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LUIZ FERNANDO TOMASI


KEPPEN

EDITAL Nº 001/2023
ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA CARREIRA DA
MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARANÁ

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ,


DESEMBARGADOR LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com os dispositivos da Constituição Federal vigente, da Constituição
Estadual, da Resolução nº 75/2009 do CNJ e suas alterações, torna público que estarão
abertas, de 11 de setembro de 2023 a 10 de outubro de 2023, as inscrições do concurso
público para provimento de 27 (vinte e sete) vagas para o cargo de Juiz Substituto de acordo
com o disposto no presente Edital.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O Concurso Público reger-se-á pelo disposto no Regulamento do Concurso da


Magistratura, aprovado pelo Conselho da Magistratura em 9 de dezembro de 2022, com as
alterações aprovadas pelo Conselho da Magistratura em 7 de julho de 2023, no que couber,
e neste Edital, sendo executado sob a responsabilidade da Fundação Getulio Vargas,
doravante denominada FGV.
1.2 O Concurso Público destina-se ao provimento de 27 (vinte e sete) vagas para o
cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, bem como aqueles que
vierem a surgir durante o período de validade do certame, desde que haja necessidade do
serviço e disponibilidade orçamentária e financeira.
1.2.1 Das vagas estabelecidas, 5% (cinco por cento) delas são reservadas às pessoas com
deficiência, nos termos da Lei Estadual nº 18.419/2015 e das disposições específicas deste
Edital.
1.2.2 Das vagas estabelecidas, 20% (vinte por cento) delas são reservadas aos candidatos
negros, nos termos da Resolução nº 203/2015 do CNJ e das disposições específicas deste
Edital.
1.3 As inscrições provisória e definitiva, feitas em duas etapas distintas, implicarão a
concordância plena e integral com os termos deste Edital, seus anexos, eventuais alterações
e a legislação vigente.
1.4 A inscrição preliminar habilitará o(a) candidato(a) a prestar as provas escritas, nos
termos deste Edital.

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1.5 A inscrição definitiva habilitará o(a) candidato(a) a prestar as provas de sustentação
oral e a ter avaliados os seus títulos, nos termos deste Edital.
1.6 Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar o presente Edital, mediante e-mail
para o endereço concursotjpr2023@fgv.br em até 5 (cinco) dias após o término do prazo para
a inscrição preliminar ao concurso, sob pena de preclusão.

2. DA COMISSÃO DO CONCURSO

2.1 A Comissão do Concurso para provimento de cargos de Juiz Substituto do Estado do


Paraná, designada pela Resolução nº 385-OE, de 27 de março de 2023, veiculada no Diário
da Justiça Eletrônico do dia 2 de maio de 2023, é composta pelos seguintes membros:
Desembargadora SÔNIA REGINA DE CASTRO, como Presidente, Desembargadora
ÂNGELA KHURY, Desembargador JOSCELITO GIOVANI CÉ, Desembargador HAMILTON
RAFAEL MARINS SCHWARTZ, Doutora FERNANDA KARAM DE CHUEIRI SANCHES, Juíza
Auxiliar da Presidência, Doutora GRACIELA IURK MARINS, advogada representante da
OAB/PR (titular), Doutora SABRINA MARINA FADEL BECUE, advogada representante da
OAB/PR (suplente), Doutora JACQUELINE BATISTI, Procuradora de Justiça representante
do MPPR (titular), e Doutor WILDE SOARES PUGLIESE, Promotor de Justiça representante
do MPPR (suplente).
2.1.1 A Comissão do Concurso contará com o apoio técnico especializado da Fundação
Getulio Vargas para elaboração e correção da prova objetiva seletiva, para organização e
logística (primeira e segunda etapas) e para acompanhamento do certame até a fase final. A
Comissão do Concurso contará com uma Secretaria composta por servidores do Tribunal de
Justiça especialmente designados para ordenar os trabalhos.
2.1.2 Aplicam-se à composição da Comissão do Concurso os motivos de suspeição e
impedimento previstos no Código de Processo Civil (arts. 144 e 145), na Resolução nº 75/2009
do CNJ e no Regulamento do Concurso.
2.1.3 O Presidente do Tribunal de Justiça poderá editar ato normativo, ad referendum do
Órgão Especial, para a substituição de membro da Comissão do Concurso, nos casos de
afastamento, inclusive nos de impedimento ou suspeição.
2.1.4 A Presidente da Comissão do Concurso poderá designar Comissões Examinadoras
para as provas do Concurso.
2.1.5 Os candidatos poderão impugnar fundamentadamente, no prazo de 5 (cinco) dias
úteis após a publicação da relação dos candidatos inscritos, a composição da Comissão do
Concurso, mediante petição escrita, por meio do endereço eletrônico

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concursotjpr2023@fgv.br, dirigida à Presidente da Comissão de Concurso.

3. DO CONCURSO

3.1 As provas serão realizadas no Estado do Paraná, preferencialmente na cidade de


Curitiba.
3.2 Caso o número de candidatos inscritos exceda a oferta de lugares existentes na
cidade de Curitiba, a Fundação Getulio Vargas se reserva o direito de alocá-los em cidades
próximas, não assumindo, entretanto, qualquer responsabilidade quanto ao deslocamento e à
hospedagem dos candidatos.
3.3 Todos os horários definidos neste Edital, em seus anexos e em comunicados oficiais
têm como referência o horário oficial da cidade de Brasília-DF.
3.4 O concurso será composto pelas seguintes etapas:
ÁREA DE
ETAPA PROVA/TIPO FORMA CARÁTER PESO
CONHECIMENTO
Bloco I:
Direito Civil;
Direito Processual Civil;
30 questões
Direito do Consumidor;
e Direito da Criança e
do Adolescente.
Bloco II:
Direito Penal;
Direito Processual
Objetiva Eliminatório e
1ª fase Penal; Direito 1
Seletiva (P1) classificatório
Constitucional; Direito
Eleitoral; e
Juizados Especiais, 40 questões
Código de Normas da
Corregedoria-Geral da
Justiça e Código de
Organização e Divisão
Judiciárias do Estado
do Paraná.

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Bloco III:
Direito Empresarial;
Direito Tributário;
Direito Ambiental;
Direito Administrativo;
30 questões
Direito Previdenciário;
Noções Gerais de
Direito e Formação
Humanística; e
Direitos Humanos.

Quaisquer áreas de 2 questões


Discursiva (P2)
conhecimento dissertativas e 6
constantes dos Anexos questões
III e IV deste Edital. discursivas
Eliminatório e
2ª fase 3
classificatório
1 sentença de
Quaisquer áreas de natureza cível e
Prática de
conhecimento 1 sentença de
Sentenças (P3)
constantes dos Anexos natureza
III e IV deste Edital. criminal
I — Inscrição definitiva,
sindicância da vida
pregressa e
investigação social do
candidato;
3ª fase Eliminatório
II — Exames de
sanidade física e
mental;
III — Exame
Psicotécnico

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Quaisquer áreas de
Pontos
4ª conhecimento Eliminatório e
Oral (P4) Específicos 2
Etapa constantes dos Anexos classificatório
para prova oral
III e IV deste Edital.
5ª fase Títulos (P5) Classificatório 1

3.5 As provas versarão sobre os conteúdos programáticos (Anexo IV) das seguintes
disciplinas:
a) primeira etapa: Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito do Consumidor,
Direito da Criança e do Adolescente, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito
Constitucional, Direito Eleitoral, Juizados Especiais, Código de Normas da
Corregedoria-Geral da Justiça, e Código de Organização e Divisão Judiciárias do
Estado do Paraná, Direito Empresarial, Direito Tributário, Direito Ambiental, Direito
Administrativo, Direito Previdenciário, Noções Gerais de Formação Humanística e
Direitos Humanos;
b) segunda e quarta etapas: Direito Civil; Direito Processual Civil; Direito do
Consumidor; Direito da Criança e do Adolescente; Direito Penal; Direito Processual
Penal; Direito Constitucional; Direito Eleitoral; Juizados Especiais; Direito
Empresarial; Direito Tributário; Direito Ambiental; Direito Administrativo; Direito
Previdenciário; Noções Gerais de Direito e Formação Humanística; e Direitos
Humanos.
3.6 Os resultados, depois de disponibilizados no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), serão
divulgados na internet, no seguinte endereço eletrônico:
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
3.7 Será considerado aprovado para provimento do cargo o candidato que for habilitado
em todas as etapas do concurso.
3.8 Será eliminado do certame o candidato que:
a) não comparecer à prova;
b) for encontrado, durante a realização da prova, portando qualquer aparelho
eletrônico, como telefone celular, smartphone, relógio digital, tablet, máquina de
calcular, computador portátil, ou qualquer outro meio eletrônico de comunicação,
inclusive palms, pagers ou similares, e máquina datilográfica dotada de memória,
mesmo que desligados ou sem uso;

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c) for colhido em flagrante comunicação com outro candidato ou com pessoas
estranhas, oralmente ou por escrito;
d) durante o período de realização da Prova Objetiva Seletiva estiver portando
armamentos ou utilizar livros, códigos, manuais, impressos ou anotações;
e) não obtiver classificação, observado o redutor previsto no subitem 11.5.3 deste
Edital, ficando assegurada a classificação dos candidatos empatados na última
posição;
f) for considerado inapto na terceira etapa;
g) não atingir a pontuação mínima na Prova Oral;
h) for excluído da realização da prova por comportamento inconveniente, a critério
da Comissão do Concurso;
i) incorrer em qualquer das hipóteses de eliminação previstas neste Edital;
j) não comparecer munido de documento oficial de identificação à realização de
quaisquer das provas escritas ou oral, no dia, hora e local designados.
3.9 A participação do candidato em cada etapa ocorrerá, necessariamente, após
habilitação na etapa anterior.

4. DOS REQUISITOS BÁSICOS PARA A INVESTIDURA DO CARGO

4.1 A denominação do cargo, o valor da taxa de inscrição e o número de vagas para o


Tribunal de Justiça do Estado do Paraná estão estabelecidos na tabela a seguir:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
Valor da taxa de
Requisitos de escolaridade
inscrição
Nível Superior – Direito R$ 306,17
QUADRO DE VAGAS
Cargo Ampla Candidatos com Candidatos Total de vagas
concorrência deficiência negros
Juiz 21 1 5 27
Substituto

4.2 Das vagas ofertadas no subitem anterior, serão reservadas:


a) 5% (cinco por cento) às pessoas com deficiência, desde que a deficiência seja
compatível com as atribuições do cargo, nos termos assegurados pelo inciso VIII do

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art. 37 da Constituição Federal e pela Lei Estadual nº 18.419/2015;
b) 20% (vinte por cento) aos negros, nos termos previstos na Lei nº 12.990, de 9
de junho de 2014, e na Resolução nº 203, de 23 de junho de 2015, do Conselho
Nacional de Justiça.
4.2.1 Caso a aplicação dos percentuais de que trata o subitem 4.2 deste Edital resulte em
número fracionado, este será elevado até o primeiro número inteiro subsequente, em caso de
fração igual ou maior que 0,5, ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em
caso de fração menor que 0,5, nos termos do § 2º do art. 2º da Resolução nº 203/2015, do
CNJ.
4.2.2 As vagas reservadas às pessoas com deficiência e aos negros não preenchidas
serão revertidas aos demais candidatos de ampla concorrência, observada rigorosamente a
ordem de classificação.
4.3 O concurso terá validade de 2 (dois) anos, prorrogável, por igual período, e alcançará
as vagas constantes neste Edital e aquelas que eventualmente surgirem durante seu prazo
de validade, observados os mesmos critérios de reserva de vagas a pessoas com deficiência
e negros.
4.4 Para concorrer às vagas de ingresso o candidato deverá atender, cumulativamente,
aos seguintes requisitos:
a) ser brasileiro nato ou naturalizado, ou ter naturalidade portuguesa amparada
pelo Decreto nº 70.391/1972;
b) ter idade mínima de 18 anos completos;
c) ter menos de 65 anos na data da posse;
d) ter concluído o curso de bacharelado em Direito, em instituição pública ou
particular reconhecida pelo MEC;
e) haver exercido atividade jurídica pelo período mínimo de 3 (três) anos, contados
a partir da obtenção do grau de bacharel em Direito, nos termos do art. 93, I, da
Constituição Federal;
f) estar em pleno gozo dos direitos civis e políticos;
g) estar quite com as obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, também com
as militares;
h) não ter sido condenado a pena privativa de liberdade transitada em julgado ou
qualquer outra condenação criminal ou civil incompatível com o exercício do cargo;

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i) estar apto fisicamente e mentalmente para o exercício das atribuições do cargo,
não sendo, inclusive, pessoa com deficiência incompatível com as atribuições deste,
fato apurado por meio de órgão médico oficial;
j) conhecer e estar de acordo com as exigências contidas neste Edital;
k) obter aprovação em todas as etapas do Concurso;
l) autorizar a Comissão de Concurso a realizar investigações reservadas para
verificar se foram preenchidos os requisitos indispensáveis ao exercício da
magistratura.

5. DA RESERVA DE VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

5.1 As pessoas com deficiência que declararem tal condição no momento da inscrição
preliminar terão reservadas 5% (cinco por cento) do total das vagas, na forma dos itens 4.1 e
4.2 deste Edital.
5.2 Serão consideradas pessoas com deficiência aquelas que se enquadrarem no art. 3º
e parágrafo único da Lei Estadual nº 18.419/2015, art. 2º da Lei Federal nº 13.146/2015 e nas
categorias discriminadas no art. 4º, do Decreto nº 3.298/1999, com as alterações introduzidas
pelo Decreto Federal nº 5.296/2004, no § 1º do art. 1º da Lei Federal nº 12.764, de 27 de
dezembro de 2012 (Transtorno do Espectro Autista), e as contempladas pelo Enunciado da
Súmula nº 377 do Superior Tribunal de Justiça (STJ): “O portador de visão monocular tem
direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes”, observados
os dispositivos da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ratificados pelo Decreto Federal nº 6.949/2009.
5.3 O candidato que desejar concorrer na condição de pessoas com deficiência deverá
marcar a opção no link de inscrição e enviar o atestado médico, devidamente assinado e com
o respectivo número do registro do profissional de saúde – imagem do documento original, da
cópia autenticada em cartório ou da cópia simples – em campo específico no link de inscrição,
das 16h do dia 11 de setembro de 2023 até às 16h do dia 10 de outubro de 2023, horário
oficial de Brasília/DF, no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
5.3.1 Somente serão aceitos os documentos enviados nos formatos PDF, JPEG e JPG,
cujo tamanho não exceda 5 MB. O candidato deverá observar as demais orientações contidas
no link de inscrição para efetuar o envio da documentação.
5.3.2 O atestado médico deverá conter:

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a) a espécie e o grau ou nível da deficiência, com expressa referência ao código
correspondente da Classificação Internacional de Doença – CID, bem como a causa
da deficiência;
b) a indicação de órteses, próteses ou adaptações, se for o caso;
c) a deficiência auditiva, se for o caso, hipótese em que o atestado deverá estar
acompanhado de audiometria recente;
d) a deficiência múltipla, constando a associação de duas ou mais deficiências, se
for o caso;
e) a deficiência visual parcial, se for o caso, devendo o laudo estar acompanhado
de acuidade em AO (ambos os olhos), patologia e campo visual.
5.3.3 A não apresentação, no ato de inscrição, de qualquer um dos documentos
especificados no subitem anterior, bem como o não atendimento das exigências ou condições
exigidas neste Edital, implicará o indeferimento do pedido de inscrição no sistema de reserva
de vaga. Nesse caso, o candidato, automaticamente, concorrerá às vagas com os demais
inscritos, não portadores de deficiência, desde que preenchidos os outros requisitos previstos
neste edital.
5.4 O candidato inscrito na condição de pessoa com deficiência poderá requerer
atendimento especial, conforme estipulado no item 9 deste Edital, indicando as condições de
que necessita para a realização das provas.
5.5 A relação dos candidatos que tiverem a inscrição deferida para concorrer na condição
de pessoas com deficiência será divulgada no endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
5.6 O candidato cujo pedido de inscrição na condição de pessoa com deficiência for
indeferido poderá interpor recurso no prazo de 2 (dois) dias úteis, a contar do primeiro dia útil
subsequente ao da divulgação do resultado da análise dos pedidos, mediante requerimento
dirigido à Fundação Getulio Vargas, por meio do endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
5.7 O candidato que, no ato da inscrição, declarar-se pessoa com deficiência, se
aprovado no Concurso Público, figurará em lista de classificação geral e também em lista
específica de candidatos na condição de pessoas com deficiência.
5.7.1 O candidato que porventura declarar indevidamente, quando do preenchimento do
requerimento de inscrição via Internet, ser pessoa com deficiência deverá, após tomar
conhecimento da situação da inscrição nessa condição, entrar em contato com a Fundação

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Getulio Vargas, por meio do e-mail concursotjpr2023@fgv.br, para a correção da informação,
por tratar-se apenas de erro material e inconsistência efetivada no ato da inscrição.
5.8 Os candidatos que se inscreverem na condição de pessoa com deficiência serão
convocados, em data e local a serem definidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná,
à realização de avaliação por Comissão Multiprofissional, oportunidade em que exames
complementares poderão ser realizados/ou solicitados pelos peritos.
5.9 O não comparecimento à avaliação pela Comissão Multiprofissional, o não
atendimento à eventual solicitação de entrega dos exames ou a conclusão de que o candidato
não se enquadra na condição de pessoa com deficiência ensejará sua exclusão das
respectivas vagas reservadas, sem prejuízo de sua manutenção no certame em relação às
vagas de ampla concorrência, se classificado.
5.9.1 O candidato que prestar declarações falsas em relação à sua deficiência será
excluído do processo, em qualquer fase deste Concurso Público, e responderá, civil e
criminalmente, pelas consequências decorrentes do seu ato.
5.10 Conforme o estabelecido na legislação vigente, o candidato que não se enquadrar
como pessoa com deficiência na perícia médica, caso seja aprovado em todas as fases do
Concurso Público, continuará figurando apenas na lista de classificação geral, desde que
classificado para ampla concorrência em cada etapa, quando houver, caso contrário, será
eliminado do Concurso Público.
5.11 A classificação do candidato na condição de pessoa com deficiência obedecerá aos
mesmos critérios adotados para os demais candidatos.
5.12 Ressalvadas as disposições especiais contidas neste Edital, os candidatos com
deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais candidatos,
no que tange ao horário de início, ao local de aplicação, ao conteúdo, à correção das provas,
aos critérios de aprovação e a todas as demais normas de regência do concurso, ressalvada
a possibilidade de ampliação do tempo de duração das provas em até 60 (sessenta) minutos,
a critério da Comissão.
5.13 O candidato com deficiência submeter-se-á, na mesma ocasião do exame de
sanidade física e mental, à avaliação da Comissão Multiprofissional quanto à existência de
deficiência e sua extensão.
5.14 A Comissão Multiprofissional, designada pela Comissão do Concurso, será composta
por dois médicos, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil e dois membros do
Tribunal de Justiça, cabendo ao mais antigo destes presidi-la.

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5.15 A Comissão Multiprofissional, até 3 (três) dias antes da data fixada para deferimento
da inscrição definitiva, proferirá decisão terminativa sobre a qualificação do candidato como
deficiente.
5.16 A Comissão Multiprofissional, a seu critério, poderá solicitar parecer de profissionais
capacitados na área da deficiência que estiver sendo avaliada, os quais não terão direito a
voto.
5.17 As vagas não preenchidas reservadas aos candidatos com deficiência serão
aproveitadas pelos demais candidatos habilitados, em estrita observância da ordem de
classificação do concurso.
5.18 O grau de deficiência do candidato ao ingressar na magistratura não poderá ser
invocado como causa de aposentadoria por invalidez.
5.19 A avaliação sobre a compatibilidade da deficiência com a função judicante será
empreendida no estágio probatório a que se submeterá o candidato aprovado no certame.

6. DA RESERVA DE VAGAS AOS CANDIDATOS NEGROS (PRETOS E PARDOS)

6.1 Das vagas destinadas ao cargo e das que vierem a surgir durante o prazo de validade
do concurso, 20% serão providas na forma da Resolução nº 203/2015, do CNJ.
6.1.1 Caso a aplicação dos percentuais de que trata o subitem 6.1 deste Edital resulte em
número fracionado, este será elevado até o primeiro número inteiro subsequente, em caso de
fração igual ou maior que 0,5, ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em
caso de fração menor que 0,5, nos termos do § 2º do art. 2º da Resolução nº 203/2015, do
CNJ.
6.2 Poderão concorrer às vagas que eventualmente surgirem a candidatos negros
(pretos e pardos) aqueles que assim se autodeclararem no ato da inscrição no Concurso
Público, conforme o quesito de cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
6.3 Para concorrer às vagas reservadas, o candidato deverá, no ato da inscrição, optar
por concorrer às vagas reservadas aos negros, preenchendo a autodeclaração de que é preto
ou pardo, conforme quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
6.3.1 A autodeclaração é facultativa, ficando o candidato submetido às regras gerais
estabelecidas caso não opte pela reserva de vagas.
6.3.2 A relação dos candidatos inscritos na condição de pretos ou pardos será divulgada
no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.

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6.4 A autodeclaração terá validade somente para o Concurso Público aberto, não
podendo ser estendida a outros certames.
6.5 A opção pela concorrência às vagas destinadas a negros, formalizada por meio da
autodeclaração por ocasião da inscrição preliminar, não poderá ser alterada posteriormente.
6.6 Presumir-se-ão verdadeiras as informações prestadas pelo candidato no ato da
inscrição, sem prejuízo da apuração das responsabilidades administrativa, civil e penal na
hipótese de constatação de declaração falsa.
6.7 Os candidatos que se autodeclararam negros serão submetidos, no momento da
inscrição definitiva, ao procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às
vagas reservadas, consistente em entrevista com a Comissão de Avaliação do Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná que emitirá parecer quanto à veracidade da autodeclaração de
cor ou raça.
6.8 A entrevista será realizada na cidade de Curitiba por comissões a serem instituídas
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para esse fim.
6.9 Na hipótese de constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado do
Concurso e, se houver sido nomeado, ficará sujeito à anulação de sua nomeação no cargo
efetivo, após procedimento administrativo no qual lhe sejam assegurados o direito ao
contraditório e à ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
6.10 Para averiguação da condição de negro, poderá o candidato sujeitar-se, no decorrer
do certame, à avaliação por comissão de heteroidentificação, na forma do art. 5º, § 4º, da
Resolução n.º 203, de 23 de junho de 2015, do Conselho Nacional de Justiça, a ser designada
pela Comissão de Concurso, sendo divulgada pelo endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
6.11 A avaliação da Comissão quanto à condição de pessoa preta ou parda considerará
os seguintes aspectos:
a) a informação prestada no ato de inscrição quanto à condição de pessoa preta ou parda; e
b) o fenótipo do candidato verificado pessoalmente pelos componentes da Comissão.
6.12 O candidato será considerado não enquadrado na condição de pessoa preta ou parda
quando:
a) não comparecer à entrevista designada;
b) quando a maioria dos integrantes da Comissão considerar que o candidato não possui
características físicas mínimas para ser considerado preto ou pardo;
c) recusar-se a ser filmado.
6.13 O candidato não enquadrado na condição de pessoa preta ou parda pela maioria dos

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integrantes da Comissão será eliminado da lista de classificação de candidatos pretos e
pardos, permanecendo classificado na lista de ampla concorrência e, se for o caso, na lista de
pessoas com deficiência, caso tenha nota suficiente para tanto.
6.14 Após a divulgação do resultado preliminar da entrevista de verificação, o candidato
terá 2 (dois) dias úteis para apresentar recurso no site
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
6.15 Interposto o recurso, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná deverá nomear
Comissão Especial para fim de reavaliação da declaração, que irá retificar ou ratificar a
decisão da Comissão de Avaliação.
6.16 Caso a Comissão Especial confirme a decisão da Comissão de Avaliação, o
candidato deverá ser informado e o recurso arquivado . Caso a Comissão Especial discorde
da decisão da Comissão de Avaliação, deverá fazê-lo de forma motivada, sendo definitiva e
não cabendo mais qualquer recurso.
6.17 O candidato deverá comparecer à entrevista munido do formulário de
autodeclaração, publicado no site da Fundação Getulio Vargas, a fim de ser confrontado com
o fenótipo declarado, além de documento de identidade (original e cópia) e foto 3x4 recente,
tirada nos últimos seis meses anteriores à data de publicação deste edital. As cópias serão
retidas pela Comissão. Informações adicionais constarão da convocação para a entrevista.
6.18 O processo de verificação da falsidade da declaração poderá ser iniciado a qualquer
tempo por provocação ou por iniciativa do Tribunal de Justiça.
6.19 Os candidatos pretos ou pardos portadores de deficiência poderão se inscrever
concomitantemente para as vagas reservadas a pessoas com deficiência e para as vagas
reservadas para pretos ou pardos.
6.20 Os candidatos aprovados para as vagas destinadas a pretos ou pardos e para as
reservadas às pessoas com deficiência, convocados concomitantemente por mais de uma via
para o provimento do cargo, deverão manifestar opção por uma delas.
6.20.1 Na hipótese de que trata o subitem anterior, caso os candidatos não se manifestem
previamente, serão nomeados dentro das vagas destinadas a pretos ou pardos.
6.20.2 Na hipótese de o candidato aprovado tanto na condição de preto ou pardo quanto na
de deficiente ser convocado primeiramente para o provimento de vaga destinada a candidato
preto ou pardo ou optar por esta na hipótese do subitem 6.20 fará jus aos mesmos direitos e
benefícios assegurados ao servidor com deficiência.
6.21 O candidato que porventura declarar indevidamente ser preto ou pardo quando do
preenchimento do requerimento de inscrição via Internet, deverá, após tomar conhecimento

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da situação da inscrição nessa condição, entrar em contato com a Fundação Getulio Vargas
por meio do e-mail concursotjpr2023@fgv.br, até o dia de 10 de outubro de 2023, para a
correção da informação, por se tratar apenas de erro material e inconsistência efetivada no
ato da inscrição.
6.22 Em caso de desistência de candidato preto ou pardo aprovado em vaga reservada,
esta será preenchida pelo candidato preto ou pardo classificado posteriormente.
6.23 As vagas reservadas para pretos ou pardos que não forem providas por falta de
candidatos serão preenchidas pelos demais candidatos habilitados, com estrita observância à
ordem geral de classificação.
6.24 A nomeação dos candidatos aprovados respeitará os critérios de alternância e de
proporcionalidade, que consideram a relação entre o número total de vagas e o número de
vagas reservadas a candidatos com deficiência e a candidatos negros.

7. DA INSCRIÇÃO PRELIMINAR
7.1 As inscrições para o Concurso Público se encontrarão abertas no período de 11 de
setembro de 2023 a 10 de outubro de 2023.
7.2 Para efetuar sua inscrição, o interessado deverá acessar, via Internet, o endereço
eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023, observando o seguinte:
a) acessar o endereço eletrônico a partir das 16h do dia 11 de setembro de 2023 até
às 16h do dia 10 de outubro de 2023, de acordo com o horário oficial de Brasília;
b) preencher o requerimento de inscrição que será exibido e, em seguida, enviá-lo de
acordo com as respectivas instruções;
c) o envio do requerimento de inscrição gerará automaticamente o boleto bancário, em
favor do Banco Caixa Econômica Federal, relativo à taxa de inscrição, que deverá ser
impresso e pago em espécie em qualquer agência bancária, ou por meio eletrônico, sendo de
inteira responsabilidade do candidato a impressão e guarda do comprovante de inscrição;
d) após as 16h do dia 10 de outubro de 2023, não será mais possível acessar o
formulário de requerimento de inscrição;
e) o pagamento do valor da taxa de inscrição poderá ser efetuado até o primeiro dia útil
subsequente ao último dia do período destinado ao recebimento de inscrição via Internet, ou
seja, até a data de 11 de outubro de 2023;
f) declarar estar ciente de que, até a data final da inscrição definitiva, deverá preencher
os requisitos para ingresso na carreira, conforme subitem 4.4 deste Edital.

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7.3 O candidato somente poderá efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de
R$306,17 (trezentos e seis reais e dezessete centavos) por meio de boleto bancário gerado
ao término do processo de inscrição.
7.4 O boleto bancário estará disponível no endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e deverá ser impresso para o pagamento da
taxa de inscrição após a conclusão do preenchimento do Requerimento de Inscrição.
7.5 Todos os candidatos inscritos no período entre as 16h do dia 11 de setembro de
2023 e às 16h do dia 10 de outubro de 2023 poderão reimprimir, caso necessário, o boleto
bancário, no máximo até às 23h59min do primeiro dia útil posterior ao encerramento das
inscrições (11 de outubro de 2023), quando esse recurso será retirado do site da Fundação
Getulio Vargas.
7.6 O pagamento da taxa de inscrição após o dia 11 de outubro de 2023, a realização
de qualquer modalidade de pagamento que não seja pela quitação do boleto e/ou o
pagamento de valor distinto do estipulado neste Edital implicam o cancelamento da inscrição.
7.6.1 Não será aceito, como comprovação de pagamento de taxa de inscrição, o
comprovante de agendamento bancário.
7.6.2 Não serão aceitos os pagamentos das inscrições por depósito em caixa eletrônico,
por meio de cartão de crédito, via postal, fac-símile (fax), transferência ou depósito em conta
corrente, DOC/TED/PIX, ordem de pagamento ou por qualquer outra via que não as
especificadas neste Edital.
7.6.3 Em caso de feriado ou evento que acarrete o fechamento de agências bancárias na
localidade em que se encontra, o candidato deverá antecipar o pagamento do boleto ou
realizá-lo por outro meio válido, devendo ser respeitado o prazo-limite determinado neste
Edital.
7.6.4 Quando do pagamento do boleto bancário, o candidato tem o dever de conferir todos
os seus dados cadastrais e da inscrição nele registrados, bem como no comprovante de
pagamento. As inscrições e/ou os pagamentos que não forem identificados devido a erro na
informação de dados pelo candidato ou por terceiros no pagamento do referido boleto não
serão aceitos, não cabendo reclamações posteriores neste sentido.
7.6.5 É vedada a transferência do valor pago, a título de taxa, para terceiros, para outra
inscrição ou para outro concurso.
7.6.6 O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e a Fundação Getulio Vargas não se
responsabilizarão por requerimento de inscrição que não tenha sido recebido por fatores de

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ordem técnica dos computadores, os quais impossibilitem a transferência dos dados e/ou
causem falhas de comunicação ou congestionamento das linhas de transmissão de dados.
7.7 As inscrições feitas pela internet somente terão validade após a confirmação do
pagamento da taxa de inscrição pela rede bancária ou após o deferimento da solicitação de
isenção da taxa de inscrição, nos termos do item 8 e seguintes deste Edital.
7.8 Não serão aceitas inscrições condicionais ou extemporâneas, nem as requeridas por
via postal, via fax e/ou correio eletrônico.
7.9 Para efetuar a inscrição é imprescindível o número de Cadastro de Pessoa Física
(CPF) do candidato.
7.10 A inscrição do candidato implica o conhecimento e a tácita aceitação das normas e
condições estabelecidas neste Edital, em relação às quais não poderá alegar
desconhecimento, bem como quanto à realização das provas nos prazos estipulados.
7.11 A qualquer tempo, mesmo após o término das etapas do processo de seleção, poder-
se-á anular a inscrição, as provas e a nomeação do candidato, desde que verificada falsidade
em qualquer declaração e/ou irregularidade nas provas e/ou em informações fornecidas.
7.12 O candidato que cometer, no ato da inscrição, erro grosseiro na digitação de seu
nome ou apresentar documento de identificação que não conste na ficha de cadastro do
concurso será eliminado do certame a qualquer tempo.
7.13 Caso, quando do processamento das inscrições, seja verificada a existência de mais
de uma inscrição efetivada (por meio de pagamento ou isenção da taxa) por um mesmo
candidato, somente será considerada válida e homologada aquela que tiver sido realizada por
último, sendo esta identificada pelo sistema de inscrições on-line da Fundação Getulio Vargas
pela data e hora de envio do requerimento via Internet. Consequentemente, as demais
inscrições do candidato serão automaticamente canceladas, não cabendo reclamações
posteriores nesse sentido, nem mesmo quanto à restituição do valor pago a título de taxa de
inscrição.
7.14 O valor referente ao pagamento da taxa de inscrição não será devolvido em hipótese
alguma, salvo em caso de cancelamento do Concurso por conveniência da Administração
Pública.
7.15 O comprovante de inscrição e/ou pagamento da taxa de inscrição deverão ser
mantidos em poder do candidato e, caso solicitado, apresentados nos locais de realização das
provas.
7.16 A pessoa que se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi designado
ao nascer e quer ser reconhecida socialmente em consonância com sua identidade de gênero,

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desejando atendimento pelo nome social, poderá solicitá-lo pelo e-mail
concursotjpr2023@fgv.br até às 16h do dia 10 de outubro de 2023.
7.16.1 Juntamente com a solicitação de atendimento pelo nome social, deverá ser enviada
cópia simples do documento oficial de identidade do candidato.
7.16.2 Não serão aceitas outras formas de solicitação de nome social, tais como: via postal,
telefone ou fax. A Fundação Getulio Vargas e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
reservam-se o direito de exigir, a qualquer tempo, documentos que atestem a condição que
motiva a solicitação de atendimento declarado.
7.16.3 O(A) candidato(a) nesta situação deverá realizar sua inscrição utilizando seu nome
social, ficando ciente de que tal nome será o único divulgado em toda e qualquer publicação
relativa ao Concurso Público.
7.16.4 Não serão aceitos documentos encaminhados por meio diverso do indicado no
subitem 7.2.
7.17 Não será permitida a entrada de candidatos no ambiente de prova portando armas,
à exceção dos casos previstos na Lei nº 10.826/2003 e suas alterações. O candidato que
estiver armado e for amparado pela citada lei deverá solicitar atendimento especial no ato da
inscrição.
7.18 A partir da homologação da inscrição, não será aceita, em hipótese alguma,
solicitação de alteração dos dados contidos na inscrição, salvo o previsto nos subitens 5.7.1
e 6.21.
7.18.1 O candidato, ao realizar sua inscrição, também manifesta ciência quanto à
possibilidade de divulgação de seus dados em listagens e resultados no decorrer do certame,
tais como aqueles relativos a data de nascimento, notas e desempenho nas provas, ser
pessoa com deficiência (se for o caso), entre outros, tendo em vista que essas informações
são essenciais para o fiel cumprimento da publicidade dos atos atinentes ao Concurso. Não
caberão reclamações posteriores nesse sentido, ficando cientes também os candidatos de
que, possivelmente, tais informações poderão ser encontradas na rede mundial de
computadores por meio dos mecanismos de busca atualmente existentes ou que virem a ser
criados.
7.19 O candidato cujo pedido de inscrição seja indeferido poderá interpor recurso no prazo
de 2 (dois) dias úteis, a contar do primeiro dia útil subsequente ao da divulgação do resultado,
mediante requerimento dirigido à Fundação Getulio Vargas pelo endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.

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7.20 A remuneração inicial bruta do cargo de Juiz Substituto é de R$ 30.617,25 (trinta mil,
seiscentos e dezessete reais e vinte e cinco centavos).
7.21 No requerimento de inscrição preliminar, sob as penas da lei, o candidato declarará
que:
a) conhece, aprova e se sujeita às prescrições deste Edital;
b) é brasileiro (art. 12 da Constituição Federal);
c) deverá atender, até a data da inscrição definitiva, a exigência de 3 (três) anos
de atividade jurídica exercida após a obtenção do grau de bacharel em Direito, em
consonância com o disposto no art. 93, I, da Constituição Federal e no art. 23, § 1º,
“a”, da Resolução nº 75 de 2009 do Conselho Nacional de Justiça;
d) está ciente de que a não apresentação do respectivo diploma, devidamente
registrado pelo Ministério da Educação, e da comprovação da atividade jurídica, no
ato da inscrição definitiva, acarretará a sua exclusão deste Concurso Público;
e) autoriza a Comissão do Concurso a realizar investigações reservadas para
verificar se foram preenchidos os requisitos indispensáveis ao exercício da
magistratura;
f) é pessoa com deficiência e, se for o caso, que carece de atendimento especial
nas provas, nos termos previstos neste edital;
g) que estará concorrendo a vaga de ampla concorrência, pessoa com deficiência
e/ou pessoa negra.
7.22 A inscrição preliminar deferida habilita o candidato à prestação da Prova Objetiva
Seletiva.

8. DA ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO

8.1 Haverá isenção total do valor da taxa de inscrição somente para os candidatos
amparados pela Lei Estadual nº 19.695/2018, de 12 de novembro de 2018, ou pela Lei nº
19.196, de 26 de outubro de 2017, ou pela Lei Estadual nº 19.293, de 13 de dezembro de
2017.
8.2 Estará isento do pagamento da taxa de inscrição o candidato, com deficiência ou não,
que:
a) estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico), de que trata o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007; e
b) for membro de família de baixa renda, nos termos da Lei Estadual nº 19.695/2018;
c) prestou serviço eleitoral em conformidade com a Lei Estadual nº 19.196/2017;

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d) é doador de sangue de acordo com os requisitos dispostos na Lei Estadual nº
19.293/2017.
8.3 Para solicitar a isenção da taxa de inscrição, o candidato amparado pela Lei Estadual
nº 19.695/2018, deverá informar, no ato da inscrição, os mesmos dados pessoais que foram
originalmente informados ao Órgão de Assistência Social do Município responsável pelo seu
cadastramento no CadÚnico, mesmo que atualmente tais dados estejam divergentes ou
tenham sido alterados nos últimos 45 (quarenta e cinco) dias, em virtude do decurso de tempo
para atualização do banco de dados nacional do CadÚnico. Após o julgamento do pedido de
isenção, o candidato poderá efetuar a atualização dos seus dados cadastrais junto à Fundação
Getulio Vargas por meio do sistema de inscrições on-line. Assim, a isenção mencionada
deverá ser solicitada mediante requerimento do candidato, contendo a indicação do Número
de Identificação Social – NIS, atribuído pelo Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal, e a declaração de que atende às condições estabelecidas.
8.3.1 A inobservância ao disposto no subitem anterior poderá implicar o indeferimento do
pedido de isenção do candidato, mesmo que inscrito no CadÚnico, por divergência entre os
dados cadastrais informados e os constantes no banco nacional de dados do CadÚnico.
8.4 Para solicitar a isenção da taxa de inscrição, os candidatos amparados pela Lei nº
19.196/2017 deverão comprovar o serviço prestado à Justiça Eleitoral por, no mínimo, dois
eventos eleitorais, consecutivos ou não, a partir da publicação da Lei, observados os demais
requisitos legalmente estabelecidos, enviando documento, expedido pela Justiça Eleitoral, no
qual deve conter o nome completo do eleitor, a função desempenhada, o turno e a data da
eleição. O benefício de que trata esta Lei será válido por um período de dois anos a contar da
data em que a ele fez jus.
8.5 Para solicitar a isenção da taxa de inscrição, os candidatos amparados pela Lei
Estadual nº 19.293/2017 deverão comprovar que realizaram duas doações dentro do período
de doze meses anterior à data de publicação deste Edital, enviando documento, expedido pela
entidade coletora, devidamente atualizado, o qual deverá ser apresentado no ato de inscrição.
8.5.1 Considera-se, para enquadramento ao benefício previsto na Lei a que se refere o
subitem 8.5 deste Edital, somente a doação de sangue promovida a órgão oficial de saúde ou
à entidade credenciada pela União, pelo Estado ou pelo município.
8.6 A isenção mencionada nos subitens 8.1 poderá ser solicitada no período entre às 16h
do dia 11 de setembro de 2023 e às 16h do dia 13 de setembro de 2023, no momento da
inscrição no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.

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8.6.1 Não serão aceitos documentos encaminhados para endereço diverso do indicado no
subitem anterior, bem como aqueles entregues pessoalmente à sede da Fundação Getulio
Vargas.
8.6.2 Somente serão aceitos documentos enviados nos formatos PDF, JPEG e JPG, cujo
tamanho não exceda 5 MB. O candidato deverá observar as demais orientações contidas no
link de inscrição para efetuar o envio da documentação.
8.6.3 Expirado o período de remessa dos documentos, não serão aceitos pedidos para
inclusão de novos documentos, sob qualquer hipótese ou alegação.
8.7 Não será aceito, ainda, o envio dos documentos elencados nos subitens 8.3, 8.4 e
8.5 deste Edital por fax, correio eletrônico ou outras vias que não a expressamente prevista.
8.8 As informações prestadas no requerimento e no formulário de isenção serão de
inteira responsabilidade do candidato. O candidato que prestar declarações falsas será
excluído do processo, em qualquer fase deste Concurso Público, e responderá legalmente
pelas consequências decorrentes do seu ato.
8.9 O simples preenchimento dos dados necessários e o envio dos documentos para a
solicitação da isenção de taxa de inscrição não garante o benefício ao interessado, o qual
estará sujeito à análise e ao deferimento por parte da Fundação Getulio Vargas.
8.9.1 O fato de o candidato estar participando de algum programa social do Governo
Federal (Prouni, Fies, Bolsa Família etc.), assim como o fato de ter obtido a isenção em outros
certames, não garante, por si só, a isenção da taxa de inscrição.
8.10 Não será deferida a solicitação de isenção do pagamento da taxa de inscrição feita
por fax ou correio eletrônico.
8.11 O não cumprimento de uma das etapas fixadas, a falta ou a inconformidade de
alguma informação ou documento e/ou a solicitação apresentada fora do período fixado
implicarão a eliminação automática do processo de isenção.
8.12 É de responsabilidade do candidato a consulta ao resultado do seu pedido de isenção
do pagamento do valor da taxa de inscrição no Concurso Público, que será publicado no canal
oficial de divulgação dos resultados e no sítio eletrônico:
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
8.13 O candidato cujo requerimento de isenção do pagamento da taxa de inscrição for
indeferido poderá interpor recurso no prazo de 2 (dois) dias úteis, a serem contados do
primeiro dia útil subsequente ao da divulgação do resultado da análise dos pedidos, por meio
de link disponibilizado no endereço eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.

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8.14 Os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos poderão efetivar sua
inscrição acessando o endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e
imprimindo o boleto para o pagamento até dia 11 de outubro de 2023, conforme prazo
previsto neste Edital.
8.15 O candidato que tiver seu pedido de isenção indeferido e que não efetuar o
pagamento da taxa de inscrição na forma e no prazo estabelecidos no subitem anterior estará
automaticamente excluído do Concurso Público.
8.16 Os candidatos que tiverem o pedido de isenção do pagamento do valor da taxa de
inscrição deferidos terão a inscrição automaticamente efetivada.

9. DO ATENDIMENTO AOS CANDIDATOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

9.1 O candidato que necessitar de atendimento especial para a realização das provas
deverá indicar, no formulário de solicitação de inscrição, os recursos especiais necessários
para cada fase do Concurso e, ainda, enviar documentação comprobatória por meio de
aplicação específica do link de inscrição até o dia 10 de outubro de 2023, laudo médico
(imagem do documento original, da cópia autenticada em cartório ou da cópia simples) que
justifique o atendimento especial solicitado.
9.1.1 Para fins de concessão de tempo adicional, serão aceitos laudo médico ou parecer
emitido por profissional de saúde (imagem do documento original, da cópia autenticada em
cartório ou da cópia simples). Após o prazo previsto no subitem 9.1, a solicitação será
indeferida, salvo nos casos de força maior.
9.1.2 A solicitação de condições especiais será atendida segundo critérios de viabilidade e
de razoabilidade. Somente serão aceitos os documentos enviados nos formatos PDF, JPEG
e JPG, cujo tamanho não exceda 5 MB. O candidato deverá observar as demais orientações
contidas no link de inscrição para efetuar o envio da documentação.
9.1.3 Nos casos de força maior, em que seja necessário solicitar atendimento especial após
a data de 10 de outubro de 2023, o candidato deverá enviar solicitação de atendimento
especial via correio eletrônico (concursotjpr2023@fgv.br) juntamente com cópia digitalizada
do laudo médico que justifique o pedido.
9.1.4 Os candidatos com deficiência participarão do concurso em igualdade de condições
com os demais candidatos no que tange ao conteúdo, à avaliação, ao horário e ao local de
aplicação das provas, podendo haver ampliação do tempo de duração das provas em até́ 60
(sessenta) minutos.
9.1.5 O fornecimento do laudo médico ou do parecer emitido por profissional de saúde

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(original, cópia autenticada ou cópia simples) é de responsabilidade exclusiva do candidato.
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e a Fundação Getulio Vargas não se
responsabilizarão por laudos médicos ou pareceres que não tenham sido recebidos por fatores
de ordem técnica dos computadores, os quais impossibilitem a transferência dos dados e/ou
causem falhas de comunicação ou congestionamento das linhas de transmissão de dados. O
laudo médico ou o parecer emitido por profissional de saúde (original, cópia autenticada ou
cópia simples) terá validade somente para este Concurso Público.
9.1.6 No link de inscrição, estarão descritos os atendimentos especiais disponíveis ao
candidato para realizar o certame. O candidato poderá solicitar outros atendimentos especiais
que não estejam contemplados, conforme necessidade.
9.2 Fica assegurado à mãe nutriz o direito de amamentar seus filhos de até 6 (seis)
meses de idade durante a realização das provas, mediante prévia solicitação à instituição
organizadora.
9.2.1 A candidata deverá trazer um acompanhante, que ficará em sala reservada com a
criança e será o responsável pela sua guarda. A candidata que não levar acompanhante adulto
não poderá permanecer com a criança no local de realização das provas.
9.2.2 A mãe terá o direito de proceder à amamentação a cada intervalo de 2 (duas) horas,
por até 30 (trinta) minutos, por filho.
9.2.3 Para garantir a aplicação dos termos e condições deste Edital, a candidata, durante
o período de amamentação, será acompanhada por uma fiscal, sem a presença do
responsável pela guarda da criança.
9.2.4 O tempo despendido na amamentação será compensado durante a realização da
prova, em igual período.
9.2.5 A prova da idade da criança será feita mediante declaração a ser encaminhada para
o e-mail concursotjpr2023@fgv.br durante o período de inscrição para o concurso e
apresentação da respectiva certidão de nascimento durante sua realização.
9.2.6 A pessoa acompanhante somente terá acesso ao local das provas até o horário
estabelecido para fechamento dos portões e ficará com a criança em sala reservada para essa
finalidade, próxima ao local de aplicação das provas
9.3 Será divulgada no endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 a relação de candidatos que tiverem deferidos
ou indeferidos os pedidos de atendimento especial para a realização das provas.
9.3.1 O candidato cujo pedido de atendimento especial for indeferido poderá interpor
recurso no prazo de 2 (dois) dois dias úteis, a contar do primeiro dia útil subsequente ao da

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divulgação do resultado da análise dos pedidos, mediante requerimento dirigido à Fundação
Getulio Vargas pelo endereço eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
9.4 Portadores de doenças infectocontagiosas que não tiverem comunicado o fato à
Fundação Getulio Vargas, por inexistir a doença na data-limite referida, deverão fazê-lo via
correio eletrônico (concursotjpr2023@fgv.br) tão logo a condição seja diagnosticada, de
acordo com o subitem 9.1. Os candidatos nessa situação, quando da realização das provas,
deverão se identificar ao fiscal no portão de entrada, munidos de laudo médico, tendo direito
a atendimento especial.
9.5 Considerando a possibilidade de os candidatos serem submetidos à detecção de
metais durante as provas, aqueles que, por razões de saúde, façam uso de marca-passo,
pinos cirúrgicos ou outros instrumentos metálicos deverão comunicar a situação à Fundação
Getulio Vargas previamente, nos moldes do subitem 9.1 deste Edital. Esses candidatos ainda
deverão comparecer ao local de provas munidos dos exames e laudos que comprovem o uso
de tais equipamentos.
9.6 O fornecimento do laudo médico ou do parecer é de responsabilidade exclusiva do
candidato. Verificada falsidade em qualquer declaração e/ou nos documentos apresentados
para obtenção de condições especiais para a realização das provas, poder-se-á anular a
inscrição, as provas e a contratação do candidato, a qualquer tempo, mesmo após o término
das etapas do Concurso Público.
9.7 Os candidatos deverão manter em seu poder os originais dos laudos apresentados
para requerimento de condições especiais, visto que, a qualquer tempo, a Comissão do
Concurso poderá requerer a apresentação dos mesmos.

10. DA PRIMEIRA ETAPA DO CONCURSO – PROVA OBJETIVA SELETIVA

10.1 A Prova Objetiva Seletiva, de caráter eliminatório e classificatório, está prevista para
o dia 03 de dezembro de 2023, das 13h às 18h (horário oficial de Brasília/DF), sendo que
eventual alteração será divulgada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, e será
realizada preferencialmente na cidade de Curitiba/PR. Em nenhuma hipótese a eventual
alteração da data da prova objetiva ensejará a reabertura do prazo de inscrição.
10.2 Os locais, a data e o horário para realização da Prova Objetiva Seletiva serão
divulgados no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
10.3 É de responsabilidade exclusiva do candidato a identificação correta de seu local de
realização das provas e o comparecimento no horário determinado.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 23

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10.3.1 Os portões de acesso aos locais de provas de todas as unidades de aplicação serão
abertos às 11h30min e fechados 30 (trinta) minutos antes do início das provas, às 12h30min,
de acordo com o horário oficial de Brasília/DF, sendo terminantemente proibida a entrada de
candidato após o fechamento dos portões.
10.4 A Prova Objetiva Seletiva será composta por 100 (cem) questões de múltipla escolha,
numeradas sequencialmente, com 5 (cinco) alternativas e apenas uma resposta correta.
10.5 As questões de múltipla escolha valem 0,10 (um décimo), sendo 10 (dez) pontos a
pontuação máxima obtida.
10.6 As questões da Prova Objetiva Seletiva serão elaboradas com base nos conteúdos
programáticos constantes do Anexo IV e no quadro constante do subitem 3.4 deste Edital.
10.7 Será atribuída nota zero à questão que apresentar mais de uma ou nenhuma resposta
assinalada ou à questão que apresentar emenda ou rasura.
10.8 O candidato deverá assinalar a resposta da questão objetiva, usando caneta
esferográfica de tinta azul ou preta, no cartão de respostas, que será o único documento válido
para a correção das provas.
10.9 Os prejuízos advindos do preenchimento indevido do cartão de respostas serão de
inteira responsabilidade do candidato. Serão consideradas marcações indevidas as que
estiverem em desacordo com este Edital ou com as instruções do cartão de respostas, como
marcação rasurada, emendada ou com o campo de marcação não preenchido integralmente.
Em hipótese alguma haverá substituição do cartão de respostas por erro do candidato.
10.10 O candidato não deverá amassar, molhar, dobrar, rasgar, manchar ou, de qualquer
modo, danificar o seu cartão de respostas, sob pena de arcar com os prejuízos advindos da
impossibilidade de realização da leitura ótica.
10.11 O candidato é responsável pela conferência de seus dados pessoais, em especial
seu nome, seu número de inscrição, sua data de nascimento e o número de seu documento
de identidade.
10.12 Todos os candidatos, ao terminarem as provas, deverão, obrigatoriamente, entregar
ao fiscal de aplicação o documento que será utilizado para a correção de sua prova (cartão
de respostas). O candidato que descumprir a regra de entrega desse documento será
eliminado do Concurso.
10.13 A Fundação Getulio Vargas divulgará a imagem do cartão de respostas dos
candidatos que realizarem a Prova Objetiva Seletiva, exceto dos eliminados na forma deste
Edital, no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023, após a data de

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divulgação do resultado da Prova Objetiva Seletiva. A imagem ficará disponível por até 15
(quinze) dias corridos a contar da data de publicação do resultado final do Concurso Público.
10.14 Após o prazo determinado no subitem anterior, não serão aceitos pedidos de
disponibilização da imagem do cartão de respostas.

11. DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA PRIMEIRA ETAPA – PROVA OBJETIVA


SELETIVA

11.1 As Provas Objetivas Seletivas de todos os candidatos serão corrigidas por meio de
processamento eletrônico.
11.2 A nota em cada questão da prova objetiva seletiva, feita com base nas marcações da
folha de respostas, será igual a: 0,10 (um décimo), caso a resposta do candidato esteja em
concordância com o gabarito oficial definitivo da prova; 0,0 ponto, caso a resposta do
candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo da prova, caso haja mais de
uma marcação ou não haja marcação.
11.3 O cálculo da nota em cada bloco da Prova Objetiva Seletiva (I, II e III) comum às
provas de todos os candidatos, será igual à soma das notas obtidas em todas as questões
que o compõem.
11.4 A nota na Prova Objetiva Seletiva será igual à soma das notas obtidas em cada bloco
da Prova Objetiva Seletiva.
11.5 Será considerado habilitado na prova objetiva seletiva o candidato que obtiver o
mínimo de 9 (nove) acertos no primeiro bloco de questões, 12 (doze) acertos no segundo
bloco de questões e 9 (nove) acertos no terceiro bloco de questões e, satisfeita essa condição,
alcançar, também, no mínimo, 60 acertos do total das questões dos três blocos.
11.5.1 O cálculo da nota final na Prova Objetiva Seletiva (NFPOS) será feito de acordo com
a seguinte fórmula: NFPOS = NB1 + NB2 + NB3, em que:
a) NB1 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do bloco I;
b) NB2 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do bloco II;
c) NB3 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do bloco III.
11.5.2 Os candidatos que não alcançarem o aproveitamento especificado no subitem 11.5
serão eliminados do Concurso Público, não tendo nele qualquer classificação.
11.5.3 Serão classificados para a segunda etapa, havendo até 1.500 inscritos, os 200
candidatos que obtiverem as maiores notas após o julgamento dos recursos contra os
gabaritos oficiais preliminares e, havendo mais de 1.500 inscritos, os 300 candidatos que

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obtiverem as maiores notas após o julgamento dos recursos contra os gabaritos oficiais
preliminares.
11.5.4 Não serão computados, para cálculo do percentual de vagas reservadas a candidatos
negros, os candidatos autodeclarados negros aprovados na Prova Objetiva Seletiva na lista
de candidatos de ampla concorrência, conforme quantitativos de que trata o subitem 11.5
deste Edital, sem prejuízo de que estes candidatos continuem concorrendo às vagas
reservadas às pessoas negras ou pardas.
11.5.5 Os candidatos que se habilitarem às vagas reservadas às pessoas com deficiência e
aos negros e que alcançarem os patamares estabelecidos no subitem 11.5 deste Edital serão
convocados à segunda etapa tanto pela lista geral quanto pela lista específica dos candidatos
às vagas reservadas.
11.5.6 Todos os candidatos empatados na última posição de classificação serão admitidos
à segunda etapa (provas escritas), mesmo que se ultrapasse o limite previsto no subitem
11.5.3 deste Edital.
11.5.7 O quantitativo previsto no subitem 11.5.3 deste Edital não se aplica aos candidatos
que concorrem às vagas destinadas às pessoas com deficiência e aos candidatos que
concorreram às vagas reservadas aos negros, que serão convocados para a segunda etapa
(provas escritas) do certame em lista específica desde que tenham obtido a nota mínima
exigida na Prova Objetiva Seletiva, sem prejuízo dos demais 200 ou 300 primeiros
classificados nas vagas de ampla concorrência.
11.6 DOS RECURSOS CONTRA OS GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES DA
PROVA OBJETIVA SELETIVA.
11.6.1 Os gabaritos oficiais preliminares da Prova Objetiva Seletiva serão publicados no
Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e divulgados na internet, nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado.
11.6.2 Nos 2 (dois) dias seguintes à publicação dos gabaritos oficiais preliminares da Prova
Objetiva Seletiva, da 0 hora do primeiro dia às 23 horas e 59 minutos do segundo dia, o
candidato que desejar poderá interpor recurso através do sítio eletrônico:
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
11.6.3 O candidato não deverá identificar-se de qualquer forma nos campos do formulário
destinados às razões de seu recurso, sob pena de este não ser conhecido. De igual forma,
não será conhecido o recurso interposto pelo candidato que tratar de assuntos diversos aos
especificados quando do resultado da etapa.

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11.6.4 Recursos cujo teor desrespeite a Banca Examinadora serão liminarmente indeferidos
e os questionamentos relativos ao preenchimento da folha de respostas não serão apreciados.
11.6.5 Se do exame de recursos resultar anulação de questão ou de quesito integrante de
prova, a pontuação correspondente a essa questão ou quesito será atribuída a todos os
candidatos, independentemente de terem recorrido.
11.6.6 Se houver alteração, por força de impugnações, de gabarito oficial preliminar de
questão integrante de prova, essa alteração valerá para todos os candidatos,
independentemente de terem recorrido.
11.6.7 Todos os recursos serão analisados, e as justificativas das alterações/anulações de
gabarito serão divulgadas no endereço eletrônico
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 quando da divulgação dos gabaritos oficiais
definitivos. Não serão encaminhadas respostas individuais aos candidatos.
11.6.8 Apurados os resultados, o Presidente da Comissão do Concurso fará a publicação
da relação dos candidatos aprovados, convocando-os para participar das provas escritas.
11.6.9 O resultado final na Prova Objetiva Seletiva e a convocação para as provas escritas
serão publicados no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e divulgados na internet, nos endereços
eletrônicos https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e
www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado.

12. DA REALIZAÇÃO DAS PROVAS

12.1 O candidato deverá comparecer ao local designado para a realização das provas com
antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o seu início, observando o horário
oficial da cidade de Brasília/DF, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta em
material transparente, do documento de identidade original e do comprovante de inscrição ou
do comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
12.2 Serão considerados documentos de identidade: carteiras expedidas pelos Comandos
Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Institutos de Identificação e pelos
Corpos de Bombeiros Militares; carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício
profissional (ordens, conselhos etc.); passaporte brasileiro; certificado de reservista; carteiras
funcionais expedidas por órgão público que, por lei federal, valham como identidade; carteira
de trabalho; carteira nacional de habilitação. Somente serão aceitos documentos com foto.
12.2.1 Não serão aceitos como documentos de identidade: certidões de nascimento, CPF,
títulos eleitorais, identidade infantil, carteiras de motorista (modelo sem foto), carteiras de
estudante, carteiras funcionais sem valor de identidade, nem documentos ilegíveis, não

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identificáveis e/ou danificados.
12.2.2 Não será aceita cópia do documento de identidade, ainda que autenticada, nem
protocolo do documento.
12.3 Por ocasião da realização das provas, o candidato que não apresentar documento de
identidade original na forma definida no subitem 12.2 deste Edital não poderá fazer as provas
e será automaticamente eliminado do Concurso Público.
12.4 Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia de realização das
provas, documento de identidade original por motivo de perda, roubo ou furto, deverá
apresentar documento que ateste o registro da ocorrência em órgão policial, expedido, no
máximo, 30 (trinta) dias antes. Na ocasião, será submetido à identificação especial,
compreendendo coleta de dados, de assinaturas e de impressão digital em formulário próprio.
12.4.1 A identificação especial também será exigida do candidato cujo documento de
identificação suscite dúvidas relativas à fisionomia ou à assinatura do portador.
12.5 Para a segurança dos candidatos e a garantia da lisura do certame, a Fundação
Getulio Vargas procederá, como forma de identificação, à coleta da impressão digital de todos
os candidatos no dia de realização das provas.
12.5.1 A identificação datiloscópica compreenderá a coleta da impressão digital do polegar
direito dos candidatos, mediante a utilização de material específico para esse fim.
12.5.2 Caso o candidato esteja fisicamente impedido de permitir a coleta da impressão
digital do polegar direito, deverá ser colhida a digital do polegar esquerdo ou de outro dedo,
sendo registrado o fato na ata de aplicação da respectiva sala.
12.6 Não serão aplicadas provas em local, data ou horário diferentes dos predeterminados
em Edital ou em comunicado oficial.
12.7. Não será admitido ingresso de candidato nos locais de realização das provas após o
horário fixado para o seu início.
12.7.1 A inobservância do subitem anterior acarretará a não correção das provas e,
consequentemente, a eliminação do candidato do Concurso Público.
12.8 O candidato deverá permanecer obrigatoriamente no local (sala) de realização das
provas por, no mínimo, 3 (três) horas após o seu início. O candidato somente poderá levar
consigo o caderno de prova nos últimos 30 (trinta) minutos da prova.
12.8.1 A inobservância do subitem anterior acarretará a não correção da prova e,
consequentemente, a eliminação do candidato.
12.8.2 O candidato que insistir em sair do recinto de realização da prova, descumprindo o
disposto no subitem 12.8, deverá assinar o Termo de Ocorrência, lavrado pelo Coordenador

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local, declarando sua desistência do concurso.
12.8.3 Os três últimos candidatos a terminarem as provas deverão permanecer juntos no
recinto, sendo liberados somente após os três terem entregado o material utilizado e terem
seus nomes registrados na ata, além de recolhidas suas respectivas assinaturas.
12.8.4 A regra do subitem anterior poderá ser relativizada quando se tratar de casos
excepcionais nos quais haja número reduzido de candidatos acomodados em uma
determinada sala de aplicação, como, por exemplo, no caso de candidatos com necessidades
especiais que necessitem de sala em separado para a realização do concurso, oportunidade
em que o lacre da embalagem de segurança será testemunhado pelos membros da equipe
de aplicação, juntamente com o(s) candidato(s) presente(s) na sala de aplicação.
12.9 Iniciada a prova, o candidato não poderá retirar-se da sala sem autorização e sem
acompanhamento da fiscalização. Caso o faça, ainda que por questões de saúde, não poderá
retornar em hipótese alguma.
12.9.1 Não haverá, por qualquer motivo, prorrogação do tempo previsto para a aplicação
das provas em razão do afastamento de candidato da sala de prova.
12.9.2 Não haverá segunda chamada para a realização das provas. O não comparecimento
ao local de realização das provas no dia e horário determinado implicará a eliminação
automática do candidato.
12.9.3 Se, por qualquer razão fortuita, o Concurso sofrer atraso em seu início ou necessitar
de interrupção, será concedido prazo adicional aos candidatos do local afetado, de modo que
tenham o tempo total previsto neste Edital para a realização das provas, em garantia à
isonomia do certame.
12.9.4 Os candidatos afetados deverão permanecer no local do Concurso. Durante o
período em que estiverem aguardando, para fins de interpretação das regras deste Edital, o
tempo para realização da prova será interrompido.
12.10 Não será permitida, durante a realização das provas, a comunicação entre os
candidatos ou a utilização de máquinas calculadoras e/ou similares, livros, anotações, réguas
de cálculo, impressos ou qualquer outro material de consulta, inclusive códigos e/ou
legislação.
12.11 Com vistas à garantia da isonomia e lisura do certame seletivo em tela, no dia de
realização da Prova Objetiva Seletiva, os candidatos poderão ser submetidos, durante a
realização das provas, ao sistema de detecção de metais quando do ingresso e da saída dos
sanitários.
12.11.1 Não será permitido o uso dos sanitários por candidatos que tenham terminado as

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provas. A exclusivo critério da Coordenação do local, poderá ser permitido, caso haja
disponibilidade, o uso de outros sanitários do local, que não estejam sendo usados para o
atendimento a candidatos que ainda estejam realizando as provas.
12.11.2 Não será permitido ao candidato fumar na sala de provas, bem como nas
dependências do local de provas.
12.12 No dia de realização das provas, não serão fornecidas, por qualquer membro da
equipe de aplicação destas e/ou pelas autoridades presentes, informações referentes ao seu
conteúdo e/ou aos critérios de avaliação e de classificação.
12.13 Se, a qualquer tempo, for constatado, por meio eletrônico, estatístico, visual,
grafológico ou por investigação policial, ter o candidato se utilizado de processo ilícito, suas
provas serão anuladas e ele será automaticamente eliminado do concurso.
12.14 O descumprimento de quaisquer das instruções supracitadas implicará a eliminação
do candidato, podendo constituir tentativa de fraude.
12.15 Será eliminado do concurso o candidato que, durante a realização das provas,
comunicar-se com outro e/ou for surpreendido portando:
a) aparelhos eletrônicos, tais como: máquinas calculadoras e/ou similares,
agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, iPod®,
gravadores, pendrive, MP3 player ou similar, qualquer receptor ou transmissor de
dados e mensagens, bipe, notebook, palmtop, Walkman®, máquina fotográfica,
controle de alarme de carro etc.;
b) relógio de qualquer espécie, óculos escuros, protetor auricular, lápis,
lapiseira/grafite, marca-texto e/ou borracha;
c) livros, anotações, réguas de cálculo, impressos ou qualquer outro material de
consulta, inclusive códigos e/ou legislação;
d) quaisquer acessórios de chapelaria, tais como: chapéu, boné, gorro, entre
outros, exceto quando utilizados por motivos religiosos;
e) qualquer recipiente ou embalagem, que não seja fabricado com material
transparente, tais como: garrafa de água, suco, refrigerante e embalagem de
alimentos (biscoitos, barras de cereais, chocolate, balas etc.), que não seja fabricado
com material transparente;
f) quaisquer tipos de armas, ressalvado o item 7.17 do edital.
12.15.1 O candidato que estiver portando algo definido ou similar ao disposto no subitem
anterior deverá informar ao fiscal da sala, que determinará o seu recolhimento em embalagem
não reutilizável fornecida pelos fiscais, a qual deverá permanecer lacrada durante todo o

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período da prova, sob a guarda do candidato.
12.15.2 Para a segurança de todos os envolvidos no Concurso, é recomendável que os
candidatos não portem arma de fogo no dia da realização das provas. Contudo, caso seja
verificada esta situação, o candidato deverá apresentar o porte de arma e será encaminhado
à Coordenação da Unidade, onde deverá desmuniciar e lacrar a arma devidamente
identificada, mediante termo de identificação de arma de fogo, no qual preencherá os dados
relativos ao armamento.
12.16 No ambiente de prova, ou seja, nas dependências físicas em que serão realizadas
as provas, não será permitido o uso pelo candidato de quaisquer materiais ou dispositivos
eletrônicos relacionados no subitem 12.15 deste Edital, tampouco comunicação entre os
candidatos.
12.16.1 O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e a Fundação Getulio Vargas
recomendam que o candidato não leve nenhum dos objetos citados no subitem 12.15 no dia
de realização das provas.
12.16.2 A Fundação Getulio Vargas não se responsabilizará por perdas ou extravios de
objetos ou de equipamentos eletrônicos ocorridos durante a realização da prova, nem por
danos a eles causados.
12.16.3 É aconselhável que os candidatos retirem as baterias dos celulares, garantindo que
nenhum som seja emitido, inclusive do despertador, caso esteja ativado.
12.17 Sob pena de ser eliminado do Concurso, antes de entrar na sala de prova, o candidato
deverá guardar, em embalagem porta-objetos fornecida pela equipe de aplicação,
obrigatoriamente desligados, telefone celular ou quaisquer outros equipamentos eletrônicos
relacionados no subitem 12.15 deste Edital.
12.17.1 A embalagem porta-objetos devidamente lacrada e identificada pelo candidato
deverá ser mantida embaixo da carteira até o término das suas provas. A embalagem porta-
objetos somente poderá ser deslacrada fora do ambiente de prova.
12.18 A utilização de aparelhos eletrônicos é vedada em qualquer parte do local de provas.
Assim, ainda que o candidato tenha terminado sua prova e esteja se encaminhando para a
saída do local, não poderá utilizar quaisquer aparelhos eletrônicos, sendo recomendável que
a embalagem não reutilizável fornecida para o recolhimento de tais aparelhos somente seja
rompida após a saída do candidato do local de provas.
12.19 Terá sua prova anulada e será automaticamente eliminado do Concurso Público o
candidato que, durante a sua realização:
a) for surpreendido dando ou recebendo auxílio para a execução das provas;

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b) utilizar-se de livros, máquinas de calcular ou equipamento similar, dicionário,
notas ou impressos que não forem expressamente permitidos ou que se comunicar
com outro candidato;
c) for surpreendido portando aparelhos eletrônicos ou outros objetos, tais como
os listados no subitem 12.15 deste Edital;
d) faltar com o devido respeito para com qualquer membro da equipe de aplicação
das provas, com as autoridades presentes ou com os demais candidatos;
e) fizer anotação de informações relativas às suas respostas no comprovante de
inscrição ou em qualquer outro meio que não os permitidos;
f) não entregar o material das provas ao término do tempo destinado para a sua
realização;
g) afastar-se da sala, a qualquer tempo, sem o acompanhamento de fiscal;
h) ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando a folha de respostas ou os
cadernos de textos definitivos;
i) descumprir as instruções contidas no caderno de prova, na folha de respostas
ou nos cadernos de textos definitivos;
j) perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, comportando-se
indevidamente;
k) utilizar ou tentar utilizar meios fraudulentos ou ilegais para obter aprovação
própria ou de terceiros em qualquer etapa do Concurso Público;
l) não permitir a coleta de sua assinatura;
m) for surpreendido portando caneta fabricada em material não transparente;
n) for surpreendido portando anotações em papéis ou em qualquer meio que não
os permitidos;
o) for surpreendido portando qualquer tipo de arma sem o devido deferimento de
atendimento especial;
p) recusar-se a ser submetido ao detector de metal;
q) não se dirigir para sua sala após o fechamento dos portões;
r) receber qualquer objeto de terceiros ou tiver contato com o ambiente externo
após o fechamento dos portões;
s) não estiver identificado na sala antes do início das provas.
12.20 Nos casos de eventual falta de prova/material personalizado de aplicação de prova,
em razão de falha de impressão ou de equívoco na distribuição de prova/material, a Fundação
Getulio Vargas tem a prerrogativa para entregar ao candidato prova/material reserva não

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personalizado eletronicamente, o que será registrado em atas de sala e de coordenação.
12.21 O candidato poderá obter informações referentes à primeira etapa do Concurso via
internet, no endereço eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
12.22 As informações a respeito de notas e classificações poderão ser acessadas por meio
dos editais de resultados. Não serão fornecidas informações que já constem dos editais ou
fora dos prazos previstos nesses editais.
12.23 O candidato que desejar relatar à Fundação Getulio Vargas fatos ocorridos durante
a realização da primeira etapa do Concurso deverá fazê-lo através de e-mail para o endereço
eletrônico: concursotjpr2023@fgv.br.
12.24 Não serão dadas por telefone informações a respeito de datas, locais e horários de
realização das provas. O candidato deverá observar rigorosamente os editais e os
comunicados a serem divulgados na forma prevista por este Edital.
12.25 Não serão fornecidos informações e documentos pessoais de candidatos a terceiros,
em atenção ao disposto no art. 31 da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
12.26 O candidato que desejar corrigir o nome fornecido durante o processo de inscrição
deverá enviar e-mail para o endereço eletrônico concursotjpr2023@fgv.br, acompanhado de
cópia dos documentos que contenham os dados corretos ou cópia da sentença homologatória
de retificação do registro civil.
12.27 O candidato deverá manter atualizados seus dados pessoais e seu endereço perante
a Fundação Getulio Vargas enquanto estiver participando da primeira etapa do Concurso
Público, por meio de requerimento a ser enviado à Central de Atendimento da Fundação
Getulio Vargas, conforme o caso, e perante a Comissão do Concurso do Tribunal de Justiça
do Estado do Paraná, a partir da segunda etapa do Concurso e após a homologação do
resultado final, desde que aprovado. São de exclusiva responsabilidade do candidato os
prejuízos advindos da não atualização de seus dados pessoais e de seu endereço.
12.28 As alterações de legislação com entrada em vigor antes da data de publicação deste
Edital serão objeto de avaliação, ainda que não contempladas nos objetos de avaliação
constantes do Anexo IV (Conteúdo Programático) deste Edital.

13. DA SEGUNDA ETAPA DO CONCURSO – PROVAS ESCRITAS

13.1 NORMAS GERAIS


14.1.1 A segunda etapa do concurso será composta de 2 (duas) provas escritas, uma
discursiva e uma prática, sendo que a prova discursiva será realizada em um único dia e a
prova prática será dividida em 2 (dois) dias. O tempo de prova, em cada dia, será de 5 (cinco)

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horas.
13.1.2 Na avaliação das provas, estando correta a resposta, considerar-se-á: conteúdo e
desenvolvimento pertinentes ao tema, capacidade de exposição e utilização correta da Língua
Portuguesa.
13.1.2.1 No tópico referente à utilização correta da Língua Portuguesa, poderá ser descontado
até no máximo 10% (dez por cento) do valor total da nota.
13.1.3 A nota final de cada prova será atribuída entre 0,00 (zero) e 10,00 (dez).
13.1.4 O candidato poderá consultar legislação desacompanhada de anotação ou
comentário, vedada a consulta a obras doutrinárias, súmulas e orientação jurisprudencial.
13.1.4.1 Material de uso permitido:
a) legislação não comentada, não anotada e não comparada;
b) códigos;
c) decretos;
d) resoluções;
e) instruções normativas;
f) portarias;
g) índice remissivo, exceto índices remissivos que contenham trechos de súmulas;
h) regimento interno dos tribunais e dos conselhos;
i) leis de introdução dos códigos;
j) exposições de motivos dos códigos.
13.1.4.1.1 O material de uso permitido poderá conter evidências de utilização anterior, tais
como:
a) trechos destacados por marca texto, sublinhados etc.;
b) simples remissão a artigos ou a texto de lei (ex.: vide art. 2º da Lei nº
8.112/1990), bem como remissão a mero número de súmulas e decisões judiciais,
desde que sem qualquer trecho do texto da súmula ou da decisão;
c) separação de códigos por cores, marcador de página, post-it, clipes ou
similares.
13.1.4.2 Material de uso proibido:
a) códigos comentados, anotados ou comparados;
b) anotações pessoais (transcritas, manuscritas ou impressas), sendo permitida a
simples remissão, feita diretamente na legislação, a artigos ou a texto de lei, bem
como remissão a mero número de súmulas e decisões judiciais, desde que sem
qualquer trecho do texto da súmula ou da decisão;

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c) súmulas;
d) enunciados;
e) jurisprudências;
f) informativos de Tribunais;
g) orientações jurisprudenciais;
h) cópias reprográficas (xerox ou similares);
i) revistas;
j) livros de doutrina;
k) índices remissivos que contenham trechos de súmulas;
l) livros, apostilas, anotações, materiais e(ou) quaisquer obras que contenham
modelos, roteiros/rotinas ou fluxogramas e afins;
m) dicionários ou qualquer outro material de consulta que contenha qualquer
conteúdo similar aos indicados anteriormente;
n) computador, notebook, tablet ou equipamento similar.
13.1.4.3 Os candidatos deverão isolar, previamente, com grampo ou fita adesiva, as partes
não permitidas nos textos de consulta, de modo a impedir sua utilização durante as provas,
sob pena de não poder consultá-los.
13.1.4.4 O material de consulta de que trata o subitem 13.1.4 deste Edital será conferido antes
e no decorrer das provas discursivas, quantas vezes se julgar necessário.
13.1.4.5 O candidato que descumprir as instruções de utilização de material de consulta será
eliminado do Concurso e suas provas serão anuladas.
13.1.5 A simples transcrição ou reprodução de norma de direito positivo não representará,
por si só, abordagem suficiente do tema considerado.
13.1.6 As provas escritas serão manuscritas, com utilização de caneta esferográfica de tinta
preta ou azul, fabricada em material transparente, vedado o uso de corretor de texto líquido
ou de caneta hidrográfica fluorescente.
13.1.7 As questões serão entregues já impressas, não se permitindo esclarecimentos sobre
seu enunciado ou sobre o modo de resolvê-las.
13.1.8 O candidato deverá devolver ao fiscal o caderno com o(s) texto(s) definitivo(s) de
resposta e poderá levar o caderno de provas, desde que se retire da sala nos 15 (quinze)
minutos anteriores ao termino do horário fixado. Os cadernos com o(s) texto(s) definitivo(s) de
resposta de cada uma das provas escritas serão os únicos documentos válidos para correção.
Serão anuladas as provas escritas do candidato que não devolver os cadernos de texto(s)
definitivo(s) de resposta.

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13.1.9 A correção das provas dar-se-á sem a identificação do nome do candidato.
13.1.10 A correção da prova prática de sentença dependerá da aprovação do candidato na
prova teórica.
13.1.11 A nota final de cada prova será atribuída entre 0,00 (zero) e 10,00 (dez).
13.2 DA PROVA DISCURSIVA
13.2.1 A prova discursiva consistirá de 2 (duas) dissertações e de 6 (seis) questões
discursivas.
13.2.1.1 As dissertações e as questões discursivas versarão sobre quaisquer dos pontos do
programa das disciplinas mencionadas na letra “b” do subitem 3.5 e constantes do Anexo III
deste Edital.
13.2.2 As questões da prova discursiva serão pontuadas da seguinte forma: a) valerá 2,00
(dois) pontos cada questão dissertativa; b) valerá 1,00 (um) ponto cada questão referente às
disciplinas mencionadas na letra “b” do subitem 3.5 deste Edital, bem como nas áreas de
conhecimento constantes dos Anexos III e IV deste Edital.
13.2.2.1 Na prova discursiva, será aprovado o candidato que alcançar a nota igual ou superior
a 6,00 (seis) pontos.
13.2.3 A identificação das provas e a divulgação das notas serão feitas em sessão pública
no Tribunal de Justiça, pela Comissão do Concurso, mediante a convocação dos candidatos,
com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, em Edital específico, veiculado no
Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e divulgado nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado.
13.2.4 Nos 2 (dois) dias seguintes à publicação do resultado preliminar, da 0 hora do
primeiro dia às 23 horas e 59 minutos do segundo dia, o candidato poderá requerer vista da
prova através do sítio eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
13.2.5 Após o término da vista, o candidato poderá interpor recurso no prazo de 2 (dois)
dias, da 0 hora do primeiro dia às 23 horas e 59 minutos do segundo dia, através do sítio
eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
13.2.6 Julgados os recursos, o Presidente da Comissão do Concurso fará publicar, no Diário
da Justiça Eletrônico (DJe), e divulgar, nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado, a
relação nominal dos candidatos dos quais a prova prática de sentença será corrigida.
13.2.6 A correção da Prova Prática de Sentença dependerá da aprovação do candidato na
Prova Discursiva.
13.3 DA PROVA PRÁTICA

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13.3.1 A prova prática consistirá na lavratura de 2 (duas) sentenças, uma criminal e outra
cível, em dias distintos.
13.3.2 Na prova de sentença, exigir-se-á, para aprovação, nota mínima de 6 (seis) pontos
em cada uma delas, sendo a nota de cada sentença atribuída entre 0,00 (zero) e 10,00 (dez)
e a nota da prova escrita prática de sentença obtida pela média aritmética das notas obtidas
nas sentenças criminal e cível.
13.3.3 A identificação das provas e a divulgação das notas serão feitas em sessão pública
no Tribunal de Justiça, pela Comissão do Concurso, mediante a convocação dos candidatos,
com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, em Edital específico, veiculado no
Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e divulgado nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado.
13.3.4 Nos 2 (dois) dias seguintes à publicação do resultado preliminar, da 0 hora do
primeiro dia às 23 horas e 59 minutos do segundo dia, o candidato poderá requerer vista da
prova através do sítio eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
13.3.5 Após o término da vista, o candidato poderá interpor recurso no prazo de 2 (dois)
dias, da 0 hora do primeiro dia às 23 horas e 59 minutos do segundo dia, através do sítio
eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
13.3.6 Julgados os recursos, o Presidente da Comissão do Concurso fará publicar, no Diário
da Justiça Eletrônico (DJe), e divulgará, nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado, a
relação nominal dos candidatos aprovados na segunda etapa do concurso e habilitados a
requerer a inscrição definitiva.
13.3.7 Os candidatos classificados às vagas reservadas e que obtiverem nota para serem
classificados na concorrência geral, constarão das duas listagens, se habilitando a fazer a
inscrição definitiva tanto para as vagas reservadas quanto para as vagas gerais, sendo-lhes
facultado fazer inscrição para ambas as concorrências.
13.3.8 O recurso não poderá conter, em outro local em que não o apropriado, qualquer
palavra ou marca que identifique o candidato, sob pena de ser preliminarmente indeferido.
13.3.9 Os recursos interpostos serão numerados e distribuídos à Comissão respectiva,
devidamente desidentificados.

14. DA TERCEIRA ETAPA – INSCRIÇÃO DEFINITIVA

14.1 O candidato aprovado na segunda etapa do Concurso apresentará, no prazo de 15


(quinze) dias úteis contados da data da convocação, requerimento de inscrição definitiva.

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14.1.1 Demais instruções de como o candidato deverá proceder serão repassadas no
momento da convocação para a referida etapa.
14.1.2 O requerimento de inscrição definitiva será dirigido ao Presidente da Comissão do
Concurso, instruído com os seguintes documentos:
a) diploma de bacharel em Direito, devidamente registrado pelo Ministério da
Educação;
b) certidão ou declaração idônea que comprove haver completado, até o término
do prazo para a inscrição definitiva, 3 (três) anos de atividade jurídica;
c) documento que comprove a quitação de obrigações concernentes ao serviço
militar, se do sexo masculino;
d) título de eleitor e de documento que comprove estar o candidato em dia com as
obrigações eleitorais ou certidão negativa da Justiça Eleitoral;
e) certidão dos distribuidores criminais (1ª e 2ª instância) das Justiças Federal,
Estadual ou do Distrito Federal, e de seus respectivos Juizados Especiais, da Justiça
Militar da União e, onde houver, da Justiça Militar Estadual, relativas aos lugares em
que haja residido nos últimos 5 (cinco) anos;
f) folha de antecedentes da Polícia Federal e da Polícia Civil Estadual ou do
Distrito Federal, onde haja residido nos últimos 5 (cinco) anos;
g) os títulos definidos no subitem 16.3 deste Edital;
h) declaração do candidato, com firma reconhecida, da qual conste nunca haver
sido indiciado em inquérito policial ou processado criminalmente ou, em caso
contrário, notícia específica da ocorrência, acompanhada dos esclarecimentos
pertinentes;
i) formulário cujo modelo será disponibilizado no site
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023, em momento oportuno, por meio do
qual o candidato especificará as atividades jurídicas desempenhadas, com exata
indicação dos períodos e locais de sua prestação, bem como as principais
autoridades com quem haja atuado em cada um dos períodos de prática profissional,
discriminados em ordem cronológica e, ainda, outros dados necessários à realização
da sindicância de vida pregressa e investigação social;
j) certidão da Ordem dos Advogados do Brasil com informação sobre a situação
do candidato advogado perante a Instituição, inclusive atestando a existência ou não
de qualquer punição disciplinar;

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k) certidão do órgão disciplinar a que estiver sujeito o requerente, comprovando
não ter sido punido por faltas no exercício da profissão, cargo ou função;
14.1.2.1 As certidões a que se refere o subitem anterior deverão ser emitidas com a
antecedência máxima de 30 (trinta) dias da data da publicação do edital de convocação para
inscrição definitiva, excetuando o elencado na alínea “b” do referido subitem.
14.1.2.2 Os documentos a que se refere o subitem 14.1.2 deverão ser apresentados no
original ou por meio de cópia autenticada em tabelionato de notas, não sendo, em qualquer
hipótese, admitidas cópias simples. Serão admitidas certidões emitidas por meio da Internet,
desde que seja possível a comprovação de sua autenticidade.
14.1.3 Considera-se atividade jurídica, para os efeitos de inscrição definitiva:
a) aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito;
b) o efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação
anual mínima em 5 (cinco) atos privativos de advogado (art. 1º da Lei nº 8.906, de 4
de julho de 1944) em causas ou questões distintas;
c) o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior,
que exija a utilização preponderante de conhecimento jurídico;
d) o exercício da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados
especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, no
mínimo por 16 (dezesseis) horas mensais e durante 1 (um) ano;
e) o exercício da atividade de mediação ou de arbitragem na composição de
litígios.
f) a conclusão, com frequência e aproveitamento, de curso de pós-graduação
comprovadamente iniciado antes da entrada em vigor da Resolução do Conselho
Nacional de Justiça nº 75, de 2009.
14.1.3.1 A comprovação do efetivo exercício da advocacia, a que se refere a alínea “b” do
subitem anterior, será realizada mediante a apresentação de certidão de inscrição na OAB
acompanhada de:
a) certidões expedidas por cartórios ou secretarias de juízo, relativamente aos
processos em que haja atuado o candidato como patrono de parte, contendo
obrigatoriamente o número do processo, a natureza da ação e o ato praticado, na
hipótese de advocacia judicial;
b) cópia autenticada de atos privativos, nas hipóteses de advocacia extrajudicial
e/ou de atividade de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

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14.1.3.2 Os atos de substabelecimento, desarquivamento e juntada não serão considerados
para fins de comprovação do exercício efetivo da advocacia.
14.1.4 É vedada, para efeito de comprovação de atividade jurídica, a contagem do estágio
acadêmico ou qualquer outra atividade anterior à obtenção do grau de bacharel em Direito.
14.1.5 A comprovação do tempo de atividade jurídica relativamente a cargos, empregos ou
funções não privativas de bacharel em Direito será realizada mediante certidão
circunstanciada, expedida pelo órgão competente, indicando as respectivas atribuições e a
prática reiterada de atos que exijam a utilização preponderante de conhecimento jurídico,
cabendo à Comissão do Concurso, em decisão fundamentada, analisar a validade do
documento.
14.1.6 O requerimento de inscrição definitiva, bem como os documentos de que trata o
subitem 14.1.2 deverão ser enviados conforme instruções que serão repassadas no momento
da convocação para a referida etapa.
14.2 DOS EXAMES DE SANIDADE FÍSICA E MENTAL E PSICOTÉCNICO
14.2.1 Os candidatos convocados a requerer a inscrição definitiva se submeterão à
avaliação médica e à avaliação psicológica. As informações detalhadas acerca da etapa
constarão oportunamente no site https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
14.2.1.1 Os exames de saúde destinam-se a apurar as condições de higidez física e mental
do candidato. O exame psicotécnico avaliará as condições psicológicas do candidato,
devendo ser realizado por médico psiquiatra ou por psicólogo.
14.2.1.2 O não comparecimento do candidato, nos dias designados para a realização da
avaliação médica e da avaliação psicológica acarretará a sua eliminação do concurso.
14.2.2 O Edital de convocação para a realização da avaliação de sanidade física e mental
indicará os exames específicos que deverão ser providenciados pelos candidatos, às suas
próprias custas, cujos resultados e laudos serão submetidos à apreciação dos profissionais
designados pela Comissão do Concurso, que poderão solicitar exames complementares, caso
seja necessário.
14.2.3 A data dos exames deverá ser inferior a, no máximo, 60 (sessenta) dias da data
designada para a avaliação médica.
14.2.3.1 A realização da avaliação médica, a que se refere o subitem 14.2, não exime o
candidato que vier a ser aprovado em definitivo no Concurso de submeter-se à avaliação
médica necessária para a posse no cargo.
14.2.4 A Avaliação psicológica, de caráter eliminatório, será realizada por psicólogos do
Tribunal de Justiça, ou por estes indicados, devidamente credenciados no CRP (Conselho

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Regional de Psicologia), e consistirá na análise das competências psicológicas dos
candidatos, mediante o emprego de entrevista psicológica, testes psicológicos e outras
técnicas de exame psicológico reconhecidos pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia).
14.2.5 A entrevista psicológica é técnica de exame psicológico, realizada através de
perguntas diretas ou indiretas, dentro de princípios inerentes à ciência psicológica, utilizando-
se eventualmente de situações-problema.
14.2.6 Serão aplicados, de forma coletiva, 2 (dois) testes psicológicos projetivos de
personalidade, que objetivam avaliar aspectos cognitivos e afetivos da personalidade como
produtividade, ritmo de trabalho, iniciativa, agressividade, organização, relacionamentos, uso
de álcool e outras substâncias, funcionamento do pensamento lógico, capacidade de
desempenho, objetividade, ansiedade, depressão, controle geral e emocional e transtornos
psicológicos.
14.2.7 As dinâmicas de grupo são técnicas de exame psicológico, formatadas com objetivos
específicos, que consistem basicamente em verificar a forma de atuação do indivíduo em
grupo, sua capacidade de decisão, de adaptação, de liderança e outros traços de
personalidade.
14.2.8 A avaliação psicológica levará em conta as competências especiais que o cargo exige
e destinar-se-á a verificar a capacidade do candidato para utilizar as funções psicológicas
necessárias ao desempenho do cargo.
14.2.9 Essa verificação se dará por meio de instrumental competente, consoante legislação
em vigor, a fim de constatar a existência de fatos considerados imprescindíveis ao bom
desempenho das atribuições do cargo.
14.2.10 O perfil psicológico é constituído por um rol de competências que permitam ao
indivíduo adaptar-se às funções e apresentar desempenho adequado enquanto ocupante do
cargo a que se destina o concurso.
14.2.11 O rol de competências a serem verificadas consta do ANEXO VII deste Edital.
14.2.12 Da avaliação psicológica resultará o conceito “APTO” ou “INAPTO”.
14.2.13 Na avaliação psicológica será considerado INAPTO o candidato que apresentar
competências incompatíveis com o perfil psicológico estabelecido para o exercício do cargo,
detectados por meio dos instrumentos psicológicos utilizados.
14.2.14 Os níveis de exigência para cada um dos aspectos a serem investigados estão
divididos em “ATENDE”, “ATENDE PARCIALMENTE” e “NÃO ATENDE”.
14.2.15 Será considerado “INAPTO” o candidato que receber a avaliação de “NÃO ATENDE”
em uma ou mais das competências descritas no referido ANEXO VII.

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14.2.16 Será também considerado “INAPTO” o candidato que receber a avaliação de
“ATENDE PARCIALMENTE” a uma das seguintes competências de: a) Equilíbrio emocional;
b) Capacidade de julgamento.
14.2.17 Será ainda considerado “INAPTO” o candidato que “ATENDER PARCIALMENTE” a
5 (cinco) ou mais competências elencadas no rol do Anexo VII.
14.2.18 Os candidatos terão acesso às cópias das respectivas avaliações psicológicas,
independentemente de um requerimento específico, mesmo que tenha sido considerado
“APTO”.
14.2.19 O candidato cujo nome não constar da lista de “APTOS” a ser divulgada no Diário da
Justiça Eletrônico (DJe), poderá solicitar o procedimento denominado “entrevista devolutiva”
para o conhecimento das razões de sua inaptidão, mediante requerimento específico dentro
prazo de 2 (dois) dias úteis após a referida publicação.
14.2.20 Atendendo aos ditames da ética psicológica, esse procedimento somente será
divulgado ao candidato, pessoal e individualmente, dentro do prazo de 15 (quinze) dias úteis
após o término do período de solicitação da “entrevista devolutiva”, prorrogável por igual
período a depender da necessidade ante o número de candidatos, pelo profissional
responsável pela aplicação, uma vez que não é permitida a remoção dos testes do local do
seu arquivamento público (Código de Ética dos Psicólogos, art. 8º da Resolução do CFP nº
01/2002).
14.2.21 O candidato que solicitar a entrevista devolutiva será convocado por Edital
disponibilizado por meio de publicação oficial no site do Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná, página do Concurso, e poderá comparecer acompanhado de um profissional
psicólogo por ele contratado, o qual deverá apresentar sua identificação de credenciamento
profissional, consistente na carteira do CRP (Conselho Regional de Psicologia) no original, e
ambos, candidato e psicólogo, receberão as explicações sobre a “inaptidão”.
14.2.22 Os testes produzidos pelo candidato estarão disponíveis no momento da “entrevista
devolutiva”, porém, poderão ser manipulados somente pelos profissionais psicólogos. Ao
término da entrevista devolutiva, o candidato assinará um termo de recebimento do Laudo e
receberá uma cópia do seu laudo devidamente assinada pelo profissional psicólogo.
14.2.23 Ao término do prazo para o atendimento das entrevistas devolutivas, o Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná publicará no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e divulgará no
endereço eletrônico www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado, uma lista nominal dos candidatos
considerados “APTOS” na avaliação psicológica.
14.2.24 Os candidatos considerados “INAPTOS” e os ausentes nesse exame serão tidos por

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eliminados do Concurso e não constarão de qualquer lista a ser divulgada.
14.2.25 De posse do laudo de inaptidão, o candidato poderá interpor recurso para a Comissão
do Concurso, no prazo de 2 (dois) dias úteis após a entrevista devolutiva.
14.2.26 Havendo necessidade de aprofundamento na avaliação psicológica, o candidato
poderá ser submetido a testes adicionais aos utilizados durante o processo.
14.2.27 A avaliação médica e a avaliação psicológica não poderão ser realizadas por
profissionais que sejam cônjuge, companheiro e/ou que tenham parentesco até o terceiro grau
com os candidatos habilitados à Terceira Etapa do concurso.
14.3 DA SINDICÂNCIA DA VIDA PREGRESSA E INVESTIGAÇÃO SOCIAL
14.3.1 A Secretaria do Concurso encaminhará à Comissão do Concurso os documentos
mencionados no subitem 14.1.2 deste Edital, com exceção dos títulos, a fim de que se proceda
à sindicância da vida pregressa e investigação social dos candidatos.
14.3.2 O Presidente da Comissão do Concurso poderá ordenar ou repetir diligências sobre
a vida pregressa, investigação social, exames de saúde e psicotécnico, bem como convocar
o candidato para submeter-se a exames complementares.
14.3.3 A Comissão do Concurso poderá também solicitará informações sigilosas a respeito
dos candidatos às 3 (três) autoridades e/ou professores universitários indicados no formulário
a que se refere o subitem 14.1.2, alínea “i”, bem como a outras autoridades, entidades e
órgãos públicos. Para maior brevidade, o candidato poderá providenciar informações a seu
respeito junto às autoridades e/ou professores universitários indicados e anexá-las ao
formulário de que trata o subitem 14.1.2, alínea “i”.
14.3.4 Durante a sindicância, os candidatos poderão ser solicitados a exibir documentos,
justificar situações por escrito, ou ser convocados a prestar esclarecimentos pessoais à
Comissão do Concurso.
14.3.5 A recusa do candidato acarretará a sua exclusão.
14.3.6 Em caso de informação sigilosa negativa a respeito de candidato, a Comissão do
Tribunal de Justiça diligenciará no sentido de apurar e esclarecer os fatos apontados,
resguardando o sigilo do informante.
14.3.7 Qualquer cidadão poderá representar contra os candidatos convocados a requerer a
inscrição definitiva até o término do prazo a que se refere o subitem 14.1, assegurados o
contraditório e a ampla defesa.
14.3.8 A representação será recebida e processada desde que o representante esteja
devidamente identificado.
14.3.9 O candidato que não apresentar ou apresentar em desconformidade quaisquer dos

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documentos arrolados no subitem 14.1.2 ou for contraindicado na avaliação médica ou na
avaliação psicológica ou, ainda, em decorrência da sindicância e da investigação social terá a
inscrição definitiva indeferida e será eliminado do Concurso.
14.4 DO DEFERIMENTO DA INSCRIÇÃO DEFINITIVA E CONVOCAÇÃO PARA A
PROVA ORAL
14.4.1 Não será aceita inscrição sem os documentos mencionados nas alíneas do subitem
14.1.2 deste Edital.
14.4.2 Não se admitirá inscrição condicional.
14.4.3 Apurados todos os exames médicos e a vida pregressa com investigação social dos
candidatos, o Presidente da Comissão do Concurso fará publicar Edital com a relação dos
candidatos cuja inscrição definitiva haja sido deferida, ao tempo em que os convocará para a
realização do sorteio dos pontos para a prova oral, bem como para a realização das arguições.
14.4.4 O candidato que não apresentar ou apresentar em desconformidade quaisquer dos
documentos arrolados no subitem 14.1.2 poderá acessar a fundamentação sobre o
indeferimento da inscrição definitiva por meio de link individualizado a ser disponibilizado no
site: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023, nos 2 (dois) dias úteis seguintes
contados da publicação, e poderá interpor recurso.

15. DA QUARTA ETAPA – PROVA ORAL

15.1 A Prova Oral será prestada em sessão pública, na presença de todos os membros
da Comissão Examinadora, de forma individual para cada candidato.
15.1.1 Não haverá segunda chamada para a realização da Prova Oral. O não
comparecimento a essa fase implicará a eliminação automática do candidato do Concurso.
15.1.2 Durante o tempo da arguição, o candidato poderá consultar códigos ou legislação
esparsa sem comentários ou anotações, a critério da Banca Examinadora.
15.2 Haverá registro em gravação de áudio ou por qualquer outro meio que possibilite a
sua posterior reprodução.
15.3 Os temas e disciplinas objeto da Prova Oral estão previstos na letra “b” do subitem
3.5 deste Edital, cabendo à Comissão Examinadora agrupá-los, a seu critério, para efeito de
sorteio, em programa específico.
15.4 O programa específico será divulgado nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado até
5 (cinco) dias úteis antes da realização da prova oral.
15.5 Far-se-á sorteio público de ponto em cada disciplina para cada candidato com a

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antecedência de 24 (vinte e quatro) horas.
15.6 A arguição do candidato versará sobre conhecimento técnico acerca dos temas
relacionados ao ponto sorteado, cumprindo à Comissão Examinadora avaliar-lhe o domínio
do conhecimento jurídico, a adequação da linguagem, a articulação do raciocínio, a
capacidade de argumentação e o uso correto do vernáculo.
15.7 A ordem de arguição de todos os candidatos habilitados definir-se-á por sorteio
público, que será realizado na sessão de abertura da prova oral. A data, horário e local do
sorteio da ordem das arguições serão informados em Edital específico para tal fim.
15.8 As notas serão recolhidas em envelope que será lacrado e rubricado pelos
examinadores imediatamente após o término da prova oral.
15.9 A nota da prova oral corresponderá à média aritmética simples das notas atribuídas pelos
examinadores em cada uma das disciplinas. Será considerado aprovado o candidato que
obtiver nota igual ou superior a 6,00 (seis) pontos.
15.10 Os resultados das provas orais serão divulgados e publicados pelo Presidente da
Comissão do Concurso em Edital específico.
15.11 É irretratável em sede recursal a nota atribuída na Prova Oral.

16. DA QUINTA ETAPA – AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

16.1 Concluída a quarta fase do concurso (prova oral), a Comissão do Concurso avaliará
os títulos apresentados pelos candidatos.
16.1.1 É ônus do candidato produzir prova documental idônea de cada título, não se
admitindo a concessão de dilação de prazo para esse fim.
16.2 A comprovação dos títulos far-se-á no momento da inscrição definitiva, considerados
para efeito de pontuação os obtidos até então.
16.3 Constituem títulos:
I– exercício de cargo, emprego ou função pública privativa de bacharel em Direito
pelo período mínimo de um (1) ano:
a) Judicatura (Juiz): até 3 (três) anos – 2,0; acima de 3 (três) anos – 2,5 pontos;
b) Pretor, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia-Geral da União,
Procuradoria (Procurador) de qualquer órgão ou entidade da Administração Pública
direta ou indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios: até 3 (três) anos – 1,5 ponto; acima de 3 (três) anos – 2,0 pontos.
II – exercício de Magistério Superior na área jurídica pelo período mínimo de cinco
(5) anos:

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a) mediante admissão no corpo docente por concurso ou processo seletivo público
de provas e/ou títulos – 1,5 ponto;
b) mediante admissão no corpo docente sem concurso ou processo seletivo
público de provas e/ou títulos - 0,5 ponto.
III – exercício de outro cargo, emprego ou função pública privativa de bacharel em
Direito não previsto no inciso I, pelo período mínimo de um (1) ano:
a) mediante admissão por concurso: até 3 (três) anos – 0,5 ponto; acima de 3
(três) anos – 1,0 ponto;
b) mediante admissão sem concurso: até 3 (três) anos – 0,25 ponto; acima de 3
(três) anos – 0,5 ponto.
IV – exercício efetivo da advocacia pelo período mínimo de 3 (três) anos: até 5
(cinco) anos – 0,5 ponto; entre 5 (cinco) e 8 (oito) anos – 1,0 ponto; acima de 8 (oito)
anos – 1,5 ponto;
V– aprovação em concurso público, desde que não tenha sido utilizado para
pontuar no inciso I:
a) Judicatura (Juiz/Pretor), Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia-
Geral da União, Procuradoria (Procurador) de qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública direta ou indireta de quaisquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 0,5 ponto;
b) outro concurso público para cargo, emprego ou função privativa de bacharel em
Direito não constante do subitem acima: 0,25 ponto.
VI – diplomas em curso de Pós-Graduação:
a) doutorado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Ciências Sociais ou
Humanas – 2,0 pontos;
b) mestrado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Ciências Sociais ou
Humanas – 1,5 ponto;
c) especialização em Direito, na forma da legislação educacional em vigor, com
carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas-aula, cuja avaliação haja
considerado monografia de final de curso: 0,5 ponto.
VII – graduação em qualquer curso superior reconhecido ou curso regular de
preparação à Magistratura ou ao Ministério Público. Com duração mínima de 1 (um)
ano, carga horária mínima de 720 (setecentas e vinte) horas-aula, frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) e nota de aproveitamento: 0,5 ponto;

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VIII – curso de extensão sobre matéria jurídica de mais de 100 (cem) horas-aula, com
nota de aproveitamento ou trabalho de conclusão de curso e frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) – 0,25 ponto;
IX – publicação de obras jurídicas:
a) livro jurídico de autoria exclusiva do candidato com apreciável conteúdo jurídico
– 0,75 ponto;
b) art. ou trabalho publicado em obra jurídica coletiva ou revista jurídica
especializada, com conselho editorial, de apreciável conteúdo jurídico – 0,25 ponto.
X– láurea universitária no curso de Bacharelado em Direito: 0,5 ponto;
XI – participação em banca examinadora de concurso público para o provimento de
cargo da Magistratura, Ministério Público, Advocacia Pública, Defensoria Pública ou
de cargo de docente em instituição pública de ensino superior: 0,75 ponto;
XII – exercício, no mínimo durante 1 (um) ano, das atribuições de conciliador ou Juiz
Leigo nos Juizados Especiais ou Centros Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania (CEJUSC’s), ou na prestação de assistência jurídica voluntária: 0,5 ponto.
XIII - certificado de conclusão de Programa de Residência instituído por Tribunal,
com duração de pelo menos 12 (doze) meses: 0,5 ponto.
16.3.1 Os títulos deverão ser apresentados com índice e relação descritiva, numerados,
agrupados e separados por espécie e, ainda, com a indicação do valor que entenda o
candidato deva ser a ele atribuído, da seguinte forma:
a) os do item I, mediante certidão circunstanciada expedida pelo órgão
competente, com especificação do período em que exerceu o cargo ou função;
b) os do item II, mediante certidão circunstanciada com a especificação do cargo
que exerce ou exerceu, a matéria lecionada e o respectivo período da efetiva
atividade;
c) os do item III, mediante certidão circunstanciada expedida pelo órgão
competente, com especificação do período em que exerceu o cargo ou função,
privativos de bacharel em Direito;
d) o do item IV, mediante certidão ou ata de audiência expedida pela Secretaria
ou Cartório do juízo, especificando a participação anual mínima em 5 (cinco) atos
privativos de advogado (Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, art. 1º) em causas ou
questões distintas, devidamente indicadas;
e) os do item V, mediante certidão que mencione a natureza das provas exigidas
e as notas de aprovação ou cópia do Diário Oficial com a publicação do resultado

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 47

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final do concurso, constando o cargo ou classificação, com identificação clara do
candidato;
f) os do item VI, mediante histórico em que conste a carga horária cumprida e o
aproveitamento, cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do curso
e, quando for o caso, exemplar impresso de dissertação ou tese com a aprovação;
g) o do item VII e VIII, mediante histórico em que conste a carga horária cumprida
e o aproveitamento ou trabalho de conclusão de curso, bem como cópia autenticada
do diploma ou certificado de conclusão do curso;
h) os do item IX, em exemplar impresso de cada obra, comprovada a sua
autenticidade;
i) o do item X, mediante certidão/declaração de ter recebido a láurea universitária
ou o diploma de graduação em Direito que conste essa informação; ou exibição do
respectivo título;
j) os do item XI, mediante certidão expedida pelo órgão competente, com
especificação do ato de designação da autoridade que o expediu, da(s) disciplina(s)
examinada(s) pelo candidato e do início e término do concurso;
k) o do item XII, mediante certidão ou declaração que mencione a carga horária e
o período em que exerceu as atribuições de conciliador ou a assistência jurídica
voluntária.
l) o do item XIII, mediante certificado de conclusão de Programa de Residência,
indicando a frequência e obtida e a aprovação em procedimento de avaliação.
16.4 A nota máxima da Avaliação de Títulos será de 10 (dez) pontos, ainda que a
pontuação obtida pelo candidato seja superior. Será atribuída nota 0 (zero) ao candidato que
não apresentar, na forma e prazo estipulado neste edital, os documentos exigidos para a
comprovação de qualquer um dos títulos.
16.5 Não constituem títulos:
a) a simples prova de desempenho de cargo público ou função eletiva;
b) trabalho cuja autoria não seja exclusiva nem comprovada;
c) atestado de capacidade técnico jurídica ou de boa conduta profissional;
d) certificado de conclusão de cursos de qualquer natureza, quando a aprovação
do candidato resultar de mera frequência;
e) trabalhos forenses (sentenças, pareceres, razões de recursos etc.).
16.6 O resultado da avaliação dos títulos será publicado no Diário da Justiça Eletrônico
(DJe) e nos 2 (dois) dias úteis seguintes ao da publicação do resultado da Avaliação de Títulos

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no site https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023, o candidato poderá apresentar
recurso.
16.7 O candidato terá, no período recursal, vista do formulário de sua avaliação, por meio
de arquivo digitalizado, individualmente disponibilizado no link constante do sítio eletrônico:
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.
16.8 Não caberá a apresentação de novos títulos na fase recursal.
16.9 O candidato poderá apresentar na fase recursal apenas documentos para sanar
irregularidade ou complementar informação daquele título inicialmente apresentado
tempestivamente.
16.10 Julgados os eventuais recursos, o resultado da análise dos títulos será publicado no
endereço eletrônico: https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023.

17. DOS RECURSOS

17.1 Os recursos interpostos em desacordo com as especificações contidas neste Edital


não serão conhecidos.
17.2 Os questionamentos relativos ao preenchimento da folha de respostas não serão
apreciados.
17.3 Não se concederá revisão de provas, segunda chamada, vistas ou recontagem de
pontos das provas.
17.4 O candidato não deverá identificar-se de qualquer forma nos campos do formulário
destinados às razões de seu recurso, sob pena de não ter seu recurso conhecido.
17.4.1 O candidato informará seus dados cadastrais exclusivamente no campo indicado para
tanto, sendo o seu recurso registrado única e exclusivamente por seu número de inscrição, de
maneira a impossibilitar ao membro da Comissão conhecer a identidade do candidato
recorrente.
17.5 A fundamentação é pressuposto para o conhecimento do recurso, cabendo ao
candidato, em caso de impugnar mais de uma questão da prova, expor seu pedido e
respectivas razões de forma destacada, para cada questão recorrida.
17.6 Não se admitirá recurso interposto por via postal, via fax, via requerimento
administrativo ou via correio eletrônico.
17.7 Não se conhecerá de pedidos de reconsideração.
17.8 Dos gabaritos oficiais definitivos publicados, não caberão nenhum tipo de revisão ou
recurso, bem como contra os resultados finais nas demais etapas.
17.9 Os recursos às provas escritas deverão ser fundamentados e devidamente instruídos

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com cópia da prova, sob pena de não conhecimento.
17.10 É irretratável em sede recursal a nota atribuída na prova oral.
17.11 Cada recurso será distribuído por sorteio e, alternadamente, a um dos membros da
Comissão, exceto o Presidente, observada a prevenção por questão.
17.11.1 Os recursos interpostos serão numerados e distribuídos à Comissão respectiva,
devidamente desidentificados.
17.12 A Comissão, convocada especialmente para julgar os recursos, reunir-se-á em
sessão pública e, por maioria de votos, decidirá pela manutenção ou pela reforma da decisão
recorrida; em caso de empate na votação, o Presidente terá voto de qualidade.
17.13 Das decisões proferidas pela Comissão do Concurso não caberá recurso ao
Conselho da Magistratura.
17.14 Das decisões proferidas pela Comissão Examinadora não caberá recurso à
Comissão do Concurso.
17.15 A relação dos candidatos aprovados após a sessão de julgamento será divulgada por
Edital, no qual ficará consignado o modo pelo qual as decisões serão disponibilizadas.
17.16 A Fundação Getulio Vargas e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná não se
responsabilizam por recursos não recebidos por motivo de ordem técnica dos computadores,
falha de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, falta de energia elétrica,
bem como outros fatores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados.
17.17 Serão indeferidos os recursos:
a) cujo teor desrespeite as Comissões Examinadoras;
b) cuja fundamentação não corresponda à questão recorrida;
c) sem fundamentação e/ou com fundamentação inconsistente, incoerente ou os
intempestivos;
d) encaminhados por meio da imprensa e/ou de redes sociais.

18. DA CLASSIFICAÇÃO E MÉDIA FINAL

18.1 A classificação dos candidatos habilitados obedecerá a ordem decrescente da média


final, observada a seguinte ponderação:
a) da Prova Objetiva Seletiva: peso 1;
b) da primeira e da segunda Prova Escrita: peso 3 para cada prova;
c) da Prova Oral: peso 2;
d) da Avaliação de Títulos: peso 1.
18.1.1 O cálculo da nota final no concurso será feito de acordo com a seguinte fórmula:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 50

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[(nota da Prova Objetiva Seletiva × 1) + (nota da Prova Escrita Discursiva × 3) + (nota da Prova
Escrita Prática de Sentença × 3) + (nota da Prova Oral × 2) + (pontuação da Avaliação de
Títulos × 1) ∕ 10].
18.2 Em nenhuma hipótese haverá arredondamento de nota, desprezadas as frações
além do centésimo nas avaliações de cada etapa do certame.
18.3 A média final, calculada por média aritmética ponderada que leve em conta o peso
atribuído a cada prova, será expressa com 3 (três) casas decimais.
18.4 Em caso de igualdade da média final, para fins de classificação, terá preferência,
sucessivamente, o candidato que tenha:
a) a idade igual ou superior a 60 anos, até o último dia de inscrição definitiva neste
concurso, conforme art. 27, parágrafo único, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de
2003 e suas alterações (Estatuto do Idoso);
b) maior nota nas duas Provas Escritas somadas;
c) maior nota na Prova Oral;
d) maior nota na Prova Objetiva Seletiva;
e) maior nota na Avaliação de Títulos;
f) o exercido da função de jurado (conforme art. 440 da Lei nº 11.689, de 9 de
junho de 2008 do Código de Processo Penal).
g) maior idade;
18.4.1 Para efeito de desempate, o candidato deverá apresentar, no prazo e na forma
previsto em edital, se for o caso, certidão expedida pelo juízo competente da qual conste que
faz ou já fez parte de conselho de sentença do Tribunal do Júri.
18.4.1.1 A juntada de certidão para fins de desempate far-se-á por meio de requerimento cujo
modelo consta do Anexo IV.
18.5 Apurada a classificação dos candidatos, o resultado será publicado no Diário da
Justiça Eletrônico (DJe) e divulgado, nos endereços eletrônicos
https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado, em
três listas: a primeira com a pontuação de todos os candidatos de ampla concorrência,
inclusive com os candidatos com deficiência e negros; a segunda, somente com a pontuação
dos candidatos com deficiência; e a terceira, com a pontuação dos candidatos negros, os
quais serão chamados na ordem das vagas reservadas.
18.5.1 As vagas reservadas aos candidatos com deficiência e aos candidatos negros que
não forem providas serão preenchidas pelos demais candidatos habilitados, observada a
ordem de classificação no concurso.

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19. DA HOMOLOGAÇÃO PELO ÓRGÃO ESPECIAL

19.1 Compete ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça homologar os resultados do


Concurso, mediante relatório apresentado pelo Presidente da Comissão do Concurso.
19.2 A não homologação do resultado em relação a algum candidato dependerá de pedido
de destaque e de voto da maioria absoluta dos integrantes do Órgão Especial.
19.3 Serão excluídos, por decisão do Órgão Especial, pelo voto da maioria absoluta de
seus membros, mesmo depois de realizadas as provas e homologados os seus resultados,
aqueles concorrentes que, comprovadamente, não preencham as condições objetivas ou as
qualidades morais exigidas para o ingresso na carreira.
19.4 Homologado o resultado final do concurso, as nomeações obedecerão à ordem de
classificação.

20. DAS NORMAS COMPLEMENTARES

20.1 As sessões públicas para identificação e divulgação dos resultados das provas serão
em locais a serem designados nos editais específicos.
20.2 O Presidente da Comissão do Concurso poderá, a seu critério, designar outro
Desembargador para substituí-lo em qualquer fase do concurso, sem prejuízo da sua
Presidência.
20.3 Os candidatos aprovados e empossados poderão, a critério da Administração, ser
submetidos a curso de formação e aperfeiçoamento.
20.4 O provimento dos cargos ficará a critério do Presidente do Tribunal de Justiça,
procedendo-se às nomeações em atendimento ao interesse e às necessidades do serviço, de
acordo com a disponibilidade orçamentária, observados os limites constantes da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e suas alterações (LRF), ao interesse da Justiça
e às prioridades estabelecidas pela Administração do Poder Judiciário do Estado do Paraná.
20.5 Após a homologação e publicação do resultado final do Concurso no Diário da Justiça
Eletrônico (DJe), os processos de inscrição, documentos, provas dos candidatos e seus
incidentes, bem como os demais materiais pertinentes ao certame ficarão sob a guarda da
Secretaria da Comissão do Concurso, e, após 120 (cento e vinte) dias, aqueles que forem
dispensáveis serão destruídos.
20.6 A Comissão do Concurso poderá editar instruções e alterar prazos destinados a
viabilizar o cumprimento das normas do Concurso, as quais serão divulgadas nos endereços
eletrônicos https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e

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www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado.
20.7 Será automaticamente eliminado do concurso, o candidato que não cumprir as
normas estabelecidas ou não preencher todos os requisitos previstos no Edital.
20.8 Se o candidato necessitar de declaração de participação no concurso público, deverá,
em cada uma das etapas, no dia de realização das provas do concurso, dirigir-se à
Coordenação do seu local de realização da prova.
20.10 É de inteira responsabilidade do candidato a interpretação deste Edital, bem como o
acompanhamento da publicação de todos os atos, editais, instruções e comunicados
publicados no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) e/ou divulgados na Internet, nos endereços
eletrônicos https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjpr2023 e
www.tjpr.jus.br/concursos/magistrado, ao longo do período em que se realiza este concurso
público, não podendo deles alegar desconhecimento ou discordância. Não serão prestadas
por telefone informações relativas ao resultado do Concurso Público.
20.11 A qualquer tempo, poderá ser anulada a inscrição do candidato, se for verificada
falsidade e/ou irregularidade nas declarações e/ou documentos apresentados.
20.12 As despesas relativas à participação no concurso público serão de responsabilidade
do candidato.
20.13 Os casos omissos, bem como as dúvidas, serão resolvidos pela Comissão do
Concurso, observando os termos estabelecidos na Resolução nº 75/2009, e suas alterações,
do CNJ.
20.14 As referências feitas às normas legais (leis, decretos etc.), no âmbito do conteúdo
programático das provas (Anexo I), servem como mera orientação das matérias a serem
abordadas.

Curitiba, 01 de setembro de 2023.

Desembargador LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

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ANEXO I - RESOLUÇÃO Nº 385-OE, de 27 de março de 2023

RESOLUÇÃO N.º 385-OE, de 27 de março de 2023.


Autoriza a abertura de Concurso Público para Ingresso
na Magistratura do Paraná e constitui a respectiva
Comissão do Concurso.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ do Paraná, por seu
colendo ÓRGÃO ESPECIAL, no uso de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça –
CNJ, que dispõe sobre os concursos públicos para ingresso na carreira da magistratura em
todos os ramos do Poder Judiciário nacional;
CONSIDERANDO a existência de 38 (trinta e oito) cargos vagos na carreira da magistratura
do Estado do Paraná e a insuficiência do número de candidatos remanescentes do último
concurso com possibilidade de nomeação;
CONSIDERANDO a existência de prévia e suficiente dotação orçamentária para fazer frente
às despesas com a contratação de novos magistrados no âmbito do Estado do Paraná;
CONSIDERANDO a necessidade do serviço e o interesse público, elementos que justificam
a imprescindibilidade da abertura de novo Concurso Público para preenchimento dos cargos
vagos na Magistratura Estadual;
CONSIDERANDO o contido no expediente SEI! nº 0090867-94.2022.8.16.6000.
RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a abertura de Concurso Público para ingresso na Magistratura do Estado
do Paraná, nos termos do art. 3º da Resolução nº 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça
e do art. 5º do Regulamento do Concurso para ingresso na Magistratura do Paraná (Acórdão
nº 0145407-92.2022.8.16.6000).
Art. 2º Constituir a respectiva Comissão do Concurso, com a designação dos seguintes
membros:

1) Desembargadora SÔNIA REGINA DE CASTRO, como Presidente;


2) Desembargadora ÂNGELA KHURY;
3) Desembargador HAMILTON RAFAEL MARINS SCHWARTZ;
4) Desembargador JOSCELITO GIOVANI CE;
5) Doutora FERNANDA KARAM CHUEIRI SANCHES, Juíza Auxiliar da Presidência;
6) Doutora GRACIELA IURK MARINS, advogada representante da OAB/PR (titular);

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 54

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7) Doutora SABRINA MARINA FADEL BECUE, advogada representante da OAB/PR
(suplente);
8) Doutora JACQUELINE BATISTI, Procuradora de Justiça representante do MPPR
(titular); e
9) Doutor WILDE SOARES PUGLIESE, Promotor de Justiça representante do MPPR
(suplente)
o
Art. 3 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, 24 de abril de 2023.

DES. LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Estiveram presentes à sessão os Excelentíssimos Senhores Desembargadores e as


Excelentíssimas Senhoras Desembargadoras: Luiz Fernando Tomasi Keppen, Ramon de
Medeiros Nogueira (substituindo o Des. Telmo Cherem), Carvílio da Silveira Filho, Marcus
Vinícius de Lacerda Costa, Robson Marques Cury, Eugênio Achille Grandinetti (substituindo
a Desª. Sônia Regina de Castro), Rogério Luis Nielsen Kanayama, Lauro Laertes de Oliveira,
Arquelau Araujo Ribas, Antonio Renato Strapasson, Hamilton Mussi Corrêa, José Augusto
Gomes Aniceto, Vilma Régia de Ramos Rezende, Jorge de Oliveira Vargas, Joeci Machado
Camargo, Espedito Reis do Amaral, Domingos Thadeu Ribeiro da Fonseca, Rogério Etzel,
Fabian Schweitzer, Luciano Carrasco Falavinha Souza e Francisco Cardozo Oliveira.

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ANEXO II - BLOCOS DE DISCIPLINAS PARA QUESTÕES DA PROVA OBJETIVA
SELETIVA

BLOCO I
Direito Civil;
Direito Processual Civil;
Direito do Consumidor; e
Direito da Criança e do Adolescente.

BLOCO II
Direito Penal;
Direito Processual Penal;
Direito Constitucional;
Direito Eleitoral; e
Juizados Especiais, Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná, Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná.

BLOCO III
Direito Empresarial;
Direito Tributário;
Direito Ambiental;
Direito Administrativo;
Direito Previdenciário;
Noções Gerais de Direito e Formação Humanística; e
Direitos Humanos.

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ANEXO III - DISCIPLINAS PARA QUESTÕES DAS PROVAS DE SEGUNDA E QUARTA
ETAPAS

Direito Civil; Direito Processual Civil; Direito do Consumidor; Direito da Criança e do


Adolescente; Direito Penal; Direito Processual Penal; Direito Constitucional; Direito Eleitoral;
Juizados Especiais; Direito Empresarial; Direito Tributário; Direito Ambiental; Direito
Administrativo; Direito Previdenciário; Noções Gerais de Direito e Formação Humanística; e
Direitos Humanos.

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ANEXO IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Em todas as matérias, deverão ser considerados os enunciados de súmulas, sejam eles


vinculantes ou não, recursos repetitivos e entendimento jurisprudencial dominante dos
Tribunais Superiores.
Todas as disposições normativas poderão ser objeto de questionamentos, ainda que
não constem explicitamente nesta relação, inclusive eventuais modificações
legislativas, desde que integrem e tenham correlação com o ponto sorteado.

BLOCO I

DIREITO CIVIL
1. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
2. Sistema do Código Civil. Princípios gerais do Direito. Unidade sistemática e
pluralidade de fontes. Codificação e constitucionalização das relações interprivadas.
3. Direito subjetivo. Direito potestativo. Faculdade jurídica. Direitos imprescritíveis.
Relação jurídica e situações jurídicas. Situações subjetivas existenciais e situações subjetivas
patrimoniais.
4. Das pessoas naturais. Da personalidade e da capacidade. Dos direitos de
personalidade. Da ausência. Da personalidade jurídica. Liberdade, autonomia e novas
tecnologias. Teorias da desconsideração da personalidade jurídica. Do domicílio.
5. Dos bens. Dos Bens. Bens considerados em si mesmos. Móveis e imóveis. Fungíveis
e consumíveis. Divisíveis. Singulares e coletivos. Bens reciprocamente considerados.
Principais e acessórios. Benfeitorias e sua classificação. Bens públicos. Distinção dos
particulares.
6. Dos Fatos jurídicos. Teoria Geral do negócio jurídico. Prova. Negócios jurídicos:
conceito, pressupostos e elementos de existência, requisitos de validade; classificações.
Inexistência, invalidade e ineficácia. Interpretação dos atos e negócios jurídicos. Defeitos dos
atos e negócios jurídicos. Erro. Dolo. Coação. Estado de perigo. Lesão. Fraude contra
credores. Invalidade do negócio jurídico. Negócio nulo. Condições de nulidade. Simulação.
Negócio anulável. Condições de anulabilidade. Convalidação. Requisitos. Prova dos fatos
jurídicos. Interesse público e estrutura do negócio jurídico. A função negocial nas relações
jurídicas contemporâneas.

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7. Dos atos jurídicos lícitos e dos atos jurídicos ilícitos. Requisitos de configuração do
ato ilícito. Excludentes do ato ilícito.
8. Prescrição e decadência. Regime jurídico do Código Civil. Disposições gerais.
Prescrição. Exceção, renúncia, oportunidade de alegação, reconhecimento ex officio e
iniciativa do interessado. Interrupção e suspensão da prescrição. Fato com origem criminal.
Termo legal da prescrição. Solidariedade. Aproveitamento da prescrição. Condições. Prazos
de prescrição. Decadência. Legal e convencional. Renúncia. Prazos de decadência.
9. Das Obrigações. Modalidades. Obrigações de dar. Obrigações de fazer e não fazer.
Obrigações alternativas, divisíveis e indivisíveis. Obrigações solidárias. Solidariedade ativa e
passiva. Transmissão das obrigações. Adimplemento, inadimplemento e extinção das
obrigações. Mora.
10. Contratos em geral. Normas gerais. Extinção do contrato. Tendências atuais do
direito contratual. Autonomia da vontade. Intervenção do Estado e a função social do contrato.
Contrato e propriedade. Pós-eficácia contratual. Lei de Liberdade Econômica (Lei nº
13.874/2019).
11. Formação dos contratos, estipulação em favor de terceiro, promessa de fato de
terceiro, vícios redibitórios, evicção, contratos aleatórios, contrato preliminar, contrato com
pessoa a declarar. Teoria da boa-fé objetiva. Extinção do contrato. Distrato. Cláusula resolutiva.
Exceção do contrato não cumprido. Revisão contratual. Teorias subjetivas e objetivas.
Imprevisão. Resolução por onerosidade excessiva. Teoria da base do negócio jurídico.
12. Classificação dos contratos: unilaterais e bilaterais; típicos, atípicos e mistos;
consensuais e reais; gratuitos e onerosos; cumulativos e aleatórios; contratos solenes e não
solenes; contratos personalíssimos; contratos preliminares. Contrato com pessoa a nomear.
Gestão de negócios. Distinções e semelhanças do regime jurídico-contratual entre ‘civil law’ e
‘common law’.
13. Contratos em espécie (típicos): Compra e venda. Troca ou permuta. Contrato
estimatório. Doação. Locação de coisas. Fiança. Empréstimo. Comodato. Mútuo. Prestação
de serviço. Empreitada. Depósito. Mandato. Comissão. Agência e Distribuição. Corretagem.
Transporte. Seguro. Constituição de renda. Transação. Contratos atípicos. Contratos agrários.
Parceria e arrendamento.
14. Atos Unilaterais. Promessa de recompensa. Gestão de negócios. Pagamento
indevido. Enriquecimento sem causa.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 59

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15. Da responsabilidade civil e da obrigação de indenizar. Do novo direito de danos e os
reflexos na imputação e no nexo causal.
16. Da posse. Conceito e classificação. Detenção. Aquisição. Efeitos e perda. Composse
e defesa dos direitos possessórios. Posse justa, violenta, clandestina e precária. Posse de
boa-fé. Constituto possessório. Aquisição, efeitos, desforço próprio. Direitos do possuidor de
boa-fé. Obrigações e direitos do possuidor de má-fé. Exceptio proprietatis. Perda da posse.
17. Da propriedade. Função social da propriedade. Aquisição da propriedade imóvel.
Modos de aquisição a título originário e derivado. Aquisição da propriedade móvel. Tradição.
Perda da propriedade. Direitos de vizinhança. Superfície. Servidões. Usufruto. Uso e
Habitação. Direito do promitente comprador. Penhor. Hipoteca. Anticrese. Alienação fiduciária.
Proteção possessória. Usucapião. Espécies e requisitos.
18. Direito das famílias. Direitos pessoais. Casamento. Formas, pressupostos,
capacidade, impedimentos, causas suspensivas, celebração, provas, nulidade, anulabilidade
e eficácia. Dissolução do casamento. Dissolução da sociedade conjugal e do vínculo
matrimonial. Formas, causas, hipóteses de impossibilidade de vida em comum. Separação,
divórcio e proteção da pessoa dos filhos. Direito Parental. Relação de parentesco, filiação,
reconhecimento dos filhos, adoção, poder familiar e bem de família. Investigação de
paternidade. Fundamentos biologistas e bases socioafetivas da filiação e do parentesco.
Filiação matrimonial. Filiação havida fora do casamento. Posse de estado de filho. Filiação e
descendência genética. Guarda compartilhada (Lei nº 13.058/2014). Direito Protetivo. Tutela
e Curatela. Medidas protetivas à violência doméstica e familiar (Lei nº 11.340/2006).
19. Direito das famílias. Direitos pessoais. Da União Estável e do Concubinato. União
estável. Conceito, condições, impedimentos, deveres, causas suspensivas do casamento e a
união estável, regime patrimonial. Concubinato. Conceito e reconhecimento judicial. Da União
Homoafetiva.
20. Direito das Família. Direitos patrimoniais. Regimes de bens no casamento, usufruto
e administração dos bens dos filhos menores. Alimentos. Conceito, abrangência, finalidade,
pressupostos, critérios e características da obrigação. Bem de família.
21. Do Direito das Sucessões. Da sucessão em geral. Herança e administração. Vocação
hereditária. Aceitação e renúncia. Exclusão da sucessão. Herança jacente. Petição de
herança. Sucessão legítima. Ordem de vocação hereditária. Herdeiros necessários. Direito de
representação. Sucessão testamentária. Testamento em geral. Capacidade de testar.
Testamentos público, cerrado e particular. Codicilo. Legados e sua caducidade. Testamentos

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 60

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especiais. Direito de acrescer entre herdeiros e legatários. Substituições. Deserdação.
Redução das disposições testamentárias. Revogação e rompimento do testamento. Inventário
e partilha. Sonegados. Pagamento de dívidas. Colação de bens. Garantia dos quinhões
hereditários. Anulação de partilha. Das disposições finais e transitórias do Código Civil
Brasileiro, artigos 2.028 a 2.046.
22. Registros Públicos. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Natureza dos serviços.
Delegação. Fé pública. Lei nº 8.935/94. Registro de imóveis. Princípios de regência do registro
imobiliário. Atos sujeitos a registro. Averbações. Registro de Títulos e Documentos. Atos
sujeitos a registro. Sociedades religiosas e partidos políticos. Competência para registro dos
atos constitutivos e estatutos. Registro Civil das Pessoas Naturais. Atos sujeitos a registro.
Tabelionatos de Notas e Tabelionatos de Protestos Cambiais. Competência dos titulares.
23. Da alienação fiduciária (Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969). Lei nº 9.514,
de 20 de novembro de 1997. Do condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias
(Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964), Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004. Do Estatuto
do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003). Da locação de imóveis urbanos (Lei nº
8.245, de 18 de outubro de 1991). Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).
Lei nº 14.382/2022. Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de
Direito Privado (Lei nº 14.010/2020). Resolução CNJ nº 452, de 22/4/2022. Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018). Marco Civil da Internet (Lei nº
12.965/2014).

DIREITO PROCESSUAL CIVIL


1. Direito material e direito processual. Normas processuais fundamentais. Boa-fé,
eficiência e colaboração processual. Direito processual e Constituição. Acesso à Justiça.
Lesão e ameaça a direito. Instrumentalidade, efetividade, adequação, tempestividade e
eficiência da tutela jurisdicional. Princípio de economia processual. Garantia da duração
razoável do processo. Meios adequados de resolução de conflitos. Conciliação e mediação.
Arbitragem. Aplicação das normas processuais.
2. Jurisdição e competência. Conceito. Características. Espécies. Escopos. Critérios.
Limites. Princípios. Cooperação internacional. Incompetência absoluta e relativa e meios de
suscitação. Modificação da competência. Prevenção. Prorrogação. Perpetuação. Cooperação
nacional. Atos de concertação. Produção de prova única nos litígios de massa.
3. Ação: conceito, natureza jurídica, teorias, condições, identificação e Classificação.
Processo: conceito, natureza jurídica, teorias. Pressupostos processuais.

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4. Sujeitos do processo. Partes e capacidade processual. Deveres processuais e
responsabilidade. Litigância de má-fé e atos atentatórios à dignidade da justiça. Despesas
processuais, honorários de sucumbência, multas e gratuidade da justiça. Sucessão e
substituição. Curador especial. Procuradores. Litisconsórcio: modalidades, poderes e
limitação. Intervenção de terceiros: espécies, características. Assistência simples e
litisconsorcial. Denunciação da lide. Chamamento ao processo. Incidente de desconsideração
da personalidade jurídica. Amicus Curiae. Juiz: poderes, deveres e responsabilidades.
Impedimento e suspeição. Auxiliares da Justiça. Carreiras essenciais à administração da
Justiça. Ministério Público. Advocacia Pública. Defensoria Pública.
5. Atos processuais: conceito, classificação, forma. Negócio jurídico processual e
convenção processual. Calendário processual. Prática de atos processuais no processo
eletrônico. Atos das partes. Preclusão temporal, lógica e consumativa. Atos do juiz. Preclusão
pro judicato. Tempo, lugar e comunicação dos atos processuais. Prazos. Citações e
intimações. Teoria da aparência. Citação real e ficta. Contumácia. Invalidades processuais.
Mera irregularidade. Anulabilidade. Nulidade. Vícios processuais sanáveis e insanáveis.
Distribuição e registro. Valor da causa.
6. Tutelas provisórias. Aspectos gerais. Poder geral de tutela. Tutelas de urgência.
Tutela cautelar e tutela antecipada: cabimento, fungibilidade, momento, requisitos,
procedimentalização. Estabilização da tutela antecipada requerida em caráter antecedente.
Modalidades de tutela urgente antecipada na forma específica: tutela inibitória e tutela de
remoção do ilícito. Tutela de evidência: cabimento, requisitos, procedimentalização.
Distribuição do tempo do processo.
7. Procedimento comum. Formação, suspensão e extinção do Processo. Elementos da
demanda. Petição inicial: requisitos, alteração, aditamento, emenda, inépcia e indeferimento.
Improcedência liminar do pedido. Recursos. Retratação. Teoria da aparência. Audiência de
conciliação ou de mediação.
8. Resposta: conceito, espécies. Contestação. Reconvenção. Revelia. Providências
preliminares. Julgamento conforme o estado do processo. Extinção do processo. Julgamento
antecipado do mérito. Julgamento antecipado parcial do mérito. Saneamento e organização
do processo. Delimitação das questões e requerimento de esclarecimentos. Saneamento
compartilhado.
9. Provas: conceito e disposições gerais. Relevância e admissibilidade. Prova direta e
indireta. Presunções e máximas de experiência. Ônus e dever probatório. Distribuição estática
e distribuição dinâmica. Inversão. Poderes probatórios do juiz. Prova ilícita. Regras de

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exclusão e regras de privilégio. Provas típicas e atípicas. Prova estatística nas demandas
coletivas. Prova e tutela inibitória. Produção da prova e produção antecipada da prova.
Valoração da prova. Sistema do convencimento motivado. Standards de prova. Audiência de
instrução e julgamento.
10. Sentença: conceito, disposições gerais, classificação e elementos. Racionalidade.
Fundamentação analítica. Interpretação e argumentação jurídica na sentença. Justificação
das consequências da decisão judicial (LINDB). Interpretação da decisão judicial. Efeitos.
Regra da congruência. Julgamento das ações relativas às prestações de fazer, de não fazer
e de entregar coisa e as formas de tutela específica. Remessa obrigatória. Coisa julgada:
conceito; espécies; limites; eficácias negativa, positiva e preclusiva; relativização. O deduzido
e o dedutível. Coisa julgada sobre questão. Sentenças autossuficientes e sentenças não
autossuficientes. Liquidação de sentença.
11. Cumprimento de Sentença: disposições gerais. Cumprimento de sentença que
reconheça a exigibilidade de obrigação: (a) de pagar quantia certa; (b) de prestar alimentos,
provisórios ou definitivos; (c) de pagar quantia certa pela Fazenda Pública; (d) de fazer, de
não fazer e de entregar coisa. Defesa. Cumprimento de sentença provisório e definitivo.
12. Procedimentos especiais do CPC/15: ação de consignação em pagamento, ação de
exigir contas, ações possessórias, inventário e partilha, ações de família, embargos de
terceiro, oposição, habilitação, ação monitória, da homologação do penhor legal; da regulação
de avaria grossa; restauração de autos.
13. Procedimentos de jurisdição voluntária: disposições gerais. Notificação e
interpelação, alienação judicial. Divórcio e separação consensuais, extinção consensual de
união estável e alteração do regime de bens do matrimônio. Testamentos e codicilos. Herança
jacente. Bens dos ausentes. Coisas vagas. Interdição e tutela. Organização e fiscalização das
fundações.
14. Processo de execução: disposições gerais, partes, competência, requisitos. Títulos
executivos. Responsabilidade patrimonial. Espécies de execução. Execução para entrega de
coisa. Execução das obrigações de fazer e não fazer. Execução por quantia certa. Execução
contra a fazenda pública. Execução de alimentos. Embargos à execução. Suspensão e
extinção do processo de execução.
15. Da ordem dos processos nos Tribunais e competência originária: disposições gerais.
Incidentes de assunção de competência, de arguição de inconstitucionalidade e de resolução
de demandas repetitivas. Conflito de competência. Homologação de sentença estrangeira e

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 63

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concessão de exequatur a carta rogatória. Ação rescisória. Incidente de resolução de
demandas repetitivas. Reclamação.
16. Recursos: conceito, natureza jurídica, classificação, normas fundamentais, efeitos.
Juízo de admissibilidade e juízo de mérito. Sucedâneos recursais. Ações autônomas de
impugnação. Precedentes (ratio decidendi, obiter dictum, formação, vinculação, distinção e
superação). Súmulas. Súmulas vinculantes. Papel das Cortes Superiores. Recursos em
espécie: apelação, agravo de instrumento, embargos de declaração, agravo interno, recurso
ordinário, recurso especial, recurso extraordinário. Repercussão geral em recurso
extraordinário. Recursos extraordinário e especial repetitivos e seu julgamento. Agravo em
recurso especial e em recurso extraordinário. Embargos de divergência. Técnica de
julgamento não unânime.
17. Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015 e suas alterações). Procedimentos
especiais previstos na legislação extravagante. Doutrina processual e legislação processual
esparsa e suas alterações (independentemente de indicação específica do diploma legal, mas
notadamente a respeito do indicado) sobre: bem de família (Lei nº 8.009/1990 e suas
alterações); prescrição das ações contra a Fazenda Pública (Decreto nº 20.910/1932 e
Decreto-lei nº 4.597/1942); assistência judiciária (Lei nº 1.060/1950 e suas alterações);
execução fiscal (Lei nº 6.830/1980 e suas alterações); divórcio, separação e união estável (Lei
nº 6.515/1977 e suas alterações e Lei nº 9.278/1996); proteção do consumidor (Lei nº
8.078/1990) e suas alterações; desapropriação (Decreto-lei nº 3.365/1941 e suas alterações);
registros públicos (Lei nº 6.015/1973 e suas alterações); mandado de segurança (Lei nº
12.016/2009); ação popular e ação civil pública (Lei nº 4.717/1965 e suas alterações, Lei nº
7.347/1985 e suas alterações e Lei nº 8.429/1992 e suas alterações); habeas data (Lei nº
9.507/1997); alimentos (Lei nº 5.478/1968 e suas alterações e Lei nº 11.804/2008);
investigação de paternidade (Lei nº 8.560/1992 e suas alterações); habeas corpus cível;
usucapião; Juizados Especiais Estadual e Federal (Lei nº 9.099/1995 e suas alterações e Lei
nº 10.259/2001 e suas alterações) e Juizado Especial da Fazenda Pública (Lei nº
12.153/2009); informatização do processo judicial (Lei nº 11.419/2006); medidas cautelares e
tutela antecipada contra o Poder Público/Fazenda Pública e suspensão de liminares (Lei nº
8.437/1992 e suas alterações e Lei nº 9.494/1997 e suas alterações); edição, revisão e
cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal (Lei nº
11.417/2006); mediação e autocomposição de conflitos (Lei nº 13.140/2015). Reflexos da Lei
nº 13.105/2015 e suas alterações na legislação processual esparsa. Lei de Introdução às

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Normas do Direito Brasileiro (Lei nº 13.655/2018). Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/1996 e
alterações – Lei nº 13.129/2015).

DIREITO DO CONSUMIDOR
1. Fundamentos Constitucionais e infraconstitucionais do Direito do Consumidor.
Campo de Aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
2. Relação de Consumo. Conceitos de consumidor, fornecedor, produto e serviço.
Correntes e posicionamento do STJ.
3. Principiologia e Direitos Básicos no CDC. Boa-fé objetiva. Inversão do ônus da prova.
4. Responsabilidade pelo fato e do produto e do serviço no CDC. Responsabilidade pelo
Vício do produto e do serviço no CDC. Prazos. Garantia Contratual e Legal. Decadência e
Prescrição. Desconsideração da Personalidade Jurídica no CDC.
5. Oferta e Publicidade. Práticas Comerciais Abusivas. Cobrança de Dívidas e cadastros
de Inadimplentes. Contratação no comércio eletrônico – Decreto nº 7.962, de 15 de março de
2013.
6. Proteção Contratual no CDC. Cláusulas Abusivas. Contratos de Adesão.
Financiamentos. Ações de revisão de contrato. Prevenção e tratamento do superenvidamento.
7. Sanções administrativas. O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
8. Defesa dos Direitos do Consumidor em Juízo. Ações Coletivas para defesa de
interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos em matéria de consumo. Conciliação
no superendividamento.
9. Lei do Cadastro Positivo e seu regulamento (Lei nº 12.414/2011 e Decreto nº
9.936/2019).
10. Lei dos planos e seguros privados de assistência à saúde (Lei nº 9.656/1998).
11. Jurisprudência, precedentes e súmulas do STF e do STJ em matéria de direito do consumidor.

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


1. Constituição Federal de 1988. Proteção integral e prioridade absoluta dos direitos da
Infância e Juventude.
2. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990 e suas alterações). Lei do
SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) (Lei nº 12.594/2012).
3. Autorização de viagem. Resolução CNJ nº 295 de 13/09/2019.
4. Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 65

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5. Atos Normativos referentes à criança e ao adolescente do Conselho Nacional de
Justiça.
6. Normativa Internacional: Declaração Universal dos Direitos da Criança, Convenção
das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e do Adolescente, Convenção de Haia sobre
Cooperação em Matéria de Adoção, Regras Mínimas sobre Administração da Justiça da
Infância e da Juventude (Regras de Beijing).
7. Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei nº 8.742/1993, com as alterações da
Lei nº 12.435/2011). Política Nacional de Assistência Social (Resolução do Conselho Nacional
de Assistência Social nº 145/04 – D.O.U. 28.10.2004). Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais (Resolução do Conselho Nacional se Assistência Social nº 109/09 – D.O.U.
25.11.2009). Provimento Corregedoria CNJ nº 118/2021 e suas alterações. Resolução CNJ nº
165/2012 e suas alterações. Recomendação CNJ nº 98/2021. Resolução CONANDA nº
169/2014.
8. Resoluções nº 113, de 19.04.06 e nº 117, de 11.07.06, ambas do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), que dispõem sobre os parâmetros
para a institucionalização e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e
do Adolescente.
9. Proteção e direitos das crianças e adolescentes com transtornos mentais (Lei nº
10.216/2001).
10. Lei nº 13.431/2017 e Decreto nº 9.603/2018- Sistema de garantia de direitos da
criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
11. Lei nº 14.344/2022 – cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da
violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente, nos termos do § 8º do art. 226
e do § 4º do art. 227 da Constituição Federal e das disposições específicas previstas em
tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
12. Lei nº 13.257/2016 – Marco Legal da Primeira Infância.
13. Resolução CONANDA nº 231/2022 - Altera a Resolução nº 170, de 10 de dezembro
de 2014 para dispor sobre o processo de escolha em data unificada em todo o território
nacional dos membros do Conselho Tutelar.

BLOCO II

DIREITO PENAL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 66

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1. Direito Penal: conceito, funções e caracteres. Ciências Penais e disciplinas auxiliares;
2. Escolas e tendências penais: escola clássica, escola positiva, escola crítica, escola
moderna alemã, escola penal humanista, escola técnico-jurídica, escola correcionalista,
movimento de defesa social;
3. Principais fases da evolução epistemológica do Direito Penal: positivismo,
neokantismo, finalismo e ontologismo do finalismo de Welzel, pós-finalismo: normativismo
funcionalista. Direito Penal do Inimigo;
4. Princípios Fundamentais do Direito Penal. Princípio da legalidade ou reserva legal.
Princípio da dignidade da pessoa humana. Princípio da culpabilidade. Princípio da exclusiva
proteção de bens jurídicos. Princípio da intervenção mínima e da fragmentariedade. Princípios
da pessoalidade e da individualização da pena. Princípio da proporcionalidade. Princípio da
humanidade. Princípio da adequação social. Princípio da insignificância;
5. Bem Jurídico-Penal: Conceito e delimitação. Bem jurídico individual e transindividual.
Objeto do crime. Bem jurídico e função;
6. Teoria da lei penal. Fontes do Direito Penal: costume, jurisprudência e doutrina.
Norma e lei penal: conceito e estrutura lógica da norma jurídico-penal. Lei penal em branco.
Interpretação da lei penal. Aplicação da lei penal: argumento analógico, princípios gerais de
direito e equidade.
7. Âmbito temporal da lei penal: irretroatividade e retroatividade da lei penal favorável.
Lei excepcional ou temporária. Tempo do crime.
8. Âmbito espacial da lei penal. Princípios Fundamentais. Conceito de território nacional.
Lugar do delito. Extraterritorialidade: imunidade diplomática e imunidade parlamentar.
Extradição: conceito e espécies. Princípios e condições. Limitações à extradição. Deportação
e expulsão.
9. Delito: conceito formal, material ou analítico. Classificação dos delitos: delito de
resultado, delito de mera atividade ou conduta, delito qualificado pelo resultado, delito de
lesão, delito de perigo abstrato e concreto, delito comum, especial (próprio e impróprio), delito
de mão própria, delito unissubsistente, delito plurissubsistente, delito pluriofensivo, delito
instantâneo, permanente e instantâneo de efeitos permanentes, delito de dano, delito
comissivo, delito omissivo próprio (puro) e omissivo impróprios (ou comissivos por omissão,
ou comissivos-omissivos), delitos unissubjetivo, delito plurissubjetivo (coletivo, de concurso
necessário), delitos de ação única, delitos de ação múltipla ou de conteúdo variado, delito
complexo, delito progressivo ou de passagem, delito habitual;

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 67

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10. Teorias da ação. Causas que excluem a ação e omissão. Relação de causalidade.
Teorias. Superveniência de causa relativamente independente. Causação e imputação do
resultado. Teorias. Estrutura do delito omissivo. Delito omissivo próprio. Delito omissivo
impróprio;
11. Tipicidade. Conceito de tipo. Tipicidade e ilicitude. Desvalor da ação, desvalor do
resultado. Classificação estrutural dos tipos. Tipo de injusto de ação doloso: tipo objetivo e
tipo subjetivo. Elemento subjetivo geral: o dolo. Elemento subjetivo do injusto (elemento
subjetivo especial do tipo). Tipo de injusto de ação culposo. Conceito e elementos.
Modalidades de culpa. Espécies de culpa. Princípio da confiança. Dolo eventual e culpa
consciente. Erro de tipo. Conceito. Erro de tipo e erro de tipo permissivo. Erro de tipo escusável
e inescusável. Erro acidental. Erro provocado por terceiro. Erro sobre o objeto. Erro na
execução. Resultado diverso do pretendido;
12. Ilicitude ou antijuridicidade. Causas de justificação. Estado de necessidade: conceito,
fundamento e requisitos. Legítima defesa: conceito, fundamento e requisitos. Estrito
cumprimento de dever legal: conceito, fundamento, requisitos. Colisão de deveres. Exercício
Regular de direito: conceito, fundamento e requisitos. Consentimento do ofendido: conceito,
funções, fundamento e requisito;
13. Culpabilidade. Conceito. Evolução dogmática da culpabilidade. Conceito material de
culpabilidade. Elementos da culpabilidade. Imputabilidade. Conceito. Causas de exclusão da
imputabilidade. Imputabilidade diminuída. Embriaguez actio libera in causa. Consciência da
ilicitude. Conceitos e teorias. Erro de proibição. Conceito e modalidades. Distinção entre erro
de proibição e erro de tipo. Erro de proibição vencível e erro de proibição invencível.
Exigibilidade de conduta diversa. Inexigibilidade. Hipóteses legais e supralegais de
exculpação;
14. Etapas da realização do delito: consumação e tentativa. Conceito e elementos.
Fundamento da punibilidade da tentativa. Preparação e execução. Desistência voluntária e
arrependimento eficaz. Arrependimento posterior. Crime impossível. Crime impossível e delito
putativo. Intervenção predisposta de autoridade e atuação do agente provocador;
15. Sujeitos do delito. Sujeito ativo e passivo. Responsabilidade penal da pessoa jurídica;
16. Concurso de pessoas. Autoria e participação: teorias, requisitos e divisão. Autoria e
coautoria: conceito de autor. Autoria colateral Participação: conceitos, elementos e espécies
de participação. Punibilidade no concurso de pessoas. Circunstâncias incomunicáveis;
17. Concurso de delitos. Unidade e Pluralidade delitiva. Sistemas. Concurso material ou
real. Concurso formal ou ideal. Crime continuado. Multas no concurso de delitos;

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18. Teoria das Circunstâncias. Circunstâncias judiciais. Circunstâncias legais.
Circunstâncias legais. Circunstâncias agravantes. Reincidência. Conceito e elementos da
reincidência. Espécies e efeitos da reincidência. Agravantes no concurso de pessoas.
Circunstâncias atenuantes. Causas de aumento e de diminuição de pena. Qualificadoras;
19. Teorias da pena. Conceito. Espécies. Fundamentos e fins da pena. Teorias
absolutas, relativas ou unitárias (ecléticas), Classificação das penas;
20. Sistemas penitenciários;
21. Princípios da Execução Penal: Princípio da legalidade; Princípio do devido processo
legal; princípio da humanidade; princípio da jurisdicionalidade; princípios do contraditório e da
ampla defesa; princípio da publicidade. Objeto e aplicação da Lei de Execução Penal: Do
objeto da execução penal; da jurisdição do Juízo da Execução; dos presos provisórios,
condenados pela Justiça Eleitoral ou Militar; delitos não atingidos pela sentença ou pela lei; a
comunidade como ente colaborador. Classificação dos condenados: exame de personalidade
e exame criminológico. Assistência: assistência material, assistência à saúde, assistência
educacional, assistência social, assistência religiosa, assistência ao egresso. Trabalho:
trabalho interno e externo. Deveres e direitos do preso. Disciplina: Faltas disciplinares, regime
disciplinar diferenciado, sanções, aplicação das sanções e procedimento disciplinar;
22. Órgãos da Execução Penal. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciaria.
Juízo da Execução. Ministério Público. Conselho Penitenciário. Departamentos penitenciários.
Departamento Penitenciário Nacional. Departamento Penitenciário local. Direção
administrativa e de pessoal dos estabelecimentos penais. Patronato. Conselho da
Comunidade. Defensoria Pública;
23. Estabelecimentos penais. Penitenciária. Colônia agrícola, industrial ou similar. Casa
do albergado. Centro de Observação. Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Cadeia
Pública;
24. Penas privativas de liberdade e execução das penas em espécie: Reclusão e
Detenção. Guia de recolhimento. Cálculo de liquidação e soma das penas. Superveniência de
doença mental. Regimes. Soma e unificação de pena, detração, remição e fixação de regime.
Progressão de regime: requisito objetivo e subjetivo, progressão nos crimes hediondos ou
equiparados, regime aberto. Progressão por saltos. Regressão de regime. Monitoração
eletrônica. Permissão de saída prisional. Saída temporária. Requisitos para a concessão da
saída temporária. Condições legais de fiscalização. Prazo para saída temporária. Revogação
da saída temporária. Remição. Contagem do tempo remido. Decisão judicial. Perda do tempo
remido. Tempo remido e benefícios;

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25. Penas restritivas de direitos. Prestação pecuniária. Perda de bens e valores.
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Interdição temporária de
direitos: proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandado
eletivo; proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação
especial, de licença ou autorização do poder público; suspensão de autorização ou de
habilitação para dirigir veículo; proibição de frequentar determinados lugares; proibição de
inscrever-se em concurso, avaliação ou exames públicos. Limitação de fim de semana.
Substituição. Conversão da pena na execução. Fiscalização e regras para execução;
26. Pena de multa. Conceito. Natureza Jurídica. Sistemas de cominação de multa penal.
Aplicação da pena de multa. Pagamento e parcelamento. Conversão e suspensão da pena de
multa. Da prescrição da pena de multa na execução;
27. Determinação da pena. Conceitos e sistemas. Individualização legal, judicial e
executória. Fixação da pena. Fixação da pena privativa de liberdade. Fixação da pena de
multa;
28. Suspensão condicional da pena. Conceito e natureza jurídica. Sistemas. Requisitos.
Espécies. Condições. Período de prova. Revogação. Prorrogação. Extinção. Competência;
29. Livramento condicional. Requisitos de ordem objetiva e subjetiva. Concessão do
livramento. Condições. Carta de livramento, cerimônia, caderneta e pecúlio. Revogação
obrigatória e facultativa. Efeitos da revogação. Modificação das condições. Suspensão do
livramento. Prorrogação do período de prova e extinção da pena;
30. Medidas de Segurança. Conceito. Natureza jurídica. Pena e medida de segurança.
Princípio da legalidade. Sistemas. Pressupostos de aplicação das medidas de segurança:
prática de fato punível, periculosidade do autor, e ausência de imputabilidade plena. Espécies:
internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, e tratamento ambulatorial. Locais
de internação e tratamento. Duração das medidas de segurança. Exame de verificação da
cessação de periculosidade. Desinternação ou liberação condicional. Medida de segurança
substitutiva: semi-imputabilidade e superveniência de doença mental. Duração da medida de
segurança substitutiva. Extinção da punibilidade e medidas de segurança. Direitos do
internado;
31. Processo e procedimento judicial na execução penal. Iniciativa. Procedimento.
Videoconferência na execução penal. Agravo em execução;
32. Conversões na execução. Incidentes de execução. Conversões: pena privativa de
liberdade em penas restritivas de direito; penas restritivas de direito em pena privativa de

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liberdade; impossibilidade de conversão da pena de multa; pena privativa de liberdade em
medidas de segurança. Tratamento ambulatorial em internação;
33. Excesso ou desvio na execução. Legitimidade para suscitar o incidente;
34. Efeitos da condenação. Conceito. Efeitos secundários penais. Efeitos secundários
extrapenais: genéricos específicos. Reabilitação: conceito, condições, requisitos, efeitos e
revogação;
35. Condições objetivas da punibilidade. Definição e natureza jurídica. Enumeração e
efeitos. Escusas absolutórias. Conceito e denominação. Natureza jurídica;
36. Causas de extinção da punibilidade. Natureza jurídica e efeitos da extinção da
punibilidade. Morte do agente. Anistia, graça e indulto. Abolitio criminis. Renúncia. Perdão do
ofendido. Perdão judicial. Retratação. Decadência e perempção;
37. Prescrição. Conceito e fundamentos. Os prazos de prescrição e sua contagem.
Espécies. Suspensão e interrupção da prescrição;
38. Dos crimes contra a pessoa;
39. Dos crimes contra o patrimônio;
40. Dos crimes contra a propriedade imaterial;
41. Dos crimes contra a organização do trabalho;
42. Dos crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos;
43. Dos crimes contra a dignidade sexual;
44. Dos crimes contra a família;
45. Dos crimes contra a incolumidade pública;
46. Dos crimes contra a paz pública;
47. Dos crimes contra a fé pública e delitos das fraudes em certames de interesse público;
48. Dos crimes contra a administração pública;
49. Dos crimes contra o estado democrático de direito, renumerando-se os demais itens;
50. Dos crimes previstos na Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006 e suas alterações);
51. Dos crimes referentes à violência doméstica e familiar (Lei nº 11.340/2006 e suas
alterações);
52. Dos crimes previstos na Lei nº 9.263/1996 e suas alterações (planejamento familiar);
53. Dos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003 e suas
alterações);
54. Dos crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990 e suas alterações);
55. Dos crimes de tortura (Lei nº 9.455/1997 e suas alterações);
56. Dos crimes de discriminação na relação jurídica de trabalho (Lei nº 9.020/1995);

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57. Dos crimes relativos a preconceito (Leis nº 7.716/1989 e suas alterações e nº
9.459/1997);
58. Dos crimes eleitorais (Lei nº 4.737/1965 e suas alterações);
59. Dos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.471/2003 e suas alterações);
60. Dos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990 e
suas alterações);
61. Dos crimes de interceptação das comunicações telefônicas (Lei nº 9.296/1996);
62. Dos crimes de trânsito (Lei nº 9.503/1997 e suas alterações);
63. Dos crimes de propriedade intelectual de programa de computador (Lei nº
9.609/1998);
64. Dos crimes contra o meio ambiente (Lei nº 9.605/1998 e suas alterações);
65. Dos crimes relativos ao mau uso de agrotóxicos (Leis nº 7.802/1989 e suas
alterações);
66. Dos crimes de biossegurança (Lei nº 11.105/2005);
67. Dos crimes de transplante de órgãos (Lei nº 9.434/1997 e suas alterações);
68. Dos crimes do Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973 e suas alterações);
69. Dos crimes contra a ordem tributária, econômica e relações de consumo (Leis nº
8.137/1990 e suas alterações e nº 8.176/1991);
70. Dos crimes previstos no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990 e suas
alterações);
71. Dos crimes de lavagem de capitais (Lei nº9.613/1998 e suas alterações);
72. Das disposições penais em relação à prevenção e repressão de organizações
criminosas (Lei nº 12.850/2013 e suas alterações);
73. Dos crimes de responsabilidade penal dos Prefeitos e Vereadores (Decreto-Lei nº
201/1967 e suas alterações);
74. Crimes falimentares (Lei nº 11.101/2005 e suas alterações);
75. Crimes de propriedade intelectual (Lei nº 9.279/1996 e suas alterações);
76. Dos Crimes previstos na Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023);
77. Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019).
78. Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/1941 e suas alterações);
79. Lei de Prevenção e Enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança
e o adolescente (Lei nº 14.344/2022).

DIREITO PROCESSUAL PENAL

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1. Interpretação e aplicação da norma processual penal.
2. Direito Processual Penal à luz da Constituição Federal.
3. Do inquérito Policial (Título II do Livro I – CPP).
4. Da Ação Penal (Título III do Livro I – CPP).
5. Da Ação Civil (Título IV do Livro I – CPP).
6. Da Competência (Título V do Livro I – CPP).
7. Das Questões e Processos Incidentes (Título VI do Livro I – CPP).
8. Da prova (Título VII do Livro I – CPP).
9. Do Juiz, do Ministério Público, do Acusado e Defensor, dos Assistentes e Auxiliares
da Justiça (Título VIII do Livro I – CPP).
10. Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória (Título IX do Livro I –
CPP).
11. Das Citações e Intimações (Título X do Livro I – CPP).
12. Da Sentença (Título XII do Livro I – CPP).
13. Do Processo Comum (Título I do Livro II – CPP).
14. Dos Processos Especiais (Título II do Livro II – CPP).
15. Das Nulidades e dos Recursos em Geral (Títulos I e II do Livro III – CPP).
16. Reforma do Processo Penal (Pacote Anticrime - Lei nº 13.964/2019).
17. Da Execução da Pena (Lei nº 7210/84).
18. Leis especiais:
a) Lei antidrogas (Lei nº 11.343/2006 e suas alterações);
b) Programa de proteção às vítimas (Lei nº 9.807/1999);
c) Lei de abuso de autoridade (Lei nº 13.868/2019);
d) Interceptação telefônica (Lei nº 9.296/1996);
e) Lei dos crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990 e suas alterações);
f) Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/1995 e suas alterações);
g) Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989 e suas alterações);
h) Lei das organizações criminosas (Lei nº 12.850/2013 e suas alterações);
i) Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997 e suas alterações);
j) Estatuto do desarmamento (Lei nº 10.826/2003 e suas alterações);
k) Violência doméstica (Lei nº 11.340/2006 e suas alterações);
l) Decreto-Lei nº 201/1967 e suas alterações.

DIREITO CONSTITUCIONAL

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1. Constituição: conceito e classificação; conteúdo da Constituição; normas
constitucionais materiais e formais; supremacia da Constituição.
2. Estado Democrático de Direito: conceito; fundamentos constitucionais; princípio da
República.
3. Interpretação da Constituição: hermenêutica constitucional; teorias da interpretação;
critério da interpretação conforme; mutação constitucional.
4. Aplicabilidade das normas constitucionais: classificação quanto à eficácia e à
aplicabilidade.
5. Controle de constitucionalidade: sistemas de controle; o sistema brasileiro;
instrumentos; exercício do controle; efeitos da declaração de inconstitucionalidade; efeitos da
declaração de constitucionalidade; a inconstitucionalidade por omissão.
6. Poder Constituinte: conceito; legitimidade e limites; poder originário e poder derivado;
poder constituinte estadual.
7. Poder Legislativo: organização, funcionamento e competências; Congresso Nacional;
processo legislativo; Comissões Parlamentares e controle jurisdicional; imunidades
parlamentares; orçamento e fiscalização orçamentária; Tribunais de Contas.
8. Poder Judiciário: a função jurisdicional; organização do Poder Judiciário; Supremo
Tribunal Federal; Superior Tribunal de Justiça; Súmula Vinculante; Conselho Nacional de
Justiça; Justiça dos Estados.
9. Funções essenciais à Justiça: Ministério Público (natureza, princípios e garantias,
estrutura e funções constitucionais); Advocacia (o advogado e a administração da Justiça,
direitos, deveres e inviolabilidade); Advocacia pública (procuradorias e defensorias).
10. Poder Executivo: princípios constitucionais da Administração Pública;
presidencialismo e parlamentarismo; organização e estrutura do Poder Executivo; eleição e
mandato do Chefe do Executivo; perda do mandato: hipóteses e consequências;
responsabilidade do Chefe do Executivo; Medida Provisória: natureza, efeitos, conteúdo e
limites; competência política, executiva e regulamentar; Estado de sítio e Estado de defesa.
11. Estrutura federativa brasileira: conceito e características da federação; repartição e
classificação das competências na Constituição de 1988; União (natureza da unidade
federativa; competências; organização), Estados (competências, organização e autonomia),
Municípios (competências, organização e autonomia) e Distrito Federal (natureza,
competências, organização e autonomia); os “consórcios públicos” (Lei nº 11.107/2005 e suas

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alterações); intervenção nos Estados e Municípios (autonomia e intervenção, competência
interventiva, pressupostos formais e substanciais, procedimento, limites e controle).
12. Direitos e garantias fundamentais: declaração dos direitos e sua formação histórica;
natureza e eficácia das normas sobre direitos fundamentais; conceito de direitos e de
garantias; classificação dos direitos fundamentais;
13. Direitos individuais: destinatários; classificação; direito à vida; direito à privacidade;
dignidade da pessoa humana; igualdade; liberdade (pessoa física, pensamento, ação
profissional); propriedade (conceito e natureza constitucional, propriedades especiais,
limitações ao direito de propriedade, função social da propriedade);
14. Direitos sociais: conceito e classificação; direitos dos trabalhadores (individuais e
coletivos); direito à educação e à cultura; direito ambiental; direitos das crianças e dos idosos;
seguridade social (saúde, previdência e assistência social); disciplina da comunicação social;
15. Nacionalidade (conceito e natureza, direitos dos estrangeiros); Direitos políticos:
cidadania (direito a voto e elegibilidade); plebiscito e referendo (conceitos e distinções);
direitos políticos negativos (conceito e significado; perda, suspensão e reaquisição dos direitos
políticos; inelegibilidades); Partidos políticos e organização partidária; Lei Orgânica dos
Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995 e suas alterações);
16. Ações Constitucionais: tutela de interesses individuais, difusos e coletivos; ações
constitucionais em espécie (habeas corpus, habeas data, mandado de segurança individual e
coletivo; mandado de injunção, ação civil pública, ação popular, ação declaratória de
constitucionalidade, ação direta de inconstitucionalidade, arguição de descumprimento de
preceito fundamental).
17. Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

DIREITO ELEITORAL
1. Direito eleitoral. Conceito. Fundamentos. Fontes e princípios. Interpretação.
Aplicação subsidiária do Código de Processo Civil.
2. Do Alistamento Eleitoral: ato e efeitos da inscrição, transferência e encerramento.
Cancelamento e exclusão do eleitor. Do domicílio eleitoral.
3. Direitos políticos. Perda. Suspensão. Sufrágio universal. Voto. Característica do voto.
Do sistema eleitoral: sistema majoritário e sistema proporcional.
4. Circunscrição eleitoral. Zona eleitoral. Seção eleitoral. Alistamento eleitoral. Mesa
receptora de votos, cabinas e urnas.

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5. Das coligações. Das convenções para a escolha de candidatos. Do registro de
candidatos. Elegibilidade e inelegibilidade. Impugnação de registro de candidatos. Fundo
Especial de Financiamento de Campanha. Da arrecadação e da aplicação de recursos nas
campanhas eleitorais, Da prestação de contas.
6. Dos partidos políticos. Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. Registro e
funcionamento partidário. Criação, fusão, incorporação e extinção dos partidos políticos. Da
filiação partidária. Da fidelidade e da disciplina partidárias. Das finanças e contabilidade dos
partidos. Fundo partidário. Prestação de contas. Aspectos constitucionais, legais e éticos dos
partidos políticos.
7. Da votação: atos preparatórios, início e encerramento. Dos lugares de votação, das
seções eleitorais e das mesas receptoras. Da polícia e da fiscalização perante as mesas
receptoras. Da apuração. Do Sistema Eletrônico de Votação e da Totalização dos Votos.
8. Dos órgãos da Justiça Eleitoral. Do Tribunal Superior Eleitoral. Dos Tribunais
Regionais Eleitorais. Dos Juízes Eleitorais. Das Juntas Eleitorais. Instâncias Eleitorais.
Composição e atribuições. Competência da justiça eleitoral. Poder normativo do TSE.
9. Das pesquisas e testes pré-eleitorais. Da propaganda eleitoral em geral. Da
propaganda eleitoral na imprensa. Da propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Propaganda na internet. Do direito de resposta. Das condutas vedadas aos agentes públicos
em campanhas eleitorais. Espécies de propaganda regidas pela Lei nº 9.504/97.
10. Ministério Público Eleitoral. Improbidade administrativa eleitoral.
11. Processo penal eleitoral. Investigação criminal eleitoral. Inquérito policial, flagrante,
representação, notícia crime e peças de investigação. Ação penal eleitoral. Competência em
matéria criminal eleitoral. Rito processual. Incidentes. Invalidação e nulidade de atos eleitorais.
Recursos.
12. Ação de impugnação de pedido de registro de candidatura. Investigação judicial
eleitoral ou representação jurisdicional eleitoral. Recurso contra a expedição de diploma. Ação
de impugnação de mandato eletivo. Prestação de contas eleitoral. Do mandado de segurança.
Das impugnações perante as juntas eleitorais. Da proclamação e da diplomação dos eleitos.
13. Dos recursos eleitorais: pressupostos de admissibilidade. Efeitos e prazos. Recursos
perante as Juntas e Juízos Eleitorais e Tribunais Regionais.
14. Dos crimes eleitorais. Conceito, natureza e classificação. Tipos previstos na
legislação eleitoral.
15. Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.

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16. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.
17. Lei Complementar nº 86/1996.

JUIZADOS ESPECIAIS, CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA


JUSTIÇA E CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO
PARANÁ

JUIZADOS ESPECIAIS
1. Leis nº 9.099/1995 e 12.153/2009.
2. Dos princípios.
3. Da competência.
4. Do juiz, dos conciliadores e dos juízes leigos.
5. Das partes e procuradores.
6. Do Ministério Público.
7. Dos atos processuais. Forma. Tempo. Lugar. Prazo. Comunicações. Nulidades.
Procedimento sumaríssimo.
8. Das despesas processuais.
9. Das citações e intimações.
10. Do pedido e resposta.
11. Da revelia e seus efeitos.
12. Da Conciliação. Arbitragem. Instrução e Julgamento.
13. Das provas.
14. Da sentença.
15. Dos recursos e meios de impugnação às decisões. Do mandado de segurança.
16. Da extinção do processo.
17. Da execução.
18. Das infrações de menor potencial ofensivo. Do procedimento sumaríssimo.
19. Da denúncia.
20. Da transação penal. Da composição civil dos danos.
21. Da suspensão condicional do processo.
22. A instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal
(Lei nº 10.259/2001 e suas alterações).
23. Da Turma Recursal. Competências.
24. Enunciados FONAJE. Uniformização de jurisprudência.

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CÓDIGO DE NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
1. Foro Judicial.
TÍTULO I – Da Corregedoria-Geral da Justiça.
TÍTULO II – Dos Serviços Judiciários em Geral.
TÍTULO III – Dos Processos e dos Procedimentos – Disposições Comuns.
TÍTULO IV – Dos Processo e dos Procedimentos – Disposições Especiais.
TÍTULO V – Das Disposições Transitórias.
2. Foro Extrajudicial.
Notários e Registradores (Capítulo 1).
Registro Civil de Pessoas Naturais (Capítulo 2).
Registro Civil de Pessoas Jurídicas (Capítulo 3)
Registro de Títulos e Documentos (Capítulo 4)
Registro de Imóveis (Capítulo 5).
Tabelionato de Notas (Capítulo 6).
Tabelionato de Protesto de Títulos (Capítulo 7).

CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO PARANÁ (LEI


ESTADUAL Nº 14.277/2003)
1. Organização Judiciária (Livro I).
2. Magistrados (Livro II).
3. Juízes de Paz (Livro III).
4. Auxiliares da Justiça (Livro IV).
5. Divisão Judiciária (Livro V).
6. Disposições Finais (Livro VI).

BLOCO III
DIREITO EMPRESARIAL
1. Empresa e empresário. Estabelecimento empresarial.
2. Microempresa, microempreendedor individual e empresa de pequeno porte (Lei
Complementar nº 123/2006 e suas alterações).
3. Propriedade Industrial.
3.1 Patentes: a) pedido; b) concessão da patente; c) invenção; d) modelo de utilidade; e)
proteção; f) nulidades; g) cessão do pedido ou da patente; h) extinção da patente.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 78

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3.2 Marcas: a) caracterização; b) registro; c) restrições; d) proteção; e) nulidades; f)
cessão e licença de uso; g) prazo; h) extinção do registro.
3.3 Desenhos Industriais: a) titularidade e pedido de registro; b) proteção legal; c)
nulidade e extinção do registro.
3.4 Concorrência desleal. Aspectos civis.
4. Direito Societário. Código Civil de 2002.
4.1 Sociedade empresária: a) conceito de sociedade; b) formação e divisão do capital; c)
responsabilidade dos sócios; d) personalidade jurídica; e) desconsideração da personalidade
jurídica; f) classificação das sociedades; g) constituição das sociedades.
4.2 Das sociedades em espécie: a) sociedade em comum; b) sociedade em conta de
participação; c) sociedade simples; d) sociedade em nome coletivo; e) sociedade em
comandita simples; f) sociedade limitada; g) sociedade anônima; h) sociedade em comandita
por ações; i) sociedade cooperativa.
5. Ligações Societárias: a) sociedade controladora; b) sociedades coligadas; c)
subsidiária integral; d) grupo societário; e) consórcio.
6. Títulos de crédito.
6.1 Código Civil de 2002 e Lei Uniforme (Decreto nº 57.663/1966): a) características de
títulos de crédito; b) circulação dos títulos de crédito; c) conceito de título de crédito; d)
requisitos essenciais e não essenciais; e) títulos escriturais.
6.2 Classificação dos títulos de crédito quanto à circulação: a) títulos de crédito não à
ordem; b) títulos de crédito ao portador; títulos de crédito à ordem.
6.3 Institutos cambiários: a) saque; b) endosso; c) aceite; d) intervenção.
6.4 Títulos de crédito em espécie: a) letra de câmbio; b) nota promissória; c) duplicata; d)
cheque; e) cédula de produto rural; f) comercial paper; g) cédulas de crédito comercial,
industrial, rural e bancário.
7. Recuperação judicial, extrajudicial falência do empresário e da sociedade empresária
(Lei nº 11.101/2005 e suas alterações). Crise econômica e financeira e cessação do
pagamento; causas macro e microeconômicas da crise da empresa.
7.1 Disposições preliminares e comuns à recuperação judicial e à falência: a) verificação
e da habilitação de créditos; b) administrador judicial e comitê de credores; c) assembleia geral
de credores.
7.2 Recuperação judicial: a) objetivo; b) legitimidade ativa; c) requisitos; d) créditos
abrangidos e exceções; e) meios para a obtenção da recuperação da empresa; f) pedido e
processamento da recuperação judicial; g) plano de recuperação judicial; h) consolidação

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 79

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processual e patrimonial/substancial; i) plano alternativo; j) concessão da recuperação e seus
efeitos; k) encerramento da recuperação.
7.3 Recuperação judicial das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte: plano
especial. Conteúdo e aprovação.
7.4 Recuperação extrajudicial.
7.5 Convolação da recuperação judicial em falência.
7.6 Falência: a) objetivo; b) juízo universal; c) habilitação e verificação dos créditos; d)
classificação dos créditos e ordem de preferência; e) incidente de classificação de créditos de
direito público.
7.7 Procedimento pré-falimentar e decretação da falência; f) direitos e deveres do falido;
g) autofalência; h) efeitos da decretação da falência sobre as obrigações do devedor; suas
obrigações, bens, contratos e atos praticados antes da falência; i) Ações falimentares.
7.8 Crimes em espécie na falência, na recuperação judicial e na recuperação
extrajudicial: a) competência; b) natureza da ação penal; c) procedimento penal; d) prescrição;
e) efeitos da sentença condenatória; f) legitimação passiva; g) condição objetiva de
punibilidade.

DIREITO TRIBUTÁRIO
1. Sistema Tributário Nacional. Princípios gerais. Limitações constitucionais ao poder
de tributar. Repartições de competência (impostos da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios na Constituição Federal de 1988). Repartição constitucional de receitas tributárias.
2. Tributos. Conceito; definição e características; determinação da natureza jurídica
específica do tributo; denominação e destino legal do produto da arrecadação. Tributos diretos
e indiretos. Fiscalidade, extrafiscalidade e parafiscalidade.
3. Espécies tributárias. Impostos; taxas; contribuição de melhoria; contribuições sociais;
preço público; tarifa; pedágio.
4. Competência tributária. Conceito, espécies e características. Competência tributária
e capacidade tributária ativa. Limitações da competência tributária.
5. Imunidades tributárias. Conceito; imunidades genéricas; imunidades específicas;
outras imunidades.
6. Normas gerais de direito tributário. Fontes do direito tributário e espécies normativas.
Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 80

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7. Norma jurídica tributária. Conceito. Classificação. A regra-matriz de incidência
tributária: estrutura lógica; critérios da hipótese e da consequência.
8. O “fato gerador” da obrigação tributária. Classificações dos “fatos geradores”. Efeitos
do “fato gerador”. O “fato gerador” no âmbito do Código Tributário Nacional.
9. Obrigação tributária. Obrigação tributária e deveres instrumentais ou formais. A
obrigação tributária no âmbito do Código Tributário Nacional. Sujeito ativo e sujeito passivo da
obrigação tributária. Solidariedade tributária. Capacidade tributária e domicílio tributário.
10. Responsabilidade tributária. Responsabilidade de sucessores, responsabilidade de
terceiros e responsabilidade por infrações. A substituição tributária.
11. Constituição do crédito tributário. Lançamento tributário: conceito; natureza jurídica;
atributos; alterabilidade; modalidades; revisão.
12. Suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Moratória; depósito do montante
integral; reclamações e recursos administrativos; medida liminar em mandado de segurança;
medida liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ação judicial; parcelamento.
13. Extinção do crédito tributário. Pagamento; consignação em pagamento; repetição do
indébito tributário; pagamento antecipado e homologação do lançamento; dação em
pagamento; compensação; transação; remissão; decadência; prescrição; conversão de
depósito em renda; decisão administrativa irreformável; decisão judicial passada em julgado.
Causas extintivas não previstas no Código Tributário Nacional.
14. Exclusão do crédito tributário. Isenção e anistia.
15. Infrações e sanções tributárias. Ilícitos administrativos tributários. Sanções tributárias.
16. Garantias e privilégios do crédito tributário. Preferências.
17. Administração tributária. Fiscalização; dívida ativa e protesto de certidão de dívida
ativa; certidões negativas.
18. Processo administrativo tributário estadual (Lei Estadual nº 18.877/2016). Processo
judicial tributário: execução fiscal; ação cautelar fiscal; ação declaratória; ação anulatória de
lançamento; ação de consignação em pagamento; ação de repetição de indébito tributário;
mandado de segurança.
19. Impostos de competência dos Estados: ICMS, IPVA e ITCMD. Lei Estadual nº
11.580/1996 (ICMS). Lei Estadual nº 14.260/2003 (IPVA). Título II da Lei Estadual nº
18.573/2015 (ITCMD).
20. Impostos de competência dos Municípios: ISS, ITBI e IPTU.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 81

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DIREITO AMBIENTAL
1. Meio Ambiente. Teoria Geral do Direito ambiental. Conceito. Natureza. Fontes e
Princípios. Ética Ambiental. Meio Ambiente na Constituição Federal. Fundamento
constitucional. Ecologia ou Antropologia. Estado Constitucional Ecológico. A Ética e o
ambiente natural, cultural e artificial. A ética ambiental e o Estatuto da Cidade. Jurisprudência
das Câmaras Reservadas ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça.
2. Política ambiental constitucional. Deveres ambientais. Deveres ecológicos e
regulamentação da atividade econômica na Constituição Federal.
3. Direito Ambiental Constitucional. Competência legislativa em matéria ambiental.
Competências legislativas exclusivas e concorrentes. Competência material na defesa do
meio ambiente.
4. Bens Ambientais. Águas, cavidades naturais subterrâneas. Energia. Espaços
territoriais protegidos e seus componentes: Fauna, Flora, Florestas, Ilhas, Paisagem, Mar
Territorial, Praias fluviais, Praias marítimas. Recursos naturais da plataforma continental.
Recursos da zona econômica exclusiva. Sítios arqueológicos e pré-históricos. Terrenos de
marinha e seus acrescidos. Terrenos marginais.
5. Política Nacional do Meio Ambiente. Regime jurídico. Princípios da PNMA. Objeto.
Finalidade. Instrumentos da PNMA.
6. SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente. Objeto. Órgãos integrantes. Órgão
Superior. Conselho de Governo.
7. Órgão Consultivo e Deliberativo (CONAMA). Órgão Central – Ministério do Meio-
Ambiente. Recursos Hídricos e Amazônia legal. Órgão executor – IBAMA. Órgãos Setoriais.
Órgãos Seccionais e órgãos locais. Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). Licenciamento
Ambiental. Sistema de Licenciamento.
8. Tipos de Licença (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação).
Outorgas das Licenças. Licença Ambiental para fins específicos. Função e Natureza Jurídica
do Estudo de Impacto Ambiental. Regime jurídico do licenciamento ambiental.
9. Conceito jurídico de impacto ambiental. Exigência Constitucional dos Estudos de
Impacto Ambiental. O EIA na legislação nacional. Competência Legislativa sobre o EIA.
Competência para exigir o EIA. Estados e Municípios. Competência do CONAMA para
estabelecer as diretrizes sobre o EIA. Normas Gerais. Conteúdo do EIA. RIMA. Audiência
Pública. As licitações e o EIA.
10. Conceito de Zoneamento Ambiental. Finalidade. Natureza jurídica. Zoneamento
Ambiental Urbano. Zonas de Uso Industrial – ZUI. Zonas de Uso Estritamente Industrial –

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 82

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ZUEI. Zona de Uso Predominantemente Industrial – ZUPI. Zona de Uso Diversificado – ZUD.
Zoneamento Ambiental Agrícola e Zoneamento Ambiental Costeiro. Zoneamento Ecológico-
Econômico.
11. O Dano Ambiental. Apuração do Dano Ambiental. Reparação do Dano Ambiental.
Responsabilidade Administrativa, Civil e Penal por danos ao Meio Ambiente. Infrações
Administrativas Ambientais. Sanções para as infrações administrativas ambientais. O Poder
de Polícia e Direito Ambiental. Regime jurídico das infrações penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
12. Meios processuais para a defesa ambiental. Ação Popular. Ação Civil Pública.
Competência para o processamento e julgamento das ações civis públicas por danos ao meio
ambiente. Legitimidade ativa. Mandado de Segurança Individual e Coletivo. Mandado de
Injunção. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Desapropriação. Tombamento. A tutela
inibitória em matéria de proteção ao meio ambiente. A tutela de urgência e de evidência no
direito ambiental. O acesso coletivo à tutela jurisdicional em matéria ambiental. Intervenção
de Terceiros stricto e lato sensu. Recursos.
13. Crimes contra o meio ambiente. Responsabilidade penal ambiental.
Responsabilidade penal da pessoa jurídica. Ação e processo penal. Competência para julgar
os crimes contra o meio ambiente. Crimes ambientais. Crimes contra a fauna. Crimes contra
a flora. Crimes contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural. Crimes de poluição.
14. O Direito Ambiental Internacional. Conceito. Fontes do Direito ambiental
internacional. Princípios gerais do direito ambiental internacional. MERCOSUL e Direito
Ambiental Internacional. Procedimentos administrativos de prevenção de dano ambiental
nacional transfronteiriço. As Organizações Não Governamentais. ONGs.
15. Espaços territoriais especialmente protegidos. SNUC – Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza. Código Florestal. Lei da Mata Atlântica. Proteção do
Cerrado e do Pantanal.
16. Política Nacional de Recursos Hídricos. Política Nacional de Saneamento Básico.
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Política Estadual de Recursos Hídricos.
17. Conceito de Poluição. Poluição das águas. Poluição Atmosférica. Poluição por
resíduos sólidos. Poluição por rejeitos perigosos. Poluição por agrotóxicos. Poluição sonora.
Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação: Fundamento Constitucional.
Política Estadual de Mudanças Climáticas. Pagamento por Serviços Ambientais. Mudança do
Clima e Mercado de Carbono.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 83

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18. Lei de Agrotóxicos (Lei nº 7.802/1989). Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei
nº 9.433/1997). Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). Política Nacional de Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/1999). Poluição causada por óleo (Lei nº 9.966/2000). Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei nº 9.985/2000). Lei de Biossegurança
(Lei nº 11.105/2005). Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei nº 11.284/2006). Lei da Mata
Atlântica (Lei nº 11.428/2006). Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007). Política
Nacional sobre Mudança do Clima (Lei nº 12.187/2009). Política Nacional de Resíduos Sólidos
(Lei nº 12.305/2010). Lei da cooperação federativa em matéria ambiental (Lei Complementar
nº 140/2011). Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Lei da Biodiversidade (Lei nº
13.123/2015). Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais (Lei nº 14.119/2021).

DIREITO ADMINISTRATIVO
1. As funções do Estado. Origem do Direito Administrativo. O regime jurídico-
administrativo. Conteúdo do regime jurídico administrativo. Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro – LINDB. Aplicação do regime jurídico administrativo a entidades da
Administração Indireta, entidades de colaboração e particulares. Estatuto das Empresas
Estatais (Lei nº 13.303/2006). Administração Direta e Indireta. Terceiro Setor. Conceito de
Direito Administrativo e suas relações com as outras disciplinas jurídicas. A
constitucionalização do Direito Administrativo.
2. Princípios Constitucionais do Direito Administrativo. Restrições ao princípio da
legalidade. Princípios reconhecidos em legislação infraconstitucional, pela doutrina e pela
jurisprudência. Interpretação do direito administrativo. Normas sobre interpretação do direito
público na Lei de Introdução ao Direito Brasileiro. Controle sistemático das relações
administrativas.
3. Ato administrativo: conceito, elementos, atributos, classificação, espécies. Perfeição,
validade e eficácia do ato administrativo. Invalidade, nulidade, anulação, cassação,
caducidade, convalidação e revogação. Principais espécies. Controle de mérito e de
legalidade dos atos administrativos. Controle sistemático dos atos administrativos. Regime
jurídico dos atos administrativos.
4. Servidores Públicos. Agentes Públicos. Classificação. Normas relativas à
remuneração dos servidores e de agentes públicos. Regime dos servidores públicos e titulares
de cargos públicos na Constituição Federal e na Constituição do Estado do Paraná. Cargo,
emprego e função pública. Provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição.
Provimento. Nomeação. Concurso Público. Posse e exercício. Estabilidade. Transferência.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 84

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Readaptação. Reversão. Reintegração. Recondução. Disponibilidade. Aproveitamento.
Vacância. Remoção. Redistribuição. Substituição.
5. Direitos e vantagens dos servidores públicos. Deveres e responsabilidades dos
servidores públicos. Do regime disciplinar. O funcionário Público Civil. Da Seguridade social
do servidor: aposentadoria e pensões; aposentadoria de magistrado, membros do Ministério
Público e do Tribunal de Contas; aposentadoria voluntária, aposentadoria compulsória.
Normas relativas à remuneração dos servidores e de agentes políticos. Lei Complementar nº
35, de 14 de março de 1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) e alterações. Estatuto
dos Servidores do Estado do Paraná. Regime jurídico dos agentes públicos.
6. Improbidade administrativa: Lei Federal nº 8.429/1992. Agentes do polo ativo e
passivo. Atos de improbidade. Da ação de improbidade administrativa. Das penas.
Enriquecimento ilícito. Prejuízo ao erário. Princípios. Penas. Procedimento e prescrição.
Regime jurídico dos atos de improbidade administrativa. Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei
Complementar nº 101/2000. Lei de Acesso à Informação - Lei Federal nº 12.527/2011. Lei
Anticorrupção - Lei Federal nº 12.846/2013.
7. Controles da Administração Pública: Controle administrativo; Controle legislativo ou
político; Controle judicial. Discricionariedade administrativa e controle judicial. Controle interno
e controle externo. Controle pelo Tribunal de Contas. Domínio público. Controle sistemático
das delegações de serviços públicos.
8. Domínio Público. Bens públicos. Regime jurídico. Classificação, Administração e
Utilização. Alienação. Tratamento do tema no Estatuto da Cidade (Lei Federal nº
10.257/2001).
9. Licitação: Princípios, Obrigatoriedade, Dispensa e Exigibilidade, Procedimentos e
Modalidades. Pregão presencial e eletrônico. Fases da licitação. Habilitação. Julgamento.
Homologação e adjudicação. Recursos administrativos. Crimes. Licitação e mandado de
segurança. Regime Diferenciado de Contratações Públicas. Registro de preços. Regime
jurídico de licitações.
10. Contrato administrativo. Espécies. Conceito. Características. Prerrogativas da
Administração. Formalização. Execução e inexecução. A cláusula rebus sic stantibus. A Teoria
da Imprevisão. As cláusulas de reajuste de preços. Obrigações do Estado derivadas de
contratos inválidos ou inexistentes. Rescisão e anulação. Regime jurídico dos contratos
administrativos.
11. Convênios e Consórcios. Concessões e Permissões de serviços públicos. Forma e
condições da outorga do serviço em concessão. O Prazo nas concessões e sua prorrogação.

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Poderes do Concedente. Os Direitos do concessionário. Regime tarifário e sua revisão. Os
Direitos dos usuários. Formas de extinção da concessão e seus efeitos jurídicos. A reversão
dos Bens. Serviços públicos. Responsabilidades civis do concessionário e do Poder
concedente. Permissão. Parcerias Público-Privadas.
12. Parcerias com o terceiro setor. Convênios e outras espécies de ajustes colaborativos.
Organizações sociais. OSCIPs. Organizações da Sociedade Civil.
13. Infrações e Sanções Administrativas. Conceito. Sujeito infrator. Excludentes da
Infração. Princípios. Dever de sancionar. Processo administrativo. Regime jurídico. Conceito.
Processo ou procedimento administrativo. Princípios do processo administrativo. Instauração
do processo administrativo e fases do processo. A sindicância. Os sujeitos da relação
processual administrativa. Direitos e deveres das partes. Competência. Instrução do processo
administrativo. Decisão do Processo Administrativo: estrutura, tipologia. Recurso
Administrativo e seus efeitos. Coisa julgada administrativa. Da revisão administrativa. Da
prescrição e da decadência.
14. Poderes Administrativos. Poder de polícia: conceito. Intervenção do Estado na
propriedade. Função social da propriedade. Desapropriação. Conceito. Requisitos. Bens
suscetíveis de desapropriação: Competências relacionadas à desapropriação. Espécies de
desapropriação Indenização e consectários legais. Caducidade da desapropriação. Imissão
na posse do imóvel desapropriado. Direito de extensão. Desapropriação indireta.
Retrocessão. Controle da desapropriação. Servidão administrativa. Tombamento. Requisição.
Ocupação provisória. Limitação administrativa. Direito de construir e seu exercício.
Loteamento e zoneamento.
15. Responsabilidade civil do Estado: evolução das teorias. Reparação do dano.
Responsabilidade objetiva e subjetiva. Caracterização. Causas de exclusão e mitigação.
Prescrição e decadência. Responsabilidades dos contratados e delegatários de serviços
públicos. Procedimento administrativo e judicial. Direito de regresso.
16. Organização administrativa: noções gerais. Administração direta e indireta,
centralizada e descentralizada. Autarquias. Autarquias comuns e especiais. Agências
reguladoras e agências executivas. Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista. Consórcios Públicos. Tutela dos entes da Administração Indireta. Entidades
de colaboração e seu regime jurídico.
17. Jurisprudência e súmulas de direito administrativo do Superior Tribunal de Justiça e
do Supremo Tribunal Federal. Súmulas Vinculantes. Temas decididos em regime de
repercussão geral ou de recursos repetitivos.

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
1. Seguridade Social na Constituição de 1988. Regime geral da previdência social.
Regimes próprios da previdência social. Regime de Previdência Complementar (Lei
Complementar nº 108/2001 e Lei Complementar nº 109/2001). Emenda Constitucional nº
103/2019.
2. Regime Previdenciário do Estado do Paraná. Emendas à Constituição do
Paraná nº 45/2019 e 48/2020. Lei Complementar Estadual nº 233/2021. Acórdão TCE
PR nº 848/2022. Regime Geral de Previdência Social. Lei nº 8.212/1991.Lei nº 8.213/91.
Conceito de segurado e dependentes. Conceito de acidente do trabalho e equiparados. O
acidente do trabalho no meio rural. Benefícios acidentários. Auxílio doença acidentário. Auxílio
acidente. Aposentadoria por invalidez decorrente de acidente do trabalho. Demais benefícios
do RGPS – Plano de Custeio do RGPS.
3. Competência federal delegada e benefícios previdenciários comuns (Lei nº
13.876/2019).
4. Previdência privada. Regime de Previdência Complementar (Lei Complementar nº
109/2001). Planos de Benefícios de Entidades Abertas e Fechadas.
5. Fontes do Direito da Seguridade Social. Constituição. Leis. Atos do Poder Executivo.
Normas coletivas e regulamentos.
6. Princípios da Seguridade Social – gerais e específicos.

NOÇÕES GERAIS DE DIREITO E FORMAÇÃO HUMANÍSTICA


A) SOCIOLOGIA DO DIREITO
1. Introdução à sociologia da administração judiciária. Aspectos gerenciais da atividade
judiciária (administração e economia). Gestão. Gestão de pessoas.
2. Relações sociais e relações jurídicas. Controle social e o Direito. Transformações
sociais e Direito.
3. Direito, Comunicação Social e opinião pública.
4. Conflitos sociais e mecanismos de resolução. Sistemas não judiciais de composição
de litígios.

B) PSICOLOGIA JUDICIÁRIA

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1. Psicologia e Comunicação: relacionamento interpessoal, relacionamento do
magistrado com a sociedade e a mídia.
2. Problemas atuais da psicologia com reflexos no direito: assédio moral e assédio
sexual.
3. Teoria do conflito e os mecanismos autocompositivos. Técnicas de negociação e
mediação. Procedimentos, posturas, condutas e mecanismos aptos a obter a solução
conciliada dos conflitos.
4. O processo psicológico e a obtenção da verdade judicial. O comportamento de partes
e testemunhas.

C) ÉTICA E ESTATUTO JURÍDICO DA MAGISTRATURA NACIONAL


1. Regime jurídico da Magistratura Nacional: carreiras, ingresso, promoções, remoções.
2. Direitos e deveres funcionais da magistratura.
3. Integridade pessoal e profissional do juiz. Dignidade, honra e decoro. Diligência e
dedicação. Conhecimento e Capacitação. Cortesia e Prudência do Juiz.
4. Ilícitos éticos. Sanções. Lugar da ética na função judicial e na vida particular do juiz.
5. O papel da cordialidade na prestação jurisdicional.
6. Código de Ética da Magistratura Nacional.
7. Sistemas de controle interno do Poder Judiciário: Corregedorias, Ouvidorias,
Conselhos Superiores e Conselho Nacional de Justiça.
8. Responsabilidade administrativa, civil e criminal dos magistrados.
9. Administração judicial. Planejamento estratégico. Modernização da gestão.

D) FILOSOFIA DO DIREITO
1. O conceito de Justiça. Sentido lato de Justiça, como valor universal. Sentido estrito
de Justiça, como valor jurídico-político. Divergências sobre o conteúdo do conceito.
2. O conceito de Direito. Equidade. Direito e Moral.
3. A interpretação do Direito. A superação dos métodos de interpretação mediante puro
raciocínio lógico-dedutivo. O método de interpretação pela lógica do razoável.

E) TEORIA GERAL DO DIREITO E DA POLÍTICA


1. Direito objetivo e direito subjetivo.
2. Fontes do Direito objetivo. Princípios gerais de Direito. Jurisprudência. Súmula
vinculante.

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3. Eficácia da lei no tempo. Conflito de normas jurídicas no tempo e o Direito brasileiro:
Direito Penal, Direito Civil, Direito Constitucional e Direito do Trabalho.
4. O conceito de Política. Política e Direito.
5. Ideologias.
6. A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU).
7. Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
8. Gênero e Patriarcado. Gênero e Raça. Discriminação e Desigualdades de Gênero –
questões centrais. Protocolo de Julgamento com perspectiva de gênero.

F) DIREITO DIGITAL
1. 4ª Revolução industrial. Transformação Digital no Poder Judiciário. Tecnologia no
contexto jurídico. Automação do processo. Inteligência Artificial e Direito. Audiências virtuais.
Cortes remotas. Ciência de dados e Jurimetria. Resoluções do CNJ sobre inovações
tecnológicas no Judiciário.
2. Persecução Penal e novas tecnologias. Crimes virtuais e cibersegurança. Deepweb
e Darkweb. Provas digitais. Criptomoedas e Lavagem de dinheiro.
3. Noções gerais de contratos Inteligentes, Blockchain e Algoritmos.
4. LGPD e proteção de dados pessoais.

G) PRAGMATISMO, ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO E ECONOMIA


COMPORTAMENTAL
1. Função judicial e pragmatismo. Antifundacionalismo. Contextualismo.
Consequencialismo. Racionalismo e Empirismo. Dialética. Utilitarismo.
2. Análise econômica do direito. Conceitos fundamentais. Racionalidade econômica.
Eficiência processual. Métodos adequados de resolução de conflitos e acesso à Justiça.
Demandas frívolas e de valor esperado negativo. Precedentes, estabilidade da jurisprudência
e segurança jurídica. Coisa Julgada.
3. Economia comportamental. Heurística e vieses cognitivos. A percepção de Justiça.
Processo cognitivo de tomada de decisão.
4. Governança corporativa e Compliance no Brasil. Mecanismos de Combate às
organizações criminosas e Lavagem de Dinheiro. Whistleblower.

H) DIREITO DA ANTIDISCRIMINAÇÃO

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1. Conceitos Fundamentais do Direito da Antidiscriminação.
2. Modalidades de Discriminação.
3. Legislação antidiscriminação nacional e internacional.
4. Conceitos Fundamentais do Racismo, Sexismo, Intolerância Religiosa,
LGBTQIA+fobia.
5. Ações Afirmativas.
6. Direitos dos Povos indígenas e das comunidades tradicionais.

DIREITOS HUMANOS
1. Teoria Geral dos Direitos Humanos.
2. Sistema global de proteção dos direitos humanos.
3. Sistema regional interamericano de proteção dos direitos humanos.
4. Controle de convencionalidade.
5. A relação entre o direito internacional dos direitos humanos e o direito brasileiro.
6. Os direitos humanos na Constituição Federal de 1988.
7. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal em matéria de direitos humanos.

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ANEXO V - MODELO DE DECLARAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO NÚCLEO FAMILIAR

Eu,___________________________________________________________, RG nº
____________, CPF________________, declaro para os devidos fins que a(s)
pessoa(s) abaixo indicada(s) é(são) componente(s) do núcleo familiar a que integro,
de acordo com o grau de parentesco informado, sendo residente(s) no mesmo
endereço, o qual é abaixo indicado e possui(em) a(s) respectiva(s) remuneração(ões)
mensal(is):
ENDEREÇO FAMILIAR: __________________________________________________
CANDIDATO:
RENDA:
DEMAIS MEMBROS DO NÚCLEO FAMILIAR:
NOME CPF (se GRAU DE IDADE RENDA*
possuir) PARENTESCO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
*Informação dispensável somente para os familiares menores de 18 (dezoito) anos.
As informações prestadas são de minha inteira responsabilidade, podendo responder
legalmente no caso de falsidade das informações prestadas, a qualquer momento, o que
acarretará a eliminação do Concurso, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

___________(cidade/UF), _____(dia) de ________de 2023.

_________________________________________________________
Assinatura do(a) candidato(a) de próprio punho

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ANEXO VI – REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE ISENÇÃO DE TAXA DE
INSCRIÇÃO

À Fundação Getulio Vagas – FGV

Eu,
_________________________________________________________________________
_______,
RG n°_________________________ , CPF n° _________________________, venho
requerer a isenção do pagamento do valor da Taxa de Inscrição do Concurso Público do
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, nos termos do item 8 do Edital de Abertura nº
01/2023.
Envio, também, os demais documentos indicados no Edital, assumindo, sob as penas da lei,
que essa é verdadeira e idônea.
Nestes termos, pede deferimento.

____de ______________________de 2023.

________________________________________
Assinatura do(a) candidato(a)

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ANEXO VII – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CARGO DE JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO

DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES: desempenho de atividades desenvolvidas no


exercício da magistratura.
- Na função jurídica: coordenar a audiência dos processos, proceder à coleta de prova oral
mediante condução de interrogatório de partes processuais e tomada de depoimentos de
testemunhas; realizar análise crítica de documentos, depoimentos e argumentações; formar
juízo crítico e julgar; prolatar decisões e sentenças; elaborar despachos processuais; atender
partes e advogados; utilizar meios e técnicas de conciliação.
- Na função administrativa: administrar a secretaria da vara; desenvolver ações de
responsabilidade social; exercer uma gestão estratégica, planejar, responsabilizar-se pelo
controle administrativo-judicial da vara, responsabilizar-se pela integração do grupo que atua
na secretaria da vara e na sala de audiências.

FORMA DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES: A atividade jurisdicional consiste de etapas


distintas em sua forma de realização: o trabalho é solitário quando da análise do processo e
da prolação de decisões e sentenças e é em grupo na condução das audiências e na coleta
de prova oral, no gerenciamento da secretaria da vara, mesmo que mediante delegação e
intermediação por um diretor-servidor.

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS NO DESEMPENHO DO CARGO: Solução de conflitos


nos diversos aspectos do Direito; rotinas de trabalho e processos judiciais e administrativos;
manter-se atualizado no estudo do Direito, inclusive com participação em cursos de formação
inicial e continuada próprios para a magistratura...

COMPETÊNCIAS AVALIADAS:

Interesse pela Justiça, Capacidade de Julgamento, Equilíbrio Emocional, Relacionamento


Interpessoal, Maturidade, Capacidade de Adaptação, Dinâmica de Raciocínio, Capacidade de
Execução, Capacidade de Negociação e Conciliação, Liderança e Empatia.

ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS:

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Interesse pela justiça: Repúdio a injustiças, possuidor de caráter honesto e valores morais.
Equilíbrio emocional: Reações ponderadas, impulso direcionado à ação.
Relacionamento interpessoal: Adaptação no contato; capacidade de relacionar-se
adequadamente com qualquer nível hierárquico, evitando o abuso de poder.
Maturidade: Capacidade de suportar as pressões do meio, reagindo de forma ponderada,
dentro do esperado para a função.
Capacidade de julgamento: Capacidade de tomar decisões objetivas, baseadas nos fatos, na
Lei e na própria experiência de vida: sem a formação de pré-julgamentos.
Capacidade de adaptação: Reenquadramento a novas rotinas, mudanças ou imprevistos.
Dinâmica de raciocínio: Interpretação rápida de informações, com respostas adequadas.
Capacidade de execução: Implementação de ações inovadoras, sob a análise criteriosa do
contexto, ponderando riscos e desafios.
Negociação e conciliação: Capacidade de facilitar a identificação de conflitos, sugerindo
soluções.
Liderança: Delegar, distribuir e orientar tarefas com o objetivo de conduzir os esforços do
grupo para o alcance de objetivos.
Empatia: Interesse genuíno, compreensão das motivações do ser humano.

ATENDE
NÃO
COMPETÊNCIAS - PERFIL DESEJADO ATENDE PARCIALMENT
ATENDE
E

Repúdio a injustiças,
INTERESSE PELA
possuidor de caráter
JUSTIÇA
honesto e valores
morais.

EQUILÍBRIO Reações ponderadas,


EMOCIONAL impulso direcionado à
ação.

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Adaptação no contato;
capacidade de
RELACIONAMENT relacionar-se
O adequadamente com
INTERPESSOAL qualquer nível
hierárquico, evitando o
abuso de poder.
Capacidade de
suportar as pressões
do meio, reagindo de
MATURIDADE
forma ponderada,
dentro do esperado
para a função.
Capacidade de tomar
decisões objetivas,
baseadas nos fatos, na
CAPACIDADE DE
Lei e na própria
JULGAMENTO
experiência de vida:
sem a formação de
pré-julgamentos.
Reenquadramento a
novas rotinas,
CAPACIDADE DE
mudanças ou
ADAPTAÇÃO
imprevistos.
Interpretação rápida
DINÂMICA DE de informações, com
RACIOCÍNIO respostas adequadas.

Implementação de
ações inovadoras, sob
CAPACIDADE DE a análise criteriosa do
EXECUÇÃO contexto, ponderando
riscos e desafios.

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Capacidade de facilitar
NEGOCIAÇÃO a identificação de
CONCILIAÇÃO conflitos, sugerindo
soluções.
Delegar, distribuir e
orientar tarefas com o
LIDERANÇA objetivo de conduzir os
esforços do grupo para
o alcance de objetivos.
Interesse genuíno,
compreensão das
EMPATIA
motivações do ser
humano.

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ANEXO VIII – MODELO DE REQUERIMENTO DE JUNTADA DE CERTIDÃO PARA FINS
DE DESEMPATE

Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente da Comissão de Concurso Público de


Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura do Estado do Paraná

Eu, _______________________________________ (nome do candidato), abaixo assinado,


portador do RG nº ____________________, inscrito no CPF sob o nº _________________,
inscrição nº________________, venho requerer, para fins de desempate, a juntada de
certidão comprobatória de que este candidato faz ou já fez parte de conselho de sentença
do tribunal do júri, emitida pelo juízo competente.

Pede deferimento.

Data: ______________
Assinatura: ________________________________________________________

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