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LEGISLAÇÃO

A Forma
15/12/2011 Ver. 4.0 Rev. Trithemius

Traduzida da versão em espanhol para a língua portuguesa

1
Escrito pelo Grande Chanceler

Declarado pelo Vice- Grão Mestre

Legalizado pelo Grão Mestre

Classe: Iº

- Versão em Português desde o Espanhol

2
Indíce
Introdução....................................................................7

Sobres esta edição......................................................8

Contato.........................................................................9

Parte I – A Ordem como um todo................................10

Capítulo I – A Legislação.............................................11

Artigo I – Alcance da Leis...........................................11

Artigo II – Revisão........................................................11

Capítulo II – A Constituição da Ordem.........................12

Artigo I – A Ordre Reaux Croix.....................................12

Artigo II – A Hierarquia Oficial......................................13

Artigo III – O Conselho do Grão Mestre.......................14

Artigo IV – O Consistório – Conselho Doutrinal..........16

Artigo V – Eleição e Instalação dos Oficiais.................16

Artigo VI – Estrutura dos Graus...................................17

Artigo VII – Tempo de Estudos nos Graus...................20

Artigo VIII – Deveres e Privilégios dos Membros.........20

Artigo IX – Obrigação dos Membros............................21

Artigo X – Graus Iniciáticos e Oficios...........................21

Artigo XI – Os Documentos da Ordem.........................23

Artigo XII – O Arquivo Pessoal.....................................24

Capítulo III – Corpos da Ordem...................................25

Artigo I – Estrutura dos Corpos....................................25

Artigo II – Aurora – o Grande Templo..........................25

Artigo III – Os Três Templos........................................25

Artigo IV – Templos......................................................26

3
Artigo V – Círculos.......................................................26

Capítulo IV – Administração..................................27

Artigo I – Pagamentos pela Iniciação....................27

Artigo II – A Capitação do Templo.........................27

Artigo III – Dos Recursos do Templo e Círculo....27

Artigo IV – Votações..............................................28

Artigo V – Votação por Candidatos........................29

Artigo VI – Apresentação e Convite.......................30

Artigo VII – Irmãos e Irmãs Visitantes...................30

Capítulo V – Recepção e Elevação.......................31

Artigo I – Recepção...............................................31

Artigo II – Elevação................................................32

Capítulo VI – Patrocinadores e Mentores..............32

Capítulo VII – Infrações destas Leis......................33

Artigo I – Oficiais Judiciais.....................................33

Artigo II – Sentenças..............................................34

Parte II – Voie Cardiaque

Capítulo I – Corpos da V.’. C.’................................36

Artigo I – Templos...................................................36

Artigo II – Círculos...................................................36

Capítulo II – Oficiantes e Membros.........................38

Artigo I – Eleição e Instalação dos Oficiantes.........38

Artigo II – Tempo de Serviço...................................38

Artigo III – Deveres dos Oficiais de um Templo......38

Artigo IV – Deveres dos Oficiais de um Círculo......40

Capítulo III – Reuniões e Etiqueta...........................41

Artigo I – Assistência...............................................42
4
Artigo II – Código de Vestimenta.............................42

Artigo III – Movimentos no Templo.............................43

Artigo IV – Expressar-se no Templo...........................43

Artigo V – Leituras no Templo.....................................43

Artigo VI – Trabalhos...................................................44

Parte III – Elus Cohens

Capítulo I – Corpos dos Elus Cohens............................47

Artigo I – Templos..........................................................47

Capítulo II – Oficiantes e Membros................................47

Artigo I – Eleição e Instalação de Oficiantes..................48

Artigo II – Tempo de Serviço..........................................48

Artigo III – Deveres dos Oficiais de um Templo.............48

Capítulo III – Reuniões e Etiquetas...............................50

Artigo I – Assistência......................................................50

Artigo II – Código de Vestimenta....................................50

Artigo III – Movimento no Templo...................................50

Artigo IV – Expressar-se no Templo................................51

Artigo V – Leituras no Templo.........................................51

Capítulo IV – Trabalhos...................................................51

Parte IV – C.’.B.’.C.’.S.’.

Capítulo I – Corpos de C.’.B.’.C.’.S.’................................53

Artigo I – Templos............................................................53

Capítulo II – Oficiantes e Membros..................................53

Artigo I – Eleição e Instalação de Oficiantes....................54

Artigo II – Tempo de Serviço............................................54


5
Artigo III – Deveres dos Oficiantes de um Templo...........54

Capítulo III – Reuniões e Etiquetas......................................56

Artigo I – Assistência............................................................56

Artigo II – Código de Vestimenta..........................................56

Artigo III – Movimentos no Templo.......................................56

Artigo IV – Expressar-se no Templo.....................................57

Artigo V – Leituras no Templo..............................................57

Capítulo IV – Trabalhos........................................................57

Apêndice I – Regras de denominação e abreviaturas..........64

6
Introdução
Este livro, que agora sustentas em tuas mãos , é a Legislação da Ordre Reaux
Croix , também conhecido como A Forma.

Estas leis tem a intenção, tanto de que sirva como introdução a Forma, o
caminho do Trabalho Martinista, tal como nossa Ordem transmite . – Por onde
nossas palavras e modos são explicados; como também dispor da estrutura e
Leis que sustentam a integridade como uma Ordem. – Como é necessidade do
Grão Mestre, teu Mestre, teus Irmãos e Irmãs e de tu mesmo.

Este livro é parte das Tábuas da Ordem; a única que está livremente disponível
a todos os membros. Estude-a, aprendendo a íntima relação entre o privilégio
e o dever.

O dever pode ser o mais importante. Em uma Ordem, inumeráveis forças estão
trabalhando em um jogo incansável, cada uma com e entre elas. Estas são o
jogo de movimento dos diferentes membros que compõe sua verdadeira razão
para existir.

Os Mestres que tem vindo antes de nós, aqueles que ainda vivem, e aqueles
quem trabalham ao serviço da Luz e da Ordem, o fazem vigorosa e
meticulosamente por suas causas e a dos outros. Sem este serviço, e nos que
vários de seus predecessores sacrificaram suas próprias vidas físicas, nós não
seríamos capazes de transmitir o que temos recebido. Este privilégio esta
fundamentado em nossa vida em responsabilidade, disciplina e diligência.

Não deves meditar sobre este sem recordar a divida para com teus Superiores;
pois recorde : Não lhes deves nada. Sem embargo, estas endividado com teus
Irmãos e Irmãs, para guardar e desenvolver o que compartir-lhes com o outro,
assim que deves ser capaz de penetrar no centro de nossa tradição, o Mistério
compartilhado entre o S.’.I.’.; Grande Sacerdote Eleito e os Mestres do Templo,
e passa-lo a futuras gerações.

Faça na Paz, Alegria e Amor

Ante as Chamas

Sãr Desir de la Croix

Vice Grão Mestre

Outono de 2009

(como Grande Chanceller em exercício neste momento)

7
SOBRE ESTA EDIÇÃO
Esta é a terceira edição da Leis da Ordre Reaux Croix.

A primeira edição era parte de nossa Ata de Constituição da Ordem, e a


segunda, a de 2005, era uma revisão menor da primeira. A terceira de 2009 foi
uma revisão maior, na que um grande e completo esboço dos Três Ramos da
Ordem foi incluído.

Como resultado das reuniões do Conselho e Consistório deste ano, a presente


quarta revisão foi feita; foi incorporada várias trocas relacionando tanto a
Ordem como um todo e a suas manifestações nos diferentes corpos.

É nossa intenção e esperança que a Ordem continue crescendo, tanto em


qualidade como quantidade e que todos seus membros , sem importar sua
residência fixa, sejam capazes de participar da mesma tradição e espirito vivos
e compartilhar as mesmas instruções, orais e escritas teóricas, como as
práticas e as doutrinais.

Como as anteriores, futuras versões sempre serão em inglês, sem embargo, as


jurisdições são livres de fazer suas próprias traduções, sob a aprovação de
minha autoridade.

Não obstante; esta edição ( a original em inglês) será sempre a vigente em


toda a matéria judicial da Ordre Reaux Croix.

Sãr Orpheus de la Croix

Grande Chanceller

Outono de 2010

8
CONTATO
Se tiveres necessidade de contatar os Oficiais Superiores da Ordre Reaux
Croix, lhe orientamos que sigas as regulações dispostas neste livro. Em outras
palavras, deves contatar teu Superior imediato na Hierarquia.

Sem embargo, se sentes que não és escutado ou tens outras razões para
contatá-los, podes dirigir-te a:

Grão Mestre:

Sãr Lucius de la Croix

lucius@ordrereauxcroix.org

Vice-Grão Mestre:

Sãr Desir de la Croix

desir@ordrereauxcroix.org

Grande Chanceller:

Sãr Orpheus de la Croix

orpheus@ordrereauxcroix.org

Mas além de solicitações gerais, podes contatar ao Grande Chanceller, quem


convenientemente levará adiante tuas solicitações.

Podem ser feitas por escrito, tanto por correio tradicional como por e-mail.

Se concerne aos Estatutos, deves contatar com o Vice Grão Mestre


diretamente.

Os Conselhos estão muito agradecidos e esperando construtivas propostas em


consideração do bem estar da Ordem.

Tendo ideias, críticas ou outras sugestões, dirija-te a teu Mestre/ Irmão


Superior, o melhor, escreva ao Conselho diretamente.

Recorde, como iniciado na cadeia de nossa ordem, serás escutado.

9
PARTE I – A ORDEM COMO UM TODO

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Capítulo I – A Legislação
Artigo I – Alcance das Leis
§ 1º Estas Leis são para a Ordre Reaux Croix e tem validade desde Agosto de
2009 até a publicação de uma revisão das mesmas.

§2º Estas Leis não são retroativas.

Artigo II – Revisão
§1º Estas Leis são escritas pelo Grande Chanceler e só podem ser revisadas
por seu Oficio.

§2º A sugestão de mudanças devem ser dirigidas ao G.’.C.’., que por sua vez
apresentará ao Grande Conselho para sua avaliação.

§3º Uma revisão será normalmente publicada e declarada válida no começo do


Ano de Trabalhos, embora pode ser declarada imediatamente por ordem do
Grão Mestre.

11
Capítulo II – Constituição da Ordem
Artigo I – Ordre Reaux Croix

§ 1º A Ordem em fazemos nossos trabalhos é a Ordre Reaux Croix, daqui em


diante referida como “ a Ordem”,ou simplesmente O.’.R.’.C.’.

§2º A O.’.R.’.C.’. é uma Ordem Martinista contendo os Três Ramos da


Tradição.

Voie Cardiaque – A Via do Coração

Elus Cohens – Os Sacerdotes Eleitos

Chevalliers Beneficiantes da la Cita Sainte – Cavaleiros Benfeitores da Cidade


Santa

§3º Estes Ramos estão todos dedicados a mesma obra, esboçado e exposto
na “a Raiz” ou “Constituição”, guardadas pelo Conselho. Na continuação um
pequeno extrato:

Nossa Tradição tem sua raiz, sua preservação e fim, em um único Poder Espiritual:

O Logo, J+C, Verbum O Reparador, o Amante, o Amado, o Alpha et Omega, o


Começo e o Fim.

Que veio do Pai, sem abandonar Seu Centro Silente, quem se levantou ao terceiro
dia sem morrer e retornou ao seu Pai sem nunca deixarnos.

Sua Obra é nossa Obra:

Manter acessa aquela Chama que ele trouxe a Humanidade, e assegurar sua
transmutação da terra.

Para assegurar que Sua Luz brilhará desde as grandes alturas e alcançara o
mais profundo...

12
Artigo II – A Hierarquia Oficial
§1º A Ordre Reaux Croix esta governada por uma hierarquia desprendida
desde o centro da Ordem, sendo os guardiões da Tradição, junto a todos os
irmãos e irmãs, que são seus membros.

§2º Todos os corpos na hierarquia respondem diretamente a um único sobre


esta, em todas as matérias consideradas, a Operação, a Doutrina e o Trabalho
da Ordem, ao menos enquanto outras diretivas sejam dadas.

§3º O Soberano da Ordre Reaux Croix é o Grão Mestre, daqui por diante
referido como G.’.M.’.

§4º Todas as mudanças a Constituição, regras ou doutrinas da O.’.R.’.C.’.


estão sujeitas aos Conselhos respectivos da Ordem.

§ 5º A Hierarquia Oficial de Oficiantes:

Grão Mestre

Conselho Consistório

Grão Mestre Os Grandes Guardiões

Vice Grão Mestre

Grande Chanceler

Grande Embaixador

Grande Tesoureiro

Mestres dos Templos e Círculos

Conselho dos Templos

Membros Individuais

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Artigo III – O Conselho do Grão Mestre
§1º A administração da Ordem é exercida pelo Conselho do Grão Mestre.

§2º Este Conselho é composto destes Grandes Oficiais:

Grão Mestre

Vice Grão Mestre

Grande Chanceler

Grande Embaixador – Não sendo necessário no momento, seus deveres são


realizados por outros ofícios.

Grande Tesoureiro – Não sendo necessário no momento, seus deveres são


realizados por outros ofícios.

§3º Este Conselho pode também incluir a outros Grandes Oficiantes.

§4º Os deveres do Grão Mestre são:

Ser o Poder Executivo na O.’.R.’.C.’.

- Conduzir a Ordem sob as Leis, auxiliado por seus Conselhos.

- Ter educação avançada e experiência em liderança.

- Presidir como Mestre de Aurora

- Aprovar todas as Leis e escrever a interpretação destas.

- Supervisionar os planos estratégicos para a visão da Ordem.

- Supervisionar a todos os Mestres e aprovar seus planos anuais e seus


relatórios anuais. Isto será feito na última reunião do ano do Conselho.

- Visitar regularmente os Corpos da O.’.R.’.C.’. ou garantir as visitas pelo


G.’.E.’..

- Receber petições para a Ordem de lugares onde a O.’.R.’.C.’. ainda não está
ativa e investigar as possibilidades de expansão junto ao G.’.E.’. e o Conselho.

- Conduzir o Conselho e o Consistório.

§5º Os deveres do Vice Grão Mestre são:

Ser o Poder Judicial da O.’.R.’.C.’.

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- Representar o Grão Mestre durante as visitas, quando o G.’.M.’. está ausente,
quando tal poder está explicitamente dado.

- Estar tendo educação avançada, liderança, experiência e um entendimento


básico do protocolo judicial.

- Julgar pelas Leis.

- Processar irregularidades na Ordem e oficiar de Juiz.

- Estar informado e participar em todas as matérias judiciais da Ordem


considerando os Ofícios e reportando as sentenças ao G.’.M.’.

- Supervisionar todos os Vices Mestres/Irmãos Desconhecidos considerando a


prática da matéria judicial na Ordem.

- Presidir a Aurora como Vice Grão Mestre/ Irmão Desconhecido.

§6º Os deveres do Grande Chanceler são:

Ser o Poder Legislativo da O.’.R.’.C.’.

- Formular as Leis da Ordem junto com sua Chancelaria e assegurar-se que


todos os membros tenham uma versão anualmente atualizada das Leis.

- Ter educação avançada e experiência em liderança.

- Manter o arquivo dos Documentos da O.’.R.’.C.’.

- Enviar convites a todos os membros do Conselho de Aurora, com um prazo


anterior mínimo de um mês a reunião.

- Distribuir minutas de todas as reuniões do Conselho, no máximo em duas


semanas após a reunião.

- Regularizar as rotinas operacionais da Ordem junto a sua Chancelaria.

- Supervisionar a todos os Arquivistas/Chanceleres e fornecer todo o material


necessário.

- Presidir na Aurora como Grande Chanceler.

- Manter uma lista dos Formulários de Admissão da Ordem.

§8º Os deveres do Grande Tesoureiro são:

Ser o Poder Constitucional da O.’.R.’.c.’.

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- Manter e guardar o Tesouro da Ordem.

- Estabelecer e dirigir os fundos da Ordem de acordo com o Conselho.

-Assegurar-se que os fundos estão em harmonia com os objetivos da Ordem.

- Receber os relatórios financeiros anuais a partir dos Templos.

- Apresentar o relatório financeiro anual da Ordem, anualmente.

§9º O conselho não pode por em adormecimento ao Consistório.

§10º Outras Leis reguladoras dos Conselhos estão escritas no documento


restrito: OS REGULAMENTOS DA AURORA

Artigo IV – O Consistório – O Conselho Doutrinal


§ 1º O Conselho Doutrinal esta composto dos Grandes Guardiões da Ordem.

Eles são membros que possuem os altos graus dos Três Ramos e se lhes
for outorgado o título de Grande Guardião pelo Grão Mestre.

§2º A função do Conselho Doutrinal é:

- Discutir e aprovar as trocas de Rituais e Compêndios da Ordem.

- Discutir e aprovar todas as trocas Doutrinais da Ordem.

§3º Se o Conselho buscar revisar as regras que afetam o Consistório, este


último tem um voto.

§4º Os Grandes Guardiões tem o poder e o direito de reabrir a Ordem, no caso


de que esta se ponha em adormecimento.

Artigo V – Eleição e Instalação dos Oficiais


§1º A Designação e Instalação dos Oficiantes dependem a qual Ramo e ao
Corpo que se preside.

§2º Todos os Oficiantes da Aurora são designados pelo Conselho e instalados


pelo Grão Mestre.

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§3º Todos os Oficiantes do Templo Novikov, do Templo Arc in Ciel e o Templo
Stella Polaris são designados pelo Conselho e instalados pelo G.’.M.’. ou seu
enviado com motivo de necessidade de um Trabalho imediato.

Artigo VI – Estrutura dos Graus


§1º A O.’.R.’.C.’. provê três ramos de iniciação para todos seus membros,
como mostra o seguinte diagrama

§2º Todos os membros começam como Associado Iº na Voie Cardiaque.

§3º Alcançando o Iniciado IIº, a iniciação nos Elus Cohens e C.’.B.’.C.’.S.’. é


possível.

§4º A Voie Cardiaque está composta dos seguintes graus:

Regular:

Iº - Associado

IIº - Iniciado

IIIº - S.’.I.’.

Voluntário e por convite:

SUP Iº ( Superior Desconhecido Filosófo)

SUP IIº

SUP IIIº

Convite e prova:

Filósofo Desconhecido

§5º Elus Cohen está composto dos seguintes graus:

Regular:

Elu

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Mestre Elu Cohen

Voluntário e por convite

Grão Mestre Elus Cohen

Cavaleiro de Zorobabel

Comandante de Zorobabel

Convite e prova:

Reaux Croix

§6º Chevalliers Beneficientes de la Cite Sainte está composto dos seguintes


graus:

Regular:

Construtor do Templo

Mestre do Templo

Voluntário e por convite:

Escudeiro Noviço

Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa

Cavaleiro Professo

Convite e prova:

Grande Cavaleiro Professo

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Artigo VII – Tempo de Estudos nos Graus
§1º O tempo requerido de estudo nos Graus da Ordem são
os seguintes:
E.’.C.’. Voie Cardiaque C.’.B.’.C.’.S.’. Min. anos
+III +III +III
+II +II +II
+II +II +II 2
Reaux+ U.P. G. Prof. 2
Com.Z. CUP III Prof 1
1Cav.Z. CUP II C.’.B.’.C.’.S.’. 2
G.MEC CUP I Esquire 1
MEC S.’.I.’ T.’.M.’. 2
Elu Iniciado T.’.B.’. 2
Associado 1

§2º Dispensa para um progresso mais acelerado podem ser outorgados pelo
Conselho do G.’.M.’.

Artigo VIII – Deveres e Privilégios dos Membros


§1º Os Deveres e Privilégios dos membros estão baseados em sua posição
dentro da Hierarquia da Ordem.

§2º Existe um conexão imediata entre o Dever e o Privilégio: quanto mais


responsabilidade um toma ao Serviço da Luz maior será a classe dentro da
Tradição que alguém possa conceber.

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§3º Todos os Membros de qualquer Ramo ou Grau da Ordem,possuem:

I. O direito de conhecer as Linhagens da O.’.R.’.C.’.

II. O direito de falar nas discussões do Templo, até seu próprio grau.

III. O direito de receber o material (arquivo pessoal) que pertence ao grau e


guarda-lo durante o processo de avanço nos graus, bem como o dever de leva-
los em cada reunião..

IV. O direito de apresentar um Caso ao Conselho, por intermédio do Vice Grão


Mestre.

§4º Os Associados (se não são oficiais) não lhes esta permitido falar no
Templo aberto, pois deve aderir-se ao princípio do Silêncio e aprender como
associar-se aos símbolos e ensinamentos.

§5º Todos os Membros que tem progredido mais além do grau de Associado,
possui o direito de falar nas discussões do Templo, até o seu próprio grau.

Artigo IX – Obrigações dos Membros


§1º Todos os Membros, de qualquer Ramo ou Grau, estão obrigados a:

I. Cumprir todos os deveres Iniciáticos e Juramentos.

II. Aderir-se aos axiomas da Ordem contidos na Regra dos Nove Pontos e
aqueles axiomas específicos contidos na Bússola.

III. Nunca dar os nomes dos outros membros, as posições que ostentam ou dar
qualquer informação da administração da Ordem.

IV. Informar ao seu Mestre ou ao Conselho sobre infrações das Leis da Ordem,
ou inobservâncias graves com respeito aos deveres dos Oficiantes.

V. Conhecer o alcance e conteúdo das Leis da Ordem.

Artigo X – Graus Iniciáticos e Ofícios


§ 1º O privilégio de dar iniciação na O.’.R.’.C.’. é por meio de uma patente
outorgada somente pelo Grão Mestre, ou por meio de sua ordem escrita.

§ 2º Um iniciador nos graus inferiores dos três ramos é chamado um


Consagrador Iniciador (daqui em diante como C.’.I.¨.)

21
§ 3º Um C.’.I.¨ pode iniciar como indica sua patente . Para a Voie Cardiaque
sempre estará limitado a Associado Iº e Iniciado IIº.

§ 4º Um Iniciador nos Altos Graus da Voie Cardiaque é considerado um


Superieus Inconnu Initiateur, daqui por diante referido como S.’.I.’.I.’.

§ 5º Um S.’.I.’.I.’. pode ser considerado Filósofo Desconhecido (UP) sob


dispensa, e iniciará de acordo com a sua patente.

§ 6º Todos os Iniciadores receberam necessariamente as Tábuas desde o


Grande Chanceller, incluindo o documento restrito : “O Código Místico”.

§ 7º Dentro do C.B.C.S. os direitos de iniciação para os altos graus são dados


baseado em uma Patente outorgada pelo Grão Mestre, ou por meio de sua
ordem escrita.

§ 8º Dentro dos Elus Cohen, os direitos de iniciação para os altos graus são
dados baseado em uma Patente outorgada pelo Grão Mestre ou por meio de
sua ordem escrita.

§ 9º Os deveres de um S.’.I.’.I.’. são :

- Iniciar nos graus Iº,IIº,IIIº e SUP da Voie Cardiaque de acordo com as


decisões do Templo ou Círculo do qual é o responsável.

- Tendo discordâncias com estas ordens, deverá apresentar seu caso ao


Conselho através do Vice Grão Mestre.

§ 10 Os deveres de um Iniciador são:

- Iniciar nos graus Iº e IIº da Voie Cardiaque, e todos os demais graus que
tenham sido garantidos por sua Patente, de acordo com as decisões do
Templo ou Círculo do qual é responsável.

- Tendo discordâncias com estas ordens , deverá apresentar seu caso ao


Conselho através do Vice Grão Mestre.

§ 11 Os deveres de um C.’.I.’.

- Iniciar nos graus Iº e IIº da Voie Cardiaque de acordo com as decisões do


Templo ou Círculo do qual é responsável.

- Tendo discordâncias com estas ordens , deverá apresentar seu caso ao


Conselho através do Vice Grão Mestre.

§ 12 As regulações de um C.’.I.’. são:

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1. O oficio de Consagrador Iniciador (C.’.I.’.) é de tempo limitado, dado a
membros qualificados de no mínimo o 3º grau, de forma a iniciar nos primeiros
graus de nossa Ordem, como descreve sua Carta.

2. Uma Carta de C.’.I.’. pode ser dada de 1 a 5 anos, de acordo com as


necessidades da Ordem. A Carta pode ser renovada, se o Conselho julgar que
esta função particular ainda é necessária manter.

3. O C.’.I.’. deve:

a. Ser um membro de boa posição e reputação, que lhe permita ser um meio
para o Templo ou Círculo.

b. Ter um entendimento profundo dos modos das Ordem. Sua doutrina e


rituais, suas leis e costumes.

c. Viver na área onde o Templo ou o Círculo esteja localizado.

d. Esta presente nas reuniões do Templo ou Círculo.

e. Manter um objetivo de recrutar membros para o Templo ou o Círculo.

f. Expor a tradição Martinista e suas ferramentas aos membros, de maneira que


cada membro esteja provido dos meios necessários para gradualmente
alcançar o Mistério. Porém, contudo, se o C.’.I.’. não é parte da hierarquia dos
oficiantes, não deve interferir nas decisões administrativas do Templo ou do
Círculo.

g. Desenvolver as iniciações de acordo com os usos da Ordem.

4. Não há necessidade de um C.’.I.’. em um Templo ou Círculo, no qual:

a. Não tem ao menos uma reunião regular mensal (além do verão)

b. Não recebe membros na Ordem e não ascende Associados.

Artigo XI – Os Documentos da Ordem


§ 1 A Ordem deve ter duas cópias de todos os documentos.

Uma em posse do Grão Mestre e outra com o Grande Chanceler.

Estas são as Tabuas da Ordem.

Estas estão compostas de todo material, ensinamentos e rituais, sendo a fonte


material da Ordem.

§ 2 Toda Tabua material deve ser marcada da seguinte maneira:

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Selo do Ramo

Nome do documento

Classificação

Nome do Grau

Data – Versão – Revisão

Um exemplo disso é o Livro de Leis que estas lendo.

§ 3 Todo material secundário, como novas leituras, cargos, etc não são parte
das Tábuas até ratificar-se pelo Consistório e publicadas pelo Grande
Chanceler como tais, e por conseguinte pertencentes ao Arquivo Geral do
Grande Chanceler.

§ 4 Todo material secundário deve estar marcado com:

Nome do Documento

Nome do Ramo

Nome do Grau

Nome do Autor, Templo/Círculo, Data

§ 5 Todos os documentos da Ordem são propriedades do Conselho e devem


sem exceção serem devolvidos no momento quando estes sejam solicitados.
Cada hierarquia de oficiantes (ver II.II§5) possui o direito de receber todo
material relevante para seu nível, com a responsabilidade de retornar qualquer
material que seja requisitado por um superior da Ordem.

§ 5 todos os documentos da Ordem são propriedades do Conselho, e devem


sem exceção serem devolvidos ao mesmo, quando estes sejam requeridos.
Cada hierarquia de oficiantes (ver II,II§5) tem o direito de receber todo o
material relevante para seu nível, com a responsabilidade de retornar qualquer
material por requisição de um nível superior da hierarquia.

Artigo XII – O Arquivo Pessoal


§ 1 Cada membro deve receber e manter um Arquivo Pessoal, através do
processo e avanço dos graus, este se compõe do seguinte material, pertinente
aos graus:

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-Doutrina

Regulamentos

Catecismos

- Prática

Instruções Práticas

- Teoria

Leituras e Notas

Datas de Reuniões e informações de contato

CAPÍTULO III – CORPOS DA ORDEM


Artigo I – Estrutura dos Corpos
§ 1 A Ordem opera por quatro distintos corpos:

I. Aurora – Grande Templo

II. Templos Livres : Templo Novikov (VC),Templo Arc en Ciel (EC) e Templo
Stella Polaris (CBCS).

III. Templos

IV. Círculos

§ Todos os corpos devem operar sobre uma carta válida outorgada pelo G.M.

Artigo II – Aurora – O Grande Templo


§ 1 A sede principal da Ordem é o Grande Templo Aurora, de onde o G.M.
preside em todo o momento.

Artigo III – Templos Livres


§ 1 O G.M. preside os Templos Livres : Templo Novikov (VC), Templo Arc em
Ciel (EC) e Templo Stella Polaris (CBCS).

§ 2 Ao Templos Livres não estão geograficamente limitados para seus trabalho,


se não que acompanham ao G.M. e esta disponível para uso dos Oficiantes do
Conselho.

25
Artigo IV – Templos
§ 1 Um Templo da Ordem é um corpo completamente constituído na Ordem
conforme as regras de um Ramo.

§ 2 O comum para os Templos de todos os Ramos é o seguinte:

1. Uma Carta de operação outorgada pelo Grão Mestre (normalmente


outorgada para quatro anos sucessivos).

2. A demanda de um Mestre, subordinado ao Grão Mestre.

3. A demanda de um Arquivista/Chanceler subordinado ao Grande Chanceler.

4. A demanda de um Oficial de Justiça, subordinado ao Vice Grão Mestre.

Artigo V – Círculos
§ 3 Um Círculo é o mais pequeno dos corpos constituídos, é o lugar preliminar
de Trabalho que pode ser correspondido conforme as regras da do Ramo
específico.

§ 4 O comum para os Círculos de todos os Ramos é o seguinte:

1. Uma Carta de Operação outorgada pelo Grão Mestre.

2. A demanda de um Mestre, subordinado ao Grão Mestre.

3. A demanda de um Arquivista/₢hanceler subordinado ao Grande Chanceler.

26
Capítulo IV – Administração
Informação:
A Administração neste contexto concerne a toda operação de um Templo ou
Círculo da Ordem.

Artigo I – Pagamentos pela Iniciação


§ 1 A Ordre Reaux Croix não faz cobranças em dinheiro pela Transmissão da
Luz.

§ 2 Contudo, os Templos estão autorizados a estabelecer suas próprias


captações para cobrir gastos diretamente relacionados a operacionalidade da
Ordem, tais como pagamentos de aluguéis, comidas, paramentas, impressos
de compendiuns, etc.

§ 3 O Arquivista/Chanceler deve levar o orçamento de gastos de acordo com a


contabilidade ordinária.

Artigo II – A Capitação do Templo


§ 1 Se o Templo ou o Círculo da Ordem decide cobrar cotas para sua
operação, cada membro deve pagar ao Chanceler um valor semestral duas
vezes ao ano; calculado de acordo com os gastos do Templo ou Círculo,
fazendo-se no começo de cada Ano de Trabalho.

§ 2 Esta capitação deve ir diretamente para o Tesouro do Templo e será


somente usada para sua operacionalidade.

§ 3 Uma dispensa da Capitação pode dar-se a membros que não possam


pagar, a qual deve ser aprovada pelo Mestre local.

Artigo III – Dos Recursos do Templo e do Círculo


§ 1 Um Templo ou Círculo deve guardar os seguintes recursos sob a
administração do Chanceler local e deverão ser enviados a este pelo Grande
Chanceler somente (com exceção da regalia).

Paramentos para as operações dos Graus da Ordem que tenham sido


autorizadas por Carta.

27
Documentos Administrativos

Compendium do Grau

Literatura Martinista em Geral

§ Partes deste arquivo, como os Rituais para os Graus devem estar disponíveis
pelo Chanceler a todos os membros que possuem o Grau.

§ Para o estabelecimento do Templo ou Círculo, se pode solicitar a ajuda do


Grande Chanceler para que disponha material fora do Corpus normal da
Ordem.

§ 4 O Templo ou Círculo deverá possuir um Tesouro em posse do Chanceler


contendo:

Capitações

Doações

Outros depósitos, como obrigações, assistências, etc.

Artigo IV – Votações
§ 1 Como Martinistas, é nosso dever para com Deus e nós mesmos, lutar pela
união entre nós. Assim, quando desacordos aparecerem entre os membros em
relação as questões da Administração do Templo ou Círculo, uma votação
pode ser levada a cabo, sob as seguintes regras.

§ 2 Em casos especiais não relacionados a administração do Templo ou


Circulo, sendo sobre a Tradição e a Doutrina, um superior hierárquico deve ser
consultado ou ao Consistório.

§ 3 As votações devem ser levadas a cabo em reuniões regulares, porém fora


dos Templos abertos, tal que discussões abertas sobre a questão possam ser
possíveis.

§ 4 Todos os Martinistas associados ao Templo ou Círculo na Ordem tem o


direito a voto em todas as votações pertinentes a seus graus e ramos em
reuniões regulares.

§ 5 Se alguém não está presente em uma votação, o qual tenha sido


devidamente convidado, a votação será tomada como válida.

§ 6 Para a votação será necessário uma Caixa de Escrutínio, esta pode ser
construída de qualquer forma, buscando que cumpra com o uso que se lhe
dará.

28
Descrição geral da Caixa de Escrutínio:

Uma caixa com três câmaras.

Uma câmara contendo bolinhas brancas.

Uma câmara contendo bolinhas negras.

Uma câmara vazia, com um buraco para os votos finais.

Artigo V – Votação para os Candidatos


§ 1 Se somente bolas brancas se encontram no escrutínio, se declara Branco e
o Candidato é aceito para sua Recepção.

§ 2 Se somente uma bola negra é encontrada no escrutínio, se declara Negro e


a decisão é prorrogada por um mês. Durante este lapso de tempo, a pessoa
que colocou o voto negro deve colocar-se em contato com o Mestre do Templo
e dar as razões por seu voto. Se esta pessoa não o faz, o escrutínio final se
declara Branco.

§ 3 Se a pessoa que votou negro confronta o Mestre, não tendo suficientes


razões para a colocação de seu voto em negro, por discrição do Mestre, o

29
Mestre do Templo ou Círculo, pode declarar a esta Branca. Isto somente é
aplicável quando se encontra uma bola negra.

§ 4 Se duas bolas negras são encontradas no escrutínio, se declara Negro, e o


Candidato pode voltar a solicitar sua admissão só quando haja passado a
metade de um ano no mínimo.

§ 5 Se três ou mais bolas negras são encontradas no escrutínio, se declara


Negro e o Candidato pode voltar a solicitar admissão despois de um ano no
mínimo e somente com a permissão do Mestre.

Artigo VI – Apresentação e Convite


§ 1 Todos os membros da O.’.R.’.C.’. tem o direito de apresentar-se como
Martinistas porém somente aqueles que possuem o S.’.I.’., Mestre Elú Cohen,
ou Mestre do Templo, podem convidar candidatos para uma entrevista.

§ 2 Se um Candidato para sua recepção na O.’.R.’.C.’. é encontrado por um


membro, este tem o direito e o privilégio de apresenta-lo a um Membro Maior.
Em todas as questões por onde os potenciais Candidatos solicitem por mais
informações, ensinamentos, solicitações de filiação, o Mestre do Templo ou
Círculo deve ser informado e este deve informar ao S.’.I.’., Grão Mestre Cohen
ou Mestre do Templo para fazer a entrevista e apresentar sua Solicitação de
nossa Ordem de forma apropriada.

§ 3 Todos os membros da O.’.R.’.C.’. devem esforçar-se por encontrar seu


sucessor, tal que a luz de nossa Ordem nunca se extinga.

Artigo VII – Irmãos e Irmãs Visitantes


§ 1 As visitas de outras Ordens Martinistas são somente permitidas quando tais
Ordens tenham com o Conselho, acordo, convênio ou pacto,etc.

§ 2 Se um Templo ou Círculo quer receber um visitantes de Ordens aceitas,


uma permissão explícita deve ser concedida por um membro do Conselho do
Grão Mestre.

§ 3 Visitantes Martinistas de outro Templo ou Círculo da O.’.R.’.C.’. deverão dar


os sinais e palavras habituais dos graus que eles estão visitando, se eles não
são pessoalmente conhecidos do Mestre local.

30
§ 4 Visitantes Martinistas de outras Ordens, devem apresentar Certificados de
Iniciação, sua Linhagem e Sinais e Palavras habituais dos graus que eles
visitam.

§ 5 Antes de uma reunião, devem haver tido uma conversação com o Mestre
local para aprender os costumes da O.’.R.’.C.’. e assistir somente com as
regalias da O.’.R.’.C.’.

§ 6 Nos casos em que visitantes não apresentem credenciais válidas de sua


afiliação, sua visita deve ser negada, até o momento em que possa fazê-lo.

Capítulo V – Recepção e Elevação


Informação:
Por recepção se entende a primeira iniciação na O.’.R.’.C.’. sendo o grau de
Associado Iº da Voie Cardiaque.

A Elevação estar referida a todos os subsequentes avanços nos graus dos


diferentes ramos.

Artigo I – Recepção
§ 1 Aqueles que buscam a unir-se a O.’.R.’.C.’. devem entregar uma
Solicitação escrita, disponível em todo o Arquivo do Templo ou Círculo.

§ 2 Os Solicitantes devem consentir em reunir-se ao menos com um,


preferencialmente com dois membros da Ordem para uma ou mais entrevistas.
Isto deve ser primeiro na casa dos Candidatos e logo em um evento social.

§ 3 Os Solicitantes devem haver lido, compreendido e estar de acordo com as


9 Regras em geral e com A Bússola em seus axiomas específicos.

§ 4 Os Solicitantes devem ter ao menos um Patrocinador ou Garante na


Ordem, sendo S.’.I.’., Grão Mestre Cohen ou Mestre do Templo.

§ 5 O Patrocinador apresentará o Candidato na votação e deve por


conseguinte possuir conhecimento deste para o fazer.

§ 6 Todas as votações devem ser anunciadas a todos os membros de um


Círculo ou Templo em seu devido tempo, tal que todas as partes interessadas
possam estar presentes.

31
§ 7 O Candidato deve passar por uma Votação em uma Reunião Regular do
Templo ou Círculo local, onde este queira ser membro.

§ 8 O Candidato deve ter um Mentor, sendo S.’.I.’., Grão Mestre Cohen ou


Mestre do Templo por onde o grau do Mentor tenha relação com o Ramo que o
Candidato queira seguir.

§ 9 O Candidato é registrado como Membro do Templo ou Círculo em que foi


iniciado.

Artigo II – Elevação
§ Se um membro deseja avançar a um novo grau, deve notificar ao seu Mentor,
quem em um momento oportuno deve notificar o Mestre ou Chanceler local.

§ 2 Todas as questões sobre o avanço devem ser discutidas pelos membros


locais do grau em questão, embora a decisão final descansa no Mestre local.

§ 3 A petição deverá então ser enviada ao Iniciador local, quem seguirá os


procedimentos próprios de seu Ofício.

Capítulo VI – Patrocinadores e Mentores


§ 1 Todos os membros da O.’.R.’.C.’. devem ter tanto um Patrocinador e um
Mentor, assinando antes de sua recepção na Ordem.

§ 2 O Patrocinador é um membro ao menos do graus de S.’.I.’., Grão Mestre


Cohen ou Mestre do Templo, sendo como um amigo e introdutor na Ordem,
vendo que o candidato assista as reuniões, desfrute seu trabalho e se sinta
aceito.

§ 3 O Patrocinador deverá estar presenta na Iniciação do Candidato.

§ 4 Se um Irmão ou Irmã falha ao cumprir suas obrigações, tal como o


pagamento de suas capitações, encargos de iniciação, estes serão pagos pelo
Patrocinador.

§ 5 Um Mentor é um membro ao menos do grau de S.’.I.’., Grão Mestre Cohen


ou Mestre do Templo, sendo responsável e ajudando o novo iniciado no
seguinte:

- Explicando os costumes da Ordem;

- Introduzindo-o ao Trabalho da Ordem;

- Acompanhá-lo e guia-lo no processo iniciático;

32
- Ensinar a história e doutrina da Tradição;

- Prepara-lo para os avanços;

- Ter informado o Mestre e as autoridades apropriadas do Templo informando


sobre o progresso dos Candidatos e suas eventuais ambições.

§6 Um Mentor deve ser preferencialmente um membro do Ramo ou Ramos


que o Candidato deseja prosseguir.

§ 7 Um Mentor deve ser preferencialmente do mesmo sexo que o Candidato.

§ 8 Um Mentor deve estar presente nas Iniciações de seus Estudantes.

§ 9 Um Mentor deve reunir-se com o Estudante nos dias seguintes as suas


iniciações e discutir suas impressões e questões do trabalho.

§ 10 Um Mentor deverá reunir-se com o Estudante tanto e frequentemente


quanto necessário, estimado pelo estudante e a juízo do Mestre local.

§ 11 Um Mentor é responsável do avanço do Estudante e será responsável se


existirem irregularidades nos ensinamentos dados aquelas preparações para
seus avanços.

§ 12 Um Estudante tem direito de solicitar outro Mestre, dirigindo-se ao Mestre


local.

Capítulo VII – Infrações a estas Leis


Artigo I – Oficiais Judiciais
§ 1 Em todo conflito que possa surgir, haverá um Oficial que possa dar a
sentença dentro da Ordem. Referindo as Leis específicas dos corpos
individuais.

§ 2 Em alguns casos, os Templos locais podem fazer votações em questões


incertas, levado pelo Oficial Judicial. Referindo as leis específicas dos corpos
individuais deste.

§ 3 Se um membro deve ser sentenciado de alguma forma, o Vice Grão Mestre


deve estar informado disto antes de que qualquer ação seja tomada.

§ 4 Se um membro se sente injustamente tratado, tem o direito e o dever de


informa-lo ao Oficial Judicial e ao Vice Grão Mestre, e acompanhar as questões

33
até estar satisfeito com a decisão, o então até o Vice Grão Mestre declarar a
questão resolvida.

Artigo II – Sentenças
§ 1 Se um membro transgridam estas Leis, as seguintes sentenças podem ser
impostas, sendo julgada pelo Oficial Judicial:

- Adiamento da Elevação.

- Suspenção ou adiamento do direito de assistir as reuniões.

- Suspenção ou adiamento do direito de manter seu Oficio.

- Suspenção ou adiamento do direito de ser Mentor ou Patrocinador.

- Suspenção ou adiamento do direito de manter a Patente ou Carta.

- Despejo de um Templo ou Círculo

- Despejo da Ordem

§ 2 Todas as sentenças devem ser aprovadas pelo Vice Grão Mestre antes de
qualquer veredito ou ação seja tomada ou tornada pública pelo Templo ou
Círculo.

34
PARTE II – VOIE CARDIAQUE

35
Capítulo I – Corpos da V.’.C.’.
Artigo I – Templos
§ 1 Um Templo da V.’. C.’. é formado pelo mínimo de três SS.’.II.’. e quatro
Associados ou Iniciados em seus Ofícios.

§ 2 Um Templo da V.’.C.’. é conduzido por um Mestre eleito pelo Conselho e


respondendo diretamente ao G.’.M.’.

§ 3 Um Templo da V.’.C.’. é completado por seis Oficiais, eleitos pelo Mestre.


Estes são:

Ir.’. Chanceler – O Secretário e Tesoureiro do Templo

Ir.’. Desconhecido – Mentor responsável pelo IIIº

Ir.’. Iniciado – Mentor responsável pelo IIº

Ir.’. Associado – Mentor responsável pelo Iº

Ir.’. Orador – A Voz entre os Mundos

Ir.’. Sentinela – Guardião do Templo

§ 4 Se requer que um Templo se reúna pelo menos uma vez ao mês,


preferencialmente em Iº e nas segundas-feiras.

§ 5 Se encoraja também que um Templo tenha reuniões mensais em IIº e IIIº


grau, sendo estas reuniões tanto de estudos como ritualísticas .

§ 6 As reuniões são convocadas pelo Chanceler por solicitação do Mestre.

Artigo II – Círculos
§ 1 Um Círculo Associado a V.’.C.’. esta composto de um S.’.I.’. e um mínimo
de dois Associados.

§ 2 Um Círculo é conduzido por um Irmão Superior, eleito pelos membros do


Círculo por votação. Somente um S.’.I.’. pode ser eleito para ser Irmão
Superior.

§ 3 Um Irmão Superior responde diretamente ao G.’.M.’. e é responsável por


buscar membros novos para a Ordem.

36
§ 4 Um Círculo deve também eleger um Chanceler, respondendo diretamente
ao Grande Chanceles.

§ 5 Um Círculo esta, até a chegada do momento que se converta em Templo,


sob a supervisão de um Templo Mãe.

§ 6 O Templo Mãe de um Círculo é eleito pelo Conselho.

§ 7 Se requer que um Círculo tenha ao menos uma reunião mensal, usando o


Ritual de Círculo ou o Lumem de Lumine. Preferencialmente nas segundas-
feiras.

§ 8 As reuniões são convocadas pelo Chanceler por solicitação do Irmão


Superior.

§ 9 Um Círculo não tem Oficial Judicial, e em seu lugar atua o Irmão


Desconhecido do Templo Mãe.

37
Capítulo II – Oficiais e Membros
Informação:
Um Templo ou Círculo, requer que membros Martinista realizem certas tarefas
na administração e operação do Trabalho.

Estes Oficiais são eleitos pelo G.’.M.’., o Templo Mãe, ou em certas situações,
o Templo ou o Círculo em si mesmo.

Um Oficial é um representante na Hierarquia da Ordem e cumpre a tarefa


dirigindo e operando um corpo da Ordem mesmo, tanto no aspecto
administrativo, pedagógico ou espiritual.

Artigo I – Eleição e Instalação dos Oficiais


§ 1 Em um Templo todos os Oficiais são eleitos e instalados pelo Mestre.

§ 2 O Mestre de um Templo é eleito pelo Conselho.

Artigo II – Tempo do Serviço


§ 1 O Tempo de Serviço de um Mestre/Irmão Superior deve ser o estabelecido
na Carta outorgada pelo Grão Mestre. Antes que esta espire, o Mestre/Irmão
Superior deverá solicitar ao Conselho uma prorrogação ou requer ao Conselho
a eleição de um novo Mestre/Irmão Superior entre os SS.’.II.’. do Templo ou do
Círculo.

Artigo III – Deveres dos Oficiais de um Templo


§ 1 Os deveres do Irmão Mestre são:

- Criar harmonia, resolver inquietações, propagar a Caridade e sustentar a


Unidade do Templo;

- Garantir que o Martinismo seja ensinado de acordo com os costumes da


O.’.R.’.C.’.;

- Conhecer as responsabilidades de seu ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;


38
- Executar as Leis da Ordem;

- Supervisionar seus Oficiais

- Aconselhar todos os Irmãos e Irmãs do Templo;

- Aprovar as solicitações de Recepção e Elevação dos Graus;

- Responder como responsável pela Jurisdição ao Conselho;

- Dar um relatório anual do Templo ao Grão Mestre, incluindo seu trabalho,


metas ,inovações e planos futuros, em 1º de Julho de cada ano.

§ 2 Os deveres do Irmão Chanceler são:

- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Oficio)

- Guardar e manter o Arquivo do Templo, sua Biblioteca e o Tesouro

- Administrar os pagamentos dos Membros e apresentar relatório econômico


por solicitação do Mestre do Templo;

- Passar todas as comunicações oficiais do Templo e moderar todas as


discussões pertinentes;

- Encorajar aos membros a investigar a História e Doutrina da Tradição e


enriquecer o Arquivo do Templo e da Ordem com os frutos deste Trabalho;

- Observar todos os Trabalhos do Templo e inscrevê-lo no Livro de Atas do


Templo;

- Manter um registro dos Membros do Templo – A Matriz do Grande Chanceler;

- Enviar uma cópia anual do Livro de Atas e da Matriz ao Grande Chanceler em


1º de Julho de cada ano.

§ 3 Os deveres do Irmão Desconhecido são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Ofício)

- Ser o Mentor Principal do Templo, e fazer seguimento para todos os Mentores


e todos os Membros;

- Criar e manter um Grupo de Estudos do IIIº Grau;

- Assistir aos Irmãos Associados e Iniciados no estabelecimento de Grupos de


Estudos;

39
§ 4 Os deveres do Irmão Iniciado são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Ofício);

- Ser o Mentor Principal do IIº grau do Templo e criar e animar um Grupo de


Estudos do IIº grau.

§ 5 Os deveres do Irmão Associado são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Ofício);

- Ser o Mentor Principal do Iº do Templo, criar e animar um Grupo de Estudos


do Iº Grau.

§ 6º Os deveres do Irmão Orador são:

- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Ofício);

- Ser capaz de recitar a linhagem da Ordem;

- Assistir ao Irmão Chanceler em matéria de investigação, especialmente em


consideração a linhagem da Ordem;

§ 7 Os deveres do Irmão Sentinela são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo (em seu Ofício);

- Ser responsável pela segurança e discrição dos membros durante as


Reuniões;

- Assegurar que as Regalias do Templo estejam em ordem sempre e se não


estiver assim comunicar ao Irmão Chanceler.

Artigo IV – Deveres dos Oficiais de um Círculo


§ 1 Os deveres do Irmão Superior são:

- Criar harmonia, resolver inquietações, propagar a Caridade e sustentar a


união do Círculo;

40
- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Executar as Leis da Ordem;

- Supervisionar seu Chanceler;

- Aconselhar a todos os Irmãos e Irmãs do Círculo;

- Aprovar as solicitações de Recepção ou de Elevação de Graus;

- Responder como responsável pela Jurisdição ao Conselho;

- Fazer um relatório anual do Círculo ao G.’.M.’., incluindo seu trabalho, metas,


inovações e planos futuros, em 1º de Julho de cada ano.

§ 2 Os deveres do Irmão Chanceler são:

- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Guardar e manter o Arquivo do Círculo e apresentar um relatório econômico


por solicitação do Irmão Superior;

- Passar todas as comunicações oficiais do Templo e moderar todas as


discussões pertinentes;

- Encorajar aos membros a investigar a História e Doutrina da Tradição e


enriquecer o Arquivo do Círculo e da Ordem com os frutos deste Trabalho;

- Observar todos os Trabalhos do Círculo, e inscrevê-lo no Livro de Atas do


Círculo;

- Manter um registro dos Membros do Círculo – A Matriz do Grande Chanceler;

- Enviar uma cópia anual do Livro de Atas e da Matriz ao Grande Chanceler no


começo de cada ciclo de trabalho.

Capítulo III – Reuniões e Etiquetas


Informações:
Uma Reunião é definida como uma reunião de um Templo ou Círculo onde não
será feita Iniciações.

Etiqueta se entende como as regras particulares de conduta que deverão ser


observadas nas convocações da Ordem.

41
Artigo I – Assistência
§ 1 Como as reuniões são uma parte de nosso Sistema, espera-se que todos
os Membros assistam a todas as reuniões regulares, a não ser que eles
exponham uma razão válida para ausentar-se.

§ 2 Se espera que todos os Membros cheguem preparados para o trabalho


espiritual.

§ 3 Se um membro tenha tido duas ausências seguidas, o Patrocinador deve


contatar com este membro em questão.

§ 4 Razões válidas para ausentar-se:

- Enfermidade séria ou de um parente próximo;

- Outras obrigações como trabalho ou estudo, os quais não puderam ser


previstas ou trocadas;

-Impossibilidade de assistir, por residir a uma distância razoável do Templo.

§ 5 Outras razões podem se somente consideradas válidas pelo Mestre local e


o Irmão Desconhecido.

Artigo II – Código do Vestuário


§ 1 Nenhum membro chegará a uma Reunião Regular sem estar vestido como
segue:

§ 2 O código de Vestimenta para os Irmãos é:

- Traje Negro

- Camisa Branca

- Meias Pretas

- Gravata Preta (sem insígnias ou símbolos)

- Sapato Pretos

N.B. O uso do Colete Preto é opcional, se você mantiver o casaco abotoado.

§ 3 O Código de Vestimenta para as Irmãs é:

- Um simples vestido preto, alternativamente uma parte superior e saia preta.

42
- Meias Pretas

N.B. A parte superior deve ter colo alto e deve ter os ombros cobertos. A saia
ou vestido deve chegar até o tornozelo.

§ 4 Nenhum membro deve entrar em um Templo sem a Regalia apropriada


para o Grau que se trabalha.

Artigo III – Movimentos no Templo


§ Todos os membros devem evitar-se moverem-se em um Templo aberto fora
da etiqueta exceto quando o faz a pedido do Mestre.

Artigo IV – Expressar-se no Templo


§ 1 Toda palavra no Templo deve ser feita com uma consciência e respeito
pela Divina Presença.

Por isso, devemos esforçarmo-nos em falara de forma digna para nossos


Irmãos e Irmãs e a Divina Supervisão sob a qual nos encontramos.

§ 2 Todo dito deve começar com “Irmão/Irmã” . Se é um Oficial deve ser


chamado como tal.

§ 3 Um Mestre deve ser chamado “Muito Sábio Mestre”.

§ 4 Um Irmão Superior deve ser chamado de Irmão ou Irmã.

§ 5 Os Irmãos e Irmãs que desejam falar em um Templo aberto fora de alguma


discussão , devem solicitar permissão ao Mestre.

§ 6 Quando um Irmão ou Irmã lhe tenha sido dado permissão para falar, esta
proibido que qualquer um o interrompa, com exceção do Mestre ou do Irmão
Superior.

Este pode e deve interromper a qualquer que não tenha seguido a etiqueta,
faltar com respeito com alguém ou se tenha afastado do objetivo do tema em
discussão.

Artigo V – Leituras em um Templo


§ 1 Todas as leituras devem ser lidas pelo Mestre, sem dar crédito a um autor
vivo.

43
§ 2 Todas as leituras devem ser entregues ao Chanceler com antecipação e
aprovadas por este e pelo Mestre.

§ 3 Todas as leituras deveram ser confeccionadas esforçando-se seu autor


com somente incluir símbolos e termos Martinistas, a menos que seja
necessário explicitamente comunicar certa mensagem.

Capítulo VI – Trabalhos
§ 1 As reuniões mensais de um Templo ou Círculo são chamadas de Reuniões
Regulares.

§ 2 Cerimonias Especiais e fixas tais como Equinócios, são chamadas de


Festas.

§ 3 As reuniões puramente administrativas ou formais sem um Templo Aberto,


são chamadas de Reuniões Administrativas.

§ 4 As reuniões puramente intelectuais sem Templo Aberto, são chamadas de


Reuniões de Estudos.

§ 5 Em uma reunião oficial da O.’.R.’.C.’. deverão ser lavradas Atas pelo


Chanceler ou por outro membro a quem o Chanceler lhe há encarregado com
antecedência levar as Atas.

§ 6 Todas as Atas são sujeitas de relatórios anuais, tal como o determina o


Capítulo I.

§ 7 O primeiro em todas as Reuniões, é a apresentação de uma Agenda pelo


Chanceler e o Mestre.

§ 8 Uma Reunião Regular esta composta de duas partes, para criar uma
distinção entre o Trabalho Sagrado e aquelas tarefas administrativas ou
seculares.

§ 9 As duas partes são normalmente como segue:

Trabalho de Templo:
1. Acomodar o Templo;

2. Assistência à todos os Membros;

3. Apresentação do Trabalho do Dia;

4. Reunião na Antecâmara;

44
5. A Primeira Veste;

6. Entrada e Abertura do Templo

7. Iniciações, Festas ou Leituras;

8. Discussões;

9. Meditações;

10. Fechamento e saída do Templo.

Trabalho Secular:
1. Retirada das Vestimentas

2. Reunião e refrigério, banquete de Iniciação;

3. Desarmado do Templo (se não tiver um local fixo)

4. Leitura e aceitação das últimas Atas;

5. Eventualmente Cartas e Anúncios;

6. Eventualmente relatórios econômicos;

7. Eventualmente Leituras e Discussões;

8. Finalização.

§ 10 Os organizadores das reuniões podem ser eleitos por turnos com


antecipação às reuniões, de forma que dois membros acomodem o Templo e
providenciam o refresco.

45
PARTE III – ELUS COHEN

46
Capítulo I – Corpos de Elus Cohen
Artigo I – Templos
§ 1 Um Templo E.’.C.’. esta composto de quatro membros, onde o mínimo de
graus são: um M.’.E.’.C.’. e três Elu, sustentando todos os Oficiais. Um mestre
é M.’.E.’.C.’., C.’.Z.’. ou R+.

§ 2 Um Templo E.’.C.’. é presidido por um Mestre, eleito pelo conselho e


respondendo diretamente ao G.’.M.’.

§ 3 Um Templo de E.’.C.’. é complementado por três oficiais, eleitos pelo


Mestre. Estes são:

Irmão Chanceler - O Secretário e Tesoureiro do Templo

1º Superintendente - Oficial Ritual

2º Superintendente - Oficial Ritual

§ 4 Se requer que um Templo tenha ao menos uma reunião trimestral,


preferencialmente no Grau de M.’.E.’.C.’..

§ 5 Um Templo é animado a ter reuniões para os outros grados, dependendo


dos graus dos membros.

§ 6 As reuniões são convocadas pelo Chanceler por solicitação do Mestre.

Capítulo II – Oficiais e Membros


Informação Geral:
Um Templo ou um Círculo, requer que membros Martinistas realizem certas
tarefas na administração e operação do Trabalho.

Este Oficiais são eleitos pelo G.’.M.’. , o Templo Mãe ou em certas ocasiões o
Templo ou o Círculo em si mesmo.

Um Oficial é um representante na Hierarquia da Ordem e cumpre sua tarefa


dirigindo e operando um corpo da mesma Ordem, tanto no administrativo,
pedagógico e no espiritual.

47
Artigo I – Eleição e Instalação dos Oficiais

§ 1 Em um Templo todos os Oficiais são eleitos e instalados pelo Mestre.

§ 2 O Mestre de um Templo é eleito pelo Conselho e instalado pelo Iniciador


eleito para o Templo ou o Círculo.

Artigo II – Tempo de Serviço


§ 1 O tempo de serviço de um Mestre/Mestre Delegado deve ser o
estabelecido na Carta outorgada pelo Grande Mestre. Antes que expire, o
Mestre/Mestre Delegado deverá solicitar ao Conselho uma extensão ou
requerer ao Conselho eleição de um novo Mestre/Mestre Delegado do Templo
ou Círculo.

Artigo III – Deveres dos Oficiais de um Templo


§ Os deveres do Mestre são:

- Criar harmonia, resolver inquietações, propagar a Caridade e sustentar a


união do Templo;

- Ensinar o Martinismo dos Elus Cohen e a maestria de sua Teurgia;

- Ser o Mentor Principal do Templo e acompanhar os Mentores de todos os


membros;

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Executar as Leis da Ordem;

- Supervisionar seus Oficiais;

- Aconselhar a todos os Irmãos e Irmãs do Templo;

- Aprovar as solicitações de Recepção e Elevação de Graus;

- Responder como responsável a Jurisdição e ao Conselho;

- Receber os relatórios dos Cohens do Templo, considerando seus trabalhos


individuais e suas entregas;

48
- Dar um relatório anual do Templo ao G.’.M.’. incluindo seu trabalho, metas,
inovações e planos futuros, em 1º de Julho de cada ano.

§ 2 Os deveres do Chanceler são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Guardar e manter o Arquivo do Templo, sua Biblioteca e Tesouro;

- Administrar os pagamentos dos Membros e apresentar o relatório econômico


por solicitação do Mestre do Templo;

- Passar todas as comunicações oficiais do Templo e moderar todas as


discussões pertinentes;

- Encorajar aos membros a investigar a História e Doutrina da Tradição e


enriquecer o Arquivo do Templo e da Ordem com os frutos deste Trabalho;

- Observar todos os Trabalhos do Templo e escrevê-lo no Livro de Atas do


Templo;

- Manter um registro dos Membros do Templo – A Matriz do Grande


Chanceler;

- Enviar uma cópia anual do Livro de Atas e da Matriz ao Grande Chanceler no


dia 1º de Julho de cada ano.

§ 3 Os deveres do 1º Superintendente são:

- Conhecer as responsabilidade do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Criar e manter os Grupos de Estudos do Grau;

- Ser o Oficial Judicial do Templo.

§ 4 Os deveres do 2º Superintendente são:

- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Assegura-se que a Regalia do Templo estão em ordem, caso contrário,


comunicar ao Chanceler.

49
Capítulo III – Reuniões e Etiquetas
Informações:
Uma Reunião é definida como uma reunião de um Templo ou Círculo onde não
será feita Iniciações.

Etiqueta se entende como as regras particulares de conduta que deverão ser


observadas nas convocações da Ordem.

Artigo I – Assistência
§ 1 Como as reuniões são uma parte de nosso Sistema, espera-se que todos
os Membros assistam a todas as reuniões regulares, a não ser que eles
exponham uma razão válida para ausentar-se.

§ 2 Se espera que todos os Membros cheguem preparados para o trabalho


espiritual.

§ 3 Se um membro tenha tido duas ausências seguidas, o Patrocinador deve


contatar com este membro em questão.

§ 4 Razões válidas para ausentar-se:

- Enfermidade séria ou de um parente próximo;

- Outras obrigações como trabalho ou estudo, os quais não puderam ser


previstas ou trocadas;

-Impossibilidade de assistir, por residir a uma distância razoável do Templo.

§ 5 Outras razões podem se somente consideradas válidas pelo Mestre local e


o Irmão Desconhecido.

Artigo II – Código das Vestimentas


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

Artigo III – Movimentação no Templo


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

50
Artigo IV – Expressar-se no Templo
§ 1 Toda palavra no Templo deve ser feita com uma consciência e respeito por
La Chose. Assim, devemos esforçarmo-nos em falar de forma digna para
nossos Irmãos e Irmãs e a Divina Supervisão sob a qual trabalhamos.

§ 2 Todo dito deve começar com Irmão/Irmã. Se é um Oficial deve ser


chamado como tal.

§ 3 Um Mestre deve ser chamado “Mui Poderoso Mestre”.

§ 4 Um Mestre Delegado deve ser chamado “Poderoso Mestre”.

§ 5 Os Irmãos e Irmãs que desejam usar a palavra em um Templo aberto fora


de alguma discussão , devem solicitar permissão ao Mestre.

§ 6 Quando um Irmão ou Irmã lhe há sido dada a permissão para falar, está
proibido que qualquer irmão ou irmã o interrompa, com exceção do Mestre/
Mestre Delegado.

Este pode e deve interromper um Irmão ou Irmã qualquer que não tenha
seguido a etiqueta, faltando com respeito com alguém ou se afaste do objeto
de tema da discussão.

Artigo V – Leituras de um Templo


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

Capítulo IV – Trabalhos
§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

51
PARTE IV – C.’.B.’.C.’.S.’.

52
Capítulo I – Corpos do C.’.B.’.C.’.S.’.
ArtigoI – Templos
§ 1 Um Templo de C.’.C.’.C.’.S.’. esta composto de quatro membros,
sustentando todos os Oficios.

§ 2 Um Templo C.’.B.’.C.’.S.’. é presidido por um Mestre do Templo, possuindo


o Grau de C.’.B.’.C.’.S.’. e três Construtores do Templo eleito pelo Conselho e
respondendo ao G.’.M.’.

§ 3 Um Templo C.’.B.’.C.’.S.’. é completo com quatro oficiais, eleitos pelo


Mestre. Como seu nome declara, sua função esta intimamente relacionada aos
segredos dos graus, os quais não são denominados aqui, exceto para o
primeiro e segundo Vigilantes:

Irmão Chanceler - O Secretário e Tesoureiro do Templo

1º Servidor - Oficial Ritual

2º Servidor - Oficial Ritual

§ 4 Se requer que um Templo tenha ao menos uma reunião trimestral,


preferencialmente no Grau de Construtor do Templo.

§ 5 Um Templo é animado a ter reuniões para os outros grados, dependendo


dos graus dos membros.

§ 6 As reuniões são convocadas pelo Chanceler por solicitação do Mestre.

Capítulo II – Oficiais e Membros


Informação Geral:
Um Templo ou um Círculo, requer que membros Martinistas realizem certas
tarefas na administração e operação do Trabalho.

Este Oficiais são eleitos pelo G.’.M.’. , o Templo Mãe ou em certas ocasiões o
Templo ou o Círculo em si mesmo.

53
Um Oficial é um representante na Hierarquia da Ordem e cumpre sua tarefa
dirigindo e operando um corpo da mesma Ordem, tanto no administrativo,
pedagógico e no espiritual.

Artigo I – Eleição e Instalação dos Oficiais

§ 1 Em um Templo todos os Oficiais são eleitos e instalados pelo Mestre do


Templo.

§ 2 O Mestre de um Templo é eleito pelo Conselho e instalado pelo Iniciador


eleito para o Templo ou o Círculo.

Artigo II – Tempo de Serviço


§ 1 O tempo de serviço de um Mestre/Mestre Delegado deve ser o
estabelecido na Carta outorgada pelo Grande Mestre. Antes que expire, o
Mestre/Mestre Delegado deverá solicitar ao Conselho uma extensão ou
requerer ao Conselho eleição de um novo Mestre/Mestre Delegado do Templo
ou Círculo.

Artigo III – Deveres dos Oficiais de um Templo


§ 1 Os deveres do Mestre são:

- Criar harmonia, resolver inquietações, propagar a Caridade e sustentar a


união do Templo;

- Ensinar o Martinismo C.’.B.’.C.’.S.’. e ser um exemplo moral para seus


membros;

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Executar as Leis da Ordem;

- Supervisionar seus Oficiais;

- Aconselhar a todos os Irmãos e Irmãs do Templo;

- Aprovar as solicitações de Recepção e Elevação de Graus;

- Responder como responsável a Jurisdição e ao Conselho;

54
- Dar um relatório anual do Templo ao G.’.M.’. incluindo seu trabalho, metas,
inovações e planos futuros, em 1º de Julho de cada ano.

§ 2 Os deveres do Chanceler são:

- Conhecer as responsabilidades de seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Guardar e manter o Arquivo do Templo, sua Biblioteca e Tesouro;

- Administrar os pagamentos dos Membros e apresentar o relatório econômico


por solicitação do Mestre do Templo;

- Passar todas as comunicações oficiais do Templo e moderar todas as


discussões pertinentes;

- Encorajar aos membros a investigar a História e Doutrina da Tradição e


enriquecer o Arquivo do Templo e da Ordem com os frutos deste Trabalho;

- Observar todos os Trabalhos do Templo e escrevê-lo no Livro de Atas do


Templo;

- Manter um registro dos Membros do Templo – A Matriz do Grande


Chanceler;

- Enviar uma cópia anual do Livro de Atas e da Matriz ao Grande Chanceler no


dia 1º de Julho de cada ano.

§ 3 Os deveres do 1º Servidor são:

- Conhecer as responsabilidade do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Criar e manter os Grupos de Estudos do Grau;

- Ser o Oficial Judicial do Templo.

§ 4 Os deveres do 2º Servidor são:

- Conhecer as responsabilidades do seu Ofício;

- Presidir em todas as reuniões do Templo;

- Ajudar a criar e manter os Grupos de Estudos do Grau

- Assegura-se que as Regalias do Templo estão em ordem, caso contrário,


comunicar ao Chanceler.

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Capítulo III – Reuniões e Etiquetas
Informações:
Uma Reunião é definida como uma reunião de um Templo ou Círculo onde não
será feita Iniciações.

Etiqueta se entende como as regras particulares de conduta que deverão ser


observadas nas convocações da Ordem.

Artigo I – Assistência
§ 1 Como as reuniões são uma parte de nosso Sistema, espera-se que todos
os Membros assistam a todas as reuniões regulares, a não ser que eles
exponham uma razão válida para ausentar-se.

§ 2 Se espera que todos os Membros cheguem preparados para o trabalho


espiritual.

§ 3 Se um membro tenha tido duas ausências seguidas, o Patrocinador deve


contatar com este membro em questão.

§ 4 Razões válidas para ausentar-se:

- Enfermidade séria ou de um parente próximo;

- Outras obrigações como trabalho ou estudo, os quais não puderam ser


previstas ou trocadas;

-Impossibilidade de assistir, por residir a uma distância razoável do Templo.

§ 5 Outras razões podem se somente consideradas válidas pelo Mestre local e


o Irmão Desconhecido.

Artigo II – Código das Vestimentas


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

Artigo III – Movimentação no Templo


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

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Artigo IV – Expressar-se no Templo
§ 1 Toda palavra no Templo deve ser feita com uma consciência e respeito por
La Chose. Assim, devemos esforçarmo-nos em falar de forma digna para
nossos Irmãos e Irmãs e a Divina Supervisão sob a qual trabalhamos.

§ 2 Todo dito deve começar com Irmão/Irmã. Se é um Oficial deve ser


chamado como tal.

§ 3 Um Mestre deve ser chamado “Honorável Mestre/Meu Senhor”.

§ 4 Um Mestre Delegado deve ser chamado “ Mestre”.

§ 5 Os Irmãos e Irmãs que desejam usar a palavra em um Templo aberto fora


de alguma discussão , devem solicitar permissão ao Mestre.

§ 6 Quando um Irmão ou Irmã lhe há sido dada a permissão para falar, está
proibido que qualquer irmão ou irmã o interrompa, com exceção do Mestre/
Mestre Delegado.

Este pode e deve interromper um Irmão ou Irmã qualquer que não tenha
seguido a etiqueta, faltando com respeito com alguém ou se afaste do objeto
de tema da discussão.

Artigo V – Leituras de um Templo


§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque.

Capítulo IV – Trabalhos
§ 1 Aqui se aplicam as mesmas regras dadas para a Voie Cardiaque

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APENDICE I – REGRAS DE DENOMINAÇÃO E USO
ABREVIATURAS
INFORMAÇÃO:
Nas correspondências oficiais, as seguinte abreviações devem ser usadas:

Os três pontos (.’.) são aplicados em lugar dos ponto em abreviações. Estão se
referindo as três luminárias do Altar que iluminam nossos trabalhos, tanto os
escritos como os físicos.

Toda correspondência deve começar com o seguinte cabeçalho:

A.’.L.’.G.’.D.’. YHShVH S.’.A.’.D.’.U.’.

“A Glória de Yeheshuah, Supremo Autor dos Mundos”

“A Glória de Yeheshuah, Soberano Autor do Universo”

Ir.’. – Irmão

Irª – Irmã

II – Irmãos

IrªIrª – Irmãs

Assoc.’. – Associado ,Iº grau

Inic.’. – Iniciado, IIº grau

S.’.I.’. – Superieur Inconnu – Superior Desconhecido

SS.’.II.’.- Superieurs Inconnus – Superiores Desconhecidos

G.’.M.’. -Grão Mestre

V.’.G.’.M.’. – Vice-Grão Mestre

G.’.C.’. – Grande Chanceler

G.’.E.’. – Grande Embaixador

G.’.T.’. – Grande Tesoureiro

Ir.’. Sup.’. – Irmão Superior

Ir.’. Arch.’. Irmão Arquivista

Ir.’.U.’. – Irmão Desconhecido

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Ir.’.I.’. – Irmão Iniciado

Ir.’.A.’’.- Irmão Associado

Ir.’.O.’. – Irmão Orador

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