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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

INSTRUÇÃO

MCA 50-4

MANUAL DE ORDEM UNIDA PARA O COMANDO DA


AERONÁUTICA

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL

INSTRUÇÃO

MCA 50-4

MANUAL DE ORDEM UNIDA PARA O COMANDO DA


AERONÁUTICA

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL

PORTARIA COMGEP Nº 1750/DLE, DE 5 DE JULHO DE 2019.

Aprova a reedição do Manual de Ordem


Unida para o Comando da Aeronáutica
(MCA 50-4).

O COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL, no uso da atribuição que lhe


confere o art. 9º, inciso VII, do Regulamento do Comando-Geral do Pessoal, aprovado pela
Portaria nº 1.738/GC3, de 12 de novembro de 2015, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 50-4 “Manual de Ordem Unida para o


Comando da Aeronáutica”, que com esta baixa.

Art. 2º Este Manual entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a Portaria COMGEP nº 17/CMDO, de 29 de maio de 1991,


publicada no Boletim Externo Ostensivo do Comando-Geral do Pessoal nº 004, de 7 de junho de
1991.

Ten Brig Ar LUIS ROBERTO DO CARMO LOURENÇO


Comandante-Geral do Pessoal

(Publicado no BCA nº 120, de 11 de julho de 2019)


MCA 50-4/2019

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................. 5


1.1 FINALIDADE .................................................................................................................. 5
1.2 ÂMBITO ........................................................................................................................... 5
2 HISTÓRICO ...................................................................................................................... 6
3 CONCEITO BÁSICO DE ORDEM UNIDA .................................................................. 7
3.1 OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA ................................................................................. 7
3.2 ORDEM UNIDA E DISCIPLINA .................................................................................... 7
3.3 ORDEM UNIDA E LIDERANÇA ................................................................................... 8
3.4 FASES DA INSTRUÇÃO ................................................................................................ 9
3.5 CONCEITUAÇÕES ....................................................................................................... 10
3.6 COMANDOS E MEIOS DE COMANDO ..................................................................... 20
4 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO .......................................................... 27
4.1 ESCOLHA DO LOCAL E REUNIR PARA A INSTRUÇÃO ...................................... 28
4.2 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM COMANDO .......................................................... 30
4.3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO ............................................. 31
4.4 DEVERES E QUALIDADES DO INSTRUTOR .......................................................... 32
5 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA .................................................................. 34
5.1 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO ..................................................................................... 34
5.2 POSIÇÕES ...................................................................................................................... 34
5.3 PASSOS .......................................................................................................................... 43
5.4 MARCHAS ..................................................................................................................... 44
5.5 VOLTAS ......................................................................................................................... 48
6 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMA ................................................................. 50
6.1 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM FUZIL AUTOMÁTICO HK-33 ..................... 50
6.2 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM FUZIL MAUSER 7 MM 1908 ....................... 72
6.3 PISTOLA ........................................................................................................................ 98
6.4 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM SUBMETRALHADORA DE MÃO ............... 98
6.5 ESPADA ....................................................................................................................... 109
6.6 EQUIPAR E DESEQUIPAR ........................................................................................ 122
6.7 DESLOCAMENTOS E VOLTAS ................................................................................ 123
6.8 PORTA-BANDEIRA E PORTA-ESTANDARTE ...................................................... 125
6.9 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM ESCUDO E BASTÃO .................................. 138
7 INSTRUÇÃO COLETIVA........................................................................................... 140
7.1 FORMAÇÕES .............................................................................................................. 140
7.2 FORMATURA.............................................................................................................. 144
7.3 DESLOCAMENTOS .................................................................................................... 149
7.4 GUARDAS FÚNEBRES .............................................................................................. 152
8 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................... 154
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente Manual tem por finalidade padronizar e normatizar a execução dos


exercícios de ordem unida na Força Aérea Brasileira.

1.2 ÂMBITO

O presente Manual aplica-se a todas as Organizações Militares do Comando da


Aeronáutica.
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2 HISTÓRICO

Desde o início dos tempos, quando o homem se preparava para combater, ainda
com armas rústicas e formações incipientes, já estava presente a ordem unida disciplinando
homens e padronizando procedimentos, movimentos e formas de combate.

Nesse sentido, Frederico II, Rei da Prússia, governante do século XVIII, dava
grande importância à Ordem Unida e determinava que diariamente seus súditos executassem
movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de desenvolver, principalmente, a
disciplina e o espírito de corpo, pois dizia que³$SURVSHULGDGH de um Estado tem por base a
disciplina dos seus Exércitos".

O Exército Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros movimentos de ordem


unida herdados do Exército Português. Além disso, sofreu, também, duas
grandes influências, no início do século passado - a germânica, antes da 1ª Guerra
Mundial, com a Missão Militar de Instrução de brasileiros na Alemanha; e a
francesa, no início dos anos 20, com a participação de militares daquele país em
missão no Brasil. Como exemplo dessa influência, pode-se citar o apresentar
armas com espada, que se identifica com o juramento feito pelos militares
gauleses. O 1º tempo, com a espada na vertical e com o copo na altura da boca,
significava o juramento pela própria Honra, no 2º tempo, o juramento por Deus,
apontando para o céu, e no 3º tempo, o juramento pela Pátria, apontando a
espada para o solo. (BRASIL, 2000, p.1.1)

Por ocasião da criação do Ministério da Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira,


oriunda da junção da Aviação Militar (Exército) e Aviação Naval (Marinha) absorveu pessoal,
aeronaves, instalações e outros equipamentos. Além disso, inicialmente, os regulamentos e
manuais também foram incorporados ao novo Ministério recém-criado, abrangendo também a
instrução de Ordem Unida.

Fig 2-1. Cerimônia de compromisso à Bandeira Nacional no Campo dos Afonsos, durante a década de 1930
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3 CONCEITO BÁSICO DE ORDEM UNIDA

A ordem unida (OUn) se caracteriza por uma disposição individual e


consciente, altamente motivada para a obtenção de determinados padrões de uniformidade, de
sincronização e de garbo militar. Deve ser considerada, por todos os participantes ± instrutores e
instruendos, comandantes e executantes ± como um significativo esforço para demonstrar a
própria disciplina militar, isto é, a situação de ordem e obediência que se estabelece
voluntariamente entre militares, em vista da necessidade de eficiência na guerra.

3.1 OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA

A ordem unida tem por objetivos os aspectos abaixo elencados:

a) proporcionar aos militares e às unidades, os meios de se apresentarem e se


deslocarem ordenados, em circunstâncias estranhas ao combate;
b) desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência,
preponderantes na formação do militar;
c) construir uma verdadeira escola de disciplina;
d) treinar oficiais e graduados no comando da tropa;
e) permitir que a tropa apareça em público ou nos simples deslocamentos de
serviço com aspecto marcial e enérgico; e
f) demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do
conjunto e à tarefa do grupo.

3.2 ORDEM UNIDA E DISCIPLINA

A disciplina é a força principal da tropa. No sentido militar, é a rigorosa


observância e o acatamento integral e voluntário das leis e ordens emanadas de uma
autoridade, resultante de uma educação apropriada.

A disciplina militar é, pois, a obediência pronta, espontânea e entusiástica às


ordens do superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo ao objetivo do grupo
do qual faz parte. É a força aglutinadora dos membros de uma unidade, perdurando até
mesmo depois que o superior haja tombado ou que todo vestígio de autoridade haja
desaparecido. Em suma, é o espírito da unidade militar.

Por mais que evoluam a arte da guerra, a tecnologia das armas e a sofisticação
dos equipamentos, a eficácia de uma força armada dependerá, cada vez mais, de seus recursos
humanos. Portanto, militares adestrados, motivados e bem disciplinados continuarão sendo o
fator determinante para a vitória no combate.

Desta forma, não se deve esquecer que o objetivo único da instrução militar é a
eficácia no combate, e que, sem disciplina, uma unidade militar é incapaz de um esforço
organizado e duradouro. Quando ela existe, evidencia-se a verdadeira camaradagem, que
permite ao indivíduo esquecer a si próprio e atuar unicamente pelo interesse do grupo ou da
coletividade a que pertence.
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Exercícios que exijam exatidão e coordenação mental e física ajudam a


desenvolver a disciplina. Para desenvolvê-la no militar é fundamental a prática dos exercícios
de ordem unida. Estes exercícios criam reflexos de obediência e estimulam os sentimentos de
união da corporação de tal modo que toda a unidade se impulsiona conjuntamente, como se
fosse um só militar.

Portanto, a ordem unida não tem somente por finalidade fazer com que a tropa
se apresente em público com aspecto marcial e enérgico, despertando entusiasmo e civismo
nos espectadores, mas, principalmente, construir uma verdadeira escola de disciplina e
coesão. A experiência tem revelado que, em circunstâncias críticas, as tropas que melhor se
portaram foram as que sempre se destacaram na ordem unida. Esta concorre, em resumo, para
a formação moral do militar, não devendo ser observada apenas como uma prática voltada
para o campo psicomotor. Deve ser ministrada com esmero e dedicação, sendo justo atribuir-
lhe alta prioridade entre os demais assuntos de instrução.

3.3 ORDEM UNIDA E LIDERANÇA

Os exercícios de ordem unida constituem um dos meios mais eficientes para se


alcançar aquilo que, em suma, consubstancia o exercício da liderança - a interação necessária
entre o chefe e seus subordinados.

Além disso, é a forma mais elementar de iniciação do militar na prática da


liderança, pois é na ordem unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do líder ao
experimentar a sensação de ter um grupo de militares obedecendo aos seus comandos. Deve
ser considerada também, como uma excelente ferramenta para desenvolver sua autoconfiança
e a consciência de sua responsabilidade sobre aqueles que obedecem aos seus comandos. Os
exercícios de ordem unida despertam no líder o apreço às ações bem executadas e ao exame
dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento de sua capacidade de observar e de
estimular a tropa. Através da OUn, a tropa evidencia, claramente, os seguintes aspectos
ligados a sua eficiência:
a) moral - pela superação das dificuldades e determinação em atender aos
comandos, apesar de necessidade do esforço físico;
b) disciplina - pela presteza e atenção com que obedece aos comandos;
c) espírito de corpo ± pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na
prática de exercícios que exigem execução coletiva; e
d) proficiência ± pela exatidão nas execuções.

A OUn é, em suma, uma atividade de instrução militar ligada,


indissoluvelmente, à prática da liderança e à criação de reflexos da disciplina.
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Fig 3-1. Cerimônia de passagem de Comando do CCAER

3.4 FASES DA INSTRUÇÃO

A instrução de ordem unida deverá ser dividida em duas fases: Teórica e


Prática.

3.4.1 FASE TEÓRICA

Deverá ser ministrada anteriormente à fase prática, preferencialmente em sala


de aula, com auxílio de recursos audiovisuais, tendo por finalidade transmitir os objetivos da
instrução, a fim de conscientizar os instruendos sobre a importância do assunto e de
apresentar as nomenclaturas, os meios de comando e os termos militares empregados na
ordem unida.

3.4.2 FASE PRÁTICA

Deverá ser ministrada de acordo com os métodos e processos de instrução


contidos no item 4, após a instrução teórica, subdividindo-se em:

a) individual ± o instrutor deve, inicialmente, explicar as características do


movimento ou da posição a ser adotada, demonstrar a partir de um auxiliar
os detalhes abordados (poderá ser dividido em tempos para facilitar o
entendimento) e ao final do processo, permitir que o instruendo pratique
individualmente, preparando-se para tomar parte nos exercícios de
instrução coletiva; e
b) coletiva ± deverão ser abordados somente os assuntos que foram praticados
individualmente. Caso o grupamento seja maior que um Elemento (30
militares), deverá ser dividido em turmas de instrução menores, tendo a
preocupação de reunir todo o efetivo nos últimos 15 minutos de instrução
para garantir a correta execução dos tempos e movimentos praticados.
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3.5 CONCEITUAÇÕES

Os termos militares têm um sentido preciso, quer na linguagem corrente, quer


nas ordens e partes escritas, estando assim definidos:

a) coluna ± é o dispositivo de uma tropa cujos elementos (homens, frações ou


viaturas) estão um atrás do outro, todos voltados para a mesma frente,
quando a profundidade for maior que a frente;

Fig 3-2. Coluna


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b) fileira ± é o dispositivo de uma tropa cujos elementos (homens, frações ou


viaturas) estão um ao lado do outro, quaisquer que sejam suas formações e
distâncias, todos voltados para a mesma frente;

Fig 3-3. Fileira


c) fila ± é o dispositivo de uma tropa cujos elementos (homens, frações ou
viaturas) estão um atrás do outro, pertencentes a uma tropa formada em
linha e mais de uma fileira;

Fig 3-4. Fila


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d) em coluna ± é a formação de uma tropa em que elementos (homens, frações


ou viaturas) são colocados um atrás do outro, seguidamente, guardando
entre si a distância regulamentar. É caracterizada por ter a profundidade
maior que a frente. Conforme a quantidade de colunas, têm-se as
formações Em Coluna por 1, por 2, por 3 etc;

Fig 3-5. Em coluna


e) em linha ± é a formação de uma tropa em que elementos (homens, frações
ou viaturas) são colocados um ao lado do outro, seguidamente, guardando
entre si a distância regulamentar. É caracterizada por ter a frente maior
que a profundidade. Conforme o número de fileiras, têm-se as formações
em linha por 1, por 2, por 3 etc;

Fig 3-6. Em linha


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f) distância ± é o espaço entre dois elementos (homens, frações ou viaturas)


colocados um atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre duas
frações, a distância se mede em passos (ou em metros) contados do último
elemento da fração da frente, ao primeiro da seguinte. Entre dois homens a
pé, a distância é medida pelo braço esquerdo estendido, horizontalmente,
com as pontas dos dedos tocando o ombro (ou a mochila) do companheiro
da frente;

Fig 3-7. Distância


g) intervalo ± é o espaço compreendido entre dois elementos (homens, frações
ou viaturas) colocados lado a lado na mesma fileira. Entre dois homens, o
intervalo pode ser normal ou reduzido, medindo, aproximadamente, 80
(oitenta) cm e 25 (vinte e cinco) cm, respectivamente;

Fig 3-8. Intervalo Fig 3-9. Intervalo reduzido


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h) alinhamento ± é a disposição de vários militares (ou viaturas ou unidades),


sobre uma linha reta, todos voltados para a mesma frente, de modo que um
elemento fique exatamente ao lado do outro;

Fig 3-10. Alinhamento


i) cobertura ± é a disposição de vários militares (ou viaturas ou unidades),
todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique
exatamente atrás do outro;

Fig 3-11. Cobertura


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j) homem-base ± é o militar pelo qual uma tropa regula sua marcha, cobertura
e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o primeiro elemento da coluna
da direita (coluna-base). Em linha, o homem-base é o primeiro elemento da
fila da direita (fila-base);

Fig 3-12. Homem-base


k) centro - é o lugar representado pelo homem, pela coluna ou fila, situado(a)
na parte média da frente de uma das formações de ordem unida;

Fig 3-13. Centro


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l) direita (ou esquerda) ± é a extremidade direita (esquerda) de uma tropa;

Fig 3-14. Direita (ou esquerda)


m) formação ± é a disposição regular dos elementos de uma tropa em linha ou
em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Formação normal é
quando a tropa está formada conservando as distâncias e os intervalos
normais entre os homens, viaturas e/ou frações. Formação emassada é
aquela em que uma tropa de valor subunidade ou superior dispõe seus
militares em várias colunas independentemente das distâncias normais entre
suas frações;

Fig 3-15. Formação normal Fig 3-16. Formação emassada


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n) testa ± é o primeiro elemento (homem, fração ou viatura) de uma coluna ou


fila. Pode ser entendido também como a própria fileira formada por estes;

Fig 3-17. Testa


o) cauda ± é o último elemento (homem, fração ou viatura) de uma coluna ou
fila;

Fig 3-18. Cauda


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p) retaguarda ou reta ± é a última fileira de qualquer grupamento formada pelo


último elemento de cada coluna ou fila;

Fig 3-19. Retaguarda ou reta


q) profundidade ± é o espaço compreendido entre o testa de uma coluna ou fila
e o cauda da mesma coluna ou fila;

Fig 3-20. Profundidade


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r) frente ± é o espaço, em largura, ocupado por uma tropa em linha ou em


coluna. Normalmente, cada homem em forma ocupa, lateralmente, um
espaço de 1,10 cm (intervalo normal) ou de 0,75 cm (intervalo reduzido); e

Fig 3-21. Frente


s) escola ou grupamento ± é um grupo de militares constituído para melhor
aproveitamento da instrução. Seu efetivo, extremamente variável, não
depende do previsto para as diversas formações regulamentares.

Fig 3-22. Escola ou Grupamento


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3.6 COMANDOS E MEIOS DE COMANDO

Na ordem unida, o comandante poderá empregar a voz, o gesto, a corneta


(clarim) e/ou apito para manejo da tropa, conforme sua vontade.

Quando o comandante/instrutor necessitar emitir ordens que não estão


elencadas no presente Manual à tropa, deverá, antes da ordem propriamente dita, enunciar
³25'(0 $2  (GRUPO, ELEMENTO, ESQUADRÃO etc ´ $SyV D RUGHP, deverá
HQXQFLDU ³(;(&8d­2´ ([HPSOR ³25'(0 $2 ESQUADRÃO, RETIRAR A
COBERTURA. EXECUÇÃO!´

3.6.1 VOZES DE COMANDO

É a maneira padronizada como o comandante de uma fração exprime


verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na ordem
unida. Deve ser usada sempre que possível, pois permite execução simultânea e é de fácil
entendimento.

Para uma melhor compreensão e, consequentemente, melhor execução dos


movimentos comandados, o comandante não deverá emitir uma nova ordem antes que a tropa
tenha executado a anterior. As vozes de comando constam geralmente de:

3.6.1.1 Voz de advertência

É um alerta que se dá à tropa, prevenindo-a para o comando que será


enunciado. Exemplos: ³*5832´ RX³PRIMEIRO ESQUADRÃO!´ RX³(648$'5,/+$´
ou ³&203$NHIA!´ ou ³PELOTÃO!´.

Para uma sequência de comandos, a voz de advertência é dada somente antes


do primeiro comando. Exemplo: ³35,0(,5O ESQUADRÃO! - SENTIDO! OMBRO-ARMA!
- APRESENTAR-ARMA! - OLHAR A DIREITA! - OLHAR EM )5(17(´

3.6.1.2 Comando propriamente dito

É o comando dado à tropa por meio de fraseologia padronizada, emitido após a


voz de advertência, que tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos
H[HFXWDQWHV ([HPSORV ³',5(,7$´ ³25',1È5,2´ ³3(/$ COLUNA DA
(648(5'$´ ³$&(/(5$'2´ ³&,1&2 3$6626 (0 )5(17(´ 1HVWH FDVR FDEH
ressaltar alguns pontos importantes:

a) às vezes, o comando propriamente dito impõe a realização de movimentos


que devem ser executados pelos militares antes da voz de execução.
Exemplo - WURSD DUPDGD QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´  ³ESQUADRÃO!
25',1È5,2 RVPLOLWDUHVWHUmRGHID]HURPRYLPHQWRGH³2PEUR-DUPD´ 
0$5&+(´; - WURSDDUPDGDQDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ³GRUPAMENTO,
DIREITA (os homens terão GH ID]HU R PRYLPHQWR GH ³$UPD-sXVSHQVD´ 
92/9(5´;
b) DSDODYUD³Ordinário´TXHpXP FRPDQGRSURSULDPHQWHGLWRFRPSRUWD-se,
neste caso, como uma voz de execução para o movimento intermediário de
³2PEUR-DUPD´ ou de ³Arma-suspensa´;
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c) torna-se, então, necessário que o comandante enuncie estes comandos de


maneira enérgica, definindo com exatidão o momento do movimento
intermediário e dando aos militares o tempo suficiente para realizarem este
movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução;
d) é igualmente necessário que haja um intervalo entre o comando
propriamente dito e a voz de execução, quando os comandantes
subordinados tiverem que emitir vozes complementares; e
e) por vezes, para facilitar a realização do movimento pela tropa, torna-se
necessário que o comando propriamente dito seja emitido de maneira
alongada. Entretanto, o comandante deve esforçar-se para pronunciar correta
e integralmente todas as palavras que compõem o comando.

3.6.1.3 Voz de execução

Tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve


começar ou cessar, devendo ser curta, viva, enérgica e segura. Tem de ser mais breve que o
comando propriamente dito e mais incisiva, como se segue:

a) quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem
a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na
enunciação da(s) sílaba(s) inicial(ais), seguido de uma enérgica emissão de
sílaba tônica. Exemplo: ³92///-VER´;
b) quando, porém, a tônica da voz de execução cair na penúltima sílaba, é
imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a sílaba
final praticamente não se pronuncia ([HPSORV ³MARRR-che´ ³(0
FRENNN-te´³ARRR-ma´³PASSS-so´
c) as vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade
proporcional ao efetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com
indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente;
d) RFRPDQGDQWHGHYHUiHPLWLUDVYR]HVGHFRPDQGRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´
com a frente voltada para a tropa, de um local em que possa ser visto e
ouvido claramente por todos os militares quando a tropa estiver parada. Nos
desfiles à frente da tropa, deverá emitir as vozes de comando com a face
voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade (ou o
símbolo) a quem será prestada a continência. Nos deslocamentos diários e
administrativos, o comandante da fração deverá se posicionar ao lado
esquerdo da tropa, ocupando o início do último terço a partir da testa,
sempre que o terreno o permitir;
e) quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por toda a tropa,
os comandantes subordinados não o repetirão para suas frações. Caso
contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos
complementares para as mesmas; e
f) as vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a
execução seja sempre uniforme. Para isso, é necessário que os instrutores de
ordem unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem uma
tropa.
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Por vezes o comando propriamente dito funcionará também como voz de


execução. Nesses casos, o comandante deve agir da seguinte forma:

a) é aconselhável um certo alongamento na enunciação da sílaba anterior,


seguido de uma enérgica emissão de VtODED W{QLFD ([HPSORV ³3(555FI-
LAR´± ³&222-BRIR´± ³6(((1-TI-'2´± ³'(6-CANNN-SAR´; e
b) quando a tônica coincidir com a primeira sílaba, não se deve alongá-la.
Exemplo: ³AL-72´.

3.6.2 COMANDOS POR GESTOS

Os comandos por gestos substituirão as vozes de comando quando a distância,


o ruído ou quaisquer outras circunstâncias não permitirem que o comandante se faça ouvir. Os
comandos por gestos convencionais para tropa a pé são os seguintes:

3.6.2.1 Atenção

Levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada


para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Após o elemento a
quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braço direito até a posição
vertical, o comandante da fração abaixa o braço e inicia a transmissão da ordem.

Fig 3-23. Atenção


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3.6.2.2 Alto

Colocar a mão direita espalmada, dedos unidos, à altura do ombro com a palma
para frente; em seguida, estender o braço de forma vívida na vertical.

Fig 3-24. Alto

3.6.2.3 Diminuir o passo

Da posição de ³$tenção´, abaixar lateralmente o braço direito estendido


(palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e então, oscilá-
lo para cima e para baixo.

Fig 3-25. Diminuir o passo


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3.6.2.4 Apressar o passo (acelerado)

'D SRVLomR GH ³$WHQomR´ cerrar o punho, abaixar até a altura do ombro e
erguer novamente até a posição inicial, várias vezes na verticalmente.

Fig 3-26. Acelerado

3.6.2.5 Direção à esquerda (direita)

Da posição de ³$tenção´, abaixar o braço direito à frente do corpo até a altura


do ombro e fazê-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o próprio
movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então de
forma vívida o braço e estendê-lo na direção definitiva.

Fig 3-27. Direção à esquerda (direita)


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3.6.2.6 Reunir

Da posição de ³$WHQomR´ FRP R EUDoR GLUHLWR mão espalmada, descrever


círculos horizontais acima da cabeça.

Fig 3-28. Reunir

3.6.2.7 Coluna por um (ou por nº)

Da posição de ³$tenção´, fechar a mão, conservando a quantidade de dedos


necessários para indicar o número correspondente que se quer de colunas.

Fig 3-29. Coluna por (nº)

3.6.3 EMPREGO DA CORNETA OU CLARIM

Os toques de corneta serão empregados de acordo com o respectivo MANUAL


'( 7248(6 0$5&+$6 ( +,126 '$6 )25d$6 $50$'$6 4XDQGR XPD ³(VFROD´
atingir um adequado progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e
frequentes de OUn, com os comandos executados por meio de toques de corneta ou clarim.
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Consegue-se, assim, familiarizar os militares com os toques mais simples, de emprego usual,
permitindo que todos os militares conheçam os toques correspondentes às diversas posições e
movimentos, necessários aos deslocamentos da tropa.

3.6.4 EMPREGO DO APITO

Os comandos por meio de apito serão dados mediante o emprego de silvos


longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução.
Precedendo os comandos, os militares deverão ser alertados sobre quais os movimentos e
posições que serão executados. Para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo
longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme padronizado pelo instrutor.

3.6.5 EXECUÇÃO POR TEMPOS

Para fins de instrução, alguns movimentos poderão ser subdivididos e


executados em partes ou tempos. Neste caso, o instrutor deverá emitir sua voz de comando da
VHJXLQWH IRUPD ³$7(1d­2, ESQUADRILHA ALFA, POR TEMPOS! - PARA O
ESQUERDA, VOLVER, TEMPO UM´ - ³7(032DOIS´ HWF2FRPDQGR³7(032 Qƒ ´
funcionará como voz de execução. Os movimentos continuarão a ser executados por tempos,
DWpTXHVHMDGDGRXPFRPDQGRSUHFHGLGRSHODDGYHUWrQFLD³$&20$1'2´
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4 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO

Os exercícios de OUn deverão ser executados de modo uniforme. O objetivo


deles é a obtenção da habilidade, do automatismo e de padrões individuais e coletivos na
execução de determinados movimentos de emprego frequente.

Para que a instrução alcance os objetivos propostos, torna-se imperioso que,


em período anterior ao início das instruções, o Instrutor-Chefe faça um planejamento das
atividades de ensino, contendo:

a) os assuntos a serem abordados para cada tempo de instrução, de acordo com


o previsto na grade curricular do Curso/Estágio;
b) a carga horária a ser distribuída para cada tópico ou assunto da instrução;
c) o local a ser utilizado pelo Grupamento, quando reunido, e pelas Turmas de
Instrução (Tu Inst), quando divididos;
d) a divisão do Grupamento em Turmas de Instrução, caso o efetivo seja maior
que 30 (trinta) militares;
e) a distribuição dos instrutores e monitores nas respectivas Turmas de
Instrução, tomando o cuidado para que haja, pelo menos, um instrutor e um
monitor, em cada Tu Inst, e que seja considerada a experiência da Equipe de
Instrução na distribuição e montagem das equipes; e
f) as orientações básicas para sua equipe sobre a postura e o trato do instrutor
com o aluno, as medidas disciplinares autorizadas (se for o caso) e a
previsão de tempos extraclasse para o reforço aos alunos com dificuldade.

Já durante a fase de instrução, devem ser observadas as seguintes diretrizes:

a) antes da primeira instrução, deverá ser ministrada uma aula de padronização


aos instrutores, em que deverão ser abordados, entre os outros assuntos, a
metodologia de ensino a ser empregada e a revisão dos assuntos que serão
abordados;
b) o ensino da OUn deverá ser, inicialmente, individual. O militar, tendo
compreendido o fim a atingir em cada movimento, procurará
espontaneamente alcançá-lo, sempre auxiliado pelo instrutor ou monitor;
c) a instrução coletiva deverá ser iniciada, após o militar ter conseguido
desembaraço na execução individual dos movimentos;
d) a instrução deverá ter um desenvolvimento gradual, isto é: começar pelas
partes mais simples, atingindo, progressivamente, as mais difíceis;
e) é interessante que as sessões coletivas sejam encerradas com exercícios no
âmbito das subunidades, para obtenção de uniformidade e padronização. Por
exemplo, uma turma de formação poderá ser dividida em vários
grupamentos para melhor aplicação dos métodos empregados e maior
compreensão dos assuntos. Em determinado período antes do término da
instrução (últimos 15 min, em média), o Instrutor-Chefe (Coordenador da
Atividade ou instrutor responsável) deverá reunir toda a turma e repassar
todos os movimentos e posições ensinados, com o objetivo de ajustar
qualquer falta de padronização que porventura ocorra e ainda de permitir
28/155 MCA 50-4/2019

TXHRVLQWHJUDQWHVDMXVWHPRV³WHPSRVHPRYLPHQWRV´GHFDGDH[HUcício que
foi treinado separadamente; e
f) os exercícios deverão ser metódicos, precisos, frequentes e ministrados em
sessões de curta duração. Assim conduzidos, tornar-se-ão de grande valor
para o desenvolvimento do autocontrole e do espírito de coesão. Constitui
grande erro realizar sessões de ordem unida de longa duração. Sugere-se
que tais sessões não ultrapassem 50 (cinquenta) minutos. Caso necessário, o
coordenador da atividade deverá prever intervalos de pelo menos 10 (dez)
minutos entre as sessões, para que os instruendos possam descansar e
hidratar-se.

O rendimento de uma instrução de OUn está diretamente ligado à motivação dos


participantes, que será influenciada de maneira intrínseca pela capacidade e pelo empenho da
Equipe de Instrução. O instrutor deve estar consciente de que uma sessão de ordem unida bem
ministrada fará desaparecer a insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura no instruendo,
conseguindo deste, reflexos de obediência e espírito de corpo.

Além disso, é muito importante compreender que a instrução, de forma


alguma, poderá ser empregada como método GH³FDVWLJR´RXIHUUDPHQWDpara corrigir falta de
disciplina. Portanto, a Equipe de Instrução deve prezar por toda e qualquer prática que
influencie positivamente na didática da instrução, por exemplo, realizar a fase inicial da
instrução prática (momento de explicação, demonstração e execução individual) dispondo os
instruendos sentados à sombra. Entretanto, é importante saber diferenciar tais práticas
positivas de outras iniciativas que possam influenciar negativamente, não permitindo que os
militares adquiram a resistência e a rusticidade necessárias para se portarem de maneira
disciplinada quando estiverem em forma, participando de uma solenidade militar.

4.1 ESCOLHA DO LOCAL E REUNIR PARA A INSTRUÇÃO

Na escolha do local para a instrução de ordem unida, o instrutor deverá evitar


lugares em que há exposição a ruídos, os quais, além de distrair a atenção do instruendo,
dificultam o entendimento dos comandos à voz. Encontram-se neste caso as proximidades de
estacionamentos, estande de tiro, banda de música e quadra de desportos.

Os militares serão reunidos para a instrução em turmas pequenas e de modo


que, inicialmente, sejam sempre confiados aos mesmos instrutores e monitores. Entretanto, no
decorrer das instruções, após a fase inicial, sugere-se que haja um rodízio de pelo menos parte
da equipe para que um grupo possa absorver as experiências dos demais instrutores.

Os militares serão dispostos em fileiras, conforme o efetivo, a natureza do


exercício e os espaços disponíveis, de forma que não perturbem uns aos outros e não haja
qualquer preocupação de conjunto. O instrutor ou monitor colocar-se-á à frente da turma, em
posição adequada que lhe permita observar todos os instruendos, e que estes possam ver e
ouvir as suas demonstrações e explicações. Os monitores ou auxiliares ficarão nas
proximidades dos militares de cuja observação estejam encarregados.
MCA 50-4/2019 29/155

Fig 4-1. Instruendos dispostos em fileira

Quando os militares tiverem adquirido alguma desenvoltura, poderá ser


adotada a formação em linha, com duas fileiras voltadas para o interior, permitindo uma
maior fixação dos padrões e também para que cada militar possa corrigir o companheiro da
frente, enquanto este executa os movimentos.

Fig 4-2. Instruendos dispostos em fileiras voltadas para o interior


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Para permitir que os instrutores tenham ampla observação sobre os instruendos e


possam controlar melhor a execução dos diversos movimentos, poderá ser adotado o
dispositivo em forma de ³8´

Fig 4-3. 'LVSRVLWLYRHP³8´

4.2 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM COMANDO

Para facilitar o entendimento e a assimilação dos assuntos a serem ministrados,


na primeira vez em que uma posição ou um movimento for ensinado, deverá ser adotada a
WpFQLFDGD³,QVWUXomR,QGLYLGXDOVHP &RPDQGR´GHDFRUGRFRPDVVHJXLQWHVRULHQWDo}HV

a) ao comando do instrutor, o monitor deverá demonstrar, lentamente, o


movimento que será executado, decompondo-o, sempre que possível, em
tempos sucessivos;
b) o instrutor acompanhará a execução com breves explicações e chamará a
atenção para pormenores que julgar pertinentes;
c) após as demonstrações e as breves explicações, o instrutor fará com que os
PLOLWDUHVRDFRPSDQKHPQDH[HFXomRGHFDGDWHPSR FRPDQGDUi³)$d$0
&202(8´ HDVVLPFHUWLILFDU-se-á de que compreenderam corretamente
o movimento a ser executado; e
d) em seguida, instruirá que continuem a exercitar-se individualmente (sem
comando), à vontade. Cada instruendo deverá esforçar-se para executar o
movimento com rapidez e energia crescente. Enquanto os militares se
exercitam, o instrutor e os monitores farão as correções necessárias. Essas
correções deverão ser feitas em tom firme, mas sem aspereza, só tocando
nos militares em caso de absoluta necessidade.

Para não fatigar a atenção dos militares, o instrutor regulará a sucessão dos
movimentos ou dos tempos, não demorando muito em cada um deles. Exigirá, porém, que
durante todo o tempo da instrução, os militares trabalhem sem interrupção, até que seja
comandado o ³¬9217$'(´
MCA 50-4/2019 31/155

Só mediante uma instrução de dificuldade progressiva se conseguirá obter


precisão e vivacidade. Por isso, de cada vez, exigir-se-á um pouco mais de rapidez e de
precisão e, sempre, a mesma energia na execução dos movimentos e a mesma correção de
atitudes.

Uma vez conhecidos todos os tempos de um mesmo movimento, o instrutor


mandará executá-lo sem o decompor em tempos. Se o instrutor notar que a liberdade
concedida aos militares, para se exercitarem individualmente, conduz à displicência, instruirá
a execução de alguns movimentos já conhecidos, mediante comandos.

A correção de atitude, observada desde o início dos exercícios, garantirá o


equilíbrio de todas as partes do corpo, favorecerá o desenvolvimento físico do militar,
proporcionando-lhe o andar desembaraçado e marcial, que caracteriza todo militar.

4.3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO

Desde que o mecanismo dos movimentos já esteja suficientemente conhecido,


será iniciada a instrução mediante comando, que permitirá aos militares exercitar a obediência
aos comandos, tanto à voz como à corneta.

O principal objetivo da instrução individual mediante comando é conduzir


progressivamente os instruendos a uma execução automática e de absoluta precisão, por meio
da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos. O objetivo é levar os militares a
trabalhar pela repetição de movimentos comandados com energia e executados com vigor e
precisão, disciplinar-lhes a vontade e enrijecer-lhes os músculos. Desenvolver-se-ão, assim,
nos militares, os hábitos que garantirão obediência absoluta aos comandos em combate.

Embora os movimentos sejam executados mediante comandos, devem ser


inicialmente decompostos em tempos, quando possível; somente após o desenvolvimento dos
militares nessa fase, os movimentos deverão ser executados sem decomposição.

A cadência dos movimentos, lenta no início, será progressivamente aumentada,


até a do tempo padrão, tendo-se sempre o cuidado de não prejudicar a precisão.

Nos movimentos feitos por decomposição, o instrutor deverá emitir a voz de


comando, conforme explicitado no item 3.5.5.

Será uma boa prática fazer com que os militares contem, em voz alta, os
tempos que estão executando, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos.

Para despertar a motivação será conveniente deixar à vontade os militares que,


antes de seus companheiros, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados.

Em cada turma, os monitores observarão a execução dos movimentos e, sem


demora, corrigirão os militares, durante as pausas eventuais.

Os movimentos mal compreendidos ou executados incorretamente serão


repetidos pelo processo de instrução individual sem comando. Quando qualquer comando não
tiver sido bem executado, o comandante ou instrutor poderá julgar conveniente repeti-lo.

O comando de ³Ò/7,0$)250$´ é um recurso que só pode ser empregado


quando o movimento ainda não tiver sido realizado pela tropa, ou seja, normalmente, antes do
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instrutor ou comandante ter emitido a voz de execução. Em se tratando de comando já


realizado pela tropa, esse recurso não deve ser utilizado, já que esse comando não deve ser
empregado para corrigir comandos válidos que já foram executados. Importante observar
também que comandos equivocados não devem ser executados pela tropa.

4.4 DEVERES E QUALIDADES DO INSTRUTOR

Para que os exercícios de ordem unida atinjam sua finalidade, a equipe de


instrução deverá:

a) explicar detalhadamente cada posição ou movimento, demonstrando-o ao


mesmo tempo. Em seguida, determinar a execução pelos militares, sem
ajudá-los, somente tocando em caso de absoluta necessidade, para corrigir,
naqueles que sejam incapazes de fazê-lo por si mesmos;
b) evitar conservar por muito tempo os instruendos em uma posição ou na
execução do mesmo movimento;
c) certificar-se de que o aluno aprendeu cada movimento, antes de passar para
o seguinte;
d) imprimir gradualmente a devida precisão e uniformidade;
e) à medida que a instrução avançar, identificar os militares que demonstrarem
pouca aptidão ou dificuldade na aprendizagem, os quais deverão ficar sob a
direção dos melhores instrutores (ou monitores) em um único grupamento; e
f) não ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes
ou revelarem pouca habilidade. O instrutor deverá fiscalizar cuidadosamente
a instrução, a fim de assegurar-lhe de que os monitores tratem os militares
com a devida consideração.

É recomendável que os instrutores possuam ou desenvolvam as seguintes


qualidades:

- Na parte pessoal:

a) experiência no trato com os militares;


b) personalidade que inspire confiança e estimule o interesse pela instrução;
c) maneiras agradáveis, mas firmes, no trato com os instruendos, evitando
familiaridade;
d) decoro militar, profissionalismo e dedicação especial pela sua tarefa; e
e) paciência e empatia pelas dificuldades dos instruendos.

- Na parte profissional:

a) ter domínio do assunto a ser ministrado;


b) ser capaz de organizar e dirigir eficazmente a instrução;
c) ser capaz de demonstrar, com correção, o assunto que vai ensinar;
d) conhecer os processos de instrução mais adequados e, para isso, considerar
sempre as condições físicas e mentais dos instruendos;
MCA 50-4/2019 33/155

e) empregar linguagem que o instruendo compreenda com facilidade;


f) estar com uniforme idêntico ao previsto para a tropa e constituir um
exemplo de apresentação pessoal;
g) preparar previamente os monitores sobre o assunto que irá ministrar; e
h) ter paciência, habilidade e respeito no trato com os instruendos, abstendo-se
de palavras de baixo calão e termos humilhantes e não regulamentares.
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5 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA

5.1 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

A instrução individual de OUn deverá ser ministrada desde os primeiros dias


de incorporação dos militares.

Para evitar vícios de origem, prejudiciais à instrução e difíceis de serem


corrigidos, esta parte da instrução deverá merecer especial atenção dos instrutores.

Deverá ser incutida nos oficiais e graduados a obrigação de corrigir os militares


em qualquer situação, mesmo fora da instrução. Assim, na apresentação a um superior, no
cumprimento de ordens, nas formaturas diárias etc, deverão ser exigidas correção, postura,
energia e vivacidade nas posições e deslocamentos.

5.2 POSIÇÕES

5.2.1 EM FORMA

$R FRPDQGR GH ³(6&2/$ 2U GRUPO (ESQUADRÃO, ESQUADRILHA


etc) - BASE TAL MILITAR ± FRENTE PARA TAL PONTO ± COLUNA POR UM (DOIS,
TRÊS etc), ou LINHA EM UMA FILEIRA (DUAS, TRÊS HWF ´VHJXLGRGDYR]GHH[HFXomR
³(0 )250$´ FDGD PLOLWDU GHVORFar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço
esquerdo distendido para frente, exceção aos militares componentes da testa, tomará a
distância regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a
SRVLomRGH³'HVFDQVDU´

Em caso de tropa constituída por oficiais e praças, os oficiais devem ocupar as


posições mais à frente, sendo imediatamente seguidos pelas demais praças. Importante
observar que não se devem criar distâncias e/ou intervalos extras e nem constituir nova testa,
devido ao grau hierárquico.

5.2.2 DESCANSAR

Esta é a posição padrão do militar ao portar-se de maneira respeitosa ou ao


entrar em forma, na qual permanecerá em silêncio e imóvel. Para assumir essa posição, as
pernas ficarão naturalmente distendidas, com os pés afastados a uma distância similar à
largura dos ombros e o peso do corpo igualmente distribuído. A mão direita deve permanecer
fechada, atrás do corpo, com o polegar sobre os demais dedos, na altura da cintura, sobre o
cinto ou na posição que este normalmente se encontra. A mão esquerda segura o braço direito
pelo pulso, permanecendo com o dorso em contato com a cintura do militar.
MCA 50-4/2019 35/155

Fig 5-1. Posição de Descansar

(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³Descansar´ R PLOLtar
deslocará o pé esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura dos seus ombros,
para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não
arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso,
conforme descrito no item anterior.

5.2.2.1 Erros comuns

Os erros mais comuns ao executar o movimento para assumir a posição de


³'HVFDQVDU´VmR

a) não elevar ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, arrastando,


consequentemente, o pé esquerdo;
b) manter as pernas demasiadamente fechadas ou abertas em relação à largura
dos ombros;
c) posicionar as mãos abaixo da linha da cintura; e
d) segurar a mão direita em vez do pulso ou não fechar a mão direita ou não
posicionar o polegar sobre os demais dedos.

5.2.3 SENTIDO

Nesta posição, o militar ficará imóvel e com a frente voltada para a direção
desejada. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um
ângulo de aproximadamente 60 (sessenta) graus. O corpo levemente inclinado para frente
com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos
naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e
um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos na
mesma altura. As mãos espalmadas devem ser colocadas na lateral das coxas, dedos unidos e
distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.
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Fig 5-2. Posição de Sentido

$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ pDUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ R
militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao
mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia.
Durante a execução deste movimento, o militar afastará os braços cerca de 20 (vinte)
centímetros do corpo, antes de unir as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser
ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O militar tomará a posição de
³6HQWLGR´DRFRPDQGRGH³6(17,'2´

5.2.3.1 Erros comuns

Os erros mais comuns ao executar o movimento para assumir a posição de


³6entido´ são:

a) elevar o corpo, confundindo com o previsto para o movimento de


³'HVFDQVDU´
b) afastar demasiadamente as mãos do corpo no intuito de aumentar o som
produzido pela batida da mão à coxa;
c) elevar a perna esquerda, projetando o joelho à frente e batendo o pé firme ao
solo;
d) elevar a perna esquerda, projetando o pé atrás do corpo e batendo o pé firme
ao solo;
e) retesar os braços, posicionando-os colados ao corpo, assumindo uma postura
pouco natural;
f) projetar excessivamente os cotovelos, ao dobrá-los demasiadamente;
g) não unir os dedos ou deixar o polegar dobrado ou afastado dos demais;
h) não unir os calcanhares; e
i) manter as pontas dos pés unidas ou excessivamente separadas.
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5.2.4 À VONTADE

2 FRPDQGR GH ³¬ vontade´ só poderá ser dado para uma tropa em que os
militares estejam na posição de ³'HVFDQVDU´ A esse comando, o militar manterá o seu lugar
em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, conversar
e se hidratar. Os aparelhos eletroeletrônicos só poderão ser utilizados após o consentimento
do comandante da tropa 3DUD FHVVDU D VLWXDomR GH ³¬ YRQWDGH´, o comandante ou instrutor
dará uma voz de advertência: ³$7(1d­2´. Os militares, então, individualmente, tomarão a
SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ 2 FRPDQGDQWH RX LQVWUXWRU  SRGHUi GH DFRUGR FRP D VLWXDomR
introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, DQWHV GH FRPDQGDU ³¬
9217$'(´ Tais restrições, porém, não devem fazer parte da voz de comando. Exemplo:
ePVLOrQFLR³¬9217$'(´!

'XUDQWH D SHUPDQrQFLD QD VLWXDomR GH ³¬ 9217$'(´ p YHGDGR DR PLOLWDU
sentar-se ou tomar a posição de agachado.

5.2.5 FORA DE FORMA

$R FRPDQGR GH ³)25$ '( )250$ 0$5&+(´ os militares romperão a


marcha com o pé esquerdo (movimentando os braços e as pernas como se fossem marchar em
passo ordinário) e sairão de forma rapidamente. Quando necessário, o comando será
SUHFHGLGRGDLQIRUPDomR³Nas proximidades´DTXDOQmRIDUiSDUte da voz de comando. Neste
caso, os militares deverão manter a atenção no seu comandante, permanecendo nas
imediações. 2 FRPDQGR GH ³)RUD GH IRUPD PDUFKH´ GHYHUi VHU LJXDOPHQWH REVHUYDGR
por todos, não havendo distinção por questões hierárquicas.

Fig 5-3. Fora de forma - tempo 1 Fig 5-4. Fora de forma - tempo 2 Fig 5-5. Fora de forma - tempo 3

5.2.5.1 Erros comuns QDH[HFXomRGR³)ora de forma´

Os erros mais comuns na execução do ³)ora de forma´ são:

a) não romper marcha com o pé esquerdo; e


b) elevar o braço direito acima ou abaixo da linha dos ombros.
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5.2.6 OLHAR À DIREITA (ESQUERDA) COM A TROPA A PÉ FIRME

AR FRPDQGR GH ³2/+$5 ¬ ',5(,7$ (648(5'$ ´ FDGD PLOLWDU JLUDUi
energicamente a cabeça para o lado indicado, aproximadamente 45 (quarenta e cinco) graus,
olhará francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se deslocar,
acompanhá-la-á com a vista, voltando naturalmente a cabeça, até que ela tenha atingido
aproximadamente 45 (quarenta e cinco) graus, do lado oposto. Ao comando dH³2/+$5EM
)5(17(´YROYHUiHQHUJLcamente a cabeça para frente.

Fig 5-6. Olhar à Direita (Esquerda) a pé firme

5.2.7 OLHAR À DIREITA (ESQUERDA) COM A TROPA EM DESLOCAMENTO

A tropa em deslocamento no passo ordinário, ao comando de


³GRUPAMENTO, SENTIDO! - OLH$5 ¬ ',5(,7$ (648(5'$ ´ a última sílaba da
voz de execução deverá coincidir com a batida do pé esquerdo no solo; na próxima vez em
que o mesmo pé voltar a tocar o solo, a praça o fará com uma batida mais forte, ao mesmo
tempo em que executará o giro de cabeça energicamente para o lado indicado
(aproximadamente 45°) e sem desviar a linha dos ombros. Para voltar a cabeça à posição
QRUPDOVHUiGDGRRFRPDQGRGH³2/+$5EM )5(17(´QDVPHVPDVFRQGLo}HVGR³2OKDU
j'LUHLWD (VTXHUGD ´ Os militares componentes da coluna da direita (esquerda) e da primeira
fileira não farão o giro de cabeça.

No caso de oficial pertencente ao corpo da tropa ou Estado-Maior, ao comando


GH³2/+$5¬',5(,7$ (648(5'$ ´ este o fará com uma batida de pé mais forte ao
solo, ao mesmo tempo em que executará a continência individual, sem olhar à direita
HVTXHUGD  $R FRPDQGR GH ³2/+$5 EM )5(17(´ R RILFLDO GHVID] D FRQWLQrQFLD
individual na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo.

5.2.8 APRESENTAR-ARMA

O comaQGRGH³$35(6(17$5-ARMA´GHYHUiVHUGDGRTXDQGRRVPLOLWDUHV
esWLYHUHP QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´. A este comando o militar irá prestar a continência que
poderá ser:
MCA 50-4/2019 39/155

a) com cobertura ± em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado da


cobertura, tocando com a falangeta do indicador na junção do gorro com a
pala (gorro camuflado), um pouco adiante do botão da jugular (quepe), no
limiar da fronte com o gorro sem pala (bibico) ou na borda do capacete na
altura da fronte. A mão permanece no prolongamento do antebraço, com a
palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o braço
sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45 (quarenta e cinco)
graus com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o
superior. Para desfazer a continência, abaixa a mão em movimento
enérgico, voltando à posição de sentido; e

Fig 5-7. Apresentar-arma (com cobertura - capacete)

Fig 5-8. Apresentar-arma (com cobertura - gorro com pala)

Fig 5-9. Apresentar-arma (com cobertura - gorro sem pala)


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Fig 5-10. Apresentar-arma (com cobertura - quepe)


b) sem cobertura ± em movimento enérgico, leva a mão direita, tocando com a
falangeta do indicador o lado direito da fronte.

Fig 5-11. Apresentar-arma (sem cobertura)

Ainda sobre o movimento para desfazer a continência, deve-se notar o


seguinte:

a) militar isolado, parado: deverá desfazer a continência em movimento


HQpUJLFRUHWRUQDQGRDSRVLomRGH³6HQWLGR´ Procurará NÃO emitir som
provocado pela união da mão direita à coxa. A mão esquerda deverá
permanecer junto à perna HVTXHUGDFRPRQDSRVLomRGH³Sentido´2PLOLWDU
não deve executar um arco com o braço direito ao abaixar a mão;
b) militar isolado, em deslocamento: deverá desfazer a continência, apenas
trazendo a mão direita ao lado do corpo, e em seguida retornará ao
movimento natural ao caminhar. O braço esquerdo permanece no
movimento natural do corpo ao caminhar, assim como a posição da mão
esquerda também deve continuar em postura natural; e
c) militar isolado, em passo ordinário: para desfazer a continência, deverá o
fazer quando o pé esquerdo tocar o solo, devendo levar o braço direito à
frente com a palma da mão voltada para baixo, mão espalmada e dedos
unidos, mantendo assim a biomecânica do movimento do passo ordinário.

Para o movimento de olhar à direita (esquerda  QD SRVLomR GH ³Apresentar-


arma´, o militar deverá observar as seguintes condições de execução:
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a) olhar à direita: girar a cabeça para direita. Simultaneamente, deslocar o


cotovelo direito para a linha dos ombros, sem girar o tronco, de tal forma
que a mão direita não encubra o rosto e seja possível encarar a autoridade. A
palma da mão continuará voltada para o rosto, com a falangeta do dedo
indicador permanecendo na posição prevista; e

Fig 5-12. Olhar à direita com continência


b) olhar à esquerda: girar a cabeça para esquerda. O braço não se move e deve
continuar formando um ângulo de 45 (quarenta e cinco) graus com a linha
dos ombros, e a falangeta do dedo indicador permanece na posição em
contato com a cabeça.

Fig 5-13. Olhar à esquerda com continência

5.2.9 SENTADO

Partindo da posição de ³'escansar´DRFRPDQGRGH³6(17$'280-'2,6´


o militar dará um salto, em seguida, sentará com as pernas cruzadas (perna direita à frente da
esquerda), envolvendo os joelhos com os braços, e com a mão esquerda deverá segurar o
braço direito pelo pulso mantendo a mão direita fechada. Para retornar à posição de
³'escansar´, partindo da posição ³6entado´, deve-VH FRPDQGDU ³'( 3e 80-'2,6´
momento em que o militar deverá se levantar de forma enérgica, sem apoiar as mãos no solo.
42/155 MCA 50-4/2019

Fig 5-14. Sentado

5.2.10 POSIÇÕES SEM COBERTURA

Nas situações em que o militar tiver que retirar a cobertura, segurando-a com a
mão deverá proceder da seguinte forma:

a) sentido ± o milLWDU GHYHUi WRPDU D SRVLomR GH ³6entido´ de forma


semelhante ao descrito no item 5.2.3, porém, segurando o gorro com pala
(ou o capacete) com a mão esquerda e empunhando-o pela lateral esquerda,
com os braços conforme posição de sentido, mantendo a parte interna da
cobertura voltada para o corpo e a pala voltada para frente. No caso do
capacete, a parte interna ficará voltada para o solo, tendo a preocupação de
fixar a jugular no dedo anular; e

Fig 5-15. Posição de ³6entido´ com cobertura na mão


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b) descansar ± o militar deverá tomar a posição de descansar de forma


semelhante ao descrito no item 5.2.2, porém, segurando o gorro com pala
(ou o capacete) com a mão esquerda e empunhando-o pela lateral esquerda,
mantendo a parte interna da cobertura voltada para o corpo e a pala voltada
para frente. O braço direito deverá estar posicionado junto às costas, com a
mão fechada sobre o cinto. No caso do capacete, a parte interna ficará
voltada para o solo, tendo a preocupação de fixar a jugular no dedo anular.

Fig 5-16. Posição de ³'escansar´ com cobertura na mão

5.3 PASSOS

A tropa desloca-se em marcha de acordo com o descrito abaixo:

5.3.1 CADÊNCIA

É o número de passos executados por minuto nas marchas em passo ordinário e


acelerado. Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos: ordinário, sem cadência, de
estrada e acelerado.

5.3.2 PASSO ORDINÁRIO

É o passo com aproximadamente 75 (setenta e cinco) centímetros de extensão,


calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 (cento e dezesseis) passos por
minuto. Neste passo, o militar conservará a atitude marcial, conservando um olhar altivo.

5.3.3 PASSO ACELERADO

É o passo executado com a extensão de 75 (setenta e cinco) a 80 (oitenta)


centímetros, conforme o terreno e em uma cadência de 180 (cento e oitenta) passos por
minuto.
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5.3.4 PASSO SEM CADÊNCIA

É o passo executado na amplitude que convém ao militar, de acordo com a sua


conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o militar é obrigado a
conservar a sua posição no dispositivo da tropa e a atitude correta, mantendo-se em
silêncio.

5.3.5 PASSO DE ESTRADA

É o passo sem cadência, normalmente, adotado para deslocamentos de tropa


em terrenos irregulares. Apesar do silêncio imposto, poderá haver troca de informações entre
os integrantes da tropa por motivo de segurança.

5.4 MARCHAS

O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo partindo da


posiçãR GH ³6HQWLGR´ H DR FRPDQGR GH ³25',1È5,2 6(0 &$'Ç1&,$ 3$662 '(
(675$'$RX$&(/(5$'2 0$5&+(´(VWDQGRDWURSDQDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´DR
comando de ³25',1È5,2 6(0 &$'Ç1&,$ 3$662 '( ESTRADA ou
$&(/(5$'2 ´, RVPLOLWDUHVWRPDUmRDSRVLomRGH³6HQWLGR´HURPSHUmo à marcha, à voz de
³0$5&+(´

Para fins de instrução, o instrutor poderá marcar a cadência. Para isso, contará
³80´ ³'2,6´ FRQIRUPH R Sp TXH WRFDU DR VROR ³80´ R Sp HVTXHUGR ³'2,6´ R Sp
direito. Os instruendos responderão, conforme R Sp TXH WRFDU QR VROR ³75Ç6´ R Sp
HVTXHUGR³48$752´RSpGLUHLWR, ou outro brado conforme padronização do instrutor ou
comandante.

As marchas serão executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo de


estrada ou passo acelerado.

Durante os deslocamentos nos passos supracitados, os militares deverão manter


a cobertura e o alinhamento, sem conversas paralelas, podendo executar canções militares, a
critério do comandante (ou instrutor).

5.4.1 0$5&+$(0³3$66225',1È5,2´

5.4.1.1 Rompimento de marcha

Ao comando GH³25',1È5,20$5&+(´RPLOLWDUOHYDUiRSpHVTXHUGRj
frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com
energia; simultaneamente, levará também à frente o braço direito distendido, elevando-o até a
altura do ombro do militar imediatamente à frente ou de modo a ficar paralelo ao solo para os
militares da testa, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço.
Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé
esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido, mão espalmada e no
prolongamento do antebraço, até aproximadamente 30 (trinta) centímetros do corpo, sem girar
o tronco. Levará, em seguida, o pé direito à frente, perna distendida naturalmente, batendo
fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos
braços.
MCA 50-4/2019 45/155

5.4.1.2 Deslocamento

O militar prossegue, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos


ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel; os braços oscilam como descrito acima,
transversalmente ao sentido do deslocamento. A amplitude dos passos é de aproximadamente
40 (quarenta) centímetros para o primeiro e de 75 (setenta e cinco) centímetros para os
demais. A cadência é de 116 (cento e dezesseis) passos por minuto, marcada pela batida de
toda a planta dos pés no solo.

5.4.1.3 Alto

2FRPDQGRGH³$/72´GHYHVHUGDGRTXDQGRRPLOLWDUDVVHQWDURSpHVTXHUGR
no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo,
unindo a seguir, com energia, o pé direito ao esquerdo pelos calcanhares, ao mesmo tempo em
que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida,
FRQIRUPH SUHVFULWR SDUD D WRPDGD GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ Nesse momento, a tropa deverá
estar com sua cobertura e seu alinhamento corretos.

5.4.1.4 Marcar passo

2 FRPDQGR GH ³0$5&$5 3$662´ GHYHUi VHU GDGR QDV PHVPDV FRQGLo}HV
TXH R FRPDQGR GH ³$/72´ 2 PLOLWDU H[HFXWDUi R ³$lto´ e, em seguida, continuará
marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até a altura da cintura, com o corpo ereto,
mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão ficar parados ao lado do
corpo, sem oscilar. As mãos ficam espalmadas com os dedos unidos, como durante o
deslocamento. As palmas das mãos ficam voltadas para a lateral do corpo.

2PRYLPHQWRGH³0DUFDUSDVVR´GHYHVHUGHFXUWDGXUDomR sendo empregado


com finalidades variadas, tais como: manter a distância regulamentar entre duas frações
consecutivas; retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe dar o
FRPDQGRGH³$/72´, entre outros.

5.4.1.5 Em frente

(VWDQGRDWURSDHP³0DUFDUSDVVR´R FRPDQGRGH³(0)5(17(´GHYHUiVHU
dado quando o pé esquerdo assentar no solo. O comandante deve notar a divisão silábica,
emitindo sua voz de execução de forma que cada sílaba recaia no pé esquerdo. Em seguida, o
militar dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o pé esquerdo, a
marcha no passo ordinário.

5.4.1.6 Trocar passo

$RFRPDQGRGH³752&$53$662´RPLOLWDUOHYDUiRSpTXHHVWiDWUiVSDUD
a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o
que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com
vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o
passo com os demais militares. Este comando será dado somente a título de aprendizagem, já
que deve ser entendido como uma ferramenta para ser empregada toda vez que o militar
perceber que está com o passo diferente dos demais na tropa.
46/155 MCA 50-4/2019

5.4.2 0$5&+$(0³3$6626(0&$'Ç1&,$´

5.4.2.1 Rompimento de marcha

$RFRPDQGRGH³6(0&$'Ç1&,$0$5&+(´RPLOLWDUiniciará a marcha
nas mesmas condições do passo ordinário.

5.4.2.2 Deslocamento

Quando o pé direito tocar o solo pela primeira vez, o militar seguirá em passo
sem cadência, mantendo a sua posição no dispositivo da tropa, sem a necessidade de estarem
todos na mesma cadência.

5.4.2.3 Alto

(VWDQGR HP SDVVR VHP FDGrQFLD DR FRPDQGR GH ³AAAL-TO´ FRP D YR]
alongada), o militar dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, pelos
FDOFDQKDUHVYROWDQGRjSRVLomRGH³6HQWLGR´

5.4.3 0$5&+$(0³3$662'((675$'$´

Nos deslocamentos em estradas e terrenos irregulares, para proporcionar maior


comodidade à tropa, ser-lhe-á permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de
³3$662'(ESTRA'$0$5&+(´RPLOLWDUPDUFKDUiQRSDVVRVHPFDGrQFLD, podendo,
no deslocamento administrativo, falar, entoar canções militares, hidratar-se e alimentar-se.
Em caso de deslocamento tático ou de combate, deverão ser observadas as técnicas, táticas e
procedimentos necessários, além das determinações do comandante da fração. Para fazer com
que a tropa retome o passo ordinário, ser-lhe-i GDGR SULPHLUR R FRPDQGR GH ³6(0
&$'Ç1&,$0$5&+(´HVRPHQWHHQWmRVHFRPDQGDUi³25',1È5,20$5&+(´

O passo sem cadência e o passo de estrada não têm amplitude e cadência


regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é por demais fatigante.
O aumento da velocidade deverá ser alcançado, se necessário, com o aumento da amplitude
do passo e não com a aceleração da cadência. Uma tropa no passo de estrada ou sem cadência
deverá percorrer aproximadamente 80 (oitenta) metros por minuto, ou seja, 106 (cento e seis)
passos de 75 (setenta e cinco) centímetros.

5.4.3.1 Alto

Estando a tropa em passo de estrada, comandar-se-i ³6(0 &$'Ç1&,$


0$5&+(´DQWHVGHVHOKHFRPDQGDU³$/72´$HVWH~OWLPRFRPDQGRDWURSDSURFHGHUi
como no item 5.4.2.3.

5.4.4 0$5&+$(0³3$662$&(/(5$'2´

5.4.4.1 Rompimento de marcha

$R FRPDQGR GH ³$&(/(5$'2´ R PLOLWDU OHYDntará, energicamente, os


antebraços, encostando os cotovelos com energia ao corpo, formando com os braços ângulos
retos, aproximadamente; as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas para dentro,
FRP R SROHJDU SDUD FLPD DSRLDGR VREUH R LQGLFDGRU ¬ YR] GH ³0$5&+(´ OHYDUi R Sp
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esquerdo com a perna ligeiramente curvada para frente, o corpo no prolongamento da perna
direita, sem inclinar à frente.

5.4.4.2 Deslocamento

O militar seguirá correndo, cadenciadamente, movendo os braços


naturalmente para frente e para trás sem afastá-los do corpo. A cadência será de 180
(cento e oitenta) passos por minuto e as pernas devem se dobrar, como na corrida curta.

5.4.4.3 Alto

O comando deverá ser dado quando o militar assentar o pé esquerdo no solo;


ele dará mais quatro passos em acelerado e fará alto (no quinto tempo), unindo o pé direito ao
esquerdo e, simultaneamente, baixando os antebraços, colando as mãos às coxas, com uma
batida, similar ao movimento de ³6entido´.

5.4.5 TRANSIÇÕES DE PASSO EM MARCHA

5.4.5.1 3DVVDJHPGR³Passo ordinário´SDUDR³Passo sem cadência´

Estando o PLOLWDU HP PDUFKD QR SDVVR RUGLQiULR DR FRPDQGR GH ³6(0
&$'Ç1&,$ 0$5&+(´ LQLFLDUi D PDUFKD HP SDVVR VHP FDGrQFLD $ YR] GH H[HFXomR
deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, quando então o militar dará mais dois
passos ainda em ordinário, sendo o último (pé esquerdo) feito com uma batida mais forte da
planta do pé ao solo, quando então, o militar iniciará o passo sem cadência.

5.4.5.2 3DVVDJHPGR³3DVVRVHPFDGrQFLD´SDUDR³3DVVRRUGLQiULR´

3DUDYROWDUDRSDVVRRUGLQiULREDVWDUiFRPDQGDU³25',1È5,2 0$5&+(´
$R FRPDQGR GH ³25',1È5,2´ R PLOLWDU-base iniciará a marcha nesse passo e os demais
militares irão acertando o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a
YR]GH³0$5&+(´TXDQGRRSpHVTXHUGRWRFDURVROR

5.4.5.3 3DVVDJHPGR³Passo ordinário´SDUDR³Passo acelerado´

(VWDQGRDWURSDPDUFKDQGRQRSDVVRRUGLQiULRDRFRPDQGRGH³$-CE-LE-RA-
DO´ as últimas sílabas (RA-DO!) devem ser pronunciadas ao mesmo tempo em que o pé
esquerdo tocar o solo. Em seguida, o militar dará mais um passo e no próximo pé esquerdo
levantará os antebraços de maneira enérgica, agindo conforme o item 5.4.4.1. Após a voz de
³0$5&+(´, que deverá ser dada quando a tropa assentar o próximo pé esquerdo ao solo,
cada militar dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo
com o que está prescrito para o início do passo aFHOHUDGRSDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

5.4.5.4 3DVVDJHPGR³Passo acelerado´SDUDR³Passo ordinário´

Estando em acelerado, a voz de comando deverá ser dada quando o pé


esquerdo assentar ao solo; o militar dará mais três passos em acelerado, iniciando, então, o
passo ordinário na próxima vez em que a perna esquerda tocar o solo.
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5.4.5.5 3DVVDJHPGR³Passo sem cadência´SDUDR³Passo acelerado´

Se a tropa estiver marchando no passo sem cadência, comandar-se-á


³25',1È5,20$5&+(´ DQWHVGRFRPDQGRGH³$&(/(5$'20$5&+(´.

5.4.6 DESLOCAMENTOS CURTOS

Poderão ser executados a FRPDQGRGH³(Nº ÍMPAR) PASSOS EM FRENTE,


0$5&+(´ 2 Q~PHUR GH SDVVRV VHUi VHPSUH tPSDU ¬ YR] GH ³0$5&+(´ R PLOitar
iniciará a marcha no passo ordinário, dando tantos passos quanto tenham sido determinados e
fará alto, sem que para isso seja necessário um novo comando.

5.5 VOLTAS

5.5.1 A PÉ FIRME

7RGRVRVPRYLPHQWRVVHUmRH[HFXWDGRVQDSRVLomRGH³6HQWLGR´PHGLDQWHRV
comandos abaixo:

a) ³DIREITA (648(5'$ 92/9(5´± jYR]GHH[HFXomR³92/9(5´


o militar voltar-se-á para o lado indicado, sendo a volta de um quarto de
círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé
esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará imediatamente a planta do
pé direito (esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao
direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares. O joelho não
deve ser elevado à frente, assim como o pé não deve ser projetado para
trás no intuito de aumentar o som produzido pela união dos
calcanhares;
b) ³0(,$-92/7$ 92/9(5´ ± será executada como ³(squerda, vROYHU´,
sendo a volta de 180 (cento e oitenta) graus;
c) ³2,7$92 ¬ ',5(,7$ (648(5'$  92/9(5´ ± será executado do
mesmo modo TXH³'LUHLta (Esquerda), volver´sendo a volta de apenas 45
(quarenta e cinco) graus; e
d) em campanha e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé
firme (exemplo: terreno acidentado ou tropa portando material ou
equipamento pesado), deverá ser comDQGDGR ³)5(17( 3$5$ DIREITA
(648(5'$ 5(7$*8$5'$ ´ SDUD TXH VHMD PXGDGD D IUHQWH GH XPD
fração. A este comando, o militar volverá a frente por meio de um salto para
o lado indicado com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser dado
com a tropa na posLomRGH³'HVFDQVDU´.

5.5.2 EM MARCHA

As voltas em marcha só serão executadas em deslocamentos no passo


ordinário. Seguem abaixo algumas observações que ajudarão o comandante a se fazer
obedecer e o aluno a executar os movimentos:

a) a voz de comando deve ser feita GHIRUPDFDGHQFLDGD³VOL-VER!´FRP


cada sílaba correspondendo a um passo;
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b) DYR]GHH[HFXomR³VOLVER!´GHYHUi ser comandada de forma que a última


sílaba ³-VER´ UHFDLDTXDQGRRpé esquerdo tocar o solo, exceção feita ao
comando de ³'LUHLWD volveU´ TXH terá a última sílaba ³-VER´ 
marcada no pé direito;
c) ao girar o corpo para o lado indicado, o militar deve diminuir a amplitude
do movimento dos braços, para evitar o choque com outro militar; e
d) deve-se aumentar a atenção para manter o alinhamento e a cobertura durante
a realização das voltas.

5.5.2.1 ³'LUHLWDYROYHU´

$R FRPDQGR GH ³',5(,7$ 92/9(5´ GH DFRUGR FRP D OHWUD ³E´ GR LWHP
5.5.2, o militar dará um passo mais curto e volverá à direita sobre a planta do pé esquerdo,
prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.

5.5.2.2 ³(VTXHUGDYROYHU´

$RFRPDQGRGH³(648(5'$92/9(5´GHDFRUGRFRPDOHWUD³E´GRLWHP
5.5.2, o militar dará um passo mais curto e volverá à esquerda sobre a planta do pé direito,
prosseguindo a marcha com o pé esquerdo, na nova direção.

5.5.2.3 ³2LWDvo à direita (esquerda), volver´

6HUi H[HFXWDGR GR PHVPR PRGR TXH ³'LUHLWD (VTXHUGD , vROYHU´ SRUpP D
rotação será de apenas 45 (quarenta e cinco) graus.

5.5.2.4 ³0HLD-volta, volver´

$R FRPDQGR GH ³0(,$-92/7$ 92/9(5´ GH DFRUGR FRP D OHWUD ³E´ GR
item 5.5.2, o militar dará um passo mais curto com pé direito e volverá à retaguarda, de
forma vívida pela esquerda (sentido anti-horário), sobre as plantas dos pés, prosseguindo a
marcha com o pé direito, na nova direção.

Estando a tropa em passo sem cadência e sendo necessário mudar a sua


direção R FRPDQGDQWH GD IUDomR SRGHUi FRPDQGDU ³)5(1TE PARA DIREITA
(648(5'$ 5(7$*8$5'$ ´ $ HVWH FRPDQGR RV PLOLWDUHV VH YROWDUmR UDSLGDPHQWH
por meio de um salto para a frente indicada, prosseguindo no passo sem cadência.
50/155 MCA 50-4/2019

6 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMA

Desde que se tenha obtido desempenho satisfatório na instrução de ordem


unida sem arma, será iniciada a instrução com arma, que poderá ser alternada com aquela.

O presente capítulo tratará apenas da ordem unida para pessoal


armado/equipado de fuzil automático leve (HK-33), fuzil Mauser 7 mm 1908, pistola,
submetralhadora de mão (MT-12), espada ou escudo e bastão.

A não ser que haja ordem em contrário, as armas de fogo acima deverão ser
conduzidas descarregadas e desmuniciadas. Quando houver necessidade de deslocamento de
tropa armada para desfile ou treinamento em áreas externas à OM, a proteção do pessoal e do
armamento de desfile deverá ser proporcionada por uma equipe de escolta, designada
exclusivamente para isso.

6.1 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM FUZIL AUTOMÁTICO HK-33

6.1.1 POSIÇÕES

6.1.1.1 Descansar

3DUDDVVXPLUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´SRUWDQGRRIX]LO+.-33, o militar ficará


com o braço esquerdo naturalmente caído ao longo do corpo, com a mão espalmada, dedos
unidos e sua palma voltada para trás. A mão direita segurará a arma pelo delgado da coronha,
com o polegar por trás e os demais dedos unidos pela frente. Os pés ficarão na posição de
³'HVFDQVDU´ LJXDO j posição sem arma. O fuzil deve estar junto ao corpo, à frente, com a
bandoleira às costas (vestida), inclinado 45 (quarenta e cinco) graus com a linha do corpo,
estando o alojamento do carregador na altura da cintura. O final do cano da arma estará
voltado para cima e à esquerda, e a coronha, para baixo e à direita.

Fig 6-1. Posição de Descansar

(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU
deslocará o pé esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura dos seus ombros,
MCA 50-4/2019 51/155

para esquerda. Simultaneamente, o braço esquerdo soltará a arma e posicionar-se-á


distendido, ao lado do corpo, conforme descrito acima.

6.1.1.2 Sentido

Nesta posição, o militar ficará com os pés como QDSRVLomRGH³6HQWLGR´VHP


arma. A mão direita e o fuzil permanecerão QD PHVPD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ descrita no
item anterior. O braço esquerdo deverá ficar colado ao corpo. A mão esquerda segurará a
arma pelo guarda-mão com o polegar por trás e os demais dedos unidos pela frente.

Fig 6-2. Posição de Sentido

$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ R
militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a ouvir esse contato; ao
mesmo tempo, segurará o guarda-mão com a mão esquerda, conforme descrito acima.
Durante este movimento, haverá a batida da mão esquerda no guarda-mão para destacar a
marcialidade.

6.1.2 MOVIMENTOS COM ARMA A PÉ FIRME

6.1.2.1 Ombro-arma

Partindo da posição de ³6HQWLGR´:

a) 1º Tempo ± o militar com a mão esquerda levará o cano da arma para cima e
à direita, mantendo-a verticalmente. A arma deverá estar junto ao corpo,
com a base do carregador voltada para frente. A mão direita se manterá
segurando a arma pelo delgado, na altura da cintura. Os cotovelos ficarão
projetados e o antebraço esquerdo paralelo ao solo na altura do ombro;
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Fig 6-3. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 1


b) 2º Tempo ± em seguida, a arma será transportada para o lado esquerdo do
corpo, ainda verticalmente, em posição paralela à anterior. Nesta situação a
base do carregador ficará voltada para esquerda e a arma continuará unida
ao corpo. O braço direito ficará junto ao corpo, e o esquerdo paralelo ao
solo, mantendo seu cotovelo projetado na linha dos ombros, com o dorso da
mão voltado para frente;

Fig 6-4. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 2


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c) 3º Tempo ± em seguida, os braços levarão a arma para cima do ombro,


fazendo-a ficar em um ângulo aproximado de 60 (sessenta) graus com o
solo. O braço direito deverá ficar afastado do corpo e o braço esquerdo
permanecerá paralelo ao solo;

Fig 6-5. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 3


d) 4º Tempo ± mantendo a arma nessa posição, o braço esquerdo abandonará a
posição anterior e descerá para empunhar a arma por baixo da soleira, com o
polegar sobre a sua ponta, e os demais dedos unidos e distendidos ao longo
da coronha, e voltados para frente. O braço esquerdo deve ficar colado ao
corpo formando um ângulo de 90 (noventa) graus com o antebraço, de
forma que a coronha da arma fique afastada do corpo; e

Fig 6-6. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 4


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e) 5º Tempo ± por fim, o militar retirará a mão direita da arma, fazendo-a


descer de forma vívida, junto ao corpo, com uma batida à coxa, sem realizar
um arco no movimento.

Fig 6-7. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 5

6.1.2.2 Apresentar-arma

Partindo da posição de "Ombro-arma":

a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
QGR DR ž WHPSR GR ³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´;

Fig 6-8. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 1


MCA 50-4/2019 55/155

b) 2º Tempo ± a mão esquerda abandonará a coronha e irá empunhar a arma


pelo guarda-mão, colocando-VH DFLPD GR RPEUR ž WHPSR GR ³2PEUR-
DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´);

Fig 6-9. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 2


c) 3º Tempo ± o militar abaixará a arma, trazendo-a para a posição vertical, até
o braço direito alcançar a linha da cintura ž WHPSR GR ³2PEUR-DUPD´
SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ 

Fig 6-10. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 3


d) 4º Tempo ± a arma será transportada para o lado direito, colocando a base
do carregador para frente. Os cotovelos ficarão projetados, e o antebraço
esquerdo paralelo ao solo na altura do ombro. A mão direita segura a arma
56/155 MCA 50-4/2019

pelo delgado, na altura da cintura, juntR DR FRUSR ž WHPSR GR ³2PEUR-
DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ H

Fig 6-11. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 4


e) 5º Tempo ± a arma será trazida, energicamente, na posição vertical, para
frente do corpo, cobrindo a linha de botões do uniforme. A base do
carregador voltada para frente. A mão direita se coloca abaixo da
empunhadura, dorso da mão para cima, polegar envolvendo a coronha
(acima do delgado), demais dedos unidos e distendidos encostados à parte
posterior da empunhadura da arma. Nessa posição, a massa de mira deverá
estar na altura da boca e os cotovelos projetados para frente.

Fig 6-12. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 5


MCA 50-4/2019 57/155

6.1.2.3 Ombro-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Apresentar-arma´

a) 1º Tempo ± a arma será levada para cima do ombro esquerdo, em posição


LGrQWLFDDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

Fig 6-13. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´ ± tempo 1


b) 2º Tempo ± LGrQWLFRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´H

Fig 6-14. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´ ± tempo 2


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c) 3º Tempo ± LGrQWLFRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´

Fig 6-15. Ombro-armaSDUWLQGRGDSRVLomRGH³$presentar-DUPD´ ± tempo 3

6.1.2.4 Descansar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´

a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
GHOJDGRUHWRUQDQGRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´

Fig 6-16. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 1


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b) 2º Tempo ± a mão esquerda abandonará a coronha e irá empunhar a arma


pelo guarda-mão, colocando-VH DFLPD GR RPEUR ž WHPSR GH ³2PEUR-
DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ 

Fig 6-17. Descansar-arma paUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 2


c) 3º Tempo ± o militar abaixará a arma, trazendo-a para a posição vertical, até
R EUDoR GLUHLWR DOFDQoDU D OLQKD GD FLQWXUD ž WHPSR GR ³2PEUR-DUPD´
SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ 

Fig 6-18. Descansar-armaSDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 3


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d) 4º Tempo ± a arma será transportada para o lado direito, colocando a base


do carregador para IUHQWH UHWRUQDQGR DR ž WHPSR GR ³2PEUR-DUPD´
pDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´; e

Fig 6-19. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 4


e) ± DDUPDVHUiWUD]LGDHQHUJLFDPHQWHSDUDDSRVLomRGH³6HQWLGR´

Fig 6-20. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 5


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6.1.2.5 Apresentar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Sentido´

a) 1º Tempo ± LGrQWLFRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWindo da posição de


³6HQWLGR´H

Fig 6-21. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 1


b) 2º Tempo ± a arma será trazida, energicamente, na posição vertical, para
frente do corpo cobrindo a linha de botões do uniforme. A base do
carregador voltada para frente. A mão direita se coloca abaixo da
empunhadura, dorso da mão para cima, polegar envolvendo a coronha
(acima do delgado), demais dedos unidos e distendidos encostados à parte
posterior da empunhadura da arma. Nessa posição a massa de mira deverá
estar na altura da boca e os cotovelos projetados para frente.

Fig 6-22. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 2


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6.1.2.6 Descansar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomR³Apresentar-arma´

a) 1º Tempo ± LGrQWLFRDRžWHPSRGH³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH
³6HQWLGR´H

Fig 6-23. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´ ± tempo 1


b) 2º Tempo ± idêntico ao 5º tempo do ³'HVFDQVDU-DUPD´partindo da posição
GH³2PEUR-aUPD´.

Fig 6-24. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´ ± tempo 2


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6.1.2.7 Cruzar-arma

$SRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´pVHPHOKDQWHà GH³6HQWLGR´VHQGRDVGLIHUHQoDV
a posição do fuzil, que deverá estar na altura do peito, e a postura do militar, que terá seus
cotovelos projetados.

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

a) 1º Tempo ± LGrQWLFRDRžWHPSRGR³$SUHVHQWDU-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomR
GH³6HQWLGR´H
b) 2º Tempo ± semelhante à SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SRVLFLRQDQGR R IX]LO QD
altura do peito, com os cotovelos projetados.

Fig 6-25. 3RVLomRGH³&UX]DU-DUPD´

6.1.2.8 Cruzar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´
Estando o militar a pé firme, proceder-se-á conforme o item 6.1.2.4, com a
devida adaptação para a posição final, em que o fuzil deverá estar na altura do peito, e os
cotovelos deverão estar projetados.

'XUDQWHXP GHVILOHPLOLWDUDRFRPDQGRGH³2OKDUjGLUHLWD´DWURSDDUPDGD
estando na posição de ³Ombro-DUPD´, executará os seguintes movimentos para passar à
SRVLomRGH³Cruzar-aUPD´:

a) 1º Tempo ± quando o pé esquerdo tocar o solo, a mão direita subirá de


forma vívida e irá empunhar a arma pelo delgado, como no 4º tempo do
³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
b) 2º Tempo ± na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo, a mão
esquerda abandonará a coronha e irá empunhar a arma pelo guarda-mão,
colocando-VH DFLPD GR RPEUR FRPR QR ž WHPSR GH ³2PEUR-DUPD´
SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
64/155 MCA 50-4/2019

c) 3º Tempo ± na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo, os braços


abaixarão a arma até o braço direito alcançar a linha da cintura, como no 2º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
d) 4º Tempo ± na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo, a arma será
transportada para o lado direito, colocando a base do carregador para frente,
como QRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´H
e) 5º Tempo ± por fim, quando o pé esquerdo tocar o solo novamente, a arma
VHUiWUD]LGDHQHUJLFDPHQWHSDUDDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´

O movimento de girar a cabeça, a ser realizado conforme explicitado no item


5.2.7, deverá ser executado simultaneamente com o 5º tempo supracitado.

1D VHTXrQFLD GR GHVILOH PLOLWDU DR FRPDQGR GH ³2OKDU HP IUHQWH´ D WURSD
DUPDGD HVWDQGR QD SRVLomR GH ³&UX]DU-DUPD´ executará os seguintes movimentos para
retornar jSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´:

a) 1º Tempo ± na primeira vez em que o pé esquerdo tocar o solo, a arma será


transportada para o lado direito, colocando a base do carregador para frente,
FRPRQRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
b) 2º Tempo ± na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo, os braços
levarão a arma até o braço direito alcançar a linha da cintura, como no 2º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´
c) 3° Tempo ± na próxima vez em que o pé esquerdo tocar o solo, as mãos,
sem mudar os pontos da empunhadura, elevarão o fuzil, colocando-o acima
do ombro, como no 3º tempo do ³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGR GD SRVLomR GH
³6HQWLGR´
d) 4º Tempo ± quando o pé esquerdo tocar ao solo, a mão esquerda abandonará
o guarda-mão e empunhará a coronha por baixo da soleira, como no 4º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ e
e) 5º Tempo ± por fim, quando pé esquerdo tocar o solo novamente, o militar
retirará a mão direita do delgado da coronha e levará o braço direito à frente
com a palma da mão voltada para baixo, mão espalmada e dedos unidos,
mantendo assim a biomecânica do movimento do passo ordinário.

O movimento de girar a cabeça, a ser realizado conforme explicitado no item


5.2.7, deverá ser executado simultaneamente com o 1º tempo supracitado.

6.1.2.9 Armar-baioneta

Será comandado e executado em 3 (três) tempos, partindo da posição de


³Sentido´. Para "Armar-baioneta" deve-se proceder de acordo com os seguintes tempos:

a) 1º Tempo ± DR FRPDQGR GH ³$50$5-BAIONETA ± TEMPO UM´, o


militar assXPLUiDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´DRPHVPRWHPSRHPTXHROKDUi
para o sabre, empunhando-o com a mão esquerda pelo seu punho, dorso da
mão voltado para o corpo, polegar envolvendo o punho por trás e os demais
dedos passando pela frente. Neste momento, o sabre ficará inclinado em
relação ao corpo, com sua ponta para trás e para baixo. Puxará levemente o
MCA 50-4/2019 65/155

sabre a fim de soltá-lo da bainha, facilitando a execução do tempo seguinte.


Permanecerá olhando para o sabre;

Fig 6-26. Armar-baioneta ± tempo 1


b) 2º Tempo ± DRFRPDQGRGH³7(032DOIS´a mão esquerda retirará com
energia o sabre da bainha e subirá rapidamente até que o braço esquerdo
fique distendido, com a ponta da lâmina voltada para cima, no
prolongamento do cano e do braço esquerdo. Em seguida, sem parar na
posição, a mão esquerda descerá e fará com que o punho do sabre fique em
condições de ser encaixado ao suporte da baioneta. Esse movimento deverá
ser acompanhado pela cabeça desde seu início. Ao final do 2º tempo o
militar permanecerá olhando para o sabre; e

Fig 6-27. Armar-baioneta ± tempo 2


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c) 3º Tempo ± DRFRPDQGRGH³7(032TRÊS´a mão esquerda encaixará o


sabre ao suporte da baioneta, ouvindo um clique, a fim de prendê-lo ao
suporte pelo retém. Em seguida a mesma mão descerá de forma vívida para
empunhar o guarda-mão, enquanto a cabeça levantar-se-á para olhar para
frente, simultaneamente tomando a posição de ³6entido´.

Fig 6-28. Armar-baioneta ± tempo 3


A tropa que estiver com a baioneta armada não deve usar o intervalo reduzido
(Sem intervalo).
6.1.2.10 Desarmar-baioneta

Será comandado e executado em 3 (três) tempos, partindo da posição de


³Sentido´Para "Desarmar-baioneta" deve-se proceder de acordo com os seguintes tempos:
a) 1º Tempo ± DRFRPDQGRGH³'(6$50$5-BAIONETA - TEMPO UM´o
militar DVVXPLUiDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´ e, ao mesmo tempo, olhará para o
sabre e acionará o retém com a mão esquerda, desencaixando-o do suporte
da baioneta. Permanecerá olhando para o sabre;

Fig 6-29. Desarmar-baioneta ± tempo 1


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b) 2º Tempo ± ao comando de ³7(032 DOIS´ a mão esquerda retirará o


sabre de seu suporte e o levará para cima até que o braço fique distendido,
com a ponta da lâmina voltada para cima, no prolongamento do cano e do
braço esquerdo. Em seguida, sem parar nessa posição, descerá até encaixar
sua ponta na bainha, introduzindo-o parcialmente. Neste momento, o sabre
ficará inclinado em relação ao corpo, com sua ponta para trás e para baixo.
Esse movimento será acompanhado com a cabeça e ao final o militar
permanecerá olhando para o sabre; e

Fig 6-30. Desarmar-baioneta ± tempo 2


c) 3º Tempo ± DRFRPDQGRGH³TEMPO TRÊS´a mão esquerda introduzirá o
sabre totalmente na bainha e, posteriormente, assumirá a posição de
³6HQWLGR´.

Fig 6-31. Desarmar-baioneta ± tempo 3


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6.1.2.11 Arma sobre o solo

Quando se deseja que uma tropa saia de forma, deixando as armas no local em
TXH VH HQFRQWUDYD IRUPDGD R FRPDQGR GH ³Fora de forma, marche´ VHUi SUHFHGLGR SHOR
comando GH ³$50$ 62%5( 2 62/2´ TXH VHUi FRPDQGDGR e executado em 3 (três)
tempos, partindo da posLomRGH³Sentido´FRPRVHVHJXH

a) 1º Tempo ± DRFRPDQGRGH³$50$62%5(262/2± TEMPO UM´o


militar levantará a arma passando a bandoleira pela cabeça, empunhando-a
com a mão esquerda pela alça que envolve as suas costas. A arma deverá
ficar verticalmente ao lado do corpo, com a base do carregador voltada para
a esquerda;

Fig 6-32. Arma sobre o solo ± tempo 1


b) 2º Tempo ± ao FRPDQGR GH ³TEMPO DOIS´ o militar levará o pé
esquerdo à frente e abaixar-se-á, posicionando a arma sobre o solo, ao lado
direito do corpo, com o cano voltado para frente, o punho de manejo para
cima, e a coronha da arma na altura da ponta do pé direito. O militar
permanecerá agachado à espera do próximo comando; e

Fig 6-33. Arma sobre o solo ± tempo 2


MCA 50-4/2019 69/155

c) 3º Tempo ± ao comando de ³7(03275Ç6´o militar erguerá o corpo até


a SRVLomRGH³6HQWLGR´, deixando a arma sobre o solo, na posição descrita no
item anterior.

Fig 6-34. Arma sobre o solo ± tempo 3

6.1.2.12 Apanhar-arma

Para apanhar as armas, será dado o comando GH ³$SDQKDU-arPD´QDSRVLomR


GH³6HQWLGR´(VWHGHYHUiVHUFRPDQGDGRe executado em 2 (dois) tempos:

a) 1º Tempo ± DRFRPDQGRGH³APANHAR-ARMA ± TEMPO UM´o militar


dará um passo à frente com o pé esquerdo, abaixar-se-á e com as duas mãos
irá apanhar a arma. O militar permanecerá agachado, olhando para a arma, à
espera do próximo comando; e

Fig 6-35. Apanhar-arma ± tempo 1


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b) 2º Tempo ± DR FRPDQGR GH ³7(032 '2,6´ R PLOLWDU ao mesmo tempo


em que se levanta, procurará vestir a bandoleira, a fim de que a arma fique
segXUDSHORVRPEURVHWRPDUiDSRVLomRGH³6HQWLGR´.

Fig 6-36. Apanhar-arma ± tempo 2

6.1.2.13 Em bandoleira-arma

2 FRPDQGR GH ³(0 %$1'2/(,5$-$50$´ VHUi GDGR, estando a tropa na


posição GH³'HVFDQVDU´ ¬YR]GH³$50$´RPLOLWDUVXVSHQGHUiDDUPDFRPDPmRGLUHLWa e,
ao mesmo tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda, conforme início do 1º tempo do
PRYLPHQWR³$UPDVREUHRVROR´. Em seguida, com a mão esquerda, empunhará a arma pelo
guarda-mão e, retirando o braço direito da bandoleira, segurará a mesma pelas duas alças. Por
fim, vestirá a bandoleira pelas duas alças, apoiando-as no ombro direito. A arma deverá ficar
ligeiramente inclinada, com a coronha para frente, polegar da mão direita distendido, por
baixo da bandoleira, e os demais dedos unidos envolvendo-a. O braço direito permanecerá
colado ao corpo, e a mão ficará na altura do peito.

Fig 6-37. Em Bandoleira-arma


MCA 50-4/2019 71/155

Para retornar à SRVLomR LQLFLDO DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU-DUPD´ R PLOLWDU


procederá de maneira inversa à descrita acima. Para tomar a SRVLomR GH ³6HQWLGR´ o
armamento deve ser mantido na mesma condição.

6.1.2.14 A tiracolo-arma

3DUWLQGR GD SRVLomR ³(P %DQGROHLUD-DUPD´ RX ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU GHYHUi


transportar a arma para as costas, vestindo a bandoleira pelas duas alças, apoiando a arma nas
costas, de modo a finalizar com a arma inclinada na diagonal, cano voltado para cima e base
do carregador para direita.

Fig 6-38. A Tiracolo-arma

Para retornar à SRVLomR LQLFLDO DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU-DUPD´ R PLOLWDU,


segurando com a mão direita a arma pelo delgado e com a mão esquerda a bandoleira, fará
passar, entre a bandoleira e a arma, a cabeça e o braço direito, vestindo-a novamente para
WRPDUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´ RX³(P%DQGROHLUD-DUPD´.

6.1.2.15 Em guarda-baixa

Esta é posição tática em que uma tropa de infantaria poderá conduzir seu fuzil
em exercícios e até mesmo em solenidades. Nesta posição, o militar vestirá a bandoleira no
PRGR GHQRPLQDGR ³WUrV SRQWDV´ H HPSXQKDUi D DUPD FRP DV PHVPDV FDUDFWHUtVticas que a
empregaria em combate.

A tropa armada de fuzil em guarda-baixa poderá marchar em qualquer tipo de


SDVVR SUHYLVWR QHVWH 0DQXDO PDV QmR UHDOL]DUi RV PRYLPHQWRV GH ³2PEUR-DUPD´ H
³$SUHVHQWDU-DUPD´PHVPRFRPRLQWHJUDQWHVGHXPDWURSDHPVROHQLGDGHV
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6.2 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM FUZIL MAUSER 7 MM 1908

6.2.1 POSIÇÕES

6.2.1.1 Descansar

3DUDDVVXPLUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´SRUWDQGRRIX]LO0DXVHUPPRV
pés ficarão na SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ LJXDO j posição sem arma. O braço esquerdo
naturalmente caído ao longo do corpo, com a mão espalmada, dedos unidos e sua palma
voltada para trás. O fuzil ficará na vertical com a chapa da soleira no solo, encostado ao lado
do pé direito e da coxa, com o guarda-mato voltado para frente. A mão direita segurará a
arma, com o polegar por trás do cano ou da telha (conforme a altura do militar) e os demais
dedos unidos e distendidos à frente, ficando o indicador e o médio sobre a bandoleira.

Fig 6-39. Posição de Descansar

$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ o
militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros, para
esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé
esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda ficará caída naturalmente ao longo do corpo,
com o dorso voltado para frente. A mão direita e a arma permanecerão como na posição de
³6HQWLGR´

6.2.1.2 Sentido

Nesta posição, a arma deverá ficar na mesma posição descrita acima. Os braços
deverão estar ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão
direita segurará a arma, FRQIRUPH D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ H D mão esquerda e os
calcanhares ficarão como na SRVLomRGH³6HQWLGR´VHPDUPD
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Fig 6-40. Posição de Sentido

3DUDWRPDUDSRVLomRGH³6HQWLGR´, o militar unirá os calcanhares trazendo o pé


esquerdo junto ao outro, com energia e vivacidade, de modo a ouvir esse contato, ao mesmo
tempo em que baterá a mão à coxa. Durante a execução deste movimento, o militar afastará o
braço esquerdo cerca de 20 (vinte) centímetros do corpo, antes de unir a mão à coxa. O
calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O
fuzil não deverá ser movimentado.

6.2.2 MOVIMENTOS COM ARMA A PÉ FIRME

Em situação de campanha poderão ser padronizados movimentos semelhantes


ao de outras armas, devido à limitação do terreno ou da própria arma (bandoleira curta,
inexistente ou sem possibilidade de ajuste).

6.2.2.1 Ombro-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Sentido´

a) 1º Tempo ± o militar erguerá a arma na vertical com a mão direita, cotovelo


junto ao corpo e para baixo; arma unida ao corpo com a bandoleira voltada
para frente. A mão esquerda, abaixo da direita, segurará a arma por cima da
bandoleira, de modo que o dedo polegar fique estendido ao longo do fuste.
O antebraço esquerdo deverá ficar na horizontal e colado ao corpo;
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Fig 6-41. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´± tempo 1


b) 2º Tempo ± ao mesmo tempo em que a mão esquerda traz a arma inclinada à
frente do corpo, com a bandoleira para baixo, a mão direita abandonará a
posição inicial, empunhando a arma pelo delgado (o dedo polegar por trás e
os demais dedos unidos pela frente da arma). Nesta posição, a mão esquerda
deverá estar na altura do ombro esquerdo, a arma unida ao corpo e
formando um ângulo de 45 (quarenta e cinco) graus com a linha dos
ombros. O cotovelo direito projeta-se para frente, enquanto o esquerdo fica
colado ao corpo;

Fig 6-42. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 2


c) 3º Tempo ± a mão direita erguerá a arma, conduzindo-a até que venha se
colocar em um plano vertical, perpendicular à linha dos ombros e fique
MCA 50-4/2019 75/155

apoiada no ombro esquerdo, com a bandoleira voltada para a esquerda.


Simultaneamente, a mão esquerda soltará a telha e empunhará a arma por
baixo da soleira, de modo que esta fique apoiada na palma da mão, os dedos
unidos e distendidos ao longo da coronha e voltados para frente, dedo
polegar sobre o bico da soleira. O braço esquerdo ficará colado ao corpo,
com o antebraço na horizontal de forma que a coronha da arma fique
afastada do corpo; e

Fig 6-43. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 3


d) 4º Tempo ± o militar retirará a mão direita da arma, fazendo-a descer de
forma vívida rente ao corpo, até se juntar à coxa com uma batida.

Fig 6-44. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´ ± tempo 4


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6.2.2.2 Apresentar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´

a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
delgado, retomando, deste modo, ao 3º tempo de ³2PEUR-DUPD´ partindo da
posição de ³6HQWLGR´ Este movimento deve ser marcado por uma batida da
mão direita na arma;

Fig 6-45. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 1


b) 2º Tempo ± idêntico ao 2º tempo do ³Ombro-DUPD´ partindo da posição de
³Sentido´

Fig 6-46. Apresentar-arma partindo da pRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 2


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c) 3º Tempo ± idêntico ao 1º tempo do ³Ombro-DUPD´ partindo da posição de


³Sentido´H

Fig 6-47. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 3


d) 4º Tempo ± o militar trará a arma, energicamente, com a mão esquerda,
tendo o dedo polegar no prolongamento do fuste, para a posição vertical à
frente do corpo, cobrindo a linha de botões da farda, com o guarda-mato
para frente. Ao mesmo tempo, a mão direita colocar-se-á abaixo do guarda-
mato, dorso da mão para cima, polegar por trás do delgado e os demais
dedos unidos e distendidos, com o indicador tocando o guarda-mato. Nesta
posição, a braçadeira superior deverá ficar na altura da boca, o antebraço
esquerdo na horizontal, e os cotovelos projetados para frente.

Fig 6-48. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 4


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6.2.2.3 Ombro-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´

a) 1º Tempo ± idêntico ao 1º tempo do ³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de


³6HQWLGR´

Fig 6-49. Ombro-arma partindo da SRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 1


b) 2º Tempo ± idêntico ao 2º tHPSRGR³2PEUR-aUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´

Fig 6-50. Ombro-DUPDSDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 2


MCA 50-4/2019 79/155

c) 3º Tempo ± idêntico ao 3º tHPSRGR³2Pbro-aUPD´ partindo da posição de


³6HQWLGR´H

Fig 6-51. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 3


d) 4º Tempo ± idêntico ao 4º tHPSRGR³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´

Fig 6-52. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 4

6.2.2.4 Descansar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´
80/155 MCA 50-4/2019

a) 1º Tempo ± a mão direita subirá de forma vívida e irá empunhar a arma pelo
delgado, retomando, deste modo, ao 3º tempo de ³2PEUR-aUPD´ partindo da
posição de ³6HQWLGR´ Este movimento deve ser marcado por uma batida da
mão direita na arma;

Fig 6-53. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 1


b) 2º Tempo ± a mão direita trará a arma para frente do corpo, enquanto a mão
esquerda soltará a coronha, indo empunhar o delgado, retomando, assim, ao
2º tempo do ³2PEUR-aUPD´ pDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

Fig 6-54. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 2


c) 3º Tempo ± a mão esquerda trará a arma para a vertical e para o lado direito
do corpo, enquanto a mão direita soltará o delgado e irá, com uma batida
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forte na arma, empunhá-la na altura da braçadeira superior (1º tempo do


³2PEUR-aUPD´ partindo da SRVLomRGH³6HQWLGR´ 

Fig 6-55. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 3


d) 4º Tempo ± ao mesmo tempo em que a mão esquerda solta a arma e desce
rente ao corpo, até se juntar à coxa com uma batida, a mão direita levará a
arma para baixo e à direita na vertical, até que o braço esticado forme um
aproximadamente de 45 (quarenta e cinco) graus com a linha dos
ombros, com a arma sem tocar o solo; e

Fig 6-56. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´ ± tempo 4


82/155 MCA 50-4/2019

e) 5º Tempo ± a mão direita trará a arma para junto do corpo, batendo a chapa
da soleira no chão, retomando, assim, a posição de ³6HQWLGR´

Fig 6-57. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 5

6.2.2.5 Apresentar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

a) 1º Tempo ± idêntico ao 1º tHPSRGR³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH


³6HQWLGR´;

Fig 6-58. Apresentar-arma partindo da SRVLomRGH³6HQWLGR´± tempo 1


MCA 50-4/2019 83/155

b) 2º Tempo ± idêntico ao 4º tHPSRGR³$SUHVHQWDU-DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomR


GH³2PEUR-DUPD´.

Fig 6-59. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´± tempo 2

6.2.2.6 Descansar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Apresentar-arma´

a) 1º Tempo ± enquanto a mão esquerda leva a arma para o lado direito do


corpo, a mão direita sairá de sua posição no delgado, e, dando uma forte
batida na arma, irá empunhar o cano ou a telha, colocando-se acima da mão
esquerda (posição final igual ao 1º tHPSR GR ³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGR GD
SRVLomRGH³6HQWLGR´ ;

Fig 6-60. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUesentar-DUPD´± tempo 1


84/155 MCA 50-4/2019

b) 2º Tempo ± idênWLFRDRžWHPSRGR³'HVFDQVDU-arma´ partindo da posição


GH³2PEUR-aUPD´H

Fig 6-61. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 2


c) 3º Tempo ± idênWLFR DR žWHPSRGR³'HVFDQVDU-arma partindo da posição
GH³2PEUR-aUPD´

Fig 6-62. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 3


MCA 50-4/2019 85/155

6.2.2.7 Cruzar-arma

Partindo da posiçãRGH³Sentido´

a) 1º Tempo ± idêntLFRDRžWHPSRGR³2PEUR-aUPD´ partindo da posição de


³6HQWLGR´H

Fig 6-63. Cruzar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´± tempo 1


b) 2º Tempo ± idênticRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´.

Fig 6-64. Cruzar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´± tempo 2


86/155 MCA 50-4/2019

6.2.2.8 Ombro-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´

a) 1º Tempo ± idêntLFRDRžWHPSRGR³2PEUR-DUPD´ partindo da posição de


³6HQWLGR´H

Fig 6-65. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 1


b) 2º Tempo ± idêntico ao 4º tempo GR³2PEUR-$UPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´

Fig 6-66. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 2


MCA 50-4/2019 87/155

6.2.2.9 Cruzar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´

a) 1º Tempo ± idênWLFRDRžWHPSRGR³'HVFDQVDU-arPD´ partindo da posição


GH³2PEUR-aUPD´H

Fig 6-67. Cruzar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 1


b) 2º Tempo ± iGrQWLFRDRžWHPSRGR³Descansar-aUPD´ partindo da posição
GH³Ombro-arma´

Fig 6-68. Cruzar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 2


88/155 MCA 50-4/2019

6.2.2.10 Descansar-arma
3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Cruzar-arma´
a) 1º Tempo ± idêntico ao 3º tempo do ³Descansar-aUPD´ partindo da posição de
³Ombro-arma´

Fig 6-69. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 1


b) Tempo ± idêntico ao 4º tempo do ³'HVFDQVDU-aUPD´ partindo da posição
GH³2PEUR-DUPD´H

Fig 6-70. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 2


MCA 50-4/2019 89/155

c) 3º Tempo ± idêntico ao 5º tempo do ³'HVFDQVDU-aUPD´ partindo da posição


GH³2PEUR-aUPD´

Fig 6-71. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 3

6.2.2.11 Armar-baioneta

Será comandado e executado em 3 (três) tempos, partindo da posição de


"Descansar". Sua execução processar-se-á às vozes de "ARMAR BAIONETA - TEMPO
UM!", "TEMPO DOIS!" e "TEMPO TRÊS!", ou mediante três toques de corneta, da seguinte
forma:

a) 1° Tempo ± ao comando de "ARMAR-BAIONETA - TEMPO UM!", o


militar inclinará a arma, empurrando-a para a esquerda com a mão direita,
de modo que a soleira não saia do lugar e a boca do cano fique à frente do
corpo, alinhado com a fivela do cinto. Simultaneamente, a mão esquerda
empunhará a baioneta pelo punho, dorso da mão voltado para o corpo,
polegar envolvendo o punho por trás e os demais dedos passando pela
frente. Neste momento, a baioneta ficará inclinada em relação ao corpo, com
sua ponta para trás e para baixo. A mão esquerda puxará ligeiramente a
baioneta, a fim de soltá-la da bainha, facilitando a execução do tempo
seguinte. O militar permanecerá olhando em frente;
b) 2° Tempo ± DRFRPDQGRGH³7(032'2,6´DPmResquerda retirará com
energia a baioneta da bainha e subirá rapidamente até que o braço esquerdo
fique distendido, com a ponta da lâmina voltada para cima, no
prolongamento do cano e do braço esquerdo. Em seguida, sem parar na
posição, a mão esquerda descerá e fará com que o punho da baioneta fique
em condições de ser encaixado ao suporte. O dedo polegar ficará sobre a
cruzeta da baioneta. Esse movimento deverá ser acompanhado pela cabeça
desde seu início e ao final do 2º tempo o militar permanecerá olhando
para baioneta; e
90/155 MCA 50-4/2019

c) 3° Tempo± ao comando de "TEMPO TRÊS!", o militar, com uma pressão


da mão esquerda, fixará o punho da baioneta à arma, pelo retém. Em
seguida, abaixará de forma vívida a mão esquerda, enquanto a direita trará a
arma para o lado do corpo; simultaneamente, levantará a cabeça e olhará
para frente, permanecendo na posição de "Descansar".

Fig 6-72. Armar-baioneta ± tempo 1 Fig 6-73. Armar-baioneta ± tempo 2

Fig 6-74. Armar-baioneta ± tempo 3

6.2.2.12 Desarmar-baioneta

Será comandado e executado em 3 (três) tempos, partindo da posição de


"Descansar". Sua execução processar-se-á às vozes de "DESARMAR BAIONETA - TEMPO
UM!", "TEMPO DOIS!" e "TEMPO TRÊS!", ou mediante três toques de corneta, da seguinte
forma:
MCA 50-4/2019 91/155

a) 1° Tempo ± ao comando de "DESARMAR-BAIONETA - TEMPO UM!", o


militar inclinará a arma, empurrando-a para a esquerda com a mão direita,
até que o punho da baioneta fique à frente do corpo, alinhado com a fivela
do cinto. Simultaneamente, a mão esquerda empunhará a baioneta, dorso da
mão voltado para frente, dedo polegar sobre a cruzeta. A seguir, com o
polegar da mão direita, pressionará o botão do retém da baioneta, a fim de
soltá-la do seu encaixe na arma. O militar permanecerá olhando para
frente;
b) 2° Tempo ± ao comando de "TEMPO DOIS!", a mão esquerda retirará a
baioneta da arma e subirá rapidamente até que o braço esquerdo fique
distendido, com a ponta da lâmina voltada para cima, no prolongamento do
cano e do braço esquerdo. Em seguida, sem parar na posição, a mão
esquerda descerá e, voltando a ponta da baioneta para baixo, procurará
enfiá-la na bainha, sem introduzi-la totalmente. Esse movimento deverá ser
acompanhado pela cabeça desde seu início, e ao final do 2º tempo, o
militar permanecerá olhando para a baioneta. A arma continua
inclinada à frente do corpo; e
c) 3° Tempo ± ao comando de "TEMPO TRÊS!", a mão esquerda empurrará a
baioneta até introduzi-la totalmente na bainha, enquanto a mão direita trará
a arma para o lado do corpo. O militar levantará a cabeça, ao mesmo tempo
em que abaixará a mão esquerda ao lado do corpo, devendo permanecer
olhando para frente, na posição de "Descansar".

Fig 6-75. Desarmar-baioneta ± tempo 1 Fig 6-76. Desarmar-baioneta ± tempo 2


92/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-77. Desarmar-baioneta ± tempo 3


6.2.2.13 Arma-suspensa

Para realizar deslocamentos curtos no passo ordinário ou voltas a pé firme,


estando o militar armado de fuzil Mauser 7 mm 1908, este fará o movimento intermediário de
³Arma-suspensa´ QD HPLVVmR GR FRPDQGR SURSULDPHQWH GLWR DQWHV GD HPLVVmR GD YR] GH
execução) - ³ 1ž 3$6626(0)5(17(0$5&+(´RX³ 92/7$6 92/9(5´. Para a
realização deste movimento, o militar suspenderá, energicamente, a arma na vertical,
mantendo o braço colado ao corpo, com o cotovelo direito dobrado 90 (noventa) graus,
mantendo o antebraço na horizontal e conservando o pulso ligeiramente flexionado para cima,
a fim de que a arma permaneça na vertical. Nesta posição, a arma deverá ficar paralela ao
corpo, sustentada pela mão direita com os quatro dedos unidos e polegar envolvendo a arma.
O braço esquerdo oscila ao marchar no passo ordinário e mantém colado ao corpo na volta a
pé firme. Já o fuzil não balança em ambos os casos. Ao término da volta ou da marcha, o
militar abaixará a arma, realizando o movimento em dois tempos, idênticos aos 4º e 5º tempos
GR³'HVFDQVDU-DUPD´SDUWLQGRGR³2PEUR-DUPD´
A tropa tomDUi WDPEpP D SRVLomR GH ³$UPD-VXVSHQVD´ TXDQGR Ohe for
comaQGDGR³&2%5,5´RX³3(5),/$5´. Ao FRPDQGRGH³),50(´abaixará a arma em
dois tempos como descrito acima, UHWRUQDQGRDSRVLomRGH³6HQWLGR´

Fig 6-78. Posição de Arma-suspensa


MCA 50-4/2019 93/155

6.2.2.14 Arma sobre o solo

Quando se deseja que uma tropa saia de forma, deixando as armas no local em
que se encontrava formada, o comando de "Fora de forma, marche" será precedido pelo
comando de "ARMA SOBRE O SOLO!", que será comandado e executado em 2 (dois)
WHPSRVSDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´FRPRVHVHJXH:

a) 1° Tempo ± DR FRPDQGR GH ³7(032 80´ o militar dará um passo em


frente com o pé esquerdo e se abaixará, colocando a arma sobre o solo, ao
lado direito do corpo, com o cano voltado para frente, alavanca de manejo
para baixo e chapa da soleira na altura da ponta do pé direito.
Simultaneamente, a mão esquerda, espalmada, colocar-se-á sobre a coxa
com uma batida, imediatamente acima do joelho esquerdo. O militar,
durante todo este movimento, olhará para a arma e o joelho direito não
poderá tocar o solo; e
b) 2° Tempo ± DRFRPDQGRGH³7(032'2,6´ o militar deixa a arma e volta
à posição de "Sentido".

Fig 6-79. Arma sobre o solo ± tempo 1

Fig 6-80. Arma sobre o solo ± tempo 2


94/155 MCA 50-4/2019

De preferência, depois do comando de "Arma sobre o solo", a tropa deverá


realizar um pequeno deslocamento no passo sem cadência, a fim de que o comando de "Fora
de forma, marche" possa ser dado fora do local em que foram deixadas as armas.

6.2.2.15 Apanhar-arma

Para apanhar as armas, será dado o comando de "Apanhar-arma", na posição de


"Sentido". Este comando deverá ser comandado e executado em 2 (dois) tempos, na ordem
inversa da acima descrita.

a) 1° Tempo ± DRFRPDQGRGH³APANHAR-ARMA - 7(03280´RPLOLWDU


dará um passo em frente com o pé esquerdo e se abaixará, apanhando a
arma do solo. Simultaneamente, a mão esquerda, espalmada, colocar-se-á
sobre a coxa com uma batida, imediatamente acima do joelho esquerdo. O
militar, durante todo este movimento, olhará para a arma e o joelho direito
não poderá tocar o solo; e
b) 2° Tempo ± DRFRPDQGRGH³7(032 DOIS´, o militar, trazendo a arma,
volta à posição de "Sentido".

6.2.2.16 Em bandoleira-arma

2FRPDQGRGH³Em bandoleira-arma´VHUiGDGRHVWDQGRDWURSDQDSRVLomRde
³'HVFDQVDU´ ¬YR]GH³$50$´RPLOLWDUVXVSHQGHUiDDUPDFRPDPmRGLUHLWDHDRPHVPR
tempo, segurará a bandoleira com a mão esquerda. Em seguida, colocará o braço direito entre
a bandoleira e a arma. A bandoleira ficará apoiada no ombro direito e segura pela mão direita
à altura do peito, de modo que a arma se mantenha ligeiramente inclinada. O polegar da mão
direita ficará distendido, por baixo da bandoleira e os demais dedos, unidos, a envolverão. O
antebraço direito permanecerá na horizontal.

Fig 6-81. Em bandoleira-arma

3DUD UHWRUQDU D SRVLomR LQLFLDO DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU-DUPD´ R PLOLWDU


procederá de maneira inversa à descrita acima.
MCA 50-4/2019 95/155

6.2.2.17 A Tiracolo-arma

3DUWLQGR GD SRVLomR ³(P %DQGROHLUD-DUPD´ RX ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU GHYHUi


suspender a arma com a mão direita e, ao mesmo tempo, segurar a bandoleira com a mão
esquerda. Em seguida, passará o braço direito e a cabeça entre a bandoleira e a arma,
transportando-a para as costas. Ao final, o fuzil deverá terminar inclinado na diagonal, cano
voltado para cima e à esquerda.

3DUD UHWRUQDU D SRVLomR LQLFLDO DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU-DUPD´ R PLOLWDU


segurando com a mão direita a arma pelo delgado e com a mão esquerda a bandoleira, fará
passar, entre a bandoleira e a arma, a cabeça e o braço direito, retornando a arma para a
SRVLomRGH³'HVFDQVDU´ RX³(P%DQGROHLUD-DUPD´.

Fig 6-82. A Tiracolo-arma


6.2.2.18 Arma na mão

3DUWLQGR GD SRVLomR GH ³Sentido´ DR FRPDQGR GH ³$50$ 1$ 0­2 6(0
&$'Ç1&,$´RPLOLWDUIDUio PRYLPHQWRGH³$UPDQDPmR´HP3 (três) tempos:
a) 1º Tempo ± idêntLFRDRžWHPSRGH³2PEUR-aUPD´ partindo da posição de
³6HQWLGR´

Fig 6-83. Arma na mão ± tempo 1


96/155 MCA 50-4/2019

b) 2º Tempo ± a mão direita largará a arma e irá segurá-la pelo seu centro de
gravidade, de forma a facilitar que a arma fique paralela ao solo quando for
executado o 3º tempo; e

Fig 6-84. Arma na mão ± tempo 2


c) 3º Tempo ± a mão direita dará um giro na arma de modo que esta fique
sensivelmente na horizontal, com o cano ligeiramente elevado; ao mesmo
tempo, a mão esquerda largará a arma e virá rente ao corpo, colar-se à coxa,
de maneira enérgica.

Fig 6-85. Arma na mão ± tempo 3

À voz de ³0$5&+(´RPLOLWDUURPSHUiDPDUFKDQRSDVVRVHPFDGrQFLD
MCA 50-4/2019 97/155

$RFRPDQGRGH³$/72´RPLOLWDUIDUi³$OWR´HHPVHJXLGD sem comando


prévio, YROWDUijSRVLomRGH³6HQWLGR´HP4 (quatro) tempos:

a) 1º Tempo ± a mão direita levantará a arma, de modo que esta fique na


vertical ao lado do corpo. Simultaneamente, a mão esquerda segurá-la-á de
modo que o polegar fique no prolongamento do fuste;
b) 2º Tempo ± a mão direita largará a arma e a empunhará como no 1º tempo
GR³2PEUR-aUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´e
c) 3º e 4º Tempos ± idênticos aos 4º e 5žWHPSRVGR³'HVFDQVDr-aUPD´ partindo
GDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´UHVSHFWLYDPHQWH

6.2.2.19 Em funeral-arma

Esta posição, utilizada quando o militar se encontra na função de sentinela em


câmara ardente, é tomada em 3 (três) tempos:

a) 1° Tempo ± idêntico ao 1° tempo de "Apresentar-arma" partindo da posição


de "Sentido;
b) 2° Tempo ± o militar abaixará de forma vívida a mão direita, indo colocá-la
no delgado, logo abaixo do guarda-mato, polegar por trás e os demais dedos
unidos e distendidos, pela frente; e
c) 3° Tempo ± enquanto a mão direita faz a arma girar 180 (cento e oitenta)
graus pela frente no plano vertical, a mão esquerda soltará a arma e irá
colar-se à coxa, com uma batida. Nesta posição a culatra ficará voltada para
frente e o cano da arma deverá ficar junto ao pé direito, apoiado no solo à
altura da ponta do pé.

Para voltar à posição de "Sentido", o militar fará o movimento na ordem


inversa do acima descrito.

Fig 6-86. Em funeral-arma ± tempo 1 Fig 6-87. Em funeral-arma ± tempo 2


98/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-88. Em funeral-arma ± tempo 3


6.3 PISTOLA

6.3.1 POSIÇÕES E MOVIMENTOS

Os militares armados de pistola conduzirão essa arma nas formaturas e nos


exercícios de ordem unida no coldre, ao lado direito ou esquerdo do corpo, tomando todas as
posições e executando todos os movimentos como se estivessem desarmados.

6.4 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM SUBMETRALHADORA DE MÃO

6.4.1 POSIÇÕES

6.4.1.1 Descansar

Nesta posição, a arma estará com a bandoleira vestida pelo ombro direito, a
coronha rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão esquerda
empunhará a arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique
com o cano ligeiramente voltado para baixo. A mão direita ficará caída naturalmente ao longo
do corpo, com o dorso voltado para frente.

Fig 6-89. Posição de Descansar


MCA 50-4/2019 99/155

(VWDQGR QD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ DR FRPDQGR GH ³'HVFDQVDU´ R PLOLWDU
deslocará o pé esquerdo, a uma distância igual à largura dos seus ombros, para esquerda,
elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo.
Simultaneamente, a mão direita se posicionará de forma a ficar caída naturalmente ao longo
do corpo, com o dorso voltado para frente; a mão esquerda permanecerá segurando a arma,
conforme descrito acima.

6.4.1.2 Sentido

Nesta posição, a arma estará com a bandoleira vestida pelo ombro direito, a
coronha rebatida e a soleira no prolongamento do tubo da coronha. A mão esquerda
empunhará a arma pelo punho anterior, com os dedos unidos, de tal maneira que a arma fique
com o cano ligeiramente voltado para baixo. A mão direita e os calcanhares ficarão como na
posição de "Sentido" sem arma.

Fig 6-90. Posição de Sentido


$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ R
militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao
mesmo tempo, afastará o braço direito cerca de 20 (vinte) centímetros do corpo e baterá a mão
com energia à coxa direita. O calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que
o pé não arraste no solo.

6.4.2 MOVIMENTOS COM ARMA A PÉ FIRME

6.4.2.1 Ombro-arma

Partindo da posição de "Sentido":


O militar levantará a arma de forma vívida, de maneira que o cano fique
paralelo ao solo.
100/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-91. Posição de Ombro-arma

6.4.2.2 Apresentar-arma

Partindo da posição de "Sentido" RXGH³2PEUR-DUPD´:

a) 1º Tempo ± a mão esquerda levantará a arma de forma vívida, de modo que


a mesma fique na vertical, perpendicular à linha dos ombros. Nesta posição,
a mão esquerda ficará na altura do ombro esquerdo, com o braço esquerdo
colado ao corpo; e

Fig 6-92. Posição de Apresentar-arma ± tempo 1


MCA 50-4/2019 101/155

b) 2° Tempo ± a mão direita, em um movimento enérgico, irá colocar-se na


parte superior do receptor do carregador, dedos unidos e palma da mão
voltada para baixo. O antebraço direito ficará paralelo ao solo.

Fig 6-93. Posição de Apresentar-arma ± tempo 2

6.4.2.3 Ombro-arma
Partindo da posição de "Apresentar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar abaixará o braço direito com energia, indo unir a mão
à coxa, com uma batida, UHWRUQDQGR DR ž WHPSR GR ³$SUHVHQWDU-DUPD´
partindo da posição de "Sentido" RXGH³2PEUR-DUPD´; e
b) 2° Tempo ± a mão esquerda, segurando o punho anterior, abaixará a arma,
de modo que ela fique na horizontal.

Fig 6-94. Ombro-arma partindo da posiçãRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´ ± tempo 2


102/155 MCA 50-4/2019

6.4.2.4 Descansar-arma
Partindo da posição de "Ombro-arma":
A mão esquerda, segurando o punho anterior, abaixará a arma, de modo que ela
fique com o cano ligeiramente voltado para baixo, como na posição de "Sentido".

6.4.2.5 Descansar-arma
Partindo da posição de "Apresentar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar abaixará o braço direito com energia, indo unir a mão
à coxa, com uma batida, retornando aR ž WHPSR GR ³$SUHVHQWDU-DUPD´
SDUWLQGRGDSRVLomRGH6HQWLGRRXGH³2PEUR-DUPD´; e
b) 2° Tempo ± o militar abaixará energicamente a arma, colocando-a na
posição de "Descansar-arma".

6.4.2.6 Cruzar-arma

Partindo da posição de "Ombro-arma":

a) 1° Tempo ± a mão direita vai segurar o punho anterior da arma, ficando por
baixo da mão esquerda. Para tornar tal posição possível, é necessário que os
dedos da mão esquerda liberem o punho rapidamente para permitir o
encaixe da mão direita.

Fig 6-95. Cruzar-arma partindRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 1


MCA 50-4/2019 103/155

b) 2° Tempo ± a mão esquerda irá segurar o punho posterior, envolvendo-o


com os dedos unidos; e

Fig 6-96. Cruzar-arma partindRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 2


c) 3° Tempo ± o militar, com ambas as mãos, trará a arma para frente do
corpo, de forma que o cano fique na altura do ombro direito e os antebraços,
aproximadamente na horizontal, com os cotovelos projetados para as
respectivas laterais do corpo.

Fig 6-97. Cruzar-arma partindRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 3


6.4.2.7 Cruzar-arma
Partindo da posição de "Sentido":
Este movimento é realizado em quatro tempos, sendo o 1° idêntico ao de
"Ombro-arma" e os 3 (três) seguintes idênticos aos de "Cruzar-arma" partindo da posição de
"Ombro-arma".
104/155 MCA 50-4/2019

6.4.2.8 Ombro-arma
Partindo da posição de "Cruzar-arma":
a) 1° Tempo ± o militar, com ambas as mãos, trará a arma para o lado esquerdo
do corpo, como no 2° tempo do ³&UX]DU-DUPD´ partindo da posição de
³2PEUR-DUPD´
b) 2° Tempo ± a mão esquerda abandonará o punho posterior e irá envolver a
mão direita, que está segurando o punho anterior, como no 1° tempo do
³&UX]DU-DUPD´ partindo da posição dH³2PEUR-DUPD´

Fig 6-98. Ombro-arma partindo da pRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 2


c) 3° Tempo ± a mão direita soltará o punho anterior e irá unir-se à coxa com
uma batida, ao mesmo tempo em que a esquerda envolverá o punho anterior
da arma.

Fig 6-99. Ombro-arma partindo GDSRVLomRGH³&UX]DU-DUPD´± tempo 3


MCA 50-4/2019 105/155

6.4.2.9 Arma sobre o solo


Quando se deseja que uma tropa saia de forma, deixando as armas no local
em que se encotrava formada, o comando GH ³)RUD GH IRUPD´ VHUi SUHFHGLGR GH ³$50$
62%5(262/2´TXHVerá comandado e executado em 3 (três) tempos, partindo da posição
GH³6HQWLGR´FRPRVHVHJXH
a) 1° Tempo ± DRFRPDQGRGH³ARMA SOBRE O SOLO - 7(03280´o
militar retirará a bandoleira do ombro com a mão direita, ao mesmo tempo
em que, com a mão esquerda, levará a arma para frente do corpo, cano na
vertical e na altura do queixo, carregador na horizontal. Em seguida, com a
mão direita, o militar abrirá a coronha, rebatendo-a de modo que ela forme,
com o restante da arma, um ângulo de 90 (noventa) graus. Após esta
operação, a mão direita irá segurar o punho posterior;

Fig 6-100. Arma sobre o solo ± tempo 1


b) 2° Tempo ± DR FRPDQGR GH ³7(032 '2,6´ R PLOLWDU OHYDUi R Sp
esquerdo à frente e se abaixará colocando a arma sobre o solo, à frente do
corpo, cano para frente e apoiada pelo carregador, punho posterior e chapa
da soleira no prolongamento da coronha. Durante todo este movimento, o
militar olhará para a arma. O joelho direito não toca o solo; e

Fig 6-101. Arma sobre o solo ± tempo 2


106/155 MCA 50-4/2019

c) 3° Tempo ± o militar deixará a arma e levantar-se-á, voltando o pé esquerdo


para junto do direito, retomando a posição de "Sentido", com uma batida a
coxa.

Fig 6-102. Arma sobre o solo ± tempo 3

6.4.2.10 Apanhar-arma
Para apanhar as armas, será dado o comando de "Apanhar-arma´QDSRVLomR
de "Sentido". Este deverá ser comandado e executado em 3 (três) tempos:
a) 1° Tempo ± DR FRPDQGR GH ³$3$1+$5-ARMA ± 7(032 80´ o
militar dará um passo à frente com o pé esquerdo e abaixar-se-á, segurando
a arma com a mão esquerda pelo punho anterior, e com a direita, pela
coronha. Ao final do movimento, o militar permanecerá agachado, olhando
para a arma, à espera do próximo comando;

Fig 6-103. Apanhar-arma ± tempo 1


MCA 50-4/2019 107/155

b) 2° Tempo ± ao FRPDQGR GH ³7(032 '2,6´ R PLOLWDU OHYDQWDU-se-á,


unindo os pés, como na posição de "Sentido". Simultaneamente, fechará a
coronha com a mão direita e, com a mão esquerda, trará a arma à frente do
corpo, na vertical, carregador para frente, cano na altura do queixo. A mão
direita, imediatamente após fechar a coronha, vai segurar o punho posterior;
e

Fig 6-104. Apanhar-arma ± tempo 2


c) 3° Tempo ± DR FRPDQGR GH ³7(032 75Ç6´ D PmR GLUHLWD GR PLOLWDU
pegará a bandoleira e a vestirá pelo ombro direito. Em seguida, irá de
encontro à coxa direita, com os dedos unidos. A arma permanecerá ao lado
esquerdo do corpo, como na posição de "Sentido".

Fig 6-105. Apanhar-arma ± tempo 3


108/155 MCA 50-4/2019

6.4.2.11 Arma na mão

Partindo da posição de "Sentido", ao comando de "ARMA NA MÃO, SEM


CADÊNCIA!", o militar realizará o movimento em 3 (três) tempos:

a) 1° Tempo ± a mão esquerda abandonará o punho anterior e segurará a arma


pela caixa da culatra, mantendo-a paralela ao solo, enquanto a mão direita
envolverá a bandoleira (com o polegar por trás), na altura do primeiro botão
da gandola;

Fig 6-106. Arma na mão ± tempo 1


b) 2° Tempo ± a mão direita retirará a bandoleira do ombro direito, fazendo-a
passar sobre a cabeça e apoiando-a no ombro esquerdo; simultaneamente, a
mão esquerda elevará a arma, girando-a, de modo que o carregador fique
voltado para cima, cano apontado para baixo e para frente; e

Fig 6-107. Arma na mão ± Tempo 2


MCA 50-4/2019 109/155

c) 3° Tempo ± a mão direita retirará a bandoleira do ombro esquerdo,


deixando-a cair ao lado do corpo e vai unir-se à coxa, com uma batida. O
braço esquerdo distende-se inteiramente, com a arma inclinada como no
tempo anterior.

Fig 6-108. Arma na mão ± tempo 3


¬YR]GH³MARCHE!", o militar romperá a marcha no passo sem cadência.
$RFRPDQGRGH³$/72´RPLOLWDU IDUi³$OWR´HHPVHJXLGDVHPFRPDQGRSUpYLRYHVWLUiD
EDQGROHLUDHWUDUiDDUPDSDUDDSRVLomRGH³6HQWLGR´.
6.5 ESPADA

6.5.1 POSIÇÕES
6.5.1.1 Descansar (espada embainhada)

Na posição de "Descansar", o oficial terá a bainha presa ao gancho, com o


copo para frente e na altura do quadril; segurá-la-á na parte de couro entre as peças metálicas,
com a mão esquerda, apoiando-a contra a perna, o braço ligeiramente curvo, mão fechada
empunhando a bainha, segurando o fiel junto a espada. Esta permanecerá inclinada 45
(quarenta e cinco) graus com a linha do corpo. As luvas estarão calçadas. A mão direita ficará
caída naturalmente ao lado do corpo, com o dorso voltado para frente.

Fig 6-1093RVLomRGH³'HVFDQVDU´FRPHVSDGDHPEDLQKDGD
110/155 MCA 50-4/2019

$ SDUWLU GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ SDUD WRPDU D SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´ R
militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros, para
esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito para não arrastar o pé
esquerdo. Simultaneamente, a mão direita ficará caída naturalmente ao longo do corpo, com o
dorso voltado para frente. O braço esquerdo, bem como a espada, não devem se mover.

6.5.1.2 Sentido (espada embainhada)

Na posição de "Sentido", o oficial permanecerá com a espada como na posição


GH³'HVFDQVDU´DFLPD. A mão direita e os calcanhares ficarmRFRPRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´
sem arma.

Fig 6-1103RVLomRGH³6HQWLGR´FRPHVSDGDHPEDLQKDGD

3DUDWRPDUDSRVLomRGH³6HQWLGR´RPLOLWDUXQLUiRVFDOFDQKDUHVFRPHQHUJLDH
vivacidade, de modo a ouvir esse contato, ao mesmo tempo em que baterá a mão direita à
coxa. Para a execução deste movimento, o militar afastará o braço direito cerca de 20 (vinte)
centímetros do corpo.

6.5.1.3 Descansar (espada desembainhada)

Nesta posição, o oficial manterá a mão esquerda sobre a bainha, que estará
presa ao gancho e paralela à perna. Os dedos indicador e médio estarão unidos e paralelos
ao corpo da bainha e os demais deverão envolvê-la. A mão direita segurará a espada pelo
punho, com o polegar distendido em contato com o mesmo e alinhado com a cabeça da águia.
A espada estará ao longo do corpo com a ponta no solo e junto ao pé direito, o fio para trás e o
copo unido à parte superior da coxa. O fiel deverá estar ajustado com o miolo voltado para
frente. O dorso de ambas as mãos ficará voltado para as laterais.
MCA 50-4/2019 111/155

Fig 6-1113RVLomRGH³'HVFDQVDU´FRPHVSDGDdesembainhada

$SDUWLUGDSRVLomRGH³6HQWLGR´SDUDWRPDUDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´ com a
espada desembainhada, o militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos
seus ombros, para esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para
não arrastar o pé esquerdo. Os braços, bem como a espada, não devem ser movimentados.

6.5.1.4 Sentido (espada desembainhada)

O oficial na posição de "Sentido", com a espada desembainhada, permanecerá


empunhando tanto a espada, como a bainha, igual à SRVLomR GH ³'HVFDQVDU´, ilustrada
anteriormente. 2VFDOFDQKDUHVILFDUmRFRPRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´VHPDUPD

Fig 6-1123RVLomRGH³6HQWLGR´FRPHVSDGDdesembainhada
112/155 MCA 50-4/2019

$SDUWLUGDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´SDUDWRPDUDSRVLomRGH³6HQWLGR´FRPD
espada desembainhada, o militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a
ouvir esse contato. Os braços, bem como a espada, não devem ser movimentados.

6.5.2 MOVIMENTOS COM ESPADA A PÉ FIRME

6.5.2.1 Desembainhar-espada

Será comandado e executado em 2 (dois) tempos partindo da posição de


"Sentido", com a espada presa ao gancho:

a) 1° Tempo ± ao comando de "DESEMBAINHAR!", o oficial tomará a


posição de "Descansar", abaixando, simultaneamente, a cabeça e fixando o
olhar na espada; enfiará a mão direita no fiel e, segurará o punho
firmemente e liberará a trava; e

Fig 6-113. Desembainhar-espada ± tempo 1


b) 2° Tempo ± ao comando de "ESPADA!", o oficial retirará com energia a
lâmina da bainha, trazendo a espada para o lado do corpo, com a ponta no
solo, junto ao pé direito, quando o oficial retoma a posição de ³6HQWLGR´
(espada desembainhada).

Fig 6-114. Desembainhar-espada ± tempo 2


MCA 50-4/2019 113/155

6.5.2.2 Embainhar-espada

Será comandado e executado em 2 (dois) tempos, partindo da posição de


"Sentido", com a espada presa ao gancho:

a) 1° Tempo ± ao comando de "EMBAINHAR!", o oficial tomará a posição de


"Descansar". Simultaneamente, olhando para a bainha, conduzirá a espada
diretamente para introduzi-la na mesma e liberará a mão direta do fiel; e

Fig 6-115. Embainhar-espada ± tempo 1


b) 2° Tempo ± ao comando de "ESPADA!", o oficial acionará o retém para
fixar a lâmina na bainha e retornará a posição de "Sentido", com uma batida
da mão à coxa. Na execução deste movimento, o militar afastará o braço
direito cerca de 20 (vinte) centímetros do corpo.

Fig 6-116. Embainhar-espada ± tempo 2


114/155 MCA 50-4/2019

6.5.2.3 Ombro-arma

Partindo da posição de "Sentido":

a) 1° Tempo ± o oficial levantará a espada com a mão direita, sem voltá-la para
os lados, mantendo o copo na altura do quadril. A mão esquerda espalmada
com os dedos unidos apoiará a lâmina sobre a falangeta proximal dos 4
(quatro) dedos de maneira que a espada fique paralela ao solo. O tronco
permanece ereto;

Fig 6-117. Posição de Ombro-arma ± tempo 1


b) 2° Tempo ± a mão direita dará à espada um giro para cima com o apoio dos
dedos da mão esquerda, posicionando-a na vertical, junto ao corpo. O copo
ficará na altura do quadril, o antebraço esquerdo paralelo ao solo com o seu
cotovelo projetado à frente. O cotovelo direito deve ficar projetado
lateralmente; e

Fig 6-118. Posição de Ombro-arma ± tempo 2


MCA 50-4/2019 115/155

c) 3° Tempo ± o oficial abaixará a mão esquerda com energia, deixando-a


como na posição de "Sentido". O braço direito permanece projetado
lateralmente e a espada permanece na vertical, apoiada no ombro.

Fig 6-119. Posição de Ombro-arma ± tempo 3

6.5.2.4 Descansar-arma

Partindo da posição de "Ombro-arma":

a) 1° Tempo ± a mão direita dará à espada um giro para baixo, até a linha da
cintura. Simultaneamente, a mão esquerda irá apoiar a lâmina, de forma que
fique paralela ao solo, conforme o 1º tempo do ³2PEUR-DUPD´SDUWLQGRGD
SRVLomRGH³6HQWLGR´; e

Fig 6-120. Descansar-arma partindRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 1


116/155 MCA 50-4/2019

b) 2° Tempo ± a mão direita abaixa a espada, apoiando-a no solo, com a ponta


junto ao pé direito, enquanto a esquerda irá colocar-se como na posição de
"Sentido".

Fig 6-121. Descansar-arma partindRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 2

6.5.2.5 Apresentar-arma

Partindo da posição de "Ombro-arma":

a) 1° Tempo ± a mão direita trará a espada à frente do rosto, braço unido ao


corpo, copo à altura do queixo, fio voltado para esquerda, lâmina na vertical
e ponta para cima;

Fig 6-122. Apresentar-arma partindRGDSRVLomRGH³2Pbro-DUPD´± tempo 1


MCA 50-4/2019 117/155

b) 2° Tempo ± distenderá completamente o braço direito para cima,


conservando a lâmina na vertical; e

Fig 6-123. Apresentar-arma partindo da posiçãRGH³2PEUR-DUPD´± tempo 2


c) 3° Tempo ± com o braço completamente distendido, abaixará a lâmina à
frente e ligeiramente à direita do corpo, o ombro direito sensivelmente
projetado à frente, ficando o braço distendido separado do corpo; a espada
abatida e sem tocar o solo. Na posição final, a espada, o braço e o antebraço
ficarão em linha reta, o fio para esquerda e a lâmina formando um ângulo de
45 (quarenta e cinco) graus com a linha dos ombros.

Fig 6-124. Apresentar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-arPD´± tempo 3


118/155 MCA 50-4/2019

6.5.2.6 Apresentar-arma

Partindo da posição da "Sentido":


Este movimento será realizado em 3 (três) tempos, de forma idêntica ao de
"Apresentar-arma", partindo da posição de "Ombro-arma", exceção feita ao 1° tempo, no qual
a espada será trazida diretamente da posição de "Sentido" para frente do rosto.

6.5.2.7 Ombro-arma

Partindo da posição de "Apresentar-arma":


a) 1° Tempo ± a mão direita trará a espada diretamente à frente do rosto, braço
unido ao corpo, copo à altura do queixo, fio voltado para esquerda, lâmina
na vertical e ponta para cima;

Fig 6-125. Ombro-arma partindo da SRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 1


b) 2° Tempo ± a mão direita trará a espada para o lado direito do corpo,
posicionando o copo na altura da cintura, enquanto a mão esquerda irá
segurar a lâmina com o apoio dos dedos, retornando assim ao 2º tempo do
³2PEUR-DUPD´ partindo da pRVLomRGH³6HQWLGR´; e

Fig 6-126. Ombro-arma partindo da SRVLomRGH³$SUHVHQWDU-DUPD´± tempo 2


MCA 50-4/2019 119/155

c) 3° Tempo ± a mão esquerda abaixará de forma vívida e colocar-se-á como


na posição de "Sentido".

Fig 6-127. Ombro-arma partindo da SRVLomRGH³$SUHVHQWDU-armD´± tempo 3

6.5.2.8 Arma-suspensa

Para realizar deslocamentos curtos ou voltas a pé firme, estando o oficial com a


espada desembainhada, este IDUiRPRYLPHQWRGH³$UPD-VXVSHQVD´QDHPLVVmRGRFRPDQGR
propriamente dito (antes da emissão da voz de execução). Após a realização do movimento -
³ 1ž 3$6626(0)5(17(0$5&+(´RX³ 92/7$6 92/V(5´ o oficial abaixará a
espada, retornando a posição dH´6HQWLGR´

Para a realização deste movimento, o militar elevará à frente a ponta da espada


de maneira enérgica, mantendo o copo na altura da cintura, de forma que a extremidade da
espada fique afastada do solo cerca de 20 (vinte) centímetros. Durante os deslocamentos ou as
voltas a pé firme, a espada não deve oscilar e o braço esquerdo estará segurando a bainha, que
deverá ficar imóvel.

4XDQGR IRU HPLWLGR R FRPDQGR GH ³&REULU´ RX ³3HUILODU´ j WURSD R RILFLDO
comandante da fração IDUi³Espada-VXVSHQVD´Hvoltará a frente para tropa, a fim de corrigir a
cobertura das colunas ou das filas. $R FRPDQGR GH ³)LUPH´ YROWDUi j frente normal e fará
³'HVFDQVDU-DUPD´
120/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-128. 3RVLomRGH³Arma-suspensa´

6.5.2.9 Em funeral-arma

Partindo da posição de "Sentido":

a) 1° Tempo ± o oficial, com ambas as mãos, trará a espada à frente do corpo,


com os dois braços distendidos, mão direita no punho e a esquerda
envolvendo a lâmina. Em seguida, fará a espada girar 180 (cento e oitenta)
graus no sentido anti-horário, ao mesmo tempo que irá inverter a
empunhadura da mão direita, de forma que o copo fique para frente; a mão
direita segurará o punho com o polegar voltado para frente e os demais
dedos unidos, com o dorso voltado à direita; e

Fig 6-129. Em funeral-arma ± Tempo 1


MCA 50-4/2019 121/155

b) 2° Tempo ± com uma flexão do braço direito, o oficial trará a espada para
trás, posicionando-a entre o braço e o corpo, de maneira que ela forme, com
este, um ângulo de 45 (quarenta e cinco) graus, com a lâmina alinhada com
o antebraço. A mão esquerda abaixa e vai empunhar a bainha, como na
posição de "Sentido".

Fig 6-130. Em funeral-arma ± tempo 2

6.5.2.10 Espada em marcha

Este movimento, partindo da posição de "Ombro-arma", será executado em 2


(dois) tempos:
a) 1° Tempo ± ao comando de "ORDINÁRIO!", o oficial leverá a espada a
frente, mantendo-a na vertical; segurará a lâmina com os dedos da mão
esquerda e empunhará o copo da espada com a mão direita, dorso voltado
para frente e dedo indicador sobre a alça do copo; e

Fig 6-131. Posição de Espada em marcha ± tempo 1


122/155 MCA 50-4/2019

b) 2º Tempo ± em seguida, o oficial, trará a espada para lateral do corpo, com a


lâmina tocando a parte interna do braço e o ombro direito, enquanto a mão
esquerda retorna para a posição inicial.

Fig 6-132. Posição de Espada em marcha ± tempo 2

$R FRPDQGR GH ³0$5&+(´ R PLOLWDU URPSH PDUFKD H VHJXH QRUPDOPHQWH


com o braço esquerdo mantendo a bainha estática, perpendicular ao solo e o braço direito
oscilando até formar com o plano do corpo um ângulo de aproximadamente 45 (quarenta e
cinco) graus à frente e 30 (trinta) graus para trás.

6.6 EQUIPAR E DESEQUIPAR

Os comandos de "EQUIPAR!" e "DESEQUIPAR!", deverão ser dados estando


a tropa na posição de "Descansar". Em se tratando de tropa armada, antes do comando de
"Descansar" deverá ser dado o comando de "Arma sobre o solo".

6.6.1 EQUIPAR

Para o militar colocar a mochila nas costas, o comando será "EQUIPAR!". A


esta voz, o militar abaixar-se-á e apanhará a mochila, suspendendo-a pelas alças, antebraço
direito cruzado sobre o esquerdo e dorso das mãos para baixo. A seguir, levará a mochila às
costas pelo lado esquerdo, girando-a sobre a cabeça, enfiando o braço esquerdo por trás da
respectiva alça. Ajustará, então, as alças à frente do corpo e vestirá a barrigueira. Ao término
do movimento, abaixará os braços e retomará a posição de "Descansar", mantendo os braços
naturalmente ao longo do corpo, com o dorso das mãos voltados para frente.

Se a arma estiver apoiada sobre a mochila, ao comando de "EQUIPAR!", o


militar abaixar-se-á, apanhará a arma, colocando-a ao lado direito desta, no solo; em seguida,
procederá conforme descrito acima e aguardará os comandos de "Sentido" e "Apanhar-arma".
MCA 50-4/2019 123/155

6.6.2 DESEQUIPAR

Para o militar retirar a mochila, o comando será "DESEQUIPAR!". A este


comando, o militar retirará a mochila das costas, executando operação inversa à descrita para
o "Equipar". A mochila deverá ser colocada sobre o solo, em frente ao militar, com as alças
para cima e a tampa voltada para frente. Ao colocar a mochila sobre o solo, o militar deverá
cobri-la pela do companheiro à sua frente e alinhá-la pelo do companheiro à sua direita.

Se estiver armado, ao comando de "DESEQUIPAR!", o militar procederá


como descrito no item anterior e, em seguida, independentemente de ordem, apanhará a arma
que estará sobre o solo e a colocará sobre a mochila, cano para frente e janela de ejeção para
cima. Após isto, o militar voltará a posição de "Descansar".

6.7 DESLOCAMENTOS E VOLTAS

6.7.1 DESLOCAMENTOS CURTOS

Nos pequenos deslocamentos, o militar poderá utilizar a posição de "Arma-


suspensa", em vez de "Ombro-arma".

6.7.2 DESLOCAMENTOS LONGOS

Os deslocamentos de maior extensão, quando estiver marchando no passo


ordinário, a tropa, normalmente, conduzirá o fuzil na posição de "Ombro-arma". Poderá fazê-
lo, também, nas posições de "Cruzar-arma", "Em Bandoleira-arma" e "A Tiracolo-arma". O
RILFLDOFRQGX]VXDHVSDGDQDSRVLomRGH³(VSDGDHPPDUFKD´ (preferencialmenWH ³(VSDGD-
SHUILODGD´ 2PEUR-arma) ou embainhada.

Quando uma tropa, deslocando-se em passo ordinário em "Ombro-arma",


"Cruzar-arma", "Em Bandoleira-arma" ou "A Tiracolo-arma", tiver de atravessar trechos em
que haja restrição de espaço ou de outra natureza que impeça a manutenção da cadência,
poderá ser comandado "SEM CADÊNCIA, MARCHE!", seguindo-se os comandos
necessários às mudanças de formação, se for o caso. Nesta situação, o militar fará o
deslocamento no passo sem cadência, sem alterar a posição em que vinha conduzindo a arma,
até que a restrição seja ultrapassada, quando, então, será comandado "ORDINÁRIO,
MARCHE!".

6.7.3 DESLOCAMENTOS NO PASSO ACELERADO

A tropa armada marcha no passo acelerado, conduzindo a arma na posição de


"Cruzar-arma". O oficial condX]LUiDHVSDGDQDSRVLomRGH³$UPD-VXVSHQVD´

6.7.4 DESLOCAMENTOS NO PASSO SEM CADÊNCIA

A tropa armada marcha no passo sem cadência, conduzindo a arma na posição


de "Arma na mão", ³&UX]DU-DUPD´ "A Tiracolo-arma" RX ³Em Bandoleira-arma". O oficial
conduzirá a espada embainhada presa ao gancho.

Ao comando de "ALTO!", o militar fará ³$lto´ e permanecerá com a arma na


SRVLomR HP TXH YLQKD FRQGX]LQGR H[FHomR j SRVLomR GH ³$UPD QD PmR´ HP TXH R PLOLWDU
WUDUiDDUPDSDUDDSRVLomRGH³6HQWLGR´VHPFRPDQGRSUpYLR EsWDQGRDWURSDHP³&UX]DU-
124/155 MCA 50-4/2019

DUPD´ "A Tiracolo-DUPD RX ³(P %DQGROHLUD-arma" DSyV R ³$OWR´, o comandante deverá
proceder com os comandos previstos para cada armamento.

6.7.5 VOLTAS A PÉ FIRME


Nas voltas a pé firme, HVWDQGRDWURSDQDSRVLomRGH³6HQWLGR´será tomada a
posição de "Arma-suspensa" (espada ou fuzil Mauser), quando for dado o comando
propriamente dito de "DIREITA (ESQUERDA ou MEIA-VOLTA)!". O militar fará a volta
para o lado indicado à voz de "VOLVER!", baixando a seguir a arma como já descrito neste
Manual.

6.7.6 VOLTAS EM MARCHA

Nas voltas em marcha, RV PLOLWDUHV QDV SRVLo}HV GH ³2PEUR-DUPD´ "Cruzar-
arma", "Em Bandoleira-arma" ou "A Tiracolo-arma" permanecerão com suas armas na
mesma posição. O oficial manterá a espada na SRVLomR GH ³(VSDGD HP PDUFKD´ ³(VSDda
SHUILODGD´ 2PEUR-arma) ou embainhada.

6.7.7 SENTADO

O militar irá executar conforme o preconizado para a instrução individual sem


arma, posicionando o armamento entre as pernas, com a chapa da soleira sobre o solo,
apoiando-a no ombro esquerdo e com a bandoleira voltada para o lado esquerdo. A baioneta
deve estar obrigatoriamente na bainha, voltada para frente.

Fig 6-133. Sentado com arma


MCA 50-4/2019 125/155

6.8 PORTA-BANDEIRA E PORTA-ESTANDARTE

Os militares que conduzirem as Bandeiras Históricas estarão desarmados e


farão movimentos semelhantes aos do oficial que conduzir a Bandeira Nacional.

6.8.1 POSIÇÕES

6.8.1.1 Sentido

O militar assumirá a posição de "Sentido", tendo a bainha presa ao gancho,


FRP DV PHVPDV FDUDFWHUtVWLFDV GD SRVLomR GH ³6HQWLGR´ FRP D HVSDGD HPEDLQKDGD. A mão
direita segurará a Bandeira (ou Estandarte) pelo mastro, empunhando-o na altura da junção
deste com o tecido. A haste deverá estar apoiada no solo com sua extremidade inferior junto à
ponta do pé direito. Para melhor apresentação da Bandeira (ou do Estandarte) a mão que
empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço da parte inferior do tecido, que estará
apoiado no ombro, cobrindo o braço direito.

Fig 6-134. Posição de Sentido


3DUD WRPDU D SRVLomR GH ³6HQWLGR´ QD IXQomR GH 3RUWD-Bandeira ou Porta-
Estandarte, o militar unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a ouvir esse
contato. Os braços e a Bandeira (ou Estandarte) não devem ser movimentados.

6.8.1.2 Descansar

O militar assumirá a posição de "Descansar", tendo a bainha presa ao gancho,


com aVPHVPDVFDUDFWHUtVWLFDVGDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´FRPDHVSDGDHPEDLQKDGDA mão
direita segurará a Bandeira (ou Estandarte) pelo mastro, empunhando-o na altura da junção
deste com o tecido, tendo a sua extremidade superior presa à mão direita junto ao mastro. A
haste deverá estar apoiada no solo com sua extremidade inferior junto à ponta do pé direito.
Para melhor apresentação da Bandeira (ou do Estandarte) a mão que empunha o mastro
deverá também fixar o 1º terço da parte inferior do tecido, que estará apoiado no ombro,
cobrindo o braço direito.
126/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-135. Posição de Descansar

3DUD WRPDU D SRVLomR GH ³Descansar´ QD IXQomR GH 3RUWD-Bandeira ou Porta-
Estandarte, o militar deslocará o pé esquerdo a uma distância igual à largura dos seus ombros,
para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o
pé esquerdo. Os braços e a Bandeira (ou Estandarte) não devem ser movimentados.

6.8.2 MOVIMENTOS A PÉ FIRME

6.8.2.1 Ombro-arma (Porta-Bandeira e Porta-Estandarte)

Partindo da SRVLomRGH³6HQWLGR´:

a) 1º Tempo ± o militar elevará, energicamente, o braço esquerdo a frente até a


altura do ombro, com o antebraço e a mão alinhados, paralelo ao solo, dedos
unidos, mão espalmada e com a palma voltada para baixo;

Fig 6-136. Ombro-arma ± tempo 1


MCA 50-4/2019 127/155

b) 2º Tempo ± o militar trará a mão esquerda para o ombro direto, o dedo


indicador tangenciará lateralmente o mastro da Bandeira (Estandarte), de
maneira que o antebraço forme com o braço direito um ângulo de 90
(noventa) graus, ao mesmo tempo em que eleva o mastro mantendo-o na
vertical;

Fig 6-137. Ombro-arma ± tempo 2


c) 3º Tempo: o militar inclinará o mastro da Bandeira (Estandarte), mantendo-
o apoiado no ombro, de maneira a formar um ângulo de 45 (quarenta e
cinco) graus com o solo. A mão esquerda permanecerá tangenciando o
mastro pelo indicador;

Fig 6-138. Ombro-arma ± tempo 3


128/155 MCA 50-4/2019

d) 4º Tempo ± o militar distenderá o braço esquerdo a frente de maneira a


deixar a mão, o antebraço e o braço alinhados na altura do ombro, paralelos
ao solo e palma da mão voltada para baixo; e

Fig 6-139. Ombro-arma ± tempo 4


e) 5º Tempo ± o militar voltará a segurar a espada como na posição de
³6HQWLGR´ (espada embainhada). Para melhor apresentação da Bandeira (ou
do Estandarte) a mão que empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço
da parte inferior do tecido, que estará apoiado no ombro, cobrindo o braço
direito.

Fig 6-140. Ombro-arma ± tempo 5


6.8.2.2 Desfraldar

4XDQGRDWURSDIL]HU³$SUHVHQWDU-DUPD´DSpILUPHRXHPGHVILOHD%DQGHLUD
Nacional, com o pano desfraldado, será colocada verticalmente no alojamento do conto, no
MCA 50-4/2019 129/155

talabarte; e a mão direita segurará a haste, acima do ombro. Este movimento deverá ser
realizado em 3 (três) tempos, pDUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´

a) 1º Tempo ± o militar elevará, energicamente, o braço esquerdo a frente até a


altura do ombro, com o antebraço e a mão alinhados, paralelo ao solo, dedos
unidos, mão espalmada e com a palma voltada para baixo (conforme 4º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´ ;

Fig 6-141. Posição de Desfraldar ± tempo 1

b) 2º Tempo ± o militar trará a mão esquerda para o ombro direto, o dedo


indicador tangenciará lateralmente o mastro da Bandeira, de maneira que o
antebraço forme com o braço direito um ângulo de 90 (noventa) graus, ao
mesmo tempo em que a mão direita trará a bandeira para a vertical, sem
tocar a extremidade inferior do mastro no solo (conforme 2º tempo do
³2PEUR-DUPD´ H

Fig 6-142. Posição de Desfraldar ± tempo 2


130/155 MCA 50-4/2019

c) 3º Tempo ± o militar distenderá o braço direito elevando a bandeira com o


pano desfraldado, enquanto a mão esquerda segura o mastro na altura da
cintura, com o braço esquerdo colado ao corpo. Para melhor apresentação da
Bandeira a mão que empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço da
parte inferior do tecido, que estará apoiado no ombro, cobrindo o braço
direito.

Fig 6-143. Posição de Desfraldar ± tempo 3

6.8.2.3 Abater-Estandarte

4XDQGR D WURSD IL]HU ³$SUHVHQWDU-DUPD´ D Sp ILUPH RX HP GHVILOH R 3RUWD-
Estandarte abatê-lo-á, segurando a haste com a mão direita, junto ao quadril, e a esquerda,
com o braço quase estendido, à frente da direita, de modo que o mastro fique paralelo ao solo.
Este movimento deverá ser realizado em 3 (três) tempos, pDUWLQGR GD SRVLomR GH ³2PEUR-
DUPD´ e o tecido não deverá ser solto para não tocar o solo:

a) 1º Tempo ± o militar elevará, energicamente, o braço esquerdo a frente até a


altura do ombro, com o antebraço e a mão alinhados, paralelo ao solo, dedos
unidos, mão espalmada e com a palma voltada para baixo (conforme 4º
tempo GR³2PEUR-DUPD´ ;
MCA 50-4/2019 131/155

Fig 6-144. Abater-Estandarte ± tempo 1


b) 2º Tempo ± o militar trará a mão esquerda para o ombro direto, o dedo
indicador tangenciará lateralmente o mastro do Estandarte, de maneira que o
antebraço forme com o braço direito um ângulo de 90 (noventa) graus, ao
mesmo tempo em que a mão direita trará o estandarte para a vertical, sem
tocar a extremidade inferior do mastro no chão (conforme 2º tempo do
³2PEUR-DUPD´ ; e

Fig 6-145. Abater-Estandarte ± tempo 2


c) 3º Tempo ± o militar abaterá o estandarte segurando a haste com a mão
direita, junto ao quadril, e a esquerda, com o braço quase estendido, à frente
da direita, de modo que o mastro fique paralelo ao solo. Para melhor
apresentação do Estandarte a mão que empunha o mastro deverá também
fixar o 1º terço da parte inferior do tecido, que estará apoiado no ombro,
cobrindo o braço direito.
132/155 MCA 50-4/2019

Fig 6-146. Abater-Estandarte ± tempo 3

6.8.2.4 Ombro-arma (Porta-Bandeira)

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Desfraldar´:

a) 1º Tempo ± o militar abaixará, energicamente, o mastro da bandeira,


mantendo-o na vertical e sem tocar o solo, retornando ao 2º tempo do
³2PEUR-arma´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´;

Fig 6-147. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³'HVIUDOGDU´± tempo 1


MCA 50-4/2019 133/155

b) 2º Tempo ± o militar inclinará o mastro da Bandeira, apoiando-a no ombro,


retornando ao 3žWHPSRGR³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´

Fig 6-148. Ombro-DUPDSDUWLQGRGDSRVLomRGH³'HVIUDOGDU´± tempo 2

c) 3º Tempo ± o militar distenderá o braço esquerdo a frente, deixando-o


paralelo ao solo, com a palma da mão voltada para baixo, retornando ao 4º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´; e

Fig 6-149. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³'HVIUDOGDU´± tempo 3


134/155 MCA 50-4/2019

d) 4º Tempo ± o militar voltará a segurar a espada como na posição de


³6HQWLGR´ HVSDGD HPEDLQKDGD  Para melhor apresentação da Bandeira a
mão que empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço da parte inferior
do tecido, que estará apoiado no ombro, cobrindo o braço direito.

Fig 6-150. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³'HVIUDOGDU´± tempo 4

6.8.2.5 Ombro-arma (Porta-Estandarte)

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´:

a) 1º Tempo ± o militar retornará, energicamente, o mastro do Estandarte,


mantendo-o na vertical e sem tocar o solo, retornando ao 2º tempo do
³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´;

Fig 6-151. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´± tempo 1


MCA 50-4/2019 135/155

b) 2º Tempo ± o militar inclinará o mastro do Estandarte, apoiando-o no


ombro, retornando ao 3º tempo do ³Ombro-arma´ partindo da posição de
³6HQWLGR´

Fig 6-152. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´± tempo 2


c) 3º Tempo ± o militar distenderá o braço esquerdo a frente, deixando-o
paralelo ao solo, com a palma da mão voltada para baixo, retornando ao 4º
WHPSRGR³2PEUR-DUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³6HQWLGR´; e

Fig 6-153. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´± tempo 3


136/155 MCA 50-4/2019

d) 4º Tempo ± o militar voltará a segurar a espada como na posição de


³6HQWLGR´ HVSDGD HPEDLQKDGD  Para melhor apresentação do Estandarte a
mão que empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço da parte inferior
do tecido, que estará apoiado no ombro, cobrindo o braço direito.

Fig 6-154. Ombro-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Abater-Estandarte´± tempo 4

6.8.2.6 Descansar-arma (Porta-Bandeira e Porta-Estandarte)

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´:

a) 1º Tempo ± o militar elevará, energicamente, o braço esquerdo a frente até a


altura do ombro, com o antebraço e a mão alinhados, paralelo ao solo, dedos
unidos, mão espalmada e com a palma voltada para baixo;

Fig 6-155. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´± tempo 1


b) 2º Tempo ± o militar trará a mão esquerda para o ombro direto, o dedo
indicador tangenciará lateralmente o mastro da Bandeira (Estandarte), de
MCA 50-4/2019 137/155

maneira que o antebraço forme com o braço direito um ângulo de 90


(noventa) graus, ao mesmo tempo em que a mão direita trará a Bandeira
(Estandarte) para a vertical, abaixando-o, até que a extremidade inferior
toque o solo e tangencie lateralmente a ponta do pé direito;

Fig 6-156. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´± tempo 2


c) 3º Tempo ± o militar distenderá o braço esquerdo a frente deixando-o
paralelo ao solo, com a palma da mão voltada para baixo; e

Fig 6-157. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´± tempo 3


d) 4º Tempo ± o militar voltará a segurar a espada como na posição de
³6HQWLGR´ HVSDGDHPEDLQKDGD Para melhor apresentação da Bandeira (ou
138/155 MCA 50-4/2019

do Estandarte) a mão que empunha o mastro deverá também fixar o 1º terço


da parte inferior do tecido, que estará apoiado no ombro, cobrindo o braço
direito.

Fig 6-158. Descansar-arma SDUWLQGRGDSRVLomRGH³Ombro-arma´± tempo 4

6.9 MOVIMENTOS INDIVIDUAIS COM ESCUDO E BASTÃO

A tropa, quando equipada com escudo e bastão do tipo polícia, ao participarem


de solenidades e formaturas, assumirá as posições, conforme descristas a seguir.

6.9.1 POSIÇÕES

6.9.1.1 Descansar

Para assumir a posição de ³'HVFDQVDU´ portando o escudo e bastão, o militar


ficará com o braço direito naturalmente caído ao longo do corpo, com a mão direita
empunhando o bastão, mantendo-o paralelo à perna. A mão esquerda segurará o escudo,
empunhando-o pela alça de sustentação, passando o braço esquerdo pela correia que serve de
apoio para sustentar o escudo. Este ficará naturalmente inclinado junto ao lado esquerdo do
corpo, com o braço distendido. $VSHUQDVILFDUmRFRPRQDSRVLomRGH³'HVFDQVDU´VHPDUPD

6.9.1.2 Sentido

1HVWDSRVLomRRPLOLWDUILFDUiFRPRVSpVFRPRQDSRVLomRGH³6HQWLGR´VHP
arma e os braços, mãos e equipamentos, conforme descrito no item anterior.
MCA 50-4/2019 139/155

6.9.2 MOVIMENTOS COM ESCUDO E BASTÃO A PÉ FIRME

6.9.2.1 Ombro-arma

O militar permanecerá como na SRVLomRGH³6HQWLGR´.

6.9.2.2 Apresentar-arma

3DUWLQGRGDSRVLomRGH³2PEUR-DUPD´

a) o militar posicionará o escudo à frente do corpo na posição vertical, de


modo que a base superior fique na altura da parte superior do capacete, a um
palmo afastado do corpo. O braço e antebraço esquerdos formarão um
ângulo de 90º. O braço direito e o bastão não devem ser movimentados.

Fig 6-159. PRVLomRGH³Descansar´ Fig 6-160. PRVLomRGH³Sentido´ RX³2PEUR-DUPD´

Fig 6-161. PRVLomRGH³Apresentar-arma´


140/155 MCA 50-4/2019

7 INSTRUÇÃO COLETIVA

Este Capítulo tem por finalidade regular a execução dos exercícios de ordem
unida que foram prescritos nos capítulos 5 e 6 deste Manual, por grupos de militares que
tenham sido considerados aptos na instrução individual e, ainda, estabelecer procedimentos de
ordem unida aplicáveis, unicamente na prática coletiva.

Os procedimentos contidos neste Capítulo aplicar-se-ão às tropas de qualquer


Arma ou Quadro e de qualquer efetivo. Quando se referirem, especificamente, a uma tropa de
determinado efetivo, será feita menção ao fato.

Os assuntos referentes a inspeções, revistas e desfiles constam da ICA 908-1


CERIMONIAL MILITAR DO COMAER, não sendo, portanto objetos deste Manual.

7.1 FORMAÇÕES

As formações adotadas por uma tropa serão, principalmente, em função de seu


efetivo e de sua organização em elementos básicos. Deverão ser variadas, de sorte a assegurar
à tropa flexibilidade suficiente para se adaptar à diversidade de espaços disponíveis para a
execução dos exercícios e dos deslocamentos.

Existem 2 (duas) formações fundamentais: Em Coluna e Em Linha. O número


de colunas ou de fileiras dependerá dos fatores enumerados no parágrafo anterior.

7.1.1 FORMAÇÕES EM COLUNA

7.1.1.1 Coluna por um

Os militares ficarão dispostos um atrás do outro, à distância de um braço,


com a frente voltada para a mesma direção.

7.1.1.2 Coluna por (nº)

Os militares ficarão dispostos em tantas colunas quanto as prescritas, uma ao


lado da outra, separadas por intervalos de um braço (esticado ou dobrado).

Fig 7-1. Fração elementar em coluna


MCA 50-4/2019 141/155

7.1.1.3 Coluna de frações

Nesta formação, as frações ficarão em coluna uma atrás da outra, na ordem


numérica crescente.

Fig 7-2. Coluna de frações

7.1.1.4 Coluna dupla de frações

As frações em coluna formarão duas a duas, uma ao lado da outra. A fração-


base será a da testa e da direita, recebendo o número um; a fração à sua esquerda será a
número dois; a da retaguarda da fração-base será a número três e assim sucessivamente.

Fig 7-3. Coluna dupla de frações


142/155 MCA 50-4/2019

7.1.2 FORMAÇÕES EM LINHA

7.1.2.1 Em uma fileira

É a formação em que os militares estão colocados na mesma linha, um ao lado


do outro, tendo todos a frente voltada para a mesma direção.

7.1.2.2 Em duas ou mais fileiras

É a disposição de uma tropa em que seus integrantes formam tantas fileiras


sucessivas quanto as prescritas, separadas por distâncias de um braço.

Fig 7-4. Fração elementar em linha em uma fileira

Fig 7-5. Fração elementar em linha em duas fileiras

7.1.2.3 Linha de frações

Nesta formação, as frações em coluna ficarão uma ao lado da outra a 2 (dois)


passos de intervalo (entre Elementos, Seções de Combate etc.), ou 4 (quatro) passos de
intervalo (entre subunidades), na ordem crescente da direita para a esquerda. Tal formação só
se aplicará para a tropa de valor subunidade ou maior.

7.1.3 FORMAÇÃO NORMAL

É aquela em que as frações, em todos os níveis, conservam as distâncias e os


intervalos regulamentares entre homens, viaturas e frações.
MCA 50-4/2019 143/155

Fig 7-6. Formação normal (subunidade em 3 frações)

7.1.4 FORMAÇÃO EMASSADA

É aquela em que os integrantes de uma unidade ou subunidade entram em


forma em um único grupamento, independentemente das distâncias e intervalos normais entre
suas frações. Os militares deverão entrar em forma por altura ou por antiguidade, os mais
altos ou mais antigos, à frente e à direita.

Fig 7-7. Formação emassada (subunidade)

7.1.5 COLUNA DE ESTRADA

É a disposição da tropa destinada ao deslocamento de uma fração por via


pública, sem causar transtornos para seu tráfego de veículos.

Esta formação será sempre Em coluna por 2 (dois), sendo que seu
deslocamento será executado pelas margens da estrada. Quando uma das margens estiver
interditada, a coluna referente a esta margem faz alto e aguarda que a outra ultrapasse,
passando a seguir para a outra margem, posicionando-se na retaguarda daquela coluna até em
local que permita seu retorno à formação inicial. Neste ponto, a coluna que passou primeiro
aguarda o posicionamento da seguinte.
144/155 MCA 50-4/2019

Caso necessário, a mudança de formação proceder-se-á da seguinte maneira, ao


comando de "PASSO DE ESTRADA, MARCHE!":

a) quando o número de colunas for par e diferente de 2 (dois), as colunas


centrais se infiltrarão nas colunas da esquerda e da direita, respectivamente,
respeitando a altura de seus elementos e assim sucessivamente, até ficarem
2 (duas) colunas; e
b) quando o número de colunas for ímpar, os elementos da coluna central se
infiltrarão alternadamente, da testa para a retaguarda, nas colunas da sua
esquerda e da sua direita. A partir daí, passa a proceder como no caso de
colunas par.

7.2 FORMATURA

7.2.1 ENTRADA EM FORMA

Para se colocar em forma uma fração qualquer, é necessário dar-lhe um


comando contendo DYR]GHDGYHUWrQFLD ³*5832(648$'5­2(648$'5,/+$´HWF ,
o comando propriamente dito citando uma referência e o tipo de formação (³%$6( 7$/
MILITAR - )5(17(3$5$7$/32172´± &2/81$32580´) e a voz de execução
("EM FORMA!"). Exemplo: "ESQUADRÃO! - BASE AO SD WILDEBRONSON -
FRENTE PARA O NORTE! COLUNA POR TRÊS! EM FORMA!".

O militar-base terá de ser sempre um elemento da testa da fração. Ao ser


enunciado seu nome (ou seu número), o militar-base tomará a posição de "Sentido", levantará
de forma vívida o braço esquerdo, com o punho cerrado, e se identificará bradando seu nome
de guerra. Em seguida, abaixará o braço e procederá de acordo com o comando que for dado.

7.2.2 FORMATURA POR ALTURA

As formações, tanto Em coluna como Em linha, em princípio, deverão ser por


altura. Normalmente, nas formações Em coluna, os mais altos formarão à frente (e à direita se
a formação for em duas ou mais colunas).

7.2.3 FORMATURA POR ANTIGUIDADE

Quando a fração for constituída de oficiais e praças, os mais antigos formarão à


frente (e à direita se a formação for a duas ou mais colunas), sendo imediatamente seguidos
pelas demais praças, também de acordo com suas antiguidades. Importante observar que
não se devem criar distâncias e/ou intervalos extras e nem constituir nova testa, com o
intuito de separar os círculos hierárquicos existentes na tropa.

7.2.4 FORMATURA POR UNIFORMES

Em se tratando de tropa em que seus integrantes, todos do mesmo círculo


hierárquico, estejam vestidos com mais de um tipo de uniforme, o de maior representação
numérica deverá ficar à frente e à direita, de maneira que cada tipo de uniforme fique reunido.
MCA 50-4/2019 145/155

7.2.5 SAÍDA DE FORMA

Para a tropa sair de forma, será dado o comando de "FORA DE FORMA,


MARCHE!".

Caso a tropa esteja na posição de "Descansar" e armada ao comando de


"FORA DE FORMA!", os militares tomarão a posição de "Sentido" e executarão o
movimento de "Arma-suspensa". À voz de "MARCHE!", os militares romperão a marcha e
sairão de forma com vivacidade e energia, tomando os seus destinos.

Caso a tropa esteja em marcha e armada, ao comando de "FORA DE


FORMA!" MARCHE!", os integrantes farão "Alto", executarão o movimento de "Arma
suspensa" (se for o caso) e, em seguida, romperão a marcha e sairão de forma com
vivacidade e energia, tomando os seus destinos.

Todos os militares componentes de uma tropa, independente de função


e/ou círculo hierárquico, procederão conforme descrito acima.

7.2.6 COBRIR

Para que uma tropa retifique a cobertura e o alinhamento, ser-lhe-á dado o


comando de "COBRIR!". A este comando, que é dado com tropa na posição de "Sentido", o
militar estenderá o braço esquerdo para frente, com a palma da mão para baixo e os dedos
unidos, até tocar levemente o ombro (a mochila) do companheiro da frente. Colocar-se-á,
então, exatamente atrás deste, de forma a cobri-lo e, em seguida, posicionar-se-á na mesma
fileira em que se encontrem os companheiros à sua direita, alinhando-se por eles. A mão
direita permanece unida à coxa. Os integrantes da testa, com exceção do à esquerda (que
permanecerá na posição de "Sentido"), estenderão o braço esquerdo para o lado, palma da
mão para baixo, dedos unidos, tocando levemente o ombro direito do companheiro à sua
esquerda. A mão direita permanece unida à coxa.

Se a tropa estiver armada deverá proceder da seguinte forma:

a) militares armados de espada ou fuzil Mauser 7 mm 1908 ± IDUmR ³$UPD-


VXVSHQVD´ e procederão conforme descrito acima;
b) militares armados de fuzil HK-33 ± retirarão a mão esquerda da arma,
distendendo o braço esquerdo, procedendo, a seguir, conforme descrito
acima. A mão direita permanecerá empunhando a coronha do fuzil, como na
SRVLomRGH³6HQWLGR´H
c) militares armados de MT-12 ± retirarão a mão esquerda da arma,
distendendo o braço esquerdo, procedendo, a seguir, conforme descrito
acima. A mão direita permanecerá unida à coxa, como na posição de
³6HQWLGR´

Se o comandante desejar reduzir o intervalo entre os integrantes, logo após


emitir a voz de advertência, comandará "SEM INTERVALO, COBRIR!". Neste caso, os
militares procederão como descrito acima, com exceção dos formados na testa, que colocarão
a mão esquerda fechada na lateral da cintura, punho no prolongamento do antebraço, dorso da
mão para frente, cotovelo projetado para esquerda, tocando levemente o braço direito do
companheiro a sua esquerda.
146/155 MCA 50-4/2019

A cobertura estará correta quando o militar, olhando para frente, só vê o corpo


do companheiro que o precede (a distância deverá ser de um braço).

O alinhamento estará correto quando o militar, conservando a cabeça imóvel,


olha para direita e verifica que se encontra no mesmo alinhamento que os demais
companheiros de sua fileira. O intervalo será de 1 (um) braço (um braço dobrado, no caso de
"Sem intervalo").

Verificada a cobertura e o alinhamento, o comandante da tropa comandará


"FIRME!". A esta voz, os militares descerão energicamente o braço esquerdo, colando a mão
à coxa com uma batida e, ao mesmo tempo, quando for o caso, abaixarão a arma (conforme o
PRYLPHQWRGH³'HVFDQVDU-DUPD´ SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$UPD-VXVSHQVD´  permanecendo na
posição de "Sentido".

O oficial, na função de comandante de tropa (nível subunidade ou fração) deve,


DR FRPDQGR GH ³&REULU´ YROWDU-se para sua fração a fim de fiscalizar a cobertura de seus
LQWHJUDQWHV $R FRPDQGR GH ³)LUPH´ ID] PHLD-volta e procede conforme os demais
integrantes. Se tiver DUPDGRGHHVSDGDIDUi³$UPD-VXVSHQVD´DQWHVGHH[HFXWDUDVYROWDVDSp
firme.

Os oficiais componentes de uma tropa, com exceção do Comandante da fração


e dos integrantes do Estado-Maior, procederão conforme as demais praças, ou seja,
obedecerão ao comando GH³&REULU´HSRVWHULRUPHQWHRGH³)LUPH´ executando todos
os procedimentos previstos para corrigir a cobertura e o alinhamento.

Entretanto, independente de função e/ou círculo hierárquico, quando não


houver na tropa um militar a sua frente, não se deve elevar o braço.

Observações:

a) 1 (um) passo corresponde a, aproximadamente, 70 (setenta) cm;


b) 1 (um) braço esticado corresponde a, aproximadamente, 80 (oitenta) cm; e
c) 1 (um) braço dobrado corresponde a, aproximadamente, 25 (vinte e cinco)
cm.

Fig 7-8. Cobrir ± tropa desarmada (testa) Fig 7-9. Cobrir ± tropa desarmada (coluna)
MCA 50-4/2019 147/155

Fig 7-10. Cobrir ± tropa armada (testa) Fig 7-11. Cobrir ± tropa armada (coluna)

Fig 7-12. Sem intervalo, cobrir ± tropa desarmada (testa) Fig 7-13. Sem intervalo, cobrir ± tropa armada (testa)

7.2.7 PERFILAR

Estando a tropa em linha, será dado o comando de "BASE TAL MILITAR


(FRAÇÃO), PELA DIREITA (ESQUERDA ou CENTRO) PERFILAR!", para retificar a
cobertura e o alinhamento.

O comandante e os integrantes da fração deverão proceder da seguinte forma:

a) após enunciar "BASE TAL MILITAR!", o comandante aguardará que o


militar-EDVH VH LGHQWLILTXH WRPDQGR D SRVLomR GH³6HQWLGR´ H OHYDQWDQGo o
braço esquerdo com o punho cerrado, bradando seu nome de guerra (ou
número, conforme foi identificado). Após isso, retorna à posição inicial;
b) em seguida, prosseguirá comandando: "PELA DIREITA (ESQUERDA ou
CENTRO)!". Neste momento, os militares tomarão a posição de "Sentido",
se desarmados, ou tomarão esta posição e realizarão o movimento de
"Arma-suspensa", se armados de fuzil Mauser 7 mm (com exceção do
militar-base); e
c) ao verificar que os integrantes estão prontos, comandará "PERFILAR!".

À voz de execução "PERFILAR!", os integrantes da testa e os da coluna do


militar-base procederão como no movimento de "Cobrir". Ao mesmo tempo, todos os
integrantes da tropa, com exceção da coluna-base, voltarão de forma vívida o rosto para a
coluna do militar-base, corrigindo os intervalos e distâncias, sem erguer o braço esquerdo. Se
a tropa estiver armada, os militares, com exceção do militar-base, farão "Arma-suspensa".
148/155 MCA 50-4/2019

Se o comandante desejar reduzir os intervalos, comandará "BASE TAL


MILITAR (FRAÇÃO) - SEM INTERVALO, PELA DIREITA! (ESQUERDA ou CENTRO)
- PERFILAR!" A execução deverá seguir os procedimentos descritos acima, com a
peculiaridade de medir o intervalo com o braço dobrado, conforme já descrito para a posição
GH³&REULU´

Os integrantes estarão no alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para a


direita (esquerda), puderem verificar que se encontram no mesmo alinhamento que os demais
companheiros de sua fileira.

Quando o comandante da tropa verificar que o alinhamento e a cobertura estão


corretos, comandará "FIRME!". A esta voz, os militares abaixarão o braço de forma enérgica,
unindo a mão à coxa, com uma batida, ao mesmo tempo em que voltarão a cabeça, com
energia, para frente e, se for o caso, DEDL[DUmRDDUPD FRQIRUPHRPRYLPHQWRGH³'HVFDQVDU-
DUPD´SDUWLQGRGDSRVLomRGH³$UPD-VXVSHQVD´ SHUPDQHFHQGRQDSRVLomRGH6HQWLGR.

Fig 7-14. Pela direita, Perfilar Fig 7-15. Sem intervalo - Pelo centro, Perfilar

7.2.8 RETAGUARDA
Durante a entrada em forma, para ajustar possíveis claros existentes no
grupamento, os militares componentes da tropa deverão atentar para as seguintes regras de
configuração do dispositivo:

Fig 7-16. Todas as fileiras preenchidas Fig 7-17. Penúltima fileira com uma falta
MCA 50-4/2019 149/155

Fig 7-18. Penúltima fileira com duas faltas Fig 7-19. Penúltima fileira com três faltas

Fig 7-20. Antepenúltima fileira com uma falta e a penúltima com três faltas

7.3 DESLOCAMENTOS

Os comandos e os processos empregados na instrução coletiva, com arma ou


sem arma, serão os mesmos da instrução individual de ordem unida.

Quando um comandante de uma tropa desejar que seus militares se desloquem


para o interior de uma sala de instrução (auditório, rancho, reserva de material ou de
armamento etc) SRGHUiFRPDQGDU³%$6($&2/81$ ),/$),/(,5$ 7$/',5(d­2$
TAL LOCAL! COLUNA (FILA, FILEIRA) POR (UM, DOIS, TRÊS etc), DE ARMA NA
0­2 VH IRU R FDVR  6(0 &$'Ç1&,$ 0$5&+(´ 7DO FRPDQGR GHYHUi VHU SUHFHGLGR
obrigatoriamente, de ordens complementares que indiquem ao efetivo qual a conduta a adotar
no local de destino. Iniciando o deslocamento, poderá ser dado o comando de
"DESCANSAR!" para os demais integrantes da tropa.

7.3.1 MUDANÇAS DE DIREÇÃO

Durante um deslocamento, para se tomar uma nova direção, determinada por


um ponto de referência, facilmente visível, comandar-se-á "DIREÇÃO A TAL PONTO,
MARCHE!".
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Faltando o ponto de referência acima mencionado, para se efetuar uma


mudança de direção, dar-se-á o comando "DIREÇÃO À DIREITA (ESQUERDA),
MARCHE!". O guia (quando Em coluna por um) ou a testa da tropa descreverá um arco de
circunferência para a direita ou para a esquerda, até volver a frente para o ponto indicado, ou
até receber o comando de "EM FRENTE!", seguindo então em linha reta, tendo o cuidado de
diminuir a amplitude do passo para evitar o alongamento da(s) coluna(s). Os demais militares
acompanhar-lhe-ão o movimento e mudarão de direção, no mesmo ponto em que o guia (ou
a testa) fez a mudança.

Logo que a tropa tenha se deslocado o suficiente na nova direção, o guia (ou a
testa) retomará a amplitude normal do passo ordinário, independente de comando.

Observações:

a) os integrantes da testa não devem reduzir os intervalos que vinham


adotando, evitando assim, deslocamentos lateralizados;
b) a coluna-base deve manter a cobertura e diminuir a amplitude do passo;
c) as colunas mais afastadas deverão aumentar a amplitude do passo, sem
mudar a cadência (perder o passo da tropa); e
d) as fileiras devem permanecer alinhadas com a coluna-base.

Em solenidades com desfile de tropa, em que frações necessitam mudar a


direção de marcha para a retaguarda, comandar-se-i ³&219(56­2 $2 &(1752
0$5&+(´Com isso, a testa da tropa, com a amplitude do passo reduzida e com os braços
distendidos ao lado do corpo sem oscilar, descreverá um arco de circunferência para a
esquerda, até volver a frente para a retaguarda, seguindo, então em linha reta, passando por
dentro do intervalo entre sua própria coluna e a coluna da esquerda. Os demais militares
acompanhar-lhe-ão o movimento e mudarão de direção, no mesmo ponto em que a testa fez
a mudança. $RFRPDQGRGH³(0)5(17(´TXHGHYHUiVHUemitido após todas as fileiras
terem realizada a conversão, todos os seus integrantes retornarão a marchar com a amplitude
do passo normal e com o movimento dos braços.

Observações:

a) este comando não deve ser realizado por uma tropa que esteja com o
intervalo reduzido e, se armado, não poderá estar com a baioneta
armada;
b) a cobertura e o alinhamento devem receber atenção especial; e
c) durante a conversão, as fileiras devem permanecer alinhadas, com a
amplitude do passo reduzida, com os braços distendidos ao longo do corpo
sem oscilar e sem mudar a cadência (perder o passo da tropa).
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Fig 7-21. Conversão ao centro

Fig 7-22. Conversão ao centro

Fig 7-23. Conversão ao centro


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Fig 7-24. Conversão ao centro

7.4 GUARDAS FÚNEBRES

7.4.1 TROPA ARMADA COM FUZIL AUTOMÁTICO HK-33

A execução das salvas nos funerais será realizada por tropas de efetivo de no
máximo até subunidade.

Os comandantes das frações inspecionarão previamente as armas, tendo o


cuidado para que sejam empregadas munições de festim com reforçadores de gases para tiro
de festim.

Para início dos procedimentos previstos, a fração deverá estar com seus fuzis
com a bandoleira vestida no modo 3 (três) pontos.

A tropa deverá HVWDU IRUPDGD ³(P Linha de uma fileira", se for efetivo
correspondente a uma fração elementar (Seção de Combate), ou ³(m Linha de três fileiras",
se o seu efetivo for maior, de modo que ela fique com a direita para a direção de onde virá o
cortejo fúnebre. Quando este estiver a cerca de 20 (vinte) passos da tropa, será dado o
comando de "EM FUNERAL, PREPARAR!"HVWDQGRDWURSDQDSRVLomRGH³6HQWLGR´. Para a
realização das salvas, proceder-se-á do seguinte modo:

a) ao comando de "EM FUNERAL!", os militares da 2ª fileira (se for o caso)


darão um passo oblíquo à frente e à direita, ficando um pouco atrás e nos
intervalos dos militares da primeira fileira;
b) ao comando de "PREPARAR!", todos os militares da fração executarão o
movimento em 2 (dois) tempos:
- 1º Tempo ± os militares executarão o 1º tempo do "Apresentar-arma",
partindo da posição de "Sentido"; e
- 2º Tempo ± em seguida, farão um giro de 45 (quarenta e cinco) graus à
direita, sobre a planta do pé esquerdo, ao mesmo tempo em que levarão o
pé direito cerca de meio passo para a direita e para trás. Ao mesmo
tempo, farão girar a arma de modo que o cano fique apontado para o
solo, a coronha mantida entre o braço direito e o corpo, a mão direita
segurando a arma pela empunhadura e a mão esquerda no guarda-mão.
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c) logo após, será comandado "CARREGAR!". A este comando os militares


trarão o registro de segurança da letra "S" para a letra "E" (intermitente) e,
em seguida, carregarão as armas mantendo-as, porém, na posição em que se
achavam;
d) quando as armas estiverem carregadas, o comandante da tropa comandará
"APONTAR!". A este comando, os militares distenderão os braços à frente
(afastando a arma do corpo) e, em seguida, trarão a coronha para o cavado
do ombro, mas sem a preocupação de fazer a visada, mantendo o cano
apontado para o solo;
e) em seguida, será dado o comando de "FOGO!". A este comando, os
militares acionarão o gatilho e distenderão os braços à frente, retornando
arma para a posição anterior, mantendo a boca da arma apontada para o
solo;
f) para nova descarga, o comandante da tropa comandará, sucessivamente:
"APONTAR!", "FOGO!". A cada um desses comandos, os militares
procederão, respectivamente, como o exposto nas letras "d" e "e" acima;
g) terminada o número de descargas regulamentares, o comandante da tropa
comandará "DESCANSAR-ARMA!". Este movimento será executado em 2
(dois) tempos, após a passagem do féretro:
- 1º Tempo ± ao comando de "DESCANSAR!", os militares retomarão a
posição do 1º tempo do "Apresentar-arma", partindo da posição de
"Sentido"; e
- 2º Tempo ± à voz de "ARMA!", todos os militares retornarão a sua
posição original em suas fileiras. Ao final, os militares deverão estar
cobertos e alinhados.
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8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 Os assuntos referentes à revista de inspeção, cerimônias militares e desfiles são tratados
na ICA 908-³&HULPRQLDO0LOLWDUGR&20$(5´QmRVHQGRSRUWDQWRREMHWRGHVWH0DQXDO

8.2 A atualização deste Manual foi conduzida pela Divisão de Doutrina e Instrução Militar
de Ensino (DDIM) da DIRENS, com a participação do efetivo das Seções de Instrução Militar
do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (SIM-CCAER) e do Corpo de Alunos da EEAR, além de
militares do Grupo de Segurança e Defesa de Brasília (GSD-BR) e do Esquadrão de
Segurança e Defesa de Guaratinguetá (ESD-GW).

8.3 As fotos contidas neste Manual serão disponibilizadas através do link:


https://drive.google.com/open?id=1uoTYU0gMc8NpTyPXniOsxn0ddlNLS0aC, para auxílio
às instruções.

8.4 Os casos omissos, assim como as críticas e sugestões para melhoria do referido Manual,
deverão ser endereçados à DDIM da DIRENS.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando do Exército. Estado-Maior do Exército. Portaria Nº 079-EME, de 31 de


junho de 2000. C 22-5 - Manual de Campanha - Ordem Unida. 3ª Edição. Brasília, 2000.

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