Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
"All I ever did was sell beer and whiskey to our best people.
All I ever did was supply a demand that was pretty popular.
Why, the very guys that make my trade good are the ones that yell the loudest about me.
Some of the leading judges use the stuff”.
(Al Capone)
3
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. CONCEITO
2. ENQUADRAMENTO LEGAL
Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho
Código Penal: art.º 368.º-A
Outras fontes: Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, de 1 de Julho; Aviso n.º
9/2012, de 17 de Maio; Aviso n.º 2/2014, de 13 de Maio; Instrução do Banco de
Portugal n.º 26/2005, de 16 de Agosto
Directiva UE 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio de
2015
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Colocação
Circulação
Integração
Exemplos-padrão
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
Segredo Profissional;
Mecanismo de comunicação ao Bastonário da Ordem dos Advogados;
8. JURISPRUDÊNCIA
5
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
1. CONCEITO
6
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
7
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
8
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
4 - A punição pelos crimes previstos nos n.os 2 e 3 tem lugar ainda que os factos que
integram a infracção subjacente tenham sido praticados fora do território nacional, ou
ainda que se ignore o local da prática do facto ou a identidade dos seus autores.
5 - O facto não é punível quando o procedimento criminal relativo aos factos ilícitos
típicos de onde provêm as vantagens depender de queixa e a queixa não tenha sido
tempestivamente apresentada.
7 - Quando tiver lugar a reparação integral do dano causado ao ofendido pelo facto
ilícito típico de cuja prática provêm as vantagens, sem dano ilegítimo de terceiro, até
ao início da audiência de julgamento em 1.ª instância, a pena é especialmente
atenuada.
9
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
10 - A pena aplicada nos termos dos números anteriores não pode ser
superior ao limite máximo da pena mais elevada de entre as previstas para
os factos ilícitos típicos de onde provêm as vantagens.”
10
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
11
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
MEDIDAS DE VIGILÂNCIA
A presente Directiva reforça os deveres de vigilância das entidades sujeitas, definindo
as condições em que as mesmas devem comunicá-las.
12
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
13
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
2. SEDE LEGAL
14
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Colocação (“Placement”);
Circulação (“Layering”); e
Integração (“Integration”).
Alguns autores, no entanto, têm vindo a acrescentar recentemente uma 4.ª nova fase
denominada “segurança”, reportando-se à actividade que os líderes das organizações
criminosas têm de assegurar durante todo o processo, de forma a não serem também
defraudados.
15
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
3.1. COLOCAÇÃO
3.2. CIRCULAÇÃO
16
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
3.2. CIRCULAÇÃO
17
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
3.3. INTEGRAÇÃO
A terceira fase constitui-se com a integração dos bens e/ou dos valores na esfera
patrimonial do agente a quem os valores são devidos.
18
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Operações em numerário: por exemplo, levantamentos em numerário de
montantes elevados, aumentos substanciais de saldo sem causa aparente, em
resultado de créditos em numerário, clientes com várias contas onde efectuam
depósitos em numerário que no seu conjunto atingem montantes elevados.
19
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
3. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
Outras operações: como sejam a recusa do cliente em fornecer a informação
necessária para formalizar um crédito ou qualquer serviço, depósito de bens não
compatíveis com a actividade conhecida do cliente, gestão de patrimónios em que a
origem dos fundos não é clara, utilização da conta pessoal em operações que se
relacionam com a actividade comercial, operações envolvendo bancos ou empresas
sediadas em centros offshore.
20
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
Instituições de crédito;
Empresas de investimento e outras sociedades financeiras;
Entidades que tenham a seu cargo a gestão ou comercialização de fundos de
capital de risco;
Organismos de investimento colectivo que comercializem as suas unidades de
participação;
Empresas de seguros e mediadores de seguros que exerçam a actividade referida
na alínea c) do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, com
excepção dos mediadores de seguros ligados mencionados no artigo 8.º do referido
decreto-lei, na medida em que exerçam actividades no âmbito do ramo «Vida»;
21
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
22
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
23
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
24
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
25
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
26
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
27
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
28
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
29
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
30
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
31
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
o cliente seja uma sociedade cotada cujos valores mobiliários tenham sido
admitidos à negociação num mercado regulamentado, na acepção do
artigo 199.º do Código dos Valores Mobiliários, na redacção dada pelo Decreto-
Lei n.º 357-A/2007, de 31 de Outubro, em qualquer Estado membro da
União Europeia, bem como sociedades cotadas em mercados de países
terceiros e que estejam sujeitas a requisitos de divulgação de informação
equivalentes aos exigidos pela legislação comunitária, conforme publicitação a
efectuar pela autoridade de supervisão do respectivo sector;
32
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
33
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
34
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
35
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
37
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
38
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
39
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
40
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
41
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
42
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
43
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
44
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
Estas entidades têm vindo a munir-se de ferramentas que lhes permitam prevenir o
uso indevido do sistema financeiro, nomeadamente através do uso de listas de
excepção internacionalmente validadas, de software sofisticado, a criação de perfis
de risco e de comportamento dos clientes, a implementação de estruturas de
compliance numerosas, formação dada aos seus funcionários, participação em
seminários internacionais, contratação de empresas especializadas na análise de
operações.
45
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
46
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
DELIMITAÇÃO POSITIVA
47
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
DELIMITAÇÃO NEGATIVA
48
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
Questiona-se, portanto, se tais deveres, tal como estão gizados, não conflituam com a
deontologia própria da profissão, com as regras legais e éticas fundamentais do
exercício da advocacia?
49
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
ESPECIFICIDADES
50
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
ESPECIFICIDADES
i. Advertência;
ii. Censura;
iii. Multa de quantitativo até ao valor da alçada dos tribunais de comarca (€
5.000,00);
iv. Multa de quantitativo entre o valor da alçada dos tribunais de comarca (€
5.000,00) e o valor da alçada dos tribunais de Relação (€ 30.000,00) ou, no caso
de pessoas colectivas, o valor do triplo da alçada da Relação (€ 90.000,00);
v. Suspensão até 10 anos;
vi. Expulsão.
51
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
52
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
53
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
54
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
6 - Ainda que dispensado nos termos do disposto no n.º 4, o advogado pode manter o segredo
profissional.
7 - O dever de guardar sigilo quanto aos factos descritos no n.º 1 é extensivo a todas as pessoas
que colaborem com o advogado no exercício da sua actividade profissional, com a cominação
prevista no n.º 5.
8 - O advogado deve exigir das pessoas referidas no número anterior, nos termos de declaração
escrita lavrada para o efeito, o cumprimento do dever aí previsto em momento anterior ao início
da colaboração, consistindo infracção disciplinar a violação daquele dever.”
55
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
SEGREDO PROFISSIONAL
56
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
Nos termos do art.º 4.º do referido Regulamento resulta que a dispensa do segredo
profissional tem carácter excepcional.
57
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
58
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
59
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
6. IMPOSIÇÕES DEONTOLÓGICAS
60
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
“[o] sigilo profissional do advogado não é um direito deste mas sim dos seus
clientes e, sobretudo, é uma garantia do estado de direito democrática para a boa
administração da justiça. (…)”
61
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
62
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
8. JURISPRUDÊNCIA
63
DO REGIME JURÍDICO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS – DEVERES
DOS ADVOGADOS
8. JURISPRUDÊNCIA
64
OBRIGADO!!!
Este documento es meramente expositivo y debe ser interpretado conjuntamente con las explicaciones y, en su
caso, con el informe elaborado por Cuatrecasas, Gonçalves Pereira sobre esta cuestión
This document is merely a presentation and must be interpreted together with any explanations and opinions
drafted by Cuatrecasas, Gonçalves Pereira on this subject
Este documento é uma mera exposição, devendo ser interpretado em conjunto com as explicações e quando
seja o caso, com o relatório/parecer elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira sobre esta questão