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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE QUÍMICA

DEPARTAMENTO DE GEOQUÍMICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOQUÍMICA

Mapeamento geoquímico de baixa densidade por sedimentos de corrente


do estado do Espírito Santo: análise estatística e definição de background
geoquímico

Discente: Vinícius da Silva Xavier

Orientador(es): Emmanoel Vieira da Silva-Filho

Eduardo Duarte Marques

Linhas de pesquisa: Geoquímica Ambiental


Áreas do conhecimento: Geologia e Geoquímica

Niterói, 2023
RESUMO

Os levantamentos geoquímicos multielementares são historicamente utilizados como


ferramenta para exploração mineral, mas devido a sua relevância ao gerar informações, têm
sido aplicados em estudos ambientais e de gestão territorial, em particular nas definições de
concentrações de background geoquímico. O principal objetivo do trabalho é definir a
assinatura geoquímica do estado do Espírito Santo e caracterizar a contribuição dos grandes
domínios geológicos e da atividade antrópica nesta assinatura. Para tal propósito, o estudo é
estruturado em: levantamento bibliográfico; processamento dos dados geoquímicos e
análises estatísticas uni, bi e multivariadas, determinação de valores de background por
métodos estatísticos; construção do ambiente SIG e da cartografia geoquímica, para avaliar
a distribuição geográfica dos elementos ao longo do estado do Espírito Santo e apresentação
dos resultados e discussões científicas da contribuição geológica e antrópica à assinatura
geoquímica do estado do Espírito Santo, assim como os possíveis elementos tóxicos e/ou
potencialmente exploráveis.

Palavras-chave: Background, assinatura geoquímica, dados, SIG, estatística.


1. INTRODUÇÃO

De acordo com Darnley e Garrett (1990), estudos geoquímicos superficiais são


eficazes em relação ao entendimento e descrição ambiental, concedendo informações
importantes sobre a geologia, que são indetectáveis em mapeamentos geológicos básicos.
Os métodos geoquímicos são capazes de colaborar no entendimento do meio físico,
complementando os dados geofísicos e geológicos básicos (DARNLEY; GARRETT, 1990).
Levantamentos Geoquímicos Multielementares (LGM) são uma importante ferramenta para o
entendimento da variabilidade espacial de elementos químicos em relação às
particularidades do meio físico (p. ex., geologia, geomorfologia, zonas mineralizadas, zonas
de impacto ambiental) e as ações antrópicas.
Galuszka (2007a) explicita a implicação destes levantamentos de forma significativa
nas diferentes áreas, como: Geologia, Toxicologia e Biologia. E demonstra a importância da
definição de concentração geoquímica de elementos-traço e sua relevância para estudos
ambientais ligados à gestão territorial. Outros autores destacam a importância para diversos
setores (CARRANZA, 2008; FERRAZ et al., 2019; MANN et al., 2015; YUAN et al., 2013),
tais como: monitoramento de impactos ambientais, agropecuária, indústria florestal,
geomedicina e planejamento do uso do solo.
Com o avanço tecnológico do século XX, houve o aumento da poluição e de
contaminação química no meio ambiente, principalmente por elementos potencialmente
tóxicos (EPT). A partir desse contexto, houve uma crescente tendência de muitos órgãos
governamentais reguladores de introduzir legislações apropriadas para impedir, reduzir ou
reverter danos ao meio ambiente (DARNLEY et al. 1995, DARNLEY 1997).
Com base em critérios sem fundamentos científicos sólidos, algumas agências
reguladoras ambientais propõem valores de concentração como parâmetros de qualidade
química a serem respeitados em um território nacional, de milhares de quilômetros
quadrados, sem levar em consideração as heterogeneidades geográficas e geológicas deste
mesmo território. LGM são importantes para o estabelecimento de valores de background
geoquímico de elementos metálicos e componentes orgânicos no meio ambiente (CHENG et
al. 2014, REIMANN et al. 2014a, SALMINEN & GREGORAUSKIENE 2000, WANG et al.
2015a).
O território brasileiro é desprovido de trabalhos de levantamentos geoquímicos
abrangentes, sendo necessárias novas contribuições e estudos que definam valores de
background e estabeleçam concentrações de elementos-traço que permitam a confrontação
com as legislações e os regulamentos. Alguns dos mais relevantes levantamentos
geoquímicos regionais sistemáticos por sedimentos de corrente são listados a seguir: pelo
Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), em todo território nacional; o levantamento
geoquímico por sedimentos, solo e água do Estado do Paraná, realizado pela MINEROPAR
— hoje, Instituto Água e Terra (IAT); e os levantamentos sistemáticos realizados pelo Instituto
Tecnológico Vale (ITV), principalmente na Região Norte do Brasil (MARQUES, 2010;
LARIZZATTI et al., 2014; VIGLIO E CUNHA, 2010, 2016; PINHO et al., 2017; LITCH, 2018;
SALOMÃO et al., 2020).

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O objetivo do trabalho é definir a assinatura geoquímica do estado do Espírito Santo


e caracterizar a contribuição dos grandes domínios geológicos e da atividade antrópica
nesta assinatura.

2.2 Objetivos específicos:

Entre os objetivos específicos, pode-se listar:

- Definir compartimentos geoquímicos para o estado do Espírito Santo através de


ferramentas estatísticas abrangentes e compará-los com o arcabouço geológico e
diferentes condicionantes ambientais (p. ex., uso e cobertura da terra, geomorfologia,
clima, entre outros).

- Determinar concentrações de BG para 52 elementos analisados no estado do


Espírito Santo e nos seus diferentes compartimentos geoquímicos, a partir da análise
de 318 amostras de sedimentos de corrente de fração inferior a 80 mesh.

- Confeccionar e interpretar mapas geoquímicos, com ênfase nos elementos


estratégicos para a mineração regional e nos elementos potencialmente tóxicos
(EPT).

- Comparar as concentrações de EPT contemplados na legislação ambiental


brasileira vigente com os valores de BG obtidos para o estado do Espírito Santo
e seus domínios.

3. BASE TEÓRICA

3.1 Prospecção Geoquímica

A investigação ambiental por meio de técnicas geoquímicas tem sido realizada desde
a década de 30, quando pesquisadores da antiga União Soviética (ex-URSS) iniciaram
investigações geoquímicas com objetivo voltado à prospecção de jazimentos minerais. Com
o sucesso da metodologia, devido a sua assertividade, provocou sua rápida propagação por
outros países, tendo sido aplicada de forma intensa como método de pesquisa com êxito
em todos ambientes fisiográficos e geológicos do planeta (LICHT, 2001).
A partir da década de 80, vários países como: Canadá, Finlândia, França, Inglaterra,
Noruega e Suécia, iniciaram projetos em escalas abrangentes, desde locais, regionais a
nacionais. O intuito foi de aplicar e aperfeiçoar os métodos de exploração geoquímica, até
então restritos à exploração mineral, para que tivessem uma aplicação mais ampla e
contribuíssem para: estabelecimento de bases de conhecimento regionais, auxiliar na
cartografia geológica e pedológica, monitoramento e fiscalização ambiental com foco em
poluentes industriais, agrícolas e domésticos.

3.2 Sedimentos de corrente em estudos geoquímicos

Sedimentos ativos de corrente são constituídos por materiais de carga


granulométrica que variam de fina a média, caracterizados pelas frações argila, silte e areia.
São transportados por cursos d’água ativos, concentrando-se no leito de drenagem. Tais
sedimentos refletem a composição média dos pontos de erosão da bacia hidrográfica a
montante do local de amostragem, e por isso é um meio amostral muito utilizado e
adequado para levantamentos geoquímicos regionais (SALOMÃO, 2020). Podem variar de
acordo com: a composição geológica e pedológica da área fonte, a energia de transporte
gerada pela topografia, a intensidade e o tipo da cobertura vegetal da bacia e o tempo de
atuação dos processos físicos, químicos e biológicos. Sob condições climáticas onde
prevalecem os processos de intemperismo químicos, a granulometria dos sedimentos de
um canal de drenagem mostrará um predomínio das frações finas. Já em regiões de clima
temperado a glacial, sob predomínio dos processos de intemperismo físico, a granulometria
grossa será a preponderante (LICHT, 2001).
Em resumo, os sedimentos de corrente de um canal de drenagem são compostos
por (LICHT, 2001): materiais clásticos, minerais ou fragmentos de rocha resistentes aos
processos intempéricos; materiais orgânicos compostos por restos de organismos
pertencentes a biota que habitam a bacia, as margens ou o canal de drenagem; material
mineral de granulometria majoritariamente fina composto por óxidos hidratados de Fe, Mn e
Al e argilominerais; e pela presença de água intersticial com significativa carga iônica.

3.3 Background geoquímico

O conceito de background geoquímico foi inicialmente adicionado na prospecção


geoquímica como forma de distinguir o enriquecimento de um elemento químico em zonas
mineralizadas das rochas encaixantes (HAWKES & WEBB, 1962). Estudos assim,
buscavam relacionar áreas com altos valores, que seriam distintos do background, como
alvos exploratórios. Mais tarde, o termo começou a ser amplamente difundido em
investigações ambientais.
Da perspectiva geoquímica, a “ausência de faixas anômalas” seria equivalente ao
background geoquímico (MATSCHULLAT et al., 2000). O termo ainda é discutido em
estudos no campo das ciências ambientais (GAŁUSZKA, 2007; REIMANN & GARRETT,
2005). Entretanto, ainda não há uma definição ou acordo definitivo sobre seu uso.
A especificação de valores de background geoquímico são importantes devido a
aplicação para diversas áreas do conhecimento, podendo englobar desde estudos
geológicos voltados à exploração mineral, além de serem usados como padrão de
referência para formuladores de políticas ambientais. Com o agravamento das questões
ambientais nas últimas décadas, o avanço pela conscientização ambiental global e o
crescimento de ações que prezam pela sustentabilidade, tem se tornado mais frequentes
estudos de background geoquímico (SALOMÃO, 2020).

4. ÁREA DE ESTUDO

O estado do Espírito Santo localiza-se no sudeste brasileiro, com uma extensão


territorial de 46.077,57 km². Limita-se ao sul com o estado do Rio de Janeiro, ao norte, com o
estado da Bahia, a oeste, com o estado de Minas Gerais e com o Oceano Atlântico, a leste.
É o quarto menor estado do país, com Vitória como capital, e sua maior cidade populosa é
Serra, na região metropolitana de Vitória. Contabiliza, ao todo, 78 municípios (Figura 1), que
são agrupados em quatro macrorregiões de planejamento: Metropolitana, Norte, Central e
Sul.
O clima no Espírito Santo é caracterizado conforme o relevo capixaba. As
temperaturas mais baixas ocorrem a oeste, e as temperaturas máximas, nas planícies
costeiras. As temperaturas médias anuais são superiores a 18°C, durante todos os meses do
ano. Porém, nos locais mais elevados da região serrana, onde o clima é mesotérmico
mediano, as temperaturas atingem médias inferiores a 10°C, nos meses mais frios. A
estação seca acontece no outono e inverno, sendo que no litoral são comuns precipitações
relativamente bastas neste período, causadas por frentes frias provenientes do sul do
continente. É notável também um aumento das chuvas na região das serras capixabas,
principalmente no verão, uma tendência característica do sudeste brasileiro (FEITOZA,
1999).
Segundo Gatto et al. (1983) e Mendes et al. (1987), o estado do Espírito Santo
apresenta uma geomorfologia com grande diversidade topográfica e altimétrica, resultando
em diferentes compartimentos geomorfológicos: i) Serras e Colinas Altas; ii) Colinas e
Maciços Costeiros; 3) Tabuleiros Costeiros; e 4) Planície Costeira.
Em relação à vegetação, toda a superfície do território capixaba era coberta por Mata
Atlântica, composta por floresta ombrófila, floresta estacional semidecidual, formações
pioneiras (brejos, restingas e mangues) e refúgio vegetacional (vegetação de campos) da
serra de Caparaó (SOSSAI, 2018).
Figura 1 – Localização do estado do Espírito Santo (Extraído de Geobases).
Em termos tectono-estrutural, o estado do Espírito Santo está inserido no Sistema
Orogênico Mantiqueira, Orógeno Araçuaí (Figura 2), de idade neoproterozóica formada por
um cinturão de rochas metamórficas, dobradas e em parte migmatizadas, incluindo suítes
granitoides de idades e composições diversas, evidenciando distintos eventos magmáticos
ao longo de sua evolução orogenética (SARDOU FILHO et al., 2013; VIEIRA et al., 2013).
Segundo Baltazar et al. (2010), o estado do Espírito Santo possui uma das maiores
reservas de mármore e granito do país, respondendo por 83% das rochas manufaturadas
exportadas, estes últimos com uma variedade de cores bem diversificada. Atualmente, a
mineração das rochas ornamentais encontra-se em dois pólos principais: o mais antigo, na
parte sul do estado, no município de Cachoeiro de Itapemirim, abrangendo mais 14
municípios com diversas jazidas de mármore e granito e a maior parte do parque industrial
de beneficiamento. O segundo polo localiza-se no município de Nova Venécia, no norte do
estado, destaca-se pela produção de granitos em diversas tonalidades. O crescimento do
setor de rochas ornamentais no estado ocorreu de forma desordenada, sem planejamento
das entidades envolvidas com o setor e das instituições estaduais e municipais.
Além das rochas ornamentais, segundo o DNPM (2011), No estado do Espírito Santo
destacam-se lavras de agregados para construção civil (areia, argila, brita e saibro),
exploração de minerais industriais (quartzo, caulim, argila refrataria e calcita), de sais
(brometos, potássio e iodo) e de granulados bioclásticos marinhos (algas, calcário coralíneo,
conchas calcárias e calcário conchífero). Pode-se destacar ainda a exploração de outras
substâncias, como fosfato, rutilo, gemas e ouro, além de água mineral.
O Espírito Santo é constituído por 12 bacias hidrográficas. Dentre elas, de norte para
o sul são: Itaúnas e São Mateus - que pertencem a Região Hidrográfica Atlântico Leste e;
Doce (Doce-Suruaca), Riacho, Reis Magos, Santa Maria de Vitória, Jucu, Guarapari,
Benevente, Novo, Itapemirim e Itabapoana - que pertencem a Região Hidrográfica Atlântico
Sudeste (SARMENTO-SOARES & MARTINS-PINHEIRO, 2008).
Figura 2 - Mapa de domínios tectônicos do estado do Espírito Santo (Extraído de VIEIRA et
al., 2015).
.
Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
(Incaper), a ocupação do solo para o desenvolvimento de atividades agrícolas no Espírito
Santo ocorreu, historicamente, de forma indiscriminada em relação aos recursos naturais,
por meio do desmatamento desenfreado das áreas, sem o planejamento correto do uso do
solo e sem a utilização de práticas conservacionistas adequadas.
A agricultura e negócios associados cumprem relevante função socioeconômica.
Apesar da pequena extensão territorial, com apenas 0,5% de toda a dimensão do País, o
Estado apresenta uma diversidade de ambientes que é caracterizada por grande riqueza
natural. A agricultura familiar é de grande importância nesse contexto, uma vez que 80% dos
estabelecimentos agrícolas são de base familiar (IBGE, 2006). Entre os diferentes
segmentos produtivos que compõem a agricultura capixaba, destacam-se a cultura do café, a
fruticultura e a olericultura. A produção agrícola atingiu 7,5 milhões de toneladas e
representou R$5,56 bilhões em 2014. O Espírito Santo é destaque nacional na produção e
exportação de café como maior produtor de conilon. A cafeicultura é a atividade de maior
importância em termos econômicos, tendo sido responsável por aproximadamente 37% do
valor bruto da produção agropecuária em 2014 (GALEANO et al., 2016a).

5. MÉTODOS

A execução deste projeto é fundamentada nos dados geoquímicos e geológicos


coletados em diversas campanhas executadas pela Diretoria de Hidrologia e Gestão
Territorial (DHT) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Para atender os objetivos desse
projeto foram estabelecidas as seguintes etapas:
- Levantamento bibliográfico de trabalhos que abordem os temas geologia e
geoquímica ambiental no contexto do estado do Espírito Santo.
- Processamento dos dados geoquímicos das 318 amostras de sedimentos de
corrente e análises estatísticas uni, bi e multivariadas.
- Determinação de valores de BG por métodos estatísticos e técnicas baseadas em
valores de percentis.
- Construção do ambiente SIG e da cartografia geoquímica, para avaliar a distribuição
geográfica dos elementos ao longo do estado do Espírito Santo.
- Apresentação dos Resultados e Discussões em fóruns técnicos, acadêmicos e
científicos da contribuição geológica e antrópica à assinatura geoquímica do estado do
Espírito Santo, assim como os possíveis elementos tóxicos e/ou potencialmente exploráveis.

6. CRONOGRAMA

Atividades 2023 2024

1o. Sem. 2o. Sem. 1o. Sem. 2o. Sem.

Discplinas X X

Bibliografia X X X X

Tratamento de dados X X X

Interpretação de dados X X X

Discussões X X

Resultados X X

Artigos X X

Dissertação X X X

Defesa X
7. REFERÊNCIAS

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