Novembro de 2021 - 4a Edição

2022 – O DESAFIO:
Bolsonaro x Centrão
Centrão se divide e parte está agora com Bolsonaro.
7 de setembro fez a diferença!!
Conheça mais sobre o Centrão, e os riscos e benefícios
dessa nova situação:
n 2018 NÃO DEU CERTO.
Elegemos um presidente, deputados
federais e senadores conservadores, e,
continuamos assistindo um tal de 'centrão'
decidindo as votações no congresso.
n AFINAL, QUEM MANDA NO BRASIL?
( ) presidente
( ) congresso
A resposta certa é: O CONGRESSO

E quem manda no Congresso?

A resposta certa é: O Centrão

E quem manda no Centrão:

A resposta certa é: José Sarney, Michel Temer, Antônio Carlos
Magalhães Neto, Valdemar Costa Neto, Gilberto Kassab, Ciro
Nogueira, entre outros.

n Surgido em 1988, no início da Assem- n Tudo o que é aprovado ou reprovado no Con-

bleia Nacional Constituinte, o Centrão gresso teve o ‘de acordo’ do Centrão, senão nem
tomou conta das grandes decisões nacio- iria à votação, e o volume de projetos importan-
nais, e faz isso até hoje. tes que seguem engavetados provam isso.
 Unidos pelo Brasil

QUEM É O CENTRÃO?
Um grupo suprapartidário cuja principal ideologia é aprovar
leis desde que ganhe cargos e emendas.

 Início: ANC 1988 - PMDB, PDS, PTB, PL, PDC e PSC

 Blocão do Cunha: PP, PR, PSD, PTB, PRB, PSC, PROS, SD,
PEN, PTN, PHS, PSL E AVANTE
 Centrão do Lira: PP, PL, PSD, MDB, DEM,
Solidariedade, PTB, Pros e Avante
Segundo Arthur Lira, Centrão é a
“Força moderadora” do Brasil.

ENTENDA COMO O CENTRÃO SURGIU NA CONSTITUINTE DE 1988:

 Bloco parlamentar instituiu o “é dando que se recebe" no governo Sarney

 Edmundo Leite - Acervo Estadão:

https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,entenda-como-o-centrao-surgiu-na-constituinte-de-1988,70003287001,0.htm

ENTENDA PORQUE SOMOS UM PAÍS REFÉM DOS POLÍTICOS:

 Dos 22 presidentes do Senado, de 1985 a 1921,

somente 5 não foram do Norte/Nordeste, sendo
eles: 1 do RJ, 2 de MS e 2 da Bahia.

 Dos mesmos 22 presidentes do Senado, somente

6 não foram do PMDB. Destes, 5 foram do DEM e
1 do PT.

I 2 I
 Unidos pelo Brasil

O Brasil é:
 Um país sem guerra;
 Um país sem desastres naturais de grandes proporções;
 Entre as 10 maiores economias do mundo;
 Maior rebanho e maior exportador de carne bovina;
 Segundo maior exportador de grãos;
 Maior estoque de florestas tropicais;
 Maior reserva de água potável;
 Quinto maior território;
 Sexta maior população; PAÍS
 Um povo trabalhador;
 Entre os 10 maiores produtores de alimentos;
RICO
 Entre os 10 maiores produtores de petróleo;
 Entre as 10 maiores reservas de minerais;
 Entre os 10 maiores PIB.

Nossas Políticas públicas:

POVO
E
 50% da população sem tratamento de esgoto;
 72º no ranking Pisa 2018 de matemática, 66º em ciências e 58º em leitura;
POBR
 6,6% de analfabetos e 18% de analfabetos funcionais;
 25% da população na linha da pobreza, com renda familiar de R$ 387,00
segundo dados IBGE 2017;
 84º no ranking de IDH do mundo;
 57º no ranking de inovação;
 143% no ranking de liberdade econômica;
 10º no ranking de impunidade no assassinato jornalistas.

A raiz do problema:
Deixamos de investir em indústrias, tecnologia e inovação, mas exportamos nossas
melhores matérias-primas naturais e também os nossos jovens mais capacitados, com isso
geramos empregos em outros países e compramos deles o que precisamos, tais como:

 Equipamentos de telecomunicações
 Plataformas e estruturas flutuantes
 Compostos organo-inorgânicos
 Demais produtos – Indústria de Transformação
 Máquinas e aparelhos elétricos
 Aparelhos elétricos para ligação
 Peças e acessórios para escritório
 Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários
 Máquinas de energia elétrica
 Partes e acessórios de veículos automotivos
 Inseticidas, formicidas, herbicidas e produtos semelhantes
 Adubos ou fertilizantes
 Equipamentos elétricos e não elétricos para uso doméstico

I 3 I
 Unidos pelo Brasil

Brasil, um país em que o povo e a classe média estão, a cada dia mais,
dependendo de auxílios governamentais, esmolas que tiram a dignidade de
quem sempre trabalhou para sustentar suas famílias e progredir na vida.

NÓS, O POVO, não acreditamos em milagres. Cada pessoa deve

buscar a realização pessoal, e isso implica em estudar, trabalhar,
planejar casamento e filhos, pensar na velhice.

O QUE VOCÊ ESCOLHE? LIBERDADE OU AUTORITARISMO?

Entenda que:
NA LIBERDADE NO AUTORITARISMO

Ditadores e
Ricos pequena elite

Classe média
Povo com igualdade
de pobreza
Pobres

REFÉNS DOS POLÍTICOS:

n Fundo de transferência dos Estados:
Estado/Região Com quanto contribui Quanto recebe Relação
Acre 0,05% 3,42% 66,9

Norte, Nordeste 20,9% 85% 4,07

e Centro-Oeste

Sul e Sudeste 79,1% 15% 0,19

Fonte: O Rio Grande tem saída, de Darcy Francisco Carvalho dos Santos.

n Outra peculiaridade do congresso e do centrão é que ambos

são dominados por políticos do norte e nordeste:
REGIÃO Nº DE SENADORES
ESSES DADOS MOSTRAM QUE:
Norte 21
Nordeste 27  A região que mais contribui com impostos é a que tem
SUBTOTAL 48 menor representatividade política.
Centro-Oeste 12  O problema: Faltam lideranças com maior força política
Sudeste 12 nos Estados do Sul e Sudeste.
Sul 9  O que precisamos:
33 Escolher candidatos com melhor representatividade, com
SUB TOTAL
interesses voltados ao povo e ao país e que venham de
TOTAL 81 encontro às propostas de “Nós, o Povo”.

I 4 I
 Unidos pelo Brasil
PACTO COM O CENTRÃO
OFERECE RISCOS E BENEFÍCIOS:
RISCOS
Os riscos dessa parceria seria o atual Presidente, Jair
Messias Bolsonaro, terminar um segundo mandato sem
conseguir fazer reformas estruturais. A força e o grande
apoio popular que obteve ao longo do atual mandato
seriam perdidos e logo ali estaríamos novamente na rua,
sem eira e nem beira.
Outro risco é uma traição no decorrer do novo man-
dato, com o Centrão ocupando os principais cargos
da República. Uma cassação do mandato, por qual-
quer motivo que seja, colocaria o país novamente
numa situação de um povo sem saída e sem
esperança. Possivelmente neste caso,
a soberania nacional seria comple-
tamente desrespeitada, e nossas
riquezas entregues por 40 moedas
para globalistas ou comunistas.
Uma reversão desse quadro
seria muito difícil.
Finalmente, uma das maiores ameaças é a
continuidade do quadro atual de aparelhamen-
to das escolas, universidades e serviço público,
tendo como consequência um novo sistema
jurídico voltado para punir conservadores a título
de defender minorias, e, a formação contínua de
militantes de esquerda para servir de massa de
manobra contra os valores e a cultura nacional.
Esta situação se dá normalmente através de
coligações partidárias nos municípios, sendo que,
partidos progressistas ficam com as secretarias
municipais de educação, cultura, saúde..., e os
partidos de centro e direita ficam com planejamen-
to e fazenda. Nessa guerra cultural, ‘Nós, o Povo!’
brasileiro estamos perdendo feio, e com poucas
medidas para reversão do quadro.
Na recente Cop26, delegação de negros brasileiros se
deu o direito de participar representando 56% dos brasi-
leiros, para tratar de “racismo climático”. Para começar,
pretos representam 8% da população, brancos 44%,
pardos 46%, sendo os 2% restantes amarelos, indígenas
e outros.
Na guerra de narrativas a
esquerda ainda domina.
I 5 I
BENEFÍCIOS
Com um de seus principais líderes na presidência, Michel
Temer, o Centrão facilitou aprovações importantes, como
a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos, extinguiu o Mi-
nistério das Mulheres e da Igualdade Racial e teve apoio
para fazer intervenção federal no Rio de Janeiro, para
combater o crime organizado.
Esta boa vontade pode ser estendida para outras
pautas importantes, que estão no congresso e não
andam, como por exemplo:
n Pacto Federativo, equalizando melhor principalmente
as receitas dos municípios que são a parte que
menos recebe do total dos tributos arrecada-
dos no Brasil;
n Excluir da agenda a questão da Ideolo-
gia de Gênero, pauta que vem do exterior
visando minar uma das principais bases
da sociedade, a família.
n Indicações para o STF também podem
ter um novo critério de indicações e também
ter mandato com prazo determinado, de vez
que está bem claro que pelo modelo atual está
mais para servir quem vive em outro mundo e não aos
brasileiros,
n Por fim, uma mexida na matriz da carga tributária
seria muito bem-vinda, especialmente se não houver
aumento da CT, que já está na média da OCDE, adaptar
alíquotas para que no total o resultado da variação
fosse zero, mas com aumento em impostos sobre patri-
mônio e renda e redução de alíquotas nos impostos de
consumo.
Um pacto que observasse esses que-
sitos estaria de bom tamanho e nin-
guém precisaria cortar da própria
carne. Um Brasil mais forte poderia
emergir, beneficiando a todos.
 Unidos pelo Brasil
NOSSAS PROPOSTAS:
O X da questão
Com Centrão e PT no governo, a água jamais chegou
ao Nordeste, as eleições se passavam, o dinheiro sumia
e a água não chegava. O PT sabia que se entregasse a
água, na eleição seguinte o povo iria pedir saneamento,
e na outra calçamento. Isso não interessava a eles. A
promessa de água serviu para que, em muitas eleições,
fosse utilizada como barganha para pedir voto.
Com Bolsonaro, a água chegou rápido, nordestinos
agora poderão ter renda o ano todo. Enquanto isso, o
governo continua a pagar os auxílios pelo tempo que for
necessário.
Com Centrão e PT, as empreiteiras brasileiras cons-
truíam em Cuba, Venezuela, Angola, Uruguai, Argentina,
etc., até países que já deviam muito ao Brasil e não
pagavam. E pior, o dinheiro para essas obras eram
obtidas pelo PT aumentando a dívida pública brasileira.
Foi assim que mais de R$ 50 bilhões foram jogados fora,
em obras gigantescas, em terras de ditadores amigos de
Lula e FHC.
Com Bolsonaro as obras são para os brasileiros,
rodovias, estradas de ferro, portos e aeroportos com me-
lhor administração, até internet para a região amazônica
com cabos indo pelos rios.
Com Bolsonaro, aquele famoso custo Brasil,
decorrente de nossa péssima infraestrutura, pode
ficar para trás, e:
...Aceitar endividar o Brasil para construir
Porto em Cuba, ou Metrô na Venezuela, países
ditatoriais e falidos, é o mesmo que um chefe
de família pegar empréstimo em banco para
reformar casa de estranhos.
Nós, O Povo!
CONSELHO FISCAL:
DIRETORIA NACIONAL: Adriana Amaral Flores Salles
Presidente – Claudio da Motta Camozzato Ricardo Augusto Bantle
Vice-Presidente - Ovidio Cristiano Rohde Marcos Edmundo Baumhardt
Secretário: Luciano Rohde
Tesoureira: Adriana Zardo Site: http://www.nosopovo.ong.br/
I 6 I
Não percamos a esperança
O quadro dos problemas da política brasileira está
desenhado neste boletim. Resta nos perguntar: O que
faremos para mudá-lo? Acreditamos fortemente que o
que temos feito desde 2013 precisa continuar a ser feito.
Nossas manifestações são profundamente democráti-
cas, e de forma alguma queremos revolução ou golpe.
Queremos sim, como conservadores e liberais que somos,
uma “transição” para que nossas instituições voltem a ter
como foco a nação brasileira. Mudamos muitas coisas já,
e sem derramar uma única gota de sangue.
O que faremos para mudá-lo?
Eleição pós eleição, temos colocado nas posições
executivas e legislativas novos representantes que tem
feito o que é possível com a “matéria prima” que temos.
Precisamos seguir à frente. Nosso foco são nossos
valores e princípios. Nossas ferramentas são os com-
promissos que exigimos que nossos novos candidatos
assumam conosco.
Nossas ações precisam ser direcionadas para garim-
par nas cidades brasileiras pessoas alinhadas com nossos
valores, comprometidas com nossas propostas, dispostas
a concorrer e capacitadas a representar a Nós, o Povo nas
posições políticas no Congresso Nacional.
Assim, agindo com consistência, seguiremos, elei-
ção pós eleição, fortalecendo a vontade da nação contra
os interesses não republicanos que hoje ainda imperam
no Congresso.
Nossa “revolução” precisa seguir até que a verda-
deira representatividade da nação esteja consagrada.
Nós, o povo, estaremos nas ruas, nas esquinas,
nas casas, nas apresentações, apoiando e fazendo esta
mudança acontecer.
Nós, o Povo!
EM NOSSO PRÓXIMO BOLETIM:
Educação, o calcanhar de Aquiles do
Brasil que queremos. Mostraremos os
problemas na educação brasileira, da
doutrinação socialista, da ideologia de
gênero e do baixo nível de ensino.
TEXTOS E COMPILADO:
Claudio Camozzato e
Marcos Edmundo Baumhardt
EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO:
Mateus Oliveira e
Lurdes Tirelli Guerra