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Preparar e Capacitar jovens, onde serão incutidos matérias para melhor enfrentar os
desafios da vida pessoal, profissional e objectivamente, dotando-os de ferramentas e
atitudes vencedoras, para os desafios do Millennium.
Instruir o Profissional, formando com excelência, a visão empreendedora para
trabalhar de forma autónoma, podendo actuar no mercado de emprego, contribuindo
assim, para um melhoramento técnico na sua área de actuação;
Permitir que a aplicabilidade, dos conteúdos transmitidos “teóricos e práticos” possam
trazer uma independência financeira, justificando de uma certa forma a componente
empreendedorismo / empregabilidade.
Motivação
A presente iniciativa surge através da observação que a APEC fez em diversos fóruns de
âmbito social, e em palestras relacionadas a empregabilidade, levadas a cabo juntos de
estudantes e lideres do movimentos associativos juvenis, onde os jovens foram unânimes em
dizer que a falta de emprego, deve-se ao desenvolvimento acelerado da tecnologia, o que não
constitui a verdade, pois, o emprego não acabou, apenas transformou-se devido ao
desenvolvimento acelerado, intenção essa que a APEC, pretende incutir aos jovens, no
decorrer das formações. Pois, as empresas hoje têm um volume de prestadores de serviços que
são solicitados quando forem necessários, quando têm propostas ou necessidade específica.
Este momento, não é apenas um instante de início de mais uma formação, um momento de
início de mais um curso ou de conhecimento das novas responsabilidades pelas convicções de
que será capacitado, mas é o início de uma jornada repleta de desafios, de uma estrada
barricada de muita investigação, pesquisa, prática e proactividade na busca de um saber e
construção de um conhecimento que o permitirá fazer face ao combate que enfrentará no seu
espaço laboral.
A integração dos conteúdos apresentados neste manual constitui o resultado de um plano
temático e analítico concebido e seleccionado minuciosamente pensando na sua formação,
tendo em conta a actual dinâmica da estrutura do desenvolvimento do nosso país, observando
as exigências das organizações e do mundo em geral.
Estamos cientes de que a partir deste momento, irá a sala de aulas, e ou oficina certamente
como um novo homem, mas desta mesma geração, sem nunca perder de vista, contudo, que é
preciso estudar, mais e mais, para que todos nós, sendo dignos do nosso compromisso com o
país construamos conhecimentos, habilidades e atitudes que nos permitirão uma qualificação
e capacidade de gerar um auto emprego e empregabilidade. Razão pela qual o principal
objectivo deste curso é garantir que no final do mesmo os alunos sejam capazes de por um
lado adquirir conhecimentos, competências e habilidades de gestão de recursos humanos. Por
outro lado assimilar e aplicar na prática profissional os conhecimentos apreendidos para a
resolução de problemas de gestão de recursos humanos e de conflitos laborais na sua
organização.
Nós, APEC, Inspirados por intelectuais, detentores do saber e da ciência lutamos todos, cada
um com sua força e instrumento de trabalho, transmitindo e construindo competências
aguardando o futuro confiadamente e que nele não murchem as flores da nossa crença!
Caro formando, é com imensa alegria que desejamos muito boa sorte durante a sua formação
e que a partir de hoje possa trilhar um mundo que valoriza o saber fazer, a qualificação
profissional e sobre tudo a auto empregabilidade.
Carinhosamente:
APEC
O Arquivo é a secção indispensável na empresa sobre a qual devem incidir todas as atenções,
é o lugar onde são ordenados, conservados e consultados todos os documentos, de forma a
obter dados para uma boa condução da empresa.
Para assegurar um bom funcionamento do arquivo é necessário executar as tarefas com
regularidade, tendo sempre presente a regras de ordenação e classificação de documentos.
Para que estes objetivos sejam atingidos é necessário que:
O elemento humano possua as qualidades pessoais e profissionais necessárias a um
funcionamento regular de acordo com as normas;
O arquivo deve ser instalado em locais apropriados com o material necessário, tendo
sempre em conta os princípios básicos de Ergonomia;
Devem ser utilizadas as classificações de documentos consideradas racionais;
Deve funcionar sob responsabilidade de um indivíduo especializado nesta matéria que
se designa por arquivista.
NOTA: Todas as despesas pagas pelo vendedor são incluídas na factura, pelo que o valor
desta será igual ao valor da mercadoria acrescido de todas as despesas pagas pelo vendedor
conforme o incoterm acordado. E das diversas nomenclaturas estudadas as que mais
importância damos é FOB e CIF.
O Preço
Nafixação do preço há dois aspectos a considerar:
Que moeda a utilizar?
Normalmente, os critérios utilizados para a determinação da moeda são:
Os contraentes são do mesmo pais, logo a moeda a utilizar será do próprio país;
Os contraentes são de países diferentes – em regra deve-se considerar moeda de um
dos países, aquela que oferece maior estabilidade e segurança ou moeda de um
terceiro pais, observando o factor estabilidade e segurança.
Que quantidade de moeda?
Tratando-se do valor ou do próprio preço da mercadoria, a sua fixação obedece:
Por acordo dos contraentes – o preço é definido pelos contraentes;
Por lei – os preços são fixados pelos governos com o objectivo de evitar especulação e
permitir o consumo de certos produtos pelas pessoas com menos poder de compra;
Por concurso público – o comprador faz anúncio do que pretende comprar;
Por cotação na bolsa – tem por base os preços médios das mercadorias negociadas
num determinado dia;
Por leilão – é oferecida por preço base, os presentes irão fazendo preço crescente e é
ganha por quem fizer o preço mais alto.
DESCONTOS E ABATIMENTOS
b) Descontos Financeiros
São Descontos Financeiros as reduções da divida por antecipação do pagamento. Estas
reduções até podem ser de dívidas que não tenham sido originadas por transações de
mercadorias, poderão ter sido, por exemplo, de compra/venda de imobilizado (bens para uso e
não para a venda) ou de empréstimos de valores em dinheiro.
São os seguintes descontos considerados financeiro:
Desconto de pronto pagamento –concedido ao comprador sempre que o pagamento
se efetuar no ato de entrega das mercadorias ou no prazo máximo de 8 dias após a
entrega.
Desconto por antecipação do pagamento – concedido ao comprador quando paga as
mercadorias antes do prazo acordado.
Descontos Sucessivos (10% + 5%) – podem ser comerciais ou financeiros – significa que
o primeiro é de 10% incidindo sobre o valor ilíquido do bem, o segundo é de 5%
incidindo sobre o valor líquido do bem após o primeiro desconto.
R R
3ª LIQUIDAÇÃO
4ª PAGAMENTO
Recibo
1ª Fase: ENCOMENDA
O comprador comunica ao vendedor a quantidade, qualidade e preço das mercadorias que
deseja adquirir e combinam as condições de entrega e pagamento.
Os principais documentos utilizados nesta fase são:
A Nota de Encomenda – é o documento onde o comprador especifica a quantidade da
mercadoria pretendida, bem como as condições de entrega e pagamento. Regra geral, é
preenchido em duplicado, sendo o original para o vendedor e o duplicado para o
comprador.
Outros documentos:
Nota de Venda – muita das vezes, a encomenda surge pelo contacto do representante
do vendedor (caixeiro – viajante) com o comprador, é preenchida em triplicado e é
semelhante a nota de encomenda;
Requisição – é muito utilizada no comércio por retalho e serve para o comprador
levantar de imediato as mercadorias no armazém do vendedor.
Ordem de Compra – é o documento utilizado pelo comprador para mandar o seu
comissário da compra de mercadorias.
Exemplo de uma Nota de Requisição:
2ª Fase: ENTREGA
O vendedor envia as mercadorias, dando assim execução a encomenda (ou pedido) feita pelo
comprador.
Guia de Remessa – este documento acompanha as mercadorias e serve para o
comprador proceder a conferência dos artigos recebidos.
Talão de Recepção – é devolvido pelo comprador ao vendedor apôs recepção das
mercadorias, confirma as mercadorias recebidas.
relativamente ...........................................................................................................................................................
relativamente ...........................................................................................................................................................
4ª Fase: PAGAMENTO
O Pagamento encerra o contrato de compra e venda e consiste na entrega do comprador ao
vendedor do valor em divida. O pagamento de uma divida pode ser;
Imediato – quando se realiza em simultâneo com o fornecimento do bem ou serviço;
Diferido – quando tem lugar em momentos diferentes
Recibo - é o documento passado pelo vendedor (quem recebe é quem passa o
recibo) que serve para dar quitação ao comprador.
.................................................., ......MT
A quantia de .............................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................
Como Recibo, poderá ser usada a própria factura, que com o carimbo de “PAGO” OU
“RECEBIDO” passa a chamar-se de Factura-recibo.
Obs.: Quando as fases de liquidação e pagamento se processam em simultâneo poderá ser
emitido um documento designado por Venda a Dinheiro (V/D), que funcionara como um
recibo, dispensando-se a emissão da factura.
Características
Literalidade - o título de crédito vale pelo que nele esta escrito;
Autonomia - O portador do título tem o direito a ele inerente, independentemente
das obrigações existentes entre o primeiro credor e devedor;
Transmissibilidade - Os títulos de crédito são transmissíveis, o que permite em
alguns casos, o recebimento do seu valor antes da data do vencimento.
Classificação
1 - Quanto a espécie de bens que representam:
Títulos representativos de moeda - Dão ao seu proprietário o direito de receber
moeda em troca do titulo. Por ex: cheque, letra, livrança, etc.
Títulos representativos de mercadorias – Dão ao seu proprietário o direito de
receber mercadorias em troca do título. Ex: conhecimento de embarque, etc.
Títulos de participações de capital - Títulos que concedem poderes de características
especiais. Ex: acções, etc.
Títulos representativos de serviços - Dão direito a beneficiar-se da prestação de
serviços. Ex: bilhetes de cinema e de passagem, etc.
2 - Quanto a natureza dos intervenientes:
Públicos - Emitidos pelo Estado (títulos de tesouro);
Particulares - Emitidos por particulares (letras).
3 - Quanto a forma de transmissão:
Títulos nominativos - indicam o nome do credor originário e só podem ser
transmitidos através de uma declaração escrita da qual conste o nome do novo
possuidor. Ex: Acções, obrigações de tesouro, etc.;
Títulos a ordem – transmissíveis por endosso (ordem dada pelo vendedor para pagar
a uma terceira pessoa). Ex: letra, cheque, etc;
Títulos ao portador – Não indicam o nome do credor originário e transmitem-se pela
sua entrega real. Ex: cheque, bilhete de lotaria premiado, etc.
4 - Quanto ao vencimento:
A vista - pagos no momento em que se apresentam ao devedor (vales de correio,
cheques, etc.)
A prazo - pagos após um certo prazo. Ex.: letras.
A LETRA
A Letra - É um titulo a ordem sujeito a formalidades, pelo qual uma pessoa -sacador -
ordena a outra –sacado- que lhe pague a si ou a terceiro –tomador- certa importância em
determinada data.
_________________________________ 7_____________________________________________
valor __________________8_______________________________________________________
_______________________________________________________________________________
12 A_________________9____________________________________________________
_______________________________________
_______________10__________________ 11
Legenda:
1) Local de emissão;
2) Data de emissão;
3) Valor Nominal da letra por algarismos;
4) Vencimento da letra;
5) Ordem de pagamento;
6) O beneficiário da letra;
7) Quantia da letra por extenso;
8) Origem da letra;
9) Nome e residência do sacado (quem deve pagar a letra);
10) Local de pagamento da letra;
11) Assinatura do sacador.
OS INTERVENIENTES DA LETRA:
Sacador – Pessoa que dá a ordem de pagamento, sacando a letra.
Aceitante – Pessoa a quem é dada a ordem de pagamento e que tem de aceitar a letra,
responsabilizando-se pelo seu pagamento. É o sacado depois de a aceitar;
Tomador ou beneficiário - Pessoa a quem o sacador transmite todos os direitos
emergentes da letra.
Portador – Pessoa que apresenta a letra a pagamento. O [portador da letra tanto pode
ser o sacador, como o tomador ou endossado.
Avalista – Pessoa que garante o pagamento da letra por parte do aceitante.
VENCIMENTO DA LETRA
Vencimento - É a data em que o portador pode exigir o seu pagamento.
Tipos de vencimento:
À vista – A letra é pagável no dia da sua apresentação. O pagamento deve ser efectuado
quando for apresentada a letra;
A prazo (ou termo) de vista (d/v)- Pagável no prazo indicado, contando-o a partir da
data do aceite.
2- O CHEQUE
Cheque - É uma ordem de pagamento a vista dada pelo depositante – sacador - ao seu
banqueiro - depositário ou sacado - para que lhe pague a si ou a sua ordem – uma
determinada quantia que pode ir até ao montante do depósito.
Transporte _______________,___ BANCO ____________________________________
_________________,___
_________________,___ SÉRIE XKL
Pague por este cheque
_________________,___ CHEQUE Nº ______________
..................................,...MT
_________________,___
ASSINATURAS Local de emissão
_________________,___
_________________,___
Data ___/___/_______
Exemplo: Em quinze de Maio do corrente ano Fernando João, situado na Rua número 7 -
Maputo, vende a A. Loureiro, mercadorias no valor de 54.000.000,00 MT, pagáveis em 31 de
Outubro próximo. Para liquidação A. Loureiro subscreve no próprio dia da venda uma
livrança a ordem do seu fornecedor.
Surgimento da Contabilidade
A Contabilidade é uma ciência nobre e antiga, por isso se faz necessária uma abordagem mais
afinco de suas origens.
Desde os primórdios da humanidade o Homem ao inventar as armas para a caça e pesca
começou a se preocupar com a quantidade dos seus bens. "Ao contar seus rebanhos, ao contar
suas ânforas de bebidas, já estavam praticando uma forma rudimentar de Contabilidade"
(IUDĺCIBUS, 1981, p. 29).
De acordo com Iudícibus pode – se perceber que desde a antiguidade o homem tem
preocupação com o seu património, do meu e seu, como acontece actualmente. Na medida em
que suas actividades se tornavam mais complexas sua maneira de contabilizaria se
aperfeiçoando.
Mas os primeiros registos completos da contabilidade surgiram na civilização Sumério –
Babilónia onde faziam os registos nas peças de argila, foi então considerado o nascimento da
contabilidade. Com o surgimento da moeda e a larga extensão de compra, venda e escambo os
Egípcios tiveram um papel de extrema importância, onde utilizavam papiros para efectuar
suas escriturações com valores monetários tornando assim a contabilidade cada vez mais
dinâmica.
Os Gregos evoluíram a forma de contabilizar dos Egípcios, com a apuraçao de saldo,
confrontando as contas de custos e despesas estendendo para a administração pública e
bancária.
Em Novembro de 1494, o franciscano italiano Frei Luca Pacioli publicou a primeira literatura
contábil "relevante"consolidando o método das Partidas Dobradas, com expressões de causa e
efeito (Debito = Credito) do fenómeno patrimonial com os termos de Debito e Credito,
Inventários, Livros comerciais, registos das operações, lucros e perdas, levando – se a
acreditar que nessa época já se formava o "corpo" da contabilidade que se conhece
actualmente.
Definição da Contabilidade
Existem várias formas de definir a Contabilidade, variando de autor para autor:
A Contabilidade é a doutrina do controlo económico e da determinação do rédito
(lucro) em qualquer espécie de empresa. Tessanova;
A Contabilidade é a disciplina que estuda os processos seguidos nas unidades
económicas para revelação da gestão. Gino Zappa;
A Contabilidade é a ciência do património; Masi;
A Contabilidade é um método de investigação da actividade económica. Popoff;
A mais consensual é a que a seguir se apresenta, de autoria de João Manuel Esteves Pereira,
por incluir o seu objecto e objectivo.
A contabilidade é uma ciência de natureza económica cujo objecto é a realidade económica
passada, presente e futura, de qualquer entidade pública ou privada, analisada em termos
quantitativos e por método específico com o fim de obter informações económico-financeiras
Princípios contabilísticos
A empresa deverá observar os princípios que adiante se enumeram, a fim de dar uma imagem
correcta da situação económica e financeira.
Princípio de continuidade – A empresa é uma entidade que opera num âmbito
temporal e indefinido, entende – se, que não tenciona nem necessita de entrar em
Técnicos de Contas
Os técnicos de contas são indivíduos que pelos seus conhecimentos teóricos e práticos se
encontram habilitados a organizar, executar ou fiscalizar serviços de contabilidade.
A sua maior ou menor competência depende não só da preparação contabilística, mas também
do Direito Comercial, Matemática, Legislação Fiscal, Estatística Económica, Organização e
Administração de empresas, etc. Importa lhes saber a que respeitam e o que significam os
números por eles manejados.
Património
Definição:
Património é um conjunto de valores pertencentesa determinada unidade económica e
administrada com certo objectivo. Ou por outras, podemos definir património como sendo um
conjunto de bens, direitos e obrigações.
Classificação do património
a) Quanto à propriedade
Património Individual– é o pertencente a unidades económicas que constituem um
individuo ou quando pertence a um individuo;
Património Social - quando pertence a uma sociedade.
b) Quanto à Nação
Património Nacional– pertence a uma nação. E este pode se dividir em Público e
privado (pertence aos cidadãos).
c) Quanto à função que exerce ou à sua afectação
Património Comercial – conjunto de valores afectos ao exercício do comércio ou
melhor, o afecto aos negócios da empresa;
Património Particular – conjunto dos restantes valores, o que não esta afecto dos
negócios da empresa.
d) Quanto às características
Elementos patrimoniais comuns – são aqueles que todas as empresas possuem, não
caracterizando o seu ramo de actividade (como valores em numerário, direitos e
obrigações);
Elementos patrimoniais específicos –aqueles que identificam o tipo de actividade
da empresa.
Características comuns dos elementos patrimoniais
O património que é o objecto do nosso estudo é o comercial aquele que esteja afecto aos
negócios da empresa. Este possui as seguintes características:
São quantificados, isto é expresso em unidades monetárias;
Pertence a determinada unidade económica;
São administrados com certo objectivo;
Podem ser corpóreos ou incorpóreos (tangíveis e intangíveis).
Massas e factos patrimoniais
Massas patrimoniais
Massas patrimoniais são o agrupamento dos elementos patrimoniais, consoante à função que
estes desempenham na actividade da empresa. As massas patrimoniais podem ser:
Gerais (activo, passivo e situação liquida);
Parciais (classe das contas).
Activo - conjunto de valores positivos, constituídos por bens e direitos, isto é, o que se possui
e o que se tem a receber. Os elementos do activo (Assets) representam os meios ou recursos
para o desenvolvimento da actividade da entidade, as suas posses.
SL = A ˗ P
SL = (78 500, 00 + 20 000, 00) ˗ 16 500, 00
SL = 98 500, 00 ˗ 16 500, 00
SL = 82 000, 00
Classe 3 ˗ Investimentos de capital; são todos os que a empresa possui e os que são úteis
para a mesma, com uma vida útil superior a um ano, não se destinam à venda nem para
serem transformados, sofrem depreciação e que sem eles não é possível o
desenvolvimento da actividade da empresa. Incluem também recursos financeiros
aplicados em outras empresas. Ex:Viaturas, edifícios, equipamentos, acções ou
participaçõesem outras empresas.
b) Massas parciais do passivo
Factos patrimoniais
Definição:
Factos patrimoniais são todas operações e acontecimentos que implicam qualquer alteração ou
variação na composição ou no valor do património. Uma vez que os factos aparecem ligados a
tudo aquilo que implica variação do património, será a sua observação, classificação, registo e
controlo que constitui o trabalho contabilístico.
A conta
Definição:
A conta: os elementos das massas patrimoniais podem ser agrupados em diversos
subconjuntos com determinadas características comuns e especificas, de acordo com a sua
natureza e ou função que desempenha na empresa. São esses subconjuntos que se designam
por Conta.
Conta é um conjunto de elementos patrimoniais com determinadas características comuns e
específicas.
Classificação da Conta
Quanto a natureza
a) Singulares ou elementos ˗ são aquelas que não se decompõem noutras contas, não se
encontram subdivididas noutras contas;
b) Colectivas ˗ aquelas que são pela reunião de varias subcontas da mesma natureza nas
de menor grau, que se encontram subdivididas noutras que se chama "divisionárias ou
subcontas", tem contas filhas. As contas colectivas também são chamadas "Contas
mãe".
c) Divisionárias ou Subcontas ˗ Resultam da decomposição, são as que nascem das
contas colectivas, as chamadas contas filhas.
d) Subsidiarias ˗ são do mesmo grau que a conta principal, onde são revistados os factos
patrimoniais durante o período e no final os saldos são transferidos para as respectivas
contas principais.
Exemplo:
Conta singular: 1.1 Caixa ˗ quando não vem subdivida a outras contas inferiores.
Conta colectiva: 1.2 Bancos ˗ quando vem subdividida noutras contas inferiores como por
exemplo, subdivididas noutras 2º o Bancos ou 2º o tipo de deposito.
Conta divisionária: BCI ˗ por ser uma subdivisão da conta bancos.
Quanto ao Grau
a) Primeiro grau: são de maior generalidade (singulares e colectivas) normalmente é as
de dois dígitos.
b) Segundo grau: são decomposições das do primeiro grau, normalmente são as de três
dígitos.
c) Terceiro:sãodecomposições das do segundo grau. Normalmente são as dos quatro
dígitos. O primeiro dígito no título da conta indica a ordem ou grau.
Variações da conta
Qualquer facto patrimonial indica a variação de duas ou mais contas e nunca soube uma.
Apesar de, em alguns casos variar uma só do activo ou passivo implicando tal que a outra é a
da SL ou fundos próprios.
Esta conclusão traduz intima conexão das contas e esta correlação poder ser anunciada da
seguinte forma: "A variação de uma conta é sempre equilibrada, pela variação de uma ou de
outras contas ou, qualquer débito (ou credito) de uma conta corresponde a um crédito ou
vários (débitos) de uma outra de igual valor".
Exemplo:
Debito 1.1 Caixa Credito
Variações (+) Variações (˗)
Tipos de saldo
Saldo devedor (Sd)˗ quando o debito é maior em relação ao credito (D > C).
Saldo credor (Sc) ˗ quando o debito é menor que o credito (D < C).
Saldo nulo ˗ quando o débito é igual ao crédito (D = C).
Movimentação
As contas do activo debitam pelos aumentos e creditam pelas diminuições;
As contas do passivo debitam pelas diminuições e creditam pelos aumentos;
As contas de fundos próprios ou situação líquida debitam pelas diminuições e
creditam pelos aumentos;
As contas de gastos funcionam como do activo;
As contas de rendimento e resultados funcionam como a conta do passivo.
O método do gráfico data do séc. XV (Luca Pacioli, como autor) consiste na doutrina de que
todo o débito numa conta origina o credito noutra ou noutras contas e vice-versa, isto é, cada
facto patrimonial origina um registo em duas ou mais contas de forma que, ao valor de cada
débito «ou débitos» corresponda sempre um crédito «ou créditos» de igual valor.
Este principio já foi testado a quando da determinação das variações das contas. A
escrituração tem por objectivo o conhecimento da situação patrimonial no fim de cada período
administrativo e a determinação dos resultados correspondentes aos exercícios.
Visa em suma, a representação da actividade económica da empresa e a exposição sintética
dos dados e recolhe e classifica, em duas pecas fundamentais: o balanço e a demonstração de
resultados,
Regras de contabilização
Contabilidade e escrituração
Ciência da Contabilidade
Contabilidade Teoria Técnica Escrituração
(porquê) (como)
Assim, podemos dizer que:
Alem destes, que são obrigatórios para todos os comerciantes (os Livros de Actas só para as
sociedades, claro), outros livros são impostos pela legislação comercial (Código e diplomas
complementares) e fiscal, nomeadamente para o registo de determinadas operações (emissão
de extractos de factura, por exemplo), para certas espécies de sociedade (anónimas, por
exemplo), ou para certos ramos de negócio (Bancos e Seguros, por exemplo).
Serão facultativos todos os restantes livros utilizados, dos quais convêm destacar, por serem
indispensáveis, os seguintes: Razoes auxiliares das contas colectivas, Diários de Caixa, Letras
a Receber e Letras a Pagar, e Balancetes.
O Inventário
Noção:
Para que se conheça o património de uma entidade é necessário fazer ˗ se o levantamento de
todos elementos, seus componentes pecuniários, por meio de registos feitos em mapas, tabelas
ou quadros, no qual figuraram todas as suas características, nomeadamente, as qualidades,
quantidades referenciais e o respectivo valor. Isto é obtido através de contagens, medição,
etc., ou, à avaliação física. O documento contabilístico que comporta tal relação chama ˗ se
Inventario.
Inventario é a relação escrita dos elementos patrimoniais concretos, com a indicação das suas
quantidades, preços unitários e valores.
O património e os Inventários são noções completamente distintas. O património é o conjunto
de valores, o Inventario é o documento em que esses são elementos estão arrolados ou
alistados. Ninguém poderá confundir os alunos de uma turma com a respectiva pauta ou
relação nominal, nem a roupa suja com a relação ou o rol da lavadeira.
Classificação do Inventário
Quanto ao momento da sua elaboração
Fases de Inventariação
I. Arrolamento ˗ é o alistamento dos bens patrimoniais.
II. Classificação ˗ Consiste na atribuição desses bens pelas diferentes contas ou classes
de valores.
III. Descrição ˗ tem por fim dar indicação da sua natureza, qualidade e características.
Finalidades do Inventário
O Inventario é geralmente elaborado com a finalidade de apresentar a composição do
património de uma determinada empresa, ficando ˗ se a conhecer um dado momento do
exercício económico o conjunto de bens, direitos e obrigações que são sua propriedade.
Dispositivo do Inventário
Dispositivo vertical ˗ quando primeiro indicamos um activo e por baixo passivo.
Activo
Passivo
Dispositivo horizontal ˗ quando o activo aparece do lado esquerdo e o passivo do outro lado.
Activo Passivo
O Balanço
Noção, objectivos, classificação e dispositivos
Noção:
O Inventario geral, por si só não nos apresenta o valor do património, tornando ˗ se necessário
comparar o activo com o passivo para se conhecer o valor e a natureza da situação líquida
(SL).Esta comparação constitui o Balanço. Assim, enquanto o Inventário constitui apenas um
arrolamento (listagem) dos valores Activos e Passivos, o Balanço, por sua vez leva acabo a
comparação (balanceamento entre aquelas classes de valores). São estes aspectos que marcam
a sua diferença. Acrescentando a SL ao quadro do Inventario, tem ˗ se o balanço que constitui
o mapa da situação patrimonial (SP) da empresa no determinado momento. Assim: Balanço é
Objectivos:
1º. Mostrar a qualquer momento a situação patrimonial (SP) ou situação económica ˗
financeira da empresa (aspectos estatísticos);
2º. Determinar os resultados em dado período (intervalo de tempo) ˗ aspecto dinâmico.
Classificação
2. Quanto a descrição:
Analítico ˗ quando apresenta o desenvolvimento de algumas contas.
Sintético ˗ quando apresenta as massas parciais do activo, passivo e situação liquida.
Dispositivos
Dispositivo vertical e dispositivo vertical.
Géneros do Balanço
Géneros Casos S. Liquida Expressão
1º A > P → SL > 0 SLa A = P + SLa
2º A = P → SL = 0 SL0 A=P
3º A < P → SL < 0 SLP A + SLP =P
A SL pode ser:
SL.inicial (situação liquida inicial)
Requisitos do balanço
Os requisitos do balanço são:
Clareza: o balanço deve ser apresentado de forma clara, de modo a facilitar a sua
interpretação. A clareza do balanço depende das contas utilizadas, dos seus títulos e da
respectiva seriação;
Exactidão: os valores das diversas contas correspondem ao valor real dos respectivos
elementos patrimoniais;
Integridade: inclui todos os valores patrimoniais activos e passivos e, rubricas do
capital próprio (SL) respeitando o princípio da proibição das compensações, isto é, as
contas mistas não devem apresentar um único saldo;
Consistência: devem utilizar ˗ se os mesmos critérios e normas;
Uniformidade: devem utilizar ˗ se normas e critérios ao nível nacional ou sectorial;
Sinceridade: a sinceridade do balanço exige que os seus elementos patrimoniais sejam
avaliados correctamente, isto é, com base em factos objectivos. Contudo devem
minimizar ˗ se ao máximo a subjectividade rubricas, como provisões, amortizações,
existências, etc.
A ˗ P = SL ACTIVO PASSIVO
B + D ˗ O = SL B+D O + SL
B + D = SL + O
Balancete
Balancete è um quadro de resumo das contas compostas por:
Titulo das contas que constituem a razão:
Debito e credito acumulado das contas:
Saldo das contas:
O Balancete mostra a concordância entre os totais dos débitos e dos créditos coincidindo
também com o total do diário da tripla igualdade.
Soma dos débitos igual a soma dos créditos igual a soma total do diário. Se qualquer das
igualdades não se verificar implica que houve um erro.
Traçado do balancete
Balancete de verificação em--------------/--------------/----------
Código de Saldos
contas Contas Débitos Crédito Devedor Credor
Classificação
1.Balancete de verificação de razão è laborado mensalmente e mostra-nos que:
O total dos débitos das contas è igual o total dos créditos (principio de dualidade);
Lançamentos de Balancete
Balancete de
rectificação rectificado
verificação
Verificar se os registos no razão estão correctos, constitui por tanto uma conferência
de passagem do diário ao razão.
Apreciar a situação da empresa: o balancete da verificação constitui um excelente
meio de orientação para gerência.
Através do balancete pode fazer-se uma análise numerada:
Situação financeira da empresa: Comparando os valores das disponibilidades (caixa,
bancos, letras e receitas) com as dividas aos terceiros.
Situação económica da empresa: Calculando-se aproximadamente o resultado da empresa
pela diferença entre os proveitos e ganhos e os custos e perdas.
O Razão
Razão é um livro onde as operações ou factos patrimoniais são registados por ordem das
contas. Após a escrituração diária por ordem de datas os registos patrimoniais são agrupados
por contas, isto é, o razão serve para escriturar o momento de todas as operações no diário,
ordenados a débito e a crédito, em relação a uma das respectivas contas, para se conhecer o
estado e a situação de qualquer delas, sem necessidade de recorrer ao exame de tantos
lançamentos no diário. Portanto, os factos patrimoniais são registados por ordem de datas, no
diário, e posteriormente por ordem de contas no razão.
O Razão será um quadro ou mapa constituído por duas colunas ou mesmo, membros
reservando ˗se a primeira para o registo das operações que implicam o debito da conta e o
segundo, as que implicam o credito da conta em causa.
Os registos a debito levam a preposição"𝛼", significando "DEVE a" e os créditos a preposicao
"D", significando "HAVER de".
A b c D e f G a B c d e f g
Legenda:
a) Ano e mês das operações;
b) Dia;
c) Preposição "𝛼" do lado esquerdo ou "D" do lado direito;
d) Contrapartida da conta movimentada (ou, e descrição);
e) № de lançamento no diário geral;
f) Coluna auxiliar das importâncias;
g) Coluna principal das importâncias.
È de referir que, actualmente dispensa ˗ se a coluna auxiliar de importâncias sendo o razão
geral constituído nos dois lados pelas colunas principais de importância. Este razão que é um
dispositivo bilateral simplificado é mais usado na prática.
Anteriormente definimos o razão como o livro das contas, mas obviamente que não
poderemos reunir no mesmo livro contas de diferentes graus. Dai a necessidade de vários
Razoes. Ao livro do razão das contas do 1º grau designa ˗ se por Razão Geral; e ao das
contas divisionárias (do 2º grau e seguintes) dizem ˗ se Razões auxiliares.
Estorno
Definição:
Estorno é um lançamento destinado a anular ou rectificar o outro se estar errado. È pois um
lançamento destinado a preencher uma lacuna.
Os estornos podem ser motivados por:
1. Omissão do lançamento;
2. Duplicação de lançamento;
3. Inversão de conta;
4. Substituição de contas;
5. Alteração de quantias.
Estorno no diário
Quando o erro estiver sido cometido no diário, o estorno consistira, na rectificação do
lançamento errado e a efectivação do correcto, alterações estas que serão acompanhadas dos
respectivos registos no Razão uma vez que o erro nele terá ficado patenteado.
Omissão de lançamento
O Estorno consiste no lançamento omisso, deve referir ˗ se na descrição a data da operação.
Exemplo:
Por lapso não registamos no passado dia 05 o talão de depósito nº 26/BCI referente ao
depósito efectuado pelo nosso cliente Mussagy no valor de 2 500, 00.
1.2 Bancos
a 4.1 Clientes
p/talão de deposito nº 26
por lapso no registo no dia 05 2 500,00
Duplicação de lançamento
Na duplicação de lançamento o estorno consiste na anulação do segundo lançamento.
Como anular um lançamento?
- Pelo lançamento inverso
- Recurso ao cumprimento aritmético.
Exemplo:
Pelo talão de deposito nº 186 de 650 000, 00 do BIM fizemos com o nº 336 e em duplicado
com o nº 337 os seguintes lançamentos:
336 1.2 Bancos (BIM)
a 1.1 Caixa
p/talão de deposito nº 186 650 000, 00
Cálculos:
650 ˗ Potencia 1000 (103)
1000 ˗ 650 = 350
O lançamento de estorno será:
338 1.2 Bancos (BIM)
a 1.1 Caixa
p/ estorno de lançamento
nº 337 1 350 000, 00
Podemos concluir que o lançamento se anula por um outro idêntico cuja a importância seja o
comprimento aritmético do primeiro, acrescido de uma unidade negativa a classe
imediatamente superior.
Nos casos da inversão de contas, substituição e alteração de quantias, pode se seguir a um dos
processos seguidos e distintos.
1º Processo Geral: consiste no lançamento de anulação do lançamento errado em seguida faz
o lançamento certo.
2º Processo abreviado: a correcção faz se por um único lançamento, síntese de lançamento
referente ao lançamento geral.
Inversão da conta
Exemplos:
Pelo pagamento da energia eléctrica fizemos com o nº 48 o seguinte lançamento.
Inversão de contas
48 1.1 Caixa
a 6.3 Fornecimentos e serv. De
terceiros
p/ recibo nº 33 da EDM 950 000, 00
Processo geral
Processo abreviado
Substituição de contas
Exemplo:
Pelo pagamento a um Fornecedor fizemos por lapso o seguinte lançamento com nº 136
136 4.1 Cliente
a 1.1 Caixa
p/ pagamento ao Fornecedor 1 500 000, 00
Processo Geral
137 1.1 Caixa
a 4.1 Cliente
p/ anulação do lancto 136 1 500 000, 00
Processo abreviado
O lançamento de estorno consiste na transferência de uma conta para a outra, isto é, o resumo
dos lançamentos 137 e 138.
137 4.2 Fornecedores
A 4.1 Clientes
p/ Estorno do lancto 136 1 500 000, 00
Alteração de quantias
Exemplo:
Pelo pagamento da renda (recibo nº 36 do apiê) no valor de 600 000, 00 fizemos o seguinte
lançamento com o nº 90.
Processo geral
91 1.1 Caixa
a 6.3 Fornecimento e serviços
p/ anulação do lancto 90 600 000, 00
Processo abreviado
O lançamento de estorno consiste na anulação do primeiro pela diferença.
93 1.1 Caixa
a 6.3 Fornecimentos e serv. De
terceiros
p/ estorno do lançto nº 90 5 400 000, 00
Conceito do Diário
O diário é um livro onde os factos patrimoniais são registados por ordem cronológica, isto é
por ordem de data.
a) b) c) d) e) f) g)
Legenda:
a) Nº de fólio no Razão Geral, isto é, a ordem do aparecimento das contas;
b) Nº da ordem do lançamento;
c) Preposição "a" que indica as contas a creditar;
d) Localidade, data, cabeçalho, descrição ou histórico;
e) Nº do documento no arquivo;
f) Coluna auxiliar de importâncias (para lançamentos da 2a, 3a e 4a formula);
g) Coluna principal de importâncias.
Actualmente já aparecem diários mais simplificados com duas colunas a esquerda em vez de
três como o clássico anteriormente visto.
a) b) c) d) e) f)
Legenda:
a) Nº de lançamento;
Classificação de lançamentos
Quanto a natureza dos movimentos
Época Lançamentos Objectivos
No inicio da actividade Lançamento de abertura Valores iniciais
Lançamentos correntes Registos e factos patrimoniais
Durante a actividade ou Lançamentos de estorno Correcção de erros e omissão
exercício
Lançamentos de Correcção de valores
regularização
Lançamentos de Transferência de valores
No Fim de exercício apuramento e aplicação de
resultados
Lançamento de Registo de valores finais
encerramento de escrita
No inicio de exercício Lançamento de abertura Valores no inicio do exercício
seguinte seguinte
Proveitos e ganhos
Vendas:
Mercadorias
Produtos
Prestações de serviços
Variação da produção
Trabalhos para própria empresa
Proveitos suplementares
Subsídios a exploração
Outros proveitos operacionais (B)
Rendimento de participações de capital
Relativos a empresas interligadas
Relativos a outras empresas
Rendimento de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras:
Relativos a empresas interligadas
Outros (D)
Proveitos e ganhos extraordinários (F)
Obrigações
Para com os sócios
= CAPITAL E FUNDOS PROPRIOS
Obrigações
Para com terceiros
= Passivo
Numa primeira fase (anos 50), o papel da função financeira confundia se com o do tesoureiro
pois estava limitado à obtenção dos fundos necessários ao normal funcionamento da empresa,
actuando simultaneamente na rapidez e segurança da cobrança de dividas dos clientes e no
escalonamento adequado dos pagamentos de débitos à fornecedores.
DIRECÇÃO
Conclusão:
A função financeira assume aspectos diferentes dentro das empresas, tendendo para a
complexidade à medida que a dimensão das empresas aumenta. È uma área em permanente
evolução e exige uma atenção constante às oportunidades que o mercado nacional e
internacional oferece, de modo a construir ˗ se uma imagem favorável da empresa.
Demonstração de
resultados por
funções Balanço
Anexos
Existências
Noções básicas
Damos de existência a todo bem armazenável que foi adquirido pela empresa e que se destina
a ser vendido ou a ser incorporado no processo produtivo.
Os bem adquiridos ou produzidos podem ser classificados como:
Matérias-primas ˗ são bem adquiridas para serem transformados durante o processo
produtivo e que aparecem materialmente nos produtos finais.
Matérias subsidiárias ˗ são bens que se adquirem para serem utilizados nos processos
produtivos que não se incorporam materialmente no produto final
Produtos e trabalhos em curso ˗ são bens que si encontram em fases da transformação no
processo produtivo da empresa não estando por isso em condições de serem armazenados ou
vendidos.
Produtos acabados ˗ são os bens principais resultantes do processo produtivo da empresa
estado portanto em condições de serem vendidos.
Subprodutos, desperdícios, resíduos, e refugos ˗ são produtos secundários que resultam de
processo produtivo juntamente com o produto principal tendo em geral um valor comercial
baixo.
Mercadorias
Noções:
Mercadorias ˗ são bens que são adquiridos para, mais tarde serem vendidos, não sendo, pois,
objecto de qualquer trabalho de natureza industrial. Toda movimentação das contas de
existência tem em vista 3 objectivos incensais:
Conhecer o valor das existência de que a empresa e detectora;
Determinar o custo das existências que vendeu em determinado período;
Apurar o resultado que obteve com transacção das suas existências.
Os objectivos atrás enunciados podem ser alcançados por duas vias distintas:
Ao período de tempo necessário para realizar esta operação chama-se ciclo operacional.
O comprimento do período operacional varia, como e obvio, de empresa para empresa, não só
de acordo coma sua naturas mais também de acordo com a velocidade com que realiza os seus
negócios.
Critérios de volumetria.
A valorização das existências como meio de determinação dos seus preços de entrada e saída,
assume um relevo tanto maior quanto mais elevado for o investimento em existência na
empresa.
O plano oficial de contabilidade no ponto 5˗ critérios de valorimetria, afirma que devem ser
valorizada ao custo de aquisição de mercadorias e as matérias e ao custo de produção os
produtos acabados e intermédios.
Entende-se por:
O custo de aquisição de um bem ˗ a soma do preço de compra com os gastos
suportados para o colocar no armazém da empresa.
Custo de aquisição = preço da factura + despesas ˗ descontos comerciais não incluídos na
factura
Custo de produção de um bem ˗ a soma das matérias-primas consumidas, com a mão-de-obra
directa e todos os custos adicionais industriais para produzir e colocar o produto no respectivo
armazém. Não são de considerar os gastos de distribuição, os administrativos.
Custo de produção = consumo de matérias + mão-de-obra directa + encargos adicionais de
produção
Métodos de custeio
Como se sabe, após cada venda, tem de se valorizar a saída de existências de armazém. Mas,
por que o valor, sobretudo quando as entradas de stocks são frequentes e a preços diferentes?
Lógico que se devera escolher um método de custeio. Os mais comummente adoptados são:
Custo específico: as existências são avaliadas pelo seu custo real ou efectivo. È
método difícil aplicação sobretudo quando a rotação de stocks é rápida. È apenas
Terceiros
Operações com letras
Estudamos, os títulos de credito, tendo se dado especial relevância aos créditos representados
por letras pelo que vamos analisar o registo contabilístico dos referidos títulos.
Letras a receber
Noção:
A letra é um título de credito pelo qual a pessoa que o emite (sacador) da ordem a outra
(sacado) para lhe pagar a si, ou a sua ordem, uma determinada importância em divida, numa
determinada data.
Há assim, o momento de emissão da letra, dois intervenientes a considerar:
O sacador ˗ a pessoa que a emite e adquire nos direitos consignados na letra;
O sacado ˗ que é a pessoa que fica a obrigação de pagar a letra, na data do seu
vencimento.
Emissão ou saque de letra
Suponhamos que a Godia, SA de Coimbra tem um crédito sobre Mendes e Costa, Lda. de
Condeixa no valor de 600, 00 e procedeu ao saque nº 37 190 pelo respectivo casal, em
29˗05˗2014.
Nesta operação, a Godia, SA é o sacador e Mendes e Costa, Lda, é o sacado. A Godia, SA.
Fará o seguinte registo contabilístico:
Desconto bancário
Como sabemos, uma das vantagens da letra é poder ser descontada num banco, recebendo o
portador do titulo o respectivo valor antes do vencimento.
Por esta operação, o banco cobra os encargos bancários que são calculados através da seguinte
fórmula:
Encargos bancários = juro + comissão de cobrança + imposto de selo* + partes
* O imposto de selo incide sobre o total do juro e comissão de cobrança
Vamos proceder ao calculo dos encargos do saque nº 37190, da Godia S.A., cuja a proposta
de desconto foi apresentada em 29 de 05 de 2014, no banco Portuense.
Trata se de uma letra domiciliada, uma vez que devera ser paga no BCP˗Condeixa.
As taxas a utilizar são as seguintes:
Taxa de juro = 12%
Comissão de cobrança = 4%
Imposto de selo = 7%
Portes = 2, 00
600,00 ×12×92
Juro: = 18, 14
36 500,00
Comissão de cobrança: 600, 00× 0, 004 = 2, 40
Imposto de selo: (18,14 + 2,4) × 0, 07 = 1, 43
2,00
Portes = 23,97
Valor a creditar na conta do cliente: 600, 00 ˗ 23, 97 = 576, 03
600, 00
Custos e perdas financeiros
Descontos de títulos
23, 97
Cobrança da letra
Se a Godia, SA, ficar com a letra em carteira ate a data do vencimento e nesta data a letra for
paga, o registo contabilístico correspondente a este facto será:
Clientes Caixa
Clientes ˗ Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Cobrança da letra nº 37190
Cobrança bancária
Neste caso suponhamos que a Godia, SA, enviará a letra ao Banco Portuense para cobrança.
È evidente que por este serviço o Banco cobra determinado montante, que representa um
encargo para o cliente:
Os encargos são:
A comissão, que constitui uma percentagem ou permilagem sobre o valor nominal. O
seu valor varia consoante a letra seja ou não domiciliada;
O imposto de selo, que se traduz numa percentagem sobre o valor da comissão;
Os portes, que resultam de despesas com gastos postais, telégrafos ou telefónicos.
Supondo as seguintes taxas, os encargos de cobrança seriam:
Comissão de cobrança ˗ 4% × 600, 00 = 2, 40
Imposto de selo ˗ 9% × 2, 40 = 0, 21
Portes = 2, 00
4, 61
Registo contabilístico:
Clientes Depósitos a ordem
Clientes˗Letras a cobrança Banco Portuense
Valor depositado 595, 39
600, 00
Custos e perdas financeiros
Serviços bancários
Encargos bancários 4, 61
Endosso da letra
O sacador da letra pode transmiti ˗ lá outra pessoa como meio de pagamento. A esta operação
chamamos endosso. A pessoa que transmite a letra recebe o nome de endossante e à pessoa
que a recebe chama ˗ se endossado.
Suponhamos que a Godia, S.A., transmite a letra a F. Ribeiro, para pagamento de uma divida
a este fornecedor.
Registo contabilístico:
Clientes Fornecedores
Clientes ˗ Títulos a receber Fornecedores c/c
600, 00 600, 00
Protesto da letra
Se nesta data do vencimento o sacado (aceitante a partir do momento em assina a letra) não
efectuar o seu pagamento, o portador da mesma poderá protestá ˗ la nos dois dias seguintes
àquele em que a letra é pagável.
650, 00
Caixa/Deposito
À ordem
Despesas do protesto
50, 00
Contabilisticamente teremos:
Clientes Clientes
Clientes ˗ c/c Clientes˗Letras à cobrança
Valor do saque 37190 600, 00
602, 00
Deposito à ordem
Banco Portuense
Despesas de recâmbio
2, 00
2 ˗ Ou envia, ele próprio, a letra para protesto, remetendo da mesma forma ao portador uma
nota de débito, com as despesas de protesto e recâmbio (suponhamos que os encargos de
recambio e de protesto somaram 52, 00).
652, 00
Deposito à ordem
Despesas do protesto e de Banco Portuense
recâmbio
52, 00
Contabilisticamente teremos:
Depósitos à ordem Clientes
Banco Portuense Clientes c/c
602, 00 602, 00
Devolução do saque nº 37 190 e despesas de recâmbio
2˗ Ou envia, ele próprio, a letra para protesto, cobrando os encargos de recâmbio e protesto
(suponhamos que somaram 52, 00).
Contabilisticamente teremos:
Depósitos à ordem Clientes
Banco Portuense Clientes c/c
652, 00 652, 00
Devolução do saque nº 37 190 e despesas de recâmbio e protesto
Reforma da letra
De uma maneira geral, o portador da letra não recorre a um protesto, pois chega ao acordo
com o sacado quanto ao seu pagamento, a letra vencida; é substituída por uma ou mais letras
com vencimento em data posterior.
A reforma pode revestir duas modalidades:
Reforma parcial
Mas nem a reforma é total. A reforma diz ˗ se parcial quando a letra vencida for substituída
por uma ou mais cujo montante total é inferior ao da letra vencida.
Suponhamos que o saque nº 37 190 era reformado, pagando Mendes e Costa, Lda, 300 000,
00 na data do vencimento, aceitante nova letra (saque nº 37 320), pelo restante. Como no caso
anterior, a nova letra poderá ou não incluir juros e restantes encargos da reforma.
a) A nova letra inclui juros e encargos no valor de 10, 00.
Caixa Clientes
Clientes c/c
Parte da divida 300, 00
310, 00
Proveitos e ganhos
Juros e encargos financeiros
Outros juros
10, 00
Clientes Clientes
Clientes c/c Clientes ˗ Títulos a receber
300, 00 300, 00
Saque nº 37 320
B ˗ Letras a pagar
Aceite da letra
Á pessoa ou entidade que aceita uma letra dá ˗ se o nome de aceitante. Pelo aceite, o aceitante
fica com a obrigação de pagar a letra na data do vencimento.
Na escrita do aceitante, como é lógico, deve ser registada esta obrigação.
Registo contabilístico
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores Fornecedores c/c
Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Aceite nº 2186
Reforma do aceite
No entanto, em vez de pagar a letra na data de vencimento, o aceitante pode solicitar ao
portador da mesma a sua reforma. Esta pode ser:
Reforma total ou integral
a) Os juros e restantes encargos da reforma podem ser incluídos na nova letra, aceite nº
2200 e suponhamos que estes somaram 20, 00.
˗ Pela anulação do aceite nº 2186
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores c / c Fornecedores
Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Anulação do aceite nº 2186
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores c / c Fornecedores
Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Anulação do aceite nº 2186
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores Fornecedores c/c
Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Aceite nº 2200
Reforma parcial
Suponhamos que Mendes e Costa, Lda., solicita a reforma do aceite nº 2186, efectuando um
pagamento parcial de 300 000, 00e aceitando uma nova letra n º 2320, pelo restante.
a) A nova letra nº 2320 inclui juros e encargos no valor de 10, 00. Os registos a efectuar
serão:
˗ Pela anulação do aceite nº 2186
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores c / c Fornecedores
Títulos a pagar
600, 00 600, 00
Anulação do aceite nº 2186
Recibo do fornecedor
310, 00
Custos e perdas financeiros
Juros e encargos Outros juros
10, 00
Fornecedores Fornecedores
Fornecedores Fornecedores c/c
Títulos a pagar
300, 00 300, 00
Aceite nº 2320
Com o decorrer da sua actividade e com base na análise do comportamento de cada cliente
face ao pagamento das suas dívidas, a empresa poderá separá ˗ los entre os que ofereçam boas
garantias de solvabilidade.
As dividas dos clientes tornam ˗ se de cobrança duvidosa, quando:
As entidades devedoras suspenderem os pagamentos;
O montante em divida der lugar a litígio;
As entidades devedoras se mostrarem em situação económica difícil.
Na empresa vendedora, o valor destes, créditos deverá ser transferido da subconta Clientes
c/c para a subconta Clientes de cobrança duvidosa.
Clientes Clientes
Clientes c/c Clientes de cobrança
duvidosa
Crédito de cobrança duvidosa
O lançamento da transferência não afecta de forma directa os resultados da empresa, uma vez
que se efectua entre duas subcontas pertencentes à mesma conta do activo. Tal lançamento
fornece, no entanto, informações úteis à administração da empresa em relação à sua política
de crédito.
O tratamento contabilístico desta subconta será feito, com o desenvolvimento adequado, no
capítulo das provisões ˗ Provisões para cobranças duvidosas.
Inventário anual
Praticamente, pelo menos nas médias e grandes empresas a determinação do valor real das
contas obtêm - se procedendo à elaboração de um inventário geral formado pela reunião de
vários inventários parciais (das disponibilidades, dos créditos e débitos, das existências e das
imobilizações, por exemplo) e no respectivo arrolamento como é óbvio, haverá a considerar
duas ordens de elementos patrimoniais: os corpóreos, que se pode contar, medir ou pesar, e os
elementos incorpóreos, que já devem constar de registos adequados.
Lançamentos de apuramento de Resultados
Têm por finalidade transferir para as contas principais de saldos evidenciados pelas contas
subsidiárias, com vista à determinação dos resultados líquidos da empresa. As referidas contas
subsidiarias, são na sua totalidade e contas de gastos e de rendimentos, isto é, pertencentes as
classes 6 e 7, daí poder dizer - se que os lançamentos de apuramento de resultados permitem
atingir simultaneamente dois objectivos:
O primeiro, agrupar contas principais as componentes positivas e negativas do
resultado, derivando daí o seu valor;
O segundo, encerrar as contas de gastos e rendimentos, visto que ficarão com saldo
nulo após a transferência dos seus valores para a conta principal de resultados.
61 a 81 71 a 76
67
82 78
68
84
69 79
86
88
Plano de negócios
Definição:
Plano de negocio ˗ é um guia para empreendedor ou empresário, é um documento onde se
descreve o negocio, se analisa a situação do mercado e se estabelece acções que se irão
realizar no futuro. Trata se de uma ferramenta de uso interno para o empresário, pois permite
avaliar a viabilidade das suas ideias e fazer um instrumento da aplicação das mesmas práticas.
Sumario ˗ O sumario deve conter titulo de cada secção de plano de negocio ou cada parte do
plano de negocio e das suas respectivas paginas onde se encontra.
Produtos e serviços ˗ nesta fase o plano de negócio deve ˗ se descrever quais são os produtos
e serviços, como são produzidos, avaliar factores tecnológicos envolvidos, pesquisa e
desenvolvimento, ou desenvolver principais clientes.
Analise do mercado ˗ deve se mostrar que se conhece bem o mercado do seu consumidor ou
serviços através da pesquisa do mercado, como estão organizados as características do
consumidor, analise da concorrência, a sua participação do mercado, e as dos principais
concorrentes, os riscos do negocio.
Anexos ˗ deve conter todas as informações relevantes para melhor entendimento do negócio,
por isso não o limite de páginas essências a serem seguidas
Todo projecto começa com uma ideia, e passa por diferentes fases antes de se concretizar
como produto que possa ser utilizado.
Fase de Planejamento: É a fase responsável por detalhar tudo aquilo que será realizado pelo
projecto, incluindo cronograma, interdependência entre actividades, alocação de recursos,
análise de custos. Nessa fase, os planos de escopo, custo, qualidade, recursos humanos,
comunicação, risco e aquisição são desenvolvidos.
Fase de Execução: É a fase que materializa tudo aquilo que foi planejado anteriormente.
Grande parte do orçamento do esforço do projecto é consumida nessa fase.
2. Elementos comerciais
Disposições estabelecidas para aquisição de materiais,
Prazos de fornecimento;
Indicação sobre métodos de comercialização;
Problemas de transporte;
Métodos de apresentação de produtos;
Necessidades de campanhas publicitárias.
3. Elementos económicos
Desenvolvimento económico global;
Desenvolvimento económico do sector;
Justificação do comprotimento de recursos escassos (capital, trabalho especializado).
4. Elementos financeiros
Situação financeira da empresa que pretende levar a cabo o projecto;
Compatibilização do projecto com comprimimos a assumir;
Montante necessário para por em funcionamento o projecto e a respectiva fonte de
recursos;
Prováveis receitas e despesas de funcionamento;
Perspectivas da situação líquida e a taxa de rentabilidade de fase de funcionamento
(quadro das despesas de funcionamento, fontes de financiamento, receitas e despesas
de funcionamento).
Estudo do mercado
O estudo do mercado, abrange uma serie de técnicas que servem precisamente para conhecer
o meio em que a empresa esta inserido. O meio em que a empresa esta inserido é:
Consumidores;
Fornecedores;
Concorrentes e
Enquadramento político.
No estudo para conhecer o meio em que esta inserido, deve responder às seguintes questões:
Dimensão do mercado;
Área que abrange;
Sector de actividade;
Características óptimas do bem ou serviço a fornecedor.
Elementos da informação
Estes elementos da informação devem dar resposta aos objectivos pretendidos quanto a:
Valor e volume de importações e exportações nos últimos 5 ou 10 do produto a
fabricar;
Consumo e preços dos últimos 5 ou 10 anos;
Consumo de bens sucedâneos;
Expansão de mercados de produtos complementares;
Rendimento;
Variação de stocks;
Factores de produtos.
RAPIN A.; POLY J.; Contabilidade Analítica de Exploração; Clássica Editora, 1975.
SILVA, F. V. Gonçalves; Contabilidade Industrial, 6.ª Edição; Livraria Sá da Costa,
1975.