Você está na página 1de 4

COLÉGIO FRANCISCANO SÃO JOSÉ

Estudante:__________________________________ Turma:_____ Data: ___/___/2017

Componente Curricular: História Professor(a): Rodrigo Alves Pereira

ATIVIDADES/EXERCÍCIOS DE REVISÃO do 1º TRIMESTRE

(Constar as atividades)

CAPÍTULO TEMA / CONTEÚDO

Capítulo 1: A transformação  Direitos e deveres, ontem e hoje


no mundo das ideias políticas.  Os direitos naturais: de onde vem essa história?
 Inglaterra no século XVII: começo de uma nova era?
 Iluminismo e noções de liberdade

1 - Leia o trecho a seguir:

“Eu defendo a liberdade de meu povo, mais que qualquer um que por acaso pense ser meu juiz
[...]. Eu não venho aqui para me submeter ao júri. [...] Eu defenderei tanto quanto qualquer
homem os privilégios da Câmara dos Comuns, desde que entendidas corretamente: eu não vejo
uma Câmara dos Lordes aqui que possa constituir um Parlamento [...]. Mostre-me uma
autoridade legal garantida pela palavra de Deus, as Escrituras, ou garantida pelas leis ancestrais
do reino, e eu responderei”.
Discurso de Carlos I, rei da Inglaterra [jan 1649]. In: The Official Site of British Monarchy.
Disponível em www.royal.gov.uk. Acesso em 08 dez. 2016.

Ao discursar diante de seus executores, no contexto da revolução que ocorreu em seu país, o
Rei Carlos I reflete:
A) os ideais parlamentaristas dos que tomavam conta da nação, pois reconhece a
superioridade dessa instituição sobre seu poder político.
B) o caráter absolutista de seu governo, pois insiste em não reconhecer a legitimidade da
autoridade política do parlamento sobre si.
C) a submissão da instituição monárquica inglesa ao parlamento, evidenciando a vitória
política e simbólica do projeto revolucionário.
D) a percepção que o a instância política fundamental de onde originava seu poder e
autoridade, para governar a nação, era a vontade popular.
COLÉGIO FRANCISCANO SÃO JOSÉ

2 - Leia o texto a seguir.


“Para Locke, o estado de natureza é uma situação em que todos os homens se acham
naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e
regular-lhes as posses e as pessoas, tal como acharem conveniente, nos limites da lei da
natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. Neste
[sentido], fica nítida a diferença existente entre Locke e Aristóteles. [...]Em oposição à
tradicional doutrina aristotélica, segundo a qual a sociedade precede ao indivíduo, Locke
afirma ser a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e do Estado. Na
sua concepção individualista, os homens viviam em estágio pré- social e pré – político,
caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza.
Prosseguindo sua caracterização do estado de natureza, Locke ressalta o caráter de
equidade que existe nessa situação, pois entende que é um Estado também de igualdade,
onde é recíproco qualquer poder e jurisdição, nenhum tendo mais do que o outro; nada
havendo de mais evidente do que criaturas da mesma espécie e ordem, nascidas,
promiscuamente, para as mesmas vantagens da natureza e para o uso das mesmas
faculdades, que terão sempre de ser iguais às outras, sem subordinação ou sujeição”.

ALVERGA, Carlos Frederico. O pensamento político de John Locke. Disponível em:


<https://jus.com.br/artigos/18963/o-pensamento-politico-de-john-locke/2>. Acesso em: 08
dez. 2016.

Uma das principais características do pensamento político do filósofo inglês John Locke era
a defesa da ideia da existência de “direitos naturais” dos homens. Com esse conceito,
Locke procurava enfatizar

A) a impropriedade da organização de movimentos que contestem a ordem política vigente.


B) o reconhecimento de que o Estado é o fundamento último de todo direito existente em
uma sociedade.
C) a legitimidade da autoridade dos monarcas modernos ao atribuir-lhes a primazia na
organização social.
D) a valorização de direitos individuais e universais que antecedem os contratos sociais.
COLÉGIO FRANCISCANO SÃO JOSÉ

3 - Leia o trecho a seguir.


“Os filósofos iluministas franceses não se contentaram apenas com as concepções teóricas
sobre o lugar do homem na sociedade. Eles lutaram ativamente por aquilo que chamaram de
‘direitos naturais’ dos cidadãos. Tratava-se sobretudo de uma luta contra a censura, ou seja,
pela liberdade de imprensa. No que respeita à religião, à moral e à política, o indivíduo
precisava ter assegurado o seu direito à liberdade de pensamento e de expressão de seus
pontos de vista. Além disso, lutou-se contra a escravidão e por um tratamento mais humano
dos infratores das leis”.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.338 e 340.

a) Explique o que eram os “direitos naturais” defendidos pelos iluministas.


b) Identifique quais eram as principais críticas que faziam ao chamado Antigo Regime.

4 - Leia o texto a seguir.


“É importante salientar um fato fundamental que se tornou evidente para as autoridades
francesas tão logo o primeiro volume da primeira adição chegou às mãos dos assinantes: a
obra era perigosa [...]. Embora reconhecesse formalmente a autoridade da Igreja, D'Alembert
deixava claro que o conhecimento provinha dos sentidos, e não de Roma ou da Revolução. O
grande agente ordenador era a razão, que combinava as informações dos sentidos,
trabalhando com as faculdades irmãs, memória e imaginação. Assim, tudo o que o homem
conhecia derivava do mundo que o cercava e do funcionamento da sua própria mente. [...]
Diderot e D’Alembert apresentavam sua obra como uma compilação de informações e um
manifesto filosófico. [...] O conhecimento tradicional, insinuavam eles, não passava de
preconceito e superstição. Portanto, sob a massa dos 28 volumes e da enorme variedade de
seus 71 818 verbetes e 2 885 pranchas residia uma mudança que transformava tudo o que o
homem conhecia”.

DARTON, Robert. O Iluminismo como negócio: história da publicação da Encoclopédia,


1775-1880. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 17-18.
Uma das principais produções intelectuais do movimento Iluminista foi a Enciclopédia
idealizada pelos pensadores francesas Diderot e D’Alembert.

a) Analise como essa obra iluminista foi vista e recebida pelas autoridades religiosas e
políticas europeias no contexto de sua publicação.

b) Identifique os elementos que tornaram a Enciclopédia uma produção tão revolucionária.


COLÉGIO FRANCISCANO SÃO JOSÉ

5 - Leia o trecho a seguir:

“Considerando que tendo Jaime II abdicado e estando o trono vacante, Sua Alteza, o Príncipe
de Orange, ordenou a eleição de deputados para o Parlamento, estes agora reunidos como
representantes totais e livres desta nação, declaram:

1 – Que o pretenso poder de suspender as leis, ou a execução das leis, pela autoridade régia,
sem o consentimento do Parlamento é ilegal. [...]

4 – Que o direito de cobrar impostos para o uso da coroa, com o pretexto de privilégio, sem
outorga do Parlamento, é ilegal.

5 – Que é direito dos súditos apelar para o Rei e todos os obstáculos que lhe forem colocados
são ilegais.

6 – Que o recrutamento e manutenção de um exército, em tempo de paz, é ilegal sem o


consentimento do Parlamento. [...]

8 – Que a eleição dos membros do Parlamento deve ser livre.

9 – Que a liberdade de palavra nos debates e atas do Parlamento não deve ser questionada
em nenhuma corte ou lugar fora do Parlamento”.

Declaração dos Direitos, 1689. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau. São Paulo:
Cenp/SE-SP, 1980. p. 83.

a) Aponte, a partir do texto, uma conquista de direitos relacionados às seguintes áreas:

 Econômica:
 Política:
 Militar:
b) Analise a situação política da Inglaterra após a Declaração de Direitos, comparando-a com o
contexto que precedeu o processo revolucionário nesse país.

Você também pode gostar