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Thiago Souza Dos Santos

1) O que é a logística reversa?


2) Que porcentagem de carros são reciclados no brasil?
3) Segundo a OICA (Organização Internacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o
Brasil está em que posição no ranking dos maiores produtores de veículos no mundo?
4) Por que a produção de carros é um setor de relevância para o País?
5) Segundo a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) quais foram as
principais emissões do setor de veículos no estado de São Paulo, em 2021?
6) Quanto é a porcentagem de plástico num carro?
7) Quais são os principais destinos dos pneus no Brasil?
8) Cite 3 exemplos de práticas de logística reversa que tenham sido implementadas na
indústria automobilística?
9) Para a logística reversa funcionar quem deveriam ser os participantes?
10) Quais são os polímeros principais nos carros?
11) Cite um exemplo de polímero utilizado para fabricar: Para-choques, assentos, Carrocerias,
componentes sobre o capo, acabamento interior, componentes elétricos, acabamento
exterior, estofamento,
12) Devido a variedade de materiais plásticos utilizados, quais são as principais dificuldades em
se implementar a logística reversa de forma integral na indústria de automóveis?
13) Cite 2 alternativas de reciclagem para partes de automóveis?
14) Por que o Peso dos polímeros se converte em uma dificuldade para a reciclagem de partes
veiculares?
15) Porque a identificação química ajudaria na LR?
16) Em que consiste a participação dos órgãos públicos no processo de LR veicular?
17) Tratando-se dos consumidores quais seriam as responsabilidades na LR?
18) Tratando-se dos fornecedores de matéria prima e montadoras quais seriam as
responsabilidades na LR?

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Resposta

1. O que é a logística reversa?

A logística reversa é um processo que visa a recuperação de produtos, materiais e


componentes após o uso, com o objetivo de reintroduzi-los no ciclo produtivo ou destiná-los a
outras finalidades, como reciclagem, geração de energia ou produção de matéria-prima para
novos materiais. A logística reversa pode ocorrer após o consumo, em produtos que já foram
utilizados pelo consumidor final e podem apresentar desgaste e defeitos, ou em produtos de
pouco ou nenhum uso, como devoluções feitas pelos clientes ao fabricante. (Página 11, 13)

2. Que porcentagem de carros são reciclados no Brasil?

No Brasil, apenas 1,5% dos carros antigos e inutilizados são reciclados. (Página 23)

3. Segundo a OICA (Organização Internacional dos Fabricantes de Veículos


Automotores), o Brasil está em que posição no ranking dos maiores produtores de
veículos no mundo?

Segundo a OICA, o Brasil é o 8º maior produtor de veículos no mundo, com mais de 2,35
milhões de unidades produzidas no ano de 2022, o que representa 2,79% do total global no
ano. (Página 14)

4. Por que a produção de carros é um setor de relevância para o País?

A produção de carros é um setor de grande relevância para o Brasil devido à sua significativa
contribuição para a economia e geração de empregos. A indústria automobilística
desempenhou um papel significativo na geração de empregos, sendo responsável por mais de
412 mil empregos formais em 2020, subindo para 425 mil ocupações em 2021, ano em que
representou 4,12% dos empregos formais no país. Além disso, a produção de veículos
automotores representou 2,71% do PIB (Produto Interno Bruto) da indústria brasileira no ano
de 2020, totalizando cerca de R$40,2 bilhões. A indústria automobilística também contribui
para o desenvolvimento tecnológico do país, além de enfrentar desafios ambientais e a
necessidade de adotar práticas sustentáveis. (Página 14)

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5. Segundo a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) quais foram as
principais emissões do setor de veículos no estado de São Paulo, em 2021?

Segundo dados da CETESB, no estado de São Paulo, em 2021, foram emitidas as seguintes
quantidades de poluentes pelo setor de veículos:

258 mil toneladas de CO (Monóxido de Carbono)

57 mil toneladas de NMHC (Hidrocarbonetos não metano)

151 mil toneladas de NOX (Óxidos de Nitrogênio)

3,6 mil toneladas de MP (Material Particulado)

2 mil toneladas de SO2 (Dióxido de Enxofre)

1,6 mil toneladas de aldeídos (Página 14)

6. Quanto é a porcentagem de plástico num carro?

A porcentagem de plástico em um carro varia dependendo do componente específico


do veículo. O documento não fornece uma porcentagem total de plástico em um carro,
mas menciona as porcentagens de plástico em componentes específicos. Por exemplo:

Para-choques: 9,5%

Assentos: 12,4%

Painel: 6,7%

Sistemas de Combustível: 5,7%

Carroceria (Incluindo painéis): 5,7%

Componentes sob o capô: 8,6%

Acabamento interior: 19,0%

(Página 17)

Essas porcentagens são específicas para os componentes listados e representam a média


percentual desses componentes em relação ao total de plásticos utilizados em um veículo.

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7. Quais são os principais destinos dos pneus no Brasil?

Os pneus usados e inservíveis no Brasil podem ter vários destinos:

Reuso: 36,9% dos pneus usados são designados para reuso, dependendo das condições
em que se encontram após o descarte.

Reforma: 9% dos pneus são reformados. A estrutura dos pneus permite a reforma da
última camada.

Recuperação de materiais: Os pneus podem ser utilizados na produção de outros


produtos como asfalto, borracha, Concreto DI®, entre outros.

Obtenção de energia: Através da queima ou do processo de pirólise, onde também é


possível obter diversos subprodutos utilizados na produção de outros produtos
químicos. (Página 28)

8. Cite 3 exemplos de práticas de logística reversa que tenham sido implementadas na


indústria automobilística?

Uma prática de logística reversa implementada na indústria automobilística é a


manufatura de componentes, onde peças usadas são recuperadas, recondicionadas e
reintegradas em novos produtos, reduzindo a necessidade de produção de peças
totalmente novas.

Outra prática é a recuperação de materiais valiosos presentes nos veículos para


reintroduzi-los no ciclo produtivo.

Também há a gestão adequada de peças descartadas e dos resíduos provenientes da


produção e utilização de veículos, garantindo que sejam destinados de maneira
ambientalmente correta. (Página 15)

9. Para a logística reversa funcionar quem deveriam ser os participantes?

Para a efetiva implementação da logística reversa na indústria automobilística, é


necessário um esforço conjunto de diversos participantes, incluindo fabricantes,
consumidores, órgãos reguladores e demais stakeholders.

Todos esses atores têm um papel crucial na gestão dos resíduos e peças automotivas,
buscando soluções sustentáveis e promovendo a economia circular. (Página 16)

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10. Quais são os polímeros principais nos carros?

Os principais polímeros utilizados na indústria automobilística incluem:

 Polipropileno (PP)

 Poliuretano (PU)

 Policloreto de Vinila (PVC)

 Policarbonato (PC)

 Acrilonitrila-Butadieno-Estireno (ABS)

 Poliamidas (PA)

 Poliestireno (PS)

 Polietileno (PE)

 Polioximetileno (POM)

 Acrílico (PMMA)

 Polibutileno Tereftalato (PBT)

 Acrilonitrila/Estireno/Acrilato (ASA)

E outros, como blendas de Polipropileno/Etileno-Propileno-Dieno (PP/EPDM),


Policarbonato/Acrilonitrila-Butadieno-Estireno (PC/ABS), e Policarbonato/Polibutileno
Tereftalato (PC/PBT). (Página 17)

Esses polímeros são utilizados em diferentes componentes de um veículo, como para-choques,


assentos, painéis, entre outros, devido às suas propriedades específicas, como leveza,
resistência mecânica e capacidade de absorção de impacto.

11. Cite um exemplo de polímero utilizado para fabricar:

 Para-choques: PP (Polipropileno), ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), PC/PBT


(Policarbonato/Polibutileno Tereftalato)

 Assentos: PU (Poliuretano), PP (Polipropileno), PVC (Policloreto de Vinila), ABS (Acrilonitrila


Butadieno Estireno), PA (Poliamida), PET (Polietileno Tereftalato)

 Carrocerias: PP (Polipropileno), PPE (Polifenileno Éter)

 Componentes sobre o capô: PA (Poliamida), PP (Polipropileno), PBT (Polibutileno


Tereftalato)

 Acabamento interior: PP (Polipropileno), ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), PET


(Polietileno Tereftalato), POM (Polioximetileno)

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 Componentes elétricos: PP (Polipropileno), PE (Polietileno), PBT (Polibutileno Tereftalato),
PA (Poliamida), PVC (Policloreto de Vinila)

 Acabamento exterior: ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), PA (Poliamida), PBT


(Polibutileno Tereftalato), POM (Polioximetileno), ASA (Acrilonitrila Estireno Acrilato), PP
(Polipropileno)

 Estofamento: PVC (Policloreto de Vinila), PU (Poliuretano), PP (Polipropileno), PE


(Polietileno) (Página 17)

12. Devido à variedade de materiais plásticos utilizados, quais são as principais


dificuldades em se implementar a logística reversa de forma integral na indústria de
automóveis?

 A complexidade da cadeia de suprimentos.


 Dificuldade na adoção do processo de reciclagem.
 Falta de incentivos financeiros.
 Necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia. (Página5)

13. Cite 2 alternativas de reciclagem para partes de automóveis:


Utilização de uma parcela de material reciclado na fabricação de novos
componentes.
Utilização de alguns polímeros, principalmente poli olefinas, como fonte de
energia. (Página 4)

14. Por que o peso dos polímeros se converte em uma dificuldade para a reciclagem de
partes veiculares?
O peso dos polímeros é uma dificuldade para a reciclagem de partes veiculares porque,
em comparação com a massa total dos veículos, os polímeros têm uma baixa
representatividade de peso.
Além disso, os polímeros possuem um valor econômico mais baixo em comparação
com os metais, o que muitas vezes resulta no encaminhamento desses materiais para
aterros em vez de serem reciclados.
A baixa representatividade de peso e o menor valor econômico dos polímeros, em
comparação com outros materiais como metais, tornam a reciclagem de polímeros
menos atraente e viável economicamente (Página 21).

15. Por que a identificação química ajudaria na LR (Logística Reversa)?

A identificação química de cada uma das partes do automóvel e a inserção dessas


informações em um banco de dados podem facilitar o trabalho das empresas de
reciclagem no processo de desmontagem, separação e identificação de componentes.
Isso permitiria que os materiais tivessem uma destinação correta, otimizando o

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processo de logística reversa e promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes na
gestão de resíduos automotivos. (Página 22)

16. Em que consiste a participação dos órgãos públicos no processo de LR (Logística


Reversa) veicular?

Os órgãos públicos têm um papel crucial na logística reversa veicular, não apenas fiscalizando
cada etapa da cadeia, conforme regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), mas também atuando ativamente na colaboração desse sistema.
Por exemplo, é responsabilidade dos departamentos de trânsito realizar a apreensão de
veículos irregulares e manter esses veículos em seus pátios.
Quando um veículo se torna um Veículo em Fim de Vida (VFV) e o proprietário não realiza sua
regularização ou resgate, os órgãos competentes devem ser responsáveis por examinar esses
casos, identificando VFVs e encaminhando-os para o descarte apropriado. (Página 22)

17. Tratando-se dos consumidores, quais seriam as responsabilidades na LR (Logística


Reversa)?

Os consumidores têm a responsabilidade de estar conscientes dos riscos de manter um veículo


em fim de vida (VFV). Eles devem ser educados e informados sobre os perigos associados a
veículos mais antigos, que são frequentemente envolvidos em acidentes.
A conscientização dos consumidores é essencial para promover a entrega de veículos antigos
para desmontagem e reciclagem apropriadas, contribuindo assim para a eficácia da logística
reversa na indústria automotiva. (Página 20)

18. Tratando-se dos fornecedores de matéria-prima e montadoras, quais seriam as


responsabilidades na LR (Logística Reversa)?

Os fornecedores de matéria-prima e as montadoras têm a responsabilidade compartilhada no


ciclo de vida dos produtos e componentes automotivos, conforme estabelecido pela Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Eles devem participar ativamente na criação de modelos de negócios sustentáveis e na
formação de parcerias eficientes com diversos atores da cadeia automotiva. A implementação
de práticas de logística reversa eficientes, como a recuperação e reciclagem de materiais, é
crucial para cumprir essa responsabilidade compartilhada.
Além disso, eles devem colaborar na promoção de práticas sustentáveis, contribuindo para a
evolução da logística reversa na indústria automotiva, especialmente em relação aos
componentes plásticos. (Página 20)

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