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Física

Módulo 1. Grandezas físicas


1. Grandezas escalares 3. Vetores
Bastam um número real e uma unidade de medida para
caracterizá-las. 4. Grandezas proporcionais
Exemplos: massa, pressão, temperatura etc.
4.1. Diretamente
2. Grandezas vetoriais
Caracterizadas por: intensidade (módulo + unidades), y
= k (constante)
direção e sentido e, por isso, representadas vetorialmen- x
te.
Exemplos: velocidade, força, campo elétrico etc. 4.2. Inversamente
y · x = k (constante)

Módulo 2. Vetores (I)


1. Produto de um escalar (número real) por um vetor

2. Adição vetorial (método da poligonal)

Módulo 3. Vetores (II)


180°
Adição vetorial 
A

B
Método do paralelogramo  R = |A – B|
R

 
A R 
Q  R
A
 90° R2 = A2 + B2
B 
B
R2 = A2 + B2 + 2 · A · B · cos q


Casos particulares  R
A
Q = 0°
120°

 
A B 
R
R=A+B Quando A = B, então R = A = B

Módulo 4. Vetores (III)


1. Decomposição vetorial

2. Diferença vetorial

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Módulo 5. Carga elétrica


1. Carga elétrica 5. Carga elementar (e)
Propriedade dos prótons e elétrons que lhes permite Carga do próton ou carga do elétron, em módulo.
trocar forças elétricas de atração e repulsão.
–19
e = 1,6 · 10 C
2. Unidade (SI)
C (coulomb) q próton = + e
qelétron = – e
1 mC (milicoulomb) = 10–3 C qnêutron = 0
1 mC (microcoulomb) = 10–6 C
1 nC (nanocoulomb) = 10–9 C 6. Quantidade de carga elétrica (Q)
1 pC (picocoulomb) = 10–12 C
|Q| = n · e

3. Princípio da atração e repulsão Q: carga de um corpo


Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas elé- n: diferença entre o número de prótons e o número de
tricas de sinais opostos se atraem. elétrons

4. Princípio da conservação da carga


Em um sistema eletricamente isolado, a carga elétrica
total do sistema se conserva.

Módulo 6. Corrente elétrica


1. Corrente elétrica 3. Sentido convencional
O sentido convencional da corrente elétrica é o sentido
oposto ao do movimento das cargas negativas.
Lâmpada
4. Propriedade gráfica
i
i Fios
i condutores
Polo negativo Polo positivo

DQ =N área A
A

t
Fonte de tensão

2. Intensidade da corrente elétrica (i)


| DQ |
i=
Dt

DQ: carga elétrica (DQ = n · e)


Dt: intervalo de tempo
C
Unidade (SI): = A (ampère)
s

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Módulo 7. Tensão e potência elétrica


1. Tensão elétrica (U)
Mede a quantidade de energia transformada por um componente elétrico por unidade de carga elétrica.

DE → energia J
U= Unidade (SI): = V (volt)
Dq → carga elétrica C

2. Potência elétrica (P)


Mede a quantidade de energia transformada por unidade de tempo.

1 kW (quilowatt) = 103 W
DE → energia J 1 MW (megawatt) = 106 W
P= Unidade (SI): = W (watt)
Dt → tempo s 1 GW (gigawatt) = 109 W
1 TW (terawatt) = 1012 W

Componente elétrico
quilowatt-hora (kWh)
i P=i·U É a energia transformada por um
P: potência elétrica
sistema de 1 kW (1.000 W) de
i: corrente elétrica
U: tensão elétrica potência durante um intervalo de
– + 1 hora (3.600 s).
1 kWh = 3,6 · 106 J
U

Módulo 8. Resistores: 1a lei de Ohm


1. Resistor
Dispositivo que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica (efeito joule).

2. 1a lei de Ohm 3. Potência do resistor


R
U2
P=i·U P = R · i2 P=
i R
U
R
i

– + V
Unidade (SI): = Ω (ohm)
A
U

Resistor ôhmico Resistor não ôhmico

U U

R = constante R x constante
tg Q N
R U=R·i
Q
0 i 0 i

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Módulo 9· 2a lei de Ohm


L
R: Resistência elétrica
L L: Comprimento
R=ρ
R A A A: Área da secção transversal
ρ: Resistividade do material

Secção Unidades de resistividade:


transversal
SI: W · m
W⋅mm2
Usual:
m

Módulo 10· Associação de resistores (I)


Associação de resistores em série Resistência equivalente (Req)
R1 R2 R3 Req = R1 + R2 + R3 + ...
Não existe nó entre os resistores.
i i i
U1 U2 U3
Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente
elétrica.
i i A tensão elétrica total se divide entre os resistores.
+ –
Utotal = U1 + U2 + U3 + ...
Utotal

Módulo 11· Associação de resistores (II)


Associação de resistores em paralelo Resistência equivalente (Req)
R1 1 1 1 1
= + + + ...
R eq R1 R2 R3
i1
Todos os resistores são ligados entre os mesmos dois pontos.
R2
A B Todos os resistores ficam submetidos à mesma tensão elétrica.
A corrente elétrica total se divide entre os resistores.
itotal i2 itotal
R3 itotal = i1 + i2 + i3 + ...

i3 R1 ⋅ R2
Dois resistores (R1 e R2) ⇒ R eq =
+ – R1 + R2
U
R
N resistores iguais (R) ⇒ R e q =
N

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Módulo 12· Associação de resistores (III)


Curto-circuito Fio de resistência Um componente elétrico está em curto-circuito quando
desprezível (R = 0)
seus terminais estão interligados por um fio de resistência
desprezível (R = 0).
R1 R2 R3 Quando um componente está em curto-circuito, a ten-
A B
são elétrica entre seus terminais é nula.
i i
Curto-circuito
UAB = 0
i i
+ –
U
total

Módulo 13· Geradores elétricos (I)


Gerador elétrico Equação característica → U = e – r · i
Dispositivo que transforma energia não elétrica em
energia elétrica para alimentar um circuito elétrico. Exem- e: força eletromotriz (V)
plos: pilha de rádio, bateria de celular, bateria de automó- r: resistência interna (W)
vel, usina hidrelétrica. i: corrente elétrica (A)
E U: tensão nos terminais do gerador (V)
r
– +
i i Potência total → PT = i · e
U
Energia não Energia
elétrica elétrica Potência útil → Pu = i · U
Gerador
elétrico
PT Pu
Energia Potência dissipada → Pd = r · i2
dissipada
Pd
Pu U
Rendimento (h) → h = h=
PT = Pu + Pd PT e

Módulo 14· Geradores elétricos (II) Potência útil (Pu)


Equação característica Pu Pu = E · i – r · i2

U= e–r·i
E2
4r
U Circuito aberto
E

0 E E i
Curto-circuito
Q 2r r
0 icc i Condições de potência útil máxima
e
i cc = N
r = tg θ E2 e Req = r
r Pumáx.  i=
4r 2r

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Módulo 15· Circuito gerador-resistor


Gerador U Re q = UGerador
E
– + r
i i Re q ⋅ i = e − r ⋅ i

U Re q ⋅ i + r ⋅ i = e

Req
( )
i r + Re q = e

e
A ddp (U) nos terminais do gerador é igual à ddp na Lei de Ohm–Pouillet: i =
resistência equivalente. r + R eq

Módulo 16· Associação de geradores


Associação de geradores em série
E1 E2 E3
– + r1 – + r2 – + r3

eeq = e1 + e2 + e3 + ... req = r1 + r2 + r3 + ...

Associação de geradores em paralelo


E
– + r

eeq = e
E
– + r
r
req =
N

E
– + r

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Física

Módulo 17· Receptores elétricos


Receptores elétricos são dispositivos que transformam energia elétrica em energia não elétrica.
Exemplos: motores elétricos (ventilador, liquidificador, furadeira etc.) e baterias, quando estão sendo recarregadas.

Energia Receptor Energia Potência total: P T = i · U


elétrica elétrico não elétrica Potência útil: P u = i · e’
PT Pu Potência dissipada: Pd = r’ · i2
Energia P ε’
Rendimento (h): η = u ⇒ η =
dissipada PT U
Pd

PT = Pu + Pd

i
A B e’ → força contraeletromotriz (V)
+ – r’
E’ r’ → resistência interna (W)
U → tensão aplicada no receptor (V)
i → corrente elétrica (A)
U

Equação característica Curva característica

U = e’ + r’ · i U

N
r’ = tg Q
Q
E’

i
0

Módulo 18· Circuito gerador-receptor-resistor


i Lei de Ohm-Pouillet generalizada
A B
r E
ε − ε’
i=
e > e' r + r ’+ R e q
i

r’ E’ Req

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Física

Módulo 19· Medidores elétricos (I)


1. Amperímetro 2. Voltímetro
R V
A
R
i i

U
– i
+

U + –

• Mede corrente elétrica. U


• Deve ser ligado em série.
• Tem resistência interna baixa. • Mede tensão elétrica.
(Ideal: R = 0) • Deve ser ligado em paralelo.
• Tem resistência interna alta.
(Ideal: R = ∞)

Módulo 20· Medidores elétricos (II)


Voltímetro e amperímetro reais Ponte equilibrada

Ponte de Wheatstone

C
UCD = 0 iA = 0
R1 R2

A A iA = 0 B
UAC = UAD UCB = UDB
R4 R3

R1 · R3 = R2 · R4
U

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Física

Módulo 21· Leis de Kirchhoff


1. Lei dos nós A soma das correntes elétricas que chegam em
um nó é igual à soma das correntes elétricas
Nó que saem deste nó.
i1 i3


i1 + i 2 = i 3 + i 4
i2 i4

“Ao se percorrer uma malha, num determinado


sentido, até se retornar ao ponto de partida, a
2. Lei das malhas soma algébrica das ddps é nula.”

B
R1
C

UAB + UBC + UCD + UDA = 0
i

E1 i A i E2

– e1 + R1 · i + e2 + R2 · i = 0
i
A D
↓ ou
R2 e1 – R1 · i – e2 – R2 · i = 0

Módulo 22· Força elétrica (I)


1. Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem 3. Lei de Coulomb

–F Q1 Q2 F
Q q
F –F Q–q
d FK
d2
d
N – m2
–F Q1 Q2 F K 0  9 – 109 (Constante eletrostática do vácuo)
C2
d
F

2. Cargas elétricas de sinais opostos se atraem F

Q1 F –F Q2 Hipérbole

F/4

F/9
d
d 2d 3d

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Física

Módulo 23· Força elétrica (II)


1. Força elétrica resultante Soma vetorial
  
Q1 > 0 F R = F1 + F2

Lei dos cossenos


Q3 > 0

F2 F1
FR2 = F12 + F22 + 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos θ

Q2 < 0
FR

Módulo 24· Campo elétrico (I)


E
Campo elétrico de uma carga puntiforme

q>0 F Q>0 P
E
d

E Q<0 E P
F q<0 d

Definição Q
E=K
d2

Módulo 25· Campo elétrico (II)


Campo elétrico resultante
Soma vetorial
Q1 > 0
  
ER = E1 + E2
P
Lei dos cossenos
E2 E1

E2R = E21 + E22 + 2 ⋅ E1 ⋅ E2 ⋅ cos θ


Q2 < 0
ER

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Física

Módulo 26· Campo elétrico (III)


1. Linhas de campo elétrico

• São linhas orientadas que representam o campo elétrico numa região do espaço.
• São tangentes ao vetor campo elétrico em cada ponto e orientadas no sentido do vetor campo elétrico.
• “Nascem” nas cargas positivas e “morrem” nas cargas negativas.
• São mais concentradas onde o campo elétrico é mais intenso.

EA Linhas de força
A

B EB

EB > EA

As linhas de campo estão mais concentradas.

Módulo 27· Potencial elétrico (I)


1. Energia potencial elétrica (Epel)

q K ⋅Q ⋅q
Q Epel =
d
d ↓
Unidade (SI): J (joule)

2. Potencial elétrico (V)


Propriedade associada a cada ponto do espaço e que permite determinar a energia potencial elétrica que uma carga de
prova q adquire quando colocada neste ponto.

Epel
V= → Unidade (SI): J/C = V (volt)
q

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3. Potencial elétrico gerado por uma carga puntiforme

Q p
K ⋅Q Q > 0 → V > 0
VP = p
d q Q < 0 → Vp < 0

Módulo 28· Potencial elétrico (II)


Potencial elétrico resultante

Q1

d1 Soma escalar
Q2
d2 VP = V1 + V2 + V3
P
kQ1 kQ2 kQ 3
VP = + +
d3 d1 d2 d3
Q3

Módulo 29· Superfícies equipotenciais


Superfícies do espaço em que todos os seus pontos possuem o mesmo potencial elétrico.
São sempre perpendiculares às linhas de campo elétrico.
Ao longo de uma linha de campo elétrico, o potencial elétrico decresce no sentido da linha de campo.
V
2
Superfície equipotencial V1 V3 Linhas de
C força
A
VA = VB = VC
B

Superfície
equipotencial V1 > V2 > V3

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Física

Módulo 30· Trabalho no campo elétrico


Trabalho da força elétrica eFel

Campo elétrico eFA m B  EPA EPB


el el el

A B
q eFA m B  q – (VA VB )
el


(U AB )
ddp entre A e B
eFel > 0 → movimento espontâneo → EPel diminui.
eFel < 0 → movimento forçado → E Pel aumenta.

Módulo 31· Condutores (I)


Propriedades de um condutor em equilíbrio eletrostático
As cargas elétricas em excesso se distribuem na superfície externa do condutor.
Há maior densidade superficial de cargas nas regiões mais pontiagudas.
No interior do condutor, o campo elétrico é nulo.
Os pontos internos e os da superfície do condutor possuem o mesmo potencial elétrico.
Externamente ao condutor, as linhas de força são normais à sua superfície.
Externamente ao condutor, o campo elétrico é mais intenso próximo às regiões pontiagudas.
Menor densidade
superficial de cargas Maior densidade
superficial de cargas

B  
E=0 EB > EA
A
V = cte

Região mais
pontiaguda

Módulo 32· Condutores (II)


1. Capacitância eletrostática (C)
Mede a quantidade de carga de um condutor por unidade de potencial elétrico.

Q
C= → Unidade (SI) : C / V = F (farad )
V

2. Condutor esférico
Q

C k ⋅Q R
Vesf . = Cesf . =
R R k

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Física

E V

kQ kQ
R2 R

1 kQ kQ kQ
2 R2 d2 d

0 R d 0 R d

Módulo 33· Campo elétrico uniforme


Campo elétrico uniforme (CEU)
O vetor campo elétrico tem mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido em todos os pontos.
As linhas de força são paralelas entre si e igualmente espaçadas.
As superfícies equipotenciais são planos paralelos entre si e perpendiculares às linhas de força.

V1 V2 V3
E

E·d=U

E: intensidade do campo elétrico


d: distância entre duas superfícies equipotenciais
U: ddp entre duas superfícies equipotenciais

N V
1 =1
C m

V1 > V2 > V3

Módulo 34· Eletrização (I)


1. Eletrização por atrito
Os corpos devem ser constituídos de materiais diferentes.
QA = 0 A B QB = 0 Um dos corpos perde elétrons e o outro ganha elétrons.
Os corpos adquirem cargas de sinais opostos e de mesmo módulo.

A B Atrito |Q A| = |Q B|

Série triboelétrica
A B
Vidro - Lã - Seda - Algodão - Madeira - Âmbar - Enxofre

QA > 0 QB < 0

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2. Eletrização por contato

A B A B

QA < 0 QB = 0 QA > 0 QB = 0
e– e–

A B A B

A B A B

QA’ < 0 QB’ < 0 QA’ > 0 QB’ > 0

Módulo 35· Eletrização (II)


1o Passo 3o Passo
Corpo neutro

Q=0 Q<0

Corpo eletrizado

2o Passo 4o Passo

Q=0 Q<0

Terra

Módulo 36· Capacitores (I)


1. Capacitor
Dispositivo capaz de armazenar carga elétrica. Q: carga elétrica armazenada
U: tensão aplicada no capacitor
Armaduras
+Q –Q
Q=C·U

Capacitância do capacitor
Unidade (SI): C / V = F (farad)

2. Energia potencial elétrica armazenada (Epel)


Q⋅U C ⋅ U2 Q2
Epel = Epel = Epel =
U 2 2 2C

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Módulo 37· Capacitores (II)

• Todos os capacitores ficam com a mesma carga elé-


trica (Q).
• A ddp total se divide entre os capacitores.
1. Capacitor plano
A Utotal = U1 + U2 + U3 + ...

Capacitância equivalente

1 1 1 1 C1 ⋅ C2
= + + + ... Ceq =
Ceq C1 C2 C3 C1 + C2

C
d Ceq =
N

C: capacitância
A: área das armaduras
d: distância entre as armaduras
ε : permissividade elétrica do meio
ε⋅A
C=
d
ε0 : permissividade elétrica do vácuo (8,85 · 10–12 F/m)
εr: permissividade relativa do meio
3. Associação de capacitores em paralelo
ε = εr · ε0
Q1 Q2 Q3
2. Associação de capacitores em série C1 C2 C3 U
C1 C2 C3

Q Q Q
• Todos os capacitores ficam submetidos à mesma ddp (U).
U1 U2 U3 • A carga total se divide entre os capacitores.

Qtotal = Q1 + Q2 + Q3 + ...

Capacitância equivalente

Ceq = C1 + C2 + C3 + ...

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Módulo 38· Campo magnético (I)


1. Linhas de indução magnética 5. Vetores tridimensionais
Linhas fechadas e orientadas que representam o campo ⊗ Do olho do observador para o papel (entrando no papel).
magnético. Do papel para o olho do observador (saindo do papel).
Quanto maior for a densidade de linhas, mais intenso
será o campo magnético. 6. Campo produzido por condutor retilíneo
Externamente ao ímã, “nascem” no norte e “morrem” percorrido por corrente elétrica
no sul.

B
N S


2. Vetor de indução magnética ( B )
É sempre tangente às linhas de indução magnética e no
m⋅i
mesmo sentido destas. Intensidade: B = Unidade (SI) : T (tesla)
2⋅ p ⋅ r
Linha de indução
B m → permeabilidade magnética do meio
magnética
T⋅m
P (vácuo → m0 = 4 · p · 10 –7 )
A
Direção: ortogonal ao condutor
Sentido: dado pela “regra da mão direita”

3. Campo magnético uniforme



Vetor de indução magnética (B) é constante em todos
os pontos do campo.
Linhas de indução magnética paralelas (direção e senti- B
do constantes) e equidistantes (módulo constante).

4. Orientação de bússola
Uma bússola tende a se orientar paralelamente ao vetor
indução magnética, com o seu norte apontando no sentido B
do vetor de indução magnética.
B
B Linha de indução
magnética
i
P
N

S
B

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Física

Módulo 39· Campo magnético (II)


1. Campo magnético no centro de espira circular 2. Campo magnético no interior de um solenoide
L
B
Norte i i i

B
R
i Sul
i i
i
Intensidade Intensidade
m ⋅i m0 ⋅ n ⋅ i
B= 0 B=
2⋅R L
Direção Direção
Perpendicular ao plano da espira A mesma do eixo do solenoide

Sentido Sentido
Dado pela regra da mão direita Dado pela regra da mão direita

Módulo 40· Força magnética (I)


1. Força magnética sobre carga
2. Tipos de lançamento e trajetórias
1o caso
Fm
Carga lançada paralelamente às linhas de indução mag-
B nética:

P Q q = 0° ou q = 180° → Fmag. = 0
v
q >0
A carga descreve um movimento retilíneo uniforme
Intensidade
(MRU).
F = |q| · v · B · sen q 2o caso
Carga lançada perpendicularmente às linhas de indução
Direção
magnética:
 
Perpendicular ao plano determinado pelos vetores B e v
q = 90° → F = |q| · v · B
Sentido
A carga descreve um movimento circular uniforme
Regra da mão esquerda ou regra do tapa
(MCU):
F
q>0 m⋅v
Raio do MCU: R =
q ⋅B
B
2⋅ p ⋅m
Período do MCU: T =
q ⋅B
F

v 3o caso
q>0 Carga lançada obliquamente às linhas de indução mag-
B B
nética:

0° < q < 180° → F = |q| · v · B · sen q


q<0

A carga descreve um movimento helicoidal uniforme em


v F v torno das linhas de indução.

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Física

Módulo 41· Força magnética (II)


1. Força magnética sobre condutor 2. Força magnética sobre condutores
retilíneo percorrido por corrente retilíneos e paralelos
Intensidade
Fm
B m 0 ⋅ i1 ⋅ i2 ⋅ L
F=
2⋅ p ⋅d
Q
Sentido
i
Atração → Correntes de mesmo sentido
Fio condutor
Repulsão → Correntes de sentidos opostos

Intensidade Correntes elétricas de Correntes elétricas de


mesmo sentido sentidos opostos
F = B · i · l · sen q
i1 i2 i2
Direção 
B1
Perpendicular
 ao plano definido pelo condutor e pelo   
F –F F
vetor B  L  
 F B2 B1
B2
Sentido
Dado pela regra da mão esquerda ou pela regra do tapa d i1

Módulo 42· Indução eletromagnética (I)


1. Fluxo magnético (φ) 2. Indução eletromagnética
Grandeza escalar que mede o número de linhas de indução Se o fluxo magnético em uma espira condutora fechada
magnética que atravessam uma determinada superfície de área variar com o tempo, esta será percorrida por uma corrente
A. elétrica induzida.
Variação Força Corrente
do fluxo eletromotriz elétrica
magnético induzida (E) induzida

3. Lei de Faraday
A força eletromotriz média induzida (ε) é diretamente
proporcional à rapidez com que o fluxo magnético varia
com o tempo.
∆φ
ε=−
∆t

φ = B · A · cos q 4. Lei de Lenz


A corrente elétrica induzida em um circuito gera um
Unidade (SI) : T · m2 = Wb (weber) campo magnético induzido que se opõe à variação do fluxo
magnético que induz essa corrente.

Enem e Vestibular Dose Dupla 42


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Módulo 43· Indução eletromagnética (II)


Condutor retilíneo movimentando-se em campo magnético uniforme
Força eletromotriz induzida
B

i εind = B · L · v
v
L
i i

Módulo 44· Corrente alternada e transformadores


1. Corrente alternada 2. Transformador

Aquela que altera seu sentido de propagação em função Dispositivo capaz de alterar a ddp em um circuito de

do tempo. corrente alternada.


Gráfico da fem (ε) em função do tempo (t) Primário: N1 espiras
Secundário : N2 espiras

Emáx

U1 U2
U1 N1 N2 U2 =
0 1T 2T 3T t N1 N2

Emáx

Transformador ideal:
ε máx
εef = P1 = P2
2

Enem e Vestibular Dose Dupla 43


Física

Módulo 45· Termometria


ºC ºF K
1. Grandeza termométrica

2. Equação termométrica 100 212 373

b b b
Q = a · x + b Q2
QC QF T

N
Q1 a tg A a a a

0 32 273
b
A
x
x1 x2
qC qF − 32 T − 273
= =
5 9 5
3. Escalas termométricas
qC = T − 273
Escala 1º PF 2º PF
Celsius 0° 100° Para cálculo de variação
Fahrenheit 32° 212°
DqC DqF DT
Kelvin 273 373 = =
5 9 5

Módulo 46· Dilatação térmica (I)


Dilatação linear Dilatação superficial
L0
Q0 Q0
A0
Q  Q0
Q Q  Q0
L
$L
A
Q
DL = L – L0
DA = A – A0
DL = L0 · a · Dq
DA = A0 · b · Dq
L = L0 · (1 + a · Dq)
A = A0 · (1 + b · Dq)
1
Unidade (a) : = °C −1
°C b=2·a

Enem e Vestibular Dose Dupla 44


Física

Módulo 47· Dilatação térmica (II)


Dilatação volumétrica Dilatação dos líquidos
Q0 1) 2)
DV = V – V0
V0
DV = V0 · g · Dq
Q  Q0 V0 V
Q V = V0 · (1 + g · Dq)

g=3·a
V
a b g Q0 Q
= = Q  Q0
1 2 3
$VAP
Variação de densidade com a temperatura
m m glíquidos > gsólidos
d0 = ⇒d=
V0 V
m DVreal = DVAP + DVF
d=
V0 ⋅ (1 + g ⋅ Dq)
d0 greal = gAP + gF
d=
1 + g ⋅ Dq
Comportamento térmico da água

Módulo 48· Calor sensível


Calor Calor específico (c)
Energia em trânsito espontâneo, em virtude exclusiva- Grandeza ligada à substância
mente da diferença de temperatura entre um corpo e outro
C=m·c
Capacidade térmica (C)
Grandeza ligada ao corpo Unidade: cal/(g · °C); J/(kg · K)

Q Calor sensível
C=
Dq
Q = m · c · Dq
Q: Quantidade de calor
Dq: Variação de temperatura
Unidade (C): cal/°C; J/K

Enem e Vestibular Dose Dupla 45


Física

Módulo 49· Trocas de calor


Trocas de calor em sistemas isolados
A B

mA mB
cA cB
QA QB
Q

mC
cC
QC

ΣQ = 0
Q A + QB + QC = 0

Módulo 50· Calor latente


Calor latente Potência de uma fonte térmica (P)
Q=m·L
Q Q: quantidade de calor
L: calor específico latente P= Dt: intervalo de tempo
Dt
Unidade (L): cal/g; J/kg Unidades (P): cal/s; cal/min; J/s(watt)

Módulo 51· Mudanças de fase


Leis gerais das mudanças de fase Q (Temperatura)
1a lei: para uma dada pressão, cada substância pura
possui uma temperatura fixa de fusão e outra temperatura Vaporização V
fixa de vaporização. L+V
2a lei: para uma mesma substância e a uma dada pres- Fusão L
são, a temperatura de solidificação coincide com a de fusão, S+L
bem como a temperatura de liquefação coincide com a de S
vaporização. t (Tempo)

Enem e Vestibular Dose Dupla 46


Física

Módulo 52· Diagramas de fase


1. Substâncias em geral 2. Substâncias que se contraem na fusão
(Água, bismuto, ferro e antimônio)
p (Pressão) p (Pressão)

C C
Estado Estado
Estado
Estado líquido sólido
líquido
sólido
pT pT
T T

Vapor Gás Vapor Gás

0 QT QC Q (Temperatura) 0 QT QC Q (Temperatura)

Módulo 53· Propagação do calor


1. Condução ⇒ Sólidos

Q1 Q2
k ⋅ A ⋅ Dθ
Φ=
Φ e

k → Coeficiente de
A condutividade térmica
e
2. Convecção ⇒ Fluidos

3. Irradiação ⇒ Presença ou não de meio material

Módulo 54· Gases perfeitos (I)


Equação de Clapeyron
 atm ⋅ 
p
p·V=n·R·T R = 0, 082 mol ⋅ K

 J
V n: número de mols R : constante R = 8, 31
 mol ⋅ K
n=
m  cal
M R = 2, 0 mol ⋅ K
T 

m: massa
p – Pressão M: massa molar
V – Volume
T – Temperatura (absoluta)

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Física

Transformações gasosas

1.1. Transformação geral 1.3. Transformação isovolumétrica (V → constante)

Inicial Final V p
p0 pF
p0 · V0 pF · VF
T0 TF
T0 TF

p0 V0 T0 pF VF TF T(K) T(K)

1.2. Transformação isobárica (p → constante) 1.4. Transformação isotérmica (T → constante)

p V p p
V0 VF p0 · V0 pF · VF
T0 TF

T(K) T(K) T(K) V

Módulo 55· Termodinâmica (I)


1. Trabalho de um gás p

1.1. À pressão constante


e = p · DV

1.2. À pressão variável A

e=A
N
V

Módulo 56· Termodinâmica (II)

1. Energia cinética média por molécula 2. Energia interna (U)


Soma das energias cinéticas de translação das molécu-
3 las de um gás ideal monoatômico:
EC = kT
2
3
U= n⋅R⋅T
k = 1,38 · 10 –23 J/K (constante de Boltzmann) 2
3 3
U = EC = ⋅n⋅R⋅T = p⋅V
2 2

Enem e Vestibular Dose Dupla 48


Física

Módulo 57· Primeira lei da termodinâmica


e = Q – DU ou Q = e + DU Para os gases ideais monoatômicos:
3 3 3
U = EC = ⋅n⋅R⋅T = p⋅V DU = nRDT
e – Trabalho 2 2 2
Q – Calor Transformação adiabática
DU – Variação da energia interna Q=0

Módulo 58· Segunda lei da termodinâmica


1. Máquina térmica Rendimento
Máquina térmica é um sistema no qual existe um flui- e QB
do operante que recebe uma quantidade de calor Q A de H 1
QA QA
uma fonte térmica quente, realiza um trabalho e e rejeita
a quantidade Q B de calor para uma outra fonte fria. Máquina de Carnot: maior rendimento possível entre
duas fontes térmicas de temperaturas fixas.
QA
MT e Q B TB TB
Fonte =
quente η=1−
Q A TA TA
QB
Fonte fria
2. Segunda lei da termodinâmica
QA = QB + e Enunciado de Kelvin-Planck
Não é possível transferir calor de um corpo frio para
outro corpo quente espontaneamente.

Enem e Vestibular Dose Dupla 49

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