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COLÉGIO PEDRO II - CAMPUS DUQUE DE CAXIAS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

PROFESSOR: RENAN GOMES

TRABALHO SOBRE O BIOMA PAMPA

DANILO DA SILVA BALTAZAR DE JESUS

KATARINNY SCHIAVON DA COSTA

KAYKY DIAS DE ALMEIDA

MARIA FERNANDA OLIVEIRA PASCOAL

1105 - 1ª série - 3º trimestre

Rio de Janeiro

2022

REFERÊNCIAS
• https://www.embrapa.br/contando-ciencia/biomas-do-brasil

• https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/ecossistemas-1/biomas

• https://brasil.mapbiomas.org/2023/11/28/pampa-sul-americano-segue-perdendo-a-
vegetacao-nativa/

O Bioma Pampa

Um bioma que se situa completamente no sul do Brasil, mais especificamente no Rio Grande do
Sul, com um clima úmido e parcialmente frio e sua vegetação de graminéas e rasteira. Esse
bioma apresenta relevo plano ou levemente ondulado(com uma extensão de 178 mil quilômetros
quadrados), uma região extremamente agradavel que tem grande parte de seu território utilizada
para a pecuária então vemos a mesma parte da região sendo forçada a manter sua formação não
podendo sofrer grandes mudanças, e isso é uma interação que vem ocorrendo desde a primeira
interação dos humanos com esse biomas.

Quando analisamos a fauna e a flora do Pampa vemos uma ocorrência interessante, onde, por
conta da "preservação artificial" nós podemos observar ecossistemas extremamente antigos com
sua Flora e Fauna própria, exemplos como o Algorrobo, o quer-quero, o joão de barro, o tatu
mulita e o Zorrilho. O Pampa apresenta 3 mil espécies vegetais, grande numero delas endêmicas,
então mesmo sem as grandes florestas que nem a floresta amazônica esse bioma ainda é capaz
contribuir intensamente para o sequestro de carbono.

Quando falamos do clima do Pampa podemos caracaterizar ele como úmido e frio, sua
temperatura média indo de 13°C à 17°C e ele se encontra no território de duas bacias hidrográficas,
que, quando em conjunto dos pequenos rios presentes ali resultam em um clima extremamente
balanceado se um pouco frio.

Podemos mencionar que não ocorre nenhuma mudança drástrica na vegetação numa estação seca como o
inverno e a flora consegue ser bastante estável com as preciptações regulares ao longo do ano.
E o útilmo tópico, pórem talvez o de maior importância imediata, é a preservação e a proteção
desse bioma. O Pampa mesmo não tendo grandes florestas para explorar deixa de ser o alvo de
coisas como o desmatamento mas ainda é o alvo de interesse de projetos como a monocultura e a
pecuária onde ocorre uma ocupação ainda mais extensa e duradora.

20% da vegetação campestre foi destruida dentro do período de de 1985 à 2022 onde fomos
testumanhas a perda de mais de 2,9 milhões de hectares dos campos nativos brasileiros. As
pesquisas revelam que a vegetação nativa já cobre menos da metade do bioma(47.,9%), a
agricultura já teve 48,4% desse território convertido para a sua produção.

Tabela sintética do Bioma - Pampa

NOME DO BIOMA Pampa


Extremo sul do Brasil(Especificamente no Rio Grande do
Localização Sul)

CARACTERÍSTICAS DO
BIOMA
O Pampa se extende até 178,000 quilômetros quadrados.
Estrato (Tamanho)

As Preciptações desse Bioma são bem divididas ao longo do


ano, então, não presenciamos nenhuma adaptação
Quanto à adaptação à umidade indicadores de climas secos ou qualquer coisa do tipo.

O Pampa é bastante diverso no quesito de espécies, planta


ou animal, quando levamos em conta que ele é um dos
biomas do Brasil com o escossitema mais antigo. Ele
Diversidade de espécies apresenta 2.817 espécies de plantas nativas junto com as suas
mais 956 espécies de animais das quais se encontram em
estado de conservação.

Folhas simples e de tamanho médio sem adaptações.


Tipo de folha

CARACTERÍSTICAS DO
CLIMA
Zona Climática: Temperado
Nome
Classificação do Clima: Subtropical úmido
Uma amplitude térmica de 4°C-5°C
Amplitude térmica

Temperatura Temperatura consideravelmente média-baixa com sua


temperatura média variando de 13° à 17°

É um ambiente razoavelmente úmido com as suas 2 bacias


Umidade hidrográfricas e seus rios de um porte não tão grande.

ESTADO DE
CONSERVAÇÃO
Por mais que esse seja um bioma tão clássico e antigo ele
ainda é vítima da exploração humana. Ao longo de 38 anos
ele já perdeu 2,9 milhões de hecateres de campos nativos
brasileiros, onde, a maior parte dessa perda seria causada
pela pecuária enquanto ainda também vemos o efeito da
própria agricultura junto.

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