A produção jornalística em meio à propagabilidade, transmídia e
engajamento na cobertura jornalística. Desafios, perspectivas e
problematização.
Autor: Bruno de Almeida Fernandes.
1. Introdução.
A produção jornalística sempre esteve atrelada a conceitos de propagabilidade
e engajamento. Décadas atrás, para que um jornal ou uma informação chegasse às mãos do consumidor existiam jornaleiros e bancas. E em tempos ainda mais antigos, onde jornais não eram nem sequer um conceito concreto, existiam pessoas que anunciavam as notícias nas ruas com gritos e badalando sinos.
No século XX, com o aperfeiçoamento das técnicas de radialização e radio-
comunicação, uma rede de troca global de informações foi criada. A internet. E no início da década de 90 até os dias atuais, houve a popularização da internet e dos meios de comunicação computadorizados, principalmente dos smartphones e computadores. Assim, o mundo se encontrava imergindo em uma nova realidade social. As redes sociais, criadas posteriormente à internet seriam as protagonistas dos maiores fenômenos transmidiáticos e comunicacionais até então registrados.
A nova amplitude global para propagação de informação já estava posta. Os
jornais formalizados tiveram de se adaptar e coexistir com a ascensão de novos emissores de informação globais dentro da rede. Após a primeira década do século XXI, muitos portais amadores de notícias e trasmídia de literalmente todos os nichos culturais começaram e ganhar sua voz. E não só visibilidade lhes foi dada, como também obtiveram engajamento por parte de público interessado. E dentre vários portais de notícias e transmídia,