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: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001468-19.2016.5.09.0242
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 01/11/2016


Valor da causa: R$ 40.000,00

Partes:
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
ADVOGADO: FERNANDO DOS SANTOS LIMA
ADVOGADO: LUIZ FERNANDO BANA
ADVOGADO: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS
ADVOGADO: JULIANA MAGALHAES RANGEL
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
PERITO: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO
PERITO: EDVALDO RICCI
LEILOEIRO: JORGE VITORIO ESPOLADOR
ARREMATANTE: IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA
ADVOGADO: JAMILE TROSDOLF AIDAR
TERCEIRO INTERESSADO: CRI de Cambé
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE CAMBÉ
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª VARA DE COMPETÊNCIA DELEGADA DE CAMBÉ
TERCEIRO INTERESSADO: André Luiz Giudicissi Cunha
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [ASSOCIACAO DE PROTECAO
A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE]

PETICIONANTE: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

1 de Novembro de 2016

FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:26 - b57ac19
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115311495700000013263626
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b57ac19 - Pág. 1
Número do documento: 16110115311495700000013263626
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Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Gilson Okamoto
Cecília Trapp Campaner
Luiz Fernando Bana
Bruno Zucolotto Kawai
Virginia Graziela Saloio

Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto

Exmo. Sr. Dr.


JUIZ DA MM. __ VARA DO TRABALHO DE CAMBE – PARANÁ. 1

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, brasileira, casada,


inscrita no CPF/MF sob n.º 727.436.119-87, residente e domiciliada na Rua Antônio
Raposo Tavares, 1080 b, Jardim Ana Eliza, Cambé-PR, CEP 86187-090, por seus
procuradores in fine assinados (procuração em anexo), com escritório profissional
na Av. Gabriel Freceiro de Miranda, n°. 791, Jardim Santo Amaro, CEP 86.185-010,
na cidade de Cambé-Pr, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, ajuizar a
presente

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face de

ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFANCIA


DE CAMBÉ, CNPJ nº 77442234/0001-13, localizada na Rua Presidente Kennedy,
nº. 132, Centro, na cidade de Cambé-Pr, CEP: 88.181-220 e MUNICIPIO DE
CAMBÉ, situado na Rua Otto Garthener, nº 65, Centro, CEP 86.181-300, na cidade
de Cambé-Pr, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 33017174 – Site: www.advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:27 - e9b98ff
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e9b98ff - Pág. 1
Número do documento: 16110115341248800000013263807
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Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Gilson Okamoto
Cecília Trapp Campaner
Luiz Fernando Bana
Bruno Zucolotto Kawai
Virginia Graziela Saloio

Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto

1. DO CONTRATO DE TRABALHO 2

Foi a autora admitida em 16/02/2012. Exerceu as funções iniciais


de auxiliar de serviços gerais. Foi demitida sem justa causa em 28/12/2015.
Recebeu a título de direitos e haveres rescisórios a importância de R$ 1.976,64,
calculados com base na remuneração de R$ 1.000,00.

2. DA RESPONSABILIDADE DO 2º RÉU

A reclamante, embora contratada pela 1ª ré (APMI), prestou


serviços exclusivamente ao 2ª réu (MUNICIPIO DE CAMBÉ), laborando na creche
Irmã Dulce – Jardim Riveira. Este, por sua vez, é o ente da administração pública
direta responsável pelo sistema publico de saúde e saúde na cidade de Cambé,
conforme convênios e parcerias celebradas entre as reclamadas.
A pactuação contratual de natureza civil entre as reclamadas não
atinge os direitos trabalhistas eventualmente devidos à parte autora. Em verdade,
houve prestação de serviços da parte reclamante em beneficio da 2ª ré
(MUNICIPIO DE CAMBÉ) na área de saúde.
Assim, além de ser parte legitima para figurar no polo passivo da
presente reclamatória, é certo que a tomadora, como beneficiária direta dos
serviços da parte reclamante, também deverá responder solidária, ou
subsidiariamente, pelos encargos trabalhistas desencadeados neste processo.
O caso em tela deve ser analisado pela ótima objetivista da relação
laboral, conforme a súmula 331 do E. TST. Não obstante, a Constituição Federal
de 1988 também assegura em artigo 37, §6º, a responsabilidade do ente público
pelos prejuízos que os seus agentes causarem a terceiros, o que se encontra
devidamente configurado ante a responsabilidade do terceiro, empregador e 1º réu,
nomeado pelo Município de Cambé.

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Cecília Trapp Campaner
Luiz Fernando Bana
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Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto

Desta forma, o Município de Cambé, descentralizando atividade


administrativa própria, assume os riscos dessa atividade. Ainda mais quando o 3

terceiro autorizado e dependente de recursos públicos para manter sua atividade


causa prejuízos aos trabalhadores.
Não obstante, ainda subsiste a responsabilidade pela ótima
subjetivas (Artigos 186, 187. 927 e 932 do Código Civil Brasileiro), tendo em vista a
culpa “in elegendo” e “in vigilando”, eis que a inadimplência de obrigações
trabalhista implica na responsabilidade daquela que elegeu e fiscalizou
incorretamente a ação de seus prepostos ou comitentes.
Por todo o exposto, requer seja declarada a legitimidade passiva
da 2ª reclamada (MUNICIPIO DE CAMBÉ), pugnando por sua condenação
solidária, ou subsidiária, por todos os créditos de natureza salarial, indenizatória,
fiscal, securitária ou previdenciária, eventualmente deferidos na presente demanda.

3. JORNADA DE TRABALHO

A reclamante laborava de segunda a sexta-feira, das 07h00 às


17h00, com intervalo de 1h30. No entanto, em média dois dias na semana a autora
não usufruía corretamente o intervalo intrajornada, apenas almoçando e retornando
ao trabalho. Nos controles de jornada não era anotada a correta jornada laborada
pelo autor
Além disso, em ocasiões especiais também não realizava o
intervalo e estendia sua jornada até as 21h00/22h00. Este fato ocorria nas festas
de junho, páscoa, dia das crianças, dia das mães, dia dos pais, reuniões e
formaturas.
Nos termos do artigo 71 da CLT, a concessão de intervalo
intrajornada mínimo de 1 hora diária é obrigatória. A conseqüência do desrespeito
à norma, com labor sem intervalo intrajornada integral de 1 hora, torna devida
como hora extra o período integral de 1 hora (OJ 307 e SBDI-1 do TST), devendo a

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reclamada ser condenada no pagamento de mais uma hora diária pelo intervalo
intrajornada violado como hora extra. 4

Desta forma, requer sejam as reclamadas condenadas a pagar


horas extras, assim consideradas as excedentes da 7ª diária e 40ª semanal,
divisor 210, ou como pedido sucessivo, as excedentes de 7h20 diária e 44ª
semanal, divisor 220, ou como pedido sucessivo, as excedentes da 8ª diária e 44ª
semanal, divisor 220, bem como a percepção de mais uma hora extra diária pelo
intervalo intrajornada violado, com acréscimo do adicional de 50% sobre o valor da
hora normal para as horas extras prestadas, observando os vencimentos totais de
cada mês [En. 264/TST], com reflexos no RSR [En. 172/TST] e, com este, reflexos
sobre verbas contratuais e rescisórias: aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e
FGTS com multa de 40%.

4.1 INTERVALO DO ART 384 DA CLT

Consoante o retro exposto, a reclamada não concedia os intervalos


anteriores à realização de jornada extraordinária (Art. 384 da CLT) , sendo que até
a presente data a reclamante jamais gozou qualquer intervalo a este título.
Isto posto, requer a condenação das reclamadas ao pagamento
integral do intervalo de 15 minutos anterior a realização de horas extras, com
adicional de 50% e ressalvadas aquelas prestadas em domingos e feriados, cujo
adicional deverá ser de 100%, além dos reflexos em DSR, aviso prévio, saldo de
salário, 13º salário integral e 13º salário proporcional, férias integrais e férias
proporcionais acrescidas do terço constitucional, FGTS e multa (40 %) do FGTS e
INSS.

5. DIFERENÇAS SALARIAIS

5.1. Diferença salarial – cargo de cozinheira

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Bianca Miho Matsumoto

Apesar de inicialmente registrada como serviços gerais, em


julho/2013 a autora já exercia na realidade a função de cozinheira, sendo que a 5

reclamada somente alterou a função em CTPS em agosto/2014. A autora exercia


funções diversas da contratada, sem perceber qualquer incremento salarial, sendo
que a remuneração de cozinheira era R$ 200,00/300,00 mensais a mais do que a
remuneração de serviços gerais. Sendo assim, a autora faz jus ao recebimento da
diferença salarial.
Assim, requer seja reconhecida, por sentença, que a função da
autora desde julho/2013 era cozinheira, condenando as reclamadas a retificarem a
CTPS da autora, sob pena de ser feita pela Secretaria da MM. VT, bem como
sejam as reclamadas condenadas no pagamento de diferenças salariais, no valor
mensal de R$ 200,00/300,00, mês-a-mês, com reflexos sobre verbas contratuais e
rescisórias: horas extras, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com
multa de 40%.

5.2. Desvio e acúmulo de função

Quando exercente da função de serviços gerais, a autora por


ordem da reclamada tinha de fazer tarefas em desvio e acumulo de função, sendo
responsável por cuidar da sala de aula das crianças no horário do sono e intervalos
dos professores diariamente, além de trocar e dar banhos em crianças, fazer
mamadeiras, ficar no berçário exercendo funções diversas da contratada, sem
perceber qualquer incremento salarial. O procedimento do empregador implica
desrespeito ao princípio da isonomia (art. 5º da CF) e ao equilíbrio contratual e ao
princípio da boa-fé objetiva, sendo passíveis de subsunção à norma jurídica do art.
7º, XXXII, da CF, que proíbe distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual
entre profissionais respectivos.
Assim, como a autora laborava em desvio e acúmulo de função,
requer sejam as reclamadas condenadas no pagamento de diferenças salariais,
consistente no acréscimo remuneratório pelo trabalho em desvio e acúmulo de

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função, no percentual de pelo menos 1 (um) salário mensal, mês-a-mês, com


reflexos sobre verbas contratuais e rescisórias: horas extras, horas extras 6

intervalares, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%.

6. DO VALE ALIMENTAÇÃO

A reclamada realizava o pagamento de vale refeição de maneira


incorreta. A título de amostragem, no mês de setembro/2015 o valor pago foi de
R$140,00, no entanto, conforme cláusula nona da CCT 14/15, a reclamante deveria
ser remunerada em R$ 11,00 por dia trabalhado. A reclamada deve ser condenada
no pagamento da diferença referente ao vale alimentação na forma das cláusulas
9ª das CCTs 14/15 e 15/16, ou seja, nos valores de R$ 11,00 e R$ 13,00,
respectivamente.
Sendo assim, faz jus ao pagamento das diferenças nos valores
recebidos a título de vale alimentação durante todo o contrato de trabalho.

7. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

A reclamante, no exercício de suas funções, trabalhava em contato


e exposta a agentes insalubres, tais como produtos químicos, umidade, agentes
biológicos, calor, dentre outros, sem a devida proteção ou contraprestação salarial
a título de adicional de insalubridade.
Assim, requer sejam as reclamadas condenadas a pagar o
adicional de insalubridade no grau máximo de 40% ou, como pedido sucessivo, no
grau que for apurado em perícia, calculado sobre o salário contratual
(remuneração), com reflexos sobre verbas contratuais: horas extras, horas extras
intervalares, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%.

8. DA JUSTIÇA GRATUITA

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Estagiários:
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Bianca Miho Matsumoto

Em razão da Reclamante não ter condições de arcar com as custas


e demais despesas processuais, sem seu prejuízo e de sua família, conforme 7

declaração anexa, requer-se os benefícios da Justiça Gratuita.

10. DOS PEDIDOS

Face ao exposto, requer-se:

I. a notificação das reclamadas (CLT, art. 844);

II. os benefícios da assistência judiciária gratuita (v. item 08);

III. sejam as reclamadas condenadas nos pedidos a seguir


formulados, a serem apurados em liquidação de sentença:
a) Conforme explicado no item “2” da inicial, sejam as reclamadas
condenadas solidaria ou subsidiariamente entre si ou uma com a outra, para
responderem aos termos da presente ação;
b) sejam as reclamadas condenadas a pagar horas extras, assim
consideradas as excedentes da 7ª diária e 40ª semanal, divisor 210, ou como
pedido sucessivo, as excedentes de 7h20 diária e 44ª semanal, divisor 220, ou
como pedido sucessivo, as excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, divisor 220,
bem como a percepção de mais uma hora extra diária pelo intervalo intrajornada
violado, com acréscimo do adicional de 50% sobre o valor da hora normal para as
horas extras prestadas, observando os vencimentos totais de cada mês [En.
264/TST], com reflexos no RSR [En. 172/TST] e, com este, reflexos sobre verbas
contratuais e rescisórias: aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com
multa de 40%, na forma do item 4 da inicial;
c) Sejam as reclamadas condenadas ao pagamento integral do
intervalo de 15 minutos anterior a realização de horas extras, com adicional de 50%
e ressalvadas aquelas prestadas em domingos e feriados, cujo adicional deverá ser
de 100%, além dos reflexos em DSR, aviso prévio, saldo de salário, 13º salário

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integral e 13º salário proporcional, férias integrais e férias proporcionais acrescidas


do terço constitucional, FGTS e multa (40 %) do FGTS e INSS, na forma do item 8

4.1 da inicial;
d) Conforme explicado no item 5.1 da inicial, seja reconhecida,
por sentença, que a função da autora desde julho/2013 era cozinheira, condenando
as reclamadas a retificarem a CTPS da autora, sob pena de ser feita pela
Secretaria da MM. VT, bem como sejam as reclamadas condenadas no pagamento
de diferenças salariais, no valor mensal de R$ 200,00/300,00, mês-a-mês, com
reflexos sobre verbas contratuais e rescisórias: horas extras, aviso prévio, férias
com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%;
e) Sejam as reclamadas condenadas no pagamento de diferenças
salariais, consistente no acréscimo remuneratório pelo trabalho em desvio e
acúmulo de função, no percentual de pelo menos 1 (um) salário mensal, mês-a-
mês, com reflexos sobre verbas contratuais e rescisórias: horas extras, horas
extras intervalares, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de
40%, na forma do item 5.2 da inicial;
f) Conforme explicado no item 6 da fundamentação, sejam as
reclamadas condenadas na diferenças nos valores recebidos a título de vale
alimentação durante todo o contrato de trabalho;
g) Adicional de insalubridade no grau máximo de 40% ou, como
pedido sucessivo, no grau que for apurado em perícia, calculado sobre o salário
contratual (remuneração), com reflexos sobre verbas contratuais: horas extras,
horas extras intervalares, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com
multa de 40%, na forma do item 7 da inicial;
h) De correção monetária sobre todos os créditos da parte autora,
além de juros de mora (TST, Enunc. 200);

IV. que as notificações aos procuradores da autora contenham,


pelo menos, o nome do advogado FERNANDO DOS SANTOS LIMA, sob pena de
nulidade;

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V. a procedência da presente Reclamação Trabalhista, em 9

todos os seus termos e pedidos, que deverão ser apurados em liquidação de


sentença, condenando-se as reclamadas no pagamento do principal, acrescido de
juros de mora e correção monetária, custas processuais e honorários advocatícios;

VI. a produção de prova por todos os meios em direito


admitidos, especialmente pelos depoimentos pessoais dos representantes legais
dos réus, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, juntada de documentos,
perícias e demais que se fizerem necessários;

Dá-se à causa, para fins de alçada, o valor de R$ 40.000,00


(quarenta mil reais).

Termos em que,
Pede deferimento.
Cambé, 27 de outubro de 2016.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA HELOISE DE MENDONCA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 65.784

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:28 - 35d9a47
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 35d9a47 - Pág. 1
Número do documento: 16110115342874600000013263821
Fls.: 13

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:28 - 35d9a47
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115342874600000013263821
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 35d9a47 - Pág. 2
Número do documento: 16110115342874600000013263821
Fls.: 14

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:28 - 35d9a47
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115342874600000013263821
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 35d9a47 - Pág. 3
Número do documento: 16110115342874600000013263821
Fls.: 15

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:27 - 40446ad
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115342428300000013263820
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 40446ad - Pág. 1
Número do documento: 16110115342428300000013263820
Fls.: 16

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:29 - 587fe2c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115343139400000013263825
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 587fe2c - Pág. 1
Número do documento: 16110115343139400000013263825
Fls.: 17

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:29 - 4d6f7dc
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115344547900000013263839
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4d6f7dc - Pág. 1
Número do documento: 16110115344547900000013263839
Fls.: 18

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:29 - 4d6f7dc
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115344547900000013263839
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4d6f7dc - Pág. 2
Número do documento: 16110115344547900000013263839
Fls.: 19

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 01/11/2016 15:36:30 - db123ba
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16110115350230300000013263849
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. db123ba - Pág. 1
Número do documento: 16110115350230300000013263849
Fls.: 20

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
DESTINATÁRIO: Advogado(s) do reclamante: FERNANDO DOS SANTOS LIMA
PROCESSO (PJe-JT): 0001468-19.2016.5.09.0242 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
(985)
Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamada: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

AUDIÊNCIA: Tipo: Inicial


Data: 27/03/2017
Hora: 13:40

Local: Sala de Audiência da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


Sala 2

INTIMAÇÃO AO(A) ADVOGADO(A) DO(A) AUTOR(A) - AUDIÊNCIA INICIAL

Fica Vossa Senhoria intimado(a) da audiência INICIAL relativa ao processo em referência, a realizar-se
na data e local acima, sendo de sua responsabilidade dar ciência à parte autora da audiência designada. O
não comparecimento da parte autora importará no arquivamento dos autos, nos termos dos artigos 844 da
CLT, ficando responsável pelo pagamento das custas processuais.

Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

Cambé, 21 de Novembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 21/11/2016 14:09:27 - f949999
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112114092735600000013791934
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f949999 - Pág. 1
Número do documento: 16112114092735600000013791934
Fls.: 21

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA PRESIDENTE KENNEDY, 132, CENTRO, CAMBE - PR - CEP: 86181-220

NOTIFICAÇÃO AO RÉU - AUDIÊNCIA INICIAL

Fica o Réu NOTIFICADO da propositura desta AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO e de que deverá comparecer na
audiência Inicial abaixo designada, pessoalmente ou por meio de um preposto que tenha conhecimento dos fatos e cujas
declarações obrigarão o proponente (CLT, art. 843). A audiência tem como propósito principal a conciliação entre as partes
(CLT, art. 845). Por essa razão, o Réu deverá trazer, no dia da audiência, os principais documentos (em papel) relativos ao
contrato de trabalho, que possam contribuir para a conciliação. O não comparecimento do Réu na audiência importará REVELIA
e CONFISSÃO quanto à matéria de fato (CLT, art. 844).

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução nº 94/2012 do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho - PJe-JT). Desse modo, se não houver acordo no dia da audiência, o Réu terá o prazo de cinco (5) dias
corridos para apresentar contestação e/ou reconvenção, bem como todos os documentos em meio eletrônico oficial (http://pje.trt9.
jus.br/primeirograu). Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos móveis (e.g.
pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória). Caso pretenda apresentar exceção de incompetência em razão do lugar, a
reclamada deverá fazê-lo em peça separada, juntada aos autos até o momento da audiência, sob pena de preclusão, nos termos do
art. 653-D c/c art. 800 da CLT.

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (http://pje.trt9.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do código 16110115341248800000013263807. Caso a parte ré não
disponha de equipamento com acesso à internet, deverá verificar o conteúdo da petição inicial e dos documentos no computador
instalado nesta Unidade Judiciária à disposição das partes, advogados e interessados.

AUDIÊNCIA: Tipo: Inicial


Data: 27/03/2017
Hora: 13:40

Local: Sala de Audiência da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ - Sala 2

Cambé (PR), 21/11/2016.

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 21/11/2016 14:09:27 - 1fded90
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112114092756600000013791935
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1fded90 - Pág. 1
Número do documento: 16112114092756600000013791935
Fls.: 22

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP:
86191-010
Email: vdt01cab@trt9.jus.br

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

Destinatário:

MUNICIPIO DE CAMBE

Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO


Réu:MUNICIPIO DE CAMBE

Audiência: 27/03/2017 13:40 na Sala de Audiências da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


Sala

NOTIFICAÇÃO

Fica o Réu NOTIFICADO da propositura desta AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO e de que deverá comparecer na
audiência Inicial acima designada, pessoalmente ou por meio de um preposto que tenha conhecimento dos fatos e cujas
declarações obrigarão o proponente (CLT, art. 843).

A audiência tem como propósito principal a conciliação entre as partes (CLT, art. 845). Por essa razão, o Réu deverá trazer, no
dia da audiência, os principais documentos (em papel) relativos ao contrato de trabalho, que possam contribuir para a conciliação.
O não comparecimento do Réu na audiência importará REVELIA e CONFISSÃO quanto à matéria de fato (CLT, art. 844).

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução nº 94/2012 do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho - PJe-JT). Desse modo, se não houver acordo no dia da audiência, o Réu terá o prazo de cinco (5) dias
corridos para apresentar contestação e/ou reconvenção, bem como todos os documentos em meio eletrônico oficial (http://pje.trt9.
jus.br/primeirograu). Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos móveis (e.g.
pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

Caso pretenda apresentar exceção de incompetência em razão do lugar, a reclamada deverá fazê-lo em peça separada, juntada aos
autos até o momento da audiência, sob pena de preclusão, nos termos do art. 653-D c/c art. 800 da CLT.

A petição inicial e os documentos apresentados pela parte autora estão disponíveis para visualização e impressão no sítio oficial
do E.TRT 9ª Região (http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam, por meio das respectivas
chaves e acessos indicadas no documento em anexo.

Caso a parte ré não disponha de equipamento com acesso à internet, deverá verificar o conteúdo da petição inicial e dos
documentos no computador instalado nesta Unidade Judiciária à disposição das partes, advogados e interessados.

CAMBE, 21 de Novembro de 2016.

Documentos associados ao processo

Chave de
Título Tipo
acesso**
16110115350230
6- recibo ivone Recibo de Salário
300000013263849

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 21/11/2016 14:09:27 - 9d53c05
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112114092783400000013791936
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d53c05 - Pág. 1
Número do documento: 16112114092783400000013791936
Fls.: 23

Termo de Homologação de
16110115344547
5- trct ivone Rescisão do Contrato de
900000013263839
Trabalho
16110115343139
4- declaracao ivone Declaração de Hipossuficiência
400000013263825
16110115342428
3- procuracao ivone Procuração
300000013263820
16110115342874
2- ctps ivone CTPS
600000013263821
1- IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 16110115341248
Petição Inicial
APMI MUNICIPIO DE CAMBE ORDINARIO 800000013263807
16110115311495
Petição em PDF Petição em PDF
700000013263626

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 21/11/2016 14:09:27 - 9d53c05
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112114092783400000013791936
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d53c05 - Pág. 2
Número do documento: 16112114092783400000013791936
Fls.: 24

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242


AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, MUNICIPIO
DE CAMBE

ID do mandado: 1fded90
Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, aos 30/11/2016, às 15:15, compareci na Vara do


Trabalho de Cambé, onde citei/intimei a Associação de
Proteção à Maternidade e Infância de Cambé, por intermédio
da presidente, Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº
7.962.014-9 - PR, que tomou conhecimento de todo conteúdo
do mandado, recebeu a contrafé e anotou ciente.

CAMBE, 1 de Dezembro de 2016

ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 01/12/2016 07:11:20 - 101ccc3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120107102755900000014158162
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 101ccc3 - Pág. 1
Número do documento: 16120107102755900000014158162
Fls.: 25

1ª VARA DO TRABALHO DE CAMBE

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0001468-19.2016.5.09.0242

Em 27 de março de 2017, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE CAMBE


/PR, sob a direção do Exmo(a). Juiz MARCIOANTONIODE PAULA, realizou-se audiência relativa a
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0001468-19.2016.5.09.0242 ajuizada por IVONE
APARECIDA PONCIANO em face de ASSOCIACAODE PROTECAOA MATERNIDADE E INFANCIAC
AMBE.

Às 13h58min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o autor, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). HELOISE DE MENDONCA, OAB


nº 65784/PR.

Presente o preposto do(a) réu(s) MUNICIPIO DE CAMBE, Sr(a). Ana Carolina dos Santos,
CPF 010.588.169-42, desacompanhado(a) de advogado.

Ausente o réu ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


e seu advogado.

Diante da ausência injustificada do réu ASSOCIACAO DE PROTECAO A


MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, aplico-lhe(s) a pena de revelia, nos termos do art. 844 da CLT
e Súmula 122 do colendo TST.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.

Dispensada a leitura da petição inicial.

Não indicadas pendências de ordem processual, considera-se saneado o feito, para as


finalidades legais.

Diante da impossibilidade de apresentaçãode defesa em CD, pen-drive ou petição impressa (RA


105/2009 deste E. TRT), defere-se o prazo improrrogável e preclusivo de CINCO dias, iniciando-se em
03/04/2017, inclusive, para que a parte reclamada apresente resposta, bem como regularize sua
representação processual, tudo por meio eletrônico oficial, sob pena de confissão ficta quanto à matéria
de fato, observando-se que a classificação dos documentos juntados aos autos é de responsabilidade da
parte peticionante, conforme art. 9º da Resolução 427/2010 do E. STF.

Após, a parte reclamante poderá manifestar-se sobre preliminares processuais, fatos


impeditivos, modificativos e extintivos dos direitos alegados na inicial e sobre os documentos juntados
com a defesa no prazo de CINCO dias, iniciando-se em 17/04/2017, inclusive. Caso eventualmente seja
apresentada reconvenção, fica deferido a parte reclamante-reconvinda o prazo de 15 dias para
apresentação de defesa e manifestação sobre os documentos, contados do primeiro dia útil seguinte ao
termo final do (s) prazo (s) concedido (s) à (s) parte (s) reclamada (s), independentemente de intimação.

Esclarece-se que os prazos acima estabelecidos correrão de forma contínua, nos termos do art.
755 da CLT. Justifica-se a contagem de forma contínua porque ausente omissão legislativa na CLT, não
se aplicando ao processo do trabalho a contagem dos prazos em dias úteis estabelecida no novo CPC, o

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 28/03/2017 16:26:48 - 19dd619


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032716193142400000017382745
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 19dd619 - Pág. 1
Número do documento: 17032716193142400000017382745
Fls.: 26

que também seria incompatível com o princípio da celeridade aplicado ao processo do trabalho, conforme
art. 2º, III, da IN 39/2016 do TST.

Considerando a alegação de condições insalubres, e visando a celeridade processual, determina-


se desde já a realização de perícia técnica.

Para a realização da perícia técnica (insalubridade), fica nomeado(a) a Dra. ALCIONY APARE
CIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO, já compromissado(a).

Local para realização da perícia informado pela reclamante: Creche Irmã Dulce, Rua
Antônio Rodrigues Arzão, 501, Jd. Rivieira, Cambé-PR.

Quesitos do Juízo:

INSALUBRIDADE:

1. Com base nas funções do(a) autor(a) descritas na inicial e em outros elementos que o expert apurar
após a análise do ambiente de trabalho e oitiva de testemunhas, queira o experto esclarecer sobre a
existência de agentes insalubres, e, em caso positivo, estabelecendo o grau respectivo e o modo de
eliminação/redução dos mesmos;

2. Esclareça o Sr. Perito se os EPIs fornecidos pela parte ré conforme documentos comprovados nos
autos eram suficientes à eliminação da insalubridade, informando acerca de seu respectivo uso no
ambiente de trabalho.

As partes poderão apresentar quesitos e indicar assistente técnico nos prazos acima concedidos
para defesa e impugnação, ficando advertidas de que o prazo para apresentação do laudo de seus
assistentes é o mesmo fixado para o perito do Juízo nos termos do art. 3º da Lei 5584/70.

Defiro o benefício da justiça gratuita postulada, nos termos do art. 790, § 3º, da CLT. Sendo
assim, a parte autora tem direito ao acesso aos recursos vinculados à Ação Orçamentária "Assistência
Jurídica a Pessoas Carentes", inclusive para o caso de antecipação de despesas para realização de prova
pericial, nos termos do Provimento SGP/CORREG 001/2011.

Havendo acordo, com a perícia iniciada e ainda não concluída, as despesas processuais serão
atribuídas ao Réu. Fica o(a) Reclamante advertido que a mera declaração na petição inicial não gera
direito à Justiça Gratuita quando outros elementos nos autos vierem a demonstrar que o trabalhador

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 28/03/2017 16:26:48 - 19dd619


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032716193142400000017382745
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 19dd619 - Pág. 2
Número do documento: 17032716193142400000017382745
Fls.: 27

possui condições de arcar com custos da perícia, como por exemplo, nomeação de assistente técnico,
salário atual em padrão mais elevado de que a média de mercado, adiantamento espontâneo dos
honorários periciais ou créditos a receber na ação trabalhista.

Deverá(ão) o(s) perito(s) informar(em) com antecedência mínima de QUINZE DIAS, a data e
hora da realização da perícia, a fim de possibilitar a notificação das partes, bem como apresentar laudo
conclusivo em TRINTA DIAS.

Designada a data para perícia, dê-se ciências às partes, sendo que a Secretaria deverá
providenciar a requisição do valor à Secretaria de Execução Contábil, Orçamentária e Financeira do E.
TRT da 9ª Região, observando-se as diretrizes fixadas no Provimento, a importância de R$ 456,00 a
título de honorários periciais. Vindo o depósito e apresentado o laudo pericial, libere-se.

Apresentado(s) o(s) laudo(s) as partes terão o prazo preclusivo de CINCO DIAS, DEVENDO
PARA TANTO SER INTIMADAS, para se manifestarem sobre o laudo.

Ficam, também, advertidas as partes de que quesitos suplementares devem ser apresentados
durante a diligência, ou seja, até a data da realização da perícia, nos termos do art. 469 do CPC/2015.

Tendo em vista a determinação de realização de perícia, aguardem os presentes autos


fora de pauta até a sua conclusão.

Cientes as partes.

Nada mais. Audiência encerrada às14h01min.

Fica consignado nesta ata de audiência que as partes e advogados acompanharam a lavratura
desta, mediante consulta e leitura do monitor de vídeo, colocado sobre a mesa e voltado para advogados e
partes.

As partes e testemunhas presentes não poderão sofrer penalidades ou descontos salariais pela
ausência ao trabalho em razão do comparecimento à presente audiência, nos termos do art. 473, VIII e
822, ambos da CLT. Cópia da presente ata serve para fins de atestado de comparecimento.

MARCIOANTONIODE PAULA

Juiz do Trabalho

Com a concordância das partes, a ata é assinada digital e exclusivamente pelo Juiz do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 28/03/2017 16:26:48 - 19dd619


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032716193142400000017382745
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 19dd619 - Pág. 3
Número do documento: 17032716193142400000017382745
Fls.: 28

Ata redigida por LUCIANE VALERODONAIRE ANGELO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 28/03/2017 16:26:48 - 19dd619


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032716193142400000017382745
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 19dd619 - Pág. 4
Número do documento: 17032716193142400000017382745
Fls.: 29

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO

Ciência de que foi nomeado Perito nos autos supra, os quais tramitam exclusivamente por meio
eletrônico. O seu peticionamento deverá ser efetuado através do sistema PJE. Deverá o perito informar
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, a data e hora da realização da perícia, a fim de possibilitar
a notificação das partes, bem como apresentar laudo conclusivo em 30 (trinta) dias.

Designada data para início dos trabalhos periciais, será feita a solicitação de antecipação de honorários
em favor de Vossa Senhoria.

Atenciosamente,

CAMBÉ-PR, em 28 de Março de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 28/03/2017 16:54:24 - 3a25e4d
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032816542424700000017446663
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3a25e4d - Pág. 1
Número do documento: 17032816542424700000017446663
Fls.: 30

AGENDAMENTO INSPEÇAO

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 31/03/2017 09:10:33 - fbb8e87
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033109054871100000017568508
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fbb8e87 - Pág. 1
Número do documento: 17033109054871100000017568508
Fls.: 31

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA
DO TRABALHO DE CAMBÉ - ESTADO DO PARANA

COD: 867
REF.AUTOS Nº.0001468-19.2016.5.09.0242

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO, perita


nomeada nos autos supra entre as partes: SRª. IVONE APARECIDA
PONCIANO (Reclamante) e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBÉ E OUTRO (Reclamada) vêm
respeitosamente, requerer para que seja notificada as partes quanto a data da
realização da inspeção técnica para o dia 03 de MAIO de 2017, às
09H40MIN, com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA
ANTONIO RODRIGUES ARZ]AO 501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR.

Requer para que seja concedida a antecipação de


honorário no valor de R$456,00 (quatrocentos e cinquenta e seis reais), para
custear as despesas previas.

Termos em que
Pede e Espera
Deferimento
Londrina-Pr, 31 de março de 2.017.

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


PERITA CREA/PR - 29.126/D

____________________________________________________________________________
Rua João Huss nº 200 - CEP: 86.061-600 - fone/fax: (43) 3336-6030 - Londrina – Pr .
Email: alcionycampiolo@sercomtel.com.br

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 31/03/2017 09:10:33 - e90ea80
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033109080622000000017568583
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e90ea80 - Pág. 1
Número do documento: 17033109080622000000017568583
Fls.: 32

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

7 de Abril de 2017

JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:21 - ce6d344
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711444157600000017877578
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ce6d344 - Pág. 1
Número do documento: 17040711444157600000017877578
Fls.: 33

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ –


ESTADO DO PARANÁ

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242 (RTOrd)

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, pessoa jurídica de direito


público interno, CNPJ/MF sob nº 75.732.057/0001-84, com endereço
à Rua Otto Gaertner, 65, centro, Cambé – Paraná, nos autos supra
de Reclamação Trabalhista ajuizada por IVONE APARECIDA PONCIANO,
já qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
através de seu procurador, abaixo assinado, com escritório
localizado à Rua França, nº 90, Centro, Tel: (43) 3174-2692,
Cambé, Paraná, oferecer CONTESTAÇÃO, pelos motivos abaixo
aduzidos.

I.
DAS ALEGAÇÕES DO RECLAMANTE

A Reclamante alega que foi contratado pela primeira


reclamada (Associação de Proteção a Maternidade e Infância de
Cambé - APMI) no período de 16 de fevereiro de 2012 a 28 de
dezembro de 2015.

Pleiteou a condenação dos Reclamados (o segundo de


forma subsidiária) ao pagamento de horas extras, diferença
salarial, insalubridade, vale-alimentação, dentre outros
elencados às fls. 2-11.

1
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Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:21 - fbf19fc
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fbf19fc - Pág. 1
Número do documento: 17040711475761200000017877923
Fls.: 34

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II.
DA PRELIMINAR

01.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA

Inicialmente, é necessário ressaltar que o 2º


reclamado (Município de Cambé) é parte ilegítima para figurar no
pólo passivo da presente reclamatória, uma vez que não possui
qualquer vínculo trabalhista com a reclamante.

O contrato de trabalho do obreiro foi firmado com a 1ª


reclamada (APMI), que é quem lhe pagava os salários, realizava os
depósitos do FGTS e, principalmente, lhe dava ordens e
fiscalizava seus serviços, sendo assim, seus empregados não tem
qualquer relação de subordinação com o Município réu.

Interessante observar que o inciso III, do artigo 932,


do Código Civil, elenca o empregador como o responsável civil
pelos atos dos seus empregados, entretanto, como visto acima, o
Município réu não é empregador da reclamante.

Isto significa que não há qualquer embasamento fático


e, muito menos jurídico, para tentar responsabilizar o Município
de Cambé por eventuais atos dos empregados da 1ª reclamada
(APMI).

Vale dizer que a 1ª reclamada (APMI) não é um órgão


público, mas sim uma pessoa jurídica de direito privado com
personalidade própria e distinta do Município.

Em face da sua finalidade, bem como por


tratar-se de entidade sem fins lucrativos com idoneidade
reconhecida, o Município de Cambé efetuava o repasse de
subvenções sociais à mesma, por meio de convênio e mediante
autorização legislativa.

Neste sentido, temos que a Constituição Federal


permite a destinação de recursos públicos para entidades
filantrópicas (caso da APMI), visando o atendimento de ações
assistenciais, educacionais e de saúde relacionadas com a
infância e adolescência, confira-se:

“Art. 227. omissis


§ 1º O Estado promoverá programas de
assistência integral à saúde da criança, do
adolescente e do jovem, admitida a
2
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Fls.: 35

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participação de entidades não governamentais,


mediante políticas específicas e obedecendo
aos seguintes preceitos:” (destacamos)

Além disso, o artigo 213, da Carta Magna, dispõe que


“os recursos públicos serão destinados às escolas públicas,
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas, definidas em lei, que”:

Ou seja, a 1º reclamada (APMI) não é mero


intermediador de mão de obra. Ao contrário, contrata empregado
para desenvolver projetos sociais, que são a razão de sua
existência e por ela administrados.

Desta forma, as subvenções repassadas pelo 2º


reclamado (Município de Cambé) à 1ª reclamada (APMI) possuem
amparo constitucional e, por conseguinte, não há como asseverar
que houve terceirização ilegal.

Oportunamente, ressalta-se que o município de Cambé


não é o único apoiador da APMI. Em seu site 1, a primeira reclamada
traz uma lista de empresas que a apoiam, restando provado que,
diferente da tese levantada, o segundo reclamado não utiliza de
maneira fraudulenta a terceirização do trabalho desenvolvido pela
primeira reclamada, menos ainda, que terceiriza o trabalho. O que
fato ocorre é o repasse, legal, de verba pública para uma
entidade sem fins lucrativos. Vejamos, detalhadamente, o rol de
empresas que apoiam a APMI:

1
apmicambe.org.br
3
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Fls.: 36

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Dito e provado isso, convém ressaltar que a


pretendida condenação subsidiária do 2º reclamado (Município de
Cambé) ofende o artigo 5º, inciso II da Constituição Federal, que
elevou ao nível constitucional o princípio da legalidade, pelo
qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em
virtude de lei.

Aliás, existe lei dispondo exatamente em sentido


contrário, uma vez que o parágrafo primeiro, do artigo 71, da Lei
8.666/1.993, afasta qualquer responsabilidade (solidária ou
subsidiária) da Administração Pública quanto ao pagamento de
verbas e encargos trabalhistas, confira-se:

“Art. 71 – omissis
(...)
§ 1º - A inadimplência do contratado com
referência aos encargos trabalhistas, fiscais
e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o registro de
imóveis”.

Neste ponto, é necessário destacar que o Supremo


Tribunal Federal, julgou procedente a Ação Direta de
Constitucionalidade nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito
Federal e que teve como Relator o Ministro César Peluso, sendo
assim, foi declarada a constitucionalidade do mencionado
parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei Federal nº 8.666/1.993.

4
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Fls.: 37

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Importante salientar que o


Enunciado nº 331, do Colendo Tribunal Superior do Trabalho,
ofende o parágrafo primeiro, do artigo 71, da Lei 8.666/1.993,
transcrito acima.

Ademais, ao Poder Judiciário só compete compelir na


medida em que atua a vontade da lei, não podendo impor obrigações
ex novo e calcado na sua exclusiva autoridade, bem como que,
recentemente, foi inserido o item V, no referido enunciado, com a
seguinte redação:

“SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE.
(...)
V - Os entes integrantes da Administração
Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item
IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada”.

Percebe-se, pois, que o item V, transcrito acima,


exige a demonstração da conduta culposa por parte da
Administração, o que não ocorreu no caso em tela, visto que
jamais houve inadimplência por parte da 1ª reclamada (APMI),
sendo que a reclamante foi devidamente remunerada e teve todas as
suas verbas rescisórias quitadas no momento oportuno, o que
consequentemente acaba excluindo a pretendida responsabilidade
subsidiária.

É forçoso exigir que o Município réu fiscalizasse a


forma com que a reclamante era tratada nas dependências da 1ª
reclamada (APMI).

Corroborando com o exposto acima, vale trazer à baila


o entendimento do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, confira-
se:

“RECURSO DE REVISTA - ENTE PÚBLICO -


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ADC Nº 16 -
JULGAMENTO PELO STF - CULPA IN VIGILANDO -
5
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Fls.: 38

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INOCORRÊNCIA NA HIPÓTESE DOS AUTOS - ARTS. 58,


III, E 67, CAPUT E § 1º, DA LEI Nº 8.666/93 -
NÃO INCIDÊNCIA - INVIABILIDADE DE SE
RESPONSABILIZAR O TOMADOR DOS SERVIÇOS
(INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) PELO
MERO INADIMPLEMENTO DOS ENCARGOS TRABALHISTAS
DEVIDOS PELO PRESTADOR DOS SERVIÇOS - RESPEITO
À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO STF EM
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. O
STF, ao julgar a ADC nº 16, considerou o art.
71 da Lei nº 8.666/93 constitucional, de forma
a vedar a responsabilização da Administração
Pública pelos encargos trabalhistas devidos
pela prestadora dos serviços, nos casos de
mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do vencedor de certame
licitatório. Entretanto, ao examinar a
referida ação, firmou o STF o entendimento de
que, nos casos em que restar demonstrada a
culpa in vigilando da Administração Pública,
viável se torna a sua responsabilização pelos
encargos devidos ao trabalhador, tendo em
vista que, nessa situação, responderá pela sua
própria incúria. Nessa senda, os arts. 58,
III, e 67, caput e § 1º, da Lei nº 8.666/93
impõem à administração pública o ônus de
fiscalizar o cumprimento de todas as
obrigações assumidas pelo vencedor da
licitação (dentre elas, por óbvio, as
decorrentes da legislação laboral), razão pela
qual à entidade estatal caberá, em juízo,
trazer os elementos necessários à formação do
convencimento do magistrado (arts. 333, II, do
CPC e 818 da CLT). Na hipótese dos autos,
entretanto, a responsabilização do reclamado
decorreu do mero inadimplemento, por parte do
prestador dos serviços, dos encargos
trabalhistas devidos à autora, não se
cogitando, portanto, em quebra do dever de
fiscalização que incumbe à Administração
Pública. Em face disso, impõe-se o provimento
do recurso de revista, para, em respeito à
autoridade da decisão proferida pelo STF em
controle concentrado de constitucionalidade,
isentar a reclamada da responsabilização
subsidiária a ela imposta. Recurso de revista
conhecido e provido. (RR - 57400-
6
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04.2009.5.09.0091 , Relator Ministro: Luiz


Philippe Vieira de Mello Filho, Data de
Julgamento: 30/11/2011, 1ª Turma, Data de
Publicação: 09/12/2011) - destacamos

Em anexo segue acórdão da 4ª Turma do Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região, o qual deu provimento ao recurso do
Município de Cambé excluindo a responsabilidade pelos débitos
trabalhista da demanda. (CNJ: 0001172-31.20115.5.09.0242)

Diante do exposto, requer a extinção do presente


processo sem resolução do mérito, em relação ao 2º reclamado
(Município de Cambé), tendo em vista a ilegitimidade passiva do
mesmo, bem como não seja declarada a sua responsabilidade
subsidiária em relação a eventuais verbas deferidas.

III.
DO MÉRITO

Ad argumentandum, caso a preliminar arguida acima seja


ultrapassada, o que não se espera, o 2º reclamado (Município de
Cambé) apresenta sua defesa de mérito, fazendo-a nos seguintes
termos:

01.
DA RESPONSABILIDADE DO 2º RECLAMADO

Convém ressaltar que a pretendida condenação solidária


ou subsidiária do 2º reclamado (Município de Cambé) ofende o
artigo 5º, inciso II, bem como o artigo 37, da Constituição
Federal, que elevou ao nível constitucional o princípio da
legalidade.

É necessário destacar, novamente, que o eventual


inadimplemento da 1ª reclamada não é suficiente para gerar a
pretendida responsabilidade subsidiária do Município de Cambé,
bem como que não foi alegado e, muito menos, provado que o
Município de Cambé tenha agido com culpa.

E no presente caso há, ainda, ausência de fundamento


jurídico em tal pedido, uma vez que o artigo 71, da Lei 8.666/93,
afasta qualquer responsabilidade da Administração Pública quanto
ao pagamento de verbas e encargos trabalhistas, conforme
demonstrado acima.

Apesar de louvável o entendimento consubstanciado na


7
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Fls.: 40

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Súmula 331 do C. TST, é certo que o mesmo contraria o dispositivo


legal mencionado acima e o artigo 5º, inciso II, da CF/88, sendo
que ao Judiciário só compete compelir na medida em que atua a
vontade da lei, não podendo impor obrigações ex novo e calcado na
sua exclusiva autoridade.

Portanto, requer seja indeferido o pedido de


condenação solidária ou subsidiária do 2º reclamado (Município de
Cambé).

02.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES

02.1
DA NATUREZA DA RELAÇÃO ENTRE AS RECLAMADAS –
DO CONVÊNIO E DA IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DE
RESPONSABILIZAÇÃO DA SEGUNDA RECLAMADA

Excelência, o artigo 241 da Constituição prevê que “a


União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os
convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência
total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essências
à continuidade dos serviços transferidos”, enquanto que a Lei n.º
13.019, de 31 de julho de 2014, estabelece o regime jurídico das
parcerias voluntárias.

Partindo desse ponto, ensina o renomado Hely Lopes


Meirelles (2008, pag. 4072) que "Convênios administrativos são
acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou
entre estas e organizações particulares, para realização de
objetivos de interesse comum dos participes", não existindo,
portanto, a figura do tomador dos serviços.

Os convênios, como o firmado entre a primeira e


segunda reclamadas, apesar de serem instrumentos pelo qual a
administração pública se utiliza para fazer associações com
outras entidades, não constitui modalidade contratual, tendo em
comum com os contratos somente o fato de ser um acordo de
vontades, mas de características próprias que não se confundem e,
diferente dos contratos onde os interesses são opostos, através
dos convênios, busca-se um objetivo comum – melhoria das
condições sociais.
2
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34.ed. São Paulo: Malheiros Editores,
2008.
8
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Temos que tal conceituação é indispensável para


entendermos a relação de convênio existente entre primeira e
segunda reclamadas, além de diferenciá-la de um simples contrato
de prestação de serviço. Sobre esse tema, de maneira cristalina
ensina o renomado Ivan Barbosa Rigolin3 ao destacar as duas
fundamentais diferenças jurídicas entre convênios e contratos,
vejamos:

“1ª) Os contratos contrapõem os interesses das


partes quanto ao objeto. Em qualquer contrato
os interesses dos contratantes andam em
direção oposta, um desejando obter o maior
pagamento pela menor prestação que lhe seja
exigível, e o outro desejando pagar a menor
importância possível pelo maior e melhor
objeto que possa extrair da outra parte. Não
existe exceção em contrato algum, da natureza
jurídica ou do objeto que for, quanto a essa
essencial antinomia de interesses quanto ao
objeto.
Nos convênios, por outro lado, os interesses
das partes convenentes se resumem a um só e ao
mesmo, convergindo absoluta e inteiramente
para um só objetivo. Em qualquer convênio as
partes querem uma só coisa, como, por exemplo,
erradicar a febre amarela em uma região do
País ou do Estado; ou alfabetizar os cidadãos
da região; ou ensinar métodos e sistemas
agrícolas; ou construir uma obra; ou prestar
um serviço; ou distribuir bens à população de
baixa renda; ou qualquer outro imaginável.
Inexiste, nesses casos, qualquer oposição de
interesses, mas apenas justaposição de
esforços, repartição de atribuições e
responsabilidades, agregação de contribuições
e colaboração, sempre na mesma direção e para
um único fim recíproco interesse;
2ª) os contratos obrigam formalmente as
partes, de modo que o descumprimento por uma
parte faculta à outra a cobrança judicial da
obrigação descumprida, ou a própria execução
do instrumento – que é um título executivo
extrajudicial. Nesse sentido, a correta e
precisa estatuição da Lei nº 8.666/93, art.
3
“in Artigo: Desmitificando os Convênios. CD-Zênite. Revista ILC 2000 a 2006. Doutrina –
673/150/AGO/2006”.
9
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2º, parágrafo único: qualquer que seja a


denominação do acordo ou do ajuste, se as
partes através dele se obrigarem
reciprocamente, então, estar-se-á diante de um
contrato, sem disfarce ou dissimulação
possível. Um contrato rompido por uma parte
pode, na forma do mesmo contrato, ensejar a
imposição pela outra de multas, penalidades,
execuções e consequências outras as mais
pesadas e significativas.
Os convênios, a seu turno, não obrigam as
partes a nada, mas apenas indicam sua
recíproca intenção de colaborar em algum
assunto de interesse comum. Se por alguma
razão imperiosa, e ou se porque simplesmente
mudou de ideia, uma parte no convênio decide
não mais se manter conveniada, então sai livre
e desimpedidamente do convênio, sem com isso
violar regra alguma de Direito, e sem permitir
com isso qualquer objeção juridicamente
reclamável pela outra parte.
(...)”.

Sem distinção de posicionamento, o conceituado


doutrinador Marçal Justen Filho afirma em sua obra que “Convênio
4

é um acordo de vontades, em que pelo menos uma das partes integra


a Administração Pública, por meio do qual são conjugados esforços
e (ou) recursos, visando disciplinar a atuação harmônica e sem
intuito lucrativo das partes, para o desempenho de competências
administrativas”.

No mesmo sentido é o entendimento do Tribunal de


Contas da União através da Decisão nº 686/1998, vejamos:

“Oportuno trazer os ensinamentos da Profª.


Maria Sylvia Zanella Di Pietro acerca da
distinção entre contratos e convênios (in
temas Polêmicos sobre Licitações e Contratos,
Ed. Malheiros) “Enquanto os contratos
abrangidos pela Lei nº 8.666 são
necessariamente precedidos de licitação - com
as ressalvas legais - no convenio não se
cogita de licitação, pois não ha viabilidade
de competição quando se trata de mutua

4
in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 12ª edição.
São Paulo: Editora Dialética. Ano 2008. P. 871.
10
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colaboração, sob variadas formas, como repasse


de verbas, uso de equipamentos, de recursos
humanos, de imóveis, de ‘Know-how’. Não se
cogita de preços ou de remuneração que admita
competição”.

Observando no disposto do artigo 116 da Lei n.º


8.666/93 que “Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber,
aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração”. Assim, nada
impede de ocorrer de o convênio exigir licitação e em outros
casos não. O artigo 116 da Lei n.º 8.666/93 usa a expressão “no
que couber”. Logo, pode não ser exigida a licitação no convênio,
se não couber – como é no caso em tela.

Assim delimita a legislação municipal5 acerca do


convênio firmado entre a primeira e a segunda reclamadas,
vejamos:

LEI N°2.635 DE 04 DE DEZEMBRO DE 20136


Autoriza o Poder Executivo a transferir
Subvenção Social de Forma adicional para a
Associação de Proteção à Maternidade e à
Infância de Cambé – APMI, mediante convênio
firmado entre as partes.
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a
transferir no corrente exercício financeiro de
forma adicional, recursos financeiros no
montante de até R$ 1.800.000,00 (um milhão e
oitocentos mil reais), na modalidade de
Subvenção Social, para a Entidade Associação
de Proteção à Maternidade e à Infância de
Cambé – APMI, destinados ao atendimento de
ações assistenciais e educacionais,
relacionados com a infância, adolescência,
terceira idade e munícipes em situação de
risco.
Art. 2º A liberação dos recursos obedecerá às
normas do convênio firmado entre as partes,
contemplando as ações desenvolvidas, as metas
que deverão ser atingidas, os padrões de
atendimento mínimos desejados e a necessária
5
Tal convênio era firmado e renovado por meio de lei municipal, anualmente ou
de acordo com a necessidade e possibilidade dos envolvidos.
6
Disponível em:
http://sapl.cambe.pr.leg.br/consultas/norma_juridica/norma_juridica_mostrar_pro
c?cod_norma=3119
11
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prestação de contas dos recursos liberados.

Note Excelência, que a relação jurídica existente, por


meio de Lei Municipal, entre a Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé (APMI – Primeira Reclamada) e o
Município de Cambé (Segundo Reclamado) é de convênio, não de
prestação de serviços, portanto, quando do cumprimento das
obrigações trabalhistas por parte da entidade conveniada, não
existe intervenção pelo ente público, não podendo lhe ser imposto
o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas
pelo conveniado.7

Ademais, Excelência, conforme demonstrado nos autos, a


reclamante foi admitida pela Associação de Proteção à Maternidade
e Infância de Cambé, assim, da leitura dos documentos
apresentados com a presente defesa (além dos textos legais acima
trazidos), é de se concluir que não obstante o repasse realizado
pelo município Reclamado, a entidade exerceu seu mister com
autonomia, sem nenhuma ingerência do Ente Público. Ou seja, o
caso noticiado nos autos não se confunde com contratação de
trabalhador mediante empresa prestadora de serviços.

A questão em tela, trata de empregado contratado por


organização não governamental, de caráter assistencial, sem fins
lucrativos destinada à ações assistenciais e educacionais,
relacionadas com a infância, adolescência, terceira idade de
munícipes em situação de risco.

O que se vê, em verdade, é que na relação de convênio


não existe terceirização de mão de obra. O caso em tela,
portanto, não é de aplicação do inciso IV da Súmula 331 do TST. O
TST inclusive mudou a redação do referido inciso, não mais
constando a exclusão da aplicação do parágrafo 1.º do artigo 71
da Lei n.º 8.666/93.

No particular, a controvérsia não comporta maiores


discussões, pois o TST firmou o seu entendimento, por meio da OJ
nº 185 da SDI-18, no sentido de que o Estado-Membro não é

7
Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/convenio-e-
responsabilidade-subsidiaria/15639

8
185. CONTRATO DE TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - APM.
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO ESTADO
O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou solidariamente com a
Associação de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos empregados
contratados por esta última, que deverão ser suportados integral e
exclusivamente pelo real empregador.
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responsável subsidiária ou solidariamente com a Associação de


Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos empregados
contratados por esta última, que deverão ser suportados integral
e exclusivamente pelo real empregador.

Traz-se, a seguir, alguns dos recentes julgados do TST


que nos ensina e delimita a aplicação da norma acima citada,
vejamos:

TST - RECURSO DE REVISTA RR 440007020095120015


(TST)
Data de publicação: 09/05/2014
Ementa: RECURSO DE REVISTA. ASSOCIAÇÃO DE PAIS
E MESTRES. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO
ENTE PÚBLICO. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 185
DA SBDI-1 DO TST. A Orientação Jurisprudencial
185 da SDI-1 do TST consolida o entendimento
de que o Estado-Membro não é responsável
solidária ou subsidiariamente pelos encargos
trabalhistas do empregado contratado pela
Associação de Pais e Mestres. Na decisão
regional foi reconhecida a responsabilidade
subsidiária do ente público pelas verbas
laborais da reclamante, contratada pela APM
para exercer a atividade de servente em escola
pública. Assim, o recurso de revista deve ser
provido para excluir a responsabilidade do
ente público, adequando-se a decisão à
jurisprudência desta Corte Superior. Recurso
de revista conhecido e provido.(destaque
nosso)

"ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA FAZENDA


ESTADUAL. CONTRATO DE TRABALHO COM ASSOCIAÇÃO
DE PAIS E MESTRES. Nos termos da Orientação
Jurisprudencial nº 185 da SBDI-1 do TST, -o
Estado-Membro não é responsável subsidiária ou
solidariamente com a Associação de Pais e
Mestres pelos encargos trabalhistas dos
empregados contratados por esta última, que
deverão ser suportados integral e
exclusivamente pelo real empregador-. Recurso
de revista conhecido e provido." (RR-107700-
30.2008.5.02.0016, Rel. Min. José Roberto
Freire Pimenta, 2ª Turma, DEJT 20/04/2012)

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"I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE


TRABALHO COM ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES.
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU
SUBSIDIÁRIA DO ESTADO. A potencial
contrariedade à Orientação Jurisprudencial 185
da SBDI-1 desta Corte encoraja o processamento
do recurso de revista, na via do art. 896,
-c-, da CLT. Agravo de instrumento conhecido e
provido. II - RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE
TRABALHO COM ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES.
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU
SUBSIDIÁRIA DO ESTADO. -O Estado-Membro não é
responsável subsidiária ou solidariamente com
a Associação de Pais e Mestres pelos encargos
trabalhistas dos empregados contratados por
esta última, que deverão ser suportados
integral e exclusivamente pelo real
empregador-. Inteligência da Orientação
Jurisprudencial 185 da SBDI-1 do TST. Recurso
de revista conhecido e provido." (RR-49800-
15.2009.5.02.0482, Rel. Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, DEJT
02/03/2012)(destaque nosso)

"RECURSO DE REVISTA. AUSÊNCIA DE


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ESTADO.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES. ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 185 DA SBDI-1/TST. A
jurisprudência desta Corte, sedimentada na
redação da Orientação Jurisprudencial nº 185
da SBDI-1/TST, é no sentido de o Estado-Membro
não ser responsável subsidiária ou
solidariamente com a Associação de Pais e
Mestres pelos encargos trabalhistas dos
empregados contratados por esta última, que
deverão ser suportados integral e
exclusivamente pelo real empregador, razão por
que deve ser excluída a responsabilidade
subsidiária atribuída ao Estado de Santa
Catarina. Recurso de revista conhecido e
provido." (RR-487-18.2010.5.12.0015, Rel. Min.
Dora Maria da Costa, 8ª Turma, DEJT
10/02/2012)(destaque nosso)

"RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CÍRCULO DE
PAIS E MESTRES. Conforme o entendimento fixado
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na Orientação Jurisprudencial nº 185 da


Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais desta Corte Superior, não cabe ao
Estado-Membro responder subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas devidas aos empregados
de Associação de Pais e Mestres. Recurso de
revista conhecido e provido." (RR-83600-
34.2007.5.04.0131, Rel. Min. Walmir Oliveira
da Costa, 1ª Turma, DEJT 23/09/2011)

"RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE TRABALHO COM


ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES. INEXISTÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ESTADO. A
jurisprudência desta C. Corte, já consagrada
pela Orientação Jurisprudencial 185 da SBDI-1,
é no sentido de responsabilizar a Associação
de Pais e Mestres integralmente, eximindo o
Estado de qualquer responsabilidade. Recurso
de Revista conhecido e provido." (RR-233200-
44.2008.5.02.0069, Rel. Min. Aloysio Corrêa da
Veiga, 6ª Turma, DEJT 13/05/2011)(destaque
nosso)

"CONTRATO DE TRABALHO FIRMADO COM A ASSOCIAÇÃO


DE PAIS E MESTRES - INEXISTÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ESTADO - NÃO
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 331, IV, DO TST.
Consoante o entendimento assentado na
Orientação Jurisprudencial 185 da SBDI-1 do
TST, o Estado Membro não é responsável
subsidiária ou solidariamente com a Associação
de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas
dos empregados contratados por esta última,
que deverão ser suportados integral e
exclusivamente pelo real empregador. Nesse
contexto, a decisão proferida pelo Tribunal -a
quo-, que manteve a condenação subsidiária do
2º Reclamado, Estado do Rio Grande do Sul,
pelo pagamento das parcelas objeto da
condenação oriunda do reconhecimento do
vínculo de emprego mantido entre a Reclamante
e o 1º Reclamado, Círculo de Pais e Mestres da
Escola Estadual de Ensino Fundamental São João
Bosco, merece reforma, a fim de adequar-se à
jurisprudência pacificada nesta Corte
Superior. Sinale-se que não se aplica ao caso
a Súmula 331, IV, do TST, pois as associações
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de pais e mestres não se equiparam às empresas


prestadoras de serviços alcançadas pelo
verbete. Recurso de revista provido." (RR-
153500-90.2008.5.04.0771, Rel. Juíza Convocada
Maria Doralice Novaes, 7ª Turma, DEJT
18/03/2011)(destaque nosso)

Verifica-se Excelência, portanto, que o caso em tela,


atrai para si, a aplicação da Orientação Jurisprudencial nº 185
da SDI-I do TST, por se tratar de relação entre as reclamas da
mesma natureza, qual seja, convênio.

Pelos motivos de fato e de direito apresentados,


conclui-se, Culto Julgador, que não existe responsabilidade
subsidiária do ente público no caso em tela.

Requer-se, assim, o indeferimento do pedido da parte


reclamante no que diz respeito à responsabilidade subsidiária do
município reclamado, por ser justo e de direito.

02.2
DA EFETIVA FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS DA
PRIMEIRA RECLAMADA – DESCARACTERIZAÇÃO DA
CULPA IN VIGILANDO

A reclamante alega que “o Município tinha a obrigação


de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, impedindo, desta
forma, que os direitos trabalhistas dos funcionários fossem
violados.” e, por tal motivo, requereu a responsabilidade
subsidiária do município reclamado.

Sobre a responsabilidade subsidiária do município


reclamado, por ocasião da culpa in vigilando, assim Vossa
Excelência vem apresentando entendimento em casos semelhantes,
vejamos:

“Saliente-se que culpa do tomador de serviços


não se extrai do simples inadimplemento
trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por
parte do tomador, conforme previsão do art.
67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da
Administração especialmente designado,
permitida a contratação de terceiros para
assisti-lo e subsidiá-lo de informações
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pertinentes a essa atribuição.


O segundo reclamado é integrante da
administração pública.
Competia a ele, observado o princípio da
aptidão para a prova, demonstrar que procedeu
à fiscalização do contrato, mas não o fez,
sendo certo que sequer anexa documentos que
indiquem que acompanhava o regular
cumprimento das condições contratuais pela
primeira reclamada.”9 Destaque nosso

Pois bem Excelência, de fato, no caso acima trazido,


além de tantos outros, realmente o município reclamado, apoiado
na letra da legislação vigente, acabava por não trazer aos autos
provas cabais de suas alegações de fiscalização do contrato com a
primeira reclamada.

Ocorre, porém, que por ocasião das afirmações abaixo


e documentos anexos à defesa, não mais existirá motivação para a
condenação subsidiária da segunda reclamada.

No que diz respeito à fiscalização do contrato, a


mesma é feita da seguinte forma:

Todo mês, a APMI encaminha bimestralmente


para a secretaria de educação relação
contendo a discriminação de todos os
funcionários e os valores devidos a cada um
deles.

Tal relação é composta, principalmente, pelas


seguintes informações:

-vencimentos e salários;
-Férias e abono constitucional;
-FGTS;
-INSS;
-Receita Federal;
-Outras obrigações patronais (inclusive as
obrigações oriundas do TRT da 9ª Região);

Após a verificação de tais informações (além


de muitas outras que não tem ligação direta
com a relação trabalhista, como por exemplo,
os gastos com materiais diversos, manutenção

9
Autos nº RTOrd-01869/2013-242-09-00-3
17
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de veículos, aquisição de equipamentos,


certidões negativas, etc., estando elas
corretas, encaminha-se o pedido para
liberação de verba (caso contrário, os
valores não são liberados).

Da relação encaminhada pela APMI, o segundo


reclamado alimenta o Banco de Dados do SIT –
Sistema Integrado de Transferências, que é o
“sistema informatizado de prestação de contas
de transferências voluntárias, instituído em
2011 pela Resolução nº. 28/2011 do Tribunal
de Contas do Paraná. A partir de 2012, a
utilização do SIT se tornou obrigatória para
os órgãos repassadores e para os entes
públicos ou entidades privadas que
recebem recursos de convênios, acordos,
parcerias e outros instrumentos similares.”10,
fato esse que chancela a relação jurídico-
financeira existente entre APMI e Município.

Observe Excelência, que a relação existente entre as


reclamadas é de total transparência e, principalmente, de intensa
(e agora comprovada) fiscalização.

Nesse contexto, o ordenamento jurídico vigente


estabelece ser dever da Administração Pública a fiscalização da
execução dos contratos, seja em relação ao seu objeto principal,
seja em relação à observância dos direitos previstos em favor dos
trabalhadores empregados da prestadora de serviços, consoante se
extrai do disposto nos artigos 58, 66, 67, 70 e 71 da Lei nº
8.666/93.

No caso dos autos, demonstra-se, claramente, por


parte do ente público no sentido de que tenha diligenciado no
acompanhamento e fiscalização do correto e tempestivo cumprimento
dos deveres trabalhistas por parte da primeira reclamada em
relação aos empregados desta.

Ademais, não se pode, a partir da cena imaginária de


uma atuação fiscalizatória, obrigar o município reclamado para,
in loco, fiscalizar outras características da relação trabalhista
existente entre as reclamantes e a primeira reclamada – até,
porque, tal fiscalização é de responsabilidade de outros órgãos

10
Disponível em: http://www1.tce.pr.gov.br/conteudo/sistema-integrado-de-
transferencias-sit/53/area/54 (acessado em 20/11/2015)
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competentes.

Igualmente não se pode falar de omissão do município


reclamado quanto às supostas irregularidades trazidas pelas
reclamadas, uma vez que, jamais o segundo reclamado recebeu
queixa, seja de funcionárias da primeira reclamada, seja do
sindicato de classe ou de órgãos fiscalizadores, acerca das
condições de trabalho ou de irregularidades quanto ao
adimplemento das verbas de natureza salarial, ou, outra
irregularidade contratual.

Portanto, Excelência, diante da explicação de como se


dá a fiscalização do contrato pelo segundo reclamado, sua
comprovação por intermédio dos documentos acostados à presente e
da jurisprudência que é clara e pacífica ao entender que, quando
se há fiscalização contratual, não há presença da
responsabilidade subsidiária do contratante, pugna-se pelo
indeferimento do pedido de responsabilização subsidiário do
segundo reclamante, por ser justo e de direito.

02.3
DA ILEGALIDADE DA SÚMULA 331, IV DO TST

Excelência, primeiro obstáculo a impedir a


responsabilização subsidiária do município reclamado, como no
presente caso, encontra-se na regra prevista no artigo 71, §1°11,
do Estatuto das Licitações, cuja constitucionalidade é presumida,
já que até o presente momento se desconhece qualquer declaração
do Poder Judiciário inquinando a norma de inconstitucional.
Aliás, a ADC de nº 16 declarou constitucional “O dispositivo
prevê que a inadimplência de contratado pelo Poder Público em
relação a encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu
pagamento, nem pode onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”12

Mesmo com tal norma de fácil entendimento e

11
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º. A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o
Registro de Imóveis.
12
Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=166785
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necessária aplicação, o reclamante, para basear seus descabidos


pedidos de responsabilização subsidiária do município, utiliza a
eventual culpa in eligendo e in vigilando.

Excelência, no presente caso, assim como nos demais


envolvendo o município de Cambé, não se pode falar em culpa in
eligendo, pois, o mesmo utiliza de um rigoroso processo de
licitação, para firmar seus contratos, e no caso em tela, a
primeira reclamada prestava contas, bimestralmente, acerca da
utilização da subvenção repassada pelo segundo reclamado (fato
minuciosamente explicado em tópico próprio).

No caso em tela, foram cumpridos os dispositivos


legais que regem a matéria e as precauções e cautelas previstas
em lei foram devidamente tomadas pelo município reclamado.

No caso da presente reclamação trabalhista, a conduta


da Administração, não foi determinante para eventual lesão
sofrida pelo empregado da empresa terceirizada, mas sim a conduta
da própria empresa. Veja culto Julgador, além de não comprovar
que prestou serviço para o município reclamado, o reclamante, faz
todas as alegações pautadas em atos ligados, única e
exclusivamente, do primeiro reclamado, sem, a possibilidade,
necessidade e dever legal de fiscalização do município.

Dessa forma, inaplicável a súmula em questão, com o


consequente indeferimento do pedido da reclamante, o que desde já
se requer.

02.4
DA AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE.

Na hipótese de responsabilidade subsidiária, a culpa


vincula-se à culpa in eligendo, que se resume na má contratação
da empresa terceirizada, e à culpa in vigilando, resultante da
ausência de fiscalização. Porém, necessário se faz um
questionamento: E quanto ao nexo de causalidade? Segundo alguns,
o nexo configura-se por ser o fato imputável ao tomador de
serviços, má eleição e falta de fiscalização, a causa necessária
e suficiente para a ocorrência do dano.

Assim, para que haja a condenação do segundo


reclamado, é preciso definir os parâmetros da sua participação na
causa do evento danoso. Ora Excelência, se do ponto de vista
administrativo não basta aquela premissa para imputar a
responsabilidade aos agentes da Administração, por que do ponto
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de vista jurídico a súmula 331 do TST é aplicada sem se indagar


acerca da participação ou não do ente público no nexo de
causalidade vinculado à responsabilização?

Ademais, mesmo com a existência do princípio


protecionista que direciona o direito trabalhista de modo a
declarar justa a responsabilização subsidiária do tomador de
serviços, porém, quando se trata de ente público, os princípios
da legalidade e do interesse público sobrepõem-se àquele.

O município reclamado não pode atribuir a si e


realizar diligência e fiscalização no lugar dos órgãos próprios
competentes, que a lei não permite, menos ainda pode antever
futura inadimplência trabalhista da empresa terceirizada no
momento da contratação, tendo a empresa proponente apresentado
documentos comprobatórios de sua regularidade técnica-financeira
no momento da licitação, não podendo ainda a Administração alijá-
la do processo licitatório por mera “desconfiança” quanto a sua
idoneidade. E mais, não pode a coletividade pública arcar com
débitos trabalhistas individuais, uma vez que o interesse privado
não pode prevalecer sobre o interesse público.

03.
DAS VIOLAÇÕES LEGAIS

03.1
DA VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA E DA
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.

Como dito no parágrafo anterior, a súmula 331, IV, do


TST conferiu maior proteção aos empregados destas empresas ao
criar a responsabilidade subsidiária de terceiro pelos débitos
trabalhistas de empresa contratada.

Importante destacar que quando o Estado (lato sensu)


faz uma contratação de empregado, sem a realização de concurso
público (ferindo assim o artigo 37, inciso II, da CF), o
patrimônio social responde apenas pelo salário stricto sensu como
forma de contraprestação pelos serviços prestados, conforme,
inclusive, entendimento do Colendo TST, em seu verbete de n.º
36313. Por outro lado, caso ocorra a contratação de empresa
terceirizada pelo ente público, respeitando a legislação

13
Súmula nº 363 do TST
CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
21
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licitatória, o patrimônio social deveria responder,


subsidiariamente, por todos os direitos trabalhistas de
empregados de empresas contratadas? A resposta deveria ser
desenganadamente não!

O que verifica então é uma flagrante ofensa ao


princípio da isonomia, previsto no artigo 5.º, caput, da CF, na
medida em que o Enunciado 331, IV do TST, ao criar a
responsabilidade subsidiária, conferiu maior proteção aos
empregados das empresas contratadas do que aquela conferida
(inclusive pela Constituição Federal) aos trabalhadores em geral.

Não se pode, por fim, deixar de dizer que a referida


súmula também fere o princípio da supremacia do interesse público
sobre o particular. Ao dispor contrariamente à finalidade pública
da terceirização estatal, o Enunciado 331, IV, TST entra em
confronto não somente com o princípio da supremacia do interesse
público, mas com a própria Consolidação das Leis Trabalhistas à
qual está sujeito e tem por dever zelar.14

03.2
DO ARTIGO 37, § 6.º, DA CF/88.

Excelência, observa-se que o Colendo do TST, quando


da edição da Súmula n.° 331, inciso IV, o Colendo TST, confundiu
as diversas formas de responsabilidade, misturando hipótese de
responsabilidade objetiva com hipóteses de responsabilidade
subjetiva, na tentativa de afastar a norma jurídica realmente
aplicável ao caso, qual seja, a norma especial prevista na Lei de
Licitações e Contratos – perfeitamente compatível com a Carta de
1988 -, e que não poderia ser mais clara ao vedar qualquer tipo
de responsabilização, inclusive por danos morais, da
Administração pelas relações trabalhistas das pessoas com quem a
Administração mantém relações jurídicas.

Isso porque o artigo 37, §6.º, não trata da


responsabilidade por culpa, da responsabilidade subjetiva, pois,
na realidade, dispõe, diferentemente, da responsabilidade
objetiva do Poder Público, nos seguintes termos:

A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação


em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente
lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao
número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e
dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
14
http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=5187
22
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Art. 37. [...]


§6.º as pessoas jurídicas de direito público e
as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

Da leitura do dispositivo legal, verifica-se que o


fato gerador da responsabilidade objetiva da administração
pública deve ser causado por um agente público, nessa qualidade,
ou seja, deve ser causada por um agente público no exercício de
função pública e em razão dela.
Verifica-se que no caso em tela, a empresa
terceirizada não presta serviço público e, ainda que se entenda
que ela tenha desempenhado função pública, não se pode entender
que o dano causado, inclusive o moral, a um de seus empregados
pela violação de normas trabalhistas, seja considerado um dano
decorrente de desempenho de função pública.

Importante salientar que a apresentação de nova


redação ao artigo 71 da Lei nº 8.666/1993, que previa a extensão
da responsabilidade ao Ente Público, foi objeto de veto,
fundamentado este no fato de que se fazia a imposição de ônus
injustificado à Administração Pública pelo inadimplemento de
obrigações de terceiro, quando a própria Constituição somente
prevê a responsabilidade da Administração quanto à ação de seus
agentes, o que não é a hipótese em tela, já que se trata de
inadimplência de particular no cumprimento de suas obrigações
contratuais, de natureza privada.

Destacam-se as razões do veto:

Trata-se, à evidência, de propositura


contrária ao interesse público, porquanto não
só impõe ônus injustificado, como também
estimula a inadimplência do contrato no
cumprimento desses encargos.
Além dos aspectos éticos e dos relacionados
com o interesse público, releva a
consideração de ordem constitucional, uma vez
que a responsabilidade do Estado se vincula,
necessariamente, à ação de seus agentes, não
podendo prender-se à inadimplência dos
particulares no cumprimento de suas
obrigações legais, de natureza social ou
23
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tributária.

O veto foi mantido pelo Poder Legislativo, o que


corrobora o entendimento de que não há qualquer fundamento fático
ou jurídico para se entender configurada hipótese de
responsabilidade objetiva estatal e a incompatibilidade, ou a
inaplicabilidade ou a inconstitucionalidade do artigo 71, § 1.º,
da Lei n.º 8.666/1993 em confronto com o artigo 37, § 6.º, da
Carta de 1988.

O citado dispositivo constitucional, portanto, é


inaplicável ao caso em tela, restando sem qualquer base legal o
referido verbete sumular, vez que aplicado de forma equivocada o
artigo 37, §6.º, da CF/88 para o caso em tela.
Sobre o tema já se pronunciou o STF no julgamento do
RE n.º 220.999-7/PE15, que, acolhendo as razões do Advogado Geral
da União, deu provimento ao Recurso Extraordinário, reformando a
decisão condenatória que aplicava de modo errôneo o artigo 37,
§6.º, da CF.
A matéria aqui discutida abrange exatamente a tese de
erro na qualificação jurídica dos fatos, onde se dá interpretação
demasiadamente global ao dispositivo constitucional, de forma a
violá-lo, eis que o presente caso não enseja sua aplicação,
conforme amplamente demonstrado.

Assim, verifica-se que o Enunciado não deu correta


interpretação ao dispositivo constitucional, devendo ser
inaplicado o verbete, vez que sua aplicação viola o artigo 37,
§6.º, da CF/88.

03.3
DA OJ N° 191 DA SDI-1.

Excelência, respeitosamente, deixa-se uma questão a


ser respondida por esse nobre Juízo: para manter coerência, por
que a Justiça do Trabalho não aplica a casos como o presente o
mesmo raciocínio presente na Orientação Jurisprudencial n.° 191
da SDI-1?

O seu texto é sobremodo claro, ao excluir a


responsabilidade do dono da obra, por ausência de previsão legal:
15
EMENTA: (1) Preliminar: Processual. Erro na qualificação jurídica dos fatos.
Afastamento da Súmula 279/STF. (2) Mérito: Constitucional. Ação de Indenização.
Art. 37, § 6°, CF. Responsabilidade objetiva do Estado. Não há como se extrair
da Constituição a obrigação da União em oferecer transporte fluvial às empresas
situadas à margem dos rios. A suspensão da atividade não se constitui em ofensa
a dever ou direito. RE conhecido e provido.
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Nº 191 DONO DA OBRA. RESPONSABILIDADE.


Inserida em 08.11.00
Diante da inexistência de previsão legal, o
contrato de empreitada entre o dono da obra e
o empreiteiro não enseja responsabilidade
solidária ou subsidiária nas obrigações
trabalhistas contraídas pelo empreiteiro,
salvo sendo o dono da obra uma empresa
construtora ou incorporadora.

O raciocínio no qual se baseia a orientação


jurisprudencial acima pode (e deveria) aplicar-se ao presente
caso.

Ao revés, existe norma afirmando exatamente o


contrário (artigo 71, §1.°, da Lei n.°8.666/93), portando, há de
se declarar a não responsabilidade da segunda reclamada e a não
condenação subsidiária, tampouco, solidária pelos supostos
débitos trabalhistas de dever da primeira reclamada.

03.4
DA SÚMULA 331 DO TST

A Súmula n.° 331, IV, do TST, viola diversos


dispositivos constitucionais, apresentando flagrante
inconstitucionalidade, seja material, por não observância das
normas relativas à competência constitucional, seja a formal, por
não atendimento ao devido processo legislativo.

Isso porque se permitir que seja imposta uma


obrigação ao ente público, terceiro na relação empregatícia da
parte autora, com fundamentação pura e simples em verbete sumular
de um Tribunal, sem base em qualquer previsão legal expressa para
a responsabilização pela obrigação, é tolerar a criação de norma
por quem não tem poder constitucional para tanto e por
instrumento inadequado, o que viola os artigos 48, caput e 22,
inciso I, da Constituição, bem como macula o Princípio da
Independência e Harmonia dos Poderes, previsto no artigo 2.º
também da CF.
Por ser inconstitucional a imputação da
responsabilidade a qualquer pessoa sem lei (em sentido formal e
material) que a preveja, há de ser afastada a aplicação do
Enunciado do TST.

03.5.
DOS PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR –
25
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NECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DA ABRANGÊNCIA E


APLICAÇÃO

O que se vê nos julgados é a interpretação e


consequente aplicação turva da cristalina legislação que norteia
o caso sob exame. Diga-se mais, alarga-se tanto o princípio da
proteção ao trabalhador, que há a perda do objetivo de sua
existência.

A aplicação de tal princípio é essencial para o


equilíbrio da relação jurídica, principalmente, por conta da
presença da hipossuficiência, em alguns casos. Ocorre, porém, que
ela não pode ser feita de maneira generalizada e não reprimida;
para sua aplicação é necessário observar, principalmente, a
vontade do legislador e as consequências (negativas) sociais que
sua aplicação acarretará.

Neste sentido, não pode o intérprete estabelecer


tradução extensiva onde essa não é cabível, nem pode procurar
explicações que fujam da sistemática da norma, como vem
acontecendo reiteradamente.

Nesse sentido é a lição de Ludovico Barassi ,


vejamos:
Não se deve pensar que, em homenagem ao
espírito dos tempos, se possa exceder, não
apenas os limites da forma literal, mas também
os do espírito da lei, tal como resulta
objetivamente do conjunto das normas /.../ Não
se deve crer que se possa sempre integrar a
fórmula legislativa em homenagem ao fim
protetor a que se propõe a lei. Há silêncios e
reticências legislativas não fortuitas, mas
provavelmente meditadas, de modo que em tal
hipótese é preciso agarrar-se ao critério –
por si tão mecânico e talvez falaz – oposto ao
da analogia, e que é o de ‘ubi lex voluit
dixit’ /.../ Com efeito, em leis como estas em
que a finalidade protetora leva o legislador a
estender o mais possível a regulamentação
tutelar com fórmulas habitualmente meditadas e
amplas, é necessário entender, melhor ainda,
que se a interpretação duvidosa de uma fórmula
deve ser conciliada com o fim e a economia
geral da lei, uma lacuna ou um silêncio não
deverão ser integrados às pressas, naquele
sentido unilateral, porque não se pode excluir
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a possibilidade de que a lacuna desejada


represente uma homenagem ao equilíbrio entre
os contratantes.16

Já Arion Romita problematiza a ideia de que o Direito


Laboral protege. Defende o autor em comento que o papel
inescusável do Direito é regulação e a ordenação das relações
sociais:

Não constitui função do direito – de qualquer


dos ramos do direito – proteger algum dos
sujeitos de dada relação social. Função do
direito é regular a relação em busca da
realização do ideal de justiça. Se para dar
atuação prática ao ideal de justiça for
necessária adoção de alguma providencia
tendente a equilibrar os pólos da relação, o
direito concede à parte em posição
desfavorável alguma garantia, vantagem ou
benefício capaz de preencher aqueles
requisito. (ROMITA, 2003, p. 22).

Também, Excelência, não é de bom tato jurídico


afirmar que o empregado sempre será a parte hipossuficiente da
relação jurídica, eis que, em certos casos, como o em tela, o
reclamado (no caso Município de Cambé) poderá ser tão, ou mais,
frágil que o próprio empregado.

Neste sentido, exemplificando, Francisco Meton


Marques de Lima menciona caso concreto ocorrido na Vara do
Trabalho de Quixadá (CE), conforme ora se aduz:

Diante do pretório, o empregado e o patrão,


ambos com sintoma de infinita pobreza; o
primeiro reclama soma elevada de diferença
salarial, 13º, férias, horas extras, salário-
família, indenização de antigüidade, anotações
de CTPS; o reclamado não sabe sequer se
manifestar em contestação, limita-se a dizer
que não tem condição financeira para pagar
qualquer indenização, mesmo com prejuízo do
sustento próprio e da família (claro que
expresso em linguagem coloquial); o Juiz-
Presidente propõe a conciliação e para a

16
BARASSI, Ludovico. Tratado del derecho del trabajo. apud RODRIGUEZ, Américo
Plá. Princípios de direito do trabalho, p. 45.
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surpresa de todos, o reclamado oferece a


bodega ao reclamante na condição de este o
empregar com carteira assinada e salário-
mínimo. O reclamante rejeitou a proposta,
dizendo que a bodega (contra a qual reclamava)
não suportava tal encargo.17

Neste caso, não se pode afirmar de forma absoluta que


o empregado seja a parte hipossuficiente da relação jurídica,
razão pela qual, em determinadas situações, a aplicação do
princípio deve ser mitigada, tendo em vista o fato de que a
hipossuficiência é recíproca.

Culto Julgador, é de fácil percepção e conclusão que


a condição financeira que passa o município reclamado (assim como
grande parte dos municípios paranaenses)18, onde, como se já não
bastasse a condição de penúria imposta pelos governos Federal e
Estadual ao longo dos últimos anos, a desoneração do IPI e IR (só
para exemplificar e estipular o tamanho da perda dos municípios)
acarretará prejuízo em mais de 30% da arrecadação dos mesmos.

Assim, necessário se faz a ponderação e aplicação


justa da legislação, levando-se sim, e por óbvio, a aplicação da
legislação, mas, também e ainda mais importante (dada sua
consequência social) a limitação da abrangência e, porque não,
sua aplicação fiel às raízes criadoras, do princípio de proteção
ao trabalhador e do in dúbio pro operário.

04.
JORNADA DE TRABALHO

Afirma o reclamante que cumpria a seguinte jornada de


trabalho: segunda a sexta-feira, das 7h00 as 17h00, com intervalo
de uma hora e trinta minutos, não havendo a necessária
contraprestação salarial a título de horas extras.

17
LIMA, Francisco Meton Marques de. Princípios de direito do trabalho na lei e
na jurisprudência, p. 81-82.
18
Disponível em:
http://www.ampr.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=517:2015-08-04-14-36-25&catid=38:carrossel;
-http://www.oparana.com.br/noticia/prefeitos-unem-forcas-para-salvar-
municipios-de-crise-financeira/1323/;
-http://www.fabiocampana.com.br/2015/03/crise-municipios-do-parana-vao-
receber-30-a-menos-da-uniao/.

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Alega também, que não tinha o intervalo para refeição


previsto no art. 71 da CLT.

Sem razão, porém.

Os cartões pontos em anexo comprovam que o reclamante


trabalhava das 7h30 as 17h00, com 1h30m de intervalo.

Os eventos alegados era devidamente registrado em


Banco de Horas e, posteriormente compensados, conforme comprova-
se pelos cartões pontos.

Pelo exposto, no que tange ao pedido de recebimento


horas extras, temos que o mesmo não é de direito da reclamante.

Embora afirme que tem tal direito, a reclamante só o


teria caso estivesse laborando em jornada extraordinária, fato
esse que, após minuciosamente apurado, verificou-se não existir.
E quando ocorreu a mesma foi devidamente indenizada, conforme
comprovantes de pagamentos em anexo.

Requer-se, portanto, o indeferimento dos pedidos da


reclamante no que se referem a horas extras, intervalos e
reflexos.

05.
DO ART. 384 CLT

Afirma a reclamante que faz juz ao intervalo previsto


no artigo 384 da CLT.

Alega que por ser empregada mulher tem direito ao


descanso do art. 384 da CLT antes de se ativar em horas extras.

Sem razão, porém.

No que tange ao pedido de recebimento horas extras,


temos que o mesmo não é de direito da reclamante.

Embora afirme que tem tal direito, a reclamante só o


teria caso estivesse laborando em jornada extraordinária, fato
esse que, após minuciosamente apurado, verificou-se não existir.
E quando ocorreu a mesma foi devidamente indenizada, conforme
comprovantes de pagamentos em anexo.

Requer-se, portanto, o indeferimento dos pedidos da


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reclamante no que se refere a intervalos.

06.
DIFERENÇA SALARIAL

Afirma o reclamante que após dois anos da admissão,


passou a exercer a função de cozinheira, trabalhando em desvio e
acúmulo de função.

Sem razão, porém.

A reclamante foi contratada pela primeira reclamada e


exerceu as atividades pela qual foi contratada.

Jamais foi obrigado a exercer outras atividades.

Excelência, totalmente absurdo o pedido da reclamante,


primeiro pois não faz prova do alegado, e segundo, que a
reclamante fora contratada como serviços gerais, e, portanto
ajudava em vários setores da primeira reclamada.

Pelo exposto, requer pela improcedência dos pedidos de


equiparação salarial, desvio e acúmulo de função, realizadas pela
reclamante.

07.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Afirma a reclamante que “no exercício de suas funções,


trabalhava em contato e exposta a agentes insalubres, tais como
produtos químicos, umidade, agentes biológicos, calor, dentre
outros, sem a devida proteção ou contraprestação salarial a
título de adicional de insalubridade.”

Sem razão, porém.

Vale destacar a inépcia do pedido lançado pela parte


Reclamante. Cabe a ela o ônus da prova de suas alegações e a
prova de todo o exposto, o que não foi feito nos presentes autos.

A Reclamante deveria, no mínimo, ter apontado quais


eram as atividades desenvolvidas, quais os agentes insalubres e
qual norma lhe garante o pagamento, não havendo possibilidade,
nem mesmo, de realização de perícia para constatação da
insalubridade.

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Impende destacar, também, que no local em que a


Reclamante exercia suas atividades sequer havia a presença de
agentes insalubres ou nocivos à saúde, razão pela qual inexiste o
direito à percepção da verba pleiteada.

Ademais, só através de perícia técnica determinada nos


presentes autos e efetuada no setor de trabalho da parte
reclamante é que pode haver prova de eventual agente insalubre,
ex vi artigo 195, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho e,
mesmo assim, após provar que teria exercido tais atividades com
habitualidade.

De qualquer modo, jamais o adicional deve ser


vinculado à remuneração ou ao piso da categoria.

Isto porque não reconhecidas legalmente.

Assim, acaso seja reconhecido o direito da parte


reclamante a eventual adicional de insalubridade, requer seja
sobre o salário mínimo nacional, excluindo-se da apuração os
períodos de férias, licenças, dias de faltas, ausências
justificadas ou injustificadas e não exercício das mesmas.

Quanto ao pleito de que o referido adicional deva


refletir em outras verbas, para todos os efeitos legais, o mesmo
deve ser julgado totalmente improcedente, descabendo falar-se em
reflexos sobre verbas contratuais e rescisórias – horas extas,
aviso prévio, férias acrescidas de um terço, décimo terceiro
salário e FGTS + multa de 40% sobre os depósitos fundiários.

Em razão disso, requer seja rejeitado o pedido de


condenação ao pagamento de adicional de insalubridade e das
diferenças do adicional pleiteado.

08.
DO VALE ALIMENTAÇÃO
Alega a reclamante que não recebia valores corretos
referentes ao vale-alimentação durante todo o contrato de
trabalho.

Sem razão, porém.

Excelência, observando os holerites anexos, verifica-se que


o vale alimentação foi devidamente pago à reclamante, e, pior, a
reclamante sequer junta a CCT a qual faz referência, tornando o pedido
sem fundamento e/ou base legal.

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Desta forma, requer seja indeferido o pedido de condenação


ao pagamento das diferenças nos valores recebidos a título de vale
alimentação.

09.
DOS REFLEXOS

Excelência, como incabível o pleito de condenação em


horas extras e demais verbas, por conseguinte, inadmissível o
deferimento do pedido de condenação das Reclamadas ao pagamento
dos reflexos, pois os acessórios seguem a sorte do principal.

10.
DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS DE MORA

Caso seja deferida alguma verba, o que não se espera,


requer sejam aplicados nos moldes previstos no artigo 1º-F, da
Lei nº 9494/1997, com redação dada pela Lei nº 11960/2009, in
verbis:

“Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda


Pública, independentemente de sua natureza e
para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora,
haverá a incidência uma única vez, até o
efetivo pagamento, dos índices oficiais de
remuneração básica e juros aplicados à
caderneta de poupança”.

11.
DA COMPENSAÇÃO

Ad cautelam, reconhecida a responsabilidade e advindo


condenação do 2º reclamado (Município de Cambé) ao pagamento de
qualquer verba, o que se admite apenas por cautela, requer seja
esta referente apenas à parte que restar após compensados todos
os valores comprovadamente pagos pela 1ª reclamada (APMI).

V.
DO REQUERIMENTO FINAL

Pelo exposto, requer a Vossa Excelência o seguinte:

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a) A extinção do presente processo sem resolução do


mérito, em relação ao 2º Reclamado (Município de Cambé), tendo em
vista a ilegitimidade passiva do mesmo;

b) No mérito, caso a preliminar arguida seja


ultrapassada, o que não se espera, o segundo Reclamado (Município
de Cambé) requer seja julgado improcedente o pedido de
responsabilização subsidiária;

c) Requer, por fim, a TOTAL IMPROCEDÊNCIA de todos os


pedidos feitos pela Reclamante, uma vez que, conforme demonstrado
acima, não há quaisquer verbas trabalhistas a serem deferidas.

d) Protesta pela produção de todos os meios de provas,


em especial o depoimento pessoal do reclamante, oitiva de
testemunhas, juntada de novos documentos e perícia.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Cambé, 07 de abril de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

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Número do documento: 17040711484876800000017878028
Fls.: 119

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Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:37 - c66469b
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Fls.: 124

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 15,00 311,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 13,99
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 24,88

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
324,99 24,88

Valor Líquido 300,11

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
622,00 311,00 311,00 24,88 0,00
00001

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 03/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9510 Contribuic. Sindical 1,00 21,17
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

657,00 71,97

Valor Líquido 585,03


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00001

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711485961800000017878049
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 1
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 125

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 50,80

Valor Líquido 606,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00002

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 05/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

657,00 50,80

Valor Líquido 606,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00002

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 2
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Fls.: 126

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 50,80

Valor Líquido 606,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00003

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 07/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

657,00 50,80

Valor Líquido 606,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00003

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 3
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 127

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 50,80

Valor Líquido 606,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00004

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 09/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

657,00 50,80

Valor Líquido 606,20


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00004

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711485961800000017878049
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 4
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 128

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 50,80

Valor Líquido 606,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00005

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1510 13.Sal.1a.PARC. 11,00 291,04


/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

291,04 0,00

Valor Líquido 291,04


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 0,00 291,04 23,28 0,00
"FELIZ ANIVERSARIO" 00005

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711485961800000017878049
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 5
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 129

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 50,80

Valor Líquido 606,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
"FELIZ ANIVERSARIO" 00006

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1610 13.Salario 11,00 582,08


9620 Adiant.13. Salario 291,04
9720 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 46,56
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

582,08 337,60

Valor Líquido 244,48


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 582,08 291,04 23,28 0,00
00006

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711485961800000017878049
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 6
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 130

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2012

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 635,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 22,00
9110 Desc Conv Ger. Renda 10,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 50,80

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
657,00 60,80

Valor Líquido 596,20

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
635,00 635,00 635,00 50,80 0,00
00007

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:38 - dc7bb54
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711485961800000017878049
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dc7bb54 - Pág. 7
Número do documento: 17040711485961800000017878049
Fls.: 131

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 01/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,35


3810 Ferias Gozadas 30,00 678,00
3890 Adicional 1/3 Ferias 33,33 226,00
9110 Desc Conv Ger. Renda 5,00
9540 Liquido de Ferias 850,03
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,32

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
927,35 927,35

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
678,00 904,00 904,00 72,32 0,00
00001

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 678,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,35
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 54,24
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

701,35 54,24

Valor Líquido 647,11


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
678,00 678,00 678,00 54,24 0,00
00001

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490327300000017878053
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 1
Número do documento: 17040711490327300000017878053
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F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 03/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 730,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 38,48
9510 Contribuic. Sindical 1,00 24,33
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 58,40

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
753,36 121,21

Valor Líquido 632,15

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
730,00 730,00 730,00 58,40 0,00
00002

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 730,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 15,53
9590 Txa Rev Assist. 2015 4,00 29,20
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 58,40
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

753,36 103,13

Valor Líquido 650,23


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
730,00 730,00 730,00 58,40 0,00
00002

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
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F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 05/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 730,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 58,40

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
753,36 58,40

Valor Líquido 694,96

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
730,00 730,00 730,00 58,40 0,00
00003

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 804,08


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 64,32
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

827,44 64,32

Valor Líquido 763,12


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
804,08 804,08 804,08 64,32 0,00
00003

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490327300000017878053
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 3
Número do documento: 17040711490327300000017878053
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F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 07/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 804,08


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 13,50
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 64,32

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
827,44 77,82

Valor Líquido 749,62

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
804,08 804,08 804,08 64,32 0,00
00004

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 804,08


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 64,32
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

827,44 64,32

Valor Líquido 763,12


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
804,08 804,08 804,08 64,32 0,00
00004

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490327300000017878053
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 4
Número do documento: 17040711490327300000017878053
Fls.: 135

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 09/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 804,08


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 64,32

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
827,44 64,32

Valor Líquido 763,12

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
804,08 804,08 804,08 64,32 0,00
00005

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 804,08


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 18,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 64,32
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

827,44 82,32

Valor Líquido 745,12


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
804,08 804,08 804,08 64,32 0,00
00005

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 5
Número do documento: 17040711490327300000017878053
Fls.: 136

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1510 13.Sal.1a.PARC. 12,00 416,11

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
416,11 0,00

Valor Líquido 416,11

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 0,00 416,11 33,28 0,00
00006

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 36,00
9590 Txa Rev Assist. 2015 1,50 12,48
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

855,58 115,05

Valor Líquido 740,53


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00006

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490327300000017878053
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 6
Número do documento: 17040711490327300000017878053
Fls.: 137

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1610 13.Salario 12,00 832,22


9620 Adiant.13. Salario 416,11
9720 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 66,57

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
832,22 482,68

Valor Líquido 349,54

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 416,11 33,28 0,00
###### FELIZ NATAL ###### 00007

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2013

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 23,36
9110 Desc Conv Ger. Renda 39,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

855,58 105,57

Valor Líquido 750,01


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00007

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:39 - 7d9e10f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490327300000017878053
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7d9e10f - Pág. 7
Número do documento: 17040711490327300000017878053
Fls.: 138

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 01/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

3810 Ferias Gozadas 30,00 832,22


3890 Adicional 1/3 Ferias 33,33 277,41
9110 Desc Conv Ger. Renda 24,00
9540 Liquido de Ferias 996,86
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 88,77

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.109,63 1.109,63

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 1.109,63 1.109,63 88,77 0,00
00001

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

856,88 66,57

Valor Líquido 790,31


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00001

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 1
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 139

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 03/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9510 Contribuic. Sindical 1,00 27,74
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
856,88 94,31

Valor Líquido 762,57

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00002

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9110 Desc Conv Ger. Renda 37,50
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

856,88 104,07

Valor Líquido 752,81


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00002

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 2
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 140

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 05/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9110 Desc Conv Ger. Renda 27,50
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
856,88 94,07

Valor Líquido 762,81

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00003

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

856,88 66,57

Valor Líquido 790,31


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00003

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 3
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 141

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 07/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5142-25 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 AUX. SERV. GERAIS Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
856,88 66,57

Valor Líquido 790,31

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00004

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9110 Desc Conv Ger. Renda 14,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

856,88 80,57

Valor Líquido 776,31


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00004

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 4
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 142

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 09/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 20,00 554,81


0050 Aux.Doenca/Atestado 10,00 277,41
2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
5810 Desc.Aux.Doenca 15,00 416,11
9110 Desc Conv Ger. Renda 14,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 33,28

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
856,88 463,39

Valor Líquido 393,49

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 416,11 416,11 33,28 0,00
00005

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 832,22


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 66,57
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

856,88 66,57

Valor Líquido 790,31


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 832,22 832,22 66,57 0,00
00005

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 5
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 143

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1510 13.Sal.1a.PARC. 12,00 416,11

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
416,11 0,00

Valor Líquido 416,11

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
832,22 0,00 416,11 33,28 0,00
#### FELIZ ANIVERSARIO #### 00006

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9590 Txa Rev Assist. 2015 4,00 36,02
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

925,12 108,05

Valor Líquido 817,07


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
#### FELIZ ANIVERSARIO #### 00006

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 6
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 144

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1610 13.Salario 12,00 900,46


9620 Adiant.13. Salario 416,11
9720 I.N.S.S. S/13.Salar. 8,00 P/C 72,03

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
900,46 488,14

Valor Líquido 412,32

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 484,35 38,74 0,00
00007

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 12/2014

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 24,66
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

925,12 72,03

Valor Líquido 853,09


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00007

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:40 - 1937b20
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490632300000017878057
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1937b20 - Pág. 7
Número do documento: 17040711490632300000017878057
Fls.: 145

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 01/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

3810 Ferias Gozadas 30,00 900,46


3890 Adicional 1/3 Ferias 33,33 300,15
9540 Liquido de Ferias 1.104,57
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 96,04

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.200,61 1.200,61

Valor Líquido 0,00

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 1.200,61 1.200,61 96,04 0,00
00001

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 02/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

926,66 72,03

Valor Líquido 854,63


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00001

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 1
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 146

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 03/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
9510 Contribuic. Sindical 1,00 30,02
9600 Desc Promocoes Inter 30,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 15,40
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
926,66 147,45

Valor Líquido 779,21

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00002

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 04/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
9690 Dsc Conv Ticket Alim 7,70
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

926,66 79,73

Valor Líquido 846,93


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00002

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 2
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 147

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 05/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
926,66 72,03

Valor Líquido 854,63

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00003

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 06/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 140,00
9140 Dsc Cred Ticket Alim 140,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 14,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.066,66 226,03

Valor Líquido 840,63


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00003

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 3
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 148

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 07/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 154,00
9010 Desc Conv Fcia Holif 73,24
9140 Dsc Cred Ticket Alim 154,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 15,40
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.080,66 314,67

Valor Líquido 765,99

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00004

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 08/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 147,00
9010 Desc Conv Fcia Holif 73,24
9140 Dsc Cred Ticket Alim 147,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 14,70
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.073,66 306,97

Valor Líquido 766,69


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00004

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 4
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 149

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 09/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 140,00
9010 Desc Conv Fcia Holif 27,04
9140 Dsc Cred Ticket Alim 140,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 14,00
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
1.066,66 253,07

Valor Líquido 813,59

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00005

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 10/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 900,46


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 147,00
9140 Dsc Cred Ticket Alim 147,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 14,70
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 72,03
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.073,66 233,73

Valor Líquido 839,93


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
900,46 900,46 900,46 72,03 0,00
00005

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 5
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 150

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

1510 13.Sal.1a.PARC. 12,00 496,74

/
C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos

DATA
496,74 0,00

Valor Líquido 496,74

/
Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
993,48 0,00 496,74 39,73 0,00
#### FELIZ ANIVERSARIO #### 00006

F101 ASSOC PROT A MAT E INF DE CAMBE-C.E.I. Recibo de Pagamento de Salário

77.442.234/0001-13 Competência 11/2015

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Código Nome do funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
01716.001 IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO 5132-05 56 000 0000 0000 1,00

Função 00000 COZINHEIRO(A) Admissão: 16/02/2012 Dep.SFAM 01 IR 01

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

0001 Salario Mensal 30,00 1.000,00


2500 Salario Familia 1,00 DEP 26,20
3030 Cred Ticket Alimenta 168,00
9140 Dsc Cred Ticket Alim 168,00
9690 Dsc Conv Ticket Alim 16,80
9730 I.N.S.S. 8,00 P/C 80,00
/

C.E.I. JD. RIVIERA Total de Vencimentos Total de Descontos


DATA

1.194,20 264,80

Valor Líquido 929,40


/

Salário Base Salário Contr. INSS Salário Cálc. FGTS FGTS do mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF
1.000,00 1.000,00 1.000,00 80,00 0,00
#### FELIZ ANIVERSARIO #### 00006

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - e1125de
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711490992500000017878064
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e1125de - Pág. 6
Número do documento: 17040711490992500000017878064
Fls.: 151

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - 56e4a29
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491361400000017878070
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 56e4a29 - Pág. 1
Número do documento: 17040711491361400000017878070
Fls.: 152

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - 56e4a29
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491361400000017878070
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 56e4a29 - Pág. 2
Número do documento: 17040711491361400000017878070
Fls.: 153

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - 56e4a29
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491361400000017878070
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 56e4a29 - Pág. 3
Número do documento: 17040711491361400000017878070
Fls.: 154

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:41 - 56e4a29
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491361400000017878070
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 56e4a29 - Pág. 4
Número do documento: 17040711491361400000017878070
Fls.: 155

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:42 - 5fae7d0
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491744600000017878073
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 5fae7d0 - Pág. 1
Número do documento: 17040711491744600000017878073
Fls.: 156

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:42 - 5fae7d0
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711491744600000017878073
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 5fae7d0 - Pág. 2
Número do documento: 17040711491744600000017878073
Fls.: 157

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:43 - fefc984
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711492450400000017878085
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fefc984 - Pág. 1
Número do documento: 17040711492450400000017878085
Fls.: 158
FL.
323

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de


RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE
CAMBÉ - PR, em que é recorrentes MUNICÍPIO DE CAMBÉ e UNIÃO (LEI
11457/2007 - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA) e recorridos OS MESMOS,
JOSÉ DONIZETE DE CELIS LUIZ e ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

I. RELATÓRIO

Inconformados com a r. sentença de fls. 257/271, proferida


pela Juíza do Trabalho Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente a
pretensão primeira, recorre o réu.

O réu Município de Cambé, em razões de fls. 274/280


postula a modificação do julgado relativamente a: a) ilegitimidade passiva; b)
responsabilidade subsidiária do segundo reclamado; c) função desempenhada pelo
reclamante e verbas decorrentes; e d) honorários advocatícios.

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo autor José Donizete de Celis


fls.1

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Fls.: 159
FL.
324

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"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Luiz às fls. 285/291.

Apesar de devidamente intimado, o autor União (Lei


11457/2007 - Contribuição Previdenciária) não apresentou contrarrazões.

O terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição


Previdenciária), em razões de fls. 294/299 postula a modificação do julgado
relativamente a: .

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo réu Município de Cambé às


fls. 304/306.

Apesar de devidamente intimados, os autores José Donizete


de Celis Luiz e Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe não
apresentaram contrarrazões.

O ilustre representante do Ministério Público do Trabalho,


LEONARDO ABAGGE FILHO, opinou pelo provimento da pretensão do recorrente.

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de


admissibilidade, CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo réu Município de
Cambé, e das contrarrazões.
fls.2

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Fls.: 160
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

NÃO CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo


terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição Previdenciária) por
intempestividade por conseguinte, não conheço das contrarrazões.

2. PRELIMINAR

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 ILEGITIMIDADE PASSIVA

Insurge-se a recorrente contra a decisão de origem, sob o


argumento de que não possui legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda, posto
que em momento algum participou da relação empregatícia então existente entre o
recorrido e a primeira Reclamada.

Analisa-se.

São partes legítimas os titulares dos interesses em conflito.


Assim, conforme Liebman, a legitimidade para a causa traduz-se na pertinência subjetiva
da ação. Neste contexto, a legitimação passiva cabe ao titular do interesse que se opõe ou
resiste à pretensão.

Tal condição da ação deve ser aferida com supedâneo na


relação jurídica de direito material discutida em Juízo. Neste passo, tendo o reclamante
deduzido uma pretensão de direito material em face da recorrente, pretendendo-lhe impor
responsabilidade, por certo que esta tem legitimidade para figurar no polo passivo da
relação jurídica processual.

fls.3

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CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Assim, a ré é parte legítima para responder aos termos da


reclamação trabalhista, pois houve pretensão da parte autora de condenação subsidiária da
recorrente, devendo esta, portanto, figurar no polo passivo da demanda.

Cita-se, a propósito, os ensinamentos de José Frederico


Marques:

"A legitimação ativa para agir está ligada àquele que invoca a tutela
jurisdicional; a legitimação passiva, àquele em face do qual a pretensão
levada a Juízo deverá produzir efeitos, se acolhida. Pela bilateralidade
que caracteriza a ação é "problema de dupla face", como falou
LIEBMAN: pertinência ao autor, do interesse de agir, e pertinência ao
réu do interesse em defender-se, uma vez que a tutela jurisdicional, por
aquele invocada, destina-se a incidir sobre situação jurídica ou de fato
relativa a este último." (Manual de Direito Processual Civil, Vol.I
Editora. Saraiva, 11ª edição, pág. 187/188)."

Nesse sentido, o seguinte julgado de minha relatoria:

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. TEORIA DA


ASSERÇÃO. Os requisitos para o exame do mérito tanto das ditas
"condições da ação", quanto os pressupostos processuais devem ser
analisados à luz das alegações abstratas lançadas na petição inicial. Isto
porque no ordenamento jurídico pátrio, que adotou parcialmente a teoria
de Tullio Liebmann sobre as condições da ação, estas constituem
requisitos não para existência da ação, mas sim para possibilitar o
julgamento do mérito, consoante se denota do art. 267 do Código de
Processo Civil. Assim, basta que da análise abstrata dos fatos narrados
na petição inicial se observe in statu assertiones as condições da ação,
para que se viabilize o exame do mérito em sua plenitude. É a chamada
"Teoria da Asserção" de que nos falam autores consagrados como José
Carlos Barbosa Moreira e Kazuo Watanabe. Desta forma, postulando o
reclamante na petição inicial a condenação solidária dos reclamados nos
títulos do pedido, não resta dúvida de que são legitimados a figurar no
pólo passivo da demanda. Eventual sucesso na pretensão demanda a
produção de prova e ultrapassa o campo da análise preliminar.
(TRT-PR-00768-2002-659-09-00-7, Acórdão 27.757/2003, publicado
em 05/12/2003, Relator Exmo. Desembargador Célio Horst Waldraff)

fls.4

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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Frisa-se que, caso não se caracterize a responsabilidade


subsidiária, haverá a improcedência do pedido, após análise do mérito.

Diante do exposto, nega-se provimento.

3. MÉRITO

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO
SEGUNDO RECLAMADO

Transcreve-se a decisão proferida pelo MM. Juízo de


primeiro grau:

"2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO


TOMADOR DE SERVIÇOS

Pleiteia o autor o reconhecimento de responsabilidade solidária do


segundo réu, e, caso não seja acolhido este pedido, pretende o
reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária, visto que o
segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da Súmula
331 do C. TST.

Inicialmente, cumpre destacar que a real empregadora da parte autora


era a primeira ré, sendo incontroverso tal fato pelos elementos de prova
coligidos nos autos.

Saliente-se, também, que em nenhum momento a parte autora pretendeu


o reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com o segundo
réu (até mesmo porque tal reconhecimento seria impossível ante a não
aprovação anterior em concurso público), razão pela qual nem há que
se incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, para análise de existência, ou não,
de contrato de trabalho entre o autor e o réu ora mencionado e,
tampouco, em cogitar de responsabilidade solidária deste por este
fundamento.

fls.5

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Fls.: 163
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

No mais, a primeira ré constitui-se em pessoa jurídica de direito


privado contratada pelo Município réu para a realização de atividade
na área de educação e saúde. Tais atividades consistem em serviços
públicos essenciais de interesse local da população, cuja organização e
prestação compete ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso
V, da CF/88.

Assim, o fato de o Município ter transferido a execução dos serviços


públicos de saúde e educação a um ente privado, através de regular
procedimento licitatório, não implica, por si só, em terceirização
fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente chancelada
pelo texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer a
responsabilidade solidária do Município réu com fundamento na
ocorrência de fraude.

Relativamente à responsabilidade subsidiária, considerando que o


segundo réu, tomador dos serviços prestados pelo autor, é membro da
Administração Pública Direta (Município), para a sua caracterização,
nos termos da Súmula 331 do C. TST, é necessário que reste
demonstrada a sua culpa no cumprimento das obrigações constantes da
Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V
da referida súmula.

Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se extrai do simples


inadimplemento trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por parte do tomador,
conforme previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.

O segundo reclamado é integrante da administração pública. Competia


a ele, observado o princípio da aptidão para a prova, demonstrar que
procedeu à fiscalização do contrato, mas não o fez, sendo confesso
inclusive quanto à matéria de fato e, portanto, sequer anexou
documentos que indiquem que acompanhava o regular cumprimento
das condições contratuais pela primeira reclamada.

Declara-se, pois, que o segundo reclamado ¿ MUNICÍPIO DE CAMBÉ


¿ é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas da
primeira, relativamente à parte reclamante, em relação aos pedidos
formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento da
prestadora de serviços.

fls.6

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FL.
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4ª TURMA
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas de natureza


indenizatória e as multas que sejam devidas pela empregadora, bem
como as verbas rescisórias, porque se inserem dentro do cabedal de
obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em
tempo, nos termos do inciso VI da Súmula acima transcrita.

Acolhe-se o pedido respectivo, nesses limites."

Aduz a segunda reclamada que é "impossível atender a


pretensão contida na exordial, vez que o vínculo de emprego se formou diretamente entre
o recorrido e a primeira reclamada, sem interferência deste recorrente" (sic). Sustenta
também que "verifica-se que nunca houve pessoalidade e subordinação direta ou indireta
na prestação de serviços entre o Município recorrente e a parte recorrida, o que por
certo não poderá ensejar sua inclusão ou condenação" (sic). Argumenta, ainda, que "não
há de se falar em inclusão da ora recorrente ou subsidiariedade entre a primeira
reclamada (APMI) e a segunda reclamada (Município de Cambé), uma vez que não
houve qualquer irregularidade da contratação e o reclamante estava subordinado direta
e unicamente àquela" (sic).

Examino.

Na petição inicial o autor informa que fora contratado pela


primeira reclamada (Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé - APMI)
em 03/09/2007, tendo sido dispensado, sem justa causa, em 24/11/2014. Aduz, na mesma
peça processual, que a segunda reclamada (Município de Cambé) era responsável pelo
repasse das verbas necessárias para a manutenção da primeira reclamada. Sustenta que o
Município réu "figura na manutenção financeira da primeira Reclamada, o que, por si
só, lhe dá legitimidade para compor o pólo passivo desta demanda" (sic).

Analisando a peça exordial apresentada pelo obreiro (fls.


fls.7

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Fls.: 165
FL.
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

2/13) não se constata qualquer alegação no sentido de existência ingerência da segunda ré


nas atividades laborais do autor, nem tampouco de fraude na contratação do trabalhador.

Compulsando os autos, notadamente a cópia da CTPS (fls.


17/22), notificação de aviso prévio (fl. 26), termo de rescisão do contrato de trabalho (fls.
27/29), ficha de registro do empregado (fls. 136/139), denotam que não houve
participação da segunda demandada na contratação e dispensa do autor.

Consigno ainda, que da leitura do Estatuto da primeira


demandada extrai-se que esta é pessoa jurídica de direito privado, de fins não
econômicos, de caráter filantrópico e de assistência social. Dentre suas finalidades, estão:
i. abrigo e educação de crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco
pessoal e social; ii. atendimento às crianças pertencentes as famílias cujas mães exercem
atividades no mercado de trabalho, proporcionando o seu desenvolvimento físico,
emocional e intelectual; iii. educação das famílias para adoção de hábitos de vida
sadios, enfatizando os aspectos de nutrição, saneamento básico, controle de doenças
infecciosas e a necessidade de exames periódicos da criança e gestante; iv. incentivo à
participação da comunidade no equacionamento e solução de seus problemas de saúde e
assistência social, através de encaminhamento aos serviços de atenção primária de saúde
e serviços sociais; v. desenvolver nas crianças e adolescentes em situação de risco
pessoal e social, a construção de um novo projeto de vida, através da metodologia,
educação pelo trabalho, com trabalho enunciador, resgatando sua condição de pessoa
em desenvolvimento e sujeito de direitos; vi. capacitação do adolescente por meio de
cursos profissionalizantes visando sua integração no mercado de trabalho; vii.

fls.8

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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

integração e valorização do idoso na comunidade; viii. outras iniciativas, programas ou


empreendimentos médico-sociais em favor da maternidade, da infância e do bem estar da
família, promovendo sua integração junto à comunidade.

Na audiência de instrução restou comprovado pelo


depoimento prestado pelo autor que sua função era de "instrutor de oficinas, dando aulas
de artesanato para crianças de 6 a 14 anos" (fl. 255).

Destaco que as situações-tipo de terceirização lícita estão,


hoje, esposadas no texto da Súmula nº. 331, do C. TST. Estabelecem quatro grupos de
situações sócio-jurídicas delimitadas: a) situações empresariais que autorizem contratação
de trabalho temporário; b) atividades de vigilância regidas pela Lei 7.102/83; c)
atividades de conservação e limpeza; d) serviços especializados ligados à atividade-meio
do tomador, desde que, nas três últimas situações-tipo, não se verifique pessoalidade e
subordinação direta entre trabalhador terceirizado e tomador de serviços.

A hipótese dos autos, contudo, não se amolda às quatro


situações-tipo de terceirização lícita assentadas pela Súmula nº. 331 do TST, já que os
fatos até aqui descritos são capazes de evidenciar que o reclamante estava inserido na
atividade finalística da Associação ré, sendo as atividades por ele desempenhadas, sem
dúvida nenhuma, essenciais ao funcionamento e à dinâmica empresarial da referida
Associação (instrutor de oficinas de artesanato).

Ademais, com suporte no arcabouço probatório contido nos


autos, não se constata qualquer óbice entre as entidades relacionadas no polo passivo da
presente demanda para aplicação, ainda que de forma analógica, do entendimento da

fls.9

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Fls.: 167
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Orientação Jurisprudencial n. 185, da SDI-1, do C. TST, cujo teor passo a transcrever:

"185. CONTRATO DE TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E


MESTRES - APM. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO ESTADO (inserido dispositivo) -
DJ 20.04.2005

O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou solidariamente com


a Associação de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos
empregados contratados por esta última, que deverão ser suportados
integral e exclusivamente pelo real empregador."

A primeira reclamada (assim como a Associação de Pais e


Mestres referendada no entendimento supracitado) é uma entidade privada sem fins
lucrativos, que presta serviços ligados ao ensino. Destaco que não há alicerce normativo
que sustente a determinação de responsabilidade da Administração Pública, seja
subsidiária, seja solidária, nestes casos. Ademais, como referendado acima, não houve por
parte do Município qualquer ingerência sobre os empregados da associação.

Neste sentido está a jurisprudência do C. TST. Peço vênia


para colacionar ementa de julgado daquela Corte. In verbis:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº


13.015/14 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE
PÚBLICO - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 185 DA SBDI-1 - INAPLICABILIDADE DA
SÚMULA Nº 331, IV, DO TST O acórdão regional que reconhece a
responsabilidade subsidiária do Estado pelas obrigações trabalhistas
oriundas de contrato de trabalho firmado entre a Reclamante e a
Associação de Pais e Professores, real empregadora, contraria o
entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 185 da
SBDI-1 do TST. Recurso de Revista conhecido e provido. ( RR -
1372-24.2013.5.12.0016 , Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi, Data de Julgamento: 18/05/2016, 8ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 20/05/2016)"

No mesmo sentido está o parecer do Ministério Público do


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Fls.: 168
FL.
333

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Trabalho, de lavra do Procurador Leonardo Abagge Filho, cujos termos passo a


transcrever:

"O Município não pode ser responsabilizado, como pedido e deliberado


na r. sentença.

Seja pelos termos do art. 71 da Lei 8666/93, seja porque a hipótese era
de Convênio para repasse de verbas e porque nada tinha a relação com a
prevista na Súmula 331 do E. TST. A APMI realizava serviço que era
seu objetivo, não terceirizado.

Além, mesmo que assim não considerado, não há nenhuma culpa do


Município no descumprimento de eventuais obrigações trabalhistas
devidas pela empregadora.

Nem mesmo o fato de a APMI dar destinação indevida aos valores


repassados pelo Município pode servir para indicar responsabilização da
Administração Municipal neste caso.

Desta feita, o recurso do Município deve ser provido para exclusão de


sua responsabilidade pelos débitos trabalhistas."

Pelo exposto, dou provimento ao recurso ordinário para,


nos termos da fundamentação, excluir a responsabilidade do Município de Cambé pelos
débitos trabalhistas da presente demanda.

2 FUNÇÃO DESEMPENHADA PELO RECLAMANTE


E VERBAS DECORRENTES

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

3 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

III. CONCLUSÃO

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Número do documento: 17040711494780100000017878113
Fls.: 169
FL.
334

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Pelo que,

ACORDAM os Juízes da 4ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO
ORDINÁRIO DO RÉU, assim como das respectivas contrarrazões; sem divergência de
votos, NÃO CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO TERCEIRO
INTERESSADO por conseguinte, NÃO CONHECER DAS CONTRARRAZÕES.
Sem divergência de votos, REJEITAR A PRELIMINAR DO RÉU. No mérito, por
igual votação, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO ORDINÁRIO DO
RÉU para, nos termos do fundamentado: a) excluir a responsabilidade do Município de
Cambé pelos débitos trabalhistas da presente demanda.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 26 de outubro de 2016.

MARCUS AURELIO LOPES


JUIZ DO TRABALHO CONVOCADO

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Fls.: 170

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Fls.: 171

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Número do documento: 17040711495612500000017878126
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Fls.: 178

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Número do documento: 17040711500219200000017878144
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ce8a685 - Pág. 2
Número do documento: 17040711500219200000017878144
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ce8a685 - Pág. 3
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Fls.: 209

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Fls.: 210

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Fls.: 211

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Fls.: 212

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a724df0 - Pág. 2
Número do documento: 17040711501192500000017878158
Fls.: 213

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Fls.: 214

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Número do documento: 17040711501476400000017878167
Fls.: 215

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c9c6889 - Pág. 2
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Fls.: 216

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Fls.: 217

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 19a72d2 - Pág. 1
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Fls.: 218

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Número do documento: 17040711501736700000017878171
Fls.: 219

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Número do documento: 17040711501736700000017878171
Fls.: 220

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711501987000000017878172
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2ac53d7 - Pág. 1
Número do documento: 17040711501987000000017878172
Fls.: 221

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:55 - 98bc911
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711502272300000017878176
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 98bc911 - Pág. 1
Número do documento: 17040711502272300000017878176
Fls.: 222

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:51:55 - 98bc911
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711502272300000017878176
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 98bc911 - Pág. 2
Número do documento: 17040711502272300000017878176
Fls.: 223

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

7 de Abril de 2017

JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:54:32 - 8af2d22
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711543275500000017878410
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8af2d22 - Pág. 1
Número do documento: 17040711543275500000017878410
Fls.: 224

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

7 de Abril de 2017

JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 11:58:36 - 21d96f4
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711583673500000017878650
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 21d96f4 - Pág. 1
Número do documento: 17040711583673500000017878650
Fls.: 225

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

7 de Abril de 2017

JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:00:25 - 5cd085b
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040711592822600000017878906
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 5cd085b - Pág. 1
Número do documento: 17040711592822600000017878906
Fls.: 226

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANA

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242 (RTOrd)

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos da


Reclamação Trabalhista em epígrafe, movida por IVONE APARECIDA
PONCIANO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, através de seu advogado que esta subscreve,
apresentar quesitos ao r. Perito nomeado.

QUESITOS DE INSALUBRIDADE

1) Queira o i. Perito descrever as atividades da parte autora.

2) No local de trabalho da parte reclamante foi identificado


algum risco ocupacional na atividade devida e legalmente
previsto na Norma Regulamentadora 15?

3) Se positiva a resposta anterior, queira informar e


descrever quais os riscos encontrados, anexando imagens
comprovando os mesmos.

4) Queira o Sr. Perito descrever o tempo de exposição,


diariamente, a cada risco encontrado.

5) Queira o Sr. Perito descrever as vias de absorção e de


excreção dos agentes insalubres eventualmente encontrados no
ambiente de trabalho da parte reclamante, o processo de
metabolização no organismo e as lesões ou doenças que possam
vir a causar ao ser humano.

6) Queira o Sr. Perito informar quais foram os equipamentos de


proteção individual utilizados pela parte reclamante.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br 1

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:00:26 - 3efcb5f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040712000843900000017878938
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3efcb5f - Pág. 1
Número do documento: 17040712000843900000017878938
Fls.: 227

7) O uso dos EPIs pela parte autora reduzem ou neutralizam os


agentes insalubres eventualmente encontrados no seu ambiente
de trabalho? Em que montante?

8) Acaso o i. Perito venha a encontrar qualquer agente


insalubre no trabalho desenvolvido pela parte reclamante, bem
como acaso venha a entender que os EPIs fornecidos não sejam
suficientes para, ao menos, neutralizar os riscos encontrados,
queira indicar a bibliografia consultada, anexando cópias das
mesmas ou indicando os endereços eletrônicos porventura
existentes.

Finalmente a parte reclamada protesta pela


manifestação posterior à apresentação do laudo que objetive
responder aos quesitos ora apresentados acaso assim entenda
necessário, protestando desde já pela apresentação de quesitos
suplementares e complementares.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Cambé, 07 de abril de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br 2

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:00:26 - 3efcb5f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040712000843900000017878938
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3efcb5f - Pág. 2
Número do documento: 17040712000843900000017878938
Fls.: 228

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

7 de Abril de 2017

JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:01:35 - 45a4bdd
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040712002738700000017878978
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 45a4bdd - Pág. 1
Número do documento: 17040712002738700000017878978
Fls.: 229

Excelentíssimo Sr. Juiz da Vara do Trabalho de Cambé - PR

Município de Cambé, já qualificado nestes autos


de Reclamação Trabalhista, vem, muito respeitosamente, perante
Vossa Excelência, informar que a diretoria que compunha a
Associação de Proteção à Maternidade de Cambé – APMI
renunciou ao mandato, conforme documento em anexo.
Vale informar que este juízo tem condenado o
Município de Cambé, como responsável subsidiário em diversas
ações que ai tramitam, onde a APMI também é parte, o que tem
ocasionado um grande deficit ao erário.
Deste modo, a fim de evitar nulidade processual,
requer a suspensão da tramitação dos processos que envolvam
a apmi, até a realização de eleição e posse da nova diretoria,
possibilitando assim que a entidade volte a exercer seu direito de
contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art.
3º, inciso I, da Resolução n.° 203 de 15 de Março de 2016 do TST.
Além disso, caso os processos prossigam sem que
haja eleição de nova diretoria representativa da Associação, a
entidade ficará sem defesa e será considerada revel, o quê,
fatalmente, ocasionará mais prejuízos aos cofres públicos do
Município de Cambé.
Verifica-se, pois, que há deveras interesse público
na questão. A propósito, nos termos do art. 5º, da lei
complementar 75/93, que trata das funções da procuradoria do

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:01:35 - 896d0d4
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 896d0d4 - Pág. 1
Número do documento: 17040712010233500000017879018
Fls.: 230

Trabalho, requer seja intimado a se manifestar neste processo.

Termos em que pede e espera deferimento.


Cambé, 17 de fevereiro de 2017.

(assinatura digital)
JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA
Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:01:35 - 896d0d4
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 896d0d4 - Pág. 2
Número do documento: 17040712010233500000017879018
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TRIBUNAL PLENO

RESOLUÇÃO Nº 203, DE 15 DE MARÇO DE 2016.

Edita a Instrução Normativa n° 39, que dispõe


sobre as normas do Código de Processo Civil de
2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do
Trabalho, de forma não exaustiva.

O EGRÉGIO PLENO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, em


Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Ministro
Ives Gandra da Silva Martins Filho, Presidente do Tribunal, presentes os Excelentíssimos
Senhores Ministros Emmanoel Pereira, Vice-Presidente do Tribunal, Renato de Lacerda
Paiva, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, João Oreste Dalazen, Antonio José de Barros
Levenhagen, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Aloysio Corrêa da
Veiga, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Maria
de Assis Calsing, Dora Maria da Costa, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico
Vitral Amaro, Walmir Oliveira da Costa, Maurício Godinho Delgado, Kátia Magalhães
Arruda, Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire Pimenta, Delaíde Alves
Miranda Arantes, Hugo Carlos Scheuermann, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Cláudio
Mascarenhas Brandão, Douglas Alencar Rodrigues, Maria Helena Mallmann e a
Excelentíssima Vice-Procuradora-Geral do Trabalho, Dr.ª Cristina Aparecida Ribeiro
Brasiliano,
considerando a vigência de novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de
17.03.2015) a partir de 18 de março de 2016,
considerando a imperativa necessidade de o Tribunal Superior do Trabalho
posicionar-se, ainda que de forma não exaustiva, sobre as normas do Código de Processo
Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do Trabalho,
considerando que as normas dos arts. 769 e 889 da CLT não foram revogadas
pelo art. 15 do CPC de 2015, em face do que estatui o art. 2º, § 2º da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro,
considerando a plena possibilidade de compatibilização das normas em apreço,
considerando o disposto no art. 1046, § 2º, do CPC, que expressamente
preserva as “disposições especiais dos procedimentos regulados em outras leis”, dentre as
quais sobressaem as normas especiais que disciplinam o Direito Processual do Trabalho,
considerando o escopo de identificar apenas questões polêmicas e algumas das
questões inovatórias relevantes para efeito de aferir a compatibilidade ou não de aplicação
subsidiária ou supletiva ao Processo do Trabalho do Código de Processo Civil de 2015,
considerando a exigência de transmitir segurança jurídica aos jurisdicionados e
órgãos da Justiça do Trabalho, bem assim o escopo de prevenir nulidades processuais em
detrimento da desejável celeridade,
considerando que o Código de Processo Civil de 2015 não adota de forma

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TRIBUNAL PLENO

absoluta a observância do princípio do contraditório prévio como vedação à decisão surpresa,


como transparece, entre outras, das hipóteses de julgamento liminar de improcedência do
pedido (art. 332, caput e § 1º, conjugado com a norma explícita do parágrafo único do art.
487), de tutela provisória liminar de urgência ou da evidência (parágrafo único do art. 9º) e de
indeferimento liminar da petição inicial (CPC, art. 330),
considerando que o conteúdo da aludida garantia do contraditório há que se
compatibilizar com os princípios da celeridade, da oralidade e da concentração de atos
processuais no Processo do Trabalho, visto que este, por suas especificidades e pela natureza
alimentar das pretensões nele deduzidas, foi concebido e estruturado para a outorga rápida e
impostergável da tutela jurisdicional (CLT, art. 769),
considerando que está sub judice no Tribunal Superior do Trabalho a
possibilidade de imposição de multa pecuniária ao executado e de liberação de depósito em
favor do exequente, na pendência de recurso, o que obsta, de momento, qualquer
manifestação da Corte sobre a incidência no Processo do Trabalho das normas dos arts. 520 a
522 e § 1º do art. 523 do CPC de 2015,
considerando que os enunciados de súmulas dos Tribunais do Trabalho a que
se referem os incisos V e VI do § 1º do art. 489 do CPC de 2015 são exclusivamente os que
contenham os fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi - art. 926, § 2º),

RESOLVE

Aprovar a Instrução Normativa nº 39, nos seguintes termos:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/2016.

Dispõe sobre as normas do Código de Processo


Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao
Processo do Trabalho, de forma não exaustiva.

Art. 1° Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao


Processo do Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e
princípios do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889 da CLT e do art.
15 da Lei nº 13.105, de 17.03.2015.
§ 1º Observar-se-á, em todo caso, o princípio da irrecorribilidade em separado
das decisões interlocutórias, de conformidade com o art. 893, § 1º da CLT e Súmula nº 214 do
TST.
§ 2º O prazo para interpor e contra-arrazoar todos os recursos trabalhistas,
inclusive agravo interno e agravo regimental, é de oito dias (art. 6º da Lei nº 5.584/70 e art.
893 da CLT), exceto embargos de declaração (CLT, art. 897-A).
Art. 2° Sem prejuízo de outros, não se aplicam ao Processo do Trabalho, em
razão de inexistência de omissão ou por incompatibilidade, os seguintes preceitos do Código
de Processo Civil:
I - art. 63 (modificação da competência territorial e eleição de foro);

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II - art. 190 e parágrafo único (negociação processual);


III - art. 219 (contagem de prazos em dias úteis);
IV - art. 334 (audiência de conciliação ou de mediação);
V - art. 335 (prazo para contestação);
VI - art. 362, III (adiamento da audiência em razão de atraso injustificado
superior a 30 minutos);
VII - art. 373, §§ 3º e 4º (distribuição diversa do ônus da prova por convenção
das partes);
VIII - arts. 921, §§ 4º e 5º, e 924, V (prescrição intercorrente);
IX - art. 942 e parágrafos (prosseguimento de julgamento não unânime de
apelação);
X - art. 944 (notas taquigráficas para substituir acórdão);
XI - art. 1010, § 3º(desnecessidade de o juízo a quo exercer controle de
admissibilidade na apelação);
XII - arts. 1043 e 1044 (embargos de divergência);
XIII - art. 1070 (prazo para interposição de agravo).

Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face


de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os
seguintes temas:
I - art. 76, §§ 1º e 2º (saneamento de incapacidade processual ou de
irregularidade de representação);
II - art. 138 e parágrafos (amicus curiae);
III - art. 139, exceto a parte final do inciso V (poderes, deveres e
responsabilidades do juiz);
IV - art. 292, V (valor pretendido na ação indenizatória, inclusive a fundada em
dano moral);
V - art. 292, § 3º (correção de ofício do valor da causa);
VI - arts. 294 a 311 (tutela provisória);
VII - art. 373, §§ 1º e 2º (distribuição dinâmica do ônus da prova);
VIII - art. 485, § 7º (juízo de retratação no recurso ordinário);
IX - art. 489 (fundamentação da sentença);
X - art. 496 e parágrafos (remessa necessária);
XI - arts. 497 a 501 (tutela específica);
XII - arts. 536 a 538 (cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade
de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa);

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XIII - arts. 789 a 796 (responsabilidade patrimonial);


XIV - art. 805 e parágrafo único (obrigação de o executado indicar outros
meios mais eficazes e menos onerosos para promover a execução);
XV - art. 833, incisos e parágrafos (bens impenhoráveis);
XVI - art. 835, incisos e §§ 1º e 2º (ordem preferencial de penhora);
XVII - art. 836, §§ 1º e 2º (procedimento quando não encontrados bens
penhoráveis);
XVIII - art. 841, §§ 1º e 2º (intimação da penhora);
XIX - art. 854 e parágrafos (BacenJUD);
XX - art. 895 (pagamento parcelado do lanço);
XXI - art. 916 e parágrafos (parcelamento do crédito exequendo);
XXII - art. 918 e parágrafo único (rejeição liminar dos embargos à execução);
XXIII - arts. 926 a 928 (jurisprudência dos tribunais);
XXIV - art. 940 (vista regimental);
XXV - art. 947 e parágrafos (incidente de assunção de competência);
XXVI - arts. 966 a 975 (ação rescisória);
XXVII - arts. 988 a 993 (reclamação);
XXVIII - arts. 1013 a 1014 (efeito devolutivo do recurso ordinário - força
maior);
XXIX - art. 1021 (salvo quanto ao prazo do agravo interno).

Art. 4° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regulam o


princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no que vedam a decisão surpresa.
§ 1º Entende-se por “decisão surpresa” a que, no julgamento final do mérito da
causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou embasar-se em fato não
submetido à audiência prévia de uma ou de ambas as partes.
§ 2º Não se considera “decisão surpresa” a que, à luz do ordenamento jurídico
nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham
obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibilidade
de recurso e aos pressupostos processuais, salvo disposição legal expressa em contrário.
Art. 5° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 356, §§ 1º a 4º,
do CPC que regem o julgamento antecipado parcial do mérito, cabendo recurso ordinário de
imediato da sentença.
Art. 6° Aplica-se ao Processo do Trabalho o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica regulado no Código de Processo Civil (arts. 133 a 137), assegurada a
iniciativa também do juiz do trabalho na fase de execução (CLT, art. 878).
§ 1º Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:

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I – na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do art. 893, §


1º da CLT;
II – na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de
garantia do juízo;
III – cabe agravo interno se proferida pelo Relator, em incidente instaurado
originariamente no tribunal (CPC, art. 932, inciso VI).
§ 2º A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de
concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 do CPC.
Art. 7° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 332 do CPC,
com as necessárias adaptações à legislação processual trabalhista, cumprindo ao juiz do
trabalho julgar liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior
do Trabalho (CPC, art. 927, inciso V);
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal
Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046,
§ 4º);
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas
ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de Tribunal Regional do Trabalho sobre direito
local, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, sentença normativa ou
regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que não exceda à
jurisdição do respectivo Tribunal (CLT, art. 896, “b”, a contrario sensu).
Parágrafo único. O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o
pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência.
Art. 8° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas dos arts. 976 a 986 do
CPC que regem o incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR).
§ 1º Admitido o incidente, o relator suspenderá o julgamento dos processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam na Região, no tocante ao tema objeto de
IRDR, sem prejuízo da instrução integral das causas e do julgamento dos eventuais pedidos
distintos e cumulativos igualmente deduzidos em tais processos, inclusive, se for o caso, do
julgamento antecipado parcial do mérito.
§ 2º Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso de revista para o
Tribunal Superior do Trabalho, dotado de efeito meramente devolutivo, nos termos dos arts.
896 e 899 da CLT.
§ 3º Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Tribunal
Superior do Trabalho será aplicada no território nacional a todos os processos, individuais ou
coletivos, que versem sobre idêntica questão de direito.
Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho,
para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente,

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pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada a
garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023).
Parágrafo único. A omissão para fins do prequestionamento ficto a que alude
o art. 1025 do CPC dá-se no caso de o Tribunal Regional do Trabalho, mesmo instado
mediante embargos de declaração, recusar-se a emitir tese sobre questão jurídica pertinente,
na forma da Súmula nº 297, item III, do Tribunal Superior do Trabalho.
Art. 10. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do parágrafo único do
art. 932 do CPC, §§ 1º a 4º do art. 938 e §§ 2º e 7º do art. 1007.
Parágrafo único. A insuficiência no valor do preparo do recurso, no Processo
do Trabalho, para os efeitos do § 2º do art. 1007 do CPC, concerne unicamente às custas
processuais, não ao depósito recursal.
Art. 11. Não se aplica ao Processo do Trabalho a norma do art. 459 do CPC no
que permite a inquirição direta das testemunhas pela parte (CLT, art. 820).
Art. 12. Aplica-se ao Processo do Trabalho o parágrafo único do art. 1034 do
CPC. Assim, admitido o recurso de revista por um fundamento, devolve-se ao Tribunal
Superior do Trabalho o conhecimento dos demais fundamentos para a solução apenas do
capítulo impugnado.
Art. 13. Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o cheque e a
nota promissória emitidos em reconhecimento de dívida inequivocamente de natureza
trabalhista também são títulos extrajudiciais para efeito de execução perante a Justiça do
Trabalho, na forma do art. 876 e segs. da CLT.
Art. 14. Não se aplica ao Processo do Trabalho o art. 165 do CPC, salvo nos
conflitos coletivos de natureza econômica (Constituição Federal, art. 114, §§ 1º e 2º).
Art. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões
judiciais (CPC, art. 489, § 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte:
I – por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho,
para efeito dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 considera-se “precedente” apenas:
a) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior
do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046, § 4º);
b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou
de assunção de competência;
c) decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
d) tese jurídica prevalecente em Tribunal Regional do Trabalho e não
conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (CLT,
art. 896, § 6º);
e) decisão do plenário, do órgão especial ou de seção especializada competente
para uniformizar a jurisprudência do tribunal a que o juiz estiver vinculado ou do Tribunal
Superior do Trabalho.

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II – para os fins do art. 489, § 1º, incisos V e VI do CPC, considerar-se-ão


unicamente os precedentes referidos no item anterior, súmulas do Supremo Tribunal Federal,
orientação jurisprudencial e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, súmula de Tribunal
Regional do Trabalho não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do TST, que
contenham explícita referência aos fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi).
III - não ofende o art. 489, § 1º, inciso IV do CPC a decisão que deixar de
apreciar questões cujo exame haja ficado prejudicado em razão da análise anterior de questão
subordinante.
IV - o art. 489, § 1º, IV, do CPC não obriga o juiz ou o Tribunal a enfrentar os
fundamentos jurídicos invocados pela parte, quando já tenham sido examinados na formação
dos precedentes obrigatórios ou nos fundamentos determinantes de enunciado de súmula.
V - decisão que aplica a tese jurídica firmada em precedente, nos termos do
item I, não precisa enfrentar os fundamentos já analisados na decisão paradigma, sendo
suficiente, para fins de atendimento das exigências constantes no art. 489, § 1º, do CPC, a
correlação fática e jurídica entre o caso concreto e aquele apreciado no incidente de solução
concentrada.
VI - é ônus da parte, para os fins do disposto no art. 489, § 1º, V e VI, do CPC,
identificar os fundamentos determinantes ou demonstrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento, sempre que invocar precedente ou enunciado de
súmula.
Art. 16. Para efeito de aplicação do § 5º do art. 272 do CPC, não é causa de
nulidade processual a intimação realizada na pessoa de advogado regularmente habilitado nos
autos, ainda que conste pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam
feitas em nome de outro advogado, se o profissional indicado não se encontra previamente
cadastrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico, impedindo a serventia judicial de
atender ao requerimento de envio da intimação direcionada. A decretação de nulidade não
pode ser acolhida em favor da parte que lhe deu causa (CPC, art. 276).
Art. 17. Sem prejuízo da inclusão do devedor no Banco Nacional de
Devedores Trabalhistas (CLT, art. 642-A), aplicam-se à execução trabalhista as normas dos
artigos 495, 517 e 782, §§ 3º, 4º e 5º do CPC, que tratam respectivamente da hipoteca
judiciária, do protesto de decisão judicial e da inclusão do nome do executado em cadastros
de inadimplentes.
Art. 18. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data da sua publicação.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO


Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

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BREVE EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A preocupação com os profundos impactos do novo Código de Processo Civil


(Lei nº 13.105, de 17.03.2015) no processo do trabalho, mais que aconselhar, impõe um
posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho sobre a matéria, mediante Instrução
Normativa.
A proposta que ora se apresenta toma como premissa básica e viga mestra a
não revogação dos arts. 769 e 889 da CLT pelo art. 15 do CPC de 2015, seja em face do que
estatui o art. 2º, § 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, seja à luz do art.
1046, § 2º do NCPC.
Daí que a tônica central e fio condutor da Instrução Normativa é somente
permitir a invocação subsidiária ou supletiva do NCPC caso haja omissão e também
compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho. Entendemos
que a norma do art. 15 do NCPC não constitui sinal verde para a transposição de qualquer
instituto do processo civil para o processo do trabalho, ante a mera constatação de omissão,
sob pena de desfigurar-se todo o especial arcabouço principiológico e axiológico que norteia
e fundamenta o Direito Processual do Trabalho.
Nesta perspectiva, a Instrução Normativa identificou e apontou três categorias
de normas do NCPC, com vistas à invocação, ou não, no processo do trabalho: a) as não
aplicáveis (art. 2º); b) as aplicáveis (art. 3º); c) as aplicáveis em termos, isto é, com as
necessárias adaptações (as demais referidas na IN a partir do art. 4º).
Não se quis, nem se poderia, exaurir na Instrução Normativa o elenco de
normas de tais categorias. O escopo primacial foi o exame de algumas das mais relevantes
questões inovatórias e, em especial, das questões jurídico-processuais mais controvertidas que
o NCPC suscita, com os olhos fitos no campo trabalhista.
A aplicação no processo do trabalho da nova concepção de princípio do
contraditório adotada pelo NCPC (artigos 9º e 10), no que veda a decisão surpresa, constituiu-
se em uma das mais tormentosas e atormentadoras questões com que se viu a braços a
Comissão. Prevaleceu uma solução de compromisso:
a) de um lado, aplica-o na plenitude no julgamento do mérito da causa (art. 4º,
§ 1º, da IN) e, portanto, na esfera do direito material, de forma a impedir a adoção de
fundamento jurídico não debatido previamente pelas partes; persiste a possibilidade de o
órgão jurisdicional invocar o brocardo jura novit curia, mas não sem audiência prévia das
partes;
b) de outro lado, no plano estritamente processual, mitigou-se o rigor da norma
(art. 4º, § 2º, da IN); para tanto, concorreram vários fatores:
b1) as especificidades do processo trabalhista (mormente a exigência
fundamental de celeridade em virtude da natureza alimentar das pretensões deduzidas em
juízo);
b2) a preservação pelo próprio CPC/2015 (art. 1046, § 2º) das “disposições
especiais dos procedimentos regulados em outras leis”, dentre as quais sobressai a CLT;

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:01:36 - 9e42faa
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9e42faa - Pág. 8
Número do documento: 17040712011027600000017879032
Fls.: 243

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO


TRIBUNAL PLENO

b3) o próprio Código de Processo Civil não adota de forma absoluta a


observância do princípio do contraditório prévio como vedação à decisão surpresa;
b4) a experiência do direito comparado europeu, berço da nova concepção de
contraditório, que recomenda algum temperamento em sua aplicação; tome-se, a título de
ilustração, a seguinte decisão do Tribunal das Relações de Portugal de 2004:

“A decisão surpresa apenas emerge quando ela comporte uma


solução jurídica que, perante os factos controvertidos, as partes não
tinham obrigação de prever”.

Daí a diretriz assumida pela IN, a contrario sensu: não se reputa “decisão
surpresa” a que as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos
pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais. Ainda aqui,
todavia, a IN ressalva os casos excepcionais em que, a propósito desses institutos, há
disposição legal expressa determinando a audiência prévia da parte, a exemplo das normas
dos §§ 2º e 7º do art. 1007 e §§ 1º a 4º do art. 938 do CPC de 2015.
A Comissão reputou inafastável a aplicação subsidiária ao processo do trabalho
da nova exigência legal de fundamentação das decisões judiciais (CPC, art. 489, § 1º).
Cuidou, contudo, de algumas regras elucidativas e atenuadoras, sobretudo de modo a prevenir
controvérsia sobre o alcance dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 do CPC (art. 15, incisos I a
VI da IN).
Anoto, de outra parte, que a aprovação da Instrução Normativa, tal como
proposta, acarretará impacto substancial ou de atualização formal em dezenas de súmulas e
orientações jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho.
Enfim, no que tange às normas aplicáveis, a Comissão buscou, de forma
bastante criteriosa e seletiva, transpor para o processo do trabalho as inovações relevantes que
valorizam a jurisprudência consolidada dos tribunais, privilegiam a qualidade da tutela
jurisdicional e não descuram da segurança jurídica.
Brasília, 10 de março de 2016.

Ministro JOÃO ORESTE DALAZEN


Coordenador da Comissão de Ministros

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 07/04/2017 12:01:36 - 9e42faa
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Número do documento: 17040712011027600000017879032
Fls.: 244

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [FERNANDO DOS SANTOS LIMA, IVONE APARECIDA PONCIANO] x [MUNICIPIO DE CAMBE,
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE]

PETICIONANTE: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

20 de Abril de 2017

FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:29 - 067f9db
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Número do documento: 17042009493731400000018278070
Fls.: 245
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Cecília Trapp Campaner
Luiz Fernando Bana
Bruno Zucolotto Kawai
Virginia Graziela Saloio

Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos

Exmo. Sr. Dr.


1
JUIZ DA MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBE-PR

RT N°: 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO, devidamente qualificada nos


autos em epígrafe da RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que move em face de
ASSOCIAÇÃO DE PROT A MATER E A INF DE CAMBE E MUNICÍPIO DE
CAMBE, igualmente qualificada, vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por seus advogados adiante assinados, manifestar-se acerca da
contestação e documentos apresentados pela reclamada nos seguintes termos:

Inicialmente, impugna-se a contestação e os documentos que a


acompanham REPORTANDO-SE À EXORDIAL, a qual passa a integrar esta peça
para todos os efeitos legais, bem como pelas razões apresentadas a seguir.

1- Ao contrário do alegado pelas reclamadas, o MUNICIPIO DE


CAMBE deve responder aos termos da presente demanda. A autora impugna todos
os documentos apresentados pela reclamada, inclusive os de IDs a64987e;
172595c; 48ea150; 4781af0; 0bd7ef1; ce8a685; 28d56c9; cfc4943; fb3e42d;
a724df0; c9c6889; 19a72d2; 2ac53d7; 98bc911, visto que não representam a
realidade dos fatos, pois a segunda reclamada – MUNICIPIO DE CAMBE – agiu
com culpa in eligendo e in vigilando, bem como não comprovam a efetiva e

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Número do documento: 17042009510444500000018278139
Fls.: 246
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Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos

constante fiscalização, tanto que irregularidades ocorreram, como no caso em


2
questão, descumprindo deveres como:

“Exigência de qualificação econômico financeira da prestadora (art. 27), não exigiu


o balanço patrimonial e demonstrações contábeis de seu exercício (art. 31, I), não
exigiu a apresentação de compromissos assumidos que pudessem importar a
diminuição da capacidade financeira (art. 31, § 4º), não exigiu um capital mínimo
ou um patrimônio líquido mínimo (art. 31, § 2º), não exigiu aumento da garantia
para a execução dos serviços em razão da existência dos riscos (art. 56, § 3º),
obrigação de fiscalizar a execução dos serviços (inciso III, do art. 58), obrigação
de acompanhar e fiscalizar a execução do contrato por um representante da
administração especialmente designado (art. 67, caput), obrigação de proceder a
rescisão contratual em caso de inexecução total ou parcial do contrato (arts. 77 a
79), obrigação de impor sanções, inclusive suspensão temporária de participação
em licitação, impedimento de contratar com a administração, declaração de
inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pela inexecução total ou
parcial do contrato (art. 87, I, II, III e IV), obrigação de pré-qualificar o licitante em
concorrências, quando o objeto recomende análise mais detida da qualificação
técnica dos interessados (art. 114), descumprindo a Lei de Licitações”.

A reclamante, embora contratada pela 1ª ré (APMI), prestou serviços


exclusivamente ao 2ª réu (MUNICIPIO DE CAMBÉ). Este, por sua vez, é o ente da
administração pública direta responsável pelo sistema publico de saúde e educação
na cidade de Cambé, conforme convênios e parcerias celebradas entre as
reclamadas. Desta forma, o Município de Cambé, descentralizando atividade
administrativa própria, assume os riscos dessa atividade. Ainda mais quando o
terceiro autorizado e dependente de recursos públicos para manter sua atividade
causa prejuízos aos trabalhadores.
Ademais, os procedimentos adotados com a fiscalização exercida,
demonstram que a segunda reclamada falhou na “eleição” da prestadora, não
podendo se eximir da responsabilidade pelos créditos trabalhistas da reclamante,
haja vista que não foi diligente quanto a escolha da empresa e, também, porque
negligenciou no seu dever de fiscalização, tanto que houve descumprimento de
obrigações trabalhistas por parte da primeira reclamada. O MUNICIPIO DE CAMBE
não atuou com diligência quanto à eleição da escolha da primeira reclamada, seja

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Fls.: 247
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sob o aspecto da escolha, seja quanto à fiscalização do exercício das atividades, a


3
situação dos trabalhadores não teria resultado naquela que se apresenta nos
presentes autos, sendo que impugna todos os documentos apresentados, pois além
de não se coadunar com a realidade dos fatos, não se faz suficiente para
demonstrar efetiva ausência de culpa in eligendo e in vigilando, na prestação de
serviços, pelo que a condição de ente público daquela não autoriza que se desonere
a mesma das responsabilidades decorrentes do contrato de trabalho havido entre a
parte autora e a primeira reclamada, devendo responder subsidiariamente aos
termos da presente demanda (Enunciado 331/TST). Nem ao menos o segundo
reclamado MUNICIPIO DE CAMBE argüiu que fiscalizou o contrato havido com a
primeira reclamada. Impugna-se a alegação do município que a primeira reclamada
detinha outros apoiadores, inclusive o print do site anexado na inicial, posto que em
uma simples consulta no endereço eletrônico indicado na contestação, pode-se
verificar a inexistência do referido site e a inconsistência das alegações da
reclamada.

A primeira reclamada ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À


MATERNIDADE E INFANCIA DE CAMBE é uma associação que realiza projetos
sociais com o fim de proteger a maternidade e a infância, proteções estas que se
inserem dentre as atribuições do segundo reclamado, que se favoreceu dos serviços
prestados pela autora, para a execução de serviços a favor do Município, através de
convênios e contratos, serviços estes em prol do Município de Cambe, inclusive
sendo comandada pela primeira dama do Município. Assim, como o trabalho do
reclamante reverteu-se em benefício da segunda reclamada e, em virtude da
inadimplência de obrigações trabalhistas por parte da primeira reclamada, havendo
culpa in eligendo e in vigilando da segunda reclamada, impugnando todas as
alegações da reclamada em sentido contrário, requerendo seja a mesma condenada
a responder aos termos da presente ação.

Impugna-se o acórdão de ID a64987e, visto que não corresponde a


realidade dos autos, não podendo ser aplicada à autora, que sequer é parte

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daqueles autos. No entanto, a autora requer a juntada de acórdãos de processos


4
similares ao presente, devendo este ser o entendimento aplicado ao caso em
questão.

2- A autora laborava nas jornadas indicadas no item 3 da inicial,


impugnando os cartões de ponto de IDs 225af53; 6787c96; 6ca0466; 854e88f;
0223da8; b07202a; a758cf8; af80cee; 2c404df; d95ccce; ce76c87, sendo os mesmo
nulos e inválidos, pois nos mesmos não era anotada a real e efetiva jornada
laborada, inclusive em relação ao intervalo intrajornada, fazendo jus as horas extras
e reflexos postulados.
Ademais, pode-se notar no cartão de ponto, já impugnado, diversas
anotação de “banco de horas”, porém nula qualquer compensação praticada, visto
que a autora nunca esteve submetida a qualquer regime ou acordo compensatório,
devendo ser considerada como extra toda jornada superior a 8ª diária.
Ainda que assim não fosse, mesmo com base nos controles já
impugnados, remanescem diferenças de horas extras, pois no mês de outubro/2012
a autora prestou 9,98 horas extras e 2,50 horas em detrimento ao intervalo
intrajornada, porém a reclamada nada apagou a este título (ID 1937b20 - Pág. 2).

3- A reclamante trabalhava em contato e exposto a agentes


insalubres, sem a correta contraprestação salarial a título de adicional de
insalubridade, impugnando-se todos os argumentos e documentos apresentados
pela reclamada, pois não refletem a realidade dos fatos, razão pela qual, de pronto,
requerer a produção da prova pericial a ser deferida pela MM. Vara do Trabalho

4- Ao contrário das alegações da reclamada, a autora


desempenhava as mesmas funções de cozinheira após julho/2013, porém o registro
foi realizado apenas em agosto/2014, impugnando-se todas as alegações e os
documentos carreados aos autos com a defesa, inclusive aqueles anexados nos IDs

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5fae7d0, pois não correspondem à realidade dos fatos, bem como todos os recibos
5
salariais da autora de ID. dc7bb54, 7d9e10f, 1937b20 e e1125de, visto que os
mesmos não quitam todas as verbas devidas, devendo o pleito ser acolhido, na
forma do item 5.1 da inicial.

5- Ao contrário das alegações da reclamada, a autora também


laborava em desvio e acúmulo de função, realizando tarefas alheias as suas
atividades, conforme descrito no item 5.2 da inicial, fazendo jus ao pleito de
diferenças salariais, impugnando-se todos os documentos carreados aos autos com
a defesa, bem como os documentos de IDs 5fae7d0, dc7bb54, 7d9e10f, 1937b20 e
e1125de, posto que destoam da realidade e não se coadunam com a realidade
fática, bem como todos os recibos salariais, posto que não quitam as verbas devidas
ao autor, devendo o pleito ser acolhido.
Desta forma, o pleito deve ser acolhido, pois o direito não contempla
trabalho gratuito, impugnando a alegação da reclamada que tais atribuições são
inerentes ao cargo da parte autora, sendo que a legislação trabalhista não permite
esse tipo de alteração sem o mútuo consentimento das partes, o que também não
foi provado pela reclamada. O labor em desvio de função em afronta ao princípio da
comutatividade no contrato de trabalho, evidenciando ofensa à dignidade da pessoa
humana, sem mencionar no enriquecimento sem causa da empresa, e
empobrecimento do trabalhador, pois o autor não auferia rendimentos condizentes
com tais condições.
Assim, o contrato de trabalho tem como característica a
comutatividade, pelo que, uma vez quebrada, impõe-se a reparação pecuniária, pois
as obrigações ficaram mais onerosas para o trabalhador sem a respectiva
contraprestação. Ademais, pelo princípio do "justo salário" ou da "justa
remuneração", deve haver equivalência entre as funções exercidas e o salário
efetivamente recebido pela parte autora, o que pode ser identificado no artigo 460 da
CLT, para que se respeite uma mínima equivalência de contraprestação.

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Fls.: 250
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Cecília Trapp Campaner
Luiz Fernando Bana
Bruno Zucolotto Kawai
Virginia Graziela Saloio

Estagiários:
David Akira Assanuma
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos

6
8- A reclamante faz jus ao pagamento do vale alimentação na forma
das CCT’s da categoria a partir de novembro/2013, requerendo a juntada das
mesmas, visto a inércia da reclamada na apresentação das CCT’s. No entanto,
observa-se que o valor pago pelas reclamadas eram inferiores aos devidos,
conforme amostragem na inicial, tendo inclusive mês que não houve o referido
pagamento, como por exemplo no mês de Março/2014 - ID. 1937b20 - Pág. 2,
impugnando todas as alegações em sentido contrário, posto que não refletem a
realidade dos fatos, devendo as reclamadas serem condenadas ao pagamento da
diferença devida.

REQUERIMENTO FINAL

Diante do exposto, reportando-se novamente à exordial, reitera-se o


ali postulado. Quanto à defesa, esta se encontra em total desconformidade com os
fatos e o direito, daí porque se impõe a presente impugnação.

Termos em que,
Pede deferimento.

Cambé, 20 de abril de 2017.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA HELOISE DE MENDONCA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 65.784

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6ba60a0 - Pág. 6
Número do documento: 17042009510444500000018278139
Fls.: 251

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:30 - e181831
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009510735700000018278145
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e181831 - Pág. 1
Número do documento: 17042009510735700000018278145
Fls.: 252
FL.
417

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
48547094
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO


DE INSTRUMENTO EM RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA
DO TRABALHO DE CAMBÉ - PR , sendo Agravante ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ e Agravados MUNICÍPIO
DE CAMBÉ e IRACI FERRAZ BARBOSA.

RELATÓRIO

Inconformadas com a sentença prolatada pelo Exmo. Juiz


Abeilar dos Santos Soares Júnior (fls. 228/238), que acolheu parcialmente os pedidos
formulados na petição inicial e complementada pela decisão resolutiva de embargos
declaratórios (fls. 241), conhecidos e providos, recorrem as partes a este Tribunal.

A ré Associação de Proteção A Maternidade e Infância


Cambé interpôs recurso ordinário (fls. 251/259), ao qual foi denegado seguimento na
origem, por deserto (fl. 268). Em razão dessa decisão, interpôs agravo de instrumento
objetivando o destrancamento do recurso (fls. 276/287).

No recurso ordinário, a ré Associação de Proteção A


Maternidade e Infância Cambé postula a reforma do julgado quanto aos itens: a)
assistência judiciária gratuita; e b) horas extras (fls. 251/259).

fls.1

Documento assinado com certificado digital por Edmilson Antonio de Lima em 20/04/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1K2Q-L213-6717-48D3


Numero único CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:31 - 58d6e73
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009511277900000018278151
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 58d6e73 - Pág. 1
Número do documento: 17042009511277900000018278151
Fls.: 253
FL.
418

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
48547094
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Depósito recursal não efetuado e custas processuais não


recolhidas.

Apesar de intimada, a autora não apresentou contrarrazões


ao agravo de instrumento nem ao recurso ordinário (fl. 396).

O réu Município de Cambé postula a reforma do julgado


quanto ao item: a) responsabilidade subsidiária - inaplicabilidade da Súmula nº 331 do
TST - ausência de nexo de causalidade - das violações legais (fls. 243/249).

Dispensados o depósito recursal (Decreto-Lei nº 779/69, art.


1º, IV) e o recolhimento das custas processuais (art. 790-A, I, da CLT).

Contrarrazões apresentadas pela autora às fls. 397-401.

A autora postula a reforma do julgado quanto aos itens: a)


reversão do pedido de demissão - rescisão indireta; e b) adicional de insalubridade
(fls. 260/267).

Contrarrazões apresentadas pelo réu Município de Cambé às


fls. 271/274.

Contrarrazões apresentadas pela ré Associação de Proteção


A Maternidade e Infância Cambé às fls. 382-394.

Parecer do i. representante do Ministério Público do


Trabalho, Procurador Regional Leonardo Abbage Filho, que opinou pela exclusão da
responsabilidade do réu Município de Cambé (fl. 405).

fls.2

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO

1) Pressuposto Processual Extrínseco: Preparo do


Agravo de Instrumento

O Juízo de origem, ao decidir sobre os embargos de


declaração interpostos pela ré (Associação de Proteção A Maternidade e Infância Cambé),
indeferiu o pedido de assistência judiciária gratuita susitada pela parte (fl. 241).

Após a interposição do respectivo recurso ordinário, o MM.


Juiz não conheceu do recurso por deserção (fl. 268).

Diante disso, a ré apresentou seu agravo de instrumento,


porém, sem observar o disposto no art. 899, § 7º, da CLT, in verbis:

"Art. 899. Os recursos serão interpostos por simples petição e terão


efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título,
permitida a execução provisória até a penhora.

(...)

§ 7º No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito


recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito
do recurso ao qual se pretende destrancar. (Incluído pela Lei nº 12.275,
de 2010)".

Após a Lei nº 12.275/2010 o agravo de instrumento também


está sujeito ao pressuposto processual extrínseco do preparo. Entretanto, no caso, a ré não

fls.3

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recolheu as custas e nem efetuou o depósito recursal do recurso principal, nem tampouco
apresentou o preparo específico do agravo de instrumento.

Assim, o seu pedido de concessão de justiça gratuita deve ser


analisado neste momento para se averiguar o preenchimento do pressuposto processual
extrínseco do preparo para a admissibilidade do próprio agravo de instrumento, em
atenção ao disposto na Lei nº 12.275/2010 e no art. 899, § 7º, da CLT.

2) Justiça Gratuita

A ré argumenta no sentido de que é possível a concessão dos


benefícios da justiça gratuita à pessoa jurídica ao argumento de que é "entidade
filantrópica e sem fins lucrativos em virtude de sua fragilidade financeira que a impede de
arcar com as despesas processuais." (fl. 279). Requer o afastamento da deserção declarada
em primeiro grau, com a consequente apreciação do recurso interposto (fls. 276/287).

Examina-se.

Em sede de contestação, a ré requereu o deferimento da


justiça gratuita à empregadora, ao argumento de que "é entidade filantrópica sem fins
lucrativos, subvencionada pelo poder público municipal e conta com doações de pequena
monta realizadas por parceiros" (fl. 36). Sustentou que a entidade atende a diversos
projetos sociais, o que a impede de arcar com as despesas processuais, ante a insuficiência
econômica (fls. 36/38).

Diante da omissão da sentença quanto ao requerimento de


justiça gratuita, a ré apresentou Embargos Declaratórios às fls. 239/240. O Juízo de

fls.4

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origem indeferiu o requerimento da parte (fl. 241), sob o seguinte fundamento: "A
reclamada não carreou prova contábil aos autos de sua fragilidade econômica,
limitando-se a expor gastos em sua defesa, mas sem qualquer comprovação de
impossibilidade de arcar com despesas processuais".

Após a prolação da r. decisão, a ré apresentou recurso


ordinário tempestivo (fls. 251/259), mas sem ter anexado prova do preparo (recolhimento
das custas processuais e do depósito recursal).

Respeitados os argumentos trazidos pela ré na sua minuta de


agravo de instrumento, ressalta-se que os benefícios da justiça gratuita não se aplicam à
pessoa jurídica, como se extrai do art. 2º da Lei nº 1.060/1950 dispõe que:

"Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros


residentes no país que necessitarem recorrer à Justiça penal, civil,
militar ou do trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO. Considera-se necessitado, para os fins legais,


todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do
processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio
ou da família".

Tal entendimento é corroborado pelo conteúdo do art. 14 da


Lei nº 5.584/1970, que prevê o direito à assistência judiciária gratuita apenas ao
"trabalhador".

Todavia, mister salientar que o art. 5º, LXXIV, da


Constituição da República, prevê que: "o Estado prestará assistência judiciária integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos".

Logo, são muitas as vozes que defendem que o texto


fls.5

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constitucional garantiu o benefício da assistência judiciária gratuita para todos, inclusive


para o empregador, não podendo o legislador ordinário fazer qualquer distinção, sob pena
de infringir a Carta Magna.

Porém, a concessão dos benefícios da justiça gratuita para as


micro e pequenas empresas ou empresários individuais, deve ser precedida de
requerimento expresso, como também da prova (e não mera declaração) da insuficiência
econômica. Isso porque a Lei nº 1.060/1950, em princípio, não abarca as pessoas
jurídicas, sendo que a sua aplicação, mediante complexo exercício interpretativo tem sido
bastante restrita, nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, como se depreende dos
arestos abaixo colacionados:

"RECURSO ORDINÁRIO - AUSÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO -


GRATUIDADE DE JUSTIÇA - SÓCIO DE PESSOA JURÍDICA
(EMPRESA EXECUTADA NOS AUTOS ORIGINAIS) . 1. A Lei
1.060/50, que estabelece as normas para a concessão de assistência
judiciária aos necessitados, não se aplica, em princípio, à pessoa
jurídica, uma vez que se refere à parte cuja situação econômica não lhe
permita custear as despesas do processo sem prejuízo do próprio
sustento ou da família. 2. Excepcionalmente, tem-se admitido a
possibilidade da extensão da gratuidade de justiça às pessoas jurídicas
(mitigando-se a interpretação restritiva da Lei 1.060/50), desde que haja
prova inequívoca nos autos da impossibilidade de se arcar com as custas
processuais. A própria Lei Complementar 123/06 (Estatuto da
Microempresa) admite essa possibilidade. 3. Ocorre que, na hipótese
vertente, o Autor não demonstrou a inviabilidade em efetuar o depósito
prévio, uma vez que a declaração de pobreza firmada por ele, na
condição de sócio da Empresa executada, visando tornar insubsistente
penhora levada a efeito, não encontra amparo na Lei 1.060/50. Ademais,
verifica-se que os documentos juntados aos autos não se prestam ao fim
colimado, pois tratam somente de rendimentos do Autor, não
demonstrando de forma inequívoca que a situação financeira da
Empresa Reclamada não lhe permita demandar em juízo sem prejudicar
suas atividades, pois a certidão emitida pela JUCEMG indica que ela se
encontra ativa, salientando que o impedimento judicial diz respeito à
penhora de cotas de outro sócio. 4. Desse modo, não demonstrada,
nestes autos, de forma inequívoca, a impossibilidade da empresa ou do
fls.6

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Autor de arcar com o depósito recursal não merece reforma o acórdão


recorrido que confirmou a extinção do processo por ausência de
depósito prévio. 5. Não bastasse tanto, melhor sorte não socorreria ao
Autor, pois se verifica a impossibilidade jurídica do seu pedido de
rescisão de acórdão que, dando provimento ao agravo de petição
adesivo do Reclamante e julgando prejudicada a análise do seu apelo,
declarou a sua ilegitimidade ativa para a apresentação de embargos à
execução, decisão essa que não faz coisa julgada material, mas tão
somente formal. Recurso ordinário desprovido" (TST, Proc.
134400-64.2008.5.03.0000, Data de Julgamento: 05/10/2010, Relatora
Ministra: Maria Doralice Novaes, Subseção II Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Divulgação: DEJT 08/10/2010).

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


PESSOA JURÍDICA. DESERÇÃO. JUSTIÇA GRATUITA. Esta Corte
superior vem entendendo indevida a concessão do benefício da
gratuidade de justiça a pessoa jurídica, salvo nos casos de firma
individual ou microempresa, mediante a demonstração inequívoca de
que não poderia responder pelas despesas processuais. Nesse contexto,
exige-se prova cabal da insuficiência econômica, não se evidenciando
suficiente a mera declaração firmada pelo titular da empresa. Na
presente hipótese, o Tribunal Regional registrou que a autora não
comprovou a sua condição de hipossuficiência. Precedentes. Agravo de
instrumento a que se nega provimento" (Processo: AIRR -
9602140-79.2006.5.09.0012 Data de Julgamento: 24/03/2010, Relator
Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Divulgação: DEJT
16/04/2010).

"AÇÃO RESCISÓRIA. RECURSO ORDINÁRIO. AGRAVO DE


INSTRUMENTO. PESSOA JURÍDICA. FIRMA INDIVIDUAL.
INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA NÃO COMPROVADA.
DESERÇÃO DO RECURSO. I - Interpretando o inciso LXXIV do art.
5º da Constituição, segundo o qual o Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recurso,
chega-se à conclusão de o constituinte de 88 ter estendido os benefícios
da justiça gratuita às pessoas jurídicas, diante do fato de a norma não
distinguir entre pessoa física e pessoa jurídica, o que só é discernível na
Lei nº 1.060/50, sendo vedado ao intérprete, por isso mesmo, introduzir
distinção ali não preconizada. II - Apesar de a norma constitucional
autorizar a ilação de as pessoas jurídicas serem igualmente destinatárias
dos benefícios da justiça gratuita, para deles usufruírem não basta
declaração de insuficiência financeira, visto que esta, a teor da Lei nº
7.115/83, refere-se apenas às pessoas físicas, sendo imprescindível que
demonstrem conclusivamente a inviabilidade econômica de arcar com
as despesas do processo. III - Nesse sentido, a declaração firmada pelo
fls.7

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1ª TURMA
CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

representante da empresa autora da rescisória não autoriza a isenção


pretendida e a alegação de que seu capital social é de R$ 50.000,00, já
tendo sido condenada em outra rescisória ao pagamento de custas no
valor de R$ 11.917,00, não se mostra suficiente à comprovação da
impossibilidade de efetuar o preparo no valor de R$ 1.191,70. IV - Não
comprovados de forma conclusiva os fatos indicativos de sua condição
financeira que a impossibilitassem de realizar o pagamento das custas
calculadas sobre o valor que dera à causa, impunha-se efetivamente a
denegação do recurso ordinário por deserto. V - Agravo de instrumento
a que se nega provimento" (Processo: AIRO - 4740-22.2008.5.10.0000
Data de Julgamento: 16/03/2010, Relator Ministro: Antônio José de
Barros Levenhagen, Subseção II, Especializada em Dissídios
Individuais, Data de Divulgação: DEJT 30/03/2010).

"AGRAVO DE INSTRUMENTO - DESERÇÃO DO RECURSO


ORDINÁRIO - GRATUIDADE DE JUSTIÇA - PESSOA JURÍDICA.
1. A Lei 1.060/50, que estabelece as normas para a concessão de
assistência judiciária aos necessitados, não se aplica, em princípio, à
pessoa jurídica, uma vez que se refere à parte cuja situação econômica
não lhe permita custear as despesas do processo sem prejuízo do próprio
sustento ou da família. 2. excepcionalmente, tem-se admitido a
possibilidade da extensão da gratuidade de justiça às pessoas jurídicas
(mitigando-se a interpretação restritiva da Lei 1.060/50), desde que haja
prova inequívoca nos autos da impossibilidade de se arcar com as custas
processuais. A própria Lei Complementar 123/06 (Estatuto da
Microempresa) admite essa possibilidade. 3. Ocorre que, na hipótese
vertente, a Reclamada não diligenciou por demonstrar a inviabilidade do
pagamento das custas, uma vez que somente juntou despacho do juízo
da Vara do Trabalho de Juína(MT), datado de 10/01/07, em processo
distinto, consignando que a Empresa é inadimplente e sem patrimônio
para suportar a execução, o que por si só não demonstra a
impossibilidade de arcar com as custas, até porque o recurso foi
interposto em 15/09/08, podendo muito bem neste intervalo de tempo
ter melhorado sua condição econômica. Ademais, a certidão expedida
pela Receita Federal em 25/06/08, constando que a Agravante é
microempresa não serve ao fim colimado, até porque, como ressaltado
pelo Regional, aparecem como sócias da Empresa pessoas que dela se
retiraram em 22/04/97, conforme o contrato social, em que consta
inclusive como sócias outras duas pessoas jurídicas (El Shaddai
Agropecuária Ltda e Igaratá Administração e Participações S/C Ltda),
situação que afasta a condição de microempresa, nos termos do art. 3º, §
4º, I, da LC 123/06. 4. Desse modo, não merece reforma o despacho de
admissibilidade uma vez que o recurso ordinário da empresa encontra-se
deserto. Agravo de instrumento desprovido" (Processo: AIRO -
17240-60.2008.5.23.0000 Data de Julgamento: 05/05/2009, Relator
fls.8

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Ministro: Ives Gandra Martins Filho, Subseção II Especializada em


Dissídios Individuais, Data de Divulgação: DEJT 15/05/2009).

Entretanto, como visto, não há previsão legal específica que


dispense a pessoa jurídica da prova da sua insuficiência econômica. Em consequência,
persiste a necessidade de comprovação de inviabilidade econômica de demandar, de
modo a inviabilizar o acolhimento da pretensão da ré de que lhe seja concedido o
benefício da justiça gratuita.

No caso sob análise, a ré não comprovou a inviabilidade


econômica de arcar com as despesas processuais, não bastando alegar que é entidade
filantrópica, sem fins lucrativos e mantido com verbas subsidiadas.

Ressalto que não há nos autos qualquer documento hábil


para demonstrar a miserabilidade jurídica da parte, a fim de a demonstrar a insuficiência
econômica para promover o devido preparo do recurso ordinário de fls. 251-259 e
também do presente agravo de instrumento.

Em tais circunstâncias, insustentáveis todos os argumentos


utilizados pela ré em seu agravo de instrumento, pois estando ausentes o depósito recursal
e o recolhimento das custas processuais a que foi condenada, o recurso ordinário
interposto mostra-se deserto, assim como o presente agravo de instrumento (art. 899, § 7º,
da CLT) e o seu não conhecimento não traduz violação aos princípios constitucionais do
contraditório, da ampla defesa, da isonomia, e tampouco ao art. 5º, LXXIV, da
CRFB/1988.

Assim, porque negados os benefícios da justiça gratuita e


considerando que tais benefícios não isentam o depósito recursal (nos termos acima),
fls.9

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 58d6e73 - Pág. 9
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Fls.: 261
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tem-se que DESERTO o agravo de instrumento em recurso ordinário apresentado pela


ré, pois não se fez acompanhar do depósito recursal de que trata o art. 899, § 7º, da CLT.

Diante do exposto NÃO CONHEÇO do agravo de


instrumento, por deserto.

DOS RECURSOS ORDINÁRIOS DO MUNICÍPIO DE


CAMBÉ E DA AUTORA

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade,


CONHEÇO dos recursos ordinários interpostos pelo réu Município de Cambé e pela
autora, assim como das respectivas contrarrazões.

DO REEXAME NECESSÁRIO

Entendo incabível o reexame necessário, uma vez que o


valor atribuído à condenação (R$ 5.000,00 - fl. 237) é inferior a sessenta salários
mínimos. Além disso, a sentença não apresenta contradição a Súmulas dos Tribunais
Superiores, nos termos do artigo 475, §§ 2º e 3º, do CPC, norma aplicável ao processo
trabalhista, conforme já definiu o TST (Súmula nº 303), cujo entendimento é seguido pela
maioria desta Primeira Turma. Assim, NÃO CONHEÇO do reexame necessário.

MÉRITO

RECURSO ORDINÁRIO DO MUNICÍPIO DE CAMBÉ

1. Responsabilidade subsidiária - inaplicabilidade da


Súmula nº 331 do TST - ausência de nexo de causalidade
- das violações legais
fls.10

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 58d6e73 - Pág. 10
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Fls.: 262
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
48547094
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

O Juízo de origem condenou o Município de Cambé a


responder, subsidiariamente, ao pagamento das verbas trabalhistas deferidos em sentença
(fls. 230/235).

Inconformado com essa decisão, o recorrente alega que a


condenação carece de amparo legal. Observa que o art. 71, § 1º, da Lei n°. 8.666/1993
afasta a responsabilidade dos entes públicos por obrigações trabalhistas resultantes de
contratos celebrados, de modo que a responsabilidade pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato é da parte
contratada, e não do ente público (contratante). Destaca que o Supremo Tribunal Federal
(ADC nº 16) considerou constitucional aquele dispositivo (art. 71 da Lei 8.666/93).
Sustenta que a Súmula nº 331 do TST é inaplicável ao caso e ilegal, devendo a sentença
ser reformada (fls. 244/249).

Sem razão.

É fato incontroverso nos autos que a autora era empregada


da primeira ré (APMI) e que prestava serviços ao segundo réu (Município de Cambé).

Por ser o Município o tomador, presume-se que este se


amparou na Lei de Licitações (em atenção ao art. 37 da Constituição da República), de
modo que deve ser observado o art. 71, § 1º, nos termos da ADC 16. Ou seja: a
condenação subsidiária do Município não se pode dar por simples inadimplemento da
empresa de terceirização de serviços, deve-se averiguar a ocorrência de culpa in vigilando
ou in eligendo do Município de Cambé.

Esta E. Primeira Turma, em casos como o retratado, vinha


fls.11

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 58d6e73 - Pág. 11
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CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

responsabilizando o tomador de serviços, ainda que pertencente à Administração Pública,


direta ou indireta, autárquica e fundacional, sempre que averiguava a ausência de
fiscalização da execução do contrato, seguindo o posicionamento do Tribunal Superior do
Trabalho (Súmula nº 331, IV, V e VI), e no que a doutrina chama de culpa in eligendo,
isto é, pela contratação de empresa inidônea e pela culpa in vigilando, decorrente da
ausência de fiscalização do contrato.

Conquanto o art. 71, caput e § 1º, da Lei nº 8.666/1993


atribua ao contratado a responsabilidade pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato, e preveja que a inadimplência do
contratado não transfere responsabilidade à Administração Pública, essa mesma lei (arts.
27 a 37) impõe ao contratante a seleção de empresas idôneas e em plenas condições de
arcar com os compromissos assumidos com o tomador dos serviços e com os
empregados.

A própria Lei nº 8.666/1993 também exige a fiscalização


habitual, no art. 67, que assim estabelece: "a execução do contrato deverá ser
acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de
informações pertinentes a essa atribuição".

Era esclarecido que não se tratava de negar vigência ou de


reconhecer a inconstitucionalidade do art. 71 da Lei nº 8.666/1993, mas de aplicar os
princípios legais e constitucionais de proteção ao crédito trabalhista e à dignidade do
trabalhador, ao valor social do trabalho e à relevância deste (Constituição, art. 1º, III e IV,
e art. 6º).

fls.12

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Tal posicionamento foi alterado nos últimos tempos em


virtude de o Supremo Tribunal Federal ter declarado a constitucionalidade do art. 71 da
Lei nº 8.666/1993 na ADC nº 16-DF, e ter dado provimento a Reclamações (art. 103-A, §
3º, da Constituição) que discutem a responsabilização subsidiária do ente público para
cassar decisões que aplicam a Súmula nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho, ou seja,
que responsabilizam subsidiariamente o ente público, a exemplo da Reclamação nº
8.150-Ag.R, decisão publicada em 03.03.2011, da lavra da Exma. Ministra Ellen Gracie,
segundo a qual a aplicação da Súmula nº 331, IV, do TST, ofende a Súmula Vinculante nº
10. Igual desfecho constata-se na decisão da Reclamação nº 12.926/PR, da lavra da Exma.
Ministra Cármen Lúcia, em análise de processo originário deste Tribunal do Trabalho
(Processo nº TRT-PR-00508-2009-669-09-00-5).

Assim, por disciplina judiciária (arts. 102, § 2º, e 103-A e §


3º, da Constituição da República), este Colegiado havia firmado posição, por maioria, no
sentido de que a responsabilização subsidiária do ente público, em casos como tais, não
poderia persistir frente ao posicionamento do STF adotado na ADC nº 16, e em suas
recentes decisões excluindo a responsabilidade subsidiária antes referida imposta em
decisões originárias. Este Colegiado estava excetuando apenas os encargos
previdenciários, pelos quais se define a responsabilidade solidária (art. 71, § 2º, da Lei nº
8.666/1993).

Ocorre que o próprio Supremo Tribunal Federal tem


sinalizado que a ADC nº 16 é no sentido de que a mera inadimplência do contratado pelo
ente público não tem o condão de transferir à Administração Pública a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes
da execução do contrato. Porém, também reconheceu que a omissão da Administração
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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Pública no dever de fiscalizar as obrigações do contratado pode gerar a sua


responsabilização subsidiária, quando averiguada a culpa in vigilando, nos termos da
Súmula nº 331, IV, V e VI, do TST.

É o que se extrai do teor da decisão monocrática proferida


nos autos de Reclamação nº 14671/RS - RIO GRANDE DO SUL, da lavra do Exmo.
Ministro Ricardo Lewandowski, dia 09.10.2012, publicado no DJe-200 (Divulg. em
10.10.2012 e Public. em 11.10.2012), sendo Reclamante o Município Bento Gonçalves e
envolvidos o Tribunal Superior do Trabalho, Olderi Maria Oliveira de Bairros e, ainda,
Cooperativa Mista dos Trabalhadores Autônomos do Alto Uruguai - COOMTAAU, nos
seguintes termos:

"Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo


Município de Bento Gonçalves/RS, contra acórdão prolatado, em
19/9/2012, pela 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho nos autos
do Processo TST-AIRR-11100-23.2009.5.04.0511, assim ementado:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. TERCEIRIZAÇÃO. DEVER DE
FISCALIZAÇÃO. OMISSÃO. 'CULPA IN VIGILANDO'.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. DECISÃO DO STF NA ADC
16. No julgamento da ADC 16, o Supremo Tribunal Federal, ao declarar
a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei n.º 8.666/93, ressalvou a
possibilidade de a Justiça do Trabalho constatar, no caso concreto, a
culpa 'in vigilando' da Administração Pública e, diante disso, atribuir
responsabilidade ao ente público pelas obrigações, inclusive
trabalhistas, inobservadas pelo contratado. A própria Lei de Licitações
impõe à Administração Pública o dever de fiscalizar a execução dos
contratos administrativos, conforme se depreende dos artigos 58, III, e
67, § 1º, da Lei n.º 8.666/93. Na hipótese dos autos, o TRT registrou, de
forma expressa, a culpa 'in vigilando' da Administração Pública, motivo
pelo qual se atribui a responsabilidade subsidiária ao ente público, com
fundamento nos artigos 186 e 927, 'caput', do Código Civil, pelo
pagamento dos encargos trabalhistas devidos. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. Verifica-se que o Regional não emitiu tese acerca da

fls.14

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

matéria, tampouco foram opostos Embargos de Declaração para tal fim.


Assim, ausente o necessário prequestionamento. Incidência da Súmula
297, I e II, do TST. Agravo de Instrumento não provido"."

(...)

Este Tribunal, no julgamento da ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso,


declarou a constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/1993,
entendendo, por conseguinte, que a mera inadimplência do contratado
não tem o condão de transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.

No entanto, reconheceu-se, naquela assentada, que eventual omissão da


Administração Pública no dever de fiscalizar as obrigações do
contratado poderia gerar essa responsabilidade, acaso caracterizada a
culpa in vigilando do ente público.

No caso dos autos, não vislumbro, ainda que de forma perfunctória,


própria deste momento processual, ofensa ao que decidido por ocasião
do referido julgamento ou ao teor da Súmula Vinculante 10.

Isso porque a atribuição de responsabilidade subsidiária ao ora


reclamante, ao que tudo indica, não se deu de forma automática, baseada
tão somente na inadimplência da empresa contratada, mas por ter
entendido o juízo reclamado, com base nos elementos constantes dos
autos da reclamação trabalhista, que restou efetivamente configurada a
culpa in vigilando do ente público."

(...)

Nesse mesmo sentido, entre outras, as decisões proferidas nas


Reclamações 14.419-MC/RS, Rel. Min. Celso de Mello;
14.346-MC/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; 13.941-MC/MG, Rel. Min.
Cezar Peluso; 13.455-MC/SP, de minha relatoria; 13.272-MC/MG, Rel.
Min. Rosa Weber; 13.219-MC/SP, Rel. Min. Ayres Britto; e
13.204-MC/AM, Rel. Min. Luiz Fux.

Isso posto, indefiro o pedido de medida liminar.

(...) Brasília, 9 de outubro de 2012. - Ministro RICARDO


LEWANDOWSKI - Relator" (destaquei).

fls.15

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Fls.: 267
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Referido posicionamento do STF nos autoriza a restabelecer


o entendimento de que os entes públicos (União, Estados, Municípios, autarquias
públicas, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista,
integrantes da administração direta e/ou indireta) podem, sim, ser responsabilizados
subsidiariamente pelos débitos trabalhistas, previdenciários e fiscais das empresas
prestadoras de serviço contratadas mediante licitação ou não, nos casos em que ficar
demonstrada e comprovada a culpa in vigilando da tomadora (falta de fiscalização no
cumprimento das normas trabalhistas e condições contratuais), nos termos da Súmula nº
331, IV, V e VI, do TST.

Nesses casos, como define o Exmo. Min. Ricardo


Lewandowski, não há violação à Lei nº 8.666/1993 nem à Súmula Vinculante nº 10 do
STF, pois a culpa comprovada do ente público - por omissão caracterizando culpa in
vigilando -, tomador de serviços, não viola a referida Súmula Vinculante e atrai a
aplicação da Súmula nº 331 do TST, não havendo aí nenhuma inconstitucionalidade nessa
decisão, segundo o entendimento daquele Exmo. Min. do E. STF, o qual menciona outras
decisões do STF nesse mesmo sentido.

Eis o teor da notícia veiculada no sítio do Tribunal Superior


do Trabalho no dia 19 de outubro de 2012:

"A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a


responsabilidade subsidiária do município de Bento Gonçalves (RS)
pelas obrigações trabalhistas devidas a uma agente comunitária de
saúde, já que o município - tomador dos serviços prestados pela
trabalhadora, contratada pela Cooperativa Mista dos Trabalhadores
Autônomos do Alto Uruguai - não fiscalizou devidamente o
cumprimento do contrato.

A decisão em Agravo de Instrumento, dada pelo TST em setembro, já


foi questionada no Supremo Tribunal Federal, por meio da Reclamação
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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

(RCL) 14671. O relator do processo no Supremo, ministro Ricardo


Lewandowski, no último dia 9, manteve liminarmente a decisão do
TST, por considerar que a condenação por responsabilidade subsidiária
não se deu, no caso, de forma automática, baseada apenas no
inadimplemento da empresa contratada. Mas porque a Justiça do
Trabalho entendeu, com base nos autos, que ficou configurada a culpa
in vigilando do ente público. Assim, o ministro não viu ofensa à decisão
da Suprema Corte no julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade 16, que afasta a responsabilidade da Administração
Pública pelo pagamento dos encargos trabalhistas não pagos pelo
contratado.

Culpa do Município

A decisão da Oitava Turma do TST foi em Agravo de Instrumento que


tentava destrancar recurso de revista sobre decisão do Tribunal Regional
do Trabalho do Rio Grande do Sul que reconheceu a culpa in vigilando
do município gaúcho. Para o Regional a Cooperativa agiu como
verdadeira intermediadora de mão de obra, e deixou de cumprir com as
obrigações em relação à trabalhadora.

Para o Regional, o fato de o município ser apenas tomador de serviços


não o isenta da responsabilidade subsidiária pelo adimplemento dos
créditos devidos à agente, uma vez que se beneficiou dos serviços
prestados, e não diligenciou no sentido de averiguar se as condições de
trabalho observavam a legislação trabalhista.

Assim, ainda que o município não tenha agido com culpa in eligendo
(culpa pela escolha), por certo agiu com culpa in vigilando (culpa por
falha na fiscalização), uma vez que a empresa por ele contratada não
cumpriu com suas obrigações trabalhistas em relação à agente, frisou o
Regional. "A obrigação de fiscalização imposta ao ente público abrange
o devido cumprimento das obrigações trabalhistas da prestadora, e a
omissão neste aspecto configura, efetivamente, a culpa ensejadora da
responsabilização subsidiária".

"Dessa forma, tem-se que o recorrente (município), tomador dos


serviços prestados pelo reclamante (agente), deve responder de forma
subsidiária por todos os direitos reconhecidos na presente ação",
concluiu o TRT.

Constitucionalidade

Os ministros da Oitava Turma do TST lembraram que a sentença


mantida está em conformidade com a jurisprudência do TST,

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consolidada na Súmula 331, item V. A relatora do processo,


desembargadora convocada Maria Laura Franco Lima de Faria,
destacou que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a Ação
Declaratória de Constitucionalidade 16, declarou constitucional o artigo
71, parágrafo 1º, da Lei das Licitações. Mas o próprio STF ressalvou a
possibilidade de a Justiça do Trabalho constatar, nos casos concretos, a
culpa in vigilando da Administração Pública e, diante disso, atribuir
responsabilidade ao ente pelas obrigações, inclusive trabalhistas, não
observadas pelo contratado.

"Não há como afastar a responsabilidade subsidiária do ente público


pelo pagamento dos encargos trabalhistas devidos ao trabalhador, nos
termos dos artigos 186 e 927 do Código Civil", afirmou a relatora.

(Mauro Burlamaqui / RA) - Processo: AIRR 11100-23.2009.5.04.0511".

No caso ora sob julgamento, a empresa contratada pelo réu


Município de Cambé deixou de quitar corretamente verbas com caráter salarial, como
horas extras e FGTS, o que foi reconhecido em sentença, não havendo insurgência
recursal nesse sentido.

O Município, como tomador, tinha o dever de fiscalizar o


pagamento das referidas verbas e a correta observância de normas estatais impositivas,
inclusive a bem do princípio da transparência e da probidade, porém não há provas da
efetiva fiscalização. Nesse sentido, transcrevem-se as seguintes ementas deste E.
Tribunal:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DE MUNICÍPIO.


RESPONSABILIDADE CARACTERIZADA. Considerando o
disposto no artigo 67 da Lei nº 8.666/93, o tomador dos serviços tem o
dever de fiscalizar o cumprimento do contrato, exigindo que a
contratada esteja em dia com suas obrigações, sob pena de ser
igualmente responsabilizado pelos créditos trabalhistas omissos de
quitação. No caso em tela, verifica-se que a recorrente não se
desincumbiu satisfatoriamente de seu ônus de provar a efetiva
fiscalização do referido contrato, de modo a responsabilizá-la
subsidiariamente. Sentença que se mantém."
(TRT-PR-04250-2014-002-09-00-6-ACO-21508-2015 - 6ª. TURMA -
fls.18

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Relator: FRANCISCO ROBERTO ERMEL - Publicado no DEJT em


10-07-2015)

"MUNICÍPIO DE LONDRINA. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. CULPA "IN VIGILANDO" DEMONSTRADA. A
responsabilidade da administração pública, para existir, nos casos de
terceirização lícita, como a dos presentes autos, imprescinde da efetiva
demonstração de culpa "in vigilando", ou seja, de ausência ou falha na
fiscalização do cumprimento dos termos do contrato de prestação de
serviços e da legislação por parte do contratado. "In casu", o conjunto
probatório havido nos autos evidencia que o Município de Londrina não
diligenciou no sentido de averiguar se as primeira e segunda Rés
adimpliram corretamente as parcelas trabalhistas. Obrigado à posse dos
documentos que seriam próprios a evidenciar o dever de
acompanhamento do contrato, o Município de Londrina assumiu o ônus
da prova, ao alegar fato que poderia modificar o direito alegado pelo
Autor (arts. 818 da CLT e 333, II, do CPC). Desse modo, a única
conclusão a que se chega é a de que o Município Réu não fez o
acompanhamento e a fiscalização do contrato, tal como prescrevem os
§§ 1º e 2º da Lei nº 8.666/93. Recurso Ordinário do terceiro Reclamado
a que se nega provimento."
(TRT-PR-03082-2014-018-09-00-7-ACO-20934-2015 - 7ª. TURMA -
Relator: UBIRAJARA CARLOS MENDES - Publicado no DEJT em
07-07-2015)

Nota-se que o Município de Cambé não trouxe aos autos


qualquer documento que comprovasse a fiscalização do contrato de trabalho havido
entre a autora e o primeiro réu (APMI), o que demonstra a culpa in vigilando no
caso ora sob apreciação.

Assim, a ausência de fiscalização da execução do contrato,


como no presente caso, importa no que a doutrina chama de culpa in vigilando, ou seja,
culpa por não fiscalizar o contrato, nascendo dessa conduta omissiva a responsabilidade
subsidiária do Município de Cambé.

Há ainda nítida culpa in eligendo ao contratar empresa que


teve uma conduta desrespeitosa às normas trabalhistas, causando prejuízos a terceiros (a
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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

demandante) pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas a que estava sujeito além de


ter usufruído do trabalho despendido pela autora. Insta salientar que o tomador é
beneficiário da força produtiva que vem justamente do labor realizado em seu favor,
propiciando-lhe retorno econômico e fazendo com que a figura do empregado seja
também sua fonte de riqueza, circunstância que o torna, por esse fato, devedor
subsidiário, sob pena de restar maculado o princípio constitucional de valorização do
trabalho humano (art. 1º, IV e arts. 170 e 193 da Constituição da República).

Além disso, sendo a terceirização uma exceção ao contrato


de trabalho firmado diretamente entre empregado e empregador (arts. 2º, 3º, 442 e 444 da
CLT), não se pode admiti-la em prejuízo ao mencionado princípio constitucional.

Incontroverso o fato de que houve o aproveitamento da mão


de obra da autora em prol da Administração Pública (tomador dos serviços) e verificado
que este deixou de fiscalizar as condições em que se desenvolveu o trabalho da
empregada, deve arcar por eventuais dívidas relacionadas ao contrato de trabalho se o
efetivo empregador deixar de adimpli-las.

Anota-se que a hipótese não é de mero inadimplemento da


empresa prestadora de serviços, mas de culpa in vigilando do Município, o que lhe impõe
a responsabilização subsidiária, a teor do art. 186 do Código Civil e da Súmula nº 331,
IV, do TST.

Não se trata de debater a licitude ou não do contrato havido


entre os réus. O que importa é o fato de o contratante (Município de Cambé) ter sido
beneficiário dos serviços prestados pela parte autora, de modo a levar o Município a

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responder subsidiariamente pelo débito reconhecido em juízo.

O dever de a Administração Pública realizar prévia licitação


para a contratação de serviços e de ter que contratar a vencedora não a exime da
responsabilidade pelas verbas não pagas pela prestadora de serviços, sendo irrelevante
qualquer argumento relativo à inexistência de prova de irregularidade no procedimento de
contratação, pois o empregado não pode arcar com o insucesso, a contenção de despesas
do ente público ou com os riscos da atividade econômica (art. 2º da CLT) e essa
circunstância não a desonera da discussão acerca da culpa in vigilando.

A Súmula nº 331 do TST, a despeito do julgado no ADC 16,


que declarou a constitucionalidade do art. 71, da Lei n.º 8.666/1993, é perfeitamente
aplicável ao caso, pois, conforme já demonstrado acima, não se trata de mero
inadimplemento, mas sim da constatação da culpa in vigilando do réu tomador de
serviços.

Além disso, ao contratar o prestador de serviços, este passou


a agir como preposto do tomador, enquadrando-se perfeitamente à hipótese do art. 932,
III, do Código Civil, sendo sua responsabilidade expressamente prevista, também, no art.
933 do Código Civil, aplicável por força do art. 8º da CLT.

Cabe mencionar que o item IV da Súmula nº 331 do TST


não afronta a Súmula Vinculante nº 10 do E. STF, que prevê: "Viola a cláusula de
reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que,
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte". Isso porque o próprio STF

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

ressaltou a possibilidade de o Tribunal Superior do Trabalho conferir a existência de


culpa in vigilando e concluir pela responsabilização subsidiária pela via de consequência.

Respeita-se, desse modo, a dignidade humana (art. 1º, III), os


valores sociais do trabalho (art. 1º, IV), a valorização do trabalho humano (art. 170, caput
) e o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais (art. 192), todos
extraídos da Constituição da República.

Por fim, esclarece-se que a responsabilidade subsidiária do


tomador de serviços pelos créditos oriundos da ação trabalhista não se limita a
determinadas verbas salariais, trabalhistas e/ou rescisórias. Abrange todas as verbas
devidas, decorrentes do contrato de trabalho mantido entre as partes, independentemente
de sua natureza jurídica, inclusive as contribuições previdenciárias e fiscais decorrentes
dessas verbas, nos termos da Súmula nº 331, IV, V e VI, do TST.

A delimitação da responsabilidade do tomador dos serviços a


determinadas verbas significaria o adimplemento apenas parcial do crédito devido ao
empregado e, portanto, uma transferência do risco do negócio à pessoa do trabalhador,
circunstância não permitida pelo Direito do Trabalho.

Nesse sentido já decidiu o TST:

"RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA. CONTRATO DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. APLICAÇÃO DA SÚMULA 331,
ITEM IV, DO TST. -O inadimplemento das obrigações trabalhistas,
por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos
órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas,
das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que
hajam participado da relação processual e constem também do título
executivo judicial-. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
fls.22

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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

LIMITAÇÃO MULTAS PREVISTAS NOS ARTS. 467 E 477 DA


CLT. MULTA INSERTA EM NORMA COLETIVA.
INDENIZAÇÃO PREVISTA NA LEI 7.238/84. A Súmula 331 do
TST, ao orientar que -o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por
parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços-, não exclui dessa responsabilidade o pagamento de verba
alguma. Assim, a responsabilidade subsidiária alcança as multas
previstas nos arts. 467 e 477 da CLT e aquelas insertas em norma
coletiva. (...)" (TST- RR - 800-27.2007.5.15.0103, Relator Ministro
João Batista Brito Pereira, 5ª Turma, DJ 17-06-2011).

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


MULTAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Esta Corte,
através de reiteradas decisões, já firmou o posicionamento de que a
amplitude das verbas trabalhistas devidas pelo tomador de serviços, em
razão da subsidiariedade a que fora condenado em face do
inadimplemento do empregador, alcança também as multas do art. 477
da CLT e de 40% do FGTS. Agravo de instrumento desprovido" (TST -
AIRR - 3128/2005-018-04-40.9, Relator Ministro Mauricio Godinho
Delgado, 6ª Turma, DJ 13-06-2008).

Essa questão encontra-se pacificada no Tribunal Superior do


Trabalho com o teor do item VI, da Súmula nº 331 daquela Corte, com a redação dada
pela Resolução nº 174/2011 - DEJT 27.05.2011, nos seguintes termos:

"Súmula 331 - (...) VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de


serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes
ao período da prestação laboral".

Portanto, para o Direito Constitucional e para o Direito do


Trabalho as pessoas jurídicas rés são responsáveis pelas parcelas trabalhistas devidas ao
trabalhador que despendeu sua força de trabalho para todos aqueles que dela se
beneficiaram.

Assim, mantém-se a sentença, que condenou o Município


de Cambé a responder de forma subsidiária pelos créditos apurados nos presentes autos.

fls.23

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RECURSO ORDINÁRIO DA AUTORA

1. Reversão do pedido de demissão - rescisão indireta

O MM. Juiz rejeitou o pedido da autora de reversão do


pedido de demissão para rescisão indireta do contrato de trabalho, pelos seguintes
argumentos (fl. 229):

"A reclamante alega, genericamente, que foi compelida a pedir


demissão, contudo, não narrou, nem evidenciou nenhum fato que viesse
a configurar o vício de vontade.

Pelo que se aponta dos autos, trata-se de mais um caso de


arrependimento posterior, no qual o empregado tenta judicialmente
reverter os efeitos do seu ato de demissão, sem qualquer respaldo fático,
o que, infelizmente, vem se demonstrando ato recorrente na Justiça do
Trabalho, beirando a má-fé.

Cabe à parte arcar com os ônus de sua decisão.

Verifica-se, inclusive, que o TRCT foi homologado no sindicato, sem


oposição pela reclamante, o que confirma o consentimento imaculado da
reclamante.

Rejeito".

Inconformada, a autora sustenta que a fraude relativa ao


cômputo das horas extras, além do irregular recolhimento do FGTS, ambos reconhecidos
em sentença, são aptos a ensejar a rescisão indireta do contrato de trabalho (fls. 261/265).

Examino.

Analisando a petição inicial da autora, especificamente


quanto ao pedido de rescisão indireta do contrato de trabalho, verifica-se que a recorrente
não descreve o suposto vício no pedido de demissão feito por ela, tampouco os motivos

fls.24

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capazes de configurar a falta grave por parte do empregador (fl. 5).

Nota-se que a ausência de exposição dos fatos impede o


acolhimento do pedido. Ademais, as razões que embasam o pedido de reforma (fls.
261/265) constituem verdadeira inovação recursal, pois os motivos ali expostos não foram
anteriormente debatidos sob o enfoque da rescisão indireta, o que fere o princípio do
contraditório e da ampla defesa.

A partir disso, não se mostra razoável reverter o pedido de


demissão e acolher a rescisão indireta do contrato de trabalho por motivos expostos
apenas em sede de recurso, não propiciando aos réus, ao longo do processo, se
defenderem dos aguamentos trazidos pela autora.

Ainda que assim não fosse, melhor sorte não teria a


recorrente.

A autora comunicou sua intenção de rescindir o contrato de


trabalho em 05/02/2013 (TRCT - fls. 63/64), pondo termo ao contrato de trabalho,
enquanto que a presente ação foi ajuizada somente em 23/06/2014 (fl. 1).

O entendimento desta Primeira Turma, em casos como este,


é no sentido de que o ex-empregado não pode, posteriormente ao pedido de ruptura
contratual, pretender a alteração da forma da extinção do vínculo de emprego para
rescisão indireta.

A chamada rescisão indireta pressupõe a vigência do


contrato de trabalho, podendo ser decretada a rescisão contratual por decisão da Justiça do

fls.25

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 58d6e73 - Pág. 25
Número do documento: 17042009511277900000018278151
Fls.: 277
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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

Trabalho, diante da constatação das hipóteses previstas no art. 483 da CLT. Eventual
pedido de reconhecimento de vício de consentimento e/ou nulidade do pedido de
demissão podem acarretar a reversão do pedido de demissão para dispensa sem justa
causa, quando for o caso. Portanto, a iniciativa de ruptura contratual pelo empregado
(demissão) impede o reconhecimento de rescisão indireta por incompatibilidade dos dois
institutos.

Nesse sentido a decisão proferida nos autos


TRT-PR-32162-2011-084-09-00-2 (publicação no dia 19/02/2013), de relatoria do Exmo.
Des. Célio Horst Waldraff, a quem se pede vênia para adotar os fundamentos como
razões de decidir:

"Ressalta-se que a rescisão indireta e o pedido de demissão se repelem


recíproca e necessariamente, como respectivas formas de resolução e
resilição do contrato de trabalho. Vale dizer, são formas de extinção do
contrato de labor que não coexistem.

Assim, para que se conceda a reversão do pedido de demissão em


rescisão indireta, faz-se mister a robusta demonstração do ato ou fato
que veio a contaminar a vontade exarada no referido pedido, a ponto de
se declarar a nulidade alegada e, consequentemente, converter em
rescisão indireta, o que em nenhum momento se verificou no caso dos
autos".

Cita-se, também, a seguinte ementa, mais recente, deste


Colegiado:

"PEDIDO DE DEMISSÃO REALIZADO PELO EMPREGADO.


IMPOSSIBILIDADE DE SUA CONVERSÃO PARA RESCISÃO
INDIRETA - A chamada rescisão indireta pressupõe a vigência do
contrato de trabalho, podendo ser decretada a rescisão contratual por
decisão da Justiça do Trabalho, diante da constatação das hipóteses
previstas no art. 483 da CLT. Eventual pedido de reconhecimento de
vício de consentimento e/ou nulidade do pedido de demissão podem
acarretar a reversão do pedido de demissão para dispensa sem justa

fls.26

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"Conciliar também é realizar justiça"
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CNJ: 0001247-07.2014.5.09.0242
TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

causa, quando for o caso, mas não a rescisão indireta, pois não se
decreta a morte daquilo que já está morto. Portanto, a iniciativa de
ruptura contratual pelo empregado (demissão) impede o reconhecimento
de rescisão indireta por incompatibilidade dos dois institutos. O
entendimento desta E. Primeira Turma, em tais casos, é no sentido de
que o ex-empregado não pode, posteriormente ao seu comunicado para
o empregador de iniciativa de romper o contrato de trabalho (pedido de
demissão), pretender a alteração da forma da extinção do vínculo de
emprego para rescisão indireta, pois o fato jurídico (ruptura contratual)
já estava consumado antes do ajuizamento da ação trabalhista,
principalmente se nenhum vício de consentimento foi alegado nem
provado pelo empregado. Recurso da autora ao qual se nega
provimento, no particular." (TRT-PR-04006-2014-019-09-00-5 -
ACO-14744-2015 - 1ª Turma - Relator: Edmilson Antonio de Lima -
DEJT em 19/05/2015)

Em resumo, ainda que se considere, em tese, que eventuais


irregularidades cometidas pela ré durante o contrato pudessem ensejar a rescisão indireta
do vínculo, ao formular pedido de demissão a autora fez com que a reversão da
modalidade de ruptura só pudesse se dar caso comprovado que o pedido foi viciado, o que
não fez. Diferente seria se a autora, ainda durante o vínculo de emprego, buscasse o
Judiciário a fim de reconhecer a rescisão indireta ou, ainda, se no momento da rescisão,
tivesse feito ressalva expressa que a ruptura se dava em razão das supostas irregularidades
cometidas pela ré, o que não é o caso dos autos.

Ainda que esse não fosse o entendimento, a pretensão da


autora também não poderia ser acolhida.

O ônus da extinção contratual, via de regra, incumbe ao réu,


em decorrência do princípio da continuidade da relação de emprego (Súmula nº 212 do
TST). Uma vez juntado aos autos documento assinado pela parte autora, no qual consta o

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pedido de demissão (fl. 61), passa a ser seu o ônus da prova quanto ao vício de vontade
(art. 151 do Código Civil, art. 818 da CLT e art. 333, I, do CPC). Assim, cumpria à parte
autora comprovar as circunstâncias em que se deu a extinção contratual.

No TRCT de fls. 63/64, que indica a ruptura contratual a


pedido da empregada, não registra ressalvas no tocante à modalidade de extinção
contratual ou à suposta irregularidades durante o contrato de trabalho e está chancelado
pelo sindicato profissional.

Ademais, a autora não logrou êxito em demonstrar que tal


documento não corresponde à declaração da sua vontade, não havendo elementos de
prova aptos a comprovar que foi coagido a assinar qualquer pedido de demissão.

As razões de pedir suscitadas em recurso não foram


comprovadas por meio da prova testemunhal. Verifica-se que a testemunha Maria
Aparecida desconhece os motivos que ensejaram o pedido de demissão da autora, e disse
apenas que "ouviu a autor se queixando que estava cansada em razão do acúmulo de
serviço e que sobrava tudo para ela" (fl. 191). Assim, tal fato, ainda que fosse considerado
verdadeiro, embora não suscitado pela parte como razões recursais, seria insuficiente para
ensejar a nulidade da demissão da autora.

Ressalta-se que a rescisão indireta do contrato de trabalho


cabe apenas nos casos em que ficar comprovada a culpa do empregador, de sorte a tornar
insuportável a continuidade do pacto laboral, o que não ficou evidenciado nos autos.
Como bem fundamentado na sentença, "Pelo que se aponta dos autos, trata-se de mais um
caso de arrependimento posterior, no qual o empregado tenta judicialmente reverter os

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efeitos do seu ato de demissão, sem qualquer respaldo fático, o que, infelizmente, vem se
demonstrando ato recorrente na Justiça do Trabalho, beirando a má-fé." (fl. 229).

Da mesma forma, não ficou demonstrado qualquer vício de


consentimento no ato de demissão da autora, tendo este o praticado de forma livre e
consciente.

Logo, conclui-se que, além de não comprovada qualquer


falta grave da ré que pudesse ensejar a ruptura contratual, houve livre manifestação de
vontade da parte autora, sendo lícita a resilição contratual na forma em que se operou, de
modo que não há motivo para a reversão da demissão para despedida indireta.

Nada a reformar.

2. Adicional de insalubridade

A sentença rejeitou o pedido de adicional de insalubridade,


por considerar que não houve prova capaz de desconstituir o laudo técnico que
considerou salubre o ambiente de trabalho da autora (fl. 229).

Inconformada, a autora recorre por considerar que "a


limpeza e higienização banheiros de uso público, com grande circulação de pessoas, tais
como o local de trabalho da autora de assistência à população (CAPSi - Centro de
Atendimento Psico-social Infantil), se equipara a lixo urbano", fazendo jus ao
recebimento do adicional de periculosidade (fls. 265/266).

Analiso.

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O art. 192 da CLT prevê o pagamento de adicional de


insalubridade nos casos de "exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos
limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho".

A existência de agentes insalubres no ambiente de trabalho e


o grau de insalubridade, por demandarem conhecimento técnico alheio à área jurídica,
somente podem ser aferidos mediante a realização de perícia (art. 195, § 2º, da CLT).

Sabe-se que o laudo pericial não consiste no único meio de


prova do labor em condições insalubres, mas o Juízo só tem autorização para decidir de
forma diversa à conclusão pericial quando se depara com outros elementos probantes e
capazes, efetivamente, de desconstituir a prova técnica.

No caso ora sob julgamento, o perito, após a visitação in loco


, apresentou a seguinte conclusão às fls. 209/218:

Face às considerações feitas no presente Laudo Pericial de


Insalubridade, considerando o ambiente de trabalho onde laborava a
Autora, considerando a inspeção técnica realizada, considerando a
fundamentação legal, meu parecer é que:

As atividades avaliadas, segundo item 7 do Laudo, não caracterizaram a


presença de Agentes Insalubres".

Nota-se que o perito considerou em seu laudo pericial as


atividades descritas pela autora (fls. 212/213), inclusive a função de limpeza de banheiros,
argumento utilizado pela recorrente para embasar o deferimento do adicional de
insalubridade.

Ademais, o perito é competente para averiguar se havia

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contato da autora com o agente insalubre. Além disso, é importante ressaltar que o expert
não detectou a presença de riscos físicos (ruídos, calor, radiação ionizante, trabalho sob
condições hiperbáricas, radiações não ionizantes, vibrações e frio). O risco por umidade
também foi afastado pois este " é caracterizado para atividades em locais alagados ou
encharcados, podendo ser exposto os membros inferiores ou até superiores ao contato
habitual e constante, fato que não é o da atividade da Autora" (fl. 214). Do mesmo
modo, não foram detectados agentes químicos caracterizados por limites de tolerância,
poeiras minerais, produtos químicos e agentes biológicos (fl. 215).

Dessa forma, entendo correta a sentença que adotou a


conclusão pericial (ausência de labor em local insalubre) e julgou improcedente o pedido
de pagamento do respectivo adicional.

Ficam rejeitados todos os argumentos da autora, pois não há


outros meios de prova com força para desconstituir o laudo pericial. Foi aplicada a
legislação vigente e adequada à solução do litígio.

Os reflexos são acessórios de verba principal indevida,


conforme art. 92 do Código Civil combinado com o art. 8º, parágrafo único, da CLT.

Mantenho.

CONCLUSÃO

Pelo que,

ACORDAM os Desembargadores da Primeira Turma do


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, NÃO
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TRT: 01228-2014-242-09-00-0 (RO)

CONHECER DO AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO ORDINÁRIO


DA RÉ ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBÉ, por deserto. Por igual votação, NÃO CONHECER DO REEXAME
NECESSÁRIO. Sem divergência de votos, CONHECER DOS RECURSOS
ORDINÁRIOS DA AUTORA E DO RÉU MUNICÍPIO DE CAMBÉ, assim como
das respectivas contrarrazões e, no mérito, por igual votação, NEGAR-LHES
PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 05 de abril de 2016.

EDMILSON ANTONIO DE LIMA


DESEMBARGADOR RELATOR

szat

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TRT: 00205-2015-242-09-00-9 (RO)

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de


RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ,
sendo recorrente MUNICÍPIO DE CAMBÉ, e recorridos, LEVI PEREIRA PEIXOTO
e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ.

RELATÓRIO

Inconformado com a r.sentença, proferida pela MMª. Juíza


Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente os pedidos formulados em
exordial, recorre o segundo reclamado (fls. 243/247).

Preparo isento (art. 790-A/CLT).

Contrarrazões pelo reclamante (fls. 251/254).

A d.Procuradoria Regional do Trabalho,


pelo i.Procurador Regional Jaime José Bilek Iantas, opinou no sentido de "que seja
negado provimento ao recurso" (fl. 262).

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

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TRT: 00205-2015-242-09-00-9 (RO)

A r. decisão de origem arbitrou o valor da condenação em


R$ 15.000,00 (quinze mil reais) - (fl. 241). Considerando que tal valor é inferior a 60
(sessenta) salários mínimos, na data em que a decisão foi proferida (17/08/2015),
dispensado está o reexame necessário, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 475, do CPC,
e alínea "a", do inciso I, da Súmula 303, do c. TST.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, CONHEÇO


do recurso ordinário oposto pelo primeiro reclamado e das contrarrazões.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A MMª. Juíza monocrática reconheceu a responsabilidade


subsidiária do segundo reclamado (Município de Cambé), nos termos da Súmula 331, do
c. TST, porquanto não logrou demonstrar a fiscalização do contrato de trabalho firmado
entre o reclamante e a primeira reclamada.

O segundo reclamado recorre (fls. 243/247) alegando, em


síntese, que o art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/1993, veda a transferência da responsabilidade
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, e que a construção jurisprudencial em favor do
empregado não pode prevalecer em detrimento da norma expressa em contrário, haja vista
a prevalência do interesse público sobre o particular. Ademais, diz ser inaplicável o item
V da Súmula n. 331 do c. TST, porquanto "não há nenhuma prova de que o recorrente
tenha agido com qualquer das modalidades da culpa, sendo que os atos da Administração
Pública gozam de legitimidade, sendo assim, o recorrido é quem tinha o ônus de provar
que o recorrente agiu com culpa" (fl.245).

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Por fim, sustenta que a r.decisão ofende o artigo 5º, inciso II,
bem como o caput do artigo 37, da Constituição Federal. Nesses termos, requer a reforma
da r. sentença para afastar sua responsabilidade subsidiária. Em caso de ser outro o
entendimento, postula a manifestação expressa deste e.colegiado sobre a violação do
artigo 71, §1º, da Lei 8666/1993, do artigo 5º, inciso II, da CF e do caput, do artigo 37,
também da Lei Maior.

Pois bem.

Incontroverso que o segundo reclamado (Município de


Cambé) foi beneficiário dos serviços prestados pelo reclamante, empregado da primeira
reclamada (Associação de Proteção a Maternidade e Infância de Cambé), já que as
atividades exercidas por esta se enquadram como serviços públicos de interesse local, de
competência originária do Município, nos termos do inciso V, do artigo 30, da
Constituição Federal.

Conforme o item IV, da Súmula n. 331 do C.TST, o tomador


dos serviços, que aproveita da prestação laboral, é subsidiariamente responsável pelas
obrigações trabalhistas (inadimplidas) decorrentes do contrato de trabalho havido entre o
reclamante e seu empregador.

Ainda, de acordo com o item V do mesmo verbete, o fato de


o segundo reclamado integrar a administração pública direta não o exime de
responsabilidade, mas apenas afasta o reconhecimento de vínculo empregatício.

O fundamento da responsabilidade subsidiária, na hipótese,


não está na culpa "in eligendo", mas sim, na culpa "in vigilando" que se atribui ao
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tomador que, indiretamente, causou prejuízo ao empregado, entendendo-se que, nesse


caso, não fiscalizou devidamente o cumprimento de obrigações decorrentes do contrato
de trabalho.

Note-se que não se questiona a liberdade de contratar, mas


como o próprio Código Civil (artigo 421) dispõe, "a liberdade de contratar será exercida
em razão e nos limites da função social do contrato".

Assim, somente exsurgirá a responsabilidade subsidiária se


configurada a culpa no cumprimento das obrigações elencadas na Lei 8.666/93,
especialmente, repise-se, no tocante ao dever de fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais do empregador.

Na hipótese em tela, contudo, o que se constatou foi que o


recorrente (tomador dos serviços) não cumpriu com o seu dever de fiscalização, vez que
não demonstrou, por qualquer modalidade probatória, efetiva vigilância quanto ao
cumprimento dos direitos trabalhistas do obreiro, o que se constata, inclusive, ante a
sucumbência dos reclamados quantos aos pleitos do reclamante (fl. 239).

Tendo em vista que o reclamante deixou de receber reajustes


convencionais, diferenças de horas extras e reflexos, diferenças de adicional noturno e
reflexos e diferenças de FGTS, indene de dúvidas que a recorrente (tomadora dos
serviços) não cumpriu com o seu dever de fiscalização, em desrespeito à norma de ordem
pública, de higiene, saúde e segurança do trabalho.

Assim, ausente demonstração da real fiscalização do ente


empregador, caracterizada está a culpa "in vigilando" do tomador. De conseguinte, e
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a899382 - Pág. 4
Número do documento: 17042009511363300000018278152
Fls.: 288
FL.
272

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
46182426
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0000222-22.2015.5.09.0242
TRT: 00205-2015-242-09-00-9 (RO)

ainda que se trate de ente pertencente à Administração Pública, imperiosa a


responsabilização subsidiária do segundo recorrente pelas verbas da condenação. Não é
outro o entendimento do c.TST no Incidente de Uniformização de Jurisprudência abaixo
reproduzido:

Embora o artigo 71 da Lei nº 8.666/93 contemple a ausência de


responsabilidade da Administração Pública pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato, é de se consignar que a aplicação do referido
dispositivo somente se verifica na hipótese em que o contratado agiu
dentro de regras e procedimentos normais de desenvolvimento de suas
atividades, assim como de que o próprio órgão da administração que o
contratou pautou-se nos estritos limites e padrões da normatividade
pertinente. Com efeito, evidenciado, posteriormente, o descumprimento
de obrigações, por parte do contratado, entre elas as relativas aos
encargos trabalhistas, deve ser imposta à contratante a responsabilidade
subsidiária. Realmente, nessa hipótese, não se pode deixar de lhe
imputar, em decorrência desse seu comportamento omisso ou irregular,
ao não fiscalizar o cumprimento das obrigações contratuais assumidas
pelo contratado, em típica culpa in vigilando, a responsabilidade
subsidiária e, conseqüentemente, seu dever de responder, igualmente,
pelas conseqüências do inadimplemento do contrato. (IUJ-RR
297.751/96, Pleno, DJU de 20.10.2000).

Mencione-se, por oportuno, que o STF não declarou a


invalidade da Súmula n. 331 do c.TST, mas apenas declarou a constitucionalidade do
parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei n. 8.666/93, competindo à Justiça do Trabalho analisar a
aplicabilidade do dispositivo caso a caso, valorando a culpa do tomador na fiscalização da
prestadora de serviços. Não por outra razão o referido Enunciado teve sua redação
readequada após a decisão do STF na ADC nº 16.

Por tudo, mantenho a r.sentença.

CONCLUSÃO

fls.5

Documento assinado com certificado digital por Neide Alves dos Santos em 12/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7Z2J-QH1N-6717-8O23


Numero único CNJ: 0000222-22.2015.5.09.0242

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Número do documento: 17042009511363300000018278152
Fls.: 289
FL.
273

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
46182426
AUTORIA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


"Conciliar também é realizar justiça"
1ª TURMA
CNJ: 0000222-22.2015.5.09.0242
TRT: 00205-2015-242-09-00-9 (RO)

ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, dispensado o reexame
necessário, CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO OPOSTO PELO
SEGUNDO RECLAMADO, assim como das contrarrazões. No mérito, por igual
votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 08 de dezembro de 2015.

NEIDE ALVES DOS SANTOS


Desembargadora Relatora

prdb/nas

fls.6

Documento assinado com certificado digital por Neide Alves dos Santos em 12/01/2016

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 7Z2J-QH1N-6717-8O23


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Fls.: 290

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR004969/2013


DATA DE REGISTRO NO MTE: 01/11/2013
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR067540/2013
NÚMERO DO PROCESSO: 46212.013827/2013-11
DATA DO PROTOCOLO: 31/10/2013

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

TERMOS ADITIVO(S) VINCULADO(S)


Processo n°: 46212014744201340e Registro n°: PR005266/2013
SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR, CNPJ n. 75.992.446/0001-49,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JUVENAL PEDRO CIM;

SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR, CNPJ n. 81.105.025/0001-51,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MILTON GARCIA;

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM, CNPJ n. 03.401.024/0001-40, neste ato representado(a) por seu
Vice-Presidente, Sr(a). EDIMAR LEDUC PEIXOTO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de novembro de
2013 a 31 de outubro de 2014 e a data-base da categoria em 01º de novembro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Empregados
em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional,
do Plano da CNTEEC, com abrangência territorial em Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante
Tamandaré/PR, Altamira do Paraná/PR, Alto Paraíso/PR, Alto Paraná/PR, Alto Piquiri/PR, Altônia/PR,
Amaporã/PR, Ampére/PR, Anahy/PR, Ângulo/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Arapoti/PR,
Araruna/PR, Araucária/PR, Ariranha do Ivaí/PR, Astorga/PR, Atalaia/PR, Balsa Nova/PR, Barbosa
Ferraz/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança do Iguaçu/PR, Boa
Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Boa Vista da Aparecida/PR, Bocaiúva do Sul/PR, Bom
Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Bom Sucesso/PR, Braganey/PR, Brasilândia do Sul/PR,
Cafelândia/PR, Cafezal do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR, Campina do Simão/PR, Campina Grande
do Sul/PR, Campo Bonito/PR, Campo do Tenente/PR, Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Campo
Mourão/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR, Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR,
Castro/PR, Cerro Azul/PR, Chopinzinho/PR, Cianorte/PR, Cidade Gaúcha/PR, Clevelândia/PR,
Colombo/PR, Colorado/PR, Contenda/PR, Coronel Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR,
Corumbataí do Sul/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do Iguaçu/PR, Cruzeiro do Oeste/PR, Cruzeiro do
Sul/PR, Curitiba/PR, Diamante do Norte/PR, Diamante do Sul/PR, Diamante D'Oeste/PR, Dois
Vizinhos/PR, Douradina/PR, Doutor Camargo/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas Marques/PR,
Engenheiro Beltrão/PR, Entre Rios do Oeste/PR, Esperança Nova/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR,
Farol/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fênix/PR, Fernandes Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR,
Floraí/PR, Floresta/PR, Flórida/PR, Foz do Iguaçu/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Alves/PR,
Francisco Beltrão/PR, General Carneiro/PR, Godoy Moreira/PR, Goioxim/PR, Grandes Rios/PR,

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:32 - 47b4e8c
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47b4e8c - Pág. 1
Número do documento: 17042009512426000000018278167
Fls.: 291

Guairaçá/PR, Guamiranga/PR, Guaporema/PR, Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR,


Honório Serpa/PR, Icaraíma/PR, Iguaraçu/PR, Iguatu/PR, Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR,
Inajá/PR, Indianópolis/PR, Ipiranga/PR, Iporã/PR, Iracema do Oeste/PR, Irati/PR, Iretama/PR,
Itaguajé/PR, Itaipulândia/PR, Itambé/PR, Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Itaúna do Sul/PR,
Ivaí/PR, Ivaté/PR, Ivatuba/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR, Japurá/PR, Jardim Olinda/PR,
Jesuítas/PR, Juranda/PR, Jussara/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Loanda/PR, Lobato/PR, Luiziana/PR,
Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandaguaçu/PR, Mandaguari/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR,
Mangueirinha/PR, Manoel Ribas/PR, Maria Helena/PR, Marialva/PR, Marilena/PR, Mariluz/PR,
Maringá/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR, Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Mirador/PR,
Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Munhoz de Melo/PR, Nossa Senhora das Graças/PR, Nova Aliança do
Ivaí/PR, Nova Cantu/PR, Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Esperança/PR, Nova Laranjeiras/PR,
Nova Londrina/PR, Nova Olímpia/PR, Nova Prata do Iguaçu/PR, Nova Santa Rosa/PR, Nova
Tebas/PR, Novo Itacolomi/PR, Ortigueira/PR, Ourizona/PR, Ouro Verde do Oeste/PR, Paiçandu/PR,
Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR, Paraíso do Norte/PR, Paranacity/PR, Paranaguá/PR,
Paranapoema/PR, Paranavaí/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Peabiru/PR,
Perobal/PR, Pérola d'Oeste/PR, Pérola/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR,
Piraí do Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planaltina do Paraná/PR, Planalto/PR, Pontal do
Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Rico/PR, Porto Vitória/PR, Pranchita/PR,
Presidente Castelo Branco/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR,
Querência do Norte/PR, Quinta do Sol/PR, Quitandinha/PR, Ramilândia/PR, Rancho Alegre
D'Oeste/PR, Realeza/PR, Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio
Azul/PR, Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Branco do Ivaí/PR, Rio Branco do Sul/PR, Rio Negro/PR,
Roncador/PR, Rondon/PR, Rosário do Ivaí/PR, Salgado Filho/PR, Salto do Lontra/PR, Santa Cruz de
Monte Castelo/PR, Santa Fé/PR, Santa Inês/PR, Santa Isabel do Ivaí/PR, Santa Izabel do Oeste/PR,
Santa Lúcia/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santa Mônica/PR, Santa Terezinha de Itaipu/PR, Santo
Antônio do Caiuá/PR, Santo Antônio do Sudoeste/PR, Santo Inácio/PR, São Carlos do Ivaí/PR, São
João do Caiuá/PR, São João do Ivaí/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge do Ivaí/PR,
São Jorge do Patrocínio/PR, São Jorge d'Oeste/PR, São José das Palmeiras/PR, São José dos
Pinhais/PR, São Manoel do Paraná/PR, São Mateus do Sul/PR, São Pedro do Iguaçu/PR, São Pedro
do Ivaí/PR, São Pedro do Paraná/PR, São Tomé/PR, Sarandi/PR, Saudade do Iguaçu/PR, Sengés/PR,
Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Tamboara/PR, Tapejara/PR, Tapira/PR, Teixeira Soares/PR,
Telêmaco Borba/PR, Terra Boa/PR, Terra Rica/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do
Paraná/PR, Tuneiras do Oeste/PR, Tupãssi/PR, Turvo/PR, Umuarama/PR, União da Vitória/PR,
Uniflor/PR, Ventania/PR, Verê/PR, Virmond/PR, Vitorino/PR e Xambrê/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fixação do salário normativo para a categoria profissional em R$ 800,00 (oitocentos reais).

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional na data base será de 7,30% (sete inteiros e trinta centésimos
por cento) a incidir sobre os salários vigentes em 31 de outubro de 2013.

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Número do documento: 17042009512426000000018278167
Fls.: 292

Parágrafo Primeiro - Aos empregados admitidos a partir de 1º de novembro de 2012, o reajuste salarial na
data base será proporcional a 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, considerando-se a fração superior a
14 dias como um mês de trabalho.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado à Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou espontâneas
efetuadas no período.

CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTE SALARIAL DAS ENTIDADES QUE SEGUIAM A DATA BASE MARÇO

As entidades que seguiam a data base no mês de março, até o ano de 2013, deverão aplicar agora em
novembro de 2013 o percentual de 3,50% (três inteiros e cinquenta centésimo por cento) sobre o salário de
outubro de 2013. Aos empregados admitidos a partir de 1º de março de 2013, o reajuste salarial na data
base de novembro será proporcional a 1/8 (um oito avos) por mês trabalhado, considerando-se a fração
superior a 14 dias como um mês de trabalho.

A contribuição assistencial dos empregados será descontada no mês de novembro de 2013 no percentual
de 1,5 (um e meio por cento) de cada funcionário e recolhida até o dia 09/12/2013 em guia enviada por
correio junto com a CCT para o endereço das entidades ou obtida no site do SENALBA-PR
(www.senalbapr.com.br).

Descontos Salariais

CLÁUSULA SEXTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total destes e,
excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinquenta por cento) do salário, desde que
autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção
do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Gratificação de Função

CLÁUSULA SÉTIMA - QUEBRA DE CAIXA

Para os empregados que exercem as funções de tesoureiro ou caixa na entidade empregadora, será
assegurada a percepção no valor equivalente a 10% (dez por cento) sobre o seu salário base mensalmente,
ressalvados os direitos dos empregados que já usufruem a presente vantagem em condições superiores. A
aludida parcela terá cunho indenizatório e será paga a título de quebra de caixa, não integrando o salário
para nenhum efeito.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47b4e8c - Pág. 3
Número do documento: 17042009512426000000018278167
Fls.: 293

Outras Gratificações

CLÁUSULA OITAVA - EMPREGADO HORISTA

Os empregados que recebem salário por hora, em caso de recesso das atividades determinado pelo
empregador, deverão ser remunerados no período na proporção da média dos salários percebidos nos
últimos 06 (seis) meses ou fração de 06 (seis) meses, a exemplo do 13ª salário e férias.

Comissões

CLÁUSULA NONA - EMPREGADO COMISSIONADO

Ao empregado, que recebe exclusivamente comissões, fica assegurando o piso salarial da categoria
profissional, quando o valor daquelas não atingir o valor deste. O empregado que receber comissões, terá
direito a receber o respectivo descanso semanal remunerado, a teor do Enunciado 27 do Egrégio TST.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA - VALE REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO

As entidades empregadoras fornecerão aos seus empregados, mensalmente, vale refeição ou alimentação
no valor de R$ 10,00 (dez reais) em quantidade equivalente ao número de dias úteis trabalhados ou
compensados pelo banco de horas, através de tíquete ou cartão.

Parágrafo Primeiro – O desconto do empregado será de até 10% (dez por cento) do valor do benefício.

Parágrafo Segundo – As entidades que, comprovadamente, fornecem benefício equivalente para garantir a
alimentação dos seus empregados ficam eximidas do cumprimento dessa cláusula.

Parágrafo Terceiro – O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, § 2º, III
da CLT).

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - VALE TRANSPORTE

As Entidades poderão fornecer aos empregados o pagamento do vale transporte em pecúnia de acordo
com a Lei nº 7.619/87. O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, §2º, III
da CLT).

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:32 - 47b4e8c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009512426000000018278167
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47b4e8c - Pág. 4
Número do documento: 17042009512426000000018278167
Fls.: 294

Auxílio Educação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO EDUCAÇÃO

As Entidades empregadoras subsidiarão os empregados, que estão frequentando curso superior,


especialização ou participando de seminários, em no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor da
mensalidade/custo, de acordo com o interesse da entidade.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AUXÍLIO CRECHE

Após o retorno da empregada mãe do auxílio maternidade, os empregadores passarão a pagar vale creche,
independente do número de empregadas, no valor de R$ 128,00 (cento e vinte e oito reais) mensais, por
filho de qualquer natureza, por um período de 12 (doze) meses.

Parágrafo Único - As entidades que fornecem vagas em creche própria ou conveniada, para os filhos dos
seus empregados, estarão isentas do pagamento.

Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ABONO APOSENTADORIA

Todo empregado que contar com mais de 10 anos de serviço na mesma empresa e por ocasião da sua
aposentadoria, fará jus ao recebimento de um prêmio correspondente ao valor de sua última remuneração,
desde que, no prazo máximo de noventa dias, comprove a mesma junto à empresa. Não realizando a
comprovação dentro deste prazo, o empregado perde o direito a percepção do benefício.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando a
Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

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Fls.: 295

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE
28/10/2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento) das vagas
para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000
empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

Aos empregados que estiverem a um máximo de 18(dezoito) meses da aquisição do direito à aposentadoria
e que contem, no mínimo, 05 (cinco) anos de serviço na Entidade, fica assegurada a garantia ao emprego e
salário durante o período que falta à aposentadoria, considerando a legislação previdenciária, ressalvados
os casos de justa causa.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DIA DA FAMÍLIA

A Entidade durante o ano de vigência da atual Convenção Coletiva de Trabalho escolherá um dia para
convidar as famílias dos empregados, para conhecer o local de trabalho e as atividades desenvolvidas por
cada empregado.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - INTERVALOS INTRAJORNADAS

No caso específico de profissionais que exerçam a função de instrutores, técnicos, pessoal de eventos, área
de alimentação e auxiliares (cozinheiros, garçons e barman) e aqueles que desenvolvam atividades
relacionadas ao culto religioso (sacristãos e agentes de operações de apoio às celebrações), cujas
atividades desenvolvam-se em turnos distintos, o período compreendido entre um e outro, será considerado
como intervalo para refeições, ainda que superior a 02 (duas) horas.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:32 - 47b4e8c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009512426000000018278167
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47b4e8c - Pág. 6
Número do documento: 17042009512426000000018278167
Fls.: 296

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Será permitido o acordo formal de compensação da jornada de trabalho do sábado, pelo acréscimo do
número de horas correspondentes aos dias úteis de segunda a sexta-feira, desde que não ultrapasse a
jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas, independente de homologação do SENALBA-PR.

Descanso Semanal

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALHO EM DOMINGOS

Quando houver necessidade da prestação de serviços aos domingos, será estabelecida escala de
revezamento, mensalmente organizada, de modo que cada empregado, pelo menos uma vez ao mês, tenha
sua folga coincidente com o domingo.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho e, se fora dela, mediante pagamento de horas extras ou inclusas a crédito no Banco de Horas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - BANCO DE HORAS

Fica instituído o Banco de Horas, nos termos do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e que funcionará
conforme o estabelecido nesta Convenção:

a) Haverá ficha individual (manual ou eletrônica) de lançamento das horas a crédito e a débito, chancelado
pelo empregado, onde os registros serão confrontados com o controle de frequência mensal;

b) Serão creditadas para o empregado as horas trabalhadas além da sua jornada diária limitada ao máximo
de 10 horas;

c) As horas trabalhadas em dias de descanso semanal remunerado e dias feriados serão creditadas em
dobro no Banco de Horas; se não compensadas na mesma semana da sua realização. O feriado poderá ser
compensado na semana subsequente. Ressalvado o já previsto nos Acordos Coletivos de Trabalho;

d) Serão debitadas ao empregado a quantidade horas relativas à atrasos, saídas antecipadas ou faltas ao
trabalho, desde que o mesmo negocie com a chefia imediata, com antecedência mínima, de um dia antes
do evento. A critério do empregador os dias úteis que se encontrarem entre feriados e finais de semana, ou

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vice-versa, poderão também ser compensados através do Banco de Horas. As faltas, atrasos ou saídas
antecipadas não negociadas e não justificadas na forma legal, sofrerão o regular desconto nos termos da
lei;

e) O saldo de horas negativas existente no Banco de Horas poderão ser exigidas pelo empregador com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, não podendo haver recusa na prestação do serviço, exceto
por motivo justificado nos termos da lei;

f) Os saldos em favor dos empregados, mediante negociação antecipada com a chefia imediata, poderão
ser compensados pela diminuição da jornada de trabalho em outro(s) dia(s);

g) Ao final de cada 12 meses, haverá um balanço geral das horas lançadas no Banco de Horas sendo que o
saldo positivo será pago ao empregado na folha de pagamento do mês de competência seguinte, com o
adicional de horas extras previsto na legislação trabalhista. As horas negativas não compensadas dentro do
prazo de um ano serão remidas (abonadas).

Parágrafo Único - A qualquer momento, antes do balanço, o empregador poderá a seu exclusivo critério,
pagar aos empregados, o total ou parte das horas creditadas no Banco de Horas;

h) Poderá o empregado mediante manifestação por escrito solicitar o acúmulo das horas no Banco de
Horas para compensação antecedente às suas férias ou subsequente a elas, de acordo com a conveniência
do empregador;

i) Em caso de rescisão de contrato sem que tenha havido a compensação integral das horas positivas, fará
o empregado jus ao pagamento das horas extras, com os devidos acréscimos, junto com as verbas
rescisórias na forma do parágrafo 3º do artigo 59 da CLT. As horas negativas existentes à época da
rescisão de contrato serão remidas (abonadas);

j) Ao saldo positivo gerado em decorrência do item "c" não se aplica o contido nos itens "g" e "i", em razão
de já estar creditado com a dobra;

k) Eventuais divergências sobre a aplicação das regras do Banco de Horas serão solucionadas após
reunião entre a entidade empregadora e o Sindicato profissional. A critério da entidade empregadora poderá
ser incluído, na referida reunião, a participação da assessoria do Sindicato patronal.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 6 (seis) anos, desde que
devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que prestou a
assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 1 (uma) falta por bimestre.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ESCALA 12X36 HORAS

Fica facultado às Entidades, por peculiaridade do serviço, estabelecerem aos seus empregados jornada em

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escala de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, assegurado o pagamento
em dobro dos dias feriados trabalhados (súmula 444 do TST).

Parágrafo Único - A jornada estabelecida nesta cláusula não suprime outros direitos dos trabalhadores,
tais como, intervalo para repouso e alimentação, adicional noturno e os demais previstos na legislação
trabalhista.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - OPÇÃO PELO PERÍODO DE FÉRIAS

O empregado poderá manifestar sua opção preferencial em relação ao período de gozo de férias individuais
quando da elaboração da respectiva escala pela Entidade que, na medida do possível, atenderá ao pedido,
sendo ressalvado o direito previsto no artigo 136, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Parágrafo Único - Havendo interesse das partes, empregado e empregador, o gozo das férias poderá ser
parcelado em 2 períodos, desde que nenhum dos períodos seja menor que 10 (dez) dias, para tanto, o
empregado deverá requerer e marcar os respectivos períodos antes do vencimento das férias seguintes.

Férias Coletivas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderão coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - UNIFORMES E EPI'S

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão fornecidos
gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do empregado na guarda
ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ATESTADOS MÉDICOS

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Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para justificar
ausência do trabalho.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL NO ACIDENTE DE TRABALHO

As entidades complementarão o valor do salário líquido no período de afastamento por acidente de


trabalho, compreendido entre o 16º e o 60º dia, em valor equivalente à diferença entre o efetivamente
percebido da Previdência Social e o salário líquido, respeitando sempre para efeito de complementação, o
limite máximo da contribuição previdenciária.

Parágrafo Único - Não sendo conhecido o valor básico da Previdência Social a complementação deverá
ser paga em valores estimados. Se ocorrer diferença a maior ou a menor deverá ser compensado no
pagamento imediatamente posterior.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL - SECRASO

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembleia Geral Extraordinária da categoria patronal, realizada em 17 de outubro de 2013, as
entidades podem recolher ao SECRASO-PR e SECRASO-CRM, até o dia 10 de dezembro de 2013, a
quantia equivalente a 4% (quatro por cento) calculada sobre a folha de pagamento do mês de
novembro/2013, já corrigida pela presente convenção, e 4% (quatro por cento) em 09 de maio de 2014
calculada sobre a folha de pagamento do mês de abril de 2014 em guias fornecidas pelos respectivos
Sindicatos. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, poderá recolher nos meses de
dezembro/2013 e maio/2014, a quantia equivalente a meio piso salarial a título de contribuição Patronal.

Parágrafo Único - A inadimplência sujeitará a Entidade à pena de incidência das cominações idênticas
àquelas previstas no art. 600 da CLT, ou seja, multa de 10% (dez por cento) nos 30 (trinta) primeiros dias,
com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês e correção monetária.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL - SENALBA

As entidades descontarão dos salários já reajustados na data base (novembro de 2013), de todos os
empregados de acordo com a decisão da Assembleia Geral da categoria profissional realizada no dia 26 de
setembro de 2013, a contribuição assistencial de 3,50% (três inteiros e cinquenta centésimos por
cento) sobre a remuneração do empregado do mês de novembro de 2013, uma única vez, que deverá ser

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recolhida ao Sindicato Profissional até o dia 09 de dezembro de 2013. O recolhimento poderá ser feito
diretamente na Tesouraria do Sindicato, ou através da guia encaminhada junto com uma via da Convenção
Coletiva de Trabalho para o endereço das entidades ou ainda através de guia obtida diretamente no site do
SENALBA-PR, www.senalbapr.com.br, com repasse posterior do comprovante de pagamento por fax,
correio ou e-mail (senalbapr@senalbapr.com.br) caso não tenha efetuado o pagamento na sede do
Sindicato.

Parágrafo Único - Fica assegurado aos empregados não associados o direito de oposição ao desconto da
contribuição assistencial desde que apresentem, por escrito, ao Sindicato (com cópia ao empregador) a
respectiva manifestação até 15 dias antes da data do pagamento do salário.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as


novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - COMISSÃO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica extinta a partir de 1º de novembro de 2012 a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia criada pelo
SECRASO-PR, SECRASO-CRM e pelo SENALBA-PR em 24/10/2000.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - APLICAÇÃO DA CCT

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas peculiaridades
administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem a assinar, com o
SENALBA-PR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência dos Sindicatos Patronais SECRASO/PR e
SECRASO/CRM.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

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Será devida multa, no valor de 30% (trinta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - EXCLUSÃO

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica aos empregados das entidades localizadas nos
municípios de Ponta Grossa, na base territorial do Senalba-Cascavel e na base territorial do SECRASO-
Norte do Paraná.

Por assim haverem convencionado, as partes assinam o requerimento para encaminhamento da presente
Convenção Coletiva de Trabalho em 02 (duas) vias de iguais teor e forma, para um só efeito, para fins de
registro e arquivo, junto à Superintendência Regional do Trabalho do MTE no Estado do Paraná, de
consonância com o que determina o art. 614 da C.L.T. e conforme Portaria 282 e Instrução Normativa nº 6,
ambas de 06 de agosto de 2007.

JUVENAL PEDRO CIM


Presidente
SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR

MILTON GARCIA
Presidente
SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR

EDIMAR LEDUC PEIXOTO


Vice-Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM

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Fls.: 302

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2015

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR005259/2014


DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/11/2014
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR069236/2014
NÚMERO DO PROCESSO: 46212.014973/2014-45
DATA DO PROTOCOLO: 20/11/2014

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR, CNPJ n. 75.992.446/0001-49,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JUVENAL PEDRO CIM;

SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR, CNPJ n. 81.105.025/0001-51,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MILTON GARCIA;

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM, CNPJ n. 03.401.024/0001-40, neste ato representado(a) por seu
Vice-Presidente, Sr(a). EDIMAR LEDUC PEIXOTO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de novembro de
2014 a 31 de outubro de 2015 e a data-base da categoria em 01º de novembro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Empregados
em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional,
do Plano da CNTEEC,, com abrangência territorial em Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante
Tamandaré/PR, Altamira do Paraná/PR, Alto Paraíso/PR, Alto Paraná/PR, Alto Piquiri/PR, Altônia/PR,
Amaporã/PR, Ampére/PR, Anahy/PR, Ângulo/PR, Antonina/PR, Araruna/PR, Araucária/PR, Ariranha
do Ivaí/PR, Astorga/PR, Atalaia/PR, Balsa Nova/PR, Barbosa Ferraz/PR, Barracão/PR, Bela Vista da
Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São
Roque/PR, Boa Vista da Aparecida/PR, Bocaiúva do Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do
Sul/PR, Bom Sucesso/PR, Braganey/PR, Brasilândia do Sul/PR, Cafelândia/PR, Cafezal do Sul/PR,
Campina da Lagoa/PR, Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo Bonito/PR,
Campo do Tenente/PR, Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Campo Mourão/PR, Cândido de
Abreu/PR, Candói/PR, Cantagalo/PR, Capanema/PR, Cerro Azul/PR, Chopinzinho/PR, Cianorte/PR,
Cidade Gaúcha/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Colorado/PR, Contenda/PR, Coronel Domingos
Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Corumbataí do Sul/PR, Cruzeiro do Iguaçu/PR, Cruzeiro do Oeste/PR,
Cruzeiro do Sul/PR, Curitiba/PR, Diamante do Norte/PR, Diamante do Sul/PR, Diamante D'Oeste/PR,
Dois Vizinhos/PR, Douradina/PR, Doutor Camargo/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas Marques/PR,
Engenheiro Beltrão/PR, Entre Rios do Oeste/PR, Esperança Nova/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR,
Farol/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fênix/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Floraí/PR, Floresta/PR,
Flórida/PR, Foz do Iguaçu/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Alves/PR, Francisco Beltrão/PR, General
Carneiro/PR, Godoy Moreira/PR, Goioxim/PR, Grandes Rios/PR, Guairaçá/PR, Guaporema/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR, Icaraíma/PR, Iguaraçu/PR,
Iguatu/PR, Inácio Martins/PR, Inajá/PR, Indianópolis/PR, Iporã/PR, Iracema do Oeste/PR, Iretama/PR,
Itaguajé/PR, Itaipulândia/PR, Itambé/PR, Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Itaúna do Sul/PR,

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Fls.: 303

Ivaté/PR, Ivatuba/PR, Janiópolis/PR, Japurá/PR, Jardim Olinda/PR, Jesuítas/PR, Juranda/PR,


Jussara/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Loanda/PR, Lobato/PR, Luiziana/PR, Mamborê/PR,
Mandaguaçu/PR, Mandaguari/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR, Mangueirinha/PR, Manoel
Ribas/PR, Maria Helena/PR, Marialva/PR, Marilena/PR, Mariluz/PR, Maringá/PR, Mariópolis/PR,
Marmeleiro/PR, Marquinho/PR, Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Mirador/PR, Moreira Sales/PR,
Morretes/PR, Munhoz de Melo/PR, Nossa Senhora das Graças/PR, Nova Aliança do Ivaí/PR, Nova
Cantu/PR, Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Esperança/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova
Londrina/PR, Nova Olímpia/PR, Nova Prata do Iguaçu/PR, Nova Santa Rosa/PR, Nova Tebas/PR,
Novo Itacolomi/PR, Ortigueira/PR, Ourizona/PR, Ouro Verde do Oeste/PR, Paiçandu/PR, Palmas/PR,
Palmital/PR, Paraíso do Norte/PR, Paranacity/PR, Paranaguá/PR, Paranapoema/PR, Paranavaí/PR,
Pato Branco/PR, Peabiru/PR, Perobal/PR, Pérola d'Oeste/PR, Pérola/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal
de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planaltina do Paraná/PR, Planalto/PR, Pontal
do Paraná/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Rico/PR, Porto Vitória/PR, Pranchita/PR, Presidente Castelo
Branco/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR, Querência do Norte/PR, Quinta do Sol/PR,
Quitandinha/PR, Ramilândia/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR, Renascença/PR, Reserva
do Iguaçu/PR, Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Branco do Ivaí/PR, Rio Branco do Sul/PR, Rio Negro/PR,
Roncador/PR, Rondon/PR, Rosário do Ivaí/PR, Salgado Filho/PR, Salto do Lontra/PR, Santa Cruz de
Monte Castelo/PR, Santa Fé/PR, Santa Inês/PR, Santa Isabel do Ivaí/PR, Santa Izabel do Oeste/PR,
Santa Lúcia/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santa Mônica/PR, Santa Terezinha de Itaipu/PR, Santo
Antônio do Caiuá/PR, Santo Antônio do Sudoeste/PR, Santo Inácio/PR, São Carlos do Ivaí/PR, São
João do Caiuá/PR, São João do Ivaí/PR, São João/PR, São Jorge do Ivaí/PR, São Jorge do
Patrocínio/PR, São Jorge d'Oeste/PR, São José das Palmeiras/PR, São José dos Pinhais/PR, São
Manoel do Paraná/PR, São Pedro do Iguaçu/PR, São Pedro do Ivaí/PR, São Pedro do Paraná/PR, São
Tomé/PR, Sarandi/PR, Saudade do Iguaçu/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Tamboara/PR,
Tapejara/PR, Tapira/PR, Terra Boa/PR, Terra Rica/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do Paraná/PR,
Tuneiras do Oeste/PR, Tupãssi/PR, Turvo/PR, Umuarama/PR, Uniflor/PR, Verê/PR, Virmond/PR,
Vitorino/PR e Xambrê/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fixação do salário normativo para a categoria profissional em R$ 876,00 (oitocentos e setenta e seis reais).

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional na data base será de 7,45% (sete inteiros e quarenta e cinco
centésimos por cento), a incidir sobre os salários vigentes em 31 de outubro de 2014.

Parágrafo Primeiro - Aos empregados admitidos a partir de 1º de novembro de 2013, o reajuste salarial na
data base será proporcional a 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, considerando-se a fração superior a
14 dias como um mês de trabalho.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado à Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou espontâneas

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Fls.: 304

efetuadas no período.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total destes e,
excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinquenta por cento) do salário, desde que
autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção
do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Gratificação de Função

CLÁUSULA SEXTA - QUEBRA DE CAIXA

Para os empregados que exercem as funções de tesoureiro ou caixa na entidade empregadora, será
assegurada a percepção no valor equivalente a 10% (dez por cento) sobre o seu salário base mensalmente,
ressalvados os direitos dos empregados que já usufruem a presente vantagem em condições superiores. A
aludida parcela terá cunho indenizatório e será paga a título de quebra de caixa, não integrando o salário
para nenhum efeito.

Outras Gratificações

CLÁUSULA SÉTIMA - EMPREGADO HORISTA

Os empregados que recebem salário por hora, em caso de recesso das atividades determinado pelo
empregador, deverão ser remunerados no período na proporção da média dos salários percebidos nos
últimos 06 (seis) meses ou fração de 06 (seis) meses, a exemplo do 13ª salário e férias.

Comissões

CLÁUSULA OITAVA - EMPREGADO COMISSIONADO

Ao empregado, que recebe exclusivamente comissões, fica assegurado o piso salarial da categoria
profissional, quando o valor daquelas não atingir o valor deste. O empregado que receber comissões, terá
direito a receber o respectivo descanso semanal remunerado, a teor do Enunciado 27 do Egrégio TST.

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Fls.: 305

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA NONA - VALE REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO

As entidades empregadoras concederão reajuste de 10% (dez por cento) sobre o benefício do vale refeição
ou alimentação, passando o valor mínimo para R$ 11,00 (onze reais) em quantidade equivalente ao número
de dias úteis trabalhados ou compensados pelo banco de horas, através de tíquete ou cartão.

Parágrafo Primeiro – O desconto do empregado será de até 10% (dez por cento) do valor do benefício.

Parágrafo Segundo – As entidades que, comprovadamente, fornecem benefício equivalente a refeição


(almoço ou jantar) para garantir a alimentação dos seus empregados ficam eximidas do cumprimento dessa
cláusula.

Parágrafo Terceiro - Aos empregados que têm carga horária diária igual à 4 (quatro) horas receberão 50%
(cinquenta por cento) do valor do benefício integral, sendo o valor mínimo de R$ 5,50 (cinco reais e
cinquenta centavos). Não fará jus a tal benefício o empregado que tem carga horária inferior à 4 (quatro)
horas diárias.

Parágrafo Quarto – O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, § 2º, III
da CLT).

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA - VALE TRANSPORTE

As Entidades poderão fornecer aos empregados o pagamento do vale transporte em pecúnia de acordo
com a Lei nº 7.619/87. O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, §2º, III
da CLT).

Auxílio Educação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - AUXÍLIO EDUCAÇÃO

As Entidades empregadoras subsidiarão os empregados, que estão frequentando curso superior,


especialização ou participando de seminários, em no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor da
mensalidade/custo, de acordo com o interesse da entidade.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO CRECHE

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:33 - c3d9529
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 4
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 306

Após o retorno da empregada mãe do auxílio maternidade, os empregadores passarão a pagar vale creche,
independente do número de empregadas, no valor de R$ 140,00 (cento e quarenta reais) mensais, por filho
de qualquer natureza, por um período de 12 (doze) meses.

Parágrafo Único - As entidades que fornecem vagas em creche própria ou conveniada, para os filhos dos
seus empregados, estarão isentas do pagamento.

Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ABONO APOSENTADORIA

Todo empregado que contar com mais de 10 anos de serviço na mesma empresa e por ocasião da sua
aposentadoria, fará jus ao recebimento de um prêmio correspondente ao valor de sua última remuneração,
desde que, no prazo máximo de noventa dias, comprove a mesma junto à empresa. Não realizando a
comprovação dentro deste prazo, o empregado perde o direito a percepção do benefício.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando a
Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE
28/10/2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento) das vagas
para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000
empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Aposentadoria

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 5
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 307

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

Aos empregados que estiverem a um máximo de 18 (dezoito) meses da aquisição do direito à


aposentadoria e que contem, no mínimo, 05 (cinco) anos de serviço na Entidade, fica assegurada a garantia
ao emprego e salário durante o período que falta à aposentadoria, considerando a legislação previdenciária,
ressalvados os casos de justa causa.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - INTERVALOS INTRAJORNADAS

No caso específico de profissionais que exerçam a função de instrutores, técnicos, pessoal de eventos, área
de alimentação e auxiliares (cozinheiros, garçons e barman) e aqueles que desenvolvam atividades
relacionadas ao culto religioso (sacristãos e agentes de operações de apoio às celebrações), cujas
atividades desenvolvam-se em turnos distintos, o período compreendido entre um e outro, será considerado
como intervalo para refeições, ainda que superior a 02 (duas) horas.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Será permitido o acordo formal de compensação da jornada de trabalho do sábado, pelo acréscimo do
número de horas correspondentes aos dias úteis de segunda a sexta-feira, desde que não ultrapasse a
jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas, independente de homologação do SENALBA-PR.

Descanso Semanal

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - TRABALHO EM DOMINGOS

Quando houver necessidade da prestação de serviços aos domingos, será estabelecida escala de
revezamento, mensalmente organizada, de modo que cada empregado, pelo menos uma vez ao mês, tenha
sua folga coincidente com o domingo.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - REUNIÕES DE SERVIÇO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:33 - c3d9529
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 6
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 308

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho e, se fora dela, mediante pagamento de horas extras ou inclusas a crédito no Banco de Horas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BANCO DE HORAS

Fica instituído o Banco de Horas, nos termos do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e que funcionará
conforme o estabelecido nesta Convenção:

a) Haverá ficha individual (manual ou eletrônica) de lançamento das horas a crédito e a débito, chancelado
pelo empregado, onde os registros serão confrontados com o controle de frequência mensal;

b) Serão creditadas para o empregado as horas trabalhadas além da sua jornada diária limitada ao máximo
de 10 horas;

c) As horas trabalhadas em dias de descanso semanal remunerado e dias feriados serão creditadas em
dobro no Banco de Horas; se não compensadas na mesma semana da sua realização. O feriado poderá ser
compensado na semana subsequente. Ressalvado o já previsto nos Acordos Coletivos de Trabalho;

d) Serão debitadas ao empregado a quantidade horas relativas à atrasos, saídas antecipadas ou faltas ao
trabalho, desde que o mesmo negocie com a chefia imediata, com antecedência mínima, de um dia antes
do evento. A critério do empregador os dias úteis que se encontrarem entre feriados e finais de semana, ou
vice-versa, poderão também ser compensados através do Banco de Horas. As faltas, atrasos ou saídas
antecipadas não negociadas e não justificadas na forma legal, sofrerão o regular desconto nos termos da
lei;

e) O saldo de horas negativas existente no Banco de Horas poderão ser exigidas pelo empregador com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, não podendo haver recusa na prestação do serviço, exceto
por motivo justificado nos termos da lei;

f) Os saldos em favor dos empregados, mediante negociação antecipada com a chefia imediata, poderão
ser compensados pela diminuição da jornada de trabalho em outro(s) dia(s);

g) Ao final de cada 12 meses, haverá um balanço geral das horas lançadas no Banco de Horas sendo que o
saldo positivo será pago ao empregado na folha de pagamento do mês de competência seguinte, com o
adicional de horas extras previsto na legislação trabalhista. As horas negativas não compensadas dentro do
prazo de um ano serão remidas (abonadas).

Parágrafo Único - A qualquer momento, antes do balanço, o empregador poderá a seu exclusivo critério,
pagar aos empregados, o total ou parte das horas creditadas no Banco de Horas;

h) Poderá o empregado mediante manifestação por escrito solicitar o acúmulo das horas no Banco de
Horas para compensação antecedente às suas férias ou subsequente a elas, de acordo com a conveniência
do empregador;

i) Em caso de rescisão de contrato sem que tenha havido a compensação integral das horas positivas, fará
o empregado jus ao pagamento das horas extras, com os devidos acréscimos, junto com as verbas
rescisórias na forma do parágrafo 3º do artigo 59 da CLT. As horas negativas existentes à época da
rescisão de contrato serão remidas (abonadas);

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 7
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 309

j) Ao saldo positivo gerado em decorrência do item "c" não se aplica o contido nos itens "g" e "i", em razão
de já estar creditado com a dobra;

k) Eventuais divergências sobre a aplicação das regras do Banco de Horas serão solucionadas após
reunião entre a entidade empregadora e o Sindicato profissional. A critério da entidade empregadora poderá
ser incluído, na referida reunião, a participação da assessoria do Sindicato patronal.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 6 (seis) anos, desde que
devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que prestou a
assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 1 (uma) falta por bimestre.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - ESCALA 12X36 HORAS

Fica facultado às Entidades, por peculiaridade do serviço, estabelecerem aos seus empregados jornada em
escala de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, assegurado o pagamento
em dobro dos dias feriados trabalhados (súmula 444 do TST).

Parágrafo Único - A jornada estabelecida nesta cláusula não suprime outros direitos dos trabalhadores,
tais como, intervalo para repouso e alimentação, adicional noturno e os demais previstos na legislação
trabalhista.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - OPÇÃO PELO PERÍODO DE FÉRIAS

O empregado poderá manifestar sua opção preferencial em relação ao período de gozo de férias individuais
quando da elaboração da respectiva escala pela Entidade que, na medida do possível, atenderá ao pedido,
sendo ressalvado o direito previsto no artigo 136, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Parágrafo Único - Havendo interesse das partes, empregado e empregador, o gozo das férias poderá ser
parcelado em 2 períodos, desde que nenhum dos períodos seja menor que 10 (dez) dias, para tanto, o
empregado deverá requerer e marcar os respectivos períodos antes do vencimento das férias seguintes.

Férias Coletivas

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Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 310

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderão coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - UNIFORMES E EPI'S

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão fornecidos
gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do empregado na guarda
ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para justificar
ausência do trabalho.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL NO ACIDENTE DE TRABALHO

As entidades complementarão o valor do salário líquido no período de afastamento por acidente de


trabalho, compreendido entre o 16º e o 60º dia, em valor equivalente à diferença entre o efetivamente
percebido da Previdência Social e o salário líquido, respeitando sempre para efeito de complementação, o
limite máximo da contribuição previdenciária.

Parágrafo Único - Não sendo conhecido o valor básico da Previdência Social a complementação deverá
ser paga em valores estimados. Se ocorrer diferença a maior ou a menor deverá ser compensado no
pagamento imediatamente posterior.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

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Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 311

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL - SECRASO

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembleia Geral Extraordinária da categoria patronal, realizada em 15 de outubro de 2014, as
entidades podem recolher ao SECRASO-PR e SECRASO-CRM, até o dia 10 de dezembro de 2014, a
quantia equivalente a 4% (quatro por cento) calculada sobre a folha de pagamento do mês de
novembro/2014, já corrigida pela presente convenção, e 4% (quatro por cento) em 08 de maio de 2015
calculada sobre a folha de pagamento do mês de abril de 2015 em guias fornecidas pelos respectivos
Sindicatos. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, poderá recolher nos meses de
dezembro/2014 e maio/2015, a quantia equivalente a meio piso salarial a título de contribuição Patronal.

Parágrafo Único - A inadimplência sujeitará a Entidade à pena de incidência das cominações idênticas
àquelas previstas no art. 600 da CLT, ou seja, multa de 10% (dez por cento) nos 30 (trinta) primeiros dias,
com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês e correção monetária.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL - SENALBA

As entidades descontarão dos salários já reajustados na data base (novembro de 2014), de todos os
empregados de acordo com a decisão da Assembleia Geral da categoria profissional realizada no dia 18 de
setembro de 2014, a contribuição assistencial de 3,5% (três e meio por cento) sobre a remuneração do
empregado do mês de novembro de 2014, uma única vez, que deverá ser recolhida ao Sindicato
Profissional até o dia 08 de dezembro de 2014. O recolhimento poderá ser feito diretamente na Tesouraria
do Sindicato, ou através da guia encaminhada junto com uma via da Convenção Coletiva de Trabalho para
o endereço das entidades ou ainda através de guia obtida diretamente no site do SENALBA-PR,
www.senalbapr.com.br, com repasse posterior do comprovante de pagamento por fax, correio ou e-mail
(senalbapr@senalbapr.com.br) caso não tenha efetuado o pagamento na sede do Sindicato.

Parágrafo Único - Fica assegurado aos empregados não associados o direito de oposição ao desconto da
contribuição assistencial desde que apresentem, por escrito, ao Sindicato (com cópia ao empregador) a
respectiva manifestação até o dia 28/11/2014.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as


novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - COMISSÃO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 10
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 312

Fica extinta a partir de 1º de novembro de 2012 a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia criada pelo
SECRASO-PR, SECRASO-CRM e pelo SENALBA-PR em 24/10/2000.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - APLICAÇÃO DA CCT

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas peculiaridades
administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem a assinar, com o
SENALBA-PR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência dos Sindicatos Patronais SECRASO/PR e
SECRASO/CRM.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 30% (trinta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - EXCLUSÃO

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica aos empregados das entidades localizadas nos
municípios da base territorial do SENALBA-Cascavel, SENALBA-Ponta Grossa e SECRASO-Norte do
Paraná.

Por assim haverem convencionado, as partes assinam o requerimento para encaminhamento da presente
Convenção Coletiva de Trabalho em 02 (duas) vias de iguais teor e forma, para um só efeito, para fins de
registro e arquivo, junto à Superintendência Regional do Trabalho do MTE no Estado do Paraná, de
consonância com o que determina o art. 614 da C.L.T. e conforme Portaria 282 e Instrução Normativa nº 6,
ambas de 06 de agosto de 2007.

JUVENAL PEDRO CIM


Presidente
SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:33 - c3d9529
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 11
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 313

MILTON GARCIA
Presidente
SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR

EDIMAR LEDUC PEIXOTO


Vice-Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:33 - c3d9529
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009512978900000018278175
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3d9529 - Pág. 12
Número do documento: 17042009512978900000018278175
Fls.: 314

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR004719/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 19/11/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR075650/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 46212.017558/2015-24
DATA DO PROTOCOLO: 19/11/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR, CNPJ n. 75.992.446/0001-49,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JUVENAL PEDRO CIM;

SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR, CNPJ n. 81.105.025/0001-51,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). MILTON GARCIA;

SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT E


FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM, CNPJ n. 03.401.024/0001-40, neste ato representado(a) por seu
Vice-Presidente, Sr(a). EDIMAR LEDUC PEIXOTO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de novembro de
2015 a 31 de outubro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de novembro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Empregados
em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional,
do Plano da CNTEEC, com abrangência territorial em Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante
Tamandaré/PR, Altamira do Paraná/PR, Alto Paraíso/PR, Alto Paraná/PR, Alto Piquiri/PR, Altônia/PR,
Amaporã/PR, Ampére/PR, Anahy/PR, Ângulo/PR, Antonina/PR, Araruna/PR, Araucária/PR, Ariranha
do Ivaí/PR, Astorga/PR, Atalaia/PR, Balsa Nova/PR, Barbosa Ferraz/PR, Barracão/PR, Bela Vista da
Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São
Roque/PR, Boa Vista da Aparecida/PR, Bocaiúva do Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do
Sul/PR, Bom Sucesso/PR, Braganey/PR, Brasilândia do Sul/PR, Cafelândia/PR, Cafezal do Sul/PR,
Campina da Lagoa/PR, Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo Bonito/PR,
Campo do Tenente/PR, Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Campo Mourão/PR, Cândido de
Abreu/PR, Candói/PR, Cantagalo/PR, Capanema/PR, Cerro Azul/PR, Chopinzinho/PR, Cianorte/PR,
Cidade Gaúcha/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Colorado/PR, Contenda/PR, Coronel Domingos
Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Corumbataí do Sul/PR, Cruzeiro do Iguaçu/PR, Cruzeiro do Oeste/PR,
Cruzeiro do Sul/PR, Curitiba/PR, Diamante do Norte/PR, Diamante do Sul/PR, Diamante D'oeste/PR,
Dois Vizinhos/PR, Douradina/PR, Doutor Camargo/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas Marques/PR,
Engenheiro Beltrão/PR, Entre Rios do Oeste/PR, Esperança Nova/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR,
Farol/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fênix/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Floraí/PR, Floresta/PR,
Flórida/PR, Foz do Iguaçu/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Alves/PR, Francisco Beltrão/PR, General
Carneiro/PR, Godoy Moreira/PR, Goioxim/PR, Grandes Rios/PR, Guairaçá/PR, Guaporema/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR, Icaraíma/PR, Iguaraçu/PR,
Iguatu/PR, Inácio Martins/PR, Inajá/PR, Indianópolis/PR, Iporã/PR, Iracema do Oeste/PR, Iretama/PR,
Itaguajé/PR, Itaipulândia/PR, Itambé/PR, Itapejara D'oeste/PR, Itaperuçu/PR, Itaúna do Sul/PR,

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:52:33 - 731fc09
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009513271100000018278181
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 731fc09 - Pág. 1
Número do documento: 17042009513271100000018278181
Fls.: 315

Ivaté/PR, Ivatuba/PR, Janiópolis/PR, Japurá/PR, Jardim Olinda/PR, Jesuítas/PR, Juranda/PR,


Jussara/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Loanda/PR, Lobato/PR, Luiziana/PR, Mamborê/PR,
Mandaguaçu/PR, Mandaguari/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR, Mangueirinha/PR, Manoel
Ribas/PR, Maria Helena/PR, Marialva/PR, Marilena/PR, Mariluz/PR, Maringá/PR, Mariópolis/PR,
Marmeleiro/PR, Marquinho/PR, Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Mirador/PR, Moreira Sales/PR,
Morretes/PR, Munhoz de Melo/PR, Nossa Senhora das Graças/PR, Nova Aliança do Ivaí/PR, Nova
Cantu/PR, Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Esperança/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova
Londrina/PR, Nova Olímpia/PR, Nova Prata do Iguaçu/PR, Nova Santa Rosa/PR, Nova Tebas/PR,
Novo Itacolomi/PR, Ortigueira/PR, Ourizona/PR, Ouro Verde do Oeste/PR, Paiçandu/PR, Palmas/PR,
Palmital/PR, Paraíso do Norte/PR, Paranacity/PR, Paranaguá/PR, Paranapoema/PR, Paranavaí/PR,
Pato Branco/PR, Peabiru/PR, Perobal/PR, Pérola D'oeste/PR, Pérola/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal
de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planaltina do Paraná/PR, Planalto/PR, Pontal
do Paraná/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Rico/PR, Porto Vitória/PR, Pranchita/PR, Presidente Castelo
Branco/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR, Querência do Norte/PR, Quinta do Sol/PR,
Quitandinha/PR, Ramilândia/PR, Rancho Alegre D'oeste/PR, Realeza/PR, Renascença/PR, Reserva do
Iguaçu/PR, Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Branco do Ivaí/PR, Rio Branco do Sul/PR, Rio Negro/PR,
Roncador/PR, Rondon/PR, Rosário do Ivaí/PR, Salgado Filho/PR, Salto do Lontra/PR, Santa Cruz de
Monte Castelo/PR, Santa Fé/PR, Santa Inês/PR, Santa Isabel do Ivaí/PR, Santa Izabel do Oeste/PR,
Santa Lúcia/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santa Mônica/PR, Santa Terezinha de Itaipu/PR, Santo
Antônio do Caiuá/PR, Santo Antônio do Sudoeste/PR, Santo Inácio/PR, São Carlos do Ivaí/PR, São
João do Caiuá/PR, São João do Ivaí/PR, São João/PR, São Jorge do Ivaí/PR, São Jorge do
Patrocínio/PR, São Jorge D'oeste/PR, São José das Palmeiras/PR, São José dos Pinhais/PR, São
Manoel do Paraná/PR, São Pedro do Iguaçu/PR, São Pedro do Ivaí/PR, São Pedro do Paraná/PR, São
Tomé/PR, Sarandi/PR, Saudade do Iguaçu/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Tamboara/PR,
Tapejara/PR, Tapira/PR, Terra Boa/PR, Terra Rica/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do Paraná/PR,
Tuneiras do Oeste/PR, Tupãssi/PR, Turvo/PR, Umuarama/PR, Uniflor/PR, Verê/PR, Virmond/PR,
Vitorino/PR e Xambrê/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fixação do salário normativo para a categoria profissional em R$ 1.070,00 (hum mil e setenta reais).

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

O reajuste salarial da categoria profissional na data base será de 10% (dez por cento), a incidir sobre os
salários vigentes em 31 de outubro de 2015.

Parágrafo Primeiro - Aos empregados admitidos a partir de 1º de novembro de 2014, o reajuste salarial na
data base será proporcional a 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, considerando-se a fração superior a
14 dias como um mês de trabalho.

Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos os interesses de atualização do período
revisado, sendo facultado à Entidade o desconto das antecipações legais, convencionais ou espontâneas

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Fls.: 316

efetuadas no período.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Os empregados poderão sofrer descontos em seus salários até o limite de 1/3 (um terço) do total destes e,
excepcionalmente, em valores maiores, limitados a 50% (cinquenta por cento) do salário, desde que
autorizados por escrito, conforme dispõe o artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho. Para obtenção
do índice deverá ser considerado o total das parcelas salariais, deduzindo os descontos legais e
contratuais.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Gratificação de Função

CLÁUSULA SEXTA - QUEBRA DE CAIXA

Para os empregados que exercem as funções de tesoureiro ou caixa na entidade empregadora, será
assegurada a percepção no valor equivalente a 10% (dez por cento) sobre o seu salário base mensalmente,
ressalvados os direitos dos empregados que já usufruem a presente vantagem em condições superiores. A
aludida parcela terá cunho indenizatório e será paga a título de quebra de caixa, não integrando o salário
para nenhum efeito.

Outras Gratificações

CLÁUSULA SÉTIMA - EMPREGADO HORISTA

Os empregados que recebem salário por hora, em caso de recesso das atividades determinado pelo
empregador, deverão ser remunerados no período na proporção da média dos salários percebidos nos
últimos 06 (seis) meses ou fração de 06 (seis) meses, a exemplo do 13ª salário e férias.

Comissões

CLÁUSULA OITAVA - EMPREGADO COMISSIONADO

Ao empregado, que recebe exclusivamente comissões, fica assegurado o piso salarial da categoria
profissional, quando o valor daquelas não atingir o valor deste. O empregado que receber comissões, terá
direito a receber o respectivo descanso semanal remunerado, a teor do Enunciado 27 do Egrégio TST.

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Auxílio Alimentação

CLÁUSULA NONA - VALE REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO

As entidades empregadoras concederão reajuste sobre o benefício do vale refeição ou alimentação,


passando o valor mínimo para R$ 13,00 (treze reais) em quantidade equivalente ao número de dias úteis
trabalhados ou compensados pelo banco de horas, através de tíquete ou cartão. As Entidades que
concedem vale refeição/alimentação acima do valor de R$ 13,00 (treze reais) reajustarão o valor pago
atualmente em 10,33% (dez vírgula trinta e três centésimos por cento).

Parágrafo Primeiro – O desconto do empregado será de até 10% (dez por cento) do valor do benefício.

Parágrafo Segundo – As entidades que, comprovadamente, fornecem benefício equivalente a refeição


(almoço ou jantar) para garantir a alimentação dos seus empregados ficam eximidas do cumprimento dessa
cláusula.

Parágrafo Terceiro - Aos empregados que têm carga horária diária igual à 4 (quatro) horas receberão 50%
(cinquenta por cento) do valor do benefício integral, sendo o valor mínimo de R$ 6,50 (seis reais e cinquenta
centavos). Não fará jus a tal benefício o empregado que tem carga horária inferior à 4 (quatro) horas diárias.

Parágrafo Quarto – O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, § 2º, III
da CLT).

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA - VALE TRANSPORTE

As Entidades poderão fornecer aos empregados o pagamento do vale transporte em pecúnia de acordo
com a Lei nº 7.619/87. O benefício não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para nenhum
efeito além de não constituir base de incidência da contribuição previdenciária ou FGTS (artigo 458, §2º, III
da CLT).

Auxílio Educação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - AUXÍLIO EDUCAÇÃO

As Entidades empregadoras subsidiarão os empregados, que estão frequentando curso superior,


especialização ou participando de seminários, em no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor da
mensalidade/custo, de acordo com o interesse da entidade.

Auxílio Creche

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO CRECHE

Após o retorno da empregada mãe do auxílio maternidade, os empregadores passarão a pagar vale creche,
independente do número de empregadas, no valor de R$ 155,00 (cento e cinquenta e cinco reais) mensais,
por filho de qualquer natureza, por um período de 12 (doze) meses.

Parágrafo Único - As entidades que fornecem vagas em creche própria ou conveniada, para os filhos dos
seus empregados, estarão isentas do pagamento.

Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ABONO APOSENTADORIA

Todo empregado que contar com mais de 10 anos de serviço na mesma empresa e por ocasião da sua
aposentadoria, fará jus ao recebimento de um prêmio correspondente ao valor de sua última remuneração,
desde que, no prazo máximo de noventa dias, comprove a mesma junto à empresa. Não realizando a
comprovação dentro deste prazo, o empregado perde o direito a percepção do benefício.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AVISO PRÉVIO - DISPENSA

Ao empregado demitido que, durante o período de cumprimento de aviso prévio, obtiver novo emprego,
deverá ser dispensado, desde que o requeira por escrito, anexando prova da nova colocação, ficando a
Entidade desonerada do pagamento dos dias não trabalhados bem como de seus reflexos.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - LEI FEDERAL 8.213/91, ARTIGO 93 (PORTARIA 1.199 - MTE DE
28/10/2003)

As Entidades que tenham entre 100 a 200 empregados, terão que reservar 2% (dois por cento) das vagas
para as pessoas com deficiência física. De 201 a 500 empregados, 3% (três por cento). De 501 a 1.000
empregados, 4% (quatro por cento). Acima de 1.000 empregados a reserva de vagas será de 5% (cinco por
cento).

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

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Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

Aos empregados que estiverem a um máximo de 18 (dezoito) meses da aquisição do direito à


aposentadoria e que contem, no mínimo, 05 (cinco) anos de serviço na Entidade, fica assegurada a garantia
ao emprego e salário durante o período que falta à aposentadoria, considerando a legislação previdenciária,
ressalvados os casos de justa causa.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - INTERVALOS INTRAJORNADAS

No caso específico de profissionais que exerçam a função de instrutores, técnicos, pessoal de eventos, área
de alimentação e auxiliares (cozinheiros, garçons e barman) e aqueles que desenvolvam atividades
relacionadas ao culto religioso (sacristãos e agentes de operações de apoio às celebrações), cujas
atividades desenvolvam-se em turnos distintos, o período compreendido entre um e outro, será considerado
como intervalo para refeições, ainda que superior a 02 (duas) horas.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Será permitido o acordo formal de compensação da jornada de trabalho do sábado, pelo acréscimo do
número de horas correspondentes aos dias úteis de segunda a sexta-feira, desde que não ultrapasse a
jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas, independente de homologação do SENALBA-PR.

Descanso Semanal

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - TRABALHO EM DOMINGOS

Quando houver necessidade da prestação de serviços aos domingos, será estabelecida escala de
revezamento, mensalmente organizada, de modo que cada empregado, pelo menos uma vez ao mês, tenha
sua folga coincidente com o domingo.

Controle da Jornada

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CLÁUSULA VIGÉSIMA - REUNIÕES DE SERVIÇO

As reuniões de serviço, quando de comparecimento obrigatório, serão realizadas durante a jornada de


trabalho e, se fora dela, mediante pagamento de horas extras ou inclusas a crédito no Banco de Horas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BANCO DE HORAS

Fica instituído o Banco de Horas, nos termos do parágrafo 2º do artigo 59 da CLT e que funcionará
conforme o estabelecido nesta Convenção:

a) Haverá ficha individual (manual ou eletrônica) de lançamento das horas a crédito e a débito, chancelado
pelo empregado, onde os registros serão confrontados com o controle de frequência mensal;

b) Serão creditadas para o empregado as horas trabalhadas além da sua jornada diária limitada ao máximo
de 10 horas;

c) As horas trabalhadas em dias de descanso semanal remunerado e dias feriados serão creditadas em
dobro no Banco de Horas; se não compensadas na mesma semana da sua realização. O feriado poderá ser
compensado na semana subsequente. Ressalvado o já previsto nos Acordos Coletivos de Trabalho;

d) Serão debitadas ao empregado a quantidade horas relativas à atrasos, saídas antecipadas ou faltas ao
trabalho, desde que o mesmo negocie com a chefia imediata, com antecedência mínima, de um dia antes
do evento. A critério do empregador os dias úteis que se encontrarem entre feriados e finais de semana, ou
vice-versa, poderão também ser compensados através do Banco de Horas. As faltas, atrasos ou saídas
antecipadas não negociadas e não justificadas na forma legal, sofrerão o regular desconto nos termos da
lei;

e) O saldo de horas negativas existente no Banco de Horas poderão ser exigidas pelo empregador com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, não podendo haver recusa na prestação do serviço, exceto
por motivo justificado nos termos da lei;

f) Os saldos em favor dos empregados, mediante negociação antecipada com a chefia imediata, poderão
ser compensados pela diminuição da jornada de trabalho em outro(s) dia(s);

g) Ao final de cada 12 meses, haverá um balanço geral das horas lançadas no Banco de Horas sendo que o
saldo positivo será pago ao empregado na folha de pagamento do mês de competência seguinte, com o
adicional de horas extras previsto na legislação trabalhista. As horas negativas não compensadas dentro do
prazo de um ano serão remidas (abonadas).

Parágrafo Único - A qualquer momento, antes do balanço, o empregador poderá a seu exclusivo critério,
pagar aos empregados, o total ou parte das horas creditadas no Banco de Horas;

h) Poderá o empregado mediante manifestação por escrito solicitar o acúmulo das horas no Banco de
Horas para compensação antecedente às suas férias ou subsequente a elas, de acordo com a conveniência
do empregador;

i) Em caso de rescisão de contrato sem que tenha havido a compensação integral das horas positivas, fará
o empregado jus ao pagamento das horas extras, com os devidos acréscimos, junto com as verbas
rescisórias na forma do parágrafo 3º do artigo 59 da CLT. As horas negativas existentes à época da

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Fls.: 321

rescisão de contrato serão remidas (abonadas);

j) Ao saldo positivo gerado em decorrência do item "c" não se aplica o contido nos itens "g" e "i", em razão
de já estar creditado com a dobra;

k) Eventuais divergências sobre a aplicação das regras do Banco de Horas serão solucionadas após
reunião entre a entidade empregadora e o Sindicato profissional. A critério da entidade empregadora poderá
ser incluído, na referida reunião, a participação da assessoria do Sindicato patronal.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTAS

As faltas para atendimento médico de dependentes previdenciários menores de 6 (seis) anos, desde que
devidamente comprovadas, no prazo de 03 (três) dias, por atestado passado pelo profissional que prestou a
assistência, serão abonadas pela Entidade sempre que não ultrapassar a 1 (uma) falta por bimestre.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - ESCALA 12X36 HORAS

Fica facultado às Entidades, por peculiaridade do serviço, estabelecerem aos seus empregados jornada em
escala de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, assegurado o pagamento
em dobro dos dias feriados trabalhados (súmula 444 do TST).

Parágrafo Único - A jornada estabelecida nesta cláusula não suprime outros direitos dos trabalhadores,
tais como, intervalo para repouso e alimentação, adicional noturno e os demais previstos na legislação
trabalhista.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - OPÇÃO PELO PERÍODO DE FÉRIAS

O empregado poderá manifestar sua opção preferencial em relação ao período de gozo de férias individuais
quando da elaboração da respectiva escala pela Entidade que, na medida do possível, atenderá ao pedido,
sendo ressalvado o direito previsto no artigo 136, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Parágrafo Único - Havendo interesse das partes, empregado e empregador, o gozo das férias poderá ser
parcelado em 2 períodos, desde que nenhum dos períodos seja menor que 10 (dez) dias, para tanto, o
empregado deverá requerer e marcar os respectivos períodos antes do vencimento das férias seguintes.

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Fls.: 322

Férias Coletivas

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS COLETIVAS OU INDIVIDUAIS

O início das férias coletivas ou individuais, não poderão coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - UNIFORMES E EPI'S

Sempre que exigidos, por força de Lei ou deliberação do empregador, os uniformes e EPI's serão fornecidos
gratuitamente e substituídos por desgaste de uso normal. Ocorrendo negligência do empregado na guarda
ou uso do uniforme ou EPI's, a reposição dos mesmos poderá ser cobrada.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos, fornecidos pelos respectivos profissionais, servirão como prova idônea para justificar
ausência do trabalho.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL NO ACIDENTE DE TRABALHO

As entidades complementarão o valor do salário líquido no período de afastamento por acidente de


trabalho, compreendido entre o 16º e o 60º dia, em valor equivalente à diferença entre o efetivamente
percebido da Previdência Social e o salário líquido, respeitando sempre para efeito de complementação, o
limite máximo da contribuição previdenciária.

Parágrafo Único - Não sendo conhecido o valor básico da Previdência Social a complementação deverá
ser paga em valores estimados. Se ocorrer diferença a maior ou a menor deverá ser compensado no
pagamento imediatamente posterior.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

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Fls.: 323

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TAXA NEGOCIAL PATRONAL - SECRASO

Nos termos do artigo 513, alínea "e" da Consolidação das Leis do Trabalho e conforme deliberação da
Assembleia Geral Extraordinária da categoria patronal, realizada em 15 de outubro de 2015, as
entidades podem recolher ao SECRASO-PR e SECRASO-CRM, até o dia 15 de dezembro de 2015, a
quantia equivalente a 4% (quatro por cento) calculada sobre a folha de pagamento do mês de
novembro/2015, já corrigida pela presente convenção, e 4% (quatro por cento) em 10 de maio de
2016 calculada sobre a folha de pagamento do mês de abril de 2016 em guias fornecidas pelos respectivos
Sindicatos. Na eventualidade da Entidade não possuir empregados, poderá recolher nos meses de
dezembro/2015 e maio/2016, a quantia equivalente a meio piso salarial a título de contribuição Patronal.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Os Sindicatos convenentes, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, procederão as


novas negociações no sentido de manter sempre atualizadas suas cláusulas.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - COMISSÃO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica extinta a partir de 1º de novembro de 2012 a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia criada pelo
SECRASO-PR, SECRASO-CRM e pelo SENALBA-PR em 24/10/2000.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - APLICAÇÃO DA CCT

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica àquelas Entidades que, por suas peculiaridades
administrativas ou por já concederem benefícios superiores aos dela constantes, vierem a assinar, com o
SENALBA-PR, Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência dos Sindicatos Patronais SECRASO/PR e
SECRASO/CRM.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

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Fls.: 324

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Será devida multa, no valor de 30% (trinta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, no caso de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - EXCLUSÃO

A presente Convenção Coletiva de Trabalho não se aplica aos empregados das entidades localizadas nos
municípios da base territorial do SENALBA-Cascavel, SENALBA-Ponta Grossa e SECRASO-Norte do
Paraná.

Por assim haverem convencionado, as partes assinam o requerimento para encaminhamento da presente
Convenção Coletiva de Trabalho em 02 (duas) vias de iguais teor e forma, para um só efeito, para fins de
registro e arquivo, junto à Superintendência Regional do Trabalho do MTE no Estado do Paraná, de
consonância com o que determina o art. 614 da C.L.T. e conforme Portaria 282 e Instrução Normativa nº 6,
ambas de 06 de agosto de 2007.

JUVENAL PEDRO CIM


Presidente
SIND EMP CUL RECREAT ASSIST SOC ORIENT FORM PROF EST PR

MILTON GARCIA
Presidente
SINDICATO ENTIDADES CULTURAIS RECR.ASS SOC FOR PROF.PR

EDIMAR LEDUC PEIXOTO


Vice-Presidente
SINDICATO DAS ENTIDADES CULTURAIS, RECREATIVAS, DE ASSIST SOCIAL, DE ORIENT
E FORMACAO PROF DE CURITIBA E RM

ANEXOS
ANEXO I - ATA

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Número do documento: 17042009513271100000018278181
Fls.: 325

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Fls.: 326

Exmo. Sr. Dr.

JUIZ DA MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBE-PR

RT N°: 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO, devidamente qualificada nos autos em epígrafe


da RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROT A
MATER E A INF DE CAMBE E MUNICÍPIO DE CAMBE, igualmente qualificada, vem mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seus advogados adiante assinados, apresentar
quesitos:

A autora trabalhava em contato ou exposto a agentes insalubres? Especificar quais


(físicos, químicos, temperatura, poeira, ruídos e/ou biológicos)? Detalhar se havia insalubridade, bem
como o grau. Especificar setores e produtos e agentes agressivos. A autora tinha contato com pessoas
portadoras de doenças infectocontagiosas? A autora realizava limpeza de banheiros?

A Reclamante recebeu e utilizava equipamentos de proteção individual - E.P.I., no


período de duração do contrato de trabalho? Especificar. Há prova da entrega de EPI's nos autos? Qual o
prazo de validade de cada um deles? Havia CA? Havia fiscalização das empresas reclamadas quanto ao
uso de EPI? Protesta por quesitos suplementares e complementares.

Termos em que,

Pede deferimento.

Cambé, 20 de abril de 2017.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:58:13 - e20301f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009581385800000018278562
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e20301f - Pág. 1
Número do documento: 17042009581385800000018278562
Fls.: 327

FERNANDO DOS SANTOS LIMA HELOISE DE MENDONCA

OAB/PR 45.165 OAB/PR 65.784

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/04/2017 09:58:13 - e20301f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17042009581385800000018278562
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e20301f - Pág. 2
Número do documento: 17042009581385800000018278562
Fls.: 328

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

DESPACHO

1. Considerando que nos autos 0001667-41.2016.5.09.0242 foi proferida decisão, a qual


nomeia como administradora provisória da reclamada Associação de Proteção a Maternidade
e Infância de Cambé a Sra Edilaine Moretti Noganine, na pessoa de quem deverão ser feitas
as citações intimações e notificações, não há razão, portanto, para suspender o feito, conforme
requer o Município de Cambé através do ID 896d0d4, logo, indefere-se o requerido.

2. Prossiga-se nos termos da ata de audiência de ID 19dd619.

3. Intimem-se.

CAMBE, 1 de Maio de 2017

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 01/05/2017 18:30:07 - ed843d4


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17041010210347500000017933296
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ed843d4 - Pág. 1
Número do documento: 17041010210347500000017933296
Fls.: 329

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s), através de seu(sua) advogado(a) acima
referido(a), para:

Ciência do despacho de ID. ed843d4, cujo teor segue:

"1. Considerando que nos autos 0001667-41.2016.5.09.0242 foi proferida decisão, a qual nomeia como
administradora provisória da reclamada Associação de Proteção a Maternidade e Infância de Cambé a
Sra Edilaine Moretti Noganine, na pessoa de quem deverão ser feitas as citações intimações e
notificações, não há razão, portanto, para suspender o feito, conforme requer o Município de Cambé
através do ID 896d0d4, logo, indefere-se o requerido.
2. Prossiga-se nos termos da ata de audiência de ID 19dd619.
3. Intimem-se."

Prazo: sem prazo.


Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 2 de Maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 02/05/2017 13:47:25 - 06db264


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050213472514200000018659503
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 06db264 - Pág. 1
Número do documento: 17050213472514200000018659503
Fls.: 330

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: MUNICIPIO DE CAMBE

Ciência do despacho de ID. ed843d4, cujo teor segue:

"1. Considerando que nos autos 0001667-41.2016.5.09.0242 foi proferida decisão, a qual nomeia como
administradora provisória da reclamada Associação de Proteção a Maternidade e Infância de Cambé a
Sra Edilaine Moretti Noganine, na pessoa de quem deverão ser feitas as citações intimações e
notificações, não há razão, portanto, para suspender o feito, conforme requer o Município de Cambé
através do ID 896d0d4, logo, indefere-se o requerido.
2. Prossiga-se nos termos da ata de audiência de ID 19dd619.
3. Intimem-se."

CAMBÉ-PR, em 2 de Maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 02/05/2017 13:47:25 - 394dbd6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050213472533000000018659504
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 394dbd6 - Pág. 1
Número do documento: 17050213472533000000018659504
Fls.: 331

AGENDAMENTO DE INSPEÇÃO

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 02/05/2017 17:11:49 - ba23e1e
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050217090115900000018685467
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ba23e1e - Pág. 1
Número do documento: 17050217090115900000018685467
Fls.: 332

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA
DO TRABALHO DE CAMBÉ - ESTADO DO PARANA

COD: 867
REF.AUTOS Nº.0001468-19.2016.5.09.0242

REAGENDAMENTO DE INSPEÇÃO – DEVIDO A FALTA DE INTIMAÇÃO


DAS PARTES DA DATA ANTERIORMENTE AGENDADA

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO, perita


nomeada nos autos supra entre as partes: SRª. IVONE APARECIDA
PONCIANO (Reclamante) e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBÉ E OUTRO (Reclamada) vêm
respeitosamente, requerer para que seja notificada as partes quanto a data da
realização da inspeção técnica para o dia 05 de JUNHO de 2017, às
14HORAS, com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO
RODRIGUES ARZÃO 501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR.
Obs: Esta Perita manteve contato telefônico com a advogada da
Reclamante nesta data, sobre o agendamento anterior, contudo a mesma
não consegui localizar a reclamante, sendo necessário o reagendamento.

Termos em que
Pede e Espera
Deferimento
Londrina-Pr, 02 de maio de 2.017.

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


PERITA CREA/PR - 29.126/D

____________________________________________________________________________
Rua João Huss nº 200 - CEP: 86.061-600 - fone/fax: (43) 3336-6030 - Londrina – Pr .
Email: alcionycampiolo@sercomtel.com.br

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 02/05/2017 17:11:50 - fe73f40
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050217104795800000018685626
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fe73f40 - Pág. 1
Número do documento: 17050217104795800000018685626
Fls.: 333

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s), através de seu(sua) advogado(a) acima
referido(a), para:

Ciência de que designado dia, hora e local para a realizaçao da perícia técnica (ID. fe73f40), conforme
abaixo;

DATA: 05 de JUNHO de 2017

HORÁRIO: 14HORAS

LOCAL: Com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO RODRIGUES ARZÃO
501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR.

Prazo: sem prazo.


Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 8 de Maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:29:30 - 248de31


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815293038900000018918888
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 248de31 - Pág. 1
Número do documento: 17050815293038900000018918888
Fls.: 334

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: MUNICIPIO DE CAMBE

Ciência de que designado dia, hora e local para a realizaçao da perícia técnica (ID. fe73f40), conforme
abaixo:

DATA: 05 de JUNHO de 2017

HORÁRIO: 14HORAS

LOCAL: Com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO RODRIGUES ARZÃO
501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR.

CAMBÉ-PR, em 8 de Maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:29:30 - 87cd7b0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815293069800000018918889
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 87cd7b0 - Pág. 1
Número do documento: 17050815293069800000018918889
Fls.: 335

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-
010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

CERTIDÃO

Certifico que nesta data procedo à juntada de

Era o que me cumpria certificar.

Cambé (PR), 08/05/2017.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:41:49 - a629db9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815402177800000018920381
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a629db9 - Pág. 1
Número do documento: 17050815402177800000018920381
https://depositojudicial.caixa.gov.br/sigsj_internet/depositos-judiciais/ju...
Fls.: 336

RECIBO DO SACADO

104-0 10490.00258 08918.703094 17050.019326 4 00000000045600


Cedente / Beneficiário CPF/CNPJ do Agência / Código do
TRT 09 REGIAO - PARANA Cedente/Beneficiário Cedente/Beneficiário
03.141.166/0001-16 0891 / 089187000000025-3
N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento
033353000071705086 803091705001932-2 456,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

VARA:01 VARA DO TRABALHO (-) Outras


Deduções/Abatimentos
PROCESSO: 00014681920165090242 N° GUIA:
(+) Mora/Multa/Juros
JURISDICIONADOS: Ivone Aparecida Ponciano / AssociaçAo de ProteçAo A Maternidade e I

CONTA: 3353 042 01517026-1 (+) Outros Acréscimos

Para enviar TED JUDICIAL, utilizar o ID: 033353000071705086


(=) Valor Cobrado
OBS:

Sacado: TRT 9 REGIAO CPF/CNPJ:


03.141.166/0001-16
UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10490.00258 08918.703094 17050.019326 4 00000000045600


Local de pagamento Vencimento
PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA
Cedente/Benficiário CPF/CNPJ do Agência / Código do Cedente
TRT 09 REGIAO - PARANA Cedente/Benficiário Beneficiário
03.141.166/0001-16 0891 / 089187000000025-3
Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número
08/05/2017 033353000071705086 DJ S 08/05/2017 803091705001932-2
Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
SR R$ 456,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto

VARA:01 VARA DO TRABALHO (-) Outras


Deduções/Abatimentos
PROCESSO: 00014681920165090242 N° GUIA:
(+) Mora/Multa/Juros
JURISDICIONADOS: Ivone Aparecida Ponciano / AssociaçAo de ProteçAo A Maternidade e I

CONTA: 3353 042 01517026-1 (+) Outros Acréscimos

Para enviar TED JUDICIAL, utilizar o ID:033353000071705086


(=) Valor Cobrado
OBS:

Sacado: TRT 9 REGIAO CPF/CNPJ:


03.141.166/0001-16
UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

1 de 2 08/05/2017 15:34
Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:41:49 - 8e35faa
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815411840300000018920451
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8e35faa - Pág. 1
Número do documento: 17050815411840300000018920451
https://depositojudicial.caixa.gov.br/sigsj_internet/depositos-judiciais/ju...
Fls.: 337

Autenticação - Ficha de Compensação

2 de 2 08/05/2017 15:34
Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:41:49 - 8e35faa
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815411840300000018920451
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8e35faa - Pág. 2
Número do documento: 17050815411840300000018920451
Fls.: 338

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
9.ª REGIÃO

08/05/2017 TRT-TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ªREGIÃO SIP1R352


15:39:33 REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE PERITOS, COM RECURSOS DO
PROGRAMA "ASSISTÊNCIA JURÍDICA A PESSOAS CARENTES"
(Nos termos do art. 6º do Provimento SGP/CORREG 0012006)

Requisição nº 111043 / 2017

À(O) DIRETOR(A) DA SECRETARIA DE EXECUÇÃO CONTÁBIL ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO TRT 9ª REGIÃO


JUIZ REQUISITANTE: MÁRCIO ANTONIO DE PAULA / VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
PROCESSO Nº 0001468-19.2016.0.90.0242

Autor IVONE APARECIDA PONCIANO

BENEFICIÁRIO DO RECONHECIMENTO JUDICIAL DA CONDIÇÃO DE PESSOA CARENTE


( X ) Autor
( ) Reu

DADOS DO PERITO CREDOR


NOME: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO
CPF: 965.663.969-34

NATUREZA DA PERÍCIA: Engenharia

VALOR DOS HONORÁRIOS/REQUISIÇÃO


R$ 456,00(QUATROCENTOS E CINQUENTA E SEIS REAIS)

CONTA JUDICIAL PARA CRÉDITO DO VALOR REQUISITADO (aberta pelo juízo requisitante)

BANCO: 104 AGENCIA: 3353 CONTA Nº: 033353000071705086

DISPOSITIVO:
Na conformidade dos fundamentos lançados nos autos do processo acima indicado, a presente requisição foi extraída
após o reconhecimento judicial da condição de beneficiário da "Assistência Jurídica a Pessoas Carentes", o que
responsabiliza a União pelo pagamento dos honorários do perito, com recursos consignados no orçamento do TRT da
9ª Região.

NATUREZA DO PAGAMENTO
( X ) ANTECIPAÇÃO (ART. 1º, PROV. 01/2015) ( ) RESSARCIMENTO (DESPACHO SGP 80/2009, 03/2009)
( ) PAGAMENTO (ART. 1º, PROV. 01/2015)

DATA DA REQUISIÇÃO: 08/05/2017

Sérgio Kazuo Onichi


DIRETOR(A) DE SECRETARIA

"Conciliar também é realizar justiça"

SIP1R352 Segunda-Feira, 08 de maio de 2017 15:39

Página 1 de 1

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 08/05/2017 15:41:50 - ae353bc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050815412534400000018920466
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ae353bc - Pág. 1
Número do documento: 17050815412534400000018920466
Fls.: 339

ciente.

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 10/05/2017 11:40:28 - 5a4ae9d
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17051011402908500000019015798
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 5a4ae9d - Pág. 1
Número do documento: 17051011402908500000019015798
Fls.: 340

REAGENDAMENTO

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 05/06/2017 10:40:02 - f7fcf90
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060510384587200000020202202
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f7fcf90 - Pág. 1
Número do documento: 17060510384587200000020202202
Fls.: 341

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA
DO TRABALHO DE CAMBÉ - ESTADO DO PARANA

COD: 867
REF.AUTOS Nº.0001468-19.2016.5.09.0242

REAGENDAMENTO DE INSPEÇÃO -

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO, perita


nomeada nos autos supra entre as partes: SRª. IVONE APARECIDA
PONCIANO (Reclamante) e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ E OUTRO (Reclamada) vêm
respeitosamente, requerer para que seja notificada as partes quanto a data da
realização da inspeção técnica para o dia 28 de JUNHO de 2017, às
14HORAS, com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO
RODRIGUES ARZÃO 501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR.

Termos em que
Pede e Espera
Deferimento
Londrina-Pr, 05 de Junho de 2.017.

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


PERITA CREA/PR - 29.126/D

____________________________________________________________________________
Rua João Huss nº 200 - CEP: 86.061-600 - fone/fax: (43) 3336-6030 - Londrina – Pr .
Email: alcionycampiolo@sercomtel.com.br

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 05/06/2017 10:40:02 - 3e992a5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060510393185900000020202251
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3e992a5 - Pág. 1
Número do documento: 17060510393185900000020202251
Fls.: 342

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a)
acima referido(a), quanto ao agendamento da inspeção técnica para o dia 28 de JUNHO de 2017, às
14HORAS, com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO RODRIGUES
ARZÃO 501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR, conforme petição de ID 3e992a5.

Prazo: sem prazo.


Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 7 de Junho de 2017.

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 07/06/2017 10:52:47 - f7dbc43
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060710524776900000020346923
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f7dbc43 - Pág. 1
Número do documento: 17060710524776900000020346923
Fls.: 343

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: MUNICIPIO DE CAMBE

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a)
acima referido(a), para ciência quanto ao agendamento da inspeção técnica para o dia 28 de JUNHO de
2017, às
14HORAS, com encontro NA CRECHE IRMÃ DULCE – SITA RUA ANTONIO RODRIGUES
ARZÃO 501 – JD RIVIEIRA CAMBÉ PR, conforme petição de ID 3e992a5.

Prazo: sem prazo.


Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 7 de Junho de 2017.

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 07/06/2017 10:52:47 - 200420d
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060710524794400000020346924
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 200420d - Pág. 1
Número do documento: 17060710524794400000020346924
Fls.: 344

ciente.

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 08/06/2017 15:30:11 - 50d0ab3
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17060815301162000000020431316
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 50d0ab3 - Pág. 1
Número do documento: 17060815301162000000020431316
Fls.: 345

laudo pericial

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:09 - 9d93749
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120432986900000022391123
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d93749 - Pág. 1
Número do documento: 17072120432986900000022391123
Fls.: 346

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO
TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ.

COD: 813
REF: AUTOS Nº 0001468-19.2016.5.09.0242

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPILOO, perita


nomeada nos autos supra entre as partes: Srª. IVONE APARECIDA
PONCIANO (Reclamante) ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE
E INFANCIA CAMBE e OUTRO (Reclamada), vêm respeitosamente,
apresentar o LAUDO TÉCNICO PERICIAL DE INSALUBRIDADE requerendo
a juntada da mesma aos autos supra.

Outrossim, requer seus honorários sejam arbitrados por


Vossa Excelência em R$ 2.350,00 (Dois mil trezentos e cinquenta reais),
levando em consideração as despesas de locomoção, pontualidade, grau de
complexidade do trabalho, conhecimento técnico e zelo aplicado.

Termos em que
Pede e Espera
Deferimento
Londrina-Pr, 21 de julho de 2017.

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


PERITA CREA/PR – 29.126/D

2
_________________________________________________________________________
Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
a l c i o n y c a m p i o l o @ s e r c o m t e l . c o m . b r

Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 1
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 347

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________

LAUDO DE INSALUBRIDADE
Para a realização da perícia técnica (insalubridade), fica nomeado(a) a Dra.
ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO, já compromissado(a).

1- IDENTIFICAÇÃO:

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – PARANÁ


Processo nº. 0001468-19.2016.5.09.0242
Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamada: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBE
Reclamada: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

2 – LOCAL, DATA E HORÁRIO DA PERÍCIA. (ID. e90ea80 – Pág. 1)

Local: Creche Irmã Dulce – Sita - Rua Antônio Rodrigues Arzão, nº501,
Jardim Rivieira, CEP: 86044-766/Cambé - Paraná.
Data: 03/05/2017
Horário: 09hrs40min

3 – PRESENTES NA INSPEÇÃO TÉCNICA:

• Pela Reclamada
• Srª. Camila Berger de Paula – Diretora há 2 anos, na época professora.

• Pela Reclamante
• Srª. Ivone Aparecida Ponciano – Reclamante
• Drº. Fernando dos Santos - Advogado

3
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CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 2
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 348

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ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
4 – DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO:

Dados da inicial dos autos:


I .01 - DO CONTRATO DE TRABALHO (ID. e9b98ff – Pág. 2)
Foi a autora admitida em 16/02/2012. Exerceu as funções iniciais de auxiliar de
serviços gerais. Foi demitida sem justa causa em 28/12/2015.
Recebeu a título de direitos e haveres rescisórios a importância de R$
1.976,64, calculados com base na remuneração de R$ 1.000,00.

I .02 – DA INSALUBRIDADE (ID. e9b98ff – Pág. 6)


A reclamante, no exercício de suas funções, trabalhava em contato e exposta a
agentes insalubres, tais como produtos químicos, umidade, agentes biológicos,
calor, dentre outros, sem a devida proteção ou contraprestação salarial a título
de adicional de insalubridade.
Assim, requer sejam as reclamadas condenadas a pagar o adicional de
insalubridade no grau máximo de 40% ou, como pedido sucessivo, no grau que
for apurado em perícia, calculado sobre o salário contratual (remuneração),
com reflexos sobre verbas contratuais: horas extras, horas extras intervalares,
aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%.

Dados da contestação dos autos:


I .01 - DO CONTRATO DE TRABALHO (ID. fbf19fc – Pág. 1-2)
DO MÉRITO
Ad argumentandum, caso a preliminar arguida acima seja ultrapassada, o que
não se espera, o 2º reclamado (Município de Cambé) apresenta sua defesa de
mérito, fazendo-a nos seguintes termos:
01.1
DA RESPONSABILIDADE DO 2º RECLAMADO
Convém ressaltar que a pretendida condenação solidária ou subsidiária do 2º
reclamado (Município de Cambé) ofende o artigo 5º, inciso II, bem como o
artigo 37, da Constituição Federal, que elevou ao nível constitucional o
princípio da legalidade.

4
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Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 3
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 349

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
É necessário destacar, novamente, que o eventual inadimplemento da 1ª
reclamada não é suficiente para gerar a pretendida responsabilidade
subsidiária do Município de Cambé, bem como que não foi alegado e, muito
menos, provado que o Município de Cambé tenha agido com culpa.

I .02 – DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (ID. fbf19fc – Pág. 30)


Afirma a reclamante que “no exercício de suas funções, trabalhava em contato
e exposta a agentes insalubres, tais como produtos químicos, umidade,
agentes biológicos, calor, dentre outros, sem a devida proteção ou
contraprestação salarial a título de adicional de insalubridade.”
Sem razão, porém.
Vale destacar a inépcia do pedido lançado pela parte Reclamante. Cabe a ela o
ônus da prova de suas alegações e a prova de todo o exposto, o que não foi
feito nos presentes autos.
A Reclamante deveria, no mínimo, ter apontado quais eram as atividades
desenvolvidas, quais os agentes insalubres e qual norma lhe garante o
pagamento, não havendo possibilidade, nem mesmo, de realização de perícia
para constatação da insalubridade.

• Admissão: 16/02/2012 – (ID. 4d6f7dc – Pág. 1);


• Demissão: 28/12/2015 – (ID. 4d6f7dc – Pág. 1);
• TRCT – (ID. 4d6f7dc – Pág. 1-2);
• Função: Auxiliar de Serviços Gerais;
• Prazo de 30 (trinta) dias contados da data da realização da perícia – (ID.
3a25e4d – Pág. 1);
• Quesitos da Reclamada – (ID. 3efcb5f – Pág. 1-2);
• Quesitos do Reclamante – (ID. e20301f – Pág. 1);
• Quesitos do Juízo – (ID. 19dd619 – Pág. 2).

• INFORMAÇÕES DA INSPEÇÃO:
• O Reclamante foi admitido em 16/02/2012 e demitido em 28/12/2015.

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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 4
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 350

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ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
• Função: Serviços Gerais.
• Admissão 16/02/2012
• Demissão 28/13/2015
• Jornada de trabalho : iniciava às 07horas com 1h30min de intervalo
e término às 17 horas.
• Na Creche eram atendidos 120 crianças com idades entre 4meses e
6 anos. Cada sala com 1 professora regente na época.
• Atividades: auxiliar nos cuidados junto ao berçário, na ausência
das professoras (intervalos).
Recepcionar as crianças até 07h30min, mais ou menos, trabalhar
em equipe de 4 pessoas, na higienização de 2 banheiros em
revezamento, sendo duas semanas cada dupla de
funcionários/mês.
Na limpeza utilizava sabão em pó ou detergente, água sanitária, a
lavagem do piso com os produtos diluídos e utilizando vassoura,
retirar o produto utilizando água para enxague, e secar o piso e
vaso sanitário.
Os sanitários utilizados por mais ou menos 64 crianças, sendo o
restante ainda utilizando fralda.
Lavar o pátio com mangueira ou balde
Limpar as salas com pano úmido (água e detergente), para colocar
os colchonetes das crianças.
Auxiliar na higiene/banho das crianças no período da tarde.
• Epi´s – a reclamante informou que não havia luvas nem sapatos
adequados na época.
• Em julho de 2013, passou a cozinheira com mudança no registro
em 2014.
• Trabalhavam em duas cozinheiras no preparo das refeições: ferver
leite, esfriar, servir o café da manhã com pães, preparar o almoço,
servir, lavar as louças, preparar lanche e jantar, permanecendo
todo o tempo na cozinha, no preparo.

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Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 5
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 351

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ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
• No final de 2015, passou a receber luvas botas e guarda pó.

5 – DO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

A Reclamada não comprovou a entrega dos epi´s, durante o contrato de


trabalho.

Considerando a NR 15 item.
15.4. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação
do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual;

Quanto aos EPI´s, a NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI:

Item 6.6.1 – cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade
b) exigir o seu uso,
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao M.T.E qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotado livros,
fichas ou sistema eletrônico.

Considerando as informações acima, conclui-se que a reclamada não


cumpriu com suas obrigações, com relação as obrigações citadas na NR6.

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CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Fls.: 352

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_______________________________________________________________

6 – DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO:

O local de trabalho da reclamante eram as instalações da creche,


edificação em alvenaria, sendo que as salas de aula de responsabilidade da
Reclamante eram 4 unidades, com piso em taco de madeira, equipada com
mesas, quadro negro. Banheiros – instalações sanitárias.

Instalações – sala de aula e pátio

Cozinha – preparo dos alimentos (IBUTG = 27)

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Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 353

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_______________________________________________________________
7 – DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS OCUPACIONAIS:

07.1 – Riscos Físicos:

07.1.1 – Ruído ( NR 15- Anexo nº.1).

Efetuou-se a medição do nível de pressão sonora, utilizando o aparelho


Dosímetro Pessoal de Ruído – The EDGE – eg 5 Model – Quest Technologies
(now parto f 3M).

Características:
RMS Range – 70 to 140 dB
RMS Weighting – A or C Weighting
RMS Time Response – Fast or Slow
Exchange Rate - 3 dB, 4 dB, or 5 dB
Peak Range – 110 dB to 143 dB
Peak Weighting – A,C or Z weighting
Criterion Levels 70 to 90 dB in 1 dB increments
Threshold 70 to 90 db in 1 dB increments
Upper Limit (UL) – 70 to 140 dB in 1 dB increments

Considerando o anexo 1 da NR 15, os limites de tolerância para


exposição ao ruído contínuo intermitente é de:

máxima exposição
nível de ruído diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
4 horas e 30
89 minutos
90 4 horas
3 horas e 30
91 minutos

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Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
92 3 horas
2 horas e 40
93 minutos
2 horas e 15
94 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

Constatou-se que nas atividades de auxiliar de serviços gerais a


reclamante, não permaneceu exposta a ruídos acima dos limites de tolerância.

Considerando as atividades desenvolvidas, conclui-se que as atividades


enquadram-se como Salubres segundo este anexo, pois não constatou-se a
exposição a níveis superiores ao LT.

07.1.2 – Ruído de Impacto (NR 15 – Anexo nº.2).

Ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de


duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo. Não
detectamos esse ruído, onde trabalhou o Reclamante, e deixamos de realizar
avaliação do nível sonoro de impacto.

07.1.3 – Calor (NR 15 – Anexo nº.3).

10
_________________________________________________________________________
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CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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_______________________________________________________________
Para a medição do Índice de Sobrecarga Térmica (calor), utilizamos o
aparelho Termômetro de Globo Digital Portátil da marca Instrutherm TGD 400
com display de cristal líquido LCD 3 ½ dígitos de 14mm, entrada de sensor PT
100 de 3 fios, com faixa de trabalho de –10ºC a 150ºC, com 15 segmentos de
linearidade, resolução do conversor de 5000 pontos, precisão de 0,1% do
fundo de escala e resolução de 0,1ºC. Alimentado com bateria de 9V alcalina
NiCd (recarregável), temperatura de operação de 0ºC a 60ºC, umidade de 15%
a 85%.

Sensores: bulbo de resistência de platina PT 100 classe A, bulbo seco e


úmido de inox 304 com haste de 97mm e diâmetro de 4 mm, globo de cobre de
6” (152,4mm) com haste de inox 304 de 97mm x 4mm de diâmetro e espessura
do globo de 1mm da cor preta fosco, conforme norma DIN 4370.

As medições foram realizadas junto ao local onde laborou o Reclamante,


a altura da parte do corpo mais atingida.

Sendo tbn (temperatura de bulbo úmido), tg (temperatura de globo) e


tbs (temperatura de bulbo seco), e para a determinação do IBUTG (Índice de
Bulbo Úmido – Termômetro de Globo), (calor) utilizamos a equação:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg (sem carga solar – NR 15 Anexo n.º 03).

Em função do índice obtido, o regime de trabalho continuo/intermitente será


definido no Quadro 1.

QUADRO 1

Regime de Trabalho TIPO DE ATIVIDADE


Intermitente com
Descanso no Próprio
Local de Trabalho (por Leve Moderada Pesada
hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso

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15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o
trabalho sem a adoção de
acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30
medidas adequadas de
controle

Local de trabalho: Cozinha – Junto ao fogão – local de trabalho da reclamante


no preparo dos alimentos.
IBUTG = 27

Função realizada com taxa de metabolismo caracterizada como Atividade


Moderada = 250 kcal, cujo IBUTG máximo = 26,7 ºC.

Segundo o quadro 2 do Anexo 3 da NR-15, para metabolismo de 250


kcal, o máximo IBUTG é de 26,7ºC , sendo o IBUTG médio encontrado de 27
que é superior ao indicado no quadro como Máximo IBUTG = 26,7ºC o que
caracteriza a atividade como INSALUBRE EM GRAU MÉDIO segundo este
anexo.

07.1.4 - Radiação Ionizante (NR 15 – Anexo nº 5) – Não constatado.

07.1.5 – Trabalho sob Condições Hiperbáricas (NR 15 – Anexo nº 6) –


Inexistente.

07.1.6 – Radiações não Ionizantes (NR 15- Anexo nº 7) – Inexistente

07.1.7 – Vibrações (NR15 – Anexo nº9 ) – Não constatado

07.1.8 – Frio (NR 15 – Anexo nº. 9).

Segundo o Anexo 9 da NR – 15 as atividades ou operações executadas


no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições

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_______________________________________________________________
similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada,
serão consideradas insalubres.

Considerando as atividades desenvolvidas e o local de trabalho, conclui-


se que o mesmo não se enquadra e não se caracteriza como insalubre
segundo este anexo.

07.1.9 – Umidade (NR 15 – Anexo nº 10).

Conforme o Anexo 10 da NR 15 – da Portaria 3.214/78, as atividades ou


operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão
consideradas insalubres (destaque nosso).

De acordo com anexo 10 da NR 15 as atividades ou operações


executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva,
capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho
e determina o pagamento de adicional de insalubridade grau médio (20%).

Este contato com a água é capaz de produzir danos à saúde dos


trabalhadores, previstas no decreto 3048 de 06 de Maio de 1999, em seu
anexo II como sendo doenças relacionadas ao trabalho, entre elas, as micoses
interdigitais.

REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL/ANEXO II


AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO
TRABALHO,
CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI Nº 8.213, DE 1991
LISTA B
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO (Grupo
I da CID-10)

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_______________________________________________________________
DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO
DE NATUREZA OCUPACIONAL
XI - Dermatofitose (B35.-) Exposição ocupacional a fungos do gênero
e Outras Micoses Epidermophyton, Microsporum e
Superficiais (B36.-) Trichophyton, em trabalhos em condições de
temperatura elevada e umidade (cozinhas,
ginásios, piscinas) e outras situações
específicas de exposição ocupacional. (Z57.8)
(Quadro XXV)
XII - Candidíase (B37.-) Exposição ocupacional a Candida albicans,
Candida glabrata, etc., em trabalhos que requerem
longas imersões das mãos em água e irritação
mecânica das mãos, tais como trabalhadores de
limpeza, lavadeiras, cozinheiras, entre outros.
(Z57.8) (Quadro XXV)

Observar que não importa se a umidade é no piso, na parede ou em


qualquer outro local, e nem tão pouco há necessidade de quantificar a
umidade. Basta que a umidade seja capaz de causar doenças, e tal fato é
comprovado e inclusive relatado no decreto 3048/99.

A CLT relata no Art 191 e a NR 15 no item 15.4 que eliminação ou a


neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a
utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. A mesma
NR 15 e várias jurisprudências do TST também relatam que não basta fornecer
o EPI, mas o mesmo deve ser aprovado pela autoridade competente (possuir
CA), deve-se orientar e treinar o trabalhador, bem como exigir seu uso.

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_______________________________________________________________
A reclamante trabalhava na atividade de auxiliar de serviços gerais
desenvolvendo atividades na higienização de alimentos e utensílios, auxiliar no
preparo dos mesmos, a qual exige trabalho com exposição à água, durante o
na higienização dos utensílios e alimentos, sendo a exposição habitual e
intermitente;

A Reclamante exerceu atividades inerentes à função de auxiliar de


serviços gerais e cozinheira, realizando as seguintes atividades de limpeza,
lavando pisos, vasos sanitários, vestiários, de forma habitual e intermitente,
exposto membros superiores e inferiores à umidade excessiva, durante todo o
contrato (Segundo a reclamante a reclamante passou a entregar os epi´s em
2015 botas e luvas, neutralizando a exposição à partir da entrega).

07.2 – Risco Químico:

07.2.1 – Agentes químicos caracterizados por Limites de Tolerância (NR


15 – Anexo nº 11 da Portaria 3.214/78).

Trata-se das atividades e operações nas quais o trabalhador fica


exposto a agentes químicos, cuja caracterização da insalubridade, ocorre
quando forem ultrapassados os Limites de Tolerância no Quadro I deste
Anexo.

Quando da inspeção técnica, não foi detectado nenhuma exposição a


estes agentes que tenham valor teto e/ou sejam absorvidos também pela pele.
Tais como álcool, ácidos, cloretos, éter, gás, metil, óxidos, acetona, amônia,
clorofórmio, etano, fenol, hidrazina, metano, piridina, xileno, propileno, ozona
dentre outros.

07.2.2 – Poeiras Minerais (NR 15 – Anexo nº 12 – da Portaria 3.214/78).

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_______________________________________________________________
Nada foi detectado com relação a asbestos, manganês e seus
compostos que caracterizassem insalubridade. De igual forma, a sílica livre
cristalizada ou quartzo, para poeiras respiráveis ou poeira total, cuja
percentagem é a quantidade determinada através de amostras em suspensão
aérea.

07.2.3 – Produtos Químicos (NR 15 – anexo nº13 da Portaria 3.214/78).

São atividades e operações, que envolvem agentes químicos


considerados insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho. Exclui-se aquela constante do item 07.2.1.

• Este Anexo enquadra como Atividade Insalubre em Grau Médio:


• Fabricação e manuseio de álcalis cáusticos.

O termo “caustico” é utilizado para classificar as substâncias que têm


ação agressiva (cáustica), quando em contato com a pele. Segundo
J.M.Lachepelle, em seu livro “Dermatologie Profissionnelle”, os agentes
cáusticos são aqueles capazes de provocar queimaduras químicas.

Considerações gerais

Cáustico é um termo genérico para qualquer substância corrosiva.


Classicamente, um cáustico era uma substância alcalina; contudo, este termo
refere-se agora tanto a produtos ácidos quanto alcalinos. De modo similar,
alguns agentes não considerados tradicionalmente alcalinos ou ácidos são
classificados agora como cáusticos. Os exemplos incluem detergentes e
hidrocarbonetos, que podem causar queimaduras graves após exposição a
membranas mucosas.

Álcalis(cáusticos): hidróxido de cálcio, carboneto de cálcio, óxido de cálcio,


soda cáustica, potassa cáustica, dietilenotriamina, isopropilamina,
isopropilaminetanol, cal, carbonato de potássio, hidróxido de potássio, óxido de
potássio, carbonato de sódio, hidróxido de sódio, metassilicato de sódio, óxido

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_______________________________________________________________
de sódio, silicato de sódio, tripolifosfato de sódio, fosfato trissódico.

Ácidos(corrosivos): ácido acético, cloreto de cobre, sulfato de cobre, cloreto


férrico, ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido nítrico, ácido oxálico, ácido
fosfórico, cloreto de zinco, sulfato de zinco.

Desse modo, álcalis cáusticos são as substâncias alcalinas corrosivas à


pele ou quaisquer tecidos vivos. Os álcalis cáusticos ou álcalis fortes possuem
ação sobre o homem semelhante à provocada pelo hidróxido de sódio (NaOH),
tais como hidróxido de potássio (KOH), óxido de cálcio, carbonato de sódio,
etc...

Considerando a fispq dos produtos utilizados pela Reclamante,


apresentado nos autos.
• Detergente Neutro – PH 5,5 – 8.
• Água sanitária – diluída utilizada na limpeza do piso - PH 11 (diluído)

Considerando os produtos químicos utilizados pela Reclamante, conclui-


se que os mesmos não se caracterizam como insalubres, portanto as
atividades não se caracterizam como insalubres segundo este anexo.

07.3 – Agentes Biológicos (NR 15 – Anexo nº 14 da Portaria 3.214/78)

São atividades que envolvem agentes biológicos cuja insalubridade é


caracterizada pela avaliação qualitativa.

• Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:


• pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como
objetos de seu uso, não previamente esterilizados:
• carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de
animais portadores de doenças infecto-contagiosas (carbunculose,
brucelose, tuberculose);
• esgotos ( galerias e tanques); e

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• lixo urbano (coleta e industrialização)

• Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou


com material infecto-contagiante, em:
• hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de
vacinação ou outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde
humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os
pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes,
não previamente esterilizados);
• hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas aos
pessoal que tenha contato com tais animais);
• contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro,
vacinas e outros produtos;
• laboratórios de análise clínica e histologia ( aplica-se tão-só ao pessoal
técnico);
• gabinetes de autópsias, de anatomia histoanatopatologia (aplica-se
somente ao pessoal técnico);
• cemitérios ( exumação de corpos);
• estábulos e cavalariças; e
• resíduos de animais deteriorados

A insalubridade por agentes biológicos é inerente à atividade, isto é, não


há eliminação com medidas aplicadas ao ambiente nem neutralização com o
uso de EPIs. A adoção de sistema de ventilação e o uso de luvas, máscara e
outros equipamentos que evitem o contato com agentes biológicos podem
apenas minimizar o risco.

Com relação a outras atividades não descritas tacitamente na norma, o


M.T.E e esclarece que “não basta constatação através de laudo pericial (TST e
– RR43338/92.8, Francisco Fausto, AC SDI 1521/96) se a atividade não consta

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_______________________________________________________________
da relação do anexo 14 da NR-15 – Agentes Biológicos, portanto, a concessão
do adicional não está regulamentada”. (Nota técnica /DSST/N.04/00).

A norma restringe o contato ao lixo urbano, sendo que este é coletado


em diversos locais de uma cidade, num volume bastante grande, composto de
itens e de materiais de todo tipo.

Conclusão: Considerando todo o exposto conclui-se que a atividade


desenvolvida pela Reclamante na função de serviços gerais, não se caracteriza
e não se enquadra como Atividade Insalubre segundo este anexo, ressaltando
que o contato com o lixo ocorria por poucos instantes somente na retirada do
mesmo das lixeiras, manuseio dos sacos plásticos.

08 - RESPOSTA AOS QUESITOS DO RECLAMANTE. (ID. e20301f – Pág. 1)


QUESITOS DE INSALUBRIDADE
1- A autora trabalhava em contato ou exposto a agentes insalubres?
Especificar quais (físicos, químicos, temperatura, poeira, ruídos e/ou
biológicos)? Detalhar se havia insalubridade, bem como o grau. Especificar
setores e produtos e agentes agressivos.
R: Sim, constatou-se a exposição aos agentes Calor – Anexo 3, e Umidade –
Anexo 10.

2- A autora tinha contato com pessoas portadoras de doenças


infectocontagiosas?
R: Não constatado.

3- A autora realizava limpeza de banheiros?


R: Sim, em revezamento com outras funcionárias, sendo a exposição não
permanente e sim eventual.

4- A Reclamante recebeu e utilizava equipamentos de proteção individual -


E.P.I., no período de duração do contrato de trabalho? Especificar. Há prova da

19
_________________________________________________________________________
Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072120442641300000022391130
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 18
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 364

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
entrega de EPI's nos autos? Qual o prazo de validade de cada um deles?
Havia CA?
R: Não há comprovação da entrega dos equipamentos de proteção e a
reclamante informou que houve entrega em 2015 de botas e luvas.

5- Havia fiscalização das empresas reclamadas quanto ao uso de EPI?


Protesta por quesitos suplementares e complementares.
R: Não.

09 - RESPOSTA AOS QUESITOS DA RECLAMADA. (ID. 3efcb5f – Pág. 1-2)


QUESITOS DE INSALUBRIDADE
1) Queira o i. Perito descrever as atividades da parte autora.
R: Na função de auxiliar de serviços gerais, efetuava a higienização dos
ambientes e cuidados com as crianças, depois assumiu a função de cozinheira.

2) No local de trabalho da parte reclamante foi identificado algum risco


ocupacional na atividade devida e legalmente previsto na Norma
Regulamentadora 15?
R: Não constatado.

3) Se positiva a resposta anterior, queira informar e descrever quais os riscos


encontrados, anexando imagens comprovando os mesmos.
R: Umidade excessiva e calor na função de cozinheira.

4) Queira o Sr. Perito descrever o tempo de exposição, diariamente, a cada


risco encontrado.
R: Durante o exercício das atividades.

5) Queira o Sr. Perito descrever as vias de absorção e de excreção dos


agentes insalubres eventualmente encontrados no ambiente de trabalho da
parte reclamante, o processo de metabolização no organismo e as lesões ou
doenças que possam vir a causar ao ser humano.

20
_________________________________________________________________________
Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
CEP: 86050-460 Londrina-PR. Fone: 3039-1105/33366030, Cel.: 99151-2935
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
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Fls.: 365

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________
R: a umidade atinge a derme, e o calor afeta o metabolismo.

6) Queira o Sr. Perito informar quais foram os equipamentos de proteção


individual utilizados pela parte reclamante.
R: não há comprovação da entrega de epi´s, a reclamante informou que em
2015 iniciou a entrega de luvas e botas.

7) O uso dos EPIs pela parte autora reduzem ou neutralizam os agentes


insalubres eventualmente encontrados no seu ambiente de trabalho? Em que
montante?
R: o uso de luvas e botas neutraliza a exposição à umidade excessiva.

8) Acaso o i. Perito venha a encontrar qualquer agente insalubre no trabalho


desenvolvido pela parte reclamante, bem como acaso venha a entender que os
EPIs fornecidos não sejam suficientes para, ao menos, neutralizar os riscos
encontrados, queira indicar a bibliografia consultada, anexando cópias das
mesmas ou indicando os endereços eletrônicos porventura existentes.
R: vide laudo.

10 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

Para a inspeção técnica realizada no ambiente de trabalho da


Reclamante IVONE APARECIDA PONCIANO, a fundamentação legal esta na
Portaria 3.214 de 8-6-78 do Ministério do trabalho, principalmente na Norma
Regulamentadora nº.1 – Considerações Gerais, na Norma Regulamentadora nº
6 – Equipamentos de Proteção Individual, na Norma Regulamentadora nº 7 –
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, na Norma
Regulamentadora nº 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, na
Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e operações Insalubres, e na Lei
Federal nº. 6.514 de 22 de Dezembro de 1977(CLT Capítulo V – relativo a
Segurança e Medicina do Trabalho). Lei Federal 6.514 de 22.-12-77, a Lei
Federal nº.7.369 de 20-09-1985.

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Fls.: 366

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
_______________________________________________________________

11 – CONCLUSÃO:

Face às considerações feitas no presente Laudo Pericial de


Insalubridade, nos termos da fundamentação legal, o ambiente de trabalho e a
inspeção técnica realizada, conclui-se que o Reclamante: SRª IVONE
APARECIDA PONCIANO.

“Exerceu atividades e operações que SÃO ENQUADRADAS COMO


INSALUBRES E SÃO CARACTERIZADAS COMO INSALUBRES EM GRAU
MÉDIO, segundo os parâmetros da Norma Regulamentadora nº 15 –
Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
ANEXO 10 – UMIDADE EXCESSIVA - A Reclamante exerceu atividades
inerentes à função de auxiliar de serviços gerais e cozinheira, realizando as
seguintes atividades de limpeza, lavando pisos, vasos sanitários, vestiários, de
forma habitual e intermitente, exposto membros superiores e inferiores à
umidade excessiva, durante todo o contrato (Segundo a reclamante a
reclamante passou a entregar os epi´s em 2015 botas e luvas, neutralizando a
exposição à partir da entrega).
ANEXO 3 – CALOR – Período de trabalho na cozinha, à partir de Julho de
2013 até o final do contrato de trabalho.

12 – ENCERRAMENTO:

Esta Perita coloca-se à disposição de Vossa Excelência para os


esclarecimentos, que se fizerem necessários.

Consta o presente laudo de 22 folhas digitadas no anverso, assinadas


digitalmente.

ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


PERITA - CREA/PR – 29.126/D

22
_________________________________________________________________________
Rua Ayrton Senna da Silva nº 300 – Sala 1105. Edifício Palhano Business Center Torre I.
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Assinado eletronicamente por: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - 21/07/2017 20:45:10 - 2fc4abe
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2fc4abe - Pág. 21
Número do documento: 17072120442641300000022391130
Fls.: 367

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-
010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

CERTIDÃO

Certifico que nesta data procedo à juntada de Guia para Depósito Judicial Trabalhista.

Era o que me cumpria certificar.

Cambé (PR), 14/06/2017.

Assinado eletronicamente por: LIGIA MARIA VAZ TEIXEIRA TINELLI - 26/07/2017 12:06:11 - 3d8e193
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17061413123885900000020680860
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3d8e193 - Pág. 1
Número do documento: 17061413123885900000020680860
-:~=."...,..-----
,,~ ,,_, , __ • '. c

Fls.: 368

CAIXA Guia para Depósito Judicial Trabalhista


N° da conta judicial
Levantamento do Depósito (Alvará)

042/01517026-1 Para primeiro depósito,


fornecido
~•
Tipo de depósito Agência
Para obtençAo de 10 Depósito acesse WWW.caixa.gov.br 1 1 _ Primeiro 2 - Em continua ão 3353 pelo sistema

~ Processo nO I TRT/Região I ÓrgãoNara I Município N° do ID Depósito


00014681920165090242 09? PR 01? VARA DO TRABALHO CAMBE 03335300007170508-6
Réu/Reclamado CPF/CNPJ - Réu/Reclamado
ASSOCIA?AO DE PROTE?AO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE 077 .442.234/0001-13
Autor/Reclamante CPF/CNPJ. Autor/Reclamante
IVONE APARECIDA PONCIANO 727.436.119-87
Depositante CPF/CNPJ - Depositante Origem do depósito - BcoJAgJN° Conta
TRT9 REGIAO 000/0000/000000000
Motivo do depósito Depósito em Valor total (somatório dos campos 1 a 14) Data de atualizaçâo
1 - Garantia de Juizo 2 - Pagamento 3 - Conslgnaçâo em pto 4 - Outros 1 - Dinheiro 2 ~Cheque
4 R, 280.63 27/03/2017

(1) Valor principal (2) FGTS/Conta vinculada {3} Juros (4) Leiloeiro ) 1,(5) Editais (6) INSS Reclamante

R' 280.63 R' 0.00 R' 0.00 R, 0.00 R$ 000 R, 0.00


(7) INSS reclamado (8) Custas (9) Emolumentos (10) Imposto de renda li /11) Multas (12) Honorários advocaticios

R' 0.00 R' 0.00 R, 0.00 R' 0,00 R$ 0.00 R' 000
(13) Honorários periciais
(a) Engenheiro (b) Contador (c) Documentoscópio (d) Intérprete (f) Outras perícias
R' 0,00 RS 0.00 I RS 0.00 RS 0.00 0.00 RS 0.00
(14) Outros Observações Opcional. Uso do Orgão EXpedidor
R$ 0.00 Guion° 00000000000000000
Pelo presente autorizo o(a} Sr.(a} , CPF/CNPJ __ ~~ ou pelo procurador Dr.{a) ~~~~ ~ _
CPF ~ . a receber a Importância de R$ , acrescido de juros e correção monetária devidos a partir da data do depósito, já deduzidos o Imposto de Renda.

I Data de emissão I Identificação do Juiz

Assinatura do Juiz

_v_O_'o_'_b_'_"'_O 1 Recebi em Autenticação mecânica do depósito


CEF335307062017042201706071659519138 280.63TES
_C_P_M_F 1

_L_iq_"_'_dO 1
Assinatura

37256 v003 micro

Assinado eletronicamente por: LIGIA MARIA VAZ TEIXEIRA TINELLI - 26/07/2017 12:06:11 - f023e39
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17061413131666200000020680873
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f023e39 - Pág. 1
Número do documento: 17061413131666200000020680873
Fls.: 369

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

GUIA DE RETIRADA N.º 255/2017

Banco/Agência: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - PAB Justiça do Trabalho de Cambé-PR


(3353)
Conta Judicial: nº 042/01517026-1
Data do Depósito: 07/06/2017 - Valor do Depósito: R$ 280,63
Observação: - Pagar com atualização a partir da data do depósito.

[ ] Pagamento de Honorários Periciais (referente à antecipação dos honorários periciais


requisição de ID 033353000071705086);
Valor liberado: R$ 280,63 (duzentos e oitenta Reais e sessenta e três centavos)
Favorecido: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - CPF: 965.663.969-34
Depositar na conta corrente 4203-0, agência 3076 da CEF.

DETERMINO que o banco depositário libere a importância supra, acrescida de rendimentos, referente
aos Autos acima mencionados, ao favorecido ou ao seu procurador.

A primeira via da presente Guia de Retirada deverá ser devolvida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
para o local emitente, com a devida autenticação mecânica.

Pagar somente com o documento enviado pela Secretaria da Vara do Trabalho.

Conferido por Sérgio Kazuo Onichi , Diretor de Secretaria. (rlss)

Recebi a importância acima, mais os rendimentos correspondentes, pelo que dou pela e geral quitação.

Em, ___/____/______.

...................................................................................................................................................................

CAMBE, 2 de Agosto de 2017

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 02/08/2017 14:35:45 - b7c6a02


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072612081992600000022554705
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b7c6a02 - Pág. 1
Número do documento: 17072612081992600000022554705
Fls.: 370

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário:
MUNICIPIO DE CAMBE

Fica a Ré, intimada para:

Se manifestar acerca do laudo pericial apresentado em fls. de ID. 2fc4abe, pelo prazo preclusivo de 5
(cinco) dias.

Prazo: .
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 3 de Agosto de 2017.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 04/08/2017 08:46:37 - 302b609


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080312410467300000023006668
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 302b609 - Pág. 1
Número do documento: 17080312410467300000023006668
Fls.: 371

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário:
FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a)
acima referido(a), para:

Se manifestarem acerca do laudo pericial apresentado em fls. de ID. 2fc4abe, pelo prazo preclusivo de 5
(cinco) dias.

Prazo: .
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 3 de Agosto de 2017.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 04/08/2017 08:46:37 - 87a9ce0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080312410443600000023006666
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 87a9ce0 - Pág. 1
Número do documento: 17080312410443600000023006666
Fls.: 372

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO


87050-440 - AVENIDA DOUTOR GASTAO VIDIGAL, 823 - ZONA 08 - MARINGA - PARANÁ

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a)
acima referido(a), para:

Tomar ciência de que a guia de retirada 255/2017, referente aos autos supra, foi encaminhada à Caixa
Econômica Federal - PAB/Justiça do Trabalho de Cambé.

Prazo:
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 3 de Agosto de 2017.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 04/08/2017 08:46:37 - 260a96c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080312410421200000023006664
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 260a96c - Pág. 1
Número do documento: 17080312410421200000023006664
Fls.: 373

petição e documentos em anexo.

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:17 - c3bd49a
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913560639400000023354533
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c3bd49a - Pág. 1
Número do documento: 17080913560639400000023354533
Fls.: 374

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
__________________________________________________________________________________________

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ – ESTADO DO PARANA

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado, nos autos supra de


Reclamação Trabalhista ajuizada por IVONE APARECIDA PONCIANO, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu procurador, abaixo
assinado, apresentar IMPUGNAÇÃO ao laudo pericial (prova emprestada) juntado
em id. 2fc4abe, nos termos em que segue.

Não há como a reclamada concordar com a conclusão apresentada


pelo Sr. Perito de que a reclamante teria exercido atividades insalubres em grau
médio.

Em primeiro lugar resta impugnada, veementemente, a informação


equivocada contida no laudo às suas fls. 22, id. 2fc4abe – “Exerceu atividades e
operações que SÃO ENQUADRADAS COMO INSALUBRES E SÃO CARACTERIZADAS
COMO INSALUBRES EM GRAU MÉDIO, segundo os parâmetros da Norma
Regulamentadora nº 15 – Atividades e Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego. ANEXO 10 – UMIDADE EXCESSIVA - A
Reclamante exerceu atividades inerentes à função de auxiliar de serviços gerais e
cozinheira, realizando as seguintes atividades de limpeza, lavando pisos, vasos
sanitários, vestiários, de forma habitual e intermitente, exposto membros superiores
e inferiores à umidade excessiva, durante todo o contrato (Segundo a reclamante a
reclamante passou a entregar os epi´s em 2015 botas e luvas, neutralizando a
exposição à partir da entrega). ANEXO 3 – CALOR – Período de trabalho na cozinha,
à partir de Julho de 2013 até o final do contrato de trabalho.”

Conforme laudo paradigma em anexo, a limpeza de banheiros não é


caracterizada como agente insalubre, conforme descreve: “No anexo 14, não há
__________________________________________________________________________________
1
Rua França, 90 | Centro | Cambé – PR | CEP 86.181-040 | Fone: (43) 3174-0416e-mail:
juridico@cambe.pr.gov.br | site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:18 - f515c89
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913575265700000023354535
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f515c89 - Pág. 1
Número do documento: 17080913575265700000023354535
Fls.: 375

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
__________________________________________________________________________________________

enquadramento técnico para limpeza de banheiros ou retirada de lixo dos


cestos sanitários. Não foram caracterizados Agentes Insalubres na
atividade da Autora.” (grifo nosso)

O perito não foi esclarecedor, sendo que desenvolveu sua resposta


de forma breve e sem justificar os meios utilizados para chegar a conclusão exposta
em sua resposta.

E ainda mais, mesmo que este r. Juízo considere a atividade de limpeza


de banheiros ou de cozinha como atividade insalubre é de se observar que o contato
era eventual, ou seja, a exposição era extremamente reduzida e inconstante, o que
acarreta na inexistência de insalubridade no exercício de suas atividades,
atraindo a incidência da Súmula 364 do TST por analogia.

Vejamos, mutatis mutandis, a jurisprudência do e. Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região (grifos nossos):

TRT-PR-02-12-2014 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PROVA PERICIAL.


EXPOSIÇÃO EVENTUAL. AGENTE QUÍMICO. A perícia constatou tão
somente exposição eventual a agente químico (alatox e triatox)
manuseado na aplicação de veneno para controle de mosca do chifre e
carrapato bovinos. Com efeito, o laudo pericial faz expressa referência a
contato "eventual" com agente insalubre. Eventual é o contato fortuito,
incerto, sujeito ao acaso, o qual, por certo, não confere o direito ao
percebimento do adicional. A propósito, reza a Súmula nº 364 do C. TST,
aplicável analogicamente ao caso: "Tem direito ao adicional de
periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma
intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o
contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que,
sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido". Logo, não
configurada a efetiva exposição obreira a agente insalubre de que trata a
NR15, Anexo nº 13 - Agentes Químicos, não faz jus ao pagamento do
adicional respectivo. Recurso do Reclamante a que se nega provimento,
no particular. TRT-PR-01141-2013-025-09-00-0-ACO-41660-2014 - 7A.
TURMA. Relator: UBIRAJARA CARLOS MENDES. Publicado no DEJT em 02-
12-2014

TRT-PR-13-03-2012 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. EXPOSIÇÃO


POR TEMPO REDUZIDO. INDEVIDO. O laudo pericial foi
categórico em mencionar que a exposição ao agente nocivo
__________________________________________________________________________________
2
Rua França, 90 | Centro | Cambé – PR | CEP 86.181-040 | Fone: (43) 3174-0416e-mail:
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Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:18 - f515c89
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f515c89 - Pág. 2
Número do documento: 17080913575265700000023354535
Fls.: 376

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA
__________________________________________________________________________________________

ocorria por poucos minutos, estando assente no âmbito do C.


Tribunal Superior do Trabalho que o trabalhador que se sujeita a
condições de risco por tempo significativamente reduzido, ainda
que de forma habitual, não possui direito ao adicional do art. 193
da CLT, conforme estabelece a parte final da Súmula 364. Recurso
a que se nega provimento. TRT-PR-13188-2008-006-09-00-0-ACO-10894-
2012 - 4A. TURMA. Relator: LUIZ CELSO NAPP. Publicado no DEJT em 13-
03-2012

É certo que o julgador não está adstrito à conclusão contida no laudo


pericial, mas a simples leitura do mesmo demonstra que o r. Perito não buscou
comprovar a suposta insalubridade a qual estaria exposta a reclamante.

Diante todo o exposto, e de toda a inconformidade apresentada pelo


Perito nomeado, vem o Município de Cambé Impugnar o Laudo Pericial apresentado
pela Ilustre Alciony Aparecida de Oliveira Campiolo, CREA nº 29.126-D, requerendo
que seja afastada a conclusão pericial, devendo ser levado em consideração o
conjunto fático probatório dos autos.

Por fim, mesmo que entenda pela ocorrência de insalubridade nas


atividades desenvolvidas, requer, subsidiariamente e pelo amor à argumentação, que
seja afastada “eventual” condenação da segunda reclamada, uma vez que os
pedidos se circunscrevem a verbas cujo inadimplemento não pode ser imputado a
falta ou falhas na fiscalização contratual.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Cambé, 09 de agosto de 2017.

JOÃO EUGENIO F. OLIVEIRA


Procurador Jurídico do Município de Cambé
OAB/PR 38.740

__________________________________________________________________________________
3
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f515c89 - Pág. 3
Número do documento: 17080913575265700000023354535
Fls.: 377

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913581820300000023354568
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 759e743 - Pág. 1
Número do documento: 17080913581820300000023354568
Fls.: 378

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:18 - 759e743
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913581820300000023354568
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 759e743 - Pág. 2
Número do documento: 17080913581820300000023354568
Fls.: 379

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0001229-15.2016.5.09.0242


em 03/02/2017 15:26:45 e assinado por:
- MARCOS DE MORAIS

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 17020315115176900000015511762

17020315115176900000015511762

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:19 - 4e03b14
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913585270700000023354642
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 1
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 380

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000136-17.2016.5.09.0242


em 04/12/2016 22:35:26 e assinado por:
- OZIRIS TABALIPA BERTOLOTTI JUNIOR

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 16120422345985400000014249718

16120422345985400000014249718

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:19 - 4e03b14
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913585270700000023354642
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 2
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 381

EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ - PR

Ozíris T. Bertolotti Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, nomeado para


efetuar a Perícia Técnica na ação trabalhista 0000136-17.2016.5.09.0242, vem
apresentar seu Laudo.

Igualmente, requer sejam os honorários arbitrados em R$ 2.040,00 (Dois mil e


quarenta reais), conforme planilha no final deste Laudo, corrigida a época do pagamento.

Com o devido respeito, venho solicitar ao MM. Juiz(a), a antecipação de R$ 456,00


(Quatrocentos e cinquenta e seis reais), para custeio das despesas iniciais para a
Perícia Técnica.

Solicita-se que os respectivos honorários periciais, sejam transferidos para a conta


do Perito, conforme dados bancários abaixo:

Caixa Econômica Federal


Agência: 3514 – Londrina
Operação: 013
Conta poupança: 246-6

Termos em que

Pede e Espera Deferimento

Apucarana, 20 de Novembro de 2016.

ASSINADO DIGITALMENTE COM e-CPF


________________________
Eng.°Ozíris T. Bertolotti Jr.
CREA PR – 109243/D
1
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:19 - 4e03b14
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 3
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 382

LAUDO PERICIAL
Processo: Ação Trabalhista – Rito Ordinário
N° 0000136-17.2016.5.09.0242
Autora: EDNA MAGALY MATEUS DA SILVA
Reclamada: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ E
MUNICÍPIO DE CAMBÉ

2
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 4
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 383

EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO

Ozíris T. Bertolotti Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, nomeado para


efetuar a Perícia Técnica na ação trabalhista 0000136-17.2016.5.09.0242, vem
apresentar seu Laudo.

1. INTRODUÇÃO

O presente Laudo Pericial Técnico tem por objetivo, esclarecer se a Autora esteve
exposta à Agentes Insalubres, no período que laborou nas dependências da Reclamada.

2. IDENTIFICAÇÃO

Vara do Trabalho de Cambé – Paraná.


Processo n.° 0000136-17.2016.5.09.0242.
Autora: EDNA MAGALY MATEUS DA SILVA.
Reclamada: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA
CAMBÉ E MUNICÍPIO DE CAMBÉ.

3. LOCAL, DATA e HORÁRIO DA PERÍCIA

Local: A perícia foi realizada no endereço da Reclamada, indicado na Inicial, APMI:


Rua Presidente Kennedy, nº 132, centro, cidade de Cambé- PR. A APMI foi desativada no
final de 2015. Posteriormente nos deslocamos até CMEI Madre Tereza de Calcutá.
Data: 21/10/2016 Horário: 14:45hs.

4. PRESENTES NA PERÍCIA TÉCNICA:

Edna M. Mateus da Silva - Autora;


Mônica Costa - Diretora do CMEI Madre Tereza de Calcutá, desde Jan./2016;

3
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 5
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 384

5. METODOLOGIA

A Metodologia utilizada para elaboração deste Laudo Pericial, segue o prescrito na


Portaria 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego, mais especificamente a Norma
Regulamentadora Número 15 (NR15) e seus anexos, que se referem às Atividades e
Operações Insalubres. Foi avaliado a NR 1, que se refere as Disposições Gerais; NR 6,
que se refere aos Equipamentos de Proteção Individual – EPI; NR 9, que se refere ao
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Foi realizada a entrevista e avaliação dos riscos ocupacionais existentes no local de
trabalho, estando presente a Autora e Diretora da CMEI.

6. CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO AUTOR

A Autora informou que trabalhou em CMEI`s, sempre na função de serviços gerais,


na limpeza.
Admissão: 22/08/1994 até 17/07/2014.
Período Avaliado – Não Prescrito: a partir de 09/02/2011. (Contestação).
Horário de Contrato: Das 7hs às 17:00hs , de 2ª à 6ª. (Autora)

Atividades diárias e informações:


• A Autora informou que nos últimos 3,5 anos, ficou no CMEI Madre Tereza de
Calcutá, que é um centro de educação infantil para crianças de até 6 anos de
idade;
• Informou que havia o revezamento todo ano, na cozinha (fazia limpeza,
organização, preparava e separava mantimentos, mas não cozinhava), no
berçário (lavava berçário, trocava fraldas, dava banho, e organizava), e na
área externa (lavava pátio, calçadas, varrição, limpeza e organização);
• No berçário, fazia lavação 2 vezes na semana, entre 30/40 minutos, em duas
funcionárias – Caracterizado como Eventual;
• No pátio, fazia lavação 1 vez na semana, entre 1h30minutos – Caracterizado
como Eventual;
4
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 385

• Os banheiros, lavação 1 vez pela manhã, e outra no período da tarde, em


média até 30 minuto por período, e retirava lixo, em duas funcionárias –
Caracterizado como Eventual;
• Informou que 1 vez na semana, usava “ ácido” e sabão em pó para a limpeza
da calçada externa. Fervia ao jogar o líquido, não se recorda nome específico
do produto - Caracterizado como Eventual;
• Fazia uso de produtos domésticos, como Q’Boa (água sanitária), detergente
líquido ou em pó, e “veja” (odorizante).

7. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO DO AUTOR

Local de trabalho era em centro de educação infantil. Último local de trabalho, casa
construída em alvenaria, aproximadamente 200m2, com aproximadamente 100 crianças
recém nascidas, de até 6 anos.

Figura 1 – CMEI Madre Tereza de Calcutá – Centro Infantil de Educação.

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS OCUPACIONAIS

Em função das atividades desenvolvidas pela Autora, em seu ambiente de trabalho,


avaliaremos a exposição a riscos ocupacionais. Verificaremos as atividades desenvolvidas,
para caracterização e enquadramento ou não, nas exceções contidas na Norma
Regulamentadora n.º 15 – Atividades e Operações Insalubres, da Portaria n.º 3.214/78 do

5
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 386

Ministério do Trabalho e Emprego, ao adicional de Insalubridade, referentes aos riscos


Físicos, Químicos e Biológicos.
Quando se faz o enquadramento quanto à Insalubridade, deve-se dar tratamento
diferenciado para o AMBIENTE e para a ATIVIDADE, o que significa dizer, que nem
sempre as atividades exercidas num ambiente com Agentes Insalubres, são também
consideradas Insalubres.
A NR-15 Regulamenta as atividades ou operações Insalubres, e define os Limites
de Tolerância que determinam se uma atividade ou operação deva ou não ser considerada
como tal.

Cada um dos 14 Anexos da NR-15, tem o seu grau de Insalubridade


Regulamentado, conforme é mostrado na tabela 1:

Tabela 1- Graus de Insalubridade

Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual

Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância


1 20%
fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo.
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de I.B.U.T.G. superiores aos limites de
3 20%
tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.
4 (Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990)
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Trabalho sobre condições hiperbáricas (Ar Comprimido). 40%
Radiações não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção
7 20%
realizada no local de trabalho.
Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no
8 20%
local de trabalho.
Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
9 20%
trabalho.
Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local
10 20%
de trabalho.
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de
11 10%, 20% e 40%
tolerância fixados no quadro1.
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de
12 40%
tolerância fixados neste anexo.
Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas
13 10%, 20% e 40%
insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
14 Agentes biológicos. 20% e 40%

Avaliação do posto de trabalho ocorreu na data e horário acordado, com a


verificação dos agentes ambientais do local.
6
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 387

8.1 Riscos Físicos:

8. 1. 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente (NR 15 – Anexo n.º 1). Inexistente.


8. 1. 2 – Ruído de Impacto: (NR 15 – Anexo n.º 2) Inexistente.
8. 1. 3 – Calor: (NR 15 – Anexo n.º 3). Não constatado.
8. 1. 4 – Radiação Ionizante (NR 15 – Anexo n.º 5) Inexistente.
8.1. 5 – Trabalho sob Condições Hiperbáricas (NR15–Anexo n.º6) Inexistente.
8. 1. 6 – Radiações não Ionizantes (NR 15 – Anexo n.º 7). Inexistente.
8. 1. 7 – Vibrações (NR 15 – Anexo n.º 8) Inexistente.
8. 1. 8 – Frio (NR 15 – Anexo n.º 9) Inexistente.

8. 1. 9 – Umidade (NR 15 – Anexo n.º 10).


Autora informou que fazia a lavação dos utensílios domésticos (pratos, talheres,
copos, travessas e panelas), e de calçadas/pátio e banheiros, sem uso de luvas ou botas
impermeáveis.
A atividade da Autora, mesmo sem o uso dos referido EPI`s informados, não se
enquadra no que a NR 15, anexo 10, onde determina que para a atividade ter a presença
do agente de Risco Umidade, deve-se a mesma ser exercida em locais alagados ou
encharcados, podendo ser exposto os membros inferiores ou até superiores ao contato
habitual e constante, fato que não é o da atividade da Autora, sendo o contato identificado,
caracterizado como Eventual.
Não foi caracterizado Agente Insalubre na atividade da Autora.

8. 2. 1 – Agentes Químicos caracterizados por Limites de Tolerância (NR 15 –


Anexo n.º 11 da Portaria n.º 3.214/78).
8. 2. 2 – Poeiras Minerais (NR 15 – Anexo n.º 12 – da Portaria n.º 3.214/78).
8. 2. 3 – Produtos Químicos (NR 15 – Anexo n.º 13 da Portaria n.º 3.214/78).
A Autora fazia uso de detergente convencional, produto tipo “Veja”, Q’Boa (água
sanitária), detergente comum líquido e em pó, e “ácido” com nome não detectado para
lavação de calçada (externa), sem uso de EPI`s.

7
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 9
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 388

Não identificamos enquadramento técnico para os produtos utilizados, na rotina


diária da Autora.
Não foram caracterizados Agentes Insalubres na atividade da Autora.

8. 3 – Agentes Biológicos (NR 15 – Anexo n.º 14 da Portaria n.º 3.214/78).


No anexo 14, não há enquadramento técnico para limpeza de banheiros ou retirada
de lixo dos cestos sanitários.
Não foram caracterizados Agentes Insalubres na atividade da Autora.

9. DO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Trata-se da Norma Regulamentadora n.º 06 – Equipamentos de Proteção Individual


da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece as
definições legais, formas de proteção e responsabilidades do Empregador e do
Empregado.
Autora informou que não fazia uso de EPI`s.
Não há ficha de EPI.

8
LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA - 09/08/2017 13:59:19 - 4e03b14
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080913585270700000023354642
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 10
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 389

10. PARECER TÉCNICO

Face às considerações feitas no presente Laudo Pericial de Insalubridade,


considerando o ambiente de trabalho onde laborava a Autora, considerando a Inspeção
Técnica realizada, considerando a Fundamentação Legal, meu parecer é que:

As atividades avaliadas, segundo item 8 do Laudo, não caracterizaram


presença de Agentes Insalubres.

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 11
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 390

11. RESPOSTAS QUESITOS DO JUIZ

1. Com base nas funções do(a) autor(a) descritas na inicial e em outros elementos
que o expert apurar após a análise do ambiente de trabalho e oitiva de testemunhas,
queira o experto esclarecer sobre a existência de agentes insalubres, e, em caso positivo,
estabelecendo o grau respectivo e o modo de eliminação/redução dos mesmos;
R: Favor verificar item 10 do Laudo (Parecer Técnico).

2. Esclareça o Sr. Perito se os EPIs fornecidos pela parte ré conforme documentos


comprovados nos autos eram suficientes à eliminação da insalubridade, informando acerca
de seu respectivo uso no ambiente de trabalho.
R: Favor verificar item 10 do Laudo (Parecer Técnico).

12. RESPOSTAS QUESITOS DO AUTOR

1º) Quesito: - Solicita-se ao senhor perito inspecionar e descrever detalhadamente


os locais de trabalho da reclamante, dentre eles, principalmente quando realizava a
higienização dos banheiros e a limpeza da primeira reclamada.
R: Já Respondido item 6 do Laudo.

2º) Quesito: - Existiu exposição da reclamante a fonte de calor, umidade e barulho


excessivo, principalmente quando desenvolveu suas funções, de limpeza e higienização?
R: Já Respondido item 8 do Laudo.

3º) Quesito: - Para exercer as funções nos setores implicados nesta reclamação
haveria a necessidade de uso de EPIs? Deveria ser obrigatório?
R: Já Respondido item 9 do Laudo.

4º) Quesito: - Havia risco de contaminação frente às atividades desempenhadas


pela reclamante? Necessidade de uso de EPIs?

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 12
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 391

R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

5º) Quesito: - Informe o senhor perito se foi detectado agente nocivo à saúde no
ambiente de trabalho e nas funções exercidas pela reclamante. Em caso, positivo,
descrever quais e o grau de insalubridade encontrado?
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

6º) Quesito: - Informe o senhor perito quais as medidas adotadas pela reclamada,
necessárias à eliminação ou neutralização de eventual condição insalubre;
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

7º) Quesito: - Considerando a avaliação dos riscos ambientais efetuada no P.P.R.A,


verifique a senhora perita os boletins técnicos dos produtos utilizados nos setores de
trabalho da reclamante e informe nos autos;
R: Já Respondido itens 8.2.1 à 8.2.3 e 10 do Laudo.

8º) Quesito: - Informe o senhor perito se no exercício de suas atividades a


reclamante esteve exposto a: umidade, agentes biológicos (higienização dos banheiros do
mercado), produtos químicos (por exemplo: Qboa, limpa-pedra, alvejantes, cloro,
detergentes - a qual constitui-se como álcalis cáusticos e se enquadra dentre os agentes
químicos previstos no Anexo 13 da NR 15 do MTE). Em caso positivo, especificar qual a
quantidade de concentração e o método utilizado para sua obtenção;
R: Já Respondido itens 8.2.1 à 8.2.3 e 10 do Laudo.

9º) Quesito: - Alude a NR 9 (item 9.4) a agentes de insalubridade não especificados


nas Normas Regulamentadoras (cujo rol de agentes é exemplificativo); Solicita-se à
senhora perita informar quais os agentes constatados capazes de provocar doenças e,
portanto, fonte de insalubridade, não contemplados na NR. 15?
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 392

13. RESPOSTAS QUESITOS DA RECLAMADA - MUNICÍPIO

1) Queira o i. Perito descrever as atividades da parte autora.


R: Já Respondido item 6 do Laudo.

2) No local de trabalho da parte reclamante foi identificado algum risco ocupacional


na atividade devida e legalmente previsto na Norma Regulamentadora 15?
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

3) Se positiva a resposta anterior, queira informar e descrever quais os riscos


encontrados, anexando imagens comprovando os mesmos.
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

4) Queira o Sr. Perito descrever o tempo de exposição, diariamente, a cada risco


encontrado.
R: Já Respondido itens 6, 8 e 10 do Laudo.

5) Queira o Sr. Perito descrever as vias de absorção e de excreção dos agentes


insalubres eventualmente encontrados no ambiente de trabalho da parte reclamante, o
processo de metabolização no organismo e as lesões ou doenças que possam vir a causar
ao ser humano.
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

6) Queira o Sr. Perito informar quais foram os equipamentos de proteção individual


utilizados pela parte reclamante.
R: Já Respondido item 9 do Laudo.

7) O uso dos EPIs pela parte autora reduzem ou neutralizam os agentes insalubres
eventualmente encontrados no seu ambiente de trabalho? Em que montante?
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 393

8) Acaso o i. Perito venha a encontrar qualquer agente insalubre no trabalho


desenvolvido pela parte reclamante, bem como acaso venha a entender que os EPIs
fornecidos não sejam suficientes para, ao menos, neutralizar os riscos encontrados, queira
indicar a bibliografia consultada, anexando cópias das mesmas ou indicando os endereços
eletrônicos porventura existentes.
R: Já Respondido itens 8 e 10 do Laudo.

14. ENCERRAMENTO
O presente Laudo contém 14 páginas.

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 394

15. HONORÁRIOS

Ozíris T. Bertolotti Jr., Perito nomeado e compromissado nos autos do


processo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência solicitar o arbitramento
de seus honorários de acordo com a tabela abaixo, ou de qualquer outro valor que
vossa excelência determinar.

Com o devido respeito, venho solicitar ao MM. Juiz(a), a antecipação de R$ 456,00


(Quatrocentos e cinquenta e seis reais), para custeio das despesas iniciais para a
Perícia Técnica.

Atividades Relacionadas à Perícia Técnica Tempo/Unid. Custo (R$)


Tempo para análise do processo 1h R$ 200,00
Tempo para deslocamento e realização da Perícia 1h R$ 200,00

Tempo de estudo e pesquisa bibliográfica 1h R$ 200,00

Tempo para elaboração e revisão do Laudo Pericial 4hs R$ 800,00


Quesitos técnicos – Autor e Reclamada 2hs R$ 400,00
Utilização de Equipamento de Avaliação Quantitativa – diária 1 diárias R$ 200,00
Deslocamento- ida/volta–Km–R$1,00/Km percorrido - 40 Km R$ 40,00
Honorários Perícia Técnica: TOTAL R$ 2.040,00

Solicita-se que os respectivos honorários periciais, sejam transferidos para a conta


do perito, conforme dados bancários abaixo:
Caixa Econômica Federal
Agência: 3514 – Londrina – Ag. Catuaí
Operação: 013
Conta poupança: 246-6
Fico a disposição de Vossa Excelência.

ASSINADO DIGITALMENTE COM e-CPF


_________________________
Eng.°Ozíris T. Bertolotti Jr.
CREA PR – 109243/D

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LAUDO PERICIAL – PROCESSO N° 0000136-17.2016.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e03b14 - Pág. 16
Número do documento: 17080913585270700000023354642
Fls.: 395

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

DESPACHO

1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 26 de fevereiro de 2018, às 10h15min para realização de
audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para interrogatório e depoimento,
sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST).

2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem convite da
testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus parágrafos do CPC/2015, as
testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria parte interessada em seu comparecimento,
sob pena de virem a ser inquiridas apenas aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.

3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas apenas quando da


audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT, sem prejuízo da possibilidade de
comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.

4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores.

CAMBE, 6 de Setembro de 2017

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 06/09/2017 11:06:47 - 3cc455a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17090510095482000000024738570
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3cc455a - Pág. 1
Número do documento: 17090510095482000000024738570
Fls.: 396

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s) e Ré(s), através de seu(sua) advogado
(a) acima referido(a), para ciência do seguinte despacho:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 26 de fevereiro de 2018, às 10h15min para realização de
audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para interrogatório e depoimento,
sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem convite da
testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus parágrafos do CPC/2015, as
testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria parte interessada em seu comparecimento,
sob pena de virem a ser inquiridas apenas aquelas que se fizerem presentes voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas apenas quando da
audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT, sem prejuízo da possibilidade de
comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

Prazo: sem prazo


Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 11 de Setembro de 2017.

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 11/09/2017 14:07:42 - b60df07
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091114074211300000024925550
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b60df07 - Pág. 1
Número do documento: 17091114074211300000024925550
Fls.: 397

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO
Destinatário:MUNICIPIO DE CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho (chave de acesso 17090510095482000000024738570)


abaixo:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 26 de fevereiro de 2018, às 10h15min para realização
de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para interrogatório e
depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem convite da
testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus parágrafos do CPC/2015,
as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria parte interessada em seu
comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas aquelas que se fizerem presentes
voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas apenas quando da
audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT, sem prejuízo da possibilidade
de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de acesso no sítio h
ttp://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 11 de Setembro de 2017.

LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 11/09/2017 14:07:42 - 0e42198
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091114074233800000024925551
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 0e42198 - Pág. 1
Número do documento: 17091114074233800000024925551
Fls.: 398

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO
Destinatário:IVONE APARECIDA PONCIANO
RUA ANTONIO RAPOSO TAVARES, 1080, CASA B, JARDIM ANA ELIZA, CAMBE - PR -
CEP: 86187-090

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho (chave de acesso 17090510095482000000024738570)


abaixo:

"1. Concluída a prova pericial, designa-se o dia 26 de fevereiro de 2018, às 10h15min para realização
de audiência de instrução do feito, quando as partes deverão comparecer para interrogatório e
depoimento, sendo considerada a confissão presumida da parte ausente (EN 74 do C. TST).
2. Considerando o disposto nos artigos 825 c/c 852-H, § 2º, da CLT, que estabelecem convite da
testemunha pela própria parte, e tendo em vista o disposto no art. 455 e seus parágrafos do CPC/2015,
as testemunhas deverão ser informadas ou intimadas pela própria parte interessada em seu
comparecimento, sob pena de virem a ser inquiridas apenas aquelas que se fizerem presentes
voluntariamente.
3. Faculta-se às partes a comprovação do convite/intimação de testemunhas faltosas apenas quando da
audiência, observado o disposto no parágrafo único do art. 825 da CLT, sem prejuízo da possibilidade
de comprovação nos termos do art. 455, § 1º do CPC/2015.
4. Intimem-se as partes pessoalmente e por seus procuradores."

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de acesso no sítio h
ttp://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 11 de Setembro de 2017.

LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 11/09/2017 14:07:42 - 82a28fa
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091114074252800000024925552
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 82a28fa - Pág. 1
Número do documento: 17091114074252800000024925552
Fls.: 399

ciente.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL - 15/09/2017 16:00:09 - 8b84f9a
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17091516000972400000025211186
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8b84f9a - Pág. 1
Número do documento: 17091516000972400000025211186
Fls.: 400

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-
010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

CERTIDÃO

Certifico que nesta data procedo à juntada da Guia de Retirada nº 255/2017.

Era o que me cumpria certificar.

Cambé (PR), 17/08/2017.

Assinado eletronicamente por: ANGELA YUKIKO HORITA MAXIMO - 20/09/2017 16:45:03 - 0c872e1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081713082735400000023731061
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 0c872e1 - Pág. 1
Número do documento: 17081713082735400000023731061
Fls.: 401
Fls.: 369

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9" REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

GUIA DE RETIRADA N." 255/2017

Banco/Agência: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - PAB Justiça do Trabalho de Cambé-PR


(3353)
Conta Judicial: nº 042/01517026-1
Data do Depósito: 07/06/2017 - Valor do Depósito: R$ 280,63
Observação: - Pagar com atualização a partir da data do depósito.

[ 1 Pagamento de Honorários Periciais (referente à antecipação dos honorários periciais


requisição de ID 033353000071705086);
Valor liberado: R$ 280,63 (duzentos e oitenta Reais e sessenta e três centavos)
Favorecido: ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO - CPF: 965.663.969-34
Depositar na conta corrente 4203-0, agência 3076 da CEF.

DETERMINO que o banco depositário libere a importância supra, acrescida de rendimentos, referente aos
Autos acima mencionados, ao favorecido ou ao seu procurador.

A primeira via da presente Guia de Retirada deverá ser devolvida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
para o local emitente, com a devida autenticação mecânica.

Pagar somente com o documento enviado pela Secretaria da Vara do Trabalho.

Conferido por Sérgio Kazuo Onichi , Diretor de Secretaria. (rlss)

Recebi II importância acima, mai~ os rendimentos correspondentes, pelo que dou pela e geral quitação.

Em,_I_I __ .

CAMBE, 2 de Agosto de 2017

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto
1104/3353-71
o4 ÁGO Z017

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCIO ANTONIO DE PAULA


https://pje. trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listview .seam ?nd= 17072612081992600000022554705
Número do processo: RTOrd 0001468.19.2016.5.09.0242 ID. b7c6a02 - Pág. 1
Número do documento: 17072612081992600000022554705
Data de Juntada: 02108/2017 14:35
CEF3353040S1iOli0042000Q71 2S3,iOP 1100

Assinado eletronicamente por: ANGELA YUKIKO HORITA MAXIMO - 20/09/2017 16:45:03 - 889f93f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081713091517800000023731078
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 889f93f - Pág. 1
Número do documento: 17081713091517800000023731078
Fls.: 402

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-
010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

CERTIDÃO - COMPARECIMENTO DE TESTEMUNHA

Certifico, para os devidos fins, que Silene Flora de Araujo, portador(a) da carteira de identidade RG nº 6.393.709-6/SESP/PR,
esteve presente neste Juízo hoje, para audiência no período da manhã, a fim de prestar depoimento como testemunha arrolada pela
parte reclamante nos autos da reclamatória trabalhista supra, não podendo, pela ausência ao serviço, sofrer penalidades ou
descontos em seus salários, nos termos do Artigo 822 da CLT.

Era o que me cumpria certificar.

Cambé (PR), 26/02/2018.

Assinado eletronicamente por: LUCIANE VALERO DONAIRE ANGELO - 26/02/2018 11:42:44 - 0190b53
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022611424476500000032139211
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 0190b53 - Pág. 1
Número do documento: 18022611424476500000032139211
Fls.: 403

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-
010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que IVONE APARECIDA PONCIANO, portador(a) da carteira de identidade R.G. nº 4.418.409-5
/SESP/PR, esteve presente neste Juízo hoje, para audiência no período da manhã, como reclamante nos autos da reclamatória
trabalhista supra, não podendo pela ausência ao serviço, sofrer penalidades ou descontos em seus salários, nos termos do Artigo
473, inciso VIII, da CLT.

Era o que me cumpria certificar.

Cambé (PR), 26/02/2018.

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - 26/02/2018 11:49:25 - f43efd5


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022611492598100000032140000
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f43efd5 - Pág. 1
Número do documento: 18022611492598100000032140000
Fls.: 404

1ª VARA DO TRABALHO DE CAMBE

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0001468-19.2016.5.09.0242

Em 26 de fevereiro de 2018, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE


CAMBE/PR, sob a direção do Exmo(a). Juiz MARCIOANTONIODE PAULA, realizou-se audiência
relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0001468-19.2016.5.09.0242 ajuizada por
IVONE APARECIDA PONCIANO em face de ASSOCIACAODE PROTECAOA MATERNIDADE E INFA
NCIACAMBE.

Às 11h27min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o autor, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). LUIZ FERNANDO BANA, OAB
nº 71420/PR.

Presente o preposto do(a) réu(s) MUNICIPIO DE CAMBE, Sr(a). Eliezer Fernando Vertuan,
CPF 030.025.779-10, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ANTONIO GUILHERME DE
ALMEIDA PORTUGAL, OAB nº 31107/PR.

Ausente o réu ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


e seu advogado.

Diante da ausência injustificada do réu ASSOCIACAO DE PROTECAO A


MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, o autor requereu a aplicação da confissão quanto à matéria de
fato, o que é deferido nos termos do item I da Súmula 74 do Colendo TST.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

Dispensados os depoimentos das partes e testemunhas.

As partes declaram que não têm outras provas a serem produzidas, razão pela qual fica
encerrada a instrução processual.

Razões finais remissivas.

Tentativa final conciliatória rejeitada.

Para publicação da sentença, observado o que dispõe o art.851, § 2º, da CLT, designa-se a data
abaixo, do que ficam cientes as partes, inclusive de que será aplicado o disposto na Súmula 197/TST.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 27/02/2018 13:13:09 - 34e0d81


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022613011899400000032147396
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 34e0d81 - Pág. 1
Número do documento: 18022613011899400000032147396
Fls.: 405

DATA: 09/03/2018

Cientes as partes presentes.

Nada mais. Audiência encerrada às 11h33min.

Fica consignado nesta ata de audiência que as partes e advogados acompanharam a lavratura
desta, mediante consulta e leitura do monitor de vídeo, colocado sobre a mesa e voltado para advogados e
partes.

As partes e testemunhas presentes não poderão sofrer penalidades ou descontos salariais pela
ausência ao trabalho em razão do comparecimento à presente audiência, nos termos do art. 473, VIII e
822, ambos da CLT. Cópia da presente ata serve para fins de atestado de comparecimento.

MARCIOANTONIODE PAULA

Juiz do Trabalho

Com a concordância das partes, a ata é assinada digital e exclusivamente pelo Juiz do Trabalho.

Ata redigida por LUCIANE VALERODONAIRE ANGELO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 27/02/2018 13:13:09 - 34e0d81


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022613011899400000032147396
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 34e0d81 - Pág. 2
Número do documento: 18022613011899400000032147396
Fls.: 406

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

AUTOS: RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTORA: Ivone Aparecida Ponciano

RÉUS: Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé e Município de Cambé

JUIZ: Márcio Antônio de Paula

PUBLICAÇÃO: 9 de março de 2018

Ausentes as partes.

Submetido o processo a julgamento, foi proferida a seguinte

SENTENÇA:

Vistos, etc.

1. RELATÓRIO

Ivone Aparecida Ponciano ajuizou reclamação trabalhista em face de Associação de Proteção à


Maternidade e Infância de Cambé e Município de Cambé postulando pagamento de diferenças salariais,
horas extras, vale alimentação, adicional de insalubridade, bem como as demais parcelas indicadas na
inicial.

Devidamente citados, apenas o segundo réu compareceu à audiência inicial, na qual apresentou
contestação e documentos às fls. 33 e seguintes, arguindo preliminar e impugnando os pedidos da parte
autora, acerca da qual foi concedida oportunidade para a parte autora se manifestar.

Após, foi determinada a realização de perícia técnica.

O laudo foi juntado aos autos, sendo que foi concedida às partes a oportunidade de se manifestarem.

Na audiência de instrução designada, foram dispensados os depoimentos das partes e testemunhas, sendo
encerrada a instrução processual.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 1
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 407

Razões finais remissivas.

Propostas de conciliação rejeitadas.

É O RELATÓRIO.

DECIDO.

2. FUNDAMENTAÇÃO

Aplicação da Lei n. 13.467/17

A Lei 13.467/17, publicada em 14 de julho de 2017 trouxe uma série de alterações de dispositivos
contidos na CLT, tanto de natureza material quanto de natureza processual.

Considerando-se a vacatio legisde 120 dias, sua vigência teve termo inicial em 11 de novembro de 2017,
nos termos da regra contida no art. 8º, § 1º, da Lei Complementar nº 95/98. Portanto, faz-se necessário o
estabelecimento do critério temporal de aplicação da referida lei, o qual se encontra claramente
estabelecido no ordenamento jurídico vigente.

O artigo 5º, inciso XXXVI da Constituição da República estabelece, como garantias fundamentais que "a
lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".

A própria CLT já disciplinava o tema nos artigos 912, 915 e 916. Particularmente, o art. 915 consagra a
inaplicabilidade do regime recursal novo ao recurso já iniciado, mesclando efeito imediato, mas impondo
o respeito às situações processuais em andamento.

Em aplicação complementar, conforme o artigo 15 do CPC, o processo civil segue essa mesma diretriz de
imediatidade e irretroatividade da aplicação da nova lei. O CPC/15 trata do tema nos artigos 14, 1.046 e
1.047, estabelece algumas ressalvas e regras de transição, como se vê abaixo:

Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em
curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a
vigência da norma revogada.

[...]

Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos
processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.

§ 1º As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, relativas ao procedimento


sumário e aos procedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e
não sentenciadas até o início da vigência deste Código.

§ 2º Permanecem em vigor as disposições especiais dos procedimentos regulados em outras


leis, aos quais se aplicará supletivamente este Código.

§ 3o Os processos mencionados no art. 1.218 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, cujo


procedimento ainda não tenha sido incorporado por lei submetem-se ao procedimento comum
previsto neste Código.

[...]

Art. 1.047. As disposições de direito probatório adotadas neste Código aplicam-se apenas às
provas requeridas ou determinadas de ofício a partir da data de início de sua vigência.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 2
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 408

Para o problema teórico sobre o que seria irretroatividade, processo pendente e relação não consumada, a
lei, doutrina e jurisprudência elegeram a teoria do "isolamento dos atos processuais", recusando as teorias
da "unidade do processo" e "autonomia das fases". A teoria prevalecente, designada como "isolamento
dos atos processuais", considera que é o ato processual individualizado a grande referência para a
aplicação da lei nova regra.

O art. 14 do CPC e art. 915 da CLT tomam como referência atos processuais isolados, o que justifica a
ideia doutrinária de que a própria legislação acolheu essa teoria.

As regras de direito material, por sua vez, também seguem os critérios da imediatidade e da irretroativida
deda nova lei, como se depreende do artigo 2.035 do Código Civil.

Ou seja, tanto as novas regras de direito material quanto de direito processual não afetarão os atos
jurídicos já praticados sob a égide da lei antiga/revogada. Contudo, os atos posteriores à sua vigência
serão por ela pautados.

Em relação ao direito material disciplinado pela nova lei, evidentemente será aplicado apenas aos
períodos contratuais posteriores à sua vigência, sempre se respeitando o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada, conforme inciso XXXVI do art. 5º da Constituição da República, que serão
analisados pormenorizadamente no caso concreto.

Por fim, a Medida Provisória n. 808, publicada em 14/11/2017, dispõe, em seu artigo 2º, que "O disposto
na Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes".

Com efeito, tais são critérios legais a serem observados por este Juízo em relação à lei acima mencionada.

PRELIMINAR

Ilegitimidade passiva

A indicação do segundo réu, pela parte autora, como devedor da relação jurídica de direito material,
confere-lhe legitimidade para compor o pólo passivo da relação jurídica de direito processual, o que o
possibilitará o exercício do direito de defesa.

Indefiro a preliminar em destaque.

MÉRITO

Ausência da primeira ré - revelia

Em razão da ausência de apresentação de defesa pela primeira ré, declara-se sua revelia.

Contudo, no presente caso, a revelia não induz à presunção de veracidade dos fatos alegados pela autora
visto que o segundo réu apresentou contestação, nos termos do artigo 345, I do NCPC.

Diferenças salariais

A autora alega que embora registrada na função de serviços gerais, a partir de julho de 2013, passou a
exercer a função de cozinheira, sendo que somente houve a alteração da função em CTPS em agosto de
2014.

Postula o pagamento de diferenças salariais.

Em defesa, o segundo réu impugna a alegação da autora.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 3
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 409

A ficha de registro da autora de fls. 156 aponta as funções de auxiliar de serviços gerias e, de cozinheira,
a partir de 01/08/2014.

Assim, não demonstrado que a autora passou a exercer a função de cozinheira antes de 01/08/2014,
rejeito o pedido de diferenças salariais.

Acúmulo/Desvio de função

A princípio, ressalte-se que o desvio de função, ao entender deste Juízo, pressupõe a reiterada atribuição
ao empregado, de tarefa substancialmente diversa do conjunto de atribuições para as quais fora
contratado.

É que tal auxílio decorre do dever geral de colaboração intrínseco a todo o contrato de trabalho.

Ademais, o artigo 456 da CLT, em seu parágrafo único, dispõe que "A falta de prova ou inexistindo
cláusula expressa e tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço
compatível com a sua condição pessoal".

O que é vedado pelo ordenamento jurídico, é o abuso de tal prerrogativa pelo empregador que alteraria
cláusula contratual relativa à função do empregado e desnaturar-se-ia aquilo que foi inicialmente ajustado.

No caso dos autos, a autora alega que além da função de serviços gerais realizava outras tarefas como
cuidar da sala de aula das crianças durante o horário de almoço das professoras.

Na CTPS juntada pela autora às fls. 14 consta anotada a função de auxiliar de serviços gerais.

Por sua vez, ainda que se considerem as tarefas mencionadas pela autora, reputo que a realização de tais
atividades, por si só, não gera direito a acréscimo salarial, pois se insere no dever geral de colaboração
previsto no dispositivo legal acima mencionado.

Rejeito o pedido.

Adicional de insalubridade

Aduz a autora que no exercício de suas funções trabalhava exposto a agentes insalubres e que não recebia
o pagamento de adicional de insalubridade.

O expert colacionou laudo pericial de insalubridade às fls. 346/366.

Em análise ao ambiente de trabalho e às atividades desempenhadas pela autora, a Perita concluiu que a
autora exerceu atividades e operações que são enquadradas como insalubres em grau médio.

O segundo réu impugna tal conclusão, juntando outro laudo pericial produzido nos autos n° 0000136-
17.2016.5.09.0242, no qual não se constatou insalubridade (fls. 381/394).

Contudo, verifica-se que não há identidade de funções entre as trabalhadoras. No laudo juntado às fls. 381
/394, a perícia foi realizada no CMEI Madre Tereza de Calcutá, tendo por base as atividades diárias e
informações descritas às fls. 384/385, sendo que nos presentes autos, a perita considerou outras
atividades laborais da autora, sobretudo o trabalho realizado na cozinha a partir de 2013 (fls. 350).

É certo que o juiz não está adstrito ao laudo pericial (art. 479 do NCPC). Todavia, somente seria possível
desconsiderá-lo diante da absoluta incongruência com os demais elementos dos autos ou diante da
produção de contraprova robusta, o que não se vislumbra nos autos.

Assim, acato a conclusão do laudo pericial e acolho o pedido para condenar o réu ao pagamento do
adicional de insalubridade em grau médio (20%).

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 4
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 410

Quanto à base de cálculo, o texto do artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho é expresso quanto
à incidência do adicional de insalubridade, quando devido, sobre o salário mínimo.

A Súmula 17 do E. TST fora cancelada em 26/06/2008, por meio da Resolução 148/2008 do referido
órgão.

A mesma resolução deu nova redação à Súmula 228:

Nº 228 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (redação alterada na sessão do


Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e
10.07.2008

A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal


Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso
fixado em instrumento coletivo.

Nada obstante, o Supremo Tribunal Federal, em 15/07/2008, por meio de liminar concedida nos autos de
Reclamação n. 6266, sob o fundamento de indevida aplicação da Súmula Vinculante n. 4 do referido
órgão, suspendeu a aplicação da Súmula 228 acima transcrita.

Assim, mesmo após a edição da referida Súmula Vinculante, a base de cálculo do adicional de
insalubridade continua sendo o salário mínimo, até que lei ou convenção coletiva estabeleça a base de
cálculo do respectivo adicional.

Na mencionada decisão prolatada na Reclamação n. 6266 pelo eminente Ministro Gilmar Mendes, cujo
parcial teor é abaixo transcrito, ficou desta forma estabelecido:

"Com efeito, no julgamento que deu origem à mencionada Súmula Vinculante n° 4 (RE 565.714/SP, Rel.
Min. Cármen Lúcia, Sessão de 30.4.2008 - Informativo nº 510/STF), esta Corte entendeu que o adicional
de insalubridade deve continuar sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada a
inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva.

Dessa forma, com base no que ficou decidido no RE 565.714/SP e fixado na Súmula Vinculante n° 4, este
Tribunal entendeu que não é possível a substituição do salário mínimo, seja como base de cálculo, seja
como indexador, antes da edição de lei ou celebração de convenção coletiva que regule o adicional de
insalubridade."

Posto isso, não havendo fixação expressa de critério mais vantajoso para o cálculo do referido adicional
em instrumento normativo, não se há que falar em aplicação do salário do autor como base de cálculo,
mas do salário mínimo então vigente.

Em razão de sua natureza salarial, são devidos os reflexos em férias acrescidas de 1/3, 13º salário, FGTS
e multa de 40%.

Acolho nestes termos.

Jornada de trabalho - horas extras

A parte autora alega que trabalhava de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 17h00, com intervalo de 1h30,
sendo que em dois dias da semana, em média, não usufruía corretamente o intervalo.

Ainda, menciona que em determinadas ocasiões (festas de junho, páscoa, dia das crianças, dia das mães,
dia dos pais, reuniões e formaturas), trabalhava sem intervalo, estendendo a jornada até as 21/h00/22h00.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 5
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 411

Em defesa, o segundo réu impugnou a jornada alegada pela autora, aduzindo que a autora trabalhava das
07h30 às 17h00, com 1h30 de intervalo, conforme anotado nos controles de ponto. Ainda, admitiu a
participação em eventos, remetendo as horas laboradas à compensação pelo banco de horas.

Houve juntada do livro ponto às fls. 68/111 contendo as anotações dos horários de trabalho da autora,
sendo que a validade de tais documentos não foi desconstituída por prova em contrário.

Contudo, em sua manifestação às fls. 248, a autora apresentou demonstrativo (fls. 251) apontando
diferenças de horas extras com base no controle do mês de outubro/2012, inclusive quanto ao intervalo,
havendo, pois, diferenças de horas extras a seu favor.

Além disso, em análise aos controles de ponto não se constata anotações dos horários quando da
participação em eventos citados pela autora. Assim, tendo sido admitida tal participação, presume-se
verdadeira a jornada alegada na inicial em tais ocasiões, a qual fixo, pela média, como sendo até as
21h30 e, sem concessão do intervalo.

Com base nas premissas fáticas acima delineadas, acolho o pedido da autora para condenar o réu a pagar
as horas extras, estas entendidas como excedentes da 8ª diária e 44ª semanal (pois ausente amparo legal
ou convencional para o limite a partir da 7ª diária e 40ª semanal ou 7h20 diária), de forma não
cumulativa, observados os seguintes parâmetros:

Jornada de trabalho constante nos controles de ponto, sendo a acima fixada para os eventos
especiais;
A globalidade salarial[1];
Adicional de 50%;
Divisor 220;
A média física para as integrações[2].
Desconsideração dos dias em que não houve a prestação de serviços (folgas, faltas justificadas ou
injustificadas, férias, licenças médicas, etc);

Considerando a habitualidade e o acréscimo no patamar remuneratório da autora, defiro, ainda, os


reflexos em DSR[3], aviso prévio, 13º salários[4], férias + 1/3 e FGTS[5] com multa de 40%, efetuando-
se o abatimento de valores comprovadamente pagos, por idênticos títulos, de forma global[6].

É devido, ainda, o pagamento de uma hora extra por dia trabalhado, com adicional de 50%, nos termos
do § 4º do artigo 71 da CLT, quando não respeitado o intervalo mínimo de uma hora, bem como os
reflexos nas verbas acima descritas, dada a natureza remuneratória da referida verba conforme a Súmula
437 E. TST.

Acolho, nestes termos.

Art. 384/CLT

Acolho, ainda, o pedido de pagamento do intervalo de quinze minutos previsto no artigo 384 da CLT, a
título de indenização pela sua não concessão, sendo indevidos, por tais razões, os reflexos em demais
verbas.

Saliente-se que tal entendimento não viola o princípio constitucional da isonomia pois as diferenciadas
condições de trabalho conferidas por lei às mulheres leva em conta as diferenças fisiológicas, conforme
explicitada no acórdão 06914/2007, prolatado nos autos TRT-PR-00740.2006.660.09.00-3, pelo então
Relator Desembargador Federal do Trabalho Fernando Eizo Ono, publicado em 16.03.2007.

No entanto, deverá ser observado o limite mínimo de 30 minutos de horas extras para ser devido o
referido intervalo, nos termos da Súmula n. 22 do TRT da 9ª Região:

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 6
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 412

INTERVALO. TRABALHO DA MULHER. ART. 384 DA CLT. RECEPÇÃO PELO ART. 5º, I,
DA CF.O art. 384 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal, o que torna devido, à
trabalhadora, o intervalo de 15 minutos antes do início do labor extraordinário. Entretanto, pela
razoabilidade, somente deve ser considerado exigível o referido intervalo se o trabalho extraordinário
exceder a 30 minutos.

Acolho, nesses termos.

Vale alimentação

A autora alega que a ré pagamento o vale alimentação de forma incorreta, pois não considerava o valor
previsto nas convenções coletivas de trabalho 2014/2015 e 2015/2016.

Em defesa, o réu aduz que o vale alimentação foi devidamente pago e que a autora sequer juntou as
convenções coletivas de trabalho a qual se refere na inicial.

Os documentos de fls. 112/123 relativos ao período de janeiro a dezembro de 2014 indicam recebimento
de cesta básica, sendo que os recibos salariais a partir de 2015 indicam pagamento sob a rubrica "Cred
Ticket Alimenta" em valores variados.

Por sua vez, ainda que a autora posteriormente quando da manifestação sobre os documentos tenha
juntado as convenções coletivas de trabalho (fls. 290/325), ainda assim, não apontou eventuais diferenças
considerando os valores que eram pagos pela ré e os estipulados na CCT.

Rejeito.

Responsabilidade do segundo réu

No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de serviços é legalmente
responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas da prestadora de serviços, uma vez que inegavelmente
beneficiou-se das atividades do trabalhador contratado pela empresa intermediária.

Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de educação infantil, que se
insere no rol de sua competência executiva constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da
Carta Magna, o que exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra".

Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve um aperfeiçoamento da


redação do referido verbete, publicada em 27, 30 e 31.05.2011, pelo qual se inseriu os incisos V e VI,
conforme abaixo se transcreve:

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas


mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações
da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da


condenação referentes ao período da prestação laboral.

Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei 8.666/93, como todas do ordenamento
jurídico, devem ser interpretadas de acordo com o sistema em que estão inseridas. E no sistema jurídico
das licitações e contratos com o Poder Público, cabe a esse exigir dos contratados qualificação
econômico-financeira (arts. 27, III, e 31), impor formas especiais de cumprimento das obrigações pelos
contratados, inclusive exigindo garantias para o caso de inadimplência trabalhista (art. 55); fiscalizar a
execução do contrato (arts. 58, III, e 67); exigir o aumento das garantias econômicas, se necessário (art.

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Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 413

58, § 1º); e rescindir o contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo adimplidas pela
empresa contratada (art. 78).

O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que exorbitam os poderes que os
particulares têm nos contratos) para a defesa do interesse público, e esse inclui a valorização do trabalho
e do trabalhador. Pode o ente da Administração Pública contratante exigir o cumprimento das obrigações
trabalhistas em prazos inferiores aos legais, por exemplo, visando com isso prevenir a ocorrência de
lesões aos direitos trabalhistas.

Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode juridicamente exigir que os salários
sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés do 5º previsto na lei; que as rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º,
"b", sejam pagas no prazo de cinco dias, invés de dez; que mensalmente sejam-lhe enviados recibos
salariais e fotocópias dos recolhimentos de FGTS, e assim por diante.

O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a quem é exigido seja exemplo
em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB) utilizar mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A
exclusão da responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento eficiente (princípio
da eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos da Lei nº 8.666/93.

No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente observados, não haveria necessidade
desta decisão, embora, como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in
vigilandoe, portanto, é subsidiariamente responsável pelas verbas indenizatórias deferidas (artigo 927 do
Código Civil).

Os documentos apresentados às fls. 170/222 não tem o condão de comprovar a realização de fiscalização
efetiva pelo Município sobre o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao
logo do período em que a autora prestou serviços.

Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto pagamento das verbas
salariais, a ação talvez não seria interposta.

A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se eximido com a justificativa de
existência de "órgãos competentes", como acima mencionado.

Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a segunda ré se a primeira
honrar os compromissos com a parte autora.

Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas verbas que foram
reconhecidas nesta decisão.

Acolho.

Compensação

Não se demonstrou a existência de dívidas recíprocas entre as partes passíveis de extinção pelo instituto
da compensação.

Autorizo, contudo, a dedução de parcelas comprovadamente já pagas pela reclamada aos mesmos títulos
das verbas deferidas nesta sentença.

Justiça Gratuita

Os documentos carreados nos autos não demonstram que, atualmente, o autor recebe salário inferior a
40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social ou a insuficiência de
recursos para o pagamento das custas do processo. Portanto, indefiro os benefícios da justiça, na forma
prevista pela nova redação do art. 790, §§ 3º e 4º da CLT.

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Fls.: 414

Honorários periciais

Considerando que a parte ré foi sucumbente no objeto da perícia o pagamento de honorários periciais, ora
fixados em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), deverá ser por ela efetuado, em cinco dias, nos
termos do artigo 790-B da Consolidação das Leis do Trabalho.

Honorários advocatícios de sucumbência

Os honorários advocatícios de sucumbência possuem natureza processual, pois sua gênese depende da
existência da relação de direito processual. Por outro lado, apenas no momento da prolação da sentença
ocorre a constituição de tal crédito, pois tão somente por esse ato processual é que se verifica a existência
de sucumbência. Aplica-se, assim, a lei vigente quando da prolação da sentença, quanto à matéria.

Esse é o entendimento do E. STJ, que é adotado por esse Juízo como razões de decidir:

EMENTA RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


DECLARAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA DE OMISSÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA JURÍDICA. LEI NOVA. MARCO
TEMPORAL PARA A APLICAÇÃO DO CPC/2015. PROLAÇÃO DA SENTENÇA.

(...) 3. No mérito, o Tribunal a quo consignou que "a melhor solução se projeta pela não
aplicação imediata da nova sistemática de honorários advocatícios aos processos ajuizados em
data anterior à vigência do novo CPC." 4. Com efeito, a Corte Especial do Superior Tribunal de
Justiça posicionou-se que o arbitramento dos honorários não configura questão meramente
processual. 5. Outrossim, a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que a sucumbência é
regida pela lei vigente na data da sentença. 6. Esclarece-se que os honorários nascem
contemporaneamente à sentença e não preexistem à propositura da demanda. Assim sendo, nos
casos de sentença proferida a partir do dia 18.3.2016, aplicar-se-ão as normas do CPC/2015. 7.
In casu, a sentença prolatada em 21.3.2016, com supedâneo no CPC/1973 (fls. 40-41, e-STJ),
não está em sintonia com o atual entendimento deste Tribunal Superior, razão pela qual merece
prosperar a irresignação. (...) 9. Recurso Especial parcialmente provido, para fixar os honorários
advocatícios em 10% do valor da condenação, nos termos do artigo 85, § 3º, I, do CPC/2015.
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.636.124 - AL (2016/0288549-8) RELATOR : MINISTRO
HERMAN BENJAMIN. Publ.: 27/04/2017)

Com efeito, os honorários sucumbenciais devidos aos advogados que atuaram no processo devem ser
fixados conforme as regras e critérios estabelecidos no artigo 791-A e seus parágrafos, inserido pela lei n.
13.467/17.

Dessa forma, considerando que houve sucumbência recíproca das partes, fixo honorários advocatícios
devidos pela ré em favor do advogado da parte autora no valor equivalente a 10% (dez por cento) do
crédito líquido devido ao autor, que serão apurados em regular liquidação.

Em relação à verba devida ao advogado da parte ré, o critério legal a ser considerado para sua fixação
será o "proveito econômico obtido", ou seja, o valor dos pedidos julgados improcedentes.

É ilustrativa a seguinte passagem de um julgado do STJ: "No caso de procedência dos embargos
monitórios, os honorários advocatícios devem ser calculados sobre o proveito econômico obtido, ou
seja, a diferença entre o valor cobrado e aquele que se verificou ser efetivamente devido." (STJ, REsp
730861. Conferir também: REsp 1454777; ArRg no REsp 1096522; REsp 1346749; AgRg no REsp
945646).

Portanto, fixo honorários advocatícios devidos pelo autor em face do advogado da ré, no valor
equivalente a 10%, que deverá incidir sobre a diferença do valor postulado de cada pedido, conforme
parâmetros lançados na inicial, o qual deverá ser devidamente liquidado na respectiva fase processual, e
o valor da condenação de cada pedido.

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Fls.: 415

Acolho, nesses termos.

Contribuições Previdenciárias e Imposto de Renda

As Contribuições Previdenciárias deverão ser calculadas sobre as verbas de natureza salarial declaradas
nesta decisão, nos termos do artigo 28 da Lei 8.212/91, devendo ser recolhidas pela parte ré, restando,
contudo, autorizada à dedução das parcelas devidas pelo empregado nos termos do art. 30 da lei acima
mencionada.

Devido também o desconto do Imposto de Renda incidente sobre as parcelas tributáveis, devendo ser
observados os parâmetros previstos nas Orientações Jurisprudenciais OJ EX SE n. 24 e OJ EX SE n. 25
do E. TRT da 9ª Região, da Orientação Jurisprudencial n. 400 da SDI-I e Súmula 368, III do C. TST.

Determino, ainda, que o Imposto de Renda seja calculado sobre as parcelas cabíveis, observados os
limites de isenção mensalmente verificáveis de acordo com os meses de referência dos débitos da ré. Para
tanto, dever-se-á recolher o imposto de renda devido de acordo com o disciplinado no art. 12-A da Lei
7.713/88, com a redação dada pela Medida Provisória 497/2010, convertida na Lei 12.350/2010.

Correção Monetária e Juros de Mora

Os valores deverão ser monetariamente corrigidos, pelos índices oficiais fornecidos pelo E. TRT 9ª
Região, a partir mês em que se consumou o vencimento da obrigação, nos moldes do art. 39 da Lei 8.177
/91.

Desta forma, relativamente aos salários e às contribuições para o FGTS, dever-se-á observar o índice do
mês subsequente ao da prestação de serviços, dada a época de exigibilidade prevista nos artigos 459 da
CLT e 15 da Lei 8.036/90, respectivamente.

Os juros de mora deverão incidir sobre os valores corrigidos, a partir da data do ajuizamento da ação, nos
termos dos artigos 883 da CLT e 39 da Lei 8.177/91, bem assim conforme os critérios contidos na OJ-
EX-SE n. 06 do E. TRT da 9ª Região.

3-DISPOSITIVO

Posto isso, rejeito a preliminar e, no mérito, ACOLHO EM PARTE os pedidos formulados por Ivone
Aparecida Ponciano em face de Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé, como
devedora principal, e Município de Cambé, como devedor subsidiário, para condená-los a pagarem à
parte autora as seguintes verbas, tudo conforme parâmetros fixados na fundamentação que passam a
integrar este dispositivo para todos os fins legais:

a) Adicional de insalubridade e reflexos;

b) Horas extras, intervalos e reflexos;

c) Intervalo do art. 384 da CLT;

Liquidação por cálculos, incluindo-se as contribuições previdenciárias e fiscais, tudo conforme os


parâmetros estabelecidos na fundamentação, que passam a fazer parte deste dispositivo.

Correção monetária e juros de mora na forma acima estabelecida.

Honorários periciais pela parte ré, nos termos fixados na fundamentação.

Custas processuais pela parte ré, no valor de R$ 200,00, calculadas sobre o valor provisoriamente
arbitrado à condenação (R$ 10.000,00).

O segundo réu é isento de custas, nos termos do art. 790-A, I da CLT.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 10
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 416

Cientes a autora e o segundo réu.

Intime-se a APMI.

Prestação jurisdicional entregue.

Nada mais.

[1] Súmula n. 264 do TST

[2] Súmula n. 347 do TST

[3] Orientação Jurisprudencial n. 394 da SDI-I do TST

[4] Súmula n. 45 do TST

[5] Súmula n. 63 do TST

[6] Orientação Jurisprudencial n. 415 da SDI-I do TST

CAMBE, 9 de Março de 2018

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 09/03/2018 09:52:47 - 8246b3d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18030108371457800000032393213
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8246b3d - Pág. 11
Número do documento: 18030108371457800000032393213
Fls.: 417

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outros

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


86191-422 - RUA DA ESPERANCA , 685 - APTO. 404 - BLOCO 1A - N/P DE EDILAINE MORETTI NOGANINE -
JARDIM BOA VISTA - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO - NOMEAÇÃO/SENTENÇA

Fica V. Sa. INTIMADA da sentença prolatada nos autos (ID. 8246b3d e chave de acesso 18030108371457800000032393213
), cujo dispositivo segue abaixo:

"3-DISPOSITIVO

Posto isso, rejeito a preliminar e, no mérito, ACOLHO EM PARTE os pedidos formulados por Ivone
Aparecida Ponciano em face de Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé, como
devedora principal, e Município de Cambé, como devedor subsidiário, para condená-los a pagarem à
parte autora as seguintes verbas, tudo conforme parâmetros fixados na fundamentação que passam a
integrar este dispositivo para todos os fins legais:

a) Adicional de insalubridade e reflexos; b) Horas extras, intervalos e reflexos; c) Intervalo do art. 384 da
CLT; Liquidação por cálculos, incluindo-se as contribuições previdenciárias e fiscais, tudo conforme os
parâmetros estabelecidos na fundamentação, que passam a fazer parte deste dispositivo.

Correção monetária e juros de mora na forma acima estabelecida.

Honorários periciais pela parte ré, nos termos fixados na fundamentação.

Custas processuais pela parte ré, no valor de R$ 200,00, calculadas sobre o valor provisoriamente
arbitrado à condenação (R$ 10.000,00).

O segundo réu é isento de custas, nos termos do art. 790-A, I da CLT.

Cientes a autora e o segundo réu.

Intime-se a APMI."

Referida decisão está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (http://pje.trt9.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio dos códigos acima referidos. Caso a parte ré não disponha de
equipamento com acesso à internet, deverá verificar o conteúdo da petição inicial e dos documentos no computador instalado
nesta Unidade Judiciária à disposição das partes, advogados e interessados.

Cambé (PR), 12/03/2018.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 12/03/2018 10:59:42 - e0bbc3e


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031210593575200000032977838
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e0bbc3e - Pág. 1
Número do documento: 18031210593575200000032977838
Fls.: 418

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242


AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, MUNICIPIO
DE CAMBE

ID do mandado: e0bbc3e
Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, após acordado com a Sra. Edilaine Moretti


Noganine, que aceitou receber os expedientes referentes à
APMI - ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ, por intermédio dos funcionários da
portaria do Condomínio Residencial Monte Belo, onde mora,
aos 15/03/2018, às 15:00, compareci na RUA DA
ESPERANÇA, 685, APTO 404, BLOCO 1A, onde citei/intimei
a Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº 7.962.014-9 - PR, por
intermédio do Sr. José Milton Trindade, RG 4.501.194-1-PR,
porteiro responsável pelo recebimento das correspondências,
que tomou conhecimento de todo conteúdo do mandado,
recebeu a contrafé, mas deixou de anotar ciente.
Comprometeu-se, todavia, a encaminhar os expedientes à
destinatária.

CAMBE, 15 de Março de 2018

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 15/03/2018 17:11:29 - 750c2f3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031517102666700000033277640
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 750c2f3 - Pág. 1
Número do documento: 18031517102666700000033277640
Fls.: 419

ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 15/03/2018 17:11:29 - 750c2f3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031517102666700000033277640
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 750c2f3 - Pág. 2
Número do documento: 18031517102666700000033277640
Fls.: 420

Exmo. Sr. Dr.

JUIZ DA MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBE-PR

RT N°: 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO, devidamente qualificada nos autos em epígrafe


da RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que move em face de ASSOCIAÇÃO DE PROT A
MATER E A INF DE CAMBE E MUNICÍPIO DE CAMBE, igualmente qualificada, vem mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seus advogados adiante assinados, requerer a
juntada da anexa CTPS e requerer a concessão da assistência judiciária gratuita, uma vez que a
reclamante recebe salário inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social (art. 790, § 3º e §4º da CLT).

Termos em que pede deferimento.

Cambé, 19 de março de 2018.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA

OAB/PR 45.165

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 19/03/2018 15:32:21 - be2b49f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080815383785700000023290385
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. be2b49f - Pág. 1
Número do documento: 17080815383785700000023290385
Fls.: 421

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 19/03/2018 15:32:22 - da1da0f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031915320848600000033438574
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. da1da0f - Pág. 1
Número do documento: 18031915320848600000033438574
Fls.: 422

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 19/03/2018 15:32:22 - da1da0f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031915320848600000033438574
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. da1da0f - Pág. 2
Número do documento: 18031915320848600000033438574
Fls.: 423

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 19/03/2018 15:32:22 - da1da0f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031915320848600000033438574
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. da1da0f - Pág. 3
Número do documento: 18031915320848600000033438574
Fls.: 424

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 19/03/2018 15:32:22 - da1da0f
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031915320848600000033438574
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. da1da0f - Pág. 4
Número do documento: 18031915320848600000033438574
Fls.: 425

Recurso Ordinário e documentos em anexo.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL - 20/03/2018 14:59:51 - 7b51e60
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7b51e60 - Pág. 1
Número do documento: 18032014571410300000033529577
Fls.: 426

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DE TRABALHO DE CAMBÉ –


ESTADO DO PARANA

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242 (RTOrd)

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos


supra de Reclamação Trabalhista ajuizada por IVONE APARECIDA
PONCIANO, também qualificada, vem, muito respeitosamente, perante
Vossa Excelência, através de seu procurador, abaixo assinado,
apresentar

RECURSO ORDINÁRIO

Assim, depois de cumpridas as formalidades


legais, requer que as mesmas sejam processadas e enviadas ao
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª (Nona) Região para
apreciação e julgamento.

Por derradeiro, o recorrente (Município de


Cambé) informa que não efetuou o depósito recursal e não recolheu
as custas processuais, conforme determinação do artigo 1º, inciso
IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A, inciso I, da
Consolidação das Leis do Trabalho.

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.
Cambé, 20 de Março de 2018.

(assinatura digital)
ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL
OAB/PR 31.107

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f2c6e07 - Pág. 1
Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 427

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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

 RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

 RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO

 ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ

 AUTOS Nº: 0001468-19.2016.5.09.0242 (RTOrd)

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

01.
DOS FATOS

A Reclamante, ora recorrida, ajuizou Reclamação


Trabalhista contra o 1º reclamado e o 2º reclamado (Município de
Cambé), ora recorrente.
O D. Juízo de primeiro grau, após a
apresentação de defesa escrita e da realização da audiência de
instrução, acolheu em parte os pedidos do recorrido e, por
conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do
recorrente, além de determinar o pagamento de adicional
insalubridade e reflexos, horas extras e reflexos e intervalos do
art. 384 da CLT.
Todavia, o MMº Juízo a quo não andou com o
costumeiro acerto, conforme restará demonstrado abaixo:

02.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
02.1
DA NATUREZA DA RELAÇÃO ENTRE AS RECLAMADAS – DO
CONVÊNIO E DA IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DE
RESPONSABILIZAÇÃO DA SEGUNDA RECLAMADA

Nobres Julgadores, o artigo 241 da Constituição

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Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 428

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prevê que “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os
convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência
total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essências à
continuidade dos serviços transferidos”, enquanto que a Lei n.º
13.019, de 31 de julho de 2014, estabelece o regime jurídico das
parcerias voluntárias.

Pois bem, segundo o renomado Hely Lopes


Meirelles (2008, pag. 4071) "Convênios administrativos são acordos
firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre
estas e organizações particulares, para realização de objetivos de
interesse comum dos participes", não existindo, portanto, a figura
do tomador dos serviços.

Os convênios, como o firmado entre a primeira e


segunda reclamadas, apesar de serem instrumentos pelo qual a
administração pública se utiliza para fazer associações com outras
entidades, não constitui modalidade contratual. Tem em comum com
os contratos somente o fato de ser um acordo de vontades, mas de
características próprias que não se confundem e, diferente dos
contratos onde os interesses são opostos, através dos convênios,
busca-se um objetivo comum – melhoria das condições sociais.

Ademais, tal conceituação é indispensável para


entendermos a relação de convênio existente entre primeira e
segunda reclamadas, além de diferenciá-la de um simples contrato
de prestação de serviço. Sobre esse tema, de maneira cristalina
ensina o renomado Ivan Barbosa Rigolin 2 ao destacar as duas
fundamentais diferenças jurídicas entre convênios e contratos,
vejamos:

“1ª) Os contratos contrapõem os interesses das


partes quanto ao objeto. Em qualquer contrato

1
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34.ed. São Paulo: Malheiros Editores,
2008.
2
“in Artigo: Desmitificando os Convênios. CD-Zênite. Revista ILC 2000 a 2006. Doutrina –
673/150/AGO/2006”.

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Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 429

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os interesses dos contratantes andam em direção


oposta, um desejando obter o maior pagamento
pela menor prestação que lhe seja exigível, e o
outro desejando pagar a menor importância
possível pelo maior e melhor objeto que possa
extrair da outra parte. Não existe exceção em
contrato algum, da natureza jurídica ou do
objeto que for, quanto a essa essencial
antinomia de interesses quanto ao objeto.
Nos convênios, por outro lado, os interesses
das partes convenentes se resumem a um só e ao
mesmo, convergindo absoluta e inteiramente para
um só objetivo. Em qualquer convênio as partes
querem uma só coisa, como, por exemplo,
erradicar a febre amarela em uma região do País
ou do Estado; ou alfabetizar os cidadãos da
região; ou ensinar métodos e sistemas
agrícolas; ou construir uma obra; ou prestar um
serviço; ou distribuir bens à população de
baixa renda; ou qualquer outro imaginável.
Inexiste, nesses casos, qualquer oposição de
interesses, mas apenas justaposição de
esforços, repartição de atribuições e
responsabilidades, agregação de contribuições e
colaboração, sempre na mesma direção e para um
único fim recíproco interesse;
2ª) os contratos obrigam formalmente as partes,
de modo que o descumprimento por uma parte
faculta à outra a cobrança judicial da
obrigação descumprida, ou a própria execução do
instrumento – que é um título executivo
extrajudicial. Nesse sentido, a correta e
precisa estatuição da Lei nº 8.666/93, art. 2º,
parágrafo único: qualquer que seja a
denominação do acordo ou do ajuste, se as
partes através dele se obrigarem
reciprocamente, então, estar-se-á diante de um
contrato, sem disfarce ou dissimulação

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Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 430

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possível. Um contrato rompido por uma parte


pode, na forma do mesmo contrato, ensejar a
imposição pela outra de multas, penalidades,
execuções e consequências outras as mais
pesadas e significativas.
Os convênios, a seu turno, não obrigam as
partes a nada, mas apenas indicam sua recíproca
intenção de colaborar em algum assunto de
interesse comum. Se por alguma razão imperiosa,
e ou se porque simplesmente mudou de ideia, uma
parte no convênio decide não mais se manter
conveniada, então sai livre e desimpedidamente
do convênio, sem com isso violar regra alguma
de Direito, e sem permitir com isso qualquer
objeção juridicamente reclamável pela outra
parte.
(...)”.

Sem distinção de posicionamento, Marçal Justen


Filho afirma em sua obra que “Convênio é um acordo de vontades, em
3

que pelo menos uma das partes integra a Administração Pública, por
meio do qual são conjugados esforços e (ou) recursos, visando
disciplinar a atuação harmônica e sem intuito lucrativo das
partes, para o desempenho de competências administrativas”.

No mesmo sentido é o entendimento do Tribunal


de Contas da União através da Decisão nº 686/1998, vejamos:

“Oportuno trazer os ensinamentos da Profª.


Maria Sylvia Zanella Di Pietro acerca da
distinção entre contratos e convênios (in temas
Polêmicos sobre Licitações e Contratos, Ed.
Malheiros) “Enquanto os contratos abrangidos
pela Lei nº 8.666 são necessariamente
precedidos de licitação - com as ressalvas
legais - no convenio não se cogita de

3
in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 12ª edição.
São Paulo: Editora Dialética. Ano 2008. P. 871.

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Fls.: 431

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licitação, pois não ha viabilidade de


competição quando se trata de mutua
colaboração, sob variadas formas, como repasse
de verbas, uso de equipamentos, de recursos
humanos, de imóveis, de ‘Know-how’. Não se
cogita de preços ou de remuneração que admita
competição”.

Observando no disposto do artigo 116 da Lei n.º


8.666/93 que “Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber,
aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
celebrados por órgãos e entidades da Administração”. Assim, nada
impede a ocorrência, ou não, do convênio exigir licitação. O
artigo 116 da Lei n.º 8.666/93 usa a expressão “no que couber”,
logo, pode não ser exigida a licitação no convênio, se não couber
– como é no caso em tela.

Assim delimita a legislação municipal4 acerca


do convênio firmado entre a primeira e a segunda reclamadas,
vejamos:

LEI N°2.635 DE 04 DE DEZEMBRO DE 20135


Autoriza o Poder Executivo a transferir
Subvenção Social de Forma adicional para a
Associação de Proteção à Maternidade e à
Infância de Cambé – APMI, mediante convênio
firmado entre as partes.
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a
transferir no corrente exercício financeiro de
forma adicional, recursos financeiros no
montante de até R$ 1.800.000,00 (um milhão e
oitocentos mil reais), na modalidade de
Subvenção Social, para a Entidade Associação de
Proteção à Maternidade e à Infância de Cambé –

4
Tal convênio era firmado e renovado por meio de lei municipal, anualmente ou de
acordo com a necessidade e possibilidade dos envolvidos.
5
Disponível em:
http://sapl.cambe.pr.leg.br/consultas/norma_juridica/norma_juridica_mostrar_proc
?cod_norma=3119

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Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 432

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APMI, destinados ao atendimento de ações


assistenciais e educacionais, relacionados com
a infância, adolescência, terceira idade e
munícipes em situação de risco.
Art. 2º A liberação dos recursos obedecerá às
normas do convênio firmado entre as partes,
contemplando as ações desenvolvidas, as metas
que deverão ser atingidas, os padrões de
atendimento mínimos desejados e a necessária
prestação de contas dos recursos liberados.

Notem, Nobres Julgadores, que a relação


jurídica existente por meio de Lei Municipal, entre a Associação
de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (APMI – Primeira
Reclamada) e o Município de Cambé (Segundo Reclamado) é de
convênio, não de prestação de serviços, portanto, quando da
execução dos trabalhos e do respectivo cumprimento das obrigações
trabalhistas pela entidade conveniada, inexiste intervenção por
parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o dever de
fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo
conveniado. 6

O que se vê, em verdade, é que na relação de


convênio não existe terceirização de mão de obra. O caso,
portanto, não é de aplicação do inciso IV da Súmula 331 do TST. O
TST inclusive mudou a redação do referido inciso, não mais
constando a exclusão da aplicação do parágrafo 1.º do artigo 71 da
Lei n.º 8.666/93.

Assim, não há fundamento jurídico e


jurisprudencial que alicerce a aplicação da responsabilidade
subsidiária do município conveniado.

Nesse sentido, é o atual e cristalino


posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho, vejamos:

6
Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/convenio-e-
responsabilidade-subsidiaria/15639

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Número do documento: 18032014580020000000033529662
Fls.: 433

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RECURSO DE REVISTA - MUNICÍPIO DO RIO DE


JANEIRO-CONVÊNIO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
- NÃO CONFIGURAÇÃO.
O convênio firmado entre o Município do Rio de
Janeiro e a Associação de Moradores e Amigos da
Serra Morena não configura contrato
administrativo, mas acordo de vontades
estabelecido entre o poder público e entidade
privada com o intuito de fomentar iniciativas
privadas de utilidade pública, não atraindo,
por esse motivo, a incidência da
responsabilização subsidiária, nos moldes da
Súmula nº 331, IV, desta Corte. Recurso de
revista conhecido e provido (1ª Turma, RR-
1.241/2003-031-01-00.0).

No mesmo sentido, a Orientação Jurisprudencial


nº 185 da SDI-I do TST pode ser aplicada por analogia em casos de
convênios: “O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou
solidariamente com a Associação de Pais e Mestres pelos encargos
trabalhistas dos empregados contratados por esta última, que
deverão ser suportados integral e exclusivamente pelo real
empregador”.

Há, inclusive, previsão expressa no inciso XX,


artigo 42 da Lei n.º 13.019/14 de que “a responsabilidade
exclusiva da organização da sociedade civil pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
relacionados à execução do objeto previsto no termo de colaboração
ou de fomento, não implicando responsabilidade solidária ou
subsidiária da administração pública a inadimplência da
organização da sociedade civil em relação ao referido pagamento,
os ônus incidentes sobre o objeto da parceria ou os danos
decorrentes de restrição à sua execução.”.

Por tais motivos de fato e de direito conclui-


se, Cultos Julgadores, que não existe responsabilidade subsidiária
do ente público quando celebrado convênio com outras instituições,

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Fls.: 434

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seja por falta de previsão legal ou pelo fato de que o convênio


não se trata de prestação de serviço.

Requer-se, assim, a reforma da r. sentença, no


sentido de declarar o Segundo Reclamado não responsável
subsidiário pela condenação sofrida pela entidade conveniada
(Primeira Reclamada).

02.2
DA SUPOSTA CULPA IN VIGILANDO

Restando ultrapassada a argumentação acima, o


que não se espera, por amor à argumentação, trazemos outras
argumentações que venham a sustentar a não responsabilização
subsidiária do Recorrente, vejamos.

Nobres Magistrados, mesmo o Segundo Reclamado


não sendo, como visto no tópico anterior, subsidiariamente
responsável pelos encargos trabalhistas oriundos da entidade
conveniada (primeira reclamada), o juízo a quo imputou tal
responsabilidade ao Município de Cambé, com base, utilizando a
apresentada argumentação, vejamos:

“ No caso dos autos, embora não seja o empregador


direto, o tomador de serviços é legalmente
responsável, via indireta, pelos débitos
trabalhistas da prestadora de serviços, uma vez que
inegavelmente beneficiou-se das atividades do
trabalhador contratado pela empresa intermediária.
O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas
exorbitantes" (que exorbitam os poderes que os
particulares têm nos contratos) para a defesa do
interesse público, e esse inclui a valorização do
trabalho e do trabalhador. Pode o ente da
Administração Pública contratante exigir o
cumprimento das obrigações trabalhistas em prazos
inferiores aos legais, por exemplo, visando com
isso prevenir a ocorrência de lesões aos direitos
trabalhistas.
No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido

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Fls.: 435

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eficientemente observados, não haveria necessidade


desta decisão, embora, como visto, possuía
obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu
na culpa in e, portanto, é subsidiariamente
responsável pelas verbas indenizatórias deferidas
vigilando (artigo 927 do Código Civil).
Os documentos apresentados às fls. 170/222 não tem
o condão de comprovar a realização de fiscalização
efetiva pelo Município sobre o cumprimento das
obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços
ao logo do período em que a autora prestou
serviços.
Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse
fiscalização quanto ao correto pagamento das verbas
salariais, a ação talvez não seria interposta.
A ausência de efetiva fiscalização, à qual o
segundo réu não poderia ter se eximido com a
justificativa de existência de "órgãos
competentes", como acima mencionado.”

Nobres Julgadores, notem que o referido


argumento para condenar subsidiariamente a segunda Reclamante
baseia-se em uma suposição, não existindo nos autos falta de
comprovação da fiscalização do contrato (pelo contrário, como se
verá adiante, a segunda reclamada realizava fiscalização rotineira
do termo de convênio).

Ademais, não há nos autos provas de que a


segunda reclamada agiu culposamente quanto à fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da entidade
conveniada, pelo contrário, documentos juntados com a contestação
comprovam a fiscalização realizada pelo Município de Cambé.

Pois bem, o Tribunal Superior do Trabalho,


ensina que “O mero inadimplemento das obrigações trabalhistas por
parte do empregador não gera responsabilidade subsidiária
automática do integrante da Administração Pública, tomador dos
serviços, que poderá ser responsabilizado somente se evidenciada
conduta culposa no cumprimento dos deveres previstos na Lei
8666/93 (Lei de licitações e contratos), especialmente na

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fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da


prestadora de serviço como empregadora.”7, portanto, verifica-se
que a afirmação de que a ação trabalhista foi interposta por
ocasião da falta de fiscalização do contrato não é argumento
juridicamente aceitável para responsabilizar subsidiariamente o
reclamado, ora recorrente, primeiro, porque não há uma relação de
prestação de serviço entre as reclamadas e, segundo, porque não há
nos autos provas cabais da conduta culposa do segundo reclamado
quanto à fiscalização do convênio, tampouco indícios desse ato.

Nesse sentido, clara é a jurisprudência:

“PROCESSO Nº TST-RR-123200-74.2007.5.15.0125
A C Ó R D Ã O (4.ª Turma)
RECURSO DE REVISTA DO SEGUNDO RECLAMADO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. PROVIMENTO. Para que seja
autorizada a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo inadimplemento das
obrigações trabalhistas por parte da empresa
contratada, conforme o disposto na Lei n.º
8.666/93, deve ser demonstrada a sua conduta
omissiva no que se refere à fiscalização do
cumprimento das obrigações relativas aos
encargos trabalhistas. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo Tribunal
Federal que, em recente decisão (ADC 16 -
24/11/2010), ao declarar a constitucionalidade
do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que a constatação da culpa in
vigilando, isto é, a omissão culposa da
Administração Pública em relação à fiscalização
quanto ao cumprimento dos encargos sociais,
gera a responsabilidade do ente contratante.
Assim, não estando comprovada a omissão culposa
do ente em relação à fiscalização quanto ao

7
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/responsabilidade-subsidiaria-so-
pode-ser-reconhecida-se-houver-culpa-do-ente-publico

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cumprimento das obrigações trabalhistas, não há


de se falar em responsabilidade subsidiária.

Esse entendimento jurisprudencial com relação


a necessidade de prova de culpa para fins de responsabilização
subsidiária restou pacificado com a revisão da Súmula 331:

PROCESSO Nº TST-RR-82500-08.2008.5.21.0011
A C Ó R D Ã O (3ª Turma)
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O
excelso STF concluiu, por ocasião do julgamento
da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº
16, cujo acórdão ainda pende de publicação, que
os artigos 1º, IV, e 37, § 6º, da Constituição
Federal de 1988 não contrariam a diretriz
traçada pelo artigo 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração
Pública pelos danos causados pelas empresas
ungidas em licitações contra seus próprios
empregados. Para adequar sua jurisprudência ao
entendimento do excelso STF, o TST, em sessão
plenária de 25/05/2011 acrescentou o item V à
Súmula 331 do TST, assentando que os entes da
administração pública direta e indireta serão
subsidiariamente responsáveis caso evidenciada
a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei 8.666/93. No caso, o quadro
fático delineado pelo e. Tribunal Regional não
permite concluir pela ausência de fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como
empregadora. Nesse contexto, não há como
atribuir responsabilidade subsidiária à
PETROBRAS impondo-se a sua exclusão da lide.
Recurso de revista conhecido e provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de

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Recurso de Revista n° TST-RR-82500-


08.2008.5.21.0011, em que é Recorrente PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS e são Recorridos
LENILDO RODRIGUES DA SILVA e SERVIMEC
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.
ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade,
conhecer do recurso de revista quanto ao tema
-responsabilidade subsidiária-, por ofensa ao
artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e, no mérito,
dar-lhe provimento para excluir a PETROBRAS da
lide. Prejudicado o exame dos demais temas do
recurso de revista.
Brasília, 01 de junho de 2011.
Horácio Raymundo de Senna Pires
Ministro Relator

Ademais, "o ônus da prova incumbe àquele que


fizer alegações em juízo, a respeito da existência ou inexistência
de determinado fato", como leciona Sérgio Pinto Martins 8, de acordo
com o regramento previsto no art. 818 da Consolidação das Leis do
Trabalho-CLT9, sendo que "essa orientação deve ser complementada
pelo art. 333 do CPC"10, como salientado pelo mesmo autor (Idem, p.
842) por não ofender o art. 769 CLT11.

Da mesma forma ocorre quando da apuração de


eventual culpa do Ente Público nos termos da Súmula 331 já revista
pelo TST, não se poderá cogitar em inversão do onus probandi em
favor do reclamante, fato esse que só ocorre em casos
particularizados, haja vista que "no Processo do Trabalho, mesmo
com a influência do princípio protetor, não se admite, como regra
geral, como fez o Código de Defesa do Consumidor, a inversão do
8
MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p. 842.
9
Art. 818. A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.
10
Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II – ao réu, quanto a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor.
11
Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho,exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.

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ônus da prova, para beneficiar o hipossuficiente", o que é de todo


justificável "porque a CLT não foi omissa no particular,
estabelecendo, como regra que a prova das alegações incumbe a quem
as fizer", como bem asseverado na obra do ilustre Valton Pessoa12.

Em anexo segue acórdão da 4ª e 5ª Turma do


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, o qual deu
provimento ao recurso do Município de Cambé excluindo a
responsabilidade pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ:
0001172-31.20115.5.09.0242 e 0001059-43.2016.5.09.0242).

Juntamente, o Tribunal Superior do Trabalho,


corrobora do mesmo entendimento acima mencionado excluindo
também a responsabilidade do Município de Cambé pelos débitos
trabalhista da demanda. (CNJ: 0001390-59.2015.5.09.0242 e
0000817-21.2015.5.09.0242).

Diante do exposto, necessária se faz a reforma


da r. sentença, desincumbindo do segundo reclamado a
responsabilidade subsidiária sobre si imputada, pois, não há
nenhuma possibilidade de se falar em responsabilidade subsidiária
do recorrente (município reclamado) sem que reste devida e
cabalmente comprovada, que o Órgão Público agiu culposamente em
relação à associação conveniada ao permitir (ou não coibir) que
esta deixasse de pagar corretamente a seus empregados os direitos
trabalhistas que os mesmos faziam jus em razão da relação de
trabalho havida.

03.
DAS HORAS EXTRAS e MULTA DO ART. 384 DA CLT

Na R. Sentença de primeiro grau a MM Juíza


condenou subsidiariamente a Recorrente ao pagamento de horas
extras.

Merece reforma.

A Recorrida aduz que a carga horária que

12
PESSOA, Valton. Manual de Processo do Trabalho. 2.. ed. Salvador: Podivm, 2008. p. 235.

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desempenhava era “de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 17h00,


com intervalo de 1h30. No entanto, em média dois dias na semana a
autora não usufruía corretamente o intervalo intrajornada, apenas
almoçando e retornando ao trabalho. Nos controles de jornada não
era anotada a correta jornada laborada pelo autor Além disso, em
ocasiões especiais também não realizava o intervalo e estendia sua
jornada até as 21h00/22h00. Este fato ocorria nas festas de junho,
páscoa, dia das crianças, dia das mães, dia dos pais, reuniões e
formaturas.”

Requereu, pois: “[…] as excedentes da 7ª diária


e 40ª semanal, divisor 210, ou como pedido sucessivo, as
excedentes de 7h20 diária e 44ª semanal, divisor 220, ou como
pedido sucessivo, as excedentes da 8ª diária e 44ª semanal,
divisor 220, bem como a percepção de mais uma hora extra diária
pelo intervalo intrajornada violado, com acréscimo do adicional de
50% sobre o valor da hora normal para as horas extras prestadas,
observando os vencimentos totais de cada mês [En. 264/TST], com
reflexos no RSR [En. 172/TST] e, com este, reflexos sobre verbas
contratuais e rescisórias: aviso prévio, férias com 1/3, 13º
salários e FGTS com multa de 40%.”

Assim, após apresentação dos registros pelo


Município, ora Recorrente,foi possível identificar que não
remanescem horas extras pendentes de pagamento.

Além disso, quanto ao intervalo do artigo 384,


da CLT, averiguou-se que a Recorrida nunca trabalhou em jornada
superior a oito horas diárias, pelo que não há lógica em
reconhecer esse intervalo como violado.

A Recorrida ainda, não faz jus ao recebimento


de adicional noturno, pelo fato de não ter laborado neste período.

Ante à rejeição dos pedidos formulados pela


Recorrida, não há de se questionar nada a respeito deste tópico,
razão pela qual, o Recorrente manifesta sua satisfação quanto à
decisão proferida.

DO REQUERIMENTO PRELIMINAR
Conforme manifestação nos autos, a diretoria
que compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé –

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Fls.: 441

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APMI renunciou ao mandato. Assim, requer a suspensão da tramitação


do processo, até a realização de eleição e posse da nova
diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu
direito de contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do
NCPC e art. 3°, inciso I, da Resolução n.º 203 de 15 de março de
2016 do TST. Aproveita a oportunidade para requerer, também, seja
declarada a nulidade do processo desde o dia 17 de fevereiro de
2017, pois o processo tramitou sem a eleição de nova diretoria, ou
seja, sem que o vício de representatividade fosse sanado.

DO REQUERIMENTO FINAL

Diante de todo o exposto, requer que o presente


Recurso Ordinário SEJA CONHECIDO e, no mérito, SEJA DADO
PROVIMENTO, para reformar a r. sentença, nos termos da
fundamentação acima exposta, por ser tal decisão um ato de DIREITO
e inteira JUSTIÇA!!!

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.
Cambé, 20 de Março de 2018.

(assinatura digital)
ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL
OAB/PR 31.107

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Fls.: 444

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça

PROCESSO nº 0001059-43.2016.5.09.0242 (RO)


RECORRENTE: SILMARA DA ROCHA TRUJILIO, MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE,
MUNICIPIO DE CAMBE, SILMARA DA ROCHA TRUJILIO
RELATOR: SERGIO GUIMARAES SAMPAIO

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO (1009), provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Inconformadas com a r. sentença de ID. 2c9afec, proferida pela


Exma. Juíza do Trabalho Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente os pedidos,
recorrem as partes.

A Autora Silmara da Rocha Trujilio por meio do recurso ordinário


de ID. e4236db, postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a) danos morais.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em


27/03/2017 e protocolo das razões de recurso em 03/04/2017) e as contrarrazões
apresentadas pelo Réu sob ID. ee9adb9 (intimação do recurso em 04/05/2017 e protocolo das
contrarrazões em 04/05/2017). Regular a representação processual (da Autora - ID. 9961a75 e
do Réu - ID. 027613e).

O Réu Município de Cambé, por meio do recurso ordinário de ID.


7c40453, postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a) responsabilidade
subsidiária.

Tempestivo o recurso (publicação da decisão recorrida em


27/03/2017 e protocolo das razões de recurso em 12/04/2017). O recolhimento do depósito
recursal e das custas processuais não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV
e VI, do Decreto-lei nº 779/69. Regular a representação processual do Réu - ID. 027613e).
Apesar de devidamente intimada, a Autora não apresentou contrarrazões.

O Ministério Público do Trabalho manifestou-se ao ID. ee9adb9,


através do Ilustre Procurador Regional do Trabalho Leonardo Abagge Filho opinando pelo

1 de 7 11/12/2017 15:44
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Fls.: 445

provimento do recurso interposto pelo Município Réu.

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO


do recurso ordinário interposto, assim como das respectivas contrarrazões. CONHEÇO dos
documentos juntados pelo Réu (ID. a27fb97 e ID. ed680a3) apenas como subsídio
jurisprudencial.

MÉRITO

Recurso da Autora

Danos morais

A Autora alega que: a) deveriam ter sido considerados no momento


da fixação da indenização tanto a esfera subjetiva quanto a objetiva, levando em conta o
vexame, a honra, o sofrimento experimentado pela vítima, o grau de ofensividade da ação e a
situação de desigualdade; b) a Recorrida passou a submeter a Recorrente à situações de
constrangimento e evidente discriminação, praticando ilícitos que atingem sua dignidade; c) a
matéria probatória foi favorável à Recorrente, porquanto foi aplicada a pena de revelia e
confissão à 1ª Ré e de confissão ficta à 2ª Ré. Requer a majoração do quantum indenizatório
para o equivalente a 40 salários básicos da Recorrente ou outro valor arbitrado.

O MM. Juízo de origem fixou em R$ 900,00 a indenização a título


de danos morais. Ao arbitrar o valor, considerou, dentre outros parâmetros, que a situação de
constrangimento e desrespeito limitou-se a um caso isolado e que houve tentativa de
retratação da causadora do dano ao formalizar precário pedido de desculpas.

Analisa-se.

A Autora narrou na exordial que "foi ofendida pela diretora (Sra.


Maristela), a qual chamava sua atenção em voz alta, "gritando que era uma simples
funcionária, que não era ninguém", "que se colocasse no seu lugar"." (ID. c114f02 - Pág. 5) e
que tais ofensas ocorriam inclusive na frente de colegas de trabalho, causando-lhe grandes
constrangimentos.

O MM. Juízo de origem entendeu que "No caso concreto, a


empregadora é revel e o segundo reclamado desconhece os fatos, pelo que também incorre
em confissão ficta, nesse aspecto. A autora confirmou o constrangimento sofrido pelo

2 de 7 11/12/2017 15:44
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Fls.: 446

tratamento dispensado pela diretora, comportamento que não se espera do superior


hierárquico em relação a seus subordinados." (ID. 2c9afec - Pág. 11)

Ainda que tenha sido aplicada a confissão ficta aos Réus e


conquanto a Autora tenha confirmado a ocorrência de conduta ilícita da superiora hierárquica,
observa-se que a própria obreira admitiu em depoimento que o dissabor limitou-se a uma
única situação, e que houve tentativa de retratação por parte da ofensora.

A Autora esclareceu em audiência que:

"5- que Maristela era diretora da creche José Cestario; 6- que por ocasião da
formatura das crianças, a depoente tinha que preparar um coquetel e já
havia apresentado diversas vezes o pedido de material para a diretora, mas
ela não dava atenção; 7- que no dia em que efetivamente precisava resolver a
questão, a depoente procurou a diretora que não podia atendê-la porque estava
atendendo um pai; 8- que a depoente conversou com a professora da sala
dos formandos, Daniele, que deu as instruções para a depoente e disse
que ia providenciar o necessário; 9- que na sequência, Maristela entrou na
cozinha batendo a porta e gritando com a depoente, dizendo que ela era
uma simples cozinheira e que deveria falar apenas com a diretora para
resolver as questões; 10- que isso foi presenciado por Franciele, Maria e
Daniele, sendo que a depoente ficou bem chateada e passou o dia
chorando; 11- que depois Maristela deixou um bilhetinho pedindo
desculpas, mas não chegou a conversar com a depoente; 12- que existiram
outras situações com Maristela, mas que dava para relevar." (ID. 40bb105 -
Pág. 1 - destacou-se)

Todavia, ainda que a situação tenha se restringido a um único caso


isolado, a conduta da Sra. Maristela (chamar a atenção e gritar com a Autora na frente de
outros colegas) não é adequada ao ambiente de trabalho, pois não se coaduna com a
urbanidade exigida na relação de emprego.

Com relação ao "quantum" indenizatório, seus critérios de


arbitramento encontram substrato legal, mas, principalmente, doutrinário. Deve-se considerar a
intensidade/gravidade do dano sofrido (art. 944, CC), o grau de culpa do causador do dano
(parágrafo único do art. 944 e art. 945, ambos do CC), a capacidade econômico-financeira do
ofensor e o caráter pedagógico da indenização fixada, de forma que possua o condão de
compelir o empregador a não repetir a atitude. Assim, impõe-se majorar o valor da indenização
para R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Cito, como precedente, o RO 32163-2014-013-09-00-2, de
minha relatoria, publicado em 10/03/2017, no qual foi fixada indenização por xingamentos.

Reforma-se para majorar o valor da indenização por danos morais


para R$ 4.000,00.

Recurso do Réu

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Fls.: 447

Responsabilidade subsidiária

O Município Réu argumenta que: a) foi firmado convênio entre os


Réus, buscando a melhoria das condições sociais; b) não se trata de um simples contrato de
prestação de serviços, de forma que inexiste intervenção por parte do ente público, não
podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo
conveniado; c) na relação de convênio não existe terceirização de mão de obra, não havendo
que se falar em aplicação do inciso IV da Súmula 331 do E. TST; d) não foi comprovada nos
autos a ausência de fiscalização do contrato; e) também não há prova nos autos de que o
Recorrente agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da entidade conveniada; f) cabia à Autora comprovar a conduta culposa do
Recorrente. Requer a reforma da r. sentença para excluir a responsabilidade subsidiária ao
pagamento das verbas trabalhista deferidas à Autora.

De forma preliminar, ao fundamento de que a diretoria que


compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao mandato,
"requer a suspensão da tramitação do processo, até a realização de eleição e posse da nova
diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu direito de contraditório e ampla
defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I, da Resolução n.º 203 de 15 de março
de 2016 do TST. Aproveita a oportunidade para requerer, também, seja declarada a nulidade
do processo desde o dia 17 de fevereiro de 2017, pois o processo tramitou sem a eleição de
nova diretoria, ou seja, sem que o vício de representatividade fosse sanado." (ID. 7c40453 -
Pág. 13).

Analisa-se.

Improcedem os pedidos de suspensão e nulidade do feito


formulados pelo Réu. Depreende-se dos autos que a 1ª Ré, Associação de Proteção à
Maternidade de Cambé - APMI, foi citada por intermédio da Presidente em 15/09/2016 (ID.
647e1eb). O documento de ID. 94f6705 revela que a renúncia do mandato dos diretores
ocorreu em momento posterior ao fim do prazo de defesa, tendo em vista que ocorreu somente
em 20/05/2017. Ou seja, embora regularmente intimada, a 1ª Ré não compareceu em Juízo,
tornando-se revel. Esclareça-se que, nos termos do parágrafo único do art. 346 do CPC, "O
revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.".

Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de


Cambé e a 1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se
incontroversa. O fato de o Recorrente nominar esta relação como convênio e prever a não

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Fls.: 448

incidência da responsabilidade do Município em nada altera a caracterização da terceirização a


que se refere a Súmula 331, do E. TST.

No caso, é incontroverso que a Autora foi contratada para exercer


a função de "Auxiliar de serviços gerais" pela 1ª Ré, Associação de Proteção a Maternidade e
Infância de Cambé - APMI, em prol do Município de Cambé.

A terceirização de atividades no setor público exige estrita


observância às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência aos preceitos que
veiculam direitos humanos. Nesse sentido, as normas definidoras dos direitos fundamentais
(inclusive trabalhistas), veiculadas em regras ou princípios, possuem aplicação direta e
imediata (art. 5º, §1º, CF). Logo, a responsabilização subsidiária do tomador de serviços
encontra amparo, mais do que em qualquer regra jurídica, nos princípios da dignidade humana
e do valor social do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170, caput, da CF), inexistindo, in casu,
violação ao art. 297 do Código Civil.

Quando demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os entes


integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente pelo
inadimplemento das obrigações trabalhistas. Dispõe a Súmula 331, itens IV e V, do TST:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,


implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas
obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também
do título executivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666, de 21.06.1993,
especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade
não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas
pela empresa regularmente contratada."

Ocorre que em 30/03/2017 o Plenário do E. STF, em julgamento do


RE 760931, com repercussão geral, definiu os limites da responsabilidade da Administração
Pública e, em 26/04/2017, estabeleceu a seguinte tese de repercussão geral: "O
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere
ao poder público contratante automaticamente a responsabilidade pelo seu pagamento,
seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei
8.666/1993".

A maioria do E. STF concluiu que o legislador, ao introduzir o §2º


ao art. 71 da Lei 8.666/93, que trata da responsabilidade solidária da Administração pelos
encargos previdenciários, entendeu que "a administração pública já afere, no momento da

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Fls.: 449

licitação, a aptidão orçamentária e financeira da empresa contratada". Para evitar o


descumprimento do art. 71 da Lei de Licitações, declarado constitucional na ADC16, a Lei
9.032/1995, buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração Pública.

Assim, a Administração Pública só poderá ser responsabilizada


quando houver prova inequívoca da ausência de fiscalização e prova taxativa do nexo causal
entre a falta de fiscalização e o dano sofrido pelo empregado, de incumbência do trabalhador.
Nesse passo, o ônus de provar a falta de fiscalização passou a ser do empregado, bem como o
nexo de causalidade entre a falta de fiscalização e o inadimplemento de seus créditos
trabalhistas, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373, I, do CPC.

Dessa forma, cabia à Autora comprovar a falta de fiscalização, bem


como o nexo de causalidade entre a ausência de fiscalização e o inadimplemento de seus
créditos trabalhistas, ônus do qual não se desvencilhou a contento, pois não apresentou
documento capaz de confirmar a negligência do tomador de serviços. A ausência de
fiscalização por parte do 2º Réu também não ficou comprovada pela prova oral.

Reforma-se a r. sentença, para excluir a responsabilidade do 2º


Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

CONCLUSÃO

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência do


Excelentíssimo Desembargador Archimedes Castro Campos Junior, presente o Excelentíssimo
Procurador Jaime Jose Bilek Iantas, representante do Ministério Público do Trabalho, e
computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Sergio Guimarães Sampaio,
Archimedes Castro Campos Junior e Ney Fernando Olivé Malhadas,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DOS
RECURSOS ORDINÁRIOS DAS PARTES, assim como das respectivas contrarrazões. No
mérito, por igual votação, EM NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ORDINÁRIO DA
AUTORA, nos termos da fundamentação; sem divergência de votos, EM DAR PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO ORDINÁRIO DO RÉU para, nos termos da fundamentação: excluir a
responsabilidade do 2º Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

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Fls.: 450

Curitiba, 19 de outubro de 2017.

Sergio Guimarães Sampaio


Relator
£

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[SERGIO GUIMARAES SAMPAIO] 17082413264072900000005562772

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/ConsultaDocumento/listView.seam

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Fls.: 451

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça

PROCESSO nº 0001088-93.2016.5.09.0242 (RO)


RECORRENTE: NATAL ALVES DA SILVA, MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
RELATOR: ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR

EMENTA

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO (1009), provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Inconformada com a r. sentença proferida pelo Exmo. Juiz do


Trabalho MARCIO ANTONIO DE PAULA, que acolheu parcialmente os pedidos, recorrem as
partes, tempestivamente.

O reclamado recorrente, através do RECURSO ORDINÁRIO,


postula a reforma da r. sentença quanto ao pedido de responsabilidade subsidiária.

O reclamante recolhimento do depósito recursal e das custas


processuais não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV e VI, do Decreto-lei
nº 779/69.

O recorrente, através do RECURSO ORDINÁRIO, postula a


reforma da r. sentença quanto ao pedidos de diferenças salariais.

Custas dispensadas.

Contrarrazões apresentadas pelo réu.

O Ministério Público do Trabalho, pelo d. Procurador LEONARDO


ABAGGE FILHO, opinou no sentido de acolher parcialmente a pretensão do Município
Recorrente.

FUNDAMENTAÇÃO

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Fls.: 452

ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO


dos recursos ordinário interposto, assim como das respectivas contrarrazões.

Recebo o acórdão de ID. 5812abb como subsídio jurisprudencial.

MÉRITO

Recurso da parte reclamada

Responsabilidade subsidiária

Consta na r. sentença (ID. 726215c - Pág. 6, 7):

Responsabilidade do segundo réu

No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de serviços
é legalmente responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas da prestadora
de serviços, uma vez que inegavelmente beneficiou-se das atividades do
trabalhador contratado pela empresa intermediária.

Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de


educação infantil, que se insere no rol de sua competência executiva
constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna, o que
exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra".

Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve um


aperfeiçoamento da redação do referido verbete, publicada em 27, 30 e
31.05.2011, pelo qual se inseriu os incisos V e VI, conforme abaixo se
transcreve:

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.

A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações


trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as


verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei 8.666/93,


como todas do ordenamento jurídico, devem ser interpretadas de acordo com o
sistema em que estão inseridas. E no sistema jurídico das licitações e contratos
com o Poder Público, cabe a esse exigir dos contratados qualificação
econômico-financeira (arts. 27, III, e 31), impor formas especiais de cumprimento
das obrigações pelos contratados, inclusive exigindo garantias para o caso de
inadimplência trabalhista (art. 55); fiscalizar a execução do contrato (arts. 58, III,
e 67); exigir o aumento das garantias econômicas, se necessário (art. 58, § 1º);
e rescindir o contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo
adimplidas pela empresa contratada (art. 78).

O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que


exorbitam os poderes que os particulares têm nos contratos) para a defesa do
interesse público, e esse inclui a valorização do trabalho e do trabalhador. Pode
o ente da Administração Pública contratante exigir o cumprimento das
obrigações trabalhistas em prazos inferiores aos legais, por exemplo, visando

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Fls.: 453

com isso prevenir a ocorrência de lesões aos direitos trabalhistas.

Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode juridicamente


exigir que os salários sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés do 5º previsto na lei;
que as rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º, "b", sejam pagas no prazo de
cinco dias, invés de dez; que mensalmente sejam-lhe enviados recibos salariais
e fotocópias dos recolhimentos de FGTS, e assim por diante.

O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a


quem é exigido seja exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB)
utilizar mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da
responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento eficiente
(princípio da eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos da Lei nº
8.666/93.

No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente observados,


não haveria necessidade desta decisão, embora, como visto, possuía obrigação
legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in e, portanto, é
subsidiariamente responsável pelas verbas indenizatórias deferidas vigilando
(artigo 927 do Código Civil).

Os documentos apresentados nos ID. 0fd3ad1, ID. 7a6866c, ID. 3cbe908 não
tem o condão de comprovar a realização de fiscalização efetiva pelo Município
sobre o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao
logo do período em que a autora prestou serviços.

Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao


correto pagamento das verbas salariais, a ação talvez não seria interposta.

A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se


eximido com a justificativa de existência de "órgãos competentes", como
acima mencionado.

Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a


segunda ré se a primeira honrar os compromissos com a parte autora.

Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu


pelas verbas que foram reconhecidas nesta decisão.

Acolho.Grifei.

Alega o recorrente que o convênio firmado com a primeira


reclamada não se trata de modalidade contratual, argumenta: "Tem em comum com os
contratos somente o fato de ser um acordo de vontades, mas de características próprias que
não se confundem e, diferente dos contratos onde os interesses são opostos, através dos
convênios, busca-se um objetivo comum - melhoria das condições sociais." ID. 9ab9c39 - Pág.
3.

Assevera: a) "nada impede a ocorrência, ou não, do convênio


exigir licitação. O artigo 116 da Lei n.º 8.666/93 usa a expressão "no que couber", logo, pode
não ser exigida a licitação no convênio, se não couber - como é no caso em tela."; b) a relação
entre a Associação e o Município é de convênio e não de prestação de serviços, não se
tratando de terceirização, portanto, inaplicável o inciso IV da Súmula 331 do TST; c) "Há,
inclusive, previsão expressa no inciso XX, artigo 42 da Lei n.º 13.019/14"

Pondera que não é possível a responsabilização subsidiária, haja

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Fls.: 454

vista a inexistência de previsão legal, bem como por não se tratar de prestação de serviço.
Requer a reforma.

A parte ora recorrente também alega que - caso ultrapassado os


argumentos antes expostos - havia fiscalização por parte do Município, bem como: a) "não há
nos autos provas de que a segunda reclamada agiu culposamente quanto à fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da entidade conveniada"; b) "quando da
apuração de eventual culpa do Ente Público nos termos da Súmula 331 já revista pelo TST,
não se poderá cogitar em inversão do onus probandi em favor do reclamante"

Requer a reforma para que seja afastada a responsabilidade do


Município de Cambé.

Ainda, ao final, o Município recorrente postula (ID. 9ab9c39 - Pág.


12):

Conforme manifestação nos autos, a diretoria que compunha a Associação de


Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao mandato. Assim, requer
a suspensão da tramitação do processo, até a realização de eleição e posse da
nova diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu direito de
contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I,
da Resolução n.º 203 de 15 de março de 2016 do TST. Aproveita a oportunidade
para requerer, também, seja declarada a nulidade do processo desde o dia 17
de fevereiro de 2017, pois o processo tramitou sem a eleição de nova diretoria,
ou seja, sem que o vício de representatividade fosse sanado.

Examina-se.

Primeiramente, observa-se que a primeira reclamada


ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ, foi notificada do
ajuizamento da ação em 13/09/2016, na pessoa da presidente, Sra. Edilaine Moretti Noganine
(Certidão de devolução de mandado - ID. f47b060 - Pág. 1), não tendo comparecido na
audiência inicial, realizada em 07/02/2017 (ID. 8d0a127 - Pág. 1).

Em 09.03.2017, o Município réu peticionou informando ao juízo


que a diretoria que compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé - APMI
renunciou ao mandato, requerendo a suspensão dos processos que envolvam a APMI, até a
realização de eleição e posse da nova diretoria. Colacionou documento, confirmando a
renúncia noticiada, em 06.02.2017 (ID. 6973814 - Pág. 1).

Em 19.05.2017 foi proferida sentença.

Em 31.05.2017, já após interposição do recurso pelo Município,

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Fls.: 455

proferiu o Juízo de origem o seguinte despacho, a respeito do pedido antes formulado (ID.
52ea1ec):

"Considerando que nos autos da RTOrd 0001667-41.2016.5.09.0242 foi


proferida decisão, cujo teor segue abaixo:

'Vistos, etc.

Em diversos feitos em que é apontado como responsável subsidiário o Município


de Cambé tem informado a ocorrência de renúncia coletiva dos diretores da
Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (APMI), conforme
comunicação registrada no Cartório de Títulos e Documentos de Cambé, datado
de fevereiro de 2017. Em decorrência dessa renúncia coletiva da administração
da entidade assistencial, o Município vem solicitando a suspensão do
andamento dos processos, protestando por eventual declaração de nulidade
processual. Essa magistrada recebeu informações verbais, por parte de
advogados do Município, no sentido que teria havido provocação do Ministério
Público Estadual para nomeação de interventor, mas nada concreto foi
comunicado até o presente momento.

Diligenciando junto ao Cartório de Títulos e Documentos da Comarca se


apurou que de fato existiu renúncia coletiva de todos os atuais diretores da
APMI, eleitos e empossados em Assembleia realizada no dia 20 de maio de
2016 para mandato de um ano.

É de conhecimento público, ainda, porque consta de diversas ações em trâmite


nessa Unidade Judiciária, que as atividades da Associação foram encerradas
em dezembro de 2015. A partir daí, dezenas de ações foram ajuizadas, em
razão da demissão dos empregados, e estão ainda em trâmite, em diversas
fases processuais. Muitos dos feitos estão com andamento paralisado, em razão
da impossibilidade de notificação para prosseguimento, diante da ausência de
responsável para receber a comunicação dos atos processuais pela APMI.

Feitas essas considerações, passa-se a decidir.

O art. 49 do Código Civil estabelece que "se a administração da pessoa jurídica


vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á
administrador provisório". Conforme esclarece Matiello (2007, p. 54/55), "a
continuidade dos atos de administração da pessoa jurídica de direito privado é
matéria de interesse não apenas individual, mas também coletivo, eis que a
todos convém a manutenção da normalidade administrativa, especialmente aos
integrantes do organismo e aos terceiros que com eles mantêm relações
negociais. Ao mencionar a hipótese de a administração vir a faltar, refere-se o
legislador à ausência de quem conduza os destinos da pessoa jurídica [...].
Destarte, a falta de administração é neste caso sinônimo de falta de
administradores, de lacuna nos postos de controle, de acefalia gerencial, seja
qual for a razão que levou à instalação do quadro".

Exatamente essa a situação dos autos, na medida em que todos os


administradores da APMI renunciaram, de uma só vez, ao mandato, não
restando ninguém para administrar a entidade.

A lei civil estabelece que a nomeação de administrador provisório pelo juiz se


fará a requerimento de qualquer interessado, e, conforme a doutrina, deverá
recair preferencialmente dentre os próprios integrantes da pessoa jurídica.

Assim, considerando a necessidade de se dar prosseguimento ao feito; tendo


em vista o princípio do impulso oficial, bem assim do disposto no art. 765 da CLT
(ampla liberdade na direção do processo), e, ainda, os diversos pedidos
formulados nos feitos individuais de citação por edital, medida que esse juízo
entende não atender ao objetivo colimado; considerando que se trata de questão
incidental a ser resolvida por esse juízo para prosseguimento das demandas;
observados tais parâmetros, NOMEIA-SE PROVISORIA E INCIDENTALMENTE
como administrador da entidade a antiga presidente, renunciante ao mandato, D.
EDILAINE MORETTI NOGANINE, na pessoa de quem deverão ser feitas as
citações, intimações e notificações, doravante, até que a questão seja dirimida

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9beaba7 - Pág. 5
Número do documento: 18032014590146000000033529880
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Fls.: 456

de modo vinculante pelo juízo cível, a quem compete a decisão definitiva.

Ainda, visando resguardar o feito de eventual nulidade, determina-se que se


proceda também à publicação de editais, na forma legal, visando dar ciência aos
associados da reclamada APMI e a eventuais terceiros interessados da presente
decisão. (...)" ANTE o exposto acima, nomeia-se para este feito como
administradora provisória da primeira reclamada, a Sra. Edilaine Moretti
Noganine e intime-se a reclamada APMI da decisão de ID. c982b0a na pessoa
da referida administradora provisória.

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, processem-se os recursos


ordinários interposto pelo Reclamado Município de Cambé, intimando a parte
contrária para oferecer contrarrazões, no prazo legal (Lei 5.584/1970, art. 6º),
observando-se os arts. 774 e 775, da CLT.

No decurso do prazo para oferecimento das contrarrazões ou apresentadas


estas, remetam-se os autos ao E. TRT 9ª. Região, com as cautelas de estilo.

A fim de resguardar o feito de eventual nulidade, publiquem-se ainda, editais, na


forma legal, visando dar ciência aos associados da reclamada APMI e a
eventuais terceiros interessados da presente decisão".

Em 30.06.2017, certificou o oficial de justiça a intimação da Sra.


Edilaine Moretti Noganine dos termos da decisão acima e da sentença proferida (ID. b1ba208 -
Pág. 1).

Verifica-se, dos elementos acima, que a notificação inicial ocorreu


ainda antes da renúncia noticiada, sendo, portanto, plenamente válida. Ainda, a primeira ré foi
intimada da sentença na pessoa do administrador provisório nomeado pelo Juízo, atendendo
ao disposto no art. 49, do CC "Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a
requerimento de qualquer interessado nomear-lhe-á administrador provisório", sem qualquer
objeção das partes interessadas.

Estabelece o art. 75, do CPC, Serão representados em juízo, ativa


e passivamente (...) VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos
designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores".

Conforme comenta Maria Helena Diniz, "Como a pessoa jurídica


precisa ser repesentada, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, deverá ser administrada
por quem o estatuto indicar ou por quem seus membros elegerem. Por isso, se a administração
da pessoa jurídica vier a faltar, o magistrado, mediante requerimento de qualquer interessado,
deverá nomear um administrador provisório,que a representará enquanto não se nomear seu
representante legal, que exteriorizará sua vontade no exercício dos poderes que lhe forem
conferidos pelo contrato social (C, art. 47)". (Código civil anotado, 9ª ed., rev. e atual., São
Paulo: Saraiva, 2003, p. 67).

Portanto, foi a primeira reclamada regularmente intimada da inicial

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bem como dos termos da r. sentença, não havendo se falar em nulidade processual.

Outrossim, devidamente regularizada a representação da primeira


reclamada (através da nomeação do administrador provisório), não se verifica hipótese de
suspensão do processo (art. 313, CPC/2015).

Passa-se à análise da responsabilidade do Município.

Incontroverso que o reclamante foi contratado para exercer a


função de auxiliar de manutenção pela primeira reclamada Associação de Proteção a
Maternidade e Infância de Cambé (CTPS - ID. aeadf8f - Pág. 1) nos centros de educação
infantil, conforme consta nos recibos de pagamento "C.E.I.-ADMINISTRACAO" ID. 4e31762.

Em contestação, afirmou o Município, que a primeira reclamada


trata-se de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica
própria e distinta do Município; que este efetuava o repasse de subvenções sociais àquela, por
meio de convênio e mediante autorização legislativa. Defendeu a regularidade do repasse de
verbas públicas e do convênio, com base nos arts. 213 e 227, § 1º, da CF, aduzindo que "a 1º
reclamada (APMI) não é mero intermediador de mão de obra. Ao contrário, contrata
empregado para desenvolver projetos sociais, que são a razão de sua existência e por ela
administrados." ID. ae4b11c - Pág. 3., e que "a relação jurídica existente, por meio de Lei
Municipal, entre a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé e o Município
de Cambé (segundo reclamado) é de convênio, não de prestação de serviços" ID. ae4b11c -
Pág. 12. Ressalta o Município não ser o único apoiador da APMI, existindo outras empresas
que a apoiam, conforme informação extraída do seu sítio eletrônico. Afirmou, ademais, a
existência de efetiva fiscalização das contas da primeira reclamada, descaracterizando a culpa
in vigilando.

Não consta dos autos o estatuto social da primeira reclamada e


termo de parceria/convênio originalmente firmado entre as partes .

Foram colacionados as autos ofícios encaminhados do Município


para a Associação acerca dos relatórios de prestação de contas fornecidos por essa (ID.
47f7841), também foi juntado plano de aplicação entre as reclamadas que tem por objeto
"pagamento de salários e encargos, material de consumo, serviços de terceiros pessoa física e
pessoa jurídica" e período de execução 02/01/2015 até 31/12/2015, com a estimativa de
aplicação dos recursos (ID. 9ef073f).

O Município réu também colacionou três termos de cumprimento

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de objetivos, cujo teor é o seguinte (ID. 0865460 - Pág. 2):

Certificamos que a Secretaria Municipal de Saúde acompanhou a execução do


Termo de Cooperação Financeira N° 01/2011, celebrado ente a APMi,
Associação de Proteção a Maternidade e Infância (CAPS/CREPS) - CNPJ
77.442.234/0001-13 e o município de Cambé, referente ao repasse financeiro no
valor de RS 586.352.22 (Quinhentos e oitenta e seis mil, trezentos e cinqüenta e
dois reais e vinte e dois centavos), para custeio das despesas efetuadas no
atendimento a pacientes deste municipio, no periodo de 01/01/2011 a
31/12/2011.

Informamos que do ponto de vista técnico, os objetivos propostos no referido


Termo e Plano de Aplicação previamente aprovados foram cumpridos.

No ID. d1b43b3 consta a Lei Municipal n. 2.705/2014, que autoriza


o Município a transferir subvenção social de forma adicional para "Estidades sem fins lucrativos
que prestam serviços essenciais ao Município, a título de subvenção social", dentre as
Estidades consta a 1ª reclamada.

Transcreveu o Município, em contestação, o teor da Lei Municipal


n. 2.635/2013, que autoriza o Município a transferir subvenção social de forma adicional para a
Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cambé-APMI, mediante convênio
firmado entre as partes (...) destinados ao atendimento de ações assistenciais e educacionais,
relacionados com a infância, adolescência, terceria idade e munícipes em situação de risco".
ID. ae4b11c - Pág. 12.

Com efeito, nos termos do artigo 30, VI, da CF, compete aos
Municípios: "VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
programas de educação infantil e de ensino fundamental"; enquanto dispõe o § 2º do art. 211,
da Constituição Federal, que "§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e na educação infantil".

O art. 213, também da CF, estabelece que "Os recursos públicos


serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias,
confessionais ou filantrópicas, definidas em lei"; e, ainda, o art. 227, § 1º, prevê que "O Estado
promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem,
admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas".

Em relação à figura do convênio, extrai-se da doutrina de Maria


Sylvia Zanella Di Pietro:

"O convênio não constitui modalidade de contrato, embora seja um dos


instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se com outras
entidades públicas ou com entidades privadas. Define-se o convênio como
forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para a
realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração.

(...)

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Quanto ao convênio entre entidades públicas (União, Estados, Distrito Federal e


Municípios), a possibilidade de cooperação por meio de convênios ou consórcios
já decorria implicitamente do artigo 23 da Constituição, para as atividades de
competência concorrente, como saúde, assistência social, proteção dos
deficientes, proteção dos documentos, obras e outros de valor histórico,
preservação das florestas, etc. Agora essa possibilidade de cooperação ou de
'gestão associada" consta expressamente da Constituição, no artigo 241, com a
redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98. A Lei n. 11.107, de
6-04-2005, veio disciplinar a matéria, prevendo, como instrumento de gestão
associada, o consórcio público (como pessoa jurídica de direito público ou
privado, conforme a lei o estabelecer), o contrato de programa e o convênio de
cooperação. (...)

Quanto ao convênio entre entidades públicas e particulares, ele não é


possível como forma de delegação de serviços públicos, mas como
modalidade de fomento (v. item 2.5). É normalmente utilizado quando o
Poder Público quer incentivar a iniciativa privada de interesse público. Ao
invés de o Estado desempenhar, ele mesmo, determinada atividade, opta
por incentivar ou auxiliar o particular que queira fazê-lo, por meio de
auxílios financeiros ou subvenções, financiamentos, favores fiscais, etc. A
forma usual de concretizar esse incentivo é o convênio.

O convênio não se presta à delegação de serviço público ao particular,


porque essa delegação é incompatível com a própria natureza do ajuste;
na delegação ocorre a transferência de atividade de uma pessoa para outra
que não a possui; no convênio, pressupõe-se que as duas pessoas têm
competências comuns e vão prestar mútua colaboração para atingir seus
objetivos.

O convênio está disciplinado pelo art. 116, da Lei 8666/93, segundo o qual as
disposições dessa lei são aplicáveis, no que couber, aos convênios, acordos,
ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgão da
Administração. (...)" ( (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo.
São Paulo:Jurídico Atlas, 2009 - p. 338).

Diferem-se, portanto, os consórcios públicos dos convênios, tendo-


se em conta que "o convênio se celebra entre uma entidade pública e outra entidade pública,
de natureza diversa, ou outra entidade privada. E o consórcio é sempre entre entidades da
mesma natureza, dois ou mais Municípios, dois ou mais estados, duas ou mais entidades
autárquicas etc" (op. cit. p. 342).

A Lei 11.107/2005, estabelece normas gerais para a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a
realização de objetivos de interesse comum, podendo o consórcio se constituir sob a forma de
pessoa jurídica de direito público ou privado (art. 6º, da Lei 11.107/2005).

Ainda de acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro "O consórcio


administrativo (desde que não alcançado pela lei n. 11.107/05) não adquire personalidade
jurídica. As entidades se associam, mas dessa associação não resulta a criação de nova
pessoa jurídica. (...) Seja qual for a maneira de administração do consórcio, ele estará gerindo
dinheiro público e serviço público. Por isso mesmo, as suas contratações de pessoal
dependem de concurso público e os contratos de obras, serviços, compras e alienações
dependem de licitação", sendo este também o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho

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Fls.: 460

sobre a matéria:

RECURSO DE REVISTA. CONSÓRCIO DE MUNICÍPIOS. NULIDADE DO


CONTRATO DE TRABALHO. EFEITOS. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO
SEM CONCURSO APÓS A CONSTITUIÇÃO DE 1988. Conforme destacado
pelo Tribunal Regional, a fonte de custeio e a atuação do reclamado na
prestação de serviços de saúde à coletividade revelam sua natureza de direito
público. Aplicável ao caso a Súmula 363 do TST. Precedentes do TST. Recurso
de Revista conhecido e não provido. (RR - 90000-84.2006.5.15.0069 , Relator
Ministro: Augusto César Leite de Carvalho, Data de Julgamento: 05/10/2016, 6ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 07/10/2016)

Compreende-se, assim, que a distinção entre consórcio público e


convênio firmado entre administração pública e entidade privada se dá, inclusive, para fins de
responsabilização da administração.

Na figura do consórcio, ainda que haja instituição de pessoa


jurídica distinta (de direito público ou privada - art. 6º, da Lei 11.107/2005) esta, de fato, não se
dissocia dos entes instituidores; pelo contrário, persistem esses na formação da pessoa jurídica
(consórcio), incumbindo-lhes o repasse de recursos para consecução da atividade e dirigindo,
ainda que indiretamente, de forma conjunta, a prestação de serviços objeto do consórcio.
Nesse contexto, quando se trata de consórcio público, não há propriamente distinção jurídico-
patrimonial a autorizar que seus componentes fiquem isentos de responsabilidade.

Diferentemente, na hipótese de convênio, em especial o analisado


na hipótese, não se tem alegação (e prova) da existência de ingerência direta ou indireta do
Município em relação às atividades desenvolvidas pela Associação, pessoa jurídica de direito
privado, sendo esta quem, de fato, exerce atividades dentro do objeto social a que se destina.

Impõe-se ressaltar que inexiste nos autos informação de que o


autor exercesse a função de auxiliar em escola do próprio Município (administrada por este).
Ao que se infere das alegações das partes, os centros de educação infantil eram administrados
pela Associação (primeira reclamada e empregadora do reclamante), a qual é subvencionada
pelo Município, conforme convênio noticiado.

Não se verifica, desde logo, hipótese de terceirização ilícita, a teor


dos dispositivos constitucionais e legais acima citados, o que não exclui, de imediato,
responsabilidade do Município.

Conforme entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, a


celebração de convênio entre entidade pública e instituição privada não afasta a
responsabilidade subsidiária do ente estatal, caso evidenciada a culpa na fiscalização. Ou seja,

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Fls.: 461

aplica-se em relação a responsabilidade do ente público a mesma diretriz relativa aos contratos
de prestação de serviços, estampada na Súmula 331, do TST. Nesse sentido:

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. CELEBRAÇÃO
DE CONVÊNIO. TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA. ENTIDADES
ESTATAIS. ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF NA ADC Nº 16-
DF. SÚMULA 331, V, DO TST. ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/93.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. JURISPRUDÊNCIA
VINCULANTE DO STF. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE
CONDUTA CULPOSA NO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES
DA LEI 8.666/93 NÃO EXPLICITADA NO ACÓRDÃO REGIONAL.
ÔNUS DA PROVA. Demonstrado no agravo de instrumento que o
recurso de revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, dá-
se provimento ao agravo de instrumento, para melhor análise da
arguição de violação do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, suscitada no
recurso de revista. Agravo de instrumento provido. B) RECURSO
DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014.
CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO. TERCEIRIZAÇÃO
TRABALHISTA. ENTIDADES ESTATAIS. ENTENDIMENTO
FIXADO PELO STF NA ADC Nº 16-DF. SÚMULA 331, V, DO TST.
ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/93. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. JURISPRUDÊNCIA VINCULANTE DO STF.
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE CONDUTA CULPOSA
NO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI 8.666/93 NÃO
EXPLICITADA NO ACÓRDÃO REGIONAL. ÔNUS DA PROVA. Em
observância ao entendimento fixado pelo STF na ADC nº 16-DF,
passou a prevalecer a tese de que a responsabilidade subsidiária
dos entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
não decorre do mero inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa regularmente contratada ou conveniada,
mas apenas quando explicitada no acórdão regional a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei 8.666, de
21.6.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço
contratada ou conveniada. Nesse contexto, o STF, ao julgar com
repercussão geral o RE nº 760.931, confirmou a tese já explicitada
na anterior ADC nº 16-DF, no sentido de que a responsabilidade da
Administração Pública não pode ser automática, cabendo a sua
condenação apenas se houver prova inequívoca de sua conduta
omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos, bem como
atribuiu o ônus de provar o descumprimento desse dever legal ao
trabalhador. No caso concreto, o Tribunal Regional evidenciou
circunstância que, segundo seu entendimento, autorizaria a
responsabilidade subsidiária do ente público, em razão de o
Município Reclamado ter contratado a 1ª Reclamada para o fim de
executar dever que seria de sua competência. A Corte de origem
também entendeu que caberia ao ente público o ônus de
comprovar que cumpriu com o dever de fiscalizar a execução do
contrato celebrado, presumindo, desta forma, a sua conduta
culposa. Segundo entendimento desta Corte, a celebração de
convênio entre entidade pública e instituição privada não afasta a
responsabilidade subsidiária do ente estatal, caso evidenciada a
culpa na fiscalização. Ademais, o art. 116 da Lei 8.666/93
preceitua a aplicação das disposições gerais da referida lei

11 de 18 16/02/2018 15:30
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Fls.: 462

aos convênios celebrados por órgãos e entidades da


Administração, explicitando a responsabilidade na sua
fiscalização. Não obstante, observa-se que, na hipótese dos
autos, o Tribunal Regional não trouxe qualquer elemento fático que
permita aferir se houve ou não a culpa in vigilando da entidade
estatal quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas pela
empresa conveniada. A configuração da culpa in vigilando,
caso afirmada pela Instância Ordinária (o que não ocorreu nos
presentes autos), é que autorizaria a incidência da
responsabilidade subsidiária da entidade estatal. Diante do
quadro fático delineado na decisão recorrida, dá-se efetividade ao
entendimento da Corte Suprema, afastando-se a responsabilidade
subsidiária da entidade tomadora de serviços, tendo em vista que a
Instância Ordinária menciona fundamentos não acolhidos pela
decisão do STF na ADC nº 16-DF e no RE nº 760.931, bem como
não afirma categoricamente que houve culpa in vigilando da
entidade pública, quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa conveniada. Recurso de revista
conhecido e provido no aspecto. Prejudicada a análise dos demais
temas. (RR - 10489-44.2014.5.01.0005 , Relator Ministro: Mauricio
Godinho Delgado, Data de Julgamento: 04/10/2017, 3ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 06/10/2017)

A questão deve ser analisada à luz do disposto nos art. 71, da Lei
8.666/93, observado o disciplinado pelo STF em relação à matéria, tendo em conta ainda o
disposto no art. 116, da mesma lei.

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e
entidades da Administração.

A respeito cumpre ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, ao


declarar a constitucionalidade do art. 71, da Lei 8.666/93 (ADC 16), não excluiu possibilidade
de se atribuir responsabilidade à administração pública, como tomadora de serviços, no caso
de terceirização lícita, quando configurada omissão em relação à obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, tal como esclarece o informativo n. 610, do STF:

"Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do contratado


não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria
que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar
as obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho não seria de
analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o Enunciado 331 do TST. O Min.
Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, observou que eles
estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º
da CLT (-§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.-). Afirmou que o primeiro não encerraria a obrigação solidária do
Poder Público quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores de serviços,
considerado o inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria

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Fls.: 463

partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade objetiva do Poder


Público, presente esse preceito que não versaria essa responsabilidade, porque
não haveria ato do agente público causando prejuízo a terceiros que seriam os
prestadores do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle, ou a
administração da empresa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder
Público não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art.
71 da Lei 8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público pela
inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição
Federal. ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)"

Essa também a interpretação do C. TST, conforme seguinte


julgado acima transcrito.

Assim, exige-se culpa do ente público, que deixa de proceder


à fiscalização (culpa in vigilando) e, ainda, nexo de causalidade da
deficiência/inexistência de fiscalização com as verbas trabalhistas inadimplidas, vale
dizer relação direta da conduta omissiva como causa do dano sofrido. Ausente
demonstração da fiscalização, ônus que deve ser cumprido por aquele que detém a
documentação, ou seja, a própria Administração, tendo em vista que a atribuição dinâmica
do ônus probatório previsto na nova legislação processual (Art. 373, § 1º - "Nos casos previstos
em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o
faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído"), permite ao magistrado, considerando as
particularidades do caso concreto, atribuir o ônus probatório à parte que julgar possuir
melhores condições de produzi-la e, provado o dano, tem-se prova inequívoca dessa
relação, do que decorre, desde logo, responsabilização da Administração.

Nada obstante, mais recentemente, no julgamento do RE 760931-


DF, em 26.04.2017, disciplinou o Supremo Tribunal Federal sobre os limites de
responsabilidade da Administração Pública pelo inadimplemento de encargos trabalhistas por
parte de empresa contratada, fixando a seguinte tese, com repercussão geral (tema 246):

"O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado


não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade
pelo seu pagamento, seja de caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93"

Do informativo n. 862, do STF, consta a respeito da r. decisão


supra (acórdão pendente de julgamento):

"Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos trabalhistas não


adimplidos

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Fls.: 464

O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não


transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo
seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei 8.666/1993.

Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria,


conheceu em parte e, na parte conhecida, deu provimento a recurso
extraordinário em que discutida a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa
prestadora de serviço.

Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilidade


subsidiária de entidade da Administração Pública tomadora de serviços
terceirizados pelo pagamento de verbas trabalhistas não adimplidas pela
empresa contratante. Isso ocorreu em razão da existência de culpa "in
vigilando" do órgão público, caracterizada pela falta de acompanhamento e
fiscalização da execução de contrato de prestação de serviços, em
conformidade com a nova redação dos itens IV e V do Enunciado 331 da
Súmula do TST.

A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao condenar


subsidiariamente o ente público, com base no art. 37, § 6º, da Constituição
Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da decisão proferida no
julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e, consequentemente, ao disposto
no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava que o acórdão recorrido teria declarado a
inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha
sido declarada constitucional no julgamento da ADC 16/DF. Sustentava violação
dos arts. 5º, II, e 37, "caput", da CF, por ter o TST inserido no item IV do
Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente contrária ao previsto no
art. 71, § 1º, da Lei de Licitações. Defendia, por fim, que a culpa "in vigilando"
deveria ser provada pela parte interessada, e não ser presumida ¿ v.
Informativos 852, 853 , 854 e 859.

Prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos


ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia
(Presidente) e Alexandre de Moraes. A Corte entendeu que uma
interpretação conforme do art. 71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento
da responsabilidade subsidiária da Administração Pública, infirma a
decisão tomada no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011),
nulificando, por conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração
de constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o advento
da Lei 9.032/1995, o legislador buscou excluir a responsabilidade
subsidiária da Administração, exatamente para evitar o descumprimento
do disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993, declarado constitucional pela
Corte. Anotou que a imputação da culpa "in vigilando" ou "in elegendo" à
Administração Pública, por suposta deficiência na fiscalização da fiel
observância das normas trabalhistas pela empresa contratada, somente
pode acontecer nos casos em que se tenha a efetiva comprovação da
ausência de fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência
de comprovação em juízo da efetiva fiscalização do contrato não substitui
a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade entre a conduta
da Administração e o dano sofrido. Ao final, pontuou que a Lei 9.032/1995
(art. 4º), que alterou o disposto no § 2º do art. 71 da Lei 8.666/1993,
restringiu a solidariedade entre contratante e contratado apenas quanto
aos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos
termos do art. 31 da Lei 8.212/1991.

Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos ministros Edson


Fachin, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que negavam
provimento ao recurso. Concluíam: a) pela impossibilidade de transferência
automática para a Administração Pública da responsabilidade subsidiária pelo
descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada; b) pela
viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada
em fiscalizar o cumprimento dessas obrigações; e c) pela competência da
Administração Pública em comprovar ter fiscalizado adequadamente o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado. RE 760931/DF, rel.

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orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 26.4.2017.
(RE-760931)" Grifei.

Nesse contexto, a despeito do exposto antes, conclui-se, em


conformidade com o decidido pelo STF, a partir da tese firmada, incumbir ao trabalhador a
prova da efetiva ausência de fiscalização, bem como o nexo de causalidade dessa
conduta da administração com o dano sofrido, não bastando, portanto, mera
demonstração de ausência de fiscalização ou insuficiência dessa. Ausente prova
concreta nesse sentido, não cabe responsabilidade da administração.

No caso em análise, além da juntada de certidões negativas da 1ª


reclamada, bem como de relatórios de prestações de contas referentes a alguns anos, não há
prova da relação direta entre a suposta conduta omissiva da Administração e o dano causado
ao empregado contratado, decorrente do inadimplemento de reajustes salariais e horas
extras, na forma da interpretação dada pelo E. STF.

Ante o exposto, dou provimento para excluir a responsabilidade


subsidiária do Município de Cambé, em relação às parcelas objeto de condenação.

Recurso da parte reclamante

Diferenças salariais

Consta na r. sentença (ID. 726215c - Pág. 3):

Acúmulo de função

A princípio, ressalte-se que o acúmulo de função, ao entender deste Juízo,


pressupõe a reiterada atribuição ao empregado, de tarefa substancialmente
diversa do conjunto de atribuições para as quais fora contratado.

É que tal auxílio decorre do dever geral de colaboração intrínseco a todo o


contrato de trabalho.

Ademais, o artigo 456 da CLT, em seu parágrafo único, dispõe que "A falta de
prova ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito, entender-se-á que o
empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição
pessoal".

O que é vedado pelo ordenamento jurídico, é o abuso de tal prerrogativa


pelo empregador que alteraria cláusula contratual relativa à função do
empregado e desnaturar-se-ia aquilo que foi inicialmente ajustado.

No caso dos autos, o autor alega que apesar de estar registrado na função de
auxiliar de manutenção, realizava tarefas de jardinagem e limpeza, entregas,
motorista, requerendo a condenação da ré a um plus salarial em decorrência
desse fato.

Na CTPS juntada pelo autor no ID. aeadf8f - Pág. 1 consta anotada a função de
auxiliar de manutenção.

A ficha de registro do ID. 7426b4a - Pág. 2 indica as funções do autor,

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Fls.: 466

constando alteração da função para auxiliar de manutenção IV a partir de


01/04/2005.

Em depoimento, o autor disse que além de motorista também cortava grama das
creches e buscava materiais destinados à reciclagem.

Nada obstante, reputo que a realização de tais atividades, por si só, não gera
direito a acréscimo salarial, pois se insere no dever geral de colaboração
previsto no dispositivo legal acima mencionado.

Rejeito o pedido.Grifei.

Alega o recorrente que o autor deferia realizar funções de auxiliar


de manutenção, porém também exercia o cargo de motorista, jardinagem e reciclagem.
Assevera que a prova oral produzida nos autos confirmam tal alegação, bem como que "não é
razoável" a percepção de remuneração de auxiliar sem qualquer "incremento" salarial, pois
desrespeita o princípio da isonomia, equilíbrio contratual e o princípio da boa fé objetiva.

Requer a reforma para que a ré seja condenada ao pagamento de


complementação salarial.

Analisa-se.

Na petição inicial a parte reclamante alega que "desenvolvia


atividades sem a correspondência salarial", tais como: motorista, jardineiro, auxiliar de serviços
gerais, reciclagem.

Na contestação a reclamada aduz que o reclamante nunca foi


"obrigado" a exercer outras atividades além da que foi contratado, bem como "Para tais
atividades existem pessoas especialmente contratadas, sendo que no Município de Cambé
estas atribuições são efetuadas por servidores públicos municipais, do quadro de carreira e,
portanto, concursados" ID. ae4b11c - Pág. 30.

Houve produção de prova oral (Ata de Audiência - ID. 83df03f -


Pág. 1):

DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE AUTORA: 1) o horário consignado no livro


ponto era o horário que efetivamente o depoente trabalhava estando corretos
também os horários de intervalo; 2) além de motorista o depoente também
cortava grama das creches; 3) também buscava materiais destinados a
reciclagem; 4) se deslocava de sua residência para o trabalho e vice versa com
um veículo próprio. Nada mais.

DEPOIMENTO DO REPRESENTANTE DA PARTE RECLAMADA MUNICIPIO


DE CAMBE: 1) o autor era responsável por pequenas manutenções e pequenos
reparos sendo que em tal função dirigia veículo da reclamada, cortar grama; 2)
não sabe informar se o autor transportava materiais destinados a reciclagem; 3)
havia uma fiscalização pelo município quanto ao cumprimento das leis
trabalhista de forma quinzenal ou mensal por meio documental; 4) os
documentos enviados pela primeira reclamada eram relativos à folha de
pagamento e recolhimento de FGTS; 5) a fiscalização dos documentos era feita
pela funcionária Lilian que tinha o cargo de assistente administrativo. Nada mais.

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Fls.: 467

A parte autora dispensa a oitiva de testemunhas.

A reclamada não tem testemunhas a ouvir.

O reclamante comprou exercer as funções descritas na inicial,


conforme o preposto narra "o autor era responsável por pequenas manutenções e pequenos
reparos sendo que em tal função dirigia veículo da reclamada, cortar grama". Ainda, diz não
saber se o reclamante transportava materiais recicláveis - recaindo na confissão.

Nem toda tarefa atribuída ao empregado deve ser remunerada


separadamente. O empregador, exercendo o jus variandi, pode atribuir ao empregado tarefas
de mais responsabilidade ou complexidade sem que seja obrigado a reajustar seu salário.

Nos termos do art. 456, parágrafo único, da CLT ("A falta de prova
ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a
todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal"), presume-se que o
reclamante se obrigou à prestação de todo serviço compatível com sua condição pessoal.

Outrossim, observa-se que as funções de jardineiro, motorista e


reciclagem eram realizadas durante as jornadas laborais reconhecidas, não se tratando de
acúmulo de função, mas de uma ou outra atribuição, na função, em sucessivas prestações.
Tratam-se de atividades integrantes da função de auxiliar de manutenção.

Ademais, não há previsão legal, convencional ou regulamentar


interna, a garantir remuneração superior ou diferenciada pelo exercício concomitante de
funções durante a jornada normal de trabalho, bem como não se vislumbra alteração prejudicial
do contrato de trabalho, notadamente, como dito, quando não se vislumbra a hipótese de
previsão legal, convencional ou regulamentar interna, a garantir remuneração superior ou
diferenciada para a função pretensamente acumulada.

Nesse sentido a doutrina: "...o trabalhador pode ser destinado a


várias incumbências dentro do âmbito da qualificação profissional...", e mais "À falta de prova e
inexistindo cláusula expressa a tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo
e qualquer serviço compatível com sua condição pessoal no plano intelectual, físico, político,
religioso, moral e sindical". (Orlando Gomes e Elson Gottschalk, em Curso de Direito do
Trabalho, Ed. Forense, 10ª edição, págs. 231 e 235).

Assim, mantenho a sentença.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9beaba7 - Pág. 17
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Fls.: 468

ACÓRDÃO

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência


regimental do Excelentíssimo Desembargador Marco Antonio Vianna Mansur, presente o
Excelentíssimo Procurador Jaime Jose Bilek Iantas, representante do Ministério Público do
Trabalho, e computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Archimedes Castro
Campos Junior, Sergio Guimarães Sampaio e Marco Antonio Vianna Mansur,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DOS
RECURSOS ORDINÁRIOS, assim como das respectivas contrarrazões. No mérito, por igual
votação, EM DAR PROVIMENTO ao recurso do Município réu para, nos termos da
fundamentação: excluir a responsabilidade subsidiária do Município de Cambé, em relação às
parcelas objeto de condenação e, no mérito, por igual votação, EM NEGAR PROVIMENTO ao
recurso do reclamante, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.
Curitiba, 25 de janeiro de 2018.

ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR


Relator

VOTOS

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR] 17090608355415100000005706728

https://pje.trt9.jus.br/segundograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam

18 de 18 16/02/2018 15:30
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9beaba7 - Pág. 18
Número do documento: 18032014590146000000033529880
Fls.: 469
FL.
323

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de


RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE
CAMBÉ - PR, em que é recorrentes MUNICÍPIO DE CAMBÉ e UNIÃO (LEI
11457/2007 - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA) e recorridos OS MESMOS,
JOSÉ DONIZETE DE CELIS LUIZ e ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

I. RELATÓRIO

Inconformados com a r. sentença de fls. 257/271, proferida


pela Juíza do Trabalho Ana Paula Sefrin Saladini, que acolheu parcialmente a
pretensão primeira, recorre o réu.

O réu Município de Cambé, em razões de fls. 274/280


postula a modificação do julgado relativamente a: a) ilegitimidade passiva; b)
responsabilidade subsidiária do segundo reclamado; c) função desempenhada pelo
reclamante e verbas decorrentes; e d) honorários advocatícios.

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo autor José Donizete de Celis


fls.1

Documento assinado com certificado digital por MARCUS AURELIO LOPES

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1D2J-K519-6516-I2Y6


Numero único CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL - 20/03/2018 14:59:52 - e9053c7
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032014590359900000033529888
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e9053c7 - Pág. 1
Número do documento: 18032014590359900000033529888
Fls.: 470
FL.
324

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Luiz às fls. 285/291.

Apesar de devidamente intimado, o autor União (Lei


11457/2007 - Contribuição Previdenciária) não apresentou contrarrazões.

O terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição


Previdenciária), em razões de fls. 294/299 postula a modificação do julgado
relativamente a: .

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais


não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 790-A, I, da CLT.

Contrarrazões apresentadas pelo réu Município de Cambé às


fls. 304/306.

Apesar de devidamente intimados, os autores José Donizete


de Celis Luiz e Associacao de Protecao A Maternidade e Infancia Cambe não
apresentaram contrarrazões.

O ilustre representante do Ministério Público do Trabalho,


LEONARDO ABAGGE FILHO, opinou pelo provimento da pretensão do recorrente.

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de


admissibilidade, CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo réu Município de
Cambé, e das contrarrazões.
fls.2

Documento assinado com certificado digital por MARCUS AURELIO LOPES

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1D2J-K519-6516-I2Y6


Numero único CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL - 20/03/2018 14:59:52 - e9053c7
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032014590359900000033529888
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e9053c7 - Pág. 2
Número do documento: 18032014590359900000033529888
Fls.: 471
FL.
325

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
"Conciliar também é realizar justiça"
4ª TURMA
CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242
TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

NÃO CONHEÇO do recurso ordinário interposto pelo


terceiro interessado União (Lei 11457/2007 - Contribuição Previdenciária) por
intempestividade por conseguinte, não conheço das contrarrazões.

2. PRELIMINAR

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 ILEGITIMIDADE PASSIVA

Insurge-se a recorrente contra a decisão de origem, sob o


argumento de que não possui legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda, posto
que em momento algum participou da relação empregatícia então existente entre o
recorrido e a primeira Reclamada.

Analisa-se.

São partes legítimas os titulares dos interesses em conflito.


Assim, conforme Liebman, a legitimidade para a causa traduz-se na pertinência subjetiva
da ação. Neste contexto, a legitimação passiva cabe ao titular do interesse que se opõe ou
resiste à pretensão.

Tal condição da ação deve ser aferida com supedâneo na


relação jurídica de direito material discutida em Juízo. Neste passo, tendo o reclamante
deduzido uma pretensão de direito material em face da recorrente, pretendendo-lhe impor
responsabilidade, por certo que esta tem legitimidade para figurar no polo passivo da
relação jurídica processual.

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"Conciliar também é realizar justiça"
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TRT: 01099-2015-242-09-00-0 (RO)

Assim, a ré é parte legítima para responder aos termos da


reclamação trabalhista, pois houve pretensão da parte autora de condenação subsidiária da
recorrente, devendo esta, portanto, figurar no polo passivo da demanda.

Cita-se, a propósito, os ensinamentos de José Frederico


Marques:

"A legitimação ativa para agir está ligada àquele que invoca a tutela
jurisdicional; a legitimação passiva, àquele em face do qual a pretensão
levada a Juízo deverá produzir efeitos, se acolhida. Pela bilateralidade
que caracteriza a ação é "problema de dupla face", como falou
LIEBMAN: pertinência ao autor, do interesse de agir, e pertinência ao
réu do interesse em defender-se, uma vez que a tutela jurisdicional, por
aquele invocada, destina-se a incidir sobre situação jurídica ou de fato
relativa a este último." (Manual de Direito Processual Civil, Vol.I
Editora. Saraiva, 11ª edição, pág. 187/188)."

Nesse sentido, o seguinte julgado de minha relatoria:

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. TEORIA DA


ASSERÇÃO. Os requisitos para o exame do mérito tanto das ditas
"condições da ação", quanto os pressupostos processuais devem ser
analisados à luz das alegações abstratas lançadas na petição inicial. Isto
porque no ordenamento jurídico pátrio, que adotou parcialmente a teoria
de Tullio Liebmann sobre as condições da ação, estas constituem
requisitos não para existência da ação, mas sim para possibilitar o
julgamento do mérito, consoante se denota do art. 267 do Código de
Processo Civil. Assim, basta que da análise abstrata dos fatos narrados
na petição inicial se observe in statu assertiones as condições da ação,
para que se viabilize o exame do mérito em sua plenitude. É a chamada
"Teoria da Asserção" de que nos falam autores consagrados como José
Carlos Barbosa Moreira e Kazuo Watanabe. Desta forma, postulando o
reclamante na petição inicial a condenação solidária dos reclamados nos
títulos do pedido, não resta dúvida de que são legitimados a figurar no
pólo passivo da demanda. Eventual sucesso na pretensão demanda a
produção de prova e ultrapassa o campo da análise preliminar.
(TRT-PR-00768-2002-659-09-00-7, Acórdão 27.757/2003, publicado
em 05/12/2003, Relator Exmo. Desembargador Célio Horst Waldraff)

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Frisa-se que, caso não se caracterize a responsabilidade


subsidiária, haverá a improcedência do pedido, após análise do mérito.

Diante do exposto, nega-se provimento.

3. MÉRITO

1 RECURSO ORDINÁRIO DE MUNICÍPIO DE


CAMBÉ

1 RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO
SEGUNDO RECLAMADO

Transcreve-se a decisão proferida pelo MM. Juízo de


primeiro grau:

"2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO


TOMADOR DE SERVIÇOS

Pleiteia o autor o reconhecimento de responsabilidade solidária do


segundo réu, e, caso não seja acolhido este pedido, pretende o
reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária, visto que o
segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da Súmula
331 do C. TST.

Inicialmente, cumpre destacar que a real empregadora da parte autora


era a primeira ré, sendo incontroverso tal fato pelos elementos de prova
coligidos nos autos.

Saliente-se, também, que em nenhum momento a parte autora pretendeu


o reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com o segundo
réu (até mesmo porque tal reconhecimento seria impossível ante a não
aprovação anterior em concurso público), razão pela qual nem há que
se incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, para análise de existência, ou não,
de contrato de trabalho entre o autor e o réu ora mencionado e,
tampouco, em cogitar de responsabilidade solidária deste por este
fundamento.

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No mais, a primeira ré constitui-se em pessoa jurídica de direito


privado contratada pelo Município réu para a realização de atividade
na área de educação e saúde. Tais atividades consistem em serviços
públicos essenciais de interesse local da população, cuja organização e
prestação compete ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso
V, da CF/88.

Assim, o fato de o Município ter transferido a execução dos serviços


públicos de saúde e educação a um ente privado, através de regular
procedimento licitatório, não implica, por si só, em terceirização
fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente chancelada
pelo texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer a
responsabilidade solidária do Município réu com fundamento na
ocorrência de fraude.

Relativamente à responsabilidade subsidiária, considerando que o


segundo réu, tomador dos serviços prestados pelo autor, é membro da
Administração Pública Direta (Município), para a sua caracterização,
nos termos da Súmula 331 do C. TST, é necessário que reste
demonstrada a sua culpa no cumprimento das obrigações constantes da
Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V
da referida súmula.

Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se extrai do simples


inadimplemento trabalhista da empregadora, devendo restar
demonstrada a ausência de fiscalização por parte do tomador,
conforme previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.

O segundo reclamado é integrante da administração pública. Competia


a ele, observado o princípio da aptidão para a prova, demonstrar que
procedeu à fiscalização do contrato, mas não o fez, sendo confesso
inclusive quanto à matéria de fato e, portanto, sequer anexou
documentos que indiquem que acompanhava o regular cumprimento
das condições contratuais pela primeira reclamada.

Declara-se, pois, que o segundo reclamado ¿ MUNICÍPIO DE CAMBÉ


¿ é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas da
primeira, relativamente à parte reclamante, em relação aos pedidos
formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento da
prestadora de serviços.

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Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas de natureza


indenizatória e as multas que sejam devidas pela empregadora, bem
como as verbas rescisórias, porque se inserem dentro do cabedal de
obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em
tempo, nos termos do inciso VI da Súmula acima transcrita.

Acolhe-se o pedido respectivo, nesses limites."

Aduz a segunda reclamada que é "impossível atender a


pretensão contida na exordial, vez que o vínculo de emprego se formou diretamente entre
o recorrido e a primeira reclamada, sem interferência deste recorrente" (sic). Sustenta
também que "verifica-se que nunca houve pessoalidade e subordinação direta ou indireta
na prestação de serviços entre o Município recorrente e a parte recorrida, o que por
certo não poderá ensejar sua inclusão ou condenação" (sic). Argumenta, ainda, que "não
há de se falar em inclusão da ora recorrente ou subsidiariedade entre a primeira
reclamada (APMI) e a segunda reclamada (Município de Cambé), uma vez que não
houve qualquer irregularidade da contratação e o reclamante estava subordinado direta
e unicamente àquela" (sic).

Examino.

Na petição inicial o autor informa que fora contratado pela


primeira reclamada (Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé - APMI)
em 03/09/2007, tendo sido dispensado, sem justa causa, em 24/11/2014. Aduz, na mesma
peça processual, que a segunda reclamada (Município de Cambé) era responsável pelo
repasse das verbas necessárias para a manutenção da primeira reclamada. Sustenta que o
Município réu "figura na manutenção financeira da primeira Reclamada, o que, por si
só, lhe dá legitimidade para compor o pólo passivo desta demanda" (sic).

Analisando a peça exordial apresentada pelo obreiro (fls.


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2/13) não se constata qualquer alegação no sentido de existência ingerência da segunda ré


nas atividades laborais do autor, nem tampouco de fraude na contratação do trabalhador.

Compulsando os autos, notadamente a cópia da CTPS (fls.


17/22), notificação de aviso prévio (fl. 26), termo de rescisão do contrato de trabalho (fls.
27/29), ficha de registro do empregado (fls. 136/139), denotam que não houve
participação da segunda demandada na contratação e dispensa do autor.

Consigno ainda, que da leitura do Estatuto da primeira


demandada extrai-se que esta é pessoa jurídica de direito privado, de fins não
econômicos, de caráter filantrópico e de assistência social. Dentre suas finalidades, estão:
i. abrigo e educação de crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco
pessoal e social; ii. atendimento às crianças pertencentes as famílias cujas mães exercem
atividades no mercado de trabalho, proporcionando o seu desenvolvimento físico,
emocional e intelectual; iii. educação das famílias para adoção de hábitos de vida
sadios, enfatizando os aspectos de nutrição, saneamento básico, controle de doenças
infecciosas e a necessidade de exames periódicos da criança e gestante; iv. incentivo à
participação da comunidade no equacionamento e solução de seus problemas de saúde e
assistência social, através de encaminhamento aos serviços de atenção primária de saúde
e serviços sociais; v. desenvolver nas crianças e adolescentes em situação de risco
pessoal e social, a construção de um novo projeto de vida, através da metodologia,
educação pelo trabalho, com trabalho enunciador, resgatando sua condição de pessoa
em desenvolvimento e sujeito de direitos; vi. capacitação do adolescente por meio de
cursos profissionalizantes visando sua integração no mercado de trabalho; vii.

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integração e valorização do idoso na comunidade; viii. outras iniciativas, programas ou


empreendimentos médico-sociais em favor da maternidade, da infância e do bem estar da
família, promovendo sua integração junto à comunidade.

Na audiência de instrução restou comprovado pelo


depoimento prestado pelo autor que sua função era de "instrutor de oficinas, dando aulas
de artesanato para crianças de 6 a 14 anos" (fl. 255).

Destaco que as situações-tipo de terceirização lícita estão,


hoje, esposadas no texto da Súmula nº. 331, do C. TST. Estabelecem quatro grupos de
situações sócio-jurídicas delimitadas: a) situações empresariais que autorizem contratação
de trabalho temporário; b) atividades de vigilância regidas pela Lei 7.102/83; c)
atividades de conservação e limpeza; d) serviços especializados ligados à atividade-meio
do tomador, desde que, nas três últimas situações-tipo, não se verifique pessoalidade e
subordinação direta entre trabalhador terceirizado e tomador de serviços.

A hipótese dos autos, contudo, não se amolda às quatro


situações-tipo de terceirização lícita assentadas pela Súmula nº. 331 do TST, já que os
fatos até aqui descritos são capazes de evidenciar que o reclamante estava inserido na
atividade finalística da Associação ré, sendo as atividades por ele desempenhadas, sem
dúvida nenhuma, essenciais ao funcionamento e à dinâmica empresarial da referida
Associação (instrutor de oficinas de artesanato).

Ademais, com suporte no arcabouço probatório contido nos


autos, não se constata qualquer óbice entre as entidades relacionadas no polo passivo da
presente demanda para aplicação, ainda que de forma analógica, do entendimento da

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Orientação Jurisprudencial n. 185, da SDI-1, do C. TST, cujo teor passo a transcrever:

"185. CONTRATO DE TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE PAIS E


MESTRES - APM. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO ESTADO (inserido dispositivo) -
DJ 20.04.2005

O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou solidariamente com


a Associação de Pais e Mestres pelos encargos trabalhistas dos
empregados contratados por esta última, que deverão ser suportados
integral e exclusivamente pelo real empregador."

A primeira reclamada (assim como a Associação de Pais e


Mestres referendada no entendimento supracitado) é uma entidade privada sem fins
lucrativos, que presta serviços ligados ao ensino. Destaco que não há alicerce normativo
que sustente a determinação de responsabilidade da Administração Pública, seja
subsidiária, seja solidária, nestes casos. Ademais, como referendado acima, não houve por
parte do Município qualquer ingerência sobre os empregados da associação.

Neste sentido está a jurisprudência do C. TST. Peço vênia


para colacionar ementa de julgado daquela Corte. In verbis:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº


13.015/14 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE
PÚBLICO - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 185 DA SBDI-1 - INAPLICABILIDADE DA
SÚMULA Nº 331, IV, DO TST O acórdão regional que reconhece a
responsabilidade subsidiária do Estado pelas obrigações trabalhistas
oriundas de contrato de trabalho firmado entre a Reclamante e a
Associação de Pais e Professores, real empregadora, contraria o
entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 185 da
SBDI-1 do TST. Recurso de Revista conhecido e provido. ( RR -
1372-24.2013.5.12.0016 , Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi, Data de Julgamento: 18/05/2016, 8ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 20/05/2016)"

No mesmo sentido está o parecer do Ministério Público do


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Trabalho, de lavra do Procurador Leonardo Abagge Filho, cujos termos passo a


transcrever:

"O Município não pode ser responsabilizado, como pedido e deliberado


na r. sentença.

Seja pelos termos do art. 71 da Lei 8666/93, seja porque a hipótese era
de Convênio para repasse de verbas e porque nada tinha a relação com a
prevista na Súmula 331 do E. TST. A APMI realizava serviço que era
seu objetivo, não terceirizado.

Além, mesmo que assim não considerado, não há nenhuma culpa do


Município no descumprimento de eventuais obrigações trabalhistas
devidas pela empregadora.

Nem mesmo o fato de a APMI dar destinação indevida aos valores


repassados pelo Município pode servir para indicar responsabilização da
Administração Municipal neste caso.

Desta feita, o recurso do Município deve ser provido para exclusão de


sua responsabilidade pelos débitos trabalhistas."

Pelo exposto, dou provimento ao recurso ordinário para,


nos termos da fundamentação, excluir a responsabilidade do Município de Cambé pelos
débitos trabalhistas da presente demanda.

2 FUNÇÃO DESEMPENHADA PELO RECLAMANTE


E VERBAS DECORRENTES

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

3 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Análise prejudicada ante ao decidido no tópico supra.

III. CONCLUSÃO

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Pelo que,

ACORDAM os Juízes da 4ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO
ORDINÁRIO DO RÉU, assim como das respectivas contrarrazões; sem divergência de
votos, NÃO CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO TERCEIRO
INTERESSADO por conseguinte, NÃO CONHECER DAS CONTRARRAZÕES.
Sem divergência de votos, REJEITAR A PRELIMINAR DO RÉU. No mérito, por
igual votação, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO ORDINÁRIO DO
RÉU para, nos termos do fundamentado: a) excluir a responsabilidade do Município de
Cambé pelos débitos trabalhistas da presente demanda.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 26 de outubro de 2016.

MARCUS AURELIO LOPES


JUIZ DO TRABALHO CONVOCADO

fls.12

Documento assinado com certificado digital por MARCUS AURELIO LOPES

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1D2J-K519-6516-I2Y6


Numero único CNJ: 0001172-31.2015.5.09.0242

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Número do documento: 18032014590359900000033529888
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Fls.: 481

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça

PROCESSO nº 0001696-91.2016.5.09.0242 (RO)


RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: LUIZ ANTONIO MARCHIORI, ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
RELATOR: ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO (1009), provenientes da MMª. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ/PR.

Inconformada com a r. sentença proferida pelo Exmo. Juiz do


Trabalho Marcio Antonio de Paula que acolheu parcialmente os pedidos, recorre a parte
reclamada tempestivamente.

O segundo reclamado Município de Cambé postula a reforma da r.


sentença monocrática em relação aos seguintes tópicos: a) responsabilidade subsidiária; b)
diferença salarial - equiparação; c) diferenças de FGTS; d) vale alimentação; e) multa
convencional (id ce0bd7a).

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais não


foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV e VI, do Decreto-lei nº 779/69.

Contrarrazões apresentadas pelo autor (id a82c1da).

O Ministério Público do Trabalho, pelo d. Procurador Jaime José


Bilek Iantas, opinou no sentido de negar provimento ao recurso ordinário do reclamado.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

Presentes os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade,


CONHEÇO do recurso ordinário, bem como das contrarrazões apresentadas.

MÉRITO

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Fls.: 482

Recurso da parte reclamada - Município de Cambé

Responsabilidade subsidiária

O MM. Juízo de Origem decidiu nos seguintes termos (id 2f14bca -


páginas 03/05):

"Responsabilidade do segundo réu

No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de


serviços é legalmente responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas
da prestadora de serviços, uma vez que inegavelmente beneficiou-se das
atividades do trabalhador contratado pela empresa intermediária.

Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de


educação infantil, que se insere no rol de sua competência executiva
constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna,
o que exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra".

Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve


um aperfeiçoamento da redação do referido verbete, publicada em 27, 30 e
31.05.2011, pelo qual se inseriu os incisos V e VI, conforme abaixo se
transcreve:

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as


verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei


8.666/93, como todas do ordenamento jurídico, devem ser interpretadas de
acordo com o sistema em que estão inseridas. E no sistema jurídico das
licitações e contratos com o Poder Público, cabe a esse exigir dos
contratados qualificação econômico-financeira (arts. 27, III, e 31), impor
formas especiais de cumprimento das obrigações pelos contratados,
inclusive exigindo garantias para o caso de inadimplência trabalhista (art.
55); fiscalizar a execução do contrato (arts. 58, III, e 67); exigir o aumento
das garantias econômicas, se necessário (art. 58, § 1º); e rescindir o
contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo adimplidas
pela empresa contratada (art. 78).

O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que


exorbitam os poderes que os particulares têm nos contratos) para a defesa
do interesse público, e esse inclui a valorização do trabalho e do
trabalhador. Pode o ente da Administração Pública contratante exigir o
cumprimento das obrigações trabalhistas em prazos inferiores aos legais,
por exemplo, visando com isso prevenir a ocorrência de lesões aos direitos
trabalhistas.

Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode


juridicamente exigir que os salários sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés
do 5º previsto na lei; que as rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º, "b",
sejam pagas no prazo de cinco dias, invés de dez; que mensalmente
sejam-lhe enviados recibos salariais e fotocópias dos recolhimentos de
FGTS, e assim por diante.

O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a


quem é exigido seja exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB)
utilizar mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da

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Fls.: 483

responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento


eficiente (princípio da eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos
da Lei nº 8.666/93.

No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente


observados, não haveria necessidade desta decisão, embora, como visto,
possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in
vigilando e, portanto, é subsidiariamente responsável pelas verbas
indenizatórias deferidas (artigo 927 do Código Civil).

Os documentos apresentados pelo segundo réu não tem o condão de


comprovar a realização de fiscalização efetiva pelo Município sobre o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao
logo do período em que a autora prestou serviços.

Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto


pagamento das verbas salariais, a ação talvez não seria interposta.

A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se


eximido com a justificativa de existência de "órgãos competentes", como
acima mencionado.

Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a


segunda ré se a primeira honrar os compromissos com a parte autora.

Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas


verbas que foram reconhecidas nesta decisão. Acolho."- Destacamos

Postula o segundo reclamado Município de Cambé a reforma da


r. sentença monocrática para que seja excluída a sua responsabilidade subsidiária.

Em suma, apresenta os seguintes argumentos: a) que o


convênio não constitui modalidade contratual; b) que a relação jurídica
existente por meio da lei municipal entre a Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé e o Município de Cambé é de convênio e
não de prestação de serviços, "portanto, quando da execução dos trabalhos e do
respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade conveniada, inexiste
intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar
o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado"; c) que efetuou
fiscalização rotineira do termo do convênio; d) que "não há nos autos provas de que a
segunda reclamada agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da entidade conveniada, pelo contrário, documentos
juntados com a contestação comprovam a fiscalização realizada pelo Município de
Cambé"(id ce0bd7a - páginas 02/12).

Examina-se.

Incontroverso que o reclamante foi contratado para exercer a


função de "motorista" pela primeira reclamada Associação de Proteção a Maternidade e

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Fls.: 484

Infância de Cambé em prol do Município de Cambé.

Na contestação, aduziu o segundo reclamado Município de Cambé


que "eventual inadimplemento da 1ª reclamada não é suficiente para gerar a pretendida
responsabilidade subsidiária do Município de Cambé, bem como que não foi alegado e, muito
menos, provado que o Município de Cambé tenha agido com culpa". Ressaltou, também, que:
a) que há "ausência de fundamento jurídico em tal pedido, uma vez que o artigo 71, da Lei
8.666/93, afasta qualquer responsabilidade da Administração Pública quanto ao pagamento de
verbas e encargos trabalhistas"; b) que a APMI encaminha bimestralmente para a secretaria de
educação relação contendo a discriminação de todos os funcionários e os valores devidos a
cada um deles e a partir da verificação das informações encaminha pedido para liberação das
verbas; c) que "diligenciou no acompanhamento e fiscalização do correto e tempestivo
cumprimento dos deveres trabalhistas" (id cb27fc5).

Para tanto, a defesa colacionou a seguinte documentação:

- Comunicado de aviso prévio ao reclamante (id b3e1b23);

- Recibos de pagamento (id 8aa4640);

- Ficha de registro do empregado (id e59647b);

-Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT (id 364054ª);

- Prestação de Contas de Subvenção Social 1º e 6º Bimestres de 2014 - Termo


de Cooperação 01/2014 - Creches (id's 0d9c255 e 44845e7);

- Certidão Conjunta Positiva com efeitos de negativa de débitos relativos aos


tributos federais e à dívida ativa da União -referente à primeira reclamada (id
c8578f4);

- Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual da primeira


ré (id a8d4b88);

- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas da primeira ré emitida em


14-01-2015 (id a8d4b88);

- Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado do Paraná em favor da


primeira ré para recebimento de recursos públicos (id a8d4b88);

- Relação dos beneficiários do ticket alimentação (desconto em folha - novembro


de 2015) - id 0c704cc

Oportuno referir que a primeira ré Associação de Proteção a


Maternidade e Infância do Município de Cambé, embora devidamente notificada (id 15c2b92),
não compareceu à audiência inicial, motivo pelo qual foi declarada revel e confessa quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 844 da CLT (id 2f14bca -p.02).

No caso, o MM. Juízo Singular deferiu ao reclamante o pagamento


de diferenças salariais decorrentes da equiparação salarial, FGTS, vale alimentação e multa
convencional (id 2f14bca).

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Fls.: 485

Note-se que o Município réu se beneficiou do trabalho prestado


pelo reclamante por intermédio do convênio firmado com a primeira ré, Associação de Proteção
a Maternidade e Infância de Cambé.

Acerca da matéria, manifestou-se o C. TST quanto à existência de


responsabilidade subsidiária do Município pelas obrigações trabalhistas inadimplidas por
intermédio da seguinte jurisprudência a seguir transcrita, cujos fundamentos passa a constituir
parte integrante da presente decisão:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MUNICÍPIO. CONVÊNIO.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Fica
autorizada a admissibilidade do recurso de revista em face da aparente violação
do art. 71 da Lei 8.666/93. Agravo de instrumento provido para determinar o
processamento do recurso de revista. RECURSO DE REVISTA. MUNICÍPIO.
CONVÊNIO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. A realização de convênio entre o poder público e instituições
comunitárias, confessiona is ou filantrópicas sem fins lucrativos para a
efetivação da obrigação do município com a educação infantil encontra
fundamento nos arts. 205 e 211 da Constituição Federal e no art. 18 da Lei
11.494/2001, que instituiu o FUNDEB, não havendo restrição na Lei 9.394/96
(Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) no sentido de conferir
exclusividade na prestação das atividades de educação pelo município
nem vedação para a celebração de convênios com entidades privadas sem
fins lucrativos para a expansão da rede pública de educação infantil.
Contudo, a jurisprudência desta Corte entende que, mesmo diante da
celebração de convênio, o ente público deve ser responsabilizado
subsidiariamente no tocante às verbas trabalhistas inadimplidas pela
organização conveniada, nos casos nos quais a Administração Pública não
cumprir com o seu dever de fiscalizar o atendimento das obrigações
laborais pelo prestador dos serviços, incorrendo em culpa in vigilando. Em
que pese o recente reconhecimento da constitucionalidade do artigo 71 da
Lei 8.666/1993 pelo Supremo Tribunal Federal (ADC 16, julgada pelo STF
em 24/11/2010), não foi afastada, in totum pela Excelsa Corte, a
responsabilidade subsidiária das entidades estatais tomadoras de serviços
pela fiscalização do correto cumprimento da legislação trabalhista e
previdenciária na vigência do contrato administrativo. Subsiste tal
responsabilidade quando existente sua culpa in vigilando, observada a
partir da análise fática da conduta específica da administração pública. No
caso em tela, todavia, o Regional não analisou o recurso ordinário à luz do
entendimento exarado pelo STF, ou seja, não se manifestou quanto à
configuração da culpa in vigilando por parte da administração pública. Dessa
forma, torna-se necessário que o Tribunal Regional aprecie a pretensão objeto
da ação, levando em consideração a existência dos elementos norteadores da
responsabilidade da entidade pública. Logo, deve ser parcialmente provido o
recurso de revista para determinar o retorno dos autos ao Tribunal Regional, a
fim de que se examine o pedido sob o enfoque da existência de culpa in
vigilando, em respeito ao comando extraído do julgamento do ADC 16 do STF.
Recurso de revista conhecido e parcialmente provido. ( RR -
830-36.2010.5.15.0013 , Relator Ministro: Augusto César Leite de Carvalho,
Data de Julgamento: 21/05/2014, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT
23/05/2014) - Destacamos

A condenação subsidiária do segundo réu prevalece, porquanto


verdadeiro "tomador dos serviços", o que, aliado a culpa verificada, mostra-se suficiente à
responsabilização subsidiária deste, pois, uma vez estabelecida a relação jurídica de que,
através da modalidade de trabalho escolhida, decorre benefício ao tomador e dano ao

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Fls.: 486

trabalhador, responde aquele na forma dos arts. 186 e 927 do Código Civil, que têm
sustentação na necessária valorização do trabalho, como fator de evidenciada melhoria de
condição social (art. 1º, III e IV e art. 7º, "caput", CF).

A administração pública deve, por certo, contratar o vencedor de


licitação, mas, por outro lado, não se ignora que o processo licitatório também deve atender a
critério de idoneidade, conforme alude a própria Lei nº 8.666/93. Ainda que em alguma hipótese
possa não haver "ilicitude contratual", houve dano ao empregado, que não recebeu
corretamente seus haveres trabalhistas.

De outro lado, a responsabilidade subsidiária do tomador de


serviços decorre da culpa in vigilando, preconizada pelo art. 186 do Código Civil. Tal culpa não
é afastada pela Lei 8.666/93, uma vez que recomenda à Administração Pública que fiscalize a
execução dos contratos administrativos e até penalize o contratante quando este deixa de
cumprir seus deveres contratuais (arts. 58 e 67).

Não há que se cogitar, na fase de conhecimento, de precipitada


prova quanto à inidoneidade ou fragilidade financeira da real empregadora, considerada
devedora principal, pois a questão é afeta à fase de execução, oportunidade em que se
materializa a prestação jurisdicional e, se for o caso, determinar-se-á o prosseguimento em
face da ré subsidiariamente responsável, a qual terá seu patrimônio atingido, caso
demonstrada a insuficiência econômica da devedora principal.

No que respeita a ajuste entre as rés acerca de distribuição de


responsabilidades, é questão afeta exclusivamente ao âmbito dos contratantes, vale dizer, não
tem incidência em face do crédito do autor, na forma do que dispõe o art. 9º da CLT. Logo, o
cumprimento do ajuste entre os réus, conforme disposto no art. 71 da Lei 8.666/93, é questão
alheia aos direitos do trabalhador relativamente ao contrato de trabalho havido, cabendo a
esse, segundo razões expostas, direito de responsabilizar os réus, assim como se trata de
questão sobre a qual havendo divergência entre os contratantes (no cumprimento espontâneo
do ajuste, no âmbito exclusivo de suas relações civis), deve ser resolvida em Juízo próprio
dada a competência restrita desta Justiça - art. 114 da CF.

Destarte, se ausente garantia de que o crédito trabalhista possa


ser satisfeito pela real empregadora, responderá a tomadora dos serviços, pelas verbas do
período em que foi beneficiária do labor prestado pela parte autora.

Cumpre ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, ao declarar a


constitucionalidade do art. 71, da Lei 8.666/93 (ADC 16), não excluiu possibilidade de se

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Fls.: 487

atribuir responsabilidade à administração pública, como tomadora de serviços, no caso de


terceirização lícita, quando configurada omissão em relação à obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, tal como esclarece o informativo n. 610, do STF:

"Quanto ao mérito, entendeu-se que a mera inadimplência do contratado


não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria que
eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as
obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.
Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do Trabalho não seria de
analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, o Enunciado 331 do TST. O Min.
Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, observou que eles
estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º
da CLT (-§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.-). Afirmou que o primeiro não encerraria a obrigação solidária do
Poder Público quando recruta mão-de-obra, mediante prestadores de serviços,
considerado o inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se teria
partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade objetiva do Poder
Público, presente esse preceito que não versaria essa responsabilidade, porque
não haveria ato do agente público causando prejuízo a terceiros que seriam os
prestadores do serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a
premissa da solidariedade nele prevista seria a direção, o controle, ou a
administração da empresa, o que não se daria no caso, haja vista que o Poder
Público não teria a direção, a administração, ou o controle da empresa
prestadora de serviços. Concluiu que restaria, então, o parágrafo único do art. 71
da Lei 8.666/93, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público pela
inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição
Federal. ADC 16/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 24.11.2010. (ADC-16)"

O E. STF, decidiu nos seguintes termos:

"(...) Este Tribunal, no julgamento da ADC 16/DF, Rel. Min. Cezar Peluso,
declarou a constitucionalidade do art. 71 da Lei 8.666/1993, entendendo, por
conseguinte, que a mera inadimplência do contratado não tem o condão de
transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato.

No entanto, reconheceu-se, naquela assentada, que eventual omissão da


Administração Pública no dever de fiscalizar as obrigações do contratado
poderia gerar essa responsabilidade, acaso caracterizada a culpa in vigilando do
ente público.

No caso dos autos, não vislumbro, ainda que de forma perfunctória, própria
deste momento processual, ofensa ao que decidido por ocasião do referido
julgamento ou ao teor da Súmula Vinculante 10.

Isso porque a atribuição de responsabilidade subsidiária ao ora reclamante, ao


que tudo indica, não se deu de forma automática, baseada tão somente na
inadimplência da empresa contratada, mas por ter entendido o juízo reclamado,
com base nos elementos constantes dos autos da reclamação trabalhista, que
restou efetivamente configurada a culpa in vigilando do ente público. (...) -
Reclamação 14.671 RIO GRANDE DO SUL, rel. Min. Ricardo Lewandowski,
09/08/2012"

Essa também a interpretação do C. TST, conforme seguinte


julgado:

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6d715a7 - Pág. 7
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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


SÚMULA N.º 331, V, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. 1. O Supremo
Tribunal Federal, ao julgar a Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 16,
ajuizada pelo Governador do Distrito Federal, decidiu -que a mera inadimplência
do contratado não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos-. Reconheceu, todavia, a Corte suprema, -que
isso não significaria que eventual omissão da Administração Pública, na
obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não viesse a gerar
essa responsabilidade- (informativo n.º 610 do Supremo Tribunal Federal). 2.
Nesse sentido, orienta-se a jurisprudência desta Corte superior consagrada
no item V da Súmula n.º 331, com a redação que lhe emprestou o Tribunal
Pleno, mediante a Resolução n.º 174, de 24/05/2011, segundo a qual -os
entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre do mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada-. 3. Nesse
contexto, resulta inafastável a decisão proferida pelo egrégio Tribunal Regional
que, constatando a omissão da administração pública quanto ao dever de
fiscalizar o cumprimento do contrato administrativo, bem assim a fraudulenta
intermediação de mão de obra com a cooperativa, condenou o ente público a
arcar, de forma subsidiária, com o pagamento dos créditos trabalhistas
reconhecidos ao obreiro. 4 Agravo de instrumento a que se nega provimento.
(...)(AIRR - 98940-82.2008.5.10.0012 , Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa,
Data de Julgamento: 03/08/2011, 1ª Turma, Data de Publicação: 19/08/2011)

Assim, exige-se culpa do ente público, que deixa de proceder


à fiscalização (culpa in vigilando) e, ainda, nexo de causalidade da
deficiência/inexistência de fiscalização com as verbas trabalhistas inadimplidas, vale
dizer relação direta da conduta omissiva como causa do dano sofrido. Ausente
demonstração da fiscalização, ônus que deve ser cumprido por aquele que detém a
documentação, ou seja, a própria Administração, tendo em vista que a atribuição dinâmica
do ônus probatório previsto na nova legislação processual (Art. 373, § 1º - "Nos casos previstos
em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o
faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído"), permite ao magistrado, considerando as
particularidades do caso concreto, atribuir o ônus probatório à parte que julgar possuir
melhores condições de produzi-la e, provado o dano, tem-se prova inequívoca dessa
relação, do que decorre, desde logo, responsabilização da Administração.

Nada obstante, mais recentemente, no julgamento do RE


760931-DF, em 26.04.2017, disciplinou o Supremo Tribunal Federal sobre os limites de
responsabilidade da Administração Pública pelo inadimplemento de encargos trabalhistas por
parte de empresa contratada, fixando a seguinte tese, com repercussão geral (tema 246):

"O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado


não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade

8 de 11 07/11/2017 15:20
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Fls.: 489

pelo seu pagamento, seja de caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93"

Do informativo n. 862, do STF, consta a respeito da r. decisão


supra (acórdão pendente de julgamento):

"Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos trabalhistas não


adimplidos

O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não


transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo
seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei 8.666/1993.

Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria,


conheceu em parte e, na parte conhecida, deu provimento a recurso
extraordinário em que discutida a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa
prestadora de serviço.

Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilidade


subsidiária de entidade da Administração Pública tomadora de serviços
terceirizados pelo pagamento de verbas trabalhistas não adimplidas pela
empresa contratante. Isso ocorreu em razão da existência de culpa "in
vigilando" do órgão público, caracterizada pela falta de acompanhamento e
fiscalização da execução de contrato de prestação de serviços, em
conformidade com a nova redação dos itens IV e V do Enunciado 331 da
Súmula do TST.

A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao condenar


subsidiariamente o ente público, com base no art. 37, § 6º, da Constituição
Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da decisão proferida no
julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e, consequentemente, ao disposto
no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava que o acórdão recorrido teria declarado a
inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha
sido declarada constitucional no julgamento da ADC 16/DF. Sustentava violação
dos arts. 5º, II, e 37, "caput", da CF, por ter o TST inserido no item IV do
Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente contrária ao previsto no
art. 71, § 1º, da Lei de Licitações. Defendia, por fim, que a culpa "in vigilando"
deveria ser provada pela parte interessada, e não ser presumida ¿ v.
Informativos 852, 853 , 854 e 859.

Prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos


ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia
(Presidente) e Alexandre de Moraes. A Corte entendeu que uma
interpretação conforme do art. 71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento
da responsabilidade subsidiária da Administração Pública, infirma a
decisão tomada no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011),
nulificando, por conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração
de constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o advento
da Lei 9.032/1995, o legislador buscou excluir a responsabilidade
subsidiária da Administração, exatamente para evitar o descumprimento do
disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993, declarado constitucional pela Corte.
Anotou que a imputação da culpa "in vigilando" ou "in elegendo" à
Administração Pública, por suposta deficiência na fiscalização da fiel
observância das normas trabalhistas pela empresa contratada, somente
pode acontecer nos casos em que se tenha a efetiva comprovação da
ausência de fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência
de comprovação em juízo da efetiva fiscalização do contrato não substitui
a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade entre a conduta da
Administração e o dano sofrido. Ao final, pontuou que a Lei 9.032/1995 (art.
4º), que alterou o disposto no § 2º do art. 71 da Lei 8.666/1993, restringiu a
solidariedade entre contratante e contratado apenas quanto aos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31
da Lei 8.212/1991.

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Fls.: 490

Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos ministros Edson


Fachin, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que negavam
provimento ao recurso. Concluíam: a) pela impossibilidade de transferência
automática para a Administração Pública da responsabilidade subsidiária pelo
descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada; b) pela
viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada
em fiscalizar o cumprimento dessas obrigações; e c) pela competência da
Administração Pública em comprovar ter fiscalizado adequadamente o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado. RE 760931/DF, rel.
orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 26.4.2017.
(RE-760931)"

Nesse contexto, a despeito do exposto antes, conclui-se, em


conformidade com o decidido pelo STF, a partir da tese firmada, incumbir ao trabalhador a
prova da efetiva ausência de fiscalização, bem como o nexo de causalidade dessa conduta da
administração com o dano sofrido, não bastando, portanto, mera demonstração de ausência de
fiscalização ou insuficiência dessa. Ausente prova concreta nesse sentido, não cabe
responsabilidade da administração.

Na hipótese, verifica-se que não há prova robusta da relação direta


entre a conduta omissiva da Administração e o dano causado à reclamante, nos termos da
interpretação dada pelo E. STF. Os documentos trazidos pela defesa evidenciam que o
Município réu não se furtou do seu dever de fiscalização do convênio estabelecido entre os
reclamados.

Nessa esteira, observa-se que a parte autora não se desvencilhou


do ônus de comprovar a existência de prova inequívoca acerca da conduta omissiva do
Município réu na fiscalização do contrato de prestação de serviços.

Ante o exposto, dá-se provimento ao recurso ordinário de o


segundo reclamado Município de Cambé para excluir a sua responsabilidade subsidiária pelo
pagamento das verbas deferidas na presente demanda.

Por decorrência, resta prejudicada a análise das demais


pretensões recursais (equiparação salarial, diferenças de FGTS, vale alimentação e multa
convencional).

ACÓRDÃO

Cabeçalho do acórdão

Acórdão

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência do


Excelentíssimo Desembargador Archimedes Castro Campos Junior, presente o Excelentíssimo
Procurador Jaime Jose Bilek Iantas, representante do Ministério Público do Trabalho, e

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Fls.: 491

computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores Archimedes Castro Campos


Junior, Marco Antonio Vianna Mansur e Ney Fernando Olivé Malhadas,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DO
RECURSO ORDINÁRIO do segundo reclamado Município de Cambé, bem como das
contrarrazões apresentadas. No mérito, por igual votação, EM DAR-LHE PROVIMENTO para
excluir a sua responsabilidade subsidiária pelo pagamento das verbas deferidas na presente
demanda, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 19 de outubro de 2017.

ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR


Relator

VOTOS

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS JUNIOR] 17083116282378200000005651878

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A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r5/rs/eo/ri

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. APELO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA
DO NOVO CPC (LEI N.º 13.105/2015).
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Diante da
ofensa ao art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93, determina-se o processamento
do Recurso de Revista. Agravo de
Instrumento conhecido e provido.
RECURSO DE REVISTA. APELO INTERPOSTO NA
VIGÊNCIA DO NOVO CPC (LEI N.º
13.105/2015). RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada
a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo
inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada conforme o disposto na Lei
n.º 8.666/93, deve ser demonstrada a sua
conduta omissiva no que se refere à
fiscalização do cumprimento das
obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal, que, em recente
decisão (ADC 16 - 24/11/2010), ao
declarar a constitucionalidade do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverou que constatação da culpa in
vigilando gera a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública.
Esse posicionamento foi recentemente
confirmado pela Suprema Corte, ao
julgar o Tema 246 da Repercussão Geral
(RE 760.931/DF). Não estando comprovada
a omissão culposa do ente público em
relação à fiscalização do cumprimento
das obrigações trabalhistas, não há de
se falar em responsabilidade
subsidiária. Recurso de Revista
conhecido e provido.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
de Revista n.º TST-RR-817-21.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos OSWALDOMIRO PALARO e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CUIABÁ.

R E L A T Ó R I O

Contra a decisão a fls. 494/498, a qual denegou


seguimento ao seu Recurso de Revista, o segundo Reclamado – Município
de Cambé – interpõe Agravo de Instrumento a fls. 500/510, visando à
reforma do julgado.
Não foram apresentadas razões de contrariedade,
conforme certidão a fls. 514.
O Ministério Público do Trabalho manifestou-se pelo
conhecimento e não provimento do Agravo de Instrumento.
Na análise do Recurso de Revista, serão consideradas
as alterações promovidas pelo novo CPC (Lei n.º 13.105/2015), visto que
a publicação da decisão recorrida se deu em 5/8/2016 e o segundo Reclamado
apresentou o Recurso de Revista em 17/8/2016.
É o relatório.

V O T O

AGRAVO DE INSTRUMENTO

ADMISSIBILIDADE

Satisfeitos os requisitos extrínsecos, conheço do


Agravo de Instrumento.

MÉRITO

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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ENTE PÚBLICO – NÃO
CONFIGURAÇÃO
Inconformado com o teor da decisão que denegou
seguimento ao seu Recurso de Revista, o Município de Cambé interpõe Agravo
de Instrumento. Sustenta que não pode ser subsidiariamente
responsabilizado pelo pagamento das verbas trabalhistas devidas pela
empresa prestadora de serviços, visto que não comprovada sua culpa in
vigilando. Aduz que o ônus de comprovar referida culpa é do Reclamante.
Aponta violação dos arts. 5.º, II e 37, caput, da Constituição Federal
e 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666 de 1993, declarado constitucional pelo STF
no julgamento da ADC 16. Traz arestos.
Ao exame.
Eis o trecho da decisão recorrida, transcrito pelo
segundo Reclamado, a fim de comprovar o prequestionamento da
controvérsia:

“(…)Na hipótese, o Reclamante prestou serviços para o segundo


reclamado (MUNICÍPIO DE CAMBÉ) em razão de convênio firmado entre
este e a primeira Reclamada (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À
MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ). É o que se depreende dos
autos, visto que, embora não tenha sido apresentado o Termo de Convênio
firmado pelas rés, no Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (a
fls. 312/317), consignou-se que o Município réu realizava transferências
voluntárias, anualmente, em favor da APMI, mediante convênio.
Além disso, o Município réu confirmou, em sua peça defensiva (fl.
321), efetuar o repasse de subvenções sociais à APMI, mediante autorização
legislativa. Assim, a Administração Pública, objetivando descentralizar os
serviços, por meio do referido convênio, transferiu a terceiros sua obrigação
social. Por este motivo, detém responsabilidade sobre as entidades que
passam a ser prestadoras de serviços públicos.
Ressalto que a relação jurídica firmada entre os réus, mediante
convênio, tem fulcro no disposto na Lei n.º 8666/93. A condenação
subsidiária, a seu turno, tem a finalidade de salvaguardar os direitos daquele
que contratou de boa-fé e dispensou sua força de trabalho em favor do
tomador de serviços sem nada receber como contraprestação.
O principal fundamento para esta condenação é a combinação dos
artigos 186 e 927 do CCB/2002, em que preconizam: 1.) a culpa in eligendo,
consubstanciada no fato de que o tomador de serviços não ter se cercado dos
cuidados necessários no momento da escolha da empresa prestadora de
serviços (má escolha); e 2.) a culpa in vigilando, decorrente da ausência da

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fiscalização do tomador de serviços sobre a prestadora, para verificar a
correição no pagamento dos haveres trabalhistas.
A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, apesar de não
constar expressamente em disposição legal trabalhista positivada, é
assegurada pelo ordenamento jurídico pátrio em decorrência da conjugação
de diversos princípios, dispositivos legais e institutos jurídicos pertinentes,
conforme construção jurisprudencial consagrada pela Súmula n.º 331 do
TST, no sentido de que, se a empresa prestadora dos serviços não honra com
as obrigações trabalhistas dos seus empregados, autoriza o reconhecimento
de que a empresa tomadora seja condenada subsidiariamente ao
adimplemento de tais obrigações já que é beneficiária direta dos serviços
prestados.
Em decorrência da alteração dos termos da Súmula n.º 331 do TST,
pela Res. 174/2011, publicada no Diário da Justiça em 27 de maio de 2011,
que alterou o inciso IV e acrescentou os incisos V e VI, passou a haver
distinção dos critérios para o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária do tomador de serviços quando entidade pública e quando
entidade privada. Para as entidades privadas permaneceu o mesmo
entendimento anteriormente adotado, bastando o inadimplemento de verbas
trabalhistas do prestador de serviços para que o tomador seja
responsabilizado subsidiariamente, não necessitando, obrigatoriamente, que
seja provado que a empresa prestadora seja inidônea ou inadimplente,
bastando que tenha participado da relação processual e conste no título
executivo judicial, conforme o disposto no inciso IV da Sumula 331 do C.
TST:
(…)
No que concerne à responsabilidade subsidiária de integrante da
Administração Pública, direta ou indireta, passou a ser acolhida a presunção
de ausência de culpa da administração quanto ao inadimplemento dos
direitos trabalhistas do prestador de serviços. Referida presunção decorre do
atributo da legitimidade do ato administrativo, bem como do princípio da
legalidade do ato da contratação por meio de regular processo licitatório,
cabendo ao trabalhador o ônus de prova da culpa da administração quanto ao
desrespeito de direito trabalhistas pelo prestador de serviços na efetivação do
contrato de prestação de serviços pela prestadora, especialmente no que se
refere à fiscalização do adimplemento das obrigações legais e contratuais da
prestadora de serviços contratada.
Dispõe a Súmula 331, com sua nova redação, dada pela Res. 174/2011,
publicada no Diário da Justiça em 27 de maio de 2011:
(…)
Observo que não há de se falar de ofensa ao princípio da isonomia
entre as entidades privadas e da administração pública. As entidades da
administração pública devem submeter a contratação de prestação de
serviços ao devido processo licitatório, observadas as exceções legais, nos
termos da Lei 8666/93, devendo observar os princípios da legalidade,
publicidade e moralidade, dentre outros. A empresa privada pode contratar
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diretamente, por sua própria escolha, prescindindo de qualquer processo
licitatório ou de seleção.
Assim, por estar submetida aos princípios da legalidade e da
moralidade, goza a administração pública de presunção de validade e
regularidade do procedimento, e consequente ausência de culpa quanto ao
descumprimento do direitos trabalhistas da contratada, podendo a presunção
de ausência de culpa ser elidida por prova em contrário.
No caso de a tomadora de serviços ser administração pública, direta e
indireta, a culpa in eligendo pode ser comprovada com a demonstração de
que a entidade contratante não se cercou da exigência de garantias suficientes
para o cumprimento do contrato pela empresa vencedora da licitação, tendo,
mesmo assim, firmado o contrato de prestação de serviços. Já a culpa in
vigilando se verifica pela ausência da fiscalização pela administração
pública, direta ou indireta, do adimplemento das obrigações legais e
contratuais da empresa contratada para a prestação de serviços.
O artigo 71, § 1.º da Lei n.º 8.666/1993 tem em mira exonerar a
administração pública da responsabilidade principal ou primária, atribuída
ao contratado, afastando a possibilidade de vinculação de emprego em
desacordo com o artigo 37, II da Constituição Federal. Não exclui, contudo, a
responsabilidade subsidiária da administração pública quando esta contrata
empresa prestadora de serviços inidônea ou se descuida na sua fiscalização, o
que encontra fundamento constitucional na disposição do artigo 37, § 6.º, da
Constituição Federal.
O artigo 71, caput da Lei n.º 8.666/1993 estabelece que, na vigência do
contrato, a prestadora de serviços será a responsável pelos encargos
trabalhistas, não prevendo a hipótese de descumprimento das obrigações
contratuais, nas quais se aplicam as regras gerais de responsabilização civil,
especialmente quanto aos terceiros prejudicados. Assim, não procede o
entendimento de que a Lei n.º 8.666/93 (artigos 1.º, 6.º e 71) exclui
expressamente qualquer responsabilidade da administração pública por
encargos trabalhistas resultantes da execução do contrato administrativo. As
referidas excludentes de responsabilidade somente são aplicáveis quando a
administração atende integralmente aos princípios previstos no artigo 37,
caput da Constituição Federal, firmando contrato com empresa idônea e com
garantias suficientes para o adimplemento das obrigações resultantes e não
se descuida da efetiva fiscalização quanto ao cumprimento das referidas
obrigações.
No entanto, nas hipóteses de a administração não se precaver com
exigência de garantias suficientes para o adimplemento do contrato pela
prestadora de serviços ou não fiscalizar o efetivo cumprimento das
obrigações legais e contratuais decorrentes do contrato, deve responder
subsidiariamente pelos créditos trabalhistas devidos, por ausência de
observância das obrigações legais e desrespeito à Lei 8666/93, aplicando-se
à hipótese o disposto na Súmula n.º 331, V do C. TST.
Portanto, não prospera o argumento de que a Súmula n.º 331, IV (atual
V) do TST é inconstitucional por violação dos artigos 37, ‘caput’, 114,
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Tribunal Superior do Trabalho fls.6

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“caput” e 173, § 1.º, II e III da CF/88, já que existe embasamento legal e
constitucional para o reconhecimento da responsabilidade subsidiária,
conforme demonstrado, não se tratando, pois, de criação de norma genérica
em abstrato, mas de interpretação sistemática do ordenamento.
De igual forma, disposições contratuais somente operam efeitos inter
partes (entre as reclamadas), não sendo escudo para a isenção de eventual
responsabilidade, ante o crédito privilegiado do trabalhador, de cunho
alimentar. Tais disposições (contratuais) somente visam resguardar um
eventual direito de regresso a ser oposto no juízo competente, para a
tomadora receber da prestadora de serviços o eventual valor pago nesta
esfera judicial.
Neste sentido, o artigo 80, IV da Lei n.º 8.666/93 que resguarda à
tomadora dos serviços o direito a ressarcimento de eventual prejuízo,
ficando-lhes ressalvado o direito de interpor ação regressiva (artigo 80 do
CPC), para reembolso dos prejuízos decorrentes da condenação subsidiária.
Assim, trata-se de interpretar coerentemente os dispositivos legais
existentes, em face do princípio protecionista do Direito do Trabalho.
O artigo 37, XXI da CF/88 não desonera a Administração Pública de
verificar a idoneidade financeira da contratada, muito menos de controlar o
cumprimento da lei por esta, inclusive porque, nos termos do artigo 37, § 6.º
da CF/88, é responsável pelos atos que praticar, por conta própria ou por
meio de terceiros.
O artigo 5.º, II da CF/88 corrobora a conclusão ora esposada, pois a
administração pública, por princípio constitucional (artigo 37, ‘caput’
CF/88), tem o dever constitucional de zelar pela observância da lei, inclusive
em relação a seus agentes e seus contratados.
O Poder Judiciário quando provocado também tem em vista o
cumprimento da lei, o que não implica, de forma alguma, em usurpação de
poder quando a tutela implica condenação da administração pública.
No caso dos autos, não ficou comprovada a fiscalização, pelo
tomador dos serviços (MUNICÍPIO), do contrato firmado com a
prestadora dos serviços (APMI), o que comprova a conduta culposa do
Município réu no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666/93, nos
termos da Súmula 331 do TST.
Correta, portanto, a sentença que reconheceu a responsabilidade
subsidiária do 2.º réu (MUNICÍPIO) pelos créditos deferidos na presente
demanda.
Diante do entendimento esposado, inexiste a alegada
inconstitucionalidade (Súmula Vinculante n.º 10, do STF), visto que já
alterada a redação da Súmula 331 do C. TST, sendo exigível a culpa da
administração para a sua responsabilização, como no caso em apreço.
Da mesma forma, não há de se falar em violação dos dispositivos
mencionados pela parte, os quais já se considera devidamente
prequestionados: art. 5.º, II,22, I, 37 e 48 da CF/88 e art. 71, § 1.º da Lei
8.666/93.
Mantenho.” (Grifei.)
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Apontadas violações legais e constitucionais, bem
como impugnado o fundamento jurídico da decisão recorrida, encontram-se
preenchidos os requisitos previstos pelo § 1.º-A do art. 896 da CLT.
Pois bem. Cinge-se a questão controvertida a examinar
tanto a possibilidade de responsabilização subsidiária do ente
integrante da Administração Pública quanto a distribuição do encargo
probatório, nos casos em que de discute a terceirização de serviços pelo
ente público, à luz do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, da ADC 16
e do Tema n.º 246 de Repercussão Geral.
A princípio, cumpre registrar que a atribuição de
responsabilidade subsidiária aos entes públicos não se contrapõe aos
termos do art. 71 da Lei n.º 8.666/93 quando constatada, por meio de prova
inequívoca, a existência de culpa in vigilando. Esse, aliás, foi o
entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal, quando do
julgamento da ADC n.º 16, no qual se declarou a constitucionalidade do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverando que a constatação da
culpa in vigilando, isto é, da omissão culposa da Administração Pública
em relação à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
pelas empresas contratadas, gera a responsabilidade do ente público.
Referido posicionamento foi recentemente confirmado
pela Suprema Corte, ao julgar o Tema 246 da Repercussão Geral (RE
760.931/DF), no qual foi fixada a seguinte tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.” (ATA DE
JULGAMENTO N.º 10, de 26/4/2017, publicada no DJE de 2/5/2017.)

A expressão “automaticamente”, utilizada na tese


jurídica fixada na Repercussão Geral, consoante se infere dos termos dos
votos proferidos pelos Ministros do STF, no julgamento do RE 760.931/DF,
não tem o condão de atrair a tese da irresponsabilidade do ente integrante
da Administração Pública pelos encargos trabalhistas devidos pela
empresa prestadora de serviços, mas apenas de confirmar o entendimento
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exarado na ADC 16, de que deve haver prova inequívoca da ausência de
fiscalização do contrato para autorizar a responsabilização subsidiária
da Administração Pública.
Ademais, há de se considerar igualmente a redação
conferida à Súmula n.º 331 do TST, que, diante dos termos do julgamento
do STF, na ADC 16, regulou, especificamente, as questões relativas à
responsabilidade subsidiária, in verbis:

“SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS. LEGALIDADE.
................................................................................................................
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação, referentes ao período da
prestação laboral.” (Grifos nossos.)

Referido verbete sumular, conquanto tenha sido


editado em momento anterior ao julgamento do Tema n.º 246 de Repercussão
Geral pelo STF, não se encontra em descompasso com o entendimento nele
firmado, porquanto ressalta a necessidade de ser efetivamente comprovada
a culpa in vigilando do ente público, para autorizar a sua
responsabilidade subsidiária pelas obrigações trabalhistas devidas pela
empresa prestadora de serviços.
No caso em tela, conforme se depreende do trecho
destacado da transcrição, o Regional tratou da culpa in vigilando de forma
totalmente genérica, sem identificar qualquer elemento concreto que
demonstrasse a omissão culposa do ente integrante da Administração
Pública, alicerçando-se, basicamente, na constatação do inadimplemento
de verbas trabalhistas.
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PROCESSO Nº TST-RR-817-21.2015.5.09.0242

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Assim, reitere-se, não tendo o Regional identificado,
no caso concreto, a conduta culposa do Recorrente no seu dever de
fiscalizar o cumprimento do contrato por parte da empresa prestadora de
serviços terceirizados, não há razão para a responsabilização do ente
público pelas obrigações trabalhistas deferidas na presente ação.
Quanto a essa discussão, vale ressaltar que a
abordagem do tema da responsabilidade subsidiária, quando realizada em
tese, sem adentrar no exame das particularidades do caso concreto, não
serve à caracterização da conduta culposa do ente público no seu dever
de fiscalizar o fiel cumprimento das obrigações trabalhistas por parte
da empresa prestadora de serviços.
Portanto, razão assiste ao Agravante, pois a decisão
proferida pelo Regional afronta o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93.
Pelo exposto, diante da apontada violação do art. 71,
§ 1.º, da Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Agravo de Instrumento, para
determinar o imediato processamento do Recurso de Revista, na forma da
Resolução n.º 928/2003.

RECURSO DE REVISTA

Preenchidos os requisitos legais, conheço do Apelo.

CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
Conheço do Recurso de Revista, por violação do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, nos termos da fundamentação esposada ao
analisar o Agravo de Instrumento.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
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Tribunal Superior do Trabalho fls.10

PROCESSO Nº TST-RR-817-21.2015.5.09.0242

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Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de Revista, para julgar
improcedente a demanda em relação ao segundo Reclamado – Município de
Cambé.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I – conhecer do Agravo de
Instrumento e, no mérito, dar-lhe provimento para determinar o
processamento do Recurso de Revista; II - conhecer do Recurso de Revista,
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666, de 1993, e, no mérito,
dar-lhe provimento para julgar improcedente a demanda em relação ao ente
integrante da Administração Pública.
Brasília, 16 de agosto de 2017.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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A C Ó R D Ã O
(8ª Turma)
GMDMC/Tcb/Vb/cb/iv

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CULPA IN VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
DA FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO
DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. O agravo
de instrumento, no aspecto, merece
provimento, com consequente
processamento do recurso de revista,
haja vista que o Município reclamado
logrou demonstrar possível
contrariedade à Súmula nº 331, V, do
TST. Agravo de instrumento conhecido e
provido. B) RECURSO DE REVISTA.
TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE INTEGRANTE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN
VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO
DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. 1. Nos
termos da Lei nº 8.666/1993 e dos
artigos 186 e 927 do CC, da decisão
proferida pelo STF na ADC nº 16 e do item
V da Súmula nº 331 deste TST, para o
reconhecimento da responsabilidade
subsidiária do ente público, é
necessária a comprovação da sua conduta
omissiva na fiscalização do cumprimento
das obrigações decorrentes do contrato
entre tomador e prestador de serviços
quanto às verbas trabalhistas. 2.
Outrossim, em 30/3/2017, o STF
reconheceu a existência de repercussão
geral da questão constitucional,
suscitada no RE nº 760.931, referente à
responsabilidade dos entes integrantes
da Administração Pública em caso de
terceirização, fixando, em 26/4/2017, a
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PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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seguinte tese: “O inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93”. 3. No caso, o
Tribunal a quo entendeu que os
documentos apresentados pelo ente
público não comprovam a efetiva
fiscalização, tendo em vista que, ao fim
do contrato, o reclamante deixou de
receber diversas verbas trabalhistas.
4. Entretanto, constata-se que não
houve comprovação da inobservância, por
parte do ente público, do dever de
acompanhar e fiscalizar a execução dos
contratos celebrados com a empresa
prestadora de serviços, mas, sim, mera
presunção da ineficiência da
fiscalização pelo simples fato de que
houve inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa
contratada, o que, todavia, não
transfere a responsabilidade dos
débitos trabalhistas ao ente público,
tomador de serviços, nos termos da
fundamentação expendida. 5. Por
conseguinte, não há como afirmar que
ficou configurada a culpa in vigilando,
hábil a justificar a atribuição de
responsabilidade subsidiária ao ente
público. Recurso de revista conhecido e
provido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos ANTONIO DONIZETE BORGES e ASSOCIAÇÃO
DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI.

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Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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A Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da
9ª Região, pela decisão de fls. 309/311, denegou seguimento ao recurso
de revista interposto pelo 2º reclamado, Município de Cambé.
Inconformado, o Município reclamado interpôs agravo
de instrumento, às fls. 313/322, insistindo na admissibilidade da
revista.
Não foram apresentadas contraminuta nem
contrarrazões, conforme certidão à fl. 340.
A Procuradoria-Geral do Trabalho, mediante parecer
(seq. 6), opina pelo prosseguimento do feito.
É o relatório.

V O T O

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA

I – CONHECIMENTO

O agravo de instrumento está tempestivo, com


representação processual regular e preparo dispensado, razões pelas
quais dele conheço.

II – MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


CULPA IN VIGILANDO.

A Vice-Presidência do Tribunal Regional do Trabalho


da 9ª Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pelo
2º reclamado, por considerar não atendido o requisito previsto no artigo
896, § 1º-A, I, da CLT, conforme demonstra a decisão a seguir transcrita:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 25/04/2017 - fl. 280;
recurso apresentado em 05/05/2017 - fl. 281/292).
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Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do Tribunal
Superior do Trabalho).
Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do Trabalho
e 1°, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO /
FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO /
CONDIÇÕES DA AÇÃO.
Alegação(ões):
O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade que lhe foi
atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.
O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 13ea902 - Pág. 4
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PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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Relator Min. Walmir Oliveira da Costa, data da publicação: 29/4/2016;
PROCESSO Nº TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora
Min. Maria Helena Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
CONCLUSÃO
Denego seguimento.” (fls. 309/311 – seq. 3)

O Município de Cambé, na minuta do agravo de


instrumento, sustenta ter cumprido com todos os requisitos dispostos na
legislação vigente, não havendo falar em não conhecimento do recurso de
revista. Aduz ter transcrito o trecho do acórdão regional que fundamenta
a controvérsia. Acrescenta que a regra contida no artigo 896, § 1º-A,
I, da CLT não pode ser interpretada de forma extensiva.
Ao exame.
Nos termos do artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído
pela Lei nº 13.015/2014, é ônus da parte, sob pena de não conhecimento,
“indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista”.
Esta Oitava Turma, interpretando o referido
dispositivo legal, entende que a parte recorrente satisfaz tal requisito
se transcrever a ementa, o inteiro teor ou o trecho pertinente do acórdão
regional.

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No caso, não há falar em inobservância do requisito
previsto no artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, quanto ao tema em testilha,
porque se verifica que o Município agravante, nas razões do seu recurso
de revista, às fls. 284 e 288, transcreveu os trechos pertinentes do
acórdão regional a respeito do tema.
Assim, superado o óbice imposto na decisão de
admissibilidade, no aspecto, prossegue-se na análise dos pressupostos
intrínsecos remanescentes do recurso de revista, nos termos da OJ nº 282
da SDI-1 deste Tribunal Superior.
A decisão regional, no tocante ao tema em análise, foi
assim redigida:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
O 2º Réu, Município de Cambé, insurge-se contra a r. sentença que
reconheceu sua responsabilidade subsidiária ante a caracterização da culpa in
vigilando. Aduz que: a) a relação jurídica existente por meio de Lei
Municipal existente entre a 1ª Ré e o Recorrente é de convênio, não de
prestação de serviços, portanto, quando da execução dos trabalhos e do
respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade
conveniada, inexiste intervenção por parte do ente público, de modo que não
pode lhe ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações
trabalhistas; b) não existe responsabilidade subsidiária do ente público
quando celebrado convênio com outras instituições, seja por falta de previsão
legal ou pelo fato de que o convênio não se trata de prestação de serviço; c)
"uma vez sendo requisito obrigatório a demonstração pela Reclamante de
que a Segunda Reclamada agiu culposamente quando da vigilância do
convênio, cabia a ela trazer elementos probatórios que concretassem tal
afirmação, mas não o fez, por óbvio, pelo fato de conhecer a realidade
instalada - que é a de constante fiscalização do convênio firmado entre
primeira e segunda reclamadas - vide os documentos acostados às fls.
182-187." (fl. 235); d) não se pode cogitar em inversão do ônus da prova em
favor do Autor, porquanto tal situação só ocorre em casos particularizados.
Analisa-se.
Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de Cambé e a
1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se
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incontroversa. O fato de a Recorrente nominar esta relação como convênio e
prever a não incidência da responsabilidade do Município em nada altera a
caracterização da terceirização a que se refere a Súmula 331, do E. TST.
A terceirização de atividades no setor público exige estrita observância
às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência dos preceitos
que veiculam direitos humanos. Destaque-se, nesse sentido, que normas
definidoras dos direitos fundamentais (inclusive trabalhistas),
independentemente se veiculadas em regras ou princípios, possuem
aplicação direta e imediata (art. 5º, §1º, CF). Assim, a responsabilização
subsidiária do tomador de serviços encontra amparo, mais do que em
qualquer regra jurídica, nos princípios da dignidade humana e do valor social
do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170, caput, da CF).
Esclarece o jurista HELDER SANTOS AMORIM que:
"O Estado é o primeiro destinatário de todos os direitos
fundamentais consagrados na Constituição, dentre os quais os
direitos fundamentais dos trabalhadores. O dever estatal de
proteção a estes direitos, através daquelas medidas normativas,
organizacionais e fáticas tratadas anteriormente, não se
dessubstancia na posição assumida pela administração pública
no contrato de prestação de serviços" (A Terceirização no
Serviço Público. São Paulo: LTr, 2009, p. 221).
Desse modo, permitindo que os Reclamados desrespeitassem normas
trabalhistas, prejudicando os empregados, o Município reclamado omitiu-se
culposamente, razão pela qual deve responder subsidiariamente pelas
consequências da ilegalidade perpetrada, com amparo nas teorias da culpa in
vigilando e in eligendo, que são desdobramentos da culpa stricto sensu por
omissão (art. 186 do CC).
Quando da celebração de contratos administrativos e convênios, o
Poder Público tem o poder-dever de fiscalização (arts. 67 e 58, III, c/c art.
116, caput, todos da Lei n.º 8.666/93), exigindo-se que a execução do
contrato seja acompanhada e fiscalizada por um representante da
Administração, especialmente designado para esse fim, competindo-lhe
anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução
do contrato, determinando o que for necessário para a regularização das

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faltas ou defeitos observados ou, se as decisões ultrapassarem sua
competência, solicitá-las a seus superiores.
Era ônus do Município (art. 818 da CLT e 67 da Lei 8.666/93)
comprovar a correta fiscalização do convênio - que, como já visto,
configurou-se transferência de obrigação exclusiva do Município - do qual
não se desincumbiu. Não há qualquer documentação que comprove a
existência de fiscalização, a apuração de irregularidades e a aplicação
de penalidades. Dos únicos documentos juntados pelo Recorrente às fls.
87/187 (recibos de pagamento de salário, termo de aviso prévio, TRCT,
extrato de FGTS referentes a meses de 2014, folhas de ponto e registro do
empregado do Autor, bem como consultas de despesas de transferências
referentes ao ano de 2015) não se pode extrair que houve efetiva supervisão.
Demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os entes integrantes da
Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente pelo
inadimplemento das obrigações trabalhistas, conforme Súmula 331, itens IV
e V, do E. TST Precedente deste Tribunal em caso idêntico ao ora analisado
nos autos 01098-2015-242-00-00-6, publicado em 05/08/2016, de Relatoria
do Exmo. Des. Francisco Roberto Ermel.
A decisão do E. STF no julgamento da ADC 16 não permite afastar
totalmente a responsabilidade da Administração Pública em relação às
obrigações trabalhistas decorrentes de contratos de prestação de serviços. É
digno de nota que, "no julgamento da ADC 16, o E. STF, ao declarar a
constitucionalidade do artigo 71, §1º, da Lei 8.666/1993, ressalvou a
possibilidade de a Justiça do Trabalho constatar, no caso concreto, a culpa
in vigilando da Administração Pública e, diante disso, atribuir
responsabilidade ao ente público pelas obrigações, inclusive, trabalhistas,
inobservadas pelo contratado" (TST, RR 156800-88.2008.5.04.0018, 82 T.,
pelo contratado Rel. Min. CARLOS ALBERTO REIS DE PAULA, p. em
03/06/2011).
Ainda que assim não fosse, a edição da Súmula 331 do E. TST
observou a cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF):
"RECURSO DE REVISTA. NULIDADE. RESERVA DE
PLENÁRIO. O Pleno desta Corte Superior, ao editar a Súmula nº
331, não declarou a inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/93, mas apenas concluiu que sua aplicação deve ser
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compatibilizada com a de outros dispositivos, admitindo a
responsabilidade da Administração Pública a partir da análise
caso a caso. De todo modo, em remota hipótese, mesmo que se
viesse a concluir que teria havido declaração implícita de
inconstitucionalidade, subsistiria que a Súmula nº 331 do TST
foi editada pelo Pleno desta Corte, e não por órgão fracionário,
ou seja, estaria observada a cláusula de reserva de plenário a que
se referem o art. 97 da CF/88 e a Súmula Vinculante nº 10 do
STF. Recurso de revista não conhecido."
(TST-RR-154500-02.2009.5.07.0030, Relatora Ministra KÁTIA
MAGALHÃES ARRUDA. 5ª Turma. Data de Publicação: DEJT
03/04/2012)
Ressalta-se que o reconhecimento da responsabilidade subsidiária não
importa em violação ao disposto no art. 37, II, da CF, pois não implica
reconhecimento de vínculo empregatício com o ente público.
Mantém-se.” (fls. 274/278 – grifos no original)

Às fls. 284/292, o Município reclamado sustenta que


o convênio firmado com a 1ª reclamada, APMI, afasta sua condenação
subsidiária. Aduz ser parte ilegítima para compor a lide, porquanto o
reclamante mantinha vínculo laboral com a APMI e a relação jurídica
existente, por meio de Lei Municipal, entre a APMI e o Município de Cambé
é de convênio, e não prestação de serviços. Segundo alega, não lhe poderia
ser imposto o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações
trabalhistas pelo termo de parceria.
Afirma que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, cuja
constitucionalidade foi declarada pelo STF na ADC 16, impede a
transferência dos encargos trabalhistas à Administração Pública.
Acrescenta que a responsabilidade subsidiária não
decorre apenas do descumprimento das obrigações trabalhistas por parte
da empregadora do trabalhador, sendo certo que o acórdão não indicou o
elemento de prova que pudesse caracterizar a culpa do Município.
Aponta violação dos arts. 5º, II, 37, caput, e 241 da
CF e 71, § 1º, da Lei nº 8.666/94 e da Lei nº 13.019/2014; contrariedade
à Súmula nº 331 do TST e divergência jurisprudencial.
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Ao exame.
Inicialmente, cumpre asseverar que a jurisprudência
pacífica dessa Corte é no sentido de que o fato de as reclamadas terem
firmado convênio, por si só, não é apto a afastar a possibilidade de
condenação subsidiária.
A responsabilidade subsidiária do ente público
tomador de serviços tem por fundamento a responsabilidade civil
subjetiva, prevista nos artigos 186 e 927 do Código Civil. Eis o que
preceituam os citados dispositivos legais:

“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”

Dos dispositivos transcritos extrai-se que a


verificação de culpa do agente é um dos requisitos essenciais à atribuição
de responsabilidade civil subjetiva. Com efeito, uma das modalidades de
culpa hábil a justificar a responsabilização é a chamada culpa in
vigilando, a qual ocorre quando o agente se omite quanto ao dever de vigiar
e fiscalizar a ação de terceiros.
Especificamente no tocante à terceirização de
serviços pelos entes da Administração Pública, os arts. 58, III, e 67
da Lei nº 8.666/93 assim preceituam:

“Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por


esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: [...] III
- fiscalizar-lhes a execução.”

“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada


por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.”

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Dos citados dispositivos legais emerge expressamente
a obrigação dos entes da Administração Pública de acompanhar e fiscalizar
a execução dos contratos administrativos de prestação de serviços.
Acrescente-se que, partindo dessa interpretação, o
Pleno deste Tribunal Superior do Trabalho, em revisão de sua
jurisprudência, por meio da Resolução nº 174, de 24/5/2011 (DEJT de
27/5/2011), alterou a redação do item IV e acrescentou o item V à Súmula
nº 331, com o seguinte teor:

“CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE


(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res.
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
[…]
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.”

Nesse sentido, aliás, decidiu o STF no julgamento da


ADC nº 16, ocasião na qual se entendeu que “a mera inadimplência do
contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas se reconheceu que isso
não significaria que eventual omissão da Administração Pública, na
obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não viesse a gerar
essa responsabilidade” (Rel. Min. Cezar Peluso, DJE de 9/9/11).
Posteriormente, em 30/3/2017, o Supremo Tribunal
Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão
constitucional, suscitada no Recurso Extraordinário nº 760.931,
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referente à responsabilidade dos entes integrantes da Administração
Pública em caso de terceirização, fixando, em 26/4/2017, a seguinte tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.”

No caso, o Regional entendeu que “dos únicos


documentos juntados pelo Recorrente às fls. 87/187 (recibos de pagamento
de salário, termo de aviso prévio, TRCT, extrato de FGTS referentes a
meses de 2014, folhas de ponto e registro do empregado do Autor, bem como
consultas de despesas de transferências referentes ao ano de 2015) não
se pode extrair que houve efetiva supervisão” (fl. 276).
Contudo, não é possível extrair do acórdão regional
que o ente público, tomador dos serviços, não cumpriu adequadamente essa
obrigação. Não houve comprovação da inobservância, por parte do ente
público, do dever de acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos
celebrados com a empresa prestadora de serviços, mas, sim, mera presunção
da ineficiência da fiscalização pelo simples fato de que houve
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
contratada.
Depreende-se da decisão recorrida que a segunda
reclamada apresentou a documentação comprobatória da existência de
fiscalização, tendo o Tribunal a quo se limitado a entender que a
fiscalização teria sido ineficiente pelo simples fato de ter havido
inadimplemento das obrigações trabalhistas, tanto que o reclamante, ao
fim do contrato, deixou de receber diversas verbas.
Constata-se, pois, que foi presumida a sua conduta
culposa na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviços como empregadora em razão da mera
inadimplência da empresa terceirizada, o que, entretanto, não transfere
a responsabilidade dos débitos trabalhistas ao ente público tomador de
serviços, nos termos da fundamentação expendida.

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Fls.: 514

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.13

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 100196796AEE79B125.
Por conseguinte, não há como afirmar que ficou
configurada a culpa in vigilando, hábil a justificar a atribuição de
responsabilidade subsidiária, nos termos da Súmula nº 331, V, do TST.
Pelo exposto, demonstrada a possível configuração de
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST, dou provimento ao agravo de
instrumento, no aspecto, a fim de determinar o processamento do recurso
de revista, a ser julgado na primeira sessão ordinária subsequente à
publicação da certidão de julgamento do presente agravo de instrumento.

B) RECURSO DE REVISTA

I – CONHECIMENTO

O recurso está tempestivo, com representação regular


e preparo dispensado. Assim, preenchidos os pressupostos comuns de
admissibilidade, examinam-se os específicos da revista.

TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE


INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO.
PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS.

Conforme consignado por ocasião da análise do agravo


de instrumento, o recurso de revista tem trânsito garantido pela
demonstração de contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST.
Pelo exposto, conheço do recurso de revista por
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST.

II - MÉRITO

TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE


INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO.

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Tribunal Superior do Trabalho fls.14

PROCESSO Nº TST-RR-1390-59.2015.5.09.0242

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PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS.

Como consequência lógica do conhecimento do recurso


de revista por contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST, dou-lhe
provimento para excluir da condenação a responsabilidade subsidiária
atribuída ao 2º reclamado, Município de Cambé.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo de
instrumento e dar-lhe provimento, para determinar o processamento do
recurso de revista, a ser julgado na primeira sessão ordinária
subsequente à publicação da certidão de julgamento do presente agravo
de instrumento; b) conhecer do recurso de revista por contrariedade à
Súmula nº 331, V, do TST, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir
da condenação a responsabilidade subsidiária atribuída ao 2º reclamado,
Município de Cambé.
Brasília, 29 de novembro de 2017.
Dora Maria da Costa
Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)
DORA MARIA DA COSTA
Ministra Relatora

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Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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A C Ó R D Ã O
(4.ª Turma)
GMMAC/r5/rsb/sp/l

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
ENTE PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Diante
da ofensa ao art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93, determina-se o processamento
do Recurso de Revista. Agravo de
Instrumento conhecido e provido.
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada
a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelo
inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa
contratada conforme o disposto na Lei
n.º 8.666/93, deve ser demonstrada, por
meio de prova inequívoca, a sua conduta
omissiva no que se refere à fiscalização
do cumprimento das obrigações relativas
aos encargos trabalhistas. Esse, aliás,
foi o entendimento esposado pelo
Supremo Tribunal Federal, quando do
julgamento da ADC n.º 16, no qual se
declarou a constitucionalidade do art.
71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
asseverando que a constatação da culpa
in vigilando gera a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública.
Esse posicionamento foi recentemente
confirmado pela Suprema Corte, ao
julgar o Tema 246 da Repercussão Geral
(RE 760.931/DF). Não estando, no caso,
comprovada a omissão culposa do ente
público em relação à fiscalização do
cumprimento das obrigações
trabalhistas, não há de se falar em
responsabilidade subsidiária. Recurso
de Revista conhecido e provido.

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
de Revista n° TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridas MARIA DO CARMO DANIEL DA SILVA e
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ.

R E L A T Ó R I O

Contra o despacho do Regional, que negou seguimento


ao Recurso de Revista, em razão de estarem desatendidos os pressupostos
do artigo 896 da CLT, a parte agravante interpõe Agravo de Instrumento.
As partes agravadas não ofertaram contraminuta ao
Agravo de Instrumento nem contrarrazões ao Recurso de Revista.
O Ministério Público do Trabalho opinou pelo
conhecimento e não provimento do Agravo de Instrumento.
É o relatório.

V O T O

AGRAVO DE INSTRUMENTO

ADMISSIBILIDADE

Conheço do Agravo de Instrumento, pois preenchidos os


seus pressupostos extrínsecos.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
O Regional negou provimento Recurso Ordinário do ente
integrante da Administração Pública, mantendo sua responsabilidade
subsidiária pelo pagamento das parcelas deferidas na Reclamação
Trabalhista, sob os seguintes fundamentos:

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Fls.: 518

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Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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“Na hipótese em tela, contudo, houve condenação em diferenças
salariais e horas extras, constatando-se que o segundo reclamado (tomador
dos serviços) não cumpriu com o seu dever de fiscalização.
Ausente, portanto, demonstração da real fiscalização da prestadora de
serviços, caracterizada está a culpa in vigilando do tomador. De conseguinte,
e ainda que se trate de ente pertencente à Administração Pública, imperiosa a
responsabilização do Recorrente pelas verbas da condenação.”

O Reclamado sustenta que, ante a diretriz firmada pelo


STF quando do julgamento da ADC 16, o art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
afasta a responsabilização dos entes públicos pelos encargos
trabalhistas resultantes da execução do contrato firmado com a empresa
prestadora de serviço quando não comprovada a sua conduta culposa. Afirma
que, no caso, o Regional decidiu com base na presunção de culpa, visto
que não ficou demonstrada a sua conduta culposa no cumprimento de seu
dever de fiscalização, ônus que incumbia à Reclamante. Indica violação
dos arts. 5.º, II, e 37, caput, da CF/88 e 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
bem como contrariedade à Súmula n.º 331 do TST. Colaciona arestos.
Entendo preenchidos os requisitos da atual redação do
art. 896, § 1.º-A, da CLT, no tópico, tendo em vista a indicação do trecho
da decisão objeto da controvérsia, bem como a impugnação dos fundamentos
jurídicos adotados pelo Regional.
Ao exame.
Cinge-se a questão controvertida a examinar a
possibilidade de responsabilização subsidiária do ente integrante da
Administração Pública, nos casos em que se discute a terceirização de
serviços pelo ente público, à luz do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93,
da ADC 16 e do Tema n.º 246 de Repercussão Geral.
A princípio, cumpre registrar que a atribuição de
responsabilidade subsidiária aos entes públicos não se contrapõe aos
termos do art. 71 da Lei n.º 8.666/93, quando constatada, por meio de
prova inequívoca, a existência de culpa in vigilando. Esse, aliás, foi
o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal, quando do
julgamento da ADC n.º 16, no qual se declarou a constitucionalidade do
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, asseverando que a constatação da
culpa in vigilando, isto é, da omissão culposa da Administração Pública

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Fls.: 519

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Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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em relação à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas
pelas empresas contratadas, gera a responsabilidade do ente público.
Tal posicionamento foi recentemente confirmado pela
Suprema Corte, ao julgar o Tema 246 da Repercussão Geral (RE 760.931/DF),
no qual foi fixada a seguinte tese:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.” (ATA DE
JULGAMENTO N.º 10, de 26/4/2017, publicada no DJE de 2/5/2017.)

A expressão “automaticamente”, utilizada na tese


jurídica fixada na Repercussão Geral, consoante se infere dos termos dos
votos proferidos pelos Ministros do STF, no julgamento do RE 760.931/DF,
não tem o condão de atrair a tese da irresponsabilidade do ente integrante
da Administração Pública pelos encargos trabalhistas devidos pela
empresa prestadora de serviços, mas apenas de confirmar o entendimento
exarado na ADC 16, de que deve haver prova inequívoca da ausência de
fiscalização do contrato para fins de autorizar a responsabilização
subsidiária da Administração Pública.
Ademais, há de se considerar igualmente a redação
conferida à Súmula n.º 331 do TST, que, diante dos termos do julgamento
do STF, na ADC 16, regulou, especificamente, as questões relativas à
responsabilidade subsidiária, in verbis:

“SÚMULA N.º 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS. LEGALIDADE.
................................................................................................................
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida

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Fls.: 520

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Tribunal Superior do Trabalho fls.5

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação, referentes ao período da
prestação laboral.” (Grifos nossos.)

Esse verbete sumular, conquanto tenha sido editado em


momento anterior ao julgamento do Tema n.º 246 de Repercussão Geral pelo
STF, não se encontra em descompasso com o entendimento nele firmado,
porquanto ressalta a necessidade de ser efetivamente comprovada a culpa
in vigilando do ente público, para autorizar a sua responsabilidade
subsidiária pelas obrigações trabalhistas devidas pela empresa
prestadora de serviços.
No caso em tela, conforme se depreende do trecho acima
transcrito, o Regional tratou da culpa in vigilando de forma totalmente
genérica, sem identificar qualquer elemento concreto que demonstrasse
a omissão culposa do ente integrante da Administração Pública,
alicerçando-se, basicamente, na constatação do inadimplemento de verbas
trabalhistas.
Assim, reitere-se, não tendo o Regional identificado,
no caso concreto, a conduta culposa da Recorrente no seu dever de
fiscalizar o cumprimento do contrato por parte da empresa prestadora de
serviços terceirizados, não há razão para a responsabilização do ente
público pelas obrigações trabalhistas deferidas na presente ação.
Quanto a essa discussão, vale ressaltar que a
abordagem do tema da responsabilidade subsidiária, quando realizada em
tese, sem adentrar no exame das particularidades do caso concreto, não
serve à caracterização da conduta culposa do ente público no seu dever
de fiscalizar o fiel cumprimento das obrigações trabalhistas por parte
da empresa prestadora de serviços.
Nessa senda, razão assiste à parte recorrente, pois
a decisão do Regional afronta o disposto no art. 71, § 1.º, da Lei n.º
8.666/93.
Ante o exposto, conheço do Agravo de Instrumento e,
no mérito, dou-lhe provimento, para determinar o processamento do Recurso
de Revista.
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Fls.: 521

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Tribunal Superior do Trabalho fls.6

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Conforme a previsão do art. 897, § 7.º, da CLT; da
Resolução Administrativa do TST n.º 928/2003, em seu art. 3.º, § 2.º;
e dos arts. 236, caput, § 2.º e 237, caput, do RITST, proceder-se-á, de
imediato, à análise do Recurso de Revista na primeira sessão ordinária
subsequente.

RECURSO DE REVISTA

Preenchidos os requisitos gerais de admissibilidade,


passo à análise dos pressupostos intrínsecos.

CONHECIMENTO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
Reportando-me às razões de decidir do Agravo de
Instrumento, conheço do Recurso de Revista, por afronta ao disposto no
art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93.

MÉRITO

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - NÃO


CONFIGURAÇÃO
Conhecido o Apelo por violação do art. 71, § 1.º, da
Lei n.º 8.666/93, dou provimento ao Recurso de Revista, para julgar
improcedente a demanda em relação ao Município de Cambé.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I – conhecer do Agravo de
Instrumento e, no mérito, dar-lhe provimento para determinar o
processamento do Recurso de Revista; II - conhecer do Recurso de Revista,
por violação do art. 71, § 1.º, da Lei n.º 8.666/93, e, no mérito, dar-lhe

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 07dd27a - Pág. 6
Número do documento: 18032014590898100000033529919
Fls.: 522

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.7

PROCESSO Nº TST-RR-1506-65.2015.5.09.0242

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provimento, para julgar improcedente a demanda em relação ao Município
de Cambé.
Brasília, 13 de dezembro de 2017.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


MARIA DE ASSIS CALSING
Ministra Relatora

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 07dd27a - Pág. 7
Número do documento: 18032014590898100000033529919
Fls.: 523

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RTOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

DECISÃO

Considerando que a reclamante comprova com a cópia da sua CTPS que percebe salário
inferior a 40% do limite máximo dos benefícios da RGPS, deferem-se os benefícios da justiça
gratuita, nos termos do art. 789, §3º da CLT

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, processe-se o recurso ordinário interposto


pelo reclamado, intimando-se a parte contrária para oferecer contrarrazões, no prazo legal (Lei
5.584/1970, art. 6º), observando os arts. 774 e 775, da CLT.

No decurso do prazo para oferecimento das contrarrazões ou apresentadas estas, remetam-se


os autos ao E. TRT 9ª. Região, com as cautelas de estilo.

lmvtt

CAMBE, 23 de Março de 2018

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 23/03/2018 16:54:19 - ed0ab9b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032315400897400000033795749
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ed0ab9b - Pág. 1
Número do documento: 18032315400897400000033795749
Fls.: 524

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e
outros

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA

Fica intimada por meio deste edital a parte Autora, através de seu(sua) advogado(a) acima referido(a),
para apresentar, querendo, contrarrazões ao Recurso Ordinário interposto pela parte Ré, conforme
Decisão de ID. ed0ab9b.

Prazo: 8 dias.
Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.
G. M.

CAMBÉ-PR, em 26 de Março de 2018.

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - 04/04/2018 12:00:20 - ec0479d


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18032614424104800000033854289
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ec0479d - Pág. 1
Número do documento: 18032614424104800000033854289
Fls.: 525
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Luiz Fernando Bana
Gilson Okamoto

Estagiários:
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos
Wagner Pedro dos Santos

Exmo. Sr. Dr.


JUIZ DA MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ-PR
1

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO, já devidamente qualificado nos


autos supra de RECLAMATÓRIA TRABALHISTA que move em desfavor de
ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE e outro,
igualmente qualificados, vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO
interposto pelo Município de Cambé, cujas razões seguem anexas, requerendo
sejam as mesmas recebidas, processadas e, após, remetidas ao Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho da 9ª Região a fim de que surtam os efeitos que lhe são
peculiares.

Termos em que pede e espera deferimento.


Cambé, 05 de abril de 2018.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 33017174 – Site: www.advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 05/04/2018 16:45:28 - b38e825
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040516445827100000034305447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b38e825 - Pág. 1
Número do documento: 18040516445827100000034305447
Fls.: 526
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Luiz Fernando Bana
Gilson Okamoto

Estagiários:
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos
Wagner Pedro dos Santos

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO – CURITIBA -


PARANÁ.
2

RT nº 0001468-19.2016.5.09.0242
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ-PR
RECORRIDA/RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECORRENTE/RECLAMADA: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

Eméritos Julgadores!

O Réu, inconformado com a r. sentença proferida pelo MMº Juízo a


quo, recorre a este Egrégio Tribunal postulando a sua modificação. Porém, suas
pretensões não merecem prosperar.

1. DA RESPONSABILIDADE

A reclamada pugna pela reforma da r. sentença que a condenou,


subsidiariamente, ao pagamento das verbas reconhecidas na sentença originária;
para tanto, afirma que possuía convênio de cooperação com a ré APMI, o que não
constituiria modalidade contratual, afastando a aplicação da Súmula 331 e da OJ
185 da SDI-1, ambas do TST.

Sem qualquer razão.

O Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a


ação declaratória de constitucionalidade 16, firmando o seguinte entendimento:

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 05/04/2018 16:45:28 - b38e825
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040516445827100000034305447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b38e825 - Pág. 2
Número do documento: 18040516445827100000034305447
Fls.: 527
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Luiz Fernando Bana
Gilson Okamoto

Estagiários:
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos
Wagner Pedro dos Santos

" (...) Contrato com a administração pública. Inadimplência negocial


do outro contraente. Transferência consequente e automática dos
3
seus encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da
execução do contrato, à administração. Impossibilidade jurídica.
Consequência proibida pelo art., 71, § 1º, da Lei Federal nº
8.666/93. (...)" (excerto do v. acórdão proferido na ADC 16, Relator:
Ministro Cezar Peluso, DJe nº 173, divulgado em 08/09/2011).

Desta forma, observa-se que o acórdão proferido na ADC 16 pelo


Pretório Excelso não sacramenta a intangibilidade absoluta da Administração
Pública pelo descumprimento de direitos trabalhistas dos empregados lesados
quando terceiriza serviços. A própria Lei de Licitações impõe à Administração
Pública o dever de fiscalizar a execução dos contratos administrativos, conforme se
depreende dos artigos 58, III, e 67, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Referido entendimento encontra-se em consonância com a súmula


331 do C. TST.

Excelências, na hipótese dos autos a reclamada não demonstrou


em momento algum que realizava a fiscalização das atividades da terceirizada ou
de seus contratos de trabalho. Observem que sequer houve a indicação dos meios,
ou membros da administração pública, utilizados para qualquer fiscalização.

Quanto ao dever de fiscalizar esclarece Marçal Justen Filho:

Destaque-se que a fiscalização apresenta contornos de dever-


poder para o Estado. Não se trata de uma faculdade do poder
concedente, exercitável apenas se for julgado necessário. O poder
concedente não dispõe de liberdade para escolher entre fiscalizar e
não fiscalizar. Está jungido ao dever de adotar providências
rotineiras, permanentes e contínuas de acompanhamento da
atividade do concessionário. (JUSTEN FILHO, 2003, p. 323)

A obrigatoriedade de designação de fiscais para a execução de


todo e qualquer contrato público, designadamente aqueles regidos direta ou
subsidiariamente pela Lei 8666/93, elege tal condição como cláusula exorbitante

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 05/04/2018 16:45:28 - b38e825
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040516445827100000034305447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b38e825 - Pág. 3
Número do documento: 18040516445827100000034305447
Fls.: 528
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Luiz Fernando Bana
Gilson Okamoto

Estagiários:
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos
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característica destes instrumentos, verdadeiro poder-dever pelo qual sua não


observância pode redundar em falta grave à execução e, consequentemente,
4
rescisão contratual. Referida fiscalização jamais ocorreu.

Quanto a aplicação das OJs 185 e 191 da SDI-1 do C. TST, cita-se


o entendimento exarado pela MM. Juíza titula da Vara do Trabalho de Cambé em
autos análogos e que esclarece de forma concisa e irretocável a matéria:
“Inaplicável, ainda, o entendimento firmado por meio da OJ 185 da
SDI-1, porquanto a empregadora/prestadora de serviços não se
trata de Associação de Pais e Mestres (APM). Por fim, a relação
jurídica mantida pelo Município com a APMI não se refere a
contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e
empreiteiro, ficando igualmente afastada a aplicação da OJ 191 da
SDI-1.”

Assim, incabível a reforma da r. sentença, que deverá ser mantida


em seu inteiro teor.

2. DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO

A recorrente pretende a reforma das horas extras deferidas


afirmando que os registros apresentados demonstram que a recorrida nunca
trabalhou em jornada extraordinária.

Sem razão.

Conforme bem apontado na r. sentença, a reclamada confessou


que havia a participação da reclamante em eventos, remetendo-se ao banco de
horas para compensação. Neste passo, correta a decisão que presumiu verdadeira
a jornada alegada na inicial em tais ocasiões.

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 05/04/2018 16:45:28 - b38e825
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040516445827100000034305447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b38e825 - Pág. 4
Número do documento: 18040516445827100000034305447
Fls.: 529
Advogados:
Fernando dos Santos Lima
Luiz Fernando Bana
Gilson Okamoto

Estagiários:
Bianca Miho Matsumoto
Vinicius Diogo da Silva Santos
Wagner Pedro dos Santos

Outrossim, a reclamante apresentou demonstrativo (fls. 251)


apontando diferenças de horas extras nas anotações constantes dos autos. Deste
5
modo, não merece reforma a r. sentença.

3. DO REQUERIMENTO FINAL

Ante o exposto, requer o NÃO CONHECIMENTO do recurso


ordinário interposto pelo Réu e, se ao mérito chegar, o seu NÃO PROVIMENTO,
devendo ser mantida a r. decisão recorrida.

Termos em que pede e espera deferimento.


Cambé, 05 de abril de 2018.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 33017174 – Site: www.advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 05/04/2018 16:45:28 - b38e825
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040516445827100000034305447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b38e825 - Pág. 5
Número do documento: 18040516445827100000034305447
Fls.: 530

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

SECRETARIA DA SEGUNDA TURMA

RO 0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE,


MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO

Nesta data, encaminho os autos para análise de gabinete do Excelentíssimo Desembargador Cássio
Colombo Filho, após triagem inicial feita pela Secretaria da Segunda Turma.

Em 4 de Maio de 2018.

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 04/05/2018 14:02:50 - c098614


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18050414022960100000065066501
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c098614 - Pág. 1
Número do documento: 18050414022960100000065066501
Fls.: 531

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
2ª Turma
GAB. DES. CÁSSIO COLOMBO FILHO
RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E
INFANCIA CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO
Vistos, etc.

Ao MPT.

Após, retornem os autos.

CURITIBA, 27 de Junho de 2018

CASSIO COLOMBO FILHO


Desembargador do Trabalho

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 27/06/2018 11:17:57 - cfd468f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18062514511385100000065066504
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. cfd468f - Pág. 1
Número do documento: 18062514511385100000065066504
Fls.: 532

AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 29/06/2018 11:34:34 - 50b275b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18062911342787100000065066502
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 50b275b - Pág. 1
Número do documento: 18062911342787100000065066502
Fls.: 533

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 1
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 534

AUTOS:RO nº

0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE:

MUNICÍPIO DE CAMBÉ

RECORRIDOS:

IVONE APARECIDA PONCIANO E ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ

Irresignado, o segundo reclamado


busca a reforma da sentença
proferida pelo Juiz da Vara do
Trabalho de Cambé, Márcio
Antônio de Paula. Está dispensado
do pagamento de custas, bem como
de efetuar o depósito recursal,
conforme Decreto-lei 779/69 em
seu art. 1º, incisos IV e VI. Recurso
tempestivamente interposto.
Contrarrazões apresentadas

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 2
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 535

regularmente. O valor dado à causa


é superior ao valor de alçada
previsto no art. 2º, § 4º da Lei 5.584
/70.

O réu postula a reforma da sentença quanto a responsabilidade


subsidiária, horas extras e intervalo do art. 384 da Consolidação das
Leis do Trabalho.

RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA

O Município argumenta que a celebração de convênios não se


confunde com a terceirização de serviços, e que não é possível a
aplicação da Súmula 331 do C. TST.

Sem razão.

O reclamado foi declarado responsável subsidiário pelos créditos


devidos pela primeira ré sob o fundamento de que foi beneficiário
efetivo e tomador dos serviços prestados. O Juízo "a quo" aplicou o
entendimento jurisprudencial materializado na Súmula 331, IV e V, do
Colendo Tribunal Superior do Trabalho:

"V - O inadimplemento das obrigações


trabalhistas, por parte do empregador, implica
a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que
haja participado da relação processual e
conste também do título executivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administração


Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 3
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 536

IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no


cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada."

A responsabilização do tomador baseia-se, ainda, na culpa in


eligendoe na culpa in vigilando, previstas no art. 186 do Código
Civil, que dispõe expressamente:

Aquele que por ação, omissão, negligência ou


imprudência, violar direito alheio ou causar
prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o
dano.

A culpa in eligendodecorre do fato do tomador ter optado por não


prestar diretamente o serviço e de preferir fazê-lo por terceiro. Já a
culpa in vigilandoda omissão quanto à fiscalização da empresa
contratada sobre cumprimento das obrigações trabalhistas. Em qualquer
caso, não pode o empregado, hipossuficiente, ser penalizado pela
inadimplência da empresa contratada.

Ainda, a responsabilidade subsidiária não decorre de mero


inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada, mas sim do dever de fiscalização não
devidamente executado.

Verifica-se a existência de convênio do primeiro réu com segundo,


o que torna incontroversa a responsabilidade subsidiária frente as
obrigações assumidas pela Associação.

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 4
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 537

Mesmo que não estivesse diretamente envolvido na contratação dos


empregados da conveniada, tinha o réu o dever de fiscalizar o serviço
prestado a fim de impedir lesão a direitos de terceiros, nos quais se
incluem os trabalhadores.

A jurisprudência atual e reiterada do C. Tribunal Superior do


Trabalho converge com a tese de que existe responsabilidade
subsidiária entre o ente público e o conveniado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONVÊNIO.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO. DISTRITO
FEDERAL. SÚMULA 331, ITEM IV, DO TST. Muito embora
a contratação tenha ocorrido mediante convênio com
pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos, o ente público, nesse caso, responde
subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas
devidas pela prestadora de serviços,
independentemente da licitude da terceirização.Assi
m, correta a decisão do Regional quanto à
aplicação da Súmula 331, IV, do TST e do artigo
71, § 1.º, da Lei 8.666/93. Óbice da Súmula 333 e
do art. 896, § 4.º, da CLT. Agravo de instrumento
1
não provido.

Por fim, com o advento da Lei 13.429/17 ficou expresso em


dispositivo legal que "A contratante é subsidiariamente responsável
pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o
trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições
previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991."

Ante o exposto, entende-se correta a decisão que reconheceu a


responsabilidade subsidiária do segundo reclamado.

HORAS EXTRAS

E INTERVALO DO

ART. 384 DA CLT

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 5
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 538

Postula o Município seja afastada a condenação ao pagamento de


horas extras decorrentes do labor em sobrejornada e da violação do
art. 384 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Não lhe assiste razão.

Ao contrário do que alega o recorrente, verifica-se que a autora


prestou trabalho extraordinário sem a devida contraprestação, conforme
se vê, por exemplo, do confronto do controle de ponto referente ao mês
de outubro de 2012 (folha 76) com o demonstrativo de pagamento de
novembro de 2012 (folha 129).

O demonstrativo de horas extras elaborado pela autora (folha 251)


elucida com clareza as diferenças de horas extras não quitadas pelo
Município.

Verificado o extrapolamento da jornada normal era devido,


igualmente, a concessão de intervalo de 15 minutos antes de iniciar o
período de sobrejornada, conforme preconiza o art. 384 da CLT, o que
não foi observado pelo réu.

Faz jus a autora ao pagamento de horas extras decorrentes do


labor extraordinário e da violação do art. 384 da CLT, como assim
decidiu o Magistrado de primeira instância.

FACE AO EXPOSTO, OPINA O

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO:

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 6
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 539

A.
Pelo conhecimento do recurso;
B.
Pelo conhecimento das
contrarrazões;
C.
Para que seja negado provimento
ao recurso ordinário.

Curitiba, 17de julho de 2018.

JAIME JOSÉ BILEK IANTAS

PROCURADOR REGIONAL DO TRABALHO

1 AIRR - 116140-11.2008.5.10.0010, Relator Ministro: Augusto César Leite de Carvalho, Data


de Julgamento: 30/06/2010, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 30/07/2010

Assinado eletronicamente por: JAIME JOSE BILEK IANTAS - 17/07/2018 09:53:22 - 36832b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071709514572400000065066506
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 36832b9 - Pág. 7
Número do documento: 18071709514572400000065066506
Fls.: 540

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

SECRETARIA DA SEGUNDA TURMA

RO 0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO

Nesta data, encaminho os autos para análise de gabinete do Excelentíssimo Desembargador Cássio
Colombo Filho, após retorno do Ministério Público do Trabalho.

Em 18 de Julho de 2018.

Assinado eletronicamente por: ELIANE YURIE YASSUDA IWAMOTO - 18/07/2018 12:30:58 - 1c4e5e6
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071812301905700000065066508
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1c4e5e6 - Pág. 1
Número do documento: 18071812301905700000065066508
Fls.: 541

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça


PROCESSO nº 0001468-19.2016.5.09.0242 (RO)
RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À
MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ
RELATOR: CASSIO COLOMBO FILHO

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ, em que é recorrente MU
NICÍPIO DE CAMBÉ e recorridas IVONE APARECIDA PONCIANO e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ.

Inconformado com a r. sentença de fls. 406-416, proferida pelo Exmo.


Juiz do Trabalho MARCIO ANTONIO DE PAULA, que acolheu parcialmente os pedidos formulados
na petição inicial, recorre o reclamado MUNICÍPIO DE CAMBÉ, tempestivamente.

O recorrente, através do RECURSO ORDINÁRIO de fls. 426-441,


postula a reforma da r. sentença quanto aos seguintes pedidos: a) suspensão do processo - nulidade
processual; b) responsabilidade subsidiária e c) horas extras.

Decreto de nomeação do procurador jurídico municipal à fl. 442.

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais não foi


efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV e VI, do Decreto-lei nº 779/69.

Contrarrazões apresentadas pela reclamante às fls. 525-529,


tempestivamente.

Procuração à fl. 15.

O Ministério Público do Trabalho, pelo d. Procurador JAIME JOSE


BILEK IANTAS, opinou no sentido de não acolher a pretensão do recorrente.

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 1
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 542

FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO DO


RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMADO MUNICÍPIO DE CAMBÉ, bem como das
contrarrazões da reclamante.

MÉRITO

RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMADO MUNICÍPIO DE CAMBÉ

Suspensão do processo - nulidade processual

O recorrente alega que "a diretoria que compunha a Associação de


Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao mandato". Pede "a suspensão da tramitação do
processo, até a realização de eleição e posse da nova diretoria, possibilitando que a entidade volte a
exercer seu direito de contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I, da
Resolução n.º 203 de 15 de março de 2016 do TST". Requer, ainda, "seja declarada a nulidade do
processo desde o dia 17 de fevereiro de 2017, pois o processo tramitou sem a eleição de nova diretoria,
ou seja, sem que o vício de representatividade fosse sanado" (fls. 440-441).

Considerando a informação trazida pelo julgador de primeiro grau, na


decisão de fl. 328, de que "nos autos 0001667-41.2016.5.09.0242 foi proferida decisão, a qual nomeia
como administradora provisória da reclamada Associação de Proteção a Maternidade e Infância de
Cambé a Sra Edilaine Moretti Noganine, na pessoa de quem deverão ser feitas as citações intimações e
notificações", não há razão para a suspensão do feito.

A alegação de nulidade processual não foi invocada pelo recorrente em


primeiro grau, razão pela qual não pode ser vinculada apenas agora em sede recursal.

Nada a prover.

Responsabilidade subsidiária

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 2
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 543

O julgador de primeiro grau condenou o segundo reclamado, Município


de Cambé, a responder subsidiariamente pelas verbas deferidas à reclamante, nos seguintes termos (fls.
412-413):

Responsabilidade do segundo réu

No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de serviços é
legalmente responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas da prestadora de serviços,
uma vez que inegavelmente beneficiou-se das atividades do trabalhador contratado pela
empresa intermediária.

Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de educação


infantil, que se insere no rol de sua competência executiva constitucionalmente atribuída,
conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna, o que exclui a hipótese jurisprudencial de
mero "dono de obra".

Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve um


aperfeiçoamento da redação do referido verbete, publicada em 27, 30 e 31.05.2011, pelo
qual se inseriu os incisos V e VI, conforme abaixo se transcreve:

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem


subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.

VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas


decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei 8.666/93, como todas
do ordenamento jurídico, devem ser interpretadas de acordo com o sistema em que estão
inseridas. E no sistema jurídico das licitações e contratos com o Poder Público, cabe a
esse exigir dos contratados qualificação econômico-financeira (arts. 27, III, e 31), impor
formas especiais de cumprimento das obrigações pelos contratados, inclusive exigindo
garantias para o caso de inadimplência trabalhista (art. 55); fiscalizar a execução do
contrato (arts. 58, III, e 67); exigir o aumento das garantias econômicas, se necessário
(art. 58, § 1º); e rescindir o contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo
adimplidas pela empresa contratada (art. 78).

O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que exorbitam os


poderes que os particulares têm nos contratos) para a defesa do interesse público, e esse
inclui a valorização do trabalho e do trabalhador. Pode o ente da Administração Pública
contratante exigir o cumprimento das obrigações trabalhistas em prazos inferiores aos
legais, por exemplo, visando com isso prevenir a ocorrência de lesões aos direitos
trabalhistas.

Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode juridicamente exigir
que os salários sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés do 5º previsto na lei; que as
rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º, "b", sejam pagas no prazo de cinco dias, invés de
dez; que mensalmente sejam-lhe enviados recibos salariais e fotocópias dos
recolhimentos de FGTS, e assim por diante.

O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a quem é
exigido seja exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB) utilizar mão-de-
obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da responsabilidade do Poder Público,
nele contida, supõe o cumprimento eficiente (princípio da eficiência - art. 37
constitucional), dos demais artigos da Lei nº 8.666/93.

No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente observados, não haveria
necessidade desta decisão, embora, como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão
pela qual incidiu na culpa in vigilando e, portanto, é subsidiariamente responsável pelas
verbas indenizatórias deferidas (artigo 927 do Código Civil).

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 3
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 544

Os documentos apresentados às fls. 170/222 não tem o condão de comprovar a


realização de fiscalização efetiva pelo Município sobre o cumprimento das obrigações
trabalhistas pelo prestador de serviços ao logo do período em que a autora prestou
serviços.

Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto pagamento


das verbas salariais, a ação talvez não seria interposta.

A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se eximido com
a justificativa de existência de "órgãos competentes", como acima mencionado.

Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a segunda ré
se a primeira honrar os compromissos com a parte autora.

Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas verbas que
foram reconhecidas nesta decisão.

Acolho.

Inconformado, o recorrente alega que a sua relação com a primeira


reclamada é de convênio e não de prestação de serviços. Sustenta que, nessa modalidade, não existe
terceirização de mão de obra, nem intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser ser imposto
o dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado. Considera que não é o
caso de aplicação do inciso IV da Súmula 331 do TST. Afirma que o TST inclusive mudou a redação do
referido inciso, não mais constando a exclusão da aplicação do parágrafo 1º do artigo 71 da Lei n.º 8.666
/93, não havendo, portanto, fundamento jurídico e jurisprudencial que alicerce a aplicação da
responsabilidade subsidiária ao município conveniado. Por fim, alega que, superado o primeiro
argumento, não restou comprovado que o Município agiu culposamente em relação à associação
conveniada ao permitir (ou não coibir) que esta deixasse de pagar corretamente a seus empregados os
direitos trabalhistas a que os mesmos faziam jus em razão da relação de trabalho havida.

Analisa-se.

Essa Turma já decidiu a mesma controvérsia envolvendo os reclamados


nos autos de 0001315-20-2015-5-09-0242, com acórdão publicado em 26/01/2018 e relatado pela
Desembargadora Ana Carolina Zaina, a quem peço vênia para adotar os fundamentos como razões de
decidir:

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

A d. magistrada de origem entendeu pela responsabilidade subsisiária do Município réu


pelas obrigãções trabalhistas da 1ª ré (APMI), pelos fundamentos a seguir transcritos:

Pleiteia a autora o reconhecimento de responsabilidade solidária do Município réu, e,


caso não seja acolhido este pedido, pretende o reconhecimento de sua responsabilidade
subsidiária, visto que o segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da
Súmula 331 do C. TST.

Inicialmente, cumpre destacar que a real empregadora da parte autora era a ré APMI,
sendo incontroverso tal fato pelos elementos de prova coligidos nos autos.

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 4
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 545

Saliente-se, também, que em nenhum momento a parte autora pretendeu o


reconhecimento de vínculo de emprego diretamente com o Município (até mesmo porque
tal reconhecimento seria impossível ante a não aprovação anterior em concurso público),
razão pela qual nem há que se incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, para análise de existência, ou não, de contrato de
trabalho entre o autor e o réu ora mencionado e, tampouco, em cogitar de
responsabilidade solidária deste por este fundamento.

No mais, a ré APMI constitui-se em pessoa jurídica de direito privado contratada pelo


Município réu para a realização de atividade na área de educação e saúde. Tais atividades
consistem em serviços públicos essenciais de interesse local da população, cuja
organização e prestação competem ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso V, da CF/88.

Assim, o fato de o Município ter transferido a execução dos serviços públicos de saúde e
educação a um ente privado, através de regular procedimento licitatório, não implica, por
si só, em terceirização fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente
chancelada pelo texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer a
responsabilidade solidária do Município réu com fundamento na ocorrência de fraude.

Relativamente à responsabilidade subsidiária, considerando que o Município de Cambé,


tomador dos serviços prestados pela autora, é membro da Administração Pública Direta
(Município), para a sua caracterização, nos termos da Súmula 331 do C. TST, é
necessário que reste demonstrada a sua culpa no cumprimento das obrigações constantes
da Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V da referida
súmula.

Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se extrai do simples inadimplemento


trabalhista da empregadora, devendo restar demonstrada a ausência de fiscalização por
parte do tomador, conforme previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A
execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da
Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-
lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

O segundo reclamado é integrante da administração pública. Competia a ele, observado o


princípio da aptidão para a prova, demonstrar que procedeu à fiscalização do contrato,
mas não o fez, como verificado, aliás, em dezenas de outras demandas que tramitam
nesta Vara do Trabalho. Veja-se, a propósito, que os documentos que anexa não são
aptos para indicar que acompanhava o regular cumprimento das condições contratuais
pela reclamada APMI, na medida em que apresenta recibos salariais que sequer estão
assinados pala trabalhadora (fls. 164/205), e por isso foram impugnados (fl. 238).

Declara-se, pois, que o reclamado MUNICÍPIO DE CAMBÉ é subsidiariamente


responsável pelas obrigações trabalhistas da ré APMI, relativamente à parte reclamante,
em relação aos pedidos formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento
da prestadora de serviços.

Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas de natureza indenizatória e as multas


que sejam devidas pela empregadora, bem como as verbas rescisórias, porque se inserem
dentro do cabedal de obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas em
tempo, nos termos do inciso VI da Súmula acima referida.

Acolhe-se o pedido respectivo, nesses limites (item "a", segunda parte). (fls. 350-353).

Insurge-se o réu MUNICÍPIO DE CAMBÉ em face da decisão. Aduz que "os convênios,
como o firmado entre a primeira e segunda reclamadas, apesar de serem instrumentos
pelo qual a administração pública se utiliza para fazer associações com outras entidades,
não constitui modalidade contratual. Tem em comum com os contratos somente o fato
de ser um acordo de vontades, mas de características próprias que não se confundem e,
diferente dos contratos onde os interesses são opostos, através dos convênios, busca-se
um objetivo comum - melhoria das condições sociais." (fl. 377 - destaque no original).
Sustenta que a relação jurídica existente entre a APMI (1ª ré) e o Município é de
convênio e não de prestação de serviços e, portanto, quando da execução dos trabalhos e
do respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade conveniada,
inexiste intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o dever de

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 5
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 546

fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado. Argumenta que


"na relação de convênio não existe terceirização de mão de obra", não sendo aplicável a
Súmula 331, IV, do TST. Cita decisão do C. TST nesse sentido. Diz que a OJ nº 185 da
SDI-I do TST pode ser aplicada por analogia em casos de convênios: "O Estado-Membro
não é responsável subsidiária ou solidariamente com a Associação de Pais e Mestres
pelos encargos trabalhistas dos empregados contratados por esta última, que deverão ser
suportados integral e exclusivamente pelo real empregador". No caso de entendimento de
aplicação da Súmula 331 do TST, sustenta que não há provas de que agiu com culpa na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas, mas o contrário, pois os
documentos acostados aos autos comprovam que houve a devida vigilância. Cita
jurisprudência a embasar a sua tese. Diz que cabia à autora demonstrar os fatos alegados.
Destaca e junta, em anexo, decisão da 4ª Turma deste E. Regional que deu provimento
ao seu recurso para excluir sua responsabilidade pelos débitos trabalhistas. Postula a
reforma da r. decisão para que seja afastada a responsabilidade subsidiára imposta em
sentença (fls. 375-387).

Analiso.

A terceirização há muito representa fenômeno social que, até a edição da Lei 13.429, de
31 de março de 2017, não dispunha de disciplina legislativa. Como o julgador não pode
se furtar a decidir sobre práticas sociais não disciplinadas em lei, o caminho foi
sedimentar jurisprudência acerca do tema, o que levou o Tribunal Superior do Trabalho a
formular a Súmula 331, norte para a solução de demandas envolvendo a terceirização.
Da mesma forma, como não havia conceito legal de atividades fim e meio, o
entendimento sumulado orientava para a resolução do caso concreto. Por isso, sempre se
disse que a terceirização é lícita (e não legal, pois não havia disciplina legislativa)
quando se trata de atividade-meio do tomador. Tratava-se, portanto, de exceção a ser
interpretada e considerada de forma restrita.

Embora a nova lei (Lei 13.429/2017) não cogite expressamente a aplicabilidade das
disposições a pessoas jurídicas de direito público, não traz qualquer exceção, de modo
que se entende aplicável também à administração pública. Nesse sentido, as palavras de
Gustavo Filipe Barbosa Garcia: "a Lei 13.429/2017 não restringe a sua incidência à
esfera privada, podendo dar margem ao entendimento de que as suas previsões sobre
terceirização podem ser aplicadas, em tese, também à administração pública, desde que
sejam observadas as disposições específicas a respeito, como a exigência de licitação na
contratação de serviços". (Curso de direito do trabalho. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2017. p. 416.)

Entretanto, não se cogita de aplicação da lei nova, ainda que se saiba que estabelece, no
art. 5º - A, § 5º, que "a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas
obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o
recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no
8.212, de 24 de julho de 1991." Isso porque, nos termos do art. 6º, da Lei de Introdução
às Normas de Direito Brasileiro "a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitando o
ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada". A hipótese, portanto, deve ser
tratada à luz da Súmula 331 do TST.

Com efeito, a responsabilidade subsidiária tem como requisito objetivo a constatação de


nexo causal entre duas circunstâncias:

1. a contratação, expressa ou tácita, havida entre "fornecedora" e "tomadora do serviço" ;


e

2. a condição de a "tomadora", pessoa física ou jurídica, ter sido também beneficiária do


trabalho prestado pelo empregado, vindo este a desempenhar labor afeto à denominada
"atividade meio", sem cuja execução inexistiria ou resultaria prejudicado o alcance do
objetivo social explorado economicamente pelo tomador.

Desse modo, embora o empregado celebre negócio jurídico com a real empregadora, ou
seja, com a denominada "fornecedora/prestadora" e inexista ilegalidade neste contrato, a
força produtiva por aquele desenvolvida contribui de modo essencial para a consecução
do objetivo visado pelo prestador e tomador.

Não se atribui ilegalidade ao negócio jurídico celebrado entre fornece dor e tomador.
Ocorre apenas que, ao terceirizar a atividade, ele assume os riscos advindos dessa

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 6
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 547

conduta, de modo que o fornecedor figura, na relação tomador/trabalhador, à semelhança


de um preposto.

Há que se considerar o fato de a tomadora haurir benefícios advindos da força produtiva,


nascidos do labor também em prol dela realizado, benefícios aqueles que propiciam
retorno econômico para a tomadora, fazendo com que a figura do empregado de
interposta pessoa desponte como fonte de riqueza também da tomadora; esse fato a torna
devedora subsidiária, sob pena de restarem feridos os princípios magnos de valorização
do trabalho humano, alçados à dignidade de garantia constitucional (inciso IV, art. 1º;
art. 170; art. 193).

Consubstanciando a terceirização exceção ao contrato de labor a ser estabelecido


diretamente entre destinatário e prestador do trabalho (arts. 2º, 3º, 442 e 444 da CLT),
não se pode admiti-la em olvido aos citados princípios constitucionais, revestidos de
força normativa.

Outrossim, a responsabilidade subsidiária não decorre da inidoneidade financeira da


empregadora que fornece os serviços; antes, tem fundamento constitucional na culpa in
vigilando e ouin eligendo em que incorreu a tomadora em face da má escolha daquele a
quem contratou, posto que este (contratado), de modo ilícito e ilegal, inadimpliu
obrigações trabalhistas perante terceiros (empregados), gerando dano.

A administração pública deve, por certo, contratar o vencedor de licitação, pressupondo-


se, aqui, existência de processo idôneo, conforme estabelece a própria Lei 8.666/1993, o
que não elide, porém, a discussão acerca da culpa in eligendo e in vigilando.

Ainda, cumpre observar que em momento algum nega-se vigência a qualquer dispositivo
da Lei 8.666/1993, tampouco afronta aos artigos 5º, II ou 97 da Constituição Federal, na
medida em que a condenação subsidiária tem como principal fundamento os princípios
constitucionais que pugnam pela valorização do trabalho humano e a culpa in eligendo e
in vigilando, ou seja, a decisão é embasada precisamente em norma constitucional
específica (artigo 37, § 6º da CF). No que se refere à violação do artigo 71 da Lei 8666
/1993, é certo que a base principiológica desse dispositivo reclama atendimento ao
critério de idoneidade, que deve ser observado em vista, inclusive, da indisponibilidade
do interesse público pelo administrador.

Por outro lado, a responsabilidade subsidiária tem por principal objetivo proteger o
trabalho humano desempenhado em prol do tomador de serviços, motivo pelo qual o
dever de arcar com os créditos reconhecidos ao trabalhador no título judicial,
independente de sua natureza, recai sobre todos os que participam da terceirização de
mão-de-obra, e não somente sobre o empregador.

A r. sentença é consentânea à orientação jurisprudencial cristalizada na Súmula 331 do


C. TST, que em sua nova redação, inclui expressamente a referência ao artigo 71 da Lei
8.666/93, pois o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas
obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das
fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde
que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo
judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666/93).

Incidem, aqui, os princípios constitucionais voltados à valorização do trabalho humano,


bem como o art. 37, § 6º da CF, que trata da responsabilidade dos entes públicos, antes
mencionados.

No que se refere a suposta contrariedade à Súmula Vinculante 10, do c. STF, que trata da
cláusula de reserva de plenário, ressalte-se que este E. Colegiado não está a declarar a
inconstitucionalidade da Lei 8.666/1993 que, sem dúvida, deve ser observada pela
Administração Pública. Porém, o diploma não afasta a responsabilidade pelas verbas
trabalhistas devidas a empregado que forneceu sua força de trabalho à Administração
Pública, que, por sua vez, beneficiou-se desse labor.

Por fim, cabe esclarecimento em face da decisão do C. STF exarada nos autos de Ação
Declaratória de Constitucionalidade 16/DF de relatoria do Exmo. Ministro Cezar Peluso,
em 24 de novembro de 2010.

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Quanto ao mérito da matéria então discutida, entendeu-se que a mera inadimplência do


contratado não poderia transferir à Administração Pública a responsabilidade pelo
pagamento dos encargos, mas reconheceu-se que isso não significaria que eventual
omissão do administrador na obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado
afastasse essa responsabilidade. Registrou-se que, entretanto, a tendência da Justiça do
Trabalho não seria de analisar a omissão, mas aplicar, irrestritamente, a Súmula 331 do
TST. O Min. Marco Aurélio, ao mencionar os precedentes do TST, observou que eles
estariam fundamentados tanto no § 6º do art. 37 da CF quanto no § 2º do art. 2º da CLT
("§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma das subordinadas.") Afirmou que o primeiro não encerraria a
obrigação solidária do Poder Público quando recruta mão-de-obra mediante prestadores
de serviços, considerado o inadimplemento da prestadora de serviços. Enfatizou que se
teria partido, considerado o verbete 331, para a responsabilidade objetiva do Poder
Público, presente que esse preceito não versaria essa responsabilidade, porque não
haveria ato do agente público causando prejuízo a terceiros que seriam os prestadores do
serviço. No que tange ao segundo dispositivo, observou que a premissa da solidariedade
nele prevista seria a direção, o controle ou a administração da empresa, o que não se
daria no caso, haja vista que o Poder Público não teria a direção, a administração ou o
controle da empresa prestadora de serviços. Concluiu que restaria, então, o parágrafo
único do art. 71 da Lei 8.666/1993, que, ao excluir a responsabilidade do Poder Público
pela inadimplência do contratado, não estaria em confronto com a Constituição Federal.

Entretanto, conforme visto, a presente decisão, por via difusa, não declara a
inconstitucionalidade do dispositivo acima citado, mas apenas confere interpretação de
acordo com os princípios constitucionais multicitados, buscando a máxima eficácia dos
direitos fundamentais. Nesse sentido, entende-se que a Ação Declaratória de
Constitucionalidade 16/2010 não afeta a presente decisão.

De qualquer forma, com a inclusão do item V na Súmula 331 do C. TST, resta


consolidado o entendimento de que a responsabilidade subsidiária da Administração
Pública (direta ou indireta) decorre da culpa: "Os entes integrantes da Administração
Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV,
caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666,
de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais
e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não
decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada".

Na esteira do que assentou o e. Supremo Tribunal Federal, a mera inadimplência da


empresa terceirizante quanto às verbas trabalhistas e previdenciárias devidas ao
trabalhador terceirizado não transfere a responsabilidade por tais verbas para a entidade
estatal tomadora de serviços, conforme o disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993 (Lei de
Licitações). Há, todavia, que se manter a trajetória proposta nas primeiras linhas desta
decisão, no sentido de atribuir interpretação sistemática ao dispositivo legal, em conjunto
com os demais preceitos que regem a matéria (arts. 58, III, e 67 da Lei 8.666/93; 159 do
CCB/1916, 186 e 927, caput, do CCB/2002, observados os respectivos períodos de
vigência), e à luz dos princípios constitucionais dotados de eficácia normativa. Essa
leitura revela que o dispositivo da Lei de Licitações apenas isenta a Administração
Pública das obrigações trabalhistas decorrentes dos contratos de prestação de serviços
por ela celebrados quando o ente público tomador cumpre sua obrigação de
fiscalizar a execução do contrato pelo prestador.

No mesmo sentido:

AGRAVO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECURSO DE REVISTA -


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTE PÚBLICO - No caso concreto, o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária da Fundação pública reclamada decorreu
da constatação pela Instância ordinária de culpa na modalidade in vigilando, pois o
tomador dos serviços não fiscalizou o efetivo cumprimento das obrigações trabalhistas.
Nos termos dos arts. 67 e 58 da Lei nº 8.666/93, é dever da Administração Pública velar
pela adequada e correta execução do contrato administrativo, que se estende à
observância dos direitos trabalhistas dos empregados da empresa contratada. Nesse
contexto fático-probatório, não se divisa afronta literal e direta ao art. 71, § 1º, da Lei nº

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8.666/93, uma vez que a própria Lei de Licitações estabelece a obrigatoriedade de a


Administração Pública fiscalizar o cumprimento das obrigações contratuais a cargo do
contratado, aí incluídos os encargos trabalhistas. Deve ser mantida, portanto, a decisão
agravada. Agravo a que se nega provimento. (TST - Ag-AIRR 545/2003-007-02-40.5 -
Rel. Min. Walmir Oliveira da Costa - DJe 13.05.2011 - p. 421)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECURSO DE REVISTA - RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA - TOMADOR DOS SERVIÇOS - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
CULPA IN VIGILANDO - ABRANGÊNCIA - MULTA - Encontra-se consentânea com
os limites traçados pelo Supremo Tribunal Federal para a aplicação do entendimento
vertido na Súmula 331, IV, do TST (ADC 16/2007DF), a responsabilização subsidiária
do tomador dos serviços por débitos trabalhistas ligados à execução de contrato
administrativo quando configurada a omissão da Administração Pública no dever de
fiscalizar, na qualidade de contratante, as obrigações do contratado, imposição dos arts.
58, III, e 67 da Lei 8.666/1993 e 37, caput, da Constituição da República. Precedentes da
SDI-I (TST-Ag- E-RR-6700-51.2009.5.06.0012, da lavra do Ministro Aloysio Corrêa da
Veiga, DJe 11.02.2011, e TST-E-RR-27100-54.2007.5.15.0126, da lavra do Ministro
Horácio Senna Pires, julgado em 03.02.2011). Não configurada violação direta e literal
de preceito da lei federal ou da Constituição da República, nem divergência
jurisprudencial válida e específica, nos moldes das alíneas a e c do artigo 896 da CLT,
inviável o trânsito da revista e, consequentemente, o provimento do agravo de
instrumento. Agravo de instrumento conhecido e não provido. (TST - AIRR 4616-
68.2010.5.10.0000 - Relª Minª Rosa Maria Weber - DJe 20.05.2011 - p. 760)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - SÚMULA


331, IV, DO TST - ADC 16 JULGAMENTO PELO STF - 1- A Súmula 331, IV, do TST
é fruto da interpretação sistemática do art. 71 da Lei 8.666/93, para não transformar em
letra morta o que a nossa Constituição Federal elegeu como fundamento da ordem
econômica e da República Federativa do Brasil: a valorização do trabalho humano (arts.
1º, IV, e 170 da CF). Ademais, é salutar frisar que o art. 193 da CF dispõe que a ordem
social tem como base o primado do trabalho, e desse dever não se encontram imunes as
entidades públicas tomadoras de serviços, sendo a responsabilidade subsidiária mister
para resguardar os direitos do trabalhador. 2- Convém destacar, nessa esteira, a propósito
do julgamento da ADC 16 pelo STF em 24/11/10, o posicionamento sedimentado nesta
Corte não se alterou. Recentes julgados seguem no sentido de que o TST está autorizado
a proceder ao exame de cada caso concreto, a fim de identificar a existência de omissão
da Administração Pública na fiscalização do contrato, delimitando o alcance da norma
inserta no art. 71 da Lei 8.666/93 com a consideração dos demais dispositivos legais
pertinentes (arts. 58, III, e 67 da Lei 8.666/93) (precedentes citados). 3- In casu, tendo o
Regional registrado que a subsidiariedade estaria relacionada à idéia de responsabilidade
in vigilando do Distrito Federal com respeito ao prestador inadimplente com as
obrigações trabalhistas, sendo certo que a hipótese dos autos retratou o não atendimento
de obrigações trabalhistas por parte da 1ª Reclamada, deslindou a controvérsia à luz da
Súmula 331, IV, do TST, de modo que somente pela revisão da prova dos autos é que
seria possível, em tese, concluir pelo seu desacerto, considerando-se a culpa in vigilando
do GDF, e, consequentemente, também concluir pelo seu desacerto quanto à manutenção
da responsabilização subsidiária do ora Agravante, o que encontra óbice na Súmula 126
do TST. Agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR 1561-12.2010.5.10.0000 -
Relª Minª Maria Doralice Novaes - DJe 20.05.2011 - p. 1488)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA - ADMISSÃO DE PESSOAL VIA CONCURSO PÚBLICO E
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA PARA SUPRIMENTO DE EXCEPCIONAL
INTERESSE PÚBLICO - PROCEDIMENTO LICITATÓRIO AUSÊNCIA DE
CONFUSÃO ENTRE OS INSTITUTOS RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA -
ADC Nº 16 JULGAMENTO PELO STF - VEDAÇÃO DE SE RESPONSABILIZAR O
CONTRATADO PARA A EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS PELO
MERO INADIMPLEMENTO DE SUAS OBRIGAÇÕES LABORAIS
TERCEIRIZAÇÃO DE ATIVIDADE- MEIO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
DO TOMADOR DOS SERVIÇOS - POSSIBILIDADE DESDE QUE
DEMONSTRADA A CULPA IN VIGILANDO OCORRÊNCIA NA HIPÓTESE DOS
AUTOS - ARTS. 58, III, E 67, CAPUT E § 1º, DA LEI Nº 8.666/93 - INCIDÊNCIA -
Em observância aos postulados da impessoalidade e da moralidade (art. 37, caput, da
Carta Magna), o legislador constitucional elegeu três formas de ingresso nos quadros da
administração pública, quais sejam, via cargo público, via emprego público e via
contrato temporário para atendimento de excepcional interesse público (incisos II e IX

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do aludido dispositivo). Ao fazê-lo, não deixou espaço para o legislador


infraconstitucional expandir o rol acima citado, por tratar a matéria de questão
intimamente ligada à gestão dos negócios públicos, que, por decisão do poder
constituinte originário, ficou restrita ao âmbito constitucional. Nessa senda, não se pode
confundir a contratação de serviços e obras pela administração pública, via procedimento
licitatório (instituto previsto no inciso XXI do referido dispositivo constitucional e
disciplinado na Lei nº 8.666/93), com a obtenção de mão de obra para o desempenho de
atividade-meio no âmbito público, pois, em tal circunstância, não se busca o produto (no
caso de obras) ou a utilidade (no caso de serviços) proporcionados pelo vencedor do
certame a que alude o mencionado diploma de lei, mas, tão somente, a fruição do
trabalho alheio, para a satisfação de necessidades que poderiam ser supridas por meio da
admissão de pessoal para laborar nos quadros estatais. Em face disso, o STF, ao julgar a
ADC nº 16 e considerar o art. 71 da Lei nº 8.666/93 constitucional, de forma a vedar a
responsabilização da Administração Pública pelos encargos trabalhistas devidos pela
prestadora dos serviços, nos casos de mero inadimplemento das obrigações por parte do
vencedor de certame licitatório, referiu-se, por óbvio, às obras e serviços contratados, via
licitação, pela administração pública. Isso porque, ao fazer referência às terceirizações
incidentes sobre atividade-meio da Administração Pública, o STF expendeu o
entendimento de que, nos casos em que restar demonstrada a culpa in vigilando da
entidade estatal (incluindo-se, nesse conceito, os órgãos e entidades da Administração
Pública direta e indireta), viável se torna a sua responsabilização pelos encargos devidos
ao trabalhador, tendo em vista que, nessa situação, responderá pela sua própria incúria.
Por culpa in vigilando entenda-se a postura passiva da Administração Pública, que deixa
de exigir do prestador dos serviços o demonstrativo atinente ao cumprimento das
obrigações laborais, de aplicar, em caso de renitência, as sanções previstas no art. 87 da
Lei nº 8.666/93 e de rescindir o contrato, na forma dos arts. 77 e 78 do mencionado
diploma legal. Na hipótese dos autos, o Tribunal de origem consigna que a
Administração Pública não cumpriu com o seu dever de fiscalizar o cumprimento das
obrigações laborais devidas pelo prestador dos serviços. Não demonstrada a satisfação
do dever imposto pelos arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93 (ônus que incumbe ao ente
público, por se tratar de fato impeditivo do acolhimento da pretensão autoral), impõe-se a
manutenção do acórdão regional, pois patente a existência de culpa in vigilando por parte
da Administração Pública, não se havendo de cogitar, portanto, em sua responsabilização
pelo mero inadimplemento das obrigações devidas por aquele que firma contrato de
execução de serviços e obras públicas com o Estado (o que restou vedado pela decisão
proferida na citada ADC nº 16). Agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR 2688-
07.2010.5.02.0000 - Rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho - DJe 13.05.2011 - p.
383)

Entendo que não há que se cogitar de atribuir ao empregado o ônus da prova (diabólica,
penso eu) de que a Administração deixou de fiscalizar. É do ente público o encargo de
demonstrar que, a despeito de ter cumprido rigorosamente as diretrizes estabelecidas na
Lei 8666/1993, o prestador conseguiu ocultar a prática irregular ou o inadimplemento.
Quanto a esse aspecto, todavia, parece não haver controvérsia, como bem demonstram as
decisões do Tribunal Superior do Trabalho, nas quais transparece a adoção da teoria da
carga dinâmica probatória (ou da aptidão para a prova), segundo a qual há de se atribuir
o ônus de provar àquele que se encontre no controle dos meios de prova e, por isso
mesmo, se encontra em melhores condições de alcança-la ao destinatário da prova
(DALL"AGNOLL, Antônio Janyr , Distribuição Dinâmica do onus probandi, Palestra
proferida no 1º Simpósio Nacional de Direito Bancário, realizado em São Paulo de 6 à 8
de julho de 2000, in www.cartamaior.com.br). É dizer, como Carnellutti, que impor o
ônus da prova àquele que tiver interesse em apresentar a prova não se apresenta uma
solução satisfatória. Isso porque, enquanto o interesse na afirmação é unilateral, no
sentido de que qualquer das partes tenha interesse em afirmar somente os fatos
constitutivos da base da sua pretensão e da sua exceção, o interesse na prova (à
demonstração) é bilateral, no sentido de que, uma vez afirmado um fato, qualquer das
partes tem interesse em fornecer, relativamente a este, a prova: a) para uma de sua
existência; b) para outra, de sua inexistência. (Carnellutti, Francesco, Lezioni di Diritto
Processuale Civile, vol. II, p. 340, apud BARBIERI, Maurício Lindenmeyer. O princípio
da aptidão á produção da prova. Juris Síntese nº 42 - JUL/AGO de 2003).

Por fim, registro ter havido sensível modificação no entendimento que prevalecia neste
Colegiado, de que a mera constatação de pendências trabalhistas evidenciaria que o ente
público não assumiu o dever de fiscalizar . Agora, após reflexão mais detida sobre a
matéria, assumiu-se posição mais condizente com o que se passa na realidade, em
especial no âmbito da Administração Pública. Assim, considera-se que a interpretação

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Fls.: 551

mais adequada do item V da Súmula 331 do TST é de que, quando verificada inequívoca
fiscalização e preocupação do tomador de serviços (ente público) com o correto
cumprimento do contrato de terceirização e respeito aos direitos trabalhistas, não tem
cabimento imputar-lhe responsabilidade subsidiária pelo mero fato de persistirem débitos
trabalhistas da empresa prestadora, sob pena de tornar a comprovação da vigilância algo
inalcançável ao ente público. Nesse sentido o precedente 0001527-47.2014.5.09.0122, a
partir de voto condutor da relatoria do Exmo. Des. Cassio Colombo.

Na espécie dos autos, o município réu não trouxe aos autos qualquer documento
comprobatório da fiscalização dos serviços prestados pela 1ª ré.

Efetivamente, não cumprir a obrigação de fiscalizar a execução do contrato pelo


prestador configurou a inadimplência da obrigação da entidade estatal tomadora de
serviços no tocante ao preciso cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias
da empresa prestadora de serviços, gerando, assim, sua responsabilidade subsidiária, em
face de culpa in vigilando, "a teor da regra responsabilizatória incidente sobre qualquer
pessoa física ou jurídica que, por ato ou omissão culposos, cause prejuízos a alguém.
Evidenciando-se essa culpa in vigilando nos autos, incide a responsabilidade subsidiária,
de natureza subjetiva, prevista nos preceitos legais especificados" (TST - AIRR 307-
26.2010.5.02.0000 - Rel. Min. Mauricio Godinho Delgado - DJe 20.05.2011 - p. 1342).

Concluo, assim, que restou configurada a culpa in vigilando e, portanto, o ente público
deve arcar com responsabilidade subsidiária pelos créditos reconhecidos. Não há risco de
ofensa aos arts. 2º; 5º, II e LIV; 37, caput e XXI; 44; 48 c/c 22, XXVII; 97; e 102, I,
todos da Constituição Federal; ao art. 71 da Lei 8.666/1993; ou ao art. 3º da LICC; ou à
Súmula Vinculante 10, do STF, bem como à decisão prolatada nos autos de ADC 16.

Mantenho.

Assim, independente do nome contratual que se dê, convênio ou contrato


de prestação de serviços, se o ente público autoriza que pessoa jurídica de direito privado realize
atividade que se inclui no rol de suas competências, tem o dever de fiscalizar as atividades da prestadora
e o cumprimento de suas obrigações, inclusive trabalhistas, nos termos da Súmula 331, IV, do TST.

O entendimento consubstanciado na Súmula 331, IV, do C. TST aplica-se,


portanto, mesmo na hipótese de convênio com entidade privada. A propósito, o seguinte julgado do TST:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONVÊNIO. Nos termos da
jurisprudência dominante nesta Corte, aplica-se a responsabilidade subsidiária ao ente
público que firma convênio com entidade privada para fins de atividade assistencial e
programa na área de saúde. Precedentes. Incidência do art. 896, § 4º, da CLT e da
Súmula nº 333 do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento' (AIRR -
49641-64.2004.5.14.0401, Relator Ministro: Walmir Oliveira da Costa, Data de
Julgamento: 05/05/2010, 1ª Turma, Data de Publicação: 14/05/2010).

Na hipótese dos autos, não houve prova de que o Município de Cambé


tenha promovido a fiscalização das obrigações trabalhistas da primeira reclamada. O fato de a recorrente
apresentar, com a contestação, documentos relativos ao contrato de trabalho da reclamante não significa
que tenha fiscalizado o efetivo cumprimento dos deveres trabalhistas pela primeira reclamada, tanto que
foram reconhecidos em juízo inúmeros direitos trabalhistas não observados durante o contrato de
trabalho da reclamante.

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Fls.: 552

Correta, portanto, a sentença que condenou o Município de Cambé a


responder subsidiariamente pelas verbas deferidas nessa ação trabalhista.

Mantenho.

Horas extras

Constou na r. sentença (fls. 410-412):

Jornada de trabalho - horas extras

A parte autora alega que trabalhava de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 17h00, com
intervalo de 1h30, sendo que em dois dias da semana, em média, não usufruía
corretamente o intervalo.

Ainda, menciona que em determinadas ocasiões (festas de junho, páscoa, dia das
crianças, dia das mães, dia dos pais, reuniões e formaturas), trabalhava sem intervalo,
estendendo a jornada até as 21/h00/22h00.

Em defesa, o segundo réu impugnou a jornada alegada pela autora, aduzindo que a
autora trabalhava das 07h30 às 17h00, com 1h30 de intervalo, conforme anotado nos
controles de ponto. Ainda, admitiu a participação em eventos, remetendo as horas
laboradas à compensação pelo banco de horas.

Houve juntada do livro ponto às fls. 68/111 contendo as anotações dos horários de
trabalho da autora, sendo que a validade de tais documentos não foi desconstituída por
prova em contrário.

Contudo, em sua manifestação às fls. 248, a autora apresentou demonstrativo (fls. 251)
apontando diferenças de horas extras com base no controle do mês de outubro/2012,
inclusive quanto ao intervalo, havendo, pois, diferenças de horas extras a seu favor.

Além disso, em análise aos controles de ponto não se constata anotações dos horários
quando da participação em eventos citados pela autora. Assim, tendo sido admitida tal
participação, presume-se verdadeira a jornada alegada na inicial em tais ocasiões, a qual
fixo, pela média, como sendo até as 21h30 e, sem concessão do intervalo.

Com base nas premissas fáticas acima delineadas, acolho o pedido da autora para
condenar o réu a pagar as horas extras, estas entendidas como excedentes da 8ª diária e
44ª semanal (pois ausente amparo legal ou convencional para o limite a partir da 7ª diária
e 40ª semanal ou 7h20 diária), de forma não cumulativa, observados os seguintes
parâmetros:

Jornada de trabalho constante nos controles de ponto, sendo a acima fixada para os
eventos especiais;A globalidade salarial[1];Adicional de 50%;Divisor 220;A média física
para as integrações[2].Desconsideração dos dias em que não houve a prestação de
serviços (folgas, faltas justificadas ou injustificadas, férias, licenças médicas, etc);

Considerando a habitualidade e o acréscimo no patamar remuneratório da autora, defiro,


ainda, os reflexos em DSR[3], aviso prévio, 13º salários[4], férias + 1/3 e FGTS[5] com
multa de 40%, efetuando-se o abatimento de valores comprovadamente pagos, por
idênticos títulos, de forma global[6].

É devido, ainda, o pagamento de uma hora extra por dia trabalhado, com adicional de
50%, nos termos do § 4º do artigo 71 da CLT, quando não respeitado o intervalo mínimo
de uma hora, bem como os reflexos nas verbas acima descritas, dada a natureza
remuneratória da referida verba conforme a Súmula 437 E. TST.

Acolho, nestes termos.

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Fls.: 553

Art. 384/CLT

Acolho, ainda, o pedido de pagamento do intervalo de quinze minutos previsto no artigo


384 da CLT, a título de indenização pela sua não concessão, sendo indevidos, por tais
razões, os reflexos em demais verbas.

Saliente-se que tal entendimento não viola o princípio constitucional da isonomia pois as
diferenciadas condições de trabalho conferidas por lei às mulheres leva em conta as
diferenças fisiológicas, conforme explicitada no acórdão 06914/2007, prolatado nos
autos TRT-PR-00740.2006.660.09.00-3, pelo então Relator Desembargador Federal do
Trabalho Fernando Eizo Ono, publicado em 16.03.2007.

No entanto, deverá ser observado o limite mínimo de 30 minutos de horas extras para ser
devido o referido intervalo, nos termos da Súmula n. 22 do TRT da 9ª Região:

INTERVALO. TRABALHO DA MULHER. ART. 384 DA CLT. RECEPÇÃO


PELO ART. 5º, I, DA CF.O art. 384 da CLT foi recepcionado pela Constituição
Federal, o que torna devido, à trabalhadora, o intervalo de 15 minutos antes do início do
labor extraordinário. Entretanto, pela razoabilidade, somente deve ser considerado
exigível o referido intervalo se o trabalho extraordinário exceder a 30 minutos.

Acolho, nesses termos.

O recorrente alega que, de acordo com os recibos de pagamento, não


remanescem horas extras pendentes de pagamento. Considera, ainda, que a reclamante nunca superou a
jornada de oito horas diárias, de forma que o intervalo previsto no art. 384 jamais foi violado. Sustenta,
por fim, que a reclamante nunca trabalhou em período noturno, e, portanto, não faz jus ao adicional
noturno. Pede reforma nesses termos.

Analisa-se.

O julgador de primeiro grau reconheceu a validade das anotações


constantes nos cartões-ponto, com exceção aos dias de festividades, em que fixou a jornada conforme a
alegação da reclamante. O reconhecimento de jornada mais elastecida do que a registrada nesses dias
festivos já revela a existência de diferenças de horas extras e autoriza a condenação. Além do que, o
julgador entendeu que o reclamante comprovou diferenças de horas extras com base no controle do mês
de outubro/2012, inclusive quanto ao intervalo.

Assim, como o recorrente limitou-se a alegar a inexistência de diferenças


de horas extras, sem apontar as eventuais incorreções no entendimento do julgador, seja em relação ao
demonstrativo apresentado pela reclamante, seja em relação à incorreção dos cartões-ponto em relação
aos dias de festividade, entende-se que não foi atendido o princípio da dialeticidade e que, portanto, não
há o que alterar quanto aos horários reconhecidos e quanto à conclusão pela existência de diferenças
devidas.

Assim, reconhecido que havia extrapolamento da jornada de oito horas,


como, por exemplo, nos dias de festividades, aplicável o intervalo previsto no art. 384 da CLT, nos
termos definidos em sentença.

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 13
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 554

Ainda, reconhecido que nos dias de festividade a jornada estendia-se até


às 21h30, houve labor em período noturno, o que justifica a condenação ao pagamento de adicional
noturno.

Mantenho.

ACÓRDÃO

Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência do


Excelentíssimo Desembargador Cássio Colombo Filho, presente o Excelentíssimo Procurador Jose
Cardoso Teixeira Junior, representante do Ministério Público do Trabalho, e computados os votos dos
excelentíssimos Desembargadores Cássio Colombo Filho, Ana Carolina Zaina e Ricardo Tadeu Marques
da Fonseca,

ACORDAM os Desembargadores da 2A. TURMA do Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO
RECLAMADO MUNICÍPIO DE CAMBÉ, bem como das contrarrazões da reclamante. No mérito,
por igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 16 de outubro de 2018.

CASSIO COLOMBO FILHO


Relator

2208 (GAB07)&

VOTOS

Assinado eletronicamente por: CASSIO COLOMBO FILHO - 18/10/2018 17:10:18 - 8129108


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18061908481000900000065066518
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 8129108 - Pág. 14
Número do documento: 18061908481000900000065066518
Fls.: 555

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - Secretaria da 2ª Turma


Autos PJE 0001468-19.2016.5.09.0242

Ficam as partes intimadas de que o acórdão proferido nos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 (Relator(a)
Excelentíssimo(a) Magistrado(a) CASSIO COLOMBO FILHO) está disponibilizado na íntegra no
sistema Pj-e e poderá ser acessado no 2º grau pelo link http://pje.trt9.jus.br/segundograu, nos termos do
art. 17, da Resolução do CSJT nº 185 de 24/03/2017.

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 19/10/2018 12:05:44 - d6ab59f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18101912053166600000065066509
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. d6ab59f - Pág. 1
Número do documento: 18101912053166600000065066509
Fls.: 556

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - Secretaria da 2ª Turma


Autos PJE 0001468-19.2016.5.09.0242

Ficam as partes intimadas de que o acórdão proferido nos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 (Relator(a)
Excelentíssimo(a) Magistrado(a) CASSIO COLOMBO FILHO) está disponibilizado na íntegra no
sistema Pj-e e poderá ser acessado no 2º grau pelo link http://pje.trt9.jus.br/segundograu, nos termos do
art. 17, da Resolução do CSJT nº 185 de 24/03/2017.

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 19/10/2018 12:05:45 - de10b92


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18101912053218000000065066510
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. de10b92 - Pág. 1
Número do documento: 18101912053218000000065066510
Fls.: 557

SECRETARIA DA SEGUNDA TURMA DO TRT DA 9ª REGIÃO

Alameda Doutor Carlos de Carvalho 528, 3º andar, Centro - Curitiba-PR

CEP: 80.430-180

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


86186-260 - AVENIDA ESPERANCA , 685 - N/P ADMINISTRADORA EDILAINE MORETTI
NOGANINE - JARDIM DO CAFE - CAMBE - PARANÁ

Referência: RO 0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A


MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

MANDADO DE INTIMAÇÃO - ACÓRDÃO

O(A) Excelentíssimo(a) Desembargador(a) Federal do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, MAN
DA ao Oficial de Justiça, a quem couber por distribuição, que à vista do presente mandado, dirija-se ao
endereço supra e INTIME o(a) destinatário(a) da seguinte decisão, cujo inteiro teor do Acórdão se
encontra juntado aos autos:

"ACORDAM os Desembargadores da 2A. TURMA do Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO
ORDINÁRIO DO RECLAMADO MUNICÍPIO DE CAMBÉ, bem como das contrarrazões da
reclamante. No mérito, por igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da
fundamentação. Custas inalteradas.

"(Para consultar a íntegra da decisão, favor acessar: https://pje.trt9.jus.br/segundograu/Processo


/ConsultaDocumento/listView.seam e digitar o código18061908481001000000010156393

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 19/10/2018 12:05:45 - fdcc44f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18101912053260100000065066513
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fdcc44f - Pág. 1
Número do documento: 18101912053260100000065066513
Fls.: 558

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - Secretaria da 2ª Turma


Autos PJE 0001468-19.2016.5.09.0242

Ficam as partes intimadas de que o acórdão proferido nos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 (Relator(a)
Excelentíssimo(a) Magistrado(a) CASSIO COLOMBO FILHO) está disponibilizado na íntegra no
sistema Pj-e e poderá ser acessado no 2º grau pelo link http://pje.trt9.jus.br/segundograu, nos termos do
art. 17, da Resolução do CSJT nº 185 de 24/03/2017.

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 19/10/2018 12:05:46 - 75ebf1b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18101912053298500000065066516
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75ebf1b - Pág. 1
Número do documento: 18101912053298500000065066516
Fls.: 559

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

ID do mandado: fdcc44f
Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, após acordado com a Sra. Edilaine Moretti


Noganine, que aceitou receber os expedientes referentes à
APMI - ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ, por intermédio dos funcionários da
portaria do Condomínio Residencial Monte Belo, onde mora,
aos 25/10/2018, às 13:50, compareci na RUA DA
ESPERANÇA, 685, APTO 404, BLOCO 1A, onde intimei a
Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº 7.962.014-9 - PR, por
intermédio do Sr. José Milton Trindade, RG 4.501.194-1-PR,
porteiro responsável pelo recebimento das correspondências,
que tomou conhecimento de todo conteúdo do mandado,
recebeu a contrafé, mas deixou de anotar ciente.
Comprometeu-se, todavia, a encaminhar os expedientes à
destinatária.

CURITIBA, 25 de Outubro de 2018

ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 25/10/2018 16:23:00 - 3ae86ec


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102516215957800000065066520
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 3ae86ec - Pág. 1
Número do documento: 18102516215957800000065066520
Fls.: 560

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos nº CNJ: 0001468-19.2016.5.09.0242

O MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos supra de


Reclamação Trabalhista ajuizada por IVONE APARECIDA PONCIANO, também qualificada, vem,
muito respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seus procuradores, abaixo
assinados, com fulcro no artigo 896, alínea “a” e “c”, da Consolidação das Leis do Trabalho,
apresentar
RECURSO DE REVISTA

Assim, depois de cumpridas as formalidades legais, requer que as


mesmas sejam processadas e enviadas ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho para apreciação
e julgamento.

Por derradeiro, o recorrente informa que não efetuou o depósito


recursal e não recolheu as custas processuais, conforme determinação do artigo 1º, inciso IV, do
Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A, inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.

De Cambé para Curitiba, 26 de outubro de 2018.

(assinatura digital)
ROGÉRIO PEREIRA NEVES
OAB/PR 55.920
Advogado Público Municipal

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:51 - 690cedd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109293526300000065066500
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 1
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 561

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

 RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ

 RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO

 ORIGEM: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

 AUTOS Nº: TRT-PR-0001468-19.2016.5.09.0242 (RTOrd)

RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

01.
DOS FATOS

A recorrida ajuizou Reclamação Trabalhista contra o primeiro


reclamado (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE) e o segundo
reclamado (Município de Cambé), ora recorrente, pleiteando a condenação dos reclamados ao
pagamento de horas extras; diferenças salariais; FGTS acrescido de multa de 40%; hora
atividade; indenização prevista na súmula10 do TST; dano moral; multas dos artigos 467 e 477 da
CLT bem como multa convencional.

O D. Juízo de primeiro grau, após a apresentação de defesa escrita


e da realização da audiência de instrução, acolheu em parte os pedidos da recorrida e, por
conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do recorrente e ao pagamento de horas
extras e reflexos; diferenças salariais; horas atividade e reflexos; salários em razão da dispensa
nas férias escolares; e multa convencional.

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por sua vez,


negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Município de Cambé, mantendo a sua
condenação subsidiária.

Todavia, o v. acórdão merece ser reformado, conforme restará


demonstrado abaixo:

02.
DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO

I – DA TRANSCENDÊNCIA
A Consolidação das Leis do Trabalho determina em seu artigo 896, o

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Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:51 - 690cedd


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 2
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 562

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seguinte:

“Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal


Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso
ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho, quando:
a)derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação
diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu
Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal
Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme
dessa Corte;
b) omissis
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou
afronta direta e literal à Constituição Federal”.

Reza o artigo 896-A, da Consolidação das Leis do Trabalho, que “o


Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece
transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou
jurídica”.

A controvérsia levada à apreciação dessa Colenda Corte é passível


de multiplicação, tendo, aliás, já se proliferado.

Há inegável transcendência econômica, jurídica e política, e


possível comprometimento das finanças da Fazenda Pública. Apenas a título exemplificativo,
cumpre frisar que o Projeto de Lei 3.267/2000, encaminhado ao Congresso Nacional para
disciplinar a transcendência do Recurso de Revista (projeto substituído pela Medida Provisória
2.226/2001), estabeleceu o conceito de transcendência jurídica, política, social e econômica, a
saber:

Transcendência jurídica – o desrespeito patente aos direitos


humanos fundamentais ou aos interesses coletivos indisponíveis,
com comprometimento da segurança e estabilidade das relações
jurídicas;

Transcendência política – o desrespeito notório ao princípio


federativo ou à harmonia dos Poderes Constituídos;

Transcendência social – a existência de situação extraordinária de


discriminação, de comprometimento do mercado de trabalho ou de
perturbação notável harmonia entre capital e trabalho;

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 3
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 563

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Transcendência econômica – a ressonância de vulto da causa em


relação à entidade de direito público ou economia mista, ou a grave
repercussão da questão na política econômica nacional, no
segmento produtivo ou no desenvolvimento regular da atividade
empresarial.

É inquestionável, então, o preenchimento da transcendência, na


forma da Medida Provisória 2.226, de 04.09.2001, que acrescentou o artigo 896-A, da
Consolidação das Leis do Trabalho.

II – CERNE DA CONTROVÉRSIA –
TRECHOS DA DECISÃO RECORRIDA QUE INDICAM O
PREQUESTIONAMENTO E A APLICAÇÃO INDEVIDA DA SÚMULA 331
DO C. TST – INÍCIO DA DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA
PRETORIANA

Mencione-se, por oportuno, que o Recurso de Revista aviado é


interposto cumprindo rigorosamente ao que predica a lei processual, máxime o artigo 896 da
Consolidação das Leis do Trabalho.

No caso sub judice, a r. sentença assim decidiu:

Sentença de Primeiro Grau (fls. 408):


“(…) A indicação do segundo réu, pela parte autora, como devedor da
relação jurídica de direito material, confere-lhe legitimidade para
compor o pólo passivo da relação jurídica de direito processual, o que
o possibilitará o exercício do direito de defesa.”

Também em fls. 412 a 413:


“(…) No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o
tomador de serviços é legalmente responsável, via indireta, pelos
débitos trabalhistas da prestadora de serviços, uma vez que
inegavelmente beneficiou-se das atividades do trabalhador contratado
pela empresa intermediária. Frise-se que a primeira ré cumpria, em
favor do segundo réu, atividade de educação infantil, que se insere no
rol de sua competência executiva constitucionalmente atribuída,
conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna, o que exclui a hipótese
jurisprudencial de mero "dono de obra". O art. 71 da Lei nº 8.666/93
não é uma salvaguarda para o Poder Público (a quem é exigido seja
exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB) utilizar mão-

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 4
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 564

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de-obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da


responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento
eficiente (princípio da eficiência - art. 37 constitucional), dos demais
artigos da Lei nº 8.666/93. No caso concreto, tivessem tais dispositivos
sido eficientemente observados, não haveria necessidade desta
decisão, embora, como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão
pela qual incidiu na culpa in e, portanto, é subsidiariamente
responsável pelas verbas indenizatórias deferidas vigilando (artigo 927
do Código Civil). No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido
eficientemente observados, não haveria necessidade desta decisão,
embora, como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela
qual incidiu na culpa in e, portanto, é subsidiariamente responsável
pelas verbas indenizatórias deferidas vigilando (artigo 927 do Código
Civil). Os documentos apresentados às fls. 170/222 não tem o condão
de comprovar a realização de fiscalização efetiva pelo Município sobre
o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços
ao logo do período em que a autora prestou serviços. Saliente-se que,
no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto
pagamento das verbas salariais, a ação talvez não seria interposta. A
ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter
se eximido com a justificativa de existência de "órgãos competentes",
como acima mencionado. Defiro, assim, o pedido de responsabilidade
subsidiária do segundo réu pelas verbas que foram reconhecidas nesta
decisão.”

Sentença de Segundo Grau (fls. 551):


“(…) Assim, independente do nome contratual que se dê, convênio ou
contrato de prestação de serviços, se o ente público autoriza que
pessoa jurídica de direito privado realize atividade que se inclui no rol
de suas competências, tem o dever de fiscalizar as atividades da
prestadora e o cumprimento de suas obrigações, inclusive trabalhistas,
nos termos da Súmula 331, IV, do TST. Na hipótese dos autos, não
houve prova de que o Município de Cambé tenha promovido a
fiscalização das obrigações trabalhistas da primeira reclamada. O fato
de a recorrente apresentar, com a contestação, documentos relativos
ao contrato de trabalho da reclamante não significa que tenha
fiscalizado o efetivo cumprimento dos deveres trabalhistas pela
primeira reclamada, tanto que foram reconhecidos em juízo inúmeros
direitos trabalhistas não observados durante o contrato de trabalho da
reclamante. Correta, portanto, a sentença que condenou o Município
de Cambé a responder subsidiariamente pelas verbas deferidas nessa
ação trabalhista.”

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 5
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 565

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Os trechos acima trazidos, demonstram claramente a violação da


lei, qual seja o não reconhecimento de convênio firmado entre o Município de Cambé, ora
Recorrente e a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé (primeira
Reclamada).

Se assim é, a Municipalidade é parte ilegítima para compor a lide,


porquanto os trabalhadores mantinham vínculo laboral com a Primeira Reclamada e a relação
jurídica existente por meio de Lei Municipal, entre a Associação de Proteção à Maternidade e
Infância de Cambé (APMI – Primeira Reclamada) e o Município de Cambé (Segundo Reclamado) é
de convênio, não de prestação de serviços, portanto, quando da execução dos trabalhos e do
respectivo cumprimento das obrigações trabalhistas pela entidade conveniada, inexiste
intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o dever de fiscalizar o
cumprimento das obrigações trabalhistas pelo TERMO DE PARCERIA, nos limites de CONVÊNIO,
inaplicando a regra de tomador dos serviços.

O que se vê, em verdade, é que na relação de convênio não existe


terceirização de mão de obra. O caso, portanto, não é de aplicação do inciso IV da Súmula 331
do TST. O TST inclusive mudou a redação do referido inciso, não mais constando a exclusão da
aplicação do parágrafo 1.º do artigo 71 da Lei n.º 8.666/93.

Nobres Julgadores, o artigo 241 da Constituição prevê que “a União,


os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos
e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de
serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e
bens essências à continuidade dos serviços transferidos”, enquanto que a Lei n.º 13.019, de 31
de julho de 2014, estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias.

In casu, é incontroversa a qualificação da Associação de Proteção à


Maternidade e Infância de Cambé – APMI, enquanto entidade destinada ao atendimento de ações
assistenciais e educacionais, relacionados com a infância, adolescência, terceira idade e
munícipes em situação de risco tanto assim, que há nos autos vasta documentação comprovando
a sua criação, restando plenamente demonstrada a existência de vínculo legal mediante a
formalização do TERMO DE PARCERIA.
Neste mesmo sentido, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
também se firmou no sentido da inexistência de responsabilidade subsidiária do ente público,
por força da existência de termo de parceria firmado com Organização Social Civil, da seguinte
forma, ex vi:

Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo/SP - TRT – 2ª Região


PROCESSO Nº 0001239-02.2012.5.02.0434 -
4ª TURMA

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Fls.: 566

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RECURSO ORDINÁRIO DA 04ª VARA DO TRABALHO DE SANTO


ANDRÉ
RECORRENTE: JOSÉ HORÁCIO DO ESPÍRITO SANTO
RECORRIDOS: INSTITUTO EDUCACIONAL CARVALHO E
MUNICIPALIDADE DE SANTO ANDRÉ
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CONVÊNIO FIRMADO
COM ENTIDADE ASSISTENCIAL. REPASSE FINANCEIRO PARA FOMENTO
DE AÇÕES DE CARÁTER ASSISTENCIAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA
Nº 331 DA CORTE SUPERIOR DO TRABALHO.
O Colendo TST sedimentou entendimento (Súmula 331, itens IV e V)
no sentido de que, em caso de terceirização de serviços, a entidade
estatal tomadora responderá de forma subsidiária, desde que
evidenciado o não cumprimento das obrigações trabalhistas por
parte da empresa prestadora de mão de obra, associando-se a isto o
comportamento omissivo estatal no tocante à fiscalização do
cumprimento dos encargos trabalhistas devidos por aquela. Na
hipótese vertente, firmou a municipalidade convênio com a
primeira reclamada, que se trata de uma entidade assistencial não
governamental, com finalidade exclusiva de implementação de
programas de assistência social e não de prestação de serviços
propriamente dito, resultando, por conseguinte, inaplicável a
jurisprudência cristalizada na Súmula 331 do C. TST. Reitere-se que,
no caso dos autos, não estamos diante de hipótese típica de
terceirização de serviços, mas apenas de repasse financeiro pela
Administração Pública Direta para fomento de ações de utilidade
pública executadas pela sociedade civil organizada,
especificamente por entidade assistencial. Nesse quadro, fica
mantido o julgado originário que absolveu a segunda reclamada,
Municipalidade de Santo André, da responsabilização subsidiária em
primeiro grau.
(Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo/SP – processo nº
0001239-02.2012.5.02.0434 - Página 1)IG.
Documento elaborado e assinado em meio digital. Validade legal nos
termos da Lei n. 11.419/2006.
Disponibilização e verificação de autenticidade no site
www.trtsp.jus.br. Código do documento: 621086; data da
assinatura: 06/08/2013, 03:27 PM

Note-se, pois, que o acórdão indicado como paradigma se enquadra


perfeitamente na situação ora debatida, pois nele foi exposto o entendimento de que não há
que se falar em aplicação da Súmula nº 331 da Corte Superior do Trabalho e da responsabilização

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subsidiária do Município conveniado.

A similitude das circunstâncias é nítida, havendo nos acórdãos


confrontados o convênio firmado entre poder público e entidade assistencial e análise da
responsabilidade subsidiária do Ente Público.

Cultos Julgadores, a matéria sub judice analisada pelos Tribunais


Trabalhistas de todo País encontra-se realmente pacificada, uma vez que comprovada a
legalidade do TERMO DE PARCERIA instituído entre o Recorrente e a Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé, com o escopo de desempenhar serviços sociais de interesse
comum, e não havendo comprovadamente TERCEIRIZAÇÃO de atividades, nem tampouco
figurando a Fazenda Municipal como TOMADORA DE SERVIÇO, é impossível atribuir qualquer tipo
responsabilidade trabalhista, em desfavor do Parceiro Público, visto não ficar evidenciada a
condição prevista pela Súmula 331, do TST.

Nesse sentido, o entendimento do Ministro Barros Levenhagen, pela


inexistência de responsabilidade do Ente Público em se tratando de convênios:

“(...)O convênio não é modalidade de delegação de serviços


públicos e sim de fomento a sua execução, por meio da iniciativa
privada, atraída para esse objetivo, de incontrastável expressão
social, mediante auxílios financeiros, subvenções, financiamentos,
favores fiscais e etc. IV- Por conta dessa singularidade do convênio,
de incentivar a participação da atividade privada na realização de
serviços de interesses da coletividade, de modo a cooperar com os
Poderes Públicos na consecução da sua finalidade institucional, fica
descartada qualquer sinonímia com os contratos em geral e, em
especial, com os contratos de prestação de serviço. V- Daí não ser
juridicamente razoável o equiparar aos contratos de cessão de mão-
de-obra, nos quais se acha subjacente a conhecida terceirização de
serviços, infirmando-se desse modo a possibilidade de aplicação do
precedente da Súmula 331 do TST, com a despropositada e
socialmente injusta finalidade de imputar aos Poderes Públicos
convenentes a responsabilidade subsidiária por eventuais débitos
trabalhistas.” (TST – RR 491/2007-013-08-00 – Rel. Min. Antônio José
de Barros Levenhagen – DJe 08.05.2009 – p. 908.”

De rigor, portanto, o provimento do presente recurso para a


finalidade de suprimir a Responsabilidade Subsidiária do Município Recorrente.

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III.
DA ALEGADA AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO

Observa-se que nas decisões acima mencionadas, o principal


argumento utilizado pelos r. Magistrados é o da ausência de fiscalização por parte deste
Município, do qual incorre na chamada culpa in vigilando.

Entretanto, este Recorrente, incumbiu-se do ônus de apresentar,


juntamente com sua contestação, os documentos que comprovem que houve a efetiva
fiscalização por parte deste Órgão, dos quais se incluem cartões ponto, holerites, entre outros.

Assim, não procede as alegações iniciais da Reclamante, bem como,


conforme proferido em sentença os argumentos relacionados ao fato de que os documentos
apresentados são inaptos a indicar que o Município acompanhava o regular cumprimento das
condições contratuais pela primeira Reclamada.

Razão pela qual, pugna-se pela reforma do julgado no sentido de


afastar a culpabilidade deste Município mediante os argumentos acima questionados.

IV.
DA OFENSA AO § 1º, DO ARTIGO 71, DA LEI 8666/93

Os Ínclitos Julgadores do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da


Nona Região entenderam que “A Súmula nº 331 do TST, a despeito do julgado no ADC 16, que
declarou a constitucionalidade do art. 71, da Lei n.º 8.666/1993, é perfeitamente aplicável ao
caso, pois, conforme já demonstrado acima, não se trata de mero inadimplemento, mas sim da
constatação da culpa in vigilando do réu tomador de serviços.”.

Data venia, tal entendimento não pode prosperar, pois a ofensa ao


parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei nº 8.666/1.993, está evidente no caso em apreço, haja vista
que tal dispositivo legal é cristalino ao determinar que “a inadimplência do contratado com
referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou
restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de
Imóveis". (destacamos)

Evidente que o dispositivo legal mencionado acima é de clareza


solar, não deixando margens a qualquer interpretação em sentido contrário, sendo assim, há
vedação legal expressa quanto à transferência da responsabilidade pelo pagamento dos encargos
trabalhistas.

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O renomado Marçal Justen Filho ensina que “a Administração


Pública não se transforma em devedora solidária ou subsidiária perante os credores do
contratado. Mesmo quando as dívidas se originarem de operação necessária à execução do
contrato, o contratado permanecerá como único devedor perante terceiros.” (in
Comentários à Lei de Licitações e contratos Administrativos, 8ª edição, SP, Dialética, 2002,
página 566).

Para não pairar dúvidas quanto à ofensa ao parágrafo primeiro, do


artigo 71, da Lei nº 8.666/1.993, vale transcrever o magistério do ilustre Jessé Torres Pereira
Junior, que em sua obra Comentários à Lei das Licitações e Contratações da Administração
Pública, 6ª edição, Editora Renovar, Rio de Janeiro – São Paulo, 2003, afirma que “o § 1º afasta
da Administração qualquer vínculo de solidariedade ou subsidiariedade para com os
encargos que a contratada venha a inadimplir perante terceiros ou perante o Estado,
significando isto que à Administração é vedado:” (páginas 693/694)

Ora, a doutrina firmou seu entendimento no sentido de que a


Administração Pública não pode ser subsidiariamente responsável pelos encargos trabalhistas
eventualmente inadimplidos.

A construção jurisprudencial favorável ao trabalhador não pode


prevalecer em detrimento da aplicação de norma expressa em outro sentido, haja vista que o
interesse particular, isto é, do trabalhador, não pode prevalecer diante do interesse público.

Importante destacar que o Supremo Tribunal Federal, JULGOU


PROCEDENTE a Ação Direta de Constitucionalidade nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito
Federal e que teve como Relator o Ministro César Peluso, sendo assim, foi declarada a
constitucionalidade do mencionado parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei Federal nº
8.666/1.993.

Interessante observar que NÃO restou comprovado nos autos a


culpa do recorrente, sendo que a legalidade da relação havida entre o recorrente e o 1º
reclamado não foi questionada, razão pela qual é fato incontroverso e irrelevante a juntada do
contrato de prestação de serviços.

É imperioso deixar consignado que a responsabilidade subsidiária


NÃO decorre apenas do descumprimento das obrigações trabalhistas por parte da
empregadora do trabalhador, sendo certo que o v. acórdão não indicou o elemento de prova que
pudesse caracterizar a culpa do recorrente, sendo que sua fundamentação é genérica e
imprecisa.

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Aliás, em nenhum momento o recorrido alegou que o Município


recorrente tenha agido com culpa e, por tal motivo, não foi produzida nenhuma prova neste
sentido.

Necessário destacar que os atos administrativos gozam de


legitimidade, sendo assim, há a presunção de que Administração Pública não agiu com culpa e,
por conseguinte, ao contrário do entendimento do v. acórdão, o ônus de provar o contrário é do
trabalhador, entretanto e conforme relatado acima, NÃO há nos autos qualquer prova da culpa
do Município recorrente.

O Colendo Tribunal, ao julgar caso semelhante, excluiu a


responsabilidade subsidiária do entre público, confira-se:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. ENTE
PÚBLICO. Provável ofensa ao artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 -
tendo em vista a discussão sobre a responsabilidade subsidiária
de ente público - autoriza o provimento do agravo de
instrumento. Agravo de instrumento provido. RECURSO DE
REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. MUNICÍPIO DE SÃO
PAULO. ENTE PÚBLICO. O item V da Súmula 331/TST assenta o
entendimento de que a responsabilidade supletiva, em casos de
terceirização de serviços, só pode ser atribuída à Administração
Pública quando evidenciada a culpa in vigilando. No caso, não é
possível verificar a conduta culposa do 2º reclamado, uma vez
que o e. Tribunal Regional confirmou a condenação subsidiária
com fundamento tão somente no inadimplemento das obrigações
trabalhistas. Nesse contexto, impõe-se a exclusão do Município
de São Paulo da lide. Recurso de revista conhecido e provido”.
(RR - 58900-43.2001.5.02.0039, Relator Ministro: Alexandre de
Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação:
21/09/2012).

Além disso, destaca-se ainda:

Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos


trabalhistas não adimplidos - 5
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei

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8.666/1993. Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de


julgamento e por maioria, conheceu em parte e, na parte
conhecida, deu provimento a recurso extraordinário em que
discutida a responsabilidade subsidiária da Administração Pública
por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de empresa
prestadora de serviço.
Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a
responsabilidade subsidiária de entidade da Administração Pública
tomadora de serviços terceirizados pelo pagamento de verbas
trabalhistas não adimplidas pela empresa contratante. Isso ocorreu
em razão da existência de culpa “in vigilando” do órgão público,
caracterizada pela falta de acompanhamento e fiscalização da
execução de contrato de prestação de serviços, em conformidade
com a nova redação dos itens IV e V do Enunciado 331 da Súmula do
TST. A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao
condenar subsidiariamente o ente público, com base no art. 37, §
6º, da Constituição Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da
decisão proferida no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e,
consequentemente, ao disposto no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava
que o acórdão recorrido teria declarado a inconstitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha sido
declarada constitucional no julgamento da ADC 16/DF. Sustentava
violação dos arts. 5º, II, e 37, “caput”, da CF, por ter o TST inserido
no item IV do Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente
contrária ao previsto no art. 71, § 1º, da Lei de Licitações.
Defendia, por fim, que a culpa “in vigilando” deveria ser provada
pela parte interessada, e não ser presumida — v.
Informativos 852, 853 , 854 e 859. Prevaleceu o voto do ministro
Luiz Fux, que foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Dias
Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia (Presidente) e Alexandre de
Moraes. A Corte entendeu que uma interpretação conforme do art.
71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária da Administração Pública, infirma a decisão tomada no
julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011), nulificando, por
conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração de
constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o
advento da Lei 9.032/1995, o legislador buscou excluir a
responsabilidade subsidiária da Administração, exatamente para
evitar o descumprimento do disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993,
declarado constitucional pela Corte. Anotou que a imputação da
culpa “in vigilando” ou “in eligendo” à Administração Pública, por

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suposta deficiência na fiscalização da fiel observância das normas


trabalhistas pela empresa contratada, somente pode acontecer nos
casos em que se tenha a efetiva comprovação da ausência de
fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência de
comprovação em juízo da efetiva fiscalização do contrato não
substitui a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade
entre a conduta da Administração e o dano sofrido. Ao final,
pontuou que a Lei 9.032/1995 (art. 4º), que alterou o disposto no §
2º do art. 71 da Lei 8.666/1993, restringiu a solidariedade entre
contratante e contratado apenas quanto aos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do
art. 31 da Lei 8.212/1991.
Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos
ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e
Celso de Mello, que negavam provimento ao recurso. Concluíam: a)
pela impossibilidade de transferência automática para a
Administração Pública da responsabilidade subsidiária pelo
descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa
terceirizada; b) pela viabilidade de responsabilização do ente
público, em caso de culpa comprovada em fiscalizar o cumprimento
dessas obrigações; e c) pela competência da Administração Pública
em comprovar ter fiscalizado adequadamente o cumprimento das
obrigações trabalhistas pelo contratado.
RE 760931/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz
Fux, julgamento em 26.4.2017. (RE-760931)

Evidente, pois, que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª


Região ofendeu o parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei nº 8.666/1.993.

Em anexo segue acórdão da 4ª e 5ª Turma do Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região, o qual deu provimento ao recurso do Município de Cambé
excluindo a responsabilidade pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ: 0001172-
31.20115.5.09.0242 e 0001059-43.2016.5.09.0242).

Juntamente, o Tribunal Superior do Trabalho, corrobora do


mesmo entendimento acima mencionado excluindo também a responsabilidade do Município
de Cambé pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ: 0001390-59.2015.5.09.0242 e
0000817-21.2015.5.09.0242).

Desta forma, o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal,


bem como o artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1.993, constituem óbices intransponíveis à

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responsabilização da Administração Pública por eventual inadimplemento das obrigações


trabalhistas, sendo assim, restou violado pelo v. acórdão, razão pela qual o mesmo merece ser
reformado para excluir tal responsabilidade.

V - DA OFENSA AO INCISO II, DO ARTIGO 5º, DA CF/88


DA OFENSA AO CAPUT DO ARTIGO 37, DA CF/88

A condenação subsidiária do recorrente ofende, também, o inciso II,


do artigo 5º, da Constituição Federal, o qual determina expressamente que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, pois impõe uma
obrigação não prevista em lei.

Isto significa que o entendimento do Egrégio Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região não se sustenta, pois a Administração Pública está adstrita ao princípio da
legalidade, sendo assim, é necessária lei determinando a responsabilidade subsidiária.

Tal decisão viola, ainda, o caput do seu artigo 37, da Carta Magna,
pois tal dispositivo constitucional estipula que a “administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:”

Importante destacar, novamente, que o Supremo Tribunal Federal,


JULGOU PROCEDENTE a Ação Direta de Constitucionalidade nº 16, ajuizada pelo Governador do
Distrito Federal e que teve como Relator o Ministro César Peluso, sendo assim, foi declarada a
constitucionalidade do mencionado parágrafo 1º, do artigo 71, da Lei Federal nº
8.666/1.993.

Desta forma, restou demonstrada a ofensa ao artigo 5º, inciso II,


bem como ao caput do artigo 37, da Constituição Federal, razão pela qual, o v. acórdão deve
ser alterado, para ser declarada a inexistência de responsabilidade subsidiária do Município
recorrente, isentando-o de qualquer responsabilidade pelos eventuais créditos trabalhistas
devidos à recorrida.

03.
DO REQUERIMENTO FINAL
Diante de todo o exposto, requer que o presente Recurso de Revista
SEJA CONHECIDO e, no mérito, SEJA DADO PROVIMENTO AO MESMO e, via de consequência,
seja reformada a r. sentença de primeiro grau e o v. acórdão, para reconhecer as ofensas à

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:51 - 690cedd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109293526300000065066500
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 14
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 574

MUNICÍPIO DE CAMBÉ
ESTADO DO PARANÁ
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
PROCURADORIA JURÍDICA

Constituição Federal e à Lei nº 8666/1993, declarando a inexistência de responsabilidade


subsidiária do município recorrente, por ser tal decisão um ato de DIREITO e inteira JUSTIÇA!!!

Termos em que,
Pede e Espera Provimento.

De Cambé para Brasília, 26 de outubro de 2018.

(assinatura digital)
ROGÉRIO PEREIRA NEVES
OAB/PR 55.920
Advogado Público Municipal

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:51 - 690cedd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109293526300000065066500
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 690cedd - Pág. 15
Número do documento: 18112109293526300000065066500
Fls.: 575

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:52 - 4706759


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109300143500000065066545
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4706759 - Pág. 1
Número do documento: 18112109300143500000065066545
Fls.: 576

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0001269-31.2015.5.09.0242


em 12/06/2018 13:47:04 e assinado por:
- FILIPE LAUTERT

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 18061213470300000000037908338

18061213470300000000037908338

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 1
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 577
387

Tribunal Superior do Trabalho


CONFERE
56936343

001 / 001
RECURSO DE REVISTA
RR - 1269-31.2015.5.09.0242
*00012693120155090242*
Volumes Documentos Apensos Volumes de Apensos
1/1 0 0 0
4ª Turma
Relator: Ministro Fernando Eizo Ono
*00012693120155090242*
RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Tramitação Eletrônica
Lei 13.015/2014
Assunto : Responsabilidade Solidária / Subsidiária
4085916

Data da Autuação: 18/07/2017


Processo TRT: AIRR-1269-31.2015.5.09.0242
Referência: RO-121400-35.2015.5.09.0242

Partes:
RECORRENTE(S): MUNICIPIO DE CAMBE
Advogado: Paulo Iguaçu Crema da Rocha
RECORRIDO(S): DANIEL STEINEL NETO
Advogado: Lélio Shirahishi Tomanaga
Advogado: Ellis Shirahishi Tomanaga
RECORRIDO(S): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA CAMBÉ

apcapa2.rdf

RR - 1269-31.2015.5.09.0242 *00012693120155090242* 4085916

*00012693120155090242* 4085916
RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 2
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 578
388

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
56936343

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS - CCADP

TERMO DE RECEBIMENTO E AUTUAÇÃO DE PROCESSOS

Processo nº TRT AIRR-1269-31.2015.5.09.0242, recebido nesta

Coordenadoria em 18/07/2017, autuado em 18/07/2017, sob o nº TST

AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242.

Firmado por Assinatura Eletrônica


ANTONIO CARLOS BISPO DE SOUZA
Assistente 4
Coordenadoria de Classificação, Autuação e
Distribuição de Processos

4085916

Firmado por assinatura eletrônica em 17/08/2017 por ANTONIO CARLOS BISPO DE SOUZA,
Assistente 4, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 3
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 579
389

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
56936343

COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 17/08/2017, o processo AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242 foi


distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Fernando Eizo Ono, Relator na 4ª Turma.

Brasília, 17 de agosto de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 17/08/2017, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE REMESSA

Em cumprimento ao disposto no § 1º do art. 83 do RITST, faço a remessa dos autos à


Procuradoria-Geral do Trabalho.

Brasília, 17 de agosto de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 17/08/2017, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 4
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 580
390

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


Procuradoria Geral do Trabalho - Brasília
CONFERE
56936343

AIRR 0001269-31.2015.5.09.0242
Agravante(s): MUNICÍPIO DE CAMBÉ
Agravado(s): DANIEL STEINEL NETO

PARECER
Inconformada por não ter sido dado seguimento a sua revista,
consoante fundamentos lançados no r. despacho denegatório, a parte demandada
maneja agravo de instrumento, sem apresentação de contraminuta.
Prazo legal observado, representação regular.
O ônus de indicação do trecho da decisão recorrida que
consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista,
previsto no inciso I do § 1º-A do artigo 896 da CLT, tem como objetivo o cotejo
analítico de teses, não bastando, por exemplo, a transcrição integral do acórdão
regional, devendo a parte destacar o trecho referente a cada tema, cuja reforma é
pretendida no recurso.
Uma vez indicado o trecho da decisão recorrida, caberá à parte
confrontá-lo com a violação alegada a dispositivo legal ou constitucional ou
divergência que entende existente, sendo que, para fazer este cotejo, deverá a parte

Documento assinado eletronicamente por Luiz da Silva Flores em 31/08/2017, às 08h33min37s (horário de Brasília).
indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula
ou orientação jurisprudencial do TST que conflite com a decisão regional.
No caso dos autos, o recorrente transcreveu trecho que não
engloba todos os motivos e fundamentos da revista, que não corresponde,
consoante bem referido no despacho em vergasta, à literalidade da fundamentação
utilizada pela Turma, não atendendo, assim, ao comando legal.
Além disso, a decisão do tribunal regional, realçando a culpa in
vigilando da parte recorrente, foi proferida em consonância com os itens IV e V do
verbete sumular nº 331, do C. TST, já estando superada a discussão sobre a
responsabilização do tomador de serviços.
Dessa maneira, os óbices do artigo 896, §1º-A, da CLT e a Súmula
333/TST, orientam o não conhecimento da revista.
Ex positis, opino pelo conhecimento e desprovimento do agravo.

Brasília, 29 de agosto de 2017.

LUIZ DA SILVA FLORES


SUBPROCURADOR-GERAL DO TRABALHO

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e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
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Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 5
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 581
391

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242

Visto

Visto. À pauta.

Brasília, 14 de dezembro de 2017.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


Fernando Eizo Ono
Ministro Relator

Firmado por assinatura eletrônica em 14/12/2017 pelo Exmo. Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Fernando Eizo Ono, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 6
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 582
392

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
CONFERE
56936343

CERTIDÃO DE INCLUSÃO EM
PAUTA DE JULGAMENTO

Processo - TST- AIRR-1269-31.2015.5.09.0242

Certifico que o presente processo foi


incluído em pauta de julgamento, conforme divulgado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em
30/01/2018, sendo considerado publicado em 31/01/2018,
nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei nº 11.419/06.

4ª Turma, 30 de janeiro de 2018

Firmado por Assinatura Eletrônica


CHARLES ALMEIDA CALDAS
Supervisor De Seção

Firmado por assinatura eletrônica em 30/01/2018 por CHARLES ALMEIDA CALDAS, Supervisor De Seção, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 7
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 583
393

CONFERE

4ª Turma
56936343

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-AIRR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 4ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Maria de Assis Calsing, com participação dos Exmos.
Ministros Fernando Eizo Ono, Relator, Guilherme Augusto Caputo
Bastos e da Exma. Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Cristina
Soares de Oliveira e Almeida Nobre, DECIDIU, por unanimidade, dar
provimento ao agravo de instrumento para, destrancado o recurso,
determinar seja submetido a julgamento na primeira sessão
subsequente à publicação da certidão de julgamento do presente
agravo, reautuando-o como recurso de revista, observando-se daí em
diante o procedimento relativo a este.

Agravante(s): MUNICIPIO DE CAMBE


Advogado: Dr. Paulo Iguaçu Crema da Rocha
Agravado(s): DANIEL STEINEL NETO
Advogado: Dr. Ellis Shirahishi Tomanaga
Advogado: Dr. Lélio Shirahishi Tomanaga
Agravado(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ

Certifico que reautuei os autos conforme determinado.


Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.
Sala de Sessões, 07 de fevereiro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica

RAUL ROA CALHEIROS


Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 07/02/2018 pelo(a) Secretário da 4ª Turma, RAUL ROA CALHEIROS por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 8
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 584
394

CONFERE

4ª Turma
56936343

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PROCESSO Nº TST-RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIFICO que a 4ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, em Sessão Ordinária hoje realizada, sob a presidência da
Exma. Ministra Maria de Assis Calsing, com participação dos Exmos.
Ministros Fernando Eizo Ono, Relator, Guilherme Augusto Caputo
Bastos e da Exma. Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dra. Vera Regina
Della Pozza Reis, DECIDIU, à unanimidade, conhecer do recurso de
revista interposto pelo Município-Reclamado quanto ao tema
"Responsabilidade Subsidiária do Tomador de Serviços. Administração
Pública", por ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, e, no
mérito, dar-lhe provimento, para julgar improcedente o pedido de
responsabilização subsidiária do Município-Reclamado pelos créditos
trabalhistas pleiteados pelo Reclamante.

Recorrente(s): MUNICIPIO DE CAMBE


Recorrido(s): DANIEL STEINEL NETO
Recorrido(s): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.


Sala de Sessões, 21 de fevereiro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica

RAUL ROA CALHEIROS


Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 21/02/2018 pelo(a) Secretário da 4ª Turma, RAUL ROA CALHEIROS por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109305298200000065066544
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 9
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 585
395

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
CONFERE
56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001A1CFC89B588904.
A C Ó R D Ã O
4ª Turma
GMFEO/VRR/csn

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. MUNICÍPIO DE CAMBÉ. ACÓRDÃO
REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI
13.015/2014. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. A Corte Regional
condenou o Município de Cambé como
responsável subsidiário sem a
demonstração cabal do nexo de
causalidade entre o dano ao empregado
terceirizado e a conduta negligente do
ente público no tocante à fiscalização
da prestadora de serviços quanto ao
cumprimento das obrigações
trabalhistas. Demonstrada ofensa ao
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93. Agravo
de instrumento de que se conhece e a que
se dá provimento, para determinar o
processamento do recurso de revista,
observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003.
II – RECURSO DE REVISTA. MUNICÍPIO DE
CAMBÉ. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA
VIGÊNCIA DA LEI 13.015/2014.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. I.
Nos termos da tese fixada pelo Supremo
Tribunal Federal, no julgamento do
Recurso Extraordinário com repercussão
geral 760931/DF, “o inadimplemento dos
encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93”. II. Assim,
somente é cabível a responsabilidade
subsidiária do ente público tomador de
serviços na hipótese de caracterização
cabal do nexo de causalidade entre o
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FL.
Fls.: 586
396

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2
CONFERE
56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

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inadimplemento das obrigações
trabalhistas e a conduta negligente dos
integrantes da Administração Pública na
fiscalização da prestadora de serviços.
III. Caso em que a responsabilidade
subsidiária foi declarada sem a
comprovação efetiva de que a conduta
culposa da Administração Pública é que
gerou o não cumprimento das obrigações
pela prestadora de serviços. IV.
Recurso de revista de que se conhece e
a que se dá provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridos DANIEL STEINEL NETO e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ.

A Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da


9ª Região denegou seguimento ao recurso de revista interposto pelo
Município-Reclamado, o que ensejou a interposição do presente agravo de
instrumento.
Os Agravados não apresentaram contraminuta ao agravo
de instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista.

Os autos foram remetidos ao Ministério Público do


Trabalho, que oficiou pelo conhecimento e não provimento do agravo de
instrumento (fl. 1 do doc. sequencial nº 4).
É o relatório.

V O T O

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO

1. CONHECIMENTO

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Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do agravo de instrumento, dele conheço.

2. MÉRITO

A decisão denegatória está assim fundamentada:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 24/01/2017 - fl. 318;
recurso apresentado em 08/02/2017 - fl. 319).
Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do Tribunal
Superior do Trabalho).
Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do Trabalho
e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA.
Alegação(ões):
O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade subsidiária que
lhe foi atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.
O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.

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A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma
Relator Min. Walmir Oliveira da Costa, data da publicação: 29/4/2016;
PROCESSO Nº TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora
Min. Maria Helena Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.
CONCLUSÃO
Denego seguimento” (fls. 352/353 do doc. sequencial nº
1 – destaques no original).

O agravo de instrumento merece ser provido, pelos


seguintes motivos:

2.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Tribunal Regional manteve a sentença que reconheceu


a responsabilidade subsidiária do Município-Reclamado pelos créditos do
Reclamante.
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O Agravante alega que seu recurso de revista merece
processamento, porque demonstrado que a decisão da Corte Regional violou
os arts. 5º, II, e 37, caput, da CF/88 e 71, § 1º, da Lei 8.666/93.

Aduz que preencheu o “requisito elencado no artigo


896, § 1º-A, inciso I, da CLT” (fl. 359 do doc. sequencial nº 1).
Sustenta que “não restou comprovado nos autos a culpa
do agravante” (fl. 364 do doc. sequencial nº 1).
Consta do acórdão regional:

“A eventual legalidade da contratação entre os réus, portanto, não


afasta a incidência da responsabilidade subsidiária decorrente da culpa
in vigilando do contratante.
[...]
Impende ressaltar, por oportuno, em relação ao ônus de comprovar a
existência de efetiva e regular fiscalização, que esta incumbe,
necessariamente, ao tomador dos serviços, a teor do art. 818 da CLT,
articulado com o art. 373, II, do NCPC.
In casu, não há qualquer prova de que o município demandado
tenha efetivamente acompanhado e fiscalizado o convênio firmado com a
primeira ré (APMI), restando clara, portanto, a sua conduta omissiva, que
não tomou providências a fim de exigir do conveniado o cumprimento das
obrigações trabalhistas, afigurando-se inconteste a sua culpa in vigilando.
Aliás, o próprio recurso evidencia tal fato, ao não apontar qualquer
elemento que sinalizasse pela fiscalização mínima do contrato de trabalho do
empregado terceirizado, alegando apenas que a Lei 8.666/93, em seu art.
71 exclui a responsabilidade da administração por encargos trabalhistas
resultantes da execução do contrato administrativo.
Desse modo, não consta nos autos qualquer elemento que evidencie
que o segundo réu (Município de Cambé) tenha tomado alguma medida
fiscalizatória, limitando-se a arguir sua irresponsabilidade, sem provar
que não agiu com culpa in vigilando.
Assim, como real beneficiário dos serviços prestados pela autora,
consoante os fundamentos acima aludidos, deve responder subsidiariamente
pelos créditos reconhecidos na presente ação, nos termos da Súmula 331, V,

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do TST, sob pena de se afastar a responsabilidade pelos serviços dos quais se
beneficiou via interposta empresa, o que não encontra guarida no texto
constitucional.
Oportuno observar, também, que a responsabilidade atribuída ao
recorrente não decorre de relação empregatícia direta com a
reclamante, mas sim da prestação de serviços em seu benefício.
Reconhecida, então, a responsabilidade subsidiária do recorrente deve
ele responder pelos créditos reconhecidos à reclamante, eis que o devedor a
tal título deve arcar com a totalidade das verbas da condenação, porque
decorrem tais parcelas do contrato de trabalho havido com a prestadora de
serviços e possuem natureza alimentar.
Na mesma diretriz é o parecer da ilustre representante do Ministério
Público do Trabalho, às fls. 481/485. No mesmo sentido, cito o precedente
desta Egrégia 4ª Turma, em que figuram os mesmos demandados da presente
ação, sob n.º 01869-2013-242-09-00-3, publicado em 29/04/2016, da lavra
do Excelentíssimo Desembargador Adilson Funez.
Por fim, não há similitude entre a contratação de prestação de serviços
por interposta empresa e a contratação de obra certa, pelo que incabível
aplicação, ainda que por analogia, da OJ 191 da SBDI-I do C. TST.
Diante do exposto, merece ser mantida a r. sentença” (fls.
313/315 do doc. sequencial nº 1 – destaque no
original).

Nas razões do recurso de revista, o


Município-Reclamado atendeu aos requisitos do art. 896, § 1º-A, da CLT
(redação da Lei nº 13.015/14).
No julgamento da ADC 16/DF, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional.
Porém, conforme consta do acórdão daquele julgamento,
a declaração de constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/91
não impede o reconhecimento da responsabilidade da Administração
Pública, quando constatada a omissão do tomador de serviços na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
em relação a seus empregados. No mesmo sentido, a decisão proferida no

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Agravo Regimental na Reclamação nº 12.580-SP (DJE 13/03/2013, Relator
Ministro Celso de Mello).
No recente julgamento do Recurso Extraordinário
760931/DF, com repercussão geral reconhecida (Tema 246), o Supremo
Tribunal Federal firmou a seguinte tese sobre a controvérsia em exame:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do


contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93”.

Nesse julgamento, nos termos da manifestação do


Ministro Roberto Barroso, a impossibilidade de transferência automática
contida na tese foi descrita da seguinte forma:

“O que nós entendemos, pelo menos foi isso que compreendi, é que
esta responsabilização não pode ser automática, muito menos genérica, como
vinha fazendo em muitas decisões o Tribunal Superior do Trabalho, que
dizia assim: se há inadimplência trabalhista, há responsabilidade. Não é
assim. Agora, eu acho que, comprovada a desídia do ente público... Quando é
que eu acho que há desídia? Quando, comunicado da existência de uma falha
em relação ao cumprimento da legislação trabalhista, nada providencia, ou se
não exercer nenhum tipo de fiscalização. Mas eu me contento com uma
fiscalização por amostragem minimamente séria. De modo que, a meu ver,
Presidente, o que nós decidimos é que não há responsabilização
automática, mas, demonstrada não de forma genérica, porém de forma
cabal e específica a culpa, aí sim, pode ser caracterizada.
[...]
Portanto, nós decidimos - e acho que há consenso nisso - que não há
responsabilidade subsidiária automática. Só haverá responsabilidade
subsidiária se comprovada a culpa da Administração. Acho que todos
estamos de acordo quanto a isso. O que eu acho que continuará a ser um
problema é se nós não dermos nenhuma pista do que nós consideramos culpa
da Administração, porque aí nós vamos continuar sujeitos às decisões do

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TST e às reclamações” (fls. 338/339 e 342 do acórdão;
destaques acrescidos).

Portanto, a atribuição da responsabilidade


subsidiária depende da comprovação cabal e específica da culpa da
Administração. E, conforme a manifestação de outros Ministros daquela
Corte, a demonstração cabal e específica diz respeito ao nexo de
causalidade entre a conduta negligente do ente público e o dano
experimentado pelo trabalhador terceirizado:

“O que pode induzir à responsabilização do Poder Público é a


comprovação de um comportamento sistematicamente negligente em relação
aos terceirizados; ou seja, a necessidade de prova do nexo de causalidade
entre a conduta comissiva ou omissiva do Poder Público e o dano sofrido
pelo trabalhador. Se não houver essa fixação expressa, clara e taxativa por
esta Corte, estaremos possibilitando, novamente, outras interpretações que
acabem por afastar o entendimento definitivo sobre a responsabilização da
Administração Pública nas terceirizações, com a possibilidade de novas
condenações do Estado por mero inadimplemento e, consequentemente, a
manutenção do desrespeito à decisão desta Corte na ADC 16.
[...]
Por isso é que a minha propositura tinha sido - e eu vou ler a título de
colaboração -, exatamente, para tentar abarcar as duas correntes e permitir
que acabe, realmente, a questão de uma responsabilidade “automática” do
poder público. A tese que eu havia enviado aos gabinetes nas semanas
anteriores: O art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93 é constitucional, conforme
declarado no ADC 16, e somente a comprovação de um comportamento
culposo em relação aos terceirizados permite a responsabilização do poder
público, havendo a necessidade de prova do nexo de causalidade entre a
conduta comissiva ou omissiva da Administração e o dano sofrido pelo
trabalhador. Isso porque, desta forma, a conduta comissiva ou omissiva
também abarca o que o Ministro BARROSO mencionou quanto à falta de
fiscalização ou de uma providência errada. E nós colocaríamos, na tese, a
necessidade de comprovação do comportamento culposo” (fls.

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FL.
Fls.: 593
403

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322/323 e 340/341 do acórdão – voto e manifestação do
Ministro Alexandre de Moraes).

“Por isso, devemos, como o fez o Relator, ficar na tese de que não há a
responsabilidade. Os casos excepcionais serão demonstrados e se poderá
concluir de forma diversa.
[...]
Penso que o Supremo deve proclamar a ausência de responsabilidade
como regra. A primeira parte da proposta do Relator tem o meu endosso: o
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado
não transfere ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo
pagamento.
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - E se nós
incluíssemos "automaticamente"? Só essa expressão, a meu ver, resolveria.
Não transfere automaticamente.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Está
certo, da minha parte.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Até aí chego,
Presidente.
A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Eu
também. Acho que aí se resolve aqui e se resolve na nossa interpretação.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Claro! A porta fica
aberta para discutir-se a configuração da culpa” (fls. 343 e 344 –
manifestações dos Ministros Marco Aurélio e Ricardo
Lewandowski e Ministra Cármen Lúcia).

Desse modo, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu


como regra a isenção de responsabilidade da Administração Pública na
hipótese de contratação de prestadores de serviços sob a forma prevista
na Lei 8.666/93, cabendo a responsabilização apenas em casos
excepcionais, quando demonstrado de forma cabal e específico o nexo de
causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e a conduta negligente
do ente público no tocante à fiscalização da prestadora de serviços quanto
ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Sem a demonstração desse

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FL.
Fls.: 594
404

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.10
CONFERE
56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001A1CFC89B588904.
nexo, não se caracteriza a culpa da Administração e, em consequência,
não há como lhe atribuir responsabilidade pelos débitos da Contratada.
Em outro ponto, o STF definiu que a fiscalização
realizada pela entidade da Administração Pública constitui obrigação de
meio, e não de resultado:

“O dever de fiscalização da Administração acerca do cumprimento de


obrigações trabalhistas pelas empresas contratadas constitui obrigação de
meio, e não de resultado, e pode ser realizado através de fiscalização por
amostragem, estruturada pelo próprio ente público, com apoio técnico de
órgão de controle externo, caso em que gozará de presunção juris tantum de
razoabilidade.
[...]
Como fica claro a partir da leitura do acórdão proferido na ADC 16, a
obrigação da Administração Pública de fiscalizar as empresas
contratadas é uma obrigação de meio e não de resultado. A
Administração está obrigada a acompanhar adequadamente a execução
do contrato pela contratada, o que inclui o adimplemento das
obrigações trabalhistas. Não se pode imputar ao Poder Público,
contudo, o ônus de impedir a ocorrência de qualquer irregularidade,
como se fosse ele próprio o empregador e executor do contrato. Essa
interpretação implicaria justamente na responsabilidade automática da
Administração por dívidas trabalhistas das contratadas, em
contrariedade ao teor expresso do art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993,
entendimento que o próprio Supremo Tribunal Federal já rejeitou”
(fls. 182 e 191/192 – voto do Ministro Roberto Barroso;
destaques acrescidos).

Dessa forma, a fiscalização capaz de eximir a


Administração Pública de culpa é a que se verifica no acompanhamento
adequado da execução do contrato pela empresa prestadora de serviços
(fiscalização por amostragem). Contudo, eventual irregularidade
cometida pela empresa contratada, não obstante a fiscalização, não
implica responsabilização da entidade pública.

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FL.
Fls.: 595
405

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.11
CONFERE
56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

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Assim, a decisão do STF deixa claro que a eficiência
da fiscalização (ou o seu resultado) não é fator relevante para a
responsabilização da Administração Pública, que se isenta de culpa com
a fiscalização adequada, ainda que por amostragem.
Além disso, aquela Corte avançou na definição de quem
é o ônus de provar a conduta culposa da Administração Pública na
fiscalização das empresas contratadas na forma da Lei 8.666/93, e a
corrente majoritária definiu o seguinte:

“A meu ver, portanto, a consolidação da responsabilidade do Estado


por débitos trabalhistas de terceiros, alavancada pela premissa da inversão do
ônus da prova em favor do trabalhador, representa claro risco de desestímulo
à colaboração da iniciativa privada com a Administração Pública, estratégia
essencial para que o Estado brasileiro consiga se modernizar” (fl. 322 –
voto do Ministro Alexandre de Moraes).

“A conclusão aqui, pelo que entendi, foi no sentido de que o ônus da


prova é sempre do reclamante e que se exige prova robusta nessa linha.
Essa, segundo entendi, a solução emprestada pela Suprema Corte ao
tema em debate; com todo respeito, foi o que eu compreendi” (fl. 337 do
acórdão - manifestação da Ministra Rosa Weber;
destaques acrescidos).

“E uma das questões relevantes é: a quem cabe o ônus da prova? Cabe


ao reclamante provar que a Administração falhou, ou à Administração provar
que ela diligenciou na fiscalização do contrato?
[...]
Eu mesmo acompanhei o Ministro Redator para o acórdão - agora
Relator para o acórdão -, o Ministro Luiz Fux, divergindo da Ministra
Relatora original, Ministra Rosa Weber, mas entendendo que é muito difícil
ao reclamante fazer a prova de que a fiscalização do agente público não se
operou, e que essa prova é uma prova da qual cabe à Administração Pública
se desincumbir caso ela seja colocada no polo passivo da reclamação
trabalhista, porque, muitas vezes, esse dado, o reclamante não tem.

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FL.
Fls.: 596
406

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.12
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56936343

PROCESSO Nº TST-RR-1269-31.2015.5.09.0242

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O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX - Mas veja o seguinte, Ministro
Toffoli, só uma breve observação.
Suponhamos que o reclamante promova uma demanda alegando isso.
Então, ele tem que provar o fato constitutivo do seu direito: deixei de
receber, porque a Administração largou o contratado para lá, e eu fiquei sem
receber. Na defesa, caberá... Porque propor a ação é inerente ao Supremo
Tribunal Federal. O fato constitutivo, é preciso comprovar na propositura da
ação. E cabe ao réu comprovar fatos impeditivos, extintivos ou modificativos
do direito do autor. Então, a Administração vai ter que chegar e dizer: "Claro,
olha aqui, eu fiscalizei e tenho esses boletins". E tudo isso vai se passar lá
embaixo, porque aqui nós não vamos mais examinar provas” (fls.
349/350 – manifestações dos Ministros Dias Toffoli e
Luiz Fux).

No presente caso, a Corte Regional condenou o


Município-Reclamado como responsável subsidiário sem a demonstração
cabal do nexo de causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e
a conduta negligente do ente público no tocante à fiscalização da
prestadora de serviços quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas. Extrai-se da decisão:

“In casu, não há qualquer prova de que o município demandado


tenha efetivamente acompanhado e fiscalizado o convênio firmado com a
primeira ré (APMI), restando clara, portanto, a sua conduta omissiva, que
não tomou providências a fim de exigir do conveniado o cumprimento das
obrigações trabalhistas, afigurando-se inconteste a sua culpa in vigilando”
(fl. 314 do doc. sequencial nº 1 – destaques no
original).

Como salientado, nos termos da tese firmada pelo STF


no julgamento RE 760.931/DF, somente é cabível a responsabilidade
subsidiária do ente público tomador de serviços na hipótese de
comprovação efetiva de que a conduta culposa da Administração Pública
é que gerou o não cumprimento das obrigações pela prestadora de serviços.

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Nessa medida, nos termos do voto da Ministra Cármen
Lúcia no julgamento do RE 760.931/DF, “a alegada ausência de comprovação,
em juízo, pela União, da efetiva fiscalização do contrato administrativo
não substitui a necessidade de ‘prova taxativa no nexo de causalidade
entre a conduta da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador’” (fl.
314 do acórdão).
Ainda, a respeito do nexo de causalidade entre a
conduta da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador, em decisão
proferida na Reclamação 28.272/MG, o Ministro Luiz Fux explicitou:

“Resta imprescindível a prova categórica do nexo de causalidade entre


a conduta culposa da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador. Sem
essa prova, subsiste a presunção de legitimidade do ato administrativo,
eximindo-se o Ente Público da responsabilidade por obrigações trabalhistas
de empregados das empresas prestadoras de serviços.
Com efeito, para Celso Antônio Bandeira de Mello, “presunção de
legitimidade é a qualidade, que reveste tais atos (administrativos), de se
presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário”
(Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 31ª Edição, 2014,
p.423).
Daí decorre a presunção de que a Administração agiu em
conformidade com seu dever legal de fiscalizar o contrato – e não o contrário
–, transferindo-se, consequentemente, ao empregado o ônus de comprovar a
culpa na conduta administrativa” (Rcl 28272, Dje 04/10/2017).

Na mesma linha, no julgamento da Reclamação 26530/SP


(DJE nº 222, divulgado em 28/09/2017), o Ministro Gilmar Mendes do Supremo
Tribunal Federal se referiu ao decidido no RE 760.931 e cassou acórdão
desta Corte. São estes os fundamentos da decisão proferida na Reclamação
26530/SP:

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“Não se vislumbra, na decisão objeto da reclamação, análise da
conduta dolosa ou culposa do ente público na condução do contrato, que teria
contribuído para o resultado danoso ao empregado.
Dessa forma, a referida decisão contraria o entendimento proferido por
esta Corte no julgamento da ADC 16, que julgou constitucional o art. 71, §
1º, da Lei 8.666/93, e, consequentemente, do RE-RG 760.931 paradigma da
repercussão geral. Isso porque a presunção de culpa in vigilando ou in
eligendo vai de encontro ao entendimento firmado nos citados paradigmas.
No presente caso, verifico que o juízo reclamado não empreendeu
análise da espécie fática, tratando o caso apenas em abstrato, como mais um
episódio da recorrente controvérsia gerada pelo inadimplemento de
obrigações trabalhistas pelos contratados da Administração Pública.
Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho:
“No caso dos autos, a Corte de origem consignou
expressamente que „In casu, restou evidente que a segunda
reclamada não observou as competências e obrigações
decorrentes do contrato de trabalho mantido entre a reclamante
e a empresa que contratou para lhe prestar os serviços
executados pela autora. Isto porque, verifica-se que inexiste nos
autos qualquer documento que demonstre ter o Município
acompanhado o integral cumprimento das obrigações
trabalhistas pela primeira reclamada‟.
[...]
Sendo assim, restou evidente que a tomadora de serviços
não carreou aos autos evidências da efetividade das medidas
tomadas para evitar as irregularidades observadas.

Assim, entendo que o Tribunal reclamado reconheceu a


responsabilidade da Administração Pública sem caracterização de culpa,
afastando a aplicação da norma do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, cuja
constitucionalidade foi reconhecida na ADC 16, e violando a autoridade da
Súmula Vinculante 10”.

Nesses termos, diante da ofensa ao art. 71, § 1º, da


Lei 8.666/93, dou provimento ao agravo de instrumento, a fim de determinar
o processamento do recurso de revista, observando-se o disposto na
Resolução Administrativa nº 928/2003 do TST.

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II – RECURSO DE REVISTA

1. CONHECIMENTO

O recurso de revista é tempestivo, está subscrito por


advogado regularmente habilitado e cumpre os demais pressupostos
extrínsecos de admissibilidade.

1.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Pelas razões já consignadas no provimento do agravo


de instrumento, conheço do recurso de revista, por ofensa ao art. 71,
§ 1º, da Lei 8.666/93.

2. MÉRITO

2.1. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE


SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Em razão do conhecimento do recurso de revista por


violação do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, seu provimento é medida que
se impõe, para excluir a responsabilidade subsidiária do
Município-Reclamado pelos créditos trabalhistas devidos ao Reclamante.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quarta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, à unanimidade, (a)conhecer do agravo de instrumento
interposto pelo Município de Cambé e, no mérito, dar-lhe provimento, por
ofensa ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, para determinar o processamento
do recurso de revista, observando-se o disposto na Resolução
Administrativa nº 928/2003 do TST, e (b) conhecer do recurso de revista
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Fls.: 600
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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.16
CONFERE
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interposto pelo Município-Reclamado quanto ao tema "Responsabilidade
Subsidiária do Tomador de Serviços. Administração Pública", por ofensa
ao art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, e, no mérito, (c) dar-lhe provimento,
para julgar improcedente o pedido de responsabilização subsidiária do
Município-Reclamado pelos créditos trabalhistas pleiteados pelo
Reclamante.
Brasília, 21 de fevereiro de 2018.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


FERNANDO EIZO ONO
Ministro Relator

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FL.
Fls.: 601
411

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
CONFERE
56936343

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Acórdão

ACÓRDÃO DA 4ª TURMA

Processo nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

Certifico que a ementa e a decisão, relativas ao acórdão prolatado no

processo em referência, foram disponibilizadas no Diário Eletrônico da Justiça do

Trabalho em 22/02/2018, sendo consideradas publicadas em 23/02/2018, nos

termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 23 de Fevereiro de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica


ANA CLAUDIA DO AMARAL CARVALHO DINIZ
Técnico Judiciário

Firmado por assinatura eletrônica em 22/02/2018 pelo(a) ANA CLAUDIA DO AMARAL CARVALHO DINIZ, Técnico Judiciário por meio do
Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Fls.: 602
412

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 16/03/2018, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


SELMA PEREIRA MARTINS
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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e juntado aos autos com certificado digital por Carlos Henrique Peixe em 22/03/2018
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 1I2M-WV15-8K16-5186
Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:53 - ad3c0fd


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 27
Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 603
413

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

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Número do documento: 18112109305298200000065066544
FL.
Fls.: 604
414

PODER JUDICIÁRIO
CONFERE
56936343

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1269-31.2015.5.09.0242

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 21 de março de 2018.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 21/03/2018, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, SELMA PEREIRA MARTINS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

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Numero único CNJ: 0001269-31.2015.5.09.0242

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad3c0fd - Pág. 29
Número do documento: 18112109305298200000065066544
Fls.: 605

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça


PROCESSO nº 0000664-51.2016.5.09.0242 (RO)
RECORRENTE: ALZIRA ANTONINO NUNES, MUNICÍPIO DE CAMBE
RECORRIDO: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE,
MUNICÍPIO DE CAMBE, ALZIRA ANTONINO NUNES
RELATOR: SERGIO GUIMARÃES SAMPAIO
EMENTA
RELATÓRIO
V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO

ORDINÁRIO, provenientes da MMª. 01ª VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Inconformado com a r. sentença de ID. 714a1b7, da lavra do

MM. Juiz do Trabalho MARCIO ANTONIO DE PAULA, que julgou parcialmente

procedentes os pedidos formulados na inicial, recorrem as partes.

A Autora Alzira Antonio Nunes, por meio do recurso

ordinário de ID. 8c92417. Postula a reforma da decisão quanto ao seguinte item: a)

Honorários Periciais.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em

08/09/2017 e protocolo das razões de recurso em 15/09/2017) e as contrarrazões

apresentadas pelo Réu Município de Cambé sob ID. 8918a36 (intimação do recurso em

19/10/2017 e protocolo das contrarrazões em 30/10/2017). Custas dispensadas. Regular

a representação processual (do Réu, ID. 063411d e da Autora, ID. 3e7bd74).

O Réu Município de Cambé, por meio do recurso ordinário

de ID. 457c531. Postula a reforma da decisão quanto aos seguintes itens: a)

Responsabilidade Subsidiária, e b) Multa do Art. 477 da CLT.

Tempestivos o recurso (publicação da decisão recorrida em

08/09/2017 e protocolo das razões de recurso em 26/09/2017) e as contrarrazões

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:54 - 4daa034


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 1
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 606

apresentadas pela Autora Alzira Antonio Nunes sob ID. a289990 (intimação do recurso em

19/10/2017 e protocolo das contrarrazões em 25/10/2017). Custas dispensadas. Regular

a representação processual (do Réu, ID. 063411d e da Autora, ID. 3e7bd74).

O Ministério Público do Trabalho manifestou-se por meio de

parecer do Ilustre Procurador Regional do Trabalho JOSE CARDOSO TEIXEIRA

JUNIOR, opinando pelo não provimento dos recursos.

FUNDAMENTAÇÃO
ADMISSIBILIDADE
Presentes os pressupostos legais de admissibilidade,

CONHEÇO dos recursos ordinários apresentados, da reclamante e da reclamada, assim

como das respectivas contrarrazões.

MÉRITO
Recurso Ordinário da Autora Alzira Antonio Nunes
Honorários Periciais
A Autora requer a reforma da r. sentença para excluir o

pagamento dos honorários periciais. Aduz que uma vez deferida a assistência judiciária

gratuita e reconhecida a condição de hipossuficiência, é garantida a isenção do

pagamento de todas as despesas processuais.

Analisa-se.

Consta na r. sentença:

"O autor arcará com os honorários periciais devidos ao Perito, relativos à perícia realizada para análise da
existência de insalubridade no ambiente de trabalho do autor e da perícia médica, ante a sua sucumbência
nos pleitos respectivos, ora arbitrados no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) para cada perícia. O
valor eventualmente já pago a título de adiantamento deverá ser devolvido aos cofres públicos. Embora o
autor seja beneficiário da justiça gratuita, tendo em vista que lhe foram deferidos créditos na
presente demanda, entende-se que esta parte passou a ter condições de arcar com as despesas
processuais e, por tal motivo, determina-se a dedução dos honorários periciais dos créditos aqui
deferidos".

Se a Autora faz jus ao benefício da justiça gratuita não deve

arcar com o pagamento de honorários periciais, nos moldes dos arts. 5º, LXXIV, da

Constituição Federal e 790-B da CLT.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:54 - 4daa034


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 2
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 607

No entanto, esta C. 5ª Turma entende que somente para os

beneficiários da gratuidade de justiça cujo crédito da reclamatória trabalhista seja inferior

a dois salários mínimos aplica-se o disposto nas Resoluções 66/2010 e 78/2010 do

Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Vindo o crédito reconhecido em juízo a ultrapassar esse valor,

não prevalecerá a condição legal de necessitado. Em tal situação, o Autor deverá suportar

o pagamento dos honorários com o valor excedente, o que será aferido oportunamente

pelo Juízo da Execução. Tal entendimento tem como fundamento o disposto na Lei

1.060/50, arts. 7º e 8º, que tratam da alteração das condições econômico-financeiras do

beneficiário. Frisa-se que a revogação dos arts. 7º e 12 da Lei 1.060/1950 pela redação

do novo CPC não altera o entendimento, visto que a matéria encontra-se prevista no art.

98, § 3º, do CPC/2015.

Precedentes deste Colegiado nos autos RO-00277-2012-567-

09-00-4, Rel. Des. Marco Antonio Vianna Mansur, publicado em 02/06/2015; e RO-06131-

2013-661-09-00-3, Rel. Des. Archimedes Castro Campos Junior, publicado em

09/06/2015.

Ante o exposto, reforma-se em parte a r. sentença para

atribuir ao E. TRT 9ª Região, com verba própria para esse fim (Resolução nº 66/2010 do

CSJT e do Provimento Presidência/Corregedoria nº 01/2015 do TRT da 9ª Região), a

responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais, salvo vindo o crédito do Autor

ultrapassar dois salários mínimos.

Recurso Ordinário do Réu Município de Cambé


Responsabilidade Subsidiária
O Réu Município de Cambé requer a reforma da r. sentença

para excluir a responsabilidade subsidiária ao pagamento das verbas trabalhista deferidas

à Autora. Argumenta que: a) foi firmado convênio entre os Réus, buscando a melhoria das

condições sociais; b) não se trata de um simples contrato de prestação de serviços, de

forma que inexiste intervenção por parte do ente público, não podendo lhe ser imposto o

dever de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado; c) na

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:54 - 4daa034


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 3
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 608

relação de convênio não existe terceirização de mão de obra, não havendo que se falar

em aplicação do inciso IV da Súmula 331 do E. TST; d) não foi comprovada nos autos a

ausência de fiscalização do contrato; e) também não há prova nos autos de que o

Recorrente agiu culposamente quanto à fiscalização do cumprimento das obrigações

contratuais e legais da entidade conveniada; e f) cabia à Autora comprovar a conduta

culposa do Recorrente.

De forma preliminar, ao fundamento de que a diretoria que

compunha a Associação de Proteção à Maternidade de Cambé - APMI renunciou ao

mandato, "requer a suspensão da tramitação do processo, até a realização de eleição e

posse da nova diretoria, possibilitando que a entidade volte a exercer seu direito de

contraditório e ampla defesa, nos termos do art. 76 do NCPC e art. 3°, inciso I, da

Resolução n.º 203 de 15 de março de 2016 do TST. Aproveita a oportunidade para

requerer, também, seja declarada a nulidade do processo desde o dia 17 de fevereiro de

2017, pois o processo tramitou sem a eleição de nova diretoria, ou seja, sem que o vício

de representatividade fosse sanado." (ID. 457c531 - Pág. 15).

Analisa-se.

Improcedem os pedidos de suspensão e nulidade do feito

formulados pelo Réu. Depreende-se dos autos que a 1ª Ré, Associação de Proteção à

Maternidade de Cambé - APMI, foi citada por intermédio da Presidente em 20/06/2016

(ID. d30abe2). O documento de ID. b730ed2 revela que a renúncia do mandato dos

diretores ocorreu em momento posterior ao fim do prazo de defesa. Ou seja, embora

regularmente intimada, a 1ª Ré compareceu em Juízo mas deixou de apresentar defesa

escrita, tornando-se revel. Esclareça-se que, nos termos do parágrafo único do art. 346 do

CPC, "O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em

que se encontrar.".

Não há nos autos o convênio pactuado entre o Município de

Cambé e a 1ª Ré. Todavia, ante a alegação em razões recursais, sua existência torna-se

incontroversa. O fato de o Recorrente nominar esta relação como convênio e prever a não

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:54 - 4daa034


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 4
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 609

incidência da responsabilidade do Município em nada altera a caracterização da

terceirização a que se refere a Súmula 331, do E. TST.

No caso, é incontroverso que a Autora foi contratada para

exercer a função de "Auxiliar de serviços gerais" pela 1ª Ré, Associação de Proteção a

Maternidade e Infância de Cambé - APMI, em prol do Município de Cambé.

A terceirização de atividades no setor público exige estrita

observância às normas jurídicas que disciplinam a matéria, com prevalência aos preceitos

que veiculam direitos humanos. Nesse sentido, as normas definidoras dos direitos

fundamentais (inclusive trabalhistas), veiculadas em regras ou princípios, possuem

aplicação direta e imediata (art. 5º, §1º, CF). Logo, a responsabilização subsidiária do

tomador de serviços encontra amparo, mais do que em qualquer regra jurídica, nos

princípios da dignidade humana e do valor social do trabalho (arts. 1º, III e IV, 193 e 170,

caput, da CF), inexistindo, in casu, violação ao art. 297 do Código Civil.

Quando demonstrada a conduta omissiva na fiscalização, os

entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente

pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas. Dispõe a Súmula 331, itens IV e V, do

TST:

"IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas
mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada."

Ocorre que em 30/03/2017 o Plenário do E. STF, em

julgamento do RE 760931, com repercussão geral, definiu os limites da responsabilidade

da Administração Pública e, em 26/04/2017, estabeleceu a seguinte tese de repercussão

geral: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado

não transfere ao poder público contratante automaticamente a responsabilidade

pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do artigo

71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/1993".

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 5
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 610

A maioria do E. STF concluiu que o legislador, ao introduzir o

§2º ao art. 71 da Lei 8.666/93, que trata da responsabilidade solidária da Administração

pelos encargos previdenciários, entendeu que "a administração pública já afere, no

momento da licitação, a aptidão orçamentária e financeira da empresa contratada". Para

evitar o descumprimento do art. 71 da Lei de Licitações, declarado constitucional na

ADC16, a Lei 9.032/1995, buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração

Pública.

Assim, a Administração Pública só poderá ser

responsabilizada quando houver prova inequívoca da ausência de fiscalização e prova

taxativa do nexo causal entre a falta de fiscalização e o dano sofrido pelo empregado, de

incumbência do trabalhador. Nesse passo, o ônus de provar a falta de fiscalização passou

a ser do empregado, bem como o nexo de causalidade entre a falta de fiscalização e o

inadimplemento de seus créditos trabalhistas, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373, I,

do CPC.

Dessa forma, cabia à Autora comprovar a falta de

fiscalização, bem como o nexo de causalidade entre a ausência de fiscalização e o

inadimplemento de seus créditos trabalhistas, ônus do qual não se desvencilhou a

contento, pois não apresentou documento capaz de confirmar a negligência do tomador

de serviços. A ausência de fiscalização por parte do 2º Réu também não ficou

comprovada pela prova oral.

Reforma-se a r. sentença, para excluir a responsabilidade do

2º Réu quanto às verbas deferidas à Autora.

Prejudicada a análise dos demais tópicos do Recurso

Ordinário do Réu ante a ausência de interesse recursal.

CONCLUSÃO
Em Sessão Ordinária realizada nesta data, sob a Presidência

do Excelentíssimo Desembargador Ney Fernando Olivé Malhadas, presente a

Excelentíssima Procuradora Darlene Borges Dorneles, representante do Ministério

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Fls.: 611

Público do Trabalho, e computados os votos dos excelentíssimos Desembargadores

Sergio Guimarães Sampaio, Marco Antonio Vianna Mansur e Ney Fernando Olivé

Malhadas,

ACORDAM os Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal

Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, EM CONHECER DOS

RECURSOS APRESENTADOS, da reclamante e da reclamada, assim como das

respectivas contrarrazões. No mérito, por igual votação, EM DAR PARCIAL

PROVIMENTO ao recurso da Autora para, atribuir ao E. TRT 9ª Região, com verba

própria para esse fim (Resolução nº 66/2010 do CSJT e do Provimento

Presidência/Corregedoria nº 01/2015 do TRT da 9ª Região), a responsabilidade pelo

pagamento dos honorários periciais, salvo vindo o crédito do Autor ultrapassar dois

salários mínimos. EM DAR PROVIMENTO ao recurso ordinário do Município réu para,

nos termos da fundamentação, excluir a responsabilidade do 2º Réu quanto às verbas

deferidas à Autora. Prejudicada a análise dos demais tópicos do Recurso Ordinário do

Réu ante a ausência de interesse recursal.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 15 de março de 2018.

Sergio Guimarães Sampaio


Relator

*/5

VOTOS

Assinado eletronicamente. A
Certificação Digital pertence a:
18012512241579200000007254511
[SERGIO GUIMARAES
SAMPAIO]

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4daa034 - Pág. 7
Número do documento: 18112109305298600000065066542
Fls.: 612

https://pje.trt9.jus.br/segundogra
u/Processo/ConsultaDocumento/ Documento assinado pelo Shodo
listView.seam

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Fls.: 613

Decisão STF Informativo 862 -


Responsabilidade subsidiária da Administração e encargos trabalhistas não adimplidos - 5

O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere


automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993.
Com esse entendimento, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria, conheceu em parte e,
na parte conhecida, deu provimento a recurso extraordinário em que discutida a responsabilidade
subsidiária da Administração Pública por encargos trabalhistas gerados pelo inadimplemento de
empresa prestadora de serviço.
Na origem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilidade subsidiária de
entidade da Administração Pública tomadora de serviços terceirizados pelo pagamento de verbas
trabalhistas não adimplidas pela empresa contratante. Isso ocorreu em razão da existência de culpa
“in vigilando” do órgão público, caracterizada pela falta de acompanhamento e fiscalização da
execução de contrato de prestação de serviços, em conformidade com a nova redação dos itens IV e V
do Enunciado 331 da Súmula do TST.
A recorrente alegava, em suma, que o acórdão recorrido, ao condenar subsidiariamente o ente
público, com base no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (CF), teria desobedecido ao conteúdo da
decisão proferida no julgamento da ADC 16/DF (DJE de 9.9.2011) e, consequentemente, ao disposto
no art. 102, § 2º, da CF. Afirmava que o acórdão recorrido teria declarado a inconstitucionalidade do
art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, embora a norma tenha sido declarada constitucional no julgamento
da ADC 16/DF. Sustentava violação dos arts. 5º, II, e 37, “caput”, da CF, por ter o TST inserido no
item IV do Enunciado 331 da sua Súmula obrigação frontalmente contrária ao previsto no art. 71, §
1º, da Lei de Licitações. Defendia, por fim, que a culpa “in vigilando” deveria ser provada pela parte
interessada, e não ser presumida — v. Informativos 852, 853 , 854 e 859.
Prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Dias
Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia (Presidente) e Alexandre de Moraes. A Corte entendeu que
uma interpretação conforme do art. 71 da Lei 8.666/1993, com o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária da Administração Pública, infirma a decisão tomada no julgamento da ADC 16/DF (DJE
de 9.9.2011), nulificando, por conseguinte, a coisa julgada formada sobre a declaração de
constitucionalidade do dispositivo legal. Observou que, com o advento da Lei 9.032/1995, o
legislador buscou excluir a responsabilidade subsidiária da Administração, exatamente para evitar o
descumprimento do disposto no art. 71 da Lei 8.666/1993, declarado constitucional pela Corte.
Anotou que a imputação da culpa “in vigilando” ou “in eligendo” à Administração Pública, por
suposta deficiência na fiscalização da fiel observância das normas trabalhistas pela empresa
contratada, somente pode acontecer nos casos em que se tenha a efetiva comprovação da ausência de
fiscalização. Nesse ponto, asseverou que a alegada ausência de comprovação em juízo da efetiva
fiscalização do contrato não substitui a necessidade de prova taxativa do nexo de causalidade
entre a conduta da Administração e o dano sofrido. Ao final, pontuou que a Lei 9.032/1995 (art.
4º), que alterou o disposto no § 2º do art. 71 da Lei 8.666/1993, restringiu a solidariedade entre
contratante e contratado apenas quanto aos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato, nos termos do art. 31 da Lei 8.212/1991.

Vencida a ministra Rosa Weber (relatora), acompanhada pelos ministros Edson Fachin, Roberto
Barroso, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que negavam provimento ao recurso. Concluíam:
a) pela impossibilidade de transferência automática para a Administração Pública da responsabilidade
subsidiária pelo descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada; b) pela
viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada em fiscalizar o
cumprimento dessas obrigações; e c) pela competência da Administração Pública em comprovar ter
fiscalizado adequadamente o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado. RE
760931/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 26.4.2017.
(RE-760931)

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c62589e - Pág. 1
Número do documento: 18112109311720600000065066537
Fls.: 614

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Conciliar também é realizar justiça


PROCESSO nº 0000302-15.2017.5.09.0242 (RO)
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDOS: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MARCIA APARECIDA FELIX ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI
NOGANINE
RELATOR: JUIZ CONVOCADO LUIZ ALVES
RELATÓRIO
V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO

ORDINÁRIO, provenientes da MM. VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ.

Adverte-se, inicialmente que a numeração de páginas

resulta da conversão do processo para PDF, em ordem crescente.

Acentue-se, ainda, que a presente ação foi ajuizada em

24.3.2017; o contrato de trabalho perdurou de 08.08.2007 a 25.03.2015; a r. sentença foi

publicada em 08.12.2017; o recurso foi interposto em 19.12.2017. Portanto, discutidos

direitos de índole material até o término do contrato de trabalho (25.03.2015). Não se

verifica questão de direito intertemporal a ser analisado.

Inconformado com a r. sentença de fls. 284/293, proferida

pelo Exmo. Juiz do Trabalho Marcio Antonio de Paula, que acolheu parcialmente os

pedidos, recorre o 2º réu, Município de Cambé, tempestivamente.

Através do RECURSO ORDINÁRIO de fls. 296/311, postula a

reforma da r. sentença para exclusão da responsabilidade subsidiária.

O recolhimento do depósito recursal e das custas processuais

não foi efetuado, conforme a previsão constante no art. 1º, IV e VI, do Decreto-lei nº

779/69.

Contrarrazões apresentadas pela autora (fls. 374/384).

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 1
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 615

Apesar de devidamente intimada, a 1ª ré, Associação de

Proteção à Maternidade e Infância de Cambé, não apresentou contrarrazões (fls. 372).

O Ministério Público do Trabalho, pelo d. Procurador Luis

Carlos Cordova Burigo, opinou no sentido de ser admitida a remessa de ofício, porque a

sentença é ilíquida e há ente público vencido na presente demanda. No mérito, opinou

pelo acolhimento da pretensão do 2º réu (recorrente) para excluir a responsabilidade

subsidiária do Município de Cambé (fls. 387/401).

FUNDAMENTAÇÃO
ADMISSIBILIDADE
O Juízo de primeiro grau arbitrou à condenação o valor

provisório de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Pela análise superficial das matérias destes

autos, o valor da condenação provavelmente não será superado a ponto de ultrapassar o

limite de 100 salários-mínimos, de que trata o art. 496, § 3º, III, do CPC. Portanto, a

princípio a sentença não estaria sujeita ao duplo grau de jurisdição necessário.

Além disso, embora a condenação subsidiária do Município

fixada na origem contrarie, em tese, a decisão proferida pelo STF na ADC nº 16, que

declarou a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993, deixo de conhecer da

remessa necessária, pois entende esta 7ª Turma que a existência de recurso voluntário

do ente público quanto à matéria já possibilita a análise pelo Tribunal.

Diante do exposto, NÃO CONHEÇO do reexame necessário.

Preenchidos os pressupostos legais de admissibilidade,

CONHEÇO do recurso ordinário interposto, assim como das respectivas contrarrazões.

Preliminarmente, em razão da renúncia da diretoria que

compunha a 1ª ré (fls. 253), o 2º réu requer a suspensão do processo até que seja

realizada nova eleição e posse de diretoria. Requer, também, a declaração de nulidade do

processo, em razão da tramitação havida sem que o vício de representatividade fosse

sanado (fls. 310).

Analiso.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:55 - 75cee40


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 2
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 616

Verifica-se que o Juízo a quo nomeou a antiga presidente da

1ª ré, Edilaine Moretti Noganine, cuja renúncia ocorreu em 06.02.2017 (fls. 253), como

administradora provisória da Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé,

e determinou que a notificação fosse feita na pessoa da r. administradora e também por

Edital, a fim de resguardar o feito de eventual nulidade (fls. 39/40).

Nos termos do art. 49 do Código Civil: "Se a administração da

pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á

administrador provisório".

Assim, a notificação ocorreu por Edital (fls. 42/43) e por oficial

de justiça, tendo este entregado a notificação ao porteiro responsável pelo recebimento

da correspondência, além de ter contatado a administradora provisoriamente nomeada

também por telefone (fls. 48).

Ressalte-se que a 1ª ré também recebeu notificações da

sentença e para contrarrazões por oficial de justiça, na pessoa da administradora

provisória nomeada pelo Juízo a quo (fls. 368 e 372).

Portanto, não há irregularidade na representação da 1ª ré.

Improcedem os pedidos de suspensão de tramitação e nulidade do feito.

Observe-se, contudo, a revelia da 1ª ré, a qual, nos termos do

parágrafo único do art. 346 do CPC, poderá intervir no processo em qualquer fase,

recebendo-o no estado em que se encontrar.

MÉRITO
Responsabilidade subsidiária/culpa in
vigilando
Sobre a responsabilidade subsidiária, consta da r. sentença:

Responsabilidade do segundo réu


Embora não seja o empregador direto, o tomador de serviços é legalmente responsável, via indireta, pelos
débitos trabalhistas da prestadora de serviços, uma vez que inegavelmente beneficiou-se das atividades do
trabalhador contratado pela empresa intermediária.
Frise-se que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de educação infantil, que se insere
no rol de sua competência executiva constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da Carta

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 3
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 617

Magna, o que exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra". (fls. 288/289)
(...)

O 2º réu alega que o convênio firmado com a 1ª ré afasta sua

condenação subsidiária. Aduz que a relação jurídica existente entre a 1ª ré e o Município

de Cambé é de convênio, e não de prestação de serviços. Em razão disso, não há

terceirização de mão de obra e não existe o dever de fiscalizar o cumprimento das

obrigações trabalhistas pelo conveniado. Cita a OJ nº 185 da SDI-I do TST e o inciso XX

do artigo 42 da Lei 13.019/2014.

Superados os argumentos acima, alega não ter sido

comprovada a culpa in vigilando, o que afasta a aplicação do da Súmula 331/TST. Aduz,

ainda, que o ônus probatório de eventual falha ou ausência de fiscalização do r. convênio

compete à autora, nos termos do art. 333, I, do CPC e do art. 769 da CLT.

Requer a reforma da sentença para excluir a

responsabilidade subsidiária do 2º réu pelos débitos trabalhistas imputados à 1ª ré.

Examino.

Incontroverso que a autora foi contratada pela 1ª ré, para

exercer a função de Instrutora IV, em razão do convênio firmado com o Município de

Cambé.

Não há nos autos o r. convênio pactuado, no entanto, verifica-

se que 1ª ré implementa ações sociais, no ramo assistencial e educacional, relacionadas

com a infância, adolescência, terceira idade e munícipes em situação de risco (art. 1º da

Lei Municial de Cambé/PR nº 2.635/2013), por meio de convênio de cooperação firmado

com o 2ª réu, competências estas atribuídas ao Município pelo texto constitucional (art. 30

da Constituição Federal de 1988).

Assim, é irrelevante o fato da relação entre os réus ser de

contrato de prestação de serviços ou de convênio de cooperação, uma vez que o 2º réu

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 4
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 618

se beneficiou do trabalho da autora por intermédio do convênio firmado com a 1ª ré,

decorrendo daí sua responsabilidade subsidiária.

Neste sentido, são os votos dos Excelentíssimos

Desembargadores Benedito Xavier da Silva e Ubirajara Carlos Mendes, nos autos de

RO/PR 0000804-22-2015-5-09-0242, publicado em 13/06/2017, e nos autos de RO/PR

0000488-85.2014.5.09.0325, publicado em 10/03/2015.

Em relação ao argumento de que, por não se tratar de

contrato de prestação de serviços, não cabe ao 2º réu fiscalizar a execução do

adimplemento das obrigações trabalhistas, este também não merece prosperar, tendo em

vista o dever de fiscalizar, previsto nos artigos 58 e 116, ambos da Lei 8.666/90, o último,

parcialmente transcrito:

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros
instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
§ 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública
depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o
qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
I - identificação do objeto a ser executado;
II - metas a serem atingidas;
III - etapas ou fases de execução;
IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;
V - cronograma de desembolso;
VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases
programadas;
VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios
para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do
empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.
§ 2o Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa
ou à Câmara Municipal respectiva.
§ 3o As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado,
exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades
ocorrentes:
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na
forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados
periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema
de controle interno da Administração Pública;
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no
cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de
Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o

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Fls.: 619

inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas;


III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos
recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno.
(...)

Verifica-se que o repasse das parcelas do sistema convênio

está condicionado à verificação e "fiscalização local" pelo órgão descentralizador, no

caso, o 2º réu, do bom uso dos recursos públicos anteriormente repassados, conforme o

plano de aplicação. Desta forma, há obrigação do 2º réu em fiscalizar o cumprimento das

obrigações trabalhistas pelo conveniado.

Portanto, em conformidade com o entendimento pacificado no

julgamento da ADC 16/DF e no RE 760.931, cumpre analisar, no caso concreto, se houve

conduta culposa do 2º réu, na fiscalização das obrigações contratuais da 1ª ré, nos

termos V da Súmula 331/TST, in verbis:

(...)
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas
mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

Em relação ao ônus da prova, nos termos do art. 373, §1º do

CPC, considerando a excessiva dificuldade da autora em provar eventual falha ou

omissão na fiscalização do 2º réu em relação ao cumprimento das obrigações contratuais

da 1ª ré, deverá o ônus probatório ser atribuído ao Município réu, pois, considerando o

dever legal de fiscalizar, deverá provar que o fez.

Sobre a culpa in vigilando e os documentos apresentados

pelo 2º réu, consta na r. sentença:

(...)
Muito embora alegue a não aplicabilidade do Enunciado n. 331/TST, houve um aperfeiçoamento da redação
do referido verbete, publicada em 27, 30 e 31.05.2011, pelo qual se inseriu os incisos V e VI, conforme

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 6
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 620

abaixo se transcreve:
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas
mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da
condenação referentes ao período da prestação laboral.
Tal interpretação decorre do fato de que as normas contidas na Lei 8.666/93, como todas do ordenamento
jurídico, devem ser interpretadas de acordo com o sistema em que estão inseridas. E no sistema jurídico
das licitações e contratos com o Poder Público, cabe a esse exigir dos contratados qualificação econômico-
financeira (arts. 27, III, e 31), impor formas especiais de cumprimento das obrigações pelos contratados,
inclusive exigindo garantias para o caso de inadimplência trabalhista (art. 55); fiscalizar a execução do
contrato (arts. 58, III, e 67); exigir o aumento das garantias econômicas, se necessário (art. 58, § 1º); e
rescindir o contrato quando as obrigações trabalhistas não estão sendo adimplidas pela empresa contratada
(art. 78).
O Poder Público conta com as chamadas "cláusulas exorbitantes" (que exorbitam os poderes que os
particulares têm nos contratos) para a defesa do interesse público, e esse inclui a valorização do trabalho e
do trabalhador. Pode o ente da Administração Pública contratante exigir o cumprimento das obrigações
trabalhistas em prazos inferiores aos legais, por exemplo, visando com isso prevenir a ocorrência de lesões
aos direitos trabalhistas.
Ou seja, como pessoa jurídica de direito público contratante, pode juridicamente exigir que os salários
sejam pagos até o 2º dia útil, ao invés do 5º previsto na lei; que as rescisórias, nos casos do art. 477, § 6º,
"b", sejam pagas no prazo de cinco dias, invés de dez; que mensalmente sejam-lhe enviados recibos
salariais e fotocópias dos recolhimentos de FGTS, e assim por diante.
O art. 71 da Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a quem é exigido seja exemplo
em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB) utilizar mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A
exclusão da responsabilidade do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento eficiente (princípio da
eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos da Lei nº 8.666/93.
No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente observados, não haveria necessidade
desta decisão, embora, como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in
vigilando e, portanto, é subsidiariamente responsável pelas verbas indenizatórias deferidas (artigo 927 do
Código Civil).
Os documentos apresentados às fls. 173/222 não tem o condão de comprovar a realização de fiscalização
efetiva pelo Município sobre o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao logo
do período em que a autora prestou serviços.
Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse fiscalização quanto ao correto pagamento das verbas
salariais, a ação talvez não seria interposta.
A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo réu não poderia ter se eximido com a justificativa de
existência de "órgãos competentes", como acima mencionado.
Há que se ressaltar que a condenação subsidiária nenhum prejuízo trará para a segunda ré se a primeira
honrar os compromissos com a parte autora.
Defiro, assim, o pedido de responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas verbas que foram
reconhecidas nesta decisão.
Acolho. (fls. 288/290)
(...)

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:55 - 75cee40


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Fls.: 621

Verifica-se que o 2º réu apresentou, além dos documentos

relacionados ao contrato de trabalho da autora (cartões de ponto, extrato da conta

vinculada junto ao FGTS e TRCT - fls. 88/182): cópia de cheque para pagamento de

FGTS e multas rescisórias, emitido em 04.12.2015 (fls. 195); Guia de recolhimento do

FGTS quitada (fl. 196), DARF quitada (fl. 197); Ofício nº 108/2014, encaminhado pela

Secretaria Municipal de Educação à 1ª ré (APMI Cambé), pedindo esclarecimentos à

prestação de contas do 1º Bimestre de 2014, no qual solicita à 1ª ré "Informar os

beneficiários de Vale Transporte" e "Justificar as diferenças dos valores recolhidos com

valores pagos de DARF", dentre outros pedidos (fls. 198/203); a resposta do r. Ofício (fls.

204/208); Lista dos beneficiários de Vale Transporte do mês de fevereiro de 2014 do

Centro de Educação Infantil (fls. 209/210); Ofício nº 020/2015, encaminhado pela

Secretaria Municipal de Educação à 1ª ré (APMI Cambé), pedindo esclarecimentos à

prestação de contas do 6º Bimestre de 2014 (fls. 211/212); a resposta deste último

ofício mencionado (fls. 213/215); Plano de aplicação 01/2015 (fls. 216/219); Planilha de

valores repassados mensalmente no ano de 2011 (fls. 220); Termo de cumprimento de

objetivos, emitida pela Secretaria Municipal de Saúde Pública, pela Secretaria Municipal

de Assistência Social (fls. 222) e pela Secretaria Municipal de Educação (fls. 221/223),

Resumos financeiros de transferência (fls. 224/235), Certidão Negativa de Débitos junto

à Fazenda Municipal, com validade até 20/05/2015 (fls. 236); Certidão de Regularidade

do FGTS, com validade até 17/03/2015 (fls. 237); Certidão Conjunta Positiva com

Efeitos de Negativa de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da

União, com validade até 29/11/2014 (fls. 238); Certidão Negativa de Débitos

Tributários e de Dívida Ativa Estadual, com validade até 19/06/2015 (fls. 239); Certidão

Negativa de Débitos Trabalhistas, com validade até 12/07/2015 (fls. 240); Certidão

Liberatória para o recebimento de recursos públicos, emitida pelo Tribunal de

Contas do Estado do Paraná, com validade até 20/04/2015 (fls. 241); lista dos

beneficiários do ticket alimentação e comprovante de pagamento da r. despesa do mês de

novembro de 2015 (fls. 242/244); cópia de cheque para pagamento de transportes

coletivos do mês de novembro de 2015 (fls. 245) e, por fim, a Lei nº 2.705, de 23 de

dezembro de 2014, autorizando o 2º réu a transferir recursos financeiros para Entidades

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Fls.: 622

sem fins lucrativos que prestam serviços essenciais, a título de subvenção social, dentre

elas, a 1ª ré (fls. 246/247).

Ainda que os documentos apresentados não contemplem

todo o longo período do contrato de trabalho da autora (08.08.2007 a 25.03.2015), as

certidões negativas apresentadas, quase todas com validade superior ao término do

contrato de trabalho, são capazes de atestar que havia fiscalização pelo 2º réu do

cumprimento das obrigações contratuais e legais pela 1ª ré.

Em especial, a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas,

com validade até 12/07/2015 (fls. 240) e a Certidão de Regularidade do FGTS, com

validade até 17/03/2018 (fls. 237) provam a situação regular da 1ª ré com as suas

obrigações trabalhistas em relação também aos anos anteriores.

Importante salientar que, no presente caso, não houve pedido

de pagamento de verbas rescisórias, na forma do art. 477, nem da multa prevista no art.

467, ambos da CLT, tendo sido pedido na inicial: equiparação salarial, horas extras,

intervalo previsto no art. 384 da CLT e multa convencional. Assim, não faz sentido

presumir a culpa na fiscalização do 2º réu das atividades da 1ª ré, pelo simples fato de ter

sido ajuizada esta ação judicial.

Em razão do exposto, reforma-se parcialmente a sentença,

para excluir a responsabilidade subsidiária do 2º réu, Município de Cambé, pelos débitos

trabalhistas da presente demanda.

ACÓRDÃO
Em Sessão Ordinária

realizada nesta data, sob a Presidência regimental do Excelentíssimo Desembargador

Altino Pedrozo dos Santos, presente a Excelentíssima Procuradora Andrea Ehlke,

representante do Ministério Público do Trabalho, e computados os votos dos

excelentíssimos Desembargadores Luiz Alves, Benedito Xavier da Silva e Altino Pedrozo

dos Santos, ACORDAM os Desembargadores da 7A. TURMA do Tribunal Regional do

Trabalho da 9ª Região,

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:55 - 75cee40


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109311720800000065066547
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 9
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 623

por unanimidade de votos, NÃO CONHECER da remessa

necessária e CONHECER do recurso ordinário, assim como das respectivas

contrarrazões. Por igual votação, REJEITAR a preliminar do 2º réu. No mérito, sem

divergência de votos, DAR PROVIMENTO para, nos termos do fundamentado, excluir a

responsabilidade subsidiária do 2º réu, Município de Cambé, pelos débitos trabalhistas da

presente demanda.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 17 de maio de 2018.

LUIZ ALVES
Juiz Convocado
14

Assinado eletronicamente. A
Certificação Digital pertence a:
18031315334512600000008073947
[LUIZ ALVES]

https://pje.trt9.jus.br/segundogra
u/Processo/ConsultaDocumento/
listView.seam

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:31:55 - 75cee40


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109311720800000065066547
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 75cee40 - Pág. 10
Número do documento: 18112109311720800000065066547
Fls.: 624

Prazo Cumprido. Recurso protocolado ID 690cedd e seguintes.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 21/11/2018 09:34:11 - e679655


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112109332179100000065066499
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e679655 - Pág. 1
Número do documento: 18112109332179100000065066499
Fls.: 625

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

SECRETARIA DA SEGUNDA TURMA

RO 0001468-19.2016.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que as partes foram intimadas do acórdão, via postal, sistema e/ou publicação no Diário
Eletrônico da Justiça do Trabalho, conforme "Data de Ciência" identificada na tela
"Expedientes", tudo nos termos do art. 4º e 5º da Lei nº 11.419/2006.

Certifico, ainda, que houve a interposição de Recurso de Revista pela(s) parte(s) :


RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE, tendo decorrido o prazo legal para interposição pelas
demais partes, conforme data(s) indicada(s) na coluna "Fim do prazo". Nesta data, encaminho os autos à
Vice-Presidência.
Curitiba, 12 de Dezembro de 2018.

Assinado eletronicamente por: WILLIAM DE MELO - 12/12/2018 09:44:28 - bbc91b2


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18121209433228200000065066497
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. bbc91b2 - Pág. 1
Número do documento: 18121209433228200000065066497
Fls.: 626

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Tribunal Pleno
Gabinete da Presidência
RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE
PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

RECURSO DE REVISTA
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017

Recorrente(s): 1. MUNICIPIO DE CAMBE


Advogado(a)(s): 1. ANTONIO GUILHERME DE ALMEIDA PORTUGAL (PR - 31107-D)
Recorrido(a)(s): 1. IVONE APARECIDA PONCIANO
2. ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE
3. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Advogado(a)(s): 1. FERNANDO DOS SANTOS LIMA (PR - 45165-D)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Recurso tempestivo (decisão publicada em 29/10/2018 - fl. bbc91b2; recurso apresentado em 21/11/2018
- fl. 690cedd).

Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do Tribunal Superior do Trabalho).

Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do Trabalho e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779
/1969).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

TRANSCENDÊNCIA

Nos termos do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho, cabe ao Tribunal Superior do
Trabalho analisar se a causa oferece transcendência em relação aos reflexos gerais de natureza
econômica, política, social ou jurídica.

Art. 896-A. ..........................................................

§ 1o São indicadores de transcendência, entre outros:

I - econômica, o elevado valor da causa;

II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do


Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;

Assinado eletronicamente por: NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS - 26/02/2019 17:05:43 - c30d3a5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013122141949600000065066496
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c30d3a5 - Pág. 1
Número do documento: 19013122141949600000065066496
Fls.: 627

III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;

IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.

§ 2o Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar
transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.

§ 3o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar
sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão.

§ 4o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com
fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.

§ 5o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista,


considerar ausente a transcendência da matéria.

§ 6o O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais
do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o
critério da transcendência das questões nele veiculadas.'

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA / SUBSIDIÁRIA/TOMADOR DE SERVIÇOS /


TERCEIRIZAÇÃO/ENTE PÚBLICO.

Alegação(ões):

O recorrente pede que seja excluída sua condenação subsidiária pelos créditos da autora.

A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho:

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do


recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação


jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional;

III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão
recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal,
de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.

A parte recorrente não observou o que determina o inciso I, porque transcreveu trechos do acórdão que
não englobam todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma na análise das matérias

A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do recurso, não supre a exigência
legal. A parte que recorre deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem
todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.

No sentido do acima exposto são os seguintes precedentes do Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-
1160-68.2014.5.02.0073, Relator Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, julgado em 14/12/2016, 7ª
Turma, acórdão publicado no DEJT de 03/02/2017; TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma,
Relator Ministro Walmir Oliveira da Costa, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-104-
15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann, acórdão publicado no DEJT de

Assinado eletronicamente por: NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS - 26/02/2019 17:05:43 - c30d3a5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013122141949600000065066496
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c30d3a5 - Pág. 2
Número do documento: 19013122141949600000065066496
Fls.: 628

06/05/2016; TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101, 3ª Turma, Relator Ministro Alberto Luiz Bresciani de


Fontan Pereira, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª
Turma, Relator Ministro João Oreste Dalazen, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-
163-91.2013.5.11.0551, 5ª Turma, Relator Ministro João Batista Brito Pereira, acórdão publicado no
DEJT de 22/04/2016; TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001, 6ª Turma, Relator Ministro Augusto César
Leite de Carvalho, acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163, 7ª
Turma, Relator Ministro Cláudio Brandão, acórdão publicado no DEJT de 04/03/2016.

É inviável o conhecimento do recurso de revista porque a parte recorrente não atendeu o inciso I do § 1º-
A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Denego.

CONCLUSÃO

Denego seguimento.

Publique-se.

Curitiba, 12 de fevereiro de 2019.

Nair Maria Lunardelli Ramos


Desembargadora Vice-Presidente

ncml

CURITIBA, 26 de Fevereiro de 2019

NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS


Desembargador do Trabalho

Assinado eletronicamente por: NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS - 26/02/2019 17:05:43 - c30d3a5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19013122141949600000065066496
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c30d3a5 - Pág. 3
Número do documento: 19013122141949600000065066496
Fls.: 629

PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Gabinete da Vice-Presidência

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242

Intimação

Fica a parte interessada intimada do despacho de Recurso de Revista, proferido nos autos em epígrafe e
disponibilizado na íntegra no sistema PJ-e 2º Grau (com acesso pelo link http://pje.trt9.jus.br
/segundograu), nos termos do art. 17, da Resolução do CSJT nº 185 de 24/03/2017, para, querendo,
apresentar manifestação no prazo legal.

Curitiba, 1 de Março de 2019.

Assinado eletronicamente por: DEBORA CANELO DE SOUZA - 01/03/2019 15:37:47 - aa9bf42


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030115374086200000065066495
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. aa9bf42 - Pág. 1
Número do documento: 19030115374086200000065066495
Fls.: 630

AUTOS:0001468-19.2016.5.09.0242

Certidão de Feriado

CERTIFICO QUE, nos dias 04 e 05 de março de 2019 (segunda e terça-feira) e 06 de março de 2019
(quarta-feira), não haverá expediente neste Tribunal em virtude dos feriados de "CARNAVAL" e
"QUARTA-FEIRA DE CINZAS", respectivamente (artigo 263 do Regimento Interno).

Curitiba, 1 de Março de 2019.

Assinado eletronicamente por: DEBORA CANELO DE SOUZA - 01/03/2019 17:09:57 - ce9a45a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030117091756100000065066492
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ce9a45a - Pág. 1
Número do documento: 19030117091756100000065066492
Fls.: 631

Prefeitura Municipal de Cambé


Secretaria de Assuntos Jurídicos

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos nº0001468-19.2016.5.09.0242 (RO)

MUNICÍPIO DE CAMBÉ, já qualificado nos autos supra de


Reclamação Trabalhista ajuizada por IVONE APARECIDA PONCIANO , também qualificada,
vem, muito respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado, abaixo
assinado, não se conformando, concessa venia, com o teor do r. despacho que denegou
seguimento ao Recurso de Revista, com fulcro no artigo 897, alínea “b”, da Consolidação das
Leis do Trabalho e demais disposições pertinentes, interpor o presente

AGRAVO DE INSTRUMENTO

a fim de que a matéria seja novamente apreciada, para que a


decisão denegatória do recurso de revista seja reconsiderada ou, assim não ocorrendo, que,
após as formalidades legais, sejam os autos remetidos ao C. Tribunal Superior do Trabalho
para a devida apreciação das anexas razões.

Informa o agravante que o prazo recursal é em dobro, na forma do


artigo 183 do Código de Processo Civil, subsidiariamente aplicado ao Processo do Trabalho, e
que deixou de efetuar o depósito recursal e recolher as custas processuais por força do artigo
1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A, inciso I, da Consolidação das Leis
do Trabalho.

Termos em que
Pede e Aguarda deferimento.

De Cambé para Curitiba, 20 de fevereiro de 2019.

(assinatura digital)
ROGÉRIO PEREIRA NEVES
Advogado Público Municipal
OAB/PR 55.920

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:02:03 - 6465331


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040218005001200000065066491
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6465331 - Pág. 1
Número do documento: 19040218005001200000065066491
Fls.: 632

Prefeitura Municipal de Cambé


Secretaria de Assuntos Jurídicos

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO

 Agravante: Município de Cambé


 Advogado: Rogério Pereira Neves (OAB/PR nº 55.920)
 Agravada: IVONE APARECIDA PONCIANO
 Advogado: Wolney Cesar Rubin (OAB/PR Nº 24.811)
 Autos n°: TRT-PR-0001468-19.2016.5.09.0242 (RO)
 Origem: Vara do Trabalho de Cambé-PR / TRT da 9ª Região

RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Eméritos Julgadores!!!

I)
DAS PRELIMINARES
01.
DA TEMPESTIVIDADE DO PRESENTE AGRAVO

Conforme se verifica, a decisão agravada, por aplicação do prazo


em dobro previsto no artigo 183, do Código de Processo Civil (Art. 183. A União, os Estados, o
Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público
gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá
início a partir da intimação pessoal.) encontra-se legalmente tempestiva, razão pela qual,
pugna-se pelo seu imediato recebimento.

02.
DO PREPARO DO PRESENTE RECURSO

Incabíveis o depósito recursal e o recolhimento das custas


processuais por força do artigo 1º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 779/1969 e do artigo 790-A,
inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6465331 - Pág. 2
Número do documento: 19040218005001200000065066491
Fls.: 633

Prefeitura Municipal de Cambé


Secretaria de Assuntos Jurídicos

II)
DA SÍNTESE DOS FATOS

A reclamante, ora agravada, ajuizou Reclamação Trabalhista


contra o primeiro reclamado (APMI) e o segundo reclamado (Município de Cambé), ora
agravante, pleiteando a condenação dos reclamados ao pagamento de horas extras;
diferenças salariais; intervalo do artigo 384 da CLT; FGTS, dentre outros pedidos..

O D. Juízo de primeiro grau, após a apresentação de defesa


escrita e da realização da audiência de instrução, acolheu em parte os pedidos do agravado e,
por conseguinte, declarou a responsabilidade subsidiária do agravante.

O Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por sua vez,


negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Município de Cambé e manteve a sua
condenação subsidiária.

Inconformado com tal decisão, o agravante interpôs Recurso de


Revista, onde demonstrou, dentre outras violações, aquela referente ao parágrafo 1º, do
artigo 71, da Lei nº 8666/93, dos artigos 5º, inciso II, e 37 da CF/88 (itens III e IV do Recurso
de Revista), ao qual foi denegado seguimento, com o seguinte fundamento:

“A parte recorrente não observou o que determina o inciso I,


porque transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os
motivos e fundamentos adotados pela Turma na análise da
matéria. A transcrição de apenas parte do acórdão, como se
verifica nas razões do recurso, não supre a exigência legal. A parte
que recorre deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi
desfavorável, em que constem todos os motivos e fundamentos
adotados pela Turma, o que não foi observado. É inviável o
conhecimento do recurso de revista porque o recorrente não
atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis
do Trabalho.”.

Com a devida vênia, a decisão agravada não pode prevalecer, pois a


matéria objeto da controvérsia que fundamenta o Recurso de Revista foi prequestionada.

Vejamos:

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

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Número do documento: 19040218005001200000065066491
Fls.: 634

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Secretaria de Assuntos Jurídicos

III)
DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA

01.
DO CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA

Em sede de esclarecimentos, registra o agravante que seu agravo


de instrumento não objetiva meramente repetir o próprio recurso de revista, ou seja, intenta
tão somente demonstrar que o despacho denegatório laborou em engano ao deixar de
encaminhar controvérsia de fundamento de direito a esta Corte Superior Trabalhista.

Isto posto, vem o agravante agora expor e demonstrar as razões


pelas quais deve ser dado prosseguimento ao seu recurso de revista.

Ao contrário do fundamento utilizado na decisão que denegou


seguimento ao recurso de revista, o agravante transcreveu o trecho do Acordão que
fundamenta a controvérsia, bem como tratou de indicá-lo, estando preenchido, portanto, o
requisito elencado no artigo 896, § 1º-A, inciso I, da CLT.

Com efeito, ao interpor o Recurso de Revista, o recorrente (ora


agravante) anotou:

Sentença de Primeiro Grau (fls. 408):


“(…) A indicação do segundo réu, pela parte autora, como devedor da
relação jurídica de direito material, confere-lhe legitimidade para compor o
pólo passivo da relação jurídica de direito processual, o que o possibilitará o
exercício do direito de defesa.”

Também em fls. 412 a 413:


“(…) No caso dos autos, embora não seja o empregador direto, o tomador de
serviços é legalmente responsável, via indireta, pelos débitos trabalhistas da
prestadora de serviços, uma vez que inegavelmente beneficiou-se das
atividades do trabalhador contratado pela empresa intermediária. Frise-se
que a primeira ré cumpria, em favor do segundo réu, atividade de educação
infantil, que se insere no rol de sua competência executiva
constitucionalmente atribuída, conforme art. 30, inciso VI da Carta Magna, o
que exclui a hipótese jurisprudencial de mero "dono de obra". O art. 71 da
Lei nº 8.666/93 não é uma salvaguarda para o Poder Público (a quem é
exigido seja exemplo em moralidade e legalidade - art. 37 da CRFB) utilizar
mão-de-obra sem qualquer responsabilidade. A exclusão da responsabilidade

Rua França, 90 I Centro I Cambé-PR I CEP 86181-040 I Fone: (43) 3174-0416


e-mail: juridico@cambe.pr.gov.br I site: www.cambe.pr.gov.br

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:02:03 - 6465331


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040218005001200000065066491
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6465331 - Pág. 4
Número do documento: 19040218005001200000065066491
Fls.: 635

Prefeitura Municipal de Cambé


Secretaria de Assuntos Jurídicos

do Poder Público, nele contida, supõe o cumprimento eficiente (princípio da


eficiência - art. 37 constitucional), dos demais artigos da Lei nº 8.666/93.
No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido eficientemente observados,
não haveria necessidade desta decisão, embora, como visto, possuía
obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na culpa in e, portanto, é
subsidiariamente responsável pelas verbas indenizatórias deferidas vigilando
(artigo 927 do Código Civil). No caso concreto, tivessem tais dispositivos sido
eficientemente observados, não haveria necessidade desta decisão, embora,
como visto, possuía obrigação legal de fazê-lo, razão pela qual incidiu na
culpa in e, portanto, é subsidiariamente responsável pelas verbas
indenizatórias deferidas vigilando (artigo 927 do Código Civil). Os
documentos apresentados às fls. 170/222 não tem o condão de comprovar a
realização de fiscalização efetiva pelo Município sobre o cumprimento das
obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços ao logo do período em que
a autora prestou serviços. Saliente-se que, no caso concreto, se houvesse
fiscalização quanto ao correto pagamento das verbas salariais, a ação talvez
não seria interposta. A ausência de efetiva fiscalização, à qual o segundo
réu não poderia ter se eximido com a justificativa de existência de "órgãos
competentes", como acima mencionado. Defiro, assim, o pedido de
responsabilidade subsidiária do segundo réu pelas verbas que foram
reconhecidas nesta decisão.”

Sentença de Segundo Grau (fls. 551):


“(…) Assim, independente do nome contratual que se dê, convênio ou
contrato de prestação de serviços, se o ente público autoriza que pessoa
jurídica de direito privado realize atividade que se inclui no rol de suas
competências, tem o dever de fiscalizar as atividades da prestadora e o
cumprimento de suas obrigações, inclusive trabalhistas, nos termos da
Súmula 331, IV, do TST. Na hipótese dos autos, não houve prova de que o
Município de Cambé tenha promovido a fiscalização das obrigações
trabalhistas da primeira reclamada. O fato de a recorrente apresentar, com
a contestação, documentos relativos ao contrato de trabalho da reclamante
não significa que tenha fiscalizado o efetivo cumprimento dos deveres
trabalhistas pela primeira reclamada, tanto que foram reconhecidos em
juízo inúmeros direitos trabalhistas não observados durante o contrato de
trabalho da reclamante. Correta, portanto, a sentença que condenou o
Município de Cambé a responder subsidiariamente pelas verbas deferidas
nessa ação trabalhista.”

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Fls.: 636

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Conforme dito, ocorreu a transcrição literal do trecho do Acordão


que fundamenta a controvérsia, bem como o ponto que a fundamenta restou bem indicado (a
responsabilização em caráter subsidiário do Município), não havendo, pois, que se negar
seguimento ao Recurso de Revista, sob pena de cerceamento do direito de defesa da parte ré.

Sem prejuízo do respeitável entendimento consignado no despacho


denegatório, a regra contida no artigo 896, § 1º-A, inciso I da CLT não pode ser interpretada
de forma extensiva, impondo ao recorrente obrigação não prevista, qual seja, a transcrição
do texto, máxime quando tal interpretação é utilizada como fundamento para denegar
seguimento a um recurso, impondo óbice ao duplo grau de jurisdição constitucionalmente
garantido.
Cumpre observar que a regra do 896, § 1º-A, inciso I da CLT
determina a indicação do trecho da controvérsia, não exigindo, sua transcrição literal, salvo
melhor entendimento.

Ademais, é certo que a matéria discutida no Recurso de Revista


manejado pelo Município deve ser tida por prequestionada.

Nos termos da súmula 297, inciso I, do C. TST, “Diz-se


prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada,
explicitamente, tese a respeito”. Da análise do v. acordão do TRT da 9ª Região, nota-se que
foi dedicada extensa fundamentação para tratar especificamente da responsabilidade
atribuída à Administração, o que permite concluir pelo prequestionamento do tema.

Em anexo segue acórdão da 4ª e 5ª Turma do Tribunal Regional


do Trabalho da 9ª Região, o qual deu provimento ao recurso do Município de Cambé
excluindo a responsabilidade pelos débitos trabalhista da demanda. (CNJ: 0001172-
31.20115.5.09.0242 e 0001059-43.2016.5.09.0242).

O Tribunal Superior do Trabalho, corrobora do mesmo


entendimento acima mencionado excluindo também a responsabilidade do Município de
Cambé pelos débitos trabalhista das demandas:
(CNJ: 0001390-59.2015.5.09.0242
0000817-21.2015.5.09.0242).

AIRR 0000185-58.2016.5.09.0242
RR 0000315-82.2015.5.09.0242
RO 0000878-42.2016.5.09.0242
RTOrd 0000024-48.2016.5.09.0242
0001054-21.2016.5.09.0242
AIRR 0000515-60.2013.5.09.0242

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Fls.: 637

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AIRR0001233-52.2016.5.09.0242
AIRR0 0001059-43.2016.5.09.0242
RR 0010053-94.2015.5.09.0242
RR 0000999-70.2016.5.09.0242
RR 0000461-55.2017.5.09.0242
RR 0001291-55.2016.5.09.0242
RR 0001030-90.2016.5.09.0242
RO 0000972-53.2017.5.09.0242
RO 0000094-31.2017.5.09.0242
0000491-90.2017.5.09.0242
0001373-52.2017.5.09.0242
0010100-68.2015.5.09.0242
0001299-32.2016.5.09.0242
0001053-36.2016.5.09.0242
0001281-45.2015.5.09.0242

Percebe-se, pois, que deve ser dado o processamento legal ao


Recurso de Revista interposto, haja vista que todos os pressupostos de admissibilidade
encontram-se preenchidos, inclusive o elencado na regra do 896, § 1º-A, inciso I, da CLT, cuja
suposta inobservância serviu de fundamento para o despacho denegatório de seguimento.

Importante destacar que o presente caso não envolve rediscussão


de fatos ou de provas, pois a matéria que se discute é direito, qual seja, possível afronta a
disposições constitucionais e legais.

Pelas razões expostas, deve ser conhecido e provido o presente


Agravo de Instrumento para que, destrancando o Recurso de Revista, seja o mesmo
devidamente processado e julgado, pelo que desde já REQUER.

Por derradeiro, não há dúvidas que o caso em apreço tem evidentes


“reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica”, nos termos do artigo
896-A, da Norma Consolidada. Sendo assim, deve ser analisado por esse Colendo Tribunal
Superior do Trabalho, pelas razões de mérito adiante aduzidas.

02.
DA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DA VIOLAÇÃO DA LEI 8.666/1.993

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Fls.: 638

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O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL julgou constitucional o artigo 71,


parágrafo 1º, da Lei nº 8.666/1.993, o que fez através da Ação Direta de Constitucionalidade
nº 16, ajuizada pelo Governador do Distrito Federal e que teve como relator o i. Ministro
César Peluso, cuja redação se transcreve:

“§ 1o A inadimplência do contratado, com referência aos


encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.”

Não obstante isto, o entendimento proferido no acórdão recorrido


foi a de responsabilizar o agravante, sob alegação de que não seria possível excluir a sua
responsabilidade subsidiária.

Deste modo, resta evidente que esta decisão feriu frontalmente o


artigo 71, parágrafo 1º, da Lei nº 8.666/1.993, sendo a melhor doutrina no sentido de que não
se pode transferir à Administração Pública, subsidiária ou solidariamente, os ônus de seus
contratados.

Neste sentido, o ilustre Marçal Justen Filho ensina que “a


Administração Pública não se transforma em devedora solidária ou subsidiária perante
os credores do contratado. Mesmo quando as dívidas se originarem de operação
necessária à execução do contrato, o contratado permanecerá como único devedor
perante terceiros” (in Comentários à Lei de Licitações e contratos Administrativos, 8ª
edição, p. 566. Dialética, 2002).

O renomado Jessé Torres Pereira Junior possui o mesmo


entendimento, pois afirma que “o § 1º afasta da Administração qualquer vínculo de
solidariedade ou subsidiariedade para com os encargos que a contratada venha a
inadimplir perante terceiros ou perante o Estado” (in Comentários à Lei das Licitações e
Contratações da Administração Pública, 6ª edição, p. 693. Renovar, 2003).

Além do mais, não restou comprovado nos autos a culpa do


agravante, sendo que isto é alegado tão somente por amor aos argumentos, visto que, como
demonstrado acima, a lei federal exclui a responsabilidade do ora agravante.

Com isto, a decisão feriu frontalmente, também, o artigo 5º, inciso


II da Constituição Federal, uma vez que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei”, bem como o artigo 37, da mesma Carta

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Fls.: 639

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Constitucional, pois “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência…”.

Portanto, a reforma da decisão se impõe, tudo para que seja


analisado o recurso interposto, por medida de Justiça.

IV)
DO PEDIDO
Em face do exposto, o agravante requer o recebimento e o
provimento do presente agravo de instrumento, para reformar o r. despacho que negou
seguimento ao Recurso de Revista interposto, eis que preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, tudo em perfeita consonância com os argumentos e fundamentos retro
expostos e por imposição de Justiça!!!

Após a reforma do despacho denegatório de seguimento, requer o


recebimento e provimento do Recurso de Revista, visando reformar o v. acórdão recorrido,
para que seja declarada a inexistência de responsabilidade subsidiária do Município de
Cambé.

Termos em que,
Pede e Espera Provimento.

De Cambé para Curitiba, 02 de abril de 2019.

(assinatura digital)
ROGÉRIO PEREIRA NEVES
Advogado Público Municipal
OAB/PR 55.920

Milena Vieira Medeiro


Estagiária de Pós-graduação

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Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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A C Ó R D Ã O
(6ª Turma)
GMKA/rom/

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. LEI Nº 13.015/2014. INSTRUÇÃO
NORMATIVA Nº 40 DO TST. ANTERIOR À LEI
Nº 13.467/2017.
PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO
PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE.
O juízo primeiro de admissibilidade do
recurso de revista exercido no TRT está
previsto no § 1º do art. 896 da CLT, de
modo que não há usurpação de competência
funcional do TST quando o recurso é
denegado em decorrência do não
preenchimento de pressupostos
extrínsecos ou intrínsecos,
procedimento que não se confunde com
juízo de mérito, e, portanto, não
configura cerceamento de defesa.
Preliminar rejeitada.

ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA.
1 - Preenchidos os pressupostos de
admissibilidade previstos no art. 896,
§ 1º-A, da CLT.
2 - Aconselhável o provimento do agravo
de instrumento para melhor exame do
recurso de revista quanto à alegada
violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93.
3 - Agravo de instrumento a que se dá
provimento.

II - RECURSO DE REVISTA. LEI Nº


13.015/2014. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40
DO TST. ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017.
ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA.
1 - Conforme o Pleno do STF (ADC nº 16/DF
e Agravo Regimental em Reclamação nº
16.094) e o Pleno do TST (item V da
Súmula nº 331), relativamente às
obrigações trabalhistas, é vedada a
transferência automática para o ente
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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público, tomador de serviços, da
responsabilidade da empresa prestadora
de serviços; a responsabilidade
subsidiária não decorre do mero
inadimplemento da empregadora, mas da
culpa do ente público no descumprimento
das obrigações previstas na Lei nº
8.666/93.
2 - No voto do Ministro Relator da ADC
nº 16/DF, Cezar Peluso, constou a
ressalva de que a vedação de
transferência consequente e automática
de encargos trabalhistas, "não impedirá
que a Justiça do Trabalho recorra a
outros princípios constitucionais e,
invocando fatos da causa, reconheça a
responsabilidade da Administração, não
pela mera inadimplência, mas por outros
fatos". Contudo, a Sexta Turma do TST,
por disciplina judiciária, a partir da
Sessão de Julgamento de 25/3/2015,
passou a seguir a diretriz fixada em
reclamações constitucionais nas quais o
STF afastou a atribuição do ônus da
prova ao ente público nessa matéria.
3 - O Pleno do STF, em repercussão geral,
com efeito vinculante, no RE nº 760.931,
Redator Designado Ministro Luiz Fux,
fixou a seguinte tese: "O
inadimplemento dos encargos
trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere
automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, §
1º, da Lei nº 8.666/93". Nos debates no
julgamento do RE nº 760.931, o Pleno do
STF deixou claro que o art. 71, § 1º, da
Lei nº 8.666/1993, ao estabelecer que "a
inadimplência do contratado, com
referência aos encargos trabalhistas,
(...) não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu
pagamento", veda a transferência
automática, objetiva, sistemática, e
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não a transferência fundada na culpa do
ente público. Embora não tenham
constado na tese vinculante, no
julgamento do RE nº 760.931 foram
decididas as seguintes questões: a)
ficou vencido o voto da Ministra
Relatora Rosa Weber de que o ônus da
prova seria do ente público; b) a
maioria julgadora entendeu que o
reconhecimento da culpa do ente público
exige elemento concreto de prova, não se
admitindo a presunção (como são os casos
da distribuição do ônus da prova e do
mero inadimplemento).
4 – Recurso de revista a que se dá
provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICIPIO DE CAMBE e Recorridos CINTYA CRISTINA LOPES GUSMÃO e ASSOCIAÇÃO
DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI.

O Tribunal Regional negou provimento ao recurso


ordinário do MUNÍCIPIO DE CAMBÉ.
Inconformado, o ente público interpôs recurso de
revista.
O juízo primeiro de admissibilidade negou seguimento
ao recurso de revista, sob o fundamento de que não é viável o seu
conhecimento.
O ente público interpôs agravo de instrumento, com
base no art. 897, b, da CLT.
Não foram apresentadas contrarrazões ao agravo de
instrumento nem ao recurso de revista.
O Ministério Público do Trabalho consignou a seguinte
opinião em seu parecer: “Deixo de entrever o interesse público inserto

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no inciso II, do artigo 83, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de
1993”.

É o relatório.

V O T O

1. CONHECIMENTO
Preenchidos os pressupostos de admissibilidade,
conheço do agravo de instrumento.

2. MÉRITO

2.1. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE


ADMISSIBILIDADE.
Nas razões do agravo de instrumento, o ente público
diz que “no caso em tela, o Egrégio Tribunal a quo não negou seguimento
ao Recurso de Revista interposto por ter ele descumprido um ou alguns
dos requisitos intrínsecos de sua admissibilidade, mas sim pelo próprio
mérito da questão invocada, o que é inadmissível” (fl. 302).
À análise.
O juízo primeiro de admissibilidade do recurso de
revista exercido no TRT está previsto no § 1º do art. 896 da CLT, de modo
que não há usurpação de competência funcional do TST quando o recurso
é denegado em decorrência do não preenchimento de pressupostos
extrínsecos ou intrínsecos, procedimento que não se confunde com juízo
de mérito, e, portanto, não configura cerceamento de defesa.
Preliminar rejeitada.

2.2. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


O Tribunal Regional, juízo primeiro de
admissibilidade do recurso de revista (art. 682, IX, da CLT), denegou-lhe
seguimento, adotando os seguintes fundamentos:

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Fls.: 644

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PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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“RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/SUBSIDIÁRIA /
TOMADOR DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO / ENTE PÚBLICO.
Alegação(ões):
- violação do(s) artigo 5º, inciso ii; artigo 37, caput, da constituição
federal.
- divergência jurisprudencial.
- artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/1993.
O recorrente insurge-se contra a responsabilidade subsidiária que lhe
foi atribuída. Afirma que "em nenhum momento o recorrido alegou que o
Município recorrente tenha agido com culpa".
Fundamentos do acórdão recorrido:
[...]
Pelo teor do acórdão recorrido, a Turma reconheceu a
responsabilidade subsidiária do réu por concluir que restou evidenciada a sua
culpa, pois não teria cumprido as obrigações previstas na Lei 8.666/1993. A
decisão foi proferida em consonância com a redação dos itens IV, V e VI da
Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho.
Diante do teor do acórdão, o conhecimento do recurso de revista não
se viabiliza por divergência jurisprudencial, diante do óbice contido no
parágrafo 7º do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Considerando que a Súmula mencionada reflete o entendimento do
Tribunal Superior do Trabalho acerca dos dispositivos legais que
disciplinam a responsabilidade da Administração Pública nas hipóteses de
terceirização de serviços, não se vislumbra possível ofensa direta e literal a
nenhum dos preceitos invocados pelo recorrente.
CONCLUSÃO
Denego seguimento.”

A fim de demonstrar o prequestionamento da matéria,


foram transcritos nas razões do recurso de revista os seguintes
fragmentos do acórdão do TRT:
“(...)
Assim, não tendo o recorrente comprovado que realizara a devida
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas, a responsabilidade
subsidiária emerge claramente da Súmula citada, bem como da culpa por
omissão.
Destaque-se, ainda, que o STF, no julgamento da ADC 16, ajuizada
pelo governador do Distrito Federal em face do aludido Enunciado nº 331 do
C. TST, pronunciou-se pela constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 (A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato
ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis), todavia, "Segundo o presidente do STF, isso 'não
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PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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impedirá o TST de reconhecer a responsabilidade, com base nos fatos de
cada causa. O STF não pode impedir o TST de, à base de outras normas,
dependendo das causas, reconhecer a responsabilidade do poder público',
observou o presidente do Supremo" (Notícias do STF, 24 de novembro de
2010, disponível no endereço eletrônico:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDeta
lhe.asp?idConteudo=166785).
Desse modo, não vislumbro violação ao citado art. 71 da Lei de
Licitações, pois a responsabilidade se fundamenta na ausência da devida
fiscalização por parte do Município, principalmente no que tange ao
cumprimento das obrigações contratuais da pessoa jurídica de direito privado
com relação aos seus empregados.
(...)”.

Nas razões do agravo de instrumento, o ente público


sustenta que “resta evidente que esta decisão feriu frontalmente o artigo
71, parágrafo 1º, da Lei nº 8.666/1.993, sendo a melhor doutrina no
sentido de que não se pode transferir à Administração Pública,
subsidiária ou solidariamente, os ônus de seus contratados” (fl. 304).
Assevera que não ficou comprovada, nos autos, a culpa
do Município.
Alega violação do art. 5º, II, 37, da CF; 71, §1º, da
Lei nº 8.666/93.
À análise.
Recurso de revista na vigência da Lei nº 13.015/2014
e foram preenchidos os requisitos do art. 896, § 1º-A, da CLT.
Os fundamentos pelos quais foi reconhecida a
responsabilidade subsidiária demonstram que o TRT concluiu pela culpa
in vigilando a partir da distribuição do ônus da prova em desfavor do
ente público reclamado e do mero inadimplemento das verbas trabalhistas
por parte da prestadora de serviços.
O art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993, tem a seguinte
redação:
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato

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ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado
pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos
termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

O Pleno do STF, na ADC nº 16/DF, Relator Ministro Cezar


Peluso, DJE 8/9/2011 (divulgação) e 9/9/2011 (publicação), proferiu a
decisão sintetizada na seguinte ementa:
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com
a administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente.
Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração.
Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo art. 71, § 1º, da
Lei federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma.
Ação direta de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto
vencido. É constitucional a norma inscrita no art. 71, § 1º, da Lei federal nº
8.666, de 26 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de
1995.

Constou no voto do Ministro Cezar Peluso, Relator, a


ressalva de que a vedação de transferência consequente e automática de
encargos trabalhistas, "não impedirá que a Justiça do Trabalho recorra a outros princípios
constitucionais e, invocando fatos da causa, reconheça a responsabilidade da Administração, não
pela mera inadimplência, mas por outros fatos". Contudo, a Sexta Turma do TST, por
disciplina judiciária, a partir da Sessão de Julgamento de 25/3/2015,
passou a seguir a diretriz fixada em reclamações constitucionais nas
quais o STF afastou a atribuição do ônus da prova ao ente público nessa
matéria.
Em razão da decisão do STF na ADC nº 16/DF, o Pleno
deu a atual redação da Súmula nº 331 do TST:
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res.
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
(...)
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.

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V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item
IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral.

O Pleno do TST editou a súmula no exercício da sua


competência regimental, legal e constitucional, observando o princípio
da separação de poderes (a Corte Superior não legislou sobre a matéria,
mas, sim, em âmbito jurisprudencial, interpretou a legislação que rege
a matéria). Na súmula há tese sobre a aplicação do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/1993, e não sobre a sua constitucionalidade, a qual foi declarada
pelo STF na ADC nº 16/DF. A responsabilidade subsidiária do ente público,
tratada na súmula, diz respeito à hipótese de terceirização lícita, e
não de terceirização ilícita. A responsabilidade subsidiária a que se
refere a súmula é aquela na qual o ente público figura na relação jurídica
como tomador de serviços, e não como empregador. Nos termos da súmula,
a culpa do ente público, quando reconhecida, não é automática e não
decorre do mero inadimplemento da empregadora. É dizer: quando
reconhecida, a culpa é subjetiva (e não objetiva). A culpa do ente público
é reconhecida quando ocorre o descumprimento dos deveres (e não da
faculdade) previstos na Lei nº 8.666/93, a qual exige a escolha de empresa
prestadora de serviços idônea e a fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais pela empregadora. A Súmula nº 331, V,
do TST cita "especialmente" (e não exclusivamente) a fiscalização, com
a finalidade de sinalizar que pode haver caso em que seja demonstrada
a irregularidade na licitação (ou na dispensa de licitação), o que também
permite o reconhecimento da culpa do ente público.
No Agravo Regimental em Reclamação nº 16.094, Relator
Ministro Celso de Mello, 19/11/2014, também o Pleno do STF proferiu a
decisão sintetizada na seguinte ementa:

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RECLAMAÇÃO – ALEGAÇÃO DE DESRESPEITO À
AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA, COM EFEITO
VINCULANTE, NO EXAME DA ADC 16/DF – INOCORRÊNCIA –
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS (LEI Nº 8.666/93, ART. 71, §
1º) – ATO JUDICIAL DE QUE SE RECLAMA PLENAMENTE
JUSTIFICADO PELO RECONHECIMENTO, NO CASO, POR
PARTE DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS, DE SITUAÇÃO
CONFIGURADORA DE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA (QUE
PODE DECORRER TANTO DE CULPA "IN VIGILANDO"
QUANTO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN OMITTENDO") –
DEVER JURÍDICO DAS ENTIDADES PÚBLICAS CONTRATANTES
DE BEM SELECIONAR E DE FISCALIZAR O CUMPRIMENTO, POR
PARTE DAS EMPRESAS CONTRATADAS, DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS REFERENTES AOS EMPREGADOS VINCULADOS
AO CONTRATO CELEBRADO (LEI Nº 8.666/93, ART. 67), SOB PENA
DE ENRIQUECIMENTO INDEVIDO DO PODER PÚBLICO E DE
INJUSTO EMPOBRECIMENTO DO TRABALHADOR – SITUAÇÃO
QUE NÃO PODE SER COONESTADA PELO PODER JUDICIÁRIO –
ARGUIÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA RESERVA DE
PLENÁRIO (CF, ART. 97) – SÚMULA VINCULANTE Nº 10/STF –
INAPLICABILIDADE – INEXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE JUÍZO
OSTENSIVO, DISFARÇADO OU DISSIMULADO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL –
CARÁTER SOBERANO DO PRONUNCIAMENTO DAS
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS SOBRE MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA – CONSEQUENTE INADEQUAÇÃO DA VIA
PROCESSUAL DA RECLAMAÇÃO PARA EXAME DA OCORRÊNCIA,
OU NÃO, DO ELEMENTO SUBJETIVO PERTINENTE À
RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA OU DA ENTIDADE
PÚBLICA TOMADORA DO SERVIÇO TERCEIRIZADO –
PRECEDENTES – NATUREZA JURÍDICA DA RECLAMAÇÃO –
DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL DO INSTRUMENTO
RECLAMATÓRIO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

Na fundamentação do Agravo Regimental em Reclamação


nº 16.094, constou o seguinte:
(...) não obstante o Plenário do Supremo Tribunal Federal tenha
confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº
8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a
transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos
encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da
execução do contrato na hipótese de inadimplência da empresa contratada –,
enfatizou-se que essa declaração de constitucionalidade não impediria,
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em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa ‘in
omittendo’, ‘in eligendo’ ou ‘in vigilando’ do Poder Público.
Essa visão em torno do tema tem sido observada – é importante
destacar – por Ministros de ambas as Turmas desta Suprema Corte (...), em
julgamentos nos quais se tem reconhecido possível a atribuição de
responsabilidade subsidiária ao ente público na hipótese excepcional de
restar demonstrada a ocorrência de comportamento culposo da
Administração Pública.
Vale referir, bem por isso, ante a pertinência de seu conteúdo,
fragmento da decisão que o eminente Ministro JOAQUIM BARBOSA
proferiu no âmbito da Rcl 12.925/SP, de que foi Relator:
‘(...) ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da
Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto,
ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do
contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua
responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em
outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a
responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.
No presente caso, a autoridade reclamada, embora de forma sucinta,
a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação
trabalhista, analisou a conduta do ora reclamante e entendeu configurada
a sua culpa ‘in vigilando’.
(...)
Se bem ou mal decidiu a autoridade reclamada ao reconhecer a
responsabilidade por culpa imputável à reclamante, a reclamação
constitucional não é o meio adequado para substituir os recursos e as
medidas ordinária e extraordinariamente disponíveis para correção do
alegado erro.
(...)’
Cumpre assinalar, por necessário, que o dever jurídico das entidades
públicas contratantes de bem selecionar e de fiscalizar a idoneidade das
empresas que lhes prestam serviços abrange não apenas o controle
prévio à contratação – consistente em exigir das empresas licitantes a
apresentação dos documentos aptos a demonstrarem a habilitação
jurídica, a qualificação técnica, a situação econômico-financeira, a
regularidade fiscal e o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do
artigo 7º da Constituição Federal (Lei nº 8.666/93, art. 27) -, mas
compreende, também, o controle concomitante à execução contratual,
viabilizador, entre outras medidas, da vigilância efetiva e da adequada
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas em relação aos
empregados vinculados ao contrato celebrado (Lei nº 8.666/93, art. 67),
sob pena de enriquecimento indevido do Poder Público e de injusto
empobrecimento do trabalhador, situação essa que não pode ser coonestada
pelo Poder Judiciário.
(...)

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Fundamental, no ponto, é o reconhecimento, por parte das
instâncias ordinárias (cujo pronunciamento é soberano em matéria
fático-probatória), da ocorrência, na espécie, de situação configuradora
da responsabilidade subjetiva da entidade de direito público, que tanto
pode resultar de culpa ‘in eligendo’ quanto de culpa ‘in vigilando’ ou ‘in
omittendo’.

O Pleno do STF, em repercussão geral, com efeito


vinculante, no RE nº 760.931, Redator Designado Ministro Luiz Fux,
30/3/2017, fixou a seguinte tese:
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Conforme os debates no julgamento do RE nº 760.931,


o Pleno do STF deixou claro que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao
estabelecer que "a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, (...)
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento", veda a
transferência automática, objetiva, sistemática, e não a transferência
fundada na culpa do ente público.
Embora não tenham constado na tese vinculante, no
julgamento do RE nº 760.931 foram decididas as seguintes questões: a)
ficou vencido o voto da Ministra Relatora Rosa Weber de que o ônus da
prova seria do ente público (o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão do TST no qual se decidiu com base na distribuição do ônus
da prova contra o ente público); b) o entendimento da maioria julgadora
foi de que o reconhecimento da culpa do ente público exige elemento
concreto de prova, não se admitindo a presunção (como são os casos da
distribuição do ônus da prova e do mero inadimplemento); c) havendo
elemento concreto de prova, não cabe ao STF verificar o acerto ou
desacerto do acórdão recorrido sob tal enfoque.
No julgamento do RE nº 760.931, alguns Ministros
chamaram a atenção para o aspecto de que a fiscalização pelo ente público
seria obrigação de meio, ou seja, por amostragem, procedimento admitido
em acórdãos do TCU e utilizado pelo BNDES com altos índices de acerto.
Destacaram que, embora a Lei nº 8.666/1993 determine que o ente público
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indique servidor para fiscalizar o contrato, a fiscalização como
obrigação de resultado (quanto a todas as verbas trabalhistas de todos
os trabalhadores terceirizados em todos os meses) exigiria que o ente
público montasse departamento de gestão de pessoas para monitorar a
situação de cada um dos empregados da prestadora de serviços, o que
tornaria a terceirização menos eficiente em nível federal e, mais ainda,
em níveis estadual e municipal. Disseram que a fiscalização como
obrigação de resultado, na prática, levaria à responsabilidade
subsidiária automática, com base no mero inadimplemento da empregadora.
Acrescentaram que não basta a fiscalização, mas, também que o ente público
tome medidas na hipótese de descumprimento das obrigações trabalhistas
pela empresa prestadora de serviços. As portarias sobre fiscalização em
âmbito federal seriam de difícil aplicação no caso dos demais entes da
Federação. Constou no voto do Ministro Luís Roberto Barroso: "eu diria,
pelo menos em obiter dictum, que a fiscalização adequada por amostragem
satisfaz o dever de fiscalização e eu diria que a inércia diante de
inequívoca denúncia de violação de deveres trabalhistas gera
responsabilidade. Diria isso como obiter dictum, para que nós sinalizemos
para a Justiça do Trabalho o que nós achamos que é comportamento
inadequado. Eu concordo que não fique na tese, mas se nós não dissermos
isso, o automático significa: bom, então tá, não é automático; eu
verifiquei que ela não fiscalizou todos os contratos" (fl. 347).
Trechos de votos no RE nº 760.931 sobre a necessidade
de prova concreta: "Não é válida a responsabilização subsidiária da
Administração Pública: 1) com base em afirmação genérica de culpa in
vigilando sem indicar, com rigor e precisão, os fatos e as circunstâncias
que configuram a sua culpa in vigilando"; "a Justiça do Trabalho não pode
condenar genericamente por culpa in vigilando, tem que demonstrar qual
foi a culpa"; "A responsabilização da União é a exceção e, portanto,
precisa ser provada" (Ministro Luís Roberto Barroso, fls. 219/220); "A
alegada ausência de comprovação, em juízo, (...) da efetiva fiscalização
do contrato administrativo não substitui a necessidade de prova taxativa
no nexo de causalidade entre a conduta da Administração e o dano sofrido
pelo trabalhador"; "no julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade n. 16/DF, a imputação de responsabilidade
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subsidiária à Administração Pública desacompanhada da demonstração
efetiva e suficiente da irregularidade de seu comportamento, comissivo
ou omissivo, quanto à fiscalização do contrato de prestação de serviços,
é rigorosamente, fragorosamente e exemplarmente contrário à
Constituição, porque o artigo 37, § 6º, trata de responsabilidade
objetiva patrimonial ou extracontratual. Aqui é responsabilidade
contratual" (Ministra Carmen Lúcia, fl. 312); "O Supremo Tribunal Federal
fixou, na ADC 16, que a mera inadimplência não pode converter a
Administração Pública em responsável por verbas trabalhistas, decidindo
que não é todo e qualquer episódio de atraso na quitação de verbas
trabalhistas que pode ser imputado subsidiariamente ao Poder Público,
mas só aqueles que tenham se reiterado com a conivência comissiva ou
omissiva do Estado. Não me parece que seja automaticamente dedutível,
da conclusão deste julgamento, um dever estatal de fiscalização do
pagamento de toda e qualquer parcela, rubrica por rubrica, verba por
verba, devida aos trabalhadores. O que pode induzir à responsabilização
do Poder Público é a comprovação de um comportamento sistematicamente
negligente em relação aos terceirizados; ou seja, a necessidade de prova
do nexo de causalidade entre a conduta comissiva ou omissiva do Poder
Público e o dano sofrido pelo trabalhador"(Ministro Alexandre de Moraes,
fl. 323); "A conclusão aqui, pelo que entendi, foi no sentido de que o
ônus da prova é sempre do reclamante e que se exige prova robusta nessa
linha. Essa, segundo entendi, a solução emprestada pela Suprema Corte
ao tema em debate; com todo respeito, foi o que eu compreendi" (Ministra
Rosa Weber, fl. 337); "comprovação é demonstração mesmo e não
referências"; "Comprovação não é apenas referência, como vinha sendo
feito" (Ministra Carmen Lúcia, fls. 338 e 342).
Dou provimento ao agravo de instrumento, para
determinar o processamento do recurso de revista.

II – RECURSO DE REVISTA

1. CONHECIMENTO

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 13
Número do documento: 19040218011405500000065066532
Fls.: 653

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.14

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE7A2A6C100A83.
1.1. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
A fim de demonstrar o prequestionamento, a parte
indicou o seguinte excerto do acórdão do Tribunal Regional:
“(...)
Assim, não tendo o recorrente comprovado que realizara a devida
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas, a responsabilidade
subsidiária emerge claramente da Súmula citada, bem como da culpa por
omissão.
Destaque-se, ainda, que o STF, no julgamento da ADC 16, ajuizada
pelo governador do Distrito Federal em face do aludido Enunciado nº 331 do
C. TST, pronunciou-se pela constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 (A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato
ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis), todavia, "Segundo o presidente do STF, isso 'não
impedirá o TST de reconhecer a responsabilidade, com base nos fatos de
cada causa. O STF não pode impedir o TST de, à base de outras normas,
dependendo das causas, reconhecer a responsabilidade do poder público',
observou o presidente do Supremo" (Notícias do STF, 24 de novembro de
2010, disponível no endereço eletrônico:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDeta
lhe.asp?idConteudo=166785).
Desse modo, não vislumbro violação ao citado art. 71 da Lei de
Licitações, pois a responsabilidade se fundamenta na ausência da devida
fiscalização por parte do Município, principalmente no que tange ao
cumprimento das obrigações contratuais da pessoa jurídica de direito privado
com relação aos seus empregados.
(...)”.

Nas razões do recurso de revista, o ente público


defende que a Administração Pública não pode ser subsidiariamente
responsável pelos encargos trabalhistas eventualmente inadimplidos.
Destaca que “não restou comprovado nos autos a culpa
do recorrente, sendo que a legalidade da relação havida entre o recorrente
e o 1º reclamado não foi questionada, razão pela qual é fato incontroverso
e irrelevante a juntada do contrato de prestação de serviços” (fl. 259).
Alega violação do art. 5º, II, 37, da CF; 71, §1º, da
Lei nº 8.666/93 e que foi contrariada a Súmula nº 331 desta Corte Superior.
Colaciona arestos para confronto de teses.
Ao exame.
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 14
Número do documento: 19040218011405500000065066532
Fls.: 654

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Tribunal Superior do Trabalho fls.15

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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Recurso de revista na vigência da Lei nº 13.015/2014
e foram preenchidos os requisitos do art. 896, § 1º-A, da CLT.
Os fundamentos pelos quais foi reconhecida a
responsabilidade subsidiária demonstram que o TRT concluiu pela culpa
in vigilando a partir da distribuição do ônus da prova em desfavor do
ente público reclamado e do mero inadimplemento das verbas trabalhistas
por parte da prestadora de serviços.
O art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993, tem a seguinte
redação:
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato
ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o Registro de Imóveis.
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado
pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos
termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

O Pleno do STF, na ADC nº 16/DF, Relator Ministro Cezar


Peluso, DJE 8/9/2011 (divulgação) e 9/9/2011 (publicação), proferiu a
decisão sintetizada na seguinte ementa:
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com
a administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente.
Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração.
Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo art. 71, § 1º, da
Lei federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma.
Ação direta de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto
vencido. É constitucional a norma inscrita no art. 71, § 1º, da Lei federal nº
8.666, de 26 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de
1995.

Constou no voto do Ministro Cezar Peluso, Relator, a


ressalva de que a vedação de transferência consequente e automática de
encargos trabalhistas, "não impedirá que a Justiça do Trabalho recorra a outros princípios
constitucionais e, invocando fatos da causa, reconheça a responsabilidade da Administração, não
pela mera inadimplência, mas por outros fatos". Contudo, a Sexta Turma do TST, por
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 15
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Fls.: 655

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disciplina judiciária, a partir da Sessão de Julgamento de 25/3/2015,
passou a seguir a diretriz fixada em reclamações constitucionais nas
quais o STF afastou a atribuição do ônus da prova ao ente público nessa
matéria.
Em razão da decisão do STF na ADC nº 16/DF, o Pleno
deu a atual redação da Súmula nº 331 do TST:
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res.
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
(...)
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual
e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item
IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral.

O Pleno do TST editou a súmula no exercício da sua


competência regimental, legal e constitucional, observando o princípio
da separação de poderes (a Corte Superior não legislou sobre a matéria,
mas, sim, em âmbito jurisprudencial, interpretou a legislação que rege
a matéria). Na súmula há tese sobre a aplicação do art. 71, § 1º, da Lei
nº 8.666/1993, e não sobre a sua constitucionalidade, a qual foi declarada
pelo STF na ADC nº 16/DF. A responsabilidade subsidiária do ente público,
tratada na súmula, diz respeito à hipótese de terceirização lícita, e
não de terceirização ilícita. A responsabilidade subsidiária a que se
refere a súmula é aquela na qual o ente público figura na relação jurídica
como tomador de serviços, e não como empregador. Nos termos da súmula,
a culpa do ente público, quando reconhecida, não é automática e não
decorre do mero inadimplemento da empregadora. É dizer: quando
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 16
Número do documento: 19040218011405500000065066532
Fls.: 656

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reconhecida, a culpa é subjetiva (e não objetiva). A culpa do ente público
é reconhecida quando ocorre o descumprimento dos deveres (e não da
faculdade) previstos na Lei nº 8.666/93, a qual exige a escolha de empresa
prestadora de serviços idônea e a fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais pela empregadora. A Súmula nº 331, V,
do TST cita "especialmente" (e não exclusivamente) a fiscalização, com
a finalidade de sinalizar que pode haver caso em que seja demonstrada
a irregularidade na licitação (ou na dispensa de licitação), o que também
permite o reconhecimento da culpa do ente público.
No Agravo Regimental em Reclamação nº 16.094, Relator
Ministro Celso de Mello, 19/11/2014, também o Pleno do STF proferiu a
decisão sintetizada na seguinte ementa:
RECLAMAÇÃO – ALEGAÇÃO DE DESRESPEITO À
AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA, COM EFEITO
VINCULANTE, NO EXAME DA ADC 16/DF – INOCORRÊNCIA –
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS (LEI Nº 8.666/93, ART. 71, §
1º) – ATO JUDICIAL DE QUE SE RECLAMA PLENAMENTE
JUSTIFICADO PELO RECONHECIMENTO, NO CASO, POR
PARTE DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS, DE SITUAÇÃO
CONFIGURADORA DE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA (QUE
PODE DECORRER TANTO DE CULPA "IN VIGILANDO"
QUANTO DE CULPA "IN ELIGENDO" OU "IN OMITTENDO") –
DEVER JURÍDICO DAS ENTIDADES PÚBLICAS CONTRATANTES
DE BEM SELECIONAR E DE FISCALIZAR O CUMPRIMENTO, POR
PARTE DAS EMPRESAS CONTRATADAS, DAS OBRIGAÇÕES
TRABALHISTAS REFERENTES AOS EMPREGADOS VINCULADOS
AO CONTRATO CELEBRADO (LEI Nº 8.666/93, ART. 67), SOB PENA
DE ENRIQUECIMENTO INDEVIDO DO PODER PÚBLICO E DE
INJUSTO EMPOBRECIMENTO DO TRABALHADOR – SITUAÇÃO
QUE NÃO PODE SER COONESTADA PELO PODER JUDICIÁRIO –
ARGUIÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA RESERVA DE
PLENÁRIO (CF, ART. 97) – SÚMULA VINCULANTE Nº 10/STF –
INAPLICABILIDADE – INEXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE JUÍZO
OSTENSIVO, DISFARÇADO OU DISSIMULADO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL –
CARÁTER SOBERANO DO PRONUNCIAMENTO DAS
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS SOBRE MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA – CONSEQUENTE INADEQUAÇÃO DA VIA
PROCESSUAL DA RECLAMAÇÃO PARA EXAME DA OCORRÊNCIA,
OU NÃO, DO ELEMENTO SUBJETIVO PERTINENTE À
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 17
Número do documento: 19040218011405500000065066532
Fls.: 657

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.18

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA OU DA ENTIDADE
PÚBLICA TOMADORA DO SERVIÇO TERCEIRIZADO –
PRECEDENTES – NATUREZA JURÍDICA DA RECLAMAÇÃO –
DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL DO INSTRUMENTO
RECLAMATÓRIO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

Na fundamentação do Agravo Regimental em Reclamação


nº 16.094, constou o seguinte:
(...) não obstante o Plenário do Supremo Tribunal Federal tenha
confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº
8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a
transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos
encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da
execução do contrato na hipótese de inadimplência da empresa contratada –,
enfatizou-se que essa declaração de constitucionalidade não impediria,
em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa ‘in
omittendo’, ‘in eligendo’ ou ‘in vigilando’ do Poder Público.
Essa visão em torno do tema tem sido observada – é importante
destacar – por Ministros de ambas as Turmas desta Suprema Corte (...), em
julgamentos nos quais se tem reconhecido possível a atribuição de
responsabilidade subsidiária ao ente público na hipótese excepcional de
restar demonstrada a ocorrência de comportamento culposo da
Administração Pública.
Vale referir, bem por isso, ante a pertinência de seu conteúdo,
fragmento da decisão que o eminente Ministro JOAQUIM BARBOSA
proferiu no âmbito da Rcl 12.925/SP, de que foi Relator:
‘(...) ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da
Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto,
ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do
contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua
responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em
outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a
responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.
No presente caso, a autoridade reclamada, embora de forma sucinta,
a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação
trabalhista, analisou a conduta do ora reclamante e entendeu configurada
a sua culpa ‘in vigilando’.
(...)
Se bem ou mal decidiu a autoridade reclamada ao reconhecer a
responsabilidade por culpa imputável à reclamante, a reclamação
constitucional não é o meio adequado para substituir os recursos e as
medidas ordinária e extraordinariamente disponíveis para correção do
alegado erro.
(...)’
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Fls.: 658

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Cumpre assinalar, por necessário, que o dever jurídico das entidades
públicas contratantes de bem selecionar e de fiscalizar a idoneidade das
empresas que lhes prestam serviços abrange não apenas o controle
prévio à contratação – consistente em exigir das empresas licitantes a
apresentação dos documentos aptos a demonstrarem a habilitação
jurídica, a qualificação técnica, a situação econômico-financeira, a
regularidade fiscal e o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do
artigo 7º da Constituição Federal (Lei nº 8.666/93, art. 27) -, mas
compreende, também, o controle concomitante à execução contratual,
viabilizador, entre outras medidas, da vigilância efetiva e da adequada
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas em relação aos
empregados vinculados ao contrato celebrado (Lei nº 8.666/93, art. 67),
sob pena de enriquecimento indevido do Poder Público e de injusto
empobrecimento do trabalhador, situação essa que não pode ser coonestada
pelo Poder Judiciário.
(...)
Fundamental, no ponto, é o reconhecimento, por parte das
instâncias ordinárias (cujo pronunciamento é soberano em matéria
fático-probatória), da ocorrência, na espécie, de situação configuradora
da responsabilidade subjetiva da entidade de direito público, que tanto
pode resultar de culpa ‘in eligendo’ quanto de culpa ‘in vigilando’ ou ‘in
omittendo’.

O Pleno do STF, em repercussão geral, com efeito


vinculante, no RE nº 760.931, Redator Designado Ministro Luiz Fux,
30/3/2017, fixou a seguinte tese:
O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Conforme os debates no julgamento do RE nº 760.931,


o Pleno do STF deixou claro que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao
estabelecer que "a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, (...)
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento", veda a
transferência automática, objetiva, sistemática, e não a transferência
fundada na culpa do ente público.
Embora não tenham constado na tese vinculante, no
julgamento do RE nº 760.931 foram decididas as seguintes questões: a)
ficou vencido o voto da Ministra Relatora Rosa Weber de que o ônus da
prova seria do ente público (o recurso extraordinário foi interposto
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contra acórdão do TST no qual se decidiu com base na distribuição do ônus
da prova contra o ente público); b) o entendimento da maioria julgadora
foi de que o reconhecimento da culpa do ente público exige elemento
concreto de prova, não se admitindo a presunção (como são os casos da
distribuição do ônus da prova e do mero inadimplemento); c) havendo
elemento concreto de prova, não cabe ao STF verificar o acerto ou
desacerto do acórdão recorrido sob tal enfoque.
No julgamento do RE nº 760.931, alguns Ministros
chamaram a atenção para o aspecto de que a fiscalização pelo ente público
seria obrigação de meio, ou seja, por amostragem, procedimento admitido
em acórdãos do TCU e utilizado pelo BNDES com altos índices de acerto.
Destacaram que, embora a Lei nº 8.666/1993 determine que o ente público
indique servidor para fiscalizar o contrato, a fiscalização como
obrigação de resultado (quanto a todas as verbas trabalhistas de todos
os trabalhadores terceirizados em todos os meses) exigiria que o ente
público montasse departamento de gestão de pessoas para monitorar a
situação de cada um dos empregados da prestadora de serviços, o que
tornaria a terceirização menos eficiente em nível federal e, mais ainda,
em níveis estadual e municipal. Disseram que a fiscalização como
obrigação de resultado, na prática, levaria à responsabilidade
subsidiária automática, com base no mero inadimplemento da empregadora.
Acrescentaram que não basta a fiscalização, mas, também que o ente público
tome medidas na hipótese de descumprimento das obrigações trabalhistas
pela empresa prestadora de serviços. As portarias sobre fiscalização em
âmbito federal seriam de difícil aplicação no caso dos demais entes da
Federação. Constou no voto do Ministro Luís Roberto Barroso: "eu diria,
pelo menos em obiter dictum, que a fiscalização adequada por amostragem
satisfaz o dever de fiscalização e eu diria que a inércia diante de
inequívoca denúncia de violação de deveres trabalhistas gera
responsabilidade. Diria isso como obiter dictum, para que nós sinalizemos
para a Justiça do Trabalho o que nós achamos que é comportamento
inadequado. Eu concordo que não fique na tese, mas se nós não dissermos
isso, o automático significa: bom, então tá, não é automático; eu
verifiquei que ela não fiscalizou todos os contratos" (fl. 347).

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.21

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE7A2A6C100A83.
Trechos de votos no RE nº 760.931 sobre a necessidade
de prova concreta: "Não é válida a responsabilização subsidiária da
Administração Pública: 1) com base em afirmação genérica de culpa in
vigilando sem indicar, com rigor e precisão, os fatos e as circunstâncias
que configuram a sua culpa in vigilando"; "a Justiça do Trabalho não pode
condenar genericamente por culpa in vigilando, tem que demonstrar qual
foi a culpa"; "A responsabilização da União é a exceção e, portanto,
precisa ser provada" (Ministro Luís Roberto Barroso, fls. 219/220); "A
alegada ausência de comprovação, em juízo, (...) da efetiva fiscalização
do contrato administrativo não substitui a necessidade de prova taxativa
no nexo de causalidade entre a conduta da Administração e o dano sofrido
pelo trabalhador"; "no julgamento da Ação Declaratória de
Constitucionalidade n. 16/DF, a imputação de responsabilidade
subsidiária à Administração Pública desacompanhada da demonstração
efetiva e suficiente da irregularidade de seu comportamento, comissivo
ou omissivo, quanto à fiscalização do contrato de prestação de serviços,
é rigorosamente, fragorosamente e exemplarmente contrário à
Constituição, porque o artigo 37, § 6º, trata de responsabilidade
objetiva patrimonial ou extracontratual. Aqui é responsabilidade
contratual" (Ministra Carmen Lúcia, fl. 312); "O Supremo Tribunal Federal
fixou, na ADC 16, que a mera inadimplência não pode converter a
Administração Pública em responsável por verbas trabalhistas, decidindo
que não é todo e qualquer episódio de atraso na quitação de verbas
trabalhistas que pode ser imputado subsidiariamente ao Poder Público,
mas só aqueles que tenham se reiterado com a conivência comissiva ou
omissiva do Estado. Não me parece que seja automaticamente dedutível,
da conclusão deste julgamento, um dever estatal de fiscalização do
pagamento de toda e qualquer parcela, rubrica por rubrica, verba por
verba, devida aos trabalhadores. O que pode induzir à responsabilização
do Poder Público é a comprovação de um comportamento sistematicamente
negligente em relação aos terceirizados; ou seja, a necessidade de prova
do nexo de causalidade entre a conduta comissiva ou omissiva do Poder
Público e o dano sofrido pelo trabalhador"(Ministro Alexandre de Moraes,
fl. 323); "A conclusão aqui, pelo que entendi, foi no sentido de que o
ônus da prova é sempre do reclamante e que se exige prova robusta nessa
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 89b9a6c - Pág. 21
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Fls.: 661

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Tribunal Superior do Trabalho fls.22

PROCESSO Nº TST-RR-1053-36.2016.5.09.0242

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linha. Essa, segundo entendi, a solução emprestada pela Suprema Corte
ao tema em debate; com todo respeito, foi o que eu compreendi" (Ministra
Rosa Weber, fl. 337); "comprovação é demonstração mesmo e não
referências"; "Comprovação não é apenas referência, como vinha sendo
feito" (Ministra Carmen Lúcia, fls. 338 e 342).
Pelo exposto, conheço do recurso, porque foi violado
o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

2. MÉRITO

2.1. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


Como consequência lógica do conhecimento do recurso,
porque violado o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, dou-lhe provimento,
para afastar a responsabilidade subsidiária do ente público reclamado
e excluí-lo do polo passivo da lide.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: I - dar provimento ao agravo de
instrumento para determinar o processamento do recurso de revista; II
- conhecer do recurso de revista quanto ao tema "ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA", porque foi violado o art. 71, § 1º, da
Lei nº 8.666/93 e, no mérito, dar-lhe provimento, para afastar a
responsabilidade subsidiária do ente público reclamado e excluí-lo do
polo passivo da lide.
Brasília, 6 de fevereiro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


KÁTIA MAGALHÃES ARRUDA
Ministra Relatora

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1299-32.2016.5.09.0242

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A C Ó R D Ã O
6ª Turma
GDCCAS/bgf

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI 13.467/2017.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
SÚMULA 331, V, DO C. TST.
TRANSCENDÊNCIA. O processamento do
recurso de revista na vigência da Lei
13.467/2017 exige que a causa ofereça
transcendência com relação aos reflexos
gerais de natureza econômica, política,
social ou jurídica, a qual deve ser
analisada de ofício e previamente pelo
Relator (artigos 896-A, da CLT, 246 e
247 do RITST). Constatada a
transcendência política da causa e
demonstrada a contrariedade à Súmula
331, V, do TST, deve ser processado o
recurso de revista. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se
dá provimento.
RECURSO DE REVISTA. LEI 13.467/2017.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
TRANSCENDÊNCIA. O reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente
público, por mero inadimplemento, sem
que tivesse sido atribuída e
demonstrada a sua negligência no
tocante à fiscalização da prestadora de
serviços quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, contraria a
Súmula 331, V, do TST, conforme
demonstrado pela parte recorrente.
Transcendência política da causa
reconhecida na forma do art. 896-A, §
1º, II, da CLT. Recurso de revista de que
se conhece e a que se dá provimento.

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PROCESSO Nº TST-RR-1299-32.2016.5.09.0242

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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
de Revista n° TST-RR-1299-32.2016.5.09.0242, em que é Recorrente
MUNICIPIO DE CAMBE e Recorrido ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ e SANDRA DOMINGUES.

Trata-se de agravo de instrumento interposto com o fim


de reformar o despacho que denegou seguimento ao recurso de revista
apresentado contra decisão regional publicada em 15/02/2018, na vigência
da Lei 13.467/2017.
Contraminuta e contrarrazões não apresentadas.
O d. Ministério Público do Trabalho oficiou pelo
prosseguimento do feito.
É o relatório.

V O T O

CONHECIMENTO
Conheço do agravo de instrumento, porque regular e
tempestivo.

MÉRITO
EXAME PRÉVIO DA TRANSCENDÊNCIA
Conforme o disposto no art. 896-A da CLT (Lei
13.467/2017), incumbe ao Tribunal Superior do Trabalho o exame prévio
da causa objeto do recurso de revista, com relação aos reflexos gerais
de natureza econômica, política, social ou jurídica.
Nos termos do art. 246 do Regimento Interno do c. TST,
o exame da transcendência incide nos recursos de revista interpostos
contra decisão de TRT publicada a partir de 11/11/2017, caso dos autos,
em que a decisão regional foi publicada em 15/02/2018.
Procede-se, portanto, ao exame da transcendência da
causa, no recurso de revista, diante do quanto disposto no art. 247 do
RITST, que determina que a análise deve ocorrer, previamente e de ofício.
Não se verifica o descumprimento do pressuposto
relativo à tempestividade do recurso de revista.
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PROCESSO Nº TST-RR-1299-32.2016.5.09.0242

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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. ÔNUS DA
PROVA.
No caso, o eg. TRT atribuiu ao ente público o ônus de
comprovar a efetiva fiscalização do contrato e diante do não pagamento
das parcelas trabalhistas alegadas como não percebidas, bem como da
ausência de prova da efetiva fiscalização, concluiu pela caraterização
de sua culpa in vigilando.
Do exame da causa verifica-se que houve condenação
subsidiária do ente público em razão de mero inadimplemento da prestadora
de serviços pelo pagamento das parcelas do contrato de trabalho.
Desse modo, a responsabilização subsidiária do
tomador dos serviços foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse
sido demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da
prestadora de serviços quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas.
Esse entendimento contraria o disposto na Súmula 331,
V, do c. TST, a partir do decidido pelo e. STF no julgamento da ADC nº
16, segundo o qual é indevida a condenação subsidiária de ente público
para responder pela ação trabalhista por omissão na fiscalização do
contrato de trabalho, em razão do mero inadimplemento das parcelas pelo
prestador de serviços, quando não verificada a sua culpa in vigilando,
a determinar o reconhecimento de transcendência política, nos termos do
art. 896-A, § 1º, inciso II, da CLT.
Passa-se, portanto, à análise do recurso.

Eis o trecho transcrito nas razões do recurso de


revista quanto ao tema:

A existência de verbas trabalhistas não quitadas corretamente pela


empregadora, por si só, demonstra que não houve a adequada e efetiva
fiscalização do contrato de prestação de serviços celebrado entre os
reclamados, confirmando a culpa in vigilando do segundo reclamado.
Comprovada a negligência do segundo reclamado (MUNICÍPIO),
nos termos do item V, da Súmula 331, do C. TST (Súmula 331, V: Os entes
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integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada), que, no
caso, deixou de agir com a cautela necessária para fiscalizar a execução do
convênio celebrado entre as partes, sobretudo em relação às obrigações
trabalhistas objeto da condenação, o MUNICÍPIO deve ser subsidiariamente
responsável pelo pagamento das verbas deferidas à reclamante.

A Reclamada transcreveu o trecho do v. acórdão


regional que consubstancia o prequestionamento da controvérsia, logo,
está preenchido o requisito do art. 896, §1º-A, I, da CLT.
A Reclamada, ao indicar o entendimento do eg. TRT, no
sentido de responsabilizá-lo sem delimitação quanto à conduta culposa,
cuja prova aduz ser da reclamante, logra êxito em demonstrar aparente
violação do art. 71, § 1º da Lei 8.666/93, de forma que dou provimento
ao agravo de instrumento processar o recurso de revista.

RECURSO DE REVISTA
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. ÔNUS DA
PROVA.
CONHECIMENTO
Pelas razões consignadas no julgamento do agravo de
instrumento, reconheço a transcendência política e conheço do recurso
de revista por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

MÉRITO
Diante da decisão do STF (RE 760.931/DF), entende-se
que é possível a responsabilização subjetiva do Estado, na forma da Súmula
nº 331, V, do TST, sendo ônus do autor a efetiva demonstração da culpa
in vigilando do tomador, não sendo possível a condenação por mero
inadimplemento.

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Portanto, necessário haver o exame da prova e
explícita conclusão no sentido de que o ente público não fiscalizou a
empresa prestadora de serviços no tocante ao cumprimento das obrigações
contratuais trabalhistas em relação a seus empregados.
No caso, a responsabilidade subsidiária do ente
público foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse sido atribuída
e demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da prestadora
de serviços quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas.
Nesse sentido, em relação ao recurso de revista
interposto, verifica-se que a decisão regional traz entendimento que
viola o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, cujo teor traz a impossibilidade
de condenação subsidiária de ente público em razão do mero inadimplemento
das parcelas pelo prestador de serviços.
Recurso provido, para excluir a responsabilidade
subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo de
instrumento e, no mérito, reconhecer a transcendência política da causa
por contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST, e dar-lhe provimento para
determinar o processamento do recurso de revista; e b) conhecer do recurso
de revista, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 e, no mérito,
dar-lhe provimento para excluir a responsabilidade subsidiária do ente
público pelos créditos trabalhistas devidos nesta ação.

Brasília, 6 de fevereiro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
Desembargadora Convocada Relatora

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2da9d02 - Pág. 5
Número do documento: 19040218011405600000065066527
Fls.: 667

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Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

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A C Ó R D Ã O
6ª Turma
GDCCAS/val

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI 13.467/2017.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
SÚMULA 331, V, DO C. TST.
TRANSCENDÊNCIA. O processamento do
recurso de revista na vigência da Lei
13.467/2017 exige que a causa ofereça
transcendência com relação aos reflexos
gerais de natureza econômica, política,
social ou jurídica, a qual deve ser
analisada de ofício e previamente pelo
Relator (artigos 896-A, da CLT, 246 e
247 do RITST). Constatada a
transcendência política da causa e
demonstrada a contrariedade à Súmula
331, V, do TST, deve ser processado o
recurso de revista. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se
dá provimento.
RECURSO DE REVISTA. LEI 13.467/2017.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR
DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
TRANSCENDÊNCIA. O reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente
público, por mero inadimplemento, sem
que tivesse sido atribuída e
demonstrada a sua negligência no
tocante à fiscalização da prestadora de
serviços quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas, contraria a
Súmula 331, V, do TST, conforme
demonstrado pela parte recorrente.
Transcendência política da causa
reconhecida na forma do art. 896-A, §
1º, II, da CLT. Recurso de revista de que
se conhece e a que se dá provimento.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso


de Revista n° TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242, em que é Recorrente
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MUNICÍPIO DE CAMBÉ e são Recorridas NEIDE OLIMPIO e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO
À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI.

Trata-se de agravo de instrumento interposto com o fim


de reformar o despacho que denegou seguimento ao recurso de revista
apresentado contra decisão regional publicada em 20/02/2018, na vigência
da Lei 13.467/2017.
Não foram apresentadas contraminuta e contrarrazões.
O d. Ministério Público do Trabalho opina pelo
prosseguimento do feito, ressalvando eventual pedido de intervenção por
ocasião do julgamento da causa.
É o relatório.

V O T O

CONHECIMENTO
Conheço do agravo de instrumento porque tempestivo e
regular a representação.

TRANSCENDÊNCIA. ANÁLISE PRÉVIA.


Conforme o disposto no art. 896-A da CLT (Lei
13.467/2017), incumbe ao Tribunal Superior do Trabalho o exame prévio
da causa objeto do recurso de revista, com relação aos reflexos gerais
de natureza econômica, política, social ou jurídica.
Nos termos do art. 246 do Regimento Interno do c. TST,
o exame da transcendência incide nos recursos de revista interpostos
contra decisão de TRT publicada a partir de 11/11/2017, caso dos autos,
em que a decisão regional foi publicada em 20/02/2018.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. SÚMULA 331,
V, DO C. TST.
A matéria se refere à RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA do
Município reclamado, ente público tomador de serviços.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. be8485a - Pág. 2
Número do documento: 19040218011405600000065066525
Fls.: 669

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No caso, o eg. TRT atribuiu a responsabilidade
subsidiária ao Município sob o entendimento de que sobre a administração
pública recai o ônus de demonstrar que fiscalizava o cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora, uma vez que foi reconhecida a culpa da administração pública
pela falta de adequada fiscalização em razão de que “...houve condenação
em saldo de salário (fl. 356) e FGTS (fl. 357), constatando-se que o
segundo reclamado (tomador dos serviços) não cumpriu com o seu dever de
fiscalização”.
Na verificação da existência de culpa in vigilando O
eg. TRT entendeu que o reclamado não se desincumbiu do encargo de
comprovar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa prestadora contratada.
Desse modo, a responsabilização subsidiária do
tomador dos serviços foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse
sido demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da
prestadora de serviços, cujo ônus seria da reclamante, por ser fato
constitutivo do seu direito.
Esse entendimento contraria o disposto na Súmula 331,
V, do c. TST a partir do decidido pelo e. STF no julgamento da ADC nº
16, segundo o qual é indevida a condenação subsidiária de ente público
para responder pela ação trabalhista por omissão na fiscalização do
contrato de trabalho, em razão do mero inadimplemento das parcelas pelo
prestador de serviços, bem como que o ônus da prova da ausência de
fiscalização é do reclamante, por ser fato constitutivo do seu direito,
a determinar o reconhecimento de transcendência política, nos termos do
art. 896-A, § 1º, inciso II, da CLT.

MÉRITO

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Recurso tempestivo (decisão publicada em 20/02/2018 - fl. 458;
recurso apresentado em 07/03/2018 - fl. 459/471).
Representação processual regular (Súmula 436, itens I e II, do
Tribunal Superior do Trabalho).
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PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

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Isento de preparo (artigos 790-A da Consolidação das Leis do
Trabalho e 1º, inciso IV, do Decreto-lei 779/1969).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
TRANSCENDÊNCIA
Nos termos do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho,
cabe ao Tribunal Superior do Trabalho analisar se a causa oferece
transcendência em relação aos reflexos gerais de natureza econômica,
política, social ou jurídica.
Art. 896-A. ..........................................................
§ 1o São indicadores de transcendência, entre outros:
I - econômica, o elevado valor da causa;
II - política, o desrespeito da instância recorrida à
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do
Supremo Tribunal Federal;
III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de
direito social constitucionalmente assegurado;
IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da
interpretação da legislação trabalhista.
§ 2o Poderá o relator, monocraticamente, denegar
seguimento ao recurso de revista que não demonstrar
transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.
§ 3o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter
transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral
sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em
sessão.
§ 4o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência
do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta,
que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.
§ 5o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que,
em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar
ausente a transcendência da matéria.
§ 6o O juízo de admissibilidade do recurso de revista
exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho
limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do
apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões
nele veiculadas."

Responsabilidade Solidária/Subsidiária.
Alegação(ões):

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O recorrente pede que seja afastada a responsabilidade subsidiária que
lhe foi atribuída.
A Lei 13.015/2014 acrescentou o § 1º-A ao artigo 896 da Consolidação
das Leis do Trabalho:

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:


I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia
o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite
com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando
todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial
cuja contrariedade aponte.

O recorrente não observou o que determina o inciso I, porque


transcreveu trecho do acórdão que não engloba todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise da matéria.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões
do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
Nesse sentido, os seguintes precedentes do Tribunal Superior do
Trabalho: PROCESSO Nº TST AIRR - 1160-68.2014.5.02.0073 , Relator
Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 14/12/2016,
7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017; PROCESSO Nº
TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª Turma Relator Min. Walmir Oliveira
da Costa, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Min. Maria Helena
Mallmann, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101 3ª Turma Relator Min. Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Min. João Oreste
Dalazen, data da publicação: 29/4/2016; PROCESSO Nº
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TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551 5ª Turma, Relator Min. João Batista
Brito Pereira, data da publicação: 22/4/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001 6ª Turma Relator Min. Augusto César
Leite de Carvalho, data da publicação: 6/5/2016; PROCESSO Nº
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163 7ª Turma Relator Min. Cláudio
Brandão, data da publicação: 4/3/2016.
É inviável o conhecimento do recurso de revista porque o recorrente
não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do
Trabalho.

CONCLUSÃO
Denego seguimento

O recurso de revista foi denegado pelo descumprimento


do inciso I do § 1º-A do artigo 896 da CLT, sob o fundamento de que “a
transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do
recurso, não supre a exigência legal”.
Eis o trecho do v. acórdão regional transcrito nas
razões do recurso de revista:

“(...)
O fundamento da responsabilidade subsidiária, na hipótese, está na
culpa “in vigilando” que se atribui ao tomador que, indiretamente (por meio
do contrato com a prestadora), causou prejuízo ao empregado, entendendo-se
que, nesse caso, o tomador não fiscalizou devidamente o cumprimento de
obrigações decorrentes desse contrato.”

Na minuta de agravo de instrumento o Município se


insurge quanto à responsabilidade subsidiária da administração pública.
O agravante afirma que o requisito de admissibilidade
foi atendido, tendo o recurso denegado indicado o ponto que fundamenta
a controvérsia.
Alega que o recurso de revista demonstrou a violação
do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93, em face da responsabilização da

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administração pública sem que tenha havido a comprovação efetiva da culpa
do tomador de serviços.
A parte, ao alegar a impossibilidade de
responsabilização automática da administração pública, porque não
comprovada a existência de culpa, demonstrou mediante confronto
analítico, nos termos do art. 896, §1º-A, I e III, da CLT, a violação
do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93, de forma que dou provimento ao agravo
de instrumento para processar o recurso de revista.

RECURSO DE REVISTA
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. TOMADOR DE SERVIÇOS.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONDENAÇÃO POR MERO INADIMPLEMENTO. ÔNUS DA
PROVA.
CONHECIMENTO
Pelas razões consignadas no julgamento do agravo de
instrumento, reconheço a transcendência política e conheço do recurso
de revista, por violação do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93.

MÉRITO
No julgamento da ADC 16/DF, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que o art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional.
Porém, conforme consta do acórdão daquele julgamento,
a declaração de constitucionalidade do art. 71, §1º, da Lei 8.666/1993
não impede o reconhecimento da responsabilidade da Administração
Pública, quando constatada a omissão do tomador de serviços na
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
em relação a seus empregados. No mesmo sentido, a decisão proferida no
Agravo Regimental na Reclamação nº 12.580-SP (DJE 13/03/2013, Relator
Ministro Celso de Mello).
O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o tema 246 da
Repercussão Geral (RE 760.931/DF) confirmou o entendimento de que o

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inadimplemento do contratado não transfere automaticamente a
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, in verbis:

"EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPRESENTATIVO


DE CONTROVÉRSIA COM REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO
CONSTITUCIONAL. DIREITO DO TRABALHO. TERCEIRIZAÇÃO
NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SÚMULA 331, IV E V,
DO TST. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 71, § 1º, DA LEI Nº
8.666/93. TERCEIRIZAÇÃO COMO MECANISMO ESSENCIAL PARA
A PRESERVAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E ATENDIMENTO
DAS DEMANDAS DOS CIDADÃOS. HISTÓRICO CIENTÍFICO.
LITERATURA: ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO HUMANO. RESPEITO ÀS
ESCOLHAS LEGÍTIMAS DO LEGISLADOR. PRECEDENTE: ADC 16.
EFEITOS VINCULANTES. RECURSO PARCIALMENTE
CONHECIDO E PROVIDO. FIXAÇÃO DE TESE PARA APLICAÇÃO
EM CASOS SEMELHANTES.
1. A dicotomia entre "atividade-fim" e "atividade-meio" é imprecisa,
artificial e ignora a dinâmica da economia moderna, caracterizada pela
especialização e divisão de tarefas com vistas à maior eficiência possível, de
modo que frequentemente o produto ou serviço final comercializado por uma
entidade comercial é fabricado ou prestado por agente distinto, sendo
também comum a mutação constante do objeto social das empresas para
atender a necessidades da sociedade, como revelam as mais valiosas
empresas do mundo. É que a doutrina no campo econômico é uníssona no
sentido de que as "Firmas mudaram o escopo de suas atividades, tipicamente
reconcentrando em seus negócios principais e terceirizando muitas das
atividades que previamente consideravam como centrais" (ROBERTS, John.
The Modern Firm: Organizational Design for Performance and Growth.
Oxford: Oxford University Press, 2007).
2. A cisão de atividades entre pessoas jurídicas distintas não revela
qualquer intuito fraudulento, consubstanciando estratégia, garantida pelos
artigos 1º, IV, e 170 da Constituição brasileira, de configuração das
empresas, incorporada à Administração Pública por imperativo de eficiência
(art. 37, caput, CRFB), para fazer frente às exigências dos consumidores e
cidadãos em geral, justamente porque a perda de eficiência representa
ameaça à sobrevivência da empresa e ao emprego dos trabalhadores.
3. Histórico científico: Ronald H. Coase, "The Nature of The Firm",
Economica (new series), Vol. 4, Issue 16, p. 386-405, 1937. O objetivo de
uma organização empresarial é o de reproduzir a distribuição de fatores sob
competição atomística dentro da firma, apenas fazendo sentido a produção
de um bem ou serviço internamente em sua estrutura quando os custos disso
não ultrapassarem os custos de obtenção perante terceiros no mercado, estes

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denominados "custos de transação", método segundo o qual firma e
sociedade desfrutam de maior produção e menor desperdício.
4. A Teoria da Administração qualifica a terceirização (outsourcing)
como modelo organizacional de desintegração vertical, destinado ao alcance
de ganhos de performance por meio da transferência para outros do
fornecimento de bens e serviços anteriormente providos pela própria firma, a
fim de que esta se concentre somente naquelas atividades em que pode gerar
o maior valor, adotando a função de "arquiteto vertical" ou "organizador da
cadeia de valor".
5. A terceirização apresenta os seguintes benefícios: (i) aprimoramento
de tarefas pelo aprendizado especializado; (ii) economias de escala e de
escopo; (iii) redução da complexidade organizacional; (iv) redução de
problemas de cálculo e atribuição, facilitando a provisão de incentivos mais
fortes a empregados; (v) precificação mais precisa de custos e maior
transparência; (vi) estímulo à competição de fornecedores externos; (vii)
maior facilidade de adaptação a necessidades de modificações estruturais;
(viii) eliminação de problemas de possíveis excessos de produção; (ix) maior
eficiência pelo fim de subsídios cruzados entre departamentos com
desempenhos diferentes; (x) redução dos custos iniciais de entrada no
mercado, facilitando o surgimento de novos concorrentes; (xi) superação de
eventuais limitações de acesso a tecnologias ou matérias-primas; (xii) menor
alavancagem operacional, diminuindo a exposição da companhia a riscos e
oscilações de balanço, pela redução de seus custos fixos; (xiii) maior
flexibilidade para adaptação ao mercado; (xiii) não comprometimento de
recursos que poderiam ser utilizados em setores estratégicos; (xiv)
diminuição da possibilidade de falhas de um setor se comunicarem a outros;
e (xv) melhor adaptação a diferentes requerimentos de administração,
know-how e estrutura, para setores e atividades distintas.
6. A Administração Pública, pautada pelo dever de eficiência (art. 37,
caput, da Constituição), deve empregar as soluções de mercado adequadas à
prestação de serviços de excelência à população com os recursos disponíveis,
mormente quando demonstrado, pela teoria e pela prática internacional, que
a terceirização não importa precarização às condições dos trabalhadores.
7. O art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao definir que a inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
representa legítima escolha do legislador, máxime porque a Lei nº
9.032/95 incluiu no dispositivo exceção à regra de não responsabilização
com referência a encargos trabalhistas.
8. Constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 já
reconhecida por esta Corte em caráter erga omnes e vinculante: ADC 16,
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2010.
9. Recurso Extraordinário parcialmente conhecido e, na parte
admitida, julgado procedente para fixar a seguinte tese para casos
semelhantes: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos
empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder
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Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93". (RE 760931 / DF. Redator Luiz Fux. DATA DE PUBLICAÇÃO
DJE 12/09/2017 - ATA Nº 130/2017. DJE nº 206, divulgado em
11/09/2017). (grifamos)

Observa-se pela utilização da expressão


"automaticamente" que foi afastada a possibilidade de aplicação da
responsabilidade objetiva, porém, continua hígido o entendimento do
Supremo Tribunal Federal, contido na ADC 16, de que a responsabilização
do ente público demanda a constatação de culpa in vigilando.
Dessa forma, a Súmula 331, V, do TST, que apresenta
o entendimento de que é possível a responsabilização subsidiária da
Administração Pública, "caso evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviço como empregadora", está em consonância com as
decisões do Supremo Tribunal Federal.
No que diz respeito ao ônus probatório da
fiscalização, temos que se trata de fato positivo a ser comprovado por
aquele que possui o dever de fiscalizar, no caso, a pessoa jurídica de
direito público que é tomadora dos serviços. Não se trata de aplicação
do princípio da aptidão da prova, mas tão somente de atribuir a prova
àquele que tem o dever de fiscalizar. Contudo, esse não é o entendimento
do Supremo Tribunal Federal.
Isso porque, no processo RE 760.931/DF, embora a
Excelentíssima Ministra Relatora Rosa Weber tenha proferido voto no
sentido de que o ônus probatório da fiscalização do contrato de prestação
de serviços é do ente público, ficou vencida ante o voto de desempate
proferido pelo Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes, em que se
entendeu que "a consolidação da responsabilidade do Estado por débitos
trabalhistas de terceiros, alavancada pela premissa de inversão do ônus
da prova em favor do trabalhador, acabaria por apresentar risco de
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desestímulo à colaboração da iniciativa privada com a Administração
Pública, estratégia essencial para a modernização do Estado"
(Informativos nº 852 e 859 do STF).
Diante da decisão do STF, entende-se que é possível
a responsabilização subjetiva do Estado, na forma da Súmula nº 331, V,
do TST, sendo ônus do autor a efetiva demonstração da culpa in vigilando
do tomador, não sendo possível a condenação por mero inadimplemento.
Portanto, necessário haver o exame da prova e
explícita conclusão no sentido de que o ente público não fiscalizou a
empresa prestadora de serviços no tocante ao cumprimento das obrigações
contratuais trabalhistas em relação a seus empregados.
Nesse sentido é o entendimento do STF, expresso no
julgamento da RCL 17064/RS, em que a Corte Suprema cassou decisão do TST,
sob o fundamento de que "a autoridade reclamada vale-se de argumentos
com caráter de generalidade para persistir no entendimento anteriormente
sedimentado na Justiça do Trabalho e que deu ensejo à propositura da ADC
16/DF" (Relator Ministro Dias Toffoli, DJE de 19/02/2014).
No caso, a responsabilidade subsidiária do Reclamado
foi reconhecida de forma genérica, sem que tivesse sido atribuída e
demonstrada a sua negligência no tocante à fiscalização da prestadora
de serviços quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas.
Recurso provido, para excluir a responsabilidade
subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade: a) conhecer do agravo de
instrumento, reconhecer a transcendência política da causa por
contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST e, no mérito, dar-lhe provimento
para determinar o processamento do recurso de revista; e b) conhecer do

Firmado por assinatura digital em 06/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:02:15 - be8485a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040218011405600000065066525
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. be8485a - Pág. 11
Número do documento: 19040218011405600000065066525
Fls.: 678

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.12

PROCESSO Nº TST-RR-1281-45.2015.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1001EE6F9C29D8CCEB.
recurso de revista, por violação do artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93 e,
no mérito, dar-lhe provimento para excluir a responsabilidade
subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas devidos nesta
ação.

Brasília, 6 de fevereiro de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
Desembargadora Convocada Relatora

Firmado por assinatura digital em 06/02/2019 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:02:15 - be8485a


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. be8485a - Pág. 12
Número do documento: 19040218011405600000065066525
Fls.: 679

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:02:16 - 93b05b1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040218014114800000065066534
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 93b05b1 - Pág. 1
Número do documento: 19040218014114800000065066534
Fls.: 680

Prazo Cumprido.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO PEREIRA NEVES - 02/04/2019 18:03:22 - b318263


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040218022648700000065066489
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b318263 - Pág. 1
Número do documento: 19040218022648700000065066489
Fls.: 681

AUTOS:0001468-19.2016.5.09.0242

Certidão de Intimação Procuradoria

CERTIFICO QUE em 11/03/2019 decorreu o prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 5º da Lei 11.419
/2006, para que a parte MUNICIPIO DE CAMBE consultasse a comunicação da decisão de
admissibilidade do Recurso de Revista, com vencimento do prazo para interposição de Agravo de
Instrumento em 02/04/2019, conforme informações constantes da tela "Expedientes" do sistema PJ-e.

Curitiba, 3 de Abril de 2019.

Assinado eletronicamente por: ROGERIO DOUGLAS ROSSETO ZENGO - 03/04/2019 08:09:38 - c4d8b60
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040308090747400000065066486
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c4d8b60 - Pág. 1
Número do documento: 19040308090747400000065066486
Fls.: 682

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Tribunal Pleno
Gabinete da Presidência
RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE
PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Vistos, etc.

Mantenho o despacho agravado por seus próprios fundamentos.

Intime(m)-se a(s) parte(s) para, se for o caso, oferecer resposta ao agravo, bem como ao
recurso principal, no prazo legal, nos termos do parágrafo 6º do artigo 897 da Consolidação
das Leis do Trabalho.

Após, remetam-se os autos ao Tribunal Superior do Trabalho.

CURITIBA, 11 de Abril de 2019

NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS


Desembargador do Trabalho

Assinado eletronicamente por: NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS - 11/04/2019 11:51:03 - b01b0b5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041009450942600000065066484
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b01b0b5 - Pág. 1
Número do documento: 19041009450942600000065066484
Fls.: 683

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Tribunal Pleno
Gabinete da Presidência
RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE
PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Vistos, etc.

Mantenho o despacho agravado por seus próprios fundamentos.

Intime(m)-se a(s) parte(s) para, se for o caso, oferecer resposta ao agravo, bem como ao
recurso principal, no prazo legal, nos termos do parágrafo 6º do artigo 897 da Consolidação
das Leis do Trabalho.

Após, remetam-se os autos ao Tribunal Superior do Trabalho.

CURITIBA, 11 de Abril de 2019

NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS


Desembargador do Trabalho

Assinado eletronicamente por: NAIR MARIA LUNARDELLI RAMOS - 11/04/2019 11:51:07 - 455c20c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041111510700800000065066483
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 455c20c - Pág. 1
Número do documento: 19041111510700800000065066483
Fls.: 684

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Gabinete da Vice-Presidência - Telefone (41)3310-7395

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 528, Centro - Curitiba/PR - CEP: 80430-180

INTIMAÇÃO DE DESPACHO ID b01b0b5

PROCESSO: 0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA


CAMBE

DESTINATÁRIO:ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


86191-422 - RUA DA ESPERANCA , 685 - APTO. 404 - BLOCO 1A - N/P DE EDILAINE MORETTI NOGANINE - JARDIM
BOA VISTA - CAMBE - PARANÁ

De ordem da Excelentíssima Sra. Desembargadora Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, NAIR
MARIA LUNARDELLI RAMOS, intimo Vossa Senhoria para, no prazo de 8 (oito) dias, oferecer resposta ao agravo, bem como
ao recurso principal, nos termos do parágrafo 6º, artigo 897 da CLT.

Os documentos do processo estão disponíveis para visualização e impressão no link: https://www.trt9.jus.br/internet_base


/pagina_geral.do?secao=39&pagina=Pje

Obs: PJe - homologado para acesso ao sistema Mozilla Firefox.

Curitiba, 12 de Abril de 2019.

MARCELO MARTINS DE MARTINS

Assinado eletronicamente por: MARCELO MARTINS DE MARTINS - 12/04/2019 14:54:54 - b6134a0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041214544971300000065066480
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b6134a0 - Pág. 1
Número do documento: 19041214544971300000065066480
Fls.: 685

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242

Certidão de Publicação

Certifico que o inteiro teor do despacho de admissibilidade do agravo de Instrumento em recurso de


revista foi disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT, do dia 12 de Abril de
2019.

CERTIFICO TAMBÉM QUE, nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2019, (quarta, quinta e sexta-feira),
respectivamente, não haverá expediente neste Tribunal em virtude do feriado alusivo à "SEMANA
SANTA" (Art. 62, inc. II, da Lei nº 5010/66).

CERTIFICO AINDA QUE, no dia 1º de maio de 2019, (quarta-feira), não haverá expediente neste
Tribunal em virtude do feriado alusivo ao "DIA DO TRABALHO".

A contagem dos prazos processuais far-se-á conforme previsto no art. 4º, §§ 3º e 4º da Lei nº 11.419
/2006, que deu origem ao Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15/2008, o qual dispõe no seu art. 6º: "Art. 6º
Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da divulgação do Diário Eletrônico
no Portal da Justiça do Trabalho. Parágrafo único. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil
que seguir ao considerado como data da publicação."

Assinado eletronicamente por: MARCELO MARTINS DE MARTINS - 12/04/2019 14:55:41 - b17cfac


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041214551860500000065066479
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b17cfac - Pág. 1
Número do documento: 19041214551860500000065066479
Fls.: 686

PODER JUDICIÁRIO

Justiça do Trabalho

Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região

Gabinete da Vice-Presidência

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 528, Centro - Curitiba/PR

CEP: 80.430-010 - Fone: 41-3310-7395

0001468-19.2016.5.09.0242

RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA


CAMBE

Conforme os termos do art. 27 da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, art.18,II, "h", da
LC 75/1993 e artigos 180 e 183, § 1º do CPC/2016, fica Vossa Senhoria ciente do r. despacho, abaixo transcrito, proferido pela
Exma. Sra. Desembargadora Vice-Presidente deste Tribunal.

"Vistos, etc. Mantenho o despacho agravado pelos seus próprios fundamentos. Intime(m)-se a(s) parte(s) para, se for o caso,
oferecer resposta ao agravo, bem como ao recurso principal, no prazo legal, nos termos do parágrafo 6º do artigo 897 da
Consolidação das Leis do Trabalho. Após, remetam-se os autos ao Tribunal Superior do Trabalho..."

2019-04-12

Assinado eletronicamente por: MARCELO MARTINS DE MARTINS - 12/04/2019 14:56:33 - 4582707


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041214562780500000065066478
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4582707 - Pág. 1
Número do documento: 19041214562780500000065066478
Fls.: 687

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: RO 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

ID do mandado: b6134a0
Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, após acordado com a Sra. Edilaine Moretti


Noganine, que aceitou receber os expedientes referentes à
APMI - ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ, por intermédio dos funcionários da
portaria do Condomínio Residencial Monte Belo, onde mora,
aos 16/04/2019, às 12:00, compareci na RUA DA
ESPERANÇA, 685, APTO 404, BLOCO 1A, onde intimei a
Sra. Edilaine Moretti Noganine, RG nº 7.962.014-9 - PR, por
intermédio do Sr. José Milton Trindade, RG 4.501.194-1-PR,
porteiro responsável pelo recebimento das correspondências,
que tomou conhecimento de todo conteúdo do mandado,
recebeu a contrafé, mas deixou de anotar ciente.
Comprometeu-se, todavia, a encaminhar os expedientes à
destinatária.

, 16 de Abril de 2019

ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 16/04/2019 14:11:29 - 78c6f06


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041614104010200000065066476
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 78c6f06 - Pág. 1
Número do documento: 19041614104010200000065066476
Fls.: 688

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO - 9ª REGIÃO
========================================
PROCESSO N. 0001468-19.2016.5.09.0242
RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM R.REV
RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
RECORRIDOS: IVONE APARECIDA PONCIANO E OUTROS
========================================

MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Compulsando os autos, verifica-se que a r. decisão Id.


b01b0b5, de lavra da Exma. Des. Dra. Nair Maria Lunardelli Ramos,
determinou a intimação do (s) agravado (s) para oferecimento de
contraminuta e contrarrazões aos recursos interpostos pelo Município
Recorrente e que, equivocadamente, os autos foram remetidos ao
Ministério Público do Trabalho.

Sendo assim, este Parquet devolve os presentes ao E.


TRT da 9ª, para regular prosseguimento do Feito, ressaltando que
eventual manifestação do MPT dar-se-á junto ao E. TST, por ocasião
do julgamento dos recursos, face o disposto no artigo 83, inciso II,
VII, XII e XIII, da Lei Complementar No. 75, de 20 de maio de l.993.

Curitiba, 24 de abril de 2.019

ANDRÉA EHLKE
PROCURADORA REGIONAL DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: ANDREA EHLKE - 24/04/2019 15:40:55 - d8c8163


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042415410500000000065066475
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. d8c8163 - Pág. 1
Número do documento: 19042415410500000000065066475
Fls.: 689

EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificada nos autos de


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
igualmente qualificado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE REVISTA interposto pela
reclamada, cujas razões seguem anexas, requerendo sejam as mesmas recebidas,
processadas e remetidas a Superior Instância.

Termos em que, pede deferimento.


Cambé, 22 de abril de 2019

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

JULIANA M. RANGEL LIMA


ACADÊMICA DE DIREITO

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 26/04/2019 16:30:28 - 9959d07
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042616294395500000065066474
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9959d07 - Pág. 1
Número do documento: 19042616294395500000065066474
Fls.: 690

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO

CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE REVISTA

Eméritos Julgadores,

Em que pese o inconformismo do recorrente, a decisão recorrida não


merece qualquer reforma, vez que é justa e encontra-se em perfeita consonância
com a atual legislação e pacífica jurisprudência deste Colendo Tribunal Superior do
Trabalho.

1. DA ALEGAÇÃO DE TRANSCENDÊNCIA

O recurso de revista ora em questão não preenche o requisito de


Transcendência, vez que não cumpre com o disposto no Art. 896-A da CLT.

O acordão proferido pela E. 2ª Turma do Tribunal Regional da 9ª Região


apresentou total consonância jurisprudencial e legal, em nenhum momento

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Número do documento: 19042616294395500000065066474
Fls.: 691

deixando de observar os direitos da Administração Pública ou qualquer divergência


ao entendimento superior.

Outrossim, a reclamada não apresentou decisões divergentes frente a


jurisprudência desta corte superior ao analisar casos análogos ao presente, de
forma que inviável o conhecimento da revista impetrada.

2. REANÁLISE DE FATOS

Conforme entendimento pacificado na Súmula 126 deste E. Superior


Tribunal do Trabalho, por sua natureza extraordinária, o recurso de revista não se
presta à reanálise de matéria fático-probatória, sobre que os Tribunais Regionais
são soberanos.

Desta forma, a discussão abarcada pela recorrente quanto ao


reconhecimento de convênio entre as reclamadas, assim como a existência ou não
de fiscalização do ente público na terceirização havida, implica direta reanálise de
questões fáticas, conduta vedada nesta corte.

Assim, novamente pugna-se pelo não conhecimento do recurso interposto.

3. DA ALEGAÇÃO DA APLICAÇÃO INDEVÍDA DA SÚMULA 331 –


CONVÊNIO – INOVAÇÃO RECURSAL

O recorrente alega que a E. 2ª Turma do Tribunal Regional da 9ª Região ao


proferir o acordão violou lei federal por não reconhecer “convênio” entre o
Município de Cambé e a APMI, indagou também a impossibilidade da aplicação da
Súmula 331 do TST por não haver indícios de terceirização do trabalho.

Inicialmente, importante salientar que a recorrente comete completa


inovação recursal ao alegar a existência de convênio entre este e a 1ª reclamada.

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Fls.: 692

Referida matéria não foi ventilada na peça exordial e sequer foi objeto de análise
na r. sentença.

Outrossim, restou demonstrado nos autos e é incontroversa a relação


direta e contratual entre o recorrente e a APMI, não havendo que ser discutida
referida matéria.

Como observado, restou evidente o compartilhamento de benefícios, vez


que o recorrente efetuava o repasse de subvenções sociais, com o intuito de
viabilizar a participação da recorrida nas atividades educacionais a seu favor, o que
especificamente atraiu a aplicação da Súmula 331 do TST ao caso ora em questão.

Ademais, em que pese a aplicação da Súmula 331, o STF já se posicionou


com a Resolução nº 174, a qual expressamente expande a interpretação do inciso
IV da referida Súmula, de modo que havendo omissão da administração pública
diante da fiscalização obrigatória derivada de contrato administrativo, responderá
subsidiariamente pelo descumprimento de direitos trabalhistas advindos da
terceirização de serviços.

No mesmo liame, o Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal julgou


procedente a ação declaratória de constitucionalidade 16, firmando o seguinte
entendimento:

" (...) Contrato com a administração pública. Inadimplência negocial


do outro contraente. Transferência consequente e automática dos
seus encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da
execução do contrato, à administração. Impossibilidade jurídica.
Consequência proibida pelo art., 71, § 1º, da Lei Federal nº
8.666/93. (...)" (excerto do v. acórdão proferido na ADC 16, Relator:
Ministro Cezar Peluso, DJe nº 173, divulgado em 08/09/2011).

Portanto, o referido entendimento encontra-se em consonância com a


Súmula 331 do TST, vez que a própria Lei de Licitações Impõe à Administração

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Fls.: 693

Pública o dever de fiscalizar a execução dos contratos administrativos conforme se


depreende dos artigos 58, III, e 67, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

Assim, resta impugnado o argumento apresentado pela recorrente,


devendo ser mantido o entendimento exarado pelas instâncias inferiores.

4. DA ALEGADA OFENSA AO § 1º DO ARTIGO 71 DA LEI 8.666/93

Primeiramente, cumpre-se mencionar que o determinado na Lei 8.666/93 em


seu artigo 71 em nada conflita com o disposto na Súmula 331 do TST, no sentido
de que o tomador dos serviços deve fiscalizar o contrato.

A própria ADC 16 julgada pelo STF, não excluiu a aplicação da


responsabilidade subsidiária, mas impossibilitou a responsabilização automática
nos ditames do Art. 71 § 1º, incumbindo o ônus probatório da fiscalização à
Administração Pública.

Deste modo, considerando a interpretação expansiva da referida ADC é que


o TST, proferiu a seguinte decisão:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO . O Tribunal Regional decidiu a
controvérsia em consonância com os artigos 186 e 927 do Código
Civil, que preveem a culpa in vigilando. Ademais, os artigos 58, III,
e 67 da Lei nº 8.666/93 impõem à Administração Pública o dever de
fiscalizar a execução dos contratos administrativos de prestação de
serviços por ela celebrados. No presente caso, o ente público
tomador dos serviços não cumpriu adequadamente essa obrigação,
permitindo que a empresa prestadora contratada deixasse de pagar
regularmente a sua empregada as verbas trabalhistas que lhe eram
devidas. Saliente-se que essa conclusão não implica afronta ao art.
97 da CF ou contrariedade à Súmula Vinculante nº 10 do STF, nem
desrespeito à decisão do STF na ADC nº 16, porque não parte da
declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93, mas da definição do alcance das normas inscritas nessa
Lei, com base na interpretação sistemática. Agravo de instrumento

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 26/04/2019 16:30:28 - 9959d07
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9959d07 - Pág. 5
Número do documento: 19042616294395500000065066474
Fls.: 694

conhecido e não provido. (TST - AIRR: 4038620165090242,


Relator: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 21/03/2018, 8ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018).

Por fim, no Agravo de instrumento 6726220155090242 (TST -


AIRR:, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de Publicação: DEJT 09/04/2018),
o qual se anexa, o Ministro Relator, Maurício Godinho Delgado, esclareceu sobre o
assunto:

“Importante notar que o Município não trouxe com a defesa


(fls. 211 e ss.) um único documento, seja a fim de demonstrar a
real natureza de sua ligação com a primeira ré, seja a fim de
demonstrar que tenha efetivamente acompanhado e fiscalizado
o perfeito cumprimento do contrato (ou convênio) firmado
entre as rés. No entendimento desta Turma, em razão do princípio
da aptidão para a prova, cabe ao tomador apresentar documentos
que mostrem a efetiva fiscalização, o que não ocorreu no caso.
Houve condenação ao pagamento de verbas rescisórias, diferenças
salariais em virtude de não pagamento de adicional relativo ao
curso superior concluído pela autora, diferenças salariais por
equiparação salarial, indenização pelo seguro desemprego e horas
extras. A condenação abrange as verbas exigíveis posteriormente a
20/05/2010 até 10/07/2014. As verbas deferidas e o período a
que se referem demonstram que não houve a devida
fiscalização pela Administração Pública, quando isso poderia e
deveria ser feito, notadamente porque o trabalho era
presenciado pelo tomador.” Grifou-se.

De outro modo, trata-se de simples análise da aptidão da prova, onde não


cabe a recorrida o ônus negativo. Sendo assim, não tendo a parte recorrente
apresentado provas da fiscalização devida, cabível é a responsabilização
subsidiária pelo descumprimentos dos direitos trabalhistas, nos moldes da Súmula
331 do TST.

5. DA ALEGAÇÃO DE OFENSA CONSTITUCIONAL

O recorrente alega que o acordão proferido pela E. 2ª Turma do Tribunal


Regional da 9ª Região violou os artigos 37 e 5º II da Constituição Federal.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9959d07 - Pág. 6
Número do documento: 19042616294395500000065066474
Fls.: 695

Pois bem, não houve qualquer violação a lei constitucional. O acordão


proferido seguiu rigorosamente a lei, não havendo o que se falar em violação ao
artigo 37 e 5º II da Constituição Federal, vez que a própria lei de Licitações
(8.666/93) traz em seu artigo 58 inciso III, a responsabilidade da Administração
pública nos seguintes termos:

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído


por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a
prerrogativa de:
III - fiscalizar-lhes a execução;

Deste modo, resta preenchido o princípio da legalidade, e a consequente


responsabilidade pelo disposto em lei, de forma que deve ser mantida a decisão
que responsabilizou subsidiariamente o Município Réu.

6. DOS REQUERIMENTOS FINAIS

Pelo exposto, pede e espera o recorrido que se digne esta Colenda Turma
a não conhecer o Recurso de Revista interposto. Caso conheça requer seja este
não provido para manter a decisão que condenou subsidiariamente o Município
Réu.

Termos em que, pede deferimento.


Cambé, 22 de abril de 2019

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

JULIANA M. RANGEL LIMA


ACADÊMICA DE DIREITO

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9959d07 - Pág. 7
Número do documento: 19042616294395500000065066474
Fls.: 696

EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificado nos autos de


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
igualmente qualificado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
por meio de seus advogados e procuradores que a presente subscrevem, nos
termos da lei, apresentar CONTRAMINUTA AO AGRAVO DE INSTRUMENTO,
requerendo sua juntada e remessa à Superior Instância.

Termos em que, pede deferimento.


Cambé, 22 de abril de 2019.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

JULIANA M. RANGEL LIMA


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 440bb38 - Pág. 1
Número do documento: 19042616304080500000065066473
Fls.: 697

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CAMBÉ
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO

CONTRAMINUTA AO AGRAVO DE INSTRUMENTO

Eméritos julgadores.

Salvo melhor entendimento, a r. decisão proferida pelo C. Tribunal


Regional do Trabalho da 9ª Região que denegou seguimento ao Recurso de
Revista interposto pela Agravante não merece reforma, conforme expõe-se.

1. DA DECISÃO RECORRIDA

Pretende o agravante ver examinado nesta instancia seu Recurso de


Revista, acertadamente denegado seguimento pelo Tribunal Regional a quo por
não preencher os requisitos expostos no Art. 896 da CLT, in verbis:

“A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica


nas razões do recurso, não supre a exigência legal. A parte que
recorre deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi
desfavorável, em que constem todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.”

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Número do documento: 19042616304080500000065066473
Fls.: 698

Portanto, tem-se que o recorrente não preencheu os requisitos necessários


ao conhecimento de seu recurso.

Resta claro que as decisões abarcadas pelo agravante não possuem


conteúdo contrário ao entendimento deste superior Tribunal ou então entendimento
divergentes entre tribunais regionais diversos.

Outrossim, o recurso requereu tão somente a reanálise de provas e fatos,


conduta vedada mediante a preclusão consumativa decorrentes das decisões em
que é soberano o Tribunal Regional.

Portanto, diante de todo o exposto alhures, requer-se que o agravo


interposto seja rejeitado, para que confirme a decisão que denegou seguimento ao
recurso de revista interposto, vez que o agravante deixou de preencher os
pressupostos elencados no Art. 896 da CLT.

2. DA ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO CONSTITUCIONAL – LEI 8666/93

O agravante alega violação ao disposto no Art. 71, §1º, da lei 8.666/93 e ao


disposto nos artigos 37 e 5º II da Constituição Federal por sua condenação
subsidiária na presente demanda.

Entretanto, tal alegação não deve prosperar, pois a própria ADC 16, julgada
pelo STF, não excluiu a aplicação da responsabilidade subsidiária aos entes da
administração pública, mas impossibilitou a responsabilização direta desta, nos
ditames do Art. 71 § 1º.

A partir da supracitada decisão exigiu-se a comprovação da fiscalização dos


contratos firmados entre a administração pública e particulares para só então
considerá-la responsável.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 440bb38 - Pág. 3
Número do documento: 19042616304080500000065066473
Fls.: 699

No presente caso restou comprovado que referida fiscalização jamais


ocorreu.

Desta forma, não houve qualquer violação à lei constitucional. O acordão


proferido seguiu rigorosamente a lei, não havendo que se falar também em
violação ao artigo 37 e 5º II da Constituição Federal, vez que a própria lei de
Licitações (8.666/93) traz em seu artigo 58 inciso III, a responsabilidade da
Administração pública.

Portanto, correta a decisão que denegou seguimento ao Recurso de


Revista da agravante.

3. REQUERIMENTOS FINAIS

Frente aos termos apresentados, requer-se que o agravo interposto seja


rejeitado, para que se confirme a decisão a quo que denegou seguimento ao
recurso de revista interposto.

Termos em que, pede deferimento.


Cambé, 22 de abril de 2019.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

JULIANA M. RANGEL LIMA


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Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 26/04/2019 16:31:25 - 440bb38
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042616304080500000065066473
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 440bb38 - Pág. 4
Número do documento: 19042616304080500000065066473
Fls.: 700

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242

Certidão de Vencimento de Prazo

Certifico que, até a presente data, não houve resposta(s) acerca do(s) agravo(s) interposto(s), bem como
do recurso principal, pela(s) parte(s) ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E
INFANCIA CAMBE.

Curitiba, 20 de Maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: ELIANA PAIVA DA FONSECA - 20/05/2019 11:06:09 - f034b7c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052011051518400000065066470
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. f034b7c - Pág. 1
Número do documento: 19052011051518400000065066470
Fls.: 701

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 2º Grau
0001468-19.2016.5.09.0242 - 2ª Turma

CERTIDÃO DE REMESSA

Classe Judicial: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA

Assunto Principal:: [Abrangência da Condenação]


Relator: MARLENE TERESINHA FUVERKI SUGUIMATSU

Partes:

RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE

RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO, ASSOCIACAO DE PROTECAO A


MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Motivo da Remessa: para processar recurso

Data da Publicação dos Acórdãos:

Id Classe judicial Tipo de documento Data de publicação


8129108 RECURSO ORDINÁRIO Acórdão

Data de Ciência/Publicação dos Expedientes:

Tipo de Data de ciência


Id Nome da parte
documento /publicação
aa9bf
MUNICIPIO DE CAMBE Intimação 11/03/2019
42
455c
IVONE APARECIDA PONCIANO Notificação 15/04/2019
20c
b613 ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E
Mandado 16/04/2019
4a0 INFANCIA CAMBE
4582
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Intimação 22/04/2019
707

Contrarrazões:

Data de

Assinado eletronicamente por: ELIANA PAIVA DA FONSECA - 20/05/2019 11:07:42 - 438bbe6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052011071415400000065066466
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 438bbe6 - Pág. 1
Número do documento: 19052011071415400000065066466
Fls.: 702

Id Nome do usuário Tipo de documento juntada


f034
ELIANA PAIVA DA FONSECA Certidão 20/05/2019
b7c
440b
FERNANDO DOS SANTOS LIMA Contraminuta 26/04/2019
b38
9959
FERNANDO DOS SANTOS LIMA Contrarrazões 26/04/2019
d07
d8c8 Parecer do Ministério Público do
ANDREA EHLKE 24/04/2019
163 Trabalho (MPT)
78c6f
ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA Certidão 16/04/2019
06
4582
MARCELO MARTINS DE MARTINS Intimação 12/04/2019
707
b17cf
MARCELO MARTINS DE MARTINS Certidão 12/04/2019
ac
b613
MARCELO MARTINS DE MARTINS Mandado 12/04/2019
4a0
455c
ELIANA PAIVA DA FONSECA Notificação 11/04/2019
20c
b01b
ELIANA PAIVA DA FONSECA Decisão 11/04/2019
0b5
c4d8
ROGERIO DOUGLAS ROSSETO ZENGO Certidão 03/04/2019
b60
b318
ROGERIO PEREIRA NEVES Manifestação 02/04/2019
263
6465 Agravo de Instrumento em
ROGERIO PEREIRA NEVES 02/04/2019
331 Recurso de Revista
ce9a
DEBORA CANELO DE SOUZA Certidão 01/03/2019
45a
aa9bf
DEBORA CANELO DE SOUZA Intimação 01/03/2019
42
c30d LAWANA DAMASCENO DA SILVA
Decisão 26/02/2019
3a5 PINHEIRO DE CAMPOS
bbc9
WILLIAM DE MELO Certidão 12/12/2018
1b2
e679
ROGERIO PEREIRA NEVES Manifestação 21/11/2018
655
690c
ROGERIO PEREIRA NEVES Recurso de Revista 21/11/2018
edd
3ae8
ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA Certidão 25/10/2018
6ec
75ebf
WILLIAM DE MELO Intimação 19/10/2018
1b
fdcc4
WILLIAM DE MELO Mandado 19/10/2018
4f
de10
WILLIAM DE MELO Intimação 19/10/2018
b92
d6ab
WILLIAM DE MELO Intimação 19/10/2018
59f

Assinado eletronicamente por: ELIANA PAIVA DA FONSECA - 20/05/2019 11:07:42 - 438bbe6


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 438bbe6 - Pág. 2
Número do documento: 19052011071415400000065066466
Fls.: 703

CERTIFICO para os devidos fins que as informações acima são fidedignas com os registros do sistema
PJe-JT no 2º grau.

Nesses termos, faço a remessa dos autos ao TST.

CURITIBA, PR, 20 de Maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: ELIANA PAIVA DA FONSECA - 20/05/2019 11:07:42 - 438bbe6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052011071415400000065066466
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 438bbe6 - Pág. 3
Número do documento: 19052011071415400000065066466
Fls.: 704

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

TERMO DE AUTUAÇÃO DE PROCESSO

Processo recebido nesta Coordenadoria em 25/07/2019, autuado em


09/08/2019, sob o nº AIRR - 1468-19.2016.5.09.0242.

Brasília, 09 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 09/08/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


CARLOS ROBERTO KICH E SOUZA
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 555bfca


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080912530500000000065066464
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 555bfca - Pág. 1
Número do documento: 19080912530500000000065066464
Fls.: 705

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 09/08/2019, o processo AIRR - 1468-19.2016.5.09.0242 foi


distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Breno Medeiros, Relator na 5ª Turma.

Brasília, 09 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 09/08/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE REMESSA

Em cumprimento ao disposto no § 1º do art. 83 do RITST, faço a remessa dos autos à


Procuradoria-Geral do Trabalho.

Brasília, 09 de agosto de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 09/08/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 0622bc8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080913100600000000065066462
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 0622bc8 - Pág. 1
Número do documento: 19080913100600000000065066462
Fls.: 706

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


PGT - BRASÍLIA

AIRR 0001468-19.2016.5.09.0242
AGRAVANTE(S): MUNICÍPIO DE CAMBÉ
AGRAVADO(S): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA
DE CAMBÉ, IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO

PARECER

Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo MUNICÍPIO DE


CAMBÉ contra o r. despacho que denegou seguimento ao seu recurso de revista.

ADMISSIBILIDADE

Endereço para verificação do documento original: https://mptdigital-cdj.pgt.mpt.mp.br/processoEletronico/ CODIGO : id=1104198&ca=R38MG4BPKBG9Y19T


Presentes os pressupostos processuais de admissibilidade,
somos pelo conhecimento do presente agravo de instrumento.

MÉRITO

Documento assinado eletronicamente por Wiliam Sebastião Bedone em 27/08/2019, às 12h51min50s (horário de Brasília).
Da responsabilidade subsidiária/convênio

A questão relativa aos limites da responsabilidade da


administração pública em terceirização é, como bem destacou o ministro Alexandre
de Moraes, “um dos mais profícuos contenciosos do Judiciário brasileiro, devido ao
elevado número de casos que envolvem o tema”.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal definiu, no dia 26 de abril


de 2017, a tese de repercussão geral firmada no julgamento do Recurso
Extraordinário (RE) 760931, que discute a responsabilidade da administração
pública gerada pelo inadimplemento de verbas trabalhistas de empresas
prestadoras de serviços contratadas por meio de licitações.

A tese aprovada foi proposta pelo ministro Luiz Fux, autor do voto
vencedor no julgamento, foi redigida nos seguintes termos:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos


empregados do contratado não transfere ao poder público
contratante automaticamente a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos
termos do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/1993.”

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 20d4a26


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 20d4a26 - Pág. 1
Número do documento: 19082823072500000000065066461
Fls.: 707

A decisão confirmou o entendimento adotado na Ação de


Declaração de Constitucionalidade (ADC) 16 sobre a constitucionalidade do art. 71,
§ 1º da Lei de Licitação e contratos, mas veda apenas a responsabilização
automática da administração pública, cabendo sua condenação se houver prova
inequívoca de sua conduta omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos.

O Ente Público, no seu poder-dever de fiscalizar, constatando o


descumprimento de direitos trabalhistas pela empresa contratada, tem a obrigação
de aplicar sanções como advertência, multa, suspensão temporária de participação
em licitação, declaração de inidoneidade para licitar ou contratar (art. 87, I, II, III e IV,
da Lei nº 8.666/93), ou, ainda, rescindir unilateralmente o contrato. Não o fazendo,
incorre em culpa in vigilando.

As decisões proferidas pelo Supremo no julgamento da ADC nº

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16/DF e do RE 760.931 não eximem o ente público nem de sua obrigação de
fiscalizar a idoneidade da empresa terceirizada, nem do cumprimento das
obrigações trabalhistas referentes aos empregados vinculados a prestadora de
serviço.

Nesse sentido, assim como a ADC nº 16, do E. STF, reconheceu a


constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, também jamais se questionou

Documento assinado eletronicamente por Wiliam Sebastião Bedone em 27/08/2019, às 12h51min50s (horário de Brasília).
a pertinência do art. 67, caput, da Lei nº 8.666/93 (lei das licitações) ao texto
constitucional, o qual dispõe:

“a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada


por um representante da Administração especialmente designado,
permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo
de informações pertinentes a essa atribuição”.

Veja-se que o E. STF, em recente decisão acerca da questão ora


debatida (Reclamações 7517/DF e 8150/SP), manifestou-se no sentido de que a
mera inadimplência do contratado não poderia transferir à Administração Pública a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos, mas reconheceu que isso não
significaria que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de
fiscalizar as obrigações do contratado, não viesse a gerar essa responsabilidade.

Demais disso, o julgamento do RE 760.931 em nada altera a


perspectiva em questão, de vez que a responsabilização subsidiária do ente público
deve se dar se houver prova inequívoca da conduta omissiva ou comissiva da
Administração Pública na fiscalização dos contratos. Ora, em havendo a
condenação da prestadora de serviço em algum dos pedidos formulados pela parte
obreira, resta patente a prova da conduta da tomadora de serviço, já que, se tivesse
havido fiscalização efetiva, nada seria devido àquela.

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082823072500000000065066461
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 20d4a26 - Pág. 2
Número do documento: 19082823072500000000065066461
Fls.: 708

Apesar de haver entendimento constitucional em relação à


impossibilidade de formação de vínculo de emprego, a Administração pode
responder pelos encargos trabalhistas e previdenciários da força de trabalho
utilizada na prestação dos serviços, caso haja inadimplemento da contratada.

O responsável subsidiariamente deverá arcar, em regra, com o


pagamento de todas as parcelas que sejam, inicialmente, de responsabilidade do
devedor principal. Sua posição assemelha-se à do fiador ou do avalista; não tendo
havido o adimplemento da obrigação pelo devedor principal, incide,
automaticamente, e sem quaisquer restrições, a plena responsabilidade daquele
que, em última análise, figura na relação jurídica única e exclusivamente para
garantir a integral satisfação do credor. De acordo com a já referida Súmula nº 331,
VI, do c. TST, a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas

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as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral,
inclusive multas e indenizações.

Na hipótese dos autos, o Poder Público contratou serviços de


interesse social junto ao setor privado, por meio de contrato de convênio e não
fiscalizou a correta destinação das verbas repassadas à entidade para o pagamento

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de pessoal (culpa in vigilando).

Ainda que se trate de parceria público-privada em sentido lato,


mediante convênio, termo de parceria, contrato de gestão ou qualquer outro
instrumento público para fomento e cooperação da sociedade civil, o relevante
interesse social da atividade, como saúde, educação, assistência social e cultura,
jamais pode ter como custo o inadimplemento de direitos trabalhistas.

Com efeito, este é o entendimento vertido no inciso V da Súmula nº


331 do C. TST:

" V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e


indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais
da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada. Não se pode conceber que ao delegar suas
atividades-meio a um terceiro contratado, o tomador de serviços,

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 20d4a26 - Pág. 3
Número do documento: 19082823072500000000065066461
Fls.: 709

quer empresa privada quer ente da administração pública, se


exima das obrigações trabalhistas."

Nesse sentido o seguinte precedente do TST:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO ESTADO DO


RIO GRANDE DO SUL. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
CONVÊNIO. ENTE PÚBLICO. 1. É entendimento desta Corte
superior que a celebração de convênio, tal como o que se deu
entre as partes, visando o aperfeiçoamento do atendimento de
proteção e recuperação da saúde, enseja a incidência da Súmula
n.º 331, IV, do Tribunal Superior do Trabalho. 2. Verifica-se que
nem mesmo as recentes alterações promovidas no texto da
Súmula n.º 331 desta Corte superior têm o condão de modificar

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esse entendimento, na medida em que, consoante os termos do
item V, 'os entes integrantes da Administração Pública direta e
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais
da prestadora de serviço como empregadora'. 3. Uma vez

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caracterizada a omissão do ente público quanto ao dever legal de
fiscalizar o conveniado no cumprimento de suas obrigações
trabalhistas, resulta imperioso o reconhecimento da sua condição
de responsável subsidiário. 4. Recurso de revista não conhecido
(...) (TST/RR - 1021-52.2012.5.04.0002, Relator Desembargador
Convocado: Marcelo Lamego Pertence, Data de Julgamento:
22/06/2016, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/06/2016)".

Não se pode admitir que o empregado, hipossuficiente, fique à


mercê de um contrato entre seu empregador e um terceiro que disponha sobre sua
força de trabalho. Assim, nos casos em que verificada a ausência de fiscalização,
deve ser responsabilizada subsidiariamente a tomadora de serviços, nos termos da
Súmula 331, IV, V e VI, do c. TST.

Posto isso, manifesta-se o Órgão Ministerial pelo não provimento


do agravo de instrumento, nos termos da Súmula n° 333 do C. TST e do art. 896, §
7º, da
CLT.

CONCLUSÃO

Pelo conhecimento e desprovimento do agravo de instrumento.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 20d4a26 - Pág. 4
Número do documento: 19082823072500000000065066461
Fls.: 710

Brasília, 27 de agosto de 2019.

WILLIAM BEDONE
SUBPROCURADOR-GERAL DO TRABALHO

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Documento assinado eletronicamente por Wiliam Sebastião Bedone em 27/08/2019, às 12h51min50s (horário de Brasília).

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 20d4a26 - Pág. 5
Número do documento: 19082823072500000000065066461
Fls.: 711

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-AIRR-1468-19.2016.5.09.0242

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 10025BC2AEF1D15F20.
Agravante : MUNICIPIO DE CAMBE
Procurador: Dr. Rogério Pereira Neves
Agravado : IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO
Advogado : Dr. Fernando dos Santos Lima
Agravado : ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ
GMBM/PHB

D E C I S Ã O

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão


que negou seguimento a recurso de revista.
Na minuta de agravo, a parte agravante argumenta com o
prosseguimento do seu recurso de revista, relativamente ao tema
“responsabilidade subsidiária”, sustentando, em síntese, ter
demonstrado o preenchimento dos requisitos contidos no art. 896 da CLT.
O d. representante do Ministério Público do Trabalho oficiou
no feito.
Com esse breve relatório, decido.
Afasto, de plano, o obstáculo invocado na decisão que não
admitiu a revista, uma vez que, conforme argumenta o agravante, a parte
cuidou de indicar, no recurso de revista, o trecho da decisão recorrida
que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto da
insurgência, atendendo ao disposto no art. 896, § 1º-A, I, da CLT.
O recurso de revista foi interposto em face de acórdão
publicado na vigência da Lei nº 13.467/2017, havendo a necessidade de
se evidenciar a transcendência das matérias nele veiculadas.
As Turmas desta Corte têm se posicionado no sentido de atribuir
ao empregado o encargo de comprovar a ausência de fiscalização por parte
do integrante da Administração Pública em relação às obrigações
trabalhistas devidas pela prestadora de serviços que contratou, bem como
que o mero descumprimento de tais obrigações não enseja a imposição de
responsabilidade subsidiária.
Nesse sentido, precedente da 5ª Turma do TST, da lavra deste
relator:

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47f41a1 - Pág. 1
Número do documento: 19082909292300000000065066459
Fls.: 712

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-1468-19.2016.5.09.0242

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AGRAVO. RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO
NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. APLICAÇÃO DE
MULTA. O e. TRT acabou por transferir automaticamente à
Administração Pública a responsabilidade subsidiária, à míngua de prova
robusta da caracterização de culpa in vigilando, contrariando a firme
jurisprudência desta Corte, que imputa ao reclamante o encargo de
comprovar a falha na fiscalização dos encargos trabalhistas devidos
pela prestadora de serviços e, por consequência, o item V da Súmula nº
331 do TST. Nesse contexto, não tendo sido apresentados argumentos
suficientes à reforma da r. decisão que excluiu a responsabilidade
subsidiária, deve ser desprovido o agravo. Considerando a improcedência
do recurso, aplica-se à parte agravante a multa prevista no art. 1.021, § 4º,
do CPC. Agravo não provido, com aplicação de multa. (Ag-RR -
10167-50.2016.5.15.0074, Relator Ministro: Breno
Medeiros, Data de Julgamento: 05/12/2018, 5ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 07/12/2018)

Na mesma direção, julgados de outras Turmas: RR -


11303-45.2014.5.01.0041, Rel. Min.: José Roberto Freire Pimenta, 2ª
Turma, DEJT 25/05/2018; RR - 10067-89.2016.5.03.0087, Rel. Min.:
Mauricio Godinho Delgado, 3ª Turma, DEJT 01/06/2018; RR -
11404-40.2015.5.01.0561, Rel. Min.: Maria de Assis Calsing, 4ª Turma,
DEJT 01/06/2018; RR - 10572-61.2014.5.15.0105, Rel. Min.: Augusto César
Leite de Carvalho, 6ª Turma, DEJT 25/05/2018; Ag-RR -
594-81.2013.5.04.0661, Rel. Min.: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma,
DEJT 01/06/2018; RR - 1219-60.2014.5.12.0014 , Rel. Min.: Dora Maria da
Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 25/05/2018.
Na hipótese dos autos, conforme se verifica do acórdão
regional, o e. TRT acabou por transferir automaticamente à Administração
Pública a responsabilidade subsidiária, à míngua de prova robusta da
caracterização de culpa in vigilando.
Do exposto, sendo do empregado o encargo de comprovar, de forma
cabal, a ausência de fiscalização das obrigações trabalhistas,
verifica-se que o e. TRT decidiu em desconformidade com a jurisprudência

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47f41a1 - Pág. 2
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Fls.: 713

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-1468-19.2016.5.09.0242

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desta Corte, incorrendo em violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993,
autorizando o exame da revista, ante a existência de transcendência
política.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 932, V, “a”, do CPC e 118,
X, do RITST: a) conheço do agravo de instrumento e, no mérito, dou-lhe
provimento para convertê-lo em recurso de revista; b) conheço do recurso
de revista, por violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 e, no
mérito, dou-lhe provimento para excluir a responsabilidade subsidiária
atribuída à parte recorrente. Prejudicado o exame do recurso de revista,
quanto aos demais temas.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2019.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


BRENO MEDEIROS
Ministro Relator

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 47f41a1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082909292300000000065066459
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 47f41a1 - Pág. 3
Número do documento: 19082909292300000000065066459
Fls.: 714

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Despacho

CERTIDÃO

Processo nº 1468-19.2016.5.09.0242

Certifico que o inteiro teor do despacho foi disponibilizado no Diário Eletrônico

da Justiça do Trabalho em 04/09/2019, sendo considerado publicado em

05/09/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


Brasília, 05 de Setembro de 2019.

LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA


FC-4 - ASSISTENTE 4

Firmado por assinatura eletrônico em 04/09/2019 pelo(a) LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA, FC-4 - ASSISTENTE 4 por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - e5cea6a


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19090400000000000000065066458
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e5cea6a - Pág. 1
Número do documento: 19090400000000000000065066458
Fls.: 715

Tribunal Superior do Trabalho

001 / 001
RECURSO DE REVISTA
RR - 1468-19.2016.5.09.0242
*00014681920165090242*
Volumes Documentos Apensos
1/1 0 0
5ª Turma
Relator: Ministro Breno Medeiros
*00014681920165090242*
RR - 1468-19.2016.5.09.0242

Tramitação Eletrônica
Conector PJe-JT - eSIJ
Lei 13.015/2014
Lei 13.467/2017
Assunto : Ente Público
Data da Autuação: 09/08/2019
Processo TRT: AIRR-1468-19.2016.5.09.0242

Partes:
RECORRENTE(S): MUNICIPIO DE CAMBE
Procurador: Rogério Pereira Neves
RECORRIDO(S): IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO
Advogado: Fernando dos Santos Lima
RECORRIDO(S): ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ

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RR - 1468-19.2016.5.09.0242 *00014681920165090242*

*00014681920165090242*
RR - 1468-19.2016.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 6631b56


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19090412531000000000065066465
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6631b56 - Pág. 1
Número do documento: 19090412531000000000065066465
Fls.: 716

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1468-19.2016.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 26/09/2019, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 11 de outubro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 11/10/2019, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 59a5fe2


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101111014500000000065066456
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 59a5fe2 - Pág. 1
Número do documento: 19101111014500000000065066456
Fls.: 717

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1468-19.2016.5.09.0242

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 11 de outubro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


ALEX DA SILVA NASCIMENTO
Secretário da 5ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 11/10/2019, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 7ecefaf


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101111014600000000065066454
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7ecefaf - Pág. 1
Número do documento: 19101111014600000000065066454
Fls.: 718

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº RR - 1468-19.2016.5.09.0242

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 11 de outubro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


ALEX DA SILVA NASCIMENTO
Secretário da 5ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 11/10/2019, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, LEONARDO SESSO DE OLIVEIRA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/10/2019 18:16:42 - 09b67a3


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101111014800000000065066452
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 09b67a3 - Pág. 1
Número do documento: 19101111014800000000065066452
Fls.: 719

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - 2º GRAU
TRIBUNAL PLENO
Relator: CASSIO COLOMBO FILHO
ROT 0001468-19.2016.5.09.0242
RECORRENTE: MUNICIPIO DE CAMBE
RECORRIDO: IVONE APARECIDA PONCIANO E OUTROS (2)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Divisão Judiciária de 2º Grau

CERTIDÃO

CERTIFICO que, após análise da(s) decisão(ões) proferida(s) nos presentes autos que
retornaram do TST, faço remessa à vara de origem para prosseguimento do feito.

CURITIBA/PR, 17 de outubro de 2019.

ROSANGELA NASCIMENTO VEGINI


Assessor

Assinado eletronicamente por: ROSANGELA NASCIMENTO VEGINI - 17/10/2019 14:00:29 - faaefa7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101714002684300000065066447
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. faaefa7 - Pág. 1
Número do documento: 19101714002684300000065066447
Fls.: 720

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

DESPACHO

1. Exclua-se a Ré MUNICÍPIO DE CAMBÉ do polo passivo da presente demanda conforme decisão


reformada no v.acórdão de ID 47f41a1.

2. Nomeia-se o(a) Sr(a). EDVALDO RICCI como perito(a) calculista nos autos, o qual deverá apresentar
os cálculos de liquidação, no prazo de 20 (vinte) dias, inclusive das contribuições previdenciárias devidas
por ambas as partes. Deverá, ainda, indicar a base de cálculo incidente sobre o imposto de renda e os hon
orários advocatícios devidos pelos autores calcular de forma separada, sem descontar dos créditos dos
mesmos, tendo em vista que se trata de valores devidos ao Advogado e não à Reclamada.

CAMBE, 29 de Outubro de 2019

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 29/10/2019 17:58:21 - fc73c01
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102910130330900000065691780
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. fc73c01 - Pág. 1
Número do documento: 19102910130330900000065691780
Fls.: 721

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Nomeia-se o(a) Sr(a). EDVALDO RICCI como perito(a) calculista nos autos, o qual deverá
apresentar os cálculos de liquidação, no prazo de 20 (vinte) dias, inclusive das contribuições
previdenciárias devidas por ambas as partes. Deverá, ainda, indicar a base de cálculo incidente
sobre o imposto de renda e os honorários advocatícios devidos pelos autores calcular de forma
separada, sem descontar dos créditos dos mesmos, tendo em vista que se trata de valores
devidos ao Advogado e não à Reclamada.

CAMBE/PR, 06 de novembro de 2019.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 06/11/2019 11:02:02 - 79690ac


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19110611015456600000066079226
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 79690ac - Pág. 1
Número do documento: 19110611015456600000066079226
Fls.: 722

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

laudo pericial

CAMBE/PR, 09 de dezembro de 2019.

EDVALDO RICCI
Perito

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:19:01 - 5758515


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919132162400000068314822
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 5758515 - Pág. 1
Número do documento: 19120919132162400000068314822
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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DA

VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ-PARANÁ.

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:

EDVALDO RICCI, perito nomeado no Processo


supra, entre às partes IVONE APARECIDA PONCIANO, AUTOR, e
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, RÉU, vem respeitosamente perante V. Excelência apresentar os
cálculos de liquidação de sentença, nos moldes da r. sentença de fls.

Solicita sejam arbitrados seus honorários periciais


em R$- 1.200,00 (UM MIL E DUZENTOS REAIS), a serem depositados na
Agência da ( CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AG 4005 C/C 01000331-
6).

Nestes Termos

P. DEFERIMENTO

Londrina, 06 de Dezembro de 2019.

_________________
EDVALDO RICCI
C.R.C.- 024244/0-7
Rua, Dom Fernando, n.º 55 – Aeroporto – CEP-86.036-000 – Londrina-Pr,
CPF – 327.079.409-68 - FONE- 3356-9263
e-Mail : edvaldo.ricci@yahoo.com.br

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:19:01 - 6d17547


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919144415000000068314870
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6d17547 - Pág. 1
Número do documento: 19120919144415000000068314870
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : fevereiro de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua n.adm
2 qui n.adm
3 sex n.adm
4 sab n.adm
5 dom n.adm
6 seg n.adm
7 ter n.adm
8 qua n.adm
9 qui n.adm
10 sex n.adm
11 sab n.adm
12 dom n.adm
13 seg n.adm
14 ter n.adm
15 qua n.adm
16 qui 7 30 11 0 13 0 17 0 7,50 0,00 0,00 7,50 0,00 0,00 0,00 0,00
17 sex 6 58 11 0 12 59 17 3 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg recesso
21 ter feriado
22 qua recesso
23 qui 6 58 11 3 13 0 17 3 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
24 sex 6 57 11 0 12 58 17 4 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 6 59 13 2 14 56 17 4 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
28 ter 6 55 13 2 14 58 17 6 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
29 qua 6 58 13 8 14 56 17 6 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 1,15 0,00 0,25 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
1,15 1,15 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,25 0,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:19:00 - c5ef593


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 1
Número do documento: 19120919151733900000068314892
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : março de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui 6 59 13 0 14 57 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
2 sex 6 58 13 5 15 0 17 9 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
3 sab sab
4 dom dom
5 seg 6 57 13 0 15 0 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
6 ter 6 57 13 2 15 0 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
7 qua 6 59 13 0 14 59 17 6 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
8 qui 6 58 11 0 12 58 17 6 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
9 sex 6 57 11 0 13 50 17 10 7,38 0,00 0,00 7,38 0,00 0,00 0,00 0,00
10 sab sab
11 dom dom
12 seg 6 57 11 0 12 58 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,08 0,00 0,00 0,00
13 ter 6 58 11 2 12 59 17 6 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
14 qua 7 0 11 17 13 0 17 12 8,48 0,00 0,00 8,48 0,48 0,00 0,25 0,00
15 qui 6 59 11 0 12 59 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
16 sex 6 57 11 1 12 58 17 2 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
17 sab sab
18 dom dom
19 seg 6 56 11 0 13 0 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
20 ter 6 59 11 0 12 58 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
21 qua 6 57 11 0 12 57 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
22 qui 6 56 11 1 12 59 17 5 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
23 sex 6 57 11 1 12 55 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
24 sab sab
25 dom dom
26 seg 6 58 11 0 12 59 17 1 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
27 ter 6 57 11 0 12 59 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
28 qua 6 56 11 0 13 0 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
29 qui 6 58 11 0 12 58 17 20 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
30 sex 6 55 21 30 14,58 reunião 0,00 0,00 14,58 6,58 0,00 0,25 1,00
31 sab sab
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 9,22 0,00 0,75 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
9,22 9,22 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:19:00 - c5ef593


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919151733900000068314892
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 2
Número do documento: 19120919151733900000068314892
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : abril de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 56 11 0 13 0 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
3 ter 6 55 11 0 12 57 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
4 qua 6 58 21 30 14,53 pascoa 0,00 0,00 14,53 6,53 0,00 0,25 1,00
5 qui recesso
6 sex recesso
7 sab sab
8 dom dom
9 seg 6 58 11 0 12 59 17 2 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
10 ter 6 57 11 0 12 57 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
11 qua 7 58 11 0 12 59 17 2 7,08 0,00 0,00 7,08 0,00 0,00 0,00 0,00
12 qui 6 59 11 0 13 0 17 0 8,02 0,00 0,00 8,02 0,00 0,00 0,00 0,00
13 sex 7 0 11 0 12 56 17 3 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 6 52 11 0 13 1 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
17 ter 6 57 11 0 13 0 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
18 qua 6 56 11 5 12 58 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
19 qui 6 58 11 1 12 59 17 4 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
20 sex 6 59 11 0 4,02 0,00 0,00 4,02 -3,98 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 59 11 0 12 58 17 1 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
24 ter 6 58 17 6 10,13 0,00 0,00 10,13 2,13 0,00 0,25 1,00
25 qua 6 57 11 10 13 0 17 2 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
26 qui 6 56 11 1 12 58 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
27 sex 6 58 11 4 12 56 17 4 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
28 sab sab
29 dom dom
30 seg 6 57 11 30 13 30 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 6,22 0,00 0,50 2,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
6,22 6,22 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:19:00 - c5ef593


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919151733900000068314892
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 3
Número do documento: 19120919151733900000068314892
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 727
http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : maio de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter feriado
2 qua 6 58 11 0 13 0 17 3 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
3 qui 6 56 11 20 13 20 17 4 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
4 sex 6 58 11 5 12 58 17 10 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg 6 58 11 0 13 1 17 4 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
8 ter 6 57 11 1 12 59 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
9 qua 6 58 11 0 13 0 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
10 qui 6 56 11 0 12 59 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
11 sex 7 0 21 30 14,50 maes 0,00 0,00 14,50 6,50 0,00 0,25 1,00
12 sab sab
13 dom dom
14 seg 6 57 11 0 13 0 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
15 ter 9 0 11 10 13 10 17 10 6,17 0,00 0,00 6,17 0,00 0,00 0,00 0,00
16 qua 6 57 11 0 12 57 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
17 qui 7 0 11 0 12 58 17 0 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
18 sex 6 59 11 0 13 0 17 2 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
19 sab sab
20 dom dom
21 seg 6 56 11 0 4,07 0,00 0,00 4,07 0,00 0,00 0,00 0,00
22 ter 6 58 11 0 13 0 17 4 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
23 qua 7 0 11 0 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24 qui 6 59 11 0 12 58 17 1 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
25 sex 6 58 11 0 12 57 17 4 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
26 sab sab
27 dom dom
28 seg 6 59 11 1 13 0 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
29 ter 7 0 11 0 13 0 17 2 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
30 qua 6 57 11 0 13 0 17 8 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
31 qui 6 59 11 0 12 57 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 7,70 0,00 0,50 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
7,70 7,70 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 4
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : junho de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex 6 58 11 0 13 0 17 3 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 6 57 11 1 12 58 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
5 ter 6 59 11 0 12 56 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
6 qua 6 57 11 0 12 55 17 2 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
7 qui feriado
8 sex recesso
9 sab sab
10 dom dom
11 seg 6 58 11 10 13 0 17 5 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
12 ter 6 57 11 30 13 30 17 6 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
13 qua feriado
14 qui 6 55 11 0 13 0 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
15 sex 6 57 21 30 14,55 f. junina 0,00 0,00 14,55 6,55 0,00 0,25 1,00
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 6 57 11 10 12 51 17 0 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
19 ter 6 56 11 15 12 58 17 1 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
20 qua 6 58 11 0 12 51 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
21 qui 6 59 11 1 12 58 17 5 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
22 sex 6 56 11 0 12 54 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 6 58 11 30 13 25 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
26 ter 6 59 11 0 13 0 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
27 qua 6 58 11 0 4,03 0,00 0,00 4,03 -3,97 0,00 0,00 0,00
28 qui 6 57 11 0 12 58 17 5 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
29 sex 6 59 11 3 13 0 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
30 sab sab

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 5,05 0,00 0,75 1,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
5,05 5,05 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : julho de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 58 11 5 12 59 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
3 ter 6 57 11 5 12 56 17 3 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
4 qua 6 58 11 0 12 57 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
5 qui 6 59 11 0 12 59 17 0 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
6 sex 6 57 11 8 13 1 17 15 8,42 0,00 0,00 8,42 0,42 0,00 0,25 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg férias
10 ter férias
11 qua férias
12 qui férias
13 sex férias
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 6 57 11 35 13 25 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
17 ter 6 58 11 5 12 55 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
18 qua 6 55 11 10 13 0 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
19 qui 7 0 11 5 12 59 17 3 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
20 sex 6 55 11 0 12 58 17 4 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 57 11 0 12 59 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
24 ter 6 59 11 0 13 0 17 0 8,02 0,00 0,00 8,02 0,00 0,00 0,00 0,00
25 qua atestadoi
26 qui 7 1 11 0 12 55 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
27 sex 7 5 11 5 13 0 17 5 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
28 sab sab
29 dom dom
30 seg 6 59 11 0 12 58 17 9 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
31 ter 6 56 11 0 12 59 17 10 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 2,42 0,00 0,25 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
2,42 2,42 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,25 0,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 6
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http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : agosto de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua 6 58 11 7 12 57 17 35 8,78 0,00 0,00 8,78 0,78 0,00 0,25 0,00
2 qui 6 58 11 5 12 58 17 5 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
3 sex 6 56 11 5 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
4 sab sab
5 dom dom
6 seg 6 59 11 0 13 0 15 0 6,02 0,00 0,00 6,02 0,00 0,00 0,00 0,00
7 ter 6 58 11 5 13 0 17 20 8,45 0,00 0,00 8,45 0,45 0,00 0,00 0,00
8 qua 6 59 11 1 12 58 18 1 9,08 0,00 0,00 9,08 1,08 0,00 0,00 0,00
9 qui 7 0 11 0 13 0 17 10 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
10 sex 7 1 21 30 14,48 paes 0,00 0,00 14,48 6,48 0,00 0,25 1,00
11 sab sab
12 dom dom
13 seg 6 59 11 0 13 1 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14 ter 6 55 11 0 4,08 0,00 0,00 4,08 0,00 0,00 0,00 0,00
15 qua 6 53 11 0 12 58 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
16 qui 6 54 8 30 12 59 17 4 5,68 0,00 0,00 5,68 0,00 0,00 0,00 0,00
17 sex 12 55 17 1 4,10 0,00 0,00 4,10 0,00 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg 6 56 9 30 12 56 17 0 6,63 0,00 0,00 6,63 0,00 0,00 0,00 0,00
21 ter 6 59 11 0 12 59 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
22 qua 7 55 11 0 12 58 18 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
23 qui 6 56 11 5 12 59 17 6 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
24 sex 6 55 11 10 13 0 17 16 8,52 0,00 0,00 8,52 0,52 0,00 0,00 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 6 56 11 1 12 57 17 2 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
28 ter 6 59 11 0 12 56 17 9 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
29 qua 6 57 11 0 12 59 17 5 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
30 qui 6 55 11 0 12 58 17 10 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
31 sex 6 59 11 0 12 55 17 3 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 11,40 0,00 0,50 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
11,40 11,40 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : setembro de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 6 57 11 0 13 0 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
4 ter 7 0 11 0 13 0 17 2 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
5 qua 6 54 11 0 12 58 17 11 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
6 qui 6 56 11 0 12 58 17 12 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
7 sex feriado
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 6 57 11 2 12 58 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
11 ter 6 56 11 0 12 56 17 5 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 58 11 0 12 56 17 3 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
13 qui 6 56 11 1 12 58 17 20 8,45 0,00 0,00 8,45 0,45 0,00 0,25 0,00
14 sex 12 57 17 10 4,22 0,00 0,00 4,22 0,00 0,00 0,00 0,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 6 56 11 2 12 58 17 13 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
18 ter 6 59 11 7 12 59 17 30 8,65 0,00 0,00 8,65 0,65 0,00 0,25 0,00
19 qua 7 57 11 1 12 58 17 18 7,40 0,00 0,00 7,40 0,00 0,00 0,00 0,00
20 qui 6 56 11 35 13 0 17 7 8,77 0,00 0,00 8,77 0,77 0,00 0,25 0,00
21 sex 7 55 11 35 13 28 18 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 6 57 11 0 12 44 17 6 8,42 0,00 0,00 8,42 0,42 0,00 0,25 0,00
25 ter 6 56 11 5 12 58 17 3 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
26 qua 6 57 11 5 12 56 15 15 6,45 0,00 0,00 6,45 0,00 0,00 0,00 0,00
27 qui 6 55 11 30 12 57 17 5 8,72 0,00 0,00 8,72 0,72 0,00 0,25 0,00
28 sex 6 57 11 10 12 50 17 14 8,62 0,00 0,00 8,62 0,62 0,00 0,25 0,00
29 sab sab
30 dom dom

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 5,52 0,00 2,00 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
5,52 5,52 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,00 2,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 8
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : outubro de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg 6 55 11 1 12 59 17 9 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
2 ter 6 54 11 14 12 55 18 0 9,42 0,00 0,00 9,42 1,42 0,00 0,25 0,00
3 qua 6 55 11 25 12 56 18 0 9,57 0,00 0,00 9,57 1,57 0,00 0,25 0,00
4 qui 6 57 17 5 10,13 0,00 0,00 10,13 2,13 0,00 0,25 1,00
5 sex 6 55 11 30 13 30 17 6 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
6 sab sab
7 dom dom
8 seg 6 55 11 1 12 57 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
9 ter 6 56 17 5 10,15 0,00 0,00 10,15 2,15 0,00 0,25 1,00
10 qua 6 57 21 30 14,55 criança 0,00 0,00 14,55 6,55 0,00 0,25 1,00
11 qui feriado
12 sex feriado
13 sab sab
14 dom dom
15 seg recesso
16 ter 6 57 11 0 12 58 17 5 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
17 qua 6 55 11 20 4,42 0,00 0,00 4,42 0,00 0,00 0,00 0,00
18 qui 6 57 11 3 12 59 17 5 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
19 sex 6 56 11 15 12 55 17 6 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,25 0,00
20 sab sab
21 dom dom
22 seg 7 1 11 2 12 59 17 7 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
23 ter 6 57 11 5 12 59 17 6 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
24 qua 6 55 11 0 12 57 17 6 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
25 qui 6 57 11 10 12 56 17 5 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
26 sex
27 sab sab
28 dom dom
29 seg 6 56 11 3 12 59 17 10 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,93
30 ter 6 56 11 0 4,07 0,00 0,00 4,07 0,00 0,00 0,00 0,00
31 qua 6 53 11 5 12 58 17 5 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,88
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 16,92 0,00 2,00 4,82
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
16,92 16,92 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,00 2,00 art.384/clt
4,82 4,82 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : novembro de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui feriado
2 sex feriado
3 sab sab
4 dom dom
5 seg 6 58 11 0 12 58 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
6 ter 6 55 11 2 12 57 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
7 qua 6 56 11 1 12 59 17 8 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
8 qui 6 57 11 0 13 0 17 7 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
9 sex 6 56 11 30 13 30 17 5 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
10 sab sab
11 dom dom
12 seg 12 59 17 10 4,18 0,00 0,00 4,18 0,00 0,00 0,00 0,00
13 ter 6 57 11 0 12 58 17 5 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
14 qua 6 58 11 0 13 5 17 6 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
15 qui feriado
16 sex recesso
17 sab sab
18 dom dom
19 seg 6 57 11 6 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
20 ter 6 55 11 2 12 59 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
21 qua 6 58 10 30 13 0 17 3 7,58 0,00 0,00 7,58 0,00 0,00 0,00 0,00
22 qui 6 59 11 8 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
23 sex 6 59 11 5 13 0 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
24 sab sab
25 dom dom
26 seg 6 57 11 0 13 2 17 8 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
27 ter 6 55 10 50 12 59 17 15 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
28 qua 6 58 11 11 13 10 17 13 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
29 qui 6 56 11 1 13 0 17 17 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
30 sex 6 46 11 8 12 57 17 5 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,25 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 3,02 0,00 0,50 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
3,02 3,02 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : dezembro de 2012:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 7 5 11 0 13 5 17 0 7,83 0,00 0,00 7,83 0,00 0,00 0,00 0,00
4 ter 7 0 17 10 10,17 0,00 0,00 10,17 2,17 0,00 0,00 1,00
5 qua 7 0 11 0 12 56 17 3 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
6 qui 6 59 8 35 1,60 atestado 0,00 0,00 1,60 0,00 0,00 0,00 0,00
7 sex atestado
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 6 57 11 7 12 59 17 5 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
11 ter 6 56 11 5 12 59 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 57 11 5 13 1 17 23 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,00 0,00
13 qui 6 55 11 0 12 59 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
14 sex 6 59 21 30 14,52 formatura 0,00 0,00 14,52 6,52 0,00 0,25 1,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg
18 ter bco.hr
19 qua conf.
20 qui férias
21 sex férias
22 sab férias
23 dom férias
24 seg férias
25 ter férias
26 qua férias
27 qui férias
28 sex férias
29 sab férias
30 dom férias
31 seg férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 9,85 0,00 0,25 2,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
9,85 9,85 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,25 0,25 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 11
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : janeiro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter férias
2 qua férias
3 qui férias
4 sex férias
5 sab férias
6 dom férias
7 seg férias
8 ter férias
9 qua férias
10 qui férias
11 sex férias
12 sab férias
13 dom férias
14 seg férias
15 ter férias
16 qua férias
17 qui férias
18 sex férias
19 sab férias
20 dom férias
21 seg férias
22 ter férias
23 qua férias
24 qui férias
25 sex férias
26 sab férias
27 dom férias
28 seg férias
29 ter férias
30 qua férias
31 qui férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

12

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c5ef593 - Pág. 12
Número do documento: 19120919151733900000068314892
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 736
http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : fevereiro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 6 58 11 31 13 25 17 5 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
5 ter 6 56 15 31 8,58 0,00 0,00 8,58 0,58 0,00 0,25 1,00
6 qua 6 59 21 30 14,52 reunião 0,00 0,00 14,52 6,52 0,00 0,25 1,00
7 qui 6 56 11 20 13 0 17 0 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
8 sex 6 57 11 1 12 59 17 10 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
9 sab sab
10 dom dom
11 seg recesso
12 ter feriado
13 qua recesso
14 qui 6 57 11 5 13 4 17 3 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
15 sex 6 56 11 0 12 55 17 5 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 6 59 11 7 13 1 17 11 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
19 ter 6 57 11 1 12 57 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
20 qua 6 58 11 1 12 59 17 4 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
21 qui 6 56 11 2 12 54 17 3 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
22 sex 6 57 11 0 12 59 17 6 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 7 1 11 0 12 56 17 2 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
26 ter 6 55 11 1 12 59 17 5 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
27 qua 6 59 11 2 13 0 17 4 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
28 qui 12 56 17 6 4,17 comp 0,00 0,00 4,17 -3,83 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 5,77 0,00 0,75 2,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
5,77 5,77 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : março de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex 6 55 11 1 12 57 17 7 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 6 55 11 5 12 57 17 4 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
5 ter 6 54 11 2 12 58 17 13 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
6 qua 6 56 11 9 12 59 17 5 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
7 qui 6 55 11 2 12 57 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
8 sex 6 53 11 0 13 1 17 7 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
9 sab sab
10 dom dom
11 seg 6 57 11 1 12 59 17 14 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,00 0,00
12 ter 6 58 11 0 12 59 17 12 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
13 qua 6 55 11 0 12 57 17 4 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
14 qui 6 54 11 5 12 58 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
15 sex 7 0 11 5 12 58 17 5 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 6 56 11 0 13 0 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
19 ter 7 0 15 5 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 1,00
20 qua 6 57 11 5 12 55 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
21 qui 6 55 11 2 12 58 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
22 sex 7 4 11 4 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 6 58 11 1 12 59 17 5 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
26 ter 6 53 11 2 12 58 17 3 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
27 qua 7 0 21 30 14,50 pascoa 0,00 0,00 14,50 6,50 0,00 0,25 1,00
28 qui recesso
29 sex feriado
30 sab sab
31 dom dom
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,22 0,00 0,75 2,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,22 10,22 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : abril de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg 6 55 11 0 12 59 17 5 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
2 ter 6 54 11 30 13 28 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
3 qua 6 55 11 1 12 58 17 10 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
4 qui 6 55 11 0 12 57 17 4 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
5 sex 7 0 11 0 12 56 17 4 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
6 sab sab
7 dom dom
8 seg 6 57 11 0 12 58 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
9 ter 6 55 11 0 12 54 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
10 qua 6 57 11 1 12 55 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
11 qui 6 58 11 0 13 0 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,05 0,00 0,00 0,00
12 sex 6 55 11 30 12 55 17 7 8,78 0,00 0,00 8,78 0,78 0,00 0,25 0,00
13 sab sab
14 dom dom
15 seg 6 54 11 7 12 57 17 1 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
16 ter 6 53 11 1 12 58 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
17 qua 13 50 17 2 3,20 comp 0,00 0,00 3,20 -4,80 0,00 0,00 0,00
18 qui 8 15 11 3 12 58 17 0 6,83 0,00 0,00 6,83 0,00 0,00 0,00 0,00
19 sex 6 56 11 3 12 56 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
20 sab sab
21 dom dom
22 seg 6 55 11 30 13 25 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
23 ter 6 58 11 30 13 24 17 15 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
24 qua 13 56 17 5 3,15 atestado 0,00 0,00 3,15 0,00 0,00 0,00 0,00
25 qui 6 55 11 1 12 54 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
26 sex 6 57 11 10 12 57 17 4 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
27 sab sab
28 dom dom
29 seg 6 54 11 0 12 55 17 10 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
30 ter 6 58 11 1 12 55 17 14 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 1,25 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,25 1,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : maio de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua feriado
2 qui 6 56 11 0 12 55 17 3 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
3 sex 6 55 11 5 12 56 17 5 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
4 sab sab
5 dom dom
6 seg 6 57 11 10 12 58 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
7 ter 6 51 11 5 12 55 17 5 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
8 qua 6 55 11 3 12 59 17 4 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
9 qui atestado
10 sex 6 55 21 30 14,58 d. maes 0,00 0,00 14,58 6,58 0,00 0,25 1,00
11 sab sab
12 dom dom
13 seg 6 58 11 0 12 57 17 6 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
14 ter 6 56 11 0 12 55 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
15 qua 6 51 11 1 12 57 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
16 qui 6 52 11 30 13 25 17 5 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
17 sex 6 50 11 1 12 58 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg 6 56 11 0 12 54 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
21 ter 6 51 11 1 12 59 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
22 qua 6 53 11 2 12 58 17 5 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
23 qui atestado
24 sex 6 53 11 0 12 57 17 10 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 6 56 11 5 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
28 ter 6 54 11 0 12 55 17 7 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
29 qua 6 56 11 1 13 25 17 2 7,70 0,00 0,00 7,70 0,00 0,00 0,00 0,00
30 qui bco.h.
31 sex bco.h.
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,53 0,00 1,00 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,53 10,53 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : junho de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 12 52 17 7 4,25 exame 0,00 0,00 4,25 0,00 0,00 0,00 0,00
4 ter 6 53 11 2 13 0 17 2 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
5 qua 6 58 11 2 12 58 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
6 qui 6 54 11 30 13 25 17 8 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
7 sex 7 1 11 0 12 58 17 2 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 6 52 11 1 12 58 17 9 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
11 ter 6 54 11 4 12 59 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 54 21 30 14,60 f. junina 0,00 0,00 14,60 6,60 0,00 0,25 1,00
13 qui feriado
14 sex recesso
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 6 55 11 30 13 25 17 3 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
18 ter 6 52 11 0 12 55 17 3 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
19 qua 6 59 11 0 4,02 bco.h 0,00 0,00 4,02 -3,98 0,00 0,00 0,00
20 qui 6 54 11 30 12 55 17 3 8,73 0,00 0,00 8,73 0,73 0,00 0,25 0,00
21 sex 6 56 11 30 4,57 atestado 0,00 0,00 4,57 0,00 0,00 0,00 0,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 7 0 11 1 12 55 17 2 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
25 ter 6 54 11 0 12 57 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
26 qua atestado
27 qui 6 55 11 0 12 54 17 2 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
28 sex 6 53 11 0 12 55 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
29 sab sab
30 dom dom

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 5,68 0,00 1,00 1,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
5,68 5,68 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:18:55 - 9a95376


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919154995200000068314914
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : julho de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg 6 57 11 30 13 24 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
2 ter 6 56 11 0 4,07 atestado 0,00 0,00 4,07 0,00 0,00 0,00 0,00
3 qua 6 55 11 0 12 54 17 9 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
4 qui 6 56 11 1 12 58 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
5 sex 6 55 11 30 13 25 17 8 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
6 sab sab
7 dom dom
8 seg férias
9 ter férias
10 qua férias
11 qui férias
12 sex férias
13 sab sab
14 dom dom
15 seg 6 55 11 35 13 25 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
16 ter 6 53 11 40 13 30 17 1 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
17 qua 6 54 11 31 13 20 17 1 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
18 qui 6 53 11 30 13 30 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
19 sex 6 52 11 30 13 25 18 0 9,22 0,00 0,00 9,22 1,22 0,00 0,25 0,00
20 sab sab
21 dom dom
22 seg 6 44 11 31 13 28 17 0 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
23 ter 6 55 11 30 13 25 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 qua encontro
25 qui 6 55 11 30 13 30 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
26 sex 6 56 11 30 13 31 17 2 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
27 sab sab
28 dom dom
29 seg 6 57 11 30 13 25 17 10 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
30 ter 6 55 11 33 13 28 17 12 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
31 qua 9 5 11 45 13 25 17 5 6,33 declaração 0,00 0,00 6,33 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 4,37 0,00 1,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
4,37 4,37 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : agosto de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui 6 54 17 5 10,18 0,00 0,00 10,18 2,18 0,00 0,25 1,00
2 sex 6 59 11 35 13 25 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
3 sab sab
4 dom dom
5 seg 7 1 11 45 13 25 17 5 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
6 ter 6 53 11 31 13 25 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
7 qua 6 55 11 30 13 27 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
8 qui 6 54 11 31 13 25 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
9 sex 6 56 21 30 14,57 paes 0,00 0,00 14,57 6,57 0,00 0,25 1,00
10 sab sab
11 dom dom
12 seg 7 0 11 25 13 25 17 2 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
13 ter 6 54 11 37 13 25 17 0 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
14 qua 6 55 11 30 13 10 17 5 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,25 0,00
15 qui 6 53 11 35 12 20 17 20 9,70 0,00 0,00 9,70 1,70 0,00 0,25 0,00
16 sex 6 55 11 40 13 30 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
17 sab sab
18 dom dom
19 seg 6 52 11 30 13 25 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
20 ter 6 55 11 20 13 20 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
21 qua 6 58 11 35 13 25 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
22 qui 6 59 11 30 13 0 17 8 8,65 0,00 0,00 8,65 0,65 0,00 0,25 0,00
23 sex 6 52 11 45 13 25 17 5 8,55 0,00 0,00 8,55 0,55 0,00 0,25 0,00
24 sab sab
25 dom dom
26 seg 6 59 11 30 13 21 17 10 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
27 ter 6 58 11 31 13 20 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
28 qua 6 55 11 40 13 25 17 15 8,58 0,00 0,00 8,58 0,58 0,00 0,25 0,00
29 qui 6 55 11 40 4,75 atestado 0,00 0,00 4,75 0,00 0,00 0,00 0,00
30 sex 6 52 11 33 13 25 17 2 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
31 sab sab
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 15,78 0,00 2,25 2,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
15,78 15,78 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,25 2,25 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : setembro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 55 11 40 13 25 17 2 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
3 ter 6 56 11 30 4,57 médico 0,00 0,00 4,57 0,00 0,00 0,00 0,00
4 qua 6 53 11 45 13 0 17 0 8,87 0,00 0,00 8,87 0,87 0,00 0,25 0,00
5 qui 6 55 11 30 13 30 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
6 sex 6 56 11 37 13 30 17 10 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg 6 58 11 35 13 30 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
10 ter 6 55 11 30 13 25 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
11 qua 6 56 11 31 13 27 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
12 qui 6 57 11 36 13 30 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
13 sex 13 26 17 5 3,65 desc. Bh. 0,00 0,00 3,65 -4,35 0,00 0,00 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 6 54 11 31 13 25 17 2 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
17 ter 6 56 11 31 13 27 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
18 qua 6 44 11 35 4,85 atestado 0,00 0,00 4,85 0,00 0,00 0,00 0,00
19 qui 6 53 11 35 13 25 17 0 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
20 sex 6 56 11 30 13 31 17 2 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 52 11 40 13 30 17 2 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
24 ter 6 50 11 30 13 30 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
25 qua 6 52 11 40 13 35 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
26 qui 6 58 11 30 13 25 17 5 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
27 sex 6 59 11 31 13 26 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
28 sab sab
29 dom dom
30 seg 6 53 11 30 13 25 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 1,00 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : outubro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter 6 59 11 40 13 40 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
2 qua 6 56 11 30 13 0 17 0 8,57 0,00 0,00 8,57 0,57 0,00 0,25 0,00
3 qui 13 25 17 2 3,62 atestado 0,00 0,00 3,62 0,00 0,00 0,00 0,00
4 sex 6 55 11 40 13 54 17 6 7,95 0,00 0,00 7,95 0,00 0,00 0,00 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg 6 58 11 34 13 34 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
8 ter 6 59 11 35 13 29 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
9 qua 6 58 11 45 13 0 17 8 8,92 0,00 0,00 8,92 0,92 0,00 0,25 0,00
10 qui 6 54 21 30 14,60 d. crianças 0,00 0,00 14,60 6,60 0,00 0,25 1,00
11 sex feriado
12 sab sab
13 dom dom
14 seg recesso
15 ter 6 57 11 40 13 38 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
16 qua 6 54 11 31 13 27 17 3 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
17 qui 6 56 11 45 13 26 17 1 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
18 sex 6 54 11 31 13 25 17 4 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
19 sab sab
20 dom dom
21 seg 6 58 11 32 13 29 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
22 ter 6 55 11 36 13 27 17 1 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
23 qua 6 59 11 45 13 30 17 2 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
24 qui 6 56 11 31 13 26 17 5 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
25 sex 6 57 11 46 13 43 17 3 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
26 sab sab
27 dom dom
28 seg 6 54 11 31 13 30 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
29 ter 13 30 17 0 3,50 atestado 0,00 0,00 3,50 0,00 0,00 0,00 0,00
30 qua 6 55 11 32 13 25 17 2 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
31 qui 6 56 11 30 13 26 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,65 0,00 1,00 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,65 10,65 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:18:55 - 9a95376


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9a95376 - Pág. 5
Número do documento: 19120919154995200000068314914
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : novembro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex recesso
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 6 59 11 35 13 25 17 2 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
5 ter 6 57 11 30 13 21 17 5 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
6 qua 6 59 11 46 13 26 17 1 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
7 qui 6 54 11 35 13 30 17 7 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
8 sex 6 59 11 30 13 30 17 0 8,02 0,00 0,00 8,02 0,00 0,00 0,00 0,00
9 sab sab
10 dom dom
11 seg 6 57 11 35 13 25 17 2 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
12 ter 6 59 11 37 13 27 17 15 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
13 qua 13 25 17 0 3,58 atestado 0,00 0,00 3,58 0,00 0,00 0,00 0,00
14 qui 6 57 11 35 13 30 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
15 sex feriado
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 7 0 11 25 13 27 17 1 7,98 0,00 0,00 7,98 0,00 0,00 0,00 0,00
19 ter 6 57 11 35 13 26 17 5 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
20 qua 6 59 11 30 13 30 17 15 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
21 qui 6 55 11 30 13 30 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
22 sex 6 58 11 35 13 30 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 6 59 11 40 13 40 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
26 ter 6 55 11 30 13 25 17 20 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,25 0,00
27 qua 6 56 17 40 10,73 0,00 0,00 10,73 2,73 0,00 0,25 1,00
28 qui 8 0 21 30 13,50 formatura 0,00 0,00 13,50 5,50 0,00 0,25 1,00
29 sex bco hora
30 sab sab

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 11,38 0,00 1,25 2,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
11,38 11,38 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,25 1,25 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : dezembro de 2013:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 55 11 25 13 26 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
3 ter 6 57 11 30 13 25 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
4 qua 6 58 11 30 13 30 17 3 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
5 qui 6 59 11 31 13 30 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
6 sex 6 57 11 30 13 25 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg
10 ter 13 15 17 1 3,77 declaração 0,00 0,00 3,77 0,00 0,00 0,00 0,00
11 qua 6 57 11 10 13 5 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
12 qui 6 55 11 30 13 25 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
13 sex 6 57 11 15 13 15 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 6 57 11 30 13 30 16 40 7,72 0,00 0,00 7,72 0,00 0,00 0,00 0,00
17 ter 6 58 13 0 6,03 bco.h. 0,00 0,00 6,03 -1,97 0,00 0,00 0,00
18 qua confraternização
19 qui férias
20 sex férias
21 sab férias
22 dom férias
23 seg férias
24 ter férias
25 qua férias
26 qui férias
27 sex férias
28 sab férias
29 dom férias
30 seg férias
31 ter férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : janeiro de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua férias
2 qui férias
3 sex férias
4 sab férias
5 dom férias
6 seg férias
7 ter férias
8 qua férias
9 qui férias
10 sex férias
11 sab férias
12 dom férias
13 seg férias
14 ter férias
15 qua férias
16 qui férias
17 sex férias
18 sab férias
19 dom férias
20 seg férias
21 ter férias
22 qua férias
23 qui férias
24 sex férias
25 sab férias
26 dom férias
27 seg férias
28 ter férias
29 qua férias
30 qui férias
31 sex férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : fevereiro de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 6 57 11 32 13 27 17 2 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
4 ter 7 2 11 31 13 28 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
5 qua 6 55 11 30 13 25 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
6 qui 7 1 11 20 13 18 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
7 sex 6 53 11 30 13 25 17 23 8,58 0,00 0,00 8,58 0,58 0,00 0,25 0,00
8 sab sab
9 dom dom
10 seg atestado
11 ter 6 57 11 31 13 29 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 55 11 30 13 25 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
13 qui 6 58 11 30 13 26 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
14 sex 6 59 11 30 13 29 17 2 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 6 55 9 20 2,42 atestado 0,00 0,00 2,42 0,00 0,00 0,00 0,00
18 ter 6 53 11 31 13 25 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
19 qua 6 54 11 30 13 24 17 2 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
20 qui 6 56 17 6 10,17 0,00 0,00 10,17 2,17 0,00 0,25 1,00
21 sex 7 2 21 30 14,47 reunião 0,00 0,00 14,47 6,47 0,00 0,25 1,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 6 51 10 0 13 25 17 2 6,77 0,00 0,00 6,77 0,00 0,00 0,00 0,00
25 ter 6 1 11 30 13 23 17 0 9,10 0,00 0,00 9,10 1,10 0,00 0,25 0,00
26 qua 6 50 11 30 13 28 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
27 qui 6 59 11 31 13 29 17 0 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
28 sex 6 53 11 40 4,78 declaração 0,00 0,00 4,78 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 11,82 0,00 1,00 2,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
11,82 11,82 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : março de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab dom
2 dom dom
3 seg recesso
4 ter recesso
5 qua recesso
6 qui 6 57 11 50 13 30 17 6 8,48 0,00 0,00 8,48 0,48 0,00 0,25 0,00
7 sex 7 0 11 35 13 28 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 13 25 17 5 3,67 atestado 0,00 0,00 3,67 0,00 0,00 0,00 0,00
11 ter 6 57 11 40 13 31 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 52 11 10 13 28 17 0 7,83 0,00 0,00 7,83 0,00 0,00 0,00 0,00
13 qui 6 57 11 30 13 25 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
14 sex 6 55 10 1 13 27 17 0 6,65 declaração 0,00 0,00 6,65 0,00 0,00 0,00 0,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 7 0 11 31 13 27 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,08 0,00 0,00 0,00
18 ter 6 58 12 1 5,05 declaração 0,00 0,00 5,05 0,00 0,00 0,00 0,00
19 qua 6 57 11 35 13 25 17 5 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
20 qui 6 55 12 10 5,25 declaração 0,00 0,00 5,25 0,00 0,00 0,00 0,00
21 sex 6 54 11 40 13 27 17 3 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 13 22 17 1 3,65 atestado 0,00 0,00 3,65 0,00 0,00 0,00 0,00
25 ter 6 54 11 36 13 25 15 10 6,45 0,00 0,00 6,45 0,00 0,00 0,00 0,00
26 qua 13 20 17 13 3,88 bco.h 0,00 0,00 3,88 -4,12 0,00 0,00 0,00
27 qui 6 57 11 35 13 27 17 6 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
28 sex 6 55 11 1 13 28 17 4 7,70 0,00 0,00 7,70 0,00 0,00 0,00 0,00
29 sab sab
30 dom dom
31 seg 6 59 11 35 13 25 17 10 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,75 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

10

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : abril de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter 7 30 11 30 13 29 17 5 7,60 bco.h 0,00 0,00 7,60 -0,40 0,00 0,00 0,00
2 qua 6 58 11 50 13 28 17 10 8,57 0,00 0,00 8,57 0,57 0,00 0,25 0,00
3 qui 6 59 11 40 13 35 17 15 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
4 sex 6 57 11 50 13 30 17 20 8,72 0,00 0,00 8,72 0,72 0,00 0,25 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg
8 ter 6 57 11 40 13 31 17 3 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
9 qua 6 54 11 0 13 35 17 1 7,53 0,00 0,00 7,53 0,00 0,00 0,00 0,00
10 qui 6 53 12 5 13 25 17 1 8,80 0,00 0,00 8,80 0,80 0,00 0,25 0,00
11 sex 6 57 21 30 14,55 pascoa 0,00 0,00 14,55 6,55 0,00 0,25 1,00
12 sab sab
13 dom dom
14 seg 13 25 17 3 3,63 atestado 0,00 0,00 3,63 0,00 0,00 0,00 0,00
15 ter 6 55 11 30 13 30 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
16 qua 6 57 17 20 10,38 0,00 0,00 10,38 2,38 0,00 0,25 1,00
17 qui 6 58 11 40 13 30 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
18 sex feriado
19 sab sab
20 dom dom
21 seg feriado
22 ter 6 55 11 31 4,60 bco.h 0,00 0,00 4,60 -3,40 0,00 0,00 0,00
23 qua 6 57 11 35 13 28 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 qui 6 54 11 50 13 27 17 0 8,48 0,00 0,00 8,48 0,48 0,00 0,25 0,00
25 sex 6 59 11 40 13 30 17 15 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
26 sab sab
27 dom dom
28 seg 7 3 11 0 13 40 17 5 7,37 0,00 0,00 7,37 0,00 0,00 0,00 0,00
29 ter 6 55 11 30 14 8 17 3 7,50 0,00 0,00 7,50 0,00 0,00 0,00 0,00
30 qua 6 58 11 40 13 27 17 14 8,48 0,00 0,00 8,48 0,48 0,00 0,25 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 9,70 0,00 2,25 2,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
9,70 9,70 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,25 2,25 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : maio de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui feriado
2 sex recesso
3 sab sab
4 dom dom
5 seg 6 55 11 40 4,75 declaração 0,00 0,00 4,75 0,00 0,00 0,00 0,00
6 ter 6 58 11 35 13 25 17 12 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
7 qua 6 55 11 40 13 28 17 15 8,53 0,00 0,00 8,53 0,53 0,00 0,25 0,00
8 qui 6 58 11 30 13 30 17 1 8,05 0,00 0,00 8,05 0,00 0,00 0,00 0,00
9 sex 6 57 11 14 13 25 17 0 7,87 0,00 0,00 7,87 0,00 0,00 0,00 0,00
10 sab sab
11 dom dom
12 seg bco.h
13 ter 6 57 21 30 14,55 maes 0,00 0,00 14,55 6,55 0,00 0,25 1,00
14 qua 6 59 11 31 13 27 17 5 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
15 qui 7 1 11 31 13 25 17 23 8,47 0,00 0,00 8,47 0,47 0,00 0,25 0,00
16 sex 9 20 11 30 13 26 17 10 5,90 declaração 0,00 0,00 5,90 0,00 0,00 0,00 0,00
17 sab sab
18 dom dom
19 seg 7 1 11 32 13 25 17 8 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
20 ter 6 58 14 35 7,62 0,00 0,00 7,62 0,00 0,00 0,00 1,00
21 qua 7 1 11 40 13 25 17 3 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
22 qui 6 57 11 32 13 27 17 2 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
23 sex 6 55 11 40 13 25 17 1 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
24 sab sab
25 dom dom
26 seg 6 58 17 1 10,05 0,00 0,00 10,05 2,05 0,00 0,25 1,00
27 ter 6 57 11 55 13 35 17 0 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
28 qua 6 55 11 30 13 25 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
29 qui 6 58 11 50 13 30 17 2 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
30 sex 6 59 11 35 13 25 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
31 sab sab
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 12,35 0,00 2,00 3,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
12,35 12,35 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,00 2,00 art.384/clt
3,00 3,00 art.71/clt

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Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : junho de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 59 11 31 13 25 17 6 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
3 ter 6 55 11 31 13 25 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
4 qua 6 57 11 30 13 25 17 5 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
5 qui 6 55 11 31 13 25 17 5 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
6 sex 13 0 17 9 4,15 atestado 0,00 0,00 4,15 0,00 0,00 0,00 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg 6 58 11 35 13 30 17 5 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
10 ter 6 55 11 30 13 25 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
11 qua 6 57 11 30 13 31 17 51 8,88 0,00 0,00 8,88 0,88 0,00 0,25 0,00
12 qui 6 59 21 30 14,52 f. junina 0,00 0,00 14,52 6,52 0,00 0,25 1,00
13 sex feriado
14 sab sab
15 dom dom
16 seg recesso
17 ter recesso
18 qua recesso
19 qui recesso
20 sex recesso
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 55 11 30 13 25 16 0 7,17 0,00 0,00 7,17 0,00 0,00 0,00 0,00
24 ter 6 57 11 35 13 26 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
25 qua atestado
26 qui 6 55 11 30 13 25 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
27 sex 6 59 11 35 4,60 atestado 0,00 0,00 4,60 0,00 0,00 0,00 0,00
28 sab sab
29 dom dom
30 seg 6 53 11 29 13 26 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 9,23 0,00 0,50 1,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
9,23 9,23 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : julho de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter 6 59 11 30 13 25 17 2 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
2 qua 6 57 11 29 13 27 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
3 qui 6 55 11 25 13 29 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
4 sex 6 57 11 0 13 5 15 30 6,47 0,00 0,00 6,47 0,00 0,00 0,00 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg férias
8 ter férias
9 qua férias
10 qui férias
11 sex férias
12 sab sab
13 dom dom
14 seg 6 58 11 35 13 25 17 1 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
15 ter 6 59 11 35 13 25 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
16 qua 6 55 11 30 13 25 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
17 qui 6 58 11 35 13 27 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
18 sex 6 55 11 25 13 25 17 3 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
19 sab sab
20 dom dom
21 seg 6 57 11 35 13 31 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
22 ter 6 59 11 0 4,02 bco.h 0,00 0,00 4,02 -3,98 0,00 0,00 0,00
23 qua 6 57 11 35 13 29 17 2 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 qui 6 55 11 35 13 26 17 0 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
25 sex 6 57 11 30 13 25 17 6 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
26 sab sab
27 dom dom
28 seg bco.h
29 ter 7 2 11 35 13 25 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
30 qua 6 55 11 35 13 22 17 0 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
31 qui 6 57 11 27 13 25 17 2 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : agosto de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex 6 59 11 31 13 25 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 6 55 11 31 13 27 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
5 ter 7 1 11 30 13 25 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
6 qua 6 57 11 31 13 25 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
7 qui 13 25 17 0 3,58 atestado 0,00 0,00 3,58 0,00 0,00 0,00 0,00
8 sex 6 55 21 30 14,58 paes 0,00 0,00 14,58 6,58 0,00 0,25 1,00
9 sab sab
10 dom dom
11 seg 6 54 11 35 13 27 17 5 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
12 ter 6 57 11 31 13 29 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
13 qua 6 55 11 15 13 16 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
14 qui 6 54 11 20 13 19 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
15 sex 6 59 11 35 13 30 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 7 1 11 30 13 25 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
19 ter 7 0 11 0 4,00 bco.h 0,00 0,00 4,00 -4,00 0,00 0,00 0,00
20 qua 6 55 11 30 13 25 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
21 qui 6 54 11 32 13 27 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
22 sex
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 6 55 11 30 13 35 17 1 8,02 0,00 0,00 8,02 0,00 0,00 0,00 0,00
26 ter 7 1 11 35 13 30 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
27 qua atestado
28 qui atestado
29 sex atestado
30 sab sab
31 dom dom
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 4,15 0,00 0,50 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
4,15 4,15 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

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dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg inss
2 ter inss
3 qua inss
4 qui inss
5 sex inss
6 sab inss
7 dom inss
8 seg inss
9 ter inss
10 qua inss
11 qui inss
12 sex inss
13 sab inss
14 dom inss
15 seg inss
16 ter inss
17 qua inss
18 qui inss
19 sex inss
20 sab inss
21 dom inss
22 seg inss
23 ter inss
24 qua inss
25 qui inss
26 sex inss
27 sab inss
28 dom inss
29 seg 6 59 11 30 13 28 17 1 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
30 ter 7 0 11 35 13 30 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

16

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : outubro de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua 6 57 11 31 13 28 17 8 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
2 qui 7 0 16 0 9,00 0,00 0,00 9,00 1,00 0,00 0,25 1,00
3 sex 7 5 11 31 13 0 17 45 9,18 0,00 0,00 9,18 1,18 0,00 0,25 0,00
4 sab sab
5 dom dom
6 seg 7 1 11 48 13 30 17 1 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
7 ter 7 3 11 38 13 25 17 6 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
8 qua 6 57 11 31 13 25 17 17 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
9 qui 7 1 11 30 13 30 17 25 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
10 sex 6 55 21 30 14,58 crianças 0,00 0,00 14,58 6,58 0,00 0,25 1,00
11 sab sab
12 dom dom
13 seg 7 0 11 30 13 35 17 1 7,93 0,00 0,00 7,93 0,00 0,00 0,00 0,00
14 ter 13 40 17 0 3,33 declaração 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00
15 qua dia pofessor
16 qui 6 55 11 31 13 25 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
17 sex 6 52 11 30 13 30 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg 7 1 11 35 13 30 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
21 ter 6 57 11 40 4,72 bco.h. 0,00 0,00 4,72 -3,28 0,00 0,00 0,00
22 qua 7 0 11 40 13 30 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
23 qui 6 54 11 30 13 25 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 sex 6 55 11 30 13 20 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 6 50 11 30 13 31 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
28 ter 6 57 11 35 13 30 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
29 qua 6 55 11 31 13 25 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
30 qui 7 1 11 30 13 25 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
31 sex 6 59 15 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 1,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 8,62 0,00 1,25 3,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
8,62 8,62 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,25 1,25 art.384/clt
3,00 3,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : novembro de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 7 1 11 31 13 10 17 0 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
4 ter 6 59 11 25 13 25 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
5 qua 6 55 11 31 13 30 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
6 qui 6 57 11 35 13 40 17 6 8,07 0,00 0,00 8,07 0,07 0,00 0,00 0,00
7 sex 7 1 11 30 13 15 17 1 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 6 52 11 31 13 20 17 0 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
11 ter 13 25 17 1 3,60 atestado 0,00 0,00 3,60 0,00 0,00 0,00 0,00
12 qua 6 55 11 35 13 25 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
13 qui 6 57 11 31 13 27 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
14 sex 6 50 11 30 13 0 17 10 8,83 0,00 0,00 8,83 0,83 0,00 0,25 0,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 7 1 11 50 13 30 16 40 7,98 0,00 0,00 7,98 0,00 0,00 0,00 0,00
18 ter 6 59 11 30 13 5 17 1 8,45 0,00 0,00 8,45 0,45 0,00 0,25 0,00
19 qua 6 55 11 30 13 25 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
20 qui 7 5 11 32 13 32 17 1 7,93 0,00 0,00 7,93 0,00 0,00 0,00 0,00
21 sex 6 58 11 30 13 15 17 0 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 6 55 11 35 13 25 17 2 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
25 ter 8 10 11 40 3,50 bco.h. 0,00 0,00 3,50 -4,50 0,00 0,00 0,00
26 qua 6 50 11 31 13 15 17 0 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
27 qui 6 57 11 30 13 20 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
28 sex 6 56 11 30 13 27 17 2 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
29 sab sab
30 dom dom

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 1,25 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,25 1,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : dezembro de 2014:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg 6 52 11 30 13 25 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
2 ter 6 59 11 30 13 27 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
3 qua 8 30 11 35 13 29 17 0 6,60 0,00 0,00 6,60 0,00 0,00 0,00 0,00
4 qui 6 55 15 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 1,00
5 sex 6 57 11 30 13 31 17 20 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
6 sab sab
7 dom dom
8 seg 6 55 11 30 13 25 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
9 ter 6 54 11 30 13 20 17 0 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
10 qua 6 59 11 0 13 30 17 0 7,52 0,00 0,00 7,52 0,00 0,00 0,00 0,00
11 qui 6 57 11 30 13 25 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
12 sex médico
13 sab sab
14 dom dom
15 seg bco.h
16 ter 6 57 11 30 13 20 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
17 qua 7 0 21 30 14,50 formatura 0,00 0,00 14,50 6,50 0,00 0,25 1,00
18 qui 8 30 11 31 13 25 17 0 6,60 0,00 0,00 6,60 0,00 0,00 0,00 0,00
19 sex férias
20 sab férias
21 dom férias
22 seg férias
23 ter férias
24 qua férias
25 qui férias
26 sex férias
27 sab férias
28 dom férias
29 seg férias
30 ter férias
31 qua férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 7,88 0,00 0,50 2,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
7,88 7,88 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,50 0,50 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : janeiro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui férias
2 sex férias
3 sab férias
4 dom férias
5 seg férias
6 ter férias
7 qua férias
8 qui férias
9 sex férias
10 sab férias
11 dom férias
12 seg férias
13 ter férias
14 qua férias
15 qui férias
16 sex férias
17 sab férias
18 dom férias
19 seg férias
20 ter férias
21 qua férias
22 qui férias
23 sex férias
24 sab férias
25 dom férias
26 seg férias
27 ter férias
28 qua férias
29 qui férias
30 sex férias
31 sab férias
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 0,00 0,00 0,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
0,00 0,00 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120919162096300000068314937
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d6c4cd - Pág. 4
Número do documento: 19120919162096300000068314937
Created by Simpo PDF Creator Pro (unregistered version) Fls.: 760
http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : fevereiro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 7 30 11 30 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3 ter 7 30 11 30 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4 qua 7 30 11 30 13 1 17 0 7,98 0,00 0,00 7,98 0,00 0,00 0,00 0,00
5 qui 7 31 11 28 12 59 17 2 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6 sex 7 30 11 30 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg 7 0 11 35 13 27 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
10 ter 6 57 11 29 13 25 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
11 qua 6 59 11 32 13 27 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
12 qui 6 54 11 39 13 25 17 0 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
13 sex 6 50 11 40 13 30 16 55 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg
17 ter
18 qua
19 qui 6 53 11 30 13 27 17 2 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
20 sex 6 55 11 37 13 29 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 57 11 29 13 25 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
24 ter 6 55 11 31 13 28 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
25 qua 6 59 11 29 13 25 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
26 qui 6 57 11 31 13 29 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
27 sex 6 55 11 23 13 20 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
28 sab sab

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 1,90 0,00 0,25 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
1,90 1,90 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,25 0,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d6c4cd - Pág. 5
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : março de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg 6 50 11 40 13 28 17 2 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
3 ter
4 qua 6 57 11 31 13 27 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
5 qui 7 0 11 50 13 30 17 2 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
6 sex 6 54 11 30 13 28 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg 9 0 11 31 13 25 17 0 6,10 0,00 0,00 6,10 0,00 0,00 0,00 0,00
10 ter 6 52 11 35 13 30 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
11 qua 6 51 11 37 13 25 17 4 8,42 0,00 0,00 8,42 0,42 0,00 0,25 0,00
12 qui 6 57 11 25 13 26 17 5 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
13 sex 6 50 11 30 13 27 17 1 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 6 55 11 27 13 28 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
17 ter 6 59 11 30 13 25 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
18 qua 6 59 11 30 13 27 17 2 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
19 qui 6 50 11 31 13 25 17 0 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
20 sex 6 57 11 30 13 20 17 5 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 6 55 11 20 13 27 17 1 7,98 0,00 0,00 7,98 0,00 0,00 0,00 0,00
24 ter 6 51 11 35 13 25 17 1 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
25 qua
26 qui
27 sex
28 sab sab
29 dom dom
30 seg
31 ter
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 3,13 0,00 1,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
3,13 3,13 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : abril de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua recesso
2 qui recesso
3 sex recesso
4 sab sab
5 dom dom
6 seg 7 14 21 30 14,27 pascoa 0,00 0,00 14,27 0,00 0,00 0,25 1,00
7 ter 7 13 11 45 13 15 17 1 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
8 qua 7 10 11 35 13 7 17 6 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
9 qui 7 13 11 45 13 27 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
10 sex 7 10 11 45 13 16 17 2 8,35 0,00 0,00 8,35 0,35 0,00 0,25 0,00
11 sab sab
12 dom dom
13 seg 7 10 11 29 13 13 17 3 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
14 ter 7 15 12 1 13 15 17 0 8,52 0,00 0,00 8,52 0,52 0,00 0,25 0,00
15 qua 7 11 11 35 13 10 17 1 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
16 qui 7 7 11 28 13 17 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
17 sex 7 13 11 45 13 15 17 0 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg recesso
21 ter feriado
22 qua 7 17 11 35 13 0 17 8 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
23 qui 7 7 11 50 13 16 17 0 8,45 0,00 0,00 8,45 0,45 0,00 0,25 0,00
24 sex 7 8 11 35 13 15 16 50 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 7 5 11 31 13 10 17 1 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
28 ter 7 10 11 50 13 13 17 0 8,45 0,00 0,00 8,45 0,45 0,00 0,25 0,00
29 qua 7 7 11 40 13 17 17 7 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
30 qui 7 10 11 30 13 0 17 2 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 4,72 0,00 2,25 1,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
4,72 4,72 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
2,25 2,25 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : maio de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sex feriado
2 sab sab
3 dom dom
4 seg 7 20 11 30 13 16 17 1 7,92 0,00 0,00 7,92 0,00 0,00 0,00 0,00
5 ter 7 11 11 45 13 15 17 0 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
6 qua 7 8 11 31 13 10 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
7 qui 7 5 11 30 13 15 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
8 sex 6 35 21 30 14,92 maes 0,00 0,00 14,92 6,92 0,00 0,25 1,00
9 sab sab
10 dom dom
11 seg 7 7 11 30 13 14 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
12 ter 7 10 11 29 13 23 17 0 7,93 0,00 0,00 7,93 0,00 0,00 0,00 0,00
13 qua 7 12 11 35 13 14 17 5 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
14 qui 7 30 15 0 7,50 0,00 0,00 7,50 0,00 0,00 0,00 1,00
15 sex 7 0 11 45 13 25 17 6 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
16 sab sab
17 dom dom
18 seg 7 10 11 31 13 14 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
19 ter 7 8 11 31 13 15 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
20 qua 7 7 11 30 13 10 17 0 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
21 qui 7 10 11 35 13 16 17 5 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
22 sex
23 sab sab
24 dom dom
25 seg 7 10 11 31 13 17 17 1 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
26 ter 7 52 11 33 13 10 17 0 7,52 0,00 0,00 7,52 0,00 0,00 0,00 0,00
27 qua 7 5 11 35 13 0 17 1 8,52 0,00 0,00 8,52 0,52 0,00 0,25 0,00
28 qui 7 6 11 40 13 10 17 0 8,40 0,00 0,00 8,40 0,40 0,00 0,25 0,00
29 sex 7 10 11 31 13 12 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
30 sab sab
31 dom dom
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,25 0,00 1,25 2,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,25 10,25 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,25 1,25 art.384/clt
2,00 2,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : junho de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 seg 7 7 11 35 13 10 17 0 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
2 ter 7 10 11 30 13 12 17 1 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
3 qua 7 12 11 30 13 13 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
4 qui feriado
5 sex recesso
6 sab sab
7 dom dom
8 seg 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
9 ter 7 10 11 31 13 7 17 0 8,23 0,00 0,00 8,23 0,23 0,00 0,00 0,00
10 qua 7 13 11 37 13 15 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
11 qui 7 10 11 31 13 14 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
12 sex 8 15 11 32 13 12 17 2 7,12 0,00 0,00 7,12 0,00 0,00 0,00 0,00
13 sab sab
14 dom dom
15 seg 7 13 11 30 13 1 17 0 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
16 ter 7 10 11 37 13 10 17 2 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
17 qua 7 8 11 35 13 17 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
18 qui 7 10 11 30 13 19 17 1 8,03 0,00 0,00 8,03 0,00 0,00 0,00 0,00
19 sex 7 0 21 30 14,50 f. junina 0,00 0,00 14,50 6,50 0,00 0,25 1,00
20 sab sab
21 dom dom
22 seg 7 5 11 30 13 10 17 5 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
23 ter 7 8 12 5 13 20 17 0 8,62 0,00 0,00 8,62 0,62 0,00 0,25 0,00
24 qua 7 5 11 45 13 13 17 1 8,47 0,00 0,00 8,47 0,47 0,00 0,25 0,00
25 qui 7 7 11 45 13 15 17 0 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
26 sex 7 10 11 45 13 24 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
27 sab sab
28 dom dom
29 seg 7 5 11 30 13 20 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
30 ter 7 3 11 31 13 10 17 0 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,97 0,00 1,50 1,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,97 10,97 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,50 1,50 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : julho de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qua 7 10 11 30 13 13 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
2 qui 7 2 11 30 15 10 17 1 6,32 atestado 0,00 0,00 6,32 0,00 0,00 0,00 0,00
3 sex 7 5 11 30 13 7 17 0 8,30 0,00 0,00 8,30 0,30 0,00 0,00 0,00
4 sab sab
5 dom dom
6 seg férias
7 ter férias
8 qua férias
9 qui férias
10 sex férias
11 sab sab
12 dom dom
13 seg 7 27 11 30 13 9 17 1 7,92 0,00 0,00 7,92 0,00 0,00 0,00 0,00
14 ter 7 19 11 28 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
15 qua 7 26 11 30 13 0 17 0 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
16 qui 7 30 11 30 13 0 17 1 8,02 0,00 0,00 8,02 0,00 0,00 0,00 0,00
17 sex 7 30 11 30 13 0 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18 sab sab
19 dom dom
20 seg 7 21 11 30 13 0 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
21 ter 7 15 11 30 13 15 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
22 qua 7 10 11 32 13 14 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
23 qui 7 10 11 35 13 10 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
24 sex 7 5 11 30 13 11 17 5 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
25 sab sab
26 dom dom
27 seg 7 8 11 35 13 10 17 0 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
28 ter 7 5 11 45 13 15 17 1 8,43 0,00 0,00 8,43 0,43 0,00 0,25 0,00
29 qua 7 10 11 30 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
30 qui 7 7 11 40 13 10 17 0 8,38 0,00 0,00 8,38 0,38 0,00 0,25 0,00
31 sex 7 10 11 30 13 0 17 2 8,37 0,00 0,00 8,37 0,37 0,00 0,25 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 3,05 0,00 1,00 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
3,05 3,05 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
1,00 1,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : agosto de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 sab sab
2 dom dom
3 seg 7 10 11 30 13 15 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
4 ter 7 5 11 45 13 10 17 0 8,50 0,00 0,00 8,50 0,50 0,00 0,25 0,00
5 qua 7 10 11 30 13 10 17 3 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
6 qui 7 10 11 31 13 10 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
7 sex 7 5 11 35 13 15 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
8 sab sab
9 dom dom
10 seg 7 5 21 30 14,42 paes 0,00 0,00 14,42 6,42 0,00 0,25 1,00
11 ter 7 10 11 31 13 15 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
12 qua 7 5 11 25 13 20 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13 qui 7 10 11 35 13 10 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
14 sex 7 13 11 30 13 10 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
15 sab sab
16 dom dom
17 seg 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
18 ter 7 8 11 35 13 10 17 0 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
19 qua 7 5 11 50 13 15 17 1 8,52 0,00 0,00 8,52 0,52 0,00 0,25 0,00
20 qui 7 8 11 30 13 15 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
21 sex 7 10 11 29 13 10 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
22 sab sab
23 dom dom
24 seg 13 15 17 5 3,83 atestado 0,00 0,00 3,83 0,00 0,00 0,00 0,00
25 ter 7 7 11 30 13 14 17 1 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
26 qua 7 20 11 30 13 0 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
27 qui 7 10 11 30 13 15 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
28 sex 7 10 11 30 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
29 sab sab
30 dom dom
31 seg 7 5 11 30 13 15 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 10,28 0,00 0,75 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
10,28 10,28 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : setembro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter 7 13 11 35 13 15 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
2 qua 7 5 11 30 13 10 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
3 qui 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
4 sex 7 10 11 30 13 15 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg feriado
8 ter 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
9 qua 7 5 11 35 13 15 17 2 8,28 0,00 0,00 8,28 0,28 0,00 0,00 0,00
10 qui 7 15 11 30 13 10 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
11 sex 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
12 sab sab
13 dom dom
14 seg 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
15 ter 7 5 11 31 13 15 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
16 qua 7 10 11 30 13 10 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
17 qui 7 10 11 31 13 15 17 1 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
18 sex 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
19 sab sab
20 dom dom
21 seg 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
22 ter 7 10 11 28 13 15 17 1 8,07 0,00 0,00 8,07 0,00 0,00 0,00 0,00
23 qua 7 20 11 30 13 0 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 qui 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
25 sex 7 8 11 29 13 10 17 1 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
26 sab sab
27 dom dom
28 seg 7 10 11 27 13 5 17 0 8,20 0,00 0,00 8,20 0,20 0,00 0,00 0,00
29 ter 7 10 11 30 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
30 qua 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 2,90 0,00 0,00 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
2,90 2,90 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,00 0,00 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : outubro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 qui 7 5 11 30 13 15 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
2 sex 7 10 11 35 13 15 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
3 sab sab
4 dom dom
5 seg 7 5 11 30 13 15 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
6 ter 13 0 17 0 4,00 Atestado 0,00 0,00 4,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7 qua 7 5 11 30 13 15 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
8 qui 7 10 11 30 13 10 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
9 sex 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
10 sab sab
11 dom dom
12 seg feriado
13 ter 7 10 21 30 14,33 crianças 0,00 0,00 14,33 6,33 0,00 0,25 1,00
14 qua 7 10 11 27 13 10 17 1 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
15 qui feriado
16 sex recesso
17 sab sab
18 dom dom
19 seg 7 5 11 30 13 15 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
20 ter 7 10 11 35 13 17 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
21 qua 7 5 11 30 13 10 17 5 8,33 0,00 0,00 8,33 0,33 0,00 0,25 0,00
22 qui 7 5 11 35 13 0 17 1 8,52 0,00 0,00 8,52 0,52 0,00 0,25 0,00
23 sex 7 10 11 30 13 10 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
24 sab sab
25 dom dom
26 seg 7 5 11 15 13 1 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
27 ter 7 10 11 31 13 10 17 2 8,22 0,00 0,00 8,22 0,22 0,00 0,00 0,00
28 qua 7 10 11 25 13 7 17 0 8,13 0,00 0,00 8,13 0,13 0,00 0,00 0,00
29 qui 7 5 11 29 13 14 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
30 sex 7 10 11 30 13 15 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
31 sab sab
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 9,47 0,00 0,75 1,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
9,47 9,47 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
1,00 1,00 art.71/clt

13

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d6c4cd - Pág. 13
Número do documento: 19120919162096300000068314937
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http://www.simpopdf.com
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : novembro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 dom dom
2 seg feriado
3 ter 7 5 11 30 13 15 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
4 qua 7 10 11 31 13 10 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
5 qui 7 10 11 30 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
6 sex 7 5 11 35 13 0 17 5 8,58 0,00 0,00 8,58 0,58 0,00 0,25 0,00
7 sab sab
8 dom dom
9 seg atestado
10 ter 8 0 11 30 13 10 17 1 7,35 declaração 0,00 0,00 7,35 0,00 0,00 0,00 0,00
11 qua 7 5 11 30 13 10 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
12 qui 7 10 11 31 13 10 17 0 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
13 sex 7 10 11 45 13 10 17 0 8,42 0,00 0,00 8,42 0,42 0,00 0,25 0,00
14 sab sab
15 dom dom
16 seg 7 5 11 30 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
17 ter 7 5 11 30 13 10 17 0 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
18 qua 7 10 11 32 13 15 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
19 qui 7 5 11 29 13 17 17 0 8,12 0,00 0,00 8,12 0,12 0,00 0,00 0,00
20 sex 7 10 11 35 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
21 sab sab
22 dom dom
23 seg 7 5 11 29 13 10 17 1 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
24 ter 7 5 11 25 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
25 qua 13 0 17 1 4,02 Atestado 0,00 0,00 4,02 0,00 0,00 0,00 0,00
26 qui 7 20 11 30 13 0 17 5 8,25 0,00 0,00 8,25 0,25 0,00 0,00 0,00
27 sex 7 5 11 29 13 5 17 0 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
28 sab sab
29 dom dom
30 seg 7 5 11 30 13 15 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00

TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 4,22 0,00 0,75 0,00


RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
4,22 4,22 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,75 0,75 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d6c4cd - Pág. 14
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Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242:
Autora: IVONE APARECIDA PONCIANO:
Réu: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:

EMPRESA:- ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE:


CARTÃO PONTO:- IVONE APARECIDA PONCIANO
PERÍODO : dezembro de 2015:
dia semn ent. saida ent. saida t.h.t. ent. saida T.H. RDZ t.h.t. 50% 100% art.384 art.71
1 ter 7 20 11 25 13 0 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
2 qua 7 0 11 30 13 20 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
3 qui 7 10 11 30 13 10 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
4 sex 7 10 11 31 13 15 17 0 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
5 sab sab
6 dom dom
7 seg 7 10 11 35 13 10 17 1 8,27 0,00 0,00 8,27 0,27 0,00 0,00 0,00
8 ter 7 10 11 29 13 10 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
9 qua 7 10 11 30 13 15 17 1 8,10 0,00 0,00 8,10 0,10 0,00 0,00 0,00
10 qui 7 10 11 30 13 20 17 0 8,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11 sex 7 10 11 30 13 15 17 0 8,08 0,00 0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 0,00
12 sab sab
13 dom dom
14 seg 7 5 11 29 13 5 17 0 8,32 0,00 0,00 8,32 0,32 0,00 0,25 0,00
15 ter 7 20 11 30 13 1 17 0 8,15 0,00 0,00 8,15 0,15 0,00 0,00 0,00
16 qua 7 20 11 30 4,17 médico 0,00 0,00 4,17 0,00 0,00 0,00 0,00
17 qui 7 20 11 30 13 0 17 0 8,17 0,00 0,00 8,17 0,17 0,00 0,00 0,00
18 sex 7 20 11 30 13 0 17 1 8,18 0,00 0,00 8,18 0,18 0,00 0,00 0,00
19 sab sab
20 dom dom
21 seg dem
22 ter dem
23 qua dem
24 qui dem
25 sex dem
26 sab dem
27 dom dem
28 seg dem
29 ter dem
30 qua dem
31 qui dem
TOTAL DE HORAS EXTRAS:............................. 1,87 0,00 0,25 0,00
RESUMO GERAL:
horas dias uteis r.sr. reflexo total referencia
1,87 1,87 h.extra 50%
0,00 0,00 h.extra 100%
0,25 0,25 art.384/clt
0,00 0,00 art.71/clt

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9d6c4cd - Pág. 15
Número do documento: 19120919162096300000068314937
Fls.: 771
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 343

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 05/12/2019

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% 6.420,95 2.193,27 8.614,22
13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% 2.893,87 988,48 3.882,35
FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% 3.739,70 1.338,84 5.078,54
HORAS EXTRAS 50% 1.832,38 625,88 2.458,26
13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% 160,04 54,68 214,72
AVISO PRÉVIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% 54,56 20,26 74,82
FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% 241,27 85,92 327,19
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% 374,01 127,71 501,72
INTERVALO INTRAJORNADA 283,88 96,96 380,84
13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 24,61 8,41 33,02
AVISO PRÉVIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 5,21 1,93 7,14
FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 37,51 13,35 50,86
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 58,43 20,03 78,46
HORAS EXTRAS ART 384/CLT 262,66 97,53 360,19
FGTS 8% 703,98 261,35 965,33
Total 17.093,06 5.934,60 23.027,66
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 81,09%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 22.062,33 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 21.918,77
FGTS 965,33 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 6.263,74
Bruto Devido ao Reclamante 23.027,66 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 1.500,00
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.108,89) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA
0,00
CAMPIOLO
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 2.191,88
Total de Descontos (1.108,89)
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 0,00
Líquido Devido ao Reclamante 21.918,77
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Subtotal 31.874,39
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 1
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 772
Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 637,49
Total Devido pelo Reclamado 32.511,88

Descrição de Débitos do Reclamante Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 4.747,20
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 0,00
Total Devido pelo Reclamante 4.747,20

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.


2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
4. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.
5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
6. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
7. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 773
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 343

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 05/12/2019

Dados do Cálculo
Estado: PR Município: CAMBE Admissão: 16/02/2012 Demissão: 28/12/2015
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CARNAVAL Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2012/2013 16/02/2012 a 15/02/2013 16/02/2013 a 15/02/2014 30 Gozadas Não 17/01/2014 a 15/02/2014 - -
2013/2014 16/02/2013 a 15/02/2014 16/02/2014 a 15/02/2015 30 Gozadas Não 17/01/2015 a 15/02/2015 - -
2014/2015 16/02/2014 a 15/02/2015 16/02/2015 a 15/02/2016 30 Indenizadas Não - - -

Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO BASE
02/2012 675,90
03/2012 746,40
04/2012 746,40
05/2012 746,40
06/2012 746,40
07/2012 746,40

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Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 774
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO BASE
08/2012 746,40
09/2012 746,40
10/2012 746,40
11/2012 746,40
12/2012 746,40
01/2013 813,60
02/2013 813,60
03/2013 865,60
04/2013 865,60
05/2013 865,60
06/2013 939,68
07/2013 939,68
08/2013 939,68
09/2013 939,68
10/2013 939,68
11/2013 967,82
12/2013 967,82
01/2014 977,02
02/2014 977,02
03/2014 977,02
04/2014 977,02
05/2014 977,02
06/2014 977,02
07/2014 977,02
08/2014 977,02
09/2014 977,02
10/2014 977,02
11/2014 1.045,26
12/2014 1.045,26
01/2015 1.058,06
02/2015 1.058,06
03/2015 1.058,06
04/2015 1.058,06
05/2015 1.058,06
06/2015 1.058,06
07/2015 1.058,06

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 4
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 775
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO BASE
08/2015 1.058,06
09/2015 1.058,06
10/2015 1.058,06
11/2015 1.157,60
12/2015 1.147,09

Demonstrativo de Verbas
Nome: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20%
Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: ACATO A CONCLUSÃO DO LAUDO PERICIAL E ACOLHO O PEDIDO PARA CONDENAR O REU AO PGMTº DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (20%)
SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO, COM REFLEXOS EM FÉRIAS + 1/3, 13º SALÁRIOS F.G.T.S. E MULTA DE 40%

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 - - - - - 60,06 0,00 60,06 1,057773107 63,53
01 a 31/03/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,056644610 131,45
01 a 30/04/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,056404806 131,42
01 a 31/05/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055910640 131,36
01 a 30/06/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055910640 131,36
01 a 31/07/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055758611 131,34
01 a 31/08/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055628769 131,32
01 a 30/09/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055628769 131,32
01 a 31/10/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055628769 131,32
01 a 30/11/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055628769 131,32
01 a 31/12/2012 - - - - - 124,40 0,00 124,40 1,055628769 131,32
01 a 31/01/2013 - - - - - 4,52 0,00 4,52 1,055628769 4,77
01 a 28/02/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055628769 143,14
01 a 31/03/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055628769 143,14
01 a 30/04/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055628769 143,14
01 a 31/05/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055628769 143,14
01 a 30/06/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055628769 143,14
01 a 31/07/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055408188 143,11
01 a 31/08/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055408188 143,11
01 a 30/09/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,055324818 143,10
01 a 31/10/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,054354811 142,97
01 a 30/11/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,054136605 142,94
01 a 31/12/2013 - - - - - 135,60 0,00 135,60 1,053616119 142,87
01 a 31/01/2014 - - - - - 4,82 0,00 4,82 1,052431081 5,07

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 5
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 776

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 28/02/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,051866229 152,31
01 a 31/03/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,051586507 152,27
01 a 30/04/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,051104050 152,20
01 a 31/05/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,050469567 152,11
01 a 30/06/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,049981325 152,04
01 a 31/07/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,048875810 151,88
01 a 31/08/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,048244767 151,79
01 a 30/09/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,047330447 151,65
01 a 31/10/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,046244446 151,50
01 a 30/11/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,045739354 151,42
01 a 31/12/2014 - - - - - 144,80 0,00 144,80 1,044639348 151,26
01 a 31/01/2015 - - - - - 5,25 0,00 5,25 1,043722960 5,48
01 a 28/02/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,043547644 164,46
01 a 31/03/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,042196956 164,25
01 a 30/04/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,041078838 164,07
01 a 31/05/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,039879856 163,89
01 a 30/06/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,037997966 163,59
01 a 31/07/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,035610883 163,21
01 a 31/08/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,033681000 162,91
01 a 30/09/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,031700136 162,60
01 a 31/10/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,029856693 162,31
01 a 30/11/2015 - - - - - 157,60 0,00 157,60 1,028522699 162,10
01 a 28/12/2015 - - - - - 147,09 0,00 147,09 1,026213718 150,95
Total 6.420,95

Nome: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20%


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20%) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2012 - - - - - 518,33 0,00 518,33 1,055628769 547,16
20 a 20/12/2013 - - - - - 678,00 0,00 678,00 1,053616119 714,35
20 a 20/12/2014 - - - - - 724,00 0,00 724,00 1,044639348 756,32
20 a 20/12/2015 - - - - - 788,00 0,00 788,00 1,026213718 808,66
28 a 28/12/2015 - - - - - 65,66 0,00 65,66 1,026213718 67,38

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 6
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 777
Total 2.893,87

Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20%


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20%) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
17/01 a 15/02/2014 - - - - - 691,10 0,00 691,10 1,052431081 727,34
17/01 a 15/02/2015 - - - - - 904,00 0,00 904,00 1,043722960 943,53
28 a 28/12/2015 - - - - - 965,33 0,00 965,33 1,026213718 990,63
28 a 28/12/2015 - - - - - 1.050,66 0,00 1.050,66 1,026213718 1.078,20
Total 3.739,70

Nome: HORAS EXTRAS 50%


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 675,90 220,0000 1,50000000 1,1500 Não 5,30 0,00 5,30 1,057773107 5,61
01 a 31/03/2012 746,40 220,0000 1,50000000 9,2200 Não 46,92 0,00 46,92 1,056644610 49,58
01 a 30/04/2012 746,40 220,0000 1,50000000 6,2200 Não 31,65 0,00 31,65 1,056404806 33,44
01 a 31/05/2012 746,40 220,0000 1,50000000 7,7000 Não 39,19 0,00 39,19 1,055910640 41,38
01 a 30/06/2012 746,40 220,0000 1,50000000 5,0500 Não 25,70 0,00 25,70 1,055910640 27,14
01 a 31/07/2012 746,40 220,0000 1,50000000 2,4200 Não 12,32 0,00 12,32 1,055758611 13,01
01 a 31/08/2012 746,40 220,0000 1,50000000 11,4000 Não 58,02 0,00 58,02 1,055628769 61,25
01 a 30/09/2012 746,40 220,0000 1,50000000 5,5200 Não 28,09 0,00 28,09 1,055628769 29,65
01 a 31/10/2012 746,40 220,0000 1,50000000 16,9200 Não 86,11 0,00 86,11 1,055628769 90,90
01 a 30/11/2012 746,40 220,0000 1,50000000 3,0200 Não 15,37 0,00 15,37 1,055628769 16,23
01 a 31/12/2012 746,40 220,0000 1,50000000 9,8500 Não 50,13 0,00 50,13 1,055628769 52,92
01 a 31/01/2013 813,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 28/02/2013 813,60 220,0000 1,50000000 5,7700 Não 32,01 0,00 32,01 1,055628769 33,79
01 a 31/03/2013 865,60 220,0000 1,50000000 10,2200 Não 60,32 0,00 60,32 1,055628769 63,68
01 a 30/04/2013 865,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/05/2013 865,60 220,0000 1,50000000 10,5300 Não 62,15 0,00 62,15 1,055628769 65,61
01 a 30/06/2013 939,68 220,0000 1,50000000 5,6800 Não 36,39 0,00 36,39 1,055628769 38,41
Cálculo liquidado por offline em 06/12/2019 às 19:31:24. Pág. 7 de 28

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 7
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 778
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 31/07/2013 939,68 220,0000 1,50000000 4,3700 Não 28,00 0,00 28,00 1,055408188 29,55
01 a 31/08/2013 939,68 220,0000 1,50000000 15,7800 Não 101,10 0,00 101,10 1,055408188 106,70
01 a 30/09/2013 939,68 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055324818 0,00
01 a 31/10/2013 939,68 220,0000 1,50000000 10,6500 Não 68,23 0,00 68,23 1,054354811 71,94
01 a 30/11/2013 967,82 220,0000 1,50000000 11,3800 Não 75,09 0,00 75,09 1,054136605 79,16
01 a 31/12/2013 967,82 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,053616119 0,00
01 a 31/01/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,052431081 0,00
01 a 28/02/2014 977,02 220,0000 1,50000000 11,8200 Não 78,74 0,00 78,74 1,051866229 82,82
01 a 31/03/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,051586507 0,00
01 a 30/04/2014 977,02 220,0000 1,50000000 9,7000 Não 64,62 0,00 64,62 1,051104050 67,92
01 a 31/05/2014 977,02 220,0000 1,50000000 12,3500 Não 82,27 0,00 82,27 1,050469567 86,42
01 a 30/06/2014 977,02 220,0000 1,50000000 9,2300 Não 61,49 0,00 61,49 1,049981325 64,56
01 a 31/07/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,048875810 0,00
01 a 31/08/2014 977,02 220,0000 1,50000000 4,1500 Não 27,65 0,00 27,65 1,048244767 28,98
01 a 30/09/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,047330447 0,00
01 a 31/10/2014 977,02 220,0000 1,50000000 8,6200 Não 57,42 0,00 57,42 1,046244446 60,08
01 a 30/11/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,045739354 0,00
01 a 31/12/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 7,8800 Não 56,16 0,00 56,16 1,044639348 58,67
01 a 31/01/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043722960 0,00
01 a 28/02/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,9000 Não 13,71 0,00 13,71 1,043547644 14,31
01 a 31/03/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 3,1300 Não 22,58 0,00 22,58 1,042196956 23,53
01 a 30/04/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 4,7200 Não 34,05 0,00 34,05 1,041078838 35,45
01 a 31/05/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 10,2500 Não 73,94 0,00 73,94 1,039879856 76,89
01 a 30/06/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 10,9700 Não 79,14 0,00 79,14 1,037997966 82,15
01 a 31/07/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 3,0500 Não 22,00 0,00 22,00 1,035610883 22,78
01 a 31/08/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 10,2800 Não 74,16 0,00 74,16 1,033681000 76,66
01 a 30/09/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 2,9000 Não 20,92 0,00 20,92 1,031700136 21,58
01 a 31/10/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 9,4700 Não 68,32 0,00 68,32 1,029856693 70,36
01 a 30/11/2015 1.157,60 220,0000 1,50000000 4,2200 Não 33,31 0,00 33,31 1,028522699 34,26
01 a 28/12/2015 1.147,09 220,0000 1,50000000 1,8700 Não 14,63 0,00 14,63 1,026213718 15,01
Total 1.832,38

Cálculo liquidado por offline em 06/12/2019 às 19:31:24. Pág. 8 de 28

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 8
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 779
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50%
Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS 50%) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2012 36,30 12,0000 1,00000000 10,0000 Não 30,25 0,00 30,25 1,055628769 31,93
20 a 20/12/2013 40,90 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 40,90 0,00 40,90 1,053616119 43,09
20 a 20/12/2014 37,86 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 37,86 0,00 37,86 1,044639348 39,55
20 a 20/12/2015 40,90 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 40,90 0,00 40,90 1,026213718 41,97
28 a 28/12/2015 40,90 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 3,41 0,00 3,41 1,026213718 3,50
Total 160,04

Nome: AVISO PRÉVIO SOBRE HORAS EXTRAS 50%


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Não há.
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS 50%) / 30,0000) X 1,00000000) X APURADA)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
28 a 28/12/2015 40,90 30,0000 1,00000000 39,0000 Não 53,17 0,00 53,17 1,026213718 54,56
Total 54,56

Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50%


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS 50%) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
17/01 a 15/02/2014 43,56 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 58,08 0,00 58,08 1,052431081 61,13
17/01 a 15/02/2015 44,72 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 59,63 0,00 59,63 1,043722960 62,24
28 a 28/12/2015 41,55 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 55,40 0,00 55,40 1,026213718 56,85
28 a 28/12/2015 44,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 59,49 0,00 59,49 1,026213718 61,05
Total 241,27

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 9
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 780
Nome: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50%
Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS 50%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 5,30 11,0000 1,00000000 3,0000 Não 1,45 0,00 1,45 1,057773107 1,53
01 a 31/03/2012 46,92 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 6,95 0,00 6,95 1,056644610 7,34
01 a 30/04/2012 31,65 23,0000 1,00000000 7,0000 Não 9,63 0,00 9,63 1,056404806 10,17
01 a 31/05/2012 39,19 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 7,54 0,00 7,54 1,055910640 7,96
01 a 30/06/2012 25,70 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 5,14 0,00 5,14 1,055910640 5,43
01 a 31/07/2012 12,32 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 2,37 0,00 2,37 1,055758611 2,50
01 a 31/08/2012 58,02 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 8,60 0,00 8,60 1,055628769 9,08
01 a 30/09/2012 28,09 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 7,02 0,00 7,02 1,055628769 7,41
01 a 31/10/2012 86,11 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 16,56 0,00 16,56 1,055628769 17,48
01 a 30/11/2012 15,37 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 3,84 0,00 3,84 1,055628769 4,05
01 a 31/12/2012 50,13 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 12,03 0,00 12,03 1,055628769 12,70
01 a 31/01/2013 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 28/02/2013 32,01 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 6,96 0,00 6,96 1,055628769 7,35
01 a 31/03/2013 60,32 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 14,48 0,00 14,48 1,055628769 15,29
01 a 30/04/2013 0,00 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/05/2013 62,15 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 14,92 0,00 14,92 1,055628769 15,75
01 a 30/06/2013 36,39 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 7,28 0,00 7,28 1,055628769 7,68
01 a 31/07/2013 28,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 4,15 0,00 4,15 1,055408188 4,38
01 a 31/08/2013 101,10 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 14,98 0,00 14,98 1,055408188 15,81
01 a 30/09/2013 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055324818 0,00
01 a 31/10/2013 68,23 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 13,12 0,00 13,12 1,054354811 13,83
01 a 30/11/2013 75,09 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 18,77 0,00 18,77 1,054136605 19,79
01 a 31/12/2013 0,00 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,053616119 0,00
01 a 31/01/2014 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,052431081 0,00
01 a 28/02/2014 78,74 24,0000 1,00000000 4,0000 Não 13,12 0,00 13,12 1,051866229 13,80
01 a 31/03/2014 0,00 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,051586507 0,00
01 a 30/04/2014 64,62 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 16,16 0,00 16,16 1,051104050 16,99
01 a 31/05/2014 82,27 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 15,82 0,00 15,82 1,050469567 16,62
01 a 30/06/2014 61,49 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 15,37 0,00 15,37 1,049981325 16,14
01 a 31/07/2014 0,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,048875810 0,00
01 a 31/08/2014 27,65 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 5,32 0,00 5,32 1,048244767 5,58
01 a 30/09/2014 0,00 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,047330447 0,00
01 a 31/10/2014 57,42 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 8,51 0,00 8,51 1,046244446 8,90

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 10
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 781
((((HORAS EXTRAS 50%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/11/2014 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,045739354 0,00
01 a 31/12/2014 56,16 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 10,80 0,00 10,80 1,044639348 11,28
01 a 31/01/2015 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043722960 0,00
01 a 28/02/2015 13,71 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 2,98 0,00 2,98 1,043547644 3,11
01 a 31/03/2015 22,58 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 4,34 0,00 4,34 1,042196956 4,52
01 a 30/04/2015 34,05 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 8,51 0,00 8,51 1,041078838 8,86
01 a 31/05/2015 73,94 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 17,75 0,00 17,75 1,039879856 18,46
01 a 30/06/2015 79,14 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 15,83 0,00 15,83 1,037997966 16,43
01 a 31/07/2015 22,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 3,26 0,00 3,26 1,035610883 3,38
01 a 31/08/2015 74,16 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 14,26 0,00 14,26 1,033681000 14,74
01 a 30/09/2015 20,92 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 4,18 0,00 4,18 1,031700136 4,31
01 a 31/10/2015 68,32 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 13,14 0,00 13,14 1,029856693 13,53
01 a 30/11/2015 33,31 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 8,33 0,00 8,33 1,028522699 8,57
01 a 28/12/2015 14,63 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 3,18 0,00 3,18 1,026213718 3,26
Total 374,01

Nome: INTERVALO INTRAJORNADA


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 675,90 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,057773107 0,00
01 a 31/03/2012 746,40 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,09 0,00 5,09 1,056644610 5,38
01 a 30/04/2012 746,40 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 10,18 0,00 10,18 1,056404806 10,75
01 a 31/05/2012 746,40 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,09 0,00 5,09 1,055910640 5,37
01 a 30/06/2012 746,40 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,09 0,00 5,09 1,055910640 5,37
01 a 31/07/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055758611 0,00
01 a 31/08/2012 746,40 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,09 0,00 5,09 1,055628769 5,37
01 a 30/09/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/10/2012 746,40 220,0000 1,50000000 4,8200 Não 24,53 0,00 24,53 1,055628769 25,89
01 a 30/11/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/12/2012 746,40 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 10,18 0,00 10,18 1,055628769 10,75
01 a 31/01/2013 813,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 28/02/2013 813,60 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 11,09 0,00 11,09 1,055628769 11,71
01 a 31/03/2013 865,60 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 11,80 0,00 11,80 1,055628769 12,46

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 11
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 782
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/04/2013 865,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/05/2013 865,60 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,90 0,00 5,90 1,055628769 6,23
01 a 30/06/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,055628769 6,77
01 a 31/07/2013 939,68 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055408188 0,00
01 a 31/08/2013 939,68 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 12,81 0,00 12,81 1,055408188 13,52
01 a 30/09/2013 939,68 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055324818 0,00
01 a 31/10/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,054354811 6,76
01 a 30/11/2013 967,82 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 13,20 0,00 13,20 1,054136605 13,91
01 a 31/12/2013 967,82 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,053616119 0,00
01 a 31/01/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,052431081 0,00
01 a 28/02/2014 977,02 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 13,32 0,00 13,32 1,051866229 14,01
01 a 31/03/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,051586507 0,00
01 a 30/04/2014 977,02 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 13,32 0,00 13,32 1,051104050 14,00
01 a 31/05/2014 977,02 220,0000 1,50000000 3,0000 Não 19,98 0,00 19,98 1,050469567 20,99
01 a 30/06/2014 977,02 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,66 0,00 6,66 1,049981325 6,99
01 a 31/07/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,048875810 0,00
01 a 31/08/2014 977,02 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,66 0,00 6,66 1,048244767 6,98
01 a 30/09/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,047330447 0,00
01 a 31/10/2014 977,02 220,0000 1,50000000 3,0000 Não 19,98 0,00 19,98 1,046244446 20,90
01 a 30/11/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,045739354 0,00
01 a 31/12/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 14,25 0,00 14,25 1,044639348 14,89
01 a 31/01/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043722960 0,00
01 a 28/02/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043547644 0,00
01 a 31/03/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,042196956 0,00
01 a 30/04/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,041078838 7,51
01 a 31/05/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 14,43 0,00 14,43 1,039879856 15,01
01 a 30/06/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,037997966 7,48
01 a 31/07/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,035610883 0,00
01 a 31/08/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,033681000 7,45
01 a 30/09/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,031700136 0,00
01 a 31/10/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,029856693 7,43
01 a 30/11/2015 1.157,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,028522699 0,00
01 a 28/12/2015 1.147,09 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,026213718 0,00
Total 283,88

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 12
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 783
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2012 5,93 12,0000 1,00000000 10,0000 Não 4,94 0,00 4,94 1,055628769 5,21
20 a 20/12/2013 6,05 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 6,05 0,00 6,05 1,053616119 6,37
20 a 20/12/2014 8,31 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 8,31 0,00 8,31 1,044639348 8,68
20 a 20/12/2015 3,91 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 3,91 0,00 3,91 1,026213718 4,01
28 a 28/12/2015 3,91 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 0,33 0,00 0,33 1,026213718 0,34
Total 24,61

Nome: AVISO PRÉVIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Não há.
Comentário: -
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / 30,0000) X 1,00000000) X APURADA)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
28 a 28/12/2015 3,91 30,0000 1,00000000 39,0000 Não 5,08 0,00 5,08 1,026213718 5,21
Total 5,21

Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
17/01 a 15/02/2014 7,12 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 9,49 0,00 9,49 1,052431081 9,99
17/01 a 15/02/2015 6,61 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 8,81 0,00 8,81 1,043722960 9,20
28 a 28/12/2015 9,12 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 12,16 0,00 12,16 1,026213718 12,48
28 a 28/12/2015 4,27 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 5,69 0,00 5,69 1,026213718 5,84
Total 37,51

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 13
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 784
Nome: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 0,00 11,0000 1,00000000 3,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,057773107 0,00
01 a 31/03/2012 5,09 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,75 0,00 0,75 1,056644610 0,79
01 a 30/04/2012 10,18 23,0000 1,00000000 7,0000 Não 3,10 0,00 3,10 1,056404806 3,27
01 a 31/05/2012 5,09 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,98 0,00 0,98 1,055910640 1,03
01 a 30/06/2012 5,09 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,02 0,00 1,02 1,055910640 1,08
01 a 31/07/2012 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055758611 0,00
01 a 31/08/2012 5,09 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,75 0,00 0,75 1,055628769 0,79
01 a 30/09/2012 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/10/2012 24,53 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 4,72 0,00 4,72 1,055628769 4,98
01 a 30/11/2012 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/12/2012 10,18 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 2,44 0,00 2,44 1,055628769 2,58
01 a 31/01/2013 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 28/02/2013 11,09 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 2,41 0,00 2,41 1,055628769 2,54
01 a 31/03/2013 11,80 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 2,83 0,00 2,83 1,055628769 2,99
01 a 30/04/2013 0,00 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 31/05/2013 5,90 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 1,42 0,00 1,42 1,055628769 1,50
01 a 30/06/2013 6,41 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,28 0,00 1,28 1,055628769 1,35
01 a 31/07/2013 0,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055408188 0,00
01 a 31/08/2013 12,81 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 1,90 0,00 1,90 1,055408188 2,01
01 a 30/09/2013 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055324818 0,00
01 a 31/10/2013 6,41 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,23 0,00 1,23 1,054354811 1,30
01 a 30/11/2013 13,20 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 3,30 0,00 3,30 1,054136605 3,48
01 a 31/12/2013 0,00 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,053616119 0,00
01 a 31/01/2014 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,052431081 0,00
01 a 28/02/2014 13,32 24,0000 1,00000000 4,0000 Não 2,22 0,00 2,22 1,051866229 2,34
01 a 31/03/2014 0,00 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,051586507 0,00
01 a 30/04/2014 13,32 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 3,33 0,00 3,33 1,051104050 3,50
01 a 31/05/2014 19,98 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 3,84 0,00 3,84 1,050469567 4,03
01 a 30/06/2014 6,66 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 1,66 0,00 1,66 1,049981325 1,74
01 a 31/07/2014 0,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,048875810 0,00
01 a 31/08/2014 6,66 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,28 0,00 1,28 1,048244767 1,34
01 a 30/09/2014 0,00 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,047330447 0,00
01 a 31/10/2014 19,98 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 2,96 0,00 2,96 1,046244446 3,10

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 14
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 785
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/11/2014 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,045739354 0,00
01 a 31/12/2014 14,25 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 2,74 0,00 2,74 1,044639348 2,86
01 a 31/01/2015 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043722960 0,00
01 a 28/02/2015 0,00 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043547644 0,00
01 a 31/03/2015 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,042196956 0,00
01 a 30/04/2015 7,21 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 1,80 0,00 1,80 1,041078838 1,87
01 a 31/05/2015 14,43 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 3,46 0,00 3,46 1,039879856 3,60
01 a 30/06/2015 7,21 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,44 0,00 1,44 1,037997966 1,49
01 a 31/07/2015 0,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,035610883 0,00
01 a 31/08/2015 7,21 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,39 0,00 1,39 1,033681000 1,44
01 a 30/09/2015 0,00 25,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,031700136 0,00
01 a 31/10/2015 7,21 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 1,39 0,00 1,39 1,029856693 1,43
01 a 30/11/2015 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,028522699 0,00
01 a 28/12/2015 0,00 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,026213718 0,00
Total 58,43

Nome: HORAS EXTRAS ART 384/CLT


Período: 16/02/2012 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS
Comentário: -
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
16 a 29/02/2012 675,90 220,0000 1,50000000 0,2500 Não 1,15 0,00 1,15 1,057773107 1,22
01 a 31/03/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 3,82 0,00 3,82 1,056644610 4,04
01 a 30/04/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 2,54 0,00 2,54 1,056404806 2,68
01 a 31/05/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 2,54 0,00 2,54 1,055910640 2,68
01 a 30/06/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 3,82 0,00 3,82 1,055910640 4,03
01 a 31/07/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,2500 Não 1,27 0,00 1,27 1,055758611 1,34
01 a 31/08/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 2,54 0,00 2,54 1,055628769 2,68
01 a 30/09/2012 746,40 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 10,18 0,00 10,18 1,055628769 10,75
01 a 31/10/2012 746,40 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 10,18 0,00 10,18 1,055628769 10,75
01 a 30/11/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 2,54 0,00 2,54 1,055628769 2,68
01 a 31/12/2012 746,40 220,0000 1,50000000 0,2500 Não 1,27 0,00 1,27 1,055628769 1,34
01 a 31/01/2013 813,60 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,055628769 0,00
01 a 28/02/2013 813,60 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 4,16 0,00 4,16 1,055628769 4,39
01 a 31/03/2013 865,60 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 4,43 0,00 4,43 1,055628769 4,68

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 15
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 786
((((SALÁRIO BASE) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X QUANTIDADE)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/04/2013 865,60 220,0000 1,50000000 1,2500 Não 7,38 0,00 7,38 1,055628769 7,79
01 a 31/05/2013 865,60 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 5,90 0,00 5,90 1,055628769 6,23
01 a 30/06/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,055628769 6,77
01 a 31/07/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,055408188 6,77
01 a 31/08/2013 939,68 220,0000 1,50000000 2,2500 Não 14,42 0,00 14,42 1,055408188 15,22
01 a 30/09/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,055324818 6,76
01 a 31/10/2013 939,68 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,41 0,00 6,41 1,054354811 6,76
01 a 30/11/2013 967,82 220,0000 1,50000000 1,2500 Não 8,25 0,00 8,25 1,054136605 8,70
01 a 31/12/2013 967,82 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,053616119 0,00
01 a 31/01/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,052431081 0,00
01 a 28/02/2014 977,02 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 6,66 0,00 6,66 1,051866229 7,01
01 a 31/03/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 5,00 0,00 5,00 1,051586507 5,26
01 a 30/04/2014 977,02 220,0000 1,50000000 2,2500 Não 14,99 0,00 14,99 1,051104050 15,76
01 a 31/05/2014 977,02 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 13,32 0,00 13,32 1,050469567 13,99
01 a 30/06/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 3,33 0,00 3,33 1,049981325 3,50
01 a 31/07/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,048875810 0,00
01 a 31/08/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 3,33 0,00 3,33 1,048244767 3,49
01 a 30/09/2014 977,02 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,047330447 0,00
01 a 31/10/2014 977,02 220,0000 1,50000000 1,2500 Não 8,33 0,00 8,33 1,046244446 8,72
01 a 30/11/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 1,2500 Não 8,91 0,00 8,91 1,045739354 9,32
01 a 31/12/2014 1.045,26 220,0000 1,50000000 0,5000 Não 3,56 0,00 3,56 1,044639348 3,72
01 a 31/01/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043722960 0,00
01 a 28/02/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,2500 Não 1,80 0,00 1,80 1,043547644 1,88
01 a 31/03/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,042196956 7,51
01 a 30/04/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 2,2500 Não 16,23 0,00 16,23 1,041078838 16,90
01 a 31/05/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,2500 Não 9,02 0,00 9,02 1,039879856 9,38
01 a 30/06/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,5000 Não 10,82 0,00 10,82 1,037997966 11,23
01 a 31/07/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 1,0000 Não 7,21 0,00 7,21 1,035610883 7,47
01 a 31/08/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 5,41 0,00 5,41 1,033681000 5,59
01 a 30/09/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,031700136 0,00
01 a 31/10/2015 1.058,06 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 5,41 0,00 5,41 1,029856693 5,57
01 a 30/11/2015 1.157,60 220,0000 1,50000000 0,7500 Não 5,92 0,00 5,92 1,028522699 6,09
01 a 28/12/2015 1.147,09 220,0000 1,50000000 0,2500 Não 1,96 0,00 1,96 1,026213718 2,01
Total 262,66

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Fls.: 787
Demonstrativo de Juros sobre Verbas
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
02/2012 01/11/2016 71,89 5,65 0,00 66,24 37,13 % 24,59
03/2012 01/11/2016 198,58 15,56 0,00 183,02 37,13 % 67,95
04/2012 01/11/2016 191,73 15,12 0,00 176,61 37,13 % 65,57
05/2012 01/11/2016 189,78 14,97 0,00 174,81 37,13 % 64,90
06/2012 01/11/2016 174,41 13,63 0,00 160,78 37,13 % 59,69
07/2012 01/11/2016 148,19 11,75 0,00 136,44 37,13 % 50,66
08/2012 01/11/2016 210,49 16,62 0,00 193,87 37,13 % 71,98
09/2012 01/11/2016 179,13 13,47 0,00 165,66 37,13 % 61,51
10/2012 01/11/2016 281,32 21,65 0,00 259,67 37,13 % 96,41
11/2012 01/11/2016 154,28 12,13 0,00 142,15 37,13 % 52,78
12/2012 01/11/2016 795,91 63,56 0,00 732,35 37,13 % 271,91
01/2013 01/11/2016 4,77 0,38 0,00 4,39 37,13 % 1,63
02/2013 01/11/2016 202,92 15,88 0,00 187,04 37,13 % 69,44
03/2013 01/11/2016 242,24 19,00 0,00 223,24 37,13 % 82,88
04/2013 01/11/2016 150,93 11,45 0,00 139,48 37,13 % 51,79
05/2013 01/11/2016 238,46 18,58 0,00 219,88 37,13 % 81,64
06/2013 01/11/2016 204,12 15,79 0,00 188,33 37,13 % 69,92
07/2013 01/11/2016 183,81 14,16 0,00 169,65 37,13 % 62,99
08/2013 01/11/2016 296,37 22,49 0,00 273,88 37,13 % 101,69
09/2013 01/11/2016 149,86 11,45 0,00 138,41 37,13 % 51,39
10/2013 01/11/2016 243,56 18,94 0,00 224,62 37,13 % 83,40
11/2013 01/11/2016 267,98 20,74 0,00 247,24 37,13 % 91,80
12/2013 01/11/2016 906,68 72,54 0,00 834,14 37,13 % 309,70
01/2014 01/11/2016 803,53 64,28 0,00 739,25 37,13 % 274,47
02/2014 01/11/2016 272,29 21,22 0,00 251,07 37,13 % 93,22
03/2014 01/11/2016 157,53 12,18 0,00 145,35 37,13 % 53,97
04/2014 01/11/2016 270,37 20,37 0,00 250,00 37,13 % 92,82
05/2014 01/11/2016 294,16 22,41 0,00 271,75 37,13 % 100,90
06/2014 01/11/2016 244,97 19,32 0,00 225,65 37,13 % 83,78
07/2014 01/11/2016 151,88 12,15 0,00 139,73 37,13 % 51,88
08/2014 01/11/2016 198,16 15,57 0,00 182,59 37,13 % 67,79
09/2014 01/11/2016 151,65 12,13 0,00 139,52 37,13 % 51,80
10/2014 01/11/2016 253,20 19,56 0,00 233,64 37,13 % 86,75
11/2014 01/11/2016 160,74 12,11 0,00 148,63 37,13 % 55,18
12/2014 01/11/2016 1.047,23 83,48 0,00 963,75 37,13 % 357,82
Cálculo liquidado por offline em 06/12/2019 às 19:31:24. Pág. 17 de 28

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 17
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 788
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
01/2015 01/11/2016 1.020,45 81,64 0,00 938,81 37,13 % 348,56
02/2015 01/11/2016 183,76 14,55 0,00 169,21 37,13 % 62,82
03/2015 01/11/2016 199,81 15,38 0,00 184,43 37,13 % 68,48
04/2015 01/11/2016 234,66 17,42 0,00 217,24 37,13 % 80,66
05/2015 01/11/2016 287,23 22,23 0,00 265,00 37,13 % 98,39
06/2015 01/11/2016 282,37 21,69 0,00 260,68 37,13 % 96,79
07/2015 01/11/2016 196,84 15,15 0,00 181,69 37,13 % 67,46
08/2015 01/11/2016 268,79 21,06 0,00 247,73 37,13 % 91,98
09/2015 01/11/2016 188,49 15,08 0,00 173,41 37,13 % 64,38
10/2015 01/11/2016 260,63 20,40 0,00 240,23 37,13 % 89,19
11/2015 01/11/2016 211,02 16,39 0,00 194,63 37,13 % 72,26
12/2015 01/11/2016 3.361,91 87,61 0,00 3.274,30 37,13 % 1.215,68
Total 5.673,25

Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 02/2012 a 12/2015
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + HORAS EXTRAS 50% + HORAS EXTRAS ART 384/CLT + INTERVALO INTRAJORNADA) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
02/2012 66,51 8% 5,32 0,00 5,32 1,057773107 5,63 2,09 7,72
03/2012 180,23 8% 14,42 0,00 14,42 1,056644610 15,24 5,66 20,90
04/2012 168,77 8% 13,50 0,00 13,50 1,056404806 14,26 5,29 19,55
05/2012 171,22 8% 13,70 0,00 13,70 1,055910640 14,46 5,37 19,83
06/2012 159,01 8% 12,72 0,00 12,72 1,055910640 13,43 4,99 18,42
07/2012 137,99 8% 11,04 0,00 11,04 1,055758611 11,65 4,33 15,98
08/2012 190,05 8% 15,20 0,00 15,20 1,055628769 16,05 5,96 22,01
09/2012 162,67 8% 13,01 0,00 13,01 1,055628769 13,74 5,10 18,84
10/2012 245,22 8% 19,62 0,00 19,62 1,055628769 20,71 7,69 28,40
11/2012 142,31 8% 11,38 0,00 11,38 1,055628769 12,02 4,46 16,48
12/2012 185,98 8% 14,88 0,00 14,88 1,055628769 15,71 5,83 21,54
01/2013 4,52 8% 0,36 0,00 0,36 1,055628769 0,38 0,14 0,52
02/2013 182,86 8% 14,63 0,00 14,63 1,055628769 15,44 5,73 21,17
03/2013 212,15 8% 16,97 0,00 16,97 1,055628769 17,92 6,65 24,57
04/2013 142,98 8% 11,44 0,00 11,44 1,055628769 12,07 4,48 16,55
05/2013 209,55 8% 16,76 0,00 16,76 1,055628769 17,70 6,57 24,27

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 18
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 789
Nome: FGTS 8%
Período: 02/2012 a 12/2015
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + HORAS EXTRAS 50% + HORAS EXTRAS ART 384/CLT + INTERVALO INTRAJORNADA) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
06/2013 184,81 8% 14,78 0,00 14,78 1,055628769 15,61 5,80 21,41
07/2013 170,01 8% 13,60 0,00 13,60 1,055408188 14,35 5,33 19,68
08/2013 263,93 8% 21,11 0,00 21,11 1,055408188 22,28 8,27 30,55
09/2013 142,01 8% 11,36 0,00 11,36 1,055324818 11,99 4,45 16,44
10/2013 216,65 8% 17,33 0,00 17,33 1,054354811 18,27 6,78 25,05
11/2013 232,14 8% 18,57 0,00 18,57 1,054136605 19,58 7,27 26,85
12/2013 135,60 8% 10,85 0,00 10,85 1,053616119 11,43 4,24 15,67
01/2014 4,82 8% 0,39 0,00 0,39 1,052431081 0,41 0,15 0,56
02/2014 243,52 8% 19,48 0,00 19,48 1,051866229 20,49 7,61 28,10
03/2014 149,80 8% 11,98 0,00 11,98 1,051586507 12,60 4,68 17,28
04/2014 237,73 8% 19,02 0,00 19,02 1,051104050 19,99 7,42 27,41
05/2014 260,37 8% 20,83 0,00 20,83 1,050469567 21,88 8,12 30,00
06/2014 216,28 8% 17,30 0,00 17,30 1,049981325 18,17 6,75 24,92
07/2014 144,80 8% 11,58 0,00 11,58 1,048875810 12,15 4,51 16,66
08/2014 182,44 8% 14,60 0,00 14,60 1,048244767 15,30 5,68 20,98
09/2014 144,80 8% 11,58 0,00 11,58 1,047330447 12,13 4,50 16,63
10/2014 230,53 8% 18,44 0,00 18,44 1,046244446 19,30 7,17 26,47
11/2014 153,71 8% 12,30 0,00 12,30 1,045739354 12,86 4,77 17,63
12/2014 218,77 8% 17,50 0,00 17,50 1,044639348 18,28 6,79 25,07
01/2015 5,25 8% 0,42 0,00 0,42 1,043722960 0,44 0,16 0,60
02/2015 173,11 8% 13,85 0,00 13,85 1,043547644 14,45 5,36 19,81
03/2015 187,39 8% 14,99 0,00 14,99 1,042196956 15,62 5,80 21,42
04/2015 215,09 8% 17,21 0,00 17,21 1,041078838 17,91 6,65 24,56
05/2015 254,99 8% 20,40 0,00 20,40 1,039879856 21,21 7,87 29,08
06/2015 254,77 8% 20,38 0,00 20,38 1,037997966 21,16 7,86 29,02
07/2015 186,81 8% 14,94 0,00 14,94 1,035610883 15,48 5,75 21,23
08/2015 244,38 8% 19,55 0,00 19,55 1,033681000 20,21 7,50 27,71
09/2015 178,52 8% 14,28 0,00 14,28 1,031700136 14,73 5,47 20,20
10/2015 238,54 8% 19,08 0,00 19,08 1,029856693 19,65 7,30 26,95
11/2015 196,83 8% 15,75 0,00 15,75 1,028522699 16,20 6,01 22,21
12/2015 163,68 8% 13,09 0,00 13,09 1,026213718 13,44 4,99 18,43
Total 703,98 261,35 965,33

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Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 790
Demonstrativo de Contribuição Social
Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 16/02/2012 a 28/12/2015
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado
Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
02/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 66,81 66,81 8,00 % 5,34 1,057773107 5,65
03/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 184,11 184,11 8,00 % 14,73 1,056644610 15,56
04/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 178,96 178,96 8,00 % 14,32 1,056404806 15,12
05/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 177,20 177,20 8,00 % 14,18 1,055910640 14,97
06/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 161,35 161,35 8,00 % 12,91 1,055910640 13,63
07/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 139,09 139,09 8,00 % 11,13 1,055758611 11,75
08/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 196,86 196,86 8,00 % 15,75 1,055628769 16,62
09/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 159,51 159,51 8,00 % 12,76 1,055628769 13,47
10/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 256,32 256,32 8,00 % 20,51 1,055628769 21,65
11/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 143,61 143,61 8,00 % 11,49 1,055628769 12,13
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 199,18 199,18 8,00 % 15,93 1,055628769 16,82
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 553,52 553,52 8,00 % 44,28 1,055628769 46,74
01/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 4,52 4,52 8,00 % 0,36 1,055628769 0,38
02/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 188,07 188,07 8,00 % 15,05 1,055628769 15,88
03/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 225,03 225,03 8,00 % 18,00 1,055628769 19,00
04/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,055628769 11,45
05/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 219,99 219,99 8,00 % 17,60 1,055628769 18,58
06/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 186,96 186,96 8,00 % 14,96 1,055628769 15,79
07/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 167,75 167,75 8,00 % 13,42 1,055408188 14,16
08/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 266,39 266,39 8,00 % 21,31 1,055408188 22,49
09/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,055324818 11,45
10/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 224,59 224,59 8,00 % 17,97 1,054354811 18,94
11/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 245,96 245,96 8,00 % 19,68 1,054136605 20,74
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,053616119 11,43
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 724,95 724,95 8,00 % 58,00 1,053616119 61,11
01/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 763,49 763,49 8,00 % 61,08 1,052431081 64,28
02/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 252,20 252,20 8,00 % 20,18 1,051866229 21,22
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,051586507 12,18

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 20
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 791
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado
Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
04/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 242,23 242,23 8,00 % 19,38 1,051104050 20,37
05/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 266,71 266,71 8,00 % 21,34 1,050469567 22,41
06/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 229,98 229,98 8,00 % 18,40 1,049981325 19,32
07/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,048875810 12,15
08/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 185,71 185,71 8,00 % 14,86 1,048244767 15,57
09/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,047330447 12,13
10/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 233,67 233,67 8,00 % 18,69 1,046244446 19,56
11/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,045739354 12,11
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 228,75 228,75 8,00 % 18,30 1,044639348 19,12
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 770,17 770,17 8,00 % 61,61 1,044639348 64,36
01/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 977,69 977,69 8,00 % 78,22 1,043722960 81,64
02/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 174,29 174,29 8,00 % 13,94 1,043547644 14,55
03/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 184,52 184,52 8,00 % 14,76 1,042196956 15,38
04/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 209,17 209,17 8,00 % 16,73 1,041078838 17,42
05/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 267,18 267,18 8,00 % 21,37 1,039879856 22,23
06/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 261,22 261,22 8,00 % 20,90 1,037997966 21,69
07/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 182,86 182,86 8,00 % 14,63 1,035610883 15,15
08/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 254,62 254,62 8,00 % 20,37 1,033681000 21,06
09/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 182,70 182,70 8,00 % 14,62 1,031700136 15,08
10/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 247,66 247,66 8,00 % 19,81 1,029856693 20,40
11/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 199,24 199,24 8,00 % 15,94 1,028522699 16,39
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 164,90 164,90 8,00 % 13,19 1,026213718 13,54
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 902,21 902,21 8,00 % 72,18 1,026213718 74,07
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 1.108,89

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Fls.: 792
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
02/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 66,81 66,81 8,00 % 5,34 1,000000000 5,34 3,82 - 9,16
03/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 184,11 184,11 8,00 % 14,73 1,000000000 14,73 10,43 - 25,16
04/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 178,96 178,96 8,00 % 14,32 1,000000000 14,32 10,04 - 24,36
05/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 177,20 177,20 8,00 % 14,18 1,000000000 14,18 9,85 - 24,03
06/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 161,35 161,35 8,00 % 12,91 1,000000000 12,91 8,88 - 21,79
07/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 139,09 139,09 8,00 % 11,13 1,000000000 11,13 7,58 - 18,71
08/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 196,86 196,86 8,00 % 15,75 1,000000000 15,75 10,64 - 26,39
09/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 159,51 159,51 8,00 % 12,76 1,000000000 12,76 8,54 - 21,30
10/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 256,32 256,32 8,00 % 20,51 1,000000000 20,51 13,62 - 34,13
11/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 143,61 143,61 8,00 % 11,49 1,000000000 11,49 7,56 - 19,05
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 199,18 199,18 8,00 % 15,93 1,000000000 15,93 10,39 - 26,32
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 553,52 553,52 8,00 % 44,28 1,000000000 44,28 29,16 - 73,44
01/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 4,52 4,52 8,00 % 0,36 1,000000000 0,36 0,23 - 0,59
02/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 188,07 188,07 8,00 % 15,05 1,000000000 15,05 9,66 - 24,71
03/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 225,03 225,03 8,00 % 18,00 1,000000000 18,00 11,45 - 29,45
04/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,000000000 10,85 6,83 - 17,68
05/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 219,99 219,99 8,00 % 17,60 1,000000000 17,60 10,98 - 28,58
06/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 186,96 186,96 8,00 % 14,96 1,000000000 14,96 9,22 - 24,18
07/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 167,75 167,75 8,00 % 13,42 1,000000000 13,42 8,18 - 21,60
08/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 266,39 266,39 8,00 % 21,31 1,000000000 21,31 12,84 - 34,15
09/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,000000000 10,85 6,45 - 17,30
10/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 224,59 224,59 8,00 % 17,97 1,000000000 17,97 10,55 - 28,52
11/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 245,96 245,96 8,00 % 19,68 1,000000000 19,68 11,40 - 31,08
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 135,60 135,60 8,00 % 10,85 1,000000000 10,85 6,19 - 17,04
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 724,95 724,95 8,00 % 58,00 1,000000000 58,00 33,61 - 91,61
01/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 763,49 763,49 8,00 % 61,08 1,000000000 61,08 34,39 - 95,47
02/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 252,20 252,20 8,00 % 20,18 1,000000000 20,18 11,20 - 31,38
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,000000000 11,58 6,33 - 17,91
04/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 242,23 242,23 8,00 % 19,38 1,000000000 19,38 10,43 - 29,81
05/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 266,71 266,71 8,00 % 21,34 1,000000000 21,34 11,31 - 32,65
06/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 229,98 229,98 8,00 % 18,40 1,000000000 18,40 9,58 - 27,98

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 22
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 793
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
07/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,000000000 11,58 5,93 - 17,51
08/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 185,71 185,71 8,00 % 14,86 1,000000000 14,86 7,47 - 22,33
09/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,000000000 11,58 5,71 - 17,29
10/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 233,67 233,67 8,00 % 18,69 1,000000000 18,69 9,06 - 27,75
11/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 144,80 144,80 8,00 % 11,58 1,000000000 11,58 5,50 - 17,08
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 228,75 228,75 8,00 % 18,30 1,000000000 18,30 8,52 - 26,82
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 770,17 770,17 8,00 % 61,61 1,000000000 61,61 29,29 - 90,90
01/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 977,69 977,69 8,00 % 78,22 1,000000000 78,22 35,81 - 114,03
02/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 174,29 174,29 8,00 % 13,94 1,000000000 13,94 6,23 - 20,17
03/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 184,52 184,52 8,00 % 14,76 1,000000000 14,76 6,46 - 21,22
04/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 209,17 209,17 8,00 % 16,73 1,000000000 16,73 7,16 - 23,89
05/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 267,18 267,18 8,00 % 21,37 1,000000000 21,37 8,91 - 30,28
06/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 261,22 261,22 8,00 % 20,90 1,000000000 20,90 8,47 - 29,37
07/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 182,86 182,86 8,00 % 14,63 1,000000000 14,63 5,77 - 20,40
08/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 254,62 254,62 8,00 % 20,37 1,000000000 20,37 7,80 - 28,17
09/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 182,70 182,70 8,00 % 14,62 1,000000000 14,62 5,44 - 20,06
10/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 247,66 247,66 8,00 % 19,81 1,000000000 19,81 7,16 - 26,97
11/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 199,24 199,24 8,00 % 15,94 1,000000000 15,94 5,58 - 21,52
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 164,90 164,90 8,00 % 13,19 1,000000000 13,19 4,47 - 17,66
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 902,21 902,21 8,00 % 72,18 1,000000000 72,18 25,27 - 97,45
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 1.059,05 557,35 0,00 1.616,40

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
02/2012 66,81 20,00 % 13,36 1,000000000 13,36 9,56 - 22,92
03/2012 184,11 20,00 % 36,82 1,000000000 36,82 26,09 - 62,91
04/2012 178,96 20,00 % 35,79 1,000000000 35,79 25,09 - 60,88
05/2012 177,20 20,00 % 35,44 1,000000000 35,44 24,62 - 60,06

Cálculo liquidado por offline em 06/12/2019 às 19:31:24. Pág. 23 de 28

Assinado eletronicamente por: EDVALDO RICCI - 09/12/2019 19:18:51 - a1ed473


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 23
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 794
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
06/2012 161,35 20,00 % 32,27 1,000000000 32,27 22,20 - 54,47
07/2012 139,09 20,00 % 27,82 1,000000000 27,82 18,95 - 46,77
08/2012 196,86 20,00 % 39,37 1,000000000 39,37 26,60 - 65,97
09/2012 159,51 20,00 % 31,90 1,000000000 31,90 21,36 - 53,26
10/2012 256,32 20,00 % 51,26 1,000000000 51,26 34,04 - 85,30
11/2012 143,61 20,00 % 28,72 1,000000000 28,72 18,91 - 47,63
12/2012 199,18 20,00 % 39,84 1,000000000 39,84 26,00 - 65,84
12/2012 553,52 20,00 % 110,70 1,000000000 110,70 72,91 - 183,61
01/2013 4,52 20,00 % 0,90 1,000000000 0,90 0,58 - 1,48
02/2013 188,07 20,00 % 37,61 1,000000000 37,61 24,15 - 61,76
03/2013 225,03 20,00 % 45,01 1,000000000 45,01 28,63 - 73,64
04/2013 135,60 20,00 % 27,12 1,000000000 27,12 17,09 - 44,21
05/2013 219,99 20,00 % 44,00 1,000000000 44,00 27,46 - 71,46
06/2013 186,96 20,00 % 37,39 1,000000000 37,39 23,06 - 60,45
07/2013 167,75 20,00 % 33,55 1,000000000 33,55 20,45 - 54,00
08/2013 266,39 20,00 % 53,28 1,000000000 53,28 32,11 - 85,39
09/2013 135,60 20,00 % 27,12 1,000000000 27,12 16,12 - 43,24
10/2013 224,59 20,00 % 44,92 1,000000000 44,92 26,38 - 71,30
11/2013 245,96 20,00 % 49,19 1,000000000 49,19 28,50 - 77,69
12/2013 135,60 20,00 % 27,12 1,000000000 27,12 15,48 - 42,60
12/2013 724,95 20,00 % 144,99 1,000000000 144,99 84,02 - 229,01
01/2014 763,49 20,00 % 152,70 1,000000000 152,70 85,98 - 238,68
02/2014 252,20 20,00 % 50,44 1,000000000 50,44 28,01 - 78,45
03/2014 144,80 20,00 % 28,96 1,000000000 28,96 15,84 - 44,80
04/2014 242,23 20,00 % 48,45 1,000000000 48,45 26,09 - 74,54
05/2014 266,71 20,00 % 53,34 1,000000000 53,34 28,28 - 81,62
06/2014 229,98 20,00 % 46,00 1,000000000 46,00 23,95 - 69,95
07/2014 144,80 20,00 % 28,96 1,000000000 28,96 14,83 - 43,79
08/2014 185,71 20,00 % 37,14 1,000000000 37,14 18,68 - 55,82
09/2014 144,80 20,00 % 28,96 1,000000000 28,96 14,29 - 43,25
10/2014 233,67 20,00 % 46,73 1,000000000 46,73 22,66 - 69,39
11/2014 144,80 20,00 % 28,96 1,000000000 28,96 13,77 - 42,73
12/2014 228,75 20,00 % 45,75 1,000000000 45,75 21,32 - 67,07

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 24
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 795
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2014 770,17 20,00 % 154,03 1,000000000 154,03 73,24 - 227,27
01/2015 977,69 20,00 % 195,54 1,000000000 195,54 89,53 - 285,07
02/2015 174,29 20,00 % 34,86 1,000000000 34,86 15,59 - 50,45
03/2015 184,52 20,00 % 36,90 1,000000000 36,90 16,16 - 53,06
04/2015 209,17 20,00 % 41,83 1,000000000 41,83 17,90 - 59,73
05/2015 267,18 20,00 % 53,44 1,000000000 53,44 22,30 - 75,74
06/2015 261,22 20,00 % 52,24 1,000000000 52,24 21,18 - 73,42
07/2015 182,86 20,00 % 36,57 1,000000000 36,57 14,42 - 50,99
08/2015 254,62 20,00 % 50,92 1,000000000 50,92 19,52 - 70,44
09/2015 182,70 20,00 % 36,54 1,000000000 36,54 13,60 - 50,14
10/2015 247,66 20,00 % 49,53 1,000000000 49,53 17,91 - 67,44
11/2015 199,24 20,00 % 39,85 1,000000000 39,85 13,95 - 53,80
12/2015 164,90 20,00 % 32,98 1,000000000 32,98 11,19 - 44,17
12/2015 902,21 20,00 % 180,44 1,000000000 180,44 63,17 - 243,61
Observação: C=AxB Total 2.647,55 1.393,72 0,00 4.041,27

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
02/2012 66,81 3,00 % 2,00 1,000000000 2,00 1,43 - 3,43
03/2012 184,11 3,00 % 5,52 1,000000000 5,52 3,91 - 9,43
04/2012 178,96 3,00 % 5,37 1,000000000 5,37 3,76 - 9,13
05/2012 177,20 3,00 % 5,32 1,000000000 5,32 3,69 - 9,01
06/2012 161,35 3,00 % 4,84 1,000000000 4,84 3,33 - 8,17
07/2012 139,09 3,00 % 4,17 1,000000000 4,17 2,84 - 7,01
08/2012 196,86 3,00 % 5,91 1,000000000 5,91 3,99 - 9,90
09/2012 159,51 3,00 % 4,79 1,000000000 4,79 3,20 - 7,99
10/2012 256,32 3,00 % 7,69 1,000000000 7,69 5,10 - 12,79
11/2012 143,61 3,00 % 4,31 1,000000000 4,31 2,83 - 7,14
12/2012 199,18 3,00 % 5,98 1,000000000 5,98 3,90 - 9,88
12/2012 553,52 3,00 % 16,61 1,000000000 16,61 10,94 - 27,55

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Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 796
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
01/2013 4,52 3,00 % 0,14 1,000000000 0,14 0,09 - 0,23
02/2013 188,07 3,00 % 5,64 1,000000000 5,64 3,62 - 9,26
03/2013 225,03 3,00 % 6,75 1,000000000 6,75 4,29 - 11,04
04/2013 135,60 3,00 % 4,07 1,000000000 4,07 2,56 - 6,63
05/2013 219,99 3,00 % 6,60 1,000000000 6,60 4,11 - 10,71
06/2013 186,96 3,00 % 5,61 1,000000000 5,61 3,46 - 9,07
07/2013 167,75 3,00 % 5,03 1,000000000 5,03 3,06 - 8,09
08/2013 266,39 3,00 % 7,99 1,000000000 7,99 4,81 - 12,80
09/2013 135,60 3,00 % 4,07 1,000000000 4,07 2,42 - 6,49
10/2013 224,59 3,00 % 6,74 1,000000000 6,74 3,95 - 10,69
11/2013 245,96 3,00 % 7,38 1,000000000 7,38 4,27 - 11,65
12/2013 135,60 3,00 % 4,07 1,000000000 4,07 2,32 - 6,39
12/2013 724,95 3,00 % 21,75 1,000000000 21,75 12,60 - 34,35
01/2014 763,49 3,00 % 22,90 1,000000000 22,90 12,89 - 35,79
02/2014 252,20 3,00 % 7,57 1,000000000 7,57 4,20 - 11,77
03/2014 144,80 3,00 % 4,34 1,000000000 4,34 2,37 - 6,71
04/2014 242,23 3,00 % 7,27 1,000000000 7,27 3,91 - 11,18
05/2014 266,71 3,00 % 8,00 1,000000000 8,00 4,24 - 12,24
06/2014 229,98 3,00 % 6,90 1,000000000 6,90 3,59 - 10,49
07/2014 144,80 3,00 % 4,34 1,000000000 4,34 2,22 - 6,56
08/2014 185,71 3,00 % 5,57 1,000000000 5,57 2,80 - 8,37
09/2014 144,80 3,00 % 4,34 1,000000000 4,34 2,14 - 6,48
10/2014 233,67 3,00 % 7,01 1,000000000 7,01 3,40 - 10,41
11/2014 144,80 3,00 % 4,34 1,000000000 4,34 2,06 - 6,40
12/2014 228,75 3,00 % 6,86 1,000000000 6,86 3,19 - 10,05
12/2014 770,17 3,00 % 23,11 1,000000000 23,11 10,98 - 34,09
01/2015 977,69 3,00 % 29,33 1,000000000 29,33 13,43 - 42,76
02/2015 174,29 3,00 % 5,23 1,000000000 5,23 2,34 - 7,57
03/2015 184,52 3,00 % 5,54 1,000000000 5,54 2,42 - 7,96
04/2015 209,17 3,00 % 6,28 1,000000000 6,28 2,68 - 8,96
05/2015 267,18 3,00 % 8,02 1,000000000 8,02 3,34 - 11,36
06/2015 261,22 3,00 % 7,84 1,000000000 7,84 3,17 - 11,01
07/2015 182,86 3,00 % 5,49 1,000000000 5,49 2,16 - 7,65

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 26
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 797
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + 13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA + ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS 50% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO
INTRAJORNADA + HORAS EXTRAS 50% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS 50% + REPOUSO SEMANAL
REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
08/2015 254,62 3,00 % 7,64 1,000000000 7,64 2,92 - 10,56
09/2015 182,70 3,00 % 5,48 1,000000000 5,48 2,04 - 7,52
10/2015 247,66 3,00 % 7,43 1,000000000 7,43 2,68 - 10,11
11/2015 199,24 3,00 % 5,98 1,000000000 5,98 2,09 - 8,07
12/2015 164,90 3,00 % 4,95 1,000000000 4,95 1,68 - 6,63
12/2015 902,21 3,00 % 27,07 1,000000000 27,07 9,47 - 36,54
Observação: C=AxB Total 397,18 208,89 0,00 606,07

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
09/03/2018 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 4.747,20 1,000000000 4.747,20 - 4.747,20
Total 4.747,20

Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO


Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA
09/03/2018 HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO 1.500,00 1,000000000 1.500,00 - 1.500,00
CAMPIOLO
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto (-) Contribuição Social (-) Previdência Privada) x 10,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
05/12/2019 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 21.918,77 10,00 % 2.191,88
Total 3.691,88

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 16/02/2012 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 27
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 798
0,00 à
13.861,60 - 51 1.108,89 0,00 0,00 2.857,60 - - 9.895,11 0,00 % 0,00 0,00
97.102,98
Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais


Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
05/12/2019 31.874,39 2,00 % 10,64 - 637,49

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
05/12/2019 637,49 0,00 637,49

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a1ed473 - Pág. 28
Número do documento: 19120919162490100000068314940
Fls.: 799

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Intimem-se as partes para, no prazo comum de oito dias, apresentarem impugnação


fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de
preclusão, nos termos da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

CAMBE, 18 de Dezembro de 2019

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 18/12/2019 22:05:36 - 2e847e9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121816413070300000069002175
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2e847e9 - Pág. 1
Número do documento: 19121816413070300000069002175
Fls.: 800

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: Advogado(s) do reclamante: FERNANDO DOS SANTOS LIMA


#fernandolimaadv@sercomtel.com.br

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a)
acima referido(a)para, no prazo comum de oito dias, apresentarem impugnação fundamentada
com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão, nos termos
da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 7 de Janeiro de 2020.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 07/01/2020 15:24:25 - 85c41dd


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715241582100000069179158
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 85c41dd - Pág. 1
Número do documento: 20010715241582100000069179158
Fls.: 801

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO
Destinatário:ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
86191-422 - RUA DA ESPERANCA , 685 - APTO. 404 - BLOCO 1A - N/P DE EDILAINE
MORETTI NOGANINE - JARDIM BOA VISTA - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada para, no prazo comum de oito dias, apresentarem impugnação fundamentada com a indicação dos
itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão, nos termos da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

Para acessar o documento acima na íntegra, basta informar o número da chave de acesso no sítio http:
//pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 7 de Janeiro de 2020.

VANDERLEI BILHA AZENHA


NÃO UTILIZAR ESTE ESPAÇO

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 07/01/2020 15:24:25 - ad2f956


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715241596700000069179159
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. ad2f956 - Pág. 1
Número do documento: 20010715241596700000069179159
PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão Fls.: 802

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Autos nº 6111-78.2018.8.16.0056

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


1. Trata-se de Ação Civil Pública para Extinção de
Associação, proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARANÁ, em face de ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E
INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, alegando, em síntese, que: a) conforme
procedimento instaurado junto à 2ª Promotoria de Justiça deste Foro Regional, ao
longo do tempo, a APMI teve sua finalidade totalmente desvirtuada, passando a atuar
com verdadeira extensão do ente público municipal, o qual se utilizava de referida
associação para contratação irrestrita de pessoal, sem observância às normas mais
comezinhas da Administração Pública; b) o Tribunal de Contas do Estado do Paraná,
através do acórdão 5.105/14, recomendou a descontinuidade do convênio firmado
entre APMI e o Município de Cambé; c) o Município de Cambé e o Ministério
Público Estadual firmaram Termo de Ajustamento de Conduta no qual o ente
municipal comprometeu-se a, a partir de 06.10.2015, “não mais celebrar qualquer
convênio, acordo ou ajuste com a APMI – Associação de Proteção à Maternidade e
Infância de Cambé, para repasse de recursos públicos”; d) cessados os repasses, a
APMI de Cambé tornou-se inviável, pois não tinha receitas próprias e não tinha outros
mantenedores; e) em razão disso, toda a diretoria que compunha a APMI promoveu
uma renúncia coletiva, simplesmente abandonando a instituição à própria sorte; f) o
Município de Cambé tem sido demandado em solidariedade com a APMI em
demandas trabalhistas e, segundo informa-se na inicial, apesar da existência de
passivo, majoritariamente trabalhista, a Associação ainda possuiria patrimônio
constituído por imóvel, veículos, mobiliários e tal patrimônio pode estar sendo
deteriorado. Argumenta, assim, que, em razão da inviabilidade da entidade e falta de
serventia social, deve a entidade ser extinta. Requereu, ao final: a nomeação de
Administrador Provisório à entidade, para que possa receber citação e acompanhar a
presente ação; a expedição de ofícios a todos os Cartórios Distribuidores da Comarca,
nas três da justiça (trabalhista, federal e comum) para que encaminhem relação de
todas as ações onde a requerida é autora ou ré e, após, sejam comunicados os juízos
respectivos acerca da propositura da presente ação; a expedição de editais para ciência
de terceiros interessados, sobre a propositura da presente ação; a procedência do
pedido, a fim de que seja decretada a dissolução da Associação de Proteção à
Maternidade e Infância de Cambé- APMI, com destinação dos bens remanescentes,
se existentes, ao Município de Cambé, diante de expressa previsão estatutária.
Intimado para emendar a petição inicial, a fim de indicar,
a par da investigação civil realizada, quem poderia exercer o cargo de administrador
provisório da entidade, o Ministério Público salientou que diligenciou junto à antiga
diretoria da instituição, tendo o Sr. Marcio José da Silva se colocado à disposição
1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 07/01/2020 15:26:56 - cd1be8f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715265459100000069179322
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. cd1be8f - Pág. 1
Número do documento: 20010715265459100000069179322
PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão Fls.: 803

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
para assumir o encargo, mesmo ciente da impossibilidade de remuneração, já que, em
razão de inúmeras demandas trabalhistas, dificilmente remanesceria ativo frente ao
passivo deixado. Destacou, ainda, desconhecer a existência de outras pessoas aptas à
assunção do encargo (evento 10.1).

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


É o relatório.
Decido.
Conforme informado e demonstrado pelo Ministério
Público, toda a diretoria que compunha a APMI de Cambé promoveu uma renúncia
coletiva, simplesmente abandonando a instituição à própria sorte. Demonstrado,
assim, o fumus boni iuris.
Ainda, é evidente a necessidade de nomeação de
administrador provisório da entidade, a fim de que possa ter um representante, para
todos os fins, inclusive de administração do patrimônio daquela, evitando-se que se
deteriore.
Diante do que restou ponderado pelo Ministério Público
no evento 10.1, nomeio o Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob
o n. 031.743.729-27, portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, podendo
ser encontrado na Rua Bélgica, 175, Centro, Cambé/PR como Administrador
Judicial Provisório da entidade Associação de Proteção à Maternidade e Infância de
Cambé – APMI, o qual terá poderes para geri-la temporariamente, até o julgamento
da ação;
1.1. Ao Administrador Provisório competirá as seguintes
providências, além daquelas relativas aos atos ordinários de gestão da entidade:
a) apresentação, no prazo de 60 (sessenta) dias, de
cronograma minucioso de execução/duração da administração provisória e relatório
preliminar da situação financeira e patrimonial da APMI;
b) apresentação de relatório mensal da administração
provisória, até o décimo quinto dia do mês subsequente, contendo, detalhadamente,
informações gerenciais, patrimoniais, contábeis e financeiras;
c) realização de auditoria, no prazo a ser indicado no
cronograma da administração provisória acima aludido, da situação econômica,
patrimonial, financeira e administrativa da APMI.
1.2. Intime-se-o para comparecer em juízo, a fim de tomar
ciência da decisão e prestar o compromisso de bem e fielmente exercer as funções de
seu munus;

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 07/01/2020 15:26:56 - cd1be8f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715265459100000069179322
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. cd1be8f - Pág. 2
Número do documento: 20010715265459100000069179322
PROJUDI - Processo: 0006111-78.2018.8.16.0056 - Ref. mov. 13.1 - Assinado digitalmente por Kleia Bortolotti:14226
09/08/2018: CONCEDIDO O PEDIDO . Arq: decisão Fls.: 804

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
2. Defiro os pedidos formulados pelo Ministério Público
nos itens “2” e “3” da fl. 10 da petição inicial. Assim:
2.1. Expeçam-se ofícios aos Cartórios Distribuidores

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSTN 2YWW6 N9V7Z TTEUR


deste Foro Regional, no âmbito das três justiças (Justiça Federal, Justiça do Trabalho
e Justiça Comum) para que encaminhem a este juízo relação de todas as ações onde
a requerida é autora ou ré.
2.1.1. Com as respostas, oficiem-se todos os juízos
respectivos onde tramitam as ações em que a requerida figura como parte, dando-lhes
ciência da presente ação;
2.2. Expeça-se edital acerca da propositura da presente
ação, para ciência de terceiros interessados, com prazo de 30 dias.

3. Expeça-se mandado de citação da entidade ré, por carta


com AR, ou por meio eletrônico (art. 246, inc. V, § 1º e 2º do NCPC), em nome do
Administrador Provisório nomeado, para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, nos
termos do art. 335 do CPC.
4. Expeça-se ofício à Receita Federal para que informe,
no prazo de 10 (dez) dias, quais instituições financeiras a ré possui contas bancárias.
5. Autorizo, desde já, ao Ministério Público o irrestrito
acesso às informações e documentos bancários, fiscais e contábeis da APMI, bem
como às suas dependências físicas, a fim de que possa exercer a fiscalização da
entidade.
Intimem-se. Diligências necessárias.

Cambé, 09 de agosto de 2018

KLÉIA BORTOLOTTI
Juíza de Direito Substituta

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 07/01/2020 15:26:56 - cd1be8f


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715265459100000069179322
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. cd1be8f - Pág. 3
Número do documento: 20010715265459100000069179322
Fls.: 805

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o objetivo de


instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem como o teor da
decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada através do ID. retro, determina-se:

1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro, Cambé
/PR;

1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação;

1.3 a intimação da parte autora do teor deste despacho.

2. Revoga-se a nomeação da administradora provisória Edilaine Moretti Noganine. Intime-se.

CAMBE, 8 de Janeiro de 2020

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 08/01/2020 14:16:54 - 4e0e221
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20010715275971900000069179419
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 4e0e221 - Pág. 1
Número do documento: 20010715275971900000069179419
Fls.: 806

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010
e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Autos do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Parte(s) autora(s): IVONE APARECIDA PONCIANO
Parte(s) rés(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: FERNANDO DOS SANTOS LIMA


null

1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o objetivo de


instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem como o teor da
decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada através do ID. retro, determina-se:

1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro, Cambé
/PR;

1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação;

1.3 a intimação da parte autora do teor deste despacho.

2. Revoga-se a nomeação da administradora provisória Edilaine Moretti Noganine. Intime-se.

Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o disposto na Lei 11.419/06, bem como a
regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e 128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15
/2008.

CAMBÉ-PR, em 14 de Janeiro de 2020.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 14/01/2020 12:29:41 - 9314d34


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20011412293139300000069321569
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 9314d34 - Pág. 1
Número do documento: 20011412293139300000069321569
Fls.: 807

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO - VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO
Destinatário:ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
86181-090 - RUA BELGICA , 175 - Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio
José da Silva - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho abaixo:

"1. Considerando o ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16.0056, com o


objetivo de instaurar a regular liquidação econômica, patrimonial e administrativa da APMI, bem
como o teor da decisão da 1ª Vara Cível de Cambé, conforme cópia juntada através do ID. retro,
determina-se:

1.1 o cadastro do Administrador Judicial Provisório nomeado pelo MM. Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca de Cambé, Sr. Márcio José da Silva, brasileiro, inscrito no CPF sob o n. 031.743.729-17,
portador da Cédula de Identidade/RG n. 6.164.513-6, com residência na Rua Bélgica, 175, Centro,
Cambé/PR;

1.3 a intimação da parte autora do teor deste


1.2 a intimação do referido Administrador Judicial para ciência da presente ação;
despacho. 2. Revoga-se a nomeação da administradora provisória Edilaine Moretti Noganine. Intime-se.

Intimem-se as partes para, no prazo comum de oito dias, apresentarem impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob
pena de preclusão, nos termos da nova redação do art. 879, § 2º da CLT (LEI Nº 13.467/17).

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

CAMBE, 14 de Janeiro de 2020.

VANDERLEI BILHA AZENHA

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 14/01/2020 12:29:41 - 0abcf0c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20011412293156800000069321570
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 0abcf0c - Pág. 1
Número do documento: 20011412293156800000069321570
Fls.: 808

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 14/01/2020

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: ad2f956/2020 Intimação
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA DA ESPERANCA , 685, APTO. 404 - BLOCO 1A - N/P DE EDILAINE
MORETTI NOG - bairro: JARDIM BOA VISTA. CEP: 86.191-422, CAMBE -

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital e decorre de serviço instituído nos termos do contrato nº
63/2014, cujo objeto é a Prestação de serviços Adicionais de pré-postagem e AR DIGITAL,
celebrado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 17/01/2020 - 20:00 .

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 20/01/2020 01:40:06 - 107e785


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012001400600000000069443509
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 107e785 - Pág. 1
Número do documento: 20012001400600000000069443509
Fls.: 809

AO JUIZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ - PARANÁ

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificada nos autos de


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
igualmente qualificado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
manifestar sua concordância com os cálculos apresentados.

Termos em que pede deferimento.


Cambé, 20 de janeiro de 2020.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 45.165 OAB/PR 71.420

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 3301-7174 – Site: www.advlima.com.br – E-mail: lima@advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/01/2020 13:43:08 - b47e4c2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012013421973500000069462776
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. b47e4c2 - Pág. 1
Número do documento: 20012013421973500000069462776
Fls.: 810

SUBSTABELECIMENTO

Pelo presente instrumento, SUBSTABELEÇO SEM RESERVA


DE PODERES ao advogado LUIZ FERNANDO BANA, inscrito na OAB/PR
sob n° 71.420, todos os poderes contidos no mandato de procuração que me
foi outorgado por IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificado (a)
nos autos sob nº0001468-19.2016.5.09.0242, em trâmite na 1ª Vara do
Trabalho de Cambé.

Não obstante, requer-se que as notificações/intimações sejam


realizadas exclusivamente em nome do advogado, LUIZ FERNANDO BANA,
inscrito na OAB/PR sob n° 71.420, independente do procurador que tenha
praticado o ato processual, sob pena de nulidade.

Cambé/PR, 20 de janeiro de 2020.

FERNANDO DOS SANTOS LIMA


OAB/PR. 45.165

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - (43) 3301-7174 (43) 98484-7170 www.advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: FERNANDO DOS SANTOS LIMA - 20/01/2020 13:53:49 - 1364aeb
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012013530772600000069463555
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 1364aeb - Pág. 1
Número do documento: 20012013530772600000069463555
Fls.: 811

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 31/01/2020

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: 0abcf0c/2020 Intimação
Autor: IVONE APARECIDA PONCIANO

Réu: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA BELGICA , 175, Na pessoa do Administrador Judicial Provisório
Már - bairro: CENTRO. CEP: 86.181-090, CAMBE - PR

Rastreamento do objeto BH128136173BR:

31/01/2020: Objeto entregue ao destinatário


31/01/2020: Objeto saiu para entrega ao destinatário
29/01/2020: Objeto postado

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 31/01/2020 - 12:14

Assinado eletronicamente por: FILIPE LAUTERT - 03/02/2020 02:24:37 - a2d7dbe


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020302243700000000069965564
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a2d7dbe - Pág. 1
Número do documento: 20020302243700000000069965564
Fls.: 812

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Atualize-se o cadastro do advogado da parte Autora conforme substabelecimento apresentado no ID.


1364aeb.

Após, aguarde-se o decurso do prazo da intimação de ID. 0abcf0c.

Em seguida, voltem conclusos para homologação dos cálculos de liquidação.

CAMBE, 4 de Fevereiro de 2020

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 04/02/2020 14:29:02 - 6090a16


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020311513196600000069996070
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 6090a16 - Pág. 1
Número do documento: 20020311513196600000069996070
Fls.: 813

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DECISÃO

Vistos, etc.

O calculista apresentou os cálculos de liquidação por meio do ID. a1ed473.

As partes foram intimadas a se manifestar para impugnação, com efeito preclusivo, nos
termos do art. 879, §2º, da CLT, em sua redação determinada pela Reforma Trabalhista de
2017 e não apresentaram insurgências. Logo, DECIDO:

HOMOLOGAR os cálculos apresentados pelo calculista, inclusive quanto à parcela


previdenciária. Fixo os honorários do Contador em R$ 700,00. Atualizem-se e acresçam-se as
demais despesas processuais. Nos termos da Portaria MF 582/2013, editada em substituição à
Portaria MF 435/2011, e das reiteradas manifestações da PSF em Londrina, no sentido de
dispensar sua intimação nos processos em que se discutam valores inferiores ao teto indicado
no ato normativo, fica dispensada a intimação da PGF.

Cite-se a ré para que, no prazo de 48 horas, pague o valor da execução. Deverá constar do
mandado a possibilidade de requerimento de parcelamento do valor da execução, nos termos
do art. 916 do CPC, a teor da OJ EX SE 21 do E. TRT da 9ª Região.

CAMBE, 7 de Fevereiro de 2020

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 07/02/2020 12:07:07 - dcaa285


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020614441489700000070331017
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. dcaa285 - Pág. 1
Número do documento: 20020614441489700000070331017
Fls.: 814

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 11/02/2020

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 22.273,29
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 6.310,79
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 2.227,33
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 1.500,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EDVALDO RICCI 700,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA EDVALDO RICCI 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 682,35
Total Devido Pelo Reclamado 33.693,76

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 4.747,20
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 0,00
Total Devido Pelo Reclamante 4.747,20

Eventos ocorridos: Custa Fixa de Atos Urbanos em 05/12/2019; Honorários em 07/02/2020.

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.


2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 1 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021109452482700000070587988
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 1
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 815

3. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
4. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
6. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
7. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 2 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 2
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 816

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 11/02/2020

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (C5EF593) até 07/02/2020, data do(s) evento(s) Honorários (DCAA285).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,000000000 16.389,08 0,00 16.389,08
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 5.673,25 1,000000000 5.673,25 0,00 5.673,25
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 15.280,19 2,0801% - - 317,84 0,00 317,84
FGTS - - 703,98 1,000000000 703,98 0,00 703,98
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 261,35 1,000000000 261,35 0,00 261,35
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 703,98 2,0801% - - 14,64 0,00 14,64
Total Parcial 23.360,14 0,00 23.360,14

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,000000000 1.108,89 0,00 1.108,89
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.108,89 0,00 1.108,89

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.201,16 0,00 5.201,16
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
22.251,25 10,0000% - - 2.225,12 0,00 2.225,12
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,000000000 1.500,00 0,00 1.500,00
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 3 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021109452482700000070587988
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 3
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 817

Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 681,85 0,00 681,85


Total Parcial 10.308,13 0,00 10.308,13

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,000000000 4.747,20 0,00 4.747,20
OLIVEIRA
Total Parcial 4.747,20 0,00 4.747,20

Saldo Devedor em 11/02/2020

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,000000000 16.389,08 0,00 16.389,08
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 5.991,09 1,000000000 5.991,09 0,00 5.991,09
Juros de Mora de 08/02/2020 até 11/02/2020 15.280,19 0,1379% - - 21,07 0,00 21,07
FGTS - - 703,98 1,000000000 703,98 0,00 703,98
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 275,99 1,000000000 275,99 0,00 275,99
Juros de Mora de 08/02/2020 até 11/02/2020 703,98 0,1379% - - 0,97 0,00 0,97
Total Parcial 23.382,18 0,00 23.382,18

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,000000000 1.108,89 0,00 1.108,89
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.108,89 0,00 1.108,89

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.201,90 0,00 5.201,90
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
22.273,29 10,0000% - - 2.227,33 0,00 2.227,33
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,000000000 1.500,00 0,00 1.500,00
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 682,35 0,00 682,35
Total Parcial 10.311,58 0,00 10.311,58

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 4 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021109452482700000070587988
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 4
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 818

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,000000000 4.747,20 0,00 4.747,20
OLIVEIRA
Total Parcial 4.747,20 0,00 4.747,20

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 07/02/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 15,04 0,00 35,75 0,00 20,71 15,04 0,00 35,75
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 41,08 0,00 98,15 0,00 57,07 41,08 0,00 98,15
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 39,52 0,00 95,00 0,00 55,48 39,52 0,00 95,00
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 38,78 0,00 93,71 0,00 54,93 38,78 0,00 93,71
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 34,96 0,00 84,98 0,00 50,02 34,96 0,00 84,98
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 29,84 0,00 72,96 0,00 43,12 29,84 0,00 72,96
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 41,93 0,00 102,96 0,00 61,03 41,93 0,00 102,96
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 33,66 0,00 83,11 0,00 49,45 33,66 0,00 83,11
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 53,66 0,00 133,12 0,00 79,46 53,66 0,00 133,12
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 29,81 0,00 74,33 0,00 44,52 29,81 0,00 74,33
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 40,99 0,00 102,74 0,00 61,75 40,99 0,00 102,74
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 114,94 0,00 286,53 0,00 171,59 114,94 0,00 286,53
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 0,91 0,00 2,31 0,00 1,40 0,91 0,00 2,31
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 38,09 0,00 96,39 0,00 58,30 38,09 0,00 96,39
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 45,16 0,00 114,92 0,00 69,76 45,16 0,00 114,92
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 26,96 0,00 69,00 0,00 42,04 26,96 0,00 69,00
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 43,32 0,00 111,52 0,00 68,20 43,32 0,00 111,52
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 36,39 0,00 94,35 0,00 57,96 36,39 0,00 94,35
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 32,28 0,00 84,28 0,00 52,00 32,28 0,00 84,28

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 5 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021109452482700000070587988
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 5
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 819

8/2013 82,58 1,000000000 82,58 50,69 0,00 133,27 0,00 82,58 50,69 0,00 133,27
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 25,46 0,00 67,50 0,00 42,04 25,46 0,00 67,50
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 41,67 0,00 111,29 0,00 69,62 41,67 0,00 111,29
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 45,04 0,00 121,29 0,00 76,25 45,04 0,00 121,29
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 24,46 0,00 66,50 0,00 42,04 24,46 0,00 66,50
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 132,76 0,00 357,49 0,00 224,73 132,76 0,00 357,49
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 135,94 0,00 372,62 0,00 236,68 135,94 0,00 372,62
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 44,29 0,00 122,47 0,00 78,18 44,29 0,00 122,47
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,05 0,00 69,94 0,00 44,89 25,05 0,00 69,94
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 41,27 0,00 116,36 0,00 75,09 41,27 0,00 116,36
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 44,76 0,00 127,44 0,00 82,68 44,76 0,00 127,44
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 37,93 0,00 109,22 0,00 71,29 37,93 0,00 109,22
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 23,48 0,00 68,37 0,00 44,89 23,48 0,00 68,37
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 29,60 0,00 87,17 0,00 57,57 29,60 0,00 87,17
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 22,64 0,00 67,53 0,00 44,89 22,64 0,00 67,53
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 35,93 0,00 108,37 0,00 72,44 35,93 0,00 108,37
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 21,83 0,00 66,72 0,00 44,89 21,83 0,00 66,72
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 33,84 0,00 104,75 0,00 70,91 33,84 0,00 104,75
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 116,21 0,00 354,96 0,00 238,75 116,21 0,00 354,96
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 142,20 0,00 445,28 0,00 303,08 142,20 0,00 445,28
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 24,77 0,00 78,80 0,00 54,03 24,77 0,00 78,80
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 25,68 0,00 82,88 0,00 57,20 25,68 0,00 82,88
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 28,48 0,00 93,32 0,00 64,84 28,48 0,00 93,32
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 35,49 0,00 118,32 0,00 82,83 35,49 0,00 118,32
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 33,74 0,00 114,72 0,00 80,98 33,74 0,00 114,72
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 22,99 0,00 79,68 0,00 56,69 22,99 0,00 79,68
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 31,14 0,00 110,07 0,00 78,93 31,14 0,00 110,07
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 21,71 0,00 78,35 0,00 56,64 21,71 0,00 78,35
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 28,62 0,00 105,39 0,00 76,77 28,62 0,00 105,39
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 22,32 0,00 84,08 0,00 61,76 22,32 0,00 84,08
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 17,91 0,00 69,03 0,00 51,12 17,91 0,00 69,03
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 101,07 0,00 380,76 0,00 279,69 101,07 0,00 380,76
4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05 0,00 4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05

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Fls.: 820

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 11/02/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 15,06 0,00 35,77 0,00 20,71 15,06 0,00 35,77
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 41,09 0,00 98,16 0,00 57,07 41,09 0,00 98,16
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 39,54 0,00 95,02 0,00 55,48 39,54 0,00 95,02
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 38,79 0,00 93,72 0,00 54,93 38,79 0,00 93,72
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 34,98 0,00 85,00 0,00 50,02 34,98 0,00 85,00
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 29,86 0,00 72,98 0,00 43,12 29,86 0,00 72,98
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 41,93 0,00 102,96 0,00 61,03 41,93 0,00 102,96
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 33,68 0,00 83,13 0,00 49,45 33,68 0,00 83,13
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 53,68 0,00 133,14 0,00 79,46 53,68 0,00 133,14
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 29,83 0,00 74,35 0,00 44,52 29,83 0,00 74,35
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 41,00 0,00 102,75 0,00 61,75 41,00 0,00 102,75
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 114,97 0,00 286,56 0,00 171,59 114,97 0,00 286,56
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 0,92 0,00 2,32 0,00 1,40 0,92 0,00 2,32
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 38,10 0,00 96,40 0,00 58,30 38,10 0,00 96,40
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 45,17 0,00 114,93 0,00 69,76 45,17 0,00 114,93
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 26,97 0,00 69,01 0,00 42,04 26,97 0,00 69,01
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 43,33 0,00 111,53 0,00 68,20 43,33 0,00 111,53
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 36,41 0,00 94,37 0,00 57,96 36,41 0,00 94,37
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 32,30 0,00 84,30 0,00 52,00 32,30 0,00 84,30
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 50,70 0,00 133,28 0,00 82,58 50,70 0,00 133,28
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 25,47 0,00 67,51 0,00 42,04 25,47 0,00 67,51
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 41,68 0,00 111,30 0,00 69,62 41,68 0,00 111,30
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 45,05 0,00 121,30 0,00 76,25 45,05 0,00 121,30
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 24,48 0,00 66,52 0,00 42,04 24,48 0,00 66,52
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 132,77 0,00 357,50 0,00 224,73 132,77 0,00 357,50
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 135,95 0,00 372,63 0,00 236,68 135,95 0,00 372,63
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 44,30 0,00 122,48 0,00 78,18 44,30 0,00 122,48
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,07 0,00 69,96 0,00 44,89 25,07 0,00 69,96
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 41,28 0,00 116,37 0,00 75,09 41,28 0,00 116,37
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 44,78 0,00 127,46 0,00 82,68 44,78 0,00 127,46
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 37,93 0,00 109,22 0,00 71,29 37,93 0,00 109,22
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 23,50 0,00 68,39 0,00 44,89 23,50 0,00 68,39
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 29,61 0,00 87,18 0,00 57,57 29,61 0,00 87,18
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 22,66 0,00 67,55 0,00 44,89 22,66 0,00 67,55

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Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 821

10/2014 72,44 1,000000000 72,44 35,96 0,00 108,40 0,00 72,44 35,96 0,00 108,40
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 21,85 0,00 66,74 0,00 44,89 21,85 0,00 66,74
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 33,85 0,00 104,76 0,00 70,91 33,85 0,00 104,76
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 116,22 0,00 354,97 0,00 238,75 116,22 0,00 354,97
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 142,21 0,00 445,29 0,00 303,08 142,21 0,00 445,29
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 24,79 0,00 78,82 0,00 54,03 24,79 0,00 78,82
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 25,70 0,00 82,90 0,00 57,20 25,70 0,00 82,90
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 28,49 0,00 93,33 0,00 64,84 28,49 0,00 93,33
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 35,51 0,00 118,34 0,00 82,83 35,51 0,00 118,34
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 33,76 0,00 114,74 0,00 80,98 33,76 0,00 114,74
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 23,00 0,00 79,69 0,00 56,69 23,00 0,00 79,69
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 31,15 0,00 110,08 0,00 78,93 31,15 0,00 110,08
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 21,73 0,00 78,37 0,00 56,64 21,73 0,00 78,37
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 28,64 0,00 105,41 0,00 76,77 28,64 0,00 105,41
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 22,32 0,00 84,08 0,00 61,76 22,32 0,00 84,08
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 17,93 0,00 69,05 0,00 51,12 17,93 0,00 69,05
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 101,08 0,00 380,77 0,00 279,69 101,08 0,00 380,77
4.103,76 2.207,03 0,00 6.310,79 0,00 4.103,76 2.207,03 0,00 6.310,79

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 11/02/2020

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Fls.: 822

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 16/02/2012 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
13.861,60 0,00 51,00 1.108,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.752,71 0,00 0,00 0,00
97.102,98

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas em: 07/02/2020


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


07/02/2020 32.986,42 2,0000% 10,64 - 659,73

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,000000000 22,12 - - 22,12

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
07/02/2020 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85

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Fls.: 823

Custas Judiciais devidas em: 11/02/2020


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


11/02/2020 33.011,41 2,0000% 10,64 - 660,23

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,000000000 22,12 - - 22,12

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
11/02/2020 682,35 0,00 682,35 0,00 682,35 0,00 682,35

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA em 11/02/2020 às 09:39:14. Pág. 10 de 10

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 11/02/2020 09:45:32 - c8655b8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021109452482700000070587988
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. c8655b8 - Pág. 10
Número do documento: 20021109452482700000070587988
Fls.: 824

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE - PR - CEP: 86191-010

e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242

AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO

RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


86181-090 - RUA BELGICA , 175 - Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio José
da Silva - CENTRO - CAMBE - PARANÁ

MANDADO DE CITAÇÃO

O Juiz do Trabalho Substituto, Dr. Márcio Antonio de Paula, da Vara do Trabalho de Cambé - PR, no
uso de suas atribuições legais, MANDA a um dos Oficiais de Justiça deste Juízo que, à vista do presente
mandado, devidamente assinado, CITE o(a) executado(a) para que pague no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas a quantia abaixo discriminada ou garanta a execução, sob pena de penhora, salientando que, no
mesmo prazo, reconhecendo a dívida, será admitida à parte executada o pagamento do valor devido
mediante comprovação do depósito de 30% do montante da execução e o restante em seis parcelas
mensais, corrigidas e acrescidas de 1% dos juros, nos termos do art. 916, do CPC, em vista da Sentença
Judicial transitada em julgado, e decisão com o seguinte teor:"[...] Cite-se a ré para que, no prazo de 48
horas, pague o valor da execução.[...]"

Os valores deverão ser atualizados até a data do efetivo pagamento.


Intime-se o (a) executado(a) para, querendo, após garantida a execução, opor embargos à execução no
prazo de 05 dias, em caso de pagamento ou garantia do juízo.
Em caso de embaraço para o cumprimento do mandado, desde já fica o Oficial de Justiça autorizado a
requisitar força policial, na forma do art. 782, § 2º, do CPC, mediante a apresentação deste à Autoridade
Policial.
Informações Complementares: Deverá o(a) executado(a) comprovar o recolhimento, como segue:
Contribuição previdenciária através de GPS. Custas processuais de GRU (Código de Recolhimento:
18740-2 STN-Custas Judiciais). As demais despesas processuais deverão ser recolhidas através de
depósito judicial.
Despesas materiais no andamento do processo (custas) e taxas dos serviços prestados pelo poder público
(emolumentos), serão acrescidos à conta de execução por força da Lei 10.537, de 27/8/2002, que alterou
os artigos 789 e 790, da CLT.
CUMPRA-SE, na forma a lei.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 12/02/2020 16:37:12 - 7ddf2f0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021216371237200000070588232
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7ddf2f0 - Pág. 1
Número do documento: 20021216371237200000070588232
Fls.: 825

Cambé (PR), 11/02/2020.

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - 12/02/2020 16:37:12 - 7ddf2f0


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021216371237200000070588232
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 7ddf2f0 - Pág. 2
Número do documento: 20021216371237200000070588232
Fls.: 826

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PROCESSO: ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242


AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

ID do mandado: {VAL $idMandado}


Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, para dar cumprimento ao expediente em epígrafe, no dia 19/02/2020, às 08:30,
compareci na Rua Bélgica, 175, Centro, em Cambé, onde citei/intimei a ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ - APMI, por intermédio do
Administrador Judicial, Sr. Márcio José da Silva, que tomou conhecimento de todo conteúdo do
documento, recebeu a contrafé e anotou ciente.

CAMBE/PR, 19 de fevereiro de 2020


ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - 19/02/2020 15:43:30 - d8b83b6


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021915431803200000071483713
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. d8b83b6 - Pág. 1
Número do documento: 20021915431803200000071483713
Fls.: 827

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

DESPACHO

1. Considerando que é de conhecimento do Juízo quanto o encerramento das atividades da


Executada bem como a ausência de bens da devedora principal suficientes para pagamento da
presente execução, intime-se a parte Autora parar requerer o que entende de direito tendo vista
o prosseguimento do feito, indicando meios efetivos com vistas à satisfação da execução, em
dez dias.

2. No silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de um ano, nos termos do art. 40,
da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo
fixado no art. 11-A, da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo provisório,
enquanto aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 24 de junho de 2020.

JOSE MARCIO MANTOVANI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOSE MARCIO MANTOVANI - Juntado em: 24/06/2020 14:27:46 - 1bfcfb9
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/20062412412307700000077722868?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 20062412412307700000077722868
Fls.: 828

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do seguinte documento:

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
AUTOR: IVONE APARECIDA PONCIANO
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

DESPACHO

1. Considerando que é de conhecimento do Juízo quanto o encerramento das atividades da


Executada bem como a ausência de bens da devedora principal suficientes para pagamento da
presente execução, intime-se a parte Autora parar requerer o que entende de direito tendo vista
o prosseguimento do feito, indicando meios efetivos com vistas à satisfação da execução, em
dez dias.

2. No silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de um ano, nos termos do art. 40,
da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo
fixado no art. 11-A, da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo provisório,
enquanto aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 24 de junho de 2020.

JOSE MARCIO MANTOVANI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOSE MARCIO MANTOVANI - Juntado em: 24/06/2020 14:28:46 - 55d8329
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/20062414274370700000077731503?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 20062414274370700000077731503
Fls.: 829

SUBSTABELECIMENTO

LUIZ FERNANDO BANA, brasileiro, casado, advogado inscrito na


OAB/PR sob o nº 71.420, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, SUBSTABELECER SEM RESERVA DE PODERES todos os
poderes contidos no mandato de procuração que me foi outorgado ao advogado
VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS, inscrito na OAB/PR sob o nº 103.769.

Não obstante, requer-se que as notificações/intimações sejam


realizadas exclusivamente em nome do advogado, VINICIUS DIOGO DA SILVA
SANTOS, inscrito na OAB/PR sob o nº 103.769, independente do procurador
que tenha praticado o ato processual, sob pena de nulidade.

Cambé/PR, 25 de janeiro de 2021.

LUIZ FERNANDO BANA

OAB/PR 71.420

Assinado eletronicamente por: LUIZ FERNANDO BANA - 25/01/2021 12:01:12 - a93fe5b


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21012512010258000000084460112
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. a93fe5b - Pág. 1
Número do documento: 21012512010258000000084460112
Fls.: 830

AO JUIZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ - PARANÁ

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificada nos autos de


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
igualmente qualificado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
por meio de seus advogados e procuradores que a presente subscrevem,
manifestar-se nos seguintes termos:

Requer-se a indisponibilidade dos bens da parte executada, via convênio


CNIB, assim como a juntada de eventuais matrículas de imóveis bloqueados.

Termos em que pede deferimento.


Cambé, 23 de fevereiro de 2021.

VINICIUS SANTOS LUIZ FERNANDO BANA


OAB/PR 103.769 OAB/PR 71.420

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 3301-7174 – Site: www.advlima.com.br – E-mail: lima@advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 23/02/2021 15:07:02 - bd22fff
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21022315062905900000085487080
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. bd22fff - Pág. 1
Número do documento: 21022315062905900000085487080
Fls.: 831

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Considerando foi excluída a Ré MUNICÍPIO DE CAMBÉ do polo passivo


da presente demanda conforme decisão reformada no v.acórdão de ID
47f41a1.

Considerando ainda que é de conhecimento do Juízo quanto o


encerramento das atividades da Executada ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, bem como a ausência de bens da
devedora principal suficientes para pagamento da presente execução,
nada a deferir.

Reitere-se a intimação à parte Autora parar requerer o que entende


de direito tendo vista o prosseguimento do feito, indicando meios
efetivos com vistas à satisfação da execução, em dez dias.2. No
silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de um ano,
nos termos do art. 40,da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso
inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art.
11-A, da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo
provisório,enquanto aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 08 de julho de 2021.

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - Juntado em: 08/07/2021 12:05:15 - 8b3c308
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21070809221833000000090625607?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 21070809221833000000090625607
Fls.: 832

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 8b3c308


proferido nos autos.

DESPACHO

Considerando foi excluída a Ré MUNICÍPIO DE CAMBÉ do polo passivo


da presente demanda conforme decisão reformada no v.acórdão de ID
47f41a1.

Considerando ainda que é de conhecimento do Juízo quanto o


encerramento das atividades da Executada ASSOCIACAO DE PROTECAO A
MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE, bem como a ausência de bens da
devedora principal suficientes para pagamento da presente execução,
nada a deferir.

Reitere-se a intimação à parte Autora parar requerer o que entende


de direito tendo vista o prosseguimento do feito, indicando meios
efetivos com vistas à satisfação da execução, em dez dias.2. No
silêncio, será suspenso o curso da execução pelo prazo de um ano,
nos termos do art. 40,da lei n. 6830/1980. Após este prazo, caso
inerte o exequente, iniciar-se-á a fluição do prazo fixado no art.
11-A, da CLT, ficando desde já determinada a sua remessa ao arquivo
provisório,enquanto aguarda-se o decurso do prazo prescricional.

CAMBE/PR, 08 de julho de 2021.

MARCIO ANTONIO DE PAULA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - Juntado em: 08/07/2021 12:06:15 - 66388af
Fls.: 833

Assinado eletronicamente por: MARCIO ANTONIO DE PAULA - Juntado em: 08/07/2021 12:06:15 - 66388af
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21070812051130300000090636876?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 21070812051130300000090636876
Fls.: 834

AO JUIZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ - PARANÁ

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO, já qualificada nos autos de


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra MUNICÍPIO DE CAMBÉ,
igualmente qualificado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
por meio de seus advogados e procuradores que a presente subscrevem,
manifestar-se nos seguintes termos:

Requer-se a penhora do imóvel de matricula nº 19.225 do Registro de


Imóveis da Comarca de Cambé.

Termos em que pede deferimento.


Cambé, 16 de setembro de 2021.

VINICIUS SANTOS
OAB/PR 103.769

Avenida Gabriel Freceiro de Miranda, 791 - Jd. Santo Amaro - Cambé/PR – Brasil
CEP: 86185-010 - Fone: (43) 3301-7174 – Site: www.advlima.com.br – E-mail: lima@advlima.com.br

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - 383c779
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617020956000000093315826
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 383c779 - Pág. 1
Número do documento: 21091617020956000000093315826
Fls.: 835

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000404-71.2016.5.09.0242


em 15/07/2021 16:26:10 - cf6ef86 e assinado eletronicamente por:
- ADRIANA ROCHA CAMPOS

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:21071516260905600000090908389

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 1
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 836

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620214002492
Nome original: Matricula-19225-assinado.pdf
Data: 08/07/2021 14:44:02
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Boa tarde, Em atenção ao oficio 151 2021 dos autos 0000404-71.2016.5.09.0242 enc
aminho cópia atualizada da matricula 19225. Ri Cambé

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 15/07/2021 16:26:10 - cf6ef86

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 2
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 837

Para verificar a autenticidade, acesse https://www.registradores.org.br/validacao.aspx e digite o hash e9c98503-5b2b-474a-bf79-1281992a04ce

Esse documento foi assinado digitalmente por CINTIA CLEMENTIN MENDES - 08/07/2021 14:26

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 15/07/2021 16:26:10 - cf6ef86

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 3
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 838

Para verificar a autenticidade, acesse https://www.registradores.org.br/validacao.aspx e digite o hash e9c98503-5b2b-474a-bf79-1281992a04ce

Esse documento foi assinado digitalmente por CINTIA CLEMENTIN MENDES - 08/07/2021 14:26

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 15/07/2021 16:26:10 - cf6ef86

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 4
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 839

Para verificar a autenticidade, acesse https://www.registradores.org.br/validacao.aspx e digite o hash e9c98503-5b2b-474a-bf79-1281992a04ce

Esse documento foi assinado digitalmente por CINTIA CLEMENTIN MENDES - 08/07/2021 14:26

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 15/07/2021 16:26:10 - cf6ef86

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 5
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 840

Para verificar a autenticidade, acesse https://www.registradores.org.br/validacao.aspx e digite o hash e9c98503-5b2b-474a-bf79-1281992a04ce

Esse documento foi assinado digitalmente por CINTIA CLEMENTIN MENDES - 08/07/2021 14:26

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 6
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 7
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 8
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 9
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 10
Número do documento: 21091617061078800000093316246
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https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/21071516260905600000090908389?instancia=1
Número do processo: 0000404-71.2016.5.09.0242
Número do documento: 21071516260905600000090908389

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 16/09/2021 17:06:21 - e8be90c
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 11
Número do documento: 21091617061078800000093316246
Fls.: 846

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Expeça-se mandado de penhora e avaliação do imóvel indicado


pelo Exequente.

CAMBE/PR, 07 de janeiro de 2022.

THIAGO ALBERTO DE SOUSA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: THIAGO ALBERTO DE SOUSA - Juntado em: 07/01/2022 11:50:40 - d4d1ea8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22010711435846800000096889084?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22010711435846800000096889084
Fls.: 847

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E


INFANCIA CAMBE
RUA BELGICA , 175, Na pessoa do Administrador Judicial Provisório Márcio José da Silva,
CENTRO, CAMBE/PR - CEP: 86181-090

MANDADO PENHORA E AVALIAÇÃO DE IMÓVEL

O Juiz do Trabalho Substituto, Dr. Thiago Alberto de Sousa, da


Vara do Trabalho de Cambé-PR, no uso de suas atribuições legais, MANDA a um dos
Oficiais de Justiça, a quem couber por distribuição, que, a vista do presente mandado,
devidamente assinado e passado em favor do exequente, em seu cumprimento, dirija-
se ao endereço supra, e sendo aí, proceda a PENHORA E AVALIAÇÃO DO BEM
DESCRITO A SEGUIR, para a garantia da execução no montante abaixo discriminado:

Imóvel de matricula nº 19.225 do Registro de Imóveis da


Comarca de Cambé.

M A N D A, ainda, que promova a nomeação de DEPOSITÁRIO, e que se dirija ao


Cartório de Registro de Imóveis competente e INTIME o Oficial de Registro de Imóveis
para que proceda ao registro da penhora.

Fica o Oficial de Justiça desde já autorizado a requisitar força policial, se necessário, na


forma do art. 846. § 2º, do CPC.

Assinado eletronicamente por: THIAGO ALBERTO DE SOUSA - Juntado em: 14/01/2022 11:16:51 - bd3be28
Fls.: 848

INTIME-SE, também, o executado da penhora realizada, para querendo, opor embargos


à execução no prazo de 5 (cinco) dias.
Dê-se ciência da penhora e da avaliação ao cônjuge do executado, se casado for e aos
co-proprietários.

QUE SE CUMPRA, na forma da lei.

CAMBE/PR, 14 de janeiro de 2022.

THIAGO ALBERTO DE SOUSA


Magistrado

Assinado eletronicamente por: THIAGO ALBERTO DE SOUSA - Juntado em: 14/01/2022 11:16:51 - bd3be28
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22011411052099700000097037886
Fls.:
Fls.:837
849

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 3
Número do documento: 21091617061078800000093316246

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Fls.:
Fls.:838
850

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 4
Número do documento: 21091617061078800000093316246

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 5
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 6
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 7
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22011411052111500000097037887
Fls.:
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854

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 8
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 9
Número do documento: 21091617061078800000093316246

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 10
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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091617061078800000093316246
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. e8be90c - Pág. 11
Número do documento: 21091617061078800000093316246

Assinado eletronicamente por: THIAGO ALBERTO DE SOUSA - Juntado em: 14/01/2022 11:16:51 - 9c1a7b1
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22011411052115400000097037888?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22011411052115400000097037888
Fls.: 858

SUBSTABELECIMENTO

VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS, brasileiro, solteiro, advogado


inscrito na OAB/PR sob o nº 103.769, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, SUBSTABELECER SEM RESERVA DE PODERES todos os
poderes contidos no mandato de procuração que me foi outorgado à advogada
JULIANA MAGALHÃES RANGEL LIMA, inscrita na OAB/PR sob o nº 108.430.

Não obstante, requer-se que as notificações/intimações sejam


realizadas exclusivamente em nome da advogada JULIANA MAGALHÃES
RANGEL LIMA, inscrita na OAB/PR sob o nº 108.430, independente do
procurador que tenha praticado o ato processual, sob pena de nulidade.

Cambé/PR, 24 de janeiro de 2022.

VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS

OAB/PR 103.769

Assinado eletronicamente por: VINICIUS DIOGO DA SILVA SANTOS - 25/01/2022 11:42:53 - 2b55259
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012511424487900000097310999
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 2b55259 - Pág. 1
Número do documento: 22012511424487900000097310999
Fls.: 859

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

ID do mandado: {VAL $idMandado}


Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

ID do mandado: bd3be28 Destinatário: ASSOCIACAO DE


PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Certifico que, para dar cumprimento ao mandado em epígrafe,


aos 16/02/2022, às 09:30, compareci no CRI de Cambé, onde procedi a Penhora e
Avaliação, conforme auto em anexo. Intimei o Oficial de Registro para as anotações,
conforme recibo também anexo.

Certifico que, aos 16/02/2021, às 09:40, compareci na Rua


Bélgica, 175, Centro, em Cambé, e intimei ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE
E INFÂNCIA DE CAMBÉ, em especial da penhora e avaliação realizadas, por intermédio
do Sr. Márcio José da Silva, Administrador Judicial Provisório, que tomou conhecimento
de todo conteúdo do mandado, recebeu a contrafé, mas deixou de anotar ciente e não
aceitou o encargo de fiel depositário.

Devolvo portanto, à elevada apreciação do Juízo.

CAMBE/PR, 17 de fevereiro de 2022


ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA
Oficial de Justiça Avaliador Federal
Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - Juntado em: 17/02/2022 08:50:20 - b13fb64
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22021708494755000000098251526?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22021708494755000000098251526
Fls.: 860

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - Juntado em: 17/02/2022 08:50:20 - f222dc7
Fls.: 861

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - Juntado em: 17/02/2022 08:50:20 - f222dc7
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22021708500717300000098251567?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22021708500717300000098251567
Fls.: 862

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620224470328
Nome original: DR 612-2022.pdf
Data: 24/02/2022 17:04:51
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Em atenção ao mandado de penhora expedido dos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 en
caminho Diligência Registral nº 612 2022. Ri Cambé

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 25/02/2022 17:15:34 - 5498037
Fls.: 863

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 25/02/2022 17:15:34 - 5498037
Fls.: 864

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 25/02/2022 17:15:34 - 5498037
Fls.: 865

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 25/02/2022 17:15:34 - 5498037
Fls.: 866

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 25/02/2022 17:15:34 - 5498037
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22022517153394000000098665920?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22022517153394000000098665920
Fls.: 867

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Em razão do disposto no art. 840, II, do CPC, cujo enunciado


dispõe que os bens imóveis serão preferencialmente depositados em poder do
depositário judicial, nomeio para assumir o encargo de depositário do imóvel
penhorado nos autos e descrito no auto de Id f222dc7, o sr. Jorge Vitório Espolador,
leiloeiro compromissado perante este Juízo. Intime-se.

Aceito o encargo, vistas ao CRI de Cambé.

CAMBE/PR, 04 de março de 2022.

THIAGO ALBERTO DE SOUSA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: THIAGO ALBERTO DE SOUSA - Juntado em: 04/03/2022 11:33:43 - 1d8c1e6
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22030309552662100000098727553?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22030309552662100000098727553
Fls.: 868

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: JORGE VITORIO ESPOLADOR

Fica V.Sa intimado para ciência do despacho abaixo:

Em razão do disposto no art. 840, II, do CPC, cujo enunciado


dispõe que os bens imóveis serão preferencialmente depositados em poder do
depositário judicial, nomeio para assumir o encargo de depositário do imóvel
penhorado nos autos e descrito no auto de Id f222dc7, o sr. Jorge Vitório Espolador,
leiloeiro compromissado perante este Juízo. Intime-se.

Aceito o encargo, vistas ao CRI de Cambé.

CAMBE/PR, 04 de março de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 04/03/2022 12:02:22 - 31cb1be
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22030412022158900000098809436?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22030412022158900000098809436
Fls.: 869

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DOUTORA ANA


PAULA SEFRIN SALADINI DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO
PARANÁ

Autos sob o nº 0001468-19.2016.5.09.0242

JORGE VITÓRIO ESPOLADOR, leiloeiro oficial inscrito na JUCEPAR


sob n. 13/246-L, com escritório profissional constante no rodapé desta, onde recebe
notificações e intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, exarar nota de
ciência do comando judicial de ID 1d8c1e6 informar que aceita o encargo de depositário do
imóvel matrícula n° nº 19.225 do CRI Cambé.

Termos em que

Pede e Espera Deferimento.


Londrina, 04 de Março de 2022.

JORGE V. ESPOLADOR
Matrícula n. 13.246-L.

Rua José Leite de Carvalho, 74 – Jd Lilian– Fone/Fax: (43) 3025-2288 – Celular: (43) 99101-
2288.
Londrina – Pr – CEP: 86.015-290.
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 04/03/2022 14:00:50 - 90bfdfd
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22030414003818300000098815907?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22030414003818300000098815907
Firefox https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf
Fls.: 870

Impresso em: 15/03/2022 às 13:09

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de rastreabilidade: 509202219285612
Documento: Processo_doc cartório.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 15/03/2022 13:08:26
Assunto: Envio a Vossa Senhoria os documentos solicitados para as providências cabíveis.

Código de rastreabilidade: 509202219285613


Documento: Documento_1d8c1e6 1468.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 15/03/2022 13:08:26
Assunto: Envio a Vossa Senhoria os documentos solicitados para as providências cabíveis.

Código de rastreabilidade: 509202219285614


Documento: Documento_90bfdfd 1468.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 15/03/2022 13:08:26
Assunto: Envio a Vossa Senhoria os documentos solicitados para as providências cabíveis.

1 of 1 15/03/2022 13:09

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/03/2022 13:10:25 - 94486f9
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22031513102533100000099222271?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22031513102533100000099222271
Fls.: 871

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Inclua-se o bem penhorado na próxima pauta de leilão.

Intimem-se.

CAMBE/PR, 17 de maio de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 17/05/2022 12:58:37 - cc58b72
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22051710583190600000101654991?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22051710583190600000101654991
Fls.: 872

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID cc58b72 proferido nos autos.

DESPACHO

Inclua-se o bem penhorado na próxima pauta de leilão.

Intimem-se.

CAMBE/PR, 17 de maio de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 17/05/2022 12:59:37 - 9b38e98
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22051712583580400000101663756?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22051712583580400000101663756
Fls.: 873

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA BELGICA , 175, N/P Márcio José da Silva, CENTRO, CAMBE/PR - CEP: 86181-090

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada para ciência de que o bem penhorado será incluído na
próxima pauta de leilão

Imóvel de matricula nº 19.225 do Registro de Imóveis da


Comarca de Cambé.

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de
acesso no sítio https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento sera enviado por CARTA
REGISTRADA via sistema eCarta

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento sera enviado por CARTA
REGISTRADA via sistema eCarta

CAMBE/PR, 18 de maio de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/05/2022 12:51:13 - 4713b7a
Diretor de Secretaria
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22051812511181300000101714682?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22051812511181300000101714682
Fls.: 874

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620224640075
Nome original: _s99-21042022_104019-a6RHV9LkbPj8.pdf
Data: 13/05/2022 17:17:59
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Boa tarde, Em atenção a penhora de bens determinada nos autos 0001468-19.2016.5.09.0
242, encaminho Oficio nº 99 2022 e cópia da matrícula nº 19.225. RI Cambé

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 18/05/2022 13:30:37 - f9d9955
Fls.: 875

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


ESTADO DO PARANÁ

FORO REGIONAL DE CAMBÉ, DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE LONDRINA

SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS


Rua Chile, nº 315 Sala C, CEP 86.192-510 Fone – (43) 3254-8853
Oficial: Daniele Michalowski Cosechen

OFÍCIO Nº 99/2022. Cambé-Pr, 21 de Abril de 2022.

À sua Excelência
Dr. Thiago Alberto de Sousa
Vara do Trabalho da Comarca de Cambé, Estado do Paraná

Ref. Processo nº 0001468-19.2016.5.09.0242

Pelo presente, informo o cumprimento da ordem de penhora


de bens determinada nos autos acima mencionado, conforme registro realizado sob o nº
33 na matrícula nº 19.225 deste ofício.

Informo que emolumentos referentes aos atos praticados


importam em R$ 263,87 e a taxa devida ao Funrejus em R$ 67,38, totalizando R$ 331,25
(trezentos e trinta e um reais e vinte e cinco centavos); Assim sendo, solicito a inclusão
das despesas na conta de liquidação, nos termos do artigo 555 do Código de Normas da
Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná – Foro
Extrajudicial.

Sendo o que se apresentava para o momento, apresento meus


protestos de estima e consideração.

Para consultar a autenticidade, informe na ferramenta


www.cri.org.br/confirmaAutenticidade o CNS: 08.185-1
e o código de verificação do documento: 2XH7A1
Consulta disponível por 30 dias

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 18/05/2022 13:30:37 - f9d9955
Fls.: 876

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620224640076
Nome original: m19225-r118717-p235490-13052022_160802-4x2G6HJWMJH3kpS6w8X4y4Y.pdf
Data: 13/05/2022 17:17:59
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Boa tarde, Em atenção a penhora de bens determinada nos autos 0001468-19.2016.5.09.0
242, encaminho Oficio nº 99 2022 e cópia da matrícula nº 19.225. RI Cambé

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Consulta disponível por 30 dias
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Fls.: 886

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e o código de verificação do documento: UQA9DV
Consulta disponível por 30 dias
Página: 10/10

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 18/05/2022 13:30:37 - f9d9955
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22051813303719100000101716868?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22051813303719100000101716868
Fls.: 887

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal do Trabalho da 9a. Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 26/05/2022 - 10:32

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: 4713b7a/2022

Documento Entregue

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA BELGICA, 175, N/P Márcio José da Silva, CENTRO, CAMBE - PR,
86181-090

Tentativas de entrega do objeto BH542987521BR:

26/05/2022 - 10:32: Entregue

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 26/05/2022

Assinado eletronicamente por: LUCIANO KUEHNE - Juntado em: 27/05/2022 07:45:49 - 41acac8
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22052707454876900000102089091?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22052707454876900000102089091
Fls.: 888

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Inclua-se o valor informado pelo CRI de Cambé nos cálculos de


liquidação.

Após, aguarde-se a designação do leilão.

CAMBE/PR, 15 de junho de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 15/06/2022 12:22:49 - b07bcba
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22061512141369700000102863818?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22061512141369700000102863818
Fls.: 889
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 30/06/2022

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 27.003,23
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 6.760,96
DESPESAS CRI PARA CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS 339,93
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 2.700,32
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EDVALDO RICCI 704,05
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA EDVALDO RICCI 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 1.508,67
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 802,59
Total Devido Pelo Reclamado 39.819,75

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 4.774,63
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 0,00
Total Devido Pelo Reclamante 4.774,63

Eventos ocorridos: Custa Fixa de Atos Urbanos em 05/12/2019; Honorários em 07/02/2020; Multa/Indenização em 21/04/2022.

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Fls.: 890

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.


2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'TR' relativa a 06/2022.

4. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 20% durante todo o período.


5. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
6. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
7. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/11/2016 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
8. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 2
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Fls.: 891
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 30/06/2022

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (C5EF593) até 07/02/2020, data do(s) evento(s) Honorários (DCAA285).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,000000000 16.389,08 0,00 16.389,08
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 5.673,25 1,000000000 5.673,25 0,00 5.673,25
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 15.280,19 2,0801% - - 317,84 0,00 317,84
FGTS - - 703,98 1,000000000 703,98 0,00 703,98
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 261,35 1,000000000 261,35 0,00 261,35
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 703,98 2,0801% - - 14,64 0,00 14,64
Total Parcial 23.360,14 0,00 23.360,14

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,000000000 1.108,89 0,00 1.108,89
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.108,89 0,00 1.108,89

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.201,16 0,00 5.201,16
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
22.251,25 10,0000% - - 2.225,12 0,00 2.225,12
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,000000000 1.500,00 0,00 1.500,00
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00

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Fls.: 892

Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 681,85 0,00 681,85


Total Parcial 10.308,13 0,00 10.308,13

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,000000000 4.747,20 0,00 4.747,20
OLIVEIRA
Total Parcial 4.747,20 0,00 4.747,20

Atualização do Cálculo (C5EF593) até 21/04/2022, data do(s) evento(s) Multa/Indenização (F9D9955).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,002621503 16.432,04 0,00 16.432,04
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 5.991,09 1,002621503 6.006,80 0,00 6.006,80
Juros de Mora de 08/02/2020 até 21/04/2022 15.320,24 26,4586% - - 4.053,52 0,00 4.053,52
FGTS - - 703,98 1,002621503 705,83 0,00 705,83
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 275,99 1,002621503 276,71 0,00 276,71
Juros de Mora de 08/02/2020 até 21/04/2022 705,83 26,4586% - - 186,75 0,00 186,75
Total Parcial 27.661,65 0,00 27.661,65

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,002621503 1.111,80 0,00 1.111,80
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.111,80 0,00 1.111,80

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.572,85 0,00 5.572,85
DESPESAS CRI devida para CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE
- - 331,25 1,000000000 331,25 0,00 331,25
IMÓVEIS
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
26.549,85 10,0000% - - 2.654,98 0,00 2.654,98
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,002621503 1.503,93 0,00 1.503,93
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,002621503 701,84 0,00 701,84

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Fls.: 893

Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 790,71 0,00 790,71


Total Parcial 11.555,56 0,00 11.555,56

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,002621503 4.759,64 0,00 4.759,64
OLIVEIRA
Total Parcial 4.759,64 0,00 4.759,64

Saldo Devedor em 30/06/2022

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.432,04 1,003149468 16.483,79 0,00 16.483,79
Juros de Mora até 21/04/2022 - - 10.060,32 1,003149468 10.092,00 0,00 10.092,00
Juros de Mora de 22/04/2022 até 30/06/2022 15.368,49 2,3000% - - 353,48 0,00 353,48
FGTS - - 705,83 1,003149468 708,05 0,00 708,05
Juros de Mora até 21/04/2022 - - 463,46 1,003149468 464,92 0,00 464,92
Juros de Mora de 22/04/2022 até 30/06/2022 708,05 2,3000% - - 16,29 0,00 16,29
Total Parcial 28.118,53 0,00 28.118,53

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.111,80 1,003149468 1.115,30 0,00 1.115,30
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.115,30 0,00 1.115,30

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.645,66 0,00 5.645,66
DESPESAS CRI devida para CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE
- - 331,25 1,003149468 332,29 0,00 332,29
IMÓVEIS
Juros de Mora de 22/04/2022 até 30/06/2022 332,29 2,3000% - - 7,64 0,00 7,64
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
27.003,23 10,0000% - - 2.700,32 0,00 2.700,32
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.503,93 1,003149468 1.508,67 0,00 1.508,67
DE OLIVEIRA CAMPIOLO

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Fls.: 894

HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 701,84 1,003149468 704,05 0,00 704,05
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 802,59 0,00 802,59
Total Parcial 11.701,22 0,00 11.701,22

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.759,64 1,003149468 4.774,63 0,00 4.774,63
OLIVEIRA
Total Parcial 4.774,63 0,00 4.774,63

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 07/02/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 15,04 0,00 35,75 0,00 20,71 15,04 0,00 35,75
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 41,08 0,00 98,15 0,00 57,07 41,08 0,00 98,15
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 39,52 0,00 95,00 0,00 55,48 39,52 0,00 95,00
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 38,78 0,00 93,71 0,00 54,93 38,78 0,00 93,71
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 34,96 0,00 84,98 0,00 50,02 34,96 0,00 84,98
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 29,84 0,00 72,96 0,00 43,12 29,84 0,00 72,96
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 41,93 0,00 102,96 0,00 61,03 41,93 0,00 102,96
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 33,66 0,00 83,11 0,00 49,45 33,66 0,00 83,11
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 53,66 0,00 133,12 0,00 79,46 53,66 0,00 133,12
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 29,81 0,00 74,33 0,00 44,52 29,81 0,00 74,33
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 40,99 0,00 102,74 0,00 61,75 40,99 0,00 102,74
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 114,94 0,00 286,53 0,00 171,59 114,94 0,00 286,53
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 0,91 0,00 2,31 0,00 1,40 0,91 0,00 2,31
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 38,09 0,00 96,39 0,00 58,30 38,09 0,00 96,39
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 45,16 0,00 114,92 0,00 69,76 45,16 0,00 114,92

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.9.1 em 15/06/2022 às 14:51:54. Pág. 6 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 15/06/2022 14:53:33 - 76d9ad1


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22061514533314800000102876493
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 6
Número do documento: 22061514533314800000102876493
Fls.: 895

4/2013 42,04 1,000000000 42,04 26,96 0,00 69,00 0,00 42,04 26,96 0,00 69,00
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 43,32 0,00 111,52 0,00 68,20 43,32 0,00 111,52
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 36,39 0,00 94,35 0,00 57,96 36,39 0,00 94,35
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 32,28 0,00 84,28 0,00 52,00 32,28 0,00 84,28
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 50,69 0,00 133,27 0,00 82,58 50,69 0,00 133,27
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 25,46 0,00 67,50 0,00 42,04 25,46 0,00 67,50
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 41,67 0,00 111,29 0,00 69,62 41,67 0,00 111,29
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 45,04 0,00 121,29 0,00 76,25 45,04 0,00 121,29
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 24,46 0,00 66,50 0,00 42,04 24,46 0,00 66,50
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 132,76 0,00 357,49 0,00 224,73 132,76 0,00 357,49
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 135,94 0,00 372,62 0,00 236,68 135,94 0,00 372,62
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 44,29 0,00 122,47 0,00 78,18 44,29 0,00 122,47
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,05 0,00 69,94 0,00 44,89 25,05 0,00 69,94
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 41,27 0,00 116,36 0,00 75,09 41,27 0,00 116,36
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 44,76 0,00 127,44 0,00 82,68 44,76 0,00 127,44
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 37,93 0,00 109,22 0,00 71,29 37,93 0,00 109,22
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 23,48 0,00 68,37 0,00 44,89 23,48 0,00 68,37
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 29,60 0,00 87,17 0,00 57,57 29,60 0,00 87,17
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 22,64 0,00 67,53 0,00 44,89 22,64 0,00 67,53
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 35,93 0,00 108,37 0,00 72,44 35,93 0,00 108,37
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 21,83 0,00 66,72 0,00 44,89 21,83 0,00 66,72
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 33,84 0,00 104,75 0,00 70,91 33,84 0,00 104,75
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 116,21 0,00 354,96 0,00 238,75 116,21 0,00 354,96
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 142,20 0,00 445,28 0,00 303,08 142,20 0,00 445,28
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 24,77 0,00 78,80 0,00 54,03 24,77 0,00 78,80
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 25,68 0,00 82,88 0,00 57,20 25,68 0,00 82,88
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 28,48 0,00 93,32 0,00 64,84 28,48 0,00 93,32
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 35,49 0,00 118,32 0,00 82,83 35,49 0,00 118,32
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 33,74 0,00 114,72 0,00 80,98 33,74 0,00 114,72
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 22,99 0,00 79,68 0,00 56,69 22,99 0,00 79,68
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 31,14 0,00 110,07 0,00 78,93 31,14 0,00 110,07
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 21,71 0,00 78,35 0,00 56,64 21,71 0,00 78,35
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 28,62 0,00 105,39 0,00 76,77 28,62 0,00 105,39
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 22,32 0,00 84,08 0,00 61,76 22,32 0,00 84,08
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 17,91 0,00 69,03 0,00 51,12 17,91 0,00 69,03
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 101,07 0,00 380,76 0,00 279,69 101,07 0,00 380,76

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Fls.: 896

4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05 0,00 4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 21/04/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 16,94 0,00 37,65 0,00 20,71 16,94 0,00 37,65
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 46,29 0,00 103,36 0,00 57,07 46,29 0,00 103,36
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 44,59 0,00 100,07 0,00 55,48 44,59 0,00 100,07
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 43,80 0,00 98,73 0,00 54,93 43,80 0,00 98,73
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 39,54 0,00 89,56 0,00 50,02 39,54 0,00 89,56
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 33,79 0,00 76,91 0,00 43,12 33,79 0,00 76,91
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 47,49 0,00 108,52 0,00 61,03 47,49 0,00 108,52
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 38,18 0,00 87,63 0,00 49,45 38,18 0,00 87,63
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 60,91 0,00 140,37 0,00 79,46 60,91 0,00 140,37
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 33,88 0,00 78,40 0,00 44,52 33,88 0,00 78,40
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 46,63 0,00 108,38 0,00 61,75 46,63 0,00 108,38
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 130,60 0,00 302,19 0,00 171,59 130,60 0,00 302,19
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 1,05 0,00 2,45 0,00 1,40 1,05 0,00 2,45
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 43,42 0,00 101,72 0,00 58,30 43,42 0,00 101,72
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 51,52 0,00 121,28 0,00 69,76 51,52 0,00 121,28
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 30,80 0,00 72,84 0,00 42,04 30,80 0,00 72,84
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 49,55 0,00 117,75 0,00 68,20 49,55 0,00 117,75
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 41,69 0,00 99,65 0,00 57,96 41,69 0,00 99,65
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 37,03 0,00 89,03 0,00 52,00 37,03 0,00 89,03
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 58,23 0,00 140,81 0,00 82,58 58,23 0,00 140,81
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 29,30 0,00 71,34 0,00 42,04 29,30 0,00 71,34
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 48,02 0,00 117,64 0,00 69,62 48,02 0,00 117,64
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 51,99 0,00 128,24 0,00 76,25 51,99 0,00 128,24
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 28,31 0,00 70,35 0,00 42,04 28,31 0,00 70,35
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 153,24 0,00 377,97 0,00 224,73 153,24 0,00 377,97
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 157,51 0,00 394,19 0,00 236,68 157,51 0,00 394,19
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 51,43 0,00 129,61 0,00 78,18 51,43 0,00 129,61
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 29,16 0,00 74,05 0,00 44,89 29,16 0,00 74,05
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 48,13 0,00 123,22 0,00 75,09 48,13 0,00 123,22
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 52,31 0,00 134,99 0,00 82,68 52,31 0,00 134,99
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 44,43 0,00 115,72 0,00 71,29 44,43 0,00 115,72

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Fls.: 897

7/2014 44,89 1,000000000 44,89 27,58 0,00 72,47 0,00 44,89 27,58 0,00 72,47
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 34,85 0,00 92,42 0,00 57,57 34,85 0,00 92,42
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 26,75 0,00 71,64 0,00 44,89 26,75 0,00 71,64
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 42,56 0,00 115,00 0,00 72,44 42,56 0,00 115,00
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,94 0,00 70,83 0,00 44,89 25,94 0,00 70,83
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 40,31 0,00 111,22 0,00 70,91 40,31 0,00 111,22
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 137,97 0,00 376,72 0,00 238,75 137,97 0,00 376,72
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 169,82 0,00 472,90 0,00 303,08 169,82 0,00 472,90
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 29,71 0,00 83,74 0,00 54,03 29,71 0,00 83,74
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 30,91 0,00 88,11 0,00 57,20 30,91 0,00 88,11
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 34,40 0,00 99,24 0,00 64,84 34,40 0,00 99,24
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 43,06 0,00 125,89 0,00 82,83 43,06 0,00 125,89
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 41,14 0,00 122,12 0,00 80,98 41,14 0,00 122,12
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 28,17 0,00 84,86 0,00 56,69 28,17 0,00 84,86
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 38,34 0,00 117,27 0,00 78,93 38,34 0,00 117,27
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 26,89 0,00 83,53 0,00 56,64 26,89 0,00 83,53
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 35,63 0,00 112,40 0,00 76,77 35,63 0,00 112,40
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 27,95 0,00 89,71 0,00 61,76 27,95 0,00 89,71
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 22,59 0,00 73,71 0,00 51,12 22,59 0,00 73,71
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 126,56 0,00 406,25 0,00 279,69 126,56 0,00 406,25
4.103,76 2.580,89 0,00 6.684,65 0,00 4.103,76 2.580,89 0,00 6.684,65

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 30/06/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 17,33 0,00 38,04 0,00 20,71 17,33 0,00 38,04
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 47,35 0,00 104,42 0,00 57,07 47,35 0,00 104,42
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 45,62 0,00 101,10 0,00 55,48 45,62 0,00 101,10
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 44,82 0,00 99,75 0,00 54,93 44,82 0,00 99,75
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 40,47 0,00 90,49 0,00 50,02 40,47 0,00 90,49
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 34,59 0,00 77,71 0,00 43,12 34,59 0,00 77,71
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 48,63 0,00 109,66 0,00 61,03 48,63 0,00 109,66
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 39,10 0,00 88,55 0,00 49,45 39,10 0,00 88,55
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 62,39 0,00 141,85 0,00 79,46 62,39 0,00 141,85
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 34,71 0,00 79,23 0,00 44,52 34,71 0,00 79,23
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 47,78 0,00 109,53 0,00 61,75 47,78 0,00 109,53

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Fls.: 898

12/2012 171,59 1,000000000 171,59 133,79 0,00 305,38 0,00 171,59 133,79 0,00 305,38
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 1,08 0,00 2,48 0,00 1,40 1,08 0,00 2,48
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 44,50 0,00 102,80 0,00 58,30 44,50 0,00 102,80
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 52,82 0,00 122,58 0,00 69,76 52,82 0,00 122,58
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 31,58 0,00 73,62 0,00 42,04 31,58 0,00 73,62
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 50,82 0,00 119,02 0,00 68,20 50,82 0,00 119,02
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 42,77 0,00 100,73 0,00 57,96 42,77 0,00 100,73
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 38,00 0,00 90,00 0,00 52,00 38,00 0,00 90,00
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 59,76 0,00 142,34 0,00 82,58 59,76 0,00 142,34
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 30,08 0,00 72,12 0,00 42,04 30,08 0,00 72,12
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 49,32 0,00 118,94 0,00 69,62 49,32 0,00 118,94
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 53,41 0,00 129,66 0,00 76,25 53,41 0,00 129,66
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 29,09 0,00 71,13 0,00 42,04 29,09 0,00 71,13
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 157,42 0,00 382,15 0,00 224,73 157,42 0,00 382,15
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 161,91 0,00 398,59 0,00 236,68 161,91 0,00 398,59
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 52,88 0,00 131,06 0,00 78,18 52,88 0,00 131,06
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 30,00 0,00 74,89 0,00 44,89 30,00 0,00 74,89
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 49,52 0,00 124,61 0,00 75,09 49,52 0,00 124,61
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 53,85 0,00 136,53 0,00 82,68 53,85 0,00 136,53
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 45,75 0,00 117,04 0,00 71,29 45,75 0,00 117,04
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 28,42 0,00 73,31 0,00 44,89 28,42 0,00 73,31
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 35,92 0,00 93,49 0,00 57,57 35,92 0,00 93,49
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 27,58 0,00 72,47 0,00 44,89 27,58 0,00 72,47
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 43,91 0,00 116,35 0,00 72,44 43,91 0,00 116,35
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 26,78 0,00 71,67 0,00 44,89 26,78 0,00 71,67
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 41,63 0,00 112,54 0,00 70,91 41,63 0,00 112,54
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 142,41 0,00 381,16 0,00 238,75 142,41 0,00 381,16
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 175,45 0,00 478,53 0,00 303,08 175,45 0,00 478,53
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 30,72 0,00 84,75 0,00 54,03 30,72 0,00 84,75
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 31,97 0,00 89,17 0,00 57,20 31,97 0,00 89,17
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 35,60 0,00 100,44 0,00 64,84 35,60 0,00 100,44
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 44,60 0,00 127,43 0,00 82,83 44,60 0,00 127,43
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 42,64 0,00 123,62 0,00 80,98 42,64 0,00 123,62
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 29,22 0,00 85,91 0,00 56,69 29,22 0,00 85,91
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 39,81 0,00 118,74 0,00 78,93 39,81 0,00 118,74
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 27,94 0,00 84,58 0,00 56,64 27,94 0,00 84,58

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 10
Número do documento: 22061514533314800000102876493
Fls.: 899

10/2015 76,77 1,000000000 76,77 37,06 0,00 113,83 0,00 76,77 37,06 0,00 113,83
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 29,10 0,00 90,86 0,00 61,76 29,10 0,00 90,86
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 23,54 0,00 74,66 0,00 51,12 23,54 0,00 74,66
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 131,76 0,00 411,45 0,00 279,69 131,76 0,00 411,45
4.103,76 2.657,20 0,00 6.760,96 0,00 4.103,76 2.657,20 0,00 6.760,96

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 30/06/2022

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 16/02/2012 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

0,00 à
13.941,70 0,00 51,00 1.115,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.826,40 0,00 0,00 0,00
97.102,98

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 15/06/2022 14:53:33 - 76d9ad1


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 11
Número do documento: 22061514533314800000102876493
Fls.: 900

Custas Judiciais devidas 07/02/2020


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


07/02/2020 32.986,42 2,0000% 10,64 - 659,73

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,000000000 22,12 - - 22,12

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
07/02/2020 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85

Custas Judiciais devidas 21/04/2022


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


21/04/2022 38.426,50 2,0000% 10,64 - 768,53

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.9.1 em 15/06/2022 às 14:51:54. Pág. 12 de 13

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 12
Número do documento: 22061514533314800000102876493
Fls.: 901
CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,002621503 22,18 - - 22,18

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
21/04/2022 790,71 0,00 790,71 0,00 790,71 0,00 790,71

Custas Judiciais devidas 30/06/2022


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


30/06/2022 39.017,16 2,0000% 10,64 - 780,34

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,005779227 22,25 - - 22,25

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
30/06/2022 802,59 0,00 802,59 0,00 802,59 0,00 802,59

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.9.1 em 15/06/2022 às 14:51:54. Pág. 13 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 15/06/2022 14:53:33 - 76d9ad1


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 76d9ad1 - Pág. 13
Número do documento: 22061514533314800000102876493
Fls.: 902

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

1) Para realização do leilão do bem penhorado ID f222dc7


, designo o dia 20 de outubro de 2022, a ser realizado, EXCLUSIVAMENTE POR MEIO
ELETRÔNICO nomeando, para tanto, o Sr. JORGE VITORIO ESPOLADOR, leiloeiro do
Juízo, já compromissado perante esta Vara do Trabalho, o qual fica autorizado a
efetuar a venda direta, caso não alienado no leilão, observados os parâmetros abaixo
delimitados;

2. A primeira etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de


outubro de 2022, a partir das 10h00min, podendo os bens serem vendidos somente
pelo valor da avaliação e a segunda etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de
outubro de 2022, a partir das 14h00min, não podendo os bens serem vendidos pelo
preço vil, que se realizará de forma ONLINE, junto ao site: www.jeleiloes.com.br. "

OBSERVAÇÃO: Contendo lance nos 03 (três) minutos


antecedentes aos termos finais da alienação, o horário de fechamento do pregão será
prorrogado em 03 (três) minutos para que todos os usuários interessados tenham
oportunidade de ofertar novos lances.

LOCAL: Os interessados em participar da alienação judicial,


deverão se cadastrar previamente com encaminhamento de todos os documentos
pessoais/jurídicos, e a solicitação de habilitação, junto ao site: www.jeleiloes.com.br,
com antecedência mínima de 24 horas antes do último dia útil que antecederá o leilão,
seja ele em 1º e/ou 2º Leilão, se responsabilizando, civil e criminalmente, pelas
informações lançadas por ocasião do cadastramento. Os lances deverão ser oferecidos
diretamente no site www.jeleiloes.com.br, não sendo admitidos lances realizados por e-
mail, assim como qualquer outra forma de intervenção humana na coleta e no registro
dos lances, pelo Leiloeiro Oficial.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:55:45 - a4fa9ac
Fls.: 903

3) Desde que ausente discordância expressa do credor, no prazo


de cinco dias contados da data da intimação da realização da hasta pública, fica
deferido o parcelamento do preço da arrematação, observado o imediato depósito do
sinal de, no mínimo, 40% do valor do lanço, e o restante (60%) a prazo, garantido pela
penhora incidente sobre o mesmo bem, ficando o arrematante como depositário fiel
do bem, nos termos dos arts. 215 a 217 do Provimento Geral da Corregedoria Regional;

3.1) Quanto aos bens imóveis, o parcelamento não poderá


ultrapassar 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, de no mínimo R$ 1.000,00 (mil
reais) e para os bens móveis, o parcelamento não poderá ultrapassar 6 parcelas
mensais, iguais e sucessivas, de no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais);

3.2) Os credores que não forem intimados diretamente, caso


não concordem com o parcelamento, devem apresentar manifestação em cinco dias,
contados da publicação do Edital de Praça e Leilão;

3.3) Caso não efetuado o pagamento das parcelas


convencionadas, o arrematante perderá, a favor da execução, todos os depósitos
efetuados, inclusive, o sinal.

4) Cabe aos interessados, a fim de evitar alegações de


irregularidades e débitos pendentes, a verificação física do bem, bem como a situação
jurídica perante os Órgãos Públicos (Cartórios de Registro de Imóveis, Prefeitura
Municipal, Detran, INSS, dentre outros, conforme o caso). Fica, desde já, o leiloeiro
autorizado a mostrar o bem penhorado aos interessados.

4.1) Fica o arrematante/alienante isento dos créditos tributários


relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de
bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a
tais bens, ou a contribuições de melhoria da União, Estados, Municípios e Distrito
Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitação, seja em hasta pública
ou em alienação particular, estejam ou não inscritos na dívida ativa (art. 130, parágrafo
único, do CTN).

5) Os honorários do Leiloeiro, que serão de 5% do valor da


arrematação, e despesas respectivas, serão suportados pelo arrematante; em caso de
adjudicação, a comissão será de 2% sobre o valor da avaliação, a ser paga pelo(a)
exequente.

5.1) Havendo pagamento da execução ou formalização de


acordo, a(o) executada(o) arcará com as despesas do Leiloeiro, as quais importarão,
nesses casos, em 2% sobre o valor da avaliação, salvo se o pagamento e/ou notícia do
acordo se verificar em até cinco dias úteis antes da realização do leilão; nos processos

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:55:45 - a4fa9ac
Fls.: 904

levados a leilão unicamente para a satisfação das despesas processuais, havendo o


pagamento, a(o) executado(a) arcará com os honorários do leiloeiro no importe de 2%
das despesas efetivamente pagas, salvo se o pagamento se verificar em até cinco dias
úteis antes da realização do leilão.

6) Em casos de pagamento do débito ou formalização de acordo,


o leilão somente será suspenso mediante comprovação do pagamento de todas as
despesas processuais e recolhimento das contribuições previdenciárias, se houver.

7) Na hipótese de arrematação ou adjudicação, as despesas


necessárias para a realização da transferência dos bens, inclusive para o registro da
carta de arrematação e baixa de averbações de penhora junto ao Cartório de Registro
de Imóveis ou DETRAN, deverão ser suportadas pelo arrematante ou adjudicante.

8) Sendo negativa a hasta pública, será, adotado o procedimento


que trata o §3º do artigo 888 da CLT (venda direta), ficando autorizada a realização de
venda direta pelo Leiloeiro nomeado, fixando-se o prazo de 30 (trinta) dias para a
apresentação de eventuais propostas, as quais não poderão ser inferiores a 50%
(cinquenta por cento) do valor da avaliação.

8.1) Os valores relativos ao preço ofertado, nesse caso, deverão


ser depositados no prazo de 24 horas após a intimação do interessado acerca do
deferimento da proposta.

8.2) Em se tratando de bem imóvel, admitir-se-á o parcelamento


de eventual preço ofertado, devendo ser observados os parâmetros fixados acima para
arrematação parcelada de imóveis em hasta pública, à exceção do prazo para
pagamento. Nesse caso, o valor correspondente ao sinal de 40% deverá ser depositado
no prazo de 24 horas após a intimação do interessado do deferimento da proposta. O
saldo de 60% deverá ser pago em prestações iguais, mensais e consecutivas, vincendas
a cada trinta dias ou no primeiro dia útil subsequente, a contar da data fixada para o
depósito do valor correspondente ao sinal. Os valores correspondentes às parcelas
ficarão sujeitos à incidência de correção monetária pelos índices aplicados aos débitos
trabalhistas – tabela TRT9ª Região – a partir da data aprazada para o depósito do valor
correspondente ao sinal de 40% do preço ofertado.

8.3) Após formalizada proposta na venda direta, intimar-se-á o


(a) executado(a), para manifestar-se em eventual interesse na remição da execução, no
prazo de cinco dias. Decorrido o prazo, os autos deverão voltar conclusos para análise
da proposta e, se for o caso, expedição e assinatura do auto de arrematação.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:55:45 - a4fa9ac
Fls.: 905

8.4) Os honorários do leiloeiro, na hipótese de venda direta,


ficarão a cargo do adquirente, sendo desde logo fixados em 5%(cinco por cento) sobre
o preço ofertado, inclusive se utilizada a opção do item 7.3.

9) Intimem-se as partes, pessoalmente, e seus procuradores,


inclusive de que será adotado diretamente o procedimento que facultam os arts. 22 e
23 da Lei nº 6830/80, sendo aceito lance por meio eletrônico (on-line).

10) Decorrido o prazo de cinco dias para manifestação das


partes, intime-se o Leiloeiro para as providências que lhe são pertinentes, desde já
ficando as partes cientes que, a pedido ou ex officio, os bens constritos poderão ser
removidos para facilitar a realização do ato, hipótese em que o próprio Leiloeiro
poderá assumir o ônus de ser depositário.

11) Providencie a Secretaria as intimações necessárias e a


confecção do edital, cuja publicação ficará a cargo do Leiloeiro. Sendo negativa a
intimação pessoal dirigida a quaisquer das partes, o ato ficará suprido pelo edital de
leilão a ser publicado em periódico local.

12) Intimem-se os credores hipotecários, se houver.

CAMBE/PR, 11 de agosto de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:55:45 - a4fa9ac
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22081112442117500000105114860?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22081112442117500000105114860
Fls.: 906

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID a4fa9ac proferido nos autos.

DESPACHO

1) Para realização do leilão do bem penhorado ID f222dc7


, designo o dia 20 de outubro de 2022, a ser realizado, EXCLUSIVAMENTE POR MEIO
ELETRÔNICO nomeando, para tanto, o Sr. JORGE VITORIO ESPOLADOR, leiloeiro do
Juízo, já compromissado perante esta Vara do Trabalho, o qual fica autorizado a
efetuar a venda direta, caso não alienado no leilão, observados os parâmetros abaixo
delimitados;

2. A primeira etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de


outubro de 2022, a partir das 10h00min, podendo os bens serem vendidos somente
pelo valor da avaliação e a segunda etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de
outubro de 2022, a partir das 14h00min, não podendo os bens serem vendidos pelo
preço vil, que se realizará de forma ONLINE, junto ao site: www.jeleiloes.com.br. "

OBSERVAÇÃO: Contendo lance nos 03 (três) minutos


antecedentes aos termos finais da alienação, o horário de fechamento do pregão será
prorrogado em 03 (três) minutos para que todos os usuários interessados tenham
oportunidade de ofertar novos lances.

LOCAL: Os interessados em participar da alienação judicial,


deverão se cadastrar previamente com encaminhamento de todos os documentos
pessoais/jurídicos, e a solicitação de habilitação, junto ao site: www.jeleiloes.com.br,
com antecedência mínima de 24 horas antes do último dia útil que antecederá o leilão,
seja ele em 1º e/ou 2º Leilão, se responsabilizando, civil e criminalmente, pelas
informações lançadas por ocasião do cadastramento. Os lances deverão ser oferecidos
diretamente no site www.jeleiloes.com.br, não sendo admitidos lances realizados por e-

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:56:45 - d4eb7d8
Fls.: 907

mail, assim como qualquer outra forma de intervenção humana na coleta e no registro
dos lances, pelo Leiloeiro Oficial.

3) Desde que ausente discordância expressa do credor, no prazo


de cinco dias contados da data da intimação da realização da hasta pública, fica
deferido o parcelamento do preço da arrematação, observado o imediato depósito do
sinal de, no mínimo, 40% do valor do lanço, e o restante (60%) a prazo, garantido pela
penhora incidente sobre o mesmo bem, ficando o arrematante como depositário fiel
do bem, nos termos dos arts. 215 a 217 do Provimento Geral da Corregedoria Regional;

3.1) Quanto aos bens imóveis, o parcelamento não poderá


ultrapassar 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, de no mínimo R$ 1.000,00 (mil
reais) e para os bens móveis, o parcelamento não poderá ultrapassar 6 parcelas
mensais, iguais e sucessivas, de no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais);

3.2) Os credores que não forem intimados diretamente, caso


não concordem com o parcelamento, devem apresentar manifestação em cinco dias,
contados da publicação do Edital de Praça e Leilão;

3.3) Caso não efetuado o pagamento das parcelas


convencionadas, o arrematante perderá, a favor da execução, todos os depósitos
efetuados, inclusive, o sinal.

4) Cabe aos interessados, a fim de evitar alegações de


irregularidades e débitos pendentes, a verificação física do bem, bem como a situação
jurídica perante os Órgãos Públicos (Cartórios de Registro de Imóveis, Prefeitura
Municipal, Detran, INSS, dentre outros, conforme o caso). Fica, desde já, o leiloeiro
autorizado a mostrar o bem penhorado aos interessados.

4.1) Fica o arrematante/alienante isento dos créditos tributários


relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de
bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a
tais bens, ou a contribuições de melhoria da União, Estados, Municípios e Distrito
Federal, salvo quando conste do título a prova de sua quitação, seja em hasta pública
ou em alienação particular, estejam ou não inscritos na dívida ativa (art. 130, parágrafo
único, do CTN).

5) Os honorários do Leiloeiro, que serão de 5% do valor da


arrematação, e despesas respectivas, serão suportados pelo arrematante; em caso de
adjudicação, a comissão será de 2% sobre o valor da avaliação, a ser paga pelo(a)
exequente.

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Fls.: 908

5.1) Havendo pagamento da execução ou formalização de


acordo, a(o) executada(o) arcará com as despesas do Leiloeiro, as quais importarão,
nesses casos, em 2% sobre o valor da avaliação, salvo se o pagamento e/ou notícia do
acordo se verificar em até cinco dias úteis antes da realização do leilão; nos processos
levados a leilão unicamente para a satisfação das despesas processuais, havendo o
pagamento, a(o) executado(a) arcará com os honorários do leiloeiro no importe de 2%
das despesas efetivamente pagas, salvo se o pagamento se verificar em até cinco dias
úteis antes da realização do leilão.

6) Em casos de pagamento do débito ou formalização de acordo,


o leilão somente será suspenso mediante comprovação do pagamento de todas as
despesas processuais e recolhimento das contribuições previdenciárias, se houver.

7) Na hipótese de arrematação ou adjudicação, as despesas


necessárias para a realização da transferência dos bens, inclusive para o registro da
carta de arrematação e baixa de averbações de penhora junto ao Cartório de Registro
de Imóveis ou DETRAN, deverão ser suportadas pelo arrematante ou adjudicante.

8) Sendo negativa a hasta pública, será, adotado o procedimento


que trata o §3º do artigo 888 da CLT (venda direta), ficando autorizada a realização de
venda direta pelo Leiloeiro nomeado, fixando-se o prazo de 30 (trinta) dias para a
apresentação de eventuais propostas, as quais não poderão ser inferiores a 50%
(cinquenta por cento) do valor da avaliação.

8.1) Os valores relativos ao preço ofertado, nesse caso, deverão


ser depositados no prazo de 24 horas após a intimação do interessado acerca do
deferimento da proposta.

8.2) Em se tratando de bem imóvel, admitir-se-á o parcelamento


de eventual preço ofertado, devendo ser observados os parâmetros fixados acima para
arrematação parcelada de imóveis em hasta pública, à exceção do prazo para
pagamento. Nesse caso, o valor correspondente ao sinal de 40% deverá ser depositado
no prazo de 24 horas após a intimação do interessado do deferimento da proposta. O
saldo de 60% deverá ser pago em prestações iguais, mensais e consecutivas, vincendas
a cada trinta dias ou no primeiro dia útil subsequente, a contar da data fixada para o
depósito do valor correspondente ao sinal. Os valores correspondentes às parcelas
ficarão sujeitos à incidência de correção monetária pelos índices aplicados aos débitos
trabalhistas – tabela TRT9ª Região – a partir da data aprazada para o depósito do valor
correspondente ao sinal de 40% do preço ofertado.

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Fls.: 909

8.3) Após formalizada proposta na venda direta, intimar-se-á o


(a) executado(a), para manifestar-se em eventual interesse na remição da execução, no
prazo de cinco dias. Decorrido o prazo, os autos deverão voltar conclusos para análise
da proposta e, se for o caso, expedição e assinatura do auto de arrematação.

8.4) Os honorários do leiloeiro, na hipótese de venda direta,


ficarão a cargo do adquirente, sendo desde logo fixados em 5%(cinco por cento) sobre
o preço ofertado, inclusive se utilizada a opção do item 7.3.

9) Intimem-se as partes, pessoalmente, e seus procuradores,


inclusive de que será adotado diretamente o procedimento que facultam os arts. 22 e
23 da Lei nº 6830/80, sendo aceito lance por meio eletrônico (on-line).

10) Decorrido o prazo de cinco dias para manifestação das


partes, intime-se o Leiloeiro para as providências que lhe são pertinentes, desde já
ficando as partes cientes que, a pedido ou ex officio, os bens constritos poderão ser
removidos para facilitar a realização do ato, hipótese em que o próprio Leiloeiro
poderá assumir o ônus de ser depositário.

11) Providencie a Secretaria as intimações necessárias e a


confecção do edital, cuja publicação ficará a cargo do Leiloeiro. Sendo negativa a
intimação pessoal dirigida a quaisquer das partes, o ato ficará suprido pelo edital de
leilão a ser publicado em periódico local.

12) Intimem-se os credores hipotecários, se houver.

CAMBE/PR, 11 de agosto de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 11/08/2022 15:56:45 - d4eb7d8
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22081115554422400000105134105?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22081115554422400000105134105
Fls.: 910

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESTINATÁRIO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA BELGICA , 175, N/P Márcio José da Silva, CENTRO, CAMBE/PR - CEP: 86181-090

MANDADO DE INTIMAÇÃO

1) Para realização do leilão do bem penhorado ID f222dc7 , designo o dia 20 de


outubro de 2022, a ser realizado, EXCLUSIVAMENTE POR MEIO ELETRÔNICO
nomeando, para tanto, o Sr. JORGE VITORIO ESPOLADOR, leiloeiro do Juízo, já
compromissado perante esta Vara do Trabalho, o qual fica autorizado a efetuar a
venda direta, caso não alienado no leilão, observados os parâmetros abaixo
delimitados;

2. A primeira etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de outubro de 2022, a partir


das 10h00min, podendo os bens serem vendidos somente pelo valor da avaliação e a
segunda etapa do LEILÃO será encerrada no dia 20 de outubro de 2022, a partir das
14h00min, não podendo os bens serem vendidos pelo preço vil, que se realizará de
forma ONLINE, junto ao site: www.jeleiloes.com.br. "

OBSERVAÇÃO: Contendo lance nos 03 (três) minutos antecedentes aos termos finais da
alienação, o horário de fechamento do pregão será prorrogado em 03 (três) minutos
para que todos os usuários interessados tenham oportunidade de ofertar novos
lances.

LOCAL: Os interessados em participar da alienação judicial, deverão se cadastrar


previamente com encaminhamento de todos os documentos pessoais/jurídicos, e a
solicitação de habilitação, junto ao site: www.jeleiloes.com.br, com antecedência
mínima de 24 horas antes do último dia útil que antecederá o leilão, seja ele em 1º e/ou
2º Leilão, se responsabilizando, civil e criminalmente, pelas informações lançadas por
ocasião do cadastramento. Os lances deverão ser oferecidos diretamente no site www.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:43:11 - 7b1a9eb
Fls.: 911

jeleiloes.com.br, não sendo admitidos lances realizados por e-mail, assim como
qualquer outra forma de intervenção humana na coleta e no registro dos lances, pelo
Leiloeiro Oficial.

3) Desde que ausente discordância expressa do credor, no prazo de cinco dias


contados da data da intimação da realização da hasta pública, fica deferido o
parcelamento do preço da arrematação, observado o imediato depósito do sinal de, no
mínimo, 40% do valor do lanço, e o restante (60%) a prazo, garantido pela penhora
incidente sobre o mesmo bem, ficando o arrematante como depositário fiel do bem,
nos termos dos arts. 215 a 217 do Provimento Geral da Corregedoria Regional;

3.1) Quanto aos bens imóveis, o parcelamento não poderá ultrapassar 12 parcelas
mensais, iguais e sucessivas, de no mínimo R$ 1.000,00 (mil reais) e para os bens
móveis, o parcelamento não poderá ultrapassar 6 parcelas mensais, iguais e
sucessivas, de no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais);

3.2) Os credores que não forem intimados diretamente, caso não concordem com o
parcelamento, devem apresentar manifestação em cinco dias, contados da publicação
do Edital de Praça e Leilão;

3.3) Caso não efetuado o pagamento das parcelas convencionadas, o arrematante


perderá, a favor da execução, todos os depósitos efetuados, inclusive, o sinal.

4) Cabe aos interessados, a fim de evitar alegações de irregularidades e débitos


pendentes, a verificação física do bem, bem como a situação jurídica perante os Órgãos
Públicos (Cartórios de Registro de Imóveis, Prefeitura Municipal, Detran, INSS, dentre
outros, conforme o caso). Fica, desde já, o leiloeiro autorizado a mostrar o bem
penhorado aos interessados.

4.1) Fica o arrematante/alienante isento dos créditos tributários relativos a impostos


cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem
assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, salvo
quando conste do título a prova de sua quitação, seja em hasta pública ou em
alienação particular, estejam ou não inscritos na dívida ativa (art. 130, parágrafo único,
do CTN).

5) Os honorários do Leiloeiro, que serão de 5% do valor da arrematação, e despesas


respectivas, serão suportados pelo arrematante; em caso de adjudicação, a comissão
será de 2% sobre o valor da avaliação, a ser paga pelo(a) exequente.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:43:11 - 7b1a9eb
Fls.: 912

5.1) Havendo pagamento da execução ou formalização de acordo, a(o) executada(o)


arcará com as despesas do Leiloeiro, as quais importarão, nesses casos, em 2% sobre o
valor da avaliação, salvo se o pagamento e/ou notícia do acordo se verificar em até
cinco dias úteis antes da realização do leilão; nos processos levados a leilão
unicamente para a satisfação das despesas processuais, havendo o pagamento, a(o)
executado(a) arcará com os honorários do leiloeiro no importe de 2% das despesas
efetivamente pagas, salvo se o pagamento se verificar em até cinco dias úteis antes da
realização do leilão.

6) Em casos de pagamento do débito ou formalização de acordo, o leilão somente será


suspenso mediante comprovação do pagamento de todas as despesas processuais e
recolhimento das contribuições previdenciárias, se houver.

7) Na hipótese de arrematação ou adjudicação, as despesas necessárias para a


realização da transferência dos bens, inclusive para o registro da carta de arrematação
e baixa de averbações de penhora junto ao Cartório de Registro de Imóveis ou
DETRAN, deverão ser suportadas pelo arrematante ou adjudicante.

8) Sendo negativa a hasta pública, será, adotado o procedimento que trata o §3º do
artigo 888 da CLT (venda direta), ficando autorizada a realização de venda direta pelo
Leiloeiro nomeado, fixando-se o prazo de 30 (trinta) dias para a apresentação de
eventuais propostas, as quais não poderão ser inferiores a 50% (cinquenta por cento)
do valor da avaliação.

8.1) Os valores relativos ao preço ofertado, nesse caso, deverão ser depositados no
prazo de 24 horas após a intimação do interessado acerca do deferimento da proposta.

8.2) Em se tratando de bem imóvel, admitir-se-á o parcelamento de eventual preço


ofertado, devendo ser observados os parâmetros fixados acima para arrematação
parcelada de imóveis em hasta pública, à exceção do prazo para pagamento. Nesse
caso, o valor correspondente ao sinal de 40% deverá ser depositado no prazo de 24
horas após a intimação do interessado do deferimento da proposta. O saldo de 60%
deverá ser pago em prestações iguais, mensais e consecutivas, vincendas a cada trinta
dias ou no primeiro dia útil subsequente, a contar da data fixada para o depósito do
valor correspondente ao sinal. Os valores correspondentes às parcelas ficarão sujeitos
à incidência de correção monetária pelos índices aplicados aos débitos trabalhistas –
tabela TRT9ª Região – a partir da data aprazada para o depósito do valor
correspondente ao sinal de 40% do preço ofertado.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:43:11 - 7b1a9eb
Fls.: 913

8.3) Após formalizada proposta na venda direta, intimar-se-á o(a) executado(a), para
manifestar-se em eventual interesse na remição da execução, no prazo de cinco dias.
Decorrido o prazo, os autos deverão voltar conclusos para análise da proposta e, se for
o caso, expedição e assinatura do auto de arrematação.

8.4) Os honorários do leiloeiro, na hipótese de venda direta, ficarão a cargo do


adquirente, sendo desde logo fixados em 5%(cinco por cento) sobre o preço ofertado,
inclusive se utilizada a opção do item 7.3.

9) Intimem-se as partes, pessoalmente, e seus procuradores, inclusive de que será


adotado diretamente o procedimento que facultam os arts. 22 e 23 da Lei nº 6830/80,
sendo aceito lance por meio eletrônico (on-line).

10) Decorrido o prazo de cinco dias para manifestação das partes, intime-se o Leiloeiro
para as providências que lhe são pertinentes, desde já ficando as partes cientes que, a
pedido ou ex officio, os bens constritos poderão ser removidos para facilitar a
realização do ato, hipótese em que o próprio Leiloeiro poderá assumir o ônus de ser
depositário.

11) Providencie a Secretaria as intimações necessárias e a confecção do edital, cuja


publicação ficará a cargo do Leiloeiro. Sendo negativa a intimação pessoal dirigida a
quaisquer das partes, o ato ficará suprido pelo edital de leilão a ser publicado em
periódico local.

12) Intimem-se os credores hipotecários, se houver.

CAMBE/PR, 15 de agosto de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:43:11 - 7b1a9eb
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22081513430876000000105209832?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22081513430876000000105209832
Fls.: 914

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Ofício nº 1468/2022

PRIMEIRA VARA CÍVEL E DA FAZENDA PÚBLICA DE CAMBÉ

Assunto: INFORMA LEILÃO

Envio a Vossa Senhoria cópia do despacho da data designada para o leilão


desta unidade judiciária.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:56:13 - a649f1f
Fls.: 915

Atenciosamente,

"Conciliar também é realizar Justiça"

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento


sera enviado por CARTA REGISTRADA via sistema eCarta

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento


sera enviado por CARTA REGISTRADA via sistema eCarta

CAMBE/PR, 15 de agosto de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 13:56:13 - a649f1f
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22081513561139800000105211194?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22081513561139800000105211194
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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 15/08/2022 14:01:08 - 8c22d5b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22081514010558000000105211685?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22081514010558000000105211685
Fls.: 917

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

ID do mandado: {VAL $idMandado}


Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

ID do mandado: 7b1a9eb Destinatário: ASSOCIACAO DE


PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Certifico que, aos 23/08/2022, às 09:10, compareci no endereço


indicado, onde intimei o administrador MARCIO JOSE DA SILVA, que tomou
conhecimento de todo conteúdo do expediente, recebeu a contrafé e anotou ciente.

CAMBE/PR, 26 de agosto de 2022


ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GIMENES ARBOLEYA - Juntado em: 26/08/2022 08:47:01 - 1209ad1
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22082608465944300000105727224?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22082608465944300000105727224
Fls.: 918

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DOUTORA ANA


PAULA SEFRIN SALADINI, JUÍZA DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ, ESTADO
DO PARANÁ.

JORGE VITÓRIO ESPOLADOR, leiloeiro oficial inscrito na


JUCEPAR sob n. 13/246-L, com escritório profissional constante no rodapé desta,
onde recebe notificações e intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, expor e requerer o quanto segue:

Por determinação de Vossa Excelência, houve a nomeação


deste Leiloeiro oficial para realizar o leilão dos bens penhorados, no dia 20 de Outubro
de 2022, de forma online junto ao site www.jeleiloes.com.br. Sendo assim, valho-me
do presente para requerer a Vossa Excelência, a juntada do Edital de Leilão, veiculado
no dia 16 de Setembro de 2022, Classificados do Jornal Folha de Londrina, página 19,
conforme exemplar digitalizado em anexo.

Sem mais para o momento, renovo meus protestos de


consideração e apreço.

Termos em que

Pede e Espera Deferimento.


Londrina, 16 de Setembro de 2022.

JORGE V. ESPOLADOR
Matrícula nº 13.246-L.

Rua José Leite de Carvalho, nº 74 – Jardim Higienópolis – Fone/Fax: (43) 3025-2288 – Celular:
(43) 9101-2288.
Londrina – Pr – Cep: 86.015-290
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 16/09/2022 14:35:07 - ad2c673
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22091614345814700000106601751?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22091614345814700000106601751
Fls.: 919

FOLHA DE LONDRINA, Sexta-feira, 16 de Setembro de 2022 @folhadelondrina Classi cados 19


PREFEITURA MUNICIPAL DE INAJÁ
AVISO DE LICITAÇÃO - EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2022
MUNICÍPIO DE TOLEDO – PR
DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS PREFEITURA MUNICIPAL DE INAJÁ torna público que fará realizar, às 09:00 horas do dia 04 de OUTU-
AVISO DE LICITAÇÃO BRO do ano de 2022, na AV: ANTONIO VEIGA MARTINS n° 80 em INAJÁ , Paraná, Brasil, TOMADA DE
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 229/022 PREÇOS, sob regime de empreitada por preço global, tipo menor preço, da(s) seguinte(s) obra(s):
OBJETO: Seleção de propostas para contratação por 12 me-
ses de empresa especializada para prestação de serviços de Quantidade Prazo de
Local do objeto Objeto
natureza continuada de limpeza, conservação, higienização e unidade de medida execução (dias)
que compreenderá, além da mão de obra, o fornecimento Rua Cerro Azul e Vereador Reforma do Ginásio EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO
1496,95 m² 180 O Poder Executivo do Município de Alvorada do Sul, Estado do Paraná, tendo re-
de uniformes, EPIs, bem como o emprego de equipamentos Miguel Vacca de Esportes
necessários e adequados à execução dos serviços no PRO-
A Pasta Técnica com o inteiro teor do Edital e seus respectivos modelos, adendos e anexos, poderá ser exa- cebido pedido de parcelamento do solo de área de expansão urbana na modalidade de Loteamento
CON - Núcleo de Proteção e Defesa do Consumidor. Confor- Aberto e considerado o respectivo plano de loteamento em acordo com as normas dos órgãos
me as especificações, condições, quantidades e exigências minada no endereço acima indicado, no horário comercial, ou solicitada através do e-mail licitacao.pminaja@
hotmail.com e pelo site: www.inaja.pr.gov.br. Informações adicionais, dúvidas e pedidos de esclarecimento competentes, cumprindo o que determina o artigo 14 da Lei Municipal 1521/2008, dá conheci-
constantes no Termo e de acordo com a Lei Municipal “R” nº mento ao Público em Geral que LOTEAMENTO RECANTO ALVORADA SPE LTDA, pes-
10, de 24 de fevereiro de 2010, alterada pela Lei Municipal deverão ser encaminhados à Comissão de Licitação no endereço ou e-mail acima mencionados – Telefone
44-3440-1221/1185. soa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 32.025.122/0001-29, com endereço Rodovia
“R” nº 146, de 25 de novembro de 2014 e Lei Municipal “R” PR 444, S/N-Km 8,5 do Jardim Petrópolis do Município de Arapongas – PR - CEP 86.702-625,
nº 86, de 09 de dezembro de 2020, conforme descrito no INAJÁ PR., 15 de SETEMBRO de 2022.
presente EDITAL e TERMO DE REFERÊNCIA. DATA DE CLEBER GERALDO DA SILVA - PREFEITO MUNICIPAL pretendem parcelar área de terras de sua propriedade, localizada no Bairro Porto Seguro, neste
ABERTURA: 08h00min do dia 30 DE SETEMBRO DE 2022. Município, matriculas 9.839 e 20717 do CRI/BVP, pela modalidade de Loteamento Fechado e
VALOR MÁXIMO: R$ 117.806,16 (cento e dezessete mil, oi- Loteamento Aberto, que será denominado “RECANTO ALVORADA”, o qual conterá 1) LO-
tocentos e seis reais e dezesseis centavos). TEAMENTO FECHADO: 07 quadras com 132 lotes individuais, estes com área total particular
- O(s) edital(is) encontra(m)-se à disposição no site: www. de 81.066,00m², sendo 49.000,55m² de área útil e 16.213,00m² de APP e R.L e 4.252,80m² de
toledo.pr.gov.br - link Licitações. Demais informações: área de RL restaurada, mais áreas de calçadas e ruas de 11.599,65m², áreas de acesso de uso co-
Depto. Licitações e Contratos do Município de Toledo, Rua mum de 0,00m², área verde de 0,00m² e área de bosque de preservação permanente de 0,00m², 2)
Raimundo Leonardi, 1586, Centro, Toledo/Pr, de segunda a LOTEAMENTO ABERTO: 02 quadras com 09 lotes individuais, estes com área total particular
sexta-feira, Fone: (45) 3055-8820, e-mail: licitacao@toledo. de 8.989,20m², sendo 5.854,40m² de área útil e 0,00m² de APP, 0,00m² de área de RL, mais áreas
pr.gov.br de calçadas e ruas de 3.134,80m², áreas de acesso de uso comum de 1.004,60m², área verde de
TERMO DE ANULAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO SOB 0,00m² e área de bosque de preservação permanente de 0,00m², totalizando 90.055,20m², assu-
Nº 158/2022 mindo o compromisso de realizar toda a infraestrutura exigida pela Lei 1521/2008 num prazo de
CONSIDERANDO Manifestação da Comissão Técnica de 02 (dois) anos, mediante garantia real em caução de uma vez e meia o investimento estimado,
avaliação de Planilhas de Composição de Custos e Forma-
ção de Preços sugerindo revisão da planilha apresentada ou seja, 38 lotes - lotes 12 a 50 da quadra 07 para garantir a fiscalização permanente da obra e
pela empresa no processo licitatório (fls. 138); CONSIDE- transferir, mediante escritura pública de doação de bens aceitos, as áreas de doação legalmente
RANDO manifestação do Pregoeiro solicitando à Secretaria exigidas, tudo nos termos do que prescrevem o § 3º do artigo 8-B, artigo 16 e demais artigos, to-
da Administração/Cozinha Social a decisão a ser tomada (fls. dos, da Lei Municipal 1521/2008. Alvorada do Sul, 12 de setembro de 2022. Luis Garcia, Prefeito
139); CONSIDERANDO manifestação da Cozinha Social tra- Municipal em Exercício, Felipe Bufalo, Chefe da Divisão de Fiscalização de Obras e Edificações
vés do Ofício nº 135/2022-SMAD/Cozinha Social opinando e Loteamento Recanto Alvorada SPE LTDA.
pela anulação do processo (fls. 140); CONSIDERANDO
Parecer Jurídico entendendo que o erro relatado é suficien-
te para anular o certame (fls. 142/143); CONSIDERANDO
Despacho Decisório de Anulação de Licitação do Secretário
da Administração recomendando a anulação do certame (fls.
144); CONSIDERANDO igualmente, a Súmula 346, do STF,
que diz “A Administração pública pode declarar a nulidade Prefeitura do Município de Arapongas
de seus próprios atos”. Resolve ANULAR O CERTAME LI- Estado do Paraná
CITATÓRIO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO
SOB Nº 158/2022, cujo objeto é contratação de empresa
especializada na prestação de serviços de locação de oito
veículos furgões modificados, com motorista, visando o
Prefeitura do Município de Arapongas EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
transporte de alimentos prontos “refeições prontas e lanches”
bem como transporte de insumos alimentícios que se fizerem
Estado do Paraná TERMO CONTRATUAL
necessários para o preparo das refeições, conforme descrito Processo Administrativo: nº 166/2022.
no EDITAL e TERMO DE REFERÊNCIA, nos termos do art. Dispensa: nº. 039/2022.
49 da Lei 8.666/93. Dê-se ciência aos interessados para to- EXTRATO DE ATOS OFICIAIS
dos os efeitos legais. GABINETE DO PREFEITO DO MUNI- Contrato: n.º 355/2022.
CÍPIO DE TOLEDO, Estado do Paraná, em 12 de setembro PORTARIA Nº 405/2022, DE 13 DE SETEMBRO DE 2022 Partes: Município de Arapongas e SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
de 2022. LUIS ADALBERTO BETO LUNITTI PAGNUSSATT COMERCIAL, ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DO PARANÁ –
- PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO. CONCEDE, aos servidores constantes do ANEXO desta, ocupantes de cargo de
TERMO DE ANULAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO SOB provimento efetivo, LICENÇA PRÊMIO, referente aos respectivos períodos SENAC/PR, CNPJ nº 03.541.088/0031-62, representado por Sidnei Lopes de Oliveira,
Nº 173/2022 aquisitivos. CPF nº 023.465.999-80.
Considerando Ofício nº 110/2022 emitido pela Coordenado- PORTARIA nº 409/22, de 14 de setembro de 2022 Objeto: Contratação direta do SENAC para ministrar cursos de qualificação profissional
ra do Procon – Toledo informando que ocorreu um vício na às pessoas atendidas pelo CRAS, CREAS e Centro POP, em atendimento a Secretaria
elaboração da Planilha de Custos anexada ao processo lici- Concede, com fundamento no Art. 145 e parágrafos, Licença-Maternidade de
tatório solicitando portanto que o processo seja anulado (fls. 120 (cento e vinte) dias, e, Art. 146 e parágrafos, Prorrogação da Licença Ma- Municipal de Assistência Social - SEMAS.
161); Considerando Parecer Jurídico entendendo que o erro ternidade de 60 (sessenta) dias, ambos da Lei nº. 4.451, de 25.01.16 (Estatuto dos Prazo de Vigência: de 24/08/2022 até 31/07/2023.
relatado é suficiente para anular o certame (fls. 163/164); Despacho: dispenso o procedimento licitatório, a que se refere este EXTRATO, com base
Considerando Manifestação de Concordância com o Pare-
Servidores Públicos Municipais), às servidoras relacionadas.
cer Jurídico emitido pela Controladora do Controle Interno PORTARIA nº 410/22, de 14 de setembro de 2022 no art. 24, inciso XIII, da Lei Federal nº 8.666/93.
encaminhando para decisão da autoridade competente (fls. Concede, com fundamento no art. 153 da Lei nº. 4.451, de 25/01/16 (Estatuto dos Autorizado pelo Prefeito Municipal na data de 18/08/2022.
165/166); Considerando Despacho Decisório de Anulação de Servidores Públicos Municipais), LICENÇA-PATERNIDADE, de 10 (dez) dias Data e Assinaturas.
Licitação do Secretário da Administração recomendando a
anulação do certame (fls. 167); CONSIDERANDO igualmen- consecutivos, aos servidores relacionados.
te, a Súmula 346, do STF, que diz “A Administração pública PORTARIA Nº 413/22 DE 15 DE SETEMBRO DE 2022 EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
pode declarar a nulidade de seus próprios atos”. Resolve DESIGNA, a partir de 15 de setembro de 2022, INES RAMOS DE ANDRADE, Processo Administrativo nº. 186/2022.
ANULAR O CERTAME LICITATÓRIO NA MODALIDADE matrícula nº 95699/1, ocupante do cargo de Auxiliar Administrativo, de provimen-
PREGÃO ELETRÔNICO SOB Nº 173/2022, cujo objeto é Dispensa nº. 0444/2022.
contratação de empresa especializada para prestação de to efetivo, lotada na Secretaria Municipal de Administração, como membro su-
Partes: Município de Arapongas e CHIARELI COMERCIO DE FERRAMENTAS
serviços de natureza continuada de limpeza, conservação, plente da Comissão Especial de Licitação, para análise e julgamento das propos-
higienização que compreenderá, além da mão de obra, o tas e documentos apresentados, visando à Contratação de Agência de Publicidade LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 81.095.168/0001-20.
fornecimento de uniformes, EPIs, bem como o emprego de e Propaganda, compreendendo o estudo, o planejamento, a conceituação, a con- Objeto: Aquisição de motosserras para utilização em cortes de árvores, em atendimento
equipamentos necessários e adequados à execução dos a SEASPMA.
serviços no PROCON - Núcleo de Proteção e Defesa do cepção, a criação, a execução interna, a intermediação e supervisão da execução
Consumidor, nos termos do art. 49 da Lei 8.666/93. Dê-se externa e distribuição de publicidade aos veículos e demais meios de divulgação, Valor: R$ 5.990,00 (cinco mil e novecentos e noventa reais)
ciência aos interessados para todos os efeitos legais. GABI- constituída através da Portaria nº 152/22, de 01/04/2022. Despacho: dispenso o procedimento licitatório, a que se refere este EXTRATO, com base
NETE DO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO, Estado no art. 24, inciso II, da Lei Federal n°. 8.666/93.
do Paraná, em 12 de setembro de 2022. LUIS ADALBERTO Ratificado pelo Prefeito na data de 15 de setembro de 2022.
BETO LUNITTI PAGNUSSATT - PREFEITO DO MUNICÍPIO Os referidos atos, na íntegra, encontram-se à disposição no Diário Oficial do Mu-
DE TOLEDO. nicípio, no endereço www.arapongas.pr.gov.br. Data e Assinaturas.

JE Leilões Jorge V. Espolador Matrícula 13/246-L

www.jeleiloes.com.br
EDITAL DE HASTA PÚBLICA Nº 2/2022 A Dra. ANA PAULA SEFRIN SALADINI, Juíza Titular da Vara do Trabalho de Cambé - Paraná, no uso de suas atribuições legais e na forma da lei, FAZ SABER que, serão levados à HASTA PÚBLICA no dia 20 de outubro de 2022, EXCLUSIVAMENTE POR MEIO ELE-

SEFRIN SALADINI Juiz da Vara do Trabalho.


Fotos, editais, mapas de localização, informações para arrematar com segurança e possibilidades de parcelamento, visite nosso site:

www.jeleiloes.com.br Senhores(as) Advogados(as), indique-nos como Leiloeiro, com base no Art. 883 do novo código de processo civil.
43 3025 2288
43 3028 2244
Todo o material de propaganda não tem validade jurídica, pois trata-se de material de divulgação, com informações limitadas e resumidas. Havendo divergências, vale o que consta no edital.

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Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 16/09/2022 14:35:07 - 5ec2681
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22091614350396400000106601760?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22091614350396400000106601760
Fls.: 920

AUTO DE ARREMATAÇÃO

Processo(s) nº: 0001468-19.2016.5.09.0242 Lote nº 8.1

Exequente(s): IVONE APARECIDA PONCIANO


Executado(s): ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Aos vinte dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e dois, a partir das
10h:00min, por meio do site: www.jeleiloes.com.br, de forma “ONLINE”, nos termos do artigo 882,
parágrafo 1° NCPC e Resolução 236 do CNJ, eu, Jorge V. Espolador, Leiloeiro Público Oficial,
devidamente inscrito na Jucepar sob o nº. 13/246-L, dei encerramento ao Leilão Público, da VARA DO
TRABALHO DE CAMBÉ-PR, conforme Edital Publicado.

Bem: Data de terras sob os números 12 e 13 (doze e treze), da quadra nº 26 (vinte e seis), com uma área de
1.135,95 metros quadrados, situada nesta cidade de Cambé-Pr, com divisas e confrontações constante da
matrícula nº 19.225 do CRI de Cambé.

Com a disputa em lances, houve arrematação do Lote 8.1, em sua integralidade, em


maior lanço, pela empresa IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº 12.926.915/0001-01, portadora da IE sob nº ISENTO, com sede na
Rua Presidente Kennedy, nº 163, Centro, Cambé/PR, neste ato representada pela Sra. Elizabeth
Rodrigues Casimiro, brasileira, viúva, médica, inscrita no CNPF/MF sob nº 196.522.324-91, portadora do
RG sob nº 1.758.002 SSP/PE, residente e domiciliada na Rua França, nº 865, Apartamento nº 1301,
Centro, Cambé/PR, e-mail: trcasimiro@outlook.com, telefone nº (43) 9 9985-4000, pela quantia de R$
1.060.000,00 (um milhão e sessenta mil de reais), na seguinte forma: À vista, a ser depositado e
comprovado pelo arrematante em conta judicial vinculada a este juízo e processo no prazo máximo de
24 (vinte e quatro) horas.

Ciência do arrematante: O arrematante declara estar ciente das regras dos Leilões Públicos, principalmente quanto
ao prazo para imposição conta à arrematação, das sanções cíveis e criminais que lhe serão impostas se descumprir as obrigações
aqui assumidas L.E.F. Artigo 23, CPC Artigos 895 e 897, Código Penal Artigos 335 e 358; e declara também a total veracidade das
informações aqui prestadas.
O arrematante requer a Vossa Excelência, que a presente arrematação seja livre de quaisquer ônus (Artigo 908,
parágrafo 1° do CPC e Artigo 130, parágrafo único do CTN). Eventualmente, não sendo este o entendimento de Vossa Excelência
solicita o cancelamento da arrematação e a devolução dos valores pagos, incluindo a comissão do leiloeiro.
Ademais, certifico que, oportunizado aos presentes a faculdade de contraproposta ou maior lanço, não houve
nenhuma manifestação, razão pela qual dei por encerrada a venda citada alhures.

Descrição dos Valores:


Valor do bem: R$ 950.000,00 (novecentos e cinquenta mil reais).
Lance inicial: R$ 970.000,00 (novecentos e setenta mil reais).
Lance final: R$ 1.060.000,00 (um milhão e sessenta mil de reais).
Comissão do Leiloeiro: R$ 53.000,00 (cinquenta e três mil reais), dá seguinte forma: R$
26.500,00 (vinte e seis mil e quinhentos reais) a ser depositado e comprovado pelo arrematante, de
imediato, em conta do Leiloeiro, esta do Banco Uniprime Norte Do Paraná (084), agência 0016,
conta corrente 117555-6, em favor de Jorge Vitorio Espolador, inscrito no CNPF/MF sob o n°
918.216.069-49, e o restante no valor de R$ 26.500,00 (vinte e seis mil e quinhentos reais), a ser
integralizado e pago no dia 20 de novembro 2022.

Cambé, 20 de outubro de 2022.

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 20/10/2022 14:10:41 - 8ff6aa8
Fls.: 921

JORGE V. ESPOLADOR JUIZ(A) DE DIREITO


Leiloeiro Público Oficial (Assinado digitalmente)
Matrícula sob nº 13/246-L
(Assinado digitalmente)

IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


CNPF/MF SOB Nº 12.926.915/0001-01
ARREMATANTE
P/P JORGE VITÓRIO ESPOLADOR
CNPF/MF SOB Nº 918.216.069-49
(Assinado digitalmente)

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 20/10/2022 14:10:41 - 8ff6aa8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102014104046600000107979364?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102014104046600000107979364
Fls.: 922

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ– ESTADO DO PARANÁ.

PROCESSO: 0001468-19.2016.5.09.0242

EXEQUENTE: IVONE APARECIDA PONCIANO

EXECUTADOS: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

JORGE VITORIO ESPOLADOR, leiloeiro oficial inscrito na JUCEPAR sob n.


13/246-L, com escritório profissional constante no rodapé desta, onde recebe notificações e
intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requer a juntada da Guia de Depósito
Judicial, vinculada a este juízo e processo devidamente recolhida, inclusive comprovante de
pagamento da parcela ½, referente a comissão devida a este Leiloeiro, conforme Auto de
Arrematação lavrado nos autos.

Termos em que

Pede e Espera Deferimento.


Londrina, 10 de maio de 2022.

JORGE V. ESPOLADOR
Matrícula n. 13.246-L.

Rua José Leite de Carvalho, nº 74 – Jardim Higienópolis – Fone/Fax: (43) 3025-2288 –


Londrina – Pr – Cep: 86.015-290
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 24/10/2022 12:32:48 - 52d1975
Fls.: 923

Rua José Leite de Carvalho, nº 74 – Jardim Higienópolis – Fone/Fax: (43) 3025-2288 –


Londrina – Pr – Cep: 86.015-290
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 24/10/2022 12:32:48 - 52d1975
Fls.: 924

Rua José Leite de Carvalho, nº 74 – Jardim Higienópolis – Fone/Fax: (43) 3025-2288 –


Londrina – Pr – Cep: 86.015-290
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 24/10/2022 12:32:48 - 52d1975
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102412323854600000108091214?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102412323854600000108091214
Fls.: 925

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

JUSTIÇA DO TRABALHO DA 9 ª REGIÃO

SIF -COMPROVANTE DE DEPÓSITO

Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242


Banco de depósito: CAIXA
Nome do depositante: IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA
Documento do
12926915000101
depositante:
Valor do depósito: 1.060.000,00
Data do depósito: 24/10/2022
Conta judicial: 3353042015267354

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - Juntado em: 26/10/2022 10:48:46 - c6a5df0
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102610483785900000108198759?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102610483785900000108198759
Fls.: 926

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DECISÃO

1. Considerando a avaliação efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça


no Id f222dc7, defere-se a arrematação conforme auto de arrematação de Id 8ff6aa8 .

2. Julgo perfeita, acabada e irretratável a arrematação; reputo


assinado auto de arrematação (digital) neste ato e nesta data, ficando isento de
qualquer tributação.

3. Intimem-se as partes e o Arrematante. No silêncio, expeça-se


a carta de arrematação.

4. Oficie-se ao CRI de Cambé solicitando o registro da


arrematação.

5. Oficie-se ao Juízo da Vara Cível de Cambé onde tramita a Ação


Civil Pública nº 0006111-78.2018.8.16 dando ciência da presente decisão.

6. Providencie-se os ofícios necessários para o levantamento das


restrições judiciais registradas sobre o bem arrematado.

CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 26/10/2022 12:00:17 - d6b66f1
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102611123853400000108201594?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102611123853400000108201594
Fls.: 927

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: IVONE APARECIDA PONCIANO

Fica(m) intimada(s) por meio deste edital a(s) parte(s) Autora(s)


/Ré(s), através de seu(sua) advogado(a) acima referido(a), para ciência da Decisão de Id
d6b66f1.

Deverá(ão) o(s) destinatário(s) desta intimação atentar para o


disposto na Lei 11.419/06, bem como a regulamentação das Resoluções N.ºs 94/2012 e
128/2013 do CSJT, do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 15/2008.

CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 26/10/2022 13:58:41 - e11087e
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102613583963900000108215668?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102613583963900000108215668
Fls.: 928

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: ARREMATANTE: IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY , 163, Sala 5 - N/P Tiago Rodrigues Casimiro,
CENTRO, CAMBE/PR - CEP: 86181-220

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho abaixo:

"1. Considerando a avaliação efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça no Id f222dc7, defere-
se a arrematação conforme auto de arrematação de Id 8ff6aa8 .

2. Julgo perfeita, acabada e irretratável a arrematação; reputo assinado auto de


arrematação (digital) neste ato e nesta data, ficando isento de qualquer tributação.

3. Intimem-se as partes e o Arrematante. No silêncio, expeça-se a carta de arrematação.

4. Oficie-se ao CRI de Cambé solicitando o registro da arrematação.

5. Oficie-se ao Juízo da Vara Cível de Cambé onde tramita a Ação Civil Pública nº
0006111-78.2018.8.16 dando ciência da presente decisão.

6. Providencie-se os ofícios necessários para o levantamento das restrições judiciais


registradas sobre o bem arrematado."

CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 26/10/2022 14:05:17 - 324b3ce
Fls.: 929

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CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 26/10/2022 14:05:17 - 324b3ce
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102614051408100000108216303?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102614051408100000108216303
Fls.: 930

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


RUA BELGICA , 175, N/P Márcio José da Silva, CENTRO, CAMBE/PR - CEP: 86181-090

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho abaixo:

"1. Considerando a avaliação efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça no Id f222dc7, defere-
se a arrematação conforme auto de arrematação de Id 8ff6aa8 .

2. Julgo perfeita, acabada e irretratável a arrematação; reputo assinado auto de


arrematação (digital) neste ato e nesta data, ficando isento de qualquer tributação.

3. Intimem-se as partes e o Arrematante. No silêncio, expeça-se a carta de arrematação.

4. Oficie-se ao CRI de Cambé solicitando o registro da arrematação.

5. Oficie-se ao Juízo da Vara Cível de Cambé onde tramita a Ação Civil Pública nº
0006111-78.2018.8.16 dando ciência da presente decisão.

6. Providencie-se os ofícios necessários para o levantamento das restrições judiciais


registradas sobre o bem arrematado."

CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de
acesso no sítio https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 26/10/2022 14:06:47 - 755c095
Fls.: 931

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CAMBE/PR, 26 de outubro de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 26/10/2022 14:06:47 - 755c095
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22102614064589200000108216396?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22102614064589200000108216396
Fls.: 932

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Destinatário: ARREMATANTE: IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY , 163, Sl 5 - N/P Tiago R. Casimiro, CENTRO,
CAMBE/PR - CEP: 86181-220

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria intimada do despacho abaixo:

"1. Considerando a avaliação efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça no Id f222dc7, defere-
se a arrematação conforme auto de arrematação de Id 8ff6aa8 .

2. Julgo perfeita, acabada e irretratável a arrematação; reputo assinado auto de


arrematação (digital) neste ato e nesta data, ficando isento de qualquer tributação.

3. Intimem-se as partes e o Arrematante. No silêncio, expeça-se a carta de arrematação.

4. Oficie-se ao CRI de Cambé solicitando o registro da arrematação.

5. Oficie-se ao Juízo da Vara Cível de Cambé onde tramita a Ação Civil Pública nº
0006111-78.2018.8.16 dando ciência da presente decisão.

6. Providencie-se os ofícios necessários para o levantamento das restrições judiciais


registradas sobre o bem arrematado."

Para acessar o documento acima, basta que a parte copie e cole o número da chave de
acesso no sítio https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao

OBS.: O navegador de internet homologado para o PJe é o MOZILLA FIREFOX 3.x ou


superior.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 08/11/2022 14:05:41 - 6d80b1c
Fls.: 933

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CAMBE/PR, 08 de novembro de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 08/11/2022 14:05:41 - 6d80b1c
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22110814054005400000108655283?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22110814054005400000108655283
Fls.: 934

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal do Trabalho da 9a. Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 08/11/2022 - 10:58

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: 755c095/2022

Documento Entregue

Destinatário: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE


Endereço: RUA BELGICA, 175, N/P Márcio José da Silva, CENTRO, CAMBE - PR,
86181-090

Tentativas de entrega do objeto BH673273412BR:

08/11/2022 - 10:58: Entregue

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 08/11/2022

Assinado eletronicamente por: LUCIANO KUEHNE - Juntado em: 09/11/2022 08:29:31 - 2ea8b29
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22110908293096900000108690314?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22110908293096900000108690314
Fls.: 935

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – ESTADO DO PARANÁ.

Autos sob o nº 0001468-19.2016.5.09.0242.

JORGE VITÓRIO ESPOLADOR, leiloeiro oficial inscrito na


JUCEPAR sob n. 13/246-L, com escritório profissional constante no rodapé desta, onde recebe
notificações e intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, expor e requerer
o quanto segue:

Por determinação de Vossa Excelência, houve a nomeação


deste Leiloeiro oficial para realizar o leilão do bem penhorado, no dia 20 de Outubro de 2022.
Sendo assim, valho-me do presente para requerer a Vossa Excelência a juntada do
comprovante de pagamento da 2ª Parcela referente a comissão do leiloeiro, conforme
mencionado no auto de arrematação.

Termos em que
Pede e Espera Deferimento.
Londrina, 22 de novembro de 2022.

JORGE V. ESPOLADOR
Matricula n. 13.246-L.

Rua José Leite de Carvalho, nº 74 – Jardim Higienópolis – Fone/Fax: (43) 3025-2288


Londrina – Pr – Cep: 86.015-290
e-mail: jorgeespolador@hotmail.com
site: www.jeleiloes.com.br

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 22/11/2022 12:00:34 - 7779ad1
Fls.: 936

Assinado eletronicamente por: JORGE VITORIO ESPOLADOR - Juntado em: 22/11/2022 12:00:34 - 7779ad1
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22112212003227400000109180238?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22112212003227400000109180238
24/11/2022 10:48 https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf Fls.: 937

Impresso em: 24/11/2022 às 10:48

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de
509202220778752
rastreabilidade:
Documento: Documento_d6b66f1 1468.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Secretaria - 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública - Cambé ( TJPR )
Data de Envio: 24/11/2022 10:38:29
Envio a Vossa Senhoria cópia do despacho em eelação aos vossos autos Ação Civil Pública nº 0006111-
Assunto:
78.2018.8.16 dando ciência da decisão.

https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 24/11/2022 10:48:55 - 7bd2561
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22112410485197500000109302439?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22112410485197500000109302439
Fls.: 938

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE/PR - CEP: 86191-010
email: vdt01cab@trt9.jus.br

CAMBE/PR, 24 de novembro de 2022.

Ofício nº 1468/2022

CRI de Cambé
Endereço desconhecido

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Assunto: Solicitação

Senhor Oficial.

Por ordem da MMª. Juíza Titular de Vara do Trabalho, Dra ANA PAULA
SEFRIN SALADINI, envio a Vossa Senhoria cópia da determinação de id d6b66f1
solicitando o registro da arrematação.

Atenciosamente,

Vanderlei Bilha Azenha

Servidor

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 24/11/2022 11:04:30 - e7d93e7
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CAMBE/PR, 24 de novembro de 2022.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 24/11/2022 11:04:30 - e7d93e7
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22112411042839700000109303700?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22112411042839700000109303700
24/11/2022 11:08 https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf Fls.: 940

Impresso em: 24/11/2022 às 11:08

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de rastreabilidade: 509202220779197
Documento: Documento_e7d93e7 1468.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 24/11/2022 11:08:03
Assunto: Envio de ofícios para as devidas providências.

Código de rastreabilidade: 509202220779198


Documento: Documento_d6b66f1 1468.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 24/11/2022 11:08:03
Assunto: Envio de ofícios para as devidas providências.

https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 24/11/2022 11:08:46 - 153a490
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22112411084387900000109304023?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22112411084387900000109304023
Fls.: 941

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 29/11/2022 18:55:59 - 758e7eb
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22112918555857200000109462911?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22112918555857200000109462911
Fls.: 942

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ – PARANÁ.

Autos nº 0001468-19.2016.5.09.0242

DILMA BORGES DE SOUZA DE OLIVEIRA, devidamente


qualificada nos autos nº 0000072-70.2017.5.09.0242 em que move contra ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, igualmente
individualizada, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado abaixo
assinado, manifestar-se nos seguintes termos.

Considerando as informações, sobre o indeferimento da


arrematação no processo do sindicato, bem como sobre a venda do bem em leilão realizado
nestes autos, requer a habilitação e reserva do crédito da peticionária, nos autos de nº 0000072-
70.2017.5.09.0242, em valor aproximado de R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais).

Termos em que,
PEDE DEFERIMENTO.
Londrina, 06 de dezembro de 2022.

Luiz Carlos Schilling


OAB/PR 55.434

Assinado eletronicamente por: LUIZ CARLOS SCHILLING - Juntado em: 06/12/2022 17:46:07 - 5ea3aa7
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22120617321258100000109735314?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22120617321258100000109735314
Fls.: 943

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal do Trabalho da 9a. Região

Certidão de eCarta - devolução eletrônica - Entregue em: 17/11/2022 - 09:26

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: 6d80b1c/2022

Documento Entregue

Destinatário: IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY, 163, Sl 5 - N/P Tiago R. Casimiro,
CENTRO, CAMBE - PR, 86181-220

Tentativas de entrega do objeto BH689748717BR:

17/11/2022 - 09:26: Entregue

Informação obtida dos Correios via protocolo seguro em 17/11/2022

Assinado eletronicamente por: LUCIANO KUEHNE - Juntado em: 08/12/2022 00:03:35 - 6e53be4
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22120800033514600000109810340?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22120800033514600000109810340
Fls.: 944

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620225092037
Nome original: e4382-r134332-p241119-05122022_140451-82rg8sjGkyu14ktznZQV0K3.pdf
Data: 06/12/2022 09:04:25
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Em atenção ao Oficio 1468 2022 expedido nos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 encaminh
o a Diligência Registral nº 4382 2022. Ri Cambé

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/12/2022 12:29:09 - 80c8b0f
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www.cri.org.br/confirmaAutenticidade o CNS: 08.185-1
e o código de verificação do documento: HP5D92
Consulta disponível por 30 dias

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/12/2022 12:29:09 - 80c8b0f
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www.cri.org.br/confirmaAutenticidade o CNS: 08.185-1
e o código de verificação do documento: HP5D92
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e o código de verificação do documento: HP5D92
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https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22120812290156100000109839904?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 22120812290156100000109839904
Fls.: 949

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Oficiem-se conforme solicitado no id 80c8b0f.

CAMBE/PR, 13 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 13/01/2023 14:23:10 - 0062b36
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011310284563400000110436198?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011310284563400000110436198
Fls.: 950

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 0062b36 proferido nos autos.

DESPACHO

Oficiem-se conforme solicitado no id 80c8b0f.

CAMBE/PR, 13 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 13/01/2023 14:24:10 - 01ec521
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011314231285700000110447730?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011314231285700000110447730
Fls.: 951

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE/PR - CEP: 86191-010
email: vdt01cab@trt9.jus.br

CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

Ofício nº 1468-19/2022

A SUA EXCELÊNCIA, O SENHOR


CRI de Cambé
Endereço desconhecido

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

Senhor Oficial de Registro.

Solicito a Vossa Senhoria o levantamento/baixa da(s) penhoras abaixo


relacionada(s):

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 1b6f764
Fls.: 952

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 1b6f764
Fls.: 953

Atenciosamente,

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

"Conciliar também é realizar Justiça"

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 1b6f764
Fls.: 954

NÃO UTILIZAR ESTE ESPAÇO

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CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Magistrado

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 1b6f764
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011608494032600000110468099?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011608494032600000110468099
Fls.: 955

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE/PR - CEP: 86191-010
email: vdt01cab@trt9.jus.br

CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

Ofício nº 1468-19/2022

A SUA EXCELÊNCIA, O SENHOR


1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE CAMBÉ
Endereço desconhecido

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

Senhor Oficial de Registro.

Solicito a Vossa Senhoria o levantamento/baixa da(s) penhoras abaixo


relacionada(s):

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 5a9b873
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Atenciosamente,

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

"Conciliar também é realizar Justiça"

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CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Magistrado

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 5a9b873
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011608494068500000110468100?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011608494068500000110468100
Fls.: 957

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE/PR - CEP: 86191-010
email: vdt01cab@trt9.jus.br

CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

Ofício nº 1468-19/2022

A SUA EXCELÊNCIA, O SENHOR


1ª VARA DE COMPETÊNCIA DELEGADA DE CAMBÉ
Endereço desconhecido

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

Senhor Oficial de Registro.

Solicito a Vossa Senhoria o levantamento/baixa da(s) penhoras abaixo


relacionada(s):

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 624a499
Fls.: 958

Atenciosamente,

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

"Conciliar também é realizar Justiça"

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CAMBE/PR, 16 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Magistrado

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 16/01/2023 10:23:03 - 624a499
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011608494078500000110468101
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Código de rastreabilidade: 509202320956514
Documento: Documento_5a9b873 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE CAMBÉ.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Secretaria - 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública - Cambé ( TJPR )
Data de Envio: 18/01/2023 10:09:56
Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 10:11:33 - 9a468ae
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011810113027000000110537607
18/01/2023 10:13 https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf Fls.: 960

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RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


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Documento: Documento_624a499 1ª VARA DE COMPETÊNCIA DELEGADA DE CAMBÉ.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Secretaria da Direção do Fórum - Cambé ( TJPR )
Data de Envio: 18/01/2023 10:14:32
Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 10:15:53 - 2a2208c
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011810153113100000110537816?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011810153113100000110537816
18/01/2023 10:14 https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf Fls.: 961

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RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de rastreabilidade: 509202320956560
Documento: Documento_624a499 1ª VARA DE COMPETÊNCIA DELEGADA DE CAMBÉ.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Secretaria da Direção do Fórum - Cambé ( TJPR )
Data de Envio: 18/01/2023 10:15:37
Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 10:15:53 - f35bed1
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011810155011200000110537826?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011810155011200000110537826
18/01/2023 10:20 https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf Fls.: 962

Impresso em: 18/01/2023 ?s 10:21

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de rastreabilidade: 509202320956622
Documento: Documento_1b6f764 CRI de Cambé.pdf
Remetente: VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ ( Vanderlei Bilha Azenha )
Destinatário: Cambé - Serviço de Registro de Imóveis ( TJPR )
Data de Envio: 18/01/2023 10:20:07
Assunto: SOLICITAÇÃO DE BAIXA/LEVANTAMENTO DE PENHORA

https://malotedigital.jt.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 10:20:48 - a8a9b75
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011810204376700000110538165?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011810204376700000110538165
Fls.: 963

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que nos autos AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242, em


que são partes: RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO e RECLAMADO:
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ, foi oficiado o Serviço
de Registro de Imóveis de Cambé-PR SOLICITANDO BAIXA/LEVANTAMENTO DE
PENHORA REALIZADA NOS PRESENTES AUTOS.

CÓPIA DO OFÍCIO ANEXA.

Era o que me cumpria certificar. Nada mais.

CAMBE/PR, 18 de janeiro de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 11:38:13 - e6d5136
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011811363511700000110543403?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011811363511700000110543403
Fls.: 964

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 11:38:13 - cb55304
Fls.: 965

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 11:38:13 - cb55304
Fls.: 966

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 11:38:13 - cb55304
Fls.: 967

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Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 18/01/2023 11:38:13 - cb55304
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23011811381064600000110543537?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23011811381064600000110543537
Fls.: 968

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Proceda-se a reserva de crédito nos autos de nº 0000072-


70.2017.5.09.0242 conforme requerido.

CAMBE/PR, 24 de janeiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 24/01/2023 14:56:19 - 18175b2
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23012413565147900000110729424?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23012413565147900000110729424
Fls.: 969
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 31/01/2023

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 28.496,27
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 7.066,74
DESPESAS CRI PARA CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS 367,95
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 2.849,63
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA FERNANDO DOS SANTOS LIMA 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA EDVALDO RICCI 713,25
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA EDVALDO RICCI 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 1.528,39
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA ALCIONY APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPIOLO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 842,98
Total Devido Pelo Reclamado 41.865,21

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 4.837,04
IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA JOAO EUGENIO F. OLIVEIRA 0,00
Total Devido Pelo Reclamante 4.837,04

Eventos ocorridos: Custa Fixa de Atos Urbanos em 05/12/2019; Honorários em 07/02/2020; Multa/Indenização em 21/04/2022.

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 1 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012512291839300000110776020
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 1
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 970

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'TR' relativa a 01/2023.

2. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 01/11/2016 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 2 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012512291839300000110776020
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 2
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 971
Processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Cálculo: 16327

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante IVONE APARECIDA PONCIANO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 16/02/2012 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 01/11/2016 Data Liquidação: 31/01/2023

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (C5EF593) até 07/02/2020, data do(s) evento(s) Honorários (DCAA285).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,000000000 16.389,08 0,00 16.389,08
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 5.673,25 1,000000000 5.673,25 0,00 5.673,25
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 15.280,19 2,0801% - - 317,84 0,00 317,84
FGTS - - 703,98 1,000000000 703,98 0,00 703,98
Juros de Mora até 05/12/2019 - - 261,35 1,000000000 261,35 0,00 261,35
Juros de Mora de 06/12/2019 até 07/02/2020 703,98 2,0801% - - 14,64 0,00 14,64
Total Parcial 23.360,14 0,00 23.360,14

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,000000000 1.108,89 0,00 1.108,89
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.108,89 0,00 1.108,89

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.201,16 0,00 5.201,16
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
22.251,25 10,0000% - - 2.225,12 0,00 2.225,12
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,000000000 1.500,00 0,00 1.500,00
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 3 de 13

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 3
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 972

Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 681,85 0,00 681,85


Total Parcial 10.308,13 0,00 10.308,13

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,000000000 4.747,20 0,00 4.747,20
OLIVEIRA
Total Parcial 4.747,20 0,00 4.747,20

Atualização do Cálculo (C5EF593) até 21/04/2022, data do(s) evento(s) Multa/Indenização (F9D9955).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.389,08 1,002621503 16.432,04 0,00 16.432,04
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 5.991,09 1,002621503 6.006,80 0,00 6.006,80
Juros de Mora de 08/02/2020 até 21/04/2022 15.320,24 26,4586% - - 4.053,52 0,00 4.053,52
FGTS - - 703,98 1,002621503 705,83 0,00 705,83
Juros de Mora até 07/02/2020 - - 275,99 1,002621503 276,71 0,00 276,71
Juros de Mora de 08/02/2020 até 21/04/2022 705,83 26,4586% - - 186,75 0,00 186,75
Total Parcial 27.661,65 0,00 27.661,65

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.108,89 1,002621503 1.111,80 0,00 1.111,80
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.111,80 0,00 1.111,80

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.572,85 0,00 5.572,85
DESPESAS CRI devida para CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE
- - 331,25 1,000000000 331,25 0,00 331,25
IMÓVEIS
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
26.549,85 10,0000% - - 2.654,98 0,00 2.654,98
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.500,00 1,002621503 1.503,93 0,00 1.503,93
DE OLIVEIRA CAMPIOLO
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 700,00 1,002621503 701,84 0,00 701,84

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 4
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 973

Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 790,71 0,00 790,71


Total Parcial 11.555,56 0,00 11.555,56

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.747,20 1,002621503 4.759,64 0,00 4.759,64
OLIVEIRA
Total Parcial 4.759,64 0,00 4.759,64

Saldo Devedor em 31/01/2023

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 16.432,04 1,016261920 16.699,26 0,00 16.699,26
Juros de Mora até 21/04/2022 - - 10.060,32 1,016261920 10.223,92 0,00 10.223,92
Juros de Mora de 22/04/2022 até 31/01/2023 15.569,38 9,3000% - - 1.447,95 0,00 1.447,95
FGTS - - 705,83 1,016261920 717,31 0,00 717,31
Juros de Mora até 21/04/2022 - - 463,46 1,016261920 471,00 0,00 471,00
Juros de Mora de 22/04/2022 até 31/01/2023 717,31 9,3000% - - 66,71 0,00 66,71
Total Parcial 29.626,15 0,00 29.626,15

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 1.111,80 1,016261920 1.129,88 0,00 1.129,88
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 1.129,88 0,00 1.129,88

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 5.936,86 0,00 5.936,86
DESPESAS CRI devida para CAMBÉ - SERVIÇO DE REGISTRO DE
- - 331,25 1,016261920 336,64 0,00 336,64
IMÓVEIS
Juros de Mora de 22/04/2022 até 31/01/2023 336,64 9,3000% - - 31,31 0,00 31,31
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para FERNANDO DOS SANTOS
28.496,27 10,0000% - - 2.849,63 0,00 2.849,63
LIMA
HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO devidos para ALCIONY APARECIDA
- - 1.503,93 1,016261920 1.528,39 0,00 1.528,39
DE OLIVEIRA CAMPIOLO

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 5 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 5
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 974

HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para EDVALDO RICCI - - 701,84 1,016261920 713,25 0,00 713,25
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 842,98 0,00 842,98
Total Parcial 12.239,06 0,00 12.239,06

Débitos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA devidos para JOAO EUGENIO F.
- - 4.759,64 1,016261920 4.837,04 0,00 4.837,04
OLIVEIRA
Total Parcial 4.837,04 0,00 4.837,04

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 07/02/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 15,04 0,00 35,75 0,00 20,71 15,04 0,00 35,75
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 41,08 0,00 98,15 0,00 57,07 41,08 0,00 98,15
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 39,52 0,00 95,00 0,00 55,48 39,52 0,00 95,00
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 38,78 0,00 93,71 0,00 54,93 38,78 0,00 93,71
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 34,96 0,00 84,98 0,00 50,02 34,96 0,00 84,98
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 29,84 0,00 72,96 0,00 43,12 29,84 0,00 72,96
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 41,93 0,00 102,96 0,00 61,03 41,93 0,00 102,96
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 33,66 0,00 83,11 0,00 49,45 33,66 0,00 83,11
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 53,66 0,00 133,12 0,00 79,46 53,66 0,00 133,12
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 29,81 0,00 74,33 0,00 44,52 29,81 0,00 74,33
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 40,99 0,00 102,74 0,00 61,75 40,99 0,00 102,74
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 114,94 0,00 286,53 0,00 171,59 114,94 0,00 286,53
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 0,91 0,00 2,31 0,00 1,40 0,91 0,00 2,31
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 38,09 0,00 96,39 0,00 58,30 38,09 0,00 96,39
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 45,16 0,00 114,92 0,00 69,76 45,16 0,00 114,92

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 6 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012512291839300000110776020
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 6
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 975

4/2013 42,04 1,000000000 42,04 26,96 0,00 69,00 0,00 42,04 26,96 0,00 69,00
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 43,32 0,00 111,52 0,00 68,20 43,32 0,00 111,52
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 36,39 0,00 94,35 0,00 57,96 36,39 0,00 94,35
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 32,28 0,00 84,28 0,00 52,00 32,28 0,00 84,28
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 50,69 0,00 133,27 0,00 82,58 50,69 0,00 133,27
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 25,46 0,00 67,50 0,00 42,04 25,46 0,00 67,50
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 41,67 0,00 111,29 0,00 69,62 41,67 0,00 111,29
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 45,04 0,00 121,29 0,00 76,25 45,04 0,00 121,29
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 24,46 0,00 66,50 0,00 42,04 24,46 0,00 66,50
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 132,76 0,00 357,49 0,00 224,73 132,76 0,00 357,49
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 135,94 0,00 372,62 0,00 236,68 135,94 0,00 372,62
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 44,29 0,00 122,47 0,00 78,18 44,29 0,00 122,47
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,05 0,00 69,94 0,00 44,89 25,05 0,00 69,94
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 41,27 0,00 116,36 0,00 75,09 41,27 0,00 116,36
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 44,76 0,00 127,44 0,00 82,68 44,76 0,00 127,44
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 37,93 0,00 109,22 0,00 71,29 37,93 0,00 109,22
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 23,48 0,00 68,37 0,00 44,89 23,48 0,00 68,37
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 29,60 0,00 87,17 0,00 57,57 29,60 0,00 87,17
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 22,64 0,00 67,53 0,00 44,89 22,64 0,00 67,53
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 35,93 0,00 108,37 0,00 72,44 35,93 0,00 108,37
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 21,83 0,00 66,72 0,00 44,89 21,83 0,00 66,72
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 33,84 0,00 104,75 0,00 70,91 33,84 0,00 104,75
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 116,21 0,00 354,96 0,00 238,75 116,21 0,00 354,96
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 142,20 0,00 445,28 0,00 303,08 142,20 0,00 445,28
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 24,77 0,00 78,80 0,00 54,03 24,77 0,00 78,80
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 25,68 0,00 82,88 0,00 57,20 25,68 0,00 82,88
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 28,48 0,00 93,32 0,00 64,84 28,48 0,00 93,32
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 35,49 0,00 118,32 0,00 82,83 35,49 0,00 118,32
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 33,74 0,00 114,72 0,00 80,98 33,74 0,00 114,72
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 22,99 0,00 79,68 0,00 56,69 22,99 0,00 79,68
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 31,14 0,00 110,07 0,00 78,93 31,14 0,00 110,07
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 21,71 0,00 78,35 0,00 56,64 21,71 0,00 78,35
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 28,62 0,00 105,39 0,00 76,77 28,62 0,00 105,39
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 22,32 0,00 84,08 0,00 61,76 22,32 0,00 84,08
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 17,91 0,00 69,03 0,00 51,12 17,91 0,00 69,03
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 101,07 0,00 380,76 0,00 279,69 101,07 0,00 380,76

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Fls.: 976

4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05 0,00 4.103,76 2.206,29 0,00 6.310,05

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 21/04/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 16,94 0,00 37,65 0,00 20,71 16,94 0,00 37,65
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 46,29 0,00 103,36 0,00 57,07 46,29 0,00 103,36
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 44,59 0,00 100,07 0,00 55,48 44,59 0,00 100,07
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 43,80 0,00 98,73 0,00 54,93 43,80 0,00 98,73
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 39,54 0,00 89,56 0,00 50,02 39,54 0,00 89,56
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 33,79 0,00 76,91 0,00 43,12 33,79 0,00 76,91
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 47,49 0,00 108,52 0,00 61,03 47,49 0,00 108,52
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 38,18 0,00 87,63 0,00 49,45 38,18 0,00 87,63
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 60,91 0,00 140,37 0,00 79,46 60,91 0,00 140,37
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 33,88 0,00 78,40 0,00 44,52 33,88 0,00 78,40
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 46,63 0,00 108,38 0,00 61,75 46,63 0,00 108,38
12/2012 171,59 1,000000000 171,59 130,60 0,00 302,19 0,00 171,59 130,60 0,00 302,19
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 1,05 0,00 2,45 0,00 1,40 1,05 0,00 2,45
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 43,42 0,00 101,72 0,00 58,30 43,42 0,00 101,72
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 51,52 0,00 121,28 0,00 69,76 51,52 0,00 121,28
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 30,80 0,00 72,84 0,00 42,04 30,80 0,00 72,84
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 49,55 0,00 117,75 0,00 68,20 49,55 0,00 117,75
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 41,69 0,00 99,65 0,00 57,96 41,69 0,00 99,65
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 37,03 0,00 89,03 0,00 52,00 37,03 0,00 89,03
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 58,23 0,00 140,81 0,00 82,58 58,23 0,00 140,81
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 29,30 0,00 71,34 0,00 42,04 29,30 0,00 71,34
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 48,02 0,00 117,64 0,00 69,62 48,02 0,00 117,64
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 51,99 0,00 128,24 0,00 76,25 51,99 0,00 128,24
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 28,31 0,00 70,35 0,00 42,04 28,31 0,00 70,35
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 153,24 0,00 377,97 0,00 224,73 153,24 0,00 377,97
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 157,51 0,00 394,19 0,00 236,68 157,51 0,00 394,19
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 51,43 0,00 129,61 0,00 78,18 51,43 0,00 129,61
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 29,16 0,00 74,05 0,00 44,89 29,16 0,00 74,05
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 48,13 0,00 123,22 0,00 75,09 48,13 0,00 123,22
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 52,31 0,00 134,99 0,00 82,68 52,31 0,00 134,99
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 44,43 0,00 115,72 0,00 71,29 44,43 0,00 115,72

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Fls.: 977

7/2014 44,89 1,000000000 44,89 27,58 0,00 72,47 0,00 44,89 27,58 0,00 72,47
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 34,85 0,00 92,42 0,00 57,57 34,85 0,00 92,42
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 26,75 0,00 71,64 0,00 44,89 26,75 0,00 71,64
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 42,56 0,00 115,00 0,00 72,44 42,56 0,00 115,00
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 25,94 0,00 70,83 0,00 44,89 25,94 0,00 70,83
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 40,31 0,00 111,22 0,00 70,91 40,31 0,00 111,22
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 137,97 0,00 376,72 0,00 238,75 137,97 0,00 376,72
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 169,82 0,00 472,90 0,00 303,08 169,82 0,00 472,90
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 29,71 0,00 83,74 0,00 54,03 29,71 0,00 83,74
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 30,91 0,00 88,11 0,00 57,20 30,91 0,00 88,11
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 34,40 0,00 99,24 0,00 64,84 34,40 0,00 99,24
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 43,06 0,00 125,89 0,00 82,83 43,06 0,00 125,89
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 41,14 0,00 122,12 0,00 80,98 41,14 0,00 122,12
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 28,17 0,00 84,86 0,00 56,69 28,17 0,00 84,86
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 38,34 0,00 117,27 0,00 78,93 38,34 0,00 117,27
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 26,89 0,00 83,53 0,00 56,64 26,89 0,00 83,53
10/2015 76,77 1,000000000 76,77 35,63 0,00 112,40 0,00 76,77 35,63 0,00 112,40
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 27,95 0,00 89,71 0,00 61,76 27,95 0,00 89,71
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 22,59 0,00 73,71 0,00 51,12 22,59 0,00 73,71
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 126,56 0,00 406,25 0,00 279,69 126,56 0,00 406,25
4.103,76 2.580,89 0,00 6.684,65 0,00 4.103,76 2.580,89 0,00 6.684,65

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 31/01/2023 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
2/2012 20,71 1,000000000 20,71 18,87 0,00 39,58 0,00 20,71 18,87 0,00 39,58
3/2012 57,07 1,000000000 57,07 51,60 0,00 108,67 0,00 57,07 51,60 0,00 108,67
4/2012 55,48 1,000000000 55,48 49,75 0,00 105,23 0,00 55,48 49,75 0,00 105,23
5/2012 54,93 1,000000000 54,93 48,91 0,00 103,84 0,00 54,93 48,91 0,00 103,84
6/2012 50,02 1,000000000 50,02 44,20 0,00 94,22 0,00 50,02 44,20 0,00 94,22
7/2012 43,12 1,000000000 43,12 37,80 0,00 80,92 0,00 43,12 37,80 0,00 80,92
8/2012 61,03 1,000000000 61,03 53,18 0,00 114,21 0,00 61,03 53,18 0,00 114,21
9/2012 49,45 1,000000000 49,45 42,78 0,00 92,23 0,00 49,45 42,78 0,00 92,23
10/2012 79,46 1,000000000 79,46 68,31 0,00 147,77 0,00 79,46 68,31 0,00 147,77
11/2012 44,52 1,000000000 44,52 38,03 0,00 82,55 0,00 44,52 38,03 0,00 82,55
12/2012 61,75 1,000000000 61,75 52,38 0,00 114,13 0,00 61,75 52,38 0,00 114,13

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 9 de 13

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Fls.: 978

12/2012 171,59 1,000000000 171,59 146,57 0,00 318,16 0,00 171,59 146,57 0,00 318,16
1/2013 1,40 1,000000000 1,40 1,18 0,00 2,58 0,00 1,40 1,18 0,00 2,58
2/2013 58,30 1,000000000 58,30 48,84 0,00 107,14 0,00 58,30 48,84 0,00 107,14
3/2013 69,76 1,000000000 69,76 58,02 0,00 127,78 0,00 69,76 58,02 0,00 127,78
4/2013 42,04 1,000000000 42,04 34,71 0,00 76,75 0,00 42,04 34,71 0,00 76,75
5/2013 68,20 1,000000000 68,20 55,90 0,00 124,10 0,00 68,20 55,90 0,00 124,10
6/2013 57,96 1,000000000 57,96 47,09 0,00 105,05 0,00 57,96 47,09 0,00 105,05
7/2013 52,00 1,000000000 52,00 41,88 0,00 93,88 0,00 52,00 41,88 0,00 93,88
8/2013 82,58 1,000000000 82,58 65,92 0,00 148,50 0,00 82,58 65,92 0,00 148,50
9/2013 42,04 1,000000000 42,04 33,22 0,00 75,26 0,00 42,04 33,22 0,00 75,26
10/2013 69,62 1,000000000 69,62 54,51 0,00 124,13 0,00 69,62 54,51 0,00 124,13
11/2013 76,25 1,000000000 76,25 59,09 0,00 135,34 0,00 76,25 59,09 0,00 135,34
12/2013 42,04 1,000000000 42,04 32,22 0,00 74,26 0,00 42,04 32,22 0,00 74,26
12/2013 224,73 1,000000000 224,73 174,17 0,00 398,90 0,00 224,73 174,17 0,00 398,90
1/2014 236,68 1,000000000 236,68 179,55 0,00 416,23 0,00 236,68 179,55 0,00 416,23
2/2014 78,18 1,000000000 78,18 58,71 0,00 136,89 0,00 78,18 58,71 0,00 136,89
3/2014 44,89 1,000000000 44,89 33,34 0,00 78,23 0,00 44,89 33,34 0,00 78,23
4/2014 75,09 1,000000000 75,09 55,12 0,00 130,21 0,00 75,09 55,12 0,00 130,21
5/2014 82,68 1,000000000 82,68 60,01 0,00 142,69 0,00 82,68 60,01 0,00 142,69
6/2014 71,29 1,000000000 71,29 51,07 0,00 122,36 0,00 71,29 51,07 0,00 122,36
7/2014 44,89 1,000000000 44,89 31,76 0,00 76,65 0,00 44,89 31,76 0,00 76,65
8/2014 57,57 1,000000000 57,57 40,21 0,00 97,78 0,00 57,57 40,21 0,00 97,78
9/2014 44,89 1,000000000 44,89 30,93 0,00 75,82 0,00 44,89 30,93 0,00 75,82
10/2014 72,44 1,000000000 72,44 49,30 0,00 121,74 0,00 72,44 49,30 0,00 121,74
11/2014 44,89 1,000000000 44,89 30,12 0,00 75,01 0,00 44,89 30,12 0,00 75,01
12/2014 70,91 1,000000000 70,91 46,91 0,00 117,82 0,00 70,91 46,91 0,00 117,82
12/2014 238,75 1,000000000 238,75 160,20 0,00 398,95 0,00 238,75 160,20 0,00 398,95
1/2015 303,08 1,000000000 303,08 198,03 0,00 501,11 0,00 303,08 198,03 0,00 501,11
2/2015 54,03 1,000000000 54,03 34,74 0,00 88,77 0,00 54,03 34,74 0,00 88,77
3/2015 57,20 1,000000000 57,20 36,24 0,00 93,44 0,00 57,20 36,24 0,00 93,44
4/2015 64,84 1,000000000 64,84 40,43 0,00 105,27 0,00 64,84 40,43 0,00 105,27
5/2015 82,83 1,000000000 82,83 50,77 0,00 133,60 0,00 82,83 50,77 0,00 133,60
6/2015 80,98 1,000000000 80,98 48,68 0,00 129,66 0,00 80,98 48,68 0,00 129,66
7/2015 56,69 1,000000000 56,69 33,45 0,00 90,14 0,00 56,69 33,45 0,00 90,14
8/2015 78,93 1,000000000 78,93 45,69 0,00 124,62 0,00 78,93 45,69 0,00 124,62
9/2015 56,64 1,000000000 56,64 32,16 0,00 88,80 0,00 56,64 32,16 0,00 88,80

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 10 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 10
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 979

10/2015 76,77 1,000000000 76,77 42,78 0,00 119,55 0,00 76,77 42,78 0,00 119,55
11/2015 61,76 1,000000000 61,76 33,70 0,00 95,46 0,00 61,76 33,70 0,00 95,46
12/2015 51,12 1,000000000 51,12 27,35 0,00 78,47 0,00 51,12 27,35 0,00 78,47
12/2015 279,69 1,000000000 279,69 152,60 0,00 432,29 0,00 279,69 152,60 0,00 432,29
4.103,76 2.962,98 0,00 7.066,74 0,00 4.103,76 2.962,98 0,00 7.066,74

Demonstrativo de Imposto de Renda

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 31/01/2023

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 16/02/2012 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

0,00 à
14.123,94 0,00 51,00 1.129,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.994,06 0,00 0,00 0,00
97.102,98

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 11 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 11
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 980

Custas Judiciais devidas 07/02/2020


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


07/02/2020 32.986,42 2,0000% 10,64 - 659,73

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,000000000 22,12 - - 22,12

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
07/02/2020 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85 0,00 681,85

Custas Judiciais devidas 21/04/2022


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


21/04/2022 38.426,50 2,0000% 10,64 - 768,53

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 12 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012512291839300000110776020
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 12
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 981
CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,002621503 22,18 - - 22,18

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
21/04/2022 790,71 0,00 790,71 0,00 790,71 0,00 790,71

Custas Judiciais devidas 31/01/2023


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


31/01/2023 41.022,23 2,0000% 10,64 - 820,44

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
05/12/2019 Atos Urbanos 11,06 2 22,12 1,018926053 22,54 - - 22,54

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
31/01/2023 842,98 0,00 842,98 0,00 842,98 0,00 842,98

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.10.2 em 25/01/2023 às 12:28:32. Pág. 13 de 13

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 25/01/2023 12:29:18 - 921f3f7


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012512291839300000110776020
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242 ID. 921f3f7 - Pág. 13
Número do documento: 23012512291839300000110776020
Fls.: 982

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

Certifico que foi procedida a reserva de crédito nos autos ATOrd


0000072-70.2017.5.09.0242, Id eca0569, conforme determinação retro.

Era o que me cumpria certificar. Nada mais.

CAMBE/PR, 25 de janeiro de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 25/01/2023 12:38:08 - 19c86e8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23012512380796000000110776537?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23012512380796000000110776537
Fls.: 983

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à decisão prolatada no ID.31fabe7 dos autos ATOrd


000702-29.2017.5.09.0242, abaixo ilustrada, procedo ao registro de reserva de crédito
nestes autos, no importe de R$49.088,93 (quarenta e nove mil, oitenta e oito reais e
noventa e três centavos, atualizado até 27/01/2023, conforme abaixo discriminado.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 27/01/2023 13:23:44 - f5edada
Fls.: 984

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 27 de janeiro de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 27/01/2023 13:23:44 - f5edada
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23012713234096000000110875217?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23012713234096000000110875217
Fls.: 985

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ, PARANÁ

Autos n.º 0001468-19.2016.5.09.0242

ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA, brasileiro, casado,


advogado, portador da OAB/PR sob nº 19.757, com escritório profissional à Rua Brasil, nº
1014, sala 1001, fone (043) 3325-5453, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, expor e requerer o que segue:

Conforme documentos anexos, o ora peticionante é credor da


ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ –
APMI nos autos nº 0000973-82.2010.5.09.0242, em valor aproximado de R$ 256.100,01
(duzentos e cinquenta e seis mil, cem reais e um centavo) referente a honorários sucumbenciais.

Considerando as informações sobre a venda do bem da devedora


em leilão realizado nestes autos, requer a habilitação e reserva do crédito do peticionante.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Londrina, 01 de fevereiro de 2023.

ANDRÉ LUIS GIUDICISSI CUNHA


OAB/PR nº 19.757

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - fd2ca22
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020211494692600000111095638?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211494692600000111095638
Fls.: 986

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0000973-82.2010.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/07/2010


Valor da causa: R$ 2.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: MELISSA ESTEVES BRISOLA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGFN)
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé - PR
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
TERCEIRO INTERESSADO: GRASIELE HELEN DE FREITAS
ADVOGADO: LEIDIANE CINTYA AZEREDO
TERCEIRO INTERESSADO: Incorporadora Casa Grande Ltda.
ADVOGADO: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
Fls.: FL.
Fls.: 2987
124

CONFERE
7829963

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Manoella Fernandes em 12/06/2012
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2UN2-1925-1472-M323
Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 12844ae


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022717093397300000032277854
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 12844ae - Pág. 1
Número do documento: 18022717093397300000032277854

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
Fls.: FL.
Fls.: 3988
125

CONFERE
7829963

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Manoella Fernandes em 12/06/2012
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2UN2-1925-1472-M323
Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 12844ae


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022717093397300000032277854
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 12844ae - Pág. 2
Número do documento: 18022717093397300000032277854

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
Fls.: FL.
Fls.: 4989
126

CONFERE
7829963

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Manoella Fernandes em 12/06/2012
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2UN2-1925-1472-M323
Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 12844ae


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 12844ae - Pág. 3
Número do documento: 18022717093397300000032277854

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
Fls.: FL.
Fls.: 5990
127

CONFERE
7829963

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Manoella Fernandes em 12/06/2012
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2UN2-1925-1472-M323
Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 12844ae


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 12844ae - Pág. 4
Número do documento: 18022717093397300000032277854

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
Fls.: 6 991
FL.
Fls.:
128

CONFERE
7829963

Documento digitalizado conforme impresso


e juntado aos autos com certificado digital por Manoella Fernandes em 12/06/2012
Confira a autenticidade no sÃ-tio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 2UN2-1925-1472-M323
Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 12844ae


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022717093397300000032277854
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 12844ae - Pág. 5
Número do documento: 18022717093397300000032277854

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 8a15729
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020211542046500000111095989?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211542046500000111095989
Fls.: 992

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0000973-82.2010.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/07/2010


Valor da causa: R$ 2.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: MELISSA ESTEVES BRISOLA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGFN)
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé - PR
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
TERCEIRO INTERESSADO: GRASIELE HELEN DE FREITAS
ADVOGADO: LEIDIANE CINTYA AZEREDO
TERCEIRO INTERESSADO: Incorporadora Casa Grande Ltda.
ADVOGADO: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA
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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 3cc203c - Pág. 12
Número do documento: 18022717095244900000032277958

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - 1051a3b
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211542080000000111095990
Fls.: 1005

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0000973-82.2010.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/07/2010


Valor da causa: R$ 2.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: MELISSA ESTEVES BRISOLA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGFN)
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé - PR
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
TERCEIRO INTERESSADO: GRASIELE HELEN DE FREITAS
ADVOGADO: LEIDIANE CINTYA AZEREDO
TERCEIRO INTERESSADO: Incorporadora Casa Grande Ltda.
ADVOGADO: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA
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Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - a70f0be
Fls.: 2 1006
FL.
Fls.:
3899

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho - 9.ª Região
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA 360 TÉRREO - JARDIM ALVORADA
CEP: 86.191-010 Fone: (43)3302-4200 e-Mail: vdt01cab@trt9.jus.br
56589504
AUTORIA

Autos nº 01009-2010-242-09-00-7 (ACum)


0000973-82.2010.5.09.0242
Doc. nº 56.308/2018 - Fase: 27 - pag. 1.

VENCIMENTO DE PRAZO E CONCLUSÃO

CERTIFICO que em 29/01/2018 decorreu o prazo de 5 (cinco) dias para o(s)


reclamante(s) manifestar-se quanto o prosseguimento do feito
Desta forma, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza Titular de Vara do
Trabalho, em razão do vencimento de prazo.
Em 05/02/2018.

Angela Yukiko Horita Máximo


Assistente de Diretor(a) de Secretaria

1. Inicie-se a execução nos presentes autos. Considerando a PORTARIA


PRESIDÊNCIA-CORREGEDORIA nº 1, de 21 de março de 2017 que determina que
todos os processos que tramitarem no Sistema SUAP, inclusive em meio físico, ao
iniciarem a fase de liquidação ou execução, deverão ser convertidos para o PJe, no
módulo de Cadastro de Liquidação e Execução (CLE), providencie-se a migração dos
presentes autos nos termos determinados, requisitando-se junto à Setor de
Informática.

2. Efetivada a migração para o sistema PJ-e e considerando a certidão supra,


aguarde-se no arquivo provisório pela manfiestação da parte interessada.
Em 05/02/2018.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Documento assinado com certificado digital por Ana Paula Sefrin Saladini em 05/02/2018

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Numero único CNJ: 0000973-82.2010.5.09.0242

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - 02/03/2018 12:37:35 - 89d59e9


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18022717121245600000032278695
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 89d59e9 - Pág. 1
Número do documento: 18022717121245600000032278695

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211542096600000111095992
Fls.: 1007

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0000973-82.2010.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/07/2010


Valor da causa: R$ 2.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: MELISSA ESTEVES BRISOLA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGFN)
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé - PR
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
TERCEIRO INTERESSADO: GRASIELE HELEN DE FREITAS
ADVOGADO: LEIDIANE CINTYA AZEREDO
TERCEIRO INTERESSADO: Incorporadora Casa Grande Ltda.
ADVOGADO: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA
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7829927

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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. d17a557 - Pág. 1
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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. d17a557 - Pág. 3
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Fls.: 1022

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0000973-82.2010.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/07/2010


Valor da causa: R$ 2.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: MELISSA ESTEVES BRISOLA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGFN)
TERCEIRO INTERESSADO: 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Cambé - PR
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
TERCEIRO INTERESSADO: GRASIELE HELEN DE FREITAS
ADVOGADO: LEIDIANE CINTYA AZEREDO
TERCEIRO INTERESSADO: Incorporadora Casa Grande Ltda.
ADVOGADO: JOÃO EUGENIO FERNANDES DE OLIVEIRA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

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Fls.:
Fls.:2 1023
Processo: 0000973-82.2010.5.09.0242
Cálculo: 143580
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Data Últ. Atualização: 12/07/2010 Data Liquidação: 05/05/2022

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 2.479.233,97
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 90.328,63
DESPESAS CRI PARA SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE CAMBÉ 5.116,44
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA HONORÁRIOS ADVOCATICIOS 252.404,39
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA HONORÁRIOS ADVOCATICIOS 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JOSÉ AYLTON NOGUEIRA 3.954,73
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA JOSÉ AYLTON NOGUEIRA 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 26.872,57
Total Devido Pelo Reclamado 2.857.910,73

Eventos ocorridos: Pagamento em 04/05/2011 no valor de R$ 60,00; Honorários em 03/06/2015; Custa Fixa de Atos Urbanos em 19/10/2017; Custa Fixa de Atos Urbanos em
11/12/2018; Pagamento em 15/01/2019 no valor de R$ 44.692,74; Multa/Indenização em 30/01/2019.

- ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE () CNPJ: 77.442.234/0001-13: CITAÇÃO FL. 3897 - ID. FB1DF56

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
2. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'TR' relativa a 04/2022.

3. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 100% durante todo o período.


4. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula no 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).
Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 1 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050512591824700000101211947
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 1
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:3 1024
5. Multa e/ou indenização informada corrigida pelo índice ''TR'', acumulado a partir do mês subseqüente ao vencimento.
6. Honorários informados corrigidos pelo índice ''TR'', acumulado a partir do mês subseqüente ao vencimento.
7. Juros simples de 0,0333333% a.d. até 12/07/2010; e juros simples de 0,0333333% a.d. a partir de 13/07/2010.
8. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 2
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:4 1025
Processo: 0000973-82.2010.5.09.0242
Cálculo: 143580

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Data Últ. Atualização: 12/07/2010 Data Liquidação: 05/05/2022

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 04/05/2011, data do(s) evento(s) Pagamento (FL. 183).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 963.260,76 1,008244560 971.202,42 0,00 971.202,42
Juros de Mora até 12/07/2010 - - 0,00 1,008244560 0,00 0,00 0,00
Juros de Mora de 13/07/2010 até 04/05/2011 971.202,42 9,8667% - - 95.825,63 0,00 95.825,63
Total Parcial 1.067.028,05 0,00 1.067.028,05

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,008244560 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 84.452,38 0,00 84.452,38
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
1.067.028,05 10,0000% - - 106.702,80 0,00 106.702,80
ADVOCATICIOS
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 25.163,66 60,00 25.103,66
Total Parcial 216.318,84 60,00 216.258,84

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 3 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050512591824700000101211947
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 3
Número do documento: 22050512591824700000101211947

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Fls.:
Fls.:5 1026

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 03/06/2015, data do(s) evento(s) Honorários (FL.1242 - ID.1CB34DF).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 971.202,42 1,027732367 998.136,16 0,00 998.136,16
Juros de Mora até 04/05/2011 - - 95.825,63 1,027732367 98.483,10 0,00 98.483,10
Juros de Mora de 05/05/2011 até 03/06/2015 998.136,16 49,7000% - - 496.073,67 0,00 496.073,67
Total Parcial 1.592.692,93 0,00 1.592.692,93

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,027732367 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 86.794,44 0,00 86.794,44
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
1.592.692,93 10,0000% - - 159.269,29 0,00 159.269,29
ADVOCATICIOS
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para JOSÉ AYLTON
- - 3.800,00 1,000000000 3.800,00 0,00 3.800,00
NOGUEIRA
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 25.799,84 0,00 25.799,84
Total Parcial 275.663,57 0,00 275.663,57

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 15/01/2019, data do(s) evento(s) Pagamento (FLS.3944-3947).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 998.136,16 1,037997966 1.036.063,30 21.947,65 1.014.115,65
Juros de Mora até 03/06/2015 - - 594.556,77 1,037997966 617.148,72 13.073,50 604.075,22
Juros de Mora de 04/06/2015 até 15/01/2019 1.036.063,30 44,0666% - - 456.557,87 9.671,59 446.886,28
Total Parcial 2.109.769,89 44.692,74 2.065.077,15

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 4 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050512591824700000101211947
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 4
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:6 1027

Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,037997966 0,00 0,00 0,00


Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 90.092,45 0,00 90.092,45
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
2.109.769,89 10,0000% - - 210.976,99 0,00 210.976,99
ADVOCATICIOS
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para JOSÉ AYLTON
- - 3.800,00 1,037997966 3.944,39 0,00 3.944,39
NOGUEIRA
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 26.802,31 0,00 26.802,31
Total Parcial 331.816,14 0,00 331.816,14

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 30/01/2019, data do(s) evento(s) Multa/Indenização (FL. 3955).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 1.014.115,65 1,000000000 1.014.115,65 0,00 1.014.115,65
Juros de Mora até 15/01/2019 - - 1.050.961,50 1,000000000 1.050.961,50 0,00 1.050.961,50
Juros de Mora de 16/01/2019 até 30/01/2019 1.014.115,65 0,5000% - - 5.070,58 0,00 5.070,58
Total Parcial 2.070.147,73 0,00 2.070.147,73

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,000000000 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 90.092,45 0,00 90.092,45
DESPESAS CRI devida para SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE
- - 5.103,06 1,000000000 5.103,06 0,00 5.103,06
CAMBÉ
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
- - 210.976,99 1,000000000 210.976,99 0,00 210.976,99
ADVOCATICIOS - Remanescente
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
5.070,58 10,0000% - - 507,06 0,00 507,06
ADVOCATICIOS - sobre juros do período
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para JOSÉ AYLTON
- - 3.944,39 1,000000000 3.944,39 0,00 3.944,39
NOGUEIRA
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 26.802,31 0,00 26.802,31

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 5 de 11

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050512591824700000101211947
Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 5
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:7 1028

Total Parcial 337.426,26 0,00 337.426,26

Saldo Devedor em 05/05/2022

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 1.014.115,65 1,002621503 1.016.774,16 0,00 1.016.774,16
Juros de Mora até 30/01/2019 - - 1.056.032,08 1,002621503 1.058.800,47 0,00 1.058.800,47
Juros de Mora de 31/01/2019 até 05/05/2022 1.016.774,16 39,7000% - - 403.659,34 0,00 403.659,34
Total Parcial 2.479.233,97 0,00 2.479.233,97

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 0,00 1,002621503 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 0,00 0,00 0,00

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 90.328,63 0,00 90.328,63
DESPESAS CRI devida para SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE
- - 5.103,06 1,002621503 5.116,44 0,00 5.116,44
CAMBÉ
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
- - 211.484,05 1,002621503 212.038,46 0,00 212.038,46
ADVOCATICIOS - Remanescente
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS devidos para HONORÁRIOS
403.659,34 10,0000% - - 40.365,93 0,00 40.365,93
ADVOCATICIOS - sobre juros do período
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para JOSÉ AYLTON
- - 3.944,39 1,002621503 3.954,73 0,00 3.954,73
NOGUEIRA
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 26.872,57 0,00 26.872,57
Total Parcial 378.676,76 0,00 378.676,76

Demonstrativo de Contribuição Social

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 6 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 6
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:8 1029

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 04/05/2011 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2010 83.761,80 1,008244560 84.452,38 0,00 0,00 84.452,38 0,00 84.452,38 0,00 0,00 84.452,38

84.452,38 0,00 0,00 84.452,38 0,00 84.452,38 0,00 0,00 84.452,38

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 03/06/2015 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2010 84.452,38 1,027732367 86.794,44 0,00 0,00 86.794,44 0,00 86.794,44 0,00 0,00 86.794,44

86.794,44 0,00 0,00 86.794,44 0,00 86.794,44 0,00 0,00 86.794,44

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 15/01/2019 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2010 86.794,44 1,037997966 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45 0,00 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45

90.092,45 0,00 0,00 90.092,45 0,00 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 30/01/2019 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2010 90.092,45 1,000000000 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45 0,00 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45

90.092,45 0,00 0,00 90.092,45 0,00 90.092,45 0,00 0,00 90.092,45

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 05/05/2022 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2010 90.092,45 1,002621503 90.328,63 0,00 0,00 90.328,63 0,00 90.328,63 0,00 0,00 90.328,63

90.328,63 0,00 0,00 90.328,63 0,00 90.328,63 0,00 0,00 90.328,63

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 7 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 7
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.:
Fls.:9 1030

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas 04/05/2011


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


04/05/2011 1.258.183,23 2,0000% 10,64 - 25.163,66

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
04/05/2011 25.163,66 0,00 25.163,66 60,00 25.103,66 0,00 25.103,66

Custas Judiciais devidas 03/06/2015


Custas pelo Reclamado

ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

Ocorrência Saldo Custas Saldo Juros Índice Saldo Custas Saldo Juros Corrigido Taxa Juros do Período Total de Juros Total
04/05/2011 25.103,66 0,00 1,027732367 25.799,84 0,00 - 0,00 0,00 25.799,84

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 8 de 11

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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 8
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Fls.:
Fls.:101031
DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
03/06/2015 25.799,84 0,00 25.799,84 0,00 25.799,84 0,00 25.799,84

Custas Judiciais devidas 15/01/2019


Custas pelo Reclamado

ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

Ocorrência Saldo Custas Saldo Juros Índice Saldo Custas Saldo Juros Corrigido Taxa Juros do Período Total de Juros Total
03/06/2015 25.103,66 0,00 1,066784106 26.780,19 0,00 - 0,00 0,00 26.780,19

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
19/10/2017 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,000000000 11,06 - - 11,06
11/12/2018 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,000000000 11,06 - - 11,06

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
15/01/2019 26.802,31 0,00 26.802,31 0,00 26.802,31 0,00 26.802,31

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 9 de 11

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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 9
Número do documento: 22050512591824700000101211947

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Fls.:
Fls.:111032

Custas Judiciais devidas 30/01/2019


Custas pelo Reclamado

ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

Ocorrência Saldo Custas Saldo Juros Índice Saldo Custas Saldo Juros Corrigido Taxa Juros do Período Total de Juros Total
15/01/2019 25.103,66 0,00 1,066784106 26.780,19 0,00 - 0,00 0,00 26.780,19

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
19/10/2017 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,000000000 11,06 - - 11,06
11/12/2018 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,000000000 11,06 - - 11,06

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
30/01/2019 26.802,31 0,00 26.802,31 0,00 26.802,31 0,00 26.802,31

Custas Judiciais devidas 05/05/2022


Custas pelo Reclamado

ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

Ocorrência Saldo Custas Saldo Juros Índice Saldo Custas Saldo Juros Corrigido Taxa Juros do Período Total de Juros Total
30/01/2019 25.103,66 0,00 1,069580684 26.850,39 0,00 - 0,00 0,00 26.850,39

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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 10
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
Fls.: 12Fls.: 1033
CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
19/10/2017 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,002621503 11,09 - - 11,09
11/12/2018 Atos Urbanos 11,06 1 11,06 1,002621503 11,09 - - 11,09

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
05/05/2022 26.872,57 0,00 26.872,57 0,00 26.872,57 0,00 26.872,57

Atualização liquidada por LUIZ ROBERTO GAIOTTO na versão 2.9.1 em 05/05/2022 às 12:58:44. Pág. 11 de 11

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 05/05/2022 12:59:18 - 2ec3cd8


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Número do processo: 0000973-82.2010.5.09.0242 ID. 2ec3cd8 - Pág. 11
Número do documento: 22050512591824700000101211947

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - f44781e
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020211542185800000111095995?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211542185800000111095995
01/02/2023 17:06 Fls.: 1034
drcalc.net/correcao2.asp?descricao=&valor=252404%2C39&diainiSelect=5&mesiniSelect=5&anoiniSelect=2022&diafimSele…

Cálculo de Atualização Monetária

Dados básicos informados para cálculo


Descrição do cálculo
Valor Nominal R$ 252.404,39
Indexador e metodologia de cálculo TR - taxa mensal do dia 1º - Calculado pro-rata die.
Período da correção 05/05/2022 a 01/02/2023

Dados calculados
Fator de correção do período 272 dias 1,014642
Percentual correspondente 272 dias 1,464168 %
Valor corrigido para 01/02/2023 (=) R$ 256.100,01
Sub Total (=) R$ 256.100,01
Valor total (=) R$ 256.100,01

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drcalc.net/correcao2.asp?descricao=&valor=252404%2C39&diainiSelect=5&mesiniSelect=5&anoiniSelect=2022&diafimSelect=1&mesfimSelect=… 1/1

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 11:58:17 - d87ff90
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020211542199400000111095996
Fls.: 1035

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ, PARANÁ

Autos n.º 0001468-19.2016.5.09.0242

ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA, brasileiro, casado,


advogado, portador da OAB/PR sob nº 19.757, com escritório profissional à Rua Brasil, nº
1014, sala 1001, fone (043) 3325-5453, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, expor e requerer o que segue:

Conforme documentos anexos, o ora peticionante é credor da


ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ –
APMI nos autos nº 0010025-29.2015.5.09.0242, em valor aproximado de R$ 42.490,45
(quarenta e dois mil, quatrocentos e noventa reais e quarenta e cinco centavos) referente a
honorários sucumbenciais.

Considerando as informações sobre a venda do bem da devedora


em leilão realizado nestes autos, requer a habilitação e reserva do crédito do peticionante.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Londrina, 01 de fevereiro de 2023.

ANDRÉ LUIS GIUDICISSI CUNHA


OAB/PR nº 19.757

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020212001673900000111096424
Fls.: 1036

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0010025-29.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2015


Valor da causa: R$ 1.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
RECLAMADO: MUNICIPIO DE CAMBE
ADVOGADO: PAULO IGUACU CREMA DA ROCHA
PERITO: SUELI APARECIDA GIONA
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO
TERCEIRO INTERESSADO: MARCIO JOSE DA SILVA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

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Fls.: 1037
Fls.: 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ACum 0010025-29.2015.5.09.0242
AUTOR: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE
PR
RÉU: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE, MUNICIPIO DE CAMBE

SENTENÇA

I - Relatório

SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DAS ESCOLAS PARTICULARES DE LONDRINA E


NORTE DO PARANÁ, qualificado na inicial, ajuizou Ação de Cumprimento em face de ASSOC
IAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ e MUNICÍPIO DE CAMBÉ,ig
ualmente qualificados nos autos, buscando a condenação dos réus no pagamento das
parcelas elencadas na inicial em favor dos substituídos. Deu à causa o valor de R$ 1.000,00.

Os reclamados, devidamente notificados da data designada para a audiência, compareceram.

Frustrada a primeira tentativa de conciliação. As partes declararam não ter prova oral a
produzir e foi oportunizado aos réus prazo preclusivo para apresentação de defesa. Contudo,
apenas o primeiro reclamado apresentou contestação escrita (ID 34871c7), arguindo
preliminares de ilegitimidade ativa e passiva e, no mérito, pugnando pela rejeição dos pedidos.
A parte reclamante se manifestou sobre a contestação e documentos (ID d931e64).

Na audiência designada para encerramento da instrução, apenas o reclamante e o segundo


reclamado compareceram. Não foram requeridas outras provas, razão pela qual se declarou
encerrada a instrução processual. Razões finais remissivas pelo autor e por memorias pelo
segundo réu; prejudicadas pela primeira reclamada. Tentativa final conciliatória recusada.

Designado julgamento para a presente data. É o relatório.

II. Fundamentação

A) PRELIMINARES

1. ILEGITIMIDADE ATIVA DO SINDICATO AUTOR

Afirma o segundo reclamado que o Sindicato autor representa os professores de escolas


particulares, ao passo que a primeira reclamada (APMI) era uma entidade assistencial. Indica
como representantes das partes os entes sindicais SENALBA/SECRASO. Pugna seja
reconhecida a ilegitimidade ativa, devendo o feito ser extinto sem resolução do mérito.

Sem razão, entretanto.

O reclamado não trouxe aos autos os instrumentos coletivos dos sindicatos alegados em
defesa. Entretanto, é do conhecimento deste Juízo que os instrumentos coletivos firmados pelo
SENALBA/SECRASO têm abrangência territorial restrita ao Município de Londrina, como
verificado, por exemplo, no julgamento proferido nos autos nº 01551/2014-242-09-00-3.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
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Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 1
Número do documento: 16041311162721200000007630453

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Fls.: 1038
Fls.: 3

Os instrumentos coletivos trazidos com a inicial foram firmados entre o Sindicato Autor
(SINPRO-LDNPR) e o SECRASO-NPR (Sindicato das Entidades Culturais, Recreativas, de
Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Norte do Paraná). Essa entidade
patronal certamente representa a primeira reclamada, associação assistencial. E foi firmado
visando aplicação a todos os trabalhadores que exercessem função pedagógica, especificados
em sua cláusula 2ª, com abrangência territorial inclusive no Município de Cambé, local da sede
da primeira reclamada e da prestação de serviços pelos substituídos representados pelo autor.

Ademais, verifica-se que os termos de rescisão contratual de empregados da primeira


reclamada foram homologados também pelo Sindicado autor (doc. ID 6b3e5c4).

Logo, afastam-se os argumentos do segundo reclamado para reconhecer a legitimidade ativa


do autor para propor a presente demanda, vez que representa legitimamente os interesses da
categoria que busca defender.

2. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO SEGUNDO RECLAMADO

Aduz também o segundo reclamado que não é parte legítima para figurar no polo passivo da
lide, vez que não manteve qualquer relação jurídica com os empregados da primeira
reclamada, sendo esta a efetiva empregadora. Pede a extinção do processo sem resolução do
mérito.

Parte legítima para figurar no polo passivo da lide é aquele em face de quem se pede uma
providência jurisdicional. O pedido do reclamante é voltado ao segundo reclamado, tendo em
vista a alegação de que ele era o tomador dos serviços dos substituídos; em razão disso,
argumenta o autor que o segundo reclamado deverá responder por seus créditos. Logo, existe
pertinência subjetiva do segundo reclamado. Se há ou não responsabilidade é questão que
será apreciada no mérito.

Rechaça-se a preliminar, tendo o segundo reclamado como parte legítima para figurar no polo
passivo da lide, remetendo-se a análise de seus argumentos ao mérito da lide.

B) MÉRITO

1. REVELIA E CONFISSÃO FICTA DA 1ª RECLAMADA

Apesar de concedido o prazo improrrogável e preclusivo de cinco para que a primeira


reclamada apresentasse defesa, sob pena de confissão ficta quanto à matéria de fato (ID
e16735a), a ré manteve-se silente, não apresentado resposta no prazo assinalado pelo Juízo.

Em consequência, tem-se a primeira reclamada como revel, com os consequentes efeitos da


confissão, por ficção jurídica, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados pela parte
reclamante e que não foram contestados por litisconsorte, nem demonstrados inverídicos pelos
documentos juntados aos autos ou sobrepujados por confissão real da parte autora. Aplicação
dos artigos 844 da CLT e 344 do CPC/2015, e do entendimento cristalizado através da Súmula
74 do C. TST.

Sob este prisma serão analisados os pedidos postos na inicial.

2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
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Fls.: 1039
Fls.: 4

Pleiteia o autor o reconhecimento de responsabilidade solidária do segundo réu, e, caso não


seja acolhido este pedido, pretende o reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária,
visto que o segundo réu era o beneficiário de seus serviços, nos termos da Súmula 331 do C.
TST.

Inicialmente, cumpre destacar que a real empregadora dos substituídos era a primeira ré,
sendo incontroverso tal fato pelos elementos de prova coligidos nos autos.

Saliente-se, também, que em nenhum momento a parte autora pretendeu o reconhecimento de


vínculo de emprego dos substituídos diretamente com o segundo réu (até mesmo porque tal
reconhecimento seria impossível ante a não aprovação anterior em concurso público), razão
pela qual nem há que se incursionar nos conceitos contidos nos artigos 2º e 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho, para análise de existência, ou não, de contrato de trabalho
entre o autor e o réu ora mencionado e, tampouco, em cogitar de responsabilidade solidária
deste por este fundamento.

No mais, a primeira ré constitui-se em pessoa jurídica de direito privado contratada pelo


Município réu para a realização de atividade na área de educação e saúde. Tais atividades
consistem em serviços públicos essenciais de interesse local da população, cuja organização e
prestação compete ao Município, que poderá prestá-lo diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, nos termos do artigo 30, inciso V, da CF/88.

Assim, o fato de o Município ter transferido a execução dos serviços públicos de saúde e
educação a um ente privado, através de regular procedimento licitatório, não implica, por si só,
em terceirização fraudulenta, eis que a hipótese encontra-se devidamente chancelada pelo
texto constitucional. Dessa forma, não há como se reconhecer a responsabilidade solidária do
Município réu com fundamento na ocorrência de fraude.

Relativamente à responsabilidade subsidiária, considerando que o segundo réu, tomador dos


serviços prestados pelos substituídos, é membro da Administração Pública Direta (Município),
para a sua caracterização, nos termos da Súmula 331 do C. TST, é necessário que reste
demonstrada a sua culpa no cumprimento das obrigações constantes da Lei de Licitações (Lei
8.666/1993), consoante exposto no novel inciso V da referida súmula.

Saliente-se que culpa do tomador de serviços não se extrai do simples inadimplemento


trabalhista da empregadora, devendo restar demonstrada a ausência de fiscalização por parte
do tomador, conforme previsão do art. 67 da Lei 8.666/1993, a seguir transcrita: A execução do
contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de
informações pertinentes a essa atribuição.

O segundo reclamado é integrante da administração pública. Competia a ele, observado o


princípio da aptidão para a prova, demonstrar que procedeu à fiscalização do contrato, mas
não o fez, pois sequer anexou documentos que indiquem que acompanhava o regular
cumprimento das condições contratuais pela primeira reclamada.

Declara-se, pois, que o segundo reclamado - MUNICÍPIO DE CAMBÉ- é subsidiariamente


responsável pelas obrigações trabalhistas da primeira, relativamente aos substituídos, em
relação aos pedidos formulados e deferidos nesta ação, no caso de inadimplemento da
prestadora de serviços.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041311162721200000007630453
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 3
Número do documento: 16041311162721200000007630453

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Fls.: 1040
Fls.: 5

Essa responsabilidade abrange inclusive as parcelas de natureza indenizatória e as multas


que sejam porventura devidas pela empregadora, bem como as verbas rescisórias, porque se
inserem dentro do cabedal de obrigações assumidas pela efetiva empregadora e não quitadas
em tempo, nos termos do inciso VI da Súmula acima transcrita.

Acolhe-se o pedido respectivo, nesses limites.

3. DIFERENÇAS SALARIAIS

Afirma o autor que as convenções coletivas de trabalho de 2014/2015 e 2015/2016, em sua


cláusula 4ª, estabeleceram, cada uma, um reajuste salarial de 10% para os profissionais que
tivessem salário acima do piso mínimo convencionado. Entretanto, os reclamados violaram
respectivo ajuste coletivo, na medida em que repassaram reajustes de apenas 7% para a
primeira CCT e 5,5% para o segundo instrumento coletivo, como comprovam os termos de
rescisão contratual que trouxe aos autos. Pugna, portanto, pela condenação dos reclamados
ao pagamento de diferenças salariais não repassadas aos empregados e ex-empregados, na
ordem de 3% para a CCT 2014/2015 e 4,5% para a de 2015/2016.

O segundo reclamado contesta o pedido, afirmando que acredita que os reajustes salariais
repassados pela primeira reclamada contaram com a anuência de seus empregados. Afirma,
contudo, que os documentos atinentes a esse pacto estão em poder da primeira ré - efetiva
empregadora dos substituídos. Argumenta também que esse tipo de pacto por vezes nem
sempre tem como intuito a mera maximização do lucro do empregador em detrimento das
garantias dos trabalhadores, mas sim o propósito de preservação da atividade, bem como a
manutenção dos empregos. Ademais, considerando ser a primeira reclamada uma entidade
sem fins lucrativos, há que se refletir se os reajustes supostamente feitos a menor decorreram
de mera liberalidade ou por questão de limitações de orçamento, tendo em vista que suas
atividades foram encerradas em data recente. Em manifestação apresentada após a
contestação (ID 8a47d3e), o segundo reclamado reitera as alegações da defesa e
complementa seus argumentos afirmando que não conseguiu obter documentos visando
esclarecer a controvérsia a respeito dos reajustes salariais. Aduz ainda que a prova
documental trazida pelo autor não é suficiente para demonstrar as diferenças postuladas, já
que não colacionou aos autos holerites de funcionários, nem por amostragem, para comprovar
se houve ou não violação das cláusulas convencionais. Pugna, portanto, pela rejeição do
pedido.

Analisa-se.

A convenção coletiva de 2014/2015, vigente de 1º de março de 2014 a 28 de fevereiro de


2015, realmente estabelece reajuste salarial nos seguintes termos: CLÁUSULA QUARTA -
REAJUSTE SALARIAL. Para os profissionais com salário acima do piso convencionado, o
aumento será de 10% (dez por cento). Parágrafo Primeiro - Fica convencionado que a data
base da categoria será março. Parágrafo Segundo - Este reajuste engloba e extingue todos
os interesses de atualização do período revisado, sendo facultado à Entidade o desconto das
antecipações legais, convencionais ou espontâneas efetuadas no período.

Os mesmos termos e percentual de reajuste se repetem na CCT 2015/2016, vigente no


período de 1º de março de 2015 a 28 de fevereiro de 2016.

A empregadora é revel e, por conseguinte, não trouxe aos autos os recibos salariais visando
demonstrar a regularidade da concessão dos reajustes salariais negociados entre os
sindicatos representativos das partes. Tampouco o segundo reclamado trouxe aos autos
documento que demonstrasse ter havido outro ajuste coletivo visando a redução dos
percentuais negociados, em que pese o alegado em defesa.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041311162721200000007630453
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 4
Número do documento: 16041311162721200000007630453

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 423cea0
Fls.: 1041
Fls.: 6

Esclarece-se que é do conhecimento geral na comunidade de Cambé, porque amplamente


divulgado na imprensa, que o Tribunal de Contas do Estado determinou o encerramento do
contrato existente entre o segundo e a primeira reclamada, o que acarretou o gradativo
encerramento dos contratos de trabalho mantidos pela primeira reclamada, porque perdeu seu
objetivo e sua fonte de custeio, culminando com o encerramento definitivo das atividades em
dezembro de 2015. Ainda que assim seja, entretanto, não há justificativa para a redução do
percentual de negociado coletivamente para reajuste salarial dos empregados, porque ausente
comprovação da formalidade legal que exige a negociação coletiva prévia nesse sentido (art.
7º, VI, CF/88).

Portanto, sendo confessa a empregadora (confissão ficta) e não tendo havido negativa
específica do segundo reclamado quanto ao não pagamento dos reajustes em questão; ainda,
considerando a prova documental trazida pelo autor, que demonstra, ainda que por
amostragem, a irregularidade dos reajustes salariais concedidos, acolhe-se o pedido do
reclamante, para deferir o pagamento de diferenças salariais para os empregados com piso
salarial acima do convencionado, a serem apuradas mês a mês, incidente sobre o salário
pago no mês da data-base de cada instrumento coletivo (março), na ordem de 10% previstos
pela cláusula 4ª das convenções coletivas, abatendo-se os percentuais concedidos de 7%
para a CCT 2014/2015 e 5,5% para a CCT 2015/2016.

As diferenças apuradas geram reflexos em férias + 1/3, 13º salários, bem assim em FGTS
(8%). Nos casos de rescisão contratual no período deverão observar também os reflexos em
verbas rescisórias pagas, inclusive multa de 40% do FGTS, quando cabível.

São abrangidos pela presente decisão todos os empregados e ex-empregados da primeira


reclamada, descritos na cláusula 2ª dos instrumentos coletivos citados acima.

Para apuração dos valores devidos, inicialmente determina-se ao sindicato autor que traga aos
autos os recibos salariais dos substituídos do mês de março de 2014 e março de 2015, e
correspondentes TRCT's, no caso de rescisão contratual. No caso de eventuais ausências de
documentos, oficie-se ao MTE solicitando as informações do CAGED do período de 2014/2015.

Resta prejudicada a obrigação de fazer constante no pedido do item "d" da inicial,


considerando o encerramento das atividades da primeira reclamada.

4. MULTAS CONVENCIONAIS

A cláusula 32ª dos instrumentos coletivos prevê que Será devida multa, no valor de 50%
(cinquenta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte prejudicada, no caso de
descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Entretanto, considerando a situação peculiar da reclamada, como acima delineado, inclusive


com encerramento das atividades, bem assim o cumprimento em parte do ajuste mediante
concessão parcial dos reajustes salariais negociados, defere-se em parte o pedido para
condenar a reclamada no pagamento de uma multa por instrumento coletivo violado, mas no
percentual reduzido de 25% do piso salarial da categoria em favor de cada substituído
abrangido por esta decisão.

5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Observada a hipótese pacificada na jurisprudência pela Súmula 219, III, do TST, são devidos
os honorários advocatícios pleiteados, ora fixados em 15%.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
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Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 5
Número do documento: 16041311162721200000007630453

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Fls.: 1042
Fls.: 7

Os honorários deverão ser apurados sobre o valor bruto da liquidação, antes da dedução dos
descontos fiscais e previdenciários, nos termos do artigo 11, § 1º, da Lei 1060/50, segundo a
compreensão externada na OJ 348, da SDI-1/TST.

Caso os substituídos optem pela liquidação individualizada, os honorários deverão ser


calculados em cada um dos feitos individuais.

Acolhe-se.

6. EXECUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Fica facultada a execução individualizada, por cada substituído, caso haja interesse.
Entretanto, não há obrigação de assim se proceder.

III. Dispositivo

Diante do exposto, depois de rejeitadas as questões preliminares, decide-se ACOLHER EM


PARTE os pedidos formulados na Ação de Cumprimento proposta por SINDICATO DOS
PROFISSIONAIS DAS ESCOLAS PARTICULARES DE LONDRINA E NORTE DO PARANÁ,
para condenar a primeira reclamada ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E
INFÂNCIA CAMBÉ, de forma principal,e, subsidiariamente, o segundo reclamado, MUNICÍPIO
DE CAMBÉ,ao pagamento das seguintes parcelas aos substituídos:

a) Diferenças salariais e reflexos (item 3);

b) Multas convencionais (item 4);

c) Honorários advocatícios (item 5).

Tudo nos termos da fundamentação supra, parte integrante deste dispositivo.

Liquidação de sentença mediante cálculos, observada a limitação dos valores constantes de


cada pedido da inicial que tenham sido liquidados, e excetuadas as parcelas deferidas em
valor líquido, sujeitas apenas a juros e correção monetária. Juros a partir do ajuizamento da
ação, e correção monetária observada a época própria de exigibilidade de cada parcela
deferida, na forma da lei (artigos 145, 459, parágrafo único, e 477, parágrafo sexto, todos da
CLT, e Leis 4.090/62 e 4749/65).

Proceda-se à cobrança dos valores previdenciários, nos termos do inciso VIII do artigo 114 da
Constituição Federal. Ao final da execução, a reclamada deverá comprovar os recolhimentos
previdenciários devidos, incidentes sobre as parcelas deferidas na fundamentação supra. Os
valores serão de integral responsabilidade da reclamada, a teor do artigo 33, parágrafo 5º, da
Lei 8.212/91, autorizada a retenção da cota parte do reclamante. Informe-se, em seguida, ao
INSS. Observem-se as tabelas e alíquotas pertinentes, apurados os valores mês a mês, com
recomposição da base de cálculo. Observe-se que a Justiça do Trabalho não tem competência
material para a execução de parcelas acessórias, destinadas a terceiros integrantes do
sistema "S", conforme posição nesse sentido firmada pelo E. TRT-9 por meio da OJ-SE-24,
item XXVI.

A parte reclamada deverá apresentar nos autos uma guia de recolhimento de FGTS e
informação à previdência social (GFIP) para cada competência e uma guia de previdência
social (GPS) para cada GFIP, sob pena de expedição de ofício à Receita Federal do Brasil,

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041311162721200000007630453
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 6
Número do documento: 16041311162721200000007630453

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 423cea0
Fls.: 8 1043
Fls.:

visando a aplicação da multa prevista no art. 32-A da Lei 8.212/91, sem prejuízo de multa
cominatória diária até o integral cumprimento da obrigação, a ser arbitrada em caso de
descumprimento da obrigação de fazer.

Ainda, proceda-se à retenção, sobre o crédito da parte autora, das parcelas referentes ao
imposto de renda, com posterior recolhimento, através de guias próprias, observada a
legislação pertinente, inclusive o disposto na Lei 10.833/2003, e a orientação jurisprudencial da
Seção Especializada em Execução do TRT-9, no. 25, item IX, em sua nova redação: o imposto
de renda incidente sobre as verbas tributáveis deferidas no título executivo deve ser calculado
mês a mês, levadas em conta as tabelas e alíquotas das épocas próprias a que se referem tais
verbas, observada a soma das verbas tributáveis deferidas na demanda e dos valores
tributáveis recebidos durante a contratualidade, para apuração da correta alíquota incidente. O
valor devido deverá ser atualizado pelos mesmos índices de correção monetária adotados
para a atualização dos créditos trabalhistas. Esclarece-se que a retenção deverá ser feita após
o abatimento dos valores devidos ao INSS e antes da incidência dos juros de mora, que não
integram a base de cálculo da contribuição fiscal, em razão da natureza de penalidade dos
juros.

Custas, pela primeira reclamada, no importe de R$ 400,00 calculadas sobre o valor


provisoriamente arbitrado à condenação de R$ 20.000,00 sem prejuízo de complementação ao
final. O segundo reclamado é isento de custas, a teor do disposto no art. 790-A, inciso I, da
CLT.

Cumpra-se em 08 dias. Registra-se desde já que, observado o valor dado à causa, não
impugnado devidamente, a ação tem rito sumário, não sendo cabível recurso. Ainda, que
fica dispensada a remessa de ofício, considerando o valor atribuído à condenação.

Cientes o autor e o segundo reclamado (Súmula 197 do TST). Intime-se a primeira


reclamada. Nada mais.

CAMBE, 23 de Maio de 2016

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juiz Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - 23/05/2016 13:30:58 - 055ad91
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041311162721200000007630453
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 055ad91 - Pág. 7
Número do documento: 16041311162721200000007630453

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 423cea0
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020212005554700000111096459?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020212005554700000111096459
Fls.: 1044

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0010025-29.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2015


Valor da causa: R$ 1.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
RECLAMADO: MUNICIPIO DE CAMBE
ADVOGADO: PAULO IGUACU CREMA DA ROCHA
PERITO: SUELI APARECIDA GIONA
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO
TERCEIRO INTERESSADO: MARCIO JOSE DA SILVA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 0ea8e7b
Fls.: 2 1045
Fls.:

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 10025-29.2015.5.09.0242

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 30/08/2019, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 29 de julho de 2020.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


MARIA ANGELA CALDAS E ALMEIDA DE ARAUJO
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 29/07/2020, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, MARIA ANGELA CALDAS E ALMEIDA DE ARAUJO, por meio do
Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 29/07/2020 21:27:36 - 89e5063


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072913424100000000079040599
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 89e5063 - Pág. 1
Número do documento: 20072913424100000000079040599

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 0ea8e7b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020212005564300000111096460?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020212005564300000111096460
Fls.: 1046

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0010025-29.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2015


Valor da causa: R$ 1.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
RECLAMADO: MUNICIPIO DE CAMBE
ADVOGADO: PAULO IGUACU CREMA DA ROCHA
PERITO: SUELI APARECIDA GIONA
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO
TERCEIRO INTERESSADO: MARCIO JOSE DA SILVA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 81b83fd
Fls.: 2 1047
Fls.:

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - 17/11/2015 17:19:20 - 2c1b105


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111717164422000000005559235
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242 ID. 2c1b105 - Pág. 1
Número do documento: 15111717164422000000005559235

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 81b83fd
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020212005592700000111096467?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020212005592700000111096467
Fls.: 1048

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação de Cumprimento
0010025-29.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2015


Valor da causa: R$ 1.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROF.DAS ESCOLAS PART.DE LDA.E NORTE PR
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
RECLAMADO: MUNICIPIO DE CAMBE
ADVOGADO: PAULO IGUACU CREMA DA ROCHA
PERITO: SUELI APARECIDA GIONA
TERCEIRO INTERESSADO: MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO
TERCEIRO INTERESSADO: MARCIO JOSE DA SILVA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.: 1049
Fls.: 2

_____________________________________________________________________________________

EXMA SRA. DRA. JUIZA TITULAR DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ/PR.

AUTOS 0010025-29.2015.5.09.0242

SUELI APARECIDA GIONA, perita oficial designada


e compromissada nos autos do processo em epígrafe, em que são partes
SINDICATO DOS PROF DAS ESCOLAS PART DE LDA E NORTE PR
reclamante e ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFANCIA
DE CAMBE reclamada vem respeitosamente à presença de V. Exª, apresentar:

READEQUAÇÃO DOS CÁLCULOS DE


LIQUIDAÇÃO

Em atendimento ao Despacho de fl. 2348.

À disposição de V. Exª, coloca-se, desde já, a


signatária para prestar os esclarecimentos necessários.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Curitiba, 13 de setembro de 2022

Sueli Aparecida Giona


CRC 040022/O - 8

_____________________________________________________________________________________
Rua Vicente Machado, 2696 – Apto 17 CEP: 80440-020 – Fone: (041) 3343-3774
Seminário – Curitiba/Pr. E-mail: Sueligiona@uol.com.br

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.:
Fls.:31050

RELATÓRIO CONSOLIDADO
Processo: 0010025-29.2015.5.09.0242
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Data Ajuizamento: 17/11/2015 Data Liquidação: 13/09/2022

Resumo dos Cálculos


Nome Reclamante Bruto por Reclamante Líquido por Reclamante Total Devido pelo Reclamado Débitos por Reclamante
01 - FRANCIELE CAPATO 283.269,33 272.233,35 376.078,72 0,00
Total 283.269,33 272.233,35 376.078,72 0,00

Descrição de Créditos e Débitos dos Cálculos Selecionados Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 262.257,55 LÍQUIDO DEVIDO AOS RECLAMANTES 272.233,35
FGTS 21.011,78 DEPÓSITO FGTS 996,21
Total Bruto Devido ao(s) Reclamante(s) 283.269,33 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 54.686,39
DEPÓSITO FGTS (996,21) HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ADVOGADO SINDICATO 42.490,45
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10.039,77) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ADVOGADO SINDICATO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 IRPF DEVIDO PELOS RECLAMANTES 0,00
Total de Descontos (11.035,98) Subtotal 370.406,40
Total Líquido Devido ao(s) Reclamante(s) 272.233,35 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 5.672,32
Total Devido pelo Reclamado 376.078,72

Pág. 1 de 1

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.:
Fls.:41051
Processo: 0010025-29.2015.5.09.0242
Cálculo: 5930

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: 01 - FRANCIELE CAPATO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 01/03/2014 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 17/11/2015 Data Liquidação: 13/09/2022

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
1 - DIFERENÇA SALARIAL 1.109,75 529,17 1.638,92
13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL 105,69 49,53 155,22
FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL 170,39 84,48 254,87
2 - MULTA CONVENCIONAL 487,59 253,30 740,89
FGTS 8% 101,25 52,41 153,66
MULTA SOBRE FGTS 40% 40,50 20,38 60,88
Total 2.015,17 989,27 3.004,44
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 62,84%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 2.789,90 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 2.903,19
FGTS 214,54 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 551,43
Bruto Devido ao Reclamante 3.004,44 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ADVOGADO SINDICATO 450,67
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (101,25) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ADVOGADO SINDICATO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Total de Descontos (101,25) Subtotal 3.905,29
Líquido Devido ao Reclamante 2.903,19 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 60,09
Total Devido pelo Reclamado 3.965,38

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 16/11/2015 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 17/11/2015, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento das verbas
mensais e do mês de vencimento das verbas anuais e rescisórias. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 08/2022.
2. Alíquota de contribuição social empresa fixada em 20% durante todo o período.
3. Contribuições sociais sobre salários devidos calculadas conforme os itens IV e V da Súmula nº 368 do TST. Para salários devidos até 04/03/2009, inclusive, sem juros e multa
de mora (art. 276, caput, do Decreto nº 3.048/1999). Para salários devidos a partir de 05/03/2009, com juros de mora à taxa SELIC desde a prestação do serviço (art. 43 da Lei
nº 8.212/1991).

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 1 de 11

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.:
Fls.:51052
4. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
5. Juros SELIC (Receita Federal) a partir de 17/11/2015.
6. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 2 de 11

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.:
Fls.:61053
Processo: 0010025-29.2015.5.09.0242
Cálculo: 5930

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: 01 - FRANCIELE CAPATO
Reclamado: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
Período do Cálculo: 01/03/2014 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 17/11/2015 Data Liquidação: 13/09/2022

Demonstrativo de Verbas
Nome: 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Período: 01/03/2014 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((SALARIO DEVIDO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 31/03/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,136227818 39,78
01 a 30/04/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,127433834 39,47
01 a 31/05/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,120932426 39,24
01 a 30/06/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,115688689 39,06
01 a 31/07/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,113795237 38,99
01 a 31/08/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,112238104 38,94
01 a 30/09/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,107917227 38,79
01 a 31/10/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,102624629 38,60
01 a 30/11/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,098450517 38,46
01 a 31/12/2014 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,089840775 38,16
01 a 31/01/2015 42,79 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 42,79 41,62 1,17 1,080226756 1,26
01 a 28/02/2015 1.283,74 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.283,74 1.248,73 35,01 1,066048314 37,32
01 a 31/03/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,052991223 70,79
01 a 30/04/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,041843497 70,04
01 a 31/05/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,035629719 69,63
01 a 30/06/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,025477492 68,94
01 a 31/07/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,019462662 68,54
01 a 31/08/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,015097742 68,25
01 a 30/09/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,011154240 67,98
01 a 31/10/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,004524379 67,53
01 a 30/11/2015 1.412,11 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.412,11 1.344,88 67,23 1,000000000 67,23
01 a 28/12/2015 1.317,97 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.317,97 1.255,22 62,75 1,000000000 62,75
Total 1.109,75

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 3 de 11

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
Fls.:
Fls.:71054
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Período: 01/03/2014 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((1 - DIFERENÇA SALARIAL) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2014 35,01 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 35,01 0,00 35,01 1,098450517 38,46
20 a 20/12/2015 67,23 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 67,23 0,00 67,23 1,000000000 67,23
Total 105,69

Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL


Período: 01/03/2014 a 28/12/2015 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((1 - DIFERENÇA SALARIAL) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/01/2015 35,01 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 46,68 0,00 46,68 1,089840775 50,87
28 a 28/12/2015 67,23 12,0000 1,33333333 12,0000 Não 89,64 0,00 89,64 1,000000000 89,64
28 a 28/12/2015 67,23 12,0000 1,33333333 4,0000 Não 29,88 0,00 29,88 1,000000000 29,88
Total 170,39

Nome: 2 - MULTA CONVENCIONAL


Período: 01/03/2014 a 28/12/2015 Incidência(s): Não há.
Comentário: CLS 32 CCT 14/15 E 15/16

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 31/03/2014 - - - - - 212,50 0,00 212,50 1,136227818 241,45
01 a 31/03/2015 - - - - - 233,75 0,00 233,75 1,052991223 246,14
Total 487,59

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
03/2014 17/11/2015 281,23 3,18 0,00 278,05 51,9493 % 144,45
04/2014 17/11/2015 39,47 3,16 0,00 36,31 51,9493 % 18,86
05/2014 17/11/2015 39,24 3,14 0,00 36,10 51,9493 % 18,75
06/2014 17/11/2015 39,06 3,12 0,00 35,94 51,9493 % 18,67

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Fls.:
Fls.:81055
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
07/2014 17/11/2015 38,99 3,12 0,00 35,87 51,9493 % 18,63
08/2014 17/11/2015 38,94 3,12 0,00 35,82 51,9493 % 18,61
09/2014 17/11/2015 38,79 3,10 0,00 35,69 51,9493 % 18,54
10/2014 17/11/2015 38,60 3,09 0,00 35,51 51,9493 % 18,45
11/2014 17/11/2015 38,46 3,08 0,00 35,38 51,9493 % 18,38
12/2014 17/11/2015 76,62 6,10 0,00 70,52 51,9493 % 36,63
01/2015 17/11/2015 52,13 4,14 0,00 47,99 51,9493 % 24,93
02/2015 17/11/2015 37,32 2,99 0,00 34,33 51,9493 % 17,83
03/2015 17/11/2015 316,93 5,66 0,00 311,27 51,9493 % 161,70
04/2015 17/11/2015 70,04 5,60 0,00 64,44 51,9493 % 33,48
05/2015 17/11/2015 69,63 5,57 0,00 64,06 51,9493 % 33,28
06/2015 17/11/2015 68,94 5,52 0,00 63,42 51,9493 % 32,95
07/2015 17/11/2015 68,54 5,48 0,00 63,06 51,9493 % 32,76
08/2015 17/11/2015 68,25 5,46 0,00 62,79 51,9493 % 32,62
09/2015 17/11/2015 67,98 5,44 0,00 62,54 51,9493 % 32,49
10/2015 17/11/2015 67,53 5,40 0,00 62,13 51,9493 % 32,28
11/2015 30/11/2015 67,23 5,38 0,00 61,85 51,4900 % 31,85
12/2015 20/12/2015 67,23 5,38 0,00 61,85 50,3300 % 31,13
12/2015 28/12/2015 182,27 5,02 0,00 177,25 50,3300 % 89,21
Total 916,48

Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 08/2011 a 12/2015
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
03/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,136227818 3,18 1,65 4,83
04/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,127433834 3,16 1,64 4,80
05/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,120932426 3,14 1,63 4,77
06/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,115688689 3,12 1,62 4,74
07/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,113795237 3,12 1,62 4,74
08/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,112238104 3,12 1,62 4,74
09/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,107917227 3,10 1,61 4,71
10/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,102624629 3,09 1,61 4,70
11/2014 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,098450517 3,08 1,60 4,68

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Fls.:
Fls.:91056
Nome: FGTS 8%
Período: 08/2011 a 12/2015
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
12/2014 70,02 8% 5,60 0,00 5,60 1,089840775 6,10 3,17 9,27
01/2015 47,85 8% 3,83 0,00 3,83 1,080226756 4,14 2,15 6,29
02/2015 35,01 8% 2,80 0,00 2,80 1,066048314 2,99 1,55 4,54
03/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,052991223 5,66 2,94 8,60
04/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,041843497 5,60 2,91 8,51
05/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,035629719 5,57 2,89 8,46
06/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,025477492 5,52 2,87 8,39
07/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,019462662 5,48 2,85 8,33
08/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,015097742 5,46 2,84 8,30
09/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,011154240 5,44 2,83 8,27
10/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,004524379 5,40 2,81 8,21
11/2015 67,23 8% 5,38 0,00 5,38 1,000000000 5,38 2,77 8,15
12/2015 129,98 8% 10,40 0,00 10,40 1,000000000 10,40 5,23 15,63
Total 101,25 52,41 153,66

Nome: MULTA DE 40% SOBRE FGTS (DEVIDO)


Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(FGTS (Total Devido) x 40%)
Data Ocorrência Base Percentual Devido Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
28/12/2015 101,25 40% 40,50 1,000000000 40,50 20,38 60,88

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 01/03/2014 a 28/12/2015
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL

Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado


Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,136227818 3,18
04/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,127433834 3,16
05/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,120932426 3,14
06/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,115688689 3,12

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 6 de 11

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Fls.: 101057
Fls.:
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL

Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado


Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
07/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,113795237 3,12
08/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,112238104 3,12
09/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,107917227 3,10
10/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,102624629 3,09
11/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,098450517 3,08
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,089840775 3,05
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,089840775 3,05
01/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 47,85 47,85 8,00 % 3,83 1,080226756 4,14
02/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,066048314 2,99
03/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,052991223 5,66
04/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,041843497 5,60
05/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,035629719 5,57
06/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,025477492 5,52
07/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,019462662 5,48
08/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,015097742 5,46
09/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,011154240 5,44
10/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,004524379 5,40
11/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 62,75 62,75 8,00 % 5,02 1,000000000 5,02
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 101,25
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL

Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,96 - 4,76
04/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,93 - 4,73
05/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,91 - 4,71
06/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,88 - 4,68

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Fls.: 111058
Fls.:
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL

Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
07/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,86 - 4,66
08/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,83 - 4,63
09/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,81 - 4,61
10/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,78 - 4,58
11/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,76 - 4,56
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,73 - 4,53
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,76 - 4,56
01/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 47,85 47,85 8,00 % 3,83 1,000000000 3,83 2,34 - 6,17
02/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 35,01 35,01 8,00 % 2,80 1,000000000 2,80 1,68 - 4,48
03/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 3,18 - 8,56
04/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 3,12 - 8,50
05/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 3,06 - 8,44
06/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 3,00 - 8,38
07/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,94 - 8,32
08/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,88 - 8,26
09/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,82 - 8,20
10/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,77 - 8,15
11/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,70 - 8,08
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 62,75 62,75 8,00 % 5,02 1,000000000 5,02 2,47 - 7,49
12/2015 0,00 8,00 % 513,01 0,00 67,23 67,23 8,00 % 5,38 1,000000000 5,38 2,70 - 8,08
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 96,25 55,87 0,00 152,12
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
03/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,90 - 11,90
04/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,84 - 11,84
05/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,78 - 11,78
06/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,71 - 11,71
07/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,65 - 11,65
08/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,59 - 11,59
09/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,52 - 11,52

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 8 de 11

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Fls.: 121059
Fls.:
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
10/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,46 - 11,46
11/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,40 - 11,40
12/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,33 - 11,33
12/2014 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,40 - 11,40
01/2015 47,85 20,0000 % 9,57 1,000000000 9,57 5,84 - 15,41
02/2015 35,01 20,0000 % 7,00 1,000000000 7,00 4,20 - 11,20
03/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,95 - 21,40
04/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,81 - 21,26
05/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,67 - 21,12
06/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,51 - 20,96
07/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,36 - 20,81
08/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,21 - 20,66
09/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 7,06 - 20,51
10/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 6,92 - 20,37
11/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 6,76 - 20,21
12/2015 62,75 20,0000 % 12,55 1,000000000 12,55 6,18 - 18,73
12/2015 67,23 20,0000 % 13,45 1,000000000 13,45 6,76 - 20,21
Observação: C=AxB Total 240,62 139,81 0,00 380,43

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
03/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,24 - 0,59
04/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,24 - 0,59
05/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,23 - 0,58
06/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,23 - 0,58
07/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,23 - 0,58
08/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,22 - 0,57
09/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,22 - 0,57
10/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,22 - 0,57
11/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,22 - 0,57
12/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,21 - 0,56
12/2014 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,22 - 0,57
01/2015 47,85 1,0000 % 0,48 1,000000000 0,48 0,29 - 0,77
02/2015 35,01 1,0000 % 0,35 1,000000000 0,35 0,21 - 0,56

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 9 de 11

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Fls.: 131060
Fls.:
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)
Base(s) para Salário Devido: 1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
03/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,39 - 1,06
04/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,38 - 1,05
05/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,38 - 1,05
06/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,37 - 1,04
07/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,36 - 1,03
08/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,35 - 1,02
09/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,35 - 1,02
10/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,34 - 1,01
11/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,33 - 1,00
12/2015 62,75 1,0000 % 0,63 1,000000000 0,63 0,31 - 0,94
12/2015 67,23 1,0000 % 0,67 1,000000000 0,67 0,33 - 1,00
Observação: C=AxB Total 12,01 6,87 0,00 18,88

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 15,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
13/09/2022 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA ADVOGADO SINDICATO 3.004,44 15,00 % 450,67
Total 450,67

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 01/03/2014 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
1 - DIFERENÇA SALARIAL + 13º SALÁRIO SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL + FÉRIAS + 1/3 SOBRE 1 - DIFERENÇA SALARIAL
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Aposentado
Verbas Juros Honorários Dependentes Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
1.266,31 - 24 101,25 0,00 0,00 0,00 - - 1.165,06 0,00 % 0,00 0,00
45.695,52
Total Devido 0,00

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Fls.: 14Fls.: 1061
Demonstrativo de Custas Judiciais
Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
13/09/2022 3.004,44 2,00 % 10,64 - 60,09

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
13/09/2022 60,09 0,00 60,09

Cálculo liquidado por offline na versão 2.9.0 em 14/09/2022 às 09:46:11. Pág. 11 de 11

Assinado eletronicamente por: SUELI APARECIDA GIONA - Juntado em: 14/09/2022 13:15:12 - 3b49e3b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/22091413151067500000106481500?instancia=1
Número do processo: 0010025-29.2015.5.09.0242
Número do documento: 22091413151067500000106481500

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 02/02/2023 12:01:15 - 360025b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020212005607600000111096468?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020212005607600000111096468
Fls.: 1062

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620235177636
Nome original: DR 360-2023.pdf
Data: 01/02/2023 15:06:16
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Em atenção ao Oficio 1468-19 2022 referente aos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 enca
minho Diligência Registral nº 360 2023. Ri Cambé

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1063

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1064

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1065

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1066

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1067

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1068

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
Fls.: 1069

Assinado eletronicamente por: ADRIANA ROCHA CAMPOS - Juntado em: 08/02/2023 16:17:02 - a5064ee
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020816170156900000111364439?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23020816170156900000111364439
Fls.: 1070

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Oficie-se o arrematante para ciência do ofício do CRI de Cambé,


id a5064ee.

Proceda-se as reservas de crédito conforme requerido, autos


0010025-29.2015.5.09.0242 (id-65ff8a1) e 0000873.82-2010-5-09-0242 (id-fd2ca22).
Certifiquem-se nos autos.

CAMBE/PR, 10 de fevereiro de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 10/02/2023 15:37:07 - db22be8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23021010232293300000111439377?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23021010232293300000111439377
Fls.: 1071

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico as reservas de crédito conforme requerido, autos 0010025-29.2015.5.09.0242


(id-65ff8a1) em valor aproximado de R$ 42.490,45 (quarenta e dois mil, quatrocentos e
noventa reais e quarenta e cinco centavos) referente a honorários sucumbenciais.

Certifico ainda a reserva de crédito conforme requerido, autos 0000973.82-2010-5-09-


0242 (id-fd2ca22) em valor aproximado de R$ 256.100,01 (duzentos e cinquenta e seis
mil, cem reais e um centavo) referente a honorários sucumbenciais.

Era o que me cumpria certificar. Nada mais.

CAMBE/PR, 13 de fevereiro de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 13/02/2023 09:55:37 - 8c22107
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23021309531349900000111496819?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23021309531349900000111496819
Fls.: 1072

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO


VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
RUA DA ESPERANCA, 360, JARDIM ALVORADA, CAMBE/PR - CEP: 86191-010
email:vdt01cab@trt9.jus.br

CAMBE/PR, 13 de fevereiro de 2023.

Ofício nº 1468-19/2022

IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


RUA PRESIDENTE KENNEDY , 163, Sl 5 - N/P Tiago R. Casimiro, CENTRO, CAMBE/PR -
CEP: 86181-220

AUTOS: 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE

Assunto: Vista de ofício

Por ordem da MMª. Juíza Titular do Trabalho, Dra ANA PAULA SEFRIN
SALADINI, fica Vossa Senhoria intimada para ciência do ofício do CRI de Cambé, id
a5064ee.

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 13/02/2023 10:15:04 - 0f852eb
Fls.: 1073

OFÍCIO NA ÍNTEGRA EM :Número do documento:


23020816170156900000111364439
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23020816170156900000111364439?instancia=1

Atenciosamente,

Vanderlei Bilha Azenha


Servidor

"Conciliar também é realizar Justiça"

NÃO UTILIZAR ESTE ESPAÇO

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento


sera enviado por AR DIGITAL via sistema eCarta

Nao apagar NENHUM CARACTERE desta linha. Este documento


sera enviado por AR DIGITAL via sistema eCarta

CAMBE/PR, 13 de fevereiro de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 13/02/2023 10:15:04 - 0f852eb
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23021310150171000000111499823?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23021310150171000000111499823
Fls.: 1074

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ

Processo n.º 0001468-19.2016.5.09.0242

ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA, já devidamente


qualificados nos autos em epigrafe, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
expor e requerer o que segue:

Diante da informação de que os valores oriundos da arrematação


do bem da Reclamada já se encontra depositados nos autos, conforme id. c6a5df0, requer seja
feito o levantamento dos valores do ora peticionante através da expedição de Alvará Judicial,
haja vista ser caráter alimentício, a ser realizado na conta bancária, conforme abaixo:

Banco Itaú
Agência: 4081
Conta corrente: 03687-5
Titular: Andre Luiz Giudicissi Cunha
CPF: 805.484.589-87
Pix - 43999914853

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Londrina, 14 de fevereiro de 2023.

ANDRÉ LUIS GIUDICISSI CUNHA


OAB/PR nº 19.757

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/02/2023 17:00:59 - 9434da7
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23021416565611000000111610462?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23021416565611000000111610462
Fls.: 1075

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à decisão prolatada no ID.35a9045 dos autos ATOrd


0000072-70.2017.5.09.0242, abaixo ilustrada, procedo ao registro de reserva de crédito
nestes autos, no importe de R$38.711,41 (trinta e oito mil, setecentos e onze reais e
quarenta e um centavos), atualizado até 23/02/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 23/02/2023 17:05:12 - 5a40b56
Fls.: 1076

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 23 de fevereiro de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 23/02/2023 17:05:12 - 5a40b56
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23022317024556600000111895328?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23022317024556600000111895328
Fls.: 1077

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos n. 0001468-19.2016.5.09.0242

IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, devidamente inscrita sob o CNPJ n. 12.926.915/0001-01, com sede à Rua
Presidente Kennedy, n. 163, sala 5, Centro, CEP 86.181-220, na cidade de
Cambé/Paraná, neste ato representada por sua sócia administradora ELIZABETH
RODRIGUES CASIMIRO, inscrita no CPF/MF sob o n. 007.646.549-77vem perante este
juízo, por meio de sua advogada abaixo indicada, juntar neste ato procuração e
demais documentos de representação, requerendo, em consequência, a
HABILITAÇÃO da advogada:

JAMILE TROSDOLF AIDAR, brasileira, casada, advogada,


inscrita na OAB/PR nº 65.798, com endereço profissional na Av.
Brasil, nº 1170-A, Vila Salomé, Cambé/PR, CEP: 86192-000, com
endereço eletrônico: adv.jamileaidar@gmail.com.

Ainda, na oportunidade, requer-se que todos os atos e publicações ao


feito sejam realizados em nome da procuradora indicada, sob pena de nulidade.

Nestes termos

Cambé, 03 de março de 2023

JAMILE TROSDOLF AIDAR


OAB/PR 65.798

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 5292c94
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23030314443340400000112286516?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23030314443340400000112286516
Fls.: 1078
Página 1 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1079
Página 2 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1080
Página 3 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1081
Página 4 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1082
Página 5 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1083
Página 6 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1084
Página 7 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1085
Página 8 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1086
Página 9 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1087
Página 10 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
Fls.: 1088
Página 11 de 12

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
MINISTÉRIO DA ECONOMIA Fls.: 1089
Página 12 de 12
Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração

TERMO DE AUTENTICIDADE

Eu, JOSE CARLOS DA FONSECA, com inscrição ativa no CRC/PR, sob o n° 058569O1, inscrito no CPF n°
03210770913, DECLARO, sob as penas da Lei Penal, e sem prejuízo das sanções administrativas e cíveis, que
este documento é autêntico e condiz com o original.

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)


CPF N° do Registro Nome
03210770913 058569O1 JOSE CARLOS DA FONSECA

CERTIFICO O REGISTRO EM 07/04/2022 12:43 SOB Nº 20222029641.


PROTOCOLO: 222029641 DE 06/04/2022.
CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 12204424093. CNPJ DA SEDE: 12926915000101.
NIRE: 41206921181. COM EFEITOS DO REGISTRO EM: 29/03/2022.
IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA

LEANDRO MARCOS RAYSEL BISCAIA


SECRETÁRIO-GERAL
www.empresafacil.pr.gov.br
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - 586e189
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23030314452235000000112286595?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23030314452235000000112286595
Fls.: 1090

PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de


direito privado, devidamente inscrita sob o CNPJ n. 12.926.915/0001-01, com sede à
Rua Presidente Kennedy, n. 163, sala 5, Centro, CEP 86.181-220, na cidade de
Cambé/Paraná, neste ato representada por sua sócia administradora ELIZABETH
RODRIGUES CASIMIRO, inscrita no CPF/MF sob o n. 007.646.549-77.

OUTORGADOS: JAMILE TROSDOLF AIDAR, brasileira, casada, advogada, inscrita na


OAB/PR nº 65.798, com endereço profissional na Av. Brasil, nº 1170-A, Vila Salomé,
Cambé/PR, CEP: 86192-000, com endereço eletrônico: contato@trosdolfaidar.adv.br.

PODERES: Outorgando-lhe os poderes contidos na cláusula ad judicia et extra e os


especiais para transigir, confessar, afirmar compromissos, desistir, fazer acordo em
Juízo ou fora dele, receber ou levantar importâncias e delas dar quitação, levantar
alvará judicial, pleitear justiça gratuita, receber citação/intimação, inclusive
substabelecer, no todo ou em parte, com ou sem reservas de poderes, dando tudo
por bom, firme e valioso, afim de praticar atos necessários ao fiel desempenho deste
mandato.

Cambé, 23 de janeiro de 2023

________________________________________________
IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA
Por Elizabeth Rodrigues Casimiro

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:45:38 - ca4a280
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23030314452278100000112286597?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23030314452278100000112286597
Fls.: 1091

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos n. 0001468-19.2016.5.09.0242

IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, devidamente inscrita sob o CNPJ n. 12.926.915/0001-01, com sede à Rua
Presidente Kennedy, n. 163, sala 5, Centro, CEP 86.181-220, na cidade de
Cambé/Paraná, neste ato representada por sua sócia administradora ELIZABETH
RODRIGUES CASIMIRO, inscrita no CPF/MF sob o n. 007.646.549-77, vem,
respeitosamente perante este juízo por meio de sua procuradora abaixo indicada,
diante do OFÍCIO Nº 1468-19/2022 expor:

O ofício encaminhado ao ora peticionário trata-se da necessidade de o


“arrematante efetuar o pagamento das custas no valor de R$ 6.253,97, referente aos
registros e cancelamentos, bem como efetuar o pagamento da taxa de FUNREJUS, no
valor total de R$ 5.966,46”.

Inicialmente, é importante destacar que o arrematante não é responsável


pelo pagamento de custas processuais. Além disso, cabe ressaltar que pendências
anteriores à arrematação deveriam ser abatidas do valor da arrematação.

Considerando o questionamento apresentado, requer-se respeitosamente


que este Juízo se manifeste a respeito do ofício remetido pelo Cartório de Registro
de Imóveis de Cambé, a fim de esclarecer se os valores indicados para pagamento
devem ser abatidos do valor de arrematação do bem em questão.

Nestes termos
Cambé, 03 de março de 2023

JAMILE TROSDOLF AIDAR


OAB/PR 65.798

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 03/03/2023 14:48:12 - c5ecab8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23030314481187800000112286954?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23030314481187800000112286954
Fls.: 1092

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal do Trabalho da 9a. Região

Certidão de AR Digital - devolução eletrônica - Entregue em: 23/02/2023

Referência 0001468-19.2016.5.09.0242
Notificação: 0f852eb/2023

Documento Entregue

Destinatário: IRMAOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA


Endereço: RUA PRESIDENTE KENNEDY, 163, Sl 5 - N/P Tiago R. Casimiro,
CENTRO, CAMBE - PR, 86181-220

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 03/03/2023 - 21:38

Assinado eletronicamente por: LUCIANO KUEHNE - Juntado em: 03/03/2023 22:00:06 - 85dc9e4
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23030322000610200000112309009?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23030322000610200000112309009
Fls.: 1093

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

CERTIFICO que, nesta data, atendendo solicitação efetuada por


telefone, procedi a inativação do advogado Marlos Luiz Bertoni, como advogado da
Executada.

CAMBE/PR, 14 de março de 2023.

SERGIO KAZUO ONICHI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: SERGIO KAZUO ONICHI - Juntado em: 14/03/2023 14:47:14 - 98fdae3
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23031414460849200000112737084?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23031414460849200000112737084
Fls.: 1094

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que, em cumprimento à decisão prolatada no ID.


2a5e9e8 dos autos ATOrd 0010062-56.2015.5.09.0242, abaixo ilustrada, procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$124.260,24 (cento e vinte e quatro mil, duzentos e sessenta reais e
vinte e quatro centavos), atualizado até 30/03/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 15/03/2023 11:57:15 - c65538b
Fls.: 1095

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 15 de março de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 15/03/2023 11:57:15 - c65538b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23031511563769200000112790101?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23031511563769200000112790101
Fls.: 1096

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Verifica-se que o item 7 do despacho que designou o leilão do


bem arrematado determinou às fls. 904 (ID a4fa9ac) : “Na hipótese de arrematação ou
adjudicação, as despesas necessárias para a realização da transferência dos bens,
inclusive para o registro da carta de arrematação e baixa de averbações de penhora
junto ao Cartório de Registro de Imóveis ou DETRAN, deverão ser suportadas pelo
arrematante ou adjudicante.”

Tendo em vista que o edital do leilão (fls. 918/919- ID 8ff6aa8)


expressamente deu publicidade a possibilidade do arrematante arcar com as despesas
do CRI com o registro da carta de arrematação e inclusive baixa de averbações de
penhora, intime-o para proceder o pagamento junto ao Cartório de acordo com o ofício
de fls. 1063.

CAMBE/PR, 20 de março de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 20/03/2023 18:08:32 - 31c17de
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23031717015787000000112947816?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23031717015787000000112947816
Fls.: 1097

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 31c17de proferido nos autos.

DESPACHO

Verifica-se que o item 7 do despacho que designou o leilão do


bem arrematado determinou às fls. 904 (ID a4fa9ac) : “Na hipótese de arrematação ou
adjudicação, as despesas necessárias para a realização da transferência dos bens,
inclusive para o registro da carta de arrematação e baixa de averbações de penhora
junto ao Cartório de Registro de Imóveis ou DETRAN, deverão ser suportadas pelo
arrematante ou adjudicante.”

Tendo em vista que o edital do leilão (fls. 918/919- ID 8ff6aa8)


expressamente deu publicidade a possibilidade do arrematante arcar com as despesas
do CRI com o registro da carta de arrematação e inclusive baixa de averbações de
penhora, intime-o para proceder o pagamento junto ao Cartório de acordo com o ofício
de fls. 1063.

CAMBE/PR, 20 de março de 2023.

ANA PAULA SEFRIN SALADINI


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA SEFRIN SALADINI - Juntado em: 20/03/2023 18:09:32 - 358d559
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIAO:03141166000116
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032018083617600000113027846?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032018083617600000113027846
Fls.: 1098

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 82d1bf7 dos autos ATOrd 0000404-71.2016.5.09.0242, deste Juízo,
procedo o registro de reserva de crédito no importe de R$ 31.103,81, atualizado até 22
/03/2023

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 22 de março de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 22/03/2023 14:37:00 - bed1f0e
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032214362101300000113134460?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032214362101300000113134460
Fls.: 1099

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ.

PROCESSO Nº 0001468-19.2016.5.09.0242

ROSIMEIRI BAPTISTA MARION, já devidamente qualificada, nos autos de


RECLAMATÓRIA TRABALHISTA nº 0000371-81.2016.5.09.0242, que move em face de
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE, igualmente qualificada, por
seu advogado abaixo assinado, vem à honrada presença de Vossa Excelência, diante da
arrematação do imóvel de matrícula n.º 19.225, do CRI de Cambé, nestes autos, requer seja
realizada a habilitação e reserva do seu crédito, o qual, segundo a última atualização, realizada
em 18/03/2021, somava a quantia R$ 74.801,80 (setenta e quatro mil, oitocentos e um reais e
oitenta centavos), requerendo, por fim, uma vez que o valor da arrematação não é suficiente
para satisfazer todas as execuções, que seja adotado critério de proporcionalidade para
pagamento dos credores, nos termos do artigo 962, do Código Civil.

Nestes termos, pede e aguarda deferimento.

Londrina/PR, 26 de março de 2.023.

Leonardo Majé de Menezes

OAB/PR 60.790

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 617e1af
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615484102700000113289095?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615484102700000113289095
Fls.: 1100

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1101

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1102

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1103

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1104

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1105

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1106

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1107

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
Fls.: 1108

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:49:44 - 7e25e89
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615490334800000113289097?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615490334800000113289097
Fls.: 1109

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ.

PROCESSO Nº 0001468-19.2016.5.09.0242

ROSIMEIRI BAPTISTA MARION, já devidamente qualificada, nos autos de


RECLAMATÓRIA TRABALHISTA nº 0000983-19.2016.5.09.0242, que move em face de
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE, igualmente qualificada, por
seu advogado abaixo assinado, vem à honrada presença de Vossa Excelência, diante da
arrematação do imóvel de matrícula n.º 19.225, do CRI de Cambé, nestes autos, requer seja
realizada a habilitação e reserva do seu crédito, o qual, segundo a última atualização, realizada
em 31/05/2020, somava a quantia R$ 38.235,19 (trinta e oito mil, duzentos e trinta e cinco reais
e dezenove centavos), requerendo, por fim, uma vez que o valor da arrematação não é suficiente
para satisfazer todas as execuções, que seja adotado critério de proporcionalidade para
pagamento dos credores, nos termos do artigo 962, do Código Civil.

Nestes termos, pede e aguarda deferimento.

Londrina/PR, 26 de março de 2.023.

Leonardo Majé de Menezes

OAB/PR 60.790

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:51:01 - 084a0ab
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615502847300000113289103?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615502847300000113289103
Fls.: 1110

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:51:01 - e225256
Fls.: 1111

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:51:01 - e225256
Fls.: 1112

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:51:01 - e225256
Fls.: 1113

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:51:01 - e225256
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615504425200000113289106?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615504425200000113289106
Fls.: 1114

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ.

PROCESSO Nº 0001468-19.2016.5.09.0242

CLARICE TIEPPO MARTINS, já devidamente qualificada, nos autos de


RECLAMATÓRIA TRABALHISTA nº 0000272-14.2016.5.09.0242, que move em face de
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBE, igualmente qualificada, por
seu advogado abaixo assinado, vem à honrada presença de Vossa Excelência, diante da
arrematação do imóvel de matrícula n.º 19.225, do CRI de Cambé, nestes autos, requer seja
realizada a habilitação e reserva do seu crédito, o qual, segundo a última atualização, realizada
em 29/02/2020, somava a quantia R$ 14.814,53 (quatorze mil, oitocentos e quatorze reais e
cinquenta e três centavos), requerendo, por fim, uma vez que o valor da arrematação não é
suficiente para satisfazer todas as execuções, que seja adotado critério de proporcionalidade
para pagamento dos credores, nos termos do artigo 962, do Código Civil.

Nestes termos, pede e aguarda deferimento.

Londrina/PR, 26 de março de 2.023.

Leonardo Majé de Menezes

OAB/PR 60.790

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:52:42 - 93b76b8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615521472200000113289111?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615521472200000113289111
Fls.: 1115

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:52:42 - 0a32fbb
Fls.: 1116

Assinado eletronicamente por: LEONARDO MAJE DE MENEZES - Juntado em: 26/03/2023 15:52:42 - 0a32fbb
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23032615523267100000113289113?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23032615523267100000113289113
Fls.: 1117

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE


CAMBÉ PARANÁ

Autos: 0001468-19.2016.5.09.0242

GRASIELE HELEN DE FREITAS, brasileira, casada,


professora, inscrita no CPF n.034.262.929-80, inscrita no PIS n. 127.83208.49-
2, residente e domiciliada na Av. Roberto Conceição n. 622 apt. 303 bl. 03 em
Cambé PR, autora nos autos de reclamatória trabalhista n. 0000461-
55.2017.5.09.0242 em face de ASSOCIAÇÃO DEPROTEÇÃO A
MATERNIDADE E INFANCIA DE CAMBÉ, por sua advogada constituída, vem
à presença de Vossa Excelência, diante da arrematação do imóvel de
matrícula n.º 19.225,do CRI de Cambé, nestes autos, requer seja realizada
a habilitação e reserva do seu crédito, em fevereiro de 2019, no valor R$
3.132,15 (três mil cento e trinta e dois reais e quinze centavos), devendo tal valor
ser atualizado.
Em não sendo suficiente o valor para pagamento das
execuções habilitadas, requer seja realizado o critério de proporcionalidade
para pagamento dos credores, nos termos do artigo 962, do Código Civil.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Cambé, 03 de abril de 2023

Leidiane Cintya Azeredo


OAB/PR 41541

Assinado eletronicamente por: LEIDIANE CINTYA AZEREDO - Juntado em: 03/04/2023 15:05:18 - eb1729f
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23040315051419100000113664186?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23040315051419100000113664186
Fls.: 1118

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ – TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Autos n. 0001468-19.2016.5.09.0242

IRMÃOS CASIMIRO INVESTIMENTOS LTDA, já qualificado nos autos em


epígrafe, vem, respeitosamente perante este juízo por meio de sua procuradora
abaixo indicada, informar que já está em contato com o Cartório de Imóveis de
Cambé para cumprimento da determinação contida no ofício (Diligência Registral
360/2023 e 4382/2022).

Nestes termos
Cambé, 05 de abril de 2023

JAMILE TROSDOLF AIDAR


OAB/PR 65.798

Assinado eletronicamente por: JAMILE TROSDOLF AIDAR - Juntado em: 05/04/2023 13:32:40 - 11c587d
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23040513323307500000113756328?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23040513323307500000113756328
Fls.: 1119

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID dfc0590, dos autos 0000371-81.2016.5.09.0242, deste Juízo, procedo ao
registro de reserva de crédito no importe de R$ 104.045,76, atualizado até 11/04/2023.

nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 11 de abril de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 11/04/2023 15:06:43 - 00a9a91
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041115063754400000113917759?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041115063754400000113917759
Fls.: 1120

Direito Civil
Comercial
Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE CAMBÉ, ESTADO DO PARANÁ

Reclamatória Trabalhista nº 0001468-19.2016.5.09.0242

CINTYA CRISTINA LOPES e OUTROS, abaixo devidamente


individualizados, que movem Reclamatórias Trabalhistas em face de ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA DE CAMBÉ – APMI, igualmente
individualizada, por seu advogado infra-assinado, considerando a arrematação do imóvel de
matrícula n.º 19.225, do CRI de Cambé nestes autos, vêm, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, requer a HABILITAÇÃO E RESERVA DE SEUS CRÉDITOS.

RECLAMANTES AUTOS VARA CRÉDITO


1 CINTYA CRISTINA LOPES 0001053-36.2016.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 12.725,64
2 DANIELE PEDRO DA SILVA 0001030-90.2016.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 28.114,82
3 HELENA COLARES BORDINI 0001439-66.2016.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 24.542,15

4 JOSE DONIZETI DE CELIS LUIZ 0001172-31.2015.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 72.808,47

5 MARIA HELENA TONZAR 0001334-89.2016.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 13.065,10


6 NEIDE OLIMPIA 0001281-45.2015.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 3.919,48
7 ROSEANE FRAZÃO DE MORAES CABRAL 0001054-21.2016.5.09.0242 V.T. CAMBÉ R$ 21.164,23

Conforme planilha acima discriminada e documentos anexos, os


Reclamantes são credores em face do mesmo Reclamado desta demanda nos autos
supramencionados, em valor aproximado de R$ 176.339,89 (cento e setenta e seis mil trezentos
e trinta e nove reais e oitenta e nove centavos), os quais deverão ser atualizados até a data do
efetivo pagamento.

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: (43) 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 76632b5
Fls.: 1121

Direito Civil
Comercial
Empresarial

Ante o exposto, os Reclamantes requerem a este Juízo que


proceda habilitação e reserva dos créditos acima apontados.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Londrina, 14 de abril de 2023.

ANDRÉ LUIZ G. CUNHA


OAB/PR nº 19.757

(assinado digitalmente)
MARLOS LUIZ BERTONI
OAB/PR nº 44.933

Rua Brasil, 1014, 10º andar, CEP 86010-200 - Londrina-Paraná – Fone/Fax: (43) 3325-5453
E-mail: contato@advocaciacunha.com.br

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 76632b5
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411103309800000114086746?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411103309800000114086746
Fls.: 1122

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001053-36.2016.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 05/08/2016


Valor da causa: R$ 36.000,00

Partes:
RECLAMANTE: CINTYA CRISTINA LOPES
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
PERITO: JOSE CARLOS CUSTODIO
TERCEIRO INTERESSADO: EDILAINE MORETTI NOGANINE
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5e2260b
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1123
Fls.: 2
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 31/10/2021
(Devedor)
Autos: 0001053-36.2016.5.09.0242 - ATOrd SAT: 00001

Devedores: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13


MARCIO JOSE DA SILVA - CPF: 031.743.729-17

Débitos
1 ) PRINCIPAL Fator Capital Juros

Valor inicial 31/05/2019 6.049,43


Valor Atualizado 31/05/2019 31/10/2021 1,0000000 6.049,43
Juros Simples( 1913 dias) 05/08/2016 31/10/2021 63,7666660 % 3.857,51

Subtotal : 6.049,43 3.857,51

Obs.: fl. 376

Houve um desconto de 309,89 na verba referente ao INSS


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 9.906,94

2 ) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Fator Capital Juros

Valor inicial 31/05/2019 953,90


Valor Atualizado 31/05/2019 31/10/2021 1,0000000 953,90
Juros Simples( 1913 dias) 05/08/2016 31/10/2021 63,7666660 % 608,27

Subtotal : 953,90 608,27

Obs.: Valor referente a 15% DA VERBA PRINCIPAL,INSS EMPREGADO (ÍND.


FADT),
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 1.562,17

3 ) INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 31/05/2019 309,89


Valor Atualizado 31/05/2019 31/10/2021 1,0000000 309,89

Subtotal : 309,89

Obs.: INSS abatido da verba PRINCIPAL


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 309,89

Segunda-feira, 04 de Outubro de 2021 11:04 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 04/10/2021 11:06:09 - 497931f

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5e2260b
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1124
Fls.: 3
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 31/10/2021

Autos: 0001053-36.2016.5.09.0242 - ATOrd 00001

4 ) HONORÁRIOS CONTÁBEIS Fator Capital Juros


Credor(es): JOSÉ CARLOS CUSTÓDIO

Valor inicial 08/06/2021 700,00


Valor Atualizado 08/06/2021 31/10/2021 1,0000000 700,00

Subtotal : 700,00

Obs.: fl. 398


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 700,00

5 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 04/08/2021 11,06


Valor Atualizado 04/08/2021 31/10/2021 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: Fl. 404


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

6 ) CUSTAS PROCESSUAIS(P) Fator Capital Juros

Percentual Atualizado : 2,00 % 235,58

Subtotal : 235,58

Obs.: Percentual incidente sobre a(s) respectiva(s) verba(s): principal,inss


empregado (índ. fadt),honorários advocatícios
Total da Verba (Capital + Juros) 235,58

RESUMO
Débitos
PRINCIPAL 9.906,94
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 1.562,17
HONORÁRIOS CONTÁBEIS 700,00
INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) 309,89
CUSTAS PROCESSUAIS(P) 235,58
CUSTAS (Art. 789-a CLT) 11,06
Total Devido nos Autos 12.725,64
Saldo Geral em 31/10/2021 (Devedor) 12.725,64

Segunda-feira, 04 de Outubro de 2021 11:04 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 04/10/2021 11:06:09 - 497931f

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5e2260b
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 4 1125
Fls.:
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
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Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 31/10/2021

Autos: 0001053-36.2016.5.09.0242 - ATOrd 00001

Observações:
- ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13:
citação fl. 404

Segunda-feira, 04 de Outubro de 2021 11:04 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

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Número do processo: 0001053-36.2016.5.09.0242
Número do documento: 21100411060897100000093986804

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https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184883600000114087490?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184883600000114087490
Fls.: 1126

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001030-90.2016.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 29/07/2016


Valor da causa: R$ 36.000,00

Partes:
RECLAMANTE: DANIELE PEDRO DA SILVA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
PERITO: AURO DOMINGOS ZAGO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:2 1127
Processo: 0001030-90.2016.5.09.0242
Cálculo: 1950
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante: DANIELE PEDRO DA SILVA
Reclamado: APMI DE CAMBE
Período do Cálculo: 01/07/2011 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 29/07/2016 Data Liquidação: 30/06/2019

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 20.330,71
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 3.381,96
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 3.150,88
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA AURO DOMINGOS ZAGO 700,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA AURO DOMINGOS ZAGO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 551,27
Total Devido Pelo Reclamado 28.114,82

Eventos ocorridos: Honorários em 24/06/2019.

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Mensal', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento das verbas mensais e do mês de vencimento das verbas
anuais e rescisórias.
2. Acréscimos legais sobre contribuições sociais dos 'salários devidos' apurados conforme critério estabelecido no § 2º, Art. 43, da Lei nº 8.212/1991.
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
4. Honorários informados corrigidos pelo índice ''Tabela Única JT Mensal'', acumulado a partir do mês subseqüente ao vencimento.
5. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
6. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO em 26/06/2019 às 14:34:06. Pág. 1 de 9

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 26/06/2019 14:39:20 - 60ab39b
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Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 1
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:3 1128
Processo: 0001030-90.2016.5.09.0242
Cálculo: 1950

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: DANIELE PEDRO DA SILVA
Reclamado: APMI DE CAMBE
Período do Cálculo: 01/07/2011 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 29/07/2016 Data Liquidação: 30/06/2019

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 24/06/2019, data do(s) evento(s) Honorários (DECISÃO DE ID 64B9C05).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 14.590,68 1,000000000 14.590,68 0,00 14.590,68
Juros de Mora até 30/04/2019 - - 4.601,05 1,000000000 4.601,05 0,00 4.601,05
Juros de Mora de 01/05/2019 até 24/06/2019 13.915,49 1,8000% - - 250,48 0,00 250,48
FGTS - - 1.137,10 1,000000000 1.137,10 0,00 1.137,10
Juros de Mora até 30/04/2019 - - 376,02 1,000000000 376,02 0,00 376,02
Juros de Mora de 01/05/2019 até 24/06/2019 1.137,10 1,8000% - - 20,47 0,00 20,47
Total Parcial 20.975,80 0,00 20.975,80

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 675,19 1,000000000 675,19 0,00 675,19
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 675,19 0,00 675,19

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 2.705,96 0,00 2.705,96
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS devidos para MARLOS LUIZ BERTONI 20.975,80 15,0000% - - 3.146,37 0,00 3.146,37
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para AURO DOMINGOS
- - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00
ZAGO
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 550,56 0,00 550,56

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Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 26/06/2019 14:39:20 - 60ab39b
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Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 2
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:4 1129

Total Parcial 7.102,89 0,00 7.102,89

Saldo Devedor em 30/06/2019

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 14.590,68 1,000000000 14.590,68 0,00 14.590,68
Juros de Mora até 24/06/2019 - - 4.851,53 1,000000000 4.851,53 0,00 4.851,53
Juros de Mora de 25/06/2019 até 30/06/2019 13.915,49 0,2000% - - 27,83 0,00 27,83
FGTS - - 1.137,10 1,000000000 1.137,10 0,00 1.137,10
Juros de Mora até 24/06/2019 - - 396,49 1,000000000 396,49 0,00 396,49
Juros de Mora de 25/06/2019 até 30/06/2019 1.137,10 0,2000% - - 2,27 0,00 2,27
Total Parcial 21.005,90 0,00 21.005,90

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 675,19 1,000000000 675,19 0,00 675,19
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 675,19 0,00 675,19

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 2.706,77 0,00 2.706,77
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS devidos para MARLOS LUIZ BERTONI 21.005,90 15,0000% - - 3.150,88 0,00 3.150,88
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para AURO DOMINGOS
- - 700,00 1,000000000 700,00 0,00 700,00
ZAGO
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 551,27 0,00 551,27
Total Parcial 7.108,92 0,00 7.108,92

Demonstrativo de Contribuição Social

Atualização liquidada por RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO em 26/06/2019 às 14:34:06. Pág. 3 de 9

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 26/06/2019 14:39:20 - 60ab39b
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062614390825700000058338045
Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 3
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:5 1130

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 24/06/2019 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2011 28,78 1,000000000 28,78 21,63 0,00 50,41 0,00 28,78 21,63 0,00 50,41
8/2011 26,28 1,000000000 26,28 19,49 0,00 45,77 0,00 26,28 19,49 0,00 45,77
9/2011 27,85 1,000000000 27,85 20,41 0,00 48,26 0,00 27,85 20,41 0,00 48,26
10/2011 30,22 1,000000000 30,22 21,89 0,00 52,11 0,00 30,22 21,89 0,00 52,11
11/2011 29,25 1,000000000 29,25 20,92 0,00 50,17 0,00 29,25 20,92 0,00 50,17
12/2011 28,39 1,000000000 28,39 20,05 0,00 48,44 0,00 28,39 20,05 0,00 48,44
12/2011 10,08 1,000000000 10,08 7,19 0,00 17,27 0,00 10,08 7,19 0,00 17,27
1/2012 14,38 1,000000000 14,38 10,05 0,00 24,43 0,00 14,38 10,05 0,00 24,43
2/2012 27,82 1,000000000 27,82 19,22 0,00 47,04 0,00 27,82 19,22 0,00 47,04
3/2012 31,27 1,000000000 31,27 21,38 0,00 52,65 0,00 31,27 21,38 0,00 52,65
4/2012 31,70 1,000000000 31,70 21,43 0,00 53,13 0,00 31,70 21,43 0,00 53,13
5/2012 31,27 1,000000000 31,27 20,95 0,00 52,22 0,00 31,27 20,95 0,00 52,22
6/2012 31,70 1,000000000 31,70 21,01 0,00 52,71 0,00 31,70 21,01 0,00 52,71
7/2012 31,27 1,000000000 31,27 20,52 0,00 51,79 0,00 31,27 20,52 0,00 51,79
8/2012 29,91 1,000000000 29,91 19,46 0,00 49,37 0,00 29,91 19,46 0,00 49,37
9/2012 35,04 1,000000000 35,04 22,58 0,00 57,62 0,00 35,04 22,58 0,00 57,62
10/2012 31,27 1,000000000 31,27 19,99 0,00 51,26 0,00 31,27 19,99 0,00 51,26
11/2012 33,29 1,000000000 33,29 21,09 0,00 54,38 0,00 33,29 21,09 0,00 54,38
12/2012 34,40 1,000000000 34,40 21,59 0,00 55,99 0,00 34,40 21,59 0,00 55,99
12/2012 20,23 1,000000000 20,23 12,82 0,00 33,05 0,00 20,23 12,82 0,00 33,05
1/2013 28,02 1,000000000 28,02 17,44 0,00 45,46 0,00 28,02 17,44 0,00 45,46
2/2013 31,07 1,000000000 31,07 19,17 0,00 50,24 0,00 31,07 19,17 0,00 50,24
3/2013 35,71 1,000000000 35,71 21,82 0,00 57,53 0,00 35,71 21,82 0,00 57,53
4/2013 32,99 1,000000000 32,99 19,95 0,00 52,94 0,00 32,99 19,95 0,00 52,94
5/2013 34,09 1,000000000 34,09 20,41 0,00 54,50 0,00 34,09 20,41 0,00 54,50
6/2013 36,29 1,000000000 36,29 21,48 0,00 57,77 0,00 36,29 21,48 0,00 57,77
7/2013 32,61 1,000000000 32,61 19,05 0,00 51,66 0,00 32,61 19,05 0,00 51,66
8/2013 34,09 1,000000000 34,09 19,69 0,00 53,78 0,00 34,09 19,69 0,00 53,78
9/2013 34,56 1,000000000 34,56 19,68 0,00 54,24 0,00 34,56 19,68 0,00 54,24
10/2013 32,61 1,000000000 32,61 18,33 0,00 50,94 0,00 32,61 18,33 0,00 50,94
11/2013 36,29 1,000000000 36,29 20,11 0,00 56,40 0,00 36,29 20,11 0,00 56,40
12/2013 35,71 1,000000000 35,71 19,49 0,00 55,20 0,00 35,71 19,49 0,00 55,20

Atualização liquidada por RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO em 26/06/2019 às 14:34:06. Pág. 4 de 9

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 26/06/2019 14:39:20 - 60ab39b
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062614390825700000058338045
Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 4
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:6 1131

12/2013 22,07 1,000000000 22,07 12,22 0,00 34,29 0,00 22,07 12,22 0,00 34,29
1/2014 30,56 1,000000000 30,56 16,44 0,00 47,00 0,00 30,56 16,44 0,00 47,00
2/2014 33,87 1,000000000 33,87 17,96 0,00 51,83 0,00 33,87 17,96 0,00 51,83
3/2014 46,54 1,000000000 46,54 24,29 0,00 70,83 0,00 46,54 24,29 0,00 70,83
4/2014 45,28 1,000000000 45,28 23,25 0,00 68,53 0,00 45,28 23,25 0,00 68,53
5/2014 46,54 1,000000000 46,54 23,51 0,00 70,05 0,00 46,54 23,51 0,00 70,05
6/2014 45,28 1,000000000 45,28 22,43 0,00 67,71 0,00 45,28 22,43 0,00 67,71
7/2014 43,13 1,000000000 43,13 21,00 0,00 64,13 0,00 43,13 21,00 0,00 64,13
8/2014 46,54 1,000000000 46,54 22,25 0,00 68,79 0,00 46,54 22,25 0,00 68,79
9/2014 43,55 1,000000000 43,55 20,39 0,00 63,94 0,00 43,55 20,39 0,00 63,94
10/2014 43,13 1,000000000 43,13 19,83 0,00 62,96 0,00 43,13 19,83 0,00 62,96
11/2014 47,18 1,000000000 47,18 21,25 0,00 68,43 0,00 47,18 21,25 0,00 68,43
12/2014 44,76 1,000000000 44,76 19,74 0,00 64,50 0,00 44,76 19,74 0,00 64,50
12/2014 31,52 1,000000000 31,52 14,19 0,00 45,71 0,00 31,52 14,19 0,00 45,71
1/2015 46,38 1,000000000 46,38 20,07 0,00 66,45 0,00 46,38 20,07 0,00 66,45
2/2015 44,52 1,000000000 44,52 18,80 0,00 63,32 0,00 44,52 18,80 0,00 63,32
3/2015 55,19 1,000000000 55,19 22,78 0,00 77,97 0,00 55,19 22,78 0,00 77,97
4/2015 55,76 1,000000000 55,76 22,47 0,00 78,23 0,00 55,76 22,47 0,00 78,23
5/2015 59,31 1,000000000 59,31 23,28 0,00 82,59 0,00 59,31 23,28 0,00 82,59
6/2015 53,85 1,000000000 53,85 20,49 0,00 74,34 0,00 53,85 20,49 0,00 74,34
7/2015 53,39 1,000000000 53,39 19,73 0,00 73,12 0,00 53,39 19,73 0,00 73,12
8/2015 57,15 1,000000000 57,15 20,48 0,00 77,63 0,00 57,15 20,48 0,00 77,63
9/2015 55,76 1,000000000 55,76 19,36 0,00 75,12 0,00 55,76 19,36 0,00 75,12
10/2015 57,15 1,000000000 57,15 19,24 0,00 76,39 0,00 57,15 19,24 0,00 76,39
11/2015 57,85 1,000000000 57,85 18,81 0,00 76,66 0,00 57,85 18,81 0,00 76,66
12/2015 53,27 1,000000000 53,27 16,75 0,00 70,02 0,00 53,27 16,75 0,00 70,02
12/2015 39,16 1,000000000 39,16 12,72 0,00 51,88 0,00 39,16 12,72 0,00 51,88
2.227,13 1.154,02 0,00 3.381,15 0,00 2.227,13 1.154,02 0,00 3.381,15

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 30/06/2019 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
7/2011 28,78 1,000000000 28,78 21,63 0,00 50,41 0,00 28,78 21,63 0,00 50,41
8/2011 26,28 1,000000000 26,28 19,50 0,00 45,78 0,00 26,28 19,50 0,00 45,78
9/2011 27,85 1,000000000 27,85 20,42 0,00 48,27 0,00 27,85 20,42 0,00 48,27
10/2011 30,22 1,000000000 30,22 21,90 0,00 52,12 0,00 30,22 21,90 0,00 52,12

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Fls.:
Fls.:7 1132

11/2011 29,25 1,000000000 29,25 20,93 0,00 50,18 0,00 29,25 20,93 0,00 50,18
12/2011 28,39 1,000000000 28,39 20,06 0,00 48,45 0,00 28,39 20,06 0,00 48,45
12/2011 10,08 1,000000000 10,08 7,21 0,00 17,29 0,00 10,08 7,21 0,00 17,29
1/2012 14,38 1,000000000 14,38 10,05 0,00 24,43 0,00 14,38 10,05 0,00 24,43
2/2012 27,82 1,000000000 27,82 19,22 0,00 47,04 0,00 27,82 19,22 0,00 47,04
3/2012 31,27 1,000000000 31,27 21,39 0,00 52,66 0,00 31,27 21,39 0,00 52,66
4/2012 31,70 1,000000000 31,70 21,45 0,00 53,15 0,00 31,70 21,45 0,00 53,15
5/2012 31,27 1,000000000 31,27 20,95 0,00 52,22 0,00 31,27 20,95 0,00 52,22
6/2012 31,70 1,000000000 31,70 21,03 0,00 52,73 0,00 31,70 21,03 0,00 52,73
7/2012 31,27 1,000000000 31,27 20,53 0,00 51,80 0,00 31,27 20,53 0,00 51,80
8/2012 29,91 1,000000000 29,91 19,47 0,00 49,38 0,00 29,91 19,47 0,00 49,38
9/2012 35,04 1,000000000 35,04 22,60 0,00 57,64 0,00 35,04 22,60 0,00 57,64
10/2012 31,27 1,000000000 31,27 19,99 0,00 51,26 0,00 31,27 19,99 0,00 51,26
11/2012 33,29 1,000000000 33,29 21,10 0,00 54,39 0,00 33,29 21,10 0,00 54,39
12/2012 34,40 1,000000000 34,40 21,60 0,00 56,00 0,00 34,40 21,60 0,00 56,00
12/2012 20,23 1,000000000 20,23 12,82 0,00 33,05 0,00 20,23 12,82 0,00 33,05
1/2013 28,02 1,000000000 28,02 17,46 0,00 45,48 0,00 28,02 17,46 0,00 45,48
2/2013 31,07 1,000000000 31,07 19,19 0,00 50,26 0,00 31,07 19,19 0,00 50,26
3/2013 35,71 1,000000000 35,71 21,83 0,00 57,54 0,00 35,71 21,83 0,00 57,54
4/2013 32,99 1,000000000 32,99 19,97 0,00 52,96 0,00 32,99 19,97 0,00 52,96
5/2013 34,09 1,000000000 34,09 20,43 0,00 54,52 0,00 34,09 20,43 0,00 54,52
6/2013 36,29 1,000000000 36,29 21,49 0,00 57,78 0,00 36,29 21,49 0,00 57,78
7/2013 32,61 1,000000000 32,61 19,08 0,00 51,69 0,00 32,61 19,08 0,00 51,69
8/2013 34,09 1,000000000 34,09 19,70 0,00 53,79 0,00 34,09 19,70 0,00 53,79
9/2013 34,56 1,000000000 34,56 19,69 0,00 54,25 0,00 34,56 19,69 0,00 54,25
10/2013 32,61 1,000000000 32,61 18,35 0,00 50,96 0,00 32,61 18,35 0,00 50,96
11/2013 36,29 1,000000000 36,29 20,13 0,00 56,42 0,00 36,29 20,13 0,00 56,42
12/2013 35,71 1,000000000 35,71 19,50 0,00 55,21 0,00 35,71 19,50 0,00 55,21
12/2013 22,07 1,000000000 22,07 12,24 0,00 34,31 0,00 22,07 12,24 0,00 34,31
1/2014 30,56 1,000000000 30,56 16,45 0,00 47,01 0,00 30,56 16,45 0,00 47,01
2/2014 33,87 1,000000000 33,87 17,97 0,00 51,84 0,00 33,87 17,97 0,00 51,84
3/2014 46,54 1,000000000 46,54 24,31 0,00 70,85 0,00 46,54 24,31 0,00 70,85
4/2014 45,28 1,000000000 45,28 23,26 0,00 68,54 0,00 45,28 23,26 0,00 68,54
5/2014 46,54 1,000000000 46,54 23,53 0,00 70,07 0,00 46,54 23,53 0,00 70,07
6/2014 45,28 1,000000000 45,28 22,46 0,00 67,74 0,00 45,28 22,46 0,00 67,74
7/2014 43,13 1,000000000 43,13 21,02 0,00 64,15 0,00 43,13 21,02 0,00 64,15

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Fls.:
Fls.:8 1133

8/2014 46,54 1,000000000 46,54 22,26 0,00 68,80 0,00 46,54 22,26 0,00 68,80
9/2014 43,55 1,000000000 43,55 20,41 0,00 63,96 0,00 43,55 20,41 0,00 63,96
10/2014 43,13 1,000000000 43,13 19,85 0,00 62,98 0,00 43,13 19,85 0,00 62,98
11/2014 47,18 1,000000000 47,18 21,26 0,00 68,44 0,00 47,18 21,26 0,00 68,44
12/2014 44,76 1,000000000 44,76 19,75 0,00 64,51 0,00 44,76 19,75 0,00 64,51
12/2014 31,52 1,000000000 31,52 14,21 0,00 45,73 0,00 31,52 14,21 0,00 45,73
1/2015 46,38 1,000000000 46,38 20,09 0,00 66,47 0,00 46,38 20,09 0,00 66,47
2/2015 44,52 1,000000000 44,52 18,82 0,00 63,34 0,00 44,52 18,82 0,00 63,34
3/2015 55,19 1,000000000 55,19 22,80 0,00 77,99 0,00 55,19 22,80 0,00 77,99
4/2015 55,76 1,000000000 55,76 22,49 0,00 78,25 0,00 55,76 22,49 0,00 78,25
5/2015 59,31 1,000000000 59,31 23,29 0,00 82,60 0,00 59,31 23,29 0,00 82,60
6/2015 53,85 1,000000000 53,85 20,51 0,00 74,36 0,00 53,85 20,51 0,00 74,36
7/2015 53,39 1,000000000 53,39 19,74 0,00 73,13 0,00 53,39 19,74 0,00 73,13
8/2015 57,15 1,000000000 57,15 20,49 0,00 77,64 0,00 57,15 20,49 0,00 77,64
9/2015 55,76 1,000000000 55,76 19,38 0,00 75,14 0,00 55,76 19,38 0,00 75,14
10/2015 57,15 1,000000000 57,15 19,25 0,00 76,40 0,00 57,15 19,25 0,00 76,40
11/2015 57,85 1,000000000 57,85 18,82 0,00 76,67 0,00 57,85 18,82 0,00 76,67
12/2015 53,27 1,000000000 53,27 16,76 0,00 70,03 0,00 53,27 16,76 0,00 70,03
12/2015 39,16 1,000000000 39,16 12,74 0,00 51,90 0,00 39,16 12,74 0,00 51,90
2.227,13 1.154,83 0,00 3.381,96 0,00 2.227,13 1.154,83 0,00 3.381,96

Demonstrativo de Imposto de Renda

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Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 7
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.:
Fls.:9 1134

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 30/06/2019

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/07/2011 a 28/12/2015


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
7.541,26 0,00 59,00 675,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.866,07 0,00 0,00 0,00
112.334,82

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas em: 24/06/2019


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


24/06/2019 27.528,13 2,0000% 10,64 - 550,56

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
24/06/2019 550,56 0,00 550,56 0,00 550,56 0,00 550,56

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Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
Fls.: 10Fls.: 1135

Custas Judiciais devidas em: 30/06/2019


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


30/06/2019 27.563,55 2,0000% 10,64 - 551,27

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
30/06/2019 551,27 0,00 551,27 0,00 551,27 0,00 551,27

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Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - 26/06/2019 14:39:20 - 60ab39b
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Número do processo: 0001030-90.2016.5.09.0242 ID. 60ab39b - Pág. 9
Número do documento: 19062614390825700000058338045

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 1e3be19
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184896600000114087493?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184896600000114087493
Fls.: 1136
Processo: 0001439-66.2016.5.09.0242
Cálculo: 21199

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: HELENA COLARES BORDINI
Reclamado: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ
Período do Cálculo: 01/10/2011 a 01/12/2014 Data Ajuizamento: 27/10/2016 Data Liquidação: 06/04/2020

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 16.458,77
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 4.030,51
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 2.609,06
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA : FATIMA LOPES DOS SANTOS 908,38
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA : FATIMA LOPES DOS SANTOS 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 535,43
Total Devido Pelo Reclamado 24.542,15

Não houve eventos no período compreendido entre a data de liquidação do cálculo e a data de liquidação da atualização.

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.


2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

4. Valores corrigidos pelo índice 'TR' até 24/03/2015 e pelo índice 'IPCA-E' a partir de 25/03/2015, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento das verbas mensais e
do mês de vencimento das verbas anuais e rescisórias.
5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 1 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
Fls.: 1137
6. Honorários informados corrigidos pelo índice 'TR' até 24/03/2015 e pelo índice 'IPCA-E' a partir de 25/03/2015, acumulados a partir do mês subseqüente ao vencimento.

7. Custas Judiciais corrigidas pelo índice 'TR' até 24/03/2015 e pelo índice 'IPCA-E' a partir de 25/03/2015, acumulados a partir do mês subseqüente ao vencimento.

8. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).


9. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Fls.: 1138

Processo: 0001439-66.2016.5.09.0242
Cálculo: 21199

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante: HELENA COLARES BORDINI
Reclamado: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA DE CAMBÉ
Período do Cálculo: 01/10/2011 a 01/12/2014 Data Ajuizamento: 27/10/2016 Data Liquidação: 06/04/2020

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Saldo Devedor em 06/04/2020

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 11.443,04 1,009315620 11.549,64 0,00 11.549,64
Juros de Mora até 31/12/2019 - - 4.009,87 1,009315620 4.047,22 0,00 4.047,22
Juros de Mora de 01/01/2020 até 06/04/2020 10.614,65 3,2000% - - 339,67 0,00 339,67
FGTS - - 1.021,58 1,009315620 1.031,10 0,00 1.031,10
Juros de Mora até 31/12/2019 - - 389,50 1,009315620 393,13 0,00 393,13
Juros de Mora de 01/01/2020 até 06/04/2020 1.031,10 3,2000% - - 33,00 0,00 33,00
Total Parcial 17.393,76 0,00 17.393,76

Descontar dos Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Desconto da Contribuição Social - - 926,36 1,009315620 934,99 0,00 934,99
Imposto de Renda devido pelo Reclamante - - - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 934,99 0,00 934,99

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Contribuição Social sobre Salários Devidos - - - - 3.095,52 0,00 3.095,52
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS devidos para MARLOS LUIZ BERTONI 17.393,76 15,0000% - - 2.609,06 0,00 2.609,06
HONORÁRIOS PERICIAIS - CONTADOR devidos para : FATIMA LOPES DOS
- - 900,00 1,009315620 908,38 0,00 908,38
SANTOS
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 535,43 0,00 535,43

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 3 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
Fls.: 1139

Total Parcial 7.148,39 0,00 7.148,39

Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social dos Salários Devidos

Contribuição Social dos Salários Devidos em: 06/04/2020 - Valor Pago: 0,00
Competência Contrib. Social Índice Devido Juros Multa Total Valor Pago Diferença Juros Multa Total
10/2011 51,36 1,000000000 51,36 39,20 0,00 90,56 0,00 51,36 39,20 0,00 90,56
11/2011 49,71 1,000000000 49,71 37,50 0,00 87,21 0,00 49,71 37,50 0,00 87,21
12/2011 45,65 1,000000000 45,65 34,03 0,00 79,68 0,00 45,65 34,03 0,00 79,68
12/2011 39,77 1,000000000 39,77 30,00 0,00 69,77 0,00 39,77 30,00 0,00 69,77
1/2012 53,02 1,000000000 53,02 39,13 0,00 92,15 0,00 53,02 39,13 0,00 92,15
2/2012 46,12 1,000000000 46,12 33,66 0,00 79,78 0,00 46,12 33,66 0,00 79,78
3/2012 49,31 1,000000000 49,31 35,62 0,00 84,93 0,00 49,31 35,62 0,00 84,93
4/2012 56,01 1,000000000 56,01 40,06 0,00 96,07 0,00 56,01 40,06 0,00 96,07
5/2012 51,20 1,000000000 51,20 36,30 0,00 87,50 0,00 51,20 36,30 0,00 87,50
6/2012 53,68 1,000000000 53,68 37,68 0,00 91,36 0,00 53,68 37,68 0,00 91,36
7/2012 51,20 1,000000000 51,20 35,59 0,00 86,79 0,00 51,20 35,59 0,00 86,79
8/2012 50,29 1,000000000 50,29 34,69 0,00 84,98 0,00 50,29 34,69 0,00 84,98
9/2012 54,75 1,000000000 54,75 37,43 0,00 92,18 0,00 54,75 37,43 0,00 92,18
10/2012 54,32 1,000000000 54,32 36,83 0,00 91,15 0,00 54,32 36,83 0,00 91,15
11/2012 54,75 1,000000000 54,75 36,82 0,00 91,57 0,00 54,75 36,82 0,00 91,57
12/2012 54,32 1,000000000 54,32 36,20 0,00 90,52 0,00 54,32 36,20 0,00 90,52
12/2012 43,81 1,000000000 43,81 29,46 0,00 73,27 0,00 43,81 29,46 0,00 73,27
1/2013 64,74 1,000000000 64,74 42,85 0,00 107,59 0,00 64,74 42,85 0,00 107,59
2/2013 51,10 1,000000000 51,10 33,54 0,00 84,64 0,00 51,10 33,54 0,00 84,64

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 4 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
Fls.: 1140

3/2013 129,87 1,000000000 129,87 84,46 0,00 214,33 0,00 129,87 84,46 0,00 214,33
4/2013 80,76 1,000000000 80,76 52,02 0,00 132,78 0,00 80,76 52,02 0,00 132,78
5/2013 62,20 1,000000000 62,20 39,68 0,00 101,88 0,00 62,20 39,68 0,00 101,88
6/2013 49,56 1,000000000 49,56 31,27 0,00 80,83 0,00 49,56 31,27 0,00 80,83
7/2013 24,11 1,000000000 24,11 15,03 0,00 39,14 0,00 24,11 15,03 0,00 39,14
8/2013 44,29 1,000000000 44,29 27,31 0,00 71,60 0,00 44,29 27,31 0,00 71,60
9/2013 34,52 1,000000000 34,52 21,00 0,00 55,52 0,00 34,52 21,00 0,00 55,52
10/2013 30,12 1,000000000 30,12 18,10 0,00 48,22 0,00 30,12 18,10 0,00 48,22
11/2013 22,39 1,000000000 22,39 13,27 0,00 35,66 0,00 22,39 13,27 0,00 35,66
12/2013 89,58 1,000000000 89,58 52,41 0,00 141,99 0,00 89,58 52,41 0,00 141,99
12/2013 46,72 1,000000000 46,72 27,72 0,00 74,44 0,00 46,72 27,72 0,00 74,44
1/2014 57,77 1,000000000 57,77 33,34 0,00 91,11 0,00 57,77 33,34 0,00 91,11
2/2014 87,88 1,000000000 87,88 50,04 0,00 137,92 0,00 87,88 50,04 0,00 137,92
3/2014 95,96 1,000000000 95,96 53,86 0,00 149,82 0,00 95,96 53,86 0,00 149,82
4/2014 68,37 1,000000000 68,37 37,77 0,00 106,14 0,00 68,37 37,77 0,00 106,14
5/2014 71,90 1,000000000 71,90 39,13 0,00 111,03 0,00 71,90 39,13 0,00 111,03
6/2014 50,57 1,000000000 50,57 27,04 0,00 77,61 0,00 50,57 27,04 0,00 77,61
7/2014 78,42 1,000000000 78,42 41,27 0,00 119,69 0,00 78,42 41,27 0,00 119,69
8/2014 82,47 1,000000000 82,47 42,65 0,00 125,12 0,00 82,47 42,65 0,00 125,12
9/2014 53,46 1,000000000 53,46 27,13 0,00 80,59 0,00 53,46 27,13 0,00 80,59
10/2014 83,13 1,000000000 83,13 41,49 0,00 124,62 0,00 83,13 41,49 0,00 124,62
11/2014 104,59 1,000000000 104,59 51,20 0,00 155,79 0,00 104,59 51,20 0,00 155,79
12/2014 2,07 1,000000000 2,07 0,98 0,00 3,05 0,00 2,07 0,98 0,00 3,05
12/2014 60,38 1,000000000 60,38 29,55 0,00 89,93 0,00 60,38 29,55 0,00 89,93
2.486,20 1.544,31 0,00 4.030,51 0,00 2.486,20 1.544,31 0,00 4.030,51

Demonstrativo de Imposto de Renda

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 5 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
Fls.: 1141

Imposto de Renda Devido sobre Saldo Devedor em: 06/04/2020

Rendimentos recebidos acumuladamente relativos a ano-calendário anterior ao do recebimento - 01/10/2011 a 01/12/2014


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado
Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia > 65 anos

0,00 à
10.413,35 0,00 43,00 934,99 0,00 0,00 0,00 8.152,37 0,00 1.325,99 0,00 0,00 0,00
81.871,14

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas em: 06/04/2020


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE CONHECIMENTO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


06/04/2020 24.006,72 2,0000% 10,64 - 480,13

CUSTAS FIXAS

Ocorrência Tipo Base Qtd Devido Índice Valor Corr. Taxa Juros Total
06/04/2020 Atos Urbanos 11,06 5 55,30 - 55,30 - - 55,30

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 6 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
Fls.: 1142
06/04/2020 535,43 0,00 535,43 0,00 535,43 0,00 535,43
Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 06/04/2020 12:22:11 - f8e7a52

Atualização liquidada por VANDERLEI BILHA AZENHA na versão 2.5.6 em 06/04/2020 às 12:19:27. Pág. 7 de 7

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - f8ca62f
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184915800000114087495?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184915800000114087495
Fls.: 1143

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001172-31.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 31/07/2015


Valor da causa: R$ 32.000,00

Partes:
RECLAMANTE: JOSE DONIZETI DE CELIS LUIZ
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
PERITO: FATIMA LOPES DOS SANTOS
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 0a4ae25
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1144
Fls.: 2
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/04/2019
(Devedor)
Autos: 0001172-31.2015.5.09.0242 - RTOrd SAT: 00001

Devedores: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13


EDILAINE MORETTI NOGANINE - CPF: 031.596.919-93

Débitos
1 ) PRINCIPAL Fator Capital Juros

Valor inicial 30/06/2018 35.628,95


Valor Atualizado 30/06/2018 30/04/2019 1,0000000 35.628,95
Juros Simples( 1369 dias) 31/07/2015 30/04/2019 45,6333329 % 16.258,67

Subtotal : 35.628,95 16.258,67

Obs.: Valor inicial do IR, para desconto é 249,87.


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 51.887,62

2 ) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Fator Capital Juros

Valor inicial 30/06/2018 5.896,64


Valor Atualizado 30/06/2018 30/04/2019 1,0000000 5.896,64
Juros Simples( 1369 dias) 31/07/2015 30/04/2019 45,6333329 % 2.690,83

Subtotal : 5.896,64 2.690,83

Obs.: Valor referente a 15% DA VERBA PRINCIPAL,INSS EMPREGADO (ÍND.


FADT),
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 8.587,47

3 ) INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/06/2018 3.681,99


Valor Atualizado 30/06/2018 30/04/2019 1,0000000 3.681,99

Subtotal : 3.681,99

Obs.: INSS abatido da verba PRINCIPAL


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 3.681,99

Segunda-feira, 15 de Abril de 2019 08:34 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 15/04/2019 08:35:25 - b3700fc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041508351752200000053812352
Número do processo: 0001172-31.2015.5.09.0242 ID. b3700fc - Pág. 1
Número do documento: 19041508351752200000053812352

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 0a4ae25
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1145
Fls.: 3
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/04/2019

Autos: 0001172-31.2015.5.09.0242 - RTOrd 00001

4 ) INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/06/2018 6.646,13


Valor Atualizado 30/06/2018 30/04/2019 1,0000000 6.646,13

Subtotal : 6.646,13

Obs.: Fl. 439 - ID. fc7625a - Pág. 3


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 6.646,13

5 ) HONORÁRIOS CONTÁBEIS Fator Capital Juros


Credor(es): FATIMA LOPES DOS SANTOS

Valor inicial 16/08/2018 700,00


Valor Atualizado 16/08/2018 30/04/2019 1,0000000 700,00

Subtotal : 700,00

Obs.: Fl. 517 - ID. 3540e41


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 700,00

6 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 31/08/2018 11,06


Valor Atualizado 31/08/2018 30/04/2019 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: Citação - fl. 524


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

Segunda-feira, 15 de Abril de 2019 08:34 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 15/04/2019 08:35:25 - b3700fc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041508351752200000053812352
Número do processo: 0001172-31.2015.5.09.0242 ID. b3700fc - Pág. 2
Número do documento: 19041508351752200000053812352

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 0a4ae25
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 4 1146
Fls.:
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/04/2019

Autos: 0001172-31.2015.5.09.0242 - RTOrd 00001

7 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 28/02/2019 11,06


Valor Atualizado 28/02/2019 30/04/2019 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: Citação
índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

8 ) CUSTAS PROCESSUAIS(P) Fator Capital Juros

Percentual Atualizado : 2,00 % 1.283,14

Subtotal : 1.283,14

Obs.: Percentual incidente sobre a(s) respectiva(s) verba(s): inss empregado


(índ. fadt),honorários advocatícios,principal
Total da Verba (Capital + Juros) 1.283,14

RESUMO
Débitos
PRINCIPAL 51.887,62
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 8.587,47
INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) 6.646,13
INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) 3.681,99
CUSTAS PROCESSUAIS(P) 1.283,14
HONORÁRIOS CONTÁBEIS 700,00
CUSTAS (Art. 789-a CLT) 22,12
Total Devido nos Autos 72.808,47
Saldo Geral em 30/04/2019 (Devedor) 72.808,47

Observações:

Verba Valor Verba IR atualiz. INSS atualiz. Valor líquido


PRINCIPAL 51.887,62 249,87 51.637,75

Segunda-feira, 15 de Abril de 2019 08:34 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


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"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 15/04/2019 08:35:25 - b3700fc


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041508351752200000053812352
Número do processo: 0001172-31.2015.5.09.0242 ID. b3700fc - Pág. 3
Número do documento: 19041508351752200000053812352

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 0a4ae25
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184932100000114087496?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184932100000114087496
Fls.: 1147

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001334-89.2016.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 30/09/2016


Valor da causa: R$ 36.000,00

Partes:
RECLAMANTE: MARIA ELENA TONZAR
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
TERCEIRO INTERESSADO: EDILAINE MORETTI NOGANINE
PERITO: AURO DOMINGOS ZAGO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 4966e43
Fls.: 2 Fls.: 1148
Processo: 0001334-89.2016.5.09.0242
Cálculo: 3765
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: MARIA ELENA TONZAR
Reclamado: APMI CAMBE
Período do Cálculo: 01/09/2011 a 28/12/2015 Data Ajuizamento: 30/09/2016 Data Liquidação: 31/08/2019

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
DEVOLUÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS 682,53 238,88 921,41
DIFERENÇA SALARIAL 759,71 241,77 1.001,48
FÉRIAS + 1/3 SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 89,15 29,95 119,10
13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 70,74 22,59 93,33
DISPENSA EM FÉRIAS ESCOLARES 2.959,10 1.035,68 3.994,78
FÉRIAS + 1/3 DISPENSA EM FÉRIAS ESCOLARES 328,78 115,07 443,85
HORAS EXTRAS 50% 314,71 100,80 415,51
MULTA CONVENCIONAL 1.987,51 695,62 2.683,13
13 SALÁRIO DISPENSA EM FÉRIAS ESCOLARES 246,58 86,30 332,88
FGTS 8% 94,21 33,01 127,22
MULTA SOBRE FGTS 40% 37,73 13,21 50,94
Total 7.570,75 2.612,88 10.183,63
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 57,90%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 10.005,47 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 10.078,10
FGTS 178,16 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 503,28
Bruto Devido ao Reclamante 10.183,63 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 1.527,54
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (105,53) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA MARLOS LUIZ BERTONI 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA AURO DOMINGOS ZAGO 700,00
Total de Descontos (105,53) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA AURO DOMINGOS ZAGO 0,00
Líquido Devido ao Reclamante 10.078,10 IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Subtotal 12.808,92
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 256,18
Total Devido pelo Reclamado 13.065,10

Cálculo liquidado por LUIZ ROBERTO GAIOTTO em 13/08/2019 às 12:33:08. Pág. 1 de 1

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 13/08/2019 12:37:27 - 1f65df5


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081312371818400000061161525
Número do processo: 0001334-89.2016.5.09.0242 ID. 1f65df5 - Pág. 1
Número do documento: 19081312371818400000061161525

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 4966e43
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184943100000114087497?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184943100000114087497
Fls.: 1149

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001281-45.2015.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/08/2015


Valor da causa: R$ 32.000,00

Partes:
RECLAMANTE: NEIDE OLIMPIA
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
PERITO: EDVALDO RICCI
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5fea792
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1150
Fls.: 2
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019
(Devedor)
Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd SAT: 00001

Devedores: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13


MARCIO JOSE DA SILVA - CPF: 031.743.729-17

Débitos
1 ) RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS Fator Capital Juros

Valor inicial 21/03/2016 456,00


Valor Atualizado 21/03/2016 30/09/2019 1,0223703 466,20

Subtotal : 466,20

Obs.: antecipação de honorários


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 466,20

2 ) HONORÁRIOS PERICIAIS Fator Capital Juros


Credor(es): WALLINSON MORAIS SILVA

Valor inicial 07/12/2016 1.544,00


Valor Atualizado 07/12/2016 30/09/2019 1,0074043 1.555,43

Subtotal : 1.555,43

Obs.: ID. 5402326


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 1.555,43

3 ) PRINCIPAL Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 813,46


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 813,46
Juros Simples( 1497 dias) 25/08/2015 30/09/2019 49,8999995 % 405,91

Subtotal : 813,46 405,91

Obs.:
Houve um desconto de 58,25 na verba referente ao INSS
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 1.219,37

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 1
Número do documento: 19092710042357200000063893299

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5fea792
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1151
Fls.: 3
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

4 ) HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 168,59


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 168,59
Juros Simples( 153 dias) 30/04/2019 30/09/2019 5,0999999 % 8,59

Subtotal : 168,59 8,59

Obs.: 15%
índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 177,18

5 ) INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 58,25


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 58,25

Subtotal : 58,25

Obs.: INSS abatido da verba PRINCIPAL


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 58,25

6 ) INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 152,90


Valor Atualizado 30/04/2019 30/09/2019 1,0000000 152,90

Subtotal : 152,90

Obs.: índice = FADT - JUROS PADRÃO


Total da Verba (Capital + Juros) 152,90

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 2
Número do documento: 19092710042357200000063893299

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5fea792
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1152
Fls.: 4
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

7 ) HONORÁRIOS DE CALCULISTA Fator Capital Juros


Credor(es): EDVALDO RICCI

Valor inicial 16/08/2019 250,00


Valor Atualizado 16/08/2019 30/09/2019 1,0000000 250,00

Subtotal : 250,00

Obs.: ID. 33a504b


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 250,00

8 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 27/09/2019 11,06


Valor Atualizado 27/09/2019 30/09/2019 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: mandado de citação


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

9 ) CUSTAS PROCESSUAIS(P) Fator Capital Juros

Percentual Atualizado : 2,00 % 29,09

Subtotal : 29,09

Obs.: Percentual incidente sobre a(s) respectiva(s) verba(s): inss empregado


(índ. fadt),principal,honorários assistenciais
Total da Verba (Capital + Juros) 29,09

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 3
Número do documento: 19092710042357200000063893299

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5fea792
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 5 1153
Fls.:
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 30/09/2019

Autos: 0001281-45.2015.5.09.0242 - ATOrd 00001

RESUMO
Débitos
HONORÁRIOS PERICIAIS 1.555,43
PRINCIPAL 1.219,37
RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS 466,20
HONORÁRIOS DE CALCULISTA 250,00
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS 177,18
INSS EMPREGADOR (ÍND. FADT) 152,90
INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) 58,25
CUSTAS PROCESSUAIS(P) 29,09
CUSTAS (Art. 789-a CLT) 11,06
Total Devido nos Autos 3.919,48
Saldo Geral em 30/09/2019 (Devedor) 3.919,48

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2019 10:03 Emitido por : LUCIANASERPELONI SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - 27/09/2019 10:04:25 - e0a12b9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092710042357200000063893299
Número do processo: 0001281-45.2015.5.09.0242 ID. e0a12b9 - Pág. 4
Número do documento: 19092710042357200000063893299

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 5fea792
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184953800000114087498?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184953800000114087498
Fls.: 1154

Fls.: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0001054-21.2016.5.09.0242

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 05/08/2016


Valor da causa: R$ 36.000,00

Partes:
RECLAMANTE: ROSEANE FRAZAO DE MORAIS CABRAL
ADVOGADO: MARLOS LUIZ BERTONI
ADVOGADO: ANDRE LUIZ GIUDICISSI CUNHA
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE
ADMINISTRADOR: MARCIO JOSE DA SILVA
ADMINISTRADOR: EDILAINE MORETTI NOGANINE
PERITO: VANDIR BOKORNI FERNANDES
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 728a167
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 1155
Fls.: 2
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 31/05/2019
(Devedor)
Autos: 0001054-21.2016.5.09.0242 - RTOrd SAT: 00001

Devedores: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA CAMBE - CNPJ: 77.442.234/0001-13


MARCIO JOSE DA SILVA - CPF: 031.743.729-17

Débitos
1 ) PRINCIPAL Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 12.371,70


Valor Atualizado 30/04/2019 31/05/2019 1,0000000 12.371,70
Juros Simples( 1029 dias) 05/08/2016 31/05/2019 34,2999997 % 4.243,49

Subtotal : 12.371,70 4.243,49

Obs.: Fl. 420 - ID. 3c92536 - Pág. 2

Houve um desconto de 944,67 na verba referente ao INSS


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 16.615,19

2 ) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 1.855,75


Valor Atualizado 30/04/2019 31/05/2019 1,0000000 1.855,75
Juros Simples( 1029 dias) 05/08/2016 31/05/2019 34,2999997 % 636,52

Subtotal : 1.855,75 636,52

Obs.: Fl. 420


índice = FADT - JUROS PADRÃO

Total da Verba (Capital + Juros) 2.492,27

3 ) INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) Fator Capital Juros

Valor inicial 30/04/2019 944,67


Valor Atualizado 30/04/2019 31/05/2019 1,0000000 944,67

Subtotal : 944,67

Obs.: INSS abatido da verba PRINCIPAL


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 944,67

Sexta-feira, 31 de Maio de 2019 08:36 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 31/05/2019 08:38:34 - 9ab721c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19053108381953100000056874116
Número do processo: 0001054-21.2016.5.09.0242 ID. 9ab721c - Pág. 1
Número do documento: 19053108381953100000056874116

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 728a167
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
Fls.: 3 1156
Fls.:
AVENIDA DA ESPERANÇA 360 - - CEP 86.191-010
Fone: 43-33024200 e-mail: vdt01cab@trt9.jus.br

Atualização de Cálculos
Sat PJE Para a data 31/05/2019

Autos: 0001054-21.2016.5.09.0242 - RTOrd 00001

4 ) HONORÁRIOS CONTÁBEIS Fator Capital Juros


Credor(es): VANDIR BOKORNI FERNANDES

Valor inicial 30/05/2019 700,00


Valor Atualizado 30/05/2019 31/05/2019 1,0000000 700,00

Subtotal : 700,00

Obs.: Fl. 449


índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 700,00

5 ) CUSTAS (ART. 789-A CLT) Fator Capital Juros

Valor inicial 31/05/2019 11,06


Valor Atualizado 31/05/2019 31/05/2019 1,0000000 11,06

Subtotal : 11,06

Obs.: Citação
índice = FADT

Total da Verba (Capital + Juros) 11,06

6 ) CUSTAS PROCESSUAIS(P) Fator Capital Juros

Percentual Atualizado : 2,00 % 401,04

Subtotal : 401,04

Obs.: Percentual incidente sobre a(s) respectiva(s) verba(s): inss empregado


(índ. fadt),principal,honorários advocatícios
Total da Verba (Capital + Juros) 401,04

RESUMO
Débitos
PRINCIPAL 16.615,19
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 2.492,27
INSS EMPREGADO (ÍND. FADT) 944,67
HONORÁRIOS CONTÁBEIS 700,00
CUSTAS PROCESSUAIS(P) 401,04
CUSTAS (Art. 789-a CLT) 11,06
Total Devido nos Autos 21.164,23
Saldo Geral em 31/05/2019 (Devedor) 21.164,23

Sexta-feira, 31 de Maio de 2019 08:36 Emitido por : LUIZGAIOTTO SAT_PJE


Obs: Os índices atualização e juros são considerados pelo sistema a partir do dia seguinte à data-origem inserida pelo usuário.

"Conciliar também é realizar justiça"

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - 31/05/2019 08:38:34 - 9ab721c


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19053108381953100000056874116
Número do processo: 0001054-21.2016.5.09.0242 ID. 9ab721c - Pág. 2
Número do documento: 19053108381953100000056874116

Assinado eletronicamente por: MARLOS LUIZ BERTONI - Juntado em: 14/04/2023 11:19:06 - 728a167
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23041411184966200000114087499?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23041411184966200000114087499
Fls.: 1157

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 5795799 dos autos 0001281-45.2015.5.09.0242, deste Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 4.535,48, atualizado até 25/04/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 25 de abril de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 25/04/2023 15:53:03 - fb0e3b8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23042515530020000000114553173?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23042515530020000000114553173
Fls.: 1158

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante no


despacho 0001439-66.2016.5.09.0242, deste Juízo, procedo ao registro de reserva de
crédito no importe de R$ 38.000,86, atualizado até 30/04/2023.

Era o que me cumpria certificar. Nada mais.

CAMBE/PR, 27 de abril de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 27/04/2023 15:02:56 - 98d5b6a
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23042715013012300000114677608?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23042715013012300000114677608
Fls.: 1159

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 8902089 dos autos 0001054-21.2016.5.09.0242, deste Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 28.959,52, atualizado até 28/04/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 28 de abril de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 28/04/2023 14:48:09 - b3953a2
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23042814475576000000114745438?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23042814475576000000114745438
Fls.: 1160

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 1ed477a, dos autos 0001334-89.2016.5.09.0242, deste Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 18.931,99, atualizado até 05/05/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 05 de maio de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 05/05/2023 16:27:55 - c444c08
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23050516275508400000115039039?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23050516275508400000115039039
Fls.: 1161

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à decisão prolatada à fl. 623 (ID.


eadb7c1) dos autos ATOrd 0010100-68.2015.5.09.0242 (abaixo ilustrada), procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$15.278,36 (quinze mil, duzentos e setenta e oito reais e trinta e seis
centavos), atualizado até 29/05/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 29/05/2023 10:08:08 - 4e627a8
Fls.: 1162

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 29 de maio de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 29/05/2023 10:08:08 - 4e627a8
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23052910050446700000116046416?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23052910050446700000116046416
Fls.: 1163

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 37e4df5 dos autos 0000094-31.2017.5.09.0242, desta Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 66.315,48, atualizado até 01/06/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 01 de junho de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 01/06/2023 14:05:14 - 97f6e93
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23060114044833200000116275502?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23060114044833200000116275502
Fls.: 1164

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID fe5a8e7 dos autos 0000461-55.2017.5.09.0242, deste Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 5.304,63, atualizado até 13/06/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 13 de junho de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 13/06/2023 14:31:34 - c54626f
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23061314313076600000116729928?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23061314313076600000116729928
Fls.: 1165

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


36070e6 dos autos ATOrd 0001053-36.2016.5.09.0242, abaixo ilustrado, procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$14.569,28 (quatorze mil, quinhentos e sessenta e nove reais e vinte e
oito centavos), atualizado até 30/06/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 13:10:56 - 9d255eb
Fls.: 1166

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de junho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 13:10:56 - 9d255eb
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062013105280600000117055677?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23062013105280600000117055677
Fls.: 1167

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


62ca118 dos autos ATOrd 0001030-90.2016.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$38.116,33 (trinta e oito mil, cento e dezesseis reais e trinta e três
centavos), atualizado até 30/06/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 14:47:24 - 5bd884b
Fls.: 1168

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de junho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 14:47:24 - 5bd884b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062014471947500000117065814?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23062014471947500000117065814
Fls.: 1169

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


28db2f9 dos autos ATOrd 0000983-19.2016.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$60.820,84 (sessenta mil, oitocentos e vinte reais e oitenta e quatro
centavos), atualizado até 30/06/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 15:45:35 - af8d274
Fls.: 1170

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de junho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 15:45:35 - af8d274
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062015393907400000117072512?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23062015393907400000117072512
Fls.: 1171

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


4856cc0ATOrd 0001172-31.2015.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao registro de
reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no montante de
R$97.454,99 (noventa e sete mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e noventa e
nove centavos), atualizado até 30/06/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 16:23:08 - cffa72b
Fls.: 1172

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de junho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 16:23:08 - cffa72b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062016214176100000117077727?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23062016214176100000117077727
Fls.: 1173

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


98b5817 dos autos ATOrd 0000272-14.2016.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nestes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242), no
montante de R$20.790,79 (vinte mil, setecentos e noventa reais e setenta e nove
centavos), atualizado até 30/06/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 16:53:26 - 462a4c7
Fls.: 1174

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 20 de junho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 20/06/2023 16:53:26 - 462a4c7
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23062016532178500000117081646?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23062016532178500000117081646
Fls.: 1175

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

Certifico que em cumprimento a determinação constante do


despacho de ID 37f76f4 dos autos 0000944-22.2016.5.09.0242, deste Juízo, procedo o
registro de reserva de crédito no importe de R$ 103.050,67, atualizado até 03/07/2023,
nos presentes autos.

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 03 de julho de 2023.

LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUCIANA DE FATIMA SILVA SERPELONI - Juntado em: 03/07/2023 09:22:48 - f56b5f2
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23070309223513000000117639258?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23070309223513000000117639258
Fls.: 1176

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


5f94fc4 dos autos ATOrd 0010053-94.2015.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nos presentes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242),
no montante de R$40.257,16 (quarenta mil, duzentos e cinquenta e sete reais e
dezesseis centavos), atualizado até 30/07/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 04/07/2023 12:58:18 - ce3bfb6
Fls.: 1177

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 04 de julho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 04/07/2023 12:58:18 - ce3bfb6
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23070412564306200000117733242?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23070412564306200000117733242
Fls.: 1178

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

Oficie-se o CRI de Cambé solicitando cópia do registro de


imóveis de matrícula número 19.225 no prazo de 15 dias.

Por economia e celeridade processual cópia desta decisão


servirá como ofício para fins de solicitação de cumprimento da providência
determinada, podendo ser encaminhada via malote digital ou qualquer outro meio
eletrônico disponível.

CAMBE/PR, 14 de julho de 2023.

PAULO POSSEBON DE FREITAS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: PAULO POSSEBON DE FREITAS - Juntado em: 14/07/2023 16:02:17 - 940f087
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23071409564909000000118202411?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23071409564909000000118202411
Fls.: 1179

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 940f087 proferido nos autos.

DESPACHO

Oficie-se o CRI de Cambé solicitando cópia do registro de


imóveis de matrícula número 19.225 no prazo de 15 dias.

Por economia e celeridade processual cópia desta decisão


servirá como ofício para fins de solicitação de cumprimento da providência
determinada, podendo ser encaminhada via malote digital ou qualquer outro meio
eletrônico disponível.

CAMBE/PR, 14 de julho de 2023.

PAULO POSSEBON DE FREITAS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: PAULO POSSEBON DE FREITAS - Juntado em: 14/07/2023 16:03:17 - d939182
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23071416021978800000118230019?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23071416021978800000118230019
012312434560893 2 2 Fls.: 1180

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922 2 2 020

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 17/07/2023 14:07:26 - c1b419f
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23071714072304300000118278322?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23071714072304300000118278322
Fls.: 1181

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


172a6cd dos autos ATOrd 0000960-73.2016.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nos presentes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242),
no montante de R$77.513,79 (setenta e sete mil, quinhentos e treze reais e setenta e
nove centavos), atualizado até 31/07/2023, conforme discriminado ao final:

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 25/07/2023 16:30:43 - 727cc00
Fls.: 1182

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Fls.: 1183

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 25 de julho de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 25/07/2023 16:30:43 - 727cc00
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23072516281569400000118629153?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23072516281569400000118629153
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81620235552643
Nome original: m19225-r147113-p8491-20072023_135508-zpkVof8JjUVA0U8kXp01RP.pdf
Data: 20/07/2023 14:03:07
Remetente:
Daniele Michalowski Cosechen
Cambé - Serviço de Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça do Paraná
Documento: assinado.
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Em atenção ao despacho proferido nos autos 0001468-19.2016.5.09.0242 encaminho a cóp
ia atualizada da matricula nº 19.225. Código de rastreabilidade: 509202321937450. Ri
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Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23080119330683700000118933698
Fls.: 1202

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado ao ID.


06482fa dos autos ATOrd 0001696-91.2016.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nos presentes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242),
no montante de R$ 128.196,84, atualizado até 31/08/2023, conforme valores
discriminado mais abaixo:

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - Juntado em: 14/08/2023 16:42:06 - 121efe6
Fls.: 1203

CAMBE/PR, 14 de agosto de 2023.

RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: RODRIGO LUIZ DE SOUZA SANTIAGO - Juntado em: 14/08/2023 16:42:06 - 121efe6
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23081416291603300000119460134?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23081416291603300000119460134
Fls.: 1204

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CARTA DE ARREMATAÇÃO

O Juiz do Trabalho Substituto, Dr. PAULO JOSÉ OLIVEIRA DE


NADAI, da Vara do Trabalho de Cambé-PR, FAZ SABER que, nos autos supra, em que
são partes IVONE APARECIDA PONCIANO, CPF: 727.436.119-87 e ASSOCIAÇÃO DE
PROTEÇÃO A MATERNIDADE E INFÂNCIA CAMBÉ, CNPJ nº 77442234/0001-13,
Reclamada, foi levado a leilão, às xxx , do dia 20 de outubro de 2022, o bem penhorado,
constante de:

Bem: Data de terras sob os números 12 e 13 (doze e treze), da


quadra nº 26 (vinte e seis), com uma área de 1.135,95 metros quadrados, situada nesta
cidade de Cambé-Pr, com divisas e confrontações constante da matrícula nº 19.225 do
CRI de Cambé.

O referido bem foi arrematado por IRMÃOS CASIMIRO


INVESTIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito com sede na Rua Presidente Kennedy,
nº 163, Centro, Cambé/PR, pelo valor de R$ 1.060.000,00 (um milhão e sessenta mil de
reais), à vista.

E, tendo decorrido o prazo para as partes apresentarem recurso


aos embargos à arrematação em 26 de outubro de 2022 para comprovar a
transferência dos direitos ao ARREMATANTE sobre o citado bem, determinou em seu
favor, a expedição da presente carta.

Observe-se que, considerando tratar-se de forma originária de


aquisição da propriedade, as pendências anteriormente havidas sobre a coisa até a
data de 28/06/2017 não podem ser imputadas ao novo proprietário, no caso o
arrematante, uma vez que aplicável o Art. 130, parágrafo único, do Código Tributário
Nacional, que prevê que em caso de arrematação em hasta pública, há sub-rogação
sobre o respectivo preço dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador
seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de
melhoria.

Assinado eletronicamente por: PAULO JOSE OLIVEIRA DE NADAI - Juntado em: 18/08/2023 13:03:39 - 24bb4af
Fls.: 1205

18/08/2023

CAMBE/PR, 18 de agosto de 2023.

PAULO JOSE OLIVEIRA DE NADAI


Magistrado

Assinado eletronicamente por: PAULO JOSE OLIVEIRA DE NADAI - Juntado em: 18/08/2023 13:03:39 - 24bb4af
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23081810452781500000119673984?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23081810452781500000119673984
Fls.: 1206

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE RESERVA DE CRÉDITO

(ATOrd 0000702-29.2017.5.09.0242)

Certifico que, em cumprimento ao despacho exarado à fl. 1079


(ID. 8cff8c5) dos autos ATOrd 0000702-29.2017.5.09.0242 (abaixo ilustrado), procedo ao
registro de reserva de crédito nos presentes autos (ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242),
no montante de R$91.799,69 (noventa e um mil, setecentos e noventa e nove reais e
sessenta e nove centavos), atualizado até 23/08/2023, conforme discriminado ao final.

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 23/08/2023 13:12:28 - f7182ab
Fls.: 1207

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 23/08/2023 13:12:28 - f7182ab
Fls.: 1208

Era o que me cumpria certificar.

CAMBE/PR, 23 de agosto de 2023.

LUIZ ROBERTO GAIOTTO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: LUIZ ROBERTO GAIOTTO - Juntado em: 23/08/2023 13:12:28 - f7182ab
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23082313082658100000119901491?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23082313082658100000119901491
Fls.: 1209

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

DESPACHO

1. Intime-se o arrematante acerca da disponibilidade da carta de


arrematação, tendo o prazo de 30 (trinta) dias para denunciar eventual impedimento
no registro da carta e transferência do imóvel.

2. Decorrido o prazo do Arrematante, voltem os autos conclusos


para deliberação a respeito do produto da arrematação.

CAMBE/PR, 25 de setembro de 2023.

ERICA YUMI OKIMURA SUGAHARA


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ERICA YUMI OKIMURA SUGAHARA - Juntado em: 25/09/2023 23:09:48 - 21180ac
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23092512062544100000121318665?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23092512062544100000121318665
Fls.: 1210

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 21180ac proferido nos autos.

DESPACHO

1. Intime-se o arrematante acerca da disponibilidade da carta de


arrematação, tendo o prazo de 30 (trinta) dias para denunciar eventual impedimento
no registro da carta e transferência do imóvel.

2. Decorrido o prazo do Arrematante, voltem os autos conclusos


para deliberação a respeito do produto da arrematação.

CAMBE/PR, 25 de setembro de 2023.

ERICA YUMI OKIMURA SUGAHARA


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente por: ERICA YUMI OKIMURA SUGAHARA - Juntado em: 25/09/2023 23:10:48 - 38e271d
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23092523094918400000121358070?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23092523094918400000121358070
Fls.: 1211

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE CAMBÉ
ATOrd 0001468-19.2016.5.09.0242
RECLAMANTE: IVONE APARECIDA PONCIANO
RECLAMADO: ASSOCIACAO DE PROTECAO A MATERNIDADE E INFANCIA
CAMBE

CERTIDÃO

Certifico que, conforme determinado nos autos AOrd 0001299-


32.2016.5.09.0242.2006.5.09.0242, Despacho - Id 9a33f70, procedo a reserva de crédito
no valor de R$ 10.132,37, atualizado até 31/10/2023.

Era o que me cumpria certificar. Nada mais.

CAMBE/PR, 03 de outubro de 2023.

VANDERLEI BILHA AZENHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VANDERLEI BILHA AZENHA - Juntado em: 03/10/2023 15:05:06 - 1703e8b
https://pje.trt9.jus.br/pjekz/validacao/23100315044786500000121705518?instancia=1
Número do processo: 0001468-19.2016.5.09.0242
Número do documento: 23100315044786500000121705518
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

b57ac19 01/11/2016 15:36 Petição em PDF Petição em PDF

e9b98ff 01/11/2016 15:36 1- IVONE APARECIDA PONCIANO DELFINO APMI Petição Inicial
MUNICIPIO DE CAMBE ORDINARIO
35d9a47 01/11/2016 15:36 2- ctps ivone CTPS

40446ad 01/11/2016 15:36 3- procuracao ivone Procuração

Declaração de
587fe2c 01/11/2016 15:36 4- declaracao ivone Hipossuficiência

Termo de
Homologação de
4d6f7dc 01/11/2016 15:36 5- trct ivone Rescisão do Contrato
de Trabalho

db123ba 01/11/2016 15:36 6- recibo ivone Recibo de Salário

f949999 21/11/2016 14:09 Intimação Notificação

1fded90 21/11/2016 14:09 Mandado Mandado

9d53c05 21/11/2016 14:09 Notificação Notificação

101ccc3 01/12/2016 07:11 Devolução de mandado Certidão

19dd619 28/03/2017 16:26 Ata da Audiência Ata da Audiência

3a25e4d 28/03/2017 16:54 Intimação Notificação

fbb8e87 31/03/2017 09:10 PERITO Manifestação

e90ea80 31/03/2017 09:10 0001468-19.2016.5.09.0242 IVONE APARECIDA X APMI Documento Diverso

ce6d344 07/04/2017 11:51 Petição em PDF Petição em PDF

fbf19fc 07/04/2017 11:51 Contestação Ivone Documento Diverso

8e0d3d7 07/04/2017 11:51 procuração João Eugenio Procuração

225af53 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (1) Fevereiro 2012 à Maio 2012 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

6787c96 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (2) Junho 2012 à Setembro 2012 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

6ca0466 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (3) Outubro 2012 à Fevereiro 2013 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

854e88f 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (4) Março 2013 à Junho 2013 - Ivone Aparecida Controle de
Ponciano Frequencia

0223da8 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (5) Julho 2013 à Outubro 2013 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

b07202a 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (6) Novembro 2013 à Março 2014 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

a758cf8 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (7) Abril 2014 à Julho 2014 - Ivone Aparecida Controle de
Ponciano Frequencia

af80cee 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (8) Agosto 2014 à Novembro 2014 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

2c404df 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (9) Dezembro 2014 à Abril 2015 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia
d95ccce 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (10) Maio 2015 à Agosto 2015 - Ivone Aparecida Controle de
Ponciano Frequencia

ce76c87 07/04/2017 11:51 Cartões Ponto (11) Setembro 2015 à Dezembro 2015 - Ivone Controle de
Aparecida Ponciano Frequencia

a44cf17 07/04/2017 11:51 Cesta Básica (1) Ivone Aparecida Ponciano Documento Diverso

f46f94f 07/04/2017 11:51 Cesta Básica (2) Ivone Aparecida Ponciano Documento Diverso

c66469b 07/04/2017 11:51 Cesta Básica (3) Ivone Aparecida Ponciano Documento Diverso

dc7bb54 07/04/2017 11:51 Comprovante de Pagamento (1) 2012 - Ivone Aparecida Contracheque /
Ponciano Holerite

7d9e10f 07/04/2017 11:51 Comprovante de Pagamento (2) 2013 - Ivone aparecida Contracheque /
Ponciano Holerite

1937b20 07/04/2017 11:51 Comprovante de Pagamento (3) 2014 - Ivone Aparecida Contracheque /
Ponciano Holerite

Contracheque /
e1125de 07/04/2017 11:51 Comprovante de Pagamento (5) - Ivone Aparecida Ponciano Holerite

Extrato de Conta do
56e4a29 07/04/2017 11:51 FGTS - Ivone Ponciano Delfino.PDF FGTS

5fae7d0 07/04/2017 11:51 Registro de Empregado - Ivone Aparecida Ponciano Ficha de Empregado

Termo de
Homologação de
fefc984 07/04/2017 11:51 Termo de Rescisão - Ivone Aparecida Ponciano Rescisão do Contrato
de Trabalho

a64987e 07/04/2017 11:51 acórdão favorável - 0001172-31.2015.5.09.0242 Documento Diverso

172595c 07/04/2017 11:51 Fiscalização - comprovante pagamento Documento Diverso

48ea150 07/04/2017 11:51 Fiscalização - comprovantes pagamento Documento Diverso

4781af0 07/04/2017 11:51 Fiscalização - oficio 1 Documento Diverso

0bd7ef1 07/04/2017 11:51 Fiscalização - oficio 2 Documento Diverso

ce8a685 07/04/2017 11:51 Fiscalização - oficio Documento Diverso

28d56c9 07/04/2017 11:51 Fiscalização - Plano de Trabalho - Creches 2015 Documento Diverso

cfc4943 07/04/2017 11:51 Fiscalização - PRESTAÇÃO DE CONTAS SUBVENÇÃO Documento Diverso

fb3e42d 07/04/2017 11:51 Fiscalização - Prestação de Contas TC Documento Diverso

a724df0 07/04/2017 11:51 Fiscalização Certidoes Negativas 1 Documento Diverso

c9c6889 07/04/2017 11:51 Fiscalização Certidoes Negativas Documento Diverso

19a72d2 07/04/2017 11:51 Fiscalização Vale Alimentação Documento Diverso

2ac53d7 07/04/2017 11:51 Fiscalização Vale Transporte Documento Diverso

98bc911 07/04/2017 11:51 Lei 2705-2014 Documento Diverso

8af2d22 07/04/2017 11:54 Petição em PDF Petição em PDF

21d96f4 07/04/2017 11:58 Petição em PDF Petição em PDF

5cd085b 07/04/2017 12:00 Petição em PDF Petição em PDF

3efcb5f 07/04/2017 12:00 Pet. Quesitos insalubridade Ivone Documento Diverso

45a4bdd 07/04/2017 12:01 Petição em PDF Petição em PDF

896d0d4 07/04/2017 12:01 Petição suspensão processos Documento Diverso

dca48e6 07/04/2017 12:01 procuração João Eugenio Procuração


839e505 07/04/2017 12:01 Renúncia Edilaine Documento Diverso

9e42faa 07/04/2017 12:01 IN39-NovoCPC Documento Diverso

067f9db 20/04/2017 09:52 Petição em PDF Petição em PDF

6ba60a0 20/04/2017 09:52 IVONE APMI IMPUGNACAO Documento Diverso

Controle de
e181831 20/04/2017 09:52 cartao ivone Frequencia

58d6e73 20/04/2017 09:52 Acordao 2 Acórdão Paradigma

a899382 20/04/2017 09:52 Acordao 1 Acórdão Paradigma

Convenção Coletiva de
47b4e8c 20/04/2017 09:52 CCT 2013-2014 Trabalho

Convenção Coletiva de
c3d9529 20/04/2017 09:52 CCT 2014-2015 Trabalho

Convenção Coletiva de
731fc09 20/04/2017 09:52 CCT 2015-2016 Trabalho

e20301f 20/04/2017 09:58 QUESITOS Manifestação

ed843d4 01/05/2017 18:30 Despacho Despacho

06db264 02/05/2017 13:47 Intimação Notificação

394dbd6 02/05/2017 13:47 Intimação Notificação

ba23e1e 02/05/2017 17:11 perito Manifestação

fe73f40 02/05/2017 17:11 0001468-19.2016.5.09.0242 IVONE APARECIDA X APMI Documento Diverso

248de31 08/05/2017 15:29 Intimação Notificação

87cd7b0 08/05/2017 15:29 Intimação Notificação

a629db9 08/05/2017 15:41 Certidão Certidão

8e35faa 08/05/2017 15:41 0001468-19.2016.5.09.0242 GD Documento Diverso

ae353bc 08/05/2017 15:41 0001468-19.2016.5.09.0242 requisição Documento Diverso

5a4ae9d 10/05/2017 11:40 manifestação Manifestação

f7fcf90 05/06/2017 10:40 perito Manifestação

3e992a5 05/06/2017 10:40 0001468-19.2016.5.09.0242 IVONE X APMI NOVO Documento Diverso

f7dbc43 07/06/2017 10:52 Intimação Notificação

200420d 07/06/2017 10:52 Intimação Notificação

50d0ab3 08/06/2017 15:30 ciente Manifestação

Apresentação de
9d93749 21/07/2017 20:45 perito Laudo Pericial

2fc4abe 21/07/2017 20:45 0001468-19.2016.5.09.0242 - IVONE SX ASSOCIACAO APMI Laudo

3d8e193 26/07/2017 12:06 Certidão Certidão

f023e39 26/07/2017 12:06 Guia para Depósito Judicial Trabalhista - 1468-19 Documento Diverso

b7c6a02 02/08/2017 14:35 Alvará Alvará

302b609 04/08/2017 08:46 Intimação Intimação

87a9ce0 04/08/2017 08:46 Intimação Intimação

260a96c 04/08/2017 08:46 Intimação Intimação

c3bd49a 09/08/2017 13:59 impugnar laudo Petição em PDF


f515c89 09/08/2017 13:59 pet. impugnação Laudo Documento Diverso

759e743 09/08/2017 13:59 procuração Procuração

4e03b14 09/08/2017 13:59 laudo pericial - prova emprestada Documento Diverso

3cc455a 06/09/2017 11:06 Despacho Despacho

b60df07 11/09/2017 14:07 Intimação Notificação

0e42198 11/09/2017 14:07 Intimação Notificação

82a28fa 11/09/2017 14:07 Intimação Intimação

8b84f9a 15/09/2017 16:00 ciente Manifestação

0c872e1 20/09/2017 16:45 Certidão Certidão

889f93f 20/09/2017 16:45 Guia de Retirada - 255-2017 - 1468-19 Documento Diverso

0190b53 26/02/2018 11:42 certidão Certidão

f43efd5 26/02/2018 11:49 certidão Certidão

34e0d81 27/02/2018 13:13 Ata da Audiência Ata da Audiência

8246b3d 09/03/2018 09:52 Sentença Sentença

e0bbc3e 12/03/2018 10:59 Mandado Mandado

750c2f3 15/03/2018 17:11 Devolução de mandado de ID e0bbc3e Certidão

be2b49f 19/03/2018 15:32 AJG Manifestação

Carteira de Trabalho e
da1da0f 19/03/2018 15:32 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)

7b51e60 20/03/2018 14:59 Recurso Ordinário Recurso Ordinário

f2c6e07 20/03/2018 14:59 Recurso Ordinário Documento Diverso

14c91a8 20/03/2018 14:59 procuração Procuração

c46574e 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

9beaba7 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

e9053c7 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

6d715a7 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

0838b29 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

13ea902 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

07dd27a 20/03/2018 14:59 jurisprudência Jurisprudência

ed0ab9b 23/03/2018 16:54 Decisão Decisão

ec0479d 04/04/2018 12:00 Intimação Intimação

b38e825 05/04/2018 16:45 Contrarrazões de Ivone Ponciano Contrarrazões

c098614 04/05/2018 14:02 CERTIDÃO DE TRIAGEM INICIAL Certidão

cfd468f 27/06/2018 11:17 Despacho Despacho

50b275b 29/06/2018 11:34 Intimação Intimação

Parecer do Ministério
36832b9 17/07/2018 09:53 MANIFESTAÇÃO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO Público do Trabalho
TRABALHO, PRT DA NONA REGIÃO, CURITIBA (MPT)

1c4e5e6 18/07/2018 12:30 RETORNO MPT Certidão


8129108 18/10/2018 17:10 Acórdão Acórdão

d6ab59f 19/10/2018 12:05 Intimação Intimação

de10b92 19/10/2018 12:05 Intimação Intimação

fdcc44f 19/10/2018 12:05 Mandado Mandado

75ebf1b 19/10/2018 12:05 Intimação Intimação

3ae86ec 25/10/2018 16:23 Devolução de mandado de ID fdcc44f Certidão

690cedd 21/11/2018 09:31 Recurso de Revista Recurso de Revista

4706759 21/11/2018 09:31 Procuração Procuração

ad3c0fd 21/11/2018 09:31 Jurisprudência Jurisprudência

4daa034 21/11/2018 09:31 Jurisprudência Jurisprudência

c62589e 21/11/2018 09:31 Jurisprudência Jurisprudência

75cee40 21/11/2018 09:31 Jurisprudência Jurisprudência

e679655 21/11/2018 09:34 Prazo Cumprido Manifestação

bbc91b2 12/12/2018 09:44 CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO E REMESSA À VICE Certidão


PRESIDÊNCIA
c30d3a5 26/02/2019 17:05 Decisão Decisão

aa9bf42 01/03/2019 15:37 Intimação Intimação

ce9a45a 01/03/2019 17:09 Certidão de Feriado Certidão

Agravo de Instrumento
6465331 02/04/2019 18:02 Agravo de Instrumento em Recurso de Revista em Recurso de Revista

89b9a6c 02/04/2019 18:02 Jurisprudência Jurisprudência

2da9d02 02/04/2019 18:02 Jurisprudência Jurisprudência

be8485a 02/04/2019 18:02 Jurisprudência Jurisprudência

93b05b1 02/04/2019 18:02 Procuração Procuração

b318263 02/04/2019 18:03 Prazo Cumprido Manifestação

c4d8b60 03/04/2019 08:09 Certidão de Intimação Procuradoria Certidão

b01b0b5 11/04/2019 11:51 Decisão Decisão

455c20c 11/04/2019 11:51 Decisão Notificação

b6134a0 12/04/2019 14:54 Mandado Mandado

b17cfac 12/04/2019 14:55 Certidão de Publicação Certidão

4582707 12/04/2019 14:56 Intimação Intimação

78c6f06 16/04/2019 14:11 Devolução de mandado de ID b6134a0 Certidão

Parecer do Ministério
d8c8163 24/04/2019 15:41 Cota Público do Trabalho
(MPT)

9959d07 26/04/2019 16:30 Contrarrazões ao R.R Contrarrazões

440bb38 26/04/2019 16:31 Contraminuta ao Agravo de Instrumento Contraminuta

f034b7c 20/05/2019 11:06 Vencimento de Prazo Certidão

438bbe6 20/05/2019 11:07 Certidão de Remessa Certidão

555bfca 09/08/2019 12:53 TST - Termo de Autuação Documento Diverso


0622bc8 09/08/2019 13:10 TST - Termo de Distribuição Documento Diverso

20d4a26 28/08/2019 23:07 MPT - Parecer Parecer do MPT

47f41a1 29/08/2019 09:29 TST - Despacho Despacho

e5cea6a 04/09/2019 00:00 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Despacho Documento Diverso

6631b56 04/09/2019 12:53 Capa de Processo Documento Diverso

59a5fe2 11/10/2019 11:01 TST - Certidão de Trânsito em Julgado Documento Diverso

7ecefaf 11/10/2019 11:01 TST - Termo de Remessa ao TRT Documento Diverso

09b67a3 11/10/2019 11:01 TST - Certidão de Origem de Documento Eletrônico Documento Diverso

faaefa7 17/10/2019 14:00 Autos baixados do TST Certidão

fc73c01 29/10/2019 17:58 Despacho Despacho

79690ac 06/11/2019 11:02 Intimação Intimação

Apresentação de
5758515 09/12/2019 19:19 Apresentação de Laudo Pericial Laudo Pericial

6d17547 09/12/2019 19:19 PETIÇÃO VARA cambe 0001468 Documento Diverso

c5ef593 09/12/2019 19:19 0001468-19.2016.5.09.0242-ivone Documento Diverso

9a95376 09/12/2019 19:18 0001468-19.2016.5.09.0242-ivone.xls-1 Documento Diverso

9d6c4cd 09/12/2019 19:18 0001468-19.2016.5.09.0242-ivone.xls-2 Documento Diverso

a1ed473 09/12/2019 19:18 1468-19.0242-calculo Documento Diverso

2e847e9 18/12/2019 22:05 Despacho Despacho

85c41dd 07/01/2020 15:24 Intimação Intimação

ad2f956 07/01/2020 15:24 Intimação Intimação

cd1be8f 07/01/2020 15:26 Documento Diverso Documento Diverso

4e0e221 08/01/2020 14:16 Despacho Despacho

9314d34 14/01/2020 12:29 Intimação Intimação

0abcf0c 14/01/2020 12:29 Intimação Intimação

107e785 20/01/2020 01:40 eCarta_ad2f956/2020-Intimação_ENTREGUE.pdf Manifestação

b47e4c2 20/01/2020 13:43 Concorda com os cálculos Manifestação

Apresentação de
Substabelecimento
1364aeb 20/01/2020 13:53 Apresentação de Substabelecimento sem Reserva de Poderes sem Reserva de
Poderes

a2d7dbe 03/02/2020 02:24 eCarta_0abcf0c/2020-Intimação_ENTREGUE.pdf Manifestação

6090a16 04/02/2020 14:29 Despacho Despacho

dcaa285 07/02/2020 12:07 Decisão Decisão

Planilha de Atualização
c8655b8 11/02/2020 09:45 Planilha de Atualização de Cálculos de Cálculos

7ddf2f0 12/02/2020 16:37 Mandado Mandado

d8b83b6 19/02/2020 15:43 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

1bfcfb9 24/06/2020 14:27 Despacho Despacho

55d8329 24/06/2020 14:28 Intimação Intimação


Apresentação de
Substabelecimento
a93fe5b 25/01/2021 12:01 Apresentação de Substabelecimento sem Reserva de Poderes sem Reserva de
Poderes

bd22fff 23/02/2021 15:07 Prosseguimento à execução Manifestação

8b3c308 08/07/2021 12:05 Despacho Despacho

66388af 08/07/2021 12:06 Intimação Intimação

383c779 16/09/2021 17:06 Manifestação Manifestação

e8be90c 16/09/2021 17:06 Matrícula Documento Diverso

d4d1ea8 07/01/2022 11:50 Despacho Despacho

bd3be28 14/01/2022 11:16 Mandado Mandado

403a503 14/01/2022 11:16 1_pdfsam_Processo_0001468-matrícula Mandado

9c1a7b1 14/01/2022 11:16 6_pdfsam_Processo_0001468-matrícula Mandado

Apresentação de
Substabelecimento
2b55259 25/01/2022 11:42 Apresentação de Substabelecimento sem Reserva de Poderes sem Reserva de
Poderes

b13fb64 17/02/2022 08:50 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

f222dc7 17/02/2022 08:50 1468-auto Auto de Penhora

5498037 25/02/2022 17:15 1468-19.2016 Documento Diverso

1d8c1e6 04/03/2022 11:33 Despacho Despacho

31cb1be 04/03/2022 12:02 Intimação Intimação

90bfdfd 04/03/2022 14:00 PETIÇÃO ACEITA ENCARGO 0001468-19.2016.5.09.0242 Manifestação

Correspondência ou
94486f9 15/03/2022 13:10 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

cc58b72 17/05/2022 12:58 Despacho Despacho

9b38e98 17/05/2022 12:59 Intimação Intimação

4713b7a 18/05/2022 12:51 Intimação Intimação

f9d9955 18/05/2022 13:30 1468-19.2016 Documento Diverso

41acac8 27/05/2022 07:45 Certidão eCarta - Entregue Certidão

b07bcba 15/06/2022 12:22 Despacho Despacho

Planilha de Atualização
76d9ad1 15/06/2022 14:53 Atualização de Cálculos

a4fa9ac 11/08/2022 15:55 Despacho Despacho

d4eb7d8 11/08/2022 15:56 Intimação Intimação

7b1a9eb 15/08/2022 13:43 Mandado Mandado

a649f1f 15/08/2022 13:56 Ofício Ofício

Correspondência ou
8c22d5b 15/08/2022 14:01 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

1209ad1 26/08/2022 08:47 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

ad2c673 16/09/2022 14:35 Petição Publicação do Edital Manifestação

5ec2681 16/09/2022 14:35 Edital Publicado Documento Diverso


8ff6aa8 20/10/2022 14:10 Auto positivo - ONLINE____Lote.8.1____0001468- Manifestação
19.2016.5.09.0242____
52d1975 24/10/2022 12:32 Manifestação Manifestação

Comprovante de
c6a5df0 26/10/2022 10:48 Comprovante de Depósito Judicial Depósito Judicial

d6b66f1 26/10/2022 12:00 Decisão Decisão

e11087e 26/10/2022 13:58 Intimação Intimação

324b3ce 26/10/2022 14:05 Intimação Intimação

755c095 26/10/2022 14:06 Intimação Intimação

6d80b1c 08/11/2022 14:05 Intimação Intimação

2ea8b29 09/11/2022 08:29 Certidão eCarta 755c095 - Entregue Certidão

7779ad1 22/11/2022 12:00 Deposito Comissão Manifestação

Correspondência ou
7bd2561 24/11/2022 10:48 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

e7d93e7 24/11/2022 11:04 Ofício Ofício

Correspondência ou
153a490 24/11/2022 11:08 Correspondência Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

758e7eb 29/11/2022 18:55 1468-19.2016 Documento Diverso

5ea3aa7 06/12/2022 17:46 Peticionamento Avulso Manifestação

6e53be4 08/12/2022 00:03 Certidão eCarta 6d80b1c - Entregue Certidão

80c8b0f 08/12/2022 12:29 1468-19.2016 cricbe Documento Diverso

0062b36 13/01/2023 14:23 Despacho Despacho

01ec521 13/01/2023 14:24 Intimação Intimação

1b6f764 16/01/2023 10:23 Ofício Ofício

5a9b873 16/01/2023 10:23 Ofício Ofício

624a499 16/01/2023 10:23 Ofício Ofício

Correspondência ou
9a468ae 18/01/2023 10:11 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
2a2208c 18/01/2023 10:15 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
f35bed1 18/01/2023 10:15 malote 2 Mensagem
Eletrônica/E-mail

Correspondência ou
a8a9b75 18/01/2023 10:20 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

e6d5136 18/01/2023 11:38 levantamento de penhora Certidão

cb55304 18/01/2023 11:38 Documento_1b6f764 CRI de Cambé Ofício

18175b2 24/01/2023 14:56 Despacho Despacho

Planilha de Atualização
921f3f7 25/01/2023 12:29 Atualização de Cálculos

19c86e8 25/01/2023 12:38 Reserva de crédito Certidão

f5edada 27/01/2023 13:23 Reserva de crédito - autos 0000702-29.2017.5.09.0242 Certidão


Solicitação de
fd2ca22 02/02/2023 11:58 Habilitação Habilitação

8a15729 02/02/2023 11:58 01.1 SENTENÇA Documento Diverso

1051a3b 02/02/2023 11:58 01.2 CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS Documento Diverso

a70f0be 02/02/2023 11:58 01.3 TRÂNSITO EM JULGADO E INÍCIO DA EXECUÇÃO Documento Diverso

afab6c2 02/02/2023 11:58 01.4 PROCURAÇÃO Procuração

f44781e 02/02/2023 11:58 01.5 ATUALIZAÇÃO DO VALOR EM 05.05.2022 Documento Diverso

d87ff90 02/02/2023 11:58 01.6 ATUALIZAÇÃO HONORÁRIOS 01.02.2023 Documento Diverso

65ff8a1 02/02/2023 12:01 02. HABILITAÇÃO DE CRÉDITO - Autos 0010025- Manifestação


29.2015.5.09.0242
423cea0 02/02/2023 12:01 02. SENTENÇA - HONORÁRIOS Documento Diverso

0ea8e7b 02/02/2023 12:01 02.1 TRÂNSITO EM JULGADO Documento Diverso

81b83fd 02/02/2023 12:01 02.2 PROCURAÇÃO Procuração

360025b 02/02/2023 12:01 02.3 ATUALIZAÇÃO DO VALOR EM 13.09.22 Documento Diverso

a5064ee 08/02/2023 16:17 1468-19.2016 cricbe Documento Diverso

db22be8 10/02/2023 15:37 Despacho Despacho

8c22107 13/02/2023 09:55 Reserva de crédito Certidão

0f852eb 13/02/2023 10:15 Ofício Ofício

9434da7 14/02/2023 17:00 Manifestação Alvara - André Luiz G. Cunha Manifestação

5a40b56 23/02/2023 17:05 Reserva de crédito - ATOrd 0000072-70.2017.5.09.0242 Certidão

Solicitação de
5292c94 03/03/2023 14:45 Habilitação Habilitação

586e189 03/03/2023 14:45 CONTRATO SOCIAL Contrato Social

ca4a280 03/03/2023 14:45 Procuração Procuração

c5ecab8 03/03/2023 14:48 Manifestação - ofício Manifestação

85dc9e4 03/03/2023 22:00 Certidão eCarta 0f852eb - Entregue Certidão

98fdae3 14/03/2023 14:47 Certidão Certidão

c65538b 15/03/2023 11:57 Reserva de crédito - ATOrd 00010062-56.2015.5.09.0242 Certidão

31c17de 20/03/2023 18:08 Despacho Despacho

358d559 20/03/2023 18:09 Intimação Intimação

bed1f0e 22/03/2023 14:37 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

617e1af 26/03/2023 15:49 Peticionamento Avulso Manifestação

Planilha de Atualização
7e25e89 26/03/2023 15:49 Planilha_calc de Cálculos

084a0ab 26/03/2023 15:51 Peticionamento Avulso Manifestação

Planilha de Atualização
e225256 26/03/2023 15:51 Planilha_calc de Cálculos

93b76b8 26/03/2023 15:52 Peticionamento Avulso Manifestação

Planilha de Atualização
0a32fbb 26/03/2023 15:52 Planilha_calc de Cálculos

eb1729f 03/04/2023 15:05 Peticionamento Avulso Manifestação

11c587d 05/04/2023 13:32 Informação Manifestação


00a9a91 11/04/2023 15:06 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

Solicitação de
76632b5 14/04/2023 11:19 Habilitação Habilitação

5e2260b 14/04/2023 11:19 02. Planilha de débitos. CINTYA CRISTINA LOPES Documento Diverso

1e3be19 14/04/2023 11:19 03. Planilha de débitos. DANIELE PEDRO DA SILVA Documento Diverso

f8ca62f 14/04/2023 11:19 04. Planilha de débitos. HELENA COLARES BORDINI Documento Diverso

0a4ae25 14/04/2023 11:19 05. Planilha de débitos. JOSE DONIZETI Documento Diverso

4966e43 14/04/2023 11:19 06. Planilha de débitos. MARIA ELENA TONZAR Documento Diverso

5fea792 14/04/2023 11:19 07. Planilha de débitos. NEIDE OLIMPIA Documento Diverso

728a167 14/04/2023 11:19 08. Planilha de débitos. ROSEANE FRAZÃO DE MORAIS Documento Diverso

fb0e3b8 25/04/2023 15:53 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

98d5b6a 27/04/2023 15:02 Reserva de crédito Certidão

b3953a2 28/04/2023 14:48 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

c444c08 05/05/2023 16:27 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

4e627a8 29/05/2023 10:08 Certidão Certidão

97f6e93 01/06/2023 14:05 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

c54626f 13/06/2023 14:31 Certidão Certidão

9d255eb 20/06/2023 13:10 Reserva de crédito - ATOrd 0001053-36.2016.5.09.0242 Certidão

5bd884b 20/06/2023 14:47 Reserva de crédito ATOrd 0001030-90.2016.5.09.0242 Certidão

af8d274 20/06/2023 15:45 Reserva de Crédito - ATOrd 0000983-19.2016.5.09.0242 Certidão

cffa72b 20/06/2023 16:23 Reserva de Crédito - ATOrd 0001172-31.2015.5.09.0242 Certidão

462a4c7 20/06/2023 16:53 Reserva de Crédito - ATOrd 0000272-14.2016.5.09.0242 Certidão

f56b5f2 03/07/2023 09:22 Certidão - Reserva de Crédito Certidão

ce3bfb6 04/07/2023 12:58 Reserva de crédito - ATOrd 0010053-94.2015.5.09.0242 Certidão

940f087 14/07/2023 16:02 Despacho Despacho

d939182 14/07/2023 16:03 Intimação Intimação

Correspondência ou
c1b419f 17/07/2023 14:07 Correspondência ou Mensagem Eletrônica/E-mail Mensagem
Eletrônica/E-mail

727cc00 25/07/2023 16:30 Reserva de crédito - ATOrd 0000960-73.2016.5.09.0242 Certidão

afd8cb8 01/08/2023 19:33 1468-19.2016 sricbe Documento Diverso

121efe6 14/08/2023 16:42 Certidão - reserva de crédito Certidão

24bb4af 18/08/2023 13:03 Auto de Arrematação Auto de Arrematação

f7182ab 23/08/2023 13:12 Reserva de crédito - ATOrd 0000702-29.2017.5.09.0242 Certidão

21180ac 25/09/2023 23:09 Despacho Despacho

38e271d 25/09/2023 23:10 Intimação Intimação

1703e8b 03/10/2023 15:05 Reserva de crédito Certidão

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