Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os ideais de Voltaire estão bem alinhados com os de outros iluministas franceses, mas com
alguma ênfase na questão da liberdade. Voltaire acreditava que o ser humano deveria ser
livre para expressar sua vida criativa, sem interferências de cunho moral e religioso. Ele era
contra o absolutismo e a favor da separação entre Igreja e Estado, ou seja, foi um dos
primeiros defensores da ideia de Estado Laico.
A tolerância era um tema essencial para ele, pois muitas vezes o filósofo foi censurado e
interditado por seu pensamento liberal. Voltaire, no entanto, somente condenava e lutava
contra dois tipos de pensamento: o fanatismo e a superstição, pois estes levam a liberdade
à ruína.
A frase “posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito que
tem de dizer” é frequentemente atribuída a Voltaire. No entanto, ela não é de autoria do
filósofo, e sim de uma biógrafa que escreveu sobre a vida do pensador, Evelyn Beatrice
Hall. Apesar da não autoria de Voltaire, essa frase condensa a essência de suas ideias.
Denis Diderot
Diderot entregou-se à tarefa durante 16 anos, redigiu uma grande parte, mas sua tarefa foi,
sobretudo, a de dirigir e supervisionar os trabalhos de 130 colaboradores, entre eles
Montesquieu e Rousseau.
"Ter escravos não é nada, mas o que se torna intolerável é ter escravos chamando-lhes
cidadãos."
Montesquieu
Viveu o glorioso século XVIII, tido como período de grande crescimento intelectual europeu,
sobretudo francês, em razão da ascensão do movimento iluminista.
Apesar de ser um homem das ciências, Montesquieu não se dedicou aos abstratos estudos
racionalistas e empiristas comuns no século XVII. Seu interesse voltou-se para aquilo que o
ser humano faz na coletividade: moral, costumes e política. Montesquieu e outros franceses
de sua época, como Voltaire e Rousseau, dedicaram-se a fundamentar novas visões
políticas, absolutamente contrárias ao absolutismo, ainda imperioso na França e em boa
parte da Europa no século XVIII e já obsoleto na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Apesar de nobre, Montesquieu era completamente contrário ao absolutismo. Ele era a favor
de um Estado politicamente liberal, onde houvesse um corpo de leis que regesse a atuação
daqueles que cuidam do Estado e dos cidadãos em geral. Para que não houvesse abusos,
o Estado deveria ser repartido em três esferas de poder. Ele era completamente contra o
poder despótico (o poder absoluto concentrado nas mãos de um tirano).
Jean-Jacques Rousseau
Foi filósofo, sociólogo e pedagogo, nasceu em Genebra e teve uma influência importante na
Revolução Francesa e no Romantismo. Foi perseguido politicamente, procurou refúgio na
Suíça e na Inglaterra. Quando voltou à França, fixou-se em Paris e passou a lecionar
música. Morreu um pouco mais tarde, talvez por suicídio, em Ermenonville.
Rousseau era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome
a sua principal obra.
John Locke