Você está na página 1de 3

Auxiliar lição 712015 http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2015/aux7...

Lições Adultos Lições Jovens Comentários Meditações Diárias Meditação da Mulher Inspiração Juvenil

Auxiliar - Resumo Provérbios


Auxiliar

Lição Lição 7 - Como lidar com as contendas 7 a 14 de fevereiro

________________________

Informativos 2015

Auxiliares Menores 2015

Texto-chave: Provérbios 19:3

O aluno deverá:

Saber: Identificar palavras que criam contenda.

Sentir: Apreciar os familiares e amigos como verdadeira riqueza.

Fazer: Examinar sua vida para colocá-la em harmonia com Provérbios 17–19.

Esboço

I. Saber: Identificar as palavras que criam contenda


A. Por que as pessoas brigam por dinheiro? O que dizem umas às outras quando estão brigando?
B. Por que pessoas da mesma família às vezes brigam quando estão passando férias juntas?
C. Por que as palavras são tão importantes na construção de um relacionamento?

II. Sentir: Apreciar familiares e amigos como uma riqueza


A. Por que as pessoas, no fim da vida, dizem que desejariam ter passado mais tempo com a família?
B. Quais são algumas coisas piores do que a pobreza?
C. Por que os relacionamentos de muitas pessoas ricas e famosas terminam em divórcio?

III. Fazer: Viver segundo a sabedoria de Provérbios 17–19


A. Por que muitas vezes acabamos dizendo coisas que sabemos que não deveríamos dizer?
B. Como as palavras de Jesus estão em paralelo com as recomendações feitas nesses capítulos?
C. Por que achamos que dizer a verdade vai aumentar a desavença, em vez de diminuí-la?

Resumo: Os relacionamentos humanos são construídos com base em palavras. Constantemente dizemos palavras uns aos outros para
indicar a natureza de nossos relacionamentos. Palavras iradas de contenda e mentira indicam um relacionamento arruinado. Palavras bondosas
de verdade e encorajamento indicam um relacionamento florescente.

Ciclo do Aprendizado

Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 19:3
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Provérbios 19:3 nos diz que relacionamentos arruinados são provocados pela própria pessoa.
São criados por palavras contenciosas e falsas, ditas apressadamente. Mas, muitas vezes, em vez de reformar nosso comportamento,
culpamos a Deus por nossos problemas. A lição desta semana pede que você reflita novamente. Na maioria das vezes, a causa dos problemas
de alguém é a preocupação com o dinheiro e consigo mesmo. Identifique as palavras que escapam de seus lábios e que podem estar na raiz
de sua infelicidade, e então faça mudanças em seu comportamento.
Para o professor: Não pode ocorrer nenhuma mudança na vida antes que a pessoa assuma a responsabilidade pelos próprios atos. Muitas
vezes ferimos a nós mesmos com nossas palavras, porque subestimamos seu poder, tanto para o bem quanto para o mal. Você se torna um
mentiroso se falar mentiras, ou um intimidador se fala palavras ameaçadoras; e ninguém quer ter um mentiroso nem um intimidador por
perto.

Discussão de abertura

1 de 3 13/03/2015 19:17
Auxiliar lição 712015 http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2015/aux7...

Que tipo de voz e de palavras você usa quando fala a diferentes pessoas? Você fala com seus familiares de maneira diferente da que fala com
seu chefe ou com seus subordinados? Diga uma frase, como por exemplo: “Por favor, traga-me um copo d’água”, usando essas diferentes
vozes e entonações, e explique para a classe o que elas significam.

Perguntas para discussão:

Por que muitas culturas têm formas de tratamento formais e informais? De quem somos mais próximos, e por quê: daqueles com quem
usamos expressões formais ou daqueles com quem usamos expressões informais? Que palavras e expressões mais nos ofendem? Que
palavras e expressões mais nos acalmam?

Compreensão
Para o professor: A ganância descontrolada e a excessiva preocupação consigo mesmo se encontram no âmago de todas as controvérsias.
Não é errado querer proteger a riqueza que você lutou para conquistar. Mas o livro de Provérbios pede que reflitamos se não estamos prestes
a perder valiosos relacionamentos por causa dessa riqueza. Com frequência, vemos pessoas que estão em posições de poder falar em tom de
superioridade com seus subordinados. Como você fala com seus filhos e com seu cônjuge? De maneira áspera ou amável? Como você espera
que eles falem com você? Disputas de poder são a maneira mais rápida de destruir relacionamentos. Não ficamos ressentidos com aqueles a
quem somos obrigados a nos dirigir, especialmente se achamos que eles não merecem nosso respeito? O livro de Provérbios nos admoesta a
falar de maneira amável e veraz com todas as pessoas.

Topo

Comentário Bíblico

I. Palavras boas e más


(Recapitule com a classe Pv 17.)

Os provérbios deste capítulo, com exceção do último verso (v. 28), estão em estrofes compostas de dois versos. Em cada uma das estrofes,
um verso espelha as ideias contidas no outro. O verso 1 e o verso 2 do capítulo 17, por exemplo, seguem essa estrutura. A ideia de um
escravo que herda a riqueza de uma família, no verso 2, espelha a ideia de uma família infeliz e cheia de discórdias, no verso 1. A moral da
história é que um estranho, como por exemplo um advogado, acabará ficando com grande parte da riqueza caso os irmãos de uma família
rica persistam em brigar por causa da herança.

O capítulo 17 pode ser dividido em três seções: (1) boas palavras que constroem relacionamentos (v. 1-10); (2) más palavras que destroem
relacionamentos (v. 11-22); e (3) a causa das más palavras (v. 23-28). Na primeira seção, as boas palavras são descritas como: palavras
verdadeiras, purificadas pelas provações da vida (v. 3, 4); palavras excelentes, que são um dom (v. 7, 8); e repreensões que atingem o
coração (v. 9, 10). A família que fala boas palavras viverá em harmonia por várias gerações (v. 5, 6).

Na segunda seção (v. 11-22), as palavras más são descritas como: palavras contenciosas (v. 11, 12), julgamentos falsos (v. 13-16) e palavras
que vêm de um coração frio e arrogante (v. 19, 20).

Essas más palavras podem dividir um lar e trazer tristeza ao coração (v. 21, 22). Contudo, nos tempos difíceis não há amigo como um bom
irmão ou irmã (v. 17, 18).

A terceira seção (v. 23-28) revela que a causa das más palavras é, muitas vezes, uma disputa por dinheiro ou grandes presentes (v. 23, 24,
ARC). O amor ao dinheiro perverte a justiça e traz tristeza aos entes queridos (v. 25, 26). E quando há briga por causa de dinheiro, o silêncio
faz até os tolos parecerem sábios (v. 28).

Pense nisto: Jesus viveu toda a Sua vida sem ter onde reclinar a cabeça (Mt 8:20). Na verdade, quando morreu, deixou apenas um par de
sandálias, um manto e uma túnica. É claro que nem toda pessoa sem-teto é como Jesus, mas, neste mundo competitivo, as pessoas com
frequência têm de escolher entre sua necessidade de sobressair na vida e a amizade. Jesus sempre escolheu a amizade. Qual das duas coisas
você escolhe, e por quê?

II. A mentalidade de um perdedor


(Recapitule com a classe Pv 18.)

Os provérbios deste capítulo estão dispostos em estrofes de dois e três versos. Na estrofe de três versos, o verso do meio é o mais
importante. No centro do capítulo há uma estrofe de três versos (v. 10-12), e o verso do meio (v. 11) revela a mentalidade egoísta que
produz contenda e ganância. Uma pessoa com essa mentalidade crê que “os bens do rico lhe são cidade forte”. Os outros dois versos (v. 10,
12) descartam essa teoria sem fundamento, afirmando que Deus é que é uma “torre forte”. Os primeiros nove versos do capítulo descrevem a
vida do rico insensato. Sua vida é isolada (pois ele é “solitário”, v. 1), sem intelectualidade (v. 2) e improdutiva (v. 9).
Quando ele fica sem dinheiro, as pessoas o tratam com “desprezo” e “vergonha” (v. 3). As palavras arrogantes do insensato (v. 5-8) estão
em nítido contraste com as palavras do sábio, que dão vida (v. 4).

A última metade do capítulo (v. 13-23) revela os segredos para se encontrar a verdadeira riqueza. O sucesso provém de duas fontes: uma é a
capacidade de suster as pessoas em sua doença, e outra é o conhecimento ou o saber (v. 13-15). Diferentemente dessas coisas, o suborno e
a lisonja não têm poder permanente, porque os ventos do poder mudam de direção aleatoriamente (v. 16-18). Os versos 19-24 voltam ao
tema inicial, o isolamento. Um bom irmão ou irmã (v. 19), uma boa esposa (v. 22) e um bom amigo (v. 24) são preciosos presentes de Deus:
valem ouro. Mas, por se achar poderoso, o rico fala “com aspereza” (v. 23, NVI) àqueles que o amam, afugentando-os.

Pergunta para reflexão


Por que não gostamos das pessoas que ostentam sua riqueza e poder? Por que os que não gostam delas ainda assim desejam ser iguais a
elas? O que o dinheiro e a riqueza possuem que exerce tanto poder sobre nós?

III. Lendas urbanas sobre a riqueza


(Recapitule com a classe Pv 19.)

O capítulo 19 começa com uma refutação de quatro lendas urbanas populares. A primeira lenda é a de que, se você for honesto, será pobre
(v. 1, 2). A segunda é a de que os ricos têm “muitos amigos” (v. 2-4). A terceira é a de que “todos” serão seus amigos se você lhes der
“presentes” (v. 5, 6). E a quarta é a de que todos “os irmãos do pobre o aborrecem” (v. 7, 8).

O restante do capítulo procura definir a sabedoria, contrastando os comportamentos do sábio com os do insensato. O propósito é encorajar o
leitor a buscar a sabedoria e evitar a loucura. Alguns dos pontos altos são os seguintes: a mentira, assim como o luxo (v. 9, 10), é algo
desnecessário. Mentir é algo tão repulsivo quanto o luxo na casa do insensato. Uma pessoa paciente e de bom temperamento tem a glória de
um rei que trata a outros com favor (v. 11, 12). A ira é uma exibição de poder porque as pessoas geralmente explodem com aqueles que
estão numa posição inferior à sua. A compaixão leva a pessoa para mais perto do coração de Deus (v. 17, 18). Portanto, quando estiver
disciplinando uma criança, seja firme, mas mostre compaixão. Você não consegue ouvir alguém quando está irado (v. 19, 20), porque ouvir
requer humildade. Os mais excelentes pensamentos que uma pessoa pode ter são pensamentos de compaixão e de compreensão para com
os sentimentos dos pobres e oprimidos (v. 21, 22). O oposto do “temor do Senhor” é a preguiça (v. 23, 24), pois aquele que teme ao Senhor
não fica “satisfeito” num só lugar, mas prontamente segue avante, procurando cumprir a vontade do Senhor (v. 23, 24).

Pense nisto: Por que tantas pessoas acreditam em lendas urbanas com respeito à riqueza e à fama, quando está claro que essas coisas não
passam de mitos? Por que a riqueza não traz maior felicidade nem torna a pessoa mais compassiva?

2 de 3 13/03/2015 19:17
Auxiliar lição 712015 http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2015/aux7...

Aplicação

Para o professor: Algumas coisas não mudam. Todos os dias, ainda vemos ao nosso redor o tolo comportamento descrito em Provérbios
17 a 19. Como nos dias de Salomão, as pessoas desejam riqueza porque acham que isso lhes dará status, segurança e poder. Contudo, a
riqueza não tem cumprido essas expectativas. Mesmo assim, essas ideias persistem, porque aqueles que têm riqueza fazem uma exibição de
poder com suas roupas bonitas, mansões e carros de luxo. Mas a Bíblia nos diz que aqueles que exibem sua riqueza e falam às pessoas “com
aspereza” (NVI), na verdade têm vidas isoladas, gastas em ociosidade e contenda. É a abundância de sabedoria e de entendimento que
enriquece nossos pensamentos, edifica nosso lar e comunica felicidade. O dinheiro certamente tem seu papel na vida, e erramos quando
dizemos que ele não é importante. O perigo vem ao colocarmos tanta ênfase nele que o transformamos num deus e, ao fazê-lo, nos
colocamos num terreno espiritual muito perigoso. Afinal de contas, de que adianta ser muito rico, ter tudo o que o mundo oferece, mas, em
consequência disso, perder-se?

Perguntas de aplicação

Como você pode ter as boas coisas da vida e, ao mesmo tempo, falar como uma pessoa sábia?

Você já viu uma pessoa se tornar um mendigo por ter seguido os mandamentos de Deus? Por quê?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Você já foi surpreendido por um resultado bom quando teve coragem para viver honestamente, de acordo com a
sabedoria divina? Compartilhe isso com a classe.

Atividade

1. Descrevam personagens bíblicos que arriscaram tudo para viver segundo a sabedoria de Deus. Quais foram os resultados da decisão deles?

2. Discutam como a igreja pode se tornar uma comunidade de pessoas sábias, cuja vida está em nítido contraste com as loucuras descritas
em Provérbios 17 a 19.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

Topo

É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira

3 de 3 13/03/2015 19:17

Você também pode gostar