão
judicial a respeito da garantia estabilitária estatuída no dispositivo
legal mencionado. (TRT-PR-01274-2007-068-09-00-6-ACO-40431-
2009; 2A. TURMA; Relator: ROSEMARIE DIEDRICHS
PIMPÃO; Publicado no DJPR em 24-11-2009)

No ato da dispensa, a Reclamante encontrava-se abordada pela


segurança da estabilidade em seu emprego, tendo em vista estar acometida de doença do
trabalho, realizando tratamento médico para restabelecimento de seu statuo quo ante, sendo que
em virtude de que a primeira Reclamada não providenciou o seu encaminhamento ao INSS
para percepção do benefício previdenciário a que faz jus, a Reclamante marcou perícia médica,

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entretanto, em decorrência da greve dos servidores da autarquia, a mesma se encontra


aguardando a realização de citada perícia.

Ademais, a dispensa de empregado com sequelas decorrentes de


doença profissional ofende o princípio fundamental da dignidade humana e a função social do
trabalho, transformando a mão-de-obra em mera mercadoria, passível de ser simplesmente
descartada quando se mostra debilitada.

Nesta mesma linha de raciocínio, o Juiz NACIF ALCURE NETO,


assim esclareceu a matéria:

“A matéria dos autos coloca em confronto, de um lado, o direito à


saúde, que só será possível com a manutenção do vínculo e a
filiação ao plano de saúde e, de outro, o direito potestativo de
resilição do empregador. A dignidade da pessoa humana é um
dos fundamentos da República, conforme está positivado no
artigo 1º, III, da Constituição Federal e não deve ser
entendida como mera figura de retórica, desprovida de
efetividade no plano da realidade. A saúde, por certo, integra-se
ao conceito mais amplo de dignidade humana. Diante desta, o
direito de resilir se a (sic) pequena, até porque é contrária à
consciência jurídica, que alguém que dedicou longos anos de sua
vida à atividade empresarial e, em decorrência desta, se vê
acometida de doença possa ser livremente despedida.”
(destacamos)

Ainda sim, merece destaque o art. 118 da lei 8.213/91, c/c a


Súmula 378 do TST, senão vejamos:

Art. 118: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem


garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu
contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Nº 378 - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO


TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8213/1991.
CONSTITUCIONALIDADE. PRESSUPOSTOS.
(CONVERSÃO DAS ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS
NºS 105 E 230 DA SDI-1)

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I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura


o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº
105 - Inserida em 01.10.1997)

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o


afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do
auxílio doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida,
doença profissional que guarde relação de causalidade com a
execução do contrato de emprego.

Portanto, por todos estes fundamentos, a Reclamante faz jus


à reintegração no emprego, tendo em vista que se encontra em estabilidade provisória
quando da sua dispensa sem justa causa.

Ademais, na impossibilidade de reintegração da obreira é possível a


condenação do empregado ao pagamento de indenização substitutiva decorrente da estabilidade
provisória desde a data da dispensa até a data do término do período de estabilidade, senão
vejamos:

RECURSO DE REVISTA. RECLAMANTE. UNICIDADE


CONTRATUAL. PRESCRIÇÃO. (...) GARANTIA
PROVISÓRIA DE EMPREGO. INDENIZAÇÃO
SUBSTITUTIVA. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
INDENIZAÇÃO PREVISTA NO ART. 118 DA LEI Nº
8.213/91. NÃO PEDIDA A REINTEGRAÇÃO, EM
DECORRÊNCIA DA FALTA DE CONDIÇÕES FÍSICAS.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. O ajuizamento de ação trabalhista ,
em que não consta pedido de reintegração no emprego , não
configura, por si só, abuso do exercício do direito de ação, pois está
sujeito apenas ao prazo prescricional do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, e é devida a indenização , desde a dispensa
até a data do término do período de estabilidade . Ademais, é
incontroverso nos autos que o trabalhador não tinha como retomar
suas atividades de cortador de cana-de-açúcar , em razão da
enfermidade que o acometia. Recurso de revista de que se conhece
e a que se dá provimento. INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA . 1. O
reconhecimento da responsabilidade objetiva é admitido nesta
Corte quando a atividade empresarial ou profissional seja de risco
(art. 927, parágrafo único, do CCB de 2002). Nesse caso , não se

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exige a comprovação da culpa e/ou dolo do empregador. 2. O art.


7º, XXVIII, da CF/88, segundo o qual é devido o pagamento da
indenização por danos morais e materiais oriundos do acidente de
trabalho em caso de responsabilidade subjetiva, deve ser
interpretado em consonância com o caput do citado dispositivo,
cujo conteúdo normativo autoriza a interpretação constitucional
ampliativa , ao ressalvar que são direitos dos trabalhadores não
apenas aqueles previstos nos incisos a seguir, mas também "outros
que visem à melhoria de sua condição social". 3. Daí a conclusão
de que o art. 7º, XXVIII, da CF/88 não trata de hipótese taxativa
de proteção dos trabalhadores, mas de direito social mínimo , apto
a incorporar os avanços normativos que concorram para permitir a
plena efetividade do conteúdo essencial do direito à indenização
por danos morais e materiais oriundos do acidente de trabalho,
cujas normas matrizes são a dignidade da pessoa humana (ar. 1º,
III, da CF/88) e os valores sociais do trabalho (art. 1º, IV, da
CF/88), fundamentos da República Federativa do Brasil. 4. No
caso, o acidente de trabalho decorreu das atividades habituais no
âmbito de sua empregadora, como cortador de cana-de-açúcar.
Precedentes. Recurso de revista a que se dá provimento. (...). (TST,
Relator: Kátia Magalhães Arruda, Data de Julgamento:
11/02/2015, 6ª Turma)

De tal sorte, conforme exposto acima, a Reclamante é titular de


estabilidade empregatícia, bem como de suas funções exercidas, tendo em vista que esta se
encontrava em pleno direito de laborar sob o manto da estabilidade provisória, conforme
comprovam os documentos juntados com a inicial.

Portanto, requer seja declarada nula a rescisão contratual, devendo


ser a Reclamante reintegrada ao quadro de empregados dos Reclamados, em função
compatível com o seu atual estado de saúde, inclusive com o pagamento de salários
vencidos e vincendos, acrescidos das verbas salariais postuladas, acrescidos da multa de 40%
sobre os depósitos fundiários, saldo de salários, aviso prévio e demais verbas devidas, as quais
deveram ser integradas em férias acrescidas de 1/3, 13º salário, adicional de transferência,
gratificação por tempo de casa (anuênios), gratificações (gratificação I”, “Adicional II”, “Adicional
III”, “Adicional IV”), participação nos lucros, auxílio moradia, diferenças de depósitos de FGTS
e demais verbas devidas referentes ao período da demissão sem justa causa até a efetiva
reintegração.

Alternativamente, caso o r. Juízo não entender pela reintegração


da Reclamante, requer seja esta convertida em indenização, devendo a mesma
corresponder ao valor dos salários do período de estabilidade acrescidos da multa de 40%

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sobre os depósitos fundiários, saldo de salários, aviso prévio e demais verbas devidas, as quais
deverão ser integradas em férias acrescidas de 1/3, 13 º salário, diferenças de depósitos de
FGTS e demais verbas devidas referentes ao período da demissão sem justa causa até a efetiva
reintegração.

VI. JORNADA DE TRABALHO

A Reclamante laborava de segunda-feira à sexta-feira, das


07h30min às 17h00min, com 01h30min de intervalo.

06.01. Horas Extras

A legislação trabalhista limitou a jornada do professor a 04 (quatro)


aulas consecutivas ou 06 (seis) intercaladas, nos termos do art. 318 da CLT, sendo que as horas
excedentes devem ser pagas como horas extras, com todos os acréscimos correspondentes.

No caso em tela, verifica-se que a Reclamante laborava em jornada


sobre labor, ultrapassando-se as 02 (duas) horas diárias por dia permitido por lei, sendo que tal
período não era devidamente remunerado pelos Reclamados, o que gera o direito da obreira de
pleitear o respectivo pagamento.

No mesmo sentido, a Convenção Coletiva de Trabalho da


categoria da obreira também limita a jornada dos professores, senão vejamos:

Cláusula 15. JORNADA DE TRABALHO


Fica convencionado que a jornada de trabalho será de 6 (seis)
horas/aula diárias, o que exceder essa jornada será considerada
como horas extraordinárias.

Assim, a jornada extraordinária cumprida pela Reclamante durante


todo o pacto laboral deve ser indenizada, com os consequentes acréscimos legais, o que desde
já se requer.

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região tem seguido este


mesmo entendimento, senão vejamos:

PROFESSOR - JORNADA DE 4 HORAS DIÁRIAS - HORAS


EXTRAS. A Autora foi regularmente habilitada em concurso
público para o cargo de professora junto ao Município de Ponta
Grossa, pelo regime celetista e com jornada de quatro horas diárias

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e vinte horas semanais. Incontroverso nos autos que, no período


de julho de 1999 a março de 2005, a Reclamante trabalhou oito
horas diárias e quarenta semanais. Incontroverso ainda que o
Reclamado pagou as suplementares de forma simples. Assim, é
devido o pagamento do adicional legal de 50% das horas que
excederem a 4ª hora diária, nos termos do artigo 7º, inciso
XVI, da Constituição Federal e da Orientação Jurisprudencial
n. 206, da SDI-I, do C. TST, utilizando-se, para tanto, o
divisor 100, tendo-se em vista a jornada semanal de vinte
horas. (TRT 9ª Região – 01995-2006-024-09-00-0-ACO-05830-
2007 – 4ª T. – Rel. Des. Arnor Lima Neto – publicado no DJPR
em 06.03.2007) (grifo nosso).

PROFESSOR. EXIGÊNCIA DE JORNADA COMPL.


CARACTERIZAÇÃO DE NOVO PACTO LABORAL OU
PRESTAÇÃO DE HORAS EXTRAS. O art. 318 da CLT dispõe
que a jornada de trabalho do professor limita-se a 04 (quatro)
horas aulas consecutivas ou 06 (seis) intercaladas, em um
mesmo estabelecimento de ensino. Evidenciado o acréscimo de 04
(quatro) horas diárias, remuneradas de forma simples, ao
fundamento de haver novo pacto laboral, tem-se por caracterizado
o trabalho extraordinário, impondo-se o pagamento do adicional
de horas extras de 50% (cinquenta por cento) sobre as excedentes
da 4ª (quarta) diária. Recurso ordinário da Reclamante a que se dá
provimento. (TRT 9ª Região – 01380-2006-024-09-00-4-ACO-
02554-2007 – 1ª T. – Rel. Des. Ubirajara Carlos Mendes –
publicado no DJPR em 02.02.2007) (grifo nosso).

Ademais, imperioso ressaltar que o Sindicato da categoria da


Reclamante, SINPRO-Londrina, promoveu ação coletiva em defesa dos direitos dos
trabalhadores dos Reclamados, a qual tramita sob n.º 01009-2010-242-09-00-7.

Na referida ação o Sindicato autor pleiteou pelo pagamento


das horas extras dos funcionários da instituição Reclamada, o qual acolhido tanto pelo
Juízo de primeiro grau como pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, sendo
que tal decisão, inclusive, já transitou em julgado.

Desta forma e por respeito à coisa julgada material, esta


demanda deve ser julgada em conformidade com a decisão acima exposta.

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Diante do exposto, a Reclamante faz jus a receber, como extras, as


horas laboradas além da 6ª hora diária, acrescidas dos adicionais coletivo (50%) e constitucional,
observando-se a remuneração integral da obreira (Enunc. 264/TST), com reflexos em férias
proporcionais + abonos, 13º salários proporcionais, hora-atividade, aviso prévio, DSR, FGTS
+ multa, enfim, integrando a remuneração para todos os fins de direito.

VII. HORA ATIVIDADE

A CCT da categoria da Reclamante estabeleceu um adicional de no


mínimo 10% (dez por cento) do salário do empregado a título de hora atividade.

Ocorre que os Reclamados nunca repassaram tal verba para a


Reclamante, conforme holerites ora juntados.

Saliente-se, de outra maneira, que referida verba é devida na


medida em que a obreira ministrava aulas, sendo que a primeira Reclamada efetuou o seu
registro como instrutora e não professora para sonegar o pagamento das verbas
correspondentes a real função exercida.

A obreira sempre realizou atividades extraclasses, tais como


planejamento das aulas, pesquisas, atividades a serem desenvolvidas com as crianças, materiais
utilizados nas atividades com os alunos, entre outras atribuições, sempre fora do seu horário
normal de trabalho.

Assim, inconteste o direito da Reclamante ao adicional da hora


atividade prevista na cláusula 6ª. da CCT 2014-2015 anexa:

CLÁUSULA 6ª. HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento)


do salário do docente, que efetivamente cumprirem a atividade
extra-sala, como hora atividade sempre que for solicitado ou
acordado pelo empregador. Entende-se esta para elaboração de
trabalhos, preparação de aulas e pesquisas, elaboração de atividades
extra-classe e cursos de atualização ofertados pela instituição,
devendo ser cumprida na escola desde que a mesma forneça meios
para tal. Caso contrário o docente poderá cumpri-la onde melhor
lhe aprouver.

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Desta forma, requer a condenação dos Reclamados ao pagamento


do respectivo adicional, com reflexo no aviso prévio, 13º salário, férias integrais e proporcionais
+ abonos, DSR, FGTS + multa de 40% (quarenta por cento), enfim, integrando a remuneração
da obreira para todos os fins de direito.

VIII. SALDO DE SALÁRIO

Conforme consta do TRCT houve pagamento de seis dias


referente ao saldo de salário do mês de novembro de 2014, no importe de R$ 231,96 (duzentos
e trinta e um reais e noventa e seis centavos).

Entretanto, a Reclamante foi dispensada em 24.11.2014, fazendo


jus ao pagamento de 19 dias de salário correspondente ao mês da despedida.

Isto posto, requer a condenação dos Reclamados ao pagamento de


saldo de salário correspondente a 19 (dezenove) dias, devendo incidir os devidos reflexos em
férias integrais e proporcionais + abonos, 13º salários proporcionais, hora-atividade, aviso
prévio, DSR, FGTS + multa de 40% (quarenta por cento), enfim, integrando a remuneração da
obreira para todos os fins de direito.

IX. DESCONTO VALE TRANSPORTE

Conforme se depreende dos holerites, os Reclamados procederam


descontos além daqueles permitidos em lei, pois eram descontados em média R$ 60,00
(sessenta reais) de seu salário durante ao longo do contrato de trabalho da Reclamante.

Ora, a Reclamante, diariamente, utilizava dois passes de ônibus


para ir e voltar do trabalho.

Assim, a Reclamante gastava em média R$ 140,00 (cento e quarenta


reais) por mês com vale transporte, considerando-se que a passagem de ônibus era de R$ 2,60
(dois reais e sessenta centavos) para o ano de 2012, R$ 2,80 (dois reais e oitenta centavos) para
o ano de 2013, R$ 2,85 (dois reais e oitenta e cinco centavos) para o ano de 2014 e R$ 3,10 (três
reais e dez centavos) para o ano de 2015.

Desta maneira, considerando-se o desconto legal de 6% a título de


deslocamento, calcula-se que o valor correto para desconto seria no importe aproximado de R$
8,40 (oito reais e quarenta centavos), ou seja, valor este muito aquém daquele descontado pelos
Reclamados de R$ 60,00 (sessenta reais).

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Isto posto, após a juntada dos holerites faltantes pelos Reclamados


e visando evitar o enriquecimento ilícito por parte dos Reclamados, requer a condenação destes
a devolução de valores a título de vale transporte descontados a mais do salário da obreira
referente a todo pacto laboral, devidamente corrigidos mês a mês até a data do efetivo
pagamento.

X. VERBAS RESCISÓRIAS

Ante as verbas trabalhistas aqui pleiteadas, requer a condenação


dos Reclamados ao pagamento das diferenças a título de verbas rescisórias a que a Reclamante
faz jus, no que diz respeito ao saldo de salário, 13º salário proporcional, férias proporcionais,
FTGS + multa de 40% (quarenta por cento) e a entrega das guias do seguro desemprego, o que
deverá ser adimplido em primeira audiência, sob pena de multa de 50% (cinquenta por cento),
consoante art. 467 da CLT.

XI. FGTS

Os Reclamados não depositaram corretamente na conta vinculada


da Reclamante os valores relativos ao FGTS, durante o período do pacto laboral, conforme
extrato anexo.

Isto posto, requer a condenação dos Reclamados ao pagamento de


todos os depósitos relativamente ao pacto laboral, com acréscimo de correção monetária e
juros nos percentuais fixados no programa de remuneração das contas de FGTS, durante todo
o período trabalhado, conforme Súmula 362 do TST e art. 23, §5º da Lei 8.036/90.

11.01. Multa do FGTS

Tendo em vista a ausência de depósito dos valores correspondentes


ao FGTS no prazo fixado pelo art. 15, da Lei 8.036/90, os Reclamados devem ser compelidos
ao pagamento de 0,5% (meio por cento) de juros de mora, mais multa de 10% (dez por cento) e
ainda a incidência da taxa referencial por dia de atraso com base nos índices de atualização da
conta do FGTS, conforme disposto no art. 22, da Lei 8.036/90.

Diante do exposto, os Reclamados devem ser condenados ao


pagamento das diferenças apuradas a título de FGTS diretamente à Reclamante, em audiência,
nos termos do art. 22, da Lei 8.036/90, sob pena de multa de 50% (cinquenta por cento),
prevista no art. 467, da CLT, inclusive com a multa de 40% (quarenta por cento) sobre o valor

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principal.

XII. INDENIZAÇÃO DA SÚMULA 10 TST

Estabelece o Enunciado nº 10 do TST - RA 28/1969, DO-GB


21.08.1969 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003, o seguinte:

Professor – Pagamento dos Salários – Férias Escolares – É


assegurado aos professores o pagamento dos salários no período de
férias escolares. Se despedido sem justa causa, ao terminar o ano
letivo ou no curso dessas férias, faz jus aos referidos salários.

Considerando-se que o aviso prévio finalizou dentro do período de


férias escolares, ante a sua projeção (14.01.2015), requer a condenação ao pagamento de
indenização referente ao salário do respectivo mês, bem como de fevereiro de 2015, nos termos
da Súmula 10 do E.TST.

XIII. DANO MORAL

Conforme constam dos documentos juntados, a Reclamante foi


injustificadamente dispensada quando a mesma sofria de Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R),
Distúrbios Osteo Musculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e tendinite em decorrência da
atividade desenvolvida na primeira Reclamada, sendo certo de que a doença correlacionava-se
com o trabalho desempenhado.

A Reclamante, então, ficou afastada em virtude das férias e foi ao


médico, em data de 13.11.2014, sendo que logo após, a primeira Reclamada procedeu com a
dispensa imotivada da obreira.

Verifica-se ainda que a obreira à época da dispensa possuía fortes


dores no cotovelo, o que a impossibilitava de segurar, até mesmo, um copo, sendo certo de que
a empregadora efetuou a dispensa daquela em ocasião em que a mesma mais precisava da
preservação do vínculo empregatício, por se encontrar enferma, o que afetou o seu direito de
personalidade.

No direito pátrio, a recomposição do dano, seja moral ou físico,


decorrente de responsabilidade civil subjetiva, pressupõe a prática de um ato ilícito, causador de
prejuízo, conexo ao fato imputável ao agente, e praticado com dolo ou culpa.

Pois bem.

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Considerando todo o exposto, é flagrante o ato ilícito causado


pelos Reclamados, uma vez que a Reclamante até hoje sofre com dores, sendo necessário
passar por tratamento médico para restabelecimento do seu statuo quo ante em virtude da doença
do trabalho desenvolvida em decorrência das atividades desempenhadas junto da primeira
Reclamada, de modo que resta devida a condenação dos Reclamados ao pagamento de uma
indenização justa para que compense a dor e o sofrimento pelo qual a obreira teve de suportar,
inclusive porque foi dispensada no momento em que mais precisava da preservação do
vínculo de emprego, por estar enferma.

Neste sentido, são os entendimentos jurisprudenciais acerca do


tema, senão vejamos:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO DA RECLAMADA.


HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUSTIÇA DO
TRABALHO. HIPÓTESES DE CABIMENTO. (...) III -
RECURSO DE REVISTA DA RECLAMANTE. DISPENSA
IMOTIVADA DURANTE A SUSPENSÃO DO CONTRATO
DE TRABALHO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. A
suspensão do contrato de trabalho implica sustação dos efeitos
decorrentes do vínculo de emprego, continuando, contudo, em
vigor o contrato de trabalho. Constitui, em verdade, uma mera
pausa transitória do trabalho, permanecendo, no entanto,
obrigações recíprocas entre empregado e empregador. Na
hipótese, diferentemente do que restou consignado pelo
Regional, o dano causado aos direitos da personalidade da
empregada restou verificado, diante do ato de dispensa
imotivada, em ocasião em que ela mais precisava da
preservação do vínculo empregatício, por se encontrar
enferma. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR:
243946020135240022, Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan
Pereira, Data de Julgamento: 29/04/2015, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 08/05/2015) (grifo nosso)

DANOS MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE


TRABALHO. Devida a compensação por danos morais se
provado que a sequela adquirida pelo trabalhador, que o
incapacitou parcialmente para o labor, decorreu das atividades
cotidianas desempenhadas na empresa. A dor e o sofrimento do
obreiro que ainda convalescem deve ser minimizada pela
indenização respectiva. (TRT-1 - RO: 00012462520105010035 RJ ,
Relator: Claudia de Souza Gomes Freire, Data de Julgamento:
17/12/2014, Nona Turma, Data de Publicação: 13/01/2015)

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DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DISPENSA


ARBITRÁRIA EM PERÍODO DE SUSPENSÃO
CONTRATUAL. Para que se configure a responsabilidade civil,
em face do pedido de indenização por dano moral, cabe à vítima
demonstrar a prática de ato abusivo ou ilícito do agente causador, o
dano e o nexo de causalidade, à luz dos arts. 186, 187 e 927 do
Código Civil. No caso vertente, a ré dispensou a autora em período
de suspensão contratual, com recebimento de auxílio doença
comum. A conduta adotada pela ré excedeu manifestamente os
limites impostos ao respectivo poder diretivo, em descompasso
com os princípios de probidade e boa-fé que devem nortear a
execução do contrato (art. 422 do Código Civil), a despeito ainda
da situação de total vulnerabilidade então vivenciada pela obreira.
Não se pode chancelar tal atitude empresarial que, tratando a
autora como se fosse um objeto e de forma egoísta, visando apenas
liberar-se de uma empregada doente, a descartou em momento
delicado de sua vida e lhe impôs o retorno ao mercado de trabalho
mesmo sem a menor condição de competir em igualdade de
condições com os demais trabalhadores. Constatado o descaso a
que fora submetida a demandante, gerando sentimentos de
angústia, desvalia e indignação, deve ser deferida a indenização por
danos morais vindicada na inicial. Nesse sentido, as tendências
capitalistas, sobretudo manifestadas na busca do excedente
econômico, não podem comprometer o escopo social e
humanitário que deve fundamentar as relações de trabalho, à luz
dos arts. 1º, incisos III e IV, e 170, caput, da Constituição. (TRT-3
- RO: 02098201304703000 0002098-51.2013.5.03.0047, Relator:
Convocada Martha Halfeld F. de Mendonca Schmidt, Setima
Turma, Data de Publicação: 19/09/2014 18/09/2014.
DEJT/TRT3/Cad.Jud. Página 189. Boletim: Sim.)

TRT-PR-21-08-2012 DANO MORAL - ACIDENTE DE


TRABALHO - DANO NÃO PERMANENTE - FALTA DE
EPI. As lesões decorrentes de um meio ambiente de trabalho
inadequado afrontaram o mais importante direito humano, qual
seja, a sadia qualidade de vida, bem supremo protegido pelo
ordenamento jurídico (art. 5º,"caput", CF). O dano causado à saúde
do trabalhador, ao atingir o direito da personalidade referente à
integridade física, influiu diretamente em sua dignidade, devendo
ser compensado o sofrimento moral injustamente imposto ao
reclamante. (TRT-9 39213200829900 PR 39213-2008-29-9-0-0,
Relator: LUIZ CELSO NAPP, 4A. TURMA, Data de Publicação:
21/08/2012)

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DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. TRABALHADOR DOENTE


(CÂNCER). ATO DISCRIMINATÓRIO. REINTEGRAÇÃO. O
empregador, na gerência de seu empreendimento, tem o direito
potestativo de por termo ao contrato de trabalho de seus
empregados, porém, não se trata de direito absoluto, encontrando
limites e restrições ao seu exercício em virtude da função social do
contrato (art. 421 do Código Civil) e na esfera de direitos dos
empregados, sob pena de configurar abuso de direito à luz do art.
187 do Código Civil. No caso em exame, a forma como a dispensa
se deu, com a autora encontrando-se enferma, necessitando de
tratamento médico para combater a reincidência/alastramento de
tumor cancerígeno no ombro e braço esquerdo, evidencia o abuso
de direito que invade a esfera jurídica da autora, causando dano
injusto que merece ser reparado. Sentença de origem que
reconheceu o caráter discriminatório da dispensa da autora e
declarou a nulidade do ato de despedida e a sua reintegração ao
emprego, com a suspensão do pacto até a alta previdenciária, que
se mantém. Recurso ordinário a que se nega provimento. DANO
MORAL E VALOR DA COMPENSAÇÃO. 1) Via de regra, a
rescisão contratual (dispensa) é amparada pela legislação em vigor
como poder potestativo patronal, somente na hipótese de seu
exercício abusivo, com repercussão na esfera pessoal do
trabalhador, por violação de direitos de personalidade, será capaz
de ensejar a ordem compensatória pelo abalo moral provocado. No
caso concreto, há que se manter inalterada a sentença, porquanto
demonstrada a conduta ilícita passível de reparação por parte do
empregador (arts. 186 e 927, do Código Civil). 2) À falta de
parâmetro legal, a fixação do valor da compensação por dano
moral deve obedecer a critérios de razoabilidade e
proporcionalidade e, ainda, considerar a gravidade do dano, a
intensidade da culpa e a condição econômica e financeira do réu.
Há que se buscar sempre um ponto de equilíbrio entre a
necessidade de compensar a vítima pelo sofrimento sentido e a de
produzir um efeito punitivo e pedagógico no ofensor.
Considerando que a condenação imposta neste caso específico
extrapolou os parâmetros realçados, impõe-se abrandar o seu valor.
Recurso provido, em parte, neste aspecto. (TRT-23 - RO:
1088201000223004 MT 01088.2010.002.23.00-4, Relator:
DESEMBARGADORA BEATRIZ THEODORO, Data de
Julgamento: 25/07/2012, 2ª Turma, Data de Publicação:
26/07/2012)

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Nessa esteira, é inegável o direito da Reclamante a indenização


por danos morais!

O ato ilícito, bom lembrar, não é apenas aquele que extrapola os


limites objetivos definidos pela lei, mas também aquele que não atende aos fins econômicos e
sociais da própria lei, sendo exercido sem observância dos princípios da boa fé (artigo 187, do
Código Civil). Trata-se, no caso em tela, de ato abusivo, considerado também ilícito.

Corroborando com estes dizeres, trazem-se os fundamentos da


República Federativa do Brasil, em que se encontram os valores sociais do trabalho (artigo 1º,
inciso IV, da CF) e, também que o trabalho é um “direito social” (artigo 6 º, caput da CF).

A reparação do dano moral não tem como objetivo pagar a dor e o


sofrimento, que não tem preço. O que se pretende é que se entregando uma parcela de dinheiro
à vítima, ocorrerá, ao mesmo tempo, uma compensação em favor desta e uma sanção ao
ofensor.

Assim bem delineou Carlos Alberto Bittar, in verbis:

Qualificam-se como danos morais, em razão da esfera da


subjetividade, ou do plano valorativo da pessoa na sociedade, em
que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade
humana (o da intimidade e da consideração pessoal), o da própria
valoração da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputação ou
da consideração social).

No presente caso, pois, restaram violados direitos fundamentais,


como o da dignidade da pessoa humana, da valorização do trabalho e da função social da
empresa (Arts.1º, incisos III e IV, e 170, caput e inciso III, da CF/88).

Inegáveis, portanto, são os danos morais sofridos pela Reclamante,


em face do acidente de trabalho sofrido. De forma que a dor, o sofrimento, por que passou a
obreira traduzem-se em dano moral, que deve ser indenizado pelos Reclamados. Além do que o
valor a ser arbitrado deve ser suficiente para coibir o descaso da primeira Reclamada com seus
empregados e a reiteração da conduta e compensar os danos físicos e psíquicos sofridos pela
obreira, assumindo a reparação um misto de compensação e pena.

Sendo certo de que o Poder Judiciário não pode chancelar a atitude


empresarial em questão que, tratando a Reclamante como se fosse um objeto e de forma

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egoísta, visando apenas liberar-se de uma funcionária doente, a descartou em momento


delicado de sua vida, uma vez que pela sua idade não conseguirá arrumar novo emprego, pois
não conseguirá competir em igualdade de condições com os demais trabalhadores.

Ademais, a lesão moral, por se tratar de algo eminentemente


imaterial, se presume diante da conduta abusiva da demandada, constituindo o
denominado danum in re ipsa, não havendo como se cogitar da prova cabal e concreta do revés
íntimo sofrido pela pessoa prejudicada.

Aliás, eis o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça


sobre o tema:

“(...) o dano é considerado in re ipsa, isto é, não se faz necessária à


prova do prejuízo, que é presumido e decorre do próprio fato e da
experiência comum. Inexistindo critérios determinados e fixos para
a quantificação do dano moral, recomendável que o arbitramento
seja feito com moderação, atendendo às peculiaridades do caso
concreto, o que, na espécie, ocorreu, não se distanciando o
quantum arbitrado da razoabilidade” (STJ, 3ª Turma, Recurso
Especial 640196/PR, Relator Ministro Castro Filho, julgado em
21/06/2005, publicado em 01/08/2005).

A doutrina e a jurisprudência são uníssonas em reconhecer que


o quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o princípio da
razoabilidade (art. 5º, inciso LIV, CR), tendo como anteparo o juízo de moderação e equidade
do julgador, atendendo aos seguintes critérios: a) deve satisfazer o ofendido de forma
equivalente à gravidade dos danos sofridos e seus respectivos efeitos; b) deve estar em sintonia
com a situação econômica das partes; c) deve apresentar um viés educativo para o ofensor,
dissuadindo-o da reiteração da prática danosa, omissiva ou comissiva.
Além do caráter punitivo da indenização e do propósito
pedagógico que lhe é inerente, essa deve ter também um efeito compensatório, considerada a
avaliação precisa em torno do grau de culpa do ofensor e da respectiva capacidade econômica,
atendendo, especialmente, o imperativo de minorar o sofrimento da vítima.

Conforme ilustrado no Enunciado 51, aprovado na 1ª Jornada de


Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho (23/11/2007), verbis:

“RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS.


CRITÉRIOS PARA ARBITRAMENTO. O valor da condenação
por danos morais decorrentes da relação de trabalho será arbitrado
pelo juiz de maneira equitativa, a fim de atender ao seu caráter
compensatório, pedagógico e preventivo.”

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Deve-se atentar especialmente para o princípio da razoabilidade


(art. 5º, inciso LIV, da CR), acautelando-se o Magistrado para que a indenização se imponha de
forma proporcional à lesão sofrida.

Isto posto, considerando os fatos ocorridos e as demais


circunstâncias, os Reclamados devem ser condenados ao pagamento de indenização pelos
danos morais suportados pela Reclamante, em importância a ser arbitrada de forma justa por
este r. Juízo, lembrando-se que a importância pretendida é perfeitamente suportável pelos
Reclamados, e que trará benesses para à Reclamante, se não lhe retroagindo os fatos, mas pelo
menos, compensando-se todos os malefícios.

XIV. MULTA DO ART. 467, DA CLT

De acordo com disposição da legislação trabalhista, requer o


pagamento de todas as verbas incontroversas no momento da primeira audiência, sob pena de
aplicação da multa prevista no art. 467, da CLT, tudo devidamente atualizado até a data do
efetivo pagamento.

XV. MULTA CCT’s

Face os inúmeros descumprimentos de cláusulas da CCT da


categoria da Reclamante, devem ser os Reclamados condenados ao pagamento da multa de
50% (cinquenta por cento) do piso da categoria, em favor da docente, conforme estabelecido
na cláusula 31 da CCT de 2014-2015 e nos demais instrumentos anteriores, uma vez que houve
desrespeito com relação às Cláusulas 6ª. (hora-atividade) e 10ª. (jornada de trabalho).

XVI. REMUNERAÇÃO

A remuneração deve se compor das seguintes parcelas salariais,


inclusive para o pagamento dos reflexos em férias + abonos, 13º salários, DSR, aviso prévio,
FGTS + multa, enfim, integrando a remuneração do obreiro para todos os fins de direito:

- valor da remuneração de R$ 1.546,43;


- hora-atividade;
- descanso semanal remunerado 1/6;

PEDIDO FINAL
PROCEDÊNCIA.

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Diante do Exposto, a Reclamante pleiteia:

a) a expedição de ofícios ao MT e ao INSS, comunicando a ausência de recolhimentos corretos


previdenciários e fundiários sobre as parcelas pagas e sobre as ora demandadas;
b) a declaração da responsabilidade solidária/subsidiária do segundo Reclamado, para que
também seja responsabilizado pelos créditos trabalhistas a que a Reclamante faz jus, devendo
este, por ser ente público, ser notificado através de oficial de justiça, de acordo com item III;
c) a condenação dos Reclamados para apresentar os holerites, nos termos do art. 359 do CPC,
bem como para que os mesmos sejam compelidos a proceder à anotação na CTPS da obreira
para que conste o exercício da função de professora, inclusive para fins previdenciários, nos
termos do item IV;
d) declaração de nulidade da rescisão contratual, devendo ser a Reclamante reintegrada ao
quadro de empregados dos Reclamados, em função compatível com o seu atual estado
de saúde ou alternativamente, caso o r. Juízo não entender pela reintegração do Reclamante,
requer a sua conversão em indenização, devendo esta corresponder ao valor dos
salários do período de estabilidade, nos termos do item V;
e) o pagamento como extras, as horas laboradas além da 6ª hora diária, acrescidas dos
adicionais coletivo (50%) e constitucional, observando-se a remuneração integral da obreira
(Enunc. 264/TST), com reflexos em férias proporcionais + abonos, 13º salários proporcionais,
hora-atividade, aviso prévio, DSR, FGTS + multa, enfim, integrando a remuneração para todos
os fins de direito, conforme preceitua o item VI, subitem 06.01;
f) o pagamento do adicional de hora atividade, com reflexo no aviso prévio, 13º salário, férias
integrais e proporcionais + abonos, DSR, FGTS + multa de 40% (quarenta por cento), enfim,
integrando a remuneração da obreira para todos os fins de direito, nos termos do item VII;
g) o pagamento de saldo de salário correspondente a 19 (dezenove) dias, devendo incidir os
devidos reflexos em férias integrais e proporcionais + abonos, 13º salários proporcionais, hora-
atividade, aviso prévio, DSR, FGTS + multa de 40% (quarenta por cento), enfim, integrando a
remuneração da obreira para todos os fins de direito, de acordo com os itens VIII;
h) a devolução de valores a título de vale transporte descontados a mais do salário da obreira,
nos termos do item IX;
i) diferenças a título de verbas rescisórias a que a Reclamante faz jus, no que diz respeito ao
saldo de salário, 13º salário proporcional, férias proporcionais, FTGS + multa de 40%
(quarenta por cento) e a entrega das guias do seguro desemprego, o que deverá ser adimplido
em primeira audiência, sob pena de multa de 50% (cinquenta por cento), consoante art. 467 da
CLT, nos moldes do item X;
j) o pagamento de todos os depósitos relativamente ao pacto laboral, com acréscimo de
correção monetária e juros nos percentuais fixados no programa de remuneração das contas de
FGTS, durante todo o período trabalhado, conforme Súmula 362 do TST e art. 23, §5º da Lei
8.036/90, bem como da diferenças a título de 40% (quarenta por cento), conforme item XI e

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Fls.: 34
FL.
32

Direito Civil
Comercial
Empresarial
42514822
AUTORIA

subitem 11.01, respectivamente;


k) o pagamento de indenização referente ao salário do respectivo mês, bem como de fevereiro
de 2015, nos termos da Súmula 10 do E.TST, conforme item XII;
l) o pagamento de indenização por danos morais nos termos do item XIII;
m) o pagamento da multas do art. 467 da CLT, nos termos do item XIV;
n) o pagamento de multa convencional, nos termos do item XV;
o) integração da remuneração por todas as parcelas dispostas no item XVI;
p) concessão dos benefícios da assistência gratuita à Reclamante, nos termos da Lei nº
1.060/50, por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não tendo condições de arcar
com as custas e despesas processuais, sem prejuízo de seu sustento e de sua família;
q) correção monetária, juros de mora (En. 200/TST), honorários advocatícios, no importe de
15% (quinze por cento) por estar representado pela categoria sindical;
r) a notificação dos Reclamados para, caso queiram, comparecer à audiência designada, nela
apresentando defesa, provas e documentos, pena de revelia, confissão e preclusão;
s) a produção de todas as provas admitidas em direito, requerendo, desde logo, o depoimento
pessoal dos prepostos dos Reclamados, pena de confissão, a oitiva de testemunhas e a juntada
de documentos, sob as cominações do art. 359, CPC;
t) a procedência do pedido inicial, com a condenação dos Reclamados no pagamento de todas
as parcelas demandadas.

Dá-se à presente o valor de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais),


para todos os fins de direito.

Termos em que,
P. DEFERIMENTO.
Londrina, 24 de agosto de 2015

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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Fls.: 67
FL.
65
42514832
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e5f66f1 - Pág. 4
Número do documento: 19040514171600000000053278393
Fls.: 68
FL.
66
42514832
AUTORIA

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:15 - e5f66f1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514171600000000053278393
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e5f66f1 - Pág. 5
Número do documento: 19040514171600000000053278393
Fls.: 69
FL.
67

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
42514833
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ - PR,
sendo Recorrentes SINDICATO DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS
PARTICULARES DE LONDRINA E NORTE DO PARANÁ - SINPRO e
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E A INFÂNCIA DE CAMBÉ
e Recorridos OS MESMOS.

I. RELATÓRIO

Inconformadas com a sentença prolatada pelo Exmo. Juiz


Sergio Guimarães Sampaio (fls. 404-406), que acolheu parcialmente os pedidos

fls.1
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 643ba2d - Pág. 1
Número do documento: 19040514172100000000053278403
Fls.: 70
FL.
68

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
42514833
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

formulados na petição inicial e complementada pela decisão resolutiva de embargos


declaratórios (fls. 422), as partes recorrem a este Tribunal.

O autor Sindicato dos Professores das Escolas Particulares


de Londrina e Norte do Paraná - Sinpro postula a reforma do julgado quanto ao item: a)
honorários advocatícios (fls. 412-414).

Contrarrazões apresentadas pela ré Associação de Proteção à


Maternidade e à Infância de Cambé às fls. 425/429.

A ré também busca a mudança da sentença quanto ao item:


a) da cláusula descumprida (fls. 430-438).

Comprovados o depósito recursal e o recolhimento das


custas processuais às fls. 438V-439.

Contrarrazões apresentadas pelo autor às fls. 445/448.

O Ministério Público do Trabalho, em parecer subscrito pelo


ilustre Procurador Luis Carlos Cordova Burigo, entendeu pela desnecessidade de
manifestação nesta oportunidade (fl. 458).

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. ADMISSIBILIDADE

fls.2
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Fls.: 71
FL.
69

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
42514833
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

Muito embora a procuração que acompanhou a petição


inicial (fl. 10) seja uma cópia simples, ficou caracterizado o mandato tácito, ante o
comparecimento do advogado André Luiz Giucissi Cunha à audiência inicial (fl. 76).
Aplicação da Súmula 164 do c. TST.

Não prospera a preliminar de admissibilidade apresentada


nas contrarrazões do autor. A partir da análise do recurso da ré constata-se que este atende
ao princípio da dialeticidade (artigo 514, II, do CPC). Portanto, não é hipótese de
aplicação da Súmula nº 422 do TST. Rejeito a preliminar suscitada pelo autor.

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade,


CONHEÇO dos recursos ordinários interpostos, assim como das respectivas
contrarrazões.

2. MÉRITO

RECURSO ORDINÁRIO DE ASSOCIAÇÃO DE


PROTEÇÃO A MATERNIDADE E A INFANCIA DE
CAMBE

DA CLÁUSULA DESCUMPRIDA

A ré recorre (fls. 431-438).

Requer a reforma do julgado, afastando-se a incorporação do


"período recreação" do salário de seus professores, bem como que a base de cálculo das
horas excedentes da 7ª diária trabalhada sejam pagas com base no salário base -piso da
categoria (fl. 437-437v.).

fls.3
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 643ba2d - Pág. 3
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Fls.: 72
FL.
70

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
42514833
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

São suas principais razões recursais: a) que sempre cumpriu


com todas as obrigações ajustadas em convenções coletivas de trabalho e acordos
coletivos de trabalho (fl. 431v.) e que o impasse surgiu a partir da ação civil pública que
buscou impedir a prorrogação dos ACTs que autorizavam a jornada de até oito horas para
os professores (fls. 431v.); b) que houve adequação à nova jornada (limitada em seis
horas), com o pagamento de horas extras, mas também observância do piso salarial
previsto na cláusula 5ª da CCT 2009/2010 (fl. 433). A ré argumentou ainda que (fls. 434):

"Enquanto foi permitido fixar jornada de trabalho de 08 (oito) horas


diárias para professor (o que era feito de acordo com a cláusula terceira
do recorrente, receberam salário estipulado como piso salarial em
Convenção Coletiva de TRabalho, que foi devidamente reajustado de
acordo com a Cláusula 07 do Reajuste Salarial, também da Convenção
Coletiva de Trabalho, o que totalizou o salário de R$ 584,98
(quinhentos e oitenta e qutro reais e noventa e oito centavos),
somando-se ainda a este valor o importe de R$ 584,98 (e oitenta e qutro
reais e noventa e oito centavos) a título de "Período Recreação", que
correspondia à época à jornada estendida (fixada em acordo coletivo)
alem dos limites do artigo 318 da CLT.

Logo, com a impossibilidade de se realizar Acordos Coeltivos entre a


entidade Recorrente e o sindicato ora Recorrido, cujo objeto seria a
elaboração de cláusula qu permitisse organizar os trabalhos do professor
com jornada estendida, viu-se a Recorrente obrigada a pagar as horas
extras, com adicional de 50%." (fl. 434).

Diante disso, a ré conclui que sempre foi respeitado o valor


horário do piso salarial da categoria (fl. 434) e que só retirou da remuneração o valor de
R$ 584,98 a título de "período recreação" correspondente à jornada estendida, porque o
Ministério Público do Trabalho vedou a jornada estendida, de modo que passou a adotar o
piso salarial da categoria (fl. 435). Entende, assim, que equivocada a decisão de primeiro
grau que incorporou ao salário dos professores o "período recreação", já que houve
impedimento para prosseguimento da jornada extendida e consequente pagamento da
verba (fl. 435).
fls.4
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 643ba2d - Pág. 4
Número do documento: 19040514172100000000053278403
Fls.: 73
FL.
71

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
42514833
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

A ré esclarece também que integrar a verba "período


recreação" ao salário básico de seus professores, implicará em salário equivalente ao
dobro da piso da categoria (fl. 435), inviabilizando suas atividades filantrópicas, que em
Cambé atualmente acolhem 1.100 crianças da educação infantil, além de 800 crianças e
adolescentes (entre 07 e 16 anos), além de outros projetos sociais realizados pela ré (fls.
435v.-437v.).

Analiso.

Incontroverso que com a redução da jornada (de oito para


seis horas diárias) a ré tenha alterado a forma de remunerar seus professores. Em
contestação (fls. 79/95), a ré relatou que houve modificação dessa jornada em virtude da
ação civil pública movida contra o Sindicato autor pelo Ministério Público do Trabalho,
nos autos nº 07582-2009-673-09-00-1 (fl. 82), em que se alegou violação ao artigo 318
da CLT e vedou a ampliação de jornada via negociação coletiva, de modo que a partir da
liminar concedida na referida ação civil públcia, deixaram de ser renovados os ACTs que
ampliavam a jornada. A ré explicou que entende que a partir desse momento, passou a
incidir o piso da categoria, que na cláusula 5ª da CCT 2009/2010 fixava o salário de R$
542,00 (fl. 85) para jornada de seis horas (fl. 86), ao que se somava a verba intitulada
"período de recreação", de modo que não há como se considerar o salário anterior que
considerava a jornada ampliada (conforme ACTs anteriores).

Assim, cumpre analisar se a ré poderia: a) deixar de observar


a elevação salarial trazida a partir dos ACTs e, principalmente, passar a seguir o piso
instituído pelo ACT 2009/2010, sem negociação com esse fim específico de redução
salarial; b) decompor o salário em salário base e período de recreação, fazendo incidir as

fls.5
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1ª TURMA
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TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

horas extras apenas sobre o salário base e concluir que como o somatório das rubricas não
alterou a remuneração final, de modo que não haveria ilegalidade em seu proceder de
excluir o "período recreação" como o pagamento de horas extras e reflexos em DSR; ou,
c) se a ré deveria ter incorporado à verba "período recreação" e pago horas extras com
base na soma do salário horário decorrente e esta verba, como concluiu a sentença.

Dispunha a Cláusula 3ª do Acordo Coletivo de Trabalho


2008/2009, vigente entre 01/03/2008 a 28/02/2009, que (fls. 118-119):

"1- Conforme autorização e determinação realizada em Assembléia dos


professores da Associação de Proteção à maternidade e infância -
APMI, resolvem as partes atribuir jornada de trabalho superior ao do
artigo 318 da CLT, consubstanciada em jornada de 8 (oito) horas, de
segunda a sexta-feira.

2 - Pela jornada estendida compromete-se a ASSOCIAÇÃO DE


PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA - APMI a promover
aumento salarial no percentual de 12,54% retroativo sobre os salários de
todos os professores a partir de março/2008, isentando-a do pagamento
do adicional de horas extras"

A referida disposição se repetiu no ACT 2009/2010, vigente


entre 01/03/2009 a 28/02/2010 (fl. 121), a qual acrescentou também previu aumento
salarial de 7% (item 2 da cláusula 3ª do ACT 2009/2010 - fl. 122) e estipulou piso salarial
de professores, conforme a carga horária diária (fls. 122):

"Cláusula quarta

Do piso salarial

Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01 de março de 2009,


para uma jornada de 8 (oito) horas de segunda a sexta-feira, em :

:: R$ 758,77 - para professores com magistério

:: R$ 1.092,70 - para professores com curso superior"

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1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

Portanto, o salário-hora do professor ficava (com o divisor


200), respectivamente, em R$ 3,79 (professores com magistério) e em R$ 5,46
(professores com ensino superior).

Todavia, em 03/09/2009 foi deferida liminarmente a tutela


antecipada pretendida pelo Ministério Público do Trablaho nos autos de ação civil pública
nº 7.582-2009-673-09, que impediu a jornada de oito (8) horas para professores. Diante
da redução para a jornada legal (artigo 318 da CLT e cláusula 10ª da CCT 2010/2011),
segundo a ré, seria justificável pagar o piso salarial, que entre 01/03/2010 e 28/02/2011
era de R$ 547,00 para uma jornada de seis horas (cláusula 5ª da CCT 2010/2011 - fl. 58).
Ou seja, um salário-hora de R$ 3,65 (divisor 150).

Entretanto, a ré não registrou que durante o período de


transição, ela não pagou referido salário base, mas sim a verba "período recreação", como
se extrai por exemplo, da folha de pagamento constante à fl. 167 ou à fl. 173 ou à fls.
216/218 dos autos.

Logo, a questão demanda ir além da análise em tese da


redução salarial com base no salário hora convencional. Isto porque se houve alteração do
salário, irredutível senão por negociação coletiva específica para esse fim (artigo 7º,
inciso VI, da Constituição Federal de 1988), não é o valor da remuneração final que deve
ser considerado, mas o desmembramento ilegal de modo a sonegar o valor de horas extras
corretos se contemplados o valor das verbas salariais de base. Não é apenas a redução do
salário básico, mas a redução das verbas que integram o salário, a teor do artigo 457, § 1º,
da CLT.

A elucidar a questão cabe analisar a situação em concreto.


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CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

Conforme folha de pagamentos, constata-se, por


amostragem, que a professora Rosângela de Marques Freitas And teve o seguinte
demonstrativo de pagamento de salário em 05/2010 (fl. 250):

rubrica valor (R$)


salário mensal 406,26
período recreação 406,26
FGTS 65,00
total proventos 812,52

Já em 06/2010, conforme folha de pagamentos de fl. 289,


constata-se que a professora Rosângela de Marques Freitas And teve o seguinte
demonstrativo de pagamento de salário (fl. 289):

rubrica valor (R$)


salário mensal 584,98
H. Ext. 50% 214,49
DSR hrs ext. 33,09
FGTS 66,60
total proventos R$ 832,56

A remuneração chegou em mesmo patamar, porém a partir


de somas de títulos distintos, de modo que a hora extra não contemplava todas as verbas
de natureza salarial, mas apenas o salário base. Entretanto, o equívoco é que a verba

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1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

intitulada "período recreação" não tinha natureza indenizatória, mas sim salarial (a
própria ré calculava o FGTS sobre ela), sendo imperativo que ela seja integrada ao salário
(artigo 457, § 1º, da CLT).

Diante disso, o valor das horas extras não poderia considerar


apenas o salário mensal, mais o salário mensal de R$ 584,98 e contemplar o valor da
rubrica denominada "período recreação".

Não há amparo para pagamento das horas extras a partir da


7ª diária pretendida pela ré, já que as horas extras devem observar o artigo 318 da CLT,
isto é, remunerando-se como horas extraordinárias as horas que ultrapassem as seis
horas/aulas diárias. Assim, considerando que a jornada informada pela própria ré (das 8h
às 11h e das 13h às 17h) supera a jornada do artigo 318 da CLT, correta a sentença que
deferiu como horas extras aquelas laboradas após a sexta hora aula diária.

Correta a sentença cujos fundamentos acrescento às razões


de decidir (fl. 404 v.):

"[...] A jornada ordinária é de seis horas, conforme a cláusula 10 do


ACT 2010/2011 e o art. 318 da CLT. Nem todos os comprovantes
salariais indicam pagamento de horas extras. Bastam os documentos de
fls. 138/178.

O desmembramento do salário base (instituindo-se parcela `período


recreação'), para corrigir impasse do ACT anterior, com o devido
respeito, não é a melhor solução. Veja-se, por exemplo, às fls. 167/169,
em que, caso se considere válido esse artifício, as sequelas serão
transferidas das horas extras ao piso da categoria (os R$ 406,26 pagos
contra os R$542,00 devidos). O que implicará diferenças de toda a sorte
(desde o próprio salário base a outros consectários, inclusive as horas
extras).

A pendência seria administrável mediante negociação com o sindicato


profissional. A redução de salário (possível, em tese, conforme o art. 7º,
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1ª TURMA
CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

VI da CF) não foi expressamente ajustada. O fracionamento


remuneratório, portanto, contraria os arts. 7º VI da CF, 9º, 458, §1º, 468
da CLT e súmula 264 do C.TST.

Ante o explicitado, acolhem-se os pedidos de:

1.1.) determinação do cumprimento da cláusula 10 do ACT 2010/2011,


em até oito dias após o trânsito em julgado da decisão, sob pena de
multa de R$1.000,00, por empregado (art. 461 §4º do CPC);

1.2.) pagamento aos substituídos, de duas horas extras diárias, durante a


vigência do instrumento normativo 2010/2011, limitado ao período
contratual. Deve-se observar o adicional constitucional de 50%; o
divisor 180 e; a remuneração global do professor (Súmula 264 do
C.TST), incorporando-se ao salário base a parcela "período recreação"
efetivamente paga."

Mantenho a sentença.

RECURSO ORDINÁRIO DE SINDICATO DOS


PROFESSORES DAS ESCOLAS PARTICULARES DE
LONDRINA E NORTE DO PARANÁ - SINPRO

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O Sindicato-autor insiste no pagamento de honorários


advocatícios (fls. 412/414).

Com razão.

O entendimento desta Primeira Turma é de que a matéria em


exame encontra-se regulada pela Lei nº 5.584/1970, recepcionada pela Constituição (art.
133), prevendo aquela lei, no âmbito da Justiça do Trabalho, apenas a modalidade de
honorários assistenciais, devidos quando o empregado encontra-se assistido por entidade
de classe e desde que, à época da resilição, tenha percebido remuneração mensal igual ou

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CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

inferior a dois salários mínimos, ou afirme não poder demandar sem prejuízo próprio e da
família.

No caso, embora o Sindicato não esteja assistindo


trabalhador em processo, atua como parte no processo mas em defesa dos interesses dos
professores da ré APMI, na forma da Súmula nº 286 do TST, com redação da Res.
nº 98/2000.

Portanto, são devidos honorários advocatícios, consoante


Súmula nº 219, item III, do TST: " São devidos os honorários advocatícios nas causas em
que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da
relação de emprego".(Incluída pela Resolução 174/2011 - DEJT 27.05.2011).

Reformo a sentença para condenar a ré em honorários


advocatícios, limitada, contudo, ao percentual de 10% sobre o valor líquido da
condenação, observando-se o disposto na OJ nº 348 da SDI-1 do Tribunal Superior do
Trabalho.

III. CONCLUSÃO

Pelo que,

ACORDAM os Desembargadores da Primeira Turma do


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER
DOS RECURSOS ORDINÁRIOS DAS PARTES, assim como das respectivas
contrarrazões. No mérito, por igual votação, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
ORDINÁRIO DA RÉ. Sem divergência de votos, DAR PROVIMENTO AO

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CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242
TRT: 01009-2010-242-09-00-7 (RO)

RECURSO ORDINÁRIO DO SINDICATO AUTOR para condenar a ré em


honorários advocatícios, limitados, contudo, ao percentual de 10% (dez por cento) sobre o
valor líquido da condenação, observando-se o disposto na OJ nº 348 da SDI-1 do
Tribunal Superior do Trabalho, tudo nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 26 de janeiro de 2012.

EDMILSON ANTONIO DE LIMA


DESEMBARGADOR RELATOR

acss 1.11.11

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Fls.: 81
FL.
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO


2011/2012
42514836
AUTORIA

SINDICATO DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS PARTICULARES DE LONDRINA E


NORTE DO PARANÁ, CNPJ: 00.094.015/0001-66, Código Sindical 02700005271-1, com sede
na Rua Delaine Negro, n.º 75, Alto da Colina - Londrina-PR, Presidente: Eduardo Toshio
Nagao, CPF: 280.481.139-53, de um lado e de outro o SINDICATO DAS ENTIDADES
CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DE ORIENTAÇÃO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DO NORTE DO PARANÁ - SECRASO-NP, CNPJ: 08.361.463./00001-90,
Código Sindical 000.537.97714-7, com sede na Av. JK n.º 1967, LOJA 3, Shopping Canadá,
Londrina, Paraná, Presidente José Milton de Souza, CPF.- 860.919.138-91 por seus
respectivos e legais representantes que esta subscrevem, com fundamento no inciso XXVI, do
artigo 7º da Constituição Federal e nos artigos 611 ao 625, da Consolidação das Leis do
Trabalho, após cumpridas que foram as formalidades legais em vigor, celebram a presente
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, regendo-se pelas cláusulas e condições que se
seguem, aplicadas para as entidades que atuam na educação infantil.

CLÁUSULA 01 VIGÊNCIA

O prazo de vigência, por se tratar de uma Convenção Coletiva de Trabalho, iniciará em 1º de


março de 2011 e findará em 29 de fevereiro de 2012.

CLÁUSULA 02 DAS CATEGORIAS E CLASSES ABRANGIDAS

A presente Convenção Coletiva de Trabalho, abrange os associados, filiados bem como todos
os empregados e empregadores pertencentes às categorias econômicas e profissionais
representadas pelos convenentes, referentes aos empregados em Entidades Culturais,
Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional, na base territorial
do Norte do Paraná. Os empregadores são aqui denominados de Entidades.

CLÁUSULA 03 DO ENQUADRAMENTO A LDB

Dentro do prazo concedido para enquadramento nos termos da LDB, da educação, deverão os
empregadores efetuar o registro como Professores, dos profissionais que atendam aos
requisitos da referida legislação.

Parágrafo Único: O SINPRO-LDNPR e o SECRASO-NP, com objetivo de reconhecer a


qualificação profissional para o exercício da docência, estabelecem que a partir da assinatura
da presente convenção coletiva, fica proibida a contratação de empregado sem a devida
habilitação profissional prevista da legislação.

CLÁUSULA 04 DO REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional agora convencionado será de 10% (dez por cento),
a incidir a partir de 01 de março de 2011, sobre os salários vigentes em fevereiro de 2011.

Parágrafo Primeiro - Fica convencionado que a data base da categoria será março.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do


período revisado, sendo facultado a Entidade o desconto das antecipações legais,
convencionais ou espontâneas efetuadas no período.

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CLÁUSULA 05 DO PISO SALARIAL

Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01/03/2011 em R$ 602,00 (seiscentos e dois
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AUTORIA

reais) mensal, já incluído o pagamento do repouso semanal remunerado, por uma jornada
regular diária de 6 (seis) horas, de segunda-feira à sexta-feira, para os professores
que lecionam junto à Educação Infantil (creches, ou entidades equivalentes, para
crianças até três anos de idade e pré-escola que atende crianças de quatro a seis
anos).

Parágrafo Primeiro: Será facultada uma jornada de 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas
às 12 horas), duas vezes por mês, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião
pedagógica, cursos, palestras e planejamentos estratégicos.

Parágrafo Segundo: Os sindicatos convenentes se comprometem a desenvolver uma política


salarial com objetivo de valorização profissional, buscando a equiparação ao maior piso mínimo
praticado nas convenções coletivas assinadas pelo SINPRO-LDNPR.

CLÁUSULA 06 DO AUXÍLIO CRECHE

Os empregadores pagarão vale creche para suas empregadas mães, independente do número
de empregadas, no valor de R$ 95,00 (noventa e cinco reais), por filho de qualquer natureza,
com idade até seis meses, inclusive.

Parágrafo Único – As entidades que fornecem vagas para os filhos dos seus empregados,
estarão isentas do pagamento do valor estipulado no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 07 DAS FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados, domingos ou
feriados.

CLÁUSULA 08 DO AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, a Entidade envidará esforços no sentido de conceder


auxílio funeral à sua família, em valor a ser estipulado pelo empregador dentro de sua
disponibilidade.

CLÁUSULA 09 DA SUBSTITUIÇÃO EM CARGO SUPERIOR

O empregado que ocupar cargo superior, em substituição, fará jus a salário igual ao do
substituído, durante o período da substituição, desde que esta seja superior a 30 (trinta) dias
consecutivos no mês, exceto o período referente a férias do substituído ou afastamento
médico. Havendo vacância do cargo não se caracterizará a substituição.

CLÁUSULA 10 DA JORNADA DE TRABALHO

Fica convencionado que a jornada de trabalho será de seis horas diárias, de segunda-feira à
sexta-feira, o que exceder a esta jornada será considerada como horas extraordinárias

CLÁUSULA 11 DOS UNIFORMES E EPI's

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's
serão fornecidos gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo

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negligência do empregado na guarda ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos


poderá ser cobrada.

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AUTORIA

CLÁUSULA 12 DO LOCAL PARA REFEIÇÕES

As Entidades com mais de 20 (vinte) empregados destinarão local, com boas condições de
higiene, para refeições e lanches de seus empregados, sendo opcional ao empregador o
fornecimento de alimentação, total ou parcial, sem que isso venha constituir qualquer
acréscimo ao salário, nele não produzindo reflexos.

CLÁUSULA 13 DO SEGURO DE VIDA

A critério de cada Entidade, poderá ser contratado seguro de vida em grupo, em favor do
empregado, mediante anuência prévia, por escrito, do mesmo, sendo decidido entre as partes
o percentual de pagamento de cada um.

CLÁUSULA 14 DOS ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea
para justificar ausência do trabalho.

CLÁUSULA 15 DO ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 06 (seis) anos,


desde que devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo
profissional que prestou a assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não
ultrapassar a 01 (uma) falta por trimestre.

CLÁUSULA 16 DAS REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a


jornada de trabalho ou, se fora dela, mediante pagamento de horas extras.

CLÁUSULA 17 DA ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

Aos empregados que estiverem a um máximo de 12 (doze) meses da aquisição do direito à


aposentadoria e que contêm, no mínimo, 10 (dez) anos de serviço na Entidade, fica
assegurada a garantia ao emprego e salário durante o período que falta à aposentadoria,
considerando a legislação previdenciária, ressalvados os casos de justa causa, adquirido o
direito à aposentadoria sem que o requeira, perderá tal garantia.

CLÁUSULA 18 DO PEDIDO DE RESCISÃO

No caso de pedido de rescisão de contrato de trabalho, o empregado com menos de 12 (doze)


meses de serviço, sem computar o prazo de aviso prévio, terá direito a férias proporcionais, na
base de 1/12 (um doze avos), por mês de serviço efetivo ou fração superior a 15 (quinze) dias,
conforme súmula 261 do TST.

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CLÁUSULA 19 DA COMPENSAÇÃO DE FALTAS

As faltas que, a critério da Entidade empregadora, forem compensadas com igual carga horária
em outros(s) dia(s), não serão objeto de desconto no descanso semanal remunerado, não
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AUTORIA

sendo a compensação considerada como horas extras.

CLÁUSULA 20 DO AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo
emprego, deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova
colocação, ficando a Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como
de seus reflexos.

CLÁUSULA 21 DA MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 50% (cinqüenta por cento) do piso salarial da categoria, em
favor da parte prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de
Trabalho.

CLÁUSULA 22 DO DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do
total destes e, excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinqüenta por cento)
do salário, desde que autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação
das Leis do Trabalho. Para obtenção do índice deverá ser considerado o total das parcelas
salariais, deduzindo os descontos legais e contratuais.

CLÁUSULA 23 DAS NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho,


procederão as novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

CLÁUSULA 24 DA EMPREGADA GESTANTE

À empregada gestante fica assegurada a estabilidade prevista em Lei, desde que comprove a
gravidez através de atestado médico, excluídos os casos de justa causa e ressalvado o
período de experiência.

CLÁUSULA 25 DA APLICAÇÃO DA C.C.T.

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas
peculiaridades administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela
constantes, vierem a assinar, com o SINPRO-LDNPR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a
anuência do Sindicato Patronal SECRASO/NP.

CLÁUSULA 26 DA TAXA NEGOCIAL PATRONAL

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme
deliberação da Assembléia Geral Extraordinária, as entidades da categoria econômica devem
recolher ao SECRASO-NP, até o dia 10 de maio 2011, a quantia equivalente a 4% (quatro por
cento) calculado sobre a folha de pagamento do mês de abril/2011, e, 4% (quatro por cento)
em 09 de setembro de 2011 calculado sobre a folha de pagamento do mês de agosto/2011,
em guias fornecidas pelo respectivo Sindicato. Na eventualidade da Entidade não possuir
empregados, deverá recolher nos meses de maio/2011 e setembro/2011, a quantia equivalente
a meio piso salarial a título de contribuição.

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Parágrafo Único - A inadimplência sujeitará a entidade à pena de incidência de multa idêntica


à prevista no art. 600 da CLT.
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AUTORIA

CLÁUSULA 27 DA TAXA DE REVERSÃO SALARIAL PROFISSIONAL

Os estabelecimentos de ensino descontarão dos salários e pisos de todos os docentes não


sócios, percentual igual a 9% (nove por cento), em 3 (três) parcelas iguais de 3% (três por
cento), nos meses de abril, maio e junho de 2011.

Parágrafo Primeiro: O montante a ser descontado a este título, será recolhido


impreterivelmente até o 10 (décimo) dia do mês subseqüente ao desconto em folha de
pagamento, em bloqueto bancário a ser enviada pelo Sindicato Profissional.

Parágrafo Segundo: O mesmo procedimento exigir-se-á em relação aos professores


admitidos após aquela data, cujo recolhimento será feito em guia suplementar.

Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da referida taxa por parte do estabelecimento de


ensino, implicará em penalidade na forma do Art 600 da CLT.

Parágrafo quarto: Fica expressamente garantido aos professores não associados o pedido de
oposição à taxa de reversão salarial, conforme as condições aprovadas na Assembléia da
categoria realizada em 13 de Dezembro de 2010.

CLÁUSULA 28 DO DIA DO PROFESSOR

A comemoração do dia do professor ocorrerá no dia 15 de outubro de 2011. Nessa


data não haverá atividade para o professor nem compensação das horas trabalhadas.

CLÁUSULA 29 DAS FÉRIAS

Fica assegurado que as férias dos professores serão concedidas no mês de janeiro de
2012.

CLÁUSULA 30 COMISSÃO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho será criada uma Comissão
Intersindical de Conciliação Prévia na cidade de Londrina-PR, entre o SINPRO-LDNPR e
o SECRASO - Norte do Paraná.

CLÁUSULA 31 HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento) do salário do docente, que
efetivamente cumprirem a atividade extra-sala, como hora atividade sempre que for
solicitado e ou acordado pelo empregador, através de acordo coletivo firmado entre o
sindicato, o empregador e seus professores. Entende-se esta para elaboração de trabalhos,
preparação de aulas e pesquisas, elaboração de atividades extra-classe e cursos de
atualização ofertados pela instituição, devendo ser cumprida na escola desde que a mesma
forneça meios para tal. Caso contrário o docente poderá cumpri-la onde melhor lhe aprouver.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica esclarecido que tal labor será exercido fora da jornada
normal de trabalho, até o limite de 10% (dez por cento) da carga horária do docente e não
constituirá direito a horas extraordinárias.

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CLAUSULA 32 RETROATIVIDADE

Por ser de aplicação retroativa o reajuste da data-base, vai gerar diferenças financeiras sobre
os salários do mês de março de 2011, o referido reajuste deve ser quitado durante o mês de
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AUTORIA

abril de 2011.

CLÁUSULA 33

LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93


(Portaria 1.199 – MTE de 28-10-2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento)
das vagas para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por
cento). De 501 a 1.000 empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.001 empregados a
reserva de vagas será de 5% (cinco por cento).

Por assim haverem convencionado, as partes assinam a


presente Convenção Coletiva de Trabalho em 3 (três) vias de igual teor e forma, para um só
efeito, sendo uma delas encaminhada, para fins de registro e arquivo, à Delegacia Regional do
Trabalho do MTE, no Estado do Paraná, de consonância com o que determina o artigo 614 da
CLT.

Londrina, 04 de Abril de 2011.

Eduardo Toshio Nagao JOSÉ MILTON DE SOUZA


Presidente do SINPRO-LDNPR Presidente do SECRASO-NP

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001450/2012


DATA DE REGISTRO NO MTE: 26/04/2012
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AUTORIA

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR020420/2012


NÚMERO DO PROCESSO: 46293.000695/2012-24
DATA DO PROTOCOLO: 26/04/2012

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA, CNPJ n. 08.361.463/0001-90, neste ato representado(a) por
seu Presidente, Sr(a). JOSE MILTON DE SOUZA;

SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR, CNPJ n. 00.094.015/0001-66, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). EDUARDO TOSHIO NAGAO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de março de 2012
a 28 de fevereiro de 2013 e a data-base da categoria em 1º de março.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) os associados, filiados bem
como todos os empregados e empregadores pertencentes às categorias econômicas e profissionais
representadas pelos convenentes, referentes aos empregados em Entidades Culturais, Recreativas,
de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional, na base territorial do Norte do Paraná.
Os empregadores são aqui denominados de Entidades, com abrangência territorial em Abatiá/PR,
Alvorada do Sul/PR, Andirá/PR, Apucarana/PR, Arapongas/PR, Assaí/PR, Bandeirantes/PR, Barra do
Jacaré/PR, Bela Vista do Paraíso/PR, Cafeara/PR, Califórnia/PR, Cambará/PR, Cambé/PR, Centenário
do Sul/PR, Congonhinhas/PR, Conselheiro Mairinck/PR, Cornélio Procópio/PR, Curiúva/PR,
Faxinal/PR, Florestópolis/PR, Guapirama/PR, Guaraci/PR, Ibaiti/PR, Ibiporã/PR, Jacarezinho/PR,
Jaguapitã/PR, Jataizinho/PR, Jundiaí do Sul/PR, Leópolis/PR, Londrina/PR, Lupionópolis/PR,
Marilândia do Sul/PR, Miraselva/PR, Nova América da Colina/PR, Nova Fátima/PR, Porecatu/PR,
Primeiro de Maio/PR, Rancho Alegre/PR, Ribeirão Claro/PR, Ribeirão do Pinhal/PR, Rio Bom/PR,
Rolândia/PR, Sabáudia/PR, Santa Amélia/PR, Santa Cecília do Pavão/PR, Santa Mariana/PR, Santo
Antônio da Platina/PR, Santo Antônio do Paraíso/PR, São Jerônimo da Serra/PR, São Sebastião da
Amoreira/PR, Sapopema/PR, Sertaneja/PR, Sertanópolis/PR e Uraí/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

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Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01/03/2012 em R$ 650,00 (seiscentos e cinqüenta
reais) mensal, e a partir de 01/08/2012 em R$ 663,00 (seiscentos e sessenta e três reais) já incluído o
pagamento do repouso semanal remunerado, por uma jornada de 30 (trinta) horas/aula semanais de 2ª
feira a 6ª feira, considerando sempre que a jornada diária regular é de 6 (seis) horas/aula para os
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AUTORIA

professores que lecionam junto à Educação Infantil (creches, ou entidades equivalentes, para crianças
até três anos de idade e pré-escola que atende crianças de quatro a seis anos).

Parágrafo Primeiro: As entidades que através de demonstrativos contábeis ou outros documentos


hábeis, demonstrarem que não tem condição de concederem o reajuste previsto para agosto de 2012,
poderão ficar desobrigados de fazê-lo. Para que esta cláusula produza efeito a entidade deverá
encaminhar ao SINPRO, requerimento acompanhado dos documentos que demonstre a dificuldade
econômica financeira que a impeça de conceder o reajuste acordado, com cópia para o SECRASO-
NP, que irá em conjunto com o SINPRO, verificar e referendar ou não a solicitação, através de Acordo
Coletivo.

Parágrafo Segundo: Será facultada uma jornada de 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12
horas), duas vezes por mês, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião pedagógica,
cursos, palestras e planejamentos estratégicos.

Parágrafo Terceiro: Os sindicatos convenentes se comprometem a desenvolver uma política salarial


com objetivo de valorização profissional, buscando a equiparação ao maior piso mínimo praticado nas
convenções coletivas assinadas pelo SINPRO-LDNPR.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional agora convencionado será equivalente à partir de


01/03/2012 de 8% (oito inteiros) e a partir de 01/08/2012 outro reajuste de 2% (dois inteiros).

Parágrafo Primeiro: As entidades que através de demonstrativos contábeis ou outros documentos


hábeis, demonstrarem que não tem condição de concederem o reajuste previsto para agosto de 2012,
poderão ficar desobrigados de fazê-lo. Para que esta cláusula produza efeito a entidade deverá
encaminhar ao SINPRO, requerimento acompanhado dos documentos que demonstre a dificuldade
econômica financeira que a impeça de conceder o reajuste acordado, com cópia para o SECRASO-
NP, que irá em conjunto com o SINPRO, verificar e referendar ou não a solicitação, através de Acordo
Coletivo.

Parágrafo Segundo - Fica convencionado que a data base da categoria será março.

Parágrafo Terceiro - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado a Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou
espontâneas efetuadas no período.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total

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destes e, excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinqüenta por cento) do salário,
desde que autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do
Trabalho. Para obtenção do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os
descontos legais e contratuais.
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AUTORIA

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento) do salário do docente, que
efetivamente cumprirem a atividade extra-sala, como Hora Atividade sempre que for solicitado e ou
acordado pelo empregador, através de acordo coletivo firmado entre o sindicato, o empregador e seus
professores. Entende-se esta para elaboração e correção de trabalhos, preparação de aulas e
pesquisas, elaboração de atividades extra-classe e cursos de atualização ofertados pela instituição,
devendo ser cumprida na escola desde que a mesma forneça meios para tal. Caso contrário o docente
poderá cumpri-la onde melhor lhe aprouver.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica esclarecido que tal labor será exercido fora da jornada normal de
trabalho, até o limite de 10% (dez por cento) da carga horária do docente e não constituirá direito a
horas extraordinárias.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA SÉTIMA - LOCAL PARA REFEIÇÕES

As Entidades com mais de 20 (vinte) empregados destinarão local, com boas condições de higiene,
para refeições e lanches de seus empregados, sendo opcional ao empregador o fornecimento de
alimentação, total ou parcial, sem que isso venha constituir qualquer acréscimo ao salário, nele não
produzindo reflexos.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA OITAVA - AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, a Entidade envidará esforços no sentido de conceder auxílio


funeral à sua família, em valor a ser estipulado pelo empregador dentro de sua disponibilidade.

Auxílio Creche

CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO CRECHE

Os empregadores pagarão vale creche para suas empregadas mães, independente do número de
empregadas, no valor de R$ 110,00 (cento e dez reais), por filho de qualquer natureza, com idade até
seis meses, inclusive.

Parágrafo Único As entidades que fornecem vagas para os filhos dos seus empregados, estarão

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Número do documento: 19040514173200000000053278438
Fls.: 90
FL.
88

isentas do pagamento do valor estipulado no caput desta cláusula.

Seguro de Vida
42514837
AUTORIA

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGURO DE VIDA

A critério de cada Entidade poderá ser contratado seguro de vida em grupo, em favor do empregado,
mediante anuência prévia, por escrito, do mesmo, sendo decidido entre as partes o percentual de
pagamento de cada um.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ENQUADRAMENTO A LDB

Dentro do prazo concedido para enquadramento nos termos da LDB, da educação, deverão os
empregadores efetuar o registro como Professores, dos profissionais que atendam aos requisitos da
referida legislação.

Parágrafo Único: O SINPRO-LDNPR e o SECRASO-NPR, com objetivo de reconhecer a qualificação


profissional para o exercício da docência, estabelecem que a partir da assinatura da presente
convenção coletiva, fica proibida a contratação de empregado sem a devida habilitação profissional
prevista da legislação.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando
a Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE 28-
10-2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento) das
vagas para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501
a 1.000 empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de
5% (cinco por cento).

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Atribuições da Função/Desvio de Função

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Número do documento: 19040514173200000000053278438
Fls.: 91
FL.
89

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SUBSTITUTIÇÃO EM CARGO SUPERIOR


42514837
AUTORIA

O empregado que ocupar cargo superior, em substituição, fará jus a salário igual ao do substituído,
durante o período da substituição, desde que esta seja superior a 30 (trinta) dias consecutivos no mês,
exceto o período referente a férias do substituído ou afastamento médico. Havendo vacância do cargo
não se caracterizará a substituição.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica convencionado que a jornada de trabalho será de 6 (seis) horas/aula diárias, o que exceder a esta
jornada será considerada como horas extraordinárias.

Parágrafo Primeiro: Com exceção das 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12 horas), duas
vezes por mês, que será facultada, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião
pedagógica, cursos, palestras e planejamentos estratégicos.

Faltas

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 06 (seis) anos, desde
que devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que
prestou a assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 01 (uma) falta por
bimestre.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTAS AO EMPREGADO ESTUDANTE

Será concedido abono de faltas aos empregados estudantes quando forem prestar o vestibular e que,
comprovarem a prestação de exame, quando coincidentes com o horário de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FALTA POR MOTIVO DE GALA OU LUTO

Não serão descontadas, nem consideradas para qualquer efeito, no decurso de 09 (nove) dias
consecutivos ao evento, as faltas dos docentes por motivo de gala ou luto.

Parágrafo Primeiro: Em caso de luto, quando for falecimento do pai, mãe, cônjuge ou
companheiro(a), filhos ou demais dependentes, devidamente inscritos junto à Previdência Social.

Parágrafo Segundo: Considerar-se-á gala, casamento e licença paternidade.

Outras disposições sobre jornada

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Fls.: 92
FL.
90

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REUNIÕES DE SERVIÇO


42514837
AUTORIA

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho ou, se fora dela, mediante pagamento de horas extras.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA - FÉRIAS

Fica assegurado que as férias dos professores serão concedidas no mês de janeiro de 2013.

Férias Coletivas

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Licença Maternidade

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - EMPREGADA GESTANTE

À empregada gestante fica assegurada a licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias, desde que
comprove a gravidez através de atestado médico, excluídos os casos de justa causa e ressalvado o
período de experiência.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE FALTAS

As faltas que, a critério da Entidade empregadora, forem compensadas com igual carga horária em
outros(s) dia(s), não serão objeto de desconto no descanso semanal remunerado, não sendo a
compensação considerada como horas extras.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DO PROFESSOR

A comemoração do dia do professor ocorrerá no dia 15 de outubro de 2012, segunda-feira. Nessa data
não haverá atividade para o professor nem compensação das horas trabalhadas.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

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Fls.: 93
FL.
91

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - UNIFORMES E EPI`S


42514837
AUTORIA

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão
fornecidos gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do
empregado na guarda ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ATESTADO MÉDICO

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para
justificar ausência do trabalho.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23/02/2012, as entidades da categoria econômica
devem recolher ao SECRASO-NP, até o dia 20 de maio 2012, a quantia equivalente a 4% (quatro por
cento) calculado sobre a folha de pagamento do mês de abril/2012, e, 4% (quatro por cento) em 10 de
setembro de 2012 calculado sobre a folha de pagamento do mês de agosto/2012, em guias fornecidas
pelo respectivo Sindicato. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, deverá recolher nos
meses de maio/2012 e setembro/2012, a quantia equivalente a meio piso salarial a título de
contribuição.

Parágrafo Primeiro - A inadimplência sujeitará a entidade à pena de incidência de multa idêntica à


prevista no art. 600 da CLT.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira responsabilidade do


sindicato na qual a estipula SECRASO-NP, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária
convocada para deliberar a pauta.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TAXA DE REVERSÃO SALARIAL PROFISSIONAL

Os estabelecimentos de ensino descontarão dos salários e pisos de todos os docentes não sócios,
percentual igual a 9% (nove por cento), em 3 (três) parcelas iguais de 3% (três por cento), nos meses
de abril, maio e junho de 2012.

Parágrafo Primeiro: O montante a ser descontado a este título, será recolhido impreterivelmente até o
10 (décimo) dia do mês subseqüente ao desconto em folha de pagamento, em bloqueto bancário a ser
enviada pelo Sindicato Profissional.

Parágrafo Segundo: O mesmo procedimento exigir-se-á em relação aos professores admitidos após
aquela data, cujo recolhimento será feito em guia suplementar.

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Número do documento: 19040514173200000000053278438
Fls.: 94
FL.
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Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da referida taxa por parte do estabelecimento de ensino,
implicará em penalidade na forma do Art 600 da CLT.

Parágrafo Quarto: Fica expressamente garantido aos professores não associados o pedido de
42514837
AUTORIA

oposição à taxa de reversão salarial, conforme as condições aprovadas na Assembléia da categoria


realizada em 19 de Novembro de 2011.

Parágrafo Quinto: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira responsabilidade do


sindicato na qual a estipula SINPRO-LDNPR, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária
convocada para deliberar a pauta.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as


novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - APLICAÇÃO DA C.C.T.

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas
peculiaridades administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem
a assinar, com o SINPRO-LDNPR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência do Sindicato Patronal
SECRASO/NP.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 50% (cinqüenta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da
parte prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

JOSE MILTON DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA

EDUARDO TOSHIO NAGAO


Presidente
SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR

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Fls.: 95
FL.
93
42514837
AUTORIA

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Número do documento: 19040514173200000000053278438
Fls.: 96
FL.
94

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

SINPRO X SECRASO-NP (NORTE DO PARANÁ)


42514838
AUTORIA

DATA DE REGISTRO NO MTE: 23/04/2013

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR018720/2013

SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR, CNPJ n.


00.094.015/0001-66, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
EDUARDO TOSHIO NAGAO;
E
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST
SOCIAL, DE ORIENT E FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA, CNPJ n.
08.361.463/0001-90, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
MILTON DE SOUZA;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE


As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no
período de 1º de março de 2013 a 28 de fevereiro de 2014 e a data-base da
categoria em 1º de março.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) os
associados, filiados bem como todos os empregados e empregadores
pertencentes às categorias econômicas e profissionais representadas
pelos convenentes, referentes aos empregados em Entidades Culturais,
Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional,
na base territorial do Norte do Paraná. Os empregadores são aqui
denominados de Entidades, com abrangência territorial em Abatiá/PR,
Alvorada do Sul/PR, Andirá/PR, Apucarana/PR, Arapongas/PR, Assaí/PR,
Bandeirantes/PR, Barra do Jacaré/PR, Bela Vista do Paraíso/PR,
Cafeara/PR, Califórnia/PR, Cambará/PR, Cambé/PR, Centenário do Sul/PR,
Congonhinhas/PR, Conselheiro Mairinck/PR, Cornélio Procópio/PR,
Curiúva/PR, Faxinal/PR, Florestópolis/PR, Guapirama/PR, Guaraci/PR,
Ibaiti/PR, Ibiporã/PR, Jacarezinho/PR, Jaguapitã/PR, Jataizinho/PR, Jundiaí
do Sul/PR, Leópolis/PR, Lupionópolis/PR, Marilândia do Sul/PR,
Miraselva/PR, Nova América da Colina/PR, Nova Fátima/PR, Porecatu/PR,
Primeiro de Maio/PR, Rancho Alegre/PR, Ribeirão Claro/PR, Ribeirão do
Pinhal/PR, Rio Bom/PR, Rolândia/PR, Sabáudia/PR, Santa Amélia/PR, Santa
Cecília do Pavão/PR, Santa Mariana/PR, Santo Antônio da Platina/PR, Santo
Antônio do Paraíso/PR, São Jerônimo da Serra/PR, São Sebastião da
Amoreira/PR, Sapopema/PR, Sertaneja/PR, Sertanópolis/PR e Uraí/PR.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

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Número do documento: 19040514173800000000053278451
Fls.: 97
FL.
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Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01/03/2013 em R$ 740,00


(SETECENTOS E QUARENTA REAIS) já incluído o pagamento do repouso semanal
42514838
AUTORIA

remunerado, por uma jornada de 30 (trinta) horas/aula semanais de 2ª feira a 6ª


feira, considerando sempre que a jornada diária regular é de 6 (seis) horas/aula para
os professores que lecionam junto à Educação Infantil (creches, ou entidades
equivalentes, para crianças até três anos de idade e pré-escola que atende crianças
de quatro a seis anos).

Parágrafo Segundo: Será facultada uma jornada de 4 (quatro) horas aos sábados
(das 8 horas às 12 horas), duas vezes por mês, para realização exclusiva das
seguinte atividades: reunião pedagógica, cursos, palestras e planejamentos
estratégicos.

Parágrafo Terceiro: Os sindicatos convenentes se comprometem a desenvolver


uma política salarial com objetivo de valorização profissional, buscando a
equiparação ao maior piso mínimo praticado nas convenções coletivas assinadas
pelo SINPRO-LDNPR.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional agora convencionado será equivalente à


partir de 01/03/2013 de 11,61% (Onze inteiros e sessenta e um centesimos). Para os
profissionais com salário acima do piso convencionado o aumento será de 9% (Nove
inteiros).

Parágrafo Segundo - Fica convencionado que a data base da categoria será


março.

Parágrafo Terceiro - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de


atualização do período revisado, sendo facultado a Entidade o desconto das
antecipações legais, convencionais ou espontâneas efetuadas no período.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um
terço) do total destes e, excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50%
(cinqüenta por cento) do salário, desde que autorizados por escrito, conforme dispõe
o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção do índice deverá
ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES,


PAGAMENTOS E CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

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Fls.: 98
FL.
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AUTORIA

CLÁUSULA SEXTA - HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento) do salário do


docente, que efetivamente cumprirem a atividade extra-sala, como Hora Atividade
sempre que for solicitado e ou acordado pelo empregador, através de acordo
coletivo firmado entre o sindicato, o empregador e seus professores. Entende-se
esta para elaboração e correção de trabalhos, preparação de aulas e pesquisas,
elaboração de atividades extra-classe e cursos de atualização ofertados pela
instituição, devendo ser cumprida na escola desde que a mesma forneça meios para
tal. Caso contrário o docente poderá cumpri-la onde melhor lhe aprouver.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica esclarecido que tal labor será exercido fora da
jornada normal de trabalho, até o limite de 10% (dez por cento) da carga horária do
docente e não constituirá direito a horas extraordinárias.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA SÉTIMA - LOCAL PARA REFEIÇÕES

As Entidades com mais de 20 (vinte) empregados destinarão local, com boas


condições de higiene, para refeições e lanches de seus empregados, sendo opcional
ao empregador o fornecimento de alimentação, total ou parcial, sem que isso venha
constituir qualquer acréscimo ao salário, nele não produzindo reflexos.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA OITAVA - AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, a Entidade envidará esforços no sentido de


conceder auxílio funeral à sua família, em valor a ser estipulado pelo empregador
dentro de sua disponibilidade.

AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO CRECHE

Os empregadores pagarão vale creche para suas empregadas mães, independente


do número de empregadas, no valor de R$ 130,00 (cento e trinta reais), por filho de
qualquer natureza, com idade até seis meses, inclusive.

Parágrafo Único – As entidades que fornecem vagas para os filhos dos seus
empregados, estarão isentas do pagamento do valor estipulado no caput desta
cláusula.

SEGURO DE VIDA

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Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:38 - 48f6dcc


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 48f6dcc - Pág. 3
Número do documento: 19040514173800000000053278451
Fls.: 99
FL.
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CLÁUSULA DÉCIMA - SEGURO DE VIDA


42514838
AUTORIA

A critério de cada Entidade poderá ser contratado seguro de vida em grupo, em


favor do empregado, mediante anuência prévia, por escrito, do mesmo, sendo
decidido entre as partes o percentual de pagamento de cada um.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ENQUADRAMENTO A LDB

Dentro do prazo concedido para enquadramento nos termos da LDB, da educação,


deverão os empregadores efetuar o registro como Professores, dos profissionais que
atendam aos requisitos da referida legislação.

Parágrafo Único: O SINPRO-LDNPR e o SECRASO-NPR, com objetivo de


reconhecer a qualificação profissional para o exercício da docência, estabelecem
que a partir da assinatura da presente convenção coletiva, fica proibida a
contratação de empregado sem a devida habilitação profissional prevista da
legislação.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio,


obtiver novo emprego, deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito,
anexando prova da nova colocação, ficando a Entidade desonerada do pagamento
dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93


(PORTARIA 1.199 - MTE DE 28-10-2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois
por cento) das vagas para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500
empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000 empregados, 4% (quatro por
cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES

ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SUBSTITUTIÇÃO EM CARGO SUPERIOR

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Número do documento: 19040514173800000000053278451
Fls.: 100
FL.
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O empregado que ocupar cargo superior, em substituição, fará jus a salário igual ao
do substituído, durante o período da substituição, desde que esta seja superior a 30
42514838
AUTORIA

(trinta) dias consecutivos no mês, exceto o período referente a férias do substituído


ou afastamento médico. Havendo vacância do cargo não se caracterizará a
substituição.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE,


FALTAS

DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica convencionado que a jornada de trabalho será de 6 (seis) horas/aula diárias, o


que exceder a esta jornada será considerada como horas extraordinárias.

Parágrafo Primeiro: Com exceção das 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas
às 12 horas), duas vezes por mês, que será facultada, para realização exclusiva das
seguinte atividades: reunião pedagógica, cursos, palestras e planejamentos
estratégicos.

FALTAS

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 06


(seis) anos, desde que devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por
atestado passado pelo profissional que prestou a assistência, serão abonadas pela
Entidade sempre que não ultrapassar a 01 (uma) falta por bimestre.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTAS AO EMPREGADO


ESTUDANTE

Será concedido abono de faltas aos empregados estudantes quando forem prestar o
vestibular e que, comprovarem a prestação de exame, quando coincidentes com o
horário de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FALTA POR MOTIVO DE GALA OU LUTO

Não serão descontadas, nem consideradas para qualquer efeito, no decurso de 09


(nove) dias consecutivos ao evento, as faltas dos docentes por motivo de gala ou
luto.

Parágrafo Primeiro: Em caso de luto, quando for falecimento do pai, mãe, cônjuge
ou companheiro(a), filhos ou demais dependentes, devidamente inscritos junto à
Previdência Social.

Parágrafo Segundo: Considerar-se-á gala, casamento e licença paternidade.

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Fls.: 101
FL.
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42514838
AUTORIA

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas


durante a jornada de trabalho ou, se fora dela, mediante pagamento de horas extras.

FÉRIAS E LICENÇAS

DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA - FÉRIAS

Fica assegurado que as férias dos professores serão concedidas no mês de janeiro
de 2013.

FÉRIAS COLETIVAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados,
domingos ou feriados.

LICENÇA MATERNIDADE

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - EMPREGADA GESTANTE

À empregada gestante fica assegurada a licença maternidade de 120 (cento e vinte)


dias, desde que comprove a gravidez através de atestado médico, excluídos os
casos de justa causa e ressalvado o período de experiência.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE FALTAS

As faltas que, a critério da Entidade empregadora, forem compensadas com igual


carga horária em outros(s) dia(s), não serão objeto de desconto no descanso
semanal remunerado, não sendo a compensação considerada como horas extras.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DO PROFESSOR

A comemoração do dia do professor ocorrerá no dia 15 de outubro de 2013,


segunda-feira. Nessa data não haverá atividade para o professor nem compensação
das horas trabalhadas.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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FL.
100

UNIFORME

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - UNIFORMES E EPI`S


42514838
AUTORIA

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes


e EPI's serão fornecidos gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal.
Ocorrendo negligência do empregado na guarda ou uso do uniforme ou EPI's, a
reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ATESTADO MÉDICO

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como


prova idônea para justificar ausência do trabalho.

RELAÇÕES SINDICAIS

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e
conforme deliberação da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19/03/2013,
as entidades da categoria econômica devem recolher ao SECRASO-NP, até o dia 20
de maio 2013, a quantia equivalente a 4% (quatro por cento) calculado sobre a folha
de pagamento do mês de abril/2013, e, 4%(quatro por cento) em 10 de setembro de
2013 calculado sobre a folha de pagamento do mês de agosto/2013, em guias
fornecidas pelo respectivo Sindicato. Na eventualidade da Entidade não possuir
empregados, deverá recolher nos meses de maio/2013 e setembro/2013, a quantia
equivalente a meio piso salarial a título de contribuição.

Parágrafo Primeiro - A inadimplência sujeitará a entidade à pena de incidência de


multa idêntica à prevista no art. 600 da CLT.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira


responsabilidade do sindicato na qual a estipula SECRASO-NP, e foi autorizado em
assembléia geral extraordinária convocada para deliberar a pauta.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TAXA DE REVERSÃO SALARIAL


PROFISSIONAL

Os estabelecimentos de ensino descontarão dos salários e pisos de todos os


docentes não sócios, percentual igual a 9% (nove por cento), em 3 (três) parcelas
iguais de 3% (três por cento), nos meses de abril, maio e junho de 2013.

Parágrafo Primeiro: O montante a ser descontado a este título, será recolhido


impreterivelmente até o 10 (décimo) dia do mês subseqüente ao desconto em folha
de pagamento, em bloqueto bancário a ser enviada pelo Sindicato Profissional.

Parágrafo Segundo: O mesmo procedimento exigir-se-á em relação aos


professores admitidos após aquela data, cujo recolhimento será feito em guia
suplementar.

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Número do documento: 19040514173800000000053278451
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FL.
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Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da referida taxa por parte do


estabelecimento de ensino, implicará em penalidade na forma do Art 600 da CLT.
42514838
AUTORIA

Parágrafo Quarto: Fica expressamente garantido aos professores não associados


o pedido de oposição à taxa de reversão salarial, conforme as condições aprovadas
na Assembléia da categoria realizada em 17 de Dezembro de 2012.

Parágrafo Quinto: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira


responsabilidade do sindicato na qual a estipula SINPRO-LDNPR, e foi autorizado
em assembléia geral extraordinária convocada para deliberar a pauta.

DISPOSIÇÕES GERAIS

REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de


Trabalho, procederão as novas negociações no sentido de manter sempre
atualizadas suas cláusulas.

APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - APLICAÇÃO DA C.C.T.

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que,


por suas peculiaridades administrativas ou por já concederem benefícios superiores
aos dela constantes, vierem a assinar, com o SINPRO-LDNPR, Acordo Coletivo de
Trabalho, com a anuência do Sindicato Patronal SECRASO/NP.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 50% (cinqüenta por cento) do piso salarial da
categoria, em favor da parte prejudicada, no caso de descumprimento desta
Convenção Coletiva de Trabalho.

EDUARDO TOSHIO NAGAO


PRESIDENTE
SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR

JOSE MILTON DE SOUZA


PRESIDENTE
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST
SOCIAL, DE ORIENT E FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA

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Número do documento: 19040514173800000000053278451
Fls.: 104
FL.
102
42514838
AUTORIA

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do documento: 19040514173800000000053278451
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FL.
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2015

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR002995/2014


DATA DE REGISTRO NO MTE: 21/07/2014
42514839
AUTORIA

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR040387/2014


NÚMERO DO PROCESSO: 46293.001343/2014-58
DATA DO PROTOCOLO: 14/07/2014

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR, CNPJ n. 00.094.015/0001-66, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA;

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA, CNPJ n. 08.361.463/0001-90, neste ato representado(a) por
seu Presidente, Sr(a). JOSE MILTON DE SOUZA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de março de
2014 a 28 de fevereiro de 2015 e a data-base da categoria em 01º de março.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Todos os trabalhadores que
exerçam função pedagógica, como por exemplo: professores, professores auxiliares,
coordenadores, auxiliares de coordenação, monitores, instrutores, educadores, entre outros,
independente da nomenclatura utilizada para registro em CTPS, com abrangência territorial em
Londrina/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01/03/2014 em R$ 928,00 (NOVECENTOS E VINTE E
OITO REAIS) e em 01/08/2014 de R$ 944,00 (NOVECENTOS E QUARENTA E QUATRO REAIS) mensal
já incluído o pagamento do repouso semanal remunerado, por uma jornada de 30 (trinta) horas/aula
semanais de 2ª feira a 6ª feira, considerando sempre que a jornada diária regular é de 6 (seis) horas/aulas
para os professores que lecionam junto à Educação Infantil (creches, ou entidades equivalentes, para
crianças até três anos de idade e pré-escola que atende crianças de quatro a seis anos).

Parágrafo Segundo: Será facultada uma jornada de 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12
horas), duas vezes por mês, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião pedagógica, cursos,

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
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FL.
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palestras e planejamentos estratégicos.

Parágrafo Terceiro: Os sindicatos convenentes se comprometem a desenvolver uma política salarial com
objetivo de valorização profissional, buscando a equiparação ao maior piso mínimo praticado nas
42514839
AUTORIA

convenções coletivas assinadas pelo SINPRO-LDNPR.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial do piso da categoria profissional agora convencionado será equivalente à partir de
01/03/2014 de 16% (dezesseis por cento) e à partir 01/08/2014 de mais 2% (dois por cento), totalizando
18% de reajuste. Para os profissionais com salários acima do piso convencionado, o aumento será de 10%
(dez inteiros) sobre o salario atual.

Parágrafo Primeiro - Fica convencionado que a data base da categoria será março.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado a Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou espontâneas
efetuadas no período.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total destes e,
excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinquenta por cento) do salário, desde que
autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção
do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento) do salário do docente, que efetivamente
cumprirem a atividade extra-sala, como Hora Atividade sempre que for solicitado e ou acordado pelo
empregador, através de acordo coletivo firmado entre o sindicato, o empregador e seus professores.
Entende-se esta para elaboração e correção de trabalhos, preparação de aulas e pesquisas, elaboração de
atividades extra-classe e cursos de atualização ofertados pela instituição, devendo ser cumprida na escola
desde que a mesma forneça meios para tal. Caso contrário o docente poderá cumpri-la onde melhor lhe
aprouver.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica esclarecido que tal labor será exercido fora da jornada normal de trabalho,
até o limite de 10% (dez por cento) da carga horária do docente e não constituirá direito a horas

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
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extraordinárias.
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AUTORIA

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA SÉTIMA - LOCAL PARA REFEIÇÕES

As Entidades com mais de 20 (vinte) empregados destinarão local, com boas condições de higiene, para
refeições e lanches de seus empregados, sendo opcional ao empregador o fornecimento de alimentação,
total ou parcial, sem que isso venha constituir qualquer acréscimo ao salário, nele não produzindo reflexos.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA OITAVA - AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, a Entidade envidará esforços no sentido de conceder auxílio


funeral à sua família, em valor a ser estipulado pelo empregador dentro de sua disponibilidade.

Auxílio Creche

CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO CRECHE

Os empregadores pagarão vale creche para suas empregadas mães, independente do número de
empregadas, no valor de R$ 140,00 (cento e quarenta reais), por filho de qualquer natureza, com idade até
seis meses, inclusive.

Parágrafo Único – As entidades que fornecem vagas para os filhos dos seus empregados, estarão isentas
do pagamento do valor estipulado no caput desta cláusula.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGURO DE VIDA

A critério de cada Entidade poderá ser contratado seguro de vida em grupo, em favor do empregado,
mediante anuência prévia, por escrito, do mesmo, sendo decidido entre as partes o percentual de
pagamento de cada um.

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:43 - 8c0fac1


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8c0fac1 - Pág. 3
Número do documento: 19040514174400000000053278466
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FL.
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Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação


42514839
AUTORIA

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ENQUADRAMENTO A LDB

Dentro do prazo concedido para enquadramento nos termos da LDB, da educação, deverão os
empregadores efetuar o registro como Professores, dos profissionais que atendam aos requisitos da
referida legislação.

Parágrafo Único: O SINPRO-LDNPR e o SECRASO-NPR, com objetivo de reconhecer a qualificação


profissional para o exercício da docência, estabelecem que a partir da assinatura da presente convenção
coletiva, fica proibida a contratação de empregado sem a devida habilitação profissional prevista da
legislação.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando a
Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE 28-
10-2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados terão que reservar 2% (dois por cento) das vagas
para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000
empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Atribuições da Função/Desvio de Função

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SUBSTITUTIÇÃO EM CARGO SUPERIOR

O empregado que ocupar cargo superior, em substituição, fará jus a salário igual ao do substituído, durante
o período da substituição, desde que esta seja superior a 30 (trinta) dias consecutivos no mês, exceto o

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
Fls.: 109
FL.
107

período referente a férias do substituído ou afastamento médico. Havendo vacância do cargo não se
caracterizará a substituição.
42514839
AUTORIA

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica convencionado que a jornada de trabalho será de 6 (seis) horas/aulas diárias, o que exceder a esta
jornada será considerada como horas extraordinárias.

Parágrafo Primeiro: Com exceção das 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12 horas), duas
vezes por mês, que será facultada, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião pedagógica,
cursos, palestras e planejamentos estratégicos.

Faltas

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 06 (seis) anos, desde que
devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que prestou a
assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 01 (uma) falta por bimestre.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTAS AO EMPREGADO ESTUDANTE

Será concedido abono de faltas aos empregados estudantes quando forem prestar o vestibular e que,
comprovarem a prestação de exame, quando coincidentes com o horário de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FALTA POR MOTIVO DE GALA OU LUTO

Não serão descontadas, nem consideradas para qualquer efeito, no decurso de 09 (nove) dias consecutivos
ao evento, as faltas dos docentes por motivo de gala ou luto.

Parágrafo Primeiro: Em caso de luto, quando for falecimento do pai, mãe, cônjuge ou companheiro(a),
filhos ou demais dependentes, devidamente inscritos junto à Previdência Social.

Parágrafo Segundo: Considerar-se-á gala, casamento e licença paternidade.

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
Fls.: 110
FL.
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Outras disposições sobre jornada


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AUTORIA

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho ou, se fora dela, mediante pagamento de horas extras.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA - FÉRIAS

Fica assegurado que as férias dos professores serão concedidas através de recesso remunerado entre os
dias 20 de dezembro de 2014 a 20 de janeiro de 2015, sendo facultativo o pagamento do abono de férias
antes do gozo do recesso ou no período aquisitivo de cada professor.

Férias Coletivas

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Licença Maternidade

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - EMPREGADA GESTANTE

À empregada gestante fica assegurada a licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias, desde que
comprove a gravidez através de atestado médico, excluídos os casos de justa causa e ressalvado o período
de experiência.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE FALTAS

As faltas que, a critério da Entidade empregadora, forem compensadas com igual carga horária em

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
Fls.: 111
FL.
109

outros(s) dia(s), não serão objeto de desconto no descanso semanal remunerado, não sendo a
compensação considerada como horas extras.
42514839
AUTORIA

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DO PROFESSOR

A comemoração do dia do professor ocorrerá no dia 15 de outubro de 2014, quarta - feira. Nessa data não
haverá atividade para o professor nem compensação das horas trabalhadas.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - UNIFORMES E EPI`S

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão fornecidos
gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do empregado na guarda
ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ATESTADO MÉDICO

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para justificar
ausência do trabalho.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27/03/2013, as entidades da categoria econômica podem
recolher ao SECRASO-NP, até o dia 10 de maio 2014, a quantia equivalente a 4% (quatro por cento)
calculado sobre a folha de pagamento do mês de abril/2012, e, 4%(quatro por cento) em 10 de setembro
de 2014 calculado sobre a folha de pagamento do mês de agosto/2012, em guias fornecidas pelo respectivo
Sindicato. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, deverá recolher nos meses de
maio/2013 e setembro/2013, a quantia equivalente a meio piso salarial a título de contribuição.

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
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Parágrafo Primeiro - A inadimplência sujeitará a entidade à pena de incidência de multa idêntica à prevista
no art. 600 da CLT.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira responsabilidade do


42514839
AUTORIA

sindicato na qual a estipula SECRASO-NP, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária convocada
para deliberar a pauta.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TAXA DE REVERSÃO SALARIAL PROFISSIONAL

Os estabelecimentos de ensino descontarão dos salários e pisos de todos os docentes não sócios,
percentual igual a 9% (nove por cento), em 3 (três) parcelas iguais de 3% (três por cento), nos meses de
abril, maio e junho de 2014.

Parágrafo Primeiro: O montante a ser descontado a este título será recolhido impreterivelmente até o 10
(décimo) dia do mês subseqüente ao desconto em folha de pagamento, em bloqueto bancário a ser enviada
pelo Sindicato Profissional.

Parágrafo Segundo: O mesmo procedimento exigir-se-á em relação aos professores admitidos após
aquela data, cujo recolhimento será feito em guia suplementar.

Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da referida taxa por parte do estabelecimento de ensino, implicará
em penalidade na forma do Art 600 da CLT.

Parágrafo Quarto: Fica expressamente garantido aos professores não associados o pedido de oposição à
taxa de reversão salarial, conforme as condições aprovadas na Assembleia da categoria realizada em 30 de
novembro de 2013.

Parágrafo Quinto: Fica estabelecido que a cláusula supra-citada é de inteira responsabilidade do sindicato
na qual a estipula SINPRO-LDNPR, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária convocada para
deliberar a pauta.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as


novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - MENSALIDADE SINDICAL

O estabelecimento de ensino ao qual o docente estiver vinculado não oporá qualquer obstáculo a sua

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Número do documento: 19040514174400000000053278466
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sindicalização, obrigando-se a descontar em folha de pagamento a mensalidade devida, desde que por ele
autorizado, e efetuar o recolhimento ao sindicato profissional até o 5º (quinto) dia útil após o referido
desconto, sob pena de não o fazendo neste prazo, incorrer em juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
multa de 2% (dois por cento), mais atualização monetária sobre o montante retido.
42514839
AUTORIA

PARÁGRAFO ÚNICO: O sindicato profissional fornecerá os impressos próprios para este recolhimento,
em época oportuna, sob pena de desonerar o empregador do pagamento de atualização monetária e
quaisquer outras penalidades.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - APLICAÇÃO DA C.C.T.

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas peculiaridades
administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem a assinar, com o
SINPRO-LDNPR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência do Sindicato Patronal SECRASO/NP.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 50% (cinqüenta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA


Presidente
SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR

JOSE MILTON DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8c0fac1 - Pág. 9
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Fls.: 114
FL.
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001369/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 17/04/2015
42514840
AUTORIA

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019602/2015


NÚMERO DO PROCESSO: 46293.000765/2015-97
DATA DO PROTOCOLO: 16/04/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA, CNPJ n. 08.361.463/0001-90, neste ato representado(a) por
seu Presidente, Sr(a). JOSE MILTON DE SOUZA;

SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR, CNPJ n. 00.094.015/0001-66, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de março de
2015 a 28 de fevereiro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de março.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) das Entidades Filantropicas da
cidade de Londrina com convenios firmados com a Prefeitura Municipal de Londrina, com
abrangência territorial em Londrina/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica estipulado o piso salarial a vigorar a partir de 01/03/2015 em R$ 1.111,00 (HUM MIL E CENTO E
ONZE REAIS) mensal já incluído o pagamento do repouso semanal remunerado, por uma jornada de 30
(trinta) horas/aula semanais de 2ª feira a 6ª feira, considerando sempre que a jornada diária regular é de 6
(seis) horas/aula para os professores que lecionam junto à Educação Infantil (creches, ou entidades
equivalentes, para crianças até três anos de idade e pré-escola que atende crianças de quatro a seis anos).

Parágrafo Primeiro: Será facultada uma jornada de 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12
horas), duas vezes por mês, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião pedagógica, cursos,
palestras e planejamentos estratégicos.

Parágrafo Segundo: Os sindicatos convenentes se comprometem a desenvolver uma política salarial com

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5538811 - Pág. 1
Número do documento: 19040514174900000000053278480
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FL.
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objetivo de valorização profissional, buscando a equiparação ao maior piso mínimo praticado nas
convenções coletivas assinadas pelo SINPRO-LDNPR.
42514840
AUTORIA

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

Para os profissionais com salários acima do piso convencionado, o aumento será de 10% (dez inteiros)
sobre o salario atual.

Parágrafo Primeiro - Fica convencionado que a data base da categoria será março.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado a Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou espontâneas
efetuadas no período.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total destes e,
excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinqüenta por cento) do salário, desde que
autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção
do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - HORA ATIVIDADE

Fica assegurado um adicional de no mínimo 10% (dez por cento) do salário do docente, que efetivamente
cumprirem a atividade extra-sala, como Hora Atividade sempre que for solicitado e ou acordado pelo
empregador, através de acordo coletivo firmado entre o sindicato, o empregador e seus professores.
Entende-se esta para elaboração e correção de trabalhos, preparação de aulas e pesquisas, elaboração de
atividades extra-classe e cursos de atualização ofertados pela instituição, devendo ser cumprida na escola
desde que a mesma forneça meios para tal. Caso contrário o docente poderá cumpri-la onde melhor lhe
aprouver.

PARÁGRAFO UNICO: Fica esclarecido que tal labor será exercido fora da jornada normal de trabalho, até
o limite de 10% (dez por cento) da carga horária do docente e não constituirá direito a horas extraordinárias.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

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Fls.: 116
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Auxílio Alimentação

CLÁUSULA SÉTIMA - LOCAL PARA REFEIÇÕES


42514840
AUTORIA

As Entidades com mais de 20 (vinte) empregados destinarão local, com boas condições de higiene, para
refeições e lanches de seus empregados, sendo opcional ao empregador o fornecimento de alimentação,
total ou parcial, sem que isso venha constituir qualquer acréscimo ao salário, nele não produzindo reflexos.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA OITAVA - AUXILIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, a Entidade envidará esforços no sentido de conceder auxílio


funeral à sua família, em valor a ser estipulado pelo empregador dentro de sua disponibilidade.

Auxílio Creche

CLÁUSULA NONA - AUXÍLIO CRECHE

Os empregadores pagarão vale creche para suas empregadas mães, independente do número de
empregadas, no valor de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), por filho de qualquer natureza, com idade até
seis meses, inclusive.

Parágrafo Único – As entidades que fornecem vagas para os filhos dos seus empregados, estarão isentas
do pagamento do valor estipulado no caput desta cláusula.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGURO DE VIDA

A critério de cada Entidade poderá ser contratado seguro de vida em grupo, em favor do empregado,
mediante anuência prévia, por escrito, do mesmo, sendo decidido entre as partes o percentual de
pagamento de cada um.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ENQUADRAMENTO A LDB

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Dentro do prazo concedido para enquadramento nos termos da LDB, da educação, deverão os
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AUTORIA

empregadores efetuar o registro como Professores, dos profissionais que atendam aos requisitos da
referida legislação.

Parágrafo Único: O SINPRO-LDNPR e o SECRASO-NP, com objetivo de reconhecer a qualificação


profissional para o exercício da docência, estabelecem que a partir da assinatura da presente convenção
coletiva, fica proibida a contratação de empregado sem a devida habilitação profissional prevista da
legislação.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando a
Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - LEI FEDERAL 5.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE 28-
10-2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento) das vagas
para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000
empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Atribuições da Função/Desvio de Função

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SUBSTITUIÇÃO EM CARGO SUPERIOR

O empregado que ocupar cargo superior, em substituição, fará jus a salário igual ao do substituído, durante
o período da substituição, desde que esta seja superior a 30 (trinta) dias consecutivos no mês, exceto o
período referente a férias do substituído ou afastamento médico. Havendo vacância do cargo não se
caracterizará a substituição.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2AA6-1659-1172-8684


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514174900000000053278480
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5538811 - Pág. 4
Número do documento: 19040514174900000000053278480
Fls.: 118
FL.
116

Duração e Horário
42514840
AUTORIA

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica convencionado que a jornada de trabalho será de 6 (seis) horas/aula diárias, o que exceder a esta
jornada será considerada como horas extraordinárias.

Parágrafo UNICO: Com exceção das 4 (quatro) horas aos sábados (das 8 horas às 12 horas), duas vezes
por mês, que será facultada, para realização exclusiva das seguinte atividades: reunião pedagógica, cursos,
palestras e planejamentos estratégicos.

Faltas

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 06 (seis) anos, desde que
devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que prestou a
assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 02 (duas) faltas por bimestre.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTAS AO EMPREGADO

Será concedido abono de faltas aos empregados estudantes quando forem prestar o vestibular e que,
comprovarem a prestação de exame, quando coincidentes com o horário de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FALTA POR MOTIVO DE GALA OU LUTO

Não serão descontadas, nem consideradas para qualquer efeito, no decurso de 09 (nove) dias consecutivos
ao evento, as faltas dos docentes por motivo de gala ou luto.

Parágrafo Primeiro: Em caso de luto, quando for falecimento do pai, mãe, cônjuge ou companheiro(a),
filhos ou demais dependentes, devidamente inscritos junto à Previdência Social.

Parágrafo Segundo: Considerar-se-á gala, casamento e licença paternidade.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - COMPENSAÇÃO DE FALTAS

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2AA6-1659-1172-8684


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:49 - 5538811


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Número do documento: 19040514174900000000053278480
Fls.: 119
FL.
117

As faltas que, a critério da Entidade empregadora, forem compensadas com igual carga horária em
outros(s) dia(s), não serão objeto de desconto no descanso semanal remunerado, não sendo a
compensação considerada como horas extras.
42514840
AUTORIA

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho ou, se fora dela, mediante pagamento de horas extras.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

Fica assegurado que as férias dos professores serão concedidas através de recesso remunerado entre os
dias 20 de dezembro de 2015 à 20 de janeiro de 2016, sendo facultativo o pagamento do abono de férias
antes do gozo do recesso ou no período aquisitivo de cada professor.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Licença Maternidade

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - LICENÇA MATERNIDADE

À empregada gestante fica assegurada a licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias, desde que
comprove a gravidez através de atestado médico, excluídos os casos de justa causa e ressalvado o período
de experiência.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DO PROFESSOR

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2AA6-1659-1172-8684


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:49 - 5538811


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5538811 - Pág. 6
Número do documento: 19040514174900000000053278480
Fls.: 120
FL.
118

A comemoração do dia do professor ocorrerá no dia 15 de outubro de 2015, quinta-feira. Nessa data não
haverá atividade para o professor nem compensação das horas trabalhadas.
42514840
AUTORIA

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - UNIFORMES E EPI'S

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão fornecidos
gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do empregado na guarda
ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ATESTADO MÉDICO

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para justificar
ausência do trabalho.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10/03/2015, as entidades da categoria econômica podem
recolher ao SECRASO-NP, até o dia 08 de maio 2015, a quantia equivalente a 4% (quatro por cento)
calculado sobre a folha de pagamento do mês de abril/2015, e, 4%(quatro por cento) em 10 de setembro
de 2015 calculado sobre a folha de pagamento do mês de agosto/2015, em guias fornecidas pelo respectivo
Sindicato. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, poderá recolher nos meses de
maio/2015 e setembro/2015, o valor de R$ 80,00 (reais) a título de contribuição.

Parágrafo Primeiro - A inadimplência sujeitará a entidade à pena de incidência de multa idêntica à prevista
no art. 600 da CLT.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira responsabilidade do


sindicato na qual a estipula SECRASO-NP, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária convocada
para deliberar a pauta.

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do documento: 19040514174900000000053278480
Fls.: 121
FL.
119

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TAXA DE REVERSÃO SALARIAL PROFISSIONAL


42514840
AUTORIA

Os estabelecimentos de ensino descontarão dos salários e pisos de todos os docentes não sócios,
percentual igual a 9% (nove por cento), em 3 (três) parcelas iguais de 3% (três por cento), nos meses de
abril, maio e junho de 2015.

Parágrafo Primeiro: O montante a ser descontado a este título, será recolhido impreterivelmente até o 10
(décimo) dia do mês subseqüente ao desconto em folha de pagamento, em bloqueto bancário a ser enviada
pelo Sindicato Profissional.

Parágrafo Segundo: O mesmo procedimento exigir-se-á em relação aos professores admitidos após
aquela data, cujo recolhimento será feito em guia suplementar.

Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da referida taxa por parte do estabelecimento de ensino, implicará
em penalidade na forma do Art 600 da CLT.

Parágrafo Quarto: Fica expressamente garantido aos professores não associados o pedido de oposição à
taxa de reversão salarial, conforme as condições aprovadas na Assembléia da categoria realizada em 08
DEZEMBRO DE 2014.

Parágrafo Quinto: Fica estabelecido que a clausula supra-citada é de inteira responsabilidade do sindicato
na qual a estipula SINPRO-LDNPR, e foi autorizado em assembléia geral extraordinária convocada para
deliberar a pauta.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - MENSALIDADE SINDICAL

O estabelecimento de ensino ao qual o docente estiver vinculado não oprá qualquer obstaculo a sua
sindicalização, obrigando-se a descontar em folha de pagamento a mensalidade devida, desde que por ele
autorizado, e efetuar o recolhimento ao sindicato profissional até o 5º (quinto) dia util após o referido
desconto, sob pena de não o fazendo neste prazo, incorrer em juros de mora d e1% (um por cento) ao mês,
multa de 2% (dois por cento), mais atualização monetária sobre o montante retido.

Paragrafo Unico: O sindicato profissional fornecerá os impressos próprios para este recolhimento, em
época oportuna, sob pena de desonerar o empregador do pagamento de atualização monetária e quaisquer
outras penalidades.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Fls.: 122
FL.
120

novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

Aplicação do Instrumento Coletivo


42514840
AUTORIA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - APLICAÇÃO DA C.C.T.

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas peculiaridades
administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem a assinar, com o
SINPRO-LDNPR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência do Sindicato Patronal SECRASO/NP.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 50% (cinqüenta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

JOSE MILTON DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DO NORTE DO PARANA

ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA


Presidente
SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR

Documento assinado com certificado digital por Andre Luiz Giudicissi Cunha em 25/08/2015

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:49 - 5538811


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514174900000000053278480
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5538811 - Pág. 9
Número do documento: 19040514174900000000053278480
Fls.: 123
FL.
121

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.903.506/2015


43417838
AUTORIA

Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)


0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outro

CERTIDÃO DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Certifico que, nesta data, foi designado o dia e hora abaixo mencionados para a audiência
referente aos presentes autos, sendo que o(a) Reclamante foi intimado na pessoa de seu
procurador, e a(o) Reclamada(o), através da expedição da respectiva notificação. Tudo sob
as cominações legais.

Certifico, ainda, que foi cumprido o art. 25, parágrafo único da Lei 8.036/90, mediante
remessa de ofício aos órgãos competentes.

Era o que cumpria certificar. Nada mais.

AUDIÊNCIA : INICIAL - Data : 26/01/2016 Hora : 15:00

Cambé, 13 de outubro de 2015.

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242CE* {"¡D'50}
Certifico que procedi a entrega

SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS


DOCUMENTO
FASE: 1
{!6gv§}
0021708596 Em 13/10/2015
TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 13/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1A2K-H714-5118-9691


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:17:54 - 59c61f1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514175500000000053278489
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 59c61f1 - Pág. 1
Número do documento: 19040514175500000000053278489
Fls.: 124
FL.
122

PODER JUDICIÁRIO 86181220


999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
43417840
AUTORIA

Documento nº : 1903546/2015
DESTINATÁRIO : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132
Centro
CEP: 86.181-220 CAMBE / PR

Referência : 01225-2015- 242- 09- 00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Entre Partes : Neide Olimpio
Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros(2)

NOTIFICAÇÃO AO RÉU AUDIÊNCIA INICIAL

Data da Audiência: 26/01/2016 Hora: 15:00 Sala: 1


Ação Ajuizada em 25 de Agosto de 2015.

Fica o Réu NOTIFICADO da propositura desta AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO e de que deverá
comparecer na audiência Inicial acima designada, pessoalmente ou por meio de um preposto que tenha
conhecimento dos fatos e cujas declarações obrigarão o proponente (CLT, art. 843).

A audiência tem como propósito principal a conciliação entre as partes (CLT, art. 845). Por essa razão, o Réu
deverá trazer, no dia da audiência, os principais documentos (em papel) relativos ao contrato de trabalho, que
possam contribuir para a conciliação. O não comparecimento do Réu na audiência importará REVELIA e
CONFISSÃO quanto à matéria de fato (CLT, art. 844).

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT 94/2012). Desse
modo, se não houver acordo no dia da audiência, o Réu terá o prazo de cinco (5) dias para apresentar
contestação e todos os documentos em meio eletrônico (http://www.trt9.jus.br/escritoriodigital). Não se admitirá
a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos móveis (e.g. pendrives, CDs, DVDs ou
cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet
(http://www.trt9.jus.br/processoeletronico), por meio do código impresso na parte final deste documento. Caso
o Réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo da petição inicial no
equipamento disponível nesta Unidade Judiciária à disposição das partes, advogados e interessados.

Cambe, 13 de outubro de 2015.


Obter a cópia da petição inicial no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico
Código: 4C2F-E616-5911-F2A6

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

{!6gw3}
*0242I* 0021708618
Certifico que procedi a
entrega à ECT (AR-DIGITAL)
Em 13/10/2015

SIP1R530_LASER - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.gov.br

"Sr. Advogado: como contribuição ao meio ambiente, utilize o verso da folha para impressão"

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 13/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6P2F-T714-5118-Q686


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:00 - 77c1993


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514180100000000053278505
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 77c1993 - Pág. 1
Número do documento: 19040514180100000000053278505
Fls.: 125
FL.
123

PODER JUDICIÁRIO 86181900


999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
43417841
AUTORIA

Documento nº : 1903547/2015
DESTINATÁRIO : Município de Cambé
RUA OTTO GAERTNER 65
CENTRO
CEP: 86.181-900 CAMBE / PR

Referência : 01225-2015- 242- 09- 00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Entre Partes : Neide Olimpio
Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros(2)

NOTIFICAÇÃO AO RÉU AUDIÊNCIA INICIAL

Data da Audiência: 26/01/2016 Hora: 15:00 Sala: 1


Ação Ajuizada em 25 de Agosto de 2015.

Fica o Réu NOTIFICADO da propositura desta AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO e de que deverá
comparecer na audiência Inicial acima designada, pessoalmente ou por meio de um preposto que tenha
conhecimento dos fatos e cujas declarações obrigarão o proponente (CLT, art. 843).

A audiência tem como propósito principal a conciliação entre as partes (CLT, art. 845). Por essa razão, o Réu
deverá trazer, no dia da audiência, os principais documentos (em papel) relativos ao contrato de trabalho, que
possam contribuir para a conciliação. O não comparecimento do Réu na audiência importará REVELIA e
CONFISSÃO quanto à matéria de fato (CLT, art. 844).

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT 94/2012). Desse
modo, se não houver acordo no dia da audiência, o Réu terá o prazo de cinco (5) dias para apresentar
contestação e todos os documentos em meio eletrônico (http://www.trt9.jus.br/escritoriodigital). Não se admitirá
a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos móveis (e.g. pendrives, CDs, DVDs ou
cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet
(http://www.trt9.jus.br/processoeletronico), por meio do código impresso na parte final deste documento. Caso
o Réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo da petição inicial no
equipamento disponível nesta Unidade Judiciária à disposição das partes, advogados e interessados.

Cambe, 13 de outubro de 2015.


Obter a cópia da petição inicial no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico
Código: 4C2F-E616-5911-F2A6

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

{!6gw4}
*0242I* 0021708619
Certifico que procedi a
entrega ao Oficial de Justiça
Em 13/10/2015

SIP1R530_LASER - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.gov.br

"Sr. Advogado: como contribuição ao meio ambiente, utilize o verso da folha para impressão"

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 13/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8G2U-C714-5118-8696


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:05 - ce30152


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514180600000000053278520
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ce30152 - Pág. 1
Número do documento: 19040514180600000000053278520
Fls.: 126
FL.
124

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Ofício Nº: 1.903.574/2015


43417842
AUTORIA

Cambé, 13 de outubro de 2015.


DESTINATÁRIO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - DIFUS
RUA JOSE LOUREIRO, 195 10 ANDAR - CENTRO
80.010-000 - CURITIBA - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : 0001 Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13
RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132
Centro 86181220 CAMBE/PR
0002 Município de Cambé - CNPJ 75.732.057/0001-84
RUA OTTO GAERTNER 65
CENTRO 86181900 CAMBE/PR
Assunto : INFORMA PEDIDOS DE FGTS

Em cumprimento ao disposto no parágrafo único do artigo 25, da Lei no. 8.036/1990,


notifico Vossa Senhoria da propositura da reclamação acima mencionada na qual são
pleiteados direitos pertinentes ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço.

Atenciosamente,

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242O* {"¡Dk50}
Certifico que procedi a entrega

{!6gwL}
à EM MÃOS
DOCUMENTO 0021708643 Em 13/10/2015
SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 13/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9Q2I-M714-5118-3716


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:12 - 2153df7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514181200000000053278539
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 2153df7 - Pág. 1
Número do documento: 19040514181200000000053278539
Fls.: 127
FL.
125

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Ofício Nº: 1.903.575/2015


43417844
AUTORIA

Cambé, 13 de outubro de 2015.


DESTINATÁRIO : DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO DO PARANÁ
AVENIDA RIO BRANCO, 269 - JARDIM TATIANI
86.070-010 - LONDRINA - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : 0001 Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13
RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132
Centro 86181220 CAMBE/PR
0002 Município de Cambé - CNPJ 75.732.057/0001-84
RUA OTTO GAERTNER 65
CENTRO 86181900 CAMBE/PR
Assunto : INFORMA PEDIDOS DE FGTS

Em cumprimento ao disposto no parágrafo único do artigo 25, da Lei no. 8.036/1990,


notifico Vossa Senhoria da propositura da reclamação acima mencionada na qual são
pleiteados direitos pertinentes ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço.

Atenciosamente,

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242O* {"¡Dl50}
Certifico que procedi a entrega

{!6gwM}
à EM MÃOS
DOCUMENTO 0021708644 Em 13/10/2015
SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 13/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: OY2K-V714-5118-9881


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:18 - c3e9e5a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514181900000000053278554
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c3e9e5a - Pág. 1
Número do documento: 19040514181900000000053278554
Fls.: 128
FL.
126

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANÇA 360 TÉRREO - Conj Hab Tancredo Neves
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
43531824
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 15/10/2015,


sendo considerado publicado em 16/10/2015 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 01610/2015
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados :

Data da Audiência: 26/01/2016 - Hora: 15:00


Fica V.Sa. intimado a comparecer no dia, hora e local acima mencionados para audiência
Inicial relativa ao processo ajuizado por V.Sa.
Obs.: Deverá V.Sa. dar ciência a parte autora da audiência designada. O não comparecimento
da autora importará no arquivamento dos autos.

Em, 13/10/2015

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):

André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757


Autor(es) Neide Olimpio

SIP1R125 PRISCILASANTOS Terça-Feira , 13 de outubro de 2015 15:42


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 15/10/2015

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2Q-N714-5118-9685


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:24 - e02291a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514182400000000053278562
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e02291a - Pág. 1
Número do documento: 19040514182400000000053278562
Fls.: 129
FL.
127

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
43757631

Certidão nº : 1982860/2015
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 1903547/2015
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Município De Cambé
Endereço : Rua Otto Gaertner 65, Cambe, CEP: 86181900

CERTIDÃO - Notificação Realizada

Certifico que compareci no endereço indicado, onde notifiquei o Município de Cambé, por
intermédio do procurador Dr. Marcos de Moraes, OAB-PR 49.694, que tomou conhecimento de todo conteúdo
do mandado, recebeu a contrafé e anotou ciente.

Cambe, 21 de Outubro de 2015

______________________________________________
Alessandro Gimenes Arboleya
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

19/10/2015 09:57 Centro Positiva

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 22/10/2015


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite 9581e23a-8bed-4084-9672-39c222543596

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:29 - cf9a062


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514183000000000053278578
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. cf9a062 - Pág. 1
Número do documento: 19040514183000000000053278578
Fls.: 130
FL.
128

SRO - Internet Page 1 of 1

JC327510155BR - Histórico do Objeto


O horário não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram recebidos pelo sistema,
exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.
CONFERE
46038310

Data Local Situação


21/10/2015 17:48 CDD CAMBE - Cambe/PR Entrega Efetuada
21/10/2015 09:50 Cambe/PR Saiu para entrega ao destinatário

SRO Mobile - Conheça nosso aplicativo oficial de Rastreamento.

Nova Consulta Print

http://websro.correios.com.br/sro_bin/txect01$.QueryList?P_LINGUA=001&P_TIPO... 19/01/2016

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 19/01/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3L2D-KS12-6N14-5983
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:35 - 6ab2e1a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514183600000000053278592
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 6ab2e1a - Pág. 1
Número do documento: 19040514183600000000053278592
Fls.: 131
FL.
129

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
46256760
AUTORIA

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 01225-2015-242-09-00-7
AUTOR: Neide Olimpio
RÉU: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe

Em 26 de janeiro de 2016, na sala de sessões da MM. VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ/PR, sob a direção da Exma. Juíza Ana Paula Sefrin
Saladini, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 16h35min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exma. Juíza do


Trabalho, apregoadas as partes.

Presente a autora, acompanhada da advogada, Dra. Andréia Ayumi


Nitahara Ruzon, OAB nº 48218/PR.
Presente a preposta da ré Associação de Proteção à Maternidade e Infância
de Cambé, Sra. Edilaine Moretti Noganini, desacompanhada de advogado.
Presente a preposta do réu Município de Cambé, Sra. Eloíne Silva
Gonçalves, acompanhada do advogado, Dr. Paulo Iguacu Crema da Rocha, OAB nº
51625/PR.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.
Dispensada a leitura da petição inicial.
Diante da impossibilidade de apresentação de defesa em CD, pen-drive ou
petição impressa (RA 105/2009 deste E. TRT), defere-se o prazo improrrogável e
preclusivo de CINCO dias para que a parte reclamada apresente resposta, bem
como regularize sua representação processual, tudo por meio eletrônico oficial, sob
pena de confissão ficta quanto à matéria de fato, observando-se que a classificação
dos documentos juntados aos autos é de responsabilidade da parte peticionante,
conforme art. 9º da Resolução 427/2010 do E. STF.

Após, a parte reclamante poderá manifestar-se sobre preliminares


processuais, fatos impeditivos, modificativos e extintivos dos direitos alegados na
inicial e sobre os documentos juntados com a defesa no prazo sucessivo de CINCO
dias. Caso eventualmente seja apresentada reconvenção, fica deferido a parte
reclamante-reconvinda o prazo de 15 dias para apresentação de defesa e
manifestação sobre os documentos, contados do primeiro dia útil seguinte ao termo
final do (s) prazo (s) concedido (s) à (s) parte (s) reclamada (s), independentemente
de intimação.

Considerando a alegação de doença profissional, e visando a celeridade


processual, determina-se desde já a realização de perícia médica após a
apresentação de defesa e manifestação da parte autora.

Para realização da perícia médica, nomeio o Dr. WALLINSON MORAIS


SILVA, já compromissado.

Processo: 01225-2015-242-09-00-7 Pag.1

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 27/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5E2H-SS13-6918-3114


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:41 - 7cc09b6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184100000000053278608
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7cc09b6 - Pág. 1
Número do documento: 19040514184100000000053278608
Fls.: 132
FL.
130

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
46256760
AUTORIA

Quesitos do Juízo:

1. Considerando os fatos narrados na inicial, informe o perito quais as


sequelas/doenças de que a parte autora é portadora?

2. As sequelas/doenças adquiridas pela parte autora têm relação de causalidade


com o acidente do trabalho? Em caso afirmativo, as sequelas/doenças têm origem
no acidente do trabalho?

3. Caso não tenham origem no acidente do trabalho, informe o perito do juízo se o


acidente do trabalho concorreu para o surgimento das sequelas/doenças.

4. Em consequência das sequelas/doenças adquiridas em decorrência do acidente


do trabalho, há incapacidade total da parte autora para desempenhar atribuições
inerentes ao seu ofício ou profissão (Código Civil, art. 950)? Se positiva, a
incapacidade é definitiva ou temporária?

5. Em consequência das sequelas/doenças adquiridas em decorrência do acidente


do trabalho, há incapacidade parcial (redução da capacidade laborativa, entendida
como a possibilidade de continuidade da execução do mesmo ofício ou profissão,
mas com um maior esforço em razão da patologia) da parte autora para
desempenhar atribuições inerentes ao seu ofício ou profissão (Código Civil, art.
950)? Se positiva, a incapacidade é definitiva ou temporária?
6. Constatada a incapacidade parcial, é possível mensurar, em percentual, a
eventual capacidade laborativa residual da parte autora dentro de sua área de
atuação profissional ou em funções compatíveis?

7. Quais as alterações/comprometimentos que as sequelas/doenças adquiridas em


decorrência do acidente do trabalho acarreta (acarretou) à saúde do empregado, no
tocante à sua vida pessoal?

As partes poderão apresentar quesitos e indicar assistente técnico nos


prazos acima concedidos a cada uma delas ficando advertidas de que o prazo para
apresentação do laudo de seus assistentes é o mesmo fixado para o perito do Juízo
nos termos do art. 3º da Lei 5584/70.

Defiro o benefício da justiça gratuita postulada, nos termos do art. 790, § 3º,
da CLT. Sendo assim, a parte autora tem direito ao acesso aos recursos vinculados
à Ação Orçamentária "Assistência Jurídica a Pessoas Carentes", inclusive para o
caso de antecipação de despesas para realização de prova pericial, nos termos do
Provimento SGP/CORREG 001/2011.

Havendo acordo, com a perícia iniciada e ainda não concluída, as despesas


processuais serão atribuídas ao Réu. Fica o Reclamante advertido que a mera
declaração na petição inicial não gera direito à Justiça Gratuita quando outros
elementos nos autos vierem a demonstrar que o trabalhador possui condições de
arcar com custos da perícia, como por exemplo, nomeação de assistente técnico,
salário atual em padrão mais elevado de que a média de mercado, adiantamento
Processo: 01225-2015-242-09-00-7 Pag.2

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 27/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5E2H-SS13-6918-3114


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:41 - 7cc09b6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184100000000053278608
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7cc09b6 - Pág. 2
Número do documento: 19040514184100000000053278608
Fls.: 133
FL.
131

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
46256760
AUTORIA

espontâneo dos honorários periciais ou créditos a receber na ação trabalhista.

Deverá o perito informar com antecedência mínima de QUINZE DIAS, a


data e hora da realização da perícia, a fim de possibilitar a notificação das partes,
bem como apresentar laudo conclusivo em TRINTA DIAS.

Designada a data para perícia, dê-se ciências às partes, sendo que a


Secretaria deverá providenciar a requisição do valor à Secretaria de Execução
Contábil, Orçamentária e Financeira do E. TRT da 9ª Região, observando-se as
diretrizes fixadas no Provimento, a importância de R$ 456,00 a título de honorários
periciais. Vindo o depósito e apresentado o laudo pericial, libere-se.

Apresentado(s) o(s) laudo(s) as partes terão o prazo preclusivo de CINCO


DIAS, DEVENDO PARA TANTO SER INTIMADAS, para se manifestarem sobre o
laudo.

Ficam, também, advertidas as partes de que quesitos suplementares


devem ser apresentados durante a diligência, ou seja, até a data da realização da
perícia, nos termos do art. 425 do CPC.

Tendo em vista a determinação de realização de perícia, aguardem os


presentes autos fora de pauta até a sua conclusão.

Oficie-se ao INSS solicitando o relatório detalhado do prontuário da parte


autora, incluindo datas específicas dos períodos de afastamento e altas com os
respectivos CIDs, encaminhando-se as cópias dos CNIS, CRER, HISMED e laudo
pericial.

Fica consignado nesta ata de audiência que as partes e advogados


acompanharam a lavratura desta, mediante consulta e leitura do monitor de vídeo,
colocado sobre a mesa e voltado para advogados e partes.

As partes não poderão sofrer penalidades ou descontos salariais pela


ausência ao trabalho em razão do comparecimento à presente audiência, nos
termos do art. 473, VIII e 822, ambos da CLT. Cópia da presente ata serve para fins
de atestado de comparecimento.

Cientes as partes. Intime-se o perito.


Audiência encerrada às 16h38min.
Nada mais.

Ana Paula Sefrin Saladini


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Priscila Fernandes dos Santos


Secretária de Audiências

Processo: 01225-2015-242-09-00-7 Pag.3

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 27/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5E2H-SS13-6918-3114


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:41 - 7cc09b6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184100000000053278608
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7cc09b6 - Pág. 3
Número do documento: 19040514184100000000053278608
Fls.: 134
FL.
132

CONFERE_PROT_DIGITALIZADO
46258656

Histórico anterior(15/12/2015): Aguardando Realização de Audiência

Documento digitalizado conforme impresso de protocolo nº: 877


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 27/01/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1W2O-RY14-6W11-593T
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:46 - dbd9d43


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184700000000053278631
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dbd9d43 - Pág. 1
Número do documento: 19040514184700000000053278631
Fls.: 135
FL.
133

CONFERE_PROT_DIGITALIZADO
46258656

Histórico anterior(15/12/2015): Aguardando Realização de Audiência

Documento digitalizado conforme impresso de protocolo nº: 877


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 27/01/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1W2O-RY14-6W11-593T
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:46 - dbd9d43


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184700000000053278631
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dbd9d43 - Pág. 2
Número do documento: 19040514184700000000053278631
Fls.: 136
FL.
134

CONFERE_PROT_DIGITALIZADO
46258656

Histórico anterior(15/12/2015): Aguardando Realização de Audiência

Documento digitalizado conforme impresso de protocolo nº: 877


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 27/01/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1W2O-RY14-6W11-593T
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:46 - dbd9d43


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514184700000000053278631
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dbd9d43 - Pág. 3
Número do documento: 19040514184700000000053278631
Fls.: 137
FL.
135

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.132.090/2016


46333476
AUTORIA

DESTINATÁRIO : WALLINSON MORAIS SILVA


VIA ESCRITORIO DIGITAL 1 - PERITO
80.420-905 - CURITIBA - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO PERITO-NOMEAÇÃO EM AUDIÊNCIA- PROC. ELETRÔNICO

Ciência de que foi nomeado Perito nos autos supra, os quais tramitam exclusivamente em
meio eletrônico, devendo peticionar através do escritório digital. O laudo pericial deverá ser
apresentado no prazo de 30 (trinta) dias.

Designada data para início dos trabalhos periciais, será feita a solicitação de antecipação de
honorários em favor de Vossa Senhoria.

Atenciosamente,

Cambé, 29 de janeiro de 2016.

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!.5¡51}
Certifico que procedi a entrega

{!79K?}
à VIA ELETRÔNICA
DOCUMENTO 0022244230 Em 29/01/2016
SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 29/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7G2X-EJ14-671Q-8116


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:51 - 593c6f8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514185200000000053278653
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 593c6f8 - Pág. 1
Número do documento: 19040514185200000000053278653
Fls.: 138
FL.
136

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Ofício Nº: 0.132.133/2016


46334548
AUTORIA

Cambé, 29 de janeiro de 2016.


DESTINATÁRIO : INSS - GERÊNCIA EXECUTIVA DE LONDRINA
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS, 1135, 1º ANDAR - IGAPO
86.015-000 - LONDRINA - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro
Assunto : SOLICITA PRONTUÁRIO INSS

Solicito que envie a este Juízo cópia do relatório detalhado do prontuário da Autora,
incluindo as datas específicas dos períodos de afastamento e de altas com os respectivos
CIDs, encaminhando-se as cópias do CNIS, CRER, HISMED e laudo pericial, conforme dados:

NEIDE OLIMPIO
RG nº 3.589.132-3
CPF nº 021.766.849-66
Data de nascimento: 13/11/1965
Mãe: Maria de Lourdes Ferreira Olimpio

Atenciosamente,

Ana Paula Sefrin Saladini


Juíza Titular de Vara do Trabalho

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242O* {!.6B51}
Certifico que procedi a entrega

{!79KT}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0022244251 Em 29/01/2016
SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 29/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: KY2H-IT14-671R-3252


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:18:57 - d41ca9f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514185800000000053278672
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d41ca9f - Pág. 1
Número do documento: 19040514185800000000053278672
Fls.: 139
FL.
137

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1269*
46351220

Histórico anterior(29/01/2016): expedição de oficio - solicita prontuário inss - envio: ect - ar digital - data postagem
: 29/01/2016. nº: 132133 / 2016 - oficio - solicita prontuário inss :inss - gerência executiva de londrina

Documento assinado digitalmente por Winnicius Pereira de Goes em 29/01/2016, protocolo nº 1269 de 29/01/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5J2P-FA14-6817-96J7
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:03 - 068b989


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190400000000053278683
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 068b989 - Pág. 1
Número do documento: 19040514190400000000053278683
Fls.: 140
FL.
138

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1269*
46351220

Histórico anterior(29/01/2016): expedição de oficio - solicita prontuário inss - envio: ect - ar digital - data postagem
: 29/01/2016. nº: 132133 / 2016 - oficio - solicita prontuário inss :inss - gerência executiva de londrina

Documento assinado digitalmente por Winnicius Pereira de Goes em 29/01/2016, protocolo nº 1269 de 29/01/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5J2P-FA14-6817-96J7
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:03 - 068b989


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190400000000053278683
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 068b989 - Pág. 2
Número do documento: 19040514190400000000053278683
Fls.: 141
FL.
139

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ –


ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


Autos nº 0001281-45.2015.5.09.0242 (RTOrd)

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, pessoa jurídica de direito


público interno, CNPJ/MF sob nº 75.732.057/0001-84, com endereço
à Rua Otto Gaertner, 65, centro, Cambé – Paraná, nos autos supra
de Reclamação Trabalhista ajuizada por NEIDE OLIMPIO, já
qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
através de seus procuradores, abaixo assinados, com escritório
localizado à Rua França, nº 84, Centro, Tel: (43) 3174-2692,
Cambé, Paraná, oferecer CONTESTAÇÃO, pelos motivos abaixo
aduzidos.

I.
DAS ALEGAÇÕES DA RECLAMANTE

A Reclamante alega que foi contratada pela primeira


reclamada (Associação de Proteção a Maternidade e Infância de
Cambé - APMI) no período de 10 de setembro de 2007 a 14 de
janeiro de 2015 e, atualmente, exercia a função de Professora de
artesanato.

Pleiteou a condenação dos Reclamados (o segundo de


forma subsidiária) a retificação da CTPS, ao pagamento de horas
extras, reajuste salarial, multa convencional, dentre outros
elencados às fls. 2-24.

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:09 - a62fd3a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190900000000053278695
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 1
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 142
FL.
140

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

II.
DA PRELIMINAR

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


01.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA

Inicialmente, é necessário ressaltar que o 2º


reclamado (Município de Cambé) é parte ilegítima para figurar no
pólo passivo da presente reclamatória, uma vez que não possui
qualquer vínculo trabalhista com a reclamante.

O contrato de trabalho do obreiro foi firmado com a 1ª


reclamada (APMI), que é quem lhe pagava os salários, realizava os
depósitos do FGTS e, principalmente, lhe dava ordens e
fiscalizava seus serviços, sendo assim, seus empregados não tem
qualquer relação de subordinação com o Município réu.

Interessante observar que o inciso III, do artigo 932,


do Código Civil, elenca o empregador como o responsável civil
pelos atos dos seus empregados, entretanto, como visto acima, o
Município réu não é empregador da reclamante.

Isto significa que não há qualquer embasamento fático


e, muito menos jurídico, para tentar responsabilizar o Município
de Cambé por eventuais atos dos empregados da 1ª reclamada
(APMI).

Vale dizer que a 1ª reclamada (APMI) não é um órgão


público, mas sim uma pessoa jurídica de direito privado com
personalidade própria e distinta do Município.

Em face da sua finalidade, bem como por tratar-se de


entidade sem fins lucrativos com idoneidade reconhecida, o
Município de Cambé efetua o repasse de subvenções sociais à
mesma, mediante autorização legislativa.

Neste sentido, temos que a Constituição Federal


permite a destinação de recursos públicos para entidades
filantrópicas (caso da APMI), visando o atendimento de ações
assistenciais, educacionais e de saúde relacionadas com a
infância e adolescência, confira-se:

“Art. 227. omissis


§ 1º O Estado promoverá programas de
assistência integral à saúde da criança, do
adolescente e do jovem, admitida a
participação de entidades não governamentais,

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:09 - a62fd3a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190900000000053278695
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 2
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 143
FL.
141

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

mediante políticas específicas e obedecendo


aos seguintes preceitos:” (destacamos)

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


Além disso, o artigo 213, da Carta Magna, dispõe que
“os recursos públicos serão destinados às escolas públicas,
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas, definidas em lei, que”:

Ou seja, a 1º reclamada (APMI) não é mero


intermediador de mão de obra. Ao contrário, contrata empregado
para desenvolver projetos sociais, que são a razão de sua
existência e por ela administrados.

Desta forma, as subvenções repassadas pelo 2º


reclamado (Município de Cambé) à 1ª reclamada (APMI) possuem
amparo constitucional e, por conseguinte, não há como asseverar
que houve terceirização ilegal.

Oportunamente, ressalta-se que o município de Cambé


não é o único apoiador da APMI. Em seu site 1, a primeira reclamada
traz uma lista de empresas que a apoiam, restando provado que,
diferente da tese levantada, o segundo reclamado não utiliza de
maneira fraudulenta a terceirização do trabalho desenvolvido pela
primeira reclamada, menos ainda, que terceiriza o trabalho. O que
fato ocorre é o repasse, legal, de verba pública para uma
entidade sem fins lucrativos. Vejamos, detalhadamente, o rol de
empresas que apoiam a APMI:

1
apmicambe.org.br
3

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190900000000053278695
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 3
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 144
FL.
142

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


Dito e provado isso, convém ressaltar que a
pretendida condenação subsidiária do 2º reclamado (Município de
Cambé) ofende o artigo 5º, inciso II da Constituição Federal, que
elevou ao nível constitucional o princípio da legalidade, pelo
qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em
virtude de lei.

Aliás, existe lei dispondo exatamente em sentido


contrário, uma vez que o parágrafo primeiro, do artigo 71, da Lei
8.666/1.993, afasta qualquer responsabilidade (solidária ou
subsidiária) da Administração Pública quanto ao pagamento de
verbas e encargos trabalhistas, confira-se:

“Art. 71 – omissis
(...)
§ 1º - A inadimplência do contratado com
referência aos encargos trabalhistas, fiscais
e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o registro de
imóveis”.

Neste ponto, é necessário destacar que o Supremo


Tribunal Federal, julgou procedente a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito
Federal e que teve como Relator o Ministro César Peluso, sendo
assim, foi declarada a constitucionalidade do mencionado
parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei Federal nº 8.666/1.993.

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:09 - a62fd3a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190900000000053278695
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 4
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 145
FL.
143

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

Importante salientar que o Enunciado nº 331, do


Colendo Tribunal Superior do Trabalho, ofende o parágrafo

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


primeiro, do artigo 71, da Lei 8.666/1.993, transcrito acima.

Ademais, ao Poder Judiciário só compete compelir na


medida em que atua a vontade da lei, não podendo impor obrigações
ex novo e calcado na sua exclusiva autoridade, bem como que,
recentemente, foi inserido o item V, no referido enunciado, com a
seguinte redação:

“SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE.
(...)
V - Os entes integrantes da Administração
Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item
IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada”.

Percebe-se, pois, que o item V, transcrito acima,


exige a demonstração da conduta culposa por parte da
Administração, o que não ocorreu no caso em tela, visto que
jamais houve inadimplência por parte da 1ª reclamada (APMI),
sendo que a reclamante foi devidamente remunerada e teve todas as
suas verbas rescisórias quitadas no momento oportuno, o que
consequentemente acaba excluindo a pretendida responsabilidade
subsidiária.

É forçoso exigir que o Município réu fiscalizasse a


forma com que a reclamante era tratada nas dependências da 1ª
reclamada (APMI).

Corroborando com o exposto acima, vale trazer à baila


o entendimento do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, confira-
se:

“RECURSO DE REVISTA - ENTE PÚBLICO -


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADC Nº 16 -
JULGAMENTO PELO STF - CULPA IN VIGILANDO -
INOCORRÊNCIA NA HIPÓTESE DOS AUTOS - ARTS. 58,

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:09 - a62fd3a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514190900000000053278695
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 5
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 146
FL.
144

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

III, E 67, CAPUT E § 1º, DA LEI Nº 8.666/93 -


NÃO INCIDÊNCIA - INVIABILIDADE DE SE

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


RESPONSABILIZAR O TOMADOR DOS SERVIÇOS
(INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) PELO
MERO INADIMPLEMENTO DOS ENCARGOS TRABALHISTAS
DEVIDOS PELO PRESTADOR DOS SERVIÇOS - RESPEITO
À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO STF EM
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. O
STF, ao julgar a ADC nº 16, considerou o art.
71 da Lei nº 8.666/93 constitucional, de forma
a vedar a responsabilização da Administração
Pública pelos encargos trabalhistas devidos
pela prestadora dos serviços, nos casos de
mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do vencedor de certame
licitatório. Entretanto, ao examinar a
referida ação, firmou o STF o entendimento de
que, nos casos em que restar demonstrada a
culpa in vigilando da Administração Pública,
viável se torna a sua responsabilização pelos
encargos devidos ao trabalhador, tendo em
vista que, nessa situação, responderá pela sua
própria incúria. Nessa senda, os arts. 58,
III, e 67, caput e § 1º, da Lei nº 8.666/93
impõem à administração pública o ônus de
fiscalizar o cumprimento de todas as
obrigações assumidas pelo vencedor da
licitação (dentre elas, por óbvio, as
decorrentes da legislação laboral), razão pela
qual à entidade estatal caberá, em juízo,
trazer os elementos necessários à formação do
convencimento do magistrado (arts. 333, II, do
CPC e 818 da CLT). Na hipótese dos autos,
entretanto, a responsabilização do reclamado
decorreu do mero inadimplemento, por parte do
prestador dos serviços, dos encargos
trabalhistas devidos à autora, não se
cogitando, portanto, em quebra do dever de
fiscalização que incumbe à Administração
Pública. Em face disso, impõe-se o provimento
do recurso de revista, para, em respeito à
autoridade da decisão proferida pelo STF em
controle concentrado de constitucionalidade,
isentar a reclamada da responsabilização
subsidiária a ela imposta. Recurso de revista
conhecido e provido. (RR - 57400-
04.2009.5.09.0091 , Relator Ministro: Luiz

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1L2B-TS15-6W14-8583
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Philippe Vieira de Mello Filho, Data de


Julgamento: 30/11/2011, 1ª Turma, Data de

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Publicação: 09/12/2011) - destacamos

Diante do exposto, requer a extinção do presente


processo sem resolução do mérito, em relação ao 2º reclamado
(Município de Cambé), tendo em vista a ilegitimidade passiva do
mesmo, bem como não seja declarada a sua responsabilidade
subsidiária em relação a eventuais verbas deferidas.

III.
DA PREJUDICIAL DE MÉRITO

01.
DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

A presente Reclamação Trabalhista foi ajuizada em 07


de agosto de 2015, sendo assim, com fulcro no artigo 7º, inciso
XXIX, da Carta Magna, recepcionado de forma inequívoca pela
Orientação Jurisprudencial nº 204 da SDI-I do Tribunal Superior
do Trabalho, ficam prejudicados pela prescrição quinquenal os
supostos direitos anteriores a 07 de agosto de 2010.

Portanto, requer o reconhecimento da prescrição dos


direitos anteriores à data supra mencionada.

IV.
DO MÉRITO

Ad argumentandum, caso a preliminar arguida acima seja


ultrapassada, o que não se espera, o 2º reclamado (Município de
Cambé) apresenta sua defesa de mérito, fazendo-a nos seguintes
termos:

01.
DA RESPONSABILIDADE DO 2º RECLAMADO

Convém ressaltar que a pretendida condenação solidária


ou subsidiária do 2º reclamado (Município de Cambé) ofende o
artigo 5º, inciso II, bem como o artigo 37, da Constituição
Federal, que elevou ao nível constitucional o princípio da
legalidade.

É necessário destacar, novamente, que o eventual


inadimplemento da 1ª reclamada não é suficiente para gerar a

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pretendida responsabilidade subsidiária do Município de Cambé,


bem como que não foi alegado e, muito menos, provado que o

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Município de Cambé tenha agido com culpa.

E no presente caso há, ainda, ausência de fundamento


jurídico em tal pedido, uma vez que o artigo 71, da Lei 8.666/93,
afasta qualquer responsabilidade da Administração Pública quanto
ao pagamento de verbas e encargos trabalhistas, conforme
demonstrado acima.

Apesar de louvável o entendimento consubstanciado na


Súmula 331 do C. TST, é certo que o mesmo contraria o dispositivo
legal mencionado acima e o artigo 5º, inciso II, da CF/88, sendo
que ao Judiciário só compete compelir na medida em que atua a
vontade da lei, não podendo impor obrigações ex novo e calcado na
sua exclusiva autoridade.

Portanto, requer seja indeferido o pedido de


condenação solidária ou subsidiária do 2º reclamado (Município de
Cambé).

02.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES

02.1
DA EFETIVA FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS DA PRIMEIRA
RECLAMADA – DESCARACTERIZAÇÃO DA CULPA IN VIGILANDO

A reclamante alega que “o Município tinha a obrigação


de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, impedindo, desta
forma, que os direitos trabalhistas dos funcionários fossem
violados.” e, por tal motivo, requereu a responsabilidade
subsidiária do município reclamado.

Sobre a responsabilidade subsidiária do município


reclamado, por ocasião da culpa in vigilando, assim Vossa
Excelência vem apresentando entendimento em casos semelhantes,
vejamos:

“Saliente-se que culpa do tomador de serviços


não se extrai do simples inadimplemento
trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por
parte do tomador, conforme previsão do art.
67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e

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fiscalizada por um representante da


Administração especialmente designado,

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permitida a contratação de terceiros para
assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.
O segundo reclamado é integrante da
administração pública.
Competia a ele, observado o princípio da
aptidão para a prova, demonstrar que procedeu
à fiscalização do contrato, mas não o fez,
sendo certo que sequer anexa documentos que
indiquem que acompanhava o regular
cumprimento das condições contratuais pela
primeira reclamada.”2 Destaque nosso

Pois bem Excelência, de fato, no caso acima trazido,


além de tantos outros, realmente o município reclamado, apoiado
na letra da legislação vigente, acabava por não trazer aos autos
provas cabais de suas alegações de fiscalização do contrato com a
primeira reclamada.

Ocorre, porém, que por ocasião das afirmações abaixo


e documentos anexos à defesa, não mais existirá motivação para a
condenação subsidiária da segunda reclamada.

No que diz respeito à fiscalização do contrato, a


mesma é feita da seguinte forma:

Todo mês, a APMI encaminha bimestralmente


para a secretaria de educação relação
contendo a discriminação de todos os
funcionários e os valores devidos a cada um
deles.

Tal relação é composta, principalmente, pelas


seguintes informações:

-vencimentos e salários;
-Férias e abono constitucional;
-FGTS;
-INSS;
-Receita Federal;
-Outras obrigações patronais (inclusive as
obrigações oriundas do TRT da 9ª Região);

Após a verificação de tais informações (além


2
Autos nº RTOrd-01869/2013-242-09-00-3
9

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de muitas outras que não tem ligação direta


com a relação trabalhista, como por exemplo,

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os gastos com materiais diversos, manutenção
de veículos, aquisição de equipamentos,
certidões negativas, etc., estando elas
corretas, encaminha-se o pedido para
liberação de verba (caso contrário, os
valores não são liberados).

Da relação encaminhada pela APMI, o segundo


reclamado alimenta o Banco de Dados do SIT –
Sistema Integrado de Transferências, que é o
“sistema informatizado de prestação de contas
de transferências voluntárias, instituído em
2011 pela Resolução nº. 28/2011 do Tribunal
de Contas do Paraná. A partir de 2012, a
utilização do SIT se tornou obrigatória para
os órgãos repassadores e para os entes
públicos ou entidades privadas que
recebem recursos de convênios, acordos,
parcerias e outros instrumentos similares.”3,
fato esse que chancela a relação jurídico-
financeira existente entre APMI e Município.

Observe Excelência, que a relação existente entre as


reclamadas é de total transparência e, principalmente, de intensa
(e agora comprovada) fiscalização.

Nesse contexto, o ordenamento jurídico vigente


estabelece ser dever da Administração Pública a fiscalização da
execução dos contratos, seja em relação ao seu objeto principal,
seja em relação à observância dos direitos previstos em favor dos
trabalhadores empregados da prestadora de serviços, consoante se
extrai do disposto nos artigos 58, 66, 67, 70 e 71 da Lei nº
8.666/93.

No caso dos autos, demonstra-se, claramente, por


parte do ente público no sentido de que tenha diligenciado no
acompanhamento e fiscalização do correto e tempestivo cumprimento
dos deveres trabalhistas por parte da primeira reclamada em
relação aos empregados desta.

Ademais, não se pode, a partir da cena imaginária de


uma atuação fiscalizatória, obrigar o município reclamado para,
in loco, fiscalizar outras características da relação trabalhista

3
Disponível em: http://www1.tce.pr.gov.br/conteudo/sistema-integrado-de-
transferencias-sit/53/area/54 (acessado em 20/11/2015)
10

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existente entre as reclamantes e a primeira reclamada – até,


porque, tal fiscalização é de responsabilidade de outros órgãos

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competentes.

Igualmente não se pode falar de omissão do município


reclamado quanto às supostas irregularidades trazidas pelas
reclamadas, uma vez que, jamais o segundo reclamado recebeu
queixa, seja de funcionárias da primeira reclamada, seja do
sindicato de classe ou de órgãos fiscalizadores, acerca das
condições de trabalho ou de irregularidades quanto ao
adimplemento das verbas de natureza salarial, ou, outra
irregularidade contratual.

Portanto, Excelência, diante da explicação de como se


dá a fiscalização do contrato pelo segundo reclamado, sua
comprovação por intermédio dos documentos acostados à presente e
da jurisprudência que é clara e pacífica ao entender que, quando
se há fiscalização contratual, não há presença da
responsabilidade subsidiária do contratante, pugna-se pelo
indeferimento do pedido de responsabilização subsidiário do
segundo reclamante, por ser justo e de direito.

02.2
DA ILEGALIDADE DA SÚMULA 331, IV DO TST

Excelência, primeiro obstáculo a impedir a


responsabilização subsidiária do município reclamado, como no
presente caso, encontra-se na regra prevista no artigo 71, §1° 4,
do Estatuto das Licitações, cuja constitucionalidade é presumida,
já que até o presente momento se desconhece qualquer declaração
do Poder Judiciário inquinando a norma de inconstitucional.
Aliás, a ADC de nº 16 declarou constitucional “O dispositivo
prevê que a inadimplência de contratado pelo Poder Público em
relação a encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu
pagamento, nem pode onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”5

4
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º. A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade
por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de
Imóveis.
5
Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=166785
11

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Mesmo com tal norma de fácil entendimento e


necessária aplicação, o reclamante, para basear seus descabidos

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pedidos de responsabilização subsidiária do município, utiliza a
eventual culpa in eligendo e in vigilando.

Excelência, no presente caso, assim como nos demais


envolvendo o município de Cambé, não se pode falar em culpa in
eligendo, pois, o mesmo utiliza de um rigoroso processo de
licitação, para firmar seus contratos, e no caso em tela, a
primeira reclamada prestava contas, bimestralmente, acerca da
utilização da subvenção repassada pelo segundo reclamado (fato
minuciosamente explicado em tópico próprio).
No caso em tela, foram cumpridos os dispositivos
legais que regem a matéria e as precauções e cautelas previstas
em lei foram devidamente tomadas pelo município reclamado.

No caso da presente reclamação trabalhista, a conduta


da Administração, não foi determinante para eventual lesão
sofrida pelo empregado da empresa terceirizada, mas sim a conduta
da própria empresa. Veja culto Julgador, além de não comprovar
que prestou serviço para o município reclamado, o reclamante, faz
todas as alegações pautadas em atos ligados, única e
exclusivamente, do primeiro reclamado, sem, a possibilidade,
necessidade e dever legal de fiscalização do município.

Dessa forma, inaplicável a súmula em questão, com o


consequente indeferimento do pedido da reclamante, o que desde já
se requer.

02.3
DA AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE.

Na hipótese de responsabilidade subsidiária, a culpa


vincula-se à culpa in eligendo, que se resume na má contratação
da empresa terceirizada, e à culpa in vigilando, resultante da
ausência de fiscalização. Porém, necessário se faz um
questionamento: E quanto ao nexo de causalidade? Segundo alguns,
o nexo configura-se por ser o fato imputável ao tomador de
serviços, má eleição e falta de fiscalização, a causa necessária
e suficiente para a ocorrência do dano.

Assim, para que haja a condenação do segundo


reclamado, é preciso definir os parâmetros da sua participação na
causa do evento danoso. Ora Excelência, se do ponto de vista
administrativo não basta aquela premissa para imputar a
responsabilidade aos agentes da Administração, por que do ponto
de vista jurídico a súmula 331 do TST é aplicada sem se indagar

12

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acerca da participação ou não do ente público no nexo de


causalidade vinculado à responsabilização?

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Ademais, mesmo com a existência do princípio
protecionista que direciona o direito trabalhista de modo a
declarar justa a responsabilização subsidiária do tomador de
serviços, porém, quando se trata de ente público, os princípios
da legalidade e do interesse público sobrepõem-se àquele.

O município reclamado não pode atribuir a si e


realizar diligência e fiscalização no lugar dos órgãos próprios
competentes, que a lei não permite, menos ainda pode antever
futura inadimplência trabalhista da empresa terceirizada no
momento da contratação, tendo a empresa proponente apresentado
documentos comprobatórios de sua regularidade técnica-financeira
no momento da licitação, não podendo ainda a Administração alijá-
la do processo licitatório por mera “desconfiança” quanto a sua
idoneidade. E mais, não pode a coletividade pública arcar com
débitos trabalhistas individuais, uma vez que o interesse privado
não pode prevalecer sobre o interesse público.

03.
DAS VIOLAÇÕES LEGAIS

03.1
DA VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA E DA SUPREMACIA
DO INTERESSE PÚBLICO.

Como dito no parágrafo anterior, a súmula 331, IV, do


TST conferiu maior proteção aos empregados destas empresas ao
criar a responsabilidade subsidiária de terceiro pelos débitos
trabalhistas de empresa contratada.

Importante destacar que quando o Estado (lato sensu)


faz uma contratação de empregado, sem a realização de concurso
público (ferindo assim o artigo 37, inciso II, da CF), o
patrimônio social responde apenas pelo salário stricto sensu como
forma de contraprestação pelos serviços prestados, conforme,
inclusive, entendimento do Colendo TST, em seu verbete de n.º
3636. Por outro lado, caso ocorra a contratação de empresa
terceirizada pelo ente público, respeitando a legislação
licitatória, o patrimônio social deveria responder,
subsidiariamente, por todos os direitos trabalhistas de
empregados de empresas contratadas? A resposta deveria ser
6
Súmula nº 363 do TST
CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
13

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desenganadamente não!

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O que verifica então é uma flagrante ofensa ao
princípio da isonomia, previsto no artigo 5.º, caput, da CF, na
medida em que o Enunciado 331, IV do TST, ao criar a
responsabilidade subsidiária, conferiu maior proteção aos
empregados das empresas contratadas do que aquela conferida
(inclusive pela Constituição Federal) aos trabalhadores em geral.

Não se pode, por fim, deixar de dizer que a referida


súmula também fere o princípio da supremacia do interesse público
sobre o particular. Ao dispor contrariamente à finalidade pública
da terceirização estatal, o Enunciado 331, IV, TST entra em
confronto não somente com o princípio da supremacia do interesse
público, mas com a própria Consolidação das Leis Trabalhistas à
qual está sujeito e tem por dever zelar.7

03.2
DO ARTIGO 37, § 6.º, DA CF/88.

Excelência, observa-se que o Colendo do TST, quando


da edição da Súmula n.° 331, inciso IV, o Colendo TST, confundiu
as diversas formas de responsabilidade, misturando hipótese de
responsabilidade objetiva com hipóteses de responsabilidade
subjetiva, na tentativa de afastar a norma jurídica realmente
aplicável ao caso, qual seja, a norma especial prevista na Lei de
Licitações e Contratos – perfeitamente compatível com a Carta de
1988 -, e que não poderia ser mais clara ao vedar qualquer tipo
de responsabilização, inclusive por danos morais, da
Administração pelas relações trabalhistas das pessoas com quem a
Administração mantém relações jurídicas.

Isso porque o artigo 37, §6.º, não trata da


responsabilidade por culpa, da responsabilidade subjetiva, pois,
na realidade, dispõe, diferentemente, da responsabilidade
objetiva do Poder Público, nos seguintes termos:

Art. 37. [...]


§6.º as pessoas jurídicas de direito público e
as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus

A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em


concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe
conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao
número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e
dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
7
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agentes, nessa qualidade, causarem a


terceiros, assegurado o direito de regresso

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contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

Da leitura do dispositivo legal, verifica-se que o


fato gerador da responsabilidade objetiva da administração
pública deve ser causado por um agente público, nessa qualidade,
ou seja, deve ser causada por um agente público no exercício de
função pública e em razão dela.
Verifica-se que no caso em tela, a empresa
terceirizada não presta serviço público e, ainda que se entenda
que ela tenha desempenhado função pública, não se pode entender
que o dano causado, inclusive o moral, a um de seus empregados
pela violação de normas trabalhistas, seja considerado um dano
decorrente de desempenho de função pública.

Importante salientar que a apresentação de nova


redação ao artigo 71 da Lei nº 8.666/1993, que previa a extensão
da responsabilidade ao Ente Público, foi objeto de veto,
fundamentado este no fato de que se fazia a imposição de ônus
injustificado à Administração Pública pelo inadimplemento de
obrigações de terceiro, quando a própria Constituição somente
prevê a responsabilidade da Administração quanto à ação de seus
agentes, o que não é a hipótese em tela, já que se trata de
inadimplência de particular no cumprimento de suas obrigações
contratuais, de natureza privada.

Destacam-se as razões do veto:

Trata-se, à evidência, de propositura


contrária ao interesse público, porquanto não
só impõe ônus injustificado, como também
estimula a inadimplência do contrato no
cumprimento desses encargos.
Além dos aspectos éticos e dos relacionados
com o interesse público, releva a
consideração de ordem constitucional, uma vez
que a responsabilidade do Estado se vincula,
necessariamente, à ação de seus agentes, não
podendo prender-se à inadimplência dos
particulares no cumprimento de suas
obrigações legais, de natureza social ou
tributária.

O veto foi mantido pelo Poder Legislativo, o que


corrobora o entendimento de que não há qualquer fundamento fático

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ou jurídico para se entender configurada hipótese de


responsabilidade objetiva estatal e a incompatibilidade, ou a

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inaplicabilidade ou a inconstitucionalidade do artigo 71, § 1.º,
da Lei n.º 8.666/1993 em confronto com o artigo 37, § 6.º, da
Carta de 1988.

O citado dispositivo constitucional, portanto, é


inaplicável ao caso em tela, restando sem qualquer base legal o
referido verbete sumular, vez que aplicado de forma equivocada o
artigo 37, §6.º, da CF/88 para o caso em tela.
Sobre o tema já se pronunciou o STF no julgamento do
RE n.º 220.999-7/PE8, que, acolhendo as razões do Advogado Geral
da União, deu provimento ao Recurso Extraordinário, reformando a
decisão condenatória que aplicava de modo errôneo o artigo 37,
§6.º, da CF.
A matéria aqui discutida abrange exatamente a tese de
erro na qualificação jurídica dos fatos, onde se dá interpretação
demasiadamente global ao dispositivo constitucional, de forma a
violá-lo, eis que o presente caso não enseja sua aplicação,
conforme amplamente demonstrado.

Assim, verifica-se que o Enunciado não deu correta


interpretação ao dispositivo constitucional, devendo ser
inaplicado o verbete, vez que sua aplicação viola o artigo 37,
§6.º, da CF/88.

03.3
DA OJ N° 191 DA SDI-1.

Excelência, respeitosamente, deixa-se uma questão a


ser respondida por esse nobre Juízo: para manter coerência, por
que a Justiça do Trabalho não aplica a casos como o presente o
mesmo raciocínio presente na Orientação Jurisprudencial n.° 191
da SDI-1?

O seu texto é sobremodo claro, ao excluir a


responsabilidade do dono da obra, por ausência de previsão legal:

Nº 191 DONO DA OBRA. RESPONSABILIDADE.


Inserida em 08.11.00
Diante da inexistência de previsão legal, o
contrato de empreitada entre o dono da obra e
o empreiteiro não enseja responsabilidade
solidária ou subsidiária nas obrigações
8
EMENTA: (1) Preliminar: Processual. Erro na qualificação jurídica dos fatos. Afastamento da Súmula 279/STF. (2) Mérito:
Constitucional. Ação de Indenização. Art. 37, § 6°, CF. Responsabilidade objetiva do Estado. Não há como se extrair da
Constituição a obrigação da União em oferecer transporte fluvial às empresas situadas à margem dos rios. A suspensão da
atividade não se constitui em ofensa a dever ou direito. RE conhecido e provido.
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trabalhistas contraídas pelo empreiteiro,


salvo sendo o dono da obra uma empresa

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construtora ou incorporadora.

O raciocínio no qual se baseia a orientação


jurisprudencial acima pode (e deveria) aplicar-se ao presente
caso.

Ao revés, existe norma afirmando exatamente o


contrário (artigo 71, §1.°, da Lei n.°8.666/93), portando, há de
se declarar a não responsabilidade da segunda reclamada e a não
condenação subsidiária, tampouco, solidária pelos supostos
débitos trabalhistas de dever da primeira reclamada.

03.4
DA SÚMULA 331 DO TST

A Súmula n.° 331, IV, do TST, viola diversos


dispositivos constitucionais, apresentando flagrante
inconstitucionalidade, seja material, por não observância das
normas relativas à competência constitucional, seja a formal, por
não atendimento ao devido processo legislativo.

Isso porque se permitir que seja imposta uma


obrigação ao ente público, terceiro na relação empregatícia da
parte autora, com fundamentação pura e simples em verbete sumular
de um Tribunal, sem base em qualquer previsão legal expressa para
a responsabilização pela obrigação, é tolerar a criação de norma
por quem não tem poder constitucional para tanto e por
instrumento inadequado, o que viola os artigos 48, caput e 22,
inciso I, da Constituição, bem como macula o Princípio da
Independência e Harmonia dos Poderes, previsto no artigo 2.º
também da CF.
Por ser inconstitucional a imputação da
responsabilidade a qualquer pessoa sem lei (em sentido formal e
material) que a preveja, há de ser afastada a aplicação do
Enunciado do TST.

03.5.
DOS PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR –
NECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DA ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO

O que se vê nos julgados é a interpretação e


consequente aplicação turva da cristalina legislação que norteia
o caso sob exame. Diga-se mais, alarga-se tanto o princípio da
proteção ao trabalhador, que há a perda do objetivo de sua
existência.

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A aplicação de tal princípio é essencial para o

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equilíbrio da relação jurídica, principalmente, por conta da
presença da hipossuficiência, em alguns casos. Ocorre, porém, que
ela não pode ser feita de maneira generalizada e não reprimida;
para sua aplicação é necessário observar, principalmente, a
vontade do legislador e as consequências (negativas) sociais que
sua aplicação acarretará.

Neste sentido, não pode o intérprete estabelecer


tradução extensiva onde essa não é cabível, nem pode procurar
explicações que fujam da sistemática da norma, como vem
acontecendo reiteradamente.

Nesse sentido é a lição de Ludovico Barassi ,


vejamos:
Não se deve pensar que, em homenagem ao
espírito dos tempos, se possa exceder, não
apenas os limites da forma literal, mas também
os do espírito da lei, tal como resulta
objetivamente do conjunto das normas /.../ Não
se deve crer que se possa sempre integrar a
fórmula legislativa em homenagem ao fim
protetor a que se propõe a lei. Há silêncios e
reticências legislativas não fortuitas, mas
provavelmente meditadas, de modo que em tal
hipótese é preciso agarrar-se ao critério –
por si tão mecânico e talvez falaz – oposto ao
da analogia, e que é o de ‘ubi lex voluit
dixit’ /.../ Com efeito, em leis como estas em
que a finalidade protetora leva o legislador a
estender o mais possível a regulamentação
tutelar com fórmulas habitualmente meditadas e
amplas, é necessário entender, melhor ainda,
que se a interpretação duvidosa de uma fórmula
deve ser conciliada com o fim e a economia
geral da lei, uma lacuna ou um silêncio não
deverão ser integrados às pressas, naquele
sentido unilateral, porque não se pode excluir
a possibilidade de que a lacuna desejada
represente uma homenagem ao equilíbrio entre
os contratantes.9

Já Arion Romita problematiza a ideia de que o Direito


Laboral protege. Defende o autor em comento que o papel

9
BARASSI, Ludovico. Tratado del derecho del trabajo. apud RODRIGUEZ, Américo
Plá. Princípios de direito do trabalho, p. 45.
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inescusável do Direito é regulação e a ordenação das relações


sociais:

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Não constitui função do direito – de qualquer
dos ramos do direito – proteger algum dos
sujeitos de dada relação social. Função do
direito é regular a relação em busca da
realização do ideal de justiça. Se para dar
atuação prática ao ideal de justiça for
necessária adoção de alguma providencia
tendente a equilibrar os pólos da relação, o
direito concede à parte em posição
desfavorável alguma garantia, vantagem ou
benefício capaz de preencher aqueles
requisito. (ROMITA, 2003, p. 22).

Também, Excelência, não é de bom tato jurídico


afirmar que o empregado sempre será a parte hipossuficiente da
relação jurídica, eis que, em certos casos, como o em tela, o
reclamado (no caso Município de Cambé) poderá ser tão, ou mais,
frágil que o próprio empregado.

Neste sentido, exemplificando, Francisco Meton


Marques de Lima menciona caso concreto ocorrido na Vara do
Trabalho de Quixadá (CE), conforme ora se aduz:

Diante do pretório, o empregado e o patrão,


ambos com sintoma de infinita pobreza; o
primeiro reclama soma elevada de diferença
salarial, 13º, férias, horas extras, salário-
família, indenização de antigüidade, anotações
de CTPS; o reclamado não sabe sequer se
manifestar em contestação, limita-se a dizer
que não tem condição financeira para pagar
qualquer indenização, mesmo com prejuízo do
sustento próprio e da família (claro que
expresso em linguagem coloquial); o Juiz-
Presidente propõe a conciliação e para a
surpresa de todos, o reclamado oferece a
bodega ao reclamante na condição de este o
empregar com carteira assinada e salário-
mínimo. O reclamante rejeitou a proposta,
dizendo que a bodega (contra a qual reclamava)
não suportava tal encargo.10

10
LIMA, Francisco Meton Marques de. Princípios de direito do trabalho na lei e
na jurisprudência, p. 81-82.
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Neste caso, não se pode afirmar de forma absoluta que


o empregado seja a parte hipossuficiente da relação jurídica,

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razão pela qual, em determinadas situações, a aplicação do
princípio deve ser mitigada, tendo em vista o fato de que a
hipossuficiência é recíproca.

Culto Julgador, é de fácil percepção e conclusão que


a condição financeira que passa o município reclamado (assim como
grande parte dos municípios paranaenses)11, onde, como se já não
bastasse a condição de penúria imposta pelos governos Federal e
Estadual ao longo dos últimos anos, a desoneração do IPI e IR (só
para exemplificar e estipular o tamanho da perda dos municípios)
acarretará prejuízo em mais de 30% da arrecadação dos mesmos.

Assim, necessário se faz a ponderação e aplicação


justa da legislação, levando-se sim, e por óbvio, a aplicação da
legislação, mas, também e ainda mais importante (dada sua
consequência social) a limitação da abrangência e, porque não,
sua aplicação fiel às raízes criadoras, do princípio de proteção
ao trabalhador e do in dúbio pro operário.

04.
DA RETIFICAÇÃO DA CTPS

A autora requer a retificação de sua CTPS, afirmando


que exercia função de professora, malgrado tenha sido contratada
para exercer a função de auxiliar de serviços gerais.

Excelência, analisando a ficha funcional da


reclamante, nota-se que o cargo ali discriminado é “auxiliar de
serviços gerais”.

Se a autora exerceu atividade diversa, compete a ela


provar este fato e desconstituir a prova documental.

É certo que o Direito do Trabalho é regido pelo


princípio da primazia da realidade. Não obstante, até que se
prove em contrário, os documentos possuem seu valor.

11
Disponível em:
http://www.ampr.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=517:2015-
08-04-14-36-25&catid=38:carrossel;
-http://www.oparana.com.br/noticia/prefeitos-unem-forcas-para-salvar-
municipios-de-crise-financeira/1323/;
-http://www.fabiocampana.com.br/2015/03/crise-municipios-do-parana-vao-receber-
30-a-menos-da-uniao/.

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Trata-se de ponto controvertido a ser apurado

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oportunamente, quando da instrução.

Entretanto, caso a autora não consiga se desincumbir


da prova que lhe cabe, a improcedência do pedido de retificação
da CTPS é a medida que se impõe.

05.
DA REINTEGRAÇÃO E DA INDENIZAÇÃO

A reclamante sustenta ter sido dispensada durante o


período de estabilidade, razão pela qual requer sua reintegração
ou, alternativamente, o recebimento de indenização substitutiva.

Neste ponto, Excelência, faz-se necessário fazer duas


considerações.

Primeiramente, há que se ponderar se a reclamante


estava em período de estabilidade provisória tal como alega, uma
vez que não sofreu acidente de trabalho e tampouco parece ter
havido diagnóstico de doença ocupacional.

Ademais, Excelência, há que se considerar que a


dispensa da trabalhadora se deu em virtude do encerramento da
atividade. É dizer que a dispensa da reclamante não foi um fato
isolado, mas sim uma realidade experimentada por todos os
funcionários da primeira reclamada, fato que é notório.

Nesse sentido, comenta-se que “Existem várias


hipóteses de extinção da estabilidade, dentre as quais podemos
enumerar o pedido de demissão, a falta grave apurada através de
inquérito judicial, a força maior, a extinção do estabelecimento
ou empresa, a renúncia e a transação e até mesmo a
aposentadoria.” (Grifo nosso). (Silva, Raquel Soares. Disponível
em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,estabilidade-da-
empregada-gestante,29039.html).

Portanto, pelo indeferimento dos pedidos de


reintegração e/ou indenização.

06.
DAS HORAS EXTRAS E DA HORA ATIVIDADE

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A reclamante sustenta ter direito a horas extras e a

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hora atividade, sobretudo em razão de ter desenvolvido atividade
de professora.

Excelência, conforme anotado anteriormente, a função


efetivamente exercida pela reclamante é ponto controvertido, uma
vez que na ficha funcional da reclamante consta que ela exercia
cargo de auxiliar de serviços gerais.

No tocante ao pleito de horas extras, junta-se aos


autos o cartão ponto da reclamante, obtido junto à primeira
reclamada, referente ao período não atingido pela prescrição
quinquenal. Nele se nota que, a rigor, os períodos de trabalho e
descanso foram respeitados, devendo o pleito por horas extras ser
indeferido.

Ademais, a hora atividade de fato só seria devida se a


trabalhadora tivesse desempenhado função de professora e, além
disso, tivesse realizado tarefas extra sala, fato que, por ora,
não restou provado pela requerente.

Portanto, requer-se também a improcedência destes


pedidos.

07.
DO SALDO DE SALÁRIO E DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Quando da rescisão contratual, acredita-se que a


primeira reclamada tenha se ocupado em promover o pagamento das
verbas rescisórias que cabiam à reclamante.

Há que se considerar, ainda, que a rescisão foi


assinada e homologada, razão pela qual se acredita na
regularidade dos numerários pagos na ocasião.

08.
DO DEPÓSITO DO FGTS.

Excelência, ao que consta, a primeira reclamada (APMI)


sempre foi cumpridora de seus deveres laborais.

Não obstante, a parte autora poderia ter instruído o

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 22
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 163
FL.
161

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

feito apresentando planilha do saldo residual que entende devido.

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


De toda sorte, tal questão pode ser facilmente
elucidada, devendo a parte autora juntar cópia do extrato dos
depósitos, para que seja possível aferir se de fato há algum
valor faltante.

Na ausência desta prova, pela improcedência do pedido.

09.
DO DANO MORAL

A autora requer indenização a título de danos morais.

É oportuno dizer que a natureza dos danos morais


exige, para a sua perfeita configuração, a presença de
repercussões negativas do episódio sobre o plano psíquico do
indivíduo.

Com a devida vênia, há que se questionar se situações


apresentadas pela reclamante lhe causaram depreciação íntima e um
inextinguível sentimento de perda, capaz de levar ao desespero e
à aflição que atormentem a existência.

Por certo a dispensa do trabalho é causa de


aborrecimento e preocupação. Entretanto, trata-se de
circunstância que de fato se coaduna com a ideia de
aborrecimento, não havendo que se falar em dano moral.

E no caso em exame, sequer houve qualquer


responsabilidade por parte da primeira reclamada (muito menos do
Município réu), uma vez que a dispensa da reclamante se deu em
virtude do encerramento das atividades.

Também não há que se atrelar o ocorrência de dano


moral a dispensa em período de estabilidade, pois, conforme
explicitado, é controvertida a alegação de que a autora possuía
tal prerrogativa, uma vez que não houve acidente de trabalho
tampouco parece ter havido diagnóstico de doença ocupacional.

Requer-se, portanto, a improcedência do pedido de


danos morais.

Por cautela, caso Vossa Excelência compreenda que


algum valor é devido, o que não se acredita, requer-se que

23

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a62fd3a - Pág. 23
Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 164
FL.
162

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

eventual indenização seja fixada com razoabilidade e


proporcionalidade.

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


10.
DA MULTA DO ARTIGO 477, § 8o

Também não é cabível o pedido da multa do artigo 477


da CLT, uma vez que todas as verbas pleitadas pela autora são
controversas, não havendo que se falar em multa por atraso no
adimplemento.

11.
DOS DESCONTOS DE VALE TRANSPORTE

Excelência, os valores descontados da trabalhadora a


título de vale transporte progrediram ao longo do período de
vigência do contrato de trabalho, sendo que nos primeiros anos o
desconto sequer chegava a R$10,00 (dez reais) por mês conforme se
vê nos holerites em anexo.

Há que se considerar que se houve incremento no valor


dos descontos, não é menos verdade que as tarifas sofreram
acréscimos substanciais no decorrer dos anos.

12.
DA INDENIZAÇÃO DA SÚMULA 10 DO TST

A requerente pleiteia a indenização prevista na súmula


10 do TST, sustentando que sua dispensa se deu no período de
férias escolares.

Neste ponto, cumpria a parte autora instruir o feito


com o calendário escolar, com o intuito de provar o alegado, ônus
do qual a requerente não se desincumbiu.

Ademais, Excelência, para fazer jus a tal indenização,


a requerente deve demonstrar que de fato exercia função de
professora, pois, como dito, em princípio, sua ficha funcional dá
conta que ela ocupava o cargo de serviços gerais.

24

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Fls.: 165
FL.
163

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

13.
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


Cumpre registrar o não cabimento da fixação de
honorários na eventual hipótese de sucumbência dos reclamados,
uma vez que a autora não está sendo assistida pelo sindicato.

Ademais, quanto ao pedido de assistência judiciária


gratuita, vale anotar que a requerente não demonstrou ser incapaz
de arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio
sustento. Em verdade, nota-se que sua causa é assistida por
advogado constituído, contrato que, a rigor, sugere a existência
de alguma onerosidade.

14.
DOS DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

Caso haja quaisquer valores reconhecidos como devidos


à reclamante, requer sejam efetuados descontos de INSS e Imposto
de Renda Retido na Fonte, conforme determinação legal.

Requer a dedução das contribuições previdenciárias e


imposto de renda nas alíquotas em que restar enquadrada a
reclamante, sobre o valor total da condenação, com o respectivo
desconto do eventual crédito do empregado, observância ao
disposto no Decreto 3.000/99 (RIR) e Lei 8.546/91, Orientação
Jurisprudencial nº 228 e Súmula nº 368 do C. TST.

15.
DA COMPENSAÇÃO

Ad cautelam, reconhecida a responsabilidade e advindo


condenação do 2º reclamado (Município de Cambé) ao pagamento de
qualquer verba, o que se admite apenas por cautela, requer seja
esta referente apenas à parte que restar após compensados todos
os valores comprovadamente pagos pela 1ª reclamada (APMI).

V.
DO REQUERIMENTO FINAL

Pelo exposto, requer a Vossa Excelência o seguinte:

25

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Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 166
FL.
164

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*1388*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
46372171

__________________________________________________________________________________________

a) A extinção do presente processo sem resolução do


mérito, em relação ao 2º Reclamado (Município de Cambé), tendo em

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


vista a ilegitimidade passiva do mesmo;

b) No mérito, caso a preliminar arguida seja


ultrapassada, o que não se espera, o segundo Reclamado (Município
de Cambé) requer seja julgado improcedente o pedido de
responsabilização subsidiária;

c) Requer, por fim, a TOTAL IMPROCEDÊNCIA de todos os


pedidos feitos pela Reclamante.

d) Protesta pela produção de todos os meios de provas,


em especial o depoimento pessoal do reclamante, oitiva de
testemunhas, juntada de novos documentos e perícia.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Cambé, 31 de janeiro de 2016.

PAULO IGUAÇU CREMA DA ROCHA


Advogado Público Municipal
OAB/PR 51.625

26

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Número do documento: 19040514190900000000053278695
Fls.: 167
FL.
165

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372172

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:15 - 23bfa9c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514191500000000053278708
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 23bfa9c - Pág. 1
Número do documento: 19040514191500000000053278708
Fls.: 168
FL.
166

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372173

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 28/01/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3I2L-UF15-6O14-5593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:20 - 8912c4e


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192100000000053278728
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8912c4e - Pág. 1
Número do documento: 19040514192100000000053278728
Fls.: 169
FL.
167

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 01/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

381 Ferias Gozadas 30,00 510,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


389 Adicional 1/3 Ferias 33,33 170,00
954 Liquido de Ferias 511,91
965 Desc Emp Bco Brasil 113,69
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 54,40

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
680,00 680,00

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
510,00 680,00 680,00 54,40 0,00

00001

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 510,00


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 40,80
980 Vale Transporte 1,46 7,45
/

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

510,00 161,34

Valor Líquido 348,66


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
510,00 510,00 510,00 40,80 0,00

00001

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 1
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 170
FL.
168

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 03/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


951 Contribuic. Sindical 1,00 17,50
965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,45 7,61

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 180,20

Valor Líquido 344,80

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00002

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


959 Txa Rev Assist. 2010 3,00 15,75
965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67
/

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 178,51

Valor Líquido 346,49


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00002

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 2
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 171
FL.
169

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 05/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 162,76

Valor Líquido 362,24

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00003

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67
/

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 162,76

Valor Líquido 362,24


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00003

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 3
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 172
FL.
170

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 07/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 162,76

Valor Líquido 362,24

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00004

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67
/

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 162,76

Valor Líquido 362,24


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00004

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 4
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 173
FL.
171

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 09/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


965 Desc Emp Bco Brasil 113,09
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 162,76

Valor Líquido 362,24

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00005

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67
/

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 65,66

Valor Líquido 459,34


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00005

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 5
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 174
FL.
172

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 262,50

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
262,50 0,00

Valor Líquido 262,50

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 0,00 262,50 21,00 0,00

00006
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67 /

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 65,66

Valor Líquido 459,34


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00006

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 6
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 175
FL.
173

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 262,50

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
262,50 0,00

Valor Líquido 262,50

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 0,00 262,50 21,00 0,00

00007
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67 /

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 65,66

Valor Líquido 459,34


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00007

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 7
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 176
FL.
174

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 262,50
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 42,00

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 304,50

Valor Líquido 220,50

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 262,50 21,00 0,00

#### FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO #### 00008


F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67 /

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 65,66

Valor Líquido 459,34


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00008

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 8
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 177
FL.
175

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372174

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 525,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 262,50
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 42,00

/
E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
525,00 304,50

Valor Líquido 220,50

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 262,50 21,00 0,00

#### FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO #### 00009


F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2010

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 75 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 525,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 42,00
980 Vale Transporte 1,46 7,67 /

E OFIC-ADMINISTRACAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

525,00 65,66

Valor Líquido 459,34


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
525,00 525,00 525,00 42,00 0,00

00009

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4Y2E-HG15-6B14-9543
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:26 - 97aa6a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514192600000000053278760
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 97aa6a4 - Pág. 9
Número do documento: 19040514192600000000053278760
Fls.: 178
FL.
176

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 01/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

381 Ferias Gozadas 30,00 540,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


389 Adicional 1/3 Ferias 33,33 180,00
490 Estouro do Mes 15,99
954 Liquido de Ferias 662,40
965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 57,60

/
E OFIC-OF EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
735,99 735,99

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
540,00 720,00 720,00 57,60 0,00

00001

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 540,00


965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 43,20
980 Vale Transporte 1,46 7,88
990 Estouro Mes Anterior 15,99
/

E OFIC-OF EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

540,00 83,06

Valor Líquido 456,94


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
540,00 540,00 540,00 43,20 0,00

00001

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 1
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 179
FL.
177

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 03/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


951 Contribuic. Sindical 1,00 19,00
965 Desc Emp Bco Brasil 15,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 1,46 8,32

/
E OFIC-OF EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 88,91

Valor Líquido 481,09

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00002

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


959 Txa Rev Assist. 2011 4,00 22,80
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 1,46 8,32
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 76,72

Valor Líquido 493,28


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00002

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 2
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 180
FL.
178

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 05/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 1,46 8,32

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 53,92

Valor Líquido 516,08

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00003

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 45,60

Valor Líquido 524,40


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00003

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 3
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 181
FL.
179

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 07/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 3,00 17,10

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 62,70

Valor Líquido 507,30

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00004

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 3,00 17,10
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 62,70

Valor Líquido 507,30


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00004

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 4
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 182
FL.
180

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 09/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 3,00 17,10

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 62,70

Valor Líquido 507,30

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00005

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 6,00 34,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 79,80

Valor Líquido 490,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00005

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 5
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 183
FL.
181

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 285,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
285,00 0,00

Valor Líquido 285,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 0,00 285,00 22,80 0,00

00006
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 6,00 34,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 79,80

Valor Líquido 490,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00006

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 6
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 184
FL.
182

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 285,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
285,00 0,00

Valor Líquido 285,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 0,00 285,00 22,80 0,00

00007
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 6,00 34,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 79,80

Valor Líquido 490,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00007

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 7
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 185
FL.
183

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 285,00
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 45,60

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 330,60

Valor Líquido 239,40

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 285,00 22,80 0,00

00008
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 6,00 34,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 79,80

Valor Líquido 490,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00008

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 8
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 186
FL.
184

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372175

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 570,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 285,00
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 45,60

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
570,00 330,60

Valor Líquido 239,40

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 285,00 22,80 0,00

00009
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2011

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 570,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 45,60
980 Vale Transporte 6,00 34,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

570,00 79,80

Valor Líquido 490,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
570,00 570,00 570,00 45,60 0,00

00009

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5T2G-KJ15-6A14-25I3
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:31 - ea70d41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193200000000053278781
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ea70d41 - Pág. 9
Número do documento: 19040514193200000000053278781
Fls.: 187
FL.
185

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 01/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

381 Ferias Gozadas 30,00 622,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


389 Adicional 1/3 Ferias 33,33 207,33
954 Liquido de Ferias 762,99
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,34

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
829,33 829,33

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
622,00 829,33 829,33 66,34 0,00

00001

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 622,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 49,76
980 Vale Transporte 6,00 37,32
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

622,00 87,08

Valor Líquido 534,92


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
622,00 622,00 622,00 49,76 0,00

00001

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 1
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 188
FL.
186

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 03/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 635,00

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


951 Contribuic. Sindical 1,00 21,17
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
980 Vale Transporte 6,00 38,10

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
635,00 110,07

Valor Líquido 524,93

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00

00002

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 5142-25 65 000 0000 0000 1

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 635,00


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
980 Vale Transporte 6,00 38,10
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

635,00 88,90

Valor Líquido 546,10


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00

00002

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 2
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 189
FL.
187

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 05/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 974,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 77,99
980 Vale Transporte 6,00 58,50

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
974,95 136,49

Valor Líquido 838,46

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
974,95 974,95 974,95 77,99 0,00

00003

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 974,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 77,99
980 Vale Transporte 6,00 58,50
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

974,95 136,49

Valor Líquido 838,46


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
974,95 974,95 974,95 77,99 0,00

00003

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 3
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 190
FL.
188

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 07/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 974,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 77,99
980 Vale Transporte 6,00 58,50

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
974,95 136,49

Valor Líquido 838,46

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
974,95 974,95 974,95 77,99 0,00

00004

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 79,55

Valor Líquido 914,90


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00004

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 4
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 191
FL.
189

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 09/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
994,45 139,22

Valor Líquido 855,23

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00005

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 79,55

Valor Líquido 914,90


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00005

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 5
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 192
FL.
190

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 497,23

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
497,23 0,00

Valor Líquido 497,23

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 0,00 497,23 39,77 0,00

00006
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 139,22

Valor Líquido 855,23


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00006

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 6
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 193
FL.
191

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 497,23

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
497,23 0,00

Valor Líquido 497,23

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 0,00 497,23 39,77 0,00

00007
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 139,22

Valor Líquido 855,23


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00007

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 7
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 194
FL.
192

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 994,45

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 497,23
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 79,55

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
994,45 576,78

Valor Líquido 417,67

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 497,22 39,77 0,00

00008
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 57,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 136,75

Valor Líquido 857,70


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00008

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 8
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 195
FL.
193

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372176

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 994,45

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 497,23
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 79,55

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
994,45 576,78

Valor Líquido 417,67

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 497,22 39,77 0,00

00009
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 57,20
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 136,75

Valor Líquido 857,70


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00009

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6B2W-AO15-6E14-6553
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:37 - 748ab23


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514193800000000053278800
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 748ab23 - Pág. 9
Número do documento: 19040514193800000000053278800
Fls.: 196
FL.
194

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 01/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
994,45 139,22

Valor Líquido 855,23

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00001

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

994,45 139,22

Valor Líquido 855,23


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00001

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514194400000000053278814
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 1
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 197
FL.
195

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 03/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 994,45

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


951 Contribuic. Sindical 1,00 33,15
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 79,55
980 Vale Transporte 6,00 59,67

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
994,45 172,37

Valor Líquido 822,08

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
994,45 994,45 994,45 79,55 0,00

00002

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


193 Dif. Salario 89,50
959 Txa Rev Assist. 2012 3,00 32,52
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 93,87
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.173,45 191,43

Valor Líquido 982,02


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.173,45 1.173,45 93,87 0,00

00002

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 2
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 198
FL.
196

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 05/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00003

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00003

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FL.
197

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 07/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00004

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

381 Ferias Gozadas 30,00 1.083,95


389 Adicional 1/3 Ferias 33,33 361,32
954 Liquido de Ferias 1.315,20
973 I.N.S.S. 9,00 P/C 130,07
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.445,27 1.445,27

Valor Líquido 0,00


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.445,27 1.445,27 115,62 0,00

00004

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 200
FL.
198

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 09/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 86,71

Valor Líquido 997,24

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00005

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00005

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 5
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 201
FL.
199

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 541,98

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
541,98 0,00

Valor Líquido 541,98

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 0,00 541,98 43,35 0,00

00006
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00006

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514194400000000053278814
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 6
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 202
FL.
200

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 541,98

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
541,98 0,00

Valor Líquido 541,98

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 0,00 541,98 43,35 0,00

00007
F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00007

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514194400000000053278814
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 7
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 203
FL.
201

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 541,98
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 86,71

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 628,69

Valor Líquido 455,26

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 541,97 43,35 0,00

##### FELIZ NATAL ##### 00008


F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00008

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514194400000000053278814
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 8
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 204
FL.
202

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372177

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

161 13.Salario 12,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


962 Adiant.13. Salario 541,98
972 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 86,71

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 628,69

Valor Líquido 455,26

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 541,97 43,35 0,00

##### FELIZ NATAL ##### 00009


F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00009

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7V2W-AC15-6I14-V593
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:43 - 86c08c0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514194400000000053278814
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 86c08c0 - Pág. 9
Número do documento: 19040514194400000000053278814
Fls.: 205
FL.
203

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 01/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372178

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.083,95

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 86,71
980 Vale Transporte 6,00 65,04

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.083,95 151,75

Valor Líquido 932,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.083,95 1.083,95 86,71 0,00

00001

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 03/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 29,00 1.047,82


951 Contribuic. Sindical 1,00 36,13
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 83,82
980 Vale Transporte 6,00 65,04
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.047,82 184,99

Valor Líquido 862,83


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.083,95 1.047,82 1.047,82 83,82 0,00

00001

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8V2V-VR15-6N14-3563
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:49 - b154b65


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195000000000053278829
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b154b65 - Pág. 1
Número do documento: 19040514195000000000053278829
Fls.: 206
FL.
204

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 04/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372178

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


193 Dif. Salario 03/2014 75,87
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 98,85
980 Vale Transporte 6,00 69,59

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.235,69 168,44

Valor Líquido 1.067,25

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.235,69 1.235,69 98,85 0,00

00002

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 05/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 92,78
980 Vale Transporte 6,00 69,59
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.159,82 162,37

Valor Líquido 997,45


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.159,82 1.159,82 92,78 0,00

00002

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8V2V-VR15-6N14-3563
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:49 - b154b65


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195000000000053278829
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b154b65 - Pág. 2
Número do documento: 19040514195000000000053278829
Fls.: 207
FL.
205

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 06/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372178

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


959 Txa Rev Assist. 2014 3,00 34,79
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 92,78
980 Vale Transporte 6,00 69,59

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.159,82 197,16

Valor Líquido 962,66

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.159,82 1.159,82 92,78 0,00

00003

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 07/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82


959 Txa Rev Assist. 2014 3,00 34,79
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 92,78
980 Vale Transporte 6,00 69,59
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.159,82 197,16

Valor Líquido 962,66


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.159,82 1.159,82 92,78 0,00

00003

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8V2V-VR15-6N14-3563
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:49 - b154b65


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195000000000053278829
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b154b65 - Pág. 3
Número do documento: 19040514195000000000053278829
Fls.: 208
FL.
206

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 08/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372178

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


959 Txa Rev Assist. 2014 3,00 34,79
973 I.N.S.S. 8,00 P/C 92,78
980 Vale Transporte 6,00 69,59

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.159,82 197,16

Valor Líquido 962,66

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.159,82 1.159,82 92,78 0,00

00004

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 09/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 30,00 1.159,82


973 I.N.S.S. 8,00 P/C 92,78
980 Vale Transporte 6,00 69,59
/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.159,82 162,37

Valor Líquido 997,45


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 1.159,82 1.159,82 92,78 0,00

00004

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8V2V-VR15-6N14-3563
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:49 - b154b65


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195000000000053278829
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b154b65 - Pág. 4
Número do documento: 19040514195000000000053278829
Fls.: 209
FL.
207

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário


AUTORIA_PROT_PETICAO

77.442.234/0001-13 Competência 10/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.

*1388*
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00


46372178

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

001 Salario Mensal 19,00 734,55

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


381 Ferias Gozadas 30,00 1.159,82
389 Adicional 1/3 Ferias 33,33 386,61
954 Liquido de Ferias 1.407,26
973 I.N.S.S. 11,00 P/C 250,90
980 Vale Transporte 6,00 69,59

/
OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
2.280,98 1.727,75

Valor Líquido 553,23

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 2.280,98 2.280,98 182,47 0,00

#### FELIZ ANIVERSARIO #### 00005

F238 ASSOC DE PROT A MAT E INF DE CAMBE-APMI Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01218.001 NEIDE OLIMPIO 3515-05 65 000 0000 0000 1

Função 00000 INSTRUTOR(A) Admissão: 10/09/2007 Dep.SFAM 00 IR 00

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

151 13.Sal.1a.PARC. 12,00 579,91


/

OFICINA EXPRESSAO Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

579,91 0,00

Valor Líquido 579,91


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.159,82 0,00 579,91 46,39 0,00

00005

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8V2V-VR15-6N14-3563
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:49 - b154b65


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195000000000053278829
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b154b65 - Pág. 5
Número do documento: 19040514195000000000053278829
Fls.: 210
FL.
208

5iftuìiegrudodr rÈÈnírti6 'p'hrr'ftp''?o!'D'


AUTORIA_PROT_PETICAO

TCEPR

*1388*
46372179

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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9G2P-RD15-6P14-7513
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:19:55 - e336c41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514195600000000053278850
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e336c41 - Pág. 1
Número do documento: 19040514195600000000053278850
Fls.: 211
FL.
209

Shrcm lnegràdôde ÌIffGRtu s hrh:/tuw4.te.p.gorbÌ/TCEPtuTÌib@rSÌÌ2hìrUí*Dspss,6pr


AUTORIA_PROT_PETICAO

TCEPR

*1388*
46372180

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deÌr?NfeÍên.iõs

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


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Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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*1388*
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


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Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269


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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:38 - 769681d


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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:38 - 769681d


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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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AUTORIA_PROT_PETICAO

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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:43 - 64e3fa5


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*1388*
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:43 - 64e3fa5


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222

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 64e3fa5 - Pág. 10
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*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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*1388*
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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*1388*
46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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46372189

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
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Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

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Número do documento: 19040514205100000000053278988
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FL.
247

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 7
Número do documento: 19040514205100000000053278988
Fls.: 250
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do documento: 19040514205100000000053278988
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 9
Número do documento: 19040514205100000000053278988
Fls.: 252
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250

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 10
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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251

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 11
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 12
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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FL.
253

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514205100000000053278988
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 13
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 14
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 15
Número do documento: 19040514205100000000053278988
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 16
Número do documento: 19040514205100000000053278988
Fls.: 259
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:50 - 63ca354


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514205100000000053278988
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 17
Número do documento: 19040514205100000000053278988
Fls.: 260
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372190

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8W2O-RF15-6V14-7588
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:50 - 63ca354


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514205100000000053278988
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 63ca354 - Pág. 18
Número do documento: 19040514205100000000053278988
Fls.: 261
FL.
259

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372191

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c956e3b - Pág. 1
Número do documento: 19040514205700000000053279007
Fls.: 262
FL.
260

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372191

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9R2T-CJ15-6T14-A538
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:56 - c956e3b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514205700000000053279007
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c956e3b - Pág. 2
Número do documento: 19040514205700000000053279007
Fls.: 263
FL.
261

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1388*
46372191

Histórico anterior(29/01/2016): juntada de petição de renúncia ao mandato - n° protocolo: 1269

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 01/02/2016, protocolo nº 1388 de 01/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9R2T-CJ15-6T14-A538
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:20:56 - c956e3b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514205700000000053279007
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c956e3b - Pág. 3
Número do documento: 19040514205700000000053279007
Fls.: 264
FL.
262

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
46372432
AUTORIA

CERTIDÃO DE RECEBIMENTO DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE ATO PROCESSUAL

Processo nº: 0001281-45.2015.5.09.0242

Em 01/02/2016, WALLINSON MORAIS SILVA consultou comunicação do ato processual descrita no documento
nº 132.090/2016, destes autos digitais, tendo como destinatário WALLINSON MORAIS SILVA, nos termos do art.
5º da Lei 11.419/2006.

Sistema de Processo Judicial Eletrônico

Este documento é emitido automaticamente pelo sistema de intimação eletrônica do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, de acordo
com as informações prestadas pelo próprio interessado, exclusivamente para os processos judiciais que tramitam em meio eletrônico, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento assinado com certificado digital por Processoeletronico.trt9.jus.br em 01/02/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9S2R-YR15-6T14-I826


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:02 - f10fc3c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514210300000000053279019
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f10fc3c - Pág. 1
Número do documento: 19040514210300000000053279019
Fls.: 265
FL.
263

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
46400400
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 142.909/2016 - Fase: 1 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 1269.
Em 01/02/2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

1. Os peticionantes (fls. 137/138) não apresentaram instrumento de procuração


outorgado por qualquer das partes nos presentes autos. Nada a deferir.

2. Aguarde-se o cumprimento das determinações de fls. 129/131.


Em 01/02/2016.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 01/02/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6H2T-AI15-6116-C4S1


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:08 - 0ac5e66


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514210800000000053279033
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 0ac5e66 - Pág. 1
Número do documento: 19040514210800000000053279033
Fls.: 266
FL.
264

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1577*
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ
46442536

Histórico anterior(01/02/2016): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1269 - despacho no. 142909/2016
Autos n. 1281-45.2015 (RTOrd)

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista em


epígrafe, movida por NEIDE OLIMPIO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, através de seu
advogado que esta subscreve, apresentar quesitos ao r. Perito nomeado.

QUESITOS DOENÇA PROFISSIONAL

01) Queira o Sr. Perito informar quais foram as atividades profissionais exercidas pela parte reclamante antes de
ser contratada pela Reclamada, descrevendo os serviços desenvolvidos diariamente nestes labores.

02) Estas atividades estão registradas em CTPS? Favor requisitar a sua apresentação no ato da perícia para
comprovação acaso não constem cópias das principais partes referentes aos registros nos autos.

03) Os trabalhos exercidos nestas outras atividades podem ter desencadeado as doenças que a parte
reclamante afirma ter?

04) A parte autora apresenta a(s) doença(s) que afirma ter?

05) As patologias e as causas descritas na petição inicial constam na relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social (anexos do Decreto nº 3048/199 e nº 6957/2009)?

06) A autora apresenta alguma invalidez? Se positiva a resposta em que percentual? Pode exercer outras
atribuições? Quais?

07) A autora encontra-se atualmente saudável?

08) Na hipótese de ser constatada a doença profissional, existe algum Equipamento de Proteção Individual que
a evitaria?

09) A reclamante possui algum atestado médico dando conta de que as patologias informadas na petição inicial
surgiram antes do término do contrato de trabalho?

Finalmente a parte reclamada protesta pela manifestação posterior à apresentação


do laudo que objetive responder aos quesitos ora apresentados acaso assim entenda necessário, protestando
desde já pela apresentação de quesitos suplementares e complementares.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Cambé, 02 de fevereiro de 2016.

PAULO IGUAÇU CREMA DA ROCHA


Advogado Público Municipal
OAB/PR 51.625
1

Documento assinado digitalmente por Paulo Iguacu Crema da Rocha em 02/02/2016, protocolo nº 1577 de 02/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8H2N-VN15-6616-2E99
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:14 - 0e7bf0c


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 0e7bf0c - Pág. 1
Número do documento: 19040514211500000000053279051
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(02/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1577
Reclamatória Trabalhista n.º 01225-2015-242-09-00-7

NEIDE OLÍMPIO, já qualificada, nos autos em epígrafe,


proposta em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E A
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI E MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente
individualizados, por seu advogado, abaixo assinado, vem respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência apresentar IMPUGNAÇÃO ÀS CONTESTAÇÕES, nas seguintes razões de fato
e de direito a seguir expostas.

CONTESTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A


MATERNIDADE E A INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI

No termo de audiência de fls. 129/131, o MM Juiz concedeu um


prazo até o dia 01.02.2016 para os Reclamados apresentarem as suas defesas, ocorre que a
Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Cambé – APMI quedou-se
inerte.

Sendo assim, requer o reconhecimento da confissão do Reclamado


APMI quanto à matéria de fato.

CONTESTAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMBÉ

I. PRELIMINARMENTE
- Ilegitimidade Passiva Ad Causam do Município de
Londrina
- Responsabilidade Solidária/Subsidiária

O Município de Londrina alega, preliminarmente, sua ilegitimidade


passiva, afirmando que a relação existente entre este Reclamado com a primeira Reclamada se
limita ao repasse de valores para fins de desenvolvimento de atividade institucional da escola
infantil, não havendo qualquer responsabilidade deste ente municipal para com os encargos

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f851f06 - Pág. 1
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Fls.: 268
FL.
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trabalhistas, no entanto, tal assertiva não merece crédito, senão vejamos.

Histórico anterior(02/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1577
A responsabilidade do Município de Londrina quanto a supervisão
do cumprimento do Convênio firmado com a primeira Reclamada é evidente.

Tanto é que o referido Convênio foi realizado pelo Município de


Londrina com a primeira Reclamada, ou seja, tais entes fizeram parte da relação contratual com
a Reclamante e não podem se esquivar de suas responsabilidades.

O objeto do Convênio em questão é a cooperação técnica e


financeira que destina recursos para despesa de manutenção e funcionamento da Instituição,
ora primeira Reclamada, e o cumprimento da finalidade de prestar o atendimento educacional
em sua sede, sendo responsável pela educação e cuidados de criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos
de idade. Tal serviço é de competência da Administração Pública, fato este que gera ao
Município de Londrina a obrigação de fiscalizar o correto cumprimento do Convênio, bem
como, se os direitos trabalhistas dos empregados estão sendo respeitados, o que não se
vislumbra no caso sub judice.

Em relação ao julgamento da ADC 16 do STF, este Tribunal julgou


constitucional o art. 71, §1º da Lei n.º 8.666/93, determinando que a simples inadimplência dos
direitos trabalhistas não gera a responsabilidade do ente público, no entanto, também fixou
entendimento de que se a respectiva inadimplência se der exclusivamente pela falha na
fiscalização por parte do órgão público, este também deve ser responsabilizado.

Ora, é o que se vislumbra no caso em questão, já que este


Reclamado não fiscalizou o cumprimento do Convênio firmado com a primeira
Reclamada – culpa in eligendo e culpa in vigilando – gerando, assim, inúmeros débitos trabalhistas
para com a Reclamante, como restará comprovado na fase instrutória.

Sendo assim, a Súmula nº 331 do TST deve ser amplamente


aplicada no presente caso, bem como, o Reclamado deve ser condenado solidária ou
subsidiariamente pelos direitos aqui pleiteados.

II. CONTRATO DE TRABALHO. RETIFICAÇÃO DA


CTPS

A Reclamante foi contratada pelos Reclamados em 10.09.2007,


sendo dispensada sem justa causa em 14.01.2015.

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Fls.: 269
FL.
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Inicialmente, a obreira laborava como auxiliar de serviços gerais,


entretanto, a partir de 2008, passou a desempenhar a função de professora, ministrando aulas

Histórico anterior(02/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1577
de artesanato, razão pela qual deve ter sua CTPS retificada.

III. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DOENÇA


OCUPACIONAL

Aponte-se que o Reclamado não apresentou qualquer documento


que comprove as suas alegações, o que demonstra a sua confissão quanto às afirmações iniciais.

Ademais, a perícia médica comprovará a existência de doença


ocupacional, bem como, o direito da Reclamante à estabilidade provisória.

Importante mencionar que o encerramento das atividades do


empregador não o isenta de pagar indenização referente à estabilidade provisória de algum
empregado que faça direito, portanto, a alegação do Reclamado não pode ser acolhida.

Sendo assim, evidente o direito da obreira em receber a


indenização aqui pleiteada.

IV. JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS

Impugnam-se os cartões ponto de fls. 217/258, pois não


apresentam a jornada realmente cumprida pela Reclamante, como restará comprovado em fase
de instrução.

A obreira laborava de Segunda-feira à Sexta-feira, das 07h30 às 17h,


com 01h30 de intervalo.

Ainda, importante ressaltar que as alegações do Reclamado se


mostram genéricas e sem qualquer fundamento, sendo certo que não contesta efetivamente o
presente pedido, atraindo para si a condenação pleiteada na peça exordial.

Ante o exposto, é incontestável que a Reclamante faz jus às horas


extras, razão pela qual, pugna pela condenação do Reclamado ao pagamento de indenização
correspondente à jornada extraordinária laborada pela Reclamante, conforme relatado na peça
exordial.

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V. HORA ATIVIDADE

Histórico anterior(02/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1577
O Reclamado se insurge contra pedido do adicional de hora
atividade, no entanto, confessa que não pagava tal verba à Reclamante.

Ora Excelência, é de conhecimento geral que um professor não


prepara a sua aula no momento da própria aula. Toda a atividade a ser desenvolvida com os
alunos é preparada e organizada com antecedência e fora da jornada de trabalho, por isso, os
sindicatos regulamentaram o pagamento deste adicional.

Considerando que a Reclamante trabalhava como professora e


planejava as suas aulas, pesquisava material para trabalhar com os alunos, dentre outras
atividades, fora do seu horário normal de trabalho, faz jus ao respectivo adicional.

Sendo assim, é incontestável o fato de que a Reclamante tem


direito ao recebimento do adicional de hora atividade, razão pela qual pugna pela condenação
do Reclamado ao respectivo pagamento.

VI. VERBAS RESCISÓRIAS

O Reclamado não comprovou o pagamento correto e integral das


verbas rescisórias, o que, por óbvio, dá direito à Reclamante ao respectivo pagamento.

Sendo assim, requer a condenação do Reclamado ao pagamento


das diferenças apontadas na peça exordial.

VII. FGTS

Os extratos de fls. 57/61 comprovam a irregularidade nos


depósitos fundiários, e o Reclamado, por sua vez, não comprou o pagamento correto, sendo
assim deve ser condenado ao pagamento, nos termos expostos na peça inicial.

VIII. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

O Reclamado se insurge contra o pedido inicial de indenização


pelos danos morais sofridos pela Reclamante, no entanto, as alegações contestatórias não
devem prosperar, tendo em vista que toda a situação relatada na exordial, pela qual a obreira
suportou em razão da negligência do Reclamado, causou um forte abalo emocional, que se viu
privada de seus direitos trabalhistas mais básicos, o que restará comprovado em momento

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f851f06 - Pág. 4
Número do documento: 19040514212000000000053279072
Fls.: 271
FL.
269

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Comercial
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*1825*
46565507

oportuno.

Histórico anterior(02/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1577
Ante o exposto, o Poder Judiciário não pode ignorar fatos como
estes, já que o Reclamado prejudicou a obreira, e não pode ficar isento de arcar com as suas
responsabilidades.

O dano houve, o Reclamado agiu com dolo quando deixou de


pagar direitos trabalhistas aos seus funcionários e, desta forma, deve reparar os danos causados!

Sendo assim, a indenização pleiteada pela Reclamante é


completamente devida.

DOCUMENTOS JUNTADOS ÀS CONTESTAÇÕES

Impugnam-se todos os documentos juntados à contestação que


não tenham pertinência com a presente demanda, bem como aqueles produzidos de forma
unilateral, sobretudo os sem a presença de assinatura da Reclamante.

REQUERIMENTO FINAL

Diante do exposto e das provas carreadas ao processo, tem plena


convicção a Reclamante de que Vossa Excelência irá julgar procedentes os termos dos pedidos
formulados na exordial, por ser de direito e de justiça.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 05 de fevereiro de 2016.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.575 OAB/PR 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 05/02/2016, protocolo nº 1825 de 05/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3D2A-IA16-6713-42Q9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f851f06 - Pág. 5
Número do documento: 19040514212000000000053279072
Fls.: 272
FL.
270

Direito Civil
Comercial
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Empresarial

*1828*
46565559

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(05/02/2016): juntada de petição de impugnação a documentos - n° protocolo: 1825


Reclamatória Trabalhista n.º 01225-2015-242-09-00-7

NEIDE OLÍMPIO, já qualificada nos autos em epígrafe, que


move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E A INFÂNCIA
DE CAMBÉ – APMI E MUNICÍPIO DE CAMBÉ, também individualizados, por seu
advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar quesitos
referentes à perícia da doença profissional.

1. Queira o Sr. Perito descrever o estado de saúde atual da


Reclamante.

2. Qual a origem das queixas relatadas pela Reclamante em sua


peça inicial? Estas têm alguma relação com a sua atividade laboral?

3. As queixas da Reclamante a deixaram com alguma sequela? Em


caso positivo, tal sequela a incapacita ao trabalho? Em qual grau?

4. A Reclamante faz algum tratamento de saúde?

5. Informe o Sr. Perito o que achar relevante para o perfeito


deslinde da causa.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 05 de fevereiro de 2016.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 05/02/2016, protocolo nº 1828 de 05/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1E2F-IY16-6713-8315
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:26 - 47536bc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514212600000000053279095
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 47536bc - Pág. 1
Número do documento: 19040514212600000000053279095
Fls.: 273
FL.
271

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 15/02/2016


AR-DIGITAL
46725968

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: O: 132133/2016 - Oficio solicita prontuário inss
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: INSS - GERÊNCIA EXECUTIVA DE LONDRINA


Endereço: Avenida Duque de Caxias, 1135, 1º Andar,, * - bairro: Igapo. CEP:
86.015-000, Londrina - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 15/02/2016 - 21:20 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:32 - e39436d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514213200000000053279133
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e39436d - Pág. 1
Número do documento: 19040514213200000000053279133
Fls.: 274
FL.
272

PERÍCIA MÉDICA
AUTORIA_PROT_PETICAO

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA – CRM/PR 23.628

*2618*
PERITO MÉDICO
MÉDICO DO TRABALHO
CONSULTOR EM ERGONOMIA
46883337

ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA PELA UEL


MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERICIAS MÉDICAS
PÓS-GRADUADO EM AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL PÓS TRAUMÁTICO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E

Histórico anterior(05/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1828
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL DE PORTUGAL
MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL
___________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUÍZ DE DIREITO DA VARA DA JUSTIÇA
DO TRABALHO DA COMARCA DE CAMBÉ – PR

Autos nº. 01225-2015-242-09-00-7


Requerente: NEIDE OLÍMPIO
Requerida: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBÉ E OUTRO.

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA, CRM 23628/PR,


Perito Médico Legal, tendo sido nomeado Perito do Juízo nos Autos de
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, em epígrafe, vem aceitar o encargo
para o qual foi nomeado, apresentar sua proposta de honorários e ao final
requerer.

Seguindo a orientação da Sociedade Brasileira de


Medicina Legal, bem como as disposições do Conselho Federal de
Medicina, os honorários médicos nas perícias trabalhistas, são estimados
levando-se em conta o valor do trabalho médico a ser executado. Assim,
vem com o devido respeito solicitar que seja satisfeito de forma
antecipada o valor de R$ 456,00 (Quatrocentos e cinqüenta e
seis reais) para custeio das despesas iniciais com a perícia. (Conforme
novo PROVIMENTO PRESIDÊNCIA/CORREGEDORIA Nº 01 DE 22/01/2015
– Art. 6º § 1º). Solicita-se ainda que os respectivos honorários
sejam transferidos para a conta do perito conforme dados
bancários abaixo:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


AGÊNCIA 3068
CONTA-CORRENTE 1443-2
OPERAÇÃO 001

Requeremos que sejam disponibilizados os seguintes


documentos:

Av. Duque de Caxias, 1980 – Sala 204 – Londrina – Tel: (43) 3323-9784 – www.periciajudicial.med.br

Documento assinado digitalmente por Wallinson Morais Silva em 19/02/2016, protocolo nº 2618 de 19/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9T2F-AF19-6416-V114
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:38 - eb98d5b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514213800000000053279147
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. eb98d5b - Pág. 1
Número do documento: 19040514213800000000053279147
Fls.: 275
FL.
273

PERÍCIA MÉDICA
AUTORIA_PROT_PETICAO

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA – CRM/PR 23.628

*2618*
PERITO MÉDICO
MÉDICO DO TRABALHO
CONSULTOR EM ERGONOMIA
46883337

ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA PELA UEL


MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERICIAS MÉDICAS
PÓS-GRADUADO EM AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL PÓS TRAUMÁTICO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E

Histórico anterior(05/02/2016): juntada de petição de


quesitos/assistente técnico - n° protocolo: 1828
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL DE PORTUGAL
MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL
___________________________________________________________
1. Prontuário Médico referente aos atendimentos prestados a parte
autora pelo serviço de medicina do trabalho da requerida.
2. Oficiar o INSS para apresentar o prontuário do autor, incluindo cópias
do CNIS, CRER, HISMED e LAUDO PERICIAL.
3. A parte autora deve providenciar exames de imagem recente
(datados de no máximo seis meses quando da realização da perícia)
nos casos de DORT/LER com lesões ortopédicas (por exemplo:
tendinites, bursites, sinovites, meniscopatias, lesões de ligamentos,
doenças da coluna).

Assim, solicita o comparecimento do requerente no dia


26/04/2016, às 14h20, no consultório do Perito na Av. Duque
de Caxias nº 1980 - Sala 204 – Edifício Ângelo Merânca, em
Londrina-PR, bem como a intimação das partes para dar ciência da data
do início da perícia.

Perícia médica: A presença de profissionais não médicos somente será


permitida na fase inicial da pericia quando da entrevista sobre as
condições de trabalho. Nesta primeira parte é facultativa a presença dos
advogados das partes e prepostos. Durante o ato médico (anamnese e
exame físico) somente será permitida a presença de profissionais
médicos efetivamente indicados como assistentes técnicos, devendo
apresentar identificação profissional no dia da avaliação pericial.
Profissionais não médicos, mesmo que indicados como assistentes, não
acompanharão o ato médico. (Em conformidade com artigo 4º inciso XII
da lei 12842/2013 – Lei do Ato Médico). O perito informa que no dia do
exame pericial poderá tirar fotos do autor e/ou gravar (áudio) da
perícia, ficando esse ciente de que as mesmas serão utilizadas apenas
neste processo.

Nestes Termos,
Pede Deferimento,

Londrina, 19 de fevereiro de 2016.

Dr. Wallinson Morais Silva


CRM 23628

Av. Duque de Caxias, 1980 – Sala 204 – Londrina – Tel: (43) 3323-9784 – www.periciajudicial.med.br

Documento assinado digitalmente por Wallinson Morais Silva em 19/02/2016, protocolo nº 2618 de 19/02/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9T2F-AF19-6416-V114
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:38 - eb98d5b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514213800000000053279147
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. eb98d5b - Pág. 2
Número do documento: 19040514213800000000053279147
Fls.: 276
FL.
274

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
46913492
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 263.071/2016 - Fase: 1 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 2618.
Em 22/02/2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

1. Intimem-se as partes da data designada para perícia.

2. Intimem-se as partes para juntar aos autos os documentos solicitados pelo Sr.
Perito às fls. 272/273, itens 1 e 3 até a data da realização da perícia.

3. O requerimento de fls. 273 item 2 já foi solicitado nos termos do ofício de fls. 136.

4. Intimem-se.
Em 22/02/2016.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 22/02/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9J2M-NC19-671M-7798


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:43 - 955bbe3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514214400000000053279164
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 955bbe3 - Pág. 1
Número do documento: 19040514214400000000053279164
Fls.: 277
FL.
275

https://depositojudicial.caixa.gov.br/sigsj_internet/acesso-restrito/conta...

RECIBO DO SACADO

104-0 10490.00258 08918.703094 16020.046740 1 00000000045600


Cedente CPF/CNPJ Agência / Código do Cedente
TRT 09 REGIAO - PARANA CAMBE 03.141.166/0001-16 0891 / 089187000000025-3
CONFERE
46980322

N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento


033353000131602237 803091602004674-9 456,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

(-) Outras
GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
Deduções/Abatimentos
(+) Mora/Multa/Juros
PROCESSO: 00001225201500000007 N° GUIA:

CONTA: 3353 042 01514624-7 IDENTIFICADOR DO DEPÓSITO - ID: 033353000131602237 (+) Outros Acréscimos

JURISDICIONADOS: neide olimpio / associaçAo de proteçAo a maternidade e i (=) Valor Cobrado

Sacado: TRT9 CPF/CNPJ:


03.141.166/0001-16
UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10490.00258 08918.703094 16020.046740 1 00000000045600


Local de pagamento Vencimento
PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA
Cedente CPF/CNPJ Agência / Código do Cedente
TRT 09 REGIAO - PARANA CAMBE 03.141.166/0001-16 0891 / 089187000000025-3
Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número
23/02/2016 033353000131602237 DJ S 23/02/2016 803091602004674-9
Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
SR R$ 456,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

(-) Outras
GUIA DE DEPÓSTIO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
Deduções/Abatimentos
(+) Mora/Multa/Juros
PROCESSO: 00001225201500000007 N° GUIA:

Conta: 3353 042 01514624-7 IDENTIFICADOR DO DEPÓSITO - ID: 033353000131602237 (+) Outros Acréscimos

JURISDICIONADOS: neide olimpio / associaçAo de proteçAo a maternidade e i (=) Valor Cobrado

Sacado: TRT9 CPF/CNPJ:


03.141.166/0001-16
UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

Autenticação - Ficha de Compensação

1 de 1 23/02/2016 18:57

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 23/02/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2F2R-W11S-6313-9916
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:48 - 8ec8df9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514214900000000053279179
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8ec8df9 - Pág. 1
Número do documento: 19040514214900000000053279179
Fls.: 278
FL.
276

23/02/2016 TRT-TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ªREGIÃO SIP1R352


CONFERE
46980323

18:58:34 REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE PERITOS, COM RECURSOS DO


PROGRAMA "ASSISTÊNCIA JURÍDICA A PESSOAS CARENTES"
(Nos termos do art. 6º do Provimento SGP/CORREG 0012006)
Requisição nº 87912 / 2016

À(O) DIRETOR(A) DA SECRETARIA DE EXECUÇÃO CONTÁBIL ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO TRT 9ª REGIÃO


JUIZ REQUISITANTE: ANA PAULA SEFRIN SALADINI / VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
PROCESSO Nº 01225-2015-0242-09-00-7

AUTOR Neide Olimpio

RÉU Município de Cambé


Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe

BENEFICIÁRIO DO RECONHECIMENTO JUDICIAL DA CONDIÇÃO DE PESSOA CARENTE


( X ) AUTOR
( ) RÉU

DADOS DO PERITO CREDOR


NOME: WALLINSON MORAIS SILVA
CPF: 049.436.416-52

NATUREZA DA PERÍCIA: Medicina

VALOR DOS HONORÁRIOS/REQUISIÇÃO


R$ 456,00 (QUATROCENTOS E CINQUENTA E SEIS REAIS)

CONTA JUDICIAL PARA CRÉDITO DO VALOR REQUISITADO (aberta pelo juízo requisitante)

BANCO: 104 AGENCIA: 3353 CONTA Nº: 033353000131602237

DISPOSITIVO:
Na conformidade dos fundamentos lançados nos autos do processo acima indicado, a presente requisição foi extraída
após o reconhecimento judicial da condição de beneficiário da "Assistência Jurídica a Pessoas Carentes", o que
responsabiliza a União pelo pagamento dos honorários do perito, com recursos consignados no orçamento do TRT da
9ª Região.

NATUREZA DO PAGAMENTO
( X ) ANTECIPAÇÃO (ART. 1º, PROV. 01/2015) ( ) RESSARCIMENTO (DESPACHO SGP 80/2009, 03/2009)
( ) PAGAMENTO (ART. 1º, PROV. 01/2015)

DATA DA REQUISIÇÃO: 23/02/2016

Sérgio Kazuo Onichi

DIRETOR(A) DE SECRETARIA

"Conciliar também é realizar justiça"

SIP1R352 Terça-Feira , 23 de fevereiro de 2016 18:58

Página 1 de 1

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 23/02/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2U2T-S11X-6323-7926
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:54 - fed638b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514215400000000053279189
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. fed638b - Pág. 1
Número do documento: 19040514215400000000053279189
Fls.: 279
FL.
277

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.299.934/2016


47056685
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor
segue:

"1. Intimem-se as partes da data designada para perícia.2. Intimem-se as partes para
juntar aos autos os documentos solicitados pelo Sr. Perito às fls. 272/273, itens 1 e 3 até a
data da realização da perícia.3. O requerimento de fls. 273 item 2 já foi solicitado nos
termos do ofício de fls. 136. 4. Intimem-se."

Pericia designada: "26/04/2016, às 14h20, no consultório do Perito na Av. Duque de Caxias


nº 1980 - Sala 204 – Edifício Ângelo Merânca, em Londrina-PR"

Cambé, 25 de fevereiro de 2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!>ªC51}
Certifico que procedi a entrega

{!7FB4}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0022373319 Em 25/02/2016
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 25/02/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7W2Z-H111-6N12-2975


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:21:59 - edd3c39


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514220000000000053279205
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. edd3c39 - Pág. 1
Número do documento: 19040514220000000000053279205
Fls.: 280
FL.
278

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
47245567
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 03/03/2016,


sendo considerado publicado em 04/03/2016 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 00403/2016
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 5 dia(s):
Intima-se as partes da data designada para perícia: "26/04/2016, às 14h20, no consultório do
Perito na Av. Duque de Caxias nº 1980 - Sala 204 – Edifício Ângelo Merânca, em Londrina-PR"

Intima-se as partes para juntar aos autos os documentos solicitados pelo Sr. Perito às fls.
272/273, itens 1 e 3 até a data da realização da perícia.

Em, 25/02/2016

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Autor(es) Neide Olimpio
Paulo Iguacu Crema Da Rocha - PR-51625
Réu(s) Município de Cambé

SIP1R125 LUCIANATAMARI Quinta-Feira , 25 de fevereiro de 2016 18:14


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 03/03/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: DR2R-C111-6O12-397F


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:05 - f655448


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514220600000000053279225
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f655448 - Pág. 1
Número do documento: 19040514220600000000053279225
Fls.: 281
FL.
279

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 08/03/2016


AR-DIGITAL
47386372

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: I: 299934/2016 - Intimação de despacho
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132,, * - bairro: Centro. CEP: 86.181-220,
CAMBE - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 08/03/2016 - 23:20 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:12 - d9a02ec


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514221300000000053279240
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d9a02ec - Pág. 1
Número do documento: 19040514221300000000053279240
Fls.: 282
FL.
280

CONFERE
47808788

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e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 28/03/2016
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:20 - 98e6347


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514222100000000053279265
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 98e6347 - Pág. 1
Número do documento: 19040514222100000000053279265
Fls.: 283
FL.
281

CONFERE
47808788

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e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 28/03/2016
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:20 - 98e6347


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514222100000000053279265
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 98e6347 - Pág. 2
Número do documento: 19040514222100000000053279265
Fls.: 284
FL.
282

CONFERE
47808788

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 28/03/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5R2A-O118-6219-39C8
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:20 - 98e6347


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514222100000000053279265
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 98e6347 - Pág. 3
Número do documento: 19040514222100000000053279265
Fls.: 285
FL.
283

CONFERE_PROT_DIGITALIZADO
47836406

Histórico anterior(04/03/2016): publicado(a) o(a) edital em 04/03/2016. 00403/2016 - r

Documento digitalizado conforme impresso de protocolo nº: 4621


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 29/03/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7W2K-T118-6517-4724
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:25 - ad61faa


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514222600000000053279280
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ad61faa - Pág. 1
Número do documento: 19040514222600000000053279280
Fls.: 286
FL.
284

PERÍCIA MÉDICA
AUTORIA_PROT_PETICAO

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA – CRM/PR 23.628

*6032*
PERITO MÉDICO
MÉDICO DO TRABALHO
CONSULTOR EM ERGONOMIA
48639211

ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA PELA UEL


MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERICIAS MÉDICAS
PÓS-GRADUADO EM AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL PÓS TRAUMÁTICO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E

Histórico anterior(29/03/2016): juntada de petição de


guia de depósito protocolada - n° protocolo: 4621
INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL DE PORTUGAL
MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL
___________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA
JUSTIÇA DO TRABALHO DA COMARCA DE CAMBÉ – PR

Autos nº. 1225-2015-242-09-00-7


Requerente: NEIDE OLÍMPIO
Requerida: APMI DE CAMBÉ

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA, CRM 23628/Pr, Perito


Médico Legal, tendo sido nomeado Perito do Juízo nos Autos de
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, em epígrafe, vem informar e ao final
requerer.

Por motivo de LUTO (falecimento do meu sogro,


Edinaldo Jatobá de Lima no dia 24/04/2016) não foi possível à
realização da perícia médica para a data designada anteriormente.

Sendo assim, solicita o comparecimento do requerente


no dia 19/05/2016, às 14h20, no consultório do Perito na Av.
Duque de Caxias nº 1980 - Sala 204 – Edifício Ângelo Merânca, em
Londrina-PR, bem como a intimação das partes para dar ciência da data
do início da perícia.

Nestes Termos,
Pede Deferimento,

Londrina, 02 de maio de 2016.

Dr. Wallinson Morais Silva


Médico Perito
CRM 23628

Av. Duque de Caxias, 1980 – Sala 204 – Londrina – Tel: (43) 3323-9784 – www.periciajudicial.med.br

Documento assinado digitalmente por Wallinson Morais Silva em 02/05/2016, protocolo nº 6032 de 02/05/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1V2A-S216-6217-31N1
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:33 - 3932037


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514223400000000053279312
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 3932037 - Pág. 1
Número do documento: 19040514223400000000053279312
Fls.: 287
FL.
285

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.709.617/2016


48661775
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE PERICIA

Ciência de que foi redesignada data para realização da perícia no autos em epígrafe, para o
dia 19/05/2016, às 14h20, no consultório do Perito na Av. Duque de Caxias nº 1980 - Sala
204 – Edifício Ângelo Merânca, em Londrina-PR.

Cambé, 03 de maio de 2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!g§251}
Certifico que procedi a entrega

{!7egA}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0022687032 Em 03/05/2016
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 03/05/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2H2C-R216-6419-7555


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:39 - af4ad20


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514223900000000053279326
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. af4ad20 - Pág. 1
Número do documento: 19040514223900000000053279326
Fls.: 288
FL.
286

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
48734477
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 05/05/2016,


sendo considerado publicado em 06/05/2016 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 00605/2016
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados :
Intima-se as partes da data redesignada para perícia (fls. 284): "19/05/2016, às 14h20, no
consultório do Perito na Av. Duque de Caxias nº 1980 - Sala 204 – Edifício Ângelo Merânca,
em Londrina-PR"

Em, 03/05/2016

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Autor(es) Neide Olimpio
Paulo Iguacu Crema Da Rocha - PR-51625
Réu(s) Município de Cambé

SIP1R125 LUCIANATAMARI Terça-Feira , 03 de maio de 2016 13:46


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 05/05/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5C2M-A216-6419-4438


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:45 - 5784e14


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514224600000000053279339
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5784e14 - Pág. 1
Número do documento: 19040514224600000000053279339
Fls.: 289
FL.
287

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 18/05/2016


AR-DIGITAL
49030593

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: I: 709617/2016 - Intimação de pericia
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132,, * - bairro: Centro. CEP: 86.181-220,
CAMBE - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 18/05/2016 - 15:20 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:50 - 48c9ebc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514225100000000053279362
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 48c9ebc - Pág. 1
Número do documento: 19040514225100000000053279362
Fls.: 290
FL.
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PERÍCIA MÉDICA
AUTORIA_PROT_PETICAO

Dr. WALLINSON MORAIS SILVA– CRM/PR 23.628


PERITO MÉDICO

*7271*
MÉDICO DO TRABALHO
CONSULTOR EM ERGONOMIA
ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA PELA UEL
49318419

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERICIAS MÉDICAS


MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AVALIAÇAO DO DANO CORPORAL
PÓS GRADUADO-AVALIAÇÃO DO DANO CORPORAL PÓS TRAUMÁTICO UNIVERS. DE COIMBRA E INML DE PORTUGAL
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LAUDO PERICIAL

Vara da Justiça do Trabalho de Cambé – PR.


Autos: RTOrd 01225-2015-242-09-00-07
Requerente: Neide Olimpo
Requerido: Associação de Proteção a Maternidade e Infância
Cambé, Município de Cambé

Eu, Dr. Wallinson Morais Silva, perito do juízo nomeado e


compromissado nos presentes autos da reclamação trabalhista, tendo efetuado
as diligências necessárias, venho apresentar o laudo pericial. Estando à
disposição para eventuais esclarecimentos, solicito a título de honorários periciais

o valor de R$3.500,00 (dois mil e quinhentos) reais, corrigidos

à época do pagamento. Solicitamos ainda a liberação dos


valores referentes ao adiantamento.

Dados para depósito:


Caixa Econômica Federal
Agência: 3068 - 1
Conta Corrente: 1443-2
LONDRINA – PR
MAIO-2016

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1

Documento assinado digitalmente por Wallinson Morais Silva em 02/06/2016, protocolo nº 7271 de 02/06/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:22:56 - 78737d1


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Fls.: 291
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I. PREÂMBULO E IDENTIFICAÇÃO PROCESSUAL

Aos 19 dias do mês de maio do ano de 2016, na cidade de Londrina,


Estado do Paraná, o infra-assinado Dr. WALLINSON MORAIS SILVA,
CRM 23.628/Pr, Perito Médico, tendo sido nomeado Perito da Vara da
Justiça do Trabalho de Cambé, nos Autos de AÇÃO RECLAMATÓRIA
TRABALHISTA, em que é requerente NEIDE OLIMPIO e requerido
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ,
MUNICÍPIO DE CAMBÉ., após conhecer o contido nos autos, realizou a
perícia na parte autora e responde, a seguir, os quesitos formulados pelas
partes.

II. DOCUMENTOS DOS AUTOS

As informações transcritas a seguir foram extraídas dos documentos


carreados aos autos do processo.

II.1. Informações da Inicial

A dispensa da Reclamante foi de iniciativa do empregador sem justo


motivo. Não obstante o direito do empregador ressalta-se que a
Reclamante encontrava-se em período de estabilidade, caracterizando
desta maneira nulidade em sua dispensa. A Reclamante sofria de Lesão
por Esforço Repetitivo (L.E.R), Distúrbios Osteo Musculares Relacionados
ao Trabalho (DORT) e tendinite em decorrência da atividade desenvolvida

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na primeira Reclamada, além de sofrer de hipertensão e sintomas de
ansiedade (stress), conforme relatam os documentos juntados. Logo, em
decorrência das fortes dores, a obreira solicitou férias, sendo que neste
período compareceu ao médico em data de 13.11.2014 para realização de
consulta. Entretanto, no retorno das férias, a obreira doente foi
surpreendida com a sua dispensa que se deu de forma imotivada.

II.2. Informações da Contestação

A reclamante sustenta ter sido dispensada durante o período de


estabilidade, razão pela qual requer sua reintegração ou,
alternativamente, o recebimento de indenização substitutiva. Neste ponto,
Excelência, faz-se necessário fazer duas considerações. Primeiramente, há
que se ponderar se a reclamante estava em período de estabilidade
provisória tal como alega, uma vez que não sofreu acidente de trabalho e
tampouco parece ter havido diagnóstico de doença ocupacional. Ademais,
Excelência, há que se considerar que dispensa da trabalhadora se deu em
virtude do encerramento da atividade. É dizer que a dispensa da
reclamante não foi um fato isolado, mas sim uma realidade
experimentada por todos os funcionários da primeira reclamada, fato que
é notório.

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III. IDENTIFICAÇÃO DO PERICIADO

Neide Olimpio, sexo feminino, 50 anos, estado civil casada, profissão


artesã, natural do Estado do Paraná, domiciliado na cidade de Cambé,
portador da carteira de identidade RG: 3.589.132-3 SESP/PR.

IV. HISTÓRICO

Os dados de histórico foram obtidos dos depoimentos da parte


autora associado a análise de documentos apensados aos autos.

IV.1.Vínculo empregatício

A parte requerente foi admitida na empresa ré no dia 10/09/2007


exercendo labores até o dia 24/11/2014 segundo consta nos
documentos colacionados ao processo.

IV.2. Histórico profissiográfico

A autora já trabalhou como operador da maquinas na ITAP,


costureira e cozinheira. Não voltou a trabalhar depois de sua demissão.

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 78737d1 - Pág. 4
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IV.3. Histórico previdenciário

Nunca ficou no INSS.

IV.3.a. Documentos do INSS:


DATA FLS. DESCRIÇÃO
AUTOS
280 a 283 Resposta do INSS ao oficio do Juiz

IV.4. Histórico laboral na empresa

A autora foi contratada para laborar na creche fazendo serviços


diversos (limpeza, comida e auxiliava no cuidado). Depois de alguns
meses passou a trabalhar na oficina de artesanato. Informa que dava aula
de pintura, crochê e tricô.

IV.5. Condições de trabalho

Trabalhava oito horas diariamente.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Realiza horas extras freqüentes? Não
Existem pausas pré determinadas? Não N.A
Há possibilidade de pausas espontâneas? N.A
Existe rodízio de funções? N.A
Existe ginástica laboral? Não N.A

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 78737d1 - Pág. 5
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A parte autora realizava ginástica laboral? Não
O trabalho é realizado em linha de produção? Não
Há possibilidade de o trabalhador controlar a N.A
velocidade da produção?
* NA – Não se aplica ou não informado

SEGURANÇA DO TRABALHO
Existe treinamento para o exercício da função? Não
Existem treinamentos de segurança do trabalho? Não
A empresa faz integração? Não
A empresa possui SESMT? N.A
A empresa possui CIPA? N.A
A empresa realiza SIPAT? N.A
São fornecidos EPI? Não
A empresa possui PCMSO e PPRA N.A
Existe laudo ergonômico? N.A
Existe PCA? N.A
* NA – Não se aplica ou não informado

IV.6. Histórico da doença atual

A autora informa que passou a ter muitas dores no braço direito,


principalmente região de cotovelo depois que foi realocada para dar aulas
de artesanato. Alega que incialmente não procurou atendimento médico,
contudo em setembro de 2014 estava muito ruim e como estava de férias
resolveu se consultar. Nesta ocasião também já estava com dores nos
ombros. Fez consultas com clinico geral que lhe solicitou alguns exames

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iniciais que mostraram inflamação. O tratamento incluiu medicações e
fisioterapia, mas sem melhora dos sintomas. Como evoluiu com dores
mais disseminadas pelo corpo foram solicitados outros exames.
Atualmente foi encaminhada para fazer hidroterapia.

Relaciona seus problemas ao fato de trabalhar com muitos serviços


manuais o dia todo.

IV.7. Demais Informações relevantes

ANTECEDENTES PESSOAIS E HÁBITOS DA VIDA COTIDIANA


Doenças Metabólicas (diabetes, tireóide, ácido úrico) Não
Doenças Cardiovasculares IAM. Sim
Doenças Pulmonares Não
Doenças Reumatológicas Não
Doenças Neurológicas Não
Doenças Gastrintestinais Não
Doenças Nefrológicas Não
Doenças Psiquiátricas Não
Outras Doenças
Já esteve internado (a)? Sim
Já foi submetido (a) a cirurgias? Não
Já apresentou fraturas? Não
Já sofreu acidentes graves? Não
Faz uso de medicações de forma contínua? Sim
Tabagista? Sim

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Etilista? Não
Faz atividades físicas? Não
Possui hobbies (corte, pintura, costura, jardinagem) Sim
Toca instrumento musical? Não
Dirige veículos Não
Realiza os cuidados da residência Sim
Dupla jornada de Trabalho Não
Estudou concomitante ao trabalho na requerida? Não

V. DOCUMENTOS RELEVANTES

V.1. Documentos Médicos:


DATA FLS. DESCRIÇÃO
AUTOS
01/04/2015 48 Atestado médico
M 70.2 – Bursite do olécrano
02/04/2015 50 a 51 Ficha de evolução médica
09/01/2015 USG com epicondilite lateral direita
30/11/2015 USG de punho normal.
USG com tendinite de supra espinhoso esquerdo.
18/03/2016 USG com epicondilite lateral direita
USG com tendinite de supra espinhoso esquerdo.
Atestado médico
Paciente está em tratamento de dores em cotovelo
D, desde novembro (13/11/2015) neste dia, iniciou
com medicamento oral, solicitado de ecografia do
cotovelo D, além de crise hipertensiva e sintomas
de ansiedade (stress). Sedo encaminhada ao
cardiologista.

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Ultrassom do cotovelo D, que apresentou tendão
extensor comum do antebraço com crescimento
hipoecóico da espessura.
Solicita 90 dias de afastamento.
M 70.3 – Outras bursites do cotovelo

VI. EXAME FÍSICO

Com base no exame físico realizado podemos apontar os seguintes


sinais:

VI.1. Geral
A parte autora apresentou-se em bom estado geral orientado e
consciente. Apresenta-se bem hidratado, anictérico (ausência de icterícia)
e eupneico (bom padrão respiratório) sem sinais de insuficiência
respiratória. Mantém hábitos de higiene adequados. Predominância
motora à direita. Apresenta peso de 87 quilogramas e altura de 1,67
metros.

VI.3. Osteomuscular geral


Acusa dores importantes em ombro esquerdo que impedem
movimento em qualquer plano durante exame clinico e inviabiliza a
realização de manobras semiológicas específicas.

Em relação ao cotovelo a autora também se queixa de dores


acentuadas, contudo embora mostra-se com mobilidade preservada de tal

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articulação. Não há evidência de hipotrofias compatíveis com as queixas
alegadas em ombros.

VII. DISCUSSÃO

Após a análise dos documentos médicos legais acostados aos autos


e trazidos pelas partes, confrontando os mesmos com o exame clinico
realizado pelo perito, podemos identificar na autora os seguintes
diagnósticos:

 Epicondilite CID M77.1

 Tendinite de ombro CID M75.1

VII. 1. Das doenças

A epicondilite lateral é uma das causas mais comuns de dor no


cotovelo. Epicondilite lateral ou cotovelo do tenista são termos que têm
sido aceitos e utilizados para descrever uma síndrome dolorosa localizada
na região do epicôndilo lateral, origem dos músculos supinato extensores.
Apesar de ter-se tornado termo clássico, epicondilite é uma designação
que não condiz com a sua fisiopatologia uma vez que não são
identificados substratos de processo inflamatório local. Do mesmo modo,
o termo “cotovelo do tenista” não reflete a incidência clínica da entidade,

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que acomete principalmente trabalhadores, entre a quarta e quinta
décadas de vida, e não somente tenistas1.

Existem dois grupos de pacientes2. Um grupo formado por pacientes


jovens, atletas que praticam intensamente atividades desportivas no qual
o sobre-uso é o fator preponderante. Esse grupo corresponde a cerca de
5% dos pacientes. O outro grupo corresponde a 95% dos pacientes e é
representado por pessoas entre 35 e 55 anos, nas quais o início dos
sintomas é relativamente insidioso. Geralmente, são trabalhadores que
exercem atividades de repetição ou esforços intensos isolados. Ocorre
igualmente entre os sexos, sendo mais freqüente em brancos3

Um amplo espectro de teorias quanto à fisiopatologia da epicondilite


lateral, contudo a teoria aceita atualmente, descrita por Nirschl e Pettro 4,
em 1979, caracteriza a condição patológica como envolvendo a origem do
extensor radial curto do carpo e, em menor grau, a porção ântero-medial
do extensor comum dos dedos. A lesão seria resultado da aplicação de
tração contínua por repetição, resultando em microrrupturas da origem do
extensor radial curto do carpo. A anormalidade no tendão é degenerativa
e não inflamatória. Em decorrência, esses autores recomendaram o termo
“tendinose” em substituição a “tendinite” ou “epicondilite”.

1
Freitas A.D.: “Epicondilites”. In: Clínica ortopédica, vol. 3/1, Rio de Janeiro, Medsi, p.
131-136, 2002.
2
Morrey B.F., Bennett J.B., Coonrad R.W., Nirschl R.P., Tullos H.S.: Symposium:
management of lateral epicondylitis. Contemp Orthop 13: 53-84, 1986.
3
Morrey B.F., Bennett J.B., Coonrad R.W., Nirschl R.P., Tullos H.S.: Symposium:
management of lateral epicondylitis. Contemp Orthop 13: 53-84, 1986.
4
Nirschl R.P., Pettrone F.A.: Tennis elbow. The surgical treatment of lateral epicondylitis.
J Bone Joint Surg [Am] 61: 832-839, 1979.

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Os estudos de Uhthoff e Sarkar citados por Putnam e Cohen5
demonstram que o aporte sanguíneo para a origem do tendão é limitado e
que diminuiria com a idade e com o sobreuso. Diversos outros estudiosos
(Kraushaar e Nirschl6 e Ljung et al7) confirmaram que a
hipovascularização dos tendões são o cerne da enfermidade.

De forma sumária pode-se descrever que o excesso de


movimentação repetitiva dos tendões do cotovelo causam rompimento da
orientação paralela normal das fibras de colágeno associado à infiltração
de fibroblastos e formação de tecido de granulação vascular. O
desenvolvimento desta hiperplasia angiofibroblástica, sem um
componente inflamatório apreciável tem como conseqüência comum à
degeneração destes tendões.

A anamnese detalhada é a base para o correto diagnóstico da


afecção. O paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral, que se irradia ao
longo dos músculos extensores. Pode localizar-se posteriormente ao
epicôndilo.

Ao exame físico, o paciente apresenta dor localizada à palpação na


origem dos extensores, muitas vezes determinando com precisão um
ponto máximo de dor anterior e distal ao epicôndilo. Diversos testes (teste

5
Putnam D.M., Cohen M.: Painful conditions around the elbow. Orthop Clin North Am 30:
109-118, 1999.
6
Kraushaar B.S., Nirschl R.P.: Tendinosis of the elbow (tennis elbow). Clinical features
and findings of histological, immunohistochemical, and elec- tron microscopy studies. J
Bone Joint Surg [Am] 81: 259-278, 1999.
7
Ljung B.O., Lieber R.L., Friden J.: Wrist extensor muscle pathology in lateral
epicondylitis. J Hand Surg [Br] 24: 177-183, 1999.

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de Cozen, teste de Mill, “teste da cadeira”) colocam em estresse os
tendões dos músculos extensores e supinadores e a reprodução da dor
torna positivos tais manobras indicando presença de doença. Tem-se
ainda o “teste de Maudsley” que é a produção de dor à extensão do dedo
médio contra resistência. Fairbank e Corelett8 demonstraram que o
extensor comum dos dedos, especificamente sua porção correspondente
ao dedo médio, está implicado na patologia da epicondilite lateral.

As radiografias de rotina do cotovelo são de pouco auxílio no


diagnóstico da epicondilite. Já a ultra-sonografia pode demonstrar a
presença de fluido hipoecogênico subjacente ao tendão extensor comum
dos dedos, laceração e microrrupturas do tendão, e diminuição de
ecogenicidade9. Imagens de ressonância magnética em T2 demonstram
com maior clareza essas alterações13.

O tratamento conservador é a escolha inicial e baseia-se em quatro


pontos principais: repouso relativo, fisioterapia, exercícios caseiros e
medicação. O paciente é orientado a evitar atividades repetitivas ou
qualquer esforço estático. Caso seja necessário, a ergonomia do local de
trabalho deve ser alterada. Uma tala de velcro no punho, usada durante o
dia, é útil para evitar tração na origem dos extensores.

8
Fairbank S.R., Corelett R.J.: The role of the extensor digitorum communis muscle in
lateral epicondylitis. J Hand Surg [Br] 27: 405-409, 2002.
9
Putnam D.M., Cohen M.: Painful conditions around the elbow. Orthop Clin North Am 30:
109-118, 1999.

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VII.2. Relação entre atividades de trabalho e doenças

As Doenças Profissionais são aquelas inerentes exclusivamente à


profissão e não ao trabalho do obreiro. São causadas por agentes físicos,
químicos ou biológicos inerentes a certas funções ou atividades. Possuem
também as seguintes denominações: idiopatias, tecnopatias e ergopatias.
Já as doenças do trabalho, também denominadas mesopatias, ou do meio,
ou doenças de condições de trabalho, indiretamente profissionais não tem
no trabalho sua causa única, pois o ambiente de trabalho é o fator que
põe a causa mórbida em condições de produzir lesões incapacitantes. São
doenças típicas de algumas atividades laborativas. As mesopatias, se não
adquiridas em decorrência direta da atividade laborativa, podem ser
oriundas das condições em que o trabalho é realizado. Estas não têm o
nexo etiológico presumido com o trabalho, segundo a lei, sendo aquele
determinável conforme prova pericial, testemunhal.

Ainda para definições de doenças relacionadas ao trabalho,


Schilling (1984), resume os grupos das doenças da seguinte forma:

1. Grupo I: doenças em que o trabalho é causa necessária,


tipificadas pelas “doenças profissionais”, strictu sensu, e pelas
intoxicações agudas de origem ocupacional.

2. Grupo II: doenças em que o trabalho pode ser um fator de


risco, contributivo, mas não necessário, exemplificadas pelas
doenças “comuns”, mais freqüentes ou mais precoces em

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determinados grupos ocupacionais, e para as quais, o nexo causal é
de natureza eminentemente epidemiológica.

3. Grupo III: doenças em que o trabalho é provocador de um


distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida ou
pré-existente, ou seja, concausa, tipificadas pelas doenças
alérgicas de pele e respiratórias e pelos distúrbios mentais, em
determinados grupos ocupacionais ou profissões.

Como concausalidade entende-se que embora o fato não tenha sido


o único gerador do dano, o mesmo pode ter contribuído para o seu
desenvolvimento ou agravamento. A concausalidade não tem ligação com
a atividade laborativa, não é causa desta, ela é sim concorrente. Para
Sérgio Cavalieri Filho a Concausa é a outra causa que, juntando-se à
principal, concorre para o resultado. Ela não inicia e nem interrompe o
processo causal, apenas o reforça, tal qual um rio menor que deságua em
outro maior, aumentando-lhe o caudal. Sabe-se que as concausas podem
preexistir a enfermidade (concausas preexistentes); podem sobrevir
(concausas supervenientes) ou ainda, podem ocorrer simultaneamente
(concausas concomitantes).

 São considerados fatores preexistentes, aqueles “em que o


trabalhador apresenta uma predisposição latente, que se evidencia
mais tarde com o infortúnio”. (COSTA, 2009).
 As concausas concomitantes, também chamadas de simultâneas,
“se evidenciam quando os sintomas coincidem praticamente com o
momento do infortúnio”. (COSTA, 2009).

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 A causa superveniente, para Cavalieri Filho, “ocorre depois do
desencadeamento do nexo causal e, embora concorra também para
o agravamento do resultado, em nada favorece o agente”, isso
porque, “por si só, não produziu o resultado, apenas o reforçou”.
(CAVALIERI FILHO, 2008, p. 59)

Tendo-se em mente as explanações prévias tem-se que o


estabelecimento da relação material de causalidade, ou nexo, exige a
interligação dos dados obtidos, com alguns critérios, que são
indispensáveis e representam o fruto de uma série de operações técnicas
de coleta analítica e do estudo de todas as variáveis implicadas no caso a
ser estudado.

Sumariamente, para a Escola Italiana, representada por Franchini


(1985), exige-se, de modo a estabelecer o nexo de causalidade eficiente,
que às lesões detectadas lhes sejam aplicados estes sucessivos critérios
de juízo:

1. Critério Cronológico;

2. Critério Topográfico (relações entre o local alvo, o possível


mecanismo de ação do instrumento ou do meio e o quadro clínico
exibido e descrito na vítima);

3. Critério de adequação lesiva (critérios qualitativos e quantitativos


integrados com dados clínicos. A causa em análise pode gerar o
efeito);

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4. Critério de continuidade fenomenológica (o aparecimento das
manifestações somato-psíquico-funcionais guarda uma relação
imediata com a exposição ao agente agressor e havendo o nexo
técnico haja a remissão ou pelo menos a redução dos sintomas após
a interrupção das atividades);

5. Exclusão de outras causas;

6. Critério Epidemiológico ou critério estatístico relaciona com


evidências.

VII.3. Avaliação do nexo no presente caso

“Os pareceres médicos são conclusões baseadas em fatos. Alguns


fatos, tais como os achados da autópsia, geralmente não mudam.
Outros fatos, especialmente aqueles derivados de testemunhas,
sofrem alterações. Os pareceres são baseados em fatos e achados
tal como eles são conhecidos no momento em que o parecer é
formulado. Se os fatos que formam o fundamento da opinião
alteram-se, então o parecer pode e frequentemente mudará.”
(SPITZ, 1993) 10

Segundo a norma técnica para avaliação da incapacidade publicada


em 1993 pelo NMPS-INSS, a terminologia de Lesões por esforços
Repetitivos tem sido substituída gradativamente pela denominação de
distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).

10
SPITZ, WU. MEDICOLEGAL INVESTIGATION OF DEATH – Guidelines for the Aplication of
Pathology to Crime Investigation. 3thd. Ed. 1993. Ed. Thomas. p. 191.

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Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
tratam-se de alterações patológicas do sistema músculo-esquelético,
decorrentes da cumulatividade de microtraumatismos, em razão do uso da
força, da repetitividade de movimentos, manutenção de posturas
inadequadas11 e vibração (Kuorinka & Forcier, 1995) relacionadas à
realização de atividades ocupacionais e às condições de trabalho 12.
Sumariamente pode-se descrever que resulta do desequilíbrio entre as
exigências das tarefas e as margens deixadas pela organização do
trabalho para que o trabalhador, durante a atividade, mobilize as suas
capacidades dentro das suas possibilidades.

Tendo em mente as diretrizes previamente descritas temos que as


doenças osteomusculares usualmente ocorrem por sobrecarga músculo-
tendinosa podendo derivar de força excessiva, posições estáticas
ergonomicamente desfavoráveis, repetitividade de movimento, vibrações
ou traumatismos agudos diretos ou indiretos. Neste sentido relembramos
que a epicondilite lateral é uma enfermidade que acomete principalmente
profissionais que executam movimentos de pronosupinação (rotação do
antebraço) associado a extensão do punho13 (como os executados pelo ao
manusear chaves de fenda) de forma repetitiva. Devemos relembrar que
a movimentação repetitiva não precisa envolver necessariamente o
emprego de força sendo que a rotação repetitiva de punhos é suficiente
para se determinar a existência de risco. Neste sentido temos que a

11
Revista do Ministério Público do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho. 21ª
Região – Rio Grande do Norte. Dezembro de 2003 nº. 04 em seu endereço eletrônico -
http://www.prt21.mpt.gov.br/revista4/texto_03.html.
12
René Mendes, Patologia do Trabalho; 2ª Edição. Ed. Atheneu.
13
Doenças Relacionadas ao trabalho. Manual de procedimentos para os serviços de
Saúde. Brasília/DF. 2001.

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autora alega ser professora de artesanato e assim passa a maior parte de
sua jornada de trabalho realizando tricô, crochê ou pinturas, atividades
que sabidamente colocam em estresse os tendões situados no cotovelo
(responsável pelos movimentos de punho).

Embora tenha-se a tendência de se associar DORT aos trabalhos em


linha de produção, serviços de artesanato também são passíveis de gerar
lesões. Instrução normativa INSS/DC 98/2003 (Atualização clínica das
LER/DORT). Quadro I - Relação exemplificativa entre o trabalho e algumas
entidades nosológicas.

Além da existência do risco ocupacional pelo fator repetitividade


acrescentamos que o quadro clínico em questão demonstra que a
intensidade da exposição é compatível com a produção da doença, bem
como o tempo de exposição é suficiente para produzir a mesma. O tempo
de latência também foi suficiente para que a doença de desenvolvesse.
Ademais a parte autora foi admitida na empresa sem queixas ou

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enfermidades e, portanto o estado anterior inalterado favorece o nexo
causal entre o estado atual e as atividades laborais. CONCLUI-SE PELA
EXISTÊNCIA DE NEXO ENTRE AS ATIVIDADES DE TRABALHO DA
AUTORA E EPICONDILITE LATERAL APREENTADA PELA MESMA.

Já em reação à tendinite de ombro temos que o primeiro passo para


se avaliar o nexo causal é a observação sobre a evolução cronológica da
doença. Conforme brevemente discutido em linhas anteriores, a avaliação
do nexo causal passa pelo crivo de diversos critérios técnicos descritos em
literatura médica. Dentre as diretrizes norteadoras devemos ressaltar que
algumas têm maior relevância para o caso em discussão. O caráter
temporal, representado pelo critério de continuidade fenomenológica e o
critério cronológico, reza que para o estabelecimento da relação causal a
doença deve ocorrer consoante aos trabalhos executados em uma
determinada função. Além disso, espera-se que a moléstia cure-se ou ao
menos amenize com o afastamento do suposto fator de risco.

A autora foi desligada da requerida em novembro de 2014. Nesta


ocasião não se verificam dores endereçadas aos ombros. Há, em outra
mão, dores em cotovelo nesta ocasião (conforme apontado em prontuário
médico apenso aos autos à fls. 50 e 51). Neste diapasão temos que a
tendinite de ombro só vem a se confirmar em novembro de 2015.
Observa-se, portanto que a doença não é contemporânea aos serviços na
empresa, ou seja, resta ausente o critério temporal, o princípio da linha
de raciocínio pericial. ASSIM, CONCLUI-SE QUE NÃO HÁ SUBSÍDIOS
TÉCNICOS PARA SE RELACIONAR A TENDINITE DE OMBRO DA
AUTORA ÀS SUAS ATIVIDADES DE TRABALHO NA REQUERIDA.

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VII.4. Dano corporal14

Para chegar ao conceito de dano corporal, deve-se convencionar


primeiro as dimensões humanas que caracterizam cada indivíduo,
potencial sofredor do dano. De uma forma simplificada pode-se descrever
que o Homem reúne em si quatro dimensões fundamentais: o organismo,
as funções, o plano intra-psíquico e o meio ambiente no qual se insere e
interage. O dano corporal corresponderá então ao prejuízo sofrido por
alguém no conjunto dessas dimensões.

VII.4.a. Danos temporários

O dano temporário corresponde à perda ou diminuição passageira


de autonomia, nesse caso, conduzindo a um prejuízo econômico em
relação aos meios materiais e humanos necessários para recompensar a
redução da autonomia e a perda do rendimento profissional durante a
interrupção do trabalho (fournier; Roger; rosseau, 1990). O dano
temporário corresponde ao período de tempo que vai desde a produção do
acidente até a recuperação (cura) ou estabilização clínica e funcional
(consolidação, mesmo sem cura) das lesões produzidas. Sendo assim
temos os seguintes danos temporários:

1. Não identificamos déficit funcional temporário total (Déficit


funcional temporário total corresponde a interrupção completa das

14
Dano estético e quantum doloris graduam-se: 1-muito leve, 2-leve, 3-moderado, 4-
médio, 5-importante, 6-muito importante, 7-considerável.

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atividades pessoais cobrindo principalmente o período de
hospitalização e convalescença nos quais a vítima é confinada em
sua morada devendo recorrer à ajuda doméstica para os atos
elementares da vida comum. O dano em tela representa a perda
total de autonomia).

2. A parte requerente não apresentou repercussão na atividade


profissional total (afastamento pelo INSS) (Corresponde ao
período de cessação total das atividades profissionais ou
econômicas, ou seja, incapacidade total e temporária para o
trabalho).

3. A autora apresentou Quantum doloris de dois pontos em


escala de sete. (O quantum doloris corresponde a dor física
resultante dos ferimentos e tratamentos. As lesões, as seqüelas e as
enfermidades têm um efeito negativo sobre uma pessoa produzindo
uma inevitável propensão ao desânimo, sofrimentos, pesares e
enfermidades diversas. A reparação de tal dano tem como objetivo
de proporcionar uma semana de prazer a pessoa que apresentou
uma semana de dor segundo descreve Beraud).

VII.3.b. Danos Atuais

Ocorre quando apesar dos cuidados clínicos e dos tratamentos de


reabilitação, permanece um estado deficitário de natureza anatômico-
funcional, ou psicossensorial com repercussão nas atividades da vida

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diária, incluindo as familiares, sociais, de lazer e desportivas, a título de
dano definitivo.

1. A autora persiste com queixas de dores em cotovelo, o que é


compatível com a doença em questão. Assim, em relação a
Alteração permanente da integridade Física a parte autora apresenta
um dano de aproximadamente 5% segundo BAREMOS
(Alteração Permanente da Integridade Física e Psíquica consiste na
descrição das sequelas imputáveis e fixar por referência à tabela em
uso a eventual pontuação restante de uma ou mais alterações
permanentes da integridade física e psíquica, persistindo no
momento da consolidação, e constitutivas de déficit funcional
permanente).

2. Não há restrições funcionais endereçada aos cotovelos da autora.


Assim, despeito das dores, não há restrições laborais. Assim, em
relação à Repercussão das Sequelas na Atividade Profissional
conclui-se que as sequelas são compatíveis com o exercício da
profissão não havendo incapacidade para o trabalho. [O dano
profissional pode apresentar as seguintes conclusões: a) sequelas
compatíveis com o exercício da profissão (plena capacidade ao
trabalho); b) Exige esforços suplementares no exercício da profissão
(incapacidade parcial para o trabalho habitual); c) impeditivo da
profissão habitual embora compatível com outras profissões
(incapacidade específica); d) é impeditivo da profissão habitual
assim como de outras profissões na área da sua preparação técnico
profissional (Incapacidade total omniprofissional].

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3. Não identificamos repercussão das sequelas nas atividades
desportivas e de lazer (Avalia-se o prejuízo funcional para a
vítima se dedicar a certas atividades culturais, desportivas ou de
lazer, em áreas onde tinha adquirido certa notoriedade e que
frequentava. Apenas há que se considerar o dano certo, o que
pressupõe a prática dessas atividades antes do acidente e que só
por causa destes ficam comprometidas).

VIII. CONCLUSÃO

Diante da analise dos relatos da parte autora associados ao exame


físico e documentos médicos disponíveis podemos afirmar que as
evidências predominantes foram:

1. A parte requerente foi admitida na empresa ré no dia


10/09/2007 exercendo labores até o dia 24/11/2014
segundo consta nos documentos colacionados ao processo.
2. A autora apresenta tendinite de ombro que não tem reação
com os seus labores. Possui ainda epicondilite de cotovelo
que foi gerada por seus trabalhos na requerida;
3. Não identificamos déficit funcional temporário;
4. A parte requerente não apresentou repercussão na atividade
profissional total (afastamento pelo INSS);

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5. A autora apresentou Quantum doloris de dois pontos em
escala de sete;
6. Em relação a Alteração permanente da integridade Física a
parte autora apresenta um dano de aproximadamente 5%
segundo BAREMOS;
7. Em relação à Repercussão das Sequelas na Atividade
Profissional conclui-se que as sequelas são compatíveis com
o exercício da profissão não havendo incapacidade para o
trabalho;
8. Não identificamos repercussão das sequelas nas atividades
desportivas e de lazer.

IX. RESPOSTA AOS QUESITOS

IX.1. QUESITOS DO JUÍZO

1. Considerando os fatos narrados na inicial, informe o perito


quais as sequelas/doenças de que a parte autora é portadora?
Resposta: A autora apresenta tendinite de ombro e epicondilite lateral de
cotovelo.

2. As sequelas/doenças adquiridas pela parte autora têm relação


de causalidade com o acidente do trabalho? Em caso afirmativo, as
sequelas/doenças têm origem no acidente do trabalho?

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Resposta: A epicondilite tem relação com os trabalhos na requerida. A
tendinite de ombro, não.

3. Caso não tenham origem no acidente do trabalho, informe o


perito do juízo se o acidente do trabalho concorreu para o
surgimento das sequelas/doenças.
Resposta: Conforme quesito 2.

4. Em consequência das sequelas/doenças adquiridas em


decorrência do acidente do trabalho, há incapacidade total da
parte autora para desempenhar atribuições inerentes ao seu ofício
ou profissão (Código Civil, art. 950)? Se positiva, a incapacidade é
definitiva ou temporária?
Resposta: O dano pode ser graduado da seguinte forma:
1. Não identificamos déficit funcional temporário;
2. A parte requerente não apresentou repercussão na atividade
profissional total (afastamento pelo INSS);
3. A autora apresentou Quantum doloris de dois pontos em escala de
sete;
4. Em relação a Alteração permanente da integridade Física a parte
autora apresenta um dano de aproximadamente 5% segundo
BAREMOS;
5. Em relação à Repercussão das Sequelas na Atividade Profissional
conclui-se que as sequelas são compatíveis com o exercício da
profissão não havendo incapacidade para o trabalho;
6. Não identificamos repercussão das sequelas nas atividades
desportivas e de lazer.

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5. Em consequência das sequelas/doenças adquiridas em
decorrência do acidente do trabalho, há incapacidade parcial
(redução da capacidade laborativa, entendida como a
possibilidade de continuidade da execução do mesmo ofício ou
profissão, mas com um maior esforço em razão da patologia) da
parte autora para desempenhar atribuições inerentes ao seu ofício
ou profissão (Código Civil, art. 950)? Se positiva, a incapacidade é
definitiva ou temporária?
Resposta: Conforme quesito 4.

6. Constatada a incapacidade parcial, é possível mensurar, em


percentual, a eventual capacidade laborativa residual da parte
autora dentro de sua área de atuação profissional ou em funções
compatíveis?
Resposta: Conforme quesito 4.

7. Quais as alterações/comprometimentos que as


sequelas/doenças adquiridas em decorrência do acidente do
trabalho acarreta (acarretou) à saúde do empregado, no tocante à
sua vida pessoal?
Resposta: Conforme quesito 4.

IX.2. QUESITOS DO REQUERENTE


Fls. 270.

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1. Queira o Sr. Perito descrever o estado de saúde atual da
Reclamante.
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

2. Qual a origem das queixas relatadas pela Reclamante em sua


peça inicial? Estas têm alguma relação com a sua atividade
laboral?
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

3. As queixas da Reclamante a deixaram com alguma sequela? Em


caso positivo, tal sequela a incapacita ao trabalho? Em qual grau?
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

4. A Reclamante faz algum tratamento de saúde?


Resposta: Sim.

5. Informe o Sr. Perito o que achar relevante para o perfeito


deslinde da causa.
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

IX.3. QUESITOS DO REQUERIDO


Fls. 264.

1. Queira o Sr. Perito informar quais foram as atividades


profissionais exercidas pela parte reclamante antes de ser
contratada pela Reclamada, descrevendo os serviços
desenvolvidos diariamente nestes labores.

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Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

2. Estas atividades estão registradas em CTPS? Favor requisitar a


sua apresentação no ato da perícia para comprovação acaso não
constem cópias das principais partes referentes aos registros nos
autos.
Resposta: As informações julgadas pelo perito estão descritos no corpo do
laudo pericial.

3. Os trabalhos exercidos nestas outras atividades podem ter


desencadeado as doenças que a parte reclamante afirma ter?
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

4. A parte autora apresenta a(s) doença(s) que afirma ter?


Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

5. As patologias e as causas descritas na petição inicial constam


na relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social (anexos do Decreto nº 3048/199 e nº 6957/2009)?
Resposta: Sim.

6. A autora apresenta alguma invalidez? Se positiva a resposta em


que percentual? Pode exercer outras atribuições? Quais?
Resposta: Descrito no corpo do laudo pericial.

7. A autora encontra-se atualmente saudável?


Resposta: Não, pois há sequelas das doenças.

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8. Na hipótese de ser constatada a doença profissional, existe
algum Equipamento de Proteção Individual que
Resposta: Não.

9. A reclamante possui algum atestado médico dando conta de que


as patologias informadas na petição inicial surgiram antes do
término do contrato de trabalho?
Resposta: Há plausibilidade suficiente para se descrever que a epicondilite
de cotovelo teve início durante o contrato de trabalho (conforme
prontuário médico às fls. 50), já a tendinite, não.

É o Laudo, s. m. j.,

Londrina, 19 de maio de 2016.

Dr. Wallinson Morais Silva


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AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 02/06/2016,


sendo considerado publicado em 03/06/2016 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 00306/2016
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 5 dia(s):
vista as partes do laudo pericial, pelo prazo de 5 dias.

Em, 02/06/2016

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):

André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757


Autor(es) Neide Olimpio

Paulo Iguacu Crema Da Rocha - PR-51625


Réu(s) Município de Cambé

SIP1R125 LUCIANATAMARI Quinta-Feira , 02 de junho de 2016 11:52


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 02/06/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9D2Q-X312-6919-1471


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:23:04 - d78b679


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514230400000000053279395
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d78b679 - Pág. 1
Número do documento: 19040514230400000000053279395
Fls.: 321
FL.
319

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
49373270
AUTORIA

GUIA DE RETIRADA

Nº. 000888992 / 2016 - Página 1

Autos: 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Autor: Neide Olimpio
Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Agência: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - PAB JT DE CAMBE
Conta: 042/01514624-7
Data Depósito: 21/03/2016

o
Saldo Base: R$ 341,17 (trezentos e quarenta e um reais e dezessete centavos)

ia ria nt
Valor Liberado: R$ 341,17 (trezentos e quarenta e um reais e dezessete centavos)

ár p e
Favorecido: WALLINSON MORAIS SILVA( PERITO )(CPF 049.436.416-52)

ci pró um
Procurador:

c
Observação: Pagamento ao perito de honorarios periciais. Atualizavel a partir da data do depósito. Depositar na
ju la o
c/c 1443-2, agencia 3068 CEF
e pe o d
Determino que o banco depositário libere a importância supra, acrescida de rendimentos, referente aos Autos acima
mencionados, ao favorecido ou a seu procurador.
Cambe, 02 de junho de 2016.
ad o el
id ad p
un inh nte

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


di

JUÍZA TITULAR DE VARA DO TRABALHO


m e
ca om

Sérgio Kazuo Onichi


en r s

Diretor(a) de Secretaria
ga
Pa

OBS: A primeira via da presente Guia de Retirada deverá ser devolvida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas para o
Local emitente, com a devida autenticação mecânica.

Recebi a importância acima, mais os rendimentos correspondentes, pelo que dou plena e geral quitação.

Em, ____/____/________.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

"Conciliar também é realizar justiça"


Certifico que procedi a
Emitido por: LUCIANATAMARI
*22819509* 22819509
remessa ao banco da
presente guia de retirada
Em ____/____/________

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 03/06/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1F2A-F312-6919-154D


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:23:09 - a7f0577


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040514231000000000053279408
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a7f0577 - Pág. 1
Número do documento: 19040514231000000000053279408
Fls.: 322
FL.
320

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.902.016/2016


49388601
AUTORIA

DESTINATÁRIO : WALLINSON MORAIS SILVA


VIA ESCRITORIO DIGITAL 1 - PERITO
80.420-905 - CURITIBA - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO GUIA DE RETIRADA PERITO

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi encaminhada, a Caixa Econômica Federal PAB/VT de
Cambé, Guia de Retirada Nº. 000888992 / 2016, do qual será depositada na conta
informada.

Cambé, 06 de junho de 2016.

Leonardo Moraes Goes


Estagiário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!¡5151}
Certifico que procedi a entrega

{!7sz6}
à VIA ELETRÔNICA
DOCUMENTO 0022828921 Em 06/06/2016
SIPR460 - Emitido por: LEONARDOGOES FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 06/06/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5N2C-R313-6418-Z6Y5


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 14:23:14 - 1ab2672


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521483700000000053325523
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1ab2672 - Pág. 1
Número do documento: 19040521483700000000053325523
Fls.: 323
FL.
321

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
49536244
AUTORIA

CERTIDÃO DE RECEBIMENTO DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE ATO PROCESSUAL

Processo nº: 0001281-45.2015.5.09.0242

Em 13/06/2016, WALLINSON MORAIS SILVA consultou comunicação do ato processual descrita no documento
nº 902.016/2016, destes autos digitais, tendo como destinatário WALLINSON MORAIS SILVA, nos termos do art.
5º da Lei 11.419/2006.

Sistema de Processo Judicial Eletrônico

Este documento é emitido automaticamente pelo sistema de intimação eletrônica do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, de acordo
com as informações prestadas pelo próprio interessado, exclusivamente para os processos judiciais que tramitam em meio eletrônico, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento assinado com certificado digital por Processoeletronico.trt9.jus.br em 13/06/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8H2G-X314-6915-8586


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:48:44 - edde5f1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521484500000000053325537
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. edde5f1 - Pág. 1
Número do documento: 19040521484500000000053325537
Fls.: 324
FL.
322

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
49536249
AUTORIA

CERTIDÃO DE RECEBIMENTO DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE ATO PROCESSUAL

Processo nº: 0001281-45.2015.5.09.0242

Em 13/06/2016, WALLINSON MORAIS SILVA consultou comunicação do ato processual descrita no documento
nº 902.016/2016, destes autos digitais, tendo como destinatário WALLINSON MORAIS SILVA, nos termos do art.
5º da Lei 11.419/2006.

Sistema de Processo Judicial Eletrônico

Este documento é emitido automaticamente pelo sistema de intimação eletrônica do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, de acordo
com as informações prestadas pelo próprio interessado, exclusivamente para os processos judiciais que tramitam em meio eletrônico, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento assinado com certificado digital por Processoeletronico.trt9.jus.br em 13/06/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3U2V-E314-6915-2577


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:48:49 - 45dac09


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521485000000000053325549
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 45dac09 - Pág. 1
Número do documento: 19040521485000000000053325549
Fls.: 325
FL.
323

CONFERE
49829457

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 24/06/2016
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2V2J-D317-6615-9382
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:48:55 - fd6fd30


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521485600000000053325561
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. fd6fd30 - Pág. 1
Número do documento: 19040521485600000000053325561
Fls.: 326
FL.
324

PODER JUDICIÁRIO
86.181-220 ZN 0999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.081.022/2016


50054016
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO LAUDO

Fica a parte intimada para, no prazo de cinco dias, se manifestar sobre o laudo pericial.

Cambé, 06 de julho de 2016.

Leonardo Moraes Goes


Estagiário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {")+751}
Certifico que procedi a entrega

{!7§1Q}
ao Oficial de Justiça
DOCUMENTO 0022961648 Em 06/07/2016
SIPR460 - Emitido por: LEONARDOGOES FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 06/07/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2F2Q-F319-681F-7N32


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:01 - be1551a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521490100000000053325573
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. be1551a - Pág. 1
Número do documento: 19040521490100000000053325573
Fls.: 327
FL.
325

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
50226086

Certidão nº : 1131292/2016
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 1081022/2016
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Associacao De Protecao A Maternidade E Infancia Cambe
Endereço : Rua Presidente Kennedy, 132,, Cambe, CEP: 86181220

CERTIDÃO - Intimação Realizada

Certifico que compareci na Vara do Trabalho de Cambé,


onde intimei a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de
Cambé, por intermédio da Presidente, Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº
7.962.014-9 - PR, que tomou conhecimento de todo conteúdo do expediente,
recebeu a contrafé e exarou ciente.

Cambe, 14 de Julho de 2016

______________________________________________
Alessandro Gimenes Arboleya
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

06/07/2016 13:30 Centro Positiva

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 14/07/2016


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite 368ffbc9-5c7b-4e3c-ac65-03742a69335c

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:06 - 73a075a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521490700000000053325584
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 73a075a - Pág. 1
Número do documento: 19040521490700000000053325584
Fls.: 328
FL.
326

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
50669709
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 1.251.776/2016 - Fase: 1 - pag. 1.

VENCIMENTO DE PRAZO E CONCLUSÃO

CERTIFICO que em 10/06/2016 e em 19/07/2016 decorreram os prazos para que as


partes se manifestassem sobre o laudo pericial.

Desta forma, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do vencimento de prazo.
Em 08/08/2016.

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 30 de novembro de 2016, às


14h35min para realização de audiência de instrução do feito, quando as partes
deverão comparecer para interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão
presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST).

2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem
convite da testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e
seus parágrafos do CPC/2015, as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas
pela própria parte interessada em seu comparecimento, sob pena de virem a ser
inquiridas apenas aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.

3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas


apenas quando da audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da
CLT, sem prejuízo da possibilidade de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do
CPC/2015.

4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores.

Em 08/08/2016.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 08/08/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: IO2S-M415-6615-3515


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:12 - a550451


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521491300000000053325595
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a550451 - Pág. 1
Número do documento: 19040521491300000000053325595
Fls.: 329
FL.
327

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.387.048/2016


51121109
AUTORIA

DESTINATÁRIO : NEIDE OLIMPIO


RUA MONTE SIAO 374 - JARDIM CAMPOS VERDES
86.188-764 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor
segue:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 30 de novembro de 2016, às 14h35min para
realização de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para
interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN
74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem
convite da testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus
parágrafos do CPC/2015, as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria
parte interessada em seu comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas
aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas
apenas quando da audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT,
sem prejuízo da possibilidade de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

AUDIÊNCIA : INSTRUÇÃO - Data : 30/11/2016 Hora : 14:35

Cambé, 02 de setembro de 2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {"GgQ51}
Certifico que procedi a entrega

{!82ªk}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0023179974 Em 02/09/2016
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 02/09/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7J2L-F51S-6117-3UX1


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:18 - 8b00b8a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521491900000000053325607
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8b00b8a - Pág. 1
Número do documento: 19040521491900000000053325607
Fls.: 330
FL.
328

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.387.049/2016


51121142
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor
segue:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 30 de novembro de 2016, às 14h35min para
realização de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para
interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN
74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem
convite da testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus
parágrafos do CPC/2015, as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria
parte interessada em seu comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas
aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas
apenas quando da audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT,
sem prejuízo da possibilidade de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

AUDIÊNCIA : INSTRUÇÃO - Data : 30/11/2016 Hora : 14:35

Cambé, 02 de setembro de 2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {"GgR51}
Certifico que procedi a entrega

{!82ªl}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0023179975 Em 02/09/2016
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 02/09/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9C2W-D51K-6117-KUD1


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:24 - 9686f49


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521492500000000053325617
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 9686f49 - Pág. 1
Número do documento: 19040521492500000000053325617
Fls.: 331
FL.
329

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.387.050/2016


51121183
AUTORIA

DESTINATÁRIO : MUNICÍPIO DE CAMBÉ


RUA OTTO GAERTNER 65 - CENTRO
86.181-900 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor
segue:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 30 de novembro de 2016, às 14h35min para
realização de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para
interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN
74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem
convite da testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus
parágrafos do CPC/2015, as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria
parte interessada em seu comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas
aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas
apenas quando da audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT,
sem prejuízo da possibilidade de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

AUDIÊNCIA : INSTRUÇÃO - Data : 30/11/2016 Hora : 14:35

Cambé, 02 de setembro de 2016.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {"GgS51}
Certifico que procedi a entrega

{!82ªm}
à ECT (AR-DIGITAL)
DOCUMENTO 0023179976 Em 02/09/2016
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 02/09/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: IC2E-S51U-6117-LN82


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:29 - 77d3160


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521493000000000053325628
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 77d3160 - Pág. 1
Número do documento: 19040521493000000000053325628
Fls.: 332
FL.
330

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
51199728
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 08/09/2016,


sendo considerado publicado em 09/09/2016 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 00909/2016
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados :
Intima-se as partes da designação do dia 30 de novembro de 2016, às
14h35min para realização de audiência de instrução do feito, quando as partes
deverão comparecer para interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão
presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST), bem como, acerca das demais disposições do
despacho defls. 326, nos termos ali proferidos.

Em, 02/09/2016

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Autor(es) Neide Olimpio
Paulo Iguacu Crema Da Rocha - PR-51625
Réu(s) Município de Cambé

SIP1R125 LUCIANATAMARI Sexta-Feira , 02 de setembro de 2016 15:20


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Rodrigo Luiz de Souza Santiago em 09/09/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9W2K-Q51O-6116-7935


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:35 - 7245494


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521493600000000053325638
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7245494 - Pág. 1
Número do documento: 19040521493600000000053325638
Fls.: 333
FL.
331

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 19/09/2016


AR-DIGITAL
51336263

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: I: 1387049/2016 - Intimação de despacho
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132,, * - bairro: Centro. CEP: 86.181-220,
CAMBE - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 19/09/2016 - 00:23 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:41 - cbd0d61


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521494200000000053325651
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. cbd0d61 - Pág. 1
Número do documento: 19040521494200000000053325651
Fls.: 334
FL.
332

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 19/09/2016


AR-DIGITAL
51336264

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: I: 1387050/2016 - Intimação de despacho
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: Município de Cambé


Endereço: RUA OTTO GAERTNER 65,, * - bairro: CENTRO. CEP: 86.181-900,
CAMBE - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 19/09/2016 - 00:23 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:47 - a3dbec6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521494700000000053325661
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a3dbec6 - Pág. 1
Número do documento: 19040521494700000000053325661
Fls.: 335
FL.
333

PODER JUDICIÁRIO
86.181-220 ZN 0999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 1.499.103/2016


51484183
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor
segue:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 30 de novembro de 2016, às 14h35min para
realização de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para
interrogatório e depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN
74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem
convite da testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus
parágrafos do CPC/2015, as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria
parte interessada em seu comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas
aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas
apenas quando da audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT,
sem prejuízo da possibilidade de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

AUDIÊNCIA : INSTRUÇÃO - Data : 30/11/2016 Hora : 14:35

Cambé, 27 de setembro de 2016.

Priscila Fernandes dos Santos


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {"R¢$51}
Certifico que procedi a entrega

{!8;3u}
ao Oficial de Justiça
DOCUMENTO 0023261884 Em 27/09/2016
SIPR460 - Emitido por: PRISCILASANTOS FASE: 1 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Priscila Fernandes dos Santos em 27/09/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8B2D-R513-6714-9153


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:52 - 920d071


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521495300000000053325672
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 920d071 - Pág. 1
Número do documento: 19040521495300000000053325672
Fls.: 336
FL.
334

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 29/09/2016


AR-DIGITAL
51618011

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: I: 1387048/2016 - Intimação de despacho
Autor: Neide Olimpio

Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe e outros

Destinatário: Neide Olimpio


Endereço: RUA MONTE SIAO 374,, * - bairro: JARDIM CAMPOS VERDES. CEP:
86.188-764, CAMBE - PR

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do 2º Termo
Aditivo ao contrato nº 76/2009, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-
postagem e AR DIGITAL, celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 05/10/2016 - 16:01 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:49:58 - 9e9e2ea


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521495800000000053325683
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 9e9e2ea - Pág. 1
Número do documento: 19040521495800000000053325683
Fls.: 337
FL.
335

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
51650782

Certidão nº : 1545976/2016
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 1499103/2016
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Associacao De Protecao A Maternidade E Infancia Cambe
Endereço : Rua Presidente Kennedy, 132,, Cambe, CEP: 86181220

CERTIDÃO - Intimação Realizada

Certifico que compareci na Vara do Trabalho de Cambé, onde INTIMEI a Associação de Proteção
à Maternidade e Infância de Cambé, por intermédio da Presidente, Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº
7.962.014-9 - PR, que tomou conhecimento de todo conteúdo do expediente, recebeu a contrafé e exarou
ciente.

Cambe, 06 de Outubro de 2016

______________________________________________
Alessandro Gimenes Arboleya
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

04/10/2016 14:00 Centro Positiva

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 07/10/2016


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite e7b252ac-e06d-4caa-b179-89132c6ea971

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:03 - b2261be


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521500400000000053325693
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b2261be - Pág. 1
Número do documento: 19040521500400000000053325693
Fls.: 338
FL.
336

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
52391755
AUTORIA

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 01225-2015-242-09-00-7
AUTOR: Neide Olimpio
RÉU: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe

Em 30 de novembro de 2016, na sala de sessões da MM. VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ/PR, sob a direção da Exma. Juíza, realizou-se audiência
relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 14h35min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exma. Juíza do


Trabalho, apregoadas as partes.

Presente a autora, acompanhada do advogado, Dr. Marlos Luiz Bertoni,


OAB nº 44933/PR.
Presente a preposta da ré Associação de Proteção à Maternidade e Infância
de Cambé, Sra. Edilaine Moretti Noganini, desacompanhada de advogado.
Presente a preposta do réu Município de Cambé, Sra. Eloíne Silva
Gonçalves, acompanhada do advogado, Dr. Marcos de Morais, OAB nº 49694/PR.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.

Fixação de PONTOS CONTROVERTIDOS: visando objetivar a instrução


oral, fixam-se como pontos controvertidos para produção de prova oral, após
ouvidas as partes e com efeito preclusivo: função.

Considerando que a primeira reclamada esta desacompanhada de


advogado, inverte-se a ordem na tomada dos depoimentos pessoais.

DEPOIMENTO DA REPRESENTANTE DA PRIMEIRA RECLAMADA: "1-


que a reclamante não chegou a atuar como professora, pelo que se recorda. Nada
mais."

DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE AUTORA: "1- que dois meses após


a admissão a depoente foi cedida à Secretaria de Ação Social e passou a
desenvolver oficinas de artesanato no CRAS; 2- que essa era a única atividade
desenvolvida pela depoente; 3- que desenvolvia oficinas de crochê, tricô, pintura e
bordado; 4- que havia preparação de aulas consistente na preparação de amostras;
5- que a assistente social preparava uma lista de presença que era passada pela
depoente na aula para que as alunas assinassem; 6- que a avaliação de
desenvolvimento das alunas era feita pela assistente social; 7- que a depoente
concluiu o primeiro grau e iniciou o primeiro ano do ensino médio; 8- que fez vários
cursos na área de artesanato, como preparação de velas, sabonetes, shampoo e
cremes; 9- que também deu oficinas nessas áreas. Nada mais."

Dispensado o depoimento da representante do segundo reclamado.

Processo: 01225-2015-242-09-00-7 Pag.1

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 30/11/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6I2L-E612-6416-7G59


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:09 - 1393e28


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521501000000000053325705
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1393e28 - Pág. 1
Número do documento: 19040521501000000000053325705
Fls.: 339
FL.
337

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
52391755
AUTORIA

DEPOIMENTO DA 1ª TESTEMUNHA DA PARTE AUTORA: MARLI


SCANDALO, brasileira, casada, do lar, portadora do RG nº 5.780.028-3, residente
na Rua Monte Sião, 531 - Cambé/PR. Aos costumes, disse nada. Advertido(a) e
compromissado(a) na forma da lei. Interrogado(a) respondeu: "1- que a depoente
nunca trabalhou na reclamada, mas frequentou cursos no CRAS há cerca de três a
quatro anos atrás; 2- que frequentou um curso de pintura em tecido com duração de
seis meses e um de crochê com duração aproximada de quatro meses, ambos
ministrados pela reclamante; 3- que os cursos se estendiam das 13h00/13h30 até
às 16h00, duas vezes por semana; 4- que o CRAS oferecia cursos variados às
pessoas; 5- que não conheceu cursos de velas, shampoo e cremes; 6- que sabe
que a reclamante também fazia entrega do leite no barracão comunitário, nas
segundas, quartas e sextas pela manhã, bem como auxiliou no cadastramento das
casas populares, o que acontecia na parte da tarde, não sabendo especificar o
horário. Nada mais."

A reclamante dispensa a oitiva de sua outra testemunha.


Os reclamados não tem testemunhas a serem ouvidas.

As partes declaram que não têm outras provas a serem produzidas, razão
pela qual declara-se encerrada a instrução processual.
Razões finais remissivas.
Tentativa final conciliatória recusada.
PARA JULGAMENTO E PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA, designa-se a
data abaixo, sendo que será aplicado o disposto na Súmula nº 197 do C. TST.

DATA: 12/12/2016, às 17h10.

Fica consignado nesta ata de audiência que as partes e advogados


acompanharam a lavratura desta, mediante consulta e leitura do monitor de vídeo,
colocado sobre a mesa e voltado para advogados e partes.
As partes não poderão sofrer penalidades ou descontos salariais pela
ausência ao trabalho em razão do comparecimento à presente audiência, nos
termos do art. 473, VIII e 822, ambos da CLT. Cópia da presente ata serve para fins
de atestado de comparecimento.
Cientes as partes.
Audiência encerrada às 14h57min.
Nada mais.
Ana Paula Sefrin Saladini
Juíza Titular de Vara do Trabalho

Priscila Fernandes dos Santos


Secretária de Audiências

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TERMO DE AUDIÊNCIA
Autos nº RTOrd-01225/2015-242-09-00-7

RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIO


RECLAMADOS: 1) ASSOCIAÇÃO DE PROT. A MAT. E INFÂNCIA CAMBÉ
2) MUNICÍPIO DE CAMBÉ

Aos doze dias do mês de dezembro do ano de dois


mil e dezesseis, às 17h10, pela MM. Juíza do Titular da Vara do Trabalho de
Cambé, Doutora ANA PAULA SEFRIN SALADINI, foi proferida a seguinte

SENTENÇA

I. Relatório
NEIDE OLIMPIO, qualificada na inicial, ajuizou
reclamação trabalhista em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ e MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente
qualificados nos autos, postulando a condenação dos reclamados no pagamento
das parcelas elencadas às fls. 31/32. Deu à causa o valor de R$ 32.000,00.
Os reclamados, devidamente notificados da data
designada para a audiência inaugural, a ela compareceram. Ante a
impossibilidade de conciliação, o Município de Cambé apresentou contestação
escrita, às fls. 139/164, arguindo preliminar de ilegitimidade passiva e suscitando
prescrição; no mérito, pugnou pela rejeição dos pedidos. Juntou documentos. A
reclamada APMI não apresentou contestação.

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A parte reclamante se manifestou quanto à


contestação e documentos às fls. 265/270.
Considerando a alegação de doença profissional,
determinou-se a realização de perícia médica, sendo oportunizada a
apresentação de quesitos. A fim de subsidiar o trabalho pericial, vieram aos
autos documentos médicos e informações prestadas pelo INSS. O laudo pericial
foi acostado às fls. 288/317, concluindo que a reclamante apresenta epicondilite
lateral de cotovelo, doença que tem relação com os trabalhos na reclamada. As
partes não se manifestaram a respeito do laudo pericial (fl. 326)
Na audiência de instrução (ata de fls. 336/337) fixou-
se a função desempenhada pela autora como ponto controvertido para produção
de prova oral; foram tomados os depoimentos pessoais da autora e da primeira
reclamada, dispensado o do segundo réu e ouvida uma testemunha, por
indicação da autora. Não foram requeridas outras provas, pelo que foi declarada
encerrada a instrução processual. Razões finais remissivas. Última tentativa
conciliatória rejeitada. Designado julgamento para a presente data. É o relatório.

II. Fundamentação

A) PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO


SEGUNDO RECLAMADO
Aduz o segundo reclamado que não é parte legítima
para figurar no polo passivo da lide, vez que não manteve qualquer relação
jurídica com a reclamante, sendo a primeira reclamada sua efetiva
empregadora. Pede a extinção do processo sem resolução do mérito.
Parte legítima para figurar no polo passivo da lide é
aquele em face de quem se pede uma providência jurisdicional. O pedido da
reclamante é voltado ao segundo reclamado, tendo em vista a alegação de que
ele era o tomador dos serviços; em razão disso, argumenta a autora que o

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segundo reclamado deverá responder por seus créditos. Logo, existe pertinência
subjetiva do segundo reclamado. Se há ou não responsabilidade é questão que
será apreciada no mérito.
Rechaça-se a preliminar, tendo o segundo reclamado
como parte legítima para figurar no polo passivo da lide, remetendo-se a análise
de seus argumentos ao mérito da lide.

B) PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO


QUINQUENAL
Distribuída a reclamação em 25.08.2015, estão
prescritas as parcelas anteriores a 25.08.2010, face à incidência do art. 7º, XXIX,
da Constituição Federal, considerando-se que a prescrição quinquenal se conta
a partir da data do ajuizamento da ação.
A prescrição relativa ao FGTS não se aplica ao
presente caso, considerando a data de ajuizamento da presente ação e a
interrupção da prescrição, observada a atual redação da Súmula 362 do C. TST,
nos seguintes termos:
FGTS. PRESCRIÇÃO. I - Para os casos em que a ciência
da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a
prescrição do direito de reclamar contra o não-
recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o
prazo de dois anos após o término do contrato; II - Para os
casos em que o prazo prescricional já estava em curso em
13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se
consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial,
ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-
709212/DF).

Aplicam-se ao caso os termos do item II da referida


Súmula. Quando do ajuizamento desta ação, em 2015, o prazo prescricional já
estava em curso na data de julgamento do ARE-709212/DF pelo STF
(13.11.2014). Desse modo, o termo inicial de contagem do prazo prescricional é
a data da admissão da parte autora (10.09.2007), quando deveriam ter sido

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iniciados os depósitos regulares na conta vinculada do FGTS, e a prescrição que


se implementaria primeiro seria a trintenária. Contudo, essa prescrição não
atinge o contrato de trabalho da parte autora, porque o lapso contratual não
superou trinta anos. Por sua vez a prescrição quinquenal, contada também a
partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF), somente ocorrerá em 13.11.2019, o
que também não se aplica ao caso dos autos. Portanto, não há prescrição a ser
declarada no que se refere a eventuais depósitos do FGTS não realizados sobre
as parcelas salariais já pagas no curso do contrato de trabalho da parte autora.
É o que se declara.
Acolhe-se, portanto, a arguição de prescrição da parte
reclamada, nesses limites.

C) MÉRITO
1. REVELIA E CONFISSÃO FICTA DA
RECLAMADA APMI
Apesar de concedido o prazo improrrogável e
preclusivo de cinco dias para que a reclamada APMI apresentasse defesa, sob
pena de confissão ficta quanto à matéria de fato, a ré manteve-se silente, não
apresentado a sua resposta no prazo assinalado pelo Juízo.
Em consequência, tem-se a primeira reclamada como
revel, com os consequentes efeitos da confissão, por ficção jurídica,
presumindo-se verdadeiros os fatos alegados pela parte reclamante e que não
foram contestados por litisconsorte, nem demonstrados inverídicos pelos
documentos juntados aos autos ou sobrepujados por confissão real da parte
autora. Aplicação dos artigos 844 da CLT e 344 do CPC/2015, e do
entendimento cristalizado através da Súmula 74 do C. TST.
Sob este prisma serão analisados os pedidos postos
na inicial.

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2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS
Pleiteia a autora o reconhecimento de
responsabilidade solidária do segundo réu, e, caso não seja acolhido este
pedido, pretende o reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária, visto
que o segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da Súmula
331 do C. TST.
Inicialmente, cumpre destacar que a real
empregadora da autora era a primeira ré, sendo incontroverso tal fato, conforme
já acima delineado.
Saliente-se, também, que em nenhum momento a
autora pretendeu o reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com o
segundo réu (até mesmo porque tal reconhecimento seria impossível ante a não
aprovação anterior em concurso público), razão pela qual nem há que se
incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da Consolidação das Leis
do Trabalho, para análise de existência, ou não, de contrato de trabalho entre o
autor e o réu ora mencionado e, tampouco, em cogitar de responsabilidade
solidária deste por este fundamento.
No mais, a primeira ré constitui-se em pessoa jurídica
de direito privado contratada pelo Município réu para a realização de atividade
na área de educação e saúde. Tais atividades consistem em serviços públicos
essenciais de interesse local da população, cuja organização e prestação
compete ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso V, da CF/88.
Assim, o fato de o Município ter transferido a
execução dos serviços públicos de saúde e educação a um ente privado,
através de regular procedimento licitatório, não implica, por si só, em
terceirização fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente
chancelada pelo texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer

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a responsabilidade solidária do Município réu com fundamento na ocorrência de


fraude.
Relativamente à responsabilidade subsidiária,
considerando que o segundo réu, tomador dos serviços prestados pelo autor, é
membro da Administração Pública Direta (Município), para a sua caracterização,
nos termos da Súmula 331 do C. TST, é necessário que reste demonstrada a
sua culpa no cumprimento das obrigações constantes da Lei de Licitações (Lei
8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V da referida súmula.
Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se
extrai do simples inadimplemento trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por parte do tomador, conforme
previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A execução do
contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da
Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros
para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
O segundo reclamado é integrante da administração
pública. Competia a ele, observado o princípio da aptidão para a prova,
demonstrar que procedeu à fiscalização do contrato, mas não o fez, como
verificado, aliás, em dezenas de outras demandas que tramitam nesta Vara do
Trabalho. Veja-se, a propósito, que os documentos que anexa não são aptos
para indicar que acompanhava o regular cumprimento das condições contratuais
pela reclamada APMI, na medida em que apresenta recibos salariais sem
assinatura da reclamante, os quais, inclusive, foram impugnados (fl. 269).
Declara-se, pois, que o segundo reclamado –
MUNICÍPIO DE CAMBÉ – é subsidiariamente responsável pelas obrigações
trabalhistas da primeira, relativamente à reclamante, em relação aos pedidos
formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento da prestadora de
serviços.

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Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas


de natureza indenizatória e as multas que sejam devidas pela empregadora,
bem como as verbas rescisórias, porque se inserem dentro do cabedal de
obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em tempo, nos
termos do inciso VI da Súmula acima transcrita.
Acolhe-se o pedido respectivo (item “b”, segunda
parte).

3. FUNÇÃO DE PROFESSORA
A Reclamante alega que foi contratada em
10.09.2007 para ocupar o cargo de auxiliar de serviços gerais, mas já a partir de
2008 passou a desempenhar a função de professora, ministrando aulas de
artesanato. Pugna, portanto, pela retificação de sua CTPS para que passe a
constar o desempenho da função de professora.
A empregadora é revel e, portanto, não contesta o
pedido. O segundo reclamado impugna a pretensão, afirmando que a prova
documental indica que a reclamante foi contratada como auxiliar de serviços
gerais e que compete a ela comprovar suas alegações.
O registro funcional de fl. 259 consigna que a autora
efetivamente foi contratada para desempenhar o cargo de auxiliar de serviços
gerais. Ainda, pelo registro de fl. 260, é possível verificar que houve alteração de
cargo em maio de 2012, quando a autora passou a ser instrutora (CBO 3315-
05).
O enquadramento sindical dos empregados se dá
pela atividade preponderante do empregador – no caso, a empregadora era
entidade de assistência social, não fornecendo formação nos ensinos regulares,
mas prestando assistência à maternidade, infância, adolescência, terceira idade
e à família mediante programas, ações e serviços voltados à área social,
educacional e de saúde, através de abrigo e educação de crianças e

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adolescentes em área de risco social, atendimento a crianças com mães que


trabalham (mediante creches), integração e valorização do idoso na
comunidade, capacitação de adolescentes por meio de cursos
profissionalizantes, dentre outras atividades, como se tem verificado pelo art. 3º
de seu Estatuto juntado em outras demandas (v.g., RTOrd-00779/2015-242-09-
00-7, fls. 122/137 daqueles autos). A exceção à regra do enquadramento pela
atividade preponderante do empregador se dá nos casos de categorias
profissionais diferenciadas, como é o caso do professor.
Entretanto, a atividade de professor tem regramento
próprio justamente porque conta com características e exigências específicas.
Dentre outras exigências legais está a formação superior ou em cursos de
magistério (Normal), conforme estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, art. 62: A formação de docentes para atuar na educação básica far-
se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco)
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na
modalidade normal.
Conforme aponta a inicial e foi apurado na prova oral,
as atividades da reclamante consistiram em ministrar aulas de artesanato
(oficinas de crochê, tricô, pintura e bordado) para pessoas atendidas em centros
regionais de assistência social (CRAS), sem aplicar avaliações ou mesmo
ministrar chamadas nas turmas em que ensinava (fl. 336, itens 1 a 7, do
depoimento da autora). O teor da prova testemunhal produzida pela autora,
consistente no depoimento da Sra. Marli Scandalo, de fato indica que a autora
ministrava aulas de artesanato, porque a depoente frequentou tais cursos no
período da tarde, duas vezes por semana (fl. 337, itens 2 e 3), mas indica ainda
que a reclamante também desempenhava outras atividades não relacionadas à
docência, tais como fazer entrega do leite no barracão comunitário, nas

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segundas, quartas e sextas pela manhã, bem como auxiliar no cadastramento


das casas populares, o que acontecia na parte da tarde (item 6).
Portanto, considerando a questão da atividade
lecionada (artesanato), o fato de isso ser feito apenas em parte do expediente e
de a reclamante não ter formação técnica para a docência, e não obstante o teor
da prova oral produzida, bem assim haver comprovação de que procedeu ao
recolhimento da contribuição sindical obrigatória para o Sindicato dos
Professores (contribuição de 2014, fl. 260, documento emitido pela própria
empregadora), o enquadramento da reclamante como professora não se mostra
possível.
Veja-se que além da falta de formação técnica exigida
para o cargo de professor, conforme dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, como acima destacado, a reclamante também não preenche nem
mesmo o requisito mínimo da conclusão do ensino médio. Com efeito, como
declarou ao Juízo, a reclamante concluiu o primeiro grau e apenas iniciou o
primeiro ano do ensino médio (fl. 336, item 7). Ou seja, a reclamante não chegou
a concluir nem mesmo a formação no ensino médio, requisito essencial que
impede o reconhecimento do desempenho da função de professor.
Portanto, reconhece-se, de acordo com a prova
documental produzida nos autos, que a reclamante, laborando para a primeira
reclamada, exerceu as funções Auxiliar de serviços gerais, desde a
contratação em 10.09.2007 até 30.04.2012; e de 01.05.2012 até a rescisão
contratual em 24.11.2014 desempenhou a função de Instrutora, como consta
em seu registro funcional (fls. 259/260). É o que se declara.
Em consequência, ficam rejeitados os pedidos de
reconhecimento do desempenho da função de professora, bem assim a
retificação das anotações da CTPS para constar tal função, formulados no item
“c” da inicial.

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Não reconhecida da função de professora, rejeitam-


se, também, os pedidos relativos ao adicional de hora-atividade, com previsão
convencional, e os salários assegurados aos professores, por força do disposto
na Súmula 10 do C. TST (item “f” e “k” do rol de pedidos).

4. VALE-TRANSPORTE
A reclamante aponta que sofreu descontos a título de
vale-transporte no importe médio de R$ 60,00, o que está irregular e acima do
percentual permitido por lei. Afirma que utilizava dois passes por dia e os valores
médios das tarifas eram de R$ 2,60 para o ano de 2012; R$ 2,80 para o ano de
2013; R$ 2,85 para o ano de 2014 e R$ 3,10 para o ano de 2015. Assim,
segundo argumenta, aplicando-se o percentual legal de 6% o desconto médio
máximo seria de R$8,40 por mês. Pugna pela devolução dos valores
descontados a maior.
O art. 9º do Decreto 95.247/87, que versa sobre o
vale transporte, estabelece o seguinte:
Art. 9° O Vale-Transporte será custeado:

I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por


cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos
quaisquer adicionais ou vantagens;

II - pelo empregador, no que exceder à parcela referida no


item anterior.

Parágrafo único. A concessão do Vale-Transporte


autorizará o empregador a descontar, mensalmente, do
beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da
parcela de que trata o item I deste artigo.

Analisando os recibos salariais, verifica-se que a


reclamada cumpria essa exigência legal, como, por exemplo, no mês de maio de
2012 (fl. 39), onde o salário mensal pago foi de R$974,95 e o desconto a título
de participação no vale-transporte correspondeu a R$58,50 (R$974,95 x 6% =

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R$58,50). O mesmo procedimento ocorreu nos demais meses do contrato de


trabalho.
Portanto, a reclamante está equivocada em sua
irresignação, já que o desconto autorizado, como parcela de contribuição da
autora, nos moldes da legislação aplicável, não está vinculado ao número e ao
valor de passagens utilizadas no mês, mas incide sobre o salário base, na
ordem de 6%, o que foi observado pela empregadora. E não há demonstração
de prejuízo com esse procedimento, já que é incontroverso que havia utilização
do vale-transporte.
Em consequência, rejeita-se o pedido do item “h”.

5. QUESTÃO PREJUDICIAL: DOENÇA


OCUPACIONAL. NEXO DE CAUSALIDADE COM O
TRABALHO EM FAVOR DA RECLAMADA.
5.1. Das alegações das partes e das provas dos
autos
Assevera a reclamante que em razão da natureza do
trabalho prestado, foi acometida de lesão por esforço repetitivo (LER), Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), tendinite, além de sofrer
de hipertensão e sintomas de ansiedade (estresse), conforme relatam os
documentos juntados. Narra que em decorrência das fortes dores solicitou férias
e compareceu ao médico em 13.11.2014 para realização de consulta; quando
retornou ao trabalho foi surpreendida com sua dispensa imotivada, embora
sentisse dores que a impossibilitavam até mesmo de segurar um copo. Deve,
pois, ser reconhecido que foi acometida de doença do trabalho equiparável ao
acidente de trabalho. Requer, portanto, seja declarado que é detentora de
estabilidade acidentária, com reintegração ao emprego e pagamento dos
salários vencidos. Alternativamente, postula o recebimento de indenização

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equivalente ao período de estabilidade. Deverá a reclamada também ser


condenada ao pagamento de indenização por danos morais.
A empregadora é confessa quanto à matéria de fato.
E o Município reclamado afirma que a reclamante não faz jus à estabilidade
provisória alegada, na medida em que não sofreu qualquer acidente de trabalho
e tampouco foi acometida de doença ocupacional. Ressalta que a dispensa da
autora se deu pelo encerramento das atividades da empregadora. Pugna pela
rejeição dos pedidos, inclusive os relacional a danos morais.
Tais os fatos; passa-se à análise.
É necessário que se analise, primeiramente, se a
autora foi acometida de doença profissional, vez que desse fato decorrem
diversos pedidos.
Diante da controvérsia instaurada foi realizada
inspeção pericial com apresentação de laudo médico (fls. 288/317)
fundamentado, onde o perito discorreu sobre as atividades laborativas da
reclamante, avaliou o trabalho desenvolvido por ela e realizou exame médico
pericial. Após análise dos relatos da parte autora associados ao exame físico e
documentos médicos acostados, o expert, dentre as queixas relatadas,
diagnosticou as seguintes patologias: Epicondilite, CID M77.1; e Tendinite de
ombro, CID M75.1. Com relação a tais diagnósticos, o laudo pericial fez
apontamentos e chegou às conclusões expostos às fls. 311/312, com o seguinte
teor:
1. A parte requerente foi admitida na empresa ré no dia
10/09/2007 exercendo labores até o dia 24/11/2014
segundo consta nos documentos colacionados ao
processo.

2. A autora apresenta tendinite de ombro que não tem


reação com os seus labores. Possui ainda epicondilite de
cotovelo que foi gerada por seus trabalhos na requerida;

3. Não identificamos déficit funcional temporário;

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4. A parte requerente não apresentou repercussão na


atividade profissional total (afastamento pelo INSS);

5. A autora apresentou Quantum doloris de dois pontos em


escala de sete;

6. Em relação a Alteração permanente da integridade


Física a parte autora apresenta um dano de
aproximadamente 5% segundo BAREMOS;

7. Em relação à Repercussão das Sequelas na Atividade


Profissional conclui-se que as sequelas são compatíveis
com o exercício da profissão não havendo incapacidade
para o trabalho;

8. Não identificamos repercussão das sequelas nas


atividades desportivas e de lazer.

As partes não se manifestaram a respeito do laudo e


suas conclusões (fl. 326), presumindo concordância tácita a respeito da prova
pericial médica.
Portanto, com base no teor das conclusões
esposadas pelo perito em seu minucioso laudo, não havendo nada que afaste o
conteúdo da prova técnica, há que se entender que a reclamante de fato foi
acometida de moléstia laboral, mas tão somente no tocante à epicondilite de
cotovelo, gerada por seus trabalhos em favor da parte reclamada, pois a
tendinite de ombro, como conclui o laudo médico, não tem relação com os
labores da reclamante.
As questões relativas à pretendida estabilidade no
emprego e responsabilidade da reclamada serão analisadas em itens próprios,
considerando todos os elementos coligidos aos autos.
5.2. Do acidente de trabalho, doença profissional
ou do trabalho: conceitos legais
Nos termos do art. 118 da Lei 8.213/91, o empregado
que sofre acidente de trabalho tem garantia de manutenção de seu contrato de

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trabalho, pelo prazo mínimo de doze meses, após a cessação do auxílio doença
acidentário, independentemente da percepção de auxílio acidente.
Acidente de trabalho é o evento infortunístico que
ocorre pelo exercício do trabalho, especificando a lei as condições para que
assim seja considerado, e que implique em lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, temporária ou permanente,
da capacidade para o trabalho. Equiparam-se ao acidente de trabalho a doença
profissional e a doença do trabalho.
Doenças ocupacionais são as deflagradas em virtude
da atividade laborativa desempenhada pelo trabalhador. Segundo Reinhold
Stephanes, as doenças ocupacionais resultam da constante exposição a
agentes físicos, químicos e biológicos, ou mesmo do uso inadequado dos novos
recursos tecnológicos, como a informática.
As doenças ocupacionais subdividem-se em duas
espécies: a) doença profissional, a produzida ou desencadeada pelo exercício
de trabalho peculiar a determinada atividade; decorre de situações comuns aos
integrantes de determinada categoria de trabalhadores, relacionada como tal no
Decreto 3.048/99, Anexo II, ou reconhecida pela Previdência, independente de
constar da relação, caso comprovado o nexo causal entre a doença e a lesão.
São conhecidas como idiopatias, tecnopatias ou ergopatias. Exemplo: a
pneumoconiose, entre os mineiros; b) doença do trabalho, a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado
e que com ele se relacione diretamente, também constante da relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social ou que seja reconhecida pela
Previdência. São comuns as decorrentes de condições inadequadas de trabalho,
ergonomicamente; caso recorrente é a caracterização de LER/DORT (lesões por
esforços repetitivos/distúrbios do sistema osteomuscular relacionados ao
trabalho), em razão de excesso de trabalho, trabalho em posição e com

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equipamentos não adequados à ergonomia, ou trabalho sem as necessárias


pausas e execução de exercícios laborais. Estas são as chamadas mesopatias.
Observados tais conceitos, passa-se à análise dos
demais pedidos formulados pela reclamante.
5.3. Estabilidade provisória ou indenização
substitutiva
A reclamante postula, em razão da doença
profissional adquirida, a reintegração ao emprego, ou, sucessivamente, o
pagamento de indenização da estabilidade acidentária.
Relativamente ao pedido de estabilidade provisória
decorrente da doença ocupacional equiparada a acidente de trabalho,
inicialmente, convém salientar que o direito à reintegração ao emprego, ou à
correspondente indenização, visa coibir o empregador de efetuar a despedida,
sem justa causa daqueles trabalhadores a que a Constituição Federal e a Lei
Ordinária asseguram estabilidade, como, por exemplo, o trabalhador que sofreu
acidente do trabalho ou adquiriu doença profissional, equiparada ao acidente de
trabalho, em razão das atividades desenvolvidas em prol do empregador,
consoante previsto no artigo 118, da Lei nº 8.213/91.
Contudo, para tanto, a jurisprudência dominante,
consubstanciada na Súmula nº 378, II, do C. TST, exige, para subsunção dos
fatos à hipótese legal, o afastamento do empregado superior a 15 dias e a
consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada,
após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a
execução do contrato de emprego e que acarretasse a necessidade de tais
afastamentos prolongados.
Embora reconhecido que a autora foi acometida de
doença ocupacional (epicondilite de cotovelo), não há comprovação de que a
reclamante, no curso do contrato de trabalho, tenha se afastado por
incapacidade temporária em função da doença constatada no laudo pericial. O

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Página: 16

único atestado médico que indica o início de tratamento médico direcionado ao


cotovelo direito, com necessidade de afastamento das atividades laborais por 90
dias, é datado de 13.11.2015 (fl. 52), ou seja, quase um ano após a rescisão
contratual ocorrida em 24.11.2014. Ainda, pelo que se constata na prova
documental coligida aos autos, efetivamente não existiu concessão de qualquer
benefício previdenciário durante o pacto laboral com a reclamada relacionado à
doença ocupacional. O que está de acordo o laudo, que não aponta qualquer
incapacidade laboral da reclamante durante o contrato de trabalho, nem mesmo
temporária, ainda que as queixas relacionadas ao cotovelo persistam, causando
uma alteração permanente da integridade física e um dano de aproximadamente
5% em sua capacidade funcional. Entretanto, como também refere o laudo
médico, as sequelas são compatíveis com o exercício da profissão, não havendo
qualquer incapacidade para o trabalho e nem tampouco para as atividades do
cotidiano.
Portanto, ainda que com sequelas decorrentes da
doença laboral (dores), a capacidade laborativa da reclamante restou
preservada, sendo certo ainda que está apta para o trabalho, como se vê do
laudo pericial, não havendo prova de que no ato da demissão estivesse
incapacitada.
Conforme destacado, a estabilidade é decorrente de
fatos objetivos (acidente típico ou por equiparação somado à necessidade de
afastamento por mais de quinze dias), sem que haja necessidade de culpa da
empregadora no evento danoso.
No caso presente, considerando que as sequelas são
compatíveis com o exercício da profissão, sem qualquer diminuição da
capacidade laboral da reclamante, bem assim que não gerou qualquer
incapacidade ou qualquer afastamento ou efetiva necessidade de afastamento
no curso do contrato de trabalho, não faz jus a reclamante à estabilidade
provisória no emprego, ficando rejeitado o pedido de declaração de nulidade da

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rescisão contratual e os demais pedidos consectários, inclusive indenização


correspondente, formulados no item “d” da inicial.
5.4. Indenização pelos danos morais decorrentes
de dispensa discriminatória
A reclamante afirma que foi dispensada
injustificadamente quando sofria de Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R),
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e tendinite em
decorrência da atividade desenvolvida na primeira Reclamada, sendo certo de
que a doença correlacionava-se com o trabalho desempenhado. Em razão de
tais argumentos, busca a reparação por danos morais.
Ocorre que, embora demonstrado o nexo de
causalidade entre a doença e o trabalho, não se vislumbra no caso
caracterização de dispensa discriminatória.
Isso porque não havia a reclamante preenchido os
requisitos para que pudesse ser portadora de estabilidade acidentária por
equiparação, conforme acima decidido; além disso, é fato notório que a primeira
reclamada, por determinação, inclusive, do Ministério Público Estadual, estava
encerrando os contratos de prestação de serviços com o Município, segunda
reclamada, tendo encerrado definitivamente suas atividades em dezembro de
2015. A reclamante sequer havia se afastado do trabalho em razão de doença,
para que existisse um nexo de causalidade com a dispensa, e a prova oral não
indica que a reclamante tivesse sido demitida em razão da doença que
desenvolveu.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, quando
regulamenta a responsabilidade civil pelo ato ilícito, deve ser previamente
examinada a conduta do agente, que deve ser contrária ao direito, só sendo
indenizável o dano decorrente de ato doloso ou culposo do agente. No caso
concreto, embora a prova pericial médica tenha indicado que a reclamante
trabalhava em condições inadequadas em suas atividades relacionadas ao

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artesanato, não existe indicação que demonstre que a dispensa se deu em


razão desses fatos.
Logo, não demonstrado o fato específico (dispensa
discriminatória), rejeita-se o pedido da reclamante, nesse aspecto (item “l”).

6. HORAS EXTRAS E REFLEXOS


A autora afirmou que trabalhava de 2ª a 6ª feira, das
7h30 às 17h, com 1h30 de intervalo. Postula, portanto, o pagamento de horas
extras, assim consideradas todas aquelas excedentes da jornada de 6h diárias,
nos termos do art. 318 da CLT, ou ainda conforme previsão nos instrumentos
coletivos, estabelecendo a jornada dos professores de 6h diárias.
O segundo reclamado trouxe os controles de ponto de
fls. 217/258 que, não obstante impugnados pela autora, registram, com
predominância, os horários alegados pela autora, pelo que se reconhece como
válidos tais documentos para fins de aferição da jornada praticada ela
reclamante, já que estão de acordo com a narrativa da inicial.
Como acima decidido, a reclamante, embora tenha
laborado com instrutora de artesanato, não ocupou a função de professora, pois
ausente o requisito da formação técnica mínima necessária. Portanto, rejeita-se
o pedido de aplicação dos termos do art. 318 da CLT à reclamante, uma vez que
suas atividades desempenhadas não se amoldavam ao sistema clássico de
horas aula de estabelecimento educacional. Por idênticos fundamentos, também
não se reconhece que a autora tem direito à jornada reduzida de seis horas
diárias, conforme previsão das CCTs, pelo que igualmente não se aplica a ela a
jornada reduzida prevista pela norma coletiva.
Logo, há que se concluir que a reclamante foi
contratada para laborar em jornada de oito horas diárias e 44 horas semanais,
sendo devidas como extras apenas as excedentes dessas horas. E essa jornada

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Página: 19

não era extrapolada, pelo que se vê da própria declaração constante da petição


inicial. Diante do exposto, rejeitam-se os pedidos decorrentes da jornada.

7. SALDO DE SALÁRIO
Afirma a autora que consta do TRCT o pagamento de
seis dias referentes ao saldo de salário do mês de novembro de 2014, no
importe de R$ 231,96. Entretanto, foi dispensada em 24.11.2014, fazendo jus,
pois, ao pagamento de 19 dias de saldo salário, correspondente ao mês da
despedida. Pugna por diferenças do saldo salarial e respectivas projeções.
Incontroverso que o contrato de trabalho da
reclamante foi encerrado no dia 24.11.2014, mediante aviso prévio indenizado,
nos termos do documento de fl. 214 e TRCT de fls. 215/216. E o campo 50 do
TRCT, destinado ao saldo salarial, indica o pagamento de apenas 6 dias
laborados. Não há indicação que a reclamante tenha faltado em parte do
período laborado. Logo, acolhe-se a pretensão da autora, para deferir-lhe o
pagamento do saldo salarial correspondente dos 24 dias laborados no mês da
rescisão, abatendo-se o valor pago no TRCT.
No tocante aos reflexos, verifica-se que foi respeitada
a proporcionalidade, considerando os 24 dias laborados, para fins de reflexos
em 13º salário e nas férias + 1/3. Do mesmo modo para o aviso prévio
indenizado, pois foi levando em conta o período contratual de 10.09.2007 a
24.11.2014, de sete anos completos, correspondendo a 51 dias (campo 69 do
TRCT). A reclamante era mensalista e, portanto, consideram-se já remunerados
os dias destinados ao repouso semanal, nos termos do disposto na Lei 605/49.
Rejeitam-se tais pretensões. Reflexos em FGTS serão analisados em separado.

8. DIFERENÇAS DE RESCISÓRIAS
A reclamante requer a condenação dos reclamados
ao pagamento das diferenças a título de verbas rescisórias, em razão das

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Página: 20

verbas salariais pleiteadas na demanda. Entretanto, não foram deferidas


parcelas que gerassem os reflexos postulados. Portanto, nada resta a deferir em
relação ao pleito do item “i”. A questão das diferenças de FGTS será analisada
em separado.

9. DIFERENÇAS DE FGTS
Alega a reclamante que a reclamada não efetuou
corretamente os depósitos em sua conta vinculada do FGTS, pelo que postula o
pagamento de diferenças.
Pelo extrato trazido pela reclamante às fls. 57/58,
relativo ao contrato com a reclamada APMI, é possível verificar que os depósitos
eram feitos com considerável atraso e não estão em ordem cronológica. Por
exemplo, o depósito de setembro 2007 foi efetuado em 22.10.2010 (fl. 57). Logo,
efetivamente são devidas diferenças.
Defere-se, portanto, à reclamante o pagamento direto
dos valores fundiários que deveriam ter sido depositados em sua conta
vinculada e não o foram, durante todo o vínculo de emprego, inclusive sobre o
saldo salarial acima deferido, abatendo-se as importâncias comprovadamente
depositadas ao mesmo título. Percentual de 8%, com posterior incidência da
multa decorrente da despedida sem justa causa, no importe de 40%.
Quanto à multa do art. 22 da Lei 8.036/90, não se
aplica ao caso presente, em que o valor do FGTS é apurado como crédito
trabalhista, sujeito aos critérios de apuração, juros e correção monetária do
crédito trabalhista em geral. Observe-se.
Acolhido o pedido do item “j” da inicial.

10. MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT


Indevida a multa prevista no art. 467 da CLT eis que
não há pedido ou deferimento de pagamento de parcelas rescisórias

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incontroversas, única hipótese em que se aplica a multa em questão. Rejeita-se


o pedido do item “m”.

11. MULTAS CONVENCIONAIS


Conforme acima decidido, não se constatou a
violação às cláusulas 6ª (hora-atividade) e 10ª (jornada de trabalho) dos
instrumentos coletivos, indicadas pela reclamante, ficando rejeitado o pedido do
item “n”.

12. DOS HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS


Presentes os requisitos da Lei 5584/70, autorizadora
do deferimento de honorários advocatícios na Justiça do Trabalho, quais sejam,
assistência sindical (fl. 34) ao trabalhador desempregado, ou que perceba
salário inferior a duas vezes o valor do mínimo legal, ou que esteja
impossibilitado financeiramente de arcar com as despesas processuais em
razão dos encargos próprios e familiares, deferem-se os honorários assistenciais
pleiteados, ora fixados em 15%.
Os honorários deverão ser apurados sobre o valor
bruto da liquidação, antes da dedução dos descontos fiscais e previdenciários,
nos termos do artigo 11, § 1º, da Lei 1060/50, segundo a compreensão
externada na OJ 348, da SDI-1/TST.
Deferem-se, também, os benefícios da Justiça
Gratuita, porque comprovados os requisitos legais.

13. HONORÁRIOS PERICIAIS


Em razão do laudo pericial apresentado, são devidos
honorários ao perito WALLINSON MORAIS SILVA. Considerando-se o grau de
dificuldade, relevância, vulto e complexidade oferecidos pelos trabalhos, fixam-
se os honorários devidos pelo laudo médico no montante de R$ 2.000,00,

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Página: 22

devendo ser abatido o valor já requisitado e liberado ao perito, com posterior


recomposição do fundo público destinado ao atendimento da Justiça Gratuita.
Por sucumbente integral no objeto da perícia, a parte
reclamada arcará com os honorários fixados para a perícia.

III. Dispositivo
Diante do exposto, decide-se, depois rejeitar as
preliminar de ilegitimidade passiva e acolher em parte a prejudicial de mérito
relativa à prescrição, ACOLHER EM PARTE os pedidos formulados na
Reclamação Trabalhista proposta por NEIDE OLIMPIO para condenar a primeira
reclamada ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBÉ, de forma principal, e, subsidiariamente, o segundo reclamado,
MUNICÍPIO DE CAMBÉ, ao pagamento das seguintes parcelas:
1. Saldo de salário (item 7);
2. Diferenças de FGTS + multa de 40% (item 9);
3. Honorários assistenciais (item 12);
4. Honorários periciais (item 13).
Deferem-se à parte reclamante os benefícios da
Justiça Gratuita. Tudo nos termos da fundamentação supra, parte integrante
deste dispositivo.
Liquidação de sentença mediante cálculos, observada
a limitação dos valores constantes de cada pedido da inicial que tenham sido
liquidados, e excetuadas as parcelas deferidas em valor líquido, sujeitas apenas
a juros e correção monetária. Juros a partir do ajuizamento da ação, e correção
monetária observada a época própria de exigibilidade de cada parcela deferida,
na forma da lei (artigos 145, 459, parágrafo único, e 477, parágrafo sexto, todos
da CLT, e Leis 4.090/62 e 4749/65). Quanto aos danos morais, juros e correção
monetária de acordo com a Súmula 11 do TRT-9.

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Página: 23

Esclarece-se, desde logo, que o Município reclamado,


na hipótese de a execução ser direcionada contra si, na condição de devedor
subsidiário, não se beneficia da taxa de juros de 0,5% prevista no artigo 1º-F da
Lei 9.494/1997, nos da OJ EX SE - 29, do E. TRT-9, com a seguinte redação:
FAZENDA PÚBLICA (RA/SE/002/2009, DEJT divulgado em 27.01.2010) [...]. V -
Juros de mora. Responsabilidade subsidiária. Não se aplica a taxa de juros de
0,5% ao mês, prevista no artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, na hipótese de
condenação subsidiária da Fazenda Pública. Ainda, a OJ 382 da SDI-I: JUROS
DE MORA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494, DE 10.09.1997. INAPLICABILIDADE À
FAZENDA PÚBLICA QUANDO CONDENADA SUBSIDIARIAMENTE. A
Fazenda Pública, quando condenada subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas devidas pela empregadora principal, não se beneficia da limitação
dos juros, prevista no art. 1º-F da Lei nº 9.494, de 10.09.1997.
Proceda-se à cobrança dos valores previdenciários,
nos termos do inciso VIII do artigo 114 da Constituição Federal, ficando
autorizada a retenção dos valores previdenciários devidos pela parte
reclamante. Ao final da execução, a reclamada deverá comprovar os
recolhimentos previdenciários devidos, incidentes sobre as parcelas deferidas na
fundamentação supra. Os valores serão de integral responsabilidade da
reclamada, a teor do artigo 33, parágrafo 5º, da Lei 8.212/91, autorizando-se a
retenção da cota-parte devida pela parte reclamante. Informe-se, em seguida, ao
INSS. Observem-se: a) as tabelas e alíquotas pertinentes, apurados os valores
mês a mês, com recomposição da base de cálculo; b) que a Justiça do Trabalho
não tem competência material para a execução de parcelas acessórias,
destinadas a terceiros integrantes do sistema “S”, conforme posição nesse
sentido firmada pelo E. TRT-9 por meio da OJ-SE-24, item XXVI; c) que, nos
termos da OJ-EX-SE-24, item XXIX, esta Justiça Laboral não tem competência
para execução das contribuições previdenciárias sobre verbas pagas “por fora”
dos recibos salariais; d) que a competência da Justiça do Trabalho não abrange

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Página: 24

a execução das contribuições previdenciárias não recolhidas ao longo do


contrato de trabalho, mas tão somente aquelas incidentes sobre as parcelas
salariais deferidas na condenação, conforme decisão com efeito vinculante
emanada do C. STF.
A parte reclamada deverá apresentar nos autos uma
guia e recolhimento de FGTS e informação à previdência social (GFIP) para
cada competência e uma guia de previdência social (GPS) para cada GFIP, sob
pena de expedição de ofício à Receita Federal do Brasil, visando a aplicação da
multa prevista no art. 32-A da Lei 8.212/91, sem prejuízo de multa cominatória
diária até o integral cumprimento da obrigação, a ser arbitrada em caso de
descumprimento da obrigação de fazer.
Ainda, proceda-se à retenção, sobre o crédito da
parte autora, das parcelas referentes ao imposto de renda, com posterior
recolhimento, através de guias próprias, observada a legislação pertinente,
inclusive o disposto na Lei 10.833/2003 e a orientação jurisprudencial da Seção
Especializada em Execução do TRT-9, no. 25, item IX, em sua nova redação: o
imposto de renda incidente sobre as verbas tributáveis deferidas no título
executivo deve ser calculado mês a mês, levadas em conta as tabelas e
alíquotas das épocas próprias a que se referem tais verbas, observada a soma
das verbas tributáveis deferidas na demanda e dos valores tributáveis recebidos
durante a contratualidade, para apuração da correta alíquota incidente. O valor
devido deverá ser atualizado pelos mesmos índices de correção monetária
adotados para a atualização dos créditos trabalhistas. Esclarece-se que a
retenção deverá ser feita após o abatimento dos valores devidos ao INSS e
antes da incidência dos juros de mora, que não integram a base de cálculo da
contribuição fiscal, em razão da natureza de penalidade dos juros.
Custas, pela primeira reclamada, no importe de R$
100,00 calculadas sobre o valor provisoriamente arbitrado à condenação de R$

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VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Processo nº: 01225/2015-242-09-00-7 (RTOrd)
Página: 25

5.000,00 sem prejuízo de complementação ao final. O segundo reclamado é


isento de custas, a teor do disposto no art. 790-A, inciso I, da CLT.
Cumpra-se em 08 dias, após o trânsito em julgado.
Cientes as partes (Súmula 197 do TST). Nada mais.

(assinado com certificado digital)


ANA PAULA SEFRIN SALADINI
Juíza Titular de Vara do Trabalho

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AUTORIA_PROT_PETICAO

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52604441

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANA

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


Autos nº 0001281-45.2015.5.09.0242 (RTOrd)

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos


autos supra de Reclamação Trabalhista ajuizada por NEIDE
OLIMPIO, também qualificada, vem, muito respeitosamente,
perante Vossa Excelência, através de seus procuradores, abaixo
assinados, apresentar

RECURSO ORDINÁRIO

Assim, depois de cumpridas as formalidades


legais, requer que as mesmas sejam processadas e enviadas ao
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª (Nona) Região para
apreciação e julgamento.

Por derradeiro, o recorrente (Município de


Cambé) informa que não efetuou o depósito recursal e não
recolheu as custas processuais, conforme determinação do
artigo 1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo
790-A, inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.
Cambé, 15 de dezembro de 2016

MARCOS DE MORAIS
OAB/PR nº 49.694

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Marcos de Morais em 15/12/2016, protocolo nº 13514 de 15/12/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do documento: 19040521502100000000053325727
Fls.: 366
FL.
364

AUTORIA_PROT_PETICAO

*13514*
52604441

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

 RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


 RECORRIDO: NEIDE OLIMPIO

 ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ

 AUTOS Nº: 0001281-45.2015.5.09.0242 (RTOrd)

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

01.
DOS FATOS

A Reclamante, ora recorrida, ajuizou


Reclamação Trabalhista contra o 1º reclamado (APMI) e o 2º
reclamado (Município de Cambé), ora recorrente.

O D. Juízo de primeiro grau, após a


apresentação de defesa escrita e da realização da audiência de
instrução, acolheu em parte os pedidos do recorrido e, por
conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do
recorrente, além de determinar o pagamento de saldo de
salário, diferenças de FGTS e multa de 40%, honorários
assistenciais e periciais.

Todavia, o MMº Juízo a quo não andou com o


costumeiro acerto, conforme restará demonstrado abaixo:

02.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A r. sentença, ora recorrida, declarou a


responsabilidade subsidiária do Município de Cambé.

Verifica-se, pois, que o D. Juiz


monocrático atribui ao recorrente a responsabilidade
subsidiária pelo pagamento das verbas trabalhistas deferidas,
nos termos do item IV, do Enunciado nº 331, do TST.

Com o devido respeito, tal entendimento não


possui amparo legal, posto que o posicionamento adotado pelo
legislador é no sentido da não aplicabilidade do mencionado
Enunciado, conforme expressamente determinado no parágrafo 1º,
do artigo 71, da Lei nº 8.666/1.993, in verbis:
Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416
e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Marcos de Morais em 15/12/2016, protocolo nº 13514 de 15/12/2016
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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AUTORIA_PROT_PETICAO

*13514*
52604441

"Art. 71 - omissis
(...)

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


§ 1º A inadimplência do contratado com
referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade
por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro
de Imóveis." (destacamos)

Ou seja, há vedação legal expressa quanto à


transferência da responsabilidade pelo pagamento dos encargos
trabalhistas, sendo que os atos praticados pelo recorrente
devem estar pautados no princípio da legalidade.

A construção jurisprudencial favorável ao


trabalhador não pode prevalecer, em detrimento da aplicação de
norma expressa em outro sentido, haja vista que o interesse
particular, isto é, do trabalhador, não pode prevalecer diante
do interesse público.

Desta forma, a norma do artigo 71, § 1ª, da


Lei nº 8.666/1.993, constitui óbice intransponível à
responsabilização da Administração Pública por eventual
inadimplemento das obrigações trabalhistas da empresa
contratada.

Evidenciado, pois, a existência de norma


legal que veda a responsabilização, ainda que subsidiária, de
Ente Público, em razão de eventual inadimplemento das
obrigações trabalhistas da empresa contratada, e, sendo assim,
é inaplicável, ao caso em tela, o Enunciado 331, do C. TST, em
especial o seu item V, utilizado como fundamento pelo D. Juízo
a quo.

Importante mencionar que o recorrido foi


remunerado e teve as suas verbas rescisórias quitadas.

Convém mencionar, ainda, que a decisão


recorrida ofende o inciso II, do artigo 5º, da Constituição
Federal, o qual determina expressamente que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei”.

Ofende também o caput do seu artigo 37, da


CF/88, pois tal dispositivo constitucional estipula que a

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AUTORIA_PROT_PETICAO

*13514*
52604441

“administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:”

Neste sentido, temos que, no dia 24 de


novembro de 2010, o Supremo Tribunal Federal, JULGOU
PROCEDENTE a Ação Direta de Constitucionalidade nº 16,
ajuizada pelo Governador do Distrito Federal e que teve como
Relator o Ministro César Peluso, sendo assim, foi declarada a
constitucionalidade do mencionado parágrafo 1º, do artigo 71,
da Lei Federal nº 8.666/1.993 e, por conseguinte, restringida
a aplicabilidade do item IV, do Enunciado nº 331, do C.
Tribunal Superior do Trabalho.

Corroborando com o exposto acima, vale


trazer à baila o entendimento do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, confira-se:

“RECURSO DE REVISTA - ENTE PÚBLICO -


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADC Nº 16 -
JULGAMENTO PELO STF - CULPA IN VIGILANDO -
INOCORRÊNCIA NA HIPÓTESE DOS AUTOS - ARTS.
58, III, E 67, CAPUT E § 1º, DA LEI Nº
8.666/93 - NÃO INCIDÊNCIA - INVIABILIDADE
DE SE RESPONSABILIZAR O TOMADOR DOS
SERVIÇOS (INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA) PELO MERO INADIMPLEMENTO DOS
ENCARGOS TRABALHISTAS DEVIDOS PELO
PRESTADOR DOS SERVIÇOS - RESPEITO À
AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO STF EM
CONTROLE CONCENTRADO DE
CONSTITUCIONALIDADE. O STF, ao julgar a ADC
nº 16, considerou o art. 71 da Lei nº
8.666/93 constitucional, de forma a vedar a
responsabilização da Administração Pública
pelos encargos trabalhistas devidos pela
prestadora dos serviços, nos casos de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas
por parte do vencedor de certame
licitatório. Entretanto, ao examinar a
referida ação, firmou o STF o entendimento
de que, nos casos em que restar demonstrada
a culpa in vigilando da Administração
Pública, viável se torna a sua
responsabilização pelos encargos devidos ao
trabalhador, tendo em vista que, nessa
situação, responderá pela sua própria

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Fls.: 369
FL.
367

AUTORIA_PROT_PETICAO

*13514*
52604441

incúria. Nessa senda, os arts. 58, III, e


67, caput e § 1º, da Lei nº 8.666/93 impõem
à administração pública o ônus de

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


fiscalizar o cumprimento de todas as
obrigações assumidas pelo vencedor da
licitação (dentre elas, por óbvio, as
decorrentes da legislação laboral), razão
pela qual à entidade estatal caberá, em
juízo, trazer os elementos necessários à
formação do convencimento do magistrado
(arts. 333, II, do CPC e 818 da CLT). Na
hipótese dos autos, entretanto, a
responsabilização do reclamado decorreu do
mero inadimplemento, por parte do prestador
dos serviços, dos encargos trabalhistas
devidos à autora, não se cogitando,
portanto, em quebra do dever de
fiscalização que incumbe à Administração
Pública. Em face disso, impõe-se o
provimento do recurso de revista, para, em
respeito à autoridade da decisão proferida
pelo STF em controle concentrado de
constitucionalidade, isentar a reclamada da
responsabilização subsidiária a ela
imposta. Recurso de revista conhecido e
provido. (RR-57400-04.2009.5.09.0091, Luiz
Philippe Vieira M. Filho, 09/12/11)-
destacamos

Desta forma, tendo em vista o atual


entendimento do Supremo Tribunal Federal, bem como a ofensa ao
artigo 5º, inciso II, bem como ao caput do artigo 37, da
Constituição Federal, requer seja a r. sentença alterada, para
ser declarada a inexistência de responsabilidade subsidiária
do Município recorrente, isentando-o de qualquer
responsabilidade pelos eventuais créditos trabalhistas devidos
ao recorrido.

Por outro lado, caso seja outro o


entendimento, requer que esse Egrégio Tribunal se manifeste
expressamente com relação à violação do parágrafo 1º, do
artigo 71, da Lei 8666/1993, do artigo 5º, inciso II, bem como
do caput do artigo 37, da Constituição Federal.

03.
DO REQUERIMENTO FINAL

Diante de todo o exposto, requer que o


presente Recurso Ordinário SEJA CONHECIDO e, no mérito, SEJA

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AUTORIA_PROT_PETICAO

*13514*
52604441

DADO PROVIMENTO, para reformar a r. sentença, nos termos da


fundamentação acima exposta, por ser tal decisão um ato de
DIREITO e inteira JUSTIÇA !!!!

Histórico anterior(12/12/2016): solucionados sem trânsito em julgado


Termos em que,
Pede e Espera Provimento.
De Cambé para Curitiba, 15 de dezembro de
2016.

MARCOS DE MORAIS
OAB/PR nº 49.694

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FL.
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Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*13535*
52613534

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(15/12/2016): juntada de petição de recurso ordinário - n° protocolo: 13514


Reclamatória Trabalhista nº 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe,


que move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E A
INFÂNCIA DE CAMBÉ e outro, também qualificados, por seu advogado, abaixo assinado
devidamente qualificado, vem à presença de Vossa Excelência, tendo em vista sentença de fls.,
com fulcro no art. 897-A, da CLT, EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme as razões
anexas.

I. PRELIMINARMENTE

Os presentes Embargos estão sendo interpostos tempestivamente, uma


vez que a r. decisão foi publicada no Sítio Oficial da Justiça do Trabalho da 9ª Região em
12.12.2016 (segunda-feira), portanto, iniciado-se o prazo no dia 13.12.2016 este terminaria no
dia 19.12.2016, haja vista que o dia 18.12.2016 é domingo.

O profissional que ao final assina está legalmente constituído.

II. CONTRADIÇÃO

Pelo que se depreende da leitura da sentença proferida pela Douta


Magistrada, em que pese muito bem lavrada, constata-se uma contradição quanto à data de
obtenção dos atestados médicos da autora, que como relatado na peça inicial demoraram pela
demora do atendimento pelo SUS, senão vejamos os dizeres do item 5.3.

“Embora reconhecido que a autora foi acometida de doença ocupacional


(epicondilite de cotovelo), não há comprovação de que a reclamante, no
curso do contrato de trabalho, tenha se afastado por incapacidade
temporária em função da doença constatada no laudo pericial. O único
atestado médico que indica o início de tratamento médico
direcionado ao cotovelo direito, com necessidade de afastamento

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c05ce29 - Pág. 1
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FL.
370

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*13535*
52613534

das atividades laborais por 90 dias, é datado de 13.11.2015 (fl. 52),


ou seja, quase um ano após a rescisão contratual ocorrida em

Histórico anterior(15/12/2016): juntada de petição de recurso ordinário - n° protocolo: 13514


24.11.2014.” grifamos

Neste momento convém ressaltar que o nobre magistrado agiu em


contrariedade, pois em verdade pelo que se contata dos demais relatos da decisão o atestado em
verdade é datado de 13.11.2014 (fls. 50) e não 13.11.2015, leia-se também que o atestado de fls
52/53 é datado e assinado de 01.04.2015, não sendo possível que tenha a data seja de
novembro daquele ano.

O que se vê na redação da fl. 52 é a firmação de que a autora estava em


tratamento do cotovela desde 13.11.2014 e não 13.11.2015, pois a emissão dos documentos é
toda de abril de 2015, trata-se de um simples erro material.

Nota-se que a contrariedade está no fato de a decisão contemplar a


alegação de que a autora esteve em consulta na data de 13.11.2014, no item 5.1 e
posteriormente dizer que a data é de 13.11.2015.

Dizeres do item 5.1.

“Narra que em decorrência das fortes dores solicitou férias e


compareceu ao médico em 13.11.2014 para realização de consulta;
quando retornou ao trabalho foi surpreendida com sua dispensa
imotivada, embora sentisse dores que a impossibilitavam até mesmo de
segurar um copo.” grifamos

Pois bem.

Desta forma, verifica-se uma veemente necessidade da sanar-se a


contradição com a aposição da data correta de 13.11.2014 como início do tratamento, ou seja,
antes da dispensa.

Por conseguinte, solicita-se a este Juízo que se pronuncie acerca do já


explicito.

III. DOS EFEITOS INFRIGENTES

Ensinam os mestres Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery


que “Os Embargos de Declaração podem ter, excepcionalmente, caráter infringente quando
utilizados para a) correção de erro material manifesto; b) suprimento de omissão; c) extirpação

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FL.
371

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*13535*
52613534

de contradição”1.

Histórico anterior(15/12/2016): juntada de petição de recurso ordinário - n° protocolo: 13514


No presente caso restou demonstrado a contradição, podendo, neste
caso excepcional, o presente embargo operar efeito modificativo na decisão, como já assentado
na doutrina e jurisprudência, corroborando com tal entendimento a seguinte ementa:

“EMBARGOS DECLARATÓRIOS – ADMISSIBILIDADE E


EFEITOS – Os embargos declaratórios são admissíveis para a correção
de permissão equivocada de que haja partido da decisão embargada,
atribuindo-lhes efeito modificativo quando tal premissa seja influente no
resultado do julgamento” (STF – ED RE 207.923-5 -1ª T – Rel.
Sepulveda Pertence – DJU 31.10.1997).

Pelo exposto, resta demonstrada a possibilidade de atribuir efeitos


modificativos aos embargos de declaração requerendo seu processamento e reforma da decisão,
devendo Vossa Excelência, caso entenda necessário devido ao efeito modificativo, proceder a
intimação da parte contrária para manifestação e ciência.

IV. DO PEDIDO

Diante do exposto requer a Vossa Excelência que receba os presentes


embargos de declaração, suspendendo o prazo para interposição do recurso cabível, devendo
ao final julgá-los procedentes, alterando a contradição apontada, corrigindo as implicações
desta.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 15 de dezembro de 2016.

ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

LUIZ CARLOS SCHILLING


OAB/PR 55.434

1
NERY JUNIOR, Nelson e NERY ANDRADE, Rosa Maria de. Código de processo civil comentado e legislação
extravagante. 8. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.

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Fls.: 374
FL.
372

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
52658915
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 5.971/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 13514.
Em 10/01/2017.

Sérgio Kazuo Onichi


Diretor(a) de Secretaria

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, processe-se o recurso ordinário


interposto pela ré, intimando-se a parte contrária para oferecer contrarrazões, no
prazo legal (Lei 5.584/1970, art. 6º), observando-se os arts. 774 e 775, da CLT.

No decurso do prazo para oferecimento das contrarrazões ou apresentadas estas,


remetam-se os autos ao E. TRT 9ª. Região, com as cautelas de estilo.

Em 10/01/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 10/01/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. f9f7428 - Pág. 1
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Fls.: 375
FL.
373

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
52742123
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 19/01/2017,


sendo considerado publicado em 20/01/2017 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 02001/2017
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 8 dia(s):

Fica Vossa Senhoria intimado(a) para oferecer, querendo, contrarrazões ao recurso ordinário
interposto pela parte reclamada, observando-se o prazo legal.

Em, 19/01/2017

Lorena Heloise Ribeiro Paroschi


Estagiário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Autor(es) Neide Olimpio

SIP1R125 LORENAPAROSCHI Quinta-Feira , 19 de janeiro de 2017 13:11


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 20/01/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5C2R-ST1U-7914-7143


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:37 - 278bc82


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521503800000000053325764
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 278bc82 - Pág. 1
Número do documento: 19040521503800000000053325764
Fls.: 376
FL.
374

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA - CEP 86.191-010
52942408
AUTORIA

Fone: 43-33024200 E-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos : 01225-2015-242-09-00-77 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que nesta data, faço os presentes autos conclusos ao MM. Juiz(a) ANA
PAULA SEFRIN SALADINI para decisão.

Tipo de decisão: EMBARGOS DECLARATÓRIOS.


Por: Neide Olimpio

Em 03 de Fevereiro de 2017.

Sérgio Kazuo Onichi


Diretor de Secretaria

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 03/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9U2E-NT12-791H-J337


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:43 - dfb35ac


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521504300000000053325773
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dfb35ac - Pág. 1
Número do documento: 19040521504300000000053325773
Fls.: 377
FL.
375
52963434
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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Autos nº RTOrd-01225/2015-242-09-00-7

Página: 1

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Autos nº RTOrd-01225/2015-242-09-00-7

RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIO


RECLAMADOS: 1) ASSOCIAÇÃO DE PROT. A MAT. E INFÂNCIA CAMBÉ
2) MUNICÍPIO DE CAMBÉ

DECISÃO

I. Relatório
NEIDE OLIMPIO, reclamante, interpôs Embargos
de Declaração em face da decisão proferida às fls. 338/362, alegando que a
sentença embargada apresenta vícios que poderiam ser corrigidos através de
Embargos de Declaração. É o relatório.

II. Fundamentação

A) Admissibilidade
Os embargos foram aviados dentro do quinquídio
legal. Preenchidos também os requisitos de recorribilidade, adequação e
representação, pelo que deles se conhecem.

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 06/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8D2Y-OL12-791A-7387


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:48 - d3211ad


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521504900000000053325785
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d3211ad - Pág. 1
Número do documento: 19040521504900000000053325785
Fls.: 378
FL.
376
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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


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VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Autos nº RTOrd-01225/2015-242-09-00-7

Página: 2

B) Mérito
A embargante afirma que a sentença é
contraditória no tocante à apreciação dos atestados médicos apresentados nos
autos. Aponta que o atestado médico considerado como datado de 13.11.2015
em verdade é de 13.11.2014 (fl. 50). Assim, a afirmação de que estava em
tratamento desde novembro de 2015 é erro material ao atestado, já que o
documento foi emitido em abril de 2015. Solicita novo pronunciamento do juízo
a respeito.
Analisa-se.
Ainda que se verifique realmente o erro material
alegado na sentença, isso foi induzido pelo texto que consta no corpo do
atestado médico de fl. 52, indicando o início do tratamento do cotovelo direito
em 13.11.2015, já que o documento foi emitido em 01.04.2015 (fl. 53).
Entretanto, o reconhecimento de erro material não
tem o condão de alterar a conclusão pericial, ratificada pelo juízo, de que a
doença ocupacional diagnosticada (epicondilite de cotovelo) não gerou
qualquer incapacidade, nem mesmo temporária, no curso do contrato de
trabalho terminado em 24.11.2014, ainda que se considere o tratamento
iniciado em 13.11.2014.
Isto porque a embargante não preencheu os
requisitos mínimos necessários, frise-se, nem mesmo por incapacidade
temporária, com afastamentos médicos, ou com o recebimento de benefício
previdenciário durante o pacto laboral com a reclamada relacionado à doença
ocupacional, e que lhe confeririam o direito à estabilidade provisória vindicada.
Logo, efetivamente não faz jus a embargante à
estabilidade provisória nem aos demais pedidos consectários postulados.

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 06/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8D2Y-OL12-791A-7387


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:48 - d3211ad


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521504900000000053325785
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d3211ad - Pág. 2
Número do documento: 19040521504900000000053325785
Fls.: 379
FL.
377
52963434
AUTORIA

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


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VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Autos nº RTOrd-01225/2015-242-09-00-7

Página: 3

Assim sendo, acolhem-se em parte os embargos,


mas apenas para prestar os esclarecimentos supra, porém sem imprimir efeito
modificativo no julgado.

III. Dispositivo
Diante do exposto, resolve-se CONHECER e
ACOLHER EM PARTE os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO interpostos por
NEIDE OLIMPIO, para sanar erro material, mas sem efeito modificativo. Tudo
nos termos da fundamentação supra, parte integrante deste dispositivo.
Intimem-se as partes, prosseguindo-se com o feito.
Nada mais.
Cambé, 06 de fevereiro de 2017.

(assinado com certificado digital)


ANA PAULA SEFRIN SALADINI
Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 06/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8D2Y-OL12-791A-7387


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:48 - d3211ad


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521504900000000053325785
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d3211ad - Pág. 3
Número do documento: 19040521504900000000053325785
Fls.: 380
FL.
378

PODER JUDICIÁRIO
86.181-900 ZN 0999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.118.119/2017


53036474
AUTORIA

DESTINATÁRIO : MUNICÍPIO DE CAMBÉ


RUA OTTO GAERTNER 65 - CENTRO
86.181-900 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO EMBARGOS À DECLARAÇÃO

Ciência as partes de que nos autos em epígrafe foi proferida DECISÃO DE EMBARGOS À
DECLARAÇÃO, conforme fls. 375/377, dispondo assim, do prazo legal para recurso.

Cambé, 09 de fevereiro de 2017.

Camila Santicioli da Silva


Estagiário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!,r452}
Certifico que procedi a entrega

{!8]@t}
ao Oficial de Justiça
DOCUMENTO 0023603183 Em 09/02/2017
SIPR460 - Emitido por: CAMILASDSILVA FASE: 32 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 10/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8Q2T-LM13-7714-5935


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:54 - bc081b3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521505400000000053325797
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. bc081b3 - Pág. 1
Número do documento: 19040521505400000000053325797
Fls.: 381
FL.
379

PODER JUDICIÁRIO
86.181-220 ZN 0999
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.118.118/2017


53036494
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132 - CENTRO
86.181-220 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ
77.442.234/0001-13 e outro

INTIMAÇÃO EMBARGOS À DECLARAÇÃO

Ciência as partes de que nos autos em epígrafe foi proferida DECISÃO DE EMBARGOS À
DECLARAÇÃO, conforme fls. 375/377, dispondo assim, do prazo legal para recurso.

Cambé, 09 de fevereiro de 2017.

Camila Santicioli da Silva


Estagiário

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!,r352}
Certifico que procedi a entrega

{!8]@s}
ao Oficial de Justiça
DOCUMENTO 0023603182 Em 09/02/2017
SIPR460 - Emitido por: CAMILASDSILVA FASE: 32 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 10/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6L2Q-ZR13-7714-8925


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:50:59 - 1678e35


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521510000000000053325810
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1678e35 - Pág. 1
Número do documento: 19040521510000000000053325810
Fls.: 382
FL.
380

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
53130303
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 16/02/2017,


sendo considerado publicado em 17/02/2017 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 01702/2017
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 8 dia(s):

Ciência as partes de que nos autos em epígrafe foi proferida DECISÃO DE EMBARGOS À
DECLARAÇÃO, conforme fls. 375/377, dispondo assim, do prazo legal para recurso.

Em, 09/02/2017

Camila Santicioli da Silva


Estagiário

Cabeçalho:
O MM. Juiz da Vara do Trabalho de Cambé-PR faz saber a todos os que o presente edital e o
dele tomarem conhecimento, com prazo de publicação de 20 (vinte dias) de que fica(m)
citada(s)/intimada(s) as parte(s) abaixo relacionada(s), ora em local incerto e não sabido,
para no prazo fixado providenciar ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes
autos:
Advogado(s) Intimado(s):

André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757


Autor(es) Neide Olimpio

SIP1R125 CAMILASDSILVA Quinta-Feira , 09 de fevereiro de 2017 15:51


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 16/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9F2I-LN13-7714-597L


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:05 - ca1674d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521510600000000053325822
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ca1674d - Pág. 1
Número do documento: 19040521510600000000053325822
Fls.: 383
FL.
381

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
53134235

Certidão nº : 150919/2017
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 118118/2017
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Associacao De Protecao A Maternidade E Infancia Cambe
Endereço : Rua Presidente Kennedy, 132,, Cambe, CEP: 86181220

Certidão do Oficial de Justiça

Certifico que, para dar cumprimento ao mandado em epígrafe, entrei em


contato com a Sra. Edilaine Moretti Noganine, que informou ter renunciado ao
mandato de presidente da APMI e forneceu cópia da referida renúncia, a qual
anexo.

Solicito orientações de como proceder e permaneço pronto a atender as


determinações do Juízo.

Cambe, 16 de Fevereiro de 2017

______________________________________________
Alessandro Gimenes Arboleya
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

16/02/2017 10:05 Centro Negativa

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 16/02/2017


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite dc892685-bf27-4353-b685-47a022158765

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:11 - 17a775c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521511200000000053325831
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 17a775c - Pág. 1
Número do documento: 19040521511200000000053325831
Fls.: 384
FL.
382
53134881
AUTORIA

Documento assinado com certificado digital por Alessandro Gimenes Arboleya em 16/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6C2B-JO14-781S-7323


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:17 - 562a7ed


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521511800000000053325846
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 562a7ed - Pág. 1
Número do documento: 19040521511800000000053325846
Fls.: 385
FL.
383
53134881
AUTORIA

Documento assinado com certificado digital por Alessandro Gimenes Arboleya em 16/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6C2B-JO14-781S-7323


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:17 - 562a7ed


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521511800000000053325846
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 562a7ed - Pág. 2
Número do documento: 19040521511800000000053325846
Fls.: 386
FL.
384

AUTORIA_PROT_PETICAO

Excelentíssimo Sr. Juiz da Vara do Trabalho de Cambé - PR

*884*
53162912

Histórico anterior(17/02/2017): publicado(a) o(a) edital em 17/02/2017. 01702/2017 - .


Município de Cambé, já qualificado nestes autos de Reclamação
Trabalhista ajuizada por NEIDE OLIMPIO, igualmente
qualificada, vem, muito respeitosamente, perante Vossa
Excelência, requerer o prosseguimento do feito, com a intimação
da recorrida para contrarrazoar o Recurso Ordinário de fls. 363 a
368.

Termos em que pede e espera deferimento.


Cambé, 15 de fevereiro de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 20/02/2017, protocolo nº 884 de 20/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4V2G-LN15-7I15-V332
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:24 - 23e71d0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521512400000000053325859
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 23e71d0 - Pág. 1
Número do documento: 19040521512400000000053325859
Fls.: 387
FL.
385

AUTORIA_PROT_PETICAO

*884*
53162913

Histórico anterior(17/02/2017): publicado(a) o(a) edital em 17/02/2017. 01702/2017 - .

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 14/02/2017, protocolo nº 884 de 20/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:29 - 439a2cf


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521513000000000053325870
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 439a2cf - Pág. 1
Número do documento: 19040521513000000000053325870
Fls.: 388
FL.
386

AUTORIA_PROT_PETICAO

*884*
53162913

Histórico anterior(17/02/2017): publicado(a) o(a) edital em 17/02/2017. 01702/2017 - .

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 14/02/2017, protocolo nº 884 de 20/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:29 - 439a2cf


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 439a2cf - Pág. 2
Número do documento: 19040521513000000000053325870
Fls.: 389
FL.
387

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
53171210
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 159.872/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 884.
Em 20/02/2017.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

1. A providência requerida à fl. 384 já foi implementada à fl. 373.

2. Abra-se vista da certidão de fls. 381 e documentos de fls. 382/383 ao reclamante


e à 2ª reclamada, para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias.

3. Intimem-se.
Em 20/02/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 20/02/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3Q2C-QG15-7I19-1G78


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:35 - 53c4b52


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521513500000000053325882
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 53c4b52 - Pág. 1
Número do documento: 19040521513500000000053325882
Fls.: 390
FL.
388

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
Reclamatória Trabalhista n.º 01225-2015-242-09-00-07

NEIDE OLÍMPIO, já qualificada, nos autos em epígrafe, que


move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
DE CAMBÉ – APMI e MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente individualizados, por seu
advogado, abaixo assinado, vem mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, não se
conformando com a r. decisão apresentar com fulcro no art. 895, I, da CLT, RECURSO
ORDINÁRIO, que após processado, encaminhará para o Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da 9ª Região convicto de que aquela Col. Corte conhecerá e dará provimento ao
recurso, nos precisos termos de arrazoado anexo, que fica fazendo parte integrante desta
petição.

Requer a notificação dos Recorridos, nos termos do art. 900 da


CLT, para querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo legal.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 25 de fevereiro de 2017.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:40 - dacb56f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 1
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 391
FL.
389

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
RECORRENTE: NEIDE OLIMPIO
RECORRIDOS: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
DE CAMBÉ – APMI e MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTOS Nº. 01225-2015-242-09-00-07 – Vara do Trabalho de Londrina – Paraná

Egrégio Tribunal
Nobres Julgadores!

Em que pese a boa lavra da sentença prolatada em primeiro grau, a


mesma merece ser reformada parcialmente, nas razões mencionadas.

I. DOENÇA OCUPACIONAL – ESTABILIDADE –


REINTEGRAÇÃO - INDENIZAÇÃO

Muito embora a boa lavra da sentença esta deve ser reformada no


que tange ao pedido de doença ocupacional.

Em primeiro ponto, pelo que se depreende da leitura da sentença


proferida pela Douta Magistrada, constata-se que a data de obtenção dos atestados médicos da
autora, que como relatado na peça inicial demoraram pela demora do atendimento pelo SUS,
assim estes não puderam fazer-se presentes ainda no contrato de trabalho, na senão vejamos os
dizeres do item 5.3.

“Embora reconhecido que a autora foi acometida de doença ocupacional


(epicondilite de cotovelo), não há comprovação de que a reclamante, no
curso do contrato de trabalho, tenha se afastado por incapacidade
temporária em função da doença constatada no laudo pericial. O único
atestado médico que indica o início de tratamento médico
direcionado ao cotovelo direito, com necessidade de afastamento
das atividades laborais por 90 dias, é datado de 13.11.2015 (fl. 52),
ou seja, quase um ano após a rescisão contratual ocorrida em
24.11.2014.” grifamos

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


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Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:40 - dacb56f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 2
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 392
FL.
390

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

Neste momento convém ressaltar que o o atestado em verdade é


datado de 13.11.2014 (fls. 50), leia-se também que o atestado de fls 52/53 é datado e assinado

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
de 01.04.2015., sendo assim a reclamante apresenta doença decorrente do contrato de trabalho
e não poderia ser dispensada.

O que se vê na redação da fl. 52 é a firmação de que a autora estava


em tratamento do cotovela desde 13.11.2014.

Dizeres do item 5.1.

“Narra que em decorrência das fortes dores solicitou férias e


compareceu ao médico em 13.11.2014 para realização de consulta;
quando retornou ao trabalho foi surpreendida com sua dispensa
imotivada, embora sentisse dores que a impossibilitavam até mesmo de
segurar um copo.” grifamos

Desta forma, verifica-se uma veemente necessidade da sanar-se a


decisão para apontar que na data de 13.11.2014, início do tratamento, ocorreu antes da
dispensa, sendo impossível a dispensa de pessoa inapta para a função que exercia.

A inaptidão está clara, em que pese a decisão de primeiro grau ter


entendido que não houve a comprovação.

No item VII.3. - Avaliação do nexo no presente caso – do laudo


pericial, vê-se que o perito foi claro ao dizer que há nexo ente a doença da autora e suas
atividades laborais.

“Além da existência do risco ocupacional pelo fator repetitividade


acrescentamos que o quadro clínico em questão demonstra que a
intensidade da exposição é compatível com a produção da doença,
bem como o tempo de exposição é suficiente para produzir a
mesma. O tempo de latência também foi suficiente para que a
doença de desenvolvesse.
Ademais a parte autora foi admitida na empresa sem queixas ou
enfermidades e, portanto o estado anterior inalterado favorece o
nexo causal entre o estado atual e as atividades laborais.
CONCLUI-SE PELA EXISTÊNCIA DE NEXO ENTRE AS
ATIVIDADES DE TRABALHO DA AUTORA E
EPICONDILITE LATERAL APREENTADA PELA MESMA.”

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Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:40 - dacb56f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 3
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 393
FL.
391

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

Isto podemos apontar também pelo dizeres do senhor perito ao


laudo no item VII.4. Dano corporal – sub item VII.3.b. - dos danos atuais.

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
“Não há restrições funcionais endereçada aos cotovelos da autora.
Assim, despeito das dores, não há restrições laborais. Assim, em
relação à Repercussão das Sequelas na Atividade Profissional
conclui-se que as sequelas são compatíveis com o exercício da
profissão não havendo incapacidade para o trabalho. [O dano
profissional pode apresentar as seguintes conclusões: a) seqüelas
compatíveis com o exercício da profissão (plena capacidade ao
trabalho); b) Exige esforços suplementares no exercício da
profissão (incapacidade parcial para o trabalho habitual); c)
impeditivo da profissão habitual embora compatível com outras
profissões (incapacidade específica); d) é impeditivo da profissão
habitual assim como de outras profissões na área da sua preparação
técnico profissional (Incapacidade total omniprofissional].”
grifamos

Pela leitura do laudo pericial verifica-se que é indubitável o nexo de


causalidade entre a doença que acomete a autora e sua atividade laboral, assim como que esta
não estava apta para o trabalho, quando de sua dispensa, pois já se encontrava em tratamento
médico da moléstia ligada a sua atividade laboral.

A jurisprudência mais certada do TRT 9ª região diz que não


obstante a parte obreira não tenha recebido benefício previdenciário à época do contrato isto
não obsta ao reconhecimento da doença ocupacional e de sua estabilidade ou garantia
indenizatória pela dispensa em período de inaptidão, vejamos:

DOENÇA OCUPACIONAL. GARANTIA DE EMPREGO.


RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO.
PRESCINDIBILIDADE. A percepção de auxílio-doença
acidentário não é requisito necessário para a estabilidade
prevista no artigo 118 da Lei n.º 8.112/1991 porque esta norma
assegura a manutenção do contrato pelo prazo de doze meses após
a alta médica, em razão da impossibilidade de prestação do serviço
por mais de quinze dias. Ficando constatado, após a rescisão
contratual, a ocorrência de infortúnio, com afastamento do
trabalho por período superior a quinze dias, a circunstância
de o empregado não ter recebido o benefício previdenciário
no curso do contrato de emprego não afasta o
reconhecimento da estabilidade acidentária. Todavia, a falta de
prova da necessidade de afastamento por prazo superior a quinze
dias afasta o direito à garantia de emprego. Recurso ordinário

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


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Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:40 - dacb56f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 4
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 394
FL.
392

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

conhecido e parcialmente provido. (TRT-PR-01096-2007-654-09-


00-0-ACO-08356-2010; 3A. TURMA; Relator: ALTINO

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
PEDROZO DOS SANTOS; Publicado no DJPR em 19-03-2010)
grifo nosso.

ACIDENTE DE TRABALHO. ESTABILIDADE


PROVISÓRIA. LEI 8.213/1991. Quando se garantiu o direito à
reintegração no emprego ou à indenização do período
correspondente, ao empregado vítima de acidente de trabalho ou
doença profissional, objetivou-se coibir o empregador de efetuar a
dispensa injustificada de trabalhadores nessa situação e, assim,
evitar restrições ou exclusão do mercado de trabalho. Não se pode
condicionar o reconhecimento da estabilidade provisória ao
cumprimento das formalidades do afastamento por período
superior a 15 (quinze) dias e percepção do auxílio-doença
acidentário, pois assim se poderia, em determinadas situações,
beneficiar o empregador omisso em relação ao procedimento legal
para o afastamento do empregado e concessão do benefício
previdenciário. Recurso do autor a que dá provimento para
reconhecer o direito à garantia do emprego. (TRT-PR-08584-2008-
018-09-00-6-ACO-32865-2010; 2A. TURMA; Relator: MARLENE
T. FUVERKI SUGUIMATSU; Publicado no DEJT em 15-10-
2010) grifo nosso.

DA INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO.


ESTABILIDADE. NÃO PERCEBIMENTO DO AUXÍLIO-
DOENÇA. FALTA DE COMUNICAÇÃO AO ÓRGÃO
PREVIDENCIÁRIO. INÉRCIA DO EMPREGADOR.
Caracteriza-se, na hipótese dos autos que, mesmo não tendo
percebido o reclamante o respectivo auxílio-doença, não há que se
falar na inércia do obreiro em buscar seus direitos mas sim no
descaso da situação por quem detém a responsabilidade de
resguardar o trabalhador de quem extrai sua força laborativa, ou
seja, a empregadora, aliado ao fato da desinformação e/ou
informação incorreta da entidade hospitalar e dos órgãos públicos
responsáveis pela condução do benefício. Não pode o reclamante
continuar a ser penalizado por aquilo a que não deu causa. Como já
foi dito, se o objetivo da lei é assegurar ao empregado acidentado a
garantia do emprego esta não será afastada por irregularidade por
quem se beneficiou do serviço consistente na não efetividade na
comunicação do acidente ou, simplesmente pela omissão de não ter
procedido ágil e precisa investigação dos fatos que ocorreram.
Deixando a empregadora de zelar pela efetiva comunicação do
acidente ao órgão previdenciário, incumbe-lhe responder pelo
salários e consectários do período. O prazo da estabilidade

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:40 - dacb56f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 5
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 395
FL.
393

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

provisória conta-se a partir da data em que recebeu a alta médica


(folhas 28), o que restou incontroverso nos autos. Recurso obreiro

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
que se dá provimento para condenar a reclamada a ressarcir ao
reclamante os salários relativos ao período compreendido entre
05/01/96 (data do acidente) e 31/07/98 (doze meses após a alta
médica), com os consectários legais correspondentes abatendo-se o
auxílio-financeiro pagos por liberalidade da reclamada. (TRT-PR-
RO-8232/1999-PR-AC 02349/2000; 5a.T-Relator MAURO
DAISSON OTERO GOULART; - DJPr. TRT-2000-02-04) grifo
nosso.

Ainda sim, merece destaque o art. 118 da lei 8.213/91, c/c a


Súmula 378 do TST, senão vejamos:

Art. 118: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem


garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu
contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Nº 378 - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO


TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8213/1991.
CONSTITUCIONALIDADE. PRESSUPOSTOS.
(CONVERSÃO DAS ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS
NºS 105 E 230 DA SDI-1)

I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura


o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº
105 - Inserida em 01.10.1997)

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o


afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do
auxílio doença acidentário, salvo se constatada, após a
despedida, doença profissional que guarde relação de
causalidade com a execução do contrato de emprego.
grifamos

Portanto, por todos estes fundamentos, o Reclamante faz jus à


reintegração no emprego, tendo em vista que, o mesmo encontra-se em estabilidade provisória
quando da sua dispensa sem justa causa.

Neste sentido vejamos as jurisprudências dos E. Tribunais


Regionais do Trabalho, que assim pacificam a matéria em questão:

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521514100000000053325894
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 6
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Fls.: 396
FL.
394

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

DISPENSA DE EMPREGADO INAPTO PARA O

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
TRABALHO. A realização do exame demissional visa a constatar
as reais condições de saúde do trabalhador no momento da
extinção do contrato, atestando se está apto a procurar ou assumir
outro emprego ou se necessita de tratamento médico. Constatada
a inaptidão do empregado, deve o empregador encaminhá-lo
ao órgão previdenciário a fim de que seja tratado, eis que a
saúde é direito assegurado a todos, nos termos do art. 196, da
Constituição Federal. O fato de não estar o empregado em gozo
de licença médica previdenciária, por culpa do empregador que se
omitiu de comunicar o ocorrido ao INSS, não lhe retira o direito à
estabilidade do art. 118 da Lei nº 8.213-91. TRT-PR-26228-1997-
007-09-00-7(RO-03635-1999)

ESTABILIDADE PROVISÓRIA PREVISTA EM


CONVENÇÃO COLETIVA DA CATEGORIA – NULIDADE
DA DISPENSA – Constitui-se preceito da teoria geral do direito,
que a declaração da nulidade do ato deve reconstruir as coisas ao
estado em que se encontravam antes da realização do ato anulado
(efeito "ex tunc" da declaração). Se a dispensa do empregado estava
proibida, a declaração de sua nulidade motivará conseqüentemente
a determinação da reintegração, como forma de se retornar ao
"status quo" (TRT 2ª R. – RO 02960068160 – (02970309755) – 1ª
T. – Relª Juíza Vera Marta Publio Dias – DOESP 07.07.1997)

Por conseguinte, a sentença proferida em primeiro grau deve ser


reformada, para garantir a Recorrente o seu mais pleno direito de cidadã.

Nesta mesma linha de raciocínio, o Juiz NACIF ALCURE NETO,


assim esclareceu a matéria:

“A matéria dos autos coloca em confronto, de um lado, o direito à


saúde, que só será possível com a manutenção do vínculo e a
filiação ao plano de saúde e, de outro, o direito potestativo de
resilição do empregador. A dignidade da pessoa humana é um dos
fundamentos da República, conforme está positivado no artigo 1º,
III, da Constituição Federal e não deve ser entendida como mera
figura de retórica, desprovida de efetividade no plano da realidade.
A saúde, por certo, integra-se ao conceito mais amplo de dignidade
humana. Diante desta, o direito de resilir se a (sic) pequena, até
porque é contrária à consciência jurídica, que alguém que dedicou
longos anos de sua vida à atividade empresarial e, em decorrência

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Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 25/02/2017, protocolo nº 1019 de 25/02/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3P2E-AW16-7E11-E895
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 7
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 397
FL.
395

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1019*
53258061

desta, se vê acometida de doença possa ser livremente despedida.”


(destacamos)

Histórico anterior(20/02/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 884 - despacho no. 159872/2017
Assim requer a reforma da decisão para que a Reclamante seja
contemplada por seu direito conforme exposto.

II. PEDIDOS

Em razão do exposto, espera que Vossas Excelências conheçam e


dêem provimento ao presente Recurso Ordinário, para o fim de reformar a sentença proferida
pela Vara do Trabalho de Cambé, Paraná, pelas razões acima esplanadas, por ser reflexo da
mais lídima JUSTIÇA!

Renovando as homenagens aos doutos Juízes integrantes desse E.


Colegiado.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 25 de fevereiro de 2017.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dacb56f - Pág. 8
Número do documento: 19040521514100000000053325894
Fls.: 398
FL.
396

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
53298517
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 195.311/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 1019.
Em 03/03/2017.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, processe-se o recurso ordinário


interposto pelo(a) autor(a), intimando-se a parte contrária para oferecer
contrarrazões, no prazo legal (Lei 5.584/1970, art. 6º), observando-se os arts. 774 e
775, da CLT.

No decurso do prazo para oferecimento das contrarrazões ou apresentadas estas,


remetam-se os autos ao E. TRT 9ª. Região, com as cautelas de estilo.
Em 03/03/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 03/03/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 0c6daaf - Pág. 1
Número do documento: 19040521514700000000053325906
Fls.: 399
FL.
397

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1211*
53316089

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(03/03/2017): recebido(s) o(s) recurso ordinário de neide olimpio


- protocolo nº 1019 - interposição de recurso ordinário por neide olimpio
Reclamatória Trabalhista n.º 01225-2015-242-09-00-7

NEIDE OLIMPIO, já devidamente qualificada nos autos em


epígrafe, que move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI e MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente qualificados,
por seu advogado abaixo assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
expor e ao final requerer.

É de conhecimento geral que a Reclamada APMI encerrou as suas


atividades e as únicas pessoas responsáveis pela Associação renunciaram seus cargos, conforme
declaração de fls. 382/383.

Assim, para evitar maiores prejuízos à Reclamante, requer a


intimação da Reclamada APMI por edital, nos termos do art. 841, §1º da CLT.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 06 de março de 2017.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 06/03/2017, protocolo nº 1211 de 06/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 2e8f4fb - Pág. 1
Número do documento: 19040521515200000000053325917
Fls.: 400
FL.
398

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
53379969
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 219.196/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 1211.
Em 09/03/2017.

Sérgio Kazuo Onichi


Diretor(a) de Secretaria

1. Defiro, intime-se a Reclamada: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia


Cambe, por edital:
1.1 - Da decisão dos Embargos de Declaração julgados às f. 375/377; e
1.2 - Para oferecer contrarrazões ao Recurso Ordinário interposto pela Autora, no
prazo legal, observando-se os arts. 774 e 775, da CLT.

2 - Após, possiga-se como determinado à f. 396, § 2º.

Em 09/03/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 09/03/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:51:57 - 1cea186


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521515800000000053325931
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1cea186 - Pág. 1
Número do documento: 19040521515800000000053325931
Fls.: 401
FL.
399

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
Excelentíssimo Sr. Juiz da Vara do Trabalho de Cambé - PR
53546618

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017
Município de Cambé, já qualificado nestes autos
de Reclamação Trabalhista, vem, muito respeitosamente, perante
Vossa Excelência, informar que a diretoria que compunha a
Associação de Proteção à Maternidade de Cambé – APMI
renunciou ao mandato, conforme documento em anexo.
Vale informar que este juízo tem condenado o
Município de Cambé, como responsável subsidiário em diversas
ações que ai tramitam, onde a APMI também é parte, o que tem
ocasionado um grande deficit ao erário.
Deste modo, a fim de evitar nulidade processual,
requer a suspensão da tramitação dos processos que envolvam
a apmi, até a realização de eleição e posse da nova diretoria,
possibilitando assim que a entidade volte a exercer seu direito de
contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art.
3º, inciso I, da Resolução n.° 203 de 15 de Março de 2016 do TST.
Além disso, caso os processos prossigam sem que
haja eleição de nova diretoria representativa da Associação, a
entidade ficará sem defesa e será considerada revel, o quê,
fatalmente, ocasionará mais prejuízos aos cofres públicos do
Município de Cambé.
Verifica-se, pois, que há deveras interesse público
na questão. A propósito, nos termos do art. 5º, da lei
complementar 75/93, que trata das funções da procuradoria do

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8B2N-RU18-7713-4284
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:03 - 8939a01


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521520300000000053325941
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8939a01 - Pág. 1
Número do documento: 19040521520300000000053325941
Fls.: 402
FL.
400

AUTORIA_PROT_PETICAO

Trabalho, requer seja intimado a se manifestar neste processo.

*1507*
53546618

Termos em que pede e espera deferimento.

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017
Cambé, 17 de fevereiro de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8B2N-RU18-7713-4284
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:03 - 8939a01


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521520300000000053325941
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8939a01 - Pág. 2
Número do documento: 19040521520300000000053325941
Fls.: 403
FL.
401

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
53546619

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9E2K-XA18-7713-8234
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:08 - 7f4365c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521520900000000053325954
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7f4365c - Pág. 1
Número do documento: 19040521520900000000053325954
Fls.: 404
FL.
402

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
53546619

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9E2K-XA18-7713-8234
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:08 - 7f4365c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521520900000000053325954
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7f4365c - Pág. 2
Número do documento: 19040521520900000000053325954
Fls.: 405
FL.
403

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
53546620

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: AQ2Y-OK18-7713-82I5
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521521500000000053325965
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. fca684a - Pág. 1
Número do documento: 19040521521500000000053325965
Fls.: 406
FL.
404

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
53546620

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: AQ2Y-OK18-7713-82I5
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:14 - fca684a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521521500000000053325965
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. fca684a - Pág. 2
Número do documento: 19040521521500000000053325965
Fls.: 407
FL.
405

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
TRIBUNAL PLENO
53546621

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017
RESOLUÇÃO Nº 203, DE 15 DE MARÇO DE 2016.

Edita a Instrução Normativa n° 39, que dispõe


sobre as normas do Código de Processo Civil de
2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do
Trabalho, de forma não exaustiva.

O EGRÉGIO PLENO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, em


Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Ministro
Ives Gandra da Silva Martins Filho, Presidente do Tribunal, presentes os Excelentíssimos
Senhores Ministros Emmanoel Pereira, Vice-Presidente do Tribunal, Renato de Lacerda
Paiva, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, João Oreste Dalazen, Antonio José de Barros
Levenhagen, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Aloysio Corrêa da
Veiga, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Maria
de Assis Calsing, Dora Maria da Costa, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico
Vitral Amaro, Walmir Oliveira da Costa, Maurício Godinho Delgado, Kátia Magalhães
Arruda, Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire Pimenta, Delaíde Alves
Miranda Arantes, Hugo Carlos Scheuermann, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Cláudio
Mascarenhas Brandão, Douglas Alencar Rodrigues, Maria Helena Mallmann e a
Excelentíssima Vice-Procuradora-Geral do Trabalho, Dr.ª Cristina Aparecida Ribeiro
Brasiliano,
considerando a vigência de novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de
17.03.2015) a partir de 18 de março de 2016,
considerando a imperativa necessidade de o Tribunal Superior do Trabalho
posicionar-se, ainda que de forma não exaustiva, sobre as normas do Código de Processo
Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do Trabalho,
considerando que as normas dos arts. 769 e 889 da CLT não foram revogadas
pelo art. 15 do CPC de 2015, em face do que estatui o art. 2º, § 2º da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro,
considerando a plena possibilidade de compatibilização das normas em apreço,
considerando o disposto no art. 1046, § 2º, do CPC, que expressamente
preserva as “disposições especiais dos procedimentos regulados em outras leis”, dentre as
quais sobressaem as normas especiais que disciplinam o Direito Processual do Trabalho,
considerando o escopo de identificar apenas questões polêmicas e algumas das
questões inovatórias relevantes para efeito de aferir a compatibilidade ou não de aplicação
subsidiária ou supletiva ao Processo do Trabalho do Código de Processo Civil de 2015,
considerando a exigência de transmitir segurança jurídica aos jurisdicionados e
órgãos da Justiça do Trabalho, bem assim o escopo de prevenir nulidades processuais em
detrimento da desejável celeridade,
considerando que o Código de Processo Civil de 2015 não adota de forma

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absoluta a observância do princípio do contraditório prévio como vedação à decisão surpresa,

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como transparece, entre outras, das hipóteses de julgamento liminar de improcedência do
pedido (art. 332, caput e § 1º, conjugado com a norma explícita do parágrafo único do art.
487), de tutela provisória liminar de urgência ou da evidência (parágrafo único do art. 9º) e de
indeferimento liminar da petição inicial (CPC, art. 330),
considerando que o conteúdo da aludida garantia do contraditório há que se
compatibilizar com os princípios da celeridade, da oralidade e da concentração de atos
processuais no Processo do Trabalho, visto que este, por suas especificidades e pela natureza
alimentar das pretensões nele deduzidas, foi concebido e estruturado para a outorga rápida e
impostergável da tutela jurisdicional (CLT, art. 769),
considerando que está sub judice no Tribunal Superior do Trabalho a
possibilidade de imposição de multa pecuniária ao executado e de liberação de depósito em
favor do exequente, na pendência de recurso, o que obsta, de momento, qualquer
manifestação da Corte sobre a incidência no Processo do Trabalho das normas dos arts. 520 a
522 e § 1º do art. 523 do CPC de 2015,
considerando que os enunciados de súmulas dos Tribunais do Trabalho a que
se referem os incisos V e VI do § 1º do art. 489 do CPC de 2015 são exclusivamente os que
contenham os fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi - art. 926, § 2º),

RESOLVE

Aprovar a Instrução Normativa nº 39, nos seguintes termos:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/2016.

Dispõe sobre as normas do Código de Processo


Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao
Processo do Trabalho, de forma não exaustiva.

Art. 1° Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao


Processo do Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e
princípios do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889 da CLT e do art.
15 da Lei nº 13.105, de 17.03.2015.
§ 1º Observar-se-á, em todo caso, o princípio da irrecorribilidade em separado
das decisões interlocutórias, de conformidade com o art. 893, § 1º da CLT e Súmula nº 214 do
TST.
§ 2º O prazo para interpor e contra-arrazoar todos os recursos trabalhistas,
inclusive agravo interno e agravo regimental, é de oito dias (art. 6º da Lei nº 5.584/70 e art.
893 da CLT), exceto embargos de declaração (CLT, art. 897-A).
Art. 2° Sem prejuízo de outros, não se aplicam ao Processo do Trabalho, em
razão de inexistência de omissão ou por incompatibilidade, os seguintes preceitos do Código
de Processo Civil:
I - art. 63 (modificação da competência territorial e eleição de foro);

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II - art. 190 e parágrafo único (negociação processual);

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III - art. 219 (contagem de prazos em dias úteis);
IV - art. 334 (audiência de conciliação ou de mediação);
V - art. 335 (prazo para contestação);
VI - art. 362, III (adiamento da audiência em razão de atraso injustificado
superior a 30 minutos);
VII - art. 373, §§ 3º e 4º (distribuição diversa do ônus da prova por convenção
das partes);
VIII - arts. 921, §§ 4º e 5º, e 924, V (prescrição intercorrente);
IX - art. 942 e parágrafos (prosseguimento de julgamento não unânime de
apelação);
X - art. 944 (notas taquigráficas para substituir acórdão);
XI - art. 1010, § 3º(desnecessidade de o juízo a quo exercer controle de
admissibilidade na apelação);
XII - arts. 1043 e 1044 (embargos de divergência);
XIII - art. 1070 (prazo para interposição de agravo).

Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face


de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os
seguintes temas:
I - art. 76, §§ 1º e 2º (saneamento de incapacidade processual ou de
irregularidade de representação);
II - art. 138 e parágrafos (amicus curiae);
III - art. 139, exceto a parte final do inciso V (poderes, deveres e
responsabilidades do juiz);
IV - art. 292, V (valor pretendido na ação indenizatória, inclusive a fundada em
dano moral);
V - art. 292, § 3º (correção de ofício do valor da causa);
VI - arts. 294 a 311 (tutela provisória);
VII - art. 373, §§ 1º e 2º (distribuição dinâmica do ônus da prova);
VIII - art. 485, § 7º (juízo de retratação no recurso ordinário);
IX - art. 489 (fundamentação da sentença);
X - art. 496 e parágrafos (remessa necessária);
XI - arts. 497 a 501 (tutela específica);
XII - arts. 536 a 538 (cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade
de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa);

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XIII - arts. 789 a 796 (responsabilidade patrimonial);

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XIV - art. 805 e parágrafo único (obrigação de o executado indicar outros
meios mais eficazes e menos onerosos para promover a execução);
XV - art. 833, incisos e parágrafos (bens impenhoráveis);
XVI - art. 835, incisos e §§ 1º e 2º (ordem preferencial de penhora);
XVII - art. 836, §§ 1º e 2º (procedimento quando não encontrados bens
penhoráveis);
XVIII - art. 841, §§ 1º e 2º (intimação da penhora);
XIX - art. 854 e parágrafos (BacenJUD);
XX - art. 895 (pagamento parcelado do lanço);
XXI - art. 916 e parágrafos (parcelamento do crédito exequendo);
XXII - art. 918 e parágrafo único (rejeição liminar dos embargos à execução);
XXIII - arts. 926 a 928 (jurisprudência dos tribunais);
XXIV - art. 940 (vista regimental);
XXV - art. 947 e parágrafos (incidente de assunção de competência);
XXVI - arts. 966 a 975 (ação rescisória);
XXVII - arts. 988 a 993 (reclamação);
XXVIII - arts. 1013 a 1014 (efeito devolutivo do recurso ordinário - força
maior);
XXIX - art. 1021 (salvo quanto ao prazo do agravo interno).

Art. 4° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regulam o


princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no que vedam a decisão surpresa.
§ 1º Entende-se por “decisão surpresa” a que, no julgamento final do mérito da
causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou embasar-se em fato não
submetido à audiência prévia de uma ou de ambas as partes.
§ 2º Não se considera “decisão surpresa” a que, à luz do ordenamento jurídico
nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham
obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibilidade
de recurso e aos pressupostos processuais, salvo disposição legal expressa em contrário.
Art. 5° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 356, §§ 1º a 4º,
do CPC que regem o julgamento antecipado parcial do mérito, cabendo recurso ordinário de
imediato da sentença.
Art. 6° Aplica-se ao Processo do Trabalho o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica regulado no Código de Processo Civil (arts. 133 a 137), assegurada a
iniciativa também do juiz do trabalho na fase de execução (CLT, art. 878).
§ 1º Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:

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I – na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do art. 893, §

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1º da CLT;
II – na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de
garantia do juízo;
III – cabe agravo interno se proferida pelo Relator, em incidente instaurado
originariamente no tribunal (CPC, art. 932, inciso VI).
§ 2º A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de
concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 do CPC.
Art. 7° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 332 do CPC,
com as necessárias adaptações à legislação processual trabalhista, cumprindo ao juiz do
trabalho julgar liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior
do Trabalho (CPC, art. 927, inciso V);
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal
Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046,
§ 4º);
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas
ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de Tribunal Regional do Trabalho sobre direito
local, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, sentença normativa ou
regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que não exceda à
jurisdição do respectivo Tribunal (CLT, art. 896, “b”, a contrario sensu).
Parágrafo único. O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o
pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência.
Art. 8° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas dos arts. 976 a 986 do
CPC que regem o incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR).
§ 1º Admitido o incidente, o relator suspenderá o julgamento dos processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam na Região, no tocante ao tema objeto de
IRDR, sem prejuízo da instrução integral das causas e do julgamento dos eventuais pedidos
distintos e cumulativos igualmente deduzidos em tais processos, inclusive, se for o caso, do
julgamento antecipado parcial do mérito.
§ 2º Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso de revista para o
Tribunal Superior do Trabalho, dotado de efeito meramente devolutivo, nos termos dos arts.
896 e 899 da CLT.
§ 3º Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Tribunal
Superior do Trabalho será aplicada no território nacional a todos os processos, individuais ou
coletivos, que versem sobre idêntica questão de direito.
Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho,
para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente,

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pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada a

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garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023).
Parágrafo único. A omissão para fins do prequestionamento ficto a que alude
o art. 1025 do CPC dá-se no caso de o Tribunal Regional do Trabalho, mesmo instado
mediante embargos de declaração, recusar-se a emitir tese sobre questão jurídica pertinente,
na forma da Súmula nº 297, item III, do Tribunal Superior do Trabalho.
Art. 10. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do parágrafo único do
art. 932 do CPC, §§ 1º a 4º do art. 938 e §§ 2º e 7º do art. 1007.
Parágrafo único. A insuficiência no valor do preparo do recurso, no Processo
do Trabalho, para os efeitos do § 2º do art. 1007 do CPC, concerne unicamente às custas
processuais, não ao depósito recursal.
Art. 11. Não se aplica ao Processo do Trabalho a norma do art. 459 do CPC no
que permite a inquirição direta das testemunhas pela parte (CLT, art. 820).
Art. 12. Aplica-se ao Processo do Trabalho o parágrafo único do art. 1034 do
CPC. Assim, admitido o recurso de revista por um fundamento, devolve-se ao Tribunal
Superior do Trabalho o conhecimento dos demais fundamentos para a solução apenas do
capítulo impugnado.
Art. 13. Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o cheque e a
nota promissória emitidos em reconhecimento de dívida inequivocamente de natureza
trabalhista também são títulos extrajudiciais para efeito de execução perante a Justiça do
Trabalho, na forma do art. 876 e segs. da CLT.
Art. 14. Não se aplica ao Processo do Trabalho o art. 165 do CPC, salvo nos
conflitos coletivos de natureza econômica (Constituição Federal, art. 114, §§ 1º e 2º).
Art. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões
judiciais (CPC, art. 489, § 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte:
I – por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho,
para efeito dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 considera-se “precedente” apenas:
a) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior
do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046, § 4º);
b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou
de assunção de competência;
c) decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
d) tese jurídica prevalecente em Tribunal Regional do Trabalho e não
conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (CLT,
art. 896, § 6º);
e) decisão do plenário, do órgão especial ou de seção especializada competente
para uniformizar a jurisprudência do tribunal a que o juiz estiver vinculado ou do Tribunal
Superior do Trabalho.

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II – para os fins do art. 489, § 1º, incisos V e VI do CPC, considerar-se-ão

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unicamente os precedentes referidos no item anterior, súmulas do Supremo Tribunal Federal,
orientação jurisprudencial e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, súmula de Tribunal
Regional do Trabalho não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do TST, que
contenham explícita referência aos fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi).
III - não ofende o art. 489, § 1º, inciso IV do CPC a decisão que deixar de
apreciar questões cujo exame haja ficado prejudicado em razão da análise anterior de questão
subordinante.
IV - o art. 489, § 1º, IV, do CPC não obriga o juiz ou o Tribunal a enfrentar os
fundamentos jurídicos invocados pela parte, quando já tenham sido examinados na formação
dos precedentes obrigatórios ou nos fundamentos determinantes de enunciado de súmula.
V - decisão que aplica a tese jurídica firmada em precedente, nos termos do
item I, não precisa enfrentar os fundamentos já analisados na decisão paradigma, sendo
suficiente, para fins de atendimento das exigências constantes no art. 489, § 1º, do CPC, a
correlação fática e jurídica entre o caso concreto e aquele apreciado no incidente de solução
concentrada.
VI - é ônus da parte, para os fins do disposto no art. 489, § 1º, V e VI, do CPC,
identificar os fundamentos determinantes ou demonstrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento, sempre que invocar precedente ou enunciado de
súmula.
Art. 16. Para efeito de aplicação do § 5º do art. 272 do CPC, não é causa de
nulidade processual a intimação realizada na pessoa de advogado regularmente habilitado nos
autos, ainda que conste pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam
feitas em nome de outro advogado, se o profissional indicado não se encontra previamente
cadastrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico, impedindo a serventia judicial de
atender ao requerimento de envio da intimação direcionada. A decretação de nulidade não
pode ser acolhida em favor da parte que lhe deu causa (CPC, art. 276).
Art. 17. Sem prejuízo da inclusão do devedor no Banco Nacional de
Devedores Trabalhistas (CLT, art. 642-A), aplicam-se à execução trabalhista as normas dos
artigos 495, 517 e 782, §§ 3º, 4º e 5º do CPC, que tratam respectivamente da hipoteca
judiciária, do protesto de decisão judicial e da inclusão do nome do executado em cadastros
de inadimplentes.
Art. 18. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data da sua publicação.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO


Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

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BREVE EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

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A preocupação com os profundos impactos do novo Código de Processo Civil
(Lei nº 13.105, de 17.03.2015) no processo do trabalho, mais que aconselhar, impõe um
posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho sobre a matéria, mediante Instrução
Normativa.
A proposta que ora se apresenta toma como premissa básica e viga mestra a
não revogação dos arts. 769 e 889 da CLT pelo art. 15 do CPC de 2015, seja em face do que
estatui o art. 2º, § 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, seja à luz do art.
1046, § 2º do NCPC.
Daí que a tônica central e fio condutor da Instrução Normativa é somente
permitir a invocação subsidiária ou supletiva do NCPC caso haja omissão e também
compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho. Entendemos
que a norma do art. 15 do NCPC não constitui sinal verde para a transposição de qualquer
instituto do processo civil para o processo do trabalho, ante a mera constatação de omissão,
sob pena de desfigurar-se todo o especial arcabouço principiológico e axiológico que norteia
e fundamenta o Direito Processual do Trabalho.
Nesta perspectiva, a Instrução Normativa identificou e apontou três categorias
de normas do NCPC, com vistas à invocação, ou não, no processo do trabalho: a) as não
aplicáveis (art. 2º); b) as aplicáveis (art. 3º); c) as aplicáveis em termos, isto é, com as
necessárias adaptações (as demais referidas na IN a partir do art. 4º).
Não se quis, nem se poderia, exaurir na Instrução Normativa o elenco de
normas de tais categorias. O escopo primacial foi o exame de algumas das mais relevantes
questões inovatórias e, em especial, das questões jurídico-processuais mais controvertidas que
o NCPC suscita, com os olhos fitos no campo trabalhista.
A aplicação no processo do trabalho da nova concepção de princípio do
contraditório adotada pelo NCPC (artigos 9º e 10), no que veda a decisão surpresa, constituiu-
se em uma das mais tormentosas e atormentadoras questões com que se viu a braços a
Comissão. Prevaleceu uma solução de compromisso:
a) de um lado, aplica-o na plenitude no julgamento do mérito da causa (art. 4º,
§ 1º, da IN) e, portanto, na esfera do direito material, de forma a impedir a adoção de
fundamento jurídico não debatido previamente pelas partes; persiste a possibilidade de o
órgão jurisdicional invocar o brocardo jura novit curia, mas não sem audiência prévia das
partes;
b) de outro lado, no plano estritamente processual, mitigou-se o rigor da norma
(art. 4º, § 2º, da IN); para tanto, concorreram vários fatores:
b1) as especificidades do processo trabalhista (mormente a exigência
fundamental de celeridade em virtude da natureza alimentar das pretensões deduzidas em
juízo);
b2) a preservação pelo próprio CPC/2015 (art. 1046, § 2º) das “disposições
especiais dos procedimentos regulados em outras leis”, dentre as quais sobressai a CLT;

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/03/2017, protocolo nº 1507 de 21/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do documento: 19040521522000000000053325976
Fls.: 415
FL.
413

AUTORIA_PROT_PETICAO

*1507*
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
TRIBUNAL PLENO
53546621

b3) o próprio Código de Processo Civil não adota de forma absoluta a

Histórico anterior(09/03/2017): conclusos os autos para despacho a ana paula


sefrin saladini em razão do protocolo nº 1211 - despacho no. 219196/2017
observância do princípio do contraditório prévio como vedação à decisão surpresa;
b4) a experiência do direito comparado europeu, berço da nova concepção de
contraditório, que recomenda algum temperamento em sua aplicação; tome-se, a título de
ilustração, a seguinte decisão do Tribunal das Relações de Portugal de 2004:

“A decisão surpresa apenas emerge quando ela comporte uma


solução jurídica que, perante os factos controvertidos, as partes não
tinham obrigação de prever”.

Daí a diretriz assumida pela IN, a contrario sensu: não se reputa “decisão
surpresa” a que as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos
pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais. Ainda aqui,
todavia, a IN ressalva os casos excepcionais em que, a propósito desses institutos, há
disposição legal expressa determinando a audiência prévia da parte, a exemplo das normas
dos §§ 2º e 7º do art. 1007 e §§ 1º a 4º do art. 938 do CPC de 2015.
A Comissão reputou inafastável a aplicação subsidiária ao processo do trabalho
da nova exigência legal de fundamentação das decisões judiciais (CPC, art. 489, § 1º).
Cuidou, contudo, de algumas regras elucidativas e atenuadoras, sobretudo de modo a prevenir
controvérsia sobre o alcance dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 do CPC (art. 15, incisos I a
VI da IN).
Anoto, de outra parte, que a aprovação da Instrução Normativa, tal como
proposta, acarretará impacto substancial ou de atualização formal em dezenas de súmulas e
orientações jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho.
Enfim, no que tange às normas aplicáveis, a Comissão buscou, de forma
bastante criteriosa e seletiva, transpor para o processo do trabalho as inovações relevantes que
valorizam a jurisprudência consolidada dos tribunais, privilegiam a qualidade da tutela
jurisdicional e não descuram da segurança jurídica.
Brasília, 10 de março de 2016.

Ministro JOÃO ORESTE DALAZEN


Coordenador da Comissão de Ministros

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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FL.
414

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53571529
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 274.573/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara,
em razão do protocolo nº 1507.
Em 22/03/2017.

Angela Yukiko Horita Maximo


Assistente de Diretor(a) de Secretaria

Vistas à parte Autora quanto a manifestação da 2ª Ré (Município de Cambé).

Após, voltem conclusos.


Em 22/03/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 22/03/2017

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5057ad0 - Pág. 1
Número do documento: 19040521522600000000053325987
Fls.: 417
FL.
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53601582
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 23/03/2017,


sendo considerado publicado em 24/03/2017 nos termos da Lei 11.419/2006 e do art. 4º e
art. 25º do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 02403/2017
através do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 5 dia(s):

Vistas à parte Autora quanto a manifestação da 2ª Ré (Município de Cambé), nos termos do


DESPACHO de fl. 414.

Em, 22/03/2017

Lorena Heloise Ribeiro Paroschi


Estagiário

Cabeçalho:
Ficam os advogados abaixo relacionados, intimados para, no prazo indicado, providenciar
e/ou tomar ciência do que segue descrito nos seguintes autos:

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Autor(es) Neide Olimpio

SIP1R125 LORENAPAROSCHI Quarta-Feira , 22 de março de 2017 14:44


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 24/03/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:31 - 8c6cb4b


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8c6cb4b - Pág. 1
Número do documento: 19040521523200000000053326001
Fls.: 418
FL.
416

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
53607941

Certidão nº : 286683/2017
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 118119/2017
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Município De Cambé
Endereço : Rua Otto Gaertner 65,, Cambe, CEP: 86181900

CERTIDÃO - Intimação Realizada

Certifico que, compareci no endereço indicado, onde, intimei o Município de Cambé, por intermédio
do Dr. Wilton Ferrari Jacomini, OAB-PR 24.385, Advogado do Município, que tomou conhecimento de todo
conteúdo do mandado, recebeu a contrafé e anotou ciente.

Cambe, 24 de Março de 2017

______________________________________________
Alessandro Gimenes Arboleya
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

21/03/2017 08:48 CENTRO Positiva

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 24/03/2017


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite baf69182-160d-4373-b553-ab3b4730a445

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:37 - 163463e


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521523700000000053326013
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 163463e - Pág. 1
Número do documento: 19040521523700000000053326013
Fls.: 419
FL.
417

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1619*
53644565

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – PARANÁ.

Histórico anterior(24/03/2017): sala dos oficiais de justiça - documento 118119 / 2017 -


baixado cumprido - oficial: alessandro gimenes arboleya - diligências: 1 positiva(s).
AUTOS Nº 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, devidamente qualificada nos autos em


epígrafe, em que move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, igualmente individualizada, vem respeitosamente perante
Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado, em atenção ao despacho de fls.,
manifestar-se nos seguintes termos.

A Reclamante salienta que o município tem procedido a juntada de


todos os documentos dos reclamantes aos processos movidos contra a APMI, portanto não há
prejuízos vultosos quanto ao real direitos das partes, bem como quanto a sua responsabilidade.

Quanto à decretação de revelia da APMI pelo fato da renuncia de


sua diretoria, esta não tem o condão de autorizar a suspensão processual.

Salienta-se que não há como aceitar a suspensão processual sine die,


pois sequer há informação da data da eleição de nova diretoria, sendo que a diretoria anterior
ainda é responsável por eventuais prejuízos que a instituição venha a sofrer. A Reclamante não
pode ser prejudicada, ainda que temporalmente, por problemas do empregador, sua ausência,
extinção ou qualquer tipo de impedimento.

Ademais, se assim o fosse suspender-se-ia todos os processos em


que os reclamados estivessem sem representantes, sendo uma questão externa.

Desta forma, não se aceita a suspensão requerida, sendo que se este


ente público se preocupa com a ausência de representação da primeira Reclamada, da qual era
principal mantenedor, que providencie a eleição, nomeação ou constituição de represente
imediatamente.
Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 27 de março de 2017.

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 28/03/2017, protocolo nº 1619 de 28/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9C2C-EP19-7711-J395
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:43 - 528dcaf


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521524300000000053326026
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 528dcaf - Pág. 1
Número do documento: 19040521524300000000053326026
Fls.: 420
FL.
418

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*1619*
53644565

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA LUIZ CARLOS SCHILLING


OAB/PR 19.757 OAB/PR 55.434

Histórico anterior(24/03/2017): sala dos oficiais de justiça - documento 118119 / 2017 -


baixado cumprido - oficial: alessandro gimenes arboleya - diligências: 1 positiva(s).

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453 – 3326-6249


Email: advcunha@sercomtel.com.br

Documento assinado digitalmente por Marlos Luiz Bertoni em 28/03/2017, protocolo nº 1619 de 28/03/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9C2C-EP19-7711-J395
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:43 - 528dcaf


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521524300000000053326026
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 528dcaf - Pág. 2
Número do documento: 19040521524300000000053326026
Fls.: 421
FL.
419

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AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 666.935/2017 - Fase: 32 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza Titular de Vara do
Trabalho do Trabalho desta Vara.
Em 05/07/2017.

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Vistos, etc.

Em diversos feitos em que é apontado como responsável subsidiário, o Município de


Cambé tem informado a ocorrência de renúncia coletiva dos diretores da Associação
de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (APMI), conforme comunicação
registrada no Cartório de Títulos e Documentos de Cambé, datado de fevereiro de
2017. Em decorrência dessa renúncia coletiva da administração da entidade
assistencial, o Município vem solicitando a suspensão do andamento dos processos,
protestando por eventual declaração de nulidade processual. Esse Juízo recebeu
informações verbais, por parte de advogados do Município, no sentido que teria
havido provocação do Ministério Público Estadual para nomeação de interventor, mas
nada concreto foi comunicado até o presente momento.

Diligenciando junto ao Cartório de Títulos e Documentos da Comarca apurou-se que


de fato existiu renúncia coletiva de todos os atuais diretores da APMI, conforme
noticiado pelo documento de fls. 382/383, eleitos e empossados em Assembleia
realizada no dia 20 de maio de 2016 para mandato de um ano.

É de conhecimento público, ainda, porque consta de diversas ações em trâmite nessa


Unidade Judiciária, que as atividades da Associação foram encerradas em dezembro
de 2015. A partir daí, dezenas de ações foram ajuizadas, em razão da demissão dos
empregados, e estão ainda em trâmite, em diversas fases processuais. Muitos dos
feitos estão com andamento paralisado, em razão da impossibilidade de notificação
para prosseguimento, diante da ausência de responsável para receber a comunicação
dos atos processuais pela APMI.

Feitas essas considerações, passa-se a decidir.

O art. 49 do Código Civil estabelece que "se a administração da pessoa jurídica vier a
faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador
provisório". Conforme esclarece Matiello (2007, p. 54/55), "a continuidade dos atos
de administração da pessoa jurídica de direito privado é matéria de interesse não
apenas individual, mas também coletivo, eis que a todos convém a manutenção da
normalidade administrativa, especialmente aos integrantes do organismo e aos
terceiros que com eles mantêm relações negociais. Ao mencionar a hipótese de a
administração vir a faltar, refere-se o legislador à ausência de quem conduza os
destinos da pessoa jurídica [...]. Destarte, a falta de administração é neste caso
sinônimo de falta de administradores, de lacuna nos postos de controle, de acefalia

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 05/07/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:48 - 70199a4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521524900000000053326038
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 70199a4 - Pág. 1
Número do documento: 19040521524900000000053326038
Fls.: 422
FL.
420

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54846961
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 666.935/2017 - Fase: 32 - pag. 2.

gerencial, seja qual for a razão que levou à instalação do quadro". Exatamente essa a
situação dos autos, na medida em que todos os administradores da APMI
renunciaram, de uma só vez, ao mandato, não restando ninguém para administrar a
entidade.
A lei civil estabelece que a nomeação de administrador provisório pelo juiz se fará a
requerimento de qualquer interessado, e, conforme a doutrina, deverá recair
preferencialmente dentre os próprios integrantes da pessoa jurídica.

Assim, considerando a necessidade de se dar prosseguimento ao feito; tendo em


vista o princípio do impulso oficial, bem assim do disposto no art. 765 da CLT (ampla
liberdade na direção do processo), e, ainda, os diversos pedidos formulados nos
feitos individuais de citação por edital, medida que esse juízo entende não atender ao
objetivo colimado; considerando que se trata de questão incidental a ser resolvida
por esse juízo para prosseguimento das demandas; observados tais parâmetros,
NOMEIA-SE PROVISORIA E INCIDENTALMENTE como administrador da entidade a
antiga presidente, renunciante ao mandato, D. EDILAINE MORETTI NOGANINE, na
pessoa de quem deverão ser feitas as citações, intimações e notificações, doravante,
até que a questão seja dirimida de modo vinculante pelo juízo cível, a quem compete
a decisão definitiva.

Ainda, visando resguardar o feito de eventual nulidade, determina-se que se proceda


também à publicação de editais, na forma legal, visando dar ciência aos associados
da reclamada APMI e a eventuais terceiros interessados da presente decisão.

Por último, prossiga-se com o cumprimento do despacho de fls. 398 nos presentes
termos.

Cumpra-se.
Em 05/07/2017.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

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Número do documento: 19040521524900000000053326038
Fls.: 423
FL.
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VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.687.871/2017


54912904
AUTORIA

DESTINATÁRIO : ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA


EDILAINE MORETTI NOGANINE
RUA DA ESPERANCA, 685, APTO 404, BL 1A - JARDIM BOA VISTA
86.191-422 - CAMBE - PR
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd - Ajuizada em 25/08/2015)
0001281-45.2015.5.09.0242
Autor : Neide Olimpio - CPF 021.766.849-66
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - CNPJ 77.442.234/0001-13
e outro

INTIMAÇÃO DE DESPACHO

Fica V.Sª intimado(a) de que nos autos em referência foi proferido DESPACHO, cujo teor segue:
"Vistos, etc.
Em diversos feitos em que é apontado como responsável subsidiário, o Município de Cambé tem informado a
ocorrência de renúncia coletiva dos diretores da Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé
(APMI), conforme comunicação registrada no Cartório de Títulos e Documentos de Cambé, datado de fevereiro de
2017. Em decorrência dessa renúncia coletiva da administração da entidade assistencial, o Município vem
solicitando a suspensão do andamento dos processos, protestando por eventual declaração de nulidade
processual. Esse Juízo recebeu informações verbais, por parte de advogados do Município, no sentido que teria
havido provocação do Ministério Público Estadual para nomeação de interventor, mas nada concreto foi
comunicado até o presente momento.

Diligenciando junto ao Cartório de Títulos e Documentos da Comarca apurou-se que de fato existiu renúncia
coletiva de todos os atuais diretores da APMI, conforme noticiado pelo documento de fls. 382/383, eleitos e
empossados em Assembleia realizada no dia 20 de maio de 2016 para mandato de um ano.

É de conhecimento público, ainda, porque consta de diversas ações em trâmite nessa Unidade Judiciária, que as
atividades da Associação foram encerradas em dezembro de 2015. A partir daí, dezenas de ações foram
ajuizadas, em razão da demissão dos empregados, e estão ainda em trâmite, em diversas fases processuais.
Muitos dos feitos estão com andamento paralisado, em razão da impossibilidade de notificação para
prosseguimento, diante da ausência de responsável para receber a comunicação dos atos processuais pela APMI.

Feitas essas considerações, passa-se a decidir.

O art. 49 do Código Civil estabelece que "se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento
de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório". Conforme esclarece Matiello (2007, p. 54/55),
"a continuidade dos atos de administração da pessoa jurídica de direito privado é matéria de interesse não apenas
individual, mas também coletivo, eis que a todos convém a manutenção da normalidade administrativa,
especialmente aos integrantes do organismo e aos terceiros que com eles mantêm relações negociais. Ao
mencionar a hipótese de a administração vir a faltar, refere-se o legislador à ausência de quem conduza os
destinos da pessoa jurídica [...]. Destarte, a falta de administração é neste caso sinônimo de falta de
administradores, de lacuna nos postos de controle, de acefalia gerencial, seja qual for a razão que levou à
instalação do quadro". Exatamente essa a situação dos autos, na medida em que todos os administradores da
APMI renunciaram, de uma só vez, ao mandato, não restando ninguém para administrar a entidade.
A lei civil estabelece que a nomeação de administrador provisório pelo juiz se fará a requerimento de qualquer
interessado, e, conforme a doutrina, deverá recair preferencialmente dentre os próprios integrantes da pessoa
jurídica.

Assim, considerando a necessidade de se dar prosseguimento ao feito; tendo em vista o princípio do impulso
oficial, bem assim do disposto no art. 765 da CLT (ampla liberdade na direção do processo), e, ainda, os diversos
pedidos formulados nos feitos individuais de citação por edital, medida que esse juízo entende não atender ao
objetivo colimado; considerando que se trata de questão incidental a ser resolvida por esse juízo para
prosseguimento das demandas; observados tais parâmetros, NOMEIA-SE PROVISORIA E INCIDENTALMENTE como
administrador da entidade a antiga presidente, renunciante ao mandato, D. EDILAINE MORETTI NOGANINE, na
pessoa de quem deverão ser feitas as citações, intimações e notificações, doravante, até que a questão seja
dirimida de modo vinculante pelo juízo cível, a quem compete a decisão definitiva.

Ainda, visando resguardar o feito de eventual nulidade, determina-se que se proceda também à publicação de
editais, na forma legal, visando dar ciência aos associados da reclamada APMI e a eventuais terceiros interessados
da presente decisão.

"Conciliar também é realizar justiça"

*0242I* {!eoh52}
Certifico que procedi a entrega

{!9!v+}
ao Oficial de Justiça
DOCUMENTO 0024008510 Em 11/07/2017
SIPR460 - Emitido por: LUCIANATAMARI FASE: 32 TRT/PR na Internet: www.trt9.jus.br

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 11/07/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2A2M-O211-7812-4347


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:54 - cc1eae7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521525400000000053326051
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. cc1eae7 - Pág. 1
Número do documento: 19040521525400000000053326051
Fls.: 424
FL.
422

Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: 43-33024200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Documento Nº: 0.687.871/2017


54912904
AUTORIA

Por último, prossiga-se com o cumprimento do despacho de fls. 398 nos presentes termos.

Cumpra-se."

INTIMA-SE a Reclamada Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe:


1.1 - Da decisão dos Embargos de Declaração julgados às f. 375/377; e
1.2 - Para oferecer contrarrazões ao Recurso Ordinário interposto pela Autora, no prazo legal, observando-se os
arts. 774 e 775, da CLT.

Cambé, 11 de julho de 2017.

Luciana Satomi Tamari

Analista Judiciário

Documento assinado com certificado digital por Luciana Satomi Tamari em 11/07/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2A2M-O211-7812-4347


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:54 - cc1eae7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521525400000000053326051
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. cc1eae7 - Pág. 2
Número do documento: 19040521525400000000053326051
Fls.: 425
FL.
423

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


54947266
AUTORIA

Sistema Unificado de Administração de Processos


Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 13/07/2017,


sendo o dia 14/07/2017 considerado como data de publicação para efeito de contagem
de prazo processual, nos termos do artigo 4º, parágrafo 3º, da Lei nº 11.419/2006 e do
artigo 6º, parágrafo único, do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr.
0242 00007/2017 através do qual intimam-se as pessoas abaixo relacionadas para, no prazo
de 20 dia(s):
Intima-se do despacho proferido às fls. 419/421, que NOMEIA PROVISORIA E
INCIDENTALMENTE como administrador da entidade Associação
de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (APMI), a antiga presidente, renunciante ao
mandato, D. EDILAINE MORETTI NOGANINE, na pessoa de quem deverão ser feitas as
citações, intimações e notificações, doravante, até que a questão seja dirimida de modo
vinculante pelo juízo cível, a quem compete a decisão definitiva, nos termos ali proferidos.
Intima-se a Reclamada Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia
Cambel:
1.1 - Da decisão dos Embargos de Declaração julgados às f. 375/377; e
1.2 - Para oferecer contrarrazões ao Recurso Ordinário interposto pela Autora, no prazo legal,
observando-se os arts. 774 e 775, da CLT.

Em, 11/07/2017

Luciana Satomi Tamari


Analista Judiciário

Cabeçalho:
O MM. Juiz da Vara do Trabalho de Cambé-PR faz saber a todos os que o presente
edital e o dele tomarem conhecimento, com prazo de publicação de 20 (vinte dias)
de que fica(m) citada(s)/intimada(s) as parte(s) abaixo relacionada(s), ora em local
incerto e não sabido, para no prazo fixado providenciar ou tomar ciência do que
segue descrito nos seguintes autos:
Pessoa(s) Intimada(s):

Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe - (RÉU - 1) - CNPJ:


77.442.234/0001-13

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Sergio Kazuo Onichi em 14/07/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: AZ2S-N211-7812-5267


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:52:59 - 8690994


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521530000000000053326067
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8690994 - Pág. 1
Número do documento: 19040521530000000000053326067
Fls.: 426
FL.
424

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*3784*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
55034859

__________________________________________________________________________________________

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ –


ESTADO DO PARANÁ

Histórico anterior(17/07/2017): sala dos oficiais de justiça - documento


687871 / 2017 - distribuído - oficial: alessandro gimenes arboleya
Reclamatória Trabalhista n.º 01225-2015-242-09-00-07

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos


da Reclamatória Trabalhista em epígrafe, movida por NEIDE
OLÍMPIO, por seus procuradores que esta subscrevem, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, no prazo e forma
legal, com fulcro no artigo 900 da CLT, apresentar suas
CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO, nos precisos termos do
arrazoado em anexo, que fica fazendo parte integrante da presente
petição, convicto de que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
da 9ª Região negar-lhe-á provimento para manter a r. sentença
recorrida, nos pontos rebatidos pela ora recorrente, por seus
próprios e jurídicos fundamentos, por ser medida de direito e de
justiça.

Termos em que,
Pede deferimento.
Cambé, 19 de julho de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

1
Rua França, 90 | Centro | Cambé – PR | CEP 86.181-040 | Fone: (43) 3174-0416e-mail:
juridico@cambe.pr.gov.br | site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/07/2017, protocolo nº 3784 de 21/07/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:06 - 744ed2d


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 744ed2d - Pág. 1
Número do documento: 19040521530600000000053326079
Fls.: 427
FL.
425

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
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ESTADO DO PARANÁ

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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ

AUTOS Nº 0001281-45.2015.5.09.0242 (RTOrd)

RECORRENTE: NEIDE OLÍMPIO

RECORRIDO: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

DOUTOS JULGADORES:

A Reclamatória Trabalhista foi julgada


parcialmente procedente.

Não se conformando, em parte, com a r.


decisão, a autora interpôs recurso ordinário.

Contudo e com a devida vênia, não lhe assiste


razão.

I. DOENÇA OCUPACIONAL – ESTABILIDADE –


REINTEGRAÇÃO- INDENIZAÇÃO

A recorrente, não contente com a r. decisão no


que tange o pedido relativo a doença ocupacional requereu a
reforma da sentença, objetivando indenização, diante de uma
suposta doença ocupacional em que requer estabilidade,
reintegração/indenização.

Sem razão, a Recorrente não faz jus a


estabilidade provisória, haja vista não estar com sua capacidade
laboral impedida de realizar qualquer trabalho, no caso em tela a
Epicondilite não limita a mesma em atividade alguma. Ressalta que
a dispensa da autora se deu pelo encerramento das atividades da
empregadora.

2
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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do documento: 19040521530600000000053326079
Fls.: 428
FL.
426

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Doutos julgadores, juízo de primeiro grau traz

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a lume:

"(…)
Diante da controvérsia instaurada foi realizada
inspeção pericial com apresentação de laudo médico
(fls. 288/317)fundamentado, onde o perito
discorreu sobre as atividades laborativas da
reclamante, avaliou o trabalho desenvolvido por
ela e realizou exame médico pericial. Após análise
dos relatos da parte autoras associadas ao exame
físico e documentos médicos acostados, o expert,
dentre as queixas relatadas, diagnosticou as
seguintes patologias: Epicondilite, CID M77.1; e
Tendinite de ombro, CID M75.1. Com relação a tais
diagnósticos, o laudo pericial fez apontamentos e
chegou às conclusões expostos às fls. 311/312, com
o seguinte teor:
1. A parte requerente foi admitida na empresa ré
no dia 10/09/2007 exercendo labores até o dia
24/11/2014 segundo consta nos documentos
colacionados ao processo.
2. A autora apresenta tendinite de ombro que não
tem reação com os seus labores. Possui ainda
epicondilite de cotovelo que foi gerada por seus
trabalhos na requerida;
3. Não identificamos déficit funcional
temporário;"4. A parte requerente não apresentou
repercussão na
atividade profissional total (afastamento pelo
INSS);
5. A autora apresentou Quantum doloris de dois
pontos em escala de sete;
6. Em relação a Alteração permanente da
integridade Física a parte autora apresenta um
dano de aproximadamente 5% segundo BAREMOS;
7. Em relação à Repercussão das Sequelas na
Atividade Profissional conclui-se que as sequelas
são compatíveis com o exercício da profissão não
havendo incapacidade para o trabalho;
8. Não identificamos repercussão das sequelas nas
atividades desportivas e de lazer.

Sendo assim, tem se que apesar das sequelas


compatíveis com o exercício da profissão (apenas a Epicondilite
de Cotovelo), as mesmas apresentam um dano de 5%, não gerando
qualquer incapacidade para o trabalho, nem mesmo afetando seu
lazer ou atividades desportivas.
3
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Fls.: 429
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Outro ponto que merece destaque é o fato de
que a Recorrente recebeu um atestado de afastamento após ser
demitida, restando claro que não houve afastamento por
incapacidade laboral.
Vejamos o entendimento do juízo de primeiro
grau:
“(…)
não há comprovação de que a reclamante, no curso
do contrato de trabalho, tenha se afastado por
incapacidade temporária em função da doença
constatada no laudo pericial. O único atestado
médico que indica o início de tratamento médico
direcionado ao cotovelo direito, com necessidade
de afastamento das atividades laborais por 90
dias, é datado de 13.11.2015 (fl. 52), ou seja,
quase um ano após a rescisão contratual ocorrida
em 24.11.2014. Ainda, pelo que se constata na
prova documental coligida aos autos, efetivamente
não existiu concessão de qualquer benefício
previdenciário durante o pacto laboral com a
reclamada relacionado à doença ocupacional. O que
está de acordo o laudo, que não aponta qualquer
incapacidade laboral da reclamante durante o
contrato de trabalho, nem mesmo temporária, ainda
que as queixas relacionadas ao cotovelo persistam,
causando uma alteração permanente da integridade
física e um dano de aproximadamente 5% em sua
capacidade funcional. Entretanto, como também
refere o laudo médico, as sequelas são compatíveis
com o exercício da profissão, não havendo qualquer
incapacidade para o trabalho e nem tampouco para
as atividades do cotidiano. Portanto, ainda que
com sequelas decorrentes da doença laboral
(dores), a capacidade laborativa da reclamante
restou preservada, sendo certo ainda que está apta
para o trabalho, como se vê do laudo pericial, não
havendo prova de que no ato da demissão estivesse
incapacitada.”

Por conseguinte a Recorrente juntou aos autos


atestado datado no dia 13.11.2015, haja vista o contrato ter sido
rescindido 24.11.2014, sendo assim não é cabível a alegação que a
mesma não poderia ter sido dispensada por doença ocupacional,
haja vista ter iniciado o tratamento após rescisão e não

4
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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Fls.: 430
FL.
428

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requerido nenhum beneficio junto ao INSS. Afastando a


estabilidade por doença funcional.

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687871 / 2017 - distribuído - oficial: alessandro gimenes arboleya
A Recorrente aduz que não estava apta para o
trabalho, mas na própria sentença e laudo pericial, inexiste
incapacidade laborativa, podendo a mesma executar normalmente
suas atividades.
Sendo assim apesar de as sequelas serem
compatíveis com o exercício da profissão, inexiste diminuição da
capacidade laboral da Recorrida, não gerou incapacidade ou
qualquer afastamento ou efetiva necessidade de afastamento no
curso do contrato de trabalho, não faz jus a Recorrente à
estabilidade provisória no emprego.

Com relação à indenização do período da


estabilidade. De acordo com o item II da Súmula 378 do Tribunal
Superior do Trabalho, são pressupostos para a concessão da
estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente
percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada,
após a despedida, doença profissional que guarde relação de
causalidade com a execução do contrato de emprego.

No caso, a Recorrente não preenche tais


requisitos, pois não foi afastada do trabalho com percepção de
benefício acidentário. De acordo com jurisprudência consolidada
no Tribunal Superior do Trabalho, por meio da Súmula 378, a
doença profissional pode ser reconhecida em momento posterior à
despedida, o que daria a autora (se demonstrado o caráter
obstativo da dispensa) o direito à reintegração ou indenização
correspondente.
Sendo necessário que a doença implique
pagamento de benefício acidentário. Ou seja, o requisito que se
exige na vigência do contrato é o mesmo que se exige depois dele.
O "salvo" a que se refere agora a Súmula 378 diz respeito apenas
à vigência do contrato de trabalho. Nem haveria de ser diferente,
pois não faria sentido exigir-se o requisito (afastamento com
percepção do benefício) na vigência do contrato, como pressuposto
da estabilidade, e não exigi-lo depois, para assegurar-se o mesmo
direito.
No caso, como já dito, a Recorrente não foi
afastada do trabalho, nem antes nem depois de rescindido o
contrato, somente após um ano que buscou tratamento. Além do mais
não gerou dano em sua atividade laborativa. Nesse contexto,
portanto, não tem direito à reintegração pretendida nem à
indenização do período correspondente

5
Rua França, 90 | Centro | Cambé – PR | CEP 86.181-040 | Fone: (43) 3174-0416e-mail:
juridico@cambe.pr.gov.br | site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/07/2017, protocolo nº 3784 de 21/07/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4E2X-V212-7916-1531
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:06 - 744ed2d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521530600000000053326079
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 744ed2d - Pág. 5
Número do documento: 19040521530600000000053326079
Fls.: 431
FL.
429

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*3784*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
55034859

__________________________________________________________________________________________

Histórico anterior(17/07/2017): sala dos oficiais de justiça - documento


687871 / 2017 - distribuído - oficial: alessandro gimenes arboleya
II.
DOS PEDIDOS

Sendo assim, confiante no justo e sábio juízo


orientador desta i. Turma, deste e. Tribunal, aguarda o recorrido
seja NEGADO PROVIMENTO ao Recurso Ordinário interposto pela
reclamante, para que seja mantida a r. decisão de primeiro grau,
por seus próprios e jurídicos fundamentos, sendo que somente
assim agindo Vossas Excelências estarão bem aplicando a lei e
mantendo o devido respeito à imperecível JUSTIÇA!

Termos em que,
Pede deferimento.
Cambé, 19 de Julho de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

TALISSA A. CAVALHEIRO
Estagiária de Pós-Graduação

6
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Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 21/07/2017, protocolo nº 3784 de 21/07/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4E2X-V212-7916-1531
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:06 - 744ed2d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521530600000000053326079
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 744ed2d - Pág. 6
Número do documento: 19040521530600000000053326079
Fls.: 432
FL.
430

AUTORIA_PROT_PETICAO

*3784*
55034860

Histórico anterior(17/07/2017): sala dos oficiais de justiça - documento


687871 / 2017 - distribuído - oficial: alessandro gimenes arboleya

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 14/02/2017, protocolo nº 3784 de 21/07/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5O2O-H212-7916-5591
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:11 - 7937466


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521531200000000053326092
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7937466 - Pág. 1
Número do documento: 19040521531200000000053326092
Fls.: 433
FL.
431

AUTORIA_PROT_PETICAO

*3784*
55034860

Histórico anterior(17/07/2017): sala dos oficiais de justiça - documento


687871 / 2017 - distribuído - oficial: alessandro gimenes arboleya

Documento assinado digitalmente por Joao Eugenio Fernandes de Oliveira em 14/02/2017, protocolo nº 3784 de 21/07/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5O2O-H212-7916-5591
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:11 - 7937466


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521531200000000053326092
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7937466 - Pág. 2
Número do documento: 19040521531200000000053326092
Fls.: 434
FL.
432

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região
55090781

Certidão nº : 742034/2017
Referência : 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd 1225/2015 - Ajuizada em
25/08/2015)
Intimação : 687871/2017
Autor : Neide Olimpio
Réu : Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe
Destinatário : Associacao De Protecao A Maternidade E Infancia Edilaine
Moretti Noganine
Endereço : Rua Da Esperanca, 685, Apto 404, Bl 1a,, Cambe, CEP:
86191422

Certidão do Oficial de Justiça

Certifico que, para dar cumprimento ao mandado em epígrafe, aos


20/07/2017, às 08:30, compareci na Rua da Esperança, 685, em Cambé,
mas não encontrei a destinatária. Tendo em vista a presença do elemento
subjetivo da ocultação da destinatária, que ocorrera em outras tentativas de

intimação, nos termos do Art. 252, § único, c/c Art. 275, do NCPC, intimei o
porteiro do meu retorno no dia seguinte, no mesmo horário, para realização

do ato processual.
No dia seguinte, no horário acertado, compareci novamente no local
e diante da ausência da destinatária, intimei-a por intermédio do porteiro, Sr.
Reginaldo Correa, responsável pelo recebimento da correspondência, que

se comprometeu a entregar à Sra. Edilaine Moretti Noganine. Entrei,


todavia, em contato telefônico com a destinatária e dei ciência de todo o

ocorrido.
Diante do acima exposto, considero realizado o ato. Levo, entretanto,

à elevada apreciação do Juízo, permanecendo pronto a cumprir as suas


determinações.

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 27/07/2017


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite 59928d7d-0a8a-47f1-be61-9fe8209f5230

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:17 - 214bb7f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521531800000000053326103
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 214bb7f - Pág. 1
Número do documento: 19040521531800000000053326103
Fls.: 435
FL.
433

DOCUMENTOS DE OFICIAL DE JUSTIÇA

Cambe, 27 de Julho de 2017

______________________________________________
55090781

Alessandro Gimenes Arboleya


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Relatório de Diligências

Data Hora Localidade Situação

20/07/2017 08:30 JARDIM BOA VISTA Negativa

Documento assinado digitalmente por ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA em 27/07/2017


Para conferir, entre em https://www.trt9.jus.br/AssinaturaEletronica e digite 59928d7d-0a8a-47f1-be61-9fe8209f5230

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:17 - 214bb7f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521531800000000053326103
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 214bb7f - Pág. 2
Número do documento: 19040521531800000000053326103
Fls.: 436
FL.
434

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
55271323
AUTORIA

01225-2015-242-09-00-7(RTOrd)
Autos:
0001281-45.2015.5.09.0242

Volumes: 0 Anexos: 0
Autor: Neide Olimpio
Réu: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe

REMESSA

Nesta data, faço remessa dos presentes autos para o Serviço de Cadastramento
Processual sito a Avenida Vicente Machado 147 Térreo, Centro - 80.420-010 na
cidade de Curitiba(Tribunal) - PR.
Cambe, 14 de agosto de 2017.

Angela Yukiko Horita Maximo


Assistente de Diretor

"Conciliar também é realizar justiça"


SIP1R090 ANGELAMAXIMO Segunda-Feira, 14 de agosto de 2017 15:12
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ Pág.: 1 de 1

Documento assinado com certificado digital por Angela Yukiko Horita Maximo em 14/08/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7B2E-A215-7118-5619


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:24 - b4bf901


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521532400000000053326118
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. b4bf901 - Pág. 1
Número do documento: 19040521532400000000053326118
Fls.: 437
FL.
435

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
9ª REGIÃO - CURITIBA - PARANÁ

1 / 1
55372018
AUTORIA

Recurso Ordinário
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242 - TRT: RO-01225/2015-242-09-00-7
Data da Autuação: 23/08/2017
Processo Origem: RTOrd-01225/2015-242-09-00-7 / VT CAMBÉ
Partes:
Recorrente: Município de Cambé
Advogado: Paulo Iguacu Crema da Rocha - PR 51625 D 1 .

Recorrente: Neide Olimpio


Advogado: André Luiz Giucissi Cunha - PR 19757 D 1 .

Recorrido: os mesmos.
Recorrido: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe .
Advogado:

Em 23 de Agosto de 2017, procedemos a autuação dos presentes autos em 2ª instância,


estando os mesmos, a partir deste momento, sob a responsabilidade do Serviço de
Distribuição dos Feitos de 2ª Instância deste Tribunal.

Documento assinado com certificado digital por Andre Dias de Freitas em 23/08/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3A2W-G216-7114-9865


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:29 - 14495e4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521533000000000053326130
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 14495e4 - Pág. 1
Número do documento: 19040521533000000000053326130
Fls.: 438
FL.
436

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
COORDENADORIA DE DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS DE 2º GRA

TERMO DE DISTRIBUIÇÃO
55384037
AUTORIA

Curitiba, 24 de agosto de 2017

Estes autos foram distribuídos nesta data, por processo informatizado, de acordo com as
normas regimentais do Tribunal.

01225-2015-242-09-00-7 (RO)
Processo nº:
0001281-45.2015.5.09.0242
Relator: NEIDE ALVES DOS SANTOS
Orgão Julgador: 1a. Turma

Desembargadores Aptos
ROSALIE MICHAELE BACILA BATISTA NEY FERNANDO OLIVÉ MALHADAS
SÉRGIO MURILO RODRIGUES LEMOS ARION MAZURKEVIC
BENEDITO XAVIER DA SILVA ALTINO PEDROZO DOS SANTOS
LUIZ EDUARDO GUNTHER NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS
ANA CAROLINA ZAINA EDMILSON ANTONIO DE LIMA
ARAMIS DE SOUZA SILVEIRA CÁSSIO COLOMBO FILHO
NEIDE ALVES DOS SANTOS ENEIDA CORNEL
PAULO RICARDO POZZOLO CÉLIO HORST WALDRAFF
ADILSON LUIZ FUNEZ FRANCISCO ROBERTO ERMEL
ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA MENDONÇA
FÁTIMA TERESINHA LORO LEDRA MACHADO CLÁUDIA CRISTINA PEREIRA
RICARDO TADEU MARQUES DA FONSECA
SERGIO GUIMARÃES SAMPAIO
THEREZA CRISTINA GOSDAL

Desembargadores Inaptos Motivo


ROSEMARIE DIEDRICHS PIMPÃO RA 90/2017 - Férias
MARCO ANTONIO VIANNA MANSUR RA 72/2017 - Férias

Desembargadores Impedidos e/ou suspeitos


(CPC, Art. 134 e segs.) Motivo
SUELI GIL EL RAFIHI Local de origem: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ

SIP2R491b

Documento assinado com certificado digital por Helen Viviane Borges de Almeida em 24/08/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7A2O-U216-7217-7U67


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:34 - 1ddb9ed


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521533500000000053326140
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1ddb9ed - Pág. 1
Número do documento: 19040521533500000000053326140
Fls.: 439
FL.
437

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
55457548
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Vistos, etc...

Encaminhem-se os autos ao d. Ministério Público do


Trabalho para, se entender necessário, emitir parecer.

Após, voltem conclusos.

Curitiba, 30 de agosto de 2017.

NEIDE ALVES DOS SANTOS


DESEMBARGADORA RELATORA

r.m

fls.1

Documento assinado com certificado digital por Neide Alves dos Santos em 30/08/2017

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1O2B-Z216-7916-V135


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:40 - 41722df


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521534000000000053326148
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 41722df - Pág. 1
Número do documento: 19040521534000000000053326148
Fls.: 440
FL.
438

AUTORIA_PROT_PETICAO

*72437*
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região -
55528973

Histórico anterior(24/08/2017): distribuído por sorteio


relator: neide alves dos santos - distr. nº 781/2017
CERTIDÃO

CERTIFICO que, nesta data, procedo à DISTRIBUIÇÃO dos presentes autos judiciais
ao 3º Ofício Geral da Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, em
obediência aos critérios de distribuição de ações definidos em reunião do Colegiado da
Coordenadoria de Atuação em Segundo Grau.
CERTIFICO ainda que, em razão da vacância do 3º Ofício Geral da Procuradoria
Regional do Trabalho da 9ª Região, a partir do dia 02 de maio de 2017, decorrente da
aposentadoria do Exmº Procurador Regional do Trabalho, Dr. Itacir Luchtemberg,
procedo à CONCLUSÃO deste Processo Judicial ao Exmº Procurador Regional do
Trabalho, Dr. José Cardoso Teixeira Junior, em razão da sua designação para
cumulação do Ofício no período de 11 a 20 de setembro de 2017.

Curitiba, 06 de setembro de 2017.

Andresa de Oliveira Menarim


Chefe da Secretaria da CSG

Documento assinado digitalmente por Ludgero Thomaz em 04/09/2017, protocolo nº 72437 de 06/09/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8Y2Q-L217-7614-88G2
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:45 - 910062a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521534500000000053326160
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 910062a - Pág. 1
Número do documento: 19040521534500000000053326160
FL.
Fls.: 441
439

*74034*
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
AUTORIA_PROT_PETICAO

Histórico anterior(06/09/2017): juntada de petição de encaminhada a certidão - n° protocolo: 72437


55610521

AUTOS Nº 0001281-45.2015.5.09.0242
RECORRENTE(S): MUNICÍPIO DE CAMBÉ E NEIDE OLIMPIO
RECORRIDO(S): OS MESMOS E ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ

PARECER

I - DOS RECURSOS

1. DA ADMISSIBILIDADE

Frente à presença dos pressupostos recursais, opino pelo conhecimento dos recursos.

2. NO MÉRITO

2.1. RECURSO DO MUNICÍPIO

A condenação subsidiária do Município de Cambé encontra amparo no contido no artigo


186 do CCB de 2002 c/c art. 8º da CLT e na Súmula 331 do E. TST, que, consolidando
interpretação teleológica do artigo 455 da CLT, reconhece a responsabilidade subsidiária
do tomador de serviços, resultante da culpa “in vigilando” materializada no caso dos autos
(em consonância com a nova orientação contida na referida Súmula).

Documento assinado digitalmente por Jose Cardoso Teixeira Junior em 15/09/2017, protocolo nº 74034 de 15/09/2017
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6O2A-S218-741O-F798
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:50 - d30b945


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521535100000000053326172
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d30b945 - Pág. 1
Número do documento: 19040521535100000000053326172
FL.
Fls.: 442
440

*74034*
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
AUTORIA_PROT_PETICAO

Histórico anterior(06/09/2017): juntada de petição de encaminhada a certidão - n° protocolo: 72437


55610521

A propósito da matéria, vale transcrever a seguinte ementa:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. FUNDAMENTO JURÍDICO. “O produto da


elaboração jurisprudencial consiste precisamente na interpretação da ordem jurídica
legalmente posta. Assim é que não se pode dizer que falte amparo legal para decisão
judicial que se fundamente em jurisprudência sumularmente sedimentada. E isto porque a
exigência de legalidade das normas sobre que se fundam os pronunciamentos
jurisdicionais (CF/88, art. 5º, II) não pode ser obtusamente entendida como necessidade
de fundamentação em lei expressa. É que, como elementar ciência, o ordenamento jurídico
é lacunoso, não podendo, contudo, o juiz se escusar de julgar, alegando lacunas na lei.
Daí a função da jurisprudência como reveladora de conteúdos da ordem normativa, que
não se mostram à luz do dia, mas aos quais não falta em qualquer media o caráter de
legalidade. Destarte, tem-se que a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços,
em caso de terceirização destes, encontra amparo legal, uma vez que o teor do inciso IV
do Enunciado nº 331 do TST é mera revelação do que se contém no todo da ordem
justrabalhista”.
(TRT 3ª Região. RO 94/96, Ac, 5ª T.,29.04.96-Rel. Juiz Márcio Ribeiro do Valle, public.
In LTr 61-04/535538).

Ainda, vale registrar o seguinte entendimento jurisprudencial:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. O artigo 71 da Lei 8666/93, em seu § 1º, dispõe


que “A inadimplência do contratado, com referência aos encargos estabelecidos neste
artigo, não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem
poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. “Ora, quando a prestadora de
serviço é inadimplente, com referência a créditos trabalhistas, isso só pode decorrer do
fato da culpa “in eligendo” do ente público. Não se pode interpretar a lei de modo a
facilitar a fraude. A fraude é mais grave quando é praticada pela administração pública
em detrimento de simples trabalhadores, como é o caso presente. Cumpre destacar que o
conceito de inidoneidade que aqui se adota é em ordem ao cumprimento do preceito maior

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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FL.
Fls.: 443
441

*74034*
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AUTORIA_PROT_PETICAO

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55610521

do artigo 173 da Carta Magna. Logo, não se adota para tanto o conceito administrativista
de inidoneidade. Recurso conhecido e desprovido”.
(TST-RR 547306/99 – 9ª R. – 2ª- 07.06.2000 – Rel. Min. José Luciano de Castilho Pereira)

Válido, também, transcrever as conclusões de Martha Halfeld F. de Mendonça Schimid,


Juíza do trabalho do TRT da 3ª Região, a respeito da Lei 8666/93, art. 1º, § 1º:

“a) a Administração Pública é obrigada a seguir a lei, não apenas no momento da


celebração do contrato de prestação de serviços, mas durante a execução dele,
fiscalizando a contabilidade, os recursos técnicos, econômicos e financeiros da empresa
contratada; verificada qualquer irregularidade, pode, inclusive, tomar a iniciativa de pôr
fim ao contrato;
b) se tal não ocorre, o Poder Público incorre em culpa in vigilando ou culpa in eligendo,
sendo o caso de aplicação do art. 159 do Código Civil – responsabilidade derivada do
contrato celebrado;
c) o trabalhador não pode ser prejudicado no recebimento de seus direitos trabalhistas,
em face do art. 1º, inciso IV, da CF/88;
d) o § 1º do artigo 71 da Lei 8666/93 é inconstitucional, em face do art. 1º, inciso IV,
CF/88;
e) o inciso IV do Enunciado 331/TST é posterior ao advento da Lei 8666 e não discrimina
a Administração Pública, ao contário do que ocorre com o inciso II, que o faz
expressamente;
f) é assegurado o direito de regresso contra o contratado e seus sócios, mas a competência
para exame dessa questão será da Justiça Comum;
g) a responsabilidade da Administração, nesse caso, é de natureza contratual subsidiária.
“ (in O que há de novo em Direito do Trabalho, Márcio Túlio Viana e Luiz Otávio
Linhares Renault, coordenadores, São Paulo, LTr, 1997, p.51/52).”

Registre-se, por oportuno, que não prospera qualquer inconstitucionalidade/ilegalidade da


Súmula 331 do TST, porquanto este verbete consolida a mansa jurisprudência a respeito do
tema e consagra os princípios constitucionais do respeito à dignidade humana (art. 1º, III,
da CRFB), dos valores sociais do trabalho (art.1º, IV, da CRFB), a valorização do trabalho

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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55610521

humano (art. 170, caput, da CRFB) e o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e
a justiça sociais (art. 192 da CRFB). Não há ofensa aos arts. 5º, II e 37, XXI, ambos da
CRFB, mas sim, antes, respeito e aplicação de todas essas regras e princípios
constitucionais citados.

Por derradeiro, quanto às condenações propriamente ditas, opino pela manutenção das
mesmas pelos fundamentos já aduzidos em sentença, que prestou a tutela jurisdicional do
Estado nos limites objetivos da lide, aplicando o princípio da persuasão racional quando do
exame do conjunto probatório carreado aos autos.

2.2. RECURSO DA RECLAMANTE

Conforme destacou o Juízo a quo, com base nas conclusões periciais, que sequer foram
impugnadas pelas partes, foi possível constatar que a reclamante, de fato, foi acometida por
moléstia laboral, mas somente em relação à epicondilite de cotovelo.

O perito esclareceu que, ao contrário do sustentado na petição inicial, a tendinite de ombro


não tem relação com o trabalho:

1. A parte requerente foi admitida na empresa ré no dia 10/09/2007 exercendo labores até o
dia 24/11/2014 segundo consta nos documentos colacionados ao processo.
2. A autora apresenta tendinite de ombro que não tem reação com os seus labores. Possui
ainda epicondilite de cotovelo que foi gerada por seus trabalhos na requerida;
3. Não identificamos déficit funcional temporário;
4. A parte requerente não apresentou repercussão na atividade profissional total (afastamento
pelo INSS);
5. A autora apresentou Quantum doloris de dois pontos em escala de sete;
6. Em relação a Alteração permanente da integridade Física a parte autora apresenta um
dano de aproximadamente 5% segundo BAREMOS;
7. Em relação à Repercussão das Sequelas na Atividade Profissional conclui-se que as
sequelas são compatíveis com o exercício da profissão não havendo incapacidade para o
trabalho;
8. Não identificamos repercussão das sequelas nas atividades desportivas e de lazer.

Porém, conforme constou na sentença, inexiste prova de que a reclamante tenha se


afastado por incapacidade temporária, no decorrer da contratualidade, em função da
doença (epicondilite de cotovelo). O único atestado apresentado, fl. 52, é posterior ao

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443

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
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AUTORIA_PROT_PETICAO

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55610521

término do contrato de trabalho. Também não houve afastamento previdenciário durante o


período em que a autora trabalhou para a reclamada.

Sobre o ponto, como bem observou o d. Magistrado, “ainda que com sequelas decorrentes
da doença laboral (dores), a capacidade laborativa da reclamante restou preservada,
sendo certo ainda que está apta para o trabalho, como se vê do laudo pericial, não
havendo prova de que no ato da demissão estivesse incapacitada”.

Desta feita, correta a decisão que indeferiu o pedido relativo à estabilidade provisória, bem
como os seus consectários.

III - CONCLUSÃO

Pelo exposto, opino pelo não provimento aos recursos, no que diz respeito às matérias
analisadas.

Curitiba, 12 de setembro de 2017.

José Cardoso Teixeira Junior


Procurador Regional

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d30b945 - Pág. 5
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Fls.: 446
FL.
444

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
55767537
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Vistos.

Curitiba, 02 de outubro de 2017.

NEIDE ALVES DOS SANTOS


DESEMBARGADORA RELATORA

fls.1

Documento assinado com certificado digital por Neide Alves dos Santos em 02/10/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:53:56 - 00de7d8


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 00de7d8 - Pág. 1
Número do documento: 19040521535700000000053326184
Fls.: 447
FL.
445

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
1A. TURMA

TERMO DE DISTRIBUIÇÃO
55823529
AUTORIA

Curitiba, 09 de outubro de 2017

Estes autos foram distribuídos nesta data, por processo informatizado, de acordo com as
normas regimentais do Tribunal.

01225-2015-242-09-00-7 (RO)
Processo nº:
0001281-45.2015.5.09.0242
Revisor: FÁTIMA TERESINHA LORO LEDRA MACHADO
Orgão Julgador: 1a. Turma

Desembargadores Aptos
FÁTIMA TERESINHA LORO LEDRA MACHADO EDMILSON ANTONIO DE LIMA
NEIDE ALVES DOS SANTOS ELIÁZER ANTONIO MEDEIROS

Desembargadores Inaptos Motivo

Desembargadores Impedidos e/ou suspeitos


(CPC, Art. 134 e segs.) Motivo

SIP2R491b

Documento assinado com certificado digital por Matilde Setsuko Sato em 09/10/2017

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:02 - cfbb863


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521540300000000053326196
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. cfbb863 - Pág. 1
Número do documento: 19040521540300000000053326196
Fls.: 448
FL.
446

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56529467
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Vistos.

Curitiba, 29 de janeiro de 2018.

FÁTIMA TERESINHA LORO LEDRA MACHADO

DESEMBARGADORA REVISORA

fls.1

Documento assinado com certificado digital por Fatima Teresinha Loro Ledra Machado em 29/01/2018

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8T2G-PU11-8115-3239


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:08 - d9cc6ee


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521540800000000053326209
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d9cc6ee - Pág. 1
Número do documento: 19040521540800000000053326209
Fls.: 449
FL.
447

PODER JUDICIÁRIO A pauta referente a este


processo foi divulgada no
JUSTIÇA DO TRABALHO DEJT em 29/01/2018.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


1A. TURMA
56607158
AUTORIA

"Conciliar também é realizar justiça"

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

TRT-PR 01225-2015-242-9-00-7 (RO)

Referente ao RO oriundo da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ. Relatora: Exma.


Desembargadora NEIDE ALVES DOS SANTOS. Revisora: Exma. Desembargadora
FÁTIMA TERESINHA LORO LEDRA MACHADO. Recorrente(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
NEIDE OLIMPIO. Recorrido(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E
INFANCIA CAMBE, MUNICÍPIO DE CAMBÉ, NEIDE OLIMPIO. Advogado(s): André Luiz
Giucissi Cunha - Paulo Iguacu Crema da Rocha - Marcos de Morais - Marlos Luiz Bertoni -
Joao Eugenio Fernandes de Oliveira.

CERTIFICO e dou fé que, em sessão ordinária realizada nesta data, sob a presidência da
Exma. Desembargadora Fátima Teresinha Loro Ledra Machado, presente o
excelentíssimo Procurador José Cardoso Teixeira Junior, representante do Ministério
Público do Trabalho, computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Neide
Alves dos Santos (relatora), Fátima Teresinha Loro Ledra Machado (revisora) e Eliázer
Antonio Medeiros, RESOLVEU a 1a. Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da
9ª Região, por unanimidade de votos, dispensado o reexame necessário, CONHECER
DOS RECURSOS ORDINÁRIOS VOLUNTARIAMENTE OPOSTOS PELAS PARTES,
assim como das contrarrazões. No mérito, por maioria de votos, vencido o Exmo.
Desembargador Eliázer Antonio Medeiros, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DA
AUTORA, nos termos da fundamentação. Sem divergência de votos, NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO DA RÉ, nos termos da fundamentação. Custas
inalteradas.

OBS: Redigirá o acórdão a excelentíssima Desembargadora Neide Alves dos Santos


(relatora). Em férias o excelentíssimo Desembargador Edmilson Antonio de Lima.

Curitiba, 6 de fevereiro de 2018.


Elaine Cristina Gerlach
Secretária Judiciária da Primeira Turma
TRT-PR-01225-2015-242-9-00-7 (RO)

Documento assinado com certificado digital por Elaine Cristina Gerlach em 07/02/2018

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:14 - ece7e40


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ece7e40 - Pág. 1
Número do documento: 19040521541400000000053326221
Fls.: 450
FL.
448

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de


RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ,
sendo recorrentes, MUNICÍPIO DE CAMBÉ e NEIDE OLIMPIO, e recorridos, OS
MESMOS e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBÉ.

RELATÓRIO

Inconformados com a r. sentença, proferida pela MMª. Juíza


Ana Paula Sefrin Saladini, complementada pela decisão resolutiva de embargos
declaratórios, que acolheu parcialmente os pedidos formulados em exordial, recorre o
segundo reclamado (Município de Cambé) (fls. 363/368) e a reclamante (fls. 388/395).

Preparo isento (art. 790-A, I, CLT).

Contrarrazões pelo segundo reclamado (fls. 424/429).

Devidamente intimadas, a reclamante e a primeira reclamada


não apresentaram contrarrazões (fls. 373 e 423).

O d. Ministério Público do Trabalho, pelo i. Procurador


Regional José Cardoso Teixeira Junior, opinou "pelo não provimento aos recursos" (fls.

fls.1

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:19 - 870d69f


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 870d69f - Pág. 1
Número do documento: 19040521542000000000053326233
Fls.: 451
FL.
449

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

439/443).

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

A r. decisão de origem arbitrou o valor da condenação em


R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Considerando que tal valor é inferior a 100 (cem) salários
mínimos, na data em que a decisão foi proferida (12/12/2016), dispensado está o reexame
necessário, nos termos do inciso III, do parágrafo 3º, do artigo 496, do CPC.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, CONHEÇO


dos recursos ordinários voluntariamente opostos pelo segundo reclamado e pela
reclamante, assim como das contrarrazões.

MÉRITO

RECURSO ORDINÁRIO DE NEIDE OLIMPIO


(ANÁLISE PREFERENCIAL EM RAZÃO DA
MATÉRIA)

DOENÇA OCUPACIONAL

A MMª. Juíza de origem, com base no laudo pericial,


concluiu que a doença "epicondilite de ombro" que acomete a reclamante possui
nexo causal com as atividades desempenhadas na reclamada. No entanto, rejeitou o
pedido relativo à estabilidade provisória no emprego, nos termos seguintes:

"Embora reconhecido que a autora foi acometida de doença ocupacional


fls.2

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 870d69f - Pág. 2
Número do documento: 19040521542000000000053326233
Fls.: 452
FL.
450

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

(epicondilite de cotovelo), não há comprovação de que a reclamante, no


curso do contrato de trabalho, tenha se afastado por incapacidade
temporária em função da doença constatada no laudo pericial. O único
atestado médico que indica o início de tratamento médico direcionado
ao cotovelo direito, com necessidade de afastamento das atividades
laborais por 90 dias, é datado de 13.11.2015 (fl. 52), ou seja, quase um
ano após a rescisão contratual ocorrida em 24.11.2014. Ainda, pelo que
se constata na prova documental coligida aos autos, efetivamente não
existiu concessão de qualquer benefício previdenciário durante o pacto
laboral com a reclamada relacionado à doença ocupacional. O que está
de acordo o laudo, que não aponta qualquer incapacidade laboral da
reclamante durante o contrato de trabalho, nem mesmo temporária,
ainda que as queixas relacionadas ao cotovelo persistam, causando uma
alteração permanente da integridade física e um dano de
aproximadamente 5% em sua capacidade funcional. Entretanto, como
também refere o laudo médico, as sequelas são compatíveis com o
exercício da profissão, não havendo qualquer incapacidade para o
trabalho e nem tampouco para as atividades do cotidiano.

Portanto, ainda que com sequelas decorrentes da doença laboral (dores),


a capacidade laborativa da reclamante restou preservada, sendo certo
ainda que está apta para o trabalho, como se vê do laudo pericial, não
havendo prova de que no ato da demissão estivesse incapacitada" (fls.
348/354).

Requer a reclamante a reforma da r. sentença. Afirma que os


atestados médicos possuem data posterior ao contrato de trabalho, em razão da demora do
atendimento no SUS; que "o atestado em verdade é datado de 13.11.2014 (fls. 50), leia-se
também que o atestado de fls 52/53 é datado e assinado de 01.04.2015., sendo assim a
reclamante apresenta doença decorrente do contrato de trabalho e não poderia ser
dispensada. O que se vê na redação da fl. 52 é a firmação de que a autora estava em
tratamento do cotovela desde 13.11.2014"; que o i. perito consignou que há nexo
causal entre a doença e suas atividades laborais; e que deve ser observado o item II, da
Súmula 368, do c. TST, e assim, ser reintegrada no emprego (fls. 389/395).

Pois bem.

fls.3

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Fls.: 453
FL.
451

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Depreende-se das razões recursais que o pedido da


reclamante limita-se à suposta estabilidade provisória no emprego.

A reclamante laborou para os reclamados no período de


10/09/2007 a 24/11/2014, nas funções de auxiliar de serviços gerais e instrutora (sentença
- fl. 346).

A Lei previdenciária 8.213/91, em seu artigo 118, estabelece


que "O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente".

Consoante o mais recente entendimento deste e. colegiado,


para o reconhecimento da estabilidade, não basta o nexo entre a moléstia desenvolvida e
as atividades desempenhadas pelo trabalhador, restando também necessário o afastamento
do trabalho por período superior a 15 dias, ainda na vigência contratual.

Não há insurgência recursal quanto à r. decisão primeira que


reconheceu o nexo causal entre a doença "epicondilite de ombro" que acomete a
reclamante e suas atividades laborativas.

Não obstante, não restou demonstrada a necessidade de


afastamento do labor superior a 15 dias, ainda na vigência do contrato de trabalho.

A reclamante não recebeu benefício previdenciário


(confissão - fl. 8; e ofício do INSS - fls. 280/282).

O atestado médico que indica a necessidade de afastamento


fls.4

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Fls.: 454
FL.
452

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

do labor por 90 dias foi emitido em 01/04/2015 (fl. 48)., meses após a rescisão contratual,
ocorrida em 24/11/2014.

Ademais, ainda que se considere que o i. médico tenha


indicado o ano errado da data de início do tratamento, que seria 13/11/2014 (documento
de fls. 52/53), ele solicitou afastamento de 90 dias a partir de 01/04/2015, após a ruptura
contratual. O fato de a reclamante estar em tratamento médico no momento da rescisão
contratual não impede a sua dispensa.

Outrossim, o i. perito médico esclareceu que a reclamante


não apresentou repercussão na atividade profissional total (fl. 309) e que, a despeito de
apresentar dores e redução da capacidade laborativa em 5%, não há restrições laborais (fl.
310).

Portanto, não comprovada a necessidade de afastamento por


período superior a 15 dias, em razão da doença ocupacional, não se há falar em
estabilidade provisória no emprego e consequente reintegração/indenização.

Mantenho a r. sentença.

RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE CAMBÉ

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A MMª. Juíza de origem concluiu que o segundo reclamado


(Município) atuou como tomador de serviços da reclamante. Decidiu, ademais, pela

fls.5

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Fls.: 455
FL.
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

responsabilidade subsidiária do Município pelas verbas deferidas na presente ação, eis


que este não demonstrou que procedeu à fiscalização do contrato (fls. 342/344).

Requer o segundo reclamado (Município) que seja afastada


sua responsabilidade subsidiária. Argumenta que "a norma do artigo 71, § 1ª, da Lei nº
8.666/1.993, constitui óbice intransponível à responsabilização da Administração Pública
por eventual inadimplemento das obrigações trabalhistas da empresa contratada"; e que "é
inaplicável, ao caso em tela, o Enunciado 331, do C. TST, em especial o seu item V".

Sucessivamente, requer "que esse Egrégio Tribunal se


manifeste expressamente com relação à violação do parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei
8666/1993, do artigo 5º, inciso II, bem como do caput do artigo 37, da Constituição
Federal" (fls. 364/367).

Pois bem.

Não há insurgência recursal quanto à r. decisão primeira que


concluiu que o segundo reclamado (Município) atuou como tomador de serviços da
reclamante.

Conforme o item IV, da Súmula n. 331, do c.TST, o tomador


dos serviços, que aproveita da prestação laboral, é subsidiariamente responsável pelas
obrigações trabalhistas (inadimplidas) decorrentes do contrato de trabalho havido entre a
reclamante e a prestadora de serviços.

Ainda. De acordo com o item V, do mesmo verbete, o fato


de o segundo reclamado integrar a administração pública direta não o exime de

fls.6

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"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
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TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

responsabilidade, mas apenas afasta o reconhecimento de vínculo empregatício, em razão


da exigência constitucional de concurso público.

O fundamento da responsabilidade subsidiária, na hipótese,


está na culpa "in vigilando" que se atribui ao tomador que, indiretamente (por meio do
contrato com a prestadora), causou prejuízo ao empregado, entendendo-se que, nesse
caso, o tomador não fiscalizou devidamente o cumprimento de obrigações decorrentes
desse contrato.

Note-se que não se questiona a liberdade de contratar, mas


como o próprio Código Civil (artigo 421) dispõe, "a liberdade de contratar será exercida
em razão e nos limites da função social do contrato".

Assim, somente exsurgirá a responsabilidade subsidiária, se


configurada a culpa no cumprimento das obrigações elencadas na Lei 8.666/93,
especialmente, repise-se, no tocante ao dever de fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais da prestadora de serviços.

Na hipótese em tela, contudo, houve condenação em saldo de


salário (fl. 356) e FGTS (fl. 357), constatando-se que o segundo reclamado (tomador dos
serviços) não cumpriu com o seu dever de fiscalização.

Os documentos juntados desservem à comprovação da


efetiva fiscalização do contrato (holerites - fls. 167/207; "consulta de despesas de
transferência" - fls. 208/213; comunicado de dispensa - fl. 214; TRCT - fls. 215/216;
cartões ponto - fls. 217/258; registro de empregado - fls. 259/261).

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Número do documento: 19040521542000000000053326233
Fls.: 457
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"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Ausente, portanto, demonstração da real fiscalização da


prestadora de serviços, caracterizada está a culpa "in vigilando" do tomador. De
conseguinte, e ainda que se trate de ente pertencente à Administração Pública, imperiosa a
responsabilização do recorrente pelas verbas da condenação. Não é outro o entendimento
do c.TST no Incidente de Uniformização de Jurisprudência abaixo reproduzido:

"Embora o artigo 71 da Lei nº 8.666/93 contemple a ausência de


responsabilidade da Administração Pública pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato, é de se consignar que a aplicação do referido
dispositivo somente se verifica na hipótese em que o contratado agiu
dentro de regras e procedimentos normais de desenvolvimento de suas
atividades, assim como de que o próprio órgão da administração que o
contratou pautou-se nos estritos limites e padrões da normatividade
pertinente. Com efeito, evidenciado, posteriormente, o descumprimento
de obrigações, por parte do contratado, entre elas as relativas aos
encargos trabalhistas, deve ser imposta à contratante a responsabilidade
subsidiária. Realmente, nessa hipótese, não se pode deixar de lhe
imputar, em decorrência desse seu comportamento omisso ou irregular,
ao não fiscalizar o cumprimento das obrigações contratuais assumidas
pelo contratado, em típica culpa in vigilando, a responsabilidade
subsidiária e, conseqüentemente, seu dever de responder, igualmente,
pelas conseqüências do inadimplemento do contrato." (IUJ-RR
297.751/96, Pleno, DJU de 20.10.2000).

Não há nessa construção jurisprudencial ofensa ao inciso II,


do artigo 5º, da Constituição, tampouco ao artigo 37, "caput". O fato de o recorrente ser
ente público não afasta a aplicação das normas mencionadas, uma vez que, restando
caracterizada a culpa "in vigilando", não lhe socorre o disposto no parágrafo 1º, do artigo
71, da Lei 8.666/93, o qual não impede sua responsabilização pelos créditos da recorrida.

Consigne-se, por oportuno, que o STF não declarou a


invalidade da Súmula 331, do c. TST, mas apenas declarou a constitucionalidade do
parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei 8.666/93, competindo à Justiça do Trabalho analisar a

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Fls.: 458
FL.
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JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

aplicabilidade do dispositivo caso a caso, valorando a culpa do tomador na contratação ou


na fiscalização da prestadora de serviços. Não por outra razão o referido Enunciado teve
sua redação readequada após a decisão do STF na ADC nº 16.

Assim, não obstante a legalidade da relação jurídica havida


entre a prestadora e o tomador dos serviços, nos termos do item IV, da Súmula 331, do C.
TST, independentemente de inidoneidade financeira da primeira reclamada, o tomador
dos serviços responde subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da contratação da
reclamante.

Diante disso, mantenho a r.sentença.

CONCLUSÃO

ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, dispensado o reexame
necessário, CONHECER DOS RECURSOS ORDINÁRIOS VOLUNTARIAMENTE
OPOSTOS PELAS PARTES, assim como das contrarrazões. No mérito, por maioria de
votos, vencido o Exmo. Desembargador Eliázer Antonio Medeiros, NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA, nos termos da fundamentação. Sem
divergência de votos, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DA RÉ, nos termos da
fundamentação.

Custas inalteradas.

fls.9

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Fls.: 459
FL.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
56662310
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242
TRT: 01225-2015-242-09-00-7 (RO)

Intimem-se.

Curitiba, 06 de fevereiro de 2018.

NEIDE ALVES DOS SANTOS


Desembargadora Relatora

r.m/nas

fls.10

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Fls.: 460
FL.
458

SIP2R680

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
56674288
AUTORIA

SECRETARIA DE PROCESSAMENTO JUDICIÁRIO - SEÇÃO DE ACÓRDÃO

PROCESSOS TRT - PR - RO :01225-2015-242-09-00-7


0001281-45.2015.5.09.0242
ACÓRDÃO: 2682/2018

CERTIDÃO DE RECEBIMENTO, PUBLICAÇÃO E REMESSA

Em 09/02/2018 foram recebidos nesta Seção os presentes autos e seu respectivo Acórdão.

CERTIFICO QUE a parte decisória deste Acórdão foi divulgada no Diário Eletrônico da
Justiça do Trabalho em 19/02/2018, sendo o dia 20/02/2018 considerado como data de
publicação para efeito de contagem de prazo processual, nos termos do artigo 4º,
parágrafo 3º, da Lei nº 11.419/2006 e do artigo 6º, parágrafo único, do Ato Conjunto
CSJT.TST.GP nº 15/2008.

Nesta data, faço remessa dos presentes autos ao Serviço Processual.


Em 20/02/2018.

Documento assinado com certificado digital por Simeao dos Santos em 20/02/2018

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 272ad1f - Pág. 1
Número do documento: 19040521542500000000053326246
Fls.: 461
FL.
459

AUTORIA_PROT_PETICAO

MUNICÍPIO DE CAMBÉ

*9241*
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
56807300

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos nº CNJ: 00001281-45.2015.5.09.0242

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos


supra de Reclamação Trabalhista ajuizada por NEIDE OLIMPIO, também
qualificada, vem, muito respeitosamente, perante Vossa Excelência,
através de seus procuradores, abaixo assinados, com fulcro no
artigo 896, alínea “a” e “c”, da Consolidação das Leis do
Trabalho, apresentar

RECURSO DE REVISTA

Assim, depois de cumpridas as formalidades


legais, requer que as mesmas sejam processadas e enviadas ao
Colendo Tribunal Superior do Trabalho para apreciação e
julgamento.

Por derradeiro, o recorrente informa que não


efetuou o depósito recursal e não recolheu as custas processuais,
conforme determinação do artigo 1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº
779/1969 e do artigo 790-A, inciso I, da Consolidação das Leis do
Trabalho.

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.
De Cambé para Curitiba, 01 de Março de 2018.

(assinatura digital)
ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL
OAB/PR 31.107

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Antonio Guilherme de Almeida Portugal em 07/03/2018, protocolo nº 9241 de 07/03/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1Q2V-KB13-8813-C466
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:30 - bf9eee1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521543100000000053326259
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. bf9eee1 - Pág. 1
Número do documento: 19040521543100000000053326259
Fls.: 462
FL.
460

AUTORIA_PROT_PETICAO

MUNICÍPIO DE CAMBÉ

*9241*
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
56807300

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


 RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

 RECORRIDO: NEIDE OLIMPIO

 ORIGEM: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

 AUTOS Nº: TRT-PR-00001281-45.2015.5.09.0242 (RTOrd)

RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

01.
DOS FATOS

A recorrida ajuizou Reclamação Trabalhista


contra o primeiro reclamado (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE
E INFÂNCIA CAMBE) e o segundo reclamado (Município de Cambé), ora
recorrente, pleiteando a condenação dos reclamados ao pagamento de
horas extras; diferenças salariais; FGTS acrescido de multa de
40%; hora atividade; indenização prevista na súmula10 do TST; dano
moral; multas dos artigos 467 e 477 da CLT bem como multa
convencional.

O D. Juízo de primeiro grau, após a


apresentação de defesa escrita e da realização da audiência de
instrução, acolheu em parte os pedidos da recorrida e, por
conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do recorrente
e ao pagamento de horas extras e reflexos; diferenças salariais;
horas atividade e reflexos; salários em razão da dispensa nas
férias escolares; e multa convencional.

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª


Região, por sua vez, negou provimento ao Recurso Ordinário
interposto pelo Município de Cambé, mantendo a sua condenação
subsidiária.

Todavia, o v. acórdão merece ser reformado,


conforme restará demonstrado abaixo:

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02.
DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO

I – DA TRANSCENDÊNCIA

A Consolidação das Leis do Trabalho determina


em seu artigo 896, o seguinte:

“Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do


Tribunal Superior do Trabalho das decisões
proferidas em grau de recurso ordinário, em
dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho, quando:
a)derem ao mesmo dispositivo de lei federal
interpretação diversa da que lhe houver dado outro
Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a
Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior
do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme
dessa Corte;
b) omissis
c) proferidas com violação literal de disposição de
lei federal ou afronta direta e literal à
Constituição Federal”.

Reza o artigo 896-A, da Consolidação das Leis


do Trabalho, que “o Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de
revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência
com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política,
social ou jurídica”.

A controvérsia levada à apreciação dessa


Colenda Corte é passível de multiplicação, tendo, aliás, já se
proliferado.

Há inegável transcendência econômica, jurídica


e política, e possível comprometimento das finanças da Fazenda
Pública. Apenas a título exemplificativo, cumpre frisar que o
Projeto de Lei 3.267/2000, encaminhado ao Congresso Nacional para
disciplinar a transcendência do Recurso de Revista (projeto
substituído pela Medida Provisória 2.226/2001), estabeleceu o
conceito de transcendência jurídica, política, social e econômica,
a saber:

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Transcendência jurídica – o desrespeito patente aos
direitos humanos fundamentais ou aos interesses
coletivos indisponíveis, com comprometimento da
segurança e estabilidade das relações jurídicas;

Transcendência política – o desrespeito notório ao


princípio federativo ou à harmonia dos Poderes
Constituídos;

Transcendência social – a existência de situação


extraordinária de discriminação, de comprometimento
do mercado de trabalho ou de perturbação notável
harmonia entre capital e trabalho;

Transcendência econômica – a ressonância de vulto


da causa em relação à entidade de direito público
ou economia mista, ou a grave repercussão da
questão na política econômica nacional, no segmento
produtivo ou no desenvolvimento regular da
atividade empresarial.

É inquestionável, então, o preenchimento da


transcendência, na forma da Medida Provisória 2.226, de
04.09.2001, que acrescentou o artigo 896-A, da Consolidação das
Leis do Trabalho.

II – CERNE DA CONTROVÉRSIA –
TRECHOS DA DECISÃO RECORRIDA QUE INDICAM O
PREQUESTIONAMENTO E A APLICAÇÃO INDEVIDA DA
SÚMULA 331 DO C. TST – INÍCIO DA DEMONSTRAÇÃO
DA DIVERGÊNCIA PRETORIANA

Mencione-se, por oportuno, que o Recurso de


Revista aviado é interposto cumprindo rigorosamente ao que predica
a lei processual, máxime o artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.

No caso sub judice, a r. sentença e o v.


acórdão assim decidiram:

Sentença de Primeiro Grau:

“(...)

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[…] declara-se, pois, que o segundo reclamado –

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MUNICÍPIO DE CAMBÉ – é subsidiariamente responsável
pelas obrigações trabalhistas da primeira,
relativamente à reclamante, em relação aos pedidos
formulados e deferidos nesta ação, no caso de
inadimplemento da prestadora de serviços.
Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas
de natureza indenizatória e as multas que sejam
devidas pela empregadora, bem como as verbas
rescisórias que se inserem dentro do cabedal de
obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não
quitadas em tempo… [...]”

Já o Acórdão de Segundo Grau assim se


posicionou:

“(...)

O fundamento da responsabilidade subsidiária,


na hipótese, está na culpa “in vigilando” que
se atribui ao tomador que, indiretamente (por
meio do contrato com a prestadora), causou
prejuízo ao empregado, entendendo-se que, nesse
caso, o tomador não fiscalizou devidamente o
cumprimento de obrigações decorrentes desse
contrato.”

Os trechos acima trazidos, demonstram


claramente a violação da lei, qual seja o não reconhecimento de
convênio firmado entre o Município de Cambé, ora Recorrente e a
Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (primeira
Reclamada).

Se assim é, a Municipalidade é parte ilegítima


para compor a lide, porquanto os trabalhadores mantinham vínculo
laboral com a Primeira Reclamada e a relação jurídica existente
por meio de Lei Municipal, entre a Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé (APMI – Primeira Reclamada) e o
Município de Cambé (Segundo Reclamado) é de convênio, não de
prestação de serviços, portanto, quando da execução dos trabalhos
e do respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela
entidade conveniada, inexiste intervenção por parte do ente
público, não podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo TERMO DE PARCERIA,

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nos limites de CONVÊNIO, inaplicando a regra de tomador dos

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serviços.

O que se vê, em verdade, é que na relação de


convênio não existe terceirização de mão de obra. O caso,
portanto, não é de aplicação do inciso IV da Súmula 331 do TST. O
TST inclusive mudou a redação do referido inciso, não mais
constando a exclusão da aplicação do parágrafo 1.º do artigo 71 da
Lei n.º 8.666/93.

Nobres Julgadores, o artigo 241 da Constituição


prevê que “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os
convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência
total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essências à
continuidade dos serviços transferidos”, enquanto que a Lei n.º
13.019, de 31 de julho de 2014, estabelece o regime jurídico das
parcerias voluntárias.

In casu, é incontroversa a qualificação da


Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé – APMI,
enquanto entidade destinada ao atendimento de ações assistenciais
e educacionais, relacionados com a infância, adolescência,
terceira idade e munícipes em situação de risco tanto assim, que
há nos autos vasta documentação comprovando a sua criação,
restando plenamente demonstrada a existência de vínculo legal
mediante a formalização do TERMO DE PARCERIA.

Neste mesmo sentido, o Tribunal Regional do


Trabalho da 2ª Região também se firmou no sentido da inexistência
de responsabilidade subsidiária do ente público, por força da
existência de termo de parceria firmado com Organização Social
Civil, da seguinte forma, ex vi:

Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo/SP -


TRT – 2ª Região
PROCESSO Nº 0001239-02.2012.5.02.0434 -
4ª TURMA
RECURSO ORDINÁRIO DA 04ª VARA DO TRABALHO DE SANTO
ANDRÉ
RECORRENTE: JOSÉ HORÁCIO DO ESPÍRITO SANTO
RECORRIDOS: INSTITUTO EDUCACIONAL CARVALHO E
MUNICIPALIDADE DE SANTO ANDRÉ
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO.

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CONVÊNIO FIRMADO COM ENTIDADE ASSISTENCIAL. REPASSE

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FINANCEIRO PARA FOMENTO DE AÇÕES DE CARÁTER
ASSISTENCIAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 331 DA
CORTE SUPERIOR DO TRABALHO.
O Colendo TST sedimentou entendimento (Súmula 331,
itens IV e V) no sentido de que, em caso de
terceirização de serviços, a entidade estatal
tomadora responderá de forma subsidiária, desde que
evidenciado o não cumprimento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa prestadora de mão
de obra, associando-se a isto o comportamento
omissivo estatal no tocante à fiscalização do
cumprimento dos encargos trabalhistas devidos por
aquela. Na hipótese vertente, firmou a
municipalidade convênio com a primeira reclamada,
que se trata de uma entidade assistencial não
governamental, com finalidade exclusiva de
implementação de programas de assistência social e
não de prestação de serviços propriamente dito,
resultando, por conseguinte, inaplicável a
jurisprudência cristalizada na Súmula 331 do C.
TST. Reitere-se que, no caso dos autos, não estamos
diante de hipótese típica de terceirização de
serviços, mas apenas de repasse financeiro pela
Administração Pública Direta para fomento de ações
de utilidade pública executadas pela sociedade
civil organizada, especificamente por entidade
assistencial. Nesse quadro, fica mantido o julgado
originário que absolveu a segunda reclamada,
Municipalidade de Santo André, da responsabilização
subsidiária em primeiro grau.
(Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo/SP –
processo nº 0001239-02.2012.5.02.0434 - Página
1)IG.
Documento elaborado e assinado em meio digital.
Validade legal nos termos da Lei n. 11.419/2006.
Disponibilização e verificação de autenticidade no
site www.trtsp.jus.br. Código do documento: 621086;
data da assinatura: 06/08/2013, 03:27 PM

Note-se, pois, que o acórdão indicado como


paradigma se enquadra perfeitamente na situação ora debatida, pois
nele foi exposto o entendimento de que não há que se falar em
aplicação da Súmula nº 331 da Corte Superior do Trabalho e da
responsabilização subsidiária do Município conveniado.

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A similitude das circunstâncias é nítida,

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havendo nos acórdãos confrontados o convênio firmado entre poder
público e entidade assistencial e análise da responsabilidade
subsidiária do Ente Público.

Cultos Julgadores, a matéria sub judice


analisada pelos Tribunais Trabalhistas de todo País encontra-se
realmente pacificada, uma vez que comprovada a legalidade do TERMO
DE PARCERIA instituído entre o Recorrente e a Associação de
Proteção à Maternidade e Infância de Cambé, com o escopo de
desempenhar serviços sociais de interesse comum, e não havendo
comprovadamente TERCEIRIZAÇÃO de atividades, nem tampouco
figurando a Fazenda Municipal como TOMADORA DE SERVIÇO, é
impossível atribuir qualquer tipo responsabilidade trabalhista, em
desfavor do Parceiro Público, visto não ficar evidenciada a
condição prevista pela Súmula 331, do TST.

Nesse sentido, o entendimento do Ministro


Barros Levenhagen, pela inexistência de responsabilidade do Ente
Público em se tratando de convênios:

“(...)O convênio não é modalidade de delegação de


serviços públicos e sim de fomento a sua execução,
por meio da iniciativa privada, atraída para esse
objetivo, de incontrastável expressão social,
mediante auxílios financeiros, subvenções,
financiamentos, favores fiscais e etc. IV- Por
conta dessa singularidade do convênio, de
incentivar a participação da atividade privada na
realização de serviços de interesses da
coletividade, de modo a cooperar com os Poderes
Públicos na consecução da sua finalidade
institucional, fica descartada qualquer sinonímia
com os contratos em geral e, em especial, com os
contratos de prestação de serviço. V- Daí não ser
juridicamente razoável o equiparar aos contratos de
cessão de mão-de-obra, nos quais se acha subjacente
a conhecida terceirização de serviços, infirmando-
se desse modo a possibilidade de aplicação do
precedente da Súmula 331 do TST, com a
despropositada e socialmente injusta finalidade de
imputar aos Poderes Públicos convenentes a
responsabilidade subsidiária por eventuais débitos
trabalhistas.” (TST – RR 491/2007-013-08-00 – Rel.
Min. Antônio José de Barros Levenhagen – DJe
08.05.2009 – p. 908.”

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De rigor, portanto, o provimento do presente
recurso para a finalidade de suprimir a Responsabilidade
Subsidiária do Município Recorrente.

III.
DA OFENSA AO § 1º, DO ARTIGO 71, DA LEI 8666/93

Os Ínclitos Julgadores do Egrégio Tribunal


Regional do Trabalho da Nona Região entenderam que “A Súmula nº
331 do TST, a despeito do julgado no ADC 16, que declarou a
constitucionalidade do art. 71, da Lei n.º 8.666/1993, é
perfeitamente aplicável ao caso, pois, conforme já demonstrado
acima, não se trata de mero inadimplemento, mas sim da constatação
da culpa in vigilando do réu tomador de serviços.”.

Data venia, tal entendimento não pode


prosperar, pois a ofensa ao parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei nº
8.666/1.993, está evidente no caso em apreço, haja vista que tal
dispositivo legal é cristalino ao determinar que “a inadimplência
do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis".
(destacamos)

Evidente que o dispositivo legal mencionado


acima é de clareza solar, não deixando margens a qualquer
interpretação em sentido contrário, sendo assim, há vedação legal
expressa quanto à transferência da responsabilidade pelo pagamento
dos encargos trabalhistas.

O renomado Marçal Justen Filho ensina que “a


Administração Pública não se transforma em devedora solidária ou
subsidiária perante os credores do contratado. Mesmo quando as
dívidas se originarem de operação necessária à execução do
contrato, o contratado permanecerá como único devedor perante
terceiros.” (in Comentários à Lei de Licitações e contratos
Administrativos, 8ª edição, SP, Dialética, 2002, página 566).

Para não pairar dúvidas quanto à ofensa ao

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MUNICÍPIO DE CAMBÉ

*9241*
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
56807300

parágrafo primeiro, do artigo 71, da Lei nº 8.666/1.993, vale

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


transcrever o magistério do ilustre Jessé Torres Pereira Junior,
que em sua obra Comentários à Lei das Licitações e Contratações da
Administração Pública, 6ª edição, Editora Renovar, Rio de Janeiro
– São Paulo, 2003, afirma que “o § 1º afasta da Administração
qualquer vínculo de solidariedade ou subsidiariedade para com os
encargos que a contratada venha a inadimplir perante terceiros ou
perante o Estado, significando isto que à Administração é vedado:”
(páginas 693/694)

Ora, a doutrina firmou seu entendimento no


sentido de que a Administração Pública não pode ser
subsidiariamente responsável pelos encargos trabalhistas
eventualmente inadimplidos.

A construção jurisprudencial favorável ao


trabalhador não pode prevalecer em detrimento da aplicação de
norma expressa em outro sentido, haja vista que o interesse
particular, isto é, do trabalhador, não pode prevalecer diante do
interesse público.

Importante destacar que o Supremo Tribunal


Federal, JULGOU PROCEDENTE a Ação Direta de Constitucionalidade nº
16, ajuizada pelo Governador do Distrito Federal e que teve como
Relator o Ministro César Peluso, sendo assim, foi declarada a
constitucionalidade do mencionado parágrafo 1º, do artigo 71, da
Lei Federal nº 8.666/1.993.

Interessante observar que NÃO restou comprovado


nos autos a culpa do recorrente, sendo que a legalidade da relação
havida entre o recorrente e o 1º reclamado não foi questionada,
razão pela qual é fato incontroverso e irrelevante a juntada do
contrato de prestação de serviços.

É imperioso deixar consignado que a


responsabilidade subsidiária NÃO decorre apenas do descumprimento
das obrigações trabalhistas por parte da empregadora do
trabalhador, sendo certo que o v. acórdão não indicou o elemento
de prova que pudesse caracterizar a culpa do recorrente, sendo que
sua fundamentação é genérica e imprecisa.

Aliás, em nenhum momento o recorrido alegou que


o Município recorrente tenha agido com culpa e, por tal motivo,
não foi produzida nenhuma prova neste sentido.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Necessário destacar que os atos administrativos
gozam de legitimidade, sendo assim, há a presunção de que
Administração Pública não agiu com culpa e, por conseguinte, ao
contrário do entendimento do v. acórdão, o ônus de provar o
contrário é do trabalhador, entretanto e conforme relatado acima,
NÃO há nos autos qualquer prova da culpa do Município recorrente.

Recentemente, esse Colendo Tribunal, ao julgar


caso semelhante, excluiu a responsabilidade subsidiária do entre
público, confira-se:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. MUNICÍPIO DE SÃO
PAULO. ENTE PÚBLICO. Provável ofensa ao artigo 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93 - tendo em vista a discussão
sobre a responsabilidade subsidiária de ente
público - autoriza o provimento do agravo de
instrumento. Agravo de instrumento provido. RECURSO
DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO. ENTE PÚBLICO. O item V da Súmula
331/TST assenta o entendimento de que a
responsabilidade supletiva, em casos de
terceirização de serviços, só pode ser atribuída à
Administração Pública quando evidenciada a culpa in
vigilando. No caso, não é possível verificar a
conduta culposa do 2º reclamado, uma vez que o e.
Tribunal Regional confirmou a condenação
subsidiária com fundamento tão somente no
inadimplemento das obrigações trabalhistas. Nesse
contexto, impõe-se a exclusão do Município de São
Paulo da lide. Recurso de revista conhecido e
provido”. (RR - 58900-43.2001.5.02.0039, Relator
Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª
Turma, Data de Publicação: 21/09/2012).

Evidente, pois, que o Egrégio Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região ofendeu o parágrafo 1º, do artigo 71, da
Lei nº 8.666/1.993.

Em anexo segue acórdão da 4ª e 5ª Turma do


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, o qual deu
provimento ao recurso do Município de Cambé excluindo a
responsabilidade pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ:
0001172-31.20115.5.09.0242 e 0001059-43.2016.5.09.0242).

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Juntamente, o Tribunal Superior do Trabalho,

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


corrobora do mesmo entendimento acima mencionado excluindo
também a responsabilidade do Município de Cambé pelos débitos
trabalhista da demanda. (CNJ: 0001390-59.2015.5.09.0242 e
0000817-21.2015.5.09.0242).

Desta forma, o atual entendimento do Supremo


Tribunal Federal, bem como o artigo 71, § 1º, da Lei nº
8.666/1.993, constituem óbices intransponíveis à responsabilização
da Administração Pública por eventual inadimplemento das
obrigações trabalhistas, sendo assim, restou violado pelo v.
acórdão, razão pela qual o mesmo merece ser reformado para excluir
tal responsabilidade.

IV - DA OFENSA AO INCISO II, DO ARTIGO 5º, DA


CF/88
DA OFENSA AO CAPUT DO ARTIGO 37, DA CF/88

A condenação subsidiária do recorrente ofende,


também, o inciso II, do artigo 5º, da Constituição Federal, o qual
determina expressamente que “ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, pois impõe
uma obrigação não prevista em lei.

Isto significa que o entendimento do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região não se sustenta, pois a
Administração Pública está adstrita ao princípio da legalidade,
sendo assim, é necessária lei determinando a responsabilidade
subsidiária.

Tal decisão viola, ainda, o caput do seu artigo


37, da Carta Magna, pois tal dispositivo constitucional estipula
que a “administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”

Importante destacar, novamente, que o Supremo


Tribunal Federal, JULGOU PROCEDENTE a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito
Federal e que teve como Relator o Ministro César Peluso, sendo
assim, foi declarada a constitucionalidade do mencionado parágrafo
1º, do artigo 71, da Lei Federal nº 8.666/1.993.

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Desta forma, restou demonstrada a ofensa ao
artigo 5º, inciso II, bem como ao caput do artigo 37, da
Constituição Federal, razão pela qual, o v. acórdão deve ser
alterado, para ser declarada a inexistência de responsabilidade
subsidiária do Município recorrente, isentando-o de qualquer
responsabilidade pelos eventuais créditos trabalhistas devidos à
recorrida.

03.
DO REQUERIMENTO FINAL

Diante de todo o exposto, requer que o presente


Recurso de Revista SEJA CONHECIDO e, no mérito, SEJA DADO
PROVIMENTO AO MESMO e, via de consequência, seja reformada a r.
sentença de primeiro grau e o v. acórdão, para reconhecer as
ofensas à Constituição Federal e à Lei nº 8666/1993, declarando a
inexistência de responsabilidade subsidiária do município
recorrente, por ser tal decisão um ato de DIREITO e inteira
JUSTIÇA!!!

Termos em que,
Pede e Espera Provimento.
De Cambé para Brasília, 01 de Março de 2018.

(assinatura digital)
ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL
OAB/PR 31.107

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PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA DO TRABALHO

*9241*
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
56807302

Conciliar também é realizar justiça

PROCESSO nº 0001059-43.2016.5.09.0242 (RO)

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


RECORRENTE: SILMARA DA ROCHA TRUJILIO, MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE,
MUNICIPIO DE CAMBE, SILMARA DA ROCHA TRUJILIO
RELATOR: SERGIO GUIMARAES SAMPAIO

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO (1009), provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Inconformadas com a r. sentença de ID. 2c9afec, proferida pela


Exma. Juíza do Trabalho Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente os pedidos,
recorrem as partes.

A Autora Silmara da Rocha Trujilio por meio do recurso ordinário


de ID. e4236db, postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a) danos morais.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em


27/03/2017 e protocolo das razões de recurso em 03/04/2017) e as contrarrazões
apresentadas pelo Réu sob ID. ee9adb9 (intimação do recurso em 04/05/2017 e protocolo das
contrarrazões em 04/05/2017). Regular a representação processual (da Autora - ID. 9961a75 e
do Réu - ID. 027613e).

O Réu Município de Cambé, por meio do recurso ordinário de ID.


7c40453, postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a) responsabilidade
subsidiária.

Tempestivo o recurso (publicação da decisão recorrida em


27/03/2017 e protocolo das razões de recurso em 12/04/2017). O recolhimento do depósito
recursal e das custas processuais não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV
e VI, do Decreto-lei nº 779/69. Regular a representação processual do Réu - ID. 027613e).
Apesar de devidamente intimada, a Autora não apresentou contrarrazões.

O Ministério Público do Trabalho manifestou-se ao ID. ee9adb9,


através do Ilustre Procurador Regional do Trabalho Leonardo Abagge Filho opinando pelo

1 de 7 11/12/2017 15:44

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provimento do recurso interposto pelo Município Réu.


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FUNDAMENTAÇÃO

*9241*
ADMISSIBILIDADE
56807302

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


do recurso ordinário interposto, assim como das respectivas contrarrazões. CONHEÇO dos
documentos juntados pelo Réu (ID. a27fb97 e ID. ed680a3) apenas como subsídio
jurisprudencial.

MÉRITO

Recurso da Autora

Danos morais

A Autora alega que: a) deveriam ter sido considerados no momento


da fixação da indenização tanto a esfera subjetiva quanto a objetiva, levando em conta o
vexame, a honra, o sofrimento experimentado pela vítima, o grau de ofensividade da ação e a
situação de desigualdade; b) a Recorrida passou a submeter a Recorrente à situações de
constrangimento e evidente discriminação, praticando ilícitos que atingem sua dignidade; c) a
matéria probatória foi favorável à Recorrente, porquanto foi aplicada a pena de revelia e
confissão à 1ª Ré e de confissão ficta à 2ª Ré. Requer a majoração do quantum indenizatório
para o equivalente a 40 salários básicos da Recorrente ou outro valor arbitrado.

O MM. Juízo de origem fixou em R$ 900,00 a indenização a título


de danos morais. Ao arbitrar o valor, considerou, dentre outros parâmetros, que a situação de
constrangimento e desrespeito limitou-se a um caso isolado e que houve tentativa de
retratação da causadora do dano ao formalizar precário pedido de desculpas.

Analisa-se.

A Autora narrou na exordial que "foi ofendida pela diretora (Sra.


Maristela), a qual chamava sua atenção em voz alta, "gritando que era uma simples
funcionária, que não era ninguém", "que se colocasse no seu lugar"." (ID. c114f02 - Pág. 5) e
que tais ofensas ocorriam inclusive na frente de colegas de trabalho, causando-lhe grandes
constrangimentos.

O MM. Juízo de origem entendeu que "No caso concreto, a


empregadora é revel e o segundo reclamado desconhece os fatos, pelo que também incorre
em confissão ficta, nesse aspecto. A autora confirmou o constrangimento sofrido pelo

2 de 7 11/12/2017 15:44

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 40150ad - Pág. 2
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476

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tratamento dispensado pela diretora, comportamento que não se espera do superior


AUTORIA_PROT_PETICAO

hierárquico em relação a seus subordinados." (ID. 2c9afec - Pág. 11)

*9241*
Ainda que tenha sido aplicada a confissão ficta aos Réus e
56807302

conquanto a Autora tenha confirmado a ocorrência de conduta ilícita da superiora hierárquica,


observa-se que a própria obreira admitiu em depoimento que o dissabor limitou-se a uma

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


única situação, e que houve tentativa de retratação por parte da ofensora.

A Autora esclareceu em audiência que:

"5- que Maristela era diretora da creche José Cestario; 6- que por ocasião da
formatura das crianças, a depoente tinha que preparar um coquetel e já
havia apresentado diversas vezes o pedido de material para a diretora, mas
ela não dava atenção; 7- que no dia em que efetivamente precisava resolver a
questão, a depoente procurou a diretora que não podia atendê-la porque estava
atendendo um pai; 8- que a depoente conversou com a professora da sala
dos formandos, Daniele, que deu as instruções para a depoente e disse
que ia providenciar o necessário; 9- que na sequência, Maristela entrou na
cozinha batendo a porta e gritando com a depoente, dizendo que ela era
uma simples cozinheira e que deveria falar apenas com a diretora para
resolver as questões; 10- que isso foi presenciado por Franciele, Maria e
Daniele, sendo que a depoente ficou bem chateada e passou o dia
chorando; 11- que depois Maristela deixou um bilhetinho pedindo
desculpas, mas não chegou a conversar com a depoente; 12- que existiram
outras situações com Maristela, mas que dava para relevar." (ID. 40bb105 -
Pág. 1 - destacou-se)

Todavia, ainda que a situação tenha se restringido a um único caso


isolado, a conduta da Sra. Maristela (chamar a atenção e gritar com a Autora na frente de
outros colegas) não é adequada ao ambiente de trabalho, pois não se coaduna com a
urbanidade exigida na relação de emprego.

Com relação ao "quantum" indenizatório, seus critérios de


arbitramento encontram substrato legal, mas, principalmente, doutrinário. Deve-se considerar a
intensidade/gravidade do dano sofrido (art. 944, CC), o grau de culpa do causador do dano
(parágrafo único do art. 944 e art. 945, ambos do CC), a capacidade econômico-financeira do
ofensor e o caráter pedagógico da indenização fixada, de forma que possua o condão de
compelir o empregador a não repetir a atitude. Assim, impõe-se majorar o valor da indenização
para R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Cito, como precedente, o RO 32163-2014-013-09-00-2, de
minha relatoria, publicado em 10/03/2017, no qual foi fixada indenização por xingamentos.

Reforma-se para majorar o valor da indenização por danos morais


para R$ 4.000,00.

Recurso do Réu

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Fls.: 479
FL.
477

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Responsabilidade subsidiária
AUTORIA_PROT_PETICAO

O Município Réu argumenta que: a) foi firmado convênio entre os

*9241*
Réus, buscando a melhoria das condições sociais; b) não se trata de um simples contrato de
56807302

prestação de serviços, de forma que inexiste intervenção por parte do ente público, não
podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


conveniado; c) na relação de convênio não existe terceirização de mão de obra, não havendo
que se falar em aplicação do inciso IV da Súmula 331 do E. TST; d) não foi comprovada nos
autos a ausência de fiscalização do contrato; e) também não há prova nos autos de que o
Recorrente agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da entidade conveniada; f) cabia à Autora comprovar a conduta culposa do
Recorrente. Requer a reforma da r. sentença para excluir a responsabilidade subsidiária ao
pagamento das verbas trabalhista deferidas à Autora.

De forma preliminar, ao fundamento de que a diretoria que


compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao mandato,
"requer a suspensão da tramitação do processo, até a realização de eleição e posse da nova
diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu direito de contraditório e ampla
defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I, da Resolução n.º 203 de 15 de março
de 2016 do TST. Aproveita a oportunidade para requerer, também, seja declarada a nulidade
do processo desde o dia 17 de fevereiro de 2017, pois o processo tramitou sem a eleição de
nova diretoria, ou seja, sem que o vício de representatividade fosse sanado." (ID. 7c40453 -
Pág. 13).

Analisa-se.

Improcedem os pedidos de suspensão e nulidade do feito


formulados pelo Réu. Depreende-se dos autos que a 1ª Ré, Associação de Proteção à
Maternidade de Cambé - APMI, foi citada por intermédio da Presidente em 15/09/2016 (ID.
647e1eb). O documento de ID. 94f6705 revela que a renúncia do mandato dos diretores
ocorreu em momento posterior ao fim do prazo de defesa, tendo em vista que ocorreu somente
em 20/05/2017. Ou seja, embora regularmente intimada, a 1ª Ré não compareceu em Juízo,
tornando-se revel. Esclareça-se que, nos termos do parágrafo único do art. 346 do CPC, "O
revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.".

Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de


Cambé e a 1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se
incontroversa. O fato de o Recorrente nominar esta relação como convênio e prever a não

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incidência da responsabilidade do Município em nada altera a caracterização da terceirização a


AUTORIA_PROT_PETICAO

que se refere a Súmula 331, do E. TST.

*9241*
No caso, é incontroverso que a Autora foi contratada para exercer
56807302

a função de "Auxiliar de serviços gerais" pela 1ª Ré, Associação de Proteção a Maternidade e


Infância de Cambé - APMI, em prol do Município de Cambé.

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A terceirização de atividades no setor público exige estrita
observância às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência aos preceitos que
veiculam direitos humanos. Nesse sentido, as normas definidoras dos direitos fundamentais
(inclusive trabalhistas), veiculadas em regras ou princípios, possuem aplicação direta e
imediata (art. 5º, §1º, CF). Logo, a responsabilização subsidiária do tomador de serviços
encontra amparo, mais do que em qualquer regra jurídica, nos princípios da dignidade humana
e do valor social do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170, caput, da CF), inexistindo, in casu,
violação ao art. 297 do Código Civil.

Quando demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os entes


integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente pelo
inadimplemento das obrigações trabalhistas. Dispõe a Súmula 331, itens IV e V, do TST:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,


implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas
obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também
do título executivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade
não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas
pela empresa regularmente contratada."

Ocorre que em 30/03/2017 o Plenário do E. STF, em julgamento do


RE 760931, com repercussão geral, definiu os limites da responsabilidade da Administração
Pública e, em 26/04/2017, estabeleceu a seguinte tese de repercussão geral: "O
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
ao poder público contratante automaticamente a responsabilidade pelo seu pagamento,
seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei
8.666/1993".

A maioria do E. STF concluiu que o legislador, ao introduzir o §2º


ao art. 71 da Lei 8.666/93, que trata da responsabilidade solidária da Administração pelos
encargos previdenciários, entendeu que "a administração pública já afere, no momento da

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licitação, a aptidão orçamentária e financeira da empresa contratada". Para evitar o


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descumprimento do art. 71 da Lei de Licitações, declarado constitucional na ADC16, a Lei

*9241*
9.032/1995, buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração Pública.
56807302

Assim, a Administração Pública só poderá ser responsabilizada


quando houver prova inequívoca da ausência de fiscalização e prova taxativa do nexo causal

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entre a falta de fiscalização e o dano sofrido pelo empregado, de incumbência do trabalhador.
Nesse passo, o ônus de provar a falta de fiscalização passou a ser do empregado, bem como o
nexo de causalidade entre a falta de fiscalização e o inadimplemento de seus créditos
trabalhistas, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373, I, do CPC.

Dessa forma, cabia à Autora comprovar a falta de fiscalização, bem


como o nexo de causalidade entre a ausência de fiscalização e o inadimplemento de seus
créditos trabalhistas, ônus do qual não se desvencilhou a contento, pois não apresentou
documento capaz de confirmar a negligência do tomador de serviços. A ausência de
fiscalização por parte do 2º Réu também não ficou comprovada pela prova oral.

Reforma-se a r. sentença, para excluir a responsabilidade do 2º


Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

CONCLUSÃO

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência do


Excelentíssimo Desembargador Archimedes Castro Campos Junior, presente o Excelentíssimo
Procurador Jaime Jose Bilek Iantas, representante do Ministério Público do Trabalho, e
computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Sergio Guimarães Sampaio,
Archimedes Castro Campos Junior e Ney Fernando Olivé Malhadas,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DOS
RECURSOS ORDINÁRIOS DAS PARTES, assim como das respectivas contrarrazões. No
mérito, por igual votação, EM NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ORDINÁRIO DA
AUTORA, nos termos da fundamentação; sem divergência de votos, EM DAR PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO ORDINÁRIO DO RÉU para, nos termos da fundamentação: excluir a
responsabilidade do 2º Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

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Curitiba, 19 de outubro de 2017.


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Sergio Guimarães Sampaio

*9241*
Relator
£
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[SERGIO GUIMARAES SAMPAIO] 17082413264072900000005562772

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4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de


RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE
CAMBÉ - PR, em que é recorrentes MUNICÍPIO DE CAMBÉ e UNIÃO (LEI
11457/2007 - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA) e recorridos OS MESMOS,
JOSÉ DONIZETE DE CELIS LUIZ e ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

I. RELATÓRIO

Inconformados com a r. sentença de fls. 257/271, proferida


pela Juíza do Trabalho Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente a
pretensão primeira, recorre o réu.

O réu Município de Cambé, em razões de fls. 274/280


postula a modificação do julgado relativamente a: a) ilegitimidade passiva; b)
responsabilidade subsidiária do segundo reclamado; c) função desempenhada pelo
reclamante e verbas decorrentes; e d) honorários advocatícios.

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo autor José Donizete de Celis


fls.1

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4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Luiz às fls. 285/291.

Apesar de devidamente intimado, o autor União (Lei


11457/2007 - Contribuição Previdenciária) não apresentou contrarrazões.

O terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição


Previdenciária), em razões de fls. 294/299 postula a modificação do julgado
relativamente a: .

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo réu Município de Cambé às


fls. 304/306.

Apesar de devidamente intimados, os autores José Donizete


de Celis Luiz e Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe não
apresentaram contrarrazões.

O ilustre representante do Ministério Público do Trabalho,


LEONARDO ABAGGE FILHO, opinou pelo provimento da pretensão do recorrente.

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de


admissibilidade, CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo réu Município de
Cambé, e das contrarrazões.
fls.2

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Fls.: 485
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

NÃO CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo


terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição Previdenciária) por
intempestividade por conseguinte, não conheço das contrarrazões.

2. PRELIMINAR

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 ILEGITIMIDADE PASSIVA

Insurge-se a recorrente contra a decisão de origem, sob o


argumento de que não possui legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda, posto
que em momento algum participou da relação empregatícia então existente entre o
recorrido e a primeira Reclamada.

Analisa-se.

São partes legítimas os titulares dos interesses em conflito.


Assim, conforme Liebman, a legitimidade para a causa traduz-se na pertinência subjetiva
da ação. Neste contexto, a legitimação passiva cabe ao titular do interesse que se opõe ou
resiste à pretensão.

Tal condição da ação deve ser aferida com supedâneo na


relação jurídica de direito material discutida em Juízo. Neste passo, tendo o reclamante
deduzido uma pretensão de direito material em face da recorrente, pretendendo-lhe impor
responsabilidade, por certo que esta tem legitimidade para figurar no polo passivo da
relação jurídica processual.

fls.3

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Fls.: 486
FL.
484

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CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Assim, a ré é parte legítima para responder aos termos da


reclamação trabalhista, pois houve pretensão da parte autora de condenação subsidiária da
recorrente, devendo esta, portanto, figurar no polo passivo da demanda.

Cita-se, a propósito, os ensinamentos de José Frederico


Marques:

"A legitimação ativa para agir está ligada àquele que invoca a tutela
jurisdicional; a legitimação passiva, àquele em face do qual a pretensão
levada a Juízo deverá produzir efeitos, se acolhida. Pela bilateralidade
que caracteriza a ação é "problema de dupla face", como falou
LIEBMAN: pertinência ao autor, do interesse de agir, e pertinência ao
réu do interesse em defender-se, uma vez que a tutela jurisdicional, por
aquele invocada, destina-se a incidir sobre situação jurídica ou de fato
relativa a este último." (Manual de Direito Processual Civil, Vol.I
Editora. Saraiva, 11ª edição, pág. 187/188)."

Nesse sentido, o seguinte julgado de minha relatoria:

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. TEORIA DA


ASSERÇÃO. Os requisitos para o exame do mérito tanto das ditas
"condições da ação", quanto os pressupostos processuais devem ser
analisados à luz das alegações abstratas lançadas na petição inicial. Isto
porque no ordenamento jurídico pátrio, que adotou parcialmente a teoria
de Tullio Liebmann sobre as condições da ação, estas constituem
requisitos não para existência da ação, mas sim para possibilitar o
julgamento do mérito, consoante se denota do art. 267 do Código de
Processo Civil. Assim, basta que da análise abstrata dos fatos narrados
na petição inicial se observe in statu assertiones as condições da ação,
para que se viabilize o exame do mérito em sua plenitude. É a chamada
"Teoria da Asserção" de que nos falam autores consagrados como José
Carlos Barbosa Moreira e Kazuo Watanabe. Desta forma, postulando o
reclamante na petição inicial a condenação solidária dos reclamados nos
títulos do pedido, não resta dúvida de que são legitimados a figurar no
pólo passivo da demanda. Eventual sucesso na pretensão demanda a
produção de prova e ultrapassa o campo da análise preliminar.
(TRT-PR-00768-2002-659-09-00-7, Acórdão 27.757/2003, publicado
em 05/12/2003, Relator Exmo. Desembargador Célio Horst Waldraff)

fls.4

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Frisa-se que, caso não se caracterize a responsabilidade


subsidiária, haverá a improcedência do pedido, após análise do mérito.

Diante do exposto, nega-se provimento.

3. MÉRITO

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO
SEGUNDO RECLAMADO

Transcreve-se a decisão proferida pelo MM. Juízo de


primeiro grau:

"2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO


TOMADOR DE SERVIÇOS

Pleiteia o autor o reconhecimento de responsabilidade solidária do


segundo réu, e, caso não seja acolhido este pedido, pretende o
reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária, visto que o
segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da Súmula
331 do C. TST.

Inicialmente, cumpre destacar que a real empregadora da parte autora


era a primeira ré, sendo incontroverso tal fato pelos elementos de prova
coligidos nos autos.

Saliente-se, também, que em nenhum momento a parte autora pretendeu


o reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com o segundo
réu (até mesmo porque tal reconhecimento seria impossível ante a não
aprovação anterior em concurso público), razão pela qual nem há que
se incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, para análise de existência, ou não,
de contrato de trabalho entre o autor e o réu ora mencionado e,
tampouco, em cogitar de responsabilidade solidária deste por este
fundamento.

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No mais, a primeira ré constitui-se em pessoa jurídica de direito


privado contratada pelo Município réu para a realização de atividade
na área de educação e saúde. Tais atividades consistem em serviços
públicos essenciais de interesse local da população, cuja organização e
prestação compete ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso
V, da CF/88.

Assim, o fato de o Município ter transferido a execução dos serviços


públicos de saúde e educação a um ente privado, através de regular
procedimento licitatório, não implica, por si só, em terceirização
fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente chancelada
pelo texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer a
responsabilidade solidária do Município réu com fundamento na
ocorrência de fraude.

Relativamente à responsabilidade subsidiária, considerando que o


segundo réu, tomador dos serviços prestados pelo autor, é membro da
Administração Pública Direta (Município), para a sua caracterização,
nos termos da Súmula 331 do C. TST, é necessário que reste
demonstrada a sua culpa no cumprimento das obrigações constantes da
Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V
da referida súmula.

Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se extrai do simples


inadimplemento trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por parte do tomador,
conforme previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.

O segundo reclamado é integrante da administração pública. Competia


a ele, observado o princípio da aptidão para a prova, demonstrar que
procedeu à fiscalização do contrato, mas não o fez, sendo confesso
inclusive quanto à matéria de fato e, portanto, sequer anexou
documentos que indiquem que acompanhava o regular cumprimento
das condições contratuais pela primeira reclamada.

Declara-se, pois, que o segundo reclamado ¿ MUNICÍPIO DE CAMBÉ


¿ é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas da
primeira, relativamente à parte reclamante, em relação aos pedidos
formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento da
prestadora de serviços.

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Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas de natureza


indenizatória e as multas que sejam devidas pela empregadora, bem
como as verbas rescisórias, porque se inserem dentro do cabedal de
obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em
tempo, nos termos do inciso VI da Súmula acima transcrita.

Acolhe-se o pedido respectivo, nesses limites."

Aduz a segunda reclamada que é "impossível atender a


pretensão contida na exordial, vez que o vínculo de emprego se formou diretamente entre
o recorrido e a primeira reclamada, sem interferência deste recorrente" (sic). Sustenta
também que "verifica-se que nunca houve pessoalidade e subordinação direta ou indireta
na prestação de serviços entre o Município recorrente e a parte recorrida, o que por
certo não poderá ensejar sua inclusão ou condenação" (sic). Argumenta, ainda, que "não
há de se falar em inclusão da ora recorrente ou subsidiariedade entre a primeira
reclamada (APMI) e a segunda reclamada (Município de Cambé), uma vez que não
houve qualquer irregularidade da contratação e o reclamante estava subordinado direta
e unicamente àquela" (sic).

Examino.

Na petição inicial o autor informa que fora contratado pela


primeira reclamada (Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé - APMI)
em 03/09/2007, tendo sido dispensado, sem justa causa, em 24/11/2014. Aduz, na mesma
peça processual, que a segunda reclamada (Município de Cambé) era responsável pelo
repasse das verbas necessárias para a manutenção da primeira reclamada. Sustenta que o
Município réu "figura na manutenção financeira da primeira Reclamada, o que, por si
só, lhe dá legitimidade para compor o pólo passivo desta demanda" (sic).

Analisando a peça exordial apresentada pelo obreiro (fls.


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2/13) não se constata qualquer alegação no sentido de existência ingerência da segunda ré


nas atividades laborais do autor, nem tampouco de fraude na contratação do trabalhador.

Compulsando os autos, notadamente a cópia da CTPS (fls.


17/22), notificação de aviso prévio (fl. 26), termo de rescisão do contrato de trabalho (fls.
27/29), ficha de registro do empregado (fls. 136/139), denotam que não houve
participação da segunda demandada na contratação e dispensa do autor.

Consigno ainda, que da leitura do Estatuto da primeira


demandada extrai-se que esta é pessoa jurídica de direito privado, de fins não
econômicos, de caráter filantrópico e de assistência social. Dentre suas finalidades, estão:
i. abrigo e educação de crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco
pessoal e social; ii. atendimento às crianças pertencentes as famílias cujas mães exercem
atividades no mercado de trabalho, proporcionando o seu desenvolvimento físico,
emocional e intelectual; iii. educação das famílias para adoção de hábitos de vida
sadios, enfatizando os aspectos de nutrição, saneamento básico, controle de doenças
infecciosas e a necessidade de exames periódicos da criança e gestante; iv. incentivo à
participação da comunidade no equacionamento e solução de seus problemas de saúde e
assistência social, através de encaminhamento aos serviços de atenção primária de saúde
e serviços sociais; v. desenvolver nas crianças e adolescentes em situação de risco
pessoal e social, a construção de um novo projeto de vida, através da metodologia,
educação pelo trabalho, com trabalho enunciador, resgatando sua condição de pessoa
em desenvolvimento e sujeito de direitos; vi. capacitação do adolescente por meio de
cursos profissionalizantes visando sua integração no mercado de trabalho; vii.

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integração e valorização do idoso na comunidade; viii. outras iniciativas, programas ou


empreendimentos médico-sociais em favor da maternidade, da infância e do bem estar da
família, promovendo sua integração junto à comunidade.

Na audiência de instrução restou comprovado pelo


depoimento prestado pelo autor que sua função era de "instrutor de oficinas, dando aulas
de artesanato para crianças de 6 a 14 anos" (fl. 255).

Destaco que as situações-tipo de terceirização lícita estão,


hoje, esposadas no texto da Súmula nº. 331, do C. TST. Estabelecem quatro grupos de
situações sócio-jurídicas delimitadas: a) situações empresariais que autorizem contratação
de trabalho temporário; b) atividades de vigilância regidas pela Lei 7.102/83; c)
atividades de conservação e limpeza; d) serviços especializados ligados à atividade-meio
do tomador, desde que, nas três últimas situações-tipo, não se verifique pessoalidade e
subordinação direta entre trabalhador terceirizado e tomador de serviços.

A hipótese dos autos, contudo, não se amolda às quatro


situações-tipo de terceirização lícita assentadas pela Súmula nº. 331 do TST, já que os
fatos até aqui descritos são capazes de evidenciar que o reclamante estava inserido na
atividade finalística da Associação ré, sendo as atividades por ele desempenhadas, sem
dúvida nenhuma, essenciais ao funcionamento e à dinâmica empresarial da referida
Associação (instrutor de oficinas de artesanato).

Ademais, com suporte no arcabouço probatório contido nos


autos, não se constata qualquer óbice entre as entidades relacionadas no polo passivo da
presente demanda para aplicação, ainda que de forma analógica, do entendimento da

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Orientação Jurisprudencial n. 185, da SDI-1, do C. TST, cujo teor passo a transcrever:

"185. CONTRATO DE TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E


MESTRES - APM. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO ESTADO (inserido dispositivo) -
DJ 20.04.2005

O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou solidariamente com


a Associação de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos
empregados contratados por esta última, que deverão ser suportados
integral e exclusivamente pelo real empregador."

A primeira reclamada (assim como a Associação de Pais e


Mestres referendada no entendimento supracitado) é uma entidade privada sem fins
lucrativos, que presta serviços ligados ao ensino. Destaco que não há alicerce normativo
que sustente a determinação de responsabilidade da Administração Pública, seja
subsidiária, seja solidária, nestes casos. Ademais, como referendado acima, não houve por
parte do Município qualquer ingerência sobre os empregados da associação.

Neste sentido está a jurisprudência do C. TST. Peço vênia


para colacionar ementa de julgado daquela Corte. In verbis:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº


13.015/14 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE
PÚBLICO - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 185 DA SBDI-1 - INAPLICABILIDADE DA
SÚMULA Nº 331, IV, DO TST O acórdão regional que reconhece a
responsabilidade subsidiária do Estado pelas obrigações trabalhistas
oriundas de contrato de trabalho firmado entre a Reclamante e a
Associação de Pais e Professores, real empregadora, contraria o
entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 185 da
SBDI-1 do TST. Recurso de Revista conhecido e provido. ( RR -
1372-24.2013.5.12.0016 , Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi, Data de Julgamento: 18/05/2016, 8ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 20/05/2016)"

No mesmo sentido está o parecer do Ministério Público do


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Fls.: 493
FL.
491

FL.
333
AUTORIA_PROT_PETICAO

*9241*
PODER JUDICIÁRIO
56807303

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Trabalho, de lavra do Procurador Leonardo Abagge Filho, cujos termos passo a


transcrever:

"O Município não pode ser responsabilizado, como pedido e deliberado


na r. sentença.

Seja pelos termos do art. 71 da Lei 8666/93, seja porque a hipótese era
de Convênio para repasse de verbas e porque nada tinha a relação com a
prevista na Súmula 331 do E. TST. A APMI realizava serviço que era
seu objetivo, não terceirizado.

Além, mesmo que assim não considerado, não há nenhuma culpa do


Município no descumprimento de eventuais obrigações trabalhistas
devidas pela empregadora.

Nem mesmo o fato de a APMI dar destinação indevida aos valores


repassados pelo Município pode servir para indicar responsabilização da
Administração Municipal neste caso.

Desta feita, o recurso do Município deve ser provido para exclusão de


sua responsabilidade pelos débitos trabalhistas."

Pelo exposto, dou provimento ao recurso ordinário para,


nos termos da fundamentação, excluir a responsabilidade do Município de Cambé pelos
débitos trabalhistas da presente demanda.

2 FUNÇÃO DESEMPENHADA PELO RECLAMANTE


E VERBAS DECORRENTES

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

3 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

III. CONCLUSÃO

fls.11

Documento assinado com certificado digital por MARCUS AURELIO LOPES

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1D2J-K519-6516-I2Y6


Numero único CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Antonio Guilherme de Almeida Portugal em 12/09/2017, protocolo nº 9241 de 07/03/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4N2Y-NS13-8813-U446
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:54:47 - 9bb3b14


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521544700000000053326294
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 9bb3b14 - Pág. 11
Número do documento: 19040521544700000000053326294
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*9241*
PODER JUDICIÁRIO
56807303

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Pelo que,

ACORDAM os Juízes da 4ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO
ORDINÁRIO DO RÉU, assim como das respectivas contrarrazões; sem divergência de
votos, NÃO CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO TERCEIRO
INTERESSADO por conseguinte, NÃO CONHECER DAS CONTRARRAZÕES.
Sem divergência de votos, REJEITAR A PRELIMINAR DO RÉU. No mérito, por
igual votação, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO ORDINÁRIO DO
RÉU para, nos termos do fundamentado: a) excluir a responsabilidade do Município de
Cambé pelos débitos trabalhistas da presente demanda.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 26 de outubro de 2016.

MARCUS AURELIO LOPES


JUIZ DO TRABALHO CONVOCADO

fls.12

Documento assinado com certificado digital por MARCUS AURELIO LOPES

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Numero único CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do documento: 19040521544700000000053326294
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FL.
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PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA DO TRABALHO

*9241*
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
56807304

Conciliar também é realizar justiça

PROCESSO nº 0001696-91.2016.5.09.0242 (RO)

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: LUIZ ANTONIO MARCHIORI, ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
RELATOR: ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO (1009), provenientes da MMª. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ/PR.

Inconformada com a r. sentença proferida pelo Exmo. Juiz do


Trabalho Marcio Antonio de Paula que acolheu parcialmente os pedidos, recorre a parte
reclamada tempestivamente.

O segundo reclamado Município de Cambé postula a reforma da r.


sentença monocrática em relação aos seguintes tópicos: a) responsabilidade subsidiária; b)
diferença salarial - equiparação; c) diferenças de FGTS; d) vale alimentação; e) multa
convencional (id ce0bd7a).

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais não


foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV e VI, do Decreto-lei nº 779/69.

Contrarrazões apresentadas pelo autor (id a82c1da).

O Ministério Público do Trabalho, pelo d. Procurador Jaime José


Bilek Iantas, opinou no sentido de negar provimento ao recurso ordinário do reclamado.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

Presentes os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade,


CONHEÇO do recurso ordinário, bem como das contrarrazões apresentadas.

MÉRITO

1 de 11 07/11/2017 15:20

Documento assinado digitalmente por Antonio Guilherme de Almeida Portugal em 21/11/2017, protocolo nº 9241 de 07/03/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5K2C-NR13-8813-44T6
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 6b222f3 - Pág. 1
Número do documento: 19040521545300000000053326306
Fls.: 496
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Recurso da parte reclamada - Município de Cambé


AUTORIA_PROT_PETICAO

Responsabilidade subsidiária

*9241*
O MM. Juízo de Origem decidiu nos seguintes termos (id 2f14bca -
56807304

páginas 03/05):

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


"Responsabilidade do segundo réu

No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de


serviços é legalmente responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas
da prestadora de serviços, uma vez que inegavelmente beneficiou-se das
atividades do trabalhador contratado pela empresa intermediária.

Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de


educação infantil, que se insere no rol de sua competência executiva
constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna,
o que exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra".

Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve


um aperfeiçoamento da redação do referido verbete, publicada em 27, 30 e
31.05.2011, pelo qual se inseriu os incisos V e VI, conforme abaixo se
transcreve:

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as


verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei


8.666/93, como todas do ordenamento jurídico, devem ser interpretadas de
acordo com o sistema em que estão inseridas. E no sistema jurídico das
licitações e contratos com o Poder Público, cabe a esse exigir dos
contratados qualificação econômico-financeira (arts. 27, III, e 31), impor
formas especiais de cumprimento das obrigações pelos contratados,
inclusive exigindo garantias para o caso de inadimplência trabalhista (art.
55); fiscalizar a execução do contrato (arts. 58, III, e 67); exigir o aumento
das garantias econômicas, se necessário (art. 58, § 1º); e rescindir o
contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo adimplidas
pela empresa contratada (art. 78).

O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que


exorbitam os poderes que os particulares têm nos contratos) para a defesa
do interesse público, e esse inclui a valorização do trabalho e do
trabalhador. Pode o ente da Administração Pública contratante exigir o
cumprimento das obrigações trabalhistas em prazos inferiores aos legais,
por exemplo, visando com isso prevenir a ocorrência de lesões aos direitos
trabalhistas.

Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode


juridicamente exigir que os salários sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés
do 5º previsto na lei; que as rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º, "b",
sejam pagas no prazo de cinco dias, invés de dez; que mensalmente
sejam-lhe enviados recibos salariais e fotocópias dos recolhimentos de
FGTS, e assim por diante.

O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a


quem é exigido seja exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB)
utilizar mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da

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responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento


eficiente (princípio da eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos
AUTORIA_PROT_PETICAO

da Lei nº 8.666/93.

*9241*
No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente
observados, não haveria necessidade desta decisão, embora, como visto,
56807304

possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in


vigilando e, portanto, é subsidiariamente responsável pelas verbas
indenizatórias deferidas (artigo 927 do Código Civil).

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


Os documentos apresentados pelo segundo réu não tem o condão de
comprovar a realização de fiscalização efetiva pelo Município sobre o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao
logo do período em que a autora prestou serviços.

Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto


pagamento das verbas salariais, a ação talvez não seria interposta.

A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se


eximido com a justificativa de existência de "órgãos competentes", como
acima mencionado.

Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a


segunda ré se a primeira honrar os compromissos com a parte autora.

Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas


verbas que foram reconhecidas nesta decisão. Acolho."- Destacamos

Postula o segundo reclamado Município de Cambé a reforma da


r. sentença monocrática para que seja excluída a sua responsabilidade subsidiária.

Em suma, apresenta os seguintes argumentos: a) que o


convênio não constitui modalidade contratual; b) que a relação jurídica
existente por meio da lei municipal entre a Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé e o Município de Cambé é de convênio e
não de prestação de serviços, "portanto, quando da execução dos trabalhos e do
respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade conveniada, inexiste
intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar
o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado"; c) que efetuou
fiscalização rotineira do termo do convênio; d) que "não há nos autos provas de que a
segunda reclamada agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da entidade conveniada, pelo contrário, documentos
juntados com a contestação comprovam a fiscalização realizada pelo Município de
Cambé"(id ce0bd7a - páginas 02/12).

Examina-se.

Incontroverso que o reclamante foi contratado para exercer a


função de "motorista" pela primeira reclamada Associação de Proteção a Maternidade e

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Documento assinado digitalmente por Antonio Guilherme de Almeida Portugal em 21/11/2017, protocolo nº 9241 de 07/03/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5K2C-NR13-8813-44T6
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 6b222f3 - Pág. 3
Número do documento: 19040521545300000000053326306
Fls.: 498
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Infância de Cambé em prol do Município de Cambé.


AUTORIA_PROT_PETICAO

Na contestação, aduziu o segundo reclamado Município de Cambé

*9241*
que "eventual inadimplemento da 1ª reclamada não é suficiente para gerar a pretendida
56807304

responsabilidade subsidiária do Município de Cambé, bem como que não foi alegado e, muito
menos, provado que o Município de Cambé tenha agido com culpa". Ressaltou, também, que:

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


a) que há "ausência de fundamento jurídico em tal pedido, uma vez que o artigo 71, da Lei
8.666/93, afasta qualquer responsabilidade da Administração Pública quanto ao pagamento de
verbas e encargos trabalhistas"; b) que a APMI encaminha bimestralmente para a secretaria de
educação relação contendo a discriminação de todos os funcionários e os valores devidos a
cada um deles e a partir da verificação das informações encaminha pedido para liberação das
verbas; c) que "diligenciou no acompanhamento e fiscalização do correto e tempestivo
cumprimento dos deveres trabalhistas" (id cb27fc5).

Para tanto, a defesa colacionou a seguinte documentação:

- Comunicado de aviso prévio ao reclamante (id b3e1b23);

- Recibos de pagamento (id 8aa4640);

- Ficha de registro do empregado (id e59647b);

-Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT (id 364054ª);

- Prestação de Contas de Subvenção Social 1º e 6º Bimestres de 2014 - Termo


de Cooperação 01/2014 - Creches (id's 0d9c255 e 44845e7);

- Certidão Conjunta Positiva com efeitos de negativa de débitos relativos aos


tributos federais e à dívida ativa da União -referente à primeira reclamada (id
c8578f4);

- Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual da primeira


ré (id a8d4b88);

- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas da primeira ré emitida em


14-01-2015 (id a8d4b88);

- Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado do Paraná em favor da


primeira ré para recebimento de recursos públicos (id a8d4b88);

- Relação dos beneficiários do ticket alimentação (desconto em folha - novembro


de 2015) - id 0c704cc

Oportuno referir que a primeira ré Associação de Proteção a


Maternidade e Infância do Município de Cambé, embora devidamente notificada (id 15c2b92),
não compareceu à audiência inicial, motivo pelo qual foi declarada revel e confessa quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 844 da CLT (id 2f14bca -p.02).

No caso, o MM. Juízo Singular deferiu ao reclamante o pagamento


de diferenças salariais decorrentes da equiparação salarial, FGTS, vale alimentação e multa
convencional (id 2f14bca).

4 de 11 07/11/2017 15:20

Documento assinado digitalmente por Antonio Guilherme de Almeida Portugal em 21/11/2017, protocolo nº 9241 de 07/03/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5K2C-NR13-8813-44T6
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 6b222f3 - Pág. 4
Número do documento: 19040521545300000000053326306
Fls.: 499
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Note-se que o Município réu se beneficiou do trabalho prestado


AUTORIA_PROT_PETICAO

pelo reclamante por intermédio do convênio firmado com a primeira ré, Associação de Proteção

*9241*
a Maternidade e Infância de Cambé.
56807304

Acerca da matéria, manifestou-se o C. TST quanto à existência de


responsabilidade subsidiária do Município pelas obrigações trabalhistas inadimplidas por

Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


intermédio da seguinte jurisprudência a seguir transcrita, cujos fundamentos passa a constituir
parte integrante da presente decisão:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MUNICÍPIO. CONVÊNIO.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Fica
autorizada a admissibilidade do recurso de revista em face da aparente violação
do art. 71 da Lei 8.666/93. Agravo de instrumento provido para determinar o
processamento do recurso de revista. RECURSO DE REVISTA. MUNICÍPIO.
CONVÊNIO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. A realização de convênio entre o poder público e instituições
comunitárias, confessiona is ou filantrópicas sem fins lucrativos para a
efetivação da obrigação do município com a educação infantil encontra
fundamento nos arts. 205 e 211 da Constituição Federal e no art. 18 da Lei
11.494/2001, que instituiu o FUNDEB, não havendo restrição na Lei 9.394/96
(Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) no sentido de conferir
exclusividade na prestação das atividades de educação pelo município
nem vedação para a celebração de convênios com entidades privadas sem
fins lucrativos para a expansão da rede pública de educação infantil.
Contudo, a jurisprudência desta Corte entende que, mesmo diante da
celebração de convênio, o ente público deve ser responsabilizado
subsidiariamente no tocante às verbas trabalhistas inadimplidas pela
organização conveniada, nos casos nos quais a Administração Pública não
cumprir com o seu dever de fiscalizar o atendimento das obrigações
laborais pelo prestador dos serviços, incorrendo em culpa in vigilando. Em
que pese o recente reconhecimento da constitucionalidade do artigo 71 da
Lei 8.666/1993 pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16, julgada pelo STF
em 24/11/2010), não foi afastada, in totum pela Excelsa Corte, a
responsabilidade subsidiária das entidades estatais tomadoras de serviços
pela fiscalização do correto cumprimento da legislação trabalhista e
previdenciária na vigência do contrato administrativo. Subsiste tal
responsabilidade quando existente sua culpa in vigilando, observada a
partir da análise fática da conduta específica da administração pública. No
caso em tela, todavia, o Regional não analisou o recurso ordinário à luz do
entendimento exarado pelo STF, ou seja, não se manifestou quanto à
configuração da culpa in vigilando por parte da administração pública. Dessa
forma, torna-se necessário que o Tribunal Regional aprecie a pretensão objeto
da ação, levando em consideração a existência dos elementos norteadores da
responsabilidade da entidade pública. Logo, deve ser parcialmente provido o
recurso de revista para determinar o retorno dos autos ao Tribunal Regional, a
fim de que se examine o pedido sob o enfoque da existência de culpa in
vigilando, em respeito ao comando extraído do julgamento do ADC 16 do STF.
Recurso de revista conhecido e parcialmente provido. ( RR -
830-36.2010.5.15.0013 , Relator Ministro: Augusto César Leite de Carvalho,
Data de Julgamento: 21/05/2014, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT
23/05/2014) - Destacamos

A condenação subsidiária do segundo réu prevalece, porquanto


verdadeiro "tomador dos serviços", o que, aliado a culpa verificada, mostra-se suficiente à
responsabilização subsidiária deste, pois, uma vez estabelecida a relação jurídica de que,
através da modalidade de trabalho escolhida, decorre benefício ao tomador e dano ao

5 de 11 07/11/2017 15:20

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trabalhador, responde aquele na forma dos arts. 186 e 927 do Código Civil, que têm
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sustentação na necessária valorização do trabalho, como fator de evidenciada melhoria de

*9241*
condição social (art. 1º, III e IV e art. 7º, "caput", CF).
56807304

A administração pública deve, por certo, contratar o vencedor de


licitação, mas, por outro lado, não se ignora que o processo licitatório também deve atender a

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critério de idoneidade, conforme alude a própria Lei nº 8.666/93. Ainda que em alguma hipótese
possa não haver "ilicitude contratual", houve dano ao empregado, que não recebeu
corretamente seus haveres trabalhistas.

De outro lado, a responsabilidade subsidiária do tomador de


serviços decorre da culpa in vigilando, preconizada pelo art. 186 do Código Civil. Tal culpa não
é afastada pela Lei 8.666/93, uma vez que recomenda à Administração Pública que fiscalize a
execução dos contratos administrativos e até penalize o contratante quando este deixa de
cumprir seus deveres contratuais (arts. 58 e 67).

Não há que se cogitar, na fase de conhecimento, de precipitada


prova quanto à inidoneidade ou fragilidade financeira da real empregadora, considerada
devedora principal, pois a questão é afeta à fase de execução, oportunidade em que se
materializa a prestação jurisdicional e, se for o caso, determinar-se-á o prosseguimento em
face da ré subsidiariamente responsável, a qual terá seu patrimônio atingido, caso
demonstrada a insuficiência econômica da devedora principal.

No que respeita a ajuste entre as rés acerca de distribuição de


responsabilidades, é questão afeta exclusivamente ao âmbito dos contratantes, vale dizer, não
tem incidência em face do crédito do autor, na forma do que dispõe o art. 9º da CLT. Logo, o
cumprimento do ajuste entre os réus, conforme disposto no art. 71 da Lei 8.666/93, é questão
alheia aos direitos do trabalhador relativamente ao contrato de trabalho havido, cabendo a
esse, segundo razões expostas, direito de responsabilizar os réus, assim como se trata de
questão sobre a qual havendo divergência entre os contratantes (no cumprimento espontâneo
do ajuste, no âmbito exclusivo de suas relações civis), deve ser resolvida em Juízo próprio
dada a competência restrita desta Justiça - art. 114 da CF.

Destarte, se ausente garantia de que o crédito trabalhista possa


ser satisfeito pela real empregadora, responderá a tomadora dos serviços, pelas verbas do
período em que foi beneficiária do labor prestado pela parte autora.

Cumpre ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, ao declarar a


constitucionalidade do art. 71, da Lei 8.666/93 (ADC 16), não excluiu possibilidade de se

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atribuir responsabilidade à administração pública, como tomadora de serviços, no caso de


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terceirização lícita, quando configurada omissão em relação à obrigação de fiscalizar as

*9241*
obrigações do contratado, tal como esclarece o informativo n. 610, do STF:
56807304

"Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do contratado


não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria que

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eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho não seria de
analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o Enunciado 331 do TST. O Min.
Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, observou que eles
estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º
da CLT (-§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.-). Afirmou que o primeiro não encerraria a obrigação solidária do
Poder Público quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores de serviços,
considerado o inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade objetiva do Poder
Público, presente esse preceito que não versaria essa responsabilidade, porque
não haveria ato do agente público causando prejuízo a terceiros que seriam os
prestadores do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle, ou a
administração da empresa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder
Público não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 71
da Lei 8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público pela
inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição
Federal. ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)"

O E. STF, decidiu nos seguintes termos:

"(...) Este Tribunal, no julgamento da ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso,
declarou a constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/1993, entendendo, por
conseguinte, que a mera inadimplência do contratado não tem o condão de
transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato.

No entanto, reconheceu-se, naquela assentada, que eventual omissão da


Administração Pública no dever de fiscalizar as obrigações do contratado
poderia gerar essa responsabilidade, acaso caracterizada a culpa in vigilando do
ente público.

No caso dos autos, não vislumbro, ainda que de forma perfunctória, própria
deste momento processual, ofensa ao que decidido por ocasião do referido
julgamento ou ao teor da Súmula Vinculante 10.

Isso porque a atribuição de responsabilidade subsidiária ao ora reclamante, ao


que tudo indica, não se deu de forma automática, baseada tão somente na
inadimplência da empresa contratada, mas por ter entendido o juízo reclamado,
com base nos elementos constantes dos autos da reclamação trabalhista, que
restou efetivamente configurada a culpa in vigilando do ente público. (...) -
Reclamação 14.671 RIO GRANDE DO SUL, rel. Min. Ricardo Lewandowski,
09/08/2012"

Essa também a interpretação do C. TST, conforme seguinte


julgado:

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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


SÚMULA N.º 331, V, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. 1. O Supremo
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Tribunal Federal, ao julgar a Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 16,


ajuizada pelo Governador do Distrito Federal, decidiu -que a mera inadimplência

*9241*
do contratado não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos-. Reconheceu, todavia, a Corte suprema, -que
56807304

isso não significaria que eventual omissão da Administração Pública, na


obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não viesse a gerar
essa responsabilidade- (informativo n.º 610 do Supremo Tribunal Federal). 2.
Nesse sentido, orienta-se a jurisprudência desta Corte superior consagrada

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no item V da Súmula n.º 331, com a redação que lhe emprestou o Tribunal
Pleno, mediante a Resolução n.º 174, de 24/05/2011, segundo a qual -os
entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre do mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada-. 3. Nesse
contexto, resulta inafastável a decisão proferida pelo egrégio Tribunal Regional
que, constatando a omissão da administração pública quanto ao dever de
fiscalizar o cumprimento do contrato administrativo, bem assim a fraudulenta
intermediação de mão de obra com a cooperativa, condenou o ente público a
arcar, de forma subsidiária, com o pagamento dos créditos trabalhistas
reconhecidos ao obreiro. 4 Agravo de instrumento a que se nega provimento.
(...)(AIRR - 98940-82.2008.5.10.0012 , Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa,
Data de Julgamento: 03/08/2011, 1ª Turma, Data de Publicação: 19/08/2011)

Assim, exige-se culpa do ente público, que deixa de proceder


à fiscalização (culpa in vigilando) e, ainda, nexo de causalidade da
deficiência/inexistência de fiscalização com as verbas trabalhistas inadimplidas, vale
dizer relação direta da conduta omissiva como causa do dano sofrido. Ausente
demonstração da fiscalização, ônus que deve ser cumprido por aquele que detém a
documentação, ou seja, a própria Administração, tendo em vista que a atribuição dinâmica
do ônus probatório previsto na nova legislação processual (Art. 373, § 1º - "Nos casos previstos
em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o
faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído"), permite ao magistrado, considerando as
particularidades do caso concreto, atribuir o ônus probatório à parte que julgar possuir
melhores condições de produzi-la e, provado o dano, tem-se prova inequívoca dessa
relação, do que decorre, desde logo, responsabilização da Administração.

Nada obstante, mais recentemente, no julgamento do RE


760931-DF, em 26.04.2017, disciplinou o Supremo Tribunal Federal sobre os limites de
responsabilidade da Administração Pública pelo inadimplemento de encargos trabalhistas por
parte de empresa contratada, fixando a seguinte tese, com repercussão geral (tema 246):

"O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado


não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade

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pelo seu pagamento, seja de caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93"
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*9241*
Do informativo n. 862, do STF, consta a respeito da r. decisão
supra (acórdão pendente de julgamento):
56807304

"Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos trabalhistas não


adimplidos

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O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não
transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo
seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei 8.666/1993.

Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria,


conheceu em parte e, na parte conhecida, deu provimento a recurso
extraordinário em que discutida a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa
prestadora de serviço.

Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilidade


subsidiária de entidade da Administração Pública tomadora de serviços
terceirizados pelo pagamento de verbas trabalhistas não adimplidas pela
empresa contratante. Isso ocorreu em razão da existência de culpa "in
vigilando" do órgão público, caracterizada pela falta de acompanhamento e
fiscalização da execução de contrato de prestação de serviços, em
conformidade com a nova redação dos itens IV e V do Enunciado 331 da
Súmula do TST.

A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao condenar


subsidiariamente o ente público, com base no art. 37, § 6º, da Constituição
Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da decisão proferida no
julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e, consequentemente, ao disposto
no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava que o acórdão recorrido teria declarado a
inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha
sido declarada constitucional no julgamento da ADC 16/DF. Sustentava violação
dos arts. 5º, II, e 37, "caput", da CF, por ter o TST inserido no item IV do
Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente contrária ao previsto no
art. 71, § 1º, da Lei de Licitações. Defendia, por fim, que a culpa "in vigilando"
deveria ser provada pela parte interessada, e não ser presumida ¿ v.
Informativos 852, 853 , 854 e 859.

Prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos


ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia
(Presidente) e Alexandre de Moraes. A Corte entendeu que uma
interpretação conforme do art. 71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento
da responsabilidade subsidiária da Administração Pública, infirma a
decisão tomada no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011),
nulificando, por conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração
de constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o advento
da Lei 9.032/1995, o legislador buscou excluir a responsabilidade
subsidiária da Administração, exatamente para evitar o descumprimento do
disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993, declarado constitucional pela Corte.
Anotou que a imputação da culpa "in vigilando" ou "in elegendo" à
Administração Pública, por suposta deficiência na fiscalização da fiel
observância das normas trabalhistas pela empresa contratada, somente
pode acontecer nos casos em que se tenha a efetiva comprovação da
ausência de fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência
de comprovação em juízo da efetiva fiscalização do contrato não substitui
a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade entre a conduta da
Administração e o dano sofrido. Ao final, pontuou que a Lei 9.032/1995 (art.
4º), que alterou o disposto no § 2º do art. 71 da Lei 8.666/1993, restringiu a
solidariedade entre contratante e contratado apenas quanto aos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31
da Lei 8.212/1991.

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Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos ministros Edson


Fachin, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que negavam
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provimento ao recurso. Concluíam: a) pela impossibilidade de transferência


automática para a Administração Pública da responsabilidade subsidiária pelo

*9241*
descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada; b) pela
viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada
56807304

em fiscalizar o cumprimento dessas obrigações; e c) pela competência da


Administração Pública em comprovar ter fiscalizado adequadamente o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado. RE 760931/DF, rel.
orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 26.4.2017.

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(RE-760931)"

Nesse contexto, a despeito do exposto antes, conclui-se, em


conformidade com o decidido pelo STF, a partir da tese firmada, incumbir ao trabalhador a
prova da efetiva ausência de fiscalização, bem como o nexo de causalidade dessa conduta da
administração com o dano sofrido, não bastando, portanto, mera demonstração de ausência de
fiscalização ou insuficiência dessa. Ausente prova concreta nesse sentido, não cabe
responsabilidade da administração.

Na hipótese, verifica-se que não há prova robusta da relação direta


entre a conduta omissiva da Administração e o dano causado à reclamante, nos termos da
interpretação dada pelo E. STF. Os documentos trazidos pela defesa evidenciam que o
Município réu não se furtou do seu dever de fiscalização do convênio estabelecido entre os
reclamados.

Nessa esteira, observa-se que a parte autora não se desvencilhou


do ônus de comprovar a existência de prova inequívoca acerca da conduta omissiva do
Município réu na fiscalização do contrato de prestação de serviços.

Ante o exposto, dá-se provimento ao recurso ordinário de o


segundo reclamado Município de Cambé para excluir a sua responsabilidade subsidiária pelo
pagamento das verbas deferidas na presente demanda.

Por decorrência, resta prejudicada a análise das demais


pretensões recursais (equiparação salarial, diferenças de FGTS, vale alimentação e multa
convencional).

ACÓRDÃO

Cabeçalho do acórdão

Acórdão

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência do


Excelentíssimo Desembargador Archimedes Castro Campos Junior, presente o Excelentíssimo
Procurador Jaime Jose Bilek Iantas, representante do Ministério Público do Trabalho, e

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computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Archimedes Castro Campos


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Junior, Marco Antonio Vianna Mansur e Ney Fernando Olivé Malhadas,

*9241*
ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal
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Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DO


RECURSO ORDINÁRIO do segundo reclamado Município de Cambé, bem como das

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contrarrazões apresentadas. No mérito, por igual votação, EM DAR-LHE PROVIMENTO para
excluir a sua responsabilidade subsidiária pelo pagamento das verbas deferidas na presente
demanda, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 19 de outubro de 2017.

ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR


Relator

VOTOS

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR] 17083116282378200000005651878

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Tribunal Superior do Trabalho

*9241*
56807305

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A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r5/rs/eo/ri

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. APELO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA
DO NOVO CPC (LEI N.º 13.105/2015).
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Diante da
ofensa ao art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93, determina-se o processamento
do Recurso de Revista. Agravo de
Instrumento conhecido e provido.
RECURSO DE REVISTA. APELO INTERPOSTO NA
VIGÊNCIA DO NOVO CPC (LEI N.º
13.105/2015). RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada
a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo
inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada conforme o disposto na Lei
n.º 8.666/93, deve ser demonstrada a sua
conduta omissiva no que se refere à
fiscalização do cumprimento das
obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal, que, em recente
decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que constatação da culpa in
vigilando gera a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública.
Esse posicionamento foi recentemente
confirmado pela Suprema Corte, ao
julgar o Tema 246 da Repercussão Geral
(RE 760.931/DF). Não estando comprovada
a omissão culposa do ente público em
relação à fiscalização do cumprimento
das obrigações trabalhistas, não há de
se falar em responsabilidade
subsidiária. Recurso de Revista
conhecido e provido.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
de Revista n.º TST-RR-817-21.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos OSWALDOMIRO PALARO e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CUIABÁ.

R E L A T Ó R I O

Contra a decisão a fls. 494/498, a qual denegou


seguimento ao seu Recurso de Revista, o segundo Reclamado – Município
de Cambé – interpõe Agravo de Instrumento a fls. 500/510, visando à
reforma do julgado.
Não foram apresentadas razões de contrariedade,
conforme certidão a fls. 514.
O Ministério Público do Trabalho manifestou-se pelo
conhecimento e não provimento do Agravo de Instrumento.
Na análise do Recurso de Revista, serão consideradas
as alterações promovidas pelo novo CPC (Lei n.º 13.105/2015), visto que
a publicação da decisão recorrida se deu em 5/8/2016 e o segundo Reclamado
apresentou o Recurso de Revista em 17/8/2016.
É o relatório.

V O T O

AGRAVO DE INSTRUMENTO

ADMISSIBILIDADE

Satisfeitos os requisitos extrínsecos, conheço do


Agravo de Instrumento.

MÉRITO

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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ENTE PÚBLICO – NÃO
CONFIGURAÇÃO
Inconformado com o teor da decisão que denegou
seguimento ao seu Recurso de Revista, o Município de Cambé interpõe Agravo
de Instrumento. Sustenta que não pode ser subsidiariamente
responsabilizado pelo pagamento das verbas trabalhistas devidas pela
empresa prestadora de serviços, visto que não comprovada sua culpa in
vigilando. Aduz que o ônus de comprovar referida culpa é do Reclamante.
Aponta violação dos arts. 5.º, II e 37, caput, da Constituição Federal
e 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666 de 1993, declarado constitucional pelo STF
no julgamento da ADC 16. Traz arestos.
Ao exame.
Eis o trecho da decisão recorrida, transcrito pelo
segundo Reclamado, a fim de comprovar o prequestionamento da
controvérsia:

“(…)Na hipótese, o Reclamante prestou serviços para o segundo


reclamado (MUNICÍPIO DE CAMBÉ) em razão de convênio firmado entre
este e a primeira Reclamada (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À
MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ). É o que se depreende dos
autos, visto que, embora não tenha sido apresentado o Termo de Convênio
firmado pelas rés, no Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (a
fls. 312/317), consignou-se que o Município réu realizava transferências
voluntárias, anualmente, em favor da APMI, mediante convênio.
Além disso, o Município réu confirmou, em sua peça defensiva (fl.
321), efetuar o repasse de subvenções sociais à APMI, mediante autorização
legislativa. Assim, a Administração Pública, objetivando descentralizar os
serviços, por meio do referido convênio, transferiu a terceiros sua obrigação
social. Por este motivo, detém responsabilidade sobre as entidades que
passam a ser prestadoras de serviços públicos.
Ressalto que a relação jurídica firmada entre os réus, mediante
convênio, tem fulcro no disposto na Lei n.º 8666/93. A condenação
subsidiária, a seu turno, tem a finalidade de salvaguardar os direitos daquele
que contratou de boa-fé e dispensou sua força de trabalho em favor do
tomador de serviços sem nada receber como contraprestação.
O principal fundamento para esta condenação é a combinação dos
artigos 186 e 927 do CCB/2002, em que preconizam: 1.) a culpa in eligendo,
consubstanciada no fato de que o tomador de serviços não ter se cercado dos
cuidados necessários no momento da escolha da empresa prestadora de
serviços (má escolha); e 2.) a culpa in vigilando, decorrente da ausência da

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fiscalização do tomador de serviços sobre a prestadora, para verificar a
correição no pagamento dos haveres trabalhistas.
A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, apesar de não
constar expressamente em disposição legal trabalhista positivada, é
assegurada pelo ordenamento jurídico pátrio em decorrência da conjugação
de diversos princípios, dispositivos legais e institutos jurídicos pertinentes,
conforme construção jurisprudencial consagrada pela Súmula n.º 331 do
TST, no sentido de que, se a empresa prestadora dos serviços não honra com
as obrigações trabalhistas dos seus empregados, autoriza o reconhecimento
de que a empresa tomadora seja condenada subsidiariamente ao
adimplemento de tais obrigações já que é beneficiária direta dos serviços
prestados.
Em decorrência da alteração dos termos da Súmula n.º 331 do TST,
pela Res. 174/2011, publicada no Diário da Justiça em 27 de maio de 2011,
que alterou o inciso IV e acrescentou os incisos V e VI, passou a haver
distinção dos critérios para o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária do tomador de serviços quando entidade pública e quando
entidade privada. Para as entidades privadas permaneceu o mesmo
entendimento anteriormente adotado, bastando o inadimplemento de verbas
trabalhistas do prestador de serviços para que o tomador seja
responsabilizado subsidiariamente, não necessitando, obrigatoriamente, que
seja provado que a empresa prestadora seja inidônea ou inadimplente,
bastando que tenha participado da relação processual e conste no título
executivo judicial, conforme o disposto no inciso IV da Sumula 331 do C.
TST:
(…)
No que concerne à responsabilidade subsidiária de integrante da
Administração Pública, direta ou indireta, passou a ser acolhida a presunção
de ausência de culpa da administração quanto ao inadimplemento dos
direitos trabalhistas do prestador de serviços. Referida presunção decorre do
atributo da legitimidade do ato administrativo, bem como do princípio da
legalidade do ato da contratação por meio de regular processo licitatório,
cabendo ao trabalhador o ônus de prova da culpa da administração quanto ao
desrespeito de direito trabalhistas pelo prestador de serviços na efetivação do
contrato de prestação de serviços pela prestadora, especialmente no que se
refere à fiscalização do adimplemento das obrigações legais e contratuais da
prestadora de serviços contratada.
Dispõe a Súmula 331, com sua nova redação, dada pela Res. 174/2011,
publicada no Diário da Justiça em 27 de maio de 2011:
(…)
Observo que não há de se falar de ofensa ao princípio da isonomia
entre as entidades privadas e da administração pública. As entidades da
administração pública devem submeter a contratação de prestação de
serviços ao devido processo licitatório, observadas as exceções legais, nos
termos da Lei 8666/93, devendo observar os princípios da legalidade,
publicidade e moralidade, dentre outros. A empresa privada pode contratar
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diretamente, por sua própria escolha, prescindindo de qualquer processo
licitatório ou de seleção.
Assim, por estar submetida aos princípios da legalidade e da
moralidade, goza a administração pública de presunção de validade e
regularidade do procedimento, e consequente ausência de culpa quanto ao
descumprimento do direitos trabalhistas da contratada, podendo a presunção
de ausência de culpa ser elidida por prova em contrário.
No caso de a tomadora de serviços ser administração pública, direta e
indireta, a culpa in eligendo pode ser comprovada com a demonstração de
que a entidade contratante não se cercou da exigência de garantias suficientes
para o cumprimento do contrato pela empresa vencedora da licitação, tendo,
mesmo assim, firmado o contrato de prestação de serviços. Já a culpa in
vigilando se verifica pela ausência da fiscalização pela administração
pública, direta ou indireta, do adimplemento das obrigações legais e
contratuais da empresa contratada para a prestação de serviços.
O artigo 71, § 1.º da Lei n.º 8.666/1993 tem em mira exonerar a
administração pública da responsabilidade principal ou primária, atribuída
ao contratado, afastando a possibilidade de vinculação de emprego em
desacordo com o artigo 37, II da Constituição Federal. Não exclui, contudo, a
responsabilidade subsidiária da administração pública quando esta contrata
empresa prestadora de serviços inidônea ou se descuida na sua fiscalização, o
que encontra fundamento constitucional na disposição do artigo 37, § 6.º, da
Constituição Federal.
O artigo 71, caput da Lei n.º 8.666/1993 estabelece que, na vigência do
contrato, a prestadora de serviços será a responsável pelos encargos
trabalhistas, não prevendo a hipótese de descumprimento das obrigações
contratuais, nas quais se aplicam as regras gerais de responsabilização civil,
especialmente quanto aos terceiros prejudicados. Assim, não procede o
entendimento de que a Lei n.º 8.666/93 (artigos 1.º, 6.º e 71) exclui
expressamente qualquer responsabilidade da administração pública por
encargos trabalhistas resultantes da execução do contrato administrativo. As
referidas excludentes de responsabilidade somente são aplicáveis quando a
administração atende integralmente aos princípios previstos no artigo 37,
caput da Constituição Federal, firmando contrato com empresa idônea e com
garantias suficientes para o adimplemento das obrigações resultantes e não
se descuida da efetiva fiscalização quanto ao cumprimento das referidas
obrigações.
No entanto, nas hipóteses de a administração não se precaver com
exigência de garantias suficientes para o adimplemento do contrato pela
prestadora de serviços ou não fiscalizar o efetivo cumprimento das
obrigações legais e contratuais decorrentes do contrato, deve responder
subsidiariamente pelos créditos trabalhistas devidos, por ausência de
observância das obrigações legais e desrespeito à Lei 8666/93, aplicando-se
à hipótese o disposto na Súmula n.º 331, V do C. TST.
Portanto, não prospera o argumento de que a Súmula n.º 331, IV (atual
V) do TST é inconstitucional por violação dos artigos 37, ‘caput’, 114,
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“caput” e 173, § 1.º, II e III da CF/88, já que existe embasamento legal e
constitucional para o reconhecimento da responsabilidade subsidiária,
conforme demonstrado, não se tratando, pois, de criação de norma genérica
em abstrato, mas de interpretação sistemática do ordenamento.
De igual forma, disposições contratuais somente operam efeitos inter
partes (entre as reclamadas), não sendo escudo para a isenção de eventual
responsabilidade, ante o crédito privilegiado do trabalhador, de cunho
alimentar. Tais disposições (contratuais) somente visam resguardar um
eventual direito de regresso a ser oposto no juízo competente, para a
tomadora receber da prestadora de serviços o eventual valor pago nesta
esfera judicial.
Neste sentido, o artigo 80, IV da Lei n.º 8.666/93 que resguarda à
tomadora dos serviços o direito a ressarcimento de eventual prejuízo,
ficando-lhes ressalvado o direito de interpor ação regressiva (artigo 80 do
CPC), para reembolso dos prejuízos decorrentes da condenação subsidiária.
Assim, trata-se de interpretar coerentemente os dispositivos legais
existentes, em face do princípio protecionista do Direito do Trabalho.
O artigo 37, XXI da CF/88 não desonera a Administração Pública de
verificar a idoneidade financeira da contratada, muito menos de controlar o
cumprimento da lei por esta, inclusive porque, nos termos do artigo 37, § 6.º
da CF/88, é responsável pelos atos que praticar, por conta própria ou por
meio de terceiros.
O artigo 5.º, II da CF/88 corrobora a conclusão ora esposada, pois a
administração pública, por princípio constitucional (artigo 37, ‘caput’
CF/88), tem o dever constitucional de zelar pela observância da lei, inclusive
em relação a seus agentes e seus contratados.
O Poder Judiciário quando provocado também tem em vista o
cumprimento da lei, o que não implica, de forma alguma, em usurpação de
poder quando a tutela implica condenação da administração pública.
No caso dos autos, não ficou comprovada a fiscalização, pelo
tomador dos serviços (MUNICÍPIO), do contrato firmado com a
prestadora dos serviços (APMI), o que comprova a conduta culposa do
Município réu no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666/93, nos
termos da Súmula 331 do TST.
Correta, portanto, a sentença que reconheceu a responsabilidade
subsidiária do 2.º réu (MUNICÍPIO) pelos créditos deferidos na presente
demanda.
Diante do entendimento esposado, inexiste a alegada
inconstitucionalidade (Súmula Vinculante n.º 10, do STF), visto que já
alterada a redação da Súmula 331 do C. TST, sendo exigível a culpa da
administração para a sua responsabilização, como no caso em apreço.
Da mesma forma, não há de se falar em violação dos dispositivos
mencionados pela parte, os quais já se considera devidamente
prequestionados: art. 5.º, II,22, I, 37 e 48 da CF/88 e art. 71, § 1.º da Lei
8.666/93.
Mantenho.” (Grifei.)
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Apontadas violações legais e constitucionais, bem
como impugnado o fundamento jurídico da decisão recorrida, encontram-se
preenchidos os requisitos previstos pelo § 1.º-A do art. 896 da CLT.
Pois bem. Cinge-se a questão controvertida a examinar
tanto a possibilidade de responsabilização subsidiária do ente
integrante da Administração Pública quanto a distribuição do encargo
probatório, nos casos em que de discute a terceirização de serviços pelo
ente público, à luz do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, da ADC 16
e do Tema n.º 246 de Repercussão Geral.
A princípio, cumpre registrar que a atribuição de
responsabilidade subsidiária aos entes públicos não se contrapõe aos
termos do art. 71 da Lei n.º 8.666/93 quando constatada, por meio de prova
inequívoca, a existência de culpa in vigilando. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal, quando do
julgamento da ADC n.º 16, no qual se declarou a constitucionalidade do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverando que a constatação da
culpa in vigilando, isto é, da omissão culposa da Administração Pública
em relação à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
pelas empresas contratadas, gera a responsabilidade do ente público.
Referido posicionamento foi recentemente confirmado
pela Suprema Corte, ao julgar o Tema 246 da Repercussão Geral (RE
760.931/DF), no qual foi fixada a seguinte tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.” (ATA DE
JULGAMENTO N.º 10, de 26/4/2017, publicada no DJE de 2/5/2017.)

A expressão “automaticamente”, utilizada na tese


jurídica fixada na Repercussão Geral, consoante se infere dos termos dos
votos proferidos pelos Ministros do STF, no julgamento do RE 760.931/DF,
não tem o condão de atrair a tese da irresponsabilidade do ente integrante
da Administração Pública pelos encargos trabalhistas devidos pela
empresa prestadora de serviços, mas apenas de confirmar o entendimento
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exarado na ADC 16, de que deve haver prova inequívoca da ausência de
fiscalização do contrato para autorizar a responsabilização subsidiária
da Administração Pública.
Ademais, há de se considerar igualmente a redação
conferida à Súmula n.º 331 do TST, que, diante dos termos do julgamento
do STF, na ADC 16, regulou, especificamente, as questões relativas à
responsabilidade subsidiária, in verbis:

“SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS. LEGALIDADE.
................................................................................................................
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação, referentes ao período da
prestação laboral.” (Grifos nossos.)

Referido verbete sumular, conquanto tenha sido


editado em momento anterior ao julgamento do Tema n.º 246 de Repercussão
Geral pelo STF, não se encontra em descompasso com o entendimento nele
firmado, porquanto ressalta a necessidade de ser efetivamente comprovada
a culpa in vigilando do ente público, para autorizar a sua
responsabilidade subsidiária pelas obrigações trabalhistas devidas pela
empresa prestadora de serviços.
No caso em tela, conforme se depreende do trecho
destacado da transcrição, o Regional tratou da culpa in vigilando de forma
totalmente genérica, sem identificar qualquer elemento concreto que
demonstrasse a omissão culposa do ente integrante da Administração
Pública, alicerçando-se, basicamente, na constatação do inadimplemento
de verbas trabalhistas.
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Assim, reitere-se, não tendo o Regional identificado,
no caso concreto, a conduta culposa do Recorrente no seu dever de
fiscalizar o cumprimento do contrato por parte da empresa prestadora de
serviços terceirizados, não há razão para a responsabilização do ente
público pelas obrigações trabalhistas deferidas na presente ação.
Quanto a essa discussão, vale ressaltar que a
abordagem do tema da responsabilidade subsidiária, quando realizada em
tese, sem adentrar no exame das particularidades do caso concreto, não
serve à caracterização da conduta culposa do ente público no seu dever
de fiscalizar o fiel cumprimento das obrigações trabalhistas por parte
da empresa prestadora de serviços.
Portanto, razão assiste ao Agravante, pois a decisão
proferida pelo Regional afronta o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93.
Pelo exposto, diante da apontada violação do art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Agravo de Instrumento, para
determinar o imediato processamento do Recurso de Revista, na forma da
Resolução n.º 928/2003.

RECURSO DE REVISTA

Preenchidos os requisitos legais, conheço do Apelo.

CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
Conheço do Recurso de Revista, por violação do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, nos termos da fundamentação esposada ao
analisar o Agravo de Instrumento.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
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Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de Revista, para julgar
improcedente a demanda em relação ao segundo Reclamado – Município de
Cambé.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I – conhecer do Agravo de
Instrumento e, no mérito, dar-lhe provimento para determinar o
processamento do Recurso de Revista; II - conhecer do Recurso de Revista,
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666, de 1993, e, no mérito,
dar-lhe provimento para julgar improcedente a demanda em relação ao ente
integrante da Administração Pública.
Brasília, 16 de agosto de 2017.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

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A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Tcb/Vb/cb/iv

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CULPA IN VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
DA FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO
DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. O agravo
de instrumento, no aspecto, merece
provimento, com consequente
processamento do recurso de revista,
haja vista que o Município reclamado
logrou demonstrar possível
contrariedade à Súmula nº 331, V, do
TST. Agravo de instrumento conhecido e
provido. B) RECURSO DE REVISTA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE INTEGRANTE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN
VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO
DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. 1. Nos
termos da Lei nº 8.666/1993 e dos
artigos 186 e 927 do CC, da decisão
proferida pelo STF na ADC nº 16 e do item
V da Súmula nº 331 deste TST, para o
reconhecimento da responsabilidade
subsidiária do ente público, é
necessária a comprovação da sua conduta
omissiva na fiscalização do cumprimento
das obrigações decorrentes do contrato
entre tomador e prestador de serviços
quanto às verbas trabalhistas. 2.
Outrossim, em 30/3/2017, o STF
reconheceu a existência de repercussão
geral da questão constitucional,
suscitada no RE nº 760.931, referente à
responsabilidade dos entes integrantes
da Administração Pública em caso de
terceirização, fixando, em 26/4/2017, a
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seguinte tese: “O inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93”. 3. No caso, o
Tribunal a quo entendeu que os
documentos apresentados pelo ente
público não comprovam a efetiva
fiscalização, tendo em vista que, ao fim
do contrato, o reclamante deixou de
receber diversas verbas trabalhistas.
4. Entretanto, constata-se que não
houve comprovação da inobservância, por
parte do ente público, do dever de
acompanhar e fiscalizar a execução dos
contratos celebrados com a empresa
prestadora de serviços, mas, sim, mera
presunção da ineficiência da
fiscalização pelo simples fato de que
houve inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa
contratada, o que, todavia, não
transfere a responsabilidade dos
débitos trabalhistas ao ente público,
tomador de serviços, nos termos da
fundamentação expendida. 5. Por
conseguinte, não há como afirmar que
ficou configurada a culpa in vigilando,
hábil a justificar a atribuição de
responsabilidade subsidiária ao ente
público. Recurso de revista conhecido e
provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos ANTONIO DONIZETE BORGES e ASSOCIAÇÃO
DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI.

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A Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da
9ª Região, pela decisão de fls. 309/311, denegou seguimento ao recurso
de revista interposto pelo 2º reclamado, Município de Cambé.
Inconformado, o Município reclamado interpôs agravo
de instrumento, às fls. 313/322, insistindo na admissibilidade da
revista.
Não foram apresentadas contraminuta nem
contrarrazões, conforme certidão à fl. 340.
A Procuradoria-Geral do Trabalho, mediante parecer
(seq. 6), opina pelo prosseguimento do feito.
É o relatório.

V O T O

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA

I – CONHECIMENTO

O agravo de instrumento está tempestivo, com


representação processual regular e preparo dispensado, razões pelas
quais dele conheço.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


CULPA IN VIGILANDO.

A Vice-Presidência do Tribunal Regional do Trabalho


da 9ª Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pelo
2º reclamado, por considerar não atendido o requisito previsto no artigo
896, § 1º-A, I, da CLT, conforme demonstra a decisão a seguir transcrita:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 25/04/2017 - fl. 280;
recurso apresentado em 05/05/2017 - fl. 281/292).
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Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do Tribunal
Superior do Trabalho).
Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do Trabalho
e 1°, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO /
FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO /
CONDIÇÕES DA AÇÃO.
Alegação(ões):
O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade que lhe foi
atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.
O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma
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Relator Min. Walmir Oliveira da Costa, data da publicação: 29/4/2016;
PROCESSO Nº TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora
Min. Maria Helena Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
CONCLUSÃO
Denego seguimento.” (fls. 309/311 – seq. 3)

O Município de Cambé, na minuta do agravo de


instrumento, sustenta ter cumprido com todos os requisitos dispostos na
legislação vigente, não havendo falar em não conhecimento do recurso de
revista. Aduz ter transcrito o trecho do acórdão regional que fundamenta
a controvérsia. Acrescenta que a regra contida no artigo 896, § 1º-A,
I, da CLT não pode ser interpretada de forma extensiva.
Ao exame.
Nos termos do artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído
pela Lei nº 13.015/2014, é ônus da parte, sob pena de não conhecimento,
“indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista”.
Esta Oitava Turma, interpretando o referido
dispositivo legal, entende que a parte recorrente satisfaz tal requisito
se transcrever a ementa, o inteiro teor ou o trecho pertinente do acórdão
regional.

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No caso, não há falar em inobservância do requisito
previsto no artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, quanto ao tema em testilha,
porque se verifica que o Município agravante, nas razões do seu recurso
de revista, às fls. 284 e 288, transcreveu os trechos pertinentes do
acórdão regional a respeito do tema.
Assim, superado o óbice imposto na decisão de
admissibilidade, no aspecto, prossegue-se na análise dos pressupostos
intrínsecos remanescentes do recurso de revista, nos termos da OJ nº 282
da SDI-1 deste Tribunal Superior.
A decisão regional, no tocante ao tema em análise, foi
assim redigida:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
O 2º Réu, Município de Cambé, insurge-se contra a r. sentença que
reconheceu sua responsabilidade subsidiária ante a caracterização da culpa in
vigilando. Aduz que: a) a relação jurídica existente por meio de Lei
Municipal existente entre a 1ª Ré e o Recorrente é de convênio, não de
prestação de serviços, portanto, quando da execução dos trabalhos e do
respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade
conveniada, inexiste intervenção por parte do ente público, de modo que não
pode lhe ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações
trabalhistas; b) não existe responsabilidade subsidiária do ente público
quando celebrado convênio com outras instituições, seja por falta de previsão
legal ou pelo fato de que o convênio não se trata de prestação de serviço; c)
"uma vez sendo requisito obrigatório a demonstração pela Reclamante de
que a Segunda Reclamada agiu culposamente quando da vigilância do
convênio, cabia a ela trazer elementos probatórios que concretassem tal
afirmação, mas não o fez, por óbvio, pelo fato de conhecer a realidade
instalada - que é a de constante fiscalização do convênio firmado entre
primeira e segunda reclamadas - vide os documentos acostados às fls.
182-187." (fl. 235); d) não se pode cogitar em inversão do ônus da prova em
favor do Autor, porquanto tal situação só ocorre em casos particularizados.
Analisa-se.
Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de Cambé e a
1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se
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incontroversa. O fato de a Recorrente nominar esta relação como convênio e
prever a não incidência da responsabilidade do Município em nada altera a
caracterização da terceirização a que se refere a Súmula 331, do E. TST.
A terceirização de atividades no setor público exige estrita observância
às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência dos preceitos
que veiculam direitos humanos. Destaque-se, nesse sentido, que normas
definidoras dos direitos fundamentais (inclusive trabalhistas),
independentemente se veiculadas em regras ou princípios, possuem
aplicação direta e imediata (art. 5º, §1º, CF). Assim, a responsabilização
subsidiária do tomador de serviços encontra amparo, mais do que em
qualquer regra jurídica, nos princípios da dignidade humana e do valor social
do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170, caput, da CF).
Esclarece o jurista HELDER SANTOS AMORIM que:
"O Estado é o primeiro destinatário de todos os direitos
fundamentais consagrados na Constituição, dentre os quais os
direitos fundamentais dos trabalhadores. O dever estatal de
proteção a estes direitos, através daquelas medidas normativas,
organizacionais e fáticas tratadas anteriormente, não se
dessubstancia na posição assumida pela administração pública
no contrato de prestação de serviços" (A Terceirização no
Serviço Público. São Paulo: LTr, 2009, p. 221).
Desse modo, permitindo que os Reclamados desrespeitassem normas
trabalhistas, prejudicando os empregados, o Município reclamado omitiu-se
culposamente, razão pela qual deve responder subsidiariamente pelas
consequências da ilegalidade perpetrada, com amparo nas teorias da culpa in
vigilando e in eligendo, que são desdobramentos da culpa stricto sensu por
omissão (art. 186 do CC).
Quando da celebração de contratos administrativos e convênios, o
Poder Público tem o poder-dever de fiscalização (arts. 67 e 58, III, c/c art.
116, caput, todos da Lei n.º 8.666/93), exigindo-se que a execução do
contrato seja acompanhada e fiscalizada por um representante da
Administração, especialmente designado para esse fim, competindo-lhe
anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução
do contrato, determinando o que for necessário para a regularização das

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faltas ou defeitos observados ou, se as decisões ultrapassarem sua
competência, solicitá-las a seus superiores.
Era ônus do Município (art. 818 da CLT e 67 da Lei 8.666/93)
comprovar a correta fiscalização do convênio - que, como já visto,
configurou-se transferência de obrigação exclusiva do Município - do qual
não se desincumbiu. Não há qualquer documentação que comprove a
existência de fiscalização, a apuração de irregularidades e a aplicação
de penalidades. Dos únicos documentos juntados pelo Recorrente às fls.
87/187 (recibos de pagamento de salário, termo de aviso prévio, TRCT,
extrato de FGTS referentes a meses de 2014, folhas de ponto e registro do
empregado do Autor, bem como consultas de despesas de transferências
referentes ao ano de 2015) não se pode extrair que houve efetiva supervisão.
Demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os entes integrantes da
Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente pelo
inadimplemento das obrigações trabalhistas, conforme Súmula 331, itens IV
e V, do E. TST Precedente deste Tribunal em caso idêntico ao ora analisado
nos autos 01098-2015-242-00-00-6, publicado em 05/08/2016, de Relatoria
do Exmo. Des. Francisco Roberto Ermel.
A decisão do E. STF no julgamento da ADC 16 não permite afastar
totalmente a responsabilidade da Administração Pública em relação às
obrigações trabalhistas decorrentes de contratos de prestação de serviços. É
digno de nota que, "no julgamento da ADC 16, o E. STF, ao declarar a
constitucionalidade do artigo 71, §1º, da Lei 8.666/1993, ressalvou a
possibilidade de a Justiça do Trabalho constatar, no caso concreto, a culpa
in vigilando da Administração Pública e, diante disso, atribuir
responsabilidade ao ente público pelas obrigações, inclusive, trabalhistas,
inobservadas pelo contratado" (TST, RR 156800-88.2008.5.04.0018, 82 T.,
pelo contratado Rel. Min. CARLOS ALBERTO REIS DE PAULA, p. em
03/06/2011).
Ainda que assim não fosse, a edição da Súmula 331 do E. TST
observou a cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF):
"RECURSO DE REVISTA. NULIDADE. RESERVA DE
PLENÁRIO. O Pleno desta Corte Superior, ao editar a Súmula nº
331, não declarou a inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, mas apenas concluiu que sua aplicação deve ser
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compatibilizada com a de outros dispositivos, admitindo a
responsabilidade da Administração Pública a partir da análise
caso a caso. De todo modo, em remota hipótese, mesmo que se
viesse a concluir que teria havido declaração implícita de
inconstitucionalidade, subsistiria que a Súmula nº 331 do TST
foi editada pelo Pleno desta Corte, e não por órgão fracionário,
ou seja, estaria observada a cláusula de reserva de plenário a que
se referem o art. 97 da CF/88 e a Súmula Vinculante nº 10 do
STF. Recurso de revista não conhecido."
(TST-RR-154500-02.2009.5.07.0030, Relatora Ministra KÁTIA
MAGALHÃES ARRUDA. 5ª Turma. Data de Publicação: DEJT
03/04/2012)
Ressalta-se que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária não
importa em violação ao disposto no art. 37, II, da CF, pois não implica
reconhecimento de vínculo empregatício com o ente público.
Mantém-se.” (fls. 274/278 – grifos no original)

Às fls. 284/292, o Município reclamado sustenta que


o convênio firmado com a 1ª reclamada, APMI, afasta sua condenação
subsidiária. Aduz ser parte ilegítima para compor a lide, porquanto o
reclamante mantinha vínculo laboral com a APMI e a relação jurídica
existente, por meio de Lei Municipal, entre a APMI e o Município de Cambé
é de convênio, e não prestação de serviços. Segundo alega, não lhe poderia
ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações
trabalhistas pelo termo de parceria.
Afirma que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, cuja
constitucionalidade foi declarada pelo STF na ADC 16, impede a
transferência dos encargos trabalhistas à Administração Pública.
Acrescenta que a responsabilidade subsidiária não
decorre apenas do descumprimento das obrigações trabalhistas por parte
da empregadora do trabalhador, sendo certo que o acórdão não indicou o
elemento de prova que pudesse caracterizar a culpa do Município.
Aponta violação dos arts. 5º, II, 37, caput, e 241 da
CF e 71, § 1º, da Lei nº 8.666/94 e da Lei nº 13.019/2014; contrariedade
à Súmula nº 331 do TST e divergência jurisprudencial.
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Ao exame.
Inicialmente, cumpre asseverar que a jurisprudência
pacífica dessa Corte é no sentido de que o fato de as reclamadas terem
firmado convênio, por si só, não é apto a afastar a possibilidade de
condenação subsidiária.
A responsabilidade subsidiária do ente público
tomador de serviços tem por fundamento a responsabilidade civil
subjetiva, prevista nos artigos 186 e 927 do Código Civil. Eis o que
preceituam os citados dispositivos legais:

“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”

Dos dispositivos transcritos extrai-se que a


verificação de culpa do agente é um dos requisitos essenciais à atribuição
de responsabilidade civil subjetiva. Com efeito, uma das modalidades de
culpa hábil a justificar a responsabilização é a chamada culpa in
vigilando, a qual ocorre quando o agente se omite quanto ao dever de vigiar
e fiscalizar a ação de terceiros.
Especificamente no tocante à terceirização de
serviços pelos entes da Administração Pública, os arts. 58, III, e 67
da Lei nº 8.666/93 assim preceituam:

“Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por


esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: [...] III
- fiscalizar-lhes a execução.”

“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada


por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.”

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Dos citados dispositivos legais emerge expressamente
a obrigação dos entes da Administração Pública de acompanhar e fiscalizar
a execução dos contratos administrativos de prestação de serviços.
Acrescente-se que, partindo dessa interpretação, o
Pleno deste Tribunal Superior do Trabalho, em revisão de sua
jurisprudência, por meio da Resolução nº 174, de 24/5/2011 (DEJT de
27/5/2011), alterou a redação do item IV e acrescentou o item V à Súmula
nº 331, com o seguinte teor:

“CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res.
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
[…]
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.”

Nesse sentido, aliás, decidiu o STF no julgamento da


ADC nº 16, ocasião na qual se entendeu que “a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas se reconheceu que isso
não significaria que eventual omissão da Administração Pública, na
obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não viesse a gerar
essa responsabilidade” (Rel. Min. Cezar Peluso, DJE de 9/9/11).
Posteriormente, em 30/3/2017, o Supremo Tribunal
Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão
constitucional, suscitada no Recurso Extraordinário nº 760.931,
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Fls.: 527
FL.
525

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
AUTORIA_PROT_PETICAO

Tribunal Superior do Trabalho fls.12

*9241*
56807306

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


referente à responsabilidade dos entes integrantes da Administração
Pública em caso de terceirização, fixando, em 26/4/2017, a seguinte tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.”

No caso, o Regional entendeu que “dos únicos


documentos juntados pelo Recorrente às fls. 87/187 (recibos de pagamento
de salário, termo de aviso prévio, TRCT, extrato de FGTS referentes a
meses de 2014, folhas de ponto e registro do empregado do Autor, bem como
consultas de despesas de transferências referentes ao ano de 2015) não
se pode extrair que houve efetiva supervisão” (fl. 276).
Contudo, não é possível extrair do acórdão regional
que o ente público, tomador dos serviços, não cumpriu adequadamente essa
obrigação. Não houve comprovação da inobservância, por parte do ente
público, do dever de acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos
celebrados com a empresa prestadora de serviços, mas, sim, mera presunção
da ineficiência da fiscalização pelo simples fato de que houve
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
contratada.
Depreende-se da decisão recorrida que a segunda
reclamada apresentou a documentação comprobatória da existência de
fiscalização, tendo o Tribunal a quo se limitado a entender que a
fiscalização teria sido ineficiente pelo simples fato de ter havido
inadimplemento das obrigações trabalhistas, tanto que o reclamante, ao
fim do contrato, deixou de receber diversas verbas.
Constata-se, pois, que foi presumida a sua conduta
culposa na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviços como empregadora em razão da mera
inadimplência da empresa terceirizada, o que, entretanto, não transfere
a responsabilidade dos débitos trabalhistas ao ente público tomador de
serviços, nos termos da fundamentação expendida.

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
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Tribunal Superior do Trabalho fls.13

*9241*
56807306

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


Por conseguinte, não há como afirmar que ficou
configurada a culpa in vigilando, hábil a justificar a atribuição de
responsabilidade subsidiária, nos termos da Súmula nº 331, V, do TST.
Pelo exposto, demonstrada a possível configuração de
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST, dou provimento ao agravo de
instrumento, no aspecto, a fim de determinar o processamento do recurso
de revista, a ser julgado na primeira sessão ordinária subsequente à
publicação da certidão de julgamento do presente agravo de instrumento.

B) RECURSO DE REVISTA

I – CONHECIMENTO

O recurso está tempestivo, com representação regular


e preparo dispensado. Assim, preenchidos os pressupostos comuns de
admissibilidade, examinam-se os específicos da revista.

TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE


INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO.
PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS.

Conforme consignado por ocasião da análise do agravo


de instrumento, o recurso de revista tem trânsito garantido pela
demonstração de contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST.
Pelo exposto, conheço do recurso de revista por
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST.

II - MÉRITO

TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE


INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO.

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
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Tribunal Superior do Trabalho fls.14

*9241*
56807306

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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Histórico anterior(20/02/2018): publicado(a) o(a) acórdão em 20/02/2018. nº 2682 / 2018


PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS.

Como consequência lógica do conhecimento do recurso


de revista por contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST, dou-lhe
provimento para excluir da condenação a responsabilidade subsidiária
atribuída ao 2º reclamado, Município de Cambé.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo de
instrumento e dar-lhe provimento, para determinar o processamento do
recurso de revista, a ser julgado na primeira sessão ordinária
subsequente à publicação da certidão de julgamento do presente agravo
de instrumento; b) conhecer do recurso de revista por contrariedade à
Súmula nº 331, V, do TST, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir
da condenação a responsabilidade subsidiária atribuída ao 2º reclamado,
Município de Cambé.
Brasília, 29 de novembro de 2017.
Dora Maria da Costa
Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)
DORA MARIA DA COSTA
Ministra Relatora

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FL.
528

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO
56895528
AUTORIA

COORDENADORIA PROCESSUAL
PROCESSO-TRT/PR- 01225/2015-242-09-00-7 (RO)
0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Partes: recorrente/recorrido
Neide Olimpio - ambos

CERTIFICO QUE, em 02 de março de 2018, expirou o prazo legal para


interposição de Recurso de Revista pela(s) parte(s) supracitada(s).

Curitiba, 16 de março de 2018

Noemi Almeida Alves


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

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Fls.: 531
FL.
529

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

COORDENADORIA PROCESSUAL
AVENIDA VICENTE MACHADO 147 TÉRREO - CENTRO
CEP: 80.420-010 Fone: 413107088 e-Mail: processual@trt9.jus.br
56990616
AUTORIA

Autos:
01225-2015-242-09-00-7 (RO)
0001281-45.2015.5.09.024

REMESSA

Nesta data, faço remessa dos presentes autos a(o) GABINETE DA VICE-
PRESIDÊNCIA .

Em 02/04/2018.

Noemi Almeida Alves


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

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Fls.: 532
FL.
530

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
57728863
AUTORIA

TRT 9ª REGIÃO
TST: RO-01225-2015-242-09-00-7 - 1ª Turma
CNJ: RO-0001281-45.2015.5.09.0242 - 1ª Turma
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017

RECURSO DE REVISTA
Recorrente(s): 1. Município de Cambé
Advogado(a)(s): 1. Antonio Guilherme de Almeida Portugal (PR -
31107-D)
1. Paulo Iguacu Crema Da Rocha (PR - 51625-D)
1. MARCOS DE MORAIS (PR - 49694-D)
1. João Eugênio Fernandes de Oliveira (PR - 38740-D)
Recorrido(a)(s): 1. Neide Olimpio
2. Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia
Cambe
Advogado(a)(s): 1. Andre Luiz Giudicissi Cunha (PR - 19757-D)
1. Marlos Luiz Bertoni (PR - 44933-D)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 20/02/2018 - fl. 458;
recurso apresentado em 07/03/2018 - fl. 459/471).
Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do
Tribunal Superior do Trabalho).
Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do
Trabalho e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
TRANSCENDÊNCIA
Nos termos do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho,
cabe ao Tribunal Superior do Trabalho analisar se a causa oferece transcendência
em relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.
Art. 896-A. ..........................................................
fls.1

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:20 - 797cf26


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 797cf26 - Pág. 1
Número do documento: 19040521552000000000053326364
Fls.: 533
FL.
531

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRT 9ª REGIÃO
57728863
AUTORIA

TST: RO-01225-2015-242-09-00-7 - 1ª Turma


CNJ: RO-0001281-45.2015.5.09.0242 - 1ª Turma
§ 1o São indicadores de transcendência, entre outros:
I - econômica, o elevado valor da causa;
II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência
sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo
Tribunal Federal;
III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito
social constitucionalmente assegurado;
IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da
interpretação da legislação trabalhista.
§ 2o Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao
recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo
agravo desta decisão para o colegiado.
§ 3o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter
transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral sobre
a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão.
§ 4o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do
recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que
constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.
§ 5o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo
de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a
transcendência da matéria.
§ 6o O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela
Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise
dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não
abrangendo o critério da transcendência das questões nele
veiculadas."

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.
Alegação(ões):
O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade subsidiária
que lhe foi atribuída.

A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da


Consolidação das Leis do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

fls.2

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 797cf26 - Pág. 2
Número do documento: 19040521552000000000053326364
Fls.: 534
FL.
532

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRT 9ª REGIÃO
57728863
AUTORIA

TST: RO-01225-2015-242-09-00-7 - 1ª Turma


CNJ: RO-0001281-45.2015.5.09.0242 - 1ª Turma
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a
dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal
Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante
demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição
Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade
aponte.
O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e fundamentos
adotados pela Turma na análise da matéria.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas
razões do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir
o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST AIRR - 1160-68.2014.5.02.0073 , Relator Ministro:
Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 03/02/2017; PROCESSO Nº
TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma Relator Min. Walmir Oliveira da
Costa, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Min. Maria Helena
Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista Brito
Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César Leite
de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio Brandão,
data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o
recorrente não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis
do Trabalho.

fls.3

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:20 - 797cf26


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521552000000000053326364
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 797cf26 - Pág. 3
Número do documento: 19040521552000000000053326364
Fls.: 535
FL.
533

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRT 9ª REGIÃO
57728863
AUTORIA

TST: RO-01225-2015-242-09-00-7 - 1ª Turma


CNJ: RO-0001281-45.2015.5.09.0242 - 1ª Turma
CONCLUSÃO
Denego seguimento.

Publique-se.
Curitiba, 03 de julho de 2018.

Nair Maria Lunardelli Ramos


Desembargadora Vice-Presidente

cam

fls.4

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:20 - 797cf26


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 797cf26 - Pág. 4
Número do documento: 19040521552000000000053326364
Fls.: 536
FL.
534

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

COORDENADORIA PROCESSUAL
RUA DR. CARLOS DE CARVALHO 528 3º andar - CENTRO
CEP: 80.430-180 Fone: 3310-7090 e-Mail:
57729255
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (RO)


0001281-45.2015.5.09.0242
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO (00173)

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 12/07/2018, sendo o
dia 13/07/2018 considerado como data de publicação para efeito de contagem de prazo
processual, nos termos do artigo 4º, parágrafo 3º, da Lei nº 11.419/2006 e do artigo 6º, parágrafo
único, do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 0106 00157/2018 através
do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 16 dia(s):
RECURSO DENEGADOS

Em, 13/07/2018

Carmen Regina Kruger


Técnico Judiciário

Advogado(s) Intimado(s):
Antonio Guilherme de Almeida Portugal - PR-31107
Recorrente(S)/Recorrido(S) Município de Cambé

Joao Eugenio Fernandes De Oliveira - PR-38740


Recorrente(S)/Recorrido(S) Município de Cambé

Marcos De Morais - PR-49694


Recorrente(S)/Recorrido(S) Município de Cambé

Paulo Iguacu Crema Da Rocha - PR-51625


Recorrente(S)/Recorrido(S) Município de Cambé

"Conciliar também é realizar justiça"


SIP2R125

Documento assinado com certificado digital por Carmen Regina Kruger em 13/07/2018

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:25 - 6cb6017


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521552600000000053326374
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 6cb6017 - Pág. 1
Número do documento: 19040521552600000000053326374
Fls.: 537
FL.
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MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*33706*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Autos nº 0001281-45.2015.5.09.0242 (RO)

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos supra de


Reclamação Trabalhista ajuizada por NEIDE OLIMPIO, também qualificada, vem, muito
respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado, abaixo assinado, não se
conformando, concessa venia, com o teor do r. despacho que denegou seguimento ao Recurso
de Revista, com fulcro no artigo 897, alínea “b”, da Consolidação das Leis do Trabalho e
demais disposições pertinentes, interpor o presente

AGRAVO DE INSTRUMENTO

a fim de que a matéria seja novamente apreciada, para que a


decisão denegatória do recurso de revista seja reconsiderada ou, assim não ocorrendo, que,
após as formalidades legais, sejam os autos remetidos ao C. Tribunal Superior do Trabalho
para a devida apreciação das anexas razões.

Informa o agravante que o prazo recursal é em dobro, na forma do


artigo 183 do Código de Processo Civil, subsidiariamente aplicado ao Processo do Trabalho, e
que deixou de efetuar o depósito recursal e recolher as custas processuais por força do artigo
1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A, inciso I, da Consolidação das Leis
do Trabalho.

Termos em que
Pede e Aguarda deferimento.

De Cambé para Curitiba, 19 de Julho de 2018.

(assinatura digital)
ROGÉRIO PEREIRA NEVES
Procurador do Município de Cambé
OAB/PR 55.920

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8691d82 - Pág. 1
Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 538
FL.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
 Agravante: Município de Cambé
 Advogado: Rogério Pereira Neves (OAB/PR nº 55.920)
 Agravada: Neide Olimpio
 Advogado: André Luiz Giucissi Cunha (OAB/PR nº 19.757)
 Autos n°: TRT-PR-0001281-45.2015.5.09.0242 (RO)
 Origem: Vara do Trabalho de Cambé-PR / TRT da 9ª Região

RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Eméritos Julgadores!!!

I)
DAS PRELIMINARES
01.
DA TEMPESTIVIDADE DO PRESENTE AGRAVO

Conforme se verifica, a decisão agravada, por aplicação do prazo


em dobro previsto no artigo 183, do Código de Processo Civil (Art. 183. A União, os Estados, o
Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público
gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá
início a partir da intimação pessoal.) encontra-se legalmente tempestiva, razão pela qual,
pugna-se pelo seu imediato recebimento.

02.
DO PREPARO DO PRESENTE RECURSO

Incabíveis o depósito recursal e o recolhimento das custas


processuais por força do artigo 1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A,
inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8691d82 - Pág. 2
Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 539
FL.
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II)
DA SÍNTESE DOS FATOS

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
A reclamante, ora agravada, ajuizou Reclamação Trabalhista
contra o primeiro reclamado (APMI) e o segundo reclamado (Município de Cambé), ora
agravante, pleiteando a condenação dos reclamados ao pagamento de horas extras;
diferenças salariais; intervalo do artigo 384 da CLT; FGTS, dentre outros pedidos..

O D. Juízo de primeiro grau, após a apresentação de defesa


escrita e da realização da audiência de instrução, acolheu em parte os pedidos do agravado e,
por conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do agravante.

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por sua vez,


negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Município de Cambé e manteve a sua
condenação subsidiária.

Inconformado com tal decisão, o agravante interpôs Recurso de


Revista, onde demonstrou, dentre outras violações, aquela referente ao parágrafo 1º, do
artigo 71, da Lei nº 8666/93, dos artigos 5º, inciso II, e 37 da CF/88 (itens III e IV do Recurso
de Revista), ao qual foi denegado seguimento, com o seguinte fundamento (fls. 532):

“O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque


transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria. A
transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas
razões do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre
deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em
que constem todos os motivos e fundamentos adotados pela
Turma, o que não foi observado. É inviável o conhecimento do
recurso de revista porque o recorrente não atendeu o inciso I do §
1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.”.

Com a devida vênia, a decisão agravada não pode prevalecer, pois a


matéria objeto da controvérsia que fundamenta o Recurso de Revista foi prequestionada.

Vejamos:

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7J2A-G113-8S11-T1D9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:30 - 8691d82


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8691d82 - Pág. 3
Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 540
FL.
538

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III)
DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
01.
DO CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA

Em sede de esclarecimentos, registra o agravante que seu agravo


de instrumento não objetiva meramente repetir o próprio recurso de revista, ou seja, intenta
tão somente demonstrar que o despacho denegatório laborou em engano ao deixar de
encaminhar controvérsia de fundamento de direito a esta Corte Superior Trabalhista.

Isto posto, vem o agravante agora expor e demonstrar as razões


pelas quais deve ser dado prosseguimento ao seu recurso de revista.

Ao contrário do fundamento utilizado na decisão que denegou


seguimento ao recurso de revista, o agravante transcreveu o trecho do Acordão que
fundamenta a controvérsia, bem como tratou de indicá-lo, estando preenchido, portanto, o
requisito elencado no artigo 896, § 1º-A, inciso I, da CLT.

Com efeito, ao interpor o Recurso de Revista, o recorrente (ora


agravante) anotou em fls. 462 – 463:

Sentença de Primeiro Grau:


“(…) declara-se, pois, que o segundo reclamado – MUNICÍPIO DE
CAMBÉ – é subsidiariamente responsável pelas obrigações
trabalhistas da primeira, relativamente à reclamante, em relação
aos pedidos formulados e deferidos nesta ação, no caso de
inadimplemento da prestadora de serviços. Essa responsabilidade
abrange inclusive as parcelas de natureza indenizatória e as multas
que sejam devidas pela empregadora, bem como as verbas
rescisórias que se inserem dentro do cabedal de obrigações
assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em tempo…
(…)”.

Já o Acórdão de Segundo Grau assim se posicionou:


“(…) O fundamento da responsabilidade subsidiária, na hipótese,
está na culpa “in vigilando” que se atribui ao tomador que,
indiretamente (por meio do contrato com a prestadora), causou
prejuízo ao empregado, entendendo-se que, nesse caso, o tomador
não fiscalizou devidamente o cumprimento de obrigações
decorrentes desse contrato. (…)”.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

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Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 541
FL.
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Conforme dito, ocorreu a transcrição literal do trecho do Acordão


que fundamenta a controvérsia, bem como o ponto que a fundamenta restou bem indicado (a
responsabilização em caráter subsidiário do Município), não havendo, pois, que se negar

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
seguimento ao Recurso de Revista, sob pena de cerceamento do direito de defesa da parte ré.

Sem prejuízo do respeitável entendimento consignado no despacho


denegatório, a regra contida no artigo 896, § 1º-A, inciso I da CLT não pode ser interpretada
de forma extensiva, impondo ao recorrente obrigação não prevista, qual seja, a transcrição
do texto, máxime quando tal interpretação é utilizada como fundamento para denegar
seguimento a um recurso, impondo óbice ao duplo grau de jurisdição constitucionalmente
garantido.
Cumpre observar que a regra do 896, § 1º-A, inciso I da CLT
determina a indicação do trecho da controvérsia, não exigindo, sua transcrição literal, salvo
melhor entendimento.

Ademais, é certo que a matéria discutida no Recurso de Revista


manejado pelo Município deve ser tida por prequestionada.

Nos termos da súmula 297, inciso I, do C. TST, “Diz-se


prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada,
explicitamente, tese a respeito”. Da análise do v. acordão do TRT da 9ª Região, nota-se que
foi dedicada extensa fundamentação para tratar especificamente da responsabilidade
atribuída à Administração, o que permite concluir pelo prequestionamento do tema.

Em anexo segue acórdão da 4ª e 5ª Turma do Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região, o qual deu provimento ao recurso do Município de Cambé
excluindo a responsabilidade pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ: 0001172-
31.20115.5.09.0242 e 0001059-43.2016.5.09.0242).

Juntamente, o Tribunal Superior do Trabalho, corrobora do


mesmo entendimento acima mencionado excluindo também a responsabilidade do
Município de Cambé pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ: 0001390-
59.2015.5.09.0242 e 0000817-21.2015.5.09.0242).

Percebe-se, pois, que deve ser dado o processamento legal ao


Recurso de Revista interposto, haja vista que todos os pressupostos de admissibilidade
encontram-se preenchidos, inclusive o elencado na regra do 896, § 1º-A, inciso I, da CLT, cuja
suposta inobservância serviu de fundamento para o despacho denegatório de seguimento.

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Número do documento: 19040521553100000000053326386
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Importante destacar que o presente caso não envolve rediscussão


de fatos ou de provas, pois a matéria que se discute é direito, qual seja, possível afronta a
disposições constitucionais e legais.

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Pelas razões expostas, deve ser conhecido e provido o presente
Agravo de Instrumento para que, destrancando o Recurso de Revista, seja o mesmo
devidamente processado e julgado, pelo que desde já REQUER.

Por derradeiro, não há dúvidas que o caso em apreço tem evidentes


“reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica”, nos termos do artigo
896-A, da Norma Consolidada. Sendo assim, deve ser analisado por esse Colendo Tribunal
Superior do Trabalho, pelas razões de mérito adiante aduzidas.

02.
DA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DA VIOLAÇÃO DA LEI 8.666/1.993

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL julgou constitucional o artigo 71,


parágrafo 1º, da Lei nº 8.666/1.993, o que fez através da Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito Federal e que teve como relator o i. Ministro
César Peluso, cuja redação se transcreve:

“§ 1o A inadimplência do contratado, com referência aos


encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”

Não obstante isto, o entendimento proferido no acórdão recorrido


foi a de responsabilizar o agravante, sob alegação de que não seria possível excluir a sua
responsabilidade subsidiária.

Deste modo, resta evidente que esta decisão feriu frontalmente o


artigo 71, parágrafo 1º, da Lei nº 8.666/1.993, sendo a melhor doutrina no sentido de que não
se pode transferir à Administração Pública, subsidiária ou solidariamente, os ônus de seus
contratados.

Neste sentido, o ilustre Marçal Justen Filho ensina que “a


Administração Pública não se transforma em devedora solidária ou subsidiária perante

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


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Número do documento: 19040521553100000000053326386
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os credores do contratado. Mesmo quando as dívidas se originarem de operação


necessária à execução do contrato, o contratado permanecerá como único devedor
perante terceiros” (in Comentários à Lei de Licitações e contratos Administrativos, 8ª

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
edição, p. 566. Dialética, 2002).

O renomado Jessé Torres Pereira Junior possui o mesmo


entendimento, pois afirma que “o § 1º afasta da Administração qualquer vínculo de
solidariedade ou subsidiariedade para com os encargos que a contratada venha a
inadimplir perante terceiros ou perante o Estado” (in Comentários à Lei das Licitações e
Contratações da Administração Pública, 6ª edição, p. 693. Renovar, 2003).

Além do mais, não restou comprovado nos autos a culpa do


agravante, sendo que isto é alegado tão somente por amor aos argumentos, visto que, como
demonstrado acima, a lei federal exclui a responsabilidade do ora agravante.

Com isto, a decisão feriu frontalmente, também, o artigo 5º, inciso


II da Constituição Federal, uma vez que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei”, bem como o artigo 37, da mesma Carta
Constitucional, pois “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência…”.

Portanto, a reforma da decisão se impõe, tudo para que seja


analisado o recurso interposto, por medida de Justiça.

IV)
DO PEDIDO
Em face do exposto, o agravante requer o recebimento e o
provimento do presente agravo de instrumento, para reformar o r. despacho que negou
seguimento ao Recurso de Revista interposto, eis que preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, tudo em perfeita consonância com os argumentos e fundamentos retro
expostos e por imposição de Justiça!!!

Após a reforma do despacho denegatório de seguimento, requer o


recebimento e provimento do Recurso de Revista, visando reformar o v. acórdão recorrido,
para que seja declarada a inexistência de responsabilidade subsidiária do Município de
Cambé.

Termos em que,
Pede e Espera Provimento.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7J2A-G113-8S11-T1D9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:30 - 8691d82


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521553100000000053326386
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8691d82 - Pág. 7
Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 544
FL.
542

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AUTORIA_PROT_PETICAO

ESTADO DO PARANÁ

*33706*
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
57800162

De Cambé para Curitiba, 19 de Julho de 2018.

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
(assinatura digital)
Rogério Pereira Neves
Procurador do Município de Cambé
OAB/PR 55.920

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7J2A-G113-8S11-T1D9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:30 - 8691d82


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521553100000000053326386
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 8691d82 - Pág. 8
Número do documento: 19040521553100000000053326386
Fls.: 545
FL.
543

AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
57800163

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 8T2K-B113-8E11-4159
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:36 - 7afeaf3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521553600000000053326397
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7afeaf3 - Pág. 1
Número do documento: 19040521553600000000053326397
Fls.: 546
FL.
544

AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau
57800164

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0001269-31.2015.5.09.0242
em 12/06/2018 13:47:04 e assinado por:
- FILIPE LAUTERT

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 18061213470300000000037908338

18061213470300000000037908338

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 1
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 547
FL.
545

FL.
387
AUTORIA_PROT_PETICAO

Tribunal Superior do Trabalho

*33706*
57800164

CONFERE
56936343

001 / 001
RECURSO DE REVISTA
RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
*00012693120155090242*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
1/1 0 0 0
4ª Turma
Relator: Ministro Fernando Eizo Ono
*00012693120155090242*
RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Tramitação Eletrônica
Lei 13.015/2014
Assunto : Responsabilidade Solidária / Subsidiária
4085916

Data da Autuação: 18/07/2017


Processo TRT: AIRR-1269-31.2015.5.09.0242
Referência: RO-121400-35.2015.5.09.0242

Partes:
RECORRENTE(S): MUNICIPIO DE CAMBE
Advogado: Paulo Iguaçu Crema da Rocha
RECORRIDO(S): DANIEL STEINEL NETO
Advogado: Lélio Shirahishi Tomanaga
Advogado: Ellis Shirahishi Tomanaga
RECORRIDO(S): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA CAMBÉ

apcapa2.rdf

RR - 1269-31.2015.5.09.0242 *00012693120155090242* 4085916

*00012693120155090242* 4085916
RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 2
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 548
FL.
546

FL.
388

PODER JUDICIÁRIO
AUTORIA_PROT_PETICAO

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

*33706*
57800164

CONFERE
56936343

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS - CCADP

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
TERMO DE RECEBIMENTO E AUTUAÇÃO DE PROCESSOS

Processo nº TRT AIRR-1269-31.2015.5.09.0242, recebido nesta

Coordenadoria em 18/07/2017, autuado em 18/07/2017, sob o nº TST

AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242.

Firmado por Assinatura Eletrônica


ANTONIO CARLOS BISPO DE SOUZA
Assistente 4
Coordenadoria de Classificação, Autuação e
Distribuição de Processos

4085916

Firmado por assinatura eletrônica em 17/08/2017 por ANTONIO CARLOS BISPO DE SOUZA,
Assistente 4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 3
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 549
FL.
547

FL.
389
AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
57800164

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO


CONFERE
56936343

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
CERTIDÃO

Certifico que, em 17/08/2017, o processo AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242 foi


distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Fernando Eizo Ono, Relator na 4ª Turma.

Brasília, 17 de agosto de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 17/08/2017, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE REMESSA

Em cumprimento ao disposto no § 1º do art. 83 do RITST, faço a remessa dos autos à


Procuradoria-Geral do Trabalho.

Brasília, 17 de agosto de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 17/08/2017, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 4
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 550
FL.
548

FL.
390
AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Procuradoria Geral do Trabalho - Brasília
57800164

CONFERE
56936343

AIRR 0001269-31.2015.5.09.0242
Agravante(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Agravado(s): DANIEL STEINEL NETO

PARECER
Inconformada por não ter sido dado seguimento a sua revista,
consoante fundamentos lançados no r. despacho denegatório, a parte demandada
maneja agravo de instrumento, sem apresentação de contraminuta.
Prazo legal observado, representação regular.
O ônus de indicação do trecho da decisão recorrida que
consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista,
previsto no inciso I do § 1º-A do artigo 896 da CLT, tem como objetivo o cotejo
analítico de teses, não bastando, por exemplo, a transcrição integral do acórdão
regional, devendo a parte destacar o trecho referente a cada tema, cuja reforma é
pretendida no recurso.
Uma vez indicado o trecho da decisão recorrida, caberá à parte
confrontá-lo com a violação alegada a dispositivo legal ou constitucional ou
divergência que entende existente, sendo que, para fazer este cotejo, deverá a parte

Documento assinado eletronicamente por Luiz da Silva Flores em 31/08/2017, às 08h33min37s (horário de Brasília).
indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula
ou orientação jurisprudencial do TST que conflite com a decisão regional.
No caso dos autos, o recorrente transcreveu trecho que não
engloba todos os motivos e fundamentos da revista, que não corresponde,
consoante bem referido no despacho em vergasta, à literalidade da fundamentação
utilizada pela Turma, não atendendo, assim, ao comando legal.
Além disso, a decisão do tribunal regional, realçando a culpa in
vigilando da parte recorrente, foi proferida em consonância com os itens IV e V do
verbete sumular nº 331, do C. TST, já estando superada a discussão sobre a
responsabilização do tomador de serviços.
Dessa maneira, os óbices do artigo 896, §1º-A, da CLT e a Súmula
333/TST, orientam o não conhecimento da revista.
Ex positis, opino pelo conhecimento e desprovimento do agravo.

Brasília, 29 de agosto de 2017.

LUIZ DA SILVA FLORES


SUBPROCURADOR-GERAL DO TRABALHO

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
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Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 5
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 551
FL.
549

FL.
391
AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
57800164

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Processo Nº AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 14 de dezembro de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


Fernando Eizo Ono
Ministro Relator

Firmado por assinatura eletrônica em 14/12/2017 pelo Exmo. Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Fernando Eizo Ono, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 6
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 552
FL.
550

FL.
392
AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
57800164

CONFERE
56936343

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- AIRR-1269-31.2015.5.09.0242

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta de julgamento, conforme divulgado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em
30/01/2018, sendo considerado publicado em 31/01/2018,
nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº 11.419/06.

4ª Turma, 30 de janeiro de 2018

Firmado por Assinatura Eletrônica


CHARLES ALMEIDA CALDAS
Supervisor De Seção

Firmado por assinatura eletrônica em 30/01/2018 por CHARLES ALMEIDA CALDAS, Supervisor De Seção, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
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Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

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e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 7
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 553
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551

FL.
393
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*33706*
57800164

CONFERE

4ª Turma
56936343

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
PROCESSO Nº TST-AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 4ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Maria de Assis Calsing, com participação dos Exmos.
Ministros Fernando Eizo Ono, Relator, Guilherme Augusto Caputo
Bastos e da Exma. Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Cristina
Soares de Oliveira e Almeida Nobre, DECIDIU, por unanimidade, dar
provimento ao agravo de instrumento para, destrancado o recurso,
determinar seja submetido a julgamento na primeira sessão
subsequente à publicação da certidão de julgamento do presente
agravo, reautuando-o como recurso de revista, observando-se daí em
diante o procedimento relativo a este.

Agravante(s): MUNICIPIO DE CAMBE


Advogado: Dr. Paulo Iguaçu Crema da Rocha
Agravado(s): DANIEL STEINEL NETO
Advogado: Dr. Ellis Shirahishi Tomanaga
Advogado: Dr. Lélio Shirahishi Tomanaga
Agravado(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ

Certifico que reautuei os autos conforme determinado.


Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.
Sala de Sessões, 07 de fevereiro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica

RAUL ROA CALHEIROS


Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 07/02/2018 pelo(a) Secretário da 4ª Turma, RAUL ROA CALHEIROS por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


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CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
PROCESSO Nº TST-RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 4ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Maria de Assis Calsing, com participação dos Exmos.
Ministros Fernando Eizo Ono, Relator, Guilherme Augusto Caputo
Bastos e da Exma. Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Vera Regina
Della Pozza Reis, DECIDIU, à unanimidade, conhecer do recurso de
revista interposto pelo Município-Reclamado quanto ao tema
"Responsabilidade Subsidiária do Tomador de Serviços. Administração
Pública", por ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, e, no
mérito, dar-lhe provimento, para julgar improcedente o pedido de
responsabilização subsidiária do Município-Reclamado pelos créditos
trabalhistas pleiteados pelo Reclamante.

Recorrente(s): MUNICIPIO DE CAMBE


Recorrido(s): DANIEL STEINEL NETO
Recorrido(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 21 de fevereiro de 2018.

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RAUL ROA CALHEIROS


Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 21/02/2018 pelo(a) Secretário da 4ª Turma, RAUL ROA CALHEIROS por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Tribunal Superior do Trabalho
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A C Ó R D Ã O

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
4ª Turma
GMFEO/VRR/csn

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. MUNICÍPIO DE CAMBÉ. ACÓRDÃO
REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI
13.015/2014. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. A Corte Regional
condenou o Município de Cambé como
responsável subsidiário sem a
demonstração cabal do nexo de
causalidade entre o dano ao empregado
terceirizado e a conduta negligente do
ente público no tocante à fiscalização
da prestadora de serviços quanto ao
cumprimento das obrigações
trabalhistas. Demonstrada ofensa ao
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93. Agravo
de instrumento de que se conhece e a que
se dá provimento, para determinar o
processamento do recurso de revista,
observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003.
II – RECURSO DE REVISTA. MUNICÍPIO DE
CAMBÉ. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA
VIGÊNCIA DA LEI 13.015/2014.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. I.
Nos termos da tese fixada pelo Supremo
Tribunal Federal, no julgamento do
Recurso Extraordinário com repercussão
geral 760931/DF, “o inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93”. II. Assim,
somente é cabível a responsabilidade
subsidiária do ente público tomador de
serviços na hipótese de caracterização
cabal do nexo de causalidade entre o
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
inadimplemento das obrigações
trabalhistas e a conduta negligente dos
integrantes da Administração Pública na
fiscalização da prestadora de serviços.
III. Caso em que a responsabilidade
subsidiária foi declarada sem a
comprovação efetiva de que a conduta
culposa da Administração Pública é que
gerou o não cumprimento das obrigações
pela prestadora de serviços. IV.
Recurso de revista de que se conhece e
a que se dá provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos DANIEL STEINEL NETO e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ.

A Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da


9ª Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pelo
Município-Reclamado, o que ensejou a interposição do presente agravo de
instrumento.
Os Agravados não apresentaram contraminuta ao agravo
de instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista.

Os autos foram remetidos ao Ministério Público do


Trabalho, que oficiou pelo conhecimento e não provimento do agravo de
instrumento (fl. 1 do doc. sequencial nº 4).
É o relatório.

V O T O

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO

1. CONHECIMENTO

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do agravo de instrumento, dele conheço.

2. MÉRITO

A decisão denegatória está assim fundamentada:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 24/01/2017 - fl. 318;
recurso apresentado em 08/02/2017 - fl. 319).
Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do Tribunal
Superior do Trabalho).
Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do Trabalho
e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.
Alegação(ões):
O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade subsidiária que
lhe foi atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.
O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma
Relator Min. Walmir Oliveira da Costa, data da publicação: 29/4/2016;
PROCESSO Nº TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora
Min. Maria Helena Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
CONCLUSÃO
Denego seguimento” (fls. 352/353 do doc. sequencial nº
1 – destaques no original).

O agravo de instrumento merece ser provido, pelos


seguintes motivos:

2.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Tribunal Regional manteve a sentença que reconheceu


a responsabilidade subsidiária do Município-Reclamado pelos créditos do
Reclamante.
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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
O Agravante alega que seu recurso de revista merece
processamento, porque demonstrado que a decisão da Corte Regional violou
os arts. 5º, II, e 37, caput, da CF/88 e 71, § 1º, da Lei 8.666/93.

Aduz que preencheu o “requisito elencado no artigo


896, § 1º-A, inciso I, da CLT” (fl. 359 do doc. sequencial nº 1).
Sustenta que “não restou comprovado nos autos a culpa
do agravante” (fl. 364 do doc. sequencial nº 1).
Consta do acórdão regional:

“A eventual legalidade da contratação entre os réus, portanto, não


afasta a incidência da responsabilidade subsidiária decorrente da culpa
in vigilando do contratante.
[...]
Impende ressaltar, por oportuno, em relação ao ônus de comprovar a
existência de efetiva e regular fiscalização, que esta incumbe,
necessariamente, ao tomador dos serviços, a teor do art. 818 da CLT,
articulado com o art. 373, II, do NCPC.
In casu, não há qualquer prova de que o município demandado
tenha efetivamente acompanhado e fiscalizado o convênio firmado com a
primeira ré (APMI), restando clara, portanto, a sua conduta omissiva, que
não tomou providências a fim de exigir do conveniado o cumprimento das
obrigações trabalhistas, afigurando-se inconteste a sua culpa in vigilando.
Aliás, o próprio recurso evidencia tal fato, ao não apontar qualquer
elemento que sinalizasse pela fiscalização mínima do contrato de trabalho do
empregado terceirizado, alegando apenas que a Lei 8.666/93, em seu art.
71 exclui a responsabilidade da administração por encargos trabalhistas
resultantes da execução do contrato administrativo.
Desse modo, não consta nos autos qualquer elemento que evidencie
que o segundo réu (Município de Cambé) tenha tomado alguma medida
fiscalizatória, limitando-se a arguir sua irresponsabilidade, sem provar
que não agiu com culpa in vigilando.
Assim, como real beneficiário dos serviços prestados pela autora,
consoante os fundamentos acima aludidos, deve responder subsidiariamente
pelos créditos reconhecidos na presente ação, nos termos da Súmula 331, V,

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
do TST, sob pena de se afastar a responsabilidade pelos serviços dos quais se
beneficiou via interposta empresa, o que não encontra guarida no texto
constitucional.
Oportuno observar, também, que a responsabilidade atribuída ao
recorrente não decorre de relação empregatícia direta com a
reclamante, mas sim da prestação de serviços em seu benefício.
Reconhecida, então, a responsabilidade subsidiária do recorrente deve
ele responder pelos créditos reconhecidos à reclamante, eis que o devedor a
tal título deve arcar com a totalidade das verbas da condenação, porque
decorrem tais parcelas do contrato de trabalho havido com a prestadora de
serviços e possuem natureza alimentar.
Na mesma diretriz é o parecer da ilustre representante do Ministério
Público do Trabalho, às fls. 481/485. No mesmo sentido, cito o precedente
desta Egrégia 4ª Turma, em que figuram os mesmos demandados da presente
ação, sob n.º 01869-2013-242-09-00-3, publicado em 29/04/2016, da lavra
do Excelentíssimo Desembargador Adilson Funez.
Por fim, não há similitude entre a contratação de prestação de serviços
por interposta empresa e a contratação de obra certa, pelo que incabível
aplicação, ainda que por analogia, da OJ 191 da SBDI-I do C. TST.
Diante do exposto, merece ser mantida a r. sentença” (fls.
313/315 do doc. sequencial nº 1 – destaque no
original).

Nas razões do recurso de revista, o


Município-Reclamado atendeu aos requisitos do art. 896, § 1º-A, da CLT
(redação da Lei nº 13.015/14).
No julgamento da ADC 16/DF, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional.
Porém, conforme consta do acórdão daquele julgamento,
a declaração de constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/91
não impede o reconhecimento da responsabilidade da Administração
Pública, quando constatada a omissão do tomador de serviços na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
em relação a seus empregados. No mesmo sentido, a decisão proferida no

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Agravo Regimental na Reclamação nº 12.580-SP (DJE 13/03/2013, Relator
Ministro Celso de Mello).
No recente julgamento do Recurso Extraordinário
760931/DF, com repercussão geral reconhecida (Tema 246), o Supremo
Tribunal Federal firmou a seguinte tese sobre a controvérsia em exame:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93”.

Nesse julgamento, nos termos da manifestação do


Ministro Roberto Barroso, a impossibilidade de transferência automática
contida na tese foi descrita da seguinte forma:

“O que nós entendemos, pelo menos foi isso que compreendi, é que
esta responsabilização não pode ser automática, muito menos genérica, como
vinha fazendo em muitas decisões o Tribunal Superior do Trabalho, que
dizia assim: se há inadimplência trabalhista, há responsabilidade. Não é
assim. Agora, eu acho que, comprovada a desídia do ente público... Quando é
que eu acho que há desídia? Quando, comunicado da existência de uma falha
em relação ao cumprimento da legislação trabalhista, nada providencia, ou se
não exercer nenhum tipo de fiscalização. Mas eu me contento com uma
fiscalização por amostragem minimamente séria. De modo que, a meu ver,
Presidente, o que nós decidimos é que não há responsabilização
automática, mas, demonstrada não de forma genérica, porém de forma
cabal e específica a culpa, aí sim, pode ser caracterizada.
[...]
Portanto, nós decidimos - e acho que há consenso nisso - que não há
responsabilidade subsidiária automática. Só haverá responsabilidade
subsidiária se comprovada a culpa da Administração. Acho que todos
estamos de acordo quanto a isso. O que eu acho que continuará a ser um
problema é se nós não dermos nenhuma pista do que nós consideramos culpa
da Administração, porque aí nós vamos continuar sujeitos às decisões do

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
TST e às reclamações” (fls. 338/339 e 342 do acórdão;
destaques acrescidos).

Portanto, a atribuição da responsabilidade


subsidiária depende da comprovação cabal e específica da culpa da
Administração. E, conforme a manifestação de outros Ministros daquela
Corte, a demonstração cabal e específica diz respeito ao nexo de
causalidade entre a conduta negligente do ente público e o dano
experimentado pelo trabalhador terceirizado:

“O que pode induzir à responsabilização do Poder Público é a


comprovação de um comportamento sistematicamente negligente em relação
aos terceirizados; ou seja, a necessidade de prova do nexo de causalidade
entre a conduta comissiva ou omissiva do Poder Público e o dano sofrido
pelo trabalhador. Se não houver essa fixação expressa, clara e taxativa por
esta Corte, estaremos possibilitando, novamente, outras interpretações que
acabem por afastar o entendimento definitivo sobre a responsabilização da
Administração Pública nas terceirizações, com a possibilidade de novas
condenações do Estado por mero inadimplemento e, consequentemente, a
manutenção do desrespeito à decisão desta Corte na ADC 16.
[...]
Por isso é que a minha propositura tinha sido - e eu vou ler a título de
colaboração -, exatamente, para tentar abarcar as duas correntes e permitir
que acabe, realmente, a questão de uma responsabilidade “automática” do
poder público. A tese que eu havia enviado aos gabinetes nas semanas
anteriores: O art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional, conforme
declarado no ADC 16, e somente a comprovação de um comportamento
culposo em relação aos terceirizados permite a responsabilização do poder
público, havendo a necessidade de prova do nexo de causalidade entre a
conduta comissiva ou omissiva da Administração e o dano sofrido pelo
trabalhador. Isso porque, desta forma, a conduta comissiva ou omissiva
também abarca o que o Ministro BARROSO mencionou quanto à falta de
fiscalização ou de uma providência errada. E nós colocaríamos, na tese, a
necessidade de comprovação do comportamento culposo” (fls.

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
322/323 e 340/341 do acórdão – voto e manifestação do
Ministro Alexandre de Moraes).

“Por isso, devemos, como o fez o Relator, ficar na tese de que não há a
responsabilidade. Os casos excepcionais serão demonstrados e se poderá
concluir de forma diversa.
[...]
Penso que o Supremo deve proclamar a ausência de responsabilidade
como regra. A primeira parte da proposta do Relator tem o meu endosso: o
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado
não transfere ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo
pagamento.
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - E se nós
incluíssemos "automaticamente"? Só essa expressão, a meu ver, resolveria.
Não transfere automaticamente.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Está
certo, da minha parte.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Até aí chego,
Presidente.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Eu
também. Acho que aí se resolve aqui e se resolve na nossa interpretação.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Claro! A porta fica
aberta para discutir-se a configuração da culpa” (fls. 343 e 344 –
manifestações dos Ministros Marco Aurélio e Ricardo
Lewandowski e Ministra Cármen Lúcia).

Desse modo, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu


como regra a isenção de responsabilidade da Administração Pública na
hipótese de contratação de prestadores de serviços sob a forma prevista
na Lei 8.666/93, cabendo a responsabilização apenas em casos
excepcionais, quando demonstrado de forma cabal e específico o nexo de
causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e a conduta negligente
do ente público no tocante à fiscalização da prestadora de serviços quanto
ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Sem a demonstração desse

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
nexo, não se caracteriza a culpa da Administração e, em consequência,
não há como lhe atribuir responsabilidade pelos débitos da Contratada.
Em outro ponto, o STF definiu que a fiscalização
realizada pela entidade da Administração Pública constitui obrigação de
meio, e não de resultado:

“O dever de fiscalização da Administração acerca do cumprimento de


obrigações trabalhistas pelas empresas contratadas constitui obrigação de
meio, e não de resultado, e pode ser realizado através de fiscalização por
amostragem, estruturada pelo próprio ente público, com apoio técnico de
órgão de controle externo, caso em que gozará de presunção juris tantum de
razoabilidade.
[...]
Como fica claro a partir da leitura do acórdão proferido na ADC 16, a
obrigação da Administração Pública de fiscalizar as empresas
contratadas é uma obrigação de meio e não de resultado. A
Administração está obrigada a acompanhar adequadamente a execução
do contrato pela contratada, o que inclui o adimplemento das
obrigações trabalhistas. Não se pode imputar ao Poder Público,
contudo, o ônus de impedir a ocorrência de qualquer irregularidade,
como se fosse ele próprio o empregador e executor do contrato. Essa
interpretação implicaria justamente na responsabilidade automática da
Administração por dívidas trabalhistas das contratadas, em
contrariedade ao teor expresso do art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993,
entendimento que o próprio Supremo Tribunal Federal já rejeitou”
(fls. 182 e 191/192 – voto do Ministro Roberto Barroso;
destaques acrescidos).

Dessa forma, a fiscalização capaz de eximir a


Administração Pública de culpa é a que se verifica no acompanhamento
adequado da execução do contrato pela empresa prestadora de serviços
(fiscalização por amostragem). Contudo, eventual irregularidade
cometida pela empresa contratada, não obstante a fiscalização, não
implica responsabilização da entidade pública.

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Assim, a decisão do STF deixa claro que a eficiência
da fiscalização (ou o seu resultado) não é fator relevante para a
responsabilização da Administração Pública, que se isenta de culpa com
a fiscalização adequada, ainda que por amostragem.
Além disso, aquela Corte avançou na definição de quem
é o ônus de provar a conduta culposa da Administração Pública na
fiscalização das empresas contratadas na forma da Lei 8.666/93, e a
corrente majoritária definiu o seguinte:

“A meu ver, portanto, a consolidação da responsabilidade do Estado


por débitos trabalhistas de terceiros, alavancada pela premissa da inversão do
ônus da prova em favor do trabalhador, representa claro risco de desestímulo
à colaboração da iniciativa privada com a Administração Pública, estratégia
essencial para que o Estado brasileiro consiga se modernizar” (fl. 322 –
voto do Ministro Alexandre de Moraes).

“A conclusão aqui, pelo que entendi, foi no sentido de que o ônus da


prova é sempre do reclamante e que se exige prova robusta nessa linha.
Essa, segundo entendi, a solução emprestada pela Suprema Corte ao
tema em debate; com todo respeito, foi o que eu compreendi” (fl. 337 do
acórdão - manifestação da Ministra Rosa Weber;
destaques acrescidos).

“E uma das questões relevantes é: a quem cabe o ônus da prova? Cabe


ao reclamante provar que a Administração falhou, ou à Administração provar
que ela diligenciou na fiscalização do contrato?
[...]
Eu mesmo acompanhei o Ministro Redator para o acórdão - agora
Relator para o acórdão -, o Ministro Luiz Fux, divergindo da Ministra
Relatora original, Ministra Rosa Weber, mas entendendo que é muito difícil
ao reclamante fazer a prova de que a fiscalização do agente público não se
operou, e que essa prova é uma prova da qual cabe à Administração Pública
se desincumbir caso ela seja colocada no polo passivo da reclamação
trabalhista, porque, muitas vezes, esse dado, o reclamante não tem.

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Fls.: 566
FL.
564

FL.
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Poder Judiciário

*33706*
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.12
57800164

CONFERE
56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX - Mas veja o seguinte, Ministro
Toffoli, só uma breve observação.
Suponhamos que o reclamante promova uma demanda alegando isso.
Então, ele tem que provar o fato constitutivo do seu direito: deixei de
receber, porque a Administração largou o contratado para lá, e eu fiquei sem
receber. Na defesa, caberá... Porque propor a ação é inerente ao Supremo
Tribunal Federal. O fato constitutivo, é preciso comprovar na propositura da
ação. E cabe ao réu comprovar fatos impeditivos, extintivos ou modificativos
do direito do autor. Então, a Administração vai ter que chegar e dizer: "Claro,
olha aqui, eu fiscalizei e tenho esses boletins". E tudo isso vai se passar lá
embaixo, porque aqui nós não vamos mais examinar provas” (fls.
349/350 – manifestações dos Ministros Dias Toffoli e
Luiz Fux).

No presente caso, a Corte Regional condenou o


Município-Reclamado como responsável subsidiário sem a demonstração
cabal do nexo de causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e
a conduta negligente do ente público no tocante à fiscalização da
prestadora de serviços quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas. Extrai-se da decisão:

“In casu, não há qualquer prova de que o município demandado


tenha efetivamente acompanhado e fiscalizado o convênio firmado com a
primeira ré (APMI), restando clara, portanto, a sua conduta omissiva, que
não tomou providências a fim de exigir do conveniado o cumprimento das
obrigações trabalhistas, afigurando-se inconteste a sua culpa in vigilando”
(fl. 314 do doc. sequencial nº 1 – destaques no
original).

Como salientado, nos termos da tese firmada pelo STF


no julgamento RE 760.931/DF, somente é cabível a responsabilidade
subsidiária do ente público tomador de serviços na hipótese de
comprovação efetiva de que a conduta culposa da Administração Pública
é que gerou o não cumprimento das obrigações pela prestadora de serviços.

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Nessa medida, nos termos do voto da Ministra Cármen
Lúcia no julgamento do RE 760.931/DF, “a alegada ausência de comprovação,
em juízo, pela União, da efetiva fiscalização do contrato administrativo
não substitui a necessidade de ‘prova taxativa no nexo de causalidade
entre a conduta da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador’” (fl.
314 do acórdão).
Ainda, a respeito do nexo de causalidade entre a
conduta da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador, em decisão
proferida na Reclamação 28.272/MG, o Ministro Luiz Fux explicitou:

“Resta imprescindível a prova categórica do nexo de causalidade entre


a conduta culposa da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador. Sem
essa prova, subsiste a presunção de legitimidade do ato administrativo,
eximindo-se o Ente Público da responsabilidade por obrigações trabalhistas
de empregados das empresas prestadoras de serviços.
Com efeito, para Celso Antônio Bandeira de Mello, “presunção de
legitimidade é a qualidade, que reveste tais atos (administrativos), de se
presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário”
(Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 31ª Edição, 2014,
p.423).
Daí decorre a presunção de que a Administração agiu em
conformidade com seu dever legal de fiscalizar o contrato – e não o contrário
–, transferindo-se, consequentemente, ao empregado o ônus de comprovar a
culpa na conduta administrativa” (Rcl 28272, Dje 04/10/2017).

Na mesma linha, no julgamento da Reclamação 26530/SP


(DJE nº 222, divulgado em 28/09/2017), o Ministro Gilmar Mendes do Supremo
Tribunal Federal se referiu ao decidido no RE 760.931 e cassou acórdão
desta Corte. São estes os fundamentos da decisão proferida na Reclamação
26530/SP:

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
“Não se vislumbra, na decisão objeto da reclamação, análise da
conduta dolosa ou culposa do ente público na condução do contrato, que teria
contribuído para o resultado danoso ao empregado.
Dessa forma, a referida decisão contraria o entendimento proferido por
esta Corte no julgamento da ADC 16, que julgou constitucional o art. 71, §
1º, da Lei 8.666/93, e, consequentemente, do RE-RG 760.931 paradigma da
repercussão geral. Isso porque a presunção de culpa in vigilando ou in
eligendo vai de encontro ao entendimento firmado nos citados paradigmas.
No presente caso, verifico que o juízo reclamado não empreendeu
análise da espécie fática, tratando o caso apenas em abstrato, como mais um
episódio da recorrente controvérsia gerada pelo inadimplemento de
obrigações trabalhistas pelos contratados da Administração Pública.
Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho:
“No caso dos autos, a Corte de origem consignou
expressamente que „In casu, restou evidente que a segunda
reclamada não observou as competências e obrigações
decorrentes do contrato de trabalho mantido entre a reclamante
e a empresa que contratou para lhe prestar os serviços
executados pela autora. Isto porque, verifica-se que inexiste nos
autos qualquer documento que demonstre ter o Município
acompanhado o integral cumprimento das obrigações
trabalhistas pela primeira reclamada‟.
[...]
Sendo assim, restou evidente que a tomadora de serviços
não carreou aos autos evidências da efetividade das medidas
tomadas para evitar as irregularidades observadas.

Assim, entendo que o Tribunal reclamado reconheceu a


responsabilidade da Administração Pública sem caracterização de culpa,
afastando a aplicação da norma do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, cuja
constitucionalidade foi reconhecida na ADC 16, e violando a autoridade da
Súmula Vinculante 10”.

Nesses termos, diante da ofensa ao art. 71, § 1º, da


Lei 8.666/93, dou provimento ao agravo de instrumento, a fim de determinar
o processamento do recurso de revista, observando-se o disposto na
Resolução Administrativa nº 928/2003 do TST.

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
II – RECURSO DE REVISTA

1. CONHECIMENTO

O recurso de revista é tempestivo, está subscrito por


advogado regularmente habilitado e cumpre os demais pressupostos
extrínsecos de admissibilidade.

1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Pelas razões já consignadas no provimento do agravo


de instrumento, conheço do recurso de revista, por ofensa ao art. 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93.

2. MÉRITO

2.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Em razão do conhecimento do recurso de revista por


violação do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, seu provimento é medida que
se impõe, para excluir a responsabilidade subsidiária do
Município-Reclamado pelos créditos trabalhistas devidos ao Reclamante.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, à unanimidade, (a)conhecer do agravo de instrumento
interposto pelo Município de Cambé e, no mérito, dar-lhe provimento, por
ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, para determinar o processamento
do recurso de revista, observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003 do TST, e (b) conhecer do recurso de revista
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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
interposto pelo Município-Reclamado quanto ao tema "Responsabilidade
Subsidiária do Tomador de Serviços. Administração Pública", por ofensa
ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, e, no mérito, (c) dar-lhe provimento,
para julgar improcedente o pedido de responsabilização subsidiária do
Município-Reclamado pelos créditos trabalhistas pleiteados pelo
Reclamante.
Brasília, 21 de fevereiro de 2018.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


FERNANDO EIZO ONO
Ministro Relator

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em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 4ª TURMA

Processo nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 22/02/2018, sendo consideradas publicadas em 23/02/2018, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 23 de Fevereiro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica


ANA CLAUDIA DO AMARAL CARVALHO DINIZ
Técnico Judiciário

Firmado por assinatura eletrônica em 22/02/2018 pelo(a) ANA CLAUDIA DO AMARAL CARVALHO DINIZ, Técnico Judiciário por meio do
Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
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Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 16/03/2018, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


SELMA PEREIRA MARTINS
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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571

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Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 28
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 574
FL.
572

FL.
414
AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
57800164

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 25/07/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2U-D113-8P11-81B9
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:41 - 1fe3446


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554200000000053326410
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1fe3446 - Pág. 29
Número do documento: 19040521554200000000053326410
Fls.: 575
FL.
573

AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
57800165

Conciliar também é realizar justiça

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
PROCESSO nº 0000664-51.2016.5.09.0242 (RO)
RECORRENTE: ALZIRA ANTONINO NUNES, MUNICÍPIO DE CAMBE
RECORRIDO: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE,
MUNICÍPIO DE CAMBE, ALZIRA ANTONINO NUNES
RELATOR: SERGIO GUIMARÃES SAMPAIO
EMENTA
RELATÓRIO
V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO

ORDINÁRIO, provenientes da MMª. 01ª VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Inconformado com a r. sentença de ID. 714a1b7, da lavra do

MM. Juiz do Trabalho MARCIO ANTONIO DE PAULA, que julgou parcialmente

procedentes os pedidos formulados na inicial, recorrem as partes.

A Autora Alzira Antonio Nunes, por meio do recurso

ordinário de ID. 8c92417. Postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a)

Honorários Periciais.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em

08/09/2017 e protocolo das razões de recurso em 15/09/2017) e as contrarrazões

apresentadas pelo Réu Município de Cambé sob ID. 8918a36 (intimação do recurso em

19/10/2017 e protocolo das contrarrazões em 30/10/2017). Custas dispensadas. Regular

a representação processual (do Réu, ID. 063411d e da Autora, ID. 3e7bd74).

O Réu Município de Cambé, por meio do recurso ordinário

de ID. 457c531. Postula a reforma da decisão quanto aos seguintes itens: a)

Responsabilidade Subsidiária, e b) Multa do Art. 477 da CLT.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em

08/09/2017 e protocolo das razões de recurso em 26/09/2017) e as contrarrazões

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: JQ2A-F113-8J11-221D
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:47 - a1b050d


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 1
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 576
FL.
574

AUTORIA_PROT_PETICAO

apresentadas pela Autora Alzira Antonio Nunes sob ID. a289990 (intimação do recurso em

*33706*
19/10/2017 e protocolo das contrarrazões em 25/10/2017). Custas dispensadas. Regular
57800165

a representação processual (do Réu, ID. 063411d e da Autora, ID. 3e7bd74).

O Ministério Público do Trabalho manifestou-se por meio de

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
parecer do Ilustre Procurador Regional do Trabalho JOSE CARDOSO TEIXEIRA

JUNIOR, opinando pelo não provimento dos recursos.

FUNDAMENTAÇÃO
ADMISSIBILIDADE
Presentes os pressupostos legais de admissibilidade,

CONHEÇO dos recursos ordinários apresentados, da reclamante e da reclamada, assim

como das respectivas contrarrazões.

MÉRITO
Recurso Ordinário da Autora Alzira Antonio Nunes
Honorários Periciais
A Autora requer a reforma da r. sentença para excluir o

pagamento dos honorários periciais. Aduz que uma vez deferida a assistência judiciária

gratuita e reconhecida a condição de hipossuficiência, é garantida a isenção do

pagamento de todas as despesas processuais.

Analisa-se.

Consta na r. sentença:

"O autor arcará com os honorários periciais devidos ao Perito, relativos à perícia realizada para análise da
existência de insalubridade no ambiente de trabalho do autor e da perícia médica, ante a sua sucumbência
nos pleitos respectivos, ora arbitrados no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) para cada perícia. O
valor eventualmente já pago a título de adiantamento deverá ser devolvido aos cofres públicos. Embora o
autor seja beneficiário da justiça gratuita, tendo em vista que lhe foram deferidos créditos na
presente demanda, entende-se que esta parte passou a ter condições de arcar com as despesas
processuais e, por tal motivo, determina-se a dedução dos honorários periciais dos créditos aqui
deferidos".

Se a Autora faz jus ao benefício da justiça gratuita não deve

arcar com o pagamento de honorários periciais, nos moldes dos arts. 5º, LXXIV, da

Constituição Federal e 790-B da CLT.

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: JQ2A-F113-8J11-221D
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 2
Número do documento: 19040521554800000000053326422
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575

AUTORIA_PROT_PETICAO

No entanto, esta C. 5ª Turma entende que somente para os

*33706*
beneficiários da gratuidade de justiça cujo crédito da reclamatória trabalhista seja inferior
57800165

a dois salários mínimos aplica-se o disposto nas Resoluções 66/2010 e 78/2010 do

Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Vindo o crédito reconhecido em juízo a ultrapassar esse valor,

não prevalecerá a condição legal de necessitado. Em tal situação, o Autor deverá suportar

o pagamento dos honorários com o valor excedente, o que será aferido oportunamente

pelo Juízo da Execução. Tal entendimento tem como fundamento o disposto na Lei

1.060/50, arts. 7º e 8º, que tratam da alteração das condições econômico-financeiras do

beneficiário. Frisa-se que a revogação dos arts. 7º e 12 da Lei 1.060/1950 pela redação

do novo CPC não altera o entendimento, visto que a matéria encontra-se prevista no art.

98, § 3º, do CPC/2015.

Precedentes deste Colegiado nos autos RO-00277-2012-567-

09-00-4, Rel. Des. Marco Antonio Vianna Mansur, publicado em 02/06/2015; e RO-06131-

2013-661-09-00-3, Rel. Des. Archimedes Castro Campos Junior, publicado em

09/06/2015.

Ante o exposto, reforma-se em parte a r. sentença para

atribuir ao E. TRT 9ª Região, com verba própria para esse fim (Resolução nº 66/2010 do

CSJT e do Provimento Presidência/Corregedoria nº 01/2015 do TRT da 9ª Região), a

responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais, salvo vindo o crédito do Autor

ultrapassar dois salários mínimos.

Recurso Ordinário do Réu Município de Cambé


Responsabilidade Subsidiária
O Réu Município de Cambé requer a reforma da r. sentença

para excluir a responsabilidade subsidiária ao pagamento das verbas trabalhista deferidas

à Autora. Argumenta que: a) foi firmado convênio entre os Réus, buscando a melhoria das

condições sociais; b) não se trata de um simples contrato de prestação de serviços, de

forma que inexiste intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o

dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado; c) na

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 3
Número do documento: 19040521554800000000053326422
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FL.
576

AUTORIA_PROT_PETICAO

relação de convênio não existe terceirização de mão de obra, não havendo que se falar

*33706*
em aplicação do inciso IV da Súmula 331 do E. TST; d) não foi comprovada nos autos a
57800165

ausência de fiscalização do contrato; e) também não há prova nos autos de que o

Recorrente agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das obrigações

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
contratuais e legais da entidade conveniada; e f) cabia à Autora comprovar a conduta

culposa do Recorrente.

De forma preliminar, ao fundamento de que a diretoria que

compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao

mandato, "requer a suspensão da tramitação do processo, até a realização de eleição e

posse da nova diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu direito de

contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I, da

Resolução n.º 203 de 15 de março de 2016 do TST. Aproveita a oportunidade para

requerer, também, seja declarada a nulidade do processo desde o dia 17 de fevereiro de

2017, pois o processo tramitou sem a eleição de nova diretoria, ou seja, sem que o vício

de representatividade fosse sanado." (ID. 457c531 - Pág. 15).

Analisa-se.

Improcedem os pedidos de suspensão e nulidade do feito

formulados pelo Réu. Depreende-se dos autos que a 1ª Ré, Associação de Proteção à

Maternidade de Cambé - APMI, foi citada por intermédio da Presidente em 20/06/2016

(ID. d30abe2). O documento de ID. b730ed2 revela que a renúncia do mandato dos

diretores ocorreu em momento posterior ao fim do prazo de defesa. Ou seja, embora

regularmente intimada, a 1ª Ré compareceu em Juízo mas deixou de apresentar defesa

escrita, tornando-se revel. Esclareça-se que, nos termos do parágrafo único do art. 346 do

CPC, "O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em

que se encontrar.".

Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de

Cambé e a 1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se

incontroversa. O fato de o Recorrente nominar esta relação como convênio e prever a não

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: JQ2A-F113-8J11-221D
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 4
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 579
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577

AUTORIA_PROT_PETICAO

incidência da responsabilidade do Município em nada altera a caracterização da

*33706*
terceirização a que se refere a Súmula 331, do E. TST.
57800165

No caso, é incontroverso que a Autora foi contratada para

exercer a função de "Auxiliar de serviços gerais" pela 1ª Ré, Associação de Proteção a

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Maternidade e Infância de Cambé - APMI, em prol do Município de Cambé.

A terceirização de atividades no setor público exige estrita

observância às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência aos preceitos

que veiculam direitos humanos. Nesse sentido, as normas definidoras dos direitos

fundamentais (inclusive trabalhistas), veiculadas em regras ou princípios, possuem

aplicação direta e imediata (art. 5º, §1º, CF). Logo, a responsabilização subsidiária do

tomador de serviços encontra amparo, mais do que em qualquer regra jurídica, nos

princípios da dignidade humana e do valor social do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170,

caput, da CF), inexistindo, in casu, violação ao art. 297 do Código Civil.

Quando demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os

entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente

pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas. Dispõe a Súmula 331, itens IV e V, do

TST:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas
mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada."

Ocorre que em 30/03/2017 o Plenário do E. STF, em

julgamento do RE 760931, com repercussão geral, definiu os limites da responsabilidade

da Administração Pública e, em 26/04/2017, estabeleceu a seguinte tese de repercussão

geral: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado

não transfere ao poder público contratante automaticamente a responsabilidade

pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do artigo

71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/1993".

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:47 - a1b050d


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 5
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 580
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AUTORIA_PROT_PETICAO

A maioria do E. STF concluiu que o legislador, ao introduzir o

*33706*
§2º ao art. 71 da Lei 8.666/93, que trata da responsabilidade solidária da Administração
57800165

pelos encargos previdenciários, entendeu que "a administração pública já afere, no

momento da licitação, a aptidão orçamentária e financeira da empresa contratada". Para

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
evitar o descumprimento do art. 71 da Lei de Licitações, declarado constitucional na

ADC16, a Lei 9.032/1995, buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração

Pública.

Assim, a Administração Pública só poderá ser

responsabilizada quando houver prova inequívoca da ausência de fiscalização e prova

taxativa do nexo causal entre a falta de fiscalização e o dano sofrido pelo empregado, de

incumbência do trabalhador. Nesse passo, o ônus de provar a falta de fiscalização passou

a ser do empregado, bem como o nexo de causalidade entre a falta de fiscalização e o

inadimplemento de seus créditos trabalhistas, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373, I,

do CPC.

Dessa forma, cabia à Autora comprovar a falta de

fiscalização, bem como o nexo de causalidade entre a ausência de fiscalização e o

inadimplemento de seus créditos trabalhistas, ônus do qual não se desvencilhou a

contento, pois não apresentou documento capaz de confirmar a negligência do tomador

de serviços. A ausência de fiscalização por parte do 2º Réu também não ficou

comprovada pela prova oral.

Reforma-se a r. sentença, para excluir a responsabilidade do

2º Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

Prejudicada a análise dos demais tópicos do Recurso

Ordinário do Réu ante a ausência de interesse recursal.

CONCLUSÃO
Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência

do Excelentíssimo Desembargador Ney Fernando Olivé Malhadas, presente a

Excelentíssima Procuradora Darlene Borges Dorneles, representante do Ministério

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:47 - a1b050d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554800000000053326422
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 6
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 581
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579

AUTORIA_PROT_PETICAO

Público do Trabalho, e computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores

*33706*
Sergio Guimarães Sampaio, Marco Antonio Vianna Mansur e Ney Fernando Olivé
57800165

Malhadas,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DOS

RECURSOS APRESENTADOS, da reclamante e da reclamada, assim como das

respectivas contrarrazões. No mérito, por igual votação, EM DAR PARCIAL

PROVIMENTO ao recurso da Autora para, atribuir ao E. TRT 9ª Região, com verba

própria para esse fim (Resolução nº 66/2010 do CSJT e do Provimento

Presidência/Corregedoria nº 01/2015 do TRT da 9ª Região), a responsabilidade pelo

pagamento dos honorários periciais, salvo vindo o crédito do Autor ultrapassar dois

salários mínimos. EM DAR PROVIMENTO ao recurso ordinário do Município réu para,

nos termos da fundamentação, excluir a responsabilidade do 2º Réu quanto às verbas

deferidas à Autora. Prejudicada a análise dos demais tópicos do Recurso Ordinário do

Réu ante a ausência de interesse recursal.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 15 de março de 2018.

Sergio Guimarães Sampaio


Relator

*/5

VOTOS

Assinado eletronicamente. A
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[SERGIO GUIMARAES
SAMPAIO]

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521554800000000053326422
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 7
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 582
FL.
580

AUTORIA_PROT_PETICAO

*33706*
https://pje.trt9.jus.br/segundogra
u/Processo/ConsultaDocumento/ Documento assinado pelo Shodo
listView.seam
57800165

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a1b050d - Pág. 8
Número do documento: 19040521554800000000053326422
Fls.: 583
FL.
581

Decisão STF Informativo 862 -


AUTORIA_PROT_PETICAO

Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos trabalhistas não adimplidos - 5

*33706*
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
57800166

automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em


caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993.
Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria, conheceu em parte e,

Histórico anterior(13/07/2018): publicado(a) o(a) edital


em 13/07/2018. 00157/2018 - recurso denegados 173
na parte conhecida, deu provimento a recurso extraordinário em que discutida a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de
empresa prestadora de serviço.
Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilidade subsidiária de
entidade da Administração Pública tomadora de serviços terceirizados pelo pagamento de verbas
trabalhistas não adimplidas pela empresa contratante. Isso ocorreu em razão da existência de culpa
“in vigilando” do órgão público, caracterizada pela falta de acompanhamento e fiscalização da
execução de contrato de prestação de serviços, em conformidade com a nova redação dos itens IV e V
do Enunciado 331 da Súmula do TST.
A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao condenar subsidiariamente o ente
público, com base no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da
decisão proferida no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e, consequentemente, ao disposto
no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava que o acórdão recorrido teria declarado a inconstitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha sido declarada constitucional no julgamento
da ADC 16/DF. Sustentava violação dos arts. 5º, II, e 37, “caput”, da CF, por ter o TST inserido no
item IV do Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente contrária ao previsto no art. 71, §
1º, da Lei de Licitações. Defendia, por fim, que a culpa “in vigilando” deveria ser provada pela parte
interessada, e não ser presumida — v. Informativos 852, 853 , 854 e 859.
Prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Dias
Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia (Presidente) e Alexandre de Moraes. A Corte entendeu que
uma interpretação conforme do art. 71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária da Administração Pública, infirma a decisão tomada no julgamento da ADC 16/DF (DJE
de 9.9.2011), nulificando, por conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração de
constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o advento da Lei 9.032/1995, o
legislador buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração, exatamente para evitar o
descumprimento do disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993, declarado constitucional pela Corte.
Anotou que a imputação da culpa “in vigilando” ou “in eligendo” à Administração Pública, por
suposta deficiência na fiscalização da fiel observância das normas trabalhistas pela empresa
contratada, somente pode acontecer nos casos em que se tenha a efetiva comprovação da ausência de
fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência de comprovação em juízo da efetiva
fiscalização do contrato não substitui a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade
entre a conduta da Administração e o dano sofrido. Ao final, pontuou que a Lei 9.032/1995 (art.
4º), que alterou o disposto no § 2º do art. 71 da Lei 8.666/1993, restringiu a solidariedade entre
contratante e contratado apenas quanto aos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato, nos termos do art. 31 da Lei 8.212/1991.

Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos ministros Edson Fachin, Roberto
Barroso, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que negavam provimento ao recurso. Concluíam:
a) pela impossibilidade de transferência automática para a Administração Pública da responsabilidade
subsidiária pelo descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada; b) pela
viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada em fiscalizar o
cumprimento dessas obrigações; e c) pela competência da Administração Pública em comprovar ter
fiscalizado adequadamente o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado. RE
760931/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 26.4.2017.
(RE-760931)

Documento assinado digitalmente por Rogerio Pereira Neves em 11/06/2018, protocolo nº 33706 de 25/07/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:53 - 00083f5


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521555300000000053326434
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 00083f5 - Pág. 1
Número do documento: 19040521555300000000053326434
Fls.: 584
FL.
582

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


Sistema Unificado de Administração de Processos

PROCESSO NUM. ÚNICO 01225-2015-242-09-00-7


57879184
AUTORIA

0001281-45.2015.5.09.0242

Despacho

Vistos, etc...
Mantenho o despacho que negou seguimento ao(s) recurso(s) de
revista pelos seus próprios fundamentos.
Intime(m)-se o(s) agravado(s) para oferecer resposta ao presente
agravo, bem como ao recurso principal, nos termos do parágrafo 6° do artigo
897 da CLT, no prazo de oito dias.
Após os prazos legais, remetam-se os autos ao Tribunal Superior do
Trabalho.

Curitiba, 7 de agosto de 2018.

NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS


Vice Presidente do TRT 9ª Região

SIP2R353_d

Documento assinado com certificado digital por Nair Maria Lunardelli Ramos em 07/08/2018

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:55:59 - ce47dea


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521555900000000053326447
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ce47dea - Pág. 1
Número do documento: 19040521555900000000053326447
Fls.: 585
FL.
583

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
9ª REGIÃO - CURITIBA - PARANÁ

1 / 1
57892560
AUTORIA

Agravo de Instrumento em Recurso de Revista


CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242 - TRT: AIRR-01225/2015-242-09-00-7
Data da Autuação: 09/08/2018
Processo Origem: RO-01225/2015-242-09-00-7 / VT CAMBÉ
Partes:
Agravante: Município de Cambé
Advogado: Paulo Iguacu Crema da Rocha - PR 51625 D 1 .

Agravado: os mesmos.
Agravado: Neide Olimpio .
Advogado: André Luiz Giucissi Cunha - PR 19757 D 1 .

Agravado: Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe .


Advogado:

Em 09 de Agosto de 2018, procedemos a autuação dos presentes autos em 2ª instância.

Documento assinado com certificado digital por Carmen Regina Kruger em 09/08/2018

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5X2I-H113-8816-M865


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:05 - 0663e62


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521560500000000053326460
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 0663e62 - Pág. 1
Número do documento: 19040521560500000000053326460
Fls.: 586
FL.
584

CONFERE
57924455

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Eliana Paiva da Fonseca em 14/08/2018
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6N2J-X114-8115-E924
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:10 - c696aee


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521561100000000053326472
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c696aee - Pág. 1
Número do documento: 19040521561100000000053326472
Fls.: 587
FL.
585

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO
57924489
AUTORIA

COORDENADORIA PROCESSUAL
PROCESSO-TRT/PR- 01225/2015-242-09-00-7 (AIRR)
0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Partes: agravante/agravado
Associacao de Protecao A Maternidade e - agravado(s)
Infancia Cambe

Certidão de Publicação de Edital Lins

Certifico que o edital LINS referente ao despacho de fls. 582, será


disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT,
do dia 14/08/2018.

A contagem dos prazos processuais far-se-á conforme previsto no


art. 4º, §§ 3º e 4º da Lei nº 11.419/2006, que deu origem ao Ato
Conjunto TST.CSJT.GP nº 15/2008, o qual dispõe no seu art. 6º:
"Art. 6º Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil
seguinte ao da divulgação do Diário Eletrônico no Portal da Justiça
do Trabalho. Parágrafo único. Os prazos processuais terão início no
primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da
publicação."
Curitiba, 14 de agosto de 2018

Eliana Paiva da Fonseca


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Eliana Paiva da Fonseca em 14/08/2018

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1V2V-U114-8115-39O8


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:15 - 595a4ac


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521561600000000053326483
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 595a4ac - Pág. 1
Número do documento: 19040521561600000000053326483
Fls.: 588
FL.
586

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

COORDENADORIA PROCESSUAL
RUA DR. CARLOS DE CARVALHO 528 3º andar - CENTRO
CEP: 80.430-180 Fone: 3310-7090 e-Mail:
57967931
AUTORIA

Edital

TRT/PR/ 01225-2015-242-09-00-7 (AIRR)


0001281-45.2015.5.09.0242
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO (00001)

CERTIFICO que foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 20/08/2018, sendo o
dia 21/08/2018 considerado como data de publicação para efeito de contagem de prazo
processual, nos termos do artigo 4º, parágrafo 3º, da Lei nº 11.419/2006 e do artigo 6º, parágrafo
único, do Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 15/2008 o edital de Intimação nr. 0110 12024/2018 através
do qual se intimam os advogados abaixo relacionados para, no prazo de 8 dia(s):
Apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal.

Em, 21/08/2018

Carmen Regina Kruger


Técnico Judiciário

Advogado(s) Intimado(s):
André Luiz Giucissi Cunha - PR-19757
Agravado(S) Neide Olimpio

Antonio Guilherme de Almeida Portugal - PR-31107


Agravante(S)/Agravado(S) Município de Cambé

Joao Eugenio Fernandes De Oliveira - PR-38740


Agravante(S)/Agravado(S) Município de Cambé

Marcos De Morais - PR-49694


Agravante(S)/Agravado(S) Município de Cambé

Marlos Luiz Bertoni - PR-44933


Agravado(S) Neide Olimpio

Rogerio Pereira Neves - PR-55920


Agravante(S)/Agravado(S) Município de Cambé

"Conciliar também é realizar justiça"


SIP2R125

Documento assinado com certificado digital por Carmen Regina Kruger em 21/08/2018

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 5Q2X-H114-8511-9873


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:21 - a59c67c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521562100000000053326495
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. a59c67c - Pág. 1
Número do documento: 19040521562100000000053326495
Fls.: 589
FL.
587

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*39039*
58038385

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
Reclamatória Trabalhista n.º 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, já qualificada nos autos em epígrafe, que


move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E A INFÂNCIA –
APMI CAMBÉ e MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente qualificados, por seu advogado,
abaixo assinado, vem mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, não se
conformando com a r. decisão apresentar com fulcro no art. 896, da CLT,
CONTRARRAZÕES DE RECURSO DE REVISTA, ao Egrégio Tribunal Superior do
Trabalho, requerendo o recebimento destas e sua remessa àquele.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 30 de agosto de 2018.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: (43) 3325-5453


Email: contato@advocaciacunha.com.br

Documento assinado digitalmente por Luiz Carlos Schilling em 30/08/2018, protocolo nº 39039 de 30/08/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2P-L115-8114-3H54
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:27 - 7a7f8af


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521562700000000053326508
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7a7f8af - Pág. 1
Número do documento: 19040521562700000000053326508
Fls.: 590
FL.
588

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*39039*
58038385

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
RECORRIDA: NEIDE OLIMPIO
AUTOS N.º 0001281-45.2015.5.09.0242 – Vara do Trabalho de Cambé – Paraná

Egrégio Tribunal
Nobres Julgadores!

Trata-se de Recurso de Revista onde insurge-se o Recorrente


contra decisão do d. juízo de segundo grau que reconheceu a sua responsabilidade subsidiária
em relação às verbas trabalhistas deferidas à Recorrida.

Contudo, andou bem o MM. Desembargador Relator ao proferir


tal decisão, não merecendo ser reformada, pelos fundamentos expostos a seguir.

I. PRELIMINARMENTE
01.01. Não Conhecimento do Recurso de Revista. Inteligência
da Súmula 126, TST

O recurso de revista, nos termos do art. 896, da CLT, é admitido


somente nas seguintes situações:

Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal


Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso
ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho, quando:

a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa


da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou
Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior
do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte;

Rua Brasil, 1014, 10º andar, Londrina-Paraná – Fone/Fax: (43) 3325-5453


Email: contato@advocaciacunha.com.br

Documento assinado digitalmente por Luiz Carlos Schilling em 30/08/2018, protocolo nº 39039 de 30/08/2018
e juntado aos autos nesta mesma data nos termos da Lei 11.419/2006.
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 9V2P-L115-8114-3H54
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:27 - 7a7f8af


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521562700000000053326508
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7a7f8af - Pág. 2
Número do documento: 19040521562700000000053326508
Fls.: 591
FL.
589

Direito Civil
Comercial
AUTORIA_PROT_PETICAO

Empresarial

*39039*
58038385

b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento
empresarial de observância obrigatória em área territorial que
exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão
recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;

c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou


afronta direta e literal à Constituição Federal.

Assim, vê-se que o recurso de revista visa tão somente a análise do


aspecto jurídico, sendo impossível, nesta fase processual, o reexame de fatos e provas,
conforme expõe a Súmula 126, do TST.

No caso sub judice, a pretensão do Recorrente, de análise do


contrato de parceria firmado entre as partes reclamadas para verificar a responsabilidade do
tomador de serviços esbarra no reexame de fatos e provas, o que encontra óbice na Súmula
126, do TST, inviabilizando, assim, o seguimento do recurso. Portanto, carece o recurso de
requisito específico de admissibilidade.

RECURSO DE REVISTA. JUSTA CAUSA. NÃO


CONFIGURAÇÃO. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 126/TST.
Se o objeto de irresignação recursal está assente no conjunto
probatório dos autos e a análise deste se esgota nas instâncias
ordinárias, adotar entendimento em sentido oposto àquele
formulado pelo Tribunal -a quo- implicaria necessariamente
revolvimento de fatos e provas, inadmissível em sede
extraordinária, diante do óbice da Súmula 126/TST. Recurso de
revista não conhecido. (TST – RR n.º 8311120125070001 – 3ª T. –
Rel. Des. Mauricio Godinho Delgado – publicado no DEJT em
31.10.2014).

Desta feita, é evidente que a reforma na decisão a quo, buscada pelo


Recorrente, exige o reexame de fatos e provas, o que é inadmissível em sede de recurso de
revista, portanto, a este recurso deve ser negado seguimento.

Salienta-se que o Recorrente também deixou de transcrever o


trecho do acórdão ao que se refere à impugnação específica, ipsis literis:

“Não se viabiliza o recurso de revista, pois o recorrente não


transcreveu o trecho do acórdão que demonstraria o

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Fls.: 592
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requestionamento da controvérsia que pretende ver transferida à


cognição do Tribunal Superior do Trabalho.”

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
Assim também não é possível a admissibilidade do Recurso
Interposto devendo seu prosseguimento ser negado.

II. MÉRITO
02.01. Ilegitimidade Passiva do Recorrente

O Recorrente continua insistindo na sua ilegitimidade passiva, sob


a alegação de que a Recorrida prestou serviços somente ao primeiro Reclamado, portanto só
este deve responder pelos créditos trabalhistas ora deferidos.

Ocorre Excelências que melhor sorte não assiste ao Recorrente,


pois este firmou um Termo de Parceria com o primeiro Reclamado sendo seu mantenedor,
portanto, resta evidenciada a legitimidade e a responsabilidade do Recorrente nesta demanda.

O Recorrente tinha o dever de fiscalizar o Termo de Parceria


firmado bem como as instituições que mantém sob as espessas do dinheiro público, o que, por
óbvio, lhe confere legitimidade para responder por todo e qualquer prejuízo causado aos
funcionários.

Desta forma, o pleito de ilegitimidade passiva feita pelos


Recorrentes não deve prosperar, assim, o recurso de revista deve ser julgado totalmente
improcedente.

02.02. Responsabilidade Subsidiária do Recorrente. Súmula


n.º 331, do TST

O Recorrente se insurge contra o acórdão que reconheceu a sua


responsabilidade subsidiária quanto às verbas trabalhistas deferidas à Recorrida, sob a alegação
de que há contrariedade à Súmula Vinculante n.º 10, à Súmula n.º 331, do TST e divergência
jurisprudencial.

Ocorre Excelências, que ao contrário do ventilado pelo Recorrente,


a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região está em completa harmonia com as
disposições legais e com o entendimento majoritário da doutrina e jurisprudência brasileiras,
senão vejamos:

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Empresarial

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“[...] é certo que o ente público negligenciou ao dever de fiscalizar/vigiar a


prestação de serviços, porquanto não comprovou que a escolha da prestadora de

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
serviços ocorreu por licitação tampouco, procedeu a fiscalização necessária ao
contrato e o efetivo cumprimento da legislação trabalhista poela primeira
reclamada, obrigações que decorrem de lei. Assim, tem-se que o recorrente agiu
com culpa in elegendo e in vigilando prevista na Súmula 331/TST.

Vale destacar que a aplicação do entendimento da Súmula nº 331, IV, do


TST pressupõe o reconhecimento de uma terceirização lícita, o que é o caso
destes autos.

A responsabilidade subsidiária está consagrada pela Súmula nº 331 do C.


TST, no sentido de que se a empresa prestadora dos serviços não honra com as
obrigações trabalhistas dos seus empregados, deve a empresa tomadora (privada
ou pública), ser condenada ao adimplemento de tais obrigações, já que é a
beneficiária direta dos serviços prestados, não necessitando, obrigatoriamente,
que a empresa prestadora seja inidônea.”

Importante mencionar que a denominação de responsabilidade a


que alude a Súmula 331, do TST não se restringe apenas ao inadimplemento das verbas
trabalhistas, mas na conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666/93,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora.

Isso porque, a questão envolvendo responsabilidade subsidiária da


administração pública encontra-se em perfeita consonância com atual e pacífica jurisprudência
deste próprio Tribunal Superior do Trabalho, in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. O Regional decidiu a controvérsia em
consonância com a Súmula n.º 331 do TST, que autoriza a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços pelo
inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do
Empregador, inclusive quanto aos órgãos da Administração Direta,
das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista, quando demonstrada culpa -in
vigilando-. Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal, que em recente decisão (ADC 16 - 24/11/2010),
ao declarar a constitucionalidade do art. 71, §1.º, da Lei n.º
8.666/93, asseverou que, constatada a culpa -in vigilando-, isto é, a
omissão culposa da Administração Pública em relação à

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fiscalização quanto ao cumprimento dos encargos sociais,


gera-se a responsabilidade da Entidade Pública. Agravo de

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
Instrumento não provido. (TST – AIRR n.º 7791120105030158 –
4ª T. – Rel. Min. Maria de Assis Calsing – publicado no DEJT em
18.11.2011) (grifo nosso).

RECURSO DE REVISTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA


TOMADORA DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. O trabalhador,
embora empregado da empresa prestadora de serviços, insere-se no
contexto das obrigações da tomadora, beneficiária direta da
prestação, daí resultando a sua responsabilidade subsidiária,
por força de culpa in eligendo ou in vigilando. O fato de se
tratar de administração pública indireta e contratar mediante
licitação não afasta a sua responsabilidade, pois o atendimento às
formalidades legais relativas à contratação por órgão público não é
o bastante para concluir-se pela sua não-responsabilização,
impondo-se que se cerque, também, antes mesmo da contratação,
das garantias que permitam assegurar não apenas a formalização,
mas, e principalmente, a fiel execução do contrato e em especial,
no tocante aos encargos trabalhistas. Aplicabilidade do Enunciado
nº 331, IV, do TST. Recurso de revista conhecido, por
contrariedade à Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte, e
provido. (TST – RR n.º 7500681920015025555 – 2ª T. – Rel. Min.
Décio Sebastião Daidone – publicado no DEJT em 12.12.2013)
(grifo nosso).

RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN
VIGILANDO. O Regional, ao manter a responsabilidade
subsidiária da tomadora dos serviços, com base na culpa in
vigilando, decidiu consoante o novo paradigma processual de
responsabilização da entidade pública (ADC 16 do STF) e a nova
redação da Súmula nº 331, V, do TST. A caracterização da culpa
in vigilando da entidade pública é o quanto basta para sua
responsabilização subsidiária. Recurso de revista não conhecido.
(TST – RR n.º 2687020125060251 – 6ª T. – Rel. Min. Augusto
César Leite de Carvalho – publicado no DEJT em 15.04.2014)
(grifo nosso).

A culpa in eligendo e in vigilando restou mais que comprovada no caso


em questão, já que o Recorrente deixou de fiscalizar o Termo de Parceria firmado com o
primeiro Reclamado, portanto, todos os prejuízos causados em razão desta parceria também
devem ser imputados ao Recorrente.

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A Lei n.° 8.666/93, responsável por disciplinar a contratação no

Histórico anterior(21/08/2018): publicado(a) o(a) edital em 21/08/2018. 12024/2018


- apresentar resposta ao agravo de instrumento, bem como ao recurso principal. 1
âmbito da administração pública, estabelece o dever de constante fiscalização quanto ao correto
cumprimento das obrigações afetas à empresa contratada, nos termos dos arts. 58 e 67.

Portanto, a administração não se desincumbe do seu poder-dever


de fiscalizar o correto cumprimento daquelas obrigações por parte de seu parceiro, age com
culpa in vigilando, restando incontroversa a sua responsabilização subsidiária.

Assim, importante frisar que a decisão recorrida não viola lei


federal ou afronta a CF, não há divergência jurisprudencial acerca da matéria em discussão
e o acórdão atacado foi proferido em harmonia com as súmulas editadas pelo TST. Ademais,
frisa-se, ainda, que restou configurada a culpa in vigilando e in eligendo do Recorrente.

Desta forma, vê-se que o presente recurso de revista não merece


ser acolhido, portanto, requer a sua total improcedência, com a conseqüente manutenção da
decisão recorrida, por ser de direito e justiça.

III. PEDIDOS

Ante o exposto, requer sejam as presentes Contrarrazões de


Recurso de Revista conhecidas e providas, no sentido de manter a r. decisão de segundo grau,
nos termos expostos na mesma e nesta, por ser reflexo da mais lídima JUSTIÇA!

Renovando as homenagens aos doutos Juízes integrantes desse E.


Colegiado.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 30 de agosto de 2018.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
Reclamatória Trabalhista n.º 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, já qualificada nos autos em epígrafe, que


move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E A INFÂNCIA –
APMI CAMBÉ e MUNICÍPIO DE CAMBÉ, igualmente qualificados, por seu advogado,
abaixo assinado, vem mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em face da
interposição de AGRAVO DE INSTRUMENTO, apresentar, com fulcro no art. 897, §6º, da
CLT, oportunamente CONTRAMINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelo que
espera seja a presente resposta recebida e processada regulamente com vistas ao julgamento a
ser proferido por uma das Turmas do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, na
conformidade das razões que se seguem.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 30 de agosto de 2018.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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Comercial
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58038398

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AGRAVADA: NEIDE OLIMPIO
AUTOS N.º 0001281-45.2015.5.09.0242 – Vara do Trabalho de Cambé – Paraná.

Egrégio Tribunal
Nobres Julgadores!

Trata-se de Agravo de Instrumento onde o Agravante se insurge


contra decisão que negou seguimento ao seu Recurso de Revista, tendo em vista a ausência de
afronta direta e literal a Constituição Federal da decisão recorrida que justificasse a interposição
do referido recurso.

Contudo, andou bem o MM. Desembargador Vice-Presidente ao


proferir tal decisão, não merecendo ser reformada, pelos fundamentos expostos a seguir.

I. REQUISITOS EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS

Cumpre ressaltar que estão presentes os pressupostos intrínsecos e


extrínsecos para que a Agravada apresente sua contraminuta. Sendo a procuração às fls.;
sentença às fls. e acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região às fls..

II. PRELIMINARMENTE
02.01. Não Conhecimento do Agravo de Instrumento.
Ausência de Impugnação Específica
- Violação à Súmula 422 do TST e ao Princípio da
Dialeticidade Recursal

Nos termos das razões do Agravo de Instrumento, o Agravante


limita-se a repetir os mesmos argumentos utilizados no Recurso de Revista, sendo certo
que não ataca diretamente o despacho denegatório de seguimento ao referido recurso.

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O presente Agravo de Instrumento não merece ser conhecido,

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
visto que não foi observado o constante no inciso II, do art. 514, do Código de Processo Civil,
no qual aplica-se por analogia à esta Justiça Especializada.

Os recursos são norteados por diversos princípios, entre eles, o


princípio da dialeticidade recursal, pelo qual o recorrente deve demonstrar claramente as razões
que baseiam seu interesse recursal, confrontando a r. sentença em seus fundamentos.

O art. 514, inciso II, do CPC prevê que nas razões recursais as
partes devem demonstrar os fatos e fundamentos jurídicos.

Ou seja, o recurso deve conter, de maneira clara, todos os


apontamentos do recorrente que o levaram a interpor o referido recurso, bem como, deve
atacar diretamente a sentença de primeiro grau, demonstrando seus motivos pelos quais não
concorda com a decisão e requerer a sua reforma.

Pois bem, no caso sub judice, vê-se que o presente Agravo de


Instrumento não atacou a sentença que negou seguimento ao Recurso de Revista, pois é uma
cópia literal das razões do Recurso de Revista. O Agravante, em nenhum momento,
confronta a decisão denegatória e demonstra o seu inconformismo, apenas limita-se a
reproduzir seu Recurso de Revista e pugna pela reforma do despacho agravado, o que,
flagrantemente, viola o princípio em questão.

Acerca do tema, os doutrinadores Nelson Nery Junior e Rosa


Maria de Andrade Nery, em sua obra “Código de Processo Civil Comentado”, 2010, página
890, ensinam que “o apelante deve dar as razões, de fato e de direito, pelas quais entende deva ser anulada ou
reformada a sentença recorrida. Sem as razões do inconformismo, o recurso não pode ser conhecido.”

Já o jurista Marcelo Abelha Rodrigues, em sua obra “Manual de


Direito Processual Civil”, 2008, páginas 515/516, estabelece:

“A dialeticidade dos recursos está associada à sua discursividade, ou seja, os


motivos do inconformismo devem estar presentes no recurso que se interpõe. Os
“motivos” do inconformismo são os fundamentos de fato e de direito, além do
pedido de nova decisão. [...] Interposto recurso sem razões ou se elas estiverem
fora do prazo, não deve ser conhecido.”

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FL.
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Direito Civil
Comercial
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Empresarial

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58038398

Desta forma, vê-se que o princípio da dialeticidade recursal é de


suma importância, devendo ser respeitado em todos os graus de jurisdição, sob pena de não ter

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
conhecido o recurso interposto.

Os Tribunais brasileiros são unânimes em não conhecer recursos


que não ataquem precisamente a decisão recorrida e que apresentem, tão somente, fatos e
fundamentos idênticos aos já apresentados no processo, senão vejamos:

PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. Não se


admite recurso cujas razões passam totalmente ao largo dos
fundamentos da decisão impugnada, por ofensa ao princípio da
dialeticidade recursal (art. 514, inciso II, do CPC). Recurso obreiro
não conhecido quanto ao tema. (TRT 6ª Região – RO nº
94000842009506/PE – Rel. Des. Bartolomeu Alves Bezerra –
publicado em 23.03.2011) (grifo nosso).

PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE – RAZÕES DE RECURSO


QUE NÃO ARGUMENTAM CONTRA OS FUNDAMENTOS
DA SENTENÇA – NEGATIVA DE PROVIMENTO
RECURSAL. A motivação (ou dialeticidade) é um traço
fundamental dos recursos, com previsão no art. 514, II, do CPC,
segundo o qual a apelação, interposta por petição dirigida ao juiz,
conterá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - os
fundamentos de fato e de direito; III - o pedido de nova decisão.
Cumpre ao recorrente, assim, não apenas formular as razões
de seu inconformismo, mas atacar precisamente os
fundamentos fáticos e jurídicos da decisão criticada. Isso
porque são as alegações recursais que demarcam a extensão da
devolutividade e do contraditório perante o Juízo ad quem. Assim,
os motivos invocados pela parte interessada devem ser pertinentes
com os temas constantes na decisão impugnada. Trata-se de
inteligência e aplicação da Súmula 422, do TST, com o reparo de
que essa Seção Especializada entende que a falta de dialeticidade
implicará negativa de provimento e não inadmissão do
recurso. (TRT 9ª Região – 22034-2013-016-09-00-4-ACO-04955-
2014 – Seção Especializada – Rel. Des. Célio Horst Waldraff –
publicado no DEJT em 28.02.2014) (grifo nosso).

RECURSO ORDINÁRIO DESFUNDAMENTADO -


INADMISSIBILIDADE - PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
Não comporta exame o recurso desprovido de argumentação
em face dos termos da sentença recorrida, cujas razões não
passam da exata cópia da petição inicial. (TRT 9ª Região –

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00437-2011-567-09-00-4-ACO-00761-2014 – 7ª T. – Rel. Des.


Benedito Xavier da Silva – publicado no DEJT em 22.01.2014)

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
(grifo nosso).

Ainda, importante mencionar, que o Tribunal Superior do


Trabalho editou a Súmula 422, a qual trata especificamente do assunto em questão, in verbis:

422. Recurso. Apelo que não ataca os fundamentos da decisão


recorrida. Não conhecimento. Art. 514, II, do CPC. Não se
conhece de recurso para o TST, pela ausência do requisito de
admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC, quando as razões
do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida,
nos termos em que fora proposta.

Ante todo o exposto, não restam dúvidas de que o princípio da


dialeticidade recursal foi violado pelo Agravante, pois o seu Agravo de Instrumento não passa
de cópia literal do seu Recurso de Revista, não havendo, portanto, razões e fundamentos
específicos que demonstrem o seu inconformismo com o despacho denegatório capazes de
ensejar a sua reforma.

Desta feita, a Agravada pugna pelo não conhecimento do presente


agravo.

III. DESPACHO DENEGATÓRIO DE SEGUIMENTO


DO RECURSO DE REVISTA

O r. despacho denegatório de seguimento do Recurso de Revista,


ora repudiado pelo Agravante, não merece qualquer reforma, pois o referido recurso mostra-se
flagrantemente contrário às determinações legais quanto ao cabimento do Recurso de Revista.

Decisão totalmente coerente com o caso em questão, uma vez que


o Recurso de Revista apresentado pelo Agravante não demonstra qualquer violação às
disposições de lei federal, muito pelo contrário, a decisão recorrida encontra-se em perfeita
consonância com o ordenamento jurídico brasileiro.

A CLT elenca taxativamente três hipóteses de cabimento do


Recurso de Revista, senão vejamos:

Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal


Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso
ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do

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Trabalho, quando:

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa
da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou
Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior
do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte;

b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva


de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento
empresarial de observância obrigatória em área territorial que
exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão
recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;

c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou


afronta direta e literal à Constituição Federal.

Pois bem, no caso sub judice, o Recurso de Revista apresentado pelo


Agravante não demonstra qualquer dessas hipóteses de cabimento, tendo em vista que a
decisão do recurso ordinário se deu dentro dos ditames legais, sem existência de qualquer
interpretação diversa de outros tribunais.

Ademais o recurso deixa de descrever a integralidade do


trecho que impugna, exigência para conhecimento do recurso.

O assunto discutido em sede de Recurso de Revista é a


responsabilidade civil do Agravante pelos créditos trabalhistas deferidos à obreira, ou seja, é
uma matéria totalmente pacificada nos tribunais brasileiros e recepcionada pela Constituição
Federal.

Tal matéria, inclusive, é objeto da Súmula n.º 331, do TST, que


determina que os entes públicos respondem subsidiariamente pelos débitos trabalhistas quando
evidenciada a sua culpa no cumprimento das normas da Lei n.º 8.666/93, especialmente quanto
à fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviços.

No caso sub judice, em nenhum momento restou comprovado nos


autos que o Município Agravante atendeu aos ditames da Lei n.º 8.666/1993 e que
efetivamente fiscalizou o cumprimento do contrato celebrado com a prestadora de serviços.
Era ônus do Agravante comprovar tal fato e deste não se desincumbiu.

A responsabilidade subsidiária do Agravante funda-se na culpa in


vigilando e in eligendo, presumíveis em razão da alegada inadimplência do prestador, devendo o

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FL.
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tomador fazer parte da demanda a fim de poder se defender e ser responsabilizado pelos
créditos do empregado, constando do título executivo.

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
Deste modo, totalmente coerente o entendimento da E. Turma,
pois, a v. decisão esta conformidade com a prova apresentada nos autos e com a jurisprudência
preconizada pelo TST, o recurso esbarra no art. 896, §4º, da CLT c/c a Súmula 126/TST,
ficando afastada a violação dos dispositivos apontados e superada a divergência de julgados.

Importante mencionar os últimos julgados do Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região acerca da matéria aqui em discussão, para que não reste qualquer dúvida
acerca da sua compatibilidade com a decisão agravada:

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS -


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA -
ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CULPA "IN
ELIGENDO" E "IN VIGILANDO" - Em decorrência da
alteração dos termos da Súmula nº 331 do TST, pela Res.
174/2011, publicada no Diário da Justiça em 27 de maio de 2011,
que alterou o inciso IV e acrescentou os incisos V e VI, passou a
haver distinção dos critérios para o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quando
entidade pública e quando entidade privada. No que concerne à
responsabilidade subsidiária de integrante da Administração
Pública, direta ou indireta, passou a ser acolhida a presunção de
ausência de culpa da administração quanto ao inadimplemento dos
direitos trabalhistas do prestador de serviços. Referida presunção
decorre do atributo de legitimidade do ato administrativo, bem
como do princípio da legalidade do ato da contratação por meio de
regular processo licitatório. Restando comprovada a
inexistência de fiscalização pelo tomador dos serviços, tendo
em vista a não quitação de diversas verbas trabalhistas, deve-
se manter a r. sentença que declarou a responsabilidade
subsidiária pelos créditos deferidos na presente demanda,
com base no disposto na Súmula 331 do TST. (TRT 9ª Região –
00320-653-09-00-8-ACO-24133-2014 – 6ª T. – Rel. Des. Sérgio
Murilo Rodrigues Lemos – publicado no DEJT em 05.08.2014)
(grifo nosso).

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - Pelo entendimento do


E. STF (ADC 16/DF: declaração de constitucionalidade do artigo
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93) e do C. TST (Súmula 331, V: Os entes
integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso

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evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações


da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa regularmente contratada), os entes
integrantes da Administração Pública podem, sim, ser
responsabilizados subsidiariamente por créditos trabalhistas,
se comprovado que agiram culposamente no cumprimento
das obrigações previstas no referido diploma legal,
principalmente, com omissão e falta de vigilância do ente
público no dever de fiscalização da execução das obrigações
trabalhistas pela contratada. O E. STF vedou a transferência
automática, à Administração Pública, de responsabilidade pelo
pagamento de obrigações trabalhistas, decisão com efeito erga
omnes e efeito vinculante, o que não impede, contudo, à Justiça do
Trabalho de reconhecer a responsabilização subsidiária do ente
público pela culpa in vigilando e in omittendo. Inclusive, o próprio
STF, em diversas decisões, manifestou-se pela manutenção da
responsabilidade subjetiva (por culpa) da Administração Pública.
Precedentes: Rcl 14.671 - DJE 11/10/12 - Min. Ricardo
Lewandowski; Rcl 14.419 - DJE 12/09/12 - Min. Celso de Melo;
Rcl 14.346 - DJE 06/09/12 - Min. Joaquim Barbosa; Rcl 13.272 -
DJE 03/09/12 - Min. Rosa Weber; Rcl 13.204 - DJE 03/09/12 -
Min. Luiz Fux; Rcl 13.941 - DJE 31/08/12 - Min. Cezar Peluso;
Rcl 13.219 - DJE 14/03/12 - Min. Ayres Britto. (TRT 9ª Região –
06976-2013-007-09-00-4-ACO-24527-2014 – 1ª T. – Rel. Des.
Paulo Ricardo Pozzolo – publicado no DEJT em 08.08.2014) (grifo
nosso).

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. A decisão proferida pelo
Supremo Tribunal Federal na Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 16, que reconheceu a constitucionalidade do
§ 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/1993, tem eficácia contra todos e
efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública federal, estadual e municipal. No entanto,
demonstrada a culpa in vigilando do ente público, permanece
a sua responsabilidade subsidiária pelo solvimento do débito
judicial, sob pena de grave prejuízo ao trabalhador que cedeu a
sua força de trabalho em benefício do tomador e da prestadora de
serviços. Recurso do segundo réu a que se nega provimento. (TRT
9ª Região – 01568-2013-023-09-00-5-ACO-24403-2014 – 7ª T. –
Rel. Des. Bendito Xavier da Silva – publicado no DEJT em
05.08.2014) (grifo nosso).

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Assim, considerando as particularidades constantes nesta matéria e

Histórico anterior(30/08/2018): juntada de petição


de apresentada contra-razões - n° protocolo: 39039
a pacífica jurisprudência proferida por este Egrégio Tribunal Superior, resta claro e notório que
o r. despacho que negou seguimento ao Recurso de Revista do Agravante, permanece
irrepreensível, pelo que pede e espera a Agravada que este agravo de instrumento não seja nem
ao menos conhecido, por força do art. 896, §4º, da CLT e da Súmula 333, do TST.

Todavia, se em uma remota hipótese, entender de forma diversa


esta Colenda Turma, vem a Agravada declarar que se abstêm de acrescer outros argumentos
jurídicos em oposição ao recurso de agravo de instrumento interposto, adotando como razões
de sua CONTRAMINUTA os fundamentos insertos no r. acórdão proferido pelo Tribunal
Regional do Trabalho 9ª Região e, ainda, no despacho que negou seguimento ao recurso de
revista interposto pelo Agravante, que de forma ampla e objetiva definiram o direito das partes
e ainda se apresentam válidos e oportunos para contrapor as razões de recurso então
formuladas.

Salienta-se que o agravante deixou de transcrever o trecho do


acórdão ao que se refere à impugnação específica, ipsis literis:

“Não se viabiliza o recurso de revista, pois o recorrente não


transcreveu o trecho do acórdão que demonstraria o
prequestionamento da controvérsia que pretende ver transferida
à cognição do Tribunal Superior do Trabalho.”

Destarte, pede e espera a Agravada que se digne este Egrégio


Tribunal a não prover o Agravo de Instrumento interposto para que seja mantida a decisão
recorrida nos exatos termos em que foi proferida, por ser reflexo da mais lídima JUSTIÇA!

Renovando as homenagens aos doutos Juízes integrantes desse E.


Colegiado.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 30 de agosto de 2018.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 19.757 OAB/PR 44.933

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO
58203218
AUTORIA

COORDENADORIA PROCESSUAL
PROCESSO-TRT/PR- 01225/2015-242-09-00-7 (AIRR)
0001281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Partes: agravante/agravado
Associacao de Protecao A Maternidade e - agravado(s)
Infancia Cambe

CERTIDÃO DE VENCIMENTO DE PRAZO E REMESSA

CERTIFICO que, em 25/09/2018, expirou o prazo legal para


apresentação de contraminuta ao agravo de instrumento e
contrarrazões ao recurso principal pela(s) parte(s)
supracitada(s).

CERTIFICO ainda que, conforme os termos do Ato Conjunto nº 10/2010


- TST.CSJT, os presentes autos foram encaminhados ao Colendo
Tribunal Superior do Trabalho em formato eletrônico, por meio do
Sistema e-Remessa, para análise do recurso.
Curitiba, 26 de setembro de 2018

Fernando Diogenes Ramina


Técnico Judiciário

"Conciliar também é realizar justiça"

Documento assinado com certificado digital por Fernando Diogenes Ramina em 26/09/2018

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 3Z2C-V116-8413-7865


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Número do documento: 19040521563800000000053326532
Fls.: 606
FL.
604

Tribunal Superior do Trabalho


CONFERE
58958775

001 / 001
RECURSO DE REVISTA
RR - 1281-45.2015.5.09.0242
*00012814520155090242*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
1/1 0 0 0
6ª Turma
Relatora: Desembargadora Convocada Cilene Ferreira Amaro
Santos
*00012814520155090242*
RR - 1281-45.2015.5.09.0242

Tramitação Eletrônica
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017
4311754

Julgado com análise de


transcendência
Assunto : Responsabilidade Solidária / Subsidiária
Data da Autuação: 31/10/2018
Processo TRT: AIRR-1281-45.2015.5.09.0242
Referência: RO-122500-25.2015.5.09.0242

Partes:
RECORRENTE(S): MUNICÍPIO DE CAMBÉ
Procurador: Rogério Pereira Neves
Procurador: Paulo Iguaçu Crema da Rocha
RECORRIDO(S): NEIDE OLIMPIO
Advogado: André Luiz Giudicissi Cunha
Advogado: Marlos Luiz Bertoni
RECORRIDO(S): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À
INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI

apcapa2.rdf

RR - 1281-45.2015.5.09.0242 *00012814520155090242* 4311754

*00012814520155090242* 4311754
RR - 1281-45.2015.5.09.0242

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 1
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 607
FL.
605

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
58958775

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS - CCADP

TERMO DE RECEBIMENTO E AUTUAÇÃO DE PROCESSOS

Processo nº TRT AIRR-1281-45.2015.5.09.0242, recebido nesta

Coordenadoria em 27/10/2018, autuado em 31/10/2018, sob o nº TST

AIRR - 1281-45.2015.5.09.0242.

Firmado por Assinatura Eletrônica


LUIZ GUSTAVO SOARES THOMAZIN
Assistente 4
Coordenadoria de Classificação, Autuação e
Distribuição de Processos

4311754

Firmado por assinatura eletrônica em 31/10/2018 por LUIZ GUSTAVO SOARES THOMAZIN, Assistente
4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4D2E-XE12-9515-3354
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 2
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 608
FL.
606

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
58958775

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 31/10/2018, o processo AIRR - 1281-45.2015.5.09.0242 foi


distribuído por sorteio à Exma. Sra. Desembargadora Convocada Cilene Ferreira Amaro Santos,
Relatora na 6ª Turma.

Brasília, 31 de outubro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 31/10/2018, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE REMESSA

Em cumprimento ao disposto no § 1º do art. 83 do RITST, faço a remessa dos autos à


Procuradoria-Geral do Trabalho.

Brasília, 31 de outubro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 31/10/2018, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4D2E-XE12-9515-3354
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 3
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 609
FL.
607

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


PGT - BRASÍLIA
Mais prevenção no trabalho, mais vida! Por um Brasil sem acidentes e doenças no trabalho
CONFERE
58958775

AIRR 0001281-45.2015.5.09.0242
Agravante(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ
Agravado(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À
INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI, NEIDE OLIMPIO

MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

O exame dos autos revela controvérsia que não


apresenta, pelo menos a princípio, interesse público, de modo
a exigir do Ministério Público do Trabalho parecer
circunstanciado na forma do artigo 83, inciso II, da LC

Endereço para verificação do documento original: https://mptdigital-cdj.pgt.mpt.mp.br/processoEletronico/ CODIGO : id=983737&ca=HME2L5JPPNZH2TJG


75/93, ainda que figure na relação processual pessoa jurídica
de direito público.
Ressalta-se que a atuação do Parquet Laboral não
se faz presente em todos os processos judiciais, mas tão
somente naqueles em que o interesse público primário

Documento assinado eletronicamente por Jeferson Luiz Pereira Coelho em 20/11/2018, às 13h14min39s (horário de Brasília).
encontra-se subjacente à lide.
Por interesse primário entende-se aquele de
cunho eminentemente social, seja pela natureza da lide ou
pela qualidade da parte, concernente a valores referentes à
sociedade como um todo.
No caso em apreço, não há justificativa para se
emitir parecer circunstanciado, pois, como sabido, o Plenário
do E. STF, em decisão de 24/11/2010, julgou procedente o
pedido formulado na ADC n.º 16/DF, para declarar a
constitucionalidade do artigo 71, § 1º, da Lei n.º 8.666/93.
Asseverou, ainda, a aplicação do entendimento consubstanciado
pela Súmula Vinculante n.º 10 do STF, ressalvando, contudo, a
possibilidade de a Justiça do Trabalho constatar, no caso
concreto, a culpa in eligendo e in vigilando da Administração
Pública e, por tal razão, atribuir responsabilidade ao ente
público pelas obrigações trabalhistas descumpridas pelo
contratado.
Em face desse novel entendimento, o E. STF
deslocou a questão da responsabilidade subsidiária do ente
público pelo descumprimento de obrigações trabalhistas por
parte da empresa prestadora de serviços para o campo
subjetivo, sendo aferível no caso concreto. Desse modo, a
discussão em tela não mais se situa na seara constitucional

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4D2E-XE12-9515-3354
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 4
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 610
FL.
608

(eventual violação ao artigo 37, inciso II, da CRFB/1988),


mas infraconstitucional.
Certo de que as funções institucionais do
CONFERE
58958775

Ministério Público devem dirigir-se à defesa dos interesses


da sociedade e dos mais variados interesses metaindividuais e
individuais indisponíveis, a incumbência ministerial não se
confunde, repita-se, com os interesses meramente patrimoniais
do Estado.
Portanto, ante a desnecessidade de emissão de
parecer circunstanciado, preconizo o prosseguimento do feito,
ressalvando eventual pedido de intervenção por ocasião do
julgamento da causa.

Brasília, 16 de novembro de 2018

Endereço para verificação do documento original: https://mptdigital-cdj.pgt.mpt.mp.br/processoEletronico/ CODIGO : id=983737&ca=HME2L5JPPNZH2TJG


JEFERSON LUIZ PEREIRA COELHO
SUBPROCURADOR-GERAL DO TRABALHO

Documento assinado eletronicamente por Jeferson Luiz Pereira Coelho em 20/11/2018, às 13h14min39s (horário de Brasília).

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 5
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 611
FL.
609

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
58958775

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1281-45.2015.5.09.0242

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 26 de novembro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
Desembargadora Convocada Relatora

Firmado por assinatura eletrônica em 26/11/2018 pela Exma. Ministra do Tribunal Superior do Trabalho, CILENE FERREIRA AMARO SANTOS, por meio
do Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 6
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 612
FL.
610

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
58958775

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- AIRR-1281-45.2015.5.09.0242

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta para julgamento no dia 12/12/2018,
conforme divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 29/11/2018, sendo considerado publicado em
30/11/2018, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº
11.419/06.

6ª Turma, 29 de novembro de 2018

Firmado por Assinatura Eletrônica


GILSON RODRIGUES BORGES
Assistente 4

Firmado por assinatura eletrônica em 29/11/2018 por GILSON RODRIGUES BORGES, Assistente 4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos
da Lei nº 11.419/2006.

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 7
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 613
FL.
611

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
58958775

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- RR-1281-45.2015.5.09.0242

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta para julgamento no dia 06/02/2019,
conforme divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 13/12/2018, sendo considerado publicado em
14/12/2018, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº
11.419/06.

6ª Turma, 13 de dezembro de 2018

Firmado por Assinatura Eletrônica


GILSON RODRIGUES BORGES
Assistente 4

Firmado por assinatura eletrônica em 13/12/2018 por GILSON RODRIGUES BORGES, Assistente 4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos
da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4D2E-XE12-9515-3354
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 8
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 614
FL.
612

CONFERE

6ª Turma
58958775

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-AIRR - 1281-45.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 6ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Kátia Magalhães Arruda, com participação da Exma.
Desembargadora Convocada Cilene Ferreira Amaro Santos, Relatora, do
Exmo. Ministro Augusto César Leite de Carvalho e do Exmo.
Subprocurador-Geral do Trabalho, Dr. Dan Caraí da Costa e Paes,
DECIDIU, por unanimidade: I - reconhecer a transcendência política
da causa por contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST e dar
provimento ao Agravo de Instrumento para destrancar o recurso de
revista, determinando a sua reautuação; II - reincluir o processo em
pauta com a regular intimação das partes.

Agravante(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ


Agravado(s): NEIDE OLIMPIO
Agravado(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE
CAMBÉ - APMI

Certifico que reautuei os autos conforme determinado.


Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.
Sala de Sessões, 12 de dezembro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica

CLAUDIO LUIDI GAUDENSI COELHO


Secretário da 6ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 13/12/2018 pelo(a) Secretário da 6ª Turma, CLAUDIO LUIDI GAUDENSI COELHO por meio do
Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 4D2E-XE12-9515-3354
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 9
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 615
FL.
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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
CONFERE
58958775

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE6F9C29D8CCEB.
A C Ó R D Ã O
6ª Turma
GDCCAS/val

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI 13.467/2017.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
SÚMULA 331, V, DO C. TST.
TRANSCENDÊNCIA. O processamento do
recurso de revista na vigência da Lei
13.467/2017 exige que a causa ofereça
transcendência com relação aos reflexos
gerais de natureza econômica, política,
social ou jurídica, a qual deve ser
analisada de ofício e previamente pelo
Relator (artigos 896-A, da CLT, 246 e
247 do RITST). Constatada a
transcendência política da causa e
demonstrada a contrariedade à Súmula
331, V, do TST, deve ser processado o
recurso de revista. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se
dá provimento.
RECURSO DE REVISTA. LEI 13.467/2017.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
TRANSCENDÊNCIA. O reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente
público, por mero inadimplemento, sem
que tivesse sido atribuída e
demonstrada a sua negligência no
tocante à fiscalização da prestadora de
serviços quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, contraria a
Súmula 331, V, do TST, conforme
demonstrado pela parte recorrente.
Transcendência política da causa
reconhecida na forma do art. 896-A, §
1º, II, da CLT. Recurso de revista de que
se conhece e a que se dá provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
Firmado por assinatura digital em 06/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Camila Galindo de Almeida Pinto em 29/03/2019
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 10
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FL.
614

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2
CONFERE
58958775

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

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MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridas NEIDE OLIMPIO e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO
À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI.

Trata-se de agravo de instrumento interposto com o fim


de reformar o despacho que denegou seguimento ao recurso de revista
apresentado contra decisão regional publicada em 20/02/2018, na vigência
da Lei 13.467/2017.
Não foram apresentadas contraminuta e contrarrazões.
O d. Ministério Público do Trabalho opina pelo
prosseguimento do feito, ressalvando eventual pedido de intervenção por
ocasião do julgamento da causa.
É o relatório.

V O T O

CONHECIMENTO
Conheço do agravo de instrumento porque tempestivo e
regular a representação.

TRANSCENDÊNCIA. ANÁLISE PRÉVIA.


Conforme o disposto no art. 896-A da CLT (Lei
13.467/2017), incumbe ao Tribunal Superior do Trabalho o exame prévio
da causa objeto do recurso de revista, com relação aos reflexos gerais
de natureza econômica, política, social ou jurídica.
Nos termos do art. 246 do Regimento Interno do c. TST,
o exame da transcendência incide nos recursos de revista interpostos
contra decisão de TRT publicada a partir de 11/11/2017, caso dos autos,
em que a decisão regional foi publicada em 20/02/2018.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. SÚMULA 331,
V, DO C. TST.
A matéria se refere à RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA do
Município reclamado, ente público tomador de serviços.

Firmado por assinatura digital em 06/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 11
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615

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3
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No caso, o eg. TRT atribuiu a responsabilidade
subsidiária ao Município sob o entendimento de que sobre a administração
pública recai o ônus de demonstrar que fiscalizava o cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora, uma vez que foi reconhecida a culpa da administração pública
pela falta de adequada fiscalização em razão de que “...houve condenação
em saldo de salário (fl. 356) e FGTS (fl. 357), constatando-se que o
segundo reclamado (tomador dos serviços) não cumpriu com o seu dever de
fiscalização”.
Na verificação da existência de culpa in vigilando O
eg. TRT entendeu que o reclamado não se desincumbiu do encargo de
comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa prestadora contratada.
Desse modo, a responsabilização subsidiária do
tomador dos serviços foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse
sido demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da
prestadora de serviços, cujo ônus seria da reclamante, por ser fato
constitutivo do seu direito.
Esse entendimento contraria o disposto na Súmula 331,
V, do c. TST a partir do decidido pelo e. STF no julgamento da ADC nº
16, segundo o qual é indevida a condenação subsidiária de ente público
para responder pela ação trabalhista por omissão na fiscalização do
contrato de trabalho, em razão do mero inadimplemento das parcelas pelo
prestador de serviços, bem como que o ônus da prova da ausência de
fiscalização é do reclamante, por ser fato constitutivo do seu direito,
a determinar o reconhecimento de transcendência política, nos termos do
art. 896-A, § 1º, inciso II, da CLT.

MÉRITO

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 20/02/2018 - fl. 458;
recurso apresentado em 07/03/2018 - fl. 459/471).
Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do
Tribunal Superior do Trabalho).
Firmado por assinatura digital em 06/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do
Trabalho e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
TRANSCENDÊNCIA
Nos termos do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho,
cabe ao Tribunal Superior do Trabalho analisar se a causa oferece
transcendência em relação aos reflexos gerais de natureza econômica,
política, social ou jurídica.
Art. 896-A. ..........................................................
§ 1o São indicadores de transcendência, entre outros:
I - econômica, o elevado valor da causa;
II - política, o desrespeito da instância recorrida à
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do
Supremo Tribunal Federal;
III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de
direito social constitucionalmente assegurado;
IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da
interpretação da legislação trabalhista.
§ 2o Poderá o relator, monocraticamente, denegar
seguimento ao recurso de revista que não demonstrar
transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.
§ 3o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter
transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral
sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em
sessão.
§ 4o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência
do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta,
que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.
§ 5o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que,
em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar
ausente a transcendência da matéria.
§ 6o O juízo de admissibilidade do recurso de revista
exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho
limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do
apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões
nele veiculadas."

Responsabilidade Solidária/Subsidiária.
Alegação(ões):

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O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade subsidiária que
lhe foi atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:


I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.

O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque


transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST AIRR - 1160-68.2014.5.02.0073 , Relator
Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 14/12/2016,
7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017; PROCESSO Nº
TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma Relator Min. Walmir Oliveira
da Costa, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Min. Maria Helena
Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
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TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.

CONCLUSÃO
Denego seguimento

O recurso de revista foi denegado pelo descumprimento


do inciso I do § 1º-A do artigo 896 da CLT, sob o fundamento de que “a
transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do
recurso, não supre a exigência legal”.
Eis o trecho do v. acórdão regional transcrito nas
razões do recurso de revista:

“(...)
O fundamento da responsabilidade subsidiária, na hipótese, está na
culpa “in vigilando” que se atribui ao tomador que, indiretamente (por meio
do contrato com a prestadora), causou prejuízo ao empregado, entendendo-se
que, nesse caso, o tomador não fiscalizou devidamente o cumprimento de
obrigações decorrentes desse contrato.”

Na minuta de agravo de instrumento o Município se


insurge quanto à responsabilidade subsidiária da administração pública.
O agravante afirma que o requisito de admissibilidade
foi atendido, tendo o recurso denegado indicado o ponto que fundamenta
a controvérsia.
Alega que o recurso de revista demonstrou a violação
do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93, em face da responsabilização da

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administração pública sem que tenha havido a comprovação efetiva da culpa
do tomador de serviços.
A parte, ao alegar a impossibilidade de
responsabilização automática da administração pública, porque não
comprovada a existência de culpa, demonstrou mediante confronto
analítico, nos termos do art. 896, §1º-A, I e III, da CLT, a violação
do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93, de forma que dou provimento ao agravo
de instrumento para processar o recurso de revista.

RECURSO DE REVISTA
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. ÔNUS DA
PROVA.
CONHECIMENTO
Pelas razões consignadas no julgamento do agravo de
instrumento, reconheço a transcendência política e conheço do recurso
de revista, por violação do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93.

MÉRITO
No julgamento da ADC 16/DF, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que o art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional.
Porém, conforme consta do acórdão daquele julgamento,
a declaração de constitucionalidade do art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993
não impede o reconhecimento da responsabilidade da Administração
Pública, quando constatada a omissão do tomador de serviços na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
em relação a seus empregados. No mesmo sentido, a decisão proferida no
Agravo Regimental na Reclamação nº 12.580-SP (DJE 13/03/2013, Relator
Ministro Celso de Mello).
O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o tema 246 da
Repercussão Geral (RE 760.931/DF) confirmou o entendimento de que o

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inadimplemento do contratado não transfere automaticamente a
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, in verbis:

"EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPRESENTATIVO


DE CONTROVÉRSIA COM REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO
CONSTITUCIONAL. DIREITO DO TRABALHO. TERCEIRIZAÇÃO
NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SÚMULA 331, IV E V,
DO TST. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 71, § 1º, DA LEI Nº
8.666/93. TERCEIRIZAÇÃO COMO MECANISMO ESSENCIAL PARA
A PRESERVAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E ATENDIMENTO
DAS DEMANDAS DOS CIDADÃOS. HISTÓRICO CIENTÍFICO.
LITERATURA: ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO HUMANO. RESPEITO ÀS
ESCOLHAS LEGÍTIMAS DO LEGISLADOR. PRECEDENTE: ADC 16.
EFEITOS VINCULANTES. RECURSO PARCIALMENTE
CONHECIDO E PROVIDO. FIXAÇÃO DE TESE PARA APLICAÇÃO
EM CASOS SEMELHANTES.
1. A dicotomia entre "atividade-fim" e "atividade-meio" é imprecisa,
artificial e ignora a dinâmica da economia moderna, caracterizada pela
especialização e divisão de tarefas com vistas à maior eficiência possível, de
modo que frequentemente o produto ou serviço final comercializado por uma
entidade comercial é fabricado ou prestado por agente distinto, sendo
também comum a mutação constante do objeto social das empresas para
atender a necessidades da sociedade, como revelam as mais valiosas
empresas do mundo. É que a doutrina no campo econômico é uníssona no
sentido de que as "Firmas mudaram o escopo de suas atividades, tipicamente
reconcentrando em seus negócios principais e terceirizando muitas das
atividades que previamente consideravam como centrais" (ROBERTS, John.
The Modern Firm: Organizational Design for Performance and Growth.
Oxford: Oxford University Press, 2007).
2. A cisão de atividades entre pessoas jurídicas distintas não revela
qualquer intuito fraudulento, consubstanciando estratégia, garantida pelos
artigos 1º, IV, e 170 da Constituição brasileira, de configuração das
empresas, incorporada à Administração Pública por imperativo de eficiência
(art. 37, caput, CRFB), para fazer frente às exigências dos consumidores e
cidadãos em geral, justamente porque a perda de eficiência representa
ameaça à sobrevivência da empresa e ao emprego dos trabalhadores.
3. Histórico científico: Ronald H. Coase, "The Nature of The Firm",
Economica (new series), Vol. 4, Issue 16, p. 386-405, 1937. O objetivo de
uma organização empresarial é o de reproduzir a distribuição de fatores sob
competição atomística dentro da firma, apenas fazendo sentido a produção
de um bem ou serviço internamente em sua estrutura quando os custos disso
não ultrapassarem os custos de obtenção perante terceiros no mercado, estes

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denominados "custos de transação", método segundo o qual firma e
sociedade desfrutam de maior produção e menor desperdício.
4. A Teoria da Administração qualifica a terceirização (outsourcing)
como modelo organizacional de desintegração vertical, destinado ao alcance
de ganhos de performance por meio da transferência para outros do
fornecimento de bens e serviços anteriormente providos pela própria firma, a
fim de que esta se concentre somente naquelas atividades em que pode gerar
o maior valor, adotando a função de "arquiteto vertical" ou "organizador da
cadeia de valor".
5. A terceirização apresenta os seguintes benefícios: (i) aprimoramento
de tarefas pelo aprendizado especializado; (ii) economias de escala e de
escopo; (iii) redução da complexidade organizacional; (iv) redução de
problemas de cálculo e atribuição, facilitando a provisão de incentivos mais
fortes a empregados; (v) precificação mais precisa de custos e maior
transparência; (vi) estímulo à competição de fornecedores externos; (vii)
maior facilidade de adaptação a necessidades de modificações estruturais;
(viii) eliminação de problemas de possíveis excessos de produção; (ix) maior
eficiência pelo fim de subsídios cruzados entre departamentos com
desempenhos diferentes; (x) redução dos custos iniciais de entrada no
mercado, facilitando o surgimento de novos concorrentes; (xi) superação de
eventuais limitações de acesso a tecnologias ou matérias-primas; (xii) menor
alavancagem operacional, diminuindo a exposição da companhia a riscos e
oscilações de balanço, pela redução de seus custos fixos; (xiii) maior
flexibilidade para adaptação ao mercado; (xiii) não comprometimento de
recursos que poderiam ser utilizados em setores estratégicos; (xiv)
diminuição da possibilidade de falhas de um setor se comunicarem a outros;
e (xv) melhor adaptação a diferentes requerimentos de administração,
know-how e estrutura, para setores e atividades distintas.
6. A Administração Pública, pautada pelo dever de eficiência (art. 37,
caput, da Constituição), deve empregar as soluções de mercado adequadas à
prestação de serviços de excelência à população com os recursos disponíveis,
mormente quando demonstrado, pela teoria e pela prática internacional, que
a terceirização não importa precarização às condições dos trabalhadores.
7. O art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao definir que a inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
representa legítima escolha do legislador, máxime porque a Lei nº
9.032/95 incluiu no dispositivo exceção à regra de não responsabilização
com referência a encargos trabalhistas.
8. Constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 já
reconhecida por esta Corte em caráter erga omnes e vinculante: ADC 16,
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2010.
9. Recurso Extraordinário parcialmente conhecido e, na parte
admitida, julgado procedente para fixar a seguinte tese para casos
semelhantes: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos
empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder
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Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93". (RE 760931 / DF. Redator Luiz Fux. DATA DE PUBLICAÇÃO
DJE 12/09/2017 - ATA Nº 130/2017. DJE nº 206, divulgado em
11/09/2017). (grifamos)

Observa-se pela utilização da expressão


"automaticamente" que foi afastada a possibilidade de aplicação da
responsabilidade objetiva, porém, continua hígido o entendimento do
Supremo Tribunal Federal, contido na ADC 16, de que a responsabilização
do ente público demanda a constatação de culpa in vigilando.
Dessa forma, a Súmula 331, V, do TST, que apresenta
o entendimento de que é possível a responsabilização subsidiária da
Administração Pública, "caso evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora", está em consonância com as
decisões do Supremo Tribunal Federal.
No que diz respeito ao ônus probatório da
fiscalização, temos que se trata de fato positivo a ser comprovado por
aquele que possui o dever de fiscalizar, no caso, a pessoa jurídica de
direito público que é tomadora dos serviços. Não se trata de aplicação
do princípio da aptidão da prova, mas tão somente de atribuir a prova
àquele que tem o dever de fiscalizar. Contudo, esse não é o entendimento
do Supremo Tribunal Federal.
Isso porque, no processo RE 760.931/DF, embora a
Excelentíssima Ministra Relatora Rosa Weber tenha proferido voto no
sentido de que o ônus probatório da fiscalização do contrato de prestação
de serviços é do ente público, ficou vencida ante o voto de desempate
proferido pelo Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes, em que se
entendeu que "a consolidação da responsabilidade do Estado por débitos
trabalhistas de terceiros, alavancada pela premissa de inversão do ônus
da prova em favor do trabalhador, acabaria por apresentar risco de
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 625
FL.
623

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.11
CONFERE
58958775

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE6F9C29D8CCEB.
desestímulo à colaboração da iniciativa privada com a Administração
Pública, estratégia essencial para a modernização do Estado"
(Informativos nº 852 e 859 do STF).
Diante da decisão do STF, entende-se que é possível
a responsabilização subjetiva do Estado, na forma da Súmula nº 331, V,
do TST, sendo ônus do autor a efetiva demonstração da culpa in vigilando
do tomador, não sendo possível a condenação por mero inadimplemento.
Portanto, necessário haver o exame da prova e
explícita conclusão no sentido de que o ente público não fiscalizou a
empresa prestadora de serviços no tocante ao cumprimento das obrigações
contratuais trabalhistas em relação a seus empregados.
Nesse sentido é o entendimento do STF, expresso no
julgamento da RCL 17064/RS, em que a Corte Suprema cassou decisão do TST,
sob o fundamento de que "a autoridade reclamada vale-se de argumentos
com caráter de generalidade para persistir no entendimento anteriormente
sedimentado na Justiça do Trabalho e que deu ensejo à propositura da ADC
16/DF" (Relator Ministro Dias Toffoli, DJE de 19/02/2014).
No caso, a responsabilidade subsidiária do Reclamado
foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse sido atribuída e
demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da prestadora
de serviços quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas.
Recurso provido, para excluir a responsabilidade
subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo de
instrumento, reconhecer a transcendência política da causa por
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST e, no mérito, dar-lhe provimento
para determinar o processamento do recurso de revista; e b) conhecer do

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Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 626
FL.
624

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.12
CONFERE
58958775

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE6F9C29D8CCEB.
recurso de revista, por violação do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir a responsabilidade
subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas devidos nesta
ação.

Brasília, 6 de fevereiro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
Desembargadora Convocada Relatora

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Fls.: 627
FL.
625

CONFERE

6ª Turma
58958775

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-RR - 1281-45.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 6ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Kátia Magalhães Arruda, com participação da Exma.
Desembargadora Convocada Cilene Ferreira Amaro Santos, Relatora, do
Exmo. Ministro Augusto César Leite de Carvalho e da Exma.
Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Edelamare Barbosa Melo,
DECIDIU, por unanimidade: a) reconhecer a transcendência política da
causa por contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST; e, b) conhecer
do recurso de revista, por violação do artigo 71, § 1º, da Lei
8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a
responsabilidade subsidiária do ente público pelos créditos
trabalhistas devidos nesta ação.

Recorrente(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ


Recorrido(s): NEIDE OLIMPIO
Recorrido(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE
CAMBÉ - APMI

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 06 de fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica

CLAUDIO LUIDI GAUDENSI COELHO


Secretário da 6ª Turma

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Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 628
FL.
626

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
CONFERE
58958775

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 6ª TURMA

Processo nº RR - 1281-45.2015.5.09.0242

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 07/02/2019, sendo consideradas publicadas em 08/02/2019, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 08 de Fevereiro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


FABIANCA DE BARROS
Tecnico Judiciário

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Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 629
FL.
627

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
58958775

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 26/03/2019, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 28 de março de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


LUIZ FERNANDO VIDIGAL MELLO

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termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 24
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 630
FL.
628

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
58958775

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1281-45.2015.5.09.0242

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 28 de março de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


CLAUDIO LUIDI GAUDENSI COELHO
Secretário da 6ª Turma

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termos da Lei nº 11.419/2006.

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Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 631
FL.
629

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
58958775

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1281-45.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 28 de março de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


CLAUDIO LUIDI GAUDENSI COELHO
Secretário da 6ª Turma

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termos da Lei nº 11.419/2006.

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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:43 - e4b3536


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521564400000000053326545
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e4b3536 - Pág. 26
Número do documento: 19040521564400000000053326545
Fls.: 632
FL.
630

PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Autos nº 6111-78.2018.8.16.0056
CONFERE
58964257

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


1. Trata-se de Ação Civil Pública para Extinção de
Associação, proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARANÁ, em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, alegando, em síntese, que: a) conforme
procedimento instaurado junto à 2ª Promotoria de Justiça deste Foro Regional, ao
longo do tempo, a APMI teve sua finalidade totalmente desvirtuada, passando a atuar
com verdadeira extensão do ente público municipal, o qual se utilizava de referida
associação para contratação irrestrita de pessoal, sem observância às normas mais
comezinhas da Administração Pública; b) o Tribunal de Contas do Estado do Paraná,
através do acórdão 5.105/14, recomendou a descontinuidade do convênio firmado
entre APMI e o Município de Cambé; c) o Município de Cambé e o Ministério
Público Estadual firmaram Termo de Ajustamento de Conduta no qual o ente
municipal comprometeu-se a, a partir de 06.10.2015, “não mais celebrar qualquer
convênio, acordo ou ajuste com a APMI – Associação de Proteção à Maternidade e
Infância de Cambé, para repasse de recursos públicos”; d) cessados os repasses, a
APMI de Cambé tornou-se inviável, pois não tinha receitas próprias e não tinha outros
mantenedores; e) em razão disso, toda a diretoria que compunha a APMI promoveu
uma renúncia coletiva, simplesmente abandonando a instituição à própria sorte; f) o
Município de Cambé tem sido demandado em solidariedade com a APMI em
demandas trabalhistas e, segundo informa-se na inicial, apesar da existência de
passivo, majoritariamente trabalhista, a Associação ainda possuiria patrimônio
constituído por imóvel, veículos, mobiliários e tal patrimônio pode estar sendo
deteriorado. Argumenta, assim, que, em razão da inviabilidade da entidade e falta de
serventia social, deve a entidade ser extinta. Requereu, ao final: a nomeação de
Administrador Provisório à entidade, para que possa receber citação e acompanhar a
presente ação; a expedição de ofícios a todos os Cartórios Distribuidores da Comarca,
nas três da justiça (trabalhista, federal e comum) para que encaminhem relação de
todas as ações onde a requerida é autora ou ré e, após, sejam comunicados os juízos
respectivos acerca da propositura da presente ação; a expedição de editais para ciência
de terceiros interessados, sobre a propositura da presente ação; a procedência do
pedido, a fim de que seja decretada a dissolução da Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé- APMI, com destinação dos bens remanescentes,
se existentes, ao Município de Cambé, diante de expressa previsão estatutária.
Intimado para emendar a petição inicial, a fim de indicar,
a par da investigação civil realizada, quem poderia exercer o cargo de administrador
provisório da entidade, o Ministério Público salientou que diligenciou junto à antiga
diretoria da instituição, tendo o Sr. Marcio José da Silva se colocado à disposição
1

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e juntado aos autos com certificado digital por Vanderlei Bilha Azenha em 01/04/2019
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Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:49 - 4fb7311


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521565000000000053326559
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 4fb7311 - Pág. 1
Número do documento: 19040521565000000000053326559
Fls.: 633
FL.
631

PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
para assumir o encargo, mesmo ciente da impossibilidade de remuneração, já que, em
CONFERE
58964257

razão de inúmeras demandas trabalhistas, dificilmente remanesceria ativo frente ao


passivo deixado. Destacou, ainda, desconhecer a existência de outras pessoas aptas à
assunção do encargo (evento 10.1).

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


É o relatório.
Decido.
Conforme informado e demonstrado pelo Ministério
Público, toda a diretoria que compunha a APMI de Cambé promoveu uma renúncia
coletiva, simplesmente abandonando a instituição à própria sorte. Demonstrado,
assim, o fumus boni iuris.
Ainda, é evidente a necessidade de nomeação de
administrador provisório da entidade, a fim de que possa ter um representante, para
todos os fins, inclusive de administração do patrimônio daquela, evitando-se que se
deteriore.
Diante do que restou ponderado pelo Ministério Público
no evento 10.1, nomeio o Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob
o n. 031.743.729-27, portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, podendo
ser encontrado na Rua Bélgica, 175, Centro, Cambé/PR como Administrador
Judicial Provisório da entidade Associação de Proteção à Maternidade e Infância de
Cambé – APMI, o qual terá poderes para geri-la temporariamente, até o julgamento
da ação;
1.1. Ao Administrador Provisório competirá as seguintes
providências, além daquelas relativas aos atos ordinários de gestão da entidade:
a) apresentação, no prazo de 60 (sessenta) dias, de
cronograma minucioso de execução/duração da administração provisória e relatório
preliminar da situação financeira e patrimonial da APMI;
b) apresentação de relatório mensal da administração
provisória, até o décimo quinto dia do mês subsequente, contendo, detalhadamente,
informações gerenciais, patrimoniais, contábeis e financeiras;
c) realização de auditoria, no prazo a ser indicado no
cronograma da administração provisória acima aludido, da situação econômica,
patrimonial, financeira e administrativa da APMI.
1.2. Intime-se-o para comparecer em juízo, a fim de tomar
ciência da decisão e prestar o compromisso de bem e fielmente exercer as funções de
seu munus;

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Vanderlei Bilha Azenha em 01/04/2019
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Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 4fb7311 - Pág. 2
Número do documento: 19040521565000000000053326559
Fls.: 634
FL.
632

PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
2. Defiro os pedidos formulados pelo Ministério Público
CONFERE
58964257

nos itens “2” e “3” da fl. 10 da petição inicial. Assim:


2.1. Expeçam-se ofícios aos Cartórios Distribuidores

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


deste Foro Regional, no âmbito das três justiças (Justiça Federal, Justiça do Trabalho
e Justiça Comum) para que encaminhem a este juízo relação de todas as ações onde
a requerida é autora ou ré.
2.1.1. Com as respostas, oficiem-se todos os juízos
respectivos onde tramitam as ações em que a requerida figura como parte, dando-lhes
ciência da presente ação;
2.2. Expeça-se edital acerca da propositura da presente
ação, para ciência de terceiros interessados, com prazo de 30 dias.

3. Expeça-se mandado de citação da entidade ré, por carta


com AR, ou por meio eletrônico (art. 246, inc. V, § 1º e 2º do NCPC), em nome do
Administrador Provisório nomeado, para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, nos
termos do art. 335 do CPC.
4. Expeça-se ofício à Receita Federal para que informe,
no prazo de 10 (dez) dias, quais instituições financeiras a ré possui contas bancárias.
5. Autorizo, desde já, ao Ministério Público o irrestrito
acesso às informações e documentos bancários, fiscais e contábeis da APMI, bem
como às suas dependências físicas, a fim de que possa exercer a fiscalização da
entidade.
Intimem-se. Diligências necessárias.

Cambé, 09 de agosto de 2018

KLÉIA BORTOLOTTI
Juíza de Direito Substituta

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Vanderlei Bilha Azenha em 01/04/2019
Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7M2V-BB12-962I-1491
Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:49 - 4fb7311


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521565000000000053326559
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 4fb7311 - Pág. 3
Número do documento: 19040521565000000000053326559
Fls.: 635
FL.
633

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 -
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
58970483
AUTORIA

Autos nº 01225-2015-242-09-00-7 (RTOrd)


0001281-45.2015.5.09.0242
Doc. nº 101.406/2019 - Fase: 31 - pag. 1.

CONCLUSÃO

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza Titular de Vara do
Trabalho, em razão do retorno dos autos..
Em 01/04/2019.

Vanderlei Bilha Azenha


Analista Judiciário

1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056,


com o objetivo de instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e
administrativa da APMI, bem como o teor da decisão da 1ª Vara Cível de Cambé,
conforme cópia juntada às fls. 630/632, determina-se:

1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª


Vara Cível da Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF
sob o n. 031.743.729-17, portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com
residência na Rua Bélgica, 175, Centro, Cambé/PR;

1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação;

1.3 a intimação da parte autora do teor deste despacho.

2. Exclua-se a parte Município de Cambé do polo passivo da presente demanda


conforme determinado no v.acórdão.

3. Como contador do juízo, nomeia-se o Sr. EDVALDO RICCI, que deverá apresentar,
no prazo de 20 dias, os cálculos de liquidação, inclusive dos valores previdenciários
devidos por ambas as partes. Deverá ainda o Sr. Perito indicar a base de cálculo do
imposto sobre a renda.

4. Considerando a PORTARIA PRESIDÊNCIA-CORREGEDORIA nº 1, de 21 de março de


2017 que determina que todos os processos que tramitarem no Sistema SUAP,
inclusive em meio físico, ao iniciarem a fase de liquidação ou execução, deverão ser
convertidos para o PJe, no módulo de Cadastro de Liquidação e Execução (CLE),
providencie-se a migração dos presentes autos nos termos determinados,
requisitando-se junto à Setor de Informática.

5. As determinações contidas neste despacho serão cumpridas após a migração


determinada no item 4.

Em 01/04/2019.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 02/04/2019

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6U2Y-TH12-961Y-15F1


Numero único CNJ: 0001281-45.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 05/04/2019 21:56:55 - 5bdab5f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040521565500000000053326571
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5bdab5f - Pág. 1
Número do documento: 19040521565500000000053326571
Fls.: 636

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242


Parte(s) autora(s): NEIDE OLIMPIA
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA

Fica intimada por meio deste edital a parte Autora, através de seu(sua) advogado(a) acima referido(a),
para ciência acerca do inteiro teor do despacho proferido ao ID. 5bdab5f.

Prazo: 5 dias.
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.
G.M.

CAMBÉ-PR, em 6 de Maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 08/05/2019 14:57:08 - 7df1aa2


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050617140695200000054987805
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 7df1aa2 - Pág. 1
Número do documento: 19050617140695200000054987805
Fls.: 637

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Autor: NEIDE OLIMPIA
Destinatário:ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
86181-090 - RUA BELGICA , 175 - Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio
José da Silva - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria, na qualidade de Administrador Judicial, INTIMADO para ciência da presente
demanda, nos termos do despacho que segue:

"1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o


objetivo de instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem
como o teor da decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada às fls. 630/632, determina-
se:

1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro,
Cambé/PR;

1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação; (...)"

O processo tramita exclusivamente por meio eletrônico (Processo Judicial Eletrônico - PJe -
Resolução CSJT 185/2017). Desse modo, qualquer manifestação e todos os documentos devem ser
apresentados em meio eletrônico oficial (http:/pje.trt9.jus.br/primeirograu),

Para acessar o referido despacho na íntegra, basta informar o número da chave de acesso
(19040521565500000000053326571) no sítio http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam

Caso não disponha de equipamento com acesso à Internet, deverá verificar o conteúdo no computador
instalado na Secretaria da Vara do Trabalho ou no Serviço de Distribuição mais próximo.

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 6 de Maio de 2019.

GABRIELA CARVALHO MAGALHAES

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 08/05/2019 14:57:09 - 33a5e7c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050617165486500000054988223
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 33a5e7c - Pág. 1
Número do documento: 19050617165486500000054988223
Fls.: 638

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Autos do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Parte(s) autora(s): NEIDE OLIMPIA
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: #EDVALDO RICCI

edvaldo.ricci@yahoo.com.br

Fica Vossa Senhoria intimada que foi nomeado como perito calculista nos autos, o qual deverá apresentar
os cálculos de liquidação, no prazo de 20 (vinte) dias, inclusive das contribuições previdenciárias devidas
por ambas as partes. Deverá, ainda, indicar a base de cálculo incidente sobre o imposto de renda devido.

Para os cálculos dos juros observar se os autos são originários do SUAP, bem como a existência de
documentos físicos em Secretaria.

G.M.
Cambé-PR, em 6 de Maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 08/05/2019 14:57:09 - 96b6f95


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050617171758700000054988274
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 96b6f95 - Pág. 1
Número do documento: 19050617171758700000054988274
Fls.: 639

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Autor: NEIDE OLIMPIA
Destinatário:MARCIO JOSE DA SILVA
86181-090 - RUA BELGICA , 175 - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho sob ID ID. 5bdab5f (chave de acesso
19040521565500000000053326571) abaixo:

"1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o


objetivo de instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem
como o teor da decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada às fls. 630/632, determina-
se: 1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro,
Cambé/PR; 1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação; 1.3 a
intimação da parte autora do teor deste despacho. 2. Exclua-se a parte Município de Cambé do polo
passivo da presente demanda conforme determinado no v.acórdão. ..."

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de acesso no sítio h
ttp://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 8 de Maio de 2019.

SERGIO KAZUO ONICHI

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 08/05/2019 14:57:09 - ee749d4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050814565136400000055165776
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ee749d4 - Pág. 1
Número do documento: 19050814565136400000055165776
Fls.: 640

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Autor: NEIDE OLIMPIA
Destinatário:EDILAINE MORETTI NOGANINE
86186-260 - AVENIDA ESPERANCA , 685 - JARDIM DO CAFE - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho sob ID ID. 5bdab5f (chave de acesso
19040521565500000000053326571) abaixo:

"1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o


objetivo de instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem
como o teor da decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada às fls. 630/632, determina-
se: 1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro,
Cambé/PR; 1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação; 1.3 a
intimação da parte autora do teor deste despacho. 2. Exclua-se a parte Município de Cambé do polo
passivo da presente demanda conforme determinado no v.acórdão. ..."

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de acesso no sítio h
ttp://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 8 de Maio de 2019.

SERGIO KAZUO ONICHI

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 08/05/2019 14:57:10 - edc499a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050814565149400000055165778
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. edc499a - Pág. 1
Número do documento: 19050814565149400000055165778
Fls.: 641

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ - PARANÁ.

Autos nº 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, devidamente qualificada nos autos em epígrafe,


em que move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA
DE CAMBÉ - APMI, igualmente individualizada, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, por seu advogado abaixo assinado, em atenção ao despacho de fls., solicitar que o
processo seja encaminhado IMEDIATAMENTE PARA CÁLCULOS.

Requer, ainda, a habilitação deste procurador e que todas as


intimações e notificações sejam realizadas exclusivamente em nome de MARLOS LUIZ
BERTONI, OAB/PR 44.933, e-mail: marlosbertoni@advocaciacunha.com.br, com endereço
profissional na Rua Brasil, n.º 1.014, 10º andar, Centro, em Londrina, Paraná, sob pena de
nulidade.

Termos em que,

PEDE DEFERIMENTO.

Londrina, 10 de maio de 2019.

MARLOS LUIZ BERTONI

OAB/PR 44.933

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 10/05/2019 16:34:35 - e16a46b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051016343548900000055337357
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e16a46b - Pág. 1
Número do documento: 19051016343548900000055337357
Fls.: 642

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 10/05/2019 16:34:35 - e16a46b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051016343548900000055337357
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e16a46b - Pág. 2
Número do documento: 19051016343548900000055337357
Fls.: 643

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 14/05/2019

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: edc499a/2019 Intimação
Autor: NEIDE OLIMPIA

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: EDILAINE MORETTI NOGANINE


Endereço: AVENIDA ESPERANCA , 685 - bairro: JARDIM DO CAFE. CEP: 86.186-
260, CAMBE - PR

Rastreamento do objeto BH055205967BR:

14/05/2019: Objeto entregue ao destinatário


14/05/2019: Objeto saiu para entrega ao destinatário
13/05/2019: Objeto postado

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 14/05/2019 - 09:07

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 14/05/2019 12:02:13 - 1e618e2


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051412021400000000055530940
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 1e618e2 - Pág. 1
Número do documento: 19051412021400000000055530940
Fls.: 644

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 15/05/2019

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: ee749d4/2019 Intimação
Autor: NEIDE OLIMPIA

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: MARCIO JOSE DA SILVA


Endereço: RUA BELGICA , 175 - bairro: CENTRO. CEP: 86.181-090, CAMBE - PR

Rastreamento do objeto BH055205335BR:

15/05/2019: Objeto entregue ao destinatário


15/05/2019: Objeto saiu para entrega ao destinatário
13/05/2019: Objeto postado

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 15/05/2019 - 10:37

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 16/05/2019 01:36:41 - d42b326


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051601364100000000055695575
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d42b326 - Pág. 1
Número do documento: 19051601364100000000055695575
Fls.: 645

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 15/05/2019

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: 33a5e7c/2019 Notificação
Autor: NEIDE OLIMPIA

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA BELGICA , 175, Na pessoa do Administrador Judicial Provisório
Már - bairro: CENTRO. CEP: 86.181-090, CAMBE - PR

Rastreamento do objeto BH055201421BR:

15/05/2019: Objeto entregue ao destinatário


15/05/2019: Objeto saiu para entrega ao destinatário
13/05/2019: Objeto postado

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 15/05/2019 - 10:37

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 16/05/2019 02:38:54 - 32d2956


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051602385400000000055696333
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 32d2956 - Pág. 1
Número do documento: 19051602385400000000055696333
Fls.: 646

1. petição

2. calculo

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 21/05/2019 21:01:20 - e790869


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052120593469200000056130551
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e790869 - Pág. 1
Número do documento: 19052120593469200000056130551
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 647
http://www.simpopdf.com

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DA

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ-PARANÁ.

AUTOS N.º - 0001281-45.2015.5.09.0242:

EDVALDO RICCI, perito nomeado nos Autos


supra, entre às partes NEIDE OLIMPIA, AUTORA, e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBÉ, RÉU, vem
respeitosamente perante V. Excelência apresentar os cálculos de liquidação de
sentença, nos moldes da r. sentença de fls.

Solicita sejam arbitrados seus honorários periciais


em R$- 250,00 (DUZENTOS E CINQÜÊNTA REAIS), a serem depositados
na Agência da ( CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AG 4005 C/C
01000331-6).

Nestes Termos

P. DEFERIMENTO

Londrina, 21 de Maio de 2019.

_________________
EDVALDO RICCI
C.R.C.- 024244/0-7
Rua, Dom Fernando, n.º 55 – Aeroporto – CEP-86.036-000 – Londrina-Pr,
CPF – 327.079.409-68 - FONE- 3356-9263
e-Mail : edvaldo.ricci@yahoo.com.br

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 21/05/2019 21:01:21 - 695cac4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052121002178100000056130600
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 695cac4 - Pág. 1
Número do documento: 19052121002178100000056130600
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 648
Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242: http://www.simpopdf.com
Autor: Neide Olimpia:
Réu: Assossiação de Proteção a Maternidade e Infancia Cambé:
1 . SALDO DE SALÁRIO: 358
Acolhe-se a pretensão da autora, para deferir-lhe o pagamento do saldo salarial
correspondente dos 24 dias laborados no mês da rescisão, abatendo-se o valor pa-
go no TRCT
mês/ano base de dias valor valor diferença fator valor
cálculo devido pago devida atualiz. atualizado
nov/14 1.159,82 24 927,86 231,96 695,90 1,0462444 728,08
VALOR DEVIDO:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 728,08
F.G.T.S. ( 11,2 % ):>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 81,54

2 . DIFERENÇA DE F.G.T.S.: 359


Defere-se, portanto, à reclamante o pagamento direto dos valores fundiários que
deveriam ter sido depositado em sua conta vinculada e não o foram, durante todo
o vínculo de emprego, inclusive sobre o saldo salarial acima deferido, abatendo-se
as importancias comprovadamente depositadas ao mesmo título. Percentual de 8%
com posterior incidência da multa decorrente da despedida sem justa causa, no
importe de 40%
mês/ano base de f.g.t.s. valor valor diferença fator valor
cálculo devido pago devida atualiz. atualizado
nov/07 430,00 8% 34,40 0,00 34,40 1,1049733 38,01
13º sal. 71,67 8% 5,73 0,00 5,73 1,1049733 6,34
VALOR DEVIDO:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 44,35
MULTA F.G.T.S. ( 40% ):>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 17,74

3 . HONORÁRIOS PERICIAIS:
Em razão do laudo apresentado, são devidos honorários ao perito WALLINSON MO
RAIS SILVA. Considerando-se o grau de dificuldade, revelancia, vulto e complexida
de oferecidos pelos trabalhos, fixam-se os honorários devidos pelo laudo médico
no montante de R$ 2.000,00, devendo ser abatido o valor já requisitado e liberado
ao perito, com posterior recomposição do fundo público destinado ao atendimen-
to da justiça gratuita. Por sucumbente integral no objeto da pericia, a parte recla-
mada arcará com os honorários fixados para a pericia.
mês/ano valor fator valor mês/ano valor fator valor diferença
devido atualiz. atualizado pago atualiz. atualizado devida
dez/16 2.000,00 1,0916326 2.183,27 jun/16 347,57 1,1144198 387,34 1.795,93
DIFERENÇA DEVIDA:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1.795,93

4 . PREVIDENCIA SOCIAL / PARTE EMPREGADO:


mês/ano base de salário alíquota inss fator valor
cálculo contrib. devido atualiz. atualizado
nov/14 695,90 695,90 8% 55,67 1,0462444 58,25
VALOR DEVIDO:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 58,25

5 . PREVIDENCIA SOCIAL / PARTE EMPREGADOR:


mês/ano base de alíquota inss fator valor
cálculo devido atualiz. atualizado
nov/14 695,90 21% 146,14 1,0462444 152,90
VALOR DEVIDO:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 152,90

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 21/05/2019 21:01:21 - 30be872


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052121003299800000056130624
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 30be872 - Pág. 1
Número do documento: 19052121003299800000056130624
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 649
Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242: http://www.simpopdf.com
Autor: Neide Olimpia:
Réu: Assossiação de Proteção a Maternidade e Infancia Cambé:

R E S U M O F I N A L :

1 . SALDO DE SALÁRIO: 728,08


F.G.T.S. ( 11,2 % ):>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 81,54
2 . DIFERENÇA DE F.G.T.S.: 44,35
MULTA F.G.T.S. ( 40% ):>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 17,74
S O M A :....................................................................................................... 871,71
4 . PREVIDENCIA SOCIAL / PARTE EMPREGADO: 58,25
IMPOSTO DE RENDA: 0,00
S O M A :....................................................................................................... 58,25
S U B - T O T A L ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: 813,46
Juros de mora de 25/08/2015 à 30/04/2019 ( 1145 dias ) 38,1666629 310,47
VALOR DEVIDO AO RECLAMANTE EM 30/04/2019:>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1.123,93
( Um mil, cento e vinte e três reais e noventa e três centavos)

HONORÁRIOS PERICIAIS 15% 168,59


HONORÁRIOS PERICIAIS DEVIDO EM 30/04/2019:>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 168,59
( Cento e sessenta e oito reais e cinqüênta e nove centavos)

3 . HONORÁRIOS PERICIAIS: WALLINSON 1.795,93


DIFERENÇA DE HONORÁRIOS DEVIDO EM 30/04/2019:>>>>>>>>>>>>>>> 1.795,93
( Um mil, setecentos e noventa e cinco reais e noventa e três centavos)

PREVIDENCIA SOCIAL / IMPOSTO DE RENDA:


4 . PREVIDENCIA SOCIAL / PARTE EMPREGADO: 58,25
5 . PREVIDENCIA SOCIAL / PARTE EMPREGADOR: 152,90
S O M A :....................................................................................................... 211,14
IMPOSTO DE RENDA: 0,00
VALOR A SER RECOLHIDO EM 30/04/2019:>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 211,14

EDVALDO RICCI
CRC-024244/0-7

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 21/05/2019 21:01:21 - 30be872


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052121003299800000056130624
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 30be872 - Pág. 2
Número do documento: 19052121003299800000056130624
Fls.: 650

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE, MARCIO
JOSE DA SILVA

DESPACHO

Intimem-se as partes para, no prazo comum de oito dias, apresentarem impugnação


fundamentada aos cálculos com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob
pena de preclusão, nos termos da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

CAMBE, 23 de Maio de 2019

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2019 16:57:57 - d4f98fe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052212122196900000056188161
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. d4f98fe - Pág. 1
Número do documento: 19052212122196900000056188161
Fls.: 651

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Autor: NEIDE OLIMPIA
Destinatário:ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
86181-090 - RUA BELGICA , 175 - Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio
José da Silva - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica o Réu (acima identificado como Destinatário) INTIMADO para apresentar, querendo, no prazo
de 08 (oito) dias,impugnação fundamentada aos cálculos com a indicação dos itens e valores objeto
da discordância, sob pena de preclusão, nos termos da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº
13.467/17).

O processo tramitar exclusivamente por meio eletrônico (Processo Judicial Eletrônico - PJe -
Resolução CSJT 185/2017). Desse modo, o(a) réu(ré) deverá apresentar, querendo, manifestação
e todos os documentos em meio eletrônico oficial (http:/pje.trt9.jus.br/primeirograu),

Para acessar os cálculos na íntegra, basta informar o número da chave de acesso


(19052121003299800000056130624) no sítio http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam

Caso o (a) réu(ré) não disponha de equipamento com acesso à Internet, deverá verificar o conteúdo no
computador instalado na Secretaria da Vara do Trabalho ou no Serviço de Distribuição mais próximo.

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 7 de Junho de 2019.

GABRIELA CARVALHO MAGALHAES

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 07/06/2019 16:58:35 - 255d278


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19060716190138500000057362784
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 255d278 - Pág. 1
Número do documento: 19060716190138500000057362784
Fls.: 652

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242


Parte(s) autora(s): NEIDE OLIMPIA
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA

Fica intimada por meio deste edital a parte Autora, através de seu(sua) advogado(a) acima referido(a),
para apresentar, querendo, no prazo legal, impugnação fundamentada aos cálculoscom a indicação dos
itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão, nos termos da nova redação do
art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

Prazo: 8 dias.
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.
G.M.

CAMBÉ-PR, em 7 de Junho de 2019.

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 07/06/2019 16:58:35 - 4bfa916


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19060716165037100000057362549
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 4bfa916 - Pág. 1
Número do documento: 19060716165037100000057362549
Fls.: 653

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ - PARANÁ.

Autos no 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, devidamente qualificada nos autos em


epígrafe, em que move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À
INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI, igualmente individualizada, vem respeitosamente perante
Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado, em atenção ao despacho de fls.,
manifestar-se nos seguintes termos.

Concorda com os cálculos apresentados.


Ressalta-se um pequeno erro material no cálculo, quando da
descrição dos honorários assistenciais constou periciais, salienta-se que pela autora não são
devidos honorários periciais.

Desde já se requer a reserva de crédito no rosto dos autos sob os


quais há penhora do bem imóvel (matrícula no 19.225) do CRI de Cambé, de propriedade da
Executada APMI, autos no 0000973-82.2010.5.0242.

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 10 de junho de 2019.

MARLOS LUIZ BERTONI

OAB/PR 44.933

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 11/06/2019 13:03:20 - 72f54ad


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061113032011300000057513570
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 72f54ad - Pág. 1
Número do documento: 19061113032011300000057513570
Fls.: 654

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 12/06/2019

Referência 0001281-45.2015.5.09.0242
Notificação: 255d278/2019 Notificação
Autor: NEIDE OLIMPIA

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA BELGICA , 175, Na pessoa do Administrador Judicial Provisório
Már - bairro: CENTRO. CEP: 86.181-090, CAMBE - PR

Rastreamento do objeto BH062194805BR:

12/06/2019: Objeto entregue ao destinatário


12/06/2019: Objeto saiu para entrega ao destinatário
10/06/2019: Objeto postado

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 12/06/2019 - 10:39

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 13/06/2019 01:27:24 - 5ceba41


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061301272500000000057639091
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 5ceba41 - Pág. 1
Número do documento: 19061301272500000000057639091
Fls.: 655

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE, MARCIO
JOSE DA SILVA

DECISÃO

Vistos, etc.

O calculista apresentou os cálculos de liquidação por meio do ID. 695cac4.

As partes foram intimadas a se manifestar para impugnação, com efeito preclusivo, nos termos do art.
879, §2º, da CLT, em sua redação determinada pela Reforma Trabalhista de 2017. A parte autora
concordou com os cálculos, fazendo ressalva de um pequeno erro material na nomenclatura da verba (ID.
72f54ad). A parte ré não apresentarou insurgências. Logo, DECIDO:

HOMOLOGAR os cálculos apresentados pelo calculista, inclusive quanto à parcela previdenciária. Fixo
os honorários do Contador em R$ 250,00. Atualizem-se e acresçam-se as demais despesas processuais.
Nos termos da Portaria MF 582/2013, editada em substituição à Portaria MF 435/2011, e das reiteradas
manifestações da PSF em Londrina, no sentido de dispensar sua intimação nos processos em que se
discutam valores inferiores ao teto indicado no ato normativo, fica dispensada a intimação da PGF.

Considerando o mero erro material, retifique-se a nomenclatura "HONORÁRIOS PERICIAIS 15%" constante
do cálculo de ID. 30be872 para "HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS 15%".

Observe-se, outrossim, o valor dos honorários periciais, conforme arbitrados na sentença de ID. 5402326,
fixados em R$2.000,00.

Cite-se a ré para que, no prazo de 48 horas, pague o valor da execução. Deverá constar do mandado a
possibilidade de requerimento de parcelamento do valor da execução, nos termos do art. 916 do CPC, a
teor da OJ EX SE 21 do E. TRT da 9ª Região.

INTIMEM-SE AS PARTES.

CAMBE, 16 de Agosto de 2019

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 16/08/2019 18:10:24 - 33a504b
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081616325488300000061497692
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 33a504b - Pág. 1
Número do documento: 19081616325488300000061497692
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 656
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019
(Devedor)
Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd SAT: 00001

Devedores: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13


MARCIO JOSE DA SILVA - CPF: 031.743.729-17

Débitos
1 ) RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS Fator Capital Juros

Valor inicial 21/03/2016 456,00


Valor Atualizado 21/03/2016 30/09/2019 1,0223703 466,20

Subtotal : 466,20

Obs.: antecipação de honorários


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 466,20

2 ) HONORÁRIOS PERICIAIS Fator Capital Juros


Credor(es): WALLINSON MORAIS SILVA

Valor inicial 07/12/2016 1.544,00


Valor Atualizado 07/12/2016 30/09/2019 1,0074043 1.555,43

Subtotal : 1.555,43

Obs.: ID. 5402326


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 1.555,43

3 ) PRINCIPAL Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 813,46


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 813,46
Juros Simples( 1497 dias) 25/08/2015 30/09/2019 49,8999995 % 405,91

Subtotal : 813,46 405,91

Obs.:
Houve um desconto de 58,25 na verba referente ao INSS
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 1.219,37

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 1
Número do documento: 19092710042357200000063893299
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 657
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

4 ) HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 168,59


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 168,59
Juros Simples( 153 dias) 30/04/2019 30/09/2019 5,0999999 % 8,59

Subtotal : 168,59 8,59

Obs.: 15%
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 177,18

5 ) INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 58,25


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 58,25

Subtotal : 58,25

Obs.: INSS abatido da verba PRINCIPAL


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 58,25

6 ) INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 152,90


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 152,90

Subtotal : 152,90

Obs.: índice = FADT - JUROS PADRÃO


Total da Verba (Capital + Juros) 152,90

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 2
Número do documento: 19092710042357200000063893299
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 658
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

7 ) HONORÁRIOS DE CALCULISTA Fator Capital Juros


Credor(es): EDVALDO RICCI

Valor inicial 16/08/2019 250,00


Valor Atualizado 16/08/2019 30/09/2019 1,0000000 250,00

Subtotal : 250,00

Obs.: ID. 33a504b


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 250,00

8 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 27/09/2019 11,06


Valor Atualizado 27/09/2019 30/09/2019 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: mandado de citação


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

9 ) CUSTAS PROCESSUAIS(P) Fator Capital Juros

Percentual Atualizado : 2,00 % 29,09

Subtotal : 29,09

Obs.: Percentual incidente sobre a(s) respectiva(s) verba(s): inss empregado


(índ. fadt),principal,honorários assistenciais
Total da Verba (Capital + Juros) 29,09

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 3
Número do documento: 19092710042357200000063893299
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 659
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

RESUMO
Débitos
HONORÁRIOS PERICIAIS 1.555,43
PRINCIPAL 1.219,37
RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS 466,20
HONORÁRIOS DE CALCULISTA 250,00
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS 177,18
INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) 152,90
INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) 58,25
CUSTAS PROCESSUAIS(P) 29,09
CUSTAS (Art. 789-a CLT) 11,06
Total Devido nos Autos 3.919,48
Saldo Geral em 30/09/2019 (Devedor) 3.919,48

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 4
Número do documento: 19092710042357200000063893299
Fls.: 660

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGI O


VARA DO TRABALHO DE CAMB
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242

AUTOR: NEIDE OLIMPIA

R U: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

DESTINAT RIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


86181-090 - RUA BELGICA , 175 - Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio José
da Silva - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

MANDADO DE CITAÇÃO

A Juíza Titular de Vara do Trabalho, Dra. Ana Paula Sefrin Saladini, da Vara do Trabalho de Cambé -
PR, no uso de suas atribuições legais,

MANDA a um dos Oficiais de Justiça deste Juízo que, à vista do presente mandado, devidamente
assinado, CITE o(a) executado(a) para que pague no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a quantia abaixo
discriminada ou garanta a execução, sob pena de penhora, salientando que, no mesmo prazo,
reconhecendo a dívida, ser admitida parte executada o pagamento do valor devido mediante
comprova o do dep sito de 30% do montante da execução e o restante em seis parcelas mensais,
corrigidas e acrescidas de 1% dos juros, nos termos do art. 916, do CPC, em vista da Sentença Judicial
transitada em julgado.

Os valores dever o ser atualizados até a data do efetivo pagamento.


Intime-se o (a) executado(a) para, querendo, após garantida a execução, opor embargos à execução o no
prazo de 05 dias, em caso de pagamento ou garantia do juízo.
Em caso de embaraço para o cumprimento do mandado, desde já fica o Oficial de Justiça autorizado a
requisitar for a policial, na forma do art. 782, 2 , do CPC, mediante a apresenta o deste Autoridade
Policial.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 27/09/2019 13:16:21 - dd9b83d
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092713162119600000063893680
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dd9b83d - Pág. 1
Número do documento: 19092713162119600000063893680
Fls.: 661

Informações Complementares: Dever o(a) executado(a) comprovar o recolhimento, como segue:


Contribui o previdenciária através de GPS. Custas processuais de GRU (C digo de Recolhimento: 18740-
2 STN-Custas Judiciais). As demais despesas processuais dever o ser recolhidas através de depósito
judicial.
Despesas materiais no andamento do processo (custas) e taxas dos servi os prestados pelo poder público
(emolumentos), ser o acrescidos à conta de execução por força da Lei 10.537, de 27/8/2002, que alterou
os artigos 789 e 790, da CLT.
CUMPRA-SE, na forma a lei.

Cambé (PR), 27/09/2019.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 27/09/2019 13:16:21 - dd9b83d
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092713162119600000063893680
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. dd9b83d - Pág. 2
Número do documento: 19092713162119600000063893680
Fls.: 662

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242


AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA

ID do mandado: dd9b83d
Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, para dar cumprimento ao expediente em


epígrafe, no dia 01/10/2019, às 08:34, compareci na Rua
Bélgica, 175, Centro, em Cambé, onde citei/intimei a
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI, por intermédio do
Administrador Judicial, Sr. Márcio José da Silva, que tomou
conhecimento de todo conteúdo do documento, recebeu a
contrafé e anotou ciente.

, 1 de Outubro de 2019

ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 01/10/2019 13:22:27 - c2cd72b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100113213678500000064096145
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c2cd72b - Pág. 1
Número do documento: 19100113213678500000064096145
Fls.: 663

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA

DESPACHO

Considerando que é de conhecimento deste Juízo que a reclamada Associacao de Protecao A


Maternidade e Infância Cambé encerrou suas atividades, que nas demais execuções onde figura como
executada (RTOrd 1918/2013, 77/2015 e 359/2015) as tentativas de penhoras dos veículos em seu nome
restaram negativas e para evitar atos desnecessários, intime-se o exequente para requerer o que entender
de direito, no prazo de 10 (dez) dias.

CAMBE, 20 de Novembro de 2019

LOURIVAL BARÃO MARQUES FILHO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: LOURIVAL BARÃO MARQUES FILHO - 20/11/2019 16:19:24 - ec8a4f8
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112014472735000000067185900
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ec8a4f8 - Pág. 1
Número do documento: 19112014472735000000067185900
Fls.: 664

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA

DESPACHO

Considerando que é de conhecimento deste Juízo que a reclamada Associacao de Protecao A


Maternidade e Infância Cambé encerrou suas atividades, que nas demais execuções onde figura como
executada (RTOrd 1918/2013, 77/2015 e 359/2015) as tentativas de penhoras dos veículos em seu nome
restaram negativas e para evitar atos desnecessários, intime-se o exequente para requerer o que entender
de direito, no prazo de 10 (dez) dias.

CAMBE, 20 de Novembro de 2019

LOURIVAL BARÃO MARQUES FILHO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: LOURIVAL BARÃO MARQUES FILHO - 20/11/2019 16:19:25 - 0814070
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112016192510400000067197468
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 0814070 - Pág. 1
Número do documento: 19112016192510400000067197468
Fls.: 665

Habilitação

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 09/12/2019 16:32:56 - 26e492e


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120916325617800000068295612
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 26e492e - Pág. 1
Número do documento: 19120916325617800000068295612
Fls.: 666

Habilitação

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 09/12/2019 16:33:06 - ad7f021


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120916330639900000068295758
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. ad7f021 - Pág. 1
Número do documento: 19120916330639900000068295758
Fls.: 667

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – PARANÁ.

Autos nº 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIO, devidamente qualificada nos autos em


epígrafe, em que move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, igualmente individualizada, vem respeitosamente perante
Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado, em atenção ao despacho de fls.,
manifestar-se nos seguintes termos.

Em primeira opção requer a penhora no rosto dos autos sob os


quais há penhora e leilão previsto para o bem imóvel (matrícula nº 19.225) do CRI de Cambé,
de propriedade da Executada APMI, autos nº 0000973-82.2010.5.0242.

Em segunda opção, requer a penhora do imóvel (matrícula nº


19.225) do CRI de Cambé, pertencente a Reclamada, para que garanta a execução desta
demanda (cópia da matrícula anexa).

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 30 de julho de 2019.

MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR 44.933

LUIZ CARLOS SCHILLING


OAB/PR 55.434

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453
Email: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 09/12/2019 16:42:56 - c03b87a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120916424149500000068297868
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. c03b87a - Pág. 1
Número do documento: 19120916424149500000068297868
Fls.: 668

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

DESPACHO

Atualize-se a conta e proceda-se a penhora no rosto dos autos autos nº 0000973-


82.2010.5.0242.

Após, aguarde-se por 60 (sessenta) dias.

CAMBE/PR, 26 de junho de 2020.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 26/06/2020 18:33:55 - 5f02f1e
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/20062617092346500000077866944?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 20062617092346500000077866944
Fls.: 669

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
AUTOR: NEIDE OLIMPIA
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que registrei a penhora no rosto dos autos 0000973-82.2010.5.09.0242.

CAMBE/PR, 18 de julho de 2020.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 18/07/2020 17:52:17 - c467712
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/20071817521708700000078650900?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 20071817521708700000078650900
Fls.: 670

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que autos 0000973-82.2010.5.09.0242 aguardam manifestação


da parte autora, nos termos do despacho que ora se junta.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 24 de maio de 2021.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 24/05/2021 11:41:03 - 21a9015
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21052411404350300000088843583?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21052411404350300000088843583
Fls.: 671

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ACum 0000973-82.2010.5.09.0242
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E
NORTE PR
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Considerando o teor da manifestação de Id


1ef5737 bem como as diversas execuções em face da Executada e
que várias execuções foram satisfeitas pelo Município de Cambé
(devedora subsidiária), por ora, em razão do pedido de adjudicação,
determina-se que o Sindicato Autor, no prazo de 30 (trinta)
dias, apresente o rol dos substituídos que não tiveram os créditos
liquidados. Esclarece-se que nas ações individuais também foram
requeridas horas extras.

CAMBE/PR, 12 de maio de 2021.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 12/05/2021 13:38:33 - 472f1de
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21051120220427100000088384688?instancia=1
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242
Número do documento: 21051120220427100000088384688

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 24/05/2021 11:41:03 - 9b6d415
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21052411410348900000088843611?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21052411410348900000088843611
Fls.: 672

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Aguarde-se por mais 60 dias o resultado da penhora no rosto dos


autos autos nº 0000973-82.2010.5.0242.

CAMBE/PR, 24 de maio de 2021.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 24/05/2021 12:01:52 - 361e3b0
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21052411421514600000088843713?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21052411421514600000088843713
Fls.: 673

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que os autos 000973-82.2010.5.0242 aguardam a


apresentação, pelo Sindicato autor, do rol de substituídos, tendo em vista o pedido de
adjudicação formulado.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de outubro de 2021.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 20/10/2021 07:24:49 - 8ecb3b8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21102007241300600000094592701?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21102007241300600000094592701
Fls.: 674

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Intime-se o exequente para manifestação quanto ao


prosseguimento da execução, no prazo de 15 dias.

No silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de


um ano, nos termos do art. 40, da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso inerte o
exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art. 11-A, da CLT, ficando desde já
determinada a sua remessa ao arquivo provisório, enquanto aguarda-se o decurso do
prazo prescricional.

CAMBE/PR, 20 de outubro de 2021.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 20/10/2021 10:50:31 - c63276d
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21102007252922800000094592715?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21102007252922800000094592715
Fls.: 675

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID c63276d proferido nos autos.

Intime-se o exequente para manifestação quanto ao


prosseguimento da execução, no prazo de 15 dias.

No silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de


um ano, nos termos do art. 40, da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso inerte o
exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art. 11-A, da CLT, ficando desde já
determinada a sua remessa ao arquivo provisório, enquanto aguarda-se o decurso do
prazo prescricional.

CAMBE/PR, 20 de outubro de 2021.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 20/10/2021 10:51:31 - 1bae224
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21102010502341200000094602456?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 21102010502341200000094602456
Fls.: 676

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ - PARANÁ.

Autos nº

RECLAMANTE, devidamente qualificada nos autos em epígrafe, em que


move contra ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ -
APMI, igualmente individualizada, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado
abaixo assinado, em atenção ao despacho de fls., manifestar-se nos seguintes termos.

Considerando todas as diligências realizadas nestes autos contra a


Reclamada Associação de Proteção a Maternidade e Infância restaram todas infrutíferas, a execução deve
ser direcionada ao Reclamado Município de Cambé, já que é o responsável subsidiário quanto aos
créditos da Reclamante, conforme determinado em sentença de fls..

Desta forma, requer o direcionamento da presente execução contra o


Município de Cambé, com a sua intimação para que satisfaça integralmente o crédito da obreira,
observadas todas as diligências de praxe.

Termos em que,

PEDE DEFERIMENTO.

Londrina, 19 de julho de 2022.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA LUIZ CARLOS SCHILLING


OAB/PR 19.757 OAB/PR 55.434

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 19/07/2022 10:59:37 - 40370d9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071910403258700000104154832
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 40370d9 - Pág. 1
Número do documento: 22071910403258700000104154832
Fls.: 677

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 19/07/2022 10:59:37 - 40370d9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071910403258700000104154832
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. 40370d9 - Pág. 2
Número do documento: 22071910403258700000104154832
Fls.: 678

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Indefere-se o requerido, visto que foi excluída a


responsabilidade do Município de Cambé, conforme decisão de fls. 626.

Intime-se o reclamante para requerer o que entender de direito


quanto ao prosseguimento da execução, em 15 dias. No silêncio, será suspenso o curso
da execução pelo prazo de um ano, nos termos do art. 40, da lei n. 6830/1980. Após
este prazo, caso inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art. 11-A,
da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo provisório, enquanto
aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 25 de agosto de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 25/08/2022 15:55:38 - db6add7
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22082514424308400000105701405?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 22082514424308400000105701405
Fls.: 679

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID db6add7 proferido nos autos.

DESPACHO

Indefere-se o requerido, visto que foi excluída a


responsabilidade do Município de Cambé, conforme decisão de fls. 626.

Intime-se o reclamante para requerer o que entender de direito


quanto ao prosseguimento da execução, em 15 dias. No silêncio, será suspenso o curso
da execução pelo prazo de um ano, nos termos do art. 40, da lei n. 6830/1980. Após
este prazo, caso inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art. 11-A,
da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo provisório, enquanto
aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 25 de agosto de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 25/08/2022 15:56:38 - 894b95c
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22082515553854600000105709212?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 22082515553854600000105709212
Fls.: 680

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ

Processo nº 0001281-45.2015.5.09.0242

NEIDE OLIMPIA, já devidamente qualificado nos autos em


epígrafe por seus procuradores infra-assinados, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, expor e requerer o que segue:

Considerando a arrematação do imóvel de matrícula n.º 19.225, do


CRI de Cambé nos autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242, requer seja oficiado àqueles autos
para que proceda habilitação e reserva do crédito da parte Exequente no rosto dos
autos, devidamente atualizado.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Londrina, 13 de abril de 2023.

ANDRÉ LUIS GIUDICISSI CUNHA


OAB/PR nº 19.757

MARLOS LUIZ BERTONI


OAB/PR nº 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:51:18 - 33b21bc
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411511128700000114090535?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23041411511128700000114090535
Fls.: 681

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Defiro a reserva de crédito pleiteada.

Atualizem-se os cálculos e registre-se nos autos 0001468-


19.2016.5.09.0242, aguardando-se por 30 dias.

Decorrido o prazo, intime-se a exequente para que requeira o


que entender de direito quanto ao prosseguimento da execução.

CAMBE/PR, 17 de abril de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 17/04/2023 16:34:40 - 5795799
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041715425610200000114193002?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23041715425610200000114193002
Fls.: 682
Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Cálculo: 266779
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante NEIDE OLIMPIA
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Data Últ. Atualização: 30/09/2019 Data Liquidação: 25/04/2023

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 1.608,94
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 261,19
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ADVOGADO DO EXEQUENTE 241,34
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA ADVOGADO DO EXEQUENTE 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA TRT9ª REGIÃO 476,95
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA TRT9ª REGIÃO 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA WALLINSON MORAIS SILVA 1.591,28
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA WALLINSON MORAIS SILVA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EDVALDO RICCI 255,76
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EDVALDO RICCI 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 100,02
Total Devido Pelo Reclamado 4.535,48

Não houve eventos no período compreendido entre a data de liquidação do cálculo e a data de liquidação da atualização.

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'TR' relativa a 04/2023.

2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
Atualização liquidada por LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI na versão 2.10.2 em 25/04/2023 às 15:47:06. Pág. 1 de 5

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:48:54 - 10dc6f6
Fls.: 683
3. Juros simples de 0,0333333% a.d. a partir de 30/09/2019.
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI na versão 2.10.2 em 25/04/2023 às 15:47:06. Pág. 2 de 5

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:48:54 - 10dc6f6
Fls.: 684

Processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Cálculo: 266779

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante NEIDE OLIMPIA
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Data Últ. Atualização: 30/09/2019 Data Liquidação: 25/04/2023

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Saldo Devedor em 25/04/2023

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 813,46 1,023050291 832,21 0,00 832,21
Juros de Mora até 30/09/2019 - - 405,91 1,023050291 415,27 0,00 415,27
Juros de Mora de 01/10/2019 até 25/04/2023 832,21 43,4333% - - 361,46 0,00 361,46
Total Parcial 1.608,94 0,00 1.608,94

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,023050291 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 261,19 0,00 261,19
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS devidos para ADVOGADO DO EXEQUENTE
1.608,94 15,0000% - - 241,34 0,00 241,34
HONORÁRIOS PERICIAIS devidos para WALLINSON MORAIS SILVA - - 1.555,43 1,023050291 1.591,28 0,00 1.591,28
RESSARCIMENTO TRT devidos para TRT9ª REGIÃO - - 466,20 1,023050291 476,95 0,00 476,95
HONORÁRIOS CONTÁBEIS devidos para EDVALDO RICCI - - 250,00 1,023050291 255,76 0,00 255,76
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 100,02 0,00 100,02
Total Parcial 2.926,54 0,00 2.926,54

Atualização liquidada por LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI na versão 2.10.2 em 25/04/2023 às 15:47:06. Pág. 3 de 5

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:48:54 - 10dc6f6
Fls.: 685

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 25/04/2023 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
9/2019 211,15 1,000000000 211,15 50,04 0,00 261,19 0,00 211,15 50,04 0,00 261,19

211,15 50,04 0,00 261,19 0,00 211,15 50,04 0,00 261,19

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas 25/04/2023


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


25/04/2023 4.435,46 2,0000% 10,64 - 88,71

CUSTAS DE EXECUÇÃO

Ocorrência Valor Juros Índice Corr. Valor Corr. Juros Corr. Taxa Juros Total
30/09/2019 11,06 0,00 1,023050291 11,31 0,00 - 0,00 11,31

Atualização liquidada por LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI na versão 2.10.2 em 25/04/2023 às 15:47:06. Pág. 4 de 5

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:48:54 - 10dc6f6
Fls.: 686
DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
25/04/2023 100,02 0,00 100,02 0,00 100,02 0,00 100,02

Atualização liquidada por LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI na versão 2.10.2 em 25/04/2023 às 15:47:06. Pág. 5 de 5

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:48:54 - 10dc6f6
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23042515485388700000114552570?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23042515485388700000114552570
Fls.: 687

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que procedi ao registro da reserva de crédito nos


autos 0001468-19.2016.5.09.0242.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 25 de abril de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:50:20 - ee96425
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23042515501828200000114552734?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23042515501828200000114552734
Fls.: 688

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: Advogados do RECLAMANTE: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA, MARLOS


LUIZ BERTONI

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s), através de seu(sua)
advogado(a) acima referido(a), para: que requeira o que entender de direito quanto ao
prosseguimento da execução.

Prazo: 5 dias.

Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419
/06, bem como a regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do
Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15/2008.

CAMBE/PR, 09 de junho de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 09/06/2023 08:36:16 - 43f5dc2
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23060908361442400000116573739?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23060908361442400000116573739
Fls.: 689

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001281-45.2015.5.09.0242
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Aguarde-se a reserva de crédito registrada nos autos 0001468-


19.2016.5.09.0242.

CAMBE/PR, 21 de junho de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 21/06/2023 12:12:19 - 67938bb
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062110110723400000117107775?instancia=1
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242
Número do documento: 23062110110723400000117107775
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

Termo de Abertura de
5d7e8b4 05/04/2019 12:03 Termo de Abertura de Execução Execução

37d56dd 05/04/2019 14:16 0001_Termo-de-Autuacao_2015-09-17.pdf Manifestação

258c276 05/04/2019 14:16 0002_Peticao-Inicial_2015-09-17.pdf Manifestação

40f26a5 05/04/2019 14:16 0003_Procuracao-substabelecimento-carta-de-preposto-e-atos- Manifestação


consti_2015-09-17.pdf

1c195d1 05/04/2019 14:16 0004_Procuracao-substabelecimento-carta-de-preposto-e-atos- Manifestação


consti_2015-09-17.pdf

e6845e1 05/04/2019 14:16 0005_Documentos-pessoais-RG-CPF-CTPS-etc_2015-09- Manifestação


17.pdf

8809d35 05/04/2019 14:16 0006_Documentos-pessoais-RG-CPF-CTPS-etc_2015-09- Manifestação


17.pdf

258acaf 05/04/2019 14:16 0007_Recibos-ou-comprovantes-de-pagamento_2015-09- Manifestação


17.pdf

2e05007 05/04/2019 14:16 0008_Recibos-ou-comprovantes-de-pagamento_2015-09- Manifestação


17.pdf
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7afeaf3 05/04/2019 21:55 0147_Procuracao-substabelecimento-carta-de-preposto-e-atos- Manifestação


consti_2018-07-25.pdf
1fe3446 05/04/2019 21:55 0148_Subsidios-jurisprudenciais_2018-07-25.pdf Manifestação

a1b050d 05/04/2019 21:55 0149_Subsidios-jurisprudenciais_2018-07-25.pdf Manifestação

00083f5 05/04/2019 21:55 0150_Subsidios-jurisprudenciais_2018-07-25.pdf Manifestação

ce47dea 05/04/2019 21:56 0151_Despacho-AI_2018-08-07.pdf Manifestação

0663e62 05/04/2019 21:56 0152_Termo-de-Autuacao-Agravo-de-Instrumento-em-Recurso- Manifestação


de-Revist_2018-08-09.pdf
c696aee 05/04/2019 21:56 0153_Edital-de-Intimacao_2018-08-14.pdf Manifestação

595a4ac 05/04/2019 21:56 0154_Certidao_2018-08-14.pdf Manifestação

a59c67c 05/04/2019 21:56 0155_Certidao-de-Publicacao_2018-08-21.pdf Manifestação

7a7f8af 05/04/2019 21:56 0156_Protocolo-apresentada-contrarazoes_2018-08-30.pdf Manifestação

25de86e 05/04/2019 21:56 0157_Protocolo-apresentada-contraminuta_2018-08-30.pdf Manifestação

588c018 05/04/2019 21:56 0158_Certidao_2018-09-26.pdf Manifestação

e4b3536 05/04/2019 21:56 0159_Decisao-TST-AIRR_2019-03-29.pdf Manifestação

4fb7311 05/04/2019 21:56 0160_Copias-de-outros-autos_2019-04-01.pdf Manifestação

5bdab5f 05/04/2019 21:56 0161_Despacho_2019-04-01.pdf Manifestação

7df1aa2 08/05/2019 14:57 Intimação Intimação

33a5e7c 08/05/2019 14:57 Notificação Notificação


96b6f95 08/05/2019 14:57 Intimação Intimação

ee749d4 08/05/2019 14:57 Intimação Intimação

edc499a 08/05/2019 14:57 Intimação Intimação

e16a46b 10/05/2019 16:34 Manifestação reclamante Manifestação

1e618e2 14/05/2019 12:02 eCarta_edc499a/2019-Intimação_ENTREGUE.pdf Manifestação

d42b326 16/05/2019 01:36 eCarta_ee749d4/2019-Intimação_ENTREGUE.pdf Manifestação

32d2956 16/05/2019 02:38 eCarta_33a5e7c/2019-Notificação_ENTREGUE.pdf Manifestação

Apresentação de
e790869 21/05/2019 21:01 calculo Laudo Pericial

695cac4 21/05/2019 21:01 Laudo Pericial Laudo Pericial

30be872 21/05/2019 21:01 Planilha de Cálculos Planilha de Cálculos

d4f98fe 23/05/2019 16:57 Despacho Despacho

255d278 07/06/2019 16:58 Notificação Notificação

4bfa916 07/06/2019 16:58 Intimação Intimação

72f54ad 11/06/2019 13:03 Manifestação reclamante Manifestação

5ceba41 13/06/2019 01:27 eCarta_255d278/2019-Notificação_ENTREGUE.pdf Manifestação

33a504b 16/08/2019 18:10 Decisão Decisão

Planilha de Atualização
e0a12b9 27/09/2019 10:04 Planilha de Atualização de Cálculos de Cálculos

dd9b83d 27/09/2019 13:16 Mandado Mandado

c2cd72b 01/10/2019 13:22 Devolução de mandado de ID dd9b83d Certidão

ec8a4f8 20/11/2019 16:19 Despacho Despacho

0814070 20/11/2019 16:19 Despacho Notificação

Solicitação de
26e492e 09/12/2019 16:32 Habilitação Habilitação

Solicitação de
ad7f021 09/12/2019 16:33 Habilitação Habilitação

c03b87a 09/12/2019 16:42 Manifestação reclamante Manifestação

5f02f1e 26/06/2020 18:33 Despacho Despacho

c467712 18/07/2020 17:52 Certidão Certidão

21a9015 24/05/2021 11:41 Certidão Certidão

9b6d415 24/05/2021 11:41 973-82.2010 Documento Diverso

361e3b0 24/05/2021 12:01 Despacho Despacho

8ecb3b8 20/10/2021 07:24 Certidão Certidão

c63276d 20/10/2021 10:50 Despacho Despacho

1bae224 20/10/2021 10:51 Intimação Intimação

40370d9 19/07/2022 10:59 Manifestação da Parte Manifestação

db6add7 25/08/2022 15:55 Despacho Despacho

894b95c 25/08/2022 15:56 Intimação Intimação

33b21bc 14/04/2023 11:51 Manifestação. Habilitação de crédito. Neide Olimpio Manifestação


5795799 17/04/2023 16:34 Despacho Despacho

Planilha de Atualização
10dc6f6 25/04/2023 15:48 Planilha de Atualização de Cálculos de Cálculos

ee96425 25/04/2023 15:50 Certidão Certidão

43f5dc2 09/06/2023 08:36 Intimação Intimação

67938bb 21/06/2023 12:12 Despacho Despacho

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