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Novo Testamento I
EVANGELHOS
COLEÇÃO TEOLOGIA
Novo Testamento I
EVANGELHOS
Edições LDEL
Copyright © 2008 by Marcos Antonio Fornasieri
e Sérgio Aparecido Guimarães
Capa: Jônatas Lima Lopes
Diagramação: Jônatas Lima Lopes
Revisão: Keila Az. S. Guimarães
O editor
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO ......................................................................... 11
UNIDADE I .............................................................................. 15
1. CONTEXTO POLÍTICO, HISTÓRICO, CULTURAL E RELIGIOSO
DO NOVO TESTAMENTO ........................................................ 17
2. AMBIENTE PARA O NOVO TESTAMENTO .................... 25
2.1 - A Contribuição Política dos Romanos ..................... 25
2.2 - Contribuições Intelectuais dos Gregos ................... 27
2.3 - Contribuições Religiosas dos Judeus ...................... 29
ATIVIDADES UNIDADE I ................................................... 33
UNIDADE II............................................................................... 34
OS EVANGELHOS ............................................................ 35
1. Definição Etimológica ................................................. 35
2. Por Que Quatro Evangelhos? ...................................... 36
3. Os Sinóticos ................................................................ 37
UNIDADE IV ............................................................................ 57
O EVANGELHO DE MARCOS ........................................... 58
1. Contextualização do Livro de Marcos ........................ 58
2. Características do Livro de Marcos ............................ 59
3. A Contribuição de Marcos ........................................ 61
3.1 Paralelo entre a Pregação de Pedro e Marcos ......... 63
4. Esboço do Livro ......................................................... 67
UNIDADE V ......................................................................69
O EVANGELHO DE LUCAS ........................................................ 70
1. Contextualização do Livro de Lucas ............................ 70
2. A Contribuição de Lucas ............................................ 71
3. Análise do Livro .......................................................... 76
4. A Teologia dos Sinóticos ............................................ 78
5. Cronologia da Vida de Jesus ....................................... 80
UNIDADE VI ............................................................................ 82
O EVANGELHO DE JOÃO .............................................. 83
1. Contextualização do Livro de João .......................... 83
2. A Contribuição de João ........................................... 86
3. Análise do Livro ....................................................... 91
ATIVIDADES UNIDADE VI ................................................. 103
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UNIDADE I
CONTEXTO POLÍTICO,
HISTÓRICO, CULTURAL
E RELIGIOSO
DO NOVO TESTAMENTO
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1. CONTEXTO POLÍTICO, HISTÓRICO,
CULTURAL E RELIGIOSO DO NOVO
TESTAMENTO
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
2.3.1 - Monoteísmo
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
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UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
ATIVIDADES UNIDADE I
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UNIDADE II
OS EVANGELHOS
UNIDADE I
Contexto Político, Histórico, Cultural e Religioso
do Novo Testamento
OS EVANGELHOS
1. Definição Etimológica:
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a) Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, registram a
manifestação do Filho de Deus.
b) Atos, propagação da manifestação.
c) Epístolas Paulinas: As Cartas de Paulo - Romanos, 1
e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e
2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo Tito e Filemon, explicação
teológica e doutrinária.
d) Epístolas Gerais: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3
João e Judas, doutrinas e aconselhamentos. E,
e) Revelação: Apocalipse.
3. Os Sinóticos
UNIDADE III
O EVANGELHO SEGUNDO
MATEUS
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UNIDADE II
Os Evangelhos
2. A Contribuição de Mateus
Devido aos fortes vínculos entre os evangelhos
sinóticos, a contribuição feita por um, deve ser avaliada à luz da
contribuição feita por todos os três. Se Mateus desaparecesse
repentinamente, grande parte de seu conteúdo ainda seria
encontrado, mais ou menos intacto, em Marcos e Lucas. Nesse
sentido não se pode dizer que Mateus ofereça o mesmo tipo
de contribuição independente que, por exemplo, Hebreus ou
Apocalipse fazem.
Os evangelhos sinóticos como um todo, proporcionam
uma contribuição insubstituível. Ao lado de João, eles constituem
o testemunho basilar acerca da pessoa, ministério, ensino, paixão
e ressurreição de Jesus Cristo - o Messias. Também não é correto
considerar os evangelhos sinóticos um testemunho meramente
redundante. Cada um dá o seu próprio enfoque, e juntos
oferecem uma profundidade tridimensional que de outra sorte
estaria quase totalmente ausente. E, num nível secundário, cada
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Coleção Teologia: Novo Testamento I
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3) Num sentido mais geral, o uso que Mateus faz do
Antigo Testamento é particularmente rico e complexo. É
motivo de debate o significado exato dessas características. O
que fica evidente, é que a apreciação que Mateus tem pelos
vínculos entre a antiga e a nova aliança caracteriza-se por
nuanças extraordinariamente evocativas. Por exemplo, não se
pode reduzir sua noção de profecia e de cumprimento à mera
predição verbal e cumprimento histórico em acontecimentos
isolados (embora às vezes inclua essa noção). Ele emprega várias
formas de tipologia e argumentos à parte, e adota uma leitura,
fundamentalmente cristológica do Antigo Testamento.
É assim que, por exemplo, as tentações de Jesus Cristo
(Mt 4.1-11) são em certo sentido; uma encenação das tentações
experimentadas no deserto por Israel, o “filho” de Deus (Êx
4.22,23); com a diferença de que Jesus Cristo, o Filho de Deus,
é totalmente vitorioso sobre elas porque Ele é a Palavra Viva de
Deus.
4) Da mesma forma, o tratamento dispensado por Mateus
à Lei é especialmente sugestivo. Embora muitos pensem
que Mateus interiorize a Lei, radicalize-a, subordine-a ao
mandamento do amor, em vez disso, torna absolutas apenas
suas dimensões morais ou trata-a (ao estilo Paulino) como um
preceptor que conduz as pessoas a Cristo, é melhor utilizar a
própria classificação de Mateus: Jesus vem para “cumprir” a
Lei (Mt 5.17). Da mesma forma como Mateus o usa, o verbo
pressupõe que mesmo a própria Lei desempenha uma função
teleológica e profética.
5) O evangelho de Mateus serve de base não apenas
quando se olha atrás para as escrituras da antiga aliança, mas,
também quando se olha adiante para aquilo que a Igreja veio a
ser. Os debates posteriores sobre o relacionamento entre Israel
e a Igreja têm grande parte de sua gênese em Mateus, João,
Romanos e Hebreus. No que diz respeito a Mateus, boa parte
desse debate tem focalizado o tratamento que ele dispensa aos
líderes judeus.
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
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Coleção Teologia: Novo Testamento I
1. A cura do leproso.
2. A cura do empregado do centurião de Cafarnaum.
3. A cura da sogra de Pedro.
4. Jesus acalma a tempestade.
5. A cura dos dois gadarenos.
6. A cura do paralítico.
7. A ressurreição da filha de Jairo.
8. A cura da mulher com hemorragia.
9. A cura dos dois cegos à beira do caminho.
10. A cura de um mudo.
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
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e for batizado será salvo, quem não crer será condenado” (Mc
16.15). A graça é oferecida a todos, e há lugar para todos; a igreja
só alcançará a perfeição nos céus.
A morte de João Batista faz com que Jesus se retire para
um lugar deserto (Mt 14.1-13a); sabendo disso a multidão o
segue e Ele movido de compaixão faz a primeira multiplicação de
pães e peixes (Mt 14.13b-21); em seguida, Jesus sobe ao monte
para orar sozinho e pela manhã encontra com seus discípulos do
outro lado do mar (Mt 14.22-33).
Os fariseus e escribas vão até Jesus, preocupados com
a tradição dos anciãos que está sendo deixada de lado pelos
discípulos (Mt 15.1-20). Ao realizar o milagre da filha da mulher
cananéia, Jesus vai até o território dos gentios. No entanto, fiel
a sua missão, Mateus registra que Jesus não foi enviado senão
às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 15.21-28); multidões
são curadas junto ao mar da Galileia (Mt 15.29-31); quatro mil
pessoas são alimentadas na segunda multiplicação (Mt 15.32-
39).
Os fariseus e saduceus pedem sinal (Mt 16.1-4); Jesus
adverte os discípulos quanto ao fermento dos fariseus (16.5-
12); A confissão de Pedro é um marco na vida dos discípulos,
pois em Mateus 8.27, eles estão a perguntar: Quem é este?
Agora pelo Espírito Santo ele, Pedro, afirma: “Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Jesus os adverte a não propagar
este conhecimento a ninguém, porém, logo no capítulo 21, por
ocasião de sua entrada em Jerusalém, a multidão O reconhece
como Jesus Cristo, o filho de Davi.
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
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Coleção Teologia: Novo Testamento I
o próprio povo judeu, uns disseram que iam e não foram - aqueles
que guardavam a lei. Outros rejeitaram e depois resolveram
trabalhar na vinha; Jesus diz que estes são os publicanos,
meretrizes que aceitaram o convite.
A segunda parábola proposta por Jesus é uma clara
condenação à nação de Israel e a seus líderes (Mt 21.33-46).
A terceira parábola os acusa de estar recusando o convite
de Deus, convite este que já havia sido feito há muito tempo.
Portanto, o Rei convida outros e estes aceitam (Mt 22.1-14).
Observemos que todos eles são convidados dentro do próprio
povo judeu.
Três inimigos atacam Jesus (Mt 22.15-46): primeiro, os
herodianos - a disputa pela moeda do imposto; segundo, os
saduceus - a pergunta da ressurreição; terceiro, os fariseus - a
pergunta do principal mandamento. Jesus questiona os fariseus:
“Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam eles:
de Davi” (Mt 22.41-46).
Jesus condena os fariseus, ataca-os com veemência porque
eles são os professores da lei e ao final lamenta sobre a cidade
de Jerusalém (cap.23).
Do capítulo 24 ao 25-46, vimos a narrativa de Mateus sobre
as profecias de juízo sobre Jerusalém e o mundo. Os primeiros
sinais (Mt 24.4-14); Juízo sobre Jerusalém (Mt 24.15-22); dos
versículos 23 ao 31 do capítulo 24, há relato de um futuro
mais distante até o julgamento final do mundo. Nestes textos
o estudante da Bíblia precisa tomar muito cuidado para não
misturar profecias que são aos judeus, especialmente aquelas
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
UNIDADE IV
O EVANGELHO SEGUNDO
MARCOS
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UNIDADE III
O Evangelho de Mateus
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Estudiosos acreditam que Marcos escreveu seu Evangelho
em Roma quando estava com pedro.
Outro fato digno de nota é a forma que Marcos utiliza para
descrever os fatos, sucinto, porém, com muitos detalhes. As
palavras logo e imediatamente dão ideia de pressa.
3. A Contribuição de Marcos
At o s 1 0 Marcos
“Evangelho” (v. 36) “Princípio do Evangelho” (1.1)
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UNIDADE IV
O Evangelho de Marcos
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UNIDADE IV
O Evangelho de Marcos
4. Esboço do Livro:
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UNIDADE IV
O Evangelho de Marcos
UNIDADE V
O EVANGELHO SEGUNDO
LUCAS
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onde são descritos os fatos que ocorreram após a ascensão e a
descida do Espírito Santo, é exatamente neste ponto que Lucas
encerra o seu evangelho (Lc 24.49-51).
2. A Contribuição de Lucas
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Coleção Teologia: Novo Testamento I
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UNIDADE V
O Evangelho de Lucas
Conteúdo do Livro:
I. Do templo ao término do
(1.5 a 9.50)
ministério da Galiléia
Propósito do Livro (1.1-4)
O anuncio do Nascimento
(1.5 – 2.52)
(Jesus e João)
Jesus é apresentado e
(3.1 – 4.13)
inicia seu Ministério
A proclamação na
(4.14 – 9.50)
Galiléia
II. Da Galiléia a Jerusalém (9.51 - 19.27)
III.Seus últimos dias em
(19.28- 24.53)
Jerusalém
Ministério em
(19.28– 21.38)
Jerusalém
Inicia-se sua Paixão (caps.22 e 23)
A Ressurreição e últimas
Cap. 24
instruções
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3. Análise do Livro
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UNIDADE V
O Evangelho de Lucas
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UNIDADE V
O Evangelho de Lucas
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UNIDADE VI
O EVANGELHO SEGUNDO
JOÃO
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O EVANGELHO SEGUNDO JOÃO
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2. A Contribuição de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
3. Análise do Livro
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
[Aqui está um novo nome para Deus que revela sua natureza
essencial. Em Hebraico é Yahweh. Este poderoso nome de Deus
tem um significado especial. É baseado no infinitivo hebraico
hayah, “ser, ou fazer acontecer”. Quando se acrescenta Ya torna-
se a terceira pessoa do singular masculino do tempo verbal
futuro. Assim, o novo nome significa: “aquele que faz as coisas
acontecerem” A palavra hebraica Yahweh representa a auto-
revelação divina do Senhor – ele é o Senhor da criação, Senhor
de nosso destino, Senhor de nossas circunstâncias, Senhor da
vitória em nossas lutas..... É por isso que Yahweh teve que entrar
na história e habitar em nós. Jesus Cristo, o Emanuel, “Deus
conosco”].
Não é sem razão que João no início de seu evangelho nos leva ao
princípio, e nos diz “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós,
e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade” (Jo 1.14).
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UNIDADE VI
O Evangelho de João
ATIVIDADES UNIDADE VI
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MAPA 01 – O IMPÉRIO ROMANO
MAPA 02 – PALESTINA DO NOVO
TESTAMENTO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AVALIAÇÃO FINAL
109
9. Ao fazer a menção do Antigo Testamento, que sacerdote é
citado por Lucas?
( ) João Batista ( ) Zacarias ( ) Arão
( ) Elias
17. Que ligação à expressão “EU SOU” utilizada por Jesus no livro
de João tem com o Antigo Testamento?
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18. Que evangelho trata com severidade o amor às riquezas?
( ) Mateus ( ) Marcos ( ) João
( ) Lucas
19. Cite 2 lições que Jesus ensina aos seus discípulos ao lavar os
seus pés em João 13.
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20. São fatos relatados por João no último capítulo de seu livro:
( ) a pesca de uma multidão de peixes
( ) o fortalecimento de João
( ) a reconciliação de Pedro
( ) a terceira vez que Jesus se manifestava aos discípulos depois
da ressurreição.