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Relatório
Iniciamos o ano lectivo com a construção dos grupos de trabalho, sabendo que os
grupos que iríamos escolher teriam de ser mantidos ao longo de todo o projecto. Feito isto, foi
hora de escolher o tema do projecto que iríamos desenvolver, no nosso grupo em particular,
foi uma escolha bastante rápida, uma vez que foi um tema que surgiu logo de inicio e com o
qual todos os elementos do grupo concordaram. Assim o tema escolhido foi a Energia Solar,
com vista á construção de um colector solar. Escolhemos este tema pois trata-se de um
assunto que tem vindo a ser bastante debatido nos últimos tempos, principalmente devido á
crise que se abateu, desta forma tentamos adaptar o tema á nossa comunidade,
direccionamo-nos principalmente para a energia solar pois pensamos que era a única que
tinha algum impacto na nossa região, e optamos pela construção de um colector solar, pois é
algo que a maior parte das pessoas não tem conhecimento do que seja, pensando que se trata
do mesmo que um painel solar, assim desta maneira, acabaríamos também por transmitir
algumas ideias novas e quiçá algumas opções do que teriam a sua disposição quando chegar a
altura de escolher o que utilizar na sua própria casa.
Para que conseguíssemos dar seguimento às nossas ideias tivemos primeiro de
planificar todo o nosso projecto, uma planificação que abrangesse todo o ano lectivo, esta foi
uma fase do trabalho em que tivemos alguma dificuldade, pois nunca tínhamos realizado algo
do género, e não tínhamos percebido a ideia fundamental da planificação, mas acabamos por
perceber a importância da planificação, conseguindo realizar uma para o nosso projecto.
O problema inicialmente levantado foi o seguinte: “Qual a melhor maneira de
aproveitar a energia solar em proveito da nossa escola?”, escolhemos este problema pois a
partir dele, poderíamos trabalhar varias vertentes, entre as quais, a pesquisa, a componente
prática, a sensibilização da comunidade, e a resolução do problema, nesta última onde entraria
a construção do colector solar. Por sua vez, este problema fez com que se levantassem vários
problemas parcelares, estes que tentaram ser resolvidos ao longo do nosso trabalho.
Numa primeira fase do projecto dirigimo-nos aos órgãos competentes da escola, de
maneira a confirmar se o nosso projecto seria exequível. Tendo a confirmação, prosseguimos
com o projecto. No que toca a divisão das tarefas, não definimos algo especifico, no entanto,
com alguns elementos dominam determinadas áreas melhor do que os outros, tentamos
distribuir as tarefas segundo esses conhecimentos. Por exemplo, as pesquisas distribuímos de
forma igual entre todos os elementos, as entrevistas foram alguns elementos com mais
desenvoltura que as realizaram, tal como foi o caso dos inquéritos, entre outras tarefas.
cidade e da escola á Câmara, de modo a iniciar o trabalho, estas mesmas plantas que foram
anteriormente recomendadas pela arquitecta entrevistada.
Durante algumas aulas decidimos pesquisar sobre as escolas que já tinham os painéis
solares e os colectores instalados, indo visitar algumas delas, levantando algumas opiniões
quanto às vantagens da sua utilização.
Foi por esta altura que analisamos os inquéritos que realizamos aos alunos no 1º
período, realizando um levantamento de todas as respostas que nos foram dadas, publicando-
as depois no nosso blog.
Iniciamos também um estudo aos possíveis locais para a construção do colector,
analisando o refeitório, o bar e ainda os balneários. Registamos ainda a média de água gasta
pela escola diariamente. O local mais indicado para a construção do colector, seriam os
balneários, uma vez que se trata do local da escola, que consome mais água quente. Porém,
foi-nos informado que o projecto da Câmara Municipal consistia na construção dos painéis
solares para os balneários, pelo que não seria viável planear a construção do colector solar
para o mesmo local, desta forma, o local escolhido para a construção foi o refeitório da escola,
uma vez que se trata do segundo local da escola com um maior consumo de água quente.
Segundo isto, continuamos com as nossas pesquisas, mas estas, já mais direccionadas
para um objectivo, o colector, enquanto no período passado, as nossas entrevistas eram
realizadas, tendo em vista as energias renováveis, e outros assuntos tratados mais na
generalidade, no segundo período as nossas entrevistas foram realizadas tento em vista
somente a construção do colector solar.
Planeamos também uma campanha de sensibilização, esta campanha foi uma nova
ideia que surgiu no segundo período. Resumidamente tratava-se de visitar vários locais
públicos, como é o caso do Centro de dia, do Lar de Idosos, de alguns cafés, fazendo algumas
perguntas sobre os conhecimentos das pessoas sobre as energias renováveis, sobre a energia
solar, e sobre qual a melhor forma de aproveita-la. Pois, nos inquéritos que realizamos,
verificamos que as pessoas têm falsos conhecimentos sobre o tema, não sabendo realmente
quais as vantagens que estes equipamentos trazem, e o quão prejudicial são para saúde
ambiental algumas atitudes que temos no nosso quotidiano e que acabam por tornar-se
irreversíveis. Esta campanha foi programada para realizar somente no terceiro período, no
entanto, demos-lhe início ainda no 2ºperíodo.
Apesar das tarefas iniciadas neste período, empenhamo-nos mais na construção da
memória descritiva, pois, seria através desta que iriamos conseguir apresentar o nosso
trabalho às entidades competentes, e quiçá, construi-lo. No entanto, é um trabalho muito
demorado, pois exige que realizemos varias etapas, algumas das quais não temos
conhecimento o suficiente, pelo que teríamos de ter vários conhecimentos em determinadas
áreas que nesta altura ainda não nos compete saber. Para tal, solicitamos via e-mail uma nova
reunião com a arquitecta Maria Manuela, que muito gentilmente nos concedeu uma nova
reunião, mostrando-nos qual a melhor maneira de proceder á realização da memória
descritiva do colector solar.
Os inquéritos que realizamos e as entrevistas constituem um instrumento de
observação do grupo, pois através delas, conseguimos ter uma ideia do conhecimento das
pessoas sobre várias questões sobre o nosso projecto, algumas das quais bastante debatidas
actualmente, visto os problemas energéticos com que nos deparamos presentemente; e
através das entrevistas conseguimos adquirir muitos conhecimentos que, caso não fosse
através delas, não nos seria possível saber, pois os conhecimentos humanos, o contacto
pessoal com o tema é muito mais gratificante e enriquecedor, do que o conhecimento
somente obtido através dos livros e da internet.
Ao analisarmos toda a informação obtida, podemos notar vários aspectos. De toda a
população analisada, todos sabem o que são energias renováveis e todos as apoiam. Quanto á
utilização das energias não- renováveis, a maior parte dos alunos não apoia a sua utilização,
mas os alunos que a apoiam ainda constituem uma parte significativa. Uma grande parte da
população não utiliza energias renováveis em casa, nem tem conhecimento sobre a diferença
entre painéis solares e colectores solares, e ainda, uma menor percentagem sabe como
funcionam estes aparelhos. Quando perguntámos nos inquéritos, se sabiam se a construção de
um colector traria alguma vantagem ou não para a escola, a resposta que foi dada em maior
quantidade foi, “não sei”, o que demonstra que a inconsciência das pessoas face este tema.
Este é um dos tópicos que abordaremos a partir de agora com maior interesse, pois
pretendemos passar este conhecimento às pessoas da nossa comunidade, uma vez, que este
género de energias constituem o nosso futuro, e os jovens de agora, serão os novos adultos de
amanha, como tal, pretendemos provocar um impacto nestes jovens, sensibilizando-os para
esta verdade inconveniente que pertence ao nosso futuro. Segundo estes conhecimentos
realizamos a montagem do nosso blog, colocando lá a informação de acordo com os
resultados que obtemos nos inquéritos.
No inicio do 3ºperíodo não tínhamos professor disponível para a disciplina, não
sabendo mesmo se voltaríamos a ter algum professor para a disciplina, nesse tempo fomos
complementando o que faltava a memoria descritiva, pelo menos o que estava ao nosso
alcance.
realizadas de várias outras maneiras, talvez fossem mais fáceis e produtivas do que aquelas
que foram utilizadas por nós.
Um problema que acabou por influenciar todo o nosso trabalho, foi quando no
1ºperiodo, passamos por uma fase onde não sabíamos o que havíamos de fazer, tínhamos
vários objectivos, mas faltavam-nos ideias para lhes dar inicio, chegando mesmo a pensar que
seria melhor alterar o nosso projecto e iniciar outro de novo. Porém acabamos por deixar essa
ideia e demos continuidade ao nosso projecto inicial, só a partir daí “ganhamos força” para
trabalhar a sério, no entanto, causou-nos um problema, acabamos por ficar atrasados quanto
a tudo que tínhamos planeado, mas mesmo assim, a partir desse momento começamos a
trabalhar mais.
Ao longo de todo o nosso projecto estivemos constantemente a alterar a planificação,
a par do desenvolvimento do projecto iam surgindo novas ideias, novas maneiras de ver as
coisas, e mesmo outras formas de trabalhar, estas que fomos sempre descobrindo á medida
que trabalhávamos no nosso projecto. Coisas como a memória descritiva surgiram somente no
2ºperíodo, esta era algo a que gostaríamos de nos ter dedicado mais, pois se tivéssemos mais
tempo para investir nisso poderia mesmo vir a tornar-se um dos grandes objectivos do nosso
trabalho, pois através dela, poderíamos ter implementado o nosso projecto a um projecto já
existente na Câmara Municipal de Serpa, mesmo assim tentamos realizar algo baseado numa
memoria descritiva, ficou muito aquém do que nós pretendíamos e ambicionávamos, mas
ficou boa e adequada nosso trabalho. Mesmo no final, para a preparação da apresentação do
nosso projecto iniciamos com uma ideia, mas no final surgiram-nos novas e diferentes ideias,
algumas delas ainda conseguimos adopta-las, porém algumas não nos foi possível devido ao
curto espaço de tempo que tínhamos disponível. Isto foi algo que se passou durante toda a
realização do projecto, ao realizarmos uma determinada coisa iam-nos surgindo novas ideias
para o projecto, estas que íamos adaptando ao que já tínhamos realizado anteriormente.
Contudo, houve várias ideias que não nos foi possível realizar, tínhamos planeado uma
campanha de sensibilização, que consistia em ir visitar vários locais públicos aqui em Serpa e
fazer pequenas entrevistas as pessoas, gravando-as ao mesmo tempo, com o intuito de
sensibiliza-las para a verdadeira importância do uso de energias renováveis e faze-las ver que
cada uma delas individualmente podia marcar a diferença. Todavia, foi algo a que não
conseguimos dar continuidade, pois era um trabalho que despendia de muito tempo, só nos
foi possível visitar um local, o centro de dia de Serpa, e iniciar e terminar lá a nossa ideia.
Mesmo assim, perante todas as peripécias a que o nosso projecto foi sujeito pensamos
que foi uma experiencia positiva, através deste conseguimos desenvolver a nossa autonomia,
e responsabilidade, tudo o que foi realizado foi por nossa iniciativa, onde os professores foram
os nossos coordenadores. Descobrimos quais as dificuldades de orientar um projecto,
principalmente quando temos algumas pessoas a trabalhar com o mesmo objectivo que nós,
sempre que surgia um problema, tentávamos resolve-lo em conjunto, tentando encontrar a
solução mais adequada, o mesmo acontecia quando surgiam novas ideias, quando estávamos
juntos expúnhamos as nossas opiniões e em conjunto decidíamos se seriam adequadas ou não
aos nossos objectivos. Com isto desenvolvemos o nosso método de trabalho em grupo, e
pensamos que é algo que nos será útil um dia mais tarde na nossa vida profissional.
Construção de um
colector solar