Você está na página 1de 26

Universidade Federal do Piauí

Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação


Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
“FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 01

Referências (Conforme ABNT 2018):


MORAES, O. Efeito do uso de polímero hidroretentor no solo sobre o intervalo de irrigação na
cultura da alface (Lactuca sativa L.). 2001. 73f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2001.
Palavras-chaves (03 a 05):
Polímeros hidroretentores. Agricultura. Irrigação.

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“O aparecimento de uma nova geração revolucionária de polímeros e co-


polímeros das famílias da propenamida e propenamida-propenoato no inicio dos
anos 80, que passaremos a denominar por polímeros hidroretentores, propiciou a
pesquisadores iniciarem uma busca por métodos que permitissem às plantas
crescerem e desenvolverem-se em ambientes já degradados pela interferência
do homem e/ou da própria natureza, mais com um sentido sócio-econômico, de
recuperar áreas para agricultura em regiões de baixíssima disponibilidade
hídrica, além de fixar o homem no local, através de uma atividade econômica,
como ocorreu, por exemplo, na região denominada por Sahel, no oeste do
continente africano.” (MORAES, 2001, p .02)

“[...] cada vez mais as pessoas tenderão a viver próximas a ou dentro de grandes
centros urbanos, gerando uma diminuição crescente no número de pessoas que
trabalharão na agricultura.
Em função disto, podemos pensar numa agricultura cada vez mais intensiva,
procurando obter produtividades e rendimentos cada vez maiores. Também,
podemos pensar na produção agrícola próxima aos grandes centros urbanos,
nos chamados cinturões verdes, ou até mesmo, dentro de áreas urbanas.”
(MORAES, 2001, p. 03)

“Como os insumos, água e energia, terão um peso considerável no custo de


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
produção desses cultivos irrigados, podemos pensar na utilização de polímeros
hidroretentores, em associação com a irrigação, no sentido de diminuir os custos
de operação dos sistemas de irrigação.” (MORAES, 2001, p. 03)

“Polímeros hidroretentores são produtos naturais (derivados do amido) ou


sintético (derivados do petróleo), que são valorizados por suas habilidades em
absorver e armazenar água. De forma granular e quebradiço quando seco, eles
se tornam macios e elásticos após expandidos na água.” (MORAES, 2001, p. 05)

“Os hidroretentores mais frequentemente usados são os polímeros sintéticos


propenamida (originalmente denominados poliacrilamida ou PAM) e os co-
polímeros propenamida-propenoato (originalmente conhecidos como
poliacrilamida-acrilato ou PAA) usados com floculante, principalmente em fraldas
e outros artigos sanitários, e para depósitos de líquidos químicos residuais.”
(MORAES, 2001, p. 05)

“Os polímeros proporcionam numerosos ciclos de absorção e liberação da água,


por um longo tempo de utilização. Sua alta estabilidade biológica e mecânica
assegura eficiência no seu uso em áreas tropicais e subtropicais, com climas
áridos e semi-áridos.” (MORAES, 2001, p. 08)

“Os polímeros hidroretentores absorvem (processo físico) e armazenam a água


de chuva e irrigação, que normalmente podem se perder por evaporação,
escorrimento superficial ou percolação, reduzindo o volume e a frequência
necessária de irrigação em 40% a 60%.” (MORAES, 2001, p. 08)

“Em condições de seca o hidrogel ajuda a diminuir o processo de dessecação da


raiz e permite às plantas sobreviverem, e continuarem crescendo, em condições
áridas ou semi-áridas.” (MORAES, 2001, p. 08-09)

“Os polímeros hidroretentores absorvem (processo químico) nutrientes minerais


e orgânicos, aumentando a eficiência ecológica de aproveitamento dos
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
fertilizantes.” (MORAES, 2001, p. 09)

“Muitos fertilizantes e nutrientes que são normalmente lixiviados do solo para os


rios, correntezas, aquíferos e outras fontes de água pura são capturados pelos
hidrogéis e potencialmente disponibilizados para as plantas. A capacidade de
troca catiônica ou CTC (que quantifica a capacidade de um solo de prover
nutrientes para a planta, por medição de sua habilidade de trocar cátions) dos
polímeros hidroretentores é muito alta quando comparada com a maioria dos
tipos de solo. Pela capacidade de reterem elementos nutrientes, os polímeros
contribuem diretamente para a nutrição da planta e podem reduzir o consumo de
fertilizantes entre 20% a 50%.” (MORAES, 2001, p. 09)

“A alface é uma planta herbácea anual, muito delicada, com caule diminuto, não
ramificado, ao qual se prendem as folhas. Estas são muito lisas ou crespas,
fechando-se ou não na forma de cabeça. Suas raízes podem atingir até 60cm de
profundidade, porém exploram apenas 25cm do solo.” (MORAES, 2001, p. 12)

“A alface é, dentre as hortaliças, uma das que maior quantidade de água retiram
do solo. Quando o teor de água no solo cai abaixo da metade do intervalo entre a
capacidade de campo e o ponto de murchamento permanente, o crescimento da
alface é prejudicado e então obtém-se plantas com crescimento menor, folhas
menores e cabeças pequenas.” (SIMÃO, 1956 citado por MORAES, 2001, p. 13)
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 02

Referências (Conforme ABNT 2018):


NUNES, L. R. L. UCHÔA, C. N. BRAGA, R. C. Produção e efeitos do uso de
hidrogel natural na cultura do alface. Agropecuária Científica no Semiárido,
Patos, v. 15, n. 4, p. 261-268, out – dez, 2019. Disponível em:
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
http://dx.doi.org/10.30969/acsa.v15i4.1068. Acesso em: 13 abr. 2023.
Palavras-chaves (03 a 05):
Disponibilidade hídrica. Germinação. Vigor. Lactuca sativa L.

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Essa cultura não difere das demais, por se apresentar exigente em água,
necessitando de um manejo adequado de irrigação, que além de suprir as
necessidades hídricas das plantas, mas, também minimize problemas com
doenças, lixiviação de nutrientes e gastos desnecessários com água” (KOETZ et
al., 2006) citado por (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p. 261-262).

“A adoção de polímeros retentores de água surgem como uma opção ao


condicionamento osmótico das sementes, uma vez que possuem a capacidade
de absorver grandes volumes de água, de 150 a 400 vezes a sua massa seca
(VALE et al., 2006) citado por (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p. 262)

“A absorção de água pelo hidrogel diminui o índice de percolação da água para


as camadas mais profundas e distantes das raízes, mantendo a água
armazenada próximo a elas, impedindo a perda de umidade para o ambiente,
liberando água de maneira gradativa para a planta.” (Nunes; Uchôa; Braga, 2019,
p. 262)

“[...]o uso imoderado de hidrogel pode ocasionar na diminuição da aeração do


substrato, vindo ser capaz de causar apodrecimento das raízes, por reter água
excessivamente” (VICENTE et al., 2015) citado por (Nunes; Uchôa; Braga, 2019,
p. 262)

“Os tratamentos consistiam em: T1 (testemunha) - volume de água equivalente a


2,5 vezes o seu peso; T2 – 4,0 gramas do polímero; T3 – 8,0 gramas do polímero
e T4 – 12,0 gramas do polímero. Vale destacar que esse peso do polímero era
constituído por 87% de água.” (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p. 263)
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br

“Foram utilizadas bandejas de polietileno expandido com 200 células individuais,


contendo composto orgânico como substrato.” (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p.
263)

“De acordo com os resultados obtidos na análise estatística […]observou-se


diferenças significativas entre as variáveis analisadas e as dosagens de
hidrogel.” (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p. 263)

“A água é fundamental ao metabolismo celular da germinação, por interferir na


atividade enzimática, na solubilização e transporte de fotoassimilados, atuando
como reagente na digestão das reservas da semente (MARCOS FILHO, 2015)
citado por (Nunes; Uchôa; Braga, 2019, p. 263)

“[...]o excesso de água restringe a disponibilidade de oxigênio para as sementes


acarretando efeitos semelhantes aos do estresse hídrico.” (Nunes; Uchôa; Braga,
2019, p. 264)

“Um fato que merece atenção é a metodologia pela qual a água é disponibilizada
às sementes nos testes de germinação, que como já comentado, quando se
eleva os volumes fornecidos, há uma tendência à ocorrência de prejuízos.
Realidade completamente inversa à obtida nesse experimento, onde, apesar de
se ter trabalhado com sementes de alface, observou-se que conforme se
aumentava os teores de umidade, maior eram as porcentagens apresentadas,
resultando quase que na totalidade da germinação.” (Nunes; Uchôa; Braga,
2019, p. 264)

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 03

Referências (Conforme ABNT 2018):


VALE, G. F. R.; CARVALHO, S. P.; PAIVA, L. C. Avaliação da deficiência de
polímeros hidroredentores no desenvolvimento do cafeeiro em pós-plantio.
Coffee Science, Lavras, v. 1, n. 1, p. 7-13, 2006. Disponível em:
http://www.sbicafe.ufv.br:80/handle/123456789/3904. Acesso em: 14 abr. 2023.
Palavras-chaves (03 a 05):
Polímeros hidroretentores. Cafeeiro. Disponibilidade hídrica.
Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Em regiões de menor precipitação pluviométrica a irrigação quase sempre faz-


se
necessária por ocasião do plantio definitivo no campo e pode constituir-se
também em garantia de colheitas regulares.” (Vale; Carvalho; Paiva, 2006, p. 7)

“[...]o uso de condicionadores de solo que pudessem suprir as necessidades de


água das plantas poderia ser extremamente útil.” (Vale; Carvalho; Paiva, 2006, p.
7)

“Esses materiais podem minimizar os efeitos de possíveis veranicos na fase de


implantação, e os problemas dos solos degradados e arenosos, possibilitando o
desenvolvimento da agricultura nas regiões mais áridas.” (Vale; Carvalho; Paiva,
2006, p. 7)

“Vários fatores afetam seu desempenho, tais como: modo de aplicação,


disponibilidade de água, concentração de sais presentes no solo e na água a ser
usada, e resistência que o meio oferece à expansão do polímero.” (Vale;
Carvalho; Paiva, 2006, p. 8)

“Os mais utilizados são os sintéticos, como a propenamida (denominados de


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
poliacrilamida ou PAM) e os co-polímeros, como a propenamida-propenoato
(conhecidos como poliacrilamida-acrilato ou PAA), usados como floculantes em
fraldas e outros artigos sanitários, e para depósitos de líquidos químicos
residuais.” (Vale; Carvalho; Paiva, 2006, p. 8)

“O uso de polímero hidroretentor, nas doses de três e seis gramas, misturado ao


substrato da cova, não influenciou no desenvolvimento inicial da lavoura cafeeira,
visto que não houve diferença significativa em nenhuma das características
avaliadas.” (Vale; Carvalho; Paiva, 2006, p. 10)

“A precipitação pluviométrica durante os períodos críticos de instalação do


experimento foi favorável ao desenvolvimento inicial das plantas [...]. Isso
também pode justificar a ausência de efeito significativo do hidroretentor.” (Vale;
Carvalho; Paiva, 2006, p. 10)

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 04

Referências (Conforme ABNT 2018):


SANTOS, H. T. D., CARVALHO, D. F. D., SOUZA, C. F., MEDICI, L. O. Cultivo
de alface em solos com hidrogel utilizando irrigação automatizada. Engenharia
Agrícola, 35, p. 852-862, 2015. Disponível em:
Doi:http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v35n5p852-862/2015. Acesso
em: 16 abr. 2023.
Palavras-chaves (03 a 05):
Agricultura irrigada. Alface. Manejo automatizado.
Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
“A agricultura irrigada é a atividade econômica que demanda maior quantidade
de água, e diversas ferramentas tecnológicas têm sido utilizadas visando a
otimizar seu uso.” (SANTOS et al., 2015, p. 853)

“[...]o uso de condicionadores de solo, conhecidos como hidrogel, tem


apresentado resultados satisfatórios, principalmente em cultivo protegido, onde o
uso da irrigação é imprescindível.” (SANTOS et al., 2015, p. 853)

“O fornecimento de água às plantas no momento adequado e na quantidade


necessária é o objetivo principal da agricultura irrigada, principalmente no cultivo
de hortaliças em ambiente protegido, onde variações no conteúdo de água no
solo podem afetar o desenvolvimento vegetativo, acarretando diminuição da
qualidade e da produtividade das plantas” (SALA & COSTA, 2012) citado por
(SANTOS et al., 2015, p. 853)

“As sementes foram dispostas em bandeja de poliestireno expandido, dentro da


mesma casa de vegetação, permanecendo 30 dias até o transplantio para os
vasos” (BEZERRA NETO et al., 2011) citado por (SANTOS et al., 2015, p. 854)

“As colheitas da alface foram realizadas manualmente aos 38 e 44 dias, após o


transplante das mudas (DAT). As plantas colhidas foram embaladas em sacos
plásticos, para a análise das variáveis de produção: massa fresca (MFC), massa
seca (MSC), diâmetro (DI), altura (AL), número de folhas (NF) da parte aérea,
área foliar (AF) e massa fresca da raiz (MFR)” (FOLTRAN & TEIXEIRA, 2004;
MORAES et al., 2001) citado por (SANTOS et al., 2015, p. 855)

“Para o experimento realizado em 2011, o resultado da ANOVA identificou que


os solos com hidrogel apresentaram diferenças significativas para a variável
volume de água e, pelo teste F, verificou-se que ambos os solos com hidrogel
receberam menores volumes de água pelo dispositivo acionador. As plantas
cultivadas na presença do hidrogel receberam, em média, 2,76 L de água,
enquanto aquelas cultivadas sem o hidrogel receberam 3,3 L de água.”
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
(SANTOS et al., 2015, p. 855)

“[...]o Planossolo com hidrogel apresentou altos valores de umidade volumétrica,


se comparado ao sem hidrogel, sendo esta, contudo, inferior à do Argissolo com
hidrogel. Vale ressaltar que os Argissolos apresentam alta CRA (LEPSCH, 2002)
e ainda maior com a presença do polímero hidrofílico.” (SANTOS et al., 2015, p.
857)

“As plantas cultivadas em solo, na dose de 16 g de hidrogel por vaso,


destacaram-se, principalmente na MFC e MSC (Figura 3), e ainda em NF,
apresentando superioridade na produção.” (SANTOS et al., 2015, p. 859)

“A presença de hidrogel também proporcionou efeito significativo na massa


fresca das raízes (MFR) [...], sendo obtidos maiores valores quanto maior a
dosagem de polímero utilizada. A maior umidade do solo na presença do hidrogel
[...] pode ter proporcionado maior absorção de água pelas raízes e,
consequentemente, maior MFR.” (SANTOS et al., 2015, p. 859)

“[...] o uso do hidrogel e o manejo automático da irrigação proporcionaram


resultados expressivos quando comparados com o cultivo de alface em campo,
sem o uso do hidrogel.” (SANTOS et al., 2015, p. 860)
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

O uso de hidrogel em diferentes tipos de solo se comporta de forma diversa,


dessa forma, deve-se levar em consideração antes de tudo o solo no qual será
cultivado determinada cultura com o uso do hidrogel.

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 05

Referências (Conforme ABNT 2018):


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br

MENDONÇA, T. G., URBANO, V. R., PERES, J. G., SOUZA, C. F. Hidrogel como


alternativa no aumento da capacidade de armazenamento de água no solo.
Water Resources and Irrigation Management-WRIM, v. 2, n.2, p. 87-92, 2013.

Palavras-chaves (03 a 05):


Hidrogel. Poliacrilamida. Delineamento experimental.

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“A necessidade de aumentar a produção de alimentos aliada à globalização do


comércio e à competitividade dos produtos agrícolas tem-se estimulado
cooperativas e produtores a buscarem técnicas alternativas para a melhoria da
produtividade e redução de custos.” (MENDONÇA et al., 2013, p. 88)

“Com a escassez de terras, produtores agrícolas serão forçados a obter melhor


produtividade de suas áreas de cultivo no lugar de expandir suas fazendas.”
(MENDONÇA et al., 2013, p. 88)

“[...]a produção alimentar intensificada tem, tradicionalmente, significado o


aumento da dependência de fertilizantes e um consumo excessivo de água, o
que pode degradar solos e recursos hídricos.” (FAO 2010) citado por
(MENDONÇA et al., 2013, p. 88)

“A necessidade de otimizar a produção tem estimulado pesquisadores a


buscarem técnicas alternativas para melhoria da produtividade e redução de
custos. Neste contexto, os polímeros hidrorretentores podem ser interessantes,
atuando como reguladores da disponibilidade de água para as culturas,
aumentando a produtividade local e minimizando os custos de produção.”
(MENDONÇA et al., 2013, p. 88)

“[…] a maioria desses hidrogeis é baseada em materiais sintéticos, como


poliacrilamida e poliestireno, os quais, por não serem biode-gradáveis geram
resíduos no solo, provocando salinização do meio” (Mendonça et al., 2012) apud
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
(MENDONÇA et al. 2013, p. 88).

“Na década de 50 se desenvolveram através de uma empresa americana, os


hidrogeis à base de poliacrilamida. Quando a patente do produto expirou, nos
anos 70, suas propriedades de retenção de água foram melhoradas por uma
empresa britânica, o que elevou sua capacidade de retenção de 20 para 40
vezes e, posteriormente, de 40 para 400 vezes. Contudo, o produto não foi bem
aceito no meio agrícola devido ao seu elevado custo e à escassez de pesquisas
que fornecessem recomendações de uso e aplicação dos hidrogeis (Wofford Jr.
& Koski, 1990) apud (MENDONÇA et al. 2013, p. 88).”

“No Brasil alguns polímeros hidroretentores têm sido utilizados na produção de


frutas, hortaliças e mudas de diversas espécies, tal como na formação de
gramados em jardins, campos de futebol e de golfe.” (MENDONÇA et al. 2013, p.
88).

“O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto por quatro


tratamentos definidos como doses de hidrogel: 8 g por vaso, conforme
recomendado pelo fabricante; 12 g por vaso, representando incremento de 50%
sobre a dose recomendada; 4 g por vaso, representando diminuição de 50%
sobre a dose recomendada; testemunha, sem a utilização do produto.”
(MENDONÇA et al. 2013, p. 89).

“O tratamento de 4 g por vaso aumentou em 12% a capacidade de


armazenamento da água no solo em relação à testemunha (Figura 1A), enquanto
que aplicando o dobro do produto (8 g por vaso) o acréscimo em relação à
testemunha foi de 13% (Figura 1B).” (MENDONÇA et al. 2013, p. 89).

“A maior dosagem aplicada (12 g por vaso) apresentou um aumento de 17% na


capacidade de armazenamento de água no solo (Figura 1C). O tratamento com
12 g de hidrogel por vaso mostrou-se desvantajoso para o experimento visto que
apresentou rachaduras no solo, expondo o produto (Figura 2).” (MENDONÇA et
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
al. 2013, p. 90).

“Em relação à dose estabelecida pelo fornecedor do produto comercial (8 g por


vaso), pôde-se observar que, quando reduzida a 50% (4 g por vaso) (Figura 3C),
os valores de umidade obtidos são semelhantes, possibilitando reduzir a
quantidade do produto a ser utilizado, diminuindo, consequentemente, pela
metade, o custo de aquisição do insumo.” (MENDONÇA et al. 2013, p. 90).
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 06

Referências (Conforme ABNT 2018):


WHITE, Robert E.. Princípios e práticas da ciência do solo: o solo como um
recurso natural. 4. ed. São Paulo: Andrei, 2009.
Palavras-chaves (03 a 05):

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Perfil do solo: Constitui a parte vertical exposta ao escavar o solo da superfície


até o material de origem.” (p. 26)

“horizonte do solo: camadas no perfil, diferenciadas pela cor, dureza, textura,


tipo de estrutura, e outras propriedades visíveis ou tangíveis.” (p. 26)

“Entre as duas guerras mundiais [...] cada vez mais terras eram convertidas ao
cultivo, muitas das quais não eram ideais para a produção agrícola por causa das
limitações de clima, do solo e da topografia. A oscilação entre sucessos e
fracassos da produção agrícola fez com que esses solos chegassem a um
estado ainda mais precário, aumento os antigos problemas de erosão causada
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
pelo vento e pela água e a invasão de plantas daninhas, e o acúmulo de sais nas
terras irrigadas tornaram-se ainda mais graves.” (p. 27)

“A ênfase agora está em manter a condição natural do solo através da


minimização dos distúrbios quando as colheitas estiverem otimizadas,
combinando adições de fertilizantes de acordo com as demandas da lavoura, no
sentido de diminuir as perdas, utilizando plantas leguminosos para fixar N 2 do ar,
e retornando os resíduos das plantas e desperdícios para o solo para suprir
alguns dos nutrientes requeridos pela cultura. Em resumo, está sendo dada mais
ênfase ao solo como um corpo natural e no conceito de manejo sustentável do
solo.” (p. 27)

“A textura é uma das propriedades mais estáveis do solo e é um índice útil de


várias outras propriedades que determinam um potencial agrícola do solo. Solos
de texturas finas e médias, tal como argila, argila franca, argila siltosa e argila
francossiltosa, são geralmente mais desejáveis que solos de textura grossa por
causa de sua superior retenção de nutrientes e água.” (p. 35)

“A matéria orgânica do solo origina-se dos restos de plantas verdes, resíduos de


animais e excretas depositados sobre a superfície e misturados a uma extensão
variável com os componentes minerais.” (p. 55)

“Geralmente, o intemperismo ocorre pela disrupção física da estrutura da rocha


que expõem os constituintes minerais às alterações químicas.” (p. 111)

“A água é o agente dominante no intemperismo, não apenas porque inicia a


separação e hidrolise, mas também porque sustenta a vida de plantas sobre a
superfície da rocha.” (p. 111)

“A temperatura (T) varia com a latitude e a altitude, e a extensão de absorção e


reflexão da radiação solar pela atmosfera. A temperatura afeta a taxa de
intemperismo e síntese mineral, e os processos biológicos de crescimento e
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
decomposição.” (p. 121)

“Solos zonais: aqueles em que a influência do clima regional e sua vegetação


associada, agindo durante um período de tempo suficiente, excede a influência
de qualquer outro fator. Os solos zonais são solos maduros.” (p. 122)

“Os seres humanos influenciam a formação do solo através da manipulação da


vegetação natural, e seus animais associados, e o efeito de práticas agrícolas e
desenvolvimento urbano e industrial.” (p. 124)

“A chuva que incide na superfície do solo é sugada nos poros sob a influência de
ambos: o potencial de pressão e o gravitacional, e se a intensidade da chuva for
inferior à taxa de infiltração inicial (TI), toda a água é absorvida. Nas fases iniciais
do molhamento de um solo seco, o gradiente de potencial de pressão é
predominante. No entanto, conforme a profundidade do solo umedecido vai
aumentando, o gradiente do potencial de pressão diminui e o gradiente do
potencial gravitacional torna-se a principal força motriz.” (p. 144)

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 07

Referências (Conforme ABNT 2018):

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4


ed. São Paulo: Edusp, 2002.

Palavras-chaves (03 a 05):


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
Técnicas. Espaço geográfico.
Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“As técnicas são um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o


homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço.” (p. 29)

"será objeto técnico todo objeto susceptível de funcionar, como meio ou como
resultado, entre os requisitos de uma atividade técnica". (SERIS, 1994, p. 22)
citado por (SANTOS, 2002, p. 32)

“Sua adoção pelas sociedades seria função de uma avaliação dos valores
técnicos, em relação com o êxito ou o fracasso [provável].” (SANTOS, 2002, p.
32)

“O espaço se impõe através das condições que ele oferece para a produção,
para a circulação, para a residência, para a comunicação, para o exercício da
política, para o exercício das crenças, para o lazer e como
condição de "viver bem".” (SANTOS, 2002, p. 45)

“As épocas se distinguem pelas formas de fazer, isto é, pelas técnicas.”


(SANTOS, 2002, p. 141)

“Esses objetos modernos - ou pós-modernos -- vão do infinitamente pequeno,


como os microssistemas, ao extremamente grande, como, por exemplo, as
grandes hidrelétricas e as grandes cidades, dois objetos enormes cuja presença
tem um papel de aceleração das relações predatórias entre o homem e o meio,
impondo mudanças radicais à natureza.” (SANTOS, 2002, p. 201)

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 08

Referências (Conforme ABNT 2018):


SOUZA, Henrique Antunes de; LEITE, Luiz Fernando Carvalho; MEDEIROS,
João Carlos (ed.). Solos sustentáveis para a agricultura no Nordeste. Brasília:
Embrapa, 2021.
Palavras-chaves (03 a 05):
Segurança alimentar. Solos. Erosão. Produção agrícola.
Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“A produção de alimentos saudáveis e nutritivos é um dos principais serviços


ecossistêmicos prestados pelos solos e, portanto, dependente de seu bom
funcionamento.” (SOUZA et al. 2021, p. 26)

“[...]os crescentes avanços na produção de alimentos e na produtividade agrícola


não garantiram que grupos vulneráveis tivessem o acesso facilitado à
alimentação, o que comprometeu a estabilidade alimentar[...]” (FAO, 2014) citado
por (SOUZA et al., 2021, p. 27)

Os solos são definidos como corpos naturais tridimensionais resultantes das


interações de clima, organismos, relevo e material de origem, atuando em maior
ou menor intensidade durante determinado tempo” (MENDONÇA-SANTOS et al.,
2008) citado por (SOUZA et al., 2021, p. 27).

“São considerados saudáveis quando têm a capacidade de, em ecossistemas


naturais ou manejados, sustentarem as produtividades vegetal e animal,
manterem e melhorarem a qualidade da água e do ar e promoverem a saúde
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
vegetal e animal” (DORAN, 2002) citado por (SOUZA et al., 2021, p. 27).

“No combate à degradação, do solo têm-se empregado soluções tecnológicas


que impulsionaram as funções do solo e privilegiam o ciclo da água, os ciclos de
biomassa, o carbono e os nutrientes do solo, minimizam a poluição, a
contaminação e a erosão do solo, incrementando ou mantendo a produtividade e
a saúde do solo.” (SOUZA et al., 2021, p. 28).

“As principais ameaças à segurança alimentar são as mudanças climáticas, as


mudanças no uso da terra e a erosão, compactação e salinização do solo, todas
impactando negativamente a disponibilidade, a estabilidade, o acesso, a
segurança e o uso de alimentos.” (SOUZA et al., 2021, p. 29).

“A remoção da vegetação nativa leva à deficiência de nutrientes (Ba-dejo, 1998)


e à perda de matéria orgânica do solo (Srivastava; Singh, 1991; Leite et al.,
2014), o que é prejudicial quando se considera o seu papel na estabilização dos
agregados do solo, como fonte de energia para os organismos decompositores e
a sua participação na capacidade de retenção de água no solo (Guariguata;
Ostertag, 2001), além da sua influência na fertilidade do solo ao reter formas
orgânicas de nutrientes e ter elevada capacidade de troca catiônica (Moraes et
al., 2008).” (SOUZA et al., 2021, p. 30).

“A erosão é um processo natural que, assim como outros, como a redução de


fertilidade, a salinização, a acidificação, a compactação e a perda de carbono,
pode ser intensificado pelo uso excessivo do solo e de práticas agrícolas
inadequadas.” (JAHANGIR, 2016) citado por (SOUZA et al., 2021, p. 30-31)

“Apesar de ser um problema relacionado as regiões áridas e semiáridas, a


salinização pode ocorrer, em maior ou menor extensão, em qualquer zona
climática mundial.” (SOUZA et al., 2021, p. 31)

“Ao comprometer a produção agrícola e a saúde do solo a ponto de haver perdas


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
financeiras, a salinização é considerada uma forma de degradação”
(RENGASAMANY, 2006; ROJAS et al., 2016) citado por (SOUZA et al., 2021, p.
31)

“Solos submetidos a manejos intensivos têm seus teores de matéria orgânica e


seus estoques de carbono reduzidos e, consequentemente, não atuam no
sequestro de carbono.” (SOUZA et al., 2021, p. 32)

“Com isso, há menor resistência aos agentes erosivos (vento e água, por
exemplo), menor capacidade de retenção hídrica e comprometimento da saúde
geral dos solos e da produtividade das culturas, afetando a segurança alimentar
e exigindo irrigação e fertilizações constantes, o que transforma os solos em
fontes de emissão de dióxido de carbono” (GOMIERO et al., 2011b; KARLEN;
RICE, 2015; LAL, 2015) citado por (SOUZA et al., 2021, p. 31)

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 9

Referências (Conforme ABNT 2018):


NÓBREGA, Júlio C. A.; NÓBREGA, Rafaela S. A.; BARBOSA, Ronny S.; DIAS,
Altemar S. Contribuições da Ciência do Solo para o Desenvolvimento da
Agricultura Urbana. A ciência do solo e a agricultura urbana, Campinas, v. 42,
p. 24-27, set./dez. 2016. Disponível em:
http://www.sbcs.org.br/wp-content/uploads/2017/02/Boletim-dezembro-web.pdf.
Acesso em: 13 jul. 2023.
Palavras-chaves (03 a 05):
Agricultura urbana. Semiárido. Horticultura. Teresina.
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“É comum as migrações ocorrerem após grandes crises econômicas, sociais


e/ou ambientais, a exemplo das longas estiagens e períodos de seca que
acontecem
periodicamente no Nordeste do Brasil.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 24)

“Entre os fatores estimulantes dessa migração destacam-se o fechamento de


escolas rurais, a busca por melhores condições de vida (escola, hospitais,
emprego) e, em algumas circunstâncias, a fuga da seca. Assim, essa população
vive, em geral, num cenário de fragilidade socioeconômica. Para fugir dessa
situação, esse excedente populacional busca estratégias de sobrevivência nas
cidades, utilizando seus conhecimentos tácitos adquiridos no meio rural, a
exemplo
dos cultivos agrícolas realizados em território urbano.” (NÓBREGA et al., 2016. p.
24)

“[...]a busca por cidades cada vez mais sustentáveis, a melhoria da qualidade do
ambiente e da saúde, por meio do consumo de alimentos frescos e produzidos
de forma ambientalmente limpa e segura.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 24)

“Para a região Nordeste do Brasil, com uma área territorial de 1.554.387,725 km2
e estando 980.133,079 km2 situados em ambiente semiárido, no geral,
caracterizada pela ocorrência de solos rasos e [pedregosos], baixa precipitação
pluviométrica e risco frequente de secas prolongadas, a agricultura urbana passa
a constituir fator extremamente importante para as pessoas que habitam a
região[...]” (NÓBREGA et al., 2016. p. 24)

“No geral, a agricultura urbana ocorre em áreas subutilizadas, como praças,


parques, jardins, quintais, terrenos baldios, pátios de escolas, áreas abaixo de
linhas de transmissões elétricas e outras áreas ociosas.” (NÓBREGA et al., 2016.
p. 25)
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br

“Tal fato pode contribuir para a estabilização da segurança alimentar das cidades
inseridas na região, já que elas apresentam melhores condições de
infraestrutura,
como disponibilização de água (inclusive de reuso), geração de resíduos e outros
materiais que ajudam na continuidade das práticas de cultivo, mesmo em
períodos de maior estiagem e secas prolongadas.” (NÓBREGA et al., 2016. p.25)

“Tanto nas cidades situadas em ambiente semiárido do Nordeste, como nas


regiões mais úmidas, o vínculo das populações urbanas com o meio rural é muito
expressivo.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 25)

“Embora tenha assumido papel importante em função do aumento da área


plantada e do envolvimento maior das populações urbanas nessa atividade, não
se pode negar que, devido às condições socioeconômicas, políticas, ambientais,
técnicas e de escala de produção em que é praticada, a agricultura é totalmente
diferente daquela praticada no meio rural.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 25)

“A agricultura urbana difere-se por vários aspectos da agricultura rural, como:


área [restrita] para o cultivo; escassez de conhecimentos técnicos por parte dos
agentes/produtores diretamente envolvidos; impossibilidade de dedicação
exclusiva à atividade; produção destinada, normalmente, para consumo próprio;
grande diversidade de cultivos, e finalidade da atividade distinta, pois
normalmente, não é requisito para a agricultura urbana a obtenção de lucro
financeiro” (Roese, 2003) citado por (NÓBREGA et al., 2016. p. 25).

“A cidade de Teresina, capital do Piauí, reuniu, nas duas últimas décadas, um


conjunto de experiências sobre agricultura urbana, envolvendo a produção de
hortaliças e de mudas de plantas ornamentais, condimentares e frutíferas. A
maior parte dessa atividade ocorre na forma de hortas comunitárias [...], que
foram implantadas pela Prefeitura Municipal de Teresina, com o objetivo de gerar
trabalho, renda e melhorar o padrão alimentar das famílias carentes da periferia.
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
Além disso, aumenta a oferta de hortaliças no município, a fim de diminuir a
dependência de consumo de hortaliças importadas de outros estados.”
(NÓBREGA et al., 2016. p. 25)

“Embora a produção no primeiro momento seja destinada ao consumo das


famílias, a venda da produção excedente é uma realidade em várias hortas que
atingiram escala comercial.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 26)

“Para uma região caracterizada pela ocorrência de períodos prolongados de


estiagem que interrompe a cadeia produtiva de alimentos, principalmente na
região semiárida, a utilização da agricultura urbana poderá constituir aliado
importante no combate a problemas crônicos que, historicamente, acometem
muitas cidades, como a produção de alimentos frescos e saudáveis, a geração
de emprego e renda e a segurança alimentar.” (NÓBREGA et al., 2016. p. 26)
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 10

Referências (Conforme ABNT 2018):


FROEHLICH, José Marcos; CONCATO, Aline. As múltiplas dimensões da
agricultura urbana. A ciência do solo e a agricultura urbana, Campinas, v. 42,
p. 20-23, set./dez. 2016. Disponível em:
http://www.sbcs.org.br/wp-content/uploads/2017/02/Boletim-dezembro-web.pdf.
Acesso em: 13 jul. 2023.
Palavras-chaves (03 a 05):

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Em decorrência do excludente processo de modernização conservadora da


agricultura brasileira, que acarretou um êxodo rural massivo, há ainda atualmente
um contingente de 53 % da população urbana vivendo em condições de miséria,
o que representa certamente fato preocupante para o Índice de Desenvolvimento
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
Humano (IDH) do país.” (p. 20-21)

“Assim, o cenário de contínua urbanização e de altos índices de pobreza urbana


e de insegurança alimentar permanece muito preocupante, da mesma forma que
na época em que a noção de agricultura urbana chegou ao Brasil, em meados da
década de 1990. Nesse período, o foco das ações que envolviam a noção estava
prioritariamente vinculados a melhorar as condições de segurança alimentar e
nutricional dos pobres urbanos, voltando-se ao estabelecimento de hortas
comunitárias, pequenas criações produtoras de carne, leite e ovos, etc.” (p. 21)

“[...]para além da produção para o autoconsumo em comunidades carentes,


trabalhos com agricultura urbana também começaram a visar à comercialização
do excedente, gerando trabalho e renda, por vezes, por meio de experiências de
economia popular e solidária, microcrédito, redes de trocas e ajudas mútuas,
etc.” (p. 21)

“Assim, para além das práticas de agricultura urbana voltadas à subsistência


e/ou geração de trabalho e renda de grupos vulneráveis socialmente, também há
hoje produtores urbanos focados na produção para comercialização, constituindo
cadeias de valor.” (p. 21)
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 11

Referências (Conforme ABNT 2018):


SILVEIRA, Aline Ferreira. Sustentabilidade e Vivências: construção de
metodologia para análise do meio ambiente urbano na bacia hidrográfica do
Ribeirão Anhumas, Campinas - SP. 2012. Dissertação (Mestrado) - Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Pontifícia Universidade Católica de
Campinas. Campinas. 2012.
Palavras-chaves (03 a 05):

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Com o modo de produção capitalista, o espaço urbano transforma-se em uma


mercadoria fundamental, passando a existir a valorização capitalista do espaço”
(Moraes, 2000 citado por Silveira, 2012, p. 18).
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
De acordo com Franco e Bueno (2010) “a urbanidade diz respeito ao grau de utilização e
convívio de determinado espaço” (Citado por Silveira, 2012, p. 18).

“Os espaços construídos justamente por estarem susceptíveis a diferentes investimentos


de capital recebem de forma desigual infraestrutura e aparatos técnicos e tecnológicos
que os tornam mais valiosos. A realidade não é diferente para os espaços naturais, que
mesmo em cidades já consolidadas continuam a existir, se integram ao sistema urbano e
ao mesmo tempo em que são degradados também são valorizados, estando cada vez
mais presentes entre os fatores de atração imobiliária. Na outra face dessa realidade
estão as áreas ambientalmente sensíveis (AAS) que também são ocupadas e
desvalorizadas,
marcadas pelo descaso do poder público em orientar a ocupação dessas áreas e em
sua conservação.” (SILVEIRA, 2012, p. 18-19)

“Por “meio ambiente” se entende um habitat socialmente criado, configurado enquanto


meio físico modificado pela ação humana. Parte-se do pressuposto de que a percepção
da questão ambiental, como qualquer outra em geral, é uma resultante não só do
impacto objetivo das condições reais sobre os indivíduos, mas também da maneira como
sua interveniência social e valores culturais agem na vivência dos mesmos impactos. O
modelo de desenvolvimento que caracteriza a nossa civilização nos dois últimos séculos
conduz irremediavelmente à situação de degradação ambiental atual de nossas cidades”
(JACOBI, 1999 p.14) citado por (SILVEIRA, 2012, p. 19).

“A inserção da sustentabilidade no debate sobre o desenvolvimento das cidades mostra


que passou a existir a introdução das questões urbanas no debate ambiental.”
(SILVEIRA, 2012, p. 25)

“A sustentabilidade urbana, de acordo com Acselrad (2009) esta relacionada a um novo


modelo de desenvolvimento urbano, baseado nos princípios da democratização dos
territórios, no combate à segregação socioespacial, à desigualdade de exposição aos
riscos urbanos e na defesa dos direitos de acesso aos serviços urbanos.” (SILVEIRA,
2012, p. 26)

“De acordo com o Manual para elaboração do Geo Cidades: (...) a análise tem como
foco a interação entre o desenvolvimento urbano e o meio ambiente, e tal interação é
avaliada a partir do uso da matriz PEIR. A Análise se baseia na pressão exercida pelo
desenvolvimento urbano e em seu consequente impacto sobre o meio ambiente e os
serviços que ele oferece.” (2009, p. 14 citado por SILVEIRA, 2012, p. 73-74)
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 12

Referências (Conforme ABNT 2018):


ABREU, Irlane Gonçalves de; LIMA, Iracilde Maria de Moura Fé. Panorama da
Cidade de Teresina: sua origem, sua gente, seu ambiente e possíveis
transformações. In: PORTELA, Mugiany O. Brito; VIANA, Bartira da Silva V.;
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
LIMA, Iracilde Maria de M. F. (Org.). O ensino de Geografia e a cidade de
Teresina. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2020. p. 57-96.

Palavras-chaves (03 a 05):

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):

“Assim, os tipos de clima, de relevo, da hidrografia e de outros elementos da natureza


(ambiente físico), vão interferir no modo de vida das pessoas. [...]” (ABREU; LIMA, 2020,
p. 60)

“A cidade, como podemos observar, não “nasce pronta”, ela é uma construção coletiva
que envolve diversos atores que disputam seu espaço físico e que são classicamente
identificados na literatura (CORRÊA, 1989) como os proprietários da terra urbana (que é
um bem raro e caro, e por isso, disponível somente para poucos); como donos dos
grandes negócios ali existentes (fábricas, escritórios, hospitais, escolas, lojas e outros,
que disputam espaço com as residências e outras atividades); como os excluídos do
espaço urbano (que não tendo como viver no “espaço legal” habitam áreas sujeitas a
inundações fluviais, encostas de morros onde ocorrem desabamentos e outros perigos);
e como o Estado (que nas cidades está representado especialmente pelo poder
municipal, que dita regras para que a cidade “funcione” bem e teoricamente para todos).”
(ABREU; LIMA, 2020, p. 61)

“Juntamente aos processos formadores das cidades já destacados, como a


centralização, ponto inicial de quase todos os aglomerados urbanos e a dispersão,
responsável pela expansão da cidade, citamos o processo de segregação que talvez
seja o que mais identifica a cidade como espaço desigual e competitivo, pois isola (por
decisão própria ou por imposição de outros) grupos sociais em determinados espaços,
principalmente por suas características socioeconômicas.” (ABREU; LIMA, 2020, p. 62)

“O espaço inicial da cidade de Teresina consistia em uma pequena área da margem


direita do Rio Parnaíba, e somente mais tarde, a partir da década de 1970, com mais de
um século de existência foi que passou a ocupar também as duas margens do Rio Poti.
Assim, com seu acelerado crescimento nas últimas décadas, a cidade de Teresina
ocupa atualmente uma área de 240 km2, onde residiam 847.430 habitantes em 2016,
correspondendo a cerca de 94% da população total (TERESINA, 2018h citado por
ABREU; LIMA, 2020, p.64).

“[...]a área urbana de Teresina continua crescendo e ocupando planícies e terraços


fluviais, vales, morros e baixos planaltos [...]” (ABREU; LIMA, 2020, p.64)

“Quanto ao relevo da área urbana de Teresina, Lima (2019) o classifica em três tipos:
planícies e terraços aluviais (ou fluviais) que apresentam as mais baixas altitudes dessa
área acompanhando os grandes rios (numa faixa de aproximadamente 50 até 70 m de
altitude); superfície dissecada com morros residuais, que apresenta altitudes que vão de
71 a 130 m; e baixos planaltos com encostas íngremes, que exibem altitudes entre 131 e
170 m.” (ABREU; LIMA, 2020, p. 67)
Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
“[...]a cidade também é “cortada” por vários pequenos rios e riachos que, em sua
maioria, têm nascentes no espaço de Teresina já urbanizado, consistindo em alguns
afluentes do Rio Parnaíba, porém grande parte desses riachos desaguam no
Rio Poti.” (ABREU; LIMA, 2020, p. 67)

“Essa vegetação nativa é classificada pelos estudiosos como pertencente às áreas de


transição entre as florestas subcaducifólia, e os biomas Cerrado e Caatinga, ou seja,
apresentam uma mistura das espécies vegetais desses biomas (LIMA, 2016) citado por
(ABREU; LIMA, 2020, p. 68).

Portela (2017, p. 217) citado por Abreu e Lima (2020, p. 81) “chama atenção, ainda, para
o fato de que a ocorrência dessas transformações provoca, em determinadas áreas da
cidade, a valorização do solo urbano que, ao encarecer, “expulsa” compradores que não
têm poder aquisitivo para “consumi-lo”, como também provoca a ocupação de solos
urbanos ociosos (as chamadas invasões), produzindo, neste caso, a presença de
moradias improvisadas ao lado de casas que ostentam luxo.”

“Atualmente, a formação de novas ocupações sem planejamento adequado,


principalmente a formação de conjuntos habitacionais, vão construindo bairros em áreas
de vales, de riachos, de encostas e topos de morros e planaltos, ampliando assim, os
problemas ambientais e sociais (como inundações, erosão e deslizamento, dificuldade
de circulação de vínculos e pessoas), por não contarem com infraestrutura física e de
saneamento[...]” (ABREU; LIMA, 2020, p. 82).

Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

FICHA DE LEITURA
Número da ficha: nº 13

Referências (Conforme ABNT 2018):


VITTE, Antônio Carlos; GUERRA, Antônio José Teixeira (org.). Reflexões sobre
a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
Palavras-chaves (03 a 05):

Citações diretas curtas e longas (mínimo 10 citações):


Universidade Federal do Piauí
Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação Mestrado em Geografia
Centro de Ciências Humanas e Letras
Disciplina: Seminário de Projeto de Pesquisa
Período: 2021.2 - Créditos: 2.0.0 - Carga Horária: 30 Horas
Professora: Prof. Dra. Bartira Araújo Da Silva Viana
E-mail: bartira.araujo@ufpi.edu.br
Comentários pessoais/discursivos do texto longas (mínimo 10 linhas):

Você também pode gostar