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ez−i
Z
a) dz
C (z − i)2 (z − 2 − 5i)
e8iz cos(z)
Z
b) dz
C (z − 6i)(z − 1 − 5i)3
Solução. a) Denotemos
ez−i
f (z) =
(z − i)2 (z − 2 − 5i)
Temos que f (z) tem um pólo simples em 2 + 5i e um pólo de ordem 2 em i. Porém, 2 + 5i
não está no interior de C ( {x + iy ∈ C; x2/4 + y2/25 < 1}), uma vez que 22/4 + 52/25 = 2 > 1.
ez−i
Z
2
dz = 2πi Res(f, i)
C (z − i) (z − 2 − 5i)
ez−i
para h(z) = (z−2−5i) .
Então,
Método 2: Denotando:
ez−i
h(z) =
(z − 2 − 5i)
temos que, pela fórmula integral de Cauchy, uma vez que h(z) é holomorfa no interior de C:
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ez−i
Z Z
h(z)
dz = dz = 2πi h0 (i)
C (z − i)2 (z − 2 − 5i) C (z − i)2
Então,
b) A função
e8iz cos(z)
g(z) =
(z − 6i)(z − 1 − 5i)3
possui pólo simples em 6i e pólo de ordem 3 em 1 + 5i. Porém ambos estão fora do interior
de C ( {x + iy ∈ C; x2/4 + y2/25 < 1}), uma vez que 02/4 + 62/25 > 1 e 12/4 + 52/25 > 1.
e8iz cos(z)
Z
3
dz = 0
C (z − 6i)(z − 1 − 5i)
PROVA P2 – FUNÇÕES COMPLEXAS/ANÁLISE COMPLEXA - 2022 3
∞ ∞ 0
!
4i n (4i)n
1 X X X
= = = (4i)−n (z − i)n−3
(z − i)3 z−i (z − i)n+3 n=−∞
n=0 n=0
−3
X
= (4i)−n−3 (z − i)n
n=−∞
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eiz
f (z) =
(z 2 + 4)(z 2 + 25)
cuja restrição ao eixo real nos da o integrando da última expressão. Notemos que f (z) tem pólos
simples em ±2i, ±5i.
Desenhe a região limitada pelo intervalo [−R, R] e o semi-círculo SR = {Reiθ ; θ ∈ [o, π]}, com R > 5.
Esta região contém os pólos 2i e 5i de f (z). Seja CR a fronteira dessa região, mantendo a orientação de
[−R, R] e SR . Pelo Teorema dos resíduos:
Z
f (z)dz = 2πi(Res(f, 2i) + Res(f, 5i))
CR
R
Mostremos que SR f (z)dz → 0 quando R → ∞:
Sobre SR , z = R cos θ + iR sen θ, e portanto
quando R → ∞.
Assim,
∞
eix
Z Z
V.C. dx = lim f (z)dz = 2πi(Res(f, 2i) + Res(f, 5i))
−∞ (x2 + 4)(x2 + 25) R→∞ CR
eiz e−2 1
Res(f, 2i) = lim (z − 2i)f (z) = = =
z→2i (z 2 + 25)(z + 2i) z=2i (21)(4i) 84e2 i
eiz e−5 −1
Res(f, 5i) = lim (z − 5i)f (z) = = =
z→5i (z 2 + 4)(z + 5i) z=5i (−21)(10i) 210e5 i
Então:
∞
eix
Z
1 1 π π
V.C. dx = 2πi − = −
−∞ (x2 + 4)(x2 + 25) 84e i 210e5 i
2 42e 2 105e5
E portanto
∞ ∞
eix
Z Z
cos x π π
V.C. dx = Re V.C. dx = −
−∞ (x + 4)(x2 + 25)
2
−∞ (x2 + 4)(x2 + 25) 42e 2 105e5
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Questão 4 (2,5 pontos). Lembre que a função f (z) = 1/z leva as retas Ra = {z ∈ C; Re(z) = a}
em cículos de raio 1/2a, centrato em 1/2a. Assim, como f ◦ f (z) = z, vemos que f (z) é um bi-
holomorfismo (bijeção holomorfa com inversa holomorfa) entre B1/2 (1/2) = {z ∈ C; |z − 1/2| < 1/2} e
H1 = {z ∈ C; Re(z) > 1}. Usando esta informação:
Solução. a) A função z 7→ z + 1 leva H0 em H1 , compondo com 1/z , vemos que z 7→ 1/z + 1 leva
H0 em B1/2 (1/2). A função z 7→ 2(z − 1/2) leva B1/2 (1/2) em B1 (0). Compondo com
z 7→ 1/z + 1, temos que
1 1 −z + 1
φ : z 7→ φ(z) = 2( − )=
z+1 2 z+1
leva H0 em B1 (0).
A inversa φ−1 (w) calculamos fazendo:
−z + 1
w=
z+1
e resolvendo para z:
wz + w = −z + 1
−w + 1
φ−1 (w) = z(w) =
w+1
Ou seja, φ−1 = φ.
Questão 5 ( EXTRA 1 ponto). Seja f : C → C função holomorfa em C. Assuma que f ((n + 1)/n) = 0
para todo n ∈ Z>0 . Mostre que f (z) = 0, ∀z ∈ C.
Solução. Tomando n → ∞ concluímos que f (1) = 0, por continuidade de f . Se f não é nula, como C
é conexo, temos que então 1 é zero de ordem finita N (vimos que única função holomorfa com zero
de ordem infinita em um conexo é a função nula). Daí, f (z) = (z − 1)N φ(z), onde φ é holomorfa e
φ(1) 6= 0. Mas,