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Material Digital do Professor

Ciências – 8º ano
3º bimestre – Sequência didática 1

Circuitos elétricos
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Estudante: Unidade 3, Capítulo 7

Relevância para a aprendizagem


Nesta sequência didática, o objetivo é promover a compreensão dos conceitos de carga
elétrica e explorar os fenômenos de repulsão e atração eletrostática, assim como os processos de
eletrização por atrito, indução e contato. Compreender significativamente esses conceitos e saber
reconhecê-los é fundamental para o entendimento da ciência da eletricidade. Assim, as atividades
propostas têm uma abordagem prática, por meio da criação de circuitos elétricos e verificação
experimental das relações qualitativas e de proporcionalidades entre os componentes do circuito,
como a corrente elétrica, gerador/fonte, resistência e dispositivo consumidor.

Objetivos de aprendizagem
• Verificar as propriedades de corpos carregados eletricamente.
• Inquirir hipóteses acerca de fenômenos observados.
• Compreender o fluxo de cargas elétricas em materiais condutores e isolantes.
• Reconhecer elementos dos circuitos elétricos.
• Construir circuitos elétricos.
• Observar os efeitos na mudança de variáveis em um circuito elétrico.
• Reconhecer e construir diagramas utilizando os símbolos próprios dos elementos que
constituem um circuito elétrico.
• Diferenciar as ligações em paralelo das ligações em série.
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3º bimestre – Sequência didática 1

Competências gerais e específicas (BNCC)


Competências
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes
áreas.
Gerais
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas,
tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Específicas
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos
ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as
relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer
perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das Ciências da Natureza.

Objeto de conhecimento e habilidade (BNCC)


Objeto de conhecimento Habilidade
(EF08CI02) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpada ou outros
Circuitos elétricos
dispositivos e compará-los a circuitos elétricos residenciais.

Desenvolvimento
Aula 1 – Isolantes e condutores elétricos
Duração: cerca de 45 minutos.
Local: sala de aula.
Organização dos estudantes: nas carteiras, organizadas em fileiras.
Recursos e/ou material necessário: canudos plásticos, um rolo de papel higiênico, quadro de giz e giz.

Inicie a aula relembrando os conceitos de carga elétrica e suas propriedades de atração e


repulsão, perguntando, por exemplo, se os estudantes já levaram algum choque ao sair do carro em
um dia seco (com umidade relativa do ar baixa). Explique que pode haver duas justificativas para esse
fenômeno. A primeira é que, durante o movimento, a lataria do carro entra em atrito com o ar seco e
ambos sofrem eletrização (adquirem cargas opostas); quando encostamos na lataria, fechamos o
circuito e uma corrente elétrica é descarregada através de nós, causando o choque elétrico. A segunda
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justificativa se dá pelo atrito de nossas roupas com o tecido do banco do carro; nesse caso, somos nós
quem ficamos eletrizados e, quando tocamos a lataria, fecha-se o circuito e a corrente elétrica é
descarregada. Em ambos os casos sentimos o mesmo efeito. Pergunte aos estudantes em quais outras
situações eles perceberam esse mesmo tipo de fenômeno. É provável que respondam que já levaram
choque ao encostar em outras pessoas, ou ao tirar um casaco de lã ou camiseta de náilon em um dia
frio em que se ouve estalos e até mesmo se vê pequenas faíscas no escuro. Explique que, da mesma
forma, essas situações ocorrem devido à eletrização por atrito.

Para uma ilustração do fenômeno de eletrização, atrite um pedaço de papel higiênico contra
um canudo plástico por algumas vezes para eletrizá-lo e, em seguida, encoste o canudo em alguma
parede. O canudo deve se fixar na parede.

Após essa demonstração, discuta com os estudantes os motivos de o canudo estar fixo na
parede, relembrando os conceitos de eletrização por atrito, por indução e de como as cargas elétricas
exercem forças entre elas (repulsão e atração), as quais são a responsável por manter o canudo fixado
à parede. Assim, explique que o canudo fica preso na parede porque é eletrizado pelo atrito com o
papel higiênico, ficando eletricamente carregado. Supondo que o canudo ficou carregado
positivamente, como as cargas elétricas têm a propriedade de atrair outras cargas de sinais opostos,
as cargas negativas da parede foram atraídas e ficaram posicionadas próximo ao canudo, porém sem
haver trocas de cargas em um curto intervalo de tempo, ou seja, ocorreu uma força de atração entre
as cargas negativas e positivas possibilitando a fixação do canudo na parede. Em suma, nesse
fenômeno ocorreram duas eletrizações, por atrito (entre papel higiênico e canudo) e por indução
(entre canudo eletrizado e parede). Ressalte que para que ocorra a eletrização por indução é preciso
que um dos materiais já esteja carregado eletricamente.

Em seguida, retire o canudo da parede, passe-o sobre a palma da mão e coloque-o na parede
novamente. O canudo deve cair. Pergunte aos estudantes por que o canudo não se fixou desta vez.
Considerando as inferências deles, explique que a eletrização por contato ocorre quando um objetivo
carregado eletricamente entra em contato com outro objeto neutro, em que a carga total é distribuída
entre os dois objetos. Porém, quando o segundo objeto tem dimensão muito maior que o primeiro (no
exemplo, nosso corpo somado ao planeta Terra), a quantidade de cargas no primeiro não é suficiente
para eletrizá-lo. Esse fenômeno é conhecido como aterramento (fio-terra). Dessa forma, no
experimento, o canudo carregado positivamente, quando entra em contato com a palma da mão, atrai
e retira as cargas negativas presentes na superfície da mão (e, consequentemente, também do planeta
Terra), ficando eletricamente neutro. Esse é um exemplo do processo de eletrização por contato e
aterramento. Assim, o fenômeno da eletrização por indução entre a parede e o canudo não pode
ocorrer, pois nenhum deles está carregado eletricamente.

Distribua canudos plásticos e papel higiênico aos estudantes e peça para que realizem o
mesmo procedimento de atritar o canudo, e que tentem fixá-lo em superfícies distintas da sala de aula.
Após essa experimentação, peça para que eles digam em quais superfícies o canudo se fixou e em
quais não se fixou, e que expliquem os possíveis motivos para que algumas superfícies sejam mais
atraídas do que as outras. A fixação do canudo não deve ocorrer em superfícies metálicas que estejam
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em contato direto com o chão. Em algumas carteiras, por exemplo, em que os pés são revestidos de
plástico ou estão sobre um tapete ou carpete, evitando o contato direto com o chão, o canudo se fixa,
pois as carteiras estão isoladas eletricamente. Em superfícies com poeira o efeito não ocorre muito
bem, pois o canudo eletriza a poeira e não atrai as cargas negativas da superfície da parede.

Após esse momento, questione os estudantes se as cargas elétricas podem se mover. Peça
para que reflitam sobre a eletrização por indução e, caso mencionem que elas não se movem,
questione: “Se as cargas não se movem, como ocorre a eletrização?”. Relembre-os de que as partículas
elétricas (negativas) da parede são atraídas pelo canudo carregado (positivamente), isso faz com que
uma parte da parede fique eletrizada, ou seja, as cargas negativas livres se moveram. Considere
também o exemplo do choque ao sair do carro; só o sentimos porque as partículas elétricas negativas
são descarregadas em nosso corpo quando tocamos a superfície externa do carro.

Explique que as partículas elétricas negativas (elétrons) se movem e que esse movimento
constitui a corrente elétrica. Continue dizendo que há materiais que facilitam a fluidez dessas
partículas com maior ou menor facilidade, sendo chamados de condutores, e há outros que dificultam
esse fluxo se partículas, sendo denominados isolantes.

Nesse momento, explique que os materiais condutores são em sua grande maioria metais, pois
possuem partículas elétricas livres na superfície, isso faz com que o movimento da carga seja facilitado.
Dê exemplos como o cobre, que é utilizado para fazer fios; e a prata, o ouro e o alumínio que também
são ótimos condutores, utilizados em aparelhos eletrônicos. Já os materiais isolantes são mais
diversificados, como o vidro, o plástico, a borracha, o ar e a areia, pois as partículas elétricas da
superfície desses materiais estão ligadas fortemente ao material que as constitui, sendo, portanto,
maus condutores elétricos. Dessa forma, esses materiais são usados para nos proteger dos efeitos
perigosos da eletricidade que flui através dos condutores, por isso encapamos os fios em plástico e
PVC, e as botas de um eletricista têm sempre solados grossos de borracha, isolando-o eletricamente
do chão e assim evitando o risco de choques.

Em seguida, monte uma tabela na lousa com duas colunas, com os títulos “Isolantes” e
“Condutores”, e solicite aos estudantes que eles citem exemplos de objetos do cotidiano com essas
propriedades, para o seu preenchimento.
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Aulas 2 e 3 – Compreendendo os circuitos elétricos.


Duração: cerca de 90 minutos
Local: sala de aula.
Organização dos estudantes: em grupos de 5 integrantes.
Recursos e/ou material necessário: Para cada grupo serão necessários uma folha de EVA (60 cm × 40 cm), cola para EVA,
uma chave de fenda, uma régua, doze fios de cobre encapados com 6 cm, dezesseis parafusos de ponta flangeada com 2
cm, quatro LEDs de cor verde, doze cabos com garra tipo jacaré (cabos GJ), uma bateria de 9 V e quatro resistores variados
(1 de 330 Ω (ohms) ou com valor levemente superior e os outros 3 resistores entre 300 Ω e 5000 Ω).

Se possível, realize as atividades propostas em uma aula dupla. Se isso não for viável, realize a
montagem do protoboard (atividade 1) na primeira aula e os circuitos em série e em paralelo (atividade
2) na segunda aula.

Atividade 1 – Construção de um protótipo de circuito elétrico (protoboard) (45 minutos)

Revise o experimento da aula anterior, focando na propriedade de transferência de cargas


elétricas entre os materiais, a eletrização por contato, pois esse é o princípio de toda a distribuição de
energia elétrica que promove uma série de facilidades na vida contemporânea. Explique aos
estudantes que a eletrização por contato transfere as cargas elétricas de um objeto para o outro, e os
condutores são os melhores materiais para conectar objetos que estão distantes e garantir que essa
transferência ocorra. Desenhe na lousa dois objetos distantes um do outro, o primeiro carregado
negativamente e o segundo neutro, e explique que a melhor forma de garantir que a carga do primeiro
passe para o segundo é conectando os dois objetos por um fio feito de material condutor (o cobre, por
exemplo), assim as partículas elétricas do primeiro objeto podem ser transferidas para o segundo por
meio do fio.

Em seguida, discuta com os estudantes a importância da eletricidade no cotidiano, e como o


homem é dependente dessa tecnologia. Levante hipóteses de como seria o mundo atual se não
houvesse a compreensão a respeito da eletricidade de forma prática.

Após essa discussão, mencione que para que a distribuição da eletricidade seja eficaz como é
atualmente foi necessária a criação de circuitos elétricos.
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Neste momento, apresente aos estudantes alguns símbolos utilizados nos circuitos elétricos e
os elementos correspondentes.

Banco de imagens/Arquivo da editora

Símbolo Elemento

Fio condutor

+ Polaridade positiva

– Polaridade negativa

Aterramento

Resistor

Interruptor

Fonte

LED

Em seguida apresente a estrutura básica de um circuito elétrico, composto por uma fonte
(bateria) que alimenta o circuito com energia elétrica, fios condutores pelos quais a corrente elétrica
é conduzida e dispositivo consumidor de energia elétrica (LED).

Depois da explicação, proponha aos estudantes a construção de uma placa que auxilia na
criação de circuitos elétricos – o protoboard, conforme a figura 1. Para tanto, organize os estudantes
em grupos de 5 integrantes e distribua para cada grupo os seguintes materiais: uma folha de EVA (60
cm × 40 cm), cola para EVA, uma chave de fenda, uma régua, doze fios de cobre encapados com 6 cm
e dezesseis parafusos de ponta flangeada.

Apresente aos grupos os seguintes passos para sua construção:

1. Recorte quatro retângulos de EVA de 20 cm por 10 cm.

2. Cole dois retângulos um sobre o outro, ficando com duas placas mais grossas.

3. Em uma das placas, marque dezesseis pontos distribuídos uniformemente, sendo quatro
fileiras com quatro pontos cada uma. Com uma caneta faça um traço em cada fileira
unindo os quatro pontos. Em seguida, faça um furo com a chave de fenda nessas
marcações.

4. Coloque um parafuso de ponta flangeada em cada orifício feito.


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5. Com os fios de cobre encapados, ligue os 4 parafusos enfileirados formando quatro linhas
contínuas (os parafusos precisam ficar em contato direto com o cobre dos fios, ou seja, os
fios devem ser desencapados nas regiões dos parafusos). Certifique-se de que os fios
estejam esticados e que não haja sobra.

6. Por fim cole a segunda placa retangular de EVA sob a primeira, de modo que as pontas
flangeadas dos parafusos fiquem voltadas para cima.

Banco de imagens/Arquivo da editora

Figura 1 – Diagrama do protoboard. Os círculos em cinza representam os parafusos de


ponta flangeada e as linhas pretas são os fios de cobre que conectam os parafusos.

Atividade 2 – Circuitos elétricos em série e paralelo (45 minutos)

Feito um protoboard para cada grupo, distribua o restante do material para as


experimentações: quatro LEDs (verdes), doze cabos com garra tipo jacaré (cabos GJ), uma bateria de
9 V e resistores variados (1 de 330 Ω ou com valor levemente superior e o restante entre 300 Ω e 5000
Ω). As garras jacarés servirão para fazer as conexões entre os componentes eletrônicos.

Após essa organização, monte o primeiro circuito elétrico utilizando apenas um LED,
conectando uma extremidade do resistor de 330 ohms no polo positivo (+) da bateria e a outra
extremidade do resistor no parafuso 1D (Linha 1, Coluna D) e conecte o polo negativo da bateria (-) no
parafuso 3D. Depois, conecte, utilizando os cabos GJ, as extremidades de um dos LEDs aos parafusos
1C e 3C. Peça aos estudantes para repetirem o mesmo procedimento. Observação: os LEDs permitem
a passagem de corrente elétrica apenas em um sentido, por isso, oriente os estudantes para a maneira
como o LED deve ser ligado: a “perna” mais longa deve ser ligada no lado do polo positivo da bateria
(no circuito acima, a “perna” mais longa deve ser conectada no parafuso 1C).

Neste momento, relembre os conceitos de ligação em série e paralelo. Assim, informe que na
ligação em série a corrente elétrica é a mesma em todos os locais do circuito, ela percorre apenas um
caminho e os componentes são ligados em sequência. Nessa associação, quando um dispositivo
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interrompe a corrente elétrica, o circuito fica aberto e não existe mais corrente. Já na ligação em
paralelo, os dispositivos são ligados de forma que em um ponto do circuito estão ligados dois ou mais
componentes eletrônicos, fazendo com que a corrente elétrica seja dividida proporcionalmente entre
os dispositivos.

Em seguida, peça para que os estudantes conectem dois LEDs (LED-1 e LED-2) em série. No
protoboard, o LED-1 pode ser ligado nos parafusos 1C e 2C e o LED-2 pode ser ligado nos parafusos 2B e 3B.

Logo em seguida, ligue os dois LEDs (LED-1 e LED-2) em paralelo, ou seja, você pode conectar
o LED-1 nos parafusos 1A e 3A e o LED-2 nos parafusos 1B e 3B.

Discuta com eles o caminho que a corrente elétrica faz nos dois circuitos. No circuito em série,
a corrente sai do polo positivo da bateria, passa pelo resistor, entra pela linha 1 do circuito, passa pelo
LED-1, entra na linha 2 do circuito, passa pelo LED-2, entra na linha 3 e chega ao polo negativo da
bateria. No circuito em paralelo, a corrente sai do polo positivo da bateria, passa pelo resistor, entra
na linha 1 do circuito, divide-se entre os LEDs 1 e 2, sai dos dois LEDs e entra na linha 3 do circuito e
chega ao polo negativo da bateria. É importante ressaltar aqui que, quando dizemos que a corrente
elétrica sai do polo positivo e retorna ao polo negativo, estamos adotando o sentido convencional da
corrente elétrica. No sentido real, a corrente percorre o circuito de forma inversa – saindo do polo
negativo e chegando ao polo positivo.

Agora peça para que os estudantes criem seus diagramas de circuitos em série e paralelo feitos
com dois LEDs explicitando no caderno o caminho da corrente elétrica.

Após registrarem os diagramas, peça para que os grupos adicionem um segundo resistor no
início do circuito em série. O resistor pode ser ligado entre os parafusos 1C e 2C. Em seguida peça para
conectarem o LED-1 nos parafusos 2B e 3B. Solicite para que descrevam o que acontece com a
intensidade da luminosidade do LED quando o resistor é adicionado. Em seguida, peça para trocarem
os resistores pelos outros para observarem as variações de luminosidade do LED.

Nesse instante, explique o conceito de resistor e como ele afeta a luminosidade do LED,
dizendo que quanto maior a resistência, menor a luminosidade do LED, pois o resistor diminui a
intensidade da corrente elétrica que chega ao LED, transformando parte da energia fornecida pela
bateria em calor. Lembre os estudantes de que é esse o fenômeno que ocorre no chuveiro elétrico,
em que a resistência transforma a energia elétrica em calor, que é transferido para a água,
esquentando-a.

Por fim, adicione o interruptor no início do circuito no lugar onde foi posicionado o segundo
resistor no procedimento anterior, e explique que o interruptor abre e fecha os circuitos elétricos, pois
interrompe a passagem de corrente, quando aberto, e permite a passagem de corrente elétrica,
quando fechado.

Para finalizar, proponha um desafio aos grupos. Peça que eles criem em seus protoboards um
diagrama do circuito ligando três LEDs em série, e três em paralelo para verificar se o circuito funciona.
Os estudantes devem conectar o polo negativo da bateria no parafuso 4D para que o circuito funcione.
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Na ligação em série, os passos para conectar os LED-1 e LED-2 são os mesmos dos circuitos anteriores,
já o LED-3 deve ser conectado entre os parafusos das linhas 3 e 4 para fechar o circuito. No caso da
ligação em paralelo, os três LEDs devem ser conectados diretamente entre os parafusos das linhas 1 e
4 do circuito. Após as tentativas dos grupos, promova um momento de compartilhamento de
experiências.

Aferição do objetivo de aprendizagem


A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades
propostas nesta sequência didática. Os diagramas e desenhos esquemáticos dos experimentos são as
principais formas de aferição da aprendizagem. É importante que os estudantes possam explicá-los,
assim podendo organizar e evidenciar de modo mais assertivo o conhecimento adquirido. Ao final de
cada aula, o professor pode requisitar um relatório completo dos experimentos realizados. Contendo
os tópicos:

• Materiais: listar todos os materiais utilizados para a construção e realização do


experimento.
• Métodos: descrição detalhada de como proceder em cada etapa do experimento,
contendo diagramas e desenhos esquemáticos da montagem.
• Resultados: descrição do que foi observado em cada etapa.
• Hipóteses: levantamento de hipóteses que explicam o funcionamento ou os fenômenos
observados.
• Dificuldades e dúvidas: listar dificuldades na execução do experimento e dúvidas acerca
dos fenômenos observados, como os processos de eletrização, a relação direta entre
eletrização por contato e corrente elétrica e a determinação do caminho percorrido pela
corrente elétrica nos circuitos em série e paralelo.

Questões para autoavaliação

• O que eu compreendi sobre os materiais possuírem carga elétrica?


• O que eu aprendi sobre a criação de circuitos elétricos?

Questões para auxiliar na aferição

1. A respeito da eletrização, qual das alternativas é falsa?


a) Ao atritar dois objetos eletricamente neutros, ambos ficam carregados positivamente.
b) Um corpo carregado eletricamente pode atrair ou ser atraído por um corpo neutro.
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c) Dois objetos com cargas positivas se repelem.


d) Em objetos sólidos, a carga negativa é a principal responsável pela corrente elétrica.

2. Em um circuito elétrico, adiciona-se uma quantidade de resistores ligados em série, o que acontece
com a intensidade da luminosidade de uma lâmpada ligada a esse circuito?

Gabarito das questões

1. Alternativa a.

2. Uma sequência de resistores associados em série faz com que a corrente elétrica que percorre o
circuito seja menor, como consequência, a luminosidade da lâmpada diminui.

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