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Comprimento aos presentes

Identificação autor e orientador

E trabalho

Problema

Objetivo

Hipotese

Metologia

Resultado conclusão – 50%

100 palavras por minuto

10 min = mil palavras

Introdução = 200 palavras

Metodologia – 300

Conclusão e resultados - 500

Bom dia Avaliadores, meu nome é Miraldo Junior e meu professor orientador é o Eduardo
Farinazzo. O tema do trabalho se trata de um estudo a respeito de propriedades mecânica
para usabilidade de materiais poliméricos em manufatura aditiva, a pesquisa partiu do
seguinte problema, por se tratar de uma tecnologia emergente, empresas de pequeno e médio
porte, realizam a compra de impressoras, sem entender a fundo o que cada filamento tem a
nos oferecer, utilizando qualquer matéria prima em diferentes tipos de geometrias de
protótipos, desse modo o objetivo geral foi avaliar propriedades mecânicas dos 3 principais
filamentos poliméricos utilizados na manufatura aditiva os comparando e avaliando sua
melhor aplicação definindo a sua melhor utilização, sendo assim foram escolhidos 3
propriedades mecânicas de suma importância para avaliação da qualidade do material, sendo
elas, resistência a tração, deformação plástica e resistência na fratura, para isso a primeira
seção do trabalho serviu para caracterizar as escolhas dos métodos selecionados na
prototipagem, como por exemplo, os materiais escolhidos, parâmetros de impressão, formato
dos corpos de prova entre outros, já na segunda parte, serviu para explicar e entender de
maneira mais detalhada o porquê as propriedades escolhidas impactam na verificação de
riqueza daquele material, utilizando embasamento teórico em livros e artigos que tratavam
sobre resistência dos materiais.

Metodologia

A partir do estudo teórico foi verificado que a impressão por FDM, que seria a disponível era
uma das mais utilizadas e adquiridas por empresa, portanto o estudo agregaria uma grande
parte da indústria, e a partir do estudo da resistência dos materiais foram escolhidos entre
várias propriedades mecânicas, um dos 3 mais importantes para avaliar a resistência mecânica
de um material.
Já com o embasamento teórico a respeito dos temas que serão discutidos no trabalho, é dado
o início a parte pratica, confeccionado o 3D do corpo de prova seguindo a norma ASTM D 638,
com o 3D pronto as peças foram posicionadas e fatiadas no software, seguindo as
recomendações do fornecedor, foram definidos os parâmetros de cada material, sendo apenas
3 variáveis diferentes entre eles, temperatura de bico da mesa e a velocidade de impressão,
essas variações são alteradas para conseguir o melhor acabamento dos materiais e
consequentemente uma melhor resistência, a impressão foi feita com todos os corpos de
prova de um material por vez, em cada impressão a mesa era limpa e os parâmetros citados
eram ajustados. Então os corpos eram impressos, pesados e armazenados no interior do
laboratório em que eles iriam passar por testes. No dia seguinte após os corpos já estarem em
temperatura ambiente ao laboratório que é climatizado, era feito o zeramento da máquina,
configurado os parâmetros que seriam acompanhados durante todo o teste, posicionado um
corpo de prova por vez juntamente com o extensometro para fazer a medição das
propriedades que iam se alterando durante a tração, com isso cada teste nos gerava um
gráfico de resultados de tensão por deformação apresentando as variáveis e todas as fases que
o material passava, desde a zona plástica até finalmente a ruptura do material, apresentando
as variáveis necessárias para avaliar a qualidade mecânica do material.

Resultados

Após os testes com os 15 corpos de prova, foram gerados os 15 gráficos de tensão


deformação, e foi calculado a média dos 3 parâmetros avaliados. Mesmo sem avaliação dos
gráficos, apenas com os resultados finais dos 3 parâmetros avaliados, de maneira direta já foi
possível observar que o ABS não se destacava em nenhum dos quesitos avaliados,
apresentando a pior resistência a tração, que ficou próximo aos 180 kgf de média, valor
extremamente baixo em relação aos outros materiais, então para resistir a grandes cargas não
nos serve, além da sua zona plástica já acabar próximo aos 1 mm, então qualquer movimento
que qualquer tipo de protótipo sofra, ele já não irá retornar a sua medida inicial, seu único
ponto de vantagem se assim podemos dizer é sua fase após a fratura, tendo uma zona de
estricção levemente maior que o PLA, porém será apenas vantagem utiliza-lo quando a tração
não for superior aos 180 kgf encontrados nos seus testes, caso contrário o PLA que será nosso
próximo material avaliado apresenta um gráfico de tensão deformação melhor que o ABS.

Falando agora do nosso melhor material para resistir força estática o PLA já nos
apresentou seus gráficos dizendo de maneira direta o que ele tem de melhor para nos
oferecer, que se trata da maior resistência a tração dos 3 materiais apresentados, mas
também é só isso, a sua fase elástica como a do ABS também se finalizado próximo aos 1 mm,
1,2 mm, portanto qualquer movimento que o protótipo sofra, ele já não irá retornar a sua
medida inicial, fora também que após a fratura dos corpos de prova, logo em seguida ele já
apresentava a ruptura, tendo praticamente uma zona de estricção nula, sendo assim se o
protótipo atingir o limite não haverá tempo para buscar alguma solução antes que ele rompa.

Partindo para o nosso melhor material entre os 3 avaliados nos resta o PET G que nos
apresentou o melhor gráfico de longe entre os materiais, falando de resistência a tração, ele
ficou levemente atrás do PLA, na média comparativa entre os dois foi por volta de 5 kgf a
menos, praticamente algo insignificante em comparação às suas outras vantagens que irá
apresentar, o material se mostrou entre os 3 ser o mais dúctil, por que quando chegou ao
ponto de fratura ele já apresentava 4 mm de deformação, aceitando uma deformação
extremamente elevada, propriedade que não foi destaque em nenhum dos dois vistos
anteriormente, então já é possível avaliar que até a fase de fratura o material se apresenta
superior aos demais, e após a fratura, diferente do PLA e do ABS, ele apresentou uma fase de
estricção bem superior aos outros materiais, sendo assim tendo por volta de mais 3,5 mm na
zona de estricção até a ruptura, totalizando quase 8 mm de deformação antes de sofrer a
ruptura, sendo assim já podemos observar que o PET G, possui o melhor dos dois mundos,
alcançando altas resistências à tração e possuindo uma grande deformação elástica até seu
ponto de fratura

Conclui-se então que com os resultados gerados pelo gráfico de tensão deformação, o
PET G se mostrou ser o melhor material tanto para protótipos que devem sofrer cargas
estáticas quanto para protótipos que precisam aceitar uma grande deformação, nos deixando
apenas a escolha do ABS em casos que o protótipo não passara por esforço mecânico, e com o
PLA para protótipos que sofreram apenas com cargas estáticas levemente superiores a 225
kgf.

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