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Coordenação editorial
Editora Estúdio Texto
Revisão
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Supervisão editorial
Josiane Blonski
Assistente administrativo
Érika Blonski
CDD: 370.981
Financiamento:
5. Entre outras, essas palavras estão sendo trabalhadas por diferentes integrantes
do CEIbero. Neste livro, o leitor irá encontrar os trabalhos de Eduardo Teixeira
de Carvalho Júnior, sobre o uso da palavra método, especialmente em sua
dimensão política, e de Verona Campos Segantini e Marta Eloisa Melgaço
Neves, que abordam a noção de ciência no contexto das Luzes.
6. Até 2017, o recorte espacial do Grupo de Pesquisa Cultura e Educação nos
Impérios Ibéricos circunscrevia-se ao reino de Portugal e seus territórios na
América. Mas, desde o início de 2018, buscamos alargar esse recorte, incluindo,
além de outros territórios sob domínio luso, espaços da América espanhola e
a Espanha. Mas, até o momento, os trabalhos que estão sendo desenvolvidos
em torno desse léxico dão conta, exclusivamente, dos contextos português e
luso-americano.
7. Ver SILVESTRE, João Paulo. A língua iluminada: antologia do vocabulário de
Rafael Bluteau. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2013, p. 17.
10. FERES Júnior, João; OIENI, Vicente. Entrevista com Melvin Richter (junho
de 2004). In: JASMIN, Marcelo Gantus; FERES Júnior, João (Org.). História dos
conceitos: debates e perspectivas. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Edições Loyola;
IUPERJ, 2006, p. 111-124. p. 122.
11. Segundo Koselleck, “todo conceito se prende a uma palavra, mas nem
toda palavra é um conceito social e político”, na medida em que estes últimos
“contêm uma exigência concreta de generalização, ao mesmo tempo em que
são sempre polissêmicos”. KOSELLECK, Futuro passado..., p. 108.
12. Ibid., p. 109.
13. BAGNO, Marcos. Quanto cabe num conceito? Breve excurso etimológico.
In: HARDY-VALLÉE, Benoit. Que é um conceito? São Paulo: Parábola, 2013, p.
121-127. p. 127.
16. PALTI, Elías José. Temporalidade e refutabilidade dos conceitos políticos. In:
FERES Júnior, João; JASMIN, Marcelo (Org.). História dos conceitos: diálogos
transatlânticos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Ed. Loyola; IUPERJ, 2007, p. 59-76,
p. 63.
17. PALTI, Historia de ideas...
18. KOSELLECK, Futuro passado..., p. 103.
19. O resultado da história dos conceitos praticada por Reinhart Koselleck foi
apresentado na monumental obra “Conceitos históricos fundamentais: um
léxico histórico da linguagem política e social na Alemanha”, publicada em
8 volumes, entre 1972 e 1997, dirigida por Koselleck, Otto Brunner e Werner
Conze. Para outras informações, consultar KOSELLECK, Reinhart. Uma
resposta aos comentários sobre o Geschichtliche Grundbegriffe. In: JASMIN,
Marcelo G.; FERES Jr., João (org.). História dos conceitos: debates e perspectivas.
Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Loyola; Iuperj, 2006, p. 97-109; e RICHTER,
Melvin. Avaliando um clássico contemporâneo: o Geschichtliche Grundbegriffe e
a atividade acadêmica futura. In: JASMIN; FERES Jr., Op. cit., p. 39-53.
De 22
23. Em estudo sobre Hobbes, Quentin Skinner considera que “para entender e
interpretar seus textos, sugiro que precisamos reconhecer a força da máxima
<https://plato.stanford.edu/archives/win2016/entries/history>Versão PDF,
Disponível em: <https://www. researchgate.net/publication/316793270 >.
Acesso em: 11 maio 2017.
30. Ver Diretório que se deve observar nas povoações dos índios do Pará e Maranhão
(1758) apud SILVA, António Delgado da. Collecção da Legislação Portugueza desde
a última Compilação das Ordenações
Maigrense, 1830, p. 541-564.
31. LOPES, Marcos Antônio. Para ler os clássicos do pensamento político: um guia
1771.37
39. Ver FERES Júnior, João. O conceito de civilização: uma análise transversal.
In: FERES Júnior, João (Org.). Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. 2.
ed. rev. ampl. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014, p. 423-454.
43.
não busquei, para o momento, maiores informações sobre o abonamento de tal
sentido, bem como da utilização dessas palavras por outros autores daquela
época. Fica como um trabalho a ser realizado.
44. BLUTEAU, Vocabulario...
45. SILVA, Antonio de Moraes. Diccionario da lingua portugueza composto pelo
padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva
natural do Rio de Janeiro. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1789, v. 1, p. 277.
1777.
47. Ver MELO, Sebastião José de Carvalho e. Observações secretíssimas
do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, na ocasião da
inauguração da Estátua Equestre no dia 6 de junho de 1775, e entregues por
ele mesmo oito dias depois ao senhor rei D. José I. In: MELO, Sebastião José de
Carvalho e. Memórias secretíssimas do marquês de Pombal e outros escritos. Mem
Martins: Publicações Europa-América, s/d, p. 245-252. Ver também SANTOS,
55. Conforme Melvin Richter, a História dos conceitos alemã recomenda que
as pesquisas se iniciem “com a leitura de enciclopédias, léxicos e dicionários
do período do qual se está tratando”. RICHTER, op. cit., p. 122. Não obstante
considerar válida essa indicação, e ainda que esteja utilizando argumentos
que têm como base a presença ou a ausência de determinados termos em
dicionários, compartilho da ressalva apresentada por Francisco Ortega, que
considera que “apesar da continuidade de acepções admitidas em dicionários
de época constituírem uma evidência importante, ela não é concludente.
Os dicionários são fontes pouco indicadas para explorar alterações e
transformações semânticas, em especial aquelas que tem relação com temas
proibidos”. ORTEGA, op. cit., p. 14.
56. LIMA, op. cit., p. 81.
57. Em carta ao governador da capitania do Maranhão, datada de 25 de maio
de 1757, Francisco Xavier de Mendonça Furtado informa “remeto a V. Sª. o
58. FERES Júnior, João; SÁ, Maria Elisa Noronha de. Civilização. In: FERES
Júnior, João (Org.). Léxico..., p. 209-231, p. 213.
59. Apud MENDONÇA, A Amazônia..., t. 1, p. 72-73 e 75.
60. Apud SILVA, Collecção...
permitir.61
que tratavam da civilização dos índios: além de uma cópia impressa do Diretório
que se deve observar nas povoações dos índios do Pará e Maranhão (1758), seguiram,
entre outros documentos, parágrafos de Instrução passada a Gomes Freire de
Andrade, de 21 de setembro de 1751, que dispunha “sobre a necessidade de
prover a segurança dos territórios do Brasil, com a civilização dos índios”;
alvará sobre a administração das povoações dos índios no Brasil, de 8 de maio
de 1758, que ampliava o alcance de alvarás anteriores, de 15 de maio de 1553,
de 7 de fevereiro de 1755 e de 6 de julho de 1755; alvará que estendia a vigência
do Diretório para o Estado do Brasil, de 18 de outubro de 1758, devendo os
66. Conforme suas palavras: “Quiénes hablan, en qué contexto y con qué
intencionalidad, son preguntas básicas que el investigador de los conceptos
deberá tener em cuenta”. MOLANO VEGA, op. cit., p. 170.