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COMANDO DA AERONÁUTICA
INSTRUÇÃO
MCA 50-4
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
INSTRUÇÃO
MCA 50-4
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
2 HISTÓRICO
Desde o início dos tempos, quando o homem se preparava para combater, ainda
com armas rústicas e formações incipientes, já estava presente a ordem unida disciplinando
homens e padronizando procedimentos, movimentos e formas de combate.
Nesse sentido, Frederico II, Rei da Prússia, governante do século XVIII, dava
grande importância à Ordem Unida e determinava que diariamente seus súditos executassem
movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de desenvolver, principalmente, a
disciplina e o espírito de corpo, pois dizia que³$SURVSHULGDGH de um Estado tem por base a
disciplina dos seus Exércitos".
Fig 2-1. Cerimônia de compromisso à Bandeira Nacional no Campo dos Afonsos, durante a década de 1930
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Por mais que evoluam a arte da guerra, a tecnologia das armas e a sofisticação
dos equipamentos, a eficácia de uma força armada dependerá, cada vez mais, de seus recursos
humanos. Portanto, militares adestrados, motivados e bem disciplinados continuarão sendo o
fator determinante para a vitória no combate.
Desta forma, não se deve esquecer que o objetivo único da instrução militar é a
eficácia no combate, e que, sem disciplina, uma unidade militar é incapaz de um esforço
organizado e duradouro. Quando ela existe, evidencia-se a verdadeira camaradagem, que
permite ao indivíduo esquecer a si próprio e atuar unicamente pelo interesse do grupo ou da
coletividade a que pertence.
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Portanto, a ordem unida não tem somente por finalidade fazer com que a tropa
se apresente em público com aspecto marcial e enérgico, despertando entusiasmo e civismo
nos espectadores, mas, principalmente, construir uma verdadeira escola de disciplina e
coesão. A experiência tem revelado que, em circunstâncias críticas, as tropas que melhor se
portaram foram as que sempre se destacaram na ordem unida. Esta concorre, em resumo, para
a formação moral do militar, não devendo ser observada apenas como uma prática voltada
para o campo psicomotor. Deve ser ministrada com esmero e dedicação, sendo justo atribuir-
lhe alta prioridade entre os demais assuntos de instrução.
3.5 CONCEITUAÇÕES
j) homem-base ± é o militar pelo qual uma tropa regula sua marcha, cobertura
e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o primeiro elemento da coluna
da direita (coluna-base). Em linha, o homem-base é o primeiro elemento da
fila da direita (fila-base);
a) quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem
a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na
enunciação da(s) sílaba(s) inicial(ais), seguido de uma enérgica emissão de
sílaba tônica. Exemplo: ³92///-VER´;
b) quando, porém, a tônica da voz de execução cair na penúltima sílaba, é
imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a sílaba
final praticamente não se pronuncia ([HPSORV ³MARRR-che´ ³(0
FRENNN-te´³ARRR-ma´³PASSS-so´
c) as vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade
proporcional ao efetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com
indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente;
d) RFRPDQGDQWHGHYHUiHPLWLUDVYR]HVGHFRPDQGRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´
com a frente voltada para a tropa, de um local em que possa ser visto e
ouvido claramente por todos os militares quando a tropa estiver parada. Nos
desfiles à frente da tropa, deverá emitir as vozes de comando com a face
voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade (ou o
símbolo) a quem será prestada a continência. Nos deslocamentos diários e
administrativos, o comandante da fração deverá se posicionar ao lado
esquerdo da tropa, ocupando o início do último terço a partir da testa,
sempre que o terreno o permitir;
e) quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por toda a tropa,
os comandantes subordinados não o repetirão para suas frações. Caso
contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos
complementares para as mesmas; e
f) as vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a
execução seja sempre uniforme. Para isso, é necessário que os instrutores de
ordem unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem uma
tropa.
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3.6.2.1 Atenção
3.6.2.2 Alto
Colocar a mão direita espalmada, dedos unidos, à altura do ombro com a palma
para frente; em seguida, estender o braço de forma vívida na vertical.
'D SRVLomR GH ³$WHQomR´ cerrar o punho, abaixar até a altura do ombro e
erguer novamente até a posição inicial, várias vezes na verticalmente.
3.6.2.6 Reunir
Consegue-se, assim, familiarizar os militares com os toques mais simples, de emprego usual,
permitindo que todos os militares conheçam os toques correspondentes às diversas posições e
movimentos, necessários aos deslocamentos da tropa.
TXHRVLQWHJUDQWHVDMXVWHPRV³WHPSRVHPRYLPHQWRV´GHFDGDH[HUcício que
foi treinado separadamente; e
f) os exercícios deverão ser metódicos, precisos, frequentes e ministrados em
sessões de curta duração. Assim conduzidos, tornar-se-ão de grande valor
para o desenvolvimento do autocontrole e do espírito de coesão. Constitui
grande erro realizar sessões de ordem unida de longa duração. Sugere-se
que tais sessões não ultrapassem 50 (cinquenta) minutos. Caso necessário, o
coordenador da atividade deverá prever intervalos de pelo menos 10 (dez)
minutos entre as sessões, para que os instruendos possam descansar e
hidratar-se.
Para não fatigar a atenção dos militares, o instrutor regulará a sucessão dos
movimentos ou dos tempos, não demorando muito em cada um deles. Exigirá, porém, que
durante todo o tempo da instrução, os militares trabalhem sem interrupção, até que seja
comandado o ³¬9217$'(´
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Será uma boa prática fazer com que os militares contem, em voz alta, os
tempos que estão executando, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos.
- Na parte pessoal:
- Na parte profissional:
5.2 POSIÇÕES
5.2.1 EM FORMA
5.2.2 DESCANSAR
(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³Descansar´ R PLOLtar
deslocará o pé esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura dos seus ombros,
para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não
arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso,
conforme descrito no item anterior.
5.2.3 SENTIDO
Nesta posição, o militar ficará imóvel e com a frente voltada para a direção
desejada. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um
ângulo de aproximadamente 60 (sessenta) graus. O corpo levemente inclinado para frente
com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos
naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e
um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos na
mesma altura. As mãos espalmadas devem ser colocadas na lateral das coxas, dedos unidos e
distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.
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$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ pDUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ R
militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao
mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia.
Durante a execução deste movimento, o militar afastará os braços cerca de 20 (vinte)
centímetros do corpo, antes de unir as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser
ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O militar tomará a posição de
³6HQWLGR´DRFRPDQGRGH³6(17,'2´
5.2.4 À VONTADE
2 FRPDQGR GH ³¬ vontade´ só poderá ser dado para uma tropa em que os
militares estejam na posição de ³'HVFDQVDU´ A esse comando, o militar manterá o seu lugar
em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, conversar
e se hidratar. Os aparelhos eletroeletrônicos só poderão ser utilizados após o consentimento
do comandante da tropa 3DUD FHVVDU D VLWXDomR GH ³¬ YRQWDGH´, o comandante ou instrutor
dará uma voz de advertência: ³$7(1d2´. Os militares, então, individualmente, tomarão a
SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ 2 FRPDQGDQWH RX LQVWUXWRU SRGHUi GH DFRUGR FRP D VLWXDomR
introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, DQWHV GH FRPDQGDU ³¬
9217$'(´ Tais restrições, porém, não devem fazer parte da voz de comando. Exemplo:
ePVLOrQFLR³¬9217$'(´!
'XUDQWH D SHUPDQrQFLD QD VLWXDomR GH ³¬ 9217$'(´ p YHGDGR DR PLOLWDU
sentar-se ou tomar a posição de agachado.
Fig 5-3. Fora de forma - tempo 1 Fig 5-4. Fora de forma - tempo 2 Fig 5-5. Fora de forma - tempo 3
AR FRPDQGR GH ³2/+$5 ¬ ',5(,7$ (648(5'$ ´ FDGD PLOLWDU JLUDUi
energicamente a cabeça para o lado indicado, aproximadamente 45 (quarenta e cinco) graus,
olhará francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se deslocar,
acompanhá-la-á com a vista, voltando naturalmente a cabeça, até que ela tenha atingido
aproximadamente 45 (quarenta e cinco) graus, do lado oposto. Ao comando dH³2/+$5EM
)5(17(´YROYHUiHQHUJLcamente a cabeça para frente.
5.2.8 APRESENTAR-ARMA
O comaQGRGH³$35(6(17$5-ARMA´GHYHUiVHUGDGRTXDQGRRVPLOLWDUHV
esWLYHUHP QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´. A este comando o militar irá prestar a continência que
poderá ser:
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5.2.9 SENTADO
Nas situações em que o militar tiver que retirar a cobertura, segurando-a com a
mão deverá proceder da seguinte forma:
5.3 PASSOS
5.3.1 CADÊNCIA
5.4 MARCHAS
Para fins de instrução, o instrutor poderá marcar a cadência. Para isso, contará
³80´ ³'2,6´ FRQIRUPH R Sp TXH WRFDU DR VROR ³80´ R Sp HVTXHUGR ³'2,6´ R Sp
direito. Os instruendos responderão, conforme R Sp TXH WRFDU QR VROR ³75Ç6´ R Sp
HVTXHUGR³48$752´RSpGLUHLWR, ou outro brado conforme padronização do instrutor ou
comandante.
5.4.1 0$5&+$(0³3$66225',1È5,2´
Ao comando GH³25',1È5,20$5&+(´RPLOLWDUOHYDUiRSpHVTXHUGRj
frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com
energia; simultaneamente, levará também à frente o braço direito distendido, elevando-o até a
altura do ombro do militar imediatamente à frente ou de modo a ficar paralelo ao solo para os
militares da testa, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço.
Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé
esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido, mão espalmada e no
prolongamento do antebraço, até aproximadamente 30 (trinta) centímetros do corpo, sem girar
o tronco. Levará, em seguida, o pé direito à frente, perna distendida naturalmente, batendo
fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos
braços.
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5.4.1.2 Deslocamento
5.4.1.3 Alto
2FRPDQGRGH³$/72´GHYHVHUGDGRTXDQGRRPLOLWDUDVVHQWDURSpHVTXHUGR
no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo,
unindo a seguir, com energia, o pé direito ao esquerdo pelos calcanhares, ao mesmo tempo em
que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida,
FRQIRUPH SUHVFULWR SDUD D WRPDGD GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ Nesse momento, a tropa deverá
estar com sua cobertura e seu alinhamento corretos.
2 FRPDQGR GH ³0$5&$5 3$662´ GHYHUi VHU GDGR QDV PHVPDV FRQGLo}HV
TXH R FRPDQGR GH ³$/72´ 2 PLOLWDU H[HFXWDUi R ³$lto´ e, em seguida, continuará
marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até a altura da cintura, com o corpo ereto,
mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão ficar parados ao lado do
corpo, sem oscilar. As mãos ficam espalmadas com os dedos unidos, como durante o
deslocamento. As palmas das mãos ficam voltadas para a lateral do corpo.
5.4.1.5 Em frente
(VWDQGRDWURSDHP³0DUFDUSDVVR´R FRPDQGRGH³(0)5(17(´GHYHUiVHU
dado quando o pé esquerdo assentar no solo. O comandante deve notar a divisão silábica,
emitindo sua voz de execução de forma que cada sílaba recaia no pé esquerdo. Em seguida, o
militar dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o pé esquerdo, a
marcha no passo ordinário.
$RFRPDQGRGH³752&$53$662´RPLOLWDUOHYDUiRSpTXHHVWiDWUiVSDUD
a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o
que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com
vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o
passo com os demais militares. Este comando será dado somente a título de aprendizagem, já
que deve ser entendido como uma ferramenta para ser empregada toda vez que o militar
perceber que está com o passo diferente dos demais na tropa.
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5.4.2 0$5&+$(0³3$6626(0&$'Ç1&,$´
$RFRPDQGRGH³6(0&$'Ç1&,$0$5&+(´RPLOLWDUiniciará a marcha
nas mesmas condições do passo ordinário.
5.4.2.2 Deslocamento
Quando o pé direito tocar o solo pela primeira vez, o militar seguirá em passo
sem cadência, mantendo a sua posição no dispositivo da tropa, sem a necessidade de estarem
todos na mesma cadência.
5.4.2.3 Alto
(VWDQGR HP SDVVR VHP FDGrQFLD DR FRPDQGR GH ³AAAL-TO´ FRP D YR]
alongada), o militar dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, pelos
FDOFDQKDUHVYROWDQGRjSRVLomRGH³6HQWLGR´
5.4.3 0$5&+$(0³3$662'((675$'$´
5.4.3.1 Alto
5.4.4 0$5&+$(0³3$662$&(/(5$'2´
esquerdo com a perna ligeiramente curvada para frente, o corpo no prolongamento da perna
direita, sem inclinar à frente.
5.4.4.2 Deslocamento
5.4.4.3 Alto
Estando o PLOLWDU HP PDUFKD QR SDVVR RUGLQiULR DR FRPDQGR GH ³6(0
&$'Ç1&,$ 0$5&+(´ LQLFLDUi D PDUFKD HP SDVVR VHP FDGrQFLD $ YR] GH H[HFXomR
deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, quando então o militar dará mais dois
passos ainda em ordinário, sendo o último (pé esquerdo) feito com uma batida mais forte da
planta do pé ao solo, quando então, o militar iniciará o passo sem cadência.
5.4.5.2 3DVVDJHPGR³3DVVRVHPFDGrQFLD´SDUDR³3DVVRRUGLQiULR´
3DUDYROWDUDRSDVVRRUGLQiULREDVWDUiFRPDQGDU³25',1È5,2 0$5&+(´
$R FRPDQGR GH ³25',1È5,2´ R PLOLWDU-base iniciará a marcha nesse passo e os demais
militares irão acertando o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a
YR]GH³0$5&+(´TXDQGRRSpHVTXHUGRWRFDURVROR
(VWDQGRDWURSDPDUFKDQGRQRSDVVRRUGLQiULRDRFRPDQGRGH³$-CE-LE-RA-
DO´ as últimas sílabas (RA-DO!) devem ser pronunciadas ao mesmo tempo em que o pé
esquerdo tocar o solo. Em seguida, o militar dará mais um passo e no próximo pé esquerdo
levantará os antebraços de maneira enérgica, agindo conforme o item 5.4.4.1. Após a voz de
³0$5&+(´, que deverá ser dada quando a tropa assentar o próximo pé esquerdo ao solo,
cada militar dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo
com o que está prescrito para o início do passo aFHOHUDGRSDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
5.5 VOLTAS
5.5.1 A PÉ FIRME
7RGRVRVPRYLPHQWRVVHUmRH[HFXWDGRVQDSRVLomRGH³6HQWLGR´PHGLDQWHRV
comandos abaixo:
5.5.2 EM MARCHA
5.5.2.1 ³'LUHLWDYROYHU´
$R FRPDQGR GH ³',5(,7$ 92/9(5´ GH DFRUGR FRP D OHWUD ³E´ GR LWHP
5.5.2, o militar dará um passo mais curto e volverá à direita sobre a planta do pé esquerdo,
prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.
5.5.2.2 ³(VTXHUGDYROYHU´
$RFRPDQGRGH³(648(5'$92/9(5´GHDFRUGRFRPDOHWUD³E´GRLWHP
5.5.2, o militar dará um passo mais curto e volverá à esquerda sobre a planta do pé direito,
prosseguindo a marcha com o pé esquerdo, na nova direção.
6HUi H[HFXWDGR GR PHVPR PRGR TXH ³'LUHLWD (VTXHUGD , vROYHU´ SRUpP D
rotação será de apenas 45 (quarenta e cinco) graus.
$R FRPDQGR GH ³0(,$-92/7$ 92/9(5´ GH DFRUGR FRP D OHWUD ³E´ GR
item 5.5.2, o militar dará um passo mais curto com pé direito e volverá à retaguarda, de
forma vívida pela esquerda (sentido anti-horário), sobre as plantas dos pés, prosseguindo a
marcha com o pé direito, na nova direção.
A não ser que haja ordem em contrário, as armas de fogo acima deverão ser
conduzidas descarregadas e desmuniciadas. Quando houver necessidade de deslocamento de
tropa armada para desfile ou treinamento em áreas externas à OM, a proteção do pessoal e do
armamento de desfile deverá ser proporcionada por uma equipe de escolta, designada
exclusivamente para isso.
6.1.1 POSIÇÕES
6.1.1.1 Descansar
(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU
deslocará o pé esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura dos seus ombros,
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6.1.1.2 Sentido
$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ R
militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a ouvir esse contato; ao
mesmo tempo, segurará o guarda-mão com a mão esquerda, conforme descrito acima.
Durante este movimento, haverá a batida da mão esquerda no guarda-mão para destacar a
marcialidade.
6.1.2.1 Ombro-arma
a) 1º Tempo ± o militar com a mão esquerda levará o cano da arma para cima e
à direita, mantendo-a verticalmente. A arma deverá estar junto ao corpo,
com a base do carregador voltada para frente. A mão direita se manterá
segurando a arma pelo delgado, na altura da cintura. Os cotovelos ficarão
projetados e o antebraço esquerdo paralelo ao solo na altura do ombro;
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6.1.2.2 Apresentar-arma
a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
QGR DR WHPSR GR ³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´;
pelo delgado, na altura da cintura, juntR DR FRUSR WHPSR GR ³2PEUR-
DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ H
6.1.2.3 Ombro-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Apresentar-arma´
c) 3º Tempo ± LGrQWLFRDRWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´
6.1.2.4 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´
a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
GHOJDGRUHWRUQDQGRDRWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´
6.1.2.5 Apresentar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Sentido´
6.1.2.6 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomR³Apresentar-arma´
a) 1º Tempo ± LGrQWLFRDRWHPSRGH³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´H
6.1.2.7 Cruzar-arma
$SRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´pVHPHOKDQWHà GH³6HQWLGR´VHQGRDVGLIHUHQoDV
a posição do fuzil, que deverá estar na altura do peito, e a postura do militar, que terá seus
cotovelos projetados.
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
a) 1º Tempo ± LGrQWLFRDRWHPSRGR³$SUHVHQWDU-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomR
GH³6HQWLGR´H
b) 2º Tempo ± semelhante à SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SRVLFLRQDQGR R IX]LO QD
altura do peito, com os cotovelos projetados.
6.1.2.8 Cruzar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´
Estando o militar a pé firme, proceder-se-á conforme o item 6.1.2.4, com a
devida adaptação para a posição final, em que o fuzil deverá estar na altura do peito, e os
cotovelos deverão estar projetados.
'XUDQWHXP GHVILOHPLOLWDUDRFRPDQGRGH³2OKDUjGLUHLWD´DWURSDDUPDGD
estando na posição de ³Ombro-DUPD´, executará os seguintes movimentos para passar à
SRVLomRGH³Cruzar-aUPD´:
1D VHTXrQFLD GR GHVILOH PLOLWDU DR FRPDQGR GH ³2OKDU HP IUHQWH´ D WURSD
DUPDGD HVWDQGR QD SRVLomR GH ³&UX]DU-DUPD´ executará os seguintes movimentos para
retornar jSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´:
6.1.2.9 Armar-baioneta
Quando se deseja que uma tropa saia de forma, deixando as armas no local em
TXH VH HQFRQWUDYD IRUPDGD R FRPDQGR GH ³Fora de forma, marche´ VHUi SUHFHGLGR SHOR
comando GH ³$50$ 62%5( 2 62/2´ TXH VHUi FRPDQGDGR e executado em 3 (três)
tempos, partindo da posLomRGH³Sentido´FRPRVHVHJXH
6.1.2.12 Apanhar-arma
6.1.2.13 Em bandoleira-arma
6.1.2.14 A tiracolo-arma
6.1.2.15 Em guarda-baixa
Esta é posição tática em que uma tropa de infantaria poderá conduzir seu fuzil
em exercícios e até mesmo em solenidades. Nesta posição, o militar vestirá a bandoleira no
PRGR GHQRPLQDGR ³WUrV SRQWDV´ H HPSXQKDUi D DUPD FRP DV PHVPDV FDUDFWHUtVticas que a
empregaria em combate.
6.2.1 POSIÇÕES
6.2.1.1 Descansar
3DUDDVVXPLUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´SRUWDQGRRIX]LO0DXVHUPPRV
pés ficarão na SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ LJXDO j posição sem arma. O braço esquerdo
naturalmente caído ao longo do corpo, com a mão espalmada, dedos unidos e sua palma
voltada para trás. O fuzil ficará na vertical com a chapa da soleira no solo, encostado ao lado
do pé direito e da coxa, com o guarda-mato voltado para frente. A mão direita segurará a
arma, com o polegar por trás do cano ou da telha (conforme a altura do militar) e os demais
dedos unidos e distendidos à frente, ficando o indicador e o médio sobre a bandoleira.
$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ o
militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros, para
esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé
esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda ficará caída naturalmente ao longo do corpo,
com o dorso voltado para frente. A mão direita e a arma permanecerão como na posição de
³6HQWLGR´
6.2.1.2 Sentido
Nesta posição, a arma deverá ficar na mesma posição descrita acima. Os braços
deverão estar ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão
direita segurará a arma, FRQIRUPH D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ H D mão esquerda e os
calcanhares ficarão como na SRVLomRGH³6HQWLGR´VHPDUPD
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6.2.2.1 Ombro-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Sentido´
6.2.2.2 Apresentar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´
a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
delgado, retomando, deste modo, ao 3º tempo de ³2PEUR-DUPD´ partindo da
posição de ³6HQWLGR´ Este movimento deve ser marcado por uma batida da
mão direita na arma;
6.2.2.3 Ombro-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´
6.2.2.4 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´
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a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
delgado, retomando, deste modo, ao 3º tempo de ³2PEUR-aUPD´ partindo da
posição de ³6HQWLGR´ Este movimento deve ser marcado por uma batida da
mão direita na arma;
e) 5º Tempo ± a mão direita trará a arma para junto do corpo, batendo a chapa
da soleira no chão, retomando, assim, a posição de ³6HQWLGR´
6.2.2.5 Apresentar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
6.2.2.6 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Apresentar-arma´
6.2.2.7 Cruzar-arma
Partindo da posiçãRGH³Sentido´
6.2.2.8 Ombro-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´
6.2.2.9 Cruzar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´
6.2.2.10 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Cruzar-arma´
a) 1º Tempo ± idêntico ao 3º tempo do ³Descansar-aUPD´ partindo da posição de
³Ombro-arma´
6.2.2.11 Armar-baioneta
6.2.2.12 Desarmar-baioneta
Quando se deseja que uma tropa saia de forma, deixando as armas no local em
que se encontrava formada, o comando de "Fora de forma, marche" será precedido pelo
comando de "ARMA SOBRE O SOLO!", que será comandado e executado em 2 (dois)
WHPSRVSDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´FRPRVHVHJXH:
6.2.2.15 Apanhar-arma
6.2.2.16 Em bandoleira-arma
2FRPDQGRGH³Em bandoleira-arma´VHUiGDGRHVWDQGRDWURSDQDSRVLomRde
³'HVFDQVDU´ ¬YR]GH³$50$´RPLOLWDUVXVSHQGHUiDDUPDFRPDPmRGLUHLWDHDRPHVPR
tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda. Em seguida, colocará o braço direito entre
a bandoleira e a arma. A bandoleira ficará apoiada no ombro direito e segura pela mão direita
à altura do peito, de modo que a arma se mantenha ligeiramente inclinada. O polegar da mão
direita ficará distendido, por baixo da bandoleira e os demais dedos, unidos, a envolverão. O
antebraço direito permanecerá na horizontal.
6.2.2.17 A Tiracolo-arma
3DUWLQGR GD SRVLomR GH ³Sentido´ DR FRPDQGR GH ³$50$ 1$ 02 6(0
&$'Ç1&,$´RPLOLWDUIDUio PRYLPHQWRGH³$UPDQDPmR´HP3 (três) tempos:
a) 1º Tempo ± idêntLFRDRWHPSRGH³2PEUR-aUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´
b) 2º Tempo ± a mão direita largará a arma e irá segurá-la pelo seu centro de
gravidade, de forma a facilitar que a arma fique paralela ao solo quando for
executado o 3º tempo; e
À voz de ³0$5&+(´RPLOLWDUURPSHUiDPDUFKDQRSDVVRVHPFDGrQFLD
MCA 50-4/2019 97/155
6.2.2.19 Em funeral-arma
6.4.1 POSIÇÕES
6.4.1.1 Descansar
Nesta posição, a arma estará com a bandoleira vestida pelo ombro direito, a
coronha rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão esquerda
empunhará a arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique
com o cano ligeiramente voltado para baixo. A mão direita ficará caída naturalmente ao longo
do corpo, com o dorso voltado para frente.
(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU
deslocará o pé esquerdo, a uma distância igual à largura dos seus ombros, para esquerda,
elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo.
Simultaneamente, a mão direita se posicionará de forma a ficar caída naturalmente ao longo
do corpo, com o dorso voltado para frente; a mão esquerda permanecerá segurando a arma,
conforme descrito acima.
6.4.1.2 Sentido
Nesta posição, a arma estará com a bandoleira vestida pelo ombro direito, a
coronha rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão esquerda
empunhará a arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique
com o cano ligeiramente voltado para baixo. A mão direita e os calcanhares ficarão como na
posição de "Sentido" sem arma.
6.4.2.1 Ombro-arma
6.4.2.2 Apresentar-arma
6.4.2.3 Ombro-arma
Partindo da posição de "Apresentar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar abaixará o braço direito com energia, indo unir a mão
à coxa, com uma batida, UHWRUQDQGR DR WHPSR GR ³$SUHVHQWDU-DUPD´
partindo da posição de "Sentido" RXGH³2PEUR-DUPD´; e
b) 2° Tempo ± a mão esquerda, segurando o punho anterior, abaixará a arma,
de modo que ela fique na horizontal.
6.4.2.4 Descansar-arma
Partindo da posição de "Ombro-arma":
A mão esquerda, segurando o punho anterior, abaixará a arma, de modo que ela
fique com o cano ligeiramente voltado para baixo, como na posição de "Sentido".
6.4.2.5 Descansar-arma
Partindo da posição de "Apresentar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar abaixará o braço direito com energia, indo unir a mão
à coxa, com uma batida, retornando aR WHPSR GR ³$SUHVHQWDU-DUPD´
SDUWLQGRGDSRVLomRGH6HQWLGRRXGH³2PEUR-DUPD´; e
b) 2° Tempo ± o militar abaixará energicamente a arma, colocando-a na
posição de "Descansar-arma".
6.4.2.6 Cruzar-arma
a) 1° Tempo ± a mão direita vai segurar o punho anterior da arma, ficando por
baixo da mão esquerda. Para tornar tal posição possível, é necessário que os
dedos da mão esquerda liberem o punho rapidamente para permitir o
encaixe da mão direita.
6.4.2.8 Ombro-arma
Partindo da posição de "Cruzar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar, com ambas as mãos, trará a arma para o lado esquerdo
do corpo, como no 2° tempo do ³&UX]DU-DUPD´ partindo da posição de
³2PEUR-DUPD´
b) 2° Tempo ± a mão esquerda abandonará o punho posterior e irá envolver a
mão direita, que está segurando o punho anterior, como no 1° tempo do
³&UX]DU-DUPD´ partindo da posição dH³2PEUR-DUPD´
6.4.2.10 Apanhar-arma
Para apanhar as armas, será dado o comando de "Apanhar-arma´QDSRVLomR
de "Sentido". Este deverá ser comandado e executado em 3 (três) tempos:
a) 1° Tempo ± DR FRPDQGR GH ³$3$1+$5-ARMA ± 7(032 80´ o
militar dará um passo à frente com o pé esquerdo e abaixar-se-á, segurando
a arma com a mão esquerda pelo punho anterior, e com a direita, pela
coronha. Ao final do movimento, o militar permanecerá agachado, olhando
para a arma, à espera do próximo comando;
6.5.1 POSIÇÕES
6.5.1.1 Descansar (espada embainhada)
Fig 6-1093RVLomRGH³'HVFDQVDU´FRPHVSDGDHPEDLQKDGD
110/155 MCA 50-4/2019
$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ R
militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros, para
esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito para não arrastar o pé
esquerdo. Simultaneamente, a mão direita ficará caída naturalmente ao longo do corpo, com o
dorso voltado para frente. O braço esquerdo, bem como a espada, não devem se mover.
Fig 6-1103RVLomRGH³6HQWLGR´FRPHVSDGDHPEDLQKDGD
3DUDWRPDUDSRVLomRGH³6HQWLGR´RPLOLWDUXQLUiRVFDOFDQKDUHVFRPHQHUJLDH
vivacidade, de modo a ouvir esse contato, ao mesmo tempo em que baterá a mão direita à
coxa. Para a execução deste movimento, o militar afastará o braço direito cerca de 20 (vinte)
centímetros do corpo.
Nesta posição, o oficial manterá a mão esquerda sobre a bainha, que estará
presa ao gancho e paralela à perna. Os dedos indicador e médio estarão unidos e paralelos
ao corpo da bainha e os demais deverão envolvê-la. A mão direita segurará a espada pelo
punho, com o polegar distendido em contato com o mesmo e alinhado com a cabeça da águia.
A espada estará ao longo do corpo com a ponta no solo e junto ao pé direito, o fio para trás e o
copo unido à parte superior da coxa. O fiel deverá estar ajustado com o miolo voltado para
frente. O dorso de ambas as mãos ficará voltado para as laterais.
MCA 50-4/2019 111/155
Fig 6-1113RVLomRGH³'HVFDQVDU´FRPHVSDGDdesembainhada
$SDUWLUGDSRVLomRGH³6HQWLGR´SDUDWRPDUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´ com a
espada desembainhada, o militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos
seus ombros, para esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para
não arrastar o pé esquerdo. Os braços, bem como a espada, não devem ser movimentados.
Fig 6-1123RVLomRGH³6HQWLGR´FRPHVSDGDdesembainhada
112/155 MCA 50-4/2019
$SDUWLUGDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´SDUDWRPDUDSRVLomRGH³6HQWLGR´FRPD
espada desembainhada, o militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a
ouvir esse contato. Os braços, bem como a espada, não devem ser movimentados.
6.5.2.1 Desembainhar-espada
6.5.2.2 Embainhar-espada
6.5.2.3 Ombro-arma
a) 1° Tempo ± o oficial levantará a espada com a mão direita, sem voltá-la para
os lados, mantendo o copo na altura do quadril. A mão esquerda espalmada
com os dedos unidos apoiará a lâmina sobre a falangeta proximal dos 4
(quatro) dedos de maneira que a espada fique paralela ao solo. O tronco
permanece ereto;
6.5.2.4 Descansar-arma
a) 1° Tempo ± a mão direita dará à espada um giro para baixo, até a linha da
cintura. Simultaneamente, a mão esquerda irá apoiar a lâmina, de forma que
fique paralela ao solo, conforme o 1º tempo do ³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGD
SRVLomRGH³6HQWLGR´; e
6.5.2.5 Apresentar-arma
6.5.2.6 Apresentar-arma
6.5.2.7 Ombro-arma
6.5.2.8 Arma-suspensa
4XDQGR IRU HPLWLGR R FRPDQGR GH ³&REULU´ RX ³3HUILODU´ j WURSD R RILFLDO
comandante da fração IDUi³Espada-VXVSHQVD´Hvoltará a frente para tropa, a fim de corrigir a
cobertura das colunas ou das filas. $R FRPDQGR GH ³)LUPH´ YROWDUi j frente normal e fará
³'HVFDQVDU-DUPD´
120/155 MCA 50-4/2019
6.5.2.9 Em funeral-arma
b) 2° Tempo ± com uma flexão do braço direito, o oficial trará a espada para
trás, posicionando-a entre o braço e o corpo, de maneira que ela forme, com
este, um ângulo de 45 (quarenta e cinco) graus, com a lâmina alinhada com
o antebraço. A mão esquerda abaixa e vai empunhar a bainha, como na
posição de "Sentido".
6.6.1 EQUIPAR
6.6.2 DESEQUIPAR
DUPD´ "A Tiracolo-DUPD RX ³(P %DQGROHLUD-arma" DSyV R ³$OWR´, o comandante deverá
proceder com os comandos previstos para cada armamento.
Nas voltas em marcha, RV PLOLWDUHV QDV SRVLo}HV GH ³2PEUR-DUPD´ "Cruzar-
arma", "Em Bandoleira-arma" ou "A Tiracolo-arma" permanecerão com suas armas na
mesma posição. O oficial manterá a espada na SRVLomR GH ³(VSDGD HP PDUFKD´ ³(VSDda
SHUILODGD´ 2PEUR-arma) ou embainhada.
6.7.7 SENTADO
6.8.1 POSIÇÕES
6.8.1.1 Sentido
6.8.1.2 Descansar
3DUD WRPDU D SRVLomR GH ³Descansar´ QD IXQomR GH 3RUWD-Bandeira ou Porta-
Estandarte, o militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros,
para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o
pé esquerdo. Os braços e a Bandeira (ou Estandarte) não devem ser movimentados.
Partindo da SRVLomRGH³6HQWLGR´:
4XDQGRDWURSDIL]HU³$SUHVHQWDU-DUPD´DSpILUPHRXHPGHVILOHD%DQGHLUD
Nacional, com o pano desfraldado, será colocada verticalmente no alojamento do conto, no
MCA 50-4/2019 129/155
talabarte; e a mão direita segurará a haste, acima do ombro. Este movimento deverá ser
realizado em 3 (três) tempos, pDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´
6.8.2.3 Abater-Estandarte
4XDQGR D WURSD IL]HU ³$SUHVHQWDU-DUPD´ D Sp ILUPH RX HP GHVILOH R 3RUWD-
Estandarte abatê-lo-á, segurando a haste com a mão direita, junto ao quadril, e a esquerda,
com o braço quase estendido, à frente da direita, de modo que o mastro fique paralelo ao solo.
Este movimento deverá ser realizado em 3 (três) tempos, pDUWLQGR GD SRVLomR GH ³2PEUR-
DUPD´ e o tecido não deverá ser solto para não tocar o solo:
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Desfraldar´:
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´:
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´:
6.9.1 POSIÇÕES
6.9.1.1 Descansar
6.9.1.2 Sentido
1HVWDSRVLomRRPLOLWDUILFDUiFRPRVSpVFRPRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´VHP
arma e os braços, mãos e equipamentos, conforme descrito no item anterior.
MCA 50-4/2019 139/155
6.9.2.1 Ombro-arma
6.9.2.2 Apresentar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´
7 INSTRUÇÃO COLETIVA
Este Capítulo tem por finalidade regular a execução dos exercícios de ordem
unida que foram prescritos nos capítulos 5 e 6 deste Manual, por grupos de militares que
tenham sido considerados aptos na instrução individual e, ainda, estabelecer procedimentos de
ordem unida aplicáveis, unicamente na prática coletiva.
7.1 FORMAÇÕES
Esta formação será sempre Em coluna por 2 (dois), sendo que seu
deslocamento será executado pelas margens da estrada. Quando uma das margens estiver
interditada, a coluna referente a esta margem faz alto e aguarda que a outra ultrapasse,
passando a seguir para a outra margem, posicionando-se na retaguarda daquela coluna até em
local que permita seu retorno à formação inicial. Neste ponto, a coluna que passou primeiro
aguarda o posicionamento da seguinte.
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7.2 FORMATURA
7.2.6 COBRIR
Observações:
Fig 7-8. Cobrir ± tropa desarmada (testa) Fig 7-9. Cobrir ± tropa desarmada (coluna)
MCA 50-4/2019 147/155
Fig 7-10. Cobrir ± tropa armada (testa) Fig 7-11. Cobrir ± tropa armada (coluna)
Fig 7-12. Sem intervalo, cobrir ± tropa desarmada (testa) Fig 7-13. Sem intervalo, cobrir ± tropa armada (testa)
7.2.7 PERFILAR
Fig 7-14. Pela direita, Perfilar Fig 7-15. Sem intervalo - Pelo centro, Perfilar
7.2.8 RETAGUARDA
Durante a entrada em forma, para ajustar possíveis claros existentes no
grupamento, os militares componentes da tropa deverão atentar para as seguintes regras de
configuração do dispositivo:
Fig 7-16. Todas as fileiras preenchidas Fig 7-17. Penúltima fileira com uma falta
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Fig 7-18. Penúltima fileira com duas faltas Fig 7-19. Penúltima fileira com três faltas
Fig 7-20. Antepenúltima fileira com uma falta e a penúltima com três faltas
7.3 DESLOCAMENTOS
Logo que a tropa tenha se deslocado o suficiente na nova direção, o guia (ou a
testa) retomará a amplitude normal do passo ordinário, independente de comando.
Observações:
Observações:
a) este comando não deve ser realizado por uma tropa que esteja com o
intervalo reduzido e, se armado, não poderá estar com a baioneta
armada;
b) a cobertura e o alinhamento devem receber atenção especial; e
c) durante a conversão, as fileiras devem permanecer alinhadas, com a
amplitude do passo reduzida, com os braços distendidos ao longo do corpo
sem oscilar e sem mudar a cadência (perder o passo da tropa).
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A execução das salvas nos funerais será realizada por tropas de efetivo de no
máximo até subunidade.
Para início dos procedimentos previstos, a fração deverá estar com seus fuzis
com a bandoleira vestida no modo 3 (três) pontos.
A tropa deverá HVWDU IRUPDGD ³(P Linha de uma fileira", se for efetivo
correspondente a uma fração elementar (Seção de Combate), ou ³(m Linha de três fileiras",
se o seu efetivo for maior, de modo que ela fique com a direita para a direção de onde virá o
cortejo fúnebre. Quando este estiver a cerca de 20 (vinte) passos da tropa, será dado o
comando de "EM FUNERAL, PREPARAR!"HVWDQGRDWURSDQDSRVLomRGH³6HQWLGR´. Para a
realização das salvas, proceder-se-á do seguinte modo:
8 DISPOSIÇÕES FINAIS
8.1 Os assuntos referentes à revista de inspeção, cerimônias militares e desfiles são tratados
na ICA 908-³&HULPRQLDO0LOLWDUGR&20$(5´QmRVHQGRSRUWDQWRREMHWRGHVWH0DQXDO
8.2 A atualização deste Manual foi conduzida pela Divisão de Doutrina e Instrução Militar
de Ensino (DDIM) da DIRENS, com a participação do efetivo das Seções de Instrução Militar
do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (SIM-CCAER) e do Corpo de Alunos da EEAR, além de
militares do Grupo de Segurança e Defesa de Brasília (GSD-BR) e do Esquadrão de
Segurança e Defesa de Guaratinguetá (ESD-GW).
8.4 Os casos omissos, assim como as críticas e sugestões para melhoria do referido Manual,
deverão ser endereçados à DDIM da DIRENS.
MCA 50-4/2019 155/155
REFERÊNCIAS