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PELO EXTERIOR
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
ÍNDICE 1. DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS
O sector dos edifícios é responsável pelo consumo A Directiva nº 2002/91/CE, de 16 de Dezembro, relativa
de aproximadamente 40% da energia final na ao desempenho energético dos edifícios, estabelece
1. Desempenho energético dos edifícios 3
Europa. No entanto, mais de 50% deste consumo que os Estados membros da UE devem implementar
pode ser reduzido através de medidas de eficiência um sistema de certificação energética de forma a
2. Enquadramento regulamentar 4 energética, o que pode representar uma redução de informar o cidadão sobre a qualidade térmica dos
400 milhões de toneladas de CO2. edifícios, aquando da construção, da venda ou
3. O Sistema da Viero 6 do arrendamento dos mesmos, exigindo também
que o sistema de certificação energética abranja
3.1. Descrição do sistema 6
igualmente todos os grandes edifícios públicos e
3.2. Vantagens do sistema 8
edifícios frequentemente visitados pelo público. No
3.2.1. Vantagens construtivas 8 seguimento desta directiva, Portugal publicou um
3.2.2. Vantagens de sustentabilidade 9 conjunto de decretos-lei, nomeadamente:
3.3. Os componentes do sistema 10
3.4. Resumo dos vários Sistemas 16 •D
ecreto-Lei nº 78/2006, de 4 de Abril:
– Aprova o Sistema Nacional de Certificação
4. O Sistema e o projecto 17
Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios.
PONTES TÉRMICAS
5% PAVIMENTO
7%
2 3
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Em resultado da análise efectuada, o perito irá emitir O isolamento térmico da envolvente de um edifício é Valores da tabela de isolamento, mostrando os valores médios
um Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior uma componente muito importante no seu desempe-
(CE), com validade de 10 anos. nho energético.
do coeficiente U, obtido com diferentes espessuras de isolamento,
aplicado a diferentes tipos de paredes
A implementação do Sistema de Certificação Energéti- No tratamento da envolvente opaca das fachadas
ca a nível nacional pretende ser um importante instru- dos edifícios, quer sejam novos ou já existentes, o Sis- U com isolamento
mento no combate às alterações climáticas, contri- tema confere uma excelente prestação, na U sem
Tipo de parede espessura do EPS
buindo para uma maior racionalização dos consumos obtenção de bons níveis de isolamento térmico deste isolamento
energéticos dos edifícios e para a prossecução de elemento da fachada, permitindo de forma simples, o 30 mm 40 mm 50 mm 60 mm 70 mm 80 mm
uma das medidas do Programa Nacional para as Alte- enquadramento regulamentar e a obtenção de exce-
Parede simples de betão 20 cm
rações Climáticas (PNAC), a eficiência energética dos lentes resultados, com inequívoco contributo para a 3,52 0,93 0,75 0,62 0,54 0,47 0,42
(com revestimento interior de 1,5 cm)
edifícios, bem como para a obrigatoriedade de aplica- obtenção das condições de eficiência energética dos
ção de sistemas de energia renováveis de elevada edifícios. Parede simples de betão 25 cm
3,2 0,91 0,73 0,61 0,53 0,46 0,41
eficiência energética. (com revestimento interior de 1,5 cm)
O RCCTE estabelece regras que têm como objecto: As pontes térmicas planas e lineares são corrigidas Parede simples de bloco de betão 25 cm
1,93 0,77 0,64 0,55 0,48 0,42 0,38
(com revestimento interior 1,5 cm)
de forma simples, económica e com segurança no
•A
s exigências de conforto térmico, sejam de processo construtivo.
Paredes simples de bloco de betão leve 20 cm
aquecimento ou de arrefecimento e de ventilação, 1,46 0,68 0,57 0,5 0,44 0,4 0,36
(com revestimento interior 1,5 cm)
para que possam vir a ser satisfeitas sem dispêndio A utilização do Sistema permite obter
excessivo de energia; coeficientes de transmissão térmica (U) das zonas
Parede bloco termoargila de 29 cm
não correntes da envolvente opaca vertical, incluindo 1,06 0,58 0,5 0,44 0,4 0,36 0,33
(com revestimento interior de 1,5 cm)
•A
minimização das situações patológicas nos ele- zonas de ponte térmica plana, (nomeadamente
mentos de construção provocadas pela ocorrên- pilares, vigas e caixas de estore), mais equilibrados
Parede dupla (11 cm + 11 cm de tijolo vazado)
cia de condensações superficiais ou internas, com em relação ao U das zonas correntes, obtendo-se, com caixa de ar de 5 cm
1,31 0,65 0,55 0,48 0,43 0,38 0,35
potencial impacto negativo na durabilidade dos ele- sem dificuldades, a relação de 2 x U das zonas não
mentos de construção e na qualidade do ar interior. correntes, de valores iguais ou inferiores ao U das
Parede dupla (11 cm + 11 cm de tijolo vazado)
zonas correntes (nº 2 do anexo IX do RCCTE). com caixa de ar de 5 cm + isolamento térmico 0,64 * 0,43 0,38 0,35 0,32 0,29 0,27
O revestimento das zonas opacas das fachadas de Wallmate com 30 mm
com o Sistema da Viero, permite de forma A utilização do Sistema permite, com
fácil obter os requisitos regulamentares para paredes mais simples e menos espessas, a obtenção * Neste calculos, foi considerado o reboco exterior com 1,5 cm
estas zonas, e dar contributo importante para o dos valores para os coeficientes de transmissão
enquadramento regulamentar das necessidades térmica de referência em zonas correntes dos
nominais de energia na obtenção dos níveis de elementos da envolvente exterior vertical opaca. No enquadramento regulamentar, o Sistema é vantajoso na relação custo vs desempenho.
conforto exigidos.
4 5
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
3. O SISTEMA DA VIERO
Isolamento T
ér
m ic
3 2
o
pe
lo E
4
xterior
5
1
6 7
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
3.2. Vantagens do sistema
A utilização do Sistema para tratamento da 4. Reabilitação de fachadas degradadas 3.2.2. VANTAGENS DE SUSTENTABILIDADE 3. Maior conforto térmico
envolvente opaca vertical dos edifícios novos ou Trata-se de um sistema particularmente adequado A melhoria do conforto térmico de Verão, igualmente
existentes, correctamente integrado no sistema na reabilitação na medida em que a colocação em 1. Diminuição do custo da energia devido ao aumento da inércia térmica interior,
global de construção, nas suas várias vertentes, tem obra é feita pelo exterior. Este sistema de isolamento, oferece a possibilidade atendendo a que as paredes têm um papel de
as seguintes vantagens: de alcançar uma temperatura mais estável, no regulação de temperatura, absorvendo calor nas
5. Facilidade de aplicação interior da construção, permitindo economizar horas mais quentes do dia, para o restituir durante
3.2.1. VANTAGENS CONSTRUTIVAS A simplicidade da colocação em obra e a ausência energia, devido à redução da necessidade de a noite.
de utilização de equipamentos especializados são aquecimento ou arrefecimento do meio ambiente
1. Ganho de área de construção os factores-chave para o aconselhamento deste interior. Há, portanto, um aumento do conforto
Permite a diminuição da espessura das paredes, sistema. fisiológico para os moradores, que se reflecte numa
com o consequente aumento da área habitável; redução da factura energética e emissões de CO2.
quando utilizado em obra nova dispensa a execu- 6. Correcção das pontes térmicas
ção de uma parede dupla, economizando assim A redução das pontes térmicas, permite obter
espaço interior e custos, com a ausência de o mesmo coeficiente de transmissão global da
caixa-de-ar. O sistema pode ainda ser aplicado envolvente que outras soluções construtivas,
directamente sobre tijolo ou blocos de cimento, utilizando uma espessura de isolamento térmico
economizando assim a construção pela ausência mais reduzida. Contribui, também, para o aumento
da camada de reboco. da durabilidade das fachadas, que se encontram
protegidas dos agentes climáticos e atmosféricos
(choque térmico, água líquida, radiação solar, etc.).
8 9
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3.3. OS COMPONENTES DO SISTEMA
1. PRODUTO DE COLAGEM
Poliisocianurato (PIR)
Placas isolantes em poliisocianurato rígido, com uma densidade de 35 Kgs/m3.
Cimento Portland Caracteriza-se pela sua resistência ao envelhecimento, baixa absorção à água,
Tipo 32,5 ou 42,5 deve ser adicionado nas seguintes proporções: 25 Kgs por cada 25 Kgs de Adesan CPS-B (=100%). excelente resistência à compressão e óptima estabilidade dimensional sob condições
de temperatura e humidade. O poliisocianurato possui uma classificação de reacção
ao fogo E e uma condutibilidade térmica (λ) de 0,024 W/mºc.
2. ISOLANTES
10 11
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3. ARMADURA
Vieroquartz
Em alternativa à utilização do primário ACQ, pode utilizar-se o
4. PRODUTO DE BASE
Vieroquartz diluído na proporção 1:1 com água, sobre a camada de base.
Adesan CPS-B, misturado com 100% cimento portland (mesma mistura usada como produto de colagem), ou
alternativamente, Adesan CPV 22 (misturado com 17% de água).
A colagem de base consiste num barramento sobre o isolante, de modo a cobrir totalmente a rede. Deverão ser
aplicados reforços, sobretudo em cantos de vãos e caixas de estore, de rede de fibra de vidro e anti-alcalina a
45º, com sobreposições de 10 cm nos cantos e de 15 a 20 cm nas zonas de choque.
Prymer PGM
Primário de elevada opacidade e cobertura, com alto poder
de enchimento.
5. PRIMÁRIO
Prymer SE (Reabilitação)
O Prymer SE é uma subcapa para todas as superfícies internas
e externas, especialmente indicado para suportes altamente
Vierogrip Fine
degradados, deteriorados e/ou absorventes. Penetra em profundidade
Primário de enchimento particularmente indicado como demão
no suporte eliminando toda a absorção. Possui, ainda, um óptimo efeito
intermédia de suportes mal acabados antes da aplicação de
consolidante.
revestimentos de silicatos.
De notar que, a função do primário é regularizar a absorção e melhorar a aderência da camada de acabamento.
12 13
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6. ACABAMENTOS Acabamento Silicato
A camada de revestimento contribui para a protecção do sistema contra os agentes climatéricos, bem como É um revestimento mineral à base de silicatos, de aspecto talochado. Este tipo de acabamento encontra-se
para o aspecto decorativo do sistema. disponível numa gama de produtos:
Não deverão ser utilizadas cores cujo coeficiente de absorção da radiação solar seja >0,7, excepto se as
fachadas estiverem protegidas da radiação solar (directa ou indirectamente). O Sistema pode utilizar
Visolsilica OT F Fino
vários tipos de revestimentos, dos quais destacamos:
Diâmetro médio do grão: 1 mm
Acabamento com Homologação no Sistema
Acabamento Mineral EPS, com adesivo em Pó, ETA 11/0180
O Stucco Flexível Fino Mate é um produto que foi desenvolvido Classificação da Reacção ao Fogo B-S1, d0
especialmente para oferecer elevadas possibilidades de acabamento
com as tecnologias mais avançadas na protecção e impermeabilização
Visolsilica OT EF Extrafino
do Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior.
Diâmetro médio do grão: 0,7 mm
Este acabamento é extremamente flexível, com uma grande capacidade
Acabamento com Homologação no Sistema
de deformação. Destaca-se como um produto altamente impermeável à
EPS, com adesivo em Pó, ETA 11/0180
água da chuva e com uma elevada capacidade de auto limpeza. Trata-se
Classificação da Reacção ao Fogo B-S1, d0
de um produto com características de permeabilidade ao vapor de água.
180
Ó
EPS-P
/0
HO
M
11
OL
O G A D O E TA
71
/0 1
Acabamento Acrílico ASTA
EPS-P
HO
M
05
OL
É um revestimento contínuo de alta qualidade, à base de areias de TA
O G AAssim,
D O E deve proceder-se ao acabamento com Visolsilica OT da Viero, com prévia aplicação de Silica Fondo SD só,
quartzo. Este tipo de acabamento encontra-se disponível numa gama ou misturado com Silica Paint 1:1. Opcionalmente pode ser prevista a aplicação de Silica Paint, na mesma cor do
de texturas e cores que permitem responder a todo o tipo de exigências Visolsilica OT, para garantir uma maior resistência fungicida da superfície e melhor desempenho desta à depo-
arquitectónicas. sição de sujidades, por diminuição do atrito superficial. Esta aplicação é aconselhada sobretudo nas fachadas
com exposição a Norte, ensombradas e em zonas com elevados teores de humidade durante o Inverno.
Visolplast RST Aspecto rústico, médio
Diâmetro médio do grão: 1,8 mm
Acabamento com Homologação no Sistema
Acabamento Acrilo-Siloxânico
EPS, com adesivo em Pasta, ETA 05/0171 É um revestimento contínuo espatulável de elevada resistência a condições alcalinas e agentes atmosféricos
agressivos. Garante a estabilidade das cores que estão particularmente expostas à radiação solar e à intempérie.
Visolplast RSTF Aspecto rústico, fino
Acabamento com homologação no sistema EPS, com adesivo em pó, ETA 11/0180.
Diâmetro médio do grão: 1,2 mm
180
M
11
OL
O G A D O E TA Diâmetro médio do grão: 1,5 mm
71
M extra fino
05
180
Visolplast VLB 1,2-S AG Aspecto talochado, estrutura cheia, fino Ó
EPS-P
/0
HO
M
11
Diâmetro médio do grão: 1,2 mm OL
O G A D O E TA
71
/0 1
Visolplast Siena Aspecto arranhado, fino ASTA
EPS-P
HO
M
05
OL
O G A D O E TA
14 15
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4. O sistema e o projecto
Adesan EPS Adesan Rede VISOLPLAST RST Para uma correcta aplicação do Sistema , 1 base de edifícios novos ou antigos deve ser ve-
A
Prymer ACQ ETA 05/0171 —
EPS pasta CPS-B 100 CPS-B 160 grs (Acrílico) deverá ter-se em conta os seguintes aspectos: rificada em todos os pontos para assegurar que
Adesan EPS Adesan Rede VISOLSILICA OT está nas melhores condições e é adequado para
Silica Fondo — — ertifique-se que a base está em condições e é
C
EPS pasta CPS-B 100 CPS-B 160 grs (Silicato) receber a massa adesiva, o peso e o acabamen-
apropriada para receber o peso da massa adesiva to final do sistema de isolamento (mínimo 3 da
VISOLSILICA OT
VIEROGRIP F
(Silicato)
B, s1, do e do acabamento final do sistema de isolamento. N/cm2 de aderência). A base deve estar seca e livre
Adesan EPS Adesan Rede
ETA 11/0180 de poeiras, óleos e restos de tintas ou revestimen-
EPS PÓ CPV 22 100 CPV 22 160 grs VIEROSILAX 1,5
Prymer PGM
(Acrilo-Siloxanico)
— Certifique-se que a base está livre de humidades. tos anteriores. A superfície deverá estar suficiente-
mente nivelada, uniforme e qualquer irregularidade
VISOLPLAST RST
Prymer PGM
(Acrílico) T odo o trabalho deverá ser efectuado por aplica- ou imperfeição deverá ser removida antes do início
Adesan EPS Adesan Rede
CPV 22 100 CPV 22 160 grs
— — dores experientes, com condições climatéricas da aplicação. A temperatura ambiente para aplica-
EPS PÓ STUCCO FLEXÍVEL
—
MATE (Mineral) não inferiores a 5ºC. Não deverá ser executado na ção e secagem deve oscilar entre os +5ºC e +30ºC e
presença de vento, chuva ou sobre a incidência H.R. abaixo dos 80%.
VISOLSILICA OT
VIEROGRIP F directa dos raios solares, ou quando a previsão da
(Silicato)
temperatura for inferior a 5ºC depois da aplicação e 2 ixar o suporte metálico numa posição elevada na
F
Adesan Adesan Rede STUCCO FLEXÍVEL
ACE — — — antes do endurecimento do produto. Com tempera- base da parede.
CORTIÇA CPV 22 CPV 22 160 grs MATE (Mineral)
turas superiores a 30ºC é aconselhável protecção
VIEROSILAX 1,5
Prymer PGM solar. isturar o Adesan CPS-B massa adesiva com 100%
M
(Acrilo-Siloxanico) 3
Adesan Adesan
de cimento Portland e o Adesan CPV 22 misturar
CPS-B CPS-B aconselhável a utilização do acabamento apenas
É com a quantidade específica de água. Para obter
VISOLPLAST RST
Prymer ACQ com cores claras o que ajudará a reflectir o calor
Adesan Adesan Rede (Acrílico) uma pasta homogénea, usar meios mecânicos. A
XPS — — e significará uma baixa da temperatura final do
XPS CPV 22 CPV 22 160 grs mistura permanecerá trabalhável durante cerca
sistema. Cores escuras (com um coeficiente de de 4 horas.
Adesan Adesan STUCCO FLEXÍVEL
— absorção solar superior a 0,7) apenas deverão ser
CPV 22 CPV 22 MATE (Mineral)
aplicadas em áreas devidamente protegidas dos
Adesan Adesan VISOLPLAST RST 4
Prymer ACQ raios solares demasiado incisivos.
CPS-B CPS-B (Acrílico)
VISOLSILICA OT
VIEROGRIP F m nenhuma circunstância, deverão ser introduzi-
E
(Silicato)
dos aditivos ou substâncias estranhas no produto,
Adesan Lã de Adesan Rede VIEROSILAX 1,5
LÃ DE Prymer PGM — — caso não sejam claramente indicadas nas instru-
CPV 22 Rocha CPV 22 160 grs (Acrilo-Siloxanico)
ROCHA
ções.
STUCCO FLEXÍVEL
—
MATE (Mineral)
16 17
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4.3. A
PLICAÇÃO DO SISTEMA
O Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior – da Viero – é bastante fácil de aplicar:
4 Usar placas de poliestireno expandido* de 6 Após 48 horas da aplicação das placas de isola-
A Fixar o perfil metálico de suporte das placas numa posição elevada na
20 Kgs/m3 de densidade, tamanho 100x50 cm, mento e antes de 30 dias, aplicar uma camada A
base da superfície antes de aplicar a primeira fila da placa de isolante.
espessura variável de 3 a 8 cm segundo padrões de Adesan CPS-B ou CPV 22 com uma talocha de
O perfil de arranque deverá ser colocado no mínimo a uma distância de
da UNI7819.88. Fixar as placas ao suporte com 6 mm (talocha n.º 1) e trabalhando a partir do topo
5 cm do solo.
massa adesiva. Na presença de irregularidades da parede, mergulhar a rede 160 grs. As
inferiores a 10 mm, usar a talocha dentada 15x10 sobreposições deverão ter 10 cm. Nos cantos, a
mm (talocha n.º 3) para aplicar a mistura a toda a rede deverá contornar a aresta em pelo menos
superfície das placas isolantes. Em locais em que 15-20 cm. É necessário reforçar os cantos dos vãos
as irregularidades ultrapassem os 10 mm, utilizar de janelas, portas, etc., ou seja, zonas consideradas
o método de aplicação da mistura por pontos (8 críticas. Devem ser usados pedaços de rede numa
pontos por placa) e no perímetro das placas. As segunda camada com uma inclinação de 45º relati-
placas deverão ser colocadas horizontalmente e vamente às arestas do vão.
niveladas e contrafiadas em relação à fiada anterior.
Se for recomendado a fixação mecânica, usar 8 7 Depois da superfície estar convenientemente seca,
B Misturar o produto Adesan CPS-B com 100% de cimento Portland, ou
buchas/m2 e fixar após 24 horas da aplicação das dar outra demão de Adesan CPS-B ou CPV 22 até B
o produto Adesan CPV 22 misturar com 17% de água. Para obter uma
placas. Assegurar que entram pelo menos 3 mm na obter um suporte uniforme. Deixar secar pelo menos
pasta homogénea, utilizar um meio mecânico. A mistura permanecerá
superfície. 48 horas.
trabalhável durante cerca de 4 horas.
5 plicar as cantoneiras de alumínio nas arestas,
A 8 Aplicar uma camada de primário (no caso
utilizando a mistura adesiva para a fixação. Alisar de seleccionar o acabamento mineral como
eventuais áreas salientes e preencher quaisquer revestimento final, não é necessário). Aplicar o
aberturas apenas com tiras de poliestireno para revestimento final na sua textura e cor previamente
uniformizar a fachada. seleccionadas.
18 19
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
D Aplicar a mistura previamente preparada sobre as placas. Na presença F Em caso de condições difíceis de aderência, a fixação mecânica é
D F
de irregularidades inferiores a 10 mm, utilizar uma talocha dentada aconselhada. Neste caso utilizar 8 buchas/m2 e aplicar 24 horas depois
15x10 mm (talocha n.º 3) para aplicar a mistura em toda a superfície das da colagem das placas.
placas isolantes. Em fachadas em que as irregularidades ultrapassem os
10 mm, utilizar o método de aplicação da mistura por pontos (8 pontos
D
por placa). Em nenhuma circunstância deve ser aplicada nos topos das
placas para evitar a ponte térmica.
F F F
E
E Aplicar as placas isolantes no suporte com as arestas ligeiramente
salientes e pressionar até estarem devidamente seguras. Aplicar as
placas com as juntas verticais desencontradas, iniciando cada fiada
ora uma placa inteira ora com meia placa. Controlar a uniformidade da
superfície com um nível. Alisar eventuais áreas salientes e preencher
quaisquer aberturas apenas com tiras da placa isolante para uniformizar
a fachada. G
G Aplicar as cantoneiras de alumínio nas arestas com 90º, utilizando a
G
E E
20 21
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
H Após 48 horas da aplicação das placas de isolamento, aplicar uma J Depois da superfície estar convenientemente seca, dar outra demão de Adesan CPS-B ou CPV 22, até obter
H
camada de Adesan CPS-B ou CPV 22 com uma talocha de 6 mm (talocha um suporte uniforme. Deixar secar pelo menos 48 horas.
n.º 1) e trabalhando a partir do topo da parede, incorporar a rede
160 grs/m2, anti-alcalina. Todas as sobreposições deverão ter pelo menos
10 cm. Nos cantos, a rede deverá contornar a aresta em pelo menos
15-20 cm.
K
K Aplicar uma camada de Prymer ACQ, diluída em 5 partes de água
H H limpa, ao longo de toda a superfície e deixar secar correctamente. Em
alternativa pode aplicar-se uma camada de Vieroquartz (diluído 1:1) à cor do
acabamento final. Aplicar o acabamento e cor previamente seleccionadas
seguindo as instruções de aplicação de cada tipo.
22 23
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
4.4. C
ÁLCULO DO CUSTO DO SISTEMA 4.5. P
ORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA
Orientação a seguir, na estimativa do custo do m2 do Sistema de Isolamento Térmico da Viero
Placas de Lã de rocha
1,1 m2/m2
espessura de .............. cm
Rede 160 grs, anti-alcalina 1,2 m2/m2 Zona não acessível ao público
PORMENOR 2
Prymer ACQ cerca de 0,03 Lt./m2
A Base de arranque do sistema - perfil com goteira.
primários
a
VISOLSILICA OT TIPO** cerca de 2 a 3 Kgs/m2
z
24 25
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
Zona não acessível ao público
PORMENOR 3 PORMENOR 5
A Base de arranque do sistema - dobragem da armadura. Base de arranque do sistema sobre uma varanda.
15 mm
z ≥
10 cm
≥ 0,5 mm
10 mm
PORMENOR 4 PORMENOR 6
A Base de arranque do sistema - armadura dupla. Base de arranque do sistema acima de uma cobertura plana.
25 mm
d ≥
5 mm
a ≥
15 mm
z ≥
≥ 0,5 mm
d
a
26 27
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
PORMENOR 7 PORMENOR 9
Isolamento de uma parede enterrada em continuidade com Limite superior do Sistema em empenas.
Sistema na base de arranque.
15 mm
z ≥
z
A
70 cm
PORMENOR 8 PORMENOR 10
Pingadeira. Limite superior com platibandas.
astique
1 M
28 29
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
PORMENOR 12 Armadura dobrada sob o perfil perfurado
PORMENOR 15
A Ligação de orifícios de ventilação com o Sistema .
Limite lateral do Sistema .
astique
1 M
Sem perfil
2 1
astique
1 M 20 cm
d2 ≥
d1
PORMENOR 14 PORMENOR 17
Cunhal exterior do Sistema . Ângulo do Sistema .
30 31
SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
Corte vertical Corte horizontal
PORMENOR 18A PORMENOR 19b
Caixilharia de madeira na face exterior da parede. Caixilharia em madeira na face interior da parede.
Corte horizontal
PORMENOR 18B 5 PORMENOR 20
Caixilharia de madeira na face exterior da parede. Reforço da resistência mecânica no embasamento dos
edifícios.
stanquidade ao ar
1 E
1 oliestireno
1 P
stanquidade a água
2 E 1
2
astique
4 M
6
arramento de Adesan CPS-B da Viero armado com rede
5 B 160 grs.
3
2
ucha tipo izp
6 B
Corte vertical
PORMENOR 19a
Caixilharia em madeira na face interior da parede.
32 33
www.viero.com.pt
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