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“Eu defendo a liberdade de meu povo, mais que qualquer um que por acaso pense ser meu juiz
[...]. Eu não venho aqui para me submeter ao júri. [...] Eu defenderei tanto quanto qualquer
homem os privilégios da Câmara dos Comuns, desde que entendidas corretamente: eu não vejo
uma Câmara dos Lordes aqui que possa constituir um Parlamento [...]. Mostre-me uma
autoridade legal garantida pela palavra de Deus, as Escrituras, ou garantida pelas leis ancestrais
do reino, e eu responderei”.
Discurso de Carlos I, rei da Inglaterra [jan 1649]. In: The Official Site of British Monarchy.
Disponível em www.royal.gov.uk. Acesso em 08 dez. 2016.
Ao discursar diante de seus executores, no contexto da revolução que ocorreu em seu país, o
Rei Carlos I reflete:
A) os ideais parlamentaristas dos que tomavam conta da nação, pois reconhece a
superioridade dessa instituição sobre seu poder político.
B) o caráter absolutista de seu governo, pois insiste em não reconhecer a legitimidade da
autoridade política do parlamento sobre si.
C) a submissão da instituição monárquica inglesa ao parlamento, evidenciando a vitória
política e simbólica do projeto revolucionário.
D) a percepção que o a instância política fundamental de onde originava seu poder e
autoridade, para governar a nação, era a vontade popular.
COLÉGIO FRANCISCANO SÃO JOSÉ
Uma das principais características do pensamento político do filósofo inglês John Locke era
a defesa da ideia da existência de “direitos naturais” dos homens. Com esse conceito,
Locke procurava enfatizar
a) Analise como essa obra iluminista foi vista e recebida pelas autoridades religiosas e
políticas europeias no contexto de sua publicação.
“Considerando que tendo Jaime II abdicado e estando o trono vacante, Sua Alteza, o Príncipe
de Orange, ordenou a eleição de deputados para o Parlamento, estes agora reunidos como
representantes totais e livres desta nação, declaram:
1 – Que o pretenso poder de suspender as leis, ou a execução das leis, pela autoridade régia,
sem o consentimento do Parlamento é ilegal. [...]
4 – Que o direito de cobrar impostos para o uso da coroa, com o pretexto de privilégio, sem
outorga do Parlamento, é ilegal.
5 – Que é direito dos súditos apelar para o Rei e todos os obstáculos que lhe forem colocados
são ilegais.
9 – Que a liberdade de palavra nos debates e atas do Parlamento não deve ser questionada
em nenhuma corte ou lugar fora do Parlamento”.
Declaração dos Direitos, 1689. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau. São Paulo:
Cenp/SE-SP, 1980. p. 83.
Econômica:
Política:
Militar:
b) Analise a situação política da Inglaterra após a Declaração de Direitos, comparando-a com o
contexto que precedeu o processo revolucionário nesse país.