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DAS
SCIENCIAS SOCIAES
iii
SCIENCIAS SOCIAES
I A Civilisação peninsular
I H I S T O R I A DA CIVILISAÇÃO I B É R I C A *.. 1 vol'. 1879
II-III IIISTOUIA DE PORTUGAL ( 2 . a e d i ç ã o ) 2 » 1880
JV O B R A Z I L E AS COLONIAS P O R T U G U E Z A S 1 . 1880
V P O R T U G A L CONTEMPORÂNEO 1 » (no prélo)
II -A. P r e - h i s t o r i a
Elementos de anthropologia. Historia natural do homom
As raças históricas e a civilisação primitiva
i Elementos de chrematistica
Manifestações sociaes JSystema dos mythos religiosos
espontancas ^Formação e classificação das linguas
f Instituições primitivas
111 A H i s t o r i a
Origens da civilisação occidental
Roma e suas instituições
Historia dos tempos modernos
As revoluções e instituições contemporâneas
Geograpbia politica e estatística das nações
Chronologia geral.
LISBOA
LIVRARIA B E R T R A N D
VIUVA BERTRAND & C. A SUCCESSORES CARVALHO & C. 1
7 3 , Cliiado,
HISTORIA
DE
PORTUGAL
POR
J . P . OLIVEIRA. MARTINS »
TOOVEO I I
4
LISBOA
LIVRARIASTBERTRAND
VIUVA BERTRAND & C. A SUCCESSORES CARVALHO & C."
7 3 , Chiado, 7 5
1880
HISTORIA DE PORTUGAL
LITRO QUINTO
A catastrophe
(DYNASTIA DE AVIZ (continuação) 1500-80)
A corte de D. Manuel
1
V. Hist. da civil, ibérica, pp. 184-7.
6 L. V. — A CATASTItOPHE
1
V. Hist. da civil, ibérica, pag. 273-47.
8 L. V. — A CATASTItOPHE
/
1 . — A CORTE DE D. MANUEL ' 17
1
V. Hist. da civil, ibérica, pp. 243-7.
2. — A INQUISIÇÃO 23
nem bem sabiam se viviam ou tinham morrido, e
como idiotas, deixavam-se ficar estendidos no chão,
innnoveis, no antro dos seus sepulchros.
Cada vez que a porta do cárcere se abria, es-
tremeciam de medo, ou»de uma esperança meio-
apagada. Levavam-nos amarrados á casa dos tor-
mentos ; e emquanto iam descendo as escadas tor-
tuosas, onde os gritos se perdiam abafados, o juizo
ardia-lhes, confundiam-se-lhes as idéas, j á não dis-
tinguiam do real o supposto; começavam a crer-se
monstros, a acreditar em tudo aquillo de que eram
accusados: tinham visto o diabo em pessoa, ti-
nliam-lhe vendido a alma, tinham partido com um
machado um crucifixo, etc. O inquisidor, frio e fú-
nebre, sentado ao fundo da casa de abobada, mal
allumiada por tochas presas em anneis de ferro ás
paredes, acreditaria no diabo e nos seus appareci-
mentos? Porque não? Um doido torturava um
idiota; e, no fundo escuro de uma crypta, a lou-
cura dos homens tinha os seus ágapes terríveis.
Demonios pareciam os verdugos, mudos e mas-
carados, com o capuz e samarra de hollandilha
preta, onde havia os buracos dos olhos e da boc-
ca, movendo-se como automatos a preparar os ins-
trumentos da tortura ; e de toda aquella gente, nem
talvez o medico, a um lado, a observar que a vida
dos pacientes se não apagasse de todo, tivesse o
juizo são. Desde que os homens se tinham consi-
derado senhores da verdade -absoluta, a palavra
de Deus enlouquecia-os, e fazia d'elles monstros.
Nessas lugubres tragedias morria por vezes o mi-
serável, na tortura ou 110 cárcere; e então era en-
terrado nas covas do palacio, sendo primeiro o es-
queleto descamado, religiosamente, para que os os-
sos podessem figurar no Auto-da-fé proximo, quei-
mados na fogueira.
24 L. V. — A CATASTItOPHE
!
2. — A INQUISIÇÃO 25
O sebastianismo
1
V. supra, tom. I, pp. 1-lí
i . — O SEBASTIANISMO 59
A decomposição
*
III
Os Philippes
1
V. supra, pag. 54-5.
2. — OS THILIPPES 83
Portugal restaurado
1
Successão dos duques de Bragança:
I D. Affonso, bastardo de D. João l, que casou cora a filha de Na-
nai vares. (n. 1377 m. 14G1).
II D. Fernando I, filho dos precedentes, (n. 1403).
III D. Fernando n (n. 1130); executado era 1483; banida a família e
confiscados os bens.
IV D. J a y m e l, filho do precedente, restaurado na posse do titulo e dos
bens era 1497.
v D. Theodoslo i.
vi D. João I. (n. 1582,).
vil D. Theodosio u , prisioneiro em Alcacerquibir; de regresso ao
reino em 1580; m. 1G30.
viu D. João li (n. 1004); acclamado rei em 1640.
L. VI. — A DECOMPOSIÇÃO
cm 1 2 3 4 5 unesp 7 8 9 10 11
3. — I>0RTUGAL RESTAURADO 101
1
V. O Brazil e as colon. portuguesas} pp. 45 a 54.
108 l.. VI. — À DECOMPOSIÇÃO
VOL. II 8
114 L. VI. — A DECOMPOSIÇÃO
1
V. O Brazil e as colonias portuguez as. L. II, 6, 7.
122 L.. VI. — À DECOMPOSIÇÃO
i. — d. j o ã o v 135
1
V. supra, pag. 117-19.
5. — O MARQUEZ DE POMBAL 151
1
V. Hist. da civil, ibérica, pp. 265-70.
5 . — O MARQUEZ DE POMBAL 155
1
V. supra, L . vi, 1 ; e Hist. da civil, ibérica, L. xv, 3.
160 L.. VI. — À DECOMPOSIÇÃO
1
V. O Brazil e as colon. portuguezas, L . li, 5.
5. — O MARQUEZ DE POMBAL 17!
social, de que o marquez era o constructor. Al-
liado da Inglaterra, contra a Hespanha, pôde, po-
rém, rechaçar a invasão ; e logo que se viu livre,
mandou levantar o systema de fortificações que
defendem a nossa raia do léste e os nossos portos,
e organisou um exercito numeroso á moderna.
A anarehía espontanea
A sociedade
l i a p a d a amarelõnta cabelleira,
Vesgos olhos que o chá e o doce engorda ;
J a p o n a que da ladra andou n a feira,
Ferrugento faim que j á foi moda,
Kuço calção quo espipa no joelho,
Meia e çapato com que ao lado avança,
Vindo a encontrar-se com o esbrogado artelho.
A invasão franceza
i
202 L. YII. — A ANABCIIIA ESPONTANEA
*
III
1820
1
V. Ilistoría da civil. ilerica, pp. 271-4.
214 L. VII. — A ANARCHIA 1 ESPONTANEA
1
V. a historia da independencia do império no Brazil e as colon.
port.j L. ILL, 1.
216 L. VII. — A ANARCHIA 1 ESPONTANEA
D. Miguel
A revolução liberal
' V. sup. l i v . i §§ n e i v .
250 L. VII. — A ANAKCIIIA ESPONTANEA
I
5. — A REVOLDÇÂO LIBERAL 257
1
CHRONOLOGIÀ
(EDADE-MEDIA)
XII SÉCULO
X I I I E XIV SÉCULOS
(RENASCENÇA)
XV SÉCULO
N a v e g a ç õ e s . K m p r e z a s cie A f r i c a .
1415 —(agosto) Tomada de Ceuta. — Primeira viagem de
descoberta, ordenada pelo infante D . Henrique.
1
V. a chron. particular das viagens, no Brazil e as colon. jjort. pp.
12-13.
266 HISTORIA DE PORTUGAL
XVI SÉCULO
Império da índia.
•
1500 — Viagem de Pedro Alvares Cabral á índia; desco-
berta do Brazil.
1503 — Fundação da primeira fortaleza na índia, K a t s -
chhi, (Cochirn).
1504 — Defeza de Katschhi, por Duarte Pacheco.
1505 — Constituição do governo da índia; D. Francisco
de Almeida, governador. Occupação da costa
oriental d'Africa.
1506 — Reconhecimento e desembarque em Madagascar.
— Morticínio dos judeus, em Lisboa.
1507 — Tomada de Ilormuz, por Alfonso de Albuquerque.
1510 — Tomada de Gôa, pelo mesmo.
1511 —Tomada de Malaka, pelo mesmo.
1514 — Embaixada do D. Manuel ao papa.
1517 — Reforma dos foraes do reino.
1518 — Occupação de Ceylão.
1519 — Viagem de Fernão de Magalhães.
1521—Publicação das Ordenações manuelinas.—Morte
de D. Manuel-, successão de D. João y i .
1526 — Primeiro ataque, frustrado, a D i u ; repetido, com
a mesma sorte, em 31.
1535 — Fundação da fortaleza de Diu. Apogeu do impé-
rio portuguez na índia.
1547 — Estabelecimento defiuitivo da Inquisição em P o r -
tugal.
1549 — Abandono de Arzilla.
1557 — Morte de D. João IH; regencia da rainha viuva
D. Catharina.
1562 — Substituição da rainha pelo cardeal D. Henrique,
na regencia.
1568 — Principio do governo de D. Sebastião, rei.
1578 — Sua morte, em Alcacerquibir, perdida a batalha.
— Segunda regencia do cardeal D. Henrique, a c -
clamado rei á noticia da morte de D. Sebastião.
268 HISTORIA DE PORTUGAL
(TEMPOS MODERNOS)
XVII SÉCULO
Tilli fio e separação, cia Hespanha.
CHUONOLOGIA 269
XVIII SÉCULO
XIX SÉCULO
VOL. II 18
\
II
QUADEOS GENEALÓGICOS
DAS
DINASTIAS NACIONAES
III
NOTAS
SOBRE A
IIISTOKIOGRAPHIA EM PORTUGAL
*
IV
A «HISTORIA DE PORTUGAL»
E OS CRÍTICOS
1
296 HISTORIA DE PORTUGAL
LIVRO QUINTO
-A. catastrophe
(DYNASTIA d e A V I Z , ( c o n t i n . ) : 1500-80)
I A corte de D. Manuel • • • • 1
II A Inquisição (D. João iii) 20
III Jornada de Africa (D. Sebastião) 34
IV O Sebastianismo 48
LIVRO SEXTO
A decomposição
LIVRO SÉTIMO
A anarcliia espontanea
I A sociedade . . 175
II A invasão franoeza . 195
III 1820 . • . 212
IV D. Miguel . . . 221
V A revolução liberal . . 2tó
APPENDICES
I Cbronologia 263
II Quadros genealógicos das dynastias naeionaes 275
III Notas sobre a historiographia em Portugal 282
IV Os críticos da l . a edição. 292
V
ERRATA
13 6 sirgueiros sirigueiroa
54 16 medulha medulla
68 12 foram forem
85 9 diadema dilemma
93 1 Azemor Az amor
100 16 qualidade quantidade
117 36 sobre sob
123 3 cunho ainda, cunho, ainda
170 8 sob o ponto sob o seu ponto
231 10 commungarem commungar
unesp
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