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Sabemos que vocês já estão mais do que acostumados como este trabalho funciona
então vamos passar essa explicação para a frente.
O nosso projeto começou com uma questão muito simples “Como podemos
tornar o lugar onde estudamos numa escola ambientalmente sustentável”. Esta
pergunta foi muito ampla sem dúvidas, mas nós gostámos disso. As primeiras duas
semanas de projeto foram basicamente discussões para perceber tudo o que nós
conseguíamos e não conseguíamos cobrir. Chegamos à conclusão de que basicamente
qualquer mudança que nós fizéssemos teria um impacto para o ambiente, seja esse
positivo ou negativo.
Apesar de todo o drama que foi chegar ao “o que apresentar”, “o como” esteve
decidido praticamente desde o início. Durante o tempo de roteiros todos nós tivemos
de realizar um trabalho muito interessante, a construção da maquete. Na verdade,
quem hoje vai à secretaria pode ver os trabalhos deste ano. Ora grande parte do nosso
grupo é feito por alunos novos e nós achamos que seria divertido que eles também
fizessem algo parecido com os produtos finais do ano passado. Além do mais, nós
também queremos as nossas maquetes na secretaria, mas isso é só um extra.
Mas nós não começamos logo com a construção da maquete, longe disso. É
verdade que nós já tínhamos uma ideia do que o que queríamos fazer, mas não
podíamos fazer nada até ao início desta semana. Por essa razão todo o semestre
dedicado ao projeto acabou por ser utilizado em decisões sobre o que mudar, ou
ideias que acabaram por nunca passar de ideias. Por exemplo pensamos em convidar
uma pessoa da Junta de freguesia de Lisboa, já que foi do projeto do compostor
comunitário do Parque das Nações que nos fez pensar em introduzi-los em primeiro
lugar. Isso acabou por não ser escolhido por duas razões, primeiro achamos que os
benefícios não superavam todas as dificuldades que convidar alguém para falar numa
data ainda por determinar envolviam. Além disso percebemos que este projeto é
nosso, e que apesar de termos retirado inspiração deles, alguém da junta de freguesia
não conseguiria falar sobre ele. Agora que o projeto acabou, sabemos que essa foi sem
dúvida a melhor escolha já que nem imagino o que seria adicionar mais complicações à
já complicada semana que tivemos. Todo este processo de brainstorm foi muito
ajudado também pelas nossas professoras Xana Trindade e Adelaide Amaro por tanto
um grande obrigado para ambas
Foi também por volta desta altura que começamos a desenhar a maquete mais
detalhadamente. O primeiro problema que enfrentamos foi como conseguir as
plantas. Apesar das grandes ajudas do nosso diretor de ciclo Marco Coutinho não foi
fácil arranjar os mapas de todas as partes do colégio. Chegou a haver uma altura onde
um de nós ia diariamente falar com ele para tentar arranjar todos os pdf’s. Bem o que
importa é que no final o professor Marco não morreu de tanto ser chateado e nós
conseguimos tudo o que precisávamos-mos.
Antes de chegarmos aí, também achamos importante falar sobre como nos
organizámos em relação ao trabalho de projeto e a todos os outros trabalhos das
disciplinas. 4 de nós os 5 têm todas as disciplinas presentes na perspetiva ambiental
então a grande quantidade de tarefas acabou por se tornar numa fonte de stresse.
Apesar disso todos nós nos conseguimos realizar tudo sem problemas. Se houve um
que foi mais problemático foi o teste de religião que tínhamos que fazer na semana de
projeto, mas mesmo esse acabou por ser feito.
Por fim temos a maquete, a fusão das nossas soluções, o nosso produto final e
o conjunto de grande parte das horas da nossa última semana. E foi no exato início
desta semana que surgiu o grande problema. O plano de construção era simples e
prático. Tínhamos planeado começar a imprimir as coisas 2 ou 3 semanas antes da
semana do projeto, já que cada peça demora cerca de 4 horas para ser impressa. Foi
um banho de água fria quando nos avisaram em que semana íamos ter de trabalhar
neste projeto. Nós estávamos à espera de ser a última semana do mês, para finalizar o
semestre, mas ali estávamos nós, com meia semana de preparação e quase nada
impresso. Essa foi na verdade a razão para termos pedido para fazer a apresentação
mais tarde. Este erro de preparação foi provavelmente o que mais stresse nos deu em
todo o trabalho, mas o que estava feito estava feito e nós continuamos a montar as
coisas de acordo com o que tínhamos pensado.
O primeiro dia foi o pior, eramos sem abrigo à procura de um lugar para iniciar
o trabalho. Sabíamos que não íamos conseguir trabalhar numa maquete de dois
metros na sala. Disseram que podíamos utilizar a sala de artes no piso 0, mas isso
acabou por ser impossível já que, bem, há aulas lá. E foi na manhã de segunda-feira,
dia 9 de Janeiro de 2023, que após duas horas de não ter lugar onde ficar, nos
deixaram começar a montar as coisas na última sala de estudo da biblioteca. E a este
milagre temos a agradecer à Rita, mais uma vez ao professor Marco, à professora Sofia
Jorge e também à dona Rosário e à dona Elsa já que sem todos eles seria impossível
realizar o trabalho.
Claro que foram feitas mais coisas durante os dias e a partir de quarta
começaram a ser feitas as decorações, bem como pintar um bocadinho. Apesar de
tudo isso foi quinta-feira que as coisas começaram a acelerar. A base foi terminada e
grande parte da estrutura começou a ser pintada. Também foi oficialmente a primeira
saída da maquete para o mundo real, já que nós precisamos de pintar a spray e não
podíamos fazer isso na sala de estudo. Foi já nos últimos dias que começamos a sentir
cada vez mais o tempo a passar e com cada pequeno problema que surgia e pequena
solução que encontrávamos que víamos o quão difícil foi o processo que começámos.
OBRIGADO