Você está na página 1de 98

Casarios

Guia Curso Básico de Desenho

Desenvolvido
pelos professores
da ESA-Escola
Studio de Artes

ISBN- 978-85-432-0696-7

APRENDA A DESENHAR, PASSO A PASSO, EDIFICAÇÕES


HISTÓRICAS, RÚSTICAS E MODERNAS
Casarios
Guia Curso Básico de Desenho

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO


SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

G971

Guia curso básico de desenho : casarios / --. 1. ed. - São


Paulo : On Line, 2016.
il.

ISBN 978-85-432-0696-7

1. Arquitetura de habitação. 2. Desenho técnico -


Manuais, guias, etc. I. Título.
16-31917 CDD: 728
CDU: 728

01/04/2016 04/04/2016
PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon (redacao@editoraonline.com.br) • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Andrea Calmon (MTB
47714) • EDITORA: Priscilla Sipans • COORDENADOR DE ARTE: Rubens Martim (diagramacao@editoraonline.com.br) • GERENTE COMERCIAL: Elaine Houch (elainehouch@
editoraonline.com.br) • SUPERVISOR DE MARKETING: Vinicius Fernandes • ASSISTENTE DE MARKETING: José Antonio • CANAIS ALTERNATIVOS: Luiz Carlos Sarra • DEP.
VENDAS: (11) 3687-0099 (vendaatacado@editoraonline.com.br) • VENDAS A REVENDEDORES: (11) 3687-0099/ 7727-8678 (luizcarlos@editoraonline.com.br) • DIRETORA
ADMINISTRATIVA: Jacy Regina Dalle Lucca • COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: PRODUÇÃO: Esa Studio de Artes • DIRETOR EDITORIAL: João Costa • DIRETOR DE ARTE:
Fausto Lopes • DESENHOS: Bernardo Furlanetto • DIAGRAMAÇÃO: Fausto Lopes • COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: TEXTOS: Henrique Silvério • Impresso por PROL • Distribuição
no Brasil por DINAP • GUIA CURSO BÁSICO DE DESENHO - CASARIOS é uma publicação do IBC Instituto Brasileiro de Cultura Ltda. – Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São
Paulo – SP – Tel.: (0**11) 3393-7777 • A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do editor. Números atrasados com o IBC ou por intermédio do seu
jornaleiro ao preço da última edição acrescido das despesas de envio. Para adquirir com o IBC: www.revistaonline.com.br; Tel.: (0**11) 3512-9477; ou Caixa Postal 61085 – CEP 05001-
970 – São Paulo – SP.

4
Índice
Casarios - A arte de Luzes e sombras - teoria ............24
desenhar casas ..........................................6 Luz natural.....................................24
Sombra própria ............................24
Materiais ............................................. 9 Sombra projetada ........................24
Mareriais para desenhar.............10 Luz artificial ...................................24
Papel ...............................................10 Luz refletida ..................................24
Lápis ...............................................10 Efeito da luz e da sombra ...........25
Lapiseiras e canetas ....................10 Luz artificial projetada
Exercícios de adestramento ......10 paralela...........................................25
Borracha......................................... 11 Projetada cônica ...........................25
Esfuminho ...................................... 11 Projetada triangular ....................25
Régua .............................................. 11 Projetada oblíqua.........................25
Apontador e estilete ................... 11 Luz natural projetada - manhã..25
Exercícios e traços .......................12 Projetada - tarde ..........................25
Exercícios de coordenação .........12 Projetada - anoitecer ..................25
Tipos de linhas e traços ..............12 Efeito da luz e da sombra ...........25
As texturas ....................................26
As figuras geométricas e o A madeira.......................................26
desenho da perspectiva................. 13 O tijolo ............................................26
As figuras geométricas ...............14 O metal e o vidro ..........................26
O desenho da perspectiva .......... 15
Perspectiva elementar................16 As proporções e a construção dos
Perspectiva oblíqua .....................16 elementos......................................29
Perspectiva aérea ........................ 17 As proporções para casas ..........30
A equidistância .............................18 O desenho do farol.......................30
Sólidos geométricos ....................19 As duas casas ................................ 31
Desenhe dentro do cubo ............20 Elementos das casas ...................34
Casa com três janelas ..................20 As portas ........................................34
Casa sobre a L.H. ..........................21 As janelas .......................................35
Casa tradicional. ...........................21 Os telhados ....................................36
Construção por cubos .................38
Luzes, sombras e o efeito da luz
e da sombra....................................... 23 Passo a passo....................................43

5
Curiosidades

A lém da representação de
rostos e da anatomia hu-
mana, um dos motivos mais
procurados pelos amantes do
desenho é a casa, seja infan-
til, abstrata ou concreta, feita
tanto artisticamente como em
arquitetura.

Divulgação/Pixabay/cocoparisienne

Casarios - A arte de desenhar casas


Por Henrique Silvério

A pintura de paisagens como


tema único é algo recente em
termos de história da arte. Mas
pintura dos casarios, sendo que
o horário e o clima reforçam este
estilo de desenho.
tura de casarios tinham planos
com profundidades equivalen-
tes à perspectiva atual. Todavia,
isso não significa que, antes dessa Assim, essa arte se revela de grande quando o arquiteto Brunelleschi
época, não se pintavam paisagens. importância, uma vez que é capaz criou, no século XV, a perspecti-
Na verdade, muitos artistas utili- de transmitir às gerações futuras va por meio de pontos de fuga,
zavam o ambiente externo como um pouco sobre a nossa história. seu método permitiu aos artistas
cenário para fazer seus desenhos. As cidades e suas edificações desenhar o espaço geométrico
Alguns pintores clássicos eram, vêm se alterando há milênios. de forma regular e a retratar a
inclusive, primorosos paisagistas. Suas representações foram paisagem urbana com mais rea-
Mas o desenho de casarios envol- feitas das mais variadas ma- lismo e de forma épica.
ve algo maior do que a mera re- neiras: em pedra, papiro, per- Se, durante o Renascimento, o
presentação de alguma paisagem gaminho ou tela, mas sempre apelo do desenho clássico se dirigia
urbana ou rural. Ao desenhar ou mantendo sua identidade e para o épico e heróico, o desenho
pintar uma tela com esse tema, fa- prova de existência. de casarios também acompanhou
z-se necessária uma pesquisa his- Antes do Renascimento, as pai- as diversas escolas e movimen-
tórica, por meio da qual podemos sagens urbanas tendiam a ser tos artísticos através do tempo.
ter noções e impressões sobre o planas, sobretudo porque as re- No entanto, a escola realista é a
período da história retratado, bem gras da perspectiva linear ou at- mais empregada para o desenho
como sobre os hábitos e costumes moférica ainda não tinham sido de casarios, que não envolve ape-
de uma determinada sociedade. desenvolvidas. nas as casas em si, mas também
Muitos desses desenhos, sejam O pintor e arquiteto italiano Giotto igrejas, estações ferroviárias e, até
eles sobre casarios antigos, me- di Bondone foi o primeiro a intro- mesmo, fábricas sob um aspecto
dievais, coloniais ou contempo- duzir a perspectiva nas pinturas realista, e não imaginário.
râneos, foram feitos simultanea- durante o período Renascentista. No Brasil, a Missão Artística Fran-
mente à formação da civilização, A partir daí, a representação de cesa trouxe o artista e pintor Jean
por isso, são considerados docu- edificações passaram a ter forma Baptiste-Debret, que no livro “Via-
mentos históricos por muitos es- e volume. Alguns historiadores da gem Pitoresca e Histórica ao Bra-
pecialistas. arte afirmam que suas perspec- sil”, retratou o cenário brasileiro da
Conhecidos também por paisa- tivas não eram cônicas, como as época com a vida urbana na Corte,
gens urbanas, os desenhos de criadas por Filippo Brunelleschi, desde o luxo do Império até o co-
casarios são muito abrangentes, ou seja com pontos de fuga. Po- tidiano dos escravos, tendo como
incluindo, também, a represen- rém, é visível que em todas as pin- plano de fundo os casarios. Debret
tação de igrejas, castelos, fa- turas de Giotto há volume dentro era um artista muito detalhista que
zendas e casas de praia. Ruas, da forma de cubo. deixou em suas obras uma fonte
passagens e vielas ajudam na Durante a época das pinturas histórica por meio de desenhos e
representação do desenho ou da medievais, o desenho e a pin- pinturas feitas com aquarela.

6
Divulgação/Pixabay/Chezbeate

A história do desenho de casas


e edificações tem início na Pré
-História, quando o homem, por
menires de seis metros de altura,
alinhados em onze fileiras.
O primeiro povo a se organizar em
e egípcios, que foi possível erigir
edificações de templos, palácios
e casas.
meio do manuseio de pedras, co- comunidade e Estado foram os su- Durante o período do Renascimento,
meçou a criar edificações. Exem- mérios, informação provinda de fon- com a criação da perspectiva intro-
plos disso são os monumentos de tes não oficiais, uma vez que nem em duzida na pintura pelo mestre Bon-
Stonehenge, construções megalí- papiros ou mesmo na Bíblia há rela- done , bem como com o advento da
ticas, ou seja, de pedras enormes, tos anteriores a esse povo. arquitetura de Filippo Brunelleschi,
na região de Avebury (Reino Uni- No entanto, foi com a criação da tanto no desenho como na pintura,
do), datadas de, aproximadamen- geometria, iniciada pelo povo cada vez mais começou-se a repre-
te, 2075 a.C, e ainda, o alinhamen- grego com base em estudos an- sentar graficamente as construções
to de Carnac, com mais de 1.600 teriores feitos pelos babilônicos existentes.

Divulgação/Pixabay/Screamenteagle

7
Materiais
Materiais

Materiais para desenhar

Os primeiros materiais Papel

A ntes de iniciar o estudo e o


desenho de casarios, é neces-
sário obter os materiais principais,
Este material pode ser encon-
trado em modelos lisos, do tipo
sulfite; rugosos, como o canson;
que podem ser adquiridos em pa- e texturizados, como o linho. Os
pelarias. tamanhos mais comuns disponí-
Ao iniciar o desenho, trabalhe veis são o A4 e o A3. A grama-
com materias simples para, de- tura também varia entre 75g/m2
pois, utilizar os mais sofisticados. até 280 g/m2.

Lápis Exercícios
de adestramento Lapiseira e canetas
O segundo material de desenho
é o lápis preto. Com classificações manual
diversas, varia entre os duros, A lapiseira garante um traço uni-
médios e macios. Os mais utiliza- forme ao desenho. Já as canetas
dos são os médios e os macios, Variação da série B técnicas, descartáveis ou não, são
que são o HB, o B e do 2B ao 8B. utilizadas na arte-final.
Treinar os traços permite "calibrar"
A classificação HB significa Hard/ sua mão para fazer desenhos com
Brand, algo entre o duro e o macio. tranquilidade e liberdade. Use lá-
pis HB e 6B e exercite com seu
ritmo, experimentando diversas
velocidades. Mova o braço inteiro
e não somente a mão.

10
Esfuminho

Exercite o controle do lápis para


obter ótimos traços. Caso seja ne-
cessário esfumar, ou seja, deixar o
traço de seu desenho mais claro,
utilize o esfuminho, que possui vá-
Borracha rias espessuras, indo do 2 ao 9.

A borracha é um material mui-


to útil ao desenhista, e não serve
apenas para apagar e corrigir er-
ros, mas também para proporcio-
nar efeitos de brilho e reflexos em
desenhos com luz e sombra. Utilize
sempre uma borracha branca e
macia. Evite os modelos coloridos,
pois mancham o papel. Borrachas
maleáveis são as melhores, pois,
além de apagar os desenhos, não
rasuram o papel e ainda possuem
a comodidade de ser moldadas ao
espaço a ser apagado.

Apontador e estilete
Os melhores instrumentos para
moldar a ponta do lápis são o
apontador e o estilete. Dependen-
do de sua necessidade, o aponta-
dor faz uma ponta mais técnica. Já
com o estilete, é possível afinar o
grafite, que pode fazer desde tra-
ços mais grossos e escuros até os
mais finos e muito claros.

Régua
A régua é utilizada para traçar
linhas retas em várias direções
diferentes para desenhos que os
traços sejam bem retílineos, irre-
gulares de formas. A régua é im-
portante para determinar medidas
no desenho. Existem réguas de 15,
20, 30, 40 e 50 centimetros para
desenhos de mesa, e até maiores
para outras utilizações como qua-
dros negros.

11
Exercícios

Exercícios e traços
Exercícios de
coordenação
A gora, vamos treinar os tra-
ços com o objetivo de do-
minar a coordenação motora
a exercitar tanto o ritmo como
a velocidade e a pressão exer-
cida pelo lápis sobre o papel,
enquanto se desenha ou faz o
sombreamento, que é respon-
sável pela beleza e qualidade
do trabalho. Procure fazer va-
riações de traços com os lápis
HB, B, e do 2B ao 6B. Vá do tom
claro para o escuro e vice-ver-
sa, e mova o braço por inteiro, e
não apenas a mão.

N o exemplo acima, note como a variação de traços e tramas dá


graça, beleza e elegância ao desenho.

Tipos de linhas
e traços
Treine linhas retas horizontais, in-
clinadas e verticais. Fazer formas
circulares também é importante
para desenhar à mão livre. Já a
trama é útil para fazer o efeito de
claro e escuro do desenho.

L inhas retas, curvadas e tramas


permitem fazer tanto as linhas
de contornos quanto o sombrea-
mento do desenho. Exercite o con-
trole do lápis para obter ótimos
traços.

12
As figuras geométricas
e o desenho da perspectiva
Perspectiva

As figuras geométricas
A pós realizar o estudo das li-
nhas, é necessário se aten-
tar às figuras e formas geomé-
tricas básicas. O desenho, em
geral, é construído a partir das
seguintes formas: círculo, cilin-
dro, cone, oval, quadrado, re-
tângulo e triângulo.

Figuras planas - quadrado, círculo, triângulo e elípse


O quadrado O círculo A elípse
1º Passo - Primeiro, trace um eixo 1º Passo - Desenhe um eixo em 1º Passo - Trace um eixo em forma
em forma de cruz com medidas forma de cruz com medidas iguais de cruz com diferentes medidas
iguais nas extremidades. nas pontas. nas extremidades.

2º Passo - Com linhas retas fe- 2º Passo - Com linhas curvadas 2º Passo - Com linhas curvadas
che as arestas de modo a for- feche as pontas de modo a for- feche as pontas de modo a dar
mar o quadrado. mar o círculo. forma para a elípse.

O retângulo O trapézio O triângulo


1º Passo - Trace um eixo em forma 1º Passo - Trace uma linha vertical 1º Passo - Trace uma linha hori-
de cruz com diferentes medidas na parte superior e uma linha ho- zontal de base. Pelo centro, faça
nas arestas. rizontal acima. Note que a linha de uma linha vertical com duas vezes
base tem duas vezes a medida da a medida da base.
linha superior.

2º Passo - Com linhas retas, feche 2º Passo - Feche as extremidades 2º Passo - Una as extremidades
as pontas, de modo a traçar o re- com linhas inclinadas, de modo a com duas linhas inclinadas para
tângulo. formar o trapézio. fechar o triângulo.

14
O desenho da perspectiva
P erspectiva é uma técnica
de desenho que, mesmo
em plano bidimensional, como
no caso do papel, transmite a
ideia de profundidade a partir
de fundamentos básicos, como
o nível do olho, a linha do hori-
zonte, a linha de terra, os pon-
tos de fuga e as linhas fugantes.

O nível do olho: Refere-se à altura direcionamento do olhar para a três dimemsões do elemento:
a partir da qual o desenhista linha do horizonte, onde a visão altura, largura e comprimento.
observa a figura a ser desenhada. do observador está focada. Estes Estas linhas parecem se unir
Linha do horizonte: Trata-se pontos poderiam ser em números umas às outras à medida que se
de uma linha imaginária que se de um ou dois em qualquer parte convergem para o ponto de fuga.
distancia do observador para o da linha ou de suas extremidades. Fundamento da perspectiva: Em
elemento observado. Um exemplo Além destes, há o terceiro ponto geral, o ponto de vista fica entre
mais comum é estar em uma praia de fuga ou ponto de fuga falso, a linha do horizonte e uma linha
e olhar para o mar. A distância que se encontra algumas vezes vertical, também imaginária,
entre o observador e o mar cria a acima, outras abaixo do horizonte que cruza o local para o qual o
ilusão de uma linha onde o a água perspectivo. observardor estáolhando.
e o céu se encontram. Linha Fugantes: São linhas que, Assim, em cada ângulo existe
Ponto de fuga: A perspectiva partindo das arestas do objeto, um ponto de vista diferente,
de maneira a relacionar todos
cônica criada por Brunelleschi foi direcionam-se ao ponto do fuga, os elementos que compõem a
elaborada a partir de pontos de criando um efeito ilusório de perspectiva.

Ponto de fuga 1 Ponto de fuga 2


Linha do horizonte

Nível
do olho

Linhas fugantes Linhas fugantes

O ponto de vista, geralmente, fica


Em cada ângulo, temos um ponto
entre a linha do horizonte e uma
de vista diferente, relacionando
linha vertical imaginária que cruza
todos os elementos citados que
a tela. Ou seja, o local para onde o
compõem a perspectiva.
observador está olhando.

Ponto de fuga
Ponto de fuga

15
Perspectiva

Perspectiva elementar
Perspectiva oblíqua

É a mais tradicional, na qual a fi-


gura com dois pontos de fuga
– para os quais as linhas de fugan-
tes se convergem – fica inclinada
em relação à linha de horizonte.

Linhas fugantes

Ponto de fuga 2

Ponto de fuga

Linha do horizonte

Linhas fugantes

16
Podemos posicionar diversos
pontos de fuga na linha do ho-
rizonte, a fim de gerar ângulos
diferentes.

Linha do horizonte

Ponto de fuga 1

Ponto de fuga 2
Perspectiva aérea

C hamada de “perspectiva áerea”


ou vista de pombo, possui três
pontos de fuga. O terceiro fica
no centro da linha do horizonte,
porém, fora da visão do observa-
dor, faz uma inclinação das linhas
verticais (que eram retas) em pa- Ponto de fuga 3
Linha fugante
ralelo às perspectivas anteriores.
Pode sofrer distorções ou exage-
ros de imagem se os pontos fo-
rem muitos próximos.

Ponto de fuga 2

Ponto de fuga 1

17
Perspectiva

A equidistância
E m perspectiva, pelo efeito da
equidistância, à medida em
que observador se afasta da fi-
Para as distâncias
Para encontrar a distância de um
objeto para o outro, utilize o re-
gura observada, ela parece ficar curso das linhas diagonais. Cruze o
menor, contudo, sua proporção eixo da figura e marque a distância
está mantida. dele na base. Depois, trace a altura
e assim por diante.

O quadrado
1º Passo - Desenhe um quadrado e, 2º Passo - Trace uma linha diago- 3º Passo - No ponto onde a linha
em seguida, estique a linha do topo nal na parte superior do “X”, de diagonal toca a base, trace uma
e da base, e ache o centro pelo “X”. forma a cruzar o eixo feito pelo linha vertical, de modo a formar o
Estique a linha de eixo horizontal quadrado. desenho de outro quadrado.
em paralelo à linha de base.

O quadrado perspectivo
1º Passo - Desenhe um quadrado 2º Passo - Pela parte superior do 3º Passo - No ponto em que a linha dia-
e leve-o ao ponto de fuga. Ache o “X”, trace uma linha diagonal, de gonal toca a base, trace uma linha vertical,
centro pelo “X”. Depois, leve o cen- forma a cruzar a linha de eixo de modo a formar o desenho de outro
tro do quadrado ao ponto de fuga. perspectivo até a linha de base. quadrado. Repita o processo para achar
outros quadrados perspectivos.

18
Sólidos geométricos
O s sólidos geométricos, como o
cilindro, o cone, o cubo, a esfe-
ra e a pirâmide possuem três di-
Exemplo prático

mensões e podem ser observados


em três direções: pela altura, pela
largura e pelo comprimento. Con-
sidere o cubo como a principal fi-
gura da perspectiva. Faça o estudo
deste sólido e procure praticar ao
desenhá-lo em diferentes posições.
Depois, faça o exercício dos outros
sólidos para utilizá-los no desenho
de casarios.

Observe que, para construir uma


figura sólida, sempre partimos da
geométrica e usamos a perspec-
tiva para ter a profundidade, tor-
nando-a tridimensional.

Pratique desenhando as figuras


sólidas. Isso vai ajudar muito para
que você tenha o domínio do de-
senho das formas e obtenha bons
resultados.

19
Perspectiva

Desenhe dentro do cubo


Iniciaremos o desenho das ca-
sas por meio de vários modelos
diferentes. Por enquanto, vamos
edificações quanto ao emprego
da perspectiva. São construções
feitas a partir de cubos ou para-
dos de “caixas”, uma vez que a
maioria das formas se encaixa
nesse padrão.
nos preocupar apenas com as lelepípedos, também denomina-

Casa com três janelas


1º Passo - Trace uma linha do ho-
rizonte com dois pontos de fuga,
e desenhe um retângulo perspec-
tivo. Nas arestas do retângulo,
trace três linhas verticais. Feche
o paralelepípedo (caixa). Na fren-
te, com o “X”, encontre o centro e,
pelo meio, trace uma linha vertical,
passando pelo topo da “caixa”.

2º Passo - Acima da “caixa”, dese-


nhe uma forma triangular e leve
ao ponto de fuga 2. Utilize a mes-
ma inclinação usada na frente e
feche o telhado atrás. Para deter-
minar a altura da porta, divida a li-
nha vertical frontal em três partes.
Leve a terceira medida ao ponto
de fuga e desenhe a porta.

3º Passo - Entre as medidas 1 e 2 da


linha vertical, marque as medidas
das janelas. Pelos pontos de fuga,
faça o capacho na porta da casa.

4º Passo - Para desenhar a cha-


miné, primeiro, trace duas peque-
nas linhas inclinadas iguais às do
telhado, e, uma ao PF2. Depois,
trace as linhas verticais e feche a
chaminé. Decore a casa acrescen-
tando os acabamentos nas janelas
e na porta.

20
Casa sobre a L.H.

O desenho desta casa é projeta-


do sobre a linha do horizonte,
o que altera o seu grau de inclina-
ção. Sua vista é em plongeé, ou
seja, de baixo para cima. Repare
que a “caixa” que fará a casa apa-
rece mais ao olhar do observador
do que o seu telhado.

Casa tradicional

O desenho mais tradicional de


uma casa é elaborado em uma
perspectiva oblíqua. Assim, a caixa
aparece por inteiro. Pode-se obser-
var que a maneira que se constrói
o telhado tembém se altera. O ideal
para encontrar as inclinações é uti-
lizar as diagonais.

21
Luzes, sombras e o efeito
da luz e da sombra
Luz e sombra

Luzes e sombras - teoria


S e as tonalidades servem para
dar forma, volume e textura
a objetos, a luz e as sombras fi-
contrastes entre os tons claros e
escuros. Para entender esse efei-
to, é necessário ter uma fonte de
tificial. A sombra também pode
ser observada de suas maneiras:
a própria e a projetada.
cam responsáveis por dar base à luz e um objeto. Existem duas
figura do casario, bem como os formas de luz: a natural e a ar-

Luz natural
Sombra A
Luz direta É a luz emitida pelo Sol, ou, no
caso de casarios, também se apli-
ca a luz da Lua. Note que ambas
sofrem a ação de seu movimento.
Sombra B

Sombra própria
É a sombra que se encontra no
objeto ou elemento. Ela ocorre em
degradês, da área mais clara para
a mais escura, e pode ser entendi-
da da seguinte forma: A - primeira
sombra, que representa o período
da manhã, por ser muito clara; B-
representa a meia tonalidade do
meio-dia; C - um tom mais escu-
ro, similar ao final da tarde; D - É
o crepúsculo intermediário entre
Sombra C a tarde e a noite; E- É a sombra
Sombra E
mais escura do anoitecer.
Luz rebatida Sombra D

Sombra projetada Luz artificial Luz refletida


É a projeção da forma de um cor- Criada pelo homem para suprir a A luz refletida é aquela que, ao
po sobre um plano no qual a luz necessidade de claridade na au- incidir e passar por um corpo ou
direta não incide, seja em plano sência da luz natural, é obtida por objeto, choca-se com algum pla-
horizontal ou vewrtical. Porém, é meio de velas, lâmpadas e lumi- no – seja horizontal ou vertical – e
a projeção dessa sombra que lo- nárias abastecidas com querose- retorna ao objeto, produzindo um
caliza o corpo em um espaço, seja ne, gás ou elétricas. Atualmente, pequeno brilho, reflexo ou ponto
em uma base como o solo, o chão luminárias elétricas. É importante de luz. A luz refletida está sempre
ou mesmo, uma parede. Há, pelo saber a origem do foco da luz arti- presente e, por isso, é importante
menos, oito tipos de sombras pro- ficial, pois cada uma possui uma in- sempre representá-la. Entender
jetadas, sendo quatro para a luz tensidade diferente de claridade. A esse conceito e saber aplicá-lo tor-
natural, três para a artificial e a vantagem desse tipo de iluminação na seu desenho mais realista, con-
sombra projetada oblíqua que se é o fato de poder ser manipulada vincente e com qualidade artística.
vê em ambas. de acordo com a necessidade.

24
Efeito da luz e da sombra
Como se aplicam as sombras em um desenho-
Luz Artificial Efeito da Luz e Sombra
Projetada Paralela Observe sempre a direção da luz, mais claras, feitas pelo rebatimen-
seja ela natural ou artificial. O de- to da luz. Já a extensão da sombra
Quando o foco de luz e objeto têm
senho de luz e sombra exige uma é feita pelas linhas tangentes ou
relativamente o mesmo tamanho,
sutil observação, já que as áreas de projeção sobre o objeto, o que
sua projeção é igual ao objeto.
de sombras são alteradas pela luz pode variar conforme a distância,
Projetada Cônica refletida, uma vez que a luz é refle- a altura do objeto em relação ao
tida por uma superfície no mesmo foco de luz e a forma do mesmo.
O foco de luz se apresenta menor ângulo que incide sobre ela. Con- Como regra, uma fonte de luz fra-
que o objeto. Um exemplo é a vela, sidere esse ponto ao definir como ca ou distante do objeto produz
cuja sombra produzida é mais es- e em qual área da sombra própria sombras com pouca definição.
treita junto ao objeto e mais larga ou projetada deverá ter sombras
no restante do plano.
Manhã
Projetada Triangular Manhã
É oposta à anterior. Por ser maior
ou mais alto, o foco de luz projeta a
sombra mais larga junto ao objeto e Noite
mais estreita no restante do plano.

Projetada Oblíqua
A sombra se projeta em dois ou
mais planos diferentes, conforme
a quantidade de elementos ao seu
redor. De maneira mais simples,
ela pode ser observada ao mes-
mo tempo no plano horizontal e a
prosseguir para o vertical.

Luz Natural Projetada -


Manhã
Luar
É uma sombra clara, mas de curta
projeção devido à claridade do Sol
ao nascer.

Projetada - Tarde
Neste período, o Sol está no zênite,
então, a sombra fica ao redor dos Tarde
elementos, em meia tonalidade.

Projetada - Anoitecer
Já no fim da tarde, a sombra se
torna escura e sua projeção é mui-
to longa devido ao ocaso do Sol no
crepúsculo.

25
Texturas

As texturas
E xistem muitas opções de tex-
turas no desenho de casarios,
entre as quais madeira, vidro, me-
trabalhada de forma diferente. Vi-
dros e metais, apesar da aparên-
cia distinta, possuem textura lisa.
aspéro. Esses aspectos são atin-
gidos por meio da aplicação das
tonalidades em degradês.
tal e tijolos, sendo que cada uma é Já a madeira é rugosa e o tijolo,

A madeira
Assim como em troncos de árvo-
res, a madeira, quando rústica,
tem suas rugosidades marcadas.
As irregularidades dos traços lon-
gos e curtos definem seus sulcos,
sendo que todos têm partes mui-
to escuras devido à profundidade.
Note que o desenho da tábua
mostra os sulcos e os nós comple-
tamente lisos.

O metal e o vidro
O metal apresenta muitas varia-
ções de tonalidades em degradês,
com espaços em branco feitos pela
luz e pelos brilhos. Desenhado de
forma homogênea, deve transmitir
sua solidez. O vidro também feito
com variações de degradês, a fim
de mostrar sua transparência, ape-
sar das áreas mais escuras em sua
superfície.

O tijolo
O tijolo possui textura áspera, ca-
racterística que pode ser obtida por
meio do trabalho com hachuras.

26
Procure treinar as texturas, apli-
cando-as em retângulos com
degradês e, também, em linhas
horizontais. Hachuras são bons
recursos para demarcar as som-
bras e ter resultados interessan-
tes no desenho.

Parede de tábuas

Parede de tijolo aparente

Observe as figuras e note que


usamos os efeitos vistos anterior-
mente. Focamos efeitos de degra-
Vidro para janela dê e hachuras em diversas partes
do desenho, criando volume e
dando o acabamento necessário.

27
As proporções,
a construção e
os elementos
Proporções

As proporções para casas


É difícil proporcionar as dimensões
de uma casa com exatidão, pois
uma edificação pode ir de uma sim-
ples edícula até um enorme palácio.
Além de outras construções que
também fazem parte da paisagem
de casarios, como farol marítimo,
fortes, igrejas ou mesmo fábricas e
terminais ferroviários.

O Desenho do Farol
Edificações como faróis, celeiros,
prédios e afins também são con-
sideradas como uma paisagem
urbana, rural ou marinha. Faça uma Linha de Terra. Marque
uma medida qualquer para a base
do farol. E repita esta medida mais
uma vez e meia. A altura do farol
deve ter três vezes e um quarto
Dê uma forma cônica ao farol. Aci- desta medida.
ma, na medida de 1/4, faça o triân-
gulo. Logo abaixo, desenhe um
quadrado e um retângulo. Três li-
nhas verticais na medida de 1/4 da
linha de base marcam a altura do
farol. Formas triangulares fecham
o telhado.

Um pequeno círculo fica na ponta


da construção. No triângulo abaixo
é feito o telhado; no retângulo, o
gradil da sacada; ao longo do corpo
do farol, em estreitos retângulos, as
janelas. Por fim, duas linhas hori-
zontais fazem o contorno do farol.

Divida a linha vertical da casa em


três partes iguais e desenhe as ja-
nelas e a porta. Sobre o telhado,
faça a chaminé. Depois, apague as
linhas de esboço do desenho. Os
contrastes carregados e a pouca
luz do entardecer completam o
jogo de claro e escuro.

30
A composição agora é elaborada
com duas figuras de casas em
paralelo à linha de terra.

As duas casas

Faça outra linha de terra. Desenhe


quatro formas retangulares e, so-
bre elas, a fim de representar os
telhados, faça dois triângulos e
dois trapézios. O formato das ár-
vores é feito com dois retângulos
e dois círculos.

Comece a detalhar o desenho pe-


las casas, fazendo as janelas e as
portas. No fundo da primeira casa,
desenhe uma cerca. Linhas cur-
vas fazem as folhas das árvores.

Os volumes e as texturas das ca-


sas são feitos com as passagens
do degradê e os contrastes, com
tons claros e escuros.

31
Proporções

A baixo, temos o exemplo de uma


vila com casarios, feita com for-
mas retangulares de diferentes di-
mensões, para transmitir a propor-
ção de distâncias entre elas.

Inicie pela linha de terra. Formas


retangulares fazem as estruturas
básicas das casas. Triângulos e
trapézios fazem o telhamento.

Formas retangulares e linhas ho-


rizontais e verticais também são
utilizadas para fazer os elementos
e os detalhes do casario.

Elimine prováveis traços de es-


boço desnecessários ao desenho.
Escolha a direção da luz e faça o
sombreamento com as tonalida-
des em degradês.

32
E xistem diversos tipos de edifica-
ções diferentes que seguem um
padrão estético segundo os perío-
dos e movimentos artísticos. Estes
padrões alteram as formas que
passam de retangulares para côni-
cas ou circulares.

Sobre a linha de base, marque as


formas geométricas, como o cone, o
quadrado, os retângulos e os triân-
gulos em diferentes dimensões,
para passar a noção de distâncias.

Detalhes de elementos como por-


tas, janelas e gradil são marcados
por linhas e figuras geométricas.

Após apagar as linhas de constru-


ção, inicie o trabalho de sombrea-
mento da figura.

33
Elementos

Elementos das casas


E m todos os desenhos, há ele-
mentos que caracterizam a
figura principal. No desenho de
nas a figura de um cubo ou para-
lelepípedo.
São nesses elementos das casas
entalhes feitos por formas e li-
nhas curvadas; barroco, que se-
gue uma linha parecida com a do
casarios, estes são as portas, as que caracterizam os estilos aos rococó; e o moderno, que adotou
janelas e os telhados. De outra for- quais pertencem: clássico, com um padrão minimalista e mais
ma, o desenho representaria ape- apelo à elegância; rococó, como liso.

A porta
É o elemento que permite o aces-
so ao interior da casa, sendo
que permite, também, passar
de cômodo a cômodo.

A entrada da casa pode ser feita


com detalhes esculpidos na ma-
deira.

Com abertura dupla e combinação de


madeira e vidro, exibe uma porta de
entrada mais contemporânea.

O modelo mais prático para ela-


borar em desenho de casarios é a
porta lisa de abertura simples, sem Quando em perspectiva, evite o
detalhes. efeito “colado” na parede. Desenhe
todos volumes para os batentes e
os entalhes, se houver.

34
A janela
São feitas, principalmente, para
que a casa receba a iluminação
natural e ventilação.

Com abertura dupla e venezia-


nas, este tipo de janela é o mais
comum em desenhos de casa-
rios. Note o detalhe da floreira
abaixo do peitoril.

Própria de casas simplórias do in-


terior, esta janela consiste de ma-
deira rústica livre de detalhes.

A janela móvel que mistura ma-


deira e vidro, com variação de
forma, deixa de ser retilínea e
passa a ter formas mais ousa-
das, como a elíptica.

35
Elementos

Os telhados
A cobertura, parte principal da Há telhas do tipo romanas, fran- co, ou em caimento com inclina-
casa, transmite uma sensação de cesas e holandesas, com encaixe ção, quase retilíneo, para evitar o
abrigo e segurança aos residen- ou retangulares. Em países em acúmulo e o peso da neve.
tes. A representação de suas te- que a neve é constante, o telha-
lhas é feita de diferentes formas. mento é liso, em formato esféri-

Por vezes, é denominado de uma proteger apenas as entradas,


água ou meia água. Trata-se de como um alpendre. Uma casa de
uma cobertura caracterizada apenas uma água geralmente é
pela definição de somente uma pequena, como por exemplo, nos
superfície plana com a inclina- fundos, também conhecida como
ção, cobrindo uma pequena área edículas.
edificada ou estendendo-se para

O modelo mais comum a ser ob-


servado e desenhado, e que me-
lhor representa a ideia de uma
casa, é o telhado feito em duas
águas. Definido de duas superfí-
cies planas, com inclinações iguais
ou distintas, unidas por uma linha
central denominada cumeeira ou
distanciadas por uma elevação. O
fechamento da frente e do fundo
é feito com oitões.

36
O telhamento de três águas é uti-
lizado principalmente em casas
maiores, porém, isoladas de ou-
tras edificações. É a solução de
cobertura de edificações de áreas
triangulares, onde se definem três
tacaniças unidas por linhas de es-
pigões. Quanto mais quadrada e
maior for a casa, maior será a ne-
cessidade de criar alternativas de
escoamento.
Uma casa poderá ter 4 ou até
mais águas, dependendo do ta-
manho da mesma e da necessida-
de do escoamento da chuva. Feito
com quatro águas de caimento,
este tipo de telhamento é muito
utilizado em mansões ou galpões
que ficam em locais isolados, por
tornarem fácil a tarefa de criar um
cômodo debaixo deles.

Quanto mais quadrada e maior for


a casa, maior será a necessidade
de se criar alternativas de escoa-
mento.

37
Construção

Construção por cubos


C ubiculum é a palavra em la-
tim para quarto ou um cô-
modo de uma casa feito para
(quarto). Atualmente, o termo
"cubículo" significa um espaço
pequeno e apertado. Note, po-
dormir. Assim, em todos os do- rém, que tudo provém da raiz
mus (casa), havia um cubiculum do sólido geométrico, o cubo.

1º Passo - Desenhe um paralelepí-


pedo em perspectiva. Então, ache
o centro perspectivo na parte da
frente por meio do “X”. Em segui-
da, faça uma linha vertical, de ma-
neira a passar pelo eixo.

2º Passo - Marque a inclinação do


telhado e feche-o. Depois, faça a
porta e a janela.

3º Passo - Desenhe a chaminé, de


maneira a acompanhar as inclina-
ções do telhado. Apague as linhas
do esboço e conclua o desenho
com o detalhamento de telhas,
portas e janelas.

38
Desenhe à mão livre uma casa com ante-sala

1º Passo - Desenhe um parale-


lepípedo em perspectiva. Então,
ache o centro perspectivo na la-
teral por meio do “X”. Em seguida,
repita o processo ao fazer um pa-
ralelepípedo menor, na vertical,
por meio do “X”.

2º Passo - Marque as inclinações


dos telhados e feche-os.

3º Passo - Detalhe a casa com a


porta, as janelas e o telhado. Abai-
xo, faça o calçamento. Note que a
luz e a sombra fazem todo o aca-
bamento.

39
Construção

Desenhe à mão livre uma casa com sótão

1º Passo - Desenhe a “caixa” maior


com o meio perspectivo à frente, e
outro na parte superior. Faça uma
“caixa” na parte de cima e outra
menor à frente, com os centros
perspectivos e a linhas verticais,
para achar a posição do telhado.

2º Passo - Repita a inclinação no


sótão e na parte de trás da casa.
Na entrada, faça o telhado de
duas águas e um alpendre.

3º Passo - Depois de construído


o desenho, apague as linhas des-
necessárias, e dê os efeitos para
conseguir um resultado realista.

40
Desenhe à mão livre uma casa com edícula

1º Passo - Desenhe duas formas


de caixa em perspectiva, com cen-
tro perspectivo à frente.

2º Passo - Agora, complete o de-


senho da casa com seus principais
elementos.

3º Passo - Após apagar as linhas


de esboço, faça luzes e sombras
para marcar a forma da casa de
maneira a dar volume e textura.

41

Você também pode gostar