CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126 1grau

Fls.
: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Cumprimento de sentença
0010486-17.2020.5.15.0126
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 12/05/2020

Valor da causa: R$ 20.832,85
Partes:
EXEQUENTE: ANGELO GIMENEZ
ADVOGADO: PAULO ROBERTO CANTADOR
ADVOGADO: LUIZ ANTONIO MARSARI
EXECUTADO: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA
EXECUTADO: AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES S/A
EXECUTADO: ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
EXECUTADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
ADVOGADO: LEONARDO FALCAO RIBEIRO

ADVOGADO: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
Claudinei Aparecido Laitz

Gilson Takao Hayashida
Guilherme Augusto Romanholi de Oliveira
Luiz Antonio Marsari
Paulo Roberto Cantador
ADVOGADOS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO
DE PAULINIA/SP
PROCESSO Nº 0010183-37.2019.5.15.0126
ANGELO GIMENEZ, já qualificado nos autos da Reclamação

Trabalhista que move em face de AUTVALE AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAL
COMERCIAL LTDA + 03, vem, por seu advogado que esta subscreve, mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência expor e requerer:
O Reclamante deseja a execução provisória do julgado, nos

termos do artigo 876 c.c. 899 da CLT.
Desse modo, requer a formação de CARTA DE SENTENÇA,

aguardando-se o processamento de estilo por esse E. Juízo, requerendo a juntada dos
documentos que seguem em anexo, bem como seus cálculos de liquidação de sentença,
que estão atualizados até 31.05.2020.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cosmópolis, 12 de maio de 2020.
PAULO ROBERTO CANTADOR

OAB/SP 225.325
End: Rua Dr Campos Sales, n.º 157, Centro CEP 13.150-000, Cosmópolis/SP, Fone: (19) 3872 6903.
1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:16 - b2f2933

https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20051211542537100000128751478
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. b2f2933 - Pág. 1
Número do documento: 20051211542537100000128751478
Fls.: 2 Fls.: 3
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 401229d

https://pje.trt15.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022217552215200000052900973
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 401229d - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:16 - 9cc3684

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 9cc3684 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - ea624d7

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. ea624d7 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:16 - a2d1560

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. a2d1560 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 274d90b

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 274d90b - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:16 - 8f1da3d

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 8f1da3d - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 592e920

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 592e920 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - 984ba78

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 984ba78 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - c6570f5

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. c6570f5 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - ec2543d

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. ec2543d - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 40efd9e

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 40efd9e - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - 850e965

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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 5379fb9

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 5379fb9 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - 760c923

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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 22/02/2019 17:57 - 5379fb9

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 5379fb9 - Pág. 2
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - 760c923

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 760c923 - Pág. 2
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Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 27/02/2019 10:43 - fbc2567
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. fbc2567 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - c3e7a55

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. c3e7a55 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:17 - a5f6423

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Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - bd8c596

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. bd8c596 - Pág. 1
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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

Justiça do Trabalho - 15ª Região
2ª Vara do Trabalho de Paulínia
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
AUTOR: ANGELO GIMENEZ
RÉU: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA e outros (3)
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O(A) Doutor(a) CLAUDIA CUNHA MARCHETTI , Juiz(íza) da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, FAZ SABER a
quantos o presente virem ou dele tiverem conhecimento que, nos autos do processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126,
entre partes: AUTOR: ANGELO GIMENEZ , autor, e RÉU: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E
COMERCIO LTDA, AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES LTDA, AJC INVESTIMENTOS LTDA réu,
estando estes em lugar ignorado, fica notificado(A) pelo presente edital acerca da audiência cujo teor é o seguinte:
Fica V. Sa. notificado para comparecer à audiência que se realizará no dia 17/07/2019 16:00 h, na sala de
audiências da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, situada à AVENIDA DOS EXPEDICIONARIOS ,
1500, JARDIM VISTA ALEGRE, PAULINIA - SP - CEP: 13140-177. A peticão inicial e documentos
poderão ser acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao seguinte endereco na internet: htt
p://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam, digitando no campo
"número do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s) de acesso, abaixo identificado(s):
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**

Procuração Procuração 19022710432525100000102395493
HABILITAÇÃO Solicitação de Habilitação 19022710420873900000102395462
Extrato de FGTS Extrato de FGTS 19022217563666200000102117010
Ata Audiência MPT - Acordo
Documento Diverso 19022217563291500000102117004
PLR
Carteira de Trabalho e Carteira de Trabalho e
19022217560983400000102116963
Previdência Social (CTPS) Previdência Social (CTPS)
Cadastro de Pessoas Físicas Cadastro de Pessoas Físicas
19022217560655000000102116954
(CPF) (CPF)
Assinado eletronicamente por: NILZA ELVIRA PEROZZO - 11/04/2019 09:48 - c4d24ad

Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. c4d24ad - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - f9d3d93

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. f9d3d93 - Pág. 1
Fls.: 84 Fls.: 61
Carteira de Identidade/Registro Carteira de Identidade/Registro

19022217560245400000102116949
Geral (RG) Geral (RG)
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência 19022217555945800000102116947
Procuração Procuração 19022217555412400000102116936
Petição Inicial Petição Inicial 19022217552215300000102116885
Caso V. S. não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereco acima
indicado) para ter acesso a eles ou receber orientacões.
PARA VISUALIZAÇÃO, UTILIZAR O NAVEGADOR MOZILLA FIREFOX
A audiência será UNA, de conciliacão, instrucão e julgamento, nos termos da Lei 9957/2000, que
disciplina o RITO SUMARÍSSIMO nos feitos trabalhistas.
A defesa e os documentos deverão ser apresentados dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe),
acessado com assinatura digital, até o horário da abertura da audiência, nos termos da Lei
11.419/2006, da Resolucão 136/2014 do CSJT e do Provimento GP-VPJ-CR N 4/2013 do TRT da 15
Região.
Caso a antecedência não seja observada, a defesa poderá ser apresentada oralmente em audiência,
nos termos do artigo 847 da CLT.
Se V. S. não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,

deverá comparecer à Unidade Judiciária para proceder à adequacão dos documentos por meio dos
equipamentos disponíveis na Central de Atendimento.
Na audiência referida lhe é facultado fazer-se substituir por um preposto (empregado) que tenha
conhecimento direto dos fatos, bem como fazer-se acompanhar por advogado(a), sendo que o não
comparecimento à audiência poderá acarretar sérios prejuízos, presumindo-se aceitos como verdadeiros
todos os fatos alegados pelo autor e constantes da peticão inicial, nos termos do Art. 844 da CLT,
esclarecendo, por fim que em se tratando de pessoa jurídica, deverá apresentar com a defesa a cópia atual
do estatuto constitutivo (contrato social) de forma eletrônica.
Não será aceita contestacão ou qualquer outro tipo de peticão relativa a esse processo eletrônico que
sejam encaminhadas por intermédio de e-Doc, protocolo integrado ou outros meios disponíveis no
TRT da 15 Região.
Testemunhas na forma do art. 852-H, §2, da CLT.
Em havendo pedido que necessite de perícia, as partes deverão apresentar quesitos e indicar
assistente técnico até a data da audiência.
Salvo tratar-se de situacão que efetivamente exija a adocão do procedimento, RECOMENDA-SE NÃO U
TILIZAR
A OPÇÃO "SIGILO" QUANDO DA JUNTADA DA CONTESTAÇÃO E DOCUMENTOS.
PAULINIA, 1 de Março de 2019.


Fls.: 85 Fls.: 62
E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, é passado o presente edital, que será publicado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT).
PAULINIA, 11 de Abril de 2019.
NILZA ELVIRA PEROZZO


Fls.: 404 Fls.: 63
2ª VARA DO TRABALHO DE PAULÍNIA
TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0010183-37.2019.5.15.0126
Em 17 de julho de 2019, na sala de sessões da 2ª VARA DO TRABALHO DE PAULÍNIA/SP,

sob a direção da Exmo(a). Juíza CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO, realizou-se audiência
relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0010183-37.2019.5.15.0126 ajuizada por
ANGELO GIMENEZ em face de AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA.
Às 16h00min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas

as partes.
Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). PAULO ROBERTO

CANTADOR, OAB nº 225325/SP.
Presente o preposto do(a) reclamado(s) PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, Sr(a).

ANTONIO CARLOS DE ALENCAR, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ANA PAULA
LOUSADA DIAS, OAB nº 320121/SP.
Ausentes os reclamados AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO

LTDA e AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES LTDA e seus advogados.
Diante da ausência injustificada dos reclamados AUTVALE AUTOMACAO,

INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA, AJC HOLDING INTERMEDIACOES E
PARTICIPACOES LTDA e ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA,
apesar de devidamente notificadas (fls. 83), declara-se sua revelia.
CONCILIAÇÃO REJEITADA PELA RECLAMADA PETROBRAS.
Defesa(s) escrita(s), pela reclamada PETROBRAS com documentos, juntados

eletronicamente.
Neste ato retira-se o sigilo da defesa.
Depoimento pessoal do(a) reclamante: que o último dia de trabalho do depoente foi
26/09/2018, esclarecendo que durante todo o contrato de emprego prestou serviços nas dependências da
Petrobras. Nada mais.
Dispensado o depoimento pessoal da Reclamada.
Primeira testemunha do reclamante: Dione Cesar Ortmann, identidade nº 212930138,

nascido em 22/09/1971, eletricista, residente e domiciliado(a) na AV NELSON ALVES ARANHA, 762,
COSMOPOLIS. Advertida e compromissada. Depoimento: "que trabalhou na AUTVALE por 5 meses,
de abril de 2018 a setembro de 2018; reperguntas do(a) ilustre(a) patrono do(a) reclamante: que o
Assinado eletronicamente por: CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO - 17/07/2019 17:19 - f0dfca0
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. f0dfca0 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - a9f3cde

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. a9f3cde - Pág. 1
Fls.: 405 Fls.: 64
depoente trabalhou junto com o reclamante, esclarecendo que ele era empregado da AUTVALE,
prestando serviços nas dependencias da PETROBRAS. Nada mais.
As partes não têm outras provas a produzir.
Encerrada a instrução processual.
Defere-se prazo comum de 5 dias para que as partes apresentem razões finais, oportunidade em
que o reclamante poderá manifestar sobre defesa e documentos.
Conciliação final rejeitada.
O Reclamante requereu a apreciação do pedido do item "g" como tutela de urgência, o que será
feito em sentença.
Oportunamente, venham os autos conclusos para prolação de sentença.
Cientes os presentes.
O comparecimento das partes e testemunhas está certificado nos autos e consta no sítio oficial do
TRT da 15ª Região: www.trt15.jus.br, através da ata disponível para consulta, e serve como atestado de
comparecimento para todas as pessoas que estiveram presentes no horário acima deste dia para todos os
efeitos legais, não podendo pela ausência do serviço sofrer penalidades ou descontos no seus salários, nos
termos do artigo 822 da CLT.
A não aceitação do presente atestado configura crime de desobediência, implicando em

sanções contra o infrator, nos termos do artigo 330 do Código Penal.
Audiência encerrada às 17h08min.
CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO
Juíza do Trabalho
Ata redigida por Eloisa Raiça Arteze, Secretário(a) de Audiência.

Fls.: 406 Fls.: 65
Conheça o aplicativo Justiça do Trabalho Eletrônica - JTe, desenvolvido pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 5ª Região e integrado aos sistemas judiciais da 15ª Região. Por meio dele, será possível acompanhar
o andamento das pautas de audiência, iniciar chat com outros usuários da ferramenta, verificar a tramitação,
consultar decisões e sentenças e até selecionar processos favoritos para recebimento de notificações acerca da
movimentação. O aplicativo está disponível tanto para iphone quanto para android, podendo ser baixado nas lojas
apple store e google play. Por fim, é importante esclarecer que essas consultas possuem caráter meramente
informativo, não substituindo as intimações realizadas no PJe, nem ocasionando início da contagem de prazos
processuais.

Fls.: 409 Fls.: 66
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/07/2019 17:52 - 1e35104
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 1e35104 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - cfdff13

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. cfdff13 - Pág. 1
Fls.: 417 Fls.: 67
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
PROCESSO nº 0010183-37.2019.5.15.0126
SENTENÇA
Dispensado o relatório por se tratar de demanda submetida ao

procedimento sumaríssimo, nos termos do art. 852-I da CLT.
DECIDE-SE:
- Rescisão Indireta / Verbas Rescisórias / Multas Celetistas:
O reclamante foi admitido em 23/03/2018, para exercer as funções de

pedreiro, com salário de R$ 1.600,00 mensais (fl. 14). Alega que foi dispensado por iniciativa patronal
imotivada em 26/09/2018, sem baixa na CTPS pleiteando as verbas dela decorrentes.
Em razão da revelia da ex-empregadora, são presumidas verdadeiras as

alegações de dispensa patronal imotivada 26/09/2018. Consequentemente, julgam-se procedentes os
pedidos de saldo de salário; aviso prévio indenizado de 30 dias; férias proporcionais + 1/3, 13º
proporcional de 2018 e FGTS de todo o período (8% + 40%). Improcedente o pedido de férias vencidas +
1/3, pois o contrato sequer durou um ano.
Assinado eletronicamente por: CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO - 07/08/2019 17:01 - a90e2ab
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. a90e2ab - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - 0c5c389

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 0c5c389 - Pág. 1
Fls.: 418 Fls.: 68
Condena-se a ex-empregadora a baixar a CTPS do reclamante

consignando como data de saída o dia 25/10/2018, devido à projeção do aviso prévio, bem como fornecer
as guias TRCT/01 e CD/SD, tudo no prazo de 10 dias após ser intimada para tanto, sob pena de multa de
R$500,00, a ser revertida para o reclamante, ocasião em que a anotação será efetuada pela Secretaria da
Vara, com expedição dos alvarás do FGTS e Seguro-Desemprego. O reclamante será oportunamente
intimado para depositar a sua CTPS na Vara, para que a primeira reclamada possa anotar a data de saída.
Considerando a defesa apresentada, tem-se por incontroversos o saldo

salarial, o aviso prévio indenizado, o décimo terceiro, férias proporcionais acrescidas de 1/3 e a multa de
40% sobre o FGTS, motivo pelo qual defere-se a multa de 50%, por aplicação do artigo 467 da CLT,
sobre tais parcelas. Observe-se que o FGTS (8%) não é verba rescisória em sentido estrito e, portanto, não
sofre aplicação da penalidade em foco, dada a interpretação restritiva que deve ser conferida aos preceitos
legais cominatórios.
Como as verbas rescisórias não foram pagas no prazo legal, condena-se à

multa do art. 477, §8º, da CLT.
Analisados os pedidos "c", "d", "e", "f" e "g" da inicial.
- PLR:
Em que pese a revelia da ex-empregadora e a prova oral colhida, não há

como se deferir direitos de norma coletiva, simplesmente pela alegação de que haveria uma promessa de
concessão destes direitos, porque a matéria é de âmbito normativo. Deveria haver prova consistentes de
que, a despeito de não assinado pela empresa, ela se comprometeu a adimplir as vantagens do acordo
coletivo no período em que o reclamante trabalhou, sendo que o documento de fls.16/17 não se presta ao
fim colimado.
Improcedente o pedido do item "h" da inicial.
- Dias de Greve:
O documento de fls. 16/17 não é hábil para atestar a obrigatoriedade do

pagamento dos dias de greve, pois não se trata de acordo homologado. Improcedente o pedido do item "i".

Fls.: 419 Fls.: 69
- Responsabilidade Solidária:
Tendo em vista a revelia das três primeiras reclamadas, reconhece-se a

responsabilidade solidária entre elas, nos termos do art. 2º, §2º, da CLT.
- Responsabilidade Subsidiária:
Está incontroverso nos autos que a prestação de serviços do autor ocorreu

em benefício direto da 4ª reclamada. Veja que a tomadora em contestação não nega os serviços em seu
benefício.
Como a função exercida não está inserida na atividade-fim da 4ª

reclamada, presume-se que a terceirização foi lícita. Os documentos de fls. 116/402 não comprovam
fiscalização efetiva que pudesse afastar a responsabilidade subsidiária.
Assim, declara-se, com espeque nos artigos 186 e 927 do Código Civil, e
nos limites do pedido, a responsabilidade subsidiária da quarta reclamada pelo adimplemento das parcelas
deferidas neste feito (obrigações de pagar, já que as obrigações de fazer, por serem personalíssimas, só
podem ser cumpridas pela 1ª reclamada, real empregadora).
Salienta-se que a matéria em foco já encontra-se pacificada através do

entendimento jurisprudencial contido na Súmula 331, IV, do TST, que não faz qualquer distinção quanto
às obrigações trabalhistas de responsabilidade do tomador dos serviços, abrangendo, assim, todas as
verbas de natureza salarial e indenizatória, inclusive multas.
Observe-se que não se cuida aqui de discutir a eventual relação de

emprego existente com o tomador, mas sim a responsabilidade deste pelos créditos trabalhistas ora
reivindicados.
Ressalta-se, por oportuno, que mesmo que tivesse contratado a prestação

de serviços mediante regular processo licitatório, o tomador possui responsabilidade pelo adimplemento
das verbas trabalhistas devidas aos empregados contratados. Isso porque se é verdade que o tomador não
teve culpa "in eligendo" na referida contratação, como já dito, a tomadora assumiu expressamente as
obrigações trabalhistas assumidas empregadora. Outrossim, o §1o do artigo 71 da Lei 8.666/93 não exclui
a responsabilidade subsidiária do Poder Público, uma vez que o verbo "transferir", segundo o Dicionário
da Língua Portuguesa do Ministério da Educação, significa "deslocar", "transmitir", "mudar de um lugar

Fls.: 420 Fls.: 70
para outro", ou seja, tirar de um e passar para outro. É evidente que a condenação do ente estatal não
significa tirar a responsabilidade da 1ª reclamada, verdadeira empregadora, mas simplesmente assegurar
que o trabalhador receba seus créditos, ainda que da tomadora de serviços que, sem dúvida, poderá se
utilizar do direito de regresso, acionando a empresa contratada e/ou seus sócios no Juízo competente.
Observe-se que a responsabilização subsidiária decorreu da aplicação da

lei (artigos 186 e 927 do Código Civil) e não da aplicação de Súmula do TST, pelo que não há falar em
ofensa ao princípio da legalidade. Não houve, pois, ofensa ao artigos 5º, II, e 22, XXVII, da Constituição
Federal. Registra-se, ainda, que a responsabilidade do tomador não é de terceiro grau, ou seja, não ocorre
apenas após a inclusão dos sócios das três primeiras reclamadas na execução. Eventual execução poderá
ser movida contra a quarta reclamada assim que se mostrar infrutífera contra as três primeiras reclamadas.
Por fim, não há qualquer prova de que os serviços tenham sido prestados
em benefício da tomadora por tempo menor que o do contrato, razão pela qual não há que se falar em
limitação temporal.
- Expedição de Ofícios:
Indefere-se o requerimento de expedição de ofícios aos órgãos indicados

na peça de ingresso, por não se vislumbrar motivo para tanto. Cumpre ressaltar que tal determinação é
prerrogativa imanente à atuação jurisdicional do magistrado, que pode e deve exercê-la sempre (e quando)
entenda estar presente violação apta a legitimar a atuação de agentes do Estado, o que não se revela no
caso vertente.
- Justiça Gratuita:
O §3º do art. 790 da CLT facultava a concessão do benefício da justiça

gratuita, aos que percebessem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal ou declarassem, sob as
penas da lei, que não se encontravam em condições de pagar as custas do processo. Com o advento da Lei
n. 13.467/2017, foi alterada a redação do §3º e incluído o §4º ao art. 790 da CLT:
§3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de
qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita,
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
§4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência
de recursos para o pagamento das custas do processo.

Fls.: 421 Fls.: 71
Destarte, em respeito aos Princípios da Não Surpresa e da Segurança

Jurídica, é no momento de ajuizamento da ação que devem ser ponderados os custos e riscos do processo,
de acordo com a lei então vigente (art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal e art. 6º da LINDB).
No presente caso, considerando-se que a ação foi ajuizada após a Lei nº

13.467/2017, e tendo em vista ser razoável considerar para este efeito a remuneração quando da rescisão,
deferem-se os benefícios da justiça gratuita, porque ela era, naquela data, inferior a 40% (quarenta por
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (fl.14).
- Honorários Advocatícios:
Com o advento da Lei n. 13.467/2017, houve a inclusão do art. 791-A da

CLT, estabelecendo o Princípio da Sucumbência, sendo ônus da parte pagar os honorários advocatícios
sobre os pedidos em que foi vencida. Contudo, inegável a natureza jurídica híbrida de direito
material/processual, porque representa, além de sanção processual, dever de pagamento de verba
alimentar ao causídico (art. 22 da Lei nº 8.906/2000). Desse modo, é no momento de ajuizamento da ação
que devem ser ponderados os custos e riscos do processo, de acordo com a lei então vigente, o que
respeita os Princípios da Não Surpresa e da Segurança Jurídica, bem como do art. 5º, XXXVI, da
Constituição Federal e art. 6º da LINDB.

13.467/2017, são devidos os honorários advocatícios de 10% sobre o valor líquido da condenação,
apurado na fase de liquidação de sentença em benefício do reclamante, bem como honorários advocatícios
de 10% sobre os pedidos julgados improcedentes, este último também acrescido de correção monetária e
juros nos mesmos critérios do valor da condenação, em benefício da 4ª reclamada.
Não são devidos os honorários às três primeiras reclamadas porque, por

revéis, não constituíram causídico. No mais, diante da existência de regramento próprio, não se aplicam
os artigos 389, 402 e 404, do Código Civil.
- Correção Monetária e Juros Moratórios:
O índice aplicável para a correção dos débitos trabalhistas é o do mês

subsequente ao da prestação de serviços, devendo incidir conforme o entendimento da Súmula n° 381, do
C. TST. Com relação ao índice aplicável, alterando entendimento anterior e com amparo no atual

Fls.: 422 Fls.: 72
posicionamento do C. TST, esta Juíza passa a adotar o índice IPCA-E a partir de 25/03/2015 e, quanto ao
período anterior, a TRD, com modulação da decisão, de forma semelhante ao que decidiu o Eg. STF na
ADI 4.357. Nesse sentido, a seguinte ementa do C. TST:
(...) C) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA FUNDAÇÃO EXECUTADA.

CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS TRABALHISTAS. ÍNDICE APLICÁVEL. 1.
O Supremo Tribunal Federal, nos autos das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n.
4.357, 4.372, 4.400 e 4.425, reconheceu a inconstitucionalidade da regra inserida no art.
100 da CF, por força da Emenda Constitucional n° 62, especificamente do seu § 12, no
tocante à expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança"
nele abrigada. 2. Esta Corte Superior, em sua composição plenária, nos autos do
processo n° TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231, analisou a constitucionalidade da
diretriz insculpida no caput do art. 39 da Lei n° 8.177/91, na parte em que determina a
utilização da variação acumulada da TRD para fins de atualização monetária, à luz da
interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal, consoante suso mencionado. Na
ocasião, declarou-se a inconstitucionalidade, por arrastamento, da expressão
"equivalentes à TRD", contida no caput do art. 39 da Lei n° 8.177/91; adotou-se a
técnica da interpretação conforme a Constituição para manter o direito à atualização
monetária dos créditos trabalhistas mediante a incidência do índice que reflita a
variação plena da inflação; definiu-se a variação do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo Especial (IPCA -E) como fator de atualização a ser utilizado na tabela de
atualização monetária dos débitos trabalhistas na Justiça do Trabalho; e determinou-se
a modulação dos efeitos para que, nos processos em curso, incidisse a aplicação do
IPCA-E como parâmetro de atualização monetária a partir de 30 de junho de 2009,
singularidade da decisão em que fiquei vencida, porquanto entendi ser aplicável a
modulação dos efeitos da decisão a contar de 26 de março de 2015. 3. Entretanto,
posteriormente à decisão plenária desta Corte Superior trabalhista, o Supremo Tribunal
Federal, em 14/10/2015, por meio de decisão monocrática da lavra do Ministro Dias
Toffoli, nos autos da Reclamação n° 22.012, ajuizada pela Federação Nacional dos
Bancos, deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão proferida por esta Corte na
Arguição de Inconstitucionalidade n° TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, bem como da
tabela única editada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 4. Em sede de
embargos de declaração, e diante da decisão monocrática supramencionada, o Pleno
desta Corte Superior, ao julgar os embargos de declaração opostos à decisão proferida
no processo n° TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231, concluiu pela modulação dos
efeitos da decisão a contar de 26 de março de 2015. 5. Logo, esta Turma, tendo em vista
a decisão do STF mencionada, vinha entendendo que o art. 39 da Lei n° 8.177/91
permanecia em plena vigência, razão pela qual devia ser mantida a Taxa Referencial
como índice de atualização dos créditos trabalhistas. 6. Entretanto, esta Turma,
alterando o posicionamento suso mencionado e acompanhando a jurisprudência desta
Corte Superior, passou a adotar a tese de que, na correção dos créditos trabalhistas,
observa-se o art. 39 da Lei nº 8.177/1991, aplicando-se a TR até 24/3/2015 e o IPCA a
partir de 25/3/2015, com fundamento, justamente, na decisão do Tribunal Pleno desta
Corte Superior (TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231 e ED - ArgInc
-479-60.2011.5.04.0231). Recurso de revista conhecido e parcialmente provido.
(Processo: ARR - 1151-58.2011.5.04.0202 Data de Julgamento: 13/12/2017, Relatora
Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/12/2017)-g.n.
Aliás, em que pese se tratar de créditos deferidos na vigência da Lei

13.467/2017 (reforma trabalhista), o entendimento está amparado em decisões do E. STF e do C. TST.
Os juros moratórios, por sua vez, são devidos à razão de 1% ao mês, a

partir do ajuizamento da ação e calculados segundo o artigo 39, §1º, da Lei 8.177/91, observando-se,

Fls.: 423 Fls.: 73
também a Súmula 200 do C. TST, incidindo sobre o crédito atualizado e líquido, ou seja, após a dedução
do imposto de renda. Portanto, os juros moratórios não integram a base de cálculo do imposto de renda,
ao que preconiza a OJ 400 da SDI-1 do C. TST.
- Recolhimentos Previdenciários e Fiscais / Artigo 832, §3º, da CLT:
Os recolhimentos fiscais, além de obedecer aos ditames da Súmula 368,

OJs 363 e 400, da SDI-I, todas do C. TST, devem ser recolhidos segundo as diretrizes estabelecidas pelo
art. 12-A da Lei 7.713/88 com a dicção da Lei 12.350/2010. Aplicar-se-á também a Instrução Normativa
RFB nº 1.145 de 05 de abril de 2011, que determina a utilização da tabela progressiva resultante da
multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos pelos valores mensais nela
constantes.
As contribuições sociais incidem sobre as parcelas disciplinadas no art. 28,

da Lei n° 8.212/91. O reclamado será responsável pelo total de seu recolhimento, podendo deduzir do
crédito trabalhista os valores da quota-parte do reclamante. Observar-se-á, também os entendimentos da
Súmula n° 368 e OJ n° 363 da SDI-I, ambas do C. TST.
Em razão disso, não há como determinar que a reclamada suporte

integralmente os recolhimentos previdenciários e fiscais devidos, por falta de amparo legal, já que tais
recolhimentos devem ser efetuados observando-se a legislação da época do pagamento.
ISSO POSTO, esta Vara do Trabalho, nos termos da fundamentação

supra, julga PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados por ANGELO GIMENEZ p
ara reconhecer dispensa patronal imotivada, bem como condenar solidariamente AUTVALE
AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA, ALLJABER COMPANY
INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA e AJC HOLDING INTERMEDIACOES E
PARTICIPACOES LTDA bem como, subsidiariamente, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRASa pagar-lhe:
1)- saldo de salário; aviso prévio indenizado de 30 dias; férias

proporcionais + 1/3, 13º proporcional de 2018 e FGTS (8% + 40%) de todo o período;
2)- multas dos artigos 467 e 477 da CLT;

Fls.: 424 Fls.: 74
3)- honorários advocatícios de 10% sobre o valor líquido da condenação,

apurado na fase de liquidação de sentença.
Deferidos ao reclamante os benefícios da justiça gratuita.
Devidos os honorários advocatícios de 10% sobre os pedidos julgados

improcedentes, este último também acrescido de correção monetária e juros nos mesmos critérios do valor
da condenação, em benefício da 4ª reclamada.
A primeira reclamada ainda fica condenada a baixar a CTPS do reclamante

O montante condenatório será apurado em liquidação de sentença por

cálculos, com incidência de correção monetária e juros moratórios.
Os recolhimentos previdenciários e fiscais deverão ser comprovados nos

autos pela reclamada, nos termos da fundamentação, sob pena de execução quanto aos primeiros.
Custas processuais pelas reclamadas, no importe de R$ 600,00, calculadas

sobre o valor ora arbitrado à condenação de R$ 30.000,00.
INTIMEM-SE AS PARTES. Nada mais.
Juíza do Trabalho Substituta

Fls.: 474 Fls.: 75
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 12/08/2019 09:45:44
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO - CAMPINAS

GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA
Reclamante: ANGELO GIMENEZ

Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
PAULINIA - 2 VARA DO TRABALHO
Processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 - ID 081380000007044903
ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente
para efetivação do depósito.
00190.00009 02836.585006 78392.135170 8 80390000982851
PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB CNPJ: 33.000.167/0001-01

TRT 15A. REGIAO.SP - PROCESSO: 0010183-37.2019.5.15.0126, PAULINIA - 2 VARA DO TRABALHO
28365850078392135 81380000007044903 11/10/2019 9.828,51 9.828,51
BANCO DO BRASIL S/A
2234 / 99747159-X
00190.00009 02836.585006 78392.135170 8 80390000982851
11/10/2019
BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X
12/08/2019 81380000007044903 ND N 12/08/2019 28365850078392135
81380000007044903 17 R$ 9.828,51
9.828,51

Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32 - 4e6d676
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 4e6d676 - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:18 - ad3e001

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. ad3e001 - Pág. 1
Fls.: 475 Fls.: 76
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32 - fa6119a
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. fa6119a - Pág. 1

Fls.: 476 Fls.: 77
Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 0010183372019515
Guia de Recolhimento da União Competência
08/2019
GRU Judicial Vencimento
16/08/2019
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS 33.000.167/0001-01
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15A.REGIAO 080011 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
Angelo Gimenez 600,00
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
262.799.608-89
Seção Judiciária: Vara:0126 Classe: (-) Outras deduções
Base de Cálculo: (+) Mora / Multa
As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN94EC2F2EB30E57B9F1515AA0111B6A89] 600,00
85840000006-0 00000280187-6 40001052330-3 00167000101-3
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
0010183372019515
08/2019
GRU Judicial
Vencimento
16/08/2019
262.799.608-89
85840000006-0 00000280187-6 40001052330-3 00167000101-3
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32 - 6cf3e0b
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 6cf3e0b - Pág. 1

Fls.: 477 Fls.: 78
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32 - 1f8d05d
Número do processo: RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 1f8d05d - Pág. 1

Fls.: 79
CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO ATUALIZADOS ATÉ 31/05/2020
Processo nº. 0010183-37.2019
RESUMO CRÉDITO DO RECLAMANTE

Verbas Valor
I - Verbas Rescisórias R$ 6.000,51
II - Multa do Art. 477 da CLT R$ 1.859,02
Aplicação do Art. 467 da CLT R$ 3.000,26
III - FGTS+40% do período laboral R$ 1.615,61
Sub-total R$ 12.475,40
(-) INSS cota-recte R$ 204,16
(-) IRRF recte R$ -
Principal atualizado até 31/05/2020 R$ 12.271,24
Juros de mora 1,00% a.m (4,5333%) R$ 556,30
TOTAL LIQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE R$ 12.827,54
Honorários advocatícios 10% devidos pela reclamada R$ 1.282,75

Honorários advocatícios 10% devidos pelo reclamante R$ 499,38
RECOLHIMENTOS PREVIDÊNCIÁRIOS COTA-RECLAMADA

INSS 20,00% R$ 510,40
SAT 3,00% R$ 76,56
Total R$ 586,96
TOTAL DA EXECUÇÃO EM 31/05/2020 R$ 14.901,41
JUROS DE MORA 1,00% a.m

Autuação: 14/01/20 Atualização: 31/05/20 136 Dias 4,53 Meses
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 12/05/2020 11:58:19 - d51db31

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. d51db31 - Pág. 1
Fls.: 80
2ª Vara do Trabalho de Paulínia ADMISSÃO: 23/03/2018

Processo nº. 0010183-37.2019 DEMISSÃO: 26/09/2018
Reclamante: Angelo Gimenez AJUIZAMENTO: 14/01/2020
Reclamada: Autvale Automação, Instr. E Comércio Ltda e outros PRESCRIÇÃO: 23/03/2018
I - VERBAS RESCISÓRIAS
Descrição Ref.: Base cálculo Vr. devido Índice CM Valor atualizado

Saldo salários 26,00 1.760,00 1.525,33 1,056263943 1.611,15
Aviso Prévio ind. 30,00 1.760,00 1.760,00 1,056263943 1.859,02
13º salário 6/12 1.760,00 880,00 1,056263943 929,51
13º salário ind. Proj. aviso prévio 1/12 1.760,00 146,66 1,056263943 154,91
Férias prop. + proj. aviso prévio 7/12 1.760,00 1.026,67 1,056263943 1.084,43
Abono 1/3 0,33 1.026,67 342,22 1,056263943 361,48
TOTAL DA RESCISÃO R$ 6.000,51
II - APLICAÇÃO DE MULTAS DA CLT
Descrição Ref.: Base cálculo Vr. devido Índice TR Valor atualizado

Multa prevista no Art. 477 1,00 1.760,00 1.760,00 1,056263943 R$ 1.859,02
Aplicação do Art. 467 0,50 5.680,88 2.840,44 1,056263943 R$ 3.000,26

Fls.: 81

Processo nº. 0010183-37.2019
Reclamante: Angelo Gimenez
Reclamada: Autvale Automação, Instr. E Comércio Ltda e outros
III - APURAÇÃO DO FGTS+40% DO PERÍODO LABORAL
Data Descrição Ref.: Salário recebido Base cálculo FGTS+40% Índice CM Valor atualizado
mar/18 7,00 1.760,00 410,67 45,99 1,081070798 49,72
abr/18 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,079990807 212,89
mai/18 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,077727579 212,44
jun/18 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,076220870 212,14
jul/18 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,064405964 209,82
ago/18 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,057637086 208,48
set/18 saldo salário 26,00 1.760,00 1.525,33 170,84 1,056263943 180,45
set/18 13º salário 17,50 1.760,00 1.026,67 114,99 1,056263943 121,46
set/18 aviso prévio 30,00 1.760,00 1.760,00 197,12 1,056263943 208,21
Total R$ 1.615,61
IV - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 10% DEVIDOS PELO RECLAMANTE

Pedidos improcedentes Indice set/18
PLR ................................................................................... 3.150,00 1,056263943 3.327,23
Dias de greve ................................................................. 1.372,80 1,056263943 1.450,04
Sub-total 4.777,27
Juros 2,53% 216,57
Total 4.993,84
Honorários devidos pelo reclamante ...........................................................................................
R$ 499,38

Fls.: 82

Processo nº. 0010183-37.2019
Reclamante: Angelo Gimenez
Reclamada: Autvale Automação, Instr. E Comércio Ltda e outros
V - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EMPREGADO E EMPREGADOR
V. Tributáveis Alíquota Vr. INSS à Vr. atualizado - cota Vr. atualizado - cota
Data Descrição Valor Teto Índice TR SAT
deferidas época recolher empregado empregador
set/18 Saldo salários 1.525,33 0,08 122,03 621,04 1,000000000 122,03 305,07 45,76
set/18 13º salário 1.026,66 0,08 82,13 621,04 1,000000000 82,13 205,33 30,80
Total R$ 204,16 R$ 510,40 R$ 76,56

Fls.: 83

0010183-37.2019
DEMONSTRATIVO APURAÇÃO IR NA FORMA DO ART. 12-A DA LEI 7713/88 INCLUÍDO PELA LEI Nº 12.350,
20/12/2010 E DIRETRIZES DA INSTRUÇÃO NORMATIVA/RFB nº 1127, DE 07/02/2011
Mês início mar/2018
Mês final set/2018
Nº de 13º salário 3
Nº de meses referente ao RRA, incluindo 13º salário 9
RRA (Base IR já descontado o INSS) no período R$ 2.347,83
Rendimento mensal R$ 260,87
Alíquota conforme IN/RFB 1127/11 0,00%
Parcela a deduzir conforme IN/RFB 1127/11 R$ -
IR devido nos termos da IN/RFB 1127/11 R$ -
Tabela IRRF à partir de abril/2015

Alíquota Parcela a Deduzir do
Base de Cálculo em R$
(%) Imposto (R$)
Até (1.903,98 x NM) - -
Acima de (1.903,99 x NM) até (2.826,65 x NM) 7,50 142,79850 x NM
Acima de (4.664,68 x NM) 27,50 869,36000 x NM

Fls.: 84
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL - JUSTIÇA DO TRABALHO

TABELA ÚNICA PARA ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS
ATÉ 31 DE MAIO DE 2020 - PARA 1º DE JUNHO DE 2020*
*TR prefixada de 1º maio/2020 a 1º junho/2020 (Banco Central) = 0,00% (ZERO)
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987
JAN 0,118569799 0,091377736 0,066635897 0,044637966 0,029486815 0,014977123 0,007480777 0,002885775 0,000891288 0,000272031 0,167557189
FEV 0,118569799 0,091377736 0,066635897 0,044637966 0,029486815 0,014977123 0,007480777 0,002885775 0,000891288 0,000234045 0,143444215
MAR 0,118569799 0,091377736 0,066635897 0,044637966 0,029486815 0,014977123 0,007480777 0,002885775 0,000891288 0,204656622 0,119916583
ABR 0,111764625 0,085260700 0,062132391 0,039836316 0,024805941 0,012937801 0,006068061 0,002127588 0,000637344 0,204881992 0,104721494
MAI 0,111764625 0,085260700 0,062132391 0,039836316 0,024805941 0,012937801 0,006068061 0,002127588 0,000637344 0,203296281 0,086575309
JUN 0,111764625 0,085260700 0,062132391 0,039836316 0,024805941 0,012937801 0,006068061 0,002127588 0,000637344 0,200489429 0,070135538
JUL 0,101855181 0,078040804 0,055824199 0,035999806 0,020827546 0,011018009 0,004781684 0,001642893 0,000474374 0,197975145 0,059426825
AGO 0,101855181 0,078040804 0,055824199 0,035999806 0,020827546 0,011018009 0,004781684 0,001642893 0,000474374 0,195646946 0,057667952
SET 0,101855181 0,078040804 0,055824199 0,035999806 0,020827546 0,011018009 0,004781684 0,001642893 0,000474374 0,192249706 0,054219586
OUT 0,095871296 0,071801464 0,050783156 0,032817353 0,017569993 0,009078826 0,003692415 0,001218755 0,000373505 0,188998923 0,051305438
NOV 0,095871296 0,071801464 0,050783156 0,032817353 0,017569993 0,009078826 0,003692415 0,001218755 0,000373505 0,185651995 0,046991608
DEZ 0,095871296 0,071801464 0,050783156 0,032817353 0,017569993 0,009078826 0,003692415 0,001218755 0,000373505 0,179738596 0,041644459
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
JAN 0,036485420 0,003529865 0,197460799 0,015706631 0,003000014 0,000238812 0,009275197 2,426631075 1,843627460 1,682370705 1,532423263
FEV 0,031315270 2,884819301 0,126488245 0,013065580 0,002390830 0,000188397 0,006557690 2,376689694 1,820819871 1,669946304 1,515062166
MAR 0,026547364 2,437532139 0,073207689 0,012210822 0,001903376 0,000149048 0,004688753 2,333448559 1,803461553 1,658970521 1,508333490
ABR 0,022883685 2,034498089 0,039717714 0,011254214 0,001531646 0,000118471 0,003305431 2,280990343 1,788901682 1,648558261 1,494886982
MAI 0,019184847 1,833541881 0,039717714 0,010331602 0,001264986 0,000092397 0,002264459 2,204564699 1,777177642 1,638382269 1,487864262
JUN 0,016288714 1,667765952 0,037689991 0,009479404 0,001055827 0,000071803 0,001546339 2,135231594 1,766774871 1,628037717 1,481135464
JUL 0,013627301 1,336029767 0,034385540 0,008664903 0,000872224 0,000055199 2,895266094 2,075331306 1,756064633 1,617467567 1,473894222
AGO 0,010986215 1,037612434 0,031036683 0,007873605 0,000705169 0,042340591 2,756709676 2,015070619 1,745849667 1,606894203 1,465827772
SET 0,009105102 0,802236301 0,028067175 0,007033145 0,000572285 0,031753856 2,699184652 1,963920315 1,733477897 1,596881754 1,460352908
OUT 0,007342232 0,590096579 0,024871224 0,006022559 0,000456440 0,023587770 2,634916406 1,926558564 1,722077743 1,586610041 1,453793393
NOV 0,005769927 0,428786934 0,021872504 0,005028437 0,000364948 0,017276620 2,569269014 1,895211762 1,710859985 1,576280674 1,440980197
DEZ 0,004546113 0,303201057 0,018752147 0,003852618 0,000296008 0,012688470 2,496350612 1,868332068 1,697035930 1,552475022 1,432192265
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
JAN 1,421623913 1,344585029 1,316977111 1,287553227 1,252452733 1,196817078 1,175442615 1,143053885 1,120226659 1,104266573 1,086503930
FEV 1,414321770 1,341701712 1,315176634 1,284225798 1,246372926 1,195287110 1,173236929 1,140401312 1,117779838 1,103152389 1,084508435
MAR 1,402682312 1,338585485 1,314692827 1,282723729 1,241263884 1,194739919 1,172109360 1,139575120 1,116974500 1,102884388 1,084019542
ABR 1,386578588 1,335591090 1,312430197 1,280472658 1,236587111 1,192619442 1,169028969 1,137217668 1,114882979 1,102433493 1,082462960
MAI 1,378182699 1,333855744 1,310404312 1,277461681 1,231434788 1,191578003 1,166692085 1,136246177 1,113466650 1,101381673 1,081971745
JUN 1,370288467 1,330540038 1,308014570 1,274782089 1,225735120 1,189738667 1,163751285 1,134104987 1,111589176 1,100571653 1,081486158
JUL 1,366042806 1,327698763 1,306110261 1,272768569 1,220649892 1,187647220 1,160278571 1,131912473 1,110529730 1,099311841 1,080777168
AGO 1,362047920 1,325647985 1,302929809 1,269397050 1,214015299 1,185333449 1,157298528 1,129933958 1,108900755 1,097211778 1,079642464
SET 1,358048467 1,322968973 1,298468272 1,266255470 1,209132820 1,182961611 1,153301186 1,127188128 1,107277486 1,095487481 1,079429816
OUT 1,354371349 1,321597155 1,296359096 1,263784771 1,205078935 1,180920980 1,150267929 1,125476279 1,106887862 1,093333613 1,079429816
NOV 1,351310630 1,319860219 1,292593770 1,260296271 1,201219417 1,179613967 1,147857429 1,123369960 1,105625238 1,090600568 1,079429816
DEZ 1,348616095 1,318282235 1,290106445 1,256972835 1,199089833 1,178263677 1,145647475 1,121931644 1,104973304 1,088838827 1,079429816
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
JAN 1,078854786 1,071474984 1,058687023 1,055628769 1,053616119 1,044639348 1,026213718 1,005967334 1,000000000 1,000000000 1,000000000
FEV 1,078854786 1,070709426 1,057773107 1,055628769 1,052431081 1,043722960 1,024860901 1,004260092 1,000000000 1,000000000 1,000000000
MAR 1,078854786 1,070148669 1,057773107 1,055628769 1,051866229 1,043547644 1,023881047 1,003956897 1,000000000 1,000000000 1,000000000
ABR 1,078001009 1,068853218 1,056644610 1,055628769 1,051586507 1,042196956 1,021666075 1,002434199 1,000000000 1,000000000 1,000000000
MAI 1,078001009 1,068458957 1,056404806 1,055628769 1,051104050 1,041078838 1,020335558 1,002434199 1,000000000 1,000000000 1,000000000
JUN 1,077451509 1,066784106 1,055910640 1,055628769 1,050469567 1,039879856 1,018773777 1,001668924 1,000000000 1,000000000 1,000000000
JUL 1,076817264 1,065597031 1,055910640 1,055628769 1,049981325 1,037997966 1,016696666 1,001132317 1,000000000 1,000000000
AGO 1,075579272 1,064289020 1,055758611 1,055408188 1,048875810 1,035610883 1,015051268 1,000509000 1,000000000 1,000000000
SET 1,074602458 1,062084133 1,055628769 1,055408188 1,048244767 1,033681000 1,012474520 1,000000000 1,000000000 1,000000000
OUT 1,073848617 1,061019930 1,055628769 1,055324818 1,047330447 1,031700136 1,010882381 1,000000000 1,000000000 1,000000000
NOV 1,073341999 1,060362505 1,055628769 1,054354811 1,046244446 1,029856693 1,009266545 1,000000000 1,000000000 1,000000000
DEZ 1,072981478 1,059679012 1,055628769 1,054136605 1,045739354 1,028522699 1,007827367 1,000000000 1,000000000 1,000000000

Fls.: 85
MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL - CJF

TABELA DE CORREÇÃO MONETÁRIA
AÇÕES CONDENATÓRIAS EM GERAL

(Cap. 4, item 4.2.1, devedor Fazenda Pública)
Tabela válida para: 05/2020

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1964 0,006681293 0,006681293 0,006681293
1965 0,005912649 0,005912649 0,005912649 0,00498604 0,00498604 0,00498604 0,004395588 0,004395588 0,004255601 0,004202071 0,0041628 0,004098953
1966 0,004024875 0,003918647 0,003862019 0,003796189 0,003654974 0,003499892 0,003362503 0,003270334 0,003180054 0,00309176 0,003012305 0,002944598
1967 0,002876149 2,809627085 2,751768208 2,711563802 2,671448704 2,624231425 2,552060049 2,489304474 2,451850719 2,440209353 2,423392531 2,389589846
1968 2,345959694 2,305484199 2,272548711 2,239789879 2,198517015 2,141440131 2,082048367 2,036358796 1,999788449 1,972046402 1,942801166 1,911671877
1969 1,875713983 1,842099038 1,810158008 1,785010208 1,757772483 1,736302809 1,713152105 1,701373366 1,688901216 1,673670644 1,64685561 1,613059683
1970 1,577637121 1,543023836 1,512631471 1,495700293 1,482096985 1,46841609 1,446167361 1,433446301 1,420041065 1,403338208 1,377302249 1,348666372
1971 1,322766424 1,298851712 1,281905834 1,269242631 1,25470295 1,237047437 1,213016196 1,189265434 1,164800071 1,139957893 1,117459978 1,099439396
1972 1,086035957 1,073127724 1,05900986 1,047060525 1,033296197 1,016166268 0,99825089 0,984135102 0,975941164 0,969005542 0,959818016 0,953516941
1973 0,942753381 0,933532655 0,923851384 0,912869683 0,902511578 0,891195573 0,881437099 0,873600053 0,866350261 0,858006063 0,852205766 0,844984597
1974 0,828738924 0,820092452 0,80799289 0,79795691 0,785110835 0,768760006 0,744019288 0,712671276 0,680237549 0,655671561 0,64181491 0,63383865
1975 0,625823643 0,616469202 0,606398004 0,595215431 0,583570024 0,570416905 0,560182209 0,550761949 0,54231276 0,531526906 0,52022839 0,510295059
1976 0,501071937 0,491633054 0,480876149 0,469719714 0,458156292 0,44491531 0,432166443 0,421399761 0,409970744 0,396916367 0,383101675 0,371844012
1977 0,363805783 0,35761351 0,350705643 0,342929385 0,333314702 0,32292379 0,312502021 0,304373068 0,298258703 0,294135734 0,290112601 0,285842954
1978 0,280349665 0,274554888 0,268335805 0,261590901 0,254167201 0,246651403 0,239438547 0,232328159 0,226047745 0,220293884 0,215185456 0,209813252
1979 0,204433425 0,199919007 0,195376589 0,190616336 0,183733726 0,176969148 0,171271295 0,166736373 0,1620729 0,155813741 0,148979713 0,142546419
1980 0,136959457 0,131436138 0,126746087 0,12222474 0,117864962 0,113989955 0,110454681 0,107029126 0,10370975 0,100688607 0,097567038 0,094542142
1981 0,090471134 0,086162429 0,080903978 0,076108869 0,071800944 0,067736863 0,063902799 0,06028579 0,056980881 0,053907916 0,051000681 0,048341955
1982 0,045952387 0,04376412 0,041680193 0,03969541 0,037626038 0,035664568 0,033805198 0,031891767 0,02980538 0,027855551 0,02603321 0,024444322
1983 0,022952435 0,021653211 0,020293572 0,018617949 0,017080673 0,015815434 0,014671102 0,013459739 0,012405295 0,011329045 0,010327292 0,009527025
1984 0,008854109 0,008063848 0,007180627 0,006527843 0,005994347 0,005504452 0,005040709 0,004569999 0,004132006 0,00373946 0,003320935 0,003021779
1985 0,002734642 0,002428634 0,002203842 0,001955495 0,001748642 0,00158959 0,001455559 0,001352574 0,001250303 0,001146015 0,00105139 0,000946176
1986 0,000834664 0,000718114 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106 0,627941106
1987 0,627941106 0,627941106 0,367892372 0,321262363 0,265594426 0,215157742 0,18230493 0,176908237 0,166329592 0,157388362 0,144154945 0,127751838
1988 0,111925711 0,096064606 0,081437476 0,070198613 0,058852021 0,049967792 0,041803545 0,033701694 0,027931128 0,022523314 0,017700056 0,013945829
1989 10,828343 7,587123742 6,888617888 6,493138142 6,051049798 5,504093886 4,409124016 3,424311757 2,647502646 1,947392183 1,415039087 1,000590002
1990 0,651637916 0,417423619 0,241592156 0,131072133 0,090519429 0,083915295 0,076599996 0,067835632 0,06055131 0,053699281 0,047022138 0,040683628
1991 0,034390218 0,028680025 0,023533294 0,021051341 0,020046987 0,018791701 0,016955428 0,015119875 0,013077215 0,011310512 0,009341355 0,007385638
1992 0,006010448 0,004785371 0,003794888 0,003109811 0,002595186 0,002102222 0,00170538 0,001409288 0,001144462 0,000927967 0,000739534 0,000597845
1993 0,000484124 0,000373928 0,000295082 0,000234266 0,000183969 0,000142822 0,000109577 0,08386534 0,063537498 0,047280605 0,034979997 0,026123592
1994 0,019111668 0,01373258 0,009830159 0,006844028 0,004845331 0,003359921 6,387678704 6,071050408 5,781533584 5,688963056 5,582759639 5,422480955
1995 5,303085408 5,303085408 5,303085408 5,082279983 5,082279983 5,082279983 4,744312395 4,744312395 4,744312395 4,512824316 4,512824316 4,512824316

Fls.: 86
1996 4,330394468 4,330394468 4,330394468 4,330394468 4,330394468 4,330394468 4,056287889 4,056287889 4,056287889 4,056287889 4,056287889 4,056287889
1997 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391 3,940050391
1998 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445 3,733844445
1999 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706 3,673078706
2000 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426 3,372425426
2001 3,180466554 3,160555057 3,144830903 3,133550122 3,117960321 3,102756812 3,091010971 3,062226046 3,02651319 3,015055977 3,003941394 2,974493905
2002 2,958223674 2,939995701 2,927116389 2,915454571 2,892890029 2,880790708 2,871315367 2,849375178 2,821163543 2,803780106 2,778771165 2,722150436
2003 2,64158218 2,590294352 2,534782612 2,506211798 2,47796302 2,457077858 2,451684153 2,456105142 2,449491515 2,435608546 2,419638929 2,415532524
2004 2,404471953 2,388231975 2,366929609 2,35749961 2,352559236 2,339923648 2,326893047 2,305452341 2,287382023 2,276228503 2,268967806 2,2547628
2005 2,235980564 2,220878589 2,20456481 2,196875744 2,180738281 2,162787148 2,160194914 2,157821311 2,151796281 2,148358907 2,136395094 2,119860185
2006 2,111835211 2,101119501 2,0902502 2,082544785 2,079010467 2,073412254 2,076527044 2,076942433 2,073003726 2,071967742 2,06597641 2,058360477
2007 2,051181342 2,040570376 2,031226733 2,022932709 2,018492026 2,013257557 2,007435992 2,002629681 1,994253815 1,988487202 1,983726259 1,979174159
2008 1,965416245 1,951753967 1,939342177 1,934891926 1,923543022 1,912831167 1,895769244 1,88390067 1,877330015 1,872461615 1,866861032 1,857758017
2009 1,852386098 1,845006073 1,833455305 1,83144072 1,824871184 1,814167595 1,807299856 1,803332524 1,799194377 1,79578239 1,79255579 1,784703096
2010 1,777946898 1,768749401 1,752277988 1,742693176 1,734368208 1,723510095 1,720241636 1,721791248 1,722652574 1,717328855 1,706747023 1,692194153
2011 1,680598027 1,667921821 1,651898407 1,64204613 1,629498988 1,618171785 1,614458531 1,612845685 1,608502727 1,600022608 1,593330619 1,586034859
2012 1,577202525 1,567016915 1,55875551 1,55486834 1,548211032 1,54035522 1,537587563 1,532530213 1,526576565 1,519284001 1,509472431 1,501365059
2013 1,49107663 1,478069618 1,468086629 1,460928081 1,453515154 1,4468596 1,441382347 1,440374085 1,438073168 1,434200826 1,427349548 1,419259767
2014 1,408694558 1,39931912 1,389591976 1,379521469 1,368844482 1,360950967 1,35458442 1,352285535 1,350394982 1,345148901 1,33872303 1,333655141
2015 1,323201846 1,311529236 1,294314849 1,278461921 1,2649272 1,257382902 1,24505684 1,23775409 1,232454536 1,227666636 1,219617163 1,209337792
2016 1,19523403 1,184338119 1,167755984 1,162756133 1,156856166 1,146992035 1,142422346 1,136286399 1,131196017 1,128600236 1,126459962 1,123538762
2017 1,121408086 1,117942465 1,111938 1,110272591 1,107945904 1,105293201 1,103527556 1,105517488 1,101661672 1,100451176 1,09672232 1,093224003
2018 1,089411064 1,085178867 1,081070798 1,079990807 1,077727579 1,07622087 1,064405964 1,057637086 1,056263943 1,05531416 1,049228634 1,04723888
2019 1,048917148 1,045779808 1,042236205 1,036638358 1,029227917 1,025638184 1,02502317 1,024101478 1,023282852 1,022362726 1,021443427 1,020015405
2020 1,009416531 1,0023002 1,00009998 0,9999 1
Observações
a) Indexadores b) Fórmula de atualização: Valor em moeda da época X coeficiente de mês/ano = valor em REAL(R$)
- ORTN de 10/1964 a 02/1986 Ex: Atualizar o seguinte valor - 10/1964 Cr$ 10.000,00
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989 A) Valor em moeda da época: 10000
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989 B) Coeficiente do mês/ano: 0,006681293
- BTN de 03/1989 a 03/1990 C) Valor cor/mor em REAL (R$) = A x B: 66,81
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991
- INPC de 03/1991 a 11/1991
- IPCA (série especial) em 12/1991
- UFIR de 01/1992 a 12/2000
- IPCA-E do ano de 2000 em 12/2000
- IPCA-E de 01/2001 a 05/2020

Fls.: 87
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0010486-17.2020.5.15.0126 - Execução Provisória em Autos Suplementares

EXECUTADO: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA E OUTROS (4)
DESPACHO
Para possibilitar a liquidação PROVISÓRIA da sentença as partes

deverão proceder da seguinte forma:
a) o Reclamante já apresentou seus cálculos.
b) a Reclamada terá o prazo de 8 dias para se manifestar sobre os
cálculos do autor, apresentando os valores que entender devidos no
caso de discordância, sempre observando os termos do § 2º do artigo
879 da CLT. Pena de preclusão.
c) Caso a Reclamada apresente impugnação aos cálculos, o Reclamante
terá o prazo de 8 dias, independentemente de nova intimação, para
manifestação, sob pena de preclusão.
As partes deverão cuidar para que as petições contendo cálculos ou
impugnações, bem como seus anexos, se houverem, não sejam marcadas
como "sigiloso".
Não havendo apresentação de cálculos por uma das partes, a parte
adversa se submeterá ao cálculo apresentado, ressalvadas as
matérias passíveis de correção pelo próprio Juízo.
Caso haja divergência entre os cálculos apresentados, poderá ser
designada a realização de perícia contábil, e os honorários do
perito ficarão a cargo do sucumbente (aquele que mais se distanciar
do valor final apurado pelo perito em prejuízo da parte contrária,
a critério do Juízo), sendo que para a reclamada o valor será
acrescido à execução, e para o reclamante o valor será descontado
do crédito que tem a receber, independente da concessão do
benefício da Justiça Gratuita, haja vista o princípio da
causalidade.
Atentem-se as partes que, no caso de recuperação judicial ou

falência da ré, o cálculo deverá ser atualizado até a data do
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 07/05/2021 10:16:53 - 2ad7e85
Fls.: 88
pedido da recuperação ou da decretação da quebra, nos termos do

artigo 9º, II, da Lei 11.101/2005, consignando que eventual
redirecionamento da execução em face de devedora solidário e/ou
subsidiária observará a devida atualização.
Após a apresentação dos cálculos pelas partes, ou o decurso do

prazo, tornem os autos conclusos.
Intimem-se as partes.
PAULINIA/SP, 07 de maio de 2021.
CLAUDIA CUNHA MARCHETTI

Juíza do Trabalho Titular
NEP
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 07/05/2021 10:16:53 - 2ad7e85
https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/21050709561984100000151381077?instancia=1
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126
Fls.: 89
PODER JUDICIÁRIO
ExProvAS 0010486-17.2020.5.15.0126
EXECUTADO: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO
LTDA E OUTROS (4)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 2ad7e85

proferido nos autos.
DESPACHO

b) a Reclamada terá o prazo de 8 dias para se manifestar sobre os
cálculos do autor, apresentando os valores que entender devidos no
caso de discordância, sempre observando os termos do § 2º do artigo
879 da CLT. Pena de preclusão.
c) Caso a Reclamada apresente impugnação aos cálculos, o Reclamante
terá o prazo de 8 dias, independentemente de nova intimação, para
manifestação, sob pena de preclusão.
As partes deverão cuidar para que as petições contendo cálculos ou
impugnações, bem como seus anexos, se houverem, não sejam marcadas
como "sigiloso".
Não havendo apresentação de cálculos por uma das partes, a parte
adversa se submeterá ao cálculo apresentado, ressalvadas as
matérias passíveis de correção pelo próprio Juízo.
Caso haja divergência entre os cálculos apresentados, poderá ser
designada a realização de perícia contábil, e os honorários do
perito ficarão a cargo do sucumbente (aquele que mais se distanciar
do valor final apurado pelo perito em prejuízo da parte contrária,
a critério do Juízo), sendo que para a reclamada o valor será
acrescido à execução, e para o reclamante o valor será descontado
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 07/05/2021 10:17:53 - 255b7c3
Fls.: 90
do crédito que tem a receber, independente da concessão do

benefício da Justiça Gratuita, haja vista o princípio da
causalidade.

falência da ré, o cálculo deverá ser atualizado até a data do
pedido da recuperação ou da decretação da quebra, nos termos do
artigo 9º, II, da Lei 11.101/2005, consignando que eventual
redirecionamento da execução em face de devedora solidário e/ou


NEP
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 07/05/2021 10:17:53 - 255b7c3
Fls.: 91
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 02º VARA DO

TRABALHO DA COMARCA DE PAULÍNIA/SP.
Processo Nº 0010486-17.2020.5.15.0126
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS, por

seu advogado infra-assinado, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida
por ANGELO GIMENEZ, vem respeitosamente à presença de vossa excelência,
atendendo o r. despacho, apresentar sua manifestação aos cálculos de fls., através
das seguintes razões de:
IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS DO RECLAMANTE
Em análise aos cálculos juntados nos autos pelo

Reclamante, verifica-se que os cálculos se encontram divergentes das decisões proferidas,
portanto, NÃO CONCORDAMOS com os cálculos nos seguintes termos a serem
apresentados e impugnamos.
Assim, ante a divergência encontrada nos cálculos,

requer a V. Exa., a Juntada do Perecer Técnico da Cia Petrobras, bem como a Planilha de
Cálculos devidamente atualizada.
Rua Amador Bueno, n.º 59 CJ. 95/96 - Centro – Santos – CEP 11013-151 1
Tel./Fax: (13) 3219-9802 / 3219-6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/05/2021 10:51:34 - 2a56cde
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 2a56cde - Pág. 1
Fls.: 92
Diante o exposto, requer sejam indeferidos os cálculos

apresentados pelo Reclamante, bem como sejam homologados os cálculos apresentados
por esta reclamada (anexo), dando assim, a mais lídima e costumeira JUSTIÇA!
Termos em que,
pede deferimento.
Santos, 18 de maio de 2021.
João Gilberto Silveira Barbosa

OAB/SP n.º 86.396
Rua Amador Bueno, n.º 59 CJ. 95/96 - Centro – Santos – CEP 11013-151 2
Tel./Fax: (13) 3219-9802 / 3219-6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/05/2021 10:51:34 - 2a56cde
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 2a56cde - Pág. 2
Fls.: 93
PARECER CONTÁBIL
Os cálculos apresentados pelo reclamante merecem os seguintes comentários :
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em 18/12/2020 que é inconstitucional a
aplicação da Taxa Referencial (TR) para a correção monetária de débitos trabalhistas e de
depósitos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho.
Por maioria de votos, os ministros decidiram que, até que o Poder Legislativo delibere sobre
a questão, devem ser aplicados o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E), na fase pré-judicial, e, a partir da citação, a taxa Selic, índices de correção monetária
vigentes para as condenações cíveis em geral.
A decisão seguiu o voto do ministro Gilmar Mendes, relator das Ações Declaratórias de
Constitucionalidade (ADCs) 58 e 59, ajuizadas, respectivamente, pela Confederação Nacional
do Sistema Financeiro (Consif) e pela Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e
Comunicação (Contic) e outras duas entidades de classe, e das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade (ADIs) 5867 e 6021, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça
do Trabalho (Anamatra).
Também por maioria de votos, o Tribunal modulou os efeitos da decisão para determinar que
todos os pagamentos realizados em tempo e modo oportunos mediante a aplicação da TR,
do IPCA-E ou de qualquer outro índice deverão ser reputados válidos e não ensejarão
qualquer rediscussão. Por outro lado, aos processos em curso, independentemente de haver
sentença, deverão ser aplicados, de forma retroativa, a taxa Selic e correção monetária.
Dessa forma, os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não satisfeitos pelo
empregador nas épocas próprias assim definidas em lei, acordo ou convenção coletiva,
sentença normativa ou cláusula contratual sofrerão correção monetária pelo IPCA-e até ao
ajuizamento da ação e posteriormente deve-se aplicar a taxa SELIC até no período
compreendido entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo pagamento.
Entretanto os cálculos autorais são utilizados índice diverso para correção dos haveres
apurados, INCLUSIVE COM APURAÇÃO DE JUROS e, portanto, neste particular, deve-se
manter os efeitos do ADC 58 e 59 para apuração na presente ação, vez que entendimento
contrário ofende diretamente a decisão do STF.
Assim, conforme definido na ADC 58, não deve conter juros na atualização dos cálculos, uma
vez que a Selic já apresenta juros em sua metodologia, portanto, aplicar juros configura
anatocismo.
BRG Brasil Consultoria Ltda.

Rua da Quitanda, nº 86 – 2º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ | 20091-902
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/05/2021 10:51:34 - 0786ce8
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 0786ce8 - Pág. 1
Fls.: 94
DA MULTA DO ART. 477 DA CLT

Incorreto o valor apurado a título de indenização do Art. 477 da CLT, já que tal valor é
devido na base do salário do autor, e não na base na maior remuneração, conforme
determina o Art. 477 § 6º c/c § 8º;
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento
de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes
prazos: (Acrescentado pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da
demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do
mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste Art. sujeitará

o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao
pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente
ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do
BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à
mora. (Acrescentado pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
Desta forma, faz-se necessário a competente retificação, na forma como
demonstrados nos cálculos ora anexados, para que o valor da multa limite-se a tão somente
ao salário base do autor e não o complexo remuneratório.
DA MULTA ART 467 DA CLT

Verifica-se que o reclamante promove equivocadamente o cálculo da multa do artigo
467 sobre a multa de 40% do FGTS, o que não procede, haja vista que a multa prevista no art.
467 incide somente sobre as parcelas rescisórias, ou seja, aviso prévio, saldo de salário, 13º
salário proporcional e férias proporcionais + 1/3.
Desta forma, deve o reclamante retificar seus cálculos procedendo a apuração
da multa do artigo 467 da CLT somente sobre as parcelas incontroversas que deveriam ser
pagas na 1º audiência, para não incorrer em excesso de execução, tudo na forma dos
cálculos anexos.
DO INSS /SAT RECOLHIDOS PELA RECLAMADA

Não consta na r. sentença nenhuma observação no que diz respeito aos percentuais
para recolhimento do SAT. O autor sem nenhum motivo aparente, adota uma alíquota de 3%,
sendo prejudicial a CIA. Como regra geral, o percentual do SAT deve ser de 1%, nos termos
da lei 8212/91 e da lei 10.522/2002. Um percentual maior que 1 % requer expressa
decisão judicial.
É o parecer.
BRG Brasil Consultoria Ltda.

Rua da Quitanda, nº 86 – 2º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ | 20091-902
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/05/2021 10:51:34 - 0786ce8
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 0786ce8 - Pág. 2
Fls.: 95
Resumo da Execução Página: 1 de 1

Emissão: 17/05/2021 14:35
Valores atualizados até 31/05/2020
ID Cálculo: 88403
Dados do Processo Dados do Reclamante
Reclamada: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS Nome: ANGELO GIMENEZ
Distribuição: 14/01/2020 Vara - Processo: 0 - 0010183-37.2019.5.15.0126 - ALAGOINHAS Admissão: 23/03/2018 Demissão: 26/09/2018
Indice utilizado: IPCA-E aplicado até a data de distribuição e SELIC a partir da data de citação: 14/01/2020
Juros de Mora: Não Calcular
HISTÓRICO VALOR (R$)

VALORES TRIBUTADOS PELO IMPOSTO DE RENDA, JUROS INCIDENTES E DESCONTOS FISCAL E PREVIDENCIÁRIO. 0,00
PRINCIPAL BRUTO 0,00
JUROS S/ PRINCIPAL 0,00
VALORES ISENTOS OU NÃO TRIBUTADOS PELO IMPOSTO DE RENDA. 11.047,39
PRINCIPAL - NÃO TRIBUTÁVEL 11.047,39
JUROS SOBRE PRINCIPAL NÃO TRIBUTÁVEL 0,00
FGTS 1.833,98
FGTS A PAGAR 1.833,98
TOTAL BRUTO 12.881,37
DÉBITOS RECLAMANTE 499,38

HONORARIOS ADVOCATICIOS / PERICIAIS / CUSTAS / MULTA 499,38
INSS RECLAMANTE 0,00
PREVIDENCIA PRIVADA 0,00
IMPOSTO DE RENDA SOBRE PRINCIPAL - NUMERO DE MESES: 0 0,00
TOTAL LÍQUIDO A PAGAR AO RECLAMANTE 12.381,99
RESUMO DA EXECUÇÃO
VALOR A PAGAR AO RECLAMANTE 12.381,99
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS / ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA / PERICIAIS / CUSTAS - RECLAMANTE 499,38
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS / ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA / PERICIAIS / CUSTAS - RECLAMADA 1.288,13
INSS RECLAMANTE (TST) 0,00
PREVIDENCIA PRIVADA 0,00
IMPOSTO DE RENDA SOBRE PRINCIPAL 0,00
TOTAL GERAL DA EXECUÇÃO 14.169,50
MACDATA Tecnologia - www.macdata.com.br Seq.: 4566 - Usr.:Amanda Pereira / EXECUÇÃO
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 18/05/2021 10:51:34 - 428bb83
Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 428bb83 - Pág. 1
Fls.: 96
Resumo do Cálculo Página: 1 de 1
Valores atualizados até 31/05/2020 Emissão: 17/05/2021 14:35
ID Cálculo: 88403
Distribuição: 14/01/2020 Vara - Processo: 0 - 0010183-37.2019.5.15.0126 - ALAGOINHAS Admissão:23/03/2018 Demissão: 26/09/2018
Discriminação das Verbas Valor Principal Valor Corrigido Juros Valor Total
TOTAL FGTS - RECOLHIMENTO E MULTA 1.232,88 1.333,34 0,00 1.333,34
VALOR PRINCIPAL 1.147,46 1.241,76 0,00 1.241,76
DECIMO TERCEIRO 85,42 91,58 0,00 91,58
MULTA DO ARTIGO 467 CLT 3.000,35 3.219,77 0,00 3.219,77
MULTA DO ARTIGO 477 CLT 1.760,00 1.888,71 0,00 1.888,71
TOTAL SALDO DE SALARIO 1.647,36 1.820,21 0,00 1.820,21
VALOR PRINCIPAL 1.525,33 1.636,88 0,00 1.636,88
FGTS RECOLHIMENTO 122,03 130,95 0,00 130,95
FGTS MULTA 0,00 52,38 0,00 52,38
TOTAL VERBAS RESCISÓRIAS 4.220,06 4.619,34 0,00 4.619,34
DECIMO TERCEIRO 880,00 944,35 0,00 944,35
AVISO PREVIO 1.760,00 1.888,71 0,00 1.888,71
FERIAS INDENIZADAS 1.368,86 1.468,97 0,00 1.468,97
FGTS RECOLHIMENTO 211,20 226,65 0,00 226,65
FGTS MULTA 0,00 90,66 0,00 90,66
TOTAL VERBAS 11.860,65 12.881,37 0,00 12.881,37
TOTAL CREDITO RECLAMANTE 11.860,65 12.881,37 0,00 12.881,37
HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIA - RECLAMANTE -499,38 -499,38 0,00 -499,38
TOTAL DEBITO RECLAMANTE -499,38 -499,38 0,00 -499,38
TOTAL LIQUIDO RECLAMANTE 11.361,27 12.381,99 0,00 12.381,99
HONORÁRIOS - RECLAMADA 10,00% 0,00 0,00 0,00 1.288,13
HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIA - RECLAMANTE 499,38 499,38 0,00 499,38
TOTAL DEVIDO RECLAMADA 11.860,65 12.881,37 0,00 14.169,50
Fls.: 97
Correção Monetária e Juros Página: 1 de 1

Valores atualizados até 31/05/2020 Emissão: 17/05/2021
14:35

Correção Monetária: IPCA-E aplicado até a data de distribuição e SELIC a partir da data de citação: 14/01/2020
Juros de Mora: Não Calcular
Mês/Ano Indice % Indice Coeficiente % Juros Tempo de Juros Mês/Ano Indice % Indice Coeficiente % Juros Tempo de Juros
03/2018 IPCA-E 0,10000 1,0983334470 0,00 4 meses e 17 dias 10/2019 IPCA-E 0,09000 1,0386879190 0,00 4 meses e 17 dias
07/2018 IPCA-E 0,64000 1,0814025070 0,00 4 meses e 17 dias 02/2020 SELIC 0,29000 1,0191000000 0,00 4 meses e 0 dia
10/2018 IPCA-E 0,58000 1,0721655250 0,00 4 meses e 17 dias 05/2020 0,00000 1,0000000000 0,00 1 mês e 0 dia
11/2018 IPCA-E 0,19000 1,0659828250 0,00 4 meses e 17 dias
12/2018 IPCA-E -0,16000 1,0639612980 0,00 4 meses e 17 dias
Fls.: 98
Composição Salarial Página: 1 de 1


S.BASE TOTAL
03/2018 410,67 410,67
04/2018 1.760,00 1.760,00
05/2018 1.760,00 1.760,00
06/2018 1.760,00 1.760,00
07/2018 1.760,00 1.760,00
08/2018 1.760,00 1.760,00
09/2018 1.525,33 1.525,33
Composição Salarial:
- FGTS - RECOLHIMENTO E MULTA: SALÁRIO BASE
Fls.: 99
Página: 1 de 1
SALDO DE SALARIO

Mês/Ano Moeda Valor Base Mês Valor Pago Valor Principal Mês/Ano Base Coeficiente Valor Corrigido
09/2018 R$ 1.760,00 0,00 1.525,33 10/2018 1,0731304740 1.636,88
Fls.: 100
SALDO DE SALARIO - FGTS Página: 1 de 1


Mês/Ano Moeda Valor Base Valor Principal Valor Corrigido Valor Juros Valor Recolhimento Valor Multa Valor Total
09/2018 R$ 1.525,33 122,03 130,95 0,00 130,95 52,38 183,33
Fls.: 101
Página: 1 de 1
MULTA DO ARTIGO 467 CLT

09/2018 R$ 3.000,35 0,00 3.000,35 10/2018 1,0731304740 3.219,77
Fls.: 102
Página: 1 de 1
MULTA DO ARTIGO 477 CLT

09/2018 R$ 1.760,00 0,00 1.760,00 09/2018 1,0731304740 1.888,71
Fls.: 103
Página: 1 de 1
VERBAS RESCISÓRIAS

09/2018 R$ 1.760,00 0,00 1.760,00 09/2018 1,0731304740 1.888,71
Fls.: 104
VERBAS RESCISÓRIAS - Aviso Prévio Página: 1 de 1


Mês/Ano Moeda Valor Base DSR Dias DSR Valor Dias Valor Valor Corrigido
09/2018 R$ 1.760,00 0 0,00 30 1.760,00 1.888,71
Fls.: 105
VERBAS RESCISÓRIAS - Décimo Terceiro Página: 1 de 1


Mês/Ano Valor Base Dias Dsr Valor Dsr Avos Valor Principal Valor Corrigido
09/2018 1.760,00 0 0,00 6 880,00 944,35
Fls.: 106
VERBAS RESCISÓRIAS - Férias Indenizadas Página: 1 de 1


Mês/Ano Valor Base Dias DSR Valor DSR Dias Férias Valor Férias % Abono Valor Abono Valor Principal Valor Corrigido
09/2018 1.760,00 0 0,00 17,50 1.026,67 33,33 342,19 1.368,86 1.468,97
Fls.: 107
VERBAS RESCISÓRIAS - FGTS Página: 1 de 1


Mês/Ano Moeda Valor Base Valor Principal Valor Corrigido Valor Juros Valor Recolhimento Valor Multa Valor Total
03/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
04/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
05/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
06/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
07/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
08/2018 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
09/2018 R$ 2.640,00 211,20 226,65 0,00 226,65 90,66 317,31
Fls.: 108
Página: 1 de 1
FGTS - RECOLHIMENTO E MULTA

Mês/Ano Moeda Valor Base Percentual Valor Calculado Valor Pago Valor Principal Mês/Ano Base Coeficiente Valor Corrigido
03/2018 R$ 410,67 11,20 13.80 0,00 13,80 04/2018 1,0972362110 15,14

04/2018 R$ 1.760,00 11,20 197.12 0,00 197,12 05/2018 1,0949368440 215,83
05/2018 R$ 1.760,00 11,20 197.12 0,00 197,12 06/2018 1,0934060750 215,53
06/2018 R$ 1.760,00 11,20 197.12 0,00 197,12 07/2018 1,0814025070 213,17
07/2018 R$ 1.760,00 11,20 197.12 0,00 197,12 08/2018 1,0745255440 211,81
08/2018 R$ 1.760,00 11,20 197.12 0,00 197,12 09/2018 1,0731304740 211,54
09/2018 R$ 1.525,33 11,20 148.06 0,00 148,06 10/2018 1,0721655250 158,74
Fls.: 109
FGTS - RECOLHIMENTO E MULTA - Décimo Terceiro Página: 1 de 1


Mês/Ano Valor Base Dias Dsr Valor Dsr Avos Valor Principal Valor Corrigido
09/2018 170,84 0 0,00 6 85,42 91,58
Fls.: 110
Página: 1 de 1
HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIA - RECLAMANTE

05/2020 R$ 499,38 0,00 499,38 06/2020 1,0000000000 499,38
Fls.: 111
Relatorio de Juros Página: 1 de 2

Mês/Ano Base Indenizatorio Salarial Recolhimento INSS Previdencia Privada Valor Liquido Coeficiente Valor Corrigido % Juros Valor Juros
03/2018 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0983334470 0,00 0,00 0,00
04/2018 13,80 0,00 0,00 0,00 13.80 1,0972362110 15,14 0,00 0,00
05/2018 197,12 0,00 0,00 0,00 197.12 1,0949368440 215,83 0,00 0,00
06/2018 197,12 0,00 0,00 0,00 197.12 1,0934060750 215,53 0,00 0,00
07/2018 197,12 0,00 0,00 0,00 197.12 1,0814025070 213,17 0,00 0,00
08/2018 197,12 0,00 0,00 0,00 197.12 1,0745255440 211,81 0,00 0,00
09/2018 6.177,18 0,00 0,00 0,00 6,177.18 1,0731304740 6.628,92 0,00 0,00
10/2018 233,48 0,00 0,00 0,00 233.48 1,0721655250 250,33 0,00 0,00
10/2018 4.647,71 0,00 0,00 0,00 4,647.71 1,0731304740 4.987,60 0,00 0,00
11/2018 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0659828250 0,00 0,00 0,00
12/2018 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0639612980 0,00 0,00 0,00
01/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0656663650 0,00 0,00 0,00
02/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0624789280 0,00 0,00 0,00
03/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0588787400 0,00 0,00 0,00
04/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0531915060 0,00 0,00 0,00
05/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0456627340 0,00 0,00 0,00
06/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0420156790 0,00 0,00 0,00
07/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0413908450 0,00 0,00 0,00
08/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0404544360 0,00 0,00 0,00
09/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0396227380 0,00 0,00 0,00
10/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0386879190 0,00 0,00 0,00
11/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0377539400 0,00 0,00 0,00
12/2019 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0363031160 0,00 0,00 0,00
01/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0255349980 0,00 0,00 0,00
02/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0191000000 0,00 0,00 0,00
03/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0162000000 0,00 0,00 0,00
Fls.: 112
Relatorio de Juros Página: 2 de 2

Mês/Ano Base Indenizatorio Salarial Recolhimento INSS Previdencia Privada Valor Liquido Coeficiente Valor Corrigido % Juros Valor Juros
04/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0128000000 0,00 0,00 0,00
05/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
06/2020 -499,38 0,00 0,00 0,00 -499.38 1,0000000000 -499,38 0,00 0,00
07/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
08/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
09/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
10/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
11/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
12/2020 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
01/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
02/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
03/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
04/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
05/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
06/2021 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 1,0000000000 0,00 0,00 0,00
Total Geral 11.361,27 0,00 0,00 0,00 11.361,27 12.238,95 0,00
Fls.: 113
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: ExProvAS 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
NOTIFICAÇÃO
AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA

AVENIDA JOAO BATISTA DE SOUZA SOARES , 311, JARDIM AMERICA, SAO JOSE DOS
CAMPOS/SP - CEP: 12235-200
Fica V. Sa. notificada do ato/ despacho/ sentença proferido neste

processo.
O teor do documento pode ser visualizado pelo acesso ao link:

https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/21050709561984100000151381077?
instancia=1ara possibilitar a liquidação PROVISÓRIA da sentença as partes deverão
proceder da seguinte forma:
b) a Reclamada terá o prazo de 8 dias para se manifestar sobre os cálculos do autor,
apresentando os valores que entender devidos no caso de discordância, sempre
observando os termos do § 2º do artigo 879 da CLT. Pena de preclusão.
c) Caso a Reclamada apresente impugnação aos cálculos, o Reclamante terá o prazo de
8 dias, independentemente de nova intimação, para manifestação, sob pena de
preclusão.
As partes deverão cuidar para que as petições contendo cálculos ou impugnações, bem
como seus anexos, se houverem, não sejam marcadas como "sigiloso".
Não havendo apresentação de cálculos por uma das partes, a parte adversa se
submeterá ao cálculo apresentado, ressalvadas as matérias passíveis de correção pelo
próprio Juízo.
Caso haja divergência entre os cálculos apresentados, poderá ser designada a
realização de perícia contábil, e os honorários do perito ficarão a cargo do sucumbente
(aquele que mais se distanciar do valor final apurado pelo perito em prejuízo da parte
contrária, a critério do Juízo), sendo que para a reclamada o valor será acrescido à
execução, e para o reclamante o valor será descontado do crédito que tem a receber,
independente da concessão do benefício da Justiça Gratuita, haja vista o princípio da
causalidade.
Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:39 - 8227dd1
Fls.: 114

falência da ré, o cálculo deverá ser atualizado até a data do pedido da recuperação ou
da decretação da quebra, nos termos do artigo 9º, II, da Lei 11.101/2005, consignando
que eventual redirecionamento da execução em face de devedora solidário e/ou


NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE

DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO CARTA_SIMPLES).
Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:39 - 8227dd1
Fls.: 115
PODER JUDICIÁRIO
LTDA E OUTROS (4)
NOTIFICAÇÃO
AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES S/A

EDIFICIO ANTONIO ALVES FERREIRA GUEDES, 3729, 5 Andar, Itaim Bibi, SAO PAULO/SP -
CEP: 04538-905

processo.


preclusão.
próprio Juízo.
causalidade.
Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:40 - 6689df4
Fls.: 116




Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:40 - 6689df4
Fls.: 117
PODER JUDICIÁRIO
LTDA E OUTROS (4)
NOTIFICAÇÃO
ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA

AVENIDA ENGENHEIRO LUIZ CARLOS BERRINI , 1376, Escritório 151, CIDADE MONCOES,
SAO PAULO/SP - CEP: 04571-000

processo.

https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/21050709561984100000151381077?
instancia=1Para possibilitar a liquidação PROVISÓRIA da sentença as partes deverão
proceder da seguinte forma:
preclusão.
próprio Juízo.
causalidade.
Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:40 - 1b8d0b6
Fls.: 118




Assinado eletronicamente por: ANA MARIA DE OLIVEIRA - Juntado em: 30/09/2021 09:29:40 - 1b8d0b6
Fls.: 119
PODER JUDICIÁRIO
LTDA E OUTROS (4)
CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS
Certifico para os devidos fins que na data de hoje 17 de fevereiro de 2022, procedi à juntada de cópia de
documentos oriundos dos autos do processo 0010183-37.2019.5.15.0126 - 2ª Vara do Trabalho de Paulínia,
relacionados a seguir:
ID Tipo de documento Título
a90e2a
Sentença Sentença
b
6bcbca
Recurso Ordinário Sape 34378 Recurso Ordinário
c
fa6119a Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
1f8d05
Comprovante de Depósito Judicial Comprovante de Depósito Judicial
d
4e6d67
Documento Diverso Guia
6
6cf3e0b Documento Diverso Guia
063e38
Despacho Despacho
8
1191bc
Acórdão Acórdão
e
70e9b5
Embargos de Declaração Embargos de Declaração PETROBRAS
3
717040
Acórdão Acórdão
0
c19465f Recurso de Revista RR Petrobras
386d46
Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
d
3847b2
Decisão Decisão
9
0359c2 Agravo de Instrumento em Recurso de

Agravo de Instrumento em Recurso de Revista Petrobras
5 Revista
473298
9
Assinado eletronicamente por: SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES - Juntado em: 17/02/2022 13:31:45 - 1935d7f
Fls.: 120
ade322
0
ace2f00 Documento Diverso TST - Termo de Autuação
3997b2
Documento Diverso TST - Termo de Distribuição
0
1920fdc Documento Diverso TST - Petição
TST - Comprovante Interno de Recebimento de Petição

aef052e Documento Diverso
Eletrônica
4cbf458 Despacho TST - Decisão/Despacho
97ccecd Documento Diverso TST - Certidão de Trânsito em Julgado
e447c7f Certidão de Trânsito em Julgado Certidão de Trânsito em Julgado
6e99f3
Despacho Despacho
0
cc9205f Intimação Intimação
PAULINIA/SP, 17 de fevereiro de 2022.
SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES

Servidor
Assinado eletronicamente por: SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES - Juntado em: 17/02/2022 13:31:45 - 1935d7f
Fls.: 121
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO nº 0010183-37.2019.5.15.0126
SENTENÇA
Dispensado o relatório por se tratar de demanda submetida ao

procedimento sumaríssimo, nos termos do art. 852-I da CLT.
DECIDE-SE:
- Rescisão Indireta / Verbas Rescisórias / Multas Celetistas:
O reclamante foi admitido em 23/03/2018, para exercer as funções de

pedreiro, com salário de R$ 1.600,00 mensais (fl. 14). Alega que foi dispensado por iniciativa patronal
imotivada em 26/09/2018, sem baixa na CTPS pleiteando as verbas dela decorrentes.
Em razão da revelia da ex-empregadora, são presumidas verdadeiras as

alegações de dispensa patronal imotivada 26/09/2018. Consequentemente, julgam-se procedentes os
pedidos de saldo de salário; aviso prévio indenizado de 30 dias; férias proporcionais + 1/3, 13º
proporcional de 2018 e FGTS de todo o período (8% + 40%). Improcedente o pedido de férias vencidas +
1/3, pois o contrato sequer durou um ano.
Assinado eletronicamente por: CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO - 07/08/2019 17:01:38 - a90e2ab
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 49b8b4b - Pág. 1
Fls.: 122
Condena-se a ex-empregadora a baixar a CTPS do reclamante

Considerando a defesa apresentada, tem-se por incontroversos o saldo

salarial, o aviso prévio indenizado, o décimo terceiro, férias proporcionais acrescidas de 1/3 e a multa de
40% sobre o FGTS, motivo pelo qual defere-se a multa de 50%, por aplicação do artigo 467 da CLT,
sobre tais parcelas. Observe-se que o FGTS (8%) não é verba rescisória em sentido estrito e, portanto,
não sofre aplicação da penalidade em foco, dada a interpretação restritiva que deve ser conferida aos
preceitos legais cominatórios.
Como as verbas rescisórias não foram pagas no prazo legal, condena-se à

multa do art. 477, §8º, da CLT.
Analisados os pedidos "c", "d", "e", "f" e "g" da inicial.
- PLR:
Em que pese a revelia da ex-empregadora e a prova oral colhida, não há

como se deferir direitos de norma coletiva, simplesmente pela alegação de que haveria uma promessa de
concessão destes direitos, porque a matéria é de âmbito normativo. Deveria haver prova consistentes de
que, a despeito de não assinado pela empresa, ela se comprometeu a adimplir as vantagens do acordo
coletivo no período em que o reclamante trabalhou, sendo que o documento de fls.16/17 não se presta ao
fim colimado.
Improcedente o pedido do item "h" da inicial.
- Dias de Greve:
O documento de fls. 16/17 não é hábil para atestar a obrigatoriedade do

pagamento dos dias de greve, pois não se trata de acordo homologado. Improcedente o pedido do item "i".
Fls.: 123
- Responsabilidade Solidária:
Tendo em vista a revelia das três primeiras reclamadas, reconhece-se a

responsabilidade solidária entre elas, nos termos do art. 2º, §2º, da CLT.
- Responsabilidade Subsidiária:
Está incontroverso nos autos que a prestação de serviços do autor ocorreu

em benefício direto da 4ª reclamada. Veja que a tomadora em contestação não nega os serviços em seu
benefício.
Como a função exercida não está inserida na atividade-fim da 4ª

reclamada, presume-se que a terceirização foi lícita. Os documentos de fls. 116/402 não comprovam
fiscalização efetiva que pudesse afastar a responsabilidade subsidiária.
Assim, declara-se, com espeque nos artigos 186 e 927 do Código Civil, e
nos limites do pedido, a responsabilidade subsidiária da quarta reclamada pelo adimplemento das
parcelas deferidas neste feito (obrigações de pagar, já que as obrigações de fazer, por serem
personalíssimas, só podem ser cumpridas pela 1ª reclamada, real empregadora).
Salienta-se que a matéria em foco já encontra-se pacificada através do

entendimento jurisprudencial contido na Súmula 331, IV, do TST, que não faz qualquer distinção quanto
às obrigações trabalhistas de responsabilidade do tomador dos serviços, abrangendo, assim, todas as
verbas de natureza salarial e indenizatória, inclusive multas.
Observe-se que não se cuida aqui de discutir a eventual relação de

emprego existente com o tomador, mas sim a responsabilidade deste pelos créditos trabalhistas ora
reivindicados.
Ressalta-se, por oportuno, que mesmo que tivesse contratado a prestação

de serviços mediante regular processo licitatório, o tomador possui responsabilidade pelo adimplemento
das verbas trabalhistas devidas aos empregados contratados. Isso porque se é verdade que o tomador não
teve culpa "in eligendo" na referida contratação, como já dito, a tomadora assumiu expressamente as
obrigações trabalhistas assumidas empregadora. Outrossim, o §1o do artigo 71 da Lei 8.666/93 não
exclui a responsabilidade subsidiária do Poder Público, uma vez que o verbo "transferir", segundo o
Dicionário da Língua Portuguesa do Ministério da Educação, significa "deslocar", "transmitir", "mudar
Fls.: 124
de um lugar para outro", ou seja, tirar de um e passar para outro. É evidente que a condenação do ente
estatal não significa tirar a responsabilidade da 1ª reclamada, verdadeira empregadora, mas simplesmente
assegurar que o trabalhador receba seus créditos, ainda que da tomadora de serviços que, sem dúvida,
poderá se utilizar do direito de regresso, acionando a empresa contratada e/ou seus sócios no Juízo
competente.
Observe-se que a responsabilização subsidiária decorreu da aplicação da

lei (artigos 186 e 927 do Código Civil) e não da aplicação de Súmula do TST, pelo que não há falar em
ofensa ao princípio da legalidade. Não houve, pois, ofensa ao artigos 5º, II, e 22, XXVII, da Constituição
Federal. Registra-se, ainda, que a responsabilidade do tomador não é de terceiro grau, ou seja, não ocorre
apenas após a inclusão dos sócios das três primeiras reclamadas na execução. Eventual execução poderá
ser movida contra a quarta reclamada assim que se mostrar infrutífera contra as três primeiras reclamadas.
Por fim, não há qualquer prova de que os serviços tenham sido prestados
em benefício da tomadora por tempo menor que o do contrato, razão pela qual não há que se falar em
limitação temporal.
- Expedição de Ofícios:
Indefere-se o requerimento de expedição de ofícios aos órgãos indicados

na peça de ingresso, por não se vislumbrar motivo para tanto. Cumpre ressaltar que tal determinação é
prerrogativa imanente à atuação jurisdicional do magistrado, que pode e deve exercê-la sempre (e
quando) entenda estar presente violação apta a legitimar a atuação de agentes do Estado, o que não se
revela no caso vertente.
- Justiça Gratuita:
O §3º do art. 790 da CLT facultava a concessão do benefício da justiça

gratuita, aos que percebessem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal ou declarassem, sob as
penas da lei, que não se encontravam em condições de pagar as custas do processo. Com o advento da
Lei n. 13.467/2017, foi alterada a redação do §3º e incluído o §4º ao art. 790 da CLT:
§3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de
qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça
gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário
igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social.
Fls.: 125
§4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência
de recursos para o pagamento das custas do processo.
Destarte, em respeito aos Princípios da Não Surpresa e da Segurança

Jurídica, é no momento de ajuizamento da ação que devem ser ponderados os custos e riscos do processo,
de acordo com a lei então vigente (art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal e art. 6º da LINDB).

13.467/2017, e tendo em vista ser razoável considerar para este efeito a remuneração quando da rescisão,
deferem-se os benefícios da justiça gratuita, porque ela era, naquela data, inferior a 40% (quarenta por
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (fl.14).
- Honorários Advocatícios:
Com o advento da Lei n. 13.467/2017, houve a inclusão do art. 791-A da

CLT, estabelecendo o Princípio da Sucumbência, sendo ônus da parte pagar os honorários advocatícios
sobre os pedidos em que foi vencida. Contudo, inegável a natureza jurídica híbrida de direito material
/processual, porque representa, além de sanção processual, dever de pagamento de verba alimentar ao
causídico (art. 22 da Lei nº 8.906/2000). Desse modo, é no momento de ajuizamento da ação que devem
ser ponderados os custos e riscos do processo, de acordo com a lei então vigente, o que respeita os
Princípios da Não Surpresa e da Segurança Jurídica, bem como do art. 5º, XXXVI, da Constituição
Federal e art. 6º da LINDB.

13.467/2017, são devidos os honorários advocatícios de 10% sobre o valor líquido da condenação,
apurado na fase de liquidação de sentença em benefício do reclamante, bem como honorários
advocatícios de 10% sobre os pedidos julgados improcedentes, este último também acrescido de correção
monetária e juros nos mesmos critérios do valor da condenação, em benefício da 4ª reclamada.
Não são devidos os honorários às três primeiras reclamadas porque, por

revéis, não constituíram causídico. No mais, diante da existência de regramento próprio, não se aplicam
os artigos 389, 402 e 404, do Código Civil.
- Correção Monetária e Juros Moratórios:
Fls.: 126
O índice aplicável para a correção dos débitos trabalhistas é o do mês

subsequente ao da prestação de serviços, devendo incidir conforme o entendimento da Súmula n° 381, do
C. TST. Com relação ao índice aplicável, alterando entendimento anterior e com amparo no atual
posicionamento do C. TST, esta Juíza passa a adotar o índice IPCA-E a partir de 25/03/2015 e, quanto ao
período anterior, a TRD, com modulação da decisão, de forma semelhante ao que decidiu o Eg. STF na
ADI 4.357. Nesse sentido, a seguinte ementa do C. TST:
(...) C) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA FUNDAÇÃO EXECUTADA.

CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS TRABALHISTAS. ÍNDICE APLICÁVEL. 1.
O Supremo Tribunal Federal, nos autos das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n.
4.357, 4.372, 4.400 e 4.425, reconheceu a inconstitucionalidade da regra inserida no
art. 100 da CF, por força da Emenda Constitucional n° 62, especificamente do seu § 12,
no tocante à expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de
poupança" nele abrigada. 2. Esta Corte Superior, em sua composição plenária, nos
autos do processo n° TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231, analisou a
constitucionalidade da diretriz insculpida no caput do art. 39 da Lei n° 8.177/91, na
parte em que determina a utilização da variação acumulada da TRD para fins de
atualização monetária, à luz da interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal,
consoante suso mencionado. Na ocasião, declarou-se a inconstitucionalidade, por
arrastamento, da expressão "equivalentes à TRD", contida no caput do art. 39 da Lei n°
8.177/91; adotou-se a técnica da interpretação conforme a Constituição para manter o
direito à atualização monetária dos créditos trabalhistas mediante a incidência do
índice que reflita a variação plena da inflação; definiu-se a variação do Índice de
Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA -E) como fator de atualização a ser
utilizado na tabela de atualização monetária dos débitos trabalhistas na Justiça do
Trabalho; e determinou-se a modulação dos efeitos para que, nos processos em curso,
incidisse a aplicação do IPCA-E como parâmetro de atualização monetária a partir de
30 de junho de 2009, singularidade da decisão em que fiquei vencida, porquanto entendi
ser aplicável a modulação dos efeitos da decisão a contar de 26 de março de 2015. 3.
Entretanto, posteriormente à decisão plenária desta Corte Superior trabalhista, o
Supremo Tribunal Federal, em 14/10/2015, por meio de decisão monocrática da lavra
do Ministro Dias Toffoli, nos autos da Reclamação n° 22.012, ajuizada pela Federação
Nacional dos Bancos, deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão proferida por
esta Corte na Arguição de Inconstitucionalidade n° TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231,
bem como da tabela única editada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 4.
Em sede de embargos de declaração, e diante da decisão monocrática
supramencionada, o Pleno desta Corte Superior, ao julgar os embargos de declaração
opostos à decisão proferida no processo n° TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231,
concluiu pela modulação dos efeitos da decisão a contar de 26 de março de 2015. 5.
Logo, esta Turma, tendo em vista a decisão do STF mencionada, vinha entendendo que o
art. 39 da Lei n° 8.177/91 permanecia em plena vigência, razão pela qual devia ser
mantida a Taxa Referencial como índice de atualização dos créditos trabalhistas. 6.
Entretanto, esta Turma, alterando o posicionamento suso mencionado e acompanhando
a jurisprudência desta Corte Superior, passou a adotar a tese de que, na correção dos
créditos trabalhistas, observa-se o art. 39 da Lei nº 8.177/1991, aplicando-se a TR até 24
/3/2015 e o IPCA a partir de 25/3/2015, com fundamento, justamente, na decisão do
Tribunal Pleno desta Corte Superior (TST - ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231 e ED -
ArgInc -479-60.2011.5.04.0231). Recurso de revista conhecido e parcialmente provido.
(Processo: ARR - 1151-58.2011.5.04.0202 Data de Julgamento: 13/12/2017, Relatora
Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/12/2017)-g.n.
Aliás, em que pese se tratar de créditos deferidos na vigência da Lei

13.467/2017 (reforma trabalhista), o entendimento está amparado em decisões do E. STF e do C. TST.
Fls.: 127
Os juros moratórios, por sua vez, são devidos à razão de 1% ao mês, a

partir do ajuizamento da ação e calculados segundo o artigo 39, §1º, da Lei 8.177/91, observando-se,
também a Súmula 200 do C. TST, incidindo sobre o crédito atualizado e líquido, ou seja, após a dedução
do imposto de renda. Portanto, os juros moratórios não integram a base de cálculo do imposto de renda,
ao que preconiza a OJ 400 da SDI-1 do C. TST.
- Recolhimentos Previdenciários e Fiscais / Artigo 832, §3º, da CLT:
Os recolhimentos fiscais, além de obedecer aos ditames da Súmula 368,

OJs 363 e 400, da SDI-I, todas do C. TST, devem ser recolhidos segundo as diretrizes estabelecidas pelo
art. 12-A da Lei 7.713/88 com a dicção da Lei 12.350/2010. Aplicar-se-á também a Instrução Normativa
RFB nº 1.145 de 05 de abril de 2011, que determina a utilização da tabela progressiva resultante da
multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos pelos valores mensais nela
constantes.
As contribuições sociais incidem sobre as parcelas disciplinadas no art.

28, da Lei n° 8.212/91. O reclamado será responsável pelo total de seu recolhimento, podendo deduzir do
crédito trabalhista os valores da quota-parte do reclamante. Observar-se-á, também os entendimentos da
Súmula n° 368 e OJ n° 363 da SDI-I, ambas do C. TST.
Em razão disso, não há como determinar que a reclamada suporte

integralmente os recolhimentos previdenciários e fiscais devidos, por falta de amparo legal, já que tais
recolhimentos devem ser efetuados observando-se a legislação da época do pagamento.
ISSO POSTO, esta Vara do Trabalho, nos termos da fundamentação

supra, julga PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados por ANGELO GIMENEZ
para reconhecer dispensa patronal imotivada, bem como condenar solidariamente AUTVALE
AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA, ALLJABER COMPANY
INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA e AJC HOLDING INTERMEDIACOES E
PARTICIPACOES LTDA bem como, subsidiariamente, PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRASa pagar-lhe:
1)- saldo de salário; aviso prévio indenizado de 30 dias; férias

proporcionais + 1/3, 13º proporcional de 2018 e FGTS (8% + 40%) de todo o período;
Fls.: 128
2)- multas dos artigos 467 e 477 da CLT;
3)- honorários advocatícios de 10% sobre o valor líquido da condenação,

apurado na fase de liquidação de sentença.
Deferidos ao reclamante os benefícios da justiça gratuita.
Devidos os honorários advocatícios de 10% sobre os pedidos julgados

improcedentes, este último também acrescido de correção monetária e juros nos mesmos critérios do
valor da condenação, em benefício da 4ª reclamada.
A primeira reclamada ainda fica condenada a baixar a CTPS do

reclamante consignando como data de saída o dia 25/10/2018, devido à projeção do aviso prévio, bem
como fornecer as guias TRCT/01 e CD/SD, tudo no prazo de 10 dias após ser intimada para tanto, sob
pena de multa de R$500,00, a ser revertida para o reclamante, ocasião em que a anotação será efetuada
pela Secretaria da Vara, com expedição dos alvarás do FGTS e Seguro-Desemprego. O reclamante será
oportunamente intimado para depositar a sua CTPS na Vara, para que a primeira reclamada possa anotar
a data de saída.
O montante condenatório será apurado em liquidação de sentença por

cálculos, com incidência de correção monetária e juros moratórios.
Os recolhimentos previdenciários e fiscais deverão ser comprovados nos

autos pela reclamada, nos termos da fundamentação, sob pena de execução quanto aos primeiros.
Custas processuais pelas reclamadas, no importe de R$ 600,00, calculadas

sobre o valor ora arbitrado à condenação de R$ 30.000,00.
INTIMEM-SE AS PARTES. Nada mais.
Fls.: 129
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 02ª VARA DO

TRABALHO DE PAULÍNIA/SP
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS,

nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, movida por ANGELO GIMENEZ, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, inconformado com a r. decisão
proferida por este d. Juízo, apresentar RECURSO ORDINÁRIO requerendo seja o
mesmo recebido, processado e encaminhado ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
da 2ª Região, nos termos da lei e conforme as inclusas razões.
Por derradeiro, requer o Recorrente, a juntada dos

inclusos comprovantes de depósito recursal, no valor de R$ 9.828,51 (nove mil
oitocentos e vinte e oito reais e cinquenta e um centavos) e recolhimento de custas
judiciais no valor de R$ 600,00 (sessentos reais).
Nestes termos,
Pede e Espera deferimento.
Santos, 14 de agosto de 2019.

OAB/SP n.º 86.396.
Rua Amador Bueno, n.º 59 cj. 95, Centro em Santos/SP - Tels. 13.3219.6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32:19 - 6bcbcac
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 351a56e - Pág. 1
Fls.: 130
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras

Recorrido: Angelo Gimenez
Origem: 02ª Vara do Trabalho de Paulinía/SP
Processo nº. 0010183-37.2019.5.15.0126
Nobres Julgadores,
Inobstante o alcandorado conhecimento jurídico do

Ínclito Julgador de primeiro grau, e a grandiosidade da argumentação apresentada nas
respectivas razões de decidir, a r. sentença de fls., por ele proferida, NÃO DEVERÁ, data
máxima vênia, ser mantida incólume perante esse Sodalício, uma vez que se apresenta
divorciada do melhor direito aplicável à matéria e do conjunto probatório produzido nos
autos, não logrando ao d. Juízo a quo, como decorrência, pôr termo ao litígio com a
costumeira e tão esperada justiça.
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
É cediço que a União possui competência privativa

para legislar sobre as normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos
do art. 22, XXVII da Constituição Federal.
Por sua vez, o art. 173, § 1º, III da Constituição

Federal prevê que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica
de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. A lei a que se
refere essa norma constitucional deve dispor, entre outros assuntos, sobre licitação e
Fls.: 131
contratação de obras e serviços, com observância obrigatória dos princípios da

Administração Pública.
No caso da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A -

PETROBRAS, o art. 67 da Lei 9.478/97 determina a observância de procedimento
licitatório específico, que é previsto no Decreto 2.475/1998.
Destarte, a contratação de obras e serviços por parte

da empresa deve sempre se dar em conformidade com os princípios da Administração
Pública citados no do art. 37, XXI da Constituição Federal, in verbis:
Art. 37. A administração pública, direta e indireta de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia
do cumprimento das obrigações.
Assim, a PETRÓLEO BRASILEIRO S.A -

PETROBRAS está obrigada a firmar contrato com a empresa vencedora do certame,
outorgando-lhe a execução da obra ou do serviço.
Em decorrência desse contrato civil emergiu a

responsabilidade da empresa contratada de fornecer a direção técnica, supervisão,
mão-de-obra direta e indireta, equipamentos e materiais necessários e suficientes para
a realização da prestação do serviço.
Ademais, reconhecer a responsabilidade subsidiária

da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS significaria violar o inciso II do art. 5º
Fls.: 132
da Constituição Federal, que estabelece o principio da reserva legal, como também,

negar a aplicabilidade do art. 37, XXI e art. 173, § 1º, III da Constituição Federal.
Destarte, considerando que os citados dispositivos

constitucionais impõem à PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS a observância
dos princípios da Administração Pública, pode-se afirmar, ainda, que no caso de
contratação de uma empresa para obras, como no presente caso, é aplicável
subsidiariamente a regra contida no art. 71, § 1º da Lei 8.666/93, literalmente:
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato.
§ 1º. A inadimplência do contratado, com referencia aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada
pela Lei n.º 9.032, de 28.4.95).
Neste sentido:
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.

CONTRATAÇAO POR PROCESSO LICITATORIO. NÃO CABIMENTO.
Por força da Carta da Republica, à Administração Pública impõe-se o
dever de se submeter ao processo licitatório para contratação, tendo
como efeito direto a adjudicação compulsória do vencedor do certame.
Os critérios para a escolha são objetivos, e devem constar do edital.
Assim, por ser a eleição ‘legal’, não há qualquer espaço para que o
administrador utilize-se do poder discricionário, a afastar a ocorrência
de culpa pelos atos praticados, requisito essencial para a
responsabilização por atos de terceiros, a teor dos arts. 159 c.c. 1523
do Código Civil. Ademais, a responsabilidade objetiva prevista na
Constituição Federal (art. 37. § 6º) exige que o agente causador do dano
seja agente público ou aja nessa qualidade, o que não ocorre com as
empresas prestadoras de serviços, pois seu liame jurídico restringe-se
Fls.: 133
à Administração. Destarte, na hipótese do inadimplemento da empresa

contratada, não há como invocar a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública, que se rege por princípios próprios,
derrogando naquilo que lhe contrarie, aqueles oriundos do direito
privado”. (TRT 15ª Reg. Acórdão: 022240/2001 DECISÃO: 04 06 2001
TIPO: ROS – TURMA: TU2 – Segunda Turma. FONTE DOE - DATA
04.06.2001 PARTES Recorrente: PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S/A
1º Recorrido: LUIZ ANTONIO DA SILVA 2º Recorrido: PROKOR
PINTURAS TECNICAS S/C LTDA. RELATOR: LUIS CARLOS CANDIDO
MARTINS SOTERO DA SILVA).
Fonte: www.trt15.jus.br
DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
Requer a ora contestante seja desconsiderada a

personalidade jurídica da primeira reclamada para que os bens dos sócios respondam
pelo eventual crédito do reclamante, tendo em vista a insolvência da primeira reclamada,
sócios apontados pela situação cadastral juntada aos autos pelo reclamante.
De fato, os sócios da primeira reclamada deverão

responder pelo eventual crédito do autor, no caso de inexistência de bens da pessoa
jurídica, sendo que a ora contestante somente poderá ser acionada após exauridos os
bens da primeira reclamada e de seus sócios.
DO MÉRITO
Face ao princípio da eventualidade impõe-se à

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS contestar a ação em sua matéria de
mérito, notadamente quanto às infundadas alegações constantes na peça de estreia.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS – PEDIDO QUE VIOLA DISPOSITIVOS DE LEI FEDERAL DE FORMA
LITERAL
Fls.: 134
A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS,

na qualidade de sociedade de economia mista, integra a administração pública indireta.
Nesse sentido, in verbis:
“(...) Lembremo-nos que, na linha do art. 37 da CF/88, há uma principiologia

de regência obrigatória para a atividade administrativa, sendo que sua
ausência compromete a própria eficácia do ato administrativo. São eles:
princípio da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e
eficiência. Além de submetido a estes princípios, o exercício da função
administrativa está subordinado ao princípio da supremacia do interesse
público sobre o particular e da indisponibilidade pela Administração dos
1
interesses públicos. (...)”
O princípio da legalidade, que rege todos os atos

administrativos, nos informa que a Administração Pública somente pode atuar conforme
o permissivo da lei, diferentemente do particular, que pode atuar livremente, desde que
não haja mandamento proibitivo. Desta feita, considerando esta restrição imposta aos
entes públicos, todos os atos administrativos são dotados da presunção de legalidade.
A doutrina nos informa:
“(...) Pelo fato de emanarem de agentes dotados de parcela do poder

público, os atos administrativos possuem certos atributos ou características
próprias que os distinguem dos atos jurídicos privados. São eles: a
imperatividade, auto-executoriedade e a presunção de legitimidade. Todo
ato administrativo tem presunção de legitimidade. Uma vez existente, o ato
administrativo será válido, ou seja, ficará revestido de uma presunção de
que todos os elementos satisfazem integralmente os requisitos e
condicionantes postos pelo ordenamento jurídico. Como é sabido, a
presunção de legalidade e legitimidade diz respeito à conformidade do ato
administrativo com a lei. Como conseqüência desse atributo, presumem-se,
1
OLIVEIRA, Farlei Martins. Presunção de legitimidade dos atos administrativos e tutela antecipada. Texto consultado
em 10/12/2008 e disponível em: http://www.escola.agu.gov.br/revista/Ano_IV_fevereiro_2004/Farlei%20Martins%20-
%20Tutela%20Antecipada.PDF.
Fls.: 135
até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos de acordo

2
com a lei. (...)”
O processo licitatório da PETRÓLEO BRASILEIRO
S/A - PETROBRAS nada mais é do que um ato administrativo, revestido de presunção
de legalidade.
Desta feita, a responsabilização subsidiária desta

Reclamada depende de prova de ilegalidade da contratação. A Reclamada realiza
procedimento licitatório regular quando da contratação de empresas prestadoras de
serviço, aferindo sua capacidade técnica e financeira. Quando da realização do referido
procedimento é exigido das licitantes a comprovação de sua regularidade, sendo
obrigatória a apresentação de certidões, a fim de que somente se proceda a contratação
de empresas quites com suas obrigações fiscais, trabalhistas e outras e, ainda, aptas,
financeiramente, a arcar com suas obrigações.
Finalmente, não há o que se falar em culpa in

vigilando, uma vez que a ora contestante SEMPRE FISCALIZOU SEUS CONTRATOS,
ou em culpa in eligendo HAJA VISTA A PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE NOS
PROCEDIMENTO LICITATÓRIOS REALIZADOS.
A responsabilidade subsidiária somente poderia ser

imposta à PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS caso fosse comprovada sua
culpa pelo suposto prejuízo do Reclamante, o que, diante dos argumentos acima, já foi
satisfatoriamente afastado. A jurisprudência corrobora a tese da contestante:
RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. O excelso STF concluiu, por ocasião
do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade n.º 16, cujo
acórdão ainda pende de publicação, que os artigos 1º IV, e 37, § 6º, da
Constituição Federal de 1988 não contrariam a diretriz traçada pelo artigo
71, § 1º, da Lei n.º 8.666/93, ao menos no que tange à completa
irresponsabilidade civil da Administração Pública pelos danos causados
2
Idem.
Fls.: 136
pelas empresas ungidas em licitações contra seus próprios empregados.

Para adequar sua jurisprudência ao entendimento do excelso STF, o TST,
em sessão plenária de 25/05/2011 acrescentou o item V à Súmula 331 do
TST, assentando que os entes da administração pública direta e indireta
serão subsidiariamente responsáveis caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei 8.666/93. No caso, o
quadro fático delineado pelo e. Tribunal Regional não permite concluir pela
ausência de fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e
legais da prestadora de serviço como empregadora. Nesse contexto, não há
como atribuir responsabilidade subsidiária à PETROBRAS impondo-se a
sua exclusão da lide. Recurso de revista conhecido e provido. ACORDAM
os Ministros da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por
unanimidade, conhecer do recurso de revista quanto ao tema –
responsabilidade subsidiária -, por ofensa ao artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/93
e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir a PETROBRAS da lide.
Prejudicado o exame dos demais temas do recurso de revista”. (Processo
vinculado: RR – 82500-08.2008.5.21.0011 – 3ª Turma do TST, publicado no
DeJT de 10/06/2011).
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal

corroborou, definitivamente, o que já havia tomado grande forma na jurisprudência. A
decisão foi tomada no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade
(ADC) 16, ajuizada pelo governador do Distrito Federal em face do Enunciado da
Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que, contrariando o disposto no art. 71,
§ 1º da Lei 8.666/1993, responsabiliza subsidiariamente tanto a Administração Direta
quanto a Indireta, em relação aos débitos trabalhistas, quando atuar como contratante
de qualquer serviço de terceiro especializado.
Tendo em vista do entendimento fixado na referida

ADC 16, o Plenário do STF deu provimento a uma série de Reclamações ajuizadas na
Suprema Corte contra decisões do Trinbunal Superior do Trabalho e de Tribunais
Regionais do Trabalho fundamentadas na Súmula 331 do TST.
Por sua vez, o § 1º do art. 71 da Lei de Licitações é

claro ao afirmar que:
Fls.: 137
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações,
inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 9.032,
de 1995).
Ressalte-se, portanto, que o art. 71, § 1º da Lei

8.666/93 (Lei de Licitações) ao tratar da responsabilidade por encargos trabalhistas,
previdenciários e fiscais, decorrentes da execução do contrato, dispõe que “...não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem
poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras
e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.”
A legalidade, em sentido lato ou estrito, a tripartição

harmônica dos poderes e mesmo a supremacia do interesse público deve ser protegida
de forma tão, ou mais intensa até, que os interesses do trabalhador, razão pela qual se
deve buscar responsabilizar de forma eficaz, não o Poder Público, e sim, quem
realmente se locupleta não só através do trabalho alheio como dos contratos firmados
com o poder público, ou seja, os sócios das empresas.
Como se vê, a tese do Reclamante de que a

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS deve responder pelo inadimplemento
dos encargos trabalhistas e previdenciários das empresas supostamente contratadas
também viola, frontal e literalmente, dispositivo de Lei Federal, devendo, portanto,
ser indeferida a imputação de responsabilidade subsidiária à esta Reclamada.
Pelo acima explanado, não restam razões para

atribuir responsabilidade subsidiária a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS.
DA INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS
Fls.: 138
Sendo a terceirização prática admitida no direito do

trabalho, e tendo a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS cumprido todos os
ditames legais e honrado com todos os compromissos assumidos, razão não há para
imputá-la obrigação não prevista na lei, por créditos trabalhistas devidos por outra
empresa, ainda mais quando o reclamante não prestou serviços a esta contestante.
Nesse contexto, como asseverado e com base na

jurisprudência abaixo, a ausência de subordinação é fator primordial para a
caracterização da relação de emprego e, na espécie, tal fato não subsistia em relação
ao autor eis que não estava adstrito a qualquer funcionários da PETRÓLEO
BRASILEIRO S/A - PETROBRAS. Nesse sentido, entende a jurisprudência, in verbis:
“Relação de emprego. O elemento qualificador da relação de emprego
é a subordinação...” (TRT/RS, RO 286/88, José Cordenonsi. AC. 3ª
Turma).
Como se vê, a prática interpretativa que conduz à

responsabilidade dessa Litisconsorte conduz a equívocos notáveis, nos quais uma visão
parcial do problema compromete a correta aplicação das leis e da Constituição.
De igual forma, está o pleito em desacordo com o

que preceitua o § 2º do art. 2º da Consolidação das Leis do Trabalho:
Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,

assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
(...)
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo embora, cada uma delas,
personalidade jurídica, própria estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra constituindo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de
emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.
Fls.: 139
Ademais, o art. 37, II da Constituição Federal veda a

investidura em cargo ou emprego público sem que haja a prévia aprovação em concurso
público de provas ou de provas e títulos.
A intenção do Reclamante em responsabilizar

subsidiariamente a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, ente da
Administração Pública Indireta, pelos débitos trabalhistas de suas prestadoras de
serviços, quando houver regular contratação e transcurso do contrato, nada mais é do
que uma forma de burlar a norma constitucional, priorizando o interesse privado em
detrimento do interesse público.
Estar-se-ia formando um vínculo empregatício, sem

o obrigatório concurso, imputando ao órgão público todos os débitos que coubessem ao
real empregador, decorrente da relação laboral.
A responsabilidade pelo pagamento de parcelas

decorrentes da relação de emprego é parte indissolúvel desta. É contrassenso se
atribuir à Administração Pública, tomadora do serviço, a responsabilidade pelos efeitos
da relação de emprego (sem que isso resulte de lei ou do contrato conforme
preceitua o art. 265 do Código Civil), dizendo, ao mesmo tempo, que o vínculo não
se forma com a entidade responsabilizada, a pretexto da vedação constitucional. Na
realidade isso corresponde a reconhecer parcialmente a relação jurídica de emprego e
a estabelecer efeito sem causa, tudo em detrimento do Erário.
Uma vez que o interesse coletivo, instrumentalizado

através da Administração Pública, sobrepõe-se aos interesses individuais, inadmissíveis
são os pedidos do Reclamante em relação à PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS.
Como se vê, satisfeitas as exigências de qualificação

técnica e econômica estabelecidas no edital, nada mais pode ser exigido no tocante a
outras garantias de cumprimento de obrigações, especialmente com terceiros, como
são os seus empregados em relação à Contratante.
Fls.: 140
É evidente a intenção do dispositivo de assegurar o

perfeito equilíbrio do processo de licitação e do contrato dele decorrente.
A atribuição de responsabilidade solidária ou

subsidiária ao Contratante por quaisquer obrigações do Contratado, inclusive as
trabalhistas, permite a este causar um desequilíbrio econômico-financeiro do contrato,
em seu próprio benefício e, consequentemente, em detrimento da Contratante e dos
demais Licitantes. Basta-lhe deixar de satisfazer suas obrigações para transferi-las,
ainda que subsidiariamente, à parte com quem avençou.
Mesmo garantido ao contratante o direito de ação

regressiva para reaver os valores a que foi condenado, esse ressarcimento terá
propiciado ao Contratado, por largo período, uma indevida disponibilidade de recursos,
ao mesmo tempo em que terá privado o Contratante de parte de seu patrimônio. Isso
significará, obviamente, verdadeira modificação das reais condições da proposta
vencedora no processo licitatório, com consequente quebra do equilíbrio que o art. 37,
XXI da Constituição quer preservar.
A atribuição de responsabilidade subsidiária ao

Contratante, portanto, reduz a efetividade daquela regra constitucional. E, como já
salientado, não é admissível dar-se à norma constitucional interpretação que possa lhe
reduzir a efetividade, capacidade de alcançar o fim a que se dirige.
Frise-se, ainda, que o art. 173, § 1º, III da

Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional 19/98,
determina, na regência das licitações pelas Empresas Estatais que exploram atividade
econômica, a observância dos princípios da Administração Pública, dentre os quais se
destaca a regra do art. 37, XXI, que concretiza, no campo das licitações, os princípios
da legalidade, moralidade, impessoalidade e isonomia (art. 5º e art. 37, caput).
Portanto, a responsabilidade subsidiária desta

Reclamada para com os débitos das licitantes e contratadas é expressamente proibido,
não só pelo edital de licitação e cláusula contratual, mas também por dispositivos
constitucionais e infraconstitucionais.
Fls.: 141
Ante o exposto não merece prosperar o pedido de

responsabilidade subsidiária da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS.
DA INEXISTÊNCIA DE CONDUTA CULPOSA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS
É cediço que a União possui competência privativa

para legislar sobre as normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos
do art. 22, XXVII da Constituição Federal.
Por sua vez, o já mencionado art. 173, § 1º, III da

CF/88 prevê que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de
produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços.
A lei a que se refere essa norma constitucional deve

dispor, entre outros assuntos, sobre licitação e contratação de obras e serviços, com
observância obrigatória dos princípios da Administração Pública.
No caso da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS, o art. 67 da Lei 9.478/97 determina a observância de procedimento
licitatório específico, que é previsto no Decreto 2.475/1998.
Destarte, a contratação de obras e serviços por parte

da empresa deve sempre se dar em conformidade com os princípios da Administração
Pública citados no art. 37, XXI da Constituição Federal, in verbis:
Art. 37. A administração pública, direta e indireta de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
Fls.: 142
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com

cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia
do cumprimento das obrigações.
Assim, a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS – PETROBRAS está obrigada a firmar contrato com a empresa
vencedora do certame, outorgando-lhe a execução da obra ou do serviço.
Em decorrência desse contrato civil emergiu a

responsabilidade da empresa contratada de fornecer a direção técnica, supervisão,
mão-de-obra direta e indireta, equipamentos e materiais necessários e suficientes para
a realização da prestação do serviço.
Ademais, reconhecer a responsabilidade subsidiária

da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS – PETROBRAS significaria violar o
do art. 5º, II da Constituição Federal que estabelece o princípio da reserva legal, como
também, negar a aplicabilidade dos art. 37, XXI e art. 173, § 1º, III da Constituição
Federal.
Destarte, considerando que os citados dispositivos

constitucionais impõem à PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS a observância
dos princípios da Administração Pública, pode-se afirmar, ainda, que no caso de
contratação de uma empresa para prestação de serviços, como no presente caso, é
plenamente aplicável a regra contida no art. 71, § 1º da Lei 8.666/93. Neste sentido:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA –

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LICITAÇÃO – DECISÃO
PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE 760.931 –
REPERCUSSÃO GERAL – SÚMULA Nº 331, IV E V, DO TST – RATIO
DECIDENDI. (...) Por todo o exposto, depreende-se que a ratio decidendi da
decisão proferida pelo STF no julgamento do RE 760.931 é: a condenação
subsidiária do ente público tomador de serviços, em relação às
empresas contratadas por meio de licitação, depende de prova robusta
Fls.: 143
e inequívoca da ausência sistemática de fiscalização, quanto ao

cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora, ônus que
incumbe ao empregado. No caso, considerando que o quadro fático
delineado na decisão regional não evidencia essa prova, deve ser excluída
a responsabilidade trabalhista subsidiária. Dou provimento ao agravo de
instrumento para determinar o processamento do recurso de revista. (...)
MÉRITO. Como consequência lógica do conhecimento do apelo, por
violação do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, dou-lhe provimento para
afastar a responsabilidade subsidiária da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS pelos créditos trabalhistas devidos à parte autora
e, assim, quanto à recorrente, julgar improcedentes os pleitos contidos na
petição inicial. Prejudicada a análise dos demais temas do recurso de
revista. (TST – 7ª Turma – Processo Nº AIRR-0000497-63.2011.5.02.0255
– DECISÃO: 05/03/2018 – TIPO: AIRR – PARTES Agravante: PETRÓLEO
BRASILEIRO S/A - PETROBRAS – PETROBRAS – 1º Agravado:
LUCIVALTO JOSÉ DE SOUSA – 2º Agravado: INTERTECHMA
TECNOLOGIA LTDA. MINISTRO RELATOR: CLÁUDIO BRANDÃO). (g.n.)
Acrescente-se, por conseguinte, que para a

atribuição de responsabilidade subsidiária em face da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS, incumbirá ao autor o ônus de demonstrar a ausência de fiscalização do
contrato firmado entre a Prestadora de Serviços e a Tomadora de Serviços. Neste
sentido, segue recente entendimento proferido pela 6ª Turma do C. TST:
“RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE

PÚBLICO. SÚMULA 331 DO TST. CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA
PROVA. MÁ APLICAÇÃO. A 6ª Turma do TST decidiu seguir o teor de
decisões monocráticas do STF que têm afirmado ser do reclamante o ônus
da prova acerca da efetiva fiscalização na execução do contrato de
terceirização de mão de obra por integrante da Administração Pública.
Considerando que, no caso em exame, a ausência de fiscalização decorreu
unicamente do entendimento de não satisfação do encargo probatório pela
tomadora dos serviços, contrariando o entendimento exarado pela Suprema
Corte – ressalvado entendimento contrário do relator -, restou ausente
registro factual específico da culpa in vigilando em que teria incorrido a
Fls.: 144
tomadora de serviços. Nesse contexto, não há como manter a

responsabilidade subsidiária do ente público contratante. Recurso de
revista conhecido e provido. Prejudicado o exame dos demais temas.
(Grifo nosso) (...) A despeito de o §1º do artigo 71 da Lei 8.666 de 1993
afastar a responsabilidade objetiva da Administração Pública pelo simples
inadimplemento das empresas contratantes, subsiste, no entanto e em
consonância com o STF, a possibilidade de o Estado ser responsabilizado
quando, no caso concreto, verifica-se a culpa in vigilando do tomador de
serviços a partir de conduta específica da entidade pública. Não se teria
adotado, portanto e por via transversa, a teoria de irresponsabilidade total
do Estado. Na verdade, a subsistência, na hipótese, da responsabilidade
civil da entidade pública, ajusta-se ao Estado Democrático de Direito e não
foi afastada pelo STF, quando evidenciada a culpa in vigilando no caso
concreto, pois, dentre os fundamentos erigidos pelo constituinte originário,
destaca-se a prevalência dos valores sociais do trabalho, de onde deflui o
princípio protetivo do trabalhador nas suas relações de trabalho e o
paradigma geral da relação contratual pautada na sua função social e, por
consequência, na equidade e boa-fé objetiva. Oportuno reiterar o registro do
Tribunal Regional acerca da culpa in vigilando, no sentido de que: “No caso
sob exame, verifica-se que a recorrente não apresentou qualquer
documento relativo à relação de emprego entre o reclamante e sua
empregadora, o que revela não ter fiscalizado o cumprimento das normas
trabalhistas pela contratada, omissão que configura sua culpa” (fl. 633). (...)
Todavia, a 6ª Turma do TST passou a seguir o teor de recorrentes decisões
monocráticas do STF, o qual tem decidido que o ônus da prova recai sobre
o empregado, circunstância a qual, na ótica deste relator, implica exigir do
empregado o que a doutrina denomina “prova diabólica”, porquanto o
trabalhador deverá provar um fato inexistente (a ausência de fiscalização
pela remota e indecifrável Administração Pública) ou talvez por meio de
documentos comprobatórios que, se existentes, sempre estiveram de posse
da tomadora de serviços. Ao princípio da aptidão para a prova, preferiu-se,
bem se nota, a presunção de legitimidade dos atos administrativos. Citem-
se como exemplos: Rcl 17578- AL, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Publicação:
DJe-148, 31/07/2014; Rcl 19255-RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA,
Publicação: DJe-052, 18/03/2015; Rcl 19147-SP, Rel. Min. CÁRMEN
Fls.: 145
LÚCIA, Julgamento: 25/02/2015, Publicação: DJe-043, 06/03/2015; Rcl

17.917-RS, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Publicação: DJe-051,
17/03/2015; Rcl 19492-SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Publicação: DJe-41,
03/03/2015. Assim, por disciplina judiciária, ressalvo meu posicionamento,
adotando a posição de que o ônus da prova é do empregado. Partindo-se
dessa premissa e considerando que a assertiva regional acerca da
inexistência de fiscalização da execução do contrato decorreu unicamente
da premissa de não satisfação do encargo probatório pela tomadora dos
serviços, a decisão regional a qual manteve a responsabilidade subsidiária
de ente integrante da Administração Pública incorreu em violação, por má
aplicação, do art. 71, §1º, da Lei 8.666/93. Conheço, por má aplicação do
art. 71, §1º, da Lei 8.666/93. Mérito. Conhecido o recurso de revista por má
aplicação do art. 71, §1º, da Lei 8.666/93, seu provimento é consectário
lógico. Dou provimento ao recurso de revista para excluir da
condenação a responsabilização subsidiária imposta à Petróleo
Brasileiro S.A. - Petrobras. (Grifos nosso) Prejudicado o exame dos
demais temas. (Processo nº 0000197-85.2012.5.15.0132, Acórdão
Proferido pela 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Relator
Augusto César Leite de Carvalho – Brasília, 30 de agosto de 2017)”
Nestes termos, demonstrado que as pretensões

autorais não procedem em face da ora contestante, restando ausente qualquer
possibilidade de responsabilidade solidária e/ou subsidiária desta, a presente demanda
deverá ser julgada IMPROCEDENTE em face da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS.
DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DEVIDO À FISCALIZAÇÃO

CONTRATUAL
Não obstante todo o arrazoado em epígrafe, caso

seja o entendimento deste d. Juízo quanto ao cabimento da responsabilidade subsidiária
da contestante PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, tendo como fundamento
a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, o que se admite face ao princípio da
eventualidade, o inciso V da referida súmula determina que deverá ser comprovada a
Fls.: 146
conduta culposa desta, no que tange a fiscalização do contrato, não decorrendo de

mero inadimplemento das obrigações trabalhistas, senão vejamos:
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta

respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada”. (Res. TST 174/11, dejt, 31.05.11).
Neste diapasão, a simples inadimplência do tomador
não é suficiente para caracterizar a responsabilidade subsidiária do ente público,
cabendo verificar se o órgão público efetivamente exerceu seu dever de fiscalização, ou
se houve falta ou falha na fiscalização que levou a inadimplência dos direitos trabalhistas
por parte da real empregadora.
No caso em comento se verifica a contratação lícita

e a vigilância da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS pelo cumprimento das
obrigações trabalhistas, não havendo que se falar em responsabilidade subsidiária.
Neste sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

ENTE PÚBLICO. NÃO CONFIGURAÇAO. Diante da ofensa ao art. 71, § 1º,
da Lei n.º 8.666/93, determina-se o processamento do Recurso de Revista.
Agravo de Instrumento a que se dá provimento. RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. Para que seja autorizada a responsabilidade subsidiária
da Administração Pública pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas
por parte da empresa contratada conforme o disposto na Lei n.º 8.666/93,
deve ser demonstrada a sua conduta omissiva, no que se refere à
fiscalização do cumprimento das obrigações relativas aos encargos
trabalhistas. Esse, aliás, foi o entendimento esposado pelo Supremo
Tribunal Federal, que em recente decisão (ADC 16 – 24/11/2010), ao
Fls.: 147
declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1º , da Lei n.º 8.666/93.

Asseverou que a constatação da culpa “in vigilando” gera a responsabilidade
subsidiária da União. Não estando comprovada a omissão culposa do ente
público em relação à fiscalização quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas, não há de se falar em responsabilidade subsidiária. Recurso de
Revista conhecido e provido. (Processo n.º TST – RR – 214-
53.2011.5.09.0026, 4ª T. TST., Min. Maria De Assis Calsing).
Desta feita, com o reconhecimento de

constitucionalidade do art. 71, § 1º da Lei 8.666/1993 agregada a nova redação da
Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS somente poderia ser responsabilizada caso houvesse prova
incontroversa de sua culpa na fiscalização do contrato.
Neste diapasão, conforme entendimento

consolidado em jurisprudência do mesmo Colendo Tribunal Superior do Trabalho, temos
que resta admitida a contratação de serviços não ligados à atividade-fim do empregador,
ou seja, permite-se a denominada terceirização lícita.
Destarte, diante das pretensões genéricas

formuladas pelo Reclamante, inicialmente, afasta-se por completo qualquer idéia de
responsabilidade solidária, visto que não houve qualquer demonstração de fraude na
contratação dos serviços prestados pela 1ª Reclamada – AUTVALE AUTOMAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA e, muito menos, no que se refere à
contratação da mesma.
Outrossim, no que se refere à pretendida

responsabilidade subsidiária, repita-se que a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS é uma Sociedade de Economia Mista, inclusive, conforme comprova o
art. 1º, do seu Estatuto Social, portanto, integrante da Administração Pública Indireta,
motivo pelo qual somente responde de forma subsidiária quando demonstrada a sua
culpa in vigilando na execução do contrato de prestação de serviços.
Por fim, cumpre ressaltar que a PETRÓLEO

BRASILEIRO S/A - PETROBRAS não assume os riscos da atividade a que se destina
Fls.: 148
a 1ª Reclamada – AUTVALE AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO

LTDA.
Não obstante, as atividades pelas quais a

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS assume o risco e obtém lucro são a
pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento, o comércio e o transporte de petróleo
proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas, de seus derivados, de gás natural e
de outros hidrocarbonetos fluidos, bem como quaisquer outras atividades correlatas ou
afins, conforme positivado na ordem jurídica nacional (art. 61 da Lei 9.478/97).
Também por estes fundamentos, há de ser

reconhecida a improcedência da pretensão do Reclamante no que concerne à
responsabilização de forma subsidiária da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS.
DA AUSÊNCIA DE PACTUAÇÃO CONTRATUAL QUANTO À RESPONSABILIDADE

SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA
É importante destacar, ainda, que a PETRÓLEO

BRASILEIRO S/A - PETROBRAS não ajusta obrigação solidária ou subsidiária em seus
contratos. Ademais, a lei não a impõe, de forma que decisão que vier a acolher a
responsabilidade da contestante, concessa vênia, será forçosamente inconstitucional.
Este entendimento está em estreita harmonia com a

norma esculpida no art. 8º da Consolidação das Leis do Trabalho, senão vejamos:
Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de

disposições legais ou contratuais, decidirão conforme o caso pela
jurisprudência, pela analogia, por equidade e outros princípios e normas
gerais do direito principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo
com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que
nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público.
Fls.: 149
Ademais, sob a regência do Decreto-lei 200/67, já se

encontravam os entes da Administração expressamente autorizados a contratar
terceiros, como se observa no art. 10, § 7º, abaixo transcrito:
Art. 10. (omissis)

(...)
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento,
coordenação supervisão e controle, e com o objetivo de impedir o
crescimento desmesurado da máquina administrativa, a administração
procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas,
recorrendo sempre que possível à execução indireta, mediante
contrato, desde que exista, na área iniciativa privada suficientemente
desenvolvida e capacitada a desempenhar encargos de execução.
Corroborando tudo o mais que já foi exposto, do

contrato firmado entre as Reclamadas consta, como obrigação da contratada (in casu,
a 1ª Reclamada AUTVALE AUTOMAÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO
LTDA):
2.3.8 – Assumir todas e quaisquer obrigações trabalhistas,

previdenciárias, tributárias e fundiárias, oriundas da execução do
objeto contratual, arcando com todos os custos e despesas relativos
aos processos administrativos, judiciais e arbitrais, em qualquer
instância ou tribunal, que venham a ser ajuizadas em face da
PETROBRAS, assumindo, em juízo ou fora dele, toda a
responsabilidade relacionada a estas obrigações, resguardando os
interesses da PETROBRAS, prestando, inclusive, as garantias
necessárias a sua desoneração.
Portanto, uma vez mais, resta afastada qualquer

possibilidade de responsabilização da PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS,
seja a título solidário e/ou subsidiário.
DA LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE
Fls.: 150
Ad Cautelam, caso Vossa Excelência entenda ser a

ora contestante responsável subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 1ª Ré –
AUTVALE AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA, requer seja
referida responsabilidade limitada ao período de efetiva prestação de serviços
pelo reclamante em nome da litisconsorte à ora contestante, a qual se nega
completamente.
DA BAIXA NA CTPS.
Sem prejuízo da preliminar argüida de qualquer

forma não merece prosperar o pedido de baixa na CTPS.
O reclamante JAMAIS foi empregado da

PETROBRÁS, sequer prestou serviços através da primeira reclamada, portanto,
cumpre ressaltar que se trata, referido pedido, de obrigação de fazer de caráter
personalíssimo (intuitu personae) da primeira reclamada e apenas ela pode cumprir.
Logo, não merece prosperar o pedido do

Reclamante.
DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Sem prejuízo da preliminar arguida, de qualquer

forma não merece prosperar as alegações do reclamante. Impugnados os valores
pretendidos, ao afirmar o reconhecimento dos valores decorrentes da rescisão que
sejam: Saldo de salários, horas extras, férias proporcionais + 1/3, 13º salário
proporcionalm aviso prévio e multa de 40% do FGTS.
Por qualquer ângulo que se observa a questão,

inexiste a responsabilidade pelo pagamento de verbas rescisórias por esta reclamada,
cujo ato insere-se no poder diretivo da primeira reclamada, real empregadora do
reclamante, única responsável pelo fato gerador do direito do obreiro ao recebimento de
verbas rescisórias.
Fls.: 151
Ademais, reitera esta Contestante que não houve

prestação de serviços do Reclamante através da primeira reclamda, logo, JAMAIS
poderá ser responsabilizada, ainda que de forma subsidiária, por algo que não deu
causa. Ainda:
“Responsabilidade subsidiária – Verbas rescisórias. Não se inserem na

responsabilidade subsidiária do tomador de serviços as verbas
rescisórias devidas em virtude do empregador ter exercido o direito
potestativo de resilir o contrato de trabalho. A responsabilidade
subsidiária condiz com o inadimplemento de obrigações trabalhistas
correspondentes a direitos adquiridos pelo empregado no período em
que tenha laborado para o tomador, não alcançando as reparações
advindas de atos independentes do empregador.” (TRT – 3ª R – 1ªT –
RO n° 13846/96 – rel. Cunha Avellar – DJMG 05.02.97 – p.6).
Não obstante, não existem motivos que justifiquem o

pagamento das verbas rescisórias do Reclamante, como pleiteado em exordial e, por
cautela, se deferido o pedido em questão, tais verbas não poderão atingir a reclamada
ora contestante, posto inexistir entre esta e o reclamante vínculo empregatício, sequer
houve a prestação de serviço, requisito essencial para referido pagamento.
Improcede portanto o pedido.
DO FGTS E MULTA DE 40%
O Reclamante pleiteia a comprovação dos depósitos

fundiários, no que requer os depósitos sobre todas as verbas pleiteadas e recolhimento
da multa de 40%, também aqui, melhor sorte não obterá o Reclamante, visto que a
verba epigrafada pressupõe o pagamento de salários.
O Reclamante pleiteia diferenças dos depósitos do
FGTS, informando que a 1ª Reclamada – AUTVALE AUTOMAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA não procedeu a todos os depósitos
corretamente.
Fls.: 152
Entretanto, não carreou aos autos qualquer

documento comprovando que a prestadora de serviços não efetuou os depósitos
fundiários corretamente, não demonstrou qualquer fato mais consistente que ampare
suas alegações, impondo-se o indeferimento do pedido, nos termos do art. 319, IV e art.
324 do Código de Processo Civil.
Evidente que pleitos formulados de forma

excessivamente genéricos não só dificultam o julgamento da lide por esse d. Juízo,
como também importam em cerceamento de defesa para a Reclamada, que fica
impossibilitada de contestar objetivamente o "pedido", em afronta ao disposto no art. 5º,
LV da Constituição Federal.
Ademais, o Reclamante não logrou êxito em provar

as alegações em relação a diferenças de FGTS, não se desincumbindo do ônus que lhe
competia à luz do art. 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e art. 373, I do Código
de Processo Civil.
A jurisprudência a seguir reproduzida embasa o

entendimento retro expendido:
FGTS – ÔNUS DA PROVA – Para o deferimento de diferenças de

depósito de FGTS, deve o Reclamante vir munido aos autos vinculada,
que podem ser obtidos gratuitamente junto aos bancos depositários, e
com a dos extratos de sua conta centralização das contas na Caixa
Econômica Federal, para, após a verificação da ausência ou
irregularidade de depósito, indicar com precisão em qual mês
inocorreu o depósito, ou se este foi efetuado em valor inferior ao
devido, pois fato constitutivo do direito pretendido (arts. 818 da CLT e
333, I, do CPC). Revista conhecida parcialmente e provida. (TST – RR
323418/1996 – 5ª T. – Rel. p/o Ac. Min. Levi Ceregato – DJU 03.09.1999 –
p. 494) JCLT.818
FGTS – DIFERENÇAS DE DEPÓSITO – ÔNUS DA PROVA – Cumpria ao

Reclamante demonstrar a irregularidade dos depósitos e apontar onde
residiam as diferenças, até mesmo para definir os limites da
Fls.: 153
controvérsia. Não tendo procedido desta maneira, não pode pretender que
se impute à recorrente esta responsabilidade. Nem há que se falar em
impossibilidade ou dificuldade de obtenção de prova por parte do
Reclamante , eis que os extratos da conta vinculada são de fácil obtenção
junto ao Agente Operador do FGTS CEF. (TRT 9ª R. – RO 14113/2001 –
(9943/2002) – Rel. Juiz Sergio Murilo Rodrigues Lemos – DJPR
03.05.2002).
Entretanto, se assim não entender esse d. Juízo, o

que se admite por amor à cautela, no mérito improcede o pedido, na medida em que a
ora Reclamada jamais pagou salários ao Reclamante, sendo certo que a
responsabilidade é da sua real empregadora, qual seja, a 1ª Reclamada – AUTVALE
AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA.
Assim, não há que falar em comprovação dos

depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e da multa de 40% sobre os
mesmos, tampouco diferenças pleiteadas, o que desde já se impugna.
De outra sorte, cumpre ressaltar que referidos
pedidos se tratam de obrigações de fazer de caráter personalíssimo (intuitu personae).
DOS REFLEXOS DAS VERBAS PLEITEADAS EM FGTS E MULTA 40%
Todos os acessórios pleiteados na presente

reclamação deverão ser indeferidos, assim como os juros e correção monetária, já que
seriam, apenas e simplesmente, verbas acessórias a principal que inexiste.
Ainda, tendo em vista a improcedência de todos os

pedidos de natureza salarial, não há se cogitar de reflexos no fundo de garantia e multa
de 40%, haja vista o regramento onde a existência do acessório depende do principal,
nos termos do art. 92 do Código Civil Brasileiro:
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente:
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Improcede o pleito.
Fls.: 154
DOS INSTRUMENTOS NORMATIVOS – INAPLICABILIDADE
Conforme discorrido em sede de contestação não é

válida aplicabilidade dos instrumentos normativos anexos á exordial, em especial, o
pagamento do PLR.
Conforme anteriormente aduzido, o Reclamante

jamais foi empregado da PETRÓLEO BRASILEIRO SA - PETROBRAS, nos termos do
art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo certo que em momento algum
houve subordinação, ingerência, pagamento de salários nem qualquer outro requisito
de relação de emprego capaz de ensejar o entendimento consubstanciado na Súmula
331 do Tribunal Superior do Trabalho.
Tendo em vista a inexistência de vínculo entre a ora

contestante e o Reclamante, resta claro que são INAPLICÁVEIS as Convenções
Coletivas de Trabalho anexadas aos autos pelo Reclamante e, portanto, todas as
postulações nelas baseadas, eis que, o Reclamante NÃO pertence ao quadro de
empregados da ora Reclamada.
Ademais, a PETRÓLEO BRASILEIRO SA –

PETROBRAS não participou da Convenção Coletiva colacionada aos autos, sendo
certo que delas não pode o Reclamante se beneficiar, não havendo, desta forma, que
entendê-lo como documento comum às partes.
Neste sentido:
APLICABILIDADE DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO –

Legítima a recusa da ré em cumprir as respectivas cláusulas convencionais,
objeto da presente ação, uma vez que os empregadores que não negociam
com a categoria não podem estar abrangidos por normas coletivas que não
contrataram. As convenções coletivas carreadas aos autos pelo autor
vinculam apenas as partes signatárias, sendo certo que do referido pacto
não participou a reclamada, através de seus legítimos representantes
Fls.: 155
(sincodives e fenacodiv). (TRT 17ª R. – RO 3314/2000 – (4986/2001) – Relª

Juíza Maria de Lourdes Vanderlei e Souza – DO 20.06.2001)
CONVENÇÃO COLETIVA – APLICABILIDADE – Nos termos do artigo 611

da CLT, convenção coletiva de trabalho, por tratar-se de acordo, pressupõe
discussão prévia e convergência de vontades das partes celebrantes. Não
tendo a reclamada sido signatária dos instrumentos coletivos juntados aos
autos e tampouco seu representante sindical os dispositivos ali contidos não
a obrigam, pois sua vontade não está ali manifestada Não basta que o
representante da categoria do reclamante tenha firmado a convenção, não
tendo a reclamada participado da negociação coletiva”. (TRT 9ª R. – RO
6.627/96 – 1ª T. – Ac. 26.305/96 – Rel. Juiz Tobias de Macedo Filho – DJPR
06.12.1996).
Assim, deve o pleito ser julgado IMPROCEDENTE.
DO PAGAMENTO DO SALÁRIO NOS DIAS DE GREVE
Conforme exposto em tópicos anteriores, o

reclamante JAMAIS foi empregado da PETROBRÁS.
De outra parte, cumpre ressaltar que se trata,

referido pedido, de obrigação de fazer de caráter personalíssimo (intuitu personae).
Logo, não merece prosperar o pedido do

Reclamante.
DAS MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT.
No mesmo sentido, incabível a aplicação das multas

dos artigos 477 e 467, da CLT, ainda que se entendesse pela responsabilidade
subsidiária, esta não pode abranger multas e penalidades administrativas, já que não
deu causa a qualquer infração legal.
Fls.: 156
O artigo 477 da CLT é taxativo quanto à aplicação de

multa na hipótese de não observância do prazo fixado pelo seu § 6º, alínea ‘b’, para
pagamento das verbas rescisórias devidas ao empregado dispensado.
Igualmente inaplicável à espécie a previsão inserida

no artigo 467 do Diploma Consolidado quer pela inexistência de parcelas salariais
(strictu sensu) a serem colocadas à disposição do Reclamante em primeira audiência,
quer ante a controvérsia efetivamente existente em relação a todas as verbas objeto da
pretensão daquele, consoante se infere da mais perfunctória análise desta resposta.
Entretanto, no caso sub judice, o Reclamante não

era empregado da contestante, de forma que esta nada deve a título de verbas
rescisórias, e muito menos, multa por não pagamento destas dentro do prazo legal, pois
não concorreu para tanto.
A jurisprudência abaliza as teses defensivas,

conforme se depreende do voto extraído da Certidão de Julgamento abaixo transcrita:
“(...) DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL para excluir da

responsabilidade subsidiária a multa prevista no artigo 477 e a dobra
estabelecida no artigo 467, ambos da CLT, haja vista que a real
empregadora do autor era a JOCABLU Prestadora de Serviços Ltda.,
sendo a C. Schmidt Empreendimentos Imobiliários Ltda. apenas a
tomadora, entende esta Turma que inexiste a responsabilidade
subsidiária de sua parte pelo pagamento tanto da multa prevista no §
8º do artigo 477, como da dobra disposta no artigo 467, ambos do
Texto Consolidado, porquanto não concorreu para o atraso no
pagamento das verbas rescisórias. Custas na forma da lei.
(TRT 12ª Região – Processo nº 8029/2001 – Ac. 011206/2001 – julgado em
16/10/2001 – DJSC 29/10/2001 – Relatora Juíza Lourdes Dreyer).
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ENTES PÚBLICOS - Exceto no

que tange às obrigações de fazer, multas e custas processuais, o Ente
Público, com base no artigo 8º da CLT c.c. Súmula 331, IV, do TST, é
responsável subsidiário pelos créditos trabalhistas dos empregados,
Fls.: 157
que lhe prestarem serviços por meio de empresa contratada, a

despeito do disposto no artigo 71 da Lei 8.666/93, por ter agido com
culpa “in vigilando”.
“...Ante o exposto, decide-se: conhecer do recurso interposto e, no
mérito, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO para excluir da condenação
subsidiária da Recorrente as multas dos artigos 467 e 477 da CLT, as
custas processuais e as obrigações de fazer, mantendo, no mais, a r.
sentença de origem, inclusive valores, na forma da fundamentação.
(TRT – 15ª Região – Processo RO 01084-2005-126-15-00-0 – 06ª Turma –
12ª Câmara – Acórdão 054400/2007 – Juiz Relator José Pitas - Partes:
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS x AQUELINO PEQUENHO
MARTINS E OUTROS x ENGESIQUE CONSTRUTORA,
INCORPORADORA E INSTALADORA INDUSTRIAL LTDA. – DOE
31.10.2007).
Improcede, portanto, o pedido de aplicação das

multas em epígrafe, tendo em vista seu caráter personalíssimo.
DOS INDEVIDOS ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS
Primeiramente, insta salientar que o Reclamante

jamais fora empregado da ora contestante – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS, sendo certo que sempre foi empregado única e exclusivamente da 1ª
Reclamada – AUTVALE AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA,
razão pela qual não cabe a responsabilidade subsidiária desta.
Excelência, com o advento da lei 13.303/2016 que

visa a desonerar empresas tomadoras de serviços em eventual condenação de forma
subsidiária em demandas trabalhistas, devemos destacar seu art. 77, §1º, onde há
cristalização do entendimento de que o responsável por encargos fiscais e trabalhistas
decorrentes desta relação devem ser sempre pagas pela contratada, senão vejamos:
Art. 77. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, fiscais e

comerciais resultantes da execução do contrato.
Fls.: 158
§ 1º – A inadimplência do contratado quanto aos encargos trabalhistas,

fiscais e comerciais não transfere à empresa pública ou à sociedade de
economia mista a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar
o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Ex positis, requer a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A -

PETROBRAS, a IMPROCEDÊNCIA do presente pedido.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Descabida a pretensão quanto ao benefício da

justiça gratuita, eis que a Lei 5.584 de 20 de junho de 1.970 condiciona a concessão do
respectivo benefício à prestação de serviços jurídicos pelo sindicato profissional da
categoria em que pertencer o trabalhador.
Na reclamação trabalhista sub-judice, como é

notório, o Reclamante constituiu seu próprio procurador, razão pela qual não há de se
falar em justiça gratuita.
DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS
Há pedido de expedição de ofícios denunciadores.
O Reclamante confunde a função desse Poder

Judiciário com o dever de fiscalização afeto aos órgãos do Poder Executivo. Na verdade,
quer transformar esse Poder em instrumento para que terceiros, que não participam da
ação, sejam obrigados a exercer suas competências fiscalizatórias.
Para tanto, deve, por óbvio, ter partido da premissa

de que os órgãos citados não estão cumprindo seus deveres de ofício, ou seja, estariam
praticando atos ilegais ao não fiscalizar a Reclamada.
Ocorre que tais órgãos acusados sem a devida

articulação da causa de pedir e do pedido, sequer participam dos autos. Na verdade,
Fls.: 159
falta fundamento legal para este pedido do Reclamante.
Ademais, os tipos penais denunciados no item “1 –

Do Contrato de Trabalho”, quais sejam, os previstos nos arts. 203 e 204 do Código
Penal, exigem o emprego de FRAUDE OU VIOLÊNCIA, o que não é o caso dos autos.
É preciso que cada um atue dentro de seu limite de

competência e função. Este pedido, se eventualmente for conhecido, deverá então, ser
julgado improcedente.
DOS JUROS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Caso alguma verba seja deferida o Reclamante, o

que não se espera, a atualização dos valores principais deve respeitar a época própria
sinalizada pela atual Legislação – art. 39 da Lei 8.177/91 combinado com o art. 459,
parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho, art. 5o, II da Constituição Federal
e Súmula 381 do Tribunal Superior do Trabalho.
Os juros de mora devem ser calculados à base de 1%

ao mês, de forma simples, nos termos do art. 39, § 1º da Lei 8.177/91.
DA COMPENSAÇÃO
Por derradeiro, como medida de extrema cautela,

invoca a PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS em seu favor o Instituto da
Compensação previsto no art. 767 da Consolidação das Leis do Trabalho, requerendo
que esse d. Juízo se digne determinar que os valores hipoteticamente deferidos ao
Reclamante - por força deste processo - restem integralmente compensados daqueles
que efetivamente lhe restaram contraprestados em outra ocasião quanto aos mesmos
títulos, a fim de se evitar a configuração do enriquecimento sem causa.
CONCLUSÃO
Por todo o exposto, a Recorrente aguarda confiante

seja reformada a r. sentença com o total PROVIMENTO do presente RECURSO
Fls.: 160
ORDINÁRIO, acolhendo-se os argumentos expendidos nestas razões, com a consequente

exclusão da lide desta Recorrente, face a sua ILEGITIMIDADE DE PARTE, ou
consecutivamente pela IMPROCEDÊNCIA da reclamação trabalhista, por se tratar de uma
questão de lídima e irrecusável J U S T I Ç A ! ! !
Nestes termos,
Pede e Espera deferimento.
Santos, 14 de agosto de 2019.

OAB/SP n.º 86.396.
Fls.: 161

Reclamante: ANGELO GIMENEZ

Reclamado: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
PAULINIA - 2 VARA DO TRABALHO
Processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 - ID 081380000007044903


00190.00009 02836.585006 78392.135170 8 80390000982851

28365850078392135 81380000007044903 11/10/2019 9.828,51 9.828,51
BANCO DO BRASIL S/A
2234 / 99747159-X
00190.00009 02836.585006 78392.135170 8 80390000982851
11/10/2019
12/08/2019 81380000007044903 ND N 12/08/2019 28365850078392135
81380000007044903 17 R$ 9.828,51
GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081380000007044903 Comprovante c/ nº Conta

Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep
9.828,51

Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32:20 - 4e6d676
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 2b94ab6 - Pág. 1
Fls.: 162
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
14/08/2019
001 - BANCO DO BRASIL 13:18:56
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
Pagador: Petróleo Brasileiro S.A.
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
Data de Pagamento: 14/08/2019
Nr. Documento: 1500699520
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500678392135170880390000982851
CNPJ / CPF: 03773524000103
Favorecido: TRIB. REG. DO TRAB. DA 15º REG.
VALOR R$: 9.828,51

================================================
NR AUTENTICAÇÃO: 507F0286AEF02CE7
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32:19 - fa6119a
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. bc3952a - Pág. 1
Fls.: 163
Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 0010183372019515
08/2019
GRU Judicial Vencimento
16/08/2019
262.799.608-89
85840000006-0 00000280187-6 40001052330-3 00167000101-3
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
0010183372019515
08/2019
GRU Judicial
Vencimento
16/08/2019
262.799.608-89
85840000006-0 00000280187-6 40001052330-3 00167000101-3
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32:20 - 6cf3e0b
Fls.: 164
14/08/2019
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
------------------------------------------------------------------------------------
858400000060000002801876400010523303001670001013
CNPJ / CPF: 03773524000103
VALOR R$: 600,00

================================================
NR AUTENTICAÇÃO: F4998E56E18E9AC7
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 14/08/2019 15:32:20 - 1f8d05d
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 174fce6 - Pág. 1
Fls.: 165
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0010183-37.2019.5.15.0126
RÉU: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA e outros (3)
DESPACHO
Intime-se o reclamante para depositar sua CTPS no prazo de cinco dias na secretaria dessa
Vara para as devidas anotações.
Após expeça-se alvarás para levantamento do FGTS e habilitalção no Seguro-Desemprego.
Oportunamente, remetam-se os autos ao E TRT.
Em 30 de Agosto de 2019.
Juiz(íza) do Trabalho
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - 30/08/2019 11:12:10 - 063e388

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 523a0ab - Pág. 1
Fls.: 166
PODER JUDICIÁRIO
Identificação
PROCESSO nº 0010183-37.2019.5.15.0126 (RORSum)
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ANGELO GIMENEZ, AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E
COMERCIO LTDA, AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES S/A , AJC
INVESTIMENTOS LTDA
JUIZ SENTENCIANTE: CRISTIANE SOUZA DE CASTRO TOLEDO
RELATORA: LUCIANE STOREL
Relatório
Por se tratar de decisão em procedimento sumaríssimo, dispensado o

relatório, nos termos do art. 895, § 1º, inciso IV, da CLT.
Fundamentação
VOTO
PRELIMINAR
INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
Aduz a Recorrente que reconhecer sua responsabilidade significaria violar

o inciso II, do art. 5º, da Constituição Federal, o qual prevê o princípio da reserva legal, como também,
negar aplicabilidade ao art. 37, XXI e art. 173, § 1º, III , ambos da Constituição Federal.
A preliminar se confunde com o mérito e com ele será analisado.
Rejeito.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Assinado eletronicamente por: LUCIANE STOREL - 22/05/2020 09:38:06 - 1191bce

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 87aea4e - Pág. 1
Fls.: 167
Pleiteia a desconsideração da personalidade jurídica da primeira

Reclamada, a fim de que os bens dos sócios respondam pelo eventual crédito do Reclamante.
"Ab initio", impende registrar que o crédito trabalhista possui natureza

alimentar, devendo, pois, ser satisfeito de forma prioritária. Demais disso, a teor do art. 797 do CPC
/2015, a execução se processa no interesse do credor.
Estabelecidas essas premissas, não sendo possível ao devedor principal

adimplir as obrigações decorrentes da condenação, caberá à devedora subsidiária a responsabilidade
correspondente, sem a necessidade de que antes se executem os bens dos sócios daquela, na medida em
que estão no mesmo nível de responsabilidade, a principal e a subsidiária.
Neste sentido, é firme a jurisprudência do C. TST:
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. BENEFÍCIO DE ORDEM. A atual
jurisprudência deste Tribunal Superior é firme no sentido de que, em fase de execução,
os bens da devedora principal e de seus sócios e da responsável subsidiária, tomadora
dos serviços, estão no mesmo nível de responsabilidade, inexistindo direito a que sejam
penhorados primeiro os bens da prestadora dos serviços e de seus sócios. Inexiste,
portanto, o benefício de ordem. Agravo de instrumento conhecido e não provido.
(Processo: AIRR - 99600-38.2011.5.21.0021 Data de Julgamento: 28/06/2017, Relatora
Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 30/06/2017).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCESSO REGIDO

PELA LEI 13.015/2014. BENEFÍCIO DE ORDEM. DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA DA PRIMEIRA RECLAMADA. A responsabilidade
subsidiária nada mais é do que a responsabilidade solidária com benefício de ordem em
relação ao devedor principal, e não aos seus sócios. Desse modo, consoante
jurisprudência consolidada nesta Corte Superior, não há necessidade de exaurimento dos
bens dos sócios da empresa responsável principal, para que a execução recaia sobre os
bens da responsável subsidiária. Agravo de instrumento não provido. (Processo: AIRR -
2183-36.2011.5.15.0156 Data de Julgamento: 21/06/2017, Relator Ministro: Douglas
Alencar Rodrigues, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/06/2017).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A

ÉGIDE DA LEI 13.015/2014.EXECUÇÃO. ART. 896, § 1º-A, I, DA CLT.
EXIGÊNCIA DE TRANSCRIÇÃO DOS FUNDAMENTOS EM QUE SE IDENTIFICA
O PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA OBJETO DE RECURSO DE REVISTA.
1. INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DE
RESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM FACE DO
DISPOSTO NO ART. 71, DA LEI 8.666/93. ÓBICE ESTRITAMENTE
PROCESSUAL. Nos termos do art. 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído pela Lei n. 13.015
/2014, a transcrição dos fundamentos em que se identifica o prequestionamento da
matéria impugnada constitui exigência formal à admissibilidade do recurso de revista.
Havendo expressa exigência legal de indicação do trecho do julgado que demonstre o
enfrentamento da matéria pelo Tribunal Regional, evidenciando o prequestionamento, a
ausência desse pressuposto intrínseco torna insuscetível de veiculação o recurso de
revista. Agravo de instrumento desprovido. 2. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

Fls.: 168
BENEFÍCIO DE ORDEM. DESNECESSIDADE. ÓBICE DO ART. 896, § 2º, DA CLT

C/C SÚMULA 266, DO TST. Para que o cumprimento da condenação recaia sobre o
devedor subsidiário, mister, apenas, que tenha ele participado da relação processual e que
seu nome conste do título executivo judicial, somado ao fato de não se mostrarem
frutíferas as tentativas de cobrança do devedor principal. Não há, portanto, que se falar
em benefício de ordem ou instituto a ele assemelhado. Além disso, em fase de execução,
a admissibilidade do recurso de revista condiciona-se à demonstração inequívoca de
violação direta e literal de norma da Constituição Federal, como disposto no § 2º do art.
896 da CLT e na Súmula 266, do TST, o que não ocorreu na presente hipótese. Agravo
de instrumento desprovido. (Processo: AIRR - 74600-83.2005.5.15.0095 Data de
Julgamento: 14/06/2017, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 3ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 23/06/2017).
Assim, não sendo possível implementar os meios para se alcançar os bens

da primeira Reclamada, impõe-se que a execução prossiga até que se obtenha o exaurimento dos
instrumentos processuais adequados a esse fim, de forma a possibilitar a efetividade do recebimento do
crédito obreiro, sem que isso implique violação do artigo 5º, incisos II, XXXV e LV da Constituição
Federal, haja vista a condição de devedora subsidiária da Recorrente.
Oportuno ressaltar que, ao pretender valer-se do benefício de ordem da

subsidiariedade, caberia à Recorrente indicar bens da devedora principal ou de seus sócios, livres e
desembaraçados, a fim de satisfazer o crédito trabalhista, conforme art. 795, caput e §1º, CPC/2015.
Não comprovada a existência de bens livres e desembaraçados de

propriedade da devedora principal, faz-se mister que o devedor subsidiário suporte os encargos da
condenação, tendo a seu favor a via regressiva, inclusive contra os sócios da executada.
Assim, despicienda a desconsideração da personalidade jurídica da

primeira Reclamada, o que também está de acordo com o princípio da celeridade processual.
Mantenho.
MÉRITO
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
A Recorrente traz à discussão a responsabilização subsidiária a si imposta,

rogando pela reforma do Julgado.
À análise.

Fls.: 169
Exsurge incontroverso nos autos que o Reclamante, mediante empresa

interposta (primeira Reclamada), exerceu função de pedreiro em prol da quarta Reclamada, ora
Recorrente, a qual, indubitavelmente, beneficiou-se da força de trabalho despendida.
Nesse diapasão, sobretudo após a reformulação da Súmula nº. 331, C.

TST, acerca da responsabilidade da Administração Pública, caberia à Recorrente, como tomadora do
serviço, zelar pela idoneidade da contratada.
Saliento que a responsabilidade, no caso, não advém do reconhecimento

do contrato de trabalho direto com o tomador, mas, sim, sua responsabilidade subsidiária em face da
relação havida com o real empregador.
Assim, já se encontra pacificado que a responsabilidade subsidiária, que

se atribui ao tomador de serviços, independe do vínculo de emprego e tem a sua gênese na
responsabilidade por fato de terceiro, fundado na presunção da culpa in eligendo ou in vigilando cujo
amparo legal se encontra na interpretação sistemática dos art. 159, 1518 e segs., do Código Civil de
1.916, atualmente expressos nos art. 186, 927 e 942, Código Civil de 2.002, c/c art. 8º, 9º e 455, CLT.
Diante disto, a idoneidade da fornecedora da mão-de-obra, que se reveste

em conteúdo da eleição na formação do contrato de prestação de serviços, deve ser permanentemente
aferida no curso da execução dos contratos de trabalho, de modo a não ensejar prejuízos ao trabalhador.
Se o tomador se subtrai desta vigilância, deve responder por estes

prejuízos, mesmo porque, como referido, beneficiou-se do trabalho prestado, conforme o C. TST já se
pronunciou, por meio da Súmula n.º 331.
Ora, o E. STF, ao julgar a Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16

em face do art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93, concluiu que a exclusão de responsabilidade prevista na
redação do dispositivo somente é aplicável, quando constatado que a Administração foi diligente no
dever de fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no tocante ao cumprimento das obrigações
trabalhistas dos empregados da contratada diretamente envolvidos naquela execução.
Logo, o reconhecimento da constitucionalidade do art. 71 da Lei nº. 8.666

/93 não afastou a responsabilidade subjetiva da Administração Pública, tendo em vista que referido
dispositivo legal deve ser interpretado em consonância com o art. 67 da mesma lei para o qual a inércia
do ente público, quanto à fiscalização na execução contratual, configura sua culpa in vigilando.

Fls.: 170
Nesta linha, a Recorrente carreou aos autos unicamente documentos

relativos aos termos da contratação da primeira Reclamada (fls. 116 e ss), que dizem respeito à culpa in
eligendo, deixando de trazer outros, aptos a demonstrar ao Juízo sua efetiva ingerência no controle do
cumprimento do contrato com a empresa terceirizada, tanto que foram detectados pontos, através desta
prestação jurisdicional, em que a Reclamada não cumpriu com seus misteres.
A seguir, por esta linha de entendimento, vale dizer, pela ocorrência da

culpa in vigilando, toma-se a seguinte orientação do TST:
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI 13.015/2014 1 -

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA IN VIGILANDO
RECONHECIDA PELO TRIBUNAL REGIONAL (DECISÃO EM CONFORMIDADE
COM O ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF NA ADC 16 E PELA SÚMULA 331,
V, DO TST). O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC 16, declarou a
constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei 8.666/93. Afirmou que a simples
inadimplência da empresa contratada não transfere, automaticamente, a responsabilidade
pelas verbas trabalhistas para a entidade pública. No mesmo passo, todavia, a Corte
Suprema concluiu que é plenamente possível a imputação de responsabilidade
subsidiária ao Ente Público quando constatada, no caso concreto, a violação do dever de
licitar e/ou de fiscalizar de forma eficaz a execução do contrato, conforme se deu na
hipótese. Assim, o reconhecimento pelo Tribunal Regional da responsabilidade
subsidiária do tomador de serviços em decorrência da constatação da omissão culposa do
Ente Público na fiscalização do contrato enseja a aplicação da Súmula 331, V, do TST.
Óbice do art. 896, § 7.º, da CLT e da Súmula 333 do TST. Recurso de revista não
conhecido. (RR - 626-61.2011.5.04.0304, Relatora Ministra: Delaíde Miranda Arantes,
Data de Julgamento: 16/05/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/05/2018).
Friso, ainda, que a Lei nº. 8.666/93 é dirigida ao Administrador Público

com a finalidade de evitar desvios de dinheiro público, privilegiando os princípios constitucionais da
legalidade e moralidade, sobre os quais os atos administrativos devem se pautar. Porém, não pode ser
invocada para ferir princípios fundamentais, sobre os quais estão estabelecidos todos os fundamentos do
Estado Democrático de Direito (art. 1º, III da Constituição Federal).
Por este espeque, observando-se que a responsabilidade imposta ao

Recorrente transcende os termos fixados pela Súmula nº 331, do TST, ora combalida, inexiste falar-se em
qualquer ofensa aos termos da Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem pertinência aos termos daquela
de nº 363, também do TST, posto que não se almejou o reconhecimento de vínculo direto com a Fazendo
Pública.
Ressalto que a responsabilidade subsidiária imposta alcança todos os

débitos pecuniários advindos do contrato de trabalho, inclusive os pertinentes às multas dos art. 467 e
477 da CLT e normativas, bem como as contribuições previdenciárias e fiscais, com exceção apenas as

Fls.: 171
de caráter personalíssimo (anotação da CTPS e fornecimento das guias do seguro-desemprego, se

houver), que podem ser realizados por terceiros, no caso a Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta culposa da contratante no

cumprimento das obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta autorizada a imposição à quarta Reclamada da
responsabilidade subsidiária pelos encargos da condenação - Súmula nº 331, IV e V do TST, e art. 186 e
927, do Código Civil.
Denota-se, da prova dos autos, que o Reclamante laborou durante todo o

pacto laboral (23/03/2018 a 26/09/2018) em prol da Recorrente, estando correta a condenação imposta.
Não houve imputação de responsabilidade solidária à Recorrente, sendo

impossível a apreciação do pleito de reforma sob este ângulo
Mantida.
BAIXA NA CTPS
A responsabilidade pela baixa na CTPS ficou limitada à primeira

Reclamada, nada havendo que se falar a respeito.
Nada a deferir.
VERBAS RESCISÓRIAS
A revelia aplicada à primeira Ré, e não elidida pela ora Recorrente com
provas pré-constituídas, fez presumir verdadeira a assertiva exordial de que houve demissão sem justa
causa, sem o correspondente pagamento das verbas rescisórias.
Assim, as verbas rescisórias deferidas se encontram em consonância com

os limites do pedido e com a legislação vigente, mormente a forma de resolução contratual, equivalente à
demissão sem justa causa.
Conforme acima ressaltado, a responsabilidade subsidiária imposta

alcança todos os débitos pecuniários advindos do contrato de trabalho, não tendo o condão de afastá-la a
inexistência de formação de vínculo empregatício do Reclamante com a ora Recorrente, até por que, não
houve pleito neste sentido.

Fls.: 172
Mantém-se.
FGTS+40% E REFLEXOS
Insurge-se a Petrobrás contra o deferimento dos depósitos fundiário e da

multa de 40%, aduzindo tratar-se de pleito genérico, sem que tenham sido colacionadas provas pelo
Autor.
É entendimento pacífico no âmbito deste Eg. Tribunal (Súmula nº 56),

assim como no C. TST (Súmula nº 461), ser do empregador o ônus de comprovar a regularidade dos
depósitos do FGTS:
56 - "DEPÓSITOS DE FGTS. ÔNUS DA PROVA. Em decorrência do princípio da

aptidão da prova, cabe ao empregador o ônus de comprovar a regularidade dos depósitos
de FGTS, incumbindo ao empregado apontar eventuais diferenças, ainda que por
amostragem". (RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 005/2016, de 30 de março de
2016 - Divulgada no D.E.J.T de 01/04/2016, págs. 01 e 02; D.E.J.T de 04/04/2016, págs.
01 e 02; D.E.J.T de 05/04/2016, pág. 01)
Súmula nº 461 do TST
FGTS. DIFERENÇAS. RECOLHIMENTO. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT

divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos depósitos do FGTS,

pois o pagamento é fato extintivo do direito do autor (art. 373, II, do CPC de 2015).
Desta forma, sendo revel a primeira Ré e ausentes provas em sentido

contrário aos argumentos lançados na exordial por parte da tomadora, presume-se verdadeira a
irregularidade dos depósitos fundiários, assim como o não pagamento da multa de 40%.

houve pleito neste sentido, não se tratando de obrigação de cunho personalíssimo.
Não houve condenação em reflexos, nada havendo que se falar a respeito.
Nada a deferir.

Fls.: 173
INAPLICABILIDADE DOS INsTRUMENTOS NORMATIVOS
Alega a Recorrente não ser válida a aplicabilidade dos instrumentos

normativos anexos à exordial, em especial, o pagamento do PLR.
Entretanto, o juízo originário indeferiu o pleito exordial, informando, "Em

que pese a revelia da ex-empregadora e a prova oral colhida, não há como se deferir direitos de norma
coletiva, simplesmente pela alegação de que haveria uma promessa de concessão destes direitos, porque a
matéria é de âmbito normativo", estando ausente o interesse de agir da Reclamada, neste aspecto.
Mantenho a improcedência.
SALÁRIOS DOS DIAS DE GREVE
A origem indeferiu o pagamento dos dias de greve, aduzindo que "O

documento de fls. 16/17 não é hábil para atestar a obrigatoriedade do pagamento dos dias de greve, pois
não se trata de acordo homologado. Improcedente o pedido do item "i".".
Destarte, ausente o interesse de agir da Recorrente na reforma do julgado.
Nego provimento.
ARTS. 467 E 477 DA CLT
No que tange à subsidiariedade em relação ao pagamento da multa do art.

477, da CLT, e à majoração prevista no art. 467, também Consolidado, há que se ressaltar que a
responsabilidade imposta à Recorrente não está restrita a algumas verbas, mas sim a todas àquelas
que deverão ser pagas pelo devedor principal, decorrentes da condenação imposta.
Desta forma, não havendo comprovação do pagamento das verbas

rescisórias pleiteadas, resta devido o deferimento, nos termos já estabelecidos em sentença.
As verbas rescisórias não foram pagas no prazo legal, sendo, portanto,

devida a multa prevista no art. 477, §8º, da CLT, e não sofreram impugnação a contento, razão pela qual
cabível a majoração prevista no art. 467 da CLT.

Fls.: 174
Mantenho.
ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS
Requer a Recorrente a exclusão de sua condenação ao pagamento dos

encargos previdenciários, aduzindo que o Reclamante sempre laborou para a primeira Ré, requerendo,
por fim, a observância do art. 77, §1º, da Lei nº 13.303/2016.

houve pleito neste sentido, tampouco se trata de obrigação de cunho personalíssimo.
Ademais, impossível isentá-la da responsabilidade imposta sob tal título,

visto que não há nos autos comprovação da adequação prevista no caput, do art. 91 da legislação em
comento e a formalização do contrato de prestação de serviços e o procedimento licitatório a ele atinente
são anteriores ao prazo de 24 meses estipulado neste dispositivo legal. Vejamos:
"Art. 91. A empresa pública e a sociedade de economia mista constituídas anteriormente

à vigência desta Lei deverão, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, promover as
adaptações necessárias à adequação ao disposto nesta Lei.
§ 1o A sociedade de economia mista que tiver capital fechado na data de entrada em

vigor desta Lei poderá, observado o prazo estabelecido no caput, ser transformada em
empresa pública, mediante resgate, pela empresa, da totalidade das ações de titularidade
de acionistas privados, com base no valor de patrimônio líquido constante do último
balanço aprovado pela assembleia-geral.
§ 2o (VETADO).
§ 3o Permanecem regidos pela legislação anterior procedimentos licitatórios e

contratos iniciados ou celebrados até o final do prazo previsto no caput." (Grifei).
Mantida.
JUSTIÇA GRATUITA
Insurge-se o Reclamado contra o deferimento dos benefícios da

gratuidade da justiça ao Reclamante.

Fls.: 175
A presente reclamatória foi proposta em 22/02/2019, devendo ser

observada a nova redação do §3°, do art. 790 da CLT, o qual dispõe que "É facultado aos juízes, órgãos
julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de
ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que
perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social".
Da análise dos autos, além da existência de declaração de miserabilidade

(fls. 10), observa-se que o salário percebido pelo Autor é inferior a 40% do teto do Regime Geral de
Previdência (fls. 3), o que autoriza o deferimento das benesses da gratuidade da justiça.
Despicienda a assistência sindical para a concessão da benesse.
Mantida.
EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS
Não houve determinação de expedição de ofício, nada havendo que se

falar a respeito.
JUROS E CORREÇÃO
No tocante à correção monetária, na data de 14/10/2015, o STF, em

decisão liminar proferida pelo Exmo. Ministro Dias Toffoli, ao apreciar a Medida Cautelar na
Reclamação 22.012/RS, deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão Plenária do TST, realizada
em 04/08/2015.
Com efeito, naquela oportunidade, o C. TST, ao apreciar o processo

ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231, declarou inconstitucional, por arrastamento, a expressão "equivalentes à
TRD", contida no caput do art. 39 da Lei n° 8.177/91, além de definir a variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) como fator a ser utilizado na tabela de atualização monetária dos
débitos na Justiça do Trabalho, incluídos os créditos dos empregados do setor privado.
Dessa forma, em face da decisão liminar proferida pelo STF, esta Relatora
vinha afastando a utilização do índice IPCA-E como parâmetro para o cálculo da correção monetária.

Fls.: 176
No espeque, o E. STF, ao julgar, em 20/09/2017, o RE 870947/SE,

considerou inconstitucional o uso da taxa de remuneração básica da caderneta de poupança (TR) para fim
de correção de débitos da Fazenda Pública, fixando as seguintes teses:
"1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em
que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais
devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera
seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º,
caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação
dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é
constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei
nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09;
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte
em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade
(CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a
capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a
que se destina." (destaque nosso)
Assim, nos termos da decisão mais recente do STF sobre a

inconstitucionalidade do uso da TR para fins de correção monetária de débitos da Fazenda Pública, ficou
evidente que a TR não se trata de índice adequado à recomposição da inflação em nosso país, razão pela
qual não pode ser aplicada ao débito trabalhista, notadamente considerando-se a natureza alimentar deste
crédito, bem como o tratamento isonômico que deve existir entre as partes, pois, aplicar-se à Fazenda,
mas não aplicar aos demais cidadãos, quebraria, indubitavelmente, o princípio da igualdade.
Trago, como reforço de fundamentação, que a Quinta Turma do Tribunal

Superior do Trabalho julgou, em 13/12/2017, o primeiro caso na Turma (AIRR - 25823-
78.2015.5.24.0091) referente ao índice de correção dos débitos trabalhistas após a Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal (STF) julgar improcedente a Reclamação (RCL) 22012, ajuizada pela
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) contra decisão do TST que determinara a adoção do Índice de
Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) no lugar da Taxa Referencial Diária (TRD) para a
atualização de débitos trabalhistas.
No caso analisado pela Turma do TST, com relatoria do ministro Douglas

Alencar Rodrigues, a Bioserv S.A, processadora de cana-de-açúcar, interpôs agravo de instrumento
contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS) que havia negado o
encaminhamento de seu recurso de revista ao TST pelo qual defendia a aplicação da Taxa Referencial

Fls.: 177
Diária (TR) como correção para os débitos trabalhistas devidos a um líder industrial que laborava em
uma de suas usinas.
Na decisão que negou provimento ao recurso da empresa, mantendo a

decisão regional que aplicou o IPCA-E para a atualização dos créditos trabalhistas, o relator destacou a
relevância da decisão do STF "não apenas sob a perspectiva da efetiva recomposição do patrimônio dos
credores trabalhistas, mas como medida de estímulo efetivo ao cumprimento dos direitos sociais por
parte de devedores recalcitrantes, que se valem da Justiça do Trabalho, lamentavelmente, para postergar
indefinidamente suas obrigações", afirmou o E. Ministro Douglas Rodrigues.
No mesmo sentido, a Súmula deste Regional, aprovada na data de 12/04

/2018, nos autos da ArgConst de nº 0005763-81.2016.5.15.0000, declarando a inconstitucionalidade do
art. 39 da Lei n. 8177.
Ante o exposto, considero a pertinência da aplicação do IPCA-E como

parâmetro para o cálculo da correção monetária, já por decisão plenária o E. STF, observando-se o teor
da Súmula nº. 381, do C. TST, e, na esteira do entendimento fixado pelo C. TST, com efeitos
modulatórios a partir de 26 de março de 2015, e, anteriormente, aplicável a TR.
No entanto, em 11/11/2017 entrou em vigência a Lei nº 13.467/2017, que

introduziu no artigo 879 consolidado o § 7º, o qual determina a atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial pela Taxa Referencial (TR). Discussões à parte, é mister destacar que a retomada da
variação da TR como fator de atualização monetária dos débitos trabalhistas, a partir da vigência da lei
da reforma trabalhista, tem sido acolhida em alguns julgados do TST, como evidenciam as ementas
abaixo transcritas:
RECURSO DE REVISTA. CRÉDITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO

MONETÁRIA. ATUALIZAÇÃO PELO IPCA-E. TAXA REFERENCIAL.
APLICAÇÃO DO ARTIGO 39 DA LEI Nº 8.177/91. PARCIAL
PROVIMENTO. Este colendo Tribunal Superior do Trabalho, em sua
composição plena, nos autos do processo n° TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231,
analisou a constitucionalidade da diretriz insculpida no caput do artigo 39 da Lei
n° 8.177/91, na parte em que determina a utilização da variação acumulada da
TRD para fins de atualização monetária, à luz da interpretação dada pelo
Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4357-DF. Assim, prevaleceu o
entendimento do Tribunal Pleno desta Corte Superior no sentido de que o IPCA-
E como índice de correção monetária para atualização dos débitos trabalhistas
somente deve ser adotado a partir de 25/03/2015. Ocorre que, com a entrada em
vigor da Lei nº 13.467/2017, em 11/11/2017, foi acrescentado o § 7º ao artigo 879
da CLT, determinando que a atualização dos créditos decorrentes de condenação
judicial deverá ser feita pela Taxa Referencial (TR). Nesse contexto, de acordo
com voto divergente proferido pelo Ministro Alexandre Luiz Ramos nos autos do
processo nº TST-RR-2493-67.2012.5.12.0034, esta colenda Turma decidiu, por

Fls.: 178
maioria, adotar o entendimento de que o IPCA-E somente deverá ser adotado

como índice de atualização dos débitos trabalhistas no interregno de 25.03.15 a
10.11.2017, devendo ser utilizado a TR como índice de atualização dos débitos
trabalhistas no período anterior a 24.03.2015 e posterior a 11.11.2017 (no termos
do artigo 879, § 7º, da CLT). Recurso de revista de que se conhece e a que se dá
parcial provimento. (RR - 10260-88.2016.5.15.0146 , Relator Ministro:
Guilherme Augusto Caputo Bastos, Data de Julgamento: 09/10/2018, 4ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 26/10/2018)
"RECURSO DE REVISTA. CRÉDITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO

MONETÁRIA. ATUALIZAÇÃO PELO IPCA-E. TAXA REFERENCIAL.
APLICAÇÃO DO ARTIGO 39 DA LEI Nº 8.177/91. PARCIAL
PROVIMENTO. Este colendo Tribunal Superior do Trabalho, em sua
composição plena, nos autos do processo n° TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231,
analisou a constitucionalidade da diretriz insculpida no caput do artigo 39 da Lei
n° 8.177/91, na parte em que determina a utilização da variação acumulada da
TRD para fins de atualização monetária, à luz da interpretação dada pelo
Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4357-DF. Assim, prevaleceu o
entendimento do Tribunal Pleno desta Corte Superior no sentido de que o IPCA-
E como índice de correção monetária para atualização dos débitos trabalhistas
somente deve ser adotado a partir de 25/03/2015. Ocorre que, com a entrada em
vigor da Lei nº 13.467/2017, em 11/11/2017, foi acrescentado o § 7º ao artigo 879
da CLT, determinando que a atualização dos créditos decorrentes de condenação
judicial deverá ser feita pela Taxa Referencial (TR). Nesse contexto, de acordo
com voto divergente proferido pelo Ministro Alexandre Luiz Ramos nos autos do
processo nº TST-RR-2493-67.2012.5.12.0034, esta colenda Turma decidiu, por
maioria, adotar o entendimento de que o IPCA-E somente deverá ser adotado
como índice de atualização dos débitos trabalhistas no interregno de 25.03.15 a
10.11.2017, devendo ser utilizado a TR como índice de atualização dos débitos
trabalhistas no período anterior a 24.03.2015 e posterior a 11.11.2017 (no termos
do artigo 879, § 7º, da CLT). Recurso de revista de que se conhece e a que se dá
parcial provimento". (RR - 10260-88.2016.5.15.0146 , Relator Ministro:
Guilherme Augusto Caputo Bastos, Data de Julgamento: 09/10/2018, 4ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 26/10/2018)
Entretanto, ressalvando meu entendimento acima esposado, acompanho o

entendimento perfilhado por esta 7ª Câmara, que entende que os créditos trabalhistas deferidos nestes
autos sejam atualizados pela Taxa Referencial (TR) até 25/03/2015, pelo IPCA-E de 26/03/2015 a 10/11
/2017 e novamente pela TR de 11/11/20107 em diante, até a vigência da MP 905, que prevê o IPCa-E,
após o que, retorna-se à incidência da TR, ressalvando o meu entendimento em sentido contrário.
A fixação dos juros de mora já observou o pleito de reforma da

Recorrente, nada mais havendo que ser acrescido a respeito.
Parcialmente provido.

Fls.: 179
COMPENSAÇÃO
Não há comprovação de pagamentos efetuados sob os mesmos títulos, não

havendo que se falar em compensação.
Nada a deferir.
Dispositivo
DIANTE DO EXPOSTO, DECIDO CONHECER DO RECURSO

ORDINÁRIO DE PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS PARAREJEITAR AS
PRELIMINARES ARGUIDAS E, NO MÉRITO, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, PARA
FIXAR OS PARÃMETROS DE INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA, MANTENDO-SE,
NO MAIS, A R. SENTENÇA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, INCLUSIVE VALORES
ARBITRADOS.
Processo Julgado em Sessão Extraordinária por videoconferência realizada em 12 de maio de 2020.
Presidiu regimentalmente o julgamento a Exma. Sra. Desembargadora do Trabalho Luciane Storel.
Composição:
Relatora Desembargadora do Trabalho Luciane Storel
Desembargador do Trabalho Renan Ravel Rodrigues Fagundes
Juiz do Trabalho André Augusto Ulpiano Rizzardo
Convocado o Juiz do Trabalho André Augusto Ulpiano Rizzardo na cadeira auxílio.
Ministério Público do Trabalho: Exmo(a). Sr(a). Procurador(a) ciente.
ACÓRDÃO
Acordam os magistrados da 7ª Câmara - Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª

Região em julgar o processo nos termos do voto proposto pela Exma. Sra. Relatora.
Votação unânime.

Fls.: 180
Assinatura
Desembargadora Luciane Storel
Relatora
Votos Revisores

Fls.: 181
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO

GABINETE DA VICE PRESIDENCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA QUINTA REGIÃO/SP
Processo TRT/SP nº 0010183-37.2019.5.15.0126
Embargante: Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRÁS.
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS, por seus procuradores,

no processo em epígrafe movida ANGELO GIMENEZ, considerando os termos do V.
Acórdão vem tempestivamente com fundamento no artigo 535 inciso I e II da
Legislação Adjetiva Civil, e para efeito de pré-questionamento nos termos do
Enunciado 297 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, opor EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, requerendo que esta Turma emita tese a respeito dos temas a seguir
propostos:
Em que pese o brilhantismo que norteia as decisões proferidas por esta

C. Turma, de fato, o acórdão deixou de se manifestar expressamente quanto a pontos
relevantes dos autos que, após pré-questionados, autorizarão a interposição de
Recurso de Revista, requerendo sejam prestadas a r. produção jurisdicional quanto
aos pontos em debate.
OJ - SDI-1-118. PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLÍCITA

INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 297. Inserida em 20.11.97. Havendo
tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida, desnecessário
contenha nela referência expressa ao dispositivo legal para ter-se como
prequestionado este.
Rua Amador Bueno, n.º 59 cj. 95/96, Centro em Santos/SP, CEP 11013-151
Tels. 13. 3219.6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 21/07/2020 19:10:52 - 70e9b53
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 62edb5c - Pág. 1
Fls.: 182
DA OMISSÃO QUANTO À APLICAÇÃO DE PRECEDENTE VINCULANTE DO STF (

RE 760931)
De acordo com o Código de Processo Civil de 2015, de aplicação

subsidiária ao processo do trabalho, considera-se omissa a decisão judicial que deixar
se seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do
entendimento.
Desta forma, vê-se que a impossibilidade da responsabilização

subsidiária da Embargante foi elencada explicitamente no recurso, justamente porque
o art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/1993 preconiza a inexistência de responsabilidade do
ente público pelos direitos trabalhistas decorrentes da relação firmada entre o
prestador de serviço e seus empregados.
A responsabilização subsidiária atribuída pelo Tribunal Regional foi

realizada exclusivamente com amparo na inversão do ônus da prova, quando o
reclamante não produziu quaisquer provas no sentido de comprovar eventual culpa da
embargante.
Não bastasse, a omissão resta indiscutivelmente configurada quando o

acórdão não justificou as razões pelas quais não foi aplicado o decidido pelo STF em
sede de Recurso Extraordinário 760931 com efeitos vinculantes, em confirmação ao
decidido na ADC n. 16.
Na decisão, transcreve que: o inadimplemento dos encargos trabalhistas

dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do artigo 71, parágrafo 1o da Lei 8.666/93, todavia, não
esclarece a razão de ter mantido a decisão pela responsabilidade da recorrente.
Assim, requer-se, de imediato, a aplicação do decidido pelo STF em

sede do Recurso Extraordinário 760931, que confirmou o decidido na ADC n. 16, em
ordem a afastar o reconhecimento automático da responsabilidade subsidiária da
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Fls.: 183
Companhia nos presentes autos, que ocorreu apenas com amparo na inversão do
ônus da prova.
Diante do exposto, resta demonstrada a flagrante omissão do acórdão

ao não aplicar entendimento vinculante do STF expresso no julgamento do Recurso
Extraordinário 760931 e na ADC n. 16, de modo que deve ser provido
Além do mais, não há evidência inequívoca da conduta culposa da

Petrobras, tendo a decisão se baseado no mero inadimplemento, conforme preconiza
a decisão proferida pelo STF no RE 760.931/DF – TEMA 246.
Diante do exposto, é necessário que O M.M desembargador se

manifeste expressamente quanto a responsabilidade subsidiaria decorrente de
prestação de serviços, sobre o inciso V da súmula n.º 331 do C. TST, que
determina a necessidade de comprovação da conduta culposa desta, no que
tange a fiscalização do contrato, não decorrendo de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas, bem como das provas produzidas no feito, senão vejamos:
“V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta

respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada”. (Res. TST 174/11, dejt, 31.05.11).
A simples inadimplência do tomador não é suficiente para

caracterizar a responsabilidade subsidiária do ente público, cabendo verificar se
o órgão público efetivamente exerceu seu dever de fiscalização, ou se houve
falta ou falha na fiscalização que levou a inadimplência dos direitos trabalhistas
por parte do real empregador.
Diante de todo o exposto, aguarda-se que esta Egrégia Turma julgadora

acolha os presentes embargos declaratórios e dê provimento ao mesmo, a fim de que
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Fls.: 184
se manifeste expressamente acerca das questões acima levantadas, sanando as

omissões apontadas e permitindo o prequestionamento da matéria.
Nestes termos, espera Deferimento.
Santos, 21 de julho de 2020
João Gilberto Silveira Barbosa.
OAB/SP n.º 86.396
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Fls.: 185
PODER JUDICIÁRIO
7ª CÂMARA (QUARTA TURMA)

0010183-37.2019.5.15.0126 ED - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
EMBARGANTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RELATORA: LUCIANE STOREL
Interpõe a quarta Reclamada, tempestivamente, embargos de declaração

(fls. 590) contra o v. Acórdão (fls. 490), alegando omissão quanto à aplicação do entendimento
vinculante do STF, expresso no julgamento do Recurso Extraordinário 760931 e na ADC n. 16. Requer
manifestação expressa quanto à responsabilidade subsidiária decorrente de prestação de serviços, sobre o
inciso V da súmula n.º 331 do C. TST, que determina a necessidade de comprovação da conduta culposa
desta, no que se refere a fiscalização do contrato. Prequestiona a matéria.
Representação processual nos termos (fls. 22 e ss).
Brevemente relatados.
DECIDE-SE
Tempestivos e regulares, merecem conhecimento.
Consoante dispõe o art. 897-A da CLT, os embargos de declaração só são

admitidos nas hipóteses de haver contradição e/ou omissão no acórdão embargado, não se prestando para
o fim de revisar o julgado.
A Embargante aduz, em suma, que o v. Acórdão se postou omisso, pois

não justificou as razões pelas quais não foi aplicado o decidido pelo STF em sede de Recurso
Extraordinário 760931 com efeitos vinculantes, em confirmação ao decidido na ADC n. 16, requerendo
manifestação expressa quanto à responsabilidade subsidiária decorrente de prestação de serviços, sobre o
inciso V da súmula n.º 331 do C. TST, que determina a necessidade de comprovação da conduta culposa
desta, no que se refere a fiscalização do contrato.
Assinado eletronicamente por: LUCIANE STOREL - 21/09/2020 09:21:25 - 7170400

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. f95d569 - Pág. 1
Fls.: 186
Examinando o V. Acórdão embargado (fls. 490), não verifico qualquer

omissão ou contradição a ser sanada. Isso porque dele constam os motivos que levaram à manutenção do
julgado originário, quanto à responsabilidade subsidiária imposta à Embargante.
No presente caso, o V. Acórdão consignou, expressamente, que:
"RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
A Recorrente traz à discussão a responsabilização subsidiária a si imposta, rogando pela

reforma do Julgado.
À análise.
Exsurge incontroverso nos autos que o Reclamante, mediante empresa interposta

(primeira Reclamada), exerceu função de pedreiro em prol da quarta Reclamada, ora
Recorrente, a qual, indubitavelmente, beneficiou-se da força de trabalho despendida.
Nesse diapasão, sobretudo após a reformulação da Súmula nº. 331, C.TST, acerca da
responsabilidade da Administração Pública, caberia à Recorrente, como tomadora do
serviço, zelar pela idoneidade da contratada.
Saliento que a responsabilidade, no caso, não advém do reconhecimento do contrato de

trabalho direto com o tomador, mas, sim, sua responsabilidade subsidiária em face da
relação havida com o real empregador.
Assim, já se encontra pacificado que a responsabilidade subsidiária, que se atribui ao

tomador de serviços, independe do vínculo de emprego e tem a sua gênese na
responsabilidade por fato de terceiro, fundado na presunção da culpa in eligendo ou in
vigilando cujo amparo legal se encontra na interpretação sistemática dos art. 159, 1518 e
segs., do Código Civil de 1.916, atualmente expressos nos art. 186, 927 e 942, Código
Civil de 2.002, c/c art. 8º, 9º e 455, CLT.
Diante disto, a idoneidade da fornecedora da mão-de-obra, que se reveste em conteúdo

da eleição na formação do contrato de prestação de serviços, deve ser permanentemente
aferida no curso da execução dos contratos de trabalho, de modo a não ensejar prejuízos
ao trabalhador.
Se o tomador se subtrai desta vigilância, deve responder por estes prejuízos, mesmo
porque, como referido, beneficiou-se do trabalho prestado, conforme o C. TST já se
pronunciou, por meio da Súmula n.º 331.
Ora, o E. STF, ao julgar a Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16 em face do

art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93, concluiu que a exclusão de responsabilidade prevista na
redação do dispositivo somente é aplicável, quando constatado que a Administração foi
diligente no dever de fiscalizar a execução do objeto contratual, inclusive no tocante ao
cumprimento das obrigações trabalhistas dos empregados da contratada diretamente
envolvidos naquela execução.
Logo, o reconhecimento da constitucionalidade do art. 71 da Lei nº. 8.666/93 não afastou

a responsabilidade subjetiva da Administração Pública, tendo em vista que referido
dispositivo legal deve ser interpretado em consonância com o art. 67 da mesma lei para o
qual a inércia do ente público, quanto à fiscalização na execução contratual, configura
sua culpa in vigilando.
Nesta linha, a Recorrente carreou aos autos unicamente documentos relativos aos termos
da contratação da primeira Reclamada (fls. 116 e ss), que dizem respeito à culpa in
eligendo, deixando de trazer outros, aptos a demonstrar ao Juízo sua efetiva ingerência
no controle do
cumprimento do contrato com a empresa terceirizada, tanto que foram detectados pontos,
através desta prestação jurisdicional, em que a Reclamada não cumpriu com seus
misteres.

Fls.: 187
A seguir, por esta linha de entendimento, vale dizer, pela ocorrência da culpa in
vigilando, toma-se a seguinte orientação do TST:
(omissis)
Friso, ainda, que a Lei nº. 8.666/93 é dirigida ao Administrador Público com a finalidade
de evitar desvios de dinheiro público, privilegiando os princípios constitucionais da
legalidade e moralidade, sobre os quais os atos administrativos devem se pautar. Porém,
não pode ser invocada para ferir princípios fundamentais, sobre os quais estão
estabelecidos todos os fundamentos do Estado Democrático de Direito (art. 1º, III da
Constituição Federal).
Por este espeque, observando-se que a responsabilidade imposta ao Recorrente

transcende os termos fixados pela Súmula nº 331, do TST, ora combalida, inexiste falar-
se em qualquer ofensa aos termos da Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem
pertinência aos termos daquela de nº 363, também do TST, posto que não se almejou o
reconhecimento de vínculo direto com a Fazendo Pública.
Ressalto que a responsabilidade subsidiária imposta alcança todos os débitos pecuniários

advindos do contrato de trabalho, inclusive os pertinentes às multas dos art. 467 e 477 da
CLT e normativas, bem como as contribuições previdenciárias e fiscais, com exceção
apenas as de caráter personalíssimo (anotação da CTPS e fornecimento das guias do
seguro-desemprego, se houver), que podem ser realizados por terceiros, no caso a
Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta culposa da contratante no cumprimento das

obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta autorizada a imposição à quarta Reclamada da
responsabilidade subsidiária pelos encargos da condenação - Súmula nº 331, IV e V do
TST, e art. 186 e 927, do Código Civil.
Denota-se, da prova dos autos, que o Reclamante laborou durante todo o pacto laboral (23
/03/2018 a 26/09/2018) em prol da Recorrente, estando correta a condenação imposta.
Não houve imputação de responsabilidade solidária à Recorrente, sendo impossível a

apreciação do pleito de reforma sob este ângulo
Mantida."
Em que pese o recurso interposto pela Embargante não tenha tratado nada
a respeito do julgado aqui questionado e o v. Acórdão embargado justificar a manutenção da
responsabilidade imposta, inclusive, na ADC 16, importante consignar que a responsabilização
reconhecida nos presentes autos decorre da efetiva conduta culposa, consubstanciada na omissão do
Recorrente em fiscalizar o ajuste firmado, como já ressaltado no v. Acórdão embargado, não
representando qualquer ofensa ao quanto decidido pelo E.STF por meio do RE 760.931 ("O
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere ao poder público
contratante automaticamente a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do artigo 71, parágrafo 1º, da lei 8.666/1993"). Automaticamente, significa,
exatamente, sem prova da conduta culposa, o que não se enquadra nos autos.
A Embargante pretende, em verdade, reanálise das provas e revisão do

julgado, sendo certo que tais procedimentos não se inserem nas estreitas hipóteses de sustentação da
medida processual intentada. Demonstra a Embargante nítido inconformismo com o resultado e desejo de
reforma, providência esta impossível de ser perseguida por esta estreita via de embargos declaratórios.

Fls.: 188
Nesse contexto, importante ressaltar que o presente instrumento

processual não constitui meio hábil para a reforma do julgado, como pretende a Embargante, isso porque
os embargos declaratórios visam esclarecer, complementar e aperfeiçoar decisão judicial em face de
determinadas imperfeições formais legalmente previstas, o que não ocorreu nos presentes autos.
No mais, responde-se à Embargante que não compete ao Juiz refutar todos

os argumentos na ordem e na forma com que foram apresentados pela parte, argumentos esses deduzidos
e considerados incapazes, ao menos em tese, de infirmar a conclusão adotada pelo julgador - art. 489,
§1º, IV, NCPC c/c art. 15, IV, Instrução Normativa n° 39/2016, TST.
Repisa-se que persiste a obrigação jurisdicional de se produzir um decreto

de forma fundamentada, fruto da persuasão racional advinda das teses e fatos trazidos aos autos (art. 93,
IX, Constituição Federal), que, por si própria, repele os demais argumentos adversos, sucumbentes à
fundamentação.
Nessa esteira, faz-se desnecessária maior manifestação, estando todas as

matérias aqui analisadas e fundamentadas, inclusive para efeito de prequestionamento.
Tem-se, pois, que os embargos declaratórios são meramente protelatórios,

porque sequer indicam a existência dos elementos previstos no art. 1.022, da Lei Adjetiva, do que fica a
Embargante advertida.
Dispositivo
DIANTE DO EXPOSTO, DECIDO CONHECER DOS EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO DE PETRÓLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS, PARA NEGAR-LHE
PROVIMENTO, NOS TERMOS DA FUNDAMENTAÇÃO.
Processo julgado em 15 de setembro de 2020, nos termos do artigo 1º da Resolução Administrativa

nº 21/2015, publicada no DEJT em 10 de dezembro de 2015.
Presidiu regimentalmente o julgamento a Exma. Sra. Desembargadora do Trabalho Luciane Storel.

Fls.: 189
Composição:
Relatora Desembargadora do Trabalho Luciane Storel
Juiz do Trabalho André Augusto Ulpiano Rizzardo
Juiz do Trabalho Manoel Luiz Costa Penido
Auxiliando na Escola Judicial do TRT15, o Desembargador Carlos Alberto Bosco. Convocado para
substituí-lo o Juiz André Augusto Ulpiano Rizzardo. Convocado o Juiz Manoel Luiz Costa Penido
para substituir o Desembargador Renan Ravel Rodrigues Fagundes que se encontra em férias.
Ministério Público do Trabalho: Exmo(a). Sr(a). Procurador(a) ciente.
ACÓRDÃO
Acordam os magistrados da 7ª Câmara - Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª

Região em julgar o processo nos termos do voto proposto pela Exma. Sra. Relatora.
Votação unânime.
Desembargadora Luciane Storel

Relatora
Votos Revisores

Fls.: 190
EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DESEMBARGADOR(A) PRESIDENTE DO

TRABALHO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, já qualificada nos

autos em epígrafe, inconformada com o v. Acórdão oriundo desse E. Tribunal
Regional, vem interpor o presente RECURSO DE REVISTA, na ação em que
contende com ANGELO GIMENEZ , nos termos do art. 896 da CLT, esperando
que, cumpridas as formalidades legais, seja ele recebido e ordenado o seu regular
processamento para a subida ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho, pelos
motivos expostos em razões anexas.
Pede Deferimento.
Santos, 13 de outubro de 2020.
(assinado eletronicamente)
OAB/SP 86.396
Rua Amador Bueno, n.º 59, cjs. 95/96, Centro em Santos/SP, CEP: 11013-151 1
Tels. 13 3219.6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 13/10/2020 10:23:19 - c19465f
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 2c386da - Pág. 1
Fls.: 191
EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
Recorrente: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS.
Recorrido: ANGELO GIMENEZ
RAZÕES DA RECORRENTE
Augusto Tribunal,
Colenda Turma,
1 DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Em cumprimento aos termos da Instrução Normativa 23/2003 do C. TST,

informamos que, neste Recurso de Revista, seus comandos estão observados da
seguinte forma:
a) Da Representação: Encontra-se regular a representação

processual, conforme se verifica do instrumento de mandato
anexo aos autos.
b) Da Tempestividade: A publicação da decisão ocorreu em
07/10/2020. Protocolado nesta data, revela-se tempestivo o
recurso de revista.
c) Do Preparo: Depósito recursal recolhido no valor de R$
20.118,30, em anexo, em conformidade com o Ato nº
247/2019/SEGJUD.GP, do C. TST. Assim, resta comprovado o
preparo.
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 192
2 DOS PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
2.1 Da transcendência
2.1.1 Da transcendência – Responsabilidade Subsidiária do Ente Público e

ônus da prova no contexto da aplicação da Súm. 331 do TST
Esse Tribunal Superior do Trabalho já teve oportunidades de

reconhecer a transcendência política em ações versando sobre responsabilidade
subsidiária de ente público integrante da Administração Pública indireta e,
especificamente, em casos envolvendo a PETROBRAS, em que se discute uma
possível contrariedade do Acórdão de origem em relação ao entendimento
sumulado pelo TST1, consubstanciado no inciso V, da Súmula nº 331.
Nessa mesma esteira, também já há entendimentos desse TST
reconhecendo a transcendência política desse tipo de causa, envolvendo a
PETROBRAS, em virtude de um possível desrespeito à decisão proferida pelo STF
no âmbito da ADC 16 e RE 760.931/DF2, com base no art. 896-A, §1º, inciso II, da
CLT c/c Regimento Interno do TST, arts. 246 a 249.
É exatamente o caso dos autos, já que também se discute na
presente Ação a responsabilidade subsidiária da PETROBRAS, na condição de
tomadora de serviços, num caso em que não deveria ser ela responsabilizada por
ausência de caracterização de sua conduta culposa, já que não há substrato jurídico
para tanto e, também por ser ônus do Reclamante tal demonstração.
Além da transcendência política, há de ser reconhecida, ainda, a
transcendência jurídica no presente caso. Na esteira do que também já entendeu
esse TST em Ação envolvendo a PETROBRAS3. No caso, por se tratar de
1 Processo: RR - 117-88.2015.5.05.0005 Data de Julgamento: 14/11/2018, Relator Ministro:

Guilherme Augusto Caputo Bastos, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/11/2018 e
Processo: RR - 1267-13.2016.5.05.0121 Data de Julgamento: 21/11/2018, Relatora
Desembargadora Convocada: Cilene Ferreira Amaro Santos, 6ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 23/11/2018.
2 Processo: RR - 1358-40.2015.5.05.0121 Data de Julgamento: 21/11/2018, Relator
Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT

23/11/2018; Processo: AIRR - 477-20.2015.5.05.0006 Data de Julgamento: 23/10/2018,
Relator Desembargador Convocado: Fábio Túlio Correia Ribeiro, 6ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 26/10/2018, e; Processo: RR - 1104-28.2016.5.21.0011 Data de
Julgamento: 02/08/2018, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, 4ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 10/08/2018.
3 “RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NCPC E DA LEI Nº 13.467/17
- TRANSCENDÊNCIA - EXAME DE OFÍCIO

Por se tratar de tema com repercussão geral reconhecida pelo E. STF, que não se
pronunciou de forma definitiva sobre a questão relativa ao ônus da prova da fiscalização do
cumprimento das obrigações trabalhistas, identifica-se transcendência jurídica, nos
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 193
uniformização de tese, em que o próprio STF já se manifestou de forma soberana4,

a fim de evitar novo entendimento e mesmo a agressão à ordem jurídica já
estabelecida pelo STF, é que deve haver o reconhecimento da transcendência
jurídica da presente causa, nos exatos termos do art. art. 896-A, §1º, inciso II, da
CLT c/c Regimento Interno do TST, arts. 246 a 249.
2.2 Da inocorrência de discussão fática
Importante destacar, nesse pórtico, que o Recurso ora submetido ao

C. TST, não importa em revolvimento de matéria fática. A matéria ora tratada é
eminentemente de direito. Note-se que os fatos, por razões óbvias estarão sempre
presentes no exame da questão jurídica submetida à superior instância. Sem
mencioná-los, restaria esvaziado o arcabouço fático-jurídico e impossível seria
reproduzir o caso concreto ao Tribunal para que este, então, possa sobre ele aplicar
o direito (Súmulas 456 e 457, do STF).
Recorre-se, portanto, à Suprema Corte Trabalhista, visando à
aplicação do direito ao caso concreto, pelo que o apelo não se sujeita à vedação
disposta na Súmula 126 do C. TST.
1.1 Dos demais pressupostos intrínsecos (Art. 896, § 1º-A da CLT e Art. 250
do RI do TST)
Os acórdãos-paradigmas apresentados foram oriundos,

preferencialmente, dos diários oficiais dos estados e repositórios autorizados. São
destacados os trechos em conflito com as teses adotadas pelo acórdão regional.
Além disso, são apontadas todas as ofensas de forma literal às
disposições da Constituição Federal de 1988, cuja matéria recebeu pronunciamento
explícito. Dispositivo de lei, súmula, orientação jurisprudencial do TST, ementas ou
trechos dos acórdãos transcritos que atritam com a decisão regional igualmente em
destaque.
Satisfeitos, portanto, todos os pressupostos de admissibilidade do
recurso.
termos do artigo 896-A, § 1º, IV, da CLT.”

Processo: RR - 2317-54.2016.5.11.0009 Data de Julgamento: 17/10/2018, Relatora
Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/10/2018.
4 Sobreleva ressaltar trecho da decisão proferida em Reclamação Constitucional, pela Min.
Carmem Lúcia (Recl. 35.816/MA, Pub. DJE nº 171, divulgado em 06/08/2019), no sentido
de que “Seria compreensível assentar que matéria de natureza estritamente trabalhista não
dispusesse de repercussão geral, econômica, política, social e jurídica para galgar a
jurisdição constitucional, mas surpreende a constatação de que, não bastassem os dois
pronunciamentos vinculantes deste Supremo Tribunal sobre a matéria, aos quais se
agregam centenas de decisões em reclamação, a mesma questão possa ser relegada pela
Justiça do Trabalho por ausência de transcendência.” A esse respeito, vide ainda as
decisões proferidas na na ADC 16 e no RE 760.931/DF.
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 194
MÉRITO RECURSAL
2 DA TERCEIRIZAÇÃO – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA NA FORMA

DA SÚMULA 331, V, DO TST – ÔNUS DA PROVA ATRIBUÍDO À
RECLAMADA/RECORRENTE – INCORREÇÃO – ENTENDIMENTO DO E.
STF NO RE 760931 – DIVERGÊNCIA COM PRECEDENTE DO TRT DA 13ª
REGIÃO
DA INDICAÇÃO DO TRECHO DA DECISÃO QUE CONSUBSTANCIA O

PRÉ-QUESTIONAMENTO – ART. 896, §1º-A DA CLT
O Acórdão recorrido validou condenação subsidiária da recorrente

na forma da Súmula 331/TST sob o argumento de que esta não teria comprovado
a regular fiscalização do contrato de terceirização.
A Petrobras defende que esse ônus é do(a) reclamante/recorrido(a)
na forma dos arts. 818 da CLT e art. 373, I, do CPC, conforme aliás fez constar o
E. STF no RE 760931.
Afim de atender requisito legal presente no art. 896, §1-A, inciso I da
CLT, segue a transcrição do trecho do acórdão recorrido que consubstancia o pré-
questionamento explícito da matéria:
(...)
Por este espeque, observando-se que a responsabilidade imposta ao Recorrente transcende os termos
fixados pela Súmula nº 331, do TST, ora combalida, inexiste falar-se em qualquer ofensa aos termos
da Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem pertinência aos termos daquela de nº 363, também do
TST, posto que não se almejou o reconhecimento de vínculo direto com a Fazendo Pública.
Ressalto que a responsabilidade subsidiária imposta alcança todos os débitos pecuniários advindos do
contrato de trabalho, inclusive os pertinentes às multas dos art. 467 e 477 da CLT e normativas, bem
como as contribuições previdenciárias e fiscais, com exceção apenas as de caráter personalíssimo
(anotação da CTPS e fornecimento das guias do seguro-desemprego, se houver), que podem ser
realizados por terceiros, no caso a Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta culposa da contratante no cumprimento das obrigações da Lei
nº. 8.666/93, resta autorizada a imposição à quarta Reclamada da responsabilidade subsidiária pelos
encargos da condenação - Súmula nº 331, IV e V do TST, e art. 186 e 927, do Código Civil.
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Fls.: 195
Denota-se, da prova dos autos, que o Reclamante laborou durante todo o pacto laboral (23/03/2018 a
26/09/2018) em prol da Recorrente, estando correta a condenação imposta.
Não houve imputação de responsabilidade solidária à Recorrente, sendo impossível a apreciação do

pleito de reforma sob este ângulo.
Mantida.
(...)
DA INDICAÇÃO DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL – ACÓRDÃO

QUE CONFRONTA COM PRECEDENTE DO TRT DA 13ª REGIÃO –
CABIMENTO NA FORMA DO ART. 896, A DA CLT
Ressalte-se de plano que não se pretende com esse recurso de

revista que esse C. TST analise se houve ou não a devida e escorreita fiscalização.
Ainda que se assumissem os fatos como narrados pelo E. TRT a quo, no sentido
de que não ficou comprovada a fiscalização, a provocação recursal aqui é outra e
estritamente jurídica: a quem incumbia o ônus de comprovar a inexistência de
fiscalização?
O Acórdão recorrido, como já visto, concluiu que essa
responsabilidade processual seria da reclamada/recorrente.
Entretanto, evidencia-se divergência jurisprudencial existente
sobre o tema, colhendo-se o entendimento do TRT da 13ª Região, abaixo transcrito
para ensejar o necessário cotejo analítico:
Entendimento do TRT 13ª Região Acórdão Recorrido

Acórdão paradigma – TRT 13º Região 1ª. TURMA [(...)
RECURSO DO RECLAMADO. Recorrente transcende os termos fixados pela Súmula nº 331, do
TERCEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO TST, ora combalida, inexiste falar-se em qualquer ofensa aos
PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. termos da Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem pertinência
CULPA IN VIGILANDO. NÃO aos termos daquela de nº 363, também do TST, posto que não se
COMPROVAÇÃO. Segundo a Suprema Corte, o almejou o reconhecimento de vínculo direto com a Fazendo
dispositivo em questão não permite a Pública.
responsabilização automática e objetiva da
Administração Pública pelas obrigações da empresa Ressalto que a responsabilidade subsidiária imposta alcança todos
prestadora, mas apenas nas hipóteses em que os débitos pecuniários advindos do contrato de trabalho, inclusive
verificada a culpa da entidade pública que os pertinentes às multas dos art. 467 e 477 da CLT e normativas,
bem como as contribuições previdenciárias e fiscais, com exceção
negligencia na efetiva fiscalização do cumprimento apenas as de caráter personalíssimo (anotação da CTPS e
das obrigações trabalhistas da contratada, de cuja fornecimento das guias do seguro-desemprego, se houver), que
mão de obra foi beneficiária. Entretanto, não recai podem ser realizados por terceiros, no caso a Secretaria da Vara.
sobre o ente público o ônus da prova nessa matéria.
Assim, não havendo provas da ausência de Nesse contexto, evidenciada a conduta culposa da contratante no
fiscalização pelo ente público, não há falar em cumprimento das obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta autorizada
responsabilidade subsidiária. Recurso provido. (TRT a imposição à quarta Reclamada da responsabilidade subsidiária
13ª R.; ROT 0000155-06.2019.5.13.0016; Primeira pelos encargos da condenação - Súmula nº 331, IV e V do TST, e
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Fls.: 196
Turma; Relª Desª Ana Maria Ferreira Madruga; art. 186 e 927, do Código Civil.
DEJTPB 12/02/2020; Pág. 75)
Denota-se, da prova dos autos, que o Reclamante laborou durante
todo o pacto laboral (23/03/2018 a 26/09/2018) em prol da
Recorrente, estando correta a condenação imposta.
Não houve imputação de responsabilidade solidária à Recorrente,

sendo impossível a apreciação do pleito de reforma sob este ângulo.
Mantida.
(...)
Evidenciada, portanto, divergência apta a conduzir recurso de revista

na forma do art. 896, “a”, da CLT.
DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA – ART. 896, §1º-A, III DA

CLT
Data maxima venia, no cotejo analítico devem prevalecer os

argumentos abarcados pelo acórdão paradigma, inclusive porque fundado em
decisão do E. Supremo Tribunal Federal.
Observe-se que, de fato, no julgamento do RE 760931 no STF, ficou
explícita a derrota da tese divergente no sentido de que caberia à tomadora de
serviços o ônus de comprovar a fiscalização contratual. Justamente a tese que
acabou adotada no acórdão aqui recorrido.
O próprio TST, aliás, em nome da uniformização e necessário
alinhamento jurisprudencial com a Suprema Corte, assim já tem decidido, a
exemplo julgado abaixo:
"A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.

RETORNO DOS AUTOS PARA EVENTUAL JUÍZO DE
RETRATAÇÃO. ART. 1.030, II, DO CPC/2015. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE
SERVIÇOS. APLICAÇÃO DO TEMA 246 DA TABELA DE
REPERCUSSÃO GERAL. EFEITO VINCULANTE.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. A sistemática da
repercussão geral, criada pela Emenda Constitucional nº
45/2004, tem por propósito racionalizar o acesso, via recurso
extraordinário, à jurisdição constitucional da Suprema Corte,
mediante processo de seleção das questões que atendam a
critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica
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Fls.: 197
(art. 1035, § 1º, do CPC/2015), desde que transcendam aos

interesses individuais das partes. Essa racionalização do
sistema recursal vem ao encontro das diretrizes
principiológicas jurídico- constitucionais da segurança jurídica
- na medida em que previne a fragmentação de decisões
judiciais dissonantes no país; da eficiência da atividade
jurisdicional - pois permite, pelo efeito multiplicador das teses
firmadas pelo Supremo Tribunal Federal, a resolução em larga
escala de processos cuja matéria tenha sido objeto de tema de
repercussão geral; da razoável duração do processo - com
redução do tempo de espera do julgamento de recursos; e,
ainda, da economia processual, uma vez que, com a maior
celeridade na resolução do litígio, possibilitam-se a otimização
de gastos públicos com outros julgamentos e a redução das
despesas que as partes têm que naturalmente suportar com a
tramitação e o acompanhamento das demandas judiciais. Por
fim, igualmente realiza o princípio da isonomia ao evitar-se que
pessoas em igual situação tenham soluções diferentes para o
seu caso, o que é inadmissível para o Direito. Sob esse enfoque
é que se deve reconhecer que as teses firmadas pelo Supremo
Tribunal Federal em temas de repercussão geral possuem efeito
vinculante e erga omnes e, assim, obrigam todos os órgãos e
instâncias do Poder Judiciário à sua observância e estrita
aplicação. O alcance desta compreensão deve ser feito,
principalmente, por ocasião do exame do recurso de revista,
dada a vocação natural deste recurso como instrumento
processual adequado à uniformização da jurisprudência
trabalhista nacional pelo Tribunal Superior do Trabalho. Assim,
no exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso de
revista, há de se apreciar esse apelo extraordinário a partir de
um prisma sistêmico integrativo, a fim de incluí-lo, em uma
dimensão recursal mais ampla, também sob a lógica da
segurança jurídica, da eficiência da atividade jurisdicional, da
razoável duração do processo e da economicidade processual
que norteia o sistema da repercussão geral. II. Verificado que o
recurso de revista preenche seus pressupostos extrínsecos de
admissibilidade, é despicienda a análise de quaisquer outros
pressupostos recursais, para efeito de aplicação da tese firmada
pelo STF em sistemática de repercussão geral. III. No presente
caso , a Corte Regional reconheceu a responsabilidade
subsidiária sem que fosse especificamente demonstrado o nexo
de causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e a
conduta negligente do ente público no tocante à fiscalização da
empresa prestadora de serviços quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas. IV. Sob esse enfoque e exercendo o
juízo de retratação previsto no art. 1.030, II, do CPC/2015, o
recurso de revista merece processamento. V. Juízo de
retratação exercido. Agravo de instrumento de que se conhece
e a que se dá provimento , para determinar o processamento do
recurso de revista, observando-se o disposto no ATO
SEGJUD.GP Nº 202/2019 do TST . B) RECURSO DE REVISTA.
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ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO

TOMADOR DE SERVIÇOS. APLICAÇÃO DO TEMA 246 DA
TABELA DE REPERCUSSÃO GERAL. EFEITO VINCULANTE.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. O Supremo Tribunal
Federal, por ocasião do julgamento da ADC nº 16/DF, decidiu
que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional. Todavia,
entendeu que não há impedimento para o reconhecimento da
responsabilidade da Administração Pública, desde que
comprovada a omissão do tomador de serviços na fiscalização
do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora
em relação a seus empregados. Por sua vez, quando do
julgamento do Recurso Extraordinário nº 760.931/DF, com
repercussão geral reconhecida (tema 246 da Tabela de
Repercussão Geral), o Supremo Tribunal Federal firmou as
seguintes teses sobre a controvérsia em exame: (a) não é
possível a transferência automática da responsabilidade do
Poder Público pelo inadimplemento dos encargos trabalhistas
não quitados pela empresa prestadora dos serviços, sendo
necessária a comprovação do nexo de causalidade entre o
inadimplemento das obrigações trabalhistas e a conduta
negligente dos integrantes da Administração Pública na
fiscalização da prestadora de serviços, (b) a eficiência da
fiscalização não é fator relevante para a responsabilização da
Administração Pública, que se isenta de culpa com a
fiscalização ainda que por amostragem, e (c) é do empregado o
ônus de provar a conduta culposa da Administração Pública na
fiscalização das empresas contratadas na forma da Lei nº
8.666/93. II. No presente caso , a Corte Regional reconheceu a
responsabilidade subsidiária sem que fosse especificamente
demonstrado o nexo de causalidade entre o dano ao empregado
terceirizado e a conduta negligente do ente público no tocante à
fiscalização da empresa prestadora de serviços quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas. Sob esse enfoque,
impõe-se o conhecimento e o provimento do recurso. III.
Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento"
(RR-7040-41.2003.5.04.0018, 4ª Turma, Relator Ministro
Alexandre Luiz Ramos, DEJT 06/03/2020).
Ou seja, a tese prevalecente atualmente é a de que o ônus de

comprovar a inexistência ou insuficiência de fiscalização apta a ensejar uma
condenação subsidiária na forma da Súmula 331, IV, do TST é do(a) autor(a) nos
termos dos arts. 818 da CLT c/c art. 373, I, do CPC, ao contrário do que consta no
acórdão recorrido.
Portanto, cabalmente demonstradas as violações acima apontadas,
e ainda evidenciada divergência jurisprudencial, mediante o devido cotejo analítico,
sobram motivos bastantes para recepcionar o conhecimento da revista pelas
alíneas "a" e “c”, do art. 896, da CLT, reformando o julgado recorrido, excluindo-se
a condenação subsidiária imposta a esta recorrente.
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Fls.: 199
CONCLUSÃO
Pelo exposto, e uma vez demonstradas violações legais,
constitucionais, e/ou divergências jurisprudenciais aqui suscitadas, pugna esta
recorrente seja o seu Recurso de Revista conhecido e provido para reformar a
decisão atacada no ponto ora impugnado.
Declaram-se autênticos os documentos juntados com o presente
recurso na forma do art. 830 da CLT e art. 425, IV, do CPC.
Santos, 13 de outubro de 2020.

(assinado eletronicamente)
OAB/SP 86.396
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 200

Reclamante: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
Reclamado: ANGELO GIMENEZ
Trt Da 15a Regiao - 7ª Câmara
Processo: 00101833720195150126 - ID 081380000008617516

Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 13/10/2020 10:23:19 - 386d46d
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 0b44f26 - Pág. 1
Fls.: 201
09/10/2020
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500688329179175884620002011830
CNPJ / CPF: 03773524000103
VALOR R$: 20.118,30

================================================
NR AUTENTICAÇÃO: 90516DC8146D14B9
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 13/10/2020 10:23:19 - 386d46d
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 0b44f26 - Pág. 2
Fls.: 202
PODER JUDICIÁRIO
Gabinete da Vice-Presidência Judicial
RORSum 0010183-37.2019.5.15.0126
RECORRENTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
RECORRIDO: ANGELO GIMENEZ, AUTVALE AUTOMACAO,
INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA, AJC HOLDING
INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES S/A , ALLJABER COMPANY
INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
RECURSO DE REVISTA
Lei 13.467/2017
Recorrente(s): 1. PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

Advogado(a)(s): 1. JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA (SP - 86396)
Recorrido(a)(s): 1. ANGELO GIMENEZ
2. AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA
3. AJC HOLDING INTERMEDIACOES E PARTICIPACOES S/A
4. ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
Advogado(a)(s): 1. PAULO ROBERTO CANTADOR (SP - 225325)
1. LUIZ ANTONIO MARSARI (SP - 139717)
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso (decisão publicada em 07/10/2020; recurso apresentado em 13/10/2020).
Regular a representação processual.
Satisfeito o preparo.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Cumpre esclarecer que o eventual apontamento de ofensa a dispositivos legais e de divergência de

arestos não serão apreciados, tendo em vista que a presente ação está sujeita ao procedimento
sumaríssimo, nos termos do art. 896, § 9º, da CLT. Oportuno ressaltar que não é válida, para efeito de
conhecimento do recurso de revista, a invocação de Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do
Trabalho, em conformidade com o disposto na Súmula 442 do C. TST.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA / SUBSIDIÁRIA.
O v. acórdão reconheceu a responsabilidade subsidiária da 4ª reclamada, por constatar que o ente público
não se desincumbiu de seu ônus de demonstrar que fiscalizou, adequadamente, o cumprimento das
obrigações trabalhistas por parte da 1ª reclamada, restando configurada sua culpa 'in vigilando'.
Quanto à possibilidade de responsabilização subsidiária do ente público, o v. acórdão decidiu em

conformidade com a Súmula 331, V, do C. TST e seguiu a diretriz traçada pelo STF no julgamento do
leading case RE 760931, que fixou no TEMA 246 a seguinte tese com repercussão geral: 'O
Assinado eletronicamente por: TEREZA APARECIDA ASTA GEMIGNANI - 20/11/2020 19:20:46 - 3847b29
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 70390bf - Pág. 1
Fls.: 203
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente
ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou
subsidiário, nos termos do artigo 71, parágrafo 1o da Lei 8.666/93.' (26.4.2017).
Acrescente-se, que a mesma ratio decidendi foi reiterada pelo STF na ADPF 324, que julgou procedente
o pedido e firmou tese nos seguintes termos: '1. É lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio
ou fim, não se configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. 2. Na
terceirização, compete à contratante: I) verificar a idoneidade e a capacidade econômica da terceirizada; e
II) responder subsidiariamente pelo descumprimento das normas trabalhistas, bem como por obrigações
previdenciárias, na forma do art. 31 da Lei 8.212/1993'.
Quanto ao ônus da prova da fiscalização, esta Vice-Presidência Judicial determinava o processamento do

recurso de revista, com fundamento em reiterados julgados do C. TST, no sentido de que era do
trabalhador o encargo processual.
Porém, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho

ao julgar os embargos de declaração no processo nº 925-07.2016.5.05.0281, em 12/12/2019, considerou
que no Tema nº 246 de Repercussão Geral (RE 760.931-DF), o E. STF não fixou tese específica sobre a
distribuição do ônus da prova pertinente à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas,
ficando a definição a cargo do C. TST. Nesta esteira, para não ser responsabilizado subsidiariamente,
cabe ao ente público comprovar que fiscalizou de forma adequada o cumprimento das obrigações
trabalhistas pela empresa terceirizada, com fundamento no princípio da aptidão para a prova, que vincula
o ônus a quem possui mais e melhores condições de produzi-la.
Nesse sentido, dentre outros, são os seguintes precedentes: Ag-RR-11380-35.2015.5.03.0018, 1ª Turma,

DEJT 08/01/2020, ARR-10671-44.2015.5.01.0571, 5ª Turma, DEJT 09/02/2018, RR-715-
80.2013.5.05.0015, 6ª Turma, DEJT 19/12/2019, RR-984-40.2013.5.15.0113, 8ª Turma, DEJT 13/09
/2019. Portanto, a interpretação conferida pela v. decisão recorrida está em consonância com iterativa,
notória e atual jurisprudência do C. TST.
Portanto, inviável o apelo, ante o disposto no art. 896, § 7º, da CLT e nas Súmulas 126 e 333 do C. TST.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao recurso de revista.
Publique-se e intime-se.
Campinas-SP, 18 de novembro de 2020.
TEREZA APARECIDA ASTA GEMIGNANI
Desembargadora do Trabalho
Vice-Presidente Judicial
/jss
Assinado eletronicamente por: TEREZA APARECIDA ASTA GEMIGNANI - 20/11/2020 19:20:46 - 3847b29
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 70390bf - Pág. 2
Fls.: 204
EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DESEMBARGADOR(A) VICE-PRESIDENTE DO

TRABALHO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS,

sociedade de economia mista, com sede na Avenida República do Chile, n.º 65, Rio de
Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ 33.000.167/0001-01, com escritório situado conforme
endereço indicado no rodapé, nos autos da demanda em epígrafe, movida por ANGELO
GIMENEZ, vem, respeitosamente, por seus advogados que ao final subscrevem, tendo
em vista a decisão que denegou seguimento ao Recurso de Revista interposto, nesta
oportunidade, com fulcro no artigo 897, alínea “b”, da CLT, interpor AGRAVO DE
INSTRUMENTO para que, recebido, conhecido e provido pelo C. Tribunal Superior do
Trabalho, reforme o juízo negativo de admissibilidade exarado, razão pela qual requer
a remessa das razões anexas àquela Superior Instância.
Segue em anexo o comprovante de pagamento do

preparo recursal.
Os subscritores declaram, sob as penas da Lei, que

todas as cópias que acompanham a presente peça conferem com seus originais,
conforme disposto no artigo 830 da CLT.
Nestes termos,
Santos, 02 de dezembro de 2020.

OAB/SP 86.396
Rua Amador Bueno, n.º 59, cjs. 95, Centro em Santos/SP, CEP: 11013-151 1
Tels. 13 3219.6677
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 02/12/2020 11:02:15 - 0359c25
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. bd532e6 - Pág. 1
Fls.: 205
EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, POR UMA DE SUAS

TURMAS JULGADORAS
Processo nº 0010183-37.2019.5.15.0126
Agravante: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS.
Agravado: ANGELO GIMENEZ
RAZÕES DO AGRAVO,
EMINENTES JULGADORES,
Em que pese o respeito e acatamento ao Egrégio

Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, não há como prevalecer o entendimento
que denegou seguimento ao Recurso de Revista interposto, por revelar-se equivocado,
conforme os argumentos abaixo aduzidos.
1 TEMPESTIVIDADE
A publicação da decisão ocorreu em 25/11/2020.

Protocolado nesta data, revela-se tempestivo o recurso de revista.
2 MÉRITO
2.1 Impugnação aos fundamentos da decisão recorrida
Ao exercer o Juízo de Admissibilidade, tendo em

vista a interposição do cabível Recurso de Revista pela ora Agravante, o Egrégio
Tribunal a quo entendeu estarem ausentes os pressupostos intrínsecos para a
admissibilidade do Apelo, qual seja, o não atendimento ao requisito previsto no artigo
896 § 7º, da CLT, Súmula 126 e 333 do C. TST.
Entretanto, a Agravante não pode concordar com tal
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 206
entendimento, considerando que de fato foram preenchidos todos os requisitos e

pressupostos para o conhecimento e provimento do presente recurso. Assim,
passa-se a demonstrar o atendimento a tal dispositivo.
2.1.1 DO ATENDIMENTO AO REQUISITO PREVISTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA

CLT
No caso, não há que se falar em inobservância do

requisito previsto no artigo 896, § 1º-A, I, da CLT quanto ao tema atinente a
Responsabilidade Subsidiária. Porquanto constata-se que a Agravante, nas razões do
seu Recurso de Revista, transcreveu e impugnou os trechos do acórdão regional
pertinentes, conforme se verifica no às fls. 7 a 13 do Recurso de Revista.
Verifica-se, da análise do Acórdão do Egrégio

Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que o tema atinente a Responsabilidade
Subsidiária restou devidamente prequestionado, conforme transcrição abaixo:
“(...) Exsurge incontroverso nos autos que o Reclamante, mediante empresa

interposta (primeira Reclamada), exerceu função de pedreiro em prol da
quarta Reclamada, ora Recorrente, a qual, indubitavelmente, beneficiou-se
da força de trabalho despendida.
Nesse diapasão, sobretudo após a reformulação da Súmula nº. 331, C.TST,
acerca da responsabilidade da Administração Pública, caberia à Recorrente,
como tomadora do serviço, zelar pela idoneidade da contratada.
Saliento que a responsabilidade, no caso, não advém do reconhecimento do
contrato de trabalho direto com o tomador, mas, sim, sua responsabilidade
subsidiária em face da relação havida com o real empregador.
Assim, já se encontra pacificado que a responsabilidade subsidiária, que se
atribui ao tomador de serviços, independe do vínculo de emprego e tem a
sua gênese na responsabilidade por fato de terceiro, fundado na presunção
da culpa in eligendo ou in vigilando cujo amparo legal se encontra na
interpretação sistemática dos art. 159, 1518 e segs., do Código Civil de
1.916, atualmente expressos nos art. 186, 927 e 942, Código Civil de 2.002,
c/c art. 8º, 9º e 455, CLT.
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Fls.: 207
Diante disto, a idoneidade da fornecedora da mão-de-obra, que se reveste

em conteúdo da eleição na formação do contrato de prestação de serviços,
deve ser permanentemente aferida no curso da execução dos contratos de
trabalho, de modo a não ensejar prejuízos ao trabalhador.
Se o tomador se subtrai desta vigilância, deve responder por estes prejuízos,
mesmo porque, como referido, beneficiou-se do trabalho prestado, conforme
o C. TST já se pronunciou, por meio da Súmula n.º 331.
Ora, o E. STF, ao julgar a Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16
em face do art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93, concluiu que a exclusão de
responsabilidade prevista na redação do dispositivo somente é aplicável,
quando constatado que a Administração foi diligente no dever de fiscalizar
a execução do objeto contratual, inclusive no tocante ao cumprimento das
obrigações trabalhistas dos empregados da contratada diretamente
envolvidos naquela execução.
Logo, o reconhecimento da constitucionalidade do art. 71 da Lei nº. 8.666/93
não afastou a responsabilidade subjetiva da Administração Pública, tendo
em vista que referido dispositivo legal deve ser interpretado em consonância
com o art. 67 da mesma lei para o qual a inércia do ente público, quanto à
fiscalização na execução contratual, configura sua culpa in vigilando.
Nesta linha, a Recorrente carreou aos autos unicamente documentos
relativos aos termos da contratação da primeira Reclamada (fls. 116 e ss),
que dizem respeito à culpa in eligendo, deixando de trazer outros, aptos a
demonstrar ao Juízo sua efetiva ingerência no controle do cumprimento do
contrato com a empresa terceirizada, tanto que foram detectados pontos,
através desta prestação jurisdicional, em que a Reclamada não cumpriu com
seus misteres.
A seguir, por esta linha de entendimento, vale dizer, pela ocorrência da culpa
in vigilando, toma-se a seguinte orientação do TST:
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI 13.015/2014 1 -

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA IN
VIGILANDO RECONHECIDA PELO TRIBUNAL REGIONAL (DECISÃO EM
CONFORMIDADE COM O ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF NA ADC
16 E PELA SÚMULA 331, V, DO TST). O Supremo Tribunal Federal, no
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 208
julgamento da ADC 16, declarou a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da

Lei 8.666/93. Afirmou que a simples inadimplência da empresa contratada
não transfere, automaticamente, a responsabilidade pelas verbas
trabalhistas para a entidade pública. No mesmo passo, todavia, a Corte
Suprema concluiu que é plenamente possível a imputação de
responsabilidade subsidiária ao Ente Público quando constatada, no caso
concreto, a violação do dever de licitar e/ou de fiscalizar de forma eficaz a
execução do contrato, conforme se deu na hipótese. Assim, o
reconhecimento pelo Tribunal Regional da responsabilidade subsidiária do
tomador de serviços em decorrência da constatação da omissão culposa do
Ente Público na fiscalização do contrato enseja a aplicação da Súmula 331,
V, do TST. Óbice do art. 896, § 7.º, da CLT e da Súmula 333 do TST.
Recurso de revista não conhecido. (RR - 626-61.2011.5.04.0304, Relatora
Ministra: Delaíde Miranda Arantes, Data de Julgamento: 16/05/2018, 2ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 18/05/2018).
Friso, ainda, que a Lei nº. 8.666/93 é dirigida ao Administrador Público com
a finalidade de evitar desvios de dinheiro público, privilegiando os princípios
constitucionais da legalidade e moralidade, sobre os quais os atos
administrativos devem se pautar. Porém, não pode ser invocada para ferir
princípios fundamentais, sobre os quais estão estabelecidos todos os
fundamentos do Estado Democrático de Direito (art. 1º, III da Constituição
Federal).
Recorrente transcende os termos fixados pela Súmula nº 331, do TST, ora
combalida, inexiste falar-se em qualquer ofensa aos termos da Súmula
Vinculante nº 10, do C. STF, nem pertinência aos termos daquela de nº 363,
também do TST, posto que não se almejou o reconhecimento de vínculo
direto com a Fazendo Pública.
Ressalto que a responsabilidade subsidiária imposta alcança todos os
débitos pecuniários advindos do contrato de trabalho, inclusive os
pertinentes às multas dos art. 467 e 477 da CLT e normativas, bem como as
contribuições previdenciárias e fiscais, com exceção apenas as de caráter
personalíssimo (anotação da CTPS e fornecimento das guias do seguro-
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 209
desemprego, se houver), que podem ser realizados por terceiros, no caso a

Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta culposa da contratante no
cumprimento das obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta autorizada a
imposição à quarta Reclamada da responsabilidade subsidiária pelos
encargos da condenação - Súmula nº 331, IV e V do TST, e art. 186 e 927,
do Código Civil. (...)”
2.1.2 DO ATENDIMENTO AO REQUISITO PREVISTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, II,
DA CLT

requisito previsto no artigo 896, § 1º-A, II, da CLT. Porquanto constata-se que a
Agravante, nas razões do seu Recurso de Revista, transcreveu e indicou a divergência
jurisprudencial existente sobre o tema, realizando o necessário cotejo analítico,
conforme verifica-se às fls. 14 a 21, do Recurso de Revista.
Ademais, eis o trecho do Recurso de Revista da

Agravante a evidenciar o necessário cotejo analítico, tendo em vista a divergência
jurisprudencial existente sobre o tema (artigo 896, § 1º-A, II, da CLT):

Acórdão paradigma – TRT 13º Região 1ª. “(...) Exsurge incontroverso nos autos que
TURMA o Reclamante, mediante empresa
RECURSO DO RECLAMADO. interposta (primeira Reclamada), exerceu
TERCEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO função de pedreiro em prol da quarta
PÚBLICA. RESPONSABILIDADE Reclamada, ora Recorrente, a qual,
SUBSIDIÁRIA. CULPA IN VIGILANDO. indubitavelmente, beneficiou-se da força
NÃO COMPROVAÇÃO. Segundo a de trabalho despendida.
Suprema Corte, o dispositivo em questão Nesse diapasão, sobretudo após a
não permite a responsabilização reformulação da Súmula nº. 331, C.TST,
automática e objetiva da Administração acerca da responsabilidade da
Pública pelas obrigações da empresa Administração Pública, caberia à
prestadora, mas apenas nas hipóteses em Recorrente, como tomadora do serviço,
que verificada a culpa da entidade pública zelar pela idoneidade da contratada.
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 210
que negligencia na efetiva fiscalização do Saliento que a responsabilidade, no caso,

cumprimento das obrigações trabalhistas não advém do reconhecimento do contrato
da contratada, de cuja mão de obra foi de trabalho direto com o tomador, mas,
beneficiária. Entretanto, não recai sobre o sim, sua responsabilidade subsidiária em
ente público o ônus da prova nessa face da relação havida com o real
matéria. Assim, não havendo provas da empregador.
ausência de fiscalização pelo ente público, Assim, já se encontra pacificado que a
não há falar em responsabilidade responsabilidade subsidiária, que se atribui
subsidiária. Recurso provido. (TRT 13ª R.; ao tomador de serviços, independe do
ROT 0000155-06.2019.5.13.0016; vínculo de emprego e tem a sua gênese na
Primeira Turma; Relª Desª Ana Maria responsabilidade por fato de terceiro,
Ferreira Madruga; DEJTPB 12/02/2020; fundado na presunção da culpa in eligendo
Pág. 75) ou in vigilando cujo amparo legal se
encontra na interpretação sistemática dos
art. 159, 1518 e segs., do Código Civil de
1.916, atualmente expressos nos art. 186,
927 e 942, Código Civil de 2.002, c/c art.
8º, 9º e 455, CLT.
Diante disto, a idoneidade da fornecedora
da mão-de-obra, que se reveste em
conteúdo da eleição na formação do
contrato de prestação de serviços, deve ser
permanentemente aferida no curso da
execução dos contratos de trabalho, de
modo a não ensejar prejuízos ao
trabalhador.
Se o tomador se subtrai desta vigilância,
deve responder por estes prejuízos,
mesmo porque, como referido, beneficiou-
se do trabalho prestado, conforme o C.
TST já se pronunciou, por meio da Súmula
n.º 331.
Ora, o E. STF, ao julgar a Ação
Declaratória de Constitucionalidade nº 16
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 211
em face do art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93,

concluiu que a exclusão de
responsabilidade prevista na redação do
dispositivo somente é aplicável, quando
constatado que a Administração foi
diligente no dever de fiscalizar a execução
do objeto contratual, inclusive no tocante
ao cumprimento das obrigações
trabalhistas dos empregados da contratada
diretamente envolvidos naquela execução.
Logo, o reconhecimento da
constitucionalidade do art. 71 da Lei nº.
8.666/93 não afastou a responsabilidade
subjetiva da Administração Pública, tendo
em vista que referido dispositivo legal deve
ser interpretado em consonância com o art.
67 da mesma lei para o qual a inércia do
ente público, quanto à fiscalização na
execução contratual, configura sua culpa in
vigilando.
Nesta linha, a Recorrente carreou aos
autos unicamente documentos relativos
aos termos da contratação da primeira
Reclamada (fls. 116 e ss), que dizem
respeito à culpa in eligendo, deixando de
trazer outros, aptos a demonstrar ao Juízo
sua efetiva ingerência no controle do
cumprimento do contrato com a empresa
terceirizada, tanto que foram detectados
pontos, através desta prestação
jurisdicional, em que a Reclamada não
cumpriu com seus misteres.
A seguir, por esta linha de entendimento,
vale dizer, pela ocorrência da culpa in
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 212
vigilando, toma-se a seguinte orientação

do TST:
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA

LEI 13.015/2014 1 - RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA
IN VIGILANDO RECONHECIDA PELO
TRIBUNAL REGIONAL (DECISÃO EM
CONFORMIDADE COM O
ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF NA
ADC 16 E PELA SÚMULA 331, V, DO
TST). O Supremo Tribunal Federal, no
julgamento da ADC 16, declarou a
constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei
8.666/93. Afirmou que a simples
inadimplência da empresa contratada não
transfere, automaticamente, a
responsabilidade pelas verbas trabalhistas
para a entidade pública. No mesmo passo,
todavia, a Corte Suprema concluiu que é
plenamente possível a imputação de
responsabilidade subsidiária ao Ente
Público quando constatada, no caso
concreto, a violação do dever de licitar e/ou
de fiscalizar de forma eficaz a execução do
contrato, conforme se deu na hipótese.
Assim, o reconhecimento pelo Tribunal
Regional da responsabilidade subsidiária
do tomador de serviços em decorrência da
constatação da omissão culposa do Ente
Público na fiscalização do contrato enseja
a aplicação da Súmula 331, V, do TST.
Óbice do art. 896, § 7.º, da CLT e da
Súmula 333 do TST. Recurso de revista
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 213
não conhecido. (RR - 626-

61.2011.5.04.0304, Relatora Ministra:
Delaíde Miranda Arantes, Data de
Julgamento: 16/05/2018, 2ª Turma, Data
Friso, ainda, que a Lei nº. 8.666/93 é

dirigida ao Administrador Público com a
finalidade de evitar desvios de dinheiro
público, privilegiando os princípios
constitucionais da legalidade e moralidade,
sobre os quais os atos administrativos
devem se pautar. Porém, não pode ser
invocada para ferir princípios
fundamentais, sobre os quais estão
estabelecidos todos os fundamentos do
Estado Democrático de Direito (art. 1º, III
da Constituição Federal).
Por este espeque, observando-se que a
responsabilidade imposta ao Recorrente
transcende os termos fixados pela Súmula
nº 331, do TST, ora combalida, inexiste
falar-se em qualquer ofensa aos termos da
Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem
pertinência aos termos daquela de nº 363,
também do TST, posto que não se almejou
o reconhecimento de vínculo direto com a
Fazendo Pública.
Ressalto que a responsabilidade
subsidiária imposta alcança todos os
débitos pecuniários advindos do contrato
de trabalho, inclusive os pertinentes às
multas dos art. 467 e 477 da CLT e
normativas, bem como as contribuições
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 214
previdenciárias e fiscais, com exceção

apenas as de caráter personalíssimo
(anotação da CTPS e fornecimento das
guias do seguro-desemprego, se houver),
que podem ser realizados por terceiros, no
caso a Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta
culposa da contratante no cumprimento
das obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta
autorizada a imposição à quarta
Reclamada da responsabilidade
subsidiária pelos encargos da condenação
- Súmula nº 331, IV e V do TST, e art. 186
e 927, do Código Civil. (...)”

Acórdão paradigma – TRT 12º Região 6ª. “(...) Exsurge incontroverso nos autos que
CÂMARA o Reclamante, mediante empresa
ENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. interposta (primeira Reclamada), exerceu
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. De função de pedreiro em prol da quarta
conformidade com o julgamento proferido Reclamada, ora Recorrente, a qual,
pelo Supremo Tribunal Federal no RE indubitavelmente, beneficiou-se da força
760931 e em razão do efeito vinculante da de trabalho despendida.
decisão, por reconhecida a repercussão Nesse diapasão, sobretudo após a
geral da matéria, a responsabilização do reformulação da Súmula nº. 331, C.TST,
ente público pelas parcelas não adimplidas acerca da responsabilidade da
ao longo do contrato pela empresa Administração Pública, caberia à
prestadora de serviços somente se justifica Recorrente, como tomadora do serviço,
quando da existência de demonstração zelar pela idoneidade da contratada.
inequívoca da ausência de fiscalização por Saliento que a responsabilidade, no caso,
parte do tomador, competindo à parte não advém do reconhecimento do contrato
autora o ônus da prova, no aspecto. (TRT de trabalho direto com o tomador, mas,
12ª R.; ROT 0000179-49.2019.5.12.0020; sim, sua responsabilidade subsidiária em
Sexta Câmara; Relª Desª Teresa Regina
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 215
Cotosky; Julg. 18/02/2020; DEJTSC face da relação havida com o real

13/03/2020; Pág. 546) empregador.
Assim, já se encontra pacificado que a
responsabilidade subsidiária, que se atribui
ao tomador de serviços, independe do
vínculo de emprego e tem a sua gênese na
responsabilidade por fato de terceiro,
fundado na presunção da culpa in eligendo
ou in vigilando cujo amparo legal se
encontra na interpretação sistemática dos
art. 159, 1518 e segs., do Código Civil de
1.916, atualmente expressos nos art. 186,
927 e 942, Código Civil de 2.002, c/c art.
8º, 9º e 455, CLT.
Diante disto, a idoneidade da fornecedora
da mão-de-obra, que se reveste em
conteúdo da eleição na formação do
contrato de prestação de serviços, deve ser
permanentemente aferida no curso da
execução dos contratos de trabalho, de
modo a não ensejar prejuízos ao
trabalhador.
Se o tomador se subtrai desta vigilância,
deve responder por estes prejuízos,
mesmo porque, como referido, beneficiou-
se do trabalho prestado, conforme o C.
TST já se pronunciou, por meio da Súmula
n.º 331.
Ora, o E. STF, ao julgar a Ação
Declaratória de Constitucionalidade nº 16
em face do art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93,
concluiu que a exclusão de
responsabilidade prevista na redação do
dispositivo somente é aplicável, quando
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 216
constatado que a Administração foi

diligente no dever de fiscalizar a execução
do objeto contratual, inclusive no tocante
ao cumprimento das obrigações
trabalhistas dos empregados da contratada
diretamente envolvidos naquela execução.
Logo, o reconhecimento da
constitucionalidade do art. 71 da Lei nº.
8.666/93 não afastou a responsabilidade
subjetiva da Administração Pública, tendo
em vista que referido dispositivo legal deve
ser interpretado em consonância com o art.
67 da mesma lei para o qual a inércia do
ente público, quanto à fiscalização na
execução contratual, configura sua culpa in
vigilando.
Nesta linha, a Recorrente carreou aos
autos unicamente documentos relativos
aos termos da contratação da primeira
Reclamada (fls. 116 e ss), que dizem
respeito à culpa in eligendo, deixando de
trazer outros, aptos a demonstrar ao Juízo
sua efetiva ingerência no controle do
cumprimento do contrato com a empresa
terceirizada, tanto que foram detectados
pontos, através desta prestação
jurisdicional, em que a Reclamada não
cumpriu com seus misteres.
A seguir, por esta linha de entendimento,
vale dizer, pela ocorrência da culpa in
vigilando, toma-se a seguinte orientação
do TST:
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 217
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA

LEI 13.015/2014 1 - RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA
IN VIGILANDO RECONHECIDA PELO
TRIBUNAL REGIONAL (DECISÃO EM
CONFORMIDADE COM O
ENTENDIMENTO FIXADO PELO STF NA
ADC 16 E PELA SÚMULA 331, V, DO
TST). O Supremo Tribunal Federal, no
julgamento da ADC 16, declarou a
constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei
8.666/93. Afirmou que a simples
inadimplência da empresa contratada não
transfere, automaticamente, a
responsabilidade pelas verbas trabalhistas
para a entidade pública. No mesmo passo,
todavia, a Corte Suprema concluiu que é
plenamente possível a imputação de
responsabilidade subsidiária ao Ente
Público quando constatada, no caso
concreto, a violação do dever de licitar e/ou
de fiscalizar de forma eficaz a execução do
contrato, conforme se deu na hipótese.
Assim, o reconhecimento pelo Tribunal
Regional da responsabilidade subsidiária
do tomador de serviços em decorrência da
constatação da omissão culposa do Ente
Público na fiscalização do contrato enseja
a aplicação da Súmula 331, V, do TST.
Óbice do art. 896, § 7.º, da CLT e da
Súmula 333 do TST. Recurso de revista
não conhecido. (RR - 626-
61.2011.5.04.0304, Relatora Ministra:
Delaíde Miranda Arantes, Data de
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 218
Julgamento: 16/05/2018, 2ª Turma, Data

Friso, ainda, que a Lei nº. 8.666/93 é

dirigida ao Administrador Público com a
finalidade de evitar desvios de dinheiro
público, privilegiando os princípios
constitucionais da legalidade e moralidade,
sobre os quais os atos administrativos
devem se pautar. Porém, não pode ser
invocada para ferir princípios
fundamentais, sobre os quais estão
estabelecidos todos os fundamentos do
Estado Democrático de Direito (art. 1º, III
da Constituição Federal).
Por este espeque, observando-se que a
responsabilidade imposta ao Recorrente
transcende os termos fixados pela Súmula
nº 331, do TST, ora combalida, inexiste
falar-se em qualquer ofensa aos termos da
Súmula Vinculante nº 10, do C. STF, nem
pertinência aos termos daquela de nº 363,
também do TST, posto que não se almejou
o reconhecimento de vínculo direto com a
Fazendo Pública.
Ressalto que a responsabilidade
subsidiária imposta alcança todos os
débitos pecuniários advindos do contrato
de trabalho, inclusive os pertinentes às
multas dos art. 467 e 477 da CLT e
normativas, bem como as contribuições
previdenciárias e fiscais, com exceção
apenas as de caráter personalíssimo
(anotação da CTPS e fornecimento das
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 219
guias do seguro-desemprego, se houver),

que podem ser realizados por terceiros, no
caso a Secretaria da Vara.
Nesse contexto, evidenciada a conduta
culposa da contratante no cumprimento
das obrigações da Lei nº. 8.666/93, resta
autorizada a imposição à quarta
Reclamada da responsabilidade
subsidiária pelos encargos da condenação
- Súmula nº 331, IV e V do TST, e art. 186
e 927, do Código Civil. (...)”
Assim, resta superado o óbice imposto na decisão

denegatória, no aspecto, pelo que se requer, portanto, o prosseguimento da análise dos
pressupostos intrínsecos remanescentes do Recurso de Revista, nos termos da OJ nº
282 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho. In verbis:
“OJ-SDI1-282 AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUÍZO DE

ADMISSIBILIDADE
“AD QUEM” (DJ 11.08.2003)
No julgamento de Agravo de Instrumento, ao afastar o óbice apontado pelo
TRT para o processamento do recurso de revista, pode o juízo “ad quem”
prosseguir no exame dos demais pressupostos extrínsecos e intrínsecos do
recurso de revista, mesmo que não apreciados pelo TRT.”
2.1.3 DO ATENDIMENTO AO REQUISITO PREVISTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, III,

DA CLT

requisito previsto no artigo 896, § 1º-A, III, da CLT. Porquanto constata-se que a
Agravante, nas razões do seu Recurso de Revista, expôs as razões do pedido de
reforma, impugnou todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo legal violado pela decisão do
regional.
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 220
Ademais, eis o trecho do Recurso de Revista a

evidenciar a necessária demonstração das razões do pedido de reforma, nos termos do
artigo 896, §1º-A, III, da CLT:
“Data maxima venia, no cotejo analítico devem prevalecer os argumentos

abarcados pelo acórdão paradigma, inclusive porque fundado em decisão
do E. Supremo Tribunal Federal.
Observe-se que, de fato, no julgamento do RE 760931 no STF, ficou
explícita a derrota da tese divergente no sentido de que caberia à tomadora
de serviços o ônus de comprovar a fiscalização contratual. Justamente a
tese que acabou adotada no acórdão aqui recorrido.
O próprio TST, aliás, em nome da uniformização e necessário alinhamento
jurisprudencial com a Suprema Corte, assim já tem decidido, a exemplo
julgado abaixo:
"A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.
RETORNO DOS AUTOS PARA EVENTUAL JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
ART. 1.030, II, DO CPC/2015. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS. APLICAÇÃO DO TEMA
246 DA TABELA DE REPERCUSSÃO GERAL. EFEITO VINCULANTE.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. A sistemática da repercussão
geral, criada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, tem por propósito
racionalizar o acesso, via recurso extraordinário, à jurisdição
constitucional da Suprema Corte, mediante processo de seleção das
questões que atendam a critérios de relevância jurídica, política, social
ou econômica (art. 1035, § 1º, do CPC/2015), desde que transcendam
aos interesses individuais das partes. Essa racionalização do sistema
recursal vem ao encontro das diretrizes principiológicas jurídico-
constitucionais da segurança jurídica - na medida em que previne a
fragmentação de decisões judiciais dissonantes no país; da eficiência
da atividade jurisdicional - pois permite, pelo efeito multiplicador das
teses firmadas pelo Supremo Tribunal Federal, a resolução em larga
escala de processos cuja matéria tenha sido objeto de tema de
repercussão geral; da razoável duração do processo - com redução do
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 221
tempo de espera do julgamento de recursos; e, ainda, da economia

processual, uma vez que, com a maior celeridade na resolução do
litígio, possibilitam-se a otimização de gastos públicos com outros
julgamentos e a redução das despesas que as partes têm que
naturalmente suportar com a tramitação e o acompanhamento das
demandas judiciais. Por fim, igualmente realiza o princípio da isonomia
ao evitar-se que pessoas em igual situação tenham soluções diferentes
para o seu caso, o que é inadmissível para o Direito. Sob esse enfoque
é que se deve reconhecer que as teses firmadas pelo Supremo Tribunal
Federal em temas de repercussão geral possuem efeito vinculante e
erga omnes e, assim, obrigam todos os órgãos e instâncias do Poder
Judiciário à sua observância e estrita aplicação. O alcance desta
compreensão deve ser feito, principalmente, por ocasião do exame do
recurso de revista, dada a vocação natural deste recurso como
instrumento processual adequado à uniformização da jurisprudência
trabalhista nacional pelo Tribunal Superior do Trabalho. Assim, no
exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso de revista, há
de se apreciar esse apelo extraordinário a partir de um prisma
sistêmico integrativo, a fim de incluí-lo, em uma dimensão recursal
mais ampla, também sob a lógica da segurança jurídica, da eficiência
da atividade jurisdicional, da razoável duração do processo e da
economicidade processual que norteia o sistema da repercussão geral.
II. Verificado que o recurso de revista preenche seus pressupostos
extrínsecos de admissibilidade, é despicienda a análise de quaisquer
outros pressupostos recursais, para efeito de aplicação da tese
firmada pelo STF em sistemática de repercussão geral. III. No presente
caso , a Corte Regional reconheceu a responsabilidade subsidiária sem
que fosse especificamente demonstrado o nexo de causalidade entre
o dano ao empregado terceirizado e a conduta negligente do ente
público no tocante à fiscalização da empresa prestadora de serviços
quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas. IV. Sob esse
enfoque e exercendo o juízo de retratação previsto no art. 1.030, II, do
CPC/2015, o recurso de revista merece processamento. V. Juízo de
retratação exercido. Agravo de instrumento de que se conhece e a que
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 222
se dá provimento , para determinar o processamento do recurso de

revista, observando-se o disposto no ATO SEGJUD.GP Nº 202/2019 do
TST . B) RECURSO DE REVISTA. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.
APLICAÇÃO DO TEMA 246 DA TABELA DE REPERCUSSÃO GERAL.
EFEITO VINCULANTE. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. O Supremo
Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da ADC nº 16/DF, decidiu
que o art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 é constitucional. Todavia, entendeu
que não há impedimento para o reconhecimento da responsabilidade
da Administração Pública, desde que comprovada a omissão do
tomador de serviços na fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas pela prestadora em relação a seus empregados. Por sua
vez, quando do julgamento do Recurso Extraordinário nº 760.931/DF,
com repercussão geral reconhecida (tema 246 da Tabela de
Repercussão Geral), o Supremo Tribunal Federal firmou as seguintes
teses sobre a controvérsia em exame: (a) não é possível a transferência
automática da responsabilidade do Poder Público pelo
inadimplemento dos encargos trabalhistas não quitados pela empresa
prestadora dos serviços, sendo necessária a comprovação do nexo de
causalidade entre o inadimplemento das obrigações trabalhistas e a
conduta negligente dos integrantes da Administração Pública na
fiscalização da prestadora de serviços, (b) a eficiência da fiscalização
não é fator relevante para a responsabilização da Administração
Pública, que se isenta de culpa com a fiscalização ainda que por
amostragem, e (c) é do empregado o ônus de provar a conduta culposa
da Administração Pública na fiscalização das empresas contratadas na
forma da Lei nº 8.666/93. II. No presente caso , a Corte Regional
reconheceu a responsabilidade subsidiária sem que fosse
especificamente demonstrado o nexo de causalidade entre o dano ao
empregado terceirizado e a conduta negligente do ente público no
tocante à fiscalização da empresa prestadora de serviços quanto ao
cumprimento das obrigações trabalhistas. Sob esse enfoque, impõe-
se o conhecimento e o provimento do recurso. III. Recurso de revista
de que se conhece e a que se dá provimento" (RR-7040-
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 223
41.2003.5.04.0018, 4ª Turma, Relator Ministro Alexandre Luiz Ramos,

DEJT 06/03/2020).” (fls. 21 a 24 do Recurso de Revista)
Ademais, no cotejo analítico devem prevalecer os

argumentos abarcados pelo acórdão paradigma, inclusive porque fundados em decisão
do Supremo Tribunal Federal.
Observe-se que, de fato, no julgamento do RE

760931 no STF, ficou explícito o acolhimento da tese no sentido de que não caberia à
tomadora dos serviços o ônus de comprovar a fiscalização contratual. Justamente a tese
que acabou adotada no acórdão aqui recorrido.
O próprio TST, aliás, em nome da uniformização e

necessário alinhamento jurisprudencial com a Suprema Corte, assim já tem decidido, a
exemplo do precedente da 4ª turma, RR-7040-41.2003.5.04.0018, de 06 de março de
2020.
Ou seja, considerando que o acórdão recorrido,

proferido pelo TRT de origem, estabeleceu que a Agravante não fiscalizou ou se omitiu
no seu dever de fiscalizar a prestação de serviços em tela, dúvidas não há que houve a
devida impugnação no Recurso de Revista, de forma fundamentada e com os destaques
exigidos por Lei.
Aliás, em relação ao necessário cotejo dos

argumentos impugnados no Recurso de Revista, correlacionados com os dispositivos
de Lei e da Constituição Federal violados, convém evidenciar que o principal argumento
que condenou a Agravante foi o suposto descumprimento ou a suposta
insuficiência do seu dever de fiscalizar, ao passo que em seu Recurso de Revista,
houve o apontamento justamente do argumento contrário, tendo sido apontada, de
forma analítica:
(a) que não se pode transferir automaticamente para o ente público

contratante a responsabilidade pelo inadimplemento dos encargos
trabalhistas não quitados pelas empresas prestadoras de serviços;
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 224
(b) que o ônus de comprovar a inexistência ou insuficiência de fiscalização

apta a ensejar uma condenação subsidiária na forma da Súmula 331, IV, do
TST é do agravado;
(c) que manter a condenação é violar, a uma só vez, o entendimento do STF
de natureza vinculante proferido na ADC nº 16/DF e no RE 760.931/DF, bem
como disposto nos arts. 818 da CLT c/c art. 373, I, do CPC, ao contrário do
que consta no acórdão recorrido.
Portanto, cabalmente demonstrado o atendimento

ao previsto na CLT para o conhecimento da Revista, há motivos bastantes para o
processamento do presente Agravo.
Assim, estando superado o óbice imposto na

decisão denegatória, no aspecto, requer-se o prosseguimento da análise dos
pressupostos intrínsecos remanescentes do Recurso de Revista, nos termos da OJ nº
282 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho. In verbis:
“OJ-SDI1-282 AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUÍZO DE

ADMISSIBILIDADE
“AD QUEM” (DJ 11.08.2003)
No julgamento de Agravo de Instrumento, ao afastar o óbice apontado pelo
TRT para o processamento do recurso de revista, pode o juízo “ad quem”
prosseguir no exame dos demais pressupostos extrínsecos e intrínsecos do
recurso de revista, mesmo que não apreciados pelo TRT.”
2.2 DOS FUNDAMENTOS DO RECURSO DE REVISTA – MATÉRIA DE FUNDO
DIVERGÊNCIA COM A INTERPRETAÇÃO FIRMADA PELA SÚMULA DE

JURISPRUDÊNCIA DO C. TST (SÚMULA 331, V, DO TST). CONTRARIEDADE À
DECISÃO DO STF NA ADC N º 16, BEM COMO DA DECISÃO PROFERIDA NO RE
760.931/DF DO STF. ÔNUS DA PROVA DO AUTOR/AGRAVADO. AUSÊNCIA DE
CARACTERIZAÇÃO DE CULPA DA PETROBRAS
Depreende-se do v. acórdão recorrido que a
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 225
PETROBRAS foi condenada subsidiariamente ao pagamento das verbas trabalhistas

deferidas ao reclamante, em que pese a ausência de demonstração de culpa desta
recorrente e mesmo diante de demonstração cabal e irrefutável de eficiente fiscalização.
A PETROBRAS defende que esse ônus é do(a)

reclamante/agravado(a) na forma dos arts. 818 da CLT e art. 373, I, do CPC, conforme
aliás fez constar o E. STF no RE 760931. Vejamos:
“Observe-se que, de fato, no julgamento do RE 760931 no STF, ficou

explícita a derrota da tese divergente no sentido de que caberia à tomadora
de serviços o ônus de comprovar a fiscalização contratual. Justamente a
tese que acabou adotada no acórdão aqui recorrido.
O próprio TST, aliás, em nome da uniformização e necessário alinhamento
jurisprudencial com a Suprema Corte, assim já tem decidido” (fls. 21 do
Recurso de Revista)
Desse modo, o Tribunal ao decidir pela condenação

subsidiária da ora Agravante não demonstrou em que ponto no caso concreto a
PETROBRAS foi negligente. É certo que a alegação em abstrato de culpa in vigilando
e in eligendo não é suficiente para justificar a responsabilidade subsidiária da
PETROBRAS, sob pena de violação da própria Súmula n.º 331, inciso V, do TST.
O STF, por sua vez, firmou sólido entendimento no

sentido de que a Administração Pública Direta e Indireta não podem ser
responsabilizadas de forma automática pelo inadimplemento das parcelas trabalhistas
das empresas prestadoras de serviços, sendo do Autor/Agravado o ônus de apontar a
culpa do tomador dos serviços (ADC nº 16 c/c RE 760.931/DF).
Frise-se, ademais, que não houve culpa in

eligendo, tendo em vista que a contratação da empresa TS ENGENHARIA E
CONSTRUCOES LTDA seguiu procedimento regular de licitação, em
conformidade com o disposto no Decreto nº 2.745/98/Lei nº 13.303/2016, razão
pela qual inviável afirmar que houve contratação de empresa inidônea.
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 226
Dessa forma em virtude da ausência de elementos

fáticos e jurídicos que sustentem ter a Agravante agido em culpa, quanto ao
inadimplemento dos encargos trabalhista da prestadora dos serviços é que a decisão
recorrida merece reforma por flagrante violação à Súmula nº 331, inciso V, do TST, a
qual não permite a responsabilidade objetiva do tomador de serviços. Nesse
sentido, a decisão do regional registrou:
“Ou seja, a tese prevalecente atualmente é a de que o ônus de comprovar

a inexistência ou insuficiência de fiscalização apta a ensejar uma
condenação subsidiária na forma da Súmula 331, IV, do TST é do(a) autor(a)
nos termos dos arts. 818 da CLT c/c art. 373, I, do CPC, ao contrário do que
consta no acórdão recorrido.” (fls. 24 do Recurso de Revista)
Nesse sentido, demonstrada a contrariedade do

julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, requer seja conhecido
e provido o presente Agravo de Instrumento, julgando, via de consequência, procedente
o Recurso de Revista da Agravante, com fundamento no art. 896, alíneas "a" e "c", da
CLT, visando à apreciação da questão com vistas à sua pacificação, com a reforma do
acórdão recorrido.
V
Ademais, abjurar decisão do STF em sede de

controle concentrado de constitucionalidade, a qual vincula os órgãos do Poder
Judiciário, configura manifesta violação ao art. 102, § 2º, da CRFB/88.
Por derradeiro, na medida em que a referida decisão

do STF, por força do que dispõe o art. 102, § 2º, da Constituição da República, possui
efeito vinculante e eficácia erga omnes, o v. acórdão recorrido se sujeita à reforma,
impondo-se, via de consequência, julgar improcedente o pedido em relação à
PETROBRAS, com a exclusão da responsabilidade subsidiária imposta pela instância
ordinária, sob pena de, igualmente, restar violado o sobredito dispositivo constitucional.
3 REQUERIMENTO
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 227
Diante de todo o exposto, deve ser conhecido e

provido o presente recurso, de modo que seja reformada a decisão que denegou
seguimento ao Recurso de Revista e, por conseguinte, seja reformado o acórdão
proferido pelo TRT de origem.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 02 de dezembro de 2020.

OAB/SP 86.396
Tels. 13 3219.6677
Fls.: 228
01/12/2020
================================================
CNPJ: 33.000.167/0001-01
AG: 3180-1 CONTA: 377300-0
================================================
------------------------------------------------------------------------------------
000190000090283658500689660664171385110000005360
CNPJ / CPF: 03773524000103
VALOR R$: 53,60

================================================
NR AUTENTICAÇÃO: F061DA123B82A881
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 02/12/2020 11:02:15 - 4732989
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 49cc0eb - Pág. 1
Fls.: 229

Reclamante: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB

Reclamado: ANGELO GIMENEZ
Trt Da 15a Regiao - Órgão Especial
Processo: 00101833720195150126 - ID 081380000008794191

Texto de Responsabilidade do Depositante: DEPÓSITO RECURSAL

- AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RR
00190.00009 02836.585006 89660.664171 3 85110000005360

TRT 15A. REGIAO. SP - PROCESSO: 00101833720195150126 - 03773524000103, Trt Da 15a Regiao - Órgão Especial
28365850089660664 0 25/01/2021 53,60 53,60
BANCO DO BRASIL S/A
2234 / 99747159-X
00190.00009 02836.585006 89660.664171 3 85110000005360
25/01/2021
25/11/2020 0 ND N 25/11/2020 28365850089660664
0 17 R$ 53,60
GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081380000008794191 Comprovante c/ nº Conta

Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep
53,60

TRT 15A. REGIAO. SP - PROCESSO: 00101833720195150126 - 03773524000103, Trt Da 15a Regiao - Órgão Especial
Assinado eletronicamente por: JOAO GILBERTO SILVEIRA BARBOSA - 02/12/2020 11:02:15 - ade3220
Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 3301d39 - Pág. 1
Fls.: 230
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS
TERMO DE AUTUAÇÃO DE
Processo recebido nesta Coordenadoria em 11/03/2021, autuado em

20/04/2021, sob o nº AIRR - 10183-37.2019.5.15.0126.
Brasília, 20 de abril de 2021.
Firmado por Assinatura Eletrônica, em 20/04/2021, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

DANIELLY FEITOSA SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - ace2f00

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 9f25ed3 - Pág. 1
Fls.: 231
PODER JUDICIÁRIO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS
CERTIDÃO
Certifico que, em 20/04/2021, o processo AIRR - 10183-37.2019.5.15.0126 foi

distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Hugo Carlos Scheuermann,
Relator na 1ª Turma.

RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador
TERMO DE CONCLUSÃO
Nesta data, faço os autos conclusos ao relator.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - 3997b20

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. fea06f4 - Pág. 1
Fls.: 232
AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO.
- PEDIDO DE HABILITAÇÃO, VISTA DOS AUTOS E INTIMAÇÃO EXCLUSIVA -
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, sociedade anônima de economia

mista inscrita no CNPJ sob o número 33.000.167/0001-01, com sede na avenida
República do Chile, 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ, vem, com a devida reverência, perante
Vossa Excelência, requerer a juntada de seus documentos de representação, a
HABILITAÇÃO de seus novos advogados (procuração e substabelecimento anexos)
junto ao processo acima epigrafado e, ainda, VISTA dos presentes autos, valendo frisar
que os patronos ora substabelecidos NÃO possuem poderes para o recebimento de
citações.
Requer que a presente manifestação tenha apenas caráter

habilitatório, requerendo de pronto a devolução de prazos, porventura, em aberto
com a devida intimação em nome da nova patrona.
Por oportuno, requer, ainda, que todas as intimações realizadas nos

presentes autos sejam direcionadas, EXCLUSIVAMENTE, em nome do advogado HÉLIO
SIQUEIRA JUNIOR, inscrito na OAB/RJ sob o nº. 62.929, observando-se, sob pena de
nulidade, e (ii) que se anote o nome do aludido advogado na capa dos autos e/ou nos
competentes registros eletrônicos., sob pena de NULIDADE, nos termos do art. 272, §5º,
do CPC, visando o regular prosseguimento do feito em seus ulteriores termos, por ser
medida de Direito.
Exora deferimento.
Fortaleza, 29 de setembro de 2021.
NAYANA CRUZ RIBEIRO

Advogada – OAB/SP 458.679
OAB/CE 23.209-A
OAB/PI 4.403
Av. Dom Luís, nº 880, Sala 506, Aldeota, CEP 60.160-196, Fortaleza/CE.
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - 1920fdc

Fls.: 233
ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS

Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 30 de novembro de 2020
ESTATUTO SOCIAL DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS
Capítulo I - Da Natureza, Sede e Objeto da Sociedade
Art. 1º- A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, doravante denominada “Petrobras” ou

“Companhia”, é uma sociedade de economia mista, sob controle da União com prazo de
duração indeterminado, que se regerá pelas normas de direito privado - em geral - e,
especificamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976), pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de
dezembro de 2016, e pelo presente Estatuto.
§1º- O controle da União será exercido mediante a propriedade e posse de, no mínimo,
50% (cinquenta por cento), mais 1 (uma) ação, do capital votante da Companhia.
§2º- Com a admissão da Petrobras no segmento especial de listagem denominado Nível
2, da B3, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
sujeitam-se às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança
Corporativa da Brasil Bolsa Balcão – B3 (Regulamento do Nível 2).
§3º- As disposições do Regulamento do Nível 2 prevalecerão sobre as disposições
estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas
previstas neste Estatuto, exceto quanto ao disposto nos arts. 30, §§4º e 5º, 40, §§3º e 4º
e 58, parágrafo único deste Estatuto.
Art. 2º- A Petrobras tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, podendo estabelecer, no País e no exterior, filiais, agências, sucursais e
escritórios.
Art. 3º- A Companhia tem como objeto a pesquisa, a lavra, a refinação, o processamento,
o comércio e o transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de outras rochas,
de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das atividades
vinculadas à energia, podendo promover a pesquisa, o desenvolvimento, a produção, o
transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, bem como
quaisquer outras atividades correlatas ou afins.
§1º- As atividades econômicas vinculadas ao seu objeto social serão desenvolvidas pela
Companhia em caráter de livre competição com outras empresas, segundo as condições
de mercado, observados os demais princípios e diretrizes da Lei nº 9.478, de 6 de agosto
de 1997 e da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
§2º- A Petrobras, diretamente ou através de suas subsidiárias integrais e de suas
controladas, associada ou não a terceiros, poderá exercer no País ou fora do território
nacional qualquer das atividades integrantes de seu objeto social.
§3º-A Petrobras poderá ter suas atividades, desde que consentâneas com seu objeto
social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou
a sua criação, visando ao atendimento do objetivo da política energética nacional previsto
no art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.
§4º- No exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima, a União somente poderá
SEGEPE – Secretaria-Geral da PETROBRAS
Av. Henrique Valadares 28 - Torre A - 19º andar
CEP: 20231-030 - Rio de Janeiro - RJ – Brasil Página 1 de 25

Fls.: 234
orientar a Companhia a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização

de projetos de investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos,
como aqueles relativos à comercialização de combustíveis, bem como outras atividades
correlatas, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que
atue no mesmo mercado, quando:
I– estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou
ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla
publicidade desses instrumentos; e
II– tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive
no plano contábil.
§5º- Na hipótese dos §§3º e 4º acima, o Comitê de Investimentos e o Comitê de
Minoritários, em suas atribuições de assessoramento ao Conselho de Administração,
avaliarão e mensurarão, com base nos critérios de avaliação técnico-econômica para
projetos de investimentos e para custos/resultados operacionais específicos praticados
pela administração da Companhia, se as obrigações e responsabilidades a serem
assumidas são diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no
mesmo mercado.
§6º- Quando orientada pela União a contribuir para o interesse público, a Companhia
somente assumirá obrigações ou responsabilidades:
I– que respeitem as condições de mercado definidas conforme §5º acima; ou
II– que se adequem ao disposto nos incisos I e II do §4º acima, observados os critérios de
que trata o §5º acima, sendo que, nesta hipótese, a União compensará, a cada exercício
social, a Companhia pela diferença entre as condições de mercado definidas conforme o
§5º acima e o resultado operacional ou retorno econômico da obrigação assumida.
§7º- O exercício da prerrogativa de que trata o §3º acima será objeto da carta anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, de que trata o art. 13, inciso I,
do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
Capítulo II - Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas
Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões,

quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa
reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e
quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor
nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões,
quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e
5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos
e oitenta e oito) ações preferenciais.
§1º- Os aumentos de capital mediante a emissão de ações serão submetidos previamente
à deliberação da Assembleia Geral.
§2º- A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá adquirir as
próprias ações para permanência em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação, até
o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, sem diminuição
do capital social, observada a legislação em vigor.
§3º- O capital social poderá ser aumentado com a emissão de ações preferenciais, sem
guardar proporção com as ações ordinárias, respeitado o limite legal de dois terços do
capital social, bem como observado o direito de preferência de todos os acionistas.
§4º- O acionista controlador promoverá medidas tendentes a manter em circulação, no

Fls.: 235
mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das ações de emissão da Companhia.
Art. 5º- As ações da Companhia serão ordinárias, com direito de voto, e preferenciais,
estas sempre sem direito a voto.
§1º- As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa.
§2º- As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital e no
recebimento dos dividendos, no mínimo, de 5% (cinco por cento) calculado sobre a parte
do capital representada por essa espécie de ações, ou de 3% (três por cento) do valor do
patrimônio líquido da ação, prevalecendo sempre o maior, participando, em igualdade com
as ações ordinárias, nos aumentos do capital social decorrentes de incorporação de
reservas e lucros.
§3º- As ações preferenciais participarão, não cumulativamente, em igualdade de
condições com as ações ordinárias, na distribuição dos dividendos, quando superiores ao
percentual mínimo que lhes é assegurado no parágrafo anterior.
§4º- As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas em oferta pública de
aquisição de ações em decorrência de alienação de controle da Companhia ao mesmo
preço e nas mesmas condições ofertadas ao acionista controlador alienante.
Art. 6º- A integralização das ações obedecerá às normas estabelecidas pela Assembleia
Geral. Em caso de mora do acionista, e independentemente de interpelação, poderá a
Companhia promover a execução ou determinar a venda das ações, por conta e risco do
mesmo.
Art. 7º- As ações da Companhia, todas escriturais, serão mantidas, em nome de seus
titulares, em conta de depósito de instituição financeira autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários - CVM, sem emissão de certificado.
Art. 8º- Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros de capital
próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações, rateado pelas ações em que se
dividir o capital da Companhia.
Art. 9º- Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, a Companhia efetuará o
pagamento de dividendos e de juros de capital próprio, devidos aos acionistas, no prazo
de 60 (sessenta) dias a partir da data em que forem declarados e, em qualquer caso,
dentro do exercício social correspondente, observadas as normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A Companhia poderá, mediante deliberação de seu Conselho de
Administração, antecipar valores a seus acionistas, a título de dividendos ou juros sobre
o capital próprio, sendo esses corrigidos pela taxa SELIC desde a data do efetivo
pagamento até o encerramento do respectivo exercício social, na forma prevista no art.
204 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 10- Os dividendos não reclamados pelos acionistas dentro de 3 (três) anos, a contar
da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor
da Companhia.
Art. 11- Os valores dos dividendos e juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, sofrerão incidência de encargos
financeiros equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o
dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios
quando esse recolhimento não se verificar na data fixada pela Assembleia Geral.
Art. 12- Além da União, na qualidade de acionista controladora da Companhia, poderão
ser acionistas pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes ou não
no País.
Art. 13- O acionista poderá ser representado nas Assembleias Gerais na forma prevista

Fls.: 236
no art. 126 da Lei das Sociedades por Ações, exibindo, no ato, ou depositando,
previamente, o comprovante expedido pela instituição financeira depositária,
acompanhado do documento de identidade ou procuração com poderes especiais. A
companhia poderá exigir do acionista que pretenda participar à distância pelo sistema
eletrônico o depósito dos documentos mencionados no anúncio de convocação em até 2
(dois) dias antes da data de realização da assembleia, salvo na hipótese em que a lei ou
a regulamentação estabelecer prazo distinto.
§1º- A representação da União nas Assembleias Gerais da Companhia far-se-á nos
termos da legislação federal específica.
§2º- Na Assembleia Geral de Acionistas que delibere sobre a eleição de membros do
Conselho de Administração, fica condicionado o direito de voto dos acionistas titulares de
ações preferenciais ao preenchimento da condição prevista no § 6º do art. 141 da Lei das
Sociedades por Ações, de comprovada titularidade ininterrupta da participação acionária
durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da
Assembleia.
Capítulo III - Das Subsidiárias Integrais, Controladas e Coligadas
Art. 14- Para o estrito cumprimento de atividades vinculadas ao seu objeto, a Petrobras
poderá, na conformidade da autorização conferida pela Lei nº 9.478, de 06 de agosto de
1997, constituir, e, na forma da legislação vigente, extinguir subsidiárias integrais,
sociedades cujo objeto social seja participar de outras sociedades, na forma do art. 8º, §
2º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como associar-se, majoritária
e/ou minoritariamente a outras empresas.
Art. 15- Observado o disposto na Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, a Petrobras e
suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas poderão adquirir ações ou cotas de
outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como associar-
se a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou
não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar
investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto.
Art. 16- As regras de governança da Petrobras, bem como as regras corporativas comuns
fixadas pela Petrobras, por meio de orientação de natureza técnica, administrativa,
contábil, financeira e jurídica, aplicam-se integralmente às suas sociedades subsidiárias
integrais e controladas, e na medida do possível, às coligadas observadas as deliberações
dos órgãos de administração de cada sociedade e o planejamento estratégico aprovado
pelo Conselho de Administração da Petrobras.
Parágrafo único. As indicações para cargo de administração ou de conselheiro fiscal que
couberem à Companhia nas suas subsidiárias, controladas e coligadas, ainda que
provenientes de indicação da União nos termos da legislação vigente, deverão observar
integralmente os requisitos e vedações impostos pela Lei de Sociedades por Ações, bem
como aqueles previstos nos arts. 21, §§1º, 2º e 3º e 43 e seus parágrafos deste Estatuto,
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de
2016.
Capítulo IV - Da Administração da Companhia
Seção I - Dos Conselheiros e Diretores Executivos


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Art.17- A Petrobras será dirigida por um Conselho de Administração, com funções

deliberativas, e uma Diretoria Executiva.
Parágrafo único. Observadas as normas legais relativas à administração pública indireta,
os administradores deverão orientar as atividades da Companhia com observância dos
princípios e das melhores práticas adotados e formulados por instituições e fóruns
nacionais e internacionais que sejam referência no tema da governança corporativa.
Art.18- O Conselho de Administração será integrado por, no mínimo, 7 (sete) e, no
máximo, 11 (onze) membros, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre
eles o Presidente do Conselho, todos com prazo de gestão unificado que não poderá ser
superior a 2 (dois) anos, admitida a reeleição.
§1º- Respeitado o prazo de gestão unificado dos seus membros, a composição do
Conselho de Administração deverá ser alternada, de modo a permitir a constante
renovação do órgão, sem comprometer o histórico e experiência a respeito dos negócios
da Companhia, respeitadas as seguintes regras:
I- Não participarão do rodízio o conselheiro presidente da Companhia, os eleitos pelos
minoritários ordinaristas, pelos preferencialistas e pelos empregados;
II- 20% (vinte por cento) dos demais conselheiros deverão ser renovados a cada 4 (quatro)
anos. Se resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§2º- No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na
primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.
§3º- O membro do Conselho de Administração eleito na forma do caput deste artigo
poderá ser reeleito no máximo 3 (três) vezes consecutivas.
§4º- No caso do membro do Conselho de Administração eleito pelos empregados, o limite
de reeleição deverá observar a legislação e regulações vigentes.
§5º-O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 40% (quarenta por
cento) de membros independentes, incidindo este percentual sobre o número total de
Conselheiros de Administração, sendo que os critérios de independência deverão
respeitar os termos do art. 22, §1º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, do art. 36,
§1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e do Regulamento do Nível 2,
respeitando-se o critério mais rigoroso, em caso de divergência entre as regras.
§6º- O Conselho de Administração deve ser composto apenas por membros externos,
sem vínculos estatutários ou empregatícios atuais com a Companhia, exceto quanto ao
membro designado como Presidente da Companhia e ao membro eleito pelos
empregados.
§7º- Os membros do Conselho de Administração a serem indicados pela União com a
finalidade de atender o número mínimo de independentes previsto no §5º deste artigo
serão selecionados em lista tríplice, elaborada por empresa especializada e com
experiência comprovada, não sendo permitida a interferência na indicação desta lista, que
será de inteira responsabilidade da empresa especializada.
§8º- As funções de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da
Companhia ou principal executivo não serão exercidas pela mesma pessoa.
§9º- A qualificação como Conselheiro Independente será expressamente declarada na ata
da assembleia geral que o eleger.
§10º-Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo 5º
deste artigo, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao
arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, quando a fração for igual
ou superior a 0,5.

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§11- É vedada a recondução do Conselheiro de Administração, que não participar de

nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§12- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro de Administração
para a Companhia só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo
de gestão.
Art. 19- No processo de eleição dos membros do Conselho de Administração pela
Assembleia Geral de Acionistas serão observadas as seguintes regras:
I- É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) Conselheiro, se
maior número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo;
II- É assegurado aos acionistas titulares de ações preferenciais, que representem em
conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital social, excluído o acionista
controlador, eleger e destituir 1 (um) membro do Conselho de Administração, em votação
em separado na Assembleia Geral;
III- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo
sistema de voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou preferenciais exercerem o
direito de eleger Conselheiro, será assegurado à União o direito de eleger Conselheiros
em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas e pelos empregados, mais 1 (um),
independentemente do número de Conselheiros estabelecido no art. 18 deste Estatuto;
IV- É assegurado aos empregados o direito de indicar 1 (um) membro do Conselho de
Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares, conforme §1º do
art. 2º da Lei nº 12.353 de 28 de dezembro de 2010;
V – Desde que respeitado o disposto na legislação aplicável, é assegurado ao Ministério
da Economia indicar um membro do Conselho de Administração.
Art. 20- A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) Presidente, escolhido pelo
Conselho de Administração dentre os seus membros, e até 8 (oito) Diretores Executivos,
eleitos pelo Conselho de Administração, dentre pessoas naturais residentes no País, com
prazo de gestão unificado que não poderá ser superior a 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 3 (três) reeleições consecutivas, podendo ser destituídos a qualquer tempo.
§1º- O Conselho de Administração deverá observar na escolha e eleição dos membros da
Diretoria Executiva a sua capacidade profissional, notório conhecimento e especialização
nas respectivas áreas de contato em que esses administradores irão atuar, observado o
Plano Básico de Organização.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva exercerão seus cargos em regime de tempo
integral e de dedicação exclusiva ao serviço da Petrobras, permitido, porém, após
justificativa e aprovação pelo Conselho de Administração, o exercício concomitante em
cargos de administração de subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia
e, excepcionalmente, no Conselho de Administração de outras sociedades.
§3º- Os membros da Diretoria Executiva, além dos requisitos exigíveis dos membros do
Conselho de Administração, conforme art. 21 abaixo, deverão atender ao requisito de 10
(dez) anos de experiência em liderança, preferencialmente, no negócio ou em área
correlata, conforme especificado na Política de Indicação da Companhia.
§4º- É vedada a recondução de membro da Diretoria Executiva, que não participar de
nenhum treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§5º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Diretor Executivo para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de gestão.
Art. 21- A investidura em cargo de administração da Companhia observará as condições
impostas pelo art. 147 e complementadas por aquelas previstas no art. 162 da Lei das
Sociedades por Ações, bem como aquelas previstas na Política de Indicação, na Lei nº

Fls.: 239
13.303, de 30 de junho de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.

§1º- Para fins de cumprimento dos requisitos e vedações legais, a Companhia considerará
ainda as seguintes condições para a caracterização da reputação ilibada do indicado para
o cargo de administração, as quais serão detalhadas na Política de Indicação:
I- não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável
ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada;
II- não possuir pendências comerciais ou financeiras que tenham sido objeto de protesto
ou de inclusão em cadastros oficiais de inadimplentes, sendo possível o esclarecimento à
Companhia sobre tais fatos;
III- demonstrar a diligência adotada na resolução de apontamentos indicados em relatórios
de órgãos de controle interno ou externo em processos e/ou atividades sob sua gestão,
quando aplicável;
IV- não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética, Guia de
Conduta, Manual do Programa Petrobras de Prevenção à Corrupção ou outros normativos
internos, quando aplicável;
V- não ter sido enquadrado no sistema de consequência disciplinar no âmbito de qualquer
sociedade subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras ou ter sofrido penalidade
trabalhista ou administrativa em outra pessoa jurídica de direito público ou privado nos
últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
§2º- É vedada a indicação, para o cargo de administração:
I - de representante do órgão regulador ao qual a Companhia está sujeita;
II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal;
III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta,
sem vínculo permanente com o serviço público;
IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo
de qualquer ente federativo, ainda que licenciado;
V - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de
estrutura decisória de partido político;
VI - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, em trabalho vinculado a
organização, estruturação e realização de campanha eleitoral;
VII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical;
VIII - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou
comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a
União, com a própria Companhia ou com suas controladas sediadas no Brasil, nos 3 (três)
anos anteriores à data de sua nomeação;
IX - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a União
ou com a própria Companhia;
X - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos
incisos I a IX; e
XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade
previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990.
§3º- O indicado não poderá acumular mais de 2 (duas) posições remuneradas em
conselhos de administração ou fiscal na Companhia ou em qualquer sociedade
subsidiária, controlada ou coligada da Petrobras.
§4º- Os requisitos legais e de integridade deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas,
no prazo de 8 (oito) dias úteis, a partir da entrega das informações por parte do candidato
ou de quem o indica, podendo ser prorrogado por mais 8 (oito) dias úteis a pedido do

Fls.: 240
Comitê. Caso haja motivo objetivamente comprovado, o prazo de análise poderá ser
suspenso, por ato formal do Comitê.
§5º- Será vedada a investidura em cargos de administração daqueles que possuírem
ascendentes, descendentes ou parentes colaterais ocupando cargos no Conselho de
Administração, na Diretoria Executiva ou no Conselho Fiscal da Companhia.
§6º- A investidura de representante dos empregados no Conselho de Administração
estará sujeita aos requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações, na
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016,
na Política de Indicação e nos §§1º e 2º deste artigo.
§7º- O Comitê de Pessoas poderá solicitar ao indicado para o cargo que compareça a
uma entrevista para esclarecimento sobre os requisitos deste artigo, sendo que a
aceitação do convite obedecerá à vontade do indicado.
Art. 22- Os Conselheiros e membros da Diretoria Executiva serão investidos nos seus
cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, respectivamente.
§1º- O termo de posse deverá conter, sob pena de nulidade: (i) a indicação de pelo menos
1 (um) domicílio no qual o administrador receberá as citações e intimações em processos
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais reputar-se-ão cumpridas
mediante entrega no domicílio indicado, o qual somente poderá ser alterado mediante
comunicação por escrito à Companhia; (ii) a adesão ao Termo de Anuência dos
Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao
atendimento dos requisitos legais aplicáveis, e (iii) anuência aos termos da cláusula
compromissória de que trata o art. 58 deste Estatuto e demais termos estabelecidos pela
legislação e pela Companhia, devendo ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou
poderão autorizar o acesso aos dados de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste
Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e respectivas retificações, pelo período de seu
mandato.
§2º- A posse do Conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à
constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 (três) anos após o término
do prazo de gestão do Conselheiro.
§3º- Antes de tomar posse, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria
Executiva apresentarão declaração de bens, que será arquivada na Companhia, devendo
ser atualizada anualmente e ao deixar o cargo, ou poderão autorizar o acesso aos dados
de bens e rendas das suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física e respectivas retificações, pelo período de seu mandato.
§4º- No caso dos Diretores Executivos, a declaração anual de bens e rendas também
deve ser apresentada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República –
CEP/PR.
Art. 23- Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
responderão, nos termos do art. 158, da Lei das Sociedades por Ações, individual e
solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a
Companhia, sendo-lhes vedado participar na deliberação acerca de operações
envolvendo outras sociedades em que participem ou tenham ocupado cargo de gestão
em período imediatamente anterior à investidura na Companhia.
§ 1º - A vedação de participação em deliberações não deverá incidir:
I - no caso de participações societárias, diretas e indiretas, não relevantes, nos termos da

Fls.: 241
regulação da Comissão de Valores Mobiliários, em sociedades anônimas de capital

aberto, que não tenham potencial de gerar conflito de interesses com a Petrobras, ou;
II – no caso de administradores que atuem na administração de outras sociedades por
indicação da Companhia.
§2º- Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente ou durante a deliberação, o
membro que esteja conflitado em relação à matéria em discussão deve manifestar seu
conflito de interesses ou interesse particular, retirando-se da reunião. Caso não o faça,
qualquer outra pessoa poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o
órgão colegiado registrar em ata a existência do conflito e deliberar sobre o conflito
conforme seu Regimento e legislação aplicável.
§3º- A Companhia assegurará a defesa em processos judiciais e administrativos aos seus
administradores, presentes e passados, além de manter contrato de seguro permanente
em favor desses administradores, para resguardá-los das responsabilidades por atos
decorrentes do exercício do cargo ou função, cobrindo todo o prazo de exercício dos
respectivos mandatos.
§4º- A garantia prevista no parágrafo anterior se estende aos membros do Conselho
Fiscal, bem como a todos os empregados e prepostos que legalmente atuem por
delegação dos administradores da Companhia.
§5º- Os limites e a forma da defesa em processos judiciais e administrativos serão
definidos na Política de Aplicação e Governança do Compromisso de Indenidade,
aprovada pelo Conselho de Administração.
§6º- A Companhia poderá, ainda, celebrar contratos de indenidade com os membros do
Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, comitês e todos os
demais empregados e prepostos que legalmente atuem por delegação dos
administradores da Companhia, de forma a fazer frente a determinadas despesas
relacionadas a processos arbitrais, judiciais ou administrativos que envolvam atos
praticados no exercício de suas atribuições ou poderes, desde a data de sua posse ou do
início do vínculo contratual com a Companhia.
§7º- Os contratos de indenidade não abarcarão:
I- atos praticados fora do exercício das atribuições ou poderes de seus signatários;
II- atos com má-fé, dolo, culpa grave ou fraude;
III- atos praticados em interesse próprio ou de terceiros, em detrimento do interesse social
da companhia;
IV- indenizações decorrentes de ação social prevista no Art. 159 da Lei nº 6.404/76 ou
ressarcimento de prejuízos de que trata o art. 11, § 5º, II da Lei nº 6.385, de 07 de
dezembro de 1976; ou
V- demais casos previstos no contrato de indenidade.
§8º- O contrato de indenidade deverá ser adequadamente divulgado e prever, entre outras
coisas:
I- o valor limite da cobertura oferecida;
II- o prazo de cobertura; e
III- o procedimento decisório quanto ao pagamento da cobertura, que deverá garantir a
independência das decisões e assegurar que sejam tomadas no interesse da Companhia.
§9º- O beneficiário do contrato de indenidade estará obrigado a devolver à Companhia os
valores adiantados nos casos em que, após decisão final irrecorrível, restar comprovado
que o ato praticado pelo beneficiário não é passível de indenização, nos termos do
contrato de indenidade.
Art. 24- Perderá o cargo o Conselheiro que deixar de participar de 3 (três) reuniões

Fls.: 242
ordinárias consecutivas, sem motivo justificado ou licença concedida pelo Conselho de

Administração.
Art. 25- No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelos
Conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na forma prevista
no art. 150 da Lei das Sociedades por Ações.
§1º- O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituição, completará
o prazo de gestão do substituído, e, quando findo o prazo de gestão, permanecerá no
cargo até a posse do sucessor.
§2º- Caso o Conselheiro representante dos empregados não complete o prazo de gestão,
será observado o seguinte:
I- assumirá o segundo colocado mais votado, se não houver transcorrido mais da metade
do prazo de gestão;
II- serão convocadas novas eleições, se houver transcorrido mais da metade do prazo de
gestão.
§3º- Na hipótese de que trata o § 2º, o Conselheiro substituto completará o prazo de
gestão do Conselheiro substituído.
§4º - No caso de vacância dos cargos dos conselheiros eleitos pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias ou preferenciais, o Conselho de Administração
deverá convocar Assembleia Geral para eleição de substituto em até 60 (sessenta) dias,
contados da data da efetiva vacância do cargo.
Art. 26- A Companhia será representada, em juízo ou fora dele, individualmente, por seu
Presidente ou por, no mínimo, 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, podendo nomear
procuradores ou representantes.
Art. 27- O Presidente e os Diretores Executivos não poderão ausentar-se do exercício do
cargo, anualmente, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou não, sem licença ou
autorização do Conselho de Administração.
§1º- O Presidente e os Diretores Executivos farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de
licença remunerada, vedado o pagamento em dobro da remuneração pela licença não
gozada no ano anterior.
§2º- A licença remunerada do Presidente será autorizada pela Diretoria Executiva,
enquanto o Presidente autorizará a licença dos demais membros da Diretoria Executiva.
§3º- Ao Presidente, compete designar, dentre os Diretores Executivos, seu substituto
eventual.
§4º- No caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de
Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até
a eleição do novo Presidente nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§5º- Em caso de vacância de qualquer membro da Diretoria Executiva, o Presidente
designará o substituto dentre os membros da Diretoria Executiva, até a eleição do novo
Diretor Executivo nos termos do art. 20 deste Estatuto.
§6º- No caso de ausência ou impedimento de um Diretor Executivo, os seus encargos
serão assumidos por um substituto escolhido pelo mesmo, dentre outros integrantes da
Diretoria Executiva ou um de seus subordinados diretos, este último até um prazo máximo
de 30 (trinta) dias.
§7º- No caso da indicação ser feita a um subordinado, condicionada à aprovação do
Presidente, o mesmo participará de todas as atividades rotineiras do Diretor Executivo,
inclusive com a presença em reuniões de Diretoria, para instruir as matérias da área de
contato do respectivo Diretor Executivo, sem, no entanto, exercer direito de voto.
Art. 28- Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva, do Conselho

Fls.: 243
de Administração e do Conselho Fiscal ficam impedidos, por um período de 6 (seis)

meses, contados do término do mandato, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares, de:
I- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, exercer atividades ou prestar
qualquer serviço a empresas concorrentes da Companhia;
II- aceitar cargo de administrador ou conselheiro fiscal, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior prazo não for
fixado nas normas regulamentares; e
III- patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante
órgão ou entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término do mandato, se maior
prazo não for fixado nas normas regulamentares.
§1º- Incluem-se no período a que se refere o caput deste artigo, eventuais períodos de
licença anual remunerada não gozados.
§2º- Durante o período de impedimento, os ex-membros da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração e do Conselho Fiscal farão jus a remuneração compensatória
equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupavam, condicionado ao
disposto no §6º deste artigo.
§3º- Não terão direito à remuneração compensatória, os ex-membros da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que optarem pelo retorno,
antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função ou cargo, efetivo
ou superior, que, anteriormente à sua investidura, ocupavam na administração pública ou
privada.
§4º- O descumprimento do impedimento de 6 (seis) meses implica, além da perda de
remuneração compensatória, a devolução do valor já recebido a esse título e o pagamento
de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração compensatória que seria
devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e danos a que
eventualmente der causa.
§5º- Cessará o direito à percepção da remuneração compensatória, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis e restituição dos valores já recebidos, ao ex-membro da Diretoria
Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que:
I- incorrer em qualquer das hipóteses que configuram conflito de interesses de que trata
o art. 5º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;
II- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por crimes contra a
administração pública;
III- for condenado judicialmente, com trânsito em julgado, por improbidade administrativa;
ou
IV- sofrer cassação de aposentadoria, demissão ou conversão de exoneração em
destituição do cargo em comissão.
§6º- O início do pagamento da remuneração compensatória está condicionado à
caracterização do conflito de interesse e o impedimento para o exercício de atividade
profissional e será precedido de manifestação formal sobre a caracterização de conflito:
I- da Comissão de Ética da Presidência da República, nos termos do art. 8º da Lei nº
12.813, de 16 de maio de 2013, para os membros da Diretoria Executiva, inclusive para o
Presidente da Companhia;
II- da Comissão de Ética da Petrobras, que decidirá com o subsídio das áreas técnicas,
quando necessários ao exame da matéria, para os membros do Conselho de

Fls.: 244
Administração e do Conselho Fiscal.
Seção II - Do Conselho de Administração
Art. 29- O Conselho de Administração é o órgão de orientação e direção superior da

Petrobras, competindo-lhe:
I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, definindo sua missão, seus
objetivos estratégicos e diretrizes;
II- aprovar, por proposta da Diretoria Executiva, o plano estratégico, os respectivos planos
plurianuais, bem como planos e programas anuais de dispêndios e de investimentos,
promovendo, anualmente, análise quanto ao atendimento das metas e dos resultados na
execução dos referidos planos, devendo publicar suas conclusões e informá-las ao
Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
III- fiscalizar a gestão da Diretoria Executiva e de seus membros e fixar-lhes as atribuições,
examinando, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia;
IV- avaliar, anualmente, resultados de desempenho, individual e coletivo, dos
administradores e dos membros dos Comitês do Conselho, com o apoio metodológico e
procedimental do Comitê de Pessoas, observados os seguintes quesitos mínimos: a)
exposição dos atos de gestão praticados quanto à licitude e à eficácia da ação gerencial
e administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; e c) consecução dos
objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo
de que tratam o art. 37, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
V- avaliar e divulgar anualmente quem são os conselheiros independentes, bem como
indicar e justificar quaisquer circunstâncias que possam comprometer sua independência;
VI- aprovar o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de
competência da Diretoria Executiva ou de seus membros, deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho de Administração;
VII- deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem
garantia real;
VIII- fixar as políticas globais da Companhia, incluindo a de gestão estratégica comercial,
financeira, de riscos, de investimentos, de meio ambiente, de divulgação de informações,
de distribuição de dividendos, de transações com partes relacionadas, de porta-vozes, de
recursos humanos e de participações minoritárias, em atendimento ao disposto no art. 9º,
§ 1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016;
IX- aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de
concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural,
transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural, podendo
fixar limites de valor para a prática desses atos pela Diretoria Executiva ou por seus
membros;
X- aprovar o Regulamento Eleitoral de escolha do membro do Conselho de Administração
eleito pelos empregados;
XI- aprovar os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e
regime disciplinar dos empregados da Petrobras;
XII- aprovar a Política de Indicação que contenha os requisitos mínimos para indicação de
membros do Conselho de Administração e de seus Comitês, do Conselho Fiscal e da
Diretoria Executiva, a ser disponibilizada, de forma ampla, aos acionistas e ao mercado,
nos limites da legislação aplicável;
XIII- aprovar e divulgar Carta Anual e Carta de Governança Corporativa, na forma prevista

Fls.: 245
na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016;

XIV- implementar, diretamente ou por intermédio de outros órgãos da Companhia, e
supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a
prevenção e a mitigação dos principais riscos, inclusive os riscos relacionados à
integridade das informações contábeis e financeiras e àqueles relacionados à ocorrência
de corrupção e fraude;
XV- manifestar-se formalmente quando da realização de ofertas públicas de aquisição de
ações de emissão da Companhia;
XVI- definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de
empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos
de oferta pública para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do
Nível 2 de Governança Corporativa.
§1º- A fixação da política de recursos humanos de que trata o inciso VII não poderá contar
com a participação do Conselheiro representante dos empregados, caso as discussões e
deliberações em pauta envolvam assuntos de relações sindicais, remuneração, benefícios
e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais, hipóteses
em que fica configurado o conflito de interesse.
§2º- Sempre que a Política de Indicação pretender impor requisitos adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e para os
Conselheiros Fiscais, tais requisitos deverão ser encaminhados para deliberação dos
acionistas, em Assembleia Geral.
§3º- A manifestação formal, favorável ou contrária, de que trata o inciso XV será por meio
de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do
edital da oferta pública de ações, abordando, pelo menos: (i) a conveniência e a
oportunidade da oferta pública de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e
em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da
oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Petrobras; (iii) os planos
estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Petrobras; (iv) outros pontos que o
Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas
pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM.
Art. 30- Compete, ainda, ao Conselho de Administração deliberar sobre as seguintes
matérias:
I- atribuições de cada membro da Diretoria Executiva que constarão no Plano Básico de
Organização, a ser divulgado pela Companhia em seu sítio eletrônico;
II- indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados ao Conselho, conforme definido no Plano Básico de Organização, com base
nos critérios fixados pelo próprio Conselho de Administração;
III- autorização para aquisição de ações de emissão da Companhia para permanência em
tesouraria ou cancelamento, bem como posterior alienação dessas ações, exceto nos
casos de competência da Assembleia Geral, conforme as disposições legais,
regulamentares e estatutárias;
IV- permuta de valores mobiliários de sua emissão;
V- eleição e destituição dos membros da Diretoria Executiva;
VI-constituição de subsidiárias integrais, participações da Companhia em sociedades
controladas ou coligadas, a transferência ou a cessação dessa participação, bem como a
aquisição de ações ou cotas de outras sociedades;
VII- convocação de Assembleia Geral dos acionistas, nos casos previstos em lei,
publicando o edital de convocação com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência;

Fls.: 246
VIII- Código de Conduta Ética, Código de Boas Práticas e Regimento Interno do Conselho
de Administração;
IX- Política e Diretrizes de Governança Corporativa da Petrobras;
X- escolha e destituição de auditores independentes, os quais não poderão prestar à
Companhia serviços de consultoria durante a vigência do contrato;
XI- relatório da administração e contas da Diretoria Executiva;
XII- escolha dos integrantes dos Comitês do Conselho, dentre seus membros e/ou dentre
pessoas de mercado de notória experiência e capacidade técnica em relação à
especialidade do respectivo Comitê, e aprovação das atribuições e regras de
funcionamento dos Comitês;
XIII- assuntos que, em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia
Geral, dependam de sua deliberação;
XIV- critérios de integridade e conformidade, bem como os demais critérios e requisitos
pertinentes aplicáveis à eleição dos membros da Diretoria Executiva e à indicação dos
titulares da estrutura geral, que deverão atender, no mínimo, àqueles constantes do art.
21, §§1º, 2º e 3º deste Estatuto;
XV- o contrato de indenidade a ser firmado pela Companhia e os procedimentos que
garantam a independência das decisões, conforme definido no art. 23, §§3º a 6º deste
Estatuto Social;
XVI- alienação do controle do capital social de subsidiárias integrais da Companhia;
XVII- o relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na
modalidade autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução
CGPAR nº 22 de 2018;
XVIII- casos omissos deste Estatuto Social.
§1º- O Conselho de Administração contará com 6 (seis) Comitês de assessoramento, com
atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias,
vinculados diretamente ao Conselho: Comitê de Investimentos; Comitê de Auditoria;
Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras; Comitê de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde; Comitê de Pessoas; e Comitê de Minoritários.
I- Os pareceres dos Comitês não constituem condição necessária para a apresentação de
matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração, à exceção da hipótese
prevista no §4º deste artigo, quando o parecer do Comitê de Minoritários será obrigatório;
II- Os membros dos Comitês poderão participar como convidados de todas as reuniões
do Conselho de Administração;
III- A composição e as regras de funcionamento dos Comitês serão disciplinadas em
regimentos a serem aprovados pelo Conselho de Administração, sendo vedada a
participação, seja como membro, seja como convidado permanente destes comitês, do
Presidente da Companhia, dos Diretores Executivos e dos empregados, salvo, neste
último caso, o Conselheiro eleito pelos empregados e os titulares das unidades
organizacionais vinculadas diretamente ao Conselho de Administração;
IV – O Conselheiro eleito pelos empregados da Companhia não poderá participar do
Comitê de Auditoria, do Comitê de Auditoria do Conglomerado Petrobras e do Comitê de
Pessoas;
§2º- O Comitê de Pessoas terá as atribuições previstas nos arts. 21 a 23 do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como deverá analisar os requisitos de integridade
previstos no art. 21 deste Estatuto para a investidura em cargo de administração e de
conselheiro fiscal da Companhia.
§3º- Sempre que houver necessidade de avaliar operações com a União, suas autarquias

Fls.: 247
e fundações e empresas estatais federais, desde que fora do curso normal dos negócios
da Companhia, e que estejam na alçada de aprovação do Conselho de Administração, o
Comitê de Minoritários deverá prestar o assessoramento prévio, emitindo seu parecer a
respeito da transação pretendida.
§4º- De modo a permitir a representação dos acionistas preferencialistas, o Comitê de
Minoritários também realizará o assessoramento prévio aos acionistas, emitindo seu
parecer sobre as seguintes operações abaixo indicadas, em reunião que deverá contar
obrigatoriamente com a participação do conselheiro de administração eleito pelos
preferencialistas, sendo que o parecer do Comitê deverá constar integralmente, incluindo
o inteiro teor das manifestações divergentes, do Manual da Assembleia que for convocada
para deliberar sobre:
I- transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
II- aprovação de contratos entre a Companhia e o acionista controlador, diretamente ou
por meio de terceiros, assim como de outras sociedades nas quais
o acionista controlador tenha interesse, sempre que, por força de disposição legal ou
estatutária, sejam deliberados em Assembleia Geral;
III- avaliação de bens destinados à integralização de aumento de capital da Companhia;
IV- escolha de instituição ou empresa especializada para determinação do valor
econômico da Companhia, conforme Art. 40, X deste Estatuto; e
V- alteração ou revogação de dispositivos estatutários que alterem ou modifiquem
quaisquer das exigências previstas no item 4.1 do Regulamento do Nível 2, enquanto
estiver em vigor Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
§5º- Caso a decisão final do Conselho de Administração divirja do parecer do Comitê de
Minoritários indicado no parágrafo anterior, a manifestação do Conselho, incluindo a
integralidade das manifestações divergentes, também deverá constar do Manual da
Assembleia que for convocada para deliberar sobre as operações acima mencionadas, de
modo a melhor instruir o voto dos acionistas.
§6º- O referido Comitê de Minoritários será formado pelos 2 (dois) membros do Conselho
de Administração indicados pelos acionistas minoritários ordinaristas e pelos
preferencialistas, além de 1 (um) terceiro membro independente, que se enquadre nos
quesitos do art. 18, §5º deste Estatuto, escolhido pelos demais membros do Comitê,
podendo ser ou não membro do Conselho de Administração.
§7º - O Comitê de Auditoria deverá ter, em sua composição, membros do Conselho de
Administração e externos, os quais devem atender aos requisitos e impedimentos fixados
na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, no Decreto
nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, na Política de Indicação e nos §§1º e 2º do art. 21
deste Estatuto.
§8º- O Código de Conduta Ética será elaborado e divulgado na forma da Lei nº 13.303,
de 30 de junho de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§9º- A Companhia terá áreas de Auditoria Interna e de Ouvidoria, cujo processo de
seleção será estabelecido pelo Conselho de Administração, com assessoramento do
Comitê de Pessoas.
§10º- Caberá ao Conselho de Administração monitorar, no mínimo semestralmente, a
execução das medidas corretivas eventualmente aprovadas no âmbito do relatório
preparado pela Diretoria Executiva, na forma do inciso XVII acima, devendo, caso conclua
pela insuficiência ou inexequibilidade de tais medidas, fixar prazo para adequações e novo
encaminhamento.
Art. 31- O Conselho de Administração poderá determinar a realização de inspeções,

Fls.: 248
auditorias ou tomadas de contas na Companhia, bem como a contratação de

especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a
sua deliberação.
Art. 32- O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria de seus
membros, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros,
ordinariamente, no mínimo a cada mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.
§1º- Fica facultada, se necessária, a participação dos Conselheiros na reunião, por
telefone, videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação efetiva e a autenticidade do seu voto. O Conselheiro, nessa hipótese, será
considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos
legais, e incorporado à ata da referida reunião.
§2º- As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas
com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê
competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.
§3º- O Presidente do Conselho, por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer
Conselheiro, poderá convocar membros da Diretoria Executiva da Companhia para
assistir às reuniões e prestar esclarecimentos ou informações sobre as matérias em
apreciação.
§4º- As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da maioria
dos Conselheiros presentes e serão registradas no livro próprio de atas.
§5º- As operações previstas nos §§3º e 4º do art. 30 deste Estatuto serão aprovadas pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§6º- Em caso de empate, o Presidente do Conselho terá o voto de qualidade.
Seção III - Da Diretoria Executiva
Art. 33- Cabe à Diretoria Executiva e aos seus membros exercer a gestão dos negócios
da Companhia, de acordo com a missão, os objetivos, as estratégias e diretrizes fixadas
pelo Conselho de Administração.
§1º- É assegurada ao Diretor Executivo de Governança e Conformidade, no exercício de
suas atribuições, a possibilidade de se reportar diretamente ao Conselho de
Administração nas hipóteses do art. 9º, §4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
§2º- O Conselho de Administração poderá delegar atribuições à Diretoria Executiva,
ressalvadas aquelas expressamente previstas na lei societária e observadas as alçadas
estabelecidas em tais delegações.
Art. 34- Compete à Diretoria Executiva:
I- Avaliar, aprovar e submeter à aprovação do Conselho de Administração:
a) as bases e diretrizes para a elaboração do plano estratégico, bem como dos programas
anuais e planos plurianuais;
b) o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais, bem como planos e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos;
c) os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia;
d) o resultado de desempenho das atividades da Companhia.
e) a indicação dos titulares da estrutura geral da Companhia, com base nos critérios
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
f) os planos que disponham sobre a admissão, carreira, sucessão, vantagens e regime
disciplinar dos empregados da Petrobras.
II- aprovar:

Fls.: 249
a) os critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os

respectivos planos de delegação de responsabilidade para sua execução e implantação;
b) os critérios de aproveitamento econômico de áreas produtoras e coeficiente mínimo de
reservas de óleo e gás, observada a legislação específica;
c) a política de preços e estruturas básicas de preço dos produtos da Companhia;
d) os planos de contas, critérios básicos para apuração de resultados, amortização e
depreciação de capitais investidos, e mudanças de práticas contábeis;
e) os manuais e normas corporativas de governança, contabilidade, finanças,
administração de pessoal, contratação e execução de obras e serviços, suprimento e
alienação de materiais e equipamentos, de operação e outras regras corporativas
necessárias à orientação do funcionamento da Companhia;
f) as normas para cessão de uso, locação ou arrendamento de bens imóveis de
propriedade da Companhia;
g) alterações na estrutura organizacional da Companhia, conforme competências
estabelecidas no Plano Básico de Organização, bem como criar, transformar ou extinguir
Unidades de Operação, agências, filiais, sucursais e escritórios no País e no exterior;
h) a criação e a extinção de Comitês não estatutários, vinculados a Diretoria Executiva ou
a seus membros, aprovando as respectivas regras de funcionamento, atribuições e limites
de competência para atuação;
i) o valor acima do qual os atos, contratos ou operações, embora de competência do
Presidente ou dos Diretores Executivos, deverão ser submetidos para aprovação da
Diretoria Executiva, respeitada a alçada definida pelo Conselho de Administração;
j) o plano anual de seguros da Companhia;
l) convenções ou acordos coletivos de trabalho, bem como a propositura de dissídios
coletivos de trabalho;
m) a prestação de garantias reais ou fidejussórias, observadas as disposições legais e
contratuais pertinentes;
III- garantir a implementação do Plano Estratégico e dos planos plurianuais e programas
anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos,
respeitando os limites orçamentários aprovados;
IV- deliberar sobre marcas e patentes, nomes e insígnias.
V - indicação e destituição dos titulares da estrutura geral da Companhia diretamente
vinculados à Diretoria Executiva, conforme definido no Plano Básico de Organização, com
base nos critérios fixados pelo Conselho de Administração.
VI - apresentar ao Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração e ao Comitê de
Auditoria Estatutário, até o dia 30 de junho de cada ano, relatório consolidado, referente
ao exercício anterior, sobre o custeio do benefício de assistência à saúde na modalidade
autogestão, com o conteúdo mínimo estabelecido pelo artigo 3º da Resolução CGPAR nº
22, de 2018, devendo conter, ainda, propostas de medidas corretivas, com prazos de
execução e respectivos responsáveis, caso necessário.
Art. 35- Em havendo pautas de sua competência, a Diretoria Executiva reunir-se-á, com
a maioria de seus membros, dentre eles o Presidente ou o seu substituto, e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2/3 (dois terços) dos
Diretores Executivos.
§1º- A Diretoria Executiva contará com o assessoramento do Comitê Técnico Estatutário
de Investimento e Desinvestimento.
§2º- Os membros da Diretoria Executiva contarão com até 8 (oito) Comitês Técnicos
Estatutários de assessoramento, compostos por titulares da estrutura geral da

Fls.: 250
Companhia, com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas

matérias, na forma do respectivo Regimento Interno, observado o disposto no art. 160 da
Lei das Sociedades por Ações.
§3º- Os assessoramentos dos Comitês Técnicos Estatutários não vinculam a Diretoria
Executiva ou seus membros, conforme o caso, porém serão condição necessária para o
exame e deliberação da matéria no âmbito das respectivas competências.
§4º- A composição, as regras de funcionamento e as atribuições dos Comitês Técnicos
Estatutários serão disciplinadas em Regimento Interno a ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 36- Compete, individualmente:
§1º- Ao Presidente:
I- convocar, presidir e coordenar os trabalhos das reuniões da Diretoria Executiva;
II- propor ao Conselho de Administração a indicação dos Diretores Executivos;
III- prestar informações ao Conselho de Administração, ao Ministro de Estado ao qual a
Companhia está vinculada, e aos órgãos de controle do Governo Federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União e ao Congresso Nacional;
IV- garantir a mobilização de recursos para fazer frente às situações de risco severo à
segurança, meio ambiente e saúde;
V- exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.
§2º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuído o relacionamento com investidores,
responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e
internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e
manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições.
§3º- Ao Diretor Executivo a quem for atribuída a área de conformidade e de governança,
orientar e promover a aplicação das normas, diretrizes e procedimentos de governança e
de conformidade.
§4º– Ao Presidente e a cada Diretor Executivo, dentre as áreas de contato descritas no
Plano Básico de Organização:
I- implementar o plano estratégico e orçamento aprovado pelo Conselho de
Administração, com utilização do sistema de gestão da Companhia;
II- admitir e demitir empregados e formalizar as designações para cargos e funções
gerenciais;
III- designar empregados para missões no exterior;
IV- acompanhar, controlar e reportar à Diretoria Executiva as atividades técnicas e
operacionais das subsidiárias integrais e empresas das quais a Petrobras participe ou com
as quais esteja associada;
V- designar e instruir os representantes da Companhia nas Assembleias Gerais das
subsidiárias integrais, controladas e coligadas, em conformidade com as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração, bem como com as orientações corporativas
aplicáveis;
VI- administrar, supervisionar e avaliar desempenho das atividades das unidades sob sua
responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização, bem como
praticar atos de gestão correlacionados a essas atividades, podendo fixar limites de valor
para delegação da prática desses atos, respeitadas as regras corporativas aprovadas pela
Diretoria Executiva;
VII- aprovar as normas e procedimentos para desempenho das atividades das unidades
sob sua responsabilidade direta, conforme definido no Plano Básico de Organização.

Fls.: 251
Art. 37- As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelo voto da maioria dos
presentes e registradas no livro próprio de atas.
Parágrafo único. Em caso de empate, o Presidente terá o voto de qualidade.
Art. 38- A Diretoria Executiva encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas
de suas reuniões e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das
atividades da Companhia.
Capítulo V - Da Assembleia Geral
Art. 39- A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á, anualmente, no prazo previsto no art.
132 da Lei das Sociedades por Ações, em local, data e hora previamente fixados pelo
Conselho de Administração, para deliberar sobre as matérias de sua competência,
especialmente:
I- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações
financeiras;
II- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III- eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Art. 40- A Assembleia Geral Extraordinária, além dos casos previstos em lei, reunir-se-á
mediante convocação do Conselho de Administração, esta última precedida de
assessoramento do Comitê de Minoritários, na forma do art. 30, §§4º e 5º deste Estatuto,
quando for o caso, para deliberar sobre assuntos de interesse da Companhia,
especialmente:
I- reforma do Estatuto;
II- modificação no capital social;
III - avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social;
IV- emissão de debêntures conversíveis em ações ou a sua venda quando em tesouraria;
V- incorporação da Companhia a outra sociedade, sua dissolução, transformação, cisão,
fusão;
VI- participação da Companhia em grupo de sociedades;
VII- destituição de membros do Conselho de Administração;
VIII- alienação de debêntures conversíveis em ações de titularidade da Companhia e de
emissão de suas subsidiárias integrais e controladas;
IX- cancelamento do registro de Companhia aberta;
X- escolha de empresa especializada, a partir da apresentação pelo Conselho de
Administração de uma lista tríplice de empresas especializadas, com experiência
comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, de seus
administradores e/ou do acionista controlador, além de satisfazer os requisitos e
responsabilidades dos §§1° e 6º do art. 8° da Lei das Sociedades por Ações, para a
elaboração de laudo de avaliação de suas ações pelo respectivo valor econômico, a ser
utilizado nas hipóteses de cancelamento do registro de Companhia aberta ou de saída do
Nível 2;
XI- renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de
subsidiárias integrais, controladas ou coligadas;
XII- aprovação dos requisitos da Política de Indicação que sejam adicionais àqueles
constantes da legislação aplicável para os Conselheiros de Administração e Conselheiros
Fiscais.
§1º- A deliberação da matéria prevista no inciso XI deste artigo deverá ser tomada por
maioria absoluta de votos das ações ordinárias em circulação, não se computando os

Fls.: 252
votos em branco.
§2º- Na hipótese de oferta pública formulada pelo acionista controlador, este arcará com
os custos da elaboração do laudo de avaliação.
§3º- Nas hipóteses do art. 30, §§4º e 5º, o parecer do Comitê de Minoritários e a
manifestação do Conselho de Administração, quando divergir do parecer do Comitê de
Minoritários, deverão ser incluídos na proposta da administração que instruirá o voto dos
acionistas ordinaristas em Assembleia Geral.
§4º- O acionista controlador poderá se manifestar em sentido contrário ao
assessoramento do Comitê de Minoritários, sendo-lhe facultado fundamentar as razões
pelas quais entende que tais recomendações não devem ser seguidas.
Art. 41- A Assembleia Geral fixará, anualmente, o montante global ou individual da
remuneração dos administradores, bem como os limites de sua participação nos lucros,
observadas as normas da legislação específica, e dos membros dos Comitês de
assessoramento ao Conselho de Administração.
Art. 42- As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente da Companhia ou
substituto que este vier a designar, e, na ausência de ambos, por 1 (um) acionista
escolhido pela maioria dos votos dos presentes.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia escolherá, dentre os acionistas presentes,
o Secretário da mesa.
Art. 43- Além da forma presencial a Companhia poderá realizar assembleias parcial ou
exclusivamente de modo digital.
Parágrafo único. O anúncio de convocação e os demais documentos da assembleia
conterão informações acerca das regras e dos procedimentos sobre como os acionistas
podem participar e votar à distância na assembleia, incluindo informações necessárias e
suficientes para acesso e utilização do sistema pelos acionistas, e se a assembleia será
realizada parcial ou exclusivamente de modo digital.
Capítulo VI - Do Conselho Fiscal
Art. 44- O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de até 5 (cinco) membros
e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, todos residentes no
País, observados os requisitos e impedimentos fixados na Lei das Sociedades por Ações,
na Política de Indicação, no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e no art. 21,
§§1º, 2º e 3º deste Estatuto, acionistas ou não, dos quais 1 (um) será eleito pelos
detentores das ações ordinárias minoritárias e outro pelos detentores das ações
preferenciais, em votação em separado.
§1º- Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) será indicado pelo Ministro da
Economia, como representante do Tesouro Nacional.
§2º- Em caso de vaga, renúncia, impedimento ou ausência injustificada a 2 (duas)
reuniões consecutivas, será o membro do Conselho Fiscal substituído, até o término do
prazo de atuação, pelo respectivo suplente.
§3º- Os membros do Conselho Fiscal serão investidos nos seus cargos mediante a
assinatura de termo de posse no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal, do qual
constará: (i) a subscrição ao Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal nos
termos do disposto no Regulamento do Nível 2, bem como ao atendimento dos requisitos
legais aplicáveis, e (ii) anuência aos termos da cláusula compromissória de que trata o
art. 58 deste Estatuto.
§4º- Aplica-se o procedimento previsto no art. 21, §§4º, 5º e 7º deste Estatuto às

Fls.: 253
indicações para membros do Conselho Fiscal.

§5º- Os membros do Conselho Fiscal também deverão declarar se atendem aos critérios
de independência constantes do art. 18, §5º deste Estatuto.
Art. 45- O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, permitidas
2 (duas) reeleições consecutivas.
§1º- É vedada a recondução do Conselheiro Fiscal, que não participar de nenhum
treinamento anual disponibilizado pela Companhia nos últimos 2 (dois) anos.
§2º- Atingido o prazo máximo de recondução, o retorno de Conselheiro Fiscal para a
Petrobras só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a 1 (um) prazo de
atuação.
Art. 46- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função será fixada
pela Assembleia Geral que os eleger, observado o limite estabelecido na Lei nº 9.292, de
12 de julho de 1996.
Art. 47- Compete ao Conselho Fiscal, sem prejuízo de outras atribuições que lhe sejam
conferidas em virtude de disposição legal ou por determinação da Assembleia Geral:
I- fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II- opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral;
III- opinar sobre as propostas dos administradores, a serem submetidas à Assembleia
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia;
IV- denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para proteção dos interesses da Companhia, à
Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia;
V- convocar a Assembleia Geral Ordinária se os administradores retardarem por mais de
1 (um) mês essa convocação, e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves
ou urgentes, incluindo na pauta das assembleias as matérias que considerarem
necessárias;
VI- analisar, pelo menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Diretoria Executiva;
VII- examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VIII- exercer essas atribuições durante a liquidação;
IX- examinar o Relatório Anual (RAINT) e o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT);
X- realizar a autoavaliação anual de seu desempenho;
XI- acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar
livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações;
XII- fiscalizar o cumprimento do limite de participação da Companhia no custeio dos
benefícios de assistência à saúde e de previdência complementar;
XIII- acompanhar a execução das medidas corretivas, aprovadas pelo Conselho de
Administração, no âmbito do relatório consolidado anual sobre o custeio do benefício de
assistência à saúde na modalidade autogestão.
Parágrafo único. Os membros do Conselho Fiscal participarão, obrigatoriamente, das
reuniões do Conselho de Administração em que devam ser apreciadas as matérias

Fls.: 254
referidas nos incisos II, III e VII deste artigo.
Capítulo VII - Dos Empregados da Companhia
Art. 48- Os empregados da Petrobras estão sujeitos à legislação do trabalho e aos

regulamentos internos da Companhia, observando-se as normas legais aplicáveis aos
empregados das sociedades de economia mista.
Art. 49- A admissão de empregados pela Petrobras e por suas subsidiárias integrais e
controladas obedecerá a processo seletivo público, nos termos aprovados pela Diretoria
Executiva.
Art. 50- As funções da Administração Superior e as responsabilidades dos respectivos
titulares serão definidas no Plano Básico de Organização da Companhia.
§1º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas ao Conselho de
Administração, poderão, excepcionalmente, e, a critério do Conselho de Administração,
ser atribuídas a técnicos ou especialistas que não integrem o quadro permanente da
Companhia, por meio de cargos em comissão de livre provimento.
§2º- As funções a que se refere o caput deste artigo, vinculadas à Diretoria Executiva ou
aos seus membros, poderão, mediante proposta e justificativa da Diretoria Executiva e
aprovação do Conselho de Administração, de forma excepcional, ser atribuídas a técnicos
ou especialistas que não integrem o quadro permanente da Companhia, por meio de
cargos em comissão de livre provimento.
§3º- As funções gerenciais que integram o quadro organizacional da Companhia, nos
demais níveis, terão as responsabilidades dos titulares definidas nas normas dos
respectivos órgãos.
Art. 51- Sem prejuízo das requisições previstas em lei, a cessão de empregados da
Petrobras e de suas subsidiárias integrais ou controladas dependerá de autorização, em
cada caso, da Diretoria Executiva e será feita, sempre que possível, mediante o reembolso
dos custos correspondentes.
Art. 52- A Companhia destinará uma parcela dos resultados anuais a ser distribuída entre
seus empregados, de acordo com os critérios aprovados pelo Conselho de Administração,
observada a legislação em vigor.
Capítulo VIII - Disposições Gerais
Art. 53- As atividades da Petrobras obedecerão ao Plano Básico de Organização, que

conterá, dentre outros, o modelo de organização e definirá a natureza e as atribuições de
cada unidade da estrutura geral e as relações de subordinação necessárias ao
funcionamento da Petrobras, de acordo com o presente Estatuto.
Art. 54- O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se a 31 de dezembro de
cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações
financeiras, que deverão atender às disposições legais aplicáveis.
§1º- Observadas as disposições legais, a Companhia poderá realizar a distribuição de
dividendos intercalares ou juros sobre o capital próprio, com base nos lucros apurados
nos balanços semestrais ou em periodicidade inferior, considerando os resultados
apurados em cada trimestre, por deliberação do Conselho de Administração.
§2º- O Conselho de Administração poderá aprovar o pagamento de dividendos
intermediários à conta de reserva de lucros existentes no último balanço aprovado em
Assembleia Geral.

Fls.: 255
§3º- Os dividendos intermediários e intercalares e os juros sobre o capital próprio serão

imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Art. 55- Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas
minoritários, para fins de aumento do capital da Companhia, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC desde o dia da transferência até a data da capitalização.
Art. 56- A Petrobras destinará, do lucro líquido apurado no seu Balanço Anual, a parcela
de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o capital social integralizado, para constituição
de reserva especial, destinada ao custeio dos programas de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico da Companhia.
Parágrafo único. O saldo acumulado da reserva prevista neste artigo não poderá exceder
5% (cinco por cento) do capital social integralizado.
Art. 57- Após deliberada a distribuição do dividendo mínimo previsto no art. 8º deste
Estatuto, poderá a Assembleia Geral, observados os termos da legislação societária e as
normas federais específicas, atribuir percentagens ou gratificação aos membros da
Diretoria Executiva da Companhia, a título de remuneração variável.
Art. 58- A Diretoria Executiva poderá autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, inclusive a
doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais, na forma
prevista no § 4º do art. 154 da Lei das Sociedades por Ações.
Art. 59- A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do
Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada
ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus
efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, na Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo
Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 2, do Regulamento
de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de Sanções do Nível 2.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se
refiram às atividades da Petrobras fundamentadas no art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de
agosto de 1997 e observado o disposto neste Estatuto no que tange ao interesse público
que justificou a criação da Companhia, bem como às disputas ou controvérsia que
envolvam direitos indisponíveis.
Art. 60- Os contratos celebrados pela Petrobras para aquisição de bens e serviços serão
precedidos de procedimento licitatório, na forma da legislação aplicável.
Art. 61- A alienação do controle acionário da Petrobras, tanto por meio de uma única
operação, quanto por meio de operações sucessivas, somente poderá ser contratada sob
a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a, observando as
condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível 2, realizar
oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a assegurar-lhes
tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante.
§1º- A oferta pública, prevista no caput deste artigo, será também realizada quando houver
(i) cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos
relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, de que venha resultar a alienação
do controle da Companhia; ou (ii) em caso de alienação do controle de sociedade que
detenha o poder de controle da Petrobras, sendo que, nesse caso, o acionista controlador
alienante ficará obrigado a declarar à B3 o valor atribuído à Petrobras nessa alienação e

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anexar documentação que comprove esse valor.

§2º- Aquele que adquirir o poder de controle, em razão de contrato particular de compra
de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de
ações, estará obrigado a: (i) efetivar a oferta pública referida no caput deste artigo, e (ii)
pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço da
oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6 (seis)
meses anteriores à data da aquisição do poder de controle, devidamente atualizado até a
data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que
venderam ações da Petrobras nos pregões em que o adquirente realizou as aquisições,
proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à B3
operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos.
§3º- O acionista controlador alienante somente transferirá a propriedade de suas ações
se o comprador subscrever o Termo de Anuência dos Controladores. A Companhia
somente registrará a transferência de ações para o comprador, ou para aquele(s) que
vier(em) a deter o poder de controle, se este(s) subscrever(em) o Termo de Anuência dos
Controladores a que alude o Regulamento do Nível 2.
§4º- A Petrobras somente registrará acordo de acionistas que disponha sobre o exercício
do poder de controle se os seus signatários subscreverem o Termo de Anuência dos
Controladores.
Art. 62- Na hipótese de cancelamento de registro de companhia aberta da Petrobras e
consequente saída do Nível 2, deverá ser ofertado um preço mínimo às ações,
correspondente ao valor econômico apurado por empresa especializada escolhida pela
Assembleia Geral, na forma da Lei das Sociedades por Ações, e conforme previsto no art.
40, inciso XI deste Estatuto.
Parágrafo único. Os custos com a contratação de empresa especializada de que trata
este artigo serão suportados pelo acionista ofertante.
Art. 63- Caso seja deliberada a saída da Companhia do Nível 2 para que os valores
mobiliários por ela emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2, ou em
virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa
reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível 2 no
prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral que aprovou a
referida operação, o acionista controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das
ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo
valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do art. 40,
inciso X deste Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador estará dispensado de proceder à oferta pública de aquisição
de ações referida no caput deste artigo se a Companhia sair do Nível 2 de Governança
Corporativa em razão da celebração do contrato de participação da Companhia no
segmento especial da B3 denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”) ou se a
companhia resultante de reorganização societária obtiver autorização para negociação de
valores mobiliários no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da assembleia geral que aprovou a referida operação.
Art. 64- Na hipótese de não haver acionista controlador, caso seja deliberada a saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa para que os valores mobiliários por ela
emitidos passem a ser admitidos à negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa,
ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade resultante
dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no Nível
2 de Governança Corporativa ou no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte) dias

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contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará
condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições
previstas no art. 63 deste Estatuto.
§1º- A referida assembleia geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da
oferta pública de aquisição de ações, o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão)
assumir expressamente a obrigação de realizar a oferta.
§2º- Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da oferta pública de
aquisição de ações, no caso de operação de reorganização societária, na qual a
companhia resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos
à negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, caberá aos acionistas que votaram
favoravelmente à reorganização societária realizar a referida oferta.
Art. 65- A saída da Petrobras do Nível 2 de Governança Corporativa em razão de
descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Nível 2 está condicionada
à efetivação de oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico
das ações, a ser apurado em laudo de avaliação de que trata o art. 40, inciso X deste
Estatuto, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
§1º- O acionista controlador deverá efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista
no caput desse artigo.
§2º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral, os acionistas
que tenham votado a favor da deliberação que implicou o respectivo descumprimento
deverão efetivar a oferta pública de aquisição de ações prevista no caput.
§3º- Na hipótese de não haver acionista controlador e a saída do Nível 2 de Governança
Corporativa referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da administração, os
Administradores da Companhia deverão convocar assembleia geral de acionistas cuja
ordem do dia será a deliberação sobre como sanar o descumprimento das obrigações
constantes do Regulamento do Nível 2 ou, se for o caso, deliberar pela saída da
Companhia do Nível 2 de Governança Corporativa.
§4º- Caso a assembleia geral mencionada no §3ª acima delibere pela saída da Companhia
do Nível 2 de Governança Corporativa, a referida assembleia geral deverá definir o(s)
responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no caput,
o(s) qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação
de realizar a oferta.


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S U B S T A B E L E C I M E N T O
Substabeleço, enquanto empregados do Sistema PETROBRAS e integrantes da Gerência do Jurídico da PETROBRAS, com reserva, aos advogados,
ALBERTO FIGUEIREDO NETO, OAB/SE 4.273, CPF 969.290.495-49; ANA CRISTINA GOLOB MACHADO, OAB/SE 4.373, CPF 008.505.855-62; ANA PAULA
MACHADO DOS ANJOS, OAB/SE 2.556, CPF 516.556.675-72; BRUNO BARROS CAVALCANTI, OAB/SE 515-B, CPF 013.057.225-07; CARLOS MARTINEZ
FRANCO LIMA GOMES, OAB/BA 22.036 e OAB/SE 1.041-A, CPF 804.392.765-00; CAROLINE FONTES REZENDE, OAB/SE 429-B, CPF 719.433.235-34;
CHRISTIANNE ANGÉLICA DE AGUIAR DEDA, OAB/SE 3.167, CPF 719.618.285-53; FABIANO HORA DE BARROS SILVA, OAB/SE 3.515, CPF 944.950.175-
00; FÁBIO VÍCTOR DE AGUIAR MENEZES, OAB/SE 5.825, CPF 005.644.535-01; FLÁVIO DO AMARAL AZEVEDO, OAB/SE 3.814, CPF 964.089.285-87;
JOÃO CARLOS OLIVEIRA COSTA, OAB/SE 1331, CPF 276.516.905-59; JOSÉ MARCONDES SÉRVULO DA NÓBREGA JÚNIOR, OAB/SE 3.817, CPF
979.058.445-87; LUIZ PEREIRA DE MELO NETO, OAB/SE 2.155, CPF 585.345.805-10; RAÍSSA MARIA HORTA MELO, OAB/SE 4.707, CPF 661.871.925-91;
e WENDELL SANTIAGO ANDRADE, OAB/SE 2.042, CPF 626.302.105-53; e todos brasileiros e com escritório situado na Rua Acre nº 2504, Bloco “L”, Bairro
América, Aracaju/SE, CEP 49075-900;
ARNO APOLINÁRIO JÚNIOR, OAB/PR 15.812 e OAB/SC 12.791-A, CPF 500.403.679-91; DANIELA TOLLEMACHE, OAB/PR 37.529 e OAB/SC 34.103-A, CPF
033.055.129-97 e JULIANO LAGO, OAB/PR 34.256, CPF 015.034.269-12; todos brasileiros e com escritório na REPAR, Rodovia do Xisto, BR-476, km 16,
Araucária/PR, CEP 83707-440;
ANDRÉA FERNANDES NAPOLEÃO DE SOUZA, OAB/MG 76.842, OAB/RJ 219.686, CPF 028.441.136-13; BRUNO FREIXO NAGEM, OAB/MG 97.478, CPF
046.991.976-04; CARLOS ANTONIO PLÁCIDO, OAB/MG 75.364, CPF 487.442.396-53; EDUARDO MOISÉS SANTANA DOS SANTOS, OAB/MG 96.474, CPF
013.235.086-60; GUSTAVO DE MAGALHÃES PINTO LOPES CANÇADO, OAB/MG 74.095, CPF 712.935.666-91; LUCIANA ARRUDA SILVEIRA, OAB/MG 102
937, CPF 013.517.126-16; RAQUEL JOANE COUTINHO, OAB/MG 112.930, CPF 060.578.076-50; e VERONICA MAYRINK BARBOSA, OAB/MG 120.257, CPF
013.841.326-60; todos brasileiros e com escritório situado na REGAP, Avenida Refinaria Gabriel Passos nº 690, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Sul,
Betim/MG, CEP 32669-205;
ANDRÉ DE ALMEIDA BARRETO TOSTES, OAB/DF 20.596, CPF 906.136.781-68; ANDRÉIA BAMBINI, OAB/DF 18.331, CPF 615.618.860-68; CAROLINA
CAMPOS PINTO, OAB/DF 53.813, OAB/SP 309.435, CPF 327.160.058-93; CRISTINA ZANINI MINEIRO HILGENBERG, OAB/PR 90.306, CPF 888.228.501-
49; EDUARDO LUIZ FERREIRA ARAUJO DE SOUZA, OAB/DF 54217, CPF 056.224.647-90; ELIAS NONATO DA SILVA, OAB/ES 352-B, CPF 400.381.901-25;
ELLEN CRISTIANE JORGE OLIVEIRA, OAB/DF 19.821, CPF 890.581.351-87; ERIKA MONIQUE PARAENSE SERRA VASCONCELOS, OAB/PA 14.935, CPF
799.103.352-04 ; FELIPE ANTÔNIO LOPES SANTOS, OAB/DF 57663, CPF 038.323.264-30; FERNANDO SALLES XAVIER, OAB/RJ 65.895, CPF 841.977.737-49;
FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA, OAB/DF 59.758 e OAB/MG 102.764, CPF 052.904.476-52; GEÓRGIA VALVERDE LEÃO ROMEIRO, OAB/BA 18.578,
CPF 792.860.705-00; GUSTAVO DE SOUZA VELLAME, OAB/RJ 153.962, CPF 056.506.057-00; JOENY GOMIDE SANTOS, OAB/DF 15.085, CPF 028.320.946-19;
JOSÉ DAVI CAVALCANTE MOREIRA, OAB/DF 52.440, OAB/CE 18.620, CPF 651.139.853-68; JULIANA CARNEIRO MARTINS DE MENEZES, OAB/DF 21.567,
CPF 794.186.861-04; LEANDRO FONSECA VIANNA, OAB/DF 53.389, OAB/RJ 150.216, CPF 105.028.567-00; LÍVIA MORAIS VASCONCELOS SALDANHA,
OAB/DF 21.035, CPF 907.474.371-49; MAÍRA CIRINEU ARAÚJO, OAB/DF 20.978, CPF 910.329.461-72; MARCELO RODRIGUES DE SIQUEIRA, OAB/DF
60.516, CPF 051.395.906-89; MARIA TEREZA TORRES FERREIRA COSTA PASSARELLA, OAB/RJ 128.565, CPF 703.428.061-49; MAURA SIQUEIRA
ROMÃO, OAB/RJ 121.694, CPF 074.043.637-64; PAOLA ALLAK DA SILVA, OAB/RJ 142.389, CPF 099.419.987-28; RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA,
OAB/DF 21.428, CPF 721.578.361-87; ROBERTA MARIA CAPELA LOPES SIROTHEAU, OAB/PA 14.049, CPF 786.187.032-49; RUI BARROS DE SOUZA
MARTINS, OAB/PR 43.768, CPF 190.866.428-29; SÍLVIA ALEGRETTI, OAB/DF 19.920, CPF 714.126.201-63; TALES DAVID MACEDO, OAB/DF 20.227, CPF
816.886.281-34; TATIANA ZUMA PEREIRA, OAB/RJ 120.831, CPF 079.471.017-44; e VANESSA APARECIDA MENDES BAESSE, OAB/DF 32.576, CPF
060.627.236-48, todos brasileiros e com escritório no Setor de Autarquias Norte (SAN), Via N2, Quadra 01, Bloco D, Edifício PETROBRAS, 4º/7º andares,
Brasília/DF, CEP 70040-901;
CANDICE V. FATTORI, OAB/RS 53.974, CPF 962.905.950.91; DENISE PIMONT BERNDT PARO, OAB/RS 78.014-B, CPF 674.746.169-04; MARINA
KORBES, OAB/RS 64.428, CPF 005.133.380-55; e RODRIGO DE ALMEIDA AMOY, OAB/RS 112.264, CPF 100.952.837-81; todos brasileiros e com escritório
na REFAP, Avenida Getúlio Vargas nº 11.001, Brigadeira, Canoas/RS, CEP 92420-221;
ALLAN LOPES GRAVATO, OAB/SP 398.655, CPF 105.379.477-01, brasileiro e com escritório na UTGCA, Rodovia Caraguatatuba São Sebastião, km 5, s/nº,
Pontal Santa Marina, Caraguatatuba/SP, CEP 11660-970;
GISLENI VALEZI RAYMUNDO, OAB/PR 46.042, CPF 052.988.089-05; JULIA DE OLIVEIRA RUGGI, OAB/PR 51.680, CPF 053.948.859-31 e PHILIPPE DE
OLIVEIRA NADER, OAB/DF 52.032, CPF 099.042.937-75; todos brasileiros e com escritório na Avenida Batel nº 1.898, 2º andar, Batel, Curitiba/PR, CEP 80240-
220;
EDUARDO ROMANELLI GUAGLINI, OAB/CE 13.258-B, CPF 156.079.758-43; LIADERSON PONTES NETO, OAB/CE 37.248-A, OAB/MA 10.662, CPF 824.860.933-20; MARILIA
CAVALCANTE FRA NÇA LIMA , O AB/CE n° 27 .132-B , CPF 419.996.653-68 e RICARDO MELO DAS NEVES, OAB/CE 16.871 e OAB/MA 8.880-A, CPF 030.665.457-17;
todos brasileiros e com escritório na Avenida Leite Barbosa, s/n°, Bairro Mucuripe, Fortaleza/CE, CEP 60180-420;
TÚLIO FREITAS SOUZA, OAB/MG 61.284, OAB/RJ 220.617, CPF 779.902.266-34, brasileiro e com escritório na Rodovia Alça Leste, s/n, Jardim das Rosas, Ibirité/MG, CEP
30140-080;
DIVANDALMY FERREIRA MAIA, OAB/SE 432-B, CPF 482.090.234-20; JANAYNA MAGALHÃES ASSUNÇÃO DE MENDONÇA, OAB/PE 801-B, CPF 888.081.224-
68; KARLA TRIGUEIRO DA SILVA TEIXEIRA, OAB/PE 21.425-D e OAB/PB 21.425-A, CPF 036.074.594-60; MARIA ANDRADE DE GODOY PEIXOTO, OAB/PE
24597-D, CPF 046.297.914-85; RUBÊNIA MEDEIROS DE OLIVEIRA, OAB/PE 43632 E OAB/PB 19552, CPF 011.970.064-60 e TACIANA MATIAS BRAZ DE
ALMEIDA, OAB/PE 21.487-D e OAB/PB 21.487-A, CPF 009.074.504-31; todos brasileiros e com escritório situado na Rodovia PE 60, Km 10, Refinaria Abreu
e Lima, Suape, Ipojuca/PE, CEP 55.590-000;
RENATO BRAZ ESCANDIAN, OAB/ES 12.539, CPF 071.362.377-26; e SILVIA VIEIRA SAROA DA SILVA ESCANDIAN, OAB/ES 18.306, CPF 038.884.726-
36; todos brasileiros e com escritório situado na Rodovia Artur Pinto Santana, Km 4, Fazenda Monsarás, Degredo, Linhares/ES, CEP 29900-000;
ADILSON RANGEL TAVARES JÚNIOR, OAB/RJ 139.004, CPF 077.608.617-02; ALDENISE BARRETO DE ALBUQUERQUE SILVA, OAB/RJ 1.678-B, CPF
317.432.854-34; EMERSON MARTINS DOS SANTOS, OAB/RJ 198.378, CPF 909.172.436-68; ÉRIKA PEREIRA DA SILVA NEGREIROS DE FREITAS, OAB/RJ
91.263, CPF 034.031.327-73; FELIPE SIQUEIRA DE CARVALHO, OAB/RJ 116.483, CPF 080.372.587-69; GILIAN GABRIEL DA ROCHA PAIXÃO FONTES,
OAB/RJ 115.140, CPF 082.573.687-09; JOSÉ EDUARDO PESSANHA DA SILVA, OAB/RJ 79.163, CPF 897.210.717-49; JULIANA CARDOSO GUIMARÃES,
OAB/RJ 159.379, CPF 120.092.797-43; MARCOS ROSA ALVES, OAB/RJ 150.900, CPF 089.424.027-71; PRICILA APICELO LIMA, OAB/RJ 148.259, CPF
103.376.597-02; RENATA GOMES FERREIRA, OAB/RJ 150.281, CPF 044.640.896-40; ROGÉRIO PEIXOTO FERREIRA, OAB/RJ 135.893, CPF 055.710.367-
37; SUSANA TAVARES DE SÁ VIANA, OAB/RJ 104.933, CPF 078.709.467-61; e WANDERLEY CALAZAN ALVARENGA, OAB/RJ 116.020, CPF 958.330.807-
20; todos brasileiros e com escritório situado na Avenida Elias Agostinho n° 665, lmbetiba, Macaé-RJ, CEP 27913-350;
ANDRÉ FÁBIO PEREIRA GURGEL, OAB/RN 5.415, CPF 007.888.024-61; ANGELO RONCALLI OSMIRO BARRETO, OAB/CE 26766, OAB/AM A1.192, CPF 018.260.213-37; CÉSAR
AUGUSTO DE PINHO PEREIRA, OAB/AM 12.893, CPF 785.152.465-20; DANIELLE NUNES VALLE, OAB/PA 11.542, CPF 684.945.482-04; GUSTAVO MONTEIRO RODRIGUES,
OAB/AM 5.150, CPF 519.022.492-91; RODRIGO DA SILVA PINHEIRO, OAB/AM 8.987, CPF 904.236.742-34; todos brasileiros e com escritório na Avenida Darcy Vargas n° 645, Parque
10 de Novembro, Manaus/AM, CEP 69055-035;

Fls.: 262
GENIVAL FRANCISCO DA SILVA FEITOZA, OAB/SE 3301, CPF 588.485.505-25; brasileiro e com escritório na RECAP, Avenida Alberto Soares Sampaio nº
2.122-A, Capuava, Mauá/SP, CEP 09380-904;
TARCISIO COLARES NOGUEIRA JÚNIOR, OAB/CE 18.297 e OAB/RN 804-A, CPF 926.688.283-68; e THAIS DE FATIMA SOUSA ARAUJO, OAB/RN 11.937-B, CPF 072.821.084-
39, todos brasileiros e com escritório na Rodovia BR-304, Avenida do Contorno s/n, Km 46, Alto do Sumaré, Mossoró/RN, CEP-59.633-900;
BRENO AYRES DE OLIVEIRA LIMA, OAB/RN 8.079, 054.273.884-86; CARLOS ANTONIO FRANÇA JUNIOR, OAB/RN 8941, CPF 053.322.864-65; EGAS MALTA BRANDÃO,
OAB/RN 15.560-B, CPF 240.701.494-49; ELENO ALBERTO DA SILVA, OAB/RN 15.268-B, CPF 060.899.744-71; EMERSON ALEXANDRE BORBA VILAR,, OAB/CE 15.279-A e
OAB/RN 4.677-B, CPF 884.937.504-25; FELIPE CALDAS SIMONETTI, OAB/RN 5.688, CPF 032.272.754-57; HÉBER DE OLIVEIRA PELÁGIO, OAB/RN 4.032, CPF
023.989.104-07; HELENA TELINO MONTEIRO, OAB/RN 6.572-B, CPF 012.855.174-74; KELLCILENE CABRAL DE PAULA, OAB 5571-RN, CPF 031.419.944-63; MARIA CONSUELO
BORBA SOUTO MAIOR, OAB/RN 6.455-B, CPF 008.371.874-51; MICHELLE GONCALVES EVARISTO ROCHA, OAB/RN 5.615, CPF 009.971.164-80; RICARDO DA SILVA
GAMA, OAB/PR 31.181, CPF 023.277.399-85; ROSE CRISTINA BARBOSA DE FREITAS, OAB/RN 5.951, CPF 011.505.384-06 e VILIANNE SILVA TEIXEIRA DUARTE BORGES,
OAB/RN 5.758, CPF 010.220.264-88; todos brasileiros e com escritório na Avenida Eusébio Rocha n° 1.000, Cidade da Esperança, Natal/RN, CEP 59.070-900;
CAMILA CINTRA BACCARO MANSUTTI, OAB/SP 246.636, CPF 310.622.168-22; JORGE EDMUNDO CARPEGIANI DA SILVA JUNIOR, OAB/SP 225.730,
CPF 221.155.398-26; LUIS ALEXANDRE REIS CALDEIRA, OAB/SP 200.094-B, CPF 278.476.428-16 e WENDELL DAHER DAIBES, OAB/SP 301.789, CPF
004.131.796-30; todos brasileiros e com escritório na REPLAN, Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332), Km 132, Paulínia/SP, CEP 13147-900;
ANDRÉIA CALHEIROS NOBRE DE SANTA RITA, OAB/AL 7.328, CPF 007.784.694-09; DANIELE DOMINGUES LIMA E SILVA, OAB/AL 7.286, CPF
013.242.944-69; EDSON PEDROSA DE OLIVEIRA CAVALCANTE PESSOA, OAB/AL 7.213, CPF 022.265.224-17; JORGE LUIZ TENÓRIO DE CARVALHO,
OAB/AL 7.167, CPF 009.749.984-60 e LUDMILA DE MENDONÇA CERQUEIRA MARTINS FONTES CAVALCANTE, OAB/AL 7.457, CPF 041.972.864-30; todos
brasileiros e com escritório situado na Fazenda Lamarão, s/nº, acesso km 266, BR 316, Zona Rural, Pilar/AL, CEP 57150-000;
ADRIANA DE OLIVEIRA VARELLA MOLINA, OAB/RJ 117.522, CPF 039.092.088-60; ADRIANO MARQUES MANSO, OAB/RJ 114.483, CPF 081.132.187-85;
ALAN ARIOVALDO CANALI GUEDES, OAB/PR 49.048 e OAB/SC 34.106-A, CPF 302.698.528-75; ALESSANDRA DESLANDES FOGIATO, OAB/PR 38.938,
CPF 034.906.479-20; ALESSANDRA ROLLER, OAB/RJ 135.704, CPF 168.947.658-39; ALEX AZEVEDO MESSEDER, OAB/RJ 119.233, CPF 075.599.657-76; ALEXANDRE ELlAHOU
ANDRADE DANCOUR, OAB/RJ 126.187, CPF 053.992.817-83; ALEXANDRE LUIS BRAGANÇA PENTEADO, OAB/RJ 88.979, CPF 958.704.667-68; ALEXANDRE ROSA
BOTELHO, OAB/RJ 206.795 e OAB/SP 206.529, CPF nº 143.798.188-70; ALEXANDRE CESAR POLIDO, OAB/RJ 144.746, CPF 079.212.167-81; ALEXANDRE YUKITO
MORE, OAB/DF 22.742, CPF 697.073.401-34; ALEXSANDRA ENES DE ARAUJO LEBRE, OAB/RJ 147.565, CPF 511.805.372-20; AMANDA CESAR LIMA, OAB/RJ
173.879, CPF 056.086.287-30; ANA CAROLINA MELLO PEREIRA DA SILVA DE PAULA, OAB/RJ 148.786, CPF 098.667.857-00; ANA PAULA CARNEIRO
PONTES FERNANDES, OAB/RJ 105.384, CPF 077.184.377-10; ANA CAROLINA GUARCONI DUTRA, OAB/RJ 137.648, CPF 082.697.167-90; ANNA PAULA
DE JESUS REIS, OAB/RJ 181.744, CPF 080.011.447-71; ANDRE BAPTISTA PEREIRA, OAB/RJ 171.245, CPF 108.393.947-56; ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA DA ROCHA,
OAB/RJ 126.519, CPF 086.640.837-11; ANDRÉ LUIZ FALCÃO TANABE, OAB/RJ 95.452, CPF 026.000.047-77; ANDRÉA ABRAHÃO DA SILVA, OAB/RJ
136.110, CPF 090.302.617-14; ANDREA ALMEIDA SOARES, OAB/SP 213.367, CPF 293.518.178-65; ANDRE TOVAR BRAGA, OAB/RJ172.892, CPF
053.458.597-36; ANTONIO CARLOS MOTTA LINS, OAB/RJ 55.070, CPF 595.233.107-63; ANTONIO ALVES RIBEIRO DA COSTA, OAB/RJ 141.853, CPF 055.182.057-83;
ANTÔNIO JOSÉ SIQUEIRA DE SANTANA, OAB/SE 5.823, CPF 002.889.465-02; ARTHUR DE OLIVEIRA BENTO, OAB/RJ 151.048, CPF 104.700.357-06;
AUTA ALVES CARDOSO, OAB/SP 83.559, CPF 074.879.528-60; BEATRIZ DE ANDRADE MAGALHÃES, OAB/RJ 148.363, CPF 102.465.537-74; BEATRIZ LOPES FÉLIX
SOARES, OAB/RJ 175.082 CPF 124.173.617-01; BERNARDO SOARES BARROS, OAB/RJ 100.676, CPF 074.176.027-18; BRAULIO LICY GOMES DE MELLO, OAB/RJ 117.450, CPF
081.292.417-73; BRUNA NASCIMENTO, OAB/RJ 126.701, CPF 082.806.077-06; BRUNO CARNEIRO LOUZADA BERNARDO, OAB/RJ 222.395 e OAB/ES
16.931, CPF 081.544.777-93; CAMILA DE AZEREDO QUINTÃO, OAB/RJ 135.508, CPF 082.382.257-52; CAMILA DE SOUZA SILVA MENDONÇA, OAB/RJ 165.632, CPF
118.525.307-66; CARINA NOGUEIRA DE HOLLANDA CAJAZEIRA, OAB/RJ 158.550, CPF 104.097.167-90; CARLOS RAFAEL DE LIMA MACEDO, OAB/RJ
133.206, CPF 055.578.677-32; CARLOS CESAR BORROMEU DE ANDRADE, OAB/RJ 25.044, CPF 297.810.517-87; CARLOS AUGUSTO FRAZAO DE AZEVEDO, OAB/RJ
Nº 53.795, CPF 905.568.877-00; CAROLINA BASTOS LIMA BRUM, OAB/RJ 135.073, CPF 074.740.607-36; CAROLINA BEATRIZ ELOY DA MOTTA, OAB/RJ 126.538,
CPF 086.652.427-40; CHRISTIANO RIBEIRO GORDIANO DE OLIVEIRA, OAB/RJ 116.812, OAB/ES 8.977, CPF 073.949.317-57; CÍNTIA MARIA FRUTUOSO RAFAEL
FIGUEIREDO, OAB/RJ 123.805, CPF 084.336.867-55; CLARISSA BARCELOS BERBERT PENA, OAB/RJ 125.844, CPF 084.787.127-47; CLARISSA TELLES
MOURA LOUBACK, OAB/RJ 156.130, CPF 113.449.047-00; CRISTIANE DE CARVALHO LOPES MIRANDA, OAB/RJ 112.376,CPF 068.351.577-20; CRISTINA
MAIA DE MELLO PORTO, OAB/RJ 118.205, CPF 394.609.162-87; CYNTIA TRINDADE DE OLIVEIRA PRADO, OAB/RJ 130.031, CPF 092.243.457-35; DANIEL
CABRAL GRUENBAUM, OAB/RJ 183.794, CPF 087.095.757-07; DANIEL MARINHO DE OLIVEIRA, OAB/RJ 113.745, CPF 082.431.867-60; DANIEL SOBRAL
TAVARES, OAB/RJ 130.762, CPF 082.566.357-11; DANIELLE GAMA BESSA BITES, OAB/RJ 115.408, CPF 073.223.327-50; DAVID COHEN, OAB/RJ 134.706,
CPF 090.666.427-69; DÉBORA CHAVES GOMES, OAB/RJ 119.301, CPF 082.338.397-01; DÉBORA NETTO SIQUEIRA, OAB/RJ 114.162, CPF 052.517.777-
95; DESIREÉ MARQUES SOBRAL SILVESTRE, OAB/SE 4.795, CPF 014.962.115-96; DIEGO BARBOSA SAMPAIO, OAB/SP 299.238, CPF 054.005.137-35;
DIEGO BORGES COSTA, OAB/RJ 151.675, CPF 063.106.076-69; DIOGO JORGE FAVACHO DOS SANTOS, OAB/RJ 114.256, CPF 082.526.857-57; DIONITO
DA SILVA MACHADO JUNIOR, OAB/RJ 130.986, CPF 052.682.947-84; EDUARDO BELOTTI PAES DE FIGUEIREDO, OAB/RJ 139.769, CPF 099.016.95708;
EDUARDO VALIANTE DE REZENDE, OAB/RJ 114.485, CPF 028.374.277-13; ELISABETE BARBOSA RUBERTO, OAB/RJ 169.700, CPF 116.635.437-71; ELISABETE
BARBOSA RUBERTO, OAB/RJ 169.700, CPF 116.635.437-71; ELIZABETH CORREA PADILHA COELHO, OAB/RJ 60.909, CPF 768.615.117-49; ERIC OLIVEIRA
GUARANÁ, OAB/RJ 79.192, CPF 012.246.087-12; ESIO COSTA JUNIOR, OAB/RJ 59.121, CPF 853.989.937-04; EZEQUIEL BALFOUR LEVY, OAB/RJ 60.574, CPF 704.689.407-82; FABIANI
OLIVEIRA DE MEDEIROS, OAB/RJ 120.748, CPF 052.768.687-51; FÁBIO FREIRE DE CARVALHO, OAB/RJ 160.378, CPF 058.034.097-07; FABIO MACHADO
GRILO, OAB/ES 14.100, CPF 101.999.287-54; FÁBIO LUIZ DA SILVA MENDES, OAB/RJ 144.500, CPF 257.711.638-13; FÁBIO MATOSO PEREIRA, OAB/RJ 134.909, CPF
055.081.637-27; FÁBIO RIBEIRO DA SILVA, OAB/SP 196.455, CPF 214.672.358-06; FÁBIO VASCONCELOS SIQUEIRA, OAB/SE 2.982, CPF 719.603.765-00;
FABÍOLA MOTA DOS REIS, OAB/RJ 138.968, CPF 092.132.027-25; FABRÍCIO POVOLERI MANES, OAB/RJ 119.812, CPF 042.527.686-40; FELIPE CAMARA
MOREIRA, OAB/RJ 225.567, CPF 073.170.136-41; FELIPE GOI JACOB, OAB/RJ 208.540, CPF 110.495.927-51; FERNANDA BATISTA DE CARVALHO,
OAB/RJ 149.860, CPF 105.827.637-97; FERNANDA DURCE ALVERNAZ, OAB/RJ 126.626, CPF 083.333.307-03; FERNANDA RIVOLI OLIVEIRA, OAB/RJ
184.622, CPF 139.471.137-90; FERNANDO AUGUSTO WERNECK RAMOS, OAB/RJ 62.562, CPF 924.871.817-53; FERNANDO LOURENÇO DE SOUZA,
OAB/RJ 126.742, CPF 043.055.657-81; FERNANDO MIGUEL DE SÁ CARVALHO, OAB/RJ 208.065, CPF 090.797.747-23; FRANCISCO ACIOLI GARCIA,
OAB/RJ 201.395, CPF 143.018.397-71; FREDERICO WINTER, OAB/RJ 157.566, CPF 105.179.177-42; GABRIELA ROSA ROCHA SOUZA, OAB/RJ 118.318, CPF 077.794.097-32;
GILMAR CARVALHO PEREIRA JUNIOR, OAB/RJ 147.152, CPF 106.657.807-96; GISLANE NADYA COSTA SANTOS DUARTE, OAB/RJ 184.556, CPF 823.541.115-
68; GUILHERME ARAÚJO DRAGO, OAB/RJ 152.292, CPF 088.666.127-74; GUILHERME CARNEIRO LEÃO FARIAS, OAB/RJ 178.300, CPF 110.298.217-20;
GUILHERME DIEGUES MONTEIRO, OAB/RJ 155.747, CPF 014.512.687-00; GUILHERME LUIS QUARESMA BATISTA SANTOS, OAB/RJ 119.620, CPF 085.073.357-05;
GUILHERME VILLELA PIGNATARO, OAB/RJ 149.765, CPF 104.080.517-52; GUSTAVO DUPIN MELO, OAB/MG 132.809, CPF 082.519.386-94; GUSTAVO HENRIQUE DA
SILVA MARQUES, OAB/RJ 122.044, CPF 052.949.937-16; INGRID PALMA SANTOS, OAB/RJ 146.122, CPF 801.564.525-53; ISABEL DE SOUZA GOMES,
OAB/RJ 116.331, CPF 938.467.467-20; ISABELA SOARES FERREIRA, OAB/RJ 163.554, CPF 118.420.197-83; JAYME FABBRI TOLEDO, OAB/RJ 189.825, CPF 057.575.307-23;
JOANA CHEIBUB FIGUEIREDO, OAB/RJ 130.769, CPF 092.063.467-25; JOÃO CARLOS GONÇALVES DA SILVEIRA, OAB/RJ 67.701, CPF 642.112.157-87;
JOÃO DE CAMPOS GOMES, OAB/RJ 64.984, CPF 786.618.547-68; JOÃO PAULO CURSINO PINTO DOS SANTOS, OAB/RJ 139.572, CPF 045.293.177-06; JOSÉ EDUARDO
LAZARY TEIXEIRA, OAB/RJ 069.126, CPF 595.735.707-34; JUASSARA MARTINS PIMENTEL, OAB/RJ 206.402, CPF 010.871.163-33; JULIANA ASSIS SANTOS,
OAB/RJ 148.082, CPF 103.304.927-13; JOSÉ MANOEL DOS SANTOS LEAL, OAB/RJ 134.571, CPF 093.631.007-31; JULlANA CARVALHO TOSTES NUNES,
OAB/RJ 131.998, CPF 018.841.147-09; JULY DE ALMEIDA MELLO, OAB/RJ 184.073, CPF 133.992.037-99; LAURA GOMES MONTEIRO PINHEIRO, OAB/RJ 202.833,
CPF 091.122.807-12; LEANDRO MACHADO DE CASTRO, OAB/RJ 198.786, CPF 226.813.518-71; LEONAN CALDERARO FILHO, OAB/RJ 64.823, CPF 444.365.057-15;
LEONARDO CHEVRAND DE MIRANDA E SILVA, OAB/RJ 103.506, CPF 073.254.387-88; LEONARDO GARCIA BITES, OAB/RJ 173.049, CPF 029.969.226-46;
LEONARDO NUNES DA CUNHA FILHO, OAB/MS 5.412, CPF 068.839.858-83; LEONARDO JOSE BEZERRA DE SOUZA, OAB/RJ 138.533, CPF 014.508.537-
65; LILLIAN MARA PADUAN SANTOS, OAB/PR 42.515, CPF 048.595.509-19; LIVIA CARNEIRO CARVALHO VASCONCELLOS, OAB/SP 369.827, CPF
095.190.077-33; LÍVIA DE AZEVEDO BRAVO MENEZES OLIVEIRA, OAB/RJ 126.691, CPF 053.257.937-21; LUCAS CAPARELLI GUIMARÃES PINTO
CORREIA, OAB/SP 419.259, CPF 027.839.051-08; LUCAS COSTA RIBEIRO, OAB/RJ 202.565, CPF 113.999.187-61; LUCIA MARIA FRANÇA BOMTEMPO
RETAMAL, OAB/RJ 89.023, CPF 092.470.527-26; LUCIANA CHAMUSCA FERREIRA GUERRA, OAB/BA 19.720, CPF 792.690.875-49; LUCIANA MOTTA
CARNEIRO GONDIM, OAB/RJ 148.123, CPF 105.827.637-97; LUIGI BRUNO DE LIMA AVALONE RAMALHO, OAB/RJ 125.916, CPF 054.115.497-44; LUIZ

Fls.: 263
EDUARDO COELHO WEAVER, OAB/RJ 30.179, CPF 592.397.867-91; MARCELO JUNQUEIRA CALIXTO, OAB/RJ 104.575, CPF 074.605.167-08; MARCELO NEGRÃO DEBENEDITO SILVA,
OAB/RJ 115.456, CPF 081.305.027-80; MARCELO PALLADINO MACHADO VIEIRA, OAB/RJ 118.176, CPF 079.987.287-36; MARCIA REGINA DOS SANTOS, OAB/RJ 125.995,
CPF 044.515.637-94; MARCIO MARTINS MUNIZ RODRIGUES, OAB/RJ 205.276, CPF 103.693.327-09; MARCO ANTONIO BAZHUNI, OAB/RJ 37.062, CPF 678.306.097-72; MARCO
NERY FALBO, OAB/RJ 215.178, OAB/SP 284.986, CPF 770.120.707-49; MARCOS ANTONIO MARQUES MACHADO, OAB/RJ 121.538, CPF 083.059.627-50; MARIA
CLAUDIA DE ANDRADE OLIVEIRA ROCHA, OAB/RN 7.455, CPF 013.125.284-43; MARIANA FERNANDES DA SILVA, OAB/RJ 113.074, CPF 051.763.027-30;
MARGARETH MICHELS BILHALVA, OAB/RJ 171.623, CPF 675.338.920-20; MARIA EDUARDA MUREB SOBRINO PORTO, OAB/RJ 205.139, CPF
147.457.267-75; MARIA LUISA MARQUES MOREIRA, OAB/RJ 143.490, CPF 106.977.987-39; MARIA PEREZ DE BARROS PEREIRA, OAB/RJ 129.972, CPF
185.004.768-50; MARIANA FLORÊNCIO DA ROCHA LINS, OAB/AL 5943, OAB/RJ 212.558, CPF 022.995.754-48; MARIANA KAIUCA AQUIM, OAB/RJ 120.590, CPF 082.226.117-04;
MARISA SANFORD SILVEIRA, OAB/CE 15.528, CPF 424.977.103-25; MARIO RODRIGO ZAED, OAB/RJ 125.243, CPF 083.067.987-16; MATHEUS BRENAND
ALVARENGA DAS CHAGAS, OAB/RJ 147.994, CPF 090.716.087-51; MIGUEL BAKMAM XAVIER JÚNIOR, OAB/SP 236.896, OAB/RJ nº 233.980, CPF 268.180.878-25; MILENI BRITTO DE
OLIVEIRA MOTTA GOMES, OAB/RJ 145.503, CPF 070.997.147-83; MICAELA DOMINGUEZ DUTRA, OAB/RJ 121.248, CPF 086.221.437-83; MICHEL ALBERTO
CERQUEIRA ZEITOUNE, OAB/RJ 113.031, CPF 074.412.627-47; MICHELLE ALCANTARA DOS SANTOS, OAB/RJ 134.275, CPF 090.386.277-85; MICHELLE
TAVEIRA MENDES DE VASCONCELLOS, OAB/RJ 110.128, CPF 771.882.331-87; MIRIAM CLAUDIA JUNQUEIRA DE SOUZA, OAB/RJ 59.085, CPF
804.417.777-91; NATÁLIA COPOLA DIAS, OAB/RJ 186.507, CPF 121.625.557-19; NATHALIA MESQUITA CEIA, OAB/RJ 113.024, CPF 079.822.227-14;
PAULA LINHARES KARAM, OAB/RJ 140.755, CPF 094.641.607-99; PATRICIA FRANCO BONFADINI MENDES, OAB/RJ 152.991, CPF 109.540.537-37; PATRíCIA WERNER
GOMEZ, OAB/RJ 120.257, CPF 051.662.517-92; PAULA DA CUNHA WESTMANN, OAB/SP 228.918, CPF 219.916.518-30; PAULA TORRES RAPOSO ROLIM DE MINTO, OAB/RJ
121.710, CPF 084.170.797-93; PAULA TOSTES FERREIRA JULIO, OAB/RJ 148.369, CPF 095.461.637-59; PAULO CÉSAR CABRAL FILHO, OAB/RJ 61.746, CPF
766.276.677-20; PEDRO HUGO DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA, OAB/RJ 182.871, CPF 136.514.187-07; RAFAEL CARLO INDIO E BARTIJOTTO, OAB/RJ 108.182, CPF
074.312.477-45; RAFAEL DANGELO MACHADO, OAB/RJ 216.266, CPF 086.750.857-45; RAFAEL HENRIQUE ALMEIDA FONTES, OAB/MG 155.616, CPF 111.876.926-03; RAFAEL LUCAS
ARAÚJO, OAB/RJ 130.270, CPF 052.384.747-50; RAFAEL PEREIRA DE SOUSA, OAB/RJ 157.806, CPF 105.604.097-10; RAFAEL SOUTO MONTEAGUDO, OAB/RJ 142.497,
CPF 096.163.827-30; RAFAEL ZIMMERMANN SANTANA, OAB/RJ 154.238, CPF 107.120.807-16; RAFHAELA GUIMARÃES ALMEIDA SANTOS, OAB/RJ 144.393,
CPF 044.325.666-71; RAMON MATHIAS SOARES PONTES, OAB-RJ 142.845, CPF 092.844.987-40; REBECA DE SOUZA, OAB/RJ 120229, CPF 084.996.457-
12; RENATO GOMES FABIANO ALVES, OAB/RJ 152.675, CPF 105.989.737-70; RICARDO BEVILACQUA DA MATTA PEREIRA DE VASCONCELLOS, OAB/RJ
166.418, CPF 099.108.807-76; RICARDO MACHADO COSTA, OAB/RJ 163.442, CPF 099.102.597-97; RODRIGO LESSA VIEIRA, OAB/RJ 148.550, CPF
053.830.037-03; RODRIGO TAVARES DE SALLES, OAB/RJ 114.166, CPF 083.234.897-00; RÔMULO DE AMORIM GALVÃO, OAB/PE 26.057, OAB/BA 28756,
CPF 027.932.564-98; SARITA DE OLIVEIRA MOURA DA SILVA, OAB/RJ 140.923, CPF 092.433.367-70; SAULO LOPES ARAUJO, OAB/RJ 157.531, CPF 091.175.447-42; SERGIO
BARREIRA BELERIQUE, OAB/RJ 63.114, CPF 854.206.977-34; SÉRGIO DE AQUINO VIDAL GOMES, OAB/RJ 27.933, CPF 566.374.897-00, SÉRGIO PAULO VIEIRA VILLAÇA
JÚNIOR, OAB/RJ 91.219, CPF 016.802.567-18; SIMONE VIEIRA CODEÇO MARQUES, OAB/RJ 149.187, CPF 099.999.807-24; VAGNER SILVA DOS SANTOS, OAB/RJ
122.659, CPF 084.184.127-63; TAISE ARRAIS BARROSO, OAB/RJ 195.959, CPF 130.505.187-40; TÁSSIA TURANO TORRES, OAB/RJ 167.787, CPF 122.721.537-12;
TATIANA RABELLO POPPINGER, OAB/RJ 128.884, CPF 052.977.227-21; THAISE GENUÍNO DE SOUZA, OAB/RJ 166.019, CPF 104.647.917-23; THIAGO OLIVEIRA
DE FARIAS, OAB/RJ 162.875, CPF 112.935.907-70; TIAGO LEMOS DE OLIVEIRA, OAB/RJ 131.803, CPF 092.846.867-41; UILTON DOS SANTOS SALVADOR, OAB/RJ
135.080, CPF 784.677.305-88; VAGNER SILVA DOS SANTOS, OAB/RJ 122.659, CPF 084.184.127-63; VICTOR MESQUITA GOMES, OAB/RJ 180.167, CPF
029.774.631-60; VICTOR SOARES DA SILVA CEREJA, OAB/RJ 168.314, CPF 116.904.607-09 e VITOR THOME EL HADER, OAB/RJ 103.466, CPF 076.387.237-
75; todos brasileiros e com escritório na Avenida República do Chile nº 65, 20º/21º andares, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20031-912;
ADRIANA SEIJO DE SÁ FONSECA GUSMÃO, OAB/BA 20.557, CPF 830.340.135-15; ADRIANO DE AMORIM ALVES, OAB/BA 17.947, CPF 944.062.435-34;
ALEXANDRE DE SOUZA ARAÚJO, OAB/BA 20.660, CPF 805.360.345-91; AMARILDO DE MOURA ROCHA, OAB/BA 8.722, CPF 291.332.205-06; CAMILLA
ALVES BRITTO, OAB/BA 25.845, CPF 019.578.585-16;ARAIANA MASCARENHAS BALEEIRO MONTEIRO, OAB/BA 21.334, CPF 833.383.655-00, CARLOS
EDUARDO CARDOSO DUARTE, OAB/BA 15.613, CPF 909.168.325-20; CAROLINA LIMA DE CAMPOS, OAB/BA 13.996, CPF 575.873.025-49; ELAINE LAGO
DOS SANTOS, OAB/BA 29.200, CPF 018.354.655-52; FRANCISCO DONIZETI DA SILVA JUNIOR, OAB/BA 33.970, CPF 059.675.164-84e; IGOR BARROS
PENALVA, OAB/BA 18.389, CPF 793.793.035-72; JOÃO MARIA PEGADO DE MEDEIROS, OAB/BA 26.547, CPF 009.321.424-35; JOICE BARROS DE
OLIVEIRA LIMA, OAB/BA 9.110, CPF 287.738.885-91; JOSÉ MELCHÍADES COSTA DA SILVA, OAB/BA 7.147, CPF 196.684.065-91; JÚLIA MAGALHÃES
SANTIAGO, OAB/BA 21.247, CPF 812.396.045-53; LUCAS COSTA MOREIRA, OAB/BA 31.274, CPF 018.791.685-37; LUCAS MIGUEZ TORRES, OAB/BA
27.052, CPF 016.658.915-21; LUCIANA SOUSA VISCO, OAB/BA 21.287, CPF 778.119.095-53; LUIZA MARIA GARCEZ BASTOS BRITO, OAB/BA 25026,
CPF 013.430.185-44; MARCELA PEIXOTO FRANÇA PEREIRA, OAB/BA 25095, CPF 013.485.025-41; NINA ROSA DE SOUZA AQUINO, OAB/BA 33.244, CPF
020.171.635-62; RENATA CALDAS DE MACEDO, OAB/BA 22.389, CPF 010.752.025-74; RENATA PROTÁSIO DE SOUZA DAMASCENO, OAB/BA 21.808,
CPF 824.747.965-68; ROBERTA BARRETO SODRÉ LEAL, OAB/BA 24.549, CPF 838.170.265-87; TARSIS SILVA DE CERQUEIRA, OAB/BA 24434, CPF
010.167.945-92; THÁRCIO FERNANDO SOUZA BRITO, OAB/BA 9.326, CPF 350.043.125-91; e VICTOR GUTENBERG NOLLA, OAB/CE 6.055, CPF 746.161.537-87;
todos brasileiros e com escritório na Avenida Antônio Carlos Magalhães nº 1.113, Salvador/BA, CEP 41830-900;
ANA CAROLINA NUNES ALBUQUERQUE, OAB/SP 300.189, CPF 329.526.298-54; ANDRÉ CAPELAZO FERNANDES, OAB/SP 237.958, CPF 224.506.668-
50; ARTHUR MIGUEL FERREIRA LAWAND, OAB/SP 212.895, CPF 216.935.748-37; CAREM FARIAS NETTO MOTTA, OAB/SP 208.338, CPF 216.043.928-27; CEZAR RODRIGO DE
MATOS LOPES, OAB/SP 202.060, CPF 278.630.028-26; CLAUDIANA SOUZA DE SIQUEIRA MELO, OAB/SP 299.381, CPF 303.053.298-47; DANIEL
CHAGURI DE OLIVEIRA, OAB/SP 190.170, CPF 258.654.078-64; DANIEL GONÇALVES TEIXEIRA, OAB/SP 228.560, CPF 221.722.718-10; EDUARDO DE
ARAUJO PEREIRA GOMES, OAB/SP 210.779, CPF 260.909.738-74; ÉRICO DE ALMEIDA CONSOLE SIMÕES, OAB/SP 237.511, CPF 261.214.548-65; ERIKA
QUINTAS RODRIGUES, OAB/SP 201.925, CPF 285.610.858-00; FABIANA COUTINHO GRANDE, OAB/RJ 134.291 e OAB/SP 437.255, CPF 897.377.411-53;
FLAVIO BARCELOS DIEHL, OAB/RS 44.211, CPF 674.581.900-78; FERNANDO VIGNERON VILLAÇA, OAB/SP 110.136, CPF 115.630.808-93; GRACE
SALOMÃO DE PINHO, OAB/SP 165.670, CPF 899.241.426-91; GUSTAVO PERES SALA, OAB/SP 156.502, CPF 248.339.698-40; ISIS QUINTAS CONSOLE
SIMÕES, OAB/SP 225.716, CPF 299.735.008-57; JOÃO SAMPAIO MEIRELLES JÚNIOR, OAB/SP 99.947, CPF 065.648.318-03; JOSÉ BENEDITO
CARPINTER DE ABREU E SILVA FILHO, OAB/SP 185.262, CPF 183.789.588-09; JULIA ZENUN JUNQUEIRA MIYAMURA, OAB/SP 222.318, CPF
219.356.048-05; JHEIFER GOMES DA SILVA, OAB/SP 335.635, CPF 323.047.028-13; KAROLINA PRAEIRO NELLI SIMÕES, OAB/SP 299.321, CPF
221.667.168-14; LILIAN KILL DAMY CASTRO, OAB/SP 190.984, CPF 281.563.428-79; LILIANE AZEVEDO ALCANTARA SEABRA, OAB/SP 320.605, CPF
010.097.914-94; LUCIANA PAPAPHILIPPAKIS, OAB/SP 292.927, CPF 333.355.128-47; LUIS GUSTAVO VINCENZI SILVEIRA, OAB/SP 211.252, CPF
220.820.808-03; LUIZ CELSO RODRIGUES MADUREIRA, OAB/SP 233.895, CPF 219.683.998-10; MAGALI SAVOLDI, OAB/RS 78.331, CPF 017.207.519-00;
MAIRA SILVIA DUARTE PEIXOTO, OAB/SP 82.593, CPF 082.091.588-21; MARCO AURÉLIO DA CRUZ FALCI, OAB/SP 90.104-B, CPF 445.544.006-20;
MARILIA ALVES BRANDILEONE, OAB/SP 101.397, CPF 147.283.728-20; PAULA JUNIE NAGAI, OAB/SP 218.006, CPF 284.019.668-92; OSMIR PIRES
COUTO JUNIOR, OAB/SP 245.238, CPF 300.220.958-96; RICARDO DE VASCONCELOS, OAB/SP 220.962, CPF 222.784.058-70; RODRIGO DE CAMPOS
LAZARI, OAB 209.372/SP, CPF 276.791.908-60; ROSSANA DE ARAÚJO ROCHA, OAB/SP 190.534, CPF 019.110.734-43; SERGIO DA SILVA FALECO,
OAB/SP 161.314, CPF 245.575.068-01; SILVIA ROXO BARJA FALCI, OAB/SP 183.959, CPF 158.975.178-78; THIAGO SINIGOI SEABRA, OAB/SP 208.710,
CPF 292.043.088-26; VICTOR CALDAS FERREIRA DE CARVALHO, OAB/SP 210.601, CPF 275.271.098-40; VIVIANE ZAMPIERI DE LEMOS BATTISTINI,
OAB/SP 202.690, CPF 259.872.738-03; todos brasileiros e com escritório na Rua Marquês de Herval nº 90, 16º andar, Edifício Valongo, Santos/SP, CEP 11010-
310;
CECÍLIA FRANCO SISTERNAS FIORENZO DO NASCIMENTO, OAB/SP 184.531, CPF 268.258.878-66; DANIEL LANZILLOTTI PAIVA DA CUNHA, OAB/SP
376.427, CPF 055.578.707-92; DANIELLE JANNUZZI MARTON PODDIS, OAB/SP 186.669, CPF 285.815.228-40; DANILO IAK DEDIM, OAB/SP 279.469, CPF
323.330.228-25; MARTINHO ALVES DOS SANTOS JUNIOR, OAB/SP 196.587, CPF 273.273.348-23 e MURILO MOURA DE MELLO E SILVA, OAB/SP 208.577,
CPF 454.263.842-15; todos brasileiros e com escritório na REVAP, Rodovia Presidente Dutra, km 143, Jardim Diamante, São José dos Campos/SP, CEP 12220-
840;
JULIANO GEMELLI, OAB/PR 41.935, CPF 032.862.709-70, brasileiro e com escritório na Rodovia do Xisto, BR-476, km 143, São Mateus do Sul/PR, CEP 83900-
000;

Fls.: 264
JAIRO MARTINS FERREIRA, OAB/ES 16.073, CPF 116.078.737-96; brasileiro e com escritório situado na Rodovia BR-101 Norte, Km 67.5, Bairro Ribeirão, Sao
Mateus/ES, CEP 29930-000;
ANANGELICA FADLALAH BERNARDO CÂMARA, OAB/ES 14.257, CPF 079.893.807-22; ARIELA RODRIGUES LOUREIRO, OAB/ES 12.224, CPF
090.905.057-09; CARLOS CASTRO CABRAL DE MACEDO, OAB/ES 11.991, CPF 009.589.197-80; DANIELLE BORGES DE ABREU, OAB/ES 11.832, CPF
090.171.287-63; LEANDRO ELOY SOUSA, OAB/ES 13.463, CPF 105.890.087-06; MARCELA FERNANDO DUARTE LUCAS, OAB/ES 9.854, CPF 076.727.357-
56; MARCELA FRANZOTTI MIRANDA GARCIA, OAB/ES 14.937, CPF 101.961.787-03; RAABE MENDONÇA BRAGANÇA, OAB/ES 10.368, CPF 078.455.877-
96; RAFAEL AGRELLO, OAB/ES 14.361, CPF 019.930.337-18; RICARDO FONSECA MURONI, OAB/RJ 165.082, CPF 096.804.107-81; RUBENS DREWS
MOREIRA, OAB/ES 14.094, CPF 101.999.177-10; SOFIA VAREJÃO FILGUEIRAS EGGER, OAB/ES 9.754, CPF 080.606.337-83; e THAIS OTTONI MARTINS,
OAB/ES 14 179, CPF 107.790.497-56; todos brasileiros e com escritório situado na Avenida Nossa Senhora da Penha nº 1688, Edifício EDIVIT, Bloco I, 4°
andar, Bairro Vermelho, Vitória/ES, CEP 29057-550;
exclusivamente, os poderes da cláusula ad judicia e et extra que me foram outorgados por PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, na anexa procuração, lavrada
em 10 de junho de 2021, livro 0974, folhas 087/090, ato 28, do 13º Ofício de Notas da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, ficando os substabelecidos,
todos com endereço eletrônico contenciosopetrobras@petrobras.com.br, outrossim, dentre outros, investidos dos poderes para representar a Outorgante nas audiências de conciliação
e mediação, assim como nas audiências de instrução e julgamento, transigir, receber e dar quitação, ajuizar ações, inclusive rescisórias, impetrar mandados de segurança, oferecer
defesas, exceções/objeções, impugnações, interpor recursos judiciais e administrativos, apresentar alegações iniciais, requerer extratos e certidões, cópias de procedimentos/processos
e receber alvarás extraídos de processos judiciais, mas vedado receber as respectivas quantias neles mencionadas, podendo, assim, representar e defender a Outorgante em Juízo Estatal e/ou
Arbitral e perante quaisquer pessoas naturais ou jurídicas, de direito público ou de direito privado, interno ou externo, bem como a União Federal, os Estados da Federação, o Distrito
Federal e os Municípios, por seus diversos órgãos da administração direta e indireta, aí abrangendo as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e os delegados, concessionários ou permissionários de serviços públicos e habilitados para a prática de todos os atos de interesse da Outorgante junto às referidas
pessoas, entidades, órgãos e unidades da Outorgante e unidades administrativas, devendo os Outorgados respeitar, em todos os seus atos, as alçadas e governança estabelecidas
na Tabela de Limites de Competência da PETROBRAS, bem como as normas e padrões aplicáveis à PETROBRAS, especialmente as previsões de ética, integridade e conformidade
contidas no Código de Conduta Ética da PETROBRAS.
Aos substabelecidos ANA PAULA CARNEIRO PONTES FERNANDES, ANDRÉ CAPELAZO FERNANDES, ANDRÉA FERNANDES NAPOLEÃO DE SOUZA,
BRUNO BARROS CAVALCANTI, BRUNO FREIXO NAGEM, CARLOS ANTONIO FRANÇA JUNIOR, CAROLINE FONTES REZENDE, CLARISSA TELLES MOURA
LOUBACK, DANIELLE BORGES ABREU, DANIELLE JANNUZZI MARTON PODDIS, DANIELLE NUNES VALLE, DIOGO JORGE FAVACHO DOS SANTOS, EDSON
PEDROSA DE O. CAVALCANTE PESSOA, EDUARDO MOISÉS SANTANA DOS SANTOS, EDUARDO ROMANELLI GUAGLINI, ÉRICO DE ALMEIDA CONSOLE
SIMÕES, ERIKA MONIQUE PARAENSE SERRA VASCONCELOS, ERIKA QUINTAS RODRIGUES, FERNANDO VIGNERON VILLAÇA, GENIVAL FRANCISCO DA SILVA
FEITOZA, GUSTAVO MONTEIRO RODRIGUES, ISABEL DE SOUZA GOMES, JAIRO MARTINS FERREIRA, JORGE LUIZ TENÓRIO DE CARVALHO, JULIANO GEMELLI,
KARLA TRIGUEIRO DA SILVA TEIXEIRA, LUIS ALEXANDRE REIS CALDEIRA, MARCELO RODRIGUES SOUZA BRAYNER, MARCO AURÉLIO DA CRUZ FALCI,
MARINA KORBES, MARISA SANFORD SILVEIRA, MARTINHO ALVES DOS SANTOS JUNIOR, MURILO MOURA DE MELLO E SILVA, RENATO BRAZ
ESCANDIAN, RICARDO DA SILVA GAMA, RICARDO MELO DAS NEVES, ROBERTA MARIA CAPELA LOPES SIROTHEAU, RODRIGO DA SILVA PINHEIRO,
RODRIGO DE ALMEIDA AMOY, SILVIA VIEIRA SAROA DA SILVA, TARCISIO COLARES NOGUEIRA JÚNIOR, VERONICA MAYRINK BARBOSA, THAIS DE FÁTIMA
SOUSA ARAÚJO, UILTON DOS SANTOS SALVADOR, VICTOR CALDAS FERREIRA DE CARVALHO e WENDELL DAHER DAIBES, outorgam-se, além dos poderes das
cláusulas ad judicia e et extra, também os de receber citações, notificações e intimações;
Aos substabelecidos ALESSANDRA ROLLER, ANDRÉ FÁBIO PEREIRA GURGEL, ANDRÉA ABRAHÃO DA SILVA, ANDREA ALMEIDA SOARES, BRUNO CARNEIRO
LOUZADA BERNARDO, CARLOS EDUARDO CARDOSO DUARTE, CARLOS MARTINEZ FRANCO LIMA GOMES, CEZAR RODRIGO DE MATOS LOPES,
CHRISTIANO RIBEIRO GORDIANO DE OLIVEIRA, DANIEL GONCALVES TEIXEIRA, DAVID COHEN, DÉBORA CHAVES GOMES, DÉBORA NETTO SIQUEIRA,
DIEGO BARBOSA SAMPAIO; DIEGO BORGES COSTA, EDUARDO BELOTTI PAES DE FIGUEIREDO, EMERSON ALEXANDRE BORBA VILAR, EMERSON
MARTINS DOS SANTOS, FABIO MACHADO GRILO, FELIPE ANTÔNIO LOPES SANTOS, FREDERICO DE OLIVEIRA FERREIRA, GABRIELA ROSA ROCHA SOUZA,
GEÓRGIA VALVERDE LEÃO ROMEIRO, GILIAN GABRIEL DA ROCHA PAIXÃO FONTES, GISLANE NADYA COSTA SANTOS DUARTE, JOENY GOMIDE
SANTOS, JULIANO LAGO, LEANDRO ELOY SOUSA, LEONARDO GARCIA BITES, LEONARDO JOSE BEZERRA DE SOUZA, LUCIANA CHAMUSCA
FERREIRA GUERRA, LUIS GUSTAVO VINCENZI SILVEIRA, MARIA ANDRADE DE GODOY PEIXOTO, MARIA LUISA MARQUES MOREIRA, MARIO
RODRIGO ZAED, OSMIR PIRES COUTO JUNIOR, PAULA JUNIE NAGAI, PAULA DA CUNHA WESTMANN, RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA, RAFAEL
SOUTO MONTEAGUDO, SILVIA ROXO BARJA FALCI, TIAGO LEMOS DE OLIVEIRA, VAGNER SILVA DOS SANTOS, VICTOR SOARES DA SILVA CEREJA, VITOR
THOME EL HADER e WENDELL SANTIAGO ANDRADE, enquanto no exercício de funções gerenciais, outorgam-se, além dos poderes das cláusulas ad judicia
e et extra, também os de receber citações, notificações e intimações, reconhecer a procedência de pedidos, requerer falências, desistir, renunciar a direitos sobre os quais se fundam
a ação, efetuar depósito como garantia de instância ou levantá-los, mas vedado receber as respectivas quantias neles mencionadas, assinar termo de arbitragem e mediação, firmar
compromissos e requerer cancelamento de protesto de título.
Aos substabelecidos ADRIANO MARQUES MANSO, BRAULIO LICY GOMES DE MELLO, CAROLINA BASTOS LIMA BRUM, FABIO RIBEIRO DA SILVA, FERNANDO
AUGUSTO WERNECK RAMOS, LEONAN CALDERARO FILHO, MARIANA FERNADES DA SILVA, NATHALIA MESQUITA CEIA e TALES DAVID MACEDO, enquanto
no exercício de funções gerenciais, outorgam-se todos os poderes outorgados na procuração anexa, lavrada em 10 de junho de 2021, livro 0974, folhas
087/090, ato 28, do 13º Ofício de Notas da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, facultando o substabelecimento, no todo ou em parte, sendo
vedada a outorga a terceiros do poder de substabelecer.
Rio de Janeiro/RJ, 04 de agosto de 2021.

Assinado de forma digital
MARCO AURELIO por MARCO AURELIO
FERREIRA FERREIRA MARTINS
Dados: 2021.08.04
MARTINS 07:56:02 -03'00'
___________________________________
Marco Aurélio Ferreira Martins
Gerente de Gestão de Escritórios Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
OAB/SP nº 194.7931
1
Observação. Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil, ao qual se presta a veracidade
e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma pelos artigos 105, §1º, do Código de Processo Civil; 10, da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei
federal nº 11.419/2006.

Fls.: 265
SUBSTABELECIMENTO
Substabeleço, com reserva de iguais, aos advogados NAYANA CRUZ RIBEIRO, inscrita na OAB/PI sob nº 4.403, com OAB
suplementar no Estado de São Paulo sob o n°458.679 e no Estado do Ceará sob o n° 23.209-A; JENY NEREIDA CRUZ RIBEIRO
LEMOS, inscrita na OAB/PI sob nº 3.213, com OAB suplementar no Estado de São Paulo sob o n° 458.657, com OAB suplementar
no Estado do Rio de Janeiro sob o n° 236.807 e no Estado do Ceará sob o n° 45.366-A; PRISCILLA BATISTA LIMA NOGUEIRA,
inscrita na OAB/CE sob o nº 26.634; JEAN LEITE ARAÚJO JÚNIOR, inscrito na OAB/CE sob o n° 35.230; ISRAEL LEVI CRISTINO,
inscrito na OAB/CE sob o nº 38.369; BIANCA TEIXEIRA BOTÃO, inscrita na OAB/PB sob o nº 27.482; ALINE CABRAL PEREIRA,
inscrita na OAB/RJ sob o nº 139.683; KARLA BARBOSA DA SILVA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 165.233; GILVÂNIA VITÓRIA
FERREIRA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 217.224; LUINE LEONE LIMA DA SILVA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 207.560; ROBERTA
CRISTINA GOMES MOREIRA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 173.831; CARLA SANTOS SILVA DE PAIVA, inscrita na OAB/RJ sob o nº
224.234; FABIOLA CRUZ CARNEIRO GARCIA, inscrita na OAB/RJ sob o nº 151.030; MARIA ESTELA AREAS, inscrita na OAB/RJ sob
o nº 234.705; DOUGLAS BITENCOURT, inscrito na OAB/RJ sob o nº 227.360; RICARDO SILVA, inscrito na OAB/RJ sob o nº 219.649;
LAYLA DE MAGALHÃES CLEMENTINO, inscrita na OAB/RJ sob o nº 217.533; GABRIELA TEREZA ALMEIDA LOPES, inscrita na
OAB/RJ sob o nº 233.038; FERMISON GUZMAN MOREIRA, inscrito na OAB/SP sob o n°242.326; MÍRIAN CAROLINE CESPEDES
MARTINS , inscrita na OAB/SP sob o nº 351.630; NATASHA PEREIRA BELINI DE SOUZA, inscrita na OAB/SP sob o nº 386.436;
CLAUDIA SILVA DE OLIVEIRA, inscrita na OAB/SP sob o nº 283.178; DANIELA RITA LEME, inscrita na OAB/SP sob o nº 268394/SP;
EVANGELINA RODRIGUES ESTEVES, inscrita na OAB/CE sob o nº 36433-B, ROMERITO DA SILVA CRUZ inscrito na OAB/SP sob o
nº 326.546; NAYARA NASCIMENTO DE LIMA, inscrita na OAB/SP sob o nº 434.454; JÉSSIKA BASÍLIO DE ANDRADE, inscrita na
OAB/CE sob o nº 38.986; TATHIANA GIMENIS PRIETO ALVAREZ, inscrita na OAB/SP sob o nº 202.490, todos brasileiros, enquanto
integrantes do escritório CRUZ E ESTEVES SOCIEDADE DE ADVOGADOS, registrado na OAB/CE sob o número 1018, e no CNPJ/MF
sob o número 21.781.830/0001-73, com sede na Avenida Dom Luis, nº 880, sala 506, Aldeota, Fortaleza/CE, CEP 60.160-196,
telefone (85) 3636-0691 e endereço eletrônico atendimento@cruzeesteves.com, os poderes da cláusula “ad judicia et extra” que
me foram outorgados por PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETROBRAS, na procuração pública lavrada em 10 de junho de 2021,
livro 0974, folhas 087/090, ato 28, do 13º Ofício de Notas da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, documento
integrante do presente instrumento, exclusivamente aqueles necessários e vinculados para a defesa dos interesses da Outorgante
em contencioso judicial, perante o Poder Judiciário, Justiças Comum, do Trabalho e Especializadas, do Estado do Rio de Janeiro,
inclusive representação perante os Tribunais de Justiça, Regionais e/ou Superiores, nos termos do instrumento contratual jurídico
nº 5900.0119103.21.2, assinado em 30/08/2021, permitida a impetração de mandado de segurança, ajuizamento de ação
rescisória e retirada de alvarás extraídos dos processos judiciais para exclusiva entrega à Outorgante, sendo vedado o recebimento
de valores junto às instituições financeiras depositárias, o substabelecimento e o recebimento de citações, devendo os
Outorgados respeitar, em todos os seus atos, as alçadas e governança estabelecidas na Tabela de Limites de Competência da
PETROBRAS, bem como as normas e padrões aplicáveis à PETROBRAS, especialmente as previsões de ética, integridade e
conformidade contidas no Código de Conduta Ética da PETROBRAS.
O presente substabelecimento vigorará até o encerramento do contrato de prestação de serviços firmado entre PETROBRAS e CRUZ
E ESTEVES SOCIEDADE DE ADVOGADOS, extinguindo-se, antecipadamente, caso o(a) ora Outorgado(a) Substabelecido(a) deixe de
exercer as atividades para as quais recebeu os poderes, ou ainda, por revogação expressa ou tácita da PETROBRAS.
Rio de Janeiro/RJ, 19 de setembro de 2021.
___________________________________
Marco Aurélio Ferreira Martins
Gerente de Gestão de Escritórios Jurídicos
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
OAB/SP nº 194.7931
1 Observação. Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-
Brasil, ao qual se presta a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma preconizada pelos artigos 10,
da MP 2.200-2, de 24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006.

Nº do Protocolo Fls.: 266
00-2021/121664-0
JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Orgão Calculado Pago
Útimo arquivamento:
33.3.0003206-1 00004063727 - 10/05/2021 Junta 610,00 615,00
Tipo Jurídico NIRE: 33.3.0003206-1 DNRC 0,00 0,00
Sociedade anônima PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Porte Empresarial Boleto(s):
Normal Hash: 061B4B39-1DF9-407A-BC2B-370A0533EBEB
Nome TERMO DE AUTENTICAÇÃO

PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
Código Ato Eventos
017 Cód Qtde. Descrição do Ato / Evento

999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
CERTIFICO O DEFERIMENTO POR CORINTHO DE ARRUDA FALCAO FILHO, FERNANDO ANTONIO MARTINS E KELEN CRISTINA NUNES DE ONOFRE SOB O NÚMERO E DATA
ABAIXO:
NIRE / Arquivamento CNPJ Endereço / Endereço completo no exterior Bairro Municipio Estado
00004066443 33.000.167/0001-01 Avenida REPÚBLICA DO CHILE 0065 Centro Rio de Janeiro RJ
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
Deferido em 13/05/2021 e arquivado em 13/05/2021
Nº de Páginas Capa Nº Páginas
Bernardo Feijó Sampaio Berwanger 6 1/1

SECRETÁRIO GERAL
Observação:
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
NIRE: 333.0003206-1 Protocolo: 00-2021/121664-0 Data do protocolo: 07/05/2021
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 13/05/2021 SOB O NÚMERO 00004066443 e demais constantes do termo de
autenticação. Pag. 1/6
Autenticação: A38495C8F0DB80BF557FC41D007D09A74B5055709EF08AB4B1238E8D355E9EAF
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Presidência da República Fls.: 267
Nº do Protocolo
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Secretaria de Racionalização e Simplificação 00-2021/121664-0 07/05/2021 20:43:57
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Último arquivamento: Orgão Calculado Pago
33.3.0003206-1 00004063727 - 10/05/2021 Junta 610,00 615,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.3.0003206-1 DREI 0,00 0,00
Sociedade anônima
Porte Empresarial
Boleto(s): 103680221
Normal Hash: 061B4B39-1DF9-407A-BC2B-370A0533EBEB
REQUERIMENTO
Ilmo Sr. Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

requer a v. sa o deferimento do seguinte ato:
Código Código
do Ato Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
017 999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Requerente
Nome: Tania Regina Lisboa de Almeida

Assinatura: ASSINADO DIGITALMENTE
Rio de Janeiro Telefone de contato: 21987474917
Local E-mail: segepe.faar@gmail.com
07/05/2021 Tipo de documento: Digital
Data Data de criação: 07/05/2021
Data da 1ª entrada: 07/05/2021
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11/05/2021
xx/xx/xxxx
xx/xx/xxxx
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xx/xx/xxxx
xx/xx/xxxx
xx/xx/xxxx
00-2021/121664-0


Fls.: 268


Fls.: 269


Fls.: 270


Presidência da República
Fls.: 271
Secretaria de Racionalização e Simplifcação
IDENTIFICAÇÃO DOS ASSINANTES

CERTIFICO QUE O ATO DA PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS, NIRE 33.3.0003206-1,
PROTOCOLO 00-2021/121664-0, ARQUIVADO EM 13/05/2021, SOB O NÚMERO (S)
00004066443, FOI ASSINADO DIGITALMENTE.
CPF/CNPJ Nome
13 de maio de 2021.
Bernardo Feijó Sampaio Berwanger

1/1
Secretário Geral


Fls.: 272
RELATÓRIO 1
Versão do software : 2.6.2

Nome : Verificador de Conformidade
Arquivo Fonte : 2021.08.04 - Substabelecimento Advogados Ad
Judicia.pdf
Data de verificação : 04/08/2021 08:01:11 BRT
Fonte da data : Offline

Fls.: 273
ASSINATURAS
Assinante
Assinante : CN=MARCO AURELIO FERREIRA MARTINS, OU=Assinatura Tipo
A3, OU=Autenticado por AR certisign, O=ICP-Brasil, C=BR
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Caminho de certificação : Aprovado
Estrutura : De acordo.
Cifra assimétrica : Aprovada.
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A3, OU=Autenticado por AR certisign, O=ICP-Brasil, C=BR
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S.A., O=ICP-Brasil, C=BR
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Aprovado até : 12/08/2021 14:33:30 BRT
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Entidade : CN=AC Certisign Multipla G7, OU=Certisign Certificadora Digital
S.A., O=ICP-Brasil, C=BR
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v5, O=ICP-Brasil, C=BR
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Digital S.A., O=ICP-Brasil, C=BR
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Data de publicação : 04/08/2021 07:56:01 BRT
Próxima atualização : 04/08/2021 08:56:01 BRT

Fls.: 274
Certificado
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v5, O=ICP-Brasil, C=BR
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Nacional de Tecnologia da Informacao - ITI, O=ICP-Brasil, C=BR
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LCR
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Brasileira v5, O=ICP-Brasil, C=BR
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Certificado
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Entidade : CN=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v5, OU=Instituto
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LCR
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Corretude : Aprovado

Fls.: 275
Nome do atributo : IdMessageDigest

Atributos Opcionais
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Resultado da verificação : Não verificado

Fls.: 276
Tribunal Superior do Trabalho

SIJ - Sistema de Informações Judiciárias
Módulo de Recebimento de Petições Eletrônicas
Comprovante Interno de Recebimento de Petição Eletrônica
Data de recebimento da Petição: 01/11/2021 08:10

Número de Protocolo: 18573414
Processo: 0010183-37.2019.5.15.0126
Petição TST: Pet - 452127-01/2021
Processo no TST: AIRR - 10183-37.2019.5.15.0126
Assunto(s): Instrumento de Mandato
Assinada digitalmente por: NAYANA CRUZ RIBEIRO (CPF 65428170344 )
*18573414*
Edoc - 18573414
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - aef052e

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. 804890e - Pág. 1
Fls.: 277
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
PROCESSO Nº TST-AIRR-10183-37.2019.5.15.0126
Agravante: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS

Advogado: Dr. Hélio Siqueira Júnior
Agravado: ANGELO GIMENEZ
Advogado: Dr. Luiz Antônio Marsari
Advogado: Dr. Paulo Roberto Cantador
Agravado: AUTVALE AUTOMAÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA.
Agravado: AJC HOLDING INTERMEDIAÇÕES E PARTICIPAÇÕES S/A
Agravado: ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA.
GMHCS/rl
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão do Tribunal

Regional que denegou seguimento ao recurso de revista da parte.
Na minuta de agravo de instrumento, a parte defende o trânsito
do recurso de revista, insistindo na presença das hipóteses de admissibilidade previstas
no art. 896 da CLT.
Decido.
Publicado o acórdão regional na vigência da Lei 13.467/2017,
incide o disposto no art. 896-A da CLT, que exige, como pressuposto ao exame do
recurso de revista, a transcendência econômica, política, social ou jurídica (§1º, incisos I,
II, III e IV).
Quanto à responsabilidade subsidiária da Administração Pública,
constato haver transcendência, tendo em vista o reconhecimento de repercussão geral
pelo Supremo Tribunal Federal a respeito da matéria.
Contudo, não se constata haver violação de norma jurídica,
contrariedade à jurisprudência ou divergência jurisprudencial válida, nos termos fixados
no art. 896 da CLT. Por consequência, não há como autorizar o processamento do
recurso de revista interposto, como quer a parte agravante.
Veja-se que, ao julgamento da ADC 16, o STF pronunciou a
constitucionalidade do art. 71, caput e § 1º, da Lei 8.666/93, pronúncia dotada de efeito
vinculante e eficácia contra todos.
Por outro lado, ao julgamento do Tema 246 de repercussão
geral, o Supremo Tribunal Federal reafirmou sua jurisprudência, fixando tese no sentido
Firmado por assinatura digital em 25/11/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que
instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - 4cbf458

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. c3afef3 - Pág. 1
Fls.: 278
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho fls.2
de que “O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não

transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu
pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93”.
Tendo em vista as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal
Federal, constata-se não ser possível a condenação automática do ente público,
pautado na mera inadimplência das verbas trabalhistas.
Nada obstante, observa-se que o Supremo Tribunal Federal não
excluiu a possibilidade de a Justiça do Trabalho, com base nos fatos da causa,
determinar a responsabilidade do sujeito público tomador de serviços continuados em
cadeia de terceirização quando constatada sua conduta culposa.
No caso concreto, constata-se que o Tribunal Regional concluiu
pela responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços face à ausência de prova da
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais por parte da empresa
contratada, caracterizadora da culpa in vigilando. Nessa medida, a tomadora dos
serviços deve responder pelos créditos obreiros, porque não demonstrou a fiscalização
dos haveres trabalhistas.
Ressalte-se que, para se concluir de maneira diversa, seria
necessário o revolvimento fático-probatório dos autos, procedimento vedado nesta
instância extraordinária, nos termos em que disposto na Súmula nº 126 desta Corte.
Registro que o excelso STF nada dispôs acerca da distribuição do
ônus da prova da fiscalização dos contratos administrativos de prestação de serviços
para efeito da caracterização de eventual culpa in vigilando e consequente condenação
subsidiária do ente público tomador de serviços; e, nesse contexto, a distribuição
daquele ônus segue a regra ordinária de aptidão para a prova e vedação da exigência
de prova chamada "diabólica", assim considerada aquela alusiva ao fato "negativo" da
ausência de fiscalização.
Por fim, quanto às demais matérias, o recurso de revista não
oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política,
social ou jurídica.
Ante o exposto, com base no art. 118, X, do Regimento Interno

do TST, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento.
Publique-se.

Fls.: 279
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho fls.3
Brasília, 25 de novembro de 2021.
Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)

HUGO CARLOS SCHEUERMANN
Ministro Relator

Fls.: 280
PODER JUDICIÁRIO
Processo Nº AIRR - 10183-37.2019.5.15.0126
CERTIDÃO
Certifico que, até o dia 08/02/2022, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.
Brasília, 11 de fevereiro de 2022.
Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)

GABRIELA LUIZA LEITE FERREIRA
Firmado por assinatura eletrônica, em 11/02/2022, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, GABRIELA LUIZA LEITE FERREIRA, por meio do Sistema de
Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 11/02/2022 22:01:23 - 97ccecd

Número do processo: 0010183-37.2019.5.15.0126 ID. cceb07b - Pág. 1
Fls.: 281
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: ATSum 0010183-37.2019.5.15.0126
RÉU: AUTVALE AUTOMACAO, INSTRUMENTACAO E COMERCIO LTDA E
OUTROS (4)
CERTIDÃO
Certifico que, em 08/02/2022, os presentes autos transitaram em julgado.
SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES

Servidor
Assinado eletronicamente por: SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES - Juntado em: 16/02/2022 11:05:09 - e447c7f
Fls.: 282
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0010183-37.2019.5.15.0126
OUTROS (4)
DESPACHO
Primeiramente, determino a transferência dos depósitos
recursais (Id 4e6d676, 386d46d e ade3220), para o processo 0010486-
17.2020.5.15.0126, pelo sistema SISCONDJ
No mais, nos termos do PROVIMENTO CGJT No 02, DE 28 DE

JULHO DE 2021, proceda a juntada das peças inéditas deste processo, nos autos (
Cumprimento de Sentença “CumSen” 0010486-17.2020.5.15.0126) e arquivem-se os
autos.
Qualquer manifestação deverá ser encaminhada diretamente

para os autos retromencionados , uma vez que a execução se tornou definitiva.
PAULINIA/SP, 16 de fevereiro de 2022
SOFIA LIMA DUTRA

Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 16/02/2022 14:35:07 - 6e99f30
Fls.: 283
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0010183-37.2019.5.15.0126
OUTROS (4)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 6e99f30 proferido nos autos.
DESPACHO
Primeiramente, determino a transferência dos depósitos
recursais (Id 4e6d676, 386d46d e ade3220), para o processo 0010486-
17.2020.5.15.0126, pelo sistema SISCONDJ
No mais, nos termos do PROVIMENTO CGJT No 02, DE 28 DE

JULHO DE 2021, proceda a juntada das peças inéditas deste processo, nos autos (
Cumprimento de Sentença “CumSen” 0010486-17.2020.5.15.0126) e arquivem-se os
autos.
Qualquer manifestação deverá ser encaminhada diretamente

para os autos retromencionados , uma vez que a execução se tornou definitiva.
PAULINIA/SP, 16 de fevereiro de 2022
SOFIA LIMA DUTRA

Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 16/02/2022 14:36:07 - cc9205f
Fls.: 284
PODER JUDICIARIO
TRT 15ª REGIÃO - SP - SP
ALVARA ELETRONICO DE PAGAMENTO N 20220217131737078665
Comarca Vara/Serventia
PAULINIA 2 VARA DO TRABALHO
Numero do Processo
00101833720195150126
Autor Reu
ANGELO GIMENEZ PETROLEO BRASILEIRO S A PETROB
CPF/CNPJ Autor CPF/CNPJ Réu
0026279960889 33.000.167/0001-01
Data de Expedicao Data de Validade
17/02/2022 17/06/2022
TOTAL DE PAGAMENTOS INFORMADOS NO MANDADO: 001
Numero da Solicitacao: 0001 Tipo Valor.......: Valor em Real

Valor................: 31.590,50 Calculado em.....: 17.02.2022
IR...................: 0,00 Tarifa...........: 0,00
Finalidade...........: CRIAR NOVO DEPOSITO JU DI
Número do ID.........: 081380000010549522
Processo Destino.....: 00104861720205150126
Beneficiario.........: ANGELO GIMENEZ
CPF/CNPJ Beneficiario: 262.799.608-89
Tipo Beneficiario....: Fisica
Conta/Pcl Resgatada..: 4900114774609 0000
Página 1
Assinado eletronicamente por: SILVANA APARECIDA DE SOUZA LOPES - Juntado em: 17/02/2022 13:33:09 - 6161e9a
Fls.: 285
PODER JUDICIÁRIO
ExProvAS 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
DECISÃO
Considerando que nos termos do PROVIMENTO CGJT No 02, DE
28 DE JULHO DE 2021, foi procedida a juntada das peças inéditas dos autos principais
nº 0010183-37.2019.5.15.0126 nestes autos, retificado a autuação para classe
processual Cumprimento de Sentença “CumSen” (156) e registrado o movimento
“50072 - Convertida a execução provisória em definitiva”.
Após, tornem os autos conclusos para apreciação dos cálculos.

SASL
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 17/02/2022 14:32:00 - 342fc11
Fls.: 286
PODER JUDICIÁRIO
ExProvAS 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 342fc11 proferida nos autos.
DECISÃO
Considerando que nos termos do PROVIMENTO CGJT No 02, DE
28 DE JULHO DE 2021, foi procedida a juntada das peças inéditas dos autos principais
nº 0010183-37.2019.5.15.0126 nestes autos, retificado a autuação para classe
processual Cumprimento de Sentença “CumSen” (156) e registrado o movimento
“50072 - Convertida a execução provisória em definitiva”.
Após, tornem os autos conclusos para apreciação dos cálculos.

SASL
Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 17/02/2022 14:33:00 - 6bad110
Fls.: 287
PODER JUDICIÁRIO
CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
DECISÃO
Por estar em consonância com a coisa julgada, homologo os
cálculos apresentados pela 2ª reclamada, id-428bb83, no importe total de
R$14.169,50, sendo:
Principal liquido do reclamante R$12.381,99,
Honorários ao advogado do reclamante R$1.288,13,
Honorários ao advogado da reclamada R$499,38(já descontados

do reclamante).
Os valores acima estão atualizados até 31/05/2022.
Custas já recolhidas.
Verbas previdenciárias não são devidas.
Desnecessária a intimação da UNIÃO, ante à natureza das

verbas reconhecidas.
EXECUTE-SE.
Prossiga-se a execução em desfavor da reclamada subsidiária

PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, uma vez que a execução já reclamada
principal já se mostrou ineficaz em diversas outras execuções nesta vara.
Considerando tratar-se de execução de título judicial,

processada em caráter definitivo; que a citação por via postal e/ou eletrônica evita o
retardamento da prestação jurisdicional, ensejando significativo avanço na celeridade
processual, além de redução de custos para a máquina estatal advindos do
acionamento de Oficiais de Justiça; considerando, por fim, as medidas de
enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), determino a citação da
executada subsidiária PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS (CLT, art. 880), por via
Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 06/06/2022 14:11:00 - d5ff070
Fls.: 288
eletrônica, nos termos de recomendação da Corregedoria deste E TRT, Provimento GP-

CR nº 01/2019. Intime(m)-se, ainda, o(s) seu(s) I.patrono(s), pelo DEJT.
Dê-se ciência ao exequente.
PAULINIA/SP, 03 de junho de 2022.
SOFIA LIMA DUTRA

RSF
Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 06/06/2022 14:11:00 - d5ff070
Fls.: 289
PODER JUDICIÁRIO
CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID d5ff070 proferida nos autos.
DECISÃO
Por estar em consonância com a coisa julgada, homologo os
cálculos apresentados pela 2ª reclamada, id-428bb83, no importe total de
R$14.169,50, sendo:
Principal liquido do reclamante R$12.381,99,
Honorários ao advogado do reclamante R$1.288,13,
Honorários ao advogado da reclamada R$499,38(já descontados

do reclamante).
Os valores acima estão atualizados até 31/05/2022.
Custas já recolhidas.
Verbas previdenciárias não são devidas.
Desnecessária a intimação da UNIÃO, ante à natureza das

verbas reconhecidas.
EXECUTE-SE.
Prossiga-se a execução em desfavor da reclamada subsidiária

PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, uma vez que a execução já reclamada
principal já se mostrou ineficaz em diversas outras execuções nesta vara.
Considerando tratar-se de execução de título judicial,

processada em caráter definitivo; que a citação por via postal e/ou eletrônica evita o
retardamento da prestação jurisdicional, ensejando significativo avanço na celeridade
processual, além de redução de custos para a máquina estatal advindos do
Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 06/06/2022 14:12:00 - fc3f150
Fls.: 290
acionamento de Oficiais de Justiça; considerando, por fim, as medidas de

enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), determino a citação da
executada subsidiária PETROLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS (CLT, art. 880), por via
eletrônica, nos termos de recomendação da Corregedoria deste E TRT, Provimento GP-
CR nº 01/2019. Intime(m)-se, ainda, o(s) seu(s) I.patrono(s), pelo DEJT.
Dê-se ciência ao exequente.
PAULINIA/SP, 03 de junho de 2022.
SOFIA LIMA DUTRA

RSF
Assinado eletronicamente por: SOFIA LIMA DUTRA - Juntado em: 06/06/2022 14:12:00 - fc3f150
Fls.: 291
Pedido de habilitação
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:19 - fa0a75d

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. fa0a75d - Pág. 1
Fls.: 292
1 de 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A – PETROBRÁS, sociedade anônima de

economia mista inscrita no CNPJ sob o número 33.000.167/0001-01, com sede
na Av. República do Chile, 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ, vem, por meio de seu
advogado, que ao final subscreve, sendo Leonardo Falcão Ribeiro, portador do
CPF sob o n. 009.414.565-28, inscrito na OAB/RO sob o n. 5408, requerer
habilitação aos autos, bem como requerer ainda que todas as intimações
realizadas nos presentes autos sejam direcionadas, EXCLUSIVAMENTE, em
nome do advogado HÉLIO SIQUEIRA JUNIOR, inscrito na OAB/RJ sob o nº.
62.929, observando-se, sob pena de nulidade, e que se anote o nome do aludido
advogado na capa dos autos e/ou nos competentes registros eletrônicos, sob
pena de NULIDADE, nos termos do art. 272, §5º, do CPC, visando o regular
prosseguimento do feito em seus ulteriores termos, por ser medida de Direito.
Nestes termos em que,

Pede deferimento.
13 de junho de 2022.
Leonardo Falcão Ribeiro

OAB/RO 5408
(69) 3223-2466 / (69) 3223-9087 / (41) 3242-1643 / (48) 3207-3138 / (69) 99293-8385 contato@advocacialfr.adv.br
Endereço-Sede: Rua Dom Pedro II, 637, Centro Empresarial Porto Velho, 5º andar, Sala 512, Caiari, Porto Velho – Rondônia, CEP 76.801-910
Endereço-Filial: Rua Conselheiro Laurindo, 600, Edf. Capital Center, 7º andar, Sala 705, Centro, Curitiba – Paraná, CEP 80.060-100
Endereço-Filial: Rua Araújo Figueiredo, 119, Edf. Velloso, 12º andar, Sala 1205, Centro, Florianópolis – Santa Catarina, CEP 88.010-520
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:19 - 3715dfd

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 3715dfd - Pág. 1
Fls.: 293
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:19 - 3f27444

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 3f27444 - Pág. 1
Fls.: 294

Fls.: 295

Fls.: 296

Fls.: 297
MARCO AURELIO Assinado de forma digital por

MARCO AURELIO FERREIRA
FERREIRA MARTINS:26526270824
MARTINS:26526270824 Dados: 2022.06.08 13:39:18 -03'00'
1
Observação. Instrumento Particular de Substabelecimento assinado de forma eletrônica com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil, ao qual se presta
a veracidade e mesmos efeitos do original, a ensejar sua validade e aceitação a quem for oposto, na forma pelos artigos 105, §1º, do Código de Processo Civil; 10, da MP 2.200-2, de
24/08/2001 e 11, da lei federal nº 11.419/2006, atestada pelo Verificador de Conformidade do Padrão de Assinatura Digital ICP-Brasil, disponibilizado pelo ITI, que comprova que este
arquivo assinado com certificado ICP-Brasil está em conformidade com o DOC-ICP-15.
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:19 - cd4d05a

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. cd4d05a - Pág. 1
00-2022/336488-6
JUCERJA
33.3.0003206-1 00004860920 - 26/04/2022 Junta 676,00 681,00
Normal Hash: 95CC8B27-E230-4B06-902A-5D92435DCDB3

Código Ato Eventos

999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
CERTIFICO O DEFERIMENTO POR BERNARDO FEIJÓ SAMPAIO BERWANGER, SÉRGIO GARCIA DOS SANTOS E VITOR HUGO FEITOSA GONÇALVES SOB O NÚMERO E DATA
ABAIXO:
Jorge Paulo Magdaleno Filho 6 1/1

SECRETÁRIO GERAL
Observação:

Autenticação: 699FACC3D5C12F437CBA39EE5CB35C13CB500B78C894DDE7919E355D375A66BE
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - 5423d69

Nº do Protocolo
33.3.0003206-1 00004860920 - 26/04/2022 Junta 676,00 681,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.3.0003206-1 DREI 0,00 0,00
Sociedade anônima
Porte Empresarial
Boleto(s): 103940369
Normal Hash: 95CC8B27-E230-4B06-902A-5D92435DCDB3
REQUERIMENTO

Código
do Ato Código
Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
017 999 1 Ata de Reunião do Conselho de Administração / Sem Eventos (Empresa)
Requerente

Rio de Janeiro O Requerente DECLARA, sob sua responsabilidade pessoal, sem
prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais, a veracidade
Local dos documentos e assinaturas apresentados no presente processo
27/04/2022
Data Telefone de contato: 21987474917
E-mail: segepe.faar@gmail.com
Tipo de documento: Digital
Data de criação: 27/04/2022
Data da 1ª entrada:
00-2022/336488-6


Fls.: 300


Fls.: 301


Fls.: 302


Fls.: 303

CPF/CNPJ Nome
737.757.977-34 TANIA REGINA LISBOA DE ALMEIDA
28 de abril de 2022.
Jorge Paulo Magdaleno Filho

1/1
Secretário Geral


Fls.: 304
RELATÓRIO 1 - APROVADO, EM CONFORMIDADE COM A <A HREF="HTTP://
WWW.PLANALTO.GOV.BR/CCIVIL_03/MPV/ANTIGAS_2001/2200-2.HTM">MP 2.200-2/2001</A>
Versão do software : 2.8.1

Nome : Verificador de Conformidade
Arquivo Fonte : 2022.06.07 - Substabelecimento Leonardo Falcão
(assinado digitalmente).pdf
Resumo SHA256 do arquivo :
80f7971dc46eaaed44ae7610d64d2b3c4707193aae2661877824203853d3f62a
Data de verificação : 08/06/2022 13:40:08 BRT
Fonte da data : Offline
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - e3d9c7c

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. e3d9c7c - Pág. 1
Fls.: 305
ASSINATURAS
Assinante
Assinante : CN=MARCO AURELIO FERREIRA MARTINS:***262708**,
OU=Certificado PF A3, OU=Certificado Digital, OU=Renovacao
Eletronica, OU=AC SOLUTI Multipla v5, O=ICP-Brasil, C=BR
Status da assinatura : Aprovado
Caminho de certificação : Aprovado
Estrutura : De acordo.
Cifra assimétrica : Aprovada.
Resumo criptográfico : Correto.
Atributos obrigatórios/ : Aprovados.
opcionais
Certificados necessários : Nenhum certificado é necessário
Certificados utilizados
Certificado
Buscado : Offline
Entidade : CN=MARCO AURELIO FERREIRA MARTINS:***262708**,
OU=Certificado PF A3, OU=Certificado Digital, OU=Renovacao
Eletronica, OU=AC SOLUTI Multipla v5, O=ICP-Brasil, C=BR
Emissor : CN=AC SOLUTI Multipla v5, OU=AC SOLUTI v5, O=ICP-Brasil,
C=BR
Aprovado até : 15/03/2024 16:17:00 BRT
Certificado
Buscado : Offline
Entidade : CN=AC SOLUTI Multipla v5, OU=AC SOLUTI v5, O=ICP-Brasil,
C=BR
Emissor : CN=AC SOLUTI v5, OU=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v5,
O=ICP-Brasil, C=BR
Aprovado até : 02/03/2029 08:58:59 BRT
LCR

Fls.: 306
Emissor : CN=AC SOLUTI Multipla v5, OU=AC SOLUTI v5, O=ICP-

Brasil, C=BR
Buscado : Offline
Certificado
Buscado : Offline
Entidade : CN=AC SOLUTI v5, OU=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v5,
O=ICP-Brasil, C=BR
Aprovado até : 02/03/2029 09:00:20 BRT
LCR
Emissor : CN=AC SOLUTI v5, OU=Autoridade Certificadora Raiz
Brasileira v5, O=ICP-Brasil, C=BR
Buscado : Offline
Certificado
Buscado : Offline
Entidade : CN=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v5, OU=Instituto
Aprovado até : 02/03/2029 20:59:38 BRT
LCR
Buscado : Offline

Fls.: 307
Atributos Obrigatórios
Nome do atributo : IdMessageDigest

Nome do atributo : IdContentType

Atributos Opcionais
Nome do atributo : RevocationInfoArchival

Resultado da verificação : Aprovado

00-2020/278507-6
JUCERJA
33.3.0003206-1 00003979992 - 07/12/2020 Junta 610,00 615,00
Normal Hash: 64FFCFA9-1D3A-4064-8A1B-9462E8115339

Código Ato Eventos

999 1 Ata de Assembleia Geral Extraordinária / Sem Eventos (Empresa)
CERTIFICO O DEFERIMENTO POR APARECIDA MARIA PEREIRA DA SILVA LOPES, BERNARDO FEIJÓ SAMPAIO BERWANGER E CLAUDIO DA CUNHA VALLE SOB O NÚMERO E
DATA ABAIXO:
Bernardo Feijó Sampaio Berwanger 39 1/1

SECRETÁRIO GERAL
Observação:

CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 23/12/2020 SOB O NÚMERO 00003990335 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 01/39
Autenticação: 45FE27F741E69532B736400A7673DCAB7F7492A169EDE35E8C64712BCAD9929B
Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - 5554675

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. 5554675 - Pág. 1
Nº do Protocolo
33.3.0003206-1 00003979992 - 07/12/2020 Junta 610,00 615,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.3.0003206-1 DREI 0,00 0,00
Sociedade anônima
Porte Empresarial
Boleto(s): 103559016
Normal Hash: 64FFCFA9-1D3A-4064-8A1B-9462E8115339
REQUERIMENTO

Código Código
do Ato Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
007 999 1 Ata de Assembleia Geral Extraordinária / Sem Eventos (Empresa)
Requerente

Rio de Janeiro Telefone de contato: 21987474917
Local E-mail: segepe.faar@gmail.com
22/12/2020 Tipo de documento: Digital
Data Data de criação: 22/12/2020
Data da 1ª entrada:
00-2020/278507-6


Fls.: 310


Fls.: 311


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Fls.: 324


Fls.: 325


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Fls.: 327


Fls.: 328


Fls.: 329

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - b42568c

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. b42568c - Pág. 1
Fls.: 330


Fls.: 331


Fls.: 332


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Fls.: 334


Fls.: 335


Fls.: 336


Fls.: 337


Fls.: 338


Fls.: 339


Fls.: 340
ÇÕ

Á

Ç

CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA necem em vigor. E, em virtude das deliberações tomadas acima, re- NOVA TRANSPORTADORA DO SUDESTE S.A. - NTS
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CAERJ solvem os sócios, por fim, consolidar o Contrato Social. E, por es- CNPJ nº 04.992.714/0001-84 - NIRE 33.3.0026999-1
CNPJ 29.521.473/0001-16 tarem assim justos e contratados, os sócios assinam o presente ins- Fato Relevante. Efetivação da Redução de Capital Social. A Nova
DECLARAÇÃO - ATESTADOS DE NÃO SIMILARIDADE (DIGITAL) trumento. Rio de Janeiro, 21/10/2020. Zanda S.à.r.l. p.p Luiz Alves Fi- Transportadora do Sudeste S.A. - NTS, sociedade por ações, ins-
De acordo com o disposto no Decreto nº 45.237 de 29/04/2015, que lho; Highlands S.à.r.l. p.p Luiz Alves Filho; Pedro de Godoy Bueno crita no CNPJ sob o n.º 04.992.714/0001-84, com sede na Praia do
altera o artigo 3º da Lei nº 6.979/2015, de 31/03/2015, DECLARO os p.p Roberta Tavares Bastos; Dulce Pugliese de Godoy Bueno p.p Flamengo, nº 200, 23º andar, Flamengo, CEP 22210-901, na Cidade
atestados de não similaridade emitidos abaixo: Luiz Alves Filho (na qualidade de usufrutuária do direito voto das quo- do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro ("Companhia"), vem, em
tas de nua propriedade de Pedro de Godoy Bueno e de Highlands atendimento ao disposto nas Instruções CVM nº 476/2009 e 358/2002,
CÓDIGO AUTENTICIDADE CNPJ REQUERENTE NCM
S.à.r.l.). com base na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de
16.105/2020-RJ 04.535.453/0003-35 2712.90.00 Id: 2278509
agosto de 2020 ("AGE") e no Fato Relevante divulgado pela Compa-
16.106/2020-RJ 04.535.453/0003-35 2712.90.00
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS nhia na mesma data, informar ao mercado em geral que se encerrou
16.107/2020-RJ 03.718.276/0003-60 2005.70.00 em 31 de outubro de 2020 o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no
16.108/2020-RJ 10.277.146/0001-32 8308.20.00 art. 174 da Lei n° 6.404/76 para oposição de credores em relação à
16.109/2020-RJ 11.790.941/0001-92 3902.30.00 EDITAL DE CONVOCAÇÃO
redução do capital social da Companhia objeto da supracitada AGE.
16.110/2020-RJ 11.790.941/0001-92 3901.10.10 Visto que após a publicação da ata da AGE não houve oposição de
16.111/2020-RJ 11.636.336/0001-61 3402.11.90 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
qualquer credor, a Companhia informa que tornou-se efetiva a redu-
16.112/2020-RJ 00.157.774/0005-54 7318.29.00 ção de capital da Companhia no montante de R$ 653.324.877,16
O Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
convoca os acionistas da Companhia para se reunirem em Assem- (seiscentos e cinquenta e três milhões, trezentos e vinte e quatro mil,
Rio de Janeiro, RJ, 03 de novembro de 2020 bleia Geral Extraordinária, sob a forma exclusivamente digital, nos oitocentos e setenta e sete reais e dezesseis centavos), nos termos
MARIO SCANGARELLI - Presidente Executivo CAERJ termos do artigo 4º, §2º, inciso I e artigo 21-C, §§2º e 3º da Instrução do artigo 173 da Lei nº 6.404/76, passando o capital social de R$
CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), no dia 30 de 1.162.037.164,32 (um bilhão, cento e sessenta e dois milhões, trinta e
Id: 2278504 sete mil, cento e sessenta e quatro Reais e trinta e dois centavos)
novembro de 2020, às 15:00 horas, por meio da plataforma digital
Teams(“Plataforma Digital”), a fim de deliberar sobre a seguinte ma- para R$ 508.712.287,16 (quinhentos e oito milhões, setecentos e doze
NIQUELMINAS S.A. (“Cia.”) mil, duzentos e oitenta e sete reais e dezesseis centavos). A referida
CNPJ/MF 16.518.953/0001-86 / NIRE 33300274821 téria:
redução de capital será realizada mediante restituição de capital aos
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL acionistas, em moeda corrente nacional, proporcionalmente às suas
EXTRAORDINÁRIA (“AGE”) I. Proposta de Reforma de Estatuto Social para alterar os artigos 17,
22, 23, 27, 30, 34, 47 e 57do Estatuto Social, e consequente con- respectivas participações no capital social da Companhia, e redução
Ficam convocados os acionistas da Cia., por meio de sua Diretoria, do valor nominal da ação da Companhia para R$ 0,22 (vinte e dois
na forma do art.123, Lei nº 6.404/76 (“LSA”), para se reunirem em solidação do Estatuto Social, conforme proposta da Administração ar-
quivada nos endereços eletrônicos da Comissão de Valores Mobiliá- centavos), sem o cancelamento de quaisquer ações representativas
AGE, a ser realizada às 15h00 do dia 10 de novembro de 2020, na do capital social da Companhia, mantendo-se, portanto, inalterado o
forma do art.124, §2º da LSA, na Avenida Almirante Barroso, nº 52, rios (“CVM") e da Companhia.
Considerando os efeitos da pandemia de COVID-19 (novo coronaví- número de ações e o percentual de participação de cada acionista no
27º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20031-918, para delibe- capital social da Companhia. O pagamento da restituição de capital
rarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) Eleição do Conselho de Ad- rus) no Brasil e as medidas das autoridades sanitárias e governamen-
tais para o enfrentamento da pandemia, especialmente quanto à res- será efetuado a tais acionistas até o final do exercício social de 2020.
ministração e da Diretoria da Cia. para o biênio 2020-2022; e (ii) as- Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2020. Flávio Mendonça Leal, Di-
suntos gerais de interesse da Cia. Diretoria: Maria Cristina Miranda trição de circulação e reunião de pessoas, a Assembleia será reali-
zada de modo exclusivamente digital, razão pela qual a participação retor Financeiro e de Relações com Investidores.
McEwan, James Douglas McEwan, Michelle da Cunha Matta.
do acionista somente poderá ser: (a) via Boletim de Voto a Distân- Id: 2278366
Id: 2278235 cia (“Boletim”), cujo modelo está disponibilizado aos acionistas nos
endereços eletrônicos da Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri)
PRIME SPACE - PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA. e da CVM (http://www.cvm.gov.br); (b) via Plataforma Digital, que
CNPJ/MF nº 39.488.077/0001-98 poderá ser acessada pessoalmente ou por procurador devidamente
NIRE 33.204.803.320 constituído nos termos do artigo 21-C, §§2º e 3º da ICVM 481, caso
30ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA-
em que o acionista poderá: (i) simplesmente participar da Assembleia,
tenha ou não enviado o Boletim; ou (ii) participar e votar na Assem-
Relações de Concluintes
CONSTITUÍDA SOB O TIPO DE LIMITADA. Pelo presente instrumen- bleia, situação em que as instruções de voto porventura enviadas an-
to e na melhor forma do direito: Zanda S.à.r.l., sociedade constituída teriormente por meio do Boletim pelo acionista serão desconsidera- Colégio e Curso Millennium
e organizada segundo as leis do Grão-Ducado de Luxemburgo, ins- das, prevalecendo o voto proferido via Plataforma Digital.
crita no CNPJ sob o nº 30.188.100/0001-54, neste ato representada A comprovação da qualidade de acionista da Companhia deverá ser CNPJ: 12.462.376/0001-05
por seu procurador, Luiz Alves Filho, RG nº 01.920.317-3 IFP/RJ e feita nos termos do artigo 126 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de
CPF nº 104.076.427-49, conforme Instrumento de Procuração notari- 1976 (“Lei das S/A”) e do artigo 13 do Estatuto Social da Petrobras,
zado e apostilado em Luxemburgo; Highlands S.à.r.l., sociedade A Diretora do Colégio e Curso Millennium, sito na Rua Coronel Fran-
conforme aplicável.A Companhia informa aos acionistas que deseja- cisco Soares, 202, Centro, Nova Iguaçu, Censo Escolar: 33141568,
constituida e organizada segundo as leis do Grão-Ducado de Luxem- rem participar desta Assembleia que as instruções para acesso à Pla-
burgo, inscrita no CNPJ sob nº 30.584.933/0001-34, neste ato repre- nos termos da Resolução SEEDUC nº 5469/2016, torna publica a se-
taforma Digital e/ou envio do Boletim de Voto a Distância, nos ter- guinte relação nominal de concluintes CURSO DO ENSINO MÉDIO
sentada por seu procurador, Luiz Alves Filho, acima qualificado, con- mos da ICVM nº 481, constam do Manual da Assembleia e das Ins-
forme Instrumento de Procuração notarizado e apostilado em Luxem- NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS, au-
truções para Participação na Assembleia.Para participar da Assem- torizado pela portaria nº E/COIE. E 1535/02 no ANO LETIVO DE:
burgo; Pedro de Godoy Bueno, RG nº 22.352.879-5, CPF/MF nº bleia por meio da Plataforma Digital o acionista deve enviar solici-
126.861.457-22, neste ato representado por sua procuradora, Roberta 2003/2º: Turma: 3FN, Rodrigo de Jesús Nascimento, Matricula: 3177,
tação à Companhia para o e-mail assembleias@petrobras.com.br, com aa2005/1º: Turma: 3FN, Juliana Lopes Proença, Matricula: 2988,
Tavares Bastos, OAB/RJ nº 131.659 e CPF/MF nº 088.527.967-03, antecedência de até 2 (dois) dias antes da sua realização, ou seja,
conforme instrumento de Procuração; e Dulce Pugliese de Godoy 2005/2º: Turma: 3F1EJAN1, Vinicius Garcia Moreira, Matricula: 2228,
até às 15h - horário de Brasília - do dia 28 de novembro de 2020, a 2008/1º: Turma: 3F1N1: Tiago Dias Lima, Matricula: 7163, 2012/2º:
Bueno, CRM/RJ nº 52-15562-0, CPF/MF nº 097.403.417-72, neste ato qual deverá estar devidamente acompanhada dos seguintes documen-
representada por seu procurador, Luiz Alves Filho, acima qualificado, Turma: 3FASE, Tatiane Marques de Lima, Matricula: 8746, CURSO
tos: DO ENSINO MÉDIO REGULAR autorizado pela portaria Nº E/COIE.E
conforme instrumento de Procuração, na qualidade de usufrutuária do n Pessoa Física:(a) identificação válida com foto (cópia original ou cer-
direito de voto de quotas de nua-propriedade dos sócios quotistas Pe- 1669/03 NO ANO LETIVO DE 2006: Turma: 3001, Anderson Queiroz
tificada) do acionista. Os seguintes documentos podem ser apresen- da Silva, Matricula: 6171, 2009: Turma: 3001: Mariana Monteiro Mo-
dro de Godoy Bueno, RG nº 22.352.879-5, CPF/MF nº 126.861.457- tados: (i) Carteira de Identidade (RG); (ii) Carteira de Identidade de
22 e Highlands S.à.r.l., sociedade constituida e organizada segundo raes, Matricula: 6419, 2010: Turma: 3001: Kiany Ribeiro Lima, Matri-
Estrangeiro (RNE); (iii) Passaporte; (iv) Cartão de Associação Profis- cula: 7141, 2011: Turma: 3002M: Grazielle da Silva Gregorio, Matri-
as leis do Grão-Ducado de Luxemburgo, inscrita no CNPJ sob o nº sional aceito como identificação para fins legais (por exemplo, OAB,
30.584.933/0001-34; representando a totalidade do capital social vo- cula: 7581, 2012: Turma: 3001M: Juan de Oliveira Barboza, Matricula:
CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira de Motorista (CNH);(b) compro- 8686, 2014: Turma: 3001M: Lorrayne Thomas Paixão de Oliveira,
tante da sociedade empresária limitada Prime Space - Participações vante de propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela
e Investimentos Ltda., têm entre si justo e contratado o seguinte: I Matricula: 9012, Turma: 3002M: Luís Fernando de Moraes Pimenta
instituição financeira depositária ou custo diante; e(c) indicação de e- Elias, Matricula: 9394, Turma: 3003M: Kennya dos Santos Silva, Ma-
Da Redução de Capital da Sociedade. 1.1 Considerando que os só- mail para recebimento de convite individual para acesso à Plataforma
cios quotistas verificaram que o capital social é desproporcional para tricula: 9126, CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL
Digital e consequente participação na Assembleia. MÉDIO NO EIXO TECNOLÓGICO INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
as atividades atualmente exercidas pela Sociedade, resolvem, de co- n Pessoa Jurídica ou Entidade Legal:(a) identificação válida com foto
mum acordo, reduzir o capital social da Sociedade de R$ COM HABILITAÇÃO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO NO ANO LE-
do representante legal (cópia original ou certificada). Os seguintes do- TIVO DE 2006: Turma: 2ADM: Vanessa Maiara Cardoso Machado,
16.688.403,00 para R$ 3.188.403,00, sendo dita redução no valor de cumentos podem ser enviados: (i) Carteira de Identidade (RG) ou Car-
R$ 13.500.000,00, devendo o valor da redução ser pago aos sócios, Matricula: 2613. Secretária Escolar: Sonia Oliveira Araujo Pereira,
teira de Identidade de Estrangeiro (RNE); (ii) Passaporte; (iii) Cartão designada no Of.CEDIN nº 657 de 04/04/2013, Diretora: Selma Mª
conforme abaixo: 1.2 Em função da redução acima mencionada, foi de Associação Profissional aceito como identificação para fins legais
aprovado o cancelamento de 13.500.000 quotas representativas do de Souza Gusmão, REG. 031188-UERJ designada no Of. E/COIE. E
(por exemplo, OAB, CRM, CRC, CREA); ou (iv) Carteira de Motorista nº 904 de 18/10/2007, Servidores que autorizaram a publicação: Re-
capital social da Sociedade, a ser suportado pelos sócios quotistas, (CNH);(b) documentos que comprovem representação, incluindo a no-
conforme segue: (a) cancelamento de 6.615.000 quotas de titularidade nata Martins da Silva, ID: 43304001 E Márcia Bahia Barboza Sousa,
meação por procuração e copiados documentos de qualificação pro- ID 3927581-7.
da sócia Zanda S.à.r.l., qualificada acima; (b) cancelamento de fissional e da ata da eleição dos conselheiros; e, no caso defundo de Id: 2277287
3.442.500 quotas de titularidade da sócia Highlands S.à.r.l., qualifi- investimento, cópias de (i) estatuto do fundo em vigor, (ii) os docu-
cada acima; e (c) cancelamento de 3.442.500 quotas de titularidade mentos de qualificação profissional de seu conselheiro ou administra-
do sócio Pedro de Godoy Bueno, qualificado acima. 1.3 Em decor- dor, conforme o caso; e (iii) a ata daeleição de tais conselheiros. Se CEVIW - CENTRO EDUCACIONAL VICTOR E WLADIMIR
rência da redução de capital da Sociedade e do cancelamento de esses documentos estiverem em um idioma estrangeiro, deverão ser CNPJ: 04.761.944/0001-32
quotas referido acima, foi aprovada a restituição de capital aos sócios traduzidos para o português por um tradutor juramentado, mas não EDITAL
quotistas, através da entrega aos sócios, nesta data, do valor total de será necessária anotarização e a consularização. Os documentos em
R$ 13.500.000,00, da seguinte forma: (a) R$ 6.615.000,00 à sócia inglês e espanhol não precisam ser traduzidos;(c) comprovante de O Diretor do Centro Educacional Victor e Wladimir, mantido pelo
Zanda S.à.r.l., qualificada acima; (b) R$ 3.442.500,00 à sócia High- propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela instituição Centro Educacional Victor e Wladimir LTDA, CNPJ: 04.761.944/0001-
lands S.à.r.l., qualificada acima; e (c) R$ 3.442.500,00 ao sócio Pe- financeira depositária ou custo diante; e (d) indicação de e-mail para 32 sito na Rua Buenos Aires nº 79 e 79-A, Município do Rio de Ja-
dro de Godoy Bueno, qualificado acima. II Da Alteração da Cláu- recebimento de convite individual para acesso à Plataforma Digital e neiro, Censo Escolar 33154902, nos termos da Resolução SEEDUC
sula 4ª: 2.1 Tendo em vista a deliberação acima, resolvem os sócios consequente participação na Assembleia. nº 5469/2016, torna pública a seguinte relação nominal de concluintes
modificar a Cláusula Quarta do Contrato Social, que passa a vigorar A despeito da possibilidade de participação via Plataforma Digital, a do CURSO DE ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS
com a seguinte redação: ¨Cláusula Quarta - Capital Social. A so- Petrobras recomenda aos acionistas a adoção do Boletim de Voto a E ADULTOS, NA MODALIDADE A DISTANCIA, autorizado pelo Pa-
ciedade tem o Capital Social de R$ 3.188.403,00, dividido em Distância. recer CEE Nº 527/2014, no ANO LETIVO 2017/2º SEMESTRE: Dou-
3.188.403 quotas de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizado pelos Encontra-se à disposição dos acionistas, nos endereços eletrônicos da glas Corrêa Pinto, Matrícula 420341810666. CURSO DE ENSINO MÉ-
sócios e assim distribuído: Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri) e da Comissão de Valores DIO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, NA MODALIDADE A
Sócios Nº de quotas Valor Mobiliários - CVM (http://www.cvm.gov.br), toda a documentação per- DISTANCIA, autorizado pelo Parecer CEE Nº 098/2008, no ANO LE-
tinente às matérias que serão deliberadas nesta Assembleia Geral Ex- TIVO 2011/1º SEMESTRE: Silvana Mateus Lobato Rodrigues, Matrí-
Zanda S.à.r.l. 1.562.317 R$ 1.562.317,00
traordinária, nos termos da ICVM nº 481. cula 0464070710. CURSO DE ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO DE JO-
Highlands S.À.R.L. 813.043 R$ 813.043,00
VENS E ADULTOS, NA MODALIDADE A DISTANCIA, autorizado pe-
Pedro de Godoy Bueno 813.043 R$ 813.043,00
Rio de Janeiro,27de outubro de 2020. lo Parecer CEE Nº 527/2014, no ANO LETIVO 2014/2º SEMESTRE:
Total 3.188.403 R$ 3.188.403,00 Benedita Flávia Clementino dos Santos, Matrícula 07104071013. No
Eduardo Bacellar Leal Ferreira
Presidente do Conselho de Administração ANO LETIVO 2016/1º SEMESTRE: Monique de Souza Pereira, Ma-
§ 1º. Com relação ao sócio Pedro de Godoy Bueno, 813.043 quotas trícula 320131503207. No ANO LETIVO 2016/2º SEMESTRE: Luan
Id: 2278151 Silva de Abreu, Matrícula 111094483175; Marina Ribeiro Ferreira, Ma-
estão gravadas com a cláusula de impenhorabilidade vitalícia, sem
prejuízo de sua livre disponibilidade, estando as mesmas quotas gra- trícula 420341604847. No ANO LETIVO 2017/1º SEMESTRE: Rafael
vadas, ainda, com usufruto vitalício sobre o direito de voto em favor BEBA BRASIL INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDA Dias Novaes, Matrícula 0708141631; Victor Magalhães Vieira dos San-
da sócia Dulce Pugliese de Godoy Bueno. § 2º. Com relação à sócia CNPJ: 01.404.303/0001-32 tos, Matrícula 320131503778. No ANO LETIVO 2017/2º SEMESTRE:
Highlands S.à.r.l., 813.043 quotas estão gravadas com a cláusula de OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS Caroline Mariana da Costa Seciliano, Matrícula 21101707803. No ANO
impenhorabilidade vitalícia, sem prejuízo de sua livre disponibilidade, LETIVO 2018/1º SEMESTRE: Ueverton Rodrigo Rosa, Matrícula
estando as mesmas quotas gravadas, ainda, com usufruto vitalício so- BEBA BRASIL INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDA torna público que re- 420341709723. No ANO LETIVO 2018/2º SEMESTRE: Guilherme Dio-
bre o direito de voto em favor da sócia Dulce Pugliese de Godoy cebeu do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, a OUTORGA DE DI- nisio Rafael, Matrícula 42101502556; Jorge Antonio de Souza Coelho,
Bueno. § 3º. É destacada a parcela de 1 do Capital Social para REITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS OUT nº IN051148, com Matrícula 329341811713; José Jefferson Francisco Ferreira, Matrícula
cada Filial, para fins fiscais. § 4º. A responsabilidade de cada sócio é validade até 19 de fevereiro de 2025, que a autoriza para extração de 229341810910; Marcos Vinícius de Souza do Prado, Matrícula
restrita ao valor das quotas por eles subscritas, mas todos respondem água bruta em dois poços tubulares, com as finalidades de uso de 420341710118; Michelly Florinda Almeida de Castro, Matrícula
solidariamente pela integralização do capital social da empresa. § 5º. consumo e higiene humana, uso industrial e limpeza de dependências 22091811387; Thiago Siqueira Gundi, Matrícula 429341811060. No
Os Sócios Quotistas não respondem solidária ou subsidiariamente pe- e o lançamento de efluentes industriais tratados em um ponto no rio ANO LETIVO 2019/1º SEMESTRE: Alyce Nathyla Quirino Ribeiro da
las obrigações sociais. § 6º. Cada quota confere o direito a um voto Tingui, município de Saquarema, localizados na Região Hidrográfica Silva, Matrícula 429341812546; Douglas Corrêa Pinto, Matrícula
nas deliberações sociais, que serão sempre tomadas por maioria de VI - Lagos São João na quantidade e sob as condições constantes 420341810666; Marcella Andressa Alves Mata, Matrícula
votos, salvo se previsto de forma diversa em lei ou neste contrato so- deste documento, sujeito à cobrança, na forma prevista na Lei Esta- 220131605630; Tatiane Braga Gomes Acioly, Matrícula 21031812016.
cial. § 7º. Após integralizado o capital social da Sociedade e delibe- dual nº 4.247/03, em consonância com o §1º do art. 27 da Lei Es- No ANO LETIVO 2019/2º SEMESTRE: Adriele Figueiredo da Silva,
rado o seu aumento, os Sócios Quotistas terão até 30 dias para exer- tadual nº 3.239/99, na RODOVIA AMARAL PEIXOTO (RJ-106), KM Matrícula 229341913250; Felipe Araujo Martins, Matrícula
cer o seu direito de preferência para participar do aumento do capital 56, S/N - SAMPAIO CORREA, município SAQUAREMA. 429341913609; Gabriel de Lima Bahia, Matrícula 429341914600; Je-
social, na proporção de sua participação. Os Sócios Quotistas que te- neson de Oliveira Caetano, Matrícula 329341914488; João Vitor No-
nham interesse em participar do aumento do capital deverão fazê-lo Número CNARH: 33.0.0324608/22, Ponto 1: Poço 01, Código de in- gueira Alexandre, Matrícula 329341913565; Lucas Alexandre Francis-
mediante aviso, por escrito, à administração da Sociedade. Decorrido terferência: 1069415, Vazão máxima instantânea: 17,8 m³/h, Vazão co da Silva, Matrícula 429341914242; Luccas Felix Freire Alves, Ma-
o prazo para o exercício do direito de preferência previsto neste pa- média: 17,8m³/h, Volume máximo diário: 213,6 m³, Tempo: 12 h/d, Pe- trícula 429341913367; Lucas Sabino da Silva, Matrícula
rágrafo, a administração deverá convocar Reunião dos Sócios Quo- ríodo: 26 d/mês, Coordenadas geográficas: Lat. 22° 51' 10,6”S e 229341812183; Marcele Monsores Guimarães, Matrícula
tistas, dentro de 5 dias úteis, para deliberar sobre a modificação do Long. 42° 35' 9,9”O, DATUM: SIRGAS 2000; Ponto 1: Poço 2; Código 429341913820; Milena dos Santos Dorna, Matrícula 429341913370;
capital social. Não haverá obrigatoriedade da observância dos prazos de interferência: 1069416, Vazão máxima instantânea: 18,25 m³/h, Va- Patrick Soares de Alcântara, Matrícula 429341915103; Suelen dos
e condições aqui fixados se todos os sócios (por si ou pelos seus zão média: 18,25 m³ /h, Volume máximo diário: 36,5 m³/d, Tempo: Santos Pires, Matrícula 0403106010214; Victória Rocha Borges Wa-
representantes legais) assinarem a alteração contratual de integraliza- 2h/d, Período: 26 d/mês, Coordenadas geográficas Lat: 22º 51' 10,8”S tanabe, Matrícula 329341914086; Thaynara Victória Silva Amaro, Ma-
ção, ou aumento de capital social, aqui respeitando a Cláusula Quinta e Long 42º 35' 11,2”O, DATUM: SIRGAS 2000; Ponto 3: Lançamento, trícula 21031810937. No ANO LETIVO 2020/1º SEMESTRE: Alan de
com seus parágrafos. § 8º. Os Sócios Quotistas somente poderão ce- Código de interferência: 1069417, Corpo hídrico: Rio Tingui, Vazão Freitas do Nascimento, Matrícula 22091914846; Adriana de Souza
der o seu direito de preferência, total ou parcialmente, a quem seja máxima: 1,9 m³/h, Vazão média: 0,8 m³/h, Volume diário: 22,8 m³, Corrêa Campanhen, Matrícula 429341915432; Davino Vieira Bezerra,
Sócio Quotista ou a terceiros com a aprovação de Sócios Quotistas Tempo: 12 h/d, Período: 26 d/mês, Coordenadas geográficas: Lat. 22º Matrícula 329341915234; Elisângela de Almeida Canuto, Matrícula
representando a maioria do capital social¨ III Da Consolidação do 51' 11,3”S e Long. 42º 35' 12,7”O, Datum: SIRGAS 2000. Processo 329342016300; Flavia Luciano de Sousa, Matrícula 41102016098; Ga-
Contrato Social: 3.1 As demais cláusulas do Contrato Social perma- nº E-07/002.3173/2014. briel da Silva Costa, Matrícula 41101913511; Gleice Cardoso Gonçal-
Id: 2259437

CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 23/12/2020 SOB O NÚMERO 00003990335 e demais constantes do termo de autenticação.
Autenticação: 45FE27F741E69532B736400A7673DCAB7F7492A169EDE35E8C64712BCAD9929B Pag. 33/39

Fls.: 341

Á

ÇÕ

ORIZON VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS S.A. troladora integral CBD, conforme descrita em fato relevante da CBD n Pessoa Física:(a) identificação válida com foto (cópia original ou cer-
CNPJ 11.421.994/0001-36 publicado em 09 de setembro de 2020 (“Operação”), sendo certo que tificada) do acionista. Os seguintes documentos podem ser apresen-
Convocação: Convidamos aos Acionistas a comparecerem à AGE, a a referida Operação implica necessariamente na abertura de capital tados: (i) Carteira de Identidade (RG); (ii) Carteira de Identidade de
ser realizada às 10hs do dia 11/11/20, na sede da Cia., na Rua Joa- da Companhia; (ii) Autorizar a liberação da garantia fidejussória pres- Estrangeiro (RNE); (iii) Passaporte; (iv) Cartão de Associação Profis-
quim Palhares, 40, 1º andar, Estácio/ RJ, para deliberar sobre o se- tada pela CBD no âmbito da Emissão (“Liberação da Fiança”), sendo sional aceito como identificação para fins legais (por exemplo, OAB,
guinte: Ordem do Dia: Examinar, discutir e deliberar sobre: 1. Alte- certo que tal liberação será efetuada somente quando da efetiva rea- CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira de Motorista (CNH);(b) compro-
ração da razão social da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental lização da Operação, ficando a Companhia obrigada a notificar a Pen- vante de propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela
S.A. para Orizon Meio Ambiente S.A e por consequência alteração do tágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Agente Fi- instituição financeira depositária ou custo diante; e(c) indicação de e-
Estatuto Social. 2. Alteração do Estatuto Social e Aditamento ao Acor- duciário”) imediatamente a respeito da realização da Operação; (iii) a mail para recebimento de convite individual para acesso à Plataforma
do de Acionistas da Foxx URE-JP AMBIENTAL S.A.. Documentos majoração das taxas de Remuneração das Debêntures, previstas nas Digital e consequente participação na Assembleia.
oriundos destas transações estão à disposição dos Acionistas na sede Cláusulas 4.10.2, 4.10.2.5, 4.10.3, 4.10.3.5, 4.10.4 e 4.10.5 da Escri- n Pessoa Jurídica ou Entidade Legal:(a) identificação válida com foto
da Cia. RJ, 04/11/2020. Ismar Machado Assaly - Presidente. tura de Emissão, a valer a partir do terceiro dia útil posterior da res- do representante legal (cópia original ou certificada). Os seguintes do-
pectiva deliberação pelos Debenturistas até a Data de Vencimento das cumentos podem ser enviados: (i) Carteira de Identidade (RG) ou Car-
Id: 2278989
Debêntures, conforme propostas de redação do aditamento à Escritura teira de Identidade de Estrangeiro (RNE); (ii) Passaporte; (iii) Cartão
AREAL MONTE VERDE LTDA ME de Emissão disponibilizado pela Companhia, em seu site www.gpa- de Associação Profissional aceito como identificação para fins legais
CONCESSÃO DE LICENÇA ri.com.br, aos Debenturistas e que, caso aprovadas, serão refletidas (por exemplo, OAB, CRM, CRC, CREA); ou (iv) Carteira de Motorista
integralmente no aditamento à Escritura de Emissão e terão vigência (CNH);(b) documentos que comprovem representação, incluindo a no-
CNPJ: 13.314.351/0001-19 imediata, a partir da respectiva deliberação pelos Debenturistas; (iv) meação por procuração e copiados documentos de qualificação pro-
autorizar a criação de evento de pagamento de Remuneração das De- fissional e da ata da eleição dos conselheiros; e, no caso defundo de
AREAL MONTE VERDE LTDA ME torna público que recebeu do Ins- bêntures no terceiro dia útil posterior à respectiva deliberação pelos investimento, cópias de (i) estatuto do fundo em vigor, (ii) os docu-
tituto Estadual do Ambiente - INEA, o DOCUMENTO DE AVERBA- Debenturistas, alterando, assim, as Cláusulas 4.10.2.2, 4.10.3.2 e mentos de qualificação profissional de seu conselheiro ou administra-
ÇÃO AVB004482 que altera a atividade licenciada da LICENÇA DE 4.10.4.2 da Escritura de Emissão e terão vigência imediata, a partir dor, conforme o caso; e (iii) a ata daeleição de tais conselheiros. Se
OPERAÇÃO LO nº IN050229, com validade até 11 de setembro de da respectiva deliberação pelos Debenturitas; (v) a alteração das esses documentos estiverem em um idioma estrangeiro, deverão ser
2024, para realizar a atividade de extração de areia no leito do Rio Cláusulas 4.9.2, 4.12.1, 4.12.3, 4.12.3.1, 4.13 e 4.15 da Escritura de traduzidos para o português por um tradutor juramentado, mas não
Piraí, com balsa e silo, para a poligonal DNPM 890.146/2012 de Emissão, em razão da eventual realização da Operação e da Libe- será necessária anotarização e a consularização. Os documentos em
38,47ha em cinco pontos de extração de areia com uso de APP e ração da Fiança, conforme propostas de redação do aditamento à Es- inglês e espanhol não precisam ser traduzidos;(c) comprovante de
três portos, na RODOVIA FRANCISCO SATURNINO BRAGA, KM 40, critura de Emissão a ser disponibilizado aos Debenturistas e que, ca- propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela instituição
- MORRO REDONDO, município de RIO CLARO. (Processo n°: E- so aprovadas, serão refletidas integralmente no aditamento à Escritura financeira depositária ou custo diante; e (d) indicação de e-mail para
07/002.7227/2016). de Emissão, conforme proposta de redação do aditamento à Escritura recebimento de convite individual para acesso à Plataforma Digital e
de Emissão disponibilizado aos Debenturistas, pela Companhia, em consequente participação na Assembleia.
Id: 2278576 seu site www.gpari.com.br, sendo certo que a Liberação da Fiança se- A despeito da possibilidade de participação via Plataforma Digital, a
rá efetuada somente quando da efetiva Operação; (vi) a exclusão das Petrobras recomenda aos acionistas a adoção do Boletim de Voto a
CARGIL ESTRATORA DE AREIA LTDA ME Cláusulas 1.2, 2.1.3.3, 4.8 e do item “xiii” da Cláusula 5.1 da Escritura Distância.
CNPJ:20.649.817/0001-00 de Emissão, em razão da eventual realização da Operação e da Li- Encontra-se à disposição dos acionistas, nos endereços eletrônicos da
CONCESSÃO DE LICENÇA beração da Fiança, assim como das Cláusulas 4.14, 4.18 da Escritura Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri) e da Comissão de Valores
CARGIL EXTRATORA DE AREIA LTDA ME torna público que de Emissão, tendo em vista que os eventos descritos em tais cláu- Mobiliários - CVM (http://www.cvm.gov.br), toda a documentação per-
recebeu do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, a LICENÇA PRÉ- sulas já ocorreram ou perderão sua a eficácia em consequência da tinente às matérias que serão deliberadas nesta Assembleia Geral Ex-
VIA E DE INSTALAÇÃO LPI nº IN051625, com validade até 16 de realização da Operação, com a consequente renumeração das Cláu- traordinária, nos termos da ICVM nº 481.
setembro de 2024, que a autoriza EXTRAÇÃO DE AREIA EM LEITO sulas e itens remanescentes, conforme proposta de redação do adi-
DE RIO - DNPM890531/2015, na RODOVIA BIANO MARTINS ESTE- tamento à Escritura de Emissão disponibilizado aos Debenturistas, pe- Rio de Janeiro,27de outubro de 2020.
VES S/N 3,5 SITIO BEIRA RIO BRAVO, - POÇO FUNDO, município la Companhia, em seu site www.gpari.com.br, e que, caso aprovadas, Eduardo Bacellar Leal Ferreira
de SÃO JOSE DO VALE DO RIO PRETO. (Processo n°: E- serão refletidas integralmente no aditamento à Escritura de Emissão, Presidente do Conselho de Administração
07/002.14060/2015). sendo certo que a Liberação da Fiança será efetuada somente quan-
Id: 2278156
Id: 2270894 do da efetiva Operação; e (vii) autorização para a Companhia, em
conjunto com o Agente Fiduciário, firmar todos os documentos apli-
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. SOCIEDADE BRASILEIRA DE AUTORES, COMPOSITORES E ES-
cáveis, os quais terão vigência imediata, a partir da respectiva deli-
CNPJ: 60.444.437/0001-46 CRITORES DE MÚSICA - SBACEM
beração pelos Debenturistas, incluindo o Aditamento à Escritura de
CONCESSÃO DE LICENÇA CNPJ 33.780.222/0001-23
Emissão, de forma a refletir o teor das deliberações aprovadas na
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL
presente Ordem do Dia. Informações Gerais: A AGD será realizada
EXTRAORDINÁRIA
através da plataforma digital Cisco WebEx Events, com link de
A Diretoria da SBACEM - Sociedade Brasileira de Autores, Compo-
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. torna público que rece- acesso a ser disponibilizado pela Companhia àqueles Debenturistas
sitores e Escritores de Música, em atenção ao disposto no art.34 do
beu do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, a LICENÇA DE OPE- que enviarem os documentos de representação, para os endereços
Estatuto Social, convoca seus associados para a Assembleia Geral
RAÇÃO LO nº IN051676, com validade até 07 de outubro de 2025, eletrônicos captacao.gpa@gpabr.com e contencioso@pentagonotrus-
Extraordinária a realizar-se no dia 09 de novembro de 2020, às 10:00
que a autoriza para operar a linha aérea de transmissão de energia tee.com.br, até o horário de início da AGD. Nos termos da ICVM 625,
horas, na sede social, na Avenida José Silva de Azevedo Neto, 200
elétrica em 138 kV - RASE Camará, ENTRE A TORRE 86 DA LINHA além do voto via sistema eletrônico durante a AGD, a Companhia ad-
Complemento Bl. 002 Sala 401, CEP 23.047-090, Bairro Barra da Ti-
DE TRANSMISSÃO SANTA CRUZ-JACAREPAGUÁ E A SUBESTA- mitirá o envio de voto a distância, mediante preenchimento e envio da
juca, Rio de Janeiro - RJ, em primeira convocação e em segunda e
ÇÃO SENADOR CAMARÁ, - SENADOR CAMARÁ, município RIO DE instrução de voto. Para os fins acima, conforme artigo 4º da ICVM
última convocação, às 10:30 horas, nos termos do art. 34, parágrafo
JANEIRO. Processo n° E-07/200659/1999. 625 serão aceitos como documentos de representação: a) partici-
1º e 2º do Estatuto Social, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM
pante pessoa física - cópia digitalizada de documento de identidade
Id: 2278399 DO DIA: 1) Alteração do parágrafo 1º do artigo 1º do Estatuto para
do Debenturista; ou, caso representado por procurador, cópia digita-
atualização dos dados da sede social. Art. 1º, § 1º "A Associação tem
lizada da respectiva procuração (i) com firma reconhecida, abono ban-
MALTA RIO INDUSTRIAL LTDA sede e foro na Capital do Estado do Rio de Janeiro, em funciona-
cário ou assinatura eletrônica, ou (ii) acompanhada de cópia digita-
CONCESSÃO DE LICENÇA mento na Av. Paisagista José Silva de Azevedo Neto, nº 200 Bloco 2
lizada do documento de identidade do Debenturistas; e b) demais
( Evolution III ), Sala 401 - Barra da Tijuca - CEP: 22775-056. 2) Su-
participantes - cópia digitalizada do estatuto ou contrato social (ou
CNPJ: 17.433.866/0001-99 pressão do parágrafo 2º, do artigo 27 do Estatuto para adequação à
documento equivalente), acompanhado de documento societário que
legislação que instituiu o voto unitário nas associações de autores.
comprove a representação legal do Debenturistas, e cópia digitalizada
MALTA RIO INDUSTRIAL LTDA torna público que recebeu do Instituto Art. 27, § 2º “O Associado Efetivo que exercer cargo diretivo na As-
de documento de identidade do representante legal; ou, caso repre-
Estadual do Ambiente - INEA, o DOCUMENTO DE AVERBAÇÃO sociação terá o mesmo direito descrito no inciso I deste Artigo, acres-
sentado por procurador, cópia digitalizada da respectiva procuração (i)
AVB004478, que prorroga o prazo de validade da LICENÇA DE OPE- cido de cinco votos por mandato exercido.” 3) Supressão do parágrafo
com firma reconhecida, abono bancário ou assinatura eletrônica, ou
RAÇÃO LO nº IN038521, até 30 de janeiro de 2027, na RUA 1851, 3º, do artigo 27 do Estatuto para adequação à legislação que instituiu
(ii) acompanhada de cópia digitalizada dos documentos do Debentu-
Nº 201, - PARQUE MAIRA, município de PINHEIRAL. (Processo n°: o voto unitário nas associações de autores. Art. 27, § 3º “O Associado
rista. Tanto os documentos representação dos Debenturistas
E-07/002.10144/2015). Efetivo que tiver exercido no passado cargo diretivo na Associação
quanto as instruções de voto devem ser enviados nos referidos
não será destituído de seu direito adquirido sobre o número total de
Id: 2278114 e-mails, até o horário de início da realização da AGD. As infor-
votos de que dispõe, mantendo-se válido, cumulativamente, os dispos-
mações completas, bem como os documentos relacionados às maté-
IMERYS DO BRASIL COMÉRCIO DE EXTRAÇÃO DE tos no inciso I e parágrafo 2º deste Artigo, exceto no caso previsto no
rias constantes deste edital, incluindo a instrução de voto à distância,
MINÉRIOS LTDA Artigo 10 deste Estatuto.” 4) Renumeração do atual parágrafo 4º, do
estão detalhadas no endereço da Companhia informado acima, bem
CNPJ: 61.327.904/0017-88 artigo 27 do Estatuto para parágrafo 2º, do artigo 27. 5) Homologação
como no website (https://www.assai.com.br/informacoes-financeiras). A
AUDITORIA AMBIENTAL da alteração do Plano de Cargos e Salários, para a inclusão dos va-
Companhia e o Agente Fiduciário permanecem à disposição para
lores das remunerações, gratificações, bonificações e outras modali-
prestar esclarecimentos aos Debenturistas no que diz respeito à pre-
A IMERYS DO BRASIL COMÉRCIO DE EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS dades de remuneração e premiação (com valores atualizados), rela-
sente convocação e à AGD. São Paulo, 4 de novembro de 2020.
LTDA torna público que entregou ao Instituto Estadual do Ambiente - tivas aos Diretores Financeiro e Administrativo, de Distribuição, Co-
Sendas Distribuidora S.A.
INEA, em 23/09/2020, Relatório de Auditoria Ambiental do ano de mercial e membros do Conselho Fiscal. 6) Supressão do parágrafo 3º,
2019, para realizar a atividade de fabricação de carbonato de cálcio,
Id: 2278878 do artigo 26 do Estatuto. Art. 26, § 3º "A reforma do Estatuto só po-
e informa que este estará à disposição para consulta na Av. Darcy derá ser feita após 06 (seis) meses de vigência deste e para sua al-
Vargas, 325 - parte - Santanésia, município de Piraí, no período de teração será necessária a convocação de Assembleia Geral Extraor-
19/10/2020 a 30/04/2021 no horário das 8h às 17h. Informa, ainda, dinária, conforme Artigo 34º, deste Estatuto." Rio de Janeiro, 29 de
que o referido relatório também estará disponível para consulta no en- outubro de 2020. Diretor Presidente (Fernando Alberto da Silva) Di-
dereço eletrônico www.inea.rj.gov.br/biblioteca. (Processo E- retor Secretário (Clailton Gil Miranda dos Santos)
07/502912/2011). PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
Id: 2278587
Id: 2275292 EDITAL DE CONVOCAÇÃO FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO
MY PLACE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FIRJAN
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CNPJ Nº 42.422.212/0001-07
CNPJ: 09.556.355/0001-36 - NIRE: 33.2.0811192-9
REUNIÃO GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO DECLARAÇÃO
O Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras De acordo com o disposto no Decreto nº 45.237/15, que alterou o art.
Ficam convocados os Srs. Sócios da My Place Indústria e Comércio
convoca os acionistas da Companhia para se reunirem em Assem- 3º da lei nº 6.979/15, declaro que a FIRJAN emitiu os atestados de
do Vestuário Ltda. a reunirem-se em Reunião Geral Extraordinária que
bleia Geral Extraordinária, sob a forma exclusivamente digital, nos não similaridade relacionados no extrato abaixo:
será realizada no dia 11 de novembro de 2020, na sede da Socie-
termos do artigo 4º, §2º, inciso I e artigo 21-C, §§2º e 3º da Instrução
dade, situada na Rua Rua Guandu, 515 - Galpão A e B, bairro Pi- CÓDIGO AUTENTI- CNPJ REQUERENTE NCM
CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), no dia 30 de
menteiras, cidade de Teresópolis/RJ, CEP: 25963-620, às 14 horas, CIDADE
com a seguinte Ordem do Dia: (1) deliberar sobre a exclusão da só- FI_0340/20 10.659.948/0001-07 3922.90.00
Teams(“Plataforma Digital”), a fim de deliberar sobre a seguinte ma-
cia Shiva Naderi Guilanian por pratica de atos contrários aos interes- FI_0341/20 12.501.768/0002-09 5607.49.00
téria:
ses da sociedade; (2) deliberar sobre alteração do contrato social; (3) FI_0342/20 12.501.768/0002-09 5402.20.00
tratar de assuntos gerais. As informações e os documentos objetos de FI_0343/20 12.501.768/0002-09 5607.49.00
I. Proposta de Reforma de Estatuto Social para alterar os artigos 17,
deliberação se encontram à disposição dos interessados, na sede da FI_0344/20 12.501.768/0002-09 5607.49.00
22, 23, 27, 30, 34, 47 e 57do Estatuto Social, e consequente con-
Sociedade. Teresópolis/RJ, 20 de outubro de 2.020. A Administração. FI_0345/20 12.501.768/0002-09 5607.49.00
solidação do Estatuto Social, conforme proposta da Administração ar-
Id: 2277923 quivada nos endereços eletrônicos da Comissão de Valores Mobiliá- FI_0346/20 32.287.575/0003-95 8428.90.90
rios (“CVM") e da Companhia. FI_0347/20 31.076.938/0004-61 8474.80.90
SENDAS DISTRIBUIDORA S.A. Considerando os efeitos da pandemia de COVID-19 (novo coronaví- FI_0348/20 30.447.486/0001-71 7314.31.00
CNPJ/ME nº 06.057.223/0001-71 - NIRE 33.3.0027290-9 rus) no Brasil e as medidas das autoridades sanitárias e governamen- FI_0349/20 12.501.768/0002-09 5603.12.90
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Assembleia Geral de Deben- tais para o enfrentamento da pandemia, especialmente quanto à res-
turistas da 1ª (Primeira) Emissão de Debêntures Simples, não trição de circulação e reunião de pessoas, a Assembleia será reali- Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2020
Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantia zada de modo exclusivamente digital, razão pela qual a participação João Paulo Alcantara Gomes - Diretor
Fidejussória Adicional em Quatro Séries, para Distribuição Públi- do acionista somente poderá ser: (a) via Boletim de Voto a Distân-
ca com Esforços Restritos, da Sendas Distribuidora S.A. Ficam cia (“Boletim”), cujo modelo está disponibilizado aos acionistas nos Id: 2278775
convocados os Srs. Titulares das debêntures (“Debenturistas”) da 1ª endereços eletrônicos da Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri)
(Primeira) Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em e da CVM (http://www.cvm.gov.br); (b) via Plataforma Digital, que
Ações, da Espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória Adicional poderá ser acessada pessoalmente ou por procurador devidamente
em Quatro Séries, para Distribuição Pública com Esforços Restritos da constituído nos termos do artigo 21-C, §§2º e 3º da ICVM 481, caso
Sendas Distribuidora S.A. (“Companhia”, “Emissão” e “Debêntures”, em que o acionista poderá: (i) simplesmente participar da Assembleia,
respectivamente) para se reunirem em Assembleia Geral de Deben- tenha ou não enviado o Boletim; ou (ii) participar e votar na Assem-
turistas (“AGD”), nos termos do Art. 124, §1º, inciso I, do Art. 71, § bleia, situação em que as instruções de voto porventura enviadas an- Companhia Aberta
2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme em vigor teriormente por meio do Boletim pelo acionista serão desconsidera- CNPJ n.º 33.102.476/0001-92
(“Lei das Sociedades por Ações”), e das Cláusulas 7.2 e 7.2.1 do Ins- das, prevalecendo o voto proferido via Plataforma Digital. NIRE 33.3.0010861-1 | Código CVM n.º 00889-3
trumento Particular de Escritura da 1ª (Primeira) Emissão de Debên- A comprovação da qualidade de acionista da Companhia deverá ser FATO RELEVANTE
tures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, feita nos termos do artigo 126 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de MONTEIRO ARANHA S.A., sociedade anônima com sede na Cidade
em Quatro Séries, para Distribuição Pública com Esforços Restritos, 1976 (“Lei das S/A”) e do artigo 13 do Estatuto Social da Petrobras, do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Afrânio de Melo
da Sendas Distribuidora S.A., celebrado em 9 de agosto de 2019 conforme aplicável.A Companhia informa aos acionistas que deseja- Franco, n.º 290, sala 101-A, parte, Leblon, CEP 22.430-060 (“Com-
(“Escritura de Emissão”), a ser realizada em primeira convocação, de rem participar desta Assembleia que as instruções para acesso à Pla- panhia”), com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial
forma exclusivamente digital e remota, inclusive para fins de voto, taforma Digital e/ou envio do Boletim de Voto a Distância, nos ter- do Estado do Rio de Janeiro sob o NIRE 333.0010861-1, inscrita no
no dia 19 de novembro de 2020, às 14 horas, através de plata- mos da ICVM nº 481, constam do Manual da Assembleia e das Ins- CNPJ sob o n.º 33.102.476/0001-92, em cumprimento ao disposto no
forma digital Cisco WebEx Events, conforme Instrução da Comissão truções para Participação na Assembleia.Para participar da Assem- § 4º do art. 157 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, con-
de Valores Mobiliários (“CVM”), nº 625 de 14 de maio de 2020 (“ICVM bleia por meio da Plataforma Digital o acionista deve enviar solici- forme alterada, e na regulamentação da Comissão de Valores Mobi-
625”), para examinar, discutir e deliberar sobre os seguintes itens da tação à Companhia para o e-mail assembleias@petrobras.com.br, com liários (“CVM”), especialmente a Instrução CVM n.º 358, de 3 de ja-
Ordem do Dia: (i) Autorizar previamente a não configuração da hipó- antecedência de até 2 (dois) dias antes da sua realização, ou seja, neiro de 2002, conforme alterada, e em complemento aos fatos re-
tese de vencimento antecipado das Debêntures, nos termos da Cláu- até às 15h - horário de Brasília - do dia 28 de novembro de 2020, a levantes divulgados pela Companhia em 2 de julho de 2020, 3 de
sula 4.12.1, item “(vi)”, da Escritura de Emissão, no contexto da rea- qual deverá estar devidamente acompanhada dos seguintes documen- agosto de 2020, 12 de agosto de 2020, 19 de agosto de 2020, 14 de
lização da operação de cisão parcial da Companhia e de sua con- tos: setembro de 2020 e 15 de setembro de 2020, e ao comunicado ao


Fls.: 342

Á

ÇÕ

topédico Icaraí, apurar-se-ão os haveres na forma da Cláusula Déci- menteiras, cidade de Teresópolis/RJ, CEP: 25963-620, às 14 horas,
ma Primeira do Contrato Social da Sociedade. com a seguinte Ordem do Dia: (1) deliberar sobre a exclusão da só-
Niterói/RJ, 20 de Outubro de 2020. cia Shiva Naderi Guilanian por pratica de atos contrários aos interes-
Paulo Roberto Gonçalves De Souza ses da sociedade; (2) deliberar sobre alteração do contrato social; (3)
Avisos, Editais e Termos Sócio quotista tratar de assuntos gerais. As informações e os documentos objetos de
Maurício Pimenta Velloso Filho deliberação se encontram à disposição dos interessados, na sede da
Sócio quotista Sociedade. Teresópolis/RJ, 20 de outubro de 2.020. A Administração.
Id: 2278129 Id: 2277921
JAGUAR E LAND ROVER BRASIL
IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA
Associações, Sociedades e Firmas CNPJ: 10.313.717/0008-13
AUDITORIA AMBIENTAL
CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CAERJ A JAGUAR E LAND ROVER BRASIL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO
CNPJ 29.521.473/0001-16 DE VEÍCULOS LTDA. torna público que entregou ao Instituto Estadual
DECLARAÇÃO - LAUDO TÉCNICO DE MERCADORIA (DIGITAL) IDG do Ambiente - INEA, em 17/09/2020 o Relatório de Auditoria Ambien-
De acordo com o disposto no Decreto no 46.213 de 09/01/2018, que CNPJ: 04.393.475/0005-70 tal ao período de novembro de 2018 a novembro de 2019, referente
altera o artigo 6o do Decreto no 42.649/2010 de 05/10/2010, DECLA- AVISO DE CONCORRÊNCIA às atividades de fabricação de veículos automotores, contemplando,
RAMOS que a CAERJ emitiu o laudo técnico listado abaixo, a favor especificamente, as etapas de montagem e acabamento final, sem
do importador CONFIANCE MEDICAL PRODUTOS MÉDICOS S.A., O INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO (IDG), ENTIDA- processo de pintura, com capacidade de 24.000 veículos/ano, e infor-
inscrita no CNPJ no 05.209.279/0001-31, está enquadrado como pro- DE GESTORA OPERACIONAL DO FUNDO DA MATA ATLÂNTICA ma que este estará à disposição para consulta na Avenida Industrial
duto eletrônico: DO RIO DE JANEIRO, TORNA PÚBLICO O TERMO DE REFERÊN- Alda Bernardes de Faria e Silva, 1555, Distrito Industrial no Município
CIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE REFLORESTAMENTO de Itatiaia, no período de 01/10/2020 a 01/12/2020, no horário das 8h
CÓDIGO AUTENTICIDADE CNPJ REQUERENTE NCM DE ÁREA DE MANGUE, RESTINGA E FLORESTAS NA REGIÃO HI- às 16h. Informa, ainda, que o referido relatório também estará dispo-
15.996/2020-RJ 05.209.279/0001-31 8528.52.20 DROGRÁFICA V - BAÍA DE GUANABARA. A AÇÃO INTEGRA O nível para consulta no endereço eletrônico www.inea.rj.gov.br/bibliote-
PROJETO "FLORESTAS DO AMANHÃ". INFORMAÇÕES DISPONÍ- ca. (Processo E-07/002.13576/2015).
VEIS EM HTTPS://WWW.IDG.ORG.BR/EDITAIS. Id: 2273981
Rio de Janeiro, RJ, 29 de outubro de 2020
JOSÉ PAULO BRAFMAN, Msc. - Engenheiro Eletrônico Id: 2277571
PROEN PROJETOS ENGENHARIA COMERCIO
Chefe do DEL/ESCOLA POLITÉCNICA/UFRJ E MONTAGENS LTDA
MARIO SCANGARELLI - Presidente Executivo CAERJ CNPJ: 32.330.003/0001-80 - NIRE: 33.2.0200036-0
Id: 2278232 REUNIÃO GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO
Ficam convocados os Srs. Sócios da Proen Projetos Engenharia Co-
C&M EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. (C&M) mercio e Montagens ltda. a reunirem-se em Reunião Geral Extraor-
CNPJ/ME 05.216.568/0001-68 - NIRE 33.2.0690317 dinária que será realizada no dia 06 de novembro de 2020, na sede
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS da Sociedade, situada na Av Presidente Vargas, nº 418 - Sala: 608,
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
A C&M convoca os sócios para Reunião de Sócios, em primeira bairro Centro, cidade do Rio de Janeiro/RJ, CEP: 20.071-000, às 14
EDITAL DE CONVOCAÇÃO horas, com a seguinte Ordem do Dia: (1) deliberar sobre a alteração
convocação, no dia 03 de novembro de 2020, às 9 horas, na sede
da Sociedade, na Rua Miguel de Frias, nº 88, sala 301, Parte, Ica- do endereço da Sede da empresa e o encerramento de suas filiais;
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (2) deliberar sobre a redução do capital social; (3) tratar de assuntos
raí, Niterói/RJ, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Au-
torização e ratificação da emissão de Cédula de Crédito Bancário, gerais. As informações e os documentos objetos de deliberação se
O Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras encontram à disposição dos interessados, na sede da Sociedade. Rio
em favor da Familia Paulista Companhia Hipotecaria, inscrita no
convoca os acionistas da Companhia para se reunirem em Assem- de Janeiro/RJ, 22 de outubro de 2.020. A Administração.
CNPJ/ME sob o nº 53.146.221/0001-39 (“FAPA”, “Créditos Imobiliá-
bleia Geral Extraordinária, sob a forma exclusivamente digital, nos
rios CCB C&M” e “CCB C&M”, respectivamente); (ii) Ratificação da Id: 2277224
termos do artigo 4º, §2º, inciso I e artigo 21-C, §§2º e 3º da Instrução
Emissão de Cédulas de Crédito Imobiliário (“CCIs”), representativas
CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), no dia 30 de
dos créditos imobiliários oriundos da venda de determinadas unida- HOSPITAL DAS CLINICAS DA REGIÃO DOS LAGOS S/A.
des do empreendimento denominado, (a) “Residencial Quartier Ita- 00.618.524/0001-40
Teams(“Plataforma Digital”), a fim de deliberar sobre a seguinte ma-
boraí Club I”, matrícula nº 41.859 do Registro de Imóveis da Pri- EDITAL DE CONVOCAÇÃO
téria:
meira Circunscrição de Itaboraí-RJ (“Empreendimento Itaboraí Club Com o objetivo de dar ciência encaminhamos o Edital de Convocação
I”); e (b) “Residencial Quartier Itaboraí Club II”, matrícula nº 35.811 para a realização da Assembleia Geral Extraordinária do Hospital das
I. Proposta de Reforma de Estatuto Social para alterar os artigos 17,
do Registro de Imóveis da Primeira Circunscrição de Itaboraí-RJ Clinicas da Região dos Lagos S/A a ser realizada no dia 09 de No-
22, 23, 27, 30, 34, 47 e 57do Estatuto Social, e consequente con-
(“Empreendimento Itaboraí Club II”), de titularidade da Sociedade, vembro de 2020 às 16:00h com a presença de 1/3 dos acionistas em
solidação do Estatuto Social, conforme proposta da Administração ar-
formalizadas por meio de contratos de compra e venda, celebrados condições de votar e em segunda convocação as 17:00h com pre-
quivada nos endereços eletrônicos da Comissão de Valores Mobiliá-
entre a C&M e terceiros adquirentes, (“Créditos Imobiliários Vendas sença de qualquer número de Acionistas.
rios (“CVM") e da Companhia.
C&M”); (iii) Autorização e ratificação da Cessão dos Créditos Imo- EDITAL DE CONVOCAÇÃO - O Presidente do Hospital das Clínicas
Considerando os efeitos da pandemia de COVID-19 (novo coronaví-
biliários Vendas C&M, representados pelas CCIs, pela Sociedade, à da Região dos Lagos S.A, no uso de suas atribuições legais e Es-
rus) no Brasil e as medidas das autoridades sanitárias e governamen-
BSI Capital Securitizadora S.A., inscrita no CNPJ/ME sob o nº tatutárias, convida seus Acionistas em gozo de seus direitos sociais, a
tais para o enfrentamento da pandemia, especialmente quanto à res-
11.257.352/0001-43 (“Securitizadora”), nos termos do “Instrumento se reunirem, no dia 09 de Novembro de 2020, no Auditório da Uni-
trição de circulação e reunião de pessoas, a Assembleia será reali-
Particular de Contrato de Cessão de Créditos Imobiliários e Outras med Araruama, sito à Rua Major Félix Moreira, 39, 1º andar, Centro,
zada de modo exclusivamente digital, razão pela qual a participação
Avenças”, a ser celebrado entre a FAPA, a C&M e a CAPP 4 In- Araruama-RJ, afim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i)
do acionista somente poderá ser: (a) via Boletim de Voto a Distân-
corporações Ltda., inscrita no CNPJ/ME sob o nº 17.705.652/0001- Em Assembleia Geral Extraordinária: (a) Aumento do capital social
cia (“Boletim”), cujo modelo está disponibilizado aos acionistas nos
24 (“CAPP4”), na qualidade de cedentes, a Securitizadora, na qua- e aumento da quantidade de ações; (b) Mudança do nome fantasia
endereços eletrônicos da Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri)
lidade de cessionária, Claudio Acyr Pinheiro Pereira (“Sr. Claudio”) e para Hospital Unimed; (c) Autorizações de atribuições para a gerente
e da CVM (http://www.cvm.gov.br); (b) via Plataforma Digital, que
CAPP Incorporações e Participações Ltda., inscrita no CNPJ/ME sob do hospital; (d) Aquisição de imóveis para ampliação do hospital; (e)
poderá ser acessada pessoalmente ou por procurador devidamente
o nº 16.896.528/000-20 (“CAPP” e, em conjunto com o Sr. Cláudio, Regimento Interno; (f) Assuntos gerais. Araruama - RJ 19.10.2020.
constituído nos termos do artigo 21-C, §§2º e 3º da ICVM 481, caso
os “Fiadores”), na qualidade de fiadores, e Andréa Fonseca Jardim Ass: João Alcino da Costa Abreu. Conselheiro Presidente
em que o acionista poderá: (i) simplesmente participar da Assembleia,
da Motta, na qualidade de interveniente anuente (“Contrato de Ces-
tenha ou não enviado o Boletim; ou (ii) participar e votar na Assem- Id: 2276902
são”), tendo por objeto a cessão dos Créditos Imobiliários Vendas
bleia, situação em que as instruções de voto porventura enviadas an-
C&M, os Créditos Imobiliários CCB C&M, bem como os créditos de-
teriormente por meio do Boletim pelo acionista serão desconsidera-
correntes da Cédula de Crédito Bancário, emitida pela CAPP4, em
das, prevalecendo o voto proferido via Plataforma Digital.
favor da FAPA (“Créditos Imobiliários CAPP4”) e dos créditos imo-
A comprovação da qualidade de acionista da Companhia deverá ser
biliários oriundos da venda de determinadas unidades do empreen-
feita nos termos do artigo 126 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de
dimento denominado “Quartier Maricá Parc”, localizado em Maricá, R Companhia Aberta de Capital Autorizado
1976 (“Lei das S/A”) e do artigo 13 do Estatuto Social da Petrobras,
J, na Av Luiz Genésio, s/n, Spar (Inoã), CEP 24944-374, matrícula CNPJ: 33.228.024/0001-51 - NIRE (JUCERJA): 33.3.0003135-9
conforme aplicável.A Companhia informa aos acionistas que deseja-
nº 4.075 do 2º Ofício de Imóveis de Maricá/RJ, de propriedade da COMUNICADO AOS ACIONISTAS
rem participar desta Assembleia que as instruções para acesso à Pla-
CAPP4 (“Empreendimento Maricá”), formalizadas por meio de con- PAGAMENTO DE DIVIDENDO
taforma Digital e/ou envio do Boletim de Voto a Distância, nos ter-
tratos de compra e venda, entre a CAPP4 e os adquirentes (“Cré- Comunicamos que o Conselho de Administração aprovou a data de
mos da ICVM nº 481, constam do Manual da Assembleia e das Ins-
ditos Imobiliários Vendas CAPP4”, quando em conjunto com os Cré- 15/12/2020 para o pagamento do dividendo obrigatório sobre o lucro
truções para Participação na Assembleia.Para participar da Assem-
ditos Imobiliários CCB CAPP4, Créditos Imobiliários CCB C&M e líquido ajustado do exercício de 2019, no valor de R$ 12.277.955,48,
bleia por meio da Plataforma Digital o acionista deve enviar solici-
Créditos Imobiliários Venda C&M, os “Créditos Imobiliários”); (iv) Ra- (doze milhões, duzentos e setenta e sete mil, novecentos e cinquenta
tação à Companhia para o e-mail assembleias@petrobras.com.br, com
tificação da autorização e ciência da cessão, pela FAPA, em favor e cinco reais e quarenta e oito centavos) que corresponde a R$
antecedência de até 2 (dois) dias antes da sua realização, ou seja,
da Securitizadora, dos Créditos Imobiliários CCB C&M; (v) A ratifi- 0,31975 por ação ON e R$ 0,35172 por ação PN, aprovado na AGO
até às 15h - horário de Brasília - do dia 28 de novembro de 2020, a
cação da realização de uma operação de securitização, por meio de de 30/04/2020.
qual deverá estar devidamente acompanhada dos seguintes documen-
emissão de certificados de recebíveis imobiliários (“CRI”) da 7ª série Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2020.
tos:
da 1ª emissão da Securitizadora (“Emissão”), com lastro nos créditos Álvaro Veras do Carmo
n Pessoa Física:(a) identificação válida com foto (cópia original ou cer-
imobiliários Vendas C&M e na CCB (“Operação de Securitização”); Diretor de Relações com Investidores
tificada) do acionista. Os seguintes documentos podem ser apresen-
(vi) a ratificação da outorga, pela Sociedade, em favor da Securi-
tados: (i) Carteira de Identidade (RG); (ii) Carteira de Identidade de Id: 2278282
tizadora, de hipoteca, em primeiro grau, das unidades dos Empre-
Estrangeiro (RNE); (iii) Passaporte; (iv) Cartão de Associação Profis-
endimentos Itaboraí Club I e II, em garantia do pagamento integral e
sional aceito como identificação para fins legais (por exemplo, OAB, CONCESSIONÁRIA DO VLT CARIOCA S.A.
tempestivo (i) de todas as obrigações principais e acessórias, pre-
CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira de Motorista (CNH);(b) compro- CNPJ/ME 18.201.378/0001-19 - NIRE: 33.3.0030772-9
sentes ou futuras, no seu vencimento original ou antecipado, inclu-
vante de propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela Aviso aos Acionistas: Conforme aprovado pela AGE realizada em
sive decorrentes dos juros, multas, penalidades e indenizações re-
instituição financeira depositária ou custo diante; e(c) indicação de e- 26.10.2020, na sede da Concessionária do VLT Carioca S.A. (“Cia.”),
lativas aos Créditos Imobiliários, os quais foram cedidos à Securi-
mail para recebimento de convite individual para acesso à Plataforma o capital social da Cia. poderá ser aumentado em até R$
tizadora, (ii) de todas as demais obrigações, pecuniárias ou não,
Digital e consequente participação na Assembleia. 23.645.928,70 mediante a conversão de AFACs realizados por certos
presentes e futuras, principais e acessórias, assumidas ou que ve-
n Pessoa Jurídica ou Entidade Legal:(a) identificação válida com foto acionistas, com a emissão de até 142.962.084 ações ordinárias, no-
nham a ser assumidas pelas CAPP4 e C&M, incluindo a remune-
do representante legal (cópia original ou certificada). Os seguintes do- minativas e sem valor nominal, para subscrição privada pelos acionis-
ração da Securitizadora e dos demais prestadores de serviços con-
cumentos podem ser enviados: (i) Carteira de Identidade (RG) ou Car- tas, conforme lotes de ações calculados nos termos do artigo 170,
tratados, e ainda (iii) de todos os custos e despesas incorridos em
teira de Identidade de Estrangeiro (RNE); (ii) Passaporte; (iii) Cartão §1º, inciso II, com base no valor patrimonial das ações em agosto de
relação à Operação de Securitização, aos Créditos Imobiliários e aos
de Associação Profissional aceito como identificação para fins legais 2020. A Cia. esclarece que os acionistas poderão exercer seus direi-
CRI; e (vii) Delegação de poderes e autorização expressa para que
(por exemplo, OAB, CRM, CRC, CREA); ou (iv) Carteira de Motorista tos de preferência no prazo de 30 dias contados da publicação deste
o Sr. Claudio, administrador da Sociedade, ou seus procuradores,
(CNH);(b) documentos que comprovem representação, incluindo a no- Aviso, com a consequente assinatura do respectivo boletim de subs-
negocie todos os termos da CCB e dos demais instrumentos rela-
meação por procuração e copiados documentos de qualificação pro- crição, devendo os acionistas que não tenham AFACs a converter e
cionados Emissão, assinem quaisquer documentos, de forma isola-
fissional e da ata da eleição dos conselheiros; e, no caso defundo de que tenham interesse em exercer o seu direito de preferência na
da, pratiquem todos os atos inerentes à referida Operação de Se-
investimento, cópias de (i) estatuto do fundo em vigor, (ii) os docu- subscrição das novas ações, integralizá-las em dinheiro, na data da
curitização, e tomem todas as providências necessárias à consecu-
mentos de qualificação profissional de seu conselheiro ou administra- respectiva subscrição. As eventuais sobras de ações não subscritas
ção da Operação de Securitização. C&M Empreendimentos Imobi-
dor, conforme o caso; e (iii) a ata daeleição de tais conselheiros. Se durante o prazo para exercício do direito de preferência serão can-
liários Ltda., Niterói, 23 de outubro de 2020.
esses documentos estiverem em um idioma estrangeiro, deverão ser celadas. Decorrido tal prazo, será realizada nova AGE para a homo-
Id: 2277495 traduzidos para o português por um tradutor juramentado, mas não logação do aumento de capital aprovado e alteração do estatuto so-
será necessária anotarização e a consularização. Os documentos em cial, que será regularmente convocada. A Administração.
CENTRO ORTOPÉDICO ICARAÍ inglês e espanhol não precisam ser traduzidos;(c) comprovante de
Id: 2278261
CNPJ nº 29.569.746/0001-00 - NIRE 33.2.0728131-6 propriedade de ações emitidas pela Petrobras, emitido pela instituição
financeira depositária ou custo diante; e (d) indicação de e-mail para
recebimento de convite individual para acesso à Plataforma Digital e BR Serviços e Armazens Gerais Ltda
EDITAL DE CONVOCAÇÃO REUNIÃO GERAL EXTRAORDINÁRIA
consequente participação na Assembleia. CNPJ 11.753.163/0002-42
DE SÓCIOS
A despeito da possibilidade de participação via Plataforma Digital, a CONCESSÃO DE LICENÇA
Convidamos os sócios da sociedade empresária Centro Ortopédico
Petrobras recomenda aos acionistas a adoção do Boletim de Voto a BR Serviços e Armazens Gerais Ltda, CNPJ 11.753.163/0002-42, tor-
Icaraí, inscrita no CNPJ nº 29.569.746/0001-00, com sede na Avenida
Distância. na público que recebeu da Secretaria Municipal do Ambiente de Gua-
Sete de Setembro nº 133/139, Icaraí, Niterói, R.J., Cep. 24.230-250,
Encontra-se à disposição dos acionistas, nos endereços eletrônicos da pimirim - RJ - SEMA, a Licença Municipal de Instalação número
para a reunião geral extraordinária de sócios que se realizará, em pri-
Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri) e da Comissão de Valores 004/2020, válida até 15/set/2022, para operação na Rua Bartolomeu
meira convocação, na sede da Empresa, no dia 12 de Novembro de
Mobiliários - CVM (http://www.cvm.gov.br), toda a documentação per- Mitre 479 (antiga Estrada 37), Vale das Pedrinhas.
2020, às 16h00min em primeira chamada, e às 16h30min, em segun-
da chamada, para deliberação do seguinte: Discutir e deliberar sobre tinente às matérias que serão deliberadas nesta Assembleia Geral Ex- Id: 2278249
a destituição do sócio nomeado administrador no contrato social com traordinária, nos termos da ICVM nº 481.
a nomeação de novo administrador para exercer o cargo; Discutir e AUTO SERVIÇO SUDOESTE LTDA
deliberar acerca da exclusão extrajudicial do sócio Evilásio Alves de Rio de Janeiro,27de outubro de 2020.
Eduardo Bacellar Leal Ferreira CNPJ:31.449.135/0001-62
Souza, detentor de 34% (trinta e quatro por cento) do Capital Social CONCESSÃO DE LICENÇA
da referida Sociedade Empresária Centro Ortopédico Icaraí, e atual Presidente do Conselho de Administração
AUTO SERVIÇO SUDOESTE LTDA, - CNPJ:31.449.135/0001-62, tor-
administrador da citada sociedade, com base no artigo 1.085 do Có- Id: 2278146 na público que recebeu da SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AM-
digo Civil, cumulado com as disposições da Cláusula Décima Segun- BIENTE DE SAQUAREMA, através do processo n° 3534/16 a LICEN-
da do Contrato Social vigente, considerando os fatos apurados que ÇA AMBIENTAL MUNICIPAL DE OPERAÇÃO - LAMO - SEMMA
ensejam a quebra da affectio societatis, prejudicando e colocando em MY PLACE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA
CNPJ: 09.556.355/0001-36 - NIRE: 33.2.0811192-9 N°036-3534/2016, para a atividade de “OPERAÇÃO DE EMPREEN-
risco a continuidade da empresa. Qualquer dos sócios que não pos- DIMENTO DO QUAL REALIZA A ATIVIDADE DE ABASTECIMENTO
sam comparecer na data e horários designados, poderá se fazer re- REUNIÃO GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO
Ficam convocados os Srs. Sócios da My Place Indústria e Comércio DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS EM POSTO POR SISTEMA SUBTER-
presentar por procurador devidamente constituído com especificação RÂNEO DE TANCAGEM”, prevista para a Av. SAQUAREMA, N° 320 -
dos poderes outorgados. Na hipótese de deliberação pela exclusão do do Vestuário Ltda. a reunirem-se em Reunião Geral Extraordinária que
será realizada no dia 11 de novembro de 2020, na sede da Socie- ITAÚNA, SAQUAREMA - RJ.
sócio Evilásio Alves de Souza, detentor de 34% (trinta e quatro por
cento) do Capital Social da referida Sociedade Empresária Centro Or- dade, situada na Rua Rua Guandu, 515 - Galpão A e B, bairro Pi- Id: 2278247


Fls.: 343


Fls.: 344

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - f91ad7a

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. f91ad7a - Pág. 1
Fls.: 345

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FALCAO RIBEIRO - 28/06/2022 01:35:20 - f91ad7a

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. f91ad7a - Pág. 2
Fls.: 346

CPF/CNPJ Nome
737.757.977-34 TÂNIA REGINA LISBOA DE ALMEIDA
23 de dezembro de 2020.
Bernardo Feijó Sampaio Berwanger

1/1
Secretário Geral


Fls.: 347

ADVOGADOS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO
DE PAULINIA/SP
PROCESSO Nº 0010486-17.2020.5.15.0126
ANGELO GIMENEZ, já qualificado nos autos da Reclamação

Trabalhista que move em face de AUTVALE AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAL
COMERCIAL LTDA + 03, vem, por seu advogado que esta subscreve, mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência expor e requerer:
Foi determinado por este Egrégio Juízo o prosseguimento da

Execução em face da Reclamada Subsidiária, PETROLEO BRASILEIRO S/A,
conforme decisão de id nº d5ff070, sendo certo que esta se manteve inerte.
O documento juntado sob id nº 6161e9a revela que o valor

depositado à disposição deste Juízo no presente processo supera e muito o valor devido
ao Reclamante.
Ante o exposto, tendo decorrido o prazo para as Reclamadas

oporem embargos à Execução, requer seja liberado o valor correspondente ao crédito do
Reclamante e de seu Patrono, transferindo-os para conta bancária, abaixo indicada:
BANCO: Caixa Econômica Federal

CÓDIGO DO BANCO: 104
AGÊNCIA: 1191
CONTA CORRENTE: 2015-7
TITULAR: Marsari & Cantador Sociedade De Advogados
CNPJ: 26.279.841/0001-73
1
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 01/07/2022 16:21:33 - fb4e4a5

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. fb4e4a5 - Pág. 1
Fls.: 348

ADVOGADOS
Termos em que,
Cosmópolis, 01 de julho de 2022
PAULO ROBERTO CANTADOR

OAB/SP 225.325
2
Assinado eletronicamente por: PAULO ROBERTO CANTADOR - 01/07/2022 16:21:33 - fb4e4a5

Número do processo: 0010486-17.2020.5.15.0126 ID. fb4e4a5 - Pág. 2
Fls.: 349
PODER JUDICIÁRIO
CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
DESPACHO
Ante à existência de depósitos recursais que garantem o total da
execução, intime-se a 2ª reclamada para os fins do art. 884, da CLT.
No silêncio, libere-se ao exequente o valor de seu crédito,

liberem-se aos patronos seus respectivos créditos e devolva-se o saldo remanescente
à 2ª Reclamada.
Determino que as partes e seus patronos apresentem contas

bancárias, no prazo de 05 dias, informando: nome do titular, CPF/CNPJ, nome e
número do Banco, número da agência SEM dv, número da conta COM dv e se é conta-
corrente ou poupança, para viabilizar a transferência de valores de forma eletrônica,
arcando com a taxa TED.
PAULINIA/SP, 06 de julho de 2022

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 06/07/2022 15:46:39 - a4db09b
Fls.: 350
PODER JUDICIÁRIO
CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126
LTDA E OUTROS (4)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID a4db09b proferido nos autos.
DESPACHO
Ante à existência de depósitos recursais que garantem o total da
execução, intime-se a 2ª reclamada para os fins do art. 884, da CLT.
No silêncio, libere-se ao exequente o valor de seu crédito,

liberem-se aos patronos seus respectivos créditos e devolva-se o saldo remanescente
à 2ª Reclamada.
Determino que as partes e seus patronos apresentem contas

bancárias, no prazo de 05 dias, informando: nome do titular, CPF/CNPJ, nome e
número do Banco, número da agência SEM dv, número da conta COM dv e se é conta-
corrente ou poupança, para viabilizar a transferência de valores de forma eletrônica,
arcando com a taxa TED.
PAULINIA/SP, 06 de julho de 2022

Assinado eletronicamente por: CLAUDIA CUNHA MARCHETTI - Juntado em: 06/07/2022 15:47:39 - 62a0dac
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
b2f2933 12/05/2020 11:58 Petição Inicial Petição Inicial
9cc3684 12/05/2020 11:58 Petição Inicial - Reclamação Trabalhista Documento Diverso
a2d1560 12/05/2020 11:58 Procuração Procuração
Declaração de
8f1da3d 12/05/2020 11:58 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência
Carteira de
984ba78 12/05/2020 11:58 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)
Cadastro de Pessoas
ec2543d 12/05/2020 11:58 Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) Físicas (CPF)
Carteira de Trabalho e
850e965 12/05/2020 11:58 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)
760c923 12/05/2020 11:58 Extrato de FGTS Extrato de FGTS
c3e7a55 12/05/2020 11:58 Procuração PETROBRAS Procuração
a5f6423 12/05/2020 11:58 Procuração - PETROBRAS Procuração
bd8c596 12/05/2020 11:58 Procuração - PETROBRAS Procuração
f9d3d93 12/05/2020 11:58 Edital de Intimação Documento Diverso
a9f3cde 12/05/2020 11:58 Ata de Audiência Documento Diverso
cfdff13 12/05/2020 11:58 Carta de Preposição Carta de Preposição
0c5c389 12/05/2020 11:58 Sentença Documento Diverso
Comprovante de
ad3e001 12/05/2020 11:58 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal
d51db31 12/05/2020 11:58 PLANILHA DE CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA Documento Diverso
2ad7e85 07/05/2021 10:16 Despacho Despacho
255b7c3 07/05/2021 10:17 Intimação Intimação
2a56cde 18/05/2021 10:51 Impugnação Impugnação
Parecer Técnico ou
0786ce8 18/05/2021 10:51 Parecer Técnico ou Documento Eludicativo Documento Eludicativo
Planilha de Atualização
428bb83 18/05/2021 10:51 Planilha de Atualização de Cálculos de Cálculos
8227dd1 30/09/2021 09:29 Intimação Intimação
6689df4 30/09/2021 09:29 Intimação Intimação
1b8d0b6 30/09/2021 09:29 Intimação Intimação
1935d7f 17/02/2022 13:31 Certidão de Cópia de Documentos Certidão
49b8b4b 17/02/2022 13:31 Sentença - Sentença - a90e2ab Documento (cópia)
351a56e 17/02/2022 13:31 Recurso Ordinário - Sape 34378 Recurso Ordinário - 6bcbcac Petição (cópia)
2b94ab6 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - Guia - 4e6d676 Documento (cópia)
bc3952a 17/02/2022 13:31 Comprovante de Depósito Recursal - Comprovante de Depósito Documento (cópia)
Recursal - fa6119a
a2f4643 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - Guia - 6cf3e0b Documento (cópia)
174fce6 17/02/2022 13:31 Comprovante de Depósito Judicial - Comprovante de Depósito Documento (cópia)
Judicial - 1f8d05d
523a0ab 17/02/2022 13:31 Despacho - Despacho - 063e388 Documento (cópia)
87aea4e 17/02/2022 13:31 Acórdão - Acórdão - 1191bce Documento (cópia)
62edb5c 17/02/2022 13:31 Embargos de Declaração - Embargos de Declaração Petição (cópia)

PETROBRAS - 70e9b53
f95d569 17/02/2022 13:31 Acórdão - Acórdão - 7170400 Documento (cópia)
2c386da 17/02/2022 13:31 Recurso de Revista - RR Petrobras - c19465f Petição (cópia)
0b44f26 17/02/2022 13:31 Comprovante de Depósito Recursal - Comprovante de Depósito Documento (cópia)
Recursal - 386d46d
70390bf 17/02/2022 13:31 Decisão - Decisão - 3847b29 Documento (cópia)
bd532e6 17/02/2022 13:31 Agravo de Instrumento em Recurso de Revista - Agravo de Petição (cópia)
Instrumento em Recurso de Revista - 0359c25
49cc0eb 17/02/2022 13:31 Comprovante de Depósito Recursal - Comprovante de Depósito Documento (cópia)
Recursal - 4732989
3301d39 17/02/2022 13:31 Comprovante de Depósito Recursal - Comprovante de Depósito Documento (cópia)
Recursal - ade3220
9f25ed3 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - TST - Termo de Autuação - ace2f00 Documento (cópia)
fea06f4 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - TST - Termo de Distribuição - 3997b20 Documento (cópia)
9e20124 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - TST - Petição - 1920fdc Documento (cópia)
804890e 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - TST - Comprovante Interno de Documento (cópia)
Recebimento de Petição Eletrônica - aef052e
c3afef3 17/02/2022 13:31 Despacho - TST - Decisão/Despacho - 4cbf458 Documento (cópia)
cceb07b 17/02/2022 13:31 Documento Diverso - TST - Certidão de Trânsito em Julgado - Documento (cópia)
97ccecd
5cf3225 17/02/2022 13:31 Certidão de Trânsito em Julgado - Certidão de Trânsito em Documento (cópia)
Julgado - e447c7f
ea9ed50 17/02/2022 13:31 Despacho - Despacho - 6e99f30 Documento (cópia)
c4d248b 17/02/2022 13:31 Intimação - Intimação - cc9205f Documento (cópia)
6161e9a 17/02/2022 13:33 Comprovante transferência SISCONDJ Documento Diverso
342fc11 17/02/2022 14:32 Decisão Decisão
6bad110 17/02/2022 14:33 Intimação Intimação
d5ff070 06/06/2022 14:11 Decisão Decisão
fc3f150 06/06/2022 14:12 Intimação Intimação
Solicitação de
fa0a75d 28/06/2022 01:35 HABILITACAO Habilitação
3715dfd 28/06/2022 01:35 peticaohabilitacao Procuração
3f27444 28/06/2022 01:35 procuracao Procuração
Substabelecimento
cd4d05a 28/06/2022 01:35 substabelecimentolfr com Reserva de
Poderes
5423d69 28/06/2022 01:35 ataeleicao Procuração
e3d9c7c 28/06/2022 01:35 assinatura Procuração

5554675 28/06/2022 01:35 estatuto-001 Estatuto
35d0015 28/06/2022 01:35 estatuto-009 Estatuto
b42568c 28/06/2022 01:35 estatuto-022 Estatuto
f91ad7a 28/06/2022 01:35 estatuto-037 Estatuto
fb4e4a5 01/07/2022 16:21 REQUERER LIBERAÇÃO DE VALORES Manifestação
a4db09b 06/07/2022 15:46 Despacho Despacho
62a0dac 06/07/2022 15:47 Intimação Intimação

CumSen 0010486-17.2020.5.15.0126 1grau

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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/05/2020

EXECUTADO: ALLJABER COMPANY INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA

EXECUTADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS

ADVOGADO: LEONARDO FALCAO RIBEIRO

Claudinei Aparecido Laitz

ANGELO GIMENEZ, já qualificado nos autos da Reclamação

O Reclamante deseja a execução provisória do julgado, nos

Desse modo, requer a formação de CARTA DE SENTENÇA,

Pede e espera deferimento.

Cosmópolis, 12 de maio de 2020.

PAULO ROBERTO CANTADOR

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