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Ciências Humanas

Prof. Daniel Marques

Aula 1 – Idade Moderna: Formação dos Estados Modernos I (


Absolutismo e Mercantilismo)

QUESTÃO 01

(Enem) O dicionário da Real Academia Espanhola não usa a terminologia de


Estado, nação e língua no sentido moderno. Antes de sua edição de 1884, a
palavra nación significava simplesmente “o agregado de habitantes de uma
província, de um país ou de um reino” e também “um estrangeiro”. Mas agora
era dada como “um Estado ou corpo político que reconhece um centro
supremo de governo comum”.

HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo (desde 1870). Rio de Janeiro: Paz e


Terra, 1990 (adaptado).

A ideia de nação como lugar de pertencimento, ao qual os indivíduos têm


ligação por nascimento, constitui-se na Europa do final do século XIX. Sua
difusão resultou

A. na rápida ascensão de governos com maior participação popular, dado


que a unidade nacional anulava as diferenças sociais.
B. na construção de uma cultura que incorporava todas as parcialidades
equilibradamente dentro de uma identidade comum.
C. na imposição de uma única língua, cultura e tradição às diferentes
comunidades agregadas ao Estado nacional.
D. na anulação pacífica das diferenças étnicas existentes entre as
comunidades que passaram a compor a nacionalidade.
E. em um intenso processo cultural marcado pelo protagonismo das
populações autóctones.

QUESTÃO 02

(Enem) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel,


se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos
exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita
piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a


função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor,
baseava-se na

A. inércia do julgamento de crimes polêmicos.


B. bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C. compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D. neutralidade diante da condenação dos servos.
E. conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

QUESTÃO 03

(Enem) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel,


se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos
exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita
piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a


função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor,
baseava-se na

A. inércia do julgamento de crimes polêmicos.


B. bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C. compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D. neutralidade diante da condenação dos servos.
E. conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

QUESTÃO 04

(Enem Digital 2020) Certos músicos agradavam tanto ao público da Corte por
seu talento especial como virtuose ou como compositor, que sua fama se
espraiava para além da Corte local onde estavam empregados, chegando aos
mais altos níveis. Eram chamados para tocar nas Cortes dos poderosos, como
aconteceu com Mozart; imperadores e reis exprimiam abertamente prazer com
sua arte e admiração por suas realizações. Tinham permissão para jantar à
mesma mesa — normalmente em troca de uma execução ao piano; muitas
vezes se hospedavam em seus palácios quando viajavam e assim conheciam
intimamente seu estilo de vida e seu gosto.

ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995


(adaptado).

Com base no caso descrito, qual elemento histórico do Antigo Regime


contrasta com o trânsito de intelectuais e artistas pelas Cortes?

A. Rigidez das estruturas sociais.


B. Fragmentação do poder estatal.
C. Autonomia de profissionais liberais.
D. Harmonia das relações interindividuais.
E. Racionalização da administração pública.

QUESTÃO 05
(Enem 2012) Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um
conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de
soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra

A. a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos


próprios à vestimenta real.
B. a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a
vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real, o privado.
C. o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público
a figura de um rei despretensioso e distante do poder político.
D. o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes
reais em relação aos de outros membros da corte.
E. a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o
corpo político adornado esconde os defeitos do corpo pessoal.

QUESTÃO 06

(Enem 2009) O que se entende por Corte do antigo regime é, em primeiro


lugar, a casa de habitação dos reis de França, de suas famı́lias, de todas as
pessoas que, de perto ou de longe, dela fazem parte. As despesas da Corte,
da imensa casa dos reis, são consignadas no registro das despesas do reino
da França sob a rubrica significativa de Casas Reais.

ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.

Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande efetividade polı́tica e


terminaram por se transformar em patrimônio artı́stico e cultural, cujo exemplo
é
A. o palácio de Versalhes.
B. o Museu Britânico.
C. a catedral de Colônia.
D. a Casa Branca.
E. a pirâmide do faraó Quéops.

QUESTÃO 07

Do século XVIII ao XIX, a construção de diversos palácios na Europa


inspirados no Palácio de Versalhes significou mais do que uma influência
arquitetônica. Denomine esse modelo político inspirado em Versalhes. Aponte,
ainda, dois objetivos políticos dos governantes europeus ao construírem
palácios inspirados na monumentalidade de Versalhes.

QUESTÃO 08

“[…] O caminho marítimo, esse, não tem que pagar todos esses impostos, e os
portugueses podem vendê-las mais baratas. As pessoas bem informadas dão-
se conta disso, outras não podem acreditar na notícia, e outras pessoas
pensam que o rei de Portugal não poderá conservar por muito tempo esse
caminho e este comércio com Calicute, pois […] as perdas serão maiores que
os lucros.”

Priuli, “Diários”, 1499. In: Freitas, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de
História. Lisboa, Platano Editorial, s/d. (Adaptado)

Sobre a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI, é


correto afirmar:

a) Tratou-se de um grande empreendimento realizado pela Igreja Católica que


contava com o apoio do Estado monárquico, ambos preocupados com o
crescimento acelerado do protestantismo e do islamismo.

b) Realizou-se como empresa marítima organizada e dirigida pelos Estados


Nacionais Modernos, com caráter principalmente mercantil, tendo papel
decisivo na acumulação primitiva de capitais na Europa Ocidental.

c) Teve como objetivo a conquista e a afirmação de mercados fornecedores de


matéria-prima e consumidores para a indústria. Nessa direção, os países
pioneiros de expansão marítima desse período organizaram movimentos
abolicionistas, o que liberava a mão de obra escrava nas colônias.

d) Enquanto peça do mercantilismo, prática econômica da acumulação de


capitais, a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI
articulava os interesses do Estado com a classe trabalhadora da nascente
indústria.

e) A expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI contou com


o pioneirismo português, que, por meio do apoio de cidades italianas como
Gênova e Veneza, conseguiu fortalecer as antigas rotas comerciais
mediterrânicas com o Oriente, o que se constituiu em grande impulso para a
acumulação de capitais e a industrialização.

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