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CENTRO DE ENSINO DR.

TARQUÍNIO LOPES FILHO


PROFESSOR: ADRIANO AMORIM.
ANO: 3º “A”. TURNO: MATUTINO.
ÁREA DE CONHECIMENTO: HISTÓRIA.

RESENHA DO LIVRO
A HISTÓRIA DAS COISAS

MAYRON MARTINS DA SILVA, Nº 32

CARUTAPERA-MA
06/2018
MAYRON MARTINS DA SILVA

RESENHA DO LIVRO
A HISTÓRIA DAS COISAS

O presente trabalho está sendo apresentado à disciplina


de História para a obtenção de uma nota que servirá para
o 2º período.

CARUTAPERA-MA
06/2018
A obra “A História das Coisas” busca trazer à tona questões ocultas ou negligenciadas
pela sociedade. Dentre estas, vale ressaltar a poluição, o trabalho escravo e o desperdício.

No decorrer do livro evidencia-se o quão desnecessário são as “Coisas” que


compramos e de que modo contribuímos para o esgotamento dos recursos de nosso planeta. A
autora utiliza este termo para referir-se aos itens que pagamos e consumimos, seguindo o
modelo capitalista. Além disso, por meio de estrondosos números (que expressam fatos), busca-
se impactar o leitor e conscientiza-lo de suas ações como indivíduo social.

Não são descartados os mais simples, porém filosóficos, momentos da vida da escritora
Annie Leonard, que, através destes, busca aproximar seu público da verdade escondida por
muitos países e organizações ao redor do mundo. Neste sentido, ela destaca uma série de
recursos constantemente extraídos e dificilmente renovados e compensados adequadamente;
como, por exemplo, as árvores e a água.

A importância das árvores para os seres humanos ultrapassa datas definidas; pois
mesmo durante a “pré-história”, as mesmas já eram utilizadas para alimentar o fogo e nos
manter seguros e aquecidos. Contudo, a lenha não é responsável pelo maior uso deste recurso;
para tal, cabe a responsabilidade ao papel. São gastas toneladas absurdas de madeira, água e
produtos tóxicos para a fabricação de 1 tonelada de papel. O desperdício do mesmo contribui
significativamente para o desmatamento generalizado, ao passo em que são necessárias mais
árvores para suprir a demanda. No entanto, políticas buscam quebrar este ciclo de destruição
através do reflorestamento para uso comercial e da reutilização deste item. Isto é, aproveitar
papéis consumidos para a criação de novos.

Ainda que empresas e organizações adotem o modelo ecológico de reuso, a maior parte
do segmento da papelaria é advinda do meio vegetal. Como consequência do corte arbóreo
necessário para a produção, grandes áreas são devastadas e acabam perdendo sua defesa natural,
a flora. Por meio dela, controla-se o escoamento da água pluvial para os rios, assegura-se a vida
animal na região e também a dos povos nativos de um país, além do valor agregado à geração
de oxigênio ao planeta.

De modo semelhante, o desbarato da água não recebe o devido valor. Segundo Annie,
este bem torna-se um privilégio de uma parcela cada vez menor da população global. Além
disso, ela também menciona que “a água é o petróleo do século XXI”, relacionando sua
quantidade utilizável e importância para o ser humano. Uma pequena parte do aproveitamento
dela é realmente direta, isto é, consumo humano para hidratação; a maior porção é desperdiçada
na fabricação das “Coisas”. Em média, são utilizados 970 litros de água na confecção de uma
camiseta; para a obtenção de uma xícara de café, outros 136 litros, contando desde cultivo do
grão até o transporte através de caminhões, aviões e/ou navios. Nos Estado Unidos, o gasto
exorbitante deve-se a um item de beleza dos quintais, a grama. Esta é responsável pelo
desproveito de cerca de 750 litros deste bem por pessoa. O que equivale a mais da metade da
água utilizada nas residências.

Muitas pessoas acreditam que a água é um recurso inacabável; outras simplesmente


fecham os olhos para o problema diante delas. Contudo, se os padrões da humanidade
continuarem a seguir este rumo, até 2025, três quartos da população global irão sofrer com a
falta hídrica.

Ainda que a maioria esmagadora não dê a devida importância, organizações fomentam


a possibilidade de um ciclo hídrico sustentável não apenas para empresas, mas para países
inteiros. No primeiro caso, a rejeição aos produtos tóxicos demonstrar-se-ia eficaz, à medida
em que a obtenção para reuso fosse mais limpa. No segundo, Por meio de políticas de
conscientização; como é o caso da escritora do livro, que usa alguns litros de várias formas
diferentes, sem desperdício.

Portanto, o ponto primordial exacerbado na obra é a ligação que problemas, à priori,


identificados como diferentes têm em meio à sociedade e ao planeta. Além disso, busca-se
concretizar o pensamento consciente e esclarecer questões costumeiras, ocultas por
organizações ou até mesmo Estados e alertar sobre os perigos do uso inconsequente de nossos
bens naturais.

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