O governo publicou um decreto-lei proibindo a divulgação de informações sobre o caso "Apito Dourado" de corrupção no futebol, encerrando temporariamente o jornal Rapídissimo e estabelecendo uma taxa de 50 mil euros para publicações sobre a corrupção, alegando a necessidade de proteger a imagem do país e do futebol antes do Euro 2004.
Descrição original:
Título original
Caso Prático07_76740f0ac560ee9da9768e493a11dba5 de negócio jurídico
O governo publicou um decreto-lei proibindo a divulgação de informações sobre o caso "Apito Dourado" de corrupção no futebol, encerrando temporariamente o jornal Rapídissimo e estabelecendo uma taxa de 50 mil euros para publicações sobre a corrupção, alegando a necessidade de proteger a imagem do país e do futebol antes do Euro 2004.
O governo publicou um decreto-lei proibindo a divulgação de informações sobre o caso "Apito Dourado" de corrupção no futebol, encerrando temporariamente o jornal Rapídissimo e estabelecendo uma taxa de 50 mil euros para publicações sobre a corrupção, alegando a necessidade de proteger a imagem do país e do futebol antes do Euro 2004.
Suponha que, em 26 de abril de 2004, em face da investigação sobre a
corrupção nas arbitragens de jogos de futebol - denominada operação apito dourado - o Governo faz publicar um decreto-lei a proibir a divulgação pelos meios de comunicação social de informações sobre esse caso, por entender que tal divulgação prejudica seriamente a imagem do país e do futebol português em vésperas do Euro-2004. Além disso, invoca o segredo de justiça e o imperativo de a função informativa se ater a factos absolutamente comprovados, “não podendo assentar em meias verdades ou meros indicios”. No mesmo diploma, preveem-se ainda outras medidas, “indispensáveis à salvaguarda dos interesses publicos desportivo e turístico”.
Assim, dispõe o decreto-lei:
1. Fica proibida a divulgação de qualquer informação sobre o Apito Dourado.
2. Decreta-se o encerramento temporário do jornal semanário Rapídissimo 3. A partir do dia seguinte ao da publicação deste diploma, os meios de comunicação social passarão a pagar uma taxa de 50 mil euros por cada publicação de notícia sobre a corrupção nas arbitragens.