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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU

UNIDADE CARUARU

José Alberis Gama Onofre


Maria Fernanda Monteiro de Farias Marques
Taila Martins Vital Vilas Boas

PRÁTICA PSICOLÓGICA NA RAPS: IMPACTOS E REPARAÇÕES


CARUARU
2023
PRÁTICA PSICOLÓGICA NA RAPS: IMPACTOS E REPARAÇÕES

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Psicologia do
Centro Universitário Mauricio de Nassau
UNINASSAU – CARUARU, como parte
dos requisitos parciais para obtenção do
título de bacharel em Psicologia

Orientador: Diego Henrique Barbosa da


Silva

CARUARU
2023
PRÁTICA PSICOLÓGICA NA RAPS: IMPACTOS E REPARAÇÕES

A banca examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso em


Psicologia, em Sessão Pública realizada em ______/_______/ 2023, considerou o
mesmo ________________________________________

BANCA EXAMINADORA

Profa. XXXXXX
UNINASSAU-CARUARU
Orientador

Profa. XXXXXX
(UNINASSAU-CARUARU
Examinador I

Profa. XXXXXX
UNINASSAU-CARUARU
Examinador II

CARUARU
2022
Dedicamos este trabalho a quem o tornou
possível: nossos pais, por serem nossos
maiores incentivadores
AGRADECIMENTOS

ALBERIS

À minha família pelo o apoio incondicional, em especial a minha mãe Eunice,


eu sei que exigi demais de você. Hoje eu consigo compreender que teve momentos
que você não entendia o que eu estava passando. Mas você me amou e ser amado
por você me deu coragem para ser quem sou.
Aos meus amigos por todos os momentos compartilhados, pela troca de
experiências, pelo incentivo e boas risadas. Em especial à Taila, Fernanda Karoline
e Maria Fernanda, pela cumplicidade, por compartilhar a leveza da vida, pela troca
de afetos e por contribuírem para minha saúde mental. Não seria o mesmo sem
vocês.
Ao meu orientador, Diego, às professoras Kelli Faustino, Thereza Cristina e
Jessica Verissimo, que marcaram a minha trajetória acadêmica, ampliando meus
conhecimentos e perspectivas sobre o meu fazer em psicologia.
FERNANDA

À meus pais, Laudicéia e Clóvis que além de tornarem essa graduação


possível, foram meus maiores incentivadores durante todo o caminho. Para eles, as
palavras que conheço parecem insuficientes para demonstrar o tamanho da minha
gratidão.
À minha irmã Alícia, que também é universitária, e por isso, tantas vezes foi
meu diário pessoal, onde pude partilhar as angústias próprias desse percurso
acadêmico.
À meu marido Tarcísio e meu filho Felipe, que dividiram para além das
angústias acadêmicas, a rotina desta discente, um tanto quanto caótica, que tentava
conciliar dentre muitas Fernandas, a estudante, a esposa e a mãe.
Aos amigos tão queridos Taila, Alberis e Fernanda Karoline, que foram
coautores fundamentais no desvelar desta futura psicóloga. Com eles dividi as
dúvidas, as compreensões, as preocupações, as alegrias, os afetos e os desafetos.
À medida que compartimos, construímos a vida. Vida esta que ficou mais feliz
depois que vocês chegaram.
À minha amiga Adilma Batista, que foi como um dia ensolarado com uma
brisa leve e refrescante no caminho que por vezes fora tempestuoso.
Ao professor Diogo Rogério que me acompanhou na monitoria, na supervisão
clínica, e exemplarmente contribuiu para uma profissional comprometida com a
ética. No mínimo, você fez toda a diferença!
Ao nosso orientador, Diego Henrique, que nos conduziu na produção deste
trabalho e nos acrescentou com seu conhecimento para além dele.
TAILA

A mainha e painho, que sempre cuidaram, me incentivaram e investiram na


minha educação com muito amor. Minha mãe, que acreditou em mim até quando eu
mesma duvidei e meu pai que é meu muso inspirador. Eles, a quem eu tenho
imenso respeito e gratidão.
A minha filha Emma, por me fazer seguir em frente e ser forte, resiliente e
persistente. Meu amor do mundo todinho, obrigada por me fazer resistir e continuar
mesmo quando me pedia pra faltar aula pra lhe colocar pra dormir. Ser sua mãe é
minha melhor função.
A minha amada esposa Maria Carolina, que segurou minha barra nos últimos
anos, me apoiou e fez todo o possível para que eu tivesse a chance de realizar
meu sonho. Obrigada por ser uma potência e embarcar comigo nessa aventura.
A Cacau, pela companhia incansável nos dias e noites em que estava
chorosa e insegura e em outros onde estava eufórica e empolgada. Sua presença
fez toda diferença.
A Thaynara, minha tão querida amiga, por me fazer ver que eu sou
merecedora do lugar que ocupo, por toda orientação, acolhida e puxão de orelha.
Alberis, meu companheiro de “quase” todo dia, por toda bronca que me deu
quando faltei à aula, por todo elogio ao meu discurso e por alegrar minhas noites.
A Maria Fernanda, por sua sensibilidade e por elevar minha autoestima e me
fazer perceber minha importância, sou sua grande admiradora.
A Fernanda Karoline que dividiu comigo experiências únicas, confiou em mim
e me aconselhou com tanta sensatez.
Aos meus professores, por me ajudarem a chegar até aqui, por todos os
ensinamentos e provocações. Aos colegas que iniciaram, aos que foram e aos que
permaneceram, as trocas foram imensuráveis.
RESUMO

Neste trabalho é proposto compreender a prática psicológica nas Redes de Atenção


Psicossocial e como alguns fatores como formação e ideologias políticas podem
impactar a atuação deste profissional, revelando um déficit, para a compreensão de
sua atuação, bem como, em sua compreensão de sujeito, para além da clínica
tradicionalmente funcionalista e cartesiana, e dispor dos avanços e melhoramentos
em prol do fortalecimento do sistema de atenção à saúde tal como no suporte
técnico a esses profissionais. Para isto é necessário entender o percurso histórico
da formação da Rede de atenção Psicossocial, como também as legislações que
tornaram possível essas progressões, para que seja mais claro identificar os
atravessamentos de cada história, quando estas se cruzam, convergindo para a
prática psi na rede pública de saúde Quando se fala em historicidade, é referido aos
marcos históricos, importantes para a compreensão do contexto temporal em que se
deram as exigências de transformação.

Palavras chaves: RAPS; Psicologia; SUS.


ABSTRACT

In this work, it is proposed to understand psychological practice in Psychosocial Care


Networks and how some factors such as training and political ideologies can impact the
performance of this professional, revealing a deficit, in understanding their performance, as
well as, in their understanding of the subject, to in addition to the traditionally functionalist
and Cartesian clinic, and offers advances and improvements in favor of strengthening the
health care system as well as technical support for these professionals. To do this, it is
necessary to understand the historical path of the formation of the Psychosocial Care
Network, as well as the legislation that made these progressions possible, so that it is
clearer to identify the crossings of each story, when they intersect, converging to the psi
practice in the public network. health When talking about historicity, it refers to historical
milestones, important for understanding the temporal context in which they occurred as a
description of transformation.

Keywords: RAPS; Psychology; SUS.

.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CF Constituição Federal
CFP Conselho Federal de Psicologia
ONU Organização das Nações Unidas
RAPS Rede de Atenção Psicossocial
SUS Sistema único de Saúde
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

2 OBJETIVOS 14

2.1 OBJETIVO GERAL 14

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 14

3 METODOLOGIA 15

4 REFERENCIAL TEÓRICO 16

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 19

CONCLUSÃO 25

REFERÊNCIAS 26
13

1 INTRODUÇÃO

A inserção dos psicólogos na Saúde Pública brasileira remonta a um período


anterior à criação do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, essa presença
era, em grande parte, esporádica e desprovida de uma abordagem sistemática até a
consolidação do SUS em 1990, o que permitiu uma maior integração desses
profissionais nesse campo. Inicialmente, essa integração não se traduziu em uma
prática alinhada com as necessidades específicas do contexto e da população
atendida.
Esse movimento de transformação é fundamental para adequar a prática dos
psicólogos ao contexto da Saúde Pública. Este texto busca contribuir para essa
evolução. Para isso, sua abordagem teórica começa com um traçado a respeito da
construção e organização do SUS, seguida de lançar um breve olhar retrospectivo
sobre a história da inserção dos psicólogos nesse campo, exploram-se as
oportunidades e desafios atuais que permeiam seu trabalho na RAPS.
Ao considerar a prática dos psicólogos nas Redes de Atenção Psicossocial, é
crucial compreender como fatores como a formação e as ideologias políticas podem
influenciar seu desempenho. Isso implica uma reavaliação das abordagens
tradicionalmente funcionalistas e cartesianas em favor de uma visão mais
abrangente do sujeito. Além disso, é fundamental considerar a evolução histórica da
formação da Rede de Atenção Psicossocial e as legislações que a tornaram
possível. Isso nos ajuda a entender como as diferentes histórias convergem na
prática dos psicólogos no sistema público de saúde.
Objetivamos analisar a atuação do psicólogo na RAPS, como um campo em
constante evolução, impulsionado por desafios e oportunidades. A compreensão da
história, do contexto e das necessidades da população atendida é essencial para
que esses profissionais desempenhem um papel eficaz na promoção da saúde
mental e no fortalecimento do sistema de atenção à saúde.
14

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Refletir aspectos que impactam a atuação do psicólogo que acontece na Rede de


Atenção Psicossocial e o que tem sido feito para amenizar esses impactos e
qualificar este profissional.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


● Conhecer as atuações do Psicólogo na RAPS

● Evidenciar fatores que repercutem na prática psi

● Apresentar as mudanças que objetivam a reparação e melhoramento desta

atuação.
15

METODOLOGIA
16

3 REFERENCIAL TEÓRICO

A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


Uma das possibilidades de atuação do psicólogo é na rede pública de saúde.
Para prestar serviços no campo da saúde mental estruturou-se uma rede de atenção
desde os níveis de complexidade mais baixos como na Atenção Básica Primária até
os mais específicos de alta complexidade com alta tecnologia e alto custo. Esta rede
vem tomando forma desde antes da reforma sanitária, através das discussões
acerca das evidentes necessidades de transformação dos sistemas de saúde
oferecidos à época.
Sobretudo, mudanças significativas deram-se a partir da Reforma, e
desenrolaram-se com a promulgação da Constituição Federal de 1998. O conceito
de saúde observado pela CF tem como referência o que vige na declaração
universal dos Direitos Humanos. Antes da Reforma Sanitária, a saúde tem uma
longa história de um serviço elitizado, oferecido a poucas pessoas:

A década de 1980 se inicia com um movimento cada vez mais forte de


contestação ao sistema de saúde governamental. As propostas alternativas
ao modelo oficial de atenção à saúde caracterizam-se pelo apelo à
democratização do sistema, com participação popular, a universalização
dos serviços, a defesa do caráter público do sistema de saúde e a
descentralização. (Escorel; Nascimento; Edler, 2005)

Em 1985, o regime militar chega ao fim, com o crescimento do movimento


social que defendia a democratização da saúde e difundia a proposta da reforma
sanitária, enquanto alguns dos reformistas passaram a ocupar cargos de expressão
nas instituições responsáveis pela política de saúde no país (Ministério da Saúde,
Inamps, Fiocruz). De acordo com Oliveira (2012) o Ministério da Saúde convocou
gestores de saúde e, pela primeira vez, técnicos e usuários para a 8ª Conferência
Nacional de Saúde em 1986 (8ª CNS), esta, vista como um divisor de águas dentro
do movimento da reforma sanitária.
Como este novo processo ocorria no período das discussões da Assembleia
Nacional Constituinte (1987 e 1988), o relatório da 8ª CNS foi tomado como base
para a discussão da reforma do setor. As proposições mais importantes desse
relatório foram assumidas pela Constituição Federal (1988), dando origem ao
Sistema único de Saúde (SUS). Em seu artigo 196, a saúde é descrita como um
direito de todos e dever do Estado, "garantido mediante políticas sociais e
17

econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao


acesso universal às ações e serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação".
Esse sistema pode ser definido como: o conjunto das ações e dos serviços de
saúde, públicos e privados, contratados ou conveniados com o poder público
(Oliveira, 2012).
É neste contexto social de democratização da saúde, movendo-se para uma
compreensão mais integral do ser humano, que tomam força os discursos
antimanicomiais, e as críticas à psicologia elitizada, a qual, segundo Bock, a
realidade social não faz parte dela, aparecendo apenas como um campo
de estimulação e influências.
18

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
19

CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES


20

REFERÊNCIAS
21

ANEXOS
22

APENDICE

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