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A LINGUAGEM E A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO

Cheyenne Cássia Brum


Prof. Drª Mariângela Peccioli Galli Joanilho (Orientadora)

RESUMO

Este trabalho visa apresentar as intenções de análise e os suportes


teóricos que servirão de base para um posterior estudo referente à seção
Cartas do Leitor, presente no jornal O Pasquim, no período de 1971 a
1981. Estando atrelado ao projeto Nação, ciência e raça no Brasil
1890/1930 e este, por sua vez, vinculado a um contexto mais amplo, o da
História das Ideias Linguísticas, abre-se espaço para uma investigação a
respeito da constituição dos sujeitos, da sociedade, e da história. É nesse
sentido que se pretende analisar as Cartas do Leitor do referido jornal, ou
seja, com o intuito de tentar compreender a relação do sujeito com a
sociedade e com os outros sujeitos, promovendo a reflexão dos sentidos
que, por meio da linguagem, se depreendem numa determinada época
histórica. Aqui será exposta, de maneira sucinta, a linha de pesquisa a
qual pertence o trabalho citado anteriormente, bem como as teorias que
serviram como base para a análise do corpus.

PALAVRAS-CHAVE: História das Ideias Linguísticas; Língua; Sujeito.

ABSTRAT

This paper presents the intentions and theoretical support for a further
study on the Reader's Letters section, in this newspaper The Quibbler, in
the period 1971 to 1981. Being tied to the Nation project, science and
race in Brazil 1890/1930 and this, in turn, linked to a broader context, the
History of Linguistic Ideas, opens space for an investigation into the
constitution of subjects, from society, and history. That is why I propose
to analyze the Letters Player of the Journal, ie, with the purpose of
understanding the subject's relation with society and with other subjects,
promoting reflection of the senses which, through language, if inferred in
a particular historical epoch. Here you will be exposed, succinctly, the line
of research which owns the work cited above as well as the theories that
were the basis for the analysis of the corpus.

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Introdução

A linguagem é impregnada de cargas simbólicas que conotam


características, identificações e posições. Por meio dela nos comunicamos,
mas não só isso. Ela nos caracteriza como bons ou maus falantes, como
providos ou não de inteligência – passando aí por um caminho permeado
de preconceitos linguísticos -, nos reúne em grupos e nos identifica como
uma dada nação, pode classificar-nos em determinadas posições como
dominadores ou dominados, opressores e oprimidos, a favor ou contra
alguma situação. Pensando na importância que a linguagem apresenta
dentro da sociedade, que se faz igualmente importante seu estudo. Tendo
como ponto inicial e motivador deste trabalho as discussões nos encontros
do projeto Nação, ciência e raça no Brasil 1890/1930, que tem como
objetivo promover estudos para procurar a compreensão dos meios pelos
quais se estabeleceu um pensamento racial no Brasil na passagem do
século XIX para o século XX, ou seja, trata-se da busca pelo entendimento
de como se deu esse processo de construção de uma raça, de uma nação
brasileira. Ainda nesse sentido, o projeto não fica estagnado nesse
período – República Velha -, ele permite inúmeras possibilidades de
pesquisa, o que abriu espaço para um futuro estudo, na forma de
Iniciação Científica (IC), que tem como corpus a seção Cartas do Leitor do
jornal O Pasquim e aqui serão apresentadas suas intenções e bases
teóricas. O projeto o qual esse estudo está vinculado faz parte de um
contexto maior de pesquisas, ele participa do Programa de História das
Idéias Lingüísticas, que compreende grupos de pesquisadores
interessados em no estudo da história dos estudos da linguagem. Mais
adiante será apresenta uma seção que aborda de maneira mais específica
a História das Ideias Linguísticas a fim de proporcionar seu maior
entendimento.

Seguindo a linha francesa de análise do discurso presente nos


projetos citados anteriormente, para o desenvolvimento do estudo do

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referido trabalho identificado acima como IC, serão utilizadas as teorias da
Análise do Discurso (AD) e da Semântica do Acontecimento, que tem
como estudiosos a Profª. Drª. Eni P. Orlandi e o Prof. Dr. Eduardo
Guimarães, respectivamente.

História das Ideias Linguísticas

O Programa de História das Idéias Lingüísticas iniciou-se na base


dos estudos de projetos da década de 1980 que tinha como destaques
temas como o discurso, a significação e a brasilidade. Estes projetos eram
desenvolvidos na esfera da Análise do Discurso, sob a coordenação de Eni
Orlandi, e tratavam da questão da língua e da brasilidade – estudos
referentes à história da língua portuguesa no Brasil em contato com as
línguas indígenas e de imigração.

Posteriormente, Orlandi deu início em seu Pós-Doutorado na


Universidade de Paris VII, dando continuidade aos estudos produzidos no
Brasil sob sua coordenação. Lá teve contato com um projeto internacional
que versava sobre a história das teorias lingüísticas, orientado por Dr.
Sylvain Auroux. Durante o período em que esteve na França,
Orlandi promoveu encontro sobre "Cidadania no Brasil e na França", que
tinham como assunto central questões acerca de cidadania ligadas à
língua nacional e à literatura no Brasil. A partir daí houve um interesse em
unir-se ao projeto francês, de modo que o Brasil também pudesse
contribuir nos estudos da História das Ideias Linguísticas, o que começou
com uma equipe na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Surge, então, o programa de estudos franco-brasileiro “História


das Idéias Lingüísticas: Construção do Saber Metalingüístico e a
Constituição da Língua Nacional”, na coordenação de Eni Orlandi e
Sylvain Auroux. O objetivo desse primeiro projeto no Brasil era o de
produzir conhecimentos acerca da história da língua e desenhar a história
do conhecimento sobre a língua. Depois deste, outros projetos nasceram
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com parceria franca nesse mesmo sentido, o de estudar a história da
língua, porém ampliando as questões relacionadas com a língua. É o caso
de “História das Idéias Lingüísticas: Construção do Saber Metalingüístico
e a Constituição da Língua Nacional”, coordenado por Eni Orlandi
(UNICAMP) e Diana Luz Pessoa de Barros (USP) Sylvain Auroux.
Juntamente com essa ampliação do campo de estudo, houve também um
crescimento de universidades, tanto europeias quanto brasileiras, que
passaram a participar das pesquisas sobre a história do saber sobre a
língua.

Nação, ciência e raça no Brasil 1890/1930

Do grande projeto mencionado acima deriva o “Nação, ciência e


raça no Brasil 1890/1930”, que caminha na mesma linha de pesquisa e
que trabalha em conjunto com os cursos de Letras Clássicas e Vernáculas
e de História, ambos da Universidade Estadual de Londrina. Este projeto
busca, primeiramente, entender o início do processo de nacionalização do
Brasil que se dá no final do século XIX e início do século XX. Na certeza de
que possuir uma língua comum a todos de uma mesma comunidade faz
parte da identificação e da caracterização de uma nação, abre-se uma
porta para se estudar a formação da língua portuguesa brasileira, que não
é a mesma língua portuguesa europeia, é mistura da fala europeia com a
indígena, com a africana e com as demais falas de imigrantes que aqui
estiveram no período da colonização.

No entanto, a criação de uma língua não é apenas a junção de


todas as que aqui estiveram presente nesse momento de formulação. Algo
muito mais complexo acontece. Trata-se de um movimento político que
envolve poderes. Assim, passamos a perceber que pela língua/linguagem
passam ideologias e que ao falarmos não apenas se comunica, mas se
impõe uma visão, se representa algo além da simples troca de palavra.
Em toda fala há uma intenção. Aqui entra-se no campo do Discurso, o

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qual será abordado posteriormente, que envolve um sujeito que fala de
um lugar social, o que provoca uma postura e uma determinada intenção.
A linguagem não é transparente, ela é impregnada de sentidos, o que
desperta nosso interesse, de pesquisadores, no estudo da linguagem,
pois, como Eduardo Guimarães bem colocou “(...) o que interessa é saber,
no que diz respeito à relação da linguagem com as coisas, como ao dizer
algo fala-se das coisas. Ou seja, não é uma questão ontológica mas
simbólica.” (GUIMARÃES, 2005, p. 9)

Análise do Discurso

Ao analisar as Cartas do Leitor presentes no jornal O Pasquim,


durante o período de 1971 a 1981, serão utilizados aportes teóricos da
Análise do Discurso e da Semântica do Acontecimento. Procurar-se-á,
neste momento, justificar as relevâncias da Análise do Discurso para tal
trabalho e sua visão no que toca a linguagem em relação ao sujeito, à
ideologia e à história, do mesmo modo o será feito com a Semântica do
Acontecimento posteriormente.

Para tanto, essa pesquisa terá como norte na perspectiva da AD


o livro Análise De Discurso: Princípios & Procedimentos, com autoria da
Profª. Drª. Eni Orlandi (UNICAMPI).

Tendo como princípio que a linguagem é formada de opacidade e


que nem mesmo as falas do cotidiano apresentam neutralidade, de acordo
com Eni Orlandi, nos cabe refletir o papel do leitor frente a um sujeito
falante. Conforme a autora coloca, “estamos comprometidos com os
sentidos e o político”, e isso toca no ponto em se faz justificável quer
entender quem é esse sujeito que escreve para um jornal com as
características que O Pasquim tem (reverente, crítico, humorístico,
sarcástico) e numa época tão marcante na história brasileira.

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Ao pensar na Análise do Discurso, busca-se a reflexão sobre a
linguagem a fim de se tentar uma relação menos ingênua com a
linguagem. Procura-se identificar, investigar e entender o sujeito da fala,
juntamente com a contextualização do momento do ato da fala. Nesse
sentido, ter essa teoria como ferramenta de análise no estudo proposto, e
já mencionado anteriormente, servirá como um ótimo apoio no que diz
respeito ao objetivo principal do estudo pretendido, o de (re)conhecer
esse sujeito por meio da linguagem.

Semântica do Acontecimento

Para completar o estudo, a Semântica do Acontecimento


proporcionará ferramentas para que se possa melhor entender o que se
fala por meio da linguagem, pois, de acordo com o Prof. Dr. Eduardo
Guimarães, autor do livro Semântica do Acontecimento, e aqui também
tomado como norteador na pesquisa, “a análise do sentido da linguagem
deve localizar-se no estudo da enunciação, do acontecimento do dizer”.

Não basta apenas identificar a significação de uma forma,


entender o seu funcionamento na constituição do sentido da enunciação é
compreender o que algo é dito por meio da linguagem. Ao se tratar de
enunciação, entra em questão o sujeito que enuncia, o que vai de
encontro com a AD e o objetivo pretendido na futura pesquisa de Iniciação
Científica. Ainda pensando em enunciação e na busca de ferramentas para
que se possa identificar e caracterizar os sujeitos existentes na linguagem
das Cartas Do Leitor, o autor expõe que, para ele, enunciar tem a ver com
uma prática política, ou seja, está ligada a ideologias.

Dessa forma, na união das duas correntes teóricas apresentadas,


tornar-se-á possível alcançar o objetivo proposto do estudo referente à
linguagem e sujeito no já referido jornal.

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O negro período histórico de O Pasquim

Criado, no Rio de Janeiro, pelo cartunista Jaguar e pelos


jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral, depois reunindo mais figuras
importantes como Ziraldo e Chico Caruso, dentre tantos outros nomes, foi
em dezembro de 1969, duro ano da história brasileira devido à fundação
do AI-5 - Ato Institucional nº5 – que representou o fechamento completo
do sistema político e a implantação da ditadura, dotando o governo de
prerrogativas legais que permitiram a ampliação da repressão policial-
militar, o que restringiu drasticamente a cidadania. Ainda nesse ano, no
mês de agosto, uma junta militar formada pelas três forças armadas
(Aeronáutica, Exército e Marinha) assumiu o comando da presidência.
Este foi um governo temporário e emergencial, por conta do afastamento
por motivo de saúde do até então presidente Costa e Silva, que em
seguida, em outubro de 1969, escolheu o general Médici assumir a
presidência da República.

Médici governou de novembro de 1969 a março de 1974, período


marcado por marcado como o mais repressivo do período da ditadura, já
que o presidente contava com um apoio na repressão policial-militar e de
inúmeras leis de exceção. Seu mandato foi mais repressivo que o AI-5 e
exílios, prisões, torturas e desaparecimentos de cidadãos fizeram parte do
cotidiano de violência repressiva imposta à sociedade. A censura limitou
todas as formas de manifestações artísticas e culturais; as comunicações
também sofriam restrições a fim de obscurecer o que acontecia
internamente no governo e seus atos de repressão. Se por um lado as
torturas marcaram o mandato de Médici, por outro, o alto crescimento
econômico também foi destaque. Foi nessa época em que houve o maior
desenvolvimento do país; a criação de estradas, portos, hidrelétricas,
rodovias e ferrovias foram a base desse crescimento; milhões de
empregos foram gerados nessa fase. No entanto, essas obras
aconteceram com a captação de enormes recursos e de financiamentos

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externos, que geraria um grande endividamento do país posteriormente.
Assim, com sua imagem, de certa maneira, em alta devido ao chamado
“Milagre Econômico” proporcionado aos brasileiros, foi permitido a Médici
que escolhesse seu sucessor, o general Ernesto Geisel, que enfrentaria o
declínio do “Milagre” herdado de seu antecessor.

De 1974 a de 1979, Geisel encarou uma série de problemas de


cunhos econômico e político. No cenário de uma recessão mundial, o
Brasil enfrentava a escassez de investimentos estrangeiros que
interferiram negativamente na economia interna. Na área política, as
dificuldades crescentes e os custos políticos altíssimos para a corporação
militar e para o país, eram motivos de preocupação financeira, caso os
militares permanecessem no poder indefinidamente. É a partir daí que o
presidente começa a pensar em maneiras para alcançar a
redemocratização. Contudo, essa idéia não é compartilhada pelos militares
ditos radicais, conhecidos como a “linha dura”, com a mesma simpatia, já
que estes controlavam o sistema repressivo. A resistência política desses
militares provocou crises institucionais e tentativas de destituição de
Geisel.

O governo de Geisel foi palco de muitas transformações na


sociedade brasileira: a repressão havia diminuído significativamente; as
oposições políticas, o movimento estudantil e os movimentos sociais
começaram a se reorganizar; o AI-5 foi revogado em 1978; o habeas
corpus foi restaurado...

O último presidente general e que governou de 1979 até o fim da


ditadura no Brasil, em 1985, foi João Figueiredo. Nesse tempo há o
encaminhamento para a liberalização política com a pluralização dos
partidos PDS (antiga Arena), PMDB (antigo MDB), PT (Partido dos
Trabalhadores) e PDT (Partido Democrático Trabalhista). A Lei da Anistia é
sancionada, exilados políticos retornam ao país e os que cometeram as

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torturas, os assassinatos e os desaparecimentos ficam eximidos de suas
culpas. A resistência militar perdurou até o termino da ditadura, e nesse
momento ocorriam ataques terroristas a bancas de jornal, editoras,
eventos culturais/artísticos e entidades da sociedade civil (Igreja Católica,
Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Imprensa...).
Em relação à economia, o governo não se mobilizou de maneira efetiva, o
que causou uma grande recessão e uma alta na inflação. Em 1985, final
do mandato de Figueiredo, surgiu o movimento das Diretas Já, que
mobilizou toda a população em defesa de eleições diretas para a escolha
do próximo presidente da República, porém, o governo resistiu e o
sucessor do presidente Figueiredo, Tancredo Neves, foi escolhido
indiretamente, pelo Colégio Eleitoral, formado pela Câmara dos Deputados
e pelo Senado Federal.

Por ser um período de tantas mudanças na sociedade brasileira e


pelo fato do jornal O Pasquim ser um lugar aberto à linguagem
descomprometida com as regras rijas dos meios de comunicação e
acreditar que os acontecimentos históricos afetam o sujeito
ideologicamente que se propõe as Cartas do Leitor desse jornal, que foi
destaque por driblar a censura da época, para tentar entender quem é de
fato esse indivíduo que passa uma fase política tão turbulenta que marcou
a história brasileira, não só pelos abusos, mas pela criatividade, pela luta
contra a opressão e pela vontade de um povo que não se calou diante da
tirania militar.

Algumas Considerações

Aqui, portanto, foram expostas as pretensões de um trabalho


ainda a ser desenvolvido, mas que tem o VIII Seminários de Pesquisa em
Ciências Humanas (SEPECH) como o ponto de partida de uma jornada de
pesquisas teóricas e análises de corpus a fim de aplicar o conhecimento
adquirido sobre a Análise do Discurso e sobre a Semântica do

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Acontecimento, fruto das leituras propostas pela Orientadora Profª. Drª.
Mariângela Peccioli Galli Joanilho e das discussões feitas nos encontros do
projeto de pesquisa Nação, ciência e raça no Brasil 1890/1930,
desenvolvido pelo departamento de Letras Vernáculas e Clássicas, da
Universidade Estadual de Londrina.

Nessa primeira etapa foi levantado o contexto histórico no qual


circulou o jornal O Pasquim, cuja característica básica era o humor e seu
objetivo estava no drible de uma censura que proibia todo e qualquer tipo
de ato que os governantes considerassem subversivos, seja na arte, na
música, nas notícias, nos filmes.

Como oportunidade de estudo futuro, a segunda parte deste


trabalho, que será realizado no período de agosto a dezembro de 2010,
visa analisar o corpus “O Pasquim” sob o olhar do manancial teórico,
pertinente as leituras teóricas que permeiam o assunto.

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Referências

ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: Princípios & Procedimentos. 8. ed.


Campinas, SP: Pontes, 2009.

GUIMARÃES, Eduardo. Semântica do Acontecimento: um estudo


enunciativo da designação. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 2005.

GASPARI, Elio. A Ditadura Escancarada. São Paulo: Companhia das Letras,


2002.

_____________. A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras,


2003.

O Pasquim - A Subversão do Humor. Disponível em:


http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/default.asp?lnk=O-
PASQUIM-A-SUBVERSAO-DO-
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. Acesso em 08 de ago. de 20210.

CANCIAN, Renato Cancian. Ditadura Militar (1964-1985): breve história


do regime militar. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-
brasil/historia-regime-militar.jhtm. Acesso em: 08 de ago. de 2010.

GUMARÃES, Eduardo; ORLANDI, Eni P. História das Ideias Linguísticas no


Brasil: apresentação. Disponível em: http://www.unicamp.br/iel/hil/.
Acesso em 04 de ago. de 2010.

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