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MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 Introdução .................................................................................................... 5
MÓDULO 3 – COMPONENTES
3.1 Processador ............................................................................................... 13
3.2 Barramento,................................................................................................ 22
MÓDULO 5 – SETUP
5.1 Introdução .................................................................................................. 72
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ORIENTAÇÕES AO ALUNO
Caro(a) aluno(a),
Este é o curso Montagem e Manutenção de Equipamentos, na modalidade a
distância. Preparamos este pequeno roteiro com orientações que o ajudarão a
organizar seus estudos ao longo do curso.
Objetivo do curso
O objetivo deste curso é capacitar os alunos a conhecer determinados
equipamentos, de forma, a montá-los e manter constantemente sobre
manutenção. O desenvolvimento sobre o assunto possibilitará ao aluno obter
oportunidades para aplicar seus conhecimentos.
Estrutura do curso
Módulo I – Introdução
Módulo V – Setup
Dicas
Ao estudar, procure:
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Evitar distrações – Procure fazer o curso em momentos de silêncio, para que
você não perca sua concentração;
Não ficar com dúvidas – Antes de seguir em frente, procure tirar todas as
dúvidas com seu tutor. Fazendo isso, você garantirá o seu aprendizado.
9 Exercícios de Fixação
Os exercícios de fixação estão distribuídos ao longo de todo o conteúdo. Eles
irão auxiliá-lo na compreensão teórica e prática do curso. Não deixe de realizá-
los, pois são um importante instrumento para verificar sua aprendizagem e
ajudá-lo a compreender o conteúdo. Consulte o gabarito dos exercícios ao final
da apostila.
9 Avaliação de Aprendizagem
A avaliação de aprendizagem está disponível ao final do curso. Você deverá
acertar 70% desta avaliação. Caso você não consiga a pontuação necessária,
você não poderá repeti-la. Então, estude todo o conteúdo, revise-o e faça a
avaliação final!
9 Certificado
Ao final do curso, atingido um aproveitamento de 70%, você receberá o
certificado de conclusão de curso.
Vale lembrar que o seu papel como aluno é o mais importante, pois você é o
principal responsável por sua aprendizagem, uma vez que terá autonomia para
explorar seus limites, investigar suas curiosidades e interagir com os colegas e
tutores.
Bons estudos!
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MÓDULO 1- INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
A
arquitetura básica de qualquer computador
completo, seja um PC, um Machintosh ou um
computador de grande porte, é formada
basicamente por apenas 5 componentes: processador, memória RAM, disco
rígido, dispositivo de entrada e saída e softwares.O processador é o "cérebro"
do sistema. Ele fica encarregado de processar todas as informações geradas.
No entanto, ele não é capaz de fazer tudo sozinho.
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Para permitir a comunicação entre o processador e os demais
componentes do micro , assim como entre o micro e o usuário, temos os
dispositivos de I/O "input/output" ou "entrada e saída". É por meio desses
dispositivos que o processador recebe e transmite as informações.
O computador, por mais avançado que seja, é ''burro“, pois não é capaz
de raciocinar ou fazer nada sozinho. Ele precisa ser orientado a cada passo. É
justamente por esse motivo que temos os programas ou softwares.Eles
orientam o processador para gerenciar o funcionamento dos componentes
físicos do micro, fazendo com que ele execute as mais variadas tarefas, desde
jogos até cálculos científicos.
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O processador não é capaz de entender nada além de linguagem de
máquina, instruções relativamente simples, que ordenam a ele que execute
operações matemáticas, como soma e multiplicação, além de algumas outras
tarefas, como leitura e escrita de dados, comparação, etc. Como é
extremamente difícil e trabalhoso fazer com que o processador execute
qualquer coisa escrevendo programas diretamente em linguagem de máquina,
usamos pequenos programas, como o BIOS e os drivers de dispositivos, para
executar as tarefas mais básicas, funcionando como intermediários ou
intérpretes entre os programas de alto nível e o hardware. Esses programas
são chamados de software de baixo nível. Eles são responsáveis pelo
funcionamento de todos os dispositivos do microcomputador.
O sistema operacional
processa como base sólida para o
bom funcionamento dos programas.
Apesar de estar abaixo deles, ele
depende dos de baixo nível para
funcionar. Com o sistema
operacional, temos uma maior liberdade de programação, abrangendo maior
número de casos (veja a figura A.1 ao lado)
Exercício
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( ) Memória na qual se pode tirar e colocar com o microcomputador ligado.
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MÓDULO 2 – CONCEITOS TÉCNICOS
ANALÓGICO X DIGITAL
O grande problema é que, ao transmitir e/ou captar dados com esse tipo
de transmissão, os valores podem sofrer alterações, como é provável de
acontecer com qualquer tipo. No entanto, quando o sinal for analógico, o dado
corrompido poderá assumir qualquer outro valor, sendo assim o receptor é
obrigado a aceitar qualquer valor, dessa forma, se chegar para ele "90" ao
invés de "80", ele aceitará essa informação como verdadeira.
Esse fato é muito fácil de se observar quando uma pessoa pega aquela
fita cassete velha e coloca no som para escutar uma bela música, no entanto
ele percebe uma grande quantidade de "estalos" e "chiados", resumindo,
roídos. Isso é fácil de se explicar, porque o aparelho de som está programado
para reproduzir qualquer valor que estiver contido na fita, como as informações
desta eram analógicas e foram corrompidas devido a diversos fatores, os sons
reproduzirão informações erradas.Os circuitos eletrônicos em geral deveriam
utilizar esse mesmo tipo de informação, de maneira a se obter os resultados
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mais reais possíveis. No entanto, como já foi visto, a transmissão analógica
não apresenta resultados confiáveis quando as mensagens estão sujeitas a
interferências de qualquer tipo. Imagine um processador recebendo e
entregando informações para um programa qualquer, certamente, por menor
que fosse a interferência, os dados chegariam com erro.
SISTEMA BINÁRIO
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Exemplo:
110 (binário) = 1 x 2² + 1 x 2¹ + 0 x 2º = 6 (decimal)
10110 (binário) = 1 x 24 + 0 x 2³ + 1 x 2² + 1 x 2¹ + 0 x 2° = 22 (decimal)
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8,16,32,64 bits. Nesse tipo transmissão, além da quantidade de bits, a
velocidade da transferência é também determinada pelo clock do barramento.
Geralmente, essa taxa de transferência é dada em bytes por segundo. Devido
à interferência eletromagnética causada por um fio ao outro do barramento, é
que vemos às vezes certas limitações desse tipo de transmissão. No entanto,
métodos de correção de erros diminuem um pouco os danos causados pela
perda de dados pela interferência e por ruídos. No geral, a transmissão
paralela é muito utilizada em circuitos, principalmente, os internos de
microcomputadores.
Esse sinal de clock é utilizado para que o receptor saiba onde começa e
termina cada dado que está sendo transmitido. Já na transmissão assíncrona,
a sincronização é feita no próprio fio, no
qual são transmitidos os dados
adicionando-se bits de controle. Esse
sincronismo é feito através por meio de
dois sinais, chamados start bit e stop
bit, que indicam respectivamente o
inicio e o fim de cada palavra. Veja a figura 1.3.3.
12
CLOCK
13
Exercício:
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MÓDULO 3 – COMPONENTES
3.1 Processador
FUNCIONAMENTO
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No entanto, o funcionamento do processador no microcomputador não
se resume apenas em ler, processar e escrever. São também funções de um
processador: fazer leitura e escrita em uma memória, comunicar-se com o
dispositivos de entrada e saída (I/O Input/Output), entre outros (veja a Figura
2.1.2).
Figura 2.1.2
DESEMPENHO
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por possuir apenas um Athlon 1. 5 GHZ, no entanto pode ser que seu pc
apresente um melhor desempenho que do seu amigo.
CLOCK DO PROCESSADOR
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Entre esses, podemos citar:
IRQ
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atenderá o IRQ1 e descartará o IRQ5. É comum que dispositivos não
funcionem por apresentarem IRQ's iguais.
DMA
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O barramento PCI utiliza um esquema de transferência de dados
conhecido como bus mastering. Veremos melhor como funciona esse recurso
em Discos Rígidos, uma vez que as arquiteturas mais novas utilizam os
mesmos para transferência de dados.
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dito,caso o dispositivo a ser instalado apresente suporte para a tecnologia
Plug-and-Play, essa configuração passa a ser desnecessária.
RESET
CO-PROCESSADOR
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De maneira que se pudesse suprir essa necessidade, os fabricantes de
microprocessadores lançaram co-processadores matemáticos," que ficaram"
conhecidos apenas como co-processadores. Quando falarmos em co-
processador sem nos especificarmos, estaremos falando do matemático.
RISC x CISC
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tipo tecnologia, como: a Intel, AMD, Cyrix, etc. A evolução de um processador
do tipo CISC, entre outros, está relacionado com o tipo e o número de
instruções presentes no conjunto do processador. A única vantagem da
tecnologia CISC é para o programador, que já possui uma série de instruções
bastante complexas no processador, não necessitando escrever várias sub-
rotinas para executar a mesma função daquelas presentes no conjunto de
instruções.
3.2 Barramento
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Tradicionalmente divide-se o barramento do
microcomputador em três tipos:
Fire Wire;
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Barramento local
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Essa taxa de transferência é para processadores que utilizam a
transferência de um dado por pulso de clock. Por exemplo, se o barramento do
seu microcomputador suporta 64 bits e 100 MHz, a sua taxa de transferência
máxima será de 800MB/s -(64 x 100 x 106 + 8). E se o processador transferir 4
dados por pulso de clock, a taxa de transferência máxima será de 3,2GB/s (800
x 106 X 4). Quando falamos em taxa de transferência máxima, é porque existe
a exigência de vários fatores para que se atingir a velocidade calculada, sendo
assim, nem toda transferência se dá nessa velocidade.
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810t IS, era conectado diretamente ao barramento local, uma vez que os
processadores apresentavam baixos desempenhos.
Como já dissemos, os
primeiros slots ISA utilizavam
apenas 8 bits. O padrão da época é
visto na figura 2.2.3.Já as placas
posteriores ao XT, apresentavam slots ISA com suporte a 16 bits,
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esses, podemos citar: endereços de entrada e saída, pedidos de interrupções,
e canais de DMA . A funcionalidade de cada parâmetro já foi exemplificada na
seção anterior, Microprocessadores.
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O barramento USB foi uma tentativa
de se criar um novo padrão para dispositivos
externos. Antes dele, tínhamos para a
conexão de dispositivos externos apenas
portas paralelas e seriais. Além de len, o
número de portas disponíveis é limitado.
Com o barramento USB podemos conectar
até 127 dispositivos em cada porta. Alguns
possuem apenas um conector para
conectar. Outros já possuem , além desse conector , urna ou mais portas para
conectar outros dispositivos, permitindo cascateamento. Existe até um hub
(concentrador) USB, para conexão de vários dispositivos (veja o esquema
Figura 2.2.19). No entanto, cada cabo USB pode ter no máximo 5 metros.
Barramento FireWire
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Barramento IrDA (Infrared Deve/opers Assoclation)
Com esse tipo de barramento, você pode ter até 126 periféricos
comunicando com uma mesma porta. Quanto à transferência, impõe-se uma
exigência de posicionamento, na qual existe um ângulo de abertura de no
máximo 30 graus (veja a figura 2.2.26). Além disso, temos um limite de 1
metro. Existe uma diferença entre os dois padrões existentes IrDA 1.9 e 1.1. O
primeiro atinge taxa de transferência de no máximo 115.200 Mbps. Já segundo
consegue transferir arquivos com uma velocidade de até 4 Mbps.
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3.3 Memória
FUNCIONAMENTO
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memória, quer dizer que o processador é capaz de endereçar até aquela
quantidade de endereços. Por exemplo, o processador 386 suporta até 4 GB
de memória, sendo assim ele é capaz de endereçar até 4 G de endereços.
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BIOS, o que não é verdade. Ao ligarmos o microcomputador, o processador
busca as informações necessárias para inicialização nessa memória, lendo e
executando os firmwares.
POST (Power - On Self - Test I Auto teste ao ligar): Esse auto - teste é
realizado sempre que ligamos o microcomputador. Dentre os realizados,
podemos citar:
Inicialização do vídeo;
Teste de memória;
Teste de teclado;
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firmwares e informações para o funcionamento do dispositivo. Já na memória
ROM da placa de rede, encontramos informações para realização de um boot
remoto.
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EEPROM (Electric Erasable Programmable ROM):
Esse tipo de memória é bem parecido com a memória
EPROM, no entanto o apagar dos dados da memória
EEPROM é feito por meio de impulsos elétricos, e não por
uma luz ultravioleta, como ocorre com a memória EPROM.
Outra diferença entre a EPROM e a EEPROM, é que na primeira conseguimos
apagar toda a memória, ou seja, todos os endereços são zerados. Já com a
memória podemos apagar apenas um endereço, reprogramar apenas um
determinado dado.
Agora, vamos comentar um pouco mais sobre a BIOS, afinal, sem esse
chip de memória, seu microcomputador não inicializará. Como dissemos,
dentro desse chip de memória, popularmente conhecido como BIOS,
encontramos os três firmwares responsáveis pela inicialização do
microcomputador: BIOS, POST e Setup. Os dois primeiros não são
modificados, ou seja, executam a mesma rotina durante a inicialização. No
entanto, o Setup apresenta opções de configuração para o funcionamento do
microcomputador. Essas configurações são armazenadas em uma memória
CMOS, que geralmente fica situada no chipset da placa mãe.
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memória com a nova versão da BIOS. Já nas placas-mãe mais atuais são
utilizadas memórias do tipo Flash-ROM para gravar a BIOS. Com isso, basta
que se tenha o programa de gravação e a nova versão para atualizar sua
BIOS. Isso é feito sem precisar retirar a memória, e com o computador em
funcionamento.
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O capacitor é um componente fácil de ser construído. Consiste
basicamente em duas placas condutoras paralelas. Com isso, conseguimos
construir um circuito com muitas células capacitivas em um espaço físico
reduzido. Essa facilidade de integração é que reduz o custo de
produção.Porém, o grande problema é que, após algum tempo, os capacitores
se descarregam.Com isso, existe um período de inoperância desse tipo de
memória denominado Refresh. Este é gerenciado pela controladora de
memória, que ''varre'' todas as posições da memória, recarreegando os
capacitares que apresentam bit "1".
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Fácil integração, isto é, muita capacidade de armazenamento em pouco
espaço físico;
Esse tipo de memória é muito mais rápida que a dinâmica. Isso deve-se
principalmente ao fato delas não necessitarem de Refresh, uma vez que
utilizam outra tecnologia de armazenamento. Ao invés de minúsculos
capacitores, a memória SRAM (Static RAM) utiliza circuitos digitais - chamados
Flip-Flops - para armazenar os bits.
Apesar dos Flip-Flops não necessitarem de refresh, uma vez que são
circuitos mais completos, eles ocupam um espaço físico bem maior que os
capacitares. Por apresentar uma tecnologia mais completa e uma difícil
integração, as memórias SRAM são mais caras.
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Rápida.
CicIo de Acesso
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Wait States
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cache. Nos microcomputadores atuais, essa quantidade varia de 256 KB a 2
MB.
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Em computadores mais novos encontramos a memória cache L3, que
fica localizada na placa-mãe. Ela ainda pode ser encontrada em um
barramento dedicado de 128 bits em processadores com os da linha Itanium.
Quando o sistema for ler esses dados, um circuito testador confere o bit
de paridade para verificar se algum dado corrompeu-se. Caso tenha ocorrido
algum erro, o circuito informará ao sistema. Esse método é bastante
rudimentar, pois não detecta erros mais graves, como no caso de dois números
alterarem seus valores. Além disso, o circuito não aponta o bit defeituoso e
nem tenta corrigir o erro.
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Já o ECC (Error Correction Code) é um sistema de correção de erros
bem mais confiável, podendo até corrigir erros automaticamente. No entanto, o
esquema ECC necessita de alguns bits a mais que o método de paridade para
detectar erros. Essa maior confiabilidade e segurança tem suas desvantagens
também. No caso no esquema ECC, além do preço, tem o fato do sistema ficar
mais lento, pois leva-se mais tempo para conferir a integridade dos dados e
corrigir o necessário. Esse método não é muito utilizado em memórias RAM, no
entanto é imprescindível para unidades de armazenamento em massa (discos
rígidos, Cd-rom'sJ Fita DATJ etc.).
Instalação da Memória
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Por exemplo, se você tem um 486 DX4-100, que apresenta um
barramento de 32 bits, a memória deverá ser igualmente de 32 bits. No caso
dos processadores Pentium e superiores, ela deverá ser de 64 bits, uma vez
que eles "trabalham” externamente com 64 bits.
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Instalação de Módulos DIMM, DDR-DIMM e RIMM
Fundamentos
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podemos citar: Abit, Asus, Soyo, FIC, PCChips, MSI, Gigabyte, A-trend, ECS.
Existem inúmeros fabricantes no mercado. É muito comum pessoas
confundirem a marca da placa-mãe com a marca do chipset. Isso pode ser até
aceitável no caso de fabricantes de chipsets que também fabricam placas,
como é o caso da Intel e da VIA.
Caso você não possua o manual e/ou a placa mãe não apresentar
nenhuma descrição, você poderá descobrir a marca por meio do número de
série da BIOS. Isso se deve ao fato dos fabricantes definirem um número ou
código para cada tipo de BIOS encomendado. Como já foi dito, cada placa-mãe
possui uma BIOS especifica. Essa escrita serigráfica pode ser observada na
BIOS ou na parte inferior da tela durante o POST. Com posse dela, você
poderá identificar a placa mãe e saber informações sobre a mesma em sites da
internet, como no site http://www.ping.belbios.
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Modelos de Placa Mãe
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Como já comentamos, encontramos no mercado placas-mãe que
aceitam mais de um processador. Nesse casso, aqueles como os da Intel e o
Atlhon MP, da AMD, permitem que o computador "trabalhe" com esquema de
processamento simétrico, ou seja, todo o conteúdo a ser processado é dividido
pelos processadores existentes no microcomputador. Isso só é possível caso
os processadores instalados na placa-mãe sejam absolutamente iguais.
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qualquer computador. Entretanto, apenas discos rígidos, por serem sistemas
selados, podem utilizar formatações físicas diferentes.
Após a formatação física, feita pelo próprio fabricante do disco rígido nas
etapas finais da produção, temos um HD dividido em trilhas, setores e cilindros,
toda a infra estrutura básica para permitir que a cabeça do leitor possa ler e
gravar dados. Porém, para que esse disco possa ser reconhecido e utilizado
pelo sistema operacional, é necessária uma nova formatação, a chamada
formatação lógica. Esta consiste em escrever no disco a estrutura do sistema
de arquivos utilizado pelo sistema operacional. Um sistema de arquivos é um
conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema
operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas
operacionais usam variados sistemas de arquivos.
Com exemplo, imagine uma empresa com duas secretárias, ambas com
a função de organizar vários documentos, de modo que possam localizar
qualquer um deles com facilidade. Como as duas trabalham em departamentos
diferentes, cada uma iria organizar as papeladas da maneira que achasse
pessoalmente mais conveniente, e ,provavelmente, uma não entenderia a
forma de organização da outra. .
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Do mesmo modo que as secretárias, os sistemas operacionais
organizam o espaço do disco rígido de modo que se permita armazenar e
acessar os dados de maneira mais eficiente, de acordo com os recursos,
limitações e objetivos do sistema.
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NTFS, compatível com o Windows NT; o EXT2, usado pelo Linux; e o HPFS,
compatível com o OS/2 e versões antigas do Windows NT.
UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
Unidade de Disquete
Formatação
51
que, para o usuário ter acesso aos dados de um disquete que foi formatado
fora do padrão, será necessário que ele tenha instalado no microcomputador
um desses programas.
Disco Rígido
Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais evoluiu na
história da computação. O primeiro foi construído pela IDM em 1957, e era
formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de
diâmetro, com uma capacidade total de 5 Megabytes, algo espantoso para a
época. Comparado com os discos atuais, esse pioneiro custava uma
verdadeira fortuna: 35 mil dólares. Porém, apesar de inicialmente serem
extremamente caros, eles foram tornando-se populares nos sistemas
corporativos, pois forneciam um meio rápido de armazenamento de dados.
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anos depois, é possível encontrar discos de 13 GB ou mais, por menos de 150
dólares, mesmo aqui no Brasil.
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altas rotações. Esse é mais um componente que passa por um processo de
polimento, já que os discos devem ficar perfeitamente presos e alinhados.
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Outro dado interessante é a maneira como as cabeças de leitura lêem
os dados, sem tocar na camada magnética. Se você tiver a oportunidade de
ver um disco rígido aberto, verá que, com os discos parados, as cabeças de
leitura são pressionadas levemente em direção a ele, tocando-o com uma certa
pressão. Porém, quando os discos giram à alta rotação, forma-se uma espécie
de colchão de ar, pois eles são fechados o hermeticamente, mas não à vácuo,
temos ar dentro deles. Esse colchão de ar repele a cabeça de leitura, fazendo
com que fique sempre a alguns mícrons de distância dos discos.É mais ou
menos o mesmo principio utilizado nos aviões.
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desligar tranqüilamente o micro), mas por prevenir danos aos discos rígidos.
Atualmente, os modelos mais baratos custam menos de 200 reais, menos de
15% do valor total de um micro simples.
Placa Controladora
56
Condições básicas para Instalação de computadores e periféricos
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Exercícios:
58
MÓDULO 4 - MONTAGEM DE MICROCOMPUTADOR
Ambiente de trabalho
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O aterramento da bancada deve
ser realizado assim como descrita no item
energia elétrica. Todas as tomadas devem
possuir aterramento, assim como
borrachas de revestimento da bancada e
pulseira antiestática devem ser
conectadas ao aterramento.
• Pinça;
• Parafusos;
• Isolantes;
• Alicate de bico.
• Processador;
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• Placa-mãe compatível com o processador, ou o inverso, o processador
compatível com a placa-mãe;
• Monitor de vídeo;
• Disco Rígido;
• Unidade de disquete;
• Teclado;
• Mouse.
61
1. Preparar o gabinete;
62
varia de 200 a 300W. No entanto, encontramos fontes com potências
superiores a 300W devido ,principalmente, ao número de periféricos
disponíveis no mercado.
63
No entanto, não podemos deixar de comentar sobre os tipos de
parafusos que encontramos no gabinete:
O gabinete vem com uns pés de borracha ou plástico que devem ser
instalados na parte de baixo. Geralmente, esses pés são fixados de duas
formas: ou são auto-adesivos ou então são presos por um pino que os prende
ao gabinete, por meio de um orifício existente na parte inferir do gabinete e do
pé. Encontramos, ainda, em gabinetes do tipo "full", pés com rodinhas que são
parafusados na parte inferior do gabinete.
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A maioria dos gabinetes possui esse fundo removível,no qual a placa
mãe é presa.Para remover esse chassi metálico, você terá que desparafusá-Io
do gabinete. Em alguns casos, após desparafusar o chassi você terá que
deslizar o mesmo no sentido de trás para frente.Existem gabinetes cujo chassi
não é removível, ou seja, fixo. Nesse caso devemos remover a parte inferior do
gabinete para podermos fixar a placa mãe no chassi do gabinete.
Chave Liga/Desliga
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Fixação das Unidades de Disco
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Instalação de um processador em soquete
67
Configuração da placa mãe
• Multipticador de clock.
Outro detalhe importante é que esses parâmetros citados acima não são
configurados em placas mãe mais novas, pois eles são automaticamente
configurados. Não podemos deixar de lembrar que placas mãe novas
costumam vir com o jumper de clean Cmos habilitado, com isso os
68
microcomputadores não partem. Sendo assim, você deverá desabilitar essa
opção.
Assim como já citamos, a placa mãe deve ser fixada no gabinete como o
maior número possível de pontos de fixação. Quando a placa mãe não é bem
fixada, poderemos nos deparar com problemas de travamento e resets
aleatórios, devido a curtos circuitos.
69
É de grande importância salientar que existem pontos de fixação que
são metalizados (como já foi citado) e pontos de fixação que não são
metalizados. Os pontos metalizados podem e devem fazer contato com o
chassi do gabinete. No entanto, os
pontos não metalizados não podem
fazer contato com o chassi do gabinete.
Nos furos redondos que coincidirem com os furos da placa mãe, você deverá
colocar parafusos de fixação. Já nos furos ovalados da chapa metálica que
coincidirem com os furos da placa mãe, você deverá colocar espaçadores
plásticos.
Como dissemos, você deverá fixar a placa mãe com o maior número
possível de pontos. Após ter realizado todo esse processo, verifique se a placa
mãe esta bem fixada e se existe a possibilidade da mesma encostar-se na
chapa metálica. Caso a placa-mãe ainda não esteja bem fixada, e se os pontos
de fixação coincidentes acabaram, você poderá apoiar a placa mãe com
espaçadores plásticos. No entanto, você deverá cortar a base dos espaçadores
70
de maneira que eles sirvam apenas como suporte para que a placa mãe não
encoste na chapa metálica.
71
Instalação dos conectores da fonte de alimentação
72
dispositivos. Já o plugue menor é utilizado para alimentar unidades de
disquete, entre outros.
Caso o Flat Cable seja instalado errado, o dispositivo não irá funcionar
ou o microcomputador não inicializará.
73
Conexão das portas seriais, paralela e periféricos on-board
74
Exercício:
75
MÓDULO 5 – SETUP
5.1 Introdução
76
placa, por isso é provável que muitas das opções que cito aqui não estejam na
sua placa mãe ou mesmo que apareçam algumas opções que não estejam
aqui. De qualquer forma, este curso dará uma boa base para configurar
qualquer tipo de placa mãe. Na dúvida, consulte o manual da placa, quase
sempre ele traz descrições das opções, assim como algumas sugestões de
configuração.
77
Veja que apesar da diferença estética, ambos são divididos nas mesmas
seções básicas. Cada seção armazena as opções relacionadas com um tema
em especial.
- PCI I Plug and Play Setup: Nesta seção, você pode configurar manualmente
os endereços de IRQ e DMA ocupados pelos periféricos. Mas, se todas as
placas mãe atuais são plug and play, por que ainda existe este tipo de opção?
O problema surge se você for instalar uma placa de som, rede, modem, ou
qualquer placa antiga, que não seja plug and play. Essas placas antigas,
também chamadas de periféricos de legado, não aceitam que o Bios determine
quais endereços devem ocupar; elas simplesmente invadem o endereço para o
qual estejam configuradas.
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- Power Management Setup: Aqui estão reunidas todas as opções
relacionadas aos modos de economia de energia. Essas opções, de
desligamento do monitor, disco rígido, modo standby, etc. podem ser
configurados dentro do Windows, por isso não existe necessidade de
configurá-Ias aqui no Setup.
- Integrated Perlpherab (Features Setup): Esta é uma das sessões mais úteis
atualmente. Aqui você pode desabititar qualquer um dos dispositivos da placa
mãe, incluindo as portas IDE, a porta do drive de disquetes, porta de
impressora, portas seriais etc., além de configurar algumas outras opções e os
endereços de IRQ ocupados por esses dispositivos.
- IDE BDD Auto Deteedon (Deteet IDE Master/Slave, Auto mE): Ao instalar
um disco rígido novo, não se esqueça de usar esta opção para que o Bios o
detecte automaticamente.
- Hard Disks: Este item do Setup mostra os discos rígidos que estão instalados
no computador. Para detectar os discos instalados, basta usar a opção de IDE
HDD Auto-Detection, que se encontra na tela principal do Setup.
79
Geralmente esse item não aparece exatamente com o nome ''Hard
Disks". Nos BIOS Award com interface modo texto , por exemplo, aparece na
forma de uma tabela que mostra os parâmetros de cada disco instalado.
Nos BIOS AMI com interface gráfica, geralmente temos esse item
subdividido em Primary Master, Primary Slave, Secondary Master e Secondary
Slave, cada um exibindo as informações de um disco em particular.
- Halt On: Aqui podemos indicar qual procedimento o BIOS deverá tomar, caso
sejam detectados erros de hardware durante o POST. Ao ser encontrado
algum conflito de endereços (do modem com o mouse por exemplo), o sistema
poderá parar a inicialização e exibir na tela uma mensagem com o endereço
em conflito, para que possamos tentar resolvê-Io, ou mesmo ignorar o erro e
tentar inicializar o sistema, ignorando os problemas.
- All Erros: A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave
na máquina: teclado não presente, configuração errada do tipo de drive de
disquetes instalado ou mesmo um conflito entre dois dispositivos.
- All but Keyboard: A inicialização será interrompida por qualquer erro, menos
erros relacionados com o teclado. Mesmo que o teclado não seja encontrado, o
sistema inicializará normalmente.
80
- AlI but disk: Apesar da inicialização poder ser interrompida por qualquer
outro erro, serão ignorados erros relacionados com o drive de disquetes.
- All but disck/key: Serão ignorados erros relacionados tanto com o drive de
disquetes, quanto com o teclado.
Exercício:
81
MÓDULO 6 – MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES
6.1 Superaquecimento
82
Quanto maior o tamanho do dissipador de calor que vem acoplado à
ventoinha, melhor. As melhores ventoinhas para esses processadores são as
que têm lima presilha em forma de clipe metálico, que as prende firmemente ao
soquete do processador por meio de dois ganchos.
83
Quando isso acontece, há retenção de calor e o micro superaquece, pois o ar
quente existente dentro dele não consegue sair (veja o esquema da Figura
5.1.4). Se o seu micro possui a ventoinha invertida, você deve corrigir o
problema, abrindo a fonte e invertendo a posição dela. Se o micro ainda estiver
na garantia, peça ao vendedor para fazer essa correção para você, pois ,caso
contrário, você perderá a garantia do PC.
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painel frontal - pelo lado superior direito do gabinete, como mostra a Figura
5.1.8, em vez de deixá-Io completamente solto.
Para resolver esse tipo de problema, você poderá utilizar os seguintes meios:
Exercício:
85
Gabarito:
Módulo 1:
9 Memória na qual perde todos os dados por ela armazenados todas as vezes
em que desligamos o microcomputador.
Módulo 2:
Módulo 3:
Questão 1:
Questão 2:
9 3, 1, 2
Módulo 4:
Módulo 5:
Módulo 6:
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