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No Brasil, apenas 1,5% dos carros antigos e inutilizados são reciclados. (Página 23)
Segundo a OICA, o Brasil é o 8º maior produtor de veículos no mundo, com mais de 2,35
milhões de unidades produzidas no ano de 2022, o que representa 2,79% do total global no
ano. (Página 14)
A produção de carros é um setor de grande relevância para o Brasil devido à sua significativa
contribuição para a economia e geração de empregos. A indústria automobilística
desempenhou um papel significativo na geração de empregos, sendo responsável por mais de
412 mil empregos formais em 2020, subindo para 425 mil ocupações em 2021, ano em que
representou 4,12% dos empregos formais no país. Além disso, a produção de veículos
automotores representou 2,71% do PIB (Produto Interno Bruto) da indústria brasileira no ano
de 2020, totalizando cerca de R$40,2 bilhões. A indústria automobilística também contribui
para o desenvolvimento tecnológico do país, além de enfrentar desafios ambientais e a
necessidade de adotar práticas sustentáveis. (Página 14)
Segundo dados da CETESB, no estado de São Paulo, em 2021, foram emitidas as seguintes
quantidades de poluentes pelo setor de veículos:
Para-choques: 9,5%
Assentos: 12,4%
Painel: 6,7%
(Página 17)
Reuso: 36,9% dos pneus usados são designados para reuso, dependendo das condições
em que se encontram após o descarte.
Reforma: 9% dos pneus são reformados. A estrutura dos pneus permite a reforma da
última camada.
Todos esses atores têm um papel crucial na gestão dos resíduos e peças automotivas,
buscando soluções sustentáveis e promovendo a economia circular. (Página 16)
Polipropileno (PP)
Poliuretano (PU)
Policarbonato (PC)
Acrilonitrila-Butadieno-Estireno (ABS)
Poliamidas (PA)
Poliestireno (PS)
Polietileno (PE)
Polioximetileno (POM)
Acrílico (PMMA)
Acrilonitrila/Estireno/Acrilato (ASA)
14. Por que o peso dos polímeros se converte em uma dificuldade para a reciclagem de
partes veiculares?
O peso dos polímeros é uma dificuldade para a reciclagem de partes veiculares porque,
em comparação com a massa total dos veículos, os polímeros têm uma baixa
representatividade de peso.
Além disso, os polímeros possuem um valor econômico mais baixo em comparação
com os metais, o que muitas vezes resulta no encaminhamento desses materiais para
aterros em vez de serem reciclados.
A baixa representatividade de peso e o menor valor econômico dos polímeros, em
comparação com outros materiais como metais, tornam a reciclagem de polímeros
menos atraente e viável economicamente (Página 21).
Os órgãos públicos têm um papel crucial na logística reversa veicular, não apenas fiscalizando
cada etapa da cadeia, conforme regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), mas também atuando ativamente na colaboração desse sistema.
Por exemplo, é responsabilidade dos departamentos de trânsito realizar a apreensão de
veículos irregulares e manter esses veículos em seus pátios.
Quando um veículo se torna um Veículo em Fim de Vida (VFV) e o proprietário não realiza sua
regularização ou resgate, os órgãos competentes devem ser responsáveis por examinar esses
casos, identificando VFVs e encaminhando-os para o descarte apropriado. (Página 22)