Você está na página 1de 29

2−¿ ( aq )+ H O ( l) ¿

2
−¿ ( aq )⇌ CO3 ¿
Ficha 7 – Reações ácido-base (Pág. 130) ii) HCO −¿ ( aq ) + OH ¿
3
2−¿¿
+¿/H 2O ¿
HCO−¿/CO ¿

1.
iii) H2 CO3 /HCO3 e H3 O ; 3
3
e
−¿¿
a) i) Segundo a teoria protónica de Brønsted-Lowry, base é toda H2 O / OH
a espécie química aceitadora de iões hidrogénio, H +, pelo que, 5. (D). ¿ .
−¿ .¿
¿
são bases de Brønsted-Lowry: CO 2−¿
3
;NH ;CH NH ;OH 3 3 2
Na escala de Sørensen, a 25 C, o valor de pH de soluções ácidas
é inferior a 7, pelo que ¿.
ii) Segundo a teoria protónica de Brønsted-Lowry, ácido é toda a
espécie química dadora de iões hidrogénio, H +, pelo que são
ácidos de Brønsted-Lowry:
+¿ ;HCN. ¿
H NO3 ; HCOOH; NH 4
iii) Segundo a teoria de Arrhenius, base é toda a espécie química
contendo OH que, dissolvida em água, se dissocia produzindo
iões hidróxido, OH, pelo que são bases de Arrhenius: LiOH;
Ca(OH)2.
b) Segundo a teoria de Arrhenius, ácido é toda a espécie química
contendo hidrogénio que, dissolvida em água, dá origem a iões
hidrogénio, H+, pelo que os ácidos de Brønsted-Lowry também
são ácidos segundo Arrhenius.
2. (B). aplicar-se apenas a soluções aquosas.
Ao aplicar-se apenas a reações em solução aquosa, não
explicava o comportamento de ácidos e bases noutros solventes
ou em fase gasosa. Também não explicava a acidez e basicidade
de soluções aquosas de alguns sais.
3.
a) (D). a dissociação iónica é indispensável para a manifestação
da acidez ou basicidade.
O conceito de ácido e base segundo Brønsted-Lowry aplica-se a
espécies moleculares e iónicas.
b)
Ácido Base Ácido Base Equação química
conjugad conjugad
o a
−¿ ( aq )+ H2 O (l )¿
CH3COOH OH H2O CH3COO −¿ ( aq ) ⇌ CH3 COO ¿
 CH 3 COOH ( aq )+ OH
HCN NH3 +¿¿ CN −¿ (aq ) ¿
NH 4 NH 3 ( aq ) +HCN ( aq ) ⇌ NH +¿
4
( aq ) +CN ¿

HCℓO3 H2O +¿¿ −¿¿ +¿ ( aq )¿


H 3 O C l O3 HC l O3 ( aq ) + H2 O ( l ) ⇌C lO−¿
3
( aq ) +H 3 O ¿

−¿¿ 2−¿ ¿ 2−¿ ¿


2−¿ ( aq ) ¿

HSO 4 PO 3−¿¿
2−¿ (aq ) +HPO ¿

H PO 4 SO 4 HSO−¿ ( aq )+PO
4
3−¿ ( aq )⇌ SO4 ¿
¿
4 4
4
4.
−¿ .¿
a) (B). NH 3 e HCO 3
As duas espécies são dadoras de iões hidrogénio, H+.
b) (D). num ião H+.
A espécie NH3 ao ceder um ião H+ transforma-se na espécie
−¿¿
NH . 2
c) É uma reação ácido-base, segundo a teoria de Brønsted-
Lowry, porque há transferência de iões hidrogénio, H +, de uma
espécie que se comporta como ácido (neste caso o NH3) para
2−¿¿
outra que se comporta como base (neste caso o CO 3 ).
−¿¿ −¿/CO 3
2−¿ ¿
¿
d) NH 3 /NH 2 e HCO 3
.
+¿ (aq ) ⇌H 2 CO3 ( aq )+ H2 O (l ) ¿
−¿ ( aq ) + H3 O ¿
e) i) HCO 3

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 1


6. (A). ¿
pH=6 ⟹ ¿
pH=2 ⟹ ¿ Cálculo da massa de NaOH que deve ser dissolvida 0,500 L de
água:
[ H3 O+]final = 10−2 mol dm−3 =10 4=10 000 ¿
[ H3 O+ ]inicial 10−6 mol dm−3 n¿
7. Intervalo dos valores de pH para o plasma sanguíneo: [7,0; m ( NaOH )=n ( NaOH ) × M ( NaOH )
7,8] −3 −1
¿ 5 , 00 ×10 mol × 40 , 00g mol =¿
logo, [ H3 O+] máx.=10−pH=1 , 0× 10−7 mol dm−3 ¿ 0 , 20 g
8. (C). O fator de diluição é dez, pelo que a concentração 5.
hidrogeniónica na limonada é dez vezes menor. O pH aumenta a) (D). diminui … não havendo.
uma unidade. Com a diminuição da temperatura, o valor de pH aumenta e a
concentração de H3O+ diminui, não havendo, contudo, alteração
do carácter neutro da solução uma vez que as concentrações
dos iões H3O+ e OH se mantêm iguais entre si.
Ficha 8 – Reações ácido-base (Pág. 133)
b) De acordo com o gráfico, o pH da solução preparada diminui
com o aumento da temperatura, o que permite concluir que,
1. nessa solução, a concentração de H3O+ aumenta com o aumento
a) Na água pura ¿ da temperatura. Numa solução neutra as concentrações dos
Cálculo da constante de equilíbrio, Kw: iões H3O+ (aq) e OH (aq) são iguais entre si. Consequentemente,
a expressão do produto iónico da água, Kw, pode ser escrita em
K w=¿ ¿ função do valor numérico da concentração de H3O+ (aq):
b) A constante de equilíbrio, Kw, é maior a 60 C, pelo que a
reação de autoionização da água é mais extensa a 60 C. K w=|H3 O+|e ¿ ¿. Assim, um aumento da concentração
c) (B). soluções neutras têm pH  6,52. hidrogeniónica implica um aumento de Kw.
Conclui-se que Kw aumenta com o aumento de temperatura.
Soluções neutras  ¿
c) Valor de pH a 40 C, pH  6,75
logo, pH sol. neutra=−log ( 3 , 05 ×10−7 ) =6 , 52
Cálculo da concentração hidrogeniónica na solução, a essa
Soluções ácidas têm pH < 6,52. temperatura:
2.
a) Cálculo da concentração de H3O+ na solução de metilamina: [ H3 O+] =10− pH=10−6 , 75=1 ,78 ×10−7 mol dm−3
K Cálculo de Kw a essa temperatura:
[ H3 O+] = ¿ ¿w
b) A acidez do limão contribui para a diminuição da
como numa solução neutra [ H3 O+] =¿, tem-se
concentração dos iões OH (aq). De acordo com o Princípio de Le K w=|H3 O+|e ¿ ¿
Châtelier é favorecida a reação direta, pelo que a concentração
6.
da metilamina diminui. Assim, a diminuição da concentração da +¿ (aq ) ¿
( aq ) + H O
metilamina implica a redução do cheiro desagradável. a) H 3 PO 4 ( aq )+ H 2 O ( l ) ⇌ H2 PO−¿
4
3 ¿

3. ( aq ) +H O ( l ) ⇌ HPO
2−¿ (aq )+ H3 O
+¿ ( aq) ¿
¿

a) Cálculo do pH para cada um dos efluentes: H2 PO−¿


4
2 4 ¿

+ ¿( aq ) ¿
3−¿ ( aq )+ H3 O ¿
2−¿ ( aq ) + H2 O ( l ) ⇌PO4
A: pH=−log ¿ HPO 4
¿

K
B: [ H3 O+] = ¿ ¿w b) São reações de ácido-base, segundo a teoria de Brønsted-
-Lowry, porque há transferência de iões hidrogénio, H +, de uma
K espécie que se comporta como ácido para outra espécie que se
C: [ H3 O+] = ¿ ¿w comporta como base (neste caso a água).
2−¿.¿
Apenas o efluente da indústria C poderia ser lançado nos cursos c) H2 PO−¿;
4
HPO 4 ¿
Estas espécies em reações ácido-base
de água sem tratamento prévio. podem comportar-se como um ácido ou como uma base,
b) Quanto maior é a acidez de uma solução menor é o pH, ou conforme as reações em que reagem.
maior é a concentração de H3O+ (aq). 7.
efluente B (pH  9,9) < efluente C (pH  5,9) < efluente A + ¿ (aq ) ¿

(pH  2,6).
a) HC l O ( aq ) +H2 O ( l ) ⇌ Cl O−¿ ( aq )+H O 3 ¿

4. Cálculo da concentração de OH (aq): K a =¿ ¿ ¿ .


[ H3 O ] =10
+ − pH −12
=10 mol dm −3
b) C, D, A, B. Todos os ácidos são monopróticos. Quanto menor
for o valor de Ka, mais fraco é o ácido e menos extensa é a

2 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


ionização do ácido, consequentemente, menor é a concentração c) (C). ¿
de iões H3O+ no equilíbrio, para a mesma concentração de ácido, +¿¿
A ionização do amoníaco produz simultaneamente iões NH 4
pelo que maior é o valor de pH. −¿¿
e OH , na mesma proporção estequiométrica. Considera-se
c) É o ácido cianídrico, HCN.
desprezável o equilíbrio iónico da água.
Par conjugado ácido-base: HCN/CN.
d) A base mais fraca é a ureia.
Quanto maior for o valor de Ka, mais forte é o ácido e mais
−14
extensa é a ionização do ácido. Para um par conjugado ácido- 1 , 0× 10
base tem-se K a × K b =K w , pelo que quanto maior for Ka
K a × K b =K w ⟺ K a = −14
=0 , 67
1 , 5× 10
menor será Kb. O ácido cianídrico, HCN, é o ácido mais fraco,
com menor Ka, consequentemente o valor de Kb da respetiva
e) Constante de ionização: K b =¿ ¿ ¿
base conjugada, CN, será o maior, pelo que será a base Cálculo da concentração de OH na solução:
conjugada mais forte.
−14
[ H3 O+] =10− pH=10−11 ,7=2 , 00 ×10−12 mol dm−3
1 , 0 ×10 −5
K a × K b =K w ⟺ K b= −10
=2 ,0 × 10 . K w=|H3 O+|e ¿ ¿
4 ,9 × 10
d) i) Quanto menor é o valor de pH de uma solução maior é a ¿
concentração em H3O+ nessa solução. Se o pH da solução de HCℓ Cálculo da concentração de CH3CH2NH2 presente na solução:
é menor, significa que a concentração em H 3O+ nessa solução é ¿
maior do que na solução de ácido metanoico.
de acordo com a estequiometria da reação
Assim, como as duas soluções têm a mesma concentração pode
concluir-se que a ionização do HCℓ é mais extensa que a K b =¿ ¿ ¿
ionização do HCOOH, pelo que o ácido clorídrico é um ácido ⟹|CH 3 CH 2 NH2|e =¿ ¿ ¿
mais forte do que o ácido metanoico.
⟹ [ CH 3 CH 2 NH2 ]e =4 , 46 ×10 mol dm
−2 −3
ii) Como o ácido clorídrico é um ácido muito forte, está
praticamente todo ionizado em solução aquosa, pelo que
Cálculo da concentração inicial de CH3CH2NH2:
[ HC l ] =¿ Em 1 dm3 de solução existem 4,46  102 mol de CH3CH2NH2 e
−3 +¿ ¿
¿ 0,100 mol dm 5,00  103 mol de CH 3 CH 2 NH3 em equilíbrio, logo a
A concentração do ácido metanoico também é 0,10 mol dm 3, concentração inicial da solução em etilamina é
pois são soluções de igual concentração.
( 4 , 46 ×10−2 +5 , 00 ×10−3 ) mol
iii) HCOOH ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ HCOO −¿ ( aq ) +H3 O
+ ¿ (aq ) ¿
¿
[ CH 3 CH 2 NH2 ]inicial = 3
=5 , 0 ×10
1 dm
Cálculo da concentração de ácido metanoico ionizado na
9.
solução:
a) O antiácido é uma base que tem a função de neutralizar o
[ ]
pH=2 ,35 ⟹ H3 O+ =10−pH =10−2 ,35=4,467 ×10−3 mol dmem
ácido
−3
excesso no estômago.
b) i) Mg(OH)2 (aq) + 2 HCℓ (aq)  MgCℓ2 (aq) + 2 H2O (aq)
De acordo com a estequiometria da reação:
[ H3 O ] =¿
+
−3
ii) Cálculo da concentração de OH  na suspensão oral de
−3 Mg ( OH )2 :
¿ 4,467 × 10 mol dm
Cálculo da concentração de ácido metanoico não ionizado na 83 , 0 g
solução: n ( Mg ( OH )2) = −1
=1, 42 mol
[ HCOOH ]não ionizado =[ HCOOH ]inicial −[ HCOOH ]ionizado 58 ,33 g mol
⟹n¿
¿ ( 0,100−4,467 × 10−3 ) mol dm −3=¿ ⟹¿
−3
¿ 0,09553 mol dm Cálculo da quantidade de OH presente em 10 mL de suspensão
Cálculo da percentagem de ácido metanoico não ionizado na oral:
solução: c=n¿ ¿
−3
0,09553 mol dm Cálculo da quantidade de ácido neutralizado:
× 100=95 ,5 % .
0,100 mol dm
−3 como a quantidade ingerida de OH neutraliza a mesma
quantidade de H3O+, tem-se
8.
a) ureia, (NH2)2CO; anilina, C6H5NH2; amoníaco, NH3; etilamina, n¿¿
CH3CH2NH2. iii) Mg(OH)2 (aq) + 2 HCℓ (aq)  MgCℓ2 (aq) + 2 H2O (ℓ)
Quanto maior for o valor de Kb, mais forte é a base e mais Aℓ(OH)3 (aq) + 3 HCℓ (aq)  AℓCℓ3 (aq) + 3 H2O (ℓ)
extensa é a ionização da base. O hidróxido de alumínio é mais eficaz, pois uma mole de
b) hidróxido de alumínio neutraliza três moles de ácido clorídrico,
¿ enquanto uma mole de hidróxido de magnésio neutraliza duas
−¿ ( aq )¿
+¿ ( aq ) +OH
CH 3 CH 2 NH2 ( aq )+ H2 O (l ) ⇌ CH3 CH 2 NH 3 moles de ácido.

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 3


10. Cálculo da quantidade de NaOH: Cálculo da constante de equilíbrio, Ka:
c=n¿ ¿ K a =¿ ¿ ¿
Cálculo da quantidade de HNO3: e) i) Com excesso de titulante (NaOH) a cor observada é o azul,
c=n¿ ¿ que é a cor que o indicador apresenta em meio básico.
Ao misturar as duas soluções ocorre a reação que pode ser ii) Ind−, pois pH > 7,6 (meio básico).
traduzida por A reação de ionização do indicador pode representar-se através
NaOH (aq) + HNO3 (aq)  NaNO3 (aq) + H2O (ℓ) da equação química
+ ¿ ( aq )¿

De acordo com a estequiometria da reação, o HNO 3 é o reagente HInd ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ Ind−¿ ( aq )+H O 3 ¿

limitante, ou seja, o NaOH está em excesso.


Como o excesso de titulante corresponde a um meio básico, a
Cálculo da quantidade de NaOH que não reagiu na solução concentração de H3O+ diminui, devido à reação com os iões OH ,
mistura: e é favorecida a reação direta, ou seja, a formação de Ind –
−3
n ( NaOH )reagiu=n ( HNO3 )=4 , 80 ×10 mol (forma básica), pelo que a cor observada é a azul.
f) i)
n ( NaOH )não reagiu=n ( NaOH )inicial −n ( NaOH )reagiu =( 7 , 00Na
×10CH −4
−3
, 80( aq
×10) ⟶) mol
Na =2( aq,20
−3
×10COO
mol−¿ ¿ ¿ −3
⏟ ⏟
+¿
COO 3 ) +CH 3
Cálculo do pH da solução mistura: iões sódio iões acetato
n ( NaOH )não reagiu=n ¿¿ ii) O ponto de equivalência atinge-se quando o ácido e a base
reagiram completamente, não havendo excesso nem de ácido
¿ nem de base em solução. Neste caso restam em solução os iões
⟹¿ Na+ e CH3COO. Os iões sódio não reagem com a água (são iões
−13 −3 espetadores), enquanto os iões acetato reagem com a água, de
¿ 3 , 41 ×10 mol dm
acordo com a equação química seguinte
⟹ pH=−log ( 3 , 41 ×10−13 ) =12, 5. −¿ ( aq) ¿

CH 3 COO−¿ (aq ) +H O (l ) ⇌ CH COOH (aq )+OH


2 3 ¿
11.
a) CH3COOH (aq) + NaOH (aq)  NaCH3COO (aq) + H2O (ℓ) Os iões OH formados são os responsáveis pelo valor de pH
superior a 7,0 no ponto de equivalência.
b) O titulado é o ácido acético, CH 3COOH, e o titulante a solução
padrão de hidróxido de sódio, NaOH. 12.
c) Cálculo da quantidade de NaOH adicionada até ao ponto de a)SO 2 ( g ) + H2 O ( l ) ⇌ H2 SO3 ( aq )
equivalência:
SO 3 ( g ) + H2 O ( l ) ⇌ H2 SO 4 ( aq )
n ( NaOH ) b) i) Cálculo da concentração hidrogeniónica na água da chuva
O volume adicionado foi 20,00 cm3 ; c=
V solução de cada um dos meios:

⟹ n ( NaOH )=9 , 00× 10−2 mol dm−3 ×20 , 00 ×10−3 dm ¿ ¿3=¿1,800 × 10−3 mol
Cálculo da quantidade de CH3COOH que reagiu, com base na ¿¿
relação estequiométrica: 1 mol de CH3COOH é Relação entre os valores das concentrações
estequiometricamente equivalente a 1 mol de NaOH, logo,
1,800  103 mol de NaOH neutralizaram 1,800  103 mol de [ H3 O+ ]meio urbano
CH3COOH. ¿¿¿
Cálculo da concentração de CH3COOH inicial: A concentração hidrogeniónica na água da chuva do meio
urbano é 20 vezes superior à concentração hidrogeniónica na
n ( CH 3 COOH ) 1,800 ×10 mol −3
=6 , 00 ×10 mol dm meio
−2 água do−3
c= = −3 3
. rural.
V solução 30 , 00 ×10 dm ii) A acidez da água da chuva normal resulta da dissolução do
d) A reação de ionização do ácido acético pode ser traduzida por CO 2 atmosférico na água da chuva, de acordo com a seguinte

−¿ ( aq ) +H3 O
+ ¿ ( aq )¿
¿ equação química: CO 2 ( g ) +H 2 O ( l ) ⇌H 2 CO3 ( aq )
CH 3 COOH ( aq )+ H2 O (l ) ⇌ CH3 COO
O ácido carbónico formado é um ácido fraco, instável, na
Atendendo à estequiometria da reação: presença da água dá origem a um aumento da concentração dos
1 mol CH3COO equivale estequiometricamente a 1 mol H3O+, iões H3O+ (aq), pelo que o pH da água da chuva diminui
pelo que ( aq ) +H O
+ ¿ ( aq )¿

H2 CO3 ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ HCO−¿ 3 ¿
¿¿ 3

c) CaO ( s )+SO 2 ( g ) → Ca SO3 ( s )


[ CH 3 COOH ]e =[ CH 3 COOH ]inicial −[ CH 3 COOH ]que reagiu =¿
−2 −3 −2 d)
¿ 6 , 00 ×10 −10 =5 , 90× 10 ≈ 6 , 00×
−2 −3 Ca CO 3 ( s ) + H2 SO 4 ( aq ) → Ca SO 4 ( s ) +CO 2 ( g ) +H2 O ( l )
×10 mol dm
Como o sulfato de cálcio, CaSO4, é moderadamente solúvel em
Atendendo a que a reação de ionização é pouco extensa pode
água, o resultado desta reação é a dissolução do mármore e do
considerar-se como válida a aproximação
calcário.
[ CH 3 COOH ]e ≈ [ CH 3 COOH ]inicial
4 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
a) (B). superior ... superior.
Numa solução neutra são iguais as concentrações dos iões
+¿(aq )¿ −¿(aq)¿
H3 O e OH .
Ficha 9 – Reações ácido-base (Pág. 138) A 25 ℃ , ¿, concluindo-se que pH  7,00.
No instante inicial (t=0 , 0) tem-se pH=5,10<7 , 00 ; a
1. Uma base conjugada de um ácido de Brønsted-Lowry é a solução é ácida, sendo a concentração de iões H 3 O
+¿(aq)¿
espécie química que resulta da perda de um ião hidrogénio, H +,
pelo ácido. maior do que a de uma solução neutra (quando pH diminui ¿
( aq ) ¿ aumenta):
2. (B). H 2 O ( l ) e NH +¿
4 .
−5 , 10 −3 −7 ,00 −3
As duas espécies são dadoras de iões hidrogénio, H+. 10 mol dm >10 mol dm ⇔
−6 −3 −7 −3
3. Cálculo do valor mais provável de pH: ⇔ 7 , 94 ×10 mol dm > 1 ,00 ×10 mol dm .
6 , 47+6 , 43+6 , 48 Uma solução ácida é aquela em que a concentração de iões
pH= =6 , 46 H3 O
+¿(aq )¿
é superior à concentração de iões OH
−¿(aq)¿
:
3
Cálculo do módulo do desvio de cada valor medido: quando pH diminui ¿ aumenta e ¿ diminui.
b) No intervalo [ 0 , 0 ; 5 ,0 ] min a variação da concentração
pH Módulo do desvio
+¿(aq )¿
de iões H 3 O foi: −4 , 0 ×10−6 mol dm −3 .
|pH−pH|
6,47 0,01 ∆¿
6,43 0,03 ¿ ( 10−5 ,40−10−5 ,10 ) mol dm−3=−4 , 0 ×10−6 mol dm −3
6,48 0,02 .
9. (B). superior à de H3O+ (aq), podendo o pH da solução ser
Resultado da medição de pH maior, menor ou igual a 7.
Maior desvio em relação à média  0,03 Nas soluções básicas ¿ . Dependendo da temperatura, o pH de
pH  6,46  0,03 uma solução básica poderá ser maior, menor ou igual a 7
(apenas a 25 C as soluções neutras têm pH igual a 7).
4. (A). 9,12  10–8 mol dm–3.
10.
¿ a) (B). moléculas de água cedem protões a moléculas de água.
5. b) (C). não será neutra, uma vez que a concentração de H 3O+
a) Aumento da acidez da água do mar. Diminuição da (aq) será inferior à de OH (aq).
concentração de iões carbonato em solução. A água é neutra quando são iguais as concentrações dos iões
b) (D). 7,8. +¿(aq)¿ −¿(aq)¿
H3 O e OH , ou seja, ¿. À temperatura T
Um aumento de acidez de cerca de 100% implica que a
considerada, a água é neutra quando
concentração hidrogeniónica aumenta para o dobro. Assim, ¿ .
6. (B). ( 10−5 ,6 ×50 ×10−3 ) mol.
¿, concluindo-se que pH  6,71. Assim, esta água terá carácter
básico (pH  6,71), pelo que ¿ .
Sendo o pH 5,6, a concentração de iões H 3O+ presente na c) (D). aumenta, e o produto iónico da água mantém-se
amostra de água é 10−5,6, de acordo com a definição de pH. constante.
Multiplicando pelo volume da amostra, em dm 3, obtém-se a
O produto iónico da água só depende da temperatura que, na
quantidade de iões H3O+ presentes na amostra.
situação considerada, se mantém constante. As bases reagem
7. com a água, originando iões OH (aq).
a) (B). um aumento de cem vezes. 11.
Entre os instantes t  1800 s e t  6000 s verifica-se que o pH da −14
amostra de água diminui de 7,5 para 5,5. Esta diminuição de
a) A 40 C, por leitura do gráfico, K w=3 , 0 ×10
duas unidades de pH corresponde a um aumento de cem vezes Cálculo da ¿ na água, a essa temperatura:
da concentração hidrogeniónica, pela definição de pH. na água pura ¿, pelo que
b) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento do teor ¿
de CO2 dissolvido favorece a reação de formação do ácido
Cálculo do pH da amostra de água pura a essa temperatura:
carbónico (sentido direto), pelo que a concentração de H2CO3
(aq) aumenta. pH=−log ¿
O aumento da concentração de H2CO3 (aq) conduz a um b) (B). diminui ... não havendo.
aumento da concentração de H3O+ (aq) durante o intervalo de Numa amostra de água pura, as concentrações dos iões H 3O+ e
tempo em que decorreu a experiência. OH são sempre iguais entre si. A partir do gráfico conclui-se que
O aumento da concentração de H 3O+ (aq) implica uma à medida que a temperatura aumenta o valor de Kw aumenta,
diminuição do pH da amostra de água mineral. pelo que as concentrações dos iões H 3O+ e OH aumentarão.
8. Assim, o pH da amostra de água pura diminuirá (devido ao

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 5


aumento da concentração de iões H 3O+) à medida que a −¿ ¿ 2−¿¿

a) H2 SO 4 / HSO4 ou HSO−¿/
4
SO 4 ¿
ou
temperatura aumenta, não havendo, contudo, alteração do
+¿/H 2O ¿
carácter neutro da água uma vez que as concentrações dos iões H3 O
H3O+ e OH se mantêm iguais entre si. b) Cálculo da concentração hidrogeniónica resultante da
c) Verifica-se, a partir do gráfico, que Kw aumenta à medida que primeira ionização do ácido sulfúrico:
a temperatura aumenta, o que significa que a reação de Considerando a 1.a etapa de ionização completa e a
autoionização da água é favorecida pelo aumento da estequiometria da reação, tem-se que
temperatura.
De acordo com o Princípio de Le Châtelier, um aumento de [ H3 O+]1. etapa =0,010 mol dm−3
a

temperatura favorece a reação endotérmica. Conclui-se, assim,


Cálculo da concentração hidrogeniónica resultante da segunda
que a reação de autoionização da água é endotérmica.
etapa de ionização:
d) (D). [ H3 O+] ׿ . [ H3 O+]1. etapa =¿ ¿
a

Esta relação verifica-se sempre numa qualquer solução aquosa,


Na segunda etapa de solução, em 1 dm3 de solução tem-se que
a 25 C, uma vez que o produto iónico da água é 1,0  1014, «a
25 C. n¿¿
+
−¿ ( aq ) +H3 O ( aq ) ¿ atendendo à estequiometria da reação, a concentração
12. (D). CO 2 ( g )+ 2 H 2 O ( l ) ⇌ HCO .
3 hidrogeniónica resultante da 2.a etapa de ionização será igual à
+
13. (C). H 3 O ( aq ) e H2 O ( l ). concentração de equilíbrio do ião SO 4
2−¿¿
.
A base conjugada de um ácido Brønsted-Lowry é a espécie
química que resulta da perda de um ião hidrogénio, H+, pelo ácido. [ H3 O ]2. etapa =¿ ¿
+
a

Assim, H3O+ e H2O constituem um par conjugado ácido--base.


2−¿ ¿
Note-se que H2CO3 e CO 3 não constituem um par
conjugado ácido-base uma vez que diferem em dois iões
hidrogénio. Cálculo da concentração hidrogeniónica total e do pH:
−¿¿ Em 1 dm3 de solução tem-se que
14. (B). HNO 3 / NO 3 .
15. (C). Uma espécie química anfotérica (ou anfiprótica), em n ( H3 O+ ) total =n ( H3 O+ ) 1. etapa + n ( H3 O+ )2.
a a
etapa
reações de ácido-base, pode comportar-se como um ácido ou
como uma base.
¿ ( 0,010+ 6 ,5 × 10 ) mol −3

−2
16. ¿ 1 , 65× 10 mol
−2
a) K a =¿ ¿ ¿ . 1 , 65× 10 mol
⟹ [ H 3 O ]total=
+ −2 −3
3
=1, 65 ×10 mol dm
b) (C). H 2 CO3 ( aq ) … CO 3
2−¿ ( aq ) ¿
. 1 dm
A espécie HCO
−¿¿
comporta-se como uma base quando pH=−log ( 1 , 65× 10 ) =1 ,8 .
−2
3
recebe um ião hidrogénio, H+, transformando-se em H2CO3 (é, 19. (A). cianídrico … menos.
−¿¿ O ácido cianídrico é um ácido muito mais fraco do que o ácido
assim, a base conjugada de H2CO3). A espécie HCO3
nitroso, pelo que se ioniza em menor extensão. Assim,
comporta-se como um ácido quando cede um ião hidrogénio,
2−¿ ¿ comparando uma solução de ácido cianídrico e uma solução de
H+, transformando-se em CO 3 (é, assim, o ácido conjugado ácido nitroso, de igual concentração, na solução de ácido
2−¿ ¿ cianídrico a concentração de H3O+ (aq) será muito inferior e,
de CO 3 ).
consequentemente, o pH será maior.
c) A diminuição do pH das águas dos oceanos traduz um
20. (B). ioniza-se tanto mais quanto maior for o pH do meio.
aumento da concentração de H 3O+ nessas águas. De acordo com
o Princípio de Le Châtelier, um aumento da concentração de A reação do ácido sulfídrico com a água é uma reação de
H3O+ nas águas dos oceanos favorece a reação (2) no sentido ionização na qual se formam os iões S 2 e H3O+. De acordo com o
inverso, o que conduz a uma diminuição da concentração de Princípio de Le Châtelier, a diminuição da concentração
2−¿ ¿ hidrogeniónica, e o correspondente aumento do pH do meio,
CO 3 nessas águas. favorece a reação de ionização do ácido.
2−¿ ¿
Uma diminuição da concentração de CO 3 nas águas dos 21.
oceanos favorece, de acordo com o Princípio de Le Châtelier, a a) (B). K a =¿ ¿ ¿.
dissolução do carbonato de cálcio. Conclui-se, assim, que a −¿¿
O ião H 2 PO 4 comporta-se como um ácido (cede um ião H +)
diminuição do pH das águas dos oceanos contribui para a
dissolução das conchas. no segundo equilíbrio.
3−¿¿
17. (D). ionização parcial. b) PO 4 .
A reação do NH3 (aq) com a água é uma reação de ionização. A espécie ácida mais fraca é a que tem menor constante de
A baixa constante de basicidade do NH 3 (aq) permite concluir 2−¿¿
acidez, ou seja, o ião H PO 4 . Ao ceder um ião H+, origina a
que esse processo de ionização é parcial.
3−¿¿
18. sua base conjugada, o ião PO 4 .

6 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


22. a) Cálculo da concentração da solução diluída de ácido
a) Cálculo da concentração da solução de amoníaco, obtida por fluorídrico.
diluição da solução comercial: −3
27 , 8 mol dm −3
c comercial c diluída = =0,278 mol dm
13 −3 100
f= ⟺ 500= ⟹ c diluída =0,0260 mol dm
c diluída c diluída Cálculo da concentração de ácido ionizado na solução diluída de
Cálculo da concentração de amoníaco ionizado na solução ácido fluorídrico:
diluída: [ HF ] ionizado=¿ ¿
[ NH 3 ]ionizado=¿ ¿ De acordo com a estequiometria da reação, e desprezando a
contribuição da autoionização da água, a concentração de F  é
De acordo com a estequiometria da reação, e desprezando a
igual à concentração de H3O+.
contribuição da autoionização da água, a concentração de OH  é
+¿¿
igual à concentração de NH 4 . [ H3 O+] =10− pH=10−1 , 87=1,349× 10−2 mol dm−3
logo, ¿
[ H3 O+] =10− pH=10−10 ,83=1,479× 10−11 mol dm−3
Cálculo da concentração de ácido não ionizado, na solução
¿ diluída:
⟹¿ n ( HF )não ionizado =n ( HF )inicial −n ( HF )ionizado
logo, [ NH +4 ]=6,671 ×10−4 mol dm−3 Em 1 dm3 de solução diluída existiam no início 0,278 mol de HF;
Cálculo da concentração de amoníaco não ionizado, na solução quando se atinge o equilíbrio passam a existir em solução
1,349  102 mol de F, pelo que a quantidade de HF ionizado é
diluída: n ( NH 3 )não ionizado =n ( NH 3 )inicial −n ( NH 3 )ionizado
1,349 102 mol. Assim,
Em 1 dm3 de solução diluída existiam no início 0,0260 mol de
NH3; quando se atinge o equilíbrio passam a existir em solução n ( HF )não ionizado =( 0,278−1 ,349 ×10−2 ) mol =0,265 mol
+¿¿
6,671  104 mol de NH 4 , pelo que a quantidade de NH3 Cálculo da percentagem de ácido não ionizado na solução
ionizado é 6,671 104 mol. Assim, diluída de ácido fluorídrico:

n ( NH 3 )não ionizado =( 0,0260−6,671 ×10−4 ) mol=¿ 0,265 mol


×100 %=95 % .
¿ 0,025 mol 0,278 mol
logo a concentração de amoníaco não ionizado é b) A adição a uma solução de ácido fluorídrico de algumas gotas
de uma solução concentrada de um ácido forte provoca um
0,025 mol
[ NH 3 ]não ionizado = 3
−2
=2 ,5 × 10 mol dm
−3 aumento da concentração de H3O+ (aq).
1 dm De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
+¿¿ concentração de H3O+ (aq) favorece a reação que conduz a uma
b) Cálculo da concentração de OH (aq) e de NH 4 (aq):
diminuição da concentração desse ião. Neste caso, é a reação
[ H3 O+] =10− pH=10−11 ,1=7,943 ×10−12 mol dm−3 inversa, pelo que a quantidade de ácido fluorídrico não ionizado
na solução deverá aumentar.
¿
c) (B) K b =|HF|¿ ¿. F é a base conjugada do ácido
⟹¿
fluorídrico. A reação desta base com a água pode ser traduzida
Como ¿ ¿, conclui-se que
por
[ NH +4 ]e=1,259 × 10−3 mol dm−3 2
−¿ ( aq )¿

F−¿ ( aq )+H O ( l) ⇌ HF (aq )+ OH ¿


.
Cálculo da ordem de grandeza da constante de basicidade:
K b=|NH +4|e ¿ ¿ ¿
[ NH 3 ]e= [ NH3 ]inicial −[ NH+4 ]e
¿ ( 0 , 10−1,259× 10−3 ) mol dm−3
≅ 0 ,10 mol dm−3
2
( 1,259× 10−3 ) −5
K b= =1 , 6 ×10 , pelo que se conclui
0 ,10
que a ordem de grandeza da constante de basicidade é 105.
+
c) NH 4 ( aq ) +H 2 O ( l ) ⇌ NH3 ( aq ) +H3 O+ ( aq )
Pares conjugados ácido-base:
+ +¿/H 2O. ¿
NH 4 / NH3 e H3 O
23.

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 7


24. b) Numa solução concentrada de uma base forte existem iões
a) Cálculo da concentração de ácido sulfídrico não ionizado: OH em excesso. Esses iões reagem com os iões H3O+ em
solução. Assim, de acordo com o Princípio de Le Châtelier, o
[ H3 O+] =10− pH=10−3 , 94=1,148 ×10−4 mol dm−3 sistema irá evoluir no sentido que conduza a um aumento da
¿¿ quantidade de H3O+ (aq), ou seja, no sentido direto. Assim, a
quantidade de ácido ionizado em solução irá aumentar.
K a =¿ ¿ −¿ ( aq ). ¿
c) F−¿ ( aq ) +H2 O ( l) ⇌ HF ( aq ) + OH ¿
⟹ [ H2 S ]=9,984 ×10 mol dm
−2 −3

Cálculo da quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que


existe em 250,0 cm3 de solução:
n ( H2 S )
c=
V solução
−2 −3 3
⟺ n ( H2 S )=9,984 ×10 mol dm ×0,2500 dm =¿
−2
¿ 2 ,5 × 10 mol
−¿ ( aq ). ¿
b) (B). S2−¿ ( aq) +2 H O ( l ) ⇌H S ( aq ) +2 OH
2 2 ¿

−14
1, 00 ×10
25. (A). −5
.
1 , 8 ×10
Kw
K a=
Kb
26.
−¿ ( aq ) ¿
a) CN−¿ ( aq ) +H2 O ( l ) ⇌ HCN ( aq ) +OH ¿

Na reação considerada, o ião CN (aq) comporta-se como uma


base, segundo Brønsted-Lowry, uma vez que aceita um ião
hidrogénio, H+, originando a espécie HCN (aq).
b) (A). 106 vezes mais forte do que o ácido cianídrico.
A força de um ácido é traduzida pela constante de acidez.
K a ( HNO2 ) 10
−4
6
= −10
=10
K a ( HCN ) 10
27.
a) Cálculo da concentração de H3O+ (aq) na solução:

[ H3 O+] =10− pH=10−2 , 14=7 , 24 ×10−3 mol dm −3


Cálculo da concentração de F (aq) na solução:
De acordo com a estequiometria da reação
¿
Cálculo da concentração de HF (aq) não ionizado na solução:
n ( HF )não ionizado =n ( HF )inicial −n ( HF )ionizado
Em 1 dm3 de solução diluída existiam no início 0,080 mol de HF;
quando se atinge o equilíbrio, passam a existir em solução
7,24  103 mol de F, pelo que a quantidade de HF ionizado é
7,24 103 mol. Assim,
n ( HF )não ionizado =( 0,080−7 , 24 ×10−3 ) mol =0,0728 mol
Logo a concentração de HF (aq) não ionizado é
0,0728 mol −2 −3
[ HF ] não ionizado = 3
=7 , 28 ×10 mol dm
1 dm
Cálculo da constante de acidez, a 25 C:
K a =¿ ¿

8 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


28. a este fator, será necessário um volume de titulante 4 vezes
maior. Então, tendo em conta os dois fatores, o volume de
a) Cálculo da concentração de ácido acético ionizado na solução titulante necessário para titular a solução Ι será 8 vezes maior do
inicial: que o necessário para titular a solução ΙΙ.

[ H3 O+] =10− pH=10−2 , 88=1,318× 10−3 mol dm−3n


a solu-ção inicial.
De acordo com a estequiometria da reação
[ CH 3 COOH ]ionizado =¿
Cálculo da concentração de ácido acético não ionizado na
solução inicial:
n ( CH 3 COOH ) não ionizado=n ( CH3 COOH )inicial−n ( CH3 COOH )ionizado
Em 1 dm3 de solução diluída existiam no início 0,100 mol de
CH3COOH; quando se atinge o equilíbrio, passam a existir em
solução 1,318  103 mol de CH3COO, pelo que a quantidade de
CH3COOH ionizado é 1,318 103 mol. Assim,
n ( CH 3 COOH ) não ionizado=( 0,100−1 , 318× 10−3 ) mol =¿
−2
¿ 9,868 ×10 mol
logo a concentração de CH3COOH (aq) não ionizado é
−2
9,868 ×10 mol
[ CH 3 COOH ]não ionizado = 3
=¿
1 dm
−2 −3
¿ 9,868 ×10 mol dm
Cálculo da percentagem de ácido acético não ionizado na
solução inicial:
−2 −3
9,868 ×10 mol dm
3
× 100 %=98 ,7 %.
0,100 mol dm
b) (C). trezentas vezes.
A partir dos valores de pH da solução inicial e da solução
resultante da adição de 40,00 mL de NaOH (aq) podem calcular-
-se as concentrações hidrogeniónicas respetivas:
1,318  103 mol dm3 e 4,365  106 mol dm3. Assim, tem-se
−3 −3
1,318 ×10 mol dm
que −6 −3
=302 , ou seja, a
4,365 ×10 mol dm
concentração hidrogeniónica da solução que resulta da adição de
40,00 mL de NaOH (aq) terá diminuído cerca de trezentas vezes
em relação ao valor inicial.
29.
a) (B). a concentração da solução de ácido clorídrico é inferior à
concentração da solução de ácido acético.
Duas soluções com o mesmo pH têm a mesma concentração em
H3O+ (aq). Para que uma solução de ácido clorídrico e uma
solução de ácido acético tenham a mesma concentração de H 3O+
(mesmo pH), é necessário que a solução de ácido acético seja
mais concentrada, uma vez que, em solução aquosa, o ácido
clorídrico se encontra totalmente ionizado (ácido forte) e o
ácido acético se encontra apenas parcialmente ionizado (ácido
fraco).
b) (C). V BΙ=8 V B ΙΙ.
Considerando que o titulante era o mesmo, como a solução Ι
tem o dobro da concentração da solução ΙΙ, seria necessário o
dobro do volume de titulante para titular a amostra da solução Ι.
Mas o titulante usado para titular a solução Ι é 4 vezes mais
diluído do que o usado para titular a solução ΙΙ, pelo que, devido
Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 9
30. 24 , 60−25 ,00
a) Pipeta. c) ×100 %.
25 ,00
b) Cálculo da quantidade de H3O+ existente em 15,20 cm3 de 32.
solução padrão de HCℓ:
a) Gráfico do pH da solução resultante da adição do titulante ao
[ H3 O+] =10− pH=10−0 , 60=0,251 mol dm −3 titulado em função do volume, V, de titulante adicionado.
b) (A). 25,0 cm3.
n ( H3 O+ ) Tendo em conta a estequiometria da reação, a quantidade de
c=
V solução NaOH (aq) adicionada até ao ponto de equivalência da titulação
é igual à quantidade de HCℓ que existia no copo.
−3
n ( H 3 O+ )
⟺ 0,251 mol dm = −3 3 n ( NaOH )=n ( HC l ) ⟺ c ( NaOH ) V sol. NaOH =c ( HC l ) V sol. HCl ⟹
15 , 20× 10 dm
⟹ n ( H3 O ) =3 , 82× 10−3 mol
+
.
Cálculo da quantidade de OH existente em 10,0 cm3 de solução c) (C). O ponto de equivalência na titulação ácido-base é
diluída de hidróxido de sódio: atingido quando as quantidades de ácido e de base ficam de
acordo com a estequiometria da reação, ou seja, quando o
De acordo com a estequiometria da reação
número de iões H3O+ provenientes do ácido iguala o número de
n¿ iões OH provenientes da base.
Cálculo da concentração da solução diluída de NaOH: d) Cálculo da quantidade de H3O+ (aq) na solução inicial de ácido
n ( NaOH ) 3 , 82× 10−3 mol clorídrico:
−3
c= = −3 3
=0,382 mol dm n¿¿
V solução 10 , 00 ×10 dm −2
Cálculo da concentração da solução inicial de NaOH: ¿ 1,000 ×10 mol
a solução inicial de NaOH é 5 vezes mais concentrada que a Cálculo da quantidade de OH (aq) adicionada:
solução diluída, pelo que n¿¿
−3 −3 −2
c=5 × 0,382 mol dm =1 , 9mol dm ¿ 1,600 ×10 mol
c) (B). Numa titulação, o indicador é geralmente adicionado à Cálculo da concentração de OH (aq) na solução resultante:
solução que se encontra no erlenmeyer. A escolha de um De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de iões OH 
indicador numa titulação deve ser feita em função da sua reage com 1 mol de iões H3O+. Assim, a quantidade em excesso
adequação para assinalar corretamente o ponto de equivalência de iões OH (aq) adicionada é
da titulação. Assim, uma escolha inadequada do indicador
conduz a um erro de titulação, determinando uma diminuição n¿¿
da exatidão na determinação da concentração do titulado. ¿ ( 1,600 ×10−2−1,000 ×10−2) mol =¿
d) −3
¿ 6 , 00 ×10 mol
¿
−2
¿ 6 , 67 ×10 mol dm
Cálculo do pH da solução resultante:
¿
pH=−log ( 1, 50 ×10−13) =12 ,82.
31. 33. 2 H 2 S ( g )+3 O 2 ( g ) ⇌ 2 SO 2 ( g ) +2 H 2 O ( g )
a) (A). Bureta.
O SO2 (g) formado nesta reação reage com a água originando
b) Cálculo da quantidade de NaOH até ao ponto final da
ácido sulfuroso, H2SO3 (aq):
titulação:
SO ( g ) +H2 O ( l ) ⇌ H2 SO 3 ( aq )
n ( NaOH ) −1 −3 n ( NaOH ) 2
c= ⟺ 1, 00 ×10 mol dm = A presença deste ácido na água da chuva contribui para o
V solução −3 3
24 ,60 × 10 aumento
dm da sua acidez natural. Para além deste processo,
−3
⟹ n ( NaOH )=2,460× 10 mol o SO2 (g) reage também com o O 2 (g) atmosférico originando o
SO3 (g) que, posteriormente, reage com a água originando o
Cálculo da concentração de HCℓ: ácido sulfúrico H2SO4 (aq), o qual, por ser um ácido forte,
De acordo com a estequiometria da reação, contribui ainda mais para a acidificação da água da chuva.
−3
n ( HC l )=n ( NaOH )=2,460 ×10 mol
n ( HC l ) 2,460× 10−3 mol −2 −3
c= = −3 3
=4 ,92 ×10 mol dm
V solução 50 ,00 × 10 dm Questão de aula 5 – Reações ácido-base (Pág. 151)
1.
10 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
a) Água do mar (pH  8)  água de piscina (pH  7,4)  água
da chuva (pH  5,6)  água com gás (pH  4,0). Miniteste 3 – Reações ácido-base (Pág. 153)
b) (D). a concentração hidrogeniónica da água da piscina é,
aproximadamente, 3,98  10−8 mol dm−3.
A água pura, a 25 C, tem pH  7,0. Quanto maior for a 1. (D). uma diminuição de duas unidades.
concentração hidrogeniónica, H3O+ (aq), na solução, menor é o Um aumento de cem vezes da concentração hidrogeniónica
valor de pH. Se a água da chuva tem menor valor de pH do que a corresponde a uma diminuição de duas unidades de pH, pela
água pura, logo terá maior concentração de H3O+ (aq). definição de pH.
¿ ¿ ¿, logo, a água pura tem uma concentração de H 3O+ (aq) dez
vezes maior do que a água do mar. 2.
¿¿ a) (B). A reação de autoionização da água é mais extensa a 40 C
n¿ do que a 25 C.
−5 A constante de equilíbrio, Kw, é maior a 40 C, pelo que a reação
¿ 5 , 0 ×10 mol . de autoionização da água é mais extensa a 40 C.
¿¿ ¿
c) (B). 5,3.
K w=|H3 O+|e ¿ ¿
¿¿
Aumento de acidez de 100%: K w 50 C > K w 25 C
¿¿ Na água pura as concentrações do ião hidrónio e do ião
−6 −3 hidróxido são sempre iguais.
¿ 50 ×10 mol dm
A reação de autoionização da água é endotérmica, pois a
pH=−log ¿. constante de equilíbrio aumenta com o aumento da
2. (C). A concentração de OH− (aq) na água pura a 60 C é maior temperatura.
do que a 10 C. b) (A). soluções neutras têm pH  6,77.
Dos valores tabelados conclui-se que a extensão da reação de ¿
autoionização da água aumenta com o aumento da
temperatura, pois Kw aumenta. pH=−log ( 1 , 7 ×10−7 ) =6 , 77
Deste modo, a elevação da temperatura provoca um aumento Soluções ácidas têm pH  6,77
da concentração dos iões H3O+ (aq), e OH− (aq) o que se traduz À temperatura de 40 C
numa diminuição do pH.
−7 2
K w=( 1 , 7 ×10 ) =2 , 89 ×10
−14
Cálculo de ¿ a 60 C e a 10 C:
Na água pura ¿ 3.
[ OH ]60 C= √ K w =√ 9 ,6 × 10 =3 , 1 ×10 mol
- −14 −7
dm −3
a) H 2 SO3 /HSO 3
−¿¿
ou H NO2 /NO2
−¿¿
ou H 3 O
+¿/H 2O ¿

[ OH - ]10 C= √ K w =√2 , 9 ×10−15=5 , 4 ×10−8 mol dm −3 b) (C). O valor de Ka para o ácido sulfuroso é mais elevado, a
ionização do ácido é mais extensa e, consequentemente, a
A concentração de OH− na água pura a 60 C é maior do que a concentração de H3O+ no equilíbrio é maior. Logo, este ácido é
10 C. mais forte.
Atendendo aos valores de Ka, o ácido nitroso é mais fraco do que
o ácido sulfuroso. Assim, a respetiva base conjugada será mais
forte do que a base conjugada do ácido sulfuroso.
−¿¿
Par conjugado ácido-base: H NO2 /NO2
Questão de aula 6 – Reações ácido-base (Pág. 152)
K w 1 , 0× 10−14 −11
1. K a × K b =K w ⟹ K b= = −4
=1 , 96 ×10
a) (D). A água atua como ácido na reação I. e como base na K a 5 , 1 ×10
reação II. c) Cálculo da concentração de H3O+ na solução:
2−¿ .¿
−¿/SO ¿
b) (C). HSO 4 4
¿
2. (B). completamente ... parcialmente. Cálculo da concentração de H2SO3 (aq) presente na solução:
3. (D). 106 vezes mais forte do que o ácido cianídrico. ¿ de acordo com a estequiometria da reação
A força de um ácido, a uma determinada temperatura, é traduzida
pela constante de acidez.
K a =¿ ¿ ¿
⟹ [ H2 SO 3 ]e =0 , 06 76 mol dm
−3
K a ( HCOOH ) 10−4
= −10 =106 . Em 1 dm3 de solução existem 0,0676 mol de H2SO3 e 0,0339 mol
K a ( HCN ) 10 −¿¿
de HSO 3 em equilíbrio, logo a concentração inicial em ácido
sulfuroso é

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 11


( 0 , 06 76+ 0,0339 ) mol Como a autoionização da água é um processo endotérmico, a
[ H2 SO3 ]i nicial = 3
=0 , 10 mol dm−3diminuição de temperatura reduz a quantidade de iões H 3O+ em
1 dm solução, pelo que o pH da água aumenta.
4. ii) Cálculo da concentração de H3O+, a 60 C:
a) (C). ionização parcial.
A reação do NH3 (aq) com a água é uma reação de ionização.
K w=10 , 0 ×10−14 ; [ H3 O+ ]=¿
K w=|H3 O+| ⟹ [ H3 O+ ] =√ 10 ,0 ×10−14=3 , 16 ×10−7 mol dm−
A baixa constante de basicidade do NH 3 (aq) permite concluir 2
que esse processo de ionização é parcial.
b) (D). 1,0  103 e 5,6  102. ⟹ pH=−log ( 3 , 16× 10−7 ) =6 , 5.
Cálculo da concentração de OH na solução:
2. CO 2 ( g ) +H 2 O ( l ) ⇌H 2 CO3 ( aq )
¿ ( aq ) +H O
+ ¿ ( aq )¿

K H2 CO3 ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ HCO−¿
3
3 ¿

[ OH❑ ] = ¿ ¿w O ácido carbónico formado é um ácido fraco, instável; na


presença da água dá origem a um aumento da concentração dos
iões H3O+ (aq), responsáveis pela acidez da água da chuva.
Atendendo à estequiometria da reação
3.
¿ a) Quanto menor é o valor de pH de uma solução maior é a
Cálculo da concentração de NH3 na solução por substituição dos concentração em H3O+ dessa solução. Se o pH da solução de
valores das concentrações na constante de basicidade do HNO3 é menor, significa que a concentração em H 3O+ desta
amoníaco: solução é maior do que na solução de ácido nitroso. Assim,
K b=¿ ¿ ¿ como as duas soluções têm a mesma concentração, pode
concluir-se que a ionização do HNO3 (aq) é mais extensa que a
ionização do HNO2 (aq), pelo que o ácido nítrico é um ácido mais
forte que o ácido nitroso.
b) Cálculo de Ka:
Teste 2 (Pág. 155) Equação da reação de ionização do ácido nitroso em água:
+¿ ( aq )¿
( aq ) +H
HNO2 ( aq )+ H2 O (l ) ⇌ NO−¿
2
3 O ¿

Grupo I
[ HNO2 ]inicial =[ HNO3 ]=10−pH=10−1 mol dm−3
1. ¿
a) (D). As únicas amostras que se podem considerar como sendo
de chuva ácida correspondem à cidade C.
[ H3 O+]e =¿ ¿
As amostras da cidade C são as únicas que têm pH inferior ao da K a =¿ ¿ ¿
água da chuva normal (cerca de 5,6). 4. Cálculo da quantidade de CaCO3 que reagiu:
b) 95
m ( CaCO3 )reagiu = ×35 , 0 g=33 , 25 g
i) (C). A água da chuva recolhida na cidade C é a que apresenta 100
uma concentração em iões OH menor.
33 , 25 g
A água recolhida na cidade C é a que tem o pH mais baixo, logo n ( CaCO3 ) = −1
=0,3322 mol
é a que tem maior concentração de H 3O+ e, consequentemente, 100 ,09 g mol
menor concentração OH, pois ¿ . Cálculo da quantidade de H2SO4 que reagiu:
ii) (B). 5,1. De acordo com a estequiometria da reação: 1 mol de CaCO 3 é
Cálculo da concentração hidrogeniónica na água da chuva estequiometricamente equivalente a 1 mol de H 2SO4, logo,
recolhida na cidade A: 0,3322 mol de CaCO3 reagem com 0,3322 mol de H2SO4.

pH=5 ,5 ⟹ [ H3 O+ ] =10−5 , 5=3 ,16 × 10−6 mol dm −3


Cálculo do pH da solução ácida:
A ionização do H2SO4, em água, pode ser traduzida por
Cálculo do pH na água da chuva da cidade A, após um aumento ( aq ) +2 H O
+ ¿ ( aq )¿
¿
de acidez de cerca de 150% : H2 SO 4 ( aq ) +2 H2 O ( l ) ⇌SO2−¿
4
3

aumento de acidez de 150% De acordo com a estequiometria


⟹ [ H3 O ]=2, 5 ×3 , 16 ×10 mol dm =7 ,90 × 10 mol dm+−3
+ −6 −3 −6 +¿
O
n ( H3 O ) =( 0,3322 mol H2 SO 4 ) × 2 mol H3 =¿ ¿
⟹ pH=−log ( 7 , 90 ×10 )=5 , 1. −6 1 mol H2 SO 4
c) ¿ 0,6644 mol
i) (B). o pH da água armazenada tende a aumentar à medida que ¿
a temperatura diminui.
pH=−log ( 3,322 ×10−3 )=2 , 48.

12 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


Grupo II ⟹¿
2.
+¿/ NH3 ¿ −¿ ¿
1. NH 4 e H2 O /OH . a) i) Vermelha. Na experiência I predomina o caráter ácido, dado
−14 que a quantidade de ácido é maior do que a quantidade de base
1 ,0 × 10 e a estequiometria da reação é de 1 : 1.
2. (D). K a = −5
.
1 , 8 ×10 ii) Amarela. Na experiência III predomina o caráter básico, dado
que a quantidade de base é maior do que a quantidade de ácido
Kw
K a= . e a estequiometria da reação é de 1 : 1.
Kb b) Laranja. Na experiência II a solução resultante é neutra, dado
3. que a quantidade de ácido é igual à quantidade de base e, sendo
a) Cálculo da concentração de OH (aq) na solução: a estequiometria da reação de 1 : 1, a reação é completa.
O mesmo acontece quando se misturam as soluções da
¿ experiência I com as da experiência III. A solução resultante
K apresenta caráter neutro, pois resulta da mistura de volumes
|OH❑|= ¿ ¿w iguais de um ácido forte com uma base forte, de iguais
Atendendo à estequiometria da reação concentrações, ou seja, iguais quantidades de ácido e de base, e
a estequiometria da reação é de 1 : 1.
¿
Cálculo da concentração de NH3 não ionizado na solução por
substituição dos valores das concentrações na constante de
basicidade do amoníaco:
K b=¿ ¿ ¿
b) Equação da reação do ácido nítrico com o amoníaco
Ficha 10 – Reações de oxidação-redução (Pág. 160)
HNO3 ( aq )+ NH3 ( aq ) →NH 4 NO 3 ( aq )
Cálculo da quantidade de NH3 a neutralizar:
1. O óxido em que o átomo de nitrogénio apresenta menor
c=n¿ ¿ número de oxidação é o N2O.
Cálculo da quantidade de HNO 3 necessário para neutralizar a NO  n.o. (N)  +2
solução de amoníaco, com base na relação estequiométrica: N2O  n.o. (N)  +1
1 mol de HNO3 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de NO2  n.o. (N)  +4
NH3, logo, 5,70  10−3 mol de NH3 reagem com mol de 5,70  N2O3  n.o. (N)  +3.
10−3 mol HNO3. 2.
Cálculo do volume de HNO3 (aq): a)
c=n¿ ¿
Grupo III

1.
a) (C). NH4Cℓ.
A solução fica alaranjada para valores de pH compreendidos
entre 3,2 e 4,4, ou seja, para soluções ligeiramente ácidas, que  n.o. (Ag)  (+1 – 0)  +1  oxidação (aumenta o n.o. de
não é o caso do H2SO4 (ácido forte), nem do NaOH (base forte), oxidação, perde eletrões)
nem do Na2SO4 (sal de caráter neutro).  n.o. (O)  (–2 – 0)  –2  redução (diminui o n.o de oxidação,
O NH4Cℓ, em solução, dissocia-se em Cℓ  (ião espetador) e ganha eletrões)
+¿¿ A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos
NH 4 , reagindo este último com a água formando iões H 3O+
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões
responsáveis pelo caráter ligeiramente ácido da solução.
entre as espécies envolvidas.
b) (B). [ OH❑ ] =10−11 mol dm−3 b) Agente redutor – Ag (capacidade de ceder eletrões)
[ OH ] A=10−5 mol dm −3 ⟹ ¿ ¿ Agente oxidante – O2 (capacidade de receber eletrões).
c) Espécie oxidada – Ag (cede eletrões)
⟹¿
Espécie reduzida – O2 (recebe eletrões).
[ OH ]B =10−11 mol dm−3 ⟹ ¿ 3.
⟹¿ a) (C). eletrões do I– para o Cℓ2.
[ OH ]C =10−3 mol dm −3 ⟹ ¿ b) 2 I (aq)  I2 (s) + 2 e semirreação de oxidação
⟹¿ Cℓ2 (g) + 2 e  2 Cℓ (aq) semirreação de redução
 

4.
[ OH ]D =10−7 mol dm−3 ⟹ ¿ a)
Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 13
 n.o. (O)  0, pois manteve o n.o.  −2.
Reação (C)
 n.o. (K)  (+1–0)  +1
 n.o. (F)  (−1 – 0)  −1
ii) Reação (A)
 n.o. (C)  (+2 – 0)  +2  oxidação (aumenta o n.o. de Agente oxidante – CuO; Agente redutor – H2
oxidação, perde eletrões) Reação (B)
 n.o. (O)  (–2 – 0)  –2  redução (diminui o n.o de oxidação, Agente oxidante – Fe2O3; Agente redutor – CO
ganha eletrões) Reação (C)
A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos Agente oxidante – F2; Agente redutor – K.
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões iii) Reação (A)
entre as espécies envolvidas. espécie reduzida – CuO; Espécie oxidada – H2
Reação (B)
Espécie reduzida – Fe2O3; Espécie oxidada – CO
Reação (C)
Espécie reduzida – F2; Espécie oxidada – K.
7. (C). sofre, simultaneamente, oxidação e redução.
O Cℓ2 sofre oxidação (aumento do número de oxidação) quando
−¿ ,¿
se transforma em Cl O 3  n.o (Cℓ )  (+5 – 0)  +5.
 n.o. (C)  [+4 – (+2)]  +2  oxidação (aumenta o n.o. de O Cℓ2 sofre redução (diminuição do número de oxidação)
oxidação, perde eletrões) quando se transforma em Cℓ ,  n.o (Cℓ )  (1 – 0)  1.
 n.o. (Fe)  [0 – (+3)]  –3  redução (diminui o n.o. de 8.
oxidação, ganha eletrões)
a) NO2  n.o. (N)  +4
A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos
HNO2  n.o. (N)  +3
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões
entre as espécies envolvidas. HNO3  n.o. (N)  +5
b) O agente redutor em (Ι) é o carbono e em (ΙΙ) é o monóxido b) O NO2 sofre redução (espécie reduzida) quando se transforma
de carbono. em HNO2,  n.o. (N)  (+3 – (+4))  –1.
5. O NO2 sofre oxidação (espécie oxidada) quando se transforma
em HNO3  n.o. (N)  (+5 – (+4))  +1.
a)
9.

 n.o. (Fe)  (+3 – 0)  +3


O NH3 quando se transforma em H2 funciona como agente
 n.o. (Cℓ)  (1– (+1))  2 oxidante (espécie reduzida), pois o elemento H do amoníaco é
b) i) Agente oxidante – CℓO reduzido. O NH3 quando se transforma em N2 funciona como
Agente redutor – Fe agente redutor (espécie oxidada), pois o elemento N do
ii) Espécie reduzida – CℓO− amoníaco é oxidado.
Espécie oxidada – Fe
6.
a) (D). BaCℓ2 (aq) + H2SO4 (aq)  BaSO4 (s) + 2 HCℓ (aq)
Não há variação dos números de oxidação das espécies Ficha 11 – Reações de oxidação-redução (Pág. 162)
envolvidas na reação. É uma reação de ácido-base. 1.
b) i) Reação (A) a) i) Soluções (A) Pb(NO3)2, (B) AgNO3 e (D) Ni(NO3)2.
 n.o. (Cu)  (0 – (+2))  –2 De acordo com a escala de reatividade, o zinco tem maior poder
 n.o. (H)  (+1 – 0)  +1 redutor do que o chumbo, a prata e o níquel. Assim, o zinco
 n.o. (O)  0, pois manteve o n.o.  −2. oxida-se (passando para a solução na forma de iões zinco) em
soluções que contenham iões desses metais, e estes, por sua vez
Reação (B) reduzem--se, depositando-se sob a forma de Pb (s), Ag (s) e Ni (s).
 n.o. (Fe)  (0 – (+3))  –3
 n.o. (C)  (+4 – (+2))  +2

14 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


ii) O agitador de zinco sofre corrosão em maior extensão na contacto com o que se pretende proteger (neste caso o ferro)
solução de nitrato de prata, porque os iões Ag+ são os que têm para ceder eletrões (maior poder redutor).
maior poder oxidante.
b) Zn (s)  Zn2+ (aq) + 2 e semirreação de oxidação
2  [Ag+ (aq) + e  Ag (s)] semirreação de redução
Zn (s) + 2 Ag+ (aq)  Zn2+ (aq) + 2 Ag (s) equação global
2.
a) Dever-se-á ter observado a ocorrência de uma reação
Ficha 12 – Reações de oxidação-redução (Pág. 165)
significativa entre o prego de ferro e os iões cobre(II), Cu 2+,
presentes na solução, tendo-se verificado a corrosão do ferro e
a deposição de cobre metálico, Cu (s). Não se deverá ter 1. Mg2+ (ℓ) + 2 Cℓ (ℓ)  Mg (ℓ) + Cℓ2 (g).
observado nenhuma alteração em relação ao fio de prata. A cor
2. (B). de +4 para +6.
da solução deverá ir ficando, ao longo do tempo, amarelada
[presença de iões Fe2+ (aq)]. Como o ferro tem maior poder Cálculo do número de oxidação do enxofre na espécie SO2:
redutor do que o cobre, o ferro oxida-se preferencialmente, x +2× (−2 )=0⟹ x=+ 4
reduzindo os iões cobre(II), Cu2+, presentes na solução. Cálculo do número de oxidação do enxofre na espécie SO3:
b) Fe (s)  Fe2+ (aq) + 2 e semirreação de oxidação
x +3 × (−2 )=0⟹ x=+ 6.
Cu2+ (aq) + 2 e  Cu (s) semirreação de redução
3. (C). 0 para −3.
3.
4. (A). +2.
a) (D). Mn (s) + 2 Ag+ (aq)  Mn2+ (aq) + 2 Ag (s).
Nos hidretos metálicos o número de oxidação do hidrogénio é
O manganês tem maior poder redutor do que a prata. −1.
b) O poder redutor do cromo é superior ao do níquel e o deste é 5. (A). H2S (aq) que é oxidado pelo Cℓ2 (aq).
superior ao do chumbo. A um maior poder redutor do metal
A partir da variação dos números de oxidação do enxofre e do
corresponde um menor poder oxidante dos respetivos iões, pelo cloro nas espécies envolvidas na reação, verifica-se que o número
que o poder oxidante dos iões Cr3+ é menor do que o poder de oxidação do enxofre aumenta (de −2 na espécie reagente H2S
oxidante dos iões Ni2+ e o destes é inferior ao dos iões Pb2+. para 0 no produto S) o que traduz a oxidação da espécie H 2S.
4. Assim, esta espécie, que é oxidada pelo Cℓ2, é o agente redutor.
a) (B). Ca e Sn. 6. (B). oxidante, reduzindo-se.
b) Ca (s) + 2 HCℓ (aq)  CaCℓ2 (aq) + H2 (g) A partir da variação dos números de oxidação do cloro (de 0 na
Sn (s) + 2 HCℓ (aq)  SnCℓ2 (aq) + H2 (g). espécie reagente Cℓ2 a −1 no produto NaCℓ) conclui-se que, na
5. De acordo com a posição do alumínio e do cobre na série reação indicada, o cloro se reduz, atuando como oxidante.
eletroquímica, o poder redutor do alumínio é superior ao do 7. (B). −1 ... oxidante.
cobre, pelo que o alumínio irá reagir com os iões cobre A variação do número de oxidação do iodo é −1 (de 0 na espécie
presentes na água de circulação, sofrendo corrosão. Conclui-se reagente I2 a −1 no produto HI). Conclui-se que, na reação
assim que nessa indústria a tubulação dos permutadores de indicada, o di-iodo se reduz, atuando como oxidante.
calor não deve ser de alumínio.
8. (A). de +5 para +4, atuando o ião nitrato como oxidante.
6.
Cálculo do número de oxidação do nitrogénio na espécie HNO3:
a) (C). Pb (s) + Zn(NO3)2 (aq) 
1+ x +3 × (−2 )=0⟹ x=+5
De acordo com a posição do chumbo e do zinco na série
eletroquímica, o poder redutor do chumbo é inferior ao do Cálculo do número de oxidação do nitrogénio na espécie NO2:
zinco, pelo que o chumbo não irá reagir com os iões zinco. x +2× (−2 )=0⟹ x=+ 4
b) (D). Sódio. O nitrogénio reduz-se, logo o ião nitrato atua como oxidante.
De acordo com a posição do sódio na série eletroquímica, este é 9.
o mais reativo, ou seja, o que apresenta maior poder redutor, a) (C). Cu2+ + 2 e  Cu.
logo é o que tem maior capacidade para reduzir os iões H +, pelo
Ocorre a redução dos iões cobre, pois formou-se um depósito
que a reação com o HCℓ (aq) será a mais extensa.
(de cobre) sobre o zinco e a solução que inicialmente era azul,
7. cor característica dos iões Cu2+, fica praticamente incolor. Essa
a) Pb2+. redução é necessariamente acompanhada pela oxidação do
Reagiu com todos os metais, o que significa que é o catião que zinco, que passa para a solução sob a forma de Zn 2+, pelo que
tem maior capacidade para se reduzir e, consequentemente, apresenta um aspeto bastante corroído.
maior capacidade para oxidar os metais em estudo, ou seja, b) Magnésio.
maior capacidade para receber eletrões, logo maior poder 10. (C). o poder oxidante do ião Cu2+ (aq) é maior do que o
oxidante. poder oxidante do ião Pb2+.
b) O zinco. A proteção de um metal usando um outro metal. De acordo com o resultado da experiência, quando em contacto
utilizado como metal de sacrifício é tanto mais eficaz quanto com um pedaço de Pb, o ião Cu2+ reduz-se a Cu (forma-se um
maior for a capacidade do metal (neste caso o zinco) posto em depósito avermelhado sobre o metal e a cor azul da solução,
característica do ião Cu2+, fica menos intensa). Essa redução é
Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 15
necessariamente acompanhada pela oxidação do chumbo, pelo Miniteste 4 – Reações de oxidação-redução (Pág. 10)
que o poder oxidante do ião Cu2+ é superior ao do ião Pb2+.
11. Prata.
1.
Não reagiu com nenhum dos catiões, o que significa que é o metal
que tem menor capacidade para se oxidar e, consequentemente, a)
menor capacidade para reduzir os catiões metálicos presentes nas
soluções utilizadas, ou seja, menor capacidade para ceder
eletrões.

 n.o. (Br)  (0 – (+5))  5  redução (diminui o n.o de


oxidação, ganha eletrões)
Questão de aula 7 – Reações de oxidação-redução (Pág. 168)  n.o. (Br)  (0 – (–1))  +1  oxidação (aumenta o n.o de
1. (B). KMnO4. oxidação, perde eletrões)
K2MnO4  n.o. (Mn)  +6 A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões
KMnO4  n.o. (Mn)  +7
entre as espécies envolvidas.
MnO2  n.o. (Mn)  +4 −¿ ¿
b) Espécie oxidada – Br; espécie reduzida – BrO 3 .
MnSO4  n.o. (Mn)  +2.
2. (D). Mg (s) para o Aℓ3+ (aq). 2. O H2O2 quando se transforma em H2O funciona como agente
oxidante (espécie reduzida), pois o elemento O do peróxido de
O número de oxidação do Mg passa de 0 para +2, logo, cede
hidrogénio sofre redução,  n.o. (O)  (2 – (1))  1.
eletrões para o Aℓ3+, cujo número de oxidação passa de +3 para
0. O H2O2 quando se transforma em O2 funciona como agente
redutor (espécie oxidada), pois o elemento O do peróxido de
3.
−¿¿
hidrogénio sofre oxidação,  n.o. (O)  (0 – (1))  +1.
a) Agente redutor – I (cede eletrões); agente oxidante – Cℓ2 3.
(recebe eletrões).
a) (D) o poder redutor do Fe (s) é maior do que o poder redutor
Δ n.o. ( I ) =0−(−1 )=+1; Δ n.o. ( Cl )=−1−0=−1 do Cu (s).
−¿¿
b) Semirreação de oxidação: 2 I−¿→ 2I 2+2 e ¿ O ferro tem maior poder redutor do que o estanho, pois reduziu
os iões Sn2+ (equação II). Por sua vez o estanho tem maior poder
¿
semirreação de redução: Cl 2 + 2 e ¿. redutor do que o cobre, pois reduziu os iões Cu 2+ (equação I).
Conclui-se, assim, que o ferro tem maior poder redutor do que o
cobre.
b) B). Sn2+ (aq) + 2 e  Sn (s).
4.
Questão de aula 8 – Reações de oxidação-redução (Pág. 169) a) Y2+.
1. (D). 3 CuO (s) + 2 NH3 (aq)  3 Cu (s) + 3 H2O (ℓ) + N2 (g) Reagiu com os outros metais, o que significa que é o catião que
A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos tem maior capacidade para se reduzir e, consequentemente,
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões maior capacidade para oxidar os metais em estudo, ou seja,
entre as espécies envolvidas. maior capacidade para receber eletrões, logo maior poder
oxidante.
2. (C). H2 (g) + K (s)  2 KH (s)
b) X, Z, Y.
∆ n.o. ( H )=−1−0=−1, logo recebe eletrões, pelo que é X é o mais reativo, logo é o que tem maior poder redutor, pois
o agente oxidante.
reduziu os iões Y2+ e Z2+. O metal Y, por sua vez, não reagiu com
3. nenhum dos iões, pelo que é o menos reativo, ou seja, o que
a) 2 H+ (aq) + 2 e  H2 (g) semirreação de redução tem menor poder redutor.
b) Cu, Fe, Zn, Mg. c) X2+ (aq). Só a solução de X 2+ pode ser guardada em recipientes
O cobre é o menos reativo e o magnésio é o mais reativo (reação de qualquer um dos metais, porque os iões X 2+ têm menor poder
mais extensa, maior libertação de bolhas gasosas). Assim, o oxidante, por isso, têm menos tendência para se reduzir, ou
cobre é o que tem menor poder redutor e o magnésio é o que tem seja, de reagir com o metal do recipiente.
maior poder redutor.

Ficha 13 – Soluções e equilíbrio de solubilidade (Pág. 172)

1.
16 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
a) Cálculo da % (m/m) dos iões cloreto(1), Cℓ: msolido em depósito =msólido adicionado−msólido dissolvido =12 ,0−9 , 0=3 ,0 g
% ( m/m) =m¿ ¿ c) Cálculo da solubilidade, s, do NaCℓ:
Cálculo da % (m/m) dos iões sódio(1+), Na+: m ( NaC l ) 9 , 0g
% ( m/m) =m¿ ¿ = ⟹ s ( NaC l )=36 g /100 g de H2 O
100 g ( H2 O ) 25 ,0 g
b) Cálculo da massa de água do mar em 28 L .
mágua do mar −3 mágua do mar 4.
ρágua do mar = ⟺ 1 , 03 g cm = 3 3
⟹ mágua do mar =28 , 8 kg
V água do mar
2−¿ (aq ) ¿
28 ×10 cm a) Ag CrO ( s ) ⇌ 2 Ag+¿ (aq )+CrO
2 4
4 ¿

.
b) K s ( Ag 2 CrO 4 ) =¿ ¿
Cálculo da massa de sais que se obtêm após a evaporação de
c) Cálculo da concentração de Ag+ no equilíbrio:
28 L de água do mar:
35 g sais msais K s ( Ag 2 CrO 4 ) =¿ ¿
= ⟹ msais =1 , 0 kg .
1 kgágua do mar 28 ,8 kg
c) i) CO 2 ( g )+ H 2 O ( l ) ⇌ H 2 CO 3 ( aq )
( aq ) +H O
+ ¿ ( aq )¿
2 , 5× 10−12=( 2 x )2 × x ⟹ x =
¿ ¿.
√3 2 , 5× 10−12
4
=8 ,55 × 10−5

H2 CO3 ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ HCO−¿
3
3 ¿
d) Cálculo da solubilidade do cromato de diprata em g dm−3:
ii) A dissolução de CO2 na água do mar torna-a ligeiramente
ácida. K s ( Ag 2 CrO 4 ) =¿ ¿
2. −12 2 −5 −3
2 , 5× 10 =( 2 s ) × s ⟹ s=8 , 55× 10 mol dm
a) A partir do gráfico, tem-se que, para T  25 C, −5 −5 −1
8 , 55 ×10 mol 8 , 55 ×10 mol ×331 , 74 g mol
s ( O2 )=1 , 25 mmol dm
−3
s= 3
= 3
1 dm 1 dm
Cálculo da solubilidade de O2 (g) em mg L1: −2 −3
¿ 2 , 84 ×10 g dm
m ( O2) =n ( O2 ) × M ( O2 ) =¿ Cálculo do valor máximo da massa de Ag2CrO4 que é possível
−3 −1 dissolver em 2,0 dm3 de água, a 25 °C:
¿ 1 ,25 × 10 mol ×32 , 00 g mol =40 mg
2 ,84 × 10 g m ( Ag2 CrO 4 )
−1 −2
s ( O2 )=40 mg L . =
3 3
b) O 2 ( g ) ⇌ O 2 ( aq ) ; Δ H < 0. De acordo com o gráfico um 1 dm 2 ,0 dm
−2
aumento da temperatura diminui a solubilidade do O 2, isto é, a ⟹ m ( Ag2 CrO 4 )=5 , 68 ×10 g =57 mg
reação anterior é favorecida no sentido inverso. De acordo com O valor máximo da massa de cromato de diprata que é possível
o Princípio de Le Châtelier, um aumento de temperatura dissolver em 2,0 dm3 de água é 57 mg, pelo que não é possível
favorece a reação endotérmica, portanto, neste caso, o sentido dissolver totalmente 1,0 g do sal a 25 °C, obtendo-se uma
inverso. Assim, conclui-se que a dissolução de O 2, sentido direto, solução saturada com sólido depositado.
é exotérmica. 2−¿ (aq ) ¿
2+¿ ( aq ) +SO 4 ¿
c) A temperatura da água dos meios aquáticos , em climas 5. PbSO 4 ( s ) ⇌ Pb
tropicais, é superior à dos meios aquáticos em climas 2−¿ ( aq ) ¿
temperados. De acordo com o gráfico a solubilidade do O2, em
Cálculo do valor máximo da concentração de SO 4 na
água, diminui à medida que a temperatura aumenta solução saturada, a partir da constante de produto de
consequentemente, haverá menos oxigénio disponível para os solubilidade, Ks:
organismos aquáticos em climas tropicais do que em ambientes K s ( PbSO 4 ) =¿ ¿
aquáticos de climas temperados.
−8 −1
3. 1 , 8× 10 =1, 0 ×10 × ¿ ¿
a) De acordo com os dados da tabela o valor máximo da massa ⟹ ¿ ¿.
de cloreto de sódio dissolvido foi de 9,0 g, para a mesma massa 6. Cálculo da quantidade de sal sólido que se obteve após a
de solvente e nas mesmas condições de temperatura e agitação. vaporização do solvente:
Assim, são soluções:
msal sólido =msal sólido + caixa de Petri−mcaixa de Petri =( 59,185−59,122 ) g=
i) insaturadas as soluções correspondentes às misturas A e B,
pois todo o sal adicionado se dissolveu, sendo a massa do sal 0,063 g −4
dissolvido inferior ao valor máximo da massa de NaCℓ que se n ( BaF2 ) = −1
=3,593 × 10 mol
pode dissolver, à temperatura referida.
175 , 33 g mol
Cálculo da solubilidade do difluoreto de bário:
ii) saturadas as soluções correspondentes às misturas C, D e E,
−4
pois nem todo o sal adicionado se dissolveu, sendo a massa do 3,593 ×10 mol −3 −3
sal dissolvido inferior à massa de NaCℓ adicionado. s ( BaF2 ) = −3 3
=7,186 × 10 mol dm
50 , 00 ×10 dm
b) Cálculo da massa de sólido, para a mistura E, que permanece
em depósito no fundo do copo: Cálculo da constante de produto de solubilidade do BaF2:

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 17


−¿ (aq ) ¿ 2−¿ ( aq) ¿

BaF2 ( s ) ⇌ Ba2+ ¿ (aq )+ 2F ¿


Ag2 SO 4 ( s ) ⇌ 2 Ag+¿ ( aq )+SO 4 ¿

K s ( BaF2 )=¿ ¿ K s ( Ag 2 SO 4 ) =¿ ¿ ¿
−2 3
¿ 4 × ( 1 , 44 × 10 ) =1 , 19 ×10
−3 2 −5
K s ( BaF2 )=7,186 × 10 × ( 2 ×7,186 × 10 ) =1 , 48 ×10
−3 −6

. A solubilidade do sulfato de diprata, Ag2SO4, é cerca de 2 vezes


2+ ¿ ( aq ) + SO4
2−¿ (aq ) ¿
¿ maior do que a do sulfato de cálcio, CaSO 4, no entanto, o Ks
7. BaSO 4 ( s ) ⇌ Ba deste último é cerca de 4 vezes maior do que o Ks do sulfato de
Cálculo do quociente da reação, Qc: prata. Isto resulta de a estequiometria dos dois compostos não
ser a mesma.
Qc =¿
10.
A solução é insaturada, e para estes valores de concentração −¿ ( aq )¿

inicial não ocorre precipitação do sal sulfato de bário. a) Mg ( OH )2 ( s ) ⇌ Mg 2+¿ ( aq ) +2 OH ¿

8. b) Cálculo da constante de produto de solubilidade do di-


a) PbI2. -hidróxido de magnésio:
b) Cálculo da concentração de Pb2+ (aq) na solução de dinitrato K s ( Mg ( OH )2 ) =¿ ¿
de chumbo:
−4 3
¿ 4 × ( 1 , 21× 10 ) =7 , 09 ×10
−12
2+¿ ( aq ) +2 NO3
−¿ (aq ) ¿
¿ .
Pb ( NO3 )2 ( aq ) → Pb , considerando a 
c) Cálculo da concentração dos iões OH na solução saturada:
dissociação do sal praticamente completa, vem que
[ OH - ]e =2 s=2 ×1 , 21× 10−4 =2 , 42× 10−4 mol dm−3
[ Pb ( NO3 )2 ]= [ Pb2+ ]=0,010 mol dm−3 Cálculo do pH:
Cálculo da concentração de I (aq) na solução resultante: K w=¿ ¿
−¿ (aq ) ¿

KI ( aq ) →K +¿ (aq ) +I ¿ , ¿ 4,132 ×10


−11

n ( KI )=0 , 20 mol dm−3 × 0 , 15× 10−3 dm 3 ⟹−log ¿


−5 d) Cálculo da concentração de Mg2+ na solução resultante:
¿ 3 , 00 ×10 mol
Considerando a dissociação do sal praticamente completa, vem
Considerando a dissociação do sal praticamente completa, vem
que
que n ¿
n¿
¿ −5
Equilíbrio de solubilidade do sal que poderá precipitar. [ Mg 2+ ]= 5,350 ×10 mol
3
=2,675 ×10
−4
mol dm
−3

PbI 2 ( s ) ⇌Pb 2+¿ ( aq )+2 I


−¿ (aq ) ¿
¿ 0,200 dm
Cálculo da concentração de OH na solução resultante:
Cálculo do quociente da reação, Qc:
Considerando a dissociação do NaOH (aq) praticamente
Qc =¿ completa, vem que
−10
¿ 9 , 00 ×10 < K s n¿
A solução resultante é insaturada, pelo que não ocorre ¿
precipitação do sal diiodeto de chumbo. Cálculo do quociente da reação:
9.
Qc =¿
a) À temperatura de 25 C, o sulfato de diprata é o sal mais −14
solúvel, pois é o que apresenta maior solubilidade. ¿ 2 , 68× 10 <Ks
b) A concentração em massa de sal dissolvido para qualquer um Não ocorrerá precipitação de di-hidróxido de magnésio a 25 C,
dos sais é sempre inferior à respetiva solubilidade em água, à pois Q c < K s , pelo que a solução resultante é insaturada.
temperatura de 25 C, pelo que a amostra de água mineralizada
não está saturada em relação a nenhum deles. Ficha 14 – Soluções e equilíbrio de solubilidade (Pág. 175)
c) Cálculo da solubilidade, em mol dm3:
−1 1. −3
9 , 55 ×10 g dm −3 −3
s ( CaSO 4 )= −1
=7 , 01 ×10 mol dm a) Pontos A, C e E: soluções saturadas (estados de equilíbrio),
136 , 14 g mol em que Qc  Ks.
−3
4 , 49g dm −2 −3 Qualquer ponto que não se situe na linha do gráfico corresponde
s ( Ag2 SO 4 ) = −1
=1 , 44 ×10 mol dm a soluções que não estão em equilíbrio.
311 ,80 g mol Ponto B: solução insaturada, em que Q  K . c s
Cálculo do produto de solubilidade:
2−¿ ( aq ) Ks ( CaSO4 )=¿¿¿
Ponto D: solução sobressaturada, em que Qc  Ks.
2+¿ ( aq ) +SO 4 ¿
CaSO 4 ( s ) ⇌ Ca b) i) Ponto C.
−5 Equilíbrio de solubilidade do sal:
¿ 4 , 91× 10 −¿ ( aq )¿

AgCl ( s ) ⇌ Ag+¿ (aq )+C l ¿

18 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


Para um estado de equilíbrio em água pura, tem-se que
¿ ¿. Neste caso, esta igualdade verifica-se para a solução
correspondente ao ponto C.
ii) Ponto A.
Nesta solução, a concentração em Ag + é superior à de Cℓ, o que
significa que os iões Ag+ não são apenas provenientes da
dissolução do cloreto de prata.
iii) Ponto E.
Nesta solução, a concentração em Cℓ é superior à de Ag +, o que
significa que os iões Cℓ não são apenas provenientes da
dissolução do cloreto de prata.
c) Cálculo do produto de solubilidade, Ks, a partir da composição
da solução correspondente ao ponto C:
¿¿
K s=¿¿ ¿
d) (B). inferior … igual.
Na solução correspondente ao ponto A, a concentração em Ag +
é superior à de Cℓ, o que significa que os iões Ag + não são
apenas provenientes da dissolução do cloreto de prata, pelo que

,
s =¿ ¿
e) (D). Ks, A  Ks, C  Ks, B.
O produto de solubilidade só depende da temperatura.
2.
a) (C). Uma diminuição da concentração dos iões cálcio(2+), Ca2+,
em solução.
A concentração do sólido não varia, apesar de a sua massa
aumentar. A concentração dos iões OH diminui, mas em menor
quantidade do que a que foi adicionada, por isso a concentração
desses iões no novo estado de equilíbrio é superior à do equilíbrio
inicial.
b) (D). A solubilidade é maior em meio ácido do que em água,
para uma mesma temperatura.
3.
a) (D). A dissolução de cada um dos sais em água é um processo
endotérmico.
b)T =30 ℃ ⟹ s=90 g NaNO3 /100 g H2 O
T =75 ℃ ⟹ s=135 g NaNO3 /100 g H2 O
É possível dissolver mais 45 g de NaNO3.
c)
T =20 ℃ ⟹ s ( KC lO3 )=10g KC l O3 /100 g H2 O
T =20 ℃ ⟹ s ( NH 4 Cl )=37 , 5 g NH 4 Cl/100 g H2 O
É possível dissolver mais 27,5 g de NH 4Cℓ do que KCℓO3, à
temperatura de 20 °C.

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 19


d) i) 1: solução saturada de KCℓO3. K s=¿¿ .
3: solução saturada de NH4Cℓ.
3. (A). 1,3  102 mol dm3.
5: solução saturada de NaNO3.
ii) 4 (ou qualquer uma das soluções que se encontram abaixo da −¿ ( aq )¿
curva de solubilidade desde que o soluto seja de NaNO3). Ca ( OH )2 ( s ) ⇌ Ca2 +¿ ( aq )+2 OH ¿

iii) T  60 °C. s 2s
iv) 4 (ou 5) se o soluto for NH4Cℓ.
K s=¿¿
v) Da análise do gráfico conclui-se que a dissolução do sal é

√ √ K s 3 8 , 0 ×10−6
endotérmica, dado que, a sua solubilidade aumenta com o 3 −2 −3
aumento da temperatura. Diminuindo a temperatura pode-se s= = =1 ,3 ×10 mol dm .
precipitar parte do soluto (NaNO3) da solução saturada 5. 4 4
4. 4. (A). 1,3  103 mol dm3.
−¿ (aq ) ¿

PbI 2 ( s ) ⇌ Pb 2+¿ ( aq )+2 I ¿


−¿ ( aq )¿
a) Cd ( OH )2 ( s ) ⇌ Cd2 +¿ ( aq ) +2 OH ¿

b) Cálculo da constante de produto de solubilidade do di- s 2s


-hidróxido de cádmio: K s=¿¿
K s ( Cd ( OH )2) =¿ ¿
¿ 1 , 8× 10 × ( 2 ×1 , 8 ×10 )
¿ 2 , 3× 10
−5

−14
.
−5 2 s=
√ √
3 K s 3 9 , 8 ×10−9
4
=
4
5. (D). 9,3  105 mol dm3.
=1 ,3 ×10−3 mol dm−3.

2−¿ (aq ) ¿
c) i) A adição de hidróxido de sódio contribui para o aumento da CaCO3 ( s ) ⇌ Ca2+ ¿ (aq )+ CO 3 ¿
concentração dos iões hidróxido na solução, alterando o s s
equilíbrio de solubilidade no sentido da precipitação do di-
K s=¿¿
-hidróxido de cádmio (efeito do ião comum), e assim diminuir a
concentração dos iões cádmio na solução. s= √ K s=√ 8 ,7 × 10−9=9 ,3 × 10−5 mol dm−3.
ii) Cálculo da concentração de OH adicionado (despreza-se a
6. (C). o produto das concentrações daqueles iões for superior a
contribuição dos iões OH– resultantes do equilíbrio de
1,8  10–10.
solubilidade):
7. (D). s=¿
¿¿
A solubilidade de um sal é, por definição, a concentração desse
Cálculo da concentração de Cd2+ (aq): sal numa solução saturada desse sal. O KNO3 é um sal iónico
K s ( Cd ( OH )2) =¿ ¿ que, em solução aquosa, se encontra completamente dissociado
−¿¿
−14 nos iões K+ (aq) e NO 3 (aq). Assim, e atendendo à
⟺ 2 , 3× 10 =¿¿
estequiometria desse composto, a concentração de cada um
⟹¿ desses iões na solução saturada é igual à concentração do sal e,
Devido ao efeito do ião comum conseguiu-se reduzir consequentemente, à solubilidade do sal.
substancialmente a concentração dos iões cádmio(2+) nos 8. Cálculo da concentração de ião Fe2+ (aq):
efluentes da referida indústria.
1 mol
−1
=n ¿ ¿
55 ,85 g mol
Como essa quantidade de ião Fe2+ (aq) existe em 1 dm3 de
solução, então, nessa solução, ¿
Ficha 15 – Soluções e equilíbrio de solubilidade (Pág. 178) Cálculo da concentração de S2 (aq):
K s=¿¿
1. Cálculo da massa de solução saturada que contém 35,54 g de
KCℓ: ⟹¿¿
Cálculo da concentração hidrogeniónica necessária para que o
mtotal de solução =( 100+35 , 54 ) g =135 , 54 g sulfureto de ferro possa precipitar:
Cálculo da massa de KCℓ dissolvida em 250 g de solução
K a =¿ ¿ ¿
saturada:
135 ,54 g solução 250 g solução ⟹ ¿ ¿.
= ⟹ m ( KC l )=65 , 559.g(D). 102 vezes menos solúvel do que o Ca(OH)2.
35 ,54 g KC l m O di-hidróxido de cálcio e o di-hidróxido de magnésio são sais
Cálculo da quantidade de KCℓ dissolvida em 250 g de solução 3
saturada:
cuja estequiometria determina que K s=4 s . Assim,

n ( KC l )=
2. (C).
m ( KC l )
=
65 ,55 g
M ( KC l ) 74 , 55 g mol−1
=0,879 mol s=

3 Ks
4
.

Para o di-hidróxido de cálcio tem-se

20 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


√ 6 , 5 ×10−6 55−46
s=
3
=1 , 18 ×10−2 mol dm−3 erro relativo ( % )= ×100 %=20 %.
4 46
Para o di-hidróxido de magnésio tem-se c) Verifica-se, a partir do gráfico, que a solubilidade do KNO3 (s)
em água aumenta à medida que a temperatura aumenta, o que

s=

3 7 , 1× 10−12
4
=1, 21 ×10−4 mol dm−3
Comparando a solubilidade destes dois hidróxidos, tem-se
significa que um aumento de temperatura favorece a dissolução
do sal. De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento de
temperatura favorece o processo que ocorre com absorção de
energia, ou seja, o processo endotérmico. Conclui-se, assim, que
s ( Ca ( OH )2) 1 ,18 ×10−2 mol dm −3 a dissolução do KNO3 (s) em água é um processo endotérmico.
= =0 , 98 ×102 ≈ 102
s ( Mg ( OH )2 ) 1 , 21 ×10 mol dm
−4 −3

Conclui-se que o di-hidróxido de magnésio é cerca de 10 2 vezes


menos solúvel do que o di-hidróxido de cálcio.
Questão de aula 9 – Soluções e equilíbrio de solubilidade
10. Cálculo da massa de acetato de prata dissolvido em 500 g de
(Pág. 183)
água, a 20 C:
dissolveram-se 12,0 g de acetato de prata em 1,0 kg de água. 1. (A). saturada … sem.
Por evaporação de metade do solvente, ficam, no recipiente, 36 , 0 g NaC l m ( NaC l )
12,0 g de acetato de prata e 500 g de água. = ⟹ m ( NaC l )=90 , 0 g
100 g H2 O 250 g H2 O
Numa solução aquosa saturada de acetato de prata, a 20 C,
existem no máximo 1,05 g de sal dissolvido por cada 100 g de O valor máximo da massa de soluto que é possível dissolver em
água. Então, em 500 g de água podem existir, no máximo, 250,0 g de água, a 25 C, é precisamente 90,0 g. Deste modo
5  1,05 g  5,25 g de acetato de prata dissolvido. obter-se-ia uma solução saturada em NaCℓ, sem sólido
depositado.
Cálculo da massa de acetato de prata que terá precipitado:
2.
mprecipitado =minicial−mdissolvida=( 12 , 0−5 , 25 ) g=6 , 8 g −¿ ( aq )¿

.
a) Cd ( OH )2 ( s ) ⇌ Cd2 +¿ (aq ) +2 OH ¿

11. A diminuição da dureza de uma água que contenha iões Ca 2+ b) K s ( Cd ( OH )2) =¿ ¿


(aq) pode ser conseguida por precipitação de um sal que −5 3
¿ 4 × ( 1 , 66 ×10 ) =1 ,83 × 10
−14
contenha este catião. .
O facto da adição de uma solução aquosa de sulfato de dissódio, 
c) Cálculo da concentração dos iões OH na solução saturada:
Na2SO4 (aq), a uma água contendo iões Ca 2+ (aq) não alterar
¿
significativamente a dureza dessa água, permite concluir que −5 −3
essa adição não provoca uma diminuição apreciável da ¿ 3,320 ×10 mol dm
concentração do ião Ca2+ (aq), ou seja, que não há precipitação Cálculo do pH:
apreciável de CaSO4 (s). K w=¿ ¿
Mas, pelo contrário, a adição de uma solução aquosa de −10
carbonato de dissódio, Na2CO3 (aq), à mesma água (e nas ¿ 3,012 ×10
mesmas condições de temperatura) provoca uma diminuição da ⟹ pH =−log ¿.
sua dureza, pelo que se conclui que essa adição provoca uma
diminuição da concentração do ião Ca2+ (aq) nessa água, ou seja,
que ocorre precipitação apreciável de CaCO3 (s).
Conclui-se, assim, que, à mesma temperatura, o CaCO 3 (s) será
Questão de aula 10 – Soluções e equilíbrio de solubilidade
menos solúvel em água do que o CaSO4 (s).
(Pág. 182)
12.
a) 31 g. 1.
Numa solução aquosa saturada de nitrato de potássio, a 40 C, a) (C). um aumento da concentração dos iões OH e uma
existem no máximo 62 g de sal dissolvido por cada 100 g de diminuição da concentração dos iões Mg2+.
água (por leitura do gráfico). Então, em 50 g de água podem A adição de NaOH (aq) contribui para o aumento da
existir, no máximo, concentração dos iões OH na solução, alterando o equilíbrio de
solubilidade no sentido da precipitação de Mg(OH)2 (efeito do
62 g KNO3 m ( KNO3 ) ião comum).
= ⟹ m ( KNO3 )=31 g de A reação inversa é favorecida, pelo que a concentração dos iões
100 g água 50 g água
nitrato de potássio dissolvido. Mg2+ (aq) e OH (aq) diminui até se atingir um novo estado de
equilíbrio. No entanto, a diminuição da concentração de OH (aq)
b) Por leitura do gráfico, verifica-se que, a 30 C, a solubilidade é inferior ao aumento provocado pela adição de NaOH (aq).
do KNO3 em água é 46 g de KNO3 por 100 g de água.
b) (D). a solubilidade é maior em meio ácido do que em água,
Cálculo do erro relativo, em percentagem, do valor experimental para uma mesma temperatura.
de solubilidade: 2.
a) Cálculo da concentração de Mg2+ na mistura:
Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 21
−¿ (aq ) ¿

Mg ( NO3 ) 2 ( aq ) → Mg 2+ ¿ (aq )+ 2NO 3 ¿


, 6. (C). 2,5  109 mol dm3.
2−¿ (aq ) ¿

Considerando a dissociação do sal praticamente completa, vem FeS ( s ) ⇌ Fe2+ ¿ (aq )+ S ¿

que K s=¿¿ .
n¿ 7. (B). forma-se um precipitado porque Qc  Ks.
−3 −3 3
¿ 3 , 0 ×10 mol dm ×0,1000 dm =¿ Cálculo das concentrações iniciais de Pb2+ e de Cℓ na mistura:
−4
¿ 3 , 00 ×10 mol −3
0 , 20 mol dm × V
−4 [ 2+
]
Pb inicial na mistura = =0 , 10 mol dm
−3
3 ,00 × 10 mol 2V
[ Mg 2+ ]mistura= −3
=2 , 00× 10 mol dm
−3

0,150 dm
3
[ Pb ]inicial na mistura =¿ ¿
2+

Cálculo da concentração de F (aq) na mistura: Cálculo do quociente da reação:


−¿ (aq ) ¿

NaF ( aq ) → Na+¿ (aq )+ F ¿


, Qc =¿
Considerando a dissociação do NaF (aq) praticamente completa, 8. (D). uma diminuição da concentração dos iões OH  e um
vem que aumento da concentração dos iões Mg2+
n¿ A adição de HCℓ (aq) contribui para a diminuição da
−4 concentração dos iões OH na solução, alterando o equilíbrio de
¿ 1 , 00× 10 mol
solubilidade no sentido da solubilização de Mg(OH)2 (s). A
¿¿ reação direta é favorecida, pelo que a concentração dos iões Mg 2+
Cálculo do quociente da reação: (aq) e OH (aq) aumentam até se atingir um novo estado de
Qc =¿ equilíbrio. No entanto, o aumento da concentração de OH  (aq) é
inferior à diminuição provocada pela adição de HCℓ (aq).
A solução resultante é insaturada, pois Qc < K s , pelo que não
ocorre precipitação de MgF2, a 25 C.
b) Cálculo de Ks, a 18 C:
K s=¿¿
−9
¿ 7 , 1× 10
K s ( 18℃ ) > K s ( 25℃ )
A constante de equilíbrio diminui com o aumento da temperatura,
o que significa que com o aumento de temperatura o equilíbrio se
desloca no sentido inverso (o da precipitação), pelo que de
acordo com o Princípio de Le Châtelier a solubilização do sal é
um processo exotérmico.

Miniteste 5 – Soluções e equilíbrio de solubilidade (Pág. 184)


1. (D). a máxima quantidade de soluto que se pode dissolver num
determinado volume de água, a uma dada temperatura e pressão.
2. (B). Ao arrefecer de 40 °C para 20 °C uma solução que contém
inicialmente 40,0 g de KCℓ em 100 g de água haverá
precipitação de cerca de 6,0 g de KCℓ.
T =40 ℃ ⟹ s=400 g KC l/100 g H2 O
T =20 ℃ ⟹ s=34 ,0 g KC l/100 g H2 O
Haverá precipitação de 6,0 g de KCℓ.
3. (D) A solubilidade do KBr é maior do que a do KCℓ, à mesma
temperatura.
4. (A). CaCO3, PbSO4, MgCO3, CaSO4.
Quanto menor for o produto de solubilidade, Ks, menor será a
respetiva solubilidade, s, uma vez que todos os sais se dissociam
formando iões na mesma proporção (neste caso 1:1).
5. (B). 2,3  1014.
−¿ ( aq) ¿

Zn ( OH )2 ( s ) ⇌ Zn2+ ¿ (aq ) +2OH ¿

K s=¿¿ .
22 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
ii) Sendo o rendimento de 100%, o volume de H 2 é igual ao
Ficha global 2 do Domínio 2 (Pág. 187)
previsto pela estequiometria da reação.
1. Cálculo da quantidade de H2 que se forma com base na relação
a) NaCℓ (aq) + AgNO3 (aq)  AgCℓ (s) + NaNO3 (aq) estequiométrica:
b) Cálculo da quantidade de cloreto de prata que precipitou: 2 mol de HCℓ é estequiometricamente equivalente a 1 mol de
m ( AgC l ) 1 , 15g H2, logo
n ( AgCl ) = = =8,024 ×10−3 mol 1 mol H 2
M ( AgC l ) 143 ,32 g mol −1
n ( H 2 ) =( 0,299 mol HC l ) × =0,150 mol
Cálculo da massa de NaCℓ que reagiu: 2 mol HC l
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de NaCℓ é Cálculo do volume de H2 que se forma:
3 −1
estequiometricamente equivalente a 1 mol de AgCℓ. V ( H2 )=n ( H2 ) × V m=0,150 mol ×23 , 7 dm mol =¿
Assim, para produzir 8,024  10 mol de AgCℓ terá de se dispor
3 3
¿ 3 , 6 dm .
de 8,024  103 mol de NaCℓ, o que permite calcular a massa de
iii) Cálculo da massa de magnésio que reagiu: com base na
NaCℓ utilizada. relação estequiométrica:
−3 −1 −1
( ) ( ) ( )
m NaC l =n NaC l × M NaC l =8,024 ×10 mol × 581 ,mol 44 gdemol =4,689 × 10 g equivalente a 2 mol de
Mg é estequiometricamente
Cálculo da percentagem em massa de NaCℓ na amostra HCℓ, logo
analisada: 1 mol Mg
n ( Mg )=( 0,299 mol HC l ) ×
=0,150 mol
2 mol HCl
m ( NaC l ) −1
4,689 ×10 g ( Mg ) =n ( Mg ) × M ( Mg ) =0,150 mol ×24 ,31 g mol−1=¿
% ( m/m) = ×100= ×100=93 ,m
8%
m amostra 0,500 g ¿ 3 , 65 g
. Cálculo da massa de Mg que não reagiu (em excesso):
c) i) NaCℓ (s)  Na+ (aq) + Cℓ (aq)
−¿ ( aq )¿
m ( Mg )que não reagiu =m ( Mg )inicial−m ( Mg )que reagiu=¿ ( 4 , 80−3 ,65 ) g
AgCl ( s ) ⇌ Ag+¿ (aq )+C l ¿
c)
ii) (C). Diminui com a dissolução de qualquer um dos sais.
A dissolução de cada um dos sais é um processo endotérmico,
pelo que ocorre com absorção de energia.
2.
a) Mg (s) + 2 HCℓ (aq)  MgCℓ2 (aq) + H2 (g)
b) i) Cálculo da quantidade de Mg presente na amostra:
 n.o. (Mg)  (+2  0)  +2  oxidação (aumenta o n. de
80
m ( Mg )= ×6 ,0 g=4 , 80 g oxidação, perde eletrões)
100  n.o. (H)  (0  1)  1  redução (diminui o n. de oxidação,
m ( Mg ) 4 , 80 g ganha eletrões)
n ( Mg )= = =0,197 mol A reação é de oxidação-redução, porque há variação dos
M ( Mg ) 24 ,31 g mol−1
números de oxidação, ou seja, há transferência de eletrões
Cálculo da quantidade de HCℓ presente em 25 mL de solução: entre as espécies envolvidas.
msolução −3 3 d) i) a) Agente redutor – Mg (capacidade de ceder eletrões)
ρsolução = ⟺ msolução =1 , 18g cm × 25 cm =¿ Agente oxidante – HCℓ (capacidade de receber eletrões)
V solução
ii) Espécie oxidada – Mg (aumento do n. de oxidação, ou seja,
¿ 29 , 5 g cedeu eletrões)
m ( HC l ) 37 ,1 m ( HCl )Espécie reduzida – HCℓ (diminuição do n. de oxidação, ou seja,
% ( m/m) = ×100=37 , 1 % ⟺ = ⟹m ( HC l )=10 , 9 g
msolução 100 29 , 5 g recebeu eletrões).
3.
m ( HC l ) 10 , 9 g
n ( HC l )= = =0,299 mol a) Cálculo da massa de O2 (g) necessária para se obter 0,0274 g
M ( HC l ) 36 , 46 g mol−1 de CH3COOH, com base na relação estequiométrica:
Identificação do reagente limitante com base na relação 1 mol de O2 (32,00 g) é estequiometricamente equivalente a 1
estequiométrica: mol de CH3COOH (60,06 g)
1 mol de Mg é estequiometricamente equivalente a 2 mol de 32 , 00 g O 2 m ( O2 )
HCℓ, logo =
60 , 06 g CH 3 COOH 0,0274 g CH 3 COOH
2 mol HC l ⟹ m ( O2 ) =0,0146 g
n ( HC l )= ( 0,197 mol Mg ) × =0,394 mol
1 mol Mg Cálculo da massa de dioxigénio que deve ter entrado para dentro
n ( HC l )com base na estequiometria =0,394 mol >n ( HC l )disponível =0,299 mol ⟹
da garrafa:
o HCℓ é o reagente limitante.

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 23


0,0146 g O2 m ( O2 )que entrou na garrafa As quantidades de equilíbrio podem calcular-se as utilizando o

1 ,00 mL
= 3
⟹ m ( O )
2 que entrou na garrafa =14 ,6 g
seguinte procedimento:
1 , 00 ×10 mL
HI H2 I2
b) Cálculo da massa de etanol presente na amostra de 1,00 mL:
V ( C2 H5 OH )
( VV )=8 ,5 % ⟺ 8100, 5 =
Início, ni / mol 1,00 0,0 0,0
% −2 x
1, 00 mL +x +x
Variação, n / mol (−0,20) (+0,10) (+0,10)
⟹ V ( C2 H5 OH ) =0,085 mL
m ( C2 H5 OH ) −3
m ( C2 HEquilíbrio,
5 OH )
ne / mol 0,80 0,10 0,10
ρ ( C2 H5 OH )= ⟺ 0,816 g cm = ⟹ m ( C2 H5 OH )=0,0694 g
V ( C2 H5 OH ) 0,085Cálculo
mL da concentração de H2 (g) no equilíbrio:
Cálculo da massa de CH 3COOH prevista com base na relação
estequiométrica:
[ H2 ]e =[ I 2 ]e=0 ,10 mol dm−3
1 mol de C2H5OH (46,08 g) é estequiometricamente equivalente a |H2|e|I2|e ( 0 ,10 )2 −2
1 mol de CH3COOH (60,06 g) c) K c= 2
= 2
=1 , 6 ×10
46 , 08g C2 H 5 OH 0,0694 g |HI| e
( 0 ,80 )
=
60 , 06 g CH 3 COOH m ( CH 3 COOH ) d) Cálculo do quociente da reação:
⟹ m ( CH 3 COOH )=0,0904 g |H2||I 2| 0 ,10 ×0 ,50 −2
Qc = 2
= 2
=8 ,9 ×10 > K c
Cálculo do rendimento: |HI| 0 , 75
m ( CH 3 COOH )obtida 0,0274 g A reação predominante é a reação inversa, pelo que a
η ( % )= × 100= ×100=30 %
concentração de HI aumenta até se atingir um novo estado de
m ( CH 3 COOH )prevista 0,0904 g equilíbrio.
c) (D). C2H5OH (aq) que é oxidado pelo O2 (g). e) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da
d) i) (B). CH3COOH (aq) e CH3COO (aq). concentração de HI (reagente) favorece a reação inversa.
Consequentemente, a quantidade dos produtos diminui, o que
A base conjugada de um ácido de Brønsted-Lowry é a espécie
permite concluir que o rendimento da reação deverá diminuir.
química que resulta da perda de um ião H + pelo ácido. Assim,
5.
CH3COOH e CH3COO constituem um par conjugado ácido-base.
a) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
ii) Cálculo da quantidade de H3O+ (aq) em 100 mL de solução de
temperatura favorece a reação endotérmica, que neste caso, é a
ácido acético:
reação direta. Conclui-se, assim, que o aumento da temperatura
¿ do sistema em equilíbrio conduz a um aumento da concentração
n¿ de NO (g).
−4 b) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
¿ 1 , 05× 10 mol pressão favorece a reação que conduz a uma diminuição da
Cálculo da concentração de CH3COOH não ionizado na solução pressão, ou seja, que conduz a uma diminuição da quantidade
preparada: de gases. Neste caso, o aumento da pressão não irá afetar o
n¿ estado de equilíbrio, uma vez que há igual quantidade de
−4 moléculas de gás quer nos reagentes quer nos produtos.
¿ 1 , 05× 10 mol
Conclui-se, assim, que o aumento da pressão do sistema em
n ( CH 3 COOH ) não ionizado=n ( CH3 COOH )inicial−n ¿ equilíbrio não conduz a qualquer alteração na concentração de
NO (g).
¿ ( 6 , 0 ×10−3−1 , 05 ×10−4 ) mol =¿
−3 6.
¿ 5 , 90 ×10 mol a) (C). [F]  [H3O+]. Considera-se desprezável o equilíbrio iónico
−3
5 ,90 × 10 mol da água.
[ CH 3 COOH ]não ionizado = 3
=¿
b) i) HF ( aq )+ H 2 O ( l ) ⇌ F
−¿ ( aq ) + H O ¿
+¿ (aq ) ¿

0,100 dm 3

−2 −3
¿ 5 , 90 ×10 mol dm . A concentração de H3O+ (aq) é igual à concentração de F (aq),
4. ou seja, à concentração de HF ionizado.

|H2|e|I2|e 4 ,25 [ HF ] ionizado [ HF ] ionizado


a) K c= . = =
|HI|
2 100 [ HF ] inicial 0 , 40 mol dm−3
e
−3
b) De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de HI (g) ⟹ [ HF ] ionizado=0,017 mol dm
decompõem-se em 1 mol de H2 (g) e em 1 mol de I2 (g).
Considerando 2 x a quantidade, em mol, de HI que diminui até
[ H3 O+] =[ F- ]=[ HF ] ionizado=0,017 mol dm−3
se atingir o equilíbrio, vem que ii) K a =|F¬|e ¿ ¿ ¿
2 x=( 0 , 80−1 , 00 ) mol=−0 ,20 mol c) i) A reação que ocorre pode ser traduzida por
24 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
−¿ ( aq )¿
HF (aq) + NaOH aq)  NaF (aq) + H2O (ℓ) NaOH ( aq ) →Na +¿ (aq ) +OH ¿
,
Cálculo da quantidade de HF que reagiu:
Considerando a dissociação do NaOH (aq) praticamente
−3 3
n ( HF )inicial =c × V solução =0 , 40 mol dm ×0,025 dm =¿ completa, vem que
−2
¿ 1 , 00× 10 mol n¿
−7
n ( NaOH )adicionado=c ×V solução =¿ 0 , 40 mol dm × 0,015 dm =¿¿62,000 ×10 mol
−3 3 −3
, 00 ×10 mol
De acordo com a estequiometria da reação, o reagente limitante é ¿
o NaOH, pelo que Cálculo do quociente da reação:
n¿¿ Qc =¿
Cálculo da quantidade de HF que permanece em solução: A solução resultante é insaturada, pois Q c < K s , pelo que não
n¿¿ ocorre precipitação de di-hidróxido de ferro(II), 25 C.
¿ ( 1 , 00 ×10−2 −6 , 00× 10−3 ) mol =4 ,0 × 10−3 mol d) O Fe(OH)2 é mais solúvel numa solução ácida do que em água,
. pois a presença de ácidos favorece a dissolução, isto é, a
ii) HF (aq) + NaOH aq)  NaF (aq) + H2O (ℓ) formação dos iões Fe2+ e OH , aumentando a solubilização do
sal.
De acordo com a estequiometria da reação
e) (D). o zinco tem maior poder redutor do que o ferro.
n¿¿
8.
−3
¿ 6 , 00 ×10 mol a) (C). W, Z, X, Y.
Como o NaF é um sal muito solúvel, tem-se que Apenas X e Y são capazes de reduzir o hidrogénio, deslocando-o
NaF (aq)  Na+ (aq) + F (aq) do ácido clorídrico, mas Y consegue reduzir os catiões de X, W e
pelo que n ( NaF )=n ¿ Z, ou seja, tem maior poder redutor que X; Z apenas reduz os
catiões de W.
⟹¿
b) Z (s)  Z2+ (aq) + 2 e semirreação de oxidação
Considera-se desprezável a contribuição em iões F  resultantes
2  [W+ (aq) + e  W (s)] semirreação de redução
do equilíbrio de ionização do ácido que restou em solução.
d) Cálculo da concentração de F (aq):
K s=¿¿
⟹¿¿
Cálculo do valor da concentração hidrogeniónica necessária para
que o difluoreto de chumbo possa precipitar:
K a =¿ ¿ ¿
Cálculo do pH:
pH=−log ¿
7.
−¿ ( aq )¿
a) Mg ( OH )2 ( s ) ⇌ Mg 2+¿ ( aq ) +2 OH ¿

b) Cálculo da constante de produto de solubilidade do di-


-hidróxido de magnésio:
−5 −3
s=1, 59 ×10 mol dm
K s ( Mg ( OH )2 ) =¿ ¿
−5 3
¿ 4 × ( 1 , 59× 10 ) =1, 61 ×10
−14
.
2+
c) Cálculo da concentração de Fe (aq) na solução resultante:
2−¿ ( aq )¿

Fe SO 4 ( aq ) → Fe2 +¿ ( aq )+SO4 ¿

Considerando a dissociação do sal praticamente completa, vem


que
n¿
−3 −3 3
¿ 3 , 00 ×10 mol dm ×0,050 dm
−4
¿ 1,500 ×10 mol
−4
[ Fe 2+ ]= 1,500 ×10 3mol =1,500 ×10−3 mol dm−3
0,100 dm
Cálculo da concentração de OH (aq) na solução resultante:
Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 25
Teste 3 (Pág. 191) inicialmente a reação de formação do carbonato de cálcio sólido
(reação inversa) vai ser a predominante até que as
concentrações dos iões cálcio(2+) e carbonato, presentes na
Grupo I solução, tenham diminuído o suficiente para que o valor de Qc
iguale o de Ks e o sistema fique em equilíbrio.
1. b) Cálculo da solubilidade do carbonato de cálcio:
K s =|Ca 2+|e|CO 2-
3 |e =s × s ⟺ 4 ,5 × 10 =s
a) (B). o processo de dissolução do Na 2SO4•10H2O é −9 2
endotérmico, enquanto a dissolução do Na2SO4 é um processo
exotérmico. −5 −3
⟹ s=6 ,71 ×10 mol dm
A solubilização do Na2SO4•10H2O aumenta com a temperatura, Cálculo do valor máximo da massa de carbonato de cálcio que é
enquanto a solubilidade do Na2SO4 diminui com a temperatura. possível dissolver num litro de solução saturada:
A solubilidade do KNO3 aumenta com o aumento de temperatura,
sendo de 40 g / 100 g de água a 30 C. Deste modo para uma m ( CaCO3 )=n ( CaCO3 ) × M ( CaCO3 )=¿
solução que contenha 40 g de nitrato de potássio por 100 g de −5 −1
água, não será possível a dissolução total do sal para
¿ 6 , 71× 10 mol × 100 ,09 g mol =¿
−3
temperaturas inferiores a 30 C. ¿ 6 , 7 ×10 g
Da análise do gráfico conclui-se que, a 50 C, é o nitrato de c) A adição de Na2CO3 (sal muito solúvel) à solução contida no
potássio que apresenta maior solubilidade. Logo é mais solúvel tubo de ensaio conduz ao aumento da concentração dos iões
do que o sulfato de sódio. carbonato, o que, de acordo com o Princípio de Le Châtelier,
b) Da análise do gráfico conclui-se que, a 50 °C, a massa de favorece a reação inversa (efeito do ião comum), ou seja, a
nitrato de potássio que, no máximo, se pode dissolver em 100 g formação de mais precipitado.
de água é 75 g. Se se adicionarem 80 g de nitrato de potássio à d) (C). direta … aumenta.
água, a 50 °C, ficarão cerca de 5 g de sal por dissolver. A Tratando-se de uma situação de equilíbrio e atendendo ao
presença de sal sólido indica que se verifica equilíbrio de Princípio de Le Châtelier, o aumento de temperatura favorece a
solubilidade entre o soluto sólido e a solução saturada de soluto.
reação em que ocorre absorção de energia (reação
c) De acordo com o gráfico a solubilidade do sulfato de dissódio endotérmica), neste caso a reação direta; o equilíbrio desloca-se
diminui com o aumento da temperatura, ou seja, a dissolução do no sentido da dissociação do sal, pelo que a solubilidade do
sulfato de dissódio é exotérmica. Assim, um aumento de
carbonato cálcio aumenta.
temperatura favorece o processo endotérmico, ou seja, a
precipitação do sal.
2. Grupo II
−¿ ( aq )¿
a) Mg ( OH )2 ( s ) ⇌ Mg 2+¿ ( aq ) +2 OH ¿
1.
b) Cálculo da concentração dos iões Mg 2+ (aq) na amostra de a) As moedas de ouro.
água do mar: Um metal sofre corrosão quando, num processo eletroquímico,
n¿ cede eletrões, transformando-se num ião positivo. Como o ouro
Para ocorrer precipitação do di-hidróxido de magnésio a solução tem menor poder redutor (menos reativo) do que a prata e o
tem de estar saturada cobre, oxida-se mais dificilmente, ou seja, dificilmente cede
eletrões. Assim, as moedas de ouro seriam as que se poderiam
Cálculo da concentração dos iões OH na solução saturada:
encontrar em melhor estado.
K s ( Mg ( OH )2 ) =¿ ¿ b) O poder redutor do cobre é superior ao da prata e o desta é


superior ao do ouro. A um maior poder redutor do metal
7 ,1 ×10−12
[ OH - ]= −8
=1 ,15 × 10−12 mol dm−3 corresponde um menor poder oxidante (menor capacidade para
sofrer redução) dos respetivos iões, pelo que o poder oxidante
5 ,35 × 10
dos iões Cu2+ é menor do que o poder oxidante dos iões Ag + e o
Cálculo do pH:
destes é inferior ao dos iões Au3+.
¿ 2. (A). Mn (s) + 2 Ag+ (aq)  Mn2+ (aq) + 2 Ag (s).
pH=−log ¿ 3.
Ocorrerá precipitação do di-hidróxido de magnésio, a 25 °C, para a) O gás que se liberta é o di-hidrogénio, H2 (g).
valores de pH  12,1. b) De acordo com os resultados obtidos, o metal B é o menos
c) (D). um aumento da concentração dos iões Mg2+ e uma reativo, pois não se verifica qualquer reação entre o metal e a
diminuição da concentração dos iões OH. solução de ácido clorídrico.
3. O metal A é o mais reativo, pois é o que reage em maior
2−¿ (aq ) ¿
2+ ¿ ( aq ) + CO3 ¿ extensão com a solução de ácido clorídrico, uma vez que se
a) CaCO3 ( s ) ⇌ Ca
verifica uma maior libertação de bolhas gasosas. Assim, pode-se
Cálculo do quociente da reação: concluir que o poder redutor do metal B é menor do que o
Qc =¿ poder redutor do metal C e o deste é inferior ao do metal A.
c) (C). 2 H+ (aq) + 2 e  H2 (g).
Como Q c > K s , no instante em que se procedeu à mistura das
duas soluções começou a formar-se precipitado. Assim,

26 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


4. 2.
a) (D). Zn. a) (C). a concentração de H3O+ na solução de HNO2 é inferior à
−¿¿
O zinco é o metal que tem maior poder redutor, o que significa concentração de NO 3 na solução de HNO3.
que tem maior propensão para ser oxidado do que o ferro. Daí Para a mesma concentração inicial dos dois ácidos, a
que seja o metal ideal para ser usado na proteção do ferro. concentração em H3O+ é superior na solução de HNO3 (e igual à
−¿¿
de NO 3 ), pois tratando-se de um ácido forte, este encontra-
se praticamente todo ionizado, enquanto o HNO 2, sendo um
ácido fraco só se ioniza parcialmente. A uma maior
concentração de H3O+ corresponde uma menor concentração de
OH–, pois numa solução aquosa verifica-se que [H3O+] [OH–]  Kw.
b) i) Cálculo da quantidade de HNO2 ionizado:
 n.o. (Fe)  (+3  0)  +3  oxidação (aumenta o n. de n ( HNO 2 ) ionizado=n ¿
oxidação, perde eletrões)
 n.o. (O)  (2  0)  2  redução (diminui o n. de oxidação, [ H3 O+] =10− pH=10−2 , 1=7 , 94 ×10−3 mol dm−3
ganha eletrões). ⟹n¿
−3
¿ 1 , 98× 10 mol
Cálculo da percentagem de ionização do ácido nitroso:
n ( HNO2) ionizado
Teste global de Química do 11.o ano (Pág. 195) % de ionização= ×100 %
n ( HNO2 )inicial
−3
Grupo I 1 , 98 ×10 mol
% de ionização= −2
×100 %=7 , 9 %
2 , 50 ×10 mol
1. .
a) 2 , 0 ×10−5 mol dm−3 . ii) Cálculo de Ka:
Reação de ionização do ácido nitroso em água:
−¿ ( aq )¿
+¿ ( aq ) +NO ¿
|NO|
2
|NO| HNO2 ( aq ) +H2 O ( l ) ⇌H−10
2
3O
2

K c= e
⟺ 4 , 08 ×10 = −4
⟹ [ NO ]e =√ 4 ,08 × 10
e
−2 =2 , 0 ×10 mol dm−3 .
−5

|N2|e|O2|e −3 −4
2 , 0× 10 ×5 , 0 ×10 HNO
[ 2 ] inicial =
2 , 50 ×10 mol
=0,100 mol dm
−3
3
b) Como a reação é endotérmica (H  0), um aumento de 0,250 dm
temperatura implica um aumento da constante de equilíbrio, pelo De acordo com a estequiometria da reação 1 mol de H 3O+ é
que a temperatura T1 será menor, pois a constante de equilíbrio é −¿¿
estequiometricamente equivalente a 1 mol de NO 2 .
menor a essa temperatura.
c) i) (B). encontrava-se … direta. [ H3 O+]e =¿ ¿
A partir do gráfico apresentado conclui-se que o sistema
químico se encontrava inicialmente em equilíbrio, uma vez que K a =|H3 O+|e ¿ ¿ ¿
o valor do quociente de reação é igual à constante de equilíbrio
K b¿
(Qc  Kc  1,0  103). No instante t1 é aplicada ao sistema
químico uma perturbação que origina diminuição do quociente 3. Cálculo da quantidade de NO existente na amostra de ar:
da reação. O sistema evolui até atingir um novo estado de
equilíbrio, Qc aumenta, aproximando-se de Kc. Para que Qc m ( NO ) ( 15 , 0 ×10−3 ) g L−1 ×25 , 0 L
n ( NO )= = −1
=0,0125 mol
aumente é necessário que a concentração do produto aumente M ( NO ) 30 ,01 g mol
e as concentrações dos reagentes diminuam. Assim, o sistema Cálculo da quantidade de O2:
vai evoluir no sentido da reação direta.
ii) Após a perturbação efetuada no instante t2, o quociente da V ( O2 ) 0 , 90 dm
3

reação variou até atingir um valor constante, superior a 1,0 


n ( O 2 )= = 3 −1
=0,0402 mol
Vm 22 , 4 dm mol
103 (Kc  1,0  103). Deste modo a perturbação introduzida
Identificação do reagente limitante de acordo com a
provocou um aumento da constante de equilíbrio, o que
estequiometria da reação (2 mol NO : 1 mol O2):
permite concluir que foi favorecida a reação no sentido direto. A
reação no sentido direto é endotérmica (H  0); ora, de acordo 2 mol NO 0,0125 mol
com o Princípio de Le Châtelier, a reação endotérmica é
= ⟹ x=0,00625 mol O2
1 mol O2 x
favorecida por um aumento de temperatura. Conclui-se, assim,
que no instante t2 a temperatura do sistema aumentou. Como a quantidade de O2 utilizada (0,0402 mol) é superior à
quantidade necessária para fazer reagir completamente 0,0125
mol de NO, conclui-se que o O2 é o reagente em excesso.
Cálculo da quantidade de NO2 prevista:

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 27


de acordo com a estequiometria da reação (2 mol NO : 2 mol
NO2)
n ( N O2 )que reage=n ( N O2) prevista =0,0125 mol
Cálculo da quantidade de NO2 obtido:
−2 3
5 ,6 × 10 dm
n ( N O2 )obtido = 3 −1
=0,00250 mol
22 , 4 dm mol
Cálculo do rendimento da reação:
n ( N O2 ) obtido 0,00250 mol
η= = =0 ,20.
n ( N O2 ) prevista 0,0125 mol

28 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


Grupo II Grupo III

1. 1.
a) (C). 5,6. a) A adição de umas gotas das soluções de Fe3+ e SCN– à mistura
A água da chuva recolhida na serra da Estrela é naturalmente em equilíbrio provocou um aumento da concentração de
ácida, apenas o dióxido de carbono existente na atmosfera reagentes Fe3+ e SCN–. Assim, o quociente da reação ficou menor
contribui para a sua acidificação. do que a constante de equilíbrio.
b) CO 2 ( aq ) +H 2 O ( l ) ⇌ H2 CO3 ( aq ) Qc =¿ ¿ ¿
( aq ) +H O
+ ¿ ( aq )¿
Para atingir um novo estado de equilíbrio é necessário que a
H2 CO3 ( aq )+ H2 O ( l ) ⇌ HCO−¿
3
3 ¿
concentração dos produtos aumente, de modo que o quociente da
A acidificação da água da chuva resulta da presença de iões H3O+ reação se aproxime da constante de equilíbrio. Tal acontece por
resultantes da ionização parcial do ácido carbónico (ácido fraco), conversão de reagentes em produto. Deste modo, é favorecida a
produto da dissolução do dióxido de carbono atmosférico na água formação do ião [FeSCN]2+, responsável pelo aumento da
da chuva. intensidade da cor vermelha.
2. b) (C). inversa … diminui.
a) (B). iões H+ ... mais. A adição de uma solução de hidróxido de sódio à mistura em
equilíbrio produz um sal pouco solúvel de tri-hidróxido de
Na autoionização da água moléculas de água cedem iões H + a
ferro(III), segundo a reação
moléculas de água. Quanto maior for a extensão desta reação, −¿ ( aq )⇌ Fe ( OH)3 (s ) ¿
maior será a concentração dos iões hidrónio e hidróxido. Fe 3+¿ ( aq )+3 OH ¿
.
b) (A). 3,0. Deste modo, a concentração do ião Fe 3+ diminui, pelo que, de
Cálculo do produto iónico da água a 60 C: para a água acordo com o Princípio de Le Châtelier, é favorecida a reação no
quimicamente pura, [H3O+] = [OH−] sentido inverso, diminuindo a concentração do ião [FeSCN] 2+ e,
K w=¿ ¿ consequentemente, acentua-se o tom mais amarelo da solução em
estudo.
Cálculo do pH da solução aquosa:
2.
K w=¿ ¿ a) Magnésio, Mg.
−14
⟹ 9 , 61× 10 =¿ ¿ O Mg oxidou-se (cedeu eletrões), reduzindo os iões H + (aq) a
⟹¿ H2 (g) (daí a presença de bolhas gasosas). O Cu não sofreu
qualquer alteração.
pH =−log ¿3,0. b) (A). 1.
3. (B). anião … um ácido fraco.  n.o. (H)  [0  (+1)]  1.
O caráter das soluções de sais é interpretado com base na
extensão da reação desses iões com a água (reação de hidrólise).
A dissociação do fluoreto de potássio em água pode ser traduzida
por KF (s)  K+ (aq) + F (aq).
O ião K+, catião de um metal alcalino não sofre hidrólise (se o
catião reagisse com a água, o pH da solução seria inferior a 7),
enquanto o anião F reage com a água de acordo com a equação
química
−¿ (aq ) ¿

F−¿ ( aq )+H O (l ) ⇌ HF (aq )+OH


2 ¿
, já que é a base conjugada de

um ácido fraco. Os iões OH formados são os responsáveis pelo
carácter básico, pH > 7, da solução de fluoreto de potássio.
4. (D). dinitrato de cálcio sólido, Ca(NO3)2 (s), origina um
aumento da dureza da amostra.
O carbonato de dissódio, Na2CO3, e o dinitrato de cálcio,
Ca(NO3)2, são ambos sais muito solúveis. A adição de carbonato
de dissódio origina um aumento da concentração do ião
2−¿ ( aq ) ¿
carbonato, CO 3 , logo, o favorecimento da precipitação
do carbonato de cálcio, sal pouco solúvel, e a consequente
diminuição da dureza (diminui a concentração do ião cálcio(2+)).
A adição de dinitrato de cálcio origina um aumento da
concentração do ião cálcio(2+), Ca2+ (aq), portanto, um aumento
da dureza.

Editável e fotocopiável © Texto | 11Q 29

Você também pode gostar