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A. Lê, com atenção, o texto seguinte.

Saco de plástico no fundo da fossa oceânica mais profunda do Mundo


Um estudo recente revelou que foi encontrado um saco de plástico, igual aos que são distribuídos nos
hipermercados, a uma profundidade de 11 mil metros, na Fossa das Marianas.
Este é considerado o pedaço de lixo mais profundo de que se tem conhecimento. Os cientistas descobriram-
-no quando analisavam a Deep‑Sea Debris Database, uma coleção de fotografias e vídeos que resultaramde
mergulhos efetuados ao longo dos últimos 30 anos, e que foi tornada pública recentemente.
Dos detritos classificados na base de dados, o plástico é o que tem maior prevalência, e, especificamente,
os sacos de plástico constituem a principal fonte de lixo plástico. Outros detritos provêm de materiais que
incluem borracha, metal, madeira e tecido, e alguns estão ainda por classificar. A maioria do plástico (89%)
correspondia ao tipo de plástico que é usado uma vez e se deita fora, como garrafas de água de plástico ou
utensílios descartáveis. A embarcação Okeanos Explorer da NOAA fez a exploração nas profundezas da
Fossa das Marianas em 2016 e descobriu diversas formas de vida, incluindo espécies como corais, alforrecas
e polvos. Este estudo recente descobriu também que 17% das imagens do plástico classificado na base de
dados mostravam interações com algum tipo de vida marinha, nomeadamente animais a ficarem presos nos
detritos. Os equipamentos de pesca abandonados são também uma fonte importante de poluição de plásticos,
e, descobriu-se que era deste material que era composta a Grande Ilha de Lixo do Pacífico, uma massa do
tamanho do Texas, que flutua entre o Havai e a Califórnia.
«Foi encontrado um saco de plástico no fundo da fossa oceânica mais profunda do Mundo»,
National Geographic online, 24.05.2018 (adaptado).

Proposta de exploração

1. Indica a localização da Fossa das Marianas e explica a sua formação.

2. Refere os tipos de resíduos descobertos na Fossa das Marianas.

3. Identifica a origem destes resíduos.

4. Pesquisa sobre a Grande Ilha de Lixo do Pacífico e regista 4 informações sobre esta ilha.
B. Lê, com atenção, o texto seguinte.

Fast fashion, a indústria que invade os rios africanos com lixo e químicos
A indústria do fast fashion está a causar graves problemas de poluição nos rios de África, onde as grandes
marcas da Europa e dos Estados Unidos fazem as suas produções a menores custos.
Conforme relatado pela ONG escocesa Water Witness ao publicar um estudo intitulado «Quão justa é a
pegada da moda na água?», a atividade desse setor está a causar sérios problemas de acesso à água, assim
como poluição dos rios nas áreas do continente africano, onde a indústria se desenvolve.
Os problemas identificados pela Water Witness incluem a libertação de resíduos não tratados nos rios, com alto
risco para a saúde humana e para o meio ambiente, pois os resíduos libertados incluem lixívia, metais tóxicos
e corantes, entre outras substâncias. «O esgoto deixa os rios sem vida e impróprios para uso. Embora algumas
empresas estejam a adotar uma abordagem responsável, os nossos estudos mostram como as descargas não
tratadas da indústria têxtil contaminaram a água necessária para o uso doméstico e a produção de alimentos
por milhares de pessoas vulneráveis», detalha a organização no resumo do estudo. Embora a organização não
indique especificamente as marcas culpadas pelas piores práticas, o relatório menciona várias dezenas de
exemplos que realizam a sua produção em África. Segundo o relatório, essas grandes empresas são atraídas,
entre outros fatores, pelo baixo custo da mão de obra e pelo rápido crescimento do setor em África.
Green Savers online, 22.08.2021 (adaptado).

Proposta de exploração

1. Identifica o setor referido no texto responsável pela poluição de rios africanos.

2. Quais os problemas identificados pela ONG escocesa Water Witness?

3. Refere o que é uma ONG.

4. Pesquisa e indica 3 ONG’s ambientais portuguesas (refere o nome e a que se dedicam).

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