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LANTERNA NA POPA E A
PREGAÇÃO NO DESERTO
O
mato-grossense radicado no Rio de Janeiro, Roberto Campos,
fez história. Seja como parlamentar, como diplomata, como
ministro ou como professor, Campos marcou época por defen-
der de forma tenaz o liberalismo no auge do momento descritível como
dirigismo estatal. E em sua obra A Lanterna na Popa ilustra boa parte de sua
história política e os dilemas que enfrentou.
Ao longo de suas 1.417 páginas, Roberto Campos relata suas ori-
gens, de filho de professor e mãe costureira, nascido em Mato Grosso,
no início do século XX. Roberto Campos no início do livro descreve a
sua passagem por seminários em Minas Gerais, onde o ensino da lógica
escolástica permitiu que desenvolvesse a disciplina do raciocínio e do
estudo, que se tornou, para ele que não tinha pistolão, arma decisiva de
aprovação no concurso do Itamaraty. Relembra os passos de sua carreira
de funcionário diplomático, nos anos 1940, nos Estados Unidos, onde
teve a oportunidade de assistir à montagem do FMI, do Banco Mundial
e da ONU. De forma detalhada, descreve suas atividades de dirigente
de importantes agências governamentais de gestão econômica no Brasil,
nos anos 1950 e 1960, tais como o BNDES e o Ministério do Planeja-
mento do governo Castello Branco, passando pelos Planos de Metas de
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Roberto Campos
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Lanterna na Popa e Pregação no Deserto
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Lanterna na Popa e Pregação no Deserto